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Rohini é a Nakshatra que está no centro de touro, vai de 10 graus de touro a 23 graus e 20 minutos desse mesmo

signo. Entã o é a Nakshatra que está inteiramente dentro de touro e está muito conectada com a energia de touro, que a
gente reconhece de touro pelos memes. O planeta regente é a Lua, entã o lembrando que a gente usa esse planeta
regente em algumas técnicas que a gente nã o vai ver por aqui, mas a técnica que a gente usa é o Vimshottari
Mahadasha. Entã o, se você nasceu com a Lua e o Rohini, o primeiro período de regência da sua vida foi o período de
regência da Lua. A deidade dessa Nakshatra é o pró prio Brahma. Também a gente vai ver como Prajapati. Prajapati é
uma palavra que normalmente é atribuída a Brahma, mas também pode ser atribuída aos outros rishis, eu vou falar
mais sobre eles. Tem como símbolo um carro de boi ou uma carruagem. Gana é Manusha, entã o é uma Nakshatra
humana, que tem essas qualidades que eu acabei de descrever. A qualidade de Rohini é druva, druva é fixo, a gente vai
ver todas essas qualidades também em breve. A casta é Shudra, entã o tem essa energia de ser trabalhador. O animal é
uma cobra macho. O pá ssaro é uma coruja. A á rvore é o jamelã o. Os sons sã o o, va, vi, vu. E Yogatara, com o Kapyalraj
eu aprendi que Yogatara é 15 graus de touro, entã o acrescenta que é touro. Mas eu também já vi 16 graus de touro
como sendo Yogatara de Rohini. Lembrando que Yogatara é o ponto da Nakshatra que mais concentra a energia da
Nakshatra. E a gente começa de novo o zodíaco no Navamsa. Entã o de novo, vamos ver isso no sá bado, pessoal da
formaçã o, mas quem está na primeira parte de Rohini, o Graha que está na primeira parte de Rohini, cai em Ares
Navamsa, na segunda parte de Rohini, Touro Navamsa, no terceiro Pada Gêmeos Navamsa e no quarto Pada Câ ncer
Navamsa. Com isso vamos à s historinhas. Entã o a estrela de Rohini na astronomia moderna é Aldebaran, a estrela
mais brilhante da consteraçã o de touro. Deixa eu anotar para compartilhar, vou deixar o link para essa tabela aqui
embaixo do vídeo gravado só um momento. Entã o a deidade dessa Nakshatra é Prajapati. Prajapati significa
literalmente o progenitor, o antecessor. E é quem deu origem a todos os seres, é visto como o avô de todos. À s vezes a
gente vê a palavra Prajapati se referindo à Dakshin, à s vezes a gente vê se referindo a todos esses rishis que eu falei na
aula passada que ajudaram na manifestaçã o e a gente vai ver a participaçã o deles hoje. À s vezes a gente vê como
Brahma e à s vezes a gente ainda vê como Vishnu. Entã o essa é uma palavra que significa o antecessor, entã o ela é
aplicada dentro dos textos, ela se refere a diferentes pessoas. Mas a deidade dessa Nakshatra é Brahma, é também
chamada de Ka, Ka é outro nome de Brahma, Ka é o procreador. Rohini vem da palavra Rohana, que significa ascender,
subir. Entã o o Rohini é a vermelha, é isso que Rohini significa, é essa mulher vermelha, fértil, criadora, procreadora,
agricultura, está muito ligada à agricultura e à nutriçã o. De novo é a concentraçã o das qualidades que a gente conhece
por todo. As histó rias que a gente vê nessa Nakshatra sã o principalmente contadas nos puranas. O Bhagavad Purana
em especial tem muito dessa histó ria. No YouTube você encontra dois estudos lindos do Bhagavad Purana, um em
português que é a Gloria Di, a Gloria Areira que conta as histó rias do Bhagavad Purana e o Vik de cara conta em inglês
também, lindamente. Aliá s, eu acho que se eu nã o me engano ele está contando ainda, ele faz um encontro por semana
para contar esse texto. E o objetivo do Bhagavad Purana é falar sobre devoçã o, sã o histó rias sobre devoçã o. O outro
objetivo também é contar como se formou a humanidade, isso que eu aprendi com a Gloria. Entã o como se formou
essa manifestaçã o, segundo esses textos? Antes tudo que existia era a consciência, a consciência com essas qualidades
que sã o Sat, Chit e Ananda. Entã o é contentamento e bênçã o, sã o as qualidades expansivas e compartilhadas por essa
consciência. Entã o é a ú nica coisa que é verdadeira porque nunca deixa de ser. Ela é consciente de si pró pria e ela é a
pura bênçã o, Ananda. Nunca sei muito bem como traduzir Ananda. E a consciência primeiro se manifesta como
purucha. Quem está na formaçã o, acho que nã o viu isso na jornada, mas quem está na formaçã o a gente estudou
brevemente o Sankhya e a gente vê que começa com consciência que pode ter esse nome de purucha. E nos puranas
purucha é Vishnu. Vishnu é descrito antes do Big Bang, védico. Vishnu é descrito como a consciência que flutua no
oceano có smico de possibilidades. E a partir desse simbolismo tem duas descriçõ es do nascimento de Brahma. Uma é
que dos poros de Vishnu submergem ovos brilhantes e eles sã o brilhantes porque eles estã o permeados de
consciência e eles sã o os ingredientes para formar o Cosmo. Entã o Brahma nasceu de Hiranyagarbha, tem duas
principais versõ es do nascimento de Brahma. Uma é Hiranyagarbha, que é esse ovo có smico de ouro e outras histó rias
contam que ele, que do umbigo de Vishnu, na hora que a Nanda Secha se abre e que começa a pró xima manifestaçã o,
do umbigo de Vishnu nasce um lotos e esse lotos se abre e lá dentro tem um bebezinho que é Brahma. E quando
Brahma nasce, ele nã o nasce, mas ele se manifesta a partir da hora que tem esse aparecimento de Brahma, ele se
encontra nessa vastidã o do Cosmo sem saber quem ele era. E daí ele olha em todas as direçõ es porque ele tem cinco
cabeças, mas ele nã o conseguiu encontrar uma resposta de onde ele estava ou quem ele era e daí ele ouve essa voz de
Vishnu que vem do além, que manda ele meditar, dizendo que ele tem que controlar os seus sentidos, ser humilde,
entã o ele entenderia tudo, ele teria todas as respostas. E foi isso que Brahma fez, ele meditou em Vishnu. Entã o ele
acalmou a mente, conseguiu ficar receptivo a esse conhecimento de Vishnu que era necessá rio para manifestar a
criaçã o. Entã o Brahma só tem esses ingredientes cruz dos cinco elementos, a inteligência e o ego, esses sã o os
