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Este é um email direcionado para aquelas pessoas que já se inscreveram na Maratona 6 em 7, que

começa na próxima segunda-feira, dia 22 de março.

Como eu quero que você fique por dentro de tudo o que vai rolar nesse evento, estou passando para dar
dois recados muito importantes:

Primeiro recado:

A maioria das pessoas que eu conheço tem vontade de fazer um 6 em 7, isto é, 100 mil
reais de faturamento em 7 dias consecutivos.

Só que para criar a possibilidade de fazer o 6 em 7, você precisa transformar esse


desejo em uma prioridade na sua vida.

E o fato é o seguinte.

Você vai precisar tomar muitas decisões durante a sua jornada.

Decisões que vão definir se o 6 em 7 é uma prioridade para você.

E na minha opinião técnica, nem sempre é fácil fazer a melhor escolha. Aquela que vai
te deixar mais perto do 6 em 7.

Por que algumas pessoas fazem 6 em 7 e outras não?

Por que algumas pessoas têm sucesso (seja lá o que sucesso signifique para essas
pessoas) e outras não?

O fato é que existe uma diferença fundamental que faz com que umas pessoas
cheguem lá e outras não:

As pessoas que "chegam lá" fazem decisões mais certas.

Funciona assim: cada decisão é uma aposta. Não importa qual seja.

Seja a esposa ou marido que você escolheu...

Onde você vai passar suas férias...

Que curso você vai fazer...

Como gastar seu tempo...

Como não gastar seu tempo…


Qualquer uma dessas decisões é uma aposta.

E, por ser uma aposta, ela às vezes dá certo, às vezes não.

O lance é que as pessoas que tendem a “chegar lá” (independente do que signifique
“chegar lá”) tendem a ter uma série de decisões mais certas do que erradas.

E isso é uma coisa que está presente para mim agora que estou lendo um livro muito
bom, de um cara boladão do mundo dos investimentos.

Esse cara é simplesmente um dos 100 homens mais ricos do mundo.

Sendo que, se ele chegou onde chegou, se ele hoje é um bom investidor, ele teve que
fazer um monte de decisões certas.

Uma das coisas que esse livro me fez despertar foi para o fato de que nossas decisões
são tomadas com base em princípios.

E também sobre como é importante tomar nota, literalmente escrever esses princípios
ao tomar determinadas decisões.

Porque aí, quando o resultado dessas decisões ficar claro, você vai saber se esse é um
princípio que vale a pena ser seguido ou não.

E eu estou começando a ficar presente, naturalmente, aos princípios que eu uso para
tomar as minhas decisões.

Se eu devo ou não fazer certas parcerias…

Se devo ou não criar certo tipo de conteúdo…

Se devo ou não dedicar meu tempo a uma atividade extra... E por aí vai.

E, olhando pra trás, ficou muito claro para mim um dos princípios mais importantes,
que guiou várias decisões fundamentais que eu fiz até hoje, que é o princípio de Roma.

Mas o que é o princípio de Roma?

Roma é uma metáfora que eu uso para me referir às minhas metas.

Não lembro exatamente quando eu comecei a usar essa metáfora, mas eu sei que veio
daquele famoso ditado:

“Todos os caminhos levam à Roma”.

E quando eu decido o que é “Roma” pra mim, todas as estradas passam a levar à
minha Roma.
Eu tenho várias Romas, em diferentes áreas.

Uma delas é conseguir juntar mil pessoas que conseguiram fazer no mínimo um 6 em 7
no palco do FL ao vivo.

Para você ter uma ideia de como foi no ano passado, dá uma olhada nessa foto:

Nesse palco aí tem 713 pessoas.

Eu sei que já é um número bem expressivo.

Mas a minha Roma não é essa ainda.

É ter mil pessoas que fizeram pelo menos 6 em 7 naquele ano.

Eu estou lutando pra chegar lá. Em 2020 pode ser que tenha mais, pode ser que tenha
menos… Enfim. Jornada é jornada.

O lance é que tudo o que eu faço hoje na minha empresa, eu me pergunto: isso ajuda
ou não ajuda?

Isso vai me ajudar a chegar mais cedo a minha Roma ou vai me atrasar?

E aí eu decido.

O fato é o seguinte.

Todos nós temos que decidir nossas “Romas”.

Não precisa ser só uma. Mas você tem que ter pelo menos uma Roma para cada área
da sua vida.

Uma vez que você decide qual é a sua Roma, você tem que pensar nela antes de tomar
qualquer decisão.

Isso te leva à Roma ou não?

Estou falando isso porque, se você está se perguntando se esse é o melhor momento
para você entrar na Fórmula de Lançamento, você tem que se fazer essa mesma
pergunta.

E digo mais: se aprender a fazer 6 em 7 (e digo aprender porque quando você aprende
a fazer um, você não esquece) é uma das suas Romas…
Então entrar para a FL agora é, na minha opinião técnica de quem ensina as pessoas a
fazer 6 em 7, uma decisão obrigatória.

Se essa for a sua Roma, a melhor decisão que você pode tomar hoje é clicar no botão
abaixo e se inscrever na Fórmula enquanto você ainda pode.

Redes sociais: como estar no lugar e na hora


certa
por ERICO ROCHA - 02.06.2020

 FACEBOOK

 TWITTER

 GOOGLE PLUS

Papo reto aqui.

Se você quer fazer 6 em 7, isto é, R$100 mil em 7 dias consecutivos,


você precisa estar nas redes sociais.

Definitivamente, não tem como fazer essa parada sem estar no


Facebook, Instagram, YouTube ou onde quer que a sua audiência
esteja.

A real é que sem as redes sociais o seu negócio perde uma


potencialidade enorme de crescimento.

Pra mim, querer lançar um produto digital, mas não querer usar redes
sociais é como montar um restaurante, mas não querer trabalhar no
final de semana…

… Ou querer trabalhar com comércio, mas não gostar de falar com


pessoas.
Se uma pessoa quer fazer 6 em 7, ela precisa criar conteúdos para as
redes sociais.

E se você quer entender melhor sobre isso, segue aqui comigo.

Ah, se preferir, você também pode assistir o podcast que eu gravei


sobre esse assunto:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Você também pode ouvir só o áudio, que está disponível em qualquer


uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google
Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.
Vamos lá, para começar…

Existe um tipo específico de abordagem para


cada rede social?

Sim, existe. Mas antes de falar sobre isso, eu preciso explicar uma
coisa.

Quem me acompanha há um tempo sabe que eu tenho um princípio


que é muito forte para mim.

É uma parada que eu sigo mesmo na minha vida.

Esse princípio é: feito é melhor do que perfeito.


Aqui nesse vídeo eu falo mais sobre isso:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Então eu te pergunto: é melhor produzir e entregar conteúdo, mesmo


que não seja no formato correto da rede social, ou é melhor não
produzir nada esperando fazer algo perfeito?

A resposta é: sempre produzir, independente do formato certo ou nao.


Você deve sempre escolher criar e postar conteúdo para a sua
audiência.
Porque o feito é melhor do que o perfeito. Eu vou sempre nesse
princípio.

Agora, isso não quer dizer que você não deve aprimorar o seu
trabalho. A real é que você não pode se acomodar.

Tem que se preocupar em melhorar sempre.

Dito isso, é claro que um conteúdo no formato correto da rede social


tende a ter mais interação.

Por exemplo, no Telegram eu procuro produzir conteúdos mais


específicos para essa rede social. Lá no Galera Raiz, meu canal do
Telegram, geralmente, eu posto áudios e pequenos textos.
Mas eu não fazia assim no começo.

Antes, eu postava lá os links dos meus conteúdos raízes. Ou seja, eu


pegava o link de um podcast 6 em 7 postado no meu canal do
YouTube e jogava lá no Telegram.
Aliás, esse canal se chama Galera Raiz porque o meu objetivo era
simplesmente postar os links dos meus conteúdos raízes para ajudar
na distribuição.

Então primeiro eu segui o meu princípio do “feito é melhor do que


perfeito” e depois aprimorei a parada.

Agora, eu crio um conteúdo específico para o Telegram. São áudios e


textos exclusivos para esse canal.

Aliás, eu gravei um podcast só sobre o Telegram. Você pode conferir


tudo o que eu falei aqui:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

A real é que é muito melhor produzir conteúdo no formato correto da


plataforma.
Isso porque o Instagram tem um formato específico, o Youtube tem
outro. O formato de vídeo do Instagram é na vertical, já o do YouTube
é na é horizontal.

O Facebook tem um formato diferente desses dois. No Facebook, o


vídeo é quadrado.

Então, eu acredito que é importante sim formatar a sua mídia, desde


que isso não seja desculpa para você não fazer.

Não é porque dá um pouco mais de trabalho que você não vai fazer.

A ideia é sempre se aprimorar e adequar o conteúdo a cada


plataforma, cada rede social.

Mas é essencial ficar atento com uma parada. Segue aqui comigo.

A diferença entre conteúdo com valor e conteúdo


superficial
Se tem uma parada que você precisa prestar atenção é o valor do
conteúdo que você entrega para a sua audiência.

Conteúdo de valor é aquele que mexe com o cliente. É aquele


conteúdo que o cliente fala: “Nossa, isso aqui agrega valor”.
Já com um conteúdo superficial, o cliente fala: “Cara, isso não
agregou muito valor”.
Isso quer dizer que o que eu penso não importa. O importante é o que
o seu cliente pensa, é o que ele considera superficial ou não.

E ele vai te falar isso de alguma forma.

Pode acontecer de você apostar que um conteúdo foi muito bom e


agregou valor, mas no fundo não é isso que o seu cliente acha.

Isso acontece comigo também.


Às vezes tem conteúdo que eu acredito que foi muito ruim e o cliente
ama.

E quando o conteúdo é bom, a audiência salva, compartilha, coloca a


referência de onde é aquela postagem.

Então conteúdo de valor não é o que você considera que é relevante.


É o que o seu cliente considera relevante.

Como eu disse ali em cima, ele vai te falar isso de uma forma ou de
outra.

E você pode perguntar também. Pergunta para a sua audiência quais


conteúdos são importantes para ela.

Posta um conteúdo, depois vai no Telegram, por exemplo, e pergunta:


“Galera, para quem assistiu esse conteúdo, ele agregou valor ou é
superficial?”.

E analisa as respostas. A sua audiência é que vai te dizer o que é


melhor para ela ou não.

Também dá para fazer enquete no stories do Instagram ou até pedir


para as pessoas deixarem comentários em uma foto ou vídeo que
você postou.

Agora, tem uma pergunta que me fazem sempre…

Como gerar valor na rede social sem entregar o


conteúdo que você vende?
A resposta para essa pergunta é: você entrega.

Isso mesmo, entrega o conteúdo que você vende.

Mas é claro que você vai entregar apenas uma amostra desse
conteúdo pago.
É a técnica do queijo. Você dá um pedaço pequeno do queijo para a
pessoa experimentar. Se ela gostar, ela vai querer comprar a parada.

Eu falei mais sobre essa técnica do queijo nesse vídeo aqui:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Mas segura essa.

Quando eu dou uma amostra do meu conteúdo, eu dou tudo o que eu


realmente posso entregar para o meu cliente. Sem esconder nada,
sem segurar nada.

Porque quando eu dou o pedaço do queijo, eu não dou um ingrediente


do queijo apenas. Eu não dou o leite ou a manteiga… Eu dou o queijo
mesmo, é um pedaço do produto final.

Agora a grande sacada é essa: nas redes sociais eu não dou a


sequência certa do meu conteúdo.

Já no meu curso eu dou sequência certinha, tem todo o passo a passo


lá dentro.

E o que que é essa sequência?

Por ser algo um pouco mais complexo, para ensinar a Fórmula de


Lançamento eu preciso de uma sequência de quase 40 horas de aula.

Eu começo ensinando uma coisa e explico todo o conceito antes de


apresentar o segundo conceito. Com tudo amarradinho, eu vou para o
terceiro conceito e por aí vai.

Na rede social eu nunca dou sequência nos conteúdos, nos


conceitos.

Eu não seguro nada, mas eu também não dou a sequência correta.


Quando eu explico uma coisa, essa parada faz parte de um quebra-
cabeça maior. Então eu explico pequenas partes de algo maior.

Mas a falta de uma sequência correta gera uma ligeira confusão em


quem me segue nas redes sociais.

A pessoa entende pela amostra que aquilo tem valor, só que ela não
tem o quebra-cabeça inteiro nas mãos.

Então o meu conteúdo nas redes sociais é completamente e


intencionalmente desorganizado.

Meu conteúdo é tão desorganizado nas redes sociais, que nem se eu


parasse um ano para tentar organizá-lo não conseguiria.

Porque a intenção do conteúdo das redes sociais é mostrar tudo de


forma desorganizada mesmo.

Tal que a pessoa tenha apenas uma amostra do geral. E ela até
consegue aplicar algumas coisas que eu ensino, mas ela dificilmente
consegue organizar o todo.

E qual a minha intenção com isso? Que a pessoa queira se matricular


em um dos meus cursos, onde está tudo organizado.

E tem mais.

Por mais que eu ensinasse tudo na rede social, mostrasse todo o meu
conteúdo, eu nunca iria conseguir resolver as dúvidas das pessoas.

Então nas redes sociais, o ideal é fazer uma exposição de maneira


desorganizada do seu curso.

E essa confusão gera o desejo na pessoa de fazer o curso.

Ou seja, você ensina bastante coisa de maneira íntegra e faz com que
ela tenha interesse de fazer o seu curso.
A real é que ao mesmo tempo que eu entrego tudo na rede social eu
não entrego nada.

Porque definitivamente o meu conteúdo não é organizado. Nem


o podcast 6 em 7, que eu gravo semanalmente, tem uma sequência.
Aliás, eu nunca sei com antecedência qual será o tema do podcast. Eu
fico sabendo 5 minutos antes de começar a gravação.

E eu nunca penso, por exemplo, “não vamos falar sobre isso porque
está dentro da Fórmula”. Eu falo tudo.

Mas a minha intenção não é entregar o curso no YouTube ou no


Facebook ou no Instagram… Nessas plataformas eu só quero
entregar uma amostra.

O curso eu dou no ambiente do curso. Todo o conteúdo certinho e


completo da Fórmula de Lançamento está na plataforma do curso. O
passo a passo, os conceitos, as explicações não estão nas redes
sociais.
Agora, o que é melhor: criar conteúdo para cada rede social ou dá
para compartilhar o mesmo conteúdo em várias redes sociais?

Esse é o tema do meu próximo tópico.

Vale a pena compartilhar o conteúdo de uma


rede social em outra?

Algumas pessoas têm dúvida se é melhor postar um vídeo no


YouTube, por exemplo, e compartilhar o link desse vídeo no Facebook
e no Instagram ou criar um conteúdo específico para cada rede social.

E a real é que quando a gente compartilha conteúdo de uma rede


social em outra, essa postagem tende a ter menos visualizações.

Isso porque a pessoa que está no Youtube quer ficar no Youtube. Ela
não quer ir para outra rede social.
Você não entra no Youtube para ser encaminhado para o Twitter.
Você não entra no Youtube querendo ir para o Linkedin.

Toda vez que alguém tenta tirar a pessoa de onde ela está, isso cria
uma tensão.

Tem gente que simplesmente não vai querer sair de onde está para
ver o seu conteúdo publicado em outra plataforma. E isso gera menos
tração no seu conteúdo.

E tem mais. Nem o próprio YouTube vai querer esse movimento. O


YouTube não quer que você leve a audiência para outro lugar.

Então ele vai distribuir menos aquele conteúdo.

O ideal é tirar completamente essa tensão da sua audiência.

Inclusive, essa é uma das razões pelas quais cada vez menos eu
publico links dos meus conteúdos raízes no meu canal do Telegram.

Como eu falei lá em cima, no começo eu publicava os links dos meus


raízes no meu canal Galera Raiz. Mas eu mudei. Eu entendi que não
era assim que a parada funcionava.

Agora, eu sei que o cara que que está no Telegram quer estar no
Telegram.

De vez em quando eu publico alguns links por lá, nada de errado com
isso. Mas eu tento 80% do tempo entregar conteúdo no formato da
mídia social, porque eu sei que a pessoa quer estar lá.
Então se ela quer estar no Telegram, o meu objetivo é fazê-la
consumir a maior quantidade possível de conteúdo ali dentro.

Depois, essa audiência que consumiu o meu conteúdo é convidada


para os meus lançamentos e isso, eventualmente, dá certo.
Além disso, tem uma razão mais técnica para não compartilhar o link
de uma rede social em outra.

Por exemplo, se você publica um link do Youtube no Facebook e tenta


pagar pela distribuição desse conteúdo, o Facebook puxa o freio de
mão.

A distribuição é absurdamente menor.

O Facebook quer que o usuário dele fique dentro da plataforma dele.


Ele não quer que uma pessoa saia do Facebook e vá para o
YouTube.

E isso acontece com todas as redes sociais. Porque senão elas


perdem dinheiro.

Então se você tenta distribuir o conteúdo, ele é facilmente notado. E aí


é como tentar andar de carro com o freio de mão puxado e uma
âncora amarrada atrás. É bem difícil.

É um custo impraticável. Pelo menos na minha experiência foi.

Quando a gente tentou fazer isso foi impraticável, então mudamos o


jeito de fazer.

E deu certo.

Mas você não precisa fazer um conteúdo diferente para cada rede
social.

Isso porque o que dificulta a distribuição é postar links de outras


plataformas.

Então se você gravar um vídeo, por exemplo, o ideal é subir esse


arquivo no YouTube, no Instagram e no Facebook. Não sobe apenas
no YouTube e depois compartilha o link no Facebook e no Instagram.
E você deve fazer o mesmo com fotos e textos.

A parada é não compartilhar links entre redes sociais, porque assim


você não redireciona a pessoa para outro lugar.

Agora, vem comigo que eu vou falar sobre outro assunto que as
pessoas também têm muitas dúvidas…

Dá para misturar conteúdo pessoal e profissional


nas redes sociais?

Eu particularmente acho tranquilo misturar um pouco de conteúdo


profissional e conteúdo pessoal.

Mas desde que você entenda as proporções de cada conteúdo.

Às vezes, eu até coloco coisas pessoais lá no meu perfil do Instagram


ou do Facebook. Acho legal para criar um relacionamento com a
audiência.

De vez em quando, posto uma foto da família, de uma viagem, de um


treino de jiu-jitsu ou de crossfit ou surfando no Lago Paranoá, como
nessa foto aí…

Mas eu acredito que a vida pessoal não deve ser o foco da sua conta
nas redes sociais.

Hoje, menos de 10% daquilo que eu publico nas minhas contas é


pessoal. Do total, 90% é profissional.

Às vezes, eu coloco algumas coisas pessoais lá para a minha


audiência saber um pouco mais de mim, mas esse não é o foco das
minhas postagens.

Porque não é isso que faz a pessoa comprar meu curso.


Não é o que faz a pessoa me seguir. Ela segue porque quer aprender
a fazer 6 em 7. Eu tenho a maior clareza disso.
E a real é que uns dois ou três anos atrás eu tinha uma vida
relativamente um pouco mais interessante.

