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KIT - TCC

ARQUITETURA E URBANISMO

Dallay Zen

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Buenas Gurizada do TCC.

Em função de diversas solicitações, baseado na observação das


dúvidas durante os assessoramentos, elaborei esse KIT para auxiliar a
tomada de decisões na aplicação de conhecimentos relacionados a
disciplina de Conforto Ambiental III (entre outras).

Nesse KIT, na parte 1 teremos indicações para utilização de


energia solar, na 2 avaliaremos a otimização de paredes que atendam
tanto a norma de desempenho NBR 15220, como condições associadas
ao conforto térmico para a as zonas bioclimáticas 1 e 2, incluindo
também uma pequena apresentação sobre aproveitamento de água de
chuva.

Na parte 3 renovo a apresentação, já vista em CA III, de um


sistema indicado para a ventilação de garagens subterrâneas; na parte
4 são apresentadas as alternativas para condicionamento térmico,
tanto para refrigeração quanto para aquecimento de ambientes.

Como introdução apresento minhas considerações a respeito dos


assuntos que serão abordados.
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INTRODUÇÃO
1- A primeira parte versa sobre aplicação de energia solar para aquecimento de
água, via coletores solares, e para a geração de eletricidade via painéis
fotovoltaicos, com exemplos de cálculos; também é apresentado
simplificadamente um croquis sobre aproveitamento de água de chuva.
No início da apresentação dou uma pequena explicação do fenômeno de
radiação como fonte de calor.

-para aquecimento de água indico a utilização de aquecimento com apoio de


micro-bombas para auxiliar a movimentação da água pelos coletores; já o
processo de termossifão seria indicado para unidades ainda na fase de projeto
para garantir uma correta adaptação aos parâmetros construtivos;

-no caso da utilização de painéis fotovoltaicos, recomendo o tipo 1, geração de


energia elétrica diretamente para a rede; o tipo dois seria viável em pequenas
gerações, que atenderiam iluminação de emergência ou das zonas externas do
empreendimento;

-no croquis de aproveitamento de água de chuva, estudos demonstram que


essa alternativa permitiria a redução de 60%do consumo de água de um
empreendimento.
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2- Nesse item faço um estudo de adequação de paredes a norma de
desempenho térmico, NBR 15220-parte 3, com aplicação também
para conforto térmico.
-a principal constatação é relativa a transmitância térmica da
parede U (Watts/m²), onde chego a conclusão que para a zona –
GAP- (ZB1) os valores indicados por mim seriam os especificados
abaixo:
- ideal→ U ≤ 1,1 W/m²
- aceitável → U ≤ 2,0 W/m²
- diferente da norma que indica U ≤ 2,5 W/m²;

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3 Nesse item apresento duas aplicações vistas na disciplina Conforto Ambiental III, a primeira
relativa a ventilação natural e a segunda sobre ventilação artificial em garagens subterrâneas.

- no caso da ventilação natural, o modelo apresentado, adegas de vinhos (DZ) subterrâneas,


aplica-se a qualquer ambiente, inclusive higiênica para inverno, caso de quartos, individuais ou
coletivos (áreas até 40m²), depósitos ou grandes volumes (áreas maiores que 40 m²);

- para a ventilação de garagens subterrâneas indico a ventilação por insuflamento mecânico,


com saída natural pela entrada/saída dos automóveis;

-embora exista uma norma brasileira que indique a relação entre a área de saída de
ar com a área do estacionamento, no caso da região da GAP não é aplicável, conforme
explanação a seguir:

- na região da GAP (a zona bioclimática 1 faz parte) o período do inverno implica na formação de ar
frio, com alto teor de umidade, o qual apresenta um peso específico elevado que o faz ocupar os
locais mais baixos (caso da garagem subterrânea) de onde não tem capacidade de sair por
ventilação natural, ficando estagnado e induzindo uma indesejável condensação do vapor d’agua
contido no mesmo→ relacionar com o freezer horizontal de um supermercado que fica aberto ( o ar
frio fica parado sobre os alimentos congelados).

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4- Nessa sessão , apresento um estudo explicativo sobre os diversos sistemas e
equipamentos utilizados em sistemas de refrigeração e calefação de
ambientes visando conforto térmico e também uma reflexão sobre
condicionar.

Apresento os diversos tipos de ar condicionado com vantagens e desvantagens:


Split (simples, ou inverter)- Multi Split VRF

Centrais de ar condicionado:
Self Contaneid – Splitão- Chiller e Fan-Coil etc;

Também apresento sistemas de calefação para a GAP, onde são indicados os valores
de carga térmica dos ambientes mais comuns e dados para dimensionamento de
centro coletivos de calefação.