elementos que Brahma tem para manifestaçã o. E Brahma é o primeiro a interagir com essas energias. E portanto ele é
esse Prajapati, ele é um ancestral Brahma criou tudo direta ou indiretamente, indiretamente através dos seres que ele
mesmo criou e que continuaram a manifestaçã o. Entã o de novo a gente já vê nessa Nakshatra essas qualidades muito
grandes de fertilidade, de procriaçã o da criaçã o, essa energia muito receptiva que consegue transformar uma energia
disponível em coisas materiais, amplificar uma energia de um ingrediente consegue amplificar essa energia
disponível. Entã o imagina a potência de criaçã o e criatividade de Irohine se ela é a Nakshatra do pró prio Criador, se
ela é a Nakshatra de Brahma. Entã o a histó ria, o simbolismo segue dizendo que primeiro Brahma começou a criar
seres a partir da pró pria mente, sã o os filhos da mente de Brahma, chama Manasya Putra. Só que era muito difícil,
dava muito trabalho e ele nã o poderia manifestar todo o cosmos, toda a manifestaçã o assim. Entã o ele chegou à
conclusã o que o que ele precisava fazer era manifestar seres que depois ajudassem na manifestaçã o, que se
procriassem. E algumas das suas tentativas deram erradas. O texto muito lindo, deixa eu achar isso aqui. Que conta,
essa é uma dessas tentativas de manifestaçã o, é o Srimad Bhagavatam, o Bhagavat Purana também é outro nome. As
primeiras tentativas que Brahma fez de criar seres que se procriassem foram meio frustradas, porque primeiro ele
criou, os primeiros filhos de Brahma foram o Sanat Kumars, que o pessoal da formaçã o já viu como as deidades do
Chaturthamsa. E daí Brahma criou esses filhos, entã o sã o quatro crianças eternas, alguns textos falam de cem e outros
falam de mil, de muita gente. E daí na hora que ele criou esses seres, os seres fizeram a mesma pergunta que ele fez,
quem somos nó s e por que a gente está aqui. E Brahma falou para eles que eles eram filhos dele, filhos de Brahma, e
eles foram criados com o dever, com a responsabilidade de ajudar na manifestaçã o. Só que essas crianças se
recusaram a fazer isso, estavam muito apegados ao conhecimento de Vishnu, ao conhecimento divino e falaram nã o, a
gente nã o vai se apegar a matéria só para depois desfazer esse apego e voltar para Vishnu. E o Vishnu vai continuar
com Vishnu, nã o queremos fazer parte disso. E saíram andando. E essa também é uma das histó rias de como Rudra se
manifestou, mas eu vou contar isso na ú ltima nakshatra do dia. Brahma também criou Narada Muni, que também é
uma das deidades de um mapa divisional do Chaturthamsa, nã o é do Chaturthamsa, nã o lembro agora de qual. Mas
Narada Muni aparece sempre, eu contei isso na formaçã o, Narada Muni aparece com muita frequência nas histó rias,
porque foi o mesmo rolê com Brahma. Brahma criou Narada Muni e falou para ele que ele estava precisando de uma
ajuda com a manifestaçã o que era para Narada Muni criar outros seres. E Narada teve o mesmo posicionamento, o
meu propó sito é adorar a Vishnu, adorar a Narayana, que é um dos nomes de Vishnu. E eu nã o vou me casar, eu nã o
vou ter filhos, ele é descrito como um bachelor, em inglês, ele é descrito como um solteirã o convicto, como alguém que
nã o vai se casar, esse é Narada Muni. E ele passeia, depois ele ainda recebeu uma maldiçã o de Dakshas, Narada
recebeu uma maldiçã o de Dakshas, você nã o me engana porque ele nã o quis casar com uma das filhas dele. E também
foi amaldiçoado a nunca se casar, mas Narada já nã o queria se casar mesmo, entã o Narada teve essas maldiçõ es que
colocaram ele exatamente onde ele queria estar, que era continuar solteiro ou adorando Narayana e ficar levando
notícias, viajando pelo cosmos, levando notícias. Entã o Narada sempre tem uma participaçã o importante em vá rias
das histó rias dos puranas, porque ele chega para organizar as coisas, como por exemplo o casamento de Chandra com
as 27 nakshatras, que eu contei na aula passada, foi Narada que fez o casamento, que juntou todo mundo. Aí Brahma
entendeu que essas tentativas frustradas dele nã o iam ajudar ele muito, e daí ele entendeu que ele precisava criar a
ignorâ ncia, ele precisava criar seres que nã o tivessem tanta consciência de Vishnu para ajudar eles na manifestaçã o,
senã o ele ia continuar sozinho. Entã o ele criou a ignorâ ncia para convencer os seres a ficarem na manifestaçã o. E a
partir daí ele criou os Prajapattis, esses rixis que estavam exclusivamente interessados em reproduzir. E Brahma
também entendeu que para criar laços afetivos, para criar laços importantes entre a manifestaçã o, a criaçã o ela
deveria ser, chegou a conclusã o de que a procriaçã o ela tinha que ser sexual, para criar esses laços. Entã o primeiro ele
criou os Prajapattis, e daí que eram essa energia masculina, e a partir daí começou a criar a energia feminina, que é
como a gente vê Purusha e Shakti no Sankh. E daí Brahma começou a fazer, com a ajuda de Dakshan, ele começou a
fazer mulheres. Dakshan teve 60 filhas, 27 delas sã o as nakshatras, mas tiveram mais um tanto aí, muitas delas se
casaram com os outros rixis. E daí as coisas começaram a andar, ele viu que os Prajapattis estavam dando conta, e
criando vá rios seres diferentes, uma multiplicidade na manifestaçã o. E daí Brahma resolveu criar, ele sentiu o desejo
de manifestar os Vedas, para compartilhar todo o conhecimento que ele tinha recebido de Vishnu. E ele entendeu que
para isso ele precisava de palavras, ele precisava do som, e daí ele criou Vak, Vak é literalmente o som, a palavra, e
esse é um dos nomes de Sarasvati. Entã o Brahma criou Sarasvati, e ficou muito atraído por ela, porque o conhecimento
precisa de palavras para se manifestar. O conhecimento precisa das palavras para se espalhar. Sarasvati foi criada
como uma ferramenta para manipular as energias, para manipular as energias e para uma forma de canalizar as
energias para a vibraçã o da manifestaçã o. E esse é o poder do mantra. Os mantras sã o sons de poder, ou
encantamentos, ou uma terapia vibracional. E daí Brahma viu Sarasvati, viu o que ele tinha feito, e ele achou que era
uma ó tima ideia começar a criar seres com Sarasvati. Mas ela nã o se interessou, porque ela via Brahma como pró prio
