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Entã o, a gente começa os nossos estudos de hoje com mais um par de nakshatras, né? As badrapadas.

As badrapadas,
elas sã o como os outros pares que a gente viu, elas sã o nakshatras muito semelhantes entre si. Elas têm alguma
diferença, mas elas têm muitos assuntos em comum, né? Entã o, é como sempre essa imagem de que é uma grande
nakshatra que foi dividida na primeira parte, na segunda parte. Entã o, purva badrapada começa a 20 graus de aquá rio
e entra em peixes, vai até 20 graus e 20 de peixes. O graga regente dessa nakshatra é Jú piter. A deidade é Ajayakapada,
que é um dos rudras, né? Uma das deidades das tempestades e da atmosfera. Purva badrapada tem alguns símbolos
diferentes. Um homem com duas faces ou duas espadas ou as pernas dianteiras de um caixã o. Um caixã o nã o é a
palavra correta, nã o é o símbolo correto, né? É essa cama onde o corpo é posto para ser cremado, né? Entã o, é como se
fosse uma cama mesmo que tem dois pés na frente e dois pés atrá s. Os caixõ es nã o têm pés, né? Eles sã o postos sobre
uma plataforma, mas a imagem, sã o os pés dessa cama onde o corpo é colocado para ser cremado. O gana é Manusha.
A qualidade é Ugra, entã o ela é uma nakshatra feroz. A casta sã o os Brahmens. O animal é um leã o macho. O pá ssaro se
chama avoceta. A á rvore é a mangueira. Os sons sã o sai, so, da, di e o yogatara é 29 graus, em ambas as referências, as
principais referências que eu sigo. A gente começa o nosso ú ltimo ciclo pelo zodíaco do navamcha. Entã o, o primeiro
pada de purva badrapada é Kainaris Navamcha, o segundo, Tauro Navamcha, o terceiro, Gêmeos Navamcha e o quarto,
Câ ncer Navamcha. Entã o, quais sã o os primeiros significados que a gente pode tirar de purva badrapada? A palavra
purva badrapada tem alguns significados, né? Um deles é purva, entã o purva sã o sempre os primeiros ou o anterior e
purva badrapada a gente poderia traduzir como passos auspiciosos, né? Badras sã o benéficos e pada sã o pés ou
espaços. Entã o, poderia ser uma boa traduçã o para o nome dessa nakshatra, sã o os primeiros passos auspiciosos. Isso
é muito simbó lico já a partir do posicionamento dessa nakshatra, porque ela é que faz a ponte entre aquá rio e peixes,
onde aquá rio representa a consciência coletiva e peixes representa a consciência divina, né? Ou essa consciência
ú ltima, ou seja, assim. Entã o, de novo, o símbolo das badrapadas sã o a cama, assim como as falgunes, né? Mas as
falgunes, as falgunes que também tem como símbolo a cama, elas têm, é a cama nuptial, né? É uma cama que
representa descanso, relaxamento e diversã o. E a cama das badrapadas é essa cama de onde de morte, né? Onde o
corpo é cremado ou o leito da morte realmente. A deidade regente dessa nakshatra é aja ecapada. As deidades
regentes das badrapadas sã o bem misteriosas. Elas sã o rudras, né? Entã o, aja ecapada é um dos 11 rudras que sã o as
deidades da transformaçã o, as deidades da tempestade. Entã o, elas sã o, aja ecapada também é considerada a
eletricidade da atmosfera, né? Como os raios, por exemplo. Aja significa sem nascimento e ecapada significa um pé só ,
né? Entã o, é uma deidade regente divina muito ligada, como eu disse, à s tempestades, à s essas forças elétricas e
destrutivas da atmosfera, como os raios, os furacõ es. Essas duas, as ambas as badrapadas, como sã o deidades? É como
tem como deidades regentes os rudras, que sã o as deidades da atmosfera e das tempestades, elas estã o muito
conectadas com eventos climá ticos, né? Entã o, por badrapada, assim como o tarapada, badrapada, entã o, tá
relacionada com furacõ es, com enchentes, com raios. O pró prio raio é visto como um aja ecapada, né? É visto como
essa, essa, parece, sã o essas, essas eletricidades, né? Essas correntes elétricas que aparecem do nada, é ló gico que se a
gente for estudar a gente sabe como elas acontecem, mas elas aparecem do nada, elas nã o nascem de algum lugar e
elas sã o, elas têm esse formato de um pé só , né? Como as nagas. É , ecapada também é um nome de serpentes, né? Pras,
pras nagas. Ecapada também pode ser traduzido e isso é uma traduçã o que eu só vi com o Vic de Cara, que é, que
estuda sâ nscrito, né? Ele traduz muitos textos a partir dos sâ nscritos. Ecapada também pode ser visto como um, esse
um pé só , também pode ser utilizado um quarto, né? Entã o, essa parte que simboliza um ú nico pé de quem tem quatro
pés, entã o seria um quatro. Que um quarto. Que os textos clá ssicos dizem que é o quanto a gente tem de percepçã o, o
quanto a gente realmente experimenta da realidade, né? Essa parte manifesta da realidade. O restante, os três outros
quartos sã o sutis, estã o na consciência, né? Só um quarto da consciência desce para manifestaçã o. Entã o, esse um
quarto seria prakriti. Pra kriti ela é eterna, mas ela é instá vel, né? Entã o, ela se transforma o tempo todo, a
manifestaçã o se transforma o tempo todo. Enquanto o purucha é eterno e constante, né? Entã o, ecapada também fala,
começa a fazer essa transiçã o entre a manifestaçã o que a gente experimenta e o resto da consciência que é, que sã o os
outros três quartos, a grande maioria. Entã o, a gente já viu a histó ria de Rudra, né? Vou lembrar algumas delas, mas só
voltando um pouquinho antes de entrar em Rudra, essa é uma nakshatra que tem uma qualidade muito conectada à
filosofia e à espiritualidade. E tá ligada a uma manifestaçã o mais prá tica dessas filosofias ou dessas espiritualidades,
né? Aja ecapada, desculpa, purva badrapada é uma nakshatra muito conectada com prá ticas espirituais, né? As
prá ticas como açõ es espirituais mesmo. Entã o, eu conheço alguns nativos de purva badrapada que têm prá ticas muito
intensas espirituais, assim, muitas horas de prá ticas, espirituais de diferentes prá ticas. Essa é uma nakshatra de
prá ticas espirituais extremas também. Entã o, o Kapyal Raj conecta essa nakshatra com os agores, que sã o esses acetas
que fazem prá ticas muito extremas, sabe? Os indianos que levantam o braço e nunca mais descem, fica o resto da vida
com o braço elevado, que sã o prá ticas de desapego ao corpo físico, né? E eu já tive a experiência de ler mapas de
algumas pessoas com posicionamentos em purva badrapada que têm prá ticas realmente muito intensas, devocionais.
