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PRÂNA OU VITALIDADE
Os Três Gunas
Vamos começar esta pesquisa, definindo o termo Brahmã-saguna: Brahmã é o Criador masculino, que existe apenas
periodicamente em sua manifestação e logo entra de novo em Pralaya; é o Deus do Princípio Criador do universo, que existe
periodicamente apenas no período de manifestação do mundo, desaparecendo depois e retornando a Brahman, do qual
procedeu. Saguna é literalmente, com gunas; dotado de atributos, modos ou qualidades. Assim, Brahmã-saguna é o Criador, é
Deus manifestado com seus três atributos ou qualidades de matéria (gunas): Sattva, Rajas e Tamas.
Gunas são qualidades, atributos, quer ainda dizer fio, corda, função, virtude. A Matéria (Prakriti) é constituída por três Gunas
(modos, qualidades ou atributos), chamados Sattva, Rajas e Tamas, que não são meros acidentes da matéria, mas são de sua
própria natureza e entram em sua composição.
A natureza, antes da criação, é chamada avyakta, indefinida ou indiscreta - isto é, o estado no qual não existe distinção de
forma ou nome, onde os três gunas se mantêm em perfeito equilíbrio. Então esse equilíbrio é rompido, os três gunas
principiam a misturar-se de várias maneiras e o resultado é o universo.
Destarte, a natureza está constituída dos três gunas, isto é, fatores ou forças. Estes três gunas manifestam-se no mundo físico
como escuridão ou inatividade (tamas), atração ou repulsão (rajas) e o equilíbrio dos dois (sattva). Tudo que existe na
natureza, todas as manifestações, são combinações destas três forças. Assim, tamas é tudo o que é obscuro, tudo o que é
ignorante e pesado; rajas é atividade; e sattva é calma, luz.
Podemos traduzir de modo aproximado os três gunas da seguinte maneira:
Sattva - bondade, pureza, harmonia, lucidez, verdade, realidade, equilíbrio, etc.;
Rajas - paixão, desejo, atividade, luta, inquietude, afeição, dor, etc..
Tamas - inércia, apatia, tenebrosidade, confusão, ignorância, erro, etc..
Em todo homem, também existem os três gunas. Quando prevalece sattva, surge o conhecimento; quando rajas, a atividade; e
quando tamas, a escuridão, a lassidão, a preguiça e a ignorância.
Os três gunas estão universalmente difundidos na Natureza material, existem em todas as criaturas, determinando o caráter ou
condição individual através da proporção em que se encontram reunidos em cada um dos seres. Assim vemos que Sattva é a
qualidade (guna) que predomina sobre as outras no mundo dos deuses; Rajas é a que predomina na espécie humana e Tamas
a que prevalece nos brutos e nos reinos animal, vegetal e mineral. Não há nada (exceto o Espírito Puro) que esteja
completamente livre dos gunas, nem há um só ser nem um só ponto no Universo onde não exista pelo menos uma parte
mínima de cada um deles. Na matéria caótica ou não manifestada os três gunas encontram-se em perfeito equilíbrio e então
todas as energias e potências que aparecem no Universo Manifestado repousam na inatividade; porém, quando se rompe esse
equilíbrio, produz-se uma forma, uma manifestação, e toda manifestação ou forma é produto da PRAKRITI em que há
predomínio de um dos gunas sobre os dois restantes. Desta forma, Prakriti é essencialmente composta de três substâncias ou
gunas: Sattva, Rajas e Tamas
Os Tattvas
Os TATTVAS são as 5 modificações do Grande Alento [é "aquela que está indo e vindo"; é fonte e origem da Força e de
toda Consciência individual. O aparecimento e desaparecimento do Universo são expressos como uma expiração e inspiração
do Grande Alento, que é eterno, e por ser movimento é um dos três símbolos do Absoluto]. Agindo sobre PRAKRITI (que é
composta dos 3 gunas), esse Grande Alento lança-a em 5 estados, que têm movimentos vibratórios distintos e que
desempenham funções diferentes. O primeiro estado que aparece durante a fase evolutiva de Parabrahman é o Akasha Tattva.
Vêm em seguida, na ordem respectiva, o Vayu, o Tejas, o Apas e o Prithivi. Eles são também conhecidos pelo nome de
Mahâbhûtas. (Definição de Rama Prasad)
Segundo nosso Ven. Mestre JHS, podemos definir os TATTVAS também, como qualidade de Aquele ou de Aquilo que não
se percebe pelos sentidos físicos, mas que pode ser concebido como origem ou natureza essencial; forma de manifestação dos
diferentes planos cósmicos; as linhas que determinam a forma do átomo, seus eixos de crescimento e suas relações angulares.
HPB define-os como aquilo eternamente existente, inclusive os diferentes princípios da natureza em seu sentido oculto. São
os abstratos princípios de existência ou categorias físicas e metafísicas; os elementos sutis correlacionados aos sentidos
humanos no plano físico.