Porque eu viajava o mundo e postava muito sobre cada lugar. Quando


você viaja, você fica mais “instagramável”. Você quer fazer stories,
postar fotos no feed…

Mas hoje o meu negócio é muito maior do que ele era quando eu tinha
essa vida um pouco mais “interessante”…

Só que vida interessante não está diretamente ligada a faturamento.

Na verdade, não tem nada a ver.

Aliás, você pode ter a vida mais chata do mundo que isso não é
necessariamente o que vai influenciar no seu negócio.

Você sabe quem é o maior exemplo disso? Mairo Vergara.

Se você não sabe quem é esse cara, assiste esse vídeo aqui:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

O Mairo tem a vida que ele sempre quis. Mora em Londrina com a
família e os gatos dele.

A vida dele não é chata. É como ele gosta.

Entendeu? Não é chato, é fantástico, é a vida que o Mairo sempre


quis.

Experimenta chamar ele para viajar. Ele não vai. Ele não sai de casa
de jeito nenhum

É a vida que ele ama e não tem nada de errado.


O fato é, você não precisa ficar viajando pelo mundo, não precisa
mostrar uma vida super interessante nas suas redes sociais.

Hoje em dia, acho que se eu não mostrar nada da minha vida pessoal,
os meus resultados serão os mesmos.

As pessoas estão me seguindo porque elas querem aprender a fazer


6 em 7. Elas me veem como uma fonte de informação para conseguir
fazer 6 em 7.

A vida pessoal é como uma cereja no topo do bolo. Você coloca a


cereja se quiser, mas não é ela que vai fazer você vender ou não o
bolo.

Dito isso, vamos para um assunto polêmico….

O Facebook morreu?

Eu já ouvi de inúmeras pessoas que o Facebook morreu. Você,


provavelmente, também escutou.

Mas, definitivamente, o Facebook não morreu.

O Hugo, meu irmão e sócio aqui na Ignição Digital, é quem coordena


toda essa área de tráfego e anúncios.

E pra você ter uma ideia, ele disse que nos nossos 3 últimos
lançamentos o Facebook cresceu bastante. Isso quer dizer que
o retorno do nosso investimento foi bom.
Nos dois últimos lançamentos, só o Facebook recebeu 40% dos
investimentos. Se a gente colocou 40% da nossa verba de tráfego só
no Facebook é porque ele está dando retorno.

Caso contrário, a gente não colocaria o nosso dinheiro lá.

E tem um ponto importante.


A gente não começa investindo tudo em uma mídia só. Isso depende
do resultado que a plataforma vai gerando. Se vai melhorando, se o
custo da lead está bom, a gente aumenta o orçamento.

E no nosso caso, o Facebook foi o que ganhou mais nos nossos


últimos lançamentos.

Antes disso era o YouTube. Pra você ter uma ideia, 50% do nosso
orçamento era só do YouTube.

E o que aconteceu?

A gente começou a segmentar mais e mais os nossos anúncios e o


melhor lugar para fazer uma segmentação específica é dentro do
Facebook.

Nesse sentido, o Facebook é muito melhor do que o YouTube.

Em outras palavras, a gente aprendeu a usar melhor a ferramenta de


anúncios do Facebook.

Então não tem nada de errado com o Facebook, não tem essa de que
as pessoas estão usando menos essa rede social.

Você entra no Facebook? Eu não entro mais. Aliás, eu entro no


Facebook só pra ver a comunidade do Insider, que é uma mentoria
boladona que eu tenho.

Nesse vídeo, você tem uma ideia do que é o Insider:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Então eu só entro no Facebook para dar uma olhada na comunidade


do Insider. Não olho o feed, não falo com ninguém por ali…

E eu conheço pessoas que também não entram mais no Facebook,


não atualizam nada por lá…
Mas quando eu vou pro campo de batalha a história é outra. O
Facebook ainda traz muito resultado para o meu negócio.

Por enquanto, por incrível que pareça, o Facebook tem dado mais
resultado positivo do que o Youtube, que era nosso campeão no ano
passado.

Então, o Facebook não está morto.

E, às vezes, o problema não é a plataforma, mas como você está


usando ela.

A gente aqui, por exemplo, viu que precisava ajustar algumas coisas e
usar o Facebook do jeito certo.

Mas já que o Facebook não está morto…

É melhor criar um canal no Telegram ou uma


comunidade no Facebook?
Para responder essa pergunta, primeiro preciso dizer que são redes
sociais completamente diferentes.

É o seguinte.

Dentro do Telegram também tem a opção de criar um grupo, uma


espécie de comunidade, assim como no Facebook, mas eu preferi
criar um canal.

Isso porque no canal eu sou a única pessoa que pode postar alguma
coisa. Diferente do grupo, em que todo mundo pode postar.

Então com o canal eu consigo me comunicar melhor com a minha


audiência. Tem só o meu conteúdo. Assim, a comunicação fica mais
clara.
O meu canal de Telegram, o Galera Raiz, é uma maneira de eu
distribuir o meu conteúdo para a audiência que realmente quer me
escutar.

Eu tenho outros meios onde as pessoas podem participar e interagir.


Tem o Facebook, o Instagram, o YouTube. A pessoa pode curtir,
comentar, compartilhar. Mas no canal do Telegram só eu posso falar,
é um lugar pra eu comunicar algo.

No Telegram, eu posto o meu conteúdo sem interferências, sem


confusão. E só está ali quem realmente quer receber o meu conteúdo.

Agora, na comunidade do Facebook é para as pessoas interagirem.


Quando eu crio uma comunidade no Facebook eu raramente falo
nela.

Eu modero a comunidade, levo a conversa para uma certa direção. É


interessante direcionar as conversas lá dentro.

Se não fizer isso, as pessoas falam sobre política, esquerda ou direita,


futebol etc.

Por exemplo, quando eu crio uma comunidade específica para um


lançamento, como a comunidade da Semana 6 em 7, eu modero o
que vai ser discutido lá dentro.

É uma comunidade muito focada e onde eu quero que as pessoas


falem, logo, eu raramente falo por lá. É bem raro mesmo.

Então, a comunidade Facebook é para escutar.

A real é que cada rede social tem que ter um objetivo. Para mim,
Telegram funciona como uma plataforma em que eu falo, sem
interferências. Já no Facebook, eu prefiro deixar as pessoas
interagirem.

Seguindo com o conteúdo…


Qual a melhor plataforma para fazer live?

Eu poderia dizer que é no Instagram ou no Facebook ou no YouTube.


Poderia escolher uma dessas para indicar.

Mas a real é que depende.

Depende do seu objetivo, depende da sua logística, depende dos


equipamentos que você tem…

É assim que funciona para mim.

Se eu quero uma interação com a audiência, ou seja, quero que as


pessoas falem comigo ao vivo, eu faço a live no Instagram.

É por isso que eu faço o Projeto #747 no Instagram.

Se você caiu aqui de paraquedas e ainda não sabe o que é o Projeto


#747, eu explico rapidinho.

Todo dia (ou quase todo o dia), eu faço uma live no meu perfil do
Instagram e abro espaço para que as pessoas me façam perguntas ao
vivo.
Tudo na hora, sem esqueminha. Escolho quem vai fazer pergunta de
forma aleatória mesmo.

(*No meu canal do YouTube sai um resumão dessa parada toda


semana)
E por que eu faço isso no Instagram? Porque é a única plataforma que
possibilita essa interação.

O YouTube não tem isso. Não tem como a pessoa aparecer na tela
junto comigo.

Agora, se eu quero fazer uma live com várias câmeras, por exemplo,
eu prefiro escolher uma plataforma mais estável. Nesse caso, eu uso
o YouTube.
Então tudo depende do que você quer.

Você quer uma coisa mais simples? Começa pelo Instagram. Lá é


muito mais fácil. Tem menos produção.

Começa fazendo de um jeito simples e vai melhorando.

Feito é melhor do que perfeito. Mas tem que melhorar, não dá para se
acomodar.

E falando em não se acomodar, deixa eu te explicar sobre o LinkedIn.

O que eu penso sobre o LinkedIn…

Faz pouco tempo que eu comecei a postar no LinkedIn.

Nós fizemos alguns anúncios por lá, mas não tivemos um resultado
expressivo ainda.

Mas não dá para tirar uma conclusão ainda, afinal de contas, a gente
ainda não tinha uma quantidade boa de conteúdo, não tinha
consistência na criação de conteúdo para o LinkedIn.

Estamos começando a ter agora. O meu time de conteúdo está


produzindo e publicando lá.

Para ver o meu perfil por lá, basta clicar aqui.


Só que o LinkedIn tem uma parada interessante. Nessa plataforma
ainda é difícil pagar para distribuir o conteúdo.

Praticamente não dá para fazer isso. Só que a vantagem é que a


distribuição orgânica ainda está muito alta por lá.

E agora que já temos uma fila de conteúdos para postar o objetivo é


criar uma atenção lá dentro.

Mas antes precisamos postar com consistência e não parar mais.


Não dá só pra falar que o LinkedIn não dá resultado. A gente precisa
entender como a parada funciona.

Então, a ideia agora é só distribuir o conteúdo. Daqui um tempo a


gente acessa de novo, faz anúncio e analisa o resultado.

Se não der resultado positivo, a gente distribui mais um tempo.

Vamos testar aí uns bons anos até a gente dizer que o negócio dá ou
não resultado.

Ou até aprender a fazer dar resultado.

Mas dito isso, um ponto importante é: se você não tem dinheiro para
distribuir conteúdo, o LinkedIn está distribuindo muito bem
organicamente.

Essa distribuição orgânica lembra o início do Facebook, quando uma


postagem chegava para milhares de pessoas sem precisa investir
nada.

O Tik Tok também está nessa onda orgânica também.

Falando nisso…

E o Tik Tok, Erico?

Eu já entrei no Tik Tok e vi alguns vídeos com aquelas musiquinhas e


a galera se transformando.

E é engraçado porque você começa a ver um vídeo, depois outro e


outro… E de repente você “perdeu” meia hora do seu tempo naquilo.

Eu acho que o Tik Tok está bombando e acho que vai continuar
crescendo.
E a gente aqui na empresa deve se reunir com o time de conteúdo e
pensar em algo para essa rede social.

No momento, não é uma prioridade. Para mim, o LinkedIn está na


frente na lista de prioridades.

Mas não descarto o Tik Tok. Uma hora a gente vai descobrir o que
fazer lá dentro dessa plataforma.

Tudo é uma questão de como saber usar a rede social.

No começo do Instagram, por exemplo, não era óbvio criar conteúdo


ali dentro.

Hoje em dia é muito óbvio.

Até o stories a gente usava de maneira diferente. Agora, a gente sabe,


por exemplo, que esse formato de perguntas e respostas funciona
muito bem.

Então uma hora a gente vai sacar como é que vai fazer um formato de
conteúdo para o Tik Tok e vamos investir lá dentro.

E pra mim, investimento em conteúdo é um investimento de longo


prazo. É o melhor retorno de investimento que a gente pode fazer.

Então a gente vai investir no Tik Tok. Mas a gente não consegue fazer
tudo de uma vez só.

Então, a gente vai planejar e fazer. Definitivamente vai entrar no nosso


calendário.

Mas tem uma rede social que não é importante para o meu negócio. E
é sobre ela que eu falo agora.

Por que eu não invisto no Twitter


Eu realmente não sou ativo no Twitter. Não posto nada por lá.

A verdade é que eu acho que o Twitter tem muita treta. Quem curte
uma treta ama o Twitter.

Por lá tem muita discussão, muita polêmica e tal.

Nada de errado com isso.

Mas eu particularmente não curto treta. Você não vai encontrar um


vídeo meu fazendo treta ou respondendo treta.

Eu não gosto de responder, não gosto de fazer.

Eu gosto de focar o meu tempo em produzir conteúdo que vai levar a


pessoa a fazer um 6 em 7… Eu não quero gastar a minha energia
com treta.

É uma escolha energética.

E no Twitter tem muita treta. Por isso estou fora dessa rede social.

Estou deixando dinheiro na mesa? Provavelmente sim, mas tudo tem


seu preço.

E a real é que para o meu negócio, o Twitter não tem tanto potencial
assim… Isso pelo tanto de trabalho que ele pode dar.

E eu estou atrás de pessoas que querem fazer 6 em 7. Claro que nem


todo mundo que está no Twitter quer saber de treta, mas eu prefiro
buscar minha audiência em ambientes mais férteis.

E o Twitter não é o meu ambiente fértil.

Mas também não condeno quem esteja lá.


Por lá tem discussões muito profundas e boas, mas, no geral, eu
acredito que é onde a galera vai para extravasar suas opiniões e
ideias.

Pra mim, o Twitter é uma panela de pressão intensa.

E existe frequência para postar nas redes sociais? Vem comigo que
eu te explico…

A frequência ideal para postar conteúdo

Se eu pudesse, postaria 100 conteúdos por dia.

É sério. Esse é o ideal para mim.

Nas mídias sociais, um post tem um prazo de validade muito pequeno.


As coisas passam muito rápido nessas plataformas.

Então se eu pudesse postar mais, principalmente no Facebook e no


Instagram, eu postaria.

A ideia é sempre aumentar o número de postagens. Tem que fazer


isso constantemente.

Eu gostaria de postar 5 vezes mais do que eu já posto. Não faço isso


apenas por uma questão logística.

Eu posto pelo menos 3 vezes ao dia, mas na real deveria postar umas
15 vezes por dia, quiçá 20 vezes.

Porque quanto mais eu postar, mais eu vou ter de volta.

Mas é claro que tem que fazer isso sem baixar a qualidade do
conteúdo.
Se eu pudesse produzir cinco episódios do podcast 6 em 7 por dia,
todos os dias, eu postaria todos os cinco episódios do podcast 6 em 7
por dia.

Produzir muito e entregar conteúdo de valor para minha audiência me


protege da concorrência, além de diminuir o custo por lead.

A verdade é gente pode fazer mais. Só que aí eu volto no meu


princípio: feito é melhor do que perfeito.

Mas eu sei que preciso melhorar nisso, preciso aumentar a quantidade


de postagens.

E tem horário certo para postar?

O melhor horário para postar


Eu acho interessante essa preocupação das pessoas de saberem o
melhor horário para postar no Instagram ou no Facebook ou no
YouTube…

É uma parada de querer acertar o timing.


Eu não sigo essa coisa de “melhor horário” para postar… E isso me
faz lembrar uma coisa.

Quando eu comecei a fazer exercícios com mais frequência, algumas


pessoas me falavam: “Erico, depois da academia você tem que tomar
um shake de proteína nos primeiros 30 minutos para aumentar a
absorção”.
E então eu falei sobre isso com uma pessoa especialista. Cheguei e
perguntei: “Eu tenho que tomar um shake de proteína logo depois da
academia?”.
Com isso ele me perguntou: “O que está comendo durante o dia?
Como é a sua alimentação?”.
Falei tudo sobre a minha alimentação e ele disse: “Não é tomar um
shake 30 minutos depois da academia que vai fazer a diferença no
seu resultado”.
E ele explicou que é o importante é acertar o nível de macronutrientes.
Acertar X% de proteína, X% de carboidratos, X% de gordura e por aí
vai…

Porque se não acertar o macro, não é o micro que vai fazer a


diferença.

Não adianta tomar o shake de proteína depois da academia e depois


bater uma feijoada com cerveja no domingo.

E o que eu vejo em relação à postagem de conteúdo é isso: as


pessoas tentam ajustar o micro, mas se esquecem do macro.

E a maioria das pessoas que pergunta sobre o melhor horário para


postar não posta conteúdo todos os dias.

Elas não fazem os 2 raízes e 7 nutellas que eu falo tanto. Isso é 90%
do que você precisa fazer.

Aqui nesse vídeo eu explico tim tim por tim tim o que é essa parada de
2 raízes e 7 nutellas:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

E quando você faz esses 90%, o resto vira detalhe, vira ajuste fino.

Então a real é que eu não ligo para o horário que eu faço ou posto as
paradas.

Geralmente, eu faço a transmissão ao vivo do podcast 6 em 7 às 10


horas da manhã. É o melhor horário? Não. Talvez seja o pior horário
para fazer isso.

Só que é a hora que dá para eu fazer.


Eu não gasto energia pensando qual é o melhor horário para postar no
Instagram ou no Facebook ou no YouTube…

Eu gasto energia entregando conteúdo de qualidade na maior


frequência possível.

E também não perco tempo com outra parada: hashtag.

É bom usar hashtag?


Não vou dizer que nunca usei hashtag no meu conteúdo.
Provavelmente usei em algum momento.

Mas isso nunca fez a diferença no meu negócio. Isso nunca alavancou
o meu conteúdo.

Atualmente, eu tenho 1.3 milhão de seguidores no Instagram e mais


1.3 milhão de pessoas no meu canal do Youtube.

E eu não consegui essa galera por meio de hashtag.

Pra mim, no final das contas o que importa é focar em produzir um


excelente conteúdo. Na melhor qualidade possível e o mais frequente
possível, sem esqueminha, sem hashtagzinha, sem muito ajuste fino,
como eu falei ali em cima.

Cada vez que você tenta ajustar fino, você acaba tirando a sua
energia de produzir um bom conteúdo.

Então para de focar em hashtag e foca em produzir conteúdo de


qualidade para a sua audiência. É isso que faz a diferença.

Até porque é conteúdo de qualidade que gera envolvimento com a


audiência.

Vem comigo que eu te explico…


O que fazer quando a audiência não interage com
o conteúdo

Se você está postando e a sua audiência não está interagindo, ou


seja, não está curtindo, comentando ou compartilhando, eu tenho três
apostas.

Primeiro.

Talvez seu conteúdo não tenha valor. Ou melhor, não tenha o valor
que você acha que tem.

Isso quer dizer que você acredita que está entregando algo bom, mas
na verdade não está. Pode ser que o seu conteúdo não esteja fazendo
a diferença na vida de ninguém.

Segundo.

Agora, se o seu conteúdo é realmente bom, daqueles que você olha e


pensa “não tem como não curtir essa parada aqui”… O problema
talvez seja a distribuição.

O seu erro, provavelmente, é não mostrar o seu conteúdo para a


pessoa certa.

É o famoso churrasco para vegetariano.

Vegetariano não gosta de carne, então não adianta convidá-lo para


um churrasco. Ele não vai curtir.

Então se você entrega o seu conteúdo para as pessoas erradas, elas


não vão comentar, não vão interagir. Aquilo ali não mexe com elas.

Terceiro.
Existe a possibilidade de você ter um conteúdo bom e estar
entregando para a audiência certa… Mas você pode estar fazendo
isso há pouco tempo e a expectativa no começo é sempre muito alta.

Demora um pouco até a parada pegar de verdade. Eu diria que para


começar a interação leva umas 8 semanas, em média. Só que para
isso é importante postar com frequência, fazer 2 raízes e 7 nutellas de
maneira constante.

Mas no começo é tudo mais devagar. Você vai ter 1 ou 2


visualizações, poucas curtidas… É assim que funciona.

Se eu não me engano, aqui na empresa a gente começou a ver o


resultado da nossa estratégia de conteúdo depois de 2 anos.