Entã o, sã o nakshatras, sã o nativas, é uma nakshatra que tem uma energia muito ligada à filosofia e espiritualidade,
mas esse lado prá tico, né? Açõ es ligadas à filosofia e espiritualidade ou aplicabilidade, principalmente ainda do lado de
aquá rio, que é uma nakshatra muito conectada à sociedade, ao coletivo, né? Entã o, prá ticas espirituais que servem a
alguma coisa na sociedade, né? Que servem, que tem a possibilidade de fazer com que os humanos vivem melhor, né?
Melhor em uma sociedade. É uma naga e por isso tem alguma semelhança com a shlecha, que também é uma
nakshatra muito mística, muito conectada com o sutil, mas a shlecha é uma nakshatra que tá em câ ncer, entã o é uma
nakshatra que tá mais conectada com prazer, com acolhimento, com satisfaçã o. Purva badrapada é uma nakshatra
mais desapegada, né? É uma nakshatra de um rudra, entã o tá conectado com destruiçã o. Esse rudra, a aja recapada,
ele é um dragã o de fogo que voa pelo ar buscando tesouros, né? Esse é a aja recapada. Entã o, lembrando que o rudra é
uma manifestaçã o que nasceu de Brahma ou por causa de Brahma, né? A gente viu duas histó rias do aparecimento de
rudra. Uma é quando o Brahma começou a criar os primeiros manasya-putra, os primeiros seres que foram feitos a
partir do poder mental de Brahma, esses primeiros seres nã o quiseram ajudar na manifestaçã o, porque eles queriam
seguir exclusivamente devotos de Vishnu. Brahma entendeu esse posicionamento, mas nã o conseguiu controlar a sua
frustraçã o que foi se concentrando na testa e pulou como um ser, que era a expressã o da frustraçã o, a expressã o de
raiva de Brahma. E daí, Brahma, esse ser, ele era, ele tinha ambos os gêneros. Esqueci o nome dele, agora até assisti
uma aula ontem sobre... Esqueci, nã o vou tentar lembrar agora, que é muita informaçã o, mas ele era metade masculino
e metade feminino. E daí Brahma falou, viu naquela manifestaçã o, Brahma estava na funçã o de povoar o universo,
entã o viu naquele ser que era tanto masculino quanto feminino uma possibilidade de ajuda para a manifestaçã o, falou
para aquele ser se separar em homem e mulher e daí foi esse ser que era um corpo, esse corpo se transformou em
Rudra e Rudrani e eles começaram a procriar. E os seres que nasceram de Rudra e Rudrani eram muito destrutivos e
muito raivosos, entã o Brahma falou que Rudra, ele precisava controlar essa raiva, controlar esse impulso pela
destruiçã o. E daí, foi, né, Brahma entrou o Rudra a meditar em Vishnu, que foi o que Brahma aprendeu assim, que ele
se manifestou, foi a primeira açã o de Brahma, foi meditar em Vishnu e daí Rudra virou Shiva, o auspicioso. Entã o a
gente vê em Purvabhadrapada a junçã o, uma junçã o a gente poderia pensar em de Ashileśa, que é essa nakshatra, tem
essa energia muito magnética e conectada ao mundo sutil, mas que tem uma sexualidade e que é materialista, que é
conforto e acolhimento, a gente vê uma junçã o dessa energia de Ashileśa com Ardra, que é uma nakshatra, que é a
nakshatra de Rudra, que é uma nakshatra mais destrutiva. Enquanto Purvabhadrapada é um dragã o de fogo, entã o
tem essa energia de queimar aquilo que nã o serve mais, o Tara Badrapada é um dragã o de á gua, a gente vai ver que a
diferença, a principal diferença entre Purvabhadrapada e Tara Badrapada é essa conexã o, um elemento de fogo e
outro com um elemento de á gua. Entã o os símbolos sã o os pés da frente de um altar sacrificial, ou dessa cama, parte
da frente, ou dessa cama desse leito onde o corpo é cremado, ou do altar sacrificial, também você pode encontrar essa
definiçã o. E tem essa energia de queimar o que nã o é mais ú til, de devorar e de sustentar ao mesmo tempo, de dar
suporte. E a energia de Purvabhadrapada está muito conectada com essa energia de juntar as coisas materiais, de
juntar a manifestaçã o e queimar no fogo sacrificial para destruir o que nã o é verdadeiro, meio que para ver o que é
que sobra. Ou também tem essa mesma energia de queimar esse entusiasmo pelo mundo material, destruir esse apego
pela manifestaçã o para voltar para esse lugar inicial da consciência, que é o que sobra, é o que realmente importa.