Segundo nosso Mestre, os Tattvas eram considerados cinco por se relacionarem aos cinco planos cósmicos nos quais evolui o
homem, mas na realidade existem sete, para acompanhar o mistério que envolve os universos, de acordo com a "harmonia
das esferas". Os autores orientais consideravam apenas cinco tattvas, baseados em reflexões apoiadas nesse número. De fato,
a humanidade evolui através das cinco sub-raças da quinta raça-raiz, sob a égide do Pentalfa, habitando cinco continentes e
desenvolvendo cinco sentidos. A existência de mais dois sentidos latentes no homem não pode ainda ser afirmada senão
mediante provas de ordem fenomênica. Aos cinco sentidos manifestados relacionam-se os cinco tattvas inferiores. Os dois
sentidos embrionários e as duas forças sutis que escaparam às cogitações dos ocultistas orientais existem subjetivamente e
correspondem aos dois mais elevados princípios do homem: o intuicional ou búdico e o espiritual ou atmânico. São
vivificados respectivamente por Anupádaka e Adi, nomes sânscritos dos tattvas ditos ocultos ou superiores, Anupádaka de
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Se considerarmos apenas os cinco tattvas exotéricos, teremos que o Akasha é o mais importante de todos os tattvas; ele
naturalmente precede cada plano de vida. Sem ele, não pode realizar-se manifestação nem cessação de formas. Do Akasha é
que procedem todas as formas, e no Akasha é que todas as formas subsistem. O Akasha está sempre cheio de formas no
estado potencial. (não devemos nos esquecer que o Akasha sintetiza em si os dois tattvas superiores)
A evolução dos tattvas faz sempre parte da evolução de uma certa forma definida. Assim, os tattvas primários se manifestam
com o fim definido de dar o que nós chamamos um corpo, uma forma Prakritica a um Ishwara.
Os chamados Maha-Pancha-Bhutanis - os cinco elementos grosseiros, são: Prithivi, Apas, Tejas, Vayu e Akasha. Com esses
elementos forma-se um corpo físico ou um planeta físico. Esses elementos grosseiros, devido à presença de matéria tamásica,
são objetivos mas não são puros.
Podemos chamar:
Akasha ao éter sonoro;
Vayu ao éter táctil;
Tejas ao éter luminoso;
Apas ao éter gustativo;
Prithivi ao éter olfativo
Uma molécula de cada éter, composta de oito átomos, possui quatro átomos do éter principal e um átomo de cada um dos
éteres restantes; como exemplo, vamos considerar uma molécula de prithivi:
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TATTVA QUALIDADE
AKASHA ESPAÇO
VAYU LOCOMOÇÃO
TEJAS EXPANSÃO
APAS CONTRAÇÃO
PRITHIVI COESÃO
Pela tabela, vemos, por exemplo, que a qualidade do Prithivi-tattva é a coesão, entretanto, cada estado tattívico possui as
qualidades dos estados precedentes.
Assim, tudo quanto no corpo humano possui mais ou menos coesão é efeito de Prithivi-tattva. Mas, no corpo, os tattvas
diversos trabalham imprimindo diferentes qualidades nas diversas partes do corpo.
Vayu-tattva preenche as funções de engendrar a pele e alimentá-la; do mesmo modo os músculos e a gordura têm nascimento
no Prithivi, no Agni (Tejas) e no Apas. O Akasha, aparece em posições variadas. Onde quer que haja lugar para uma
substância, aí se encontra o Akasha. O sangue é uma mistura de substâncias nutritivas conservadas no estado fluídico pelo
Apas-tattva do Prâna.
Não são as vibrações do éteres - os tattvas sutis - que causam as nossas percepções, mas as vibrações etéricas transferidas a
meios diferentes que são outras tantas modificações da matéria grosseira - as Sthûla Mahâbhûtas. O éter luminoso se encontra
tão presente num salão sombrio como no espaço iluminado: o menor espaço no interior das próprias paredes não se acha
desprovido dele.
A capacidade de vibrar etericamente varia com o meio. Se tomarmos o éter luminoso por exemplo, veremos que o éter
luminoso leva os átomos da atmosfera ao estado conveniente de vibração visual e um grande desenvolvimento de luz se
oferece à nossa vista; dá-se a mesma coisa com qualquer objeto que vemos. O éter que penetra no objeto leva os átomos
desse objeto ao estado conveniente de vibração visual. A força etérica que a presença do Sol dá ao éter que penetra nosso
planeta não é suficiente para provocar um estado conveniente de vibração visual na matéria inerte das paredes sombrias, e
assim se dá a obscuridade de um lugar.
Cada um dos 5 éteres dá nascimento a uma das cinco sensações no homem:
TATTVA PRINCÍPIO
AKASHA ETÉREO
VAYU AÉREO
TEJAS OU AGNI
CALORÍFICO
LUMINOSO
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APAS AQUOSO
PRITHIVI TÉRREO
"A base de todos os tattvas é o grande regulador de todas as coisas, a luz única, a cousa sem forma. Dela objetivou-se em
primeiro lugar o éter, depois o ar, e assim por diante.
O Svara, o grande regulador de todas as cousas, cria, mantém, destroe, e é a causa de tudo quanto no mundo sucede.