Então controla a sua expectativa nesse começo.

É como ir para academia. Não é depois de 3 dias malhando que você


vai ter a barriga de tanquinho.

Assim como não é postando 3 vídeos que você vai ter resultado nas
redes sociais.

E quando você é um lançador e seu expert não curte redes sociais? É


sobre isso que eu falo agora.

Como lançar um expert que não gosta de redes


sociais?

Se você é um lançador e o seu expert não curte redes sociais, existem


duas possibilidades.

Pode ser que ele só não goste de administrar a parada toda.

Nesse caso você coloca o expert em uma sala e grava todos os


conteúdos raízes que você precisa e depois faz pós-produção. Extrai
dos raízes todos os nutellas possíveis e gerencia essa rede social.
Se ele deixar fazer isso, ótimo. Às vezes ele não se importa de estar
na rede social, ele só não quer fazer e administrar o conteúdo ali.

Agora, se o expert não quer estar nas redes sociais, não quer
aparecer em nenhuma plataforma, eu sugiro que você troque de
expert. Simples assim.

Isso porque basicamente é um expert que não quer atenção. Ele não
quer fazer o negócio crescer.

E como eu falei lá no começo desse artigo, querer lançar sem usar


redes sociais é como montar um restaurante, mas não querer
trabalhar no final de semana.

É querer vender, mas não gostar de atender o público.

Se quer lançar, mas não quer usar redes sociais, escolhe outro
negócio. Para fazer 6 em 7 você precisa estar onde a sua audiência
está… E as pessoas estão nas redes sociais.

Conclusão

Neste artigo, eu te mostrei que para fazer 6 em 7, você definitivamente


precisa estar nas redes sociais. Isso porque é fundamental estar onde
o seu público está. Só que além disso, você precisa criar conteúdo de
valor e com consistência.

Você viu que criar conteúdo no formato específico para cada rede
social é bom, mas como dá mais trabalho, não pode ser usado como
desculpa para não postar. Afinal de contas, feito é melhor do que
perfeito.

Além disso, eu te expliquei que você não precisa saber o melhor


horário para postar nas redes sociais e nem mesmo usar hashtag. O
seu foco deve ser em postar a maior quantidade possível de conteúdo
com qualidade e consistência. É isso que dá resultado.
Eu também falei sobre algumas plataformas, como o Facebook, que
não morreu; LinkedIn, Twitter e até TikTok.

Eu expliquei também que se a sua audiência não interage com o seu


conteúdo, deve ser porque ou ele não é bom e não tem valor ou é
bom, mas você não está entregando para as pessoas certas, ou,
talvez, você ainda está começando nessa parada e está com a
expectativa lá em cima.

Por fim, mostrei que se você é lançador e trabalha com um expert que
não gosta de redes sociais, o ideal é procurar outra pessoa para
trabalhar. Afinal de contas, para lançar é essencial estar nas redes
sociais.

Agora, se você quer se aprofundar ainda mais nos assuntos


relacionados ao mundo dos lançamentos e receber conteúdos
exclusivos meus, eu te convido a participar do meu canal do Telegram
chamado Galera Raiz.

Tudo o que você precisa fazer é baixar o aplicativo Telegram e


acessar o canal Galera Raiz através desse link: Quero entrar no canal
Galera Raiz.
O que achou do artigo? Quais redes sociais você usa na sua
estratégia? Me conta aqui nos comentários.

Gatilho da especificidade: 3 motivos para


usar esse gatilho
por ERICO ROCHA - 09.06.2020

 FACEBOOK

 TWITTER
 GOOGLE PLUS

Ser mais específico pode aumentar em 34,8% a sua credibilidade


e isso é uma ótima notícia para o seu negócio.
O lance é que quanto maior for o grau de confiabilidade que você
transmite para a sua audiência, mais chances de vender você tem.

Esse resultado foi comprovado cientificamente e, ao longo deste


artigo, eu vou te contar como os pesquisadores encontraram esse
exato percentual de 34,8%.

Mas eu já te adianto que antes de tomar uma decisão de compra as


pessoas precisam acreditar no que você está dizendo.

Só que é o seguinte.

A maioria das pessoas que eu conheço deixa escapar inúmeras


oportunidades de usar o gatilho mental da especificidade.

E isso acontece, principalmente, porque essa galera não tem ideia do


que fazer para ser mais específica.

Mas a real é que existe uma sacada capaz de aumentar muito o seu
nível de especificidade e, consequentemente, a sua credibilidade.

São duas palavras simples que podem potencializar o grau de


especificidade de tudo o que você disser.

O mais massa é que você pode usar só uma delas, ou as duas ao


mesmo tempo.

Quer saber que palavras são essas?

Então, continua aqui comigo até o final deste artigo porque, além dos
3 motivos para usar a especificidade, eu vou te mostrar:

 O que é o gatilho mental da especificidade;


 Como a especificidade funciona;

 Se dá para ser mais específico em qualquer nicho;

 Como gerar mais especificidade de forma didática.

Se preferir, você pode ouvir tudo isso direto da minha boca no podcast
que eu gravei sobre esse assunto.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Você também pode acompanhar só o áudio, que está disponível em


qualquer uma dessas plataformas:Spotify, iTunes, Castbox, Google
Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.
Vamos lá?

O que é o gatilho mental da especificidade

Na minha opinião técnica a especificidade é um gatilho mental muito


eficiente para aumentar o seu grau de credibilidade.

Ou seja, ele faz com que mais pessoas acreditem naquilo que você
está falando.

Isso acontece porque quando você é específico as pessoas tendem a


achar que você está dizendo a verdade.

E digo mais, a eficiência desse gatilho mental foi testada


cientificamente e o resultado é o seguinte.

Ser específico pode aumentar a sua credibilidade em até 34,8%.


Olha só.

Em 1986, os pesquisadores Jonathan Shedler e Melvin Manis da


Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, fizeram um
experimento.
Eles criaram um júri simulado para decidir se uma mãe deveria ter ou
não a guarda do filho de 7 anos.
Cada jurado recebeu uma transcrição do julgamento que continha 8
argumentos a favor e 8 argumentos contra.

Embora os argumentos fossem os mesmos, um grupo recebeu uma


versão na qual os argumentos a favor continham detalhes mais
vívidos e os argumentos contra não.

Um exemplo dessa alteração é que a versão sem detalhes falava que


a mãe verificava se o filho tinha escovado os dentes antes de dormir e
a versão detalhada acrescentava que “ele usava uma escova de
dentes do Star Wars que era no formato do Darth Vader”.

O resultado foi que, apesar de os detalhes não alterarem o argumento,


os jurados que leram a versão com mais detalhes tiveram uma reação
mais favorável.

No total, 58% dos jurados foram favoráveis ao pedido da mãe, contra


43% quando os argumentos negativos recebiam mais detalhes.

Inclusive eu já contei essa história no vídeo aqui embaixo e você pode


assistir se preferir.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Olha que louco.

Apesar do argumento ser o mesmo, a especificidade aumentou em


34,8% a credibilidade daquela mãe.

Por isso, sempre que é possível, eu coloco exemplos de estudos


científicos nos meus conteúdos.
Porque uma coisa é eu falar que algo funciona. Outra são os fatos que
a comunidade científica já investigou.

Eles tentam descobrir se um determinado resultado é uma


coincidência ou se aquilo realmente acontece.

E por que eu faço isso?


Talvez você já saiba, talvez não. Mas teve uma época que eu morei
na Alemanha, por volta de 1999.

Na verdade eu fui atrás da minha esposa, que na época era


namorada.

Ela foi estudar lá e me arrumou um estágio num instituto de pesquisa


de vidros na cidade de Jena.

Até onde eu sei essa cidade é a maior referência em vidros na


Alemanha. Inclusive, lá que foi inventado o planetário.

Durante a II Guerra Mundial Jena foi muito bombardeada porque eles


fabricavam lentes, que são extremamente bélicas.

E por muito tempo eu programava o forno de uma dessas fábricas.


Porque era um forno que tinha que derreter o vidro até uma certa
temperatura para manter a qualidade.

Então, aconteciam certas medições e isso era meio que controlado


por um dispositivo eletrônico, que a gente chama de controlador.

E eu programava esse controlador, por isso eu controlava o forno.

Mas o mais interessante era que a gente colhia os resultados e isso


era só 20% do trabalho.

Depois os cientistas iam trabalhar para entender o que aqueles


resultados estavam dizendo. Se o que aconteceu com o vidro foi uma
coincidência.

E aquilo me marcou muito, porque eu vi a importância de dados


científicos.

Mais para a frente entrei num Mastermind nos Estados Unidos e lá eu


conheci a psicóloga Ruth Buczynski.
Como ela é uma cientista, ela sempre me deixava presente para saber
se o que eu achava que estava funcionava era uma coincidência ou
tinha relevância.

Eu até já entrevistei a Ruth e você pode conferir as sacadas desse


bate-papo aqui embaixo.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Mas fica ligado. Você não precisa de apoio científico para tudo na
vida, não.

A ideia é que se dá para trazer estudos científicos, por que eu não vou
usar essas evidências ao em vez de simplesmente falar: “ah, seja
específico que a sua vida vai melhorar”?

E isso faz sentido para o meu tipo de negócio, só que dá trabalho.

A real é que dá muito trabalho ser específico, mas eu também ganho


com isso.

Eu ganho credibilidade.

E esse é o primeiro motivo para você usar o gatilho mental da


especificidade no seu negócio.

Agora eu vou te contar…

Como a especificidade funciona

Quando eu contei a história da época que eu vivi em Jena eu nem


estava pensando em ser específico.

Como eu faço isso há muito tempo, os detalhes da parada saem de


forma natural. Por exemplo, eu não disse só que eu morei na
Alemanha, eu especifiquei a cidade, Jena.
Eu contei o lance da Segunda Guerra Mundial sem planejar, mas as
chances são que você conseguiu imaginar a cidade bombardeada.

O que aumentou a credibilidade da minha história.

Só que não foi sempre assim.

No começo eu fazia tudo com um roteiro, palavra por palavra. Por isso
a Fórmula de Lançamento era muito roteirizada.
Hoje em dia eu faço tudo ao vivo.

Porque eu já me conheço e sei que eu vou ter essa fluência mesmo


sem um script.

Além disso, eu vou te dar uma dica extra.

Uma coisa é você ser específico e outra coisa é você ser vívido, ou
seja, fazer a pessoa que está te escutando praticamente enxergar o
que você está dizendo.

Eu aprendi isso em um programa de desenvolvimento pessoal que eu


fiz.

O fato é que o mentor desse grupo me mostrou que para você ser
eficiente na hora de convidar alguém para participar do seu curso,
você precisa dividir uma experiência com ela.

Essa pessoa precisa ser envolvida a ponto de querer participar.

E a tese dele é a seguinte:

Quanto mais viva for a sua história, mais a pessoa vai tender a ser
envolvida.

E o que é uma coisa viva ou vívida?

É algo que você consegue ver, cheirar ou sentir.


Então, quando você consegue passar a visão, o cheiro e a sensação
de uma parada, você envolve a outra pessoa.

Por isso você precisa se perguntar: “como eu poderia fazer essa ideia
mais viva, esse compartilhamento mais envolvente?”.

Naquele estudo científico que eu te falei antes, seria diferente dizer


que a escova dentes da criança tinha 15 centímetros em vez de falar
no Darth Vader.

Você poderia falar que era uma escova de 15 centímetros e isso já ia


ajudar. Mas quando você fala do Darth Vader você torna aquilo
vívido.

E eu fui aprendendo que cada vez que eu dividia as minhas histórias


de uma forma mais vívida, maior era chance da pessoa se envolver
naquela ideia.

Agora, será que existe um limite?

A real é que como tudo na vida, para usar o gatilho mental da


especificidade você precisa de balanço.

Existe um ponto, a partir de onde os detalhes passam a ser demais.

Eu vou te dar o exemplo do gatilho mental da reciprocidade.


Eu até já gravei um podcast inteiro sobre reciprocidade e vou deixá-lo
aqui embaixo, caso você queira conferir.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Agora, é possível ser chato sendo recíproco demais?

Sim. É possível.

Uma coisa é o meu vizinho se oferecer para levar os nossos filhos


para escola, outra bem diferente é ele bater na porta da minha casa e
se oferecer para fazer o meu café da manhã.
Você tem que desenvolver um feeling. Eu uso a tecnologia de me
botar no lugar da outra pessoa.

Será que o meu vizinho gostaria que eu levasse as crianças dele na


escola? Eu acho que sim.

Mas será que ele gostaria que eu batesse na porta dele às 6 da


manhã e me oferecesse para fazer o café da manhã? Eu acho que
não, isso seria demais.

E às vezes eu erro a mão.

Só que na maioria das vezes, as pessoas vão errar a mão para o


negativo. Isto é, elas não vão fazer tanto quanto poderiam.

É raro alguém fazer mais, mas é possível.

Inclusive, eu não me lembro de já ter visto alguém que foi específico


demais a ponto de incomodar.

Levando isso em consideração, será que…

Dá para ser mais específico em qualquer nicho?

Tem gente que pensa que a especificidade está ligada


à transformação do produto e depende do nicho.
Tipo: “como é que eu vou ser específico, se a transformação não é tão
específica?” ou “será que eu posso ser mais específico no meu
nicho?”.

A grande sacada é que você não precisa ser específico só na


transformação.

Veja bem, eu fui específico no exemplo da história da Alemanha e isso


não tinha nada a ver com algo quantificável.

Então, eu aconselho que você não use o nicho como uma desculpa.
Inclusive, eu gravei um podcast inteiro sobre nicho e sub-nicho e você
pode conferir tim tim por tim tim.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

O fato é que você deve ser o mais específico possível, quando é


possível. Quando não é possível, paciência.

É isso que eu faço.

Quando tiver um estudo científico, eu vou fazer o possível para trazer.


Isso quer dizer que todos os meus conteúdos vão ter estudo
científico?

Não.

A grande sacada é você não transformar esse pensamento numa


crença limitante. Porque isso é uma mentira.

Você pode ser sempre mais específico.

Eu sou capaz de apostar que se eu olhar o roteiro de alguém que não


é específico, eu vou ser capaz de encontrar pontos onde ele pode
aumentar a especificidade.

O que eu quero dizer é o seguinte:

Não importa o quão específico eu seja, não importa quão


específico você seja. Sempre é possível aumentar a
especificidade.
E quanto mais específico você for, maior vai ser a camada que você
vai adicionar para a sua credibilidade.

Eu vou te dar um exemplo.

Em 2017, o site Buzzsumo fez um estudo com mais de 100 milhões de


títulos dos seus artigos.
Eles queriam saber entre os conteúdos mais compartilhados, quais
eram os que geravam mais engajamento.

E o resultado é que os títulos que continham números, como o deste


artigo: “Gatilho da especificidade: 3 motivos para usar esse gatilho”,
eram capazes de gerar 94,2% a mais de engajamento.

Isso quer dizer que a especificidade também é capaz de aumentar a


sua conversão e esse é o segundo motivo para você usar esse
gatilho.

E é muito louco isso.

Porque uma maior credibilidade tende a gerar mais conversão e mais


conversão também tende a gerar credibilidade.

Então, uma coisa está fazendo a outra crescer. Isso acontece muito
no ramo da persuasão.

Não tem jeito de analisar uma variável em isolamento. É um efeito


composto que você vai empilhando.

Que nem acontece com os gatilhos mentais, onde um vai amplificando


o efeito do outro.
No caso da oferta, você pode mencionar a transformação do produto,
mas a oferta não é só isso.

Então, se você falar “não consigo ser específico na minha oferta”,


você está implicando que a sua oferta é só o resultado. Mas a sua
oferta é muito mais do que isso.

Lembra de Jena na Alemanha?

É a mesma coisa com a sua oferta. Ela precisa contar uma história
vívida.
Eu fiz um podcast só sobre o gatilho mental da história. Eu vou deixar
ele aqui, caso você queira conferir.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

O fato é que você deve contar uma história toda vez que fizer
uma oferta. E você pode ser sempre mais específico na sua história.
Porque é assim que você consegue construir uma oferta irresistível.
Eu falo sobre isso de forma detalhada no meu livro “Como usar a
internet para alavancar suas vendas ou criar um negócio digital do
zero”, que você pode baixar de graça.
Não dá para eu entrar muito em detalhe aqui, mas você usa a história
para falar sobre a procedência da sua oferta.

E isso te ajuda a aumentar a percepção de valor do que você vende.

Se quiser saber mais sobre o gatilho mental da procedência, dá uma


olhada no podcast que eu fiz sobre esse assunto.
CLIQUE e inscreva-se no canal:

A grande sacada é que você pode ser muito mais específico quando
fizer isso.

Porque não existe específico ou não específico. Tipo: “eu era


específico e agora não sou”.

Essa é uma visão simplista desse fenômeno.

O que existe é o ser mais específico, porque a gente nunca é


específico o suficiente. Sempre dá para ser mais específico.

No nicho de desenvolvimento pessoal por exemplo, a maioria das


pessoas que eu conheço acha que não pode ser específica.

Muita gente tem medo de subinichar e ficar conhecida como “o cara


da produtividade”, por exemplo, porque elas querem abarcar o todo.

E aí elas ficam totalmente genéricas, sem especificidade nenhuma.


Olha o meu caso.

Eu não sou o Erico do marketing digital, eu sou o Erico do 6 em


7 (essa gíria do marketing digital quer dizer faturar 100 mil reais em 7
dias consecutivos).
Você pode conferir muitos outros significados no podcast que eu
gravei justamente para explicar o que são esses termos que eu uso.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Eu acho esse assunto tão interessante que eu até fiz uma segunda
parte desse verdadeiro dicionário do 6 em 7.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Pensar sobre isso me lembrou de quando eu dei uma entrevista para


a jornalista Leda Nagle.

Foi uma experiência fantástica porque ela é uma mulher muito massa,
muito presente, incrível.

Como a entrevista foi para o canal dela, eu não tive o menor controle
sobre nada. E se eu não me engano o título dessa entrevista é “Com a
palavra o rei do marketing digital”.

Só que se eu tivesse que escrever esse título, provavelmente teria


sido “Com a palavra o rei do 6 em 7”.

Caso você tenha ficado curioso para assistir à entrevista, eu vou


deixar ela aqui embaixo para você conferir.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

O lance é que o 6 em 7 é uma especificidade dentro do marketing


digital. Então, eu preferia ser mais específico.

Nada de certo ou errado com isso, mas eu não sei se eu sou o rei do
marketing digital. Agora, do 6 em 7, se tiver outro eu quero conhecer.
Então eu consigo me apossar desse termo e fica muito mais fácil para
eu vender. Porque as pessoas sabem que eu não sei de tudo.

Na real é muito difícil alguém ser bom em tudo. Isso até me fez
lembrar uma história da minha infância.

Quando eu era criança eu pegava o ônibus e sempre tinha um cara


vendendo arnica, que uma planta do cerrado.

E ele falava que essa planta servia para curar impotência,


hipertensão, problema cardíaco, câncer, diabetes e por aí vai.

E qual que era a sacada?

O que eu pensava naquele ônibus enquanto criança era “de repente a


arnica até ajuda com isso”. Mas eu não achava que ela resolvia
completamente.

