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BRUNA SGARIONI
Porto Alegre
2023
2
BRUNA SGARIONI
ENGENHEIRA QUÍMICA
Porto Alegre
Março, 2023
PROCESSAMENTO DOS EXTRATOS DA ERVA-MATE: EXTRAÇÃO,
PURIFICAÇÃO E ENCAPSULAMENTO
BRUNA SGARIONI
BACHAREL EM ENGENHEIRA QUÍMICA
Porto Alegre
Março, 2023
4
5
6
DEDICATÓRIA........................................................................................... 7
AGRADECIMENTOS ................................................................................... 8
SUMÁRIO ................................................................................................. 9
LISTA DE FIGURAS .................................................................................. 12
LISTA DE TABELAS ................................................................................. 14
LISTA DE SÍMBOLOS ............................................................................... 15
LISTA DE QUADROS ................................................................................ 16
RESUMO ............................................................................................. 17
ABSTRACT ......................................................................................... 18
1. INTRODUÇÃO ................................................................................. 19
2. OBJETIVOS..................................................................................... 21
2.1. Objetivos Específicos ......................................................................................... 21
6. CONCLUSÕES ................................................................................ 62
7. PROPOSTAS PARA TRABALHOS FUTUROS................................ 63
REFERÊNCIAS ................................................................................... 64
ANEXO A ............................................................................................... 77
11
ANEXO B ............................................................................................... 78
ANEXO C ............................................................................................... 79
ANEXO D ............................................................................................... 80
ANEXO E ............................................................................................... 81
12
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1. Estrutura química dos ácidos cafeoilquínicos: ácido clorogênico e ácido
cafeico, respectivamente. ......................................................................... 25
Figura 5.1. Análise em CCD das frações do extrato obtido por extração supercrítica.
Cada cor apresenta um composto ou um grupo de compostos com
características cromatográficas similares. ............................................... 43
Figura 5.3. Superfície de resposta para o % de cafeína no extrato purificado seco: (a)
temperatura versus tempo de extração com concentração de extrato
constante (35 mg/mL); (b) temperatura versus concentração de extrato
com tempo de extração constante (20 min); (c) concentração de extrato
versus tempo de extração com temperatura constante (42,5º C)........... 47
Figura 5.8. MEV das cápsulas de cafeína produzidas: Nano spray dryer, tamanho (a)
e morfologia (b) das cápsulas; nano precipitação em etanol: morfologia
(c); spray dryer: morfologia (d). ................................................................ 55
Figura 5.10. TGA das amostras Cafeína ext. (extrato), Gelatina e Cápsulas –
produzidas por spray dryer e nano spray dryer – (a); dTG das amostras
Cafeína ext. (extrato), Gelatina e Cápsulas – produzidas por spray dryer
e nano spray dryer – (b). .......................................................................... 57
Tabela 5.1. Concentração de cafeína nas frações do extrato de erva-mate obtido por
extração por fluido supercrítico. ............................................................... 45
LISTA DE SÍMBOLOS
ABS Absorbância
ANOVA Análise de Variância
ATR Acessório de Refletância Atenuada
B Bomba
CCD Cromatografia em Camada Delgada
CLAE Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
CO2 Dióxido de Carbono
DLS Espalhamento de Luz Dinâmica
DPPH 2,2-difenil-1-picrihidrazil
DTG Primeira Função Derivada para a Curva TGA
EFS Extração por Fluido Supercrítico
F-C Folin-Ciocalteu
FSG Fluido Gástrico Simulado
FTIR Espectroscopia de Infravermelho com Transformada de Fourier
GL Grau de Liberdade
MEV-FEG Microscopia Eletrônica de Varredura por Emissão de Campo
MF Medidor de Fluxo
PdI Índice de Polidispersão
QM Quadrado Médio (Variância)
RE Reservatório
SNC Sistema Nervoso Central
SQ Soma dos Quadrado
TC Trocador de Calor
TGA Análise Termogravimétrica
UV Ultravioleta
VC Válvula de Controle/Expansão
VE Vaso Extrator
VS Vaso de Separação
LISTA DE QUADROS
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A colheita das folhas verdes e pequenos talos pode ser realizada tanto de forma
manual quanto mecânica. O material colhido é transportado para a unidade onde é
processado (Franceschini, 2017; Espirito Santo, 2020). Na unidade de processamento
o material segue para o branqueamento, onde a erva-mate verde é aquecida
rapidamente em um cilindro rotativo a fim de inativar enzimas oxidativas e perder até
25% de umidade; neste cilindro a erva-mate permanece em média por 8 min a 400 °C
(Junior e Morand, 2016).
