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ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UMA COLUNA

INDUSTRIAL COM RECHEIOS ESTRUTURADOS

Glaucia Alves da Silva Torres

Tese submetida ao Corpo Docente do Curso de Pós-Graduação em Tecnologia


de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários para a
obtenção do grau de Mestre em Ciências.

Aprovada por:

___________________________________
Eliôni M. de Arruda Nicolaiewsky, D.Sc.
(orientador – presidente da banca)

______________________________________

Silvia Maria Cruzeiro da Silva , D.Sc.

________________________________________

Jorge Navaes Caldas, D. Sc.

________________________________________

Washington de Oliveira Geraldelli, Ph.D.

Rio de Janeiro, RJ - Brasil


Agosto de 2007
ii

Torres, Glaucia Alves da Silva.


Análise de desempenho de uma coluna industrial com recheios estruturados/
Glaucia Alves da Silva Torres. Rio de Janeiro: UFRJ/EQ, 2007.
xv, 181 p.; il.
(Dissertação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química,
2007. Orientador: Eliôni Maria de Arruda Nicolaiewsky
1. Recheios Estruturados. 2. HETP. 3. Revamps. 4. Tese. (Mestrado –
UFRJ/EQ). 5. Eliôni Maria de Arruda Nicolaiewsky. I. Análise de desempenho
de uma coluna industrial com recheios estruturados.
iii

“Eu vos digo: é preciso ter ainda caos dentro de si,


para poder dar à luz uma estrela dançante”
Nietzsche
iv

AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus, pelas oportunidades de aprendizado e crescimento pessoal


surgidas no período do mestrado. Aos meus filhos Caetano e Frederico, pelo
incentivo e apoio. Um agradecimento especial ao Caetano, cujas constantes
cobranças, não me permitiram desistir da tarefa. À Eliôni, pela sua maneira
especial de orientação, amizade e estímulo, acreditando na minha capacidade
de realização do trabalho. Ao Luiz Cláudio, cujas longas conversas me deram
suporte técnico na tomada de decisões, além de seu ombro amigo. Ao Daniel,
pelas suas aulas, contribuição especial na manutenção do meu equilíbrio
emocional. À Sílvia, pelas discussões que foram fundamentais para condução
das simulações. Às minhas irmãs Gisélia, Gerluce, Gerlane e Giselda, pelo
constante estímulo. Ao Aldemir, que ajudou a colocar a cereja no bolo. À
Margarida, pelo suporte e incentivo. À PETROBRAS, por propiciar a liberação
do tempo de trabalho necessário à realização do mestrado. À equipe da
LUBNOR pelo apoio dado na coleta de informações desse trabalho.
v

Resumo da Tese de Mestrado apresentada ao Curso de Pós-Graduação em


Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química/UFRJ
como parte dos requisitos necessários para obtenção do grau de Mestre em
Ciências, com ênfase na área de Petróleo e Gás Natural.

ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UMA COLUNA INDUSTRIAL COM


RECHEIOS ESTRUTURADOS

Glaucia Alves da Silva Torres

Agosto, 2007

Orientador: Profa. Eliôni Maria de Arruda Nicolaiewsky

O principal objetivo do presente trabalho foi o de estimar o HETP (Altura Equivalente ao Prato
Teórico) e analisar o desempenho após revamp de uma Unidade de Destilação a Vácuo da
LUBNOR, que processa petróleos pesados a fim de produzir óleos lubrificantes naftênicos.
Nessa revamp, foi instalada uma nova torre de destilação formada por diversos leitos
compostos por recheios estruturados Mellapak da SULZER, exceto na região de
sobrevaporizado, formada por recheios randômicos e a região de retificação de fundo, formada
por pratos perfurados. A torre de vácuo da LUBNOR foi escolhida para servir de base aos
estudos de estimativa de eficiência dos recheios estruturados em unidade industrial pelos
seguintes motivos: a) ter sido projetada com critérios bem determinados; b) ser bem
instrumentada; c) poder processar petróleos puros, permitindo assim uma simulação mais
representativa; d) possuir vários leitos de fracionamento; e e) operar em diversas campanhas
que leva a coluna a trabalhar em várias condições de vazões de líquido e de vapor. Após os
testes de carga máxima, com dois tipos diferentes de petróleo, as amostras foram analisadas e
os resultados desses ensaios foram utilizados no simulador de processo - PETROX, programa
proprietário da Petrobras para cálculo de colunas de destilação, entre outros equipamentos. O
HETP assim calculado foi comparado ao do projeto da coluna (dados do fabricante) e também
ao valor obtido pelo uso de correlações existentes na literatura [Bravo, Rocha e Fair, (1993,
1996) e Olujić et al., (2004)].
Os resultados deste trabalho indicaram que os dados de HETP, estimados através de plantas
piloto, por entidades de pesquisa e fabricantes, utilizando misturas binárias tipo o/p-xileno, em
condição de vácuo e refluxo total, são bastante razoáveis para uso em torres de destilação de
petróleo em escala industrial. Um outro fato ressaltado no presente trabalho é da grande
influência dos internos associados aos leitos recheados, especialmente os distribuidores de
líquido, no desempenho dos recheios. O trabalho também identificou a necessidade de
desenvolvimento de correlações mais representativas para cálculo de viscosidades para cortes
de petróleos muito viscosos, como foi o caso do Petróleo B usado nos testes experimentais.
vi

Abstract of a Thesis presented to Curso de Pós-Graduação em Tecnologia de


Processos Químicos e Bioquímicos - EQ/UFRJ as partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science.

