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A gente começa pela nakshatra de Rasta. Rasta é a nakshatra que vai de 10 graus de virgem até 23 e 20 de virgem.

O
regente planetá rio, de acordo com Vimshottari, de Rasta, é a Lua. A deidade é Savitur, uma das deidades solares, um
dos Adityas bem famoso. Vou já já lembrar por quê. O símbolo de Rasta é mã o. Rasta significa mã o em sâ nscrito. Se
você pratica yoga, provavelmente você já fez alguma postura que tem Rasta no nome. A qualidade de Rasta é Lago e
Kshipra. A gente vai ver o que significa isso, mas ela é leve e rá pida. A Kasta é Vaishya, entã o tem essa energia de
comerciante. O animal é Bú fala. Perguntou para mim por que Bú fala e nã o Bú falo Fêmea, enquanto está como está em
outras. Nã o sei, talvez esteja errado, mas é isso, é um Bú falo Fêmea. O pá ssaro de Rasta é um Abutre. A á rvore
conectada à Rasta é a Kajazeera ou Hongplum. Os sons sã o Pusha, Natha, dependendo do Pada. O Yoganthara de Rasta,
segundo eu aprendi do Kapyal Raj, sã o 16 graus. No entanto, em outros cursos eu também já vi 10 graus de Virgem. É
16 graus de Virgem, gente. Mas eu também já vi 10 graus de Virgem e 20 graus de Virgem, como Yoganthara. Mas qual
deles é o correto? Eu nã o sei. Realmente eu considero, estudo todos eles e tento me aprofundar para saber como
aquele planeta muito pró ximo do Yoganthara está funcionando. E os Padas de Rasta começam o zodíaco de novo.
Entã o, o primeiro Pada de Rasta é Kain Ares Navamsa, o segundo, Tauro Navamsa, o terceiro, Gêmeos Navamsa e o
quarto, Câ ncer Navamsa. Essa é a Nakshatra de Savitur. Savitur é um dos Adityas, que sã o as deidades solares que a
gente viu até agora. E eles sã o quem mandam no céu. As deidades solares que sã o ativadas dependendo de onde está o
sol. Quer seja o sol no dia, quer seja o sol no mês. Entã o, nas nossas aulas de transexualizaçã o, nas nossas aulas de
trâ nsito, todos os meses no dia do Sankranti, que a gente teve no dia da mudança do signo do sol, eu falo sobre a
deidade que é ativada enquanto o sol está em determinado signo. E esses sã o os Adityas. Mas dependendo do horá rio
do dia, o sol também ativa um dos Adityas. E Savitur é o sol nascente. Na hora que o sol está no leste, ele se chama
Savitr ou Savitur. Por exemplo, Braga, que foi a deidade que a gente viu na aula passada, que é essa deidade que gosta
das coisas mais relaxadas, que gosta de festa. Braga é o sol no fim da tarde, quando as coisas já começam a relaxar
realmente. Martanda, que a gente já viu em Punarvasu, Martanda é aquele que morreu no ú tero. Martanda é o sol na
hora que ele se põ e, na hora que ele está morrendo, está sumindo. Aí embaixo vem Arya, Manvaru, Namitra, até os
deuses, sã o as deidades que garantem que o sol vai nascer no dia seguinte como Savitr, como Savitur. Savitur significa
literalmente aquele que desperta, é tipo o acordador. Também a gente vai ver as traduçõ es como aquele que vivifica,
aquele que traz a vida. E ele tem essas qualidades. Savitur tem essas qualidades de ser muito, assim como Rasta, Rasta
Nakshatra, tem as qualidades de ser muito vitalizado, muito cheio de inspiraçã o, é rá pido, é á gil, é cheio de vida, é
cheio de percepçã o. Entã o, essa energia é muito cheia de vida, muito vitalizada. Rasta é formada por uma constelaçã o
que tem cinco estrelas, entã o realmente parece uma poderia formar uma mã o. E é a Nakshatra que fala de despertar,
de estar alerta. Entã o, essa energia do sol quando está nascendo é essa energia que a gente consegue observar na
natureza. Eu nã o sei por quanto vocês estã o pró ximos da natureza, mas a natureza é muito barulhenta quando o sol
está nascendo, é impressionante. Agora, sã o poucos os barulhos que eu escuto aqui na floresta, mas quando o sol está
nascendo, todo mundo faz barulho junto. É muita essa energia de vitalidade, de agradecer o dia que está
amanhecendo, como essa fonte de vida. Savitur é descrito como essa deidade que tem mã os douradas, entã o ele
também é um dos patronos, uma das deidades evocadas durante o parto, para essa deidade que coloca nas nossas
mã os aquilo que a gente deseja, e isso, de alguma forma, está conectada com o parto. Savitur também é uma energia, já
está no coraçã o de virgem, ele é vaixia, ele é um comerciante, e ele tem muita essa energia de saber conseguir as
coisas. O poder dessa nakshatra, nã o sei se é... A shakti dessa nakshatra é colocar nas nossas mã os aquilo que a gente
deseja. Entã o, ela tem essa energia de conseguir as coisas, ou porque sabe onde buscar, porque tem fornecedores, é
uma energia que pode ser bem mercantil, porque consegue as coisas de fornecedores e consegue colocar nas mã os dos
outros, consegue distribuir. Só que a essência dessa nakshatra é essa capacidade de aquisiçã o de conhecimento e de
conhecimento da consciência, e essa capacidade de distribuir a consciência. Dependendo do graha que está nessa
nakshatra, se ele nã o tiver uma boa dignidade, também pode ser uma nakshatra que sabe encontrar informaçõ es como
um espiã o, por exemplo. Também pode ser, tem essa energia muito vívida, de ser muito atento, muito rá pido, e que
consegue colocar a mã o em tudo. Entã o, também pode ser uma nakshatra, dependendo do que a gente tem, pode ser
uma nakshatra de, sei lá , batedor de carteira, talvez, mas essa pessoa que está muito esperto e consegue colocar a mã o
em qualquer coisa. E as nossas mã os sã o um símbolo muito importante da humanidade. Os humanos sã o os ú nicos que
têm as mã os com tanta habilidade, com tanta destreza, com a habilidade de usar ferramentas, de ter uma clareza de
como usar essas ferramentas, de como fazer as coisas. Rasta também traz essa... Ainda conectando com essa imagem
do sol na hora que ele está nascendo, essa habilidade de a gente enxergar mais coisas. E Rasta tem isso. Entã o, essa
energia de Rasta traz essa energia de algo que estava escuro e que, de repente, está se clareando. Entã o, tem uma
clareza mais detalhada. É uma nakshatra que oferece muita capacidade de percepçã o e que precisa de inspiraçã o para
estar alerta aos detalhes. Entã o, essa energia de virgem, que é superdetalhista, na verdade, é essa energia de quem
está enxergando essa flor no meio de uma cidade cinza, sabe? É esse foco no detalhe muito voltado à imagem, é esse
foco no detalhe muito voltado a enxergar aquilo que é bonito, a enxergar aquilo que pode representar a consciência,
aquilo que traz vida, por exemplo. Entã o, esse detalhe muito minucioso, principalmente essa energia de virgem, como
um todo, mas principalmente de Rasta, deve vir da inspiraçã o, deve vir desse desejo de ser sempre melhor e conectar
cada vez mais com a consciência. E nã o para falar que nunca está bom o suficiente, que sempre dá para melhorar, que
só para enxergar esse olhar muito detalhista, dependendo do graha que está aí, também pode ser muito focado em
enxergar o que está errado. Está tudo certo, mas tem aquela vírgula que está no lugar errado e aquilo salta aos olhos.
