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AULA 1

Tópicos do curso:
O que você precisa saber para conquistar sua autonomia em HPLC – Aula 1
Modos Cromatográficos: o canivete suíço do HPLC para resolver os problemas no
laboratório – Aula 2
Fase Reversa: o que você precisa saber para dominar seu método – Aula 3
Entenda os parâmetros que você deve alterar para melhorar seu método – Aula 4
Veja como os parâmetros influenciam o seu cromatograma na prática – Aula 5

Entender os
Quais os principais Entender como a
princípios de
“modos” de usar a cromatografia em
cromatografia
cromatografia líquida fase reversa funciona
líquida

Conhecer a teoria da
cromatografia líquida

Poder aplicar na Entender como o


Controlar o processo
prática o processo
cromatográfico
conhecimento cromatográfico
através da teoria
adquirido funciona

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AULA 1

Origem da Cromatografia:
Experimento realizado por Tswett no início dos anos 1900.

Éter de Cromatografia
petróleo

Clorofila Registro das cores

Carbonato
de Cálcio

Mikhail Semyonovich Tswett (Tsvet)


1900 (1903): M.S. Tswett – Invenção da Cromatografia
1930: Redescobrimento da cromatografia
Década de 1930: Aperfeiçoamento da cromatografia; Era da “cromatografia moderna”,
prêmios Nobel em 1937, 1938 e 1939.
De 1930 a 1960: Desenvolvimento da cromatografia em camada delgada (TLC) e
permeação em gel (GPC)
Fim da década de 1960: Surgimento da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência
(CLAE)(ou do inglês High Pressure Liquid Chromatography – HPLC); Csaba Horváth nos
EUA e Josef Huber na Europa.
Década de 2000: Surgimento da Cromatografia Ultrarápida (do inglês Ultra High
Pressure Liquid Chromatography – UHPLC)

1903 1930 1969 2000

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AULA 1

Em 1969 J.J. Kirkland da DuPont desenvolveu um processo para produzir partículas


de sílica com porosidade e tamanho controlados, para preencher as colunas
cromatográficas.

1 a 2 µm de espessura de camada

Núcleo
30 a 40 m sólido
10 m 2 a 5 m

Partícula sólida Partícula porosa Partícula porosa

Definição da IUPAC numa tradução livre.


“Cromatografia é um método físico de separação no qual os componentes a serem
separados são distribuídos em duas fases, uma é estacionária e a outra se move
numa direção definida”

Fonte: IUPAC. Compendium of Chemical Terminology, 2nd ed. (the "Gold Book"). Compiled by A. D. McNaught and A.
Wilkinson. Blackwell Scientific Publications, Oxford (1997). Online version (2019-) created by S. J. Chalk. ISBN 0-
9678550-9-8.

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AULA 1

A cromatografia líquida é um PROCESSO e as interações entre fase móvel – fase


estacionária – amostra devem ser observadas e dominadas para controle do método
cromatográfico

Fase
Estacionária

Interação
Amostra Fase Móvel

Cromatograma

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AULA 1

Informações obtidas a partir de um cromatograma


Intensidade do sinal do detector

tR
tR: Tempo de retenção

Pico t0: Tempo volume morto


t0 h A: Área do pico

A h: Altura do pico

Tempo

Início do pico Fim do pico

Projeção de
linha de base

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AULA 1

O cromatógrafo é composto por:


Solventes
Bomba
Válvula de injeção (manual ou automática)
Coluna (forno opcional)
Detector
Software

Figuras: Esquema de fluxo num sistema Thermo Vanquish.


Fonte: Manual de Operações 4820.3601-EN Revision 2.0 (Oct 2015)

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AULA 1

Para resolver problemas em HPLC usamos o Troubleshooting:


Identificar, isolar e resolver.
Forma lógica de se resolver problemas em HPLC.
Existe um “método”.

Resumo da aula / o que você precisa saber:


A cromatografia líquida surgiu no início dos anos 1900 mas só
tornou-se cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) a partir da
década de 1970.
Cromatografia líquida é um processo, e como qualquer processo,
possui etapas definidas.
Devemos estar atentos as interações entre amostra, fase móvel e
fase estacionária.
O caminho para se aprender cromatografia por completo passa por
entender sobre Separação, conhecer o funcionamento do
Equipamento e saber resolver problemas de forma racional através do
Troubleshooting.
Sepração
Equipamento
Troubleshooting

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