PERFORMANCE ANALYSIS OF A STRUCTURED PACKING

INDUSTRIAL COLUMN

Glaucia Alves da Silva Torres

Agosto, 2007

Supervisor: Profa. Eliôni Maria de Arruda Nicolaiewsky

Abstract
The main objective of the present work is the evaluation of HETP (Height Equivalent to
Theoretical Plate) and to analyze the after-revamp performance of a structured packing column
in LUBNOR vacuum distillation unit, which processes heavy crude oils in order to produce lube
naphtenic oils. In that revamp, the column internals have been replaced by SULZER (Mellapak
Structured Packing), except in the bottom rectification section where the perforated plates have
been used. LUBNOR vacuum tower was chosen to be tested for efficiency evaluation due to the
following reasons: a) it has been designed after certain determined criteria; b) it is well equipped
concerning instrumentation; c) it can process pure crude oils, allowing more accurate simulation
results; d) it has various packed fractionating beds and e) can operate at different liquid and
vapor flow rate conditions. After the maximum loading tests, with two different types of crude oil,
the samples were taken and sent to analysis. The curves obtained were then used in PETROX,
a Petrobras simulator for distillation column design. HETP thus calculated was then compared
to the design value (vendor’s claim) and also to the value obtained by using the correlations
proposed in the literature for HETP evaluation [Bravo, Rocha and Fair, (1993, 1996) and Olujić
et al., (2004)]. The results have indicated that HETP values, estimated from pilot distillation
plants, by research groups and manufacturers, using binary mixtures of o/p xylenes, in total
reflux conditions and operating in vacuum conditions, are adequate to be used in crude oil
industrial scale distillation columns. Another result from the present work was the great effect of
internals associated with the packing, mainly liquid distributors, in column performance. In
addition, it has been concluded that more representative correlations for crude oils viscosity
should be developed for highly viscous oils, as Petroleum B used in the present survey.
vii

ÍNDICE

Capítulo I. Introdução .......................................................................................1

Capítulo II. Revisão Bibliográfica ....................................................................7


II.1. Revisão Bibliográfica ...................................................................................7
II.1.1. Desempenho de recheios estruturados ..................................................12
II.1.2. Influência da Tensão Superficial no desempenho dos Recheios ...........23
II.1.3. Distribuição de Líquido ...........................................................................26
II.2. Modificações de Projeto (Revamps) ..........................................................30
II.2.1. Levantamento de dados das torres da PETROBRAS ............................36

Capítulo III – Materiais e Métodos .................................................................47


III.1. Descrição da Unidade de Destilação da LUBNOR ...................................47
III.2. Dados atuais da Torre de Vácuo da LUBNOR .........................................50
III.3. Etapas do estudo de determinação do HETP dos recheios
estruturados da torre de vácuo da LUBNOR .........................................51
III.4. Avaliação da Tensão Superficial ..............................................................56

Capítulo IV. Simulação no PETROX ..............................................................61


IV.1. Características principais do simulador de processo PETROX ...............61
IV.2. Simulação da Unidade de Destilação a Vácuo ........................................61
IV.3. Escolha dos componentes chave-leve e chave-pesado ..........................72

Capítulo V. Análise dos Resultados de HETP ..............................................75

Capítulo VI. Conclusões e Sugestões ...........................................................84

Capítulo VII. Referências Bibliográficas .......................................................88

Anexo I. Testes Experimentais na Unidade de Vácuo da LUBNOR............98


A.I.1. Planejamento dos Testes de Desempenho e de Carga Máxima ............98
A.I.2. Realização do Teste ................................................................................98
viii

A.I.3. Rendimentos de Produtos .....................................................................102


A.I.4. Torre de Destilação a Vácuo .................................................................103
A.I.5. Consumo de Utilidades .........................................................................104
A.I.6. Conclusões Parciais do Teste de Carga Máxima ..................................105

Anexo II. Relatórios de Saída da Avaliação dos Recheios pelo


SULPAK ...............................................................................................107

Anexo III. Resultados das Simulações .......................................................109


A.III.1. Relatório de Saída do PETROX para o caso do Petróleo A ...............109
A.III.2. Relatório de Saída do PETROX para o caso do Petróleo B ...............127

Anexo IV. Equações dos Métodos Teóricos de HETP e


Memória de Cálculo............................................................................143
A.IV.1. HETP através de Modelos de Transferência de Massa Teóricos .......143
A.IV.1.1. Modelo de Rocha, Bravo & Fair (1993, 1996) ..................................144
A.IV.1.2. Modelo de Olujić e colaboradores (2004) ........................................149
A.IV.1.3. Estimativa das Difusividades das Fases Líquida e Vapor ...............157
A.IV.2. Resultados dos Modelos Teóricos de Transferência de Massa .........158

Anexo V. Procedimento para Escolha de Recheios ..................................170

Anexo VI. Métodos de Análise .....................................................................176


A.VI.1. Destilação ASTM D 6352 ............................................................... ....176
A.VI.2. Destilação ASTM D 86 .......................................................................178
A.VI.3. Densidade ASTM D 1298....................................................................180

Lista de Figuras ...............................................................................................ix

Lista de Tabelas ...............................................................................................xi

Glossário .........................................................................................................xv
ix

Lista de Figuras

II.1.1. Perspectivas futuras para os recheios estruturados ...............................17