E é isso o que acontece quando você fala que é bom de tudo, você
pode até ser bom em tudo, mas aí você não é intensamente bom em
nada.

Se eu falo que eu sou o rei do marketing digital, por exemplo, entra


tudo o que tem no marketing digital.

Agora, quando eu falo que eu sou o rei do 6 em 7, as chances são que


a pessoa vai pensar: “opa, é tão específico e ele está tão confiante
nisso que realmente, no 6 em 7, ele é bom”.

Só que é o seguinte, nem sempre é fácil ser mais específico quando


você está começando. Por isso eu vou te mostrar…

Como gerar mais especificidade de forma


didática

Utilizar uma analogia adequada pode agregar especificidade de forma


didática e vívida ao que você está falando.
No livro “Ideias que colam” os autores Chip Heath e Dan Heath
contam por que você deve utilizar analogias para esclarecer conceitos
difíceis de serem explicados apenas com palavras.
E sabe quem fazia muito isso?

Jesus e Buda.

Inclusive tem um ensinamento budista muito interessante. É história


da raposa e da tartaruga.

Ela fala mais ou menos assim.

Um dia a raposa estava andando e deu de cara com a tartaruga. Daí


ela pensou “belo almoço”.

Na mesma hora a tartaruga olhou para a raposa e falou: “essa raposa


quer me comer”.

Então a tartaruga tinha duas possibilidades.

A primeira era correr, só que a tartaruga sabia que não ia conseguir


correr mais rápido do que a raposa.

A segunda opção era esperar. Ela pensou “o melhor jeito é eu ficar


aqui, me encolher no casco e deixar a raposa ficar perto de mim o
tanto que ela quiser”.

Ela sabia que não adiantava tentar evitar a raposa correndo, nem
brigar com ela.

E aí, o que aconteceu com essa raposa?

Ela ficou lá rodeando a tartaruga, mas eventualmente ela desistiu.


Uma hora ela viu que não dava para comer a tartaruga.

E aí o que que ela fez?


A raposa foi embora, porque ela quis.

E a tartaruga deixou a raposa ir.

Essa é uma analogia usada para explicar como funciona a meditação.


(Talvez você não saiba, mas eu medito faz tempo. Inclusive eu gravei
um podcast sobre o que eu aprendi meditando 100 horas durante 100
dias. Eu vou deixar ele aqui, caso você queira assistir).

CLIQUE e inscreva-se no canal:

O fato é que a tartaruga que não corre da raposa e fica parada até ela
decidir ir embora, representa como você deve lidar com o pensamento
que aparece durante a sua meditação.

Não adianta evitar esse pensamento, nem correr dele. Você precisa
ficar com ele o tempo que ele quiser, até que eventualmente ele vai
embora.

Mas será que isso é específico?

Na minha opinião técnica, é sim.

Você consegue visualizar a raposa?

Consegue.

Eu não sei você, mas enquanto eu contava essa história eu conseguia


ver a raposa tentando alcançar a tartaruga pelo buraco do casco, com
o focinho. Também conseguia ver a tartaruga calma, esperando.

Então, essa é uma história específica.

Agora, se quisesse eu poderia deixar essa história ainda mais


específica.

Por exemplo: “a tartaruga estava andando num dia de sol”. Opa, se eu


digo “um dia de sol” isso faz a pessoa visualizar que estava quente.
E se eu tivesse um roteiro eu poderia adicionar muito mais
especificidades.

Porque ao longo da minha trajetória eu fiquei presente para uma


sacada capaz de forçar o seu cérebro a ser mais específico.

Como eu te falei antes, existem duas palavras que podem aumentar o


grau de especificidade de tudo o que você disser.

A primeira delas é “exemplo”.

Quando você cita um exemplo, automaticamente a sua fala fica menos


genérica e você aumenta o coeficiente de especificidade do seu
argumento.

A segunda palavra para aumentar o seu nível de especificidade é usar


“porque” nas suas explicações.

E se você falar a palavra porque, além de gerar mais especificidade,


você também vai aumentar o coeficiente do gatilho mental da razão.
Se quiser saber mais sobre o gatilho da razão é só assistir o podcast
que eu gravei sobre esse tema.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Então, se você se forçar a sempre usar “um exemplo” e “porque” toda


vez que for falar alguma coisa, você vai ser cada vez mais específico.

E por falar em ser mais específico.

O terceiro e último motivo para você usar o gatilho mental da


especificidade é porque ele é um gatilho potencializador.

Isso quer dizer que ele é capaz de impulsionar quase todos os outros
gatilhos, quiçá todos.
Se você usar mais especificidade quando aplicar o gatilho mental da
similaridade, por exemplo, as chances são que você vai potencializar
inúmeras vezes a conexão da sua audiência com você.

Eu já gravei um podcast inteiro sobre o gatilho da similaridade e você


pode conferir tim tim por tim tim, aqui embaixo.
CLIQUE e inscreva-se no canal:

O mais louco é que eu apliquei a especificidade para falar sobre o


gatilho mental da especificidade.

Eu foquei nesse único gatilho e trouxe exemplos específicos, estudos


científicos e 3 motivos para você usá-lo na sua estratégia.

Conclusão

Neste artigo você viu por que usar o gatilho mental da especificidade
pode aumentar a sua credibilidade em 34,8% e, de quebra, as suas
chances de vender.

Isso porque eu te mostrei 3 motivos para usar a especificidade, que


são: aumentar a sua credibilidade, melhorar a sua conversão e
potencializar outros gatilhos mentais.

Além de conferir o que é o gatilho mental da especificidade e como ele


funciona, você também viu se é possível ser mais específico em
qualquer nicho e como é gerar mais especificidade de forma didática.

Eu ainda te falei quais são as duas palavras que você pode usar para
potencializar o grau de especificidade de tudo o que você disser. A
primeira delas é “exemplo” e a segunda é “porque”.

Agora, se você quiser receber informações ainda mais específicas


relacionadas ao mundo dos lançamentos e receber conteúdos
exclusivos meus, eu te convido a participar do meu canal do Telegram
chamado Galera Raiz.
Tudo o que você precisa fazer é baixar o aplicativo Telegram e
acessar o canal Galera Raiz através desse link: Quero entrar no canal
Galera Raiz.
Ah. Não esquece de me contar em detalhes o que você achou do
gatilho mental da especificidade aqui embaixo nos comentários.

Gatilho da procedência: como aumentar a


percepção de valor do seu produto
por ERICO ROCHA - 05.05.2020

 FACEBOOK

 TWITTER

 GOOGLE PLUS

Se você não aplica o gatilho mental da procedência, as chances são


que você está deixando dinheiro na mesa.

O fato é que é muito difícil você conseguir vender para alguém que
não confia no que você vende.

Isso acontece porque o cérebro tende a projetar no futuro as


experiências do passado.

Se você for no supermercado e tiver que escolher entre duas marcas


de cerveja, por exemplo, a probabilidade de você comprar uma marca
que você já gosta e confia são maiores do que você testar uma
cerveja qualquer, ainda mais se o preço não for um fator determinante.

Só que existe uma parada capaz de aumentar a confiança das


pessoas em você e no seu produto, quase que instantaneamente.
Essa parada é o gatilho mental da procedência.

Uma das maneiras mais eficientes que eu conheço para dar


plausibilidade ao que você diz.

E pela minha experiência, quando as pessoas acham o que você fala


crível, isso diminui brutalmente a probabilidade que alguém deixar de
comprar o seu produto por falta de confiança.

Quer saber como aplicar a procedência no seu negócio para não


deixar mais dinheiro na mesa?

Então, continua comigo até o final deste artigo porque eu vou te


mostrar o que é esse gatilho mental e como ele funciona.

Você também vai conferir como usar o gatilho da procedência no seu


negócio e qual é a relação entre a procedência e outros gatilhos
mentais.

Ah. Se preferir você pode conferir todas essas sacadas no podcast


que eu gravei só sobre esse assunto.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Outra opção é você acompanhar só o áudio, que está disponível em


qualquer uma dessas plataformas:Spotify, iTunes, Castbox, Google
Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.
Vamos lá?

O que é o gatilho mental da procedência

Talvez você já saiba, talvez não. Mas marketing tem a ver com
confiança.

Para muitas pessoas marketing é uma espécie de promessa.


Uma promessa de valor. Uma promessa de oportunidade. Uma
promessa de solução.
E para essa promessa ser efetiva existe a necessidade da confiança.

Se você quiser saber como definir a promessa ideal para o seu


produto, dá só uma olhada no vídeo que eu coloquei aqui embaixo.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

A grande sacada é que quando você explica a procedência de alguma


coisa, você tem uma maior probabilidade das pessoas confiarem nela.

Existe mais chance dela ser crível.

Então, é por isso que a gente aplica o gatilho mental da procedência.


Para aumentar a confiança.

Seja no seu produto, na sua empresa ou até mesmo em você.

Inclusive, tem um estudo da Universidade das Ilhas Maurício


publicado em 2018, feito pela pesquisadora Adjnu Damar-Ladkoo,
para descobrir que importância os consumidores davam para a
procedência do smartphone, isto é, o lugar onde ele foi construído.
E o resultado foi o seguinte, 44% das pessoas levavam a origem do
celular em consideração na hora da compra.

Além disso, a maioria dos entrevistados preferia telefones fabricados


em países desenvolvidos do que em países subdesenvolvidos ou em
desenvolvimento.

Mas por que a procedência tende a criar credibilidade?

Porque é o jeito que a mente funciona.

A nossa mente (a sua, a minha e a de todo mundo) tende a não ficar


no presente.

Ou a gente está no passado, pensando em alguma coisa que já


aconteceu, ou a gente está no futuro, pensando em alguma coisa que
ainda vai acontecer.
Só que é o seguinte.

Como é que a gente projeta o futuro?

A gente projeta o futuro baseado no passado.

A gente pega as nossas experiências passadas e aplica para imaginar


o futuro.

Eu vou te dar um exemplo.

Vamos supor que quando você era pequeno veio uma aranha e te
mordeu.

As chances são que depois disso você passe a achar que todas as
aranhas são perigosas.

Não quer dizer que isso é verdade.

Mas o lance é que a gente projeta as nossas experiências do passado


no futuro.

É a mesma coisa quando uma empresa vai contratar alguém.

Como é que ela tenta prever o desempenho do futuro funcionário?

A maioria das empresas olha o histórico do candidato.

Então, se ele teve excelentes resultados no passado, a empresa tende


a achar que é mais provável que essa pessoa tenha bons resultados
no futuro.

O fato é que ao explicar a procedência de uma coisa você gera


plausibilidade e confiança.

E como o nosso cérebro tende a projetar o passado no futuro, isso


aumenta a credibilidade da parada.
Muitas vezes as pessoas esquecem disso.

Eu não sei se você já ouviu falar em bad neighborhood sindrom, que


pode ser traduzido como síndrome da vizinhança ruim .
O lance é que se você mora numa parte de uma cidade que tem uma
fama ruim, você vai ter que se provar constantemente.

Onde você mora não quer dizer quem você é.

Mas o fato é que se você vem de uma comunidade um pouco mais


complicada, você vai ter muito mais trabalho para construir uma boa
reputação.

Agora, deixa eu te falar…

Como o gatilho mental da procedência funciona

A primeira parte de um processo de lançamento para você fazer um 6


em 7, 100 mil reais de faturamento em 7 dias consecutivos, é
apresentar uma oportunidade.
Porque se o seu avatar não enxergar o seu produto como uma
oportunidade ele nunca vai comprar o que você vende.

Só para não pecar pela falta de clareza, avatar é o perfil


de cliente ideal para o seu negócio.
Inclusive eu gravei um podcast inteiro sobre esse assunto e você pode
conferir ele na íntegra.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Então, depois que o avatar enxerga essa oportunidade, por algum


motivo ou outro essa oportunidade precisa ser escassa.

Se ela estivesse sempre disponível para todo mundo, ela não seria
uma oportunidade e por isso mesmo não teria valor.
Você pode saber mais sobre o gatilho mental da escassez nesse
vídeo aqui embaixo.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

E, por último, você precisa justificar essa oportunidade escassa


usando o gatilho mental da procedência.

Eu vou explicar como isso funciona fora do lançamento.

Vamos supor que você tenha um quadro do Van Gogh e você queira
vender essa pintura.

A primeira coisa que você vai ter que fazer é comprovar a


procedência, a autenticidade da obra. Existe até o museu Van
Gogh que faz esse tipo de análise.
E uma das primeiras perguntas que vão te fazer é como essa pintura
apareceu na sua mão.

Você vai precisa explicar muito bem o caminho que o quadro


percorreu desde que foi pintado até chegar em você.

É uma coisa que você tem que explicar muito bem. Tem que ter uma
boa procedência.

Inclusive uma das pinturas mais caras do mundo é um quadro do Van


Gogh que foi vendido por 82,5 milhões de dólares, em 1990.
E é claro que esse quadro tem uma procedência comprovada.

O mais louco é que o contrário também acontece.

Tem um artista de rua inglês chamado Banksy que resolveu vender


algumas obras na rua, sem dizer para ninguém quem ele era.
Embora essas obras assinadas valessem em média 140 mil libras
cada, ele vendeu cada trabalho por apenas 60 libras.

E se alguém que comprou uma obra dessas na rua quiser vendê-la


pelo valor real vai precisar comprovar a procedência da arte.
Agora, que você já viu como a procedência funciona, eu vou te
mostrar a forma prática de aplicar esse conhecimento.

Como usar o gatilho mental da procedência

Na minha opinião técnica você deve usar o gatilho mental da


procedência sempre que falar de uma oportunidade.

Falou de oportunidade, aplica a procedência. Isso é clássico.

Porque quando você explica a procedência daquilo que você está


argumentando, você aumenta a credibilidade naquela informação.

Desde que não fique chato.

O fato é que existe um balanço entre você aplicar e você aplicar


demais.

E você tem que ficar nesse balanço.

Só que a maioria das pessoas que eu conheço erra por aplicar a


procedência de menos.

Então, sempre que você lembrar e tiver tempo, você deve aplicar a
procedência.

A grande sacada é que as peças de marketing digital não são


limitadas pelo tempo como na televisão.

Então, se você pode usar o tempo que quiser, você pode aplicar a
procedência com mais facilidade.

E por que você vai querer fazer isso?

Porque quanto mais crível for o que você diz, mais as pessoas vão
tender a acreditar em você.
É exatamente isso o que eu estou fazendo neste artigo, eu estou
explicando a procedência da procedência.

Inclusive, a primeira vez que eu falei sobre a procedência foi durante


um evento que eu participei em 2015, você pode conferir o vídeo aqui
embaixo.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Hoje em dia, eu aplico a procedência quase de forma compulsória.

Que nem aquelas pessoas viciadas em cigarro, que toda vez que
tomam um cafezinho precisam fumar depois.

Então, toda vez que eu mostro uma oportunidade eu aplico a


procedência, porque ela é muito importante.

O fato é que a procedência de uma parada pode afetar e muito o valor


percebido dela.

Inclusive, em Londres eu tive uma amiga que era violinista e ela


tocava um violino avaliado em 110 mil libras.

Acredite ou não, violinos são muito caros.

E era engraçado porque ela não tinha muita grana, mas andava com
aquele violino caro pra cima e pra baixo.

Um dia eu perguntei como ela conseguia ter um violino tão caro.

Daí ela me contou que o violino era de um investidor que tinha feito
um seguro dele e deixado ela tocar o instrumento.

Porque se um dia ela se tornasse uma violinista famosa, aquele


instrumento poderia valer muito mais.

Só que sem a procedência uma oportunidade como essa seria menos


crível.
Mas a grande sacada dos gatilhos mentais é que se você não tiver um
bom produto por trás, não há gatilho mental que segure.

Se o seu produto não for bom, você pode até conseguir vender uma
vez. Mas depois da invenção das mídias sociais isso não vai funcionar
no longo prazo.

Além da procedência, existem outros gatilhos mentais que podem


aumentar a sua autoridade e tornar as suas ações mais críveis e eu
vou te falar sobre eles agora.

Qual é a relação entre a procedência e outros


gatilho mentais?

A real é que você pode explicar a procedência contando uma história,


mas não necessariamente você precisa fazer isso.

Quando você vê o símbolo da Apple em um telefone celular, por


exemplo, automaticamente você já sabe qual é a procedência dele
sem nenhuma história.

Porque uma história tem personagens, história tem altos e baixos, tem
desafios, tem intenção e obstáculos.

Então, uma história é um pouco mais complexa do que uma simples


etiqueta com o nome do fabricante.

E se você quiser saber como contar histórias que vendem eu


recomendo fortemente que você assista o podccast que eu gravei
sobre o gatilho mental da história.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Agora, uma objeção clássica, principalmente quando você vende um


produto que promete ganhos financeiros, é: “se isso dá certo, se isso
dá tanto resultado ou se dá para ganhar tanto dinheiro, por que que
você não guarda para si?”
E como é que você resolve essa objeção?

A melhor resolução de uma objeção sempre parte da verdade. Você


resolve uma objeção contando a sua verdade.

Isso significa usar o gatilho mental da razão. Eu falo mais sobre esse
assunto no vídeo aqui embaixo:
CLIQUE e inscreva-se no canal:

Eu vou te mostrar o meu exemplo.

A minha verdade é a seguinte… (agora eu vou usar o gatilho mental


da história para explicar a minha verdade).

Eu estava lá fazendo dinheiro com o ProLeilões, o negócio que eu tive


antes de ensinar a Fórmula de Lançamento.
Eu fazia 2.5 milhões de reais por ano e para mim isso era muito
dinheiro.

Eu tinha 2 funcionários e o Hugo, meu irmão, começou a tomar conta


dessa empresa praticamente sozinho.

Eu comecei a fazer o que?

Quase nada.

Eu surfava e tomava caipirinha.

Eu fiz isso por mais ou menos uns 6 meses e eu achava que isso era
a minha vida.

Eu juro por Deus que eu achava que isso era a minha vida.

Depois desses 6 meses o que começou a acontecer comigo?

Eu comecei a ficar com tédio, uma semi depressão.


A vida que eu achava que eu queria, não era a vida que eu queria de
verdade. Eu descobri que eu tinha que fazer alguma coisa.

E nesse processo de descobrir o que eu queria fazer a minha esposa


vira e fala: “Erico, ensina marketing digital porque você não para de
falar disso. Você fala disso com todo mundo. Por que que você não
fala disso para quem quer ouvir?”

E eu pensei. Uau, eu amo falar dessa parada.

Eu já não fazia isso por dinheiro. Dinheiro por dinheiro eu já tinha o


suficiente.
Então, se essa parada gera tanto dinheiro, porque que eu não guardo
isso só para mim?

Porque eu não quero mais dinheiro.

Não é que não quero mais dinheiro, só que esse não é meu objetivo
principal.

O que faz meu coração cantar é crescimento, é impacto, são as


histórias dos meus alunos, é estar aqui hoje escrevendo esse artigo.

Se você quiser saber mais sobre a minha história, eu vou deixar um


vídeo sobre esse assunto aqui.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Para mim dinheiro é que nem ar, se você não tem o bastante pra
respirar você procura ar o tempo inteiro.