pai. Entã o eu vou continuar essa histó ria de Brahma e Sarasvati daqui a duas nakshatras, mas ainda hoje. Mas essas
sã o as principais energias conectadas com o Rohini. O Taittiriya Brahmana de Rohini é a mulher do progenitor, a
mulher de Brahma, precisa de umidade, precisa de á gua ou desse ambiente fértil para produzir frutos. Entã o é uma
nakshatra de novo que fala muito de fertilidade, fala muito de poder criativo, de criar abundâ ncia. É considerada uma
nakshatra extremamente benéfica para novos começos, por exemplo. Tem uma energia muito sexual, é excelente para
a criatividade, para a beleza, para a abundâ ncia. Mas tem alguns desafios com objetividade ou para a paz, essa paz
mental, porque é uma nakshatra muito estimulante, é uma nakshatra muito voltada para a criatividade. Entã o ela nã o
é uma nakshatra muito pacífica para a mente, ela nã o é uma nakshatra muito racional, porque ela é muito passional. E
é uma nakshatra que precisa de bastante amor e atençã o. Entã o é muito sensível, pode perder muito tempo
procurando por essas coisas, pode perder muito tempo buscando beleza, como por exemplo em tratamentos estéticos,
pode perder muito tempo buscando amor e afetividade em outras pessoas. E principalmente os grahas cruras, os
planetas equivocadamente chamados de maléficos, eles têm um pouco mais de dificuldade nessa nakshatra. Como
resultados possíveis de Rohini, a gente enxerga que é uma nakshatra que tem qualidades criativas e nutritivas, como a
gente falou tanto. É uma nakshatra muito voltada para artes e beleza, porque além de ser essa nakshatra da
criatividade, que está muito conectada à beleza, ainda é o coraçã o de touro, que é um signo de Vênus. Entã o beleza,
estética, está muito relacionado a isso. É muito marcante os olhos dos nativos de Rohini, eles sã o descritos com olhos
muito lindos, marcantes e fortes. É uma nakshatra que nativos com posicionamentos muito proeminentes nessa
nakshatra, eles gostam de reconhecimento, tem uma carência, essa busca por reconhecimento, por afeto, por amor. E é
uma nakshatra que tem essa beleza, tem esse poder criativo, pode estar muito conectada a situaçõ es onde o nativo é o
preferido e por causa disso causa inveja. E essa é a histó ria das nakshatras que contei na aula passada. Rohini é a
preferida de Chandra. Essa é das mulheres de Chandra, foi com o Rohini que Chandra escolheu ficar só com ela e todas
as outras lideradas por Diestha. É todo o problema da Lua que acabou resultando em Chandra quase morrendo,
sumindo todo mês e voltando depois. Remédios ligados a essa nakshatra estã o muito relacionados ao poder da Lua.
Entã o, dos avatares de Vishnu é Krishna, aniversariante do dia, Haribol, é Krishna que é o avatar de Vishnu
relacionado à Chandra, à Lua. Ele faz parte da descendência da Lua, esqueci como chama isso em Sanskrito. Mas
Krishna é da família de Chandra. Prá ticas para Krishna sã o muito poderosas para nativos dessa nakshatra. Prá ticas
lunares de uma forma geral, rituais lunares. Acompanhar as nakshatras, que aliá s era uma liçã o que ia dar para vocês
na aula passada e eu esqueci completamente. É muito interessante, e eu realmente recomendo que vocês façam isso.
Eu faço com frequência, já fiz assim um ciclo completo, é muito interessante vocês fazerem durante esse mês, talvez
seja uma boa ideia, vocês fazerem um diá rio das nakshatras. Entenderem qual é a nakshatra que está regendo, que é a
nakshatra da Lua hoje, e como ela faz você se sentir. Hoje a Lua inclusive está em Mirigashira. De novo, eu falei na aula
passada, eu tenho postado essas meditaçõ es todos os dias nos stories, mas a playlist completa está em inglês, está no
Spotify, no meu canal de podcast que se chama Kó smica, entã o lá tem meditaçõ es para todas, tem duas nakshatras
faltando, eu vou gravar esse mês, mas lá tem meditaçõ es para quase todas as nakshatras, e esse diá rio das nakshatras
é muito interessante você fazer para se conectar com essa energia, e esse é um dos remédios para a Rohini e para as
nakshatras muito conectadas com a Lua. Faz parte dos rituais lunares, entã o seguir as fases da Lua, seguir as
nakshatras da Lua, faz parte. E prá ticas para Sarasvati e Mahalakshmi, sã o muito potentes para essa nakshatra,
principalmente Mahalakshmi. Mahalakshmi tem essa energia da criaçã o e da abundâ ncia que está muito conectada
com a energia de Rohini. A nossa pró xima nakshatra é Mirigashira, que é a nakshatra de hoje, a Lua hoje está em
Mirigashira, até à s três da manhã , dia de amanhã . Mirigashira é uma nakshatra que começa no final de touro e entra
em Gêmeos, entã o é uma nakshatra que faz essa ponte entre uma nakshatra e outra. Entã o tá a 23 graus e 20 de touro
e vai até 6 graus e 40 de Gêmeos. É uma nakshatra de Marte, regida por Marte. É a nakshatra de Soma, é a nakshatra da
pró pria Lua. Soma é um dos nomes da Lua, e a gente vai falar bastante sobre Soma hoje. O símbolo dessa nakshatra é
uma cabeça de antílope. A energia, a gana dessa nakshatra é deva, entã o tem uma energia muito sá trica. As qualidades
dessa nakshatra é mridu, é muito leve, muito suave. A casta dessa nakshatra sã o os fazendeiros e serventes. O animal
dessa nakshatra é uma cobra fêmea. Entã o a gente viu que o animal de Rohini é uma cobra macho e a Ione de
Mirigashira é uma cobra fêmea. O pá ssaro é uma galinha. A á rvore é cut tree, eu nã o achei o nome em português para
essa á rvore. Os sons sã o vo, é, ve, vo, ca, qui. E o Yogatara, eu já vi dois pontos diferentes para a Yogatara de
Mirigashira, ou 27 graus de touro, ou 29 graus e 45 de touro. Esses dois Yogataras. E planetas, ou ascendente, no
primeiro pada, na primeira parte de Mirigashira, cai em leã o Navamsa, no segundo em virgem Navamsa, no terceiro
Libra Navamsa, e o quarto, escorpiã o Navamsa. E o quarto pada já é em gêmeos. O terceiro e o quarto pada já é em
gêmeos, desculpa. Entã o quem é Soma? Que é a deidade dessa nakshatra. Antes vamos pensar um pouco mais no nome
dessa nakshatra. Mriga. Mriga significa buscadores. E pode ser usada, uma palavra que é usada para descrever
qualquer tipo de animal, mas normalmente é a palavra usada para descrever um servo. E shisha é cabeça ou rosto.