Entã o, se o que está chamando a atençã o é inspirador e é consciência, ou se o que está chamando a atençã o é um erro
mínimo que perturba completamente a mente, depende do graha que está lá e dos aspectos e tudo isso. Como, por
exemplo, o Saturno, o Keto, esses grahas muito cruras podem focar no que está errado, focar no que pode melhorar
demasiadamente, perdendo valor daquilo que é muito potente. E Savitur é uma deidade realmente muito reconhecida
no conhecimento védico, porque ele é a deidade do Gayatri. Entã o, o Gayatri é um mantra que é muito místico e que
todos... Todos os estudiosos dos Vedas falam que o Gayatri contém a essência dos Vedas, quem entende o Gayatri
entende tudo. Gayatri, na verdade, é uma métrica, é uma métrica do sâ nscrito, sã o versos com oito sílabas e três linhas,
isso é um Gayatri. Entã o, você consegue... A gente encontra Gayatri para Ganesha, Gayatri para todas as deidades,
todas as deidades têm um Gayatri. Mas quando a gente fala o Gayatri, normalmente a gente está falando do Gayatri de
Savitur, chama Savitri Gayatri, se eu nã o me engano. Deixa eu ver que eu tenho isso aqui. É Savitri Gayatri ou Savitri
Mantra. Entã o, é esse mantra com essa métrica, oito sílabas em três linhas, que... É a essência dos Vedas. É isso, é um
mantra muito profundo, que traz muito conhecimento, muito má gico, e que tem essa linguagem dos Vedas que é bem
real. As deidades dos Vedas, essas deidades que a gente está estudando aqui, elas sã o principalmente das Upanishads,
essas deidades das Upanishads e de outros textos pó s-Védicos, os Puranas, de textos pó s-Védicos. Porque os Vedas
cita muitas dessas deidades, mas eles se concentram principalmente nas deidades que representam forças da
natureza, como, por exemplo, o sol, como Vaio, como Agni, essas deidades, a gente vai ver Vaio hoje também, mas sã o
as deidades que estã o muito conectadas com as forças da natureza, que garantem a vida e a organizaçã o desse planeta.
Entã o, o Gayatri, propriamente dito, esses três versos com oito sílabas, três linhas com oito sílabas, é... Tatsavitur
varenyan bargo devasya dimahiri yo yonap prachodayat. Normalmente a gente escuta o Gayatri com uma abertura
que se chama shiras, shiras ou shirshas, acho que a gente encontra as duas definiçõ es, que é a cabeça do Gayatri.
Entã o, com muita frequência a gente escuta om burbu vasuahat tatsavitur varenyan bargo devasya dimahiri yo yonap
prachodayat. Mas tem um mantra que é considerado o Gayatri completo, que tem sete exclamaçõ es, que se chamam
viatris. E daí esse mantra completo seria om burbu, om buva, om suahat, om maha, om janah, om tapah, om satyan. Om
tatsavitur varenyan bargo devasya dimahiri yo yonap prachodayat. Om maha podyotira somritam brahma burbu
vasuaron. Esse é o mantra completo. E o Gayatri, ele entã o é dedicado a sabhitur, a essa deidade que é o sol na hora
que ele está nascendo no leste. E a gente encontra muitas tradiçõ es, porque é isso, cada uma das palavras é muito
repleta de significados. Eu recomendo para quem estuda Rata Yoga, se você ainda nã o tem, eu recomendo que tenha
esse livro, que é o Rata Yoga Pradipika, traduzido pelo Roberto de Martins. Eles têm uma editora que se chama Shri
Yoga Devi. Esse Roberto de Martins, de A Martins, nã o sei o que é o A, ele tem as melhores tradiçõ es do Sanskrito para
o português. Ele e a professora Gloria Areira realmente sã o as pessoas que a traduçã o é impecá vel. E ele tem no site da
editora do Shri Yoga Devi, tem muitos, muitos textos incríveis traduzidos para o português direto do Sanskrito. Entã o,
realmente, eu recomendo que vocês façam isso. E essa traduçã o do Rata Yoga Pradipika é maravilhosa. É traduçã o e
comentá rios, e é maravilhosa. E segundo o tradutor, a traduçã o do Gayatri é que possamos atingir aquele esplendor
excelente da divindade estimuladora, que ele fortaleça o nosso intelecto. Entã o, essa essência dos Vedas que a gente
precisa despertar para a consciência, que é representada pelo Sol. A gente vê desde o começo dos nossos estudos que
o Sol representa a luz da consciência. E o Gayatri, o Vic de Cara, ele fala uma coisa muito boa, que ele fala que o que o
Gayatri está falando é presta atençã o, presta atençã o no que você está fazendo, presta atençã o em toda essa riqueza
que você nã o está enxergando. Nã o acorda, vive, vai dormir. Presta atençã o e desperta para a consciência. E isso é
Rasta, essa essência de Rasta. Rasta é um bando de gente emocionada que fica procurando significado em tudo, fica
tentando enxergar e entender nas entrelinhas. E sã o pessoas que realmente vivem pouco entediadas nessa vida,
porque estã o sempre atentos ao que acontece. Nada passa sem significado. Obviamente, essa que vos fala tem dois
gragas em Rasta, pensa numa pessoa emocionada com as coisas da vida. O que mais sobre o Gayatri? Bom, o Gayatri,
Rasta, essa energia de Rasta, além de ter essa conexã o com a mã o, ela está muito conectada à s habilidades do ser
humano, de uma forma geral, aqui, nesse planeta, até onde a gente sabe. A gente é os ú nicos seres que têm essa
capacidade de autoconhecimento, de auto percepçã o, de uma consciência que dá para a gente essa capacidade de ser
humano. De uma consciência que dá para a gente essa capacidade de autoconhecimento. E isso está conectado com a
destreza que a gente tem nas mã os. Rasta traz essa necessidade de trabalhar com as mã os. Entã o, gente que tem muito
graga em Rasta, normalmente, muito assim, mais da metade, de longe mais da metade do povo que tem planeta em
Rasta, faz reiki ou massagem, algum trabalho com as mã os. Muita gente faz artesanato, entã o essa necessidade de
mexer com as mã os é muito benéfico que... Mexe as mã os. É uma forma de fazer fluir essa energia. Entã o, mudras sã o
recomendados para quem tem planetas em Rasta Nakshatra. O Gayatri é recomendado. Entã o, essa energia é muito
concentrada nas mã os. A Rasta é também uma Nakshatra que, pelo esquema do Vim Pichotri, é regida pela Lua. É uma
Nakshatra que junta o Sol e a Lua na mesma Nakshatra. E isso tem um simbolismo muito importante, porque a Lua é o
nosso instrumento de percepçã o. É o que faz a gente acumular a percepçã o da vida material a partir dos nossos cinco
sentidos. É isso que a Lua representa, a nossa mente, que é quem faz isso, quem percebe a realidade e adquire
informaçõ es a partir dos cinco sentidos. Só que, assim como a Lua, a nossa mente, assim como a Lua só reflete e
distorce a luz do Sol, a nossa mente só distorce e reflete a consciência. Ela nã o é a consciência, ela nã o é a realidade.
