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1 - Introdução, 1
1.1. Histórico, 1
1.2. Classificação, 1
4 - O Cromatógrafo, 18
5 - Análise Qualitativa, 30
6 - Análise Quantitativa, 31
6.1. Introdução, 31
6.2. Medição de área, 31
6.3. Métodos de cálculo, 33
6.4. Seleção do melhor método de cálculo, 37
9. Bibliografia, 52
10.1. Sensibilidade, 53
10.2. Nível de ruído, 53
10.3. Limite de Detecção, 53
10.4. Faixa de Linearidade Dinâmica, 54
1 - INTRODUÇÃO
1.1. Histórico
1.2. Classificação
Figura 1.1 - O Processo Cromatográfico . A Fase Móvel transporta a amostra através da Fase
Estacionária. A velocidade média das partículas da amostra depende da sua natureza. Desse
modo, cada componente atingirá o final da coluna em um instante diferente.
Cromatografia em Papel
Cromatografia em Camada Delgada
Cromatografia em Coluna Clássica
Alexandre Schuler - Cromatografia 2
Na
ka
Nn
onde Na e Nn são respectivamente o número de moles adsorvidos e não adsorvidos de uma
determinada substância. Compostos diferentes possuem diferentes valores de ka, estes
variando com a temperatura e com a natureza do adsorvente. Se uma mistura de vários
componentes é forçada a passar através de um tubo contendo um adsorvente (coluna
cromatográfica), cada componente necessitará de um intervalo de tempo diferente para
transpor a coluna. Esse intervalo de tempo é denominado tempo de retenção (Tr). A
Figura 2.1a ilustra um processo de Cromatografia por Adsorção. A substância mais
fortemente adsorvida é mais dificilmente arrastada pela Fase Móvel.
C1
kp
C2
Se M0 é a massa total da substância e M1 é a massa dissolvida no
solvente 1, podemos escrever
M1 M1 V2
kp V1
( M 0 M 1) V1 M0 M1
V2
k pV 1
logo, M 1 M 0. (eq. 1)
V 2 k pV 1
Se a substância estava inicialmente dissolvida no solvente 1, M1 é a
massa que permanece neste solvente após adição do solvente 2, o qual extraiu a massa
(M0 - M1). Se as duas fases forem separadas (com auxílio de um funil de separação, por
exemplo), a adição de outra quantidade do solvente 2 vai extrair a massa (M1 - M2), onde
k pV 1
M 2 M 1. (eq. 2)
V 2 k pV 1
Substituindo na eq. 2 o valor de M1 (eq. 1 ), fica
que dá a massa Mn que permanece no solvente 1 após n extrações com o solvente 2. Dá-se ao
processo agora descrito o nome de extração. Por outro lado, tratando-se de uma mistura de,
por exemplo, 2 componentes, com kp kp ' , um dos componentes ficará preferencialmente
no solvente 1 e o outro no solvente 2. Assim sendo, à medida que n cresce, cada fase ficará
mais pura em um dos componentes. No caso anterior (extração), a porção de líquido 1
era sempre a mesma, renovando-se apenas o líquido 2. Agora, ambos são renovados.
Alexandre Schuler - Cromatografia 5
O Esquema 2.1, onde o líquido 1 é o superior, ilustra o processo, que pode ser
visualizado a nível molecular na Figura 2.1.b.
Sejam duas substâncias A e B, onde kA é maior que kB. Isto significa que
o líquido 1 vai se enriquecendo de A e o líquido 2, relativamente, vai se enriquecendo de
B, a cada etapa do processo. Os números da esquerda, em cada quadrícula, indicam a
fração de A e os da direita indicam a fração de B. Do mesmo modo, os números
superiores indicam a fração de A e de B no líquido 1 e os inferiores indicam a fração de A
e de B no líquido 2. No exemplo, foi utilizada uma mistura com quantidades iguais de A e
de B, cujos coeficientes de partição valem, respectivamente, 3 e 1/3.
