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Disciplina: Química Orgânica

Experimental

Prof. Dr. Wiliam Pires de Macedo


Docente estagiária: Adryele da Silva
Ferreira

Anápolis-Goiás
2023
Cromatografia - Introdução
A cromatografia é o método físico-
químico de separação no qual as
substâncias da mistura se distribuem
entre duas fases, uma fase estacionária e
outra fase móvel.

➢ SEPARAÇÃO

➢ QUANTIFICAÇÃO

➢ IDENTIFICAÇÃO

Fonte: Rosolia (2020).


Reprodução do
experimento de
Tswett:
separação de extrato de
folhas vegetais por
cromatografia em coluna
aberta.

Fonte: Pacheco (2015).


Histórico
1850 - Runge – Figuras com pigmentos
reproduzidas em papel
1906 - Mikhail Semenovich Tswett
cromatografia de adsorção

1948 – Tiselius - sistema de detecção não visual e a


cromatografia de deslocamento.

1952 – Synge & Martin - cromatografia de


partição e a cromatografia em fase gasosa.

1972 – Moore & Stein - equipamento para


aminoácidos.

Fonte: Pacheco (2015).

Classificação da cromatografia
Técnica Fase Móvel Fase Estacionária Tipo de Cromatografia

Planar Líquida CP (C. em papel)


Líquida Sólida CCD (C. em camada delgada)
Fase ligada CCD (C. em camada delgada)
Líquida CGL (C. em fase gasosa)
Gás Sólida CGS (C. em fase gasosa)
Fase ligada CGFL (C. em fase gasosa)
Líquida CLL (C. líquida)
Coluna
Líquida Sólida CLS (C. líquida)
CE (C. de exclusão)
CLFL (C. líquida)
Fase ligada CTI (C. troca iônica)
CIA (C. imunuafinidade)

Fluido Sólida CSS


Supercrítico Fase ligada CSFL

Fonte: Collins (2006).


Fase Estacionária
🟊 Responsável em reter o analito
🟊 Alta pureza
🟊 Inerte

Fases Estacionárias
Cromatografia Líquida em coluna

Troca iônica
Fase normal (Polar)
🟊 Aniônica (-NR3+, -NHR2+)
🟊 Sílica
🟊 Alumina 🟊 Catiônica (-SO3 - ,-CO2 -)

Fase reversa (90%) Exclusão


Suporte modificado 🟊 Gel de poliestireno
quimicamente 🟊 Sephadex
🟊 Octadecilsilano (C-18) Outras
🟊 Octilsilano (C-8) 🟊 Imunoafinidade: enzimas e antígenos;
🟊 Ciano interação seletiva com proteínas e anticorpos
🟊 Amino 🟊 Quiraiscarbonos assimétricos (C*) para
interagir seletivamente com compostos
🟊 Fenil
quirais
Fase normal x Fase reversa
🟊 fase estacionária polar; 🟊 fase estacionária apolar;

🟊 fase móvel apolar 🟊 fase móvel polar (tampões, água,


(n-alcanos, metanol, acetonitrila, THF);
clorofórmio acetato 🟊 solutos apolares, não-iônicos;
de etila);
🟊 mecanismo retenção: interações
🟊 solutos neutros; apolares com radicais da
🟊 mecanismo retenção: coluna;
adsorção;
🟊  polaridade do soluto  tR. 🟊  polaridade do soluto  tR .

Fases Estacionárias da Cromatografia Gasosa


Sólido adsorvente ou filme de um líquido pouco volátil,
suportado sobre um sólido inerte ou sobre a parede do tubo.
🟊 Coluna empacotada
🟊 Coluna capilar

Fases Estacionárias Nome Comercial


Dimetilsiloxano BP1, DB1, HP1, SE30,
CPSIL5
5% Difenildimetilsiloxano BP5, DB5, HP2, SE54
14% BP10, DB701, OV1701
Cianopropilfenildimetilsiloxano
50% Trifluorpropilmetilsiloxano OV210, DB210, QF1
50% BP225, OV225
Cianopropilfenildimetilsiloxano
Polietileno glicol BP20, DB-WAX,
CARBOWAX
Cromatografia
em Camada Delgada (CCD)
Cromatografia Líquida Planar:
🟊 Fase móvel - líquida
🟊 Fase estacionária - sólida
Fase estacionária para CCD:
🟊 Poliamida
🟊 C - 18 em placa de vidro ou de alumínio
🟊 Sílica (SiO2)
🟊 Alumina (Al2 O3)

Geralmente precisam ser ativadas de 105 a 110oC em estufa


de 30 a 60 min.

Fase Móvel

🟊 Responsável por “empurrar” o analito


(promove a dessorção do analito da
fase estacionária);
🟊 Possui alta pureza;
🟊 É inerte (CL – eluente, deve dissolver o
analito);
🟊 Não deve dissolver, reagir ou
degradar a Fase Estacionária.
Fases Móveis
Cromatografia Líquida
🟊 H2O (Ultra Pura)
🟊 Ácido Acético (HAc)
🟊 Metanol (MeOH)
🟊 Etanol
🟊 Isopropanol MISTURAS (homogêneas)
🟊 Acetonitrila DE SOLVENTES:
🟊 Acetona 🟊 Isocrático - a proporção
dos solventes é mantida
🟊 Acetato de Etila, Éter
durante toda a corrida.
🟊 Tetraidrofurano (THF) 🟊 Gradiente - a proporção
🟊 Clorofórmio dos solventes varia
🟊 Diclorometano durante toda a corrida.

🟊 Hexano

Fases Móveis Cromatografia Gasosa

A variação da temperatura é responsável pela dessorção do


soluto (rampas de temperatura).

🟊 H2 🟊 O2
🟊 N2 🟊 Ne
🟊 He 🟊 CO2
🟊 Ar 🟊 CO

Cromatografia com Fluido supercrítico


🟊 CO2 ; N2O; SF6; Xe; MeOH.
Referências

BERGQUIST, C. W. L C School: Escola de Cromatografia Líquida


waters. Waters Commercial: 1999. Apostila do curso avançado de
40h em Cromatografia Líquida de Alta Eficiência.
COLLINS, C.H. et al. (coord.) Fundamentos de Cromatografia,
Editora Unicamp, 5a ed., Campinas, 2006, p. 24.
INTRODUÇÃO aos métodos cromatográficos. Disponível em:
https://www.slideshare.net/IsabelleMacedo/cromatografia-
64106182. Acesso em: 19 fev. 2020. 130 slides. slide 45. online.
PACHECO, S. et al. História da Cromatografia Líquida. Revista Virtual
de Química, v. 7, n. 4, p. 1225-1271, 2015. Disponível
em:http://static.sites.sbq.org.br/rvq.sbq.org.br/pdf/v7n4a13.pdf. Acesso
em: 14 maio. 2023.
ROSOLIA A. Cromatografia e suas aplicações. [S.l.: s.d.] merck, 91f.
Disponível em: http://docplayer.com.br/3261141-Cromatografia-e-suas-
aplicacoes-em-purificacao-de-proteinas-e-peptideos-alexandre-rosolia-
assessor-tecnico-hplc.html. Acesso em 14 maio. 2023.
ROSSONI, J. Ligações intermoleculares. Publicado pelo canal
youtubeQuimicativo. 1 vídeo (8 min.) Disponível em:
http://youtube.com/watch?v=xaAV1tRlspM. Acesso em:14 maio. 2020.

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