Mas a nossa mente pode ser treinada para perceber a consciência. Ela pode ser treinada para refletir a consciência e a
realidade. Mas ela precisa de treino para isso. Ela nã o é essa a essência da mente. Assim como a essência da Lua nã o é
iluminar, é refletir. Quer dizer, é iluminar, mas nã o a partir da luz pró pria, a partir do reflexo. A partir daí, a gente vê o
Taityri, a Brahma. A Mã o Divina daquele que desperta A Mã o Divina daquele que desperta A Mã o Divina daquele que
desperta precisa de inspiraçã o para a aquisiçã o e distribuiçã o. Entã o, é sempre incrível, porque é difícil de interpretar,
sem dú vida nenhuma. É uma traduçã o, na hora que a gente dá um significado para uma palavra em sâ nscrito, a
traduçã o já está pobre, porque cada palavra em sâ nscrito tem muitos significados. Mas é muito incrível como
realmente essa frase resume tudo o que a gente falou sobre Rasta. Entã o, essa deidade que coloca nas nossas mã os
aquilo que a gente deseja, com muito interesse e muita energia. E tem essa capacidade de inspiraçã o para ir atrá s de
aquisiçã o e distribuiçã o. Entã o, isso está muito conectado com Rasta Nakshatra. A partir daí, na apostila de vocês... Eu
vou voltar a falar já já desse livro, e vou juntar duas das Nakshatras de hoje para voltar a falar desse do Ratha Yoga
Pradipika, porque tem um exercício muito interessante. Entã o, a partir daí, como resultados possíveis de quem tem
grahas em Rasta Nakshatra, está conectado com detalhes, com estar alerta e estar desperto. É ló gico que depende
muito de qual é o graha que está em Rasta. De novo, a pessoa pode ter problemas em ser detalhista. Pode ter questõ es
com nã o ser detalhista ou nã o dar valor para detalhes. Quem tem Rasta preeminente no mapa também fala dessa
habilidade com as mã os, que eu já citei antes. Entã o, pode ser... Eu já vi doulas e parteiras com planetas em Rasta, que
têm essa conexã o com os partos. Prá ticas de cura com imposiçã o de mã os também é possível a partir de Rasta. E é um
signo que pode ser bem técnico. Entã o, alguém que trabalha com as mã os nesse lugar mais mecâ nico e mais técnico
também pode ser visto a partir de Rasta. E Rasta também é bem favorá vel, está dentro de um signo de mercú rio, é bem
favorá vel para escrita manual. A gente vê, por exemplo, como remédio para Rasta escrever mantras em vez de cantar
mantras. De qualquer jeito, essa prá tica de escrita tende a ajudar em processos de uma forma geral. É uma prá tica
muito potente para organizar a mente, para organizar o intelecto, para acalmar a mente, como uma prá tica reflexiva
mesmo de autoconhecimento, a escrita. Mas Rasta, no geral, gosta de manter registros. Eu sempre, quem tem, por os
nativos que têm muita coisa em Rasta, eu normalmente indico o Bullet Journal. Bullet Journal é um método de
organizaçã o com escrita à mã o muito interessante. Acho que nunca vi em português alguma coisa que fale sobre isso,
mas é realmente um método de organizaçã o super virginiano, super inteligente, é incrível. Como remédios para Rasta
Nakshatra, o Gayatri é, sem dú vida nenhuma, um excelente remédio para Rasta Nakshatra. Prá ticas de mudrar ou
prá ticas que movimentem as mã os. Rasta, por ser um signo de virgem, tem um indicativo extra, e isso é uma
característica de mercú rio, que sã o hobbies. Entã o, quem tem planeta em Rasta tem uma importâ ncia de desenvolver
hobbies, principalmente hobbies que mexam com as mã os. Qualquer um, né, gente? Cerâ mica, tricô , crochê, capintaria,
qualquer coisa que movimente com as mã os. E é muito benéfico para a Rasta todas as outras prá ticas solares que a
gente já falou. Entã o meditar enquanto o sol está nascendo, surya na mascar, olhar o sol nascendo, olhar para o sol
enquanto ele está nascendo, é muito potente. Á rguia, que eu falei em algumas das outras aulas, que é essa prá tica de
derramar á gua e olhar para o sol através da á gua, é muito potente. Entã o, prá ticas solares, todas que a gente já ouviu
falar, no geral, sã o muito importantes para Rasta. E daí a gente vai para a pró xima nakshatra, que é Titra. Titra já entra
em Libra. Vai de 23 graus e 20 de Virgem a 6 graus e 40 de Libra. Titra tem como planeta regente, no Vimshottari,
Marte. A deidade de Titra é Vishwakarma. E foi Vishwakarma Jayanti no domingo, se eu nã o me engano. Foi o
aniversá rio do aparecimento de Vishwakarma. Já vou contar para vocês quem é. O símbolo de Titra é uma pérola ou
uma jó ia brilhante. O Gana é Raksha, tem essa energia dos asuras. A qualidade é mridu, mridu é suave, a gente vai
estudar isso já já . A casta é a casta dos fazendeiros e dos serventes. O animal é um tigre fêmea. O pá ssaro é a garça. A
