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Cromatografia
Docente: Joana Patrícia Araújo Ferreira
Contato: jpferreira@isa.ulisboa.pt
2023/2024
Programa 2
Cromatografia
kroma (cor) + graph (escrever) … grego
CROMA TOGRAFIA
Cor Escrever
Para que serve?
É um método físico-químico de separação de elementos amplamente utilizado para identificar
substâncias, purificação e /ou separação de compostos.
● Monitorizar a qualidade do ar
● Etc…
Princípio básico
Como acontece a separação?
Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma
FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás) – eluem a
diferentes velocidades.
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Princípio básico
A separação depende:
𝑡𝑅 3
𝑁=
𝑊𝑏
Assim sendo…
Coeficiente de distribuição 13
Km = [X]s
[X]m
Estes componentes eluem mais.
Coeficiente de distribuição 14
Tipos de Cromatografia
Classificação quanto à natureza: da fase móvel, da fase
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estacionária, do equipamento utilizado e do equilíbrio químico
Cromatografia
Fase Modo de
Forma física Fase móvel
estacionária separação
Supercrítica Quimicamente
Troca iónica
ligada
Exclusão
molecular
17
• Sólida
• Líquida
• Quimicamente ligadas
Fase Estacionária 19
• Grupos alquilo
• Grupos fenilo
• Grupos ciano
• Grupos sulfonilo, carboxilo, azotados…
Fase Estacionária 22
• Celulose
• Gel de dextrana
• Silica modificada A grande vantagem em se utilizar sílica modificada com grupos
alquilo é que tais modificações alteram completamente a
seletividade da separação.
• Quirais
Fase Estacionária 23
Suporte
• Terras diatomáceas
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Cromatografia
Planar Coluna
FM líquida FM FM FM fluído
líquida gasosa supercrítico
em papel
Amostra
em papel
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Aplicações
Controlo da pureza de produtos farmacêuticos;
Deteção de adulterantes em diversos produtos;
Deteção de contaminantes em alimentos e bebidas;
Estudos de fermentação em bebidas alcoólicas
Deteção de drogas e dopping em animais e humanos;
Análise de cosméticos;
Análise de misturas de reação em laboratórios
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Processo
A amostra (contendo uma mistura de componentes) é aplicada em
papel (fase estacionária);
amostra
Cada componente da mistura é transportados pelo solvente ao longo do
papel por uma distância específica, que depende da tendência do
componente para:
de solventes
Solubilidade da amostra:
- Se for excessiva o componente move-se com o solvente para a frente do
solvente;
- Se for demasiado baixa pouco se distanciará do ponto de aplicação.
Polaridade da amostra:
- Os componentes da amostra têm polaridades diferentes entre si e pode
Bhanot, 2018
ser modificada alterando as proporções dos solventes;
em papel VANTAGENS
• Rapidez
• Facil execução DESVANTAGENS
• Baixo custo
• versatilidade • Dificil reprodutibilidade
• Dificil determinaçao de Rf
Cromatografia planar 38
em camada fina
thin layer chromatography (TLC)
Amostra
Fase estacionária:
sólida – cobertura
da placa (ex.
sílica)
Fase móvel: líquida - eluente
https://www.youtube.com/watch?v=rMGQavOMAmc
Cromatografia planar 39
em camada fina
thin layer chromatography (TLC)
Separação e identificação:
Cada componente da mistura
migrará de forma diferente,
sendo assim separados;
em camada fina
thin layer chromatography (TLC)
– óxido de alumínio
Fase estacionária - 44
celulose, poliamida
A celulose usa-se principalmente para cromatografia de partição de
substancias polares, como aminoácidos ou carboidratos;
Atmosfera da câmara de
desenvolvimento: tem que estar
saturada, pelo que o sistema de
eluentes deve ser adicionado com
antecedência.
específicos. Após
aplicação na placa as
bandas são reveladas por
ação de calor (ex. estufa)
Verde de
Diversas composições de bromocresol -
para
agentes de revelação compostos
Cloreto de
ferro - para
existem também para acídicos fenóis
substancias específicas.
Cromatograma 53
Rf = 8 cm =
0,8
10 cm
Rf = 2 cm =
0,2
10 cm
Identificação dos compostos 55
Ismail, 2010
Caraterísticas da coluna 58
Ismail, 2010
Por gradiente: a fase móvel muda durante a eluição (ex. Aumento da
força do solvente ou do pH), por forma a aumentar a resolução e/ou
diminuir o tempo despendido na análise.
Recolha das frações 62
Parâmetros de cromatografia
Mateus, 2008
Tempo de retenção 64
vR = tR. u
Com:
α = t R2 ou α = k’2 ou α = k2
t R1 k’1 k1
Δz - separação entre os
R (A)
picos correspondentes
ΔZ aos compostos A e B;
W – largura da base do
pico.