A criação vem dos cinco tattvas; o tattva desaparece no tattva; por detrás dos cinco tattvas está o Sem Forma.
O Prithivi, o Apas, o Tejas, o Vayu e o Akasha são os cinco tattvas, e todas as cousas são os 5 tattvas. (Como todas as cousas,
todo o fenômeno possível da alma, da inteligência, do Prâna e da Matéria grosseira é dos tattvas.)" [Rama Prasad]
Os "sabores" dos tattvas são:
TATTVA SABOR
AKASHA AMARGO
VAYU ÁCIDO
TEJAS ACRE
APAS ADSTRINGENTE
PRITHIVI DOCE
TATTVA LARGURA
AKASHA SEM DIMENSÃO
VAYU 8 DEDOS
TEJAS OU
4 DEDOS
AGNI
APAS 16 DEDOS
PRITHIVI 12 DEDOS
Ainda segundo Rama Prasad: "O corpo deve ser compreendido como sendo constituído dos 5 Mahâbhûtas - o Prithivi, o
Apas, o Tejas, o Vayu e o Akasha.
O osso, o músculo, a pele o nâdi (nervos e veias) e a cabeleira - tudo isso é o Prithivi quíntuplo.
A semente macho, os germens fêmeas, a graxa (gordura), a urina e a saliva - tal é o Apas quíntuplo.
A fome, a sede, o sono, a luz, o enternecimento - tal é o Agni (Tejas) quíntuplo.
O deslocamento, o andar, o gosto, a contração e enfarte - tal é o quíntuplo Vayu.
O desejo de possuir, o desejo de repelir, a vergonha, o medo e o esquecimento - tal é o quíntuplo Akasha."
PRÂNA
PRÂNA é a energia imanente do Oitavo Sistema, é a Vida-energia que emana do próprio Logos Criador, que vai se
diferenciando em diversas modalidades à medida que atravessa os diversos planos da manifestação. Prâna é VIDA, em todos
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os planos cósmicos. Assim, Prâna existe em todos os planos: Mental, Astral, Etérico, Físico, etc..
Diz o Vedanta Sutra que Bram, Tat ou Aquilo, se manifesta, no Universo, como Energia (PRÂNA) e como Matéria
(AKASHA).
Prâna, nesse sentido, significa o Hálito Espiritual Vivificador ou criador de mundos.
Akasha é a substância ou substratum de toda manifestação sensível.
A Energia ou Vida - Prâna - atuando na Matéria (Akasha), se manifesta como consciência quando Atmã percebe, e isso
qualquer que seja a natureza da matéria animada através da qual se realize a percepção.
Podemos conceber no Universo manifestado, um centro de irradiação de energias ativas, mantenedoras da Vida em todos os
seus aspectos particulares, a que os Vedas dão o nome de Vayu ou Prâna.
Vayu significa o "Sopro da Vida" em sua manifestação universal, síntese suprema de todas as forças que atuam na matéria.
Prâna, ao contrário, expressa essa energia em ação no homem e em todos os seres manifestados.
Assim, Vayu é um termo de ordem universal e prâna só tem sentido nos casos particulares.
Prâna é o estado de matéria tattívica que rodeia o Sol e na qual se movem a terra e os outros planetas; é o estado
imediatamente superior à matéria terrestre. A esfera terrestre está separada do Prâna Solar por um Akasha: este Akasha é a
mãe imediata do Vayu terrestre.
No Glossário Teosófico, de H.P.B., encontramos que "Prâna é o Princípio Vital; o alento de vida. É o terceiro princípio (ou o
segundo, em outras classificações) na constituição setenária do homem; é a vitalidade, a força vital, a vida que impregna todo
o corpo vivo do homem, a energia ou potência ativa, que produz todos os fenômenos vitais. O alento, a vida do corpo, é uma
parte da vida ou do alento universal. A Vida é universal, onipresente, eterna, indestrutível e a porção desta Vida Universal
individualizada ou assimilada a nosso corpo é aquela que se designa pelo nome de Prâna. Ao morrer o corpo, o Prâna retorna
ao oceano da Vida Cósmica. Todos os mundos, todos os homens, os animais, plantas e minerais, todos os átomos e
moléculas, numa palavra, tudo que existe está submerso num imenso oceano de vida, vida eterna, infinita, incapaz de
incremento ou de diminuição. Então vejamos: cada ser embora seja diminuto como uma molécula no Universo, pode ser
considerado como apropriando-se ou assimilando como vida própria algo desta vida universal. Imaginemos uma esponja viva
desdobrando-se na massa de água, que a banha, envolve e impregna, preenchendo todos os seus poros e circulando por seu
interior. Neste caso, podemos considerar, por um lado, o oceano que a circunda mantendo-se fora dela e, por outro, a pequena
parte do oceano que a esponja absorveu, dela se apropriando. Este imenso oceano de vida, ou seja, a Vida Universal,
denomina-se de Jîva, assim como a porção de Vida universal que cada organismo vivo se apropria é chamada de Prâna. Se
retirarmos a água da esponja, esta seca e isto significa a morte. Não se pode tratar do Prâna sem falar do Linga-shârira (o
duplo etérico); este corpo, que tem a mesma forma do corpo físico, é um veículo e acumulador de vida (prâna), cuja corrente
dirige e distribui com regularidade, segundo as necessidades do organismo.[Linga-shârira é também o fator que perpetua os
tipos orgânicos do homem e dos demais seres vivos, determinando seus limites e estrutura, desenha ou molda suas formas
orgânicas, assim como os caracteres típicos da espécie e da raça e também certos traços de família; é o agente que preside a
evolução das formas orgânicas. É também o linga-shârira o principal fator de onde se originam nossas enfermidades e que,
provocando reações, crises e outras operações saudáveis, converte-se em força medicamentosa, quando nosso organismo
sofre algum dano.]. Prâna significa também respiração, alento expiatório, embora vários autores achem que é o alento
inspiratório." Todas as manifestações vitais do corpo são denominadas Prânas menores, assim como a manifestação pulmonar
é chamada de Prâna por excelência.