IMPORTANTE ! Se kB também for maior que a unidade, a perda de B será muito grande
e também a purificação de A será muito demorada (exigirá maior número de etapas).
FE: Esqualano (um hidrocarboneto de baixíssima polaridade) FE: TCEP (tris cianoetoxipropano)
Alexandre Schuler - Cromatografia 8
3). Também a temperatura (a que está submetida a coluna) é fator determinante na separação,
particularmente em CFG, conforme resume o quadro anexo à Figura 2.10. Finalmente, a
granulometria da fase estacionária sólida (ou do suporte sólido da fase estacionária líquida),
conforme mostrado na Tabela 2.1, também influi na separação.
para o Registrador (R). Como será visto adiante (Detetores, p. 23), este sinal é
proporcional à quantidade de cada componente, o que permitirá uma análise quantitativa.
Vale acrescentar que a Cromatografia a Gás é talvez o método de análise mais preciso. O
sinal eletrônico captado pelo registrador é transformado num movimento da pena do
mesmo. Como o papel de registro está em movimento, obtém-se um gráfico (Fig. 2.12)
denominado cromatograma.
Alexandre Schuler - Cromatografia 12
Tr 2 Vr 2 Dr 2
RR = = =
Tr 1 Vr 1 Dr 1
Essas relações são equivalentes, desde que Vr2 = F.Tr e F e z são constantes (F = vazão
da fase móvel).
Alexandre Schuler - Cromatografia 13
n = (4Dr/L) 2 e H = l /n,
(eq. 6)
que é a equação de uma hipérbole (Fig. 2.13). Como pode ser visto na eq. 6, o modo de
empacotamento, o dimensionamento do suporte e o coeficiente de difusão da amostra em
cada fase são fatores que devem ser seriamente considerados, quando é projetada uma
coluna. Temperatura é talvez o fator mais importante, embora não apareça explicitamente
na eq. 6. É que K’ e D são altamente dependentes da temperatura. Realmente, observa-se
na prática que esta é a variável que mais influi na resolução, variando drasticamente a
retenção relativa. De um modo geral, o tempo de retenção depende da natureza da fase
estacionária, da temperatura de operação e da vazão da fase móvel.
3.3. Suporte
Figura 3.1 - Ausência (a) e presença (b) de ponte de hidrogênio entre FE e etanol
3.4. Coluna
O material de que é constituída a coluna (tubo) pode ser aço inox 316,
alumínio, níquel, vidro ou teflon. Quando não se conhece o material a ser analisado, dá-se
preferência às colunas de vidro (trata-se de um vidro especialmente tratado, para remover
centros ácidos de sua superfície) ou de teflon, sendo que a última tem emprego mais
restrito, devido à sensibilidade ao calor e à pressão. As colunas são classificadas quanto
ao diâmetro externo:
As colunas usadas em CLAD (seção 4.2, p. 22) são bem mais curtas (10 a 40
cm) e os diâmetros encontrados mais comumente no comércio especializado variam entre 3 e 5
mm.
- Disponibilidade/custo.
- Eficiência na separação.
- Efeito sobre o tempo de análise.
- Segurança.
- Efeito sobre o sistema de detecção.
OBS.:
1 - A equação de Van Deemter simplificada (eq. 7), aplicada aos gases N 2 e H2,
apresenta os seguintes coeficientes (amostra: Propano), com uma dada
coluna:
2 - A velocidade relativa de eluição aumenta na ordem H2 < N2 < He < Ar, fato que
demonstra a influência da natureza do gás de arraste sobre o tempo de análise.
Tabela 3.1 - Gases mais recomendados para CFG, por tipo de detetor.