Buenas gurizada, espero que esse meu trabalho seja útil para vocês, solicitando que
façam uma avaliação do mesmo e sugiram alterações ou adição de
assuntos que possam estar ao meu alcance. Esse é um presente para meus alunos como
comemoração dos meus 40 anos de Unisinos ( 10 000 ALUNOS). Muito obrigado
UBNCDV
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Aplicações práticas - IPAV

ENERGIA SOLAR
Fundamentos de RADIAÇÃO
Aplicação de energia solar para
aquecimento de água e geração de
eletricidade

Dallay Zen

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RADIAÇÃO
• Radiação Térmica é o processo pelo qual calor é transferido de
um corpo sem o auxílio de um meio, na realidade tem que ser um
meio permeável, em virtude de sua temperatura, ao contrário
dos outros dois mecanismos:
– Condução: choque entre as partículas
– Convecção: transferência de massa
– Radiação: ondas eletromagnéticas

• A radiação térmica é utilizada em muitos processos industriais de


aquecimento, resfriamento e secagem. Ocorre perfeitamente no
vácuo, pois a radiação térmica se propaga através
• de ondas eletromagnéticas.

• É um fenômeno ondulatório semelhante às ondas de rádio,
radiações luminosas, raios-X, raios-gama, etc, diferindo apenas
no comprimento de onda (), conhecido como espectro
eletromagnético, conforme figura a seguir.

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RADIAÇÃO
• Radiação solar na arquitetura:
– sistema passivo par aquecimento de ambientes: → paredes
transparentes voltadas para o sol → hemisfério sul → para norte;
– aquecimento de água;
– geração de energia elétrica → painéis fotovoltaicos;
– na figura abaixo é apresentada a quantidade de calor, por m2, fornecida
por energia solar em uma determinada latitude;

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RADIAÇÃO

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RADIAÇÃO

1 RADIAÇÃO SOLAR ATUANTE EM UMA CONSTRUÇÃO

2 3
1

1=radiação direta
2=radiação difusa
3
3=radiação refletida 3 3
radiação total=1+2+3
Energia Solar – Aquecimento de Água

• Princípios de funcionamento
– termossifão:
• funciona pela circulação natural provocada pela diferença
de densidade entre a água quente e a água fria;
• instalação delicada: precisa de desnível entre placas e boiler;
– sistema mecânico (bomba de circulação);
• acoplamento de micro bomba para compensar as perdas de
carga no escoamento;
• simples instalação;

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Energia Solar – Aquecimento de Água

Energia Solar – Aquecimento de Água

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Energia Solar – Aquecimento de Água

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Energia Solar – Aquecimento de Água

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Energia Solar – Aquecimento de Água

• Características de montagem
– a- superfície útil do telhado
• eliminar a área do espigão;
• voltada para norte; pode ~ 15o NE ou NO
• inclinação do coletor - região sul - melhor aproveitamento
para inverno= 40 o
– na prática utiliza-se a o ângulo de inclinação do coletor como sendo
a latitude + 10º → aquecimento no inverno
• após determinado o diâmetro do reservatório e a área a ser
ocupada pelos coletores (com respectivas dimensões) pode-
se calcular a superfície de telhado a ser utilizada;

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• Energia Solar – Aquecimento de Água

• Características de montagem
– b-requisitos específicos
• prever altura H para tirar a tampa e permitir limpeza da caixa d’agua
• garantir altura mínima h : altura da caixa d’agua mais espaço para instalação de
joelho que leva até a entrada de água fria do reservatório (boiler) e que deve ser
mais baixo para que a água seja fornecida ao mesmo por gravidade;

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Energia Solar – Aquecimento de Água
SISTEMA COM APOIO DE MICROBOMBA MECÂNICA;
ELIMINA NECESSIDADE DE DESNÍVEL ENTRE BOILER E COLETORES

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Energia Solar – Aquecimento de Água

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Energia Solar – Aquecimento de Água

• Dimensionamento:
– cálculo do consumo de água quente;
• tab. 1 ou tab. 2
– cálculo da área útil de coletores;
• 1 m2 + (1m2 cada 100 litros de consumo)
– apoio elétrico: determinar a potência necessária em função do
consumo de água quente;
• tab. 3
– cálculo da localização da superfície de telhado voltada para o
norte mínima útil;
– número de placas de coletores;
• depende do construtor das placas;

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Energia Solar – Aquecimento de Água
• 1 - Quantidade de água quente
• numero de usuários
• tipo de atividade

• Tabela 1- ABNT- NB 128 - consumo por pessoa/dia


• alojamento provisório de obras 24 litros
• casa popular ou rural 36 litros
• residência 45 litros
• apartamento 60 litros
• quartel 45 litros

• Tabela 2 - PROCEL - consumo médio por ambiente residencial


• chuveiro 50 litros por banho
• banheira para uma pessoa 100 litros por banho
• banheira para duas pessoas 200 litros por banho
• torneira de água quente 50 litros por dia
• máquina de lavar pratos 150 litros por dia
• máquina de lavar roupa 150 litros por dia
• restaurantes 24 litros por refeição

