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SOBRE O AUTOR

Henrique Zompero, CEO da Escola Park Tool, ciclista há 25 anos e instrutor de


mecânica há 10.

Minha história com a mecânica de bicicletas começou quando eu era compe-


tidor e fazia manutenção nas minhas
próprias bicicletas. Quando resolvi em-
preender, vi a necessidade de capaci-
tar os mecânicos que trabalhavam em
minha loja de bike, então, fui buscar
qualificação fora do país. Fiz o curso da
Park Tool nos Estados Unidos e fui con-
vidado a me tornar instrutor da marca
no Brasil.

Em fevereiro de 2013 fundei a Escola


Park Tool, primeira instituição da Amé-
rica Latina licenciada pela maior e mais
importante fabricante de ferramen-
tas de bicicleta do mundo: a Park Tool
Company.

A Escola Park Tool possui como objeti-


vo primário, padronizar o uso de ferra-
mentas e procedimentos com o intuito
de estabelecer um padrão de qualida-
de mundial na manutenção e reparo
de bicicletas, através de cursos de for-
mação de mecânicos especializados na área.

Com mais de 12.000 alunos formados em todo o país, temos como missão ca-
pacitar todos os usuários de bicicleta, desde o ciclista iniciante, que necessita
aprender a consertar um pneu furado na ciclofaixa, até os que almejam uma
formação profissional com o certificado de qualificação internacional.

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Neste E-Book vamos listar todos os tópicos abordados na AULA 1 da Semana
da Independência do Ciclista 3.0

1. Partes da bicicleta.

Cada modelo de bike tem suas particularidades, mas a grande maioria das
peças e componentes estão presentes em todos os tipos de bicicleta. Na
imagem abaixo você pode conferir onde se encontra cada parte.

2. Tipos de bicicleta.

Urbana: A bicicleta urbana é um modelo tradicional para circular no dia a


dia. Em geral são bikes mais simples. Esse modelo é indicado para circular
em vias urbanas, ou seja, em ruas, calçadas, ciclovias, etc.

Mountain bike (mtb): Esse modelo de bike te ajuda a ultrapassar obstá-


culos com estabilidade e segurança. É um modelo ideal para percursos de
trilhas com terra, subidas e obstáculos. Multifuncional, ela pode ser usada
em diversos tipos de terreno. A mtb pode ser full, com suspensão dianteira
e traseira ou hardtail, somente com suspensão dianteira.

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Speed ou Road Bikes: Esse modelo de bike te ajuda a ultrapassar obstá-
culos com estabilidade e segurança. É um modelo ideal para percursos de
trilhas com terra, subidas e obstáculos. Multifuncional, ela pode ser usada
em diversos tipos de terreno. A mtb pode ser full, com suspensão dianteira
e traseira ou hardtail, somente com suspensão dianteira.

Gravel: A bicicleta Gravel é versátil e geralmente possui características que


combinam elementos das bicicletas de estrada e das mountain bikes. Algu-
mas, inclusive, possuem suspensões próprias. Possibilitando seu uso em ter-
renos mistos e variados, como no asfalto e na terra, sem perder performance
e conforto.

BMX: Menores e compactas, esses tipos de bicicleta possuem aro 20, pneus
grossos e freio na dianteira, que permitem frenagens bruscas para realizar
manobras. Indicada para quem pratica manobras com bike. Ideal para ter-
renos irregulares e com muitas curvas.

E-BIKE ( bikes elétricas ): Esses tipos de bicicleta possuem um motor elétri-


co integrado que dá força na locomoção. Ou seja, com ela não será necessá-
rio fazer um esforço maior para subir ladeiras, por exemplo. Normalmente,
elas variam entre 20 km/h e 30 km/h.

Se ainda assim ficar com dúvidas para identificar a melhor bike pra você,
procure uma loja ou profissional para te auxiliar.
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3. O que é o sistema tubeless

Tubeless é um sistema de pneus para bicicleta que não possuem câmara de


ar. A palavra tubeless vem do inglês: tube, seria câmara de ar, e less seria “me-
nos” = menos câmara de ar.