Destarte, prâna designa a vida universal que se manifesta em todos os planos. Dá-se ainda este nome à "vida ascendente",
uma das cinco funções vitais do "Atharva Veda" [O quarto Veda. Literalmente, encanto mágico, que contém aforismos,
encantos e fórmulas mágicas. Um dos quatro livros mais antigos e venerados dos brahmanes.], a função da respiração e da
oxidação, e ao sopro, o movimento respiratório. Em geral, prâna designa a força vital específica em determinado plano. Em
resumo, prâna está em tudo e em todos. Prâna também é denominado de Jiva.
Etimologia: Prâna é uma palavra sânscrita, derivada de PRA + AN. PRA = para fora; AN = respirar, mover-se, viver.
Portanto, PRA - AN = sopro ou energia vital.
Vivekananda, em seu livro "Raja Yoga", escreve que: "De prâna procede tudo o que chamamos energia, tudo que chamamos
força. É prâna que se está manifestando como movimento; é prâna que se manifesta como gravitação e magnetismo. É prâna
que se manifesta como as ações do corpo, as correntes nervosas, como pensamento-força. Do pensamento à força física, tudo
é somente manifestação do prâna.
Prâna não é exatamente alento; é o nome da energia que interpenetra o universo. Tudo que vemos no universo, tudo que se
move, trabalha ou tem vida, é manifestação de prâna. É prâna que se manifesta como movimento, como movimento nervoso
nos seres humanos e nos animais; o mesmo prâna se manifesta também como pensamento e assim por diante. O universo
inteiro é uma combinação de prâna e Akasha [isto é, energia e matéria]; também o corpo humano. De akasha, temos os
diferentes materiais que sentimos e vemos, e de prâna, todas as diferentes forças. Assim, devemos sempre nos lembrar de que
prâna não é o alento, mas o que lhe causa o movimento, aquilo que é a vitalidade do alento."
O Prâna proveniente do Astral, com o nome de Força Primária Sétupla, depois de atravessar os chakras do Duplo Etérico, vai
produzir no Físico Denso 7 modalidades de Prâna Físico, cada qual com sua cor característica. Neste estudo, nos ocuparemos
apenas deste Prâna Físico.
Desta forma, o Prâna Físico nada mais é que a manifestação da Vida Una no corpo físico do homem e também na atmosfera
na forma de Glóbulos Vitais.
A corrente vivificadora de prâna, originária do Sol, é assimilada pelos duplos etéricos dos animais, dos vegetais e dos
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homens. Assim, o prâna pode vir ao homem pelas seguintes vias: alimentos, absorção direta do meio cósmico, ou pela
respiração física.
As sete variedades do prâna físico têm as seguintes cores:
Violeta
Azul
Verde
Amarelo
Laranja
Vermelho escuro
Róseo púrpura
É a prâna que se deve a constituição dos corpos físicos formando um todo completo, agindo como uma só entidade. Sem
Prâna seria impossível a existência de um corpo físico nessas condições; quando muito o corpo não passaria dum conjunto de
células independentes. É prâna quem as reúne e associa em um todo único e complexo. Deve-se a Prâna:
1) A construção de todos os minerais;
2) O controle de todas as transformações químico-fisiológicas no protoplasma;
3) A diferenciação e a formação dos diversos tecidos das plantas, dos animais e dos homens. Estes tecidos denunciam sua
presença pelo poder de responder às excitações nervosas vindas do exterior.
O Prâna é constituído dos cinco tattvas e os Nâdis [termo sânscrito que quer dizer: condutor, tubo, vaso (veia ou artéria)
nervo, órgão condutor de corrente vital, nervosa ou outra força no corpo humano. A idéia que representa é a de um tubo,
vaso, conduto ou uma linha ao longo da qual flui algo, seja líquido, seja uma corrente de força. Também se dá o nome de
nâdi aos plexos, gânglios, nós e, em geral, a todos os centros de força vital ou nervosa do corpo. Os nâdis sagrados são
aqueles que correm ao longo do Suchumnâ ou por cima dele.] não servem senão de linhas por onde as correntes tattívicas
possam correr.