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Energia Solar – Aquecimento de Água
• TABELA 3 DIMENSIONAMENTO INDICADO PARA AQUECEDORES ELÉTRICOS DE
ACUMULAÇÃO - FONTE: ABNT - NB 128
• CONSUMO DIÁRIO CAPACIDADE DO POTÊNCIA
• ( LITROS) A 70 ° C BOILER (LITROS) ( KW)
– 60 50 0,75
– 95 75 0,75

– 130 100 1,00

– 200 150 1,25

– 260 200 1,50

– 330 250 2,00

– 430 300 2,50

– 570 400 3,00

– 700 500 4,00

– 850 600 4,50

– 1150 750 5,50

– 1500 1000 7,00

– 1900 1250 8,50

– 2300 1500 10,00

– 2900 1750 12,00

– 3300 2000 14,00

– 4200 2500 17,00

– 5000 3000 20,00

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Energia Solar – Aquecimento de Água

DIMENSIONAMENTO INDICADO PARA AQUECEDORES SOLARES DE ACUMULAÇÃO BOILER5DE


BAIXA PRESSÃO

CAPACIDADE (LITRO) DIÂMETRO (M) POTÊNCIA COMPRIMENTO (M) PRESSÃO

75 litros 0,46m 1.500W 0,78m

100 litros 0,46m 1.500W 1,00m

150 litros 0,46m 1.500W 1,40m

200 litros 0,56m 3.000W 1,20m 4 kg/cm2

300 litros 0,56m 3.000W 1,70m

400 litros 0,64m 5.000W 1,70m

500 litros 0,64m 5.000W 1,90m

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Energia Solar – Aquecimento de Água
Capacidade
em litros aproximado em cm

Diâmetro - Comprimento
Exemplo: dimensionar ( determinar a área dos coletores solares,
número de coletores, ângulo de inclinação, volume do boiler e
potência elétrica auxiliar ) para aquecimento de água em uma
apartamento com 5 pessoas situado em PoA.
• Utilizar ABNT- NB 128 e também PROCEL (especifique os consumos);
200 60 - 120
• volume de água/dia
300 60 - 130 – VG = NPessoas x CPessoa= litros/dia
• área de coletores
400 60 - 160
– AC = (VG /100) + 1 = m2
500 60 - 190 • Volume do boiler=
– Pela tabela= VB = litros → diâm = cm; comp.= cm
600 60 - 230
• Potência elétrica auxiliar=
800 80 - 280 – Pela tabela= PB =
• Ângulo de inclinação
1.000 80 - 380
– ÂI = 30º + 10º = 40º
2.000 110 - 240
• BG→ sempre pegar um valor superior ao achado;
3.000 110 - 360
• BG → na prática coletores comerciais com 1 e 2 m2 ;
4.000 130 - 400

5.000 130 - 480


• BG→ refaçam com os dados de consumo do PROCEL;

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Energia Solar – Geração de Energia Elétrica

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Energia Solar – Geração de Energia Elétrica
• Para iniciar um dimensionamento é preciso saber o quanto será consumido:
• 1) Relação, com a quantidade de todos os equipamentos, luzes, etc..., que pretende
ligar ao sistema solar.
• 2) Potência individual (em Watts) como mostra o exemplo abaixo.
• 3)Estimativa de horas que cada equipamento ficará ligado por dia.
• 4) Multiplique os valores totais de consumo pelas horas de uso e;
• 5) Some os resultados, obtendo a demanda diária de energia, ou seja, o valor em Wh ou
kWh x dia.
Relação de consumo em Wattshora
Potência W horas de Consumo Wh
Qt Equipamento
unitário total uso/dia por dia
Lâmpadas inte
10 9 90 10 900
rnas
Lâmpadas
10 8 80 12 960
externas
1 Televisor 100 100 6 600
1 Geladeira 120 120 8 960
Resultado: Conclui-se que o sistema deverá gerar um mínimo de 3.420 Watt pico (Wp) por
dia para sua aplicação.
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Energia Solar – Geração de Energia Elétrica
Dimensionamento da necessidade de geração:

Com o resultado obtido, dividi-lo pelo


tempo médio de insolação do local
(veja o mapa de insolação ao lado).
Supondo que a localização está na área
amarela, temos 6 horas de insolação
dia (td) media ao ano.
Logo, a potencia P em Watt/pico do
sistema solar exigido (Pth = Potencia
Total x hora),
será correspondente à necessidade de
consumo, dividido pelas horas de
insolação (td):
Exemplo
Pth = 3420 / td
Pth = 3420 / 6
Pth = 570
3420 Watts / 6 (horas) = 570 Watts
hora

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Energia Solar – Geração de Energia Elétrica
Para o valor obtido será necessário um painel ou conjunto de painéis que gerem 570 Wh no
mínimo.
Para se obter tal quantidade de energia combinando painéis, faz-se a interligação associando
vários deles para fornecer a potencia necessária.