4 - O CROMATÓGRAFO
a) Controles de Temperatura
Figura 4.1 - Fluxímetro de bolha Figura 4.2 - Divisor de fluxo para coletor
b) Controles Pneumáticos
c) Coletor de Frações
d) Detetores
Por ser necessário um estudo mais detalhado, serão discutidos mais adiante.
e) Eletrômetro
f) Registrador
Alexandre Schuler - Cromatografia 20
a) só possui um canal analítico, enquanto CG’s podem ter até quatro canais;
b) é modulado, isto é, sistema de bombeamento e detetor são independentes, o
que facilita a substituição de detetores;
c) opera geralmente à temperatura ambiente;
b) Sistema de desgaseificação
d) Válvula de injeção
e) Coluna
f) Detetor
Gradiente de Polaridade
4.3. Detetores
4.3.1. Generalidades
Alexandre Schuler - Cromatografia 23
( g - s)
S = KI2 . . (Tf - T b ) (eq. 8)
g
onde:
A=.l.c
onde l é o caminho ótico (distância percorrida pela luz dentro da solução; espessura da
célula). A constante de proporcionalidade denomina-se absortividade molar. A
absorbância, por sua vez, é proporcional à transmitância, fração de luz transmitida.
Alexandre Schuler - Cromatografia 28
Entretanto, quando chega à célula uma substância que absorva essa luz,
o sistema de detecção mede a diferença em intensidade, gerando o cromatograma
correspondente.
6 - ANÁLISE QUALITATIVA
Como existe apenas uma vazão ideal para cada coluna, resta ao analista
procurar a coluna e a temperatura (ou programação de temperatura) ideais.
6 - ANÁLISE QUANTITATIVA
6.1. Introdução
a) de disco (eletromecânico) ou
b) eletrônico
iv - Determinação gráfica:
a) S = h.L ou b) S = h.L’,
onde h é a altura do pico, medida desde a linha de base até o ápice do mesmo,
L é a largura na base (distância entre os pontos em que a linha de base é
interceptada pelas tangentes traçadas nos dois ramos da curva) e L’ é a largura
do pico na metade de sua altura, como se vê na Figura 6.1. Essas grandezas
devem ser medidas em milímetro.
1) Traçar, como na Fig. 6.1, a tangente do pico; mas só as mostradas na fig. 6.2;
2) A partir do ponto A (Fig. 6.2), traçar uma vertical até cortar a linha de base;
3) L1 e L2 são as bases dos dois picos da Fig. 6.2 e as suas áreas são h 1L1 e h2L2.
Alexandre Schuler - Cromatografia 32
OBS.: Essa técnica pode ser empregada também nos casos em que A fica abaixo de L’ e é
denominada CORREÇÃO VERTICAL. Se o primeiro pico for muito menor que o segundo (Fig. 6.3),
o procedimento é exatamente igual. Por outro lado, na situação inversa, a medição da área do segundo
pico é feita como mostrado na Fig. 6.4. Essa segunda técnica chama-se CORREÇÃO TANGENCIAL.
Se houver um outro pico sobre a cauda do primeiro e o ponto A estiver acima da tangente, procede-se a
uma correção vertical entre os dois pequenos.
Figura 6.2 - Correção vertical Figura 6.3 - Correção vertical Fig. 6.4 - Correção horizontal
a) Normalização de área
mr mi mi
= A ci = . Ar (eq. 9)
Ar Aci mr
onde Aci é a área corrigida de uma substância qualquer i. Por outro lado, podemos dizer que:
A ci A i . Fi (eq. 10)
mi mi Ar
Ai.Fi = . Ar ou Fi = . (eq. 11)
mr mr Ai
OBS.: Para uma mesma solução, m i / mr = Ci / Cr, logo Fi = Ci / Cr . Ar /Ai (eq. 11’)
aplicando-se a eq. 11 a uma amostra de concentração conhecida (mistura padrão), encontra-se
Fi. Então, a partir da eq. 10 (aplicada à amostra de concentração desconhecida), é calculada a
área corrigida Aci. Finalmente, a composição é dada pela eq. 12:
Aci
Ci = . 100 (eq. 12)
Aci
Quando todos os componentes de uma mistura pertencem a uma
mesma função química, os fatores de correção (também denominados fatores de
conversão - pois convertem a área em concentração ou massa - ou fatores de
resposta) são praticamente iguais. Assim, admitindo-se que F 1 = F2 = ... = F n = F,
pode-se fazer F = 1 e a equação 12 simplifica-se:
Ai
Ci = . 100 (eq. 12’)
Ai
O caso geral é conhecido como Normalização de Área com Fator de
Resposta (Norm %) e o caso particular (eq. 12’) como Normalização de Área sem Fator
de Resposta, ou simplesmente Área %.
b) Padronização Interna
- Solúvel na amostra.