Entã o, Mirigashira é a cabeça de um servo. Pode ser a cabeça de um buscador também, ou pode ser alguém que busca
a pró pria cabeça. Isso a gente vai ver na pró xima histó ria também. Entã o, seguindo ainda a histó ria de Brahma, ele se
apaixonou por Sarasvati, e ele fez um approach em Sarasvati. E Sarasvati falou que nã o, que nã o tinha nenhum
interesse nele, porque via ele como pai. Só que Brahma perdeu a cabeça, perdeu o poder dele, que é o conhecimento, a
partir de um desejo. E ele começou a ser mais incisivo, começou a insistir com Sarasvati. E Sarasvati começou a recuar,
e Brahma começou a ir para cima dela. E Sarasvati começou a ficar assustada e começou a fugir. E Brahma começou a
correr atrá s dela. Entã o, isso já traz situaçõ es de perseguiçã o, ou busca, ligadas a essa nakshatra. Brahma começou a ir
atrá s dela, e Sarasvati se transformou em um servo, para fugir mais rá pido. E Brahma se transformou em algum outro
animal, nã o me engano, uma á guia, para continuar perseguindo Sarasvati. E a gente vai ver o desfecho disso na
pró xima nakshatra, ou o que aconteceu a partir daí. Entã o, essa nakshatra, ela tem um potencial para abuso sexual, por
exemplo. Se tem grarras mal posicionadas aí, a gente tem situaçõ es de perseguiçã o, ou pessoas que têm pavor de
serem perseguidas, ou nã o conseguem brincar de pega-pega, porque nã o conseguem lidar com essa situaçã o de ser
perseguida. E a gente vai ver na pró xima. Essa nakshatra tem essa energia de perseguir, de ser buscador. Por exemplo,
os servos têm uma glâ ndula neles mesmos, que exala um cheiro, que é a almíscar. A almíscar já foi usada natural, já foi
usada para produçã o de perfume. É uma substâ ncia supervaliosa, mas que eu nã o recomendo que vocês vã o atrá s,
porque precisa matar um servo para tirar a almíscar. Essa tem almíscar sintético, e tem um tipo de almíscar que vem
de uma seiva vegetal, mas tem essa que vem dos servos. E é dito que os servos passam a vida inteira procurando esse
cheiro que vem de uma glâ ndula dele mesmo, e que ele nã o consegue reconhecer. Entã o ele vive nessa busca de algo
que faz parte dele mesmo. Entã o um mirigashira tem essa energia de busca. No geral é uma mente inquieta. A lua em
mirigashira tem uma mente inquieta, que está sempre procurando a pró xima coisa para fazer, porque o pró ximo
objetivo está sempre em busca, sem reconhecer que o que ele está buscando é a pró pria consciência dentro dele
mesmo. Mirigashira também é a nakshatra de Parvati. Parvati é uma manifestaçã o de Shakti, que ficou durante muito
tempo buscando Shiva, atrá s de Shiva até ser reconhecida por ele, e eles viverem em uniã o. Entã o essas histó rias
relacionadas à busca, à perseguiçã o, estã o muito ligadas à mirigashira. E a deidade dessa nakshatra é Soma. Soma é a
merita, é o néctar da imortalidade que dá superpoderes aos devas. Lembra? Eu falei sobre isso quando eu estava
contando de crítica. Agni e Indra sã o grandes domadores de Soma. Entã o Soma, em um plano superior, é esse néctar
da imortalidade que dá superpoderes e que também causa estados alterados da consciência. Aqui na Terra a gente vê
vá rias descriçõ es. Entã o tem crenças de que Soma era esse néctar da imortalidade feito a partir de ervas aqui na Terra.
E que podem ser sintetizadas. Nã o sei se isso é verdade ou nã o. Também já ouvi dizer que a erva que produzia Soma
nã o existe mais em Kali Yuga, que era uma erva que existia nos Himalayas e que nã o existe mais em Kali Yuga. Tem
uma histó ria também de que o pró prio Brahma esfregou as mã os, quando teve a histó ria de Rudra, que eu vou contar
já já , esfregou as pró prias mã os para acalmar a Rudra. E das mã os de Brahma caiu uma substâ ncia, caiu alguma coisa
na Terra que criou ervas. E essas ervas o pró prio Brahma colheu para produzir a merita, para produzir o néctar da
imortalidade. Entã o aqui na Terra a gente encontra Soma em tudo que nos traz vitalidade. Entã o é um líquido muito
ligado à Lua, porque a seiva das plantas está muito conectada com as fases da Lua. É o que dá , por exemplo, vitamina, a
merita aqui na Terra, o néctar da imortalidade é a pró pria á gua, a gente pode entender, porque é isso que nos mantém
vivo. O néctar da imortalidade aqui na Terra é a á gua propriamente dita. E a á gua traz as qualidades da á gua, ou desse
líquido da imortalidade, traz qualidades muito conectadas à s qualidades de mrigashira, por exemplo, de nã o conseguir
ficar parada, nã o poder ser contido, nã o conseguir ficar em um ú nico lugar, como o pró prio servo, que é esse animal
que é muito lindo, muito tranquilo, mas sempre muito assustado e muito rá pido, está sempre em movimento,
procurando alguma coisa. Qualquer filme, qualquer documentá rio que você veja no Discovery Channel sobre caça é
sempre essa cena de um servo que de repente levanta a cabeça, porque ouviu o barulho do leã o e começa a olhar de
um lado para o outro. Entã o essa é uma energia... O Kapi Al-Rajji fala que se a gente assistir o Discovery Channel, a
gente aprende muito de astro... o Animal Channel, a gente aprende muito de astrologia a partir dessas simbologias.
Tem essa energia, soma, tem essa energia de querer se esparramar em todos os lugares, para trazer todo mundo junto.
