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Maga nakshatra. Lembrando que maga, ela começa essa nova fase das nakshatras que sã o tamá sicas.

Ela é a primeira
nakshatra de um signo de fogo e lembra que na ú ltima nakshatra do signo de á gua, a gente teve essa ruptura, né? A
shlêcha acabou junto com o signo de câ ncer e maga começa junto A nakshatra que tem o começo dessa nakshatra
continua na á rea de Gandhanta, né? A gente tecnicamente assume que os três primeiros graus de maga sã o esse ponto
mais sensível de maga, onde as coisas ficam mais nebulosas, os carmas ficam mais intensos, a á rea de Gandhanta se
chama. Mas tecnicamente tem um grau certo que eu nem sei de cabeça, tem em algum lugar da pochila de vocês, de
Gandhanta no grau certo. Mas tecnicamente a gente assume que os três primeiros graus de maga sã o mais
desafiadores, porque o planeta que passa por ali acabou de sair de um signo de á gua e entrou num signo de fogo.
Entã o é um choque muito intenso desses elementos e por isso é uma zona ká rmica mais complexa. Essa é a nakshatra
dos pitri ou pitru. Pitru é o plural de pitri, ou os pitris, que é um plural errado dentro do sâ nscrito, ou os pitru. E os
pitris eles sã o os nossos patriarcas, é isso que significa. Eles sã o os arquétipos das raças, eles também podem ser
chamados de prajapattis e eles sã o esse grupo de seres que trabalham para yamaraj. Entã o a gente sabe que yamaraj é
o deus da morte, ou o deus do karma, ele também é chamado de dharmaraj, o deus do Dharma. Pai de Yudhisthira dos
pâ ndalas. Entã o os pitru eles sã o os assistentes de yamaraj, eles trabalham para yamaraj, porque na hora que a alma
desencarna, os pitru sã o os responsá veis por conduzir essa alma até Pitruloka, até o reino de yamaraj. Entã o Maga está
muito conectado com essa energia dos antepassados, Maga está muito relacionada com o poder herdado e é uma
energia bem masculina. Leã o é um signo masculino e essa primeira parte a gente vai ver aqui as pró ximas nakshatras
de leã o, elas nã o têm essa energia tã o masculina, elas têm uma energia um pouco mais suave, um pouco mais de
aproveitar. Maga ela é muito masculina, ela tem uma energia muito masculina. Entã o lembrando que as qualidades de
uma nakshatra vem da deidade que representa essa nakshatra, ou que mora nela, Maga de novo é a terra dos pitris, é a
terra dos nossos antecessores. E a gente pode estudar esses antecessores como os nossos ancestrais da linhagem da
nossa família mesmo, esses seres que fazem parte... esses seres, esses a gente pode chamar de humanos por enquanto,
porque sã o, né? Mas essas pessoas que vieram antes de nó s e que nos deram o nosso DNA, né? Entã o os pitrus e que
nã o estã o mais aqui, esse é um pré-requisito para ser pitro, é já ter desencarnado, para ser pitre, né? Entã o a gente
pode estudar os pitrus como os nossos ancestrais de linhagem familiar, mas eles também podem ser vistos como os
nossos criadores, os rixis que manifestaram toda essa realidade. Entã o toda essa histó ria de manifestaçã o que a gente
está vendo e que foram estudados por Ana, de novo, quer seja a possibilidade de realmente ter tido um ser que teve
muitas mulheres e fez um tanto de cobra com uma, de deus solar com outra, quer seja essa manifestaçã o literal ou só
uma energia dos elementos que criam a manifestaçã o, qualquer que seja a forma como você enxerga isso, essas
energias também sã o nossas ancestrais, né? Todo esse processo de manifestaçã o conta da nossa ancestralidade, desde
o Big Bang ou do Prahlayah, da dissoluçã o, como você quiser chamar, nã o importa. Entã o os pitrus habitam dentro da
simbologia védica, eles sã o seres que moram em Pitruloka, ou Pitriloka, que fica entre Nagaloka, lembra? A gente viu
esse Nagaloka em Ashlecha e nó s, Pitruloka, que é onde a gente está , entã o Pitruloka fica entre esses planos. E eles sã o
esses assistentes de Yamaaraja que levam as almas desencarnadas para Yamaaraja julgar e depois eles preparam essa
alma para a pró xima encarnaçã o. Entã o os pitrus eles simplesmente aparecem para a alma, quando a alma desencarna,
com uma aparência familiar para essa alma, né? Entã o ou ele aparece como, sei lá , com a cara da avó ou aparece com a
cara de uma santa, né? Eles aparecem como uma imagem, dizem, né? A simbologia e as histó rias que eles aparecem
com uma imagem familiar para que a alma confie nesses seres e siga até Pitruloka para esse julgamento de Yama. E
esse loka, né? Esse plano de existência, ele é descrito tanto com características que parecem o céu cató lico, quanto com
características que parecem o inferno cató lico, porque depende do que vai acontecer com aquela alma, né? Depende
dos carmas desse atma, dessa alma e para onde ela vai ser direcionada. Entã o se essa alma tem carmas que levam ela a
uma existência inferior, em um reino inferior, essa alma vai ser durante um tempo meio massacrada para entrar
dentro desse novo corpo e daí poderia ter esse reconhecimento dessas qualidades desse Pitruloka como semelhante
ao inferno cristã o, por exemplo. Já uma alma que tem carmas o suficiente para uma existência superior, ela é treinada
por os Pitrus para essa expansã o, né? Isso tende a ser bem mais agradá vel. Historicamente os Pitrus, os nossos
antepassados, eles sã o reverenciados em muitas culturas espirituais, né? Em muitas culturas tem o altar dos
antepassados com foto, com cerimô nias, com cintas, né? Em muitas culturas espirituais diferentes. E se a gente olhar a
nossa volta, realmente essa é uma cultura que nã o faz parte da nossa vida moderna, né? A gente tá bem distante dos
nossos antepassados. Nessa parte da nossa ancestralidade faz parte de, tem um período do ano, Pitrupaksha, eu falei
sobre isso na aula de trâ nsitos desse mês porque começa na lua cheia de 15 e vai até a lua nova de outubro.