á rvore é a biú va ou a massa dourada. Os sons sã o pai, poe, ra, rae. O yoga-tara de Titra, segundo o Kapi El-Raji, é 30
graus. E eu também já vi... Peraí, deixa eu achar. 30 graus. 30 graus, 29,55 também seria outra referência. De virgem,
tá ? Tanto 30 quanto 29,55 de virgem. E os padas, o primeiro pada de Titra, Kain Leung Navamsa, o segundo Virgem
Navamsa, o terceiro Libra Navamsa e o quarto Escorpiã o Navamsa. Entã o, a gente, em Titra, volta... Para a histó ria de
Indra. Titra também tem essa Nakshatra, também tem essa energia que pode ser bem parecida com Rasta, de estar
alerta, porque significa brilhante. Ela é uma Nakshatra muito criativa, né? Ela tem uma energia bem semelhante à
Rasta Nakshatra. E Vishwa Karma tem um papel muito interessante nessas histó rias dos puranas que a gente tem
seguido por aqui. Entã o, eu contei... Quando a gente estava falando sobre Pusha Nakshatra, eu contei que teve um
episó dio em que Brihaspati puniu Indra. Brihaspati se sentiu ofendido, porque ele entrou na corte de Indra e Indra nã o
viu que ele tinha entrado, estava distraído, que é um grande problema para nó s, sã o as nossas distraçõ es. Entã o, Indra
estava distraído, nã o prestou atençã o no guru dele entrando. E Brihaspati ficou muito ofendido, e ele desapareceu, ele
sumiu. Por um tempo determinado, nã o lembro quanto tempo, mas Brihaspati sumiu. E Brihaspati é quem faz os
rituais para Indra manter a sua força e manter o seu poder. E na hora que os sasuras descobriram que Brihaspati tinha
sumido, eles começaram a ameaçar Indra. Eu nã o lembro se eles chegaram a tomar o poder ou se eles só fizeram uma
pressã o. Mas na hora que Indra se dá conta de que ele vai perder o poder dele, porque ele nã o tem o guru, ele nã o tem
quem sustente a potência, porque nã o tem quem faça rituais ou quem aconselhe eles, Indra fica com muito medo e vai
pedir ajuda para Brahma. E Brahma fala para ele, olha, você precisa arrumar outro guru, nã o tem como você se manter
sem um guru. E Brahma recomenda que ele... É ... Que ele recomenda Vishwarupa. Quem é Vishwarupa? Vishwarupa é
o filho de Maya. Entã o, Maya é um asura, que é um dos gurus dos asuras, inclusive, mas é um asura que constró i a
nossa realidade, constró i essa ilusã o que a gente vive. Entã o, Maya também tem essa energia muito conectada com
Brahma, muito conectada com criatividade e essa potência. O filho dele de Maya é Vishwarupa. Vishwarupa é esse
guru que também conhece os rituais e ele tem três cabeças, porque existem três tipos de rituais e normalmente um
Brahma só pode fazer um tipo de ritual. Vishwarupa podia fazer os três tipos de rituais, eu nã o lembro agora quais sã o
os três tipos de rituais, mas sã o três tipos de rituais védicos e Vishwarupa pode fazer os três, porque ele tem uma
cabeça para fazer cada um dos rituais. Indra fica desconfiado com essa recomendaçã o de Brahma, porque ele fala, mas
ele é um asura, por que ele vai fazer rituais para mim? Por que ele vai me fortalecer? E daí Brahma fala, ele vai fazer
isso porque eu estou pedindo. Fala que eu estou pedindo, Brahma é vô de Vishwarupa, porque ele é pai de Maya, ele
criou Maya, e portanto é vô de Vishwarupa. Entã o Brahma fala isso para Indra, fala para Vishwarupa que eu pedi para
ele ser o seu guru e traz ele para fazer os rituais para você. Indra vai meio desconfiado, conversa com Vishwarupa, e
Vishwarupa concorda apenas pelo pedido do avô , apenas porque foi Brahma que pediu para ele se transformar, fazer
os rituais de Indra. Com isso, Indra volta a ter segurança, volta a retomar sua arga louca, nã o lembro exatamente se ele
chegou a perder nesse momento. E tudo ia muito bem, até que Indra começa a ficar muito desconfiado de Vishwarupa.
E essa é a questã o com Indra, ele é muito passional, mas ele tem muito medo de perder o poder. Todas as histó rias que
a gente viu até agora envolvem isso, ele nã o quis dar a marita para os Ashwini Kumars por causa disso, ele juntou toda
essa turma de Agni, Brihaspati, e toda a turma dele para sustentar o poder, como ele roubou o poder do irmã o, ele
sempre tem muito medo que roubem o poder dele. Entã o, ele começa a ficar desconfiado de Vishwarupa. E, em um
momento, ele vê que Vishwarupa dedica uma parte das oferendas que ele faz no ritual para a sua pró pria família, que é
dos asuras, e Indra fica indignado com isso, e fica muito apavorado achando que Vishwarupa está fortalecendo os
asuras em vez de fortalecer ele, e essa nã o era verdade, Vishwarupa estava fazendo tudo para Indra, e ele estava só
pedindo pela família dele durante o ritual. Só que Indra fica muito encocado com isso e corta a cabeça de Vishwarupa.