As qualidades que a gente vai ver... Nã o, vou deixar isso para falar sobre isso no Itaïti e a Brahmana quando eu falar,
mas soma também é uma deidade, mas que normalmente nã o aparece em forma humana. Ela aparece como essa
bebida, esse elixir que dá juventude e prazer. E com muita frequência a gente vê nativos dessa Nakshatra trabalhando
com bebidas, ou porque faz a pró pria cerveja, ou porque tem uma linha de chá , ou porque gosta de fazer os seus
pró prios chá s, ou porque tem problemas com á lcool, por exemplo. Eu também relacionaria com ayahuasca, por
exemplo, para quem faz esse tipo de terapia. Entã o soma normalmente nã o aparece com essa forma humana que as
outras deidades normalmente aparecem, pelo menos com alguma semelhança. É a fonte de juventude que todo mundo
procura. Soma é também o nome da erva, que é a base desse elixir, que talvez algum dia tenha existido, ou ainda existe
aqui na Terra. Mas que segundo os Rigvedas nã o existe mais. O Rigveda nã o existe mais. E também é um dos nomes de
Chandra. Soma também é um dos nomes de Chandra, que é quem nutre as plantas para estimular essa seiva de cura. É
a energia da Lua responsá vel por isso. A Mrita significa literalmente nã o morte. Mrta é a morte e A é o prefixo de
negaçã o. Entã o aqui nesse plano, de novo, é principalmente a á gua, ou é a á gua mesmo que a gente bebe, ou a á gua que
está contida em todos os alimentos. Tudo necessita de á gua aqui, se nã o direta, indiretamente. E eu falei na aula
passada que tudo na manifestaçã o hora é Agni e hora é a Mrita. Hora é soma. Hora é quem consome, hora é quem é
consumido. E nesse plano, entã o, Soma tem essa qualidade de ser o melhor dos alimentos e a melhor das substâ ncias
de alteraçã o da consciência. E aqui nesse plano, as substâ ncias que alteram a consciência, elas nã o sã o nutritivas, elas
fazem mal para o corpo. Mas na terra dos devas, mesmo as consideradas medicina, nã o é uma coisa que dá para a
gente ficar consumindo o tempo todo, porque vã o deteriorar o corpo em algum momento, que causam a alteraçã o da
consciência. Mas na terra dos devas, teoricamente, eles conseguem unir o ú til ao agradá vel e o que nutre o corpo
também faz eles se sentirem bem. É tipo uma droga superfood, nutre o corpo e a mente. É tipo a poçã o má gica do
asterix e do obelix. É que eu nã o sei se a poçã o má gica causava estados alterados de consciência, eles nunca falaram
sobre isso no asterix. Entã o, Soma está muito conectada com o sabor, com a nutriçã o dos alimentos, com os sabores da
nutriçã o aiervédica, por exemplo. E isso está conectado com rasa. Rasa é sabor que é dado por Soma a todos os
alimentos e ao sabor da vida também. Sã o os nossos diferentes estados mentais, a gente pode chamar de raça no
aiervêda. Rasa é essa qualidade, está muito conectado com qualidade, por exemplo. A mú sica clá ssica indiana tem
diferentes raças, tem diferentes sabores. Entã o, a mú sica clá ssica indiana é classificada por rasa. Eu acho que é rasa,
nã o é raça que se pronuncia, eu nã o tenho certeza. Meu sanscrito é pró ximo, viu, gente? Caso eu nã o tenha avisado
para vocês agora, realmente foi dos vedas, foi o conhecimento que eu desisti, foi o de Sarasvati. Eu desisti em falando
em mirigashira, sanscrito vai ficar para a pró xima. Para mim, nã o deu ainda nessa vida. Entã o, rasa é esse sabor que é
dado por Soma e é isso que faz a nossa vida valer a pena. Rasa também é um dos tecidos do corpo, que é o tecido
linfá tico, que é o que dá a prinana, o que dá o sabor da vida, esse desejo, essa vitalidade. E isso é a consciência da
consciência, a consciência de Deus, ou é a pró pria consciência, é a verdadeira origem de raça e de Soma, é a
consciência. Soma e Amrita permeiam muito essas histó rias dos puramnas ligadas a Indra. Entã o, Indra é muito, muito
cuidadoso com Soma e ele gosta muito de Soma. Nã o o excesso de Soma, mas ele também sofre maldiçõ es, porque ele
nã o presta atençã o no guru dele, por exemplo, por causa de Soma. E Soma é o poder de Indra. Entã o, lembra que Indra
tomou o poder de Varuna, mas ele precisou de ajudas, porque Varuna era muito poderoso e ele nã o tinha todo esse
poder. Entã o, ele precisava de mais força para ocupar esse posto. Ele teve ajuda de Yama e Titragutta como juiz, de
Indragni para tomar as decisõ es. A gente vai ver depois esse poder do fogo para tomar as decisõ es. E ele precisou de
Soma. Soma é o poder de Indra. E Mirigashira nã o é uma nakshatra que é poderosa, que é firme, que é uma liderança.