Entã o Purvabhadrapada é uma energia que tende a ter um pouco de desafio, assim como Tarabhadrapada a gente vê,
com questõ es materiais, ou porque é muito apegado, ou porque é muito ambicioso, ou porque acaba queimando as
coisas por causa de uma devoçã o muito forte e traz esse desapego excessivo e destrutivo pelo mundo material em uma
transiçã o pela espiritualidade, mas ainda sem conseguir equilibrar. Somos seres manifestos, temos um corpo físico,
entã o também a gente nã o pode destruir tudo à nossa volta nesse lugar de desleixo e descaso. Entã o é uma nakshatra
que, dependendo dos posicionamentos nessa nakshatra, pode evoluir o conceito do que é prazer, do que é riqueza,
esse equilíbrio entre o mundo material e enxergar que está tudo permeado pela consciência. Entã o traz esse conflito
entre desinteresse e interesse, desinteresse por um lado e interesse por outro. E dependendo do graha que está aí,
dependendo do posicionamento e de todo o resto do mapa, obviamente, esse desinteresse versus o interesse pode ser
benéfico e pode ajudar a pessoa a evoluir nesse lugar de equilíbrio de uma vida de sustentaçã o material que dê
sustentaçã o para uma evoluçã o em direçã o à consciência, uma evoluçã o espiritual ou pode ser destrutivo, pode trazer
um desinteresse excessivo pela consciência e um apego muito forte ao mundo material ou um desapego excessivo ao
mundo material com esse caminhar destrutivo em direçã o à consciência. Entã o a gente já pode ver a partir daí que
essa é uma ná xatra muito boa para contradizer, para destruir algo que nã o é mais vá lido, que está errado, para
encontrar a unidade na diversidade, tem um paradoxo dentro dessa ná xatra, tendo que um dos símbolos dessa
ná xatra é um homem com dois rostos. À s vezes a gente vai ver também isso descrito como gêmeos, né? Inclusive eu já
li, já estudei com o capel Rage esse posicionamento, se eu nã o me engano, que dependendo do posicionamento nessa
ná xatra a pessoa pode ser gêmea ou pode ter filhos gêmeos. Entã o como essa é uma ná xatra muito potente em
contradizer, em destruir algo que é corrente, mas que nã o é mais vá lido, que é senso comum, mas que nã o é mais
vá lido, sem direcionamento essa também pode ser uma ná xatra bem destrutiva, assim como o fogo. De novo é uma
ná xatra que está normalmente conectada com prá ticas extremas e pode ser muito intolerante, pode ser uma ná xatra
bem intolerante ou com quem tem, ou com a espiritualidade, ou com quem nã o tem espiritualidade, tudo depende dos
posicionamentos e do suporte do resto do mapa, como por exemplo os agores. Eu nã o sei se todo mundo sabe quem
sã o os agores, mas todo mundo já deve ter visto esses acetas indianos que fazem essas prá ticas intensas, eles sã o uma
tribo muito de nota, que têm prá ticas muito extremas, como por exemplo meditar nos cemitérios, prá ticas que trazem
desapego extremo ao corpo e a todo tipo de aversã o. Entã o eu também já ouvi falar que alguns agores pegam partes
dos corpos cremados e comem, que é para destruir essa aversã o, tudo, para estimular a equanimidade de um jeito
bem extremo. Essa ná xatra começa esse caminho espiritual que é a essência de peixes, né? Peixes ele é um signo que é
mais para lá do que para cá , ele tem desafios em lidar com a energia material, esse pode ter desafios em lidar com a
energia material, nã o é a ponto de ser um signo escapista, que nã o consegue se conectar, nã o consegue cumprir as
obrigaçõ es aqui de uma vida ou em um caso extremo, nã o consegue nem ser funcional na vida. E Purvabhadrapada
começa essa caminhada ensinando a gente que se voltar exclusivamente para o mundo material só vai trazer
frustraçã o e raiva, né? Que essa primeira manifestaçã o de irudra, que é uma expressã o de raiva, porque a gente nã o
tem controle sobre esse mundo material, né? Ele é inconstante, ele é impermanente, ele nã o depende em absoluto dos
nossos desejos, mas essa raiva, essa frustraçã o em relaçã o ao mundo material e a tentar se agarrar a essas questõ es
materiais pode ser justamente esse fogo sacrificial que queima esses desejos materiais ou esse apego para ajudar a
gente a caminhar em uma para uma realidade sutil ou uma realidade espiritual da consciência, como que é que você
queira chamar, que é realmente, dizem as escrituras, a ú nica chance que a gente tem de ter sanidade mental, né? De
ter realmente essa equanimidade, esse estado de libertaçã o do sofrimento. Entã o de novo, a Jaí Capada é um de fogo,
um dos rudras, irmã o de Arirbú rnia, que é a idade de Uttara Badrapada. Essa naga é relacionada com as tempestades,
pode estar relacionada com problemas materiais, mas com questõ es ligadas ao prazer, traz muita inspiraçã o para a
evoluçã o em direçã o à consciência, mas nem sempre essa inspiraçã o, ela é tranquila, né? Ela é ligada ao fogo. Com
muita frequência a gente também vai ver a Jaí Capada conectado com a Xeixanaga, a Nantaxeixa, que é a serpente que
sustenta toda a manifestaçã o, mas eu vejo ela mais, a Nantaxeixa, mais conectada com o Uttara Badrapada, com
Arirbú rnia, entã o eu vou deixar para falar isso mais na pró xima Nakshatra. Entã o a gente, vou até copiar essas
observaçõ es um pouquinho mais de frente para eu nã o esquecer. Entã o a gente pode de novo enxergar essa Nakshatra
como uma combinaçã o, mais ou menos, uma combinaçã o de Ashlecha, que é a Nakshatra das Nagas, e Ardra, que é a
Nakshatra de Irudra. Entã o é uma Nakshatra que tem esse magnetismo, que busca por riquezas, assim como Ashlecha,
e é desafiadora, pode ser destrutiva, pode destruir o materialismo ou ser destruído pelo materialismo, traz esse
paradoxo em relaçã o a esses temas. O Taitiriya Brahmana, o verso do Taitiriya Brahmana conectado a essa Nakshatra,
é Ajayakapada, entã o aquele que, aquele, o eterno de um pessoa, né, é isso que seria a traduçã o de Ajayakapada. Ou a
frente da base do altar precisa do fogo divino universal para dissuadir a existência material, entã o esse fogo de tapas,