A diferença para os pneus clássicos


ou “normais”, é que o tubeless possui
uma estrutura única. Por não possuir
câmara de ar, ele precisa ter uma co-
bertura externa forte. A sustentação
se dá por uma junção de componen-
tes de borracha + aço, garantindo uma
resistência necessária à pressão do ar.
Um líquido selante é adicionado no
pneu para garantir que o ar não vaze.
O líquido selante irá cobrir pequenos
e corriqueiros furos.

O sistema tubeless te oferece mais performance, praticidade e leveza. Devido


a falta da câmara de ar o pneu fica mais leve e com isso o ciclista certamente
poderá ter uma maior performance. E com a eficiência do líquido selante, cer-
tamente você não terá muitos problemas com furos.

Devido a sua estrutura diferenciada é possível


identificar se o pneu é ou não tubeless, já que
ele é mais flexível. Entretanto, normalmente na
lateral da maioria dos pneus costuma vir escrito
“Ready for tubeless”o que significa: pronto para
tubeless, ou apenas, tubeless.

Devido a sua estrutura diferenciada é possível


identificar se o pneu é ou não tubeless, já que
ele é mais flexível. Entretanto, normalmente na
lateral da maioria dos pneus costuma vir escrito
“Ready for tubeless”o que significa: pronto para
tubeless, ou apenas, tubeless.

4. Andar clipado ou não?


Devido a sua estrutura diferenciada é possível identificar se o pneu é ou não
tubeless, já que ele é mais flexível. Entretanto, normalmente na lateral da maio-
ria dos pneus costuma vir escrito “Ready for tubeless”o que significa: pronto
para tubeless, ou apenas, tubeless.

Pedal Clip: O pedal Clip é uma tecnologia di-


fundida no ciclismo, que consiste em um sis-
tema de encaixe especial entre pedal e uma
sapatilha, que se conectam, se mantendo fi-
xos em determinadas posições. Se quiser mais
eficiência e controle, opte por um pedal com
clip. Com as sapatilhas presas aos pedais, você
tem uma pedalada mais consistente e com
melhor transferência de potência.

Pedal plataforma: Os pedais plataforma são


os pedais “tradicionais”. Eles são mais indica-
dos para uso urbano em distâncias curtas pela
praticidade e facilidade. Os pedais platafor-
mas são mais acessíveis, pois não é obrigatório
comprar sapatilhas específicas, nem tacos, o
que diminui consideravelmente os gastos. Se
você também busca mais mobilidade e con-
forto ao caminhar fora da bike, um pedal pla-
taforma pode ser a escolha ideal.
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5. Desgaste da corrente
Devido a sua estrutura diferenciada é possível identificar se o pneu é ou não
tubeless, já que ele é mais flexível. Entretanto, normalmente na lateral da maio-
ria dos pneus costuma vir escrito “Ready for tubeless”o que significa: pronto
para tubeless, ou apenas, tubeless.

É importante ficar de olho no desgaste da corrente para evitar acidentes e o


desgaste de outros componentes que compõem o sistema de transmissão da
bike (cassete, coroa, corrente e câmbio). Quem fornece o percentual de des-
gaste da corrente é o fabricante da marca da corrente que está na sua bike!

Para medir o desgaste com precisão é necessário o uso de uma ferramenta.


Existem alguns modelos, profissionais e versões domésticas.

6. Ferramenta para ter em casa


Agora vamos citar uma ferramenta para ter em casa para resolver seus pro-
blemas de forma doméstica.

Este canivete multiuso da Park Tool será


seu grande companheiro durante suas
manutenções caseiras. Somente com
essa ferramenta você conseguirá rea-
lizar diversas delas. O melhor de tudo
é que este canivete é uma ferramenta
prática e portátil, podendo ser levada
para qualquer lugar! Vale lembrar que
ele deve ser utilizado para manuten-
ções emergenciais. O ideal é sempre
levar a um profissional capacitado com
ferramental especializado, caso você
não tenha.

Existem outros canivetes e ferramentas, o importante é sempre comprar o


que se enquadra melhor nas suas necessidades.

Bom, esse foi um resumão de tudo que rolou em nossa primeira aula. Ainda
temos muito mais a aprender pela frente!!!

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