Outro fator importante em sistemas são a corrente e tensão do módulo solar. Não se
misturam módulos de diferentes potencias, tensões ou correntes, em um mesmo arranjo (ou
string).

É altamente recomendável que os módulos tenham características semelhantes.

Levar em consideração que módulos solares, nos casos em que são utilizados na recarga de
baterias, devem ter uma característica de tensão pouco acima da tensão de recarga ( ex.:
12,24,36,48 V) e maior corrente. Isso porque, tensões muito mais altas , o controlador não
permitirá que passe para a bateria.
Para calculo da perda, ou da potência real aproveitada do painel solar, considere a tensão de
recarga da bateria (ex.: 14,5 ou 29,0 V) e a corrente gerada:

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Energia Solar – Geração de Energia Elétrica

Exemplo :
Um painel do mercado possui a tensão em circuito de 17,2 Volts e corrente I de 6,89 A. Sua
potência, neste caso será de: 17,2 x 6,9 = 118,7 Watts. Considerando-se que a tensão não
ultrapassa os 14,5V, seu rendimento será de fato: 14,5 x 6,9 = 100,0 Watts.

Implicando em uma perda de 18,7%.

Na utilização de 6 painéis de 100Wp (118 Wp nominal), teremos:

6 x 100 Wp = 600 Watts hora

A associação entre eles, resulta em um valor maior que a necessidade de consumo. Essa
diferença em relação a potência necessátia considerasse como reserva.

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Energia Solar – Geração de Energia Elétrica
Sistema operando em 12 Vcc:
600 W ÷ 12 V = 50 Ampères

Corrente muito alta, dividir a potência.


Exemplo : divisão da carga em dois controladores de 30A + 30A = 60A , maior que os 50A.

Sistema operando em 24 Vcc:


600 W ÷ 24 V = 25 Ampères

Neste caso não seria necessária a divisão da potência, e seria utilizado um controlador
com capacidade de 30ª;

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Aplicações práticas - IPAV

DESEMPENHO DE PAREDES

CARACTERÍSTICAS IDEAIS DE PAREDES


PARA UTILIZAÇÃO NAS ZONAS BIOCLIMÁTICAS 1
E2

Dallay Zen

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Aplicações práticas - IPAV

– COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSMISSÃO DE CALOR: U

Relembrando: para que não haja a necessidade de cálculos mais ou menos


estressantes, foi definida uma nova propriedade das paredes, denominada
Transmitância Térmica – U- , sendo a mesma o inverso da resistência térmica
( quanto maior a resistência, menor será o valor da transmitância térmica

– 1 = 1 + e + 1 É uma conveniência de
– U α1 λ α2 notação.

– logo podemos escrever : Q = A ( T1 - T2 ) Q = A . U . ( T1 - T2 )


– 1
– U
– onde U é característica da parede e pode ser encontrada na norma NBR 15220

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Aplicações práticas - IPAV

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Aplicações práticas - IPAV

• Buenas Gurizada:
– na vida profissional de vocês aparecerão alguns questionamentos em
relação a adequação das paredes por vocês projetadas e , com certeza,
vocês terão que se basear em normas técnicas;
– nesse sentido, teremos que aplicar alguns conceitos e definições
importantes em relação ao fenômeno transmissão de calor: base da
sustentabilidade energética e da garantia de condições de conforto
térmico;
– para finalizarmos nossos estudos relativos a transmissão de calor veremos
duas novas propriedades dos materiais (paredes): calor específico Cp e
capacidade térmica CT;
– o primeiro associado ao(s) material(ais) propriamente dito(s) da parede,
levam em consideração o aquecimento (resfriamento) da mesma;
– o segundo associado a própria parede e sua capacidade de armazenar calor
– inércia térmica ( uma das estratégias bioclimáticas preconizadas por
Givoni)

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Aplicações práticas - IPAV

– Calor específico de um material:→ aquecimento (resfriamento de um corpo)

• Q α massa → o calor a ser fornecido ou retirado de um corpo é diretamente proporcional a massa


desse corpo;
• Q α Δ T → também é diretamente proporcional a diferença de temperatura ( Tq – Tf)
• então, para eliminarmos a proporcionalidade, adicionamos uma constante, Cp, característica do
material, ficando a seguinte equação:

• Q = m . Cp . ( Tq-Tf ) = Joules (kcal)

• onde Cp é denominado calor específico, tendo como unidade Joules/kgoC (ou kcal/kgoC );
• alguns exemplos:
– Ferro: 450 Joules/kgoC;
– Concreto = 840 Joules/kgoC;
– Areia = 795 Joules/kgoC

• Exemplo numérico: qual a quantidade de calor necessária para aquecer uma parede de concreto,
com uma massa de 50 kg, desde 20º C até 40º C, sabendo-se que o poder calorífico do concreto =
840 Joules/kgoC