Mas se você tem o bastante, você para de procurar. Porque não tem
como respirar mais ar.

Agora, será que essa é uma boa justificativa?

Eu não sei, mas essa é a minha verdade e uma estratégia baseada na


verdade é sempre poderosa.
Então, seu eu apenas explicar a procedência não necessariamente eu
vou gerar esse resultado. Por isso é importante aplicar os outros
gatilhos.

E tem mais uma coisa.

A procedência também pode aumentar a sua autoridade, pode


aumentar a sua reputação.
Para conhecer as sacadas do gatilho mental da autoridade, confira o
podcast que eu gravei sobre ele.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Porque quanto mais crível é o que você apresenta, em teoria mais


autoridade você tem.

Uma pessoa sem credibilidade não tem autoridade. Então a


procedência contribui para estabelecer você como uma referência.

Conclusão

Depois de conferir este artigo, as chances são que você está


preparado para usar o gatilho mental da procedência.

Uma maneira eficiente para gerar mais confiança na sua audiência e


evitar que você perca vendas.

O fato é que aqui eu te mostrei o que é o gatilho mental da


procedência e como ele funciona.

Você também conferiu como usar a procedência para aumentar as


suas chances de vender e qual é a relação entre ela e outros gatilhos
mentais.

Agora, se você quiser se aprofundar ainda mais nos assuntos


relacionados ao mundo dos lançamentos e receber conteúdos
exclusivos meus, eu te convido a participar do meu canal do Telegram
chamado Galera Raiz.

Tudo o que você precisa fazer é baixar o aplicativo Telegram e


acessar o canal Galera Raiz através desse link: Quero entrar no canal
Galera Raiz.
Ah. Não esquece de me falar o que você achou do gatilho mental da
procedência aqui embaixo, nos comentários.

Tudo o que você precisa saber sobre


garantia
por ERICO ROCHA - 28.04.2020

Na minha opinião técnica, a garantia é um dos instrumentos mais


eficientes para alavancar um negócio.

Porque é ela que sustenta a promessa ou o benefício do seu produto.

E digo mais.

Ela é um ajuste imediato e brutal da sua oferta, capaz inclusive de


mudar os rumos de um lançamento.

Por exemplo.

Se eu desse uma garantia, registrada em cartório, de passar todos os


meus bens para o nome do aluno que não fizesse 6 em 7, eu acho
que muita, mas muita gente iria comprar a Fórmula de Lançamento.
Só que essa não seria uma garantia viável.
Pela minha experiência, nem sempre é fácil encontrar o balanço na
hora de definir uma garantia que funcione para o seu negócio.
Porque se for muito fraca ela tende a não funcionar e se for muito
exagerada, como no exemplo que eu te dei, as pessoas podem nem
acreditar nela.

E isso pode afetar os seus resultados ou até impedir o crescimento do


seu negócio.

Então, se você quer masterizar essa parada eu recomendo fortemente


que você acompanhe cada linha deste artigo com muita atenção.

Aqui eu vou te explicar o que é a garantia e se todo produto precisa de


uma. Além de dar a letra sobre a função da garantia dentro do
lançamento e te contar tim tim por tim tim como era a minha garantia
quando eu comecei.

Você também vai descobrir qual é o perigo do overselling, se existe


uma taxa de cancelamento considerada normal e como definir a
garantia ideal do seu produto.

Se preferir, você conferir todas essas sacadas no podcast que eu


gravei sobre esse assunto:

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Você também pode ouvir só o áudio, que está disponível em qualquer


uma dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google
Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.
Vamos lá.

O que é garantia?

A garantia é um compromisso que você faz com o seu cliente para


respaldar a sua oferta.

E uma coisa é certa: para funcionar a garantia tem que ser clara. Você
precisa definir muito bem quais são as regras para que o cliente tenha
acesso a ela
Muita gente também acha que ela precisa ser incondicional, ou seja, o
cliente pode ter acesso a ela independente de qualquer condição.

Na minha opinião técnica, a garantia tem que ser fácil de entender e


possível de acreditar.

O incondicional não é um quesito obrigatório.

Se você oferecer uma garantia incondicional, isso quer dizer que se o


cliente não gostar do seu produto, qualquer que seja a razão, isso é
incondicionalmente, você vai devolver o dinheiro.
Ou vai devolver parte do dinheiro, ou vai devolver o dinheiro que o
cliente investiu com um acréscimo. Depende do que foi definido.

Inclusive a Fórmula de Lançamento, o treinamento onde eu ensino o


passo a passo para fazer um 6 em 7, tem uma garantia incondicional
de 14 dias.
Mas eu estou estudando a possibilidade de mudar isso.

Olha só.

Tem uma expert que é uma das maiores lançadoras dos Estados
Unidos, chamada Marie Forleo.
E o fato é o seguinte.

Ela não dá mais garantia incondicional.

Pelo menos no último lançamento, as pessoas que compraram o


produto dela não podiam pedir a devolução do investimento
incondicionalmente.
Agora ela dá uma garantia condicional. Isto é, existem condições para
que o cliente dela possa solicitar o reembolso.

Eu não sei exatamente quais são as condições da Marie, mas os


alunos dela precisam provar que colocaram o que ela ensina em
prática e não tiveram resultado para ter direito de pedir o reembolso.
O fato é que essa é uma maneira para atrair um tipo de cliente
específico.

Você acaba fazendo aquele tipo de pessoa que está apenas curiosa
tomar a decisão de não ser mais curiosa.

De ser uma pessoa que se compromete no momento da compra a


colocar em prática o que for ensinado.

Segundo a Marie, essas pessoas curiosas que compram e cancelam


prejudicam a marca dela.

Tem muita gente que compra o produto e não usa e por isso ela não
quer mais esses clientes.

E está tudo bem. Ela é dona, então ela pode escolher os clientes dela.

Agora, tem uma sacada.

Quanto menos reputação você tem no mercado, mais forte precisa ser
a sua garantia.

Isto é, quanto menos intensa é a sua aplicação dos gatilhos


mentais (como o da prova, prova
social, autoridade, razão, reciprocidade e similaridade), se você quiser
crescer, mais você vai precisar intensificar a sua garantia.
Quando você está começando e você não dá garantia ou dá uma
garantia fraca é muito mais difícil você vender.

Agora, a medida que os gatilhos estão mais intensos, se você se


tornar uma grande autoridade, assim como a Marie, você pode se dar
ao luxo de não querer mais os curiosos.

Você pode se dar ao luxo de escolher os seus clientes.

Mas se você não tem autoridade a sua garantia tem que ser brutal.
Agora, você precisa trabalhar dentro da legalidade. Você precisa
seguir o que determina a lei.

Levando isso em consideração. Será que…

Todo produto precisa de garantia?

A resposta é não. Você usa a garantia como uma ferramenta


compensatória.

Essa é uma das maneiras de você corrigir alguma coisa que ainda não
está madura no seu marketing.
E está tudo bem. No começo você tende a compensar o fato de você
não ter tanto histórico.

O jeito íntegro de corrigir isso é com a garantia.

O lance é entender em qual estágio você está para usar a garantia do


jeito certo.

Eu tenho um produto sem garantia, que é o Plat, o meu grupo de


mentoria para faixas-preta (quem faz pelo menos 2 milhões de reais
por ano com lançamentos digitais).

Funciona assim.

O faixa-preta que quiser aplicar para participar do Plat precisa pagar


uma taxa de 2 mil reais para ter a chance de eu ou a minha equipe
olharmos a aplicação dele.

Porque caso contrário, muita gente que não se interessa de verdade


pode aplicar e a gente vai acabar tendo muito trabalho a toa.

E aí eu posso aprovar ou desaprovar a participação dele, porque tem


vários critérios que a gente avalia.
Bom, se eu aprovar a participação ele vai ter a chance de me pagar
137 mil reais por ano para participar do Plat (esse foi o valor cobrado
em 2019).

E se eu não aprovar, no meu caso, eu devolvo os 2 mil reais que ele


pagou.

Mas eu poderia não devolver, desde que eu avisasse que esse valor é
pelo trabalho de julgar a aplicação.

E isso já filtra a galera. Separa os curiosos dos comprometidos.

Se o candidato não quiser, paciência. Tem quem queira.

Agora, por que eu posso fazer isso?

Porque o Plat é um produto muito exclusivo.

E qual é a garantia do Plat?

A garantia do Plat é zero.

Se o cara está entrando no Plat porque ele quer garantia, o Plat não é
o produto para ele.

Se ele falar de garantia para mim, eu nem considero a aplicação dele.

Eu faço isso porque eu já desenvolvi uma reputação daquele produto


tão grande que tem gente que quer entrar faz anos e não consegue.

Nada de certo ou errado com isso. Mas é um produto que é muito


escasso.

Agora, se alguém que não tem reputação nenhuma quiser usar essa
mesma técnica de marketing, isto é,cobrar um valor elevado e não
oferecer garantia nenhuma por uma coisa completamente nova…
As chances são que essa pessoa não vai ter o mesmo resultado que
eu.

Porque o marketing é como música. Para funcionar você precisa tocar


as notas certas na sequência e no tempo correto.

Se você tocar a música no tempo errado, não funciona. Pelo contrário,


você acaba desafinando.

É por isso que você precisa entender…

O papel da garantia dentro do lançamento

Normalmente o marketing de um lançamento começa pela promessa.


O objetivo da promessa é chamar a atenção.
Mas a maior relação da garantia não é com a promessa e sim com a
intensidade de todos os gatilhos mentais da copy, isto é, o script de
vendas.

Eu até gravei um podcast inteiro sobre copy e você pode conferir na


íntegra aqui embaixo.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Então, o script de vendas, ou seja, o discurso para envolver a pessoa


no processo da compra, tem vários elementos e a promessa é um
deles.

Eventualmente, nesses scripts vão estar presentes os gatilhos


mentais. Vários gatilhos como o
da escassez, história, desapego, especificidade e por aí vai.
Quanto mais eles estiverem intensamente bem aplicados, menos você
vai precisar de garantia.

A garantia é quase que o ajuste final de um lançamento.


Ela é uma ferramenta de correção que é extremamente eficiente,
dependendo do quanto você quiser aplicar.

Então, eu não consigo correlacionar de uma maneira direta a


promessa com a garantia.

Porque você pode ter uma promessa muito ruim que não precisa de
uma garantia forte.

Eu vou te dar um exemplo.

Uma das coisas que deixa a promessa muito ruim é a falta de clareza,
quiçá a falta de especificidade.

Uma promessa que não está clara e não é específica tende a não
funcionar.

Mas imagine que a pessoa prometendo é uma autoridade brutal para


você.

Vamos supor que o Elon Musk está vendendo a chance de você


passar um dia no escritório dele e você é muito fã do cara.
Mesmo que você não saiba o que vai rolar, nem o que que ele vai falar
ou o que você vai fazer lá, as chances são que você vai comprar
aquilo.

Por ser o Elon Musk, ele não precisaria te dar uma garantia.

Por eu ser o Erico Rocha eu não preciso dar garantia no meu Plat,
mas nem sempre foi assim.

Como era a minha garantia quando eu comecei

Se eu não me engano, na época do meu primeiro lançamento eu dava


30 dias de garantia incondicional. Hoje a minha garantia é de 14 dias.

Além disso, tinha uma garantia condicional que era o seguinte.


A pessoa tinha 90 dias, não 30, mas 90 dias para implementar o que
ela aprendeu na Fórmula de Lançamento.

E se em 90 dias ela não tivesse tido o resultado que ela esperava,


podia agendar uma hora de consultoria comigo.

Mas ela tinha que me provar que havia feito tudo o que eu ensinei na
Fórmula.

Ela tinha que mostrar provas de que tudo havia sido implementado.
Não era só chegar e falar “implementei”.

Então, nessa uma hora eu ia falar o plano de ação dela para os


próximos 90 dias.

Ou seja, ela ia ter 6 meses para implementar a Fórmula, os primeiros


90 dias e os 90 dias após a consultoria.

Se depois desse tempo, ela tivesse implementado tudo aquilo


que eu falei na consultoria e não gostasse do resultado, eu
devolvia o dinheiro dela, mais 500 reais do meu bolso.
E por que eu fazia isso?

Porque eu não tinha 713 estudos de caso provando que a Fórmula


funcionava. Como nessa foto tirada no palco do FL ao vivo de 2019.
São exatas 713 pessoas que fizeram pelo menos um 6 em 7.

Isso sem contar as pessoas que fizeram pelo menos um 6 em 7 mas


não estavam presentes no dia desse evento, ou então todo mundo
que chegou nesse nível de resultado nos anos anteriores.

Naquela época eu só tinha a minha própria história para provar que a


Fórmula funcionava.

Então, eu colocava o meu dinheiro e meu tempo na reta para


compensar isso.
Eu assumia mais riscos na transação do que quem estava comprando
de mim.

Só que as condições de temperatura e pressão de cada negócio são


diferentes e você precisa dar uma garantia que deixe o seu potencial
cliente seguro.

Para você entender melhor como isso funciona eu vou te contar


uma história que aconteceu com a fabricante de fotocopiadoras Xerox,
em 1990.
É o seguinte.
Eles estavam procurando maneiras de aumentar a satisfação dos
clientes e para isso queriam oferecer uma garantia incondicional de 90
dias.

Ou seja, devolver o dinheiro de forma integral sem que o


cliente precisasse justificar o motivo.
Só que ao fazer uma pesquisa com os clientes, a Xerox descobriu que
eles preferiam uma garantia de substituição do equipamento.

Isso é, trocar as máquinas com defeito por outras novas.

E por que eu estou te contando isso?

Porque você precisa oferecer uma garantia que faça sentido para o
seu avatar, isto é, o perfil de cliente ideal para o seu negócio.

Se quiser saber mais sobre avatar, dá só uma olhada no podcast que


eu coloquei aqui embaixo.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Agora, independente do meu avatar, por que a minha garantia


evoluiu?

Porque a medida que você tem mais prova, aumentar a garantia


passa a ser um overselling.

E o que isso quer dizer?

O perigo do overselling

Talvez você já saiba, talvez não. Mas overselling é uma palavra do


inglês que pode significar vender demais.

E como isso acontece?

No momento que a decisão de compra já está feita feita pelo cliente, o


gol está marcado.
Qualquer argumento que você usar depois desse disso, por mais que
você considere ele vantajoso, pode causar uma decisão contrária.

É o seguinte.

Agora a gente vai entrar numa conversa de venda.

Recentemente o meu irmão Hugo e eu decidimos dar um carro de


presente pro nosso pai.

A gente foi lá, viu o carro, olhou o valor e chegou um momento que a
gente decidiu. Chegou uma hora na venda que a gente fez essa
decisão.

“Vamos comprar esse carro, vamos pagar esse preço”.

Esse é o ponto de venda.

Isso significa que o vendedor falou o suficiente para a gente decidir.

Desse momento em diante, que a decisão está feita, um vendedor não


deve procurar mais vender o produto.

Não deve usar nenhum argumento.

Vamos supor que depois que eu decidi comprar aquele carro o


vendedor tivesse dito “eu não sei se você sabe, mas esse carro vem
equipado com 8 airbags”.

E vamos supor que por qualquer motivo eu tivesse medo de airbag.

Ele poderia ter perdido aquela venda.

Porque essa é uma típica situação onde você só tem a perder.

Então, quando você desenvolve um bom tino de venda, você vai


procurar não atingir esse overselling.
E vai chegar uma hora que você tem tanta prova que aquilo que você
vende funciona, que se você ainda oferecer uma garantia muito forte,
passa a ser suspeito.

O seu cliente pode pensar: “será que ele está duvidando do próprio
processo?”

Por isso, eu procuro entender o que foi suficiente para fazer a venda e
eu procuro não ultrapassar isso.

Eu tento calibrar essa parada.

Quando eu mostro a foto com 713 pessoas que fizeram pelo menos
um 6 em 7 em 2019, a reputação da Fórmula sobe mais.

Além disso, eu estou online quase todo dia com o Projeto #747, uma
sessão de perguntas e respostas que eu faço ao vivo, às 7h47 da
manhã, lá no meu perfil do Instagram.
Durante essas lives, eu escolho, de forma aleatória, algumas pessoas
para tirar dúvidas sobre lançamentos e empreendedorismo digital.

Toda sexta-feira sai um resumo desses bate-papos, lá no meu canal


do YouTube, como o episódio 37, onde eu dei dicas de quantos
lançamentos fazer em 2020 e como superar as crenças limitantes da
audiência. Eu vou deixar ele aqui embaixo, caso você queira conferir.
CLIQUE e inscreva-se no canal:

Com isso, o meu potencial cliente consegue entender o que eu faço,


ver e julgar por si próprio.

Então, eu posso implementar uma garantia mais fraca e atrair um


público diferente.

Quando você atinge o último estágio da venda, a pessoa paga um


prêmio para ter a chance de comprar de você.

É como o passe de um jogador de futebol reconhecido, por exemplo.


Tem tanta gente querendo aquele jogador, que para o clube ter a
chance de pagar o salário dele, primeiro eles precisam pagar um
prêmio, que é comprar o passe.

Esse é o estágio final.

Quando você construiu um marketing tão bom que tem muita gente
querendo comprar os seus serviços.

Tanto que você pode oferecer um empecilho a mais para ele.

Uma aplicação, quiçá um prêmio que ele precisa pagar para ter a
chance de você considerar vender para ele.

O fato é que antes de chegar nessa etapa, você precisa oferecer uma
garantia e inevitavelmente alguns dos seus clientes vão cancelar a
compra.

Por isso, é importante que você saiba se…

Existe uma taxa de cancelamento normal?

A minha teoria é que se você tem uma taxa de cancelamento muito


baixa, quer dizer que você prometeu pouco.

Quanto mais agressivo é o seu marketing mais você aumenta as


chances de cancelamento.

E quando falo marketing agressivo eu quero dizer como um time que


está indo para o ataque, sem perder a integridade.

Quanto mais perfil de atacante o time tem, maior é a possibilidade de


abrir a defesa e potencialmente tomar mais gols.

Se durante o campeonato inteiro um time não tomou nenhum gol,


algumas pessoas podem até pensar que a defesa dele é fantástica.
Mas isso significa que ele também está indo pouco para o ataque.

E time que não vai muito para o ataque não ganha o campeonato.

Então, se você focar demasiadamente em ter uma taxa de


cancelamento longe de zero, você vai tender a ir menos para o ataque
do que você deveria.

Mas a grande sacada é que tem um balanço.

No meu negócio, eu gosto de puxar o produto a ter uma taxa de


cancelamento perto dos 10%, para começar.
Isso me diz que eu estou indo para o ataque.

Depois eu procuro reduzir essa taxa.

Mas isso é uma parada minha. Com 10% eu estou tranquilo.

Acima de 10% eu tendo a ficar um pouco mais incomodado. Eu acho


que eu estou indo para o ataque demais.

Então, se você começar com uma taxa abaixo de 10% não dá para
saber se você está indo para o ataque demais.

Essa estratégia é muito utilizada pelos fisioculturistas.

Eles querem ganhar músculo, mas para ganhar músculo o que os


fisiculturistas fazem?

