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Tribunal Regional Eleitoral do Piauí

PJe - Processo Judicial Eletrônico

07/12/2020

Número: 0600149-86.2020.6.18.0049
Classe: RECURSO ELEITORAL
Órgão julgador colegiado: Colegiado do Tribunal Regional Eleitoral
Órgão julgador: Relatoria Vice-Presidência
Última distribuição : 26/10/2020
Processo referência: 0600149-86.2020.6.18.0049
Assuntos: Impugnação ao Registro de Candidatura, Registro de Candidatura - RRC - Candidato,
Cargo - Prefeito, Eleições - Eleição Majoritária
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
ALUIZIO MOREIRA VAZ (RECORRENTE) RAIMUNDO DE ARAUJO SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
HILLANA MARTINA LOPES MOUSINHO NEIVA
(ADVOGADO)
DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO (RECORRIDO) VIRGILIO BACELAR DE CARVALHO (ADVOGADO)
MINISTERIO PUBLICO DA UNIAO (FISCAL DA LEI)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
83842 29/11/2020 16:06 Petição Petição
20
PR-PI-MANIFESTAÇÃO-14927/2020

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MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
PROCURADORIA REGIONAL ELEITORAL DO PIAUÍ

RECURSO ELEITORAL 0600149-86.2020.6.18.0049/PI


RECORRENTE: ALUIZIO MOREIRA VAZ E OUTROS.
RECORRIDO: DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO E OUTROS.

Excelentíssimo Senhor Juiz Relator,


O Ministério Público Eleitoral, pelo Procurador Regional Eleitoral subscritor,
vem ADUZIR e REQUERER o que segue:

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Trata-se de Recurso Eleitoral interposto por Aluízio Moreira Vaz, candidato a
prefeito do Município de Porto-PI, em face da decisão que julgou improcedente o pedido de
impugnação apresentado pelo recorrente e deferiu o pedido de registro de candidatura de
Domingos Bacelar de Carvalho.
Na origem, o impugnante, ora recorrente, alegou que o sr. Domingos Bacelar
de Carvalho teve suas prestações de contas relativas aos exercícios de 2009, 2010, 2011 e
2012, reprovadas pela Câmara Municipal de Porto - PI, e conforme o art. 1º, inciso I, alínea
“g” da LC 64/90, está inelegível, não podendo concorrer às Eleições de 2020.
Inicialmente, no parecer de ID 6517820, o Ministério Público Eleitoral
opinou pelo desprovimento do recurso eleitoral em análise, mantendo-se a decisão que
deferiu o Registro de Candidatura do recorrido para concorrer às eleições municipais de 2020
no município de Porto/PI.
No entanto, em razão de fatos supervenientes informados nos autos, este
Ministério Público Eleitoral apresentou novo parecer de mérito, em ID 8207720, opinando
pelo provimento do recurso eleitoral em análise, para reformar a decisão que deferiu o
Registro de Candidatura do recorrido para concorrer às eleições municipais de 2020 no
município Porto/PI.
Na oportunidade, restou assentado que:
[..]
Nessa senda, ressaltamos que, quanto ao exercício de 2009 (contas de
gestão e de governo), em que pese ter a Corte de Contas emitido juízo de

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retratação, contrariando o parecer ministerial, para reconsiderar a conclusão
de seu parecer prévio pela reprovação e julgamento de irregularidades, é
mister reconhecer que, em consonância com sua competência constitucional,
a Câmara Municipal, por dois terços dos votos, desacolheu a última
manifestação do órgão técnico, para manter a desaprovação das contas, em
vista das condutas perpetradas pela figura do gestor municipal referentes às

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contas de governo e de gestão do respectivo exercício.
Em 2010, também por quórum qualificado, a Edilidade, da mesma forma
rejeitou o parecer da aprovação com ressalvas do TCE e reprovou as contas
de governo do Chefe do Executivo.
De outra banda, as contas de gestão foram consideradas irregulares pelo
TCE e reprovadas pela Câmara, em virtude de conter irregularidades,
algumas de natureza grave e insanáveis. Cito todos os achados: 1) não
envio e envio intempestivo de peças componentes da prestação de contas. 2)
ausência de registro de receitas. 3) ocorrência de 12 cheques devolvidos
(sem fundo). 4) ausência de processos licitatórios. 5) fragmentação de
despesas. 6) Despesas efetivas junto à empresa em situação irregular. 7)
classificação indevida e ausência de comprovação da despesa. 8) devolução
de recursos de convênio. 9) gastos com carentes sem justificativa. 10)
ausência de documentação comprobatória de despesas. 11) expressivos
gastos com serviços de terceiros. 12) ausência de retenção de INSS. 13)

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despesas com carentes sem critérios objetivos. 14) classificação indevida da
despesa. 15) ausência de processos licitatórios. 16) expressivo montante da
conta depósito. 17) alocação de despesa em função de governo inexistente
na esfera municipal. 18) ausência de informação no Parecer da
Controladoria/Conselho meramente protocolar. 19) sub provisionamento
dos encargos previdenciários. 20) inconsistência de arquivo eletrônico. 21)
ausência de documentação fiscal. 22) ineficácia de certidão de quitação. 23)
ausência de assinatura de quitação em recibo. 24) levantamento de débito
junto a Eletrobrás e Agespisa.
No exercício de 2011, reportamos-nos às seguintes irregularidades nas
contas de governo: 1) descumprimento do limite mínimo de 15% de gastos
com ações públicas de saúde; 2) não realização de audiências públicas; 3)
falha na elaboração da LDO; 4) divergência no valor da despesa fixada na
LOA; 5) envio intempestivo do balanço geral; 6) peças ausentes; 7)
insuficiência da receita tributária arrecadada; 8) ausência de contabilização
da receita da COSIP; 9) despesas estranhas à competência do município; 10)
déficit no balanço orçamentário; 11) saldo na conta caixa acima do limite;
12) providências sobre ativo realizável; 13) ausência do registro contábil;
14) divergência na demonstração da dívida flutuante. Quanto às contas de
gestão: 1) ausência de peças; 2) cheques devolvidos; 3) ausência de
registro/finalização do sistema licitações web; 4) fracionamento de
despesas; 5) contratação de serviços de assessoria e consultoria; 6) ausência
de retenção previdenciária nos subsídios do prefeito e vice; 7) ausência de
retenção previdenciária na remuneração dos servidores comissionados; 8)
ausência de retenção previdenciária no pagamento de profissionais
autônomos; 9) pagamento de juros e multas de contribuições previdenciárias
e pasep; 10) pagamento de indenização de terrenos sem a devida
comprovação; 11) despesas pagas sem os devidos processos normativos; 12)

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pagamento de obras e serviços de engenharia; 13) irregularidades nas
aquisições de materiais para manutenção de bens imóveis; 14) contratação
com empresa suspeita de inidoneidade; 15) pagamento de conta caixa
superior ao limite; 16) inadimplência com a eletrobrás e agespisa, despesas
com limpeza pública sem processo licitatório e sem comprovação do
recolhimento do ISS e denúncia por parte da AGESPISA em razão da alta

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inadimplência
Por fim, no exercício de 2012, presentes as seguintes irregularidades nas
contas de governo: 1) Irregularidade pertinente ao envio do PPA, tendo em
vista, ter sido enviada em prazo extemporâneo ao legalmente determinado,
com atraso de 46 dias; 2) Irregularidade pertinente à falha na elaboração da
LDO, pois não se cumpriu o que estabelece o art. 1º, I, "b", da Resolução
TCE 905/09; 3) Irregularidade pertinente ao envio da LOA, tendo em vista,
ter sido enviada em prazo extemporâneo ao legalmente determinado, com
atraso de 03 dias; 4) Irregularidade pertinente à abertura dos créditos
adicionais, pois identificou-se que os decretos nº 0001/2012, 0010/2012 e
0011/2012 não indicam a fonte de recurso e nos decretos nº 0002/2012 e
0012/2012 as fontes de recurso estão além do valor da suplementação; 5)
Irregularidade pertinente ao envio do Balanço Geral, tendo em vista, ter sido
enviado em prazo extemporâneo ao legalmente determinado, com atraso de
17 dias, que motivou a aplicação da sanção de multa ao Gestor. 6)

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Irregularidade pertinente ao não envio de peças componentes do Balanço
Geral, exigidas pela Resolução TCE nº 905/09. 7) Irregularidade pertinente
à Receita Total Arrecadada, pois a Receita Total Arrecadada diverge do
valor registrado no Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e
Demonstração das Variações Patrimoniais (R$ 19.933.294,70) em R$
268.425,26, valor este referente à COSIP não registrada no Balanço Geral;
8) Irregularidade pertinente ao valor das transferências, pois os valores
registrados no Balanço Geral referentes ao FPM e ICMS Exp. (6.474.660,15
e 555.057,74 respectivamente) foram R$ 6.482.113,21 e R$ 1.327,37,
respectivamente, conforme informado no Banco do Brasil; 9) Irregularidade
pertinente à classificação contábil da despesa, pois observou-se que a
prefeitura está alocando dispêndios na função de governo "Judiciária",
porém, esta função de governo inexiste na esfera municipal, restrita apenas
aos níveis federal e estadual; 10) Irregularidade pertinente ao gasto com
manutenção e desenvolvimento do ensino, tendo em vista que o gestor
aplicou apenas 13,46%, inferior ao limite legal que é de 25%; 11) Além de
irregularidades pertinente ao Balanço Patrimonial, tendo em vista que: a)
Além do grupo Disponível, constataram-se valores em outros grupos, no
montante de R$ 243.594,60, sobre os quais questionam-se as providências
realizadas pela administração para reaver e/ou regularizar estes créditos; b)
Constatou-se que o saldo dos Depósitos (R$ 355.851,43) diverge do saldo
apresentado no Demonstrativo da Dívida Flutuante (Depósitos, R$
359.887,57); c) Constatou-se que, embora os valores dos bens móveis (R$
3.756.075,58) e imóveis (R$ 3.311.138,99) registrados neste balanço
estejam maiores do que os valores dos referidos bens móveis (R$
2.813.300,26) e imóveis (R$ 2.386.987,54) apresentados no exercício
anterior, não houve registro das aquisições e/ou alienações na Demonstração
das Variações Patrimoniais; d) O saldo patrimonial do exercício (R$
7.190.953,10) diverge do somatório do saldo patrimonial do exercício
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anterior (R$ 6.471.469,83) com o Resultado Patrimonial do Exercício (R$
1.526.524,30).
Registre-se as irregularidades atinentes às contas de gestão: 1)
Irregularidade pertinente ao ingresso extemporâneo da Prestação de Contas
Mensal, com média de 05 (cinco) dias de atraso, que motivou a aplicação da

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sanção de multa ao Gestor. 2) Irregularidade pertinente ao não envio de
peças componentes da Prestação de Contas Mensal, exigidas pelas
Resoluções TCE nº 905/09; 3) Irregularidade pertinente à devolução de 24
(vinte e quatro) cheques sem a devida provisão de fundos, no valor total de
R$ 438.107,80, sendo 04 (quatro) cheques reapresentados, gerando gastos
com encargos bancários no valor de R$ 710,25; 5) Irregularidade pertinente
à ausência de Procedimentos Licitatórios, referentes à aquisição de móveis
escolares, no valor de R$ 163.165,80 (este empenho não foi pago no
exercício em análise e tampouco foi inscrito em Restos a Pagar); à aquisição
de material de construção, no valor de R$ 40.850,00 (valor empenhado R$
53.771,00, os comprovantes de pagamento do empenho 59 não foram
enviados); à aquisição de peças para veículo, no valor de R$ 86.876,22; à
aquisição de veículos, no valor de R$ 644.640,00; à contratação de serviços
para capina, varrição de ruas, transporte e recolhimento de entulhos, no
valor R$ 148.400,00; à contratação de serviços para construção de uma
quadra escolar poliesportiva, no valor de R$ 241.290,10; à aquisição de

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gêneros alimentícios, no valor de R$ 377.636,75; e à contratação de serviços
para realização de sinalização na sede do Município, no valor de R$
410.955,99; 6) Irregularidade pertinente ao fracionamento de despesas, nas
contratações relacionadas ao mesmo objeto, de forma continuada e
fragmentada, cujo somatório anual ultrapassou o limite fixado para dispensa
de licitação, referentes à aquisição de material de limpeza, no valor de R$
26.486,65; e à contratação de serviços de fretes de veículos, no valor de R$
75.927,87; 7) Irregularidade pertinente à gastos com limpeza pública, pois
foram realizadas sem procedimentos legais; 8) Irregularidade pertinente à
divergência na identificação dos credores, pois constatou-se em algumas
aquisições de equipamentos e materiais permanentes credores diversos dos
descritos no SAGRES e nos Empenhos; 9) Irregularidade pertinente à
manutenção de elevado saldo na Conta Caixa, nos meses de janeiro a
dezembro, contrariando o disposto no caput do art. 91 da Resolução TCE/PI
nº 905/09, que determina que o saldo mensal não deva ser superior a R$
20.000,00; 10) Irregularidade pertinente à pagamentos de encargos
moratórios, tendo em vista que o gestor gastou com o pagamento de multas
e juros, decorrentes de atraso no pagamento ao PASEP e INSS, o valor de
R$ 66.811,99; 11) Irregularidade pertinente à serviços prestados sem
formalização legal, pois constataram-se despesas com serviços contábeis
que foram empenhadas em Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física,
como se esporádicas fossem, entretanto se repetem durante o exercício; 12)
Irregularidade pertinente à ausência de recolhimento do INSS dos
prestadores de serviços; 13) Irregularidade pertinente à pagamentos de
despesas com “indenização” de terrenos sem o envio dos documentos
necessários à devida prestação de contas; 14) Irregularidade pertinente a
pagamentos pelo Caixa superiores ao limite estabelecido, contrariando o
estabelecido no art. 90, §4º, I da Resolução TCE nº 905/2009, sendo pago
um montante de R$ 1.566.686,48.
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Logo, as contas que foram julgadas irregulares pelo TCE foram: 2010 - contas
de gestão; 2011 - contas de governo e de gestão e 2012 - contas de governo e de gestão.
No tocante às contas do exercício de 2009 (contas de gestão e de governo), em
que pese ter a Corte de Contas emitido juízo de retratação, contrariando o parecer ministerial,

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para reconsiderar a conclusão de seu parecer prévio pela reprovação e julgamento de
irregularidades, a Câmara Municipal, por dois terços dos votos, desacolheu a última
manifestação do órgão técnico, para manter a desaprovação das contas, em vista das condutas
perpetradas pela figura do gestor municipal referentes às contas de governo e de gestão do
respectivo exercício. Registra-se que as irregularidades consignadas no parecer 07/2015, da
comissão de finanças, orçamento, tributação e fiscalização (ID 5921320), são as contidas no
parecer prévio 070/2012 (contas de governo) e no acórdão nº 1.121 (contas de gestão) - que
foram posteriormente reformados pelo acórdão nº 964/2014.
Pois bem.
No intuito de fortificar as considerações elencadas no parecer de ID 8207720,
o Ministério Público Eleitoral vem acostar aos autos os documentos abaixo especificados:
Documento 1 - Processo TC 13.695/2011 - contas de gestão e de governo de

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2010
Documento 2 - Processo TC 016040/2012 - contas de gestão e de governo
de 2011
Documento 3 - Processo TC 52.964/2012 - contas de gestão e de governo de
2012
Documento 4 - Processo TC 013.571/2010 - contas de gestão e de governo
de 2009
Acerca da juntada, neste momento processual, dos referidos documentos, a
despeito do posicionamento já externado por esta Procuradoria Regional Eleitoral quanto à
matéria, tem-se que é cediço que este e. Tribunal já assentou a possibilitada de juntada
de documentos nos processos de registro enquanto não esgotada a instância ordinária.
Esta e. Corte vem, pois, aplicando o entendimento do TSE de admitir, nos
processos de registro de candidatura, a juntada de documentos faltantes enquanto não
houver o exaurimento da instância ordinária, ainda que oportunizada sua juntada em
momento anterior.
Colaciono por oportuno, a título de exemplo, as seguintes ementas:
RECURSO EM REGISTRO DE CANDIDATURA. AUSÊNCIA DE
COMPROVANTE DE ESCOLARIDADE. SENTENÇA DE
INDEFERIMENTO. JUNTADA DE DOCUMENTOS EM FASE
RECURSAL. POSSIBILIDADE. JURISPRUDÊNCIA DO TSE.
COMPROVADA A CONDIÇÃO DE ALFABETIZADO. RECURSO
PROVIDO
1. O Tribunal Superior Eleitoral tem entendimento no sentido de que, em
sede de RRC, “a juntada tardia de certidão faltante deve ser considerada
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pelo julgador enquanto não esgotada a instância ordinária, até mesmo em
razão da ausência de prejuízo ao processo eleitoral.” (Ac. de 23.9.2014 no
AgR-REspe nº 225166, rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura.)
2. No caso dos autos, o candidato apresentou seu comprovante de
escolaridade apenas na instância recursal, não o fazendo durante a instrução
do seu pedido de registro de candidatura, mesmo depois de intimado para

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tanto.
3. Comprovada, na instância ordinária, a inexistência de causas de
inelegibilidade e o preenchimento das condições de elegibilidade, o pedido
de registro de candidatura deve ser deferido.
4. Recurso provido. Sentença reformada.
(RECURSO ELEITORAL Nº 0600466-34.2020.6.18.0001. ORIGEM:
TERESINA/PI (1ª ZONA ELEITORAL). Relator: Juiz Charlles Max Pessoa
Marques da Rocha. Publicado em sessão do dia 29.10.2020).

ELEIÇÕES 2020. RECURSO ELEITORAL. REGISTRO DE


CANDIDATURA. PRELIMINAR NULIDADE DA SENTENÇA.
REJEITADA. INELEGIBILIDADE PREVISTA NA ALÍNEA “G”, DO
INCISO I, DO ART. 1º, DA LC 64/90. CONTAS DE GESTÃO E DE
GOVERNO DE CANDIDATO EX-PREFEITO. DO EXERCÍCIO
FINANCEIRO DE 2008. JULGAMENTO DAS CONTAS DE GOVERNO

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REALIZADO PELA CÂMARA MUNICIPAL EM 2015. CONTAS DE
GESTÃO JULGADAS IRREGULARES. APROVAÇÃO ULTERIOR DAS
CONTAS OBJETO DE CONTROVÉRSIA MEDIANTE A EDIÇÃO DE
NOVO DECRETO LEGISLATIVO. INEXISTÊNCIA DE OUTRAS
CAUSAS DE INELEGIBILIDADE. PREENCHIMENTO DAS
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE. RECURSO PROVIDO.
1 - A causa de inelegibilidade da alínea “g”, do inciso I, do art. 1º, da LC
64/90 consiste em efeito secundário da decisão de rejeição de contas, de
sorte que não é constituída por ato próprio da Justiça Eleitoral, a qual apenas
aprecia a situação fática e o conjunto probatório que lhe são apresentados,
reconhecendo-a ou a afastando, cabendo-lhe apenas proceder ao
enquadramento jurídico dos fatos narrados.
2 - A esta Justiça Especializada não cabe discutir quanto à anulação ou
revogação de decreto anterior, quando um decreto legislativo se sobrepõe a
outro retirando-lhe os efeitos, porque o que se depreende é que seja inválido
e ineficaz o decreto de origem.
3 - Os decretos legislativos editados pela Câmara Municipal - órgão
competente para o julgamento das contas de governo do chefe do Poder
Executivo do Município - que deliberou pela rejeição das referidas contas e,
após o cumprimento do devido processo legal, entendeu por sua aprovação
configuram alteração fática e jurídica superveniente que afeta no pedido de
registro de candidatura, uma vez que afasta a inelegibilidade da alínea “g”
do inciso “I” do art. 1º da LC nº 64/90.
4 - A decisão da Câmara Municipal constante no Decreto nº 04/2020, que
aprovou as contas do recorrente, reconsiderando ato anterior, é o que
efetivamente está produzindo efeitos. Dessa forma, no momento da aferição
das condições de elegibilidade e causas de inelegibilidade, presentes estão

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os direitos políticos do recorrente, de modo que ele está apto a concorrer nas
Eleições Municipais de 2020.
5 – Recurso provido. Sentença reformada. Deferido o registro. (Processo
0600174-83.2020.6.18.0022, ORIGEM: CRISTALÂNDIA DO PIAUÍ/PI
(22ª ZONA ELEITORAL – CORRENTE/PI), Relator: Juiz Charlles Max

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Pessoa Marques da Rocha, publicado em sessão no dia 13.11.2020).
Do último caso alhures mencionado (0600174-83.2020.6.18.0022), retiro o
trecho que segue: "Destaque-se, por oportuno, que em 09 de novembro de 2020, o recorrido
peticionou nos autos, acostando a publicação do Decreto Legislativo nº 02/2015 (ID
7593770), o qual aprova o Parecer Técnico TCE nº 076-A/2013 e rejeita as contas do
recorrente. Embora apresentado tardiamente, consoante a jurisprudência dessa Corte, conheço
do documento e entendo que ele apenas publiciza ato que é inconteste nos autos, ou seja, o
fato de que houve efetivamente uma deliberação da Câmara Municipal pela rejeição das
contas, em 2015".
Veja-se que o julgador, com esteio na Jurisprudência firmada neste Tribunal
Regional Eleitoral, conheceu do documento que comprovou a alteração superveniente na
situação de inelegibilidade do candidato.

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Diante disso, após o exposto, vem o Ministério Público Eleitoral proceder a
juntada aos autos dos documentos em anexo, quais sejam, Documento 1 - Processo TC
13.695/2011 - contas de gestão e de governo de 2010; Documento 2 - Processo TC
016040/2012 - contas de gestão e de governo de 2011; Documento 3 - Processo TC
52.964/2012 - contas de gestão e de governo de 2012 e Documento 4 - Processo TC
013.571/2010 - contas de gestão e de governo de 2009.

Teresina, 29 de novembro de 2020.

LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA


PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL

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DOCUMENTO 1
CONTAS DE
GESTÃO E DE

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GOVERNO DE 2010

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ACÓRDÃO Nº 2.629/2012

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SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARA Nº 32, DE 14 DE
DEZEMBRO DE 2012

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VOTO RELATOR

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D ,, 3UNAL Z
ESTADO
Estado do Piauí
Tribunal de Contas S

Processo TC-E-01 3695/11


Prestação de Contas do Exercício de 2010 do Município de Porto-PI

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Gestores: Período
Prefeitura Domingos Bacelar de Carvalho 01/jan a 3lIdez/2010
FUNDEB Ivanete Ferreira Rocha 01/jan a 31/dez/2010
FMS Valter Gomes de Oliveira Filho 01/jan a 31/dez/2010
FMAS Maria de Lourdes Silva Lima 01/jan a 31/dezI2OlO
Hospital José Ferreira do Amaral 01/jan a 31/dez/2010
Câmara Linomar Vieira da Silva Sobrinho 01/jan a 31/dez/2010
Relator Luciano Nunes Santos
Revisor Jaylson Fabianh Lopes Campelo
Procurador Plínio Valente Ramos Neto

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE PORTO-PI. CONTAS


DE GOVERNO E DE GESTÃO. PREFEITURA, FUNDOS, HOSPITAL

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E CÂMARA MUNICIPAL. —Parecer Prévio pela Aprovação com
Ressalvas das Contas de Governo; Irregularidade da Prestação de
Contas de Gestão da Prefeitura, FUNDEB, FMS; Regularidade com
ressalvas às contas de gestão do FMAS, do Hospital Dr. Roosevelt
Bastos e da CAMARA MUNICIPAL.

1. RELATÓRIO

Versam os presentes autos sobre a prestação de contas anual do Município de Porto-


P1, relativa ao exercício financeiro de 2010, sob a responsabilidade dos gestores precitados,
apresentada a esta Corte de Contas para análise, emissão de Parecer Prévio e julgamento das
contas de gestão, consoante dispõe o art. 71, I e Ilda Constituição Federal.

A análise técnica das contas foi realizada pela Diretoria de Fiscalização da Administração
Municipal - DFAM, com base na documentação e nas demais demonstrações contábeis fornecidas
pelos gestores, apresentando às fls.1621 a 1.679, relatório enumerando circunstâncias, que, a priori,
constituem irregularidades.

Em respeito aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório os gestores


foram notificados (fls.1.682/1.697). Os gestores apresentaram defesas e documentações
complementares acostadas às fls. 1.700/1.935.

As justificativas e documentação complementares foram encaminhadas ao setor de


análise e defesa desta Corte de Contas - 5 Divisão da DFAM, a qual emitiu relatório que dormitam
aos fólios 1 .939/1 .973.

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Do
R3JPJAL DE CON
STADC
Estado do Piauí
Tribunal de Contas .4Y

Provocado na forma regimental o Ministério Público de Contas, emitiu parecer, fls.


1975/1982, opinando pela emissão de Parecer Prévio de Aprovação com Ressalvas das contas de

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governo sub examine, julgamento de Irregularidade para as contas de gestão da prefeitura, contas do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação - FUNDEB, do Fundo Municipal de Saúde - FMS; pelo julgamento de Regularidade com
Ressalvas às contas do Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS ,do Hospital Dr.Roosevelt
Bastos, bem como, às Contas da Câmara Municipal.

É o relatório.

2. FUNDAMENTOS DO VOTO

2.1. CONTAS DE GOVERNO (Defesa: fls. 1701 a 1706 e 1711 a 1770)

A análise das CONTAS DE GOVERNO é exteriorizada através da emissão de

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PARECER PREVIO, nos termos do art. 70, I da CF e art. 32, § 1 0 da CE, que constitui uma
apreciação técnico-opinativa da Administração Municipal, realizada pelo Tribunal de Contas,
fornecendo elementos necessários para o julgamento, pela Câmara Municipal, do desempenho
auferido pelo Chefe do Executivo.

Dessa forma, a análise das referidas contas culmina com a emissão de Parecer Prévio,
o qual evidencia o cumprimento dos mandamentos constitucionais e legais, levando-se em
consideração aspectos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial ocorrida no exercício, bem
como o cumprimento de índices constitucionais e legais mínimos exigidos do prefeito.

Segundo análise técnica deste tribunal, abaixo estão elencados os principais índices
constitucionais:

OCORRÊNCIAS LIMITE LEGAL


CONSTATADO
Repasse da prefeitura para a Câmara Municipal até o limite autorizado 6,00 7,00
Gasto com os profissionais do magistério/FUNDEB igual ou superior
64 33 60 00
ao limite legal _______________ ________________________
Abertura de créditos adicionais suplementares até o limite autorizado 31,28 50,00
Gasto com manutenção e desenvolvimento do ensino superior ao
27 52 25 00
limite legal ________________ __________________________
Gasto com ações e serviços públicos de saúde igual ou superior ao
1671 1500
limite legal ,
Despesas com pessoal do Poder Executivo até o limite legal 51,03 54,00

Do confronto da análise produzida pela DFAM com a defesa apresentada pelo gestor,
apresentam-se as seguintes constatações:

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.00 DQ

BJAL
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Tribunal de Contas

2.1.1 Nenhuma peça de planejamento foi objeto de prévia apreciação em audiências públicas:

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Em inobservância ao artigo 48, parágrafo único da Lei de Responsabilidade Fiscal,
verificou-se que o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentarias e a Lei Orçamentária Anual não
foram objeto de prévia apreciação em audiências públicas realizadas pelo Poder Executivo ou pelo
Poder Legislativo.

O gestor não se manifestou nos autos.

2.1.2 Envio intempestivo do Plano Plurianual (46 dias) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (146
dias).

Em sede de defesa, o gestor informa que os atrasos não prejudicaram a análise


desta Egrégia Corte de Contas.

2.1.3 Divergência e irregularidade na apuração da abertura de créditos adicionais:

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A administração municipal, no decorrer do período financeiro ora analisado,
procedeu através da abertura de créditos adicionais, as alterações no seu plano inicial na ordem de
R$ 4.31 0.589,00,

Na análise, verificou-se que o valor da despesa fixada apresentado no Balanço


Orçamentário (R$ 14.342.279,08), diverge do somatório da despesa fixada na Lei Orçamentária
Anual (R$ 13.778.800,00), no valor de R$ 563.479,08.

Em sua defesa, o gestor envia novos decretos que abriram créditos adicionais
suplementares que se encontram anexados às fls. 1711/1 754.

A DFAM constatou que, excluindo-se o Decreto n° 04, aberto indevidamente pela


Câmara Municipal, no valor de R$ 20.000,00, que as suplementações atingiram o montante de R$
5.887.980,48, sendo um total de R$ 5.325.401,40 abertos por anulação de despesas e um total de R$
562.579,08, aberto por excesso de arrecadação.

Desta forma, conforme visto nos quadros acima, mesmo com o envio do Decreto n°
13, persiste, ainda, a divergência de R$ 900,00, entre o valor da despesa fixada apresentado no
Balanço Orçamentário (R$ 14.342.279,08) e a despesa fixada na Lei Orçamentária Anual (R$
13.778.800,00), mais os créditos supracitados (R$ 562.579,08), bem como as informações prestadas
eletronicamente pelos Sistemas SAGRES.

2.1.4 Divergência na apuração da Despesa por Função de Governo:

Verificou-se que as informações contidas no Balancete Analítico, fI. 205, diverge das
informações contidas no relatório emitido pelo SAGRES, fI. 194. O gestor não se manifestou sobre o
fato, permanecendo a falha.

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. C' ESTADO

21.5 Inconsistências verificadas no Balanço Patrimonial e na Demonstração da Dívida Fundada


Interna

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a) Balanço Patrimonial

ai) além do grupo Disponível, constataram-se valores em outros grupos, no


montante de R$ 173.223,60, sobre os quais se questionam as providências realizadas pela
administração para reaver e/ou regularizar estes créditos.

Fi1 11F{11 [(F


os valores realizáveis foram tomadas e consolidadas durante o exercício de 2011. Acrescenta, ainda,
que o montante encontrado no grupo do Disponível refere-se a pagamento do salário família e do
repasse para o FUNDEB e que, em 2011, o valor foi incluído em parcelamento de débito junto ao
INSS.

Em consulta ao Sistema Documentação Web, no Demonstrativo Analítico de


dezembro, verificou-se que o valor do Realizável passou para R$ 1.085.082,34, sendo R$ 200.739,91
de salário família, demonstrando pelo aumento do valor que nenhuma medida foi tomada,

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a.2) A DFAM informou que não foi possível constatar se os valores dos bens móveis
(R$ 2.683.062,55) e imóveis (R$ 1.692.444,43) registrados neste balanço divergem ou não do
resultado entre os valores dos referidos bens móveis (R$ 2.380.010,94) e imóveis (R$ 1.308.105,43)
apresentados no exercício anterior mais suas aquisições, menos suas alienações no exercício, bens
móveis e imóveis face o não envio da Demonstração das Variações Patrimoniais.

Em sua defesa, o gestor envia a Demonstração das Variações Patrimoniais, fI. 1770,
confirmando os valores acima apresentados, no entanto, considera-se sanada, em parte, a falha
apontada, pelo envio intempestivo da referida peça, à luz da Resolução TOE/Fl n° 905/09.

a.3) não foi possível confrontar o saldo patrimonial do exercício (R$ 5.240.425,00)
com o somatório do saldo patrimonial do exercício anterior (R$ 4.989.465,12) com o resultado
patrimonial do exercício face o não envio da Demonstração das Variações Fatrimoniais.

Em sua defesa, o gestor envia a Demonstração das Variações Patrimonials, fI. 1770,
confirmando os valores acima apresentados, no entanto, verifica-se a existência de falha, uma vez
que o saldo patrimonial do exercício (R$ 5.240.425,00) diverge do somatório do saldo patrimonial do
exercício anterior (R$ 4.989.465,12) com o Resultado Patrimonial do Exercício (R$ 1.052.693,30).

b) Demonstração da Dívida Fundada Interna: o referido demonstrativo não apresenta


saldo anterior, saldo para o exercício seguinte e movimento do exercício, no entanto, constatou-se
durante a análise dos balancetes mensais, o pagamento de dívidas junto aos credores: AGESPISA
(R$ 288.594,51) e CEPISA (R$ 192.283,52) etc.

O gestor não se manifestou nos autos.

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N'
Estado do Piauí
Tribunal de Contas !i

Informa-se, ainda, que sobre a ausência da Demonstração das Variações


Patrimoniais, o gestor envia referida peça, conforme se observa à fI. 1770. Considera-se sanada, em
parte, a falha apontada, pelo envio intempestivo da referida peça, à luz da Resolução TCE/Pl n°

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905/09,

2.2 CONTAS DE GESTÃO:

O julgamento das presentes contas, Por esta Corte, decorre da atribuição


constitucionalmente conferida aos Tribunais de Contas de proferir julgamento sobre as contas
prestadas pelos administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos,
enquanto ordenadores de despesas, conforme preceitua o art. 71, inciso II, da Constituição Federal e

a. , inciso Ilda Constituiç5o Estadual.

Em atenção aos princípios norteadores da Administração Pública, o gestor público deve agir
em conformidade com a lei e sujeitar-se à prestação de contas perante a sociedade e aos órgãos
destinados a esse fim, com vistas a garantir que os recursos públicos sejam aplicados a bem da
coletividade e seguindo destinação prevista no orçamento.

A análise das contas de gestão da prefeitura evidenciou, a priori, as seguintes

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impropriedades, que foram previamente submetidas ao contraditório e a apreciação do Ministério
Público de Contas:

2.2.1 PREFEITURA MUNICIPAL (Defesa: fls. 1706 a 1710 e 1771 a 1889)

2.2.1.1 Não envio de peças componentes da prestação de contas:

Em sede de defesa o gestor envia documentalmente, parte das peças solicitadas às fis.
1636/1 637, conforme se observa às fls. 1771/1 856.

Desta forma, faz-se mister ressaltar o envio por meio eletrônico, no prazo indicado na
Resolução TCE/Pl n° 905/09,conforme indicado às fls. 1943/1 944.

2.2.1.2 Ausência de registro de receitas: não foram identificados, nos demonstrativos contábeis, o
registro referentes às seguintes receitas:

a) Receita de repasse ao Hospital (R$ 465.31 8,00).

O gestor informa que se trata de uma conta de receita oriunda das transferências de recursos
do Poder Executivo Estadual para a manutenção do Hospital Dr. Roosevelt Bastos e que o valor
desta transferência está evidenciado no relatório das Receitas Analíticas resultantes da realização
das receitas, entregue juntamente com o Balanço Anual de 2010, registrado na conta 1722.09.04 -
Convênio - Secretaria de Saúde/Hospital. Envia, na oportunidade, cópia do Demonstrativo da Receita
Segundo as Categorias Econômicas e do razão da referida conta, em anexo às fls. 1857/1860.

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DO
TRE3JNAL DE CONTfS DO ESTADO

.ROç. N° ____
Estado do Piauí
Tribunal de Contas
r

b) Receita com a COSIP (R$ 25.210,66).

O gestor informa que, de fato, não houve esta arrecadação.

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c) Plano de Trabalho Anual (R$ 196.51500).

O gestor informa que tal valor está incluso dentro do valor total das receitas de capital, conta
24.71 .99 - Demais Transferências de Convênios da União e que o valor desta transferência está
evidenciado no relatório das Receitas Analíticas, resultantes da realização das receitas entregue
juntamente como Balanço Anual de 2010, registrado na conta acima citada. Envia, na oportunidade,
cóia do Demonstrativo da Receita Seundo as Cate?orias Econômicas e do razão da referida conta,

em anexo àsfls. 1857/1859 e 1861.

Neste caso, verifica-se a impossibilidade de se alcançar o valor do PTA (R$ 196.515,00),


tendo em vista que não houve a demonstração individualizada, sendo incluído dentro do valor total
das receitas de capital (R$ 392.915,00).

Considera-se as falhas apontadas nos subitens "a" e "c', parcialmente sanadas e o subitem
'b", não sanado.

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2.2.1.3 Ocorrência de cheques devolvidos:

Constatou-se a devolução de 12 (doze) cheques, no montante de R$ 26.697,96, sendo 01


(um) reapresentado, sem a correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bancária,
fato esse que resulta em dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta
desses atos, cujo valor remonta a R$ 229,35. Vide folhas 209 a 221.

Em sua defesa, o gestor informa, em síntese, que: o fato ocorreu em virtude da antecipação
não acordada como credor de débitos autorizados em conta corrente; a quantidade de cheques
devolvidos é irrisória, num montante elevado de emissão de cheques durante o exercício; e, já se
firmou jurisprudência nesta Egrégia Corte de Contas no sentido de que uma quantidade de 12 (doze)
cheques devolvidos por insuficiência de fundos é uma quantidade tolerante, ao observar-se que
produz uma média de apenas 01 (um) por mês.

2.2.1.4 Ausência de processos licitatórios:

Após análise de despesas realizadas no período, em confronto com as informações exigidas


pela Resolução TCE/Pl n° 905/09 e Lei n° 8.666/93, como exigências relacionadas à prestação de
contas mensal, constataram-se dispêndios consumados sem que tenha havido os respectivos
procedimentos licitatórios, conforme se verifica às fls.: 222/535, 551/558 e 696/698, extraídas do
processo administrativo examinado.

Fonte de
Emp. Data Credor Valor (R$)
Recurso
Capina, coleta de lixo e limpeza.

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DO

Estado do Piauí
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Tribunal de Contas itçj.i_
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656 30/06/2010 Diversos credores 20.501,00 FPM


TOTAL 20.50100

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Combustíveis _______________________________
1846 09/07/2010 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 10.00000 REC.
________________________________________________________________ PRO PR lOS
TOTAL 10.000,00

Diaristas _____________ _____________


1755 30/06/2010 Diversos credores 15.965,00 FPM
1363 31/05/2010 Diversos credores 17.64100 FPM
2486 30/09/2010 Diversos credores 15,121,00 FPM
TOTAL 48.727,00 _____________

Gêneros Alimentícios ______________ ______________


3392 01/12/2010 Norte Sul Alimentos Ltda. 30.540,50 PNAE
2314 23/08/2010 Norte Sul Alimentos Ltda. 13.360,00 PNAE
TOTAL 43.90050 _____________

Material Médico-Hospitalar
1629/1 630 26/05/2010 I Distribuidora Campelo Ltda. 35.15000 FPM
TOTAL 35.15000

Transporte escolar

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2457 120/09/2010 Francisco das Chagas Alves Carvalho 10.00000 FPM
TOTAL 10.000,00

Sobre estas despesas não houve manifestação do gestor.

2.2.1.5 Fragmentação de despesas:

Constataram-se despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para dispensa do
devido processo licitatório (artigo 2o c/c artigo 23 e incisos da Lei no 8.666/93), conforme quadro
exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fls.: 536/550 e 564/598 deste
processo administrativo.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor(R$)
Recurso
623 22/03/2010 Escritório de Planejamento e - Assessoria e Consultoria 4.200,00 PM
_______ _________________ Administração Municipal Ltda. _________________________ _______________ _______________
1827 01/07/2010 Escritório de Planejamento e Assessoria e Consultoria 4.200,00 FPM
_______ ________________ Administração Municipal Ltda. _______________________ ______________ ______________
TOTAL 8.400,00 _____________
No exercício foram gastos R$ 41.72000 com serviços de assessoria e consultoria.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)
_______________ Recurso
1294 06/05/20 10 Francisco das Chagas Alves de Carvalho Frete e Transporte 5.000,00 FPM
679 30/03/2010 William Ferreira de Moraes Frete e Transporte 4.090,00 FPM
TOTAL 9.090,00 ______________
No exercício foram gastos R$ 156.402,00 com serviços de transporte/frete.

Emp. I Data I Credor I Objeto I Valor (R$) I Fonte de I

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00 DO /L DE DO ESTADO
V
Estado do Piauí
Tribunal de Contas
L.)

_________________________________________ Recurso
1628 05/05/2010 Francisca Maria Costa Machado Gêneros Alimentícios 3.805,50 PNAE
3423 06/12/2010 Francisca Maria Costa Machado Gêneros Alimentícios 3.159,00 PNAE

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TOTAL 6.964,50 _____________
No exercício foram gastos R$ 23,586,96 na aquisição de gêneros alimentícios. ______________

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)
Recurso
552 01/03/2010 Luauto Rent A Car LTDA Locação de veículos 4.648,00 FPM
3411 03/12/2010 Luauto Rent A Car LTDA Locação de veiculos 5.646,00 FPM
TOTAL _____________ ________________________________________________________ 10.294,00 ______________
No exercício foram gastos R$ 13.944,00 com locação de veículos,

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)
Recurso
578 04/03/2010 Centro de Construções Comerc. e Material de Construção 3.33555 FPM
_______ _____________ Representação Ltda. _________________________ ______________ ______________
595 11/03/2010 1 Cerâmica Mafrense Ltda. Material de Construção 2.400,00 FPM
613 18/03/2010 1 Telhas Mafrense Ltda. Material de Construção 3.190,00 FPM
TOTAL 8.925,55 ______________
No exercício foram gastos R$ 85.221,27 na aquisição de material de construção.

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Sobre estas despesas, não houve manifestação do gestor, permanecendo a falha.

2.2.1.6 Despesas efetivadas junto à empresa em situação irregular:

A empresa Wolar Serviços Gerais Ltda. (CNPJ 23.508.914/0001-63), figura entre as


principais credoras do município e recebeu ao longo do exercício, o montante de R$ 761 .803,08, pela
execução de obras entre os meses de janeiro a agosto, Em pesquisa realizada pela DFAM no site da
Receita Federal do Brasil, esta apontou que nenhuma certidão negativa foi emitida para a empresa,
conforme funcionalidade que permite visualizar certidões já emitidas (2 via). Desta forma, se esta
empresa participou de alguma licitação encontrava-se inabilitada para tal procedimento.

Foram solicitados todos os processos licitatórios em que esta empresa tenha supostamente
participado, no entanto, o gestor não se manifestou nos autos.

Procedimento semelhante foi realizado quanto à emissão de certidão negativa previdenciária.


A última certidão emitida teve prazo de validade expirado em 04/10/2008, conforme relatório anexo.
Folhas 61 9/633.

Sobre este fato, também não houve manifestação do gestor.

2.2.1.7 Classificação indevida e ausência de comprovação da despesa:

O município gastou a quantia de R$ 4.000,00 a título de "indenização na aquisição de terreno


para abertura de ruas no bairro alto bonito", conforme NE 02902 datada de 29/10/2010, classificando
equivocadamente como "4.5.90.61 - Aquisição de Imóveis", haja vista não ser uma aquisição
incorporável ao patrimônio público. Informa-se, ainda, que nenhum documento oficial (registro de
imóvel) foi encaminhado para comprovar a titularidade do terreno do senhor Milton Sérgio da Silva
(vendedor). Folhas 634 e 635.

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Sobre esta despesa, não houve manifestação do gestor.

22.1.8 Devolução de recursos de convênio.

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Verificou-se a ocorrência de devolução de recursos de convênio, firmado com o Fundo
Nacional de Saúde, não utilizado pela administração municipal, no valor de R$ 2.91 6,23. Folhas 636
a 637.

Sobre o fato, o gestor informa que a legislação vigente determina que quando o recurso
transferido para o ente não for executado dentro da vigência do prazo legal, que seja o mesmo

evovLio ao ente que 1ranseru 1a vaor, no carac!erzancIO a Ii U


finalidade.

Informa-se que o gestor não apresenta defesa para a razão da não execução do recurso
transferido dentro da vigência do prazo legal.

2.2.1 .9 Gastos com carentes (serviços funerários) sem justificativa.

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O município gastou a quantia de R$ 5.000,00 na contratação de serviços póstumos do Sr.
Ismar Ferraz de Morais, prestados pela funerária Serviço de Luto Perpétua Socorro Rio Preto Ltda.
(localizada em São Paulo), conforme Nota Fiscal n° 851, datada de 11/07/2010. Não foi justificado o
uso de recurso público para esse fim, especialmente quanto à carência financeira da família do
beneficiário. Folhas 638 a 640.

Em sua defesa, o gestor informa que a despesa foi efetivada para atender às necessidades
de serviços funerários assistenciais para famílias carentes da municipalidade que tiveram entes
falecidos. Cita, ainda, o envio da documentação que comprova a situação de carência das famílias,
no entanto, a mesma não foi localizada dentre as demais peças anexadas aos autos.

2.2.1.10 Ausência de documentação comprobatória da despesa (recibo e cópia de cheque).

A prefeitura desembolsou a quantia de R$ 10.440,00, conforme NE 3612 de 31/12/2010, pela


prestação de serviços de 'elaboração de prestação de contas de convênios.. .". Este dispêndio não
acompanha a nota fiscal e o respectivo recibo, e ainda, da cópia do cheque nominativo ao credor
(caso tenha sido realizado o pagamento ainda no exercício). Folhas 641.

Em sua defesa, o gestor informa que o respectivo documento fiscal não está anexado à
prestação de contas juntamente com o respectivo empenho, em virtude da despesa só ter sido
realizada, de fato, no exercício de 2011, em conjunto com o seu pagamento. Envia, na oportunidade,
a relação de empenhos a pagar, em anexo, à fI. 1874.

2.2.1.11 Expressivos gastos com serviço de terceiros - pessoa física,

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas í
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Conforme demonstrado à folha 37, o município direcionou parcelas expressivas de seu


orçamento na remuneração de serviços de terceiros - pessoa física: R$ 3.199.745,71, representando
25,86% do montante gasto em despesas correntes. Outro desdobramento, é que despesa desta

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natureza gera encargo previdenciário (parte empresa, 20%) o que não ocorre quando o serviço é
prestado por pessoa jurídica.

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2 1 .12 Ausência de retenção de INSS:

O gestor não vem realizando, nos termos da legislação vigente, as retenções do INSS de
alguns serviços prestados, ferindo a Constituição Federal, no seu artigo 40, § 13, bem como no
artigo 12, I, "g" da Lei n° 8.212 191.

Informa-se que o tomador do serviço (município) torna-se solidário, recaindo sobre este a
responsabilidade pela retenção caso não o tenha feito. Além do mais, no caso de prestador pessoa
física, o tomador obrigatoriamente participa com 20%, totalizando assim 31% (11% retido acrescido
de 20% de encargo patronal). Razão pela qual o custo dos encargos previdenciários é bem maior na

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contratação de pessoa física. Folhas 642/666.

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.1.13 Despesas com carentes sem critérios objetivos (aquisição de relógios).


O município adquiriu relógios para distribuição a pessoas carentes, conforme NF 5885
emitida em 18 1 11/2010 pela empresa José Ribamar de Matos & Cia. Ltda., no valor total de R$
79000, Nota de empenho n° 3401. Folhas 667 a 669.

Em sua defesa, o gestor informa que a despesa refere-se à premiação com brindes de final
de cursos oferecidos pela Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social para alunos atendidos
pelos programas assistenciais que mais se destacaram durante a realização dos cursos. Envia, na
oportunidade, nota de empenho, recibo e nota fiscal da referida despesa, conforme se obse rv a às fls.
1875/1877.

O gestor não enviou o ato que estabelece critérios para definir pessoa carente para fins de
benefícios de programas de assistência social no âmbito municipal.

Destarte, para que este controle seja eficiente e eficaz é necessário uma legislação
regulamentadora que disponha, da forma mais abrangente e objetiva possível, sobre as condições
para a concessão dos benefícios.

2.2.1.14 Classificação indevida da despesa (indenizações trabalhistas decorrentes de bloqueio


judicial).

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
F

Observou-se que houve a contabilização sob a conta "Vencimento e Vantagens Fixas" dos
valores de R$ 5.0000,00 (NE 634 de 30/03/2010) e R$ 5.000,00 (NE 1336 de 25/05/2010) referentes
ao pagamento de débitos judiciais de caráter trabalhista. Considerando que a despesa tem natureza
indenizatória, a conta contábil a qual foi classificada é inapropriada, considerando ainda que interfere

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no cálculo das despesas com folha de pagamento e despesas com pessoal. Folha 670 a 672.

2.2.1.15 Ausência de processo licitatório (gastos com eventos culturais).

A prefeitura desembolsou a quantia de R$ 47.650,00 no patrocínio de shows musicais por


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nos dias 03 de julho - Banda Remexe (NE 1644) e 25 de junho-Banda Superid (NE 1652). Folhas
673 a 682.

Em sua defesa, o gestor informa que em todos os municípios do Piauí e de qualquer outro
Estado desta Federação, os custos com as festividades de comemoração de aniversário do município
é despendido pela Administração Pública Municipal e faz parte da própria cultura e dos costumes do
povo.

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A DFAM chama a atenção para a ausência de licitação para os referidos gastos.

Ressalte-se que não consta informado e nem finalizado junto ao sistema de licitações web do
Tribunal de Contas, a realização de procedimento licitatório vinculado ao objeto acima descrito,
descumprindo a Resolução TCE/Pl n° 905/09.

2.2.1.16 Expressivo montante da conta "Depósitos":

Os valores classificados sob o título "Depósitos", integrante do grupamento da Dívida


Flutuante, nos termos do artigo 92 da Lei n° 4320/64, agregam compromissos financeiros relativos a
consignações em folha, cauções, fianças, pensões alimentares e diversos depósitos de terceiros.
Convém esclarecer, que, no exercício de 2009, o montante registrado contabilmente atingiu R$
104.854,15 incrementado para R$ 198.093,53 no exercício em análise. Folha 95.

Informa-se que os mesmos são valores de terceiros sob a tutela do poder público, devendo,
então, em curto prazo ser restituidos/repassados a quem de direito. Constituem-se passivos e a sua
retenção e não recolhimento nos prazos legais configura apropriação indevida, agravando-se
originários de retenções de contribuições previdenciárias laborais.

Em sua defesa, o gestor informa que os valores registrados na conta Depósito são relativos
às retenções do INSS sobre folhas de pagamento de servidores públicos municipais e que serão
baixados no exercício de 2011. Cita o envio do parcelamento realizado junto à Receita Federal do
Brasil, no entanto, a referida peça não foi localizada nos autos.

2.2.1.17 Alocação de despesa em função de governo inexistente na esfera municipal:

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Estado do Piauí ç'
Tribunal de Contas

Observou-se que a prefeitura está alocando dispêndios na função de governo "Judiciária".


Ocorre que esta função de governo inexiste na esfera municipal, restrita apenas aos níveis federal e
estadual

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Em sua defesa, o gestor informa que tais despesas referem-se a serviços de assessoria
jurídica prestadas ao município e que reconhece a classificação funcional contábil equivocada.
Acrescenta, ainda, que referida despesa tem por função de governo a classificação 04 -
Administração, configurando-se falha de caráter meramente qualitativo e que o aspecto quantitativo
resta sem prejuízo algum.

Verifica-se, poanto, um equívoco de classificaçâo contábil, haja vista que há eementos de


despesa específicos, em cada função de governo, destinada a abrigá-los (classificá-los
contabilmente).

2.2.1.18 Ausência de informação no Parecer da controladoria/conselho meramente protocolar:

O parecer técnico emitido pela controladoria, mensalmente, limita-se a declarar que "os

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gastos estão em conformidade com as receitas federais e municipais e acompanham o orçamento
municipal", trata-se, portanto, de um peça meramente figurativa, considerando as falhas apontadas.

Nada discorre se as despesas realizadas estão ou não pertinentes com as receitas


vinculadas, se obedecem ou não ao previsto nos programas governamentais, se a sua execução está
ou não sendo satisfatória em termos de qualidade, quantidade ou cronograma, se os gastos estão
sendo monitorados de forma a acompanhar sua evolução e alertar o gestor caso o andamento esteja
aquém dos valores percentuais definidos na legislação, ou mesmo, se a documentação apresentada
contém elementos que assegurem a legitimidade, se são consistentes o suficiente no aspecto
probatório de forma a garantir a transparência da prestação de contas, e por conseguinte, da gestão.
Folhas 683 a 692.

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.1 .19 Subprovisionamento dos encargos previdenciários:

O valor empenhado como obrigações patronais no exercício (R$ 584.227,33), corresponde


apenas a 8,95% do montante das despesas com vencimentos e vantagens fixas - pessoal civil (R$
6.525.325,37), abaixo do percentual legal, criando com isso prejuízo aos servidores.

Considerando que os valores lançados a título de "Outros Serviços de Terceiros - Pessoa


física" também compõem a base de cálculo previdenciária, o valor do encargo patronal omitido eleva-
se para R$ 639.949,14 (20% de R$ 3.199.745,71), gerando eventualmente dívida previdenciária para
o município, em caso a fiscalização do órgão competente. Folha 37.

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.1.20 Inconsistência de arquivo eletrônico:

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas

Em virtude de inconsistências insanáveis detectadas após a recepção do arquivo pelo


sistema eletrônico, não foi possível o processamento das informações (SAGRES) de alguns meses.

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Diante do exposto, considera-se que a prestação de contas até a presente data não foi encaminhada
em sua totalidade, prejudicando a análise.

Em sua defesa, o gestor informa que as inconsistências classificadas como insanáveis


impedem a geração do arquivo para envio destas informações. Apresenta, na oportunidade, fls.
1862/1 873, comprovantes de envio das prestações de contas, como forma de atestar a veracidade e
a realidade da informação de que todas as prestações de contas mensais foram devidas e
prontamente enviadas a esta Egrégia Cone de Contas, mensalmente, durante o exercício de 2010.

Ressalte-se que as inconsistências classificadas como insanáveis não impedem a geração


do arquivo para o envio das informações. O que impede é o processamento das informações
(SAGRES) quando da existência de inconsistências insanáveis detectadas após a recepção do
arquivo pelo sistema eletrônico.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


2.2.1.21 Ausência de documentação fiscal:

Não foram encaminhados os documentos fiscais, recibos e cópia de cheque dos


empenhamentos abaixo relacionados. (Folhas 693 a 695).

NE DATA SECRETARIA HISTORICO - ELEMENTO VALOR (R$)


Despesas com contratação de serviços para esta
municipalidade para realização de obras em Obras e
246 10/02/2010 TRANSPORTE
estradas vicinais e bueiros públicos, neste Instalações
___________ _______________ Município. ________________ 192.10583
Despesas com contratação de serviços para esta
municipalidade para realização de obras na
Obras e
282 19/02/2010 TRANSPORTE construção de estradas vicinais e bueiros públicos
Instalações
na localidade Titaras a comunidade Cassiano,
__________ ______________ neste Município. _______________ 154.375,00
Despesas com contratação de serviços para esta
municipalidade para realização de obras na Obras e
343 26/02/2010 TRANSPORTE
construção de estradas vicinais, bueiros e ponte na Instalações
___________ _______________ comunidade Cassiano e Baixão, este Município. ________________ 230.707,50

Em sua defesa, o gestor enviou (fls, 1878/1886), cópias das notas de empenho, recibos e
notas fiscais das referidas despesas. Ausente, ainda, as cópias dos cheques, conforme solicitado.

Desta forma, considera-se sanada, em parte, a falha apontada.

2.2.1.22 Ineficácia da "certidão de quitação":

Em vários dispêndios constatou-se um documento denominado "certidão de quitação" como


substituto do "recibo". Ocorre que, cabe ao credor entregar ao devedor recibo ou documento
equivalente (cópia do cheque nominado e cruzado, recibo de depósito etc.) que comprove o efetivo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO O'

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
.•. : Ir,,. I,,i
l:' it a

recebimento do valor devido, No caso em apreço, esta certidão emitida pela tesouraria do município
não supre esta fase da despesa: pagamento. (Folhas 581, 590, 697).

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O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.1 .23 Ausência de assinatura de quitação em recibo:

Verificou-se um recibo no valor de R$ 30.600,00, em nome de Francisco das Chagas Santos


Costa, conforme NE 02478 datada de 30/09/2010, cujo objeto foi a contratação de serviços contábeis
prestados referentes aos meses de abril, maio, junho, julho, agosto e setembro de 2010.

Observa-se que inexiste assinatura do credor, representando uma falha grave do controle
interno haja vista que, para efeitos legais inexiste a quitação. Pede-se o encaminhamento da cópia do
cheque nominativo ou depósito bancário em nome do credor. Folhas 699 a 701.

Em sua defesa, o gestor informa que referidas despesas foram realizadas em conformidade
com o contrato assinado entre as partes. Envia, na oportunidade, fls. 1887/1889, cópias da nota de
empenho, da nota fiscal e do recibo assinado após a verificação da falha.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Reafirma-se o não envio da cópia do cheque nominativo ou depósito bancário em nome do
credor, conforme solicitado.

2.2.1.24 Levantamento do débito com a ELETROBRAS e a AGESPISA:

Em atendimento à Decisão Plenária no 120/11, de 03 de fevereiro de 2011, procedeu-se o


levantamento do débito com a ELETROBRAS e AGESPISA.

1 - DA ELETROBRAS: conforme Ofício da ELETROBRAS CI 126/2011, de 25/04/2011, o município


apresenta inadimplência exercício 2010, com multas e juros incidentes até dezembro/2010:

Discriminação Valor fatura R$ Multa R$ Juros R$ Total R$


Prefeitura 178.279,55 2.642,06 10.88899 191.810,60
Iluminação Pública 42176 8,43 42,73 472,92

Convém esclarecer que houve pagamento sem a incidência de encar gos moratórios, da seguinte forma:
Prefeitura: R$ 27.335,00 e Iluminação Pública: R$ 25.210,66. Folhas 708 a 722.

2 - DA AGESPISA: procedeu-se o levantamento do débito com a AGESPISA, conforme quadro abaixo:

CREDOR VALOR DO DÉBITO R$


AGESPISA 288 594,51
Font e: Relação da AGESPISA, fls. 702 a 707.

O gestor não se manifestou sobre os fatos acima verificados.

2.2.2 FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE


VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO - FUNDEB (Defesa: fls. 1892 a 1905)

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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L.
I.,

Constatou-se a devolução de 01 (um) cheque no valor de R$ 1 .364,45 sem a correspondente


provisão de fundos suficiente à compensação bancária, fato esse que resulta em dispêndios

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desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo valor remonta a R$
20,85. Vide folhas 723 e 724.

Em sua defesa, a gestora informa, em síntese, que: tal devolução ocorreu em virtude de
depósito efetuado antes da data pactuada com o credor; a quantidade de cheque devolvido é irrisória
num montante elevado de emissão de cheques durante o exercício; e, já se firmou jurisprudência

Erè oe de Go1 o e10 de ie ii 1de de 12 (do)


por insuficiência de fundos é uma quantidade tolerante, ao observar-se que produz uma média de
menos de 01 (um) por mês.

2.2.2 Ausência de processos licitatórios:

Analisando as despesas realizadas no período, em confronto com as informações exigidas


pela Resolução TOE/Fl no 905/09 e Lei no 8.666/93, como exigências relacionadas à prestação de

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contas mensal, constataram-se dispêndios consumados sem que tenha havido os respectivos
procedimentos licitatórios, conforme se verifica às fls, 725/749, 756/873 e 888/936, extraídas do
processo administrativo examinado.

Emp. Data Credor Valor (R$) ueroe

Combustivel
458 31/08/2010 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 8.98300 FUNDEB 40%
TOTAL 8.98300
Foram gastos R$ 31.746,00 na aquisição de combustíveis.

Material construção
217 19/02/2010 R R Santos - MEE 15.093,00 FUNDEB 40%
TOTAL 15.093,00
Foram gastos R$ 57.582,81 na a aquisição de material de construção.

Material de expediente
213 12/02/2010 Babylândia Variedades - Neida Marques Fernandes 12.000,00 FUNDEB 40%
TOTAL 12.000,00
Foram gastos R$ 26.668,09 na aquisição de material de expediente.

Transporte escolar
260 30/03/2010 I Diversos credores 21.000,00 FUNDEB4O%
TOTAL 21 .000,00
No exercício foi gasta a quantia de R$ 192,500,00 com transporte escolar.

Diarista
367 31/05/2010 Diversos credores 14.480,00 FUNDEB 40%
313 30/04/2010 Diversos credores 13,845,00 FUNDEB 40%
536 30/11/2010 Diversos credores 15.260,00 FUNDEB 40%
TOTAL 43.585,00
No exercício foram gastos R$ 60.884,00 no pagamento de diaristas.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO CONTAS DO ESTACO

Estado do Piauí
Tribunal de Contas _____________
R1O
It:' íTU)

No exercício foram gastos R$ 60.884,00 no pagamento de diaristas.


Sobre estas despesas, não houve manifestação da gestora, permanecendo a falha.

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2.2.3 Fragmentação de despesas:

Constataram-se despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra) realizadas continuamente


e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo
licitatório (artigo 2o c/c artigo 23 e incisos da Lei no 8.666/93), conforme quadro exemplificativo
discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fls.: 750/755 e 874/887 deste processo
administrativo.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)
Recurso
205 04/02/2010 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco Combustível 4.100,00 FUNDEB 40%
209 08/02/2010 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco Combustível 4.000,00 FUNDEB 40%
TOTAL 8.100,00 _____________
No exercicio foi gasta a quantia de R$ 31.746,00 com aquisição de combustíveis.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor(R$)
Recurso
27 29/01/2010 Rondinelio C. dos Santos-MEE Material de Construção 5.800,00 FUNDEB 40%

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241 22/03/2010 Rondinelio C. dos Santos-MEE Material de Construção 4.160,00 FUNDEB 40%
TOTAL 9.960,00 _____________
No exercício foram gastos R$ 57.582,81 com material de construção.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)
_____________ _____________________________________ _______________________ _______________ Recurso
212 12/02/2010 Neida Marques Fernandes - Babylândia Material de expediente 5.000,00 FUNDEB 40%
______________ Variedades ________________________ ________________ ________________
429 13/08/2010 Neida Marques Fernandes - Babylândia Material de expediente 4.536,50 FUNDEB 40%
______________ Variedades ________________________ ________________ ________________
TOTAL 9.536,50 ______________
No exercício foram gastos R$ 28.668,09 na aquisição de material de expediente.

No exercício foram gastos R$ 28.668,09 na aquisição de material de expediente.

Sobre estas despesas, não houve manifestação da gestora, permanecendo a falha.

2.2.4 Empenhamento indevido de INSS laboral:

Observou-se que as folhas de pagamento foram empenhadas pelo valor bruto, como adiante
demonstrado. Nesse montante já está incluso o valor da contribuição previdenciária retida do
servidor. Entretanto, observando-se os valores contidos na GPS (Guia de Recolhimento da
Contribuição Previdenciária), estas foram empenhadas na sua totalidade, significando que foi
empenhada a contribuição previdenciária laboral (despesa extra-orçamentária) e previdenciária
patronal (orçamentária). Portanto, em duplicidade o empenhamento da contribuição laboral.

Convém esclarecer que a GPS gerada pelo sistema GFIP contempla indistintamente a
contribuição patronal e previdenciária, cabendo, quando do empenhamento considerar somente da
parcela patronal, excetuando no caso em que a folha de pagamento tenha sido empenhada pelo valor
líquido. Folhas 939 a 986.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO
.ONTJ ESTADO

Estado do Piauí
Tribunal de Contas

ILTI:

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Folha de pagamento Guia da Previdência Social (GPS)
NE Data Valor Bruto1 Empenhado NE Data Valor Total Empenhado
16 26101/2010 100.380,54 100.380,54 421 1010812010 38.285,57 38.285,57
220 2610212010 121.452,74 121.452,74 297 2210412010 31.903,01 31.903,01
438 30108/2010 132.183,84 132,183,84 11 20101 12010 9.447,94 9.447,94
30/11 12010 136.338,59 136.338,59 240 1710312010 31.845,44 31.845,44
2911012010 136.397,38 136.397,38 476 13/1012010 41.227,56 41.227,56

A gestora não se manifestou sobre o fato

2.2.5 Ausência de comprovação de quitação:

Observou-se que em várias folhas de pagamento, no local destinado à assinatura do


servidor, existe a informação "Creditado em Conta". Nesta modalidade faz-se necessária a efetiva
comprovação de crédito em conta, geralmente um relatório emitido pela instituição pagadora
assinado pelo agente responsável pelo procedimento, no qual consta a relação nominal do
favorecido, número da conta corrente e o valor líquido creditado. Diante do exposto a quitação não

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está suficientemente comprovada. Folhas 949 a 986.

A gestora não se manifestou sobre o fato.

2.2.6 Gasto indevido com fardamento escolar:

O município gastou a quantia de R$ 4.749,50 na aquisição de fardamento escolar. Tais


despesas encontram-se mais próximas daquelas caracterizadas como assistência social, por
conseguinte não integrantes do conjunto de ações de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino.
Assim, seu custeio não deve ser realizado com recursos do FUNDEB, ainda que os alunos
beneficiários sejam da educação básica pública. Folhas 987 a 992.

Em sua defesa, a gestora informa, em síntese, que: fardamento escolar para rede pública de
ensino não pode ser classificado como despesa de caráter assistencial; gastos com assistência
social, por sua natureza,devem ser realizados com pessoas em situação de risco ou carência, que
não é o caso de todos os alunos da rede pública municipal de ensino; o fardamento escolar é
necessário à consecução dos objetivos das instituições educacionais; o objetivo de toda e qualquer
instituição de ensino, em qualquer nível, não é somente formar técnicos com conhecimento científico,
mas sim, formar cidadãos; e, o fardamento escolar é uma forma de organização educacional da rede
de ensino, não podendo ser dissociada da tipicidade dos objetivos básicos da educação.

Discorda-se aqui do entendimento adotado pela gestora, pois essas despesas não são
consideradas típicas ou necessárias à consecução dos objetivos das instituições educacionais que
oferecem a educação básica, na forma preconizada no caput do artigo 70 da Lei n° 9.394 96-LDB. 1

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Tribunal de Contas irIc.. '!O
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Considera-se, portanto, indevido o pagamento de fardamento escolar, no montante de R$


4.749,50 com recursos oriundos FUNDEB, haja vista que não estão contempladas dentre os
elencados no dispositivo legal acima citado.

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2.2.7 Ausência de avaliação prévia:

O município adquiriu um imóvel no valor de R$ 120.000,00 do proprietário Francisco Miguel


de Sales, conforme NE 355 datado de 31/05/2010. Necessário de faz o envio da avaliação prévia e
da comprovação do meio de pagamento utilizado (cheque nominativo ao credor). O relatório da
DFAM ainda questiona se a edificação servirá pra abrigar atividades específicas do FUNDEB.( Folhas
993 a 997).

Em sua defesa, a gestora informa o envio da cópia do laudo pericial de agente imobiliário
legalmente habilitado junto aos órgãos fiscalizadores profissionais, atestando o valor de mercado do
imóvel adquirido para instalações de órgãos da Secretaria Municipalidade Educação.

Informa-se que referida peça não foi localizada dentre as demais anexadas aos autos, razão
pela qual permanece a falha pelo não envio da avaliação prévia e da comprovação do meio de

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


pagamento utilizado (cheque nominativo ao credor).

2.2.8 Capacitação de professores:

O município contratou os serviços da empresa SECAP-Serviços de Consultoria Capacitação


Assessoria e Projetos Ltda., conforme NF 23 de 12/02/2010 no valor de R$ 6.000,00. Não foi enviado
o contrato de prestação de serviços, contendo: carga horária, conteúdo programático, local de
realização e definição dos aos requisitos para receber o certificado de participação, bem documento
relacionando os beneficiários. (Folhas 998 a 1000).

Em sua defesa, a gestora informa o envio da cópia do contrato celebrado, contendo a


descrição detalhada do objeto do contrato, seu conteúdo e sua forma de execução.

Informa-se que referida peça não foi localizada dentre as demais anexadas aos autos, razão
pela qual permanece a falha pelo não envio do contrato de prestação de serviços, contendo: carga
horária, conteúdo programático, local de realização e definição dos aos requisitos para receber o
certificado de participação, bem documento relacionando os beneficiários.

2.2.9 Ausência de meio de comprovação:

Foram identificados os pagamentos abaixo relacionados sem indicação do meio de


pagamento utilizado e sua identificação, que normalmente se daria por meio de cheque nominativo ao
credor ou depósito bancário identificado, em face da expressividade do valor. Uma das despesas teve
como objeto o pagamento de "reprodução gráfica de apostilas" cujo valor total foi de R$ 7.000,00 o
equivalente à reprodução de 70.000 cópias simples, considerando o custo de mercado de R$ 0,10,
sem recibo, que foi substituído por uma "certidão de quitação" emitido pela tesouraria, sem valor pois

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas .
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cabe ao credor atestar o efetivo recebimento da quantia que lhe é devida. Pede-se cópia dos
respectivos cheques nominativos dos credores abaixo relacionados. (Folhas 1001 a 1009).

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NE Data Valor Líquido (R$) Credor

543 20/12/2010 7.000,00 F. C. Freitas Serviços Gráficos-ME


294 09/04/2010 5.038,53 DionIsio Carvalho Filho
208 05/02/2010 7.000,00 Cristiane Auto Mecânica Ltda,

su detesa, a gestora envia aers not do oonho, o roüibo o not tii


pertinentes às despesas acima relacionadas, conforme se observa às fls. 1897/1 905.

Desta forma, permanece a falha tendo em vista a não indicação do meio de pagamento
utilizado e sua identificação, que normalmente se daria por meio de cheque nominativo ao credor ou
depósito bancário identificado, em face da expressividade do valor.

2.210 Ausência de retenção/ausência de comprovação:

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Observou-se a inexistência de retenção de INSS de vários dos prestadores de serviço
(especialmente pessoa física) bem como não há a referida comprovação que desobrigaria a retenção,
ferindo a Constituição Federal, no seu artigo 40, § 13, bem como no artigo 12, I, "g" da Lei n°
8.212/91.

Informa-se que o tomador do serviço (município) torna-se solidário, recaindo sobre este a
responsabilidade pela retenção caso não o tenha feito. Além do mais, no caso de prestador pessoa
física, o tomador obrigatoriamente participa com 20%, totalizando assim 31% (11% retido acrescido
de 20% de encargo patronal). Razão pela qual o custo dos encargos previdenciários é bem maior na
contratação de pessoa física. (Folhas 1010/1 024).

A gestora não se manifestou sobre o fato.

2.2.11 Ineficácia do Conselho do FUNDEB:

O parecer emitido pelo conselho, mensalmente, limita-se a declarar que "verificou-se com
clareza a devida aplicação dos recursos,..", trata-se, entretanto, de uma peça meramente figurativa
considerando as falhas apontadas.

Observa-se que o mesmo nada discorre se as despesas realizadas estão ou não pertinentes
com as receitas vinculadas, se obedecem ou não ao previsto nos programas governamentais, se a
sua execução está ou não sendo satisfatória em termos de qualidade, quantidade ou cronograma, se
os gastos estão sendo monitorados de forma a acompanhar sua evolução e alertar o gestor caso o
andamento esteja aquém dos valores percentuais definidos na legislação, ou mesmo, se a
documentação apresentada contém elementos que assegurem a legitimidade, se são consistentes o
suficiente no aspecto probatório de forma a garantir a transparência da prestação de contas, e por
conseguinte, da gestão. Folhas 1025 a 1035.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
2.2.3 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE — FMS (Defesa: fls. 1909 a 1911)

2,2.3.1 Ausência de processos licitatórios:

Analisando despesas realizadas no período, em confronto com as informações exigidas pela


Resolução TOE/Fl no 905/09 e Lei no 8.666/93, como exigências relacionadas à prestação de contas

1fi11S, Ú[IIUS GUSU1US tiiIiâ YJU U5


f. 1UJ1UO 1 1U& tri da raao
examinado.

Emp. Data I Credor I Valor (R$) I Fonte de Recurso


combustível _____________ _________________
756 07/12/2010 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 11.000,00 FPM/FMS
432 07/06/2010 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 14.958,00 FPM/FMS

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


TOTAL 25.958,00

Material de Construção ____________ ________________


374 07/05/2010 J. BALTAZAR & CIA. LTDA. 15.195,77 FPM/FMS
387 20/05/2010 R R Santos - MEE 15.488,00 FPM/FMS
TOTAL 30.683,77

Material Hospitalar ____________ ________________


206 18/01/2010 I Dismec Comércio e Representações Lida. 70.069,00 OUTROS
TOTAL 70.069,00

Medicamentos ______________ ___________________


791 23/12/2010 DCL-Distribuidora Campelo LTDA 20.459,00 FARMACIA BASICA
823 30/12/2010 DCL-Distribuidora Campelo LTDA 24.734,20 FARMACIA BASICA
762 15/12/2010 DCL-Distribuidora Campelo LTDA 11.000,00 FARMACIA BASICA
TOTAL 56.193,20 ________________

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.3.2 Fragmentação de despesas:

Oonstataram-se despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para dispensa do
devido processo licitatório (artigo 2o c/c artigo 23 e incisos da Lei no 8.666/93), conforme quadro
exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fls.: 1061 a 1084 deste processo
administrativo.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor(R$)
Recurso
654 25/10/2010 General Empreendimentos e Negócios Ltda. Combustíveis 4,375,00 Não informado
755 07/12/2010 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco Combustíveis 6.510,00 Não informado
TOTAL 10.885,00
No exercício foi gasta a quantia de R$ 27.088,85 com a aquisição de combustíveis.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO
. 1

Estado do Piauí
Tribunal de Contas .
k

Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)


Recurso
371 05105/2010 Francisco Antonio da Silva - MEE Gêneros Alimentícios 5.334,00 FPM/FMS

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
446 3010612010 Francisco Antonio da Silva - MEE Gêneros Alimentícios 5.81500 FPM/FMS
TOTAL 11.149,00
No exercício foi gasta a quantia de R$ 68.70429 com a aquisição de gêneros alimentícios.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)
Recurso

É
282 2610312010 Centro de Construções Comércio Material de Construção
- 3.456,04 FPM/FMS
e Rep. Ltda.
TOTAL 11.156,04 1

No exercício foi gasta a quantia de R$ 66.775,22 com a aquisição de material de construção.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor(R$)
Recurso
312 07/04/2010 DCL-Distribuidora Campelo LTDA Medicamentos 5.070,00 FARMAC IA
BAS CA
708 01/11/2010 1 DCL-Distribuidora Campelo LTDA Medicamentos 1 5,200,00 1 FFM/FMS

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


TOTAL 1 10.270,00 1 __
No exercício foi gasta a quantia de R$ 62.308,88 com a aquisição de medicamentos.

O gestor não se manifestou sobre o fato,

2.2.3.3 Ausência de comprovação de quitação:

Observou-se que em várias folhas de pagamento, no local destinado à assinatura do


servidor, existe a informação "Creditado em Conta". Nesta modalidade faz-se necessária a efetiva
comprovação de crédito em conta, geralmente um relatório emitido pela instituição pagadora
assinado pelo agente responsável pelo procedimento, no qual consta a relação nominal do
favorecido, número da conta corrente e o valor líquido creditado. Diante do exposto a quitação não
está suficientemente comprovada. (Folhas 1085 a 1103).

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.3.4 Despesas não pertinentes:

As despesas abaixo relacionadas referem ao custeio de deslocamento a tratamento de saúde


de pessoas carentes. Dispêndios desta natureza não são condizentes com nenhuma das ações
direcionadas à saúde. (Folhas 1105 a 1165).

NE DATA CPF CREDOR HISTORICO VALOR


Valor que se empenha para pagamento de
serviços prestados para o Fundo Municipal de
EDIVALDO
Saúde na realização de frete no transporte de
20 29101 12010 64747891315 PEREIRA 5.550,00
pessoas carentes doentes para realizar
FORTES
tratamento médico de saúde em clínicas e
hospitais em outros municípios.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO

Estado do Piauí
- .
' -: .-. w, `TribunaldeCots
I I " \ Ifi
1'fl ItkI

NE DATA CPF CREDOR HISTORICO VALOR


1

despesas com serviços prestados para esta

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
PEDRO MANOEL municipalidade no transporte de pessoas carentes
242 26/02/2010 207097305 4.200,00
DA SILVA FILHO deste Município, encaminhados pela Secretaria
Municipal de Saúde para realizar tratamento
médico de saúde em outras municipalidades.

despesas com serviços prestados para esta


LUCIA MARIA DE municipalidade no transporte de pessoas carentes
246 26/02/2010 59144955391 600,00
OLIVEIRA SILVA deste Município, encaminhados pela Secretaria
Municipal de Saúde para realizar tratamento
médico de saúde em outras municipalidades.

CLECIANE ajuda de custo para pessoas carentes enfermas


249 26/02 1 2010 4144804305 1 .35000
AMARAL SANTOS desta municipalidade para auxilio em tratamento
médico de saúde em clínicas e hospitais.
MARCELO ajuda de custo para pessoas carentes enfermas
250 26 1 02 1 2010 15092399368 CARDOSO DE desta municipalidade para auxílio em tratamento 800,00
SOUSA médico de saúde.

despesas com se rv iços prestados para esta


ANTONIO
municipalidade no transpo rt e de pessoas carentes
285 30 1 03 1 2010 18110517315 MACHADO 515,00
deste Município, encaminhados pela Secretaria
VIEI RA
Municipal de Saúde para realizar tratamento

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


médico de saúde em outras municipalidades.

despesas com se rv iços prestados para esta


MARIA INES
municipalidade no transporte de pessoas carentes
286 30 1 03 1 2010 86139185300 RA MOS DOS 5.650,00
deste Município, encaminhados pela Secretaria
SANTOS CASTRO
Municipal de Saúde para realizar tratamento
médico de saúde em outras municipalidades.
MARCELO ajuda de custo para pessoas carentes enfermas
287 301 03 1 2010 15092399368 CARDOSO DE desta municipalidade para auxilio em tratamento 800,00
SOUSA médico de saúde.
despesas com se rv iços de fornecimento de água
tratada para o consumo humanos no imóvel onde
AGESPISA -
ficam hospedados os doentes carentes em
AGUAE
379 12 105 12010 6845747000127 tratamento médico de saúde na cidade de 266,02
ESGOTOS DO
Teresina-PI, encaminhados pela Secretaria
PIAUI S/A
Municipal de Saúde e Fundo Municipal de Saúde,
relativo ao mês de abril de 2010.
ajuda de custo para pessoas carentes enfermas
MARCELO
desta municipalidade para auxilio em tratamento
401 28 105 1 2010 15092399368 CARDOSO DE 800,00
médico de saúde para aquisição de
SOUSA
medicamentos e alimentos.

despesas com serviços prestados para esta


EDiVALDO municipalidade no transpo rt e de pessoas carentes
415 31 1 05 1 2010 64747891315 PEREIRA do município de Porto - P1, encaminhados pela 6.600,00
FORTES Secretaria Municipal de Saúde para realizar
tratamento médico de saúde em clínicas e
hospitais em outras municipalidades.
ajuda de custo para pessoas carentes enfermas
MARIA DA desta municipalidade para auxílio em tratamento
416 31 1 05 1 2010 5587847390 CONCEICAO médico de saúde em clínicas e hospitais na 1.000,00
PEREI RA NUNES cidade de Teresina-PI e para aquisição de
medicamentos.

BANCO DO ajuda de custo para pessoas carentes enfermas


417 31 1 05 12010 6554414000149 desta municipalidade para auxilio em tratamento 180,00
B RA SIL S/A
médico de saúde aquisição de medicamentos. __

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
iI

DO ,
TRUNAL 2 CO '

Estado do Piauí
Tribunal de Contas K111 \ ',.

t
'-

NE DATA CPF CREDOR HISTORICO VALOR


despesas com serviços prestados para esta
municipalidade no transporte de pessoas carentes
SILVESTRE

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
do municipio de Porto-PI, encaminhados pela
488 30/07/2010 55261671353 SOARES 500,00
Secretaria Municipal de Saúde e Fundo Municipal
RODRIGUES
de Saúde para realizar tratamento médico de
_____________ _________________ ________________ saúde na cidade de Teresina - P1. ___________

despesas com serviços prestados para esta


HAIRTON municipalidade no transporte de pessoas carentes
489 30/07/2010 18391567320 FORTES DOS do municipio de Porto-PI, encaminhados pela 45000
SANTOS Secretaria Municipal de Saúde e Fundo Municipal
de Saúde para realizar tratamento médico de
- _____________ _________________ ________________ saúde na cidade de Barras- FL ___________

despesas com serviços prestados para esta


municipalidade no transporte de pessoas carentes
PEDRO MANOEL
490 30/07/2010 207097305 do município de Porto-PI, encaminhados pela 2.600,00
DA SILVA FILHO
Secretaria Municipal de Saúde e Fundo Municipal
de Saúde para realizar tratamento médico de
_____________ _________________ ________________ saúde na cidade de Teresina - P1. ___________

despesas com serviços prestados para esta


JOSE DE
municipalidade no transporte de pessoas carentes
RIBAMAR PERCI

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


491 30/07/2010 36180440387 do município de Porto-PI, encaminhados pela 75000
DE AGUIAR
Secretaria Municipal de Saúde e Fundo Municipal
FILHO
de Saúde para realizar tratamento médico de
______________ _________________ ________________ saúde na cidade de Teresina - Fl. ___________

BANCO DO ajuda de custo para pessoas carentes enfermas


508 30/07/2010 6554414000149 desta municipalidade para auxilio em tratamento 180,00
BRASIL S/A
_____________ ________________ _______________ médico de saúde. __________
MARCELO ajuda de custo para custear despesas com
571 30/08/2010 15092399368 CARDOSO DE alimentação e medicamentos para pessoa carente 800,00
____________ ________________ SOUSA deste município. __________
despesas com serviços prestados para esta
municipalidade no transporte de pessoas carentes
EDIVALDO
do município de Porto-PI, encaminhados pela
613 30/09/2010 64747891315 PEREIRA 2.000,00
Secretaria Municipal de Saúde para realizar
FORTES
tratamento médico de saúde na cidade de
______________ _________________ ________________ Teresina - Fl. ___________
despesas com serviços prestados para esta
municipalidade no transporte de pessoas carentes
PEDRO MANOEL do município de Porto-PI, encaminhados pela
616 30/09/2010 207097305 2,000,00
DA SILVA FILHO Secretaria Municipal de Saúde para realizar
tratamento médico de saúde na cidade de
______________ _________________ ________________ Teresina - Fl. ___________
despesas com serviços prestados para esta
municipalidade no transporte de pessoas carentes
BANCO DO do município de Porto-PI, encaminhados pela
617 30/09/2010 6554414000149 1.000,00
BRASIL S/A Secretaria Municipal de Saúde para realizar
tratamento médico de saúde na cidade de
______________ _________________ ________________ Teresina - P1. ___________
MARCELO ajuda de custo para pessoas carentes enfermas
680 29/10/2010 15092399368 CARDOSO DE desta municipalidade para auxílio em tratamento 800,00
SOUSA médico de saúde. _________
despesas com serviços prestados para esta
MARIA DE
municipalidade no transporte de pessoas carentes
FATIMA
725 29/11/2010 20173997368 do município de Porto - Fl, encaminhados pela 1.500,00
NASCIMENTO
Secretaria Municipal de Saúde e Fundo Municipal
VIEIRA
_____________ ________________ _______________ de Saúde para realizar tratamento médico de ___________

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
t:J
DO

Estado do Piauí ____


r
Tribunal de Contas • . ,

NE DATA CPF CREDOR HISTORICO VALOR


saúde na cidade de Teresina P1.

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despesas com serviços prestados para esta
EDIVALDO municipalidade no transporte de pessoas carentes
735 30/11/2010 64747891315 PEREIRA do município de Porto - P1, encaminhados pela 2.000,00
FORTES Secretaria Municipal de Saúde e Fundo Municipal
de Saúde para realizar tratamento médico de
______________ _________________ _________________ saúde nas cidades de Teresina-PI e Barras-PI. ___________
despesas com serviços prestados para esta
municipalidade no transporte de pessoas carentes
BANCO DO do município de Porto-Pl, encaminhados pela
736 30/11/2010 6554414000149 175000
BRASIL S/A Secretaria Municipal de Saúde e Fundo Municipal
de Saúde para realizar tratamento médico de
______________ _________________ _________________ saúde ___________
TOTAL 44.641,02

Em sua defesa, o gestor informa, em síntese, que: todas as despesas realizadas com custeio
de deslocamento médico de saúde de pacientes deste município foram com pacientes encaminhados
pela Secretaria Municipal de Saúde; seus valores não foram inclusos para apuração do índice dos
gastos com despesas com saúde; e, obedeceu a todas as normas adotadas pelos princípios da

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contabilidade e as leis que são responsáveis pelo amparo na fiscalização pelos órgãos de controle
Federal, Estadual e Municipal.

Inobstante a defesa apresentada pelo gestor, tais despesas configuram assistência a


pessoas que necessitam de amparo do poder público para obtenção de meios de tratamento,
caracterizando-se prerrogativas inerentes à assistência social.

2.2.3.5 Ineficácia da "certidão de quitação":

Constatou-se em vários dispêndios um documento denominado "certidão de quitação" como


substituto do "recibo". Ocorre que, cabe ao credor entregar ao devedor recibo ou documento
equivalente (cópia do cheque nominado e cruzado, recibo de depósito etc.) que comprove o efetivo
recebimento do valor devido. No caso em apreço, esta certidão emitida pela tesouraria do município
não supre esta fase da despesa: pagamento. (Folhas 1051, 1055, 1059, 1074, 1083, 1166-1169,
1182.)

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.3.6 Ineficácia do Conselho do FMS:

O parecer emitido pelo conselho, mensalmente, limita-se a declarar que "verificou-se com
clareza a devida aplicação dos recursos...", trata-se, entretanto, de uma peça meramente figurativa
considerando as falhas apontadas.

Nada discorre se as despesas realizadas estão ou não pertinentes com as receitas


vinculadas, se obedecem ou não ao previsto nos programas governamentais, se a sua execução está
ou não sendo satisfatória em termos de qualidade, quantidade ou cronograma, se os gastos estão

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Estado do Piauí
11 Tribunal de Contas r
I huh

sendo monitorados de forma a acompanhar sua evolução e alertar o gestor caso o andamento esteja
aquém dos valores percentuais definidos na legislação, ou mesmo, se a documentação apresentada
contém elementos que assegurem a legitimidade, se são consistentes o suficiente no aspecto

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probatório de forma a garantir a transparência da prestação de contas, e por conseguinte, da gestão.
(Folhas 1170 a 1180).

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.3.7 Contratação de profissional da saúde com mais de dois vínculos empregatícios:

Constatou-se o pagamento de R$ 564.365,00 a profissionais de saúde (médicos, dentistas e

fmro), que p053m w13 de dois mplep, tos 117 11, cotrariado o disposto PO
art, 37, inciso XVI, alínea 'c" c/c o inciso XVII da Constituição Federal:

Constatou-se, ainda, a existência de profissionais de saúde (dentistas) que receberam


valores do município porém não estão cadastrados no CNES e de pro fi ssional de saúde (médico) que
recebeu valores do município porém não há qualquer informação cadastral no CNES:

Sobre os profissionais citados, solicitou-se ao gestor as seguintes peças: cópia do contrato

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de trabalho (não efetivos), nos termos da legislação pertinente; cópia do ato de nomeação (efetivos);
cópia da RAIS e DIRF, com respectivos recibos de entrega, ano-base 2010, que contenha
informações sobre os profissionais relacionados; cópia da carteira de registro de cada profissional no
respectivo Conselho (CRM, CR0, COREN); cópia do CPF; e, cópia da ficha de registro no CNES.

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.4 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- FMAS (Defesa: fls. 1920 a 1923)

2.2.4.1 Ocorrência de cheques devolvidos:

Constatou-se a devolução de 02 (dois) cheques no valor de R$ 2.025,45 sem a


correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bancária, fato esse que resulta em
dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo valor
remonta a R$41,70. Vide folhas 1345.

Em sua defesa, a gestora informa, em síntese, que: a quantidade de cheque devolvido é


irrisória num montante elevado de emissão de cheques durante o exercício; e, já se firmou
jurisprudência nesta Egrégia Co rte de Contas no sentido de que uma quantidade de 12 (doze)
cheques devolvidos por insu fi ciência de fundos é uma quantidade tolerante, ao observar-se que
produz uma média de menos de 01 (um) por mês. Menciona, ainda, o envio da cópia dos
comprovantes de depósitos relativos às taxas bancárias, no entanto, a mesma não foi localizada
dentre as demais peças anexadas aos autos.

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, O0 DO
D CONIA3

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
1)0 ITÀI
Pt kt

Ante os fatos apresentados, aliado à não devolução das tarifas bancárias cobradas,
considera-se a falha não sanada.

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2.2.4.2 Fragmentação de despesas:

Constataram-se despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram


realizadas continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (artigo 2o c/c artigo 23 e incisos da Lei no 8.666/93), conforme
quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fls.: 1332 a 1344 deste
processo administrativo.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)
Recurso
52 26/02/2010 Lucia Maria de Oliveira Silva Fretes/Transporte 1.200,00 Não informada

2088 30/11/2010 Lucia Maria de Oliveira Silva Fretes/Transporte 2.000,00 Não informada
TOTAL _________________________ 3.200,00 ______________
Foram gastos no exercício a quantia de R$ 20.830,20 em serviços de frete/transporte. _______________________________

Valor(R$)

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Emp. Data Credor Objeto

1957 12/08/2010 Babylândia Variedades - Neida Material de expediente 3.483,89 FPM/FMAS


_____________ Marques Fernandes __________________________ _______________ ______________
1959 13/08/2010 Babylândia Variedades - Neida Material de expediente 2.537,13 FPM/FMAS
_____________ Marques Fernandes _________________________ ______________ ______________
1963 27/08/2010 Comercial Equip. Ltda. Material de expediente 1.009,70 FPM/FMAS
2077 , 23/11/2010 Recicle Express Ind. e Com. Ltda. Material de expediente 1.307,00 FPM/FMAS
TOTAL 8.337,72 ______________
Foram gastos no exercício a quantia de R$ 13.317,17 na aquisição de material de expediente.

Sobre estas despesas, não houve manifestação da gestora.

2,2.4.3 Ausência de documento fiscal:

Observou-se que não foi encaminhado o documento fiscal referente à aquisição de material
de consumo cujo credor foi a empresa L. G. Carvalho & Cia. Ltda., no valor de R$ 3.397,43
constante da Nota de Empenho n° 01944 datada de 02/06/2010, bem como a cópia de cheque da
transação.

A gestora não se manifestou sobre o fato.

2.2.4.4 Falta de transparência do gasto:

Foi gasto a quantia de R$ 8.660,00 na contratação de serviços póstumos à funerária Fax


União, conforme Notas Fiscais n os 14507 e 14508, ambas datadas de 05/01/2010. Os dois

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Do

Estado do Piauí
Tribunal de Contas -
I): I

documentos discriminam um total de 15 (quinze) "atendimentos para pessoas carentes do


município" sem nominar os beneficiários, indicando falta de transparência do gasto público.
Convém esclarecer que o município de Teresina desde 2008 implantou a Nota Fiscal Eletrônica,
tornando inidônea a emissão de notas fiscais manuais desde então. Folhas 1346 a 1353.

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Em sua defesa, a gestora informa que tal despesa refere-se ao atendimento de mais de
uma família carente beneficiária dos serviços funerários por falecimento de um de seus entes,
motivo pelo qual o tomador do serviço constante na nota fiscal é o próprio município. Menciona,
ainda, o envio da declaração emitida pela Secretaria Municipal de Assistência Social contendo a

re açao o Iene iciario esfa despesa, no entanto, a mesma não foi localizada dentre as demais
peças anexadas aos autos.

2.2.4.5 Ineficácia do Conselho do FMAS:

O parecer emitido pelo conselho, mensalmente, limita-se a declarar que "verificou-se com
clareza a devida aplicação dos recursos.,.", trata-se, entretanto, de uma peça meramente

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figurativa considerando as falhas apontadas.

Nada discorre se as despesas realizadas estão ou não pertinentes com as receitas


vinculadas, se obedecem ou não ao previsto nos programas governamentais, se a sua execução
está ou não sendo satisfatória em termos de qualidade, quantidade ou cronograma, se os gastos
estão sendo monitorados de forma a acompanhar sua evolução e alertar o gestor caso o
andamento esteja aquém dos valores percentuais definidos na legislação, ou mesmo, se a
documentação apresentada contém elementos que assegurem a legitimidade, se são
consistentes o suficiente no aspecto probatório de forma a garantir a transparência da prestação
de contas, e por conseguinte, da gestão.(Folhas 1354 a 1364).

A gestora não se manifestou sobre o fato.

2.2.5 HOSPITAL DR. ROOSEVELT BASTOS (Defesa: fls. 1914 a 1917)

2.2.5.1 Fragmentação de despesas:

Constataram-se despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra) realizadas continuamente


e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo
licitatório (artigo 2o c/c artigo 23 e incisos da Lei no 8.666/93), conforme quadro exemplificativo
discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fls. 1377 a 1392 deste processo administrativo.

Fonte de
Emp. Data Credor Objeto Valor (R$)
Recurso
150 18/06/2010 General Empreendimentos e Negócios Combustível 3.57000 FMS/HOSPITAL
Ltda.

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DC)

Estado do Piauí
Tribunal de Contas i'r'"
JUL

IpT)çr

176 1410712010 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Combustível 2.655,30 FMS/HOSPITAL
Francisco
222 041 11 12010 Maria José Lustosa deAguiar - Posto São Combustível 5.264,70 FMS/HOSPITAL
Francisco
TOTAL 11.490,00

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No exercício foram gastos R$ 12.726,00 na aquisição de combustíveis.

Emp. Data Credor Objeto Valor (R$) roe

51 23/0212010 DCL-Distribuidora Campelo LTDA Medicamentos 7.120,00 FMS/HOSPITAL


127 19/05/2010 DCL-Distribuidora Campelo LTDA Medicamentos 4.600,00 FMS/HOSPITAL
TOTAL 11.720,00
No exercício foram gastos, com medicamentos, a quantia de R$ 11.720,00.

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2 2 5.2 Pagamento fora do prazo legal:

Verificou-se que as folhas de pagamento referentes ao 13 1 salário do exercício de 2009


foram pagas fora do prazo legal. A primeira parcela, nos termos da legislação vigente, deve ser paga
até o dia 30 1 11 e a segunda parcela até o dia 20 1 12, do mesmo exercício, entretanto foram quitadas,
respectivamente, em 01 102 1 2010 e 0110312010. Ademais não foram retidos os valores relativos ao

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INSS.

Em sua defesa, o gestor confirma o fato, acrescentando que o mesmo ocorreu em virtude da
diminuição nos repasses do FPM para esta municipalidade, mas que o pagamento já foi regularizado.
Menciona, ainda, que quanto a classificação contábil equivocada tal fato configura-se de caráter
formal, pois não influenciou de forma negativa na apuração dos gastos com pessoal neste município,
no exercício de 2010.

2.2.5.3 Ausência de comprovação de quitação:

Observou-se que em várias folhas de pagamento, no local destinado à assinatura do


servidor, existe a informação "Creditado em Conta". Nesta modalidade faz-se necessária a efetiva
comprovação de crédito em conta, geralmente um relatório emitido pela instituição pagadora
assinado pelo agente responsável pelo procedimento, no qual consta a relação nominal do
favorecido, número da conta corrente e o valor líquido creditado. Diante do exposto a quitação não
está suficientemente comprovada, Folhas 1397 e 1398.

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.5.4 Ausência de cópia de cheque:

O Hospital adquiriu gêneros alimentícios da empresa Francisco Antonio Silva - MEE,


conforme NF 420 datada de 23 107 12010 no valor de R$ 6.944,40. Sabendo-se da vedação de
pagamento em espécie de valores superiores a R$ 3.500,00 ou R$ 1 .500,00 (para os municípios que
possuem estabelecimento bancário oficial em sua sede), Resolução TCE/Pl n° 905, artigo 90, solicita-
se cópia do cheque nominativo da transação. Folhas 1399 a 1401.

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas ' -.
P4HO
)P

Em sua defesa, o gestor informa, porém não comprova, que à época do pagamento da
referida despesa, houve um problema na emissão do cheque por parte da instituição bancária para
que a Administração Pública Municipal pudesse realizar tal pagamento.

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2.2.5.5 Contratação de profissional da saúde com mais de dois vínculos empregatícios:

Constatou-se o pagamento de R$ 84.086,11 a profissionais de saúde (médicos), folhas 1412


a 1585, que possuem mais de dois empregos, contrariando o disposto no art. 37, inciso XVI, alínea
'c" c/c o inciso XVII da Constituição Federal:

Constatou-se, ainda, a existência de profissionais de saúde (médicos) que receberam valores


do município de Porto e que estão vinculados a outros municípios, outros que receberam valores do
município, porém não estão cadastrados no CNES, e outros que receberam valores do município
porém não há qualquer informação cadastral no CNES:

O gestor não se manifestou sobre o fato.

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2.2.6 CÂMARA MUNICIPAL (Defesa: fls. 1926 a 1935)

OCORRÊNCIAS LIMITE LEGAL


CONSTATADO
Despesa total da Câmara até o limite autorizado 6,07 7,00
Despesas com folha de pagamento da Câmara superior ao limite legal 71,33 70,00
Despesa com pessoal do Poder Legislativo até o limite legal 1,72 6,00
Despesas com subsídio dos vereadores até o limite legal 3,29 5,00

2.2.6.1 Envio da prestação de contas mensal com média de atraso inferior a 30 dias (22,00 dias):

O gestor informa que tal falha não configura a concretização de impedimento a realização de
uma análise correta por parte deste respeitável orgão fiscalizador.

2.2.6.2 Não envio de peças componentes da prestação de contas.

O gestor enviou eletronicamente, parte das peças solicitadas à fI. 1671.

No entanto ressalte-se o não envio por meio eletrônico, no prazo indicado na Resolução
TCE/PI n° 905/09, das seguintes peças: Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente ao 10
semestre; Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente ao 2° semestre; Demonstrativo dos
Restos a Pagar referente ao 10 semestre; Demonstrativo dos Restos a Pagar referente ao 2°
semestre; Demonstrativo dos Restos a Pagar referente ao 3° quadrimestre; Lei de criação do Orgão
de controle interno do ente; Lei ou outro instrumento legal que regulamenta a realização de despesas
sob o regime de adiantamento; Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam:
subsídios dos agentes políticos, concessão de diárias e ajudas de custo, e ainda, a concessão de

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DQ

• I—.
Estado do Piauí ___

Tribunal de Contas RIIe

tr)

subvenções, auxílios e contribuições; Organização Administrativa do Ente; parecer do órgão de


controle interno, com identificação e assinatura do controlador referente a Dezembro; e, plano de
cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de cargos, funções e empregos com a
respectiva alocação dos servidores.

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2.2.6.3 Pagamento de sessão extraordinária.

Constatou-se que houve pagamento de sessões extraordinárias para vereadores no


montante de R$ 9.240,00, conforme NE 188/NE 168. Entretanto, tal despesa fere o artigo 57, § 7o da
Constituição Federal (alterado pela E. C. No 50, de 14/02/2006), bem como o artigo 81, parágrafo
único, Ill da Constituição Estadual (alterado pela Emenda Constitucional no 27, de 17/12/2008). FIs.

1Q2

O gestor não se manifestou sobre o fato.

2.2.6.4 Pagamento indevido de pensão:

Constatou-se que a Câmara pagou a quantia de R$ 5.708,70 ao longo do exercício à Sra.


HelenirAlves de Sousa sob o título 'pensionista". (Folhas 1596 a 1619).

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Constam nos autos, fls. 1933/1 935, apenas o dispositivo da Lei Orgânica Municipal e Portaria
n° 001/2007, ambos concedendo a referida pensão alimentícia.

Informa-se, na oportunidade que, repetidas vezes, manifestou-se o STF declarando a


inconstitucionalidade de leis municipais ou estaduais que dispusessem em igual sentido, por tratar-se
de matéria estritamente disciplinada em Lei Maior, sendo vedado assim, ao legislador municipal,
conceder subsídio mensal vitalício a viúva de vereador, por não dispor de Poder Constituinte.

Em resposta a uma consulta referente ao assunto (Parecer da Consultoria Técnica n° 86/01),


este Tribunal já se pronunciou a respeito, destacando que: "a concessão de aposentadoria e pensão
por morte em exercício de cargo transitório não está regulado na Constituição Federal/88, de forma
que o município, apesar de ter competência para legislar quanto à matéria, tem que se ater aos
limites estabelecidos pela Carta Magna, não podendo contrariá-la, inovando originalmente a ordem
jurídica". Ao final, conclui que "assim, não pode o município ou Câmara Municipal conceder
aposentadoria ou pensão por morte àquele que exerce cargo transitório, in casu, cargo eletivo".

Assim sendo, com a edição das Emendas Constitucionais n°5 20/98 e 41/03, tanto os
Regimes Próprios de Previdência Social, instituídos pela União, Estados e Municípios, como o
Regime Geral de Previdência Social, apresentam como característica o caráter da contributividade
obrigatória.

Desta forma, entende-se que ante a inexistência de comprovação de contribuição, o


pagamento de pensão a viúva de vereador ocorrido durante o exercício de 2010, a expensas do
município, careceu de amparo constitucional.

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Estado do Piauí
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Tribunal de Cvnts 1 ,4RII.I \.\L
,

2,2.6.5 Despesas com folha de pagamento da Câmara (72,69%) superior ao limite legal (70,00%).

lnicialmente, verificou-se que as despesas com folha de pagamento do Poder Legislativo

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(ativos, incluindo o subsídio dos vereadores) apresentaram o montante de R$ 227.147,35,
representando 72,69% da Receita/Repasse da Câmara Municipal.

Em sua defesa, o gestor solicita a exclusão do valor pago por sessões extraordinárias, no
total de R$ 9.240,00, conforme já informado no item 2.2.6.3 deste relatório.

Desta forma, após refeitos os cálculos (excluindo-se o valor pago por sessões
extraordinárias, tanto na receita quanto na despesa), verifica-se que as despesas com folha de
pagamento do Poder Legislativo (ativos, incluindo o subsídio dos vereadores) apresentaram o
montante de R$ 217.907,35, representando 71,86% da Receita/Repasse da Câmara Municipal,
portanto descumprindo o dispositivo constitucional disposto no artigo 29-A, § lo, da Constituição
Federal. Folha 17.

(B) Despesas com folha de I


(A) Repasse para Câmara % (BIA) Limite Legal (%)
pagamento I I
303.214,77 217.907,35 71,86 70

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l-unaamentaçao Legal.' art. 9-A, 1 Q, da (ionstItuiço Federal. Folha 17.

2.2.6.6 Não envio da lei que fixa o subsídio dos vereadores para a legislatura 2009/201:

O gestor não se manifestou sobre o fato, permanecendo a falha.

3- QUADRO RESUMO REFERENTE ÀS FALHAS REMANESCENTES CLASSIFICADAS DE


ACORDO COM A RESOLUÇÃO N.° 14/2011 (DJ 16 de Setembro de 2011)

A classificação das irregularidades, sintetizadas nos quadros abaixo, observou a Resolução TOE/Fl
no 14/11, de 30/08/2011.

3.1 CONTAS DE GOVERNO

ITENS DESCRIÇÃO CÓDIGO


IRREGULARUADE
2.1.1 Nenhuma peça de planejamento foi objeto de prévia FC 13 MODERADA
____________________ apreciação_em_audiências_públicas ________________ ____________________________
2.1.2 EnviodoPPAeda LDOforadoprazo FC 13 MODERADA
2.1.3 Divergência na apuração da abertura de créditos CB 02 GRAVE
______________________ adicionais __________________ ______________________________
2.1.4 Divergência na apuração da Despesa por Função de CB 02 GRAVE
____________________ Governo ________________ ____________________________
2.1.5 Inconsistências verificadas no Balanço Patrimonial, CB 02 GRAVE
bem como no Demonstrativo da Divida Fundada
______________________ Interna __________________ ______________________________

3.2 CONTAS DE GESTÃO

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas RlI;I
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3.2.1 PREFEITURA MUNICIPAL


ITENS DESCRIÇÃO CÓDIGO
IRREGULARIDADE
2.2.1.1 Não envio de peças componentes da prestação de MB 04 GRAVE

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______________________ contas __________________ _____________________________
2.2.1.2 Ausência de registro de receitas CB 02 GRAVE
22.1.3 Ocorrência de chegues devolvidos DB 05 GRAVE
2,2.1.4 e 2.2.1.15 Ausência de processos licitatórios GB 01 GRAVE
2.2.1.5 Fragmentação de despesas GB 05 GRAVE
2.2.1.6 Despesas efetivadas junto à empresa em situação JBO1 GRAVE
_______________________ irregular ___________________ _______________________________
2.2.1.7 Classificação indevida da despesa CB 02 GRAVE
___________________ Ausência de comprovação da despesa JB 11 GRAVE
2.2.1.8 Devolução de recursos de convénios lB 04 GRAVE

2.2.1 . 2,2.1.1 G2st cü C2rt@ g JO 11 OUPABA


2.2.1.12 e 2.2.1.19 Ausência de retenção do INSS DA 05 GRAVÍSSIMA
2,2,1.10, 2.2.1.14, Ausência de comprovação da despesa JB 11 GRAVE
2.2.1.21, 2.2.1.22 e
2.2.1.23 ____________________________________________ ________________ __________________________
2,2.1.11 Expressivos gastos com serviço de terceiro pessoa JB 01 GRAVE
_______________________ física ___________________ _______________________________
2.2.1.17 Alocação de despesa em função de governo JBO6 GRAVE
______________________ inexistente na esfera municipal __________________ _____________________________
2.2.1.18 Ausência de informação no Parecer da MC 04 MODERADA

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____________________ controladoria/conselho _________________ ___________________________
2.2.1.20 Inconsistência de arguivo eletrônico MA 03 GRAVISSIMA
2.2.1.17 Despesas com carentes sem critérios GB 01 GRAVE
_________________ ________________________________________ GB 13 _______________________
2,2,1.24 Levantamento do débito com a ELETROBRAS NB 02 GRAVE

3.2.2 FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO


DO MAGISTÉRIO - FUNDEB

ITENS DESCRIÇÃO CÓDIGO


IRREGULARIDADE
2.2.2.1 Ocorrência de chegue devolvido DB 05 GRAVE
2.2.2.2 Ausência de processos licitatórios GB 01 GRAVE
2.2.2.3 Fragmentação de despesas GB 05 GRAVE
2.2.2.4 Empenhamento indevido da despesa CB 02 GRAVE
2.2.2.5, 2.2.2.7, Ausência de comprovação da despesa JB 11 GRAVE
2.2.2.8, 2.2.2.9,
2.2.2.10 e 2.2.2.11 __________________________________________ _______________ ________________________
2.2.2.6 Gasto indevido com fardamento escolar JB 01 GRAVE

3.2.3 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - FMS

lIENS DESCRIÇÃO CÓDIGO


IRREGULARIDADE
2.2 3.1 Ausência de processos licitatórios GB 01 GRAVE
2.2.3.2 Fragmentação de despesas GB 05 GRAVE
2.2.3.3, 2.2.3.5 e Ausência de comprovação da despesa JB 11 GRAVE
2.2 . 3.6 _______________________________________________ ________________ ____________________________
2.2.3.4 Despesas não pertinentes JB 01 GRAVE
2.2.3.7 Contratação de profissional de saúde com mais de KB 09 GRAVE
____________________ dois vínculos empregatícios ________________ ____________________________

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DO Ji3UNAL DE CC•'

Estado do Piaui
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3.2.4 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - FMAS

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NATUREZA DA
ITENS DESCRIÇÃO CÓDIGO
IRREGULARIDADE
2.2.4 1 Ocorrência de chegues devolvidos DB 05 GRAVE
2.2.4.2 Fragmentação de despesas GB 05 GRAVE
2.2.4.3, 2,2,4.4 e Ausência de comprovação da despesa JB 11 GRAVE
2.2.4.5 _______________________________________________ ________________ ___________________________

3.2.5 HOSPITAL DR. ROOSEVELT BASTOS

NATUREZA DA
lIENS DESCRIÇÃO CÓDIGO
IRREGULARIDADE
3.2.5.1 Fragmentação de despesas GB 05 GRAVE
3.2.5.2 Pagamento fora do prazo JB 01 GRAVE
3.2.5.3 e 3.2.5.4 Ausência de comprovação da despesa JB 11 GRAVE
3.2.5.5 Contratação de profissional de saúde com mais de KB 09 GRAVE
_____________________ dois vínculos empregaticios ________________ ___________________________

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3.2.6 CÂMARA MUNICIPAL

ITENS DESCRIÇÃO CÓDIGO


IRREGULARIDADE
3.2.6.1 Envio da prestação de contas mensal com média de MC 04 MODERADA
____________________ atraso inferior a 30 dias ________________ ___________________________
3.2.6.2 e 3.2.6.6 Não envio de peças componentes da prestação de MB 04 GRAVE
______________________ contas __________________ _____________________________
3.2.6.3 Pagamento de sessão extraordinária JB 01 GRAVE
3.2.6.4 Pagamento indevido de pensão JB 01 GRAVE
3.2.6.5 Despesa com folha de pagamento da Câmara AA 07 GRAVISSIMA
___________________ superior ao limite legal _______________ __________________________

4—VOTO

4.1. CONTAS DE GOVERNO

Pelas informações acima, voto pela emissão de PARECER PRÉVIO PELA


APROVAÇAO COM RESSALVAS às Contas de Governo do Município de Porto-PI, exercício
2010, nos termos do art, 120, da Lei Estadual n°5.888/2009 e art. 32, § 1° da Constituição Estadual.