II.1.2. Ilustração esquemática da estrutura dos recheios da série “M”,
indicando os parâmetros geométricos manipulados ..............................19
II.1.3. Fotografia ilustrando as curvas existentes na parte inferior
das corrugações dos recheios tipo B1 da Montz, com e sem
perfurações ............................................................................................19
II.1.4. Fotografia do novo recheio Raschig Super-Pak e gráfico
mostrando a curva de HETP versus fator Fs .........................................20
II.2.1. Desenho esquemático da torre de vácuo antes e após modificações de
projeto (revamps), destacando a mudança de diâmetro na seção de topo
e o aumento na altura da coluna ............................................................34
II.2.2. Foto ilustrativa de coletor tipo “calha Chevron” ......................................35
II.2.3. Esquema simplificado de uma unidade de destilação de petróleo..........38
II.2.4. Distribuidor de líquido do tipo aspersores ...............................................43
II.2.5. Esquema da torre de vácuo da REPAR atual e futura ...........................46
III.1.1. Fotos do recheio estruturado ISP da NORTON .....................................47
III.1.2. Representação esquemática dos internos da torre de destilação a
vácuo e torres retificadoras laterais da LUBNOR ..................................50
III.4.1. Foto do Tensiômetro Kruss K100SF do LADEQ utilizado para
medição da tensão superficial dos destilados naftênicos pelo
método da placa .....................................................................................57
IV.2.1. Diagrama de blocos da simulação da unidade ......................................62
IV.2.2. Dados de destilação PEV do Petróleo A, BDAP e resultado do
Simulador ...............................................................................................64
IV.2.3. Dados de destilação PEV do Petróleo B, BDAP e resultado do
Simulador ..............................................................................................65
IV.2.4. Esquema comparativo entre internos da torre de vácuo da LUBNOR e o
número de estágios teóricos adotados na simulação ............................66
V.1. Detalhe da posição relativa dos internos na região dos leitos 4,
5 e 6 da torre de vácuo da LUBNOR ....................................................82
A.IV.1.Fluxo do filme líquido na superfície do elemento de
um recheio estruturado [Rocha, Bravo & Fair (1993)] ..........................147
x

A.IV.2. Ilustração geométrica dos elementos de recheio corrugado


no leito[Olujić et al. (1999)] ..................................................................149
A.IV.3. Geometria básica e dimensões do canal triangular do
recheio estruturado [Olujić et al. (1999)] ..............................................150
A.V.1. Exemplos de gráficos de desempenho apresentados nos
catálogos fornecidos pela SULZER .....................................................174
xi

Lista de Tabelas

II.1.1.A Destilação e o seu futuro (Fair, 1987) .................................................11


II.2.1.Levantamento das aplicações de Mellapak em torres industriais ............32
II.2.2.Cronograma de implementação das modificações nas torres de
vácuo da PETROBRAS no período de 1983-85....................................39
II.2.3.Resumo das condições de operação das zonas de vaporização das torres
de vácuo antes e depois do PROMIRV ..................................................41
II.2.4.Resumo dos ganhos com as modificações em termos de
índice de produção de óleo combustível ................................................41
II.2.5.Resumo das modificações realizadas nos internos de algumas
torres da PETROBRAS ..........................................................................42
II.2.6.Torres de vácuo da PETROBRAS que utilizam recheios estruturados ...44
III.1.1.Configuração dos internos da torre de vácuo da LUBNOR (2001) .........48
III.2.1.Configuração dos internos da torre de vácuo da LUBNOR (2005) .........51
III.3.1.Valores de REPE e REPRO do método de destilação
ASTM D 86 .............................................................................................53
III.3.2.REPE e REPRO de temperaturas em função da percentagem
recuperada usando uma coluna de fase estacionária a 100% de
dimetilpolysiloxan ...................................................................................54
III.3.3.Valores de GAP5 ASTM D 86 para os cortes destilados da LUBNOR ...55
III.4.1.Resultados experimentais de tensão superficial .....................................58
III.4.2.Comparação entre os resultados de tensão superficial experimentais e
gerados no simulador PETROX .............................................................58
III.4.3.Valores de HETP (m) determinados considerando-se uma
variação de 10 e 20% no valor da tensão superficial do caso base ......59
III.4.4.Perfil de variação da tensão superficial e viscosidades ao longo da torre
de vácuo da LUBNOR, para o Petróleo A ..............................................60
III.4.5.Perfil de variação da tensão superficial e viscosidades ao longo
da torre de vácuo da LUBNOR, para o Petróleo B ................................60
IV.2.1.Resultados de densidade 20/4 °C dos Petróleos A e B .........................64
IV.2.2.Resultados comparativos das vazões dos casos de estudo e dados de
simulação ...............................................................................................67
xii

IV.2.3.Tabela comparativa de vazões encontradas nas simulações e


testes de campo .....................................................................................68
IV.2.4.Tabela comparativa de densidades dos produtos
encontradas nas simulações e testes de campo ...................................69
IV.2.5.Perfil de temperaturas encontrados nas simulações e
testes experimentais ..............................................................................69
IV.2.6.Resultados comparativos de destilações experimentais e
resultados da simulação dos produtos do Petróleo A ............................70
IV.2.7.Resultados comparativos de destilações experimentais e
resultados da simulação dos produtos do Petróleo B ............................71
IV.3.1.Relação dos pseudo-componentes, chave-leve e chave-pesado,
suas frações molares, no topo e fundo, de cada leito analisado
da torre de vácuo da LUBNOR para o Petróleo A .................................72
IV.3.2.Relação dos pseudo-componentes chave-leve e chave-pesado
e suas frações molares no topo e fundo de cada leito analisado da
torre de vácuo da LUBNOR para o Petróleo B .....................................73
IV.3.3.Representação dos pares pseudo-binários para os diversos
leitos da torre de destilação a vácuo para os Petróleos A e B ..............74
V.1. Resumo das características dos leitos avaliados neste estudo ................75
V.2. Fatores de equivalência de eficiência dos recheios da série
Mellapak da Sulzer, Carvalho e colaboradores.(2007) ..........................76
V.3. Resultados de HETP calculados pelos modelos teóricos, projeto
(SULZER) e resultantes da simulação do PETROX ..............................77
V.4 Apresentação de alguns parâmetros de cálculos do HETP de
recheios estruturados usando os métodos teóricos de DELFT (2004)
e BRF (1993,1996), para o Petróleo B .................................................78
V.5. Apresentação de alguns parâmetros de cálculos do HETP de
recheios estruturados usando os métodos teóricos de DELFT (2004)
e BRF (1993,1996), para o Petróleo A ...................................................78
V.6. Perfil de temperaturas radiais ao longo da coluna de destilação a
vácuo da LUBNOR .................................................................................80
V.7. Resultados de Cs nos recheios da torre de vácuo da LUBNOR ...............83
A.I.1. Resultados analíticos do amostrão de 21/08 às 20:00h .........................99
xiii