– → Q = 50 x 840 x (40-20) = 840 KJ

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Aplicações práticas - IPAV

– Capacidade térmica:→ produto da massa de um material


pelo seu calor específico e sua espessura
• CT = M x Cp x e = kg/m3 x (kJ /kgoC) x m
• CT = kJ/m2oC

• Reflete basicamente o retardo térmico de uma parede φ (ou


tempo de resfriamento) relacionado a uma defasagem temporal
entre a máxima temperatura do lado externo com a máxima
temperatura interna, podendo ser explicado como um
amortecimento, em relação temperatura do lado externo, e é
diretamente proporcional a capacidade térmica da parede;

• Aplicações: dependendo da região bioclimática, o CT tem um


valor recomendado, indicado na norma NBR 15220 – Parte 3

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Aplicações práticas - IPAV

INÉRCIA TÉRMICA:
Uma edificação de elevada inércia
térmica proporcionará uma diminuição
das amplitudes térmicas internas e
um atraso térmico no fluxo de calor devido
a sua alta capacidade de armazenar calor,
fazendo com que o pico de temperatura
interna apresente uma defasagem e um
amortecimento em relação ao externo.
Os componentes de alta inércia térmica
funcionam como uma espécie de bateria
térmica: Durante o verão absorvem o calor,
mantendo a edificação confortável; no
inverno, se bem orientado, podem
armazenar o calor para liberá-lo à noite,
ajudando a edificação a permanecer
aquecida.

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Aplicações práticas - IPAV

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Aplicações práticas - IPAV

Utilização das normas relacionando condições internas com as


externas;→ condições para inverno→ relaciona a diferença
entre a temperatura interna e a externa.

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Aplicações práticas - IPAV
RESUMO:
Buenas gurizada, então, fazendo uma análise das duas normas anteriores, podemos chegar a uma conclusão importante:

-embora a norma indique uma temperatura interna mínima = temperatura externa + 3º C; até uma ideal de 7º C maior que a
temperatura externa, e levando-se em consideração a transmitância térmica U recomendada para as zonas bioclimáticas 1 e 2 que
deve ser menor que 2,5 W/m2oC ;

-então chegamos a conclusão que para as zonas bioclimáticas 1 e 2, para atender ao requisito de diferença ideal de 7ºC entre
temperaturas interna e externa, teremos obrigatoriamente que utilizar uma parede com transmitância térmica menor ou igual a 1,1
W/m2oC

NA PRÁTICA, LEVANDO-SE EM CONTA O OBJETIVO DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA, SUSTENTABILIDADE E CERTIFICAÇÃO, E A


QUALIDADE DE UM AMBIENTE INTERNO SEMPRE (SEMPRE) UTILIZAREMOS O QUE SEGUE:

Valores ideais
Para paredes : U ≤ 1,1 W/m2oC CT ≥ 130

Para Coberturas: U ≤ 1,00 W/m2oC

Valores médios
Para paredes : U ≤ 2,0 W/m2oC CT ≥ 130

– OPINIÃO DO MESTRE:
– → PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 1 (GAP)→ RECOMENDO : U ≤ 1,1 W/m2oC PARA PAREDE;
– → PARA A ZONA BIOCLIMÁTICA 2 (RDM) → ACEITO → U ≤ 2,0 W/m2oC

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Aplicações práticas - IPAV
• Cálculo da temperatura interna da parede usando-se a transmitância
térmica U
• a- condições de conforto
– Temp. interna = 20º C
– Temp. externa = 0º C;
– A = 1m2
– Parede: tijolo aparente 9 cm → U = 4,04 W/m2ºC →Q = U x A x ( Tq – Tf) = 81 W
– Aplicando-se Kyrshof → ar interno x pared interna → αint = 7 W/m2ºC
– Q=81 W = αint x A x ( 20 – tint.parede )
– Temperatura na superfície interna da parede = Tpi= 8,4º C → to (UR=60%)= ºC

• b- norma 15220
– tint = 7º C; Text= 0º → Q= U x A x (Tq –Tf) = 4,04 x 1 x (7 – 0) = 28,4 W
– Temperatura na superfície interna da parede= Tpi = 3º C → to (UR=60%) = ºC

• c- condições otimizadas → U = 1,1 W/m2ºC ou U = 2,0 W/m2ºC


– Conforto: U = 1,1 ou 2,0 → Tpi = 17,1º C → Tpi= 14,3º C
– Norma: U = 1,1 ou 2,0 → Tpi = 6º C; → Tpi = 5º C

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Aplicações práticas - IPAV

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Aplicações práticas - IPAV

VENTILAÇÃO
Ventilação natural de adegas (caves)
e ventilação por insuflamento de
garagens subterrâneas

Prof. Leandro Dalla Zen PhD

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Ventilação de Adegas Subterrâneas- CAVES

• Para evitar-se a formação de


condensado e ao mesmo tempo
aerar o ambiente da adega deve-
se prever um sistema de
ventilação natural;

Natural – efeito chaminé cfe. croquis


ao lado;