Ela é quem sustenta isso. É o poder da á gua, é um poder suave, mas pensa o quanto a á gua pode ser devastadora
também, se descontrolada. E Amrita foi dado a Indra por Chandra, na histó ria da batida do Oceano Causal, onde surge
Chandra, onde surge Damvantari com o pote de Amrita e essa também é a histó ria do nascimento de Chandra. O
Taittiriya Bramana fala que essa qualidade tranquila da lua, porque Soma significa literalmente líquido e significa
suave. Entã o, o que o Taittiriya Bramana fala é que os cantos da lua tranquilam, entã o essa qualidade de permear, de
correr como um canto e de ser tranquila, precisa de difusã o para tecer. Isso é muito interessante, porque é uma
nakshatra que para ser forte, ela precisa diluir, e essa é uma propriedade da á gua, tudo que você joga na á gua, ela
dissolve e transforma. Entã o, essa qualidade de Soma, ela tem essa característica de diluir as coisas para transformar
em outras coisas. Nã o é uma nakshatra, essa qualidade de diluir para tecer, fala dessas qualidades de Soma de que as
qualidades de merigashira nã o sã o de independência, de liderança, elas nã o sã o nem muito está veis e confiá veis, como
a á gua que se espalha e que vai correndo. Mas ela tem essa capacidade de diluir as coisas para transformar em algo
mais forte, como por exemplo os pró prios chá s, que é uma á gua medicinal, é uma á gua que dilui algumas substâ ncias e
é usada como veículo para algo potente. E essa qualidade de tecer que está nesse sutra, fala também, também remete a
essa questã o da tecelagem realmente, entã o pensa a força que tem um fio e pensa a força que esse fio ganha quando
ele está tecido, quando ele está junto com outros fios. Isso tem muito a ver com merigashira, de juntos somos mais
fortes. Entã o merigashira tem essas qualidades de ser muito curioso, de querer se espalhar, é uma energia difusa que
se espalha por tudo, com todos os tipos de gente, para juntar a diversidade e aí sim ser forte. Nã o é uma nakshatra de
independência, é uma energia muito suave, nã o é potente para firmar um ponto, para ser firme, porque quando ela é
pressionada, quando ela sofre pressã o, ela se espalha, ela foge, ela é difusa. Nã o é uma energia só lida, nã o é uma
energia constante, nã o é uma energia independente, mas é muito diplomá tica, muito capaz de juntar pessoas com
opiniõ es diferentes e tem esse desejo de tecer a partir dessa diversidade diferentes possibilidades para formar uma
fibra resistente. E fala dessa busca, tem essa energia de busca que em ú ltima instâ ncia é a busca pela libertaçã o e a
organizaçã o do conhecimento da consciência. Entã o como resultados possíveis a gente vê bastante criatividade,
pontos de vistas diferentes, é uma nakshatra que fala de técnicas também, porque é uma nakshatra de Marte, ele é
muito mecâ nico, muito ló gico, tem esse desejo de ser suave, de deixar as coisas mais suaves e mais bonitas, está muito
conectado com olfato, aromaterapia é extremamente eficiente para quem tem merigashira potente no mapa e está
muito relacionado com esse simbolismo do servo. Pode causar, dependendo do posicionamento e eu já vi isso, já
estudei o mapa de Marte e Merigashira, eu nã o tenho certeza se na parte de gêmeos ou na parte de touro, nã o preciso
checar, mas eu já vi um caso de uma mulher que tinha Marte em Merigashira e que foi stalkeada por um ex, que teve
realmente que fugir, teve que se esconder por causa dessa perseguiçã o. Também pode indicar a perseguiçã o por fama,
uma pessoa que segue a fama, é a cabeça, entã o tem esse lugar que é bem favorá vel à exposiçã o e principalmente mais
explorado de touro que tem esse lugar da fama. E gosta e tem essa conexã o com líquidos, entã o com muita frequência,
a gente vê de pessoas que criam elixirs, que trabalham com ervas, com uma linha de ó leos essenciais, eu por exemplo
já estudei o mapa também de uma nativa de Merigashira que tem uma linha de elixirs, de ó leos essenciais e outras
coisas, mas também pode ser pessoas que gostam de fermentar a pró pria bebida, pessoas que trabalham com cerveja,
que fazem a pró pria cerveja, muitas possibilidades. Remédios para Merigashira envolvem uso de ó leo essencial, é
extremamente eficiente para Merigashira, nativos de Merigashira sã o super sensíveis com cheiro, nã o conseguem com
cheiro forte, nã o conseguem ficar em lugares que nã o tem um cheiro bom, sã o muito sensíveis a cheiro. Conectar com
as fases da lua e com os rituais lunares também sã o muito potentes para Merigashira. O Kapel Raji ele fala de um
remédio que é muito interessante para Merigashira e que eu já sugeri para vá rios nativos de Merigashira, é tomar
cuidado com a origem da á gua que consome, entã o é muito potente para um nativo de Merigashira conseguir tomar
uma á gua de uma fonte, de ter uma á gua energizada, por exemplo o pró prio Kapel Raji, se eu nã o me engano, fala para
deixar a á gua de noite tomando um banho de lua energizar e depois consome essa á gua, também fala de cantar
mantras para á gua ou de colocar yantras em cima da á gua para energizar. E também é uma nakshatra muito potente
para prá ticas para as deidades femininas, principalmente Lakshmi e Parvati. Parvati tem, se eu nã o me engano,
Merigashira é a nakshatra de Parvati, mas tenho dú vida sobre isso. E aí a gente vai para nossa ú ltima nakshatra do dia
de hoje que é Ardra nakshatra. Ardra já é uma nakshatra totalmente no signo de gêmeos, começa a 6 graus e 40 de
gêmeos e vai até 20 graus de gêmeos. Esse é um caso de uma nakshatra que tem Yogatara fora dela. O Yogatara de
Ardra nakshatra está a 5 graus de gêmeos e isso ainda é Merigashira nakshatra. Entã o um nativo que tem planetas a 5
graus de gêmeos vai ter esse planeta em Merigashira, mas vai ter qualidades muito potentes de Ardra. Entã o é um
pouco confuso e é por isso que é importante a gente saber Yogatara. Eu nã o sei responder para vocês porque isso
acontece, mas estou estudando isso, estou atrá s dessa informaçã o e assim que eu souber porque é que Yogatara de
uma nakshatra está em outra, assim que eu tiver essa resposta eu compartilho com vocês. Entã o Ardra nakshatra é