O Prâna terrestre é uma manifestação exata do Prâna Solar.
Toda ação física é Prâna em certo estado; se não fosse o Prâna, não haveria a ação e toda ação é o resultado das diferentes
harmonias das correntes tattívicas. Assim, o movimento de uma parte qualquer do corpo resulta da atividade dos centros
Vayu nesta parte do corpo. Do mesmo modo, onde quer que haja atividade nos centros Prithivi, temos um sentimento de
alegria e satisfação. As causas de todas as sensações são semelhantes.
Há dez nadis principais, por onde circula o prâna no duplo etérico. É nestes que se dão as dez manifestações do Svara; são os
Vayus as dez forças que produzem dez funções diferentes. Os nomes desses dez nadis e suas respectivas localizações, estão
na tabela abaixo:
Os três principais nadis são os três primeiros da tabela, isto é: Ida, Píngala e Sushumna. Alguns tantras localizam os três nadis
na coluna vertebral. O que percorre a linha central, chama-se Sushumna; percorrendo a linha lateral da coluna à direita, temos
Píngala e, do lado esquerdo da coluna, Ida.
A escola dos antigos raja-iogues, localiza Sushumna, a sede principal desses três nadis (ou condutos) no canal vertebral, e Ida
e Píngala à sua esquerda e direita, respectivamente. Sushumna desce do vértice cerebral onde se localiza o místico
Bramarandra [um ponto do cocuruto ou vértice da cabeça, relacionado, através do Sushumna (um cordão da coluna espinhal),
com o coração. É uma sutura do vértice da cabeça pela qual sai a alma do iogui no momento da morte. O canal espinhal
termina neste ponto.]. Ida e Píngala correm em espiral ao redor de Sushumna.
Ida é o nadi e o sistema de nadis que atua na parte esquerda do corpo e vai para a narina esquerda; é também o nervo
simpático esquerdo; o canal lunar.
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Píngala é o nadi e o sistema de nadis que atua na parte direita do corpo; o nervo simpático direito ou as correntes nervosas do
lado direito da coluna espinhal. "Pelo lado direito estende-se o nadi Píngala, brilhante e refulgente como um grande círculo
de fogo (o Sol); este produto de virtude (o Píngala) é denominado de veículo dos deuses."(Uttara-Gîtâ). A parte direita do
coração, com todas as suas ramificações, é também chamada de Píngala; é o canal solar.
O Ida e o Píngala correm ao longo da parede curva onde está situado o Sushumna. São semilaterais, positivo e negativo, e
colocam em ação a livre e espiritual corrente do Sushumna. O Píngala, assim como o Ida, parte de um centro sagrado situado
sobre a medula oblonga, conhecido pelo nome de Triveni. [HPB]
Destarte, estes três canais se iniciam no Chakra Raiz e terminam na altura do cerebelo, achando-se em ligação com as fossas
nasais. Todos os Chakras se acham vinculados a este tríplice canal.
Kundalini quando desperta, eleva-se gradualmente pelo interior do Sushumna, indo queimar todas as impurezas dos Chakras.
Os dez Vayus, são:
VAYU LOCALIZAÇÃO
PRÂNA NO PEITO;PRÍNCÍPIO UNIVERSAL DE ENERGIA
APAN NA REGIÃO DO APARELHO DIGESTIVO
SAMAN NO UMBIGO
UDAN NO MEIO DA GARGANTA
VAYU QUE PENETRA TODO O CORPO
KURM NO OLHO AJUDA A ABRÍ-LO
KRIKALA NO ESTÔMAGO; PRODUZ FOME
NAG PRODUZ VÔMITO
DAVADATTA PRODUZ BOCEJO
AQUILO QUE NÃO DEIXA O CORPO NEM MESMO APÓS A
DHANANJAYA
MORTE
Estes dez Vayus agem conjuntamente nos dez nadis principais e não em cada nadi. São os dez reguladores do corpo humano.
Quando funcionam regularmente, o homem conserva-se em perfeita saúde; quando não, manifestam-se as diversas
enfermidades.
Respiração
Escreve nosso Mestre, JHS, em sua admirável obra "Os Mistérios do Sexo":
"Os sábios de outrora, pela ciência da respiração e da alimentação protegiam a saúde e prolongavam a existência.
Pelo fato de possuirmos duas narinas, julga-se que a respiração se processa simultaneamente por ambas, assim como vemos
ao mesmo tempo pelos dois olhos e ouvimos pelos dois ouvidos. Puro engano, pois a respiração se faz alternadamente, ora
pela narina direita, ora pela esquerda. O leitor pode certificar-se do que afirmamos, mediante um teste muito simples.
Coloque a mão sob o nariz para sentir se são ambas ou apenas uma das narinas que está funcionando. Se nesse momento a
respiração se faz por ambas, aguarde uma hora ou pouco mais, e repita a prova. Verificará que a respiração passou a
processar-se unilateralmente, pela narina direita ou pela esquerda. É que depois deste lapso de tempo passou a vibrar outro
tattva.