E Maya, o pai de Vishwarupa, corta as três cabeças, mata Vishwarupa, corta a cabeça. E Maya fica furioso quando
descobre isso e faz um ritual que traz de volta a vida Vritra. Vritra era um dragã o que, lá no começo, quando Indra
tomou o poder de suargar, foi porque Vritra tinha sequestrado as á guas. Lembra que foi assim que começou a nossa
histó ria, Indra tinha sequestrado as á guas, Vritra tinha se apaixonado por apas pelas á guas, e sequestrou elas na
atmosfera, e daí Indra lutou contra Vritra, matou Vritra, e trouxe, e choveu as á guas, as á guas foram libertadas, e com
isso ele tomou o poder de suargar. Entã o Maya, na hora que fica sabendo que Indra matou Vishwarupa, ele faz um
ritual para trazer de volta a vida Vritra. Inclusive, ele sai do fogo falando em sâ nscrito, nã o vou lembrar como fala isso,
mas ele sai do fogo falando inimigo de Indra, esse é um dos nomes de Vritra, inimigo de Indra em sâ nscrito. Daí Vritra
sai na missã o de acabar com os devas, com toda a fú ria de Maya, e acaba com os devas, expulsa os devas de suargar, e
vai atrá s de Indra para matar ele. Dessa vez, Indra vai pedir ajuda para Vishnu, vai pedir ajuda para Vishnu, sobre
como acabar com Vritra, que está muito forte e muito potente. Nasceu de um ritual da fú ria de um pai, que teve seu
filho assassinado por Indra. E daí Vishnu fala para Indra que ele precisa de uma arma muito especial, feita dos ossos,
que ele precisa de uma arma muito especial, feita dos ossos de um rishi, que ganhou de Shiva a bênçã o de ter os ossos
mais duros que diamante. Entã o esse rishi fez muita austeridade, ganhou a bênçã o de ter ossos mais duros do que um
diamante, e Vishnu fala, você só vai conseguir vencer, matar Vritra, se você fizer uma arma feita a partir dos ossos
desse rishi, que vai ter que se sacrificar para isso. Qual nã o foi a surpresa de Indra ao descobrir que esse rishi era
Daddhichi? Daddhichi era o rishi que lá em Ashwini Nag Chatur, a gente viu que ensinou como fazer soma para os
Ashwini Kumars, e Indra cortou a cabeça dele por causa disso. Entã o olha como Indra vai se enrolando, como esse
desejo pelo poder e a insegurança vai colocando a gente nessas situaçõ es. Ele primeiro corta a cabeça de um rishi,
depois ele tem que convencer esse mesmo rishi a entregar, a se sacrificar e dar os ossos para o pró prio Indra matar...
matar o dragã o. E de novo, entã o é esse lugar onde Indra vai espalhando desarmonia e depois precisa das pessoas com
quem ele causou esses problemas. Sempre por medo, ou por medo de... por medo, por insegurança ou pelo desejo de
poder. Ou por mulher também, Indra tem histó rias interessantíssimas por causa de mulheres. Daddhichi
surpreendentemente concorda. Em se sacrificar e doar os pró prios ossos para acabar com esse... com o dragã o. E ele
concorda com isso pelo pedido de Vishnu. É Vishnu que fala para Indra, em nome de Vishnu que Indra faz esse pedido.
E daí Vishnu continua instruindo Indra. Fala para Indra levar os ossos de Daddhichi para Vishuakarma. Vishuakarma,
que é a deidade desse... dessa nakshatra. E que a gente vai ver que também está conectado com Maya. Vishnu fala, leva
os ossos de Daddhichi para Vishnuakarma que ele vai saber o que fazer com os ossos. E da coluna de Daddhichi,
Vishnuakarma criou essa arma incrível que é o Vradha de Indra. É o raio de Indra que é a arma mais poderosa. Entã o
quem é Vishnuakarma? Vishnuakarma é o arquiteto dos devas. É Vishnuakarma que faz os castelos, faz vá rios castelos
que fazem parte dos devas, das histó rias védicas. E é também quem faz as armas. Ele é uma das duas manifestaçõ es de
Tuasta. Tuasta também é um dos nomes de Vishuakarma. Tuasta é a energia criadora de Brahma. E quando os asuras e
os devas se separaram, Tuasta se manifestou em duas formas. Vishuakarma para ficar com os devas e Maya para ficar
com os asuras. Porque o poder criativo é imparcial. Todos têm a capacidade de criar. E ele é tã o imparcial que Indra
matou o filho de Maya, que é uma das manifestaçõ es, e Vishnuakarma fez a arma que defendia Indra. Entã o é essa
energia da criatividade de imparcialidade. Pessoas que desejam muito fazer o bem têm a capacidade de ser criativas. E
pessoas que desejam muito fazer o mal também conseguem ser brilhantemente criativas. A gente já viu Vishnuakarma
em outras histó rias. Vishnuakarma é também o pai de Samjna, que é uma das esposas de Surya, que aparou os raios de
Surya para que Samjna aguentasse o calor. E a partir desses raios aparados, ele fez o Sudarshan Chakra de Vishnu, que
é a arma de Vishnu, que Vishnu está sempre equilibrando no dedo, nas imagens. Entã o, Titra traz essa energia de
ajudar todos os lados. Tem capacidade de entender todas as opiniõ es, é também muito conectado com o
desenvolvimento de coisas, desenvolvimento de devices, desenvolvimento de ferramentas, desenvolvimento de
armas. É muito conectado com arquitetura, é muito conectado com visualizaçã o. Titra está muito conectado com essa
capacidade de imagem que a gente tem. Também esse lugar dessa energia criativa e de engenharia, muito detalhista
de criaçã o, é a força por trá s da beleza da criaçã o. E Titra nã o é uma energia muito discreta, é uma energia de
liderança, é uma energia que está muito conectada com muitas cores e muito brilho. E pode ser muito, é uma energia
que pode ser muito, e pode ser muito, é uma energia que pode, dependendo do graha que a gente encontra em Titra,
pode ser uma energia muito intensa e que nã o é muito boa de relaxar, nã o é uma energia muito fá cil de relaxamento. E
tem essa questã o com a visã o, de visualizaçã o. Uma das energias também conectadas à Titra Nakshatra é Titragupta.