Duto preto para saída do ar (boa


absorção de calor)
Duto branco (claro- reflete mais o
calor) para entrada de ar frio;
Ar quente mais leve sobe

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Ventilação de adegas subterrâneas - CAVES
Descrição e definições

-retorno ar qte.-parte+alta (em preto);


-alternativamente (eu prefiro) pode ser a tubulação de
entrada que atravesse o ambiente por cima e saia em
Saída ar quente
baixo; os dutos (de
• entrada ou saída )que atravessarem a - cor escura-
adega por cima podem ser aparentes (design do arquiteto) voltada para o sol-
ou ocultos; mais alto
-a área do duto de saída deve ser menor que a de entrada
(importante);
- exemplo: diâmetro de entrada = 15 cm; diâmetro de
Entr. de ar frio
saída = 12 cm; -cor clara – na
-área máxima indicada ; no máximo 40m2; sombra- mais
- os dutos devem sair acima do telhado com um diferença baixo
de altura de 1m entre o duto de saída (mais alto) e o duto
de entrada;
- os dutos podem ser retangulares ou quadrados, mais
bonitos (minha opinião), além de tubulares;

BG1- ESSE PROCESSO DE VENTILAÇÃO NATURAL PODE


TAMBÉM SER APLICADO EM QUARTOS, DEPÓSITOS,
BANHEIROS, ETC... ONDE NÃO É VIÁVEL A IMPLANTAÇÃO
DE SISTEMAS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA;
Distr. ar frio
BG2- -parte + baixa

45
Ventilação de Garagens Subterrâneas

Na prática seria a entrada/saída da


garagem subterrânea

46
Ventilação de Garagens Subterrâneas

Na prática seria a entrada/saída da


garagem subterrânea

47
Ventilação de Garagens Subterrâneas

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CONDICIONAMENTO AMBIENTAL
TÉRMICO

Refrigeração
Calefação

MT-CAIII

LDZ
Objetivos
Processos e equipamentos mecânicos para:
• Resfriar ou aquecer;
• Desumidificar ou umidificar;
• Distribuir, filtrar e renovar

o ar de um ambiente para:
• Conforto térmico;
• Controle de um processo produtivo
• Preservação de produtos.
Componentes
Bomba de calor
- Uma alternativa atualmente em uso é utilização do sistema de refrigeração por compressão de vapor
como aquecedor de água (basicamente para piscinas);
- Uma alternativa importante que concorre com sistemas de aquecimento via combustão ou eletricidade;
- Ideal se utilizada em paralelo com energia solar;
- Para aquecimento na zona bioclimática da GAP , durante o inverno, por apresentar rendimento baixo
(comum ao sistemas de refrigeração via compressão de vapor), exige apoio elétrico ou via combustão;
Tipos de condicionadores de ar

• Janela;
• Sistema Split;
• Multi Split – VRF
• Splitão
• Self Contained;
• Resfriadores de líquido (Chiller) com
climatizadores (Fan-Coils).
Conversão de unidades:

• 1 TR = 12.000 Btu/h
• 1 TR = 3.517 W
• 1 TR = 3.025 Kcal/h
• 1000 Btu/h = 293 W
• 1 Kcal/h = 1,163 W
• TR = TONELADA DE REFRIGERAÇÃO
• POTÊNCIA DE REFRIGERAÇÃO: QUANTIDADE QUE CALOR A SER
RETIRADA DA ÁGUA PARA CONGELAR 907,1847 KG DE ÁGUA EM
24 HORAS;
• BTU = BRITISH THERMAL UNIT
• UNIDADES TÉRMICAS BRITÂNICAS
Split

• São equipamentos
onde os componentes
não estão montados em
um gabinete ou chassis.
• Normalmente os
evaporadores ficam no
ambiente a ser
condicionado e os
demais elementos do
ciclo de refrigeração
(condensador,
compressor e válvula de
expansão) ficam fora do
ambiente.
Funcionamento Split
Observações s/ Split
Split convencional x Inverter
– A diferença entre eles é a velocidade com que a temperatura é alterada, mais rápido que
o normal. ... como o inverter mantém uma constância, o aparelho trabalha menos para
controlar essas alterações do clima e, consequentemente, gasta menos energia, já que
evita picos de energia;

Multi-Split- VRF- x Split


– A principal diferença entre os dois é que, com o Multi-Split, podem ser definidas
temperaturas diferentes para diferentes salas, com um sistema de divisão, enquanto
o Split climatiza apenas 1 ambiente;
– O principal tipo de Multi-Split é o sistema VRF (Vazão de Fluido Refrigerante Variável)–
com uma unidade condensadora central que atende simultaneamente várias unidades
evaporadoras (típicos equipamentos unitários), instaladas nos ambientes condicionados
ou no forro, com ventilação de insuflamento direta para o ambiente condicionado; para
atender aos requisitos de conforto térmico e qualidade do ar interior será necessária a
inclusão de sistemas complementares para condicionamento e filtragem do ar de
renovação (sistema independente de insuflamento e retorno de ar);