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas

4.2. CONTAS DE GESTÃO

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4.2.1 - PREFEITURA

Pelo julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão da Prefeitura Municipal de


Porto-PI, exercício 2010, nos termos do artigo 122, inciso Ill, da Lei Estadual n° 5.888/09; bem como
aplicação de multa no valor de 4.375 UFR-Pl, nos termos do artigo 79, inciso I, II e Vil da mesma Lei.

4.2.2 - FUNDEB

Pelo julgamento de IRREGULARIDADE às contas do FUNDEB da Prefeitura Municipal de


Porto-PI, exercício 2010, nos termos do artigo 122, inciso Ill, da Lei Estadual n° 5.888/2009; além de
aplicação de multa no valor de 1.500 UFR-PI, nos termos do artigo 79, inciso I e Ilda mesma Lei.

4.2.3 . FMS

Pelo julgamento de IRREGULARIDADE às contas do FMS da Prefeitura Municipal de Porto-


Fl, exercício 2010, nos termos do artigo 122, inciso 1 11 , da Lei Estadual n° 5.888/2009; além de

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aplicação de multa no valor de 1.250 UFR-PI, nos termos do artigo 79, inciso I e Ilda mesma Lei.

4.2.4 - FMAS

Pelo julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas do FMAS da Prefeitura


Municipal de Porto-PI, exercício 2010, nos termos do artigo 122, inciso II, da Lei Estadual n°
5.888/2009; além de aplicação de multa no valor de 750 UFR-PI, nos termos do artigo 79, I da
mesma Lei.

4.2.5- HOSPITAL DR.ROOSEVELT BASTOS

Pelo julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas do HOSPITAL


DR.ROOSEVELTO BASTOS da Prefeitura Municipal de Porto-PI, exercício 2010, ns termos do
artigo 122, inciso II, da Lei Estadual n° 5.888 1 2009; além de aplicação de multa no valor de 1.000
UFR-PI, nos termos do a rt igo 79, I e Ilda mesma Lei.

4.2.6 - CÂMARA MUNICIPAL

Ante o exposto e o que mais dos autos consta, voto, corroborando com o Parecer Ministerial
pelo julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas da Câmara Municipal de
Porto-PI, exercício 2010, nos termos do artigo 122, inciso II, da Lei Estadual n° 5.888/09, aplicando-
se multa ao gestor, no valor de 1.375 UFR-Pl, nos termos do a rt igo 79, I e II da mesma Lei.

Teresina (P1), 14 de dezembro de 2012. ..

fi

Conselheiro Luciano únes Saos

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DOCUMENTO 2
CONTAS DE
GESTÃO E DE

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GOVERNO DE 2011

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PARECER PRÉVIO Nº 60/15

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
Gab. do Cons. Subs. Delano C. da Cunha Câmara

TC-E-016040/12 – Parecer Prévio nº 60/15

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PARECER PRÉVIO Nº 60/15

DECISÃO Nº 172/15
PROCESSO ........... N. º: TC-E 016040/12
ASSUNTO............... PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO DO EXERCÍCIO DE
2.011
INTERESSADO...... MUNICÍPIO DE PORTO
GESTOR :
PREFEITURA ....DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO (01/jan a 31/dez/2011)
RELATOR.........DELANO CARNEIRO DA CUNHA CÂMARA
PROCURADOR......LEANDRO MACIEL DO NASCIMENTO
ADVOGADO..........VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO – OAB/PI Nº 2.040
(PROCURAÇÃO FLS. 06 DA PEÇA 50)

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Prestação de Contas de Governo do Município de Porto,
Exercício 2011. Parecer Recomendando a Reprovação.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, a sustentação oral do Advogado, que se reportou
às falhas apontadas, o voto do Relator Cons. Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara, às
fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu a Primeira Câmara, unânime, de
acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas, pela emissão de parecer prévio
recomendando a reprovação, com fundamento no art. 31, § 2º da Constituição Federal, no
art. 32, § 1º, da Constituição Estadual do Piauí, nos arts. 61 a 63 e 120 da Lei Estadual nº
5.888/09 e nos termos do voto do Relator, em razão das seguintes falhas: descumprimento do
limite mínimo de 15% de gastos com ações públicas de saúde; não realização de audiências
públicas; falha na elaboração da ldo; divergência no valor da despesa fixada na loa; envio
intempestivo do balanço geral; peças ausentes; insuficiência da receita tributária
arrecadada; ausência de contabilização da receita da cosip; despesas estranhas à
competência do município; déficit no balanço orçamentário; saldo na conta caixa acima do
limite; providências sobre ativo realizável; ausência do registro contábil; divergência na
demonstração da dívida flutuante;

Publique-se e Cumpra-se.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí
Tribunal de Contas
Gab. do Cons. Subs. Delano C. da Cunha Câmara

TC-E-016040/12 – Parecer Prévio nº 60/15

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Presentes: Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho (Presidente em exercício);
Cons. em Exercício Jaylson Fabianh Lopes Campelo, em razão da aposentação do Cons.
Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco; Cons. Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara,
em razão da ausência momentânea justificada do Cons. Joaquim Kennedy Nogueira Barros.

Representante do Ministério Público de Contas presente: Procurador Plínio


Valente Ramos Neto.

Sessão da Primeira Câmara nº 12, em Teresina, 20 de abril de 2015.

Cons. Olavo Rebêlo de carvalho Filho........................................Presidente em exercício

Cons. Sub. Delano Carneiro da Cunha Câmara...................................................Relator

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Fui presente, Plínio Valente Ramos Neto..............................................Procurador do MPC

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - DELANO CARNEIRO DA CUNHA CAMARA - 13/05/2015 17:38:26
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - OLAVO REBELO DE CARVALHO FILHO - 14/05/2015 10:13:28
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - PLINIO VALENTE RAMOS NETO - 15/05/2015 10:19:34

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ACÓRDÃO Nº 643/2015

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí
Tribunal de Contas
Gab. do Cons. Subs. Delano C. da Cunha Câmara

TC-E-016040/12 – Acórdão nº 643/15

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ACÓRDÃO Nº 643/15

DECISÃO Nº 172/15
PROCESSO ........... N. º: TC-E 016040/12
ASSUNTO............... PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2.011
INTERESSADO...... MUNICÍPIO DE PORTO
GESTOR :
PREFEITURA ....DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO (01/jan a 31/dez/2011)
RELATOR.........DELANO CARNEIRO DA CUNHA CÂMARA
PROCURADOR......LEANDRO MACIEL DO NASCIMENTO
ADVOGADO..........VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO – OAB/PI Nº 2.040
(PROCURAÇÃO FLS. 06 DA PEÇA 50)

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Prestação de Contas de Gestão do Município de Porto,
Exercício 2011. Julgamento de Irregularidade. Aplicação
de multa de 1.500 UFR-PI

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da III Divisão Técnica
da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/63 da peça 23, o
contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal –
DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério Público de Contas, às fls. 01/50 da peça
47, a sustentação oral do Advogado, que se reportou às falhas apontadas, o voto do Relator Cons.
Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas,
pelo julgamento de IRREGULARIDADE, com fundamento no art. 122, inciso III da Lei Estadual n°
5.888/09 e nos termos do voto do Relator, em razão das seguintes falhas: ausência de peças;
cheques devolvidos; ausência de registro/finalização do sistema licitações web;
fracionamento de despesas; contratação de serviços de assessoria e consultoria; ausência de
retenção previdenciária nos subsídios do prefeito e vice; ausência de retenção previdenciária
na remuneração dos servidores comissionados; ausência de retenção previdenciária no
pagamento de profissionais autônomos; pagamento de juros e multas de contribuições
previdenciárias e pasep; pagamento de indenização de terrenos sem a devida comprovação;
despesas pagas sem os devidos processos normativos; pagamento de obras e serviços de
engenharia; irregularizadas nas aquisições de materiais para manutenção de bens imóveis;
contratação com empresa suspeita de inidoneidade; pagamento de conta caixa superior ao
limite; inadimplência com a eletrobrás e agespisa, despesas com limpeza pública sem
processo licitatório e sem comprovação do recolhimento do ISS e denúncia por parte da
AGESPISA em razão da alta inadimplência..

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor,


Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, no valor correspondente a 1.500 UFR-PI (art. 79, I, II, e
VII, da Lei Estadual nº 5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de
Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
Gab. do Cons. Subs. Delano C. da Cunha Câmara

TC-E-016040/12 – Acórdão nº 643/15

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Interno, republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o
trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação ao Ministério


Público Estadual, para que adote as providências eventualmente cabíveis no âmbito de suas
atribuições.

Publique-se e Cumpra-se.

Presentes: Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho (Presidente em exercício);


Cons. em Exercício Jaylson Fabianh Lopes Campelo, em razão da aposentação do Cons.
Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco; Cons. Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara,
em razão da ausência momentânea justificada do Cons. Joaquim Kennedy Nogueira Barros.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Representante do Ministério Público de Contas presente: Procurador Plínio
Valente Ramos Neto.

Sessão da Primeira Câmara nº 12, em Teresina, 20 de abril de 2015.

Cons. Olavo Rebêlo de carvalho Filho........................................Presidente em exercício

Cons. Sub. Delano Carneiro da Cunha Câmara...................................................Relator

Fui presente, Plínio Valente Ramos Neto..............................................Procurador do MPC

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - DELANO CARNEIRO DA CUNHA CAMARA - 13/05/2015 17:38:25
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - PLINIO VALENTE RAMOS NETO - 15/05/2015 10:19:33
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - OLAVO REBELO DE CARVALHO FILHO - 14/05/2015 10:13:28

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RELATÓRIOS DFAM

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Estado do Piauí Processo
Tribunal de Contas TC/016040/12

DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

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Processo ........... TC/016040/12 Relatório No 169/2011
Assunto ............. Prestação de Contas do Exercício de 2011
Interessado ....... Município de Porto Pop: 11897 hab. Coef. 0.8
Gestores Período
PREFEITURA ... Domingos Bacelar de Carvalho 01/01 - 31/12/2011
FUNDEB ......... Ivanete Ferreira Rocha 01/01 - 31/12/2011
FMS ............... Valter Gomes de Oliveira Filho 01/01 - 31/03/2011
FMS ............... Jose Ferreira do Amaral 01/04 - 31/12/2011
FMAS ............. Maria de Lourdes Silva Lima 01/01 - 31/12/2011
HOSPITAL ...... Jose Ferreira do Amaral 01/01 - 28/02/2011
HOSPITAL ...... Maria de Jesus Costa 01/03 - 30/11/2011
HOSPITAL ...... Laura Machado Veras 01 - 31/12/2011
CÂMARA ......... Linomar Vieira da Silva Sobrinho 01/01 - 31/12/2011
Relator .............. Delano Carneiro da Cunha Câmara
Procurador ........ Leandro Maciel do Nascimento

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1 RELATÓRIO

Trata-se de Prestação de Contas Geral do Município de Porto, abrangendo as


Contas de Governo e as Contas de Gestão referentes ao exercício financeiro de 2011.

A Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM deste Tribunal, após


análise dos documentos que integram o processo de prestação de contas do ente municipal,
apontou, em seu relatório (Peça 23), as ocorrências sintetizadas nos subitens abaixo.

Em observância aos postulados da ampla defesa e do contraditório, os gestores


foram devidamente notificados (Peças 24/33), tendo os gestores apresentado defesas e
encaminhado documentações suplementares, acostadas às Peças 35/41. Todavia, os
gestores do Hospital – Sr. José Ferreira do Amaral e da Câmara Municipal, Sr. Linomar Vieira
não apresentaram defesas, conforme certidão por decurso de prazo emitida por servidora à
peça 34.

Juntada aos autos, às fls. 75 a 91, da peça 10, encontra-se a denúncia


encaminhada a esta Corte de Contas por procuradores da AGESPISA - Águas e Esgotos do
Piauí S.A contra o Chefe do Poder Executivo do Município de Porto-PI, Senhor Domingos
Bacelar de Carvalho.

2 EXAME DAS ALEGAÇÕES DE DEFESA


No curso da instrução processual os gestores do Hospital, Sr. José Ferreira
e o gestor da Câmara Municipal, Sr. Linomar Vieira não apresentaram defesa,
conforme consta em certidão por decurso de prazo emitida por funcionário deste Tribunal,
conforme Peça 34.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí Processo
Tribunal de Contas TC/016040/12

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Desse modo, restou configurada a chamada revelia, que consiste na
presunção de veracidade dos fatos apontados pela Divisão de Fiscalização, nos termos do
art. 142, §1º, da Lei nº 5.888/09 c/c art. 338, do Regimento Interno desta Corte de Contas.

Presumem-se, portanto, verdadeiros os fatos apontados pela DFAM em seu


relatório com relação às irregularidades apontadas nas prestações de contas do gestor do
Hospital, Sr. José Ferreira e gestor da Câmara Municipal, Sr. Linomar Vieira.

Do confronto entre o relatório produzido pela Diretoria de Fiscalização da


Administração Municipal e a defesa apresentada pelo Prefeito Municipal, bem como pelos
demais gestores, apresentam-se as constatações abaixo:

2.1 CONTAS DE GOVERNO (Defesa: Peça 35)

2.1.1 Não realização de audiências públicas: Segundo a DFAM, as peças de

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planejamento governamental não foram objeto de prévia apreciação em audiências públicas
realizadas pelo Poder Executivo e pelo Poder Legislativo.

Defesa: Não houve manifestação em defesa.

Análise: A realização de audiências públicas constitui instrumento de transparência da


gestão fiscal. Resta descumprido o parágrafo único do art. 48 da LRF. Ocorrência não
sanada.

2.1.2 Falha na elaboração da LDO: A DFAM constatou falha na elaboração da LDO, qual
seja: não dispôs sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamentos (art. 4o, I, alínea "e", LRF).

Defesa: Não houve manifestação em defesa.

Análise: Tal prática demonstra descaso para com a legislação vigente e com este órgão de
controle externo. Ocorrência não sanada.

2.1.3 Alteração do valor da despesa fixada na LOA sem instrumento legal


autorizativo: O valor da despesa final fixada apresentado no balanço orçamentário foi de
R$ 17.064.233,00, divergindo do somatório da despesa fixada na LOA (R$ 15.156.680,00)
mais os créditos supra citados (R$ 1.910.753,00) no valor de R$ 3.200,00. A DFAM ressalta
que o valor da divergência é exatamente o mesmo encontrado entre o montante dos créditos
abertos de janeiro a julho (R$ 1.474.316,00) e suas correspondentes anulações (R$
1.477.516,00).

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada em defesa.

Análise: Observe-se que a ausência de lei que autorize o aumento do valor das despesas
fere o disposto no art. 167, inciso I, da Constituição Federal. Ocorrência não sanada.

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2.1.4 Envio extemporâneo do Balanço Geral: Houve atraso de 08 (oito) dias.

Defesa: O responsável ressalta que a referida falha não comprometeu o acompanhamento


por parte desta egrégia Corte de Contas, das atividades operacionais, financeiras,
orçamentárias e patrimoniais da Prefeitura, sendo suportável o atraso ocorrido.

Análise: Tal fato constitui afronta ao art. 33, inciso IV da CE/89 e art. 16 da Res. TCE nº
905/09. Ocorrência não sanada.

2.1.5 Não envio de peças componentes do Balanço Geral: Não foi enviada a
declaração de imposto de renda do prefeito e do cônjuge, bem assim de pessoa jurídica da
qual seja diretor, referente ao exercício anterior.

Defesa: O gestor envia a Declaração de IRPF em sede de defesa (fls. 07/12, peça 35).

Análise: A ocorrência foi parcialmente sanada ante o envio intempestivo da peça.

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2.1.6 Insuficiência da receita tributária arrecadada: A DFAM verificou que a receita
tributária arrecadada atingiu o percentual de apenas 76,04% da receita tributária prevista na
Lei Orçamentária Anual. Desse modo, ficou evidenciado um déficit orçamentário de R$
82.073,63, comprometendo o planejamento previsto na legislação de regência.

A DFAM questiona a baixa arrecadação de IPTU (R$ 1.479,00) aduzindo que, conforme
informações do IBGE, censo 2010, o município em apreço teria 11.897 habitantes, sendo
7.503 (63,1%) moradores da zona urbana e 4.394 (36,9%) da zona rural, e 3.216 domicílios,
sendo 3.211 particulares e 5 coletivos. Assim, considerando que dos 3.211 domicílios
particulares apenas 1.000 estão sujeitos à hipótese de incidência do IPTU, resultar-se-ia um
inexplicável valor venal para esses imóveis, em média, de apenas R$ 147,90 (cento e
quarenta e sete reais e noventa centavos), o que certamente não representa o custo de um
milheiro de tijolos de furos. Questiona, por fim, ausência das retenções devidas,
especialmente do ISS.

Defesa: O responsável não apresenta justificativa

Análise: Observe-se que o art. 11 da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) afirma que
constitui requisito essencial de responsabilidade na gestão fiscal a efetiva arrecadação de
todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação, prevendo, inclusive, a
vedação da realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto
acima. Ocorrência não sanada.

2.1.7 Ausência de contabilização da receita de COSIP: A receita de contribuições –


COSIP, não foi contabilizada no Balanço Geral, ocasionando alteração do valor da Receita
Efetiva do município e, consequentemente, divergência no total da Receita apontada nos
Balanços.

Defesa: A defesa nada alega sobre esse fato.

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Análise: Apesar de o Município constar na relação de inadimplente, tal fato não justifica a

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não contabilização da receita. O princípio da Oportunidade exige o registro de todas as
variações sofridas pelo patrimônio e refere-se à integridade e tempestividade do registro, ou
seja, os valores da receita e das faturas de energia tinham que ser contabilizados pelos
valores brutos. E posteriormente ser efetuado o encontro de contas. Ocorrência não
sanada.

2.1.8 Despesas estranhas à competência do Município: Consta no Demonstrativo por


Função de Governo a realização de despesas numa função atípica ao Governo Municipal, qual
seja Função Judiciária. O valor contabilizado somou R$ 74.388,09 (setenta e quatro mil,
trezentos e oitenta e oito reais e nove centavos).

Defesa: O responsável não se manifesta sobre esse fato.

Análise: Tais gastos correspondem a custeio indevido a cargo do orçamento público,


comprometendo as finanças do Município. Ocorrência não sanada.

2.1.9 Descumprimento do limite de despesas com ações e serviços públicos de

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saúde: O município aplicou, no exercício, com ações de saúde o montante de R$
1.001.008,00, representando apenas 14,19% do total da receita proveniente de impostos e
transferências, descumprindo o estabelecido no art. 77, inciso III do ADCT.

Defesa: O Chefe do Executivo aduz que o quadro explicativo das despesas com saúde, de
2011, Natureza da Despesa e Balanço Financeiro, como também, demonstrativo de aplicação
de Recursos Próprios municipais com a Saúde, fornecidos pelo Ministério da Saúde (SIOPS -
Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde), comprovam a aplicação de
15,03% do total das receitas provenientes de impostos e transferências, atendendo ao
mandamento constitucional disposto no art. 198, combinado com o art. 77, III, ADCT. Dos
repasses recebidos 130.000,00 foi empenhado na função 17.

Análise: Inicialmente cumpre esclarecer que as informações do SIOPS são informações


meramente declaratórias e alimentadas pelo próprio gestor. Tal fato não exime o Tribunal de
Contas de fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos públicos, inclusive de apurar o real
valor aplicado na Função Saúde com base em documentos e informações enviadas a esta
Corte de Contas. Assim, o descumprimento persiste.

2.1.10 Déficit de previsão no Balanço Orçamentário: A receita orçamentária prevista


inicialmente não foi atualizada pelo excesso de arrecadação, ocasionando um déficit de
previsão no valor de R$ 1.907.553,00 (um milhão, novecentos e sete mil, quinhentos e
cinquenta e três reais), retratando um desequilíbrio orçamentário entre a receita prevista e a
despesa fixada.

Defesa: Sobre essa falha, não foi apresentada defesa.

Análise: Em relação a não atualização da coluna da receita, a Portaria STN nº 406/2011


contempla a alteração das colunas de previsão e arrecadação, através da qual se torna
possível manutenção do equilíbrio inicial entre receita prevista e despesa fixada, durante a

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execução do orçamento. A irregularidade persiste e a contabilidade deve adequar-se ao

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modelo estabelecido pela STN. Ocorrência não sanada.

2.1.11 Saldo na conta Caixa acima do limite estabelecido: Ao final do exercício, foi
constatado um saldo na conta Caixa no valor de R$ 68.722,58, contrariando o disposto no
art. 91, parágrafo único da Resolução TCE nº 905/2009.

Defesa: O responsável alega que o saldo em caixa apresentado corresponde a 05 fundos


todos abaixo de 20.000,00.

Análise: Analisando o Demonstrativo Analítico referente ao mês de dezembro, observa-se


que de fato o saldo da conta Caixa contempla diversos saldos de Fundos, Prefeitura e
Hospital. Ocorre que o parágrafo único do art. 91 da Resolução TCE nº 905/2009 determina
que ao término do exercício financeiro ou mudança de gestor, os numerários disponíveis
em caixa, deverão ser depositados em instituição bancária, sob pena de ressarcimento
de divergências apuradas por este Tribunal de Contas. Ocorrência não sanada.

2.1.12 Ausência de esclarecimentos acerca das providências adotadas para reaver

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e/ou regularizar o Ativo realizável: Constataram-se valores no Ativo Realizável, no
montante de R$ 397.639,72 (trezentos e noventa e sete mil, novecentos e dois reais e
setenta e seis centavos), sobre os quais se questionam as providências realizadas pela
administração para reaver e/ou regularizar estes créditos.

Segundo a DFAM, os registros são em nome da Prefeitura Municipal (R$ 149.048,40) e de


repasse para o FUNDEB (R$ 47.851,41).

Defesa: O responsável esclarece que o citado valor refere-se a salários-família, salário


maternidade e movimentação de fundos.

Análise: Analisando o Balanço Patrimonial (fl. 93, peça 03), o Realizável é composto das
seguintes contas:

- Repasse para Formação do FUNDEB: R$ 47.851,41


- Prefeitura Municipal de Porto R$ 149.048,40
- Salário-família – CLT/Administração R$ 19.942,43
- Salário-maternidade R$ 1.100,22
- Salário-família – CLT/Educação R$ 145.273,36
- salário-família CLT/Saúde R$ 34.423,90
Total R$ 397.639,72

O responsável não explicou o motivo do repasse do FUNDEB não ter sido baixado. Tal fato
nos leva a crer que tal valor foi gasto e não prestado conta devidamente ao Executivo.

Com relação ao valor de R$ 149.048,40 não ficou claro a que se refere. E quanto aos demais
valores que supostamente referem-se a salário-família e salário-maternidade, não restou
comprovado sua veracidade através de guias de recolhimentos e GFIP’s, além de sua
compensação no mês posterior. Ocorrência não sanada.

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2.1.13. Ausência de registro contábil: Constatou-se que os valores dos bens móveis (R$

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2.813.300,26) e imóveis (R$ 2.386.987,54) registrados neste balanço divergem do resultado
entre os valores dos referidos bens móveis (R$ 2.683.062,55) e imóveis (R$ 1.692.444,43)
apresentados no exercício anterior e a movimentação do exercício, uma vez que nessas
contas da Demonstração das Variações Patrimoniais não foram feitos registros. Ressalte-se,
ainda, que o Sumário Sintético dessas contas do Ativo Permanente constante na folha 103
registrou movimento. Pelo exposto, em razão da natureza científica das demonstrações
contábeis, essas incompatibilidades desacreditam em parte os registros apresentados.

Defesa: O responsável não apresenta justificativa.

Análise: Permanece, portanto, a ocorrência apontada que compromete a integridade


das informações contábeis e pode ocultar baixas indevidas na contabilidade municipal que
ensejem perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens da
entidade.

2.1.14 Divergência na Demonstração da Dívida Flutuante: Analisando a


demonstração, percebeu-se que o montante do seu saldo inicial (R$ 235.497,63) divergia do

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saldo final do exercício anterior (R$ 469.001,28), inexistindo nota explicativa ou qualquer
outro registro para justificar a diferença de R$ 233.503,65 outrora demonstrada desde 2009
(vide folha 228 com a demonstração retratada pela DFAM no exercício 2010, Processo TC-E-
013695/11).

Defesa: O responsável não apresenta qualquer justificativa.

Análise: Observa-se que a diferença corresponde ao montante constante na demonstração


da Dívida Flutuante, na conta Outros (Diversos) no exercício de 2010. Ocorre que esse valor
não constava no Balanço Patrimonial também no exercício de 2010. Como não se tem como
aferir a origem dessa conta no exercício de 2010, considera-se como sanada a falha em
questão.

2.2 CONTAS DE GESTÃO

2.2.1 PREFEITURA MUNICIPAL (Defesa: Peça 35)

2.2.1.1 Ingresso extemporâneo da prestação de contas mensal: Houve atraso médio


de 03 (três) dias.

Defesa: O gestor alega que todos os balancetes mensais foram entregues dentro do prazo
legal estipulado pela Resolução do TCE n° 905/09, somente no mês de dezembro/2011
houve um atraso de cerca de 30 dias, contudo, tais atrasos não comprometem de forma
alguma a análise das contas por parte desta respeitável DFAM.

Análise: A defesa não merece ser acatada. O prazo legal é um prazo bastante elástico (60
dias após o término do mês). O atraso descumpre o art. 9º e §1º da Resolução TCE nº
905/2009. Ocorrência não sanada.

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2.2.1.2 Não envio de peças componentes da prestação de contas: Não foram

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enviadas ao Tribunal de Contas peças exigidas pela Resolução TCE nº 905/09.

Defesa: Segundo o gestor, as peças foram encaminhadas em sede de defesa.

Análise: Após análise, foram localizados os planos de cargos e salários de servidores


municipais nos arquivos do TCE. Cumpre informar que foram enviados fisicamente peças
da LRF referente ao exercício de 2012. Assim, considera-se como ausentes a maioria das
peças solicitadas diante de seu não envio através do sistema Documentação Web, conforme
exige a Resolução nº 905/2009. As peças consideradas como ausentes são as seguintes:

 Ato que estabelece critérios para definir pessoa carente para fins de benefícios de
programas de assistência social no âmbito municipal;
 Cópia do ato de desdobramento das receitas previstas em metas bimestrais de
arrecadação, contados da data de publicação da LOA;
 Cópia do ato que estabelecer a programação financeira, contados da data de
publicação da LOA;
 Cópia do ato que estabelecer o cronograma de execução mensal de desembolso,

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contados da data de publicação da LOA;
 Cópias das atas de audiências públicas perante a Comissão Permanente da
Câmara de Vereadores, estabelecidas no art. 48, parágrafo único, inciso I da LRF;
 Demonstrativo das Operações de Crédito referente ao 6o Bimestre;
 Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas referente ao 5o e 6o Bimestres;
 Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino - MDE referente ao 6o Bimestre;
 Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos,
referentes ao 1º e 2º semestres;
 Demonstrativo do Resultado Nominal, referentes ao 1º e 2º semestres;
 Demonstrativo do Resultado Primário, referentes ao 1º e 2º semestres;
 Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas, referentes ao 1º e 2º semestres;
 Demonstrativo das Receitas de Operações de Créditos e Despesas de Capital, 1º
semestre;
 Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida, 1º semestre;
 Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores, 1º semestre;
 Lei específica que discipline a concessão de auxílios, contribuições e subvenções;
 Lei Orgânica do Município;
 Termos de convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres e seus
aditivos.

Ocorrência sanada parcialmente.

2.2.1.3 Devolução de cheques sem provisão de fundos: Foi constatada a devolução de


17 (dezessete) cheques, sendo 05 (cinco) reapresentados por duas vezes. As devoluções
sem a correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bancária somaram R$
153.369,13 (cento e cinquenta e três mil, trezentos e sessenta e nove reais e treze
centavos). Esse fato denota a falta de planejamento e responsabilidade do gestor para com o
erário, além de resultar em dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos
por conta desses atos, cujo valor remonta a R$ 603,75 (seiscentos e três reais e setenta e
cinco centavos).

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Defesa: Não houve manifestação em defesa.

Análise: A falha em comento denota a falta de planejamento, organização e controle das


contas bancárias. O gestor em hipótese alguma poderia ter emitido cheques sem antes
certificar-se da existência de saldo bancário, conforme manda o procedimento de execução
de despesas públicas previsto na Lei nº 4.320/64. Ocorrência não sanada.

2.2.1.4 Ausência de registro/finalização de informações no sistema licitações


web: Foi verificado que no Sistema Licitações Web que o município realizaria 17(dezessete)
processos licitatórios com referência ao exercício 2011, sendo que apenas 02 (dois) foram
posterior e devidamente finalizados com a indicação dos licitantes vencedores. Eventuais
processos de inexigibilidade e dispensa de licitação não foram informados no referido sistema
eletrônico, na forma preconizada na Resolução TCE no 905/09, e nem se informou adesões a
registros de preço.

2.2.1.5 Fracionamento de despesas: Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e


serviços) foram realizadas continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório

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ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e
incisos da Lei nº 8.666/93), conforme abaixo elencando.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Combustíveis e Lubrificantes
771 18/03/2011 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 2.581,15 FPM
817 30/03/2011 General Empreendimentos e Negócios Ltda. 4.505,90 FPM
1408 09/05/2011 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 7.924,56 FPM
TOTAL 15.011,61
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 33.294,85.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Equipamentos Permanentes que Menciona
1179 08/04/2011 Jucilene Carvalho Vale - MEE 4.719,00 FPM
2018 20/06/2011 Fênix Com. e Ind. de Móveis e Equip. Ltda 5.157,60 FPM
TOTAL 9.876,60
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 9.876,60.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Gêneros Alimentícios
378 07/02/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 3.149,60 FPM
379 07/02/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 2.335,44 FPM
761 10/03/2011 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 3.208,50 FPM
TOTAL 8.693,54
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 333.591,39.

Destaque-se com relação à aquisição de gêneros alimentícios o número de credores e os


diversos fornecedores do mesmo item, com preços e apresentação diversos, o que se
incompatibiliza com o regular processo licitatório. Ressalte-se, ainda, que a suposta adesão
ao PP no 018/2009-CCEL/PI não foi comprovada e nem tão pouco sua validade demonstrada.

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Fonte de

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Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Materiais de Limpeza e Higienização
1425 17/05/2011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 220,84 FPM
2359 19/07/2011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 3.361,43 PDDE
2909 09/09/2011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 4.809,57 FPM
TOTAL 8.391,84
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 9.940,28.

Fonte de
mp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Peças e Equipamentos para Veículos
41 14/01/2011 R.S. AUTO PEÇAS 4.084,00 FPM
141 28/01/2011 EDJ AUTOPARTS 4.120,00 FPM
TOTAL 8.204,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 56.998,08.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Fornecimento de Passagens Aéreas
393 14/02/2011 Aerovip Viagens e Turismo 1.187,84 FPM
396 14/02/2011 Aerovip Viagens e Turismo 1.222,84 FPM

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397 15/02/2011 Aerovip Viagens e Turismo 1.903,24 FPM
2318 01/07/2011 Aerovip Viagens e Turismo 1.066,49 FPM
2319 01/07/2011 Aerovip Viagens e Turismo 2.741,18 FPM
2320 01/07/2011 Aerovip Viagens e Turismo 1.074,89 FPM
TOTAL 9.196,48
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 27.564,07.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Frete de Veículos para Transporte de Materiais
94 28/01/2011 Erima Lages Fortes Neto 3.000,00 FPM
95 28/01/2011 Francisco José dos Santos 6.000,00 FPM
TOTAL 9.000,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 76.365,00.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Manutenção de Bombas e Quadros Elétricos
751 03/03/2011 J. C. do Val. Material elétrico 3.054,00 FPM
1428 17/05/2011 M Carvalho E Cia. Ltda 1.930,93 FPM
2917 16/09/2011 J. C. do Val. Material elétrico 4.259,00 FPM
TOTAL 9.243,93
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 9.243,93.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Transporte de Alunos
2918 19/09/2011 Manoel de Jesus da Cruz 2.500,00 PNATE
3214 13/10/2011 Miguel Paulo da Cruz 3.500,00 CIDE
4122 12/12/2011 kassio Rodrigues Soares 3.000,00 Rec. Próprios
TOTAL 9.000,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 102.885,00.

Defesa: Nenhuma justificativa ou processo foi apresentado para subsidiar as contratações


acima apontadas.

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Análise: As contratações sem prévio procedimento licitatório são consideradas irregulares

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por contrariarem o art. 37, XXI da Constituição Federal e a Lei n° 8.666/93. Assim, além de
violação de texto legal, restam contrariados os princípios da legalidade, impessoalidade,
moralidade, isonomia, economicidade e transparência. Ocorrência não sanada.

Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações também


foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o erário
público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.1.6 Irregularidades nas contratações de assessoria e consultoria: A DFAM


apontou o não envio dos processos administrativos, bem como ausência de informações no
Sistema Licitações Web sobre as contratações abaixo elencadas, razão pela qual foram
consideradas irregulares:

I. Da Pessoa Jurídica F. F. de Andrade Neto, pelos serviços de contratação de


banda musical, locação de estrutura de palco, arquibancada, banheiros
químicos, gerador e estrutura de som. Ressalte-se a impossibilidade legal,
pela pluralidade de objetos, do amparo desta despesa sem prévio processo

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licitatório, especialmente em face do parcelamento em objetos distintos
com o favorecimento da ampla concorrência. Para esta contratação requer-
se a comprovação de recolhimento do ISS;
II. Da Pessoa Jurídica Sales Comércio e Representação LTDA, pelos serviços
de contratação de bandas musicais, palcos e geradores. Da mesma forma
da contratação anterior, esta contratação é impossível de ocorrer sem
prévio processo licitatório, sob pena de descumprimento das normas legais
pertinentes. Ressalte-se que a inexigibilidade somente ampara a
contratação do artista de farto reconhecimento público, diretamente ou
através de empresário exclusivo, carecendo a contratação da oferta de
palcos e geradores de outro processo diverso. Para esta contratação
requer-se a comprovação de recolhimento do ISS;
III. Do Senhor Dionísio Carvalho Filho, pelos serviços prestados na elaboração
de desenhos arquitetônicos;
IV. Do Senhor Francisco das Chagas Santos Costa, pelos serviços de assessoria
e consultoria contábil;
V. Da pessoa jurídica Escritório de Planejamento e Administração Municipal
LTDA, pelos serviços técnicos especializados nas áreas de Administração e
Planejamento municipal;
VI. Da pessoa jurídica Pública Consultoria, Contabilidade e Projetos LTDA-ME,
pelos serviços prestados de consultoria e assessoria técnica;
VII. Do Senhor Armando Marques Rêgo, pelos serviços prestados junto ao
Gabinete do Prefeito.

Defesa: O gestor manteve-se silente.

Análise: Consideram-se irregulares as contratações diante do não envio dos respectivos


processos administrativos que ensejaram as contratações supracitadas, bem como do não
atendimento ao disposto no art. 26 da Lei de Licitações. Ocorrência não sanada.

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2.2.1.7 Ausência de retenção de INSS sobre subsídios do Prefeito e Vice: Observou-

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se que durante o exercício não houve desconto de INSS nos subsídios do Prefeito e Vice-
Prefeito municipais para posterior recolhimento, ferindo o art. 12, 1, "j" da Lei n° 8.212/91,
alínea esta introduzida pala Lei n 2 10.887, de 18 de junho de 2004 (fls. 492 a 495).

Defesa: Não foi apresentada defesa para o item em tela.

Análise: Resta a afronta à Lei 8.212/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de


contribuições previdenciárias. Ocorrência não sanada.

2.2.1.8 Pagamento dos servidores comissionados sem a devida retenção do INSS:


A DFAM apontou a regularidade do pagamento das remunerações dos servidores
comissionados, porém, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento. Tal
procedimento causa desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistema previdenciário,
traz prejuízos futuros aos servidores e fere o art. 40, § 13, da Constituição Federal.

Defesa: Não foi apresentada defesa para o item em tela.

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Análise: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de
contribuições previdenciárias nos casos previstos. Ocorrência não sanada.

2.2.1.9 Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS:


Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o descumprimento da
legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS incidentes sobre
o valor da prestação do serviço.

Defesa: Nada foi alegado em defesa.

Análise: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de


contribuições previdenciárias nos casos previstos Ocorrência não sanada.

2.2.1.10 Despesas com juros e multas decorrentes de atraso no pagamento de


INSS e PASEP: Foram observados pagamentos extemporâneos (fora do prazo legal) no
recolhimento de obrigações, incidindo multas e juros correspondentes que totalizaram R$
2.671,16 (dos mil, seiscentos e setenta e um reais e dezesseis centavos).

Defesa: Nada foi alegado em defesa.

Análise: Como proferido pela DFAM, embora a princípio as finanças municipais devam
suportar esse dispêndio, a administração deve imputar a responsabilidade a quem de fato lhe
deu causa, ou seja, ao indivíduo que concorreu para o pagamento em atraso, recaindo sobre
este o ônus e não sobre as finanças públicas. Ocorrência não sanada.

2.2.1.11 Pagamento de despesas com “indenização” de terrenos sem o envio dos


documentos necessários à devida prestação de contas: Foram realizadas despesas
com indenização de terrenos para construção de ruas, o que fez com que a DFAM concluísse
tratar-se de pagamentos decorrentes de processos de desapropriação de imóveis privados.

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Em se tratando de pagamentos decorrentes de processos de desapropriação, quer

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administrativo (extrajudicial) que judicial, haveria a administração de observar as fases
declaratória e executória, sendo que essa última pode ser processada, também, tanto pela
via administrativa, como pela via judicial.

Assim, a DFAM requereu todos os documentos decorrentes dos processos de “indenização”


dos terrenos para construção de ruas do município que implicaram pagamentos no exercício
em apreço.

Defesa: Nada foi alegado em defesa.

Análise: Diante do não envio de documentos, os pagamentos são considerados irregulares e


a ocorrência não foi sanada.

2.2.1.12 Despesas realizadas sem a devida transparência e sem observância das


normas vigentes: Foram identificados pagamentos pela execução de serviços funerários
realizados em favor de pessoas carentes e para aquisição de materiais para distribuição
gratuita, sem que na documentação enviada se fizesse qualquer alusão aos possíveis

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beneficiários. Além do mais, não foram localizados os processos licitatórios prévios em favor
dos credores indicados. A ausência ou insuficiência dessas informações compromete a
transparência dos atos administrativos de ordenação das citadas despesas.

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada em defesa.

Análise: Ante ao exposto, as despesas apresentadas são consideradas irregulares visto que
a concessão de auxílio financeiro foi concedida sem a devida observância das normas
vigentes. Lembrando que a concessão de auxílios financeiros, mesmo quando disciplinada na
LDO e com dotação fixada no orçamento, carece de lei específica para sua regulamentação,
requerendo ato do Chefe do Executivo que caracterize previa e abstratamente os possíveis
beneficiários, firmando-se o princípio da impessoalidade. Fatos esses não demonstrados nos
autos. Ocorrência não sanada.

2.2.1.13 Necessidade de esclarecimentos adicionais, inclusive com o envio das


medições prévias, nos pagamentos das obras e serviços de engenharia realizados:
A DFAM solicitou o envio de todas as planilhas contratadas, os projetos básicos e executivos
correspondentes e, ainda, as medições (atestos) que ensejaram os pagamentos das obras e
serviços de engenharia descritos nos documentos juntados nas folhas 522 a 537.

Salientou ainda a DFAM que a modalidade ordinária de empenhamento não se coaduna com
despesas de obras e serviços de engenharia, pois o empenho deverá ser sempre prévio,
constituindo-se na fase da despesa imediatamente seguinte à da fixação. As obras e serviços
de engenharia devem ser sempre empenhados pelo valor global contratado, seguindo-se as
notas de baixa do empenho no montante de cada medição realizada, observando-se o
regime de empreitada. A utilização de empenho ordinário para essas despesas implica na
confissão de que o empenhamento ocorreu a posteriori, como foi os aqui verificados.

Defesa: Nada foi alegado em defesa.

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Análise: Diante do não envio de documentos, a ocorrência remanesce.

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2.2.1.14 Irregularidades nas aquisições de materiais para manutenção de bens
imóveis: As aquisições de materiais de construção, incluindo-se madeiras, telhas, tijolos,
cimento, fiação e outros materiais elétricos e, ainda, diversos outros evidenciaram,
primeiramente, em face da pluralidade de credores, até mesmo para fornecimento de um
mesmo item com preços diversos, ausência de processo licitatório regular para
respaldar essas despesas, o que se constitui grave infração à norma vigente. Observe-se, por
exemplo, que o cimento (Poti) foi fornecido pelos credores R.R. Santos-MEE, Centro de
Construções Comércio e Representações LTDA e José Regino Melo Mages-MEE por preços
diversos e, ainda, que a Cerâmica Santa Vitória LTDA forneceu telha canal tipo 1 com preços
diferentes.

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada em defesa.

Análise: Diante do não envio dos respectivos processos licitatórios, a ocorrência não foi
sanada.

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2.2.1.15 Contratação com empresa suspeita de inidoneidade: A DFAM verificou que a
pessoa jurídica CONSTRUTORA FÊNIX LTDA, CNPJ 02.047.087/0001-88, com endereço na
Rodovia PI 130 KM 37, Bairro Bom Jardim, em Nazária, Piauí, foi credora do município em
apreço com um montante total empenhado de R$ 363.470,94 (trezentos e sessenta e três
mil, quatrocentos e setenta reais e noventa e quatro centavos). Observe-se, também, que foi
apresentado para a empresa o endereço na Rua Manoel Felício de Carvalho, número 1964,
em Teresina, Piauí.

Avaliando-se as publicações do município no Diário Oficial dos Municípios, período de 2009 a


2011, encontrou-se com relação à empresa apenas o termo de resilição juntado na folha
661. Ressalte-se a referência, no precitado Termo, à CC no 025/2008. Destarte, como foram
indicados convênios da União como fonte dos recursos, pode ser que as publicações das
contratações tenham ocorrido apenas no Diário Oficial da União, que analisadas no período
de 2009 a 2011 apresentam apenas as juntadas nas folhas 662 a 667. Portanto, não se
evidenciou a publicação oficial da(s) contratação (ões) da empresa em exame.

A DFAM ainda destaca que a empresa CONSTRUTORA FÊNIX LTDA, CNPJ 02.047.087/0001-
88, figura dentre aquelas com suspeita de inidoneidade em apuração no Processo TC-E-
028859/11 que tramita nesta Corte de Contas.

Pelo que foi exposto, a DFAM requereu que o gestor encaminhe as publicações dos extratos
de contratos e dos termos aditivos relacionados à contratação em apreço, assim, também,
como cópia de todas as certidões ofertadas pela empresa para a efetivação de sua
habilitação ao tempo da(s) oportuna(s) licitação(ões).

Oportunamente, requereu também os documentos necessários e ofertados pela empresa


MANOEL PEREIRA DOS SANTOS – ME (DEDETIZADORA FACIO), do Município de Cedro,
Estado do Pernambuco, para respaldar a despesa com dedetização nas áreas internas de
imóvel não especificado (vide folhas 658 a 660). Além do que, a indicação do responsável
técnico deve ser acompanhada da comprovação no corresponde Conselho Regional.

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Defesa: Nada foi alegado em defesa.

Análise: Como não foram enviados documentos para respaldar as contratações


supracitadas, a ocorrência não foi sanada.

2.2.1.16 Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal: A DFAM verificou que
durante o exercício foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie,
acima do limite legal, contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da Resolução TCE nº
905/2009. Destaque-se, também, conforme já comentado, que o saldo na conta caixa ao
final do exercício descumpre o disposto no Parágrafo Único, art. 91, da Resolução TCE No
905/09.

Defesa: Nada foi alegado em defesa.

Análise: Resta o descumprimento às normas emanadas por esta Corte de Contas.


Ocorrência não sanada.

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2.2.1.17 Encargos indevidos com multas e juros e inadimplência junto à
AGESPISA: Em atendimento à Decisão Plenária no 120/11, procedeu-se o levantamento do
débito com a ELETROBRÁS e AGESPISA e foi evidenciada a seguinte situação no Município:

1 - ELETROBRÁS: Conforme Ofício da ELETROBRÁS CR/DCA/GCPP-19/2012, de


13/06/2012, o município apresenta inadimplência exercício 2011, com multas e juros
incidentes até dezembro/2011:

Discriminação Valor fatura R$ Multa R$ Juros R$ Total R$


Prefeitura 180.012,15 3.598,59 17.008,14 200.616,88
Iluminação Pública 0,00 0,00 0,00 0,00

2 - DA AGESPISA: Foi constatado um débito com a AGESPISA no valor de R$


69.688,00 (sessenta e nove mil, seiscentos e oitenta e oito reais).

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada em defesa.

Análise: Resta o descumprimento aos princípios constitucionais da Eficiência e


Economicidade diante da não observância dos prazos regulamentares para os recolhimentos
de obrigações, que causam ônus financeiro desnecessário ao erário. Ocorrência não
sanada.

2.2.1.18 Da apreciação das despesas com limpeza pública: No exercício 2011, em


razão da singular importância dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos
sólidos, as despesas públicas referentes aos precitados serviços foram analisadas no âmbito
de todos os municípios do Estado e tiveram por base os processos de despesas que supriram
a prestação de contas.

As despesas empenhadas e analisadas no Município de Porto totalizaram R$ 378.038,50


(trezentos e setenta e oito mil, trinta e oito reais e cinquenta centavos) e decorreram de
serviços de terceiros. As informações que embasaram esta análise foram extraídas dos

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sistemas eletrônicos desenvolvidos pelo TCE, como também os disponíveis na rede de

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controle para consulta. Entretanto, não se realizou inspeção in loco dos serviços executados
para verificação dos registros correspondentes.

Nesse sentido, a DFESP fez uma análise das referidas despesas e observou as seguintes
irregularidades:

 Conforme se verificou, considerando-se a execução indireta, não foi informado no


Sistema Licitações Web qualquer processo licitatório relacionado às atividades
acima especificadas como pagas;

 Buscando suprimir eventuais ausências de informações no Sistema Eletrônico e,


ainda, com a finalidade de analisar os prévios processos licitatórios, através do Ofício
Circular No 3038/11-GP, foram solicitadas informações sobre a prestação dos serviços
de limpeza pública e coleta de lixo do município, exercício 2011, mas nenhuma
resposta foi encaminhada;

 A análise dos comprovantes das despesas (vide exemplo nas folhas 679 a 787

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demonstraram uma prestação desamparada na lei, sendo flagrante o vínculo de
emprego de várias pessoas, para as quais não se demonstrou qualquer processo
público de seleção, que laboraram sem a devida proteção de regras trabalhistas e
com ausência de contribuição previdenciária;

 A suposta licitação para a contratação da empresa MEDIO PARNAIBA MANUTENCAO


E REFORMAS LTDA – EPP não foi devidamente noticiada no Sistema Licitações
Web, e os valores pagos para os meses em que se inferem a referida prestação
representaram 29,44% do total gasto no ano, devendo ser detalhados nas medições
pagas segundo o detalhamento do projeto básico, sob pena de serem considerados
irregulares. Ademais, é preciso que o gestor encaminhe as cópias que
comprovem o recolhimento do ISS pela aludida empresa em razão da prestação
ofertada;

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

Análise: Como nenhum justificativa ou documento foi apresentado em sede de defesa,


remanescem todas as falhas apontadas pela DFAM. Ocorrência não sanada.

2.2.1.19 – DENÚNCIA: Juntada às fls. 75 a 91, da peça 10, encontra-se a Denúncia


encaminhada a esta Corte de Contas por procuradores da AGESPISA - Águas e Esgotos do
Piauí S.A contra o Chefe do Poder Executivo do Município de Porto-PI, Senhor Prefeito
Domingos Bacelar de Carvalho, que segundo consta, não estaria honrando pagamentos
decorrentes do serviço de fornecimento de água e esgoto. O valor do débito, à época da
Denúncia, atingiu a expressiva monta de R$ 562.629,64 (quinhentos e sessenta e dois mil,
seiscentos e vinte e nove reais e sessenta e quatro centavos).

Ressalta a Denúncia que, mesmo após notificações encaminhadas por esta Corte de Contas e
pela Concessionária, o Denunciado não procurou a AGESPISA para regularização dos débitos.

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Por fim, foi requerida fiscalização para apuração dos fatos que impedem o não pagamento

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do débito e que fosse deferida medida cautelar no sentido de determinar o bloqueio das
verbas orçamentárias da LOA para pagamento das tarifas da AGESPISA.

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

Análise: Com base na Decisão nº 120, de 03/02/2011, o Tribunal de Contas decidiu que o
citada fato deve ser levado em consideração como irregularidade no momento da apreciação
da prestação de contas. Cumpre informar que na falha constante no item 2.2.1.16, acima
apontado, o débito junto à AGESPISA no valor de R$ 69.688,00 corresponde apenas ao
exercício de 2011, valor esse que integra o débito acumulado aqui apontado. Diante da
ausência de justificativa, considera-se como procedente a presente denúncia.

2.2.2 FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E


DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO – FUNDEB (Defesa: Peça 36)

2.2.2.1 Não envio de peças componentes da prestação de contas: Não foi enviado ao

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Tribunal de Contas peças exigidas pela Resolução TCE nº 905/09, qual seja: o extrato de
aplicações financeiras do FUNDEB, referente ao mês de novembro.

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

Análise: Resta o descumprimento à Resolução nº 905/2009. Ocorrência não sanada.

2.2.2.2 Devolução de cheques sem provisão de fundos: Foi constatada a devolução de


04 (quatro) cheques, sendo 01 (um) reapresentado por duas vezes. As devoluções sem a
correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bancária somaram R$
31.669,65 (trinta e um mil, seiscentos e sessenta e nove reais e sessenta e cinco centavos).
Esse fato denota a falta de planejamento e responsabilidade do gestor para com o erário,
além de resultar em dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por
conta desses atos, cujo valor remonta a R$ 124,20 (cento e vinte e quatro reais e vinte
centavos).

Defesa: Não houve manifestação em defesa.

Análise: A falha em comento denota a falta de planejamento, organização e controle das


contas bancárias. Ocorrência não sanada.

2.2.2.3 Ausência de Licitação: Foram constatados dispêndios sem que tenha havido os
respectivos procedimentos licitatórios, cujo somatório ultrapassou o limite de dispensa de
licitação para os seguintes objetos:

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Combustíveis e Lubrificantes
71 25/03/2011 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 11.792,55 FUNDEB 40%
TOTAL 11.792,55

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Fonte de

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Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição dos Materiais de Expediente que Menciona
125 29/04/2011 Shoppingráfica LTDA 45.469,42 FUNDEB 40%
TOTAL 45.469,42
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 61.081,72.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição dos Materiais Permanentes que Menciona
132 06/05/2011 Shoppingráfica LTDA 9.360,00 FUNDEB 40%
TOTAL 9.360,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 16.642,29.

Defesa: Nenhuma justificativa ou processo foi apresentado para subsidiar as contratações


acima apontadas.

Análise: As contratações sem prévio procedimento licitatório são consideradas irregulares


por contrariarem o art. 37, XXI da Constituição Federal e a Lei n° 8.666/93. Segundo a
DFAM, foi verificado que no Sistema Licitações Web que o município realizaria 17(dezessete)

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processos licitatórios com referência ao exercício 2011, sendo que apenas 02 (dois) foram
posterior e devidamente finalizados com a indicação dos licitantes vencedores. Eventuais
processos de inexigibilidade e dispensa de licitação não foram informados no referido sistema
eletrônico, na forma preconizada na Resolução TCE no 905/09, e nem se informou adesões a
registros de preço.

Assim, além de violação de texto legal, restam contrariados os princípios da legalidade,


impessoalidade, moralidade, isonomia, economicidade e transparência. Ocorrência não
sanada.

Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações também


foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o erário
público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.2.4 Fragmentação de despesas: Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e


serviços) foram realizadas continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório
ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e
incisos da Lei nº 8.666/93), conforme abaixo elencando.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Materiais de Construção, Elétricos e Hidráulicos
5 05/01/2011 Cerâmica Santa Vitória Ltda 3.240,00 FUNDEB 40%
6 05/01/2011 Cerâmica Cil 3.200,00 FUNDEB 40%
7 12/01/2011 Centro de Construções Comércio e Rep. Ltda 2.395,00 FUNDEB 40%
TOTAL 8.835,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 15.177,80.

Destaque-se, com relação à aquisição de materiais de construção, elétricos e hidráulicos, a


ocorrência apresentada no item 2.2.1.13 acima apontado.

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Tribunal de Contas TC/016040/12

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Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Transporte de Alunos e Professores
10 28/01/2011 José Edvaldo Sousa de Carvalho 3.500,00 FUNDEB 40%
11 28/01/2011 Erimar Lages Fortes Neto 5.000,00 FUNDEB 40%
TOTAL 8.500,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 176.750,00.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Transporte de Materiais
13 28/01/2011 Francisco José dos Santos 3.500,00 FUNDEB 40%
101 31/03/2011 Reginaldo Gonçalves de Meireles e outros 7.000,00 FUNDEB 40%
TOTAL 10.500,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 40.820,00.

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada em defesa.

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Análise: As contratações sem prévio procedimento licitatório são consideradas irregulares
por contrariarem o art. 37, XXI da Constituição Federal e a Lei n° 8.666/93. Segundo a
DFAM, foi verificado que no Sistema Licitações Web que o município realizaria 17(dezessete)
processos licitatórios com referência ao exercício 2011, sendo que apenas 02 (dois) foram
posterior e devidamente finalizados com a indicação dos licitantes vencedores. Eventuais
processos de inexigibilidade e dispensa de licitação não foram informados no referido sistema
eletrônico, na forma preconizada na Resolução TCE no 905/09, e nem se informou adesões a
registros de preço.

Assim, além de violação de texto legal, restam contrariados os princípios da legalidade,


impessoalidade, moralidade, isonomia, economicidade e transparência. Ocorrência não
sanada.

Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações também


foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o erário
público em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.2.5 Necessidade de esclarecimentos adicionais, inclusive com o envio das


medições prévias, nos pagamentos das obras e serviços de engenharia realizados:
A DFAM solicitou o envio de todas as planilhas contratadas, os projetos básicos e executivos
correspondentes e, ainda, as medições (atestos) que ensejaram os pagamentos das obras e
serviços de engenharia descritos nos documentos juntados nas folhas 919 a 976.

Salientou ainda a DFAM que a modalidade ordinária de empenhamento não se coaduna com
despesas de obras e serviços de engenharia, pois o empenho deverá ser sempre prévio,
constituindo-se na fase da despesa imediatamente seguinte à da fixação. As obras e serviços
de engenharia devem ser sempre empenhados pelo valor global contratado, seguindo-se as
notas de baixa do empenho no montante de cada medição realizada, observando-se o
regime de empreitada. A utilização de empenho ordinário para essas despesas implica na
confissão de que o empenhamento ocorreu a posteriori, como foi os aqui verificados.

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 79
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Defesa: Nenhuma manifestação foi apresentada em defesa.

Análise: Diante da ausência de justificativa, a ocorrência não foi sanada.

2.2.2.6 Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS e


sem o encaminhamento ou indicação da forma legal prévia de contratação:
Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o descumprimento da
legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS incidentes sobre
o valor da prestação do serviço. Observe-se que os pagamentos a serem feitos precitados
prestadores de serviços, no caso de obras e serviços de engenharia, carecem da
comprovação do prévio recolhimento do INSS. Destarte, considerou-se a terceirização de
atribuições de cargos efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como
irregular (vide os pagamentos de diaristas juntados nas folhas 1012 a 1063). Por fim, em
cumprimento ao Memo no 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade deve ser informada à
Receita Federal do Brasil.

Requer-se, especialmente, quantos aos serviços de reprodução xerográfica e de capacitação

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de professores (fls. 1069 a 1074), os correspondentes processos de dispensa por valor e os
comprovantes de pagamento do INSS.

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

Análise: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de seu recolhimento
sobre remunerações pagas, além da ausência de esclarecimentos e comprovação da forma
de contratações dos serviços acima citados. Ocorrência não sanada.

2.2.1.7 Despesas com juros e multas decorrentes de atraso no pagamento de


INSS: Foram observados pagamentos extemporâneos (fora do prazo legal) no recolhimento
de obrigações, incidindo multas e juros correspondentes que totalizaram R$ 11.633,16
(onze mil, seiscentos e trinta e três reais e dezesseis centavos). Embora a princípio as
finanças municipais devam suportar esse dispêndio, a administração deve imputar a
responsabilidade a quem de fato lhe deu causa, ou seja, ao indivíduo que concorreu para o
pagamento em atraso, recaindo sobre este o ônus e não sobre as finanças públicas.

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada.

Análise: Ocorrência não sanada.

2.2.1.8 Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal: A DFAM verificou que
durante o exercício foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie,
acima do limite legal, contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da Resolução TCE nº
905/2009. Destaque-se, também, conforme já comentado, que o saldo na conta caixa ao
final do exercício descumpre o disposto no Parágrafo Único, art. 91, da Resolução TCE No
905/09.

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

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Análise: Ocorrência não sanada.

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2.2.1.9 Movimentação financeira em desconformidade com o Decreto no 7.507/11:
A DFAM verificou que a movimentação financeira do FUNDEB, nos meses de setembro a
dezembro, ocorreu em desconformidade com o Decreto no 7.507/11 que estabelece regras
para a movimentação de recursos federais transferidos a municípios em razão das leis que
especificou, dentre essas, a Lei no 11.494/07 (art. 1o, IV). Determinou o referido decreto que
a movimentação dos recursos dessa conta (dentre outras especificadas) seria realizada
exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito em conta corrente de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços devidamente identificados. Somente em situações
excepcionais seria permitido pagamentos em espécie (vide art. 2o, §§ 1o, 2o, 3o e 4o).

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

Análise: Além do descumprimento do dispositivo supracitado, tal fato dar margens a desvio
de recursos públicos em vista da dificuldade de se fiscalizar os recursos movimentados
através da conta Caixa. Ocorrência não sanada.

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2.2.3 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE – FMS (Peça 37)
Gestor: Valter Gomes de Oliveira Filho
Período da Gestão: 01/01 - 31/03/2011

2.2.3.1 Devolução de cheque sem provisão de fundos: Foi constatada a devolução de


01 (um) cheque no valor de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais). Esse fato ensejou
dispêndio (tarifas bancárias) aos cofres públicos no valor de R$ 20,85.

Defesa: Não houve manifestação em defesa.

Análise: A falha em comento denota a falta de planejamento, organização e controle das


contas bancárias. Ocorrência não sanada.

2.2.3.2 Ausência de Licitação: Foram constatados dispêndios sem que tenha havido os
respectivos procedimentos licitatórios, cujo somatório ultrapassou o limite de dispensa de
licitação para os seguintes objetos:

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Materiais de Construção, Elétrico e Hidráulicos
81 02/02/2011 R. R. SANTOS - MEE 10.258,50 FPM/FMS
TOTAL 10.258,50
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 17.528,50.

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada em defesa.

Análise: As contratações sem prévio procedimento licitatório são consideradas irregulares


por contrariarem o art. 37, XXI da Constituição Federal e a Lei n° 8.666/93. Segundo a
DFAM, foi verificado que no Sistema Licitações Web que o município realizaria 17(dezessete)
processos licitatórios com referência ao exercício 2011, sendo que apenas 02 (dois) foram

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posterior e devidamente finalizados com a indicação dos licitantes vencedores. Eventuais

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
processos de inexigibilidade e dispensa de licitação não foram informados no referido sistema
eletrônico, na forma preconizada na Resolução TCE no 905/09, e nem se informou adesões a
registros de preço. Ocorrência não sanada.

Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações também


foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o erário
público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.3.3 Fragmentação de despesas: Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e


serviços) foram realizadas continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório
ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e
incisos da Lei nº 8.666/93), conforme abaixo elencando.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Combustíveis e Lubrificantes
13 11/01/2011 General Empreendimentos e Negócios Ltda. 3.925,00 FPM/FMS
115 11/02/2011 Comércio Carvalho Ltda - Posto Cabeceiras 9.251,51 FPM/FMS

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TOTAL 13.176,51
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 23.926,66.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Materiais de Limpeza e Higienização
22 25/01/2011 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 1.496,80 FPM/FMS
92 04/02/2011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 6.524,27 FPM/FMS
TOTAL 8.021,07
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 9.830,88.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Materiais Médico-hospitalares
15 17/01/2011 REMAC- Odontomédica Hospitalar Ltda 1.392,00 FPM/FMS
16 17/01/2011 REMAC- Odontomédica Hospitalar Ltda 1.020,38 FPM/FMS
108 10/02/2011 Wesley M. de Sousa ME 4.142,40 FPM/FMS
71 31/01/2011 M. J. Rocha Carvalho 4.215,85 FPM/FMS
TOTAL 10.770,63
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 40.383,94.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Fretes de Veículos para Transporte de Pessoas
25 28/01/2011 Maria de Fátima Nascimento Vieira 1.500,00 FPM/FMS
54 28/01/2011 Antônio Mesquita Pereira 1.500,00 PSF
55 28/01/2011 Pedro Manoel da Silva Filho 1.650,00 PSF
126 21/02/2011 Pedro Manoel da Silva Filho 1.700,00 FPM/FMS
230 28/03/2011 Antônio Mesquita Pereira 1.500,00 FPM/FMS
231 28/03/2011 Maria de Fátima Nascimento Vieira 1.500,00 ECD/PPI
TOTAL 9.350,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 38.095,00.

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada em defesa.

Análise: Diante do não envio dos respectivos processos licitatórios, a ocorrência não foi
sanada.

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Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações também
foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o erário
público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.3.4 Necessidade de esclarecimentos adicionais, inclusive com o envio das


medições prévias, referente aos pagamentos da obra da Unidade Básica de Saúde:
A DFAM solicitou o envio de todas as planilhas contratadas, os projetos básicos e executivos
correspondentes e, ainda, as medições (atestos) para pagamentos da segunda parcela da
obra da Unidade Básica de Saúde (folhas 1.185 a 1.187).

Salientou ainda a DFAM que a modalidade ordinária de empenhamento não se coaduna com
despesas de obras e serviços de engenharia, pois o empenho deverá ser sempre prévio,
constituindo-se na fase da despesa imediatamente seguinte à da fixação. As obras e serviços
de engenharia devem ser sempre empenhados pelo valor global contratado, seguindo-se as
notas de baixa do empenho no montante de cada medição realizada, observando-se o
regime de empreitada. A utilização de empenho ordinário para essas despesas implica na
confissão de que o empenhamento ocorreu a posteriori, como foram os aqui verificados.

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Defesa: Nenhuma manifestação foi apresentada em defesa.

Análise: Diante da ausência de justificativa, a ocorrência não foi sanada.

2.2.3.5 Pagamento dos servidores comissionados sem a devida retenção do INSS:


A DFAM verificou a regularidade do pagamento das remunerações dos servidores
comissionados, porém, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento (fls. 1188
a 1209). Tal procedimento causa desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistema
previdenciário, traz prejuízos futuros aos servidores e fere o art. 40, § 13, da Constituição
Federal. Destarte, em cumprimento ao Memo no 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade
deve ser informada à Receita Federal do Brasil.

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

Análise: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de


contribuições previdenciárias nos casos previstos. Ocorrência não sanada.

2.2.3.6 Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS:


Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o descumprimento da
legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS incidentes sobre
o valor da prestação do serviço. Observe-se que os pagamentos a serem feitos aos
precitados prestadores de serviços, no caso de obras e serviços de engenharia, carecem da
comprovação do prévio recolhimento do INSS. Destarte, considerou-se a terceirização de
atribuições de cargos efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como
irregular. Por fim, em cumprimento ao Memo no 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade
deve ser informada à Receita Federal do Brasil.

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 83
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Estado do Piauí Processo
Tribunal de Contas TC/016040/12

Análise: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
contribuições previdenciárias nos casos previstos. Ocorrência não sanada.

2.2.3.7 Despesas com realização de consultas e exames clínicos sem a devida


transparência: Foram identificados pagamentos pela execução de serviços de consultas e
exames clínicos especializados sem que na documentação enviada se discriminasse quais
procedimentos foram realizados, a quantidade e o preço unitário dos exames e os
beneficiários (Ex. vide folhas 1210 a 1283), inexistindo, consequentemente, o devido e prévio
processo licitatório possível.

A ausência ou insuficiência dessas informações compromete a transparência dos atos


administrativos da ordenação das citadas despesas. Ressalte-se que a pluralidade de
credores implica concluir pela inexistência de prévio processo licitatório com a finalidade de
alcançar o objeto ofertado.

Defesa: O gestor não apresenta qualquer justificativa.

Análise: Diante da ausência de justificativa, permanecem as ocorrências apontadas pela

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DFAM.

2.2.3.8 Pagamento e registro de despesas não pertencentes à Função Saúde: A


DFAM verificou que despesas com mero transporte de pessoas para tratamento de saúde
fora do município (R$ 12.920,00), confecção de próteses dentárias para pessoas carentes
(R$ 2.800,00) e com ajuda de custo para tratamento de saúde (R$ 8.858,00) foram
empenhadas e pagas no âmbito do FMS. Entretanto, as precitadas despesas não são típicas
ou necessárias à consecução dos objetivos das instituições de saúde e se encontram mais
próximas daquelas caracterizadas como de assistência social e, por conseguinte, não
integrantes do conjunto de ações e serviços públicos de saúde.

Assim, seu custeio não deve ser realizado com recursos do FMS. Ademais, mesmo se
próximas, reclamadas como de assistência à saúde, por não atenderem ao princípio do
acesso universal, essas não podem ser consideradas com essa natureza. O montante
apontado foi ainda retirado do cálculo do limite constitucional com ações e serviços públicos
de saúde.

Defesa: O gestor manteve-se silente.

Análise: Tais gastos correspondem à utilização indevida de recursos do FMS,


comprometendo as finanças do Município destinadas à saúde. Ocorrência não sanada.

2.2.3.9 Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal: A DFAM verificou que
durante o exercício foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie,
acima do limite legal, contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da Resolução TCE nº
905/2009.

Defesa: Nada foi aduzido em defesa.

Análise: Ocorrência não sanada.

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 84
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí Processo
Tribunal de Contas TC/016040/12

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
2.2.4 FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE – FMS (Peça 38)
Gestor: Jose Ferreira do Amaral
Período da Gestão: 01/04 - 31/12/2011

2.2.4.1 Devolução de cheques sem provisão de fundos: Foi constatada a devolução de


06 (seis) cheques, sendo 02 (dois) reapresentados por duas vezes. As devoluções sem a
correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bancária somaram R$
56.854,00 (cinquenta e seis mil, oitocentos e cinquenta e quatro reais). Esse fato denota a
falta de planejamento e responsabilidade do gestor para com o erário, além de resultar em
dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo
valor remonta a R$ 214,00 (duzentos e catorze reais).

Defesa: Explica o gestor que tal fato se deu em razão de bloqueios de recursos pelos
Órgãos Federais e diminuição no valor dos repasses para o Poder Executivo Municipal por
parte dos entes federativos, e o que refletiu nos repasses para o FMS, impossibilitando a
compensação dos cheques emitidos, de tal forma que por mais que houvesse planejamento
financeiro não havia possibilidade da respectiva quitação. Contudo, informa que esses

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documentos foram quitados, quando de sua reapresentação exceto um cheque, que foi feito
o devido resgate junto ao beneficiário.

Análise: Nenhuma documentação comprobatória foi acostada aos autos para demonstrar
que de fato os cheques foram pagos. A falha em comento denota a falta de planejamento,
organização e controle das contas bancárias, pois os gastos devem adequar-se à realidade
financeira do ente municipal. O gestor em hipótese alguma poderia ter emitido cheques sem
antes certificar-se da existência de saldo bancário, conforme manda o procedimento de
execução de despesas públicas previsto na Lei nº 4.320/64. Ocorrência não sanada.

2.2.4.2 Fragmentação de despesas: Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e


serviços) foram realizadas continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório
ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e
incisos da Lei nº 8.666/93), conforme abaixo elencando.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Alimentos Congelados e Enlatados
364 23/05/2011 Makro Atacadista S/A 4.896,71 FPM/FMS
2762 07/10/2011 Makro Atacadista S/A 3.993,10 FPM/FMS
TOTAL 8.889,81
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 9.047,23.

Destaque-se, com relação a despesa acima apresentada, que os itens entregues não se
apresentaram nos demais fornecedores de gêneros alimentícios, particularizando esse objeto.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Combustíveis e Lubrificantes
347 09/05/2011 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 7.309,92 FPM/FMS
2325 11/07/2011 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 8.210,00 FPM/FMS
TOTAL 15.519,92
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 25.574,95.

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Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Material Médico-Hospitalar e Farmacológico
1582 29/04/2011 Distribuidora Campelo Ltda 5.000,00 FPM/FMS
1581 29/04/2011 Distribuidora Campelo Ltda 5.000,00 FPM/FMS
330 03/05/2011 Distribuidora Campelo Ltda 2.237,00 FPM/FMS
TOTAL 12.237,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 129.702,89.

A DFAM chama a atenção para os empenhos números 01581 e 01582, com esses mesmos
números de códigos de acesso, foram emitidos em 29 de abril de 2011, enquanto que, o
empenho de número 00330, código de acesso 01662, teria sido emitido em 03 de
maio de 2011. Ora, como pode um empenho de uma mesma Unidade Orçamentária, com
numeração inferior (00330), ser emitido em data posterior (03/05/2011) àqueles com
numeração superior (01581 e 01582 - ambos emitidos em 29/04/2011)?

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Exames e Consultas Médicas
277 15/04/2011 Moreira e Flora LTDA 1.040,00 FPM/FMS

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370 26/05/2011 Moreira e Flora LTDA 1.590,00 FPM/FMS
403 10/06/2011 Moreira e Flora LTDA 1.515,00 FPM/FMS
418 22/06/2011 Moreira e Flora LTDA 1.480,00 FPM/FMS
2319 07/07/2011 Moreira e Flora LTDA 2.125,00 FPM/FMS
2606 10/08/2011 Moreira e Flora LTDA 1.775,00 FPM/FMS
TOTAL 9.525,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 90.565,74.

A DFAM ressaltou a multiplicidade de prestadores dos serviços e realização de consultas e


exames, quase sempre sem indicar o beneficiário. Destarte, pelo montante auferido, o credor
acima nomeado teria obrigatoriamente ser licitante vencedor de processo licitatório, o que
não foi informado a esta Corte de Contas e nem publicado no Diário Oficial dos Municípios.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Frete de Veículos
432 30/06/2011 Antônio Mesquita Pereira 1.500,00 FPM/FMS
440 30/06/2011 Laecio França dos Santos 1.600,00 FPM/FMS
441 30/06/2011 Pedro Manoel da Silva Filho 1.600,00 FPM/FMS
2660 31/08/2011 Edivaldo Pereira Fortes 1.350,00 FPM/FMS
2697 23/09/2011 Antonio Mendes dos Santos 2.400,00 PSF
TOTAL 8.450,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 71.025,00.

Defesa: De forma genérica, o gestor esclarece que em determinadas situações não pode o
poder público eximir-se de satisfazer aos anseios sociais, visto não dispor da possibilidade -
ressalte-se o princípio universal da continuidade dos serviços públicos - de cessar o
atendimento à comunidade. Portanto, reiterou que nem sempre é possível prever gastos,
pois, por vezes, ocorrem à medida das necessidades. Estas realizações foram sempre feitas
de forma inopinada, face à imprevisibilidade e à eventualidade dos gastos.

Análise: A defesa não tem qualquer fundamento. Nos casos de difícil planejamento, o gestor
poderia se utilizar do sistema de registro de preços previsto no §1º do art. 15 da Lei de

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Licitações. Como nenhum processo licitatório foi anexado aos autos para subsidiar as

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contratações, a ocorrência não foi sanada.

Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações também


foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o erário
público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.4.3 Pagamento dos servidores comissionados sem a devida retenção do INSS:


Verificou-se a regularidade do pagamento das remunerações dos servidores comissionados,
porém, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento. Tal procedimento causa
desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistema previdenciário, traz prejuízos futuros
aos servidores e fere o art. 40, § 13, da Constituição Federal. Destarte, em cumprimento ao
Memo no 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade deve ser informada à Receita Federal
do Brasil.

Defesa: O gestor não apresenta qualquer justificativa.

Análise: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de

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contribuições previdenciárias nos casos previstos. Ocorrência não sanada.

2.2.4.4 Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS:


Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o descumprimento da
legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS incidentes sobre
o valor da prestação do serviço. Essa omissão resulta na responsabilização do contratante,
pois este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida pelo
contratado. Observe-se que os pagamentos a serem feitos precitados prestadores de
serviços, no caso de obras e serviços de engenharia, carecem da comprovação do prévio
recolhimento do INSS. Destarte, considerou-se a terceirização de atribuições de cargos
efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como irregular. Por fim, em
cumprimento ao Memo no 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade deve ser informada à
Receita Federal do Brasil.

Defesa: O gestor não apresenta qualquer justificativa.

Análise: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de


contribuições previdenciárias nos casos previstos. Ocorrência não sanada.

2.2.4.5 Despesas com realização de consultas e exames clínicos sem a devida


transparência: Foram identificados pagamentos pela execução de serviços de consultas e
exames clínicos especializados sem que na documentação enviada se discriminasse quais
procedimentos foram realizados, a quantidade e o preço unitário dos exames e os
beneficiários, inexistindo, consequentemente, o devido e prévio processo licitatório possível.

A ausência ou insuficiência dessas informações compromete a transparência dos atos


administrativos da ordenação das citadas despesas. Ressalte-se que a pluralidade de
credores implica concluir pela inexistência de prévio processo licitatório com a finalidade de
alcançar o objeto ofertado.

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Defesa: O gestor não apresenta justificativa.

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Análise: Ocorrência não sanada.

2.2.4.6 Pagamento e registro de despesas não pertencentes à Função Saúde: A


DFAM apontou que despesas com mero transporte de pessoas para tratamento de saúde
fora do município (R$ 15.725,00), confecção de próteses dentárias para pessoas carentes
(R$ 8.176,00) e com ajuda de custo para tratamento de saúde (R$ 5.880,00) foram
empenhadas e pagas no âmbito do FMS. Entretanto, as precitadas despesas não são típicas
ou necessárias à consecução dos objetivos das instituições de saúde e se encontram mais
próximas daquelas caracterizadas como de assistência social e, por conseguinte, não
integrantes do conjunto de ações e serviços públicos de saúde. Assim, seu custeio não deve
ser realizado com recursos do FMS.

Defesa: Não houve manifestação em defesa.

Análise: Tais gastos correspondem à utilização indevida de recursos do FMS,


comprometendo as finanças do Município destinadas à saúde. Ocorrência não sanada.

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2.2.4.7 Movimentação financeira em desconformidade com o Decreto no 7.507/11:
A DFAM verificou que a movimentação financeira do FMS, nos meses de setembro a
dezembro, ocorreu em desconformidade com o Decreto no 7.507/11 que estabelece regras
para a movimentação de recursos federais transferidos a municípios em razão das leis que
especificou, dentre essas, a Lei no 11.494/07 (art. 1o, IV). Determinou o referido decreto que
a movimentação dos recursos dessa conta (dentre outras especificadas) seria realizada
exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito em conta corrente de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços devidamente identificados. Somente em situações
excepcionais seriam permitido pagamentos em espécie (vide art. 2o, §§ 1o, 2o, 3o e 4o).

Defesa: Não foi apresentada justificativa para a falha em questão.

Análise: Além do descumprimento do dispositivo supracitado, tal fato dar margens a desvio
de recursos públicos em vista da dificuldade de se fiscalizar os recursos movimentados
através da conta Caixa. Ocorrência não sanada.

2.2.4.8 Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal: A DFAM verificou que
durante o exercício foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie,
acima do limite legal, contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da Resolução TCE nº
905/2009. Destaque-se, também, conforme já comentado, que o saldo na conta caixa ao
final do exercício descumpre o disposto no Parágrafo Único, art. 91, da Resolução TCE No
905/09.

Defesa: Segundo o gestor, todos os empenhos realizados pelo FMS eram pelo total dos
documentos, como por exemplo, folhas de pagamentos de prestados de serviços,
comissionados, servidores e eventuais outros, alguns destes pagamentos eram realizados
diretamente pelo caixa do FMS, aos beneficiários individualmente, porém a contabilização
dos pagamentos não foram realizados analiticamente e sim pelo total liquido de alguns

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destes documentos, de modo que esta gestão não efetuou sequer um só pagamento com

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valores acima do permitido.

Análise: Grande parte dos valores apontados pela DFAM refere-se a pagamento de folhas
de pessoal, à exceção de dois pagamentos mensais à Distribuidora Campelo Ltda, bem como
pagamentos à empresa Francisco G. de Oliveira Gráfica ME, à empresa Distrib. Glxy de
Instrum. e Material Hospitalar Ltda, Remac-Odontomédica Hospitalar Ltda e E. M. M. Mota. O
§2º do art. 90 da Resolução TCE nº 905/2009 estabelece que o pagamento de pessoal
poderá ser efetuado com cheque individual ou no valor exato da folha da relação da folha de
pagamento. Ou seja, nesse caso pode o pagamento ultrapassar o valor estipulado da
Resolução. A falha foi sanada parcialmente.

2.2.5 FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – FMAS (Peça 39)

2.2.5.1 Devolução de cheques sem provisão de fundos: Foi constatada a devolução de


02 (dois) cheques, sendo os dois reapresentados por duas vezes. As devoluções sem a
correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bancária somaram R$

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4.128,00 (quatro mil, cento e vinte e oito reais). Esse fato denota a falta de planejamento e
responsabilidade do gestor para com o erário, além de resultar em dispêndios desnecessários
(tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo valor remonta a R$ 96,70
(noventa e seis reais e setenta centavos).

Defesa: O gestor informa enviar cópia dos comprovantes de depósitos relativos às taxas
bancárias provenientes destes cheques. No seu entendimento, a quantidade de cheques
devolvidos por insuficiência de fundos no exercício é irrisória, inclusive já firmou-se
jurisprudência nesta Egrégia Corte de Contas no sentido de que uma quantidade pequena de
cheques devolvidos por insuficiência de fundos é uma quantidade tolerante.

Análise: Além da ausência de comprovação de pagamento dos citados cheques, não foi
localizado o depósito bancário comprovando a suposta devolução dos recursos aos cofres
públicos. Ocorrência não sanada.

2.2.5.2 Fracionamento de despesas: Despesas relacionadas ao mesmo objeto foram


realizadas de forma contínua e fragmentada, em afronta ao art. 2º c/c art. 23 e incisos da
Lei no 8.666/93, conforme abaixo elencando.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Gêneros Alimentícios
14 05/01/2011 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 573,00 FPM/FMAS
13 05/01/2011 D. VAZ REGO MEE 568,00 FPM/FMAS
20 06/01/2011 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 850,00 FPM/FMAS
38 02/02/2011 Francisco Antonio da Silva-MEE 2.513,00 PETI-Jornada
47 04/02/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 1.500,00 AJ
51 04/02/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 3.855,40 PETI-Jornada
TOTAL 9.859,40
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 64.912,22.

Quanto ao objeto acima, ressalte-se a pluralidade de fornecedores, inclusive para o mesmo


item.

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Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Materiais de Expediente
19 06/01/2011 Neida Marques Fernandes 1.492,95 FPM/FMAS
21 10/10/2011 A. L. CAMELO SOARES MEE 694,00 FPM/FMAS
22 10/01/2011 A. L. CAMELO SOARES MEE 1.367,00 FPM/FMAS
25 18/01/2011 Neida Marques Fernandes 408,00 FPM/FMAS
41 03/02/2011 Neida Marques Fernandes 700,00 IGD
42 03/02/2011 Neida Marques Fernandes 1.490,60 AJ
79 24/03/2011 Neida Marques Fernandes 1.200,00 FPM/FMAS
84 24/03/2011 Neida Marques Fernandes 1.200,00 PETI
TOTAL 8.552,55
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 12.936,57.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Materiais de Limpeza
52 04/02/2011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 805,78 PETI-Jornada
48 04/02/2011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 744,66 AJ
53 04/02/2011 Antonio Carlos Sampaio Pierote 1.700,00 PETI-Jornada
3753 05/12/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 5.655,18 R. Próprios
TOTAL 8.905,62

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O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 13.009,82.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Tecidos e Aviamentos
141 04/05/2011 S. R. BRASIL E Cia. LTDA 1.853,90 PETI
144 13/05/2011 Claudino S.A. - LOJAS DE DEPARTAMENTOS 1.033,63 FPM/FMAS
147 20/05/2011 Fernanda Clementino Benvindo MEE 1.112,52 FPM/FMAS
172 03/06/2011 S. R. BRASIL E Cia. LTDA 1.553,37 FPM/FMAS
179 07/06/2011 S. R. BRASIL E Cia. LTDA 689,23 FPM/FMAS
180 07/06/2011 Fernanda Clementino Benvindo MEE 536,15 FPM/FMAS
261 24/08/2011 S. R. BRASIL E Cia. LTDA 1.667,27 FPM/FMAS
TOTAL 8.446,07
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 16.804,01.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Serviços de Locação e Frete de Veículos
33 02/02/2011 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 900,00 IGD
36 02/02/2011 Lucia Maria de Oliveira Silva 1.500,00 AJ
99 04/04/2011 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.900,00 FPM/FMAS
157 27/05/2011 Edivaldo Pereira Fortes 1.500,00 FPM/FMAS
159 27/05/2011 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.500,00 PETI-Bolsa
198 21/06/2011 José Edvaldo Sousa de Carvalho 1.500,00 FPM/FMAS
TOTAL 8.800,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 20.255,87.

Defesa: O gestor não apresenta qualquer justificativa.

Análise: Diante do não envio dos respectivos processos licitatórios, a ocorrência não foi
sanada. Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações
também foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com
o erário público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.5.3 Irregularidades no pagamento de conselheiros tutelares: A Lei Nacional nº


12.696/12 instituiu os Conselhos Tutelares. Contudo, o art. 134 estabelece a necessidade de

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Tribunal de Contas TC/016040/12

lei municipal, dispondo inclusive sobre remuneração dos respectivos membros. Assim,

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somente através de lei municipal é que se poderia remunerar os membros desse Conselho,
devendo o citado diploma tratar da relação jurídica estabelecida, entendendo-se que os
referidos servidores seriam contribuintes obrigatórios do RGPS. Tal diploma legal não foi
encaminhado para esta Corte de Contas.

Aponta ainda a DFAM que a título de “vencimentos e vantagens fixas-pessoal civil”, foram
observados no âmbito do FMAS dois pagamentos das remunerações dos conselheiros
tutelares, porém, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento, sendo os
demais meses pagos no âmbito da Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social com o
mesmo vício (vide folhas 1684 a 1687).

Defesa: Nada foi alegado em defesa.

Análise: Como os pagamentos carecem de respaldo legal, os pagamentos aos conselheiros


tutelares são considerados irregulares. Resta ainda a afronta à Lei 8.213/91, que trata da
obrigatoriedade de recolhimento de contribuições previdenciárias nos casos previstos.
Ocorrência não sanada.

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2.2.5.4 Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS e
sem o encaminhamento ou indicação da forma legal prévia de contratação:
Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o descumprimento da
legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS incidentes sobre
o valor da prestação do serviço. Essa omissão resulta na responsabilização do contratante,
pois este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida pelo
contratado (ex. fls.1688 a 1721).

Especialmente quanto às contratações da Psicóloga ANA KAROLYNE SOARES TELES e da


Assistente Social TACIANA LOBO QUIRINO DA SILVA, ambas contratadas a título de “outros
Serviços de Terceiros-Pessoa Física”, com labor mensal regular, são necessários os
esclarecimentos quanto as suas formas de seleção e, ainda, o encaminhamento dos
correspondentes processos administrativos (vide folhas 1688 a 1703).

Quanto às contratações dos monitores, também a título precário, evidenciaram uma clara
relação de emprego, caracterizada pela prestação não eventual e pela subordinação.

Defesa: Nada foi alegado em defesa.

Análise: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de


contribuições previdenciárias sobre remunerações pagas, além da ausência de
esclarecimentos e comprovação da forma de contratações dos serviços acima citados.
Ocorrência não sanada.

2.2.5.5 Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal: A DFAM verificou que
durante o exercício foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie,
acima do limite legal, contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da Resolução TCE nº
905/2009.

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Tribunal de Contas TC/016040/12

Defesa: Nenhuma justificativa foi apresentada em defesa.

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Análise: Resta o descumprimento às normas desta Corte de Contas. Ocorrência não
sanada.

2.2.5.6 Movimentação financeira em desconformidade com o Decreto no 7.507/11:


A DFAM verificou que a movimentação financeira do FMAS, nos meses de setembro a
dezembro, ocorreu em desconformidade com o Decreto no 7.507/11 que estabelece regras
para a movimentação de recursos federais transferidos a municípios em razão das leis que
especificou, dentre essas, a Lei no 11.494/07 (art. 1o, IV). Determinou o referido decreto que
a movimentação dos recursos dessa conta (dentre outras especificadas) seria realizada
exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito em conta corrente de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços devidamente identificados. Somente em situações
excepcionais seria permitido pagamentos em espécie (vide art. 2o, §§ 1o, 2o, 3o e 4o).

Defesa: Não foi apresentada justificativa para a falha em questão.

Análise: Além do descumprimento do dispositivo supracitado, tal fato dar margens a desvio

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de recursos públicos em vista da dificuldade de se fiscalizar os recursos movimentados
através da conta Caixa. Ocorrência não sanada.

2.2.5.7 Necessidade de esclarecimentos adicionais sobre a aquisição dos


equipamentos permanentes pelo Fundo: Sem se evidenciar qualquer processo licitatório
regular, incluindo-se primeiramente as publicações prévias, não se encontrou indicação de
licitações para aquisição de equipamentos por esse Fundo Especial e nem de adesão(ões) a
registro(s) de preços. Desta forma, requer-se o envio do processo administrativo que
respaldou as aquisições juntadas nas folhas 1734 a 1760, que justifique os credores
beneficiários e os itens adquiridos.

Defesa: Não houve manifestação em defesa.

Análise: Permanece, portanto, a ocorrência apontada que pode resultar em


infringência ao disposto no art. art. 37, XXI da Constituição Federal e a Lei n° 8.666/93.

2.2.5.8 Concessão de auxílios financeiros sem a devida observância das normas


vigentes: A DFAM evidenciou a concessão de auxílios financeiros a pessoas físicas ou
jurídicas sem o envio dos diplomas legais previamente publicados. A DFAM ainda requereu o
ato do Chefe do Executivo que caracterize previa e abstratamente os possíveis beneficiários,
firmando-se o princípio da impessoalidade.

Defesa: Esclarece o gestor que esta despesa refere-se ao atendimento de mais de uma
família carente beneficiária dos serviços funerários por falecimento de um de seus entes,
motivo pelo qual o tomador do serviço constante na Nota Fiscal é o próprio município.
Contudo, segue em anexo declaração emitida pela Secretaria Municipal de Assistência Social
com a relação do beneficiário desta despesa.

Análise: Inobstante a apresentação de defesa, nenhum documento foi localizado nos autos
para respaldar a presente defesa. A defesa não pode ser acatada e a ocorrência persiste.

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Tribunal de Contas TC/016040/12

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2.2.6 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS - PORTO
Gestor: José Ferreira do Amaral
Período da Gestão: 01/01 - 28/02/2011

No curso da instrução processual, o gestor não apresenta defesa, restando configurada a


chamada revelia, que consiste na presunção de veracidade dos fatos apontados pela Divisão
de Fiscalização, nos termos do art. 142, §1º, da Lei nº 5.888/09 c/c art. 338, do Regimento
Interno desta Corte de Contas.

2.2.6.1. Fracionamento de despesas: Despesas relacionadas ao mesmo objeto foram


realizadas de forma contínua e fragmentada, em afronta ao art. 2º c/c art. 23 e incisos da
Lei no 8.666/93. No caso, foram apontadas despesas com aquisição de materiais médico-
hospitalares e farmacológicos, cujo valor apurado no exercício somou R$ 18.256,53
(dezoito mil, duzentos e cinquenta e três reais e cinquenta e três centavos).

Conclusão: Resta o descumprimento à Lei de Licitações e à Constituição Federal em seu art.

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37, XXI. Ocorrência não sanada.

Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações também


foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o erário
público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.6.2 Pagamento de servidor comissionado sem a devida retenção do INSS:


Verificou-se o pagamento das remunerações do cargo de Diretor, de meses do exercício
anterior, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento (fls. 1803 a 1806). Tal
procedimento implica no desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistema
previdenciário, traz prejuízos futuros ao servidor e fere o art. 40, § 13, da Constituição
Federal. Destarte, em cumprimento ao Memo no 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade
deve ser informada à Receita Federal do Brasil.

Conclusão: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de retenção de


contribuições previdenciárias sobre remunerações pagas. Ocorrência não sanada.

2.2.6.3 Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS:


Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o descumprimento da
legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS incidentes sobre
o valor da prestação do serviço e, ainda, em razão de se tratar de pagamentos de exercício
anterior, o atraso no cumprimento das obrigações pactuadas. Quanto à omissão da retenção
para posterior recolhimento, essa implica na responsabilização do contratante, pois este, por
imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida pelo contratado (ex.: fls.
1807 a 1831). Destarte, considerou-se a terceirização de atribuições de cargos efetivos,
existentes na organização administrativa do ente, como irregular e a evidência clara da
relação de empregos dos prestadores regulares e o município. Por fim, em cumprimento ao
Memo no 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade deve ser informada à Receita Federal
do Brasil.

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Estado do Piauí Processo
Tribunal de Contas TC/016040/12

Conclusão: Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da obrigatoriedade de recolhimento de

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contribuições previdenciárias nos casos previstos. Ocorrência não sanada.

2.2.7 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS - PORTO (Peça 40)


Gestora: Maria de Jesus Costa
Período da Gestão: 01/03 - 30/11/2011

2.2.7.1. Fracionamento de despesas: Despesas relacionadas ao mesmo objeto foram


realizadas de forma contínua e fragmentada, em afronta ao art. 2º c/c art. 23 e incisos da
Lei no 8.666/93. No caso, foram apontadas despesas com aquisição de materiais médico-
hospitalares e farmacológicos, cujo valor apurado no exercício somou R$ 12.557,02 (doze
mil, quinhentos e cinquenta e sete reais e dois centavos).

Defesa: A gestora esclarece que não houve prejuízo ao erário público, visto que estas
aquisições foram em períodos distantes um do outro, e tinham como objetivo o atendimento
emergencial de medicamentos para o funcionamento do hospital local Roosevelt Bastos e
em valores bem baixos.

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Análise: O planejamento de despesas deve observar o princípio da anualidade do
orçamento, não podendo o agente público justificar o fracionamento da despesa com várias
aquisições ou contratações de um mesmo objeto no mesmo exercício, cujos valores somados
extrapolam o limite de dispensa, contrariando a Lei n.º 8.666/1993. Ocorrência não
sanada.

Cumpre salientar que no exercício anterior (TCE-013695/2011), as contratações também


foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o erário
público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.

2.2.7.2 Pagamento de servidores comissionados sem a devida retenção do INSS:


Verificou-se o pagamento das remunerações do cargo de Diretor e Enfermeiro Chefe,
inclusive de meses do exercício anterior, sem a devida retenção do INSS para posterior
recolhimento. Tal procedimento implica no desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do
sistema previdenciário, traz prejuízos futuros ao servidor e fere o art. 40, § 13, da
Constituição Federal. Destarte, em cumprimento ao Memo no 101/10, de 06/09/2010, esta
irregularidade deve ser informada à Receita Federal do Brasil.

Defesa: A gestora aduz que eram cobrados impostos municipais desses prestadores, como:
Imposto de Renda Retido na Fonte - quando era o caso- e ISS, com as devidas emissões de
notas fiscais e recolhimentos na Prefeitura Municipal de Porto. Como todos são servidores de
outros órgãos do Estado, do Município, ou de outros órgãos os mesmos já contribuem com o
teto máximo admitido para a Previdência Social. Caso ocorresse descontos de INSS, estariam
contribuídos em dobro.

Análise: Não houve a devida comprovação do atingimento do teto da previdência, assim


como o devido recolhimento de INSS por outros órgãos. Simples argumentações, sem prova,
não têm o condão de sanar a falha em questão. Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da

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obrigatoriedade de recolhimento de contribuições previdenciárias sobre remunerações pagas.

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Ocorrência não sanada.

2.2.7.3 Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS:


Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o descumprimento da
legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS incidentes sobre
o valor da prestação do serviço e, ainda, em razão de parte se tratar de pagamentos de
exercício anterior, o atraso no cumprimento das obrigações pactuadas. Quanto à omissão da
retenção para posterior recolhimento, essa implica na responsabilização do contratante, pois
este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida pelo contratado
(ex.: fls. 1850 a 1939). Destarte, considerou-se a terceirização de atribuições de cargos
efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como irregular e a evidência clara
da relação de empregos dos prestadores regulares e o município.

A DFAM destacou o fato de todo o serviço público prestado no âmbito do hospital se


fundamentar em terceirização, sendo as prestações dos serviços médicos, das enfermeiras e
do pessoal retratadas como “outros serviços de terceiros – pessoa física”. Tais gastos,
consequentemente, não tiveram qualquer reflexo no gasto com pessoal aferido para o Poder

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Executivo. Ressalte-se, ainda, que se observou, no decorrer da gestão, alternâncias
frequentes dos prestadores, com se esses prestassem serviços ao privado.

Defesa: A gestora aduz que eram cobrados impostos municipais desses prestadores, como:
Imposto de Renda Retido na Fonte - quando era o caso- e ISS, com as devidas emissões de
notas fiscais e recolhimentos na Prefeitura Municipal de Porto. Como todos são servidores de
outros órgãos do Estado, do Município, ou de outros órgãos os mesmos já contribuem com o
teto máximo admitido para a Previdência Social. Caso ocorresse descontos de INSS, estariam
contribuídos em dobro.

Análise: Não houve a devida comprovação do atingimento do teto da previdência, assim


como o devido recolhimento de INSS por outros órgãos. Simples argumentações, sem prova,
não têm o condão de sanar a falha em questão. Resta a afronta à Lei 8.213/91, que trata da
obrigatoriedade de recolhimento de contribuições previdenciárias nos casos previstos.
Ocorrência não sanada.

2.2.7.4 Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal: A DFAM verificou que
durante o exercício foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie,
acima do limite legal, contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da Resolução TCE nº
905/2009.

Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o período da gestão


aqui em apreço (01/03/2011 a 30/11/2011), além de folhas de pagamento, foram realizadas
outras despesas pela conta caixa, portanto, em espécie, acima do limite legal, como se
demonstra nas folhas 1940 a 1942 deste processo administrativo.

Defesa: Segundo a gestora, todos os empenhos realizados pelo Hospital eram pelo total dos
documentos, como por exemplo, folhas de pagamentos de prestados de serviços,
comissionados, servidores e eventuais outros, alguns destes pagamentos eram realizados
diretamente pelo caixa do hospital, aos beneficiários individualmente, porém a contabilização

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dos pagamentos não foram realizados analiticamente e sim pelo total líquido de alguns

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destes documentos, de modo que esta gestão não efetuou sequer um só pagamento com
valores acima do permitido.

Análise: Grande parte dos valores apontados pela DFAM refere-se a pagamento de folhas
de pessoal, à exceção de um pagamento à Distribuidora Campelo Ltda, no valor de R$
7.325,00. O §2º do art. 90 da Resolução TCE nº 905/2009 estabelece que o pagamento de
pessoal poderá ser efetuado com cheque individual ou no valor exato da folha da relação da
folha de pagamento. Ou seja, nesse caso pode o pagamento ultrapassar o valor estipulado
da Resolução. A falha foi sanada em parte, remanescendo apenas um pagamento acima
do valor estipulado pela Resolução.

2.2.8 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS - PORTO (Peça 41)


Gestora: Laura Machado Veras
Período da Gestão: 01 - 31/12/2011

2.2.8.1 Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal: A DFAM verificou que

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durante o exercício foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie,
acima do limite legal, contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da Resolução TCE nº
905/2009.

Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o período da gestão


aqui em apreço, além de folhas de pagamento, foram realizadas outras despesas pela conta
caixa, portanto, em espécie, acima do limite legal, como se demonstra nas folhas 1940 a
1942 deste processo administrativo.

Defesa: Segundo a gestora, todos os empenhos realizados pelo Hospital eram pelo total dos
documentos, como por exemplo, folhas de pagamentos de prestadoress de serviços,
comissionados, servidores e eventuais outros, alguns destes pagamentos eram realizados
diretamente pelo caixa do hospital, aos beneficiários individualmente, porém a contabilização
dos pagamentos não foram realizados analiticamente e sim pelo total líquido de alguns
destes documentos, de modo que esta gestão não efetuou sequer um só pagamento com
valores acima do permitido.

Análise: Todos os valores apontados pela DFAM referem-se a pagamento de folhas de


pessoal. O §2º do art. 90 da Resolução TCE nº 905/2009 estabelece que o pagamento de
pessoal poderá ser efetuado com cheque individual ou no valor exato da folha da relação da
folha de pagamento. Ou seja, nesse caso pode o pagamento ultrapassar o valor estipulado
da Resolução. A falha inexistente.

2.2.9 CÂMARA MUNICIPAL

No curso da instrução processual, o gestor não apresenta defesa, restando configurada a


chamada revelia, que consiste na presunção de veracidade dos fatos apontados pela Divisão
de Fiscalização, nos termos do art. 142, §1º, da Lei nº 5.888/09 c/c art. 338, do Regimento
Interno desta Corte de Contas.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí Processo
Tribunal de Contas TC/016040/12

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2.2.9.1 Ingresso extemporâneo da prestação de contas mensal: Houve atraso médio
de 07 (sete) dias.

Conclusão: Resta o descumprimento à Resolução TCE nº 905/2009. Ocorrência não


sanada.

2.2.9.2 Não envio de peças componentes da prestação de contas: Não foram


enviadas ao Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pela Resolução TCE nº 905/09:

 Demonstrativo da Despesa com Pessoal referente ao 2º semestre;


 Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente ao 2º semestre;
 Demonstrativo dos Restos a Pagar referente aos 2º semestre;
 Lei de criação do órgão de controle interno do ente;
 Lei ou outro instrumento legal que regulamenta a realização de despesas sob o regime
de adiantamento;
 Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam: subsídios dos
agentes políticos, concessão de diárias e ajudas de custo, e ainda, a concessão de

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subvenções, auxílios e contribuições;
 Organização Administrativa do Ente;
 Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de cargos,
funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores.

Ocorrência não sanada.

2.2.9.3 Necessidade de esclarecimentos sobre as contratações dos serviços de


assessoria e consultoria jurídica e contábil: Qualquer contratação fundamentada na
inexigibilidade permitida pelo art. 25, II deve ter comprovados cumulativamente os requisitos
da inviabilidade de competição em razão da notória especialização do contratado, da
singularidade da prestação e o de ser o serviço técnico inserto no art. 13. De certo, tal
ressalva no dever de licitar não ampara qualquer contratação de simples prestação,
remunerada mensalmente, como se do quadro administrativo do legislativo municipal.

Destarte, o simples envio do contrato celebrado não imprime legalidade às despesas feitas,
pois o contrato decorre da regra constitucional da licitação. Desta forma, não se encontrou
guarita na lei para as despesas com os serviços de assessoria e consultoria jurídica e contábil
juntadas nas folhas 1948 a 1959, cabendo ao gestor o encaminhamento dos processos
correspondentes para análise e os esclarecimentos decorrentes.

Conclusão: A contratação se deu de forma ilegal por deixar de atender às condições


impostas pela lei, além de ferir o princípio da isonomia. Ocorrência não sanada.

2.2.9.4 Contratação e pagamento do controlador interno como mero prestador de


serviço: A DFAM verificou que o Controlador Interno do Poder Legislativo, Senhor DIEGO
LUIZ SANTOS FORTES DE CARVALHO, foi remunerado mensalmente (R$ 700,00) como se
fosse mero prestador de serviço, suscitando sua contratação em conformidade com a Lei nº
8.666/93, mas sem o encaminhamento de qualquer processo administrativo que a
justificasse.

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Estado do Piauí Processo
Tribunal de Contas TC/016040/12

Ressalte-se que as atribuições de controlador interno não se coadunam com a mera

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
prestação aqui referida. Observa-se, ainda, que no caso em tela se apresentou uma clara
relação de emprego em que uma pessoa física (empregado) se obrigou, mediante o
pagamento de uma contraprestação (salário), a prestar trabalho não eventual em proveito
do Poder Legislativo a quem ficou juridicamente subordinado.

Cumpre ainda informar que o empregado, de forma contínua e subordinada, laborou sem ter
direito a férias, 13o salário, FGTS, retenção-repasse e correspondente contribuição patronal
do INSS, e aviltadamente ainda foi tributado do ISS.

Conclusão: Permanecem, portanto, as falhas apontadas pela DFAM. Ocorrência não


sanada.

2.2.9.5 Pagamento de pensão sem os esclarecimentos devidos e sem a apreciação


do TCE-PI: Foram constatados pagamentos em montantes variados, ora a título de
“vencimentos e vantagens fixas-pessoal civil”, ora a título “pensões”, à Sra. HELENIR ALVES
DE SOUSA, cujo valor total no exercício somou R$ 5.131,04, sob a especificação de
pensionista daquele Poder.

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Entretanto, o município fiscalizado nem ao menos tem regime previdenciário próprio e,
conforme se observou nas devidas retenções, os servidores municipais são filiados ao regime
geral de previdência, devendo receber benefícios do correspondente Instituto Previdenciário.

Por fim, a suposta pensão não foi enviada ao Tribunal de Contas para apreciação de sua
legalidade para fins de registro.

Conclusão: Com relação ao pagamento de pensão vitalícia, inexiste parâmetro federal


correspondente suscetível de ser reproduzido em Constituição Estadual ou leis do Executivo
Municipal. O STF, por reiteradas vezes, já se manifestou afirmando serem inconstitucionais
normas estaduais e municipais semelhantes, sob o argumento de que a autonomia dos
Estados Federais não é absoluta, pois estes devem obediência ao princípio da simetria
constitucional. Assim configuram-se inconstitucionais as pensões pagas a nível municipal.

Cumpre lembrar que compete ao Tribunal de Contas do Estado apreciar, para fins de
registro, a legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas e pensões,
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório
(CE, art. 86, III, b). Ocorrência não sanada.

2.2.9.6 Variação nos subsídios sem envio de norma legal: Constatou-se uma redução
de 14,34% no valor do subsídio dos vereadores em relação ao recebido no exercício anterior,
sem o envio de norma legal que fixa o subsídio dos vereadores para a legislatura de
2009/2012.

(A) Subsídios dos Vereadores (B) Subsídios dos Vereadores


% (B/A)
em 2011 em 2012
1.540,91 1.320,00 (14,34)

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Estado do Piauí Processo
Tribunal de Contas TC/016040/12

Conclusão: Os subsídios dos Vereadores somente podem ser fixados ou alterados mediante

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norma legal, consoante o art. 37, X da Constituição Federal. A ocorrência não foi sanada
e a variação nos subsídios é ilegal.

3 CONCLUSÃO

Diante de tudo que foi exposto acima, da confrontação entre as irregularidades


apontadas pelo relatório da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal e as
justificativas e documentação encaminhadas pelos gestores, considera-se o presente
processo em condições de ser submetido à apreciação superior, colocando-se essa Diretoria
à disposição do Senhor Relator, Delano Carneiro da Cunha Câmara, para os esclarecimentos
que se fizerem necessários.

É o relatório.

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Teresina (PI), 12 de janeiro de 2015.

_________________________________ _____________________________
Djenane de Melo Rodrigues Ednize Oliveira Costa
Auditor Fiscal de Controle Externo Auditor Fiscal de Controle Externo
Chefe da II Divisão Técnica/DFAM

VISTO:

______________________________
Vilmar Barros Miranda
Auditor Fiscal de Controle Externo
Diretora da DFAM

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - DJENANE DE MELO RODRIGUES - 19/01/2015 12:24:25
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - EDNIZE OLIVEIRA COSTA LAGES - 19/01/2015 13:14:11
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - VILMAR BARROS MIRANDA - 19/01/2015 12:40:51

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-' .00DOp'

Processo
TC-E-016040/12
aetas
,'IB '
(@1_;Z
REI. Fis 2008 •
D ESTADO
D01'OWI

-DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

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O Município de Porto, sujeito ao regime de fiscalização contábil, fim
orçamentária, operacional e patrimonial deste Tribunal de Contas, nos termos da Con

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Federal - CF, art. 31, Lei n 2 4.320/64, Lei n2 8.666/93, Lei n2 101/2000 - LRF, Con
Estadual - P1, arts. 32 a 35, Resoluções TCE ng 666/98 e n 2 905/09 encaminhou para
através de seus gestores acima elencados, suas prestações de contas referentes ao e
de 2011.
A análise das contas precitadas foi realizada, por amostragem, através do exame de
documentação de veracidade ideológica presumida, obedecidos os critérios própribs da
fiscalização, evidenciando-se:

1— ANÁLISE GERAL DO MUNICÍPIO

1.1 - PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL

1.1.1 - INGRESSO DE DOCUMENTOS

As informações relativas ao ingresso de documentos referentes ao planej4nento


governamental estão a seguir demonstradas, observando-se, conforme a documentação
enviada, que nenhuma peça orçamentária foi objeto de prévia apreciação em audincias
públicas realizadas pelo Poder Executivo e pelo Poder Legislativo (art. 48, parágrafo único.
LRF). Ressalta-se que a realização de audiências públicas, durante a elaboraçãb das
peças orçamentárias, instrumentaliza a transparência da gestão.

1.1.1.1 - PLANO PLURIANUAL - PPA

Fundamentação Legal: art 165 - CF188, art. 33- CE/89 e aft.

Observa-se que a lei acima mencionada se refere originalmente ao PPA iara o


quadriênio 2010-2014, não se constituindo em alteração, e, desta forma, o atraso consignado já
foi observado quando da análise do exercício 2010.

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Processo

t4 atas
1. 1.1.2 - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO
Tc-oigg /i2 UN AI.
DE CO ,, r m
DO ESTADO
O1'IAIJI

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Fundamentação Legal: art. 165- CF188, alt 33- CE/89 e alt 8 1 da Resolução TCEtf 905109.

Constatou-se a seguinte falha na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentária -


LDO:
'/ Não dispôs sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos (art. 42,
1, alínea "e", LRF)

1.1.1.3 - LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA

Fundamentação Legal: alt 165 - CF188, alt 33- CE/89 e alt 8 2 da Resolução

Destaca-se que as peças orçamentárias devem guardar uma perfeita harmonia


entre si, resguardando as peculiaridades que lhes são próprias. Especificamente, a lei de
diretrizes orçamentárias, com a ressalva acima apontada, orientou a elaboração da lei

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orçamentária, guardando com essa necessária compatibilidade.

1.1.2 - PREVISÃO DA RECEITA E FIXAÇÃO DA DESPESA

A lei orçamentária municipal estimou a receita e fixou a despesa em R$


15.156.680,00 (quinze milhões, cento e cinquenta e seis mil, seiscentos e oitenta reais),
apresentando uma situação de equilíbrio. O referido diploma legal atendeu, dentre outros, aos
princípios da unidade e universalidade orçamentárias, uma vez que consolida os orçamentos de
todos os órgãos, entidades e fundos que compõem a estrutura do Poder Público Municipal.

1.1.3 - ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Foi autorizada, através do art. 62, 1 da lei orçamentária anual, a abertura de créditos
adicionais suplementares para o exercício em epígrafe, até o limite 50,00% da despesa fixada.

_
Assim, objetivando melhor atender às necessidades do orçamento em execução, a
administração municipal, através do Chefe do Poder Executivo, no decorrer do período
financeiro ora analisado procedeu a abertura de créditos adicionais no montante de R$
7.581.415,21 (sete milhões, quinhentos e oitenta e um mil, quatrocentos e quinze reais e vinte
e um centavos), conforme demonstrativo a seguir apresentado, retratando uma considerável
alteração no orçamento originalmente autorizado:

iëdI o dl ÓhJ. Recurs_

0001/2011 01/02/2011 Suplementar 380.016,00 0,00 000 380.016,00 0,00


0002/2011 01103/2011 Suplementar 167.40000 0,00 01 00 167.400,00 01 00
000312011 0410412011 Suplementar 23.750,00 0,00 0,001 0(00 0,00
000412011 0210512011 Suplementar 200.900,00 0(00 0,00 coo 0,00
000512011 01106f2011 Suplementar 169.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
000612011 0110712011 Suplementar 533.250,00 0,00 0,00 930.100,00 0,00
000712011 0110812011 Suplementar 361.400,00 1 0,001 0,00 361.400,00 0,00
000812011 01109/2011 Suplementar 1 422.450,001 0,001 0,00 422.450,00 0,00
Continuação...