Pitrupaksha é toda uma quinzena, é uma metade da lua, é isso que significa paksha, é uma metade do ciclo da lua
totalmente dedicada aos ancestrais. Os ancestrais dentro da cultura védica também sã o reverenciados na lua nova
principalmente, mas também na lua cheia, mas é dito que na lua nova os ancestrais têm a permissã o de ir a maragem
para visitar a gente nesse plano. Durante o Pitrupaksha, normalmente os rituais que fazem parte do Pitrupaksha, tem
rituais extremamente complexos que precisam ser feitos por um pandita ou por um monge, né? Tem dois tipos de
rituais específicos para o Pitrupaksha, mas as nossas prá ticas pessoais dentro de casa, durante o Pitrupaksha ou para
conexã o com os ancestrais, normalmente envolvem oferecer comida em específico para os ancestrais e tem uma
histó ria boa de carne do Mahabharata, eu conto para vocês já já em relaçã o a isso, né? O por onde isso nas escrituras é
apontado, a gente deve oferecer alimentos para os ancestrais, envolve principalmente lembrar deles, né? Esse é o
objetivo dos nossos ancestrais, que eles sejam lembrados, que o legado deles permaneça. E o desejo de que eles
estejam bem, onde quer que eles estejam, né? Entã o essas sã o as nossas reflexõ es em relaçã o aos ancestrais, dedicar
tempo, falar sobre eles, lembrar sobre eles, desejar que eles estejam bem e se você quiser fazer um ritual,
normalmente envolve oferecer comida. E eu nã o sei se eu falei isso na aula de trâ nsitos ou na aula passada, eu já ouvi o
Sri Sri Ravi falar também dizendo que os ancestrais, eles têm, os nossos ancestrais por estarem mais pró ximos de nó s,
eles têm grande capacidade de nos ajudar, de influenciar nesse plano que a gente habita, mas eles nã o fazem isso sem
a gente pedir, né? Entã o se você, se fizer sentido para você também, alguma coisa também para os ancestrais, faz parte
das prá ticas. Entã o os ancestrais, eles têm esse desejo que a linhagem ou que o legado deles continuem, ter filhos é
considerado importante para agradar os nossos ancestrais e a gente carrega a karma, né? A gente carrega a karma
desses ancestrais no nosso pró prio DNA. E eu já ouvi algum professor meu falando uma coisa que faz muito sentido
em relaçã o a esses carmas, que a gente acaba nascendo com uma dívida com os nossos ancestrais, porque a gente deve
a nossa vida a ele, né? No mínimo, no mínimo a gente deve a nossa vida aos nossos ancestrais, mas a gente pode ter
uma mente um pouco mais aberta e pensar que tudo que a gente tem no mundo hoje, um dia foi criado por alguém que
nã o está mais nesse plano, né? Ó bvio que tem coisas que foram criadas importantes por gente que está aqui, mas
muito das coisas das quais a gente se beneficia, a gente deve a pessoas que estiveram nesse plano e nã o estã o mais,
entã o essa gratidã o, essa dívida realmente deve ser uma parte da nossa ponto de vista. Entã o maga representa esse
poder que a gente herda, né? Todos esses valores, toda a pró pria vida que a gente herda e por isso tá muito conectado
também com os nossos atos de vidas anteriores. É uma nakshatra de Ketu, né? É uma nakshatra que fala do nosso
ancestrais, dos nossos antepassados e das nossas vidas passadas, esse é um assunto de Ketu. E é louco a gente ver que
a uma nakshatra que ela realmente tem símbolos muito, de muito realeza, eu esqueci de ler as informaçõ es de maga,
vou fazer isso já já , mas ela tem símbolos de muito, muita realeza, né? Maga significa a grandiosa, né? The almighty em
inglês, né? Mas é isso, a maior de todas, a mais real de todas. E é uma nakshatra de Ketu, né? É uma nakshatra de um
graha que é excluído, que nã o tem cabeça. A casta de maga, nakshatra, é chudra, sã o os trabalhadores. E fala dessa
importâ ncia da realeza, né? Que ela deve servir a algo, né? Nã o ao ego, por exemplo. E maga é uma nakshatra muito
conectada com tradiçõ es, né? Extremamente conectada com tradiçõ es antigas. Só para passar por esses pontos que
estã o no slide, estã o na postila, entã o maga nakshatra vai de 0 graus a 13 e 20 de leã o, o regente é Ketu, a deidade sã o
os Pitru, o símbolo é um trono ou um palanque, gana é Raksasa, a qualidade de maga nakshatra é Ugra, ela é feroz, né?