de tapá cia, da disciplina espiritual, para desconectar da existência material ou dos apegos materiais que trazem
sofrimento, né, todo esse significado que a gente desdobrou agora nessa Nakshatra. Entã o os resultados possíveis
ligados à Purvavadrapada pode trazer para os nativos, né, ou para quem tem a lua, ou para quem tem
posicionamentos importantes nessa Nakshatra. E eu lembro de um mapa específico que tinha Jú piter na casa 12, em
aquá rio em Purvavadrapada, uma aluna minha, que eu li o mapa, né, e realmente é Jú piter na casa 12 em uma
Nakshatra de prá ticas espirituais, entã o ela tinha realmente muitas horas de prá ticas, ela tinha, ela envolvia esses dois
mundos, né, é muito louco porque ela tinha uma profissã o extremamente comum, materialista e tinha ambiçõ es
materialistas, mas ela tinha horas de prá ticas, ela tem ainda, horas de prá ticas espirituais na agenda dela, né, na
agenda que tem de trabalho e ela inclui essas prá ticas espirituais como parte da vida normal, é muito louco. Entã o
entre os resultados possíveis a gente tem uma busca intensa por prá ticas espirituais, pode trazer uma desconexã o com
o mundo material ou até uma destruiçã o dependendo do posicionamento aí. Essa sensaçã o é muito comum para quem
tem posicionamentos em Purvavadrapada de quem está vivendo em dois mundos ao mesmo tempo, principalmente
essa percepçã o de um mundo espiritual e de um mundo material, com muita frequência, por exemplo, as pessoas do
trabalho nã o sabem que o nativo tem uma vida espiritual tã o intensa, e esse é até um dos remédios recomendados
pelo Kapi-Aurrage, que os objetos das prá ticas espirituais do nativo de Purvavadrapada nã o sejam visíveis para todos,
nã o esteja, por exemplo, um altar no meio da sala ou anda com o Japa Mala que faz os mantras pendurados no pescoço,
ele recomenda que os objetos de prá ticas espirituais de Purvavadrapada sejam guardados, façam parte de um mundo
e o outro mundo é outra coisa. E Purvavadrapada normalmente traz uma conexã o forte com tempestades, com raios e
dragõ es, eu acho que também o Kapi-Aurrage, mas agora nã o lembro se o Kapi-Aurrage ou a Arjuna que falam que
normalmente tempestades trazem sinais para os nativos dessas duas nakshatras, ou uma bênçã o, você faz alguma
coisa e começa a chover e daí isso é o... as chuvas sã o muito conectadas com bênçã o dentro do... e a gente vai ver isso
na Inhotarabadrapada, que é um dragã o de á gua, entã o as chuvas elas sã o muito conectadas com bênçã o, é algo que cai
dos céus, que traz a abundâ ncia e fertilidade, entã o nesse sentido os nativos poderiam enxergar em chuvas e
tempestades, principalmente com raios e trovõ es, sinais, sinais de que a açã o foi bem aceita ou de que algo bom está
por vir, enfim. Entã o remédios para Purvabadrapada é fazer as prá ticas espirituais de forma privada, entã o nã o
divulgar as prá ticas espirituais talvez, ou nã o deixar muito à mostra os objetos usados nas prá ticas espirituais. O
Kapyal Raj, essa é uma nakshatra também, as duas, tanto Purva quanto Tara, badrapada, sã o muito conectadas com
Kundalini, né, Kundalini é essa serpente, ela é a nossa energia primordial, que pode ser estimulada por prá ticas para
que ela reside, ela é descrita como residindo no nosso Muladhara Chakra, na base da nossa coluna física, é uma energia
sutil e é dito que num momento de iluminaçã o, essa energia que reside na base, mais ou menos na base da nossa
espinha, da nossa coluna dorsal, em um momento de iluminaçã o, essa energia sobe até o topo da nossa cabeça, ela se
desloca perfurando os nossos chakras, né, entã o tem vá rias, isso faz parte do nosso corpo sutil, esse conceito da
Kundalini faz parte do nosso corpo sutil, que também, da nossa anatomia sutil, que também inclui os chakras,
principalmente os sete principais chakras, que residem num espaço que seria equivalente ao nosso corpo sutil, a nossa
coluna, né, entã o a gente traz isso muito para o nosso corpo físico, mas nã o funciona exatamente assim, e eu nem sei
exatamente como funciona, porque está longe de ser parte dos assuntos no qual eu me aprofundo, né, o Thales falou,
sempre, todo ano o Thales dá aula sobre os chakras e fala sobre isso, mas essas duas nakshatras estã o conectadas com
essa energia da Kundalini, e por causa disso o Kapyal Raj, principalmente, fala para os nativos dessas duas nakshatras
terem bastante cuidado em fazerem prá ticas tanto físicas quanto sutis de cuidado com a coluna, né, entã o a gente
encontra vá rias prá ticas físicas, sem dú vida nenhuma, né, o mundo do Yoga ensina para gente que a gente tem a idade
da nossa coluna, né, a gente tem a idade equivalente à mobilidade da nossa coluna, entã o um dos focos da prá tica de
Ratha Yoga é movimentar a nossa coluna em todas as direçõ es, né, é um dos objetivos muitas vezes descritos. Entã o
prá ticas que, e as prá ticas de Kundalini, por exemplo, sã o movimentos repetitivos muito intensos com a coluna, né, de
ficar girando de um lado para o outro, por exemplo, e a gente também com vá rias culturas diferentes a gente encontra
prá ticas sutis ligadas a esse espaço equivalente à coluna, mas é ocupado por um corpo sutil, entã o as prá ticas de
Kundalini fazem isso, as prá ticas de meditaçã o nos chakras fazem isso, é o Gustavo Ponce tem uma prá tica antiga,
antiga, nã o antiga comparado com o resto do Yoga, mas antiga comparado com a linha do Gustavo Ponce, que é um
professor maravilhoso de Ratha Yoga que desenvolveu vá rias métodos diferentes que se chama Pranashakti Yoga, ele
foi a prá tica que ele desenvolveu para se curar de um, para dar suporte de cura, nã o que a prá tica tenha curado, mas a
prá tica fez parte do processo de cura dele de um câ ncer muito intenso, entã o ele estava muito debilitado, ele só podia
fazer prá ticas extremamente sutis e daí ele começou a fazer essa prá tica que depois ele chamou de Pranashakti Yoga,
até onde eu sei ele nã o dá mais aula disso, mas ele tem um livro, se eu nã o me engano, publicado e eu também já fiz