uma nakshatra de Irahu, a deidade de Ardra nakshatra é Rudra, o símbolo de Ardra normalmente, o mais comum é
uma lá grima, mas também você vai encontrar como símbolo de Ardra um diamante ou um crâ nio. A gente vai ver
porque é por causa do formato desse asterismo e o crâ nio vocês vã o ver porque. É uma nakshatra Manusha, entã o é
uma nakshatra conectada com essas energias rajá sticas de humano. A qualidade de Ardra é Tikshna, Tikshna é
perfurante, tem essa qualidade meio á cida de perfurar. Está conectado com a caça dos açougueiros, o animal é uma
cadela, é um cachorro fêmea, o pá ssaro é um mandril, a á rvore de Ardra é ou um ébano preto ou pimenta do reino. Os
sons sã o Ku, Ga, In, Cha, o Yogatara é a cinco graus de gêmeos, entã o de novo está em Birigashira. Planetas ou
ascendente em Ardra no primeiro Pada vã o para Sagittá rio Navamsa, no segundo Capricó rnio Navamsa, no terceiro
Aquá rio Navamsa e no quarto Peixes Navamsa. O que temos para falar sobre essa nakshatra? Entã o a estrela dessa
nakshatra é Betelguz, Betelgeuse, Betelguz nã o sei exatamente como pronuncia. E a deidade dessa nakshatra é Rudra,
entã o um excelente mantra para essa nakshatra é o Mahamritundaya. Quem é Rudra? Entã o tem duas principais
histó rias para o aparecimento de Rudra. A primeira principal histó ria foi no momento em que Brahma criou os
primeiros seres da pró pria mente, teve todo aquele trabalhã o. E esses primeiros seres, os sanat kumars, falaram que
eles nã o queriam procriar, eles nã o iam ajudar Brahma nessa tarefa da manifestaçã o. Brahma começou a sentir muita
raiva, ele entendeu, ele nã o quis expressar essa raiva, como é contado no Shrimad Bhagavatam. Brahma nã o quis
expressar essa raiva porque ele entendeu que os filhos estavam certos, sim a manifestaçã o só tem mesmo que voltar
para Vishnu. Mas ele tinha tido tanto trabalho e ele se sentiu tã o frustrado dos filhos nã o obedecerem ele, que essa
raiva começou a se manifestar entre as sobrancelhas de Brahma. Começou a se manifestar a partir do terceiro olho de
Brahma. E essa raiva ela se manifestou, pulou de Brahma e caiu no chã o como o Rudra. Entã o era essa deidade metade
azul, metade vermelha, muito exaltada, muito raivosa e que assim que se manifestou ficou berrando para Brahma
quem sou eu? Era o que esse ser berrava. E daí Brahma falou como você berrava, como você falou com tanta força essa
pergunta quem sou eu? Eu vou te dar o nome de Rudra. Rudra significa literalmente o berrador, aquele que berrava. E
daí Brahma já viu alguns textos, o Srimad Bhagavatam ele conta de um jeito um pouco diferente essa histó ria. Ele já
fala, Brahma na hora que vê Rudra já fala, entã o você tem 11 formas, você tem 11 á reas onde você vai atuar e você tem
11 esposas. Outras histó rias falam que como o Rudra apareceu metade azul, metade vermelho, metade uma energia
masculina e metade uma energia feminina, Brahma falou, divida-se, divida-se em dois e daí apareceu o Rudra e o
Rudrani, a manifestaçã o masculina e a manifestaçã o feminina. E Brahma falou, vamos para esse cantinho aqui do
Cosmo e manifestem outros seres, criem outros seres. E Rudra e Rudrani começaram a se multiplicar infinitamente, se
eu nã o me engano o Srimad Bhagavatam conta assim. E quando Brahma viu eles tinham criado um monte de seres,
mas que eram muito ruidosos, muito assustadores, muito berradores e começaram a ser infinitos seres. Entã o a partir
daí o Rudra, além de ser um dos nomes dessa deidade, que a gente vai ver já já quem é, também passa a ser o nome de
uma raça, os Rudras. Que sã o esses berradores que normalmente sã o descritos como seres da atmosfera. E daí Brahma
se assustou e viu que a destruiçã o que esses seres eram capazes de criar deveria ser equilibrada e contida. E falou para
esses seres meditarem para equilibrar, para se equilibrarem, para manter a destruiçã o sob controle. Brahma falou
para eles meditarem em Vishnu, como ele o pró prio Brahma fez. Que foi o que ele fez quando apareceu e ele estava
confuso sobre quem ele era, ele entendeu que ele tinha que estar receptiva à energia de Vishnu. E daí esses seres
fizeram isso, acalmaram essa volatilidade e se abriram para essa energia de Vishnu. E a partir daí Rudra se torna Shiva
ou auspicioso. Entã o tem essa transformaçã o dessa energia de ser destrutiva para uma energia que é auspiciosa, que é
equilibrada. Entã o Rudra é a primeira manifestaçã o de Shiva. Uma outra versã o da manifestaçã o de Rudra é a
continuaçã o, é a sequência da histó ria de Brahma e Saraswati. Entã o na hora que Brahma começa a perseguir
Saraswati, no ú ltimo episó dio, em Birigashira, Saraswati se transforma em um servo para fugir da insistência, mas nã o
adiantou, porque Brahma, se eu nã o me engano, se transforma em uma á guia e continua perseguindo Saraswati. E os
rishis que estavam assistindo aquilo, os Prajapati que estavam assistindo aquilo, ficaram muito chocados com essa
ignorâ ncia de Brahma, dessa tentativa de ser agressivo e de ter um desejo descontrolado. Ele perde a consciência do
conhecimento e segue o desejo. E daí os Prajapati ficaram muito indignados e manifestaram um ser a partir dessa
indignaçã o para proteger Saraswati. E esse ser manifestado é muito raivoso e muito indignado. E ele pega um arco e
ele arranca uma das cabeças de Brahma. E na hora que isso acontece, Brahma retoma a consciência, se dá conta
daquilo que está fazendo, retoma o conhecimento e para. Só que daí os rishis ficaram muito assustados com esse ser.
Eles falaram, meu, o cara arrancou a cabeça do criador, nã o era para tanto. E daí esse ser muito raivoso, na hora que
arranca a cabeça de Brahma, ele pega essa cabeça de Brahma e joga no cosmos. E daí Brahma é muito inteligente e
entendeu que o desejo cobriu essa inteligência e ele se recuperou muito rá pido. Entã o quem tem inteligência tem
desejos dominantes, mas quem tem esse poder da consciência consegue dominar os desejos. Só que daí esse Rudra
raivoso, esse ser, na hora que os rishis veem o que esse ser fez, eles ficam muito assustados com esse ser e largam ele.