A secagem ocorre pela exposição das folhas a uma corrente de ar quente em
cilindros rotativos ou esteiras (Butiuk et al., 2016; Junior e Morand, 2016). A erva-mate
de consumo nacional é seca a 90-110 °C por 3 h em esteira ou a 350 °C por 30 min
em cilindro rotativo (Junior e Morand, 2016). A umidade da planta após esta etapa é
de 3 a 4% (Butiuk et al., 2016). Após a secagem, as folhas são trituradas
mecanicamente para facilitar manuseio e transporte (Riachi et al., 2018).
23
3.2.1. Metilxantinas
3.2.2. Polifenois
Figura 3.1. Estrutura química dos ácidos cafeoilquínicos: ácido clorogênico (esquerda) e ácido cafeico
(direita).
4. MATERIAIS E MÉTODOS
Franca (2016) menciona a busca do mercado por cafeína, sendo essa obtida
da recuperação da cafeína extraída na descafeinização do café ou sintetizada. A erva-
mate pode ser uma fonte alternativa de cafeína, tal como o café. Para isso o extrato
obtido na EFS precisa ser fracionado e purificado. O primeiro passo para a purificação
da cafeína consiste em uma separação preliminar que inclui a remoção das ceras não
33
Variáveis dependentes
Variáveis dependentes decodificadas
codificadas
Temperatura Tempo Concentração
Exp. X1 X2 X3
(°C) (min) (mg/mL)
1 25,0 20 55 -1 0 1
2 42,5 30 15 0 1 -1
3 25,0 10 35 -1 -1 0
4 42,5 20 35 0 0 0
5 42,5 10 15 0 -1 -1
6 60,0 20 55 1 0 1
7 42,5 10 55 0 -1 1
8 60,0 30 35 1 1 0
9 60,0 10 35 1 -1 0
10 42,5 20 35 0 0 0
11 42,5 20 35 0 0 0
12 25,0 20 15 -1 0 -1
13 42,5 30 55 0 1 1
14 25,0 30 35 -1 1 0
15. 60,0 20 15 1 0 -1
Tabela 4.2. Planejamento experimental Fatorial Ortogonal para as variáveis independentes para
extração de polifenóis das folhas de erva-mate descafeinada.
𝐴𝑏𝑠𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
𝐷𝑃𝑃𝐻 (%) = × 100 (4.4)
𝐴𝑏𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒
𝑚𝑓
𝑅 (%) = × 100 (4.5)
𝑚0
partículas foram aplicadas sobre uma fita de carbono e metalizadas por 80 s, utilizando
o equipamento de gold sputtering. O microscópio está instalado no Laboratório Central
de Microscopia e Microanálises da PUCRS. A determinação do diâmetro
hidrodinâmico foi realizada no equipamento ZetaSizer® Nanoseries ZEN3600
(Malven, Inglaterra), onde as amostras foram diluídas em etanol a concentração de
0,1 mg/mL. As análises de espectroscopia de infravermelho com transformada de
Fourier foram realizadas no equipamento (PerkinElmer, FT-IR Spectrometer
Spesctrum 3), usando o acessório de refletância total atenuada (ATR). As amostras
foram adicionadas diretamente ao acessório e analisadas no alcance de 4000 – 650
cm-1, o espectro foi medido em transmitância (%). As análises termogravimétricas
foram realizadas utilizando o equipamento TA instruments modelo STD-650. Amostras
de 5 - 10 mg foram aquecidas de 30 ºC a 400 ºC com uma rampa de 10 ºC/min sob
atmosfera de nitrogênio. A partir da plotagem dos gráficos de perda de massa versus
temperatura obteve-se as diferentes fases de degradação.