A.I.2. Resultados analíticos do amostrão de 25 de Agosto às 15h50min ......101


A.I.3. Rendimentos previstos e obtidos no teste de carga máxima da UVAC
para os dois petróleos processados .....................................................103
A.I.4.Variáveis operacionais da torre de destilação no teste de
carga máxima (obtido x projeto) ...........................................................104
A.I.5.Teor de cloreto no condensado do sistema de topo ..............................104
A.I.6.Dados do sistema de água de refrigeração no teste de carga
máxima x projeto ..................................................................................105
A.II.1.Resultados da avaliação dos leitos da torre de vácuo
da LUBNOR usando o programa de avaliação da SULZER –
SULPAK, Petróleo A ............................................................................107
A.II.2.Resultados da avaliação dos leitos da torre de vácuo
da LUBNOR usando o programa de avaliação da SULZER –
SULPAK, Petróleo B ............................................................................107
A.II.3.Resultados da avaliação dos leitos da torre de vácuo
da LUBNOR usando o programa de avaliação da SULZER –
SULPAK, Petróleo A – projeto .............................................................108
A.II.4.Resultados da avaliação dos leitos da torre de vácuo
da LUBNOR usando o programa de avaliação da SULZER –
SULPAK, Petróleo C –projeto .............................................................108
A.IV.1.Resultados dos cálculos das difusividades da fase líquida e
vapor para os leitos analisados da torre de vácuo da LUBNOR .........158
A.IV.2.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo de Bravo, Rocha
e Fair (1993,1996) para o Petróleo B ..................................................159
A.IV.3.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo de Bravo, Rocha
e Fair (1993,1996) para o Petróleo A ..................................................160
A.IV.4.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o topo do Leito GOL x NAFTA, Petróleo B .........................................161
A.IV.5.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o fundo do Leito GOL x NAFTA, Petróleo B ........................................161
A.IV.6.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o topo do Leito DNL x GOL, Petróleo B ..............................................162
A.IV.7.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o fundo do Leito DNL x GOL , Petróleo B ............................................162
xiv

A.IV.8.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para


o topo do Leito DNP x DNL, Petróleo B ...............................................163
A.IV.9.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o fundo do Leito DNP x DNL, Petróleo B .............................................163
A.IV.10.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o topo do Leito GOL x NAFTA, Petróleo A ...........................................164
A.IV.11.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o fundo do Leito GOL x NAFTA, Petróleo A .........................................164
A IV.12.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o topo do Leito DNL x GOL , Petróleo A ..............................................165
A.IV.13.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o fundo do Leito DNL x GOL, Petróleo A .............................................165
A.IV.14.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o topo do Leito DNM x DNL, Petróleo A ...............................................166
A.IV.15.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o fundo do Leito DNM x DNL, Petróleo A .............................................166
A.IV.16.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o topo do Leito DNP x DNM, Petróleo A ..............................................167
A.IV.17.Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para
o fundo do Leito DNP x DNM, Petróleo A ............................................167
A.IV.18.Planilha resumo dos dados para cálculo dos leitos da torre
de vácuo da LUBNOR, Petróleo B .......................................................168
A.IV.19.Planilha resumo dos dados para cálculo dos leitos da torre
de vácuo da LUBNOR, Petróleo A .......................................................169
A.V.1. Valores típicos de Cs (Kister, 2004) .....................................................171
A.V.2. Valores típicos de Cs (Laird, 2004) ......................................................171
A.V.3. Perda de carga e Cs de dispositivos de alimentação de torres
de vácuo ...............................................................................................172
A.V.4.Folha de Dados .....................................................................................173
xv

Glossário

1. BDAP Banco de dados de avaliação de petróleos de propriedade


da PETROBRAS
2. CAP Cimento Asfáltico
3. DNL Destilado Naftênico Leve
4. DNM Destilado Naftênico Médio
5. DNP Destilado Naftênico Pesado
6. GOL Gasóleo Leve de Vácuo
7. GOM Gasóleo Médio de Vácuo
8. GOP Gasóleo Pesado de Vácuo
9. K Fator de Caracterização de Watson, usado para estimativa
de diversas propriedades de frações de petróleos, baseado
em propriedades como o ponto de ebulição mediano da
fração de petróleo e densidade API
10. LUBNOR Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste
11. PETROX Programa simulador de processo de propriedade da
PETROBRAS
12. PEV Curva de destilação de pontos de ebulição verdadeiros
13. SLOPWAX Produto sobrevaporizado da torre de destilação a vácuo
14. SULPAK Programa de verificação de recheios de propriedade da
Sulzer
15. RECAP Refinaria de Capuava
16. REDUC Refinaria de Duque de Caxias
17. REFAP Refinaria Alberto Pasqualini
18. REGAP Refinaria Gabriel Passos
19. REMAN Refinaria Isaac Sabbá
20. REPAR Refinaria Presidente Getúlio Vargas
21. REPE Repetibilidade de um ensaio de laboratório. Diferença na
determinação analítica devido ao mesmo analista
22. REPLAN Refinaria de Paulínia
23. REPRO Reprodutibilidade de um ensaio de laboratório. Diferença
na determinação analítica devido a analistas diferentes
24. REVAP Refinaria Henrique Lage
25. RLAM Refinaria Landulpho Alves
26. RPBC Refinaria Presidente Bernardes
Capítulo I – Introdução