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, 00 DO

Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas DE cosTAs
Fls 2010
. DO l'b\UI

Lei/Decreto Créditos Adicionais Fonte de Recurso (R$)


NO
1 Data
03/10/2011
Discriminação
Suplementar
Valor
778.350,00
Superávit
Financeiro
0,00
Excesso da
Arrecadação
Anulação de
Dotacão
0,00 778.350,00
Op. de Crédito
0,00

É
01/1i/2Õ11 Suplementar 913.520,00 0,00 0,00 913.520,00 0,00

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01/12/2011 Suplementar 1.193.750,00 000 0,00 1.193.750,00 0,00
01/12/2011 Suplementar 526.876,21 0,00 0,00 526.874,85 0,00
Oi/12/2011 Suplementar 1.910.753,00 0,00 1.910.753,00 0,00 0,00
URADO 1 7.581.415,21 0,00 1.910.753,00 5.673.860,85 1 0,00

Observe-se que os créditos adicionais suplementares atingiram o montante de R$


7.581.415,21 (sete milhões, quinhentos e oitenta e um mil, quatrocentos e quinze reais e vinte
e um centavos), que corresponde a 50,02% da despesa fixada, ultrapassando em 0,02% (R$
3.031,34) o limite autorizado na lei orçamentária. Os valores acima expostos foram extraídos
exclusivamente do Sistema SAGRES, consoante as informações encaminhadas, pois nenhum
decreto de alteração orçamentária foi devidamente publicado no Diário Oficial dos Municípios.

Destarte, conforme visto no quadro acima, o total dos créditos adicionais abertos
por fonte de recurso que implicou alteração no valor da despesa fixada (excesso de
arrecadação) foi de R$ 1.910.753,00 (um milhão, novecentos e dez mil, setecentos e cinquenta
e três reais). Ressalte-se que o valor da despesa final fixada apresentado no balanço
orçamentário foi de R$ 17.064.233,00 (dezessete milhões, sessenta e quatro mil, duzentos e
trinta e três reais), divergindo do somatório da despesa fixada na LOA (R$ 15.156.680,00) mais

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os créditos supra citados (R$ 1.910.753,00) no valor de R$ 3.200,00. Ressalte-se que esse valor
divergente é exatamente o mesmo encontrado entre o montante dos créditos abertos de
janeiro a julho (R$ 1.474.316,00) e suas correspondentes anulações (R$ 1.477.516,00). Então,
em razão do exposto, requer-se o envio das cópias dos decretos mencionados, ressaltando-se
as publicações feitas, e pede-se esclarecimento do gestor.

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0000p,

Processo

tv, Estauo uO Piaui


Tribunal de Contas
TC-E-016040/12

1.2 - PRESTAÇÃO DE CONTAS GERAL DO MUNICIPIO - BALANÇO GERAL


FIs. 2011
'
OIIAUI

Observa-se, inicialmente, que o dever de prestar contas anuais consolidadas,


consoante, as disposições contidas no art. 31, l, 12e 32, da Constituição Federal, é de

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responsabilidade, em todos os seus termos, do Chefe do Poder Executivo.

Chefe do Poder Executivo: Domingos Bacelar de Carvaiho


PERIODO: 01101 - 31/12/2011

1.2.1 - INGRESSO DO BALANÇO GERAL

TC-E-016040/12 1 10104/2012 1 02/04/2012


Fundamentação Legal: art. 33, inciso 1V CE/89 e Resolução TCE n 2 905109, art. 16

O quadro a seguir demonstra a média dos dias de atraso na entrega do Balanço


Geral do município nos últimos quatro exercícios:

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1.2.2 - PEÇAS AUSENTES

Não foi enviada ao Tribunal de Contas a seguinte peça exigida pela Resolução TCE
n2 905/09:

• Declaração de imposto de renda do prefeito e do cônjuge, bem assim de


pessoa jurídica da qual seja diretor, referente ao exercício anterior.

Observação: Nominalmente encaminhada, a peça mencionada no Inciso XXI não


contemplou a relação discriminada, com localização, das obras realizadas no exercício.

1.2.3 - RECEITAS

1.2.3.1 - RECEITA TOTAL ARRECADADA

A Receita Total Arrecadada foi de R$ 17.881.160,07 (dezessete milhões, oitocentos


e oitenta e um mil, cento e sessenta reais e sete centavos), correspondendo a 117,98% em
relação à receita iniciaimente prevista, representando um superávit de R$ 2.724.480,07
(dois milhões, setecentos e vinte e quatro mil, quatrocentos e oitenta reais e sete centavos),
conforme demonstrativo a seguir apresentado:

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO
Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis 2012

IVI(RT) -
Receita Total Prevista inicialmente 15.156.68Ó,00
(-) Receita Total Arrecadada 17.881.160,07

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= Superávit 2.724.480,07
Obs.: Informações consolidadas.

1.2.3.2 - RECEITA POR CATEGORIA E SUBCATEGORIA ECONÔMICAS

A seguir são apresentadas as receitas totais previstas e arrecadadas po,


categoria e subcategoria econômicas, com as respectivas participações absoluta e relativa pa
receita total.

Cnrrent 260.001 102.461 18.231.497.691 101.961 117


Tributária 342.592,00 2,26 260.518,37 1,46 7604
Contribuição 1.980,00 0,01 0,00 0 1 00 0,00
Patrimonial 32.790,00 0 1 22 8.502,58 0,05 25103
Agropecuária 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Industrial 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Serviços 1.650,00 0,01 0,00 0,00 o,bo
Transferências Correntes 15.141.348,00 99,90 17.962.476,74 j,45 118,63

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Outras Receitas Correntes 9.900,00 0,07 0,00 _ 1 00 0,00
Capital 986.035,60 6,51 951.588,59 5,32 _,51
Operação de Crédito 22.000,00 0,15 0,00 0,00 0,00
Alienação de Bens 22.000,00 0,15 0,00 0,00 0,00.
Amortização de Empréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Transferência de Capital 931.035,60 6,14 951.588,59 5,32 102,1
Outras Receitas de Capital 11.000,00 0107 0,00 0100 0,00
Intraorçamentária 0,00 0 1 00 0,00 0,00 0,00
Dedução da Receita 1.359.615,60 8,97 1.301.926,21 7,281 95,716
Total 15.156.680,00 100,00 17.881.160,07 100,001 117,98
Obs.: Informações consolidadas.

1.2.3.3 - RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

A Receita Corrente Líquida do Município, apurada no exercício, foi de R


16.929.571,48 (dezesseis milhões, novecentos e vinte e nove mii, quinhentos e setenta e un
reais e quarenta e oito centavos), segundo demonstrativo a seguir apresentado:
tRti'Í(R'$)1 wecadrdiT(R$1
Receita Corrente Total 15.530.260,00 18.231.497,60
(-) Contribui çã o dos se rv idores de previdência própria a assistência 0,00 0,00
(-) Compensação entre sistemas de previdência 0,00 0,00
(-) Dedução do FUNDEB 1.359.615,60 1.301.926,21
(=) Total da Receita Corrente Líquida 14.170.644,40 * 16.929.571,48
Obs.: Informações consolidadas.

* No demonstrativo da RCL/LRF, sexto bimestre, foi informado R$ 16.929.851,44


(vide folha 215).

1.2.3.4 - RECEITA TRIBUTÁRIA E COSIP

O somatório da Receita Tributária Arrecadada com a COSIP foi de R$ 260.518,37


(duzentos e sessenta mil, quinhentos e dezoito reais e trinta e sete centavos), correspondendo
a 76,04% em relação à Receita Tributária Prevista, representando um déficit de R$ 82.073,63

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O0DOp,

Processo
aih'tas TCB016040/12
Fis. 2013 o

(oitenta e dois mil, setenta e três reais e sessenta e três centavos), conforme demonstrativo a
seguir apresentado:
EMERi!ib'!ëOSIP ãwJvTtRT) LB eadURR3)1 %1(B71
Receita Tributária

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342.592,00 260.518,37 76,04
Impostos 331.240.00 256.749,45 77,51
IPTU 5.500.00 1.479,00 26,89
ISS 99.000,00 56.316,26 56,89
ITBI 34.100,00 1.207,18 3,54
IRRF 192.640,00 197.747,01 102,65
Outros Impostos 0,00 0,00 0,00
Taxas 11.352,00 3.768,92 33,20
Contribuição de Melhoria 0,00 0,00 0,00
Contribuição de Iluminação Pública 1 0,00 0,00 0,00
Total 1 342.592,00 260.518,371 76,04

O município em apreço constava na relação de inadimplentes da iluminação pública,


com relação ao exercício 2011, informada através do Ofício da ELETROBRAS CR/DCA/GCPP -
19/2012, de 13 de julho de 2012 (fis.: 216 e 217). Tal fato justifica a ausência de registro de
arrecadação de contribuição sobre a iluminação pública, pois esta certamente ainda não foi
instituída, por lei, como tributo.

No quadro seguinte, demonstra-se o comportamento da receita tributária

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arrecadada do município nos últimos 04 (quatro) exercícios em relação à receita efetiva
arrecadada, bem como à receita total arrecadada, implicando comentário posterior:

Na demonstração feita, percebe-se que a receita própria representou um percentual


de contribuição pouco expressivo da receita efetiva do município, resultante da omissão no
dever de tributar, conforme se ressaltará nas ocorrências adiante elencadas.
Analisando-se, por exemplo, a arrecadação de IPTU, que foi de apenas R$ 1.479,00
(um mil e quatrocentos e setenta e nove reais), em razão das alíquotas de 3% (para terrenos)
e 1% (para prédios) definidas nos incisos 1 e II do art. 11 da Lei Municipal n° 296/97 (Código
Tributário Municipal), ou melhor, aplicando-se apenas a menor alíquota, ou seja 1%, para
prédios, ter-se-ia uma base de cálculo do precitado imposto de R$ 147.900,00. Considerando-se
as informações do IBGE, censo 2010, o município em apreço teria 11.897 habitantes, sendo
7.503 (63,1%) moradores da zona urbana e 4.394 (36,9%) da zona rural, e 3.216 domicílios,
sendo 3.211 particulares e 5 coletivos. Assim, considerando que dos 3.211 domicílios
particulares apenas 1.000 estão sujeitos à hipótese de incidência do IPTU, resultar-se-ia um
inexplicável valor venal para esses imóveis, em média, de apenas R$ 147,90 (cento e quarenta
e sete reais e noventa centavos), o que certamente não representa o custo de um milheiro de
tijolos de furos.
Destarte, ao se analisar os pagamentos percebeu-se, em grande parte, a ausência
das retenções devidas, especialmente do ISS. Vide, nos documentos juntados como provas, que
nem ao menos se emitiu notas fiscais avulsas no âmbito municipal como documento fiscal.
Atente-se, por fim, que a LC n 2 101/2000 (LRF), em seu art. 11, estabelece
vedações ao ente que se omite quanto à instituição, previsão e efetiva arrecadação dos tribijtos /
de sua competência constitucional.

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.ç .00 Do

Processo
TC-E-016040/12
tatas
- As. 2014 DOESTADO
r)1IALI

1.2.3.5 - RECEITA PROVENIENTE DE IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIAS

O total da receita proveniente de impostos e transferências arrecadado no e*ercício

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foi de R$ 7.055.860,61 (sete milhões, cinquenta e cinco mil, oitocentos e sessenta reais e
sessenta e um centavos), conforme demonstrativo abaixo destacado:

ENEENffiR RviTtR rArreadidTrR11


Receitas de Impostos 331.240,00 256749,45
IPTU 5.500,00 1.479,00
ISS 99.000,00 5.316,26
ITBI 34.100,00 1.207,18
IRRF 192.640,00 197.747,01
Outros Impostos 0,00 0,00
Transferência da Uniào 6.425.500,00 6.292.275469
FPM Bruto 6.415.000,00 6.286.802,35
Apoio Financeiro aos Municípios 0,00 0,00
FPM Líquido 6.415.000,0 6.286802,35
ITR 3.500,00 4073 1 54
OF sobre Ouro 0,0 0,00
ICMS Desoneração 7.000,00 1J399,80
Transferência do Estado 372.578,00 506.835,47
ICMS 365.758,00 484.567,17

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IPVA 5.500,00 22.021,98
IPI sobre Exportações 1.320,00 246,32
Outras Receitas 0,00 0,00
Receita da Dívida Ativa Trib. de Impostos 0,00 0,00
Multas e Juros de mora de Impostos 0,00 0,00
Total 7.129.318,00 7. 055.8 60,61

1.2.4 - DESPESAS

A despesa orçamentária pública é aquela executada por ente ou entidade púLlica,


que depende de autorização legislativa através da lei orçamentária anual e dos créçitos
adicionais, pertencendo ao exercício financeiro da emissão do respectivo empenho. Ela é efetiva
quando constitui fato contábil modificativo diminutivo e não efetiva, quando o fato contábil é
apenas permutativo.

1.2.4.1 - DESPESA TOTAL EMPENHADA

A Despesa Empenhada Total atingiu o montante de R$ 16.787.453,44 (dezeseis


milhões, setecentos e oitenta e sete mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e quarenta e
quatro centavos), que corresponde a 98,38%, em relação à fixada, representando iima
economia orçamentária de R$ 276.779,56 (duzentos e setenta e seis mil, setecentos e setenta e
nove reais e cinquenta e seis centavos).

R)
Ãutorização Final (vide folha 96) 17.064.23,00
(-) Execução Final (fi. 96) 16.787.453,44
(=) Economia Orçamentária 276.779,56
Obs.: Informações consolidadas.

Analisando os demonstrativos da execução orçamentária do município, podemse


distinguir as despesas em duas classificações: por função e por categoria

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po DO

Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040112
Tribunal de Contas
FIs. 2015
classificação por função de governo indica em quais atividades e setores foram aplicados os
recursos, enquanto que as despesas classificadas de acordo com a categoria econômica
demonstram a natureza dos gastos efetuados, indicando o direcionamento dos mesmos e sua
relação com o aparelhamento administrativo do setor público.

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1.2.4.2 - DESPESA POR FUNÇÃO DE GOVERNO

O demonstrativo abaixo apresenta as despesas fixadas e empenhadas, por função


de governo, com as respectivas participações absoluta e relativa sobre a despesa total do
município:

Legislativa 326.508,69 1,91 326.508,69 1,941 100,00


Judiciária 80.037,37 0,47 *74.388,09 0,44 92,94
Essencial à Justiça 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Administração 972.721,35 5,70 949.834,17 5,66 97,65
Defesa Nacional 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Segurança Pública 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Relações Exteriores 0,00 0,00 0,00 0,001 0,00
1
Assistência Social 556.929,01 3,26 555.845,25 3,31 99,81
Previdência Social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

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Saúde 3.423.633,32 20,06 3.313.561,97 19,74 96,78
Trabalho 0,00 0,001 0,00 0,00 0,00
Educação 8.877.811,42 52,031 8.877.684,92 52,88 100,00
Cultura 387.845,62 2,27 387.844,56 2,31 100,00
Direitos da Cidadania 0,00 0,001 0,00 0,00 0,00
Urbanismo 1.781.601,60 10,441 1.781.478,84 10,61 99,99
Habitação 18.555,00 0,111 18.555,00 0,11 100,00
Saneamento 29.485,14 0,17 13.385,14 0,08 45140
Gestão Ambiental 0,00 0,00 0,00 0,001 0,00
Ciência e Tecnologia 0,00 0,00 0,00 0,00
Agricultura 82.837,68 0,49 82.836,97 g49 100,00
Organiza ção Agrária 0,00 0,00 0,00 0,00
Indústria 0,00 0,00 0,00 0,00
Comércio e Serviços 0,00 0,00 0,00 0,00
Comunicações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Energia 37.748,35 0,22 37.669,92 0,22 99,79
Transporte 84.360,00 0,49 84.359,87 0,50 100,00
Desporto e Lazer 222.616,81 1,30 211.957,61 1,26 95,21
Encargos Especiais 71.543,00 0,42 71.542,441 0,43 100,00
Reserva de Contingência 110.000,001 0,641 0,001 0,001 0,00
TOTAL 1 17.064.234,361 100,001 16.787.453,441 100,001 98,38
)bs.: Informações consolidadas.

* Função atípica ao Governo Municipal que não mantem estrutura de Poder


Judiciário.

1.2.4.3 - DESPESA POR CATEGORIA ECONÔMICA

Considerando-se os valores empenhados de acordo com a classificação econômica


da despesa, observou-se que, durante o exercício sob exame, o município comprometeu R$
15.146.399,92 (quinze milhões, cento e quarenta e seis mil, trezentos e noventa e nove reais e
noventa e dois centavos) dos recursos orçamentários no empenhamento de despesas correntes
e R$ 1.641.053,52 (um milhão, seiscentos e quarenta e um mii, cinquenta e três reais e

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
(•.)

Processo
, Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas RIlUNAI.
DL CONTAS
Fis. 2016 JX) EST.\D0
1)0 PIAUI

cinquenta e dois centavos) com despesas de capital que incrementaram o patrimônio \da
Entidade, conforme se observa adiante:

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Despesa Corrente 15.284.177,28 89,57 15.146.399,92 90,22 99,1.0
Pessoal e Encargos Sociais 8.872.409,66 51,99 8.841.101,10 52,66 99,5
Juros e Encargos da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras Despesas Correntes 6.411.767,62 37,57 6.305.298,82 37,56 98,34
Despesa Capital 1.670.057,08 9,79 1.641.053,52 9,78 98,6
Investimentos 1.657.457,08 9,71 1.628.453,52 9,70 98,25
Inversões Financeiras 12.600,00 0,07 12.600,00 0,08 100,0
Amortização da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reserva de Contingência 110.000,00 0,64 0,00 0,00 0,00
Reserva do RPPS 0,00 0,00 0,00 0,00 0,OÓ
Total 17.064.234,36 100,00 16.787.453,44 100,00 98,38
Obs.: Informações consolidadas.

1.2.4.4 - DESPESA COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE ENSINO

Os gastos com a manutenção e desenvolvimento do ensino do município, no


exercício, para cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal, estão assim

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demonstrados:
EsCIflt
Despesas da Função Educação (Consolidada) 8.877.684,92
(+) Pagamento de Restos Pagar Excluídos no Exercício Anterior (Educação) 0,00
(+) Saldo Financeiro dos Recursos vinculados 363.816,66
(-) Contribuição para o FUNDEB (Empenhado na função educação) 0,00
(-) Ganho do FUNDEB 6.559.886,79
(-) Total dos recursos vinculados à educação 852.264,57
() Total da aplicação financeira dos recursos vinculados 0,00
(-) Saldo Financeiro dos Recursos vinculados do Exercício Anterior 8.566,53
(-) Restos a Pagar sem Comprovação de Saldo Financeiro 0,00
(-) Contratação com Empresas Irregulares 0,00
(-) Despesas não Pertinentes 0,00
(-) Ensino Médio 0,00
(-) Ensino Superior 0,00
(-) Educação Física e Desporto 0,00
(-) Cultura 0,00
(-) Outras 0,00
(=) Gastos com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino 1.820.783,69

Confrontando-se o total dos dispêndios com a manutenção e desenvolvimento do


ensino acima apresentado com o total da receita proveniente de impostos e transferências,
constatou-se que o município aplicou, no exercício, 25,80%, assim demonstrados:

Ressalte-se o cumprimento do mandamento constitucional elencado no art. 212, da


Constituição Federal.

Observação: Não foi encaminhado o demonstrativo das Receitas e Despesas com


Manutenção e Desenvolvimento do Ensino - MDE, LRF, referente ao 6 2 Bimestre do exercício
em apreço, impossibilitando a verificação de sua regular demonstração.

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DO

Processo
Estado do Piaui
Tc-E-016040112
Tribunal de Contas
Fis. 2017 DOMADO
DOPIAU

1.2.4.5 - DESPESA COM AÇÕES E SERVIÇOS PUBLICOS DE SAUDE

Os gastos com as ações e serviços públicos de saúde do município, no exercício,


para cumprimento do disposto no art. 198 da Constituição Federal, combinado com o art. 77,

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III, do ADCT, estão assim demonstrados:
NN ____________
(+) Despesa da função saúde (consolidada) 3.313.561,97
(+) Pagamento de restos a pagar excluído no exercício anterior 0,00
(+) Saldo financeiro dos recursos vinculados 65.073,69
(-) Total dos Recursos vinculados à saúde 2.318.187,89
(-) Total da aplicação financeira dos recursos vinculados 0,00
(-) Saldo financeiro recursos vinculados do exercício anterior 5.080,77
(-) Restos a pagar sem comprovação de saldo financeiro 0,00
(-) Contratação com empresas irregulares 0,00
(-) Despesas não pertinentes 54.359,00
(-) Aposentadorias e pensões 0,00
(-) Assistência à saúde de clientela fechada 0,00
(-) Merenda escolar 0,00
(-) Saneamento básico financiado pelo usuário (tarifas, taxas etc) 0,00
(-) Limpeza urbana e rural e remoção de resíduo sólido (lixo) 0,00
(-) Outras* 54.359,00
1.001.008,00
(=) Gastos com ações e serviços públicos de saúde

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* Vide ocorrências expostas nos subitens 2.1.3.1.3/E e 2.1.4.1.3/D deste relatório.

Confrontando-se o total dos dispêndios com as ações e serviços públicos de saúde


acima apresentado com o total da receita proveniente de impostos e transferências, constatou-
se que o município aplicou, no exercício, 14,19%, assim demonstrados:

Ressalte-se o descumprimento do mandamento constitucional elencado no art.


198, combinado com art. 77, III, ADCT.
Observação: O demonstrativo das Receitas e Despesas com Serviços Públicos de
Saúde, LRF, referente ao 62 Bimestre do exercício em apreço, foi juntado nas folhas 225 e 226,
divergente da apuração acima, mereceu as seguintes ressalvas:
• As receitas de impostos e transferência totalizaram apenas R$ 6.797.465,04 e não
contemplaram as transferências da LC n° 87196 (R$ 1.399,80) e do IPI (R$
246,32);
• As receitas de recursos vinculados não foram corretamente anotadas;
• Utilizou-se como denominador da aferição a RLIT.

1.2.4.6 - GASTOS COM OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO


Conforme evidenciado em demonstrativo abaixo, o município aplicou, no exercício,
na remuneração dos profissionais do magistério, na educação básica, o montante de R$
5.298.064,99 (cinco milhões, duzentos e noventa e oito mil, sessenta e quatro reais e noventa e
nove centavos), representando 67,39% dos recursos recebidos pelo FUNDEB, cumprindo o
estabelecido no art. 60, § 52 do ADCT e no art. 22, da Lei Federal n° 11.494/07.

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DO

Processo
* Estado do Piauí
TC-E-016040/12 tiDO. O 1
Tribunal de Contas DE COE ÀS
fr Fis. 2018 DO ESTADO
i)OPIALI

* Valor acrescido dos rendimentos financeiros auferidos no mês de dezembro,


devendo o gestor encaminhar o extrato da conta de aplicação financeira do mês de novembro
em razão das evidências de aplicação trazidas no extrato da conta corrente. /

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1.2.4.7 - DESPESA DE PESSOAL DO PODER EXECUTIVO

O montante das despesas de pessoal do Poder Executivo, no exercício, foi /R$


8.594.998,81 (oito milhões, quinhentos e noventa e quatro mil, novecentos e noventa e oito
reais e oitenta e um centavos), a seguir discriminado:

Aposentadorias e Reformas 0,00


Pensões 0,00
Contratação por Tempo Determinado 64.490,00
Salário Família 0,00
Vencimentos e Vantagens Fixas 8.015.2.'88,551
Obrigações Patronais 515220,26
Outras Despesas Variáveis j 0,00
Outras Despesas de Pessoal Decorrentes de Contratos 1 0,00
Inclusão da despesa de competência do exercício não empenhada 0,00
a Classificar 10,00
Exclusão da despesa de exercícios anteriores empenhadas neste exercício 1 0,00
Total 8.594.998,81

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Obs.: Informações consolidadas. (Prefeitura, FUNDEB e Fundos Municipais)

O quadro seguinte demonstra a representação da despesa de pessoal do Poder


Executivo, no exercício, em relação à receita corrente líquida do município no mesmo perípdo:
f

Ressalte-se que o Poder Executivo cumpriu o limite legal normatizado pelo art. 20,
III, b, da LC 101/2000 - LRF. I
Observação: O demonstrativo da despesa com pessoal, LRF-segundo semetre, foi
juntado na folha 226. Vide observação com relação a RCL do subitem 1.2.3.3. /

1.2.4.8 - REPASSE PARA CÂMARA MUNICIPAL

Constatou-se que o Poder Executivo repassou para a Câmara Municipal, no/ período
analisado, o montante de R$ 319.094,61 (trezentos e dezenove mil, noventa e quatr9 reais e
sessenta e um centavos), que corresponde a 5,52% da receita efetiva do município no xercício
anterior, que foi de R$ 5.779.107,37 (cinco milhões,, setecentos e setenta e nove milL cento e
sete reais e trinta e sete centavos). Portanto, o prefeito municipal cumpriu o que estbelece o
art. 29-A da Constituição Federal, que fixa o limite de até 7,00% não 1 ferindo,
consequentemente, o disposto no § 2 °, 1, do mesmo artigo.

O quadro a seguir demonstra os valores de recursos transferidos pla Poder


Executivo à Câmara Municipal, no exercício, e, também, os valores informados pela respectiva
câmara como recebidos no período, o que possibilita verificação de possíveis divergêrkias entre
os mesmos. Todas as informações foram retiradas das prestações de contas mensais Jos entes.

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 110
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
,IDO

Processo
4 Estado do Piaui
TC-E-016040112 IBUNAL
Tribunal de Contas CONTAS
t Fis. 2019

1.2.5 - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Os resultados gerais do município, relativos ao exercício financeiro de 2011,

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encontram-se demonstrados nos balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e
demonstração das variações patrimoniais e, ainda, nos anexos auxiliares estabelecidos na Lei n 2
4.320/64, os quais, depois de analisados por esta diretoria, são objeto das seguintes
observações:

1.2.5.1 - CONSOLIDAÇÃO DOS BALANÇOS

Através da análise das peças que compõem o balanço geral do município, foi
constatada a devida consolidação dos valores referentes à execução orçamentária, financeira e
patrimonial de todas as entidades compreendidas no orçamento municipal para o exercício em
referência.

1.2.5.1.1 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - ANEXO XII

Este anexo contábil demonstra a sintetização da execução ocorrida no sistema


orçamentário, confrontando-se as receitas previstas e despesas fixadas com as realizadas.
SPI ______

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


__________
(B1 feS1 (b)1 IDlfON(
Crédito
Correntes 15.530.260,00 18.231.497,69 2.701.237,69 Orçamentário e 1 7F,00
3 16.787.453,44 (276.779,56)
________ ______________ Suplementação ____ ___ __________
Tributárla 342.592,00 260.518,37 (82.073,63) Créditos Especiais 0,00 0,00 0,00

Contribuições 1.980,00 0,00 (1.980,00) 0,00 0,00 0,00


Extraordinários-
Patrimonial 32.790,00 0,00 (24.287,42)
Agropecuária 0,00 8.502,58 0,00
Industrial 0,00 0,00 0,00
Serviços 1.650,00 0,00 (1.650,00)
Transferenclas
15.141.348,00 17.962.476,74 2.821.128,74
Correntes
Outras Receitas 9.900,00 0,00 (9.900,00)
Capitais 986.035,60 951.588,59 (34.447,01)
Operações de
22.000 00 0,00 22 000 00
Créditos '

Alienação de Bens 22.000,00 0,00 (22.000,00)


Amortização de
0,00 0,00 0,00
Empréstimos
Transferência de
931.035,60 951.588,59 20.552,99
Capital
Outras Receitas 11.000,00 0,00 (11.000,00)
Intraorçamentária 0,00 0,00 0,00
Dedução da Receita 1.359.615,60 1.301.926,21 57.689,39
Soma 15.156.680,00 17.881.160,07 2.724.480,07 Soma 1 17.064.233,00 1 16.7.453,44
78 (276.779,56)
Déficit 1.907.553,00 0,00 (1.907.553,00) Superávit 0,00 1.093.706,63 1.093.706,63
Total 17.064.233,00 17.881.160,07 816.927,07 Total 17.064.233,00 17.881.160,07 816.927,07

A análise desse balanço permitiu as seguintes observações:


• A receita orçamentária prevista inicialmente não foi atualizada pelo excesso
de arrecadação, ocasionando um déficit de previsão no valor de R$
1.907.553,00 (um milhão, novecentos e sete mil, quinhentos e cinquenta e
três reais), retratando um desequilíbrio orçamentário entre a receita prevista
e a despesa fixada.
• A receita orçamentária arrecadada foi maior que a despesa orçamentária
executada, ressaltando uma situação favorável, que demonstra um superávit
orçamentário de execução no valor de R$ 1.093.706,63 (um milhão, noventa
e três mil, setecentos e seis reais e sessenta e três centavos), o que equivale
a 6,52% da receita total arrecadada. /'

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41,00 DO

Processo
Tt Estado do Piauí
TC-E-0 16040/12 \ \1
4
Tribunal de Contas D,. COrAS
FIs 2020 DOOSTM)Õ

1.2.5.1.2 - DO BALANÇO FINANCEIRO - ANEXO XIII

Este Balanço demonstra a síntese da Receita e Despesa Orçamentárias relizadas,

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bem como os recebimentos e pagamentos efetuados extra-orça menta ria mente que, conjugados
com os saldos das disponibilidades provenientes do exercício anterior, formaram os saldos
financeiros transferidos para o próximo exercício.
CEI
MNNEWE- -JESRES*
_aloT ftiioi
'
Vãlores -
RECEITA ORÇAMENTARIA 17.881.160(07 DESPESA ORÇAMENTÁRIA 16.787.453,44
Correntes 18.231.497,69 Legislativa 1 326.508(69
Tributária 260.518,37 Judiciária 74.388,09
Contribuições 0,00 Essencial à justiça 0,00
Patrimonial 8.502,58 Administração 949.834,17
Agropecuária 0,00 Defesa Nacional 0,00
Industrial 0,00 segurança Pública 0,00
Serviços 0,00 Relações Exteriores 0,00
Transferências Correntes 17.962.476,74 Assistência Social 555.845,25
Outras Receitas 0,00 Previdência Social 0,00
Capital 951.588,59 Saúde 3.313.561,97
Operações de Crédito 0,00 Trabalho 0,00
Alienação de Bens 0,00 Educação 8.877.684,92
Amortização de Empréstimos 0,00 Cultura 387.844,56
Transferências de Capital 951.588,59 Direitos da Cidadania 0,00

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Outras Receitas 0,00 Urbanismo 1.781.478,84
Receita Intraorçamentária 0,00 Habitação : 18.555,00
Dedução da Receita 1.301.926,21 Saneamento 13.385,14
- - Gestão Ambiental 0,00
- - Ciência e Tecnologia 0,00
- - Agricultura 82.836,97
- - Organização Agrária 0,00
- - Indústria 0,00
- - Comércio e Serviços 0,00
- - Comunicações 0,00
- - Energia 37.669,92
- - Transporte 84.359,87
- - Desporto e Lazer 211.957,61
- - Encargos Especiais 71.542,44
- - Reserva de Contingência 1 0,00
RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA 32.832.885,13 DESPESA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA - 33.788.098,50
Restos a Pagar 0,00 Restos a Pagar 0,00
Serviços da Dívida a Pagar 0,00 Serviços da Dívida a Pagar 0,00
Depósitos 674.207,91 Depósitos 717.562,54
Outras Operações * 32.158.677,22 Outras Operações * 33.070.535,96
SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 927.192,05 SALDO PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE 1.065.685,31
Disponível 927.192,05 Disponível 1.065.685,31
Caixa 34.398,97 Caixa ** 68.722,58
Bancos e Correspondentes 892.793,08 Bancos e Correspondentes 996.962,73
Outros Disponíveis 0,00 Outros Disponíveis 0,00
TOTAL GERAL 51.641.237,25 TOTAL GERAL 51.641.237,25

* Outras Operaç6es - devidamente especificadas na folha n 2 97 do Blanço Geral,


que está em conformidade com as informaç6es apresentadas no Demonstrativo1 Analftico de
dezembro. Ressalte-se que, embora no se constitua irregularidade, deve-se evitar o registro
das despesas liquidadas a pagar na movimentação extra-orçamentária.

**O saldo na conta caixa ao final do exercício implica descumprimentõ ao disposto


no Parágrafo Unico, art. 91, da Resolução TCE N 11 905/09, em vigor para o exercíio em apreçp /
(vide os registros dos Termos de Conferência de Caixa nas folhas 104 a 109).

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00

Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040112
Tribunal de Contas
Fis. 2021 DO )

1.25.1.3 - DO BALANÇO PATRIMONIAL - ANEXO XIV

O Balanço Patrimonial é a demonstração que evidencia a posição, na data do

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encerramento do exercício, dos saidos das contas representativas de bens e direitos que
constituem o Grupo do Ativo e dos saidos das contas relativas às obrigações de curto e longo
prazo, que formam o Passivo. Do confronto dos montantes que fazem referido grupo de contas
surge o Saido Patrimonial, que no caso do município, correspondeu a um Ativo Real Líquido no
valor de R$ 6.471.469,83 (seis milhões, quatrocentos e setenta e um mil, quatrocentos e
sessenta e nove reais e oitenta e três centavos).
REEIT ..JESES*
P.
.íttlos 1a$R VãIF!R$
ATIVO FINANCEIRO 1.463.325,03 PASSIVO FINANCEIRO ' 192.143,00
Disponível 1.065.685,31Restos a Pagar 37.404,10
Caixa 68.722,58Serviço da Dívida a Pagar 0,00
Bancos e Correspondentes 996.962,73Depósitos 154.738,90
Outros Disponíveis 0,00Débito de Tesouraria 0,00
Realizável 397.639,72Outros Passivos Financeiros 0,00
Valores Diversos 0,00Valores Diversos 0,00
ATIVO PERMANENTE 5.200.287,80 PASSIVO PERMANENTE 0,00
Bens Móveis 2.813.300,26 Dívida Fundada Interna 0,00
Bens Imóveis 2.386.987,54 Em Títulos 0,00
Bens de Natureza Industrial 0,00 Por Contrato 0,00

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Créditos 0,00 Dívida Fundada Externa 0,00
Valores Diversos 0,00 Valores Diversos 0,00
Soma do Ativo Real 6.663.612,83 Soma do Passivo Real 192.143,00
SALDO PATRIMONIAL 0,00 SALDO PATRIMONIAL 6.471.469,83
Passivo Real Descoberto 0,00 Ativo Real Líquido 6.471.469,83
SOMA 6.663.612,83 SOMA 6.663.612,83
ATIVO COMPENSADO 0,00 PASSIVO COMPENSADO 0,00
Valores em Poder de Terceiros 0,00Contrapartida de Valores em Poder de 0,00
Terceiros
Outros Ativos Compensado 0,00 Outros Passivos Compensado 0,00
TOTAL GERAL 6.663.612,83 1 TOTAL GERAL 1 6.663.612,83

Oportunamente, observa-se que o Ativo Financeiro é constituído do numerário, em


caixa ou depositado em conta corrente bancária, das aplicações financeiras de curto e médio
prazo, em fundos de ações ou caderneta de poupança, dos depósitos bancários vinculados a
programas especiais (Disponibilidades), dos créditos a serem convertidos em numerários
(Realizável) e dos desembolsos financeiros a serem apropriados à despesa (Créditos
financeiros). Neste sentido, em razão do registro de R$ 397.639,72 (trezentos e noventa e sete
mil, seiscentos e trinta e nove reais e setenta e dois centavos) no REALIZAVEL, consoante
as especificações da folha 98, requerem-se os esclarecimentos devidos sobre os registros
em nome da Prefeitura Municipal (R$ 149.048,40) e de repasse para o FUNDEB (R$ 47.851,41)
e a nomeação das providências realizadas pela administração para reaver e/ou regularizar estes
créditos.

Constatou-se que os valores dos bens móveis (R$ 2.813.300,26) e imóveis (R$
2.386.987,54) registrados neste balanço divergem do resultado entre os valores dos referidos
bens móveis (R$ 2.683.062,55) e imóveis (R$ 1.692.444,43) apresentados no exercício anterior
e a movimentação do exercício, uma vez que nessas contas da Demonstração das Variações
Patrimoniais não foram feitos registros. Ressalte-se, ainda, que o Sumário Sintético dessas
contas do Ativo Permanente constante na folha 103 registraram movimento. Pelo exposto, em
razão da natureza científica das demonstrações contábeis, essas incompatibilidades
desacreditam em parte os registros apresentados. Pede-se esclarecimento ao gestor.

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.00 DO,
Processo
Estado do Piauí
TC- E-016040/12
Tribunal de Contas E cr rs
FIs. 2022 DOPIAUI

1.2.5.1.4 - DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - ANEXO XV

Esta peça contábil representa, de forma sintética, os efeitos ocorridos no Patrimônio

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do município, resultantes ou não, da execução orçamentária. Dessa forma, fica evidenciado que
o município, apresentou, no exercício em análise, um déficit na sua gestão patrimonial, na
ordem de R$ 1.093.706,63 (um milhão, noventa e três mil, setecentos e seis reais e sessenta e
três centavos).
IATRIAÇÕESTATIVA', 'I1ARIÇOESJPASSIVAS __________
itulos "ãlOTe- - ítulo llaboIe
1 RESULTANTE DA EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
1
17.881.160,07 RESULTANTE DA EXECUÇÃO
ORÇAMENTÁRIA
16.787.453,44

RECEITA ORÇAMENTÁRIA 17.881.160,07 DESPESA ORÇAMENTÁRIA 16.787.453,44


Receitas Correntes 16.929.571,48 Despesas Correntes 15.146.399,92
Tributária 260.518,37 Pessoal e enc. sociais 8.841.101,10
Contribuições 0,00 Juros e enc. da dMda 0,00
Patrimonial 8.502,58 Outras desp. correntes 6.305.298,82
Agropecuária 0,00 Despesa de Capital 1.641.053,52
Industrial 0,00 Investimentos 1.628.453,52
Serviços 0,00 Inversões financeiras 12.600,00
Transferências Correntes 16.660.550,53 Amortizações da dívida 0,00
Outras Receitas 0,00 - -

Receita de Capital 951.588,5 -

Operações de Créditos 0. - -

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Alienação de Bens 0, - -

Amortização de Empréstimos 0,00 - -

Transferências de Capital 951.588,59 - -

Outras Receitas 0,00 - -

Intraorçamentária 0,00 - -

(-) Deduão de Receita 0,00 - -

MUTAÇOES PATRIMONIAIS 0,00 MUTAÇÕES PATRIMONIAIS 0,00


Aquisição de Bens Móveis *0,00 Cobrança da Dívida Ativa 0,00
Construção e Aquisição de Bens Imóveis *0,00 Alienação de Bens Móveis 0,00
Construção e Aquisição de Bens de Natureza 0,00 Alienação de Bens Imóveis 0,00
Industrial
Aquisição de Títulos e Valores 0,00 Alienação de Bens de Natureza Industrial 0,00
Empréstimos Concedidos 0,00 Alienação de Títulos e Valores 0,00
Diversas 0,00 Empréstimos Tomados 0,00
- - Recebimento de Créditos 0,00
- - Diversas 0,00
INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO 0,00 INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO 0,00
ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA
Inscrição da Dívida Ativa 0,00 Cancelamento de Dívida Ativa 0,00
Inscrição de Outros Créditos 0,00 Encampação da Dívida Passiva 0,00
Incorporação de Bens 0,00 Diversas 0,00
Cancelamento de Dívida Passiva 0,00 - -

Diversas 0,00 - -

TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS 17.881.160,07 TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS 16.787.453,44
RESULTADO PATRIMONIAL 0,00 1 RESULTADO PATRIMONIAL 1.093.706,63
Déficit 0,00 1 Superávit 1.093.706,63
TOTALGERAL 17.881.160,07 1 TOTAL GERAL 17.881.160,07

* Vide comentário feito no subitem anterior.

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Processo
4 Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas DE, 1.1).

-,
Fis. 2023 1)0

1.2.5.1.5 - DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA FUNDADA INTERNA - ANEXO XVI

A Dívida Fundada Interna demonstra a movimentação dos compromissos assumidos


pelo Poder Público Municipal que repercutirão no Patrimônio Público, por mais de um exercício

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financeiro, incluindo as operaç6es de crédito em longo prazo e os débitos consolidados. Para o
município, essa demonstração foi encaminhada sem movimento.

Entretanto, torna-se necessário que se esclareça eventuais reconhecimntos de


dívida junto ao INSS, AGESPISA e/ou ELETROBRAS que quando parceladas em prestações em
número superior a 12, haverão de ser registrados nessa demonstração.

1.2.5.1.6 - DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA FLUTUANTE - ANEXO XVII


A movimentação ocorrida na Dívida Flutuante, ou Administrativa, do muniípio, no
exercício em auestão. é demonstrada através desta anxn cnnthiI

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Restos a Pagar 37.404,10 0,00 0,00 1 37.404,10
Serviços de Dívida a Pagar 0,00 0,00 0,00 0,00
Depósitos 198.093,53 674.207,91 717.562,54 1154.738,90
Débitos de Tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00
Outros (Diversos) 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 1 235.497,631 674.207,91 717.562,54 192.143,00

Observe-se, inicialmente, que não houve movimentação de restos al pagar,


permanecendo o saldo anterior de R$ 37.404,10 (trinta e sete mil e quatrocentos e quatro reais
e dez centavos), que corresponde a 3,51% do total das disponibilidades financira (R$
1.065.685,31) do município.

Adentrando-se na análise da demonstração, percebeu-se que o montante 1 do seu


saldo inicial (R$ 235.497,63) divergia do saldo final do exercício anterior (R$ 469.001,28),
inexistindo nota explicativa ou qualquer outro registro para justificar a diferença de R$
233.503,65 outrora demonstrada desde 2009 (vide folha 228 com a demonstração rtratada
pela DFAM no exercício 2010, Processo TC-E-013695/11). /

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Processo
4 Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis. 2024
2— CONTAS DE GESTÃO

2.1 - PODER EXECUTIVO

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2.1.1 - PREFEITURA MUNICIPAL

Gestor: Domingos Bacelar de Carvalho


Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2011
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC N: 3391
Controlador: Dirce Andrade Silva

2.1.1.1 - INGRESSO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL

O Prefeito Municipal, responsável pelo envio da prestação de contas mensal,


apresentou ao Tribunal de Contas, a referida documentação, nos prazos indicados no quadro
abaixo:
Ocun
eses -!raZOgp
Janeiro ' 14/04/2011 11/04/2011 1
O 11/04/2011
1
o O
Fevereiro 02/0512011_ 05/05/2011 3 10/05/2011 8 5

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Março 31/05/2011_ 31/05/2011 O 31/05/2011 O O
Abril 01/07/2011 01/07/2011 O 04/0712011 3 1
Maio 01108/2011 01/08/2011 02/0812011 1 O
Junho 30/08/2011 30/08/2011 O 31/08/2011 1 O
Julho 30/09/2011 30109/2011 O 0311012011 3 1
Agosto 31110/2011 31/10/2011 O 01/11/2011 1 O
Setembro 0211212011 1 0211212011 1 O 02/12/2011 O O
Outubro 02/01/2012 05/01/2012 3 06/01/2012 1 4 3
Novembro 3010112012 03/0212012 4 03/02/2012 4 4
Dezembro 02/03/2012 1
29/0312012 27 1 04/0412012 33 30
Fundamentação Legal: art. 33, inciso II, CE189, Emenda n 006196 e Resolução TCE tf 905109,
a,ts. 9e102 ff12 .

O comportamento da média dos dias de atraso das prestações de contas mensais


da prefeitura nos últimos quatro exercícios foi o seguinte:

Obs.: Consideram-se no cálculo da média de dias de atraso os doze meses, inclusive


aquelas em que não foram enviadas as prestações de contas mensais, para as quais, o atraso,
para efeito de cálculo, foi a data da emissão deste relatório.

2.1.1.2 - PEÇAS AUSENTES

Não foram enviadas ao Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pela


Resolução TCE n2 905/09:
v' Ato que estabelece critérios para definir pessoa carente para fins de
benefícios de programas de assistência social no âmbito municipal;
v' Cópia do ato de desdobramento das receitas previstas em metas bimestrais
de arrecadação, contados da data de publicação da LOA;
v' Cópia do ato que estabelecer a programação financeira, contados da data de
publicação da LOA; 11

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1/
Num. 8384220 - Pág. 116
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO

Processo
Estado do Piaui
TC-E-01604012
.*. .. Tribunal de Contas /
F s. 2025 DOESTADO

1 Cópia do ato que estabeiecer o cronograma de execução mensal de


desembolso, contados da data de publicação da LOA;.
1 Cópias das atas de audiências públicas perante a Comissão Permanente da
Câmara de Vereadores, estabelecidas no art. 48, parágrafo único, inciso 1 da

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LRF;
1 Demonstrativo das Operações de Crédito referente ao SQ e 6 2 Bimestres;
1 Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas referente ao 5 2 e 69 Bimestres;
VI' Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e DesenvoIvimnto
do Ensino - MDE referente ao 6 2 Bimestre;
1 Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos,
dos dois semestres;
1 Demonstrativo do Resultado Nominal, dos dois semestres;
1 Demonstrativo do Resultado Primário, dos dois semestres;
1 Demonstrativo das Parcerias Pú bl ico- Privadas;
1 Demonstrativo das Receitas de Operações de Créditos e Despesas de
Capital, dos dois semestres;
1 Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Orgão, dos dois semestres;
1 Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida, dos dois semestres;
1 Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores, dos dois
semestres;
1 Lei específica que discipline a concessão de auxílios, contribuições e

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subvenções;
1 Lei Orgânica do Município;
1 Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
1 Plano Diretor do Município;
1 Termos de convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres e
seus aditivos.

Observa-se que o envio das peças apontadas como não enviadas neste item deve
ser em conformidade com as disposições contidas na Resolução TCE n 2 905/09, especialmente
as a seguir transcritas. Oportunamente, informa-se que se considerou nesta análise tods as
peças ofertadas pelo município existentes no TCE/PI, documental ou eletrônica, cobrando-se
apenas aquelas completamente ausentes.

Art. 40 Os documentos contidos nesta Resolução, exceto os citados no arL 10,


VII, deverão obrigatoriamente ser enviados ao Tribunal de Contas por meio
eletrônico, através do programa de envio de documentos - Documentação
Web, a ser disponibilizado aos jurisdicionados para o efetivo cumprimento desta
determinação.
§ 10 Os documentos enviados por meio eletrônico deverão ser digitalizados a
partir dos originais iegíveis, em formato WPDF e no tamanho do papel "A4'l.
§ 2 0 O nome do arquivo digitalizado deverá conter a identificação do
órgão/entidade remetente, assim como o tipo de documento, o exercíci6 e o
mês de referência, nessa sequência.
§ 30 Os arquivos transmitidos por meio eletrônico que não atenderem aos
requisitos indicados neste artigo poderão ser considerados como não enviados,
se constatados tais erros em momento posterior ao do recebimento.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
po DO

Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040112
Tribunal de Contas
FIs 2026
2.1.1.3 - MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

A movimentação consolidada dos recursos financeiros, encaminhada na prestação

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mensal de dezembro, comportou-se da seguinte forma, conforme folhas 229 e 230,
encontrando-se em conformidade com a prestação de contas geral depois apresentada.
JãRT$)
Saldo Anterior (Em 2010) 927.192,05
(+) Caixa 34.398,97
(+) Bancos 892.793,08
(+) Outras Disponibilidades 0,00
Saldo Abertura (Em 2011) 927.192,05
(+) Caixa 34.398,97
(-i-) Bancos 892.793,08
(+) Outras Disponibilidades 0,00
(=) Diferença 0,00
(+) Receita Orçamentária 17.881.160,07
(+) Receita Extra-Orçamentária 32.832.885,13
(-) Despesa Orçamentária 16.787.453,44
(-) Despesa Extra-Orçamentária 33.788.098,50
(=) Saldo Disponível (C) 1.065.685,31
(+) Caixa (D) 68.722,58
(+) Bancos (E) 996.962,73

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(+) Outras Disponibilidades (F) 0,00
Diferença (C-D-E-F) 0,00

2.1.1.4 - RECEITAS

As transferências legais que se consistem nos repasses de recursos dos Governos


Federal para os municípios, com natureza finalística, podem ser operadas de forma automática,
como ocorre com recursos da educação, ou fundo a fundo, como se operam os recursos da
saúde. Em quaisquer dos casos, os recursos são vinculados e não compõem as despesas com
manutenção e desenvolvimento do ensino (educação) ou com serviços públicos de saúde
(saúde).

2.1.1.4.1 - RECURSOS VINCULADOS

Os demonstrativos abaixo apresentam os recursos vinculados recebidos no período


pelo Município, nas áreas de Educação e Saúde, de acordo com informaç6es colhidas em
registros contábeis/extratos bancários/via internet:

PNAE 22.587-8 0,00 259.080,00 0,02


PNATE 18.731-3 63,76 42.840,30 4,06
QSE (CEF) 6672003-7 0,00 181.695,23 2.010,84
BRALF 21.331-4 13,13 0,00 13,13
PDDE 6.179-4 1.667,58 8.693,10 0,00 DeTonstrativo
Analitico/Extrato
PTA - Aplicação 23.190-8 6.822,06 272,29 2.104,96
PROINFÂNCI
A 24.302-7 0,00 256.776,16 0,00
PAC-Est. Adm 24.317-5 0,00 96.571,96 0,00
PROINFÂNCIA-Aplic 24302-7 0,00 4.869,14 261.645,30
PAC-Est. Adm-aplic 24317-5 0,00 1.466,39 98.038,35
TOTAL 8.566,53 852.264,57 363.816,66

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DO

U 2~~
Estado do Piauí
Tribunal de Contas
ECO
Processo
TC-E-016040/12
Fis. 2027

In N
o ão

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R
AFB MS
- 19.894-3 ' 1,361 01 00 1,36 1
ECD-PPI 7.759-3 1,201 01 00 1 (20
HOSPITAL 21.255-5 63,531 620.900(24 0(00
PAB 58.046-5 23,70 0,00 23,70
BLATB 23.285-8 1.641( 51 1.355.603,06 39.970,90 Demontrativo
BALFB 23.284-X 65.974,09 148(00 Analíticd/Extrato
89,371
BLVGS 23.286-6 89.619,72 3.066(45
3.260,10.1
BLINF 23.447-8 0,OOj 130.000,00 0,00
UBS 24.177-6 0,OOj 20.000,00 20.000,00
Lab. Prótese Dentária*
HOSPITAL-aplic
10.631-3
21.255-5
-1 36.000,00 -

0,00 1 90,78 1.862,08


TOTAL 5.080,771 2.318.187,89 65.073,69

* Recursos recebidos do Estado/SUS através da conta do FUS e, portanto, ião se


considerou os saldos inicial e final, pois os recursos operados nessa conta, em regra, são municipis. Nas
folhas 231 a 318 foram juntados todos os extratos para comprovação dos recebimentos acima
demonstrados.

2.1.1.5 — DESPESAS

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2.1.1.5.1 - CHEQUES DEVOLVIDOS

Foi constatada a devolução de cheques no montante total de R$ 153.369,13 (bento


e cinquenta e três mil, trezentos e sessenta e nove reais e treze centavos) sëm a
correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bancária, fato esse que re4ltou
em dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos, cujo valor remonta a R$
603,75 (seiscentos e três reais e setenta e cinco centavos). Vide folhas 249, 305 a 318.

Dib rQfl hequJ


20/01/2011 'Banco do Brasil 16.775-4 1 852.447 10.440,00 6.134,23 20,85
12/04/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.559 2.589,00 1.897,89 20,85
03/08/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.608 5.074,50 145,68 21,50
03/08/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.379 1.649,50 281,61 27,50
04/08/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.608 5.074,00 260,11 3,50
30/08/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.527 7.500,00 2.816,33 0,35
30/08/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.598 17.082,00 2.816,33 5,00
05/09/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.527 7.500,00 64,91 21,50
30109/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.599 17.082,00 4.804,10 21,50
03/10/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.633 10.000,00 413,04 27,50
05110/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.599 17.082,00 362,04 33,50
06/10/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.633 10.000,00 362 104 33,50
07/12/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.694 1.139,30 862,17 0,35
07/12/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.697 1.586,95 862,17 49,00
15/02/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.678 3.003,0 0,00 3,50
28/12/2011 Banco do Brasil 16.775-4 852.732 3.930,0 549,90 39,50
28/03/2011 Banco do Brasil 21.175-3 850.031 1.199,9 32,70 20,85
24106/2011 Banco do Brasil 22.321-2 850.314 3.276,0 1.160,78 21Ç50
20/07/2011 Banco do Brasil 22.321-2 850.311 5.300,0 3.239,01 2150
22/07/2011 Banco do Brasil 22.321-2 850.311 5.300,0 3.217,51 2750
09/12/2011 Banco do Brasil 22.321-2 850.349 1.085,00 23,89 2150
25/07/2011 Banco do Brasil 22.587-8 850.156 16.475,98 3,82 21h50
/
TOTAL 153.369,13 603,5
Quantidade de cheques devolvidos: 17, sendo 5 desses por auas vezes.

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DO

Processo
Estado do Piaui
TC-E-016040112
w Tribunal de Contas
Fis 2028
II$UNAI.
D '0NTAS
D0ESTAD.O
1)0 10AUi

2.1.1.5.2 - LICITAÇÕES E CONTRATOS

Observe-se, inicialmente, que a análise das informações constantes no Sistema


Licitações Web certificou a informação de que o município realizaria 17(dezessete) processos

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licitatórios com referência ao exercício 2011, sendo que apenas 02 (dois) foram posterior e
devidamente finalizados com a indicação dos licitantes vencedores (fis. 319 a 323). Eventuais
processos de inexigibilidade e dispensa de licitação não foram informados no referido sistema
eletrônico, na forma preconizada na Resolução TCE nQ 905/09, e nem se informou adesões a
registros de preço. Inconformidades, falhas formais e irregularidades, quando presentes, foram
apresentadas em ocorrências deste relatório.

Destaque-se que no Diário Oficial dos Municípios foram verificadas todas as


publicações da Administração Municipal (fis. 327 a 333) e sua compatibilidade com as despesas
públicas realizadas, sendo os aditivos contratuais publicados observados com relação aos
efeitos no exercício corrente. Desta análise, concluiu-se, em conformidade com as informações
constantes no Sistema Licitações Web, pela materialização e infrações administrativas previstas
no Capítulo VII da Resolução TCE n 2 905/09 (ausência de informação sobre licitação,
dispensa/inexigibilidade e adesão a registro de preço-vide folhas 319 a 322).

As despesas foram, ainda, verificadas em face do princípio da adjudicação


compulsória e do necessário e prévio processo licitatório, implicando o subitem seguinte:

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A) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram realizadas
continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e incisos da Lei n° 8.666/93),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fis. 335 a
464, deste processo administrativo.

Aguisuçao de Combustuveus e Lubrificantes


771 18L03L2011 Maria José Lustosa de Aguiar Posto são Francisco
- 2.581,15 FPM
817 30L0312011 General Empreendimentos e Negócios Ltda. 4.505,90 FPM
1408 09/05/2011 1 Mana José Lustosa de Aguiar Posto São Francisco
- 7.924,561 FPM
TOTAL 15.011,61
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R 33.294,85.

Aquisição de Equipamentos Permanentes que Menciona


1179 08/0412011 Jucilene Carvalho Vale MEE
- 1 4.719,00 FPM
2018 1 20106/2011 Fênix Com. e Ind. de Móveis e Eguip. Ltda 5.157,60 1 FPM
TOTAL 9.876,60
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 9.876,60.

nte
êneros Alimentícios ______
/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 3.14960 FPM
/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 2.335,44 FPM
IM/2011 FRANCISCO ANTONIO SILVA MEE - 3.208,50 FPM
TOTAL 8.693,54
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 333.591,39.

Destaque-se com relação à aquisição de gêneros alimentícios o número de credores


e os diversos fornecedores do mesmo item, com preços e apresentação diversos, o que se
incompatibiliza com o regular processo licitatório. Ressalte-se, ainda, que a suposta adesão ao
PP n° 018/2009-CCEL/PI não foi comprovada e nem tão pouco sua validade demonstrad , ,-

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Processo 4
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis. 2029

Ant,icie,i r10 MIriic rIP 1 imne

1
1425 17/0512011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 220,[!PM
2359 119/0712011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 3.361,43 PDDE

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2909 09/0912011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 4.809,57 FPM
TOTAL 8.391,84
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 9.940,28.

A....Z.. .1..

41 14/01/2011 R.S.AUTO PEÇAS 4.084,00 FPM


141 28/01/2011 EDJ AUTOPARTS 4.120,00 FPM
TOTAL 8.204,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R 56.998,08.

393 14/02/2011 Aerovip Viagens e Turismo 1 1.187,841 FPM


396 114/02120111 Aerovip Viagens e Turismo 1 1.222,84 FPM
397 15/02/2011 1 Aerovin Viaens e Turismo 1 1 M3241 FPM
318 T01/07/201 1 Kerovip Viagens e Turismo 1.066,49 FPM
2319 01/07/2011 Aerovip Viagens e Turismo 2.741,18 FPM
2320 101107120111 Aerovip Viagens e Turismo 1.074,89 FPM
TOTAL 1 9.196,481

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O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 27.564,07.

Lm_D ecu
Serviços de Frete de Veículos para Transporte de Materiais
94 28/01/20111 Erima Lages Fortes Neto 3.000,001 FPM
95 28/0112011 Francisco José dos Santos 6.000,001 FPM
TOTAL 9.000,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 76.365,00.

Serviços de Manutenção de Bombas e Quadros Elétricos


751 03/03/2011 3. C. do VaI. Material elétrico 3.054,00 FPM
1428 17/05/2011 M Carvalho E Cia. Ltda 1.930,93 FPM
2917 16/09/2011 J. C. do Vai. Material elétrico 4.259,00 1 FPM
TOTAL 9.243,93
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 9.243,93.

LecurWIIIIIIIIIII
Serviços de Transporte de Alunos
2918 19/09/2011 Manoel de Jesus da Cruz 2.500,00j!NATE
3214 1311012011 Miguei Paulo da Cruz 3.500,00 [dDE
4122 12/12/2011 kassio Rodrigues Soares 3.000,00 [Rec. Próprios
TOTAL 9.000,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 102.885,00.

2.1.1.5.3 - OUTRAS OCORRÊNCIAS

A) Necessidade de esclarecimentos sobre algumas contratações de serviços,


incluindo de assessoria e consultoria
Considerando-se as disposições da lei de licitações, a contratação fundamentada na
inexigibilidade permitida pelo art. 25, II, deve ter comprovada cumulativamente os requisitos da
inviabilidade de competição em razão da notória especialização do contratado, da singularidade
da prestação e do ser serviço técnico inserto no art. 13. De certo, tal ressalva no dever de licitar
não ampara qualquer contratação de simples prestação, remunerada mensalmente, como ua
assessoria própria do quadro administrativo municipal. Em qualquer caso, nos casod/

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
oO DO

Processo

U
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
AO Tribunal de Contas
Fis. 2030 DOISTADO

inexigibiiidade, a satisfação do objeto e a escolha do contratado devem ser devida e


i nd ispensavel mente motivadas, prevalecendo o interesse público sobre qualquer outra razão.
Ressalte-se que será sempre necessária a formalização dos processos de inexigibilidade, que
devem estar devidamente instruídos, conforme preceitua os arts. 2 e 26 da Lei n 8.666/93.

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Os processos de dispensas, por sua vez, somente são possíveis nos casos elencados
nos incisos do art. 24 da lei de licitações, devendo o processo ser formalizado e instruído com
base na mesma disposição anterior.

Ante o que foi exposto, embora se verificando publicações a respeito no Diário


Oficial dos Municípios, em razão da ausência de informação no Sistema Licitações Web e do não
envio dos documentos pertinentes, as seguintes contratações foram consideradas irregulares, e
somente o envio dos processos administrativos conduzidos na forma da lei poderiam respaldá-
las:
Da Pessoa Jurídica F. F. de Andrade Neto, pelos serviços de contratação
de banda musical, locação de estrutura de palco, arquibancada, banheiros
químicos, gerador e estrutura de som. Ressalte-se a impossibilidade legal,
pela pluralidade de objetos, do amparo desta despesa sem prévio
processo licitatório, especialmente em face do parcelamento em objetos
distintos com o favorecimento da ampla concorrência. Para esta
contratação requer-se a comprovação de recolhimento do ISS (fis.: 465 a

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


467);
Da Pessoa Jurídica Saies Comércio e Representação LTDA, pelos serviços
de contratação de bandas musicais, palcos e geradores. Da mesma forma
da contratação anterior, esta contratação é impossível de ocorrer sem
prévio processo licitatório, sob pena de descumprimento das normas
legais pertinentes. Ressalte-se que a inexigibilidade somente ampara a
contratação do artista de farto reconhecimento público, diretamente ou
através de empresário exclusivo, carecendo a contratação da oferta de
palcos e geradores de outro processo diverso. Para esta contratação
requer-se a comprovação de recolhimento do ISS (fis.: 468 a 472);
Do Senhor Dionísio Carvalho Filho, pelos serviços prestados na elaboração
de desenhos arquitetônicos (fis. 473 a 475);
Do Senhor Francisco das Chagas Santos Costa, pelos serviços de
assessoria e consultoria contábil (fls.476 a 479);
Da pessoa jurídica Escritório de Planejamento e Administração Municipal
LTDA, pelos serviços técnicos especializados nas áreas de Administração e
Planejamento municipal (fis. 480 a 485);
Da pessoa jurídica Pública Consultoria, Contabilidade e Projetos LTDA-
ME, pelos serviços prestados de consultoria e assessoria técnica (fis. 486
a 488);
Do Senhor Armando Marques Rêgo, pelos serviços prestados junto ao
Gabinete do Prefeito (fis. 489 a 491).

B) Ausência de retenção do INSS no pagamento dos subsídios do Prefeito e Vice

Observou-se que durante o exercício não houve desconto de INSS nos subsídios do
Prefeito e Vice-Prefeito municipais para posterior recolhimento, ferindo o art. 12, 1, "j" da Lei n°
8.212/91, alínea esta introduzida pala Lei n 2 10.887, de 18 de junho de 2004, conforme se
demonstra nas folhas 492 a 495 deste processo administrativo. Ressalte-se que esta ocorrência
não se resolve pela existência de afirmações doutrinárias em sentido diverso. Cientifique-se o
gestor da necessidade de corrigir a falha. Pede-se esclarecimento.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
O0OOp,

Processo
4 i4 Estado do Piauí
TC - E 016040'/12
- 1
DE CON
Fis. 2031 DOESTM)0
1)0 1'1A1l

Pagamento dos servidores comissionados sem a devida retenção do ENSS.

Verificou-se a regularidade do pagamento das remunerações dos seMdors

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comissionados, porém, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento (fis. 496 a
497). Tal procedimento causa desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistei'a
previdenciário, traz prejuízos futuros aos servidores e fere o art. 40, § 13, da constituião
Federal. Destarte, em cumprimento ao Memo Q 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidáde
deve ser informada à Receita Federal do Brasil. Pede-se esclarecimento ao gestor. /

Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS


/
Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autÔnomos o
descumprimento da legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do ÍNSS
incidentes sobre o valor da prestação do serviço. Essa omissão resulta na responsabilizaçãio do
contratante, pois este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição dévida
pelo contratado (ex.: fis. 489 a 491). Observe-se que os pagamentos a serem feitos preciados
prestadores de serviços, no caso de obras e serviços de engenharia, carecem da compro'ação
do prévio recolhimento do INSS. Destarte, considerou-se a terceirização de atribuiçõés de
cargos efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como irregular. Por fim, em
cumprimento ao Memo n 2 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade deve ser informada à

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Receita Federal do Brasil. Pede-se êsclarecimento ao gestor. /

Necessidade de esclarecimentos sobre despesas pagas com encargos (jtfros e


multas) do INSS e PASEP
li
O pagamento do INSS e do PASEP com recursos orçamentários, alm do
recolhimento dos valores retidos, constituem-se obrigações inequívocas por parte dos gestores
públicos em prazos previamente determinados. Por ser inequívoca, não existe p1roposta
orçamentária sem a fixação de dotação para essa finalidade de obrigação patronal/. Desta
forma, o empenho/pagamento de encargos (multas e juros), por atraos no
recolhimento/pagamento dos valores devidos, é um fardo que certamente não deve saber ao
município, mas diretamente ao agente público que deu causa. /

Ante ao que foi exposto, uma vez que durante o exercício foram emenhadas
despesas com esta especificação (folhas 500 a 502), num montante total de R$ /2.671,16
requerem-se os esclarecimentos devidos e o ressarcimento do erário. /

Pagamento de despesas com "indenização" de terrenos sem o envio dos


documentos necessários à devida prestação de contas
/
Conforme se exemplifica nas folhas 503 a 506, foram realizadas despeas com a
especificação de tratar-se da indenização de terrenos para construção de ruas, /o que se
permite concluir, na realidade, pagamentos decorrentes de processos de desaproriação de
imóveis privados, pois não se pode referir-se como indenização as aquisições de imóveis
decorrentes de processos licitatórios regulares. /

Por outro lado, considerando se tratar de pagamentos decorrentes de pocessos de


desapropriação, quer administrativo (extrajudicial) que judicial, haveria a administração de
observar as fases declaratória e executória, sendo que essa última pode ser processada,
também, tanto pela via administrativa, como pela via judicial. A fase declaratória se/inicia com a
indicação da necessidade ou utilidade pública, ou do interesse social do imóvel a ser.
'Ii"

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
oO 00

Processo
Estado do Piauí
Tc-E-016040,/12
Tribunal de Contas
Fis 2032
desapropriado, sob a competência do Chefe do Poder Executivo, gerando os efeitos jurídicos
decorrentes. Após a declaração de interesse público, segue-se a fase executória.

A desapropriação regular de imóveis deve seguir o fluxograma a seguir

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apresentado:
Figura 1 - Fluxograma de desapropriação de imóveis

1 DESAPROPRIAÇÃO
1
'ir
Estudo de Viabilidadee
PlojetoBárica
'Ir
Deaeto de Ulidade Pública ou Portaria de Nomeação de Comissão
Intemsoe Social de Desapropriação

RetatónofTabela de Preços de Leountamouto Cadastrol Plantas e Memoriais Desaitivos


Terras e B enfaitosias

Lendas de Avaliação de
Imóvais
Documentos dos
Propnetósios
Documentos das
Proprialadeo
11 Regularidade Fiscal

1 TennodeConmrãoicia?
1 ParererJurfdicoFavorúvel 1

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s im)___1

1 Pagamento dos Inderriçdes 1 1 AçãoJudicial

Depósito Judicial 1

Irnissão dePosse
Provisória

EsaituraPdelica e Rarjstro 1

Portanto, requer-se que todos os documentos decorrentes dos processos de


"indenização" dos terrenos para construção de ruas do município que implicaram pagamentos
no exercício em apreço.

G) Despesas reaiizadas sem a devida transparência com a combinação de concessão


de auxílios financeiros a carentes sem a devida observância das normas vigentes

Foram identificados pagamentos pela execução de serviços funerários realizados


em favor de pessoas carentes e para aquisição de materiais para distribuição gratuita, sem que
na documentação enviada se fizesse qualquer alusão aos possíveis beneficiários (Ex. vide folhas
507 a 515), inexistindo processos licitatórios prévios em favor dos credores indicados. A
ausência ou insuficiência dessas informações compromete a precária liquidação aposta e,
também, a transparência dos atos administrativos de ordenação das citadas despesas.

Mesmo que para beneficiar pessoas físicas carentes, esclarece-se que a concessão
de auxílios financeiros, mesmo quando disciplinada na LDO e com dotação fixada no
orçamento, carece de lei específica para sua regulamentação, requerendo ato do Chefe do
Executivo que caracterize previa e abstratamente os possíveis beneficiários, firmando- o-
princípio da impessoalidade.

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oO DO
Processo /
Estado do Piaui 1
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas '
L\r\s
Fis • 1)0
LUJJ 1'AUi
Ante ao exposto, as despesas apresentadas nas folhas 516 a 521 fdram
consideradas irregulares por combinarem liquidação deficiente e concessão de auxílio finaneiro
sem a devida observância das normas vigentes. /

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H) Necessidade de esclarecimentos adicionais, inclusive com o envio das medições
prévias, nos pagamentos das obras e serviços de engenharia realizados. /

Os atos do agente público ao realizar uma obra ou serviço de engenharia dvem


estar consoantes o princípio da legalidade e, especialmente, vinculados ao que dispõe o aÉ-t. 72,
seus incisos e parágrafos, da Lei n 2 8.666/93. Entenda-se que a imposição do projeto básico
prévio evita o favorecimento daqueles construtores que tenham conhecimentos privilegiados de
informações sobre o objeto licitado e que a Administração Pública promova alteações
contratuais em benefício do agente contratado. Por outro lado, reveste-se de igual impol7tância
o projeto executivo. Desses projetos resultam as principais referências da futura execução,
incluindo-se as diversas etapas de medições e recebimentos para a realização dos paganentos.
Por tudo isso, a análise das despesas com a execução de obras deve ser apurada sempre em
consonância com os referidos projetos, regime de empreitada, cronogramas e medições, que
não foram remetidas para esta Corte de Contas. Desta forma, solicita-se o envio de tcdas as
planilhas contratadas, os projetos básicos e executivos correspondentes e, ainda, as mpdições
(atestos) que ensejaram os pagamentos das obras e serviços de engenharia descritos nos
documentos juntados nas folhas 522 a 537. E oportuno salientar que a modalidade ordirhária de

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empenhamento não se coaduna com despesas de obras e serviços de engenharia,/ pois o
empenho deverá ser sempre prévio, constituindo-se na fase da despesa imediatamente
seguinte à da fixação. As obras e serviços de engenharia devem ser sempre empenhados pelo
valor global contratado, seguindo-se as notas de baixa do empenho no montante Ie cada
medição realizada, observando-se o regime de empreitada. A utilização de empenho õrdinário
para essas despesas implica na confissão de que o empenhamento ocorreu a posterkJri como
foram os aqui verificados. /

1) Irregularidades nas aquisições de materiais para manutenção de bens imóveis

As aquisições de materiais de construção, incluindo-se madeiras, telha, tijolos,


cimento, fiação e outros materiais elétricos e, ainda, diversos outros evidnciaram,
primeiramente, em face da pluralidade de credores, até mesmo para fornecimento de um
mesmo item com preços diversos, ausência de processo licitatório reguar para
respaldar essas despesas, o que se constitui grave infração à norma vigente (vide folhas
538 a 637). Observe-se, por exemplo, que o cimento (Poti) foi fornecido pelos credores R.R.
Santos-MEE, Centro de Construções Comércio e Representações LTDA e José Regino Meio
Mages-MEE por preços diversos e, ainda, que a Cerâmica Santa Vitória LTDA forneceu telha
canal tipo 1 com preços diferentes. /

Ressalte-se que o contexto apresentado para as aquisições acima mncionadas


somente é possível para pessoa e entes privados, destacando-se que esse foi o Proceder do
agente público,.., como se o recurso empregado nessas aquisições não fossem púbikos.

]) Contratação com empresa suspeita de inidoneidade


/
Verificou-se que a pessoa jurídica CONSTRUTORA FÊNIX LDA, CNPJ
02.047.08710001-88, com endereço na Rodovia P1 130 KM 37, Bairro Bom Jardim, /em Nazária,
Piauí, foi credora do município em apreço com um montante total empenhado de R$
363.470,94. Observe-se, também, que foi apresentado para a empresa o endeeçq q'ua
Manoel Felício de Carvalho, número 1964, em Teresina, Piauí (vide folhas 638 a 65). '_-

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Processo

U
Estadodo Piauí
TC-E-016040'12 -
4 lrki ir1I rlt r1-r. /
ii iijuu lai u %..Áj uia
Fis. 2034
Avaliando-se as publicaçôes do município no Diário Oficial dos Municípios, período
de 2009 a 2011, encontrou-se com relação à empresa apenas o termo de resilição juntado na
folha 661. Ressalte-se a referência, no precitado Terno, à CC n 2 025/2008. Destarte, como
foram indicados convênios da União como fonte dos recursos, pode ser que as publicações das

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contratações tenham ocorrido apenas no Diário Oficial da União, que analisadas no período de
2009 a 2011 apresentam apenas as juntadas nas folhas 662 a 667. Portanto, não se evidenciou
a publicação oficial da(s) contratação(ões) da empresa em exame.

Destaque-se, ainda, que a empresa CONSTRUTORA FÊNIX LTDA, CNPJ


02.047.087/0001-88, figura dentre aquelas com suspeita de inidoneidade em apuração no
Processo TC-E-028859/11 que tramita nesta Corte de Contas.

Pelo que foi exposto, requer-se que o gestor encaminhe as publicações dos extratos
de contratos e dos termos aditivos relacionados à contratação em apreço, assim, também,
como cópia de todas as certidões ofertadas pela empresa para a efetivação de sua habilitação
ao tempo da(s) oportuna(s) licitação(ões).

Oportunamente, requer-se também os documentos necessários e ofertados pela


empresa MANOEL PEREIRA DOS SANTOS - ME (DEDETIZADORA FAdO), do Município de
Cedro, Estado do Pernambuco, para respaldar a despesa com dedetização nas árêas internas de
imóvel não especificado (vide folhas 658 a 660). Destarte, a indicação do responsável técnico

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deve ser acompanhada da comprovação no corresponde Conselho Regional.

K) Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal

A Resolução TCE N 2 905/09, em vigor para o exercício em apreço, estabelece que


somente em situações excepcionais as despesas de pequeno porte poderiam ser pagas em
espécie, considerando para estas os valores máximos de R$ 3.500,00 e R$ 1.500,00 para os
municípios que não possuem e possuem estabelecimento bancário oficial, respectivamente (art.
90, §§ 32 e 4, 1 e II). Desta forma, como assiste a esta Egrégia Casa de Contas poder
regulamentador, os gestores estão obrigados ao cumprimento desta disposição, constituindo
infração sua violação.
Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o exercício
foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie, acima do limite legal,
como se demonstra nas folhas 668 a 678 deste processo administrativo. Destaque-se, também,
conforme já comentado, que o saldo na conta caixa ao final do exercício descumpre o disposto
no Parágrafo Unico, art. 91, da Resolução TCE NQ 905/09.

2.1.1.5.3.1 - LEVANTAMENTO ELETROBRÁS E AGESPISA

Em atendimento à Decisão Plenária n 2 120/11, de 03 de fevereiro de 2011,


procedeu-se o levantamento do débito com a ELETROBRAS e AGESPISA.

1- DA ELETROBRÁS:

Conforme Ofício da ELETROBRÁS CR/DCA/GCPP-19/2012, de 13/06/2012, o


município apresenta a seguinte situação:
a) Inadimplência exercício 2011, com multas e juros incidentes até dezembro/2011:
o1rnjLiiao IatU1atK 1ltI
Prefeitura 180.012,15 1 3.598,59 1 17.008,14 1 200.616,88 .

Iluminação Pública 0,00 1 0,00 1 0,00 1

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Processo
:a'tas TC-E-016040/12
b) Faturas pagas com incidência de encargos moratórios no exercício 2011:
lilterimitibu pio'watur. ro
Prefeitura -
Iluminação Pública -

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2 - DA AGESPISA:
Procedeu-se o levantamento do débito com a AGESPISA, conforme quadro

1 AGESPISA 69.688,00
Fonte: Relação da AGESPISA, fis. 216 a 220.

2.11.6 - APRECIAÇÃO DAS DESPESAS COM A LIMPEZA PÚBLICA

Neste item se apresenta o resultado das averiguações realizadas nos prdcessos de


despesas com a prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos bólidos no
exercício, em razão da particular importância dos referidos serviços. As despesas emenhadas e
analisadas totalizaram R$ 378.038,50 e decorreram de serviços de terceiros.

Na execução indireta procurou-se aferir o(s) processo(s) de licitação, a contratação,


a execução e a fiscalização, bem como a adequação dos documentos de despêsa. Foram

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verificadas, para efeitos no presente trabalho, todas as informações constantes nos sistemas
eletrônicos desenvolvidos pelo TCE e aqueles da rede de controle disponíveis para consulta.
Entretanto, não se realizou apurações in loco dos serviços executados para verificação dos
registros correspondentes.

Esclarece-se, inicialmente, que a Lei Nacional N 2 11.445, de 05 de janeiro de 2007,


estabeleceu diretrizes nacionais para o saneamento básico e considerou, de forma televante, a
limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos como serviços de saneamento básic (art. 32, 1).
No seu art. 72, definiu os serviços de capina, varrição, limpeza de áreas especias (mercado
público/feira e açougue), coleta e disposição final de resíduos de serviços de saúqie (hospital,
postos de saúde e clínicas), coleta de resíduos sólidos domiciliares (doméstico 1+ atividade
comercial) e destinação final de resíduos urbanos como atividades integrantes, do serviço
público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Portanto, foram ás despesas
relacionadas a estas atividades que foram avaliadas.

As despesas empenhadas no exercício com manutenção da limpza pública,


consoante as suplementações devidas, totalizaram R$ 378.038,50 cujas especificações
encontram-se na tabela seguinte com os comentários correspondentes:
Projeto/Atividade: 2019 - MANUTENCAO DA LIMPEZA PUBLICA
ftllÓflCo

E"W
FRANCIANE DE SOUSA
FURTADO
Valor que se empenha para pagamento de despesas

M
com serviços prestados para esta municipalidade na
realização de trabalhos de limpeza e coleta de lixo, de
0000114 26.6O,00 26.606,00
ruas, avenidas e logradouros públicos municipais.
Valor que se empenha para pagamento de despesas
FRANCISCO DE ASSIS SOUSA com serviços prestados para esta municipalidade, como
0000115 286,00 286,00
DOS SANTOS diarista na limpeza e roço com máquina roçadeira neste
município.
Fpfl1eÇQ. I1JtrIÇ.0
Valor que se empenha para pagamento de despesas
1 _______

com serviços prestados para esta Secretaria Municipal


JOSÉ WILSON DA SILVA 0000116 60,00 600,00
de Obras e Serviços Urbanos no conserto e manutenção

r
de maquinas roçadeiras. Nu )

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO

Processo
Estado do Piauí
TC- E-016040/12
Tribunal de Contas DE
FIs 2063 .nrPIA111
Valor que se empenha para pagamento de despesas
com serviços prestados para esta municipalidade na
JOSINO DE SOUSA 0000117 440,00 440,00
realização de trabalhos de limpeza da praça deste
município de Porto-PI.
Valor que se empenha para pagamento de despesas

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MARIA PASTORA ALVES com serviços prestados para esta municipalidade na
0000118 900,00 900,00
BATISTA realização de trabalhos de limpeza e coleta de lixo, de
ruas, avenidas e logradouros públicos municipais.
Valor que se empenha para pagamento de despesas
FRANCISCO MENDES DA com serviços prestados como diarista na realização de
0000424 200,00 200,00
SILVA vários trabalhos na manutenção e limpeza do cais,
deste município.
Valor que se empenha para pagamento de despesas
MARIA PASTORA ALVES com serviços prestados para esta municipalidade, como
0000425 450,00 450,00
BATISTA diarista na realização de limpeza e manutenção de
praça, na Avenida Presidente Vargas desta cidade.
Valor que se empenha para pagamento de despesas
com serviços prestados para esta municipalidade na
RAEL UMA PEREIRA 0000509 29.661,00 29.661,00
realização de trabalhos de limpeza e coleta de lixo, de
ruas, avenidas e logradouros públicos municipais.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
JOSINO DE SOUSA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS 0000881 440,00 440,00
URBANOS COM MAQUINA ROÇADEIRA EM PRAÇAS E
RUAS DA CIDADE.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MUNICIPAUDADE COMO DIARISTA NA PODAGENS DAS

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IVAN DA SILVA MORAIS 0000882 435,00 435,00
ÁRVORES DAS RUAS E AVENIDAS DESTE MUNICÍPIO
JUNTO A SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E
SERVIÇOS URBANOS.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MUNICIPAUDADE NA REAUZAÇÃO DE TRABALHOS DE
RAFAEL PEREIRA DA SILVA 0000883 7.733,00 7.733,00
LIMPEZA E COLETA DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E
LOGRADOUROS PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO
MÊS DE MARÇO DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MUNICIPAUDADE NA REAUZAÇÃO DE TRABALHOS DE
FRANCISCO DE ASSIS SOUSA
UMPEZA E COLETA DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E 0000884 7.848,00 7.848,00
DOS SANTOS
LOGRADOUROS PÚBLICOS MUNICIPAIS, JUNTO A
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS
URBANOS DESTE MUNICÍPIO.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
FRANCISCO DAS CHAGAS DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
0000885 7.968,50 7.968,50
ALVES DE SOUSA MUNICIPALIDADE COMO DIARISTA NA UMPEZA
PÚBUCA DESTE MUNICÍPIO.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
VALNICA FERREIRA SOUSA 0000886 7.370,00 7.370,00
MUNICIPALIDADE COMO DIARISTA NA LIMPEZA
PÚBUCA DESTE MUNICÍPIO.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE
MARIA DO AMPARO SILVA UMPEZA E COLETA DE UXO, DE RUAS, AVENIDAS E 0000887 7.968,00 7.968,00
LOGRADOUROS PÚBLICOS MUNICIPAIS, JUNTO A
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS
URBANOS DESTE MUNICÍPIO.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
EDELVAN OLIVEIRA DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS 0001171 280,00 280,00
CARVALHO
URBANOS, NO CONSERTO DA ROÇADEIRA STIHL
1F5280 PERTECENTE A ESTE MUNICÍPIO DE PORTO P1 -

Jjoï1feedo. IrHóicu
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
IRANICE ALVES DE OLIVEIRA 0001317 7.860,00 7.860,00
MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS
COMO DIARISTA NA UMPEZA E COLETA DE LIXO, DE

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 128
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO
4.
Estadodo Piauí Processo
TC- E-016040/12
59 Tribunal de Contas
Fis. 2037
DE \r\s

RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS


MUNICIPAIS.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MUNICIPAU DADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
ANA LUCIA SILVA 0001318 7.885,00 7 .L5,00
COMO DIARISTA NA LIMPEZA E COLETA DE LIXO, DE
RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
MUNICIPAIS.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
RA[MUNDA VILANILDA SILVA MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS
SOUSA 0001319 7.975,50 7.975,50
COMO DIARISTA NA LIMPEZA E COLETA DE LIXO, DE
RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
MUNICIPAIS.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS
ROBERTO DE SOUSA SANTOS 0001320 7.875,00 7.875,00
COMO DIARISTA NA UMPEZA E COLETA DE LIXO, DE
RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
MUNICIPAIS.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MARIA ANTONIA COSTA MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS
SOUSA 0001321 190,00 1 90,00
COMO DIARISTA NA LIMPEZA E COLETA DE LIXO, DE
RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
MUNICIPAIS.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


FRANCISCO DE ASSIS SOUSA MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE
0001322 440,00 0,00
DOS SANTOS LIMPEZA NO ROÇO, DE RUAS, AVENIDAS E
LOGRADOUROS PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO
MÊS DE ABRIL DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE -

DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA


RAFAEL PEREIRA DA SILVA MUNICIPALIDADE, COMO DIARISTA NO MANUSEIO DE 0001323 528,00 528,00
MÁQUINA ROÇADEIRA PARA O ROÇO DE RUAS E
PRAÇA PÚBLICA DESTE MUNICÍPI
O DE PORTO- P1.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MARIA DA CONCEICAO
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS 0001324 400,00 400,00
OLIVEIRA
URBANOS COMO DIARISTA NO CEMITÉRIO MUNICIPAL
NA REALIZAÇÃO DE VÁRIOS SERVIÇOS.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MARIA DA CONCEICAO ALVES MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE
RODRIGUES 0001501 45.243,00 45.243,00
LIMPEZA E COLETA DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E
LOGRADOUROS PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO
MÊS DE MAIO DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE -

DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA


MARIA DA LUZ SOUSA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS 0002098 7.935,00 7.935,00
URBANOS COMO DIARISTA NA LIMPEZA PÚBLICA
MUNICIPAL.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
RAIANA UMA PEREIRA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS 0002099 7.965,00 7.965,00
URBANOS COMO DIARISTA NA LIMPEZA PÚB LICA
MUNICIPAL.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MARIA DOS AFLITOS DE
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS 0002100 7.981,50 7.981,50
JESUS CORREIA
URBANOS COMO DIARISTA NA LIMPEZA PÚBLICA
MUNICIPAL.

1 VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE 1


FRANCISCA ROCHA DA SILVA
1DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTAI
1
1SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS 1 0002101 5.488,00
1URBANOS COMO DIARISTA NA LIMPEZA PÚBLICA 1

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
*rf Estado do Piauí TC-E-016040/12
Tribunal de Contas LII (UNr\s

*. FIs 2038 DO

DESTE MUNICÍPIO.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS
DULCINEIA ALVES DE SOUSA URBANOS COMO DIARISTA NA REALIZAÇÃO DE 0002401 7.919,00 7.919,00

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
TRABALHOS DE UMPEZA E COLETA DE LIXO, DE RUAS,
AVENIDAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS DESTE
MUNICÍPIO.
VÁLOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
JOHANY VIANA DE MORAES SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E SERVIÇOS 0002402 7.933,00 7.933,00
URBANOS COMO DIARISTA NA UMPEZA PÚBLICA
DESTE MUNICÍPIO.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MARIA ANTONIA ALVES MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE A nA
MARTINS
000 2 403 3.610,00
LIMPEZA E COLETA DE UXO, DE RUAS, AVENIDAS E
LOGRADOUROS PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO
MÊS DE JULHO/2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
RAIMUNDA VILANILDA SILVA MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE
SOUSA UMPEZA E COLETA DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E
0002404 7.85700
' .
785700
LOGRADOUROS PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO
MÊS DE JULHO DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
PETROUN A MARQUES
MUNICIPALIDADE NA REAUZAÇÃO DE TRABALHOS DE 0002405 7.805,00 7.805,00

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


CARLOTA
LIMPEZA E COLETA DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E
LOGRADOUROS PÚBLICOS MUNICIPAIS.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS REFERENTE A
DIARIAS, PARA ESTA MUNICIPAUDADE NA
RAFAEL PEREIRA DA SILVA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE LIMPEZA E COLETA 0002644 1.521,00 1.521,00
DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS
PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO MÊS DE
AGOSTO DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS COMO
DIARISTA, PARA ESTA MUNICIPAUDADE NA
FRANCIMAURA SOUSA ALVES REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE UMPEZA E COLETA 0002693 7.948,00 7.948,00
DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS
PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO MÊS DE
AGOSTO DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS COMO
DIARISTA, PARA ESTA MUNICIPALIDADE NA
MARIA DE NAZARE FERREIRA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE LIMPEZA E COLETA 0002694 7.912,00 7.912,00
DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS
PÚBUCOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO MÊS DE
AGOSTO DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS REFERENTE A
DIARIAS, PARA ESTA MUNICIPALIDADE NA
FRANCISL DE OLIVEIRA DA
REAUZAÇÃO DE TRABALHOS DE LIMPEZA E COLETA 0002695 2.062,00 2.062,00
ILVA
DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS
PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO MÊS DE
AGOSTO DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS REFERENTE A
FRANCISCO FORTES DIARIAS, PARA ESTA MUNICIPAUDADE NA
RODRIGUES 0002696 4.78,0 4.783,00
REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE LIMPEZA E COLETA
DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS
PÚBLICOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO MÊS 08111

VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE


W
na
/
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS REFERENTE A
0002697 437,00 47
REAUZAÇAO DE TRABALHOS DE UMPEZA E COLETA
//

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https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040112
Tribunal de Contas
Fis 2039
DE LIXO, DE RUAS, AVENIDAS E LOGRADOUROS
PUBUCOS MUNICIPAIS, RELATIVO AO MES DE
AGOSTO DE 2011.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA

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MEDIO PARNAIBA
MUNICIPAUDADE NA REALIZAÇÂO DE TRABALHOS DE
MANUTENCAO E REFORMAS 0003767 37.100,00 37.100,00
CAPINA E VARRIÇÃO DE RUAS NA ÁREA URBANA,
LTDA. EPP
TRANSPORTE E RECOLHIMENTO DE ENTULHO NA
ÁREA URBANA DESTE MUNICÍPIO.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MEDIO PARNAIBA
MUNICIPALIDADE NA REAUZAÇÃO DE TRABALHOS DE
MANUTENCAO E REFORMAS 0003782 37.100,00 37.100,00
CAPINA E VARRIÇÃO DE RUAS NA ÁREA URBANA,
LTDA. EPP
TRANSPORTE E RECOLHIMENTO DE ENTULHO NA
ÁREA URBANA DESTE MUNICÍPIO.
VALOR QUE SE EMPENHA PARA PAGAMENTO DE
DESPESAS COM SERVIÇOS PRESTADOS PARA ESTA
MEDIO PARNAIBA
MUNICIPALIDADE NA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS DE
MANUTENCAO E REFORMAS 0003783 37.100,00 37.100,00
CAPINA E VARRIÇÃO DE RUAS NA ÁREA URBANA,
LTDA. EPP
TRANSPORTE E RECOLHIMENTO DE ENTULHO NA
ÁREA URBANA DESTE MUNICÍPIO.
TOTAL 378.038,50 378.038,50

Conforme se verificou, considerando-se a execução indireta, não foi informado no


Sistema Licitações Web qualquer processo licitatório relacionado às atividades acima
especificadas como pagas.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Buscando suprimir eventuais ausências de informações no Sistema Eletrônico e,
ainda, com a finalidade de analisar os prévios processos licitatórios, através do Ofício Circular N
3038/11-GP, foram solicitadas informações sobre a prestação dos serviços de limpeza pública e
coleta de lixo do município, exercício 2011, mas nenhuma resposta foi encaminhada.

A análise dos comprovantes das despesas (vide exemplo nas folhas 679 a 787
demonstraram uma prestação desamparada na lei, sendo flagrante o vínculo de emprego de
várias pessoas, para as quais não se demonstrou quaisquer processo público de seleção, que
laboraram sem a devida proteção de regras trabalhistas e com ausência de contribuição
previdenciária.

A suposta licitação para a contratação da empresa MEDIO PARNAIBA MANUTENCAO


E REFORMAS LTDA - EPP não foi devidamente noticiada no Sistema Licitações Web, e os
valores pagos para os meses em que se inferem a referida prestação representaram 29,44% do
total gasto no ano, devendo ser detalhados nas medições pagas segundo o detalhamento do
projeto básico, sob pena de serem considerados irregulares. Ademais, é preciso que o gestor
encaminhe as cópias que comprovem o recolhimento do ISS pela aludida empesa em razão da
prestação ofertada.

Esclarece-se que s serviços de limpeza pública realizados em uma cidade são


atividades importantes para a promoção da saúde e preservação do meio ambiente, devendo
ser planejados com rigor e técnicas adequadas, com vistas a permitir um correto
dimensionamento dos seus custos e magnitudes. Importante registrar que não se fez constar
qualquer referência sobre a questão da destinação final dos resíduos sólidos coletados na zona
urbana do município. Conforme a Lei N 2 12.305/10, regulamentada pelo Decreto N 2 7.404/10, a
partir de 03108/10 os gestores tem o prazo de 02 (dois) anos para elaborar o Plano de Resíduos
Sólidos do município e 04 (quatro) anos para promover a substituição dos lixões por at rros'
sanitários.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
IIN Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis. 2040 1 U.
l) • 1•I 1

Oportunamente, informa-se que regras e diretrizes para a contratação de serviços


públicos de natureza continuada estão devidamente enfatizados na IN 0212008 do Ministério do
Planejamento, orçamento e Gestão do Governo Federal.

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Por fim, em razão do exposto, ressaltam-se as seguintes recomendações:

Quando decorrer de terceirização, tratar os serviços de limpeza urbana e


manejo de resíduos sólidos como serviços de engenharia, providenciando o
projeto básico (ou Termo de Referência) como pressuposto necessário para a
realização da licitação;
Quando se for promover a licitação para os serviços de limpeza urbana e
manejo de resíduos sólidos, cumprir todas as determinações legais para esses
serviços de engenharia;
Que a gestão municipal conheça, para as providências cabíveis, as diretrizes
da Política Nacional de Resíduos Sólidos (que integra a Política Nacional do
Meio Ambiente) instituída através da Lei no 12.305/10, e, ainda, as diretrizes
nacionais para o saneamento básico estabelecidas na Lei Nacional N 2 11.445,
de 05 de janeiro de 2007.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


2.1.1.7 - DENÚNCIA

Juntou-se nas folhas 788 a 804, denúncia encaminhada a esta Corte de Contas por
procuradores da AGESPISA - Aguas e Esgotos do Piauí S.A em face do Chefe do Poder
Executivo do Município de Porto-PI, Senhor Prefeito Domingos Bacelar de Carvalho, que
segundo consta não estaria honrando pagamentos "necessários para uma gestão adequada ao
que a Lei impõe", dentre eles aqueles decorrentes do serviço de fornecimento de água e
esgoto. Requereram fiscalização para o motivo do não pagamento do débito e que fosse
deferida medida cautelar no sentido de determinar o bloqueio das verbas orçamentárias da LOA
para pagamento das tarifas da AGESPISA.

Ressaltem-se as Decisões anteriores proferidas por este Tribunal em


denúncias/representações promovidas pela Eletrobrás Piauí (CEPISA - Companhia Energética
do Piauí S.A - CEPISA) que, ouvida a representante do Ministério Público de Contas, decidiu
considerar falha gravíssima no momento do julgamento das contas anuais, podendo levar a sua
reprovação, a falta de pagamento dos débitos e contas mensais da ELETROBRAS /ou
AGESPISA.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
p.O0 D o .
Processo
Estadodo Piaui
IZ Tribunal de Contas TC-E-016040/12 TRIBUNAI
DE COSTAS
Fis. 2041 DO ESTADO
DOi, wi

2.1.2 - FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO


BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO - FUNDEB

Gestora: Ivanete Ferreira Rocha

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Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2011
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC N: CRC 3.391/PI

2.1.2.1 - CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO FUNDEB

Durante o exercício, o município contribuiu para a formação do FUNDEB cm


20,00% das receitas discriminadas a seguir, representando o montante de R$ 1.301.92621
(um milhão, trezentos e um mii, novecentos e vinte e seis reais e vinte e um centavos),
conforme quadro:
tstIfI aIWR$. ontrlbompuuióiãT(R*)1
7
FPM 6.286.802,35 1.203.918,35
484.567,17 96.91324
s/Exportaçao 1.399,80 27996
Exportaço 246,32 0,00
IPVA 22.021,98 0,Q0
ITR 4.073,54 814,66
Total Receita 6.799.111,16 1.301.926,21

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


2.1.2.2 - RECURSOS RECEBIDOS DO FUNDEB

O município recebeu, no exercício, recursos do FUNDEB, no montante de Rè


7.861.813,00 (sete milhões, oitocentos e sessenta e um mii, oitocentos e treze reais), compost9
da seguinte forma:

2.1.2.3 - GASTOS COM OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

Conforme evidenciado em demonstrativo abaixo, o município aplicou, no exercício,


na remuneração dos profissionais do magistério, na educação básica, o montante de R$
5.298.064,99 (cinco milhões, duzentos e noventa e oito mii, sessenta e quatro reais e noventa e
nove centavos), representando 67,39% dos recursos recebidos pelo FUNDEB, cumprindo o
estabelecido no art. 60, § SP do ADCT e no art. 22, da Lei Federal n 2 11.494/07.
()iReiÓsUNDEB
7.862.020,29* 5.298.064,99 1 67,39

* Valor acrescido dos rendimentos financeiros auferidos no mês de dezembro,


devendo o gestor encaminhar o extrato da conta de aplicação financeira do mês de novembro
em razão das evidências de aplicação trazidas no extrato da conta corrente (fls807 a 810).

2.1.2.4 - DESPESAS

2.1.2.4.1 - CHEQUES DEVOLVIDOS

Foi constatada a devolução de cheques no valor de R$ 31.669,65 (trinta e um mil,


seiscentos e sessenta e nove reais e sessenta e cinco centavos) serr a correspondente provisão
de fundos suficiente à compensação bancária, fato esse qu resultou em d!p/

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 133
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do
(j ahitas TCE016040/12
Fis. 2042
desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo valor remonta
DOPIAU

a R$ 124,20 (cento e vinte e quatro reais e vinte centavos). Vide folhas 811 a 818. Destaque-
se, ainda, a cobrança de R$ 5,00 para a reativação dos cheques que onerou aos cofres
públicos.

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
hequ'4t'
20101/2011 Banco do Brasil 20.818-3 850.604 2.664;05 38,91 20,85
04104/2011 Banco do Brasil 20.818-3 850.689 15.980,00 152,79 20,85
20/07/2011 Banco do Brasil 20.818-3 850.744 2.000,00 0,00 21,50
25/07/2011 Banco do Brasil 20.818-3 850.744 2.000,00 0,00 27,50
26/07/2011 1 Banco do Brasil 20.818-3 1850.749 9.025,601 8.957,87 33,50
TOTAL -
31.669,651 124,20
Quantidade de cheques devolvidos: 4, sendo um desses por duas vezes

2.1.2.4.2 - LICITAÇÕES E CONTRATOS (Vide comentário inicial do subitem 2.1.1.5.2)

Analisando despesas realizadas no período, em confronto com as informações


exigidas pela Res. TCE/PI n 2 905/09 e Lei n 2 8.666/93, como exigências relacionadas à
prestação de contas mensal, constataram-se dispêndios consumados sem que tenha havido os
respectivos procedimentos licitatórios, conforme se verifica às fis.: 819 a 837, extraídas do
processo administrativo examinado.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B

Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 dc art. 23 e incisos da Lei n° 8.666/93),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fis. 842 a
918, deste processo administrativo.

credo vãIÕ(ft)
.. O
Aquisição de Materiais de Construção, Elétricos e Hidráulicos
5 05101120111 Cerâmica Santa Vitória Ltda 3.240,00 FUNDEB 40%
6 05/0112011 Cerâmica Cii 3.200,001 FUNDEB 40%
7 112101/20111 Centro de Construções Comércio e Rep. Ltda 2.395,001 FUNDEB 40%
TOTAL 1 8.835,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 15.177,80.

Destaque-se, com relação à aquisição de materiais de construção, elét( s e


idráulicos, a ocorrência apresentada no subitem 2.1.1.53/1.

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c•

Processo
'4 Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas DPC01\S
FIs 2043 1)0 VIALI

ecursoM
M
S
~0e~ Iços nsporte de Alunos e Professores
12011 José Edvaldo Sousa de Carvalho 3.500,00 FUNDEB 40%
/2011 Erimaages Fortes Neto 5.000,00 FUNDEB 40°À

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8.500,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R 176.750,00.

M
1
Serviços

2.1.2.4.3
anspo rte de Materiais
12011 Francisco José dos Santos
/2011 Reginaldo Gonçalves de Meireles e outros
1
3.500,00 FUNDEB 40%
7.000,00 FUNDEB 40%
10.500,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 40.820,00.

- OUTRAS OCORRÊNCIAS

Necessidade de esclarecimentos adicionais, inclusive com o envio das medições


prévias, nos pagamentos das obras e serviços de engenharia realizados
Os atos do agente público ao realizar uma obra ou serviço de engenharia devem
estar consoantes o princípio da legalidade e, especialmente, vinculados ao que dispõe o art. 72,
seus incisos e parágrafos, da Lei n 2 8.666/93. Entenda-se que a imposição do projeto básico

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


prévio evita o favorecimento daqueles construtores que tenham conhecimentos privilegiados de
informações sobre o objeto licitado e que a Administração Pública promova alterações
contratuais em benefício do agente contratado. Por outro lado, reveste-se de igual importância
o projeto executivo. Desses projetos resultam as principais referências da futura execução,
incluindo-se as diversas etapas de medições e recebimentos para a realização dos pagamentos.
Por tudo isso, a análise das despesas com a execução de obras deve ser apurada sempre em
consonância com os referidos projetos, regime de empreitada, cronogramas e medições, que
não foram remetidas para esta Corte de Contas. Desta forma, solicita-se o envio de todas as
planilhas contratadas, os projetos básicos e executivos correspondentes e, ainda, as medições
(atestos) que ensejaram os pagamentos das obras e serviços de engenharia descritos nos
documentos juntados nas folhas 919 a 976. E oportuno salientar que a modalidade ordinária de
empenhamento não se coaduna com despesas de obras e serviços de engenharia, pois o
empenho deverá ser sempre prévio, constituindo-se na fase da despesa imediatamente
seguinte à da fixação. As obras e serviços de engenharia devem ser sempre empenhadas pelo
valor global contratado, seguindo-se as notas de baixa do empenho no montante de cada
medição realizada, observando-se o regime de empreitada. A utilização de empenho ordinário
para essas despesas implica na confissão de que o empenhamento ocorreu a posterfori, como
foram os aqui verificados.

Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS

Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o


descumprimento da legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS
incidentes sobre o valor da prestação do serviço. Essa omissão resulta na responsabilização do
contratante, pois este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida
pelo contratado (ex.: fis. 977 a 1074). Observe-se que os pagamentos a serem feitos precitados
prestadores de serviços, no caso de obras e serviços de engenharia, carecem da comprovação
do prévio recolhimento do INSS. Destarte, considerou-se a terceirização de atribuições de
cargos efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como irregular (vide os Í
pagamentos de diaristas juntados nas folhas 1012 a 1063). Por fim, em cumprimento ao Memo
n2 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade deve ser informada à Receita Federal do Brasil
Pede-se esclarecimento à gestora.

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poDop

Processo

U
à_ aitas
TC-E0 16040/12
Fis. 2044
Requer-se, especialmente, quantos aos serviços de reprodução xerográfica e de
capacitação de professores (fls.1069 a 1074), os correspondentes processos de dispensa por
DO ESTA DO

valor e os comprovantes de pagamento do INSS.

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Necessidade de esclarecimentos sobre despesas pagas com encargos (juros e
multas) do INSS

O pagamento do INSS com recursos orçamentários, além do recolhimento dos


valores retidos, constituem-se obrigações inequívocas por parte dos gestores públicos em
prazos previamente determinados. Por ser inequívoca, não existe proposta orçamentária sem a
fixação de dotação para essa finalidade de obrigação patronal. Desta forma, o
empenho/pagamento de encargos(multas e juros), por atrasos no recolhimento/pagamento dos
valores devidos, é um fardo que certamente não deve caber ao município, mas diretamente ao
agente público que deu causa.

Ante ao que foi exposto, uma vez que durante o exercício foram empenhadas
despesas com esta especificação (folhas 1075 a 1096 e 1098 a 1099 e 1101 a 1102), num
montante total de R$ 11.633,16, requerem-se os esclarecimentos devidos e o ressarcimento do
erário.

Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal

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A Resolução TCE N 905/09, em vigor para o exercício em apreço, estabelece que
somente em situaç6es excepcionais as despesas de pequeno porte poderiam ser pagas em
espécie, considerando para estas os valores máximos de R$ 3.500,00 e R$ 1.500,00 para os
municípios que não possuem e possuem estabelecimento bancário oficial, respectivamente (art.
90, §§ 32 e 4, 1 e II). Desta forma, como assiste a esta Egrégia casa de Contas poder
regulamentador, os gestores estão obrigados ao cumprimento desta disposição, constituindo
infração sua violação.
Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o exercício
foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie, acima do limite legal,
como se demonstra nas folhas 1107 a 1109 deste processo administrativo. Destaque-se,
também, conforme já comentado, que o saldo na conta caixa ao final do exercício descumpre o
disposto no Parágrafo Unico, art. 91, da Resolução TCE N 2 905/09.

Movimentação financeira em desconformidade com o Decreto n2 7.507111

Publicado em 28 de junho de 2011, para viger a partir de 60 dias após essa


publicação, o Decreto n 2 7.507/11 estabeleceu regras para a movimentação de recursos
federais transferidos a municípios em razão das leis que especificou, dentre essas, a Lei n 2
11.494/07 (art. l, IV). Determinou o referido decreto que a movimentação dos recursos dessa
conta (dentre outras especificadas) seria realizada exclusivamente por meio eletrônico,
mediante crédito em conta corrente de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços
devidamente identificados. Somente em situações excepcionais seria permitido pagamentos em
espécie (vide art. 2, §§ 1, 2, 32 e 42).

Assim, em conformidade com o acima exposto, verificou-se a movimentação


financeira do FUNDEB nos meses de setembro a dezembro e se identificou descumprimentosØa'
norma apontada (vide folhas 1110 a 1119). Pede-se esclarecimento à gestora.

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P
Processo

U Estado do Piaui
Tribunal de Contas
2.1.3 - FUNDO MUNICIPAL DE SAUDE - FMS
TC-E-016040/12
F 5 2045 i)OFIAiJj

Gestor: Vaiter Gomes de Oliveira Filho


Período da Gestão: 01/01 - 31/03/2011

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Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC N: CRC 3.391/PI

2.1.3.1 - DESPESAS

2.1.3.1.1 - CHEQUE DEVOLVIDO

Foi constatada a devolução de um cheque no valor de R$ 2.600,00 (dois mil e


seiscentos reais) sem a correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bncária,
fato esse que resultou em dispêndio desnecessário (tarifas bancárias) aos cofres públicas, cujo
valor remonta a R$ 20,85 (vinte reais e oitenta e cinco centavos). Vide folhas 1120.

Quantídade de cheques devolvidos: 1

2.1.3.1.2 - LICITAÇÕES E CONTRATOS (Vide comentário iniciai do subitem 2.1.1.5.2)

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Analisando despesas realizadas no período, em confronto com as inforrTações
exigidas pela Res. TCE/PI n 905/09 e Lei n 8.666/93, como exigências relacionaFlas à
prestação de contas mensal, constataram-se dispêndios consumados sem que tenha havido os
respectivos procedimentos licitatórios, conforme se verifica às fis. 1121 a 1130, extraídas do
processo administrativo examinado.

Destaque-se, com relação à aquisição de materiais de construção, elétricos e


hidráulicos, a ocorrência apresentada no subitem 2.1.1.5.3/1.

Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram realiadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e incisos da Lei n 2 8.666'93),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fls.11 131 a
1184 deste processo administrativo.

7
W51
1
de Combustíveis e Lubrificantes
cp _i($)

11/01/2011 General Empreendimentos e Negócios Ltda. 3.925,00 FPM/FMS


11/02/2011 Comércio Carvalho Ltda Posto Cabeceiras
- 9.251,51 FPM/FMS
13.176,51
0 valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 23.926,66.

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Do

Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis. 2046

Aquisição de Materiais de Limpeza e Higienização

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22 125/01/20111 FRANCISCO ANTONIO SILVA MEE - 1.496,80 FPM/FMS
92 04/0212011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 6.524,27 FPM/FMS
TOTAL 8.021,07
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 9.830,88. -

Aquisição de Materiais Médico-hospitalares


15 17/01/2011 REMAC- Odontomédica Hospitalar Ltda 1.392,00 FPM/FMS
16 17/01/2011 REMAC- Odontomédica Hospitalar Ltda 1.020,38 FPM/FMS
108 10/02/2011 Wesley M. de Sousa ME 4.142,40 FPM/FMS
71 31/01/2011 M. J. Rocha Carvalho 4.215,85 FPM/FMS
TOTAL 10.770,63
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 40.383,94.

re
erv7 de tes de Veículos para Transporte de Pessoas
25 2011 Maria de Fátima Nascimento Vieira 1.500,00 FPM/FMS
54 2011 Antônio Mesquita Pereira 1.500,00 PSF
55 2011 Pedro Manoel da Silva Filho 1.650,00 PSF
126 2011 Pedro Manoel da Silva Filho 1.700,00 FPM/FMS
230 2011 Antônio Mesquita Pereira 1.500,00 FPM/FMS

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231 /2011 Maria de Fátima Nascimento Vieira 1
1.500,00 ECD/PPI
TOTAL 1 9.350,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 38.095,00.

2.1.3.1.3 - OUTRAS OCORRÊNCIAS

A) Necessidade de esclarecimentos adicionais, inclusive com o envio da medição


prévia referente ao pagamentos da obras da Unidade Básica de Saúde

Os atos do agente público ao realizar uma obra ou serviço de engenharia devem


estar consoantes o princípio da legalidade e, especialmente, vinculados ao que dispõe o art. 72,
seus incisos e parágrafos, da Lei n 2 8.666/93. Entenda-se que a imposição do projeto básico
prévio evita o favorecimento daqueles construtores que tenham conhecimentos privilegiados de
informações sobre o objeto licitado e que a Administração Pública promova alterações
contratuais em benefício do agente contratado. Por outro lado, reveste-se de igual importância
o projeto executivo. Desses projetos resultam as principais referências da futura execução,
incluindo-se as diversas etapas de medições e recebimentos para a realização dos pagamentos.
Por tudo isso, a análise das despesas com a execução de obras deve ser apurada sempre em
consonância com os referidos projetos, regime de empreitada, cronogramas e medições, que
não foram remetidas para esta Corte de Contas. Desta forma, solicita-se o envio de todas as
planilhas contratadas, o projeto básico e executivo correspondente e, ainda, a medição (atesto)
para os pagamentos da segunda parcela da obra da Unidade Básica de Saúde (folhas 1185 a
1187). E oportuno salientar que a modalidade ordinária de empenhamento não se coaduna com
despesas de obras e serviços de engenharia, pois o empenho deverá ser sempre prévio,
constituindo-se na fase da despesa imediatamente seguinte à da fixação. As obras e serviços de
engenharia devem ser sempre empenhados pelo valor global contratado, seguindo-se as notas
de baixa do empenho no montante de cada medição realizada, observando-se o regimp-de
empreitada. A utilização de empenho ordinário para essas despesas implica na confissp4e que
o empenhamento ocorreu a posterior!; como foi o presente caso.