Titragupta é o assistente de Yamaraj. Yamaraj é o senhor do karma, aquele que julga os karmas. A gente viu em Gita,
em Gita, que é o senhor do karma, que é o senhor do karma, que julga os karmas, a gente viu em Bharani Nakshatra. E
ele tem um assistente que é quem escreve, quem mantém o registro dos nossos karmas. E ele enxerga tudo que está ,
enxerga tudo, até o que está escondido. E é isso que Titragupta significa. Enxerga o que nã o é visível, enxerga o
escondido. E Titragupta é reconhecido como uma manifestaçã o do pró prio Vishnu, que tem essa capacidade de
onipresença, de ver tudo que está acontecendo. E ele é o assistente de Yamaraj, para que Yamaraj possa ver tudo e ter
todos os registros do karma e ser justo a partir daí. Entã o, Titra também está conectado com essa capacidade de saber
segredos, com essa capacidade muito potente de visualizaçã o. É uma das prá ticas que eu gosto muito de fazer todas as
vezes que a lua passa por Titra na nakshatra. É uma prá tica de meditaçã o com visualizaçã o. É um exercício que eu
recomendo muito para quem tem grahas em Titra nakshatra. O que mais? Sobre Titra. E por ser uma nakshatra de
Marte, no esquema do Vim Shotari, Titra tem essa energia técnica de quem entende a técnica por trá s da arte, por
exemplo. A gente pode pensar, por exemplo, em um fotó grafo que entende muito sobre luz ou um artista que entende
muito sobre pigmentaçã o. Essa especialidade técnica em detalhes é uma coisa muito conectada com Titra nakshatra. O
que mais? O Taitilya Brahmana... Vou compartilhar com vocês. O Taitilya Brahmana fala o brilho do criador, e aqui em
criador ele usa Vishwakarma. Precisa de realidade para criar aquilo que é real. Entã o, é uma nakshatra que fala muito
dessa visualizaçã o do que vai se tornar real, essa capacidade de arquitetar as coisas. É uma nakshatra bem conectada
com arquitetura, obviamente, é muito literal. E eu vejo isso com mais frequência já na parte de Libra, mais na parte de
Libra do que na parte de Virgem, de forma geral. E tem essa conexã o com... Também tem essa conexã o de uma
nakshatra bem conectada à Indra, que tem uma energia de liderança e de insubordinaçã o. É uma nakshatra muito
conectada com criatividade, ela é criativa, ela é fértil, ela enxerga níveis diferentes de realidade, com bastante
profundidade, e tem a capacidade de transformar recursos brutos em realidade, como um escultor. Uma das imagens
de Vishwakarma... Deixa eu ver se é a imagem que tenho aqui. É inclusive de Vishwakarma esculpindo um castelo, com
essa energia de... Esculpir. Deixa eu ver se eu tenho... Ah, eu tenho ele aqui esculpindo o mundo, que fofinho. Tem uma
péssima definiçã o, nã o sei se vocês vã o conseguir enxergar. Está com uma definiçã o terrível, mas você pode pesquisar
na internet. Mas é essa imagem dele esculpindo o mundo, esculpindo a manifestaçã o. Eu já vi uma imagem dele
esculpindo um castelo. Entã o, como resultados possíveis dessa nakshatra, a gente enxerga, principalmente, é ó bvio
que depende de uma energia de liderança, ó bvio que depende do graha que está nessa nakshatra, mas fala realmente
de um intelecto muito criativo, de técnicas por trá s dos processos criativos, essa especialidade técnica que eu falei.
Tem essa energia muito... multifacetada, que enxerga todos os lados da mesma situaçã o, vê todos os â ngulos, e tem
uma energia que é essencialmente imparcial. E tem muita conexã o com imagens, com visualizaçã o, com imagens de
uma forma geral. O Kapil Raj, por exemplo, fala que... e eu já observei isso em muitos posicionamentos de titra na
nakshatra, que as pessoas nã o suportam estar em lugares esteticamente desagradá veis. Nã o lidam muito bem, por
exemplo, com imagens deformadas. Sabe esses filtros do Instagram que deixam a cara do povo toda deformada para
fazer piada? Eu nã o tenho nada em titra, mas eu nã o suporto isso. Mas imagens que remetam a coisas que nã o sã o...
uplifting, coisas que nã o trazem um â nimo da alma. Entã o, imagens muito pretas, muito depressivas, com... tipo...
Enfim, imagens que nã o sejam bastante animadoras... fazem mal para nativos de titra na nakshatra. E visualizaçõ es sã o
prá ticas muito potentes. Visualizaçõ es, quanto mais detalhista, melhor. Remédios para posicionamentos em titra na
nakshatra envolvem... processos artísticos. Entã o, prá ticas de criatividade sã o muito potentes para titra na nakshatra.
Esse cuidado com as imagens da Avolta. O Kapil Raj, por exemplo, fala, principalmente, de planetas escuras, que nã o
estã o bem posicionadas. Fala de pessoas que podem ter problemas com imagens, como, por exemplo, gente que tem
problema com fotos. Guarda foto do ex ou da ex no celular, e depois isso dá o maior problema. Ele cita esse exemplo
para titra na nakshatra. E ele fala que é um dos cuidados a serem tomados. Cuidado com as fotos, com as imagens que
você guarda. Mantenha isso sempre alinhado. E remédios para titra também envolvem prá ticas de visualizaçã o. Essas
prá ticas meditativas de visualizaçã o, com a maior clareza de detalhes possível. Isso é muito possível para titra, porque
titra é detalhista na sua essência. E fala também da importâ ncia de ter clareza entre o que é visã o e o que é realidade.
Porque dependendo do posicionamento em titra na nakshatra, a pessoa tem realmente bastante capacidade de ter
visõ es. E precisa estar muito bem centrado e estabelecido para diferenciar o que é visã o, o que é imaginaçã o, o que é
premoniçã o. Precisa estar muito bem preparado para nã o confundir o que essas imagens querem dizer. Porque podem
ser só criatividade. Nã o é uma premoniçã o, nã o é um aviso, nã o é nada tã o relevante assim. E os nativos, se nã o
tiverem com isso bem claro, podem se confundir. E a gente vai para a nossa ú ltima nakshatra do dia, que é Swati
Nakshatra. Entã o, Swati é uma nakshatra que já está inteiramente em Libra. Vai de 6... É o coraçã o de Libra, vai de 6
graus e 40 a 20 graus de Libra. O regente pelo esquema do Vimshottari é Erarhu. A deidade é Vaio, o deus do vento. O
símbolo é uma grama sendo balançada ou uma erva sendo balançada pelo vento. E também tem outros símbolos como
coral ou uma espada. É uma nakshatra Manusia, muito conectada com os humanos. Tem qualidade Chara, que também
é leve e rá pido. A gente vai ver as qualidades, nã o sei se estou usando as tradiçõ es certas, gente. Vou colocar as
tradiçõ es na apostila. Para vocês terem, mas já tem no começo. A casta é a casta dos açougueiros, segundo o capial Raj.