Os recheios estruturados têm sido amplamente utilizados em colunas de


destilação. As versões mais antigas eram fabricadas com telas metálicas e
apresentavam uma área específica de aproximadamente 500 m2/m3. Mais
tarde, surgiram os recheios mais econômicos, metálicos, de placas corrugadas,
e com cerca de 250 m2/m3 de área e um ângulo de corrugação (com relação à
horizontal) de 45º. Essa geometria tornou-se padrão e a maioria dos dados de
desempenho encontrados na literatura especializada foram obtidos a partir de
testes com esse tipo de recheio.
Mais recentemente, os fabricantes começaram a oferecer recheios
metálicos corrugados com diversas áreas superficiais e maiores ângulos de
corrugação a fim de satisfazer necessidades crescentes, tanto em eficiência
quanto em capacidade. Contudo, os dados sobre esses novos recheios são
escassos e os modelos existentes na literatura para a estimativa de
desempenho das colunas contendo esses novos recheios ainda não foram
devidamente validados.
A principal relevância do presente trabalho reside justamente nesse fato,
pois até o presente momento não se encontrou publicação sobre desempenho
de colunas industriais, contendo recheios estruturados, que operassem com
misturas complexas, em operação a vácuo.
Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivos principais:
a) Verificar o grau do afastamento dos dados de HETP (Height Equivalent
to Theoretical Plate) dos recheios fornecidos pelos fabricantes, para os
sistemas de destilação a vácuo de petróleo, para cortes de lubrificantes,
possibilitando assim o uso de fatores de correção adequados ao
dimensionamento de torres industriais, visando à minimização de custos
do equipamento para um desempenho desejado;
b) Análise das modificações de projeto (revamps) realizadas nas refinarias
do Brasil, trazendo informações sobre os internos utilizados e as
melhorias obtidas, em termos de capacidade e de eficiência ao refino do
petróleo brasileiro;
2

c) Estudo do efeito da tensão superficial em alguns modelos existentes na


literatura para estimativa de HETP.

Um dos pontos chave do projeto de colunas para unidades industriais é


a escolha dos internos mais adequados às condições de operação das torres
de fracionamento, buscando um projeto mais econômico, em termos de
diâmetro e altura do equipamento. Seja a análise, por exemplo, da destilação a
vácuo de cortes de combustíveis e a de cortes para lubrificantes.
O uso de recheios em torres de destilação a vácuo para produção de
cortes para lubrificantes é diferente do seu amplo uso nas torres de destilação
a vácuo para produção de cortes para combustíveis. Nesta, o fator
preponderante é a redução da perda de carga na coluna e o aumento da
produção de destilados. No caso das torres de vácuo para a produção de
cortes para lubrificantes, existe uma preocupação maior focada no grau de
fracionamento dos produtos laterais e a influência dessa separação na
qualidade dos cortes lubrificantes. Desse modo, é importante identificar quais
as propriedades dos fluidos que influenciam na determinação da altura de prato
teórico equivalente (HETP) dos recheios para que fatores de segurança
possam ser utilizados para correção dos valores estimados pelos fabricantes
ou encontrados na literatura para uso nos projetos de torres industriais.
Os dados experimentais, usados na determinação dos HETP’s,
disponíveis em diversos catálogos de fabricantes são levantados através de
testes em plantas piloto que utilizam sistemas binários de propriedades bem
definidas e torres de diâmetros que podem variar de 40-60mm a 1,2-2,4m. As
misturas normalmente empregadas em sistemas de baixa pressão podendo ser
o/p-xileno ou dicloro-etilbenzeno/decalina, não existindo dados disponíveis na
literatura para avaliação de HETP’s de recheios estruturados ou mesmo
randômicos para cortes de destilados de petróleo. Sendo assim, alguns
fabricantes adotam fatores de segurança de 10 a 15% na correção dos HETP’s
para emprego em torres de refinaria. A Koch-Glitsch, através de
correspondência privada, mencionou que adota em seus projetos de recheios
para torres de refinaria, HETP’s práticos, levantados através da verificação de
eficiência de seus recheios em unidades industriais.
3

O presente trabalho propõe-se a estimar, através de dados


experimentais obtidos em teste industrial numa unidade de destilação a vácuo,
para produção de cortes de petróleo para lubrificantes, dados de HETP de
recheios estruturados e traçar um paralelo com os dados disponibilizados pelos
fabricantes e com os de literatura. O presente estudo dará especial ênfase à
verificação da influência da tensão superficial dos cortes de petróleo na
eficiência dos recheios, pois essa é uma das propriedades principais
relacionadas com a obtenção da área molhada efetiva do recheio estruturado.
No caso específico das torres de vácuo de refinarias de petróleo, tem-se um
sistema que, segundo a classificação de Zuiderweg e Harmens (1958), pode
ser considerado negativo quanto aos dados de tensão superficial. Nesses
sistemas, há formação de filmes instáveis de líquido na superfície dos recheios,
o que levaria à perda de eficiência dos mesmos, comparando-se com as
misturas–padrão, normalmente utilizadas nas pesquisas em destilação.
Outro ponto a considerar é que os estudos realizados em escala de
laboratório são feitos em colunas operando a refluxo total (L/V=1), situação
essa que não ocorre nas torres industriais com retiradas múltiplas. No entanto,
no caso da coluna industrial tomada como base de estudo, operando
continuamente, as avaliações foram feitas através de um levantamento de
diversas seções recheadas, operando em refluxo parcial, a várias relações de
vazões de líquido e vapor por seção (L/V<1) e para dois diferentes tipos de
petróleo.
As colunas para determinação da eficiência, através da avaliação do
número de estágios teóricos por metro de recheio (NTSM), onde
NTSM=1/HETP, de um dispositivo de contato em escala maior que as de
laboratório (diâmetro de 1 a 2,4m), utilizadas por fabricantes, pelo Fractionation
Research Institute (F.R.I.) ou por algumas universidades são colunas simples,
com retiradas de topo e de fundo. Essas colunas operam em condição de
refluxo total e com misturas binárias de componentes com propriedades físicas
bem estabelecidas. As misturas usadas para reproduzir uma torre de vácuo
são do tipo ciclohexano/n-heptano, cuja composição pode ser facilmente
determinada por cromatografia gasosa. Nesses casos, o fato das composições
da fase líquida e da fase vapor serem iguais simplifica a localização de pontos
de amostragem. Além disso, o diâmetro reduzido da coluna minimiza a
4