Um teste ainda mais rápido pode-se fazer em decúbito. Deite-se de flanco e procure comprimir com o travesseiro o lado que
estiver apoiado no colchão. Depois de alguns minutos verificará que a respiração se processa pela narina do lado oposto.
Chama-se "Prana-Vayu" o ar que penetra por Ida (narina esquerda ou lunar) e Píngala (narina direita ou solar). Quando por
ambas simultaneamente, "Sushumna", a respiração que é, como dissemos, do tipo andrógino. Em ciência médica, a narina
lunar está para o vago, assim como a solar para o simpático. Logo, mediante semelhantes exercícios [exercícios respiratórios]
pode-se conseguir o perfeito equilíbrio do sistema nervoso. Nas crises simpático-tônicas, já alguns médicos mandam respirar
profundamente, ou por ambas as narinas ou, justamente, pela direita; nas vagotônicas, pela esquerda.
A respiração pela narina esquerda chama-se também "Chandrasvara", isto é, respiração lunar. (Chandra, lua; Svara, hálito).
Se pela narina direita, "Suryasvara", ou respiração solar (Surya, Sol).
A respiração pela esquerda é menos cálida do que pela direita. Por isso, se um doente febril se deitar sobre o lado direito,
obriga a narina esquerda a funcionar, e a febre diminui dentro de poucos instantes.
É isso a respiração natural. Mas o iogue pode modificar a própria Natureza quando deseja alcançar determinado fim,
principalmente quando este reverte em benefício para seus semelhantes. Dominada pelo poder da Inteligência, a respiração se
torna submissa à vontade do homem."
Glóbulos Vitais
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Se estudarmos pôr clarividência um átomo físico de, por exemplo, hidrogênio, e o formos dissociando em suas formas mais
sutis, percorrendo todos os sete estados da matéria física (sólido, líquido, gasoso, radiante, etérico, sub-atômico e atômico),
chegaremos a um ponto, onde a dissociação deste átomo físico, resulta em átomos de matéria astral. A este último átomo
físico, correspondente ao estado de matéria física chamado atômico, ao qual se reduzem todos os átomos conhecidos pela
ciência, chamamos de átomo físico último. Este átomo físico, é composto de 7 grupos de espiras por onde passam as energias
dos outros planos que o penetram (astral, mental concreto, mental abstrato, budi e atmã), mais três espiras, por onde passam
as energias provenientes dos três Logos. É por essas espiras, que os nossos átomos físicos (hidrogênio, ferro, bismuto, etc.),
entram em contato com os planos que lhes são superiores, isto é, é por essas espiras que fluem as energias vindas dos planos
superiores e que entram em contato com nosso universo físico, visível.
Além das espiras, dispõe ainda o átomo de dez canais a que os ocultistas chamam "espirilas" ou "espirílulas", os quais não
devem ser confundidos com as anteriores. Por três dessas espirilas circulam as diversas espécies de eletricidade, enquanto
pelas outras sete, transitam as ondas etéricas de toda espécie: luz, som, calor, etc.
Prâna penetrando [na verdade, Prâna vem da quarta dimensão, e para o clarividente, parece irromper do seio do átomo] no
átomo físico último sextuplica a sua potencialidade, fazendo com que ele atraia 6 outros átomos desta mesma natureza, que
se disporão de certo modo particular formando o que na química oculta se denomina de um "hiper-meta-proto" ou um
glóbulo vital que é o elemento ou combinação de matéria do estado sub-atômico da matéria do plano físico.
O glóbulo vital encontra-se carregado de Prâna, que lhe confere um brilho prateado.
Os glóbulos vitais podem ser facilmente vistos na atmosfera, principalmente em dias de muito sol, pois têm brilho intenso e
grande mobilidade; apesar de brilhantes, eles nos parecem quase incolores. Para que os visualizemos, basta que fixemos
nossa visão na linha do horizonte por alguns instantes, e logo veremos muitos pontos brilhantes de extrema mobilidade: estes
são os glóbulos vitais.
Os átomos físicos de oxigênio contêm, em sua estrutura, um glóbulo vital, o que lhes confere um brilho particularmente
intenso aos olhos do clarividente.
Glóbulo de Vitalidade
O Sol faz com que se renove a energia vital na atmosfera terrestre, promovendo, portanto, a formação de um maior número
de glóbulos vitais.
Uma vez carregado de prâna, o glóbulo vital atua como elemento sub-atômico [não estamos falando das partículas sub-
atômicas a que os físicos se referem, e sim de algo bem mais sutil], e não está exposto a transmutação ou perda de energia até
que seja absorvido por um ser vivo.
O ser vivo absorve estes glóbulos vitais (carregados de prâna) através da alimentação ou do ar que respira, e vai metabolizá-
lo segundo suas necessidades.
GLÓBULOS VITAIS O2
(carregados de Prâna)
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(ectoplasma)
Podemos comparar a absorção dos glóbulos vitais pelo duplo etérico, à absorção do oxigênio pelo corpo físico. Da mesma
forma que o oxigênio absorvido pelos pulmões é dissolvido pelo sangue, para então vivificar o corpo físico, os glóbulos vitais
são "dissolvidos" pelo fluido nervoso, para então circular por todo o duplo etérico.