O animal é um bú falo, macho. O pá ssaro é um pombo. As á rvores sã o... Essa á rvore que está na tela de vocês,
Terminalha Arjuna, ou só Arjuna, ou também em inglês é chamada de Queen's Flower. A gente nã o achou uma
traduçã o em português. Os sons sã o Ru, Rai, Ra e Ta. E o Yogyatara, segundo o capial Raj, é zero graus de libra. E as
outras referências que eu tenho também... também marcam zero graus de libra. Entã o, Suat tem no seu Yogyatara fora
do espaço da nakshatra. E a gente vai ver que tudo em Suat aponta para longe, para algo que vai para longe, que está
longe e que está fora. Em Suat a gente tem o primeiro pada em Sagittá rio Navamsa, o segundo pada em Capricó rnio
Navamsa, o terceiro em Aquá rio Navamsa e o quarto em Peixes Navamsa. Entã o, um pouco mais sobre Suat. Suat
significa literalmente cheio de si e é uma nakshatra muito conectada com independência. O que já é um desafio por si
só , porque é uma nakshatra da independência dentro do signo do relacionamento, dentro do signo de libra. Suat é a
nakshatra de vayu. Vayu é um vasso. Essa classificaçã o dos devas, ele nã o é um aditya, que é o que a gente está vendo
até agora. Ele é uma deidade, sã o as deidades relacionadas com os elementos. Entã o, vayu é um vasso. O que a gente vê
aqui, é... Os vassos também sã o filhos de aditya, mas nã o sã o deidades solares, sã o as deidades dos elementos. E vayu
tem algumas energias muito conectadas a ser corajoso, aventureiro, se espalhar por todos os lugares. A shakti dessa
nakshatra é destroçar as coisas e espalhar por todos os lugares. É scattered, é quebrar em muitos pedacinhos e
espalhar por aí. Entã o, vayu tem essa energia de se espalhar por todos os lugares, de arrancar as á rvores que nã o se
dobram. Isso faz com que suat e nakshatra dependendo do quanto está ativada dentro do mapa, falam muito de
nativos que rompem com a cultura de origem. Ou porque vã o para longe, ou porque só se rebelam. Vayu também tem
uma forma de vayu interno, que sã o os pranas, os nossos ventos internos. E é o prana que mantém a vida. Ou seja,
conecta o prana, o nosso vento interno, que conecta a consciência à mente e à mente ao corpo. Sã o os nossos vayus
que fazem isso. É o prana que conecta consciência à mente e corpo. E isso também é o que traz a nossa
individualidade. Porque a consciência é uma só . Quando ela se conecta à uma mente, que se conecta a um corpo, ela
tem essa percepçã o de individualizaçã o. Entã o, suat de suati é eu, é o self. A gente vê isso nos posicionamentos dos
grahas em suakshetra, no pró prio campo ou no pró prio corpo. Sua é eu, é o pró prio. Kshetra é um campo ou um corpo.
E ti é algo que separa, suati. Essa individualidade que é o eu separado do todo. Ti, segundo o Vik dikara, também
significa espada, aquilo que corta, aquilo que separa. Entã o, essa energia de suati é muito importante que seja movido
por um propó sito. Que para se separar de preceitos da sociedade, que deseja se separar desses preceitos, dessa
cultura da sociedade, é o que causa revoluçõ es. Só que quando nã o tem um propó sito, tem essa energia muito de
rebelde sem causa. De quem vai contra qualquer coisa, mas nã o tem um direcionamento. Nã o apresenta soluçõ es.
Entã o, é muito importante para nativos de suati na kshetra ter bem claro qual é o seu propó sito, para só nã o negar
tudo. Só nã o achar que é melhor do que qualquer status quo. E sem direcionamento, essa energia de suati também
vaga sem destino. É individualista e sai por aí sem rumo. Sem saber se essa cultura a qual eu quero romper nã o é boa.
É uma natividade que também está muito conectada a peregrinaçõ es, a quem viaja muito. Fala de pessoas que se
conectam com outras pessoas que tenham essa mesma natureza de individualidade para nã o ser responsá vel. A
energia de suati precisa dessa individualizaçã o. E precisa de pessoas que entendam isso. Que entendam essa
individualizaçã o. Tipo, fica aí no seu rolê ou fica no meu. Quando der, a gente combina os rolês, mas quando nã o der,
nã o é nada pessoal. Suati é uma nakshatra que está muito relacionada com prana. Também está bem relacionada com
mú sica. Principalmente instrumentos de sopro. A gente tem os pranas no nosso corpo. A gente tem cinco pranas no
nosso corpo. A gente tem o prana na regiã o do coraçã o. Isso que se chama prana, a gente tem cinco pranas, mas cada
um tem o nome. Entã o, prana é essa energia vital na regiã o do coraçã o, que é uma força centrípeda. É uma força que
puxa a energia das extremidades para o centro. A gente tem a pana, que é a força, ou o vento, que empurra a energia,
que empurra as coisas para baixo e para fora. Entã o, é uma energia de eliminaçã o no nosso corpo. A gente tem samana,
que é essa energia que conecta as duas mais ou menos na barriga. Conecta essas duas forças opostas. A gente tem
viana, que também é essa energia que empurra a energia do centro para as extremidades. Uma força centrífuga. E a
gente tem udana, que é a uprana, que movimenta as coisas para cima. Funciona muito principalmente na cabeça e é a
força responsá vel para o nosso crescimento. Entã o, esses sã o os subdouxas de vata, muito estudados no Ayurveda,
mas sã o os pranas do nosso corpo. A gente também estuda bastante eles no hatha yoga. A energia de swati é uma
energia muito boa para purificar as coisas. É essa energia do vento que areja as coisas. Tem essa energia de uma
passagem só de ida, sabe? Acabam longe da onde nasceram. Quer seja fisicamente, quer seja de uma forma mais
subjetiva, como, por exemplo, em outra cultura ou com outras crenças. E é uma energia de muito movimento. Entã o,
nã o é uma energia de lealdade. Principalmente dependendo dos graças que tem lá , pode nã o ser uma energia muito
leal, ponta firme, porque está sempre em movimento. Vaio, na simbologia védica, ele tem dois filhos muito famosos. O
mais novo, o Kaçula, é Bhima. Bhima é um dos pâ ndavas. E é o pâ ndava mais forte, ele é reconhecido pela sua força. Ele
é o terceiro dos pâ ndavas, ele fica no meio. E o reconhecimento de Bhima é porque ele tem uma força sobrenatural. E o
filho mais velho de Vaio também é reconhecido pela sua força excepcional, e é Hanuman. Hanuman é o devoto de
Rama. E é quem ajuda Rama nas batalhas do Ramayana. É esse deus macaco, que também é reconhecido pela sua