Ela tem essa energia de novo muito masculina. A casta é chudra, o animal é um rato, o que também é muito
interessante, né? O rato, que é um animal tã o pequenininho, ser o animal que simboliza todo esse poder. Mas os ratos,
eles têm uma conexã o com a nakshatra que é uma grande possibilidade de procriar, de deixar muitos descendentes,
por exemplo, né? Tem outro simbolismo, mas por exemplo, a á rvore é a figueira de bengala, o som sã o Mamimomei, o
yogatara é 6 graus de leã o e os padas, o primeiro pada vai para Ares Navamsa, o segundo, Tauro Navamsa, o terceiro,
Gêmeos Navamsa e o quarto, Câ ncer Navamsa. A histó ria de Karna no Mahabharata conta, Karna entã o é um dos
personagens importantes do Mahabharata, ele é irmã o dos pâ ndavas, mas ele passa a vida sem saber que ele é irmã o
dos pâ ndavas, né? Krishna conta para ele no final, um pouquinho antes da batalha só , Krishna conta para ele um
pouquinho antes da batalha e ele nã o sabe que ele é irmã o dos pâ ndavas, entã o ele vive lutando com os pâ ndavas. Mas
uma histó ria, mesmo assim, né? Ele nã o é o mal da histó ria, ele é muito devoto, ele é muito correto, ele realmente
passa a vida seguindo o karma, ele tem uma uma falha de cará ter que é o pró prio Duryodhana, que é o melhor amigo
dele, mas ele passa a vida inteira fazendo muitas cerimô nias para os ancestrais e oferecendo muitas riquezas e muitas
jó ias em cerimô nia aos pitro dele, né? Dados aos ancestrais dele e quando ele vai na batalha, quando ele desencarna,
ele chega em um louco, em uma situaçã o onde ele tem muitas riquezas, mas ele nã o tem nenhuma comida, ele nã o tem
alimento e ele começa a ficar desesperado, porque ele nã o tem nenhum alimento lá e nã o tem nenhuma comida e ele
sai para perguntar, nã o lembro se pra Indra, nã o sei para quem que ele pergunta, nã o lembro agora da histó ria, mas
ele fala nossa, eu sempre fiz todas as oferendas das maiores riquezas que eu tinha para os meus ancestrais, por que
que eu chego aqui e tenho essa escassez de alimento? E daí a deidade com quem ele estava falando, que eu nã o lembro
qual é, responde que é porque ele nã o ofereceu alimentos para os ancestrais dele, que é uma parte muito importante
das oferendas. E daí Karna, como ele tem bom karma, ele teve, ele ganhou essa bênçã o de voltar, fazer um ritual onde
ele oferecia alimentos para os ancestrais dele e daí ele morre de novo para ir para um reino onde tem alimentos. Entã o
essa é uma referência de um texto clá ssico que fala de como devem ser as cerimô nias para os ancestrais. E tem um
livro que nã o tem nada a ver com a cultura, quer dizer, tem tudo a ver, mas nã o faz parte dos livros clá ssicos, dos
védicos, mas que é um livro muito interessante para a gente entender esse caminho da alma quando ela desencarna e
quando, quem sã o esses ancestrais, é contado com outras palavras, é muito interessante que é o livro tibetano do
Viver e Morrer. Eu acho que eu já falei isso na aula de trâ nsitos também, é uma releitura do livro tibetano dos mortos,
porque o livro tibetano dos mortos é um livro clá ssico e ele é bem denso para ser compreendido. E esse livro tibetano
do Viver e Morrer, ele é maravilhoso, ele tem vá rios exercícios, ele oferece realmente um ponto de vista sobre a morte
muito rico e os tibetanos, eles sã o, os budistas tibetanos, eles sã o maravilhosos em relaçã o à morte, eles têm todo um
cuidado com as almas que estã o para desencarnar, faz parte do sá dana deles, cuidar das almas que estã o
desencarnando para ajudar nesse processo de morrer, entã o eles têm prá ticas muito lindas, sã o super especialistas no
processo de desencarnar. Entã o esse é um livro que eu recomendo. O Taitiriya Bramhanadhimagra. Fala que o poder
dos ancestrais precisa desmoralizar para arruinar. Entã o é meio pesado esse sutra, mas ele fala realmente de um
poder, esse sutra ele mostra o poder de maga nakshatra, que é esse poder impositivo, quer sejam das nossas tradiçõ es,
quer sejam dos nossos ancestrais, e tem que ser inquestioná vel. Essa energia de maga nakshatra, ela está para
desmoralizar ao má ximo para que o poder nã o seja questioná vel. Entã o é essa força que faz alguém chorar, assim,
sabe? Tipo, aqui sou eu que mando e você nã o tem nenhum direito de questionar. Entã o é esse poder que tem essa
força de ser imposto para que ninguém nem queira lutar contra, nã o seja questioná vel. Como resultados possíveis, a
gente vê que posicionamentos em maga nakshatra trazem uma profunda conexã o com os ancestrais, com um
conhecimento ancestral ou com uma cultura e um termínio de família. Eu tenho uma amiga querida que também já fez