É o fluido nervoso, originário do próprio corpo do homem, que mantém a circulação de prâna pela camada de matéria etérica
que envolve cada nervo. Ectoplasma é o fluido nervoso ou magnetismo das sessões espíritas, que sai do corpo do médium
para formar (materializar) os espectros de seres, objetos, etc.. O fluido nervoso é originário do próprio corpo humano.
nervo
fluido nervoso
Não obstante a presença dos nervos no corpo denso, não é este que tem a faculdade de sentir. Como veículo, o corpo físico
não passa de um simples receptáculo de impressões. Os contatos sofridos pelo corpo físico são transmitidos para o interior
por prâna, que chegando ao cérebro, transmite a impressão recebida à matéria mental (Chitta).
A sensação da dor, quase sempre é devida a alguma obstrução em algum ponto do duplo, isto é, quando por um motivo
qualquer, é obstruída a passagem do fluido nervoso, temos a sensação de dor física no local da obstrução ou próximo a ele. A
dor de cabeça, por exemplo, quase sempre é devida à obstrução da passagem do fluido nervoso em algum ponto do cérebro.
Aura da Saúde
Os glóbulos de vitalidade carregados de prâna são absorvidos pelo chakra esplênico e desintegrados nos sete átomos que o
compõem, e assim são distribuídos pelos diferentes chakras e pelas diferentes partes do corpo físico.
Por ora, vamos falar apenas do prâna róseo, que é distribuído por todo o sistema nervoso, de cuja vitalidade se encarrega. São
esses átomos carregados de prâna róseo que, além de vitalizar o sistema nervoso, podem passar de um homem para outro. A
falta de prâna róseo torna o homem extremamente sensível e irritável, onde o mais leve ruído ou contato atormenta, fazendo
com que o indivíduo se ache em estado de contínuo sofrimento. O alívio é imediato logo que outro homem, dotado de muita
vitalidade, derrama em seus nervos os átomos róseos de que necessita o doente.
À medida que efetuam sua obra, as correntes de átomos vão descarregando a vitalidade neles contida, e os átomos rosados
vão empalidecendo gradualmente segundo passam pelos nervos (isto é, enquanto seu prâna é absorvido pelos nervos), e no
fim, saem pelos poros, para formar o que se chama de Aura da saúde.
No estado de perfeita saúde, essas partículas são projetadas através dos poros em linhas retas, paralelas, dando ao aura um
aspecto estriado. Enquanto essas linhas se conservam rígidas, o corpo está mais ou menos ao abrigo de más influências
físicas, tais como os gérmens, os quais são literalmente afastados pelas correntes centrífugas da força prânica.
O indivíduo de boa saúde, absorve muito mais vitalidade rosada do que realmente necessita, e assim, está continuamente
irradiando uma torrente de átomos rosados, não absorvidos por seu organismo. Sobrevindo o enfraquecimento, devido, por
exemplo, a uma fadiga, a um ferimento, etc., a quantidade de glóbulos vitais absorvidos diminui, fazendo com que o aura da
saúde perca a energia anterior e facilite a entrada dos gérmens perniciosos.
O aura da saúde é uma emanação azul-esbranquiçada, mais ou menos brilhante segundo nele haja maior ou menor quantidade
de átomos não desvitalizados.
No aura da saúde se encontram ainda, de mistura com as partículas atrás referidas, outras partículas emanadas do corpo
denso, e deste constantemente expulsas pela transpiração, que aparecem ao clarividente como sendo um nevoeiro cinzento.
As pessoas que por qualquer motivo têm deficiência de prâna, agem sobre as outras, mesmo inconscientemente, como
verdadeiras esponjas, aspirando-lhes a vitalidade.
Têm as árvores, assim como os animais, a propriedade de absorver vitalidade que só parcialmente aproveitam; muitas
árvores, principalmente os pinheiros e os eucaliptos, após absorverem o prâna de que necessitam, excretam os átomos
carregados de prâna róseo, dos quais elas não têm necessidade. Desta forma, estas árvores são de grande benefício aos seres
humanos, principalmente para aqueles que sofrem de afecções nervosas devido à falta de prâna róseo em seus nervos.
Curas
As correntes prânicas podem ser influenciadas pela vontade e dirigidas conscientemente de um corpo são para outro
enfraquecido devido ao mau funcionamento de um ou mais chakras.
Assim, as correntes prânicas que continuamente emanam de um homem saudável, quando absorvidas por outro enfraquecido,
podem realizar a cura de várias moléstias, ou ao menos, facilitar a cura.