Splitão
– Sistema Split de maior capacidade, com característica de sistema central, com ventilação
de insuflamento para uma rede de distribuição de ar no ambiente condicionado; podem
servir diferentes ambientes e podem ser projetados para atender os requisitos de conforto
térmico e qualidade do ar interior;
Split- VRF

Ministério do Meio Ambiente e ao


Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento.
Condicionadores Self Contained
Condicionadores Self Contained

São aqueles condicionadores de ar compactos ou


divididos que encerram em seus gabinetes todos
os componentes necessários para efetuar o
tratamento do ar, tais como: filtragem,
refrigeração, aquecimento, umidificação,
desumidificação e movimentação do ar.

Possuem ainda sistemas de comando, controles e


segurança. Praticamente são condicionadores que
para operar necessitam somente esperas de força
(energia elétrica) e de drenagem.

Suas potências normalmente situam-se na faixa de


3 TR a 30 TR podendo tanto ser instalados com
insuflamento ou como condicionadores centrais,
geralmente distribuindo o ar tratado através de
redes de dutos.

São fabricados para condensação a ar ou água.


Condicionadores Self Contained
Condicionadores Self Contained
Rooftop

Sistema central de ar condicionado do tipo Self-Contained, tipicamente com


condensação a ar, instalado fora do ambiente condicionado (no teto do edifício), com
ventilação de insuflamento para uma rede de distribuição de ar no ambiente
condicionado. Normalmente instalados em edifícios baixos, com grande área de teto
(supermercados, shopping centers, galpões). Os sistemas Rooftop podem servir
diferentes ambientes e podem ser projetados para atender os requisitos de conforto
térmico e qualidade do ar interior;
Condensação Self Contained
Casa de Máquinas
Casa de máquinas
Em muitos processos de condicionamento,
onde é exigido uma qualidade elevada do ar é
conveniente a implantação de uma casa de
máquinas , onde é feito do tratamento do ar:
resfriamento; aquecimento;
umidificação; desumidificação

Características
• acessível
• preferencialmente piso térreo
• zona não ocupada
• abertura para exterior
• tomada de ar p/sistema e
ventilação própria;

Dependendo do conteúdo dentro da mesma


pode
ser designada como central ou semicentral:

Centrais : evaporador + condensador em uma


mesma casa de máquinas
– Pequenas: Pf  30 TR
– Grandes: Pf > 30 TR

Semicentrais → só evaporador → condensador Obs. em 5 pode ser água de condensação que
remoto segue para a torre de refrigeração ( a ar ou a
água)
Casa de Máquinas
Casa de Máquinas
Área necessária para casa de máquinas:
a- Pequenas centrais com ciclo reverso ou aquecimento
elétrico

– A = [ Pf / 3 ] + 1 ( m2 )

b- Pequenas centrais, centrais ou semi-centrais com


aquecimento por meio de água quente

– A = [ Pf / 2 ] + 1 ( m2 )

c- Centrais > 30TR

Evaporadores
- para ar: área = 0,05 a 0,09 m2 / TR
volume  0,025 m3 / TR
- para água: área = 0,6 a 1,5 m2 / TR

Condensadores
- para ar: área = 0,4 a 1 m2 / TR
- para água: área = 0,1 a 0,135 m2 / TR

Torres de Refrigeração
-área da superfície horizontal: 0,1 m2 / TR
-altura H : 2 a 6 metros

TR → Pf = Potência Frigorífica = carga térmica de


verão →( Toneladas de Refrigeração)
Chiller e Fan-Coil
Resfriadores de líquido Chiller

Estes equipamentos, quando usados para fins de


condicionamento do ar utilizam a água como fluído
intermediário. Esta água, devidamente resfriada
(±7ºC) é levada para as unidades condicionadoras
para água gelada conhecidas como “Fan-Coils”.

Os resfriadores de líquido são produzidos numa


larga faixa de capacidades:
- desde 20 até 220 TR quando utilizam
compressores recíprocos ou alternativos;
- desde 250 até 1.000 TR ou mais quando utilizam
compressores centrífugos.