o curso de formaçã o, que ela tem muitos planetas em maga nakshatra, muitos mesmo, assim, é bem impressionante. E
se eu nã o me engano, ela estuda ciências, ela é professora da UFSC aqui em Santa Catarina, ou da UDESC, nã o lembro,
de ciências sociais ou de antropologia, se eu nã o me engano, mas é alguma coisa que estuda muito a gente humana,
sabe? Como a gente viveu até hoje. Entã o essa conexã o com como os humanos se desenvolveram, com a
ancestralidade, é muito forte em maga nakshatra. Posicionamentos aí também podem estar relacionados em manter
tradiçõ es, estudar culturas antigas, pesquisas de genética, por exemplo, é uma coisa que está muito relacionada, a
genética está muito relacionada a Keto e a maga nakshatra. Tende a trazer para o nativo essa personalidade real, com
uma certa imposiçã o de autoridade, né? Ló gico que isso depende do planeta que está aí. Mas tem essa tendência de
achar que pode ter, dependendo do estado de existência e do graha que está nessa nakshatra, pode ter uma tendência
a achar que deve ser servido, né? Ou questõ es importantes com o ego. E posicionamentos aí também podem ser
trabalhos administrativos com o governo, principalmente. Os remédios bem fortes para essa nakshatra sã o prá ticas
para os ancestrais, principalmente durante o Pitru Paksha e a Amavasya Tithi, durante a Lua Nova. Pesquisar sobre os
ancestrais, lembrar deles, todas essas prá ticas que eu falei do Pitru Paksha, elas sã o remédios astroló gicos para a
nativa. É muito importante para a maga nakshatra nunca ter uma cadeira quebrada dentro de casa. Eu já tive
experiência, eu tenho o Saturno em maga nakshatra e eu realmente já tive experiência importantes com cadeiras
quebradas dentro da minha casa. E prá ticas solares sã o prá ticas recomendadas para a nativa de maga nakshatra.
Entã o, saudaçã o ao sol e á rguia, que segundo os meus professores é uma prá tica onde você enche um recipiente de
á gua e entorna esse recipiente para passar na altura dos seus olhos e você olhar o sol através dele. Eu sei que á rguia
tem outros significados, outros rituais sã o chamados de á rguia, mas que eu aprendi com os meus professores, de olhar
o sol através da á gua. Meditar na hora que o sol está nascendo também é muito benéfico para a maga. E daí as duas
pró ximas nakshatras que a gente tem sã o as falgunes, sã o o primeiro par de nakshatras. Só um minutinho, deixa eu...
Sã o o primeiro par de nakshatras. A gente tem purva falgune e logo na sequência utara falgune. Falguni é a pronú ncia
certa, né? Purva falguni, utara falguni. E essas sã o nakshatras que elas sã o muito semelhantes, elas têm qualidades
muito semelhantes entre si. É como se elas fossem uma ú nica nakshatra grande demais, uma constelaçã o grande
demais, que precisa de mais de 13 graus e 20 minutos, né? Entã o, elas foram divididas, mas a gente vai ver que os
resultados possíveis e os remédios sã o muito semelhantes entre as duas. Em específico as falgunes, elas ainda têm um
caso muito interessante que no Taittiriya Brahmanam, que é a referência do texto clá ssico, elas têm, essas nakshatras,
elas têm as deidades trocadas do que a gente normalmente vai encontrar por enquanto. Entã o, o Taittiriya, o que a
gente mais encontra, né, com mais comumente hoje, a gente encontra que Braga é a nakshatra de Purva falguni e
Aryaman é a nakshatra de utara falguni. O Taittiriya Brahmanam fala o contrá rio, o Taittiriya Brahmanam fala que
Aryaman é a nakshatra de Purva falguni e Braga é a nakshatra de utara falguni. É algo a ser investigado, né, na postila
de vocês, está a gente do Taittiriya Brahmanam. Para mim o Taittiriya Brahmanam tem feito cada vez, né, quanto mais
eu estudo, cada vez, quanto mais eu estudo, mais faz sentido as deidades do Taittiriya Brahmanam e nã o as deidades
que a gente encontra, os posicionamentos que a gente encontra por enquanto. Mas eu vou, né, de novo, sã o nakshatras
que têm qualidades muito semelhantes e eu vou falar sobre as duas nakshatras e vocês vã o avaliar nos estudos de
vocês. Falguni é, a energia dessas nakshatras está muito conectada com algo que é impregnado para gerar um fruto,
né? Falguni significa, uma das tradiçõ es de falguni é fruta, né, é um fruto. Entã o, a gente tem as duas deidades, eu vou
contar as histó rias das duas deidades e daí depois a gente passa pelas especificidades de cada uma das nakshatras e o
Taittiriya Brahmanam. Entã o, Braga é uma das deidades solares e ele está muito conectado a tudo aquilo que a gente
gosta na nossa vida, né? Entã o, Braga é uma palavra muito feminina, está muito relacionada com mulheres e fala dessa
energia do feminino que tem suporte para expandir a felicidade, para expandir a beleza, para cuidar dos outros e para