Existem diversas técnicas para se doar conscientemente prâna para outras pessoas, que não serão expostas aqui, devido à
extensão do assunto, entretanto, todas elas passam pela captação e mentalização do prâna a ser doado, e pela imposição das
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Excreções
O duplo etérico, depois de empregar os materiais que lhe são fornecidos pelos alimentos, e depois de absorver a vitalidade
fornecida pelos glóbulos vitais neles contidos, expulsa para o exterior as parcelas inúteis (os glóbulos desvitalizados, ou
ainda, aqueles que não houve necessidade de sua absorção) pelos seguintes órgãos ou partes do corpo:
Pelo hálito e pelos poros: as partículas branco-azuladas cujo prâna foi utilizado; as partículas de prâna rosa não utilizadas; os
átomos de prâna azul utilizados pelo Laríngeo.
Órgãos excretores inferiores: os átomos verdes usados pelo aparelho digestivo; e os átomos vermelho-laranja empregados nos
órgãos genitais.
Pelo alto da cabeça: átomos pertencentes aos raios violeta e azul escuro; nos homens desenvolvidos, as partículas do raio
vermelho-laranja que ele desviou dos órgãos inferiores.
Os átomos vazios de prâna transformam-se em átomos iguais aos outros, sendo alguns absorvidos pelo corpo e entrando nas
combinações diversas que constantemente se formam.
Rede Protetora
Esta rede é construída a partir de uma camada de átomos físicos últimos densamente empacotada, e impregnados de uma
variedade especial de prâna. Ela existe entre os chakras etéricos e astrais, sendo um invólucro ou rede de textura compacta,
destinada a impedir a passagem de qualquer força incapaz de empregar a matéria desses dois planos (físico/etérico e astral).
Esta rede é o instrumento natural para impedir a prematura comunicação entre os dois planos. É esta tela quem impede, em
condições normais, a clara recordação dos sonhos, sendo também a causadora da inconsciência temporária que se segue após
a morte.
Sem a rede protetora o homem comum pode ser vítima a qualquer momento de uma entidade astral que o ponha sob a
influência de determinadas energias, ou seja, sem ela, o homem fica exposto à constante obssessão por parte de qualquer
entidade astral desejosa de se apoderar de seus veículos, isto é, sem a rede protetora, toda a sorte de experiências astrais
invadiria a consciência física, o que traria graves conseqüências ao homem.
Esta rede protetora pode se deteriorar, causando delírios e até mesmo loucura. Lesões na rede protetora podem ocorrer de
diversas maneiras, como por exemplo, devido a uma emoção violenta que, explodindo no corpo astral, dilacera o delicado
invólucro, sendo que o mesmo se dá com um grande susto ou cólera.
Os desdobramentos das sessões espíritas, o uso de tóxicos (narcóticos), tabaco, álcool, café e chá, quando em excesso, podem
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deteriorar a rede. O álcool e os narcóticos contêm substâncias que ao se decomporem se volatilizam e, algumas delas podem
passar do físico para o astral através dos chakras, em direção oposta à normal, deteriorando e acabando por destruir a rede.
Mediunidade
O médium é a pessoa anormalmente organizada, cujos corpos etérico e denso podem se separar facilmente. Normalmente,
quando ocorre a separação entre os corpos etérico e denso, a pessoa sente uma grande dor (formigamento), o que não ocorre
com o médium.
A mediunidade determina muita tensão e perturbações sérias no sistema nervoso, podendo, inclusive, provocar perfurações
na rede protetora.
No fenômeno mediúnico, o duplo é dilacerado ou dividido em duas partes, visto que este não pode sair totalmente do corpo
denso, pois neste caso, ocorre a morte. A retirada parcial do duplo, mergulha o corpo denso num estado de letargia,
suspendendo-lhe quase todas as funções vitais, acarretando um extraordinário desperdício de vitalidade, devido à supressão
dos meios que permitem a circulação de prâna.
Em uma sessão espírita, o clarividente vê o duplo do médium escapar, em geral, pelo lado esquerdo deste, e às vezes, por
todas as partes de seu corpo. É este duplo que constitui o "espírito materializado"[não se esqueçam que a matéria etérica é
muito plástica, podendo tomar rapidamente a forma que lhe empresta o pensamento humano], que modela facilmente e de
modos diferentes os pensamentos dos assistentes. Destarte, a base física da materialização é fornecida ao médium pelo seu
duplo, expulso de seu corpo e retornando depois à origem.
Além da matéria etérica, pode ser empregada na materialização, uma certa quantidade de matéria física (líquida e gasosa).
As entidades astrais que comparecem a essas sessões, normalmente utilizam-se da matéria etérica do médium para produzir
fenômenos no mundo físico, podendo utilizar-se também, da matéria etérica dos assistentes, o que explica o cansaço que por
vezes toma conta dos assistentes destas reuniões e também do próprio médium.
TATTVAS: Tabelas
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Bibliografia:
1) "Os Mistérios do Sexo", JHS
2) "Raja Yoga", Swami Vivekananda, Ed. Vedanta
3) "A Antiga Ciência e a Arte da Cura Prânica", Choa Kok Sui
4) "Sciencia da Respiração", Yogi Rama Prasad, Ed. Pensamento
5) Série "B", caderno 3-B
6) Glossário Teosófico, HPB, Ed. Ground
7) "As Forças Subtis da Natureza", Yogi Rama Prasad, Ed.
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