muitas prá ticas, por exemplo, do Budismo Tibetano de meditaçã o, de purificaçã o desses canais sutis, que no Yoga a
gente chama de Sushumna, Inda, Pingala e o sistema dos sete chakras principais da coluna, enfim, essas prá ticas sã o
recomendadas principalmente para purva badrapada, mas também para utara badrapada. E o Kapyalraj também
sugere, o Kapyalraj e a Arjuna também, sugerem meditaçõ es em lugares elevados, onde você possa ver as nuvens ou
caminhar para lugares elevados, né, tipo fazer trekking em montanhas, escalada, caminhada, tudo isso sã o remédios
recomendados para as badrapadas, começando por purva, que é onde estamos agora. E a pró xima nakshatra é muito
semelhante a essa, que é utara badrapada, entã o utara badrapada é a nakshatra que tá no coraçã o de peixes, a curva
de 3 graus e 20 de peixe a 16 graus e 40, tanto utara badrapada quanto o Revati, que é a pró xima, elas sã o muito
conectadas com a essência de peixes, elas sã o muito semelhantes à energia que a gente reconhece como a energia de
peixes, né, a gente vê que purva badrapada ainda tem bastante de aquá rio, tem essa revolta, né, esse lugar de ser do
contra que a gente pode reconhecer em aquá rio também, que com um propó sito é essencial para a evoluçã o, para a
nossa evoluçã o como sociedade, né. O utara badrapada já tá muito conectada ao coraçã o, à essência de peixes, é uma
nakshatra de Saturno e assim como as outras nakshatras de Saturno, de forma um pouco contra intuitiva, é uma
nakshatra muito benéfica, extremamente devocional, assim como puxia e assim como anurada, anurada, é anurada, né,
sã o nakshatras muito benéficas, sã o nakshatras que tem, que sã o muito devocionais, né, e foi uma de muitas surpresas
quando eu comecei a me aprofundar no estudo das nakshatras, ver que as nakshatras regidas por Saturno sã o tã o
benéficas, né, me fico até emocionada, me dá vontade de chorar, porque eu sou dessas que se emociona com Saturno,
mas faz a gente enxergar uma essência de Saturno que nã o é a que a gente tá muito acostumada a enxergar, né, que é
muito benéfico e é muito, o que faz a gente conseguir nã o desistir nesse caminho que leva a gente para o que é
realmente vá lido, realmente duradouro, com uma compaixã o que a gente com uma certa dificuldade enxerga em
Saturno, né, a gente, eu, eu, a partir desse estudo das nakshatras, eu comecei a enxergar como um Bede Karma terrível,
colocar medo nas pessoas por causa de Saturno, né, a gente, e até o marido de minha aqui também, o marido da Ju, da
Ju Shofi, outro dia tava falando, gente, vocês colocam muito medo no povo, né, nã o deve ser bom vocês fazerem isso,
vocês colocarem, fazerem o povo ter medo dos astros, né, ter medo de mercú rio retró grado, por que medo? E é
verdade, e realmente eu me esforço pra nã o, eu tomo muito cuidado com a, eu tento sempre, né, sempre que eu
consigo, mas tomar muito cuidado com a forma como eu falo sobre astrologia, porque nã o é ú til ter medo, o medo ele é
contrá rio a fé e o que a gente quer é fé, né, essa crença de que o universo é sempre favorá vel para nossa evoluçã o, para
aproximar a gente da consciência, entã o medo nã o tem nada a ver com esse rolê, né, entã o, principalmente de Saturno,
né, foi uma das coisas que eu coloquei como missã o, nã o deixar ninguém ter medo de Saturno, e foram as nakshatras
que me mostraram isso, né, essa energia muito, muito benevolente de Shani. Vamos chanishthara anamah. A deidade
de Uttarabadrapada é a hirbudhya, e a hirbudhya é a serpente da base, a serpente que serve como a base, ou a
traduçã o mais literal seria a serpente das profundezas. O símbolo é uma serpente no fundo de um oceano, né, uma
serpente de á gua, entã o a gente tá , a gente acabou de ver Urvadrapada que essa serpente ataca fogo a eletricidade do
céu, e Uttarabadrapada é uma serpente de á gua, né, que sustenta o fundo. Ou as pernas traseiras do caixã o, eu vou
mudar essa palavra caixã o, porque nã o é, é de novo esse leito de morte, ou esse leito do corpo para ser cremado, né,
mas é que em inglês a gente vê essa traduçã o como caixã o mesmo, né, a palavra em inglês que usada pelos meus
professores é caixã o, por isso que a gente traduziu assim, a gente nã o, quem traduziu todo esse, todo esse rolê foi a
Bá rbara pra mim. O Uttarabadrapada tem a energia de Manushya, né, entã o tem essa energia conectada também com
conexã o, e ela é druva, entã o a gente já começa a ver essa diferença importante entre as badrapadas. Druva é fixa, ela é
mais lenta, essa imagem de você tentando andar dentro da á gua, né, pensa como seu caminho é mais lento, quanto
você encontra de resistência para poder assentar isso. Enquanto a turva das badrapadas, ela é de fogo, né, ela é muito
mais rá pida, ela é ugra, ela é feroz. O animal da purva é um leã o, né, um leã o macho cheio de força, e da utara é uma
vaca, é um animal mais amoroso e mais, né, muito simbó lico dentro da cultura védica, obviamente, né, todo mundo
que nã o é nada da cultura védica sabe que as vacas andam na rua como sagradas, né, entã o é realmente um animal
muito amoroso. O pá ssaro é uma coruja, a á rvore é o nin, que é uma á rvore que também traz muito significado, é uma
á rvore, acho que é, se você sabe qualquer coisa de qualquer planta do mundo, a primeira planta que você sabe é sobre
o nin, porque o nin é usado para tudo, é o melhor remédio para muitas coisas, e é uma, e tem uma, é uma erva, nã o é
uma erva, né, a gente chama de erva pelo forço, mas é uma á rvore gigante, muito querida da Dave, né, ela tem uma
potência que é muito purificadora, ela acaba com todas as pestes, ela acaba com insetos, ela planta insetos, ela acaba
com pestes de plantaçã o, e ela purifica nossa aura também, né, entã o ela tem essa energia muito purificadora e fala
muito sobre o Tarabhadrapada. O som sã o du, ta, nha, é nha, né, esse JN, nha, o Yogyatara é 15 graus de peixes, o