suprir e nutrir as outras pessoas, né, que tem a ver com a energia feminina. De novo, né, talvez se você procurar textos
mais clá ssicos que sã o normalmente datados da era medieval, levemente machista, né, se a gente pensar nessa época,
talvez eles especificem homens e mulheres, mas agora nesse momento a gente pode entender como é a energia do
masculino e a energia do feminino. Entã o, Purva Phalguni, Braga, desculpa, nã o Purva Phalguni, porque tem essa
questã o das deidades, mas Braga está muito conectada com essa energia do feminino que quando tem suporte faz tudo
crescer, né, nutre, cuida e aumenta a felicidade, a satisfaçã o. E esse conceito de que o feminino e o masculino, eles se
complementam, né, a energia masculina é a força e a disciplina e a energia feminina é a felicidade e o prazer, né, uma é
inceptiva, é aquilo que faz e outra é receptiva. Entã o, essa energia masculina, ela serve para alimentar e dar suporte à
energia feminina e é para que a energia feminina possa produzir satisfaçã o e felicidade, né. Entã o, essa energia, essas
duas energias têm um relacionamento simbió tico, né, como o Yin e Yang, que é uma imagem maravilhosa sobre como
essas energias, elas se formam um todo quando juntas. E Braga está associado com a energia feminina, com essa
energia de dar, de distribuir, de compartilhar e ele faz isso pelo seu pró prio prazer. A gente já viu Braga em outros
momentos da formaçã o, o mesmo significado, só que a gente usou a palavra magya, se eu nã o me engano, que é uma
das descriçõ es do Chaturthamsa, do D4, que fala da riqueza que é sua, da sua parte, da sua fatia, da riqueza, da beleza e
da prosperidade. Entã o, Braga, ele é essa deidade que tem a energia de distribuir a sua parte, na simbologia Braga, ele
é quem faz os rituais e distribui os resultados, né. Entã o, ele é aquele que dá a sua fatia dos resultados do ritual e ele
tem prazer nisso, né. Braga tem esse prazer de distribuir o prazer para os outros. Entã o, ele é um deite, com a
obrigaçã o de distribuir aquilo que as pessoas merecem na vida, a sua parte de riqueza. E Braga, ele foi o Pujari, ele foi
quem fez o ritual de Daksha, quando Sita se jogou no fogo sacrificial, né, nã o sei se todo mundo, eu acho que aqui eu
nã o contei essa histó ria ainda, eu vou só falar brevemente que Sita era uma das filhas de Daksha, que é o pai das
nakshatras, é o pai da mulherada toda, né, das mulheres que casaram com os rishis. Entã o, uma das filhas de Daksha é
Sita. E Sita se apaixonou e se casou com Shiva e Daksha, ele nã o ficou satisfeito com esse casamento de Sita, né, ele nos
prezava Shiva porque era esse cara de dreadlock que vivia na floresta pelado e coberto de cinza, né, ele achava que
isso nã o era digno de uma das suas filhas. E tem vá rias passagens com vá rias simbologias desses problemas criados
entre, né, entre, é, que Daksha criou para Sita e para Shiva e o maior deles foi que em um determinado momento
Daksha resolveu fazer um ritual grandioso, né, muito especial, convidou todo mundo e para menosprezar e humilhar
Sita e Shiva, ele nã o convidou nem Sita nem Shiva. E daí na hora que Sita ficou fazendo sabendo disso, Shiva acho que
ninguém ligou, mas Sita na hora que ficou sabendo disso, ela ficou muito triste e falou deve ter sido um engano, nã o é
possível que o meu pai faria isso com a gente. E Shiva falou, ele fez, certeza que ele fez e que nã o, né, que ele nã o quer a
gente no ritual e é por isso que ele tá fazendo ritual. Aí Sita nã o acreditou nele, nã o acreditou em Shiva e falou nã o,
deve ter sido um engano, eu vou no ritual. Aí Shiva falou nã o, nã o vai, eu acho melhor você nã o ir, eu acho que vai dar
alguma coisa errada se você for. Aí Sita falou nã o, meu pai nã o faria isso com a gente, ele nã o humilharia a sua pró pria
filha e o marido dela, ele deve ter esquecido, entã o eu vou no ritual. E Shiva nã o impediu, porque nã o era uma época
de patriarcado e machista, Shiva falou ok, se você nã o for de Shiva e também Sita nã o tava pedindo autorizaçã o dele,
saiu andando, Shiva ainda fez um movimento e mandou todos, mandou os os os ganas, que sã o, né, sã o os devotos de
Shiva, mandou os ganas seguirem Sita, nã o deixa ela ir sozinha e vai todo mundo atrá s. E daí Sita chegou no ritual e
assim que ela chegou no ritual, Dakshya começou a acabar com ela e ela entendeu que realmente ele tava fazendo
aquilo para menosprezar ela, para humilhar ela e o marido e depois de ser insultada pelo pró prio pai, ela falou eu nã o
quero, eu nã o lembro exatamente o que ela falou, obviamente, mas a conclusã o que ela chegou, ela falou eu tô tã o
