As vacinas representam um dos maiores avanços da medicina e da
saúde pública da história. O conceito de vacinação remonta ao
século XVIII, com a primeira vacina a ser inventada por Edward Jenner, que desenvolveu a vacina contra a varíola. Desde então, muitas vacinas foram desenvolvidas para proteger contra uma variedade de doenças, incluindo sarampo, poliomielite, gripe, difteria, tétano, hepatite entre outras. Partindo deste pressuposto, é inegável o papel fundamental que as vacinas possuem na prevenção e controle de doenças infectocontagiosas, protegendo a saúde da população e salvando milhões de vida em todo o mundo. Em termos de saúde pública, as vacinas são consideradas uma das intervenções mais eficazes e económicas para prevenir a propagação de doenças infecciosas. (MOURA et al., 2020)
No Brasil, a vacinação é coordenada pelo Programa Nacional de
Imunizações (PNI), uma iniciativa do Sistema Único de Saúde (SUS). O PNI é responsável por desenvolver e coordenar a política de vacinação, além de adquirir e distribuir vacinas em todo o país e promover campanhas de imunização em massa. Estas campanhas são fundamentais para alcançar uma elevada cobertura vacinal e controlar ou eliminar doenças imunopreviníveis como a poliomielite e o sarampo. (MOURA et al., 2020)
REFERÊNCIA: MOURA, A.D et al., Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-
Vacinação (SI- EAPV): Vantagens e Desafios. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n. 5, p. 15610-15622, set./out. 2020.