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.çp.0000 p, -

Processo
Estado do Piaul TCO 1 12
~

a itas 62g4407'
Pagamento dos servidores comissionados sem a devida retenção do INSS.

Verificou-se a regularidade do pagamento das remunerações dos seMdres


comissionados, porém, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento (fis. 1188 a

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1209). Tal procedimento causa desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistema
previdenciário, traz prejuízos futuros aos servidores e fere o art. 40, § 13, da Constituição
Federal. Destarte, em cumprimento ao Memo nQ 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade
deve ser informada à Receita Federal do Brasil. Pede-se esclarecimento ao gestor.

Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS

Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o


descumprimento da legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS
incidentes sobre o valor da prestação do serviço. Essa omissão resulta na responsabilizaço do
contratante, pois este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida
pelo contratado (ex.: fis. 1210 a 1283). Observe-se que os pagamentos a serem eitos
precitados prestadores de serviços, no caso de obras e serviços de engenharia, carecein da
comprovação do prévio recolhimento do INSS. Destarte, considerou-se a terceirizaçãp de
atribuições de cargos efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como
irregular. Por fim, em cumprimento ao Memo n 2 101/10, de 06/09/2010, esta irregulardade
deve ser informada à Receita Federal do Brasil. Pede-se esclarecimento ao gestor.

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Despesas com realização de consultas e exames clínicos sem a dêvida
transparência

Foram identificados pagamentos pela execução de serviços de consultas e exames


clínicos especializados sem que na documentação enviada se discriminasse quais procedinentos
foram realizados, a quantidade e o preço unitário dos exames e os beneficiários (Ex. vide folhas
1210 a 1283), inexistindo, consequentemente, o devido e prévio processo licitatório possível. A
ausência ou insuficiência dessas informações compromete a transparência dos atos
administrativos da ordenação das citadas despesas. Ressalte-se que a pluralidade de crdores
implica concluir pela inexistência de prévio processo licitatório com a finalidade de alcaiiçar o
objeto ofertado. Pede-se esclarecimento ao gestor.

Pagamento e registro de despesas não pertencentes à Função Saúde

Verificou-se que despesas com mero transporte de pessoas para tratamerto de


saúde fora do município (R$ 12.920,00), confecção de próteses dentárias para pessoas carentes
(R$ 2.800,00) e com ajuda de custo para tratamento de saúde (R$ 8.858,00) foram
empenhadas e pagas no âmbito do FMS (vide folhas 1286 a 1329). Entretanto, as preitadas
despesas não são típicas ou necessárias à consecução dos objetivos das instituições de saúde e
se encontram mais próximas daquelas caracterizadas como de assistência social e, por
conseguinte, não integrantes do conjunto de ações e serviços públicos de saúde. Assim, seu
custeio não deve ser realizado com recursos do FMS. Ademais, mesmo se próximas, reclmadas
como de assistência à saúde, por não atenderem ao princípio do acesso universal, essas não
podem ser consideradas com essa natureza. O montante apontado foi retirado do cálculo do
limite constitucional com ações e serviços públicos de saúde. Pede-se esclarecimento aoestor.

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000 p

Processo

tJ
F) Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal
Tc-..oigg/i2
DOPIAU

A ResoIuço TCE NQ 905/09, em vigor para o exercício em apreço, estabelece que


somente em situaç6es excepcionais as despesas de pequeno porte poderiam ser pagas em

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espécie, considerando para estas os valores máximos de R$ 3.500,00 e R$ 1.500,00 para os
municípios que no possuem e possuem estabelecimento bancário oficial, respectivamente (art.
90, §§ 3Q e 4, 1 e II). Desta forma, como assiste a esta Egrégia Casa de Contas poder
regulamentador, os gestores estão obrigados ao cumprimento desta disposição, constituindo
infração sua violação.

Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o período da


gestão em apreço (01/01/11 a 31/03/11) foram realizadas várias despesas pela conta caixa,
portanto, em espécie, acima do limite legal, como se demonstra nas folhas 1330 a 1333 deste
processo administrativo.

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Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12 TRIRUNAL
Tribunal de Contas
As. 2049 DO 1STAt)O
D(1'I \IJ i

2.1.4 - FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - FMS

Gestor: Jose Ferreira do Amaral

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Período da Gestão: 01104 - 31/12/2011
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC N 2: CRC 3.391/PI

2.1.4.1 - DESPESAS

2.1.4.1.1 - CHEQUES DEVOLVIDOS

Foi constatada a devolução de cheques no montante total de R$ 56.854,90


(cinquenta e seis mil, oitocentos e cinquenta e quatro reais) sem a correspondente provisão de
fundos suficiente à compensação bancária, fato esse que resultou em dispêndibs
desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo valor remonta
a R$ 214,00 (duzentos e quatorze reais). Vide folhas 1334 a 1337.

aiic iteauJ
23/08/2011 Banco do Brasil 10.631-3 850.773 3.180,00 77,58 2150
25/08/2011 Banco do Brasil 10.631-3 850.773 3.180,00 56,08 2750

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13/09/2011 Banco do Brasil 10.631-3 850.771 5.780,00 31,00 21,50
2511012011 Banco do Brasil 10.631-3 850.768 1.350,00 65,47 21,50
021 1212011 Banco do Brasil 10.631-3 850.737 1.000,00 29,05 21J,50
20/12/2011 Banco do Brasil 10.631-3 1850.758 18.082,00 14,07 27,,50
2311212011 Banco do Brasil 10.631-3 1850.758 18.082,00 5.986,57 3,50
27112/2011 1 Banco do Brasil 10.631-3 1850.736 6.200,00 6.169,68 39,50
TOTAL 56.854,00 214,00
Quantidade de cheques devolvidos: 6, sendo dois desses por duas vezes

2.1.4.1.2 - LICITAÇÕES E CONTRATOS (Vide comentário inicial do subitem 2.1.1.5J2)

A) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 dc art. 23 e incisos da Lei n 2 8.66613),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fls.1338 a
1443 deste processo administrativo.

de Alimentos Congelados e Enlatados


Wdô VaIJ$)_l Leturs
1
-
r
3641 23/05/2011 Makro Atacadista 5/A 4.896,71 FPM/FMS -

07/10/2011 Makro Atacadi sta S/A 3.993,10 FPM/FMS


8.889,81
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 9.047,23.

Destaque-se, com relação a despesa acima apresentada, que os itens entreues


não se apresentaram nos demais fornecedores de gêneros alimentícios, particularizando ésse
objeto.

Aquisição de Combustvels e Lubrificantes


347 09/05/2011 Maria José Lustosa de A9uiar - Posto São Francisco 7.309,92 FPM/FMS
2325 11/07/2011 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 8.210,00 FPM/FMS
TOTAL 1 15.519,92 /
0 valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 25.574,95.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis. 2050 'o
DOVIAU

Aquisição de Material Médico-Hospitalar e Farmacológico


1582 29/04/20111 Distribuidora Campelo Ltda 5.000,00 FPM/FMS

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
1581 29/0412011 Distribuidora Campelo Ltda 5.000,00 FPM/FMS
330 03/0512011 Distribuidora Campelo Ltda 2.237,00 FPM/FMS
TOTAL 12.237,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 129.702,89.

Observe-se que os empenhos números 01581 e 01582, com esses mesmos


números de códigos de acesso, foram emitidos em 29 de abril de 2011, enquanto que, o
empenho de número 00330, código de acesso 01662, teria sido emitido em 03 de maio
de 2011. Ora, como pode um empenho de uma mesma Unidade Orçamentária, com
numeração inferior (00330), ser emitido em data posterior (03/05/2011) àqueles com
numeração superior (01581 e 01582 - ambos emitidos em 29104/2011)?

eoi
r
eiços 7
Examess e Consultas Médicas
1 Moreira e Flora LTDA 1.040,00 FPM/FMS
1 Moreira e Flora LTDA 1.590,00 FPM/FMS
1 Moreira e Flora LTDA 1.515,00 FPM/FMS
11 Moreira e Flora LTDA 1.480,00 FPM/FMS
11 Moreira e Flora LTDA 2.125,00 FPM/FMS

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11 Moreira e Flora LTDA 1.775,00 FPM/FMS
TOTAL 1 9.525,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 90.565,74.

Ressalte-se a multiplicidade de prestadores dos serviços e realização de consultas e


exames, quase sempre sem indicar o beneficiário, implicando nas ocorrências relatadas nos
subitens 2.1.3.1.3/D e 2.1.4.13/C. Destarte, pelo montante auferido, o credor acima nomeado
teria obrigatoriamente ser licitante vencedor de processo licitatório, o que não foi informado a
esta Corte de Contas e nem publicado no Diário Oficial dos Municípios.

te de Veículos
/2011 Antônio Mesquita Pereira 1.500,00 FPM/FMS
/2011 Laecio França dos Santos 1.600,00 FPM/FMS
12011 Pedro Manoel da Silva Filho 1.600,00 FPM/FMS
2660! 12011 Edivaldo Pereira Fortes
r 1.350,00 FPM/FMS
2697 23/0912011 Antonio Mendes dos Santos 2.400,00 PSF
TOTAL 8.450,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 71.025,00.

2.1.4.1.3 - OUTRAS OCORRÊNCIAS

A) Pagamento dos servidores comissionados sem a devida retenção do INSS.

Verificou-se a regularidade do pagamento das remunerações dos servidores


comissionados, porém, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento (fis. 1449 a
1465). Tal procedimento causa desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistema
previdenciário, traz prejuízos futuros aos servidores e fere o art. 40, § 13, da Constituição
Federal. Destarte, em cumprimento ao Memo g 101110, de 06/09/2010, esta irregularidade /
deve ser informada à Receita Federal do Brasil. Pede-se esclarecimento ao gestor.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
TC- E-O 16040/12
Fis. 2051 boEsTADo
•O
Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS

Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o


descumprimento da legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
incidentes sobre o valor da prestação do serviço. Essa omissão resulta na responsabilização do
contratante, pois este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida
pelo contratado (ex.: fis. 1466 a 1496). Observe-se que os pagamentos a serem feitos
precitados prestadores de serviços, no caso de obras e serviços de engenharia, carecem da
comprovação do prévio recolhimento do INSS. Destarte, considerou-se a terceirização de
atribuições de cargos efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como
irregular. Por fim, em cumprimento ao Memo n 2 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade
deve ser informada à Receita Federal do Brasil. Pede-se esclarecimento ao gestor.

Despesas com realização de consultas e exames clínicos sem a devida


transparência

Foram identificados pagamentos pela execução de serviços de consultas e exames


clínicos especializados sem que na documentação enviada se discriminasse quais procedimentos
foram realizados, a quantidade e o preço unitário dos exames e os beneficiários (Ex. vide folhas
1466 a 1496), inexistindo, consequentemente, o devido e prévio processo licitatório possível. A
ausência ou insuficiência dessas informações compromete a transparência dos atos

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administrativos da ordenação das citadas despesas. Ressalte-se que a pluralidade de credores
implica concluir pela inexistência de prévio processo licitatório com a finalidade de alcançar o
objeto ofertado. Pede-se esclarecimento ao gestor.

Pagamento e registro de despesas não pertencentes à Função Saúde

Verificou-se que despesas com mero transporte de pessoas para tratamento de


saúde fora do município (R$ 15.725,00), confecção de próteses dentárias para pessoas carentes
(R$ 8.176,00) e com ajuda de custo para tratamento de saúde (R$ 5.880,00) foram
empenhadas e pagas no âmbito do FMS (vide folhas 1477 a 1505). Entretanto, as precitadas
despesas não são típicas ou necessárias à consecução dos objetivos das instituições de saúde e
se encontram mais próximas daquelas caracterizadas como de assistência social e, por
conseguinte, não integrantes do conjunto de ações e serviços públicos de saúde. Assim, seu
custeio não deve ser realizado com recursos do FMS. Ademais, mesmo se próximas, reclamadas
como de assistência à saúde, por não atenderem ao princípio do acesso universal, essas não
podem ser consideradas com essa natureza. O montante apontado foi retirado do cálculo do
limite constitucional com ações e serviços públicos de saúde. Pede-se esclarecimento ao gestor.

Movimentação financeira em desconformidade com o Decreto n 2 7.507111

Publicado em 28 de junho de 2011, para viger a partir de 60 dias após essa


publicação, o Decreto n 2 7.507/11 estabeleceu regras para a movimentação de recursos
federais transferidos a municípios em razão das leis que especificou, dentre essas, as Lei n
8.080/90 (art. l, 1) e n2 8.142/90 (art. V, II). Determinou o referido decreto que a
movimentação dos recursos dessas contas (dentre outras especificadas) seria realizada
exclusivamente por meio eletrônico, mediante crédito em conta corrente de titularidade dos
fornecedores e prestadores de serviços devidamente identificados. Somente em situações
excepcionais seria permitido pagamentos em espécie (vide art. 2, §§ 1, 2 , 32 e 42).

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
000O

Processo
(ai atas
TCE0i6040/12
Fis. 2052 DO Pli\UI

Assim, em conformidade com o acima exposto, verificou-se a movimentação


financeira do FMS nos meses de setembro a dezembro e se identificou descumprimentos da
norma apontada. Pede-se esclarecimento ao gestor.

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F) Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal

A Resolução TCE N 2 905109, em vigor para o exercício em apreço, estabelece que


somente em situaçôes excepcionais as despesas de pequeno porte poderiam ser pagas em
espécie, considerando para estas os valores máximos de R$ 3.500,00 e R$ 1.500,00 para os
municípios que não possuem e possuem estabelecimento bancário oficial, respectivamente (art.
90, §§ 3 e 42, 1 e II). Desta forma, como assiste a esta Egrégia Casa de Contas poder
regulamentador, os gestores estão obrigados ao cumprimento desta disposição, constituindo
infração sua violação.
Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o período da
gestão em apreço (01/01/11 a 31/03/11) foram realizadas várias despesas pela conta caixa,
portanto, em espécie, acima do limite legal, como se demonstra nas folhas 1506 a 1512 deste /
processo administrativo.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
,IDO

Processo
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
FIs. 2053 DoLsTAto
DO PIAUI

2.1.5 - FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTENCIA SOCIAL - FMAS

Gestora: Maria de Lourdes Silva Lima


Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2011

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Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC N 2: CRC 3.391/PI

2.1.5.1 - DESPESAS

2.1.5.1.1 - CHEQUES DEVOLVIDOS

Foi constatada a devolução de 02(dois) cheques, por duas vezes cada, no valor tótal
de R$ 4.128,00 (quatro mil, cento e vinte e oito reais) sem a correspondente provisão de
fundos suficiente à compensação bancária, fato esse que resultou em dispêncios
desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo valor remoiita
a R$ 96,70 (noventa e seis reais e setenta centavos). Vide folhas 1513 a 1514.
Kfl •hegu IJ J

05/0412011 Banco do Brasil 19.990-7 850.155 900,001 821 69 i 20,85


07/04/2011 Banco do Brasil 19.990-7 850.155 900,00 800,84
1 2685
02/1212011 Banco do Brasil 19.990-7 850.184 1.164,00 24,91 2150
0911212012 Banco do Brasil 19.990-7 850.184 1.164,001 3,411 2750

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TOTAL 1 4.128,001 1 96,70
Quantidade de cheques devolvidos: 2, por duas vezes cada

2.1.5.1.2 - LICITAÇÕES E CONTRATOS (Vide comentário inicial do subitem 2.1.1.5.2)

A) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram realizadás


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado paa
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 dc art. 23 e incisos da Lei n° 8.666193),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fis. 1515
1681 deste processo administrativo.

- rede
JaIõWR$r. oI
Aquisição de Gêneros Alimentícios
14 05/01/20 11 FRANCISCO ANTONIO SILVA MEE - 573,00 FPM/FMAS
13 05/01/2011 D. VAZ REGO MEE 568,00 FPM/FMAS
20 06/01/20 11 FRANCISCO ANTONIO SILVA MEE - 850,00 FPM/FMAS
38 0210212011 Francisco Antonio da Silva-MEE 2.513,00 PETI-Jornada
47 04/02/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 1.500,00 A)
51 1 04/02/2011 1 Norte Sul Alimentos Ltda 3.855,40 PETI-Jornada
TOTAL 9.859,40
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R 64.912,22. LI

Quanto ao objeto acima, ressalte-se a pluralidade de fornecedores, inclusive para o mesmo item.

de Materiais de Expediente
19 06101/2011 Neida Marques Fernandes 1.492,95 FPM/FMAS
21 10/10/2011 A. L. CAMELO SOARES MEE 694,00 FPM/FMÃS
22 1p101/2011 A. L. CAMELO SOARES MEE 1.367,00 FPM/FMAS
25 18101/2011 Neida Marques Fernandes 408,00 FPM/FMAS
41 03102/2011 Neida Marques Fernandes 700,00 IGD
42 03/0212011 Neida Marques Fernandes
1 1.490,60 A)
79 1 24/0312011 Neida Marques Fernandes 1.200,00 FPM/FMAS
84 24103/2011 Neida Marques Femandes 1.200,00 PETI
TOTAL 8.552,55
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R 12.936,57. N A

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
çOO DO

Processo
Estado do Piauí
TC- E-O 16040/12
Tribunal de Contas IS
0.
FIs. 2054 11O.iS+MO

iL- reto "aIÕR$j


Aquisição de Materiais de Limpeza
52 04/02L2011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 805,78 PETI-Jornada

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48 0410212011 L. G. Carvalho E Cia Ltda 744,66 A)
53 0410212011 Antonio Carlos Sampalo Pierote 1.700,00 PETI-Jomada
3753 05/12/2011 Norte Sul Alimentos Ltda 5.655,18 R. Próprios
TOTAL 8.905,62
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 13.009,82.

'rego
Aquisição de Tecidos e Aviamentos
141 04/05/2011 S. R. BRASIL E Cia. LTDA 1.853,90 PETI
144 13/05/2011 Claudino S.A. LOJAS DE DEPARTAMENTOS
- 1.033,63 FPM/FMAS
147 20/05/2011 Fernanda Clementino Benvindo MEE 1.112,52 FPM/FMAS
172 03106/2011 S. R. BRASIL E Cia. LTDA 1.553,37 FPM/FMAS
179 07106/2011 S. R. BRASIL E Cia. LTDA 689,23 FPM/FMAS
180 07/06/2011 Fernanda Clementino Benvindo MEE 536,15 FPM/FMAS
261 24/08/2011 S. R. BRASIL E Cia. LTDA 1.667,27 FPM/FMAS
TOTAL 8.446,07
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R$ 16.804,01.

e Frete de Veículos

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1 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 900,00 IGD
1 Lucia Maria de Oliveira Silva 1.500,00 Ai
99M!
r 1 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.900,00 FPM/FMAS
157 27/05/2011 Edivaldo Pereira Fortes 1.500,00 FPM/FMAS
159 27105/2011 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.500,00 PETI-Bolsa
198 21106/2011 José Edvaldo Sousa de Carvalho 1.500,00 FPM/FMAS
TOTAL 8.800,00
O valor total das despesas apuradas no exercício para o presente objeto foi de R 20.255,87.

2.1.5.1.3 - OUTRAS OCORRÊNCIAS

A) Pagamento de conselheiros tutelares sem retenção do INSS.

A tftulo de vencimentos e vantagens fixas-pessoal civil", foram observados no


âmbito do FMAS dois pagamentos das remunerações dos conselheiros tutelares, porém, sem a
devida retenção do INSS para posterior recolhimento, sendo os demais meses pagos no âmbito
da Secretaria Municipal do Trabalho e Ação Social com o mesmo vício (vide folhas 1684 a
1687). Tal procedimento causa desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistema
previdenciário, traz prejuízos futuros aos servidores e fere o art. 40, § 13, da Constituição
Federal. Destarte, em cumprimento ao Memo n 2 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade
deve ser informada à Receita Federal do Brasil.

Não obstante à ocorrência antes mencionada, ressalta-se que os Conselhos


Tutelares foram legalmente instituídos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como
órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo
cumprimento dos direitos da criança e do adolescente (art. 131). Com a finalidade de promover
a efetividade desse órgão, o precitado diploma legal, considerando-se as novas redações dadas
pela Lei Nacional no 12.696/12, dispõe nos seguintes termos:
"Alt 132. Em cada Municiio e em cada Região Administrativa do Distrito Federal haverá,
no mínimo, 1 (um) Conselho Tutelar como órgão integrante da administração pubilca local,
composto de 5 (cinco) membros, escolhidos pela população local para mandato de 4
(quatro) anos, permitida 1 (uma) recondução, mediante novo processo de escolha.
Alt 133. Para a candidatura a membro do Conselho Tutelar, serão exigidos os segui t
requiitos:

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
00

Processo
t 1- reconhecida idoneidade moral;
TC- E-O 16040/12
Fis 2055
II idade superior a vinte e um anos;
-

III residir no munici,io.


-

A,t 134. Lei municipal ou distrital disporá sobre o local, dia e horário de

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funcionamento do Conselho Tutelar, Inclusive quanto à remuneração dos
respectivos membros, aos quais é assegurado o direito a:
1— cobertura previdenciária;
II - gozo de férias anuais remuneradas, acrescidas de 113 (um térço) do valor da
remuneração mensal;
III licença maternidade;
-

IV licença paternidade;
-

V gratificação natalina.
-

Parágrafo único. Constará da lei orçamentária munic,oa/ e da do Distritá Federal previsão


dos recursos necessários ao funcionamento do Conselho Tutelar e â remuneração e
formação continuada dos conseffiefros tutelares. '

Destaque-se, portanto, que somente através de lei municipal é \que se poderia


remunerar os membros desse Conselho, devendo o citado diploma tratar da \relação jurídica
estabelecida, entendendo-se que os referidos servidores seriam contribuintes obrigatórios do
RGPS. Tal diploma legal não foi encaminhado para esta Corte de Contas. Portanto, em razão de
tudo que foi exposto, requer-se o envio da lei municipal que tratou da remuneração dos

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conselheiros tutelares e, ainda, os esclarecimentos devidos.

B) Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do NS5 e sem o ~


encaminhamento ou indicação da forma legal prévia de contratação

Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços rutônomos o


descumprimento da legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS
incidentes sobre o valor da prestação do serviço. Essa omissão resulta na resporisabilização do
contratante, pois este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida
pelo contratado (ex. fls.1688 a 1721).

Especialmente quanto às contratações da Psicóloga ANA KAROLYNE SARES TELES


e da Assistente Social TACIANA LOBO QUIRINO DA SILVA, ambas contratadas a título de
"outros Serviços de Terceiros-Pessoa Física", com labor mensal regular, são ncessários os
esclarecimentos quanto as suas formas de seleção e, ainda, o encaminhamento dos
correspondentes processos administrativos (vide folhas 1688 a 1703).

Quanto às contratações dos monitores, também a título precário, evide pciaram uma
clara relação de emprego, caracterizada pela prestação não eventual e pela subordinação.
Neste sentido, destaque-se que ao se observar que uma pessoa física (empregad) se obriga,
mediante o pagamento de uma contraprestação (salário), a prestar trabalho não eventual em
proveito de outra pessoa, física ou jurídica (empregador), a quem fica jiridicamente
subordinado, a relação jurídica criada é de emprego, cuja relação é protegida pelas
normas da CLT, que consagrou a hipossuficiência do empregado e adotou princípios específicos,
como o da proteção e da condição mais benéfica. Quando o empregador é o Poder Público, o
administrador, que age lhe representando, há de observar os princípios constiucionais da
Administração Pública, tanto no que toca ao acesso aos cargos quanto no respeito à relação
criada. Portanto, não pode esse administrador satisfazer, interesses privados, por Çavoritimos
ou qualquer outro motivo, e, menos ainda, estabelecer situações fáticas que configurem a ara
exoloracão do emnreciado. \\

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
p.0000p

Processo
TC-E-016040/12
Fis. 2056 DOO

Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal

A Resolução TCE N 2 905/09, em vigor para o exercício em apreço, estabelece qu


somente em situações excepcionais as despesas de pequeno porte poderiam ser pagas em

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espécie, considerando para estas os valores máximos de R$ 3.500,00 e R$ 1.500,00 para o
municípios que não possuem e possuem estabelecimento bancário oficial, respectivamente (art
90, §§ 32 e 42, 1 e II). Desta forma, como assiste a esta Egrégia Casa de Contas poder,
regulamentador, os gestores estão obrigados ao cumprimento desta disposição, constituind
infração sua violação.
Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o exercício\
foram realizadas várias despesas pela conta caixa, portanto, em espécie, acima do limite legal,\
como se demonstra nas folhas 1724 a 1729 deste processo administrativo.

Movimentação financeira em desconformidade com o Decreto n 2 7.507111

Publicado em 28 de junho de 2011, para viger a partir de 60 dias após essa


publicação, o Decreto n 2 7.507/11 estabeleceu regras para a movimentação de recursos
federais transferidos a municípios em razão das leis que especificou, dentre essas, a Lei n 2
11.692/08 (art. 12, V). Determinou o referido decreto que a movimentação dos recursos dessas
contas (dentre outras especificadas) seria realizada exclusivamente por meio eletrônico,

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mediante crédito em conta corrente de titularidade dos fornecedores e prestadores de serviços
devidamente identificados. Somente em situações excepcionais seria permitido pagamentos em
espécie (vide art. 2, §§ 1, 2, 32 e 42).

Assim, em conformidade com o acima exposto, verificou-se a movimentação


financeira do FMAS nos meses de setembro a dezembro e se identificou descumprimentos da
norma apontada com relação a movimentação dos recursos do PROJOVEM, fis. 1730 a 1733
Pede-se esclarecimento à gestora.

Necessidade de esclarecimentos adicionais sobre a aquisição dos equipamentos


permanentes pelo Fundo

Sem se evidenciar qualquer processo licitatório regular, incluindo-se primeiramente


as publicações prévias, não se encontrou indicação de licitações para aquisição de
equipamentos por esse Fundo Especial e nem de adesão(ões) a registro(s) de preços. Desta
forma, requer-se o envio do processo administrativo que respaldou as aquisições juntadas nas
folhas 1734 a 1760, que justifique os credores beneficiários e os itens adquiridos.

Concessão de auxílios financeiros sem a devida observância das normas vigentes

A concessão de auxílios financeiros a pessoas físicas ou jurídicas, mesmo quando


disciplinada na LDO e com dotação fixada no orçamento, carece de lei específica para sua
regulamentação. Atendendo a necessidade de carentes, requer ainda ato do Chefe do Executivo
que caracterize previa e abstratamente os possíveis beneficiários, firmando-se o princípio da
impessoalidade.

Ante ao exposto, requerem-se os mencionados diplomas legais que, publicados


previamente, teriam respaldado a concessão dos auxílios mencionados nas folhas 1761 a 1780,
sob pena dessas despesas serem consideradas irregulares.

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Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis. 2057 Dd1S+\Do

2.1.6 - HOSP. LOCAL ROOSEVELT BASTOS - PORTO

Gestor: José Ferreira do Amaral

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Período da Gestão: 01/01 - 28/02/2011
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC N 2: CRC 3.391/PI

2.1.6.1 - DESPESAS

2.1.6.1.1 - LICITAÇÕES E CONTRATOS (Vide comentário inicial do subitem 21.1.5.2)

A) Despesas relacionadas ao mesmo objeto foram realizadas continuamente e de


forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido
processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e incisos da Lei nQ 8.666/93), conforme quadro
exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fis. 1781 a 1802 deste
processo administrativo.

Aquisição de Materiais Médico-Hospitalar e Farmacológicos


36 03/02/2011 Distribuidora Campelo Ltda 3.375,00 Hospital
37 03/02/2011 Distribuidora Campelo Ltda 7.325,00 Hospital

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TOTAL 10.700,00
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 18.256,53.

2.1.6.1.2 - OUTRAS OCORRÊNCIAS

Pagamento de servidor comissionado sem a devida retenção do INSS

Verificou-se o pagamento das remunerações do cargo de Diretor, de meses do


exercício anterior, sem a devida retenção do INSS para posterior recolhimento (fis. 1803 a
1806). Tal procedimento implica no desequilíbrio financeiro e atuarial nas contas do sistema
previdenciário, traz prejuízos futuros ao servidor e fere o art. 40, § 13, da Constituição Federal.
Destarte, em cumprimento ao Memo n 2 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade deve ser
informada à Receita Federal do Brasil. Pede-se esclarecimento ao gestor.

Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS

Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o


descumprimento da legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção do INSS
incidentes sobre o valor da prestação do serviço e, ainda, em razão de se tratar de pagamentos
de exercício anterior, o atraso no cumprimento das obrigações pactuadas. Quanto à omissão da
retenção para posterior recolhimento, essa implica na responsabilização do contratante, pois
este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida pelo contratado
(ex.: fis. 1807 a 1831). Destarte, considerou-se a terceirização de atribuições de cargos
efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como irregular e a evidência clara da
relação de empregos dos prestadores regulares e o município. Por fim, em cumprimento ao
Memo n2 101/10, de 06/09/2010, esta irregularidade deve ser informada à Receita Federal do
Brasil. Pede-se esclarecimento ao gestor.

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oDoP,
Processo
Estadodo Piaui
TC-E-016040112
Tribunal de Contas
Fs. 2058 Do

2.1.7 - HOSPU LOCAL ROOSEVELT BASTOS - PORTO

Gestora: Maria de Jesus costa


Período da Gestão: 01/03 - 30/11/2011

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Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC N: CRC 3.391/PI

2.1.7.1 - DESPESAS

2.1.7.1.1 - LICITAÇÕES E CONTRATOS (Vide comentário inicial do subitem 2.1.1.5.2)

A) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 dc art. 23 e incisos da Lei n 2 8.66693),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame das fis. 1832 a
1843 deste processo administrativo.

Aquisição de Material Médico-Hospitalar e Farmacológico


260 12/08/2011 Distribuidora Campelo Ltda 1.500,00 Hospital
311 28/1012011 Distribuidora Campelo Ltda 3.666,00 Hospital
312 28/1012011 Distribuidora Campelo Ltda 2.196,50 Hospital

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303 03110)2011 DISTRIBUIDORA GLXY DE INSTRUMENTOS E MAT. HOSPITALAR LTDA 2.119,22 Hospital
TÕTAL 9.481,72
O valor total das despesas apuradas no período da gestão para o presente objeto foi de R$ 12.557,02.

2.1.7.1.2 - OUTRAS OCORRÊNCIAS

Pagamento de servidores comissionados sem a devida retenção do INSS.


Verificou-se o pagamento das remunerações do cargo de Diretor e Enfemeiro
Chefe, inclusive de meses do exercício anterior, sem a devida retenção do INSS para poterior
recolhimento (fis. 1844 a 1849). Tal procedimento implica no desequilíbrio financeiro e atuarial
nas contas do sistema previdenciário, traz prejuízos futuros ao servidor e fere o art. 40, § 13,
da Constituição Federal. Destarte, em cumprimento ao Memo n 2 101110, de 06109/2010, esta
irregularidade deve ser informada à Receita Federal do Brasil. Pede-se esclarecimnto à
gestora.

Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS

Observou-se no pagamento dos prestadores de serviços autônomos o


descumprimento da legislação previdenciária no tocante à obrigatoriedade de retenção d INSS
incidentes sobre o valor da prestação do serviço e, ainda, em razão de parte se trtar de
pagamentos de exercício anterior, o atraso no cumprimento das obrigações pactuadas. Quanto
à omissão da retenção para posterior recolhimento, essa implica na responsabilizaão do
contratante, pois este, por imposição legal, é o responsável substituto da contribuição devida
pelo contratado (ex.: fis. 1850 a 1939). Destarte, considerou-se a terceirização de atribuições
de cargos efetivos, existentes na organização administrativa do ente, como irregulr e a
evidência clara da relação de empregos dos prestadores regulares e o município.

Destaque-se, na realidade, que não se teve como entender por que todo o serviço
público prestado no âmbito do hospital se fundamentou em terceirização, sendo as pretações
dos serviços médicos, das enfermeiras e do pessoal retratadas como "outros servios de
terceiros - pessoa física", consequentemente, sem qualquer reflexo no gasto com pesoal

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
41
Processo
Tnbunalde Contas
aferido para o Poder Executivo. Ressalte-se, ainda, que se observou, no decorrer da gestão,
alternâncias frequentes dos prestadores, com se esses prestassem serviços ao privado.

Portanto, é necessário que a gestora justifique as formas de contratações dos

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prestadores de serviços do hospital e a completa ausência de tributação nessas prestações.

C) Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal

A Resolução TCE N 905/09, em vigor para o exercício em apreço, estabelece que


somente em situações excepcionais as despesas de pequeno porte poderiam ser pagas em
espécie, considerando para estas os valores máximos de R$ 3.500,00 e R$ 1.500,00 para os
municípios que não possuem e possuem estabelecimento bancário oficial, respectivamente (art.
90, §§ 311 e 4, 1 e II). Desta forma, como assiste a esta Egrégia Casa de Contas poder
regulamentador, os gestores estão obrigados ao cumprimento desta disposição, constituindo
infração sua violação.
Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o período da
gestão aqui em apreço (01/03/2011 a 30/11/2011), além de folhas de pagamento, foram -
realizadas outras despesas pela conta caixa, portanto, em espécie, acima do limite legal, como,/
se demonstra nas folhas 1940 a 1942 deste processo administrativo.

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çp.00Do,,

t4
' Processo
aul
TC-E-016040/12
a'.tas
- Fis 2060 o viui
2.1.8 - HOSPU LOCAL ROOSEVELT BASTOS - PORTO

Gestora: Laura Machado Veras


Período da Gestão: 01 - 3 1/12/2011

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Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC N 2 : CRC 3.391/PI

Observação: A gestora identificada acima, conforme se comprova nas folhas 1943


a 1946, foi responsável pelo Hospital Local Roosevelt Bastos, na condição de liretora
Ordenadora, apenas no mês de dezembro.

2.1.8.1 - DESPESAS

A) Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal

A Resolução TCE N 2 905/09, em vigor para o exercício em apreço, estabelece que


somente em situações excepcionais as despesas de pequeno porte poderiam ser pagas em
espécie, considerando para estas os valores máximos de R$ 3.500,00 e R$ 1.500,00 iara os
municípios que não possuem e possuem estabelecimento bancário oficial, respectivamene (art.
90, §§ 32 e 4.Q, 1 e II). Desta forma, como assiste a esta Egrégia Casa de Contas poder
regulamentador, os gestores estão obrigados ao cumprimento desta disposição, constituindo

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


infração sua violação.
Em observância do contexto acima exposto, verificou-se que durante o mês da
gestão aqui em apreço, além de folha de pagamento, foram realizadas outras despesas pela
conta caixa, portanto, em espécie, acima do limite legal, como se demonstra nas folhas 1940
deste processo administrativo.

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Oo 00

Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis. 2061

2.2 - PODER LEGISLATIVO

2.2.1 - CÂMARA MUNICIPAL

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Gestor: Linomar Vieira da Silva Sobrinho
Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2011
Responsável Contábil: Adail Ferreira Lima Neto CRC N 2: 5145/0-3
Controlador: Diego Luiz Santos Fortes de Carvalho

2.2.1.1 - INGRESSO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL

O gestor da Câmara enviou as prestações de contas mensais ao Tribunal de Contas


nos prazos indicados:

Janeiro 14/0412011 11/04/2011 O 13104/2011 o o


Fevereiro 02/0512011 05/05/2011 3 16105/2011 14 8
Março 31/0512011 31/05/2011 O 31/05/2011 O O
Abril 01107/2011 0410712011 3 06107/2011 5 4
Maio 0110812011 19107/2011 O 2710712011 O O
Junho 30/0812011 15109/2011

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16 27/0912011_ 28 22
Julho 30/09/2011 04110/2011 4 04110/2011 4 4
Agosto 31110/2011 08/11/2011 8 18/11/2011_ 18 13
Setembro 0211212011 07112/2011 5 14/1212011 1 12 1 8
Outubro 0210112012 21112/2011 O 3110112012 29 1 14
Novembro 30/01/2012 15/0212012 16 17/02/2012 18 1 17
Dezembro 02/03/2012 07/03/2012 5 08/0312012 6 1 5
Fundamentação Legal: alt 33, inciso II, CE189, Emenda rP 006196 e Resolução TCE rF 905109,
aits. 402 e 41-Q.
O comportamento da média dos dias de atraso das prestações de contas mensais
da câmara nos últimos quatro exercícios foi o seguinte:

Obs.: Consideram-se no cálculo da média de dias de atraso os doze meses, inclusive


aquelas em que não foram enviadas as prestações de contas mensais, para as quais, o atraso,
para efeito de cálculo, foi a data da emissão deste relatório.

2.2.1.2 PEÇAS AUSENTES

Não foram enviadas ao Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pela


Resolução TCE n 2 905/09:
v' Demonstrativo da Despesa com Pessoal referente aos dois semestres;
/ Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente aos dois semestres;
v' Demonstrativo dos Restos a Pagar referente aos dois semestres;
v' Lei de criação do órgão de controle interno do ente;
/ Lei ou outro instrumento legal que regulamenta a realização de despesas
sob o regime de adiantamento;
/ Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam: subsídios
dos agentes políticos, concessão de diárias e ajudas de custo, e ainda, a
concessão de subvenções, auxílios e contribuições;
/ Organização Administrativa do Ente;

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29


i Num. 8384220 - Pág. 153
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
t14
DO

Estado do Processo
TC-E016040/12
a'tas DO
Fis. 2062 DO 1 L\UI
v' Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funçôes e empregos com a respectiva alocação dos servidores.

2.2.1.3 - MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

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A movimentação dos recursos financeiros comportou-se da seguinte form,
conforme folhas 1947:
£SbÍt1.ç
Saldo Anterior (Em 2010) 23.826,0,7
(+) Caixa 19.022,91
(4-) Bancos 4.803,116
(+) Outras Disponibilidades 0,00
Saldo Abertura (Em 2011) 23.826,07
(+) Caixa 19.022,01
(-4-) Bancos 4.803,16
(+) Outras Disponibilidades 0,00
(=) Diferença 0,00
(+) Receita Orçamentária 0,00
(+) Receita Extra-Orçamentária 662.494,62
(-) Despesa Orçamentária 326.508,69
(-) Despesa Extra-Orçamentária 340.112,76
(=) Saldo Disponível (C) 19.699,24
(+) Caixa (D)

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19.298,6
(+) Bancos (E) 400,621
(+) Outras Disponibilidades (F) 0,001
Diferença (C-D-E-F) 0,001

2.2.1.4 - DESPESAS

2.2.1.4.1 - OUTRAS OCORRÊNCIAS

Necessidade de esclarecimentos sobre as contratações dos serviços de assessoria


e consultorla jurídica e contábil

Qualquer contratação fundamentada na inexigibilidade permitida pelo art. 25, II,


deve ter comprovados cumulativamente os requisitos da inviabilidade de competição em razão
da notória especialização do contratado, da singularidade da prestação e de ser o serviço
técnico inserto no art. 13. De certo, tal ressalva no dever de licitar não ampara qualquer
contratação de simples prestação, remunerada mensalmente, como se do quadro administrativo
do legislativo municipal. Destarte, o simples envio do contrato celebrado não imprime
legalidade às despesas feitas, pois o contrato decorre da regra constitucional da licitação. Desta
forma, não se encontrou guarita na lei para as despesas com os serviços de assessoria e
consultoria jurídica e contábil juntadas nas folhas 1948 a 1959, cabendo ao gestor o
encaminhamento dos processos correspondentes para análise e os esclarecimentos
decorrentes.

Contratação e pagamento do CONTROLADOR INTERNO como mero prestador de


serviço

Conforme se apresenta nas folhas 1960 a 1983, verificou-se que o Controlador


Interno do Poder Legislativo, Senhor DIEGO LUIZ SANTOS FORTES DE CARVALHO, foi
remunerado mensalmente (R$ 700,00) como se fosse mero prestador de serviço, suscitando
sua contratação em conformidade com a Lei n 2 8.666/93, mas sem o encaminhamento de
qualquer processo administrativo que a justificasse. Ressalte-se, consoante a ausência da%

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https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
çp.00O.b

, Processo
Estado 1.
.À'.J 1 "— "'
T O lou4ui

Tribunal de Contas
Fis. 2063 DOESLWP

peças mencionadas no subitem Peças Ausentes deste relatório, que a lei de criação do controle
interno deste ente nunca foi enviada a esta Corte de Contas para apreço. Porém, certamente,
as atribuições de controlador interno não se coadunam com a mera prestação aqui referida.

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Observa-se, ainda, que no caso em tela se apresentou uma clara relação de
emprego em que uma pessoa física (empregado) se obrigou, mediante o pagamento de uma
contraprestação (salário), a prestar trabalho não eventual em proveito do Poder Legislativo a
quem ficou juridicamente subordinado. Protegida pelas normas da CLT, que consagrou a
hipossuficiência do empregado e adotou princípios específicos, como o da proteção e da
condição mais benéfica, essa contratação certamente trará consequências ao município em face
de eventuais desrespeito.
In caso, como o empregador foi o Poder Público, o administrador, que agia lhe
representando, haveria de ter observado os princípios constitucionais da Administração Pública,
tanto no que toca ao acesso ao cargo quanto no respeito à relação criada. Portanto, não podia
esse administrador satisfazer seu interesse, por favoritismo ou qualquer outro motivo. Ademais,
é inadmissível conjecturar-se mera prestação, sujeita ao tributo municipal do ISS, em
detrimento de direitos individuais indisponíveis assegurados no texto constitucional. Ressalte-se
que o empregado, de forma contínua e subordinada, laborou sem ter direito a férias, 13
salário, FGTS, retenção-repasse e correspondente contribuição patronal do INSS, e
aviltadamente ainda foi tributado do ISS. Admitida tal situação, de incontesta violação às leis

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trabalhista, estar-se-ia pactuando com flagrante exploração de mãõ-de-obra pelo Poder Público
Municipal e ratificando ofensas aos princípios constitucionais da Administração Pública.
Pelo que foi exposto, essas despesas foram incluídas como despesas de
pessoal e de folha de pagamento do Poder Legislativo, cobra-se a regularidade da
relação empregatícia ou a adoção de outro meio legal e pede-se esclarecimento ao gestor.

C) Pagamento de "pensão" sem os esclarecimentos devidos e sem a apreciação do


TCE-PI

Compete ao Tribunal de Contas do Estado apreciar, para fins de registro, a


legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório (CE, art. 86, III,
b). No entanto, o Chefe do Poder Legislativo, durante o exercício analisado, em montantes
variados, ora a título de "vencimentos e vantagens fixas-pessoal civil", ora a título "pensões",
autorizou o pagamento total de R$ 5.131,04 a HELENIR ALVES DE SOUSA, sob a especificação
de pensionista daquele Poder. Entretanto, o município fiscalizado nem ao menos tem regime
previdenciário próprio e, conforme se observou nas devidas retenções, os servidores municipais
são filiados ao regime geral de previdência, devendo receber benefícios do correspondente
Instituto Previdenciário, fis. 1984 a 2007. Portanto, requerem-se os atos administrativos
praticados e pede-se esclarecimento ao gestor.

2.2.1.5 — LIMITES DE DESPESAS

2.2.1.5.1 — DESPESA TOTAL DA CÂMARA

O total da despesa da Câmara, incluídos os subsídios dos vereadores e excluídos os


inativos, foi no montante de R$ 326.508,69 (trezentos e vinte e seis mil, quinhentos e oito reais
e sessenta e nove centavos), correspondendo a 5,64% do total da receita efetiva do município
do exercício anterior, R$ 5.779.107,37 (cinco milhões, setecentos e setenta e nove mil, cento e
sete reais e trinta e sete centavos), cumprindo o dispositivo legal, conforme demonstra o a
seguir.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
4ff Tribunal de Contas
Fis 2064

5.779.107,37 1 326.508,69 1 5,64 1 7,00


Fundamentação Legal: alt 29-A da Constituição Federal.

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
* Não se excluiu as despesas pagas como PENSIONISTA em razão da ocorrência
antes mencionada.
Obs.: considera-se como receita efetiva o somatório da receita tributária e das
transferências previstas no § SQ do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da Constituição Federai 1e
1988, que no exercício de 2010 foi a seguinte:
l(eelëreuqIoxercIloo1L VãiOieiXR) 1
Receitas Tributárias 242.93926
Receitas de Impostos 241.447,17
IPTU 1.600)28
ISS 57.188)10
ITBI 1.336)24
IRRF 181.322)55
Outros Impostos 0)00
Receita de Taxas 1.492)09
Receita de Contribuição de Melhoria 0,00
Receita de Contribuição de Iluminação Pública 0,00
Receitas de Transferência da União 5.108.665,28

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FPM 5.106.134,84
ITR 1.183)20
IOF sobre Ouro 0100
ICMS/Export. LC NQ 87196 (Kandir) 1.347)24
Receitas de Transferência do Estado 427.502,83
ICMS 420.983)24
IPVA 6.300)24
IPI/Exportações 219)35
Outras Receitas 0,00
Receita da Dívida Ativa Trib. de Impostos 0 100
Multas e Juros de mora dos Impostos 0)00
TOTAL 5.779.107,37

2.2.1.5.2 - DESPESA COM FOLHA DE PAGAMENTO

As despesas com folha de pagamento do Poder Legislativo (ativos, incluindo o


subsídio dos vereadores) apresentaram o montante de R$ 200.069,88 (duzentos mil, sessenta e
nove reais e oitenta e oito centavos), representando 62,70% da Receita/Repasse da Cêmaa
Municipal, portanto cumprindo o dispositivo constitucional.

319.094,61 1 200.09,88 * 70
Fundamentação Legal: alt 29-A, § F, da Constituição Federal.

* Incluiu-se o montante total pago ao Controlador Interno, consoante a oco a


anteriormente mencionada.

2.2.1.5.3 - DESPESA DE PESSOAL

O montante das despesas de pessoal do Poder Legislativo (ativos e inativos), dio


exercício, foi de R$ 246.102,29 (duzentos e quarenta e seis mil, cento e dois reais e vinte e
nove centavos), representando 1,45% do Total da Receita Corrente Líquida do Município,
conforme demonstrativo a seguir apresentado:

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
po DO

Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
Fis 2065

16.929.571,48 1 246.102,29* 1 1,45 1 6,00 5,70


Fundamentação Legal: art 18 da Lei Complementar M 10112000 - LRF.•

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* Incluiu-se o montante total pago ao Controlador Interno, consoante a ocorrência
anteriormente mencionada.

Diante do exposto, observa-se que o Poder Legislativo, em análise, cumpriu o


preceituado na legislação anteriormente mencionada.

2.2.1.5.4 - GASTO COM SUBSÍDIO DE VEREADORES

O montante gasto com o subsídio dos vereadores foi de R$ 165.618,20 (cento e


sessenta e cinco mil, seiscentos e dezoito reais e vinte centavos), representando 2,35% da
Receita Efetiva do Município, no período em análise. Desta forma, fica evidenciado o
cumprimento ao dispositivo legal.

Fundamentação Legal: art. 29, VII da CF e EC n 01, de 31103192.


Obs.: Considera-se como receita efetiva o somatório da receita tributária e das

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transferências previstas no § 5 do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da Constituição Federal de
1988, que no exercício de 2011 foi a seguinte:

Receitas Tributárias 260.518,37


Receitas de Impostos 256.749,45
IPTU 1.479,00
ISS 56.316,26
ITBI 1.207,18
IRRF 197.747,01
Outros Impostos 0,00
Receita de Taxas 3.768,92
Receita de Contribuição de Melhoria 0,00
Receita de Contribuição de Iluminaçâo Pública 0,00
Receitas de Transferência da União 6.292.275,69
FPM 6.286.802,35
ITR 4.073,54
IOF sobre Ouro 0,00
ICMS/Export. LC NQ 87/96 (Kandir) 1.399,80
Receitas de Transferência do Estado 506.835,47
ICMS 484.567,17
IPVA 22.021,98
IPI/Exportações 246,32
Outras Receitas 0,00
Receita da Div. Ativa Trib. de Impostos 0,00
Multas e Juros de mora dos Impostos 0,00
TOTAL 7.059.629,53

Constatou-se, ainda, que houve no exercício uma variação negativa de 14,34% no


subsídios dos vereadores em relação ao recebido no exercício de 2010, conforme demonstrativo
a seguir apresentado. Destarte, a lei de fixação dos subsídios não foi encaminhada para análise.

1.540,91 1 1.320,00 1 (14


Fundamentação Legal: att 29, Vi; c/c a,t. 37, X, da CF188.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO
Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12 - )RIII
:2 Tribunal de Contas Dl ()N 'AS
Fis. 2066 1X) ESTA DO
1)0 PIAUi

3- CONSIDERAÇÕES FINAIS

3.1 - RESUMO DOS LIMITES LEGAIS E DAS OCORRÊNCIAS

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UAL
Lt
Receita Efetiva do Exercício Anterior (REEA) 5.779.107,37
Receita Efetiva do Exercício (REE) 7.05.629,53
Receita Corrente Líquida (RCL). 16.92.571,48
Receita de Impostos e Transferências (RIT) 7.055860,61
Recursos Recebidos pelo FUNDEB (RRF) 7.861813,00
Repasse da Câmara (Valor informado pela Câmara) (RC) 3191094,61
Previsão Inicial da Receita (PR) 15.156680,00 1

I'1:1:1.2 Falha na elaboração da LDO


1.1.3 Divergência na abertura de créditos adicionais suplementares
1.2.1 Envio do balanço geral fora do prazo (8 dias de atraso)

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.2.2 Não envio de peças componentes do Balanço Geral
.2.3.3 Divergência de valor na Receita Corrente Líquida
1.2.3.4 Omissão na efetiva arrecadação dos tributos de competência municipal (vide comentário fito)
Observação quanto ao demonstrativo das Receitas e Despesas com Serviços Públicos de Sàúde,
1.2.4.5 LRF, referente ao 6Q Bimestre, em razão de divergência com a apuração realizada
1.2.5.1.1 Análise do Balanço Orçamentário (sem ocorrência relevante)
1.2.5.1.2 Análise do Balanço Financeiro (saldo na conta caixa ao final do exercício)
1.2.5.1.3 Análise do Balanço Patrimonial (com ocorrências relevantes)
1.2.5.1.4 Análise da Demonstração das Variações Patrimoniais
1.2.5.1.5 Análise da Demonstração da Dívida Fundada Interna -

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Do
.ço
Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas TRIu;\I.
DI , (NfAS
FIs. 2067 DOESTADO
DO i'l?Ct

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dias
31

es de serviços, incluindo de

prefeito e Vice
D do INSS.
lo INSS
argos (juros e multas) do INSS e

;em o envio dos documentos

nação de concessão de auxílios


entes
nvio das medições prévias, nos

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bens imóveis

iíií
nvio das medições prévias, nos

lo INSS
argos (juros e multas) do INSS

7.507/11

67,39 60,00

io da medição prévia referente

odoINSS.
i0INSS
devida transparência
úde

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r,
Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040112
Tribunal de Contas Dl cr»TAs
FIs. 2068 DO 1IST.\DO
1)0 l'l,\Ll

MOU

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2.1.4.1.1 Ocorrência de chegues devolvidos
2.1.4.1.2 Fracionamentos de despesas
2.1 .4.1.3/A Pagamento dos servidores comissionados sem a devida retenção do INSS.
2. .4.1.3/B Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS
2. .4.1.3/C 1 Despesas com realização de consultas e exames clínicos sem a devida transparência
2. .4.1.3/D Pagamento e registro de despesas não pertinentes à Função Saúde
2.1.4.1.31E Movimentação financeira em desconformidade com o Decreto flQ 7.507111
2.1.4.1.3/F Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal

RIOD O
'CORRENI*
[2 .1.5.1.1 Ocorrência de chegues devolvidos
2.1.5.1.2 Fracionamentos de despesas
2.1.5.1.3/A Pagamento dos conselheiros tutelares sem a retenção do INSS.
Pagamento de profissionais autônomos sem a devida retenção do INSS e sem o
'
2.1.5.1.3113
encaminhamento ou indicação da forma legal prévia de contrataçãó

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2.1.5.1.31C Pagamento pela conta caixa superior ao limite legal
2.1.5.1.3/D Movimentação financeira em desconformidade com o Decreto n7.507/11
Necessidade de esclarecimentos adicionais sobre a aquisição dos equipamentos permanentes
2 1 5 1 3'E
/ pelo Fundo
2.1.5.1.3/F Concessão de auxílios financeiros sem a devida observância das normas vigentes

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
TC-E-016040/12
Tribunal de Contas
-
Fis 2069 DOVIAU

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2.2.1.1 1 Envio da prestação de contas mensal com atraso médio de 7 dias
2.2.1.2 Não envio de peças componentes da Prestação de Contas Mensal
2 .2.1.4.1/A Necessidade de esclarecimentos sobre as contrataçôes dos serviços de assessoria e consultoria
jurídica e contábil
2.2.1.4.1113 Contratação e pagamento do CONTROLADOR INTERNO como mero prestador de serviço
1 2' 2 1_4.1LC 1 Pagamento de "pensão" sem os esclarecimentos devidos e sem a apreciação do TCE-PI
RRE
tONSTA
22.1.5.1 1 Despesa total da Câmara até o limite autorizado 5,64 7,001
2!2.1.5.2 Despesas com foha de pagamento da Câmara até
limite legal 62,70 70,00

2: 2.1.5.3 Despesa com pessoal do Poder Legislativo até o


limite legal 1,45 6,00

2.2.1.5.4 1 Despesas com subsídio dos vereadores até o limite


2,35 5,00
Ilegal

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
çpoO 0O,

Processo
TC-E-016040/12 TRIBUNAL

S O foi I\I 1

4—CONCLUSÃO

Diante do trabalho aqui relatado, a Diretoria de Fiscalização da Administração


Municipal considera o presente processo em condições de ser submetido à apreciação superior

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e coloca-se à disposição do Sr. Relator Delano Carneiro da Cunha Câmara para os
esclarecimentos que se fizerem necessários e, assim também, se a douta Câmara de
Vereadores tiver conhecimento de fatos ou de documentos que alterem estas conclusões,
poderá encaminhá-los a este Tribunal para que seja procedido o devido reexame.

É o Relatório.

Teresina (P1), 12 de junho de 2014.

Jos Inald e Oliveira e Silva Eridan Soares C utinho Monteiro


Auditor Fiscal de Controle Externo Auditora Fiscal de Controle Externo
Analista Chefe da 3 Div. Téc./DFAM

VISTO:

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Andka deOh ira Paiva
Auditora 1scal de Êóntrole Externo
Diretora da DFAM

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
U
Estado do Piauí
Tribunal de Contas
DOESIADO
I( -- 111AUI

FOLHA DE INFORMAÇÃO E DESPAC}IO .... PROC. TCE N° 016040/12 .......... FL. 2071

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ENCAMINHE-SE AO RELATOR

Teresina (P1), 2410612014

h&â
-,~

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


André eiPaiva
Auditora Fiscal de Controle Externo
Diretora da DFAM
Mat.: 96.517-X

IID 1 ,.nI;v1w.a,) gil? 4gi - 1)P4 M

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Di

Estado do Piauí
Tribunal de Contas 0
,1
iu FTlU
DO

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GABINETE CONSELHEIRO SUBSTITUTO DELANO CARNEIRO DA cirw& CÂMA
TRIBUNAL DE CONTAS DO ETADO DO PIAUÍ

PROC. N 0 ________r___ FLS.&L

Sr. Diretor Executivo - Comunicação Processual,


A -\ c_

Em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa, norteadoies da


Administração Pública, solicito que Vossa Senhoria proceda à execução da citação atravs dos
serviços da Empresa de Correios e Telégrafos, com Aviso de Recebimento - AR, dos segtlintes
gestores:

- Sr. Domingos Bacelar de Carvalho .......................................... Prefeitura Muricipa1


- Sr' Ivanele Ferreira Rocha ..................................................................... ..F1JtDEB
- Sr. Vaiter Gomes de Oliveira Filho .........................................FMS (01/01 a 31/03)

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- Sr. José Ferreira do Amaral .................................................... FMS (01/04 a 1/12)
Hospital Municipal (01/01 a 28/02)
- Sri'. Maria de Lourdes Silva Lima .................................................................. FMAS
- Sr". Maria de Jesus Costa .................................. Hospital Municipal (0 1/03 a 30/1 1)
- Sra. Laura Machado Veras ................................ Hospital Municipal (01/12 a 31/12)
- Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho ......................................... Câmara Municipal

Para que tomem ciência do processo de Prestação de Contas do Município de Porto


- P1 que tramita perante este Tribunal, exercício financeiro de 2011, sob o n°
TC/016040/2012, e formalizem suas defesas referentes ao Relatório n° 16912011 da Diretoria
de Fiscalização da Administração Municipal - DFAM (fis. 2008/2070), documentação que
entendam necessárias, durante um prazo de 30 (trinta) dias, improrrogáveis, contados da jintada
do AR aos autos, sob pena de serem considerados revéis, passando o prazo a correr
independentemente de suas intimações, como dispõe a Decisão Plenária n° 1587/11-E, os arts.
259 e 260 da RESOLUÇAO TCE n° 13/11, de 26 de agosto de 2011, republicado no Diário
Oficial Eletrônico do TCE/PI n° 13/14 em 23 de janeiro de 2014 (Regimento Interno do
TCE/PI).

Acrescenta-se que caso as defesas sejam entregues tempestivamente a este Tribunal


pelos gestores, ficará a Diretoria Executiva autorizada a fazer a sua juntada aos autosj, como
também, caso as justificativas sejam enviadas intempestivamente, ficará a Diretoria Excutiva
autorizada a fazer as suas devoluções.

Teresina, 24 de junho de 2014.

Delan eiro da Cunha Câmara


Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - ANAConselheiro Substituto
LUCIA MENEZES - Relator
DOS SANTOS - 04/08/2014 11:49:54

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VOTO RELATOR

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
Gab. do Cons. Subs. Delano C. da Cunha Câmara

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PROCESSO ........... N. º: TC-E 016040/12
ASSUNTO............... PRESTAÇÃO DE CONTAS GERAL DO EXERCÍCIO DE 2.011
INTERESSADO...... MUNICÍPIO DE PORTO
GESTORES :
PREFEITURA ....DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO (01/jan a 31/dez/2011)
FUNDEB ............IVANETE FERREIRA ROCHA (01/jan a 31/dez/2011)
FMS ....................VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO (01/jan a 31/mar/2011)
FMS ...................JOSÉ FERREIRA DO AMARAL (01/abri a 31/dez/2011)
FMAS .................MARIA DE LOURDES SILVA LIMA (01/jan a 31/dez/2011)
HOSPITAL.........JOSÉ FERREIRA DO AMARAL (01/jan a 28/fev/2011)
HOSPITAL.........MARIA DE JESUS COSTA (01/mar a 30/nov/2011)
HOSPITAL.........LAURA MACHADO VERAS (01/dez a 31/dez/2011)
CÂMARA.......... .LINOMAR VIEIRA DA SILVA SOBRINHO (01/jan a 31/dez/2011)
RELATOR.........DELANO CARNEIRO DA CUNHA CÂMARA

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1. RELATÓRIO

Tratam os presentes autos da Prestação de Contas do Município de Porto


(exercício financeiro de 2011), encaminhada a esta Corte de Contas nos termos da
Constituição Federal, art. 31, Lei nº 4.320/64, Lei nº 8.666/93, Lei nº 101/2000 – LRF, arts.
32 a 35 e Resoluções TCE nº 666/98 e nº 905/09.

Em análise à documentação apresentada a esta Corte de Contas, a Diretoria de


Fiscalização da Administração Municipal – DFAM identificou algumas irregularidades,
enumerando-as em seu relatório (Peça 23).

Para assegurar a ampla defesa e o contraditório, procedeu-se à citação dos


ordenadores de despesa (Peça 29/30), que apresentaram defesas e documentações
complementares acostadas às Peças 35/41, as quais foram analisadas pela DFAM com a
finalidade de apontar as ocorrências remanescentes no contraditório (Peça 44).

O Ministério Público de Contas (peça 47), opinou na forma como segue:

a) Quanto às CONTAS DE GOVERNO:

emissão de parecer prévio recomendando a reprovação das contas de


governo da Prefeitura Municipal de Porto, no exercício de 2011, conforme
art. 120, da Lei Estadual nº 5.888/09 e no art. 32, § 1º da Constituição
Estadual;

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b) Quanto às CONTAS DE GESTÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL
(gestão do Sr. Domingos Bacelar de Carvalho: 01/01/11 a 31/12/11):

b.1) julgamento de irregularidade, conforme art.122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09; e
b.2) aplicação de multa, pela ausência de peças componentes da prestação
de contas (item 2.2.1.1), com fundamento no art. 79, inciso VII, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
b.3) aplicação de multa, pela devolução de 17 (dezessete) cheques sem
saldo financeiro (item 2.2.1.2), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da
Lei Estadual nº 5.888/09;
b.4) aplicação de multa, pela ausência de registro/finalização de
informações no sistema licitações web (item 2.2.1.4), conforme art. 79, I e II,
da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.5) aplicação de multa, pela aquisição de combustíveis e lubrificantes de
forma fragmentada sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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b.6) aplicação de multa, pela aquisição de equipamentos permanentes de
forma fragmentada sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.7) aplicação de multa, pela aquisição de gêneros alimentícios de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.1.5
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.8) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de limpeza e
higienização de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
b.9) aplicação de multa, pela aquisição de peças e equipamentos para
veículos de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
b.10) aplicação de multa, pelos serviços de fornecimento de passagens
aéreas de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
b.11) aplicação de multa, pelos serviços de manutenção de bombas e
quadros elétricos de forma fragmentada e sem comprovação do regular
processo licitatório (item 2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
b.12) aplicação de multa, pelos serviços de transporte de alunos de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.1.4
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.13) aplicação de multa, pela ausência de processos administrativos e
informações no sistema licitações Web de forma fragmentada e sem
comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.1.5), conforme art. 79,
I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.14) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento dos subsídios do prefeito e vice, (item 2.2.1.6),
conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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b.15) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e autônomos,
(itens 2.2.1.7 e 2.2.1.8), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.16) aplicação de multa, pela ausência de esclarecimentos sobre
pagamento de contribuição previdenciária e PASEP com multas e juros,
(item 2.2.1.9), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.17) aplicação de multa, pela ausência de esclarecimentos adicionais sobre
o envio de medições prévias no pagamento de obras, (item 2.2.1.10),
conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.18) aplicação de multa, pelas irregularidades nas aquisições de materiais
para manutenção de bens imóveis, (item 2.2.1.13), conforme art. 79, II, da
Lei Estadual nº 5.888/09;
b.19) aplicação de multa, pela contratação de empresa com suspeita de
inidoneidade, (item 2.2.1.14), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
b.20) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da

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Resolução TCE nº 905/2009, bem como, a manutenção de saldo em caixa ao
final do exercício, descumprindo a mesma Resolução, art. 91, parágrafo
único (item 2.2.1.15), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.21) aplicação de multa, pela constatação de débitos, bem como, multas e
juros em virtude do atraso no pagamento junto a Eletrobrás e AGESPISA
(item 2.2.1.16), e da Denúncia de mesmo teor considerada procedente por
este Parquet (item 2.2.1.18), conforme art. 79, inciso I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
b.22) aplicação de multa, pela constatação de irregularidades nas despesas
com limpeza pública (item 2.2.1.17), conforme art. 79, inciso I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
b.23) Imputação de débito no valor de R$ 603,75, relativo ao pagamento
de multas e juros por conta de cheques devolvidos (item 2.2.1.2);

c) Quanto às contas do FUNDEB (gestão da Sra. Ivanete Ferreira Rocha:


01.01.11 a 31.12.11):

c.1) julgamento de irregularidade, conforme art. 122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09;
c.2) aplicação de multa, pela ausência de peças componentes da prestação
de contas (item 2.2.2.1), com fundamento no art. 79, inciso VII, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
c.3) aplicação de multa, pela devolução de 04 (quatro) cheques sem saldo
financeiro (item 2.2.2.2), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
c.4) aplicação de multa, pela aquisição de combustíveis e lubrificantes sem
comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.2.3 – A), conforme art.
79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.5) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de expediente sem
comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.2.3 – A), conforme art.
79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.6) aplicação de multa, pela aquisição de materiais permanentes sem
comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.2.3 – A), conforme art.
79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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c.7) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de construção, elétricos
e hidráulicos, de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.2.3 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
c.8) aplicação de multa, pelos serviços de transporte de alunos e
professores, de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.2.3 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
c.9) aplicação de multa, pelos serviços de transporte de materiais, de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.2.3
– B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.10) aplicação de multa, pela ausência de esclarecimentos adicionais sobre
o envio de medições prévias no pagamento de obras, (item 2.2.2.4),
conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.11) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de profissionais autônomos, (item 2.2.2.5),
conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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c.12) aplicação de multa, pelo pagamento de despesas com multas e juros
decorrentes de atraso no pagamento de contribuição previdenciária, (itens
2.2.2.6), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.13) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009, bem como, a manutenção de saldo em caixa ao
final do exercício, descumprindo a mesma Resolução, art. 91, parágrafo
único (item 2.2.2.7), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.14)aplicação de multa, pela movimentação financeira em
desconformidade com o Decreto nº 7.507/11 (item 2.2.2.8), conforme art.
79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.15) Imputação de débito no valor de R$ 124,20, relativo ao pagamento
de multas e juros em virtude de cheques devolvidos (item 2.2.2.2);
c.16) Imputação de débito no valor de R$ 11.633,16, relativo ao
pagamento de multas e juros por atraso no recolhimento das contribuições
previdenciárias (item 2.2.2.6);

d) Quanto às contas do FMS (gestor: Valter Gomes de Oliveira Filho:


01.01.11 a 31.03.11):

d.1) julgamento de irregularidade, conforme art. 122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09;
d.2) aplicação de multa, pela devolução de 01 (um) cheque sem saldo
financeiro (item 2.2.3.1), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
d.3) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de construção, elétricos
e hidráulicos sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.3.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
d.4) aplicação de multa, pela aquisição de combustíveis e lubrificantes de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.3.2 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
d.5) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de limpeza e
higienização de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo

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licitatório (item 2.2.3.2 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
d.6) aplicação de multa, pela aquisição de materiais médico-hospitalares de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.3.2 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
d.7) aplicação de multa, pelos serviços de fretes de veículos para transporte
de pessoas de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.3.2 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
d.8) aplicação de multa, pela ausência de esclarecimentos adicionais sobre
o envio de medições prévias no pagamento de obras, (item 2.2.3.3),
conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
d.9) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e profissionais
autônomos, (itens 2.2.3.4 e 2.2.3.5), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
d.10) aplicação de multa, pelas despesas com consultas e exames sem a

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devida transparência, (item 2.2.3.6), conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
d.11) aplicação de multa, pelo pagamento de despesas não pertencentes à
Função Saúde, (item 2.2.3.7), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
d.12) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I
e II da Resolução TCE nº 905/2009, (item 2.2.3.8), conforme art. 79, I e II,
da Lei Estadual nº 5.888/09;
d.13) Imputação de débito no valor de R$ 20,85, relativo ao pagamento de
multas e juros em virtude de cheque devolvido (item 2.2.3.1);

e) Quanto às contas do FMS (gestor: José Ferreira do Amaral: 01.04.11 a


31.12.11):

e.1) julgamento de irregularidade, conforme art. 122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09;
e.2) aplicação de multa, pela devolução de 06 (seis) cheques (item 2.2.4.1),
com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.3) aplicação de multa, pela aquisição de alimentos, congelados e
enlatados de forma fragmentada sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.4.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
e.4) aplicação de multa, pela aquisição de combustíveis e lubrificantes de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.4.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.5) aplicação de multa, pela aquisição de material médico-hospitalar e
farmacológico de forma fragmentada e sem comprovação do regular
processo licitatório (item 2.2.4.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
e.6) aplicação de multa, pelos serviços de exames e consultas médicas de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.4.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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Estado do Piauí
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Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
e.7) aplicação de multa, pelos serviços de fretes de veículos de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.4.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.8) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e profissionais
autônomos, (itens 2.2.4.3 e 2.2.4.4), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
e.9) aplicação de multa, pelas despesas com consultas e exames sem a
devida transparência, (item 2.2.4.5), conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
e.10) aplicação de multa, pelo pagamento de despesas não pertencentes à
Função Saúde, (item 2.2.4.6), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
e.11) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009, bem como, a manutenção de saldo em caixa ao
final do exercício, descumprindo a mesma Resolução, art. 91, parágrafo

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único (item 2.2.4.8), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.12) Imputação de débito no valor de R$ 214,00, relativo ao pagamento
de multas e juros em virtude de cheque devolvido (item 2.2.4.1);

f) Quanto às contas do FMAS (gestora: Maria de Lourdes Silva Lima:


01.01.11 a 31.12.11):

f.1) julgamento de irregularidade, conforme art. 122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09;
f.2) aplicação de multa, pela devolução de 04 (quatro) cheques (item
2.2.5.1), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
f.3) aplicação de multa, pela aquisição de gêneros alimentícios de forma
fragmentada sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.5.2 –
A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.4) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de expediente de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.5.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.5) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de limpeza de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.5.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.6) aplicação de multa, pela aquisição de tecidos e aviamentos de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.5.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.7) aplicação de multa, pelos serviços de locação e frete de veículos de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.5.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.8) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de conselheiros tutelares e profissionais
autônomos (itens 2.2.5.3 e 2.2.5.4), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
f.9) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da

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Resolução TCE nº 905/2009, (item 2.2.5.5), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
f.10)aplicação de multa, pela movimentação financeira em
desconformidade com o Decreto nº 7.507/11 (item 2.2.5.6), conforme art.
79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.11) aplicação de multa, pela concessão de auxílios financeiros sem norma
legal que regulamente, (item 2.2.5.8), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;

g) Quanto às contas do Hospital Local Roosevelt Bastos - Porto (gestão


do Sr. José Ferreira do Amaral – 01.01.11 a 28.02.11):

g.1) julgamento de regularidade com ressalvas, conforme art. 122, II, da


Lei Estadual nº 5.888/09;
g.2) aplicação de multa, pela aquisição de materiais médico-hospitalares e
farmacológicos de forma fragmentada sem comprovação de regular processo
licitatório (item 2.2.6.1), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº

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5.888/09;
g.3) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e profissionais
autônomos, (itens 2.2.6.2 e 2.2.6.3), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;

h) Quanto às contas do Hospital Local Roosevelt Bastos - Porto (gestão


da Sra. Maria de Jesus Costa – 01.03.11 a 30.11.11):

h.1) julgamento de regularidade com ressalvas, conforme art. 122, II, da


Lei Estadual nº 5.888/09;
h.2) aplicação de multa, pela aquisição de materiais médico-hospitalares e
farmacológicos de forma fragmentada sem comprovação de regular processo
licitatório (item 2.2.7.1), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
h.3) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e profissionais
autônomos, (itens 2.2.7.2 e 2.2.7.3), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
h.4) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009 (item 2.2.7.4), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;

i) Quanto às contas do Hospital Local Roosevelt Bastos - Porto (gestão


da Sra. Laura Machado Veras – 01.12.11 a 31.12.11):

i.1) julgamento de regularidade com ressalvas, conforme art. 122, II, da


Lei Estadual nº 5.888/09;
i.2) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009 (item 2.2.8.1), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;

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j) Quanto às contas da Câmara Municipal de Porto (gestão do Sr. Linomar
Vieira da Silva Sobrinho – 01.01.11 a 31.12.11):

j.1) julgamento de regularidade com ressalvas, conforme art. 122, II, da


Lei Estadual nº 5.888/09;
j.2) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009 (item 2.2.8.1), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
j.3) aplicação de multa, pela ausência de peças componentes da prestação
de contas (item 2.2.9.2), com fundamento no art. 79, inciso VII, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
j.4) aplicação de multa, pelas irregularidades constatadas nas contratações
de assessoria e consultoria jurídica (item 2.2.9.3), com fundamento no art.
79, inciso I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
j.5) aplicação de multa, pela contratação e pagamento de controlador
interno como prestador de serviço (item 2.2.9.4), com fundamento no art. 79,

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inciso II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
j.6) aplicação de multa, pelo constatação de irregularidades no pagamento
de pensão (item 2.2.9.5), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
j.7) aplicação de multa, pela variação indevida no exercício de 2011 dos
subsídios dos vereadores sem o envio de norma legal (2.2.9.6), conforme art.
79, inciso I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

l) Comunicação ao Ministério Público Estadual, para que a adoção das


providencias eventualmente cabíveis no âmbito de suas atribuições.

Em síntese, é o relatório.

FUNDAMENTOS DA PROPOSTA DE VOTO

2 PREFEITURA

2.1 Contas de Governo

PERCENTUAL
LIMITE VALOR EM R$
LEGAL APURADO
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino 1.820.783,69 25% 25,80%
(Art. 212 da CF/88)
Ações e Serviços Públicos de Saúde (Art. 198 da1.001.008,00 15% 14,19%
CF/88, c/c art. 77 da ADCT)
Remuneração do Pessoal do Poder 8.594.998,81 54% 50,77%
Executivo (Art. 20, III, b, da LC 101/2000 –

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LRF)

Repasse ao Poder Legislativo 326.508,69 7% 5,52%


Remuneração de Profissionais do 5.298.064,99 60% 67,39%
Magistério (Art. 60, § 5º do ADCT e art. 22
da Lei nº 11.494/07)

Quanto às falhas das Contas de Governo da Prefeitura Municipal de Ipiranga do


Piauí, exercício 2011, adota-se a fundamentação apresentada pelo Ministério Público de
Contas, em que foi verificado que as justificativas apresentadas são insuficientes para eliminar
as ocorrências. Assim, permanecem as seguintes falhas:

2.1.1 DESCUMPRIMENTO DO LIMITE MÍNIMO DE 15% DE GASTOS


COM AÇÕES PÚBLICAS DE SAÚDE

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O gestor alega que cumpriu 15,03 conforme quadro fornecido pelo Ministério da
Saúde (SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde), entretanto não
exime a fiscalização por parte do TCE apurar o valor real aplicado com base nos documentos
enviados a esta Corte.

2.1.2 NÃO REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS


Nenhuma peça orçamentária foi objeto de apreciação prévia em audiência pública.

2.1.3 FALHA NA ELABORAÇÃO DA LDO


A LDO não contém normas sobre o controle de custos e avaliação dos resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamento (art. 4º, I, e, LRF).

2.1.4 DIVERGÊNCIA NO VALOR DA DESPESA FIXADA NA LOA


Diferença de R$ 3.200,00 entre o balanço orçamentário e as despesas fixadas na
LOA, sendo a mesma diferença entre o montante dos créditos abertos de janeiro a julho e suas
anulações.

2.1.5 ENVIO INTEMPESTIVO DO BALANÇO GERAL


Constam 08 (oito) dias de atraso na entrega dos balancetes.

2.1.6 PEÇAS AUSENTES


Não foi enviada a esta Corte a Declaração de Imposto de Renda do Prefeito e seu
cônjuge, bem como da pessoa jurídica na qual foi diretor, relativo ao exercício anterior.

2.1.7 INSUFICIÊNCIA DA RECEITA TRIBUTÁRIA ARRECADADA


Déficit de R$ 82.073,63.

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2.1.8 AUSÊNCIA DE CONTABILIZAÇÃO DA RECEITA DA COSIP
A COSIP não foi contabilizada no bálano geral.

2.1.9 DESPESAS ESTRANHAS À COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO


Despesa com função atípica do município no valor de R$ 74.388,09.

2.1.10 DÉFICIT NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO


A receita não foi atualizada pelo excesso de arrecadação, totalizando déficit no
valor de R$ 1.907.553,00

2.1.11 SALDO NA CONTA CAIXA ACIMA DO LIMITE


Saldo no valor de R$ 68.722,58.

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2.1.12 PROVIDÊNCIAS SOBRE ATIVO REALIZÁVEL
Presença de R$ 397.639,72 no ativo realizável, sem baixar o repasse do
FUNDEB, sem justificativa do gestor.

2.1.13 AUSÊNCIA DO REGISTRO CONTÁBIL


Diferença entre valores de bens móveis e imóveis em relação ao ano anterior, sem
os devidos registros.

2.1.14 DIVERGÊNCIA NA DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA FLUTUANTE


Diferença de R$ 233.503,65 referente a montante na conta “Outros” em 2010.

2.2 CONTAS DE GESTÃO

2.2.1 PREFEITURA MUNICIPAL


GESTOR: DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/dez/2011

Em análise aos relatórios técnicos e parecer ministerial, verificou -se que


permanecem as seguintes ocorrências:

2.2.1.1 AUSÊNCIA DE PEÇAS



 Ato que estabelece critérios para definir pessoa carente para fins de benefícios
de programas de assistência social no âmbito municipal;
 Cópia do ato de desdobramento das receitas previstas em metas bimestrais de
arrecadação, contados da data de publicação da LOA;

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 Cópia do ato que estabelecer a programação financeira, contados da data de
publicação da LOA;
 Cópia do ato que estabelecer o cronograma de execução mensal de
desembolso, contados da data de publicação da LOA;
 Cópias das atas de audiências públicas perante a Comissão Permanente da
Câmara de Vereadores, estabelecidas no art. 48, parágrafo único, inciso I da
LRF;
 Demonstrativo das Operações de Crédito referente ao 5º e 6º Bimestres;
 Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas referentes ao 5º e 6º Bimestres;
 Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e DesenvoIvimento
do Ensino - MDE referente ao 6º Bimestre;
 Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos, dos
dois semestres;
 Demonstrativo do Resultado Nominal, dos dois semestres;
 Demonstrativo do Resultado Primário, dos dois semestres;
 Demonstrativo das Parcerias Público- Privadas;
 Demonstrativo das Receitas de Operações de Créditos e Despesas de Capital,
dos dois semestres;

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Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão, dos dois semestres;
 Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida, dos dois semestres;
 Demonstrativo das Garantias e Contra garantias de Valores, dos dois semestres;
 Lei específica que discipline a concessão de auxílios, contribuições e
subvenções;
 Lei Orgânica do Município;
 Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
 Plano Diretor do Município;
 Termos de convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres e seus
aditivos.

2.2.1.2 CHEQUES DEVOLVIDOS

17 (dezessete) cheques devolvidos no total de R$ 153.369,13 por insuficiência de


fundos, com tarifas bancárias no valor de R$ 603,75.

2.2.1.3 AUSÊNCIA DE REGISTRO/FINALIZAÇÃO DO SISTEMA


LICITAÇÕES WEB

15 Processos licitatórios não finalizados no sistema.

2.2.1.4 FRANCIONAMENTO DE DESPESAS

Despesas com o mesmo objeto (combustíveis, serviços, equipamentos, gêneros


alimentícios, peças para veículos, aquisição de materiais e limpeza, transporte de alunos, frete
de veículo, etc).

2.2.1.5 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSESSORIA E


CONSULTORIA

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Ausência do processo administrativo para contratação de banda musical com a
Pessoa Jurídica F.F. de Andrade Neto e Sales Comércio e Representação LTDA. Serviços
arquitetônicos do Sr. Dionísio Carvalho Filho, serviços contábeis do Sr. Francisco das Chagas
Santos Costa, serviços de consultoria do Escritório de Planejamento e Administração
Municipal LTDA, serviços de assessoria da empresa Consultoria, Contabilidade e Projetos
LTDA ME e serviços junto ao Gabinete do prefeito pelo Sr. Armando Marques Rêgo.

2.2.1.6 AUSÊNCIA DE RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NOS SUBSÍDIOS


DO PREFEITO E VICE

Durante o exercício não houve recolhimento das contribuições previdenciárias nos


subsídios do Prefeito e Vice-Prefeito.

2.2.1.7 AUSÊNCIA DE RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA

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REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES COMISSIONADOS

Não houve recolhimento previdenciário da remuneração dos servidores


comissionados.

2.2.1.8 AUSÊNCIA DE RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NO


PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS

Serviços autônomos sem o devido recolhimento previdenciário.

2.2.1.9 PAGAMENTO DE JUROS E MULTAS DE CONTRIBUIÇÕES


PREVIDENCIÁRIAS E PASEP

Devido a pagamentos extemporâneos no recolhimento das contribuições


previdenciárias, incidiu juros e multas no valor de R$ 2.671,16.

2.2.1.10 PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO DE TERRENOS SEM A


DEVIDA COMPROVAÇÃO

Foram indenizados terrenos para construção de ruas, presumindo-se se tratar de


desapropriação de imóveis. O gestor não enviou nenhum documento que comprova a natureza
de tais indenizações.

2.2.1.11 DESPESAS PAGAS SEM OS DEVIDOS PROCESSOS


NORMATIVOS

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Pagamento com serviços funerários de pessoas carentes e aquisição de materiais
para distribuição gratuita sem os devidos documentos probatórios e comprovação de licitação.

2.2.1.12 PAGAMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

As obras devem ser previamente empenhadas pelo valor global contratado. Nesse
caso, ocorreu a posteriori, onde a DFAM solicitou inclusive as medições, porém não foi
atendida.

2.2.1.13 IRREGULARIZADAS NAS AQUISIÇÕES DE MATERIAIS PARA


MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Não houve processo licitatório para as despesas.

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2.2.1.14 CONTRATAÇÃO COM EMPRESA SUSPEITA DE
INIDONEIDADE

Contratação no valor de R$ 363.470,94 com a empresa Construtora Fênix LTDA


CNPJ 02.047.087/0001-88, a qual figura como suspeita de inidoneidade em apuração no
Processo TC-E-028859/11 tramitando nesta Corte.

2.2.1.15 PAGAMENTO DE CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE

Foram realizados vários pagamentos acima dos limites estabelecidos pela


Resolução TCE nº 905/09 (fls. 668/678).

2.2.1.16 INADIMPLÊNCIA COM A ELETROBRÁS E AGESPISA

Débito junto a ELETROBRÁS 2011

Discriminação Valor fatura R$ Multa R$ Juros R$ Total R$


Prefeitura 180.012,15 3.598,59 17.008,14 200.616,88
Iluminação 0,00 0,00 0,00 0,00
Pública
Débito junto à AGESPISA 2011

CREDOR VALOR DO DÉBITO R$


AGESPISA 69.688,00

2.2.1.17 LIMPEZA PÚBLICA

Despesas no valor de R$ 378.038,50 sem processo licitatório comprovado com a

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empresa Médio Parnaíba Manutenção e Reformas LTDA – EPP e sem comprovação de
recolhimento do ISS.

2.2.1.18 DENÚNCIA

Denúncia por parte da AGESPISA contra o chefe do poder executivo municipal


em razão de alta inadimplência acumulada no valor de R$ 562.629,64. O gestor não
apresentou esclarecimentos em sua defesa.

2.2.2 FUNDEB
GESTOR: IVANETE FERREIRA ROCHA
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/dez/2011

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2.2.2.1 NÃO ENVIO DE PEÇAS

Não foi enviado a esta Corte o extrato de aplicações do FUNDEB referente


ao mês de novembro/2011.

2.2.2.2 CHEQUES DEVOLVIDOS

05 cheques devolvidos no valor total de R$ 31.669,65, com taxas por


devolução no valor de R$ 124,00.

2.2.2.3 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Pagamento de despesas sem o prévio procedimento licitatório para a compra


de combustíveis, material de expediente e outros materiais permanentes.
Ainda, fracionamento de despesas com materiais de construção, transporte de
alunos e materiais.

2.2.2.4 PAGAMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

As obras devem ser empenhadas no valor global contratado previamente, o


que não ocorreu.

2.2.2.5 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM A


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

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Os pagamentos de prestadores de serviços autônomos não tiveram as devidas
contribuições previdenciárias recolhidas.

2.2.2.6 DESPESAS COM JUROS E MULTAS DECORRENTES DE


ATRASO NO PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Juros e multas no valor de R$ 11.633,16 devido ao atraso no recolhimento


previdenciário.

2.2.2.7 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE

Foram realizadas várias despesas pela conta caixa com valores que
ultrapassam o limite legal, bem como o saldo na conta no final do exercício descumpriu
o disposto no art. 91 da Resolução TCE nº 905/09.

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2.2.2.8 MMOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA EM
DESCONFORMIDADE COM O DECRETO Nº 7.507/11

A movimentação financeira do FUNDEB, nos meses de setembro a dezembro


houve pagamentos em espécie, o que é vedado pelo Decreto nº 7.507/11.

2.2.3 FMS
GESTOR: VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/março/2011

Conforme o relatório ministerial e o parecer técnico da DFAM, foram


encontradas as seguintes ocorrências:

2.2.3.1 CHEQUE DEVOLVIDO

01 cheque devolvido no valor de R$ 2.600,00 com tarifas bancárias no valor


de R$ 20,85.

2.2.3.2 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Constataram-se dispêndios sem os processos licitatórios para aquisição de


materiais de construção e fracionamento de despesas com aquisição de combustíveis,
materiais de limpeza, médico-hospitalares, serviços de frete de veículos.

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2.2.3.3 ESCLARECIMENTOS SOBRE PAGAMENTO DE OBRAS DA
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE.

O empenhamento da despesa ocorreu a posteriori.

2.2.3.4 PAGAMENTO DE SERVIDORES COMISSIONADOS SEM A


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Não houve recolhimento previdenciário na remuneração dos servidores


comissionados.

2.2.3.5 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM A


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

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Não houve o recolhimento previdenciário no pagamento dos prestadores de
serviço autônomos.

2.2.3.6 DESPESAS COM CONSULTAS E EXAMES CLÍNICOS SEM A


DEVIDA TRANSPARÊNCIA

Não houve procedimento licitatório e não há especificação da quantidade ,


preço unitário, etc.

2.2.3.7 PAGAMENTO E REGISTRO DE DESPESAS NÃO


PERTENCENTES À FUNÇÃO SAÚDE

Despesas com transporte de enfermos (R$ 12.920,00), próteses dentárias para


carentes (R$ 2.800,00) e ajuda de custo no tratamento de saúde (R$ 8.858,00), não
poderiam ser custeadas com recursos do FMS.

2.2.3.8 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE


LEGAL

Foram realizadas várias despesas pela conta caixa, que somadas, ultrapassam
o limite legal.

2.2.4 FMS
GESTOR: JOSÉ FERREIRA DO AMARAL
PERÍODO: 01/Abril/2011 a 31/dez/2011

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2.2.4.1 CHEQUES DEVOLVIDOS

06 Cheques devolvidos no total de R$ 56.854,00 resultando em tarifas


bancárias no valor de R$ 214,00.

2.2.4.2 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Fragmentação de despesas para aquisição de alimentos congelados e


enlatados, aquisição de combustíveis e lubrificantes, aquisição de material médico-
hospitalar e farmacológico.

2.2.4.3 PAGAMENTOS DOS SERVIDORES SEM RETENÇÃO


PREVIDENCIÁRIA

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Não houve recolhimento previdenciário no pagamento dos servidores
comissionados.

2.2.4.4 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Não houve recolhimento previdenciário no pagamento dos prestadores de


serviço.

2.2.4.5 DESPESAS COM REALIZAÇÃO DE CONSULTAS E EXAMES


CLÍNICOS SEM A DEVIDA TRANSPARÊNCIA

Despesa sem o procedimento licitatório e sem identificação da quantidade e


preço unitário.

2.2.4.6 PAGAMENTO E REGISTRO DE DESPESAS NÃO


PERTENCENTES À FUNÇÃO SAÚDE

Despesas com transporte de enfermos (R$ 15.725,00), próteses dentárias para


carentes (R$ 8.176,00) e ajuda de custo no tratamento de saúde (R$ 5.880,00), não
poderiam ser custeadas com recursos do FMS.

2.2.4.7 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA EM DESCONFORMIDADE


COM O DECRETO Nº 7.507/11

A movimentação financeira do FMS, nos meses de setembro a dezembro


houve pagamentos em espécie, o que é vedado pelo Decreto nº 7.507/11.

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2.2.4.8 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE
LEGAL

Foram realizadas várias despesas pela conta caixa, que somadas, ultrapassam
o limite legal.

2.2.5 FMAS
GESTORA: MARIA DE LOURDES SILVA LIMA
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/Dez/2011

Conforme o relatório ministerial e o parecer técnico da DFAM, foram

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encontradas as seguintes ocorrências:

2.2.5.1 CHEQUES DEVOLVIDOS

02 cheques devolvidos no total de R$ 4.128,00, com tarifas bancárias no valor de


R$ 96,70.

2.2.5.2 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Fracionamento de despesas com aquisição de gêneros alimentícios, materiais de


expediente, materiais de limpeza, aquisição de tecidos e aviamentos, locação e frete de
veículos.
2.2.5.3 PAGAMENTO DE CONSELHEIROS TUTELATES SEM
RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Além de não ter sido encontrada Lei municipal que estabelece a remuneração dos
conselheiros tutelares, tal pagamento ocorreu sem o devido recolhimento previdenciário para
o INSS.

2.2.5.4 CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM


INDICAÇÃO DA FORMA LEGAL E SEM RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Contratação de psicóloga Ana Karolyne Soares Teles e Assistente Social Taciana


Lobo Quirino da Silva sem indicação da forma de seleção. Ainda, não foram recolhidas as
contribuições previdenciárias das profissionais.

2.2.5.5 PAGAMENTO CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE LEGAL

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Foram realizadas várias despesas pela conta caixa, que somadas, ultrapassam
o limite legal.

2.2.5.6 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA EM DESCONFORMIDADE


COM O DECRETO Nº 7.507/11

A movimentação financeira do FMAS, nos meses de setembro a dezembro


houve pagamentos em espécie, o que é vedado pelo Decreto nº 7.507/11.

2.2.5.7 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PERMANENTES PELO


FUNDO

Não houve processo licitatório identificado para o que consta nas folhas
1734/1760.

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2.2.5.8 CONCESSÃO DE AUXÍLIOS FINANCEIROS SEM A DEVIDA
OBSERVÂNCIA DAS NORMAS VIGENTES

O gestor alegou atendimento de mais de uma família carente na região, em


razão de falecimento de membros da família, mas não houve identificação dos
beneficiários.

2.2.6 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS - PORTO


GESTOR: JOSÉ FERREIRA DO AMARAL
PERÍODO: 01/jan/2011 a 28/Fev/2011

O gestor não apresentou defesa. Persistem as seguintes falhas:

2.2.6.1 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Constataram-se despesas de forma irregular, ausentes os respectivos


procedimentos licitatórios, no valor de R$ 18.256,53.
Verificou-se fragmentação de despesa relacionada ao mesmo objeto, realizada de
forma contínua, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo
licitatório, descumprindo os arts. 2º e 23 da Lei nº 8.666/93.

2.2.6.2 PAGAMENTO DE SERVIDOR COMISSIONADO SEM A


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

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Pagamento do cargo de Diretor sem o devido recolhimento previdenciário.

2.2.6.3 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Pagamento de prestadores de serviço autônomos sem o devido recolhimento


previdenciário.

2.2.7 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – PORTO


GESTORA: MARIA DE JESUS COSTA
PERÍODO: 01/mar/2011 a 30/nov/2011

2.2.7.1 FRACIONAMENTO DE DESPESAS

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Despesas com material médico-hospitalares no valor de R$ 12.557,02.

2.2.7.2 PAGAMENTO DE SERVIDORES COMISSIONADOS SEM A


DEVIDA RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Pagamento do cargo de Diretor e Enfermeiro Chefe sem a devida retenção


previdenciária.

2.2.7.3 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM A


DEVIDA RETENÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Não houve recolhimento da contribuição previdenciária dos prestadores de


serviço autônomos.

2.2.7.4 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE


LEGAL.

Parte dos valores referem-se a pagamento de folhas de pessoal e com a


Distribuidora Campelo LTDA no valor de R$ 7.325,00. O somatório das despesas
ultrapassam o limite legal.

2.2.8 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – PORTO


GESTORA: LAURA MACHADO VERAS
PERÍODO: 01/dez/2011 a 31/dez/2011

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2.2.8.1 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE
LEGAL

Além das folhas de pagamento, fora, realizadas outras depesas que somadas,
ultrapassam o limite legal. Entretanto, conforme relatório da DFAM, observa -se que a
falha foi sanada.

2.2.9 CÂMARA MUNICIPAL


GESTOR: LINOMAR VIEIRA DA SILVA SOBRINHO
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/dez/2011

Tendo em vista que o gestor na apresentou defesa, subsiste as seguintes


falhas.

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2.2.9.1 ATRASO NO ENVIO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Houve média de 7 dias de atraso no envio dos balancetes, no exercício 2011.

2.2.9.2 PEÇAS AUSENTES

 Demonstrativo da Despesa com Pessoal referente aos dois semestres;


 Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente aos dois semestres;
 Demonstrativo dos Restos a Pagar referente aos dois semestres;
 Lei de criação do órgão de controle interno do ente;
 Lei ou outro instrumento legal que regulamenta a realização de despesas sob o
regime de adiantamento;
 Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam: subsídios dos
agentes políticos, concessão de diárias e ajudas de custo, e ainda, a concessão
de subvenções, auxílios e contribuições;
 Organização Administrativa do Ente;
 Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de cargos,
funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores.

2.2.9.3 CONTRATAÇÃO DE ASSESSORIA JURÍDICA E CONTÁBIL

Houve contratação de assessoria jurídica e contábil (1948/1959) sem o devido


processo licitatório, fundamenta no art. 25, II, da Lei de Licitações.

2.2.9.4 CONTRATAÇÃO E PAGAMENTO DE CONTROLADOR


INTERNO COMO MERO PRESTADOR DE SERVIÇO

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O servidor Diego Luiz Santos Fortes de Carvalho, controlador interno, foi
remunerado mensalmente com R$ 700,00 como se fosse prestador de serviço autônomo e
não servidor, sendo tributado em ISS e não em INSS.

2.2.9.5 PAGAMENTO DE PENSÃO SEM OS ESCLARECIMENTOS E


APRECIAÇÃO PELO TCE.

Foram constatados pagamentos em montantes variados, ora a título de


“vencimentos e vantagens fixas-pessoal civil”, ora a título “pensões”, à Sra. HELENIR
ALVES DE SOUSA, cujo valor total no exercício somou R$ 5.131,04, sob a especificação
de pensionista daquele Poder.

2.2.9.6 VARIAÇÃO NOS SUBSÍDIOS DOS VEREADORES SEM O ENVIO


DE NORMAL LEGAL.

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Constatou-se uma redução de 14,34% no valor dos subsídios dos vereadores em
relação ao exercício anterior, sem a norma legal para a legislatura 2009/2012.

Os subsídios passaram de R$ 1.540,91 para R$ 1.320,00.

3. PROPOSTA DE VOTO

3.1 CONTAS DE GOVERNO

Ex positis e de tudo mais que dos autos consta, corroborando-se o parecer


ministerial, proponho:

a) Emissão de parecer prévio recomendando a REPROVAÇÃO das Contas de


Governo do Chefe do Executivo Municipal, sob a responsabilidade do Sr. DOMINGOS
BACELAR DE CARVALHO, com esteio no art. 120 da Lei Estadual nº 5.888/09 e art. 32
§1º da Constituição Estadual;

3.2 PREFEITURA

3.2.1 CONTAS DE GESTÃO

Corroborando-se o parecer ministerial, proponho:

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a) Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão da Prefeitura
Municipal, sob a responsabilidade do Sr. DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO
(01/jan/2011 a 31/dez/2011) com base no art.122, III, da Lei nº 5.888/09 e aplicação de
MULTA no valor de 1.500 UFR-PI ao gestor, com fulcro no art. 79, I, II, VII da referida lei;
b) Comunicação ao Ministério Público Estadual para adoção das medidas que
julgar cabíveis, no âmbito de suas atribuições.

3.2.2 FUNDEB

a) Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do FUNDEB, gestão


da Sra. IVANETE FERREIRA ROCHA (01/jan/2011 a 31/dez/2011) com fulcro no art.122,
III, da Lei n.º 5.888/09;

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c) Aplicação de MULTA no valor de 1.000 UFR-PI a gestora, com fulcro no art.
79, I, II, VII e VIII da referida lei;

d) Imputação de débito no valor de R$ 124,20 relativo ao pagamento de tarifas


em virtude dos cheques devolvidos;

e) Imputação de débito no valor de R$ 11.633,16 relativo ao pagamento de


multas e juros por atraso no recolhimento das contribuições previdenciárias.

3.2.3 FMS – SR. VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO

a) Julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas de gestão do


FMS, gestão do Sr. VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO (01/jan/2011 a
31/mar/2011) com fulcro no art.122, II, da Lei n.º 5.888/09, e aplicação de MULTA no valor
de 1.500 UFR-PI ao gestor, com fulcro no art. 79, I, II da referida lei;

b) Imputação de débito no valor de R$ 20,85, referente ao pagamento de tarifas


dos cheques devolvidos

3.2.3.1 FMS – SR. JOSÉ FERREIRA DO AMARAL

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a) Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do FMS, gestão do
SR. JOSÉ FERREIRA DO AMARAL (01/abr/2011 a 31/dez/2011) com fulcro no art.122,
III, da Lei n.º 5.888/09, e aplicação de MULTA no valor de 1000 UFR-PI ao gestor, com
fulcro no art. 79, I, II da referida lei;

b) Imputação de débito no valor de R$ 214,00, referente ao pagamento de tarifas


dos cheques devolvidos.

3.2.4 FMAS

a) Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do FMS, gestão da

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


SRA. MARIA DE LOURDES SILVA LIMA (01/jan/2011 a 31/dez/2011) com fulcro no
art.122, III, da Lei n.º 5.888/09, e aplicação de MULTA no valor de 1000 UFR-PI ao gestor,
com fulcro no art. 79, I, II da referida lei;

b) Imputação de débito no valor de R$ 96,70, referente ao pagamento de tarifas


dos cheques devolvidos.

3.2.5 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – SR. JOSÉ FERREIRA DO


AMARAL

a) Julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas de gestão


do FME, gestão do SR. JOSÉ FERREIRA DO AMARAL (01/jan/2011 a 31/fev/2011) com
fulcro no art.122, II, da Lei n.º 5.888/09; e aplicação de MULTA no valor de 300 UFR-PI a
gestora, com fulcro no art. 79, I e II da referida lei;

3.2.5.1 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – SRA. MARIA DE JESUS


COSTA

a) Julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas de gestão


do FME, gestão da Sra. MARIA DE JESUS COSTA (01/Mar/2011 a 31/nov/2011) com
fulcro no art.122, II, da Lei n.º 5.888/09; e aplicação de MULTA no valor de 300 UFR-PI a
gestora, com fulcro no art. 79, I e II da referida lei;

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3.2.5.2 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – SRA. LAURA MACHADO
VERAS

a) Julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas de gestão


do FME, gestão da Sra. LAURA MACHADO VÉRAS (01/dez/2011 a 31/dez/2011) com
fulcro no art.122, II, da Lei n.º 5.888/09; e aplicação de MULTA no valor de 100 UFR-PI a
gestora, com fulcro no art. 79, I e II da referida lei;

3.2.6 CÂMARA MUNICIPAL

Ante o exposto e o que mais dos autos consta, compartilho parcialmente com a

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manifestação exarada pelo douto Ministério Público de Contas, proponho que as presentes
contas, sob responsabilidade do Sr. LINOMAR VIEIRA DA SILVA SOBRINHO, sejam
julgadas REGULARIDADE COM RESSALVAS, nos termos do artigo 122, inciso II da Lei
Estadual n° 5.888/2009.

Em relação às multas, divergindo do parecer ministerial, proponho a aplicação da


sanção substitutiva prevista no art. 77, inciso V, da Lei nº 5.888/09, alterado pela Lei nº
6.056/2011, o qual estabelece:

V- participação alternativa, substitutiva de outras sanções, em cursos


de qualificação de gestores e controladores promovidos pela Escola de
Gestão e Controle – EGC, ou outra entidade por ela indicada.

Assim, proponho que a Chefe do Poder Legislativo Municipal, em razão das


irregularidades constatadas na sua gestão, cumpra 200 horas/aulas de cursos relacionados às
áreas de tributação, finanças, processo legislativo e/ou Administração Pública no prazo de
01(um) ano a ser contado a partir do trânsito em julgado do Acórdão.

A comprovação das hora/aulas será feita por meio de cursos, seminários, fóruns e
congêneres, promovidos pela Escola de Gestão e Controle – EGC, ou entidade por ela
indicada, mediante encaminhamento de ofício a este Tribunal com as cópias dos certificados e
“quadro-resumo” contendo os eventos realizados com as respectivas cargas horárias. Caso, no
prazo determinado anteriormente, o gestor não comprove a qualificação referida, que seja

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Tribunal de Contas
Gab. do Cons. Subs. Delano C. da Cunha Câmara

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aplicada a penalidade multa de 5 UFR-PI alusiva a cada hora/aula faltante para
integralização do total das horas/aulas. Ressalte-se que poderá ser utilizado para o cômputo de
implementação da carga horária as qualificações feitas pelo gestor nos dois anos antecedentes
a publicação do Acórdão. Fica a cargo da Divisão de Acompanhamento e Controle de
Decisões – DIAD acompanhar o cumprimento do determinado.

A gestora poderá pagar multa de 1.000 UFR-PI (art. 79, I e VII da Lei Estadual nº
5.888/09), alternativamente, se não desejar cumprir carga horária.

Teresina, 14 de Abril de 2015

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n
DELANO CARNEIRO DA CUNHA CÂMARA
Relator

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ERRATA

Retifica-se a data do presente voto, sendo a correta dia “20 de Abril de


2015”, conforme abaixo.

PROCESSO ........... N. º: TC-E 016040/12


ASSUNTO............... PRESTAÇÃO DE CONTAS GERAL DO EXERCÍCIO DE 2.011
INTERESSADO...... MUNICÍPIO DE PORTO
GESTORES :
PREFEITURA ....DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO (01/jan a 31/dez/2011)
FUNDEB ............IVANETE FERREIRA ROCHA (01/jan a 31/dez/2011)
FMS ....................VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO (01/jan a 31/mar/2011)
FMS ...................JOSÉ FERREIRA DO AMARAL (01/abri a 31/dez/2011)
FMAS .................MARIA DE LOURDES SILVA LIMA (01/jan a 31/dez/2011)
HOSPITAL.........JOSÉ FERREIRA DO AMARAL (01/jan a 28/fev/2011)

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HOSPITAL.........MARIA DE JESUS COSTA (01/mar a 30/nov/2011)
HOSPITAL.........LAURA MACHADO VERAS (01/dez a 31/dez/2011)
CÂMARA.......... .LINOMAR VIEIRA DA SILVA SOBRINHO (01/jan a 31/dez/2011)
RELATOR.........DELANO CARNEIRO DA CUNHA CÂMARA

1. RELATÓRIO

Tratam os presentes autos da Prestação de Contas do Município de Porto


(exercício financeiro de 2011), encaminhada a esta Corte de Contas nos termos da
Constituição Federal, art. 31, Lei nº 4.320/64, Lei nº 8.666/93, Lei nº 101/2000 – LRF, arts.
32 a 35 e Resoluções TCE nº 666/98 e nº 905/09.

Em análise à documentação apresentada a esta Corte de Contas, a Diretoria de


Fiscalização da Administração Municipal – DFAM identificou algumas irregularidades,
enumerando-as em seu relatório (Peça 23).

Para assegurar a ampla defesa e o contraditório, procedeu-se à citação dos


ordenadores de despesa (Peça 29/30), que apresentaram defesas e documentações
complementares acostadas às Peças 35/41, as quais foram analisadas pela DFAM com a
finalidade de apontar as ocorrências remanescentes no contraditório (Peça 44).