- Detectável.
- Possuir Tr diferente de qualquer componente detectável.
- Não reagir com a amostra.
As relações Ci /Ai = Ri (eq. 13) e CPi /APi = RPi (eq. 14) dão a resposta
do detetor para qualquer componente, inclusive P i. Numa mesma solução, a relação R i /
RPi é constante e igual a Fi (comparar com a eq. 11).
Ci Api
. = Fi (eq. 15)
Ai Cpi
A adição do padrão interno a uma amostra de concentração
desconhecida, resulta em uma solução para a qual são válidas as relações:
Ci' C'Pi
= Ri (eq. 16) e = RPi (eq. 17),
Ai' A 'Pi
C'Pi C'i
. F i = Ri = (eq. 18)
A 'Pi A 'i
A 'i
Assim, C'i = '
. C'Pi . Fi (eq. 19)
A Pi
OBS.: A precisão desse método, bem como a do método “a”, independe do erro de
injeção, mas a precisão de ambos depende do erro na preparação dos padrões.
c) Padronização externa
Ci C'i
= Ri e = Ri
Ai A 'i
Ci
C'i = A 'i . (eq. 20)
Ai
Como Ri é constante, uma vez determinado o seu valor, a partir da solução
padrão e para cada componente de interesse, o analista terá apenas que aplicar a eq. 21:
OBS.:
1 - Os valores de R i, obtidos num determinado laboratório, podem ser tabelados,
ou fornecidos a um computador (integrador/processador), para agilização das análises.
Devido a alterações na sensibilidade do detetor (variação na relação de fluxo dos gases
auxiliares no DIC, corrosão, decaimento natural na fonte radioativa do DCE, etc.), os
valores de Fi (ou de Ri) devem ser recalculados periodicamente. O analista deverá
determinar experimentalmente a periodicidade.
2 - O método do padrão externo (regra de três simples) é uma simplificação do
método do padrão interno (regra de três composta), onde se faz V ip = Via , onde Vip é o
Alexandre Schuler - Cromatografia 36
Muitas vezes é necessário fazer duas injeções. Isso acontece quando uma
única coluna não consegue separar todos os componentes e/ou um único detetor não
detecta todas as substâncias.
A a2
= K (para corrigir as áreas no cromatograma B)
A b2
A a1. F 1 + A a 2 . F 2 + A b 3. K. F 3 + A a 4 . F 4 + A b 5. F 5. K = A ci ,
Para uma mesma FE, mesmo suporte e mesma granulometria, nmax é função linear de l.
O valor de nmax aumenta, quando diminui a granulometria do suporte.
O valor de nmax varia com C, sendo máximo quando C = 12 %, para suporte com
faixa de granulometria de 60-80 mesh ( malhas por polegada linear; equivale a um
diâmetro de partícula de 175-230 mm).
A faixa de vazão ideal não varia com a temperatura.
O tempo de retenção diminui de maneira não linear com o aumento da temperatura; a
relação tr / T varia com a natureza do composto e o intervalo de temperatura
considerado.