São também projetados para condensação a ar ou


água. Estes sistemas, são sem dúvida, os que
impõem uma maior complexidade ao conjunto.
Resfriadores de líquido Chiller
Resfriadores de líquido Chiller
Resfriadores de líquido Chiller
Climatizadores Fan-Coils
Ar insuflado
Difusor

Unidade
'Fan-Coil'
Vent. Exterior
Sala
Serpentina de água quente ou Serpentina
de resfriamento

Filtro
Ar externo
Ar de retorno

Difusor Damper
Resfriadores de líquido Chiller
Os Fan-coils podem funcionar com água quente ou água gelada
Climatizadores Fan-Coils

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Eficiência energética
Eficiência energética
Eficiência energética
Distribuição de Ar
Definição do sistema de distribuição de ar
escolha do local de instalação (casa de máquinas);
escolha do tipo de insuflamento;
dutos; aparentes ou invisíveis
grades: parede vertical
difusores: teto
lay-out das linhas de distribuição de ar;
escolha do tipo de retorno de ar (se houver);
dutos; aparentes ou invisíveis → dutos independentes para insuflamento e
para retorno;
plenum; (rebaixo no teto) → prever locais para entrada do ar de retorno
(geralmente após o ponto mais distante de insuflamento de um ambiente);
chão (ambiente→ corredores); → cuidado para não aumentar muito a
velocidade do ar de retorno, principalmente próximo ao sistema de
condicionamento;
dutos compostos: insuflamento e retorno em dutos concêntricos → sistema
deinsuflamento de ar tipo difusor com retorno do ar pelo centro e insuflamento
pela periferia; é o sistema mais caro mas o mais eficiente: permite uma
excelente distribuição de ar; o insuflamento e o retorno de ar podem estar
integrados ao sistema de iluminação
Distribuição de Ar
Cada projeto deve ser avaliado sob diversos aspectos, principalmente se for
projeto de aproveitamento de alguma área em empreendimentos existentes a
opção pelo split ou gabinete deve ser avaliada com bastante interesse, sendo
necessário availar-se as alternativas de áreas para o condensador do split ou
para a entrada de ar de renovação do gabinete (no caso de necessidade de
eliminar ruído deve-se prever condensação a água; → incluir torre de
refrigeraçã.

Em alguns empreendimentos é interessante a utilização do split de teto (


cassete) com renovação de ar independente por rebaixo no teto.

No opinião de alguns projetistas o sistema mais econômico é a utilização de


mini central com condensação a ar e retorno de ar por dutos ou rebaixo do
teto (plenum);

Eventualmente, pode ser utilizado o sistema roof-top (condicionador de


telhado) desde que as condições do telhado permitam; sistema que não ocupa
espaço útil, não tem problemas de rúidos e gasto de energia bastante
aceitável. Tem algumas desvantagens relativas ao posicionamento do mesmo
por receber uma carga elevada de radiação solar , diminuindo a eficiência de
condensação (sempre a ar);
Distribuição de Ar
Aquecimento de ambientes: Calefação
direto: contato direto entre fonte de calor e ar: lareiras, estufas;
- indireto: utilização de fluido intermediário: geralmente água ou vapor (não indicado)
- local ou individual: no próprio ambiente (resistências elétricas em AC tipo split; ciclo reverso em AC de
parede, estufas elétricas, lareiras)
- central ou coletiva:
▪ água quente: caldeira (elétrica, óleo diesel, lenha1,2 , GLP, GN, etc.
▪ boiler ( passagem ou acumulação)
▪ vapor; caldeira (elétrica, óleo diesel, lenha, GLP, GN, etc...)
▪ ar aquecido – fornalha, resistências elétricas, ciclo reverso, aquecedores convectivos ou
radiantes;

QT = calor total = somatório dos calores perdidos – calor proveniente de fontes internas

Q1 = calor perdido pelo ambiente aquecido para o exterior

Q1 = UA ( tr – te)
U = transmitância térmica da parede: Watts / m2
A = área da parede m2
te = temperatura externa de inverno oC

tr = temperatura de conforto para inverno (20º a 22º C) oC

- recintos habitados não aquecidos tr = t e + 5 o C


- coberturas com forro ventilado tr = t e
- coberturas com forro não ventilado trt = te + 3o
- cozinhas ou salas de calefação central tr = te + 10o C

Observação 1: a utilização de lenha não é considerada anti-ecológica porque o fornecedor da mesma deve
possuir o selo VERDE para comercializar, o qual significa que ele planta 3 x mais do que produz;
Observação 2: atualmente existe no mercado caldeiras para produção de água quente que operam
automaticamente sem necessidade de operador fixo:→ caldeiras que utilizam briquetes de lenha.
Calefação
Calefação
Cargas térmicas de inverno mais comuns
Q
Ambiente
(Watts / m3 )
Residências (térreo) 41 – 56
Residências (piso superior) 53 – 77
Grandes lojas, igrejas ,
18 – 24
shoppings, hotéis (área comuns)
Cinemas, teatros, auditórios 12 - 18
Sanitários de hotel 20 -25
Quartos de hotel 25 - 35

Elementos de Aquecimento

Casa de caldeira: A = Pc / 80000

Pc = potência calorífica - kcal/h - 1 kWatt = 860 kcal/h

Inclui tanques de retorno dos aquecedores, tanques de água quente


para chuveiros e reposição;
Porta venezianada para entrada de ar para combustão;
Chaminé de tiragem no mínimo 1 m acima do ponto mais alto do
telhado;
Distância de no mínimo 1,0 m entre caldeira e paredes;
THE END

Dallay Zen

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