influência de problemas decorrentes da má distribuição de líquido ou do vapor


no recheio.
Visando a determinação da eficiência de recheios de uma coluna
industrial complexa, com múltiplas retiradas, operando com correntes de
petróleo, o estudo torna-se ainda mais desafiador, face aos problemas a serem
enfrentados:
1. Precisão na caracterização dos múltiplos componentes da corrente
oriunda do petróleo, em especial da corrente de alimentação das torres
de destilação a vácuo, normalmente situada na faixa de extrapolação de
curvas de destilação e correlações para determinação de propriedades;
2. Dificuldades de se ter pontos de amostragem em cada leito recheado;
3. Em operação contínua (refluxo parcial), tirando-se amostras da fase
líquida não se tem informação da fase vapor;
4. Precisão dos instrumentos de vazão para o fechamento do balanço
material da coluna;
5. Tempo de duração das análises em função da disponibilidade de
recursos para amostras fora da rotina operacional da produção;
6. Precisão das correlações para a determinação das propriedades dos
cortes nos simuladores de processo;
7. Escolha do pacote termodinâmico para uma coluna a vácuo de petróleo.
Na determinação da tensão superficial de frações de petróleo, a
correlação recomendada, até o momento, para uso no simulador de processo
de propriedade da PETROBRAS – PETROX – é a desenvolvida por Sanborn e
Evans (1953) [apud Manual do PETROX (2005)]. Essa correlação relaciona a
tensão superficial com a temperatura crítica e o fator de caracterização de
Watson (K) para frações de petróleo, que, no caso de frações pesadas, pode
ser relacionado com a densidade API.
No presente estudo, determinou-se experimentalmente a tensão
superficial dos produtos amostrados da coluna industrial para fins de
comparação com os valores obtidos pela correlação de Sanborn e Evans
(1953) [apud manual do PETROX (2005)].
Com relação ao levantamento das modificações em torres industriais
realizadas na PETROBRAS, a partir da década de 70, pretendia-se avaliar os
ganhos em termos de desempenho e de aumento de capacidade,
5

proporcionados por essas mudanças. No entanto, em alguns casos, as


modificações ocorridas na coluna foram tantas, não só mudança dos seus
internos, mas do elenco de petróleo e especificações de produtos, que essa
comparação ficou difícil. Em outros casos, os mais antigos, houve grande
dificuldade em se encontrar os dados da antiga coluna, pois já tinham se
extraviado em algum arquivo morto.
Mesmo assim, foi realizado um levantamento parcial dessas revamps, o
qual foi incluído no Capítulo II, da revisão bibliográfica. O Capítulo II ficou,
então, dividido em duas partes: a primeira parte desse capítulo inclui a revisão
bibliográfica propriamente dita, trazendo os artigos mais recentes sobre
destilação em geral e, particularmente, sobre os estudos de desempenho em
colunas contendo recheios estruturados. A segunda parte desse capítulo traz o
levantamento e a discussão sobre as modificações realizadas em todas as
colunas de vácuo que sofreram revamps nas refinarias da PETROBRAS.Como
na operação de colunas recheadas em escala industrial o problema da
distribuição de líquido não pode ser menosprezado, foi inserida também no
Capítulo II, uma revisão dos artigos que tratam desse assunto.
No Capítulo III, de Materiais e Métodos, encontra-se a descrição da
unidade de destilação a vácuo da LUBNOR, onde foram realizados os testes
experimentais; a descrição dos testes experimentais e das análises requeridas
dos produtos obtidos, quais sejam, destilação, tensão superficial, densidade,
viscosidade, teor de asfaltenos, etc.; descrição dos ensaios e resultados de
determinação da tensão superficial dos produtos destilados do teste.
No Capítulo IV, fez-se uma breve descrição do simulador PETROX, de
propriedade da PETROBRAS e dos resultados obtidos por simulação das
condições operacionais e qualidade de produtos durante os testes
experimentais.
No Capítulo V, de Resultados e Discussão, são apresentados os
cálculos de HETP dos recheios da unidade de destilação da LUBNOR, a partir
de duas correlações clássicas existentes na literatura: Rocha, Bravo e Fair
(1993, 1996) e Olujić et al. (2004). Os valores de HETP assim obtidos foram
comparados com aqueles fornecidos pelo fabricante dos recheios na fase do
projeto da unidade e os valores obtidos através da simulação de processo da
coluna.
6

Finalmente, no Capítulo VI, são apresentadas as conclusões do


presente estudo e as sugestões para trabalhos futuros.
No Anexo V é apresentada uma sistemática para a escolha de recheios,
tanto para o projeto de novas colunas como para revamps de colunas
existentes.
7

Capítulo II – Revisão Bibliográfica

Este capítulo foi dividido em duas partes: na primeira, apresenta-se a


revisão bibliográfica propriamente dita, com a descrição sucinta e os
comentários sobre os trabalhos desenvolvidos na área de destilação em
colunas com recheios estruturados, assim como os que envolvem a avaliação
da eficiência desses recheios. Na segunda parte, é apresentado um
levantamento de dados de torres da PETROBRAS, quanto às suas
modificações (revamps), fornecendo informações sobre os recheios
empregados e os ganhos em termos de aumento de capacidade e de eficiência
do processo. Além disso, serão também citados alguns trabalhos sobre
distribuição de líquido, tendo em vista ser um assunto de interesse para o caso
de colunas industriais.