WA WB
Maus picos:
73
Prato teórico: é uma camada imaginária da coluna com tal espessura que
a solução provindo dela tem a mesma composição que seria obtida se
efetivamente existisse equilíbrio.
Pratos teóricos (N) 75
Com:
Clássica
Fase móvel: líquida -
eluente
Fase estacionária:
sólida –
Amostra enchimento da
coluna
(ex. alumina, sílica, carbonato
de cálcio)
Cromatografia em coluna
Clássica
Cromatografia em coluna
isolamento de compostos
A mistura passa por um tubo de vidro vertical preenchido com a fase estacionária
(sílica ou alumina), o eluente (solvente ou mistura de solventes) paassa pela coluna
e arrasta os compostos, separando-os pelas suas características de solubilidade e
adsorção.
Cromatografia em coluna 79
https://www.youtube.com/watch?v=2R2iq_XR1IY
Cromatografia em coluna 80
Amostra
Fase estacionária:
líquida – revestimento
interno da coluna
Cromatografia em coluna
Líquida de Alta Eficiência
High Performance Liquid Chromatography (HPLC)
amostra e solventes no estado líquido
• tem a capacidade de realizar separações e análises quantitativas em poucos minutos, com alta
resolução, eficiência e sensibilidade.
• A versatilidade reside no grande número de fases estacionárias existentes
Cromatografia em coluna 83
Sistema de desgaseificação
Bomba
Válvula de injeção
Coluna
Detetor
Concentração
Recorrendo a padrões:
Tempo
O tempo de retenção, permite identificar os componentes da mistura (ex. se dede
um padrão retenção
cafeína eluir da coluna
aos 0,5 min então, um componente da amostra que também elua aos 0,5 min (nas mesmas condições
cromatográficas) será identificado como sendo cafeína.
Cromatografia em coluna 85
Concentração
Recorrendo a padrões: Tempo de retenção
As injeções de um mesmo padrão a diferentes concentrações conhecidas permite obter uma curva de calibração
área do pico vs. concentração (ex. um pico observado no tempo de retenção da cafeína com uma área de
15000000, corresponderá a uma concentração de 694 µg/mL de cafeina.
Tipos de cromatografia
Cromatografia Gasosa
A amostra é vaporizada e
introduzida em um fluxo de um
gás adequado denominado de
fase móvel ou gás de arraste.
Cromatografia em coluna 87
Amostra
Gasosa
Gas chromatography (GC)
Fase estacionária: líquida(1) ou
sólida (2) – revestimento interno
da coluna
Gasosa
Gas chromatography (GC) Cromatograma
Identificação e Quantificação:
Concentração
Em fluído supercrítico
Supercritical fluid chromatography (SFC)
Em fluído supercrítico
Supercritical fluid chromatography (SFC)
Chromatotron®
Chromatotron é uma cromatografia de camada fina preparativa acelerada em
centrífuga
Modo de separação
Natureza do processo cromatográfico
(interações entre soluto, fases móvel e
estacionária)
Modo de separação 94
• Adsorção
• Partição
• Troca iónica
• Afinidade
• Exclusão
Cromatografia de adsorção 95
Adsorção:
Uma vez que a fase estacionária é mais polar que a fase móvel:
Função solvente
• Solubilizar os componentes
• Ter baixo p.eb.
Função eluente
• Transportar os componentes da mistura pela
coluna
• Remover ou dessorver estes componentes do
adsorvente
Cromatografia de adsorção 98
ORDEM CRESCENTE DE POLARIDADE: hexano < éter de petróleo < ciclohexano < benzene <
tolueno <diclorometano < clorofórmio < éter etílico < acetate de etilo < acetone < etanol <
Utilização
KA/B= CA/ CB
Com: Depende da natureza dos solventes e da
afinidade do soluto por eles, esse valor
K – coeficiente de partição; varia ainda de acordo com a temperatura,
CA – concentração do soluto no solvente A; pressão e pH das soluções.
CB – concentração do soluto no solvente B;
Cromatografia de partição 100
1. O grau ligações cruzadas de uma resina deve ser satisfatório para que não
ocorra a sua solubilidade.
2. A resina deve ser bastante hidrofílica para permitir a propagação de íons
pela estrutura em uma velocidade finita e possível na prática.
3. A resina deve ser quimicamente estável e possuir grupos de troca de íons
suficientemente acessíveis.
4. A resina, quando ensoberbecida, deve ser mais densa que a água
Cromatografia de exclusão molecular 104
Permite:
https://www.youtube.com/watch?v=NC2Zi1x5WXc
Cromatografia de exclusão molecular 106
GEL
• Dextrano
Baixo teor de iões (porque as cargas interferem na
• Poliacrilamida
separação)
• Ágar e agarose
Cromatografia de afinidade 107