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Periodicidade da troca de EPI | Qual é o momento certo para fazer a substituição?

Como funciona a periodicidade da troca de EPI?

Os EPIs (Equipamentos de Segurança Individuais) são dispositivos que tem a função de


proteger e manter a saúde e a segurança de profissionais durante o exercício de determinadas
atividades. Mas, para garantir a integridade, é importante ficar atento à periodicidade da troca
dos EPIs.

Os EPIs são confeccionados de acordo com normas regulamentadoras de proteção, que


servem para garantir que o dispositivo é seguro e consegue proteger o profissional nas
atividades perigosas com eficácia.

Existem diversos fatores que contribuem para a periodicidade da troca de EPI, como, por
exemplo, o tipo de EPI, o tempo de frequência de uso e a validade estipulada pelo fabricante
na venda de equipamentos de proteção.

Manter os equipamentos atualizados e em bom estado de conservação garante a proteção dos


funcionários e evita acidentes e prejuízos.

Na venda de equipamentos de proteção, é possível encontrar, por exemplo, dispositivos de


segurança para trabalho em altura e para atividades em espaços confinados.

Confira a seguir quais fatores influenciam na periodicidade da troca de EPI e qual o momento
certo de fazer a substituição de cada item.

Qual a periodicidade da troca de EPI?

Como mencionado, a vida útil e, consequentemente, a periodicidade da troca de EPI


dependem de alguns fatores.

Legalmente, não existem normas ou regulamentações que definam a validade de cada item ou
prazos de periodicidade da troca de EPI. Isso vai depender do tempo, forma de uso,
frequência, maneira de conservação etc.

Os fabricantes que fazem a venda de equipamentos de proteção, no entanto, estabelecem


indicações do prazo de validade do produto. São feitos testes de acordo com a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e com a utilização das Normas Técnicas Brasileiras
(NBRs). A partir disso, são estipuladas conformidades sobre a periodicidade da troca de EPI,
condições de descarte etc.

Essa data deve ser respeitada, pois é implementada com cautela para garantir a segurança, por
mais que o EPI esteja conservado e bem cuidado.

De maneira geral, a regra da periodicidade da troca de EPI depende do prazo de validade do


fabricante, não devendo ser usado após essa data.
Outro fator que influencia na periodicidade da troca de EPI é a integridade do equipamento.
Caso haja algum acidente, dano, quebra, trinco ou qualquer evento que comprometeu o
desempenho do item ele deve ser substituído, sendo necessário buscar a venda de
equipamentos de proteção imediatamente.

Portanto, não existe uma periodicidade da troca de EPI certa, mas tudo vai depender da
validade do material e seu estado. Por isso é necessário estar muito atento à manutenção e
conservação para não haver nenhum risco de acidentes.

Alguns dos prazos de validade normalmente estipulados por especialistas para os principais
EPIs são:

Abafador de ruído concha: 6 meses;

Calçados de segurança: 6 meses;

Capacete de segurança: 1 ano;

Cinto de segurança: indeterminado;

Luvas de PVC: 5 a 10 dias;

Máscara de Solda: 1 ano;

Óculos de proteção: 6 meses a 1 ano;

Perneira de raspa: 2 meses;

Protetor auricular tipo plug: 1 a 2 meses;

Respirador de fuga com filtro: 1 ano.

É importante reafirmar que é fundamental verificar o prazo de validade estipulado pelo


fabricante na venda de equipamentos de proteção. Existem inúmeros tipos de equipamentos e
cada um possui uma periodicidade da troca de EPI diferente, que devem ser respeitados para
manter a integridade e a segurança dos profissionais que o utilizam, assim como fazer uma
avaliação e controle periódico desses equipamentos.

É obrigação do empregador oferecer equipamentos de proteção individual adequados ao risco


de cada atividade exercida, além de fornecer EPIs de qualidade e aprovados pelas normas
regulamentadoras.

Também é de extrema importância que o empregador se responsabilize pela periodicidade da


troca de EPI, fazendo inspeções, higienizações e avaliações constantes de cada item,
substituindo quando danificado e quando ultrapassar o prazo de validade do fabricante.

Além disso, é de responsabilidade também do profissional contratado fazer um bom uso dos
EPIs, de forma correta, e comunicar ao empregador caso ele perceba algum problema no
dispositivo que possa causar possíveis acidentes.

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