Partindo dos ensaios descritos no item 4.5, e dos modelos apresentados o item
3.6.1 gerou-se os modelos que descrevem o sistema. Para obtenção das constantes
utilizou-se o métodos dos mínimos quadrados onde o objetivo (fobj) é minimizar a soma
da diferença entre a massa de cafeína obtida (Mexp) nos ensaios e a massa calculada
(Mcalc) pelo modelo (Equação 4.7).
2
𝑓𝑜𝑏𝑗 = ∑(𝑀𝑒𝑥𝑝 − 𝑀𝑐𝑎𝑙𝑐 ) (4.7)
43
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Figura 5.1. Análise em CCD das frações do extrato obtido por extração supercrítica. Cada cor
apresenta um composto ou um grupo de compostos com características cromatográficas similares.
Tabela 5.1. Concentração de cafeína nas frações do extrato de erva-mate obtido por extração por
fluido supercrítico.
GL SQ QM Valor-p
Modelo 9 768,607 85,401 0,249
Linear 3 317,638 105,879 0,189
Temperatura 1 269,67 269,67 0,058
Tempo 1 0,959 0,959 0,889
Concentração 1 25,709 25,709 0,484
Quadrado 3 157,129 52,376 0,411
2
Temperatura 1 76,625 76,625 0,249
2
Tempo 1 15,944 15,944 0,578
2
Concentração 1 63,249 63,249 0,289
Interação 3 116,492 38,831 0,518
Temperatura*Tempo 1 115,661 115,661 0,17
Temperatura*Concentração 1 0,332 0,332 0,935
Tempo*Concentração 1 0,499 0,499 0,92
Erro 5 225,23 45,046
Falta de Ajuste 3 200,306 66,769 0,161
Erro puro 2 24,924 12,462
Total 14 993,837
GL – grau de liberdade; SQ – Soma dos Quadrados; QM – Quadrado Médio (variância)
47
Figura 5.3. Superfície de resposta para o % de cafeína no extrato purificado seco: (a) temperatura
versus tempo de extração com concentração de extrato constante (35 mg/mL); (b) temperatura versus
concentração de extrato com tempo de extração constante (20 min); (c) concentração de extrato
versus tempo de extração com temperatura constante (42,5º C).
Ao fim da EFS coletou-se uma alíquota do extrato para realização dos ensaios
da atividade antioxidante. Como determinado por Espirito Santo (2020), a EFS é
seletiva para cafeína, sendo assim, a erva-mate mantêm sua composição polifenólica
e capacidade antioxidante, dado que os polifenois, por serem os compostos
majoritários na planta, são os principais responsáveis pela atividade observada. O
extrato obtido, por sua vez, não apresentou atividade antioxidante, durante as analises
realizadas este não foi capaz de reagir com a solução DPPH, a reação foi
acompanhada pelo período de 2 h, e não foi observado alteração na coloração do
reagente DPPH. Esse resultado está de acordo com a literatura, considerando que
Santo et al. (2021) e Brun (2012) observaram comportamento similar ao observado.
GL SQ QM Valor-p
Modelo 3 1,01781 0,33927 0,014
Linear 2 0,93721 0,4686 0,008
Temperatura 1 0,66518 0,66518 0,044
Tempo 1 0,27203 0,27203 0,006
Interação 1 0,0806 0,0806 0,223
Temperatura*Tempo 1 0,0806 0,0806 0,223
Erro 7 0,31632 0,04519
Falta de Ajuste 5 0,2582 0,05164 0,398
Erro puro 2 0,05811 0,02906
Total 10 1,33412
GL – grau de liberdade; SQ – Soma dos Quadrados; QM – Quadrado Médio (variância)
50
Como pode ser observado pela Tabela 5.4, os coeficientes que apresentaram
significância individual com o nível de confiança de 95% foram β1 (-4,55*10-2) e β2
(-6,55*10-2) – equação . O coeficiente de interação entre os fatores não apresentou
significância para o nível de confiança avaliado.