II.1 - Revisão Bibliográfica


Um dos trabalhos pioneiros em destilação, desenvolvido por Bolles e
Fair (1970), traz levantamento de artigos escritos no final da década de 60,
com as preocupações reinantes na época, vislumbrando o perfil de trabalhos
futuros na área de destilação. Uma das preocupações existentes estava ligada
à falta de estudos específicos nessa área dentro das universidades,
restringindo-se mais a trabalhos privados dentro da indústria, especialmente
nos Estados Unidos, diferentemente da Europa onde os trabalhos acadêmicos
abordavam a área de destilação.
Nessa fase, começaram as preocupações com os modelos para
representar a transferência de massa em colunas com recheios, sendo a maior
parte dos trabalhos voltados para recheios randômicos de um modo geral,
grades e recheios estruturados do tipo tecido metálico, que começam a fazer
parte de estudos nas universidades. Já existe uma preocupação de validar os
modelos através de comparação com dados industriais. O conceito de “seções
de transferência de massa” é desenvolvido para representar as trocas
contínuas que existem nas colunas com recheios. Ao invés de usar “taxas de
transferência de massa”, Bassyoni, McDaniel and Holland (1970) [apud Bolles
e Fair (1970)] aplicam as “seções de transferência de massa”, associadas com
8

eficiências de vaporização, para modelagem de dados de campo de colunas


recheadas de destilação e absorção.
Um outro aspecto apresentado era a preocupação com a influência do
tipo de material da superfície dos recheios nas trocas da fase líquida. Em
especial, com misturas de líquidos de alta tensão superficial, os fenômenos
como quebra do filme líquido e formação de “sprays” poderiam influenciar no
desempenho do recheio.
Trabalho publicado por Fair (1970), comparando o uso de pratos com
recheios, já ressaltava como grande vantagem dos recheios, em relação aos
pratos, a redução da perda de carga da coluna, mesmo sendo dispositivos
mais caros, especialmente nas aplicações em colunas de destilação a vácuo.
Começam a aparecer preocupações com o projeto de colunas com
recheios. A influência de outros internos da coluna na performance das seções
recheadas, tais como distribuidores, grades suportes e limitadores de leitos,
passa a ser discutida com relação ao desempenho das colunas recheadas.
Um outro trabalho aborda o estado da arte da destilação no período de
1969-1979 dando ênfase na relação entre os trabalhos de pesquisa
acadêmicos e a prática industrial [Porter e Jenkis (1979)]. Os autores ressaltam
o uso disseminado de correlações empíricas e de fatores de segurança em
projetos, em função da falta de ferramentas adequadas para previsão de
alguns fenômenos nas unidades industriais, especialmente no caso de
destilação de misturas com múltiplos componentes, como é o caso da indústria
de petróleo. Fica difícil para os pesquisadores separar a influência de uma
variável em relação a outras, como, por exemplo, propriedades físicas com
vazões, sugerindo, como possível solução, uma ampla divulgação de dados
experimentais, por parte de companhias operadoras e de institutos de pesquisa
que trabalhem com equipamentos em larga escala.
Outro ponto interessante da abordagem de Porter e Jenkis (1979) é a
discussão de como os resultados de pesquisa podem ser usados na
interpretação de dados de operação de uma planta industrial. Os autores
descrevem que, no caso da destilação, diferentemente da absorção, de um
modo geral, podem-se correlacionar diversas propriedades físicas, assim como
vazões econômicas de projeto, com o Parâmetro de Fluxo do sistema.
9

Porter e Jenkis (1979) destacam ainda a importância de trabalhos na


área de determinação de regimes de fluxo nas colunas contendo recheios.
Embora o uso de recheios randômicos já estivesse amplamente difundido, a
mais de duas décadas antes da publicação do artigo, poucos trabalhos
existiam na busca de compreensão dos fenômenos existentes nas colunas
recheadas, ou seja, existia uma lacuna na avaliação da performance desses
recheios. Contudo, havia uma certeza naquele tempo: o uso de recheio sempre
era recomendado para colunas que necessitassem de baixa perda de carga,
especialmente as que operavam a baixas pressões.
No final da década de 70, recheios randômicos de alta capacidade
começaram a aparecer, como o IMTP (Intalox Metal Tower Packing) da Norton
e os novos recheios estruturados de chapas metálicas corrugadas, como o
Mellapak, desenvolvido pela Sulzer. Porter e Jekins (1979) ressaltam que,
àquela época, esses novos recheios já estavam sendo produzidos a um menor
custo, tornando-se competitivos em relação aos pratos tradicionais.
No caso de projeto de colunas recheadas, Porter e Jekins (1979)
destacaram a necessidade de desenvolvimento de correlações confiáveis para
avaliação de capacidade, eficiência de transferência de massa e perda de
carga. Os autores implantaram, ainda, alguns novos conceitos, como a
condição de inundação em colunas recheadas, devido a vazões de vapores
que levariam à retenção de líquido no topo do recheio. No caso desses novos
recheios da Norton e da Sulzer citados acima, o conceito de inundação estava
associado à perda de eficiência na transferência de massa nos recheios. O
conceito, tradicionalmente aceitável, de que a inundação do recheio estivesse
associada à elevação de perda de carga deixou de ser um critério de projeto
para a indústria, pois o fator mais importante passou a ser a qualidade na
separação dos produtos.
Àquela época já se começa a discussão de limites mínimos de vazões
de líquido e sua influência na área molhada do recheio e no desempenho deste
como dispositivo de contato. Surge, então, um trabalho de Schmidt (1979)
[apud Porter and Jekins (1987)] a respeito de taxas mínimas de molhamento
em recheios, as quais variam com as propriedades físicas do sistema. A taxa
mínima de molhamento, segundo o autor, seria àquela em que a eficiência de
transferência de massa da coluna seja significativamente reduzida.
10