Alexandre Schuler - Cromatografia 41
Observações:
b) na avaliação dos erros estatísticos, considerar todas as operações envolvidas, tais como
pesagem, medição de volume, diluição, técnicas de amostragem e de injeção, etc;
7.3.1. Objetivo
7.3.2. Conceitos
7.3.3. Procedimento
a) Seletividade / Identificação
impurezas de síntese (no caso de produtos naturais, esse trabalho poderá ser bastante
penoso);
Alexandre Schuler - Cromatografia 46
= tr1/tr2
Essa relação é também denominada retenção relativa (p. 12) ou ainda fator de separação
e demonstra-se que é equivalente às relações dos coeficientes de partição:
= kp1/kp2
Entretanto, esse critério é algo insatisfatório, posto que colunas com diferentes eficiências
podem apresentar mesmos fatores de separação, conforme pode ser visto na Figura
7.1.a,b. Porisso, em vez da seletividade, emprega-se a resolução (Rs), como medida
efetiva da capacidade de separação:
ou seja, a resolução é igual à diferença entre os tempos de retenção dividida pela média
da larguras na base (Figura 2.14, p. 13).
Alexandre Schuler - Cromatografia 47
BC
TF =
AB
b) Detalhamento da Metodologia
c) Avaliação estatística
em triplicata (ou mais) e que cada solução obtida seja injetada pelo menos cinco
vezes. Nesses casos, deve ser empregada a 2 a estimativa do desvio padrão (s R ;
Apêndice 6). A 1 a estimativa (s) só deve ser empregada em conjuntos de dados
com mais de 10 itens.
d) Exemplo
i. Condições analíticas :
A solução estoque foi de 500 mg/100 mL. As demais soluções foram de 200, 100, 20, 10
e 5 mg/100 mL.
Alexandre Schuler - Cromatografia 49
Preparação da amostra:
As soluções padrão foram injetadas em triplicata, sendo que a mais diluída foi
injetada dez vezes. A partir da médias das áreas obtidas, foram construídas as respectivas
Faixas de Linearidade (Gráficos 7.4 e 7.5), onde evidencia-se que as massas injetadas
conforme prescrito em Preparação da amostra permanecem dentro da região linear. O ruído
(medido com atenuação mínima necessária para uma altura não inferior a 5 mm) foi de 7 mm,
o que por comparação com a média das alturas dos picos das dez injeções da solução mais
diluída resultou em um Limite de Detecção (para AAS e AS), da ordem de 0,3 mg/100 mL.
8,0x102 400
6,0x102
300
Área do pico
Área do pico
4,0x102
200
r = 0,99996 r = 0,99999
2,0x102
100
0,0
0
0 500 1000 1500 2000 0 100 200 300 400 500
Concentração (mg/L) Concentração (mg/L)
A partir dos dados (áreas) das dez injeções da solução mais diluída referida no
item ii acima, pode ser calculado o erro analítico (de repetibilidade) e a partir deste
(1,2%), determinar a forma correta de expressão do resultado (válida para ambos os
compostos):
Re = X 0,01 mg/L
Alexandre Schuler - Cromatografia 50
RRb = trb/tra ,
A relação
p n p n
É conhecida a relação I ri I ri onde I ri e I ri são, respectivamente,
os índices de retenção de um composto i numa fase polar qualquer e numa fase
estacionária não polar tomada como referência (geralmente esqualano), medidos a uma
mesma temperatura. Essa relação permite avaliar a influência, na separação, da fase
estacionária e de grupos substituintes presentes na molécula da substância considerada.
Tabela 8.1 – Valores do Número de McReynolds (I) para algumas fases estacionárias.
FASE VALORES DE I
ESTACIONÁRIA A B C D E I
Esqualano (*) 0 0 0 0 0 0
Nujol 9 5 2 6 11 33
Apiezon L 32 22 15 32 42 143
SE-30 15 53 44 64 41 217
SE-52 32 72 65 98 67 334
Hallcomid M-18 OL 89 280 143 239 165 916
QF-1 144 233 355 463 305 1500
Carbowax 20M 322 536 368 572 510 2308
Diglicerol 371 826 560 676 854 3287
DEGS 492 733 581 833 791 3430
Alexandre Schuler - Cromatografia 52
9 – BIBLIOGRAFIA(*)