primeiro pada é, cai em leã o Navamsa, o segundo virgem Navamsa, o terceiro Libra Navamsa, o quarto escorpiã o
Navamsa. É a nakshatra do meu ascendente, tá gente, por isso que eu começo a chorar e vou ficar a gente até amanhã
falando de Tarabhadrapada. Entã o ainda é uma serpente, ahir buddhya, né, entã o ahir significa serpente, mas também,
eu também já vi a traduçã o de ahir significar tanto céu quanto a terra, e buddhya é o fundo, é a força gravitacional, o
Tarabhadrapada é a força da gravidade, entã o ela tem esse peso pra gente, pra juntar o céu e a terra, sabe, ela é, ela
atrai e essa sim é mais literalmente conectada a Anantashesha, né, a Sheshanaga, entã o Anantashesha é a serpente que
é eterna, né, Anantashesha significa aquela que nã o tem fim, Shesha é um dos nomes de Nagas, mas também se eu nã o
me engano significa aquele que nã o é destruído, ela é, entã o Anantashesha representa aqui no nosso planeta a
gravidade, entã o é uma nakshatra que ela é muito profunda, que ela faz o céu pra terra e que encontra, fica buscando o
significado profundo em tudo, busca o que é permanente, busca o que dura pra sempre, entã o tem essa busca das
coisas por trá s das coisas, né, do significado, do verdadeiro significado por trá s desse mundo material. E Anantashesha
é muito interessante, porque Anantashesha é a serpente que cobre, que dá sustentaçã o pra Vishnu, que é a pró pria
sustentaçã o, Vishnu é o mantenedor da realidade, é o mantenedor. E Anantashesha é também quem protege Vishnu da
destruiçã o, é quem atrai o Pralaya, né, o Armageddon, né, é quem atrai a manifestaçã o e fecha Vishnu protegendo pra
pró xima manifestaçã o. Entã o Anantashesha é o que contém o que a física quâ ntica poderia chamar de singularidade,
nã o sei nem por que eu falei de física quâ ntica porque eu nã o entendo nada de física quâ ntica, mas é essa ideia que é
aquilo que contém a essência de toda manifestaçã o que a gente entende como Vishnu, né, que a gente chama de
Vishnu. Entã o Anantashesha é o suporte pra toda manifestaçã o, sobre ela reclina, ela dá suporte pra Vishnu, entã o
Vishnu muitas vezes é descrito como deitado sobre Anantashesha, e é quem sustenta todos os universos, né. No
entanto, ela mesmo, a pró pria, o pró prio Anantashesha, nã o tem nenhuma sustentaçã o, ele tá flutuando no espaço e
sustentando todo o resto, entã o ele nã o tem sustentaçã o porque é quem tudo sustenta, né, toda manifestaçã o está
sobre Anantashesha. É ... Entã o os nativos têm essa energia, né, o Tarabhadrapada tem essa energia de fundaçã o e
desse entendimento e dessa capacidade de sustentaçã o para muitas pessoas, no entanto pode sentir que tá sempre
flutuando, né, na hora que a gente estuda... Deixa eu ver só pra nã o falar baseira, eu confundo Shakti com... Tem um
dos outros pontos que classifica as nakshatras, né, entã o a gente já falou de Shakti, eu mencionei a base superior e a
base inferior que fazem parte do Taittiriya Brahmana e a gente também com muita frequência no estudo das
nakshatras se depara com o desejo de ter uma das nakshatras e o desejo de o Tarabhadrapada é encontrar uma
fundaçã o, né, encontrar a base. Entã o quem tem posicionamento nessa nakshatra é... Pode buscar sempre um... Pode
ter uma certa dificuldade com isso porque além de buscar uma fundaçã o pra tudo, o primeiro passo pra busca desse
entendimento, né, da base das coisas pode ser racional e isso nã o é favorá vel para o Tarabhadrapada. O Yoganthara de
o Tarabhadrapada, 15 graus de o Tarabhadrapada, é o ponto de debilidade má xima de mercú rio que é o racional, né,
que é o nosso racional. Entã o essa busca, e se eu nã o me engano, a Istentinha Mercú rio é em o Tarabhadrapada, isso.
Se eu nã o me engano, mas a Istentinha é um monte de posicionamento, eu nã o lembro se era Mercú rio ou se Vênus em
o Tarabhadrapada, mas é esse ponto de vista onde tentar achar uma explicaçã o extremamente... Uma explicaçã o
exclusivamente racional para as coisas vai trazer uma certa frustraçã o, né. Entã o quando essa energia de o
Tarabhadrapada aceita que nem todos os entendimentos sã o racionais, essa é uma energia que tem a capacidade de
ter um entendimento muito profundo sobre as coisas. Entã o tem essa energia de base e de fundaçã o para criaçã o, né,
como nessa simbologia de Ananta Secha. Entã o com muita frequência os nativos ou quem tem posicionamento em o
Tarabhadrapada tem uma visã o do futuro, sã o sementes de criaçã o de inovaçã o. Uma das minhas professoras fala que
ela já estudou alguns mapas de programadores, né, de gente de TI que tem posicionamento em o Tarabhadrapada.
Entã o como essas pessoas que programam alguma coisa, programam algo que vai existir, que é bem essa matrix de
Maya, né, toda essa ideia da base da manifestaçã o. É interessante porque a gente viu em Aslecha a histó ria da aposta
de Cadro com Vinata, onde Cadro, as duas irmã s, uma irmã tinha inveja da outra e as duas irmã s fizeram uma aposta, e
Cadro roubou no resultado para aprisionar Vinata. E Cadro era a mã e das Nagas, né, era a mã e das Sechas e Ananta
Secha foi uma que nã o aceitou participar dessa emboscada, né. Entã o tem algumas Nagas como a Ananta Secha que
sã o Nagas, mas elas nã o podem ser chamadas de cobras, assim, nesse sentido, porque a Aslecha ela tem esse lugar de
um desejo material que nã o sã o todas as Nagas que representam isso, né, que tem isso. Esse ainda, né, a Hirbú rnya
ainda é um urudra, entã o ela ainda faz parte dessa classe das deidades que sã o transformadoras, que quer transformar
tudo em sagrado, só que tem uma energia menos destrutiva, a gente poderia chamar, do que purva badrapada, porque
de novo, é um urudra de á gua, é um dragã o de á gua, nã o um dragã o de fogo, como a jaecapada. Entã o a Hirbú rnya
ainda quer transformar tudo em sagrado, ainda quer tirar a parte que nã o é o que é verdadeiro, né, ainda quer essa
conexã o exclusiva com a essência, mas a energia dessa nakshatra faz nada através da á gua, né, entã o essa ideia de que