Figura 5.5. Capacidade antioxidante obtida nos extratos aquosos da erva-mate descafeinada. Letras
diferentes (a, b, c) indicam diferença significativa entre os valores médios (p <0,05).
Figura 5.8. MEV das cápsulas de cafeína produzidas: Nano spray dryer, tamanho (a) e morfologia (b)
das cápsulas; nano precipitação em etanol: morfologia (c); spray dryer: morfologia (d).
Figura 5.9. Distribuição do tamanho da partículas para as cápsulas de gelatina contendo cafeína,
56
preparadas com diferentes metodologias e analisadas por espalhamento de luz dinâmica (DLS).
Figura 5.10. TGA das amostras Cafeína ext. (extrato), Gelatina e Cápsulas – produzidas por spray
dryer e nano spray dryer – (a); dTG das amostras Cafeína ext. (extrato), Gelatina e Cápsulas –
produzidas por spray dryer e nano spray dryer – (b).
-1
A vibração da banda em 1643 cm descreve o estiramento da ligação C = O
em uma amida, em 1542 cm-1 descreve o estiramento da ligação C = C no anel, a
banda em 1230 cm-1 representa o dobramento da ligação C = O, e a banda em 973
cm-1 especifica o dobramento de plano da ligação = C – H. Essas bandas estão
presentes no espectro da cafeína e reduzidas no espectro das cápsulas, uma vez que
esses grupos funcionais fazem parte da estrutura da cafeína. No entanto, sua
presença no espectro das cápsulas sugere que existe cafeína na superfície da
partícula e sua redução sugere que a concentração da cafeína presente na superfície
é reduzida, ou seja, a cafeína se encontra distribuída ao longo do raio da partícula.
Além disso é possível comparar os espectros das cápsulas obtidas pelo spray dryer e
pelo nano spray dryer, nesta comparação é possível observar que ambos os espectros
apresentam as mesmas bandas, contudo, aquelas observadas no espectro das
cápsulas obtidas pelo spray dryer apresentaram maior intensidade, o que sugere que
o nano spray dryer apresentou uma encapsulação mais eficiente. Comportamento
similar foi observado por Vargas et al. (2021), neste trabalho foram encapsulados com
alginato o extrato da erva-mate, durante as análises realizadas algumas bandas
características do extrato surgiram de forma reduzida no espectro das cápsulas
sugerindo a distribuição do extrato na superfície da partícula.
59
𝑀𝑡
ln (1 − ) = 𝑘𝑡 (5.3)
𝑀∞
𝑀𝑡
ln (1 − ) = −0,0879𝑡 (5.4)
𝑀∞
min. Após este período o perfil de liberação torna-se mais lento, com uma taxa de
liberação constante. Além do modelo de primeira ordem (Equação 5.4 - R2 igual a
0,9739), foram gerados perfis a partir do modelo de Higuchi, Korsmeyer-Pepas e
ordem zero (Quadro 3.1), contudo estes não apresentaram adesão aos dados obtidos
experimentalmente, além disso, apresentaram R2 igual a 0,8155; 0,8394 e 0,6540;
respectivamente. Os quatro modelos podem ser observados e comparados na Figura
5.13. A partir da figura nota-se que a concentração, tanto no modelo Korsmeyer-
Peppas, quanto no modelo Higuchi apresentou uma liberação mais lenta no inicio do
processo, e a tendência observada é o aumento continuo desta, diferente do que se
observa nos dados experimentais, comprovando a não aderência destes modelos ao
sistema de liberação. Já o modelo de ordem zero, além de não obter um coeficiente
de determinação satisfatório, não foi capaz de respresentar os dados experimentais,
visto que este apresentou uma liberação lenta com taxa constante.
5.5. Discussão
6. CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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77
ANEXO A
78
ANEXO B
79
ANEXO C
80
ANEXO D
81
ANEXO E
82