envergonhada de você, eu tô tã o envergonhada de ser sua filha que eu nã o quero mais esse corpo. E ela entrou em
autocombustã o, ela queimou o pró prio corpo a partir da pró pria vontade, queimou o pró prio corpo e desencarnou
desse corpo de Sita e nasceu como Parvati, ela nasceu, Parvati é a filha da montanha, ela achou melhor nascer sem pai,
nasceu da montanha que é para nã o dar errado de novo. Isso é extremamente mal interpretado na cultura hindu, acho
que hoje em dia menos, mas já foi onde por causa dessa histó ria de Sita era dito que as mulheres que os homens
morriam deviam se jogar na pira que queima o corpo do homem e se matar usando Sita como exemplo para isso. E nã o
teve nada a ver com o rolê da Sita, se a mulher nã o tem a capacidade de desencarnar voluntariamente, botando fogo
de dentro para fora do seu corpo, qualquer outra coisa que ela faça nã o tem nada a ver com Sita. E tem um nome que
leva esse ato de você se colocar no fogo onde o corpo do seu marido está está sendo queimado depois que ele morreu
por causas naturais e você tem que se matar porque o seu marido está indo, tem um nome que leva o nome de Sita
também, mas eu nã o vou saber qual. Oi Madu, é Sati na verdade, o ritual também é Sati? Ah eu tô falando Sita, o nome
errado, é eu tô falando o tempo todo o nome errado da deusa, gente, desculpa, é Sati, obrigada, acho que foi aquela que
falou, nã o vi quem falou. E o ritual também é Sati? Exato, Sita é a mulher de Rama, nã o é a mulher de Siva, o tempo
todo que eu estava querendo dizer era Sati, muito obrigada por me corrigir e desculpa o erro, né, entã o o nome da
deusa é Sati, nã o é Sita. Na hora que isso aconteceu, na hora que Sati se queimou, né, e desencarnou Siva, na hora
sentiu o que tinha acontecido e ficou desesperado. A primeira coisa que ele sentiu foi uma raiva gigante, ele arrancou
um pedaço de cabelo, jogou no chã o e desse pedaço de cabelo nasceu Virabhadra, que é o guerreiro, né, você já deve
ter feito algum na sua aula de yoga, mas nasce Virabhadra, que é esse guerreiro terrível e ele chegou no ritual de
Dakshas e arregaçou com o ombro inteiro, cortou a cabeça de Dakshas que depois se arrependeu e ganhou de Siva a
cabeça de um bodhi, mas começou cortando a cabeça de bodhi de Dakshas, ele deu um murro na boca de Pucham, que
era um dos pudiares e Pucham perdeu todos os dentes e na hora que Virabhadra chegou, Braga que estava fazendo o
ritual, piscou e Virabhadra furou o olho dele e ficou sem, ficou sem olho e daí Mitra emprestou os olhos, os pró prios
olhos pra vir pra Braga terminar o ritual. Depois Siva ficou durante íons atordoado perambulando, procurando Sati
que tinha morrido e muito indignado com isso, perturbou toda a manifestaçã o até que ele se acalmou, passou muito
tempo em meditaçã o e depois Parvati, depois de muito conseguiu encontrar Siva de novo. Entã o essas sã o algumas das
histó rias de Braga. Entã o depois eu vou falar de Purva, vou contar a histó ria das duas deidades, depois eu vou falar de
Purva Phalguni e Taitiri Abramana, tá ? Pra gente ir dos resultados possíveis e tal, porque tem essa confusã o e daí você
pode avaliar. A outra deidade que é a deidade de uma das Phalgunis é Ariyaman e Ariyaman também é um dos Adityas
e Ariyaman é o Aditya conectado com promessas, né? Ele é o patrono dos comprometimentos, entã o ele é essa deidade
que promete que o Sol, que garante o Sol vai se pô r, mas que vai nascer no pró ximo dia, ele é a deidade que cumpre
esse compromisso de fazer o Sol nascer, né? Entã o ele é confiá vel, essa é a maior qualidade de Ariyaman, ele é a base
do relacionamento da sociedade, né? É esse relacionamento de confiança, é essa energia que faz com que a gente tenha
nos votos e é isso que classifica alguém, isso que deveria classificar alguém como de alta classe, né? Alguém que é
confiá vel, alguém que é está vel e que pode cuidar das outras pessoas. Entã o Ariyaman é uma deidade, por exemplo,
casamenteira, né? É a deidade que é invocada nos casamentos e em todos os compromissos importantes. E Ariyaman,
ele é o rei dos pitres, que sã o os nossos antepassados, que precisam convencer as almas, né? Na hora que, o que eu
falei, que os pitres, na hora que uma alma desencarna, os pitres, eles precisam convencer as almas a se afastar da vida
para ir para Pituloka. Entã o esses sú ditos, vamos dizer assim, de Ariyaman, porque Ariyaman é o rei dos pitres, eles
precisam aparecer com uma, eles precisam aparecer de forma confiá vel para as almas para que isso aconteça. Entã o
Ariyaman tem essa qualidade de ser extremamente confiá vel, amigá vel, cooperativo, devoto dos relacionamentos, né?