Eles comem muito, exercitam muito, mas eles não se importam de


ganhar gordura no processo.

Porque eles estão focados no músculo e a gordura vai vir junto como
consequência.

Claro que tem um limite. Eles não saem comendo um monte de


fritura.
Quando chega perto da competição, o que eles fazem?

Eles secam só a gordura e perdem só um pouco de músculo no


processo.

Eu gosto dessa tática onde você fica menos preocupado com a taxa
de cancelamento no começo.

E depois você vai trabalhar para ajustar isso. Ou seja, diminuir a


minha taxa de cancelamento sem diminuir a conversão.

Essa é uma tática que a gente usa aqui na Ignição Digital, a minha
empresa, a tática que tem funcionado muito bem.

A gente tem crescido ano após ano.

E eu não duvido que esse é um dos fatores da nossa estratégia


de crescimento.
Isso levanta uma outra questão.

Vale a pena tentar evitar o cancelamento?


Pela minha experiência, dificultar a vida da pessoa que pede o
cancelamento pode gerar um problema de marca muito grande.

Eu acho que você deve fazer o contrário.

Se a pessoa pedir a garantia dentro do prazo, você tem que fazer o


cancelamento.

Porque você precisa jogar com integridade.

Se o cliente pede o cancelamento dentro do prazo na Fórmula de


Lançamento a gente nem liga para a pessoa.

E muita gente vira nossa fã por causa disso.


Uma dessas pessoas é o Lerry Granville. Lá atrás quando eu estava
começando, ele comprou o curso em que eu ensinava as pessoas a
comprar em leilão de imóveis.
Ele pediu a garantia e ficou tão impressionado pela agilidade da
devolução que acabou se tornando meu amigo.

Inclusive eu entrevistei ele no meu Podcast Faixa-Preta, onde eu


converso com lançadores que faturam pelo menos 2 milhões de reais
por ano com lançamentos.
Caso você queira descobrir como ele fez 6 milhões de reais já no
primeiro lançamento, eu vou deixar a entrevista na íntegra aqui.

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Então, eu sou a favor de você colocar as regras em cima da mesa e


jogar por elas.

Na minha empresa o que a gente faz é procurar consertar o que


causou aquilo.

Procurar olhar o que a gente pode fazer no nosso jogo para evitar que
o mesmo problema aconteça no futuro.

Então, a nossa energia é mais direcionada para diminuir a


probabilidade de que isso aconteça no futuro.

Mas será que existe uma fórmula que quem está começando pode
aplicar para determinar uma garantia?

Como definir a garantia ideal

Existe uma teoria de que é melhor você dar uma garantia vitalícia
porque assim o potencial cliente não vai ficar tão preocupado e isso
vai deixar de ser uma objeção para ele comprar.

Isso pode ser bom para algumas pessoas, dependendo do negócio


delas.
Eu não posso falar por todos os negócios.

Mas existe uma parada que eu descobri no meu negócio, existe um


perfil de cliente que cancelava a compra por um motivo meio
estranho.

Ele falava assim:

“Erico, seu produto é ótimo, nunca vi nada melhor, me ajudou um


monte, só que…”

E as pessoas diziam que aconteceu alguma coisa na vida delas. Tipo:

“Tive um acidente na minha moto e eu tenho que consertar a minha


moto e por isso eu vou pedir a garantia”.

Se por qualquer motivo o cara precisa de grana, ele começa a te


enxergar como um banco.

E isso é ruim para o negócio.

Tudo certo com uma pessoa não gostar o suficiente do produto e pedir
a garantia no tempo certo, está tudo bem.
Mas quando você estende a garantia por muito tempo, você aumenta
a possibilidade do seu negócio ser visto como um banco.

Já aconteceu comigo.

O cara amou o meu produto, fez o 6 em 7, por um motivo ou outro se


endividou e no desespero me viu como uma opção para levantar um
dinheiro.

E se você falar que a garantia é vitalícia, você tem que cumprir.

Então a diferença de um cara que cancela em 14 dias e 30 dias é que


em 30 dias dá mais tempo para isso acontecer na vida dele.
Quanto mais você estender o prazo de garantia, maior vai ser a
quantidade de cancelamento e não é necessariamente por causa da
qualidade do seu produto ou da sua entrega.

E você colocar o seu negócio sob o risco de um fator externo sobre o


qual você não tem o menor controle é uma tensão desnecessária.

Porque quando você vende uma coisa, você assume a


responsabilidade.

E para ter uma empresa, você tem que estar disposto a ser
responsável por isso.

Porque você sustenta outras pessoas e você tem que ser um líder
responsável.

Então, hoje eu acredito que garantias menores são melhores.

Não quer dizer que eu vou acreditar nisso para sempre.

Muita gente me pergunta: “como é que eu sei que essa é a garantia


ideal para mim?”

E a verdade é que você precisa ter um pouco de coragem e ir


testando.

E por que eu falo um pouco de coragem ou quiçá muita coragem?

Porque quando você faz um lançamento e ele dá certo, com certeza a


garantia é uma das coisas que movimentou muito a direção desse
lançamento.

Como eu te falei, ele é um ajuste de última hora que pode ter um


efeito grande.

Suficiente para movimentar a direção do seu foguete, que é o


lançamento.
Então, às vezes quando uma coisa dá certo, o que você faz?

Você não muda.

Eu tenho um perfil mais atacante do que defensivo nessa história.


Então, eu ainda mudo.

Por isso eu estou tentando me convencer a ter coragem de testar uma


nova garantia.

E pode ser que num lançamento menor sazonalmente eu vou testar


uma garantia condicional.

Mas o único jeito de você saber se funciona é testando ou


perguntando.

E eu acho que é mais testando do que perguntando.

Porque quando você pergunta para a pessoa, ela responde o que ela
acha.

Agora, quando ela volta com o cartão de crédito é diferente.

Às vezes ela fala uma coisa mas age de outro jeito.

Por exemplo, muita gente chega e fala: “ah, eu gostaria que meus
dados fossem privados, eu adoro privacidade”.

Mas quando o Facebook coloca aquele contrato gigantesco na frente


dela, a pessoa não pensa duas vezes e assina porque ela quer a
conveniência.

Então, às vezes o discurso da pessoa é um mas as ações dela são


outra coisa. E não tem nada de certou ou errado com isso.

Mas nem sempre essas duas paradas estão alinhadas.


Então, toma cuidado como o teste do discurso, porque a maioria das
pessoas que conheço são muito mais teóricas quando elas querem
alguma coisa.

Só que nem sempre as ações delas são alinhadas com a teoria mental
e nem elas mesmas sabem disso.

E é por isso que eu parei de escutar o que as pessoas falam, eu


passei a escutar o que as pessoas fazem.

Então, se você puder executar, o teste supremo é saber como as


pessoas votam com o cartão de crédito.

Conclusão

Depois de ler esse artigo, as chances que você está preparado para
alavancar o seu negócio usando uma garantia que funciona.

Porque aqui eu te expliquei o que é garantia, se todo negócio precisa


de uma e qual é a função dela dentro do lançamento.

Além de contar tim tim por tim tim como era a minha garantia quando
eu comecei.

Você ainda viu qual é o perigo do overselling e se existe uma taxa de


cancelamento considerada normal.

Eu também dei a letra de como definir a garantia ideal para o seu


produto.

Agora, se você quiser se aprofundar ainda mais nos assuntos


relacionados ao mundo dos lançamentos e receber mais sacadas
exclusivas, eu te convido a participar do meu canal do Telegram
chamado Galera Raiz.
Tudo o que você precisa fazer é baixar o aplicativo Telegram e
acessar o canal Galera Raiz através desse link: Quero entrar no canal
Galera Raiz.
E aí, você já sabia que a garantia é um ajuste imediato e brutal oferta,
capaz de mudar o seu lançamento?

Me conta aqui nos comentários.

Dicionário do 6 em 7: aprenda as gírias do


marketing digital (Parte 1)
por ERICO ROCHA - 21.04.2020

Talvez você saiba, talvez não, mas há alguns meses eu comecei a


praticar jiu jitsu e sou faixa-branca nessa parada.

E o fato é que hoje eu sou um faixa-branca mais avançado do que eu


era logo no início.

Para você ter uma ideia, eu nem sabia amarrar a faixa do meu
kimono.

E definitivamente eu não entendia quase nenhum termo do jiu jitsu,


tipo guarda, passagem, raspagem e amassar.

Só que hoje eu entendo.

Porque conforme eu ouvia as pessoas falando essas coisas, eu


perguntava pra elas o que era aquela parada.

E por que esses termos existem? Porque o jiu jitsu tem um


vocabulário próprio?
Porque isso aumenta a velocidade da comunicação. Com uma palavra
você saca todo um contexto por trás daquilo.

No marketing digital e nos lançamentos é a mesma coisa.

E, assim como no jiu jitsu, eu não comecei a fazer marketing sabendo


o significado de todas as gírias, todos os termos desse mundo.

As chances são que, principalmente se você está começando a


lançar, você também não conhece muitos deles.

E a parada é a seguinte.

Assim como compreender as gírias do jiu jitsu literalmente acelerou o


meu processo de entendimento do esporte, sacar as gírias do
marketing digital tende a fazer a mesma coisa com você.

Exatamente por isso que hoje eu vou te falar sobre 32 termos do


marketing digital e dos lançamentos.
Nas próximas linhas você vai encontrar uma espécie de dicionário do
6 em 7.

Eu digo uma espécie de dicionário porque não está em ordem


alfabética e nem de importância, e sim na ordem que, pra mim, fez
sentido te falar.

O que você vai encontrar ao longo desse artigo é a minha definição


desses termos.

Eu nunca estudei academicamente sobre isso. Digamos assim, o


conhecimento que eu tenho vem “da rua”, isto é, da minha experiência
no campo de batalha.
E olha, eu recomendo fortemente que você salve esse artigo nos seus
favoritos para acessá-lo rapidinho caso queira relembrar alguns
desses termos.
Também fiz uma versão em vídeo dessa parada. Vou deixar aqui para
você assistir, se quiser:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Ou você pode ouvir só o áudio, que está disponível em qualquer uma


dessas plataformas: Spotify, iTunes, Castbox, Google
Podcasts, Soundcloud, Deezer, Player FM, Stitcher.
Mas saca só.

Essa é a primeira parte do dicionário.

Então fica ligado aqui no blog nas próximas semanas para ter acesso
à segunda parte, que vai trazer termos mais específicos do mundo dos
lançamentos.

Dito isso, vamos começar.

1 – Diferença entre marketing e marketing digital

Marketing é a arte de você fazer o seu cliente desejar o seu produto.

Não tem nada a ver com a venda ainda, é sobre desejo, sobre querer
ou não querer um produto.

Já marketing digital é a arte de você fazer o seu cliente desejar o seu


produto quando você usa meios digitais.

Porque é o seguinte, eu posso fazer marketing de muitas formas.

O marketing pode ser feito em uma camiseta, em um outdoor, quiçá


até verbalmente, no rádio… e também pode ser feito de maneira
digital.

Isso é marketing digital.

E o marketing digital, na minha opinião técnica, está diretamente


ligado a outro tipo de marketing que é o…
2 – Marketing de resposta direta

O fato é o seguinte, lá em 1900 e bolinha, existiam duas escolas de


marketing, basicamente.

Uma escola era do marketing de resposta direta, isto é, o marketing


que mede exatamente a resposta que a campanha teve.

Como assim?

Lá quando ele foi criado, quando os caras faziam as campanhas, eles


deixavam um nome ou um número de telefone único para aquele
anúncio.

Por exemplo, você orientava o cliente em potencial a ligar para o


número tal ou para pedir para falar com fulano ou ciclano.

Esse era o jeito que eles segmentavam as campanhas naquela época.


Para cada anúncio, um número de telefone ou nome diferente.

Logo, eles sabiam exatamente quantas ligações estavam vindo de


qual anúncio.

E aí eles sabiam qual campanha performava melhor. Dava para medir


o exato retorno de cada anúncio.

Eu digo que o marketing digital está diretamente relacionado ao


marketing de resposta direta porque para colocar um anúncio no ar,
você tem a possibilidade de segmentar de muitas formas.

Logo, você consegue saber exatamente qual foi o retorno de


investimento de cada anúncio.

Essa é a primeira escola de marketing.

A segunda é o completo contraste do marketing de resposta direta e


eu vou te falar a seguir.
3 – Branding

Branding (em português, até onde eu sei, é mais ou menos marketing


de criação de marca) é o tipo de marketing que grandes marcas como
a Coca-Cola adoram fazer.
Quando você vê um outdoor da Coca-Cola, o que ela está fazendo é
branding.

E por que ela faz isso?

Porque, eventualmente, quando a pessoa passa na frente do outdoor


e vê a Coca-Cola, dispara o gatilho mental da familiaridade na cabeça
dela.
Inclusive vou deixar esse vídeo aqui, onde eu explico tim tim por tim
tim desse gatilho mental:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

O fato é que eventualmente a pessoa vai comprar a Coca-Cola ao ver


aquele outdoor, mas o cara que investiu dinheiro para anunciar ali
nunca vai saber o retorno direto daquela ação.

É possível de alucinar o resultado, tem uns caras que alucinam e tal,


mas nunca dá para ter certeza.

Então, não tem como saber exatamente o retorno de marketing.

Mas por que as marcas ainda fazem branding, qual é a grande sacada
dessa parada?

A grande sacada é que a gente compra das marcas que conhece.


Pense numa marca de pasta de dente, por exemplo, Colgate.

Você tende a querer comprar da Colgate porque essa marca está na


sua cabeça. Isso serve para qualquer coisa.
Inclusive, quando eu fui morar na Alemanha um tempo, em 1999, eu
lembro de entrar num supermercado e estar totalmente perdido
porque não tinha Colgate.
Tinha outras marcas, mas não tinha Colgate. Pelo menos no
supermercado que eu estava comprando.

E aí eu não sabia em quem eu podia confiar.

Eu queria comprar Colgate porque eu não queria ter que escolher de


novo, ter que testar de novo.

Então, branding é o ato de você fazer com que a pessoa confie


naquela experiência que você vai dar.

Talvez você saiba, talvez não, mas Erico Rocha é uma marca.

Algumas pessoas sabem o que esperar do Erico Rocha, elas


conhecem o Erico Rocha. Logo, essas pessoas tendem a confiar na
marca Erico Rocha.

Outra marca que eu tenho é a Fórmula de Lançamento. Também já


conhecida.
Algumas pessoas já conhecem, outras pessoas não, mas quem
conhece sabe o que esperar da Fórmula.

E tem trocentas outras marcas.

A Apple, por exemplo. Eu adoro essa marca.

Quando ela lança um novo iPhone, eu nem penso se quero um novo


iPhone. Eu simplesmente compro, porque confio na experiência
passada pela marca.

A Apple representa para mim algo fácil de usar, por exemplo.


Representa algo que não “dá pau”, igual o Windows “dá pau”, isto é,
trava muito.
Então, a sacada do branding é que às vezes você faz um marketing
para que as pessoas fiquem presentes para sua marca e desejem ela
de acordo com aquilo que ela representa para eles.

Só que eu não sou o cara do branding, não sou um especialista nessa


parada.

Mas existe uma coisa que eu tenho muito mais conforto de falar sobre,
que é…

4 – Copywriting

Copywriting (ou copy) é uma parada muito louca.

Só que é o seguinte, não confunda copywriting com copyright.


Copyright, com “r”, é aquela parada dos direitos autorais.

Eu estou falando sobre copywriting, com “w”, que é o ato de você


comunicar alguma coisa que leva a pessoa à ação.

Às vezes a ação é comprar, às vezes a ação é ligar, às vezes a ação


é clicar em um link, mas copy sempre tem a ver com uma ação.

Ou seja, é o ato de persuadir a pessoa, seja de forma escrita ou


falada.

É o oposto de um texto jornalístico, que teoricamente mostra os dois


lados e é imparcial. A copy quer vender, vender clique, ação,
telefonema.

Escrever a copy do lançamento quer dizer escrever o script de


lançamento que vai eventualmente fazer com que algumas pessoas
comprem o seu produto.

Escrever a copy do anúncio, a copy do email, a copy da mensagem do


Telegram, enfim…
Agora, o que significa uma copy boa ou uma copy ruim? Para mim,
significa se eu acho que ela vai persuadir ou não vai persuadir.

Não tem nem a ver com a gramática, ainda mais comigo que sou ruim
de gramática.

Inclusive, às vezes errar a gramática é bom para a copy. Porque te


torna mais vulnerável, mais similar.
Dependendo do público, é claro. Se for um público de intelectuais, não
dá para errar na gramática.

Mas o fato é que copywriting, ou copy, tem a intenção de persuadir


para a venda, de uma forma ou de outra.

Só que antes de escrever sua copy para vender, você precisa definir o
seu…

5 – Nicho e subnicho

Nicho é uma palavra que a gente usa para definir uma fatia de
mercado.

Por exemplo, um nicho de mercado é investimento. Outros são saúde,


negócios, relacionamentos, enfim.

Você escolhe um nicho e você atua naquela fatia de mercado. Uma


fatia mais geral, digamos assim.

Porque aí tem as fatias mais específicas, que são os subnichos.

Os subnichos são uma parte do nicho.

Por exemplo, o nicho é investimento. O subnicho é investimento em


imóveis.

E você ainda pode deixar mais específico, achar o subnicho do


subnicho, tipo investimento em imóveis na planta.
Inclusive, eu acredito fortemente que quanto mais específico é o seu
nicho e subnicho, menos concorrência você tem, consequentemente,
mais chances você tem de ser o número 1 do seu mercado.

Porque é difícil ficar em segundo lugar num nicho que “só” tem você.

E por falar em ser o número um…

6 – Expert

Um expert, como já diz a palavra, é alguém que sabe mais do que


você sobre determinado assunto.

É um especialista, o cara que é autoridade naquela parada, que


entende a fundo sobre aquilo.

Nos lançamentos, o expert é aquele que ensina. Digamos, num curso


sobre investimentos, o expert é o cara que dá o curso.

Mas aí me perguntam, todo expert é um…

7 – Real deal

O fato é que não, nem todo expert é um real deal.

Porque real deal é o cara legítimo. É o cara que tem a mão suja de
terra pra te ensinar sobre aquela parada.

Por exemplo, quando uma pessoa estuda muito sobre uma coisa mas
nunca produziu resultado, ela não é um real deal.

Estudar muito não faz de você um real deal, mas ir para o campo de
batalha aumenta suas chances de ser o cara legítimo naquilo.

Um cara que estuda muito sobre investimento, mas não chegou à


liberdade financeira, quiçá está endividado…
Como é que ele é um real deal, isto é, alguém que vai te ajudar a ter
sua liberdade financeira? Não tem jeito.

Real deal é aquele cara que só ensina sobre treinamento de cães se


ele é um treinador de cães.

Você bota o cachorro na frente dele e em cinco minutos o cachorro


está limpando a patinha para entrar na sala.

Então ele é o real deal, ele é o cara que realmente vai para campo de
batalha e gera resultado.

O Ben Bergeron, por exemplo, é o real deal da alta performance do


Crossfit.
Porque ele treina os caras que são campeões, ele sabe como forjar
um campeão.