O Ministério Público de Contas (peça 47), opinou na forma como segue:

a) Quanto às CONTAS DE GOVERNO:

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emissão de parecer prévio recomendando a reprovação das contas de
governo da Prefeitura Municipal de Porto, no exercício de 2011, conforme
art. 120, da Lei Estadual nº 5.888/09 e no art. 32, § 1º da Constituição
Estadual;

b) Quanto às CONTAS DE GESTÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL


(gestão do Sr. Domingos Bacelar de Carvalho: 01/01/11 a 31/12/11):

b.1) julgamento de irregularidade, conforme art.122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09; e
b.2) aplicação de multa, pela ausência de peças componentes da prestação
de contas (item 2.2.1.1), com fundamento no art. 79, inciso VII, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
b.3) aplicação de multa, pela devolução de 17 (dezessete) cheques sem
saldo financeiro (item 2.2.1.2), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da
Lei Estadual nº 5.888/09;
b.4) aplicação de multa, pela ausência de registro/finalização de

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informações no sistema licitações web (item 2.2.1.4), conforme art. 79, I e II,
da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.5) aplicação de multa, pela aquisição de combustíveis e lubrificantes de
forma fragmentada sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.6) aplicação de multa, pela aquisição de equipamentos permanentes de
forma fragmentada sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.7) aplicação de multa, pela aquisição de gêneros alimentícios de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.1.5
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.8) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de limpeza e
higienização de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
b.9) aplicação de multa, pela aquisição de peças e equipamentos para
veículos de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
b.10) aplicação de multa, pelos serviços de fornecimento de passagens
aéreas de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
b.11) aplicação de multa, pelos serviços de manutenção de bombas e
quadros elétricos de forma fragmentada e sem comprovação do regular
processo licitatório (item 2.2.1.5 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
b.12) aplicação de multa, pelos serviços de transporte de alunos de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.1.4
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.13) aplicação de multa, pela ausência de processos administrativos e
informações no sistema licitações Web de forma fragmentada e sem
comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.1.5), conforme art. 79,
I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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b.14) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento dos subsídios do prefeito e vice, (item 2.2.1.6),
conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.15) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e autônomos,
(itens 2.2.1.7 e 2.2.1.8), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.16) aplicação de multa, pela ausência de esclarecimentos sobre
pagamento de contribuição previdenciária e PASEP com multas e juros,
(item 2.2.1.9), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.17) aplicação de multa, pela ausência de esclarecimentos adicionais sobre
o envio de medições prévias no pagamento de obras, (item 2.2.1.10),
conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.18) aplicação de multa, pelas irregularidades nas aquisições de materiais
para manutenção de bens imóveis, (item 2.2.1.13), conforme art. 79, II, da
Lei Estadual nº 5.888/09;
b.19) aplicação de multa, pela contratação de empresa com suspeita de
inidoneidade, (item 2.2.1.14), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº

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5.888/09;
b.20) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009, bem como, a manutenção de saldo em caixa ao
final do exercício, descumprindo a mesma Resolução, art. 91, parágrafo
único (item 2.2.1.15), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
b.21) aplicação de multa, pela constatação de débitos, bem como, multas e
juros em virtude do atraso no pagamento junto a Eletrobrás e AGESPISA
(item 2.2.1.16), e da Denúncia de mesmo teor considerada procedente por
este Parquet (item 2.2.1.18), conforme art. 79, inciso I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
b.22) aplicação de multa, pela constatação de irregularidades nas despesas
com limpeza pública (item 2.2.1.17), conforme art. 79, inciso I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
b.23) Imputação de débito no valor de R$ 603,75, relativo ao pagamento
de multas e juros por conta de cheques devolvidos (item 2.2.1.2);

c) Quanto às contas do FUNDEB (gestão da Sra. Ivanete Ferreira Rocha:


01.01.11 a 31.12.11):

c.1) julgamento de irregularidade, conforme art. 122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09;
c.2) aplicação de multa, pela ausência de peças componentes da prestação
de contas (item 2.2.2.1), com fundamento no art. 79, inciso VII, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
c.3) aplicação de multa, pela devolução de 04 (quatro) cheques sem saldo
financeiro (item 2.2.2.2), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
c.4) aplicação de multa, pela aquisição de combustíveis e lubrificantes sem
comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.2.3 – A), conforme art.
79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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c.5) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de expediente sem
comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.2.3 – A), conforme art.
79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.6) aplicação de multa, pela aquisição de materiais permanentes sem
comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.2.3 – A), conforme art.
79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.7) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de construção, elétricos
e hidráulicos, de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.2.3 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
c.8) aplicação de multa, pelos serviços de transporte de alunos e
professores, de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.2.3 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
c.9) aplicação de multa, pelos serviços de transporte de materiais, de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.2.3
– B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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c.10) aplicação de multa, pela ausência de esclarecimentos adicionais sobre
o envio de medições prévias no pagamento de obras, (item 2.2.2.4),
conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.11) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de profissionais autônomos, (item 2.2.2.5),
conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.12) aplicação de multa, pelo pagamento de despesas com multas e juros
decorrentes de atraso no pagamento de contribuição previdenciária, (itens
2.2.2.6), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.13) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009, bem como, a manutenção de saldo em caixa ao
final do exercício, descumprindo a mesma Resolução, art. 91, parágrafo
único (item 2.2.2.7), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.14)aplicação de multa, pela movimentação financeira em
desconformidade com o Decreto nº 7.507/11 (item 2.2.2.8), conforme art.
79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
c.15) Imputação de débito no valor de R$ 124,20, relativo ao pagamento
de multas e juros em virtude de cheques devolvidos (item 2.2.2.2);
c.16) Imputação de débito no valor de R$ 11.633,16, relativo ao
pagamento de multas e juros por atraso no recolhimento das contribuições
previdenciárias (item 2.2.2.6);

d) Quanto às contas do FMS (gestor: Valter Gomes de Oliveira Filho:


01.01.11 a 31.03.11):

d.1) julgamento de irregularidade, conforme art. 122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09;
d.2) aplicação de multa, pela devolução de 01 (um) cheque sem saldo
financeiro (item 2.2.3.1), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
d.3) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de construção, elétricos
e hidráulicos sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.3.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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d.4) aplicação de multa, pela aquisição de combustíveis e lubrificantes de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.3.2 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
d.5) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de limpeza e
higienização de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.3.2 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
d.6) aplicação de multa, pela aquisição de materiais médico-hospitalares de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.3.2 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
d.7) aplicação de multa, pelos serviços de fretes de veículos para transporte
de pessoas de forma fragmentada e sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.3.2 – B), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
d.8) aplicação de multa, pela ausência de esclarecimentos adicionais sobre
o envio de medições prévias no pagamento de obras, (item 2.2.3.3),
conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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d.9) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e profissionais
autônomos, (itens 2.2.3.4 e 2.2.3.5), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
d.10) aplicação de multa, pelas despesas com consultas e exames sem a
devida transparência, (item 2.2.3.6), conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
d.11) aplicação de multa, pelo pagamento de despesas não pertencentes à
Função Saúde, (item 2.2.3.7), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
d.12) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal contrariando o art. 90, §§ 3o e 4o, I
e II da Resolução TCE nº 905/2009, (item 2.2.3.8), conforme art. 79, I e II,
da Lei Estadual nº 5.888/09;
d.13) Imputação de débito no valor de R$ 20,85, relativo ao pagamento de
multas e juros em virtude de cheque devolvido (item 2.2.3.1);

e) Quanto às contas do FMS (gestor: José Ferreira do Amaral: 01.04.11 a


31.12.11):

e.1) julgamento de irregularidade, conforme art. 122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09;
e.2) aplicação de multa, pela devolução de 06 (seis) cheques (item 2.2.4.1),
com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.3) aplicação de multa, pela aquisição de alimentos, congelados e
enlatados de forma fragmentada sem comprovação do regular processo
licitatório (item 2.2.4.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
e.4) aplicação de multa, pela aquisição de combustíveis e lubrificantes de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.4.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.5) aplicação de multa, pela aquisição de material médico-hospitalar e
farmacológico de forma fragmentada e sem comprovação do regular

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processo licitatório (item 2.2.4.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
e.6) aplicação de multa, pelos serviços de exames e consultas médicas de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.4.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.7) aplicação de multa, pelos serviços de fretes de veículos de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.4.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.8) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e profissionais
autônomos, (itens 2.2.4.3 e 2.2.4.4), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
e.9) aplicação de multa, pelas despesas com consultas e exames sem a
devida transparência, (item 2.2.4.5), conforme art. 79, II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
e.10) aplicação de multa, pelo pagamento de despesas não pertencentes à
Função Saúde, (item 2.2.4.6), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº

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5.888/09;
e.11) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009, bem como, a manutenção de saldo em caixa ao
final do exercício, descumprindo a mesma Resolução, art. 91, parágrafo
único (item 2.2.4.8), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
e.12) Imputação de débito no valor de R$ 214,00, relativo ao pagamento
de multas e juros em virtude de cheque devolvido (item 2.2.4.1);

f) Quanto às contas do FMAS (gestora: Maria de Lourdes Silva Lima:


01.01.11 a 31.12.11):

f.1) julgamento de irregularidade, conforme art. 122, III, da Lei Estadual


nº 5.888/09;
f.2) aplicação de multa, pela devolução de 04 (quatro) cheques (item
2.2.5.1), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
f.3) aplicação de multa, pela aquisição de gêneros alimentícios de forma
fragmentada sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.5.2 –
A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.4) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de expediente de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.5.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.5) aplicação de multa, pela aquisição de materiais de limpeza de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.5.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.6) aplicação de multa, pela aquisição de tecidos e aviamentos de forma
fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item 2.2.5.2
– A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.7) aplicação de multa, pelos serviços de locação e frete de veículos de
forma fragmentada e sem comprovação do regular processo licitatório (item
2.2.5.2 – A), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

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f.8) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de conselheiros tutelares e profissionais
autônomos (itens 2.2.5.3 e 2.2.5.4), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
f.9) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009, (item 2.2.5.5), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
f.10)aplicação de multa, pela movimentação financeira em
desconformidade com o Decreto nº 7.507/11 (item 2.2.5.6), conforme art.
79, II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
f.11) aplicação de multa, pela concessão de auxílios financeiros sem norma
legal que regulamente, (item 2.2.5.8), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;

g) Quanto às contas do Hospital Local Roosevelt Bastos - Porto (gestão


do Sr. José Ferreira do Amaral – 01.01.11 a 28.02.11):

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g.1) julgamento de regularidade com ressalvas, conforme art. 122, II, da
Lei Estadual nº 5.888/09;
g.2) aplicação de multa, pela aquisição de materiais médico-hospitalares e
farmacológicos de forma fragmentada sem comprovação de regular processo
licitatório (item 2.2.6.1), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
g.3) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e profissionais
autônomos, (itens 2.2.6.2 e 2.2.6.3), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;

h) Quanto às contas do Hospital Local Roosevelt Bastos - Porto (gestão


da Sra. Maria de Jesus Costa – 01.03.11 a 30.11.11):

h.1) julgamento de regularidade com ressalvas, conforme art. 122, II, da


Lei Estadual nº 5.888/09;
h.2) aplicação de multa, pela aquisição de materiais médico-hospitalares e
farmacológicos de forma fragmentada sem comprovação de regular processo
licitatório (item 2.2.7.1), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09;
h.3) aplicação de multa, pela ausência de retenção de contribuição
previdenciária no pagamento de servidores comissionados e profissionais
autônomos, (itens 2.2.7.2 e 2.2.7.3), conforme art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09;
h.4) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009 (item 2.2.7.4), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;

i) Quanto às contas do Hospital Local Roosevelt Bastos - Porto (gestão


da Sra. Laura Machado Veras – 01.12.11 a 31.12.11):

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i.1) julgamento de regularidade com ressalvas, conforme art. 122, II, da
Lei Estadual nº 5.888/09;
i.2) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009 (item 2.2.8.1), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
j) Quanto às contas da Câmara Municipal de Porto (gestão do Sr. Linomar
Vieira da Silva Sobrinho – 01.01.11 a 31.12.11):

j.1) julgamento de regularidade com ressalvas, conforme art. 122, II, da


Lei Estadual nº 5.888/09;
j.2) aplicação de multa, pelo pagamento de várias despesas pela conta
caixa, em espécie, acima do limite legal art. 90, §§ 3o e 4o, I e II da
Resolução TCE nº 905/2009 (item 2.2.8.1), conforme art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
j.3) aplicação de multa, pela ausência de peças componentes da prestação
de contas (item 2.2.9.2), com fundamento no art. 79, inciso VII, da Lei

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Estadual nº 5.888/09;
j.4) aplicação de multa, pelas irregularidades constatadas nas contratações
de assessoria e consultoria jurídica (item 2.2.9.3), com fundamento no art.
79, inciso I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
j.5) aplicação de multa, pela contratação e pagamento de controlador
interno como prestador de serviço (item 2.2.9.4), com fundamento no art. 79,
inciso II, da Lei Estadual nº 5.888/09;
j.6) aplicação de multa, pelo constatação de irregularidades no pagamento
de pensão (item 2.2.9.5), com fundamento no art. 79, inciso I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09;
j.7) aplicação de multa, pela variação indevida no exercício de 2011 dos
subsídios dos vereadores sem o envio de norma legal (2.2.9.6), conforme art.
79, inciso I e II, da Lei Estadual nº 5.888/09;

l) Comunicação ao Ministério Público Estadual, para que a adoção das


providencias eventualmente cabíveis no âmbito de suas atribuições.

Em síntese, é o relatório.

FUNDAMENTOS DA PROPOSTA DE VOTO

2 PREFEITURA

2.1 Contas de Governo

PERCENTUAL
LIMITE VALOR EM R$
LEGAL APURADO

Manutenção e Desenvolvimento do Ensino 1.820.783,69 25% 25,80%

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(Art. 212 da CF/88)
Ações e Serviços Públicos de Saúde (Art. 198 da1.001.008,00 15% 14,19%
CF/88, c/c art. 77 da ADCT)
Remuneração do Pessoal do Poder 8.594.998,81 54% 50,77%
Executivo (Art. 20, III, b, da LC 101/2000 –
LRF)
Repasse ao Poder Legislativo 326.508,69 7% 5,52%
Remuneração de Profissionais do 5.298.064,99 60% 67,39%
Magistério (Art. 60, § 5º do ADCT e art. 22
da Lei nº 11.494/07)

Quanto às falhas das Contas de Governo da Prefeitura Municipal de Ipiranga do


Piauí, exercício 2011, adota-se a fundamentação apresentada pelo Ministério Público de
Contas, em que foi verificado que as justificativas apresentadas são insuficientes para eliminar

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as ocorrências. Assim, permanecem as seguintes falhas:

2.1.1 DESCUMPRIMENTO DO LIMITE MÍNIMO DE 15% DE GASTOS


COM AÇÕES PÚBLICAS DE SAÚDE
O gestor alega que cumpriu 15,03 conforme quadro fornecido pelo Ministério da
Saúde (SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde), entretanto não
exime a fiscalização por parte do TCE apurar o valor real aplicado com base nos documentos
enviados a esta Corte.

2.1.2 NÃO REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS


Nenhuma peça orçamentária foi objeto de apreciação prévia em audiência pública.

2.1.3 FALHA NA ELABORAÇÃO DA LDO


A LDO não contém normas sobre o controle de custos e avaliação dos resultados
dos programas financiados com recursos dos orçamento (art. 4º, I, e, LRF).

2.1.4 DIVERGÊNCIA NO VALOR DA DESPESA FIXADA NA LOA


Diferença de R$ 3.200,00 entre o balanço orçamentário e as despesas fixadas na
LOA, sendo a mesma diferença entre o montante dos créditos abertos de janeiro a julho e suas
anulações.

2.1.5 ENVIO INTEMPESTIVO DO BALANÇO GERAL


Constam 08 (oito) dias de atraso na entrega dos balancetes.

2.1.6 PEÇAS AUSENTES

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Não foi enviada a esta Corte a Declaração de Imposto de Renda do Prefeito e seu
cônjuge, bem como da pessoa jurídica na qual foi diretor, relativo ao exercício anterior.

2.1.7 INSUFICIÊNCIA DA RECEITA TRIBUTÁRIA ARRECADADA


Déficit de R$ 82.073,63.

2.1.8 AUSÊNCIA DE CONTABILIZAÇÃO DA RECEITA DA COSIP


A COSIP não foi contabilizada no bálano geral.

2.1.9 DESPESAS ESTRANHAS À COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO


Despesa com função atípica do município no valor de R$ 74.388,09.

2.1.10 DÉFICIT NO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO


A receita não foi atualizada pelo excesso de arrecadação, totalizando déficit no

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valor de R$ 1.907.553,00

2.1.11 SALDO NA CONTA CAIXA ACIMA DO LIMITE


Saldo no valor de R$ 68.722,58.

2.1.12 PROVIDÊNCIAS SOBRE ATIVO REALIZÁVEL


Presença de R$ 397.639,72 no ativo realizável, sem baixar o repasse do
FUNDEB, sem justificativa do gestor.

2.1.13 AUSÊNCIA DO REGISTRO CONTÁBIL


Diferença entre valores de bens móveis e imóveis em relação ao ano anterior, sem
os devidos registros.

2.1.14 DIVERGÊNCIA NA DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA FLUTUANTE


Diferença de R$ 233.503,65 referente a montante na conta “Outros” em 2010.

2.2 CONTAS DE GESTÃO

2.2.1 PREFEITURA MUNICIPAL


GESTOR: DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/dez/2011

Em análise aos relatórios técnicos e parecer ministerial, verificou -se que


permanecem as seguintes ocorrências:

2.2.1.1 AUSÊNCIA DE PEÇAS

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 Ato que estabelece critérios para definir pessoa carente para fins de benefícios
de programas de assistência social no âmbito municipal;
 Cópia do ato de desdobramento das receitas previstas em metas bimestrais de
arrecadação, contados da data de publicação da LOA;
 Cópia do ato que estabelecer a programação financeira, contados da data de
publicação da LOA;
 Cópia do ato que estabelecer o cronograma de execução mensal de
desembolso, contados da data de publicação da LOA;
 Cópias das atas de audiências públicas perante a Comissão Permanente da
Câmara de Vereadores, estabelecidas no art. 48, parágrafo único, inciso I da
LRF;
 Demonstrativo das Operações de Crédito referente ao 5º e 6º Bimestres;
 Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas referentes ao 5º e 6º Bimestres;
 Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e DesenvoIvimento
do Ensino - MDE referente ao 6º Bimestre;
 Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos, dos
dois semestres;

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 Demonstrativo do Resultado Nominal, dos dois semestres;
 Demonstrativo do Resultado Primário, dos dois semestres;
 Demonstrativo das Parcerias Público- Privadas;
 Demonstrativo das Receitas de Operações de Créditos e Despesas de Capital,
dos dois semestres;
 Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão, dos dois semestres;
 Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida, dos dois semestres;
 Demonstrativo das Garantias e Contra garantias de Valores, dos dois semestres;
 Lei específica que discipline a concessão de auxílios, contribuições e
subvenções;
 Lei Orgânica do Município;
 Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
 Plano Diretor do Município;
 Termos de convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres e seus
aditivos.

2.2.1.2 CHEQUES DEVOLVIDOS

17 (dezessete) cheques devolvidos no total de R$ 153.369,13 por insuficiência de


fundos, com tarifas bancárias no valor de R$ 603,75.

2.2.1.3 AUSÊNCIA DE REGISTRO/FINALIZAÇÃO DO SISTEMA


LICITAÇÕES WEB

15 Processos licitatórios não finalizados no sistema.

2.2.1.4 FRANCIONAMENTO DE DESPESAS

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Despesas com o mesmo objeto (combustíveis, serviços, equipamentos, gêneros
alimentícios, peças para veículos, aquisição de materiais e limpeza, transporte de alunos, frete
de veículo, etc).

2.2.1.5 CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSESSORIA E


CONSULTORIA
Ausência do processo administrativo para contratação de banda musical com a
Pessoa Jurídica F.F. de Andrade Neto e Sales Comércio e Representação LTDA. Serviços
arquitetônicos do Sr. Dionísio Carvalho Filho, serviços contábeis do Sr. Francisco das Chagas
Santos Costa, serviços de consultoria do Escritório de Planejamento e Administração
Municipal LTDA, serviços de assessoria da empresa Consultoria, Contabilidade e Projetos
LTDA ME e serviços junto ao Gabinete do prefeito pelo Sr. Armando Marques Rêgo.

2.2.1.6 AUSÊNCIA DE RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NOS SUBSÍDIOS

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DO PREFEITO E VICE

Durante o exercício não houve recolhimento das contribuições previdenciárias nos


subsídios do Prefeito e Vice-Prefeito.

2.2.1.7 AUSÊNCIA DE RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA


REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES COMISSIONADOS

Não houve recolhimento previdenciário da remuneração dos servidores


comissionados.

2.2.1.8 AUSÊNCIA DE RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NO


PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS

Serviços autônomos sem o devido recolhimento previdenciário.

2.2.1.9 PAGAMENTO DE JUROS E MULTAS DE CONTRIBUIÇÕES


PREVIDENCIÁRIAS E PASEP

Devido a pagamentos extemporâneos no recolhimento das contribuições


previdenciárias, incidiu juros e multas no valor de R$ 2.671,16.

2.2.1.10 PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO DE TERRENOS SEM A


DEVIDA COMPROVAÇÃO

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Foram indenizados terrenos para construção de ruas, presumindo-se se tratar de
desapropriação de imóveis. O gestor não enviou nenhum documento que comprova a natureza
de tais indenizações.

2.2.1.11 DESPESAS PAGAS SEM OS DEVIDOS PROCESSOS


NORMATIVOS

Pagamento com serviços funerários de pessoas carentes e aquisição de materiais


para distribuição gratuita sem os devidos documentos probatórios e comprovação de licitação.

2.2.1.12 PAGAMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

As obras devem ser previamente empenhadas pelo valor global contratado. Nesse
caso, ocorreu a posteriori, onde a DFAM solicitou inclusive as medições, porém não foi

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atendida.

2.2.1.13 IRREGULARIZADAS NAS AQUISIÇÕES DE MATERIAIS PARA


MANUTENÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Não houve processo licitatório para as despesas.

2.2.1.14 CONTRATAÇÃO COM EMPRESA SUSPEITA DE


INIDONEIDADE

Contratação no valor de R$ 363.470,94 com a empresa Construtora Fênix LTDA


CNPJ 02.047.087/0001-88, a qual figura como suspeita de inidoneidade em apuração no
Processo TC-E-028859/11 tramitando nesta Corte.

2.2.1.15 PAGAMENTO DE CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE

Foram realizados vários pagamentos acima dos limites estabelecidos pela


Resolução TCE nº 905/09 (fls. 668/678).

2.2.1.16 INADIMPLÊNCIA COM A ELETROBRÁS E AGESPISA

Débito junto a ELETROBRÁS 2011

Discriminação Valor fatura R$ Multa R$ Juros R$ Total R$


Prefeitura 180.012,15 3.598,59 17.008,14 200.616,88
Iluminação 0,00 0,00 0,00 0,00
Pública
Débito junto à AGESPISA 2011

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CREDOR VALOR DO DÉBITO R$
AGESPISA 69.688,00

2.2.1.17 LIMPEZA PÚBLICA

Despesas no valor de R$ 378.038,50 sem processo licitatório comprovado com a


empresa Médio Parnaíba Manutenção e Reformas LTDA – EPP e sem comprovação de
recolhimento do ISS.

2.2.1.18 DENÚNCIA

Denúncia por parte da AGESPISA contra o chefe do poder executivo municipal


em razão de alta inadimplência acumulada no valor de R$ 562.629,64. O gestor não

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apresentou esclarecimentos em sua defesa.

2.2.2 FUNDEB
GESTOR: IVANETE FERREIRA ROCHA
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/dez/2011

2.2.2.1 NÃO ENVIO DE PEÇAS

Não foi enviado a esta Corte o extrato de aplicações do FUNDEB referente


ao mês de novembro/2011.

2.2.2.2 CHEQUES DEVOLVIDOS

05 cheques devolvidos no valor total de R$ 31.669,65, com taxas por


devolução no valor de R$ 124,00.

2.2.2.3 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Pagamento de despesas sem o prévio procedimento licitatório para a compra


de combustíveis, material de expediente e outros materiais permanentes.
Ainda, fracionamento de despesas com materiais de construção, transporte de
alunos e materiais.

2.2.2.4 PAGAMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

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As obras devem ser empenhadas no valor global contratado previamente, o
que não ocorreu.

2.2.2.5 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM A


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Os pagamentos de prestadores de serviços autônomos não tiveram as devidas


contribuições previdenciárias recolhidas.

2.2.2.6 DESPESAS COM JUROS E MULTAS DECORRENTES DE


ATRASO NO PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Juros e multas no valor de R$ 11.633,16 devido ao atraso no recolhimento


previdenciário.

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2.2.2.7 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE

Foram realizadas várias despesas pela conta caixa com valores que
ultrapassam o limite legal, bem como o saldo na conta no final do exercício descumpriu
o disposto no art. 91 da Resolução TCE nº 905/09.

2.2.2.8 MMOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA EM


DESCONFORMIDADE COM O DECRETO Nº 7.507/11

A movimentação financeira do FUNDEB, nos meses de setembro a dezembro


houve pagamentos em espécie, o que é vedado pelo Decreto nº 7.507/11.

2.2.3 FMS
GESTOR: VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/março/2011

Conforme o relatório ministerial e o parecer técnico da DFAM, foram


encontradas as seguintes ocorrências:

2.2.3.1 CHEQUE DEVOLVIDO

01 cheque devolvido no valor de R$ 2.600,00 com tarifas bancárias no valor


de R$ 20,85.

2.2.3.2 LICITAÇÕES E CONTRATOS

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Constataram-se dispêndios sem os processos licitatórios para aquisição de
materiais de construção e fracionamento de despesas com aquisição de combustíveis,
materiais de limpeza, médico-hospitalares, serviços de frete de veículos.

2.2.3.3 ESCLARECIMENTOS SOBRE PAGAMENTO DE OBRAS DA


UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE.

O empenhamento da despesa ocorreu a posteriori.

2.2.3.4 PAGAMENTO DE SERVIDORES COMISSIONADOS SEM A


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Não houve recolhimento previdenciário na remuneração dos servidores

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comissionados.

2.2.3.5 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM A


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Não houve o recolhimento previdenciário no pagamento dos prestadores de


serviço autônomos.

2.2.3.6 DESPESAS COM CONSULTAS E EXAMES CLÍNICOS SEM A


DEVIDA TRANSPARÊNCIA

Não houve procedimento licitatório e não há especificação da quantidade ,


preço unitário, etc.

2.2.3.7 PAGAMENTO E REGISTRO DE DESPESAS NÃO


PERTENCENTES À FUNÇÃO SAÚDE

Despesas com transporte de enfermos (R$ 12.920,00), próteses dentárias para


carentes (R$ 2.800,00) e ajuda de custo no tratamento de saúde (R$ 8.858,00), não
poderiam ser custeadas com recursos do FMS.

2.2.3.8 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE


LEGAL

Foram realizadas várias despesas pela conta caixa, que somadas, ultrapassam
o limite legal.

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2.2.4 FMS
GESTOR: JOSÉ FERREIRA DO AMARAL
PERÍODO: 01/Abril/2011 a 31/dez/2011

2.2.4.1 CHEQUES DEVOLVIDOS

06 Cheques devolvidos no total de R$ 56.854,00 resultando em tarifas


bancárias no valor de R$ 214,00.

2.2.4.2 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Fragmentação de despesas para aquisição de alimentos congelados e


enlatados, aquisição de combustíveis e lubrificantes, aquisição de material médico-

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hospitalar e farmacológico.

2.2.4.3 PAGAMENTOS DOS SERVIDORES SEM RETENÇÃO


PREVIDENCIÁRIA

Não houve recolhimento previdenciário no pagamento dos servidores


comissionados.

2.2.4.4 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Não houve recolhimento previdenciário no pagamento dos prestadores de


serviço.

2.2.4.5 DESPESAS COM REALIZAÇÃO DE CONSULTAS E EXAMES


CLÍNICOS SEM A DEVIDA TRANSPARÊNCIA

Despesa sem o procedimento licitatório e sem identificação da quantidade e


preço unitário.

2.2.4.6 PAGAMENTO E REGISTRO DE DESPESAS NÃO


PERTENCENTES À FUNÇÃO SAÚDE

Despesas com transporte de enfermos (R$ 15.725,00), próteses dentárias para


carentes (R$ 8.176,00) e ajuda de custo no tratamento de saúde (R$ 5.880,00), não
poderiam ser custeadas com recursos do FMS.

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2.2.4.7 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA EM DESCONFORMIDADE
COM O DECRETO Nº 7.507/11

A movimentação financeira do FMS, nos meses de setembro a dezembro


houve pagamentos em espécie, o que é vedado pelo Decreto nº 7.507/11.

2.2.4.8 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE


LEGAL

Foram realizadas várias despesas pela conta caixa, que somadas, ultrapassam
o limite legal.

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2.2.5 FMAS
GESTORA: MARIA DE LOURDES SILVA LIMA
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/Dez/2011

Conforme o relatório ministerial e o parecer técnico da DFAM, foram


encontradas as seguintes ocorrências:

2.2.5.1 CHEQUES DEVOLVIDOS

02 cheques devolvidos no total de R$ 4.128,00, com tarifas bancárias no valor de


R$ 96,70.

2.2.5.2 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Fracionamento de despesas com aquisição de gêneros alimentícios, materiais de


expediente, materiais de limpeza, aquisição de tecidos e aviamentos, locação e frete de
veículos.
2.2.5.3 PAGAMENTO DE CONSELHEIROS TUTELATES SEM
RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Além de não ter sido encontrada Lei municipal que estabelece a remuneração dos
conselheiros tutelares, tal pagamento ocorreu sem o devido recolhimento previdenciário para
o INSS.

2.2.5.4 CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM


INDICAÇÃO DA FORMA LEGAL E SEM RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

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Contratação de psicóloga Ana Karolyne Soares Teles e Assistente Social Taciana
Lobo Quirino da Silva sem indicação da forma de seleção. Ainda, não foram recolhidas as
contribuições previdenciárias das profissionais.

2.2.5.5 PAGAMENTO CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE LEGAL


Foram realizadas várias despesas pela conta caixa, que somadas, ultrapassam
o limite legal.

2.2.5.6 MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA EM DESCONFORMIDADE


COM O DECRETO Nº 7.507/11

A movimentação financeira do FMAS, nos meses de setembro a dezembro


houve pagamentos em espécie, o que é vedado pelo Decreto nº 7.507/11.

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2.2.5.7 AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PERMANENTES PELO
FUNDO

Não houve processo licitatório identificado para o que consta nas folhas
1734/1760.

2.2.5.8 CONCESSÃO DE AUXÍLIOS FINANCEIROS SEM A DEVIDA


OBSERVÂNCIA DAS NORMAS VIGENTES

O gestor alegou atendimento de mais de uma família carente na região, em


razão de falecimento de membros da família, mas não houve identificação dos
beneficiários.

2.2.6 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS - PORTO


GESTOR: JOSÉ FERREIRA DO AMARAL
PERÍODO: 01/jan/2011 a 28/Fev/2011

O gestor não apresentou defesa. Persistem as seguintes falhas:

2.2.6.1 LICITAÇÕES E CONTRATOS

Constataram-se despesas de forma irregular, ausentes os respectivos


procedimentos licitatórios, no valor de R$ 18.256,53.

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Verificou-se fragmentação de despesa relacionada ao mesmo objeto, realizada de
forma contínua, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para dispensa do devido processo
licitatório, descumprindo os arts. 2º e 23 da Lei nº 8.666/93.

2.2.6.2 PAGAMENTO DE SERVIDOR COMISSIONADO SEM A


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Pagamento do cargo de Diretor sem o devido recolhimento previdenciário.

2.2.6.3 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM


RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Pagamento de prestadores de serviço autônomos sem o devido recolhimento


previdenciário.

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2.2.7 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – PORTO
GESTORA: MARIA DE JESUS COSTA
PERÍODO: 01/mar/2011 a 30/nov/2011

2.2.7.1 FRACIONAMENTO DE DESPESAS

Despesas com material médico-hospitalares no valor de R$ 12.557,02.

2.2.7.2 PAGAMENTO DE SERVIDORES COMISSIONADOS SEM A


DEVIDA RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Pagamento do cargo de Diretor e Enfermeiro Chefe sem a devida retenção


previdenciária.

2.2.7.3 PAGAMENTO DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS SEM A


DEVIDA RETENÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Não houve recolhimento da contribuição previdenciária dos prestadores de


serviço autônomos.

2.2.7.4 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE


LEGAL.

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Parte dos valores referem-se a pagamento de folhas de pessoal e com a
Distribuidora Campelo LTDA no valor de R$ 7.325,00. O somatório das despesas
ultrapassam o limite legal.

2.2.8 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – PORTO


GESTORA: LAURA MACHADO VERAS
PERÍODO: 01/dez/2011 a 31/dez/2011

2.2.8.1 PAGAMENTO PELA CONTA CAIXA SUPERIOR AO LIMITE


LEGAL

Além das folhas de pagamento, fora, realizadas outras depesas que somadas,
ultrapassam o limite legal. Entretanto, conforme relatório da DFAM, observa -se que a

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falha foi sanada.

2.2.9 CÂMARA MUNICIPAL


GESTOR: LINOMAR VIEIRA DA SILVA SOBRINHO
PERÍODO: 01/Jan/2011 a 31/dez/2011

Tendo em vista que o gestor na apresentou defesa, subsiste as seguintes


falhas.

2.2.9.1 ATRASO NO ENVIO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Houve média de 7 dias de atraso no envio dos balancetes, no exercício 2011.

2.2.9.2 PEÇAS AUSENTES

 Demonstrativo da Despesa com Pessoal referente aos dois semestres;


 Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente aos dois semestres;
 Demonstrativo dos Restos a Pagar referente aos dois semestres;
 Lei de criação do órgão de controle interno do ente;
 Lei ou outro instrumento legal que regulamenta a realização de despesas sob o
regime de adiantamento;
 Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam: subsídios dos
agentes políticos, concessão de diárias e ajudas de custo, e ainda, a concessão
de subvenções, auxílios e contribuições;
 Organização Administrativa do Ente;
 Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de cargos,
funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores.

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2.2.9.3 CONTRATAÇÃO DE ASSESSORIA JURÍDICA E CONTÁBIL

Houve contratação de assessoria jurídica e contábil (1948/1959) sem o devido


processo licitatório, fundamenta no art. 25, II, da Lei de Licitações.

2.2.9.4 CONTRATAÇÃO E PAGAMENTO DE CONTROLADOR


INTERNO COMO MERO PRESTADOR DE SERVIÇO

O servidor Diego Luiz Santos Fortes de Carvalho, controlador interno, foi


remunerado mensalmente com R$ 700,00 como se fosse prestador de serviço autônomo e
não servidor, sendo tributado em ISS e não em INSS.

2.2.9.5 PAGAMENTO DE PENSÃO SEM OS ESCLARECIMENTOS E


APRECIAÇÃO PELO TCE.

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Foram constatados pagamentos em montantes variados, ora a título de
“vencimentos e vantagens fixas-pessoal civil”, ora a título “pensões”, à Sra. HELENIR
ALVES DE SOUSA, cujo valor total no exercício somou R$ 5.131,04, sob a especificação
de pensionista daquele Poder.

2.2.9.6 VARIAÇÃO NOS SUBSÍDIOS DOS VEREADORES SEM O ENVIO


DE NORMAL LEGAL.

Constatou-se uma redução de 14,34% no valor dos subsídios dos vereadores em


relação ao exercício anterior, sem a norma legal para a legislatura 2009/2012.

Os subsídios passaram de R$ 1.540,91 para R$ 1.320,00.

3. PROPOSTA DE VOTO

3.1 CONTAS DE GOVERNO

Ex positis e de tudo mais que dos autos consta, corroborando-se o parecer


ministerial, proponho:

a) Emissão de parecer prévio recomendando a REPROVAÇÃO das Contas de


Governo do Chefe do Executivo Municipal, sob a responsabilidade do Sr. DOMINGOS
BACELAR DE CARVALHO, com esteio no art. 120 da Lei Estadual nº 5.888/09 e art. 32
§1º da Constituição Estadual;

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3.2 PREFEITURA

3.2.1 CONTAS DE GESTÃO

Corroborando-se o parecer ministerial, proponho:

a) Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão da Prefeitura


Municipal, sob a responsabilidade do Sr. DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO
(01/jan/2011 a 31/dez/2011) com base no art.122, III, da Lei nº 5.888/09 e aplicação de
MULTA no valor de 1.500 UFR-PI ao gestor, com fulcro no art. 79, I, II, VII da referida lei;
b) Comunicação ao Ministério Público Estadual para adoção das medidas que
julgar cabíveis, no âmbito de suas atribuições.

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3.2.2 FUNDEB

a) Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do FUNDEB, gestão


da Sra. IVANETE FERREIRA ROCHA (01/jan/2011 a 31/dez/2011) com fulcro no art.122,
III, da Lei n.º 5.888/09;

c) Aplicação de MULTA no valor de 1.000 UFR-PI a gestora, com fulcro no art.


79, I, II, VII e VIII da referida lei;

d) Imputação de débito no valor de R$ 124,20 relativo ao pagamento de tarifas


em virtude dos cheques devolvidos;

e) Imputação de débito no valor de R$ 11.633,16 relativo ao pagamento de


multas e juros por atraso no recolhimento das contribuições previdenciárias.

3.2.3 FMS – SR. VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO

a) Julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas de gestão do


FMS, gestão do Sr. VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO (01/jan/2011 a
31/mar/2011) com fulcro no art.122, II, da Lei n.º 5.888/09, e aplicação de MULTA no valor
de 1.500 UFR-PI ao gestor, com fulcro no art. 79, I, II da referida lei;

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b) Imputação de débito no valor de R$ 20,85, referente ao pagamento de tarifas
dos cheques devolvidos

3.2.3.1 FMS – SR. JOSÉ FERREIRA DO AMARAL

a) Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do FMS, gestão do


SR. JOSÉ FERREIRA DO AMARAL (01/abr/2011 a 31/dez/2011) com fulcro no art.122,
III, da Lei n.º 5.888/09, e aplicação de MULTA no valor de 1000 UFR-PI ao gestor, com
fulcro no art. 79, I, II da referida lei;

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b) Imputação de débito no valor de R$ 214,00, referente ao pagamento de tarifas
dos cheques devolvidos.

3.2.4 FMAS

a) Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do FMS, gestão da


SRA. MARIA DE LOURDES SILVA LIMA (01/jan/2011 a 31/dez/2011) com fulcro no
art.122, III, da Lei n.º 5.888/09, e aplicação de MULTA no valor de 1000 UFR-PI ao gestor,
com fulcro no art. 79, I, II da referida lei;

b) Imputação de débito no valor de R$ 96,70, referente ao pagamento de tarifas


dos cheques devolvidos.

3.2.5 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – SR. JOSÉ FERREIRA DO


AMARAL

a) Julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas de gestão


do FME, gestão do SR. JOSÉ FERREIRA DO AMARAL (01/jan/2011 a 31/fev/2011) com
fulcro no art.122, II, da Lei n.º 5.888/09; e aplicação de MULTA no valor de 300 UFR-PI a
gestora, com fulcro no art. 79, I e II da referida lei;

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3.2.5.1 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – SRA. MARIA DE JESUS
COSTA

a) Julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas de gestão


do FME, gestão da Sra. MARIA DE JESUS COSTA (01/Mar/2011 a 31/nov/2011) com
fulcro no art.122, II, da Lei n.º 5.888/09; e aplicação de MULTA no valor de 300 UFR-PI a
gestora, com fulcro no art. 79, I e II da referida lei;

3.2.5.2 HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS – SRA. LAURA MACHADO


VERAS

a) Julgamento de REGULARIDADE COM RESSALVAS às contas de gestão


do FME, gestão da Sra. LAURA MACHADO VÉRAS (01/dez/2011 a 31/dez/2011) com

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fulcro no art.122, II, da Lei n.º 5.888/09; e aplicação de MULTA no valor de 100 UFR-PI a
gestora, com fulcro no art. 79, I e II da referida lei;

3.2.6 CÂMARA MUNICIPAL

Ante o exposto e o que mais dos autos consta, compartilho parcialmente com a
manifestação exarada pelo douto Ministério Público de Contas, proponho que as presentes
contas, sob responsabilidade do Sr. LINOMAR VIEIRA DA SILVA SOBRINHO, sejam
julgadas REGULARIDADE COM RESSALVAS, nos termos do artigo 122, inciso II da Lei
Estadual n° 5.888/2009.

Em relação às multas, divergindo do parecer ministerial, proponho a aplicação da


sanção substitutiva prevista no art. 77, inciso V, da Lei nº 5.888/09, alterado pela Lei nº
6.056/2011, o qual estabelece:

V- participação alternativa, substitutiva de outras sanções, em cursos


de qualificação de gestores e controladores promovidos pela Escola de
Gestão e Controle – EGC, ou outra entidade por ela indicada.

Assim, proponho que a Chefe do Poder Legislativo Municipal, em razão das


irregularidades constatadas na sua gestão, cumpra 200 horas/aulas de cursos relacionados às

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Gab. do Cons. Subs. Delano C. da Cunha Câmara

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áreas de tributação, finanças, processo legislativo e/ou Administração Pública no prazo de
01(um) ano a ser contado a partir do trânsito em julgado do Acórdão.

A comprovação das hora/aulas será feita por meio de cursos, seminários, fóruns e
congêneres, promovidos pela Escola de Gestão e Controle – EGC, ou entidade por ela
indicada, mediante encaminhamento de ofício a este Tribunal com as cópias dos certificados e
“quadro-resumo” contendo os eventos realizados com as respectivas cargas horárias. Caso, no
prazo determinado anteriormente, o gestor não comprove a qualificação referida, que seja
aplicada a penalidade multa de 5 UFR-PI alusiva a cada hora/aula faltante para
integralização do total das horas/aulas. Ressalte-se que poderá ser utilizado para o cômputo de
implementação da carga horária as qualificações feitas pelo gestor nos dois anos antecedentes

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a publicação do Acórdão. Fica a cargo da Divisão de Acompanhamento e Controle de
Decisões – DIAD acompanhar o cumprimento do determinado.

A gestora poderá pagar multa de 1.000 UFR-PI (art. 79, I e VII da Lei Estadual nº
5.888/09), alternativamente, se não desejar cumprir carga horária.

Teresina, 20 de Abril de 2015

n
DELANO CARNEIRO DA CUNHA CÂMARA
Relator

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ABRIL DE 2015.

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SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARA Nº 12 DE 20 DE ABRIL DE 2015.

DECISÃO Nº 172/15. TC-E 016040/2012 – PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE


PORTO-PI (EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2011). Relator: Cons. Substituto Delano Carneiro
da Cunha Câmara.

QUANTO ÀS CONTAS DE GOVERNO:

PREFEITURA MUNICIPAL.
Prefeito: Domingos Bacelar de Carvalho. Advogado: Virgílio Bacelar de Carvalho – OAB/PI nº
2.040 (Procuração: fl. 06 da peça 50).

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da

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Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, a sustentação oral do Advogado, que se
reportou às falhas apontadas, o voto do Relator Cons. Substituto Delano Carneiro da Cunha
Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu a Primeira Câmara,
unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas, pela emissão de
parecer prévio recomendando a reprovação, com fundamento no art. 31, § 2º da
Constituição Federal, no art. 32, § 1º, da Constituição Estadual do Piauí, nos arts. 61 a 63 e
120 da Lei Estadual nº 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

QUANTO ÀS CONTAS DE GESTÃO:

PREFEITURA MUNICIPAL.
Prefeito: Domingos Bacelar de Carvalho. Advogado: Virgílio Bacelar de Carvalho – OAB/PI nº
2.040 (Procuração: fl. 06 da peça 50).

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, a sustentação oral do Advogado, que se
reportou às falhas apontadas, o voto do Relator Cons. Substituto Delano Carneiro da Cunha
Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu a Primeira Câmara,
unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas, pelo julgamento de
irregularidade, com fundamento no art. 122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09 e nos
termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor,


Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, no valor correspondente a 1.500 UFR-PI (art. 79, I, II, e
VII, da Lei Estadual nº 5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de
Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,

Processo TC-E 016040/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 12 de 20/04/15. 1/6

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Tribunal de Contas

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republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito
em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação ao Ministério


Público Estadual, para que adote as providências eventualmente cabíveis no âmbito de
suas atribuições.

FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE


VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB).
Gestores: Ivanete Ferreira Rocha.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, o voto do Relator Cons. Substituto Delano

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Carneiro da Cunha Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu
a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas,
pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art. 122, inciso III da Lei Estadual n°
5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa a gestora,


Sr.ª Ivanete Ferreira Rocha, no valor correspondente a 1.000 UFR-PI (art. 79, I, II, VII e VIII,
da Lei Estadual nº 5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de
Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito
em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pelas imputações de débito à


gestora, Sr.ª Ivanete Ferreira Rocha, nos valores de R$ 124,20 (cento e vinte e quatro reais e
vinte centavos), referente ao pagamento de tarifas em virtude dos cheques devolvidos, e de
R$ 11.633,16 (onze mil, seiscentos e trinta e três reais e dezesseis centavos), relativo ao
pagamento de multas e juros por atraso no recolhimento das contribuições previdenciárias.

FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE (FMS).


Gestores: Valter Gomes de Oliveira Filho (01/01 a 31/03/11) e José Ferreira do Amaral.
(01/04 a 31/12/11). Advogado: Hillana Martina Lopes Mousinho Neiva – OAB/PI nº 6.544
(Procuração/1º gestor – fl. 02 da peça 51).

QUANTO À GESTÃO DO SR. VALTER GOMES DE OLIVEIRA FILHO:

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, a sustentação oral da advogada, que se reportou
às falhas apontadas, o voto do Relator Cons. Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara,

Processo TC-E 016040/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 12 de 20/04/15. 2/6

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às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu a Primeira Câmara,
unânime, divergindo da manifestação do Ministério Público de Contas, pelo julgamento de
regularidade com ressalvas, com fundamento no art. 122, inciso II da Lei Estadual n°
5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor,


Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho, no valor correspondente a 1.500 UFR-PI (art. 79, I e II, da
Lei Estadual nº 5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-
FMTC (art. 384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito
em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela imputação de débito ao


gestor, Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho, no valor de R$ 20,85 (vinte reais e oitenta e cinco
centavos), referente ao pagamento de tarifas dos cheques devolvidos.

QUANTO À GESTÃO DO SR. JOSÉ FERREIRA DO AMARAL:

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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da
III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, o voto do Relator Cons. Substituto Delano
Carneiro da Cunha Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu
a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas,
pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art. 122, inciso III da Lei Estadual n°
5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor,


Sr. José Ferreira do Amaral, no valor correspondente a 1.000 UFR-PI (art. 79, I e II, da Lei
Estadual nº 5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-
FMTC (art. 384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito
em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela imputação de débito ao


gestor, Sr. José Ferreira do Amaral, no valor de R$ 214,00 (duzentos e quatorze reais),
relativo ao pagamento de multas e juros em virtude de cheques devolvidos.

FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (FMAS).


Gestora: Maria de Lourdes Silva Lima.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, o voto do Relator Cons. Substituto Delano
Carneiro da Cunha Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu

Processo TC-E 016040/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 12 de 20/04/15. 3/6

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas,
pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art. 122, inciso III da Lei Estadual n°
5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa à gestora,


Sr.ª Maria de Lourdes Silva Lima, no valor correspondente a 1.000 UFR-PI (art. 79, I e II, da
Lei Estadual nº 5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-
FMTC (art. 384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito
em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela imputação de débito à


gestora, Sra. Maria de Lourdes Silva Lima, no valor de R$ 96,70 (noventa e seis reais e
setenta centavos), referente ao pagamento de tarifas dos cheques devolvidos.

HOSPITAL LOCAL ROOSEVELT BASTOS.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Gestores: Jose Ferreira do Amaral (01/01 a 28/02/11); Maria de Jesus Costa (01/03 a
30/11/11) e Laura Machado Veras (01 a 31/12/2011).

QUANTO À GESTÃO DO SR. JOSÉ FERREIRA DO AMARAL:

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, o voto do Relator Cons. Substituto Delano
Carneiro da Cunha Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu
a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas,
pelo julgamento de regularidade com ressalvas, com fundamento no art. 122, inciso II da
Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, unânime, pela aplicação de multa ao gestor, Sr. José
Ferreira do Amaral, no valor correspondente a 300 UFR-PI (art. 79, I e II, da Lei Estadual nº
5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384,
parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno, republicada no D.O.E.
TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta
decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

QUANTO À GESTÃO DA SR.ª MARIA DE JESUS COSTA :

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, o voto do Relator Cons. Substituto Delano
Carneiro da Cunha Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu
a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas,

Processo TC-E 016040/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 12 de 20/04/15. 4/6

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 222
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí
Tribunal de Contas

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
pelo julgamento de regularidade com ressalvas, com fundamento no art. 122, inciso II da
Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, unânime, pela aplicação de multa à gestora, Sr.ª


Maria de Jesus Costa, no valor correspondente a 300 UFR-PI (art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-FMTC (art.
384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno, republicada no
D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado
desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

QUANTO À GESTÃO DA SR.ª LAURA MACHADO VERAS :

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, o voto do Relator Cons. Substituto Delano

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Carneiro da Cunha Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu
a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas,
pelo julgamento de regularidade com ressalvas, com fundamento no art. 122, inciso II da
Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, unânime, pela aplicação de multa à gestora, Sr.ª


Laura Machado Veras, no valor correspondente a 100 UFR-PI (art. 79, I e II, da Lei Estadual
nº 5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-FMTC (art.
384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno, republicada no
D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado
desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada).

CÂMARA MUNICIPAL.
Presidente: Linomar Vieira da Silva Sobrinho.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/63 da peça 23, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/38 da peça 44, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/50 da peça 47, o voto do Relator Cons. Substituto Delano
Carneiro da Cunha Câmara, às fls. 01/26 da peça 60, e o mais que dos autos consta, decidiu
a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas,
pelo julgamento de regularidade com ressalvas, com fundamento no art. 122, inciso II da
Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime e nos termos do voto do Relator, pela
aplicação de sanção substitutiva ao gestor, Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho,
prevista no art. 77, inciso V, da Lei Estadual nº 5.888/09 (Lei Orgânica do TCE/PI), com
redação dada pela Lei Estadual nº 6.056/11, em razão das irregularidades constatadas na
sua gestão, determinando-se que o mesmo cumpra 200 horas/aulas de cursos
relacionados às áreas de tributação, finanças, processo legislativo e/ou Administração

Processo TC-E 016040/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 12 de 20/04/15. 5/6

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Tribunal de Contas

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Pública no prazo de 01 (um) ano a ser contado a partir do trânsito em julgado do Acórdão
referente a esta decisão, devendo, ainda, serem observados os seguintes aspectos: 1 – a
comprovação das hora/aulas será feita por meio de cursos, seminários, fóruns e congêneres,
promovidos pela Escola de Gestão e Controle – EGC, ou entidade por ela indicada, mediante
encaminhamento de ofício a este Tribunal com as cópias dos certificados e “quadro-resumo”
contendo os eventos realizados com as respectivas cargas horárias; 2 – ressalte-se que
poderá ser utilizado para o cômputo de implementação da carga horária as qualificações
feitas pelo gestor nos dois anos antecedentes ao trânsito em julgado do Acórdão referente a
esta decisão; 3 – caso, no prazo determinado anteriormente, o gestor não comprove a
qualificação referida, que seja aplicada a penalidade Multa de 5 UFR-PI alusiva a cada
hora/aula faltante para integralização das 200 horas/aulas, a ser recolhida ao Fundo de
Modernização do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da Resolução TCE/PI
nº 13/11 – Regimento Interno, republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), no prazo de
30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução
supramencionada); 4 – se não desejar cumprir a carga horária determinada, o gestor
poderá, alternativamente, pagar multa de 1.000 UFR-PI (art. 79, I e VII, da Lei Estadual nº
5.888/09), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384,

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parágrafo único, da resolução supramencionada), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito
em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supramencionada); 5 – fica a cargo
da Divisão de Acompanhamento e Controle de Decisões (DIAD) a verificação do
cumprimento desta determinação.

Presentes: Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho (Presidente em exercício);


Cons. em Exercício Jaylson Fabianh Lopes Campelo, em razão da aposentação do Cons.
Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco; Cons. Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara,
em razão da ausência momentânea justificada do Cons. Joaquim Kennedy Nogueira Barros.
Representante do Ministério Público de Contas presente: Procurador Plínio
Valente Ramos Neto.
Sessão da Primeira Câmara, em Teresina, 20 de abril de 2015.

Ana Teresa Ribeiro da Silveira


Secretária das Sessões

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Processo TC-E 016040/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 12 de 20/04/15. 6/6

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PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

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Gabinete Cons. Subs. Alisson Araújo

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ACÓRDÃO Nº. 1.847/15

Recurso de Reconsideração. Município de Porto.


Prefeitura Municipal. Exercício Financeiro de 2011.
Contas Anuais de Governo e de Gestão. Análise
técnica circunstanciada. Proposta de Conhecimento
e improvimento do Recurso de Reconsideração.

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PROCESSO: TC nº. 011.728/15 - Recurso de Reconsideração - Contas Anuais de Gestão e de Governo da Prefeitura
do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2011
RECORRENTE: Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Dr. Virgílio Bacelar de Carvalho - OAB/PI nº. 2040

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando o parecer do Ministério Público de Contas (Peça n.º
7), acordam os Conselheiros, unânimes, em concordância com a manifestação ministerial, pelo conhecimento do
presente Recurso. Quanto ao mérito, acordam os Conselheiros, unânimes, em negar-lhe provimento, mantendo-se as
decisões ora recorridas em todos os seus termos, manifestados no Parecer Prévio n° 60/15 e no Acórdão n° 643/15,
nos termos e pelos fundamentos exposados na proposta de decisão do Relator (Peças n.º 11 e 12).

Ata da Sessão Plenária Ordinária nº 037, de 01 de outubro de 2015.

Ausente, por motivo justificado, quando da apreciação do presente processo, o Cons. Abelardo Pio Vilanova e Silva.

Presentes: Conselheiro Luciano Nunes Santos (Presidente); Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros;
Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga; Conselheira Lilian de Almeida Veloso Nunes

PROCESSO TC/011.728/15 1/2


Relator: Conselheiro Substituto Alisson Araujo
AC n.º 1.847/15

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Gabinete Cons. Subs. Alisson Araújo

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Martins; Conselheiro Kleber Dantas Eulálio e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho (ausente por motivo justificado).

Representante do MPC presente: Sub-Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

________________________________________________________________
Conselheiro Luciano Nunes Santos - Presidente

________________________________________________________________
Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo - Relator

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Fui presente:
________________________________________________________________
Sub-Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - ALISSON FELIPE DE ARAUJO - 05/11/2015 11:22:46
PROCESSO TC/011.728/15 2/2
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - LUCIANORelator:
NUNES SANTOS - 05/11/2015 13:07:52
Conselheiro Substituto Alisson Araujo
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - JOSE ARAUJO PINHEIRO JUNIOR - 06/11/2015 11:51:42
AC n.º 1.847/15

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SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA N.º 037 DE 01 DE OUTUBRO DE 2015.

DECISÃO Nº 820/15. TC/011728/2015 – RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO –


PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO – CONTAS DE GOVERNO E GESTÃO
(EXERCÍCIO DE 2011). Recorrente: Domingos Bacelar de Carvalho - Gestor.
Advogado: Virgílio Bacelar de Carvalho – OAB/PI nº 2.040. Relator: Cons. Substituto
Alisson Felipe de Araújo.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando o parecer do


Ministério Público de Contas (peça nº 7) e o mais que dos autos consta, decidiu o
Plenário, unânime, em concordância com o parecer ministerial, pelo conhecimento do
presente Recurso de Reconsideração e, no mérito, pelo improvimento, mantendo-se
as decisões ora recorridas em todos os seus termos, manifestados no Parecer Prévio
nº 60/15 e no Acórdão nº 643/15, em conformidade e pelos fundamentos expostos na

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proposta de voto do Relator (peças nº 11 e 12).

Ausente por motivo justificado quando da apreciação do presente processo,


o Cons. Abelardo Pio Vilanova e Silva.

Presentes os Cons. Luciano Nunes Santos (Presidente), Joaquim Kennedy


Nogueira Barros, Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, Lilian de Almeida
Veloso Nunes Martins, Kleber Dantas Eulálio e o Cons. Substituto Alisson Felipe de
Araújo, convocado para substituir o Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho (ausente por
motivo justificado).

Representante do Ministério Público de Contas presente:


Subprocurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Sessão Plenária Ordinária, em Teresina, 01 de outubro de 2015.

(assinado digitalmente)
Ana Teresa Ribeiro da Silveira
Secretária das Sessões

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - ANA TERESA RIBEIRO DA SILVEIRA - 03/11/2015 11:18:22

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DOCUMENTO 3
CONTAS DE
GESTÃO E DE

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GOVERNO DE 2012

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PARECER PRÉVIO Nº. 142/2015 – CONTAS DE GOVERNO 2012

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PARECER PRÉVIO Nº. 142/2015

Prestação de Contas Anual do Município de Porto.


Exercício Financeiro de 2012. Parecer Prévio pela
Reprovação às Contas de Governo do Sr. Domingos
Barcelar de Carvalho – Prefeito Municipal, com fundamento
no art. 31, § 2º da Constituição Federal, no art. 32, § 1º, da
Constituição Estadual do Piauí, nos arts. 61 a 63 e 120 da Lei
Estadual nº 5.888/09 e nos termos do voto do Relator. Decisão
unânime.

Processo TC nº. 52.964/12


Órgão de Deliberação: Primeira Câmara

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Decisão nº. 383/15
Sessão Ordinária nº. 29, de 01 de setembro de 2015
Relator: Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho
Procurador: Márcio André Madeira de Vasconcelos

Gestor(a)/Cargo/Período de Gestão: Sr. Domingos Barcelar de Carvalho – Prefeito Municipal de


Porto, no Exercício Financeiro de 2012

Advogado: Virgílio Bacelar de Carvalho – OAB/PI nº 12.976 (Procuração: fl. 05 da Peça 24)

Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do Contraditório


(peça nº. 20):
- Irregularidade pertinente ao envio do PPA, tendo em vista, ter sido enviada em prazo extemporâneo ao
legalmente determinado, com atraso de 46 dias;
- Irregularidade pertinente à falha na elaboração da LDO, pois não se cumpriu o que estabelece o art. 1º, I, "b",
da Resolução TCE 905/09;
- Irregularidade pertinente ao envio da LOA, tendo em vista, ter sido enviada em prazo extemporâneo ao
legalmente determinado, com atraso de 03 dias;
- Irregularidade pertinente à abertura dos créditos adicionais, pois identificou-se que os decretos nº 0001/2012,
0010/2012 e 0011/2012 não indicam a fonte de recurso e nos decretos nº 0002/2012 e 0012/2012 as fontes de
recurso estão além do valor da suplementação;
- Irregularidade pertinente ao envio do Balanço Geral, tendo em vista, ter sido enviado em prazo extemporâneo
ao legalmente determinado, com atraso de 17 dias, que motivou a aplicação da sanção de multa ao Gestor.
- Irregularidade pertinente ao não envio de peças componentes do Balanço Geral, exigidas pela Resolução TCE
nº 905/09.
- Irregularidade pertinente à Receita Total Arrecadada, pois a Receita Total Arrecadada diverge do valor
registrado no Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Demonstração das Variações Patrimoniais (R$
19.933.294,70) em R$ 268.425,26, valor este referente à COSIP não registrada no Balanço Geral;

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- Irregularidade pertinente ao valor das transferências, pois os valores registrados no Balanço Geral referentes
ao FPM e ICMS Exp. (6.474.660,15 e 555.057,74 respectivamente) foram R$ 6.482.113,21 e R$ 1.327,37,
respectivamente, conforme informado no Banco do Brasil;
- Irregularidade pertinente à classificação contábil da despesa, pois observou-se que a prefeitura está alocando
dispêndios na função de governo "Judiciária", porém, esta função de governo inexiste na esfera municipal,
restrita apenas aos níveis federal e estadual;
- Irregularidade pertinente ao gasto com manutenção e desenvolvimento do ensino, tendo em vista que o gestor
aplicou apenas 13,46%, inferior ao limite legal que é de 25%;

- Irregularidades pertinente ao Balanço Patrimonial, tendo em vista que:

a) Além do grupo Disponível, constataram-se valores em outros grupos, no montante de R$ 243.594,60, sobre os
quais questionam-se as providências realizadas pela administração para reaver e/ou regularizar estes créditos;
b) Constatou-se que o saldo dos Depósitos (R$ 355.851,43) diverge do saldo apresentado no Demonstrativo da
Dívida Flutuante (Depósitos, R$ 359.887,57);
c) Constatou-se que, embora os valores dos bens móveis (R$ 3.756.075,58) e imóveis (R$ 3.311.138,99)
registrados neste balanço estejam maiores do que os valores dos referidos bens móveis (R$ 2.813.300,26) e
imóveis (R$ 2.386.987,54) apresentados no exercício anterior, não houve registro das aquisições e/ou
alienações na Demonstração das Variações Patrimoniais;

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d) O saldo patrimonial do exercício (R$ 7.190.953,10) diverge do somatório do saldo patrimonial do exercício
anterior (R$ 6.471.469,83) com o Resultado Patrimonial do Exercício (R$ 1.526.524,30).

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da III Divisão


Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/49 da peça 06, o
contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM,
às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e
fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça
32, e o mais que dos autos consta, decidiu a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, pela emissão de parecer prévio recomendando a
reprovação, com fundamento no art. 31, § 2º da Constituição Federal, no art. 32, § 1º, da
Constituição Estadual do Piauí, nos arts. 61 a 63 e 120 da Lei Estadual nº 5.888/09 e nos termos do
voto do Relator.

Presentes: Cons. Kléber Dantas Eulálio (Presidente); Cons. Joaquim Kennedy Nogueira Barros;
Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho; Cons. Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo; e Cons.
Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara.

Representante do Ministério Público de Contas presente: Procurador Leandro Maciel do


Nascimento.

Publique-se e Cumpra-se.

Sala das Sessões da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, em Teresina, 01 de

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas

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PARECER PRÉVIO Nº. 142/2015

setembro de 2015.

(assinado digitalmente)
Cons. Kléber Dantas Eulálio Presidente

(assinado digitalmente)
Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho Relator

(assinado digitalmente)
Representante do MPC: Proc. Leandro Maciel do Nascimento Procurador do TCE/PI

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Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - KLEBER DANTAS EULÁLIO - 14/09/2015 12:31:09
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - KLEBER DANTAS EULÁLIO - 14/09/2015 12:32:27

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ACÓRDÃO Nº. 1.536/2015 – CONTAS DE GESTÃO 2012

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Tribunal de Contas
ACÓRDÃO Nº. 1.536/2015

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Prestação de Contas Anual do Município de Porto.
Exercício Financeiro de 2012. Julgamento de Irregularidade
às Contas de Gestão do Sr. Domingos Barcelar de Carvalho
– Prefeito Municipal, com esteio no art. 122, III, da Lei Estadual
nº. 5.888/09 e nos termos do voto do Relator. Decisão
unânime. Aplicação de multa no valor de 2.000 UFR-PI ao
Gestor. Imputação de débito no valor de R$ 710,25
(setecentos e dez reais e vinte e cinco centavos) ao Gestor.
Decisão unânime. Comunicação ao Promotor de Justiça da
Comarca para as providências que entender cabíveis em
relação às irregularidades identificadas. Decisão unânime.
Comunicação à Superintendência da Policia Federal para
que tome ciência das irregularidades detectadas. Decisão

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unânime. Comunicação à Procuradoria Regional da
República para que tome ciência das irregularidades
detectadas e decida pela interposição das medidas judiciais
cíveis e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal.
Decisão unânime.

Processo TC nº. 52.964/12


Órgão de Deliberação: Primeira Câmara
Decisão nº. 383/15
Sessão Ordinária nº. 29, de 01 de setembro de 2015
Relator: Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho
Procurador: Márcio André Madeira de Vasconcelos

Gestor(a)/Cargo/Período de Gestão: Sr. Domingos Barcelar de Carvalho – Prefeito Municipal de


Porto, no Exercício Financeiro de 2012

Advogado: Virgílio Bacelar de Carvalho – OAB/PI nº 12.976 (Procuração: fl. 05 da Peça 24)

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Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do Contraditório
(peça nº. 20):

- Irregularidade pertinente ao ingresso extemporâneo da Prestação de Contas Mensal, com médio de 05 (cinco)
dias de atraso, que motivou a aplicação da sanção de multa ao Gestor.
- Irregularidade pertinente ao não envio de peças componentes da Prestação de Contas Mensal, exigidas pelas
Resoluções TCE nº 905/09;
- Irregularidade pertinente à devolução de 24 (vinte e quatro) cheques sem a devida provisão de fundos, no valor
total de R$ 438.107,80, sendo 04 (quatro) cheques reapresentados, gerando gastos com encargos bancários no
valor de R$ 710,25;
- Irregularidade pertinente à ausência de Procedimentos Licitatórios, referentes à aquisição de móveis escolares,
no valor de R$ 163.165,80 (este empenho não foi pago no exercício em análise e tampouco foi inscrito em
Restos a Pagar); à aquisição de material de construção, no valor de R$ 40.850,00 (valor empenhado R$
53.771,00, os comprovantes de pagamento do empenho 59 não foram enviados); à aquisição de peças para
veículo, no valor de R$ 86.876,22; à aquisição de veículos, no valor de R$ 644.640,00; à contratação de serviços
para capina, varrição de ruas, transporte e recolhimento de entulhos, no valor R$ 148.400,00; à contratação de
serviços para construção de uma quadra escolar poliesportiva, no valor de R$ 241.290,10; à aquisição de
gêneros alimentícios, no valor de R$ 377.636,75; e à contratação de serviços para realização de sinalização na
sede do Município, no valor de R$ 410.955,99;

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- Irregularidade pertinente ao fracionamento de despesas, nas contratações relacionadas ao mesmo objeto, de
forma continuada e fragmentada, cujo somatório anual ultrapassou o limite fixado para dispensa de licitação,
referentes à aquisição de material de limpeza, no valor de R$ 26.486,65; e à contratação de serviços de fretes de
veículos, no valor de R$ 75.927,87;
- Irregularidade pertinente à gastos com limpeza pública, pois foram realizadas sem procedimentos legais;
- Irregularidade pertinente à divergência na identificação dos credores, pois constatou-se em algumas aquisições
de equipamentos e materiais permanentes credores diversos dos descritos no SAGRES e nos Empenhos;
- Irregularidade pertinente à manutenção de elevado saldo na Conta Caixa, nos meses de janeiro a dezembro,
contrariando o disposto no caput do art. 91 da Resolução TCE/PI nº 905/09, que determina que o saldo mensal
não deva ser superior a R$ 20.000,00;
- Irregularidade pertinente à pagamentos de encargos moratórios, tendo em vista que o gestor gastou com o
pagamento de multas e juros, decorrentes de atraso no pagamento ao PASEP e INSS, o valor de R$ 66.811,99;
- Irregularidade pertinente à serviços prestados sem formalização legal, pois constataram-se despesas com
serviços contábeis que foram empenhadas em Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física, como se
esporádicas fossem, entretanto se repetem durante o exercício;
- Irregularidade pertinente à ausência de recolhimento do INSS dos prestadores de serviços;
- Irregularidade pertinente à pagamentos de despesas com “indenização” de terrenos sem o envio dos
documentos necessários à devida prestação de contas;
- Irregularidade pertinente a pagamentos pelo Caixa superiores ao limite estabelecido, contrariando o
estabelecido no art. 90, §4º, I da Resolução TCE nº 905/2009, sendo pago um montante de R$ 1.566.686,48.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da III Divisão


Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/49 da peça 06, o
contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM,
às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e
fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça
32, e o mais que dos autos consta, decidiu a Primeira Câmara, unânime, concordando parcialmente
com a manifestação do Ministério Público de Contas, pelo julgamento de irregularidade, com
fundamento no art. 122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

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Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor, Sr. Domingos
Bacelar de Carvalho, no valor correspondente a 2.000 UFR-PI (art. 79, II da lei supramencionada c/c
art. 206, II da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno, republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13
de 23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384,
parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado
desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supracitada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela imputação de débito ao gestor, Sr. Domingos
Bacelar de Carvalho, no valor de R$ 710,25 (setecentos e dez reais e vinte e cinco centavos),
resultante de taxas bancárias pela devolução de 24 cheques sem provisão de fundos (item 2.2.1.”c’,
do Parecer Ministerial).

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor, Sr. Domingos

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Bacelar de Carvalho, “a ser devidamente atualizada, correspondendo a 100% (cem por cento) do
dano causado ao Erário, nos termos do art. 80, da Lei Estadual nº 5.888/2009”.

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação ao Promotor de Justiça da


Comarca para as providências que entender cabíveis em relação às irregularidades identificadas.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela comunicação à Superintendência da Polícia


Federal (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome ciência das irregularidades detectadas.

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação à Procuradoria Regional da


República (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome ciência das irregularidades detectadas e
decida pela interposição das medidas judiciais cíveis e criminais cabíveis no âmbito de sua
competência legal.

Presentes: Cons. Kléber Dantas Eulálio (Presidente); Cons. Joaquim Kennedy Nogueira Barros;
Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho; Cons. Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo; e Cons.
Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara.

Representante do Ministério Público de Contas presente: Procurador Leandro Maciel do


Nascimento.

Publique-se e Cumpra-se.

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Sala das Sessões da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, em Teresina, 01 de
setembro de 2015.

(assinado digitalmente)
Cons. Kléber Dantas Eulálio Presidente

(assinado digitalmente)
Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho Relator

(assinado digitalmente)
Representante do MPC: Proc. Leandro Maciel do Nascimento Procurador do TCE/PI

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Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - OLAVO REBELO DE CARVALHO FILHO - 15/09/2015 10:17:53
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - KLEBER DANTAS EULÁLIO - 16/09/2015 12:31:08
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - LEANDRO MACIEL DO NASCIMENTO - 17/09/2015 09:56:00
4

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RELATÓRIOS DFAM (169/2012)

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Processo ............ 52964/2012 Relatório No 169/2012 - Contraditório

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Assunto ............. Prestação de Contas do Exercício de 2012
Interessado ....... Município de Porto Pop: 11897 hab. Coef. 0.8
Gestores Período
Prefeitura ....... Domingos Bacelar de Carvalho 01/01 - 31/12/2012
FUNDEB ......... Ivanete Ferreira Rocha 01/01 - 31/12/2012
FMS ............... Jose Ferreira do Amaral 01/01 - 31/12/2012
FMAS.............. Maria de Lourdes Silva Lima 01/01 - 31/03/2012
FMAS.............. Maria da Conceição da Costa 01/04 - 31/12/2012
Hospital .......... Laura Machado Veras 01/01 - 31/12/2012
Câmara .......... Linomar Vieira da Silva Sobrinho 01/01 - 31/12/2012
Relator .............. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho
Procurador ......... Márcio André Madeira de Vasconcelos

1. RELATÓRIO

Trata-se da Prestação de Contas Geral do Município de Porto, abrangendo as Contas de


Governo e as Contas de Gestão referentes ao exercício financeiro de 2012.

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A Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, deste Tribunal, após
análise dos documentos que integram este processo de prestação de contas, apontou em seu
relatório (Peça 6) as ocorrências elencadas nos subitens abaixo.
Em observância aos postulados da ampla defesa e do contraditório, os gestores foram
devidamente citados (Peça 13), tendo apresentado defesa e documentação complementar,
apenas o gestor do FMS, José Ferreira, que foi acostada aos autos à Peça 17, conforme
certidão, Peça 16.
Constam apensados aos autos da Prestação de Contas os processos autuados: TC-E-
051201/2012 (inspeção extraordinária) e TC/010959/2013 (denúncia).

2. EXAME DAS ALEGAÇÕES DA DEFESA

Do confronto entre o relatório produzido pela Diretoria de Fiscalização da Administração


Municipal e a defesa apresentada, apresentam-se as constatações a seguir delineadas:

2.1. CONTAS DE GOVERNO


Gestor: Domingos Bacelar de Carvalho (Defesa: não apresentou)

Diante da ausência de defesa, reiteram-se as ocorrências constatadas pela DFAM:

2.1.1. Envio do PPA fora do prazo: O PPA foi enviado em prazo extemporâneo ao
legalmente determinado:
Lei Data da Lei Data Recebimento Data Limite Atraso
367 30/09/2009 15/01/2010 30/11/2009 46
Fundamentação Legal: art. 165 - CF/88, art. 33 - CE/89 e art. 8o da Resolução TCE no 905/09.
Análise: A falha já foi mencionada no Contraditório de 2010. Vide TC-E-013695/11.

2.1.2. Falha na elaboração da LDO: Não se cumpriu o que estabelece o art. 1o, I, "b", da
Res. TCE 905/09, enviando os Anexos de Metas Fiscais e Riscos Fiscais.

2.1.3. Envio da LOA fora do prazo: A LOA foi enviada em prazo extemporâneo ao
legalmente determinado:
1

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Tribunal de Contas
Lei Data da Lei Data Recebimento Data Limite Atraso
379 14/12/2011 19/01/2012 16/01/2012 3
Fundamentação Legal: art. 165 - CF/88, art. 33 - CE/89 e art. 8o da Resolução TCE no 905/09.

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2.1.4. Abertura dos créditos adicionais: Identificou-se que os decretos nº 0001/2012,
0010/2012 e 0011/2012 não indicam a fonte de recurso e nos decretos nº 0002/2012 e
0012/2012 as fontes de recurso estão além do valor da suplementação.

2.1.5. Envio do Balanço Geral fora do prazo: O Balanço Geral foi enviado em prazo
extemporâneo ao legalmente determinado:
No do Processo/TCE Data de Entrada/TCE Prazo Legal Dias de Atraso
5491/2013 18/04/2013 01/04/2013 17
Fundamentação Legal: art. 33, inciso IV, CE/89 e Resolução TCE no 905/09, art. 16.

2.1.6. Não envio de peças componentes do Balanço Geral: Não foram enviadas ao
Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pela Resolução TCE no 905/09:
1. Declaração de imposto de renda do prefeito e do cônjuge, bem assim de
pessoa jurídica da qual seja diretor, referente ao exercício anterior.
2. Foi enviada a relação discriminada das obras realizadas no exercício e da
aquisição de equipamentos, veículos, máquinas, motores e do material
permanente, com respectivos valores, no entanto não discrimina a

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localização (TC 5491/2013, Peça 23).

2.1.7. Divergência na Receita total arrecadada: A Receita Total Arrecadada diverge do


valor registrado no Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Demonstração das Variações
Patrimoniais (R$ 19.933.294,70) em R$ 268.425,26, valor este referente à COSIP não
registrada no Balanço Geral.

2.1.8. Divergência no valor das transferências: Os valores registrados no Balanço Geral


referentes ao FPM e ICMS Exp. (6.474.660,15 e 555.057,74 respectivamente) foram R$
6.482.113,21 e R$ 1.327,37, respectivamente, conforme informado no Banco do Brasil.

2.1.9. Erro na classificação contábil da despesa: Observou-se que a prefeitura está


alocando dispêndios na função de governo "Judiciária". Esta função de governo inexiste na
esfera municipal, restrita apenas aos níveis federal e estadual. Portanto, embora o município
tenha despesas judiciais, a alocação de despesas desta natureza na função de governo citada é
um equivoco de classificação contábil, haja vista que há elementos de despesa específicos, em
cada função de governo, destinada a abrigá-los (classificá-los contabilmente).

2.1.10. Gasto com manutenção e desenvolvimento do ensino inferior ao limite legal:


Constatou-se que o município aplicou, no exercício, apenas 13,46%, assim demonstrados:
(A) Receita Proveniente de Impostos e %
(B) Gastos com a Manut. e Desenv. do Ensino
Transferências (B/A)
7.274.695,75 979.168,64 13,46

2.1.11. Despesa com pessoal do Poder Executivo acima do limite prudencial: Os


gastos não extrapolaram ao limite legal, entretanto ultrapassaram o limite prudencial, o que
leva o município às restrições impostas pela LRF:

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(A) Receita Corrente (B) Despesas de Limite Prudencial


% (B/A) Limite Legal (%)
Líquida (R$) Pessoal (R$) (%)

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18.180.044,64 9.508.256,71 52,30 54,00 51,30

2.1.12. Análise do Balanço Patrimonial: (1) Além do grupo Disponível, constataram-se


valores em outros grupos, no montante de R$ 243.594,60, sobre os quais questionam-se as
providências realizadas pela administração para reaver e/ou regularizar estes créditos. (2)
Constatou-se que o saldo dos Depósitos (R$ 355.851,43) diverge do saldo apresentado no
Demonstrativo da Dívida Flutuante (Depósitos, R$ 359.887,57). (3) Constatou-se que, embora
os valores dos bens móveis (R$ 3.756.075,58) e imóveis (R$ 3.311.138,99) registrados neste
balanço estejam maiores do que os valores dos referidos bens móveis (R$ 2.813.300,26) e
imóveis (R$ 2.386.987,54) apresentados no exercício anterior, não houve registro das
aquisições e/ou alienações na Demonstração das Variações Patrimoniais. (4) O saldo
patrimonial do exercício (R$ 7.190.953,10) diverge do somatório do saldo patrimonial do
exercício anterior (R$ 6.471.469,83) com o Resultado Patrimonial do Exercício (R$
1.526.524,30).

2.2. CONTAS DE GESTÃO

2.2.1. PREFEITURA

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Gestor: Domingos Bacelar de Carvalho (Defesa: não apresentou)

Diante da ausência de defesa, reiteram-se as ocorrências contatadas pela DFAM:

2.2.1.1. Ingresso da Prestação de Contas Mensal fora do prazo: O Prefeito Municipal,


responsável pelo envio da prestação de contas mensal, apresentou ao Tribunal de Contas, a
referida documentação, com média de 5 dias de atraso.

2.2.1.2. Não envio de peças componentes da prestação de contas mensal: Não foram
enviadas a este Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pelas Resoluções TCE no 905/09
e 18/12:
1. Anexo de Metas Fiscais;
2. Anexo de Riscos Fiscais;
3. Ato que estabelece critérios para definir pessoa carente para fins de
benefícios de programas de assistência social no âmbito municipal;
4. Balanço Orçamentário LRF referente ao 6º Bimestre;
5. Código Tributário do Município;
6. Cópia do ato de desdobramento das receitas previstas em metas bimestrais
de arrecadação, contados da data de publicação da LOA;
7. Cópia do ato que estabelece a programação financeira, contados da data de
publicação da LOA;
8. Cópia do ato que estabelece o cronograma de execução mensal de
desembolso, contados da data de publicação da LOA;
9. Cópias das atas de audiências públicas perante a Comissão Permanente da
Câmara de Vereadores, estabelecidas no art. 48, parágrafo único, inciso I da
LRF;
10. Cronograma de implementação das novas regras aplicadas à contab. pública
do executivo mun. abrangendo os órgãos e entidades da adm. direta e
indireta, inclusive as emp. púb. e as soc. de economia mista integrantes do
Orçamento Fiscal e da Seg. Social;

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
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11. Demonstrativo da Despesa com Pessoal referente ao 2º Semestre;
12. Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente ao 2º Semestre;
13. Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida referente ao 2º Semestre;

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14. Demonstrativo da Execução das Despesas por Função e Subfunção referente
ao 6º Bimestre;
15. Demonstrativo da Receita Corrente Líquida referente ao 6º Bimestre;
16. Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos
referente ao 6º Bimestre;
17. Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores referente ao 2º
Semestre;
18. Demonstrativo das Operações de Crédito referente ao 2º Semestre;
19. Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas referente ao 6º Bimestre;
20. Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de
Saúde referente ao 6º Bimestre;
21. Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento
do Ensino - MDE referente ao 6º Bimestre;
22. Demonstrativo do Resultado Nominal referente ao 6º Bimestre;
23. Demonstrativo do Resultado Primário referente ao 6º Bimestre;
24. Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão referente ao 6º
Bimestre;

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25. Demonstrativo dos Restos a Pagar referente ao 2º Semestre;
26. Lei de criação do órgão de controle interno;
27. Lei específica que discipline a concessão de auxílios, contribuições e
subvenções;
28. Lei instituidora dos conselhos municipais;
29. Lei instituidora do plano de carreira e remuneração do magistério;
30. Lei instituidora do plano de carreira e renumeração dos profissionais de
saúde;
31. Lei Orgânica do Município;
32. Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam os subsídios
dos agentes políticos, a concessão de diárias e ajudas de custo;
33. Organização Administrativa da prefeitura;
34. Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
35. Extratos das seguintes contas de aplicação financeira da Educação: PAC e
PROINFÂNCIA (janeiro a maio, julho a dezembro), PAR (janeiro a
dezembro), e PNAE (janeiro a setembro e dezembro);
36. Extratos da seguinte conta da Educação: QSE (março, outubro e dezembro);
37. Extratos das seguintes contas de aplicação financeira da Saúde: Atenção
Básica e Vigilância em Saúde (janeiro e fevereiro, maio e junho, novembro e
dezembro), Hospital (janeiro a junho, agosto, novembro e dezembro), e
Investimento (janeiro, maio e junho, novembro e dezembro).

2.2.1.3. Ocorrência de cheques devolvidos: Foi constatada a devolução de cheques no


valor de R$ 438.107,80 sem a correspondente provisão de fundos suficiente à compensação
bancária, fato esse que denota a falta de planejamento e responsabilidade do gestor para com
o erário, além de resultar em dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos
por conta desses atos, cujo valor remonta a R$ 710,25. Vide Peça 1, folhas 19 a 38. Segue
quadro demonstrativo:

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Valor do Saldo Bancário Valor da


Data Banco Conta No Cheque No
Cheque (R$) (R$) Tarifa (R$)

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25/01/2012 1 22321-2 850.355 6.000,00 6.977,88 21,50
04/01/2012 1 16.775-4 852.652 5.500,00 0,00 21,50
23/01/2012 1 16775-4 852.648 21.600,00 0,00 14,43
23/01/2012 1 16775-4 852.708 2.013,00 0,00 86,42
12/03/2012 1 16775-4 852.757 1.480,00 0,00 0,35
12/03/2012 1 16775-4 852.758 5.240,50 0,00 40,00
02/04/2012 1 16775-4 852.761 21.071,52 0,00 21,50
09/04/2012 1 16775-4 852.761 21.071,52 0,00 27,50
23/04/2012 1 16775-4 852.755 13.500,00 0,00 33,50
07/05/2012 1 16.775-4 852.637 100.000,00 0,00 21,50
09/05/2012 1 16.775-4 852.771 4.200,00 0,00 27,50
04/06/2012 1 16.775-4 852.809 240,00 0,00 21,50
12/06/2012 1 16.775-4 852.804 1.677,00 0,00 27,50
14/06/2012 1 16.775-4 852.809 240,00 0,00 33,50
19/06/2012 1 16.775-4 852.804 1.677,00 0,00 39,50
29/06/2012 1 16.775-4 852.825 6.540,00 0,00 0,35
29/06/2012 1 16.775-4 852.826 6.510,00 0,00 91,00
09/07/2012 1 16.775-4 852.829 26.511,26 0,00 21,50
31/07/2012 1 16.775-4 852.830 22.340,00 0,00 27,50
19/06/2012 1 22.321-2 850.406 5.376,00 28,20 0,35

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19/06/2012 1 22.321-2 850.407 5.510,00 28,20 49,00
21/06/2012 1 22.321-2 850.407 5.510,00 5.479,53 33,50
31/12/2012 1 22.321-2 850.456 58.000,00 9.071,52 0,35
31/12/2012 1 22.321-2 850.465 96.300,00 9.071,52 49,00
TOTAL 438.107,80 710,25
Quantidade de cheques devolvidos: 24 (04 foram reapresentações)

2.2.1.4. Ausência e/ou irregularidades de processos licitatórios


enviados/analisados: A análise da documentação enviada evidenciou as seguintes
fragilidades na execução das despesas.

2.2.1.4.1. Dispêndios consumados sem que tenha havido os respectivos


procedimentos licitatórios: Analisando despesas realizadas no período, em confronto com
as informações exigidas pela Res. TCE/PI no 905/09 e Lei no 8.666/93, como exigências
relacionadas à prestação de contas mensal, constataram-se as irregularidades abaixo
elencadas, conforme visto à Peça 1, fls. 39 a 87, e Peça 6, extraídas do processo administrativo
examinado:
a) Aquisição de móveis escolares
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
1987 18/07/2012 Móveis J B Indústria e Comércio Ltda 163.165,80 FPM
TOTAL 163.165,80
Este empenho não foi pago no exercício em análise e tampouco foi inscrito em restos a pagar conforme peça 24, do
processo TC 5491/2013.

b) Aquisição de material de construção


Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
59 18/01/2012 AMPLA Material de Construção Ltda 40.850,00 FPM
TOTAL 40.850,00
Valor empenhado R$ 53.771,00 (cinquenta e três mil setecentos e setenta e um reais). Os comprovante de
pagamento do empenho 59 não foram enviados.

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c) Aquisição de peças para veículos
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
49 12/01/2012 Fornecedora Máquinas e Equipamentos Ltda 27.500,00 FPM

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TOTAL 27.500,00
Valor total R$ 86.876,22 (oitenta e seis mil, oitocentos e setenta e seis reais e vinte e dois centavos).
d) Aquisição de veículos
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
2784 29/10/2012 Man Latin America Ind. Com. de Veículos Ltda 214.880,00 PNATE
TOTAL 214.880,00
Valor total R$ 644.640,00 (seiscentos e quarenta e quatro mil e seiscentos e quarenta reais).

e) Capina, varrição de ruas, transporte e recolhimento de entulhos


Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
46 10/01/2012 Médio Parnaíba Manutenção e Reformas Ltda 37.100,00 FPM
TOTAL 37.100,00
O valor gasto no exercício foi R$ 148.400,00.

f) Construção de uma quadra escolar poliesportiva (1ª e 2ª parcelas)


Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
279 03/01/2012 Construtora União Ltda 96.516,04 Conv. União

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TOTAL 96.516,04
Valor total R$ 241.290,10 (duzentos e quarenta e um mil e duzentos e noventa reais e dez centavos).

g) Gêneros alimentícios
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
615 02/03/2012 Norte Sul Alimentos Ltda 16.188,15 FPM
TOTAL 16.188,15
O valor gasto no exercício foi R$ 377.636,75.

h) Serviços de Sinalização na sede do município (1ª parcela)


Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
1625 13/06/2012 CONSTRUTORA TORRE LTDA 410.955,99 FPM
TOTAL 410.955,99

2.2.1.4.2. Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram


realizadas continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o
limite fixado para dispensa do devido processo licitatório: A análise da Peça 1, fls. 88 a
101, e Peça 2, fls. 1 a 7, deste processo administrativo, evidenciou as ocorrências a seguir:
a) Aquisição de material de limpeza
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
686 28/03/2012 L G Carvalho e Cia Ltda 6.199,14 FPM
701 30/03/2012 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 2.556,00 FPM
TOTAL 8.755,14
Valor total R$ 26.486,65 (vinte e seis mil e quatrocentos e oitenta e seis reais e sessenta e cinco centavos).

b) Fretes
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
30 04/01/2012 Edileusa Carvalho 3.000,00 FPM
34 05/01/2012 Moises da Sena Perci 1.500,00 FPM
678 23/03/2012 Edileusa Carvalho 3.321,87 FPM
973 11/05/2012 Francisco Marcio B Santos 2.200,00 FPM
TOTAL 10.021,87
Valor total R$ 75.927,87 (setenta e cinco mil, novecentos e vinte e sete reais e oitenta e sete centavos).

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2.2.1.5. Gastos com limpeza pública sem a realização de procedimento legal:


Analisando as despesas com limpeza pública do município, observou-se que o referido serviço

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foi realizado nas categorias:
o Serviços de limpeza e coleta de lixo das ruas e logradouros municipais e totalizaram
R$ 32.802,00 e foram realizadas por meio de contratação de Serviços de Terceiro
Pessoa Física, classificados no elemento de despesa 36, vide Peça 2, fls. 8 a 29;
o Serviços de capina, varrição de ruas, transporte e recolhimento de entulhos e
totalizaram R$ 148.400,00 e foram realizadas por meio de contratação de Serviços de
Terceiro Pessoa Jurídica (Médio Parnaíba Manutenção e Reformas LTDA, CNPJ
02.835.645/0001-70), classificados no elemento de despesa 39, vide Peça 6.

2.2.1.6. Divergência na identificação dos credores: Constatou-se em algumas aquisições


de equipamentos e materiais permanentes divergências entre os credores descritos no SAGRES
e nos empenhos, conforme visto na tabela abaixo e na Peça 2, fls. 30 a 44:
Credor
Empenho Objeto Valor/R$
SAGRES Documento
1347 FIBRAPI LTDA. Caixa d’água e base em concreto 5.533,00
2990 Liquidificador, conjunto de cadeiras e 657,00
filtro de cerâmica
Banco do

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3207 Jucilene Carvalho Vale Ventilador, Call Center e estante e 1.114,00
Brasil S/A
- MEE filtro
3208 Fogão, bicicleta, etc. 3.169,00
3209 Cama e filtro 410,00

2.2.1.7. Manutenção de saldo elevado na conta caixa: Nos meses abaixo relacionados
ocorreu a manutenção em caixa de valores em espécie acima do permitido, conforme art. 91 da
Resolução TCE/PI nº 905/2009:
Mês Saldo

Saldo Inicial 68.722,58

Janeiro 72.509,78

Fevereiro 87.243,89

Março 83.378,54

Abril 92.343,33

Maio 81.482,30

Junho 94.652,07

Julho 70.641,11

Agosto 24.026,11

Setembro 72.048,48

Outubro 45.559,29

Novembro 64.709,92

2.2.1.8. Pagamento de encargos moratórios: O gestor gastou com o pagamento de


multas e juros, decorrentes de atraso no pagamento ao PASEP e INSS, o valor de R$
66.811,99. Tais despesas são resultantes da falta de organização e planejamento do gestor e
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não fazem parte das despesas típicas ou necessárias à consecução dos objetivos da gestão
pública. Por não serem despesas pertinentes, o valor deve ser devolvido pelo gestor ao tesouro
municipal, com a devida comprovação a este Tribunal de Contas.

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PASEP (peça 2, fls. 46 a 61)
Data NE Valor dos Observação
Encargos (R$)
16/03/2012 653 45,95 Refere-se a janeiro/2012
16/03/2012 654 120,36 Refere-se a dezembro/2011
16/03/2012 655 147,94 Refere-se a novembro/2011
13/07/2012 1977 52,51 Refere-se a maio/2012
13/09/2012 2357 54,38 Refere-se a julho/2012
13/09/2012 2358 139,50 Refere-se a junho/2012
25/09/2012 2372 2,73 Refere-se a agosto/2012
26/09/2012 2378 183,11 Refere-se a abril/2012
03/12/2012 3214 30,55 Refere-se a outubro/2012
TOTAL 777,03

INSS (peça 2, fls. 62 a 74)


Data NE Valor dos Observação
Encargos (R$)

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10/07/2012 1970 4.605,15 Debitado na conta do FPM
20/07/2012 1988 4.514,85 Debitado na conta do FPM
10/08/2012 2261 11.934,22 Debitado na conta do FPM
10/10/2012 2762 26.002,62 Debitado na conta do FPM
09/11/2012 2981 9.121,73 Debitado na conta do FPM
10/12/2012 3236 9.856,39 Debitado na conta do FPM
TOTAL 66.034,96

2.2.1.9. Serviços prestados sem formalização legal: Constataram-se despesas com


serviços contábeis que foram empenhadas em Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física,
como se esporádicas fossem, entretanto se repetem durante o exercício. O valor empenhado
com este profissional (Francisco das Chagas Santos Costa, CPF 200.404.073-49) foi R$
74.640,00. Vide Peça 2, fls. 75 a 78.

2.2.1.10. Omissão na retenção da contribuição para o INSS (prestadores de


serviços): O gestor não realizou, nos termos da legislação vigente, as retenções do INSS dos
prestadores de serviço. Nos documentos anexados, a título exemplificativo, verificou-se que não
consta o destaque da retenção para o INSS. Vide Peça 2, fls. 8 a 29, 75 a 78.

2.2.1.11. Pagamentos de despesas com “indenização” de terrenos sem o envio dos


documentos necessários à devida prestação de contas: Conforme se verifica na Peça 2,
folhas 79 a 83, foram realizadas despesas com indenização de terreno para construção de
terminal rodoviário, cujo elemento de despesa é “aquisição de imóveis”, o que não esclarece se
se trata de pagamentos decorrentes de processos de desapropriação de imóveis privados ou
aquisições de imóveis. Foi pago R$ 33.000,00 ao Sr. Horácio Ferreira da Silva Filho, no entanto,
apenas os empenhos e as ordens de pagamento foram encaminhadas, os documentos
decorrentes do processo de “indenização” do terreno (no caso de desapropriação) ou
decorrentes de processo licitatório (para aquisição) não foram enviados.

2.2.1.12. Pagamentos pelo Caixa com valor superior ao limite previsto na Resolução
TCE/PI Nº 905/2009: Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos

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pagamentos efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da
Resolução TCE nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 1.566.686,48.

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2.2.1.13. Inspeção extraordinária
Encontra-se apensado a este processo o TC 51201/2012 referente à Inspeção
Extraordinária para monitoramento da movimentação financeira do exercício analisado com o
respectivo relatório.
Defesa: Nada foi aduzido em defesa.
Análise: Permanece a análise feita pela DFAM, constante na Peça 7 do referido processo.

2.2.1.14. Denúncia: Consta apensado aos autos a denúncia abaixo identificada, aceita pelo
Conselheiro Relator, que encaminhou à DFAM para análise e manifestação, tendo em vista que
o Denunciado não apresentou defesa.
No Processo: 10959/2013
Recebimento: 02/07/2013
Interessado: José Batista de Carvalho Neto (vereador)

O interessado denuncia que no mês de dezembro/12 o Sr. Domingos Bacelar de


Carvalho, então prefeito do município, realizou várias transações bancárias transferindo
recursos do FUNDEB e FPM a parentes e correligionários.

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O relatório de análise e seus respectivos documentos comprobatórios (Peças 17 a
19) se encontram nos autos deste processo (TC 10959/13).
Defesa: Nada foi aduzido em defesa.
Análise: Permanece a análise feita pela DFAM, constante na Peça 20 do referido processo.

2.2.1.15. Representação: Consta apensado aos autos a representação abaixo identificada,


aceita pelo Conselheiro Relator, que encaminhou à DFAM para análise e manifestação.
No Processo: 05234/2013
Recebimento: 22/05/2013
Interessados: José Batista de Carvalho Neto, Adonis Francisco de Sousa Bastos,
Reginaldo Lopes Vieira e João Paulo de Lima Machado (vereadores)

A representação versa sobre a paralisação das obras do matadouro público.


Segundo os denunciantes a obra é fruto de um convênio firmado entre o Governo do Estado,
através da SDR, e a Prefeitura Municipal.
A análise referente a esta representação, por se tratar de obras/serviços de
engenharia, será realizada pela Divisão de Engenharia, a qual terá um relatório próprio emitido
pela mesma.
Defesa: Nada foi aduzido em defesa.
Análise: Embora o processo preliminar da DFAM aponte a Representação sob o nº
TC/05234/2013 apensado a esta Prestação de Contas, verificou-se que a mesma foi
desapensada, conforme sugestão no despacho-Peça 9 deste Processo (52964/2012). Ressalte-
se que se trata de obra de um matadouro com recursos do Governo do Estado e cujo
apensamento da Representação deu-se na Prestação de Contas, exercício 2012, da SDR-
Estado. Informa-se que o relatório do contraditório emitido pela DFENG encontra-se na Peça
24, fls. 1 a 6 do TC/05234/2013.

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas

2.2.2. FUNDEB
Gestor: Ivanete Ferreira Rocha (Defesa: não apresentou)

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Diante da ausência de defesa, reiteram-se as ocorrências constatadas pela DFAM:

2.2.2.1. Ausência e/ou irregularidades de processos licitatórios


enviados/analisados: A análise da documentação enviada evidenciou as seguintes
fragilidades na execução das despesas.

2.2.2.1.1. Dispêndios consumados sem que tenha havido os respectivos


procedimentos licitatórios: Analisando despesas realizadas no período, em confronto com
as informações exigidas pela Res. TCE/PI no 905/09 e Lei no 8.666/93, como exigências
relacionadas à prestação de contas mensal, constataram-se as irregularidades abaixo
elencadas, conforme visto à Peça 2, fls. 86 a 100, extraídas do processo administrativo
examinado:
a) Combustíveis e lubrificantes
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Combustíveis e lubrificantes
176 06/03/2012 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 10.015,00 Fundeb 40%

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


TOTAL 10.015,00
Valor empenhado R$ 90.875,67 (noventa mil, oitocentos e setenta e cinco reais e sessenta e sete centavos).

b) Aquisição de material de expediente


Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
46 01/02/2012 Shoppingrafica Ltda 53.959,00 Fundeb 40%
TOTAL 53.959,00
O valor empenhado foi R$ 64.298,85.

c) Aquisição de peças de veículos


Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
2875 31/12/2012 J E FELIPE DA SILVA E CIA LTDA 12.680,00 Fundeb 40%
TOTAL 12.680,00
Valor empenhado R$ 25.830,00 (vinte e cinco mil, oitocentos e trinta reais).

2.2.2.1.2. Despesas relacionadas ao mesmo objeto (serviços) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado
para dispensa do devido processo licitatório: A análise da Peça 2, fl. 101, e Peça 3, fls. 1
a 31, deste processo administrativo, evidenciou as ocorrências a seguir:
a) Fretes de veículos
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
4 04/01/2012 Eliesio Braga Sales 2.000,00 Fundeb 40%
7 04/01/2012 Francisco de Assis Pires de Castro Fortes 2.100,00 Fundeb 40%
14 05/01/2012 kassio Rodrigues Soares 3.000,00 Fundeb 40%
15 05/01/2012 Reginaldo Gonçalves de Mesquita 2.500,00 Fundeb 40%
TOTAL 9.600,00
Valor empenhado R$ 163.390,00 (cento e sessenta e três mil e trezentos e noventa reais).

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas

b) Transporte escolar para alunos e servidores


Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)

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Recurso
5 04/01/2012 Simone Dutra de Oliveira 5.000,00 Fundeb 40%
13 05/01/2012 Erima Lages Fortes Filho 5.000,00 Fundeb 40%
TOTAL 10.000,00
Valor total R$ 212.100,00 ( duzentos e doze mil e cem reais).

2.2.2.2. Pareceres do Conselho não conclusivos: O parecer emitido pelo Conselho


Municipal do FUNDEB, mensalmente, limitou-se a declarar que "verificou-se com clareza a
devida aplicação dos recursos do FUNDEB, tendo sido cumprido as exigências legais”. Nada
discorre se as despesas realizadas estão ou não pertinentes com os recursos recebidos, se
obedecem ou não ao previsto nos programas governamentais, se a sua execução está ou não
sendo satisfatória em termos de qualidade, quantidade ou cronograma, se os gastos estão
sendo monitorados de forma a acompanhar sua evolução e alertar o gestor caso o andamento
esteja aquém dos valores percentuais definidos na legislação. Ou mesmo, se a documentação
apresentada contém elementos que assegurem a legitimidade, se são consistentes o suficiente
no aspecto probatório de forma a garantir a transparência da prestação de contas, e por
conseguinte, da gestão.

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2.2.2.3. Pagamento de despesas com “indenização” de terrenos sem o envio dos
documentos necessários à devida prestação de contas: Conforme se verifica na Peça 3,
folhas 44 a 47, foi realizada despesa com indenização de terreno para construção do ginásio
poliesportivo, cujo elemento de despesa é “aquisição de imóveis”, o que não esclarece se se
trata de pagamento decorrente de processo de desapropriação de imóvel privado ou aquisição
de imóvel. Foi pago R$ 7.000,00 ao Sr. Clerio Pinto de Paiva, no entanto, apenas o empenho, a
ordem de pagamento e o comprovante bancário foram encaminhados, os documentos
decorrentes do processo de “indenização” do terreno ou de processo administrativo contendo
justificativa pela escolha do terreno, avaliação e comprovação de que o preço do imóvel
corresponde ao preço de mercado não foram enviados.
Assim, pede-se esclarecimento sobre: qual o procedimento adotado, encaminhando
a documentação pertinente, e, se o ginásio é de uso exclusivo do sistema de ensino, conforme
artigo 21, § 1º, II, a e b da Resolução nº 905/09, para que essa despesa possa ser custeada
com recursos do FUNDEB.

2.2.2.4. Pagamentos pelo Caixa com valor superior ao limite previsto na Resolução
TCE/PI nº 905/2009: Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos
pagamentos efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da
Resolução TCE nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 448.360,12.

2.2.3. FMS
Gestor: José Ferreira do Amaral (Defesa: Peça 17)

2.2.3.1. Ocorrência de cheques devolvidos: Foi constatada a devolução de cheques no


valor de R$ 22.004,00 sem a correspondente provisão de fundos suficiente à compensação
bancária, fato esse que denota a falta de planejamento e responsabilidade do gestor para com
o erário, além de resultar em dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos
por conta desses atos, cujo valor remonta a R$ 171,70. Vide Peça 3, folhas 48 a 50. Segue
quadro demonstrativo:

11

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas

Valor do Saldo Bancário Valor da


Data Banco Conta No Cheque No
Cheque (R$) (R$) Tarifa (R$)

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14/05/2012 1 10.631-3 850.873 4.357,00 4.075,70 0,35
14/05/2012 1 10.631-3 850.874 4.397,00 4.075,70 49,00
22/05/2012 1 10.631-3 850.863 2.000,00 1.891,84 0,35
22/05/2012 1 10.631-3 850.864 4.050,00 1.891,84 73,00
08/06/2012 1 10.631-3 850.909 3.600,00 682,42 21,50
12/06/2012 1 10.631-3 850.909 3.600,00 2.079,88 27,50
TOTAL 22.004,00 171,70
Quantidade de cheques devolvidos: 6 (01 foi reapresentação)
Defesa: Argumenta que a existência destas devoluções ocorreu por insuficiência de fundos em
razão de bloqueios de recursos pelos Órgãos Federais e diminuição no valor dos repasses para
o Poder Executivo Municipal por parte dos entes federativos, o que refletiu nos repasses para o
FMS, que impossibilitou a compensação dos cheques emitidos, de tal forma que por mais que
houvesse planejamento financeiro não havia possibilidade da respectiva quitação, documentos
estes quitados na sua reapresentação exceto um cheque, que foi feito o devido resgate junto
ao beneficiário.
Análise: O cheque é ordem de pagamento à vista, cuja emissão deve ser necessariamente
contra suficiente saldo financeiro para o respectivo pagamento depositado na conta corrente
específica. A devolução de cheques sem suficiente provisão de fundos frustra o credor,

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prejudica a imagem da Administração Pública e afronta as fases pagamento e liquidação da
despesa, além de sujeitar o município a ações judiciais pelos credores legitimados. Quanto aos
supostos bloqueios, nenhuma documentação foi aduzida em defesa. Anota-se que a quantia
relativa aos encargos bancários não foi devolvida aos cofres públicos – nada foi apresentado em
prova. Ocorrência não sanada.

2.2.3.2. Ausência e/ou irregularidades de processos licitatórios


enviados/analisados: A análise da documentação enviada evidenciou as seguintes
fragilidades na execução das despesas.

2.2.3.2.1. Dispêndios consumados sem que tenha havido os respectivos


procedimentos licitatórios: Analisando despesas realizadas no período, em confronto com
as informações exigidas pela Res. TCE/PI no 905/09 e Lei no 8.666/93, como exigências
relacionadas à prestação de contas mensal, constataram-se as irregularidades abaixo
elencadas, conforme visto à Peça 3, fls. 51 a 62, extraídas do processo administrativo
examinado:
a) Aquisição de medicamentos
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
16 11/01/2012 Distribuidora Campelo Ltda 11.534,80 FPM/FMS
TOTAL 11.534,80
Valor empenhado R$ 255.257,73 (duzentos e cinquenta e cinco mil, duzentos e cinquenta e sete reais e setenta e
três centavos).
Defesa: Argumenta que nem sempre é possível a previsão de gastos, pois, por vezes, ocorrem
à medida das necessidades. Alega que estas realizações foram sempre feitas de forma
inopinada, face à imprevisibilidade e à eventualidade dos gastos.
Análise: A justificativa apresentada não tem o condão de sanar a falha. Já é de conhecimento
que a aquisição de medicamentos é necessária e imprescindível em todos os exercícios, assim o
correto a ter sido feito era a realização de procedimento licitatório, colimando selecionar a
melhor proposta e o contratante mais adequado. Conforme pode ser visto na tabela, os gastos
atingiram o montante de R$ 255.257,73. Ocorrência não sanada.

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
2.2.3.2.2. Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram
realizadas continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o
limite fixado para dispensa do devido processo licitatório: A análise da Peça 3, fls. 63 a

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99, e Peça 4, fls. 1 a 8, deste processo administrativo, evidenciou as ocorrências a seguir:
a) Aquisição de gêneros alimentícios
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
2012 03/08/2012 Marko Atacadista S.A 4.627,50 FPM/FMS
2527 28/09/2012 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 4.130,00 FPM/FMS
TOTAL 8.757,50
Valor empenhado R$ 29.062,34 (vinte e nove mil, sessenta e dois reais e trinta e quatro centavos).

b) Aquisição de material hospitalar


Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
119 16/02/2012 DISTRIBUIDORA GLXY DE INSTRUMENTOS E MAT. HOSPITALAR LTDA 6.902,52 FPM/FMS
619 06/03/2012 Marko Atacadista S.A 4.872,56 FPM/FMS
TOTAL 11.775,08
Valor empenhado R$ 67.301,73 (sessenta e sete mil, trezentos e um reais e setenta e três centavos).

c) Fretes
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso

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74 14/02/2012 Antônio Mesquita Pereira 3.000,00 FPM/FMS
75 14/02/2012 Maria de Fátima Nascimento Vieira 1.500,00 FPM/FMS
76 14/02/2012 Antonio Mendes dos Santos 5.100,00 PSF
TOTAL 9.600,00
Valor empenhado R$ 104.787,00 (cento e sete mil, setecentos e oitenta e sete reais ).
d) Transportes de pessoas
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
2014 03/08/2012 Francisco Manoel do Carmo 3.000,00 FPM/FMS
2022 15/08/2012 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.500,00 FPM/FMS
2024 21/08/2012 Regivaldo Alves Alencar 1.514,00 FPM/FMS
2025 21/08/2012 Erima Lages Fortes Neto 1.000,00 FPM/FMS
2043 31/08/2012 Antonio Borges Vaz 1.000,00 FPM/FMS
TOTAL 8.014,00
Valor total R$ 11.014,00 (onze mil e quatorze reais).

Defesa: itens “a” a “d”. Argumenta que nem sempre é possível a previsão de gastos, pois, por
vezes, ocorrem à medida das necessidades. Alega que estas realizações foram sempre feitas de
forma inopinada, face à imprevisibilidade e à eventualidade dos gastos.
Análise: As contratações sem prévio procedimento licitatório são consideradas irregulares por
contrariarem o art. 37, XXI da Constituição Federal e a Lei n° 8.666/93. Assim, além de violação
de texto legal, restam contrariados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
isonomia, economicidade e transparência.
Cumpre salientar que no exercício anterior (TC-016040/12), as contratações
também foram efetuadas sem licitação, o que denota descaso do poder público no trato com o
erário público, em relação aos instrumentos legais e decisões desta Corte de Contas.
Ocorrência não sanada.

2.2.3.3. Pagamentos pelo Caixa com valor superior ao limite previsto na Resolução
TCE/PI nº 905/2009: Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos
pagamentos efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da
Resolução TCE nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 586.103,19 para pagamentos
diversos:

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Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 253
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas

Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor


Janeiro 0000010 12.376,60 MARIA JOSE LUSTOSA DE 07474439000103 10/01/2012 0000060 12.376,60

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
AGUIAR
0000042 4.846,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 26/01/2012 0000187 4.846,00
SILVA - MEE
Total Pago no Mês de Janeiro 17.222,60

Fevereiro 0000057 8.530,00 DISTRIB GLXY DE INSTRUM 05229078000104 01/02/2012 0000396 8.530,00
E MAT. HOSPITALAR LTDA
0000097 22.946,60 MARIA JOSE LUSTOSA DE 07474439000103 22/02/2012 0000622 22.946,60
AGUIAR
0000108 6.540,62 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/02/2012 0000690 6.540,62

0000113 14.621,60 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/02/2012 0000692 14.621,60


0000116 14.285,60 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/02/2012 0000689 14.285,60
0000117 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/02/2012 0000691 18.170,00

0000119 6.902,52 DISTRIB GLXY DE INSTRUM 05229078000104 04/10/2012 0003598 6.902,52


E MAT. HOSPITALAR LTDA
Total Pago no Mês de Fevereiro 91.996,94

Março 0000619 4.872,56 MAKRO ATACADISTA S.A. 47427653001782 06/03/2012 0000893 4.872,56

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


0000647 8.086,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 30/03/2012 0001201 8.086,00

0000652 14.850,00 RAIMUNDO JOSE FORTES 00005093864404 30/03/2012 0001196 4.950,00


RODRIGUES
0000657 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/03/2012 0001202 3.732,00

Total Pago no Mês de Março 21.640,56

Maio 0000777 3.635,70 DISTRIBUIDORA CAMPELO 00665634000163 18/05/2012 0001872 3.635,70


LTDA
0000801 19.800,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/05/2012 0001979 4.950,00

0000803 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 25/05/2012 0001927 3.732,00

Total Pago no Mês de Maio 12.317,70

Junho 0001621 4.500,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 20/06/2012 0002334 4.500,00
0001630 3.585,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 28/06/2012 0002410 3.585,00
SILVA - MEE
0001645 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002489 13.301,24

0001648 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/06/2012 0002492 14.250,00


0001652 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002485 20.600,00
0001653 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002493 18.170,00

0001655 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002491 3.732,00

0001857 9.249,00 ANTONIA ELDA CARVALHO 00095377190300 29/06/2012 0002500 9.249,00


SANTOS
Total Pago no Mês de Junho 87.387,24

Julho 0001981 3.765,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 26/07/2012 0002736 3.765,00


SILVA - MEE
0001985 9.330,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002754 9.330,00

0001986 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002756 13.301,24

0001987 9.249,00 ANTONIA ELDA CARVALHO 00095377190300 30/07/2012 0002761 9.249,00


SANTOS
0001989 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 30/07/2012 0002757 14.250,00

14

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor
0001991 4.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002753 4.000,00

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0001992 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002758 18.170,00
0001993 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002759 20.600,00
0001994 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002755 3.732,00

Total Pago no Mês de Julho 96.397,24

Agosto 0002011 5.693,50 L.G. CARVALHO CIA LTDA 06611446000139 03/08/2012 0002943 5.693,50

0002012 4.627,50 MAKRO ATACADISTA S.A. 47427653001782 03/08/2012 0002944 4.627,50


0002041 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003181 13.301,24

0002047 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 31/08/2012 0003175 14.250,00


0002051 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003176 18.170,00

0002052 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003178 20.600,00

0002053 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003174 3.732,00

Total Pago no Mês de Agosto 80.374,24

Setembro 0002515 5.338,19 MAKRO ATACADISTA S.A. 47427653001782 13/09/2012 0003334 5.338,19

0002527 4.130,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 28/09/2012 0003478 4.130,00

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


SILVA - MEE
0002528 9.330,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003467 9.330,00

0002529 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003470 13.301,24


0002531 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 28/09/2012 0003466 14.250,00

0002535 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003459 18.170,00

0002536 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003468 20.600,00

0002537 4.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003471 4.000,00

0002538 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003463 3.732,00

Total Pago no Mês de Setembro 92.851,43

Outubro 0002566 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/10/2012 0003751 13.301,24

0002569 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 31/10/2012 0003749 14.250,00

0002572 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/10/2012 0003747 20.600,00

0002573 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/10/2012 0003748 18.170,00

0002574 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/10/2012 0003750 3.732,00


Total Pago no Mês de Outubro 70.053,24

Novembro 0002581 5.327,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 30/11/2012 0004000 5.327,00


SILVA - MEE
Total Pago no Mês de Novembro 5.327,00

Dezembro 0002598 4.500,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 06/12/2012 0004414 4.500,00
0002613 6.035,00 DALVA DE SOUSA 06146314000183 07/12/2012 0004251 6.035,00
FERREIRA - ME
Total Pago no Mês de Dezembro 10.535,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 586.103,19

Defesa: Argumenta que todos os empenhos realizados eram pelo total dos documentos, como
por exemplo, folhas de pagamentos de prestados de serviços, comissionados, servidores e
eventuais outros, alguns destes pagamentos eram realizados diretamente pelo caixa do FMS,
aos beneficiários individualmente, porém a contabilização dos pagamentos não foram realizados
15

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analiticamente e sim pelo total liquido de alguns destes documentos, de modo que não foi
efetuado um só se quer um pagamento com valores acima do permitido.
Análise: A justificativa apresentada não merece prosperar, pois como mesmo demonstra a

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DFAM na tabela anteriormente arrolada, todos os pagamentos foram realizados a favor apenas
de pessoas jurídicas. A movimentação de recursos via instituição financeira é procedimento que
evita riscos desnecessários, minimiza custos de manutenção dos próprios recursos em
tesouraria e dá a devida transparência aos gastos do ente público, devendo o gestor adaptar-se
ao comando inserto na resolução infraconstitucional (TCE nº 905/2009). Ocorrência não
sanada.