Largam ele por lá . E Rudra começa a berrar porque ele foi abandonado por quem criou ele sem ter um nome. E todos
os seres precisam ter um nome. Entã o Rudra começa a berrar porque quer o nome, começa a berrar quem sou, quem
sou eu, qual é o meu nome. E começa a causar muita destruiçã o. E daí ele ganha o nome de Rudra, o berrador. E daí
continua toda essa histó ria, onde ele vai meditar na sua pró pria essência e se transforma em Shiva. No fim dessa
histó ria, entre Sarasvati e Brahma, Sarasvati concorda. Na hora que Brahma retoma, ele domina os seus desejos,
retoma a consciência. Sarasvati, no fim, concorda em ser parceira de Brahma. Sarasvati é parceira de Brahma. Mas eles
vivem em meios separados. Nã o tem histó rias muito amorosas entre Brahma e Sarasvati. O Vik di Kara, quando conta
essa histó ria, fala inclusive que Sarasvati continuou, concordou em ser a Shakti de Brahma, mas sem procrear. Eles
nã o teriam filhos. E daí, entã o deixa eu ver se estou esquecendo alguma coisa de Rudra. Ah, é, Rudra, na hora que
ganha o nome, na hora que ganha esse nome, ele começa a ser muito orgulhoso. Ele passa a ser muito orgulhoso do
que ele fez. Ele acha que ele foi muito correto em arrancar a cabeça de Brahma. E ele sai pelo cosmos atrá s da cabeça
de Brahma para guardar como um troféu. Entã o, o Mirigastra também tem isso. O procurador da cabeça que a gente
viu em Mirigastra é o pró prio Rudra, que foi atrá s da cabeça de Brahma. E quando ele encontra a cabeça, ele passa a
morar nesse lugar que é a Ardra. A Ardra é a cabeça. Entã o, essa é uma energia. A Ardra tem esse ensinamento de que
o controle da raiva e da destruiçã o é muito importante. Na verdade, é o direcionamento da raiva e da destruiçã o. Elas
nã o devem ser contidas e sim aplicadas no lugar correto. A Ardra tem esse potencial espiritual que permite os nativos
ou quem tem posicionamentos preeminentes em Ardra, em destruir o que nã o é auspicioso. E como é que a destruiçã o
pode ser um Deus? Como é que esse ser destrutivo é considerado uma das três deidades mais importantes dos Vedas,
que é Shiva? Shiva é muito hostil em relaçã o a algumas coisas e muito benevolente em relaçã o a outras. Ele é muito
radical, muito intenso, muito intolerante com materialismos e estudos rasos. E ele é muito cheio de compaixã o por
prá ticas meditativas e prá ticas espirituais. O Sutra dessa nakshatra fala que o destruidor de dois braços precisa de
caçadores para destruir e proteger. Ele usa essa destruiçã o da caça para destruir o que nã o é vá lido e proteger o que
precisa ser protegido. Shiva, que é dual, precisa dessa energia para ser destruída, como um abusador para destruir e
proteger as vítimas, por exemplo. Entã o, Rudra quer matar aqueles que destroem, quer matar os matadores para
proteger. Fala de proteçã o. É uma nakshatra que está muito conectada a movimentos sociais, por exemplo. Mas é
importante que tenha esse objetivo, que tenha causas para direcionar essa energia, porque senã o fica a destruiçã o fora
do lugar, a destruiçã o pela destruiçã o. Eu já vi realmente um caso específico de uma nativa que tinha a ardha na
nakshatra muito forte. Eu tenho o meu regente em ardha na nakshatra, entã o realmente eu me conecto muito com
essa energia. Mas essa energia é onde a pessoa era advogada e largou, fez uma transiçã o de carreira para trabalhar
como atriz no teatro. E ela reconhecia que quando ela deixou de ser advogada, ela começou a ter muitas brigas na vida
dela. Ela começou a brigar demais com as pessoas da família, por exemplo, porque ela tinha essa energia de luta que
ela deixou de direcionar para causas e deixou permear para geral. Entã o essa energia da destruiçã o é extremamente
importante. De novo, a gente tem uma das três maiores deidades conectadas com a destruiçã o, mas ela precisa ser
direcionada. Lembrando que a ardha é uma nakshatra que está no coraçã o de gêmeos. Ela tem muito a ver com
comunicaçã o. Os gêmeos é isso. Entã o a ardha na nakshatra tem como possíveis resultados uma comunicaçã o muito
direta, com a capacidade de ser disruptiva. Pode ter como resultado essa questã o das lutas sociais, por tomar os
venenos dos outros. Shiva faz isso no episó dio da batida do oceano causal. A primeira coisa que emerge dessa batida
do oceano causal é halahala, que é um veneno terrível. É a primeira coisa que emerge na hora que a gente está batendo
a nossa consciência com as nossas prá ticas devotionais e meditativas. A primeira coisa que acontece é a gente se dar
conta da ignorâ ncia na qual a gente tem vivido e como a gente causa o mal nesse estado de ignorâ ncia. Esse é o veneno
da batida do oceano causal que Shiva toma. Shiva consome esse veneno para salvar toda a manifestaçã o. Parvati
segura a garganta dele para que ele nã o ingira completamente o veneno. Entã o ele fica com o veneno preso na
garganta. Isso faz com que ele fique com a garganta azul. Esse é um dos nomes de Shiva, Nila Kanta, aquele da garganta
azul. Essa energia de tomar o veneno dos outros, como em casas sociais, em lutas sociais, está muito relacionada com a
Ardha Nanakshatra. E tem essa fala que é meio explosiva, que pode ser meio destrutiva, que fala o que pensa para
qualquer um, nã o reconhece, arrancou a cabeça do pró prio Brahma. E tem qualidades inovadoras, é uma energia
muito conectada a Arahu, entã o tem qualidades inovadoras que podem estar conectadas com tecnologia, que podem
ser disruptivas e tem uma qualidade de liderança. Remédios para a Ardha Nanakshatra sã o mantras para a Rudra, em
específico um muito lindo que se chama Sri Rudram. Da onde é extraído esse Mahamritam Jaya, que é um mantra
muito comum para Shiva. Se eu estiver aqui na minha playlist, a gente pode escutar para finalizar a aula, mas você vai
encontrar com muita facilidade. O Mahamritam Jaya está dentro desse mantra que é muito grande, que se chama Sri
Rudram, que é um dos mantras muito recomendados para a Ardha Nanakshatra, muito recomendados para a Eclipse e
um mantra lindo para Shiva. Estudar línguas estrangeiras é um remédio excelente para a Ardha Nanakshatra. Ajudar
pessoas estrangeiras a se estabelecerem também, porque está muito conectado. Ter muita atençã o ao que fala, por
exemplo, nã o é recomendado para nativas de Ardha Nanakshatra falar palavrã o, estimula uma energia de Ardha que
nã o é uma energia benéfica. O Kapil Raji dá um remédio que eu adoro para a Ardha Nanakshatra. Eu nã o sinto
necessidade de fazer, porque eu falo muito o dia inteiro, mas para quem nã o consegue falar tanto quanto eu, ele dá
esse remédio que é maravilhoso, que é ir para um lugar isolado e berrar, ir para o meio do nada e berrar por algum
tempo para liberar essa energia de Ardha. E um remédio extremamente ú til para a Ardha Nanakshatra, na verdade é
verdadeiro para tudo. É uma das coisas que o Vastu Shastra dá bastante importâ ncia, é nã o ter coisas quebradas em
casa, coisas quebradas, na verdade vai ao extremo de nem ter coisas consertadas, quebrou, quebrou, joga fora. Mas
nã o concordo com isso, por uma questã o de sustentabilidade. Mas a minha professora de Vastu Shastra, indiana, ela é
bem rigorosa com isso, de nã o consertar as coisas. Mas em específico para os nativos de Ardha Nanakshatra, é
extremamente recomendado nã o ter equipamentos elétricos, eletrô nicos quebrados em casa, é muito ruim para os
nativos de Ardha Nanakshatra.

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