Você está na página 1de 36

Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Química

Cromatografia líquida
de alta eficiência

Aula de: Michelle Barcellos


1
Professor: Ivan Gonçalves de Souza
Cromatografia líquida de alta
eficiência

2
Modalidades e Classificação
Cromatografia
Líquida
Líquida

Fase
Móvel Cromatografia
Gasosa (CG)

Gás
3
Introdução à cromatografia
líquida
Vantagens da técnica Limitações da técnica
• Versatilidade • Alto custo do instrumento
• Sensibilidade • Alto custo de operação
• Resultados quantitativos • Falta de detector universal sensível
• Espécies não-voláteis e termolábeis • Necessidade de experiência no seu
• Automatização manuseio

Comparações entre CG e HPLC


Fator GC HPLC

Requisito p/ amostra Volátil e termicamente estável Solúvel na fase móvel

Tipos de amostra Gases, líquido e sólidos Líquidos e sólidos


4
Introdução à cromatografia líquida
Equipamento de HPLC

5
Introdução à cromatografia líquida
Instrumentação para HPLC

Injetor
fase móvel
6
Introdução à cromatografia líquida
Instrumentação para HPLC

7
Instrumentação para HPLC
Fase móvel

Reservatório da Fase Móvel

8
Instrumentação para HPLC
Fase móvel

Características da fase móvel


• Alto grau de pureza ou fácil purificação;
• Dissolver a amostra sem decompor seus componentes;
• Não decompor ou dissolver a fase estacionária;
• Ter baixa viscosidade;
• Ser compatível com o tipo de detector;
• Polaridade adequada para permitir a separação dos componentes da
amostra.

9
Instrumentação para HPLC
Bomba para HPLC

Bomba

10
Instrumentação para HPLC
Bomba para HPLC

Sistema de bombeamento
REQUISITOS:

• Vazão contínua, sem pulsos


(ou, se pulsando, com amortecedor de pulsos);
• Vazões de 0,1 a 10 ml/min
• Controle de vazão e reprodutibilidade melhor que 1 %;
• Inércia química: componentes resistente à corrosão.

11
Instrumentação para HPLC
Inejtor para HPLC

Injetor
12
Instrumentação para HPLC
Inejtor para HPLC

Sistema de injeção Loop

• Loop de 0,5 a 500 µL


• Reprodutível

13
Instrumentação para HPLC
Inejtor para HPLC

Preenchendo o Loop (Load)

14
Instrumentação para HPLC
Inejtor para HPLC

Injetando no Loop

15
Instrumentação para HPLC
Colunas para HPLC

Coluna
16
Instrumentação para HPLC
Colunas para HPLC

Pré-colunas

• Pequena e de constituição similar à da coluna analítica


• Retém:
• Material particulado
• Contaminantes do solvente
• Componentes da amostra que se ligam irreversivelmente à fase estacionária.
• Custo reduzido

17
Instrumentação para HPLC

Características das colunas de HPLC


Geralmente em aço inox
Coluna empacotada
Preço: > R$ 1.500,00

18
Cromatografia líquida de alta eficiência
Tipos de interação soluto/fase estacionária

Fase normal
Si-OH + R3SiCl Si-O-Si-(CH3)2R + HCl

••
OH Ciano (-C2H4CN)

Si R= Diol (-C3H6OCH2CHOHCH2OH)
silanol livre
Amina (–C3H6NH2)
19
Cromatografia líquida de alta eficiência
Tipos de interação soluto/fase estacionária

Fase reversa – Fase ligada

20
Cromatografia líquida de alta eficiência
Tipos de interação soluto/fase estacionária

Cromatografia Quiral
Separação de isômeros ópticos

Fase estacionária: ciclodextrinas, éteres de coroa;

 Fase móvel: tampões, solventes polares, seletores quirais;


21
Cromatografia líquida de alta eficiência

Tipos de eluição
Separação isocrática ou por gradiente

A eluição isocrática é feita com um único solvente (ou


mistura de solventes).

Se um solvente não propiciar uma eluição


suficientemente rápida de todos os componentes, então
pode ser utilizada uma eluição por gradiente.

22
Cromatografia líquida de alta eficiência
Separação isocrática

23
Cromatografia líquida de alta eficiência
Separação isocrática

24
Cromatografia líquida de alta eficiência
Separação isocrática

25
Cromatografia líquida de alta eficiência
Separação por gradiente

Com base nas eluições isocráticas foi elaborado o gradiente a seguir.

26
Cromatografia líquida de alta eficiência
Separação por gradiente

30% ACN

40 % MeOH 32% de THF

27
Cromatografia líquida de alta eficiência
Monógrafo

Porcentagem de volume de solvente com mesma força.

28
Instrumentação para HPLC
Detectores para HPLC

Detector 29
Instrumentação para HPLC
Detectores para HPLC

Características ideais para o detector


A sensibilidade deve ser compatível com a concentração do analito na amostra.

Detector universal

Detector seletivo:
 Permite detectar uma de duas ou mais espécies que coeluam.
 Em geral, melhor linha base.

30
Instrumentação para HPLC
Detectores para HPLC

Características ideais para o detector


Ampla faixa linear:
 Maior comodidade no dimensionamento do volume de amostra.
 Analisar em uma mesma corrida cromatográfica espécies de concentrações diferentes.

Baixo volume interno


Grande volume: Alargamento dos picos registrados.

Resposta Rápida
 Sinal que represente o exato instante de detecção.
 Detector lento: Picos deformados (baixo e largo) e com cauda longa. 31
Instrumentação para HPLC
Detectores para HPLC

Detector por espectrofotometria UV-visível

32
Instrumentação para HPLC
Detectores para HPLC

Detector por arranjo de diodos - DAD

33
Instrumentação para HPLC
Resultado da detecção - Cromatograma

Detector por arranjo de diodos - DAD

34
Instrumentação para HPLC
Resultado da detecção – Cromatograma em 3D

Detector por arranjo de diodos - DAD

35
Referências

1. COLLINS, C.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S. Fundamentos de


Cromatografia. 1ª reimpressão.. Editora da UNICAMP - Campinas:
Editora da UNICAMP, 2007.

2. SKOOG, D. A., WEST, D. N. Fundamentos de Química Analítica.


Barcelona : Reverte, 1974.

3. SKOOG, D. A., HOLLER, F. J., NIEMAN, T. A. Principles of


instrumental analysis. Philadelphia: Saunders College Publishing ,
c1998

36

Você também pode gostar