2. Ciola, R. Fundamentos da Cromatografia a Gás. Ed. Edgard Blücher Ltda., São Paulo, 1985.
3. Ciola, R. Tópicos em Cromatografia a Líquido. Inst. Científicos C. G. Ltda., São Paulo, 1984.
4. Hadden, N. e Col. Basic Liquid Chromatography. Varian Aerograph, Cal. USA, 1971.
5. McNair, H. e Bonelli, E. Basic Gas Chromatography. Varian Aerograph, Cal. USA, 1968.
7. Fundamentals of Gas Analysis by Gas Chromatography. Varian Aerograph, Cal. USA, 1977.
(*) A Literatura aqui apresentada serviu de base para a elaboração deste texto e é recomendada
àqueles que pretendem aprofundar-se na matéria.
Alexandre Schuler - Cromatografia 53
10 – APÊNDICE 1
10.1. Sensibilidade
11. APÊNDICE 2
12. APÊNDICE 3
13. APÊNDICE 4
O desenvolvimento cromatográfico
14. APÊNDICE 5
k = L/A
Ce = 1000 k/c
Desenvolvido para detectar traços (ppb a ppt) de íons, este detetor exige alta
pureza de solventes e reagentes. A água, por exemplo, deve ser deionizada, purificada em
sistema Milli-Q ou equivalente e filtrada em filtros com 0,2 m (membrana de nylon 66)
e sua resistividade deve ser ao menos 18,2 Mohm.cm. O fabricante inclusive aconselha
que ao sair do sistema Milli-Q a água passe em coluna com fase móvel C 18 para extração.
Alexandre Schuler - Cromatografia 63
15. APÊNDICE 6
Estatística
sR = Kn R (eq. 23)
padrão, preparada com todo critério (por exemplo, preparada por um Laboratório de
Referência) com a concentração do padrão empregado na calibração do equipamento. A
equação seguinte é aplicada, com auxílio da Tabela 15.2:
n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Kn 0,8862 0,5908 0,4857 0,4299 0,3946 0,3698 0,3512 0,3367 0,3249
X n
t (eq.24)
s
onde X é a média aritmética das n determinações, é a concentração real, s é calculado
de acordo com a eq. 22 (p. 63) e t é comparado com o valor tabelado (Tabela 15.2). Se o
valor de tcalc for menor ou igual ao de t tab na coluna P = 95%, para o correspondente valor
de n-1, o Laboratório em avaliação está correto.
P (%)
n-1 90 95 99
1 6,314 12,706 63,657
2 2,920 4,303 9,925
3 2,353 3,182 5,841
4 2,132 2,776 4,608
5 2,015 2,571 4,032
6 1,943 2,447 3,707
7 1,895 2,365 3,499
8 1,860 2,306 3,355
9 1,833 2,262 3,250
10 1,812 2,228 3,169
s2A
F (eq. 25)
s2B
t.s
= R
n
(eq. 26) L = 100/ (eq. 27)
Os dados são organizados no Quadro abaixo (os valores são exemplo fictício), para
facilitar a interpretação. Na última coluna é indicada a diferença entre o valor de L atual e
o da linha anterior. No momento em que a diferença (vale dizer, a diminuição na
dispersão dos valores, ou ainda o aumento na precisão) fica desprezível, a critério do
analista, este adota o número anterior como sendo o número ideal de repetições.
n amostra A: = 1%
L Dif.
2 0,260 26,0 -
3 0,072 7,2 18,8
Alexandre Schuler - Cromatografia 66
Re = X + R/2
Na realidade, caso o método tenha sido submetido a uma avaliação
estatística completa, emprega-se a relação:
R
Re X t.Kn.
n
15.7. Cálculo do coeficiente de correlação (r)
(eq. 28)
Ponto no x y x.y x2 y2
1 x1 y1 x1.y1 x12 y12
2 x2 y2 x2.y2 x22 y22
Alexandre Schuler - Cromatografia 67