2.2.4. FMAS
Gestor: Maria de Lourdes Silva Lima (Defesa: não apresentou)
Período da gestão: 01/01 - 31/03/2012

Diante da ausência de defesa, reitera-se a ocorrência constatada pela DFAM:


2.2.4.1. Pagamento pelo Caixa com valor superior ao limite previsto na Resolução
TCE/PI nº 905/2009: Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos
pagamentos efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da
Resolução TCE nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 7.695,00.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


2.2.5. FMAS
Gestor: Maria da Conceição da Costa (Defesa: não apresentou)
Período da gestão: 01/04 - 31/12/2012

Diante da ausência de defesa, reiteram-se as ocorrências constatadas pela DFAM:

2.2.5.1. Ausência e/ou irregularidades de processos licitatórios


enviados/analisados: A análise da documentação enviada evidenciou as seguintes
fragilidades na execução das despesas.

2.2.5.1.1. Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compra e serviços) foram


realizadas continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o
limite fixado para dispensa do devido processo licitatório: A análise da à Peça 4, fls. 9
a 41, deste processo administrativo, evidenciou as ocorrências a seguir:
a) Aquisição de gêneros alimentícios
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
343 02/04/2012 Norte Sul Alimentos Ltda 3.955,00 R. Proprios
1875 06/07/2012 Norte Sul Alimentos Ltda 2.767,50 R. Proprios
1876 18/07/2012 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 1.300,00 FPM/FMAS
TOTAL 8.022,50
Valor empenhado R$ 27.352,83 (vinte e sete mil, trezentos e cinquenta e dois reais e oitenta e três centavos).

b) Fretes
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
390 07/05/2012 Jose Evaldo Sousa de Carvalho 1.200,00 R. Proprios
410 29/05/2012 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.500,00 Agente Jovem
433 05/06/2012 Reginaldo Gonçalves de Meireles e outros 1.000,00 Peti Bolsa
1858 10/07/2012 Edivaldo Pereira Fortes 1.300,00 FPM/FMAS
1909 15/08/2012 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.500,00 FPM/FMAS
1939 14/09/2012 Edivaldo Pereira Fortes 1.100,00 FPM/FMAS
1940 14/09/2012 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 600,00 FPM/FMAS
TOTAL 8.200,00
Valor empenhado R$ 14.110,00 (quatorze mil e seiscentos reais).

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2.2.5.2. Pagamentos pelo Caixa em valor superior ao limite previsto na Resolução


TCE/PI nº 905/2009: Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos

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pagamentos efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da
Resolução TCE nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 51.212,00 para pagamentos diversos.

2.2.6. HOSPITAL
Gestor: Laura Machado Veras (Defesa: não apresentou)

Diante da ausência de defesa, reiteram-se as ocorrências constatadas pela DFAM:

2.2.6.1. Ausência e/ou irregularidades de processos licitatórios


enviados/analisados: A análise da documentação enviada evidenciou as seguintes
fragilidades na execução das despesas.

2.2.6.1.1. Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compras) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado
para dispensa do devido processo licitatório: A análise da Peça 4, fls. 42 a 57, deste
processo administrativo, evidenciou as ocorrências a seguir:

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


a) Aquisição de material hospitalar
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
7 13/01/2012 Drogaria Santa Luzia - Agnaldo Francisco de Sousa 450,00 FMS/HOSP
936 18/05/2012 Distribuidora Campelo Ltda 4.961,90 FMS/HOSP
949 08/06/2012 Drogaria Santa Luzia - Agnaldo Francisco de Sousa 1.065,60 FMS/HOSP
2254 01/11/2012 Dismahc Com Rep Mat Hosp Cir Ltda 961,61 FMS/HOSP
2263 07/11/2012 Drogaria Santa Luzia - Agnaldo Francisco de Sousa 704,40 FMS/HOSP
TOTAL 8.143,51
Valor empenhado R$ 9.218,48 (nove mil duzentos e dezoito reais e quarenta e oito centavos).

2.2.6.2. Divergência na identificação dos credores, empenhos posteriores às


despesas e ausência de retenção de encargos e impostos: Constatou-se, em algumas
despesas, divergências entre os credores descritos no SAGRES e nos empenhos, conforme visto
na tabela abaixo e na Peça 5, fls. 1 a 52. Ressalta-se ainda que:
o O art. 60, da Lei no 4.320/64, exige que o empenho seja prévio à realização da despesa
a que se refere. No entanto, contrariando o referido artigo, os empenhos 14 e 20
referem-se ao exercício de 2011 mas foram empenhados no exercício em análise;
o Nos empenhos 14, 20, 942, 943, 2214, 2222, 2232, 2256, 2259 e 2281 não há
descontos de INSS e ISS;
o Nos empenhos 26 e 2221 só há desconto de IRRF, o INSS não foi descontado e nem o
ISS;
o No empenho 924 o IR foi retido de todos os prestadores, mas o INSS apenas de dois;
o No empenho 2220 o IR foi retido de todos os prestadores, no entanto o INSS deixou de
ser descontado em um prestador;
o As folhas de pagamento referentes aos empenhos 2247, 2261, 2284 e 2285 não foram
enviadas;
o Os empenhos 2227, 2271 e 2274 foram pagos com recibo e sem quaisquer descontos.

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas

Credor
Empenho Objeto Valor/R$
SAGRES Documento

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10 Francisco das Chagas 1.110,00
Fornecimento de carne
Santos
14 Antonio de Lima Serviços Prestados–novembro/2011 3.855,00
20 Alves/Outros Serviços Prestados–dezembro/2011 3.855,00
24 Carlos Ferreira Castro Manut. De espelho e vidros de 1.149,99
janelas
26 Jose Willian Rego Resende Enfermeiro chefe 2.040,62
924 Carlos Alberto 26.006,30
Realização de exames/consultas
Monte/Outros
942 Antonio de Lima Motorista, assessor administrativo e 4.183,00
943 Alves/Outros diretor de administração 3.183,00
2214 Serviços prestados 3.728,00
2216 Antonio Marreiros 16.763,00
Serviços prestados de médico
Filho/Outros
2220 Carlos Alberto Lopes/Outros Produção médica 33.795,30
2221 Jose Willian Rego 4.651,32
Serviços prestados de enfermeiro
Banco do Resende/Outro
2222 Brasil Antonio de Lima 3.183,00
Serviços prestados

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Alves/Outros
2227 Antonio Borges Vaz Serv. Prestados em viagens e
1.106,00
plantões extras
2232 Antonio de Lima Motorista, assessor administrativo e
3.183,00
Alves/Outros diretor de administração
2247 Antonio Marreiros
Plantões médicos 18.550,00
Filho/Outros
2256 Antonio de Lima 3.183,00
Serviços prestados
2259 Alves/Outros 3.183,00
2261 Raimundo J.
Serviços prestados 13.600,00
Rodrigues/Outros
2271 Auzinete de Jesus Soares Plantões extras 2.550,00
2274 Aucionete Leal Plantões extras 2.034,00
2281 Antonio de Lima
Serviços prestados 3.183,00
Alves/Outros
2284 Carlos Alberto Lopes Produção médica 5.000,00
2285 Mario Herman Santos Serv. Prestados de médico
4.000,00
Moura plantonista
2288 Lourival Gomes da Costa Frete de veículo 2.560,00

2.2.6.3. Pagamentos pelo Caixa com valor superior ao limite previsto na Resolução
TCE/PI nº 905/2009: Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos
pagamentos efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da
Resolução TCE nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 383.243,99.

2.2.6.4. Transferência de recursos do hospital para a câmara municipal: Pela análise


do Razão (item anterior) observou-se que em novembro o município realizou uma transferência
no valor de R$ 17.300,00 do caixa do Hospital Municipal para o Poder Legislativo. Ressalta-se
que os recursos do Hospital são recursos destinados à Saúde e que não podem ser objeto de
repasse a nenhum ente, podendo somente ser gastos com ações relacionados à Saúde Pública.
O direito da Câmara ao duodécimo é assegurado na Constituição Federal em até 7% da Receita
Efetiva do Município do exercício anterior, devendo está fixado na Lei Orçamentária Anual.

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas

2.2.7. CÂMARA
Gestor: Linomar Vieira da Silva Sobrinho (Defesa: não apresentou)

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Diante da ausência de defesa, reiteram-se as ocorrências constatadas pela DFAM:

2.2.7.1. Envio da prestação de contas mensal fora do prazo: O gestor da Câmara enviou
as prestações de contas mensais a este Tribunal de Contas, com média de 2 dias de atraso.

2.2.7.2. Não envio de peças componentes da Prestação de Contas Mensal: Não foram
enviadas a este Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pelas Resoluções TCE no 905/09
e 18/12:
1. Cronograma de implementação das novas regras aplicadas à contabilidade
pública;
2. Demonstrativo da Despesa com Pessoal referente ao 1º e 2º Semestres;
3. Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente ao 2º Semestre;
4. Demonstrativo dos Restos a Pagar referente ao 2º Semestre;
5. Lei de criação do órgão de controle interno;
6. Lei ou outro instrumento legal que regulamenta a realização de despesas
sob o regime de adiantamento;

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7. Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam: subsídios
dos agentes políticos, concessão de diárias e ajudas de custo, e ainda, a
concessão de subvenções, auxílios e contribuições;
8. Organização Administrativa da prefeitura;
9. Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores.

2.2.7.3. Pagamento indevido a pensionista: Reincidindo na prática, uma vez que foi
apontada no relatório alusivo à prestação de contas do exercício anterior, constatou-se o
pagamento, durante o exercício em análise, à Senhora HELENIR ALVES DE SOUSA, no total de
R$ 5.760,00, a título de pensão, conforme notas de empenhos e relatório do SAGRES/2012
anexados à Peça 5, fls. 55 a 61. Ressalta-se que o município de Porto nem ao menos tem
regime previdenciário próprio e, conforme se observou nas devidas retenções, os servidores
municipais são filiados ao regime geral de previdência.

2.2.7.4. Serviços prestados sem formalização legal: As despesas com Assessoria Contábil
e Assessoria Jurídica foram empenhadas em Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física, como
se esporádicas fossem, entretanto se repetem durante todo o exercício. Os valores empenhados
com estes profissionais foram:
. Assessoria Contábil (Adail Ferreira Lima Neto) - R$ 21.930,00 (peça 5, fls. 62 a 71);
. Assessoria Jurídica (Virgílio Bacelar de Carvalho) - R$ 15.600,00 (peça 5, fls. 72 a 80);

2.2.7.5. Variação nos gastos com subsídios: Constatou-se que houve no exercício uma
variação de 21,21% no subsídio dos vereadores em relação ao recebido no exercício de 2011,
acima da média dos índices inflacionários divulgados pelo Governo Federal para o exercício,
conforme demonstrativo abaixo:
(A) Subsídios dos Vereadores em 2011 (B) Subsídios dos Vereadores em 2012 % (B/A)
1.320,00 1.600,00 21,21
Ressalte-se que não foi enviada a norma legal que fixa o subsídio dos vereadores
para a legislatura 2009/2012.

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
3. CONCLUSÃO

Diante de tudo que foi exposto acima, da confrontação entre as irregularidades

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apontadas pelo relatório da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal e as
justificativas encaminhadas pelo gestor do FMS, considera-se o presente processo em condições
de ser submetido à apreciação superior.

É o Relatório.

Teresina (PI), 30 de abril de 2015.

___________________________________
Ednize Oliveira Costa
Auditora Fiscal de Controle Externo
Chefe da II Divisão Técnica/DFAM

VISTO:

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___________________________________
Vilmar Barros Miranda
Auditor Fiscal de Controle Externo
Diretor da Divisão Técnica/DFAM

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - EDNIZE OLIVEIRA COSTA LAGES - 30/04/2015 11:56:05
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - VILMAR BARROS MIRANDA - 30/04/2015 11:56:22

20

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 1
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Processo ............ 52964/2012 Relatório No 169/2012

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Assunto ............. Prestação de Contas do Exercício de 2012
Interessado ....... Município de Porto Pop: 11897 hab. Coef. 0.8
Gestores Período
Prefeitura ....... Domingos Bacelar de Carvalho 01/01 - 31/12/2012
FUNDEB ......... Ivanete Ferreira Rocha 01/01 - 31/12/2012
FMS ............... Jose Ferreira do Amaral 01/01 - 31/12/2012
FMAS.............. Maria de Lourdes Silva Lima 01/01 - 31/03/2012
FMAS.............. Maria da Conceição da Costa 01/04 - 31/12/2012
Hospital .......... Laura Machado Veras 01/01 - 31/12/2012
Câmara .......... Linomar Vieira da Silva Sobrinho 01/01 - 31/12/2012
Relator .............. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho
Procurador ......... Márcio André Madeira de Vasconcelos

O Município de Porto, sujeito ao regime de fiscalização contábil, financeira,


orçamentária, operacional e patrimonial deste Tribunal de Contas, nos termos da Constituição
Federal - CF, art. 31, Lei no 4.320/64, Lei no 8.666/93, Lei no 101/2000 - LRF, Constituição
Estadual - PI, arts. 32 a 35, Resoluções TCE no 666/98, no 905/09 e 18/12 encaminhou para

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exame, através de seus gestores acima elencados, suas prestações de contas referentes ao
exercício de 2012.
A análise das contas precitadas foi realizada, por amostragem, através do exame de
documentação de veracidade ideológica presumida, obedecidos os critérios próprios da
fiscalização, evidenciando-se:

1 – ANÁLISE GERAL DO MUNICÍPIO

1.1 – PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL

1.1.1 – INGRESSO DE DOCUMENTOS

As informações relativas ao ingresso de documentos referentes ao planejamento


governamental estão a seguir demonstradas:

1.1.1.1 – PLANO PLURIANUAL - PPA

Lei Data da Lei Data Recebimento Data Limite Atraso


367 30/09/2009 15/01/2010 30/11/2009 46
Fundamentação Legal: art. 165 - CF/88, art. 33 - CE/89 e art. 8o da Resolução TCE no 905/09.

1.1.1.2 – LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO

Lei Data da Lei Data Recebimento Data Limite Atraso


374 30/06/2011 12/01/2012 16/01/2012 0
Fundamentação Legal: art. 165 - CF/88, art. 33 - CE/89 e art. 8o da Resolução TCE no 905/09.

Constataram-se as seguintes falhas na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentária


- LDO:
o Não cumpriu o que estabelece o art. 1o, I, "b", da Res. TCE 905/09,
enviando os Anexos de Metas Fiscais e Riscos Fiscais.

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 2
1.1.1.3 – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL - LOA

Lei Data da Lei Data Recebimento Data Limite Atraso

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379 14/12/2011 19/01/2012 16/01/2012 3
Fundamentação Legal: art. 165 - CF/88, art. 33 - CE/89 e art. 8o da Resolução TCE no 905/09.

1.1.2 – PREVISÃO DA RECEITA E FIXAÇÃO DA DESPESA

A lei orçamentária municipal estimou a receita e fixou a despesa em R$


19.524.267,70 (dezenove milhões, quinhentos e vinte e quatro mil, duzentos e sessenta e sete
reais e setenta centavos), apresentando uma situação de equilíbrio. O referido diploma legal
atendeu, dentre outros, aos princípios da unidade e universalidade orçamentárias, uma vez
que consolida os orçamentos de todos os órgãos, entidades e fundos que compõem a estrutura
do Poder Público Municipal.

1.1.3 – ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS

Foi autorizada, através do art. 6o, I da lei orçamentária anual, a abertura de créditos
adicionais suplementares para o exercício em epígrafe, até o limite 50,00% da despesa fixada.
Objetivando melhor atender às necessidades do orçamento em execução, a
administração municipal, no decorrer do período financeiro ora analisado, procedeu, através da

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abertura de créditos adicionais, as alterações no seu plano inicial na ordem de R$ 5.561.523,00
(cinco milhões, quinhentos e sessenta e um mil, quinhentos e vinte e três reais), conforme
demonstrativo a seguir:
Lei/Decreto Créditos Adicionais Fonte de Recurso (R$)
o Superávit Excesso de Anulação de Op. de
N Data Discriminação Valor R$
Financeiro Arrecadação Dotação Crédito
0001/2012 02/01/2012 Suplementar 372.500,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0002/2012 01/02/2012 Suplementar 25.050,00 0,00 0,00 397.550,00 0,00
0003/2012 01/03/2012 Suplementar 51.800,00 0,00 0,00 51.800,00 0,00
0004/2012 02/04/2012 Suplementar 17.400,00 0,00 0,00 17.400,00 0,00
0005/2012 01/05/2012 Suplementar 262.900,00 0,00 0,00 262.900,00 0,00
0006/2012 01/06/2012 Suplementar 654.200,00 0,00 0,00 654.200,00 0,00
0007/2012 02/07/2012 Suplementar 201.000,00 0,00 0,00 201.000,00 0,00
0008/2012 01/08/2012 Suplementar 757.900,00 0,00 0,00 757.900,00 0,00
0009/2012 03/09/2012 Suplementar 282.500,00 0,00 0,00 282.500,00 0,00
0010/2012 01/10/2012 Suplementar 1.319.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0011/2012 01/11/2012 Suplementar 753.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0012/2012 03/12/2012 Suplementar 864.273,00 0,00 0,00 2.936.273,00 0,00
TOTAL APURADO 5.561.523,00 0,00 0,00 5.561.523,00 0,00

Os créditos adicionais suplementares atingiram o montante de R$ 5.561.523,00


(cinco milhões, quinhentos e sessenta e um mil, quinhentos e vinte e três reais), que
corresponde a 28,49% da despesa fixada, não ultrapassando o limite autorizado na lei
orçamentária. Os valores acima expostos foram extraídos do Sistema SAGRES (peça 1, fl. 01).
Conforme visto no quadro acima, não houve créditos adicionais abertos por fonte de
recurso que altera o valor da despesa fixada (superávit financeiro, excesso de arrecadação ou
operação de crédito).
Pela tabela acima, identificou-se que os decretos nº 0001/2012, 0010/2012 e
0011/2012 não indicam a fonte de recurso e nos decretos nº 0002/2012 e 0012/2012 as fontes
de recurso estão além do valor da suplementação, mantendo dessa forma o equilíbrio entre
suplementação e fonte de recurso. Pede-se esclarecimentos ao gestor.

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 3
1.2 – PRESTAÇÃO DE CONTAS GERAL DO MUNICÍPIO - BALANÇO GERAL

GESTOR: Domingos Bacelar de Carvalho

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PERÍODO: 01/01 - 31/12/2012

1.2.1 – INGRESSO DO BALANÇO GERAL

No do Processo/TCE Data de Entrada/TCE Prazo Legal Dias de Atraso


5491/2013 18/04/2013 01/04/2013 17
Fundamentação Legal: art. 33, inciso IV, CE/89 e Resolução TCE no 905/09, art. 16.

O quadro a seguir demonstra os dias de atraso na entrega do Balanço Geral do


município nos últimos quatro exercícios:

Dias de atraso dos últimos quatro exercícios


Exercício de 2009 Exercício de 2010 Exercício de 2011 Exercício de 2012
0 0 8 17

1.2.2 – PEÇAS AUSENTES

Não foram enviadas ao Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pela

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Resolução TCE no 905/09:

o Declaração de imposto de renda do prefeito e do cônjuge, bem assim de


pessoa jurídica da qual seja diretor, referente ao exercício anterior.

Obs.: Foi enviada a relação discriminada das obras realizadas no exercício e da aquisição de
equipamentos, veículos, máquinas, motores e do material permanente, com respectivos
valores, no entanto não discrimina a localização (TC 5491/2013, peça 23).

1.2.3 – RECEITAS

1.2.3.1 – RECEITA TOTAL ARRECADADA

A Receita Total Arrecadada foi de R$ 20.201.719,96 (vinte milhões, duzentos e um


mil, setecentos e dezenove reais e noventa e seis centavos), correspondendo a 103,47% em
relação à receita prevista, representando um superávit de R$ 677.452,26 (seiscentos e setenta
e sete mil, quatrocentos e cinquenta e dois reais e vinte e seis centavos), conforme
demonstrativo abaixo:
Especificação Valor (R$)
Receita Total Prevista 19.524.267,70
(-) Receita Total Arrecadada 20.201.719,96
= Superávit 677.452,26
Obs.: 1) Informações consolidadas;
2) A Receita Total Arrecadada diverge do valor registrado no Balanço Orçamentário, Balanço
Financeiro e Demonstração das Variações Patrimoniais (R$ 19.933.294,70) em R$ 268.425,26, valor este
referente à COSIP não registrada no Balanço Geral.

1.2.3.2 – RECEITA POR CATEGORIA E SUBCATEGORIA ECONÔMICAS

A seguir são apresentadas as receitas totais previstas e arrecadadas por


categoria e subcategoria econômicas, com as respectivas participações absoluta e relativa na
receita total.

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 4
Receita Prevista(A) Receita Arrecadada(B)
Discriminação % B/A
Valor % Valor %
Corrente 19.864.875,22 101,74 19.531.912,65 96,68 98,32

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Tributária 380.277,12 1,95 208.565,73 1,03 54,85
Contribuição 2.197,80 0,01 268.425,26 1,33 12.213,36
Patrimonial 36.396,90 0,19 16.446,62 0,08 45,19
Serviços 1.831,50 0,01 0,00 0,00 0,00
Transferências Correntes 19.433.182,90 99,53 19.005.154,32 94,08 97,80
Outras Receitas Correntes 10.989,00 0,06 33.320,72 0,16 303,22
Capital 1.186.746,52 6,08 2.021.675,32 10,01 170,35
Operação de Crédito 24.420,00 0,13 0,00 0,00 0,00
Alienação de Bens 24.420,00 0,13 0,00 0,00 0,00
Transferência de Capital 1.125.696,52 5,77 2.021.675,32 10,01 179,59
Outras Receitas de Capital 12.210,00 0,06 0,00 0,00 0,00
Dedução da Receita 1.527.354,04 7,82 1.351.868,01 6,69 88,51
Total 19.524.267,70 100,00 20.201.719,96 100,00 103,47
Obs.: Informações consolidadas. Rec. Contribuições arrecadada = COSIP (peça 1, fls. 2 e 3).

1.2.3.3 – RECEITA CORRENTE LÍQUIDA

A Receita Corrente Líquida do Município, apurada no exercício, foi de R$


18.180.044,64 (dezoito milhões, cento e oitenta mil, quarenta e quatro reais e sessenta e
quatro centavos), segundo demonstrativo:

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Especificação Prevista (R$) Arrecadada (R$)
Receita Corrente Total 19.864.875,22 19.531.912,65
(-) Dedução do FUNDEB 1.527.354,04 1.351.868,01
(=) Total da Receita Corrente Líquida 18.337.521,18 18.180.044,64
Obs.: Informações consolidadas.

1.2.3.4 – RECEITA TRIBUTÁRIA E COSIP

O somatório da Receita Tributária Arrecadada com a COSIP foi de R$ 476.990,99


(quatrocentos e setenta e seis mil, novecentos e noventa reais e noventa e nove centavos),
correspondendo a 125,43% em relação à Receita Tributária Prevista, representando um
superávit de R$ 96.713,87 (noventa e seis mil, setecentos e treze reais e oitenta e sete
centavos), conforme demonstrativo abaixo:
Receita Tributária e COSIP (A) Prevista (R$) (B) Arrecadada (R$) % (B/A)
Receita Tributária 380.277,12 208.565,73 54,85
Impostos 367.676,40 207.360,67 56,40
IPTU 6.105,00 2.474,54 40,53
ISS 109.890,00 27.783,47 25,28
ITBI 37.851,00 1.808,00 4,78
IRRF 213.830,40 175.294,66 81,98
Taxas 12.600,72 1.205,06 9,56
Contribuição de Melhoria 0,00 0,00 0,00
Contribuição de Iluminação Pública 0,00 268.425,26 0,00
Total 380.277,12 476.990,99 125,43
Obs.: O valor da COSIP conforme oficio da ELETROBRÁS (peça 1, fls. 2 e 3).

O comportamento da receita tributária arrecadada do município nos últimos 04


(quatro) exercícios em relação à receita efetiva arrecadada, bem como à receita total
arrecadada foi o demonstrado abaixo:

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Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 5
(A) Receita Tributária % Receita Total Arrecadada
Exercício (B) Receita Efetiva (R$)
Arrecadada (R$) (A/B) (R$)
2009 226.266,13 5.311.408,07 4,26 12.318.086,85
2010 242.939,26 5.779.107,37 4,20 14.476.153,56

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2011 260.518,37 7.059.629,53 3,69 17.620.641,70
2012 208.565,73 7.544.326,07 2,76 20.201.719,96

Atente-se que a LC no 101/2000 (LRF), em seu art. 11, estabelece vedações ao ente
que se omite quanto à instituição, previsão e efetiva arrecadação dos tributos de sua
competência constitucional.

1.2.3.5 – RECEITA PROVENIENTE DE IMPOSTOS E TRANSFERÊNCIAS

O total da receita proveniente de impostos e transferências arrecadado no exercício


foi de R$ 7.274.695,75 (sete milhões, duzentos e setenta e quatro mil, seiscentos e noventa e
cinco reais e setenta e cinco centavos), conforme demonstrativo:
Receita de Impostos e Transferências Prevista (R$) Arrecadada (R$)
Receitas de Impostos 367.676,40 207.360,67
IPTU 6.105,00 2.474,54
ISS 109.890,00 27.783,47
ITBI 37.851,00 1.808,00
IRRF 213.830,40 175.294,66

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Transferência da União 7.132.305,00 6.479.380,21
FPM 7.120.650,00 6.474.660,15
ITR 3.885,00 3.272,02
ICMS Desoneração 7.770,00 1.448,04
Transferência do Estado 504.465,20 587.954,87
ICMS 480.000,00 555.057,74
IPVA 23.000,00 32.732,81
IPI sobre Exportações 1.465,20 164,32
Outras Receitas 0,00 0,00
Total 8.004.446,60 7.274.695,75
Obs.: Os valores registrados no Balanço Geral referentes ao FPM e ICMS Exp. foram R$ 6.482.113,21 e
R$ 1.327,37, respectivamente. Os valores referentes a essas transferências informadas neste item
referem-se ao informado no Banco do Brasil.

1.2.4 – DESPESAS

1.2.4.1 – DESPESA TOTAL EMPENHADA

A Despesa Empenhada Total atingiu o montante de R$ 18.406.770,40 (dezoito


milhões, quatrocentos e seis mil, setecentos e setenta reais e quarenta centavos), que
corresponde a 94,28%, em relação à fixada, representando uma economia orçamentária de R$
1.117.497,30 (um milhão, cento e dezessete mil, quatrocentos e noventa e sete reais e trinta
centavos).
Descrição Valor (R$)
Autorização Final 19.524.267,70
(-) Execução Final 18.406.770,40
(=) Economia Orçamentária 1.117.497,30
Obs.: Informações consolidadas.

Analisando os demonstrativos da execução orçamentária do município, podem-se


distinguir as despesas em duas classificações: por função e por categoria econômica. A
classificação por função de governo indica em quais atividades e setores foram aplicados os
recursos, enquanto que as despesas classificadas de acordo com a categoria econômica

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 6
demonstram a natureza dos gastos efetuados, indicando o direcionamento dos mesmos e sua
relação com o aparelhamento administrativo do setor público.

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1.2.4.2 – DESPESA POR FUNÇÃO DE GOVERNO

O demonstrativo abaixo apresenta as despesas fixadas e empenhadas, por função


de governo, com as respectivas participações absoluta e relativa sobre a despesa total do
município:
Fixada Empenhada
Especificação % sobre % sobre % B/A
(A) Valor (R$) (B) Valor (R$)
o total o total
Legislativa 633.332,70 3,24 367.919,75 2,00 58,09
Judiciária 112.844,40 0,58 91.741,26 0,50 81,30
Administração 1.502.664,70 7,70 1.401.940,48 7,62 93,30
Assistência Social 683.089,40 3,50 529.637,85 2,88 77,54
Saúde 3.563.303,50 18,25 3.378.113,54 18,35 94,80
Educação 11.013.048,00 56,41 10.839.115,71 58,89 98,42
Cultura 297.803,00 1,53 296.311,05 1,61 99,50
Urbanismo 1.091.159,70 5,59 1.088.263,51 5,91 99,73
Habitação 50,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Saneamento 142.812,00 0,73 34.478,22 0,19 24,14
Agricultura 94.072,20 0,48 39.044,04 0,21 41,50

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Comunicações 157,50 0,00 0,00 0,00 0,00
Energia 90.998,00 0,47 90.857,61 0,49 99,85
Transporte 66.665,10 0,34 66.219,61 0,36 99,33
Desporto e Lazer 156.933,50 0,80 108.134,24 0,59 68,90
Encargos Especiais 75.264,00 0,39 74.993,53 0,41 99,64
Reserva de Contingência 70,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 19.524.267,70 100,00 18.406.770,40 100,00 94,28
Obs.: 1) Informações consolidadas.
2)Despesa fixada conforme Demonstrativo Analítico de dezembro (peça 1, fls. 4 a 8). O
Demonstrativo de despesa por órgãos e funções (TC 5491/2013, peça 11) não está consolidado com a
Câmara.
3) Observou-se que a prefeitura está alocando dispêndios na função de governo "Judiciária". Esta
função de governo inexiste na esfera municipal, restrita apenas aos níveis federal e estadual. Portanto,
embora o município tenha despesas judiciais, a alocação de despesas desta natureza na função de
governo citada é um equivoco de classificação contábil, haja vista que há elementos de despesa
específicos, em cada função de governo, destinada a abriga-los (classifica-los contabilmente).

1.2.4.3 – DESPESA POR CATEGORIA ECONÔMICA

Considerando-se os valores empenhados de acordo com a classificação econômica


da despesa, observou-se que, durante o exercício sob exame, o município comprometeu R$
16.063.588,00 (dezesseis milhões, sessenta e três mil, quinhentos e oitenta e oito reais) dos
recursos orçamentários no empenhamento de despesas correntes e R$ 2.343.182,40 (dois
milhões, trezentos e quarenta e três mil, cento e oitenta e dois reais e quarenta centavos) com
despesas de capital que incrementaram o patrimônio da Entidade, conforme se observa
adiante:

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Fls. 7
Fixada Empenhada
Especificação % sobre o % sobre o % B/A
(A) Valor (R$) (B) Valor (R$)
total total
Despesa Corrente 16.726.032,20 85,67 16.063.588,00 87,27 96,04

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Pessoal e Encargos Sociais 9.896.022,40 50,69 9.651.897,33 52,44 97,53
Juros e Encargos da Dívida 84,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Outras Despesas Correntes 6.829.925,80 34,98 6.411.690,67 34,83 93,88
Despesa Capital 2.798.165,50 14,33 2.343.182,40 12,73 83,74
Investimentos 2.758.165,50 14,13 2.303.182,40 12,51 83,50
Inversões Financeiras 40.000,00 0,20 40.000,00 0,22 100,00
Amortização da Dívida 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Reserva de Contingência 70,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Total 19.524.267,70 100,00 18.406.770,40 100,00 94,28
Obs.: Informações consolidadas. Despesa fixada conforme valores informados pelo SAGRES. Valor
empenhado conforme demonstrativo da receita e despesa segundo categorias econômicas - Anexo 1 (TC 5491/2013,
peça 6).

1.2.4.4 – DESPESA COM MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE ENSINO

Os gastos com a manutenção e desenvolvimento do ensino do município, no


exercício, para cumprimento do disposto no art. 212 da Constituição Federal, estão assim
demonstrados:

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Especificação Valor (R$)
Despesas da Função Educação (Consolidada) 10.839.115,71
(+) Saldo Financeiro dos Recursos Vinculados 20.562,74
(-) Ganho do FUNDEB 7.408.039,46
(-) Total dos recursos vinculados à educação 2.110.770,03
(-) Saldo Financeiro dos Recursos Vinculados do Exercício Anterior 361.700,32
(=) Gastos com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino 979.168,64

Confrontando-se o total dos dispêndios com a manutenção e desenvolvimento do


ensino acima apresentado com o total da receita proveniente de impostos e transferências,
constatou-se que o município aplicou, no exercício, 13,46%, assim demonstrados:
(A) Receita Proveniente de Impostos e %
(B) Gastos com a Manut. e Desenv. do Ensino
Transferências (B/A)
7.274.695,75 979.168,64 13,46

Ressalte-se o descumprimento do mandamento constitucional elencado no art.


212, da Constituição Federal.

1.2.4.5 – DESPESA COM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE

Os gastos com as ações e serviços públicos de saúde do município, no exercício,


para cumprimento do disposto no art. 198 da Constituição Federal, combinado com o art. 77,
III, do ADCT, estão assim demonstrados:
Especificação Valor (R$)
(+) Despesa da função saúde (consolidada) 3.378.113,54
(+) Saldo financeiro dos recursos vinculados 269,13
(-) Total dos Recursos vinculados à saúde 2.083.155,01
(-) Saldo financeiro recursos vinculados do exercício anterior 65.047,43
(=) Gastos com ações e serviços públicos de saúde 1.230.180,23

Confrontando-se o total dos dispêndios com as ações e serviços públicos de saúde


acima apresentado com o total da receita proveniente de impostos e transferências, constatou-
se que o município aplicou, no exercício, 16,91%, assim demonstrados:

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Fls. 8
(A) Receita Proveniente de Impostos e (B) Gastos com Ações e Serviços Públicos de %
Transferências Saúde (B/A)
7.274.695,75 1.230.180,23 16,91

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Ressalte-se o cumprimento do mandamento constitucional elencado no art. 198,
combinado com art. 77, III, ADCT.

1.2.4.6 – GASTOS COM OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

Conforme evidenciado em demonstrativo abaixo, o município aplicou, no exercício,


na remuneração dos profissionais do magistério, na educação básica, o montante de R$
5.328.210,15 (cinco milhões, trezentos e vinte e oito mil, duzentos e dez reais e quinze
centavos), representando 60,81% dos recursos recebidos pelo FUNDEB, cumprindo o
estabelecido no art. 60, § 5o do ADCT e no art. 22o, da Lei Federal no 11.494/07.
(A) Recursos FUNDEB (B) Gastos com Magistério % (B/A)
8.761.856,37 5.328.210,15 60,81
Obs.: Recursos = 8.759.907,47 (recursos FUNDEB) + 1.948,90 (rendimentos, TC 5491/2013 – peça 7);

1.2.4.7 – DESPESA DE PESSOAL DO PODER EXECUTIVO

O montante das despesas de pessoal do Poder Executivo, no exercício, foi R$

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9.508.256,71 (nove milhões, quinhentos e oito mil, duzentos e cinquenta e seis reais e setenta
e um centavos), a seguir discriminado:

Especificação Valor (R$)


Vencimentos e Vantagens Fixas 8.344.242,90
Obrigações Patronais 1.023.456,81
Comissionados do FUNDEB classificados como prestadores de serviço (peça 1, fls. 9 a 18) 140.557,00
Total 9.508.256,71
Obs.: Informações consolidadas. (Prefeitura, FUNDEB e Fundos Municipais)

O quadro seguinte demonstra a representação da despesa de pessoal do Poder


Executivo, no exercício, em relação à receita corrente líquida do município no mesmo período:
(A) Receita Corrente (B) Despesas de Limite Prudencial
% (B/A) Limite Legal (%)
Líquida (R$) Pessoal (R$) (%)
18.180.044,64 9.508.256,71 52,30 54,00 51,30

Ressalte-se que o Poder Executivo cumpriu o limite legal normatizado pelo art. 20,
III, b, da LC 101/2000 - LRF. Entretanto, encontra-se acima do limite prudencial determinado
pelo art. 22, § único, do mesmo dispositivo legal, estando, assim, o município sujeito às
vedações previstas no referido artigo.

1.2.4.8 – REPASSE PARA CÂMARA MUNICIPAL

Constatou-se que o Poder Executivo repassou para a Câmara Municipal, no período


analisado, o montante de R$ 379.382,02 (trezentos e setenta e nove mil, trezentos e oitenta e
dois reais e dois centavos), que corresponde a 5,37% da receita efetiva do município no
exercício anterior, que foi de R$ 7.059.629,53 (sete milhões, cinquenta e nove mil, seiscentos e
vinte e nove reais e cinquenta e três centavos). Portanto, o prefeito municipal cumpriu o que
estabelece o art. 29-A da Constituição Federal, que fixa o limite de até 7,00% não ferindo,
consequentemente, o disposto no § 2o, I, do mesmo artigo.
O quadro a seguir demonstra os valores de recursos transferidos pela prefeitura à
Câmara Municipal, no exercício. Contém, também, os valores informados pela respectiva

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Fls. 9
câmara como recebidos no período, o que possibilita verificação de possíveis divergências entre
os mesmos. Todas as informações foram retiradas das prestações de contas mensais dos entes.
Especificação Repassado Recebido Divergência

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CÂMARA 379.382,02 379.382,02 0,00

1.2.5 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Os resultados gerais do município, relativos ao exercício financeiro de 2012,


encontram-se demonstrados nos balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e
demonstração das variações patrimoniais e, ainda, nos anexos auxiliares estabelecidos na Lei no
4.320/64, os quais, depois de analisados por esta diretoria, são objeto das seguintes
observações:

1.2.5.1 – CONSOLIDAÇÃO DOS BALANÇOS

Através da análise das peças que compõem o balanço geral do município, foi
constatada a devida consolidação dos valores referentes à execução orçamentária, financeira e
patrimonial de todas as entidades compreendidas no orçamento municipal para o exercício em
referência.

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1.2.5.1.1 – BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - ANEXO XII

Este anexo contábil demonstra a sintetização da execução ocorrida no sistema


orçamentário, confrontando-se as receitas previstas e despesas fixadas com as realizadas.
RECEITA DESPESA
Títulos Previsão (A) Execução (B) Difer. (B-A) Títulos Fixação (A) Execução (B) Difer. (B-A)
Correntes 19.864.875,22 19.263.487,39 (601.387,83) Crédito Orçament. e 19.524.267,70 18.406.770,40 (1.117.457,30)
Suplementário
Tributária 380.277,12 208.565,73 (171.711,39) Créditos Especiais 0,00 0,00 0,00
Contribuições 2.197,80 0,00 (2.197,80) Créditos 0,00 0,00 0,00
Extraordinários
Patrimonial 36.396,90 16.446,62 (19.950,28)
Serviços 1.831,50 0,00 (1.831,50)
Transferências 19.433.182,90 19.005.154,32 (428.028,58)
Correntes
Outras Receitas 10.989,00 33.320,72 22.331,72
Capitais 1.186.746,52 2.021.675,32 834.928,80
Operações de 24.420,00 0,00 (24.420,00)
Créditos
Alienação de Bens 24.420,00 0,00 (24.420,00)
Amortização de 0,00 0,00 0,00
Empréstimos
Transferência de 1.125.696,52 2.021.675,32 895.978,80
Capital
Outras Receitas 12.210,00 0,00 (12.210,00)
Dedução da Receita 1.527.354,04 1.351.868,01 175.486,03
Soma 19.524.267,70 19.933.294,70 409.027,00 Soma 19.524.267,70 18.406.770,40 (1.117.497,30)
Déficit 0,00 0,00 0,00 Superávit 0,00 1.526.524,30 1.526.524,30
Total 19.524.267,70 19.933.294,70 409.027,00 Total 19.524.267,70 19.933.294,70 409.027,00

Verificou-se que a receita orçamentária arrecadada foi maior que a despesa


orçamentária executada. Esta situação demonstra que houve um superávit orçamentário de
execução no valor de R$ 1.526.524,30 (um milhão, quinhentos e vinte e seis mil, quinhentos e
vinte e quatro reais e trinta centavos), o que equivale a 8,29% da receita total arrecadada.

1.2.5.1.2 – DO BALANÇO FINANCEIRO - ANEXO XIII

Este Balanço demonstra a síntese da Receita e Despesa Orçamentárias realizadas,


bem como os recebimentos e pagamentos efetuados extra-orçamentariamente que, conjugados

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
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Tribunal de Contas
Fls. 10
com os saldos das disponibilidades provenientes do exercício anterior, formaram os saldos
financeiros transferidos para o próximo exercício.
RECEITA DESPESA

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Títulos Valores R$ Títulos Valores R$
RECEITA ORÇAMENTÁRIA 19.933.294,70 DESPESA ORÇAMENTÁRIA 18.406.770,40
Correntes 19.263.487,39 Legislativa 367.919,75
Tributária 208.565,73 Judiciária 91.741,26
Patrimonial 16.446,62 Administração 1.401.940,48
Transferências Correntes 19.005.154,32 Assistência Social 529.637,85
Outras Receitas 33.320,72 Saúde 3.378.113,54
Capital 2.021.675,32 Educação 10.839.115,71
Transf. de Capital 2.021.675,32 Cultura 296.311,05
Dedução da Receita 1.351.868,01 Urbanismo 1.088.263,51
- - Saneamento 34.478,22
- - Agricultura 39.044,04
- - Energia 90.857,61
- - Transporte 66.219,61
- - Desporto e Lazer 108.134,24
- - Encargos Especiais 74.993,53
RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA 38.674.063,90 DESPESA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA 40.805.828,77
Câmara Municipal de Porto 324.170,99 Câmara Municipal de Porto 379.382,02
Despesas a regularizar 819.867,00 Repasses 20.023.135,97
Restos a Pagar 191.550,58 Despesas a regularizar 819.867,00
Encargos sociais a pagar 6.569,31 Pagamentos antecipados 71.630,51
Depósitos 1.342.865,69 Restos a Pagar 4.505,30

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Repasses 17.582.269,93 Encargos sociais a pagar 6.569,31
Despesas liquidadas a pagar 18.406.770,40 Depósitos 1.137.717,02
- - Despesas liquidadas a pagar 18.363.021,64
SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR 1.065.685,31 SALDO PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE 460.444,74
Disponível 1.065.685,31 Disponível 460.444,74
Caixa 68.722,58 Caixa 0,00
Bancos e Correspondentes 87.713,54 Bancos e Correspondentes 55.241,79
Contas de aplicação 909.249,19 Contas de aplicação 405.202,95
TOTAL GERAL 59.673.043,91 TOTAL GERAL 59.673.043,91

1.2.5.1.3 – DO BALANÇO PATRIMONIAL - ANEXO XIV

O Balanço Patrimonial é a demonstração que evidencia a posição, na data do


encerramento do exercício, dos saldos das contas representativas de bens e direitos que
constituem o Grupo do Ativo e dos saldos das contas relativas às obrigações de curto e longo
prazo, que formam o Passivo. Do confronto dos montantes que fazem referido grupo de contas
surge o Saldo Patrimonial, que no caso do município, correspondeu a um Ativo Real Líquido no
valor de R$ 7.190.953,10 (sete milhões, cento e noventa mil, novecentos e cinquenta e três
reais e dez centavos).
RECEITA DESPESA
Títulos Valores R$ Títulos Valores R$
ATIVO FINANCEIRO 704.039,34 PASSIVO FINANCEIRO 580.300,81
Disponível 460.444,74 Restos a Pagar 224.449,38
Caixa 0,00 Serviço da Dívida a Pagar 0,00
Bancos e Correspondentes 55.241,79 Depósitos 355.851,43
Contas de aplicação 405.202,95 Débito de Tesouraria 0,00
Realizável 243.594,60 Outros Passivos Financeiros 0,00
ATIVO PERMANENTE 7.067.214,57 PASSIVO PERMANENTE 0,00
Bens Móveis 3.756.075,58 Dívida Fundada Interna 0,00
Bens Imóveis 3.311.138,99 Dívida Fundada Externa 0,00
Soma do Ativo Real 7.771.253,91 Soma do Passivo Real 580.300,81
SALDO PATRIMONIAL 0,00 SALDO PATRIMONIAL 7.190.953,10
Passivo Real Descoberto 0,00 Ativo Real Líquido 7.190.953,10
SOMA 7.771.253,91 SOMA 7.771.253,91
ATIVO COMPENSADO 0,00 PASSIVO COMPENSADO 0,00
TOTAL GERAL 7.771.253,91 TOTAL GERAL 7.771.253,91

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52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 11
O ativo financeiro representa os créditos e valores realizáveis independentemente
de autorização orçamentária, bem como os valores numerários. Além do grupo Disponível,
constataram-se valores em outros grupos, no montante de R$ 243.594,60 (duzentos e quarenta

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e três mil, quinhentos e noventa e quatro reais e sessenta centavos), sobre os quais
questionam-se as providências realizadas pela administração para reaver e/ou regularizar estes
créditos.
Constatou-se que o saldo dos Depósitos (R$ 355.851,43) diverge do saldo
apresentado no Demonstrativo da Dívida Flutuante (Depósitos, R$ 359.887,57). Pede-se
esclarecimento ao gestor.
Constatou-se que, embora os valores dos bens móveis (R$ 3.756.075,58) e imóveis
(R$ 3.311.138,99) registrados neste balanço estejam maiores do que os valores dos referidos
bens móveis (R$ 2.813.300,26) e imóveis (R$ 2.386.987,54) apresentados no exercício anterior,
não houve registro das aquisições e/ou alienações na Demonstração das Variações
Patrimoniais. Pede-se esclarecimento ao gestor.
O saldo patrimonial do exercício (R$ 7.190.953,10) diverge do somatório do saldo
patrimonial do exercício anterior (R$ 6.471.469,83) com o Resultado Patrimonial do Exercício
(R$ 1.526.524,30). Pede-se esclarecimento ao gestor.

1.2.5.1.4 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - ANEXO XV

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Esta peça contábil representa, de forma sintética, os efeitos ocorridos no Patrimônio
do município, resultantes ou não, da execução orçamentária. Dessa forma, fica evidenciado que
o município, apresentou, no exercício em análise, um defícit na sua gestão patrimonial, na
ordem de R$ 1.526.524,30 (um milhão, quinhentos e vinte e seis mil, quinhentos e vinte e
quatro reais e trinta centavos).
VARIAÇÕES ATIVAS VARIAÇÕES PASSIVAS
Títulos Valores Títulos Valores
RESULTANTE DA EXECUÇÃO 19.933.294,70 RESULTANTE DA EXECUÇÃO 18.406.770,40
ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA
RECEITA ORÇAMENTÁRIA 19.933.294,70 DESPESA ORÇAMENTÁRIA 18.406.770,40
Receitas Correntes 19.263.487,39 Despesas Correntes 16.063.588,00
Tributária 208.565,73 Pessoal e enc. sociais 9.651.897,33
Patrimonial 16.446,62 Juros e enc. da dívida 0,00
Transf. Correntes 19.005.154,32 Outras desp. correntes 6.411.690,67
Outras Receitas 33.320,72 Despesa de Capital 2.343.182,40
Receita de Capital 2.021.675,32 Investimentos 2.303.182,40
Transf. de Capital 2.021.675,32 Inversões financeiras 40.000,00
(-) Dedução de Receita 1.351.868,01 Amortizações da dívida 0,00
MUTAÇÕES PATRIMONIAIS 0,00 MUTAÇÕES PATRIMONIAIS 0,00
Aquisição de Bens Móveis 0,00 Cobrança da Dívida Ativa 0,00
Construção e Aquisição de Bens Imóveis 0,00 Alienação de Bens Móveis 0,00
Construção e Aquisição de Bens de Natureza 0,00 Alienação de Bens Imóveis 0,00
Industrial
Aquis. de Títulos e Valores 0,00 Alienação de Bens de Natureza Industrial 0,00
Empréstimos Concedidos 0,00 Alienação de Títulos e Valores 0,00
Diversas 0,00 Empréstimos Tomados 0,00
- - Recebimento de Créditos 0,00
- - Diversas 0,00
INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO 0,00 INDEPENDENTES DA EXECUÇÃO 0,00
ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA
Inscrição da Dívida Ativa 0,00 Cancelamento de Dív. Ativa 0,00
Inscrição de Outros Créditos 0,00 Encampação da Dív. Passiva 0,00
Incorporação de Bens 0,00 Diversas 0,00
Cancelamento de Dív. Passiva 0,00 - -
Diversas 0,00 - -
TOTAL DAS VARIAÇÕES ATIVAS 19.933.294,70 TOTAL DAS VARIAÇÕES PASSIVAS 18.406.770,40
RESULTADO PATRIMONIAL 0,00 RESULTADO PATRIMONIAL 1.526.524,30
Déficit 0,00 Superávit 1.526.524,30
TOTALGERAL 19.933.294,70 TOTAL GERAL 19.933.294,70

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Fls. 12
1.2.5.1.5 – DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA FUNDADA INTERNA - ANEXO XVI

A Dívida Fundada Interna demonstra a movimentação dos compromissos assumidos

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pelo Poder Público Municipal que repercutirão no Patrimônio Público, por mais de um exercício
financeiro, incluindo as operações de crédito a longo prazo e os débitos consolidados.
SALDO PARA O
AUTORIZAÇÕES SALDO MOVIMENTO DO EXERCÍCIO EXERCÍCIO
ANTERIOR EM SEGUINTE
Valor da CIRCULAÇÃO
Lei (No e Data) Qtd Emissão Resgate Qtd Valor
Emissão
- - - - - - - -

Não houve registro no Demonstrativo da Dívida Fundada Interna.

1.2.5.1.6 – DEMONSTRAÇÃO DA DÍVIDA FLUTUANTE - ANEXO XVII

A movimentação ocorrida na Dívida Flutuante, ou Administrativa, do município, no


exercício em questão, é demonstrada através deste anexo contábil:
Saldo do Movimento no Exercício Saldo para o
Títulos Exercício Exercício
Inscrição (R$) Baixa (R$)
Anterior (R$) Seguinte (R$)
Restos a Pagar 37.404,10 191.550,58 4.505,30 224.449,38

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Depósitos 154.738,90 1.342.865,69 1.137.717,02 359.887,57
Total 192.143,00 1.534.416,27 1.142.222,32 584.336,95

O gestor recebeu de Restos a Pagar do exercício anterior um total de R$ 37.404,10,


baixando (pagamento e cancelamento) o montante de R$ 4.505,30, e inscreveu no exercício R$
191.550,58, permanecendo um saldo para o exercício seguinte no valor de R$ 224.449,38, o
que equivale a 1,13% da receita total arrecadada no exercício.
Ressalte-se que o saldo dos Restos a Pagar do exercício no valor de R$ 224.449,38,
corresponde a 48,75% do total das disponibilidades financeira (R$ 460.444,74) do município.

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Fls. 13
2 – CONTAS DE GESTÃO

2.1 – PODER EXECUTIVO

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2.1.1 – PREFEITURA MUNICIPAL

Gestor: Domingos Bacelar de Carvalho


Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2012
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC No 3.391/PI
Controladora: Dirce Andrade Silva

2.1.1.1 – INGRESSO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL

O Prefeito Municipal, responsável pelo envio da prestação de contas mensal,


apresentou ao Tribunal de Contas, a referida documentação, nos prazos indicados:
Sagres Documentação de Despesa Média de
Meses Prazo Legal
Entrega Atraso Entrega Atraso Atraso
Janeiro 02/04/2012 10/04/2012 8 10/04/2012 8 8
Fevereiro 30/04/2012 03/05/2012 3 03/05/2012 3 3
Março 01/06/2012 01/06/2012 0 01/06/2012 0 0

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Abril 02/07/2012 15/06/2012 0 19/06/2012 0 0
Maio 31/07/2012 02/08/2012 2 02/08/2012 2 2
Junho 31/08/2012 06/09/2012 6 11/09/2012 11 8
Julho 01/10/2012 11/10/2012 10 11/10/2012 10 10
Agosto 05/11/2012 31/10/2012 0 31/10/2012 0 0
Setembro 30/11/2012 05/11/2012 0 04/12/2012 4 2
Outubro 31/12/2012 30/11/2012 0 10/01/2013 10 5
Novembro 01/02/2013 17/12/2012 0 14/02/2013 13 6
Dezembro 04/03/2013 05/03/2013 1 18/04/2013 45 23
Fundamentação Legal: art. 33, inciso II, CE/89, Emenda no 006/96 e Resolução TCE no 905/09, arts. 9o e
10o § 1o.
O comportamento da média dos dias de atraso das prestações de contas mensais
da prefeitura nos últimos quatro exercícios foi o seguinte:
Média de dias de atraso dos últimos quatro exercícios
Exercício 2009 Exercício 2010 Exercício 2011 Exercício 2012
0 0 3 5

Obs.: Consideram-se no cálculo da média de dias de atraso os doze meses, inclusive


aquelas em que não foram enviadas as prestações de contas mensais, para as quais, o atraso,
para efeito de cálculo, foi a data da emissão deste relatório.

2.1.1.2 – PEÇAS AUSENTES

Não foram enviadas ao Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pelas


Resoluções TCE no 905/09 e 18/12:
o Anexo de Metas Fiscais;
o Anexo de Riscos Fiscais;
o Ato que estabelece critérios para definir pessoa carente para fins de
benefícios de programas de assistência social no âmbito municipal;
o Balanço Orçamentário LRF referente ao 6o Bimestre;
o Código Tributário do Município;
o Cópia do ato de desdobramento das receitas previstas em metas bimestrais
de arrecadação, contados da data de publicação da LOA;

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o Cópia do ato que estabelece a programação financeira, contados da data de
publicação da LOA;
o Cópia do ato que estabelece o cronograma de execução mensal de

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desembolso, contados da data de publicação da LOA;
o Cópias das atas de audiências públicas perante a Comissão Permanente da
Câmara de Vereadores, estabelecidas no art. 48, parágrafo único, inciso I da
LRF;
o Cronograma de implementação das novas regras aplicadas à contab. pública
do executivo mun. abrangendo os órgãos e entidades da adm. direta e
indireta, inclusive as emp. púb. e as soc. de economia mista integrantes do
Orçamento Fiscal e da Seg. Social;
o Demonstrativo da Despesa com Pessoal referente ao 2o Semestre;
o Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente ao 2o Semestre;
o Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida referente ao 2o Semestre;
o Demonstrativo da Execução das Despesas por Função e Subfunção referente
ao 6o Bimestre;
o Demonstrativo da Receita Corrente Líquida referente ao 6o Bimestre;
o Demonstrativo da Receita de Alienação de Ativos e Aplicação dos Recursos
referente ao 6o Bimestre;
o Demonstrativo das Garantias e Contragarantias de Valores referente ao 2o

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Semestre;
o Demonstrativo das Operações de Crédito referente ao 2o Semestre;
o Demonstrativo das Parcerias Público-Privadas referente ao 6o Bimestre;
o Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de
Saúde referente ao 6o Bimestre;
o Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento
do Ensino - MDE referente ao 6o Bimestre;
o Demonstrativo do Resultado Nominal referente ao 6o Bimestre;
o Demonstrativo do Resultado Primário referente ao 6o Bimestre;
o Demonstrativo dos Restos a Pagar por Poder e Órgão referente ao 6o
Bimestre;
o Demonstrativo dos Restos a Pagar referente ao 2o Semestre;
o Lei de criação do órgão de controle interno;
o Lei específica que discipline a concessão de auxílios, contribuições e
subvenções;
o Lei instituidora dos conselhos municipais;
o Lei instituidora do plano de carreira e remuneração do magistério;
o Lei instituidora do plano de carreira e renumeração dos profissionais de
saúde;
o Lei Orgânica do Município;
o Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam os subsídios
dos agentes políticos, a concessão de diárias e ajudas de custo;
o Organização Administrativa da prefeitura;
o Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
o Extratos das seguintes contas de aplicação financeira da Educação: PAC e
PROINFÂNCIA (janeiro a maio, julho a dezembro), PAR (janeiro a
dezembro), e PNAE (janeiro a setembro e dezembro);
o Extratos da seguinte conta da Educação: QSE (março, outubro e dezembro);
o Extratos das seguintes contas de aplicação financeira da Saúde: Atenção
Básica e Vigilância em Saúde (janeiro e fevereiro, maio e junho, novembro e

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dezembro), Hospital (janeiro a junho, agosto, novembro e dezembro), e
Investimento (janeiro, maio e junho, novembro e dezembro).

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2.1.1.3 – RECEITAS

2.1.1.3.1 – RECURSOS VINCULADOS

Os demonstrativos abaixo apresentam os recursos vinculados recebidos no período


pelo Município, nas áreas de Educação e Saúde, de acordo com informações colhidas em
registros contábeis/extratos bancários/via internet:
RECURSOS VINCULADOS À ÁREA DE EDUCAÇÃO
Saldo em 31/12/2012
Saldo do Recursos
Especificação do Saldo para o
No Conta Período Recebidos no
Recurso Período Fonte da Informação
Anterior (R$) Período (R$)
Seguinte (R$)
PNAE 22.587-8 0,02 338.460,00 0,00 Nugei, BG e SAGRES
PNATE 18.731-3 4,06 67.280,02 0,00 Nugei, BG e SAGRES
QSE (CEF) 6.672.003-7 2.010,84 189.101,98 1.236,71 Nugei e SAGRES
PDDE 6.179-4 1,75 8.158,50 0,10 Nugei, BG e SAGRES
PROINFÂNCIA 24.302-7 0,00 385.164,23 0,00 Nugei e extrato
PAC II - Quadras 24.317-5 0,00 144.857,94 0,00 Nugei e extratos

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PROINFÂNCIA-Aplic 24302-7 261.645,30 1.270,26 14.973,06 Extrato e SAGRES
PAC II – aplic. 24317-5 98.038,35 11,85 3.478,79 Extrato e SAGRES
Manut. Educ. Infantil 26.359-1 0,00 15.096,24 0,00 Nugei, BG e SAGRES
PAC - quadras 25.572-6 0,00 100.162,21 681,75 Extratos
PAR ¹ 25.646-3 0,00 861.206,80 192,33 Nugei, extratos e
SAGRES
TOTAL 361.700,32 2.110.770,03 20.562,74
¹Ônibus – R$ 644.640,00; Equipamento – R$ 38.801,00; Mobiliário – R$ 163.165,80; Projetor – R$ 14.600,00.

RECURSOS VINCULADOS À ÁREA DE SAÚDE


Saldo em 31/12/2012
Saldo do Recursos
Especificação do Saldo para o
No Conta Período Anterior Recebidos no Fonte da
Recurso Período
(R$) Período (R$) Informação
Seguinte (R$)
HOSPITAL 21.255-5 0,00 499.584,94 0,00 Extratos e BG
Atenção básica 23.285-8 39.970,90 1.479.861,02 0,00 Extratos
Assist. farmacêutica 23.284-X 148,00 60.899,16 0,66 Extratos
Vig. em saúde 23.286-6 3.066,45 42.084,68 0,00 Extratos
Investimento 24.177-6 20.000,00 0,00 0,00 Extratos
HOSPITAL-aplic 21.255-5 1.862,08 49,54 0,00 Extratos e
Vig. em saúde-aplic. 23.286-6 0,00 153,23 7,41 SAGRES
Atenção básica - aplic. 23.285-8 0,00 249,98 0,00
TOTAL 65.047,43 2.083.155,01 269,13

2.1.1.4 – DESPESAS

2.1.1.4.1 – CHEQUES DEVOLVIDOS

Foi constatada a devolução de cheques no valor de R$ 438.107,80 (quatrocentos e


trinta e oito mil, cento e sete reais e oitenta centavos) sem a correspondente provisão de
fundos suficiente à compensação bancária, fato esse que denota a falta de planejamento e
responsabilidade do gestor para com o erário, além de resultar em dispêndios desnecessários
(tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta desses atos, cujo valor remonta a R$ 710,25
(setecentos e dez reais e vinte e cinco centavos). Vide peça 1, folhas 19 a 38.

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Fls. 16
Valor do Saldo Bancário Valor da
Data Banco Conta No Cheque No
Cheque (R$) (R$) Tarifa (R$)
25/01/2012 1 22321-2 850.355 6.000,00 6.977,88 21,50
04/01/2012 1 16.775-4 852.652 5.500,00 0,00 21,50

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23/01/2012 1 16775-4 852.648 21.600,00 0,00 14,43
23/01/2012 1 16775-4 852.708 2.013,00 0,00 86,42
12/03/2012 1 16775-4 852.757 1.480,00 0,00 0,35
12/03/2012 1 16775-4 852.758 5.240,50 0,00 40,00
02/04/2012 1 16775-4 852.761 21.071,52 0,00 21,50
09/04/2012 1 16775-4 852.761 21.071,52 0,00 27,50
23/04/2012 1 16775-4 852.755 13.500,00 0,00 33,50
07/05/2012 1 16.775-4 852.637 100.000,00 0,00 21,50
09/05/2012 1 16.775-4 852.771 4.200,00 0,00 27,50
04/06/2012 1 16.775-4 852.809 240,00 0,00 21,50
12/06/2012 1 16.775-4 852.804 1.677,00 0,00 27,50
14/06/2012 1 16.775-4 852.809 240,00 0,00 33,50
19/06/2012 1 16.775-4 852.804 1.677,00 0,00 39,50
29/06/2012 1 16.775-4 852.825 6.540,00 0,00 0,35
29/06/2012 1 16.775-4 852.826 6.510,00 0,00 91,00
09/07/2012 1 16.775-4 852.829 26.511,26 0,00 21,50
31/07/2012 1 16.775-4 852.830 22.340,00 0,00 27,50
19/06/2012 1 22.321-2 850.406 5.376,00 28,20 0,35
19/06/2012 1 22.321-2 850.407 5.510,00 28,20 49,00

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21/06/2012 1 22.321-2 850.407 5.510,00 5.479,53 33,50
31/12/2012 1 22.321-2 850.456 58.000,00 9.071,52 0,35
31/12/2012 1 22.321-2 850.465 96.300,00 9.071,52 49,00
TOTAL 438.107,80 710,25
Quantidade de cheques devolvidos: 24 (04 foram reapresentações)

2.1.1.4.2 – LICITAÇÕES E CONTRATOS

A) Analisando despesas realizadas no período, em confronto com as informações


exigidas pela Res. TCE/PI no 905/09 e Lei no 8.666/93, como exigências relacionadas à
prestação de contas mensal, constataram-se dispêndios consumados sem que tenha havido os
respectivos procedimentos licitatórios, conforme se verifica às peças 1, fls. 39 a 87, e peça 6
extraídas do processo administrativo examinado.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de móveis escolares
1987 18/07/2012 Móveis J B Indústria e Comércio Ltda 163.165,80 FPM
TOTAL 163.165,80
Este empenho não foi pago no exercício em análise e tampouco foi inscrito em restosa pagar conforme peça 24, do
processo TC 5491/2013.
Aquisição de Material de Construção
59 18/01/2012 AMPLA Material de Construção Ltda 40.850,00 FPM
TOTAL 40.850,00
Valor empenhado R$ 53.771,00 (cinquenta e três mil setecentos e setenta e um reais). Os comprovante de
pagamento do empenho 59 não foram enviados.
Aquisição de Peças para Veículos
49 12/01/2012 Fornecedora Máquinas e Equipamentos Ltda 27.500,00 FPM
TOTAL 27.500,00
Valor total R$ 86.876,22 (oitenta e seis mil, oitocentos e setenta e seis reais e vinte e dois centavos).
Aquisição de Veículos
2784 29/10/2012 Man Latin America Ind. Com. de Veículos Ltda 214.880,00 PNATE
TOTAL 214.880,00
Valor total R$ 644.640,00 (seiscentos e quarenta e quatro mil e seiscentos e quarenta reais).
Capina, varrição de ruas, transporte e recolhimento de entulhos (peça 6)
46 10/01/2012 Médio Parnaíba Manutenção e Reformas Ltda 37.100,00 FPM
TOTAL 37.100,00
O valor gasto no exercício foi R$ 148.400,00.

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Fls. 17
Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Construção de uma Quadra Escolar Poliesportiva ( 1ª e 2ª Parcelas)
279 03/01/2012 Construtora União Ltda 96.516,04 Conv. União

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TOTAL 96.516,04
Valor total R$ 241.290,10 (duzentos e quarenta e um mil e duzentos e noventa reais e dez centavos).
Gêneros alimentícios
615 02/03/2012 Norte Sul Alimentos Ltda 16.188,15 FPM
TOTAL 16.188,15
O valor gasto no exercício foi R$ 377.636,75.
Serviços de Sinalização na sede do município ( 1ª Parcela).
1625 13/06/2012 CONSTRUTORA TORRE LTDA 410.955,99 FPM
TOTAL 410.955,99

B) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compras e serviços) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e incisos da Lei no 8.666/93),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame da peça 1, fls.
88 a 101, e peça 2, fls. 1 a 7 deste processo administrativo.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Material de Limpeza
686 28/03/2012 L G Carvalho e Cia Ltda 6.199,14 FPM

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701 30/03/2012 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 2.556,00 FPM
TOTAL 8.755,14
Valor total R$ 26.486,65 (vinte e seis mil e quatrocentos e oitenta e seis reais e sessenta e cinco centavos).
Fretes
30 04/01/2012 Edileusa Carvalho 3.000,00 FPM
34 05/01/2012 Moises da Sena Perci 1.500,00 FPM
678 23/03/2012 Edileusa Carvalho 3.321,87 FPM
973 11/05/2012 Francisco Marcio B Santos 2.200,00 FPM
TOTAL 10.021,87
Valor total R$ 75.927,87 (setenta e cinco mil, novecentos e vinte e sete reais e oitenta e sete centavos).

2.1.1.4.3 – OUTRAS OCORRÊNCIAS

2.1.1.4.3.1 – LEVANTAMENTO ELETROBRÁS E AGESPISA

Em atendimento à Decisão Plenária no 120/11, de 03 de fevereiro de 2011,


procedeu-se o levantamento do débito com a ELETROBRÁS e AGESPISA.

1 - DA ELETROBRÁS:

O município não consta na relação de inadimplência enviada pela ELETROBRÁS,


referente ao exercício anterior a 2013 (base de prescrição 05 anos).

2 - DA AGESPISA:

O município não consta na relação de inadimplência enviada pela AGESPISA.

2.1.1.4.3.2 – LIMPEZA PÚBLICA

A Constituição de 1988 estabeleceu que os serviços da administração Pública


devem ser desempenhados por duas categorias: 1) servidores regidos pelo Regime Jurídico
Único e 2) Empregado Público (regido pela CLT),exigindo, para ambos, a prévia aprovação em
concurso público. E previu, ainda, em seu art. 37, inciso XXI, a possibilidade de contratação de
serviços diretamente pelo ente público. Este dispositivo constitucional foi detalhado pela Lei

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8.666/93 que, ao instituir normas para licitações e contratos na Adm. Pública, destacou a
hipótese de contratação de serviços, desde que obedecida as regras constantes no art. 7º.
No mesmo estatuto foi previsto, também, que os serviços que a administração necessita para o

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desempenho de sua missão sejam executados de forma direta, por seus órgãos e entidades,
com a utilização de recursos materiais e humanos próprios, ou indireta, mediante contratação
de terceiros (art. 10 c/c o art. 6º, incisos VII e VIII da lei antes referida).
Com base nesses dispositivos legais, alguns serviços da administração pública
podem ser executados de forma indireta por meio de contratação de serviços terceirizados,
dentre estes os serviços de limpeza.
Analisando as despesas com limpeza pública do município de Porto, observou-se
que o referido serviço foi realizado nas categorias:
o Serviços de limpeza e coleta de lixo das ruas e logradouros municipais e totalizaram
R$ 32.802,00 e foram realizadas por meio de contratação de Serviços de Terceiro
Pessoa Física, classificados no elemento de despesa 36, ver peça 2, fls. 8 a 29;
o Serviços de capina, varrição de ruas, transporte e recolhimento de entulhos e
totalizaram R$ 148.400,00 e foram realizadas por meio de contratação de Serviços de
Terceiro Pessoa Jurídica (Médio Parnaíba Manutenção e Reformas LTDA, CNPJ
02.835.645/0001-70), classificados no elemento de despesa 39, ver peça 6.

Do exposto conclui-se que a execução dos serviços diretamente pelo município

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estão em desacordo com a legislação, tendo em vista que foram contratados recursos humanos
sem a devida aprovação em concurso público (Art. 37, XXI c/c os arts. 6º, VII e VIII e 10 da Lei
8.666/93) e não foi realizado processo licitatório para a contratação da empresa Médio
Parnaíba Manutenção e Reformas LTDA, conforme pode-se observar no item 2.1.1.4.2 - A.

2.1.1.4.3.3 – DIVERGÊNCIA NA IDENTIFICAÇÃO DOS CREDORES

Constatou-se em algumas aquisições de equipamentos e materiais permanentes


divergências entre os credores descritos no SAGRES e nos empenhos, conforme visto na tabela
abaixo e na peça 2, fls. 30 a 44:

Credor
Empenho Objeto Valor/R$
SAGRES Documento
1347 FIBRAPI LTDA. Caixa d’água e base em concreto 5.533,00
2990 Liquidificador, conjunto de cadeiras e 657,00
filtro de cerâmica
Banco do
3207 Jucilene Carvalho Vale Ventilador, Call Center e estante e 1.114,00
Brasil S/A
- MEE filtro
3208 Fogão, bicicleta, etc. 3.169,00
3209 Cama e filtro 410,00

Pede-se esclarecimento ao gestor.

2.1.1.4.3.4 – MANUTENÇÃO DE SALDO ELEVADO NA CONTA CAIXA

Observe-se que os poderes, conforme artigo 91 da Resolução 905/2009,


individualmente, não poderão manter ao final de cada mês saldo em caixa em valor superior a
R$ 20.000,00. Desta forma, nos meses abaixo relacionados ocorreu a manutenção em caixa de
valores em espécie acima do permitido, procedimento que representa risco no que se refere à
guarda de recursos públicos, além de caracterizar omissão na aplicação dos mesmos, ferindo,
ainda, o disposto no art. 164, § 3º da CF/88. Pede-se esclarecimento ao gestor. Peça 2, fl. 45.

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Fls. 19
Conta: Caixa
Município : PORTO
Unidade Gestora: P. M. DE PORTO

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Exercício: 2012 (Até Dezembro)

Mês Saldo

Saldo Inicial 68.722,58

Janeiro 72.509,78

Fevereiro 87.243,89

Março 83.378,54

Abril 92.343,33

Maio 81.482,30

Junho 94.652,07

Julho 70.641,11

Agosto 24.026,11

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Setembro 72.048,48

Outubro 45.559,29

Novembro 64.709,92

2.1.1.4.3.5 – PAGAMENTO DE ENCARGOS MORATÓRIOS

O gestor gastou com o pagamento de multas e juros, decorrentes de atraso no


pagamento ao PASEP e INSS, o valor de R$ 66.811,99 (sessenta e seis mil, oitocentos e onze
reais e noventa e nove centavos). Ressalta-se, no entanto, que tais despesas são resultantes da
falta de organização e planejamento do gestor e não fazem parte das despesas típicas ou
necessárias à consecução dos objetivos da gestão pública. Por não serem despesas pertinentes,
o valor deve ser devolvido pelo gestor ao tesouro municipal, com a devida comprovação a este
Tribunal de Contas.

PASEP (peça 2, fls. 46 a 61)


Data NE Valor dos Observação
Encargos (R$)
16/03/2012 653 45,95 Refere-se a janeiro/2012
16/03/2012 654 120,36 Refere-se a dezembro/2011
16/03/2012 655 147,94 Refere-se a novembro/2011
13/07/2012 1977 52,51 Refere-se a maio/2012
13/09/2012 2357 54,38 Refere-se a julho/2012
13/09/2012 2358 139,50 Refere-se a junho/2012
25/09/2012 2372 2,73 Refere-se a agosto/2012
26/09/2012 2378 183,11 Refere-se a abril/2012
03/12/2012 3214 30,55 Refere-se a outubro/2012
TOTAL 777,03

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Fls. 20
INSS (peça 2, fls. 62 a 74)
Data NE Valor dos Observação
Encargos (R$)

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10/07/2012 1970 4.605,15 Debitado na conta do FPM
20/07/2012 1988 4.514,85 Debitado na conta do FPM
10/08/2012 2261 11.934,22 Debitado na conta do FPM
10/10/2012 2762 26.002,62 Debitado na conta do FPM
09/11/2012 2981 9.121,73 Debitado na conta do FPM
10/12/2012 3236 9.856,39 Debitado na conta do FPM
TOTAL 66.034,96

2.1.1.4.3.6 – SERVIÇOS PRESTADOS SEM FORMALIZAÇÃO LEGAL

De acordo com a natureza dos serviços a serem prestados ao Município, tais


despesas deveriam ser precedidas das seguintes formalizações legais: Concurso público para
admissão desses profissionais ou processo seletivo para a contratação por tempo determinado,
para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, mediante autorização
legislativa, conforme determina a CF art. 37, incisos II e IX.
Ressalte-se que as despesas com serviços contábeis foram empenhadas em Outros
Serviços de Terceiros – Pessoa Física, como se esporádicas fossem, entretanto se repetem
durante o exercício. O valor empenhado com este profissional (Francisco das Chagas Santos

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Costa, CPF 200.404.073-49) foi R$ 74.640,00. Ver peça 2, fls. 75 a 78.
Solicita-se que o gestor justifique os procedimentos adotados.

2.1.1.4.3.7 – OMISSÃO NA RETENÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O INSS


(PRESTADORES DE SERVIÇO)

O gestor não realizou, nos termos da legislação vigente, as retenções do INSS dos
prestadores de serviço. Nos documentos anexados, a título exemplificativo, verificou-se que não
consta o destaque da retenção para o INSS (peça 2, fls. 8 a 29, 75 a 78).
Desta forma, no caso de omissão de retenção do INSS, o órgão contratante
responderá solidariamente, o que pode representar na assunção de um débito potencialmente
elevado.
Pede-se esclarecimento ao gestor.

2.1.1.4.3.8 – PAGAMENTO DE DESPESAS COM “INDENIZAÇÃO” DE


TERRENOS SEM O ENVIO DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À DEVIDA
PRESTAÇÃO DE CONTAS

Conforme se verifica na peça 2, folhas 79 a 83, foram realizadas despesas com


indenização de terreno para construção de terminal rodoviário, cujo elemento de despesa é
“aquisição de imóveis”, o que não esclarece se se trata de pagamentos decorrentes de
processos de desapropriação de imóveis privados ou aquisições de imóveis. Foi pago R$
33.000,00 ao Sr. Horácio Ferreira da Silva Filho, no entanto, apenas os empenhos e as ordens
de pagamento foram encaminhadas, os documentos decorrentes do processo de “indenização”
do terreno (no caso de desapropriação) ou decorrentes de processo licitatório (para aquisição)
não foram enviados.
Pede-se ao gestor que esclareça qual o procedimento adotado e que encaminhe a
documentação pertinente.

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Tribunal de Contas
Fls. 21
2.1.1.4.3.9 – PAGAMENTOS PELO CAIXA COM VALOR SUPERIOR AO LIMITE
PREVISTO NA RESOLUÇÃO Nº 905/09

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Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos pagamentos
efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da Resolução TCE
nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 1.566.686,48 (um milhão,quinhentos e sessenta e
seis mil, seiscentos e oitenta e seis reais e quarenta e oito centavos) para pagamentos diversos.
A movimentação de recursos via instituição financeira é procedimento que evita
riscos desnecessários, minimiza custos de manutenção dos próprios recursos em tesouraria e dá
a devida transparência aos gastos do ente público, devendo o gestor adaptar-se ao comando
inserto na resolução infraconstitucional (TCE nº 905/2009).

SEC MUNICIPAL DE ADMINISTRACAO


Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor
Janeiro 0000001 15.686,27 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 16/01/2012 0000122 15.686,27

0000002 14.959,51 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 16/01/2012 0000123 14.959,51

0000076 4.400,00 ESCRITORIO DE 07076835000174 25/01/2012 0000171 4.400,00


PLANEJAMENTO E ADMIN.
MUNICIPAL LTDA
Total Pago no Mês de Janeiro 35.045,78

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Março 0000693 4.800,00 ESCRITORIO DE 07076835000174 30/03/2012 0001174 4.800,00
PLANEJAMENTO E ADMIN.
MUNICIPAL LTDA
Total Pago no Mês de Março 4.800,00

Maio 0001357 10.580,00 ARMANDO ALVES SILVA 00003849297373 31/05/2012 0002057 10.580,00
PEREIRA
Total Pago no Mês de Maio 10.580,00

Outubro 0002760 3.578,34 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 10/10/2012 0003620 3.578,34

Total Pago no Mês de Outubro 3.578,34

Dezembro 0003257 4.956,00 ESPEDITO FERREIRA DA 00045066418334 24/12/2012 0004301 4.956,00


COSTA FILHO
0003275 14.000,00 DIONISIO CARVALHO 00003846180300 31/12/2012 0004290 14.000,00
FILHO
Total Pago no Mês de Dezembro 18.956,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 72.960,12

SEC MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO


Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Janeiro 0000052 10.000,00 M.R. DE MELO GOMES 11683464000166 13/01/2012 0000095 10.000,00
PRODUCAO MUSICAL
Total Pago no Mês de Janeiro 10.000,00

Fevereiro 0000372 26.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 24/02/2012 0000632 26.000,00

Total Pago no Mês de Fevereiro 26.000,00

Maio 0001371 3.740,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/05/2012 0002053 3.740,00

Total Pago no Mês de Maio 3.740,00

Novembro 0003002 6.000,00 FRANCISCO DAS CHAGAS 00000364438320 21/11/2012 0004051 6.000,00
LIMA OLIVEIRA

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Tribunal de Contas
Fls. 22
SEC MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

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0003008 4.995,00 PAULO HENRIQUE DE 00084775327372 23/11/2012 0004061 4.995,00
LIMA SOUSA
0003034 6.500,00 PAULO HENRIQUE DE 00084775327372 30/11/2012 0004063 6.500,00
LIMA SOUSA
Total Pago no Mês de Novembro 17.495,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 57.235,00

SEC MUNICIPAL DE EDUCACAO


Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Janeiro 0000005 4.284,70 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 16/01/2012 0000120 4.284,70
LTDA
0000006 4.614,40 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 16/01/2012 0000121 4.614,40
LTDA
0000059 40.850,00 AMPLA MATERIAL DE 10944409000110 18/01/2012 0000134 40.850,00
CONSTRUCAO LTDA
0000060 12.921,00 AMPLA MATERIAL DE 10944409000110 18/01/2012 0000135 12.921,00
CONSTRUCAO LTDA

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


0000086 10.033,00 MARIA JOSE LUSTOSA DE 07474439000103 30/01/2012 0000205 10.033,00
AGUIAR
Total Pago no Mês de Janeiro 72.703,10

Fevereiro 0000324 4.109,00 MACHADO E ESTRELA LTDA 07991297000143 08/02/2012 0000502 4.109,00

0000338 4.785,48 CARVALHO FEITOSA 09173416000186 09/02/2012 0000513 4.785,48


COMBUSTIVEIS LTDA.
Total Pago no Mês de Fevereiro 8.894,48

Março 0000615 16.188,15 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 02/03/2012 0000855 16.188,15
LTDA
0000616 13.425,00 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 02/03/2012 0000853 13.425,00
LTDA
0000617 12.891,00 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 02/03/2012 0000854 12.891,00
LTDA
0000672 6.688,33 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 22/03/2012 0001020 6.688,33
0000673 5.590,76 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 22/03/2012 0001021 5.590,76

0000686 6.199,14 L.G. CARVALHO CIA LTDA 06611446000139 28/03/2012 0001065 6.199,14

Total Pago no Mês de Março 60.982,38

Abril 0000977 31.831,08 SHOPPINGRAFICA LTDA 03924361000112 13/04/2012 0001399 31.831,08

0000978 4.850,17 SHOPPINGRAFICA LTDA 03924361000112 13/04/2012 0001400 4.850,17


0001008 14.749,25 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 27/04/2012 0001501 14.749,25
LTDA
Total Pago no Mês de Abril 51.430,50

Maio 0001243 8.687,50 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 02/05/2012 0001674 8.687,50
LTDA
0001244 12.790,00 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 02/05/2012 0001675 12.790,00
LTDA
0001260 12.355,00 TERESINHA LOURENCO 00002529714347 03/05/2012 0001698 12.355,00
SOUSA
0001273 3.760,00 FRANCISCA MARIA COSTA 00099425548315 04/05/2012 0001746 3.760,00
MACHADO

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 23
SEC MUNICIPAL DE EDUCACAO
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
0001369 4.213,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 31/05/2012 0002062 4.213,00
SILVA - MEE
Total Pago no Mês de Maio 41.805,50

Junho 0001595 4.850,15 L.G. CARVALHO CIA LTDA 06611446000139 05/06/2012 0002198 4.850,15

0001614 4.000,00 A SAMPAIO COMERCIO - 69598522000133 08/06/2012 0002262 4.000,00


MEE
Total Pago no Mês de Junho 8.850,15

Julho 0001954 4.585,50 CARVALHO FEITOSA 09173416000186 02/07/2012 0002587 4.585,50


COMBUSTIVEIS LTDA.
0001985 15.185,00 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 04/10/2012 0003603 15.185,00
LTDA
Total Pago no Mês de Julho 19.770,50

Setembro 0002346 15.195,00 NORTE SUL ALIMENTOS 03586001000158 06/09/2012 0003291 15.195,00
LTDA
Total Pago no Mês de Setembro 15.195,00

Outubro 0002784 214.880,00 MAN LATIM AMERICA 06020318000544 21/12/2012 0004462 214.880,00
INDUS E COME DE

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


VEICULOS LTDA
0002787 214.880,00 MAN LATIM AMERICA 06020318000544 28/12/2012 0004464 214.880,00
INDUS E COME DE
VEICULOS LTDA
0002796 214.880,00 MAN LATIM AMERICA 06020318000544 21/12/2012 0004463 214.880,00
INDUS E COME DE
VEICULOS LTDA
Total Pago no Mês de Outubro 644.640,00

Novembro 0003017 15.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/11/2012 0004015 15.000,00

0003019 6.000,00 PEDRO PAULO AGUIAR 00080418953368 30/11/2012 0004014 6.000,00


CRUZ
0003022 5.000,00 ERIMAR LAGES FORTES 00077468236372 30/11/2012 0004081 5.000,00
NETO
Total Pago no Mês de Novembro 26.000,00

Dezembro 0003217 3.745,00 ESPEDITO FERREIRA DA 00045066418334 03/12/2012 0004298 3.745,00


COSTA FILHO
Total Pago no Mês de Dezembro 3.745,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 954.016,61

SEC MUNICIPAL DE FINANCAS


Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor
Março 0000695 12.440,00 FRANCISCO DAS CHAGAS 00020040407349 30/03/2012 0001217 12.440,00
SANTOS COSTA
Total Pago no Mês de Março 12.440,00

Outubro 0002783 25.506,67 ALMEIDA COSTA 01442338000166 26/10/2012 0003718 25.506,67


ADVOGADOS ASSOCIADOS
Total Pago no Mês de Outubro 25.506,67

Novembro 0003014 49.760,00 FRANCISCO DAS CHAGAS 00020040407349 30/11/2012 0003999 49.760,00
SANTOS COSTA

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 24
Total Pago no Mês de Novembro 49.760,00

Dezembro 0003276 6.220,00 FRANCISCO DAS CHAGAS 00020040407349 31/12/2012 0004292 6.220,00
SANTOS COSTA

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Total Pago no Mês de Dezembro 6.220,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 93.926,67

SEC MUNICIPAL DE OBRAS E SERV. URBANOS


Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor
Janeiro 0000046 37.100,00 MEDIO PARNAIBA 02835645000170 10/01/2012 0000062 37.100,00
MANUTENCAO E REFORMAS
LTDA. EPP
0000073 4.030,48 MARIA DOS REMEDIOS 10365457000153 24/01/2012 0000166 4.030,48
BARROS PINTO
0000111 4.000,00 PAULO VINICIUS CHAVES 00060426121317 31/01/2012 0000287 4.000,00
DE MEDEIROS
0000281 6.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/01/2012 0000386 6.000,00

Total Pago no Mês de Janeiro 51.130,48

Fevereiro 0000346 4.814,80 J S LIMA DE GOIS E CIA 09403933000102 13/02/2012 0000523 4.814,80
LTDA

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Total Pago no Mês de Fevereiro 4.814,80

Março 0000605 5.600,00 AMPLA MATERIAL DE 10944409000110 05/03/2012 0000881 5.600,00


CONSTRUCAO LTDA
Total Pago no Mês de Março 5.600,00

Maio 0001283 7.560,00 JOSE REGINO MELO LAGES 23656416000168 08/05/2012 0001769 7.560,00
- MEE
0001297 6.300,00 23656416000168 10/05/2012 0001815 6.300,00

0001298 4.050,00 CERAMICA INDUSTRIAL 06851646000169 10/05/2012 0001816 4.050,00


LTDA
0001306 6.300,00 JOSE REGINO MELO LAGES 23656416000168 11/05/2012 0001831 6.300,00
- MEE
0001307 4.050,00 CERAMICA INDUSTRIAL 06851646000169 11/05/2012 0001832 4.050,00
LTDA
0001314 6.088,00 F. J. DAMASCENO - MEE 06237157000111 15/05/2012 0001849 6.088,00

0001342 7.560,00 JOSE REGINO MELO LAGES 23656416000168 28/05/2012 0001938 7.560,00
- MEE
0001345 4.000,00 MARIA DOS REMEDIOS 10365457000153 29/05/2012 0001956 4.000,00
BARROS PINTO
0001346 4.071,00 F. GERALDO SILVA MEE 07462666000100 29/05/2012 0001960 4.071,00

0001347 5.533,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/05/2012 0001961 5.533,00


0001352 8.425,00 AMPLA MATERIAL DE 10944409000110 30/05/2012 0002019 8.425,00
CONSTRUCAO LTDA
0001376 7.570,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/05/2012 0002055 7.570,00

Total Pago no Mês de Maio 71.507,00

Junho 0001581 37.100,00 MEDIO PARNAIBA 02835645000170 01/06/2012 0002159 37.100,00


MANUTENCAO E REFORMAS
LTDA. EPP
0001643 4.883,00 AMPLA MATERIAL DE 10944409000110 19/06/2012 0002319 4.883,00
CONSTRUCAO LTDA
0001696 13.850,00 DIONISIO CARVALHO 00003846180300 29/06/2012 0002518 13.850,00
FILHO

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 284
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 25
SEC MUNICIPAL DE OBRAS E SERV. URBANOS
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Total Pago no Mês de Junho 55.833,00

Julho 0001994 7.560,00 JOSE REGINO MELO LAGES 23656416000168 23/07/2012 0002714 7.560,00
- MEE
0001999 7.000,00 CERAMICA MONTE COSTA 08865125000196 26/07/2012 0002735 7.000,00
LTDA
0002004 4.160,00 AMPLA MATERIAL DE 10944409000110 27/07/2012 0002743 4.160,00
CONSTRUCAO LTDA
Total Pago no Mês de Julho 18.720,00

Agosto 0002321 4.000,00 MARIO FERREIRA LIMA 00012538876400 31/08/2012 0003237 4.000,00

Total Pago no Mês de Agosto 4.000,00

Setembro 0002381 4.500,00 A SAMPAIO COMERCIO - 69598522000133 27/09/2012 0003423 4.500,00


MEE
0002398 11.000,00 HORACIO FERREIRA DA 00070341010359 28/09/2012 0003504 11.000,00
SILVA FILHO
Total Pago no Mês de Setembro 15.500,00

Outubro 0002781 14.820,40 CONSTRUTORA NORTE 07719305000105 24/10/2012 0003711 14.820,40


LTDA

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Total Pago no Mês de Outubro 14.820,40

Dezembro 0003266 22.000,00 HORACIO FERREIRA DA 00070341010359 28/12/2012 0004303 22.000,00


SILVA FILHO
0003279 15.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/12/2012 0004291 15.000,00

Total Pago no Mês de Dezembro 37.000,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 278.925,68

SEC MUNICIPAL DE TRANSPORTE E RODOVIAS


Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Janeiro 0000049 27.500,00 FORNECEDORA MAQUINAS 07197718000401 12/01/2012 0000081 27.500,00


E EQUIPAMENTOS LTDA
Total Pago no Mês de Janeiro 27.500,00

Fevereiro 0000299 3.600,00 JEFFERSON CARVALHO 00004436681327 06/02/2012 0000432 3.600,00


CASTELO BRANCO
Total Pago no Mês de Fevereiro 3.600,00

Maio 0001246 4.080,00 J. E FELIPE DA SILVA CIA 05922185000105 02/05/2012 0001671 4.080,00
LTDA - MEE
Total Pago no Mês de Maio 4.080,00

Junho 0001590 3.600,00 MANOEL DA SILVA 69600906000143 04/06/2012 0002174 3.600,00


OLIVEIRA
Total Pago no Mês de Junho 3.600,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 38.780,00

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 285
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 26

SEC MUNICIPAL DO TRAB. E ACAO SOCIAL


Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Fevereiro 0000364 4.000,00 FRANCISCO MANOEL DO 00000364442352 16/02/2012 0000602 4.000,00
CARMO
Total Pago no Mês de Fevereiro 4.000,00

Maio 0001290 4.300,00 PAX UNIAO - SERVICOS 07079502000107 09/05/2012 0001801 4.300,00
POSTUMOS LTDA
Total Pago no Mês de Maio 4.300,00

Novembro 0002993 5.400,00 PAX UNIAO - SERVICOS 07079502000107 16/11/2012 0004026 5.400,00
POSTUMOS LTDA
Total Pago no Mês de Novembro 5.400,00

Dezembro 0003280 5.200,00 FRANCISCA REGINA 11308733000104 31/12/2012 0004289 5.200,00


BEZERRA DOS SANTOS E
SILVA
Total Pago no Mês de Dezembro 5.200,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 18.900,00

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Janeiro 0000020 4.400,00 ESCRITORIO DE 07076835000174 16/01/2012 0000116 4.400,00


PLANEJAMENTO E ADMIN.
MUNICIPAL LTDA
Total Pago no Mês de Janeiro 4.400,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 4.400,00

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE E SANEAMENTO


Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Janeiro 0000065 6.546,00 RECICLE EXPRESS IND 07969885000180 19/01/2012 0000142 6.546,00
COM LTDA
0000121 5.200,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/01/2012 0000307 5.200,00
Total Pago no Mês de Janeiro 11.746,00

Março 0000620 4.200,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 02/03/2012 0000858 4.200,00

0000761 4.771,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 30/03/2012 0001172 4.771,00


SILVA - MEE
Total Pago no Mês de Março 8.971,00

Abril 0001004 4.227,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 26/04/2012 0001495 4.227,00


SILVA - MEE
Total Pago no Mês de Abril 4.227,00

Maio 0001309 4.721,40 MAKRO ATACADISTA S.A. 47427653001782 11/05/2012 0001835 4.721,40

Total Pago no Mês de Maio 4.721,40

Julho 0001974 3.800,00 FRANCISCO G DE OLIVEIRA 86937471000146 10/07/2012 0002632 3.800,00


GRAFICA - ME
Total Pago no Mês de Julho 3.800,00

Dezembro 0003250 3.998,00 ESPEDITO FERREIRA DA 00045066418334 17/12/2012 0004300 3.998,00


COSTA FILHO

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 27
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE E SANEAMENTO
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

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0003272 3.968,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 31/12/2012 0004276 3.968,00
SILVA - MEE
0003273 6.111,00 ESPEDITO FERREIRA DA 00045066418334 28/12/2012 0004302 6.111,00
COSTA FILHO
Total Pago no Mês de Dezembro 14.077,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 47.542,40

2.1.1.6 – INSPEÇÃO EXTRAORDINÁRIA

Encontra-se apensado a este processo o TC 51201/2012 referente à Inspeção


Extraordinária para monitoramento da movimentação financeira do exercício analisado com o
respectivo relatório.

2.1.1.7 – DENÚNCIA

Consta apensa aos autos a denúncia abaixo identificada, aceita pelo Conselheiro

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Relator, que encaminhou à DFAM para análise e manifestação, tendo em vista que o
Denunciado não apresentou defesa.

No Processo: 10959/2013
Recebimento: 02/07/2013
Interessado: José Batista de Carvalho Neto (vereador)

O interessado denuncia que no mês de dezembro/12 o Sr. Domingos Bacelar de


Carvalho, então prefeito do município, realizou várias transações bancárias transferindo
recursos do FUNDEB e FPM a parentes e correligionários.
O relatório de análise e seus respectivos documentos comprobatórios (peças 17 a
19) se encontram nos autos deste processo (TC 10959/13).

2.1.1.8 – REPRESENTAÇÃO

Consta apensa aos autos a representação abaixo identificada, aceita pelo


Conselheiro Relator, que encaminhou à DFAM para análise e manifestação.

No Processo: 5234/2013
Recebimento: 22/05/2013
Interessados: José Batista de Carvalho Neto, Adonis Francisco de Sousa Bastos,
Reginaldo Lopes Vieira e João Paulo de Lima Machado (vereadores)

A representação versa sobre a paralisação das obras do matadouro público.


Segundo os denunciantes a obra é fruto de um convênio firmado entre o Governo do Estado,
através da SDR, e a Prefeitura Municipal.
A análise referente a esta representação, por se tratar de obras/serviços de
engenharia, será realizada pela Divisão de Engenharia, a qual terá um relatório próprio emitido
pela mesma.

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
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Fls. 28
2.1.2 – FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO - FUNDEB

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Gestor: Ivanete Ferreira Rocha
Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2012
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC No 3.391/PI

2.1.2.1 – CONTRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DO FUNDEB

Durante o exercício, o município contribuiu para a formação do FUNDEB com


20,00% das receitas discriminadas a seguir, representando o montante de R$ 1.351.868,01
(um milhão, trezentos e cinquenta e um mil, oitocentos e sessenta e oito reais e um centavos),
conforme quadro:
Especificação Valor (R$) Contribuição Compulsória (R$)
FPM 6.474.660,15 1.239.912,78
ICMS 555.057,74 111.011,29
ICMS s/Exportação 1.448,04 289,56
IPI s/Exportação 164,32 0,00
IPVA 32.732,81 0,00
ITR 3.272,02 654,38
Total Receita 7.067.335,08 1.351.868,01

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2.1.2.2 – RECURSOS RECEBIDOS DO FUNDEB

O município recebeu, no exercício, recursos do FUNDEB, no montante de R$


8.759.907,47 (oito milhões, setecentos e cinquenta e nove mil, novecentos e sete reais e
quarenta e sete centavos), composto da seguinte forma:
Especificação Valor (R$)
Recursos Recebidos 8.759.907,47
(-) Contribuição Compulsória 1.351.868,01
(=) Ganho do FUNDEB 7.408.039,46

2.1.2.3 – GASTOS COM OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO

Conforme evidenciado em demonstrativo abaixo, o município aplicou, no exercício,


na remuneração dos profissionais do magistério, na educação básica, o montante de R$
5.328.210,15 (cinco milhões, trezentos e vinte e oito mil, duzentos e dez reais e quinze
centavos), representando 60,81% dos recursos recebidos pelo FUNDEB, cumprindo o
estabelecido no art. 60, § 5o do ADCT e no art. 22o, da Lei Federal no 11.494/07.
(A) Recursos FUNDEB (B) Gastos com Magistério % (B/A)
8.761.856,37 5.328.210,15 60,81
Obs.: 1) Recursos = 8.759.907,47 (recursos FUNDEB) + 1.948,90 (rendimentos, TC 5491/2013 – peça
7).
2) Gastos com o Magistério (peça 2, fls. 84 e 85) = R$ 4.728.769,21 (magistério) + R$ 599.440,94
(EJA).

2.1.2.4 – DESPESAS

2.1.2.4.1 – LICITAÇÕES E CONTRATOS

A) Analisando despesas realizadas no período, em confronto com as informações


exigidas pela Res. TCE/PI no 905/09 e Lei no 8.666/93, como exigências relacionadas à
prestação de contas mensal, constataram-se dispêndios consumados sem que tenha havido os

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Fls. 29
respectivos procedimentos licitatórios, conforme se verifica à peça 2, fls. 86 a 100, extraídas do
processo administrativo examinado.

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Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Combustíveis e lubrificantes
176 06/03/2012 Maria José Lustosa de Aguiar - Posto São Francisco 10.015,00 Fundeb 40%
TOTAL 10.015,00
Valor empenhado R$ 90.875,67 (noventa mil, oitocentos e setenta e cinco reais e sessenta e sete centavos).
Aquisição de Material de Expediente
46 01/02/2012 Shoppingrafica Ltda 53.959,00 Fundeb 40%
TOTAL 53.959,00
O valor empenhado foi R$ 64.298,85.
Aquisição de Peças de Veículos
2875 31/12/2012 J E FELIPE DA SILVA E CIA LTDA 12.680,00 Fundeb 40%
TOTAL 12.680,00
Valor empenhado R$ 25.830,00 (vinte e cinco mil, oitocentos e trinta reais).

B) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (serviços) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e incisos da Lei no 8.666/93),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame da peça 2, fl.
101, e peça 3, fls. 1 a 31 deste processo administrativo.

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Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Fretes de Veículos
4 04/01/2012 Eliesio Braga Sales 2.000,00 Fundeb 40%
7 04/01/2012 Francisco de Assis Pires de Castro Fortes 2.100,00 Fundeb 40%
14 05/01/2012 kassio Rodrigues Soares 3.000,00 Fundeb 40%
15 05/01/2012 Reginaldo Gonçalves de Mesquita 2.500,00 Fundeb 40%
TOTAL 9.600,00
Valor empenhado R$ 163.390,00 (cento e sessenta e três mil e trezentos e noventa reais).
Transporte Escolar para Alunos e Servidores
5 04/01/2012 Simone Dutra de Oliveira 5.000,00 Fundeb 40%
13 05/01/2012 Erima Lages Fortes Filho 5.000,00 Fundeb 40%
TOTAL 10.000,00
Valor total R$ 212.100,00 ( duzentos e doze mil e cem reais).

2.1.2.4.2 – OUTRAS OCORRÊNCIAS

2.1.2.4.2.1 – PARECERES DO CONSELHO NÃO CONCLUSIVOS (peça 3, fls. 32


a 43)

O parecer emitido pelo Conselho Municipal do FUNDEB, mensalmente, limita-se a


declarar que "verificou-se com clareza a devida aplicação dos recursos do FUNDEB, tendo sido
cumprido as exigências legais”. Nada discorre se as despesas realizadas estão ou não
pertinentes com os recursos recebidos, se obedecem ou não ao previsto nos programas
governamentais, se a sua execução está ou não sendo satisfatória em termos de qualidade,
quantidade ou cronograma, se os gastos estão sendo monitorados de forma a acompanhar sua
evolução e alertar o gestor caso o andamento esteja aquém dos valores percentuais definidos
na legislação. Ou mesmo, se a documentação apresentada contém elementos que assegurem a
legitimidade, se são consistentes o suficiente no aspecto probatório de forma a garantir a
transparência da prestação de contas, e por conseguinte, da gestão.

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Fls. 30
2.1.2.4.2.2 – PAGAMENTO DE DESPESA COM “INDENIZAÇÃO” DE TERRENO
SEM O ENVIO DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À DEVIDA PRESTAÇÃO DE
CONTAS

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Conforme se verifica na peça 3, folhas 44 a 47, foi realizada despesa com
indenização de terreno para construção do ginásio poliesportivo, cujo elemento de despesa é
“aquisição de imóveis”, o que não esclarece se se trata de pagamento decorrente de processo
de desapropriação de imóvel privado ou aquisição de imóvel. Foi pago R$ 7.000,00 ao Sr. Clerio
Pinto de Paiva, no entanto, apenas o empenho, a ordem de pagamento e o comprovante
bancário foram encaminhados, os documentos decorrentes do processo de “indenização” do
terreno ou de processo administrativo contendo justificativa pela escolha do terreno, avaliação
e comprovação de que o preço do imóvel corresponde ao preço de mercado não foram
enviados.
Pede-se ao gestor que esclareça qual o procedimento adotado, e que encaminhe a
documentação pertinente. E que esclareça ainda, se o ginásio é de uso exclusivo do sistema de
ensino, conforme artigo 21, § 1º, II, a e b da Resolução nº 905/09, para que essa despesa
possa ser custeada com recursos do FUNDEB.

2.1.2.4.2.3 – PAGAMENTOS PELO CAIXA COM VALOR SUPERIOR AO LIMITE


PREVISTO NA RESOLUÇÃO Nº 905/09

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos pagamentos
efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da Resolução TCE
nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 448.360,12 (quatrocentos e quarenta e oito mil,
trezentos e sessenta reais e doze centavos) para pagamentos diversos.
A movimentação de recursos via instituição financeira é procedimento que evita
riscos desnecessários, minimiza custos de manutenção dos próprios recursos em tesouraria e dá
a devida transparência aos gastos do ente público, devendo o gestor adaptar-se ao comando
inserto na resolução infraconstitucional (TCE nº 905/2009).
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Março 0000176 10.015,00 MARIA JOSE 07474439000103 06/03/2012 0000892 10.015,00


LUSTOSA DE
AGUIAR
0000199 11.152,00 BANCO DO 06554414000149 30/03/2012 0001112 11.152,00
BRASIL S/A
0000209 11.500,00 ANNE 00000571174388 30/03/2012 0001113 11.500,00
KAROLYNE
SOARES TELES
Total Pago no Mês de Março 32.667,00

Abril 0000252 12.480,00 BANCO DO 06554414000149 30/04/2012 0001545 12.480,00


BRASIL S/A
0000272 10.921,00 ANNE 00000571174388 30/04/2012 0001546 10.921,00
KAROLYNE
SOARES TELES
Total Pago no Mês de Abril 23.401,00

Maio 0001271 12.480,00 BANCO DO 06554414000149 30/05/2012 0002004 12.480,00


BRASIL S/A
0001278 11.936,00 ANNE 00000571174388 30/05/2012 0002005 11.936,00
KAROLYNE
SOARES TELES
0001281 12.460,00 OTAVIO DE 00026611732349 31/05/2012 0002046 12.460,00
BARROS
Total Pago no Mês de Maio 36.876,00

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 31
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Junho 0001653 12.480,00 BANCO DO 06554414000149 29/06/2012 0002450 12.480,00


BRASIL S/A

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
0001661 11.936,00 ANNE 00000571174388 29/06/2012 0002451 11.936,00
KAROLYNE
SOARES TELES
Total Pago no Mês de Junho 24.416,00

Julho 0001881 12.480,00 BANCO DO 06554414000149 31/07/2012 0002785 12.480,00


BRASIL S/A
0001888 11.221,00 ANNE 00000571174388 31/07/2012 0002786 11.221,00
KAROLYNE
SOARES TELES
Total Pago no Mês de Julho 23.701,00

Agosto 0001954 12.480,00 BANCO DO 06554414000149 31/08/2012 0003212 12.480,00


BRASIL S/A
0001961 11.399,00 BANCO DO 06554414000149 31/08/2012 0003213 11.399,00
BRASIL S/A
Total Pago no Mês de Agosto 23.879,00

Setembro 0001964 5.000,00 JOSE 00052105547320 03/09/2012 0003254 5.000,00


RODRIGUES

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


GERONcO
0001978 122.083,37 BANCO DO 06554414000149 10/09/2012 0003313 122.083,37
BRASIL S/A
0001990 4.000,00 SEBASTIAO 00025994131334 20/09/2012 0003394 4.000,00
ALVES
FERREIRA
0001997 4.000,00 BANCO DO 06554414000149 26/09/2012 0003420 4.000,00
BRASIL S/A
0002004 12.480,00 BANCO DO 06554414000149 28/09/2012 0003435 12.480,00
BRASIL S/A
0002011 10.984,00 ANNE 00000571174388 28/09/2012 0003437 10.984,00
KAROLYNE
SOARES TELES
0002738 98.148,75 BANCO DO 06554414000149 26/09/2012 0003508 98.148,75
BRASIL S/A
Total Pago no Mês de Setembro 256.696,12

Outubro 0002780 4.725,00 ANDRE LUIS 00004121862333 31/10/2012 0003792 4.725,00


CARVALHO
LOPES
Total Pago no Mês de Outubro 4.725,00

Novembro 0002789 12.480,00 BANCO DO 06554414000149 30/11/2012 0003965 12.480,00


BRASIL S/A
0002791 9.519,00 ANNE 00000571174388 30/11/2012 0003966 9.519,00
KAROLYNE
SOARES TELES
Total Pago no Mês de Novembro 21.999,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 448.360,12

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 291
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 32
2.1.3 – FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE - FMS

Gestor: Jose Ferreira do Amaral

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2012
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC No 3.391/PI

2.1.3.1 – DESPESAS

2.1.3.1.1 – CHEQUES DEVOLVIDOS

Foi constatada a devolução de cheques no valor de R$ 22.004,00 (vinte e dois mil e


quatro reais) sem a correspondente provisão de fundos suficiente à compensação bancária, fato
esse que denota a falta de planejamento e responsabilidade do gestor para com o erário, além
de resultar em dispêndios desnecessários (tarifas bancárias) aos cofres públicos por conta
desses atos, cujo valor remonta a R$ 171,70 (cento e setenta e um reais e setenta centavos).
Vide peça 3, folhas 48 a 50.
Valor do Saldo Bancário Valor da
Data Banco Conta No Cheque No
Cheque (R$) (R$) Tarifa (R$)
14/05/2012 1 10.631-3 850.873 4.357,00 4.075,70 0,35
14/05/2012 1 10.631-3 850.874 4.397,00 4.075,70 49,00

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22/05/2012 1 10.631-3 850.863 2.000,00 1.891,84 0,35
22/05/2012 1 10.631-3 850.864 4.050,00 1.891,84 73,00
08/06/2012 1 10.631-3 850.909 3.600,00 682,42 21,50
12/06/2012 1 10.631-3 850.909 3.600,00 2.079,88 27,50
TOTAL 22.004,00 171,70
Quantidade de cheques devolvidos: 6 (01 foi reapresentação)

2.1.3.1.2 – LICITAÇÕES E CONTRATOS

A) Analisando despesas realizadas no período, em confronto com as informações


exigidas pela Res. TCE/PI no 905/09 e Lei no 8.666/93, como exigências relacionadas à
prestação de contas mensal, constataram-se dispêndios consumados sem que tenha havido os
respectivos procedimentos licitatórios, conforme se verifica à peça 3, fls. 51 a 62, extraídas do
processo administrativo examinado.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de medicamentos
16 11/01/2012 Distribuidora Campelo Ltda 11.534,80 FPM/FMS
TOTAL 11.534,80
Valor empenhado R$ 255.257,73 (duzentos e cinquenta e cinco mil, duzentos e cinquenta e sete reais e setenta e
três centavos).

B) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compras e serviços) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e incisos da Lei no 8.666/93),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame da peça 3, fls.
63 a 99, e peça 4, fls. 1 a 8 deste processo administrativo.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Gêneros Alimentícios
2012 03/08/2012 Marko Atacadista S.A 4.627,50 FPM/FMS
2527 28/09/2012 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 4.130,00 FPM/FMS
TOTAL 8.757,50
Valor empenhado R$ 29.062,34 (vinte e nove mil, sessenta e dois reais e trinta e quatro centavos).

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 33
Aquisição de Material Hospitalar
119 16/02/2012 DISTRIBUIDORA GLXY DE INSTRUMENTOS E MAT. HOSPITALAR LTDA 6.902,52 FPM/FMS
619 06/03/2012 Marko Atacadista S.A 4.872,56 FPM/FMS
TOTAL 11.775,08

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Valor empenhado R$ 67.301,73 (sessenta e sete mil, trezentos e um reais e setenta e três centavos).
Fretes
74 14/02/2012 Antônio Mesquita Pereira 3.000,00 FPM/FMS
75 14/02/2012 Maria de Fátima Nascimento Vieira 1.500,00 FPM/FMS
76 14/02/2012 Antonio Mendes dos Santos 5.100,00 PSF
TOTAL 9.600,00
Valor empenhado R$ 104.787,00 (cento e sete mil, setecentos e oitenta e sete reais ).
Transportes de pessoas
2014 03/08/2012 Francisco Manoel do Carmo 3.000,00 FPM/FMS
2022 15/08/2012 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.500,00 FPM/FMS
2024 21/08/2012 Regivaldo Alves Alencar 1.514,00 FPM/FMS
2025 21/08/2012 Erima Lages Fortes Neto 1.000,00 FPM/FMS
2043 31/08/2012 Antonio Borges Vaz 1.000,00 FPM/FMS
TOTAL 8.014,00
Valor total R$ 11.014,00 (onze mil e quatorze reais).

2.1.3.1.3 – OUTRAS OCORRÊNCIAS

2.1.3.1.3.1 – PAGAMENTOS PELO CAIXA COM VALOR SUPERIOR AO LIMITE


PREVISTO NA RESOLUÇÃO Nº 905/09

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos pagamentos
efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da Resolução TCE
nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 586.103,19 (quinhentos e oitenta e seis mil, cento e
três reais e dezenove centavos) para pagamentos diversos.
A movimentação de recursos via instituição financeira é procedimento que evita
riscos desnecessários, minimiza custos de manutenção dos próprios recursos em tesouraria e dá
a devida transparência aos gastos do ente público, devendo o gestor adaptar-se ao comando
inserto na resolução infraconstitucional (TCE nº 905/2009).

Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Janeiro 0000010 12.376,60 MARIA JOSE LUSTOSA DE 07474439000103 10/01/2012 0000060 12.376,60
AGUIAR
0000042 4.846,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 26/01/2012 0000187 4.846,00
SILVA - MEE
Total Pago no Mês de Janeiro 17.222,60

Fevereiro 0000057 8.530,00 DISTRIB GLXY DE INSTRUM 05229078000104 01/02/2012 0000396 8.530,00
E MAT. HOSPITALAR LTDA
0000097 22.946,60 MARIA JOSE LUSTOSA DE 07474439000103 22/02/2012 0000622 22.946,60
AGUIAR
0000108 6.540,62 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/02/2012 0000690 6.540,62

0000113 14.621,60 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/02/2012 0000692 14.621,60


0000116 14.285,60 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/02/2012 0000689 14.285,60
0000117 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/02/2012 0000691 18.170,00

0000119 6.902,52 DISTRIB GLXY DE INSTRUM 05229078000104 04/10/2012 0003598 6.902,52


E MAT. HOSPITALAR LTDA
Total Pago no Mês de Fevereiro 91.996,94

Março 0000619 4.872,56 MAKRO ATACADISTA S.A. 47427653001782 06/03/2012 0000893 4.872,56

0000647 8.086,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 30/03/2012 0001201 8.086,00


0000652 14.850,00 RAIMUNDO JOSE FORTES 00005093864404 30/03/2012 0001196 4.950,00
RODRIGUES

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 34
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor
0000657 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/03/2012 0001202 3.732,00

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Total Pago no Mês de Março 21.640,56

Maio 0000777 3.635,70 DISTRIBUIDORA CAMPELO 00665634000163 18/05/2012 0001872 3.635,70


LTDA
0000801 19.800,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/05/2012 0001979 4.950,00

0000803 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 25/05/2012 0001927 3.732,00


Total Pago no Mês de Maio 12.317,70

Junho 0001621 4.500,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 20/06/2012 0002334 4.500,00

0001630 3.585,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 28/06/2012 0002410 3.585,00


SILVA - MEE
0001645 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002489 13.301,24

0001648 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/06/2012 0002492 14.250,00


0001652 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002485 20.600,00

0001653 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002493 18.170,00

0001655 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002491 3.732,00

0001857 9.249,00 ANTONIA ELDA CARVALHO 00095377190300 29/06/2012 0002500 9.249,00

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


SANTOS
Total Pago no Mês de Junho 87.387,24

Julho 0001981 3.765,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 26/07/2012 0002736 3.765,00


SILVA - MEE
0001985 9.330,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002754 9.330,00

0001986 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002756 13.301,24


0001987 9.249,00 ANTONIA ELDA CARVALHO 00095377190300 30/07/2012 0002761 9.249,00
SANTOS
0001989 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 30/07/2012 0002757 14.250,00

0001991 4.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002753 4.000,00

0001992 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002758 18.170,00


0001993 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002759 20.600,00
0001994 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002755 3.732,00

Total Pago no Mês de Julho 96.397,24

Agosto 0002011 5.693,50 L.G. CARVALHO CIA LTDA 06611446000139 03/08/2012 0002943 5.693,50

0002012 4.627,50 MAKRO ATACADISTA S.A. 47427653001782 03/08/2012 0002944 4.627,50


0002041 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003181 13.301,24

0002047 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 31/08/2012 0003175 14.250,00


0002051 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003176 18.170,00

0002052 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003178 20.600,00


0002053 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003174 3.732,00

Total Pago no Mês de Agosto 80.374,24

Setembro 0002515 5.338,19 MAKRO ATACADISTA S.A. 47427653001782 13/09/2012 0003334 5.338,19
0002527 4.130,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 28/09/2012 0003478 4.130,00
SILVA - MEE
0002528 9.330,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003467 9.330,00
0002529 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003470 13.301,24

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 35
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor
0002531 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 28/09/2012 0003466 14.250,00

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0002535 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003459 18.170,00
0002536 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003468 20.600,00
0002537 4.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003471 4.000,00

0002538 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/09/2012 0003463 3.732,00


Total Pago no Mês de Setembro 92.851,43

Outubro 0002566 13.301,24 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/10/2012 0003751 13.301,24
0002569 14.250,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 31/10/2012 0003749 14.250,00

0002572 20.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/10/2012 0003747 20.600,00


0002573 18.170,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/10/2012 0003748 18.170,00

0002574 3.732,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/10/2012 0003750 3.732,00

Total Pago no Mês de Outubro 70.053,24

Novembro 0002581 5.327,00 FRANCISCO ANTONIO 05507124000181 30/11/2012 0004000 5.327,00


SILVA - MEE
Total Pago no Mês de Novembro 5.327,00

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Dezembro 0002598 4.500,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 06/12/2012 0004414 4.500,00

0002613 6.035,00 DALVA DE SOUSA 06146314000183 07/12/2012 0004251 6.035,00


FERREIRA - ME
Total Pago no Mês de Dezembro 10.535,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 586.103,19

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 295
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 36
2.1.4 – FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - FMAS

Gestor: Maria de Lourdes Silva Lima

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Período da Gestão: 01/01 - 31/03/2012
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC No 3.391/PI

2.1.4.1 – DESPESAS

2.1.4.1.1 – OUTRAS OCORRÊNCIAS

2.1.4.1.1.1 – PAGAMENTOS PELO CAIXA COM VALOR SUPERIOR AO LIMITE


PREVISTO NA RESOLUÇÃO Nº 905/09
Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos pagamentos
efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da Resolução TCE
nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 7.695,00 (sete mil, seiscentos e noventa e cinco
reais) para pagamentos diversos.
A movimentação de recursos via instituição financeira é procedimento que evita
riscos desnecessários, minimiza custos de manutenção dos próprios recursos em tesouraria e dá
a devida transparência aos gastos do ente público, devendo o gestor adaptar-se ao comando

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


inserto na resolução infraconstitucional (TCE nº 905/2009).

Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Janeiro 0000003 3.900,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 16/01/2012 0000101 3.900,00

Total Pago no Mês de Janeiro 3.900,00

Março 0000295 3.795,00 NORTE SUL 03586001000158 28/06/2012 0002568 3.795,00


ALIMENTOS LTDA
Total Pago no Mês de Março 3.795,00

Total Pago da Unidade Orçamentária no período 7.695,00

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 296
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 37
2.1.5 – FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - FMAS

Gestor: Maria da Conceição da Costa

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Período da Gestão: 01/04 - 31/12/2012
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC No 3.391/PI

2.1.5.1 – DESPESAS

2.1.5.1.1 – LICITAÇÕES E CONTRATOS

A) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compras e serviços) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e incisos da Lei no 8.666/93),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame da peça 4, fls.
9 a 41 deste processo administrativo.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Gêneros Alimentícios
343 02/04/2012 Norte Sul Alimentos Ltda 3.955,00 R. Proprios
1875 06/07/2012 Norte Sul Alimentos Ltda 2.767,50 R. Proprios

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1876 18/07/2012 FRANCISCO ANTONIO SILVA - MEE 1.300,00 FPM/FMAS
TOTAL 8.022,50
Valor empenhado R$ 27.352,83 (vinte e sete mil, trezentos e cinquenta e dois reais e oitenta e três centavos).
Fretes
390 07/05/2012 Jose Evaldo Sousa de Carvalho 1.200,00 R. Proprios
410 29/05/2012 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.500,00 Agente Jovem
433 05/06/2012 Reginaldo Gonçalves de Meireles e outros 1.000,00 Peti Bolsa
1858 10/07/2012 Edivaldo Pereira Fortes 1.300,00 FPM/FMAS
1909 15/08/2012 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 1.500,00 FPM/FMAS
1939 14/09/2012 Edivaldo Pereira Fortes 1.100,00 FPM/FMAS
1940 14/09/2012 Francisco Gilvan Cavalcante Lopes 600,00 FPM/FMAS
TOTAL 8.200,00
Valor empenhado R$ 14.110,00 (quatorze mil e seiscentos reais).

2.1.5.1.2 – OUTRAS OCORRÊNCIAS

2.1.5.1.2.1 – PAGAMENTOS PELO CAIXA COM VALOR SUPERIOR AO LIMITE


PREVISTO NA RESOLUÇÃO Nº 905/09
Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos pagamentos
efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da Resolução TCE
nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 51.212,00 (cinquenta e um mil, duzentos e doze
reais) para pagamentos diversos.
A movimentação de recursos via instituição financeira é procedimento que evita
riscos desnecessários, minimiza custos de manutenção dos próprios recursos em tesouraria e dá
a devida transparência aos gastos do ente público, devendo o gestor adaptar-se ao comando
inserto na resolução infraconstitucional (TCE nº 905/2009).

Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor

Abril 0000379 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 30/04/2012 0001522 4.065,00


S/A
0000380 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 30/04/2012 0001523 4.065,00
S/A
Total Pago no Mês de Abril 8.130,00

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 38
Maio 0000384 4.650,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 28/05/2012 0001937 4.650,00
S/A
Total Pago no Mês de Maio 4.650,00

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Junho 0000421 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 04/06/2012 0002170 4.065,00
S/A
Total Pago no Mês de Junho 4.065,00

Julho 0001857 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 02/07/2012 0002577 4.065,00


S/A
0001889 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 31/07/2012 0002790 4.065,00
S/A
Total Pago no Mês de Julho 8.130,00

Agosto 0001928 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 31/08/2012 0003195 4.065,00


S/A
Total Pago no Mês de Agosto 4.065,00

Setembro 0001955 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 28/09/2012 0003474 4.065,00


S/A
Total Pago no Mês de Setembro 4.065,00

Outubro 0001992 4.650,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 31/10/2012 0003767 4.650,00


S/A

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0001993 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 31/10/2012 0003764 4.065,00
S/A
Total Pago no Mês de Outubro 8.715,00

Novembro 0003015 5.327,00 FRANCISCO 05507124000181 30/11/2012 0003981 5.327,00


ANTONIO SILVA -
MEE
Total Pago no Mês de Novembro 5.327,00

Dezembro 0003023 4.065,00 BANCO DO BRASIL 06554414000149 31/12/2012 0004181 4.065,00


S/A
Total Pago no Mês de Dezembro 4.065,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 51.212,00

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 39
2.1.6 – HOSPITAL ROOSEVELT BASTOS

Gestor: Laura Machado Veras

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2012
Responsável Contábil: Francisco das Chagas Santos Costa CRC No 3.391/PI

2.1.6.1 – DESPESAS

2.1.6.1.1 – LICITAÇÕES E CONTRATOS

A) Despesas relacionadas ao mesmo objeto (compras) foram realizadas


continuamente e de forma fragmentada, cujo somatório ultrapassou o limite fixado para
dispensa do devido processo licitatório (art. 2 c/c art. 23 e incisos da Lei no 8.666/93),
conforme quadro exemplificativo discriminado a seguir, subsidiado ante o exame da peça 4, fls.
42 a 57, deste processo administrativo.

Fonte de
Emp Data Credor Valor (R$)
Recurso
Aquisição de Material Hospitalar
7 13/01/2012 Drogaria Santa Luzia - Agnaldo Francisco de Sousa 450,00 FMS/HOSP
936 18/05/2012 Distribuidora Campelo Ltda 4.961,90 FMS/HOSP

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


949 08/06/2012 Drogaria Santa Luzia - Agnaldo Francisco de Sousa 1.065,60 FMS/HOSP
2254 01/11/2012 Dismahc Com Rep Mat Hosp Cir Ltda 961,61 FMS/HOSP
2263 07/11/2012 Drogaria Santa Luzia - Agnaldo Francisco de Sousa 704,40 FMS/HOSP
TOTAL 8.143,51
Valor empenhado R$ 9.218,48 (nove mil duzentos e dezoito reais e quarenta e oito centavos).

2.1.6.1.2 – OUTRAS OCORRÊNCIAS

2.1.6.1.2.1 – DIVERGÊNCIA NA IDENTIFICAÇÃO DOS CREDORES, EMPENHOS


POSTERIORES À DESPESA E AUSÊNCIA DE RETENÇÃO DE ENCARGOS E
IMPOSTOS

Constatou-se, em algumas despesas, divergências entre os credores descritos no


SAGRES e nos empenhos, conforme visto na tabela abaixo e na peça 5, fls. 1 a 52. Ressalta-se
ainda que:
o O art. 60, da Lei no 4.320/64, exige que o empenho seja prévio à realização da despesa
a que se refere. No entanto, contrariando o referido artigo, os empenhos 14 e 20
referem-se ao exercício de 2011 mas foram empenhados no exercício em análise;
o Nos empenhos 14, 20, 942, 943, 2214, 2222, 2232, 2256, 2259 e 2281 não há
descontos de INSS e ISS;
o Nos empenhos 26 e 2221 só há desconto de IRRF, o INSS não foi descontado e nem o
ISS;
o No empenho 924 o IR foi retido de todos os prestadores, mas o INSS apenas de dois;
o No empenho 2220 o IR foi retido de todos os prestadores, no entanto o INSS deixou de
ser descontado em um prestador;
o As folhas de pagamento referentes aos empenhos 2247, 2261, 2284 e 2285 não foram
enviadas;
o Os empenhos 2227, 2271 e 2274 foram pagos com recibo e sem quaisquer descontos.

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 299
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 40
Credor
Empenho Objeto Valor/R$
SAGRES Documento
10 Francisco das Chagas 1.110,00
Fornecimento de carne

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Santos
14 Antonio de Lima Serviços Prestados–novembro/2011 3.855,00
20 Alves/Outros Serviços Prestados–dezembro/2011 3.855,00
24 Carlos Ferreira Castro Manut. De espelho e vidros de 1.149,99
janelas
26 Jose Willian Rego Resende Enfermeiro chefe 2.040,62
924 Carlos Alberto 26.006,30
Realização de exames/consultas
Monte/Outros
942 Antonio de Lima Motorista, assessor administrativo e 4.183,00
943 Alves/Outros diretor de administração 3.183,00
2214 Serviços prestados 3.728,00
2216 Antonio Marreiros 16.763,00
Serviços prestados de médico
Filho/Outros
2220 Carlos Alberto Lopes/Outros Produção médica 33.795,30
2221 Jose Willian Rego 4.651,32
Serviços prestados de enfermeiro
Banco do Resende/Outro
2222 Brasil Antonio de Lima 3.183,00
Serviços prestados
Alves/Outros

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2227 Antonio Borges Vaz Serv. Prestados em viagens e
1.106,00
plantões extras
2232 Antonio de Lima Motorista, assessor administrativo e
3.183,00
Alves/Outros diretor de administração
2247 Antonio Marreiros
Plantões médicos 18.550,00
Filho/Outros
2256 Antonio de Lima 3.183,00
Serviços prestados
2259 Alves/Outros 3.183,00
2261 Raimundo J.
Serviços prestados 13.600,00
Rodrigues/Outros
2271 Auzinete de Jesus Soares Plantões extras 2.550,00
2274 Aucionete Leal Plantões extras 2.034,00
2281 Antonio de Lima
Serviços prestados 3.183,00
Alves/Outros
2284 Carlos Alberto Lopes Produção médica 5.000,00
2285 Mario Herman Santos Serv. Prestados de médico
4.000,00
Moura plantonista
2288 Lourival Gomes da Costa Frete de veículo 2.560,00

Pede-se esclarecimentos à gestora.

2.1.6.1.2.2 – PAGAMENTOS PELO CAIXA COM VALOR SUPERIOR AO LIMITE


PREVISTO NA RESOLUÇÃO Nº 905/09
Após consulta ao sistema SAGRES foram constatados diversos pagamentos
efetuados pelo Caixa com valor superior ao limite previsto no art. 90, § 4º, I, da Resolução TCE
nº 905/2009. Foi pago o montante de R$ 383.243,99 (trezentos e oitenta e três mil, duzentos
e quarenta e três reais e noventa e nove centavos) para pagamentos diversos.
A movimentação de recursos via instituição financeira é procedimento que evita
riscos desnecessários, minimiza custos de manutenção dos próprios recursos em tesouraria e dá
a devida transparência aos gastos do ente público, devendo o gestor adaptar-se ao comando
inserto na resolução infraconstitucional (TCE nº 905/2009).

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 300
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 41
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor
Janeiro 0000001 10.890,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 16/01/2012 0000096 10.890,00
CARDOSO

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
0000002 3.555,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 16/01/2012 0000097 3.555,00

0000004 10.890,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 16/01/2012 0000099 10.890,00


CARDOSO
Total Pago no Mês de Janeiro 25.335,00

Fevereiro 0000014 3.855,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 15/02/2012 0000538 3.855,00

0000015 12.958,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 02/02/2012 0000401 12.958,00


CARDOSO
Total Pago no Mês de Fevereiro 16.813,00

Março 0000020 3.855,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 20/03/2012 0000996 3.855,00
0000021 3.732,00 CLAUDETE ALVES DE 00000388517336 20/03/2012 0000997 3.732,00
MELO
0000022 12.958,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 20/03/2012 0000998 12.958,00
CARDOSO
0000924 26.006,30 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/03/2012 0001221 26.006,30

0000925 17.328,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 29/03/2012 0001222 17.328,00


Total Pago no Mês de Março 63.879,30

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Abril 0000928 4.651,32 LAURA MACHADO VERAS 00009610880363 30/04/2012 0001511 4.651,32
0000929 21.304,00 JOSE BATISTA VAZ 02419781000189 30/04/2012 0001512 21.304,00

Total Pago no Mês de Abril 25.955,32

Maio 0000935 3.830,80 DISTRIBUIDORA CAMPELO 00665634000163 18/05/2012 0001870 3.830,80


LTDA
0000936 4.961,95 DISTRIBUIDORA CAMPELO 00665634000163 18/05/2012 0001871 4.961,95
LTDA
0000938 8.254,00 RAIMUNDO JOSE FORTES 00005093864404 30/05/2012 0001965 8.254,00
RODRIGUES
Total Pago no Mês de Maio 17.046,75

Junho 0000942 4.183,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 29/06/2012 0002455 4.183,00
0000944 3.732,00 CLAUDETE ALVES DE 00000388517336 01/06/2012 0002145 3.732,00
MELO
0000945 3.732,00 CLAUDETE ALVES DE 00000388517336 01/06/2012 0002146 3.732,00
MELO
0000946 12.958,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 01/06/2012 0002147 12.958,00
CARDOSO
0000947 12.958,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 01/06/2012 0002148 12.958,00
CARDOSO
Total Pago no Mês de Junho 37.563,00

Julho 0002214 3.728,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002875 3.728,00
0002215 3.732,00 CLAUDETE ALVES DE 00000388517336 30/07/2012 0002876 3.732,00
MELO
0002216 16.763,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 30/07/2012 0002877 16.763,00
0002217 8.050,00 LAURA MACHADO VERAS 00009610880363 30/07/2012 0002878 8.050,00
Total Pago no Mês de Julho 32.273,00

Agosto 0002220 33.795,30 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003190 33.795,30

0002221 4.651,32 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 31/08/2012 0003191 4.651,32

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 301
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 42
Mês Número Valor Nome CNPJ Data Parcela Valor
0002223 3.732,00 CLAUDETE ALVES DE 00000388517336 31/08/2012 0003193 3.732,00
MELO

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
0002224 12.958,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 31/08/2012 0003194 12.958,00
CARDOSO
Total Pago no Mês de Agosto 55.136,62

Setembro 0002233 3.732,00 CLAUDETE ALVES DE 00000388517336 05/09/2012 0003250 3.732,00


MELO
0002234 12.958,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 05/09/2012 0003251 12.958,00
CARDOSO
0002235 12.276,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 05/09/2012 0003252 12.276,00
CARDOSO
Total Pago no Mês de Setembro 28.966,00

0002247 18.550,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 17/10/2012 0003688 18.550,00

Total Pago no Mês de Outubro 18.550,00

Novembro 0002257 12.276,00 ALZENIRA FRANCISCA L. 00001453323309 07/11/2012 0003868 12.276,00


CARDOSO
0002260 17.300,00 CAMARA MUNICIPAL DE 00667450000132 09/11/2012 0003882 17.300,00
PORTO

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


0002261 13.600,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 09/11/2012 0003883 13.600,00

Total Pago no Mês de Novembro 43.176,00

Dezembro 0002283 4.550,00 RAIMUNDO JOSE FORTES 00005093864404 28/12/2012 0004198 4.550,00
RODRIGUES
0002284 5.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/12/2012 0004199 5.000,00
0002285 4.000,00 BANCO DO BRASIL S/A 06554414000149 28/12/2012 0004200 4.000,00

0002286 5.000,00 LAURA MACHADO VERAS 00009610880363 28/12/2012 0004201 5.000,00

Total Pago no Mês de Dezembro 18.550,00

Total Pago da Unidade Orçamentária 383.243,99

2.1.6.1.2.3 – TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS DO HOSPITAL PARA A CÂMARA


MUNICIPAL

Pela análise do Razão (item anterior) observou-se que em novembro o município


realizou uma transferência no valor de R$ 17.300,00 do caixa do Hospital Municipal para o
Poder Legislativo. Ressalta-se que os recursos do Hospital são recursos destinados à Saúde e
que não podem ser objeto de repasse a nenhum ente, podendo somente ser gastos com ações
relacionados à Saúde Pública. O direito da Câmara ao duodécimo é assegurado na Constituição
Federal em até 7% da Receita Efetiva do Município do exercício anterior, devendo está fixado
na Lei Orçamentária Anual. Pede-se esclarecimento à gestora.

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2.2 – PODER LEGISLATIVO

2.2.1 – CÂMARA MUNICIPAL

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Gestor: Linomar Vieira da Silva Sobrinho
Período da Gestão: 01/01 - 31/12/2012
Responsável Contábil: Adail Ferreira Lima Neto CRC No: 5145
Controlador: Diego Luiz Santos Fortes de Carvalho

2.2.1.1 – INGRESSO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS MENSAL

O gestor da Câmara enviou as prestações de contas mensais ao Tribunal de Contas


nos prazos indicados:
Sagres Documentação de Despesa Média de
Meses Prazo Legal
Entrega Atraso Entrega Atraso Atraso
Janeiro 02/04/2012 11/04/2012 9 13/04/2012 11 10
Fevereiro 30/04/2012 26/04/2012 0 30/04/2012 0 0
Março 01/06/2012 29/05/2012 0 01/06/2012 0 0
Abril 02/07/2012 02/07/2012 0 02/07/2012 0 0
Maio 31/07/2012 26/07/2012 0 01/08/2012 1 0
Junho 31/08/2012 29/08/2012 0 03/09/2012 3 1

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Julho 01/10/2012 02/10/2012 1 10/10/2012 9 5
Agosto 05/11/2012 31/10/2012 0 08/11/2012 3 1
Setembro 30/11/2012 30/11/2012 0 05/12/2012 5 2
Outubro 31/12/2012 30/11/2012 0 28/12/2012 0 0
Novembro 01/02/2013 05/02/2013 4 06/02/2013 5 4
Dezembro 04/03/2013 05/03/2013 1 05/03/2013 1 1
Fundamentação Legal: art. 33, inciso II, CE/89, Emenda n o 006/96 e Resolução TCE no 905/09, arts. 40o
e 41o .
O comportamento da média dos dias de atraso das prestações de contas mensais
da câmara nos últimos quatro exercícios foi o seguinte:
Média de dias de atraso dos últimos quatro exercícios
Exercício 2009 Exercício 2010 Exercício 2011 Exercício 2012
1705 22 7 2

Obs.: Consideram-se no cálculo da média de dias de atraso os doze meses, inclusive


aquelas em que não foram enviadas as prestações de contas mensais, para as quais, o atraso,
para efeito de cálculo, foi a data da emissão deste relatório.

2.2.1.2 – PEÇAS AUSENTES

Não foram enviadas ao Tribunal de Contas as seguintes peças exigidas pelas


Resoluções TCE no 905/09 e 18/12:
o Cronograma de implementação das novas regras aplicadas à contabilidade
pública;
o Demonstrativo da Despesa com Pessoal referente ao 1o e 2o Semestres;
o Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa referente ao 2o Semestre;
o Demonstrativo dos Restos a Pagar referente ao 2o Semestre;
o Lei de criação do órgão de controle interno;
o Lei ou outro instrumento legal que regulamenta a realização de despesas
sob o regime de adiantamento;
o Leis, resoluções e/ou outros instrumentos legais que disciplinam: subsídios
dos agentes políticos, concessão de diárias e ajudas de custo, e ainda, a
concessão de subvenções, auxílios e contribuições;

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Fls. 44
o Organização Administrativa da prefeitura;
o Plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores.

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2.2.1.3 – MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

A movimentação dos recursos financeiros comportou-se da seguinte forma,


conforme peça 5, folhas 53 e 54:
Especificação Valor (R$)
Saldo Anterior (Em 2011) 19.699,24
(+) Caixa 19.298,62
(+) Bancos 400,62
Saldo Abertura (Em 2012) 19.699,24
(+) Caixa 19.298,62
(+) Bancos 400,62
(=) Diferença 0,00
(+) Receita Orçamentária 0,00
(+) Receita Extra-Orçamentária 787.755,45
(-) Despesa Orçamentária 367.919,75
(-) Despesa Extra-Orçamentária 395.785,99
(=) Saldo Disponível (C) 43.748,95
(+) Caixa (D) 0,19

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(+) Bancos (E) 43.748,76
Diferença (C-D-E-F) (0,00)

2.2.1.4 – DESPESAS

2.2.1.4.1 – PAGAMENTO INDEVIDO DE PENSIONISTA

Reincidindo na prática, uma vez que foi apontada no relatório alusivo à prestação
de contas do exercício anterior, constatou-se o pagamento, durante o exercício em análise, à
Senhora HELENIR ALVES DE SOUSA, no total de R$ 5.760,00, a título de pensão, conforme
notas de empenhos e relatório do SAGRES/2012 anexados à peça 5, fls. 55 a 61. Ressalta-se
que o município de Porto nem ao menos tem regime previdenciário próprio e, conforme se
observou nas devidas retenções, os servidores municipais são filiados ao regime geral de
previdência. Pede-se esclarecimento ao gestor.

2.2.1.4.2 – SERVIÇOS PRESTADOS SEM FORMALIZAÇÃO LEGAL

De acordo com a natureza dos serviços a serem prestados à Câmara Municipal, tais
despesas deveriam ser precedidas das seguintes formalizações legais: Concurso público para
admissão desses profissionais ou processo seletivo para a contratação por tempo determinado,
para atender necessidade temporária de excepcional interesse público, mediante autorização
legislativa, conforme determina a CF art. 37, incisos II e IX.
Ressalte-se que as despesas com Assessoria Contábil e Assessoria Jurídica foram
empenhadas em Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física, como se esporádicas fossem,
entretanto se repetem durante todo o exercício. Os valores empenhados com estes profissionais
foram:
. Assessoria Contábil (Adail Ferreira Lima Neto) - R$ 21.930,00 (peça 5, fls. 62 a 71);
. Assessoria Jurídica (Virgílio Bacelar de Carvalho) - R$ 15.600,00 (peça 5, fls. 72 a 80);

Solicita-se que o gestor justifique os procedimentos adotados.

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2.2.1.5 – LIMITES DE DESPESAS

2.2.1.5.1 – DESPESA TOTAL DA CÂMARA

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O total da despesa da Câmara, incluídos os subsídios dos vereadores e excluídos os
inativos, foi no montante de R$ 367.919,75 (trezentos e sessenta e sete mil, novecentos e
dezenove reais e setenta e cinco centavos), correspondendo a 5,21% do total da receita efetiva
do município do exercício anterior, R$ 7.059.629,53 (sete milhões, cinquenta e nove mil,
seiscentos e vinte e nove reais e cinquenta e três centavos), cumprindo o dispositivo legal,
conforme demonstrado a seguir e visto à peça 9, 10 e 15 do Processo TC 5491/2013.
(A) Total da Receita Efetiva do (B) Total das Despesas da Câmara - % Limite
% (B/A)
Exercício Anterior - R$ R$ Legal
7.059.629,53 367.919,75 5,21 7,00
Fundamentação Legal: art. 29-A da Constituição Federal.

Obs.: Considera-se como receita efetiva o somatório da receita tributária e das


transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da Constituição Federal de
1988, que no exercício de 2011 foi a seguinte:
Receita efetiva do exercício de 2011 Valores (R$)
Receitas Tributárias 260.518,37

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Receitas de Impostos 256.749,45
IPTU 1.479,00
ISS 56.316,26
ITBI 1.207,18
IRRF 197.747,01
Receita de Taxas 3.768,92
Receita de Contribuição de Melhoria 0,00
Receita de Contribuição de Iluminação Pública 0,00
Receitas de Transferência da União 6.292.275,69
FPM 6.286.802,35
ITR 4.073,54
ICMS/Export. LC No 87/96 (Kandir) 1.399,80
Receitas de Transferência do Estado 506.835,47
ICMS 484.567,17
IPVA 22.021,98
IPI/Exportações 246,32
Outras Receitas 0,00
TOTAL 7.059.629,53

2.2.1.5.2 – DESPESA COM FOLHA DE PAGAMENTO

As despesas com folha de pagamento do Poder Legislativo (ativos, incluindo o


subsídio dos vereadores) apresentaram o montante de R$ 225.322,66 (duzentos e vinte e cinco
mil, trezentos e vinte e dois reais e sessenta e seis centavos), representando 59,39% da
Receita/Repasse da Câmara Municipal, portanto cumprindo o dispositivo constitucional.
(B) Despesas com folha de pagamento % Limite
(A) Repasse para Câmara - R$ % (B/A)
- R$ Legal
379.382,02 225.322,66 59,39 70,00
Fundamentação Legal: art. 29-A, § 1o, da Constituição Federal.

2.2.1.5.3 – DESPESA DE PESSOAL

O montante das despesas de pessoal do Poder Legislativo (ativos e inativos), no


exercício, foi de R$ 284.197,89 (duzentos e oitenta e quatro mil, cento e noventa e sete reais e

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oitenta e nove centavos), representando 1,56% do Total da Receita Corrente Líquida do
Município, conforme demonstrativo:
(A) Receita Corrente Líquida - % Limite % Limite

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(B) Despesas de Pessoal - R$ % (B/A)
R$ Legal Prudencial
18.180.044,64 284.197,89 1,56 6,00 5,70
Fundamentação Legal: art. 18 da Lei Complementar No 101/2000 - LRF.

Diante do exposto, observa-se que o Poder Legislativo, em análise, cumpriu o


preceituado na legislação anteriormente mencionada.

2.2.1.5.4 – GASTO COM SUBSÍDIO DE VEREADORES (peça 5, fls. 81 a 86)

O montante gasto com o subsídio dos vereadores foi de R$ 191.496,00 (cento e


noventa e um mil, quatrocentos e noventa e seis reais), representando 2,54% da Receita
Efetiva do Município, no período em análise. Desta forma, fica evidenciado o cumprimento ao
dispositivo legal.
(B) Gasto com Subsídio dos % Limite
(A) Receita Efetiva do Município - R$ % (B/A)
Vereadores - R$ Legal
7.544.326,07 191.496,00 2,54 5,00
Fundamentação Legal: art. 29, VII da CF e EC no 01, de 31/03/92.

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Obs.: Considera-se como receita efetiva o somatório da receita tributária e das
transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159 da Constituição Federal de
1988, que no exercício de 2012 foi a seguinte:
Receita efetiva do exercício de 2012 Valores (R$)
Receitas Tributárias 208.565,73
Receitas de Impostos 207.360,67
IPTU 2.474,54
ISS 27.783,47
ITBI 1.808,00
IRRF 175.294,66
Receita de Taxas 1.205,06
Receita de Contribuição de Melhoria 0,00
Receita de Contribuição de Iluminação Pública 268.425,26
Receitas de Transferência da União 6.479.380,21
FPM 6.474.660,15
ITR 3.272,02
ICMS/Export. LC No 87/96 (Kandir) 1.448,04
Receitas de Transferência do Estado 587.954,87
ICMS 555.057,74
IPVA 32.732,81
IPI/Exportações 164,32
Outras Receitas 0,00
TOTAL 7.544.326,07

Constatou-se que houve no exercício uma variação de 21,21% no subsídios dos


vereadores em relação ao recebido no exercício de 2011, acima da média dos índices
inflacionários divulgados pelo Governo Federal para o exercício, conforme demonstrativo
abaixo:
(A) Subsídios dos Vereadores em 2011 (B) Subsídios dos Vereadores em 2012 % (B/A)
1.320,00 1.600,00 21,21

Ressalte-se que não foi enviada a norma legal que fixa o subsídio dos vereadores
para a legislatura 2009/2012.

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3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

3.1 – RESUMO DOS LIMITES LEGAIS E DAS OCORRÊNCIAS

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BASES PARA CÁLCULOS DOS LIMITES LEGAIS
ESPECIFICAÇÃO SIGLA VALOR (R$)
Receita Efetiva do Exercício Anterior (REEA) 7.059.629,53
Receita Efetiva do Exercício (REE) 7.544.326,07
Receita Corrente Líquida (RCL) 18.180.044,64
Receita de Impostos e Transferências (RIT) 7.274.695,75
Recursos Recebidos pelo FUNDEB (RRF) 8.759.907,47
Repasse da Câmara (Valor informado pela Câmara) (RC) 379.382,02
Previsão da Receita (PR) 19.524.267,70

PODER EXECUTIVO
CONTAS DE GOVERNO
ITEM DO
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO
1.1.1.1 Envio do PPA fora do prazo (atraso de 46 dias)
1.1.1.3 Envio da LOA fora do prazo (atraso de 3 dias)
1.2.1 Envio do balanço geral fora do prazo (atraso de 17 dias)
1.2.2 Não envio de peças componentes do Balanço Geral

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1.2.5.1.1 Análise do Balanço Orçamentário
1.2.5.1.2 Análise do Balanço Financeiro
1.2.5.1.3 Análise do Balanço Patrimonial
1.2.5.1.6 Análise da Demonstração da Dívida Flutuante
ITEM DO LIMITE LIMITE
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO CONSTATADO LEGAL
1.1.3 Abertura de créditos adicionais suplementares até o limite autorizado 28,49 50,00
1.2.4.4 Gasto com manut. E desenvolvimento do ensino inferior ao limite legal 13,46 25,00
1.2.4.5 Gasto com ações e serviços públicos de saúde superior ao limite legal 16,91 15,00
1.2.4.6 Gasto com os profissionais do magistério/FUNDEB superior ao limite legal 60,81 60,00
1.2.4.7 Despesas com pessoal do Poder Executivo até o limite legal 52,30 54,00
1.2.4.8 Repasse da prefeitura para a Câmara Municipal até o limite autorizado 5,37 7,00

CONTAS DE GESTÃO
P. M. DE PORTO
GESTOR: Domingos Bacelar de Carvalho
PERÍODO: 01/01 – 31/12/2012
ITEM DO
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO
2.1.1.1 Envio da prestação de contas mensal com média de atraso inferior a 30 dias (5 dias)
2.1.1.2 Não envio de peças componentes da Prestação de Contas Mensal
2.1.1.4.1 Ocorrência de cheques devolvidos
2.1.1.4.2 Ausência de processos licitatórios
2.1.1.4.3.1 Levantamento ELETROBRÁS e AGESPISA
2.1.1.4.3.2 Limpeza pública
2.1.1.4.3.3 Divergência na identificação dos credores
2.1.1.4.3.4 Manutenção de saldo elevado na conta caixa
2.1.1.4.3.5 Pagamento de encargos moratórios
2.1.1.4.3.6 Serviços prestados sem formalização legal
2.1.1.4.3.7 Omissão na retenção da contribuição para o INSS (prestadores de serviço)
2.1.1.4.3.8 Pagamento de despesas com “indenização” de terrenos sem o envio dos documentos necessários à
devida prestação de contas
2.1.1.4.3.9 Pagamentos pelo caixa com valor superior ao limite previsto na resolução nº 905/09
2.1.1.6 Inspeção extraordinária
2.1.1.7 Denúncia
2.1.1.8 Representação

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Processo
Estado do Piauí
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Tribunal de Contas
Fls. 48
FUNDEB DE PORTO
GESTOR: Ivanete Ferreira Rocha
PERÍODO: 01/01 - 31/12/2012
ITEM DO

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OCORRÊNCIA
RELATÓRIO
2.1.2.4.1 Ausência de processos licitatórios
2.1.2.4.2.1 Pareceres do conselho não conclusivos
2.1.2.4.2.2 Pagamento de despesas com “indenização” de terrenos sem o envio dos documentos necessários à
devida prestação de contas
2.1.2.4.2.3 Pagamentos pelo caixa com valor superior ao limite previsto na resolução nº 905/09
ITEM DO LIMITE LIMITE
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO CONSTATADO LEGAL
2.1.2.3 Gasto com os profissionais do magistério/FUNDEB superior ao limite legal 60,81 60,00
FMS DE PORTO
GESTOR: Jose Ferreira do Amaral
PERÍODO: 01/01 - 31/12/2012
ITEM DO
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO
2.1.3.1.1 Ocorrência de cheques devolvidos
2.1.3.1.2 Ausência de processos licitatórios
2.1.3.1.3.1 Pagamentos pelo caixa com valor superior ao limite previsto na resolução nº 905/09
FMAS DE PORTO
GESTOR: Maria de Lourdes Silva Lima
PERÍODO: 01/01 - 31/03/2012

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ITEM DO
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO
2.1.4.1.1.1 Pagamentos pelo caixa com valor superior ao limite previsto na resolução nº 905/09
FMAS DE PORTO
GESTOR: Maria da Conceição da Costa
PERÍODO: 01/04 - 31/12/2012
ITEM DO
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO
2.1.5.1.1 Ausência de processos licitatórios
2.1.5.1.2.1 Pagamentos pelo caixa com valor superior ao limite previsto na resolução nº 905/09
HOSPITAL ROOSEVELT BASTOS
GESTOR: Laura Machado Veras
PERÍODO: 01/01 - 31/12/2012
ITEM DO
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO
2.1.6.1.1 Ausência de processos licitatórios
2.1.6.1.2.1 Divergência na identificação dos credores, empenhos posteriores às despesas e ausência de retenção
de encargos e impostos
2.1.6.1.2.2 Pagamentos pelo caixa com valor superior ao limite previsto na resolução nº 905/09
2.1.6.1.2.3 Transferência de recursos do hospital para a câmara municipal
PODER LEGISLATIVO
CAMARA DE PORTO
GESTOR: Linomar Vieira da Silva Sobrinho
PERÍODO: 01/01 - 31/12/2012
ITEM DO
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO
2.2.1.1 Envio da prestação de contas mensal com média de atraso inferior a 30 dias (2 dias)
2.2.1.2 Não envio de peças componentes da Prestação de Contas Mensal
2.2.1.4.1 Pagamento indevido a pensionista
2.2.1.4.2 Serviços prestados sem formalização legal
ITEM DO LIMITE LIMITE
OCORRÊNCIA
RELATÓRIO CONSTATADO LEGAL
2.2.1.5.1 Despesa total da Câmara até o limite autorizado 5,21 7,00
2.2.1.5.2 Despesas com folha de pagamento da Câmara até o limite legal 59,39 70,00
2.2.1.5.3 Despesa com pessoal do Poder Legislativo até o limite legal 1,56 6,00
2.2.1.5.4 Despesas com subsídio dos vereadores até o limite legal 2,54 5,00

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Processo
Estado do Piauí
52964/2012
Tribunal de Contas
Fls. 49

4 – CONCLUSÃO

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Diante do trabalho aqui relatado, a Diretoria de Fiscalização da Administração
Municipal considera o presente processo em condições de ser submetido à apreciação superior
e coloca-se à disposição do Sr. Relator Olavo Rebêlo de Carvalho Filho para os esclarecimentos
que se fizerem necessários e, assim também, se a douta Câmara de Vereadores tiver
conhecimento de fatos ou de documentos que alterem estas conclusões, poderá encaminhá-los
a este Tribunal para que seja procedido o devido reexame.

É o Relatório.

Teresina (PI), 30 de junho de 2014.

___________________________________ ___________________________________
Margarida Maria Correia de Castro Teliam Santos Tupinambá
Técnica de Controle Externo Auditora Fiscal de Controle Externo

VISTO:

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___________________________________ ___________________________________
Eridan Soares Coutinho Monteiro Andréa de Oliveira Paiva
Chefe da DFAM - III Divisão Técnica Diretora da DFAM

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - ANDREA DE OLIVEIRA PAIVA - 01/07/2014 09:11:24
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - ERIDAN SOARES COUTINHO MONTEIRO - 01/07/2014 09:17:41
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - TELIAM SANTOS TUPINAMBA - 01/07/2014 09:09:30

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VOTO RELATOR 170/2015 (CONTAS DE GESTÃO E DE
GOVERNO 2012)

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Processo TC nº. 52.964/12 – Apensados os Processos TC nº. 05.491/2013 (Balanço Geral),
TC-E nº. 051.201/2012 (Inspeção Extraordinária) e TC nº 010.959/2013 (Denúncia)
Prestação de Contas Anual do Município de Porto
Exercício Financeiro: 2012
Gestores:
Prefeito: Domingos Bacelar de Carvalho 01/01/12 a 31/12/2012
FUNDEB: Ivanete Ferreira Rocha 01/01/12 a 31/12/2012
FMS: José Ferreira do Amaral 01/01/12 a 31/12/2012
FMAS: Maria de Lourdes Silva Lima 01/01/12 a 31/03/2012
FMAS: Maria da Conceição da Costa 01/04/12 a 31/12/2012

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Hospital: Laura Machado Veras 01/01/12 a 31/12/2012
Presidente da Câmara: Linomar Vieira da Silva Sobrinho 01/01/12 a 31/12/2012
Relator: Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho
Procurador: Márcio André Madeira de Vasconcelos

RELATÓRIO PARA SESSÃO DE JULGAMENTO

Trata o Processo da Prestação de Contas Anual do Município de Porto, referente ao Exercício


Financeiro de 2012.

No resultado da análise técnica apresentada no Relatório da DFAM (peça nº. 06), as contas
apresentam ocorrências que foram listadas, e que, a principio, configuram irregularidades.

Citados, para se manifestarem acerca das irregularidades apontadas no Relatório da DFAM,


com o fim de resguardar os princípios da ampla defesa e do contraditório, os Gestores responsáveis
comportaram-se de forma diferenciada.

O Sr. José Ferreira do Amaral (Gestor do FMS) apresentou suas justificativas (peça nº. 17),
em tempo hábil, como informa certidão assinada digitalmente por Servidor do TCE (peça nº. 16).

O Sr. Domingos Bacelar de Carvalho (Prefeito Municipal), a Sr.ª Ivanete Ferreira Rocha
(Gestora do FUNDEB), a Sr.ª Maria de Lourdes Silva Lima (Gestora do FMAS, no período de
01.01 a 31.03), a Sr.ª Maria da Conceição da Costa (Gestor do FMAS, no período de 01.04 a
31.12), a Sr.ª Laura Machado Veras (Gestora do Hospital) e o Sr. Linomar Vieira da Silva
Sobrinho (Presidente da Câmara Municipal) não apresentaram quaisquer justificativas perante esta
Corte de Contas, como informa a Certidão assinada digitalmente por Servidor do TCE/PI (peça nº.

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16). Desse modo, para esses Gestores, restou configurada a revelia, que resulta na presunção de
veracidade dos fatos apontados pela DFAM, nos termos do art. 142, caput, § 1º, da Lei nº. 5.888/09,
c/c o art. 319, do Código de Processo Civil.

O Processo TC-E nº 051.201/2012 (Inspeção Extraordinária) encontra-se apensado ao


Processo TC nº. 52.964/12 (Prestação de Contas Anual do Município de Porto – Exercício Financeiro
2012).
A DFAM através do Memorando nº 120/12, datado de 10/12/2012 instruído com Anexo,
Relatório das operações e cópias dos extratos bancários das contas bancárias n°s 16.775-4 FPM e
22.321-2 ICMS do Município de Porto, na qual se constata movimentações financeiras suspeitas,
(peça nº 02), solicitou a instauração de Processo de Inspeção Extraordinária e a citação do Prefeito

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do Município de Porto.
O Cons. Relator, em despacho fundamentado (contido na peça nº 03), em acolhimento à
solicitação da DFAM, determinou à Diretoria Executiva que promovesse a autuação do Memorando
nº 120/12, datado de 10/12/2012 instruído com Anexos, Relatório das operações e cópias dos
extratos bancários das contas bancárias n°s 16.775-4 FPM e 22.321-2 ICMS do Município de Porto,
na qual se constata movimentações financeiras suspeitas, (peça nº 02) como Processo de Inspeção
Extraordinária e, após autuação, procedesse a citação do Prefeito do Município de Porto, Exercício
Financeiro 2012, Sr. Domingos Bacelar de Carvalho.
O Prefeito do Município de Porto foi regularmente citado e não apresentou defesa, como
informa a Certidão assinada digitalmente por servidor do TCE/PI, (peça nº. 04) do referido Processo
de Inspeção Extraordinária.
O Cons. Relator, nos itens 07 e 08 do despacho fundamentado, (contido na peça 03)
determinou o encaminhamento do referido Processo de Inspeção Extraordinária à DFAM, para que
fossem adotadas as providências cabíveis a execução da fiscalização e para que fosse apensado ao
Processo de Prestação de Contas Anual do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2012,
quando este fosse formalizado, a fim de que a análise e manifestação relativas à Inspeção
Extraordinária fossem incluídas no Relatório de Análise da referida Prestação de Contas Anual.
A DFAM, em cumprimento ao despacho do Cons. Relator, procedeu a execução da fiscalização
e o apensamento do Processo de Inspeção Extraordinária ao Processo de Prestação de Contas
Anual do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2012 e, após acurada análise, manifestou-se
sobre a Inspeção Extraordinária no Relatório de Análise do Contraditório da referida Prestação de
Contas Anual.

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O Processo TC nº. 010.959/2013 (Denúncia) encontra-se apensado ao Processo TC nº.
52.964/12 (Prestação de Contas Anual do Município de Porto – Exercício Financeiro 2012).
O Denunciado foi regularmente citado e não apresentou defesa, como informa a Certidão
assinada digitalmente por servidor do TCE/PI, (peça nº. 14) do referido Processo de Denúncia.
O Cons. Relator, em despacho fundamentado, determinou o encaminhamento do referido
Processo de Denúncia à DFAM, para que fosse apensado ao Processo de Prestação de Contas
Anual do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2012, quando este fosse formalizado, a fim de
que a análise e a manifestação relativas à Denúncia fossem incluídas no Relatório de Análise da
referida Prestação de Contas Anual.
A DFAM, em cumprimento ao despacho do Cons. Relator, procedeu o apensamento do

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Processo de Denúncia ao Processo de Prestação de Contas Anual do Município de Porto - Exercício
Financeiro de 2012 e, após acurada análise, manifestou-se sobre a Denúncia no Relatório de
Análise do Contraditório da referida Prestação de Contas Anual.
A análise da Denúncia encontra-se no Relatório da DFAM (peça nº 20) do referido Processo
de Denúncia.

Examinada a documentação enviada, a DFAM realizou análise do contraditório


(peça nº. 20) do Processo de Prestação de Contas Anual.

Instado a se manifestar, o Ministério Público de Contas emitiu Parecer (peça nº. 23),
oportunidade em que opinou:

Emissão de Parecer recomendando a Reprovação das Contas de Governo do Chefe do


Executivo Municipal, com esteio no art. 120, da Lei Estadual nº 5.888/09 e art. 32, §1º da
Constituição Estadual;
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão da Prefeitura Municipal, com esteio no
art. 122, inciso III, da Lei Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multas ao
responsável, a teor do prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, incisos II, do
Regimento Interno e art. 5º, II, § 1º, da Lei nº 10.028/2000;
Procedência da Inspeção Extraordinária (TC nº 051.201/2012) iniciada pela I DFAM, com a
da aplicação de multa prevista no art. 79, inc. I, da Lei nº 5.888/2009 c/c art. 206, inciso II, do
Regimento Interno desta Corte de Contas;
Imputação de débito ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho no montante de R$ 478.405,00;
Procedência da Denúncia (TC nº. 010.959/2013), com a aplicação de multa prevista no art.
79, inciso I, da Lei nº 5.888/2009 c/c art. 206, inciso II, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

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Imputação de débito ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho no montante de R$ 320.175,46;
Imputação de débito ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho no valor total de R$ 100.522,24
(cem mil, quinhentos e vinte e dois reais e vinte quatro centavos), sendo R$ 710,25 resultante de
taxas bancárias pela devolução de 24 cheques (item 2.2.1.”c’, do Parecer Ministerial); R$ 66.811,99
decorrente de encargos moratórios suportados pelo tesouro municipal de Porto (item 2.2.1.”g”, do
Parecer Ministerial); e R$ 33.000,00, resultante da ausência de interesse público nas despesas com
“indenização” de terrenos (item 2.2.1.”j”, do Parecer Ministerial);
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do FUNDEB, com esteio no art. 122,
inciso III, da Lei Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa à responsável, a
teor do prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, incisos II, do Regimento Interno;

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Imputação de débito a Sra. Ivanete Ferreira Rocha, no valor total de R$ 7.000,00 (sete mil
reais), decorrente da ausência de interesse público nas despesas com “indenização” de terrenos
(item 2.2.2.d, do Parecer Ministerial);
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do FMS, com esteio no art. 122, inciso III,
da Lei Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa à responsável, a teor do
prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, inciso II, do Regimento Interno;
Julgamento de Regularidade com Ressalvas às Contas de Gestão do FMAS, com esteio no
art. 122, inciso II, da Lei Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa à
responsável, a teor do prescrito no art. 79, inciso I, da lei supracitada c/c art. 206, inciso I, do
Regimento Interno;
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do FMAS, com esteio no art. 122, inciso
III, da Lei Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa à responsável, a teor do
prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, inciso II, do Regimento Interno;
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do HOSPITAL DE PORTO, com esteio
no art. 122, inciso III, da Lei Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa à
responsável, a teor do prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, inciso II, do
Regimento Interno;
Imputação de débito a Sra. Laura Machado Veras no valor total de R$ 17.300,00, resultante
do flagrante desvio de finalidade na aplicação de recursos públicos vinculados à saúde (item
2.2.5.”d”, do Parecer Ministerial);
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão da Câmara Municipal, com esteio no art.
122, inciso III, da Lei Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa ao

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responsável, a teor do prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, incisos II, do
Regimento Interno;
Imputação de débito ao Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho, no valor total de R$ 17.300,00,
resultante resultantes de variação do subsídio dos vereadores sem amparo legal (item 2.2.7 (item
2.2.6.”e”, do Parecer Ministerial);
Aplicação de multa aos Srs. Domingos Bacelar de Carvalho, Laura Machado Veras e
Linomar Vieira da Silva Sobrinho a ser devidamente atualizado, correspondendo a 100% (cem por
cento) do dano causado ao erário, nos termos do art. 80, da Lei Estadual nº 5.888/2009;
Aplicação de sanção de inabilitação ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho por um período de
05 (cinco) anos para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da

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Administração Pública, nos termos do art. 83, I, a, da Lei Estadual nº 5.888/2009;
Comunicação ao Promotor de Justiça da Comarca correspondente para as providências
que entender cabíveis em relação às irregularidades verificadas na Prefeitura Municipal, Fundos e
Câmara;
Comunicação à Superintendência da Polícia Federal (com cópia do presente parecer) para
que tome ciência das irregularidades detectadas;
Comunicação à Procuradoria Regional da República (com cópia do presente parecer) para
que tome ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas judiciais
cíveis e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal;

Dando sequência à relatoria dos autos, constatou-se sobre:

I - PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL:

Leis Municipais Aprovação Entrada Dias de Atraso


Plano Plurianual 30/09/2009 15/01/2010 *46
Lei de Diretrizes Orçamentárias 30/06/2009 16/01/2012 00
Lei Orçamentária Anual 14/12/2011 19/01/2012 *03
* O Gestor descumpriu o art. 165 - CF/88, o art. 33 - CE/89 e o art. 8o da Resolução TCE no 905/09.

II - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA:

a) Balancetes Mensais com atrasos

Ocorreu atraso no envio dos Balancetes Mensais Eletrônicos e Documentais, como demonstrado no
quadro seguinte:

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Eletrônicos Documentais
Meses Prazo Legal Média de Atraso
Entrega Atraso Entrega Atraso

Janeiro 02/04/2012 10/04/2012 08 10/04/2012 08 08


Fevereiro 30/04/2012 03/05/2012 03 03/05/2012 03 03
Março 01/06/2012 01/06/2012 00 01/06/2012 00 00
Abril 02/07/2012 15/06/2012 00 19/06/2012 00 00
Maio 31/07/2012 02/08/2012 02 02/08/2012 02 02
Junho 31/08/2012 06/09/2012 06 11/09/2012 11 08
Julho 01/10/2012 11/10/2012 10 11/10/2012 10 10
Agosto 05/11/2012 31/10/2012 00 31/10/2012 00 00
Setembro 30/11/2012 05/11/2012 00 04/12/2012 04 02
Outubro 31/12/2012 30/11/2012 00 10/01/2013 10 05
Novembro 01/02/2013 17/12/2012 00 14/02/2013 13 06

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Dezembro 04/03/2013 05/03/2013 01 18/04/2013 45 23

- Média de 2,5 dias de atraso no envio dos Balancetes Mensais Eletrônicos. Descumprimento do art. 33, II da CE/89, da EC nº.
006/96, e do art. 9º e 10, § 1º da Resolução TCE-PI nº. 905/09.
- Média de 8,83 dias de atraso no envio dos Balancetes Mensais Documentais. Descumprimento do art. 33, II da CE/89, da EC nº.
006/96, e do art. 9º e 10, § 1º da Resolução TCE-PI nº. 905/09.
- OBS: A média de atraso dos Balancetes Mensais Documentais e Eletrônicos é de 5,66 dias.

b) Balanço Geral:

ENTRADA DIAS DE ATRASO


18/04/2013 *17
o
O Gestor descumpriu o art. 33, inciso IV, CE/89 e o art. 16 de Resolução TCE n 905/09.

c) Receita Tributária e COSIP: 125,43% (superávit)

Receita Tributária e Cosip (A) Prevista (R$) (B) Arrecadada (R$) % (B/A)
Receita Tributária 380.277,12 208.565,73 54,85
Impostos 367.676,40 207.360,67 56,40
IPTU 6.105,00 2.474,54 40,53
ISS 109.890,00 27.783,47 25,28
ITBI 37.851,00 1.808,00 4,78
IRRF 213.830,40 175.294,66 81,98
Taxas 12.600,72 1.205,06 9,56
Contribuição de Melhoria 0,00 0,00 0,00
Contribuição de Iluminação Pública 0,00 268.425,26 0,00
Total 380.277,12 476.990,99 125,43

d) Índices Constitucionais:

Especificação Obtido % Limite Legal %


Despesa com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino * 13,46 25,00
Despesa com Ações e Serviços Públicos de Saúde 16,91 15,00
Despesa de Pessoal do Poder Executivo 52,30 54,00
Despesa com Profissionais do Magistério 60,81 60,00
Repasse para a Câmara Municipal 05,37 07,00
* O gestor descumpriu o mandamento constitucional elencado no art. 212, da Constituição Federal.

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Contas de Governo: Gestor – Domingos Bacelar de Carvalho (01/01/12 a 31/12/12)

Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do


Contraditório (peça nº 20):
- Irregularidade pertinente ao envio do PPA, tendo em vista, ter sido enviada em prazo
extemporâneo ao legalmente determinado, com atraso de 46 dias;
- Irregularidade pertinente à falha na elaboração da LDO, pois não se cumpriu o que
estabelece o art. 1º, I, "b", da Resolução TCE 905/09;
- Irregularidade pertinente ao envio da LOA, tendo em vista, ter sido enviada em prazo

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extemporâneo ao legalmente determinado, com atraso de 03 dias;
- Irregularidade pertinente à abertura dos créditos adicionais, pois identificou-se que os
decretos nº 0001/2012, 0010/2012 e 0011/2012 não indicam a fonte de recurso e nos decretos nº
0002/2012 e 0012/2012 as fontes de recurso estão além do valor da suplementação;
- Irregularidade pertinente ao envio do Balanço Geral, tendo em vista, ter sido enviado em
prazo extemporâneo ao legalmente determinado, com atraso de 17 dias;
- Irregularidade pertinente ao não envio de peças componentes do Balanço Geral, exigidas
pela Resolução TCE nº 905/09;
- Irregularidade pertinente à Receita Total Arrecadada, pois a Receita Total Arrecadada
diverge do valor registrado no Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro e Demonstração das
Variações Patrimoniais (R$ 19.933.294,70) em R$ 268.425,26, valor este referente à COSIP não
registrada no Balanço Geral;
- Irregularidade pertinente ao valor das transferências, pois os valores registrados no Balanço
Geral referentes ao FPM e ICMS Exp. (6.474.660,15 e 555.057,74 respectivamente) foram
R$ 6.482.113,21 e R$ 1.327,37, respectivamente, conforme informado no Banco do Brasil;
- Irregularidade pertinente à classificação contábil da despesa, pois observou-se que a
prefeitura está alocando dispêndios na função de governo "Judiciária", porém, esta função de
governo inexiste na esfera municipal, restrita apenas aos níveis federal e estadual;
- Irregularidade pertinente ao gasto com manutenção e desenvolvimento do ensino, tendo em
vista que o gestor aplicou apenas 13,46%, inferior ao limite legal que é de 25%;
- Irregularidades pertinente ao Balanço Patrimonial, tendo em vista que:

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a) Além do grupo Disponível, constataram-se valores em outros grupos, no montante de
R$ 243.594,60, sobre os quais questionam-se as providências realizadas pela
administração para reaver e/ou regularizar estes créditos;
b) Constatou-se que o saldo dos Depósitos (R$ 355.851,43) diverge do saldo
apresentado no Demonstrativo da Dívida Flutuante (Depósitos, R$ 359.887,57);
c) Constatou-se que, embora os valores dos bens móveis (R$ 3.756.075,58) e imóveis
(R$ 3.311.138,99) registrados neste balanço estejam maiores do que os valores dos
referidos bens móveis (R$ 2.813.300,26) e imóveis (R$ 2.386.987,54) apresentados no
exercício anterior, não houve registro das aquisições e/ou alienações na Demonstração
das Variações Patrimoniais;

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d) O saldo patrimonial do exercício (R$ 7.190.953,10) diverge do somatório do saldo
patrimonial do exercício anterior (R$ 6.471.469,83) com o Resultado Patrimonial do
Exercício (R$ 1.526.524,30).

Contas de Gestão do Município: Gestor – Domingos Bacelar de Carvalho (01/01/12 a 31/12/12)

Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do


Contraditório (peça nº 20):
- Irregularidade pertinente ao ingresso extemporâneo da Prestação de Contas Mensal, com
médio de 05 (cinco) dias de atraso;
- Irregularidade pertinente ao não envio de peças componentes da Prestação de Contas
Mensal, exigidas pelas Resoluções TCE nº 905/09;
- Irregularidade pertinente à devolução de 24 (vinte e quatro) cheques sem a devida provisão
de fundos, no valor total de R$ 438.107,80, sendo 04 (quatro) cheques reapresentados, gerando
gastos com encargos bancários no valor de R$ 710,25;
- Irregularidade pertinente à ausência de Procedimentos Licitatórios, referentes à aquisição de
móveis escolares, no valor de R$ 163.165,80 (este empenho não foi pago no exercício em
análise e tampouco foi inscrito em Restos a Pagar); à aquisição de material de construção, no
valor de R$ 40.850,00 (valor empenhado R$ 53.771,00, os comprovantes de pagamento do
empenho 59 não foram enviados); à aquisição de peças para veículo, no valor de
R$ 86.876,22; à aquisição de veículos, no valor de R$ 644.640,00; à contratação de serviços para
capina, varrição de ruas, transporte e recolhimento de entulhos, no valor R$ 148.400,00; à
contratação de serviços para construção de uma quadra escolar poliesportiva, no valor de R$

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241.290,10; à aquisição de gêneros alimentícios, no valor de R$ 377.636,75; e à contratação de
serviços para realização de sinalização na sede do Município, no valor de R$ 410.955,99;
- Irregularidade pertinente ao fracionamento de despesas, nas contratações relacionadas ao
mesmo objeto, de forma continuada e fragmentada, cujo somatório anual ultrapassou o limite fixado
para dispensa de licitação, referentes à aquisição de material de limpeza, no valor de
R$ 26.486,65; e à contratação de serviços de fretes de veículos, no valor de R$ 75.927,87;
- Irregularidade pertinente à gastos com limpeza pública, pois foram realizadas sem
procedimentos legais;
- Irregularidade pertinente à divergência na identificação dos credores, pois constatou-se em
algumas aquisições de equipamentos e materiais permanentes credores diversos dos descritos no

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SAGRES e nos Empenhos;
- Irregularidade pertinente à manutenção de elevado saldo na Conta Caixa, nos meses de
janeiro a dezembro, contrariando o disposto no caput do art. 91 da Resolução TCE/PI nº 905/09,
que determina que o saldo mensal não deva ser superior a R$ 20.000,00;
- Irregularidade pertinente à pagamentos de encargos moratórios, tendo em vista que o gestor
gastou com o pagamento de multas e juros, decorrentes de atraso no pagamento ao PASEP e
INSS, o valor de R$ 66.811,99;
- Irregularidade pertinente à serviços prestados sem formalização legal, pois constataram-se
despesas com serviços contábeis que foram empenhadas em Outros Serviços de Terceiros –
Pessoa Física, como se esporádicas fossem, entretanto se repetem durante o exercício;
- Irregularidade pertinente à ausência de recolhimento do INSS dos prestadores de serviços;
- Irregularidade pertinente à pagamentos de despesas com “indenização” de terrenos sem o
envio dos documentos necessários à devida prestação de contas;
- Irregularidade pertinente a pagamentos pelo Caixa superiores ao limite estabelecido,
contrariando o estabelecido no art. 90, §4º, I da Resolução TCE nº 905/2009, sendo pago um
montante de R$ 1.566.686,48.

Contas de Gestão do FUNDEB: Gestora – Ivanete Ferreira Rocha (01/01/12 a 31/12/12)

Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do


Contraditório (peça nº 20):

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- Irregularidade pertinente à ausência de Procedimentos Licitatórios, referentes à aquisição de
combustíveis e lubrificantes, no valor de R$ 90.875,67; à aquisição de material de expediente, no
valor de R$ 64.298,85; e à aquisição de peças para veículos, no valor de R$ 25.830,00;
- Irregularidade pertinente ao fracionamento de despesas, nas contratações relacionadas ao
mesmo objeto, de forma continuada e fragmentada, cujo somatório anual ultrapassou o limite fixado
para dispensa de licitação, referentes à contratação de serviços de fretes de veículos, no valor de
R$ 163.390,00; e à contratação de serviços para transporte de alunos e servidores, no valor de
R$ 212.100,00;
- Irregularidade pertinente à Pareceres do Conselho Municipal do FUNDEB não conclusivos,
tendo em vista que limitou-se apenas a declarar que “verificou-se com clareza a devida aplicação

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dos recursos do FUNDEB, tendo sido cumprido as exigências legais”, no entanto, nada discorre se
as despesas realizadas estão ou não pertinentes com os recursos recebidos, se obedecem ou não
ao previsto nos programas governamentais, se a sua execução está ou não sendo satisfatória em
termos de qualidade, quantidade ou cronograma, se os gastos estão sendo monitorados de forma a
acompanhar sua evolução e alertar o gestor caso o andamento esteja aquém dos valores
percentuais definidos na legislação, ou mesmo, se a documentação apresentada contém elementos
que assegurem a legitimidade, se são consistentes o suficiente no aspecto probatório de forma a
garantir a transparência da prestação de contas, e por conseguinte, da gestão;
- Irregularidade pertinente à pagamentos de despesas com “indenização” de terrenos sem o
envio dos documentos necessários à devida prestação de contas;
- Irregularidade pertinente a pagamentos pelo Caixa superiores ao limite estabelecido,
contrariando o estabelecido no art. 90, §4º, I da Resolução TCE nº 905/2009, sendo pago um
montante de R$ 448.360,12.

Contas de Gestão do FMS: Gestor – José Ferreira do Amaral (01/01/12 a 31/12/12)

Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do


Contraditório (peça nº 20):
- Irregularidade pertinente à devolução de 06 (seis) cheques sem a devida provisão de fundos,
no valor total de R$ 22.004,00, sendo 01 (um) cheque reapresentado, gerando gastos com encargos
bancários no valor de R$ 171,70;
- Irregularidade pertinente à ausência de Procedimentos Licitatórios, referentes à aquisição de
medicamentos, no valor de R$ 255.257,73;

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- Irregularidade pertinente ao fracionamento de despesas, nas contratações relacionadas ao
mesmo objeto, de forma continuada e fragmentada, cujo somatório anual ultrapassou o limite fixado
para dispensa de licitação, referentes à aquisição de gêneros alimentícios, no valor de
R$ 29.062,34; à aquisição de material hospitalar, no valor de R$ 67.301,73; à contratação de
serviços de fretes, no valor de R$ 104.787,00; e à contratação de serviços para transporte de
pessoas, no valor de R$ 11.014,00;
- Irregularidade pertinente a pagamentos pelo Caixa superiores ao limite estabelecido,
contrariando o estabelecido no art. 90, §4º, I da Resolução TCE nº 905/2009, sendo pago um
montante de R$ 586.103,19.

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Contas de Gestão do FMAS: Gestora – Maria de Lourdes Silva Lima (01/01/12 a 31/03/2012)

Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do


Contraditório (peça nº 20):
- Irregularidade pertinente a pagamentos pelo Caixa superiores ao limite estabelecido,
contrariando o estabelecido no art. 90, §4º, I da Resolução TCE nº 905/2009, sendo pago um
montante de R$ 7.695,00.

Contas de Gestão do FMAS: Gestora – Maria da Conceição da Costa (01/04/12 a 31/12/2012)

Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do


Contraditório (peça nº 20):
- Irregularidade pertinente ao fracionamento de despesas, nas contratações relacionadas ao
mesmo objeto, de forma continuada e fragmentada, cujo somatório anual ultrapassou o limite fixado
para dispensa de licitação, referentes à aquisição de gêneros alimentícios, no valor de
R$ 27.352,83; e à contratação de serviços de fretes, no valor de R$ 14.110,00;
- Irregularidade pertinente a pagamentos pelo Caixa superiores ao limite estabelecido,
contrariando o estabelecido no art. 90, §4º, I da Resolução TCE nº 905/2009, sendo pago um
montante de R$ 51.212,00.

Contas de Gestão do Hospital: Gestora – Laura Machado Veras (01/01/12 a 31/12/2012)

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Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do
Contraditório (peça nº 20):
- Irregularidade pertinente ao fracionamento de despesas, nas contratações relacionadas ao
mesmo objeto, de forma continuada e fragmentada, cujo somatório anual ultrapassou o limite fixado
para dispensa de licitação, referentes à aquisição de material hospitalar, no valor de R$ 9.218,48;
- Irregularidade pertinente à divergência na identificação dos credores, pois constatou-se em
algumas despesas credores diversos dos descritos no SAGRES e nos Empenhos;
- Irregularidade pertinente a pagamentos pelo Caixa superiores ao limite estabelecido,
contrariando o estabelecido no art. 90, §4º, I da Resolução TCE nº 905/2009, sendo pago um
montante de R$ 383.243,99;

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- Irregularidade pertinente à transferência de recursos do Hospital para a Câmara Municipal,
pois observou-se que no mês de novembro o Município realizou uma transferência no valor de R$
17.300,00 do Caixa do Hospital Municipal para o Poder Legislativo.

Contas de Gestão da Câmara Municipal: Gestor – Linomar Vieira da Silva Sobrinho (01/01/12 a
31/12/12)

Índices Constitucionais Obtido % Limite legal %


Despesa de Pessoal do Poder Legislativo 01,56 6,00
Despesa Total do Poder Legislativo 05,21 7,00
Desp. com Folha de Pagto. do Poder Legislativo 59,39 70,00
Desp. com Subsídios dos Vereadores 02,54 5,00

Síntese das irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do


Contraditório (peça nº 20):
- Irregularidade pertinente ao ingresso extemporâneo da Prestação de Contas Mensal, com
médio de 02 (dois) dias de atraso;
- Irregularidade pertinente ao não envio de peças componentes da prestação de contas
mensal, exigidas pela Resolução TCE no 905/09;
- Irregularidade pertinente à pagamento indevido a pensionista, pois constatou-se o
pagamento, durante o exercício em análise, à Senhora HELENIR ALVES DE SOUSA, no valor de
R$ 5.760,00, a título de pensão, conforme notas de empenhos e relatório do SAGRES/2012;
- Irregularidade pertinente à serviços prestados sem formalização legal, tendo em vista que as
despesas com Assessoria Contábil e Assessoria Jurídica foram empenhadas em Outros Serviços de

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Terceiros – Pessoa Física, como se esporádicas fossem, entretanto se repetem durante todo o
exercício;
- Irregularidade pertinente à variação dos subsídios dos Vereadores de 21,21%, sem o envio
de norma legal que fixa o subsídio dos vereadores para a legislatura 2009/2012envio da norma
legal.

Este é o Relatório. Passo ao Voto.

Face ao exposto, e o que mais no Processo consta, voto, em concordância parcial com a
manifestação do Ministério Público de Contas, externada no Parecer Ministerial (peça nº. 23), nos

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seguintes termos, pelo (a):

Emissão de Parecer Prévio recomendando a Reprovação das Contas de Governo do Chefe


do Executivo do Município de Porto, relativas ao Exercício Financeiro de 2012, Sr. Domingos
Bacelar de Carvalho, com fundamento no art. 31, § 2º, da Constituição Federal, e art. 32, § 1º, da
Constituição do Estado do Piauí, c/c os arts. 61 a 63, e 120 da Lei Estadual nº. 5.888/09, por
compreender que as irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do
Contraditório (peça 20), foram suficientes para definir a recomendação de Reprovação da
referida Prestação de Contas de Governo.
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do Chefe do Executivo do Município de
Porto, Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, com esteio no art. 122, inciso III, da Lei Estadual nº
5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa, no valor de 2.000 UFRPI ao responsável, a teor
do prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, incisos II, do Regimento Interno e art.
5º, II, § 1º, da Lei nº 10.028/2000, por compreender que as irregularidades identificadas pela
DFAM no Relatório de Análise do Contraditório (peça 20), foram suficientes para definir a
modalidade de julgamento da referida Prestação de Contas de Gestão.
Imputação de débito ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, Prefeito do Município de Porto
no Exercício Financeiro 2012, no valor total de R$ 710,25 resultante de taxas bancárias pela
devolução de 24 cheques sem provisão de fundos (item 2.2.1.”c’, do Parecer Ministerial);
Aplicação de multa ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, a ser devidamente atualizada,
correspondendo a 100% (cem por cento) do dano causado ao Erário, nos termos do art. 80, da Lei
Estadual nº 5.888/2009;

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Tribunal de Contas

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Comunicação ao Promotor de Justiça da Comarca para as providências que entender
cabíveis em relação às irregularidades identificadas;
Comunicação à Superintendência da Polícia Federal (com cópia do Parecer Ministerial)
para que tome ciência das irregularidades detectadas;
Comunicação à Procuradoria Regional da República (com cópia do Parecer Ministerial)
para que tome ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas
judiciais cíveis e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal.
Em relação à Inspeção Extraordinária, iniciada pela I DFAM, materializada no Processo TC
nº. 051.201/2012, voto, em concordância parcial com a manifestação do MPC, externada no
Parecer Ministerial, (peça nº. 23, do Processo TC nº. 52.964/12 - Prestação de Contas Anual do

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Município de Porto, Exercício Financeiro de 2012), pela constatação das irregularidades, com a
aplicação de multa, no valor de 1.000 UFRPI, ao responsável, prevista no art. 79, inciso I, da Lei nº
5.888/2009 c/c art. 206, inciso II, do Regimento Interno desta Corte de Contas, por compreender
que as irregularidades foram comprovadas na instrução processual;
Em relação à Denúncia materializada no Processo TC nº. 010.959/2013, voto, em
concordância parcial com a manifestação do MPC, externada no Parecer Ministerial, (peça nº. 23,
do Processo TC nº. 52.964/12 - Prestação de Contas Anual do Município de Porto, Exercício
Financeiro de 2012), pela Procedência, com a aplicação de multa, no valor de 1.000 UFRPI,
prevista no art. 79, inciso I, da Lei nº 5.888/2009 c/c art. 206, inciso II, do Regimento Interno desta
Corte de Contas, por compreender que as irregularidades atribuídas ao Denunciado foram
comprovadas na instrução processual;
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do FUNDEB, do Município de Porto, na
gestão da Sra. Ivanete Ferreira Rocha, com esteio no art. 122, inciso III, da Lei Estadual nº
5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa, no valor de 500 UFRPI à responsável, a teor do
prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, incisos II, do Regimento Interno, por
compreender que as irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do
Contraditório (peça 20), foram suficientes para definir a modalidade de julgamento da
referida Prestação de Contas de Gestão.
Comunicação ao Promotor de Justiça da Comarca para as providências que entender
cabíveis em relação às irregularidades identificadas;
Comunicação à Superintendência da Polícia Federal (com cópia do Parecer Ministerial)
para que tome ciência das irregularidades detectadas;

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Comunicação à Procuradoria Regional da República (com cópia do Parecer Ministerial)
para que tome ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas
judiciais cíveis e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal;
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do FMS, do Município de Porto, na
gestão do Sr. José Ferreira do Amaral, com esteio no art. 122, inciso III, da Lei Estadual nº 5.888/09,
concomitantemente à aplicação de multa, no valor de 500 UFRPI à responsável, a teor do prescrito
no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, inciso II, do Regimento Interno, por compreender
que os argumentos e fundamentos apresentados pelo Gestor na petição defesa não suficientes
para sanar as irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do Contraditório
(peça 20);

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Julgamento de Regularidade com Ressalvas às Contas de Gestão do FMAS, do Município
de Porto, na gestão da Sra. Maria de Lourdes Silva Lima, com esteio no art. 122, inciso II, da Lei
Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa, no valor de 300 UFRPI à
responsável, a teor do prescrito no art. 79, inciso I, da lei supracitada c/c art. 206, inciso I, do
Regimento Interno, por compreender que as irregularidades identificadas pela DFAM no
Relatório de Análise do Contraditório (peça 20), foram suficientes para definir a modalidade
de julgamento da referida Prestação de Contas de Gestão.
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do FMAS, do Município de Porto, na
gestão da Sra. Maria da Conceição da Costa, com esteio no art. 122, inciso III, da Lei Estadual nº
5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa, no valor de 500 UFRPI à responsável, a teor do
prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, inciso II, do Regimento Interno, por
compreender que as irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do
Contraditório (peça 20), foram suficientes para definir a modalidade de julgamento da
referida Prestação de Contas de Gestão.
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão do Hospital do Município de Porto, na
gestão da Sra. Laura Machado Veras, com esteio no art. 122, inciso III, da Lei Estadual nº 5.888/09,
concomitantemente à aplicação de multa, no valor de 500 UFRPI à responsável, a teor do prescrito
no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, inciso II, do Regimento Interno, por compreender
que as irregularidades identificadas pela DFAM no Relatório de Análise do Contraditório (peça
20), foram suficientes para definir a modalidade de julgamento da referida Prestação de
Contas de Gestão.

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Comunicação ao Promotor de Justiça da Comarca para as providências que entender
cabíveis em relação às irregularidades identificadas;
Comunicação à Superintendência da Polícia Federal (com cópia do Parecer Ministerial)
para que tome ciência das irregularidades detectadas;
Comunicação à Procuradoria Regional da República (com cópia do Parecer Ministerial)
para que tome ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas
judiciais cíveis e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal;
Julgamento de Irregularidade às Contas de Gestão da Câmara Municipal, do Município de
Porto, na gestão do Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho, com esteio no art. 122, inciso III, da Lei
Estadual nº 5.888/09, concomitantemente à aplicação de multa, no valor de 500 UFRPI ao

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responsável, a teor do prescrito no art. 79, inciso II, da lei supracitada c/c art. 206, incisos II, do
Regimento Interno, por compreender que as irregularidades identificadas pela DFAM no
Relatório de Análise do Contraditório (peça 20), foram suficientes para definir a modalidade
de julgamento da referida Prestação de Contas de Gestão.
Comunicação ao Promotor de Justiça da Comarca para as providências que entender
cabíveis em relação às irregularidades identificadas;
Comunicação à Superintendência da Polícia Federal (com cópia do Parecer Ministerial)
para que tome ciência das irregularidades detectadas;
Comunicação à Procuradoria Regional da República (com cópia do Parecer Ministerial)
para que tome ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas
judiciais cíveis e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal.

Sala das Sessões da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, em


Teresina, 01 de setembro de 2015.

(assinado digitalmente)
Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho
Relator

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - OLAVO REBELO DE CARVALHO FILHO - 03/09/2015 10:16:40

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DECISÃO Nº 776/16. TC/017852/2015 – RECURSO DE
RECONSIDERAÇÃO – CONTAS DE GOVERNO E CONTAS DE
GESTÃO (EXERCÍCIO DE 2012)

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Tribunal de Contas

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SESSÃO PLENÁRIA ORDINÁRIA N.º 020 DE 30 DE JUNHO DE 2016.

DECISÃO Nº 776/16. TC/017852/2015 – RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO –


PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO – CONTAS DE GOVERNO E CONTAS DE
GESTÃO (EXERCÍCIO DE 2012). Recorrente: Domingos Bacelar de Carvalho – Prefeito.
Advogado: Virgílio Bacelar de Carvalho – OAB/PI nº 2.040. Relatora: Consª. Waltânia
Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga.

Não foi relatado o presente processo em razão de pedido de desistência do


recurso formulado pelo recorrente, sob protocolo 012526/2016, homologado pela Relatora
em Sessão, nos termos do artigo 246, inciso XII do Regimento Interno.

Presentes os Cons. Luciano Nunes Santos (Presidente), Abelardo Pio Vilanova e


Silva, Joaquim Kennedy Nogueira Barros, Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal
Alvarenga, Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, Lilian de Almeida Veloso Nunes Martins,

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Kleber Dantas Eulálio e os Cons. Substitutos Jaylson Fabianh Lopes Campelo, Delano
Carneiro da Cunha Câmara e Jackson Nobre Veras.

Representante do Ministério Público de Contas presente: Procurador-Geral


Plínio Valente Ramos Neto.

Sessão Plenária Ordinária, em Teresina, 30 de junho de 2016.

assinado digitalmente
Isabel Maria Figueiredo dos Reis
Subsecretária das Sessões

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - ANA TERESA RIBEIRO DA SILVEIRA - 06/07/2016 08:30:17

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Gabinete Consª. Waltânia Alvarenga

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DECISÃO MONOCRÁTICA
Rar
PROCESSO: TC/017852/2015
ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO NO PROCESSO TC/52.964/2012
ÓRGÃO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO – EXERCÍCIO 2012
RECORRENTE: DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO
RELATORA: CONSª. WALTÂNIA MARIA N. DE SOUSA LEAL ALVARENGA
PROCURADOR: MÁRCIO ANDRÉ MADEIRA DE VASCONCELOS
ADVOGADO: VIRGÍLIO BACELAR DE CARVALHO – OAB/PI Nº 2040
DECISÃO Nº 164/16 – GWA

Trata o presente processo de Recurso de Reconsideração interposto por


DOMINGOS BACELAR DE CARVALHO, ex-gestor da Prefeitura Municipal de Porto, em
face da decisão contida nos autos da prestação de contas exercício 2012, que emitiu

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parecer prévio pela reprovação das contas de governo (Parecer Prévio nº 142/2015) e
julgou irregulares as contas de gestão (Acórdão nº 1.536/2015).
Após trâmite regular neste Tribunal, inclusive com parecer prévio imitido pelo
Ministério Público de Contas, o processo do recurso foi incluído na pauta de julgamento da
Sessão Plenária do dia 30 de junho de 2016. No entanto, por meio do protocolo nº
012526/2016, de 30/06/2016, o gestor requereu a DESISTÊNCIA do citado Recurso de
Reconsideração.
Apesar de situação incomum, a desistência do recurso tem previsão no
Regimento Interno deste Tribunal, que em seu art. 419 estabelece: “O recorrente poderá, a
qualquer tempo, e sem anuência dos demais interessados, desistir do recurso ou renunciar
ao direito de recorrer”.
Dessa forma, por não haver qualquer impedimento ao pleito do interessado,
DECIDO deferir o requerimento apresentado pelo recorrente, e assim, homologar a
desistência do recurso, consoante o disposto no art. 246, inciso XIII do Regimento Interno
deste Tribunal de Contas, determinando, por consequência o arquivamento do processo
de recurso de reconsideração, por perda de objeto.
Encaminhem-se os autos à Secretaria das Sessões, para fins de publicação
desta decisão e, após o trânsito em julgado, sejam apensados ao processo de prestação de
contas da P. M. de Porto, exercício 2012, TC/52.964/12.

Gabinete da Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, em


Teresina, 12 de julho de 2016.

(assinado digitalmente)
Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa L Alvarenga
Relatora
Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - WALTANIA MARIA NOGUEIRA DE SOUSA LEAL ALVARENGA - 13/07/2016 12:30:43

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SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARA Nº 29 DE 01 DE
SETEMBRO DE 2015

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SESSÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA CÂMARA Nº 29 DE 01 DE SETEMBRO DE 2015.

DECISÃO Nº 383/15. TC/52964/2012 – PRESTAÇÃO DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE


PORTO-PI (EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2012). Processos Apensados: TC/05491/2013 –
Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Porto-PI (exercício financeiro de 2012); TC-E
051201/2012 – Inspeção Extraordinária sobre o monitoramento da movimentação financeira
da Prefeitura Municipal de Porto-PI (exercício financeiro de 2012); TC/010959/2013 –
Denúncia sobre supostas irregularidades na aplicação dos recursos do FUNDEB e FPM do
Município de Porto-PI, exercício financeiro de 2012 (Denunciado: Domingos Bacelar de
Carvalho – Prefeito Municipal). Relator: Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho.

QUANTO ÀS CONTAS DE GOVERNO:

PREFEITURA MUNICIPAL.
Prefeito: Domingos Bacelar de Carvalho. Advogado: Virgílio Bacelar de Carvalho – OAB/PI nº

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12.976 (Procuração: fl. 05 da Peça 24).

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/49 da peça 06, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons.
Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de
Contas, pela emissão de parecer prévio recomendando a reprovação, com fundamento no
art. 31, § 2º da Constituição Federal, no art. 32, § 1º, da Constituição Estadual do Piauí, nos
arts. 61 a 63 e 120 da Lei Estadual nº 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

QUANTO ÀS CONTAS DE GESTÃO:

PREFEITURA MUNICIPAL.
Prefeito: Domingos Bacelar de Carvalho. Advogado: Virgílio Bacelar de Carvalho – OAB/PI nº
12.976 (Procuração: fl. 05 da Peça 24).

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/49 da peça 06, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons.
Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, concordando parcialmente com a manifestação do
Ministério Público de Contas, pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art.
122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Processo TC/52964/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 29 de 01/09/15. 1/7

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor,
Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, no valor correspondente a 2.000 UFR-PI (art. 79, II da lei
supramencionada c/c art. 206, II da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização
do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo
de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução
supracitada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela imputação de débito ao


gestor, Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, no valor de R$ 710,25 (setecentos e dez reais e
vinte e cinco centavos), resultante de taxas bancárias pela devolução de 24 cheques sem
provisão de fundos (item 2.2.1.”c’, do Parecer Ministerial).

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor,


Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, “a ser devidamente atualizada, correspondendo a 100%
(cem por cento) do dano causado ao Erário, nos termos do art. 80, da Lei Estadual nº
5.888/2009”.

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Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação ao Promotor
de Justiça da Comarca para as providências que entender cabíveis em relação às
irregularidades identificadas.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela comunicação à


Superintendência da Polícia Federal (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome
ciência das irregularidades detectadas.

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação à


Procuradoria Regional da República (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome
ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas judiciais cíveis
e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal.

INSPEÇÃO EXTRAORDINÁRIA – TC-E 051201/2012.


Objeto: monitoramento da movimentação financeira da Prefeitura Municipal de Porto-PI
(exercício financeiro de 2012).

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/03 da peça 07 do processo TC-E 051201/2012 e fls. 01/49 da peça 06 do processo
TC/52964/2012, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20 do processo TC/52964/2012, a
manifestação do Ministério Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça
27 do processo TC/52964/2012, o voto do Relator Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às
fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta, decidiu a Primeira Câmara, unânime,
concordando parcialmente com a manifestação do Ministério Público de Contas, pela
constatação das irregularidades, com a aplicação de multa ao responsável, Sr. Domingos
Bacelar de Carvalho, no valor de 1.000 UFRPI, (art. 79, I da lei supramencionada c/c art. 206,
II da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno, republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de
23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384,

Processo TC/52964/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 29 de 01/09/15. 2/7

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Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito em
julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução supracitada), por compreender que as
irregularidades foram comprovadas na instrução processual.

DENÚNCIA – TC/010959/2013.
Objeto: supostas irregularidades na aplicação dos recursos do FUNDEB e FPM do Município
de Porto-PI (exercício financeiro de 2012). Denunciado(s): Domingos Bacelar de Carvalho –
Prefeito Municipal. Denunciante: José Batista de Carvalho Neto – Vereador.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/07 da peça 20 do processo TC/010959/2013 e fls. 01/49 da peça 06 do processo
TC/52964/2012, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20 do processo TC/52964/2012, a
manifestação do Ministério Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça
27 do processo TC/52964/2012, o voto do Relator Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às

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fls. 01/16 da peça 32 do processo TC/52964/2012, e o mais que dos autos consta, decidiu a
Primeira Câmara, unânime, concordando parcialmente com a manifestação do Ministério
Público de Contas, pela procedência da presente Denúncia (art. 226 da Resolução TCE/PI
nº 13/11 – Regimento Interno, republicada no D.O.E TCE/PI nº 13 de 23/01/2014), com a
aplicação de multa ao responsável, Sr. Domingos Bacelar de Carvalho, no valor de 1.000
UFRPI, (art. 79, I da lei supramencionada c/c art. 206, II da Resolução TCE/PI nº 13/11 –
Regimento Interno, republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), a ser recolhida ao
Fundo de Modernização do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da
resolução supracitada), no prazo de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão
(arts. 382 e 386 da resolução supracitada), por compreender que as irregularidades
atribuídas ao denunciado foram comprovadas na instrução processual.

FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE


VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB).
Gestora: Ivanete Ferreira Rocha.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/49 da peça 06, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons.
Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, concordando parcialmente com a manifestação do
Ministério Público de Contas, pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art.
122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa à gestora,


Sr.ª Ivanete Ferreira Rocha, no valor correspondente a 500 UFR-PI (art. 79, II da lei
supramencionada c/c art. 206, II da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização
do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo

Processo TC/52964/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 29 de 01/09/15. 3/7

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de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução
supracitada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação ao Promotor


de Justiça da Comarca para as providências que entender cabíveis em relação às
irregularidades identificadas.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela comunicação à


Superintendência da Polícia Federal (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome
ciência das irregularidades detectadas.

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação à


Procuradoria Regional da República (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome
ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas judiciais cíveis
e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal.

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FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE (FMS).
Gestor: José Ferreira do Amaral.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/49 da peça 06, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons.
Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de
Contas, pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art. 122, inciso III da Lei
Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor,


Sr. José Ferreira do Amaral, no valor correspondente a 500 UFR-PI (art. 79, II da lei
supramencionada c/c art. 206, II da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização
do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo
de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução
supracitada).

FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (FMAS).


Gestoras: Maria de Lourdes Silva Lima (01/01 a 31/03/12) e Maria da Conceição da Costa
(01/04 a 31/12/12).

QUANTO À GESTÃO DA SR.ª MARIA DE LOURDES SILVA LIMA:

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/49 da peça 06, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério

Processo TC/52964/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 29 de 01/09/15. 4/7

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Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons.
Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de
Contas, pelo julgamento de regularidade com ressalvas, com fundamento no art. 122,
inciso II da Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa à gestora,


Sr.ª Maria de Lourdes Silva Lima, no valor correspondente a 300 UFR-PI (art. 79, I da lei
supramencionada c/c art. 206, I da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização
do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo
de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução
supracitada).

QUANTO À GESTÃO DA SR.ª MARIA DA CONCEIÇÃO DA COSTA:

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


01/49 da peça 06, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons.
Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de
Contas, pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art. 122, inciso III da Lei
Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa à gestora,


Sr.ª Maria da Conceição da Costa, no valor correspondente a 500 UFR-PI (art. 79, II da lei
supramencionada c/c art. 206, II da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização
do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo
de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução
supracitada).

HOSPITAL ROOSEVELT BASTOS.


Gestora: Laura Machado Veras.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/49 da peça 06, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons.
Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, concordando parcialmente com a manifestação do
Ministério Público de Contas, pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art.
122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Processo TC/52964/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 29 de 01/09/15. 5/7

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Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa à gestora,
Sr.ª Laura Machado Veras, no valor correspondente a 500 UFR-PI (art. 79, II da lei
supramencionada c/c art. 206, II da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização
do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo
de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução
supracitada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação ao Promotor


de Justiça da Comarca para as providências que entender cabíveis em relação às
irregularidades identificadas.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela comunicação à


Superintendência da Polícia Federal (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome
ciência das irregularidades detectadas.

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação à

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Procuradoria Regional da República (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome
ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas judiciais cíveis
e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal.

CÂMARA MUNICIPAL.
Presidente: Linomar Vieira da Silva Sobrinho.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, considerando as informações da


III Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal – DFAM, às fls.
01/49 da peça 06, o contraditório da II Divisão Técnica da Diretoria de Fiscalização da
Administração Municipal – DFAM, às fls. 01/20 da peça 20, a manifestação do Ministério
Público de Contas, às fls. 01/27 da peça 23 e fls. 01/02 da peça 27, o voto do Relator Cons.
Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, às fls. 01/16 da peça 32, e o mais que dos autos consta,
decidiu a Primeira Câmara, unânime, de acordo com a manifestação do Ministério Público de
Contas, pelo julgamento de irregularidade, com fundamento no art. 122, inciso III da Lei
Estadual n° 5.888/09 e nos termos do voto do Relator.

Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela aplicação de multa ao gestor,


Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho, no valor correspondente a 500 UFR-PI (art. 79, II da lei
supramencionada c/c art. 206, II da Resolução TCE/PI nº 13/11 – Regimento Interno,
republicada no D.O.E. TCE/PI nº 13 de 23/01/14), a ser recolhida ao Fundo de Modernização
do Tribunal de Contas-FMTC (art. 384, parágrafo único, da resolução supracitada), no prazo
de 30 (trinta) dias após o trânsito em julgado desta decisão (arts. 382 e 386 da resolução
supracitada).

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação ao Promotor


de Justiça da Comarca para as providências que entender cabíveis em relação às
irregularidades identificadas.

Processo TC/52964/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 29 de 01/09/15. 6/7

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Decidiu a Primeira Câmara, ainda, unânime, pela comunicação à
Superintendência da Polícia Federal (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome
ciência das irregularidades detectadas.

Decidiu a Primeira Câmara, também, unânime, pela comunicação à


Procuradoria Regional da República (com cópia do Parecer Ministerial) para que tome
ciência das irregularidades detectadas e decida pela interposição das medidas judiciais cíveis
e criminais cabíveis no âmbito de sua competência legal.

Presentes: Cons. Kléber Dantas Eulálio (Presidente); Cons. Joaquim Kennedy


Nogueira Barros; Cons. Olavo Rebêlo de Carvalho Filho; Cons. Substituto Jaylson Fabianh
Lopes Campelo; e Cons. Substituto Delano Carneiro da Cunha Câmara.
Representante do Ministério Público de Contas presente: Procurador Leandro
Maciel do Nascimento.

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Sessão da Primeira Câmara, em Teresina, 01 de setembro de 2015.

(ASSINADO DIGITALMENTE)
Jean Carlos Andrade Soares
Secretário da Primeira Câmara

Assinado Digitalmente pelo sistema e-TCE - JEAN CARLOS ANDRADE SOARES - 09/09/2015 12:54:01

Processo TC/52964/2012 Primeira Câmara – Sessão de Julgamento n° 29 de 01/09/15. 7/7

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DOCUMENTO 4 -
CONTAS DE GESTÃO E

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DE GOVERNO DE 2009

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
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4 Tribunal de Contas ssessora de Gabn&. TOWPUNAL


MariuIa: n°97508.7 1)F CONTAS
Gabinete do Cons. Subs Alisson Araujo DO ESTADO
1)0 PIAUÍ

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PROCESSO DE CONTAS: TC-E no . 013.571/10
ASSUNTO: Contas Anuais de Governo - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal

Município de Porto. Exercício Financeiro de 2009. Contas


Anuais de Governo. Análise técnica circunstanciada.

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Proposta de emissão de Parecer Prévio, recomendando a
Reprovação, das Contas de Governo do Município.

I- RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de governo do Município de Porto, relativa ao


exercício financeiro de 2009, apresentada a esta Corte de Contas para análise e emissão
de Parecer Prévio, consoante dispõe o art. 32, § 10, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelo Balanço Geral do Município, conforme


preceitua a Lei n°. 4.320/64, e pelos demais documentos e relatórios contábeis
constantes da Resoluçäo TCEIPI n°. 1 .605/07 - foi entregue a este Tribunal no prazo
estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos e


relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à instrução
processual.

Concluída a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a


Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

PROCESSO TC-E n°. 013.571/10 115


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
rPbuia de (oita do Estado do Piauí

Proc flo \C FIs..%


Do

Estado do Piaui ''riguesBeserri


Assessora de Gabinete . TCE/P1

Tribunal de Contas TRIBUNAL

DTO
DE CONTAS
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo
u1

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1.1 -ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

v' Ausência de audiências públicas para discussão das peças orçamentárias;


V Falhas/irregularidades na elaboração da LDO, a saber: não cumprimento do estabelecido no art. lo,
I, "b' da Resolução TCE/PI no 1.804/08, não disposição de normas relativas ao controle de custos e
à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos, não
contemplação de previsão de alterações na legislação tributária.

1.2 - ANÁLISE DOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS

V Não atualização da receita orçamentária prevista ocasionando um déficit de previsão no valor de R$


1.540037,00, causando um desequilibrio orçamentário entre a receita prevista e a despesa fixada;
V Receita orçamentária arrecadada maior que a despesa orçamentána executada, gerando superávit

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orçamentário de execução no valor de R$ 922.603,44;
V O valor da despesa fixada apresentado no Balanço Orçamentário diverge do somatório da despesa
fixada na LOA mais os créditos adicionais abertos por fonte de recurso;
V Divergência entre a contabilização da despesa por Categoria Econômica e o Demonstrativo da
Dívida Interna (o valor de R$ 6.156,00, referente a "Amortizações da Dívida" não consta no
Demonstrativo da Dívida Interna);
V Divergência entre o saldo de abertura do exercício (R$ 224.007,76) e o saldo de encerramento do
exercício anterior (R$ 205.206,44);
V Inconsistências na contabilização do Balanço Patrimonial, a saber: além do grupo Disponível,
constataram-se valores em outros grupos, no montante de R$ 745.216,01, sobre os quais se
questionam as providências realizadas pela Administração para reaver e/ou regularizar estes
créditos; os valores dos bens móveis (R$ 2.380.010,94) e imóveis (R$ 1.308.105,43) registrados
neste balanço divergem do resultado entre os valores dos referidos bens móveis (R$ 2.202.494,19)
e imóveis (R$ 1.080.031,33) apresentados no exercício anterior mais suas aquisições, no exercício
em análise, subtraindo-se as respectivas alienações; o saldo patrimonial do exercício (R$
4.989.465,12) diverge do somatório do saldo patrimonial do exercício anterior (R$ 3.520.631,08)
com o resultado patrimonial do exercício (R$ 922.603,44);
V Inconsistências na contabilização da Demonstração da Dívida Flutuante, a saber: o montante do
saldo inicial do exercício da dívida flutuante, no valor de R$ 78.766,10, diverge do saldo final do
exercício anterior, no valor de R$ 138.592,29; o município reteve dos servidores, durante o
exercício, o montante de R$ 282.304,13 referente à contribuição para a previdência social, sendo
repassado ao órgão previdenciário o valor de R$ 233.590,03. Convém informar que o valor
empenhado como obrigações patronais no exercício foi abaixo do percentual legal.

PROCESSO T(-E 13 215


Relator ConselheFro-Substltuto Aisson Arauto

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí Louanne MayRodrigues
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Tribunal de Contas rcuI!"IBUNAL
DE CONTAS
Assessora de Gabinete -
Matrícula: n°97508-7

Gabinete do Cons. Subs Alisson Araújo DO ESTADO


DO PIAUÍ

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1.3- AÇÃO SETORIAL DO GOVERNO

v' Despesas classificadas indevidamente na Função Judiciária;


V Despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino inferior ao limite legal.

Instado a manifestar-se acerca das ocorrências apontadas, o Chefe do Executivo


Municipal apresentou contestação (fls. 1.306/1.310, 1.315/1.329), conforme o disposto no
Regimento Interno do TCE/PI, acompanhada de esclarecimentos, justificativas e
documentos complementares.

Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


após análise, propôs a emissão de parecer prévio recomendando ao Poder Legislativo
Municipal a Reprovação, das contas de governo sub examine.

É, em síntese, o relatório.

2- PROPOSTA DE DECISÃO

A apreciação das Contas do Governo Municipal constitui-se numa avaliação de


natureza técnico-opinativo sobre o impacto dos programas e ações governamenta!s na
solução de determinadas demandas sociais, sobre a situação econômico-financeira da
Entidade Estatal, e sobre a observância das disposições legais e constitucionais na
execução dos instrumentos de planejamento governamental e na Direção Superior da
Administração Municipal.

Desse modo, a apreciação das Contas do Governo Municipal, exteriorizada mediante


a emissão do Parecer Prévio, fornece à Câmara Municipal - órgão competente para o
julgamento das referidas contas - as informações de natureza econômico-sociais
necessárias ao exercício de suas atribuições constitucionais.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pelo Poder Executivo Municipal permitiram a elaboração do projeto de
parecer prévio submetido à apreciação desta Corte.

PROCESSO SC-F n 0 013.57100 3/5


Reator Conseheiro-Subs5tuto A/sson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Proc n
FIs:•

Estado do Piauí LuanneMa'odrigues&semi


________ Assessora de Gabinete TCEp"
Tribunal de Contas TRIBUNAL
DE CONTAS
Matr,cua:nb975O8.7

Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo DO ESTADO


DO PIAUÍ

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A análise conduz às seguintes conclusões: que o Balanço Geral do Município não
representa adequadamente sua posição orçamentária, financeira e patrimonial em 31 de
dezembro de 2009; que as ações do Executivo Municipal não observaram os princípios
reguladores da Administração Pública e que não foram respeitados os parâmetros e
limites estabelecidos no ordenamento jurídico, em virtude dos seguintes aspectos:

a) Ausência de audiências públicas para discussão das peças orçamentarias;


b) Falhas/irregularidades na elaboração da LDO, a saber: não cumprimento do estabelecido no
art. 10, I, "b" da Resolução TCE/PI n° 1.804/08, não disposição de normas relativas ao controle
de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos, não contemplação de previsão de alterações na legislação tributária;
c) Não atualização da receita orçamentária prevista ocasionando um déficit de previsão no valor
de R$ 1.540.037,00, causando um desequilíbrio orçamentário entre a receita prevista e a
despesa fixada;

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


d) Receita orçamentária arrecadada maior que a despesa orçamentária executada, gerando
superávit orçamentário de execução no valor de R$ 922.603,44;
e) O valor da despesa fixada apresentado no Balanço Orçamentário diverge do somatório da
despesa fixada na LOA mais os créditos adicionais abertos por fonte de recurso;
f) Divergência entre a contabilização da despesa por Categoria Econômica e o Demonstrativo da
Dívida Interna (o valor de R$ 6.156,00, referente a "Amortizações da Dívida" não consta no
Demonstrativo da Dívida Interna);
g) Divergência entre o saldo de abertura do exercício (R$ 224.007,76) e o saldo de encerramento
do exercício anterior (R$ 205.206,44);
h) Inconsistências na contabilização do Balanço Patrimonial, a saber: além do grupo Disponível,
constataram-se valores em outros grupos, no montante de R$ 745.216,01, sobre os quais se
questionam as providências realizadas pela Administração para reaver e/ou regularizar estes
créditos; os valores dos bens móveis (R$ 2.380.010,94) e imóveis (R$ 1.308.105,43)
registrados neste balanço divergem do resultado entre os valores dos referidos bens móveis
(R$ 2.202.494,19) e imóveis (R$ 1.080.031,33) apresentados no exercício anterior mais suas
aquisições, no exercício em análise, subtraindo-se as respectivas alienações; o saldo
patrimonial do exercício (R$ 4.989.465,12) diverge do somatório do saldo patrimonial do
exercício anterior (R$ 3.520.631,08) com o resultado patrimonial do exercício (R$ 922.603,44);
I) Inconsistências na contabilização da Demonstração da Dívida Flutuante, a saber: o montante
do saldo inicial do exercício da dívida flutuante, no valor de R$ 78.766,10, diverge do saido
final do exercício anterior, no valor de R$ 138.592,29; o município reteve dos servidores,
durante o exercício, o montante de R$ 282.304,13 referente à contribuição para a previdência

PROCESSO TC-E n°, 013.571/10 415


Re/ator: Conse/hefto-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
TL1
Tribunal de Contas
AssessoradeGabnete:TCEJ$

DE CONTAS

Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo DO

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social, sendo repassado ao Orgão previdenciário o valor de R$ 233.590,03. Convém informar
que o valor empenhado como obrigações patronais no exercício foi abaixo do percentual legal;
D Despesas classificadas indevidamente na Função Judiciária;
I) Despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino inferior ao limite legal.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

Art. 100.0 Processo de fiscalização, no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administra cão pública.
§1
I-...
II -
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente:

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Iv -
- O disposto no inciso IlL do § 1°. do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:

- Emissão de parecer prévio recomendando ao Poder Legislativo Municipal a


REPROVAÇÃO das contas de governo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, nos termos do art. 120, da Lei Estadual n°. 5.888/09.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


/ Aguardar prazo recursal;
V Encerrar a tramitação processual.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n°. 22, em 02/05/2012.

Canselheiro-Suhstilúto Alisson F. de Araújo


Relator

5/5
Relator. Conseloeiro-Subslltuto Alisson Araüjo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas A9sessoradeGab

Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo


DO PIAUI

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PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o . 013.571/10
ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Prefeitura Municipal de Porto. Exercício
Financeiro de 2009. Contas Anuais de
Gestão. Análise técnica circunstanciada.
Proposta de julgamento de Irregularidade,
com aplicação de multa e imputação de
débito, às contas do Sr. Domingos Bacelar de
Ca,valho.

I- RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão do Poder Executivo do Município de Porto,


relativas ao exercício financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para
análise e julgamento, nos termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/Pl n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal no prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.
'I'-

PROCESSO TC-E n°. 013,571/10


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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DQ 7

Estado do Piauí LouanneMayaru gues Bes


Tribunal de Contas Assessora de Gabinete
Matricula n°9750
FRII3LNAI
Gabinete Cons. Subst Alisson Araújo
Do PIAUÍ

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Conclulda a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a
Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

1.1.1- Da Análise de Conformidade

1.1.1.1 - Não envio de peças componentes da prestação de contas, a saber: comprovante de


publicação do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos
de Saúde; comprovante de publicação do Demonstrativo das Receitas e Despesas com
Manutenção e Desenvolvimento de Ensino - MDE; cópia da lei ou outro instrumento
legal que regulamenta a realização de despesas sob o regime de adiantamento; cópia
da publicação da lei que disciplina os valores dos subsídios e das remunerações dos

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


cargos e empregos públicos; declaração de utilidade pública ou certificação de entidade
beneficente de assistência social da entidade beneficiada com auxílio, contribuição ou
subvenção; demonstrativo das receitas e despesas com Ações e Serviços Públicos de
Saúde; demonstrativo das receitas e despesas com Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino - MDE; inscrição da entidade beneficiada com auxilio, contribuição ou
subvenção no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas; lei específica que discipline a
concessão de auxílios, contribuições e subvenções; leis, resoluções ou outros
instrumentos legais que disciplinem os subsídios dos agentes políticos, a concessão de
diárias e ajudas de custo; plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a
quantidade de cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
1.1.1.2 - Ocorrência de 3 cheques devolvidos, sendo 1 reapresentação, no valor total de R$
7.572,00;
1.1.1.3 - Efetivação de despesas sem a realização do respectivo procedimento licitatóno, a
saber: aquisição de gêneros alimentícios (R$ 162.306,46), aquisição de material de
construção (R$ 182.433,31), contratação de serviço de limpeza (R$ 156.897,00),
contratação de serviço de pavimentação (R$ 360.325,31), contratação de serviço de
transporte (R$ 226.947,50);
1.1.1.4 - Despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos, dos processos
licitatórios e dos contratos, perfazendo o montante de R$ 226.947,50.

Instado a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, o Prefeito Municipal


apresentou contestação (fls. 1.310/1.314; 1.330/1.394), conforme o disposto no RI
TCE/Pl, acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares

Re'ator ConseIhero-Substitto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Gabinete Cons Subst Alisson Araujo


DO PIAUI

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Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de irregularidade, das contas de gestão sub examine
e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal, no


período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos
do art. 41, inciso II, 'b", "c","d" e "g" da Lei Estadual n° 4.721/94;

- Imputação de débito ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal, no


período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, no valor de
R$ 633.550,79 referente ao não esclarecimento de despesas pertencentes ao ativo
realizável;

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


- Comunicação ao Ministério Público Estadual para que acompanhe o efetivo
ressarcimento ao erário do valor condenado em débito e para as demais
providências cabíveis.

É, em síntese, o relatório.

2 - PROPOSTA DE DECISÃO

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n°. 5.888/09 constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados por essa unidade permitiram a elaboração da proposta de decisão
submetida à apreciação desta Corte.

A análise das contas conduz, em síntese, as seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis da Prefeitura Municipal de Porto não demonstram adequadamente sua posição

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Re[ator Conseheiro-Substtuto A/sson Arabjo

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Tribunal de Contas
Assessora:Gab

. Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo


DO PIAUÍ

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financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de recursos públicos realizadas
no exercício financeiro de 2009 não observaram os princípios da legalidade e
legitimidade; e que não foram respeitados os parâmetros e limites previstos nas
Constituições Federal, Estadual e na Lei de Responsabilidade Fiscal, em virtude dos
seguintes aspectos:

a) Não envio de peças componentes da prestação de contas, a saber: comprovante de publicação


do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde;
comprovante de publicação do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e
Desenvolvimento de Ensino - MDE; cópia da lei ou outro instrumento legal que regulamenta a
realização de despesas sob o regime de adiantamento; cópia da publicação da lei que disciplina
os valores dos subsídios e das remunerações dos cargos e empregos públicos; declaração de
utilidade pública ou certificação de entidade beneficente de assistência social da entidade
beneficiada com auxilio, contribuição ou subvenção; demonstrativo das receitas e despesas

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


com Ações e Serviços Públicos de Saúde; demonstrativo das receitas e despesas com
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino - MDE; inscção da entidade beneficiada com
auxílio, contribuição ou subvenção no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas; lei específica
que discipline a concessão de auxílios, contribuições e subvenções; leis, resoluções ou outros
instrumentos legais que disciplinem os subsídios dos agentes políticos, a concessão de diárias
e ajudas de custo; plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
b) Ocorrência de 3 cheques devolvidos, sendo 1 reapresentação, no valor total de R$
7.572,00;
c) Efetivação de despesas sem a realização do respectivo procedimento licitatório, a saber:
aquisição de gêneros alimentícios (R$ 162.306,46), aquisição de material de construção (R$
182.433,31), contratação de serviço de limpeza (R$ 156.897,00), contratação de serviço de
pavimentação (R$ 360.325,31), contratação de serviço de transporte (R$ 226.947,50);
d) Despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos, dos processos
licitatórios e dos contratos, perfazendo o montante de R$ 226.947,50.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

"Art. 100.0 Processo de fiscalização, no ômbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administração pública.
§1°-...
I-...
II -
-4-

PROCESSO 10-E r°. 013.571/10 4


Re/tor: Conse/heiro-Substituto Alisson Arnújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 348
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
________ essora de Gabinete ...
Tribunal de Contas Ass MatcuIa:n°975
TRIBUNAL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo DE CONTAS
DO ESTADO
DO PIAUI

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos firndamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente,'
IL -
- O disposto no inciso III, do § / 0, do art. /00 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fis.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:

- Julgamento de IRREGULARIDADE, às contas de gestão do Sr. Domingos Bacelar de

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Carvalho - Prefeito Municipal, no exercício financeiro de 2009 - nos termos do inciso
Ill, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888/09;

- Aplicação de Multa ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal, no


exercício financeiro de 2009, nos termos do art. 41, inciso II, 'b", "c","d" e "g" da Lei
Estadual n° 4.72 1/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


v' Aguardar prazo recursal;
V Encarrar a tramitação processual;

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n°. 22, em 02/05/2012.

i/

Conselheiro-Substituto Fisson F. de Araújo


RelatOr

E 5
Relator. OonselheiroSuhstituto Alrsson Araujo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 349
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Asessora de Gabin4t 1P
Gabinete do Cons. Subs Ali sson Ara uj Oatr1cuIa: NrAS O

DO PIAUÍ

PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o 013.571/10

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Adail Ferreira Lima Neto
RESPONSÁVEL: Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara Municipal

Prefeitura Municipal de Porto. Exercício


Financeiro de 2009. Contas Anuais de Gestão.
Análise técnica circunstanciada. Proposta de
julgamento de Irregularidade, com aplicação de

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


multa, às contas da Câmara Municipal.

I- RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão do Poder Legislativo do Município de


Porto, relativas ao exercício financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas
para análise e julgamento, nos termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/PI n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal com uma média de 38,8 dias de atraso, portanto, fora do prazo estabelecido pelo
art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

Concluída a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a


Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

PROCESSO TC-E n°013.571/10 114


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 350
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Gabinete do Cons. Subs. Alisson DC) ESTADO
DO PIAUÍ

1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

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1.1.1 - Da Análise de Conformidade

1.1.1.1 Envio de balancetes mensais com atraso médio de 38,8 dias;


1.1.1.2 Não envio de Balancetes Eletrônicos - SAGRES;
1.1.1.3 Não envio de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei ou outro
instrumento legal que regulamenta a realização de despesas sob o regime de adiantamento; leis, resoluções
ou outros instrumentos legais que disciplinem os subsídios dos agentes políticos, a concessão de diárias e
ajudas de custo; plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de cargos, funções e
empregos com a respectiva alocação dos servidores.

Instado a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, o Sr. Linomar Vieira da


Silva Sobrinho, Presidente da Câmara Municipal, apresentou contestação (fis.
1.510/1.518), conforme o disposto no RI TCE/PI, acompanhada de esclarecimentos,
justificativas e documentos complementares.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de irregularidade das contas de gestão sub examine
e propôs, ainda:

- Aplicação de multa ao Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara


Municipal, no período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009,
nos termos do art. 41, inciso II, b" e "d" da Lei Estadual n° 4.721/94.

É, em síntese, o relatório.

2- PROPOSTA DE DECISÃO _________________

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso li, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n°. 5.888/09 constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

PROCESSO TE n O13571'1O 2/4


Relator ConseIheiroSubst!tuto Alisson Araujo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 351
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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- Estado do Piaui
Tribunal de Contas
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Ara je5soraÇ)
Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
encaminhados pelo Poder Legislativo Municipal permitiram a elaboração da proposta de
decisão submetida à apreciação desta Corte.

A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis da Câmara Municipal não demonstram adequadamente a posição financeira,
orçamentária e patrimonial deste órgão; que as aplicações de recursos públicos
realizadas pelo Poder Legislativo Municipal, no exercício financeiro de 2009, não
observaram os princípios da legalidade e legitimidade; e que não foram respeitados os
parâmetros e limites previstos nas Constituições Federal, Estadual e na Lei de
Responsabilidade Fiscal, em virtude das seguintes irregularidades:

a) Envio de balancetes mensais com atraso médio de 38,8 dias;


b)Não envio de Balancetes Eletrônicos - SAGRES;
c) Não envio de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei ou outro
instrumento legal que regulamenta a realização de despesas sob o regime de adiantamento; leis,

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


resoluções ou outros instrumentos legais que disciplinem os subsídios dos agentes políticos, a
concessão de diárias e ajudas de custo; plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com
a quantidade de cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

'Art. 100.0 Processo de fiscalização, no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa. da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administração pública.
§1°-...
I-...
11-
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente.
Iv -
§2° - O disposto no inciso III, do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:
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Featof Conseiheiro-Substituto Alisson Araujo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 352
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piaui
Tribunal de Contas
k - -, Gabinete do Cons. Subs. Alisson
DO PIAUI

- Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do Sr. Linomar Vieira da Silva

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Sobrinho - Presidente da Câmara Municipal de Porto, no exercício financeiro de
2009 - nos termos do inciso Ill, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888/09;

- Aplicação de multa ao Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara


Municipal de Porto, no exercício financeiro de 2009, nos termos do art. 41, inciso II,
'b" e "d" da Lei Estadual n° 4.721/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


v' Aguardar prazo recursal;
v' Encerrar a tramitação processual.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n° 22, em 02/05/2012.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


onseIh;iro:Suhstitut,Álusson F. d
RElator

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Relator Conse!helro-SubstLtLlto Ahsscr Ardujo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas AssessoradeGabinete•
Matrícula: n°97508 TRIBUNAL
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo DE CONTAS
DO ESTADO
DO PIAUÍ

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PROCESSO DE CONTAS: TC-E n°. 013.571/10
ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização do Magistério - FUNDEB
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sra Ivanete Ferreira Rocha - Gestora do Fundo Especial

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Município de Porto. Fundo Especial (FUNDEB).
Exercício Financeiro de 2009. Contas Anuais
de Gestão. Análise técnica circunstanciada.
Proposta de julgamento de Irregularidade, com
aplicação de multa, às contas da Sr a Ivanete
Ferreira Rocha.

I - RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão dos órgãos e unidades administrativas


integrantes da estrutura do Poder Executivo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para análise e julgamento, nos
termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/Pl n°. 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal dentro do prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

PROCESSO TC-E n°013.571/lO 1(4


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Tribunal de Contas Assessora de Gabinete .


Matricula: n°97508 TRIBUNAl.
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo DE CONTAS
DO ESTADO
DO PIAUÍ

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Conciulda a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a
Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

1.1 DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

1.1.1 - Da Análise de Conformidade


1.1.1.1 - Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei
instituidora do conselho municipal do fundo, bem como suas alterações; cópia do protocolo de
entrega da remessa eletrônica das informações do SlOPE ao Ministéo da Educação; relação
nominal dos profissionais do magistério com lotação e remuneração;
1.1.1.2 - Ocorrência de um cheque devolvido no valor de R$ 7.800,00;
1.1.1.3 - Efetivação de despesas sem a realização de processo licítatório, a saber: aquisição de
material de construção no valor total de R$ 1 53.522,73;

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


1.1.1.4 - Despesas com aluguel de veículos, no valor total de R$ 120.030,00 sem o envio da
relação de veículos, dos processos licitatóos e dos contratos.

Instada a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, a gestora do Fundo


especial apresentou contestação (fls. 1.396/1.441), conforme o disposto no RI TCE/Pl,
acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares.

Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de irregularidade, das contas de gestão sub examine
e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa a Sr a Ivanete Ferreira Rocha - gestora do FUNDEB no período


compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos do art. 41,
inciso II, "b', 'c" e "d" da Lei Estadual n°. 4.721/94.

É, em síntese, o relatório.
4

PROCESSO 1C-E n°013 57110 2/4


Relator: ConselheiroSubstituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Tribunal de Contas A ssessora de


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MatrjcuI n°97.7
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TRIBUNAL
Gabinete do Cons. Subs Alisson Araújo
DO PIAUÍ

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2- PROPOSTA DE DECISÃO

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n°. 5.888/09 constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pela gestora do Fundo Especial permitiram a elaboração da proposta de
decisão submetida à apreciação desta Corte.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios
contábeis do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização do Magistério (FUNDEB) não demonstram adequadamente sua posição
financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de recursos públicos realizadas
pela gestora do Fundo Especial, no exercício financeiro de 2009 não observaram os
princípios da legalidade e legitimidade; e que não foram respeitadas as disposições
previstas nas Constituições Federal, Estadual e nas demais normas que dispõem sobre
direito financeiro, em virtude dos seguintes aspectos:

a) Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei instituidora do


conselho municipal do fundo, bem como suas alterações; cópia do protocolo de entrega da
remessa eletrônica das informações do SlOPE ao Ministério da Educação; relação nominal dos
profissionais do magistéo com lotação e remuneração;
b)Ocorrência de um cheque devolvido no valor de R$ 7.800,00;
c) Efetivação de despesas sem a realização de processo licitatóho, a saber: aquisição de material
de construção no valor total de R$ 153.522,73;
d) Despesas com aluguel de veículos, no valor total de R$ 120.030,00 sem o envio da relação de
veículos, dos processos licitatórios e dos contratos.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

Art. 100.0 Processo de fiscalização. no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administração pública.

PROCESSO TC-E 0 013 57100 3/4


Relator, Conseiheiro-SubstOuto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 356
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piaui
Tribunal de Contas AssessoraGabjfl
8i91I3UNAL
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araujo 1)E CONTAS
DO ESTADO

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
I-...
11-
Ill - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente;
Iv
§2 0 - O disposto no inciso III, do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
Jiwdamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


seguintes termos:

- Julgamento de IRREGULARIDADE, às contas de gestão da Sr a Ivanete Ferreira Rocha


- gestora do FUNDEB no exercício financeiro de 2009 - nos termos do inciso Ill, do
art. 122, da Lei Estadual n°. 5.888/09;

- Aplicação de Multa a Sr a lvanete Ferreira Rocha - gestora do FUNDEB no exercício


financeiro de 2009- nos termos do art. 41, inciso li, 'b", 'c" e "d" da Lei Estadual n°.
4.721/94.

- Comunicação à Receita Federal do Brasil, ao Ministério Público Estadual, ao


Ministério Público Federal.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


%( Aguardar prazo recursal;
'7 Encerrar a tramitação processual;

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n°. 22, em 02/05/2012.

onseIhe:Suh!uAlis;onF.dBAraújo
RElator

PROCESSO TC-E 00013 571110 4/4


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 357
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piaui
Tribunal de Contas Louanne&R

Gabinete do Cons Subs Alisson?f T


DO PIAUÍ

PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o 013.571/10

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo Municipal de Saúde - FMS
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho - Gestor do Fundo Especial

Município de Porto. Fundo Especial (FMS).


Exercício Financeiro de 2009. Contas Anuais
de Gestão. Análise técnica circunstanciada.
Proposta de julgamento de Irregularidade, com

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


aplicação de multa, às contas do Sr. Valter
Gomes de Oliveira Filho.

1-RELATÓRIO .

Trata-se da prestação de contas de gestão dos órgãos e unidades administrativas


integrantes da estrutura do Poder Executivo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para análise e julgamento, nos
termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/Pl n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal no prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

Concluída a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a


Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:
4-

CESSO TO-C n° 015. ....10 114


ReaIoi ConseIieiro . Substituto Aisson Ardujo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 358
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Estado do Piauí
ILLI
Tribunal de Contas touanneM1Ro i
Asessora de Gabinete idØiBt. NAI
Gabinete do Cons. Subs. Alisson
DO PIAUÍ

1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

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1.1.1 - Da Análise de Conformidade
1.1.1.1 Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei instituidora
do plano de carreira e remuneração dos profissionais da saúde; cópia do plano municipal
do fundo, bem como suas alterações; relação dos membros do conselho do fundo, bem
como suas alterações;
11.1.2 Ausência e/ou irregulandades de processos licitatórios, a saber: despesas no valor de R$
334.441,52 com aquisição de medicamentos e matenal hospitalar, realizadas sem o
respectivo procedimento licitatório;
1.1.1.3 Despesas com aluguel de veículos no valor de R$ 90.583,15 sem o envio da relação de
veículos, dos processos licitatórios e dos contratos;

Instada a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, o gestor do Fundo


Especial apresentou contestação (fls. 1.442/1.483), conforme o disposto no RI TCE/Pl,
acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de irregularidade das contas de gestão sub examine
e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa ao Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho - gestor do FMS no período
compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos do art. 41,
incisos II, "b', "c' e "d" da Lei Estadual n° 4.72 1/94.

E, em síntese, o relatório.

2 - PROPOSTA DE DECISÃO

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n° 5.888/09, constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à

PROCESSO TC-E n" 013.571110 2/4


Relator ConselheiroSubstituto Alisson Araújo

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Estado do Piaui
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Tribunal de Contas
Gabinete do Cons. Subs.
DO PIAUI

eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos

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órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pelo gestor do Fundo Especial permitiram a elaboração da proposta de
decisão submetida à apreciação desta Corte.

A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis do Fundo Municipal de Saúde não demonstram adequadamente sua posição
financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de recursos públicos realizadas
pelo gestor do Fundo Especial, no exercício financeiro de 2009, não observaram os
princípios da legalidade e legitimidade; e que não foram respeitadas as disposições
previstas nas Constituições Federal, Estadual e nas demais normas que dispõem sobre
direito financeiro, em virtude dos seguintes aspectos:

a)Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei instituidora do

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


plano de carreira e remuneração dos profissionais da saúde; cópia do plano municipal do fundo,
bem como suas alterações; relação dos membros do conselho do fundo, bem como suas
alterações;
b)Ausência e/ou irregularidades de processos licitatóos, a saber: despesas no valor de R$
334.441,52 com aquisição de medicamentos e material hospitalar, realizadas sem o respectivo
procedimento licitatório;
c) Despesas com aluguel de veículos no valor de R$ 90.583,15 sem o envio da relação de veículos,
dos processos licitatórios e dos contratos.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

'Art. 100.0 Processo de fiscalização, no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade. da eficácia. da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administração pública.
§1°-..
I-
11-
/Il - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente;
Iv -
§2° - O disposto no inciso III, do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas. pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.

PROCESSO 10-En° 013.571/10 314


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
4. LOUQfl1# 'NAL

Gabinete do Cons. Subs. Alisson Ata de Gab in

1 .522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 821 1 835) para julgarmos

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as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:

- Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do Sr. Valter Comes de


Oliveira Filho - gestor do FMS no exercício financeiro de 2009 - nos termos do
inciso Ill, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888 1 09;

- Aplicação de Multa ao Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho - gestor do FMS no exercício
financeiro de 2009, nos termos do art. 41, incisos II, 'b", 'c" e "d" da Lei Estadual n°
4.721/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


v' Aguardar prazo recursal;

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v' Encerrar a tram itação processual.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n° 22, em 02 1 05/2012.

....................................... ..............................
ConseIheira-Substituto1 san F. dc Araújo
Rclaftr

PROCESSO CO-E n U13.57010 4/4


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas Iiivanne Mukodrigu
Assessora de Gabinet 1 BUN AI.

Gabinete do Cons. Subs Al isson ,t z Ij 597508.7 DE CONTAS


DO ESTADO
DO PIAUÍ

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PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o 01 3.571/10
ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sra Maria de Lourdes Silva Lima - Gestora do Fundo Especial

Município de Porto. Fundo Especial (FMAS).


Exercício Financeiro de 2009. Contas Anuais

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de Gestão. Análise técnica circunstanciada.
Proposta de julgamento de Regularidade, com
ressalvas, com aplicação de multa, às contas
da Sr Maria de Lourdes Silva Lima.

I - RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão dos órgãos e unidades administrativas


integrantes da estrutura do Poder Executivo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para análise e julgamento, nos
termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/Pl n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal no prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

PROCESSO TC-E n° 013571C0 114


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
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Tribunal de Contas Louanne 3Iaya.odrique
Assess2ra de Çbinete TCEIPTRIBUNAL

Gabinete do Cons. Subs. Alisson UG°7 DO ESTADO


DO PIAUÍ

Concluida a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a

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Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

1.1.1 - DaAnálisedeConformidade

1.1.1.1 Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia do ato que estabelece
critérios para definir pessoa carente para fins de benefícios de programas de assistência social,
bem como suas alterações; cópia do plano municipal do fundo, bem como suas alterações;
relação dos membros do conselho do fundo, bem como suas alterações;
1.1.1.2 Ocorrência de 4 cheques devolvidos, sendo 1 reapresentação, perfazendo o montante de R$
5.168,00;
1.1.1.3 Efetivação de despesas sem a realização do respectivo processo licitatório, a saber: fretes de
veículos (R$ 18.314,50) e aquisição de gêneros alimentícios (R$ 19.825,04);

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1.1.1.4 Despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos, dos processos
licitatôrios e dos contratos, perfazendo o montante de R$ 18.314,50.

Instada a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, a gestora do Fundo


Especial apresentou contestação (fls. 1.484/1.503), conforme o disposto no RI TCE/PI,
acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares.

Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de regularidade, com ressalvas, das contas de gestão
sub examine e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa a Sra Maria de Lourdes Silva Lima - gestora do FMAS no período
compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos do art. 41,
incisos II, "b', "c' e "d" da Lei Estadual n° 4.72 1/94.

É, em síntese, o relatório.
4

PROCESSO TC-E n°01357010 214


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
____ Gabinete do Cons. Subs. Alisson DO ESTADO
DO PIAUÍ

2 - PROPOSTA DE DECISÃO

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O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da
Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n° 5.888/09, constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pela gestora do Fundo Especial permitiram a elaboraçäo da proposta de
decisão submetida à apreciação desta Corte.

Ressalte-se que as ocorrências apontadas neste processo de contas evidenciaram


apenas impropriedades e faltas de natureza formal levando, inclusive, o Ministério

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Público de Contas a opinar pelo julgamento de regularidade, ainda que com ressalvas, às
contas do fundo especial.

A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) demonstram
adequadamente sua posição financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de
recursos públicos realizadas pela gestora do Fundo Especial, no exercício financeiro de
2009 observaram os princípios da legalidade e legitimidade; e que foram respeitadas as
disposições previstas nas Constituições Federal, Estadual e nas demais normas que
dispõem sobre direito financeiro, ressalvando-se, no entanto, os seguintes aspectos:

a) Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia do ato que estabelece
critérios para definir pessoa carente para fins de benefícios de programas de assistência social, bem
como suas alterações; cópia do plano municipal do fundo, bem como suas alterações; relação dos
membros do conselho do fundo, bem como suas alterações;
b) Ocorrência de 4 cheques devolvidos, sendo 1 reapresentação, perfazendo o montante de R$
5.168,00;
C) Efetivação de despesas sem a realização do respectivo processo Iicitatóo, a saber: fretes de veículos
(R$ 18.314,50) e aquisição de gêneros alimentícios (R$ 19.825,04);
d) Despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos, dos processos licitatórios e
dos contratos, perfazendo o montante de R$ 18.314,50.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 20, assim dispõe:

PROCESSO TC-E n° 013.571/10 314


Relator: ConselbeiroSubstituto Alisson Araújo

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Proc _________
Estado do Piauí
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Tribunal de Contas
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Do ESTADO
DO PIAUÍ

Art. 100.0 Processo de fiscalização, no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,

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da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como fInalidade a efetivação do dire ito fundamental à boa administração pública.
§1
I-...
II -
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente:
Iv -
§2° - O disposto no inciso III, do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que.
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

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Ante o exposto, proponho:

- Julgamento de REGULARIDADE, COM RESSALVAS, às contas de gestão da Sr a Maria


de Lourdes Silva Lima - gestora do FMAS no exercício financeiro de 2009 - nos
termos do inciso II, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888/09;

- Aplicação de Multa a Sra Maria de Lourdes Silva Lima - gestora do FMAS no exercício
financeiro de 2009, nos termos do art. 41, incisos II, b", 'c' e "d" da Lei Estadual n°
4.72 1/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


/ Aguardar prazo recursal;
Encerrar a tramitação processual.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n° 22, em 02/05/2012.

Relator

4/4
Relator Conselheiro-Subst4uto Alisson Araujo

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https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
tc 1ota do Etdo J ?auí

p roc if FIs.
Estado do Piauí
uiit Tribunal de Contas LouanneMay ' S eserra
Asessoaje Gabrnete .1
Gabinete do Cons. Subs. Alisson /Aruj&: n°975O8.

DO PIAUÍ

PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o 01 3.571/10

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ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Hospital Dr. Roosevelt Bastos
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sr. Raimundo José Fortes Rodrigues - Gestor do Hospital

Município de Porto. Hospital Dr Roosevelt


Bastos. Exercício Financeiro de 2009. Contas
Anuais de Gestão. Análise técnica
circunstanciada. Proposta de julgamento de

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Regularidade, com ressalvas, com aplicação
de multa, às contas do Sr Raimundo José
Fortes Rodrigues.

I - RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão dos órgãos e unidades administrativas


integrantes da estrutura do Poder Executivo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para análise e julgamento, nos
termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/PI n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal no prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

Concluída a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a


Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para a seguinte
ocorrência:

PROCESSO TO-F n° O13571'1O 1/4


Relator Conselheiro-Substttuto Alisson Arajo

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https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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DO PIAUÍ

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1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

1.1.1 - Da Análise de Conformidade

1.1.1.1 Efetivação de despesas no valor de R$ 19.566,54 com aquisição de medicamentos, realizadas


sem o respectivo procedimento licitatório.

Instado a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, o gestor do Hospital


apresentou contestação (fls. 1.505/1.509), conforme o disposto no RI TCE/Pl,
acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares.

Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


após análise, opinou pelo julgamento de regularidade, com ressalvas, das contas de gestão
sub examine e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa ao Sr. Raimundo José Fortes Rodrigues - gestor do Hospital no


período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos
do art. 41, incisos II, c" da Lei Estadual n° 4.72 1/94.

É, em síntese, o relatório.

2- PROPOSTA DE DECISÃO

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n° 5.888/09, constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pelo gestor do Hospital permitiram a elaboração da proposta de decisão
submetida à apreciação desta Corte.

PROCESSO TO-F n° 01357100 214


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas LouanneJo
Gabinete do Cons. Subs. AIisson 8:
DO PIAUÍ

Ressalte-se que as ocorrências apontadas neste processo de contas evidenciaram

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apenas impropriedades e faltas de natureza formal levando, inclusive, o Ministério
Público de Contas a opinar pelo julgamento de regularidade, ainda que com ressalvas, às
contas do Hospital.

A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis do Hospital Dr. Roosevelt Bastos demonstram adequadamente sua posição
financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de recursos públicos realizadas
pelo gestor do Hospital, no exercício financeiro de 2009, observaram os princípios da
legalidade e legitimidade; e que foram respeitadas as disposições previstas nas
Constituições Federal, Estadual e nas demais normas que dispõem sobre direito
financeiro, ressalvando-se, no entanto, o seguinte aspecto:

a) Efetivação de despesas no valor de R$ 19.566,54 com aquisição de medicamentos, realizadas sem o


respectivo procedimento licitatório.

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A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

Art. 100.0 Processo de fiscalização. no âmbito do Tribuna/de Contas, observará os princípios dajuridicidade.
da moralidade, da impessoalidade. do forma/Esmo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da amp/a defesa, da razoabi/idade, da proporciona/idade, da transparência e da
motivação, tendo como fina/idade a efetivação do direito fundamenta/ à boa administração púb/ica.
§10
I-
II -
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente;
lv -
§2 0 - O disposto no inciso 111. do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas. pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:

- Julgamento de REGULARIDADE, COM RESSALVAS, às contas de gestão do Sr.


Raimundo José Fortes Rodrigues - gestor do Hospital no exercício financeiro de
2009 - nos termos do inciso II, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888/09;
71

PROCESSO TO-F n°013 5fl110 3/4


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas LQuanneMRod

• Gabinete do Cons. Subs. Alisson 8:J!


DO ESTADO
DO PIAUÍ

- Aplicação de Multa ao Sr. Raimundo José Fortes Rodrigues - gestor do Hospital no

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exercício financeiro de 2009, nos termos do art. 41, incisos II, c" da Lei Estadual no
4.721/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


V Aguardar prazo recursal;
V Encerrar a tramitação processual;

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n° 22, em 02/05/2012.

Conselheiro-Substituto Aisson F. de Araújo


Relator

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(DCES3O TC,E 110 Efl3 0O7f .flQ 414

Falor: Consehero-Subsituto Assoí1 AraUjo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
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PARECER PREVIO N 70/12
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Processo de Prestação de Contas
Anual. Município de Porto.
Exercício Financeiro de 2009.
Emissão de parecer prévio
recomendando a Reprovação das
Contas de Governo. Decisão por
unanimidade.

PROCESSO: TC-E n° 013.57 1/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro
de 2009

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


RESPONSÁVEL: Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho
IMPROPRIEDADES APURADAS: ausência de audiências públicas para discussão das peças orçamentárias;
falhas/irregularidades na elaboração da LDO; não atualização da receita orçamentária prevista; receita orçamentária
arrecadada maior que a despesa orçamentária executada; o valor da despesa fixada apresentado no Balanço
Orçamentário diverge do somatório da despesa fixado na LOA mais os créditos adicionais abertos por fonte de
recurso; divergência entre a contabilização da despesa por Categoria Econômica e o Demonstrativo da Dívida
Interna; divergência entre o saldo de abertura do exercício e o saldo de encerramento do exercício anterior;
inconsistência na contabilização do Balanço Patrimonial e na contabilização da Demonstração da Dívida Flutuante;
despesas classificadas indevidamente na Função Judiciária: despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino
inferior ao limite legal.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusôes da Secretaria do Tribunal (lis. 1.242/1.285
e lis. 1.522/1.538). do Relator (fis. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis.
1.541/1.561). a sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros,
unânimes, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator,
e em face das impropriedades apuradas, pela emissão de parecer prévio recomendando a Reprovação, das contas de
governo do Município de Porto, relativas ao exercício financeiro de 2009, sob a responsabilidade do Sr. Domingos
Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal no período correspondente ao exercício financeiro de 2009 - com
fundamento no art. 31, § 2° da CF/88. e arts. 61 a 63, e art. 120 da Lei n°5.888/09.

Ata da Sessão Ordinária n°22, de 02 de maio de 2012.

PROCESSO TC-E n°013.571/lO 112


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí
Tribunal de Contas 0-k TRIBUNAL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo

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ii
DO PIAUÍ

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga. Presidente em exercício em virtude da
ausência justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros: Conselheiro Luciano Nunes Santos;
Conselheiro Abelardo Pio Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo; convocado para
substituir o Conselheiro Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto
Jackson Nobre Veras, convocado para substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias; e
o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia
Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira
Lilian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Conselheira Waltânia M.. S. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto Alisso1,%"í'eliPe de Ajo - Relator

Fui presente:

Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior

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Andréa Oliveir Paiva
Diretora da DFAM
L Mat.: 96.517-X

PROCESSO TC-E riO13.571/1O 2)2


Relator Cons Subs Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí
Tribunal de Contas TR I It! N À I
Gabinete Cons. Subst. Alisson A r

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ACÓRDÃO N° 1.121/1 2
SEÇRj'D4s °SSÕES

Contas de Gestão. Prefeitura Municipal de Porto.


Exercício Financeiro de 2009. Análise técnica
circunstanciada. Julgamento de Irregularidade, às
contas da Prefeitura, com aplicação de multa.

PROCESSO: TC-E no 013.57 1/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


IMPROPRIEDADES APURADAS: não envio de peças componentes da prestação de contas: ocorrência de 3 cheques devolvidos.
sendo I reapresentação, no valor total de R$ 7.572.00: efetivação de despesas sem a realização do respectivo procedimento
licitatório: despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos. dos processos licitatórios e dos contratos.
perfazendo o montante de R$ 226.947.50.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538). do Relator (fls.l.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561), a
sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades apuradas.
julgar irregular, as contas de gestão da Prefeitura Municipal de Porto, relativas ao exercício financeiro de 2009. sob a
responsabilidade do Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal no período correspondente ao exercício financeiro de
2009- com fundamento no art. 122. inciso III da Lei Estadual n°5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 1.500 UFRs/PI ao Sr. Domingos
Bacelar de Carvalho, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41, inciso II. "b' e "d" da Lei Estadual n°
4.72 1/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22. dc 22 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros: Conselheiro Luciano Nunes Santos: Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para substituir o Conselheiro Anfrísio Neto
Lobão Castelo Branco. ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para substituir o
Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias: e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de aújo, convocado

PROCESSO TC-E n° 013.571/it 1/2


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 372
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí LA
Tribunal de Contas
TRIBUNAL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo DE CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUI

para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se encontrava no exercício da
Presidência. Ausente a Conselheira Lílian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justi fi cado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M. N. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto Aliss FelipedeAraújo - Relator

Fui presente:
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http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Procurad ra1kjo Pinheiro Júnior

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Diretora da DFAM
Mat.: 96.Si2......

PROCESSO TC-E n°013,571/lO 212


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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. Estado do Piaui
4 Tribunal de Contas
Gabinete Cons Subst AIlssonArauJo 1

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ACORDÃO N° 1.122/I?
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SECRETAR!r S ¶SSÕES

Contas de Gestão. Câmara


Municipal de Porto. Exercício
Financeiro de 2009. Análise técnica
circunstanciada. Julgamento de
irregularidade, às contas da
Câmara, com aplicação de multa.

PROCESSO: TC-E no 013.571/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro
de 2009

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


RESPONSÁVEL: Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
IMPROPRIEDADES APURADAS: envio de balancetes mensais com atraso médio de 38.8 dias: não envio de
Balancetes Eletrônicos - SAGRES: não envio de peças componentes da prestação de contas.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285
e fis. 1.522/1.538), do Relator (Os. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (Os.
1.541/1.561). acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas.
nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades apuradas. julgar irregular, as contas de
gestão da Câmara Municipal de Porto, relativas ao exercício financeiro de 2009. sob a responsabilidade do Sr.
Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara Municipal no período correspondente ao exercício
financeiro de 2009 - com fundamento no art. 122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 500 UFRs/P1 ao Sr.
Linomar Vieira da Silva Sobrinho, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41, inciso II, "b"
e "d" da Lei Estadual n°4.721/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22. de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, Presidente em exercício em virtude da
ausência justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros: Conselheiro Luciano Nüs Santos:

PROCESSO TC-E n°013.571/lO . 1/2


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 374
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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DO

Estado do Piauí
Tribunal de Contas TRIBUNA!.
I Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo DE CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUÍ

Conselheiro Abelardo Pio Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para
substituir o Conselheiro Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto
Jackson Nobre Veras, convocado para substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias; e
o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia
Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira
Lílian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltãnia M.1 S. L. Alvarenga - Presidente em exercício


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http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Conselheiro-Substituto Alisfl Felipe deAraújo - Relator

Fui presente:

Procurad -Geral J ' ÚJí Pinheiro Júnior

vis;io
.
Aidréa O li1vcira Paiva
fliretora da OFAM
Mat.: 96.517-X

PROCESSO TCE n 013.571/10 212


Relator: Cons, Subs. Alisson F, de Aradjo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 375
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Do

i. Estado do Piaui
Tribunal de Contas
TRIBUNAL
____ Gabinete Cons. Subst. Alisson

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
em 4 I i 1
ACÓRDÃO N° 1.123/12
SECRETf,RPrI

Contas de Gestão. FUNDEB. Exercício


Financeiro de 2009. Análise técnica
circunstanciada. Julgamento de Irregularidade
às contas do Fundo Especial, com aplicação de
multa.

PROCESSO: TC-E n°013.571/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Ivanete Ferreira Rocha - Gestora do Fundo Especial
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho
IMPROPRIEDADES APURADAS: ausência de peças componentes da prestação de contas; ocorrência de um cheque
devolvido no valor de R$ 7.800.00; efetivação de despesas sem a realização de processo licitatório, a saber: aquisição de material
de construção no valor total de R$ 153.522,73; despesas com aluguel de veículos, no valor total de R$ 120.030.00 sem o envio da
relação de veículos, dos processos licitatórios e dos contratos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538), do Relator (fis. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561), a
sustentaçào oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades
apuradas, julgar irregular, as contas de gestão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação - FUINDEB, relativas ao exercício financeiro de 2009, sob a responsabilidade da Sr°
Ivanete Ferreira Rocha - gestora do Fundo Especial no período correspondente ao exercício financeiro de 2009 - com fundamento
no art. 122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 500 UFRs/PI a Sr° Ivanete Ferreira
Rocha, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41, inciso II, "b" e "d" da Lei Estadual n°4.721/94 c/c a
Lei Estadual n° 4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22, de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros; Conselheiro Luciano Nunes Santos; Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva; Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo; c oparasubstit' nselheiro Anfrísio
4
PROCESSO TC-E n°013.571110 1/2
Re!ator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 376
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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3

IDO
14

Estado do Piauí
Tribunal de Contas TRI BUN AL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo I)E CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUÍ

Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias: e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de
Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se
encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira Lilian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M. N. S. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Fui presente: //.í::.:ií:uuuíuuií_____uuuuuuuiuuuíuiuuuuuí_____

Pinheiro Júnior

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Mat.: 96.-

PROCESSO TC-E n°013.571/10 2)2


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 377
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
E tado do Piaui
* Tribunal de Contas
Gabinete Cons Subst Alisson

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em _ _____
ACÓRDÃO N°

Contas de Gestão. FMS. Exercício Financeiro


de 2009. Análise técnica circunstanciada.
Julgamento de Irregularidade, às contas do
Fundo Especial, com aplicação de multa.

PROCESSO: TC-E n°013.571/lO - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Valter Gomes de Oliveira Filho - Gestor do Fundo Especial
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento
ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


IMPROPRIEDADES APURADAS: ausência de peças componentes da prestação de contas: ausência e/ou irregularidades em
processos licitatórios. a saber: despesas no valor de R$ 334.441.52 com aquisição de medicamentos e material hospitalar.
realizadas sem o respectivo procedimento licitatório: despesas com aluguel de veículos no valor de R$ 90.583.15 sem o envio da
relação de veículos. dos processos licitatórios e dos contratos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538). do Relator (fls. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561). a
sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades
apuradas. julgar irregular, as contas de gestão do Fundo Municipal de Saúde - FMS. relativas ao exercício financeiro de 2009,
sob a responsabilidade do Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho - gestor do Fundo Especial no período correspondente ao exercício
financeiro de 2009 - com fundamento no art. 122. inciso Ill da Lei Estadual n°5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 500 UFRs/P1 ao Sr. Valter Gomes
de Oliveira Filho, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41. inciso II, "b" e "d" da Lei Estadual n°
4.72 1/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22. de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga. Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros; Conselheiro Luciano Nunes Santos: Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva; Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para substituir o Conselheiro Anfrísio
Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias:nselheir ubs • uto AIissn-Felipe de
PROCESSO TC-E n 013.571110 1/2
Relator Cons Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Do

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
TRI BUN Al.
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo I)F. CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUÍ

Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se
encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira Lílian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M.(. S. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto pe or

Fui presente:

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior

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PROCESSO TC-E n° 013.571/10 2/2


Relator Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Do

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
TR I BUN i\ I.
Gabinete Cons Subst Alisson ArçcadDFet

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ACÓRDÃO N° 1.125/12

Contas de Gestão. FMAS. Exercício Financeiro


de 2009. Análise técnica circunstanciada.
Julgamento de Regularidade, com ressalvas, às
contas do Fundo Especial, com aplica çâo de
multa.

PROCESSO: TC-E n' 013.571/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Maria de Lourdes Silva Lima - Gestora do Fundo Especial
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho
IMPROPRIEDADES APURADAS: ausência de peças componentes da prestação de contas: ocorrência de 4 cheques
devolvidos, sendo I reapresentação. perfazendo o montante de R$ 5.168.00: efetivação de despesas sem a realização do
respectivo processo licitatório. a saber: fretes de veículos (R$ 18.314,50) e aquisição de gêneros alimentícios (R$ 19.825.04);
despesas com aluguel de veículos, no montante de R$ 18.3 14,50, sem o envio da relação de veículos, dos processos licitatórios e
dos contratos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538). do Relator (fis. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561). a
sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades
apuradas. julgar regular, com ressalvas, as contas de gestão do Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS, relativas ao
exercício financeiro de 2009. sob a responsabilidade da Sr° Maria de Lourdes Silva Lima - gestora do Fundo Especial no período
correspondente ao exercício financeiro de 2009 - com fundamento no art. 122, inciso 11 da Lei Estadual n° 5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 200 UFRs/Pl a Sr' Maria de
Lourdes Silva Lima, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41. inciso II. "b" e 'd" da Lei Estadual n°
4.72 1/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinárian° 22. de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga. Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros; Conselheiro Luciano Nunes Santos; Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para substitui lheiro Anfrísio

PROCESSO TC . E n°013.571/10 1/2


Re'ator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 380
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
_çç000 Do

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
TRIBUNAL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo 1)F. CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUI

Neto LobSo Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias: e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de
Araújo, convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se
encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira LIlian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M. Í S. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto Alon Felipe de ratj - Relator

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Fui presente:

Pinheiro Júnior

Andrea OIivra Paiva


Diretora da DFAM
Mat.: 96.517-X

PROCESSO TC-E n° 013.571/10 2)2


Relator: Cons, Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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i ' Estado do Piaui


Tribunal de Contas
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TRIBUNAL
Gabinete Cons Subst Alisson Ara

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em 4'
ACÓRDÃO N° 1.126/12

Contas de Gestão. Hospital Dr. Roosevelt


Bastos. Exercício Financeiro de 2009. Análise
técnica circunstanciada. Julgamento de
Regularidade, com ressalvas, às contas do
Hospital, com aplicação de multa.

PROCESSO: TC-E n°013.571/lo - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Raimundo José Fortes Rodrigues - Gestor do Hospital
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho
IMPROPRIEDADE APURADA: efetivação de despesas no valor de R$ 19.566.54 com aquisição de medicamentos, realizadas
sem o respectivo procedimento licitatório.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538), do Relator (fis. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561). a
sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades
apuradas, julgar regular, com ressalvas, as contas de gestão do Hospital Dr. Roosevelt Bastos. relativas ao exercício financeiro
de 2009. sob a responsabilidade do Sr. Raimundo José Fortes Rodrigues - gestor do Hospital no período correspondente ao
exercício financeiro de 2009 - com fundamento no art. 122. inciso 11 da Lei Estadual n° 5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 200 UFRs/PI ao Sr. Raimundo
José Fortes Rodrigues. responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41, inciso II. "b" e "d" da Lei Estadual
n°4.721/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22. de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga. Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros: Conselheiro Luciano Nunes Santos: Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para substituir o Conselheiro Anfrísio
Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias; e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de
Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se
encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira Lílian de tificado.

PROCESSO TC-E n° 013.571/10


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 382
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
tí'r

DO

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
TRI BUNi L
J Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo DE CONTAS

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DO ESTADO
DO PIAUÍ

Representante do MPC presente: Procurador-Gera! José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M. N. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto Aliss Felipe deAraÚj - Relator

Fui presente:

Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


F
Andca Oliveira laiva
DWetora da OFAM
Mat.: 96.517-X

PROCESSO TC-E a° 013.571/10 2/2


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO

Estado do Piaui
T rib u na I de Contas
\
FOLHADE JUNTADA............................................................................................... FL. 1626

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TERMO DE JUNTADA

Faço juntar ao Processo ICE - 013571/10, nesta data, os seguintes


documentos: cópia da Resolução n° 167, de 19/02/2009 que estabelece
procedimentos para o Desentranhamento de Documentos dos Processos
de Prestações de Contas dos Orgãos e Entidades das Administrações
Públicas Municipais e Estadual, após a apreciação pelo Plenário, no

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


âmbito interno do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (fis. 1627 a
1630 - Volume V) e Termo de Desentranhamento de Documentos (fi.
1631 —VolumeV).
Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal - DFAM em:
29/01/2013.

Assistente de Administração
Matr.: 96.5332

Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal - DFAM

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https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
IRIBUNAL DE CONTAS DO ESTAD
PROC.

'p DFAM FLJNCIONARIØ


-

vr
. 7-/O

__ Estado do Piauí
Tribunal de Contas N Al.
l)F (.:Nr.•\s
l)C) P1 \tl

RESOLU ÇÃ O n° 167/09, de 9 de fevereiro de 2009.

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Estabelece procedimento para o
desentranhamanto de documentos dos
autcs dos Processos de Prestação de
Contas doa Orgãos e Entidades das
Administrações PúbUcas Estadual e
Municipais e dos autos dos Processos de
Admissão, Aposentadoria, Pensão, Reforma
e Transferência para a Reserva
Remunerada, após a apreciação pelo
Plenário, no âmbito interno do Tribunal de
Contas do Estado do Piauí.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pelo art. 3°, I, da Lei n°. 4.72 1/94, e

Considerando a disposição contida no art. 4°, combinando com o art. 70,


§ 1°, da Let n°. .4.721, de 27.07.94, que confere poder regulamentar ao Tribunal de
Contas na esfera de sua competência e jurisdição, podendo, em conseqüência, expedir
atos e instruções normativas soore matéria de suas atribuições e sobre a organização,
forma e prazo dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando o seu
cumprimento, sob pena de resporabilidade;

Considerando a necessidade de padronização dos atos processuais e


unifomaçâo dos procedimentos, visando a otimização e racionalização da tramação,
com a conseqüente redução dos custos operacionais;

Considerando os termos dispostos nos arts. 96 e 97 da Resolução TCE-


P1 n°. 1.225, de 29.06.95, que dispõem sobre atribuições e atos do Correged r Geral;

El

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https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
IBUNAL DE CONTAS DO ESAÍ
.3 1.

DROC

OFAM - FUNCION1R
- --.--.--- ........

Estado do Piauí . *
ribunaIae
. - Contas RUL'N?.

DO Pl\L

Considerando,:ainda, o preceito estabelecido no art. 119 da Resotução


TCEPI n°-.- 1.225, de 29.06.95, que fixa normas sobre o desentrarthamento d
documentos dos. autos os.processos submetidos à apreciaçãc e deliberação dests

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Corte, de Contas.

RESOLVE:

Art. 10 Estabeiccer procedimento para a execução do to de


desentranhamento de documentos dos autos dos Processos de Prestaçc de Contas
dos:Õrgãos e Entidades das Administrações Públicas Estadual e Municipais e doa
autos dos Processos de Admissão. Pensão, Aposentadoria Reforma e .Transferênc
para a Reserva Remunerada. apôs a aorecação pelo Plenário do Thbunal de Contas.

Art. 20 0 Corregedor Geral, por despacho, autorizaré o desentrarham-eito

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


de documento dos, aut.ps dos processos referidos no art. 1° desta ResoIução ato ce
serã executado por servidor do Tribunai de Contas do Estado do Piauí, lote&- a
Unidade Administrativa integrante de Sua estrutura organizacionai, responsáve -a
guarda e preservação dos autos do processo.

§ 10 0 Corregecor Geral poderá, por Portaria, delegar a competênc'a de


autorização de desentranhamento de documento ao Diretor de Fiscalização da
Administração Estadual, ao Diretor de Fiscalização da Administração Aunioipal e ao
Diretor da inspetona de Obras e Serviços Públicos, para que autorize servidor soo sua
subordinação a proceder ao desentranharnento de documento dos autos cc's
P;cessos referidos no art. 1 0 desta Resolução.

§ 2° 0 Diretor pod. p Portaria, elegar a competência que


atribuIda, prevista no § l o deste artigo. ao Chefe de Divisão, sob sua subordinação
para que este autorize sery idor. sob sus subordinação, a executar o desentranhmefltO
de documento.

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Estado do Piauí
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4 Tribunal de Contas ssessora de Gabn&. TOWPUNAL


MariuIa: n°97508.7 1)F CONTAS
Gabinete do Cons. Subs Alisson Araujo DO ESTADO
1)0 PIAUÍ

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PROCESSO DE CONTAS: TC-E no . 013.571/10
ASSUNTO: Contas Anuais de Governo - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal

Município de Porto. Exercício Financeiro de 2009. Contas


Anuais de Governo. Análise técnica circunstanciada.

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Proposta de emissão de Parecer Prévio, recomendando a
Reprovação, das Contas de Governo do Município.

I- RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de governo do Município de Porto, relativa ao


exercício financeiro de 2009, apresentada a esta Corte de Contas para análise e emissão
de Parecer Prévio, consoante dispõe o art. 32, § 10, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelo Balanço Geral do Município, conforme


preceitua a Lei n°. 4.320/64, e pelos demais documentos e relatórios contábeis
constantes da Resoluçäo TCEIPI n°. 1 .605/07 - foi entregue a este Tribunal no prazo
estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos e


relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à instrução
processual.

Concluída a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a


Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

PROCESSO TC-E n°. 013.571/10 115


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
rPbuia de (oita do Estado do Piauí

Proc flo \C FIs..%


Do

Estado do Piaui ''riguesBeserri


Assessora de Gabinete . TCE/P1

Tribunal de Contas TRIBUNAL

DTO
DE CONTAS
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo
u1

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1.1 -ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO

v' Ausência de audiências públicas para discussão das peças orçamentárias;


V Falhas/irregularidades na elaboração da LDO, a saber: não cumprimento do estabelecido no art. lo,
I, "b' da Resolução TCE/PI no 1.804/08, não disposição de normas relativas ao controle de custos e
à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos, não
contemplação de previsão de alterações na legislação tributária.

1.2 - ANÁLISE DOS RELATÓRIOS CONTÁBEIS

V Não atualização da receita orçamentária prevista ocasionando um déficit de previsão no valor de R$


1.540037,00, causando um desequilibrio orçamentário entre a receita prevista e a despesa fixada;
V Receita orçamentária arrecadada maior que a despesa orçamentána executada, gerando superávit

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


orçamentário de execução no valor de R$ 922.603,44;
V O valor da despesa fixada apresentado no Balanço Orçamentário diverge do somatório da despesa
fixada na LOA mais os créditos adicionais abertos por fonte de recurso;
V Divergência entre a contabilização da despesa por Categoria Econômica e o Demonstrativo da
Dívida Interna (o valor de R$ 6.156,00, referente a "Amortizações da Dívida" não consta no
Demonstrativo da Dívida Interna);
V Divergência entre o saldo de abertura do exercício (R$ 224.007,76) e o saldo de encerramento do
exercício anterior (R$ 205.206,44);
V Inconsistências na contabilização do Balanço Patrimonial, a saber: além do grupo Disponível,
constataram-se valores em outros grupos, no montante de R$ 745.216,01, sobre os quais se
questionam as providências realizadas pela Administração para reaver e/ou regularizar estes
créditos; os valores dos bens móveis (R$ 2.380.010,94) e imóveis (R$ 1.308.105,43) registrados
neste balanço divergem do resultado entre os valores dos referidos bens móveis (R$ 2.202.494,19)
e imóveis (R$ 1.080.031,33) apresentados no exercício anterior mais suas aquisições, no exercício
em análise, subtraindo-se as respectivas alienações; o saldo patrimonial do exercício (R$
4.989.465,12) diverge do somatório do saldo patrimonial do exercício anterior (R$ 3.520.631,08)
com o resultado patrimonial do exercício (R$ 922.603,44);
V Inconsistências na contabilização da Demonstração da Dívida Flutuante, a saber: o montante do
saldo inicial do exercício da dívida flutuante, no valor de R$ 78.766,10, diverge do saldo final do
exercício anterior, no valor de R$ 138.592,29; o município reteve dos servidores, durante o
exercício, o montante de R$ 282.304,13 referente à contribuição para a previdência social, sendo
repassado ao órgão previdenciário o valor de R$ 233.590,03. Convém informar que o valor
empenhado como obrigações patronais no exercício foi abaixo do percentual legal.

PROCESSO T(-E 13 215


Relator ConselheFro-Substltuto Aisson Arauto

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Trbj dt Cohta do Ethdo do ?iauí
QDQ '° .2t_4)_.
Estado do Piauí Louanne MayRodrigues
T1JI
Tribunal de Contas rcuI!"IBUNAL
DE CONTAS
Assessora de Gabinete -
Matrícula: n°97508-7

Gabinete do Cons. Subs Alisson Araújo DO ESTADO


DO PIAUÍ

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1.3- AÇÃO SETORIAL DO GOVERNO

v' Despesas classificadas indevidamente na Função Judiciária;


V Despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino inferior ao limite legal.

Instado a manifestar-se acerca das ocorrências apontadas, o Chefe do Executivo


Municipal apresentou contestação (fls. 1.306/1.310, 1.315/1.329), conforme o disposto no
Regimento Interno do TCE/PI, acompanhada de esclarecimentos, justificativas e
documentos complementares.

Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


após análise, propôs a emissão de parecer prévio recomendando ao Poder Legislativo
Municipal a Reprovação, das contas de governo sub examine.

É, em síntese, o relatório.

2- PROPOSTA DE DECISÃO

A apreciação das Contas do Governo Municipal constitui-se numa avaliação de


natureza técnico-opinativo sobre o impacto dos programas e ações governamenta!s na
solução de determinadas demandas sociais, sobre a situação econômico-financeira da
Entidade Estatal, e sobre a observância das disposições legais e constitucionais na
execução dos instrumentos de planejamento governamental e na Direção Superior da
Administração Municipal.

Desse modo, a apreciação das Contas do Governo Municipal, exteriorizada mediante


a emissão do Parecer Prévio, fornece à Câmara Municipal - órgão competente para o
julgamento das referidas contas - as informações de natureza econômico-sociais
necessárias ao exercício de suas atribuições constitucionais.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pelo Poder Executivo Municipal permitiram a elaboração do projeto de
parecer prévio submetido à apreciação desta Corte.

PROCESSO SC-F n 0 013.57100 3/5


Reator Conseheiro-Subs5tuto A/sson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
]rIbua de Coftta; do Estado uo kiau

Proc n
FIs:•

Estado do Piauí LuanneMa'odrigues&semi


________ Assessora de Gabinete TCEp"
Tribunal de Contas TRIBUNAL
DE CONTAS
Matr,cua:nb975O8.7

Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo DO ESTADO


DO PIAUÍ

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A análise conduz às seguintes conclusões: que o Balanço Geral do Município não
representa adequadamente sua posição orçamentária, financeira e patrimonial em 31 de
dezembro de 2009; que as ações do Executivo Municipal não observaram os princípios
reguladores da Administração Pública e que não foram respeitados os parâmetros e
limites estabelecidos no ordenamento jurídico, em virtude dos seguintes aspectos:

a) Ausência de audiências públicas para discussão das peças orçamentarias;


b) Falhas/irregularidades na elaboração da LDO, a saber: não cumprimento do estabelecido no
art. 10, I, "b" da Resolução TCE/PI n° 1.804/08, não disposição de normas relativas ao controle
de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos, não contemplação de previsão de alterações na legislação tributária;
c) Não atualização da receita orçamentária prevista ocasionando um déficit de previsão no valor
de R$ 1.540.037,00, causando um desequilíbrio orçamentário entre a receita prevista e a
despesa fixada;

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d) Receita orçamentária arrecadada maior que a despesa orçamentária executada, gerando
superávit orçamentário de execução no valor de R$ 922.603,44;
e) O valor da despesa fixada apresentado no Balanço Orçamentário diverge do somatório da
despesa fixada na LOA mais os créditos adicionais abertos por fonte de recurso;
f) Divergência entre a contabilização da despesa por Categoria Econômica e o Demonstrativo da
Dívida Interna (o valor de R$ 6.156,00, referente a "Amortizações da Dívida" não consta no
Demonstrativo da Dívida Interna);
g) Divergência entre o saldo de abertura do exercício (R$ 224.007,76) e o saldo de encerramento
do exercício anterior (R$ 205.206,44);
h) Inconsistências na contabilização do Balanço Patrimonial, a saber: além do grupo Disponível,
constataram-se valores em outros grupos, no montante de R$ 745.216,01, sobre os quais se
questionam as providências realizadas pela Administração para reaver e/ou regularizar estes
créditos; os valores dos bens móveis (R$ 2.380.010,94) e imóveis (R$ 1.308.105,43)
registrados neste balanço divergem do resultado entre os valores dos referidos bens móveis
(R$ 2.202.494,19) e imóveis (R$ 1.080.031,33) apresentados no exercício anterior mais suas
aquisições, no exercício em análise, subtraindo-se as respectivas alienações; o saldo
patrimonial do exercício (R$ 4.989.465,12) diverge do somatório do saldo patrimonial do
exercício anterior (R$ 3.520.631,08) com o resultado patrimonial do exercício (R$ 922.603,44);
I) Inconsistências na contabilização da Demonstração da Dívida Flutuante, a saber: o montante
do saldo inicial do exercício da dívida flutuante, no valor de R$ 78.766,10, diverge do saido
final do exercício anterior, no valor de R$ 138.592,29; o município reteve dos servidores,
durante o exercício, o montante de R$ 282.304,13 referente à contribuição para a previdência

PROCESSO TC-E n°, 013.571/10 415


Re/ator: Conse/hefto-Substituto Alisson Araújo

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Estado do Piauí
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Tribunal de Contas
AssessoradeGabnete:TCEJ$

DE CONTAS

Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo DO

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social, sendo repassado ao Orgão previdenciário o valor de R$ 233.590,03. Convém informar
que o valor empenhado como obrigações patronais no exercício foi abaixo do percentual legal;
D Despesas classificadas indevidamente na Função Judiciária;
I) Despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino inferior ao limite legal.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

Art. 100.0 Processo de fiscalização, no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administra cão pública.
§1
I-...
II -
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente:

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Iv -
- O disposto no inciso IlL do § 1°. do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:

- Emissão de parecer prévio recomendando ao Poder Legislativo Municipal a


REPROVAÇÃO das contas de governo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, nos termos do art. 120, da Lei Estadual n°. 5.888/09.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


/ Aguardar prazo recursal;
V Encerrar a tramitação processual.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n°. 22, em 02/05/2012.

Canselheiro-Suhstilúto Alisson F. de Araújo


Relator

5/5
Relator. Conseloeiro-Subslltuto Alisson Araüjo

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Estado do Piauí
Tribunal de Contas A9sessoradeGab

Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo


DO PIAUI

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PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o . 013.571/10
ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Prefeitura Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal

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Prefeitura Municipal de Porto. Exercício
Financeiro de 2009. Contas Anuais de
Gestão. Análise técnica circunstanciada.
Proposta de julgamento de Irregularidade,
com aplicação de multa e imputação de
débito, às contas do Sr. Domingos Bacelar de
Ca,valho.

I- RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão do Poder Executivo do Município de Porto,


relativas ao exercício financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para
análise e julgamento, nos termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/Pl n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal no prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.
'I'-

PROCESSO TC-E n°. 013,571/10


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí LouanneMayaru gues Bes


Tribunal de Contas Assessora de Gabinete
Matricula n°9750
FRII3LNAI
Gabinete Cons. Subst Alisson Araújo
Do PIAUÍ

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Conclulda a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a
Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

1.1.1- Da Análise de Conformidade

1.1.1.1 - Não envio de peças componentes da prestação de contas, a saber: comprovante de


publicação do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos
de Saúde; comprovante de publicação do Demonstrativo das Receitas e Despesas com
Manutenção e Desenvolvimento de Ensino - MDE; cópia da lei ou outro instrumento
legal que regulamenta a realização de despesas sob o regime de adiantamento; cópia
da publicação da lei que disciplina os valores dos subsídios e das remunerações dos

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


cargos e empregos públicos; declaração de utilidade pública ou certificação de entidade
beneficente de assistência social da entidade beneficiada com auxílio, contribuição ou
subvenção; demonstrativo das receitas e despesas com Ações e Serviços Públicos de
Saúde; demonstrativo das receitas e despesas com Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino - MDE; inscrição da entidade beneficiada com auxilio, contribuição ou
subvenção no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas; lei específica que discipline a
concessão de auxílios, contribuições e subvenções; leis, resoluções ou outros
instrumentos legais que disciplinem os subsídios dos agentes políticos, a concessão de
diárias e ajudas de custo; plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a
quantidade de cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
1.1.1.2 - Ocorrência de 3 cheques devolvidos, sendo 1 reapresentação, no valor total de R$
7.572,00;
1.1.1.3 - Efetivação de despesas sem a realização do respectivo procedimento licitatóno, a
saber: aquisição de gêneros alimentícios (R$ 162.306,46), aquisição de material de
construção (R$ 182.433,31), contratação de serviço de limpeza (R$ 156.897,00),
contratação de serviço de pavimentação (R$ 360.325,31), contratação de serviço de
transporte (R$ 226.947,50);
1.1.1.4 - Despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos, dos processos
licitatórios e dos contratos, perfazendo o montante de R$ 226.947,50.

Instado a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, o Prefeito Municipal


apresentou contestação (fls. 1.310/1.314; 1.330/1.394), conforme o disposto no RI
TCE/Pl, acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares

Re'ator ConseIhero-Substitto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 393
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
Trbuoil de Cohta do Etdo do ?a

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Proc n FIs'
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Estado do Piaui
I ' Tribunal de Contas AsessoraeGabinoPr

Gabinete Cons Subst Alisson Araujo


DO PIAUI

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Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de irregularidade, das contas de gestão sub examine
e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal, no


período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos
do art. 41, inciso II, 'b", "c","d" e "g" da Lei Estadual n° 4.721/94;

- Imputação de débito ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal, no


período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, no valor de
R$ 633.550,79 referente ao não esclarecimento de despesas pertencentes ao ativo
realizável;

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


- Comunicação ao Ministério Público Estadual para que acompanhe o efetivo
ressarcimento ao erário do valor condenado em débito e para as demais
providências cabíveis.

É, em síntese, o relatório.

2 - PROPOSTA DE DECISÃO

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n°. 5.888/09 constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados por essa unidade permitiram a elaboração da proposta de decisão
submetida à apreciação desta Corte.

A análise das contas conduz, em síntese, as seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis da Prefeitura Municipal de Porto não demonstram adequadamente sua posição

.: O fl Ej TíE 01 2.571/10
O

Re[ator Conseheiro-Substtuto A/sson Arabjo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí uanneya riyuesBes

Tribunal de Contas
Assessora:Gab

. Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo


DO PIAUÍ

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de recursos públicos realizadas
no exercício financeiro de 2009 não observaram os princípios da legalidade e
legitimidade; e que não foram respeitados os parâmetros e limites previstos nas
Constituições Federal, Estadual e na Lei de Responsabilidade Fiscal, em virtude dos
seguintes aspectos:

a) Não envio de peças componentes da prestação de contas, a saber: comprovante de publicação


do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde;
comprovante de publicação do Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e
Desenvolvimento de Ensino - MDE; cópia da lei ou outro instrumento legal que regulamenta a
realização de despesas sob o regime de adiantamento; cópia da publicação da lei que disciplina
os valores dos subsídios e das remunerações dos cargos e empregos públicos; declaração de
utilidade pública ou certificação de entidade beneficente de assistência social da entidade
beneficiada com auxilio, contribuição ou subvenção; demonstrativo das receitas e despesas

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


com Ações e Serviços Públicos de Saúde; demonstrativo das receitas e despesas com
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino - MDE; inscção da entidade beneficiada com
auxílio, contribuição ou subvenção no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas; lei específica
que discipline a concessão de auxílios, contribuições e subvenções; leis, resoluções ou outros
instrumentos legais que disciplinem os subsídios dos agentes políticos, a concessão de diárias
e ajudas de custo; plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de
cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores;
b) Ocorrência de 3 cheques devolvidos, sendo 1 reapresentação, no valor total de R$
7.572,00;
c) Efetivação de despesas sem a realização do respectivo procedimento licitatório, a saber:
aquisição de gêneros alimentícios (R$ 162.306,46), aquisição de material de construção (R$
182.433,31), contratação de serviço de limpeza (R$ 156.897,00), contratação de serviço de
pavimentação (R$ 360.325,31), contratação de serviço de transporte (R$ 226.947,50);
d) Despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos, dos processos
licitatórios e dos contratos, perfazendo o montante de R$ 226.947,50.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

"Art. 100.0 Processo de fiscalização, no ômbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administração pública.
§1°-...
I-...
II -
-4-

PROCESSO 10-E r°. 013.571/10 4


Re/tor: Conse/heiro-Substituto Alisson Arnújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
________ essora de Gabinete ...
Tribunal de Contas Ass MatcuIa:n°975
TRIBUNAL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo DE CONTAS
DO ESTADO
DO PIAUI

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III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos firndamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente,'
IL -
- O disposto no inciso III, do § / 0, do art. /00 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fis.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:

- Julgamento de IRREGULARIDADE, às contas de gestão do Sr. Domingos Bacelar de

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Carvalho - Prefeito Municipal, no exercício financeiro de 2009 - nos termos do inciso
Ill, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888/09;

- Aplicação de Multa ao Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal, no


exercício financeiro de 2009, nos termos do art. 41, inciso II, 'b", "c","d" e "g" da Lei
Estadual n° 4.72 1/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


v' Aguardar prazo recursal;
V Encarrar a tramitação processual;

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n°. 22, em 02/05/2012.

i/

Conselheiro-Substituto Fisson F. de Araújo


RelatOr

E 5
Relator. OonselheiroSuhstituto Alrsson Araujo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí 'rc ___________

Tribunal de Contas Louanne iIu rius ieserru


Asessora de Gabin4t 1P
Gabinete do Cons. Subs Ali sson Ara uj Oatr1cuIa: NrAS O

DO PIAUÍ

PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o 013.571/10

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ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Câmara Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Adail Ferreira Lima Neto
RESPONSÁVEL: Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara Municipal

Prefeitura Municipal de Porto. Exercício


Financeiro de 2009. Contas Anuais de Gestão.
Análise técnica circunstanciada. Proposta de
julgamento de Irregularidade, com aplicação de

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


multa, às contas da Câmara Municipal.

I- RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão do Poder Legislativo do Município de


Porto, relativas ao exercício financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas
para análise e julgamento, nos termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/PI n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal com uma média de 38,8 dias de atraso, portanto, fora do prazo estabelecido pelo
art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

Concluída a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a


Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

PROCESSO TC-E n°013.571/10 114


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Gabinete do Cons. Subs. Alisson DC) ESTADO
DO PIAUÍ

1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

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1.1.1 - Da Análise de Conformidade

1.1.1.1 Envio de balancetes mensais com atraso médio de 38,8 dias;


1.1.1.2 Não envio de Balancetes Eletrônicos - SAGRES;
1.1.1.3 Não envio de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei ou outro
instrumento legal que regulamenta a realização de despesas sob o regime de adiantamento; leis, resoluções
ou outros instrumentos legais que disciplinem os subsídios dos agentes políticos, a concessão de diárias e
ajudas de custo; plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com a quantidade de cargos, funções e
empregos com a respectiva alocação dos servidores.

Instado a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, o Sr. Linomar Vieira da


Silva Sobrinho, Presidente da Câmara Municipal, apresentou contestação (fis.
1.510/1.518), conforme o disposto no RI TCE/PI, acompanhada de esclarecimentos,
justificativas e documentos complementares.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de irregularidade das contas de gestão sub examine
e propôs, ainda:

- Aplicação de multa ao Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara


Municipal, no período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009,
nos termos do art. 41, inciso II, b" e "d" da Lei Estadual n° 4.721/94.

É, em síntese, o relatório.

2- PROPOSTA DE DECISÃO _________________

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso li, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n°. 5.888/09 constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

PROCESSO TE n O13571'1O 2/4


Relator ConseIheiroSubst!tuto Alisson Araujo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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- Estado do Piaui
Tribunal de Contas
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Ara je5soraÇ)
Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
encaminhados pelo Poder Legislativo Municipal permitiram a elaboração da proposta de
decisão submetida à apreciação desta Corte.

A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis da Câmara Municipal não demonstram adequadamente a posição financeira,
orçamentária e patrimonial deste órgão; que as aplicações de recursos públicos
realizadas pelo Poder Legislativo Municipal, no exercício financeiro de 2009, não
observaram os princípios da legalidade e legitimidade; e que não foram respeitados os
parâmetros e limites previstos nas Constituições Federal, Estadual e na Lei de
Responsabilidade Fiscal, em virtude das seguintes irregularidades:

a) Envio de balancetes mensais com atraso médio de 38,8 dias;


b)Não envio de Balancetes Eletrônicos - SAGRES;
c) Não envio de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei ou outro
instrumento legal que regulamenta a realização de despesas sob o regime de adiantamento; leis,

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


resoluções ou outros instrumentos legais que disciplinem os subsídios dos agentes políticos, a
concessão de diárias e ajudas de custo; plano de cargos e salários atualizado e/ou listagem com
a quantidade de cargos, funções e empregos com a respectiva alocação dos servidores.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

'Art. 100.0 Processo de fiscalização, no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa. da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administração pública.
§1°-...
I-...
11-
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente.
Iv -
§2° - O disposto no inciso III, do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:
4

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Featof Conseiheiro-Substituto Alisson Araujo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piaui
Tribunal de Contas
k - -, Gabinete do Cons. Subs. Alisson
DO PIAUI

- Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do Sr. Linomar Vieira da Silva

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Sobrinho - Presidente da Câmara Municipal de Porto, no exercício financeiro de
2009 - nos termos do inciso Ill, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888/09;

- Aplicação de multa ao Sr. Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara


Municipal de Porto, no exercício financeiro de 2009, nos termos do art. 41, inciso II,
'b" e "d" da Lei Estadual n° 4.721/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


v' Aguardar prazo recursal;
v' Encerrar a tramitação processual.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n° 22, em 02/05/2012.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


onseIh;iro:Suhstitut,Álusson F. d
RElator

414
Relator Conse!helro-SubstLtLlto Ahsscr Ardujo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas AssessoradeGabinete•
Matrícula: n°97508 TRIBUNAL
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo DE CONTAS
DO ESTADO
DO PIAUÍ

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PROCESSO DE CONTAS: TC-E n°. 013.571/10
ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica
e de Valorização do Magistério - FUNDEB
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sra Ivanete Ferreira Rocha - Gestora do Fundo Especial

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Município de Porto. Fundo Especial (FUNDEB).
Exercício Financeiro de 2009. Contas Anuais
de Gestão. Análise técnica circunstanciada.
Proposta de julgamento de Irregularidade, com
aplicação de multa, às contas da Sr a Ivanete
Ferreira Rocha.

I - RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão dos órgãos e unidades administrativas


integrantes da estrutura do Poder Executivo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para análise e julgamento, nos
termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/Pl n°. 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal dentro do prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

PROCESSO TC-E n°013.571/lO 1(4


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 401
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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CC
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Estado do Piauí
1...•._._•

Tribunal de Contas Assessora de Gabinete .


Matricula: n°97508 TRIBUNAl.
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araújo DE CONTAS
DO ESTADO
DO PIAUÍ

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Conciulda a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a
Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

1.1 DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

1.1.1 - Da Análise de Conformidade


1.1.1.1 - Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei
instituidora do conselho municipal do fundo, bem como suas alterações; cópia do protocolo de
entrega da remessa eletrônica das informações do SlOPE ao Ministéo da Educação; relação
nominal dos profissionais do magistério com lotação e remuneração;
1.1.1.2 - Ocorrência de um cheque devolvido no valor de R$ 7.800,00;
1.1.1.3 - Efetivação de despesas sem a realização de processo licítatório, a saber: aquisição de
material de construção no valor total de R$ 1 53.522,73;

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


1.1.1.4 - Despesas com aluguel de veículos, no valor total de R$ 120.030,00 sem o envio da
relação de veículos, dos processos licitatóos e dos contratos.

Instada a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, a gestora do Fundo


especial apresentou contestação (fls. 1.396/1.441), conforme o disposto no RI TCE/Pl,
acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares.

Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de irregularidade, das contas de gestão sub examine
e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa a Sr a Ivanete Ferreira Rocha - gestora do FUNDEB no período


compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos do art. 41,
inciso II, "b', 'c" e "d" da Lei Estadual n°. 4.721/94.

É, em síntese, o relatório.
4

PROCESSO 1C-E n°013 57110 2/4


Relator: ConselheiroSubstituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 402
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
;oc no FIs)

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Estado do Piauí Loua May nne rig

Tribunal de Contas A ssessora de


GabineiiØr
MatrjcuI n°97.7
'
TRIBUNAL
Gabinete do Cons. Subs Alisson Araújo
DO PIAUÍ

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
2- PROPOSTA DE DECISÃO

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n°. 5.888/09 constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pela gestora do Fundo Especial permitiram a elaboração da proposta de
decisão submetida à apreciação desta Corte.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios
contábeis do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização do Magistério (FUNDEB) não demonstram adequadamente sua posição
financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de recursos públicos realizadas
pela gestora do Fundo Especial, no exercício financeiro de 2009 não observaram os
princípios da legalidade e legitimidade; e que não foram respeitadas as disposições
previstas nas Constituições Federal, Estadual e nas demais normas que dispõem sobre
direito financeiro, em virtude dos seguintes aspectos:

a) Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei instituidora do


conselho municipal do fundo, bem como suas alterações; cópia do protocolo de entrega da
remessa eletrônica das informações do SlOPE ao Ministério da Educação; relação nominal dos
profissionais do magistéo com lotação e remuneração;
b)Ocorrência de um cheque devolvido no valor de R$ 7.800,00;
c) Efetivação de despesas sem a realização de processo licitatóho, a saber: aquisição de material
de construção no valor total de R$ 153.522,73;
d) Despesas com aluguel de veículos, no valor total de R$ 120.030,00 sem o envio da relação de
veículos, dos processos licitatórios e dos contratos.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

Art. 100.0 Processo de fiscalização. no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administração pública.

PROCESSO TC-E 0 013 57100 3/4


Relator, Conseiheiro-SubstOuto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piaui
Tribunal de Contas AssessoraGabjfl
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Gabinete do Cons. Subs. Alisson Araujo 1)E CONTAS
DO ESTADO

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
I-...
11-
Ill - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente;
Iv
§2 0 - O disposto no inciso III, do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
Jiwdamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


seguintes termos:

- Julgamento de IRREGULARIDADE, às contas de gestão da Sr a Ivanete Ferreira Rocha


- gestora do FUNDEB no exercício financeiro de 2009 - nos termos do inciso Ill, do
art. 122, da Lei Estadual n°. 5.888/09;

- Aplicação de Multa a Sr a lvanete Ferreira Rocha - gestora do FUNDEB no exercício


financeiro de 2009- nos termos do art. 41, inciso li, 'b", 'c" e "d" da Lei Estadual n°.
4.721/94.

- Comunicação à Receita Federal do Brasil, ao Ministério Público Estadual, ao


Ministério Público Federal.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


%( Aguardar prazo recursal;
'7 Encerrar a tramitação processual;

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n°. 22, em 02/05/2012.

onseIhe:Suh!uAlis;onF.dBAraújo
RElator

PROCESSO TC-E 00013 571110 4/4


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piaui
Tribunal de Contas Louanne&R

Gabinete do Cons Subs Alisson?f T


DO PIAUÍ

PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o 013.571/10

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ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo Municipal de Saúde - FMS
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho - Gestor do Fundo Especial

Município de Porto. Fundo Especial (FMS).


Exercício Financeiro de 2009. Contas Anuais
de Gestão. Análise técnica circunstanciada.
Proposta de julgamento de Irregularidade, com

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


aplicação de multa, às contas do Sr. Valter
Gomes de Oliveira Filho.

1-RELATÓRIO .

Trata-se da prestação de contas de gestão dos órgãos e unidades administrativas


integrantes da estrutura do Poder Executivo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para análise e julgamento, nos
termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/Pl n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal no prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

Concluída a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a


Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:
4-

CESSO TO-C n° 015. ....10 114


ReaIoi ConseIieiro . Substituto Aisson Ardujo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
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Tribunal de Contas touanneM1Ro i
Asessora de Gabinete idØiBt. NAI
Gabinete do Cons. Subs. Alisson
DO PIAUÍ

1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

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1.1.1 - Da Análise de Conformidade
1.1.1.1 Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei instituidora
do plano de carreira e remuneração dos profissionais da saúde; cópia do plano municipal
do fundo, bem como suas alterações; relação dos membros do conselho do fundo, bem
como suas alterações;
11.1.2 Ausência e/ou irregulandades de processos licitatórios, a saber: despesas no valor de R$
334.441,52 com aquisição de medicamentos e matenal hospitalar, realizadas sem o
respectivo procedimento licitatório;
1.1.1.3 Despesas com aluguel de veículos no valor de R$ 90.583,15 sem o envio da relação de
veículos, dos processos licitatórios e dos contratos;

Instada a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, o gestor do Fundo


Especial apresentou contestação (fls. 1.442/1.483), conforme o disposto no RI TCE/Pl,
acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de irregularidade das contas de gestão sub examine
e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa ao Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho - gestor do FMS no período
compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos do art. 41,
incisos II, "b', "c' e "d" da Lei Estadual n° 4.72 1/94.

E, em síntese, o relatório.

2 - PROPOSTA DE DECISÃO

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n° 5.888/09, constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à

PROCESSO TC-E n" 013.571110 2/4


Relator ConselheiroSubstituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piaui
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Tribunal de Contas
Gabinete do Cons. Subs.
DO PIAUI

eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos

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órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pelo gestor do Fundo Especial permitiram a elaboração da proposta de
decisão submetida à apreciação desta Corte.

A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis do Fundo Municipal de Saúde não demonstram adequadamente sua posição
financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de recursos públicos realizadas
pelo gestor do Fundo Especial, no exercício financeiro de 2009, não observaram os
princípios da legalidade e legitimidade; e que não foram respeitadas as disposições
previstas nas Constituições Federal, Estadual e nas demais normas que dispõem sobre
direito financeiro, em virtude dos seguintes aspectos:

a)Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia da lei instituidora do

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


plano de carreira e remuneração dos profissionais da saúde; cópia do plano municipal do fundo,
bem como suas alterações; relação dos membros do conselho do fundo, bem como suas
alterações;
b)Ausência e/ou irregularidades de processos licitatóos, a saber: despesas no valor de R$
334.441,52 com aquisição de medicamentos e material hospitalar, realizadas sem o respectivo
procedimento licitatório;
c) Despesas com aluguel de veículos no valor de R$ 90.583,15 sem o envio da relação de veículos,
dos processos licitatórios e dos contratos.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

'Art. 100.0 Processo de fiscalização, no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade. da eficácia. da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como finalidade a efetivação do direito fundamental à boa administração pública.
§1°-..
I-
11-
/Il - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente;
Iv -
§2° - O disposto no inciso III, do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas. pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.

PROCESSO 10-En° 013.571/10 314


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 407
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
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Gabinete do Cons. Subs. Alisson Ata de Gab in

1 .522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 821 1 835) para julgarmos

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as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:

- Julgamento de IRREGULARIDADE às contas de gestão do Sr. Valter Comes de


Oliveira Filho - gestor do FMS no exercício financeiro de 2009 - nos termos do
inciso Ill, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888 1 09;

- Aplicação de Multa ao Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho - gestor do FMS no exercício
financeiro de 2009, nos termos do art. 41, incisos II, 'b", 'c" e "d" da Lei Estadual n°
4.721/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


v' Aguardar prazo recursal;

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


v' Encerrar a tram itação processual.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n° 22, em 02 1 05/2012.

....................................... ..............................
ConseIheira-Substituto1 san F. dc Araújo
Rclaftr

PROCESSO CO-E n U13.57010 4/4


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 408
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas Iiivanne Mukodrigu
Assessora de Gabinet 1 BUN AI.

Gabinete do Cons. Subs Al isson ,t z Ij 597508.7 DE CONTAS


DO ESTADO
DO PIAUÍ

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PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o 01 3.571/10
ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sra Maria de Lourdes Silva Lima - Gestora do Fundo Especial

Município de Porto. Fundo Especial (FMAS).


Exercício Financeiro de 2009. Contas Anuais

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


de Gestão. Análise técnica circunstanciada.
Proposta de julgamento de Regularidade, com
ressalvas, com aplicação de multa, às contas
da Sr Maria de Lourdes Silva Lima.

I - RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão dos órgãos e unidades administrativas


integrantes da estrutura do Poder Executivo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para análise e julgamento, nos
termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/Pl n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal no prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

PROCESSO TC-E n° 013571C0 114


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 409
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
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Tribunal de Contas Louanne 3Iaya.odrique
Assess2ra de Çbinete TCEIPTRIBUNAL

Gabinete do Cons. Subs. Alisson UG°7 DO ESTADO


DO PIAUÍ

Concluida a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a

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Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para as seguintes
ocorrências:

1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

1.1.1 - DaAnálisedeConformidade

1.1.1.1 Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia do ato que estabelece
critérios para definir pessoa carente para fins de benefícios de programas de assistência social,
bem como suas alterações; cópia do plano municipal do fundo, bem como suas alterações;
relação dos membros do conselho do fundo, bem como suas alterações;
1.1.1.2 Ocorrência de 4 cheques devolvidos, sendo 1 reapresentação, perfazendo o montante de R$
5.168,00;
1.1.1.3 Efetivação de despesas sem a realização do respectivo processo licitatório, a saber: fretes de
veículos (R$ 18.314,50) e aquisição de gêneros alimentícios (R$ 19.825,04);

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1.1.1.4 Despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos, dos processos
licitatôrios e dos contratos, perfazendo o montante de R$ 18.314,50.

Instada a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, a gestora do Fundo


Especial apresentou contestação (fls. 1.484/1.503), conforme o disposto no RI TCE/PI,
acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares.

Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,


após análise, opinou pelo julgamento de regularidade, com ressalvas, das contas de gestão
sub examine e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa a Sra Maria de Lourdes Silva Lima - gestora do FMAS no período
compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos do art. 41,
incisos II, "b', "c' e "d" da Lei Estadual n° 4.72 1/94.

É, em síntese, o relatório.
4

PROCESSO TC-E n°01357010 214


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 410
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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DO PIAUÍ

2 - PROPOSTA DE DECISÃO

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da
Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n° 5.888/09, constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pela gestora do Fundo Especial permitiram a elaboraçäo da proposta de
decisão submetida à apreciação desta Corte.

Ressalte-se que as ocorrências apontadas neste processo de contas evidenciaram


apenas impropriedades e faltas de natureza formal levando, inclusive, o Ministério

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Público de Contas a opinar pelo julgamento de regularidade, ainda que com ressalvas, às
contas do fundo especial.

A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS) demonstram
adequadamente sua posição financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de
recursos públicos realizadas pela gestora do Fundo Especial, no exercício financeiro de
2009 observaram os princípios da legalidade e legitimidade; e que foram respeitadas as
disposições previstas nas Constituições Federal, Estadual e nas demais normas que
dispõem sobre direito financeiro, ressalvando-se, no entanto, os seguintes aspectos:

a) Ausência de peças componentes da prestação de contas, a saber: cópia do ato que estabelece
critérios para definir pessoa carente para fins de benefícios de programas de assistência social, bem
como suas alterações; cópia do plano municipal do fundo, bem como suas alterações; relação dos
membros do conselho do fundo, bem como suas alterações;
b) Ocorrência de 4 cheques devolvidos, sendo 1 reapresentação, perfazendo o montante de R$
5.168,00;
C) Efetivação de despesas sem a realização do respectivo processo Iicitatóo, a saber: fretes de veículos
(R$ 18.314,50) e aquisição de gêneros alimentícios (R$ 19.825,04);
d) Despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos, dos processos licitatórios e
dos contratos, perfazendo o montante de R$ 18.314,50.

A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 20, assim dispõe:

PROCESSO TC-E n° 013.571/10 314


Relator: ConselbeiroSubstituto Alisson Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 411
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
InuanfleR
Tribunal de Contas
Gabinete do Cons. Subs. Alisson Do ESTADO
DO PIAUÍ

Art. 100.0 Processo de fiscalização, no âmbito do Tribunal de Contas, observará os princípios dajuridicidade,

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
da moralidade, da impessoalidade, do formalismo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da ampla defesa, da razoabilidade, da proporcionalidade, da transparência e da
motivação, tendo como fInalidade a efetivação do dire ito fundamental à boa administração pública.
§1
I-...
II -
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente:
Iv -
§2° - O disposto no inciso III, do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas, pareceres ou relatórios acostados aos autos, que.
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Ante o exposto, proponho:

- Julgamento de REGULARIDADE, COM RESSALVAS, às contas de gestão da Sr a Maria


de Lourdes Silva Lima - gestora do FMAS no exercício financeiro de 2009 - nos
termos do inciso II, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888/09;

- Aplicação de Multa a Sra Maria de Lourdes Silva Lima - gestora do FMAS no exercício
financeiro de 2009, nos termos do art. 41, incisos II, b", 'c' e "d" da Lei Estadual n°
4.72 1/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


/ Aguardar prazo recursal;
Encerrar a tramitação processual.

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n° 22, em 02/05/2012.

Relator

4/4
Relator Conselheiro-Subst4uto Alisson Araujo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 412
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
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Asessoaje Gabrnete .1
Gabinete do Cons. Subs. Alisson /Aruj&: n°975O8.

DO PIAUÍ

PROCESSO DE CONTAS: TC-E n o 01 3.571/10

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ASSUNTO: Contas Anuais de Gestão do Município - Exercício Financeiro de 2009
ENTIDADE: Município de Porto
UNIDADE JURISDICIONADA: Hospital Dr. Roosevelt Bastos
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
CONTADOR: Dr. Francisco das Chagas Santos Costa
RESPONSÁVEL: Sr. Raimundo José Fortes Rodrigues - Gestor do Hospital

Município de Porto. Hospital Dr Roosevelt


Bastos. Exercício Financeiro de 2009. Contas
Anuais de Gestão. Análise técnica
circunstanciada. Proposta de julgamento de

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Regularidade, com ressalvas, com aplicação
de multa, às contas do Sr Raimundo José
Fortes Rodrigues.

I - RELATÓRIO

Trata-se da prestação de contas de gestão dos órgãos e unidades administrativas


integrantes da estrutura do Poder Executivo do Município de Porto, relativas ao exercício
financeiro de 2009, apresentadas a esta Corte de Contas para análise e julgamento, nos
termos do inciso II, do art. 86, da Constituição Estadual.

A prestação de contas - composta pelos relatórios contábeis, demonstrativos e


demais documentos constantes da Resolução TCE/PI n° 1.605/07 - foi entregue a este
Tribunal no prazo estabelecido pelo art. 33, IV da Constituição Estadual.

Após a regular instauração do processo de contas, e com base nos documentos,


demonstrativos e relatórios contábeis apresentados, a Secretaria do Tribunal deu início à
instrução processual.

Concluída a análise das peças contábeis e documentos que compõem o processo, a


Secretaria do Tribunal elaborou o relatório preliminar, com destaque para a seguinte
ocorrência:

PROCESSO TO-F n° O13571'1O 1/4


Relator Conselheiro-Substttuto Alisson Arajo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas Louanne £Iodri
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Gabinete do Cons. Subs Alisson mrJo975o8.7 DEDOCONTAS
ESTADO
DO PIAUÍ

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1.1 - DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, CONTÁBIL, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

1.1.1 - Da Análise de Conformidade

1.1.1.1 Efetivação de despesas no valor de R$ 19.566,54 com aquisição de medicamentos, realizadas


sem o respectivo procedimento licitatório.

Instado a se manifestar acerca das ocorrências apontadas, o gestor do Hospital


apresentou contestação (fls. 1.505/1.509), conforme o disposto no RI TCE/Pl,
acompanhada de esclarecimentos, justificativas e documentos complementares.

Após a análise técnica, a Secretaria do Tribunal emitiu novo relatório e lavrou o termo
de encerramento da instrução, pondo termo a essa fase processual.

Em seguida, os autos foram encaminhados ao Ministério Público de Contas e este,

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após análise, opinou pelo julgamento de regularidade, com ressalvas, das contas de gestão
sub examine e propôs, ainda:

- Aplicação de Multa ao Sr. Raimundo José Fortes Rodrigues - gestor do Hospital no


período compreendido entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2009, nos termos
do art. 41, incisos II, c" da Lei Estadual n° 4.72 1/94.

É, em síntese, o relatório.

2- PROPOSTA DE DECISÃO

O julgamento das Contas de Gestão, com esteio no inciso II, do art. 86 da


Constituição Estadual e no inciso Ill, do art. 2° da Lei Estadual n° 5.888/09, constitui-se
numa deliberação de natureza técnica com finalidade de verificar, no exercício da função
fiscalizadora, a legalidade e a legitimidade dos atos, e avaliar os resultados, quanto à
eficácia, eficiência e economicidade da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e entidades da Administração Municipal.

Os exames efetuados pelo Tribunal de Contas nos documentos e relatórios contábeis


encaminhados pelo gestor do Hospital permitiram a elaboração da proposta de decisão
submetida à apreciação desta Corte.

PROCESSO TO-F n° 01357100 214


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas LouanneJo
Gabinete do Cons. Subs. AIisson 8:
DO PIAUÍ

Ressalte-se que as ocorrências apontadas neste processo de contas evidenciaram

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apenas impropriedades e faltas de natureza formal levando, inclusive, o Ministério
Público de Contas a opinar pelo julgamento de regularidade, ainda que com ressalvas, às
contas do Hospital.

A análise das contas conduz, em síntese, às seguintes conclusões: que os relatórios


contábeis do Hospital Dr. Roosevelt Bastos demonstram adequadamente sua posição
financeira, orçamentária e patrimonial; que as aplicações de recursos públicos realizadas
pelo gestor do Hospital, no exercício financeiro de 2009, observaram os princípios da
legalidade e legitimidade; e que foram respeitadas as disposições previstas nas
Constituições Federal, Estadual e nas demais normas que dispõem sobre direito
financeiro, ressalvando-se, no entanto, o seguinte aspecto:

a) Efetivação de despesas no valor de R$ 19.566,54 com aquisição de medicamentos, realizadas sem o


respectivo procedimento licitatório.

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A Lei Orgânica do Tribunal de Contas, no art.100, § 2°, assim dispõe:

Art. 100.0 Processo de fiscalização. no âmbito do Tribuna/de Contas, observará os princípios dajuridicidade.
da moralidade, da impessoalidade. do forma/Esmo moderado, da economicidade, da eficácia, da eficiência, da
veracidade, do contraditório e da amp/a defesa, da razoabi/idade, da proporciona/idade, da transparência e da
motivação, tendo como fina/idade a efetivação do direito fundamenta/ à boa administração púb/ica.
§10
I-
II -
III - motivação dos atos, com explicitação clara e congruente dos fatos e dos fundamentos de direito,
dispensada nos casos de atos de mero expediente;
lv -
§2 0 - O disposto no inciso 111. do § 1°, do art. 100 poderá consistir em declaração de concordância com
fundamentos deduzidos em anteriores decisões, propostas. pareceres ou relatórios acostados aos autos, que,
nestes casos, serão parte integrante do ato decisório.

Desse modo, com esteio no citado dispositivo, acolhemos, como nossos, os


fundamentos contidos no relatório de instrução da Secretaria do Tribunal (fls.
1.522/1.538) e no Parecer do Ministério Público de Contas (fls. 1.541/1.561) para
julgarmos as contas em apreço.

Ante o exposto, submeto à deliberação desta Corte proposta de decisão nos


seguintes termos:

- Julgamento de REGULARIDADE, COM RESSALVAS, às contas de gestão do Sr.


Raimundo José Fortes Rodrigues - gestor do Hospital no exercício financeiro de
2009 - nos termos do inciso II, do art. 122, da Lei Estadual n° 5.888/09;
71

PROCESSO TO-F n°013 5fl110 3/4


Relator: Conselheiro-Substituto Alisson Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas LQuanneMRod

• Gabinete do Cons. Subs. Alisson 8:J!


DO ESTADO
DO PIAUÍ

- Aplicação de Multa ao Sr. Raimundo José Fortes Rodrigues - gestor do Hospital no

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exercício financeiro de 2009, nos termos do art. 41, incisos II, c" da Lei Estadual no
4.721/94.

Adote, a Secretaria das Sessões, as seguintes providências:


V Aguardar prazo recursal;
V Encerrar a tramitação processual;

Sala das Sessões do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, na Sessão Plenária


Ordinária n° 22, em 02/05/2012.

Conselheiro-Substituto Aisson F. de Araújo


Relator

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B

(DCES3O TC,E 110 Efl3 0O7f .flQ 414

Falor: Consehero-Subsituto Assoí1 AraUjo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
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PARECER PREVIO N 70/12
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Processo de Prestação de Contas
Anual. Município de Porto.
Exercício Financeiro de 2009.
Emissão de parecer prévio
recomendando a Reprovação das
Contas de Governo. Decisão por
unanimidade.

PROCESSO: TC-E n° 013.57 1/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro
de 2009

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RESPONSÁVEL: Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho
IMPROPRIEDADES APURADAS: ausência de audiências públicas para discussão das peças orçamentárias;
falhas/irregularidades na elaboração da LDO; não atualização da receita orçamentária prevista; receita orçamentária
arrecadada maior que a despesa orçamentária executada; o valor da despesa fixada apresentado no Balanço
Orçamentário diverge do somatório da despesa fixado na LOA mais os créditos adicionais abertos por fonte de
recurso; divergência entre a contabilização da despesa por Categoria Econômica e o Demonstrativo da Dívida
Interna; divergência entre o saldo de abertura do exercício e o saldo de encerramento do exercício anterior;
inconsistência na contabilização do Balanço Patrimonial e na contabilização da Demonstração da Dívida Flutuante;
despesas classificadas indevidamente na Função Judiciária: despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino
inferior ao limite legal.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusôes da Secretaria do Tribunal (lis. 1.242/1.285
e lis. 1.522/1.538). do Relator (fis. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis.
1.541/1.561). a sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros,
unânimes, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator,
e em face das impropriedades apuradas, pela emissão de parecer prévio recomendando a Reprovação, das contas de
governo do Município de Porto, relativas ao exercício financeiro de 2009, sob a responsabilidade do Sr. Domingos
Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal no período correspondente ao exercício financeiro de 2009 - com
fundamento no art. 31, § 2° da CF/88. e arts. 61 a 63, e art. 120 da Lei n°5.888/09.

Ata da Sessão Ordinária n°22, de 02 de maio de 2012.

PROCESSO TC-E n°013.571/lO 112


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí
Tribunal de Contas 0-k TRIBUNAL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo

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ii
DO PIAUÍ

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga. Presidente em exercício em virtude da
ausência justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros: Conselheiro Luciano Nunes Santos;
Conselheiro Abelardo Pio Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo; convocado para
substituir o Conselheiro Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto
Jackson Nobre Veras, convocado para substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias; e
o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia
Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira
Lilian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Conselheira Waltânia M.. S. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto Alisso1,%"í'eliPe de Ajo - Relator

Fui presente:

Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior

[
Andréa Oliveir Paiva
Diretora da DFAM
L Mat.: 96.517-X

PROCESSO TC-E riO13.571/1O 2)2


Relator Cons Subs Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Estado do Piauí
Tribunal de Contas TR I It! N À I
Gabinete Cons. Subst. Alisson A r

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ACÓRDÃO N° 1.121/1 2
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Contas de Gestão. Prefeitura Municipal de Porto.


Exercício Financeiro de 2009. Análise técnica
circunstanciada. Julgamento de Irregularidade, às
contas da Prefeitura, com aplicação de multa.

PROCESSO: TC-E no 013.57 1/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Maciel do Nascimento
ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


IMPROPRIEDADES APURADAS: não envio de peças componentes da prestação de contas: ocorrência de 3 cheques devolvidos.
sendo I reapresentação, no valor total de R$ 7.572.00: efetivação de despesas sem a realização do respectivo procedimento
licitatório: despesas com aluguel de veículos sem o envio da relação de veículos. dos processos licitatórios e dos contratos.
perfazendo o montante de R$ 226.947.50.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538). do Relator (fls.l.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561), a
sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades apuradas.
julgar irregular, as contas de gestão da Prefeitura Municipal de Porto, relativas ao exercício financeiro de 2009. sob a
responsabilidade do Sr. Domingos Bacelar de Carvalho - Prefeito Municipal no período correspondente ao exercício financeiro de
2009- com fundamento no art. 122. inciso III da Lei Estadual n°5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 1.500 UFRs/PI ao Sr. Domingos
Bacelar de Carvalho, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41, inciso II. "b' e "d" da Lei Estadual n°
4.72 1/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22. dc 22 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros: Conselheiro Luciano Nunes Santos: Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para substituir o Conselheiro Anfrísio Neto
Lobão Castelo Branco. ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para substituir o
Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias: e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de aújo, convocado

PROCESSO TC-E n° 013.571/it 1/2


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 419
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí LA
Tribunal de Contas
TRIBUNAL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo DE CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUI

para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se encontrava no exercício da
Presidência. Ausente a Conselheira Lílian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justi fi cado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M. N. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto Aliss FelipedeAraújo - Relator

Fui presente:
i__.----- -

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Procurad ra1kjo Pinheiro Júnior

V IS -J7

réa Oliveira rttv


Diretora da DFAM
Mat.: 96.Si2......

PROCESSO TC-E n°013,571/lO 212


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 420
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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4 Tribunal de Contas
Gabinete Cons Subst AIlssonArauJo 1

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ACORDÃO N° 1.122/I?
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SECRETAR!r S ¶SSÕES

Contas de Gestão. Câmara


Municipal de Porto. Exercício
Financeiro de 2009. Análise técnica
circunstanciada. Julgamento de
irregularidade, às contas da
Câmara, com aplicação de multa.

PROCESSO: TC-E no 013.571/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro
de 2009

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


RESPONSÁVEL: Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara Municipal
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento
ADVOGADO: Sem representação nos autos
IMPROPRIEDADES APURADAS: envio de balancetes mensais com atraso médio de 38.8 dias: não envio de
Balancetes Eletrônicos - SAGRES: não envio de peças componentes da prestação de contas.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285
e fis. 1.522/1.538), do Relator (Os. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (Os.
1.541/1.561). acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a manifestação do Ministério Público de Contas.
nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades apuradas. julgar irregular, as contas de
gestão da Câmara Municipal de Porto, relativas ao exercício financeiro de 2009. sob a responsabilidade do Sr.
Linomar Vieira da Silva Sobrinho - Presidente da Câmara Municipal no período correspondente ao exercício
financeiro de 2009 - com fundamento no art. 122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 500 UFRs/P1 ao Sr.
Linomar Vieira da Silva Sobrinho, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41, inciso II, "b"
e "d" da Lei Estadual n°4.721/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22. de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, Presidente em exercício em virtude da
ausência justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros: Conselheiro Luciano Nüs Santos:

PROCESSO TC-E n°013.571/lO . 1/2


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 421
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
./LY/4.L:

DO

Estado do Piauí
Tribunal de Contas TRIBUNA!.
I Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo DE CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUÍ

Conselheiro Abelardo Pio Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para
substituir o Conselheiro Anfrísio Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto
Jackson Nobre Veras, convocado para substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias; e
o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia
Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira
Lílian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltãnia M.1 S. L. Alvarenga - Presidente em exercício


j ___

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Conselheiro-Substituto Alisfl Felipe deAraújo - Relator

Fui presente:

Procurad -Geral J ' ÚJí Pinheiro Júnior

vis;io
.
Aidréa O li1vcira Paiva
fliretora da OFAM
Mat.: 96.517-X

PROCESSO TCE n 013.571/10 212


Relator: Cons, Subs. Alisson F, de Aradjo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 422
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Do

i. Estado do Piaui
Tribunal de Contas
TRIBUNAL
____ Gabinete Cons. Subst. Alisson

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em 4 I i 1
ACÓRDÃO N° 1.123/12
SECRETf,RPrI

Contas de Gestão. FUNDEB. Exercício


Financeiro de 2009. Análise técnica
circunstanciada. Julgamento de Irregularidade
às contas do Fundo Especial, com aplicação de
multa.

PROCESSO: TC-E n°013.571/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Ivanete Ferreira Rocha - Gestora do Fundo Especial
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho
IMPROPRIEDADES APURADAS: ausência de peças componentes da prestação de contas; ocorrência de um cheque
devolvido no valor de R$ 7.800.00; efetivação de despesas sem a realização de processo licitatório, a saber: aquisição de material
de construção no valor total de R$ 153.522,73; despesas com aluguel de veículos, no valor total de R$ 120.030.00 sem o envio da
relação de veículos, dos processos licitatórios e dos contratos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538), do Relator (fis. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561), a
sustentaçào oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades
apuradas, julgar irregular, as contas de gestão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação - FUINDEB, relativas ao exercício financeiro de 2009, sob a responsabilidade da Sr°
Ivanete Ferreira Rocha - gestora do Fundo Especial no período correspondente ao exercício financeiro de 2009 - com fundamento
no art. 122, inciso III da Lei Estadual n° 5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 500 UFRs/PI a Sr° Ivanete Ferreira
Rocha, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41, inciso II, "b" e "d" da Lei Estadual n°4.721/94 c/c a
Lei Estadual n° 4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22, de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros; Conselheiro Luciano Nunes Santos; Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva; Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo; c oparasubstit' nselheiro Anfrísio
4
PROCESSO TC-E n°013.571110 1/2
Re!ator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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3

IDO
14

Estado do Piauí
Tribunal de Contas TRI BUN AL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo I)E CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUÍ

Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias: e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de
Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se
encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira Lilian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M. N. S. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Fui presente: //.í::.:ií:uuuíuuií_____uuuuuuuiuuuíuiuuuuuí_____

Pinheiro Júnior

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Mat.: 96.-

PROCESSO TC-E n°013.571/10 2)2


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
E tado do Piaui
* Tribunal de Contas
Gabinete Cons Subst Alisson

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em _ _____
ACÓRDÃO N°

Contas de Gestão. FMS. Exercício Financeiro


de 2009. Análise técnica circunstanciada.
Julgamento de Irregularidade, às contas do
Fundo Especial, com aplicação de multa.

PROCESSO: TC-E n°013.571/lO - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Valter Gomes de Oliveira Filho - Gestor do Fundo Especial
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento
ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


IMPROPRIEDADES APURADAS: ausência de peças componentes da prestação de contas: ausência e/ou irregularidades em
processos licitatórios. a saber: despesas no valor de R$ 334.441.52 com aquisição de medicamentos e material hospitalar.
realizadas sem o respectivo procedimento licitatório: despesas com aluguel de veículos no valor de R$ 90.583.15 sem o envio da
relação de veículos. dos processos licitatórios e dos contratos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538). do Relator (fls. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561). a
sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades
apuradas. julgar irregular, as contas de gestão do Fundo Municipal de Saúde - FMS. relativas ao exercício financeiro de 2009,
sob a responsabilidade do Sr. Valter Gomes de Oliveira Filho - gestor do Fundo Especial no período correspondente ao exercício
financeiro de 2009 - com fundamento no art. 122. inciso Ill da Lei Estadual n°5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 500 UFRs/P1 ao Sr. Valter Gomes
de Oliveira Filho, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41. inciso II, "b" e "d" da Lei Estadual n°
4.72 1/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22. de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga. Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros; Conselheiro Luciano Nunes Santos: Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva; Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para substituir o Conselheiro Anfrísio
Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias:nselheir ubs • uto AIissn-Felipe de
PROCESSO TC-E n 013.571110 1/2
Relator Cons Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
Do

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
TRI BUN Al.
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo I)F. CONTAS

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DO ESTADo
DO PIAUÍ

Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se
encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira Lílian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M.(. S. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto pe or

Fui presente:

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior

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PROCESSO TC-E n° 013.571/10 2/2


Relator Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Do

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
TR I BUN i\ I.
Gabinete Cons Subst Alisson ArçcadDFet

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ACÓRDÃO N° 1.125/12

Contas de Gestão. FMAS. Exercício Financeiro


de 2009. Análise técnica circunstanciada.
Julgamento de Regularidade, com ressalvas, às
contas do Fundo Especial, com aplica çâo de
multa.

PROCESSO: TC-E n' 013.571/10 - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Maria de Lourdes Silva Lima - Gestora do Fundo Especial
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho
IMPROPRIEDADES APURADAS: ausência de peças componentes da prestação de contas: ocorrência de 4 cheques
devolvidos, sendo I reapresentação. perfazendo o montante de R$ 5.168.00: efetivação de despesas sem a realização do
respectivo processo licitatório. a saber: fretes de veículos (R$ 18.314,50) e aquisição de gêneros alimentícios (R$ 19.825.04);
despesas com aluguel de veículos, no montante de R$ 18.3 14,50, sem o envio da relação de veículos, dos processos licitatórios e
dos contratos.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538). do Relator (fis. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561). a
sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades
apuradas. julgar regular, com ressalvas, as contas de gestão do Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS, relativas ao
exercício financeiro de 2009. sob a responsabilidade da Sr° Maria de Lourdes Silva Lima - gestora do Fundo Especial no período
correspondente ao exercício financeiro de 2009 - com fundamento no art. 122, inciso 11 da Lei Estadual n° 5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 200 UFRs/Pl a Sr' Maria de
Lourdes Silva Lima, responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41. inciso II. "b" e 'd" da Lei Estadual n°
4.72 1/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinárian° 22. de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga. Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros; Conselheiro Luciano Nunes Santos; Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para substitui lheiro Anfrísio

PROCESSO TC . E n°013.571/10 1/2


Re'ator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 427
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
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Estado do Piauí
Tribunal de Contas
TRIBUNAL
Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo 1)F. CONTAS

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
DO ESTADo
DO PIAUI

Neto LobSo Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias: e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de
Araújo, convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se
encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira LIlian de Almeida Veloso Nunes Martins, por motivo justificado.

Representante do MPC presente: Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M. Í S. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto Alon Felipe de ratj - Relator

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


Fui presente:

Pinheiro Júnior

Andrea OIivra Paiva


Diretora da DFAM
Mat.: 96.517-X

PROCESSO TC-E n° 013.571/10 2)2


Relator: Cons, Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 428
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
QDo

i ' Estado do Piaui


Tribunal de Contas
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TRIBUNAL
Gabinete Cons Subst Alisson Ara

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
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II4
em 4'
ACÓRDÃO N° 1.126/12

Contas de Gestão. Hospital Dr. Roosevelt


Bastos. Exercício Financeiro de 2009. Análise
técnica circunstanciada. Julgamento de
Regularidade, com ressalvas, às contas do
Hospital, com aplicação de multa.

PROCESSO: TC-E n°013.571/lo - Processo de Prestação de Contas do Município de Porto - Exercício Financeiro de 2009
RESPONSÁVEL: Raimundo José Fortes Rodrigues - Gestor do Hospital
RELATOR: Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de Araújo
PROCURADOR DO MPC: Leandro Macid do Nascimento

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


ADVOGADO: Virgílio Bacelar de Carvalho
IMPROPRIEDADE APURADA: efetivação de despesas no valor de R$ 19.566.54 com aquisição de medicamentos, realizadas
sem o respectivo procedimento licitatório.

Vistos, relatados e discutidos estes autos, considerando as conclusões da Secretaria do Tribunal (fis. 1.242/1.285 e fis.
1.522/1.538), do Relator (fis. 1.581/1.610) e tendo em vista a manifestação do Ministério Público de Contas (fis. 1.541/1.561). a
sustentação oral do Advogado, e a manifestação verbal do Contador, acordam os Conselheiros, unânimes, de acordo com a
manifestação do Ministério Público de Contas, nos termos do voto proferido pelo Relator, e em face das impropriedades
apuradas, julgar regular, com ressalvas, as contas de gestão do Hospital Dr. Roosevelt Bastos. relativas ao exercício financeiro
de 2009. sob a responsabilidade do Sr. Raimundo José Fortes Rodrigues - gestor do Hospital no período correspondente ao
exercício financeiro de 2009 - com fundamento no art. 122. inciso 11 da Lei Estadual n° 5.888/09.

Acordam, os Conselheiros, unânimes, pela aplicação de multa no montante equivalente a 200 UFRs/PI ao Sr. Raimundo
José Fortes Rodrigues. responsável pelas contas de gestão em apreço, nos termos do art. 41, inciso II. "b" e "d" da Lei Estadual
n°4.721/94 c/c a Lei Estadual n°4.768/95 e Regimento Interno deste Tribunal.

Ata da Sessão Ordinária n°22. de 02 de maio de 2012.

Presentes: Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga. Presidente em exercício em virtude da ausência
justificada do Conselheiro Joaquim Kennedy Nogueira Barros: Conselheiro Luciano Nunes Santos: Conselheiro Abelardo Pio
Vilanova e Silva: Conselheiro-Substituto Jaylson Fabianh Lopes Campelo: convocado para substituir o Conselheiro Anfrísio
Neto Lobão Castelo Branco, ausente por motivo justificado: Conselheiro-Substituto Jackson Nobre Veras, convocado para
substituir o Conselheiro Olavo Rebêlo de Carvalho Filho, em gozo de férias; e o Conselheiro-Substituto Alisson Felipe de
Araújo. convocado para substituir neste processo a Conselheira Waltânia Maria Nogueira de Sousa Leal Alvarenga, a qual se
encontrava no exercício da Presidência. Ausente a Conselheira Lílian de tificado.

PROCESSO TC-E n° 013.571/10


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 429
https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
tí'r

DO

Estado do Piauí
Tribunal de Contas
TRI BUNi L
J Gabinete Cons. Subst. Alisson Araújo DE CONTAS

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DO ESTADO
DO PIAUÍ

Representante do MPC presente: Procurador-Gera! José Araújo Pinheiro Júnior.

Conselheira Waltânia M. N. L. Alvarenga - Presidente em exercício

Conselheiro-Substituto Aliss Felipe deAraÚj - Relator

Fui presente:

Procurador-Geral José Araújo Pinheiro Júnior

http://www.transparencia.mpf.mp.br/validacaodocumento. Chave 1783304C.E0B7BEC7.E2313896.69D8F98B


F
Andca Oliveira laiva
DWetora da OFAM
Mat.: 96.517-X

PROCESSO TC-E a° 013.571/10 2/2


Relator: Cons. Subs. Alisson F. de Araújo

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https://pje.tre-pi.jus.br:8443/pje-web/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20112916062424600000008124262
Número do documento: 20112916062424600000008124262
DO

Estado do Piaui
T rib u na I de Contas
\
FOLHADE JUNTADA............................................................................................... FL. 1626

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TERMO DE JUNTADA

Faço juntar ao Processo ICE - 013571/10, nesta data, os seguintes


documentos: cópia da Resolução n° 167, de 19/02/2009 que estabelece
procedimentos para o Desentranhamento de Documentos dos Processos
de Prestações de Contas dos Orgãos e Entidades das Administrações
Públicas Municipais e Estadual, após a apreciação pelo Plenário, no

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âmbito interno do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (fis. 1627 a
1630 - Volume V) e Termo de Desentranhamento de Documentos (fi.
1631 —VolumeV).
Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal - DFAM em:
29/01/2013.

Assistente de Administração
Matr.: 96.5332

Diretoria de Fiscalização da Administração Municipal - DFAM

Assinado eletronicamente por: LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA - 29/11/2020 16:00:29 Num. 8384220 - Pág. 431
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Número do documento: 20112916062424600000008124262
IRIBUNAL DE CONTAS DO ESTAD
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__ Estado do Piauí
Tribunal de Contas N Al.
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RESOLU ÇÃ O n° 167/09, de 9 de fevereiro de 2009.

Documento assinado via Token digitalmente por LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA, em 29/11/2020 16:00. Para verificar a assinatura acesse
Estabelece procedimento para o
desentranhamanto de documentos dos
autcs dos Processos de Prestação de
Contas doa Orgãos e Entidades das
Administrações PúbUcas Estadual e
Municipais e dos autos dos Processos de
Admissão, Aposentadoria, Pensão, Reforma
e Transferência para a Reserva
Remunerada, após a apreciação pelo
Plenário, no âmbito interno do Tribunal de
Contas do Estado do Piauí.

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O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das
atribuições que lhe são conferidas pelo art. 3°, I, da Lei n°. 4.72 1/94, e

Considerando a disposição contida no art. 4°, combinando com o art. 70,


§ 1°, da Let n°. .4.721, de 27.07.94, que confere poder regulamentar ao Tribunal de
Contas na esfera de sua competência e jurisdição, podendo, em conseqüência, expedir
atos e instruções normativas soore matéria de suas atribuições e sobre a organização,
forma e prazo dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando o seu
cumprimento, sob pena de resporabilidade;

Considerando a necessidade de padronização dos atos processuais e


unifomaçâo dos procedimentos, visando a otimização e racionalização da tramação,
com a conseqüente redução dos custos operacionais;

Considerando os termos dispostos nos arts. 96 e 97 da Resolução TCE-


P1 n°. 1.225, de 29.06.95, que dispõem sobre atribuições e atos do Correged r Geral;

El

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Número do documento: 20112916062424600000008124262
IBUNAL DE CONTAS DO ESAÍ
.3 1.

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- --.--.--- ........

Estado do Piauí . *
ribunaIae
. - Contas RUL'N?.

DO Pl\L

Considerando,:ainda, o preceito estabelecido no art. 119 da Resotução


TCEPI n°-.- 1.225, de 29.06.95, que fixa normas sobre o desentrarthamento d
documentos dos. autos os.processos submetidos à apreciaçãc e deliberação dests

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Corte, de Contas.

RESOLVE:

Art. 10 Estabeiccer procedimento para a execução do to de


desentranhamento de documentos dos autos dos Processos de Prestaçc de Contas
dos:Õrgãos e Entidades das Administrações Públicas Estadual e Municipais e doa
autos dos Processos de Admissão. Pensão, Aposentadoria Reforma e .Transferênc
para a Reserva Remunerada. apôs a aorecação pelo Plenário do Thbunal de Contas.

Art. 20 0 Corregedor Geral, por despacho, autorizaré o desentrarham-eito

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de documento dos, aut.ps dos processos referidos no art. 1° desta ResoIução ato ce
serã executado por servidor do Tribunai de Contas do Estado do Piauí, lote&- a
Unidade Administrativa integrante de Sua estrutura organizacionai, responsáve -a
guarda e preservação dos autos do processo.

§ 10 0 Corregecor Geral poderá, por Portaria, delegar a competênc'a de


autorização de desentranhamento de documento ao Diretor de Fiscalização da
Administração Estadual, ao Diretor de Fiscalização da Administração Aunioipal e ao
Diretor da inspetona de Obras e Serviços Públicos, para que autorize servidor soo sua
subordinação a proceder ao desentranharnento de documento dos autos cc's
P;cessos referidos no art. 1 0 desta Resolução.

§ 2° 0 Diretor pod. p Portaria, elegar a competência que


atribuIda, prevista no § l o deste artigo. ao Chefe de Divisão, sob sua subordinação
para que este autorize sery idor. sob sus subordinação, a executar o desentranhmefltO
de documento.

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