E eu conheço várias pessoas que são especialistas, isto é, experts em


desenvolver um campeão, mas não desenvolvem um campeão de
verdade que vai lá no Crossfit Games e ganha o campeonato mundial.
Já o Ben fez isso repetidas vezes. Então ele é real deal na minha
opinião.

8 – Blowback

Vamos lá, essa aqui é uma dúvida frequente.

Blow vem de “explodir” e back é no sentido de “em cima de você”. É


quando você aperta um gatilho e acontece uma explosão em você.
Então, blowback.

Em português seria tipo um “tiro que saiu pela culatra”. Isto é, um


efeito definitivamente negativo de uma ação que você tomou.

Por exemplo, vamos supor que você abaixou o preço do seu produto,
achando que isso ia fazer você vender o dobro.
Só que deu blowback.

O que significa?

Alguns clientes anteriores ficaram extremamente chateados porque


você está vendendo mais barato para os clientes novos, ou então as
vendas não aumentaram mesmo com o produto mais barato.

Isso é blowback.

9 – Demanda reprimida

É o seguinte.

A demanda reprimida funciona mais ou menos como uma árvore


frutífera, vamos dizer uma macieira.

Quando você demora a colher ou nunca colheu os frutos, vai estar


cheio de maçã lá, normalmente embaixo do pé.

Então tem muita maçã e é fácil de pegá-las.

No mundo dos lançamentos, funciona assim…

Se você já tem uma audiência, se já cria conteúdo mas nunca vendeu


nada, as chances são que se você simplesmente colocar um produto
no mercado ele vai vender.

Classicamente quando você vai entrar em um mercado existem


sempre umas pessoas que gostam tanto de você que tendem a
comprar o seu produto, não importa o que você venda.

Então vamos supor que você nunca vendeu nada mas está publicando
conteúdo na área de investimento.

E porque você está publicando, tem gente que vai ser atraída pelo seu
conteúdo, que vai gostar de você.
Como você nunca vendeu, digamos assim, nunca colheu, essas
pessoas vão se acumulando.

Aí quando você faz um primeiro lançamento ele tende a ser muito


bom.

Porque você tem essa demanda de pessoas que queriam seu produto,
mas que estava reprimida por anos porque você nunca tinha lançado
antes.

Esse é um tipo de demanda reprimida.

O outro tipo é quando você entra em um mercado pouco explorado.

Isto é, tem muita gente com problema naquela área, mas não tinha
alguém que pudesse solucionar esse problema de verdade.

Agora, nos dois tipos de demanda reprimida a mesma coisa tende a


acontecer: depois de um tempo, essa demanda tende a normalizar.

Ou seja, ela não é mais reprimida.

O que significa que os seus lançamentos tendem a cair um pouco,


mas isso é absolutamente normal. Definitivamente isso não é ruim.

Inclusive eu falei melhor sobre demanda reprimida e queda no


faturamento dos lançamentos nesse artigo aqui do blog.
Ou você pode ver a gravação do podcast, se preferir:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

O fato é que, depois de normalizar a demanda, o que vai definir se o


seu lançamento vai crescer ou não é a sua capacidade de “adubar a
base”.

Mas o que é base? Eu te conto no próximo tópico.

10 – Base
Base são aquelas pessoas que têm consciência sobre você.

E o que significa ter consciência?

Significa que são pessoas que sabem quem você é, sabem o que
você oferece.

Isso em todos os canais ou redes sociais* que você está.

*Eu gravei um podcast todinho sobre redes sociais, quais eu acho que
vale a pena estar, minha opinião sobre cada uma, enfim. Vou deixar
aqui para você:
CLIQUE e inscreva-se no canal:

E aí existem os subconjuntos da base.

No caso, um exemplo de subconjunto da minha base são as pessoas


que assistem meus vídeos.

Porque se elas assistem meus vídeos não tem como não saber quem
eu sou, que tipo de produto eu ofereço.

Outro subconjunto são as pessoas que estão na minha lista de emails,


que assinaram minha newsletter, por exemplo.

Elas podem nunca ter visto um vídeo meu, mas se assinaram a minha
newsletter então fazem parte da minha base.

Os seguidores das redes sociais também fazem parte da base.

Só que aí existe a base mais quente e a base mais fria. Isso depende
do nível de engajamento da pessoa.

Por exemplo, você que está lendo esse artigo agora tende a fazer
parte da minha base mais quente, pelo menos mais do que uma
pessoa que não me assiste há 10 anos.

O fato é que construir base dá trabalho.


Criar, publicar e distribuir massivamente conteúdo para construir a
base dá trabalho.
Mas eu faço isso.

Porque esse trabalho vale a pena, na minha opinião técnica.

Eventualmente, no longo prazo, eu ganho o jogo no sentido de


construir cada vez mais um público de pessoas que me conhecem.

Como eu vou te falar melhor no próximo tópico, no mundo existem


muito mais pessoas que não te conhecem do que pessoas que te
conhecem.
Mas o meu trabalho é aumentar cada vez mais o número de pessoas
que me conhecem, isto é, aumentar a minha base.

É por isso que hoje eu tenho os números que eu tenho. Porque com
base é mais fácil progredir, é mais fácil crescer.

Base não se constrói da noite pro dia, mas uma vez construída,
mantida e renovada, você tende a ter resultados melhores.

De todo modo, seja quente ou fria, base é aquela pessoa que já te


conhece, quiçá te acompanha.

Mas também tem a pessoa que não sabe quem você é. E eu explico
isso melhor no próximo tópico.

11 – Público frio

Público frio são aquelas pessoas que não sabem quem você é. No
meu caso, não sabem quem eu sou.

E qual é o problema do público frio?

É o que eu disse lá em cima. Existe mais público frio no mundo do que


base.
A grande sacada é você transformar cada vez mais público frio em
base.

Como eu faço isso? Eu intencionalmente impacto essa pessoa que


não me conhece com um anúncio.

Porque primeiro eu tenho que anunciar para públicos frios para que
eventualmente eles se tornem parte da base.

Então vamos supor que uma pessoa que não sabe quem eu sou entra
no Youtube pra ouvir uma música aí meu anúncio aparece pra ela.

Seja um anúncio de lançamento, de ebook, enfim.

Se ela clica no botão, se ela aceita o meu convite, se ela toma a ação
que eu oriento no anúncio, então ela vira parte da minha base.

É assim que eu, intencionalmente, transformo público frio em base.

Agora, deixa eu te explicar o que é uma das paradas mais importantes


da minha estratégia de marketing.

12 – Email marketing

Email marketing é o ato de você usar o email para fazer as pessoas


desejarem o seu produto.

Lá nos primórdios, começou como spam mesmo.

Isto é, uma empresa que você não conhecia comprava listas de emails
e o seu email estava nessa lista.

Aí essa empresa enviava várias ofertas para você, sem a sua


permissão.

Deixa eu te dar um exemplo de como isso acontecia (na verdade, às


vezes ainda acontece).
Imagina que você quer arrumar um namorado ou namorada e vai para
um bar ou festa que tem aqueles cartões de consumo.

Não sei se você já viu, mas às vezes eles pedem o seu telefone antes
de entregar o cartão, para entrar em contato com você caso você o
perca.

Aí vamos supor que uma pessoa mal intencionada que vende um


curso sobre como conquistar pessoas na balada pegou todos os
telefones dos clientes desse bar ou festa e resolveu mandar
mensagem para todo mundo.

O seu telefone está lá no meio e você recebe essa mensagem.

As chances são que não vai funcionar, você não vai comprar o curso,
mesmo que esteja atrás de um parceiro ou parceira.

Simplesmente porque você recebeu uma mensagem, sem a sua


permissão, de alguém que você não conhece.

Contudo, se a pessoa aplica isso em um milhão de outras pessoas,


tem sempre um louco ou louca que curte.

Então nos grandes números no email marketing, quando ele começou,


como não custava nada mandar um email e você tinha acesso a essa
informação de contato aos montes, isso foi surgindo e aí começou o
spam.

Que nada mais é do que o ato de você mandar mensagem por email,
sem a permissão da pessoa, sem ela ter pedido, sem ter te passado o
contato.

No início do email marketing era assim, o que eu chamo de marketing


não permissivo. Na minha opinião técnica, ele é bem negativo.
Mas, agora, existe um outro tipo, que é o marketing permissivo de
relacionamento, quando a pessoa toma a iniciativa de te passar o
contato dela.

É quando ela se cadastra na sua newsletter, no seu lançamento, para


baixar o seu ebook. Ela está te dando permissão de se comunicar com
ela.

Então esse é o que eu considero o email marketing do bem. É o que


eu uso na minha estratégia.

Inclusive, eu escrevi esse artigo aqui no blog falando tim tim por tim
tim do papel do email no meu marketing.
Você também pode ver a versão em vídeo, se preferir:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Agora, deixa eu te explicar um termo que acabei usando aqui


enquanto falava de email marketing…

13 – Lista

Eu falei agora há pouco sobre lista de email.

Mas o que é uma lista?

É a maneira direta de contato (tem que ser direta) onde a pessoa te


deu a permissão de enviar uma mensagem para ela.

Geralmente uma lista é de emails.

E o que é uma lista de emails?

Lista de emails é um conjunto de emails de pessoas que te passaram


o contato delas por vontade própria.

Vamos supor que você vai fazer um evento. Você pode construir a sua
lista de emails específica para o evento.
Aí a pessoa vai lá na página onde você faz o convite para o evento e
se cadastra para receber mais informações ou para participar.

Ela foi lá e espontaneamente te passou o contato.

E tem uma parada importante sobre a lista. Como ela é o contato


direto, você pressupõe que não tem intermediador.

Vou dar um exemplo.

Os seguidores do Youtube não formam uma lista. Eles fazem parte da


sua base, mas não da sua lista.

Porque quando eu publico um vídeo, existe o algoritmo do Youtube


que vai determinar para qual porcentagem dos meus seguidores
aquele vídeo vai chegar.

Nada de certo ou errado com isso, mas é assim que o negócio


funciona.

Então os seguidores do YouTube não são uma lista, os seguidores do


Instagram não são uma lista. Mas o email é uma lista.

Aí a gente entra em algumas coisas que as pessoas chamam de lista


de números de Whatsapp.

Eu não vou me aprofundar aqui, mas você pode conferir neste artigo
aqui do blog ou no vídeo abaixo por que eu parei de usar listas de
Whatsapp:
CLIQUE e inscreva-se no canal:

O fato é que, além da lista de emails, também tem as ferramentas de


email, que possibilitam você enviar mensagens para muitas pessoas
ao mesmo tempo.

Se você já está mais avançado no mundo dos lançamentos, as


chances são que já sabe disso.
Mas para quem está começando, para quem é faixa-branca nessa
parada, talvez não esteja claro ainda.

O lance é que quando você tem uma lista de emails, você não usa o
Gmail ou o Hotmail, esses serviços comuns, para enviar suas
mensagens.

Por quê? Porque se você fizer isso, eventualmente o Gmail ou Hotmail


vai te bloquear.

O que acontece é que esses serviços de email comuns não apoiam o


broadcast, isto é, o envio em massa.

Eles não querem isso.

Então quando você tenta disparar a mensagem para muitas pessoas


ao mesmo tempo, parece uma atitude estranha para o software,
parece que tem alguém usando aquele serviço para o mal, para enviar
spam, digamos assim.

Essas ferramentas são feitas para enviar mensagens de um para


poucos.

Por isso, no nível profissional da parada, eu sugiro que você use


ferramentas como o Klicksend, por exemplo, que são especializadas
para você se comunicar com a sua lista.
Bom, e por falar em email, lista e ferramenta de disparo, deixa eu
esclarecer outro termo…

14 – Autoresponder

Autoresponder significa resposta automática.

Então é quando você configura, na sua ferramenta de email


marketing, uma mensagem para ser disparada automaticamente
sempre que acontecer um certo comportamento.
Por exemplo, toda vez que alguém entrar na sua lista, você pode
mandar uma mensagem de bem-vindo automaticamente.

Ou quando a pessoa baixa um ebook, por exemplo, você já configura


o disparo automático da mensagem para ela receber o ebook.

Por que isso é bom?

Porque imagina disparar manualmente uma mensagem cada vez que


alguém se cadastrar na sua newsletter, quiser receber um ebook ou
algo do tipo.

É muito trabalho. Para agilizar essa parada toda, existe o


autoresponder.

Agora, para que seus emails realmente cheguem na caixa das


pessoas da sua lista, você precisa se preocupar com a…

15 – Entregabilidade

Entregabilidade é uma parada que, na maioria das vezes, está num


contexto de email.

O que isso significa?

É o quanto dos emails que você mandou realmente foram entregues.

Talvez você saiba, talvez não, mas nem todos os emails que você
manda são entregues.

Isso acontece porque os provedores de email comuns, como Gmail e


Hotmail, têm muito medo de spam.

Porque o spam, de alguma forma ou de outra, deixa os clientes deles


insatisfeitos.

Então eles tentam barrar o spam.


É difícil saber exatamente como eles fazem isso, mas eles têm uns
algoritmos muito loucos que tentam diferenciar o que é spam e o que
não é spam.

O fato é que ninguém tem 100% de entregabilidade, mas você pode (e


deve) melhorar ao máximo a sua entregabilidade.

Então como você faz isso?

Você tem que seguir boas práticas que melhoram a sua


entregabilidade.

Por exemplo, pedir para as pessoas da sua lista te marcarem como


remetente confiável, te colocarem como contato VIP ou algo do tipo.

Ou então para elas responderem ao seu email.

As chances da sua mensagem ser entregue aumentam


consideravelmente, porque quem é contato VIP não manda spam.

E ninguém responde a uma mensagem que não seja importante.

Essas boas práticas fazem com que os provedores te olhem com bons
olhos. Aí você tende a ir parar na caixa de entrada da sua lista.

Mas para que toda essa parada de lista e entregabilidade aconteçam,


você primeiro precisa de uma…

16 – Landing page

Landing page (ou squeeze page, página de captura ou página de


inscrição) é uma página cuja única intenção é captar o email dos
visitantes para eles entrarem na sua lista.

Quando ela foi criada, começou com esses nomes mais agressivos,
tipo squeeze page.
Squeeze em inglês significa apertar, espremer. Então era no sentido
de espremer o email do cara.

Eu não gosto de chamar assim.

Alguns chamam de página de captura, no sentido de capturar o email.


Eu também não gosto muito da ideia, parece que estou capturando o
email da pessoa sem ela querer.

Eu gosto de chamar de página de inscrição porque é onde a pessoa


se inscreve.

Mas na verdade cada um chama do jeito que quiser.

O fato é que essas páginas têm uma característica muito peculiar. De


forma bem nítida e geralmente no centro da página fica uma caixa
para a pessoa colocar o contato dela.

Pode ser o email, o telefone, enfim, os dados de contato dela. Abaixo


dessa caixa tem um botão de inscrição.

Essa é a principal característica de uma landing page e também a


maior diferença dela em relação a outras páginas na internet, como
um site, por exemplo.

Porque no site você tem várias coisas para clicar, vários lugares para
explorar.

Na página de inscrição, não. Ou você sai dela ou você se inscreve.


Não tem outra coisa para fazer.

Até onde eu sei, as landing pages foram criadas através de testes.

Os caras lá descobriram que quando você usava esse layout da caixa


e botão de inscrição, ou seja, quando só tinha uma coisa para fazer, a
conversão era maior.
E por falar em conversão…

17 – Converter

Converter é o ato de você transformar alguém de uma coisa para


outra.

Por exemplo, transformar um cliente em potencial em cliente. Isso é a


conversão.

Tipo quando o cara é ateu ele pode se converter em alguém que


acredita em Deus. A gente inclusive usa muito conversão no sentido
religioso da parada.

No seu negócio, uma página de inscrição quer transformar um


visitante em um inscrito, ou então em uma lead.

O que exatamente é lead? Eu explico a seguir.

18 – Lead

Lead é uma palavra que tem duas definições.

A primeira quer dizer cliente em potencial. Mas não é qualquer cliente


em potencial, é um que entrou para a sua lista de emails, por exemplo.

Ou seja, é alguém que demonstrou interesse no seu produto ao deixar


o contato para entrar na sua lista.

Mas olha só, a lead não é um comprador. Ainda.

É tipo quando você está numa festa, conversando com uma mulher ou
homem do seu interesse, você pede o telefone da pessoa e ela te
passa o número.

Quer dizer que vocês são namorados? Não, mas ela demonstrou
interesse. Ela virou sua lead, digamos assim.
Então quando você fala que tem 100 pessoas na sua lista de emails,
isso significa que você tem 100 leads.

Esse é o primeiro tipo de lead.

O segundo tipo é algo completamente diferente, não tem nada a ver


com o contato.

Lead são as primeiras palavras de uma copy, cuja intenção é prender


a atenção do cara e convencê-lo a ler o resto.

Ou seja, nesse caso, a função do lead é causar impacto na sua copy.


E quando eu digo lead de copy, pode ser de artigo, de anúncio, de
vídeo, enfim.

Mas é sempre o início, as primeiras palavras ou minutos.

Por exemplo, o lead do meu vídeo de lançamento são os primeiros


minutos e os primeiros minutos têm a função de convencer a pessoa a
assistir o vídeo inteiro.

Ou então quando eu vou gravar um áudio para o meu grupo de


Telegram, o Galera Raiz, antes de apertar o botão eu penso nas
primeiras palavras que vou falar para prender a atenção.

Eu sei mais ou menos o que vou falar no resto do áudio, mas eu


penso em algo que gere curiosidade, impacto, valor, logos nos
primeiros segundos ou minutos do áudio.

O fato é que existem pelo menos 6 tipos de lead:

 Lead de oferta

 Lead de promessa

 Lead de solução de problemas


 Lead de segredo

 Lead de revelação

 Lead de história

Eu não vou me aprofundar neles aqui, mas só pra você ficar ligado
que existem basicamente 6 formas de prender a atenção da pessoa
logo no início da sua copy.

Esses são os dois tipos de lead.

Só pra recapitular: um é o cliente em potencial que entrou para a sua


lista e o outro é o início da sua copy.

Agora, deixa eu te explicar alguns conceitos que têm tudo a ver com
suas leads no sentido de clientes em potencial.

19 – Opt-in e opt-out

Opt-in é o ato de você se cadastrar.

Quando o visitante da sua landing page faz um opt-in, isso significa


que ele se cadastrou. Ele optou por se cadastrar, optou por entrar.

Então às vezes um “marketeiro digital” pergunta quantos opt-ins teve


um lançamento.

Basicamente ele está perguntando quantas leads teve esse


lançamento.

Logo, opt-in também é considerado uma lead? Sim, uma lead é um


opt-in.

E aí também tem o opt-out.

Se opt-in é optar por entrar, opt-out é optar por sair. Isto é, se


descadastrar da sua lista.
20 – Single opt-in e double opt-in

Eu acabei de te dar o conceito geral de opt-in, mas é real é que


existem dois tipos.

O single opt-in e o double opt-in.

Single opt-in (ou confirmação simples) é quando a pessoa


simplesmente coloca o email na página de inscrição e pronto, está
cadastrada.