Ele tem, normalmente planetas nessa nakshatra diá ria, que a gente ainda nã o sabe exatamente qual é, traz pessoas
com muita firmeza na palavra, né? Muito confiá veis, muito ponta-firme. E isso é essencial na prá tica, de novo, é isso
que classifica alguém como alguém que é digno de ser um rei, ser confiá vel e manter a palavra, ser ponta-firme. Entã o
ele é o rei dos pitros, comparado com Braga, tem uma energia um pouco mais masculina, né? Tem essa energia que faz
com que a gente tenha as promessas, que supre os desejos, oferece segurança e supre os desejos da energia feminina.
O Tara, bom, vou deixar para falar das nakshatas depois, deixa só ver se tem mais alguma. É , tá bom, entã o agora eu
vou falar das nakshatras, de cada uma das nakshatras, pensando que tem essa confusã o, né? Entre uma nakshata e
outra que realmente talvez a gente veja, a gente vê qualidades semelhantes entre as duas, mas a gente talvez troque as
deidades. A primeira coisa que o Taittiri Abramana faz, o que acontece aqui no Taittiri Abramana, ele tá falando que
Aaryaman vem antes de Braga e nos textos modernos isso é invertido, Braga vem antes de Aaryaman, né? Entã o é ou o
compromisso vem antes do prazer e da paixã o e da satisfaçã o, ou o prazer e a satisfaçã o vem antes do compromisso,
né? Sã o essas duas as teorias que a gente tá tentando organizar. Os resultados, considerando como eu primeiro
aprendi que Purva Phalguni é a nakshatra de Braga, entã o Purva Phalguni é a nakshatra que vai de 13 e 20 a 26 e 40
de leã o. Tem como planeta regente Vênus e é por isso que colocam, esse é o principal objetivo para colocar em Braga
como regente de Purva Phalguni, né? Porque o regente planetá rio é Vênus e Vênus tá bem mais relacionado com,
numa primeira vista, tá bem mais relacionado com Braga. Braga também é meio Bacchus da cultura grega, né? Essa
deidade que bebe vinho e aproveita as coisas, já tá relacionado com Braga. O símbolo de Purva Phalguni sã o as pernas
dianteiras da cama ou uma rede de balanço, também vamos encontrar lareira e uma plataforma, principalmente
plataforma onde uma cama é colocada. E o Tara Phalguni sã o as pernas de trá s da cama, né? Entã o as duas nakshatras
tá muito, também estã o conectadas com cama, com descanso, com aproveitar a vida, com prazeres da cama de uma
forma geral, entã o também estã o relacionadas com uma energia sexual. Purva Phalguni é Manusya, nakshatra, é Ugra,
faz parte da casa dos bramanas, o animal é um rato fêmea ou uma rata, o pá ssaro é a fêmea e a á rvore é uma buteia
monosperma, nã o encontramos nomes em português para isso, nem eu, nem a Bá rbara, né? Tem nomes em inglês e os
nomes em inglês estã o citados na sua portil. Os sons sã o Mo, Ta, Te, To. O Yoga Tara, o principal ponto dessa nakshatra
é a 17 graus de leã o. Eu já vi em cursos outros textos que falam que o Yoga Tara é a 17 graus e 30 minutos de leã o,
entã o um ponto um pouco mais específico. E o primeiro pada de Purva Phalguni cai em leã o Navamsa, o segundo
virgem Navamsa, o terceiro Libra Navamsa e o quarto leã o Navamsa. Purva Phalguni, a partir dessa deidade de Braga,
pode trazer como resultados possíveis problemas de visã o que sejam físicos ou metafó ricos, né? Tipo, traz essa
indicaçã o da pessoa manter os olhos bem abertos, dependendo do posicionamento por casa ou graha que tá nessa
nakshatra, pode ser, tipo, a pessoa seja cega em relaçã o ao pai ou seja cega em relaçã o ao guru, por exemplo, né?
Entã o, dependendo do posicionamento em Purva Phalguni, traz essa a cegueira que pode ser física ou pode ser
metafó rica de novo. Traz qualidades para o nativo de gostar de ficar na cama, de ser específico sobre a cama, né? De
tipo, trabalhar ou meditar. Eu uma vez li o mapa de uma pessoa que tinha, eu nã o lembro exatamente, talvez, acho que
Venus em Curva ou Tara Phalguni, lembro igual das duas, mas que ela era muito cuidadosa com a cama dela, assim,
tipo, ninguém poderia sentar na cama dela, todo mundo que, o marido tinha que tomar banho antes de deitar, ela era
muito específica, assim, sabe? Uma cama sempre muito bem arrumada, entã o, ela tinha planetas, nã o lembro se, em
uma das Phalguni, nã o lembro qual. Mas também pode ser uma pessoa que gosta de trabalhar na cama, de meditar na
cama, né? Que tem essa relaçã o com a cama. É uma nakshatra que fala muito de aproveitar a vida, né? As duas
Phalgunis, elas têm uma energia mais leve do que maga, né? Maga é uma nakshatra extremamente autoritá ria, é esse
lugar do rei sentado no trono mandando em um reino. O Tara Phalguni é tipo as na corte, assim, sabe? Esse lugar com
muita opulência, com muita comida e muita festa. E Curva Phalguni, né? É esse lugar mais de festa, nakshatra de baga.