quer transformar tudo em sagrado só que com á gua, entã o jogue a á gua para tirar, para limpar o que nã o é essencial e
ficar só com a essência. Entã o ambas as badrapadas buscam essência, né, entã o enxergam as coisas como
impermanente, também enxergam a permanência ou a parte material como parte da manifestaçã o, um dos símbolos
de o Tarabadrapada é o Ouroboros, que chama, se eu nã o me engano, aquela serpente que está comendo o pró prio
rabo, que mostra esse infinito, ou uma serpente que engloba o material do sutil, do espiritual, onde as duas, ambos,
existem da mesma forma. Eu tenho um exemplo muito bom também de um aluno que eu li o mapa uma vez, que tinha
mercú rio em O Tarabadrapada, tinha mercú rio e jú piter, se eu nã o me engano, entã o tinha jú piter com uma dignidade
muito boa e mercú rio em debilidade, mas também tinha vá rias coisas que iniciavam esse mercú rio, né, no final era um
mercú rio muito potente e eles tinham esse posicionamento na casa 10 e eu fiquei muito, muito intrigada, né,
pensando, nossa, o que que essa pessoa que tem essa capacidade tã o incrível de juntar o material com o sutil faz como
trabalho, né, porque era na casa 10 e ele era programador e tinha uma loja de artigos espirituais, achei muito incrível,
né, nã o dá para ser mais literal, pensando, gente, esse universo é muito má gico realmente. Entã o tem essa energia de
juntar os dois mundos, de enxergar o sutil e o manifesto como parte de uma ú nica realidade. Entã o inclui material
espiritual, né, enxerga purucha como sempre junto com pra-kriti, essa visã o de que o mundo é uma manifestaçã o
material da verdadeira essência, de enxergar tudo como sagrado, a gente consegue extrair a essência de tudo que
existe, porque tudo tem uma essência e tudo tem um significado, né, entã o essas pessoas loucas que ficam tentando
abrir a janela para a energia do leste, entrar a casa e trazer conhecimento, entã o tudo tem um simbolismo, tudo tem
algo por trá s. É ló gico que quando esse posicionamento, quando os posicionamentos sã o desafiadores, essa pessoa
pode ter, essa energia pode trazer uma energia muito antissocial, muito desinteressada em extremo, em questõ es
materiais, mas no geral é uma energia que tem a potência de funcionar bem com todos os planetas. Essa é uma
nakshatra conectada com as vacas, né, é um dos símbolos dessa nakshatra, e está conectada com essa vaca sagrada
que nasceu da batida do oceano causal, que é a vaca que oferece leite e gui para os rituais dos rishis, que se chama
Kamadhenu. Eu estou com dú vida agora se o nome dessa vaca é Kamadhenu ou é Surabhi, eu sei que Surabhi também
é uma vaca sagrada, mas eu nã o sei se é essa vaca ou se é a vaca de Krishna, entã o talvez eu esteja confundindo essas
histó rias, nã o lembro muito bem. Devotos que estã o aqui, se souber a resposta, pode me falar. Kamadhenu é a vaca
que sai da batida do oceano causal? Sim. E você lembra se Surabhi é a vaca de Krishna? Eu acho que Surabhi é de
Krishna. Entã o só xismos, tá gente? Você também nã o lembra, tenho certeza. E se eu nã o me engano, e daí de novo só
para citar e confundir vocês um pouco, eu acho que foi Kamadhenu a vaca roubada em Dhanista, lembra? Dhanista que
os vasos, se eu nã o me engano, roubaram a vaca do rishi e foram amaldiçoados para nascer na terra? Se eu lembro, foi
essa vaca, mas também nã o tenho certeza. O Thaitiriya Brahmana fala a serpente enrolada acima da base do altar,
entã o de novo esse lugar, essa imagem de uma serpente enrolada, assim como a nossa chat, assim como a Kundalini é
descrita, na base posterior do altar ou na base de cima, entã o o Tara é posterior e Purva é anterior, precisa de umidade
para extrair a essência, assim como a outra precisava de fogo para impulsionar ao divino, para extrair também a
essência, essa precisa de umidade, precisa da á gua. De novo, o Tarabhadrapada também pode ser traduzido como os
passos auspiciosos posteriores, ou os segundos passos auspiciosos. Os resultados possíveis dessa nakshatra, de novo a
gente está falando de questõ es extremamente místicas, muita conexã o com o mundo sutil, entã o muita conexã o com
assuntos ocultos, eu nã o gosto de nenhuma dessas palavras, mas de conhecimento sutil, assuntos ocultos, misticismo,
é uma nakshatra que ela é uma nakshatra de suporte, entã o ela pode estar muito conectada com cura, sistemas de cura
como o Ayurveda, por exemplo, traz uma conexã o profunda com as cidades, assim como os signos de peixes, tem essa
capacidade de envolver o mundo material e o mundo espiritual, também traz conexã o com as chuvas e tempestades. E
os remédios possíveis para essa nakshatra incluem, segundo a Arjuna, eu, Kapyalhaji, passar tempo com as vacas,
entã o ficar olhando as vacas, passar um tempo e meditar num pasto, nã o sei quem consegue fazer isso na vida, mas é
um remédio, assim como passar tempo com cavalos é remédio para a Ashwini. O Tara Badrapada, cada uma das
nakshatras estã o relacionadas com uma parte do corpo, né? Eu nã o falei, nã o foi o nosso foco aqui, nessa nessa nessa
jornada, mas eu compartilhei com vocês aquele chakra, né? Aquela roda das das nakshatras e o Tara Badrapada tá
muito relacionada com os pés, porque tá no coraçã o de peixes, que também representa os pés de Vishnu, o Tara
Badrapada tá especialmente conectada com as solas dos pés, que é aquilo que nos dá suporte, né? É sobre o que a
gente realmente chama de Patabianga. Entã o, tratamentos para os pés sã o remédios para o Tara Badrapada. Escalda-
pé, reflexologia, Patabianga, né? Qualquer coisa que fizer sentido. E usar nin é um remédio para o Tara Badrapada, ter
uma á rvore de nin, por exemplo. E a gente vai finalmente para a nossa ú ltima nakshatra. Revati. Revati é a ú ltima
nakshatra do signo de peixe, a ú ltima nakshatra do zodíaco, tá muito conectada com o final, os finais, o objetivo,
viagens, alcançar objetivos, né? É o final. Tá , 16, começa a 16 graus e 40 de peixes e vai até 30 graus de peixes.