Ou seja, não tem nenhum tipo de verificação daquela conta.

O que acontece?

Vamos supor que o cara quer baixar o seu ebook e, para isso, precisa
deixar o email na página de inscrição.

Se você usar o sistema de single opt-in, ele pode colocar qualquer


email (inclusive o de outra pessoa, quiçá até um email inativo ou
errado) e ainda receber o ebook.

Qual é o problema disso?

Primeiro que se ele colocar o email de outra pessoa, quando você


disparar para a sua lista essa outra pessoa (que nem sabe quem é
você) vai receber suas mensagens.

Como ela não te deu permissão para isso, as chances são que vai te
marcar como spam. E eu te expliquei há pouco que isso não é bom
para a sua entregabilidade.

Outra coisa que prejudica a sua entregabilidade é se um email inativo


ou inexistente for parar na sua lista.

Só que essas coisas podem acontecer se você usa o single opt-in.


O double opt-in (ou confirmação dupla) ajuda a resolver essa parada.

Porque, nesse caso, quando a pessoa coloca o email na página ela


fez um pré-cadastro.

Para concluir o cadastro, ela precisa entrar na caixa de entrada do


email que inscreveu na página e abrir a mensagem de confirmação.

Só aí o cadastro é concluído.

Isso evita de alguém colocar o email de outra pessoa, quiçá um


endereço de email errado ou inexistente, já que ela precisa confirmar
a inscrição.

Agora, é preciso deixar claro.

Quando você usa o single opt-in (confirmação simples), a sua lista


geralmente é maior do que quando você usa o double opt-in
(confirmação dupla).

Pela minha experiência, geralmente menos da metade das pessoas


confirmam no double opt-in. Isso é bem comum.

Mas quando você cria a sua lista com confirmação dupla, ela tende a
ser bem melhor do que listas criadas com confirmação simples.

Porque são pessoas que realmente querem receber sua


comunicação.

E lembra das ferramentas de email que eu falei lá em cima? Então,


algumas te permitem usar a confirmação simples. Mas outras só tem a
opção de confirmação dupla.

Por quê?

Porque a confirmação dupla melhora a sua entregabilidade. Sua lista


tende a ser menor, mas sua entregabilidade é maior.
E isso ainda evita que você caia em alguma…

21 – Spam trap

Spam trap é uma armadilha de spam.

O que acontece? Os servidores de email querem que você mande


mensagem apenas para as pessoas que pediram e te deram
permissão para isso.

E eles checam se isso realmente acontece com a sua lista.

Como eles fazem? Até onde eu sei é o seguinte…

Eles vão nas listas e pegam emails inativos de lá. Por exemplo, aquele
email que a pessoa usava na época da escola e não usa mais.

É um email que um dia existiu, mas não existe agora ou então


ninguém usa há muito tempo.

Aí eles vão lá e deixam esses emails pairarem pela internet, alguém


pega e cadastra alguns deles em várias páginas de inscrição e por aí
vai.

São esses emails que se chamam spam traps.

Se esse email parar na sua lista e você disparar uma mensagem para
essa lista que tem um email inativo, os servidores de email entendem
que você está fazendo spam.

E aí a sua reputação e entregabilidade caem.

Isso geralmente acontece quando você usa a confirmação simples.

Então a confirmação dupla protege de isso acontecer.


Ou seja, quando você usa um servidor de confirmação simples, você
tende a ter muito menos reputação que um servidor de confirmação
dupla, no quesito entregabilidade.

Agora, é possível executar a confirmação simples sem ter esses


problemas? É possível.

Mas para isso você precisa de ferramentas e certificações muito mais


complicadas. Dá mais trabalho, tem que fazer uma boa limpeza na
sua lista, custa muito dinheiro.

Só para você ter uma ideia.

Minha empresa, a Ignição Digital, investiu, em 2019, cerca de 500 mil


reais em ferramentas de entregabilidade para o envio dos meus
emails, com servidores dedicados.

De verdade.

Só que a maioria das pessoas que estão começando não têm esse
dinheiro para investir em entregabilidade.

Portanto, hoje eu uso confirmação simples, porque eu tenho como


investir nisso, tanto em certificações quanto em uma equipe dedicada
a cuidar dessa parada.

Mas eu comecei com a dupla, definitivamente.

Então para quem está começando, se eu for falar, eu recomendo a


confirmação dupla.

22 – Página de confirmação e página de obrigado

Essas são duas páginas muito importantes.

A página de confirmação é aquela de quando você usa a confirmação


dupla. É a página que informa que é necessário confirmar o cadastro.
A pessoa cadastra o email e é redirecionada para uma página com
uma mensagem mais ou menos assim:

“Opa, o seu cadastro não foi confirmado ainda. Vai lá no seu email e
clica no link para confirmar”.
E a página de obrigado, na confirmação dupla, é a que aparece depois
que a pessoa clica no link de confirmação de cadastro no email dela.

Ela clica para confirmar a inscrição e abre uma página com uma
mensagem tipo essa:

“Obrigado, o seu cadastro foi confirmado”.


No caso da confirmação simples, não existe página de confirmação.
Quando a pessoa coloca o email ela vai direto para a página de
obrigado:

“Obrigado por se cadastrar”.


E na confirmação dupla, ela vai da página de inscrição para a página
de confirmação, e depois para a página de obrigado.

23 – Taxa de abertura

Taxa de abertura, no contexto desse artigo, é a quantidade de


pessoas que abriram o seu email.

Por exemplo, quando você envia uma mensagem para 1.000 pessoas
e 100 pessoas abrem, você teve 10% de taxa de abertura.

Só que é o seguinte, pra você ficar ligado.

Cada ferramenta de email marketing, quando você for olhar as


métricas, interpreta a taxa de abertura da maneira que quer.

Por exemplo, algumas ferramentas contam múltiplas aberturas da


mesma pessoa como aberturas diferentes.

Tipo, se eu abri o email 3 vezes a ferramenta conta como 3 aberturas.


Já outras ferramentas contam múltiplas aberturas da mesma pessoa
como uma única abertura.

Mas assim, o fato é que a taxa de abertura é importante. Por que é


importante?

Porque o tamanho da lista não importa, se as pessoas não abrem


seus emails.

Mas só as pessoas abrirem não importa também, se elas não clicarem


nos emails.

No final das contas o mais importante é o clique. Por isso que existe
a…

24 – Taxa de clique

Taxa de clique se refere a quantas pessoas clicaram em algum link


dentro do email.

Ou seja, primeiro a pessoa tem que abrir o email (taxa de abertura)


para depois clicar em alguma coisa dentro dele (taxa de clique).

Não tem como clicar sem abrir primeiro.

Deixa eu retomar o exemplo do tópico anterior.

Você mandou um email para 1.000 pessoas e 100 abriram sua


mensagem. Certo.

Agora, dessas 100 que abriram a mensagem, 50 clicaram no link que


havia lá dentro para, por exemplo, comprar o seu produto.

Isso significa que a sua taxa de clique foi de 50%.

É importante entender essa diferença.


25 – Segmentação

Segmentação é o ato de você separar um subconjunto da sua lista


para fazer uma campanha para ela.

Por exemplo…

Quando eu vou fazer um lançamento para ensinar os primeiros passos


da jornada rumo ao 6 em 7, algumas pessoas eventualmente vão
querer saber mais sobre essa parada.

Vamos supor que eu vá fazer um lançamento chamado Semana 6 em


7.

O que eu faço? Eu crio um segmento que se chama Semana 6 em 7 e


as pessoas da minha lista que se interessarem em participar precisam
se cadastrar.

Quando elas se cadastram, elas são segmentadas.

E quando elas são segmentadas, eu sei que essas pessoas estão


interessadas na Semana 6 em 7 e as pessoas que não se
cadastraram talvez não queiram escutar tanto sobre o assunto.

Aí eu direciono os conteúdos da Semana 6 em 7 apenas para quem


se cadastrou para participar.

Eu faço isso na lista de emails e também no Telegram.

Eu tenho o canal de Telegram chamado Galera Raiz, que é o canal


geral, digamos assim.

Quando eu quero segmentar os interessados na Semana 6 em 7, por


exemplo, eu direciono essas pessoas para um outro canal,
exclusivamente sobre a Semana 6 em 7.
Então eu segmento os interessados no lançamentos e os que não
estão interessados.

Mas o fato é que, não importa qual seja a segmentação, geralmente


ela é menor do que a sua lista toda, porque ela é um pedaço da sua
lista.

26 – Chamada para ação, CTA ou Call to Action

A CTA é quando, numa peça de marketing, você chama a pessoa


para agir.

Eu digo isso porque muita gente faz marketing sem chamar para ação.
Por exemplo, quando a Coca-Cola faz uma propaganda tipo essa
aqui:

CLIQUE e inscreva-se no canal:

Qual que é a chamada para a ação? Não tem. Nesse caso a Coca-
Cola só está criando presença, consciência sobre o produto.

É o tal do branding que eu te falei lá no início.

Mas digamos que ela faz uma propaganda mais ou menos assim:

“Acesse o link cocacola.com.br e use o cupom 10 x 3 para você


ganhar 10 Coca-Colas de 2 litros por 3 reais”.
Aí tem uma chamada para ação: acessar o link, usar o cupom, enfim.

No meu caso, as minhas peças de marketing sempre chamam para a


ação. Até porque elas têm copy, elas têm a intenção de gerar ação.

E essa ação pode ser clicar em um botão, acessar uma página, entrar
no canal do Telegram, assistir meus conteúdos no Youtube, enfim…

O que importa é que a CTA sempre chama para uma ação.

27 – Teste A/B
Teste A/B é quando você expõe aleatoriamente, para uma pequena
quantidade de pessoas, duas ou mais peças de marketing para ver
qual performa melhor.

Por exemplo, a primeira versão da peça é um teste que a gente


chama de A e a segunda versão é chamada de B.

E vamos supor que eu pego uma parte da minha audiência de, sei lá,
1.000 pessoas.

Então eu mostro a peça A para 500 dessas pessoas aleatórias e a


peça B para as outras 500 e vejo qual gerou mais ação.

O vencedor do teste A/B é quem gerou mais resposta, quem


converteu mais, quem gerou mais leads, enfim.

Se é um assunto de email, o vencedor é o que gerou maior taxa de


abertura…

Se é a landing page, a vencedora é a que gerou mais leads…

Se é uma CTA, a vencedora é a que converteu mais…

Enfim, qualquer que seja a definição de performance, a vencedora é a


que teve maior performance.

28 – Alcance

Alcance é uma parada muito usada nas redes sociais e se refere a


quantas pessoas, de alguma forma ou de outra, viram um post.

Então vamos dizer que eu postei um conteúdo em vídeo no meu


Instagram e enquanto você estava rolando o seu feed, esse conteúdo
apareceu para você.

Significa que você viu o vídeo? Não necessariamente, pode ser que
você tenha passado direto por ele.
Mas o fato é que o vídeo te alcançou, isto é, chegou até você. Esse é
o primeiro passo.

Porque não tem como você consumir o meu conteúdo se ele não te
alcançou.

Então quando você quer saber o alcance do seu anúncio no Facebook


ou no Instagram, por exemplo, é o número de contas para as quais o
seu anúncio apareceu.

Deixa eu te dar um exemplo. Vou mostrar o alcance da minha conta


do Instagram.

De 24 de março a 30 de março (enquanto eu escrevia esse artigo),


consegui alcançar 8.522.553 contas:

Isso significa que meus posts apareceram para mais de 8 milhões de


pessoas, mas não significa que todas essas pessoas pararam para
ver o post.

E além do alcance, tem as impressões.

Nesse mesmo período que eu te falei, eu tive 21.9 milhões de


impressões.
O que isso significa? Significa o número de vezes que aquele mesmo
post apareceu para a mesma pessoa. Normalmente isso acontece
bastante com anúncios.

O fato é que o número de impressões é maior do que o alcance. No


meu caso, cerca de 2 ou 3 vezes maior. Sempre é assim.

29 – Engajamento

Engajamento, de modo geral, é a interação do público com você.

Agora, na prática, depende de como cada plataforma considera o que


é engajamento.

Acho que no Instagram engajamento conta como curtida,


compartilhamento e comentário.

Quanto mais engajamento do público você tem, mais essas


plataformas veem você como relevante lá dentro, isto é, mais
credibilidade você tem.

Principalmente para quem ainda depende, de uma forma ou de outra,


do alcance orgânico, ter um engajamento alto é importante para fazer
o seu conteúdo chegar a mais pessoas.

E por falar em conteúdo, existe uma coisa chamada…

30 – Linha editorial

Linha editorial é um tipo de conteúdo que tem o mesmo conjunto de


características.
Por exemplo, eu tenho três linhas editoriais nos meus conteúdos do
Youtube:

 Podcast 6 em 7, onde eu discuto as estratégias na sua


jornada rumo ao 6 em 7 e sempre sou entrevistado por
alguém;
 Podcast Faixa-Preta, onde eu entrevisto um faixa-preta em

lançamentos para entender a exata trajetória que ele ou


ela percorreu;
 Projeto 747, onde eu faço uma live para tirar dúvidas

variadas da minha audiência.


O fato é que quando você define linhas editoriais, fica mais fácil
produzir conteúdo. Porque a linha editorial te dá um formato e você
cria em cima desse formato.

E o ideal é você criar várias linhas editoriais, já que parte da sua


audiência pode gostar de uma linha mas não gostar de outra.

Por exemplo, o cara que me acompanha pode gostar do Podcast 6 em


7 mas não gostar do Projeto 747.

Então se eu só fizesse o Projeto 747 eu iria “desatrair” essa pessoa.

Aí as pessoas me perguntam: “Erico, quando que o conteúdo vai ser


demais, em excesso?”.

Depende.

Uma emissora de televisão como a Globo, por exemplo, transmite


conteúdo cerca de 24 horas por dia, 7 dias por semana e ainda assim
não é conteúdo demais.

Por quê?
Porque você só assiste o que você quer. Tem gente que gosta do
Globo Rural e tem gente que gosta do Globo Repórter e tem gente
que gosta do Supercine.

Logo, ter várias linhas editoriais te ajuda a atrair vários perfis de


públicos diferentes dentro da sua audiência.

31 – Cauda longa

Cauda longa é uma parada que ficou bem conhecida com o livro “A
Cauda Longa”, do Chris Anderson e é mais ou menos assim:

Essa parte em verde mostra onde está a maior concentração de uma


coisa e a parte em vermelho é de fato a cauda longa, onde tem menor
concentração.

No exemplo da emissora de televisão que eu falei no tópico anterior, a


parte com maior concentração seria, por exemplo, a novela das 20h.

Porque tem muita gente assistindo aquilo. As chances são que a


novela atrai boa parte do público da Globo.

Agora, um programa como o Globo Rural estaria na cauda longa,


porque é muito específico, voltado para uma pequena parcela do
público.

Então a cauda longa é essa parte mais nichada, mais específica, com
menor distribuição ou menor procura, digamos assim.
Outro exemplo é a busca por cursos de línguas.

Inglês ou espanhol estariam na parte em verde do gráfico porque tem


muita gente procurando por isso.

Mas existem centenas de línguas diferentes que você pode aprender,


tipo francês, alemão, finlandês, japonês, enfim…

Quanto menor é a procura por aquela língua, mais na ponta da cauda


longa ela está.

Qual é a grande sacada da cauda longa? Mais ou menos a mesma da


linha editorial.

Se a Globo só transmitisse novela o dia inteiro, ou se só tivesse curso


de inglês ou espanhol por aí, as pessoas iam ficar saturadas com
aquilo.

E outras necessidades delas não seriam atendidas. Tipo aprender


árabe… se só tem curso de inglês como é que a pessoa vai aprender
árabe?

Outra sacada da cauda longa é nos anúncios.

Não vou me aprofundar aqui em como fazer anúncios, mas só pra


você ficar ligado.

Vamos supor que você tem um curso de culinária e quer anunciar no


Google.

Aí você seleciona algumas palavras-chave para anunciar, por exemplo


“aprender a cozinhar” e “aprender a cozinhar doces fitness”.

Quanto mais genérica a palavra for, maior tende a ser a busca por ela
e, consequentemente, maior é a concorrência também.
Ou seja, quanto mais próxima da parte verde do gráfico a palavra
estiver, mais caro vai sair para você anunciar nela.

No exemplo que eu dei de culinária, a palavra genérica seria


“aprender a cozinhar”.

O contrário também é verdade. Quanto mais na cauda longa aquela


palavra estiver, mais barato tende a ser anunciar usando ela.

No exemplo da culinária, seria “aprender a cozinhar doces fitness”.

E agora, vamos para o último termo dessa primeira parte do Dicionário


do 6 em 7…

32 – Tráfego (orgânico e pago)

No marketing, tráfego é o fato de você trazer visitantes para o seu site


ou sua página.

Aí tem esses dois tipos, basicamente: o orgânico e o pago.

O tráfego orgânico é trazer visitantes sem pagar, de forma orgânica.


Não sei por que chama orgânico, mas enfim.

E tem o tráfego pago que é a arte de você trazer visitantes para sua
oferta, produto, campanha, o que quer que seja, através do uso de
dinheiro, através do uso de anúncios.

Então quando alguém fala que investiu em tráfego, isso quer dizer que
ele fez anúncios para ser mostrado para pessoas.

Se você já me acompanha há um tempo, sabe que eu gosto de jogar o


jogo do tráfego pago porque definitivamente é o que dá mais resultado
em menos tempo.

Nesse artigo aqui eu explico melhor sobre esse assunto. Ou você


pode conferir a versão em vídeo se quiser, vou deixar aqui embaixo:
CLIQUE e inscreva-se no canal:

O fato é que, se você está começando no mundo dos lançamentos,


começa do jeito que dá. Com tráfego orgânico ou pago, mas começa.

Conclusão

Nas últimas linhas você viu a primeira parte do dicionário do 6 em 7,


com 32 gírias do marketing digital e dos lançamentos.

Desde uns termos mais básicos como a diferença entre marketing e


marketing digital…

Ou então expert, base, público frio, nicho e subnicho…

Até umas paradas mais técnicas como single opt-in e double opt-in…

Página de confirmação e página de obrigado…

Taxa de abertura e taxa de clique…

Até tráfego orgânico e tráfego pago.

Uau.

Como eu te falei lá no início, sugiro fortemente que você salve esse


artigo nos seus favoritos para poder voltar aqui quantas vezes quiser e
revisitar esses termos.

E fica ligado que em algum momento nas próximas semanas vai sair a
segunda parte desse dicionário do 6 em 7, com gírias mais específicas
do mundo dos lançamentos.

Não deixa de me contar aqui embaixo nos comentários o que você


achou desse conteúdo.

Para completar, eu vou te dar uma dica final.


Se você quiser se aprofundar ainda mais nos assuntos relacionados
ao mundo dos lançamentos e receber conteúdos exclusivos meus, eu
te convido a participar do meu canal do Telegram chamado Galera
Raiz.

Tudo o que você precisa fazer é baixar o aplicativo Telegram e


acessar o canal Galera Raiz através desse link: Quero entrar no canal
Galera Raiz.

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