E o Tara Phalguni é uma nakshatra que tem mais a ver com contratos, com compromissos, com tipo a agenda do rei
propriamente dito. Curva Phalguni pode ser uma nakshatra que pode indicar, se tiver outros indicativos no mapa,
pessoas que ganham coisas, né? Como heranças ou benefícios sem fazer muito esforço. E é uma nakshatra muito boa
para trabalhos em equipe, para delegar tarefa, né? Para ser uma boa liderança. Os remédios para Curva Phalguni estã o
muito conectados com comer mais fruta ou colocar frutas nos rituais, né? Frutas nos rituais védicos sã o sempre parte
muito importante. Simboliza um elemento terra. Entã o, mas comer mais frutas é recomendado principalmente pelo
capel haji em relaçã o a atendimentos em Curva Phalguni. Agradecer e reconhecer a sorte que tem na vida, né? As
coisas que ganha e as coisas que vêm por herança ou as coisas que... Agradecer, lembrar de agradecer os benefícios da
vida. E prá ticas para Shiva Linga. O meu Shiva Linga fica lá embaixo no meu altar, eu nã o tenho ele aqui, mas é um
símbolo de Shiva, né? Se você nã o sabe o que é, talvez você nã o precise preocupar com ele, por momento pode
pesquisar. Mas é um dos símbolos de Shiva. Já o Tara Phalguni, a partir desse ponto de vista de Aaryaman, né? De que
Aaryaman é a deidade de Curva Phalguni, desculpa, de Tara Phalguni. O Tara Phalguni vai de 26 graus e 40 de leã o até
10 graus de virgem. Entã o é uma nakshatra que entra em virgem e a partir daí, deixa eu mudar aqui, a partir daí faz
sentido a gente pensar em compromissos, né? Porque virgem é uma nakshatra, já é um signo muito conectado com
cartó rios, com organizaçã o, com papéis, com contratos, né? Entã o a partir daí faz sentido o Tara Phalguni. O símbolo
sã o as pernas traseiras da cama, também uma plataforma, a gana é manuxa também, a qualidade é druva, a gente vai
ver, né? Nã o precisa se preocupar com isso agora, mas a gente vai ver as nakshatras. A casta é dos kshatriyas, né? Dos
guerreiros e governantes. O animal é um touro, o pá ssaro é um pavã o, a á rvore é o oleandro e os sons sã o tai, tou, pa,
pi, o yogatara é 27 graus, eu também já vi 27 graus e 45 minutos, tudo de leã o. E os padas, o primeiro pada de Tara
Phalguni é Sagittá rio Navamsa, o segundo Capricorno Navamsa, o terceiro Aquá rio Navamsa e o quarto Capricorno
Navamsa. O Tara Phalguni, como uma nakshatra diá ria, mantém e é como resultados possíveis um papel na
organizaçã o de casamentos, por exemplo, né? Ou porque você é boa de juntar os amigos e fazer pares ou realmente
porque você trabalha com eventos, por exemplo, né? Ou alguém, também o Capiau Rá gio fala de alguém que é
padrinho de muitos casamentos, um posicionamento em um Tara Phalguni, planeta regente ao sol, eu nã o lembro se
eu falei isso, eu citei isso. O Tara Phalguni tem, daria posicionamentos aí, traz para o nativo uma energia muito
conectada com cooperaçã o, trabalho em equipe, né? De você ser ponta firme com um tanto de gente. Também traz a
possibilidade de trabalhar com parceiros, né? Quer sejam parceiros, uma equipe, quer sejam parceiros amorosos
também, né? Alguém que trabalha com o cô njuge. E traz muita responsabilidade, comprometimento com a palavra,
né? Com responsabilidade e comprometimento com as coisas importantes. Os remédios para posicionamentos nessa
nakshatra sã o os mesmos de Purva Phalguni E um remédio específico para essa nakshatra é participar e ajudar as
pessoas em casamentos. Entã o essas sã o as nakshatras de hoje, tem essa especificidade, né? Essa curiosidade das
Phalgunis que de todos os nakshatras e todos os cursos que eu já fiz sobre nakshatras, elas sã o as ú nicas em que as
deidades sã o trocadas. E elas sã o trocadas a partir do Thaitiriya Bramana que tem os seguintes versos. Entã o,
lembrando que o Thaitiriya Bramana considera que Purva Phalguni é a nakshatra de Ahriman. E daí fala de o homem
confiá vel, que é Ahriman, precisa de uma mulher fértil para se tornar um touro. Entã o fala dessa energia masculina,
nutrindo, que serve para nutrir essa energia do feminino, da alegria e da beleza e do prazer. E o Thara Phalguni
considera que a bhaga é a energia, é a deidade e ele traduz, principalmente o Vik dikara, que foi com quem eu fiz o
primeiro curso do Thaitiriya Bramana, ele traduz bhaga como a linda mulher. Mas bhaga também significa prazer, né?
Significa, eu já falei, a sua parte da riqueza e da fortuna da vida. Precisa da energia de um touro para realizar os seus
desejos. Entã o sã o dois sutras que falam da mesma coisa, né? Um a partir do ponto de vista feminino e o outro a partir
do ponto de vista masculino.

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