Lembrando que peixes é um signo de á gua. Entã o, essa ú ltima nakshatra de um signo de á gua é uma á rea de Gandanta,
contém uma á rea de Gandanta e, portanto, assim como todas as ú ltimas nakshatras do signo de á gua, é uma nakshatra
de mercú rio. A deidade é puxã , o símbolo é um tambor ou um par de peixes. O Kapiél Raj fala que Revati é a essência
de peixes, assim como a Shwini é a essência de ares. Tudo que a gente entende sobre peixes, tá especialmente
conectado a Revati. O Gana é deva, a qualidade é meridu, é uma nakshatra muito suave. A casta sã o os chudras, os
trabalhadores. O animal é um elefante fêmea, o pá ssaro é um pongo. A á rvore é essa madhuka sangue folha, que é essa
á rvore, indian butter tree. Os sons sã o dhidrochachi, o yogatara é 26 graus de peixes e a gente acaba o nosso ú ltimo
ciclo do Navamsa. O primeiro pada de Revati cai em Sagittá rio Navamsa, o segundo Capricó rnio Navamsa, o terceiro
Aquá rio Navamsa e o quarto Vargotama, peixes na avamsa. Revati tem como deidade regente puxã o, que é o nutridor,
é aquele que nutre e que cuida principalmente dos animais. Ele é quem cuida dos rebanhos dos devas, entã o ele é um
pastor. Ele é tã o suave e ele é tã o cuidadoso que ele nã o tem nem dentes, ele nã o tem nada duro nele, ele é inteiro
suave e macio, mas ele na verdade nã o tem dentes, na verdade, mas ele nã o tem dente porque ele estava no ritual, o
ritual em que Rudra, na forma do guerreiro, que Shiva arrancou os cabelos e transformou, ele estava nesse ritual que
foi destruído, o ritual de puxã o, que Virabhadra destruiu e ele tomou um soco de Virabhadra, enfim, Virabhadra
arrancou os dentes dele, nã o lembro exatamente como. E ele também nã o precisa de dentes porque ele nunca come
nada duro, a comida de puxã o é um arroz empapado, é um mingau de arroz, é um mingau, e ele nunca come carne,
jamais, ele é um pastor, entã o ele é vegetariano. Ele só come arroz, arroz é para puxã o, o mesmo que a Murita é para a
Indra, puxã o realmente adora arroz, entã o é uma deidade que é muito gentil, que é muito devota, que está conectada
com amorosidade, com nutriçã o, com prosperidade, com beleza. É um dos Adityas, puxã o é um dos filhos de Aditya e
ele é o padroeiro das viagens, das jornadas e das estradas, ele é quem guia as almas como um pastor depois que elas
abandonam o corpo, entã o também tem essa semelhança ao bardo budista. E ele também é quem cuida dos encontros.
Puxã o é o Sã o Longuinho Védico, quando a gente perde alguma coisa é puxã o que a gente pode pedir para encontrar.
Ele nã o dá três pulinhos quando acha, eu acho que eu nã o lembro, tem um ritual, mas eu nã o vou lembrar qual é agora.
Revati significa abundante, bem nutrida, voluptuosa, é uma nakshatra muito boa para cozinha e para arte, porque tem
essa capacidade de deixar tudo bonito e exuberante e quando ela está mal ativada, ou seja, quando ela tem um
posicionamento desafiador, ela pode trazer essa sensaçã o de insatisfaçã o, de que nã o está bem nutrida, de que
recebeu pouco amor e a partir daí nã o sabe dar amor, nã o sabe oferecer amor. É uma nakshatra muito paternal ou
maternal, mas que tem essa energia de pais e mã es. E é responsá vel pela abundâ ncia das colheitas, pela abundâ ncia
dos rebanhos, ela tem essa energia de abundâ ncia. É uma nakshatra que tem também essa energia de criar, proteger,
nutrir, como amor de pai e mã e de novo, que quer produzir esse amor muito nutritivo, que cuida e que faz as coisas
crescerem e que precisa estar bem nutrido para nutrir. Se eu nã o me engano, o Taitirya Brahma nao, a palavra puxam,
fala do nutridor bem nutrido, aquele que precisa estar bem nutrido para conseguir nutrir os outros. E realmente, acho
que crianças bem lindas de amor podem transformar o nosso mundo, podem ser pais amorosos e podem realmente
fazer do mundo um lugar melhor. Tem uma histó ria meio nada a ver com tudo isso, meio deslocada, mas que é
interessante, que também existe a histó ria de uma princesa chamada Revati. Essa princesa estava com a vontade de se
casar e o rei pai dela levou ela para Brahma louca, levou ela para Brahma, para Brahma ajudar ela a encontrar um
marido. Quando eles chegaram lá , Brahma estava dormindo e eles ficaram, obviamente, ninguém ousaria acordar o
criador, eles ficaram lá quietinhos esperando Brahma acordar. E quando Brahma acordou, eles falaram que estavam lá
para pedir ajuda para encontrar o marido para Revati e Brahma falou que ok, eles iam encontrar um marido, mas
tinha um problema. O problema é que enquanto eles estavam em Brahma louca, todo um Yuga já tinha se passado na
Terra, e o tempo passa diferente. Entã o todos os seres humanos, conforme os Yugas vã o piorando, a gente vai
diminuindo de tamanho. Em outros Yugas, os humanos eram muito mais altos que nó s. Entã o, como já tinha se
passado um Yuga, todos os homens disponíveis para a Revati eram muito menores que ela, porque ela era de outro
Yuga. E o ú nico homem grande o suficiente para ser marido de Revati era Balarama, o irmã o de Krishna. Entã o, Revati
é uma das esposas de Balarama. E isso pode fazer com que um dos resultados possíveis de Revati, de posicionamentos
em Revati, seja uma mulher casada com um homem mais baixo ou um homem casada com uma mulher mais alta.
Aleató rio, no entanto, já via um mapa onde isso é verdadeiro. No Tahitiri, a Brahmana, temos exatamente... Essa
descriçã o, né? O nutridor bem-nutrido, entã o um puxã o, aquele que nutre e para isso precisa de nutrido, precisa de
vacas para rebanhos, para cuidar das vacas como um rebanho. Entã o, precisa dessa devoçã o, precisa de devotos,
precisa de um grupo para conduzir. Entã o, realmente tem essa energia, que é muito essencial de peixes, de um
professor amoroso. Entã o, nã o é esse professor que tem um fogo para falar sobre conhecimento, ele é um conselheiro,
ele é suave, ele é um conselheiro. Entã o, esse é um dos resultados possíveis, tendência a ser conselheiro. Tem relaçã o
com viagens e com encontrar coisas, reencontros de pessoas e tem essa capacidade de um pensamento que expande
muito o mundo material. Remédios para a Revati, passar tempo perto de um oceano. Essas duas nakshatras do final de
peixes têm indicativos, por exemplo, de mergulho, de nadar no mar, de meditar no oceano, de fazer retiros em locais
pertos do mar, né? Essa conexã o de peixes com o oceano. Cuidar de animais, remédio para a Revati e isolamento. Na
hora que precisar, principalmente dependendo do posicionamento em Revati, tem indicativos mais específicos dos
momentos a se retirar. Ou para organizar as ideias, ou para acalmar as emoçõ es, ou para um momento de
autocuidado, para alguém que enxerga esse isolamento com um autocuidado. Entã o, isolamento é remédio para a
Revati.

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