força. Entã o, Vaio está muito conectado com força. Os seus dois filhos sã o, nos épicos mais importantes, as pessoas
mais fortes. Inclusive, no Ramayana, tem uma... Desculpa, no Mahabharata tem uma passagem muito interessante
aonde os dois se encontram. Bhima, ele sai... Ele sai para procurar... Ele começa a sentir um aroma, uma fragrâ ncia
muito intensa, muito perfumada, e ele sai para ver de onde estava vindo aquele aroma, porque ele queria colher essa
flor para dar para a esposa dele. E ele vai seguindo o aroma, seguindo o aroma, e tem uma hora que ele precisa passar,
e no caminho tem um macaco gigante. E daí Bhima fala para o macaco, você precisa sair daí, eu preciso passar, eu
estou procurando flores para minha esposa. Aí o macaco dá uma meio debochada, e fala, nã o, eu sou velho demais,
você nã o vai querer que eu me mova, eu sou velho demais, eu nem consigo me mover. Aí Bhima fala, eu te tiro daí. O
macaco também dá uma risada, ele fala, nã o, você nã o vai me tirar daqui, ele, nã o, eu vou te tirar daí, porque eu sou
muito forte, eu sou o mais forte dos Pandavas, e começa a se gabar da força que ele tem, e eu vou te tirar daí. E o
macaco começa a rir e fala, nã o, você nã o vai. E daí Bhima, com toda a força dele, tenta levantar o rabo, e nã o consegue
nem levantar o rabo do macaco, e fica muito impressionante, e pergunta, daí percebe que aquele ser nã o era um ser
normal, pergunta quem ele é, e Hanuman se apresenta, fala que é Hanuman, e fala que é filho de Vaio, e daí Bhima fala,
eu também sou filho de Vaio, e ele se reconhece como irmã os, eles se encontram numa ralada. Mas como pode ser que
Hanuman era uma deidade lá do Ramayana, de outra era, e também aparece no Mahabharata? Isso acontece porque
Hanuman é um dos seis, se eu nã o me engano, seres imortais que existem. Hanuman está ainda no planeta Terra em
algum lugar, segundo o simbolismo védico. Hanuman também tem uma histó ria que é muito conectada com Swati, e é
um dos remédios importantes para Swati, que Hanuman, quando era criança, ele era muito potente, e ele olhou para o
céu e viu Surya, e viu só essa bola laranja, e ele achou que era uma manga muito gigante, que morava nesse lugar
celestial, e deveria ser a melhor das mangas. E daí ele voava, Hanuman voava nessa época, e voou e estava indo em
direçã o à Surya, para comer Surya, para engolir Surya, e os devas ficaram desesperados com isso. E eles jogaram uma
maldiçã o em Hanuman, que fez com que ele esquecesse todos os poderes, a maldiçã o era assim, você vai esquecer
todos os seus superpoderes, até que alguém, outra pessoa, te relembre disso. E aconteceu isso com Hanuman,
Hanuman esqueceu que tinha esses superpoderes, e na hora que ele precisava salvar Sita, na hora que ele precisava
salvar Sita, ele foi lembrado por um deus, uma das deidades, esqueci o nome agora, mas era um urso, ele precisava,
para salvar Sita, passar por um oceano, para chegar em Lanka, na ilha de Lanka, onde Sita estava aprisionada. E ele
ficou muito arrasado, que nã o ia conseguir chegar até lá nadando, porque tinha um demô nio na á gua, e ele tinha
esquecido que sabia voar. Até que esse deus, urso, chegou para ele e falou, mas você sabe voar, por que você está
chorando? É só você ir voando até lá . Aí Hanuman lembra e voa até Lanka para salvar Sita. Entã o, os nativos que têm
posicionamentos importantes em Swati, podem ter essa falta de esquecimento sobre as pró prias potências, sobre os
pró prios poderes. E é muito beneficiado de fazer processos como leitura do mapa, para lembrar das potências, como
processos de mentoria, de coaching, de aná lise, qualquer coisa que faça com que terceiros lembrem das potências.
Nú mero 4 Esse é um posicionamento sem dú vida nenhuma muito vata. É a nakshatra de Vaio, Deus do Vento, dentro
de um signo de ar. Entã o, é uma nakshatra, é um espaço muito vata, muito rá pida, e tem essa capacidade, tem essa
energia de espalhar as coisas. E uma das coisas que Swati consegue espalhar sã o as notícias muito rá pidas. Entã o, é
uma das nakshatras muito boas para divulgaçã o. E daí, o Taittiri, a Brahmana, de Swati, diz que a dispersã o de Vaio, a
dispersã o do Vento, precisa de distâ ncia para levar à s imperfeiçõ es. Entã o, essa energia de acabar com uma cultura
que nã o é mais vá lida e causar uma revoluçã o, de soprar para longe aquilo que nã o serve mais, as imperfeiçõ es, para
conseguir transformar as coisas. Ou o contrá rio, ou em vez de tentar transformar uma situaçã o e soprar para longe,
acabar, despedaçar aquilo que nã o é mais vá lido, também pode falar de pessoas que vã o para longe e se distanciam de
uma cultura para ir o que considera imperfeita, para ir para um lugar mais favorá vel. Dentro dessa perspectiva, Swati
é uma nakshatra muito conectada com ervas e agricultura, esse é o símbolo de Swati, uma erva sendo soprada pelo
Vento e espalhando as suas sementes. É inclusive um dos remédios bem potentes para Swati, é mexer com a terra, a
calma vata, traz essa conexã o. Os resultados possíveis também falam de afastar de nativos que se afastam da cultura
em que nasceu, ou porque viaja, ou porque rompe, ou porque se rebele, ou porque transforma, causando uma
revoluçã o. E também fala de nativos que esquecem as suas pró prias potências. Com isso, bons remédios para Swati é
conexã o com a terra, entã o prá ticas de aterramento, para caminhar no chã o, caminhar descalço, mexer com a terra,
plantar, lidar com ervas. Swati é uma das nakshatras muito conectadas com a Ayurveda. Mantras para Hanuman sã o
prá ticas bem recomendadas para nativos com posicionamentos em Swati. E pranayamas e técnicas de respiraçã o,
técnicas de revitalizaçã o, também sã o muito conectadas com Swati. Tem uma passagem do Ramayana também, onde
Hanuman consegue transportar uma montanha inteira para reviver Lakshmana, para reviver o irmã o de Rama. E isso
é por causa de uma erva que tinha nessa montanha. Isso também é um indicativo de pessoas que trabalham com
processos de revitalizaçã o, principalmente pranayama, e é muito recomendado. E daí a gente liga o hatha yoga
pradipika, ele tem uma recomendaçã o muito interessante, que eu já devo ter citado para vocês antes, que é de fazer
pranayama, em específico o nadi-shodhana, a respiraçã o das narinas alternadas, usando a repetiçã o mental do Gayatri
como métrica de tempo.

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