É interessante ressaltar que, à luz dos conhecimentos existentes


naquela época, o estudo de Schmidt (1979) [apud Porter and Jekins (1987)] foi
baseado em colunas contendo recheios randômicos, com poucas opções de
tamanho e formato. A eficiência desses recheios era medida pela variação do
HETP (altura correspondente a um estágio teórico). As medições estavam mais
associadas ao tamanho do que ao formato do recheio ou do sistema em que o
leito opera. Hoje é consenso que não apenas o tamanho, mas o tipo de
recheio, a sua forma, o tratamento de superfície do material de fabricação e
algumas propriedades físicas do sistema afetam o desempenho desses
dispositivos de contato, em especial no caso dos recheios estruturados.
Porter e Jenkis (1987) discutem ainda sobre a determinação de HETP
para recheios randômicos feita por Bolles e Fair (1982), através do seu Modelo
Aperfeiçoado de Transferência de Massa, que apresenta um fator de
segurança para colunas industriais de 1,7. Outro trabalho questionado foi o
modelo aperfeiçoado da Monsanto que também falhava na predição de HETP
em testes experimentais. A conclusão de Porter e Jenkis (1987) é de que a
seleção de dados para a determinação de um modelo é fundamental, devendo-
se separar dados de destilação daqueles de absorção, além de separá-los por
faixa de vazões máximas e mínimas dos testes experimentais. Porter e Jenkis
(1987) fizeram uma reavaliação dos HETP’s baseados nessa sugestão e
chegaram a fatores de correção menores, da ordem de 1,19.
Com relação ao problema de scale-up de colunas recheadas, já era
consenso àquela época e continua sendo hoje em dia, que fatores como
distribuição de líquido e de vapor são de fundamental importância para uma
boa reprodução do desempenho dos recheios nas colunas industriais. Na
época, Porter e Jenkis (1987) sugeriram como linha de pesquisa o estudo
dessas influências. Hoje vários trabalhos têm sido feitos na indústria buscando
a resolução de problemas de baixa performance de seções recheadas de
colunas de fracionamento ligadas à má distribuição de líquido e de vapor,
sendo que a influência da má distribuição de líquido é mais preponderante.
Hoje em dia, tem-se investido no uso da ferramenta de simulação fluido-
dinâmica computacional (CFD) para esse tipo de estudo, não só na área
acadêmica, mas também pelos fabricantes de internos e projetistas. Alguns
consórcios existem para estudos ligados à utilização de técnicas de CFD para
11

modelagem das torres recheadas, como é o caso do Projeto INTINT (Intelligent


Columns Internals for Reactive Separations) coordenado pela Universidade de
Dortmund, do qual participam, dentre outros, Delft University of Technology,
UMIST, Julius Montz GmbH, Sulzer e BASF. No caso da PETROBRAS, a
ferramenta tem sido usada com êxito na avaliação de dispositivos de bocais de
carga de colunas, panelas coletoras de líquido, e existe trabalho de pesquisa
aberto para extensão desses estudos aos demais internos de uma coluna de
destilação.
Fair (1987) aborda o posicionamento da destilação e seu futuro, mostra
um levantamento de trabalhos técnicos publicados nas últimas conferências de
destilação promovidas pelo Institute of Chemical Engineers, destacando
alguns itens (Tabela II.1.1).
Pode-se interpretar da Tabela II.1.1, que devido a crescente aceitação
do uso de recheios na indústria, o interesse pelo conhecimento do seu
desempenho levou não apenas fabricantes, como também os acadêmicos, a
concentrarem esforços em trabalhos relativos à área, especialmente no que
concerne a estudos comparativos de desempenho com os pratos tradicionais.

Tabela II.1.1. A Destilação e o seu futuro (Fair, 1987)


Conferência 1960 1969 1979 1987
Simulações/estimativa de estágios 1 1 4 14
Recheios 4 5 6 20
Transferência de massa/eficiência 8 8 10 13

Fair (1987) considerou também os problemas relativos ao scale-up de


dados de eficiência de coluna, determinados em laboratório, para a planta
industrial. No caso de recheios randômicos, ressaltou ainda o grau de incerteza
peculiar a esse tipo de sistema em função do seu caráter desordenado de difícil
reprodução e modelagem. Para os recheios estruturados, o panorama parece
mais promissor, citando estudos internos da Sulzer que indicam como possível
o uso de recheios tipo gauze (tecido metálico) em colunas de 25 mm de
diâmetro para execução de scale-up. Por outro lado, os recheios estruturados
corrugados, por terem geometria definida, são mais adequados à modelagem.
12

II.1.1. Desempenho de recheios estruturados

Os primeiros trabalhos relacionados com desempenho de recheios


estruturados foram apresentados por Billet (1969) [apud Bravo et al (1985)],
tendo sido baseados em testes com recheios tipo “tecido metálico” (Sulzer BX).
Outros trabalhos de predição de eficiência de transferência de massa (Bravo et
al, 1985) e de perda de carga (Bravo et al, 1986), sempre levaram em conta a
alta capacidade de molhamento desse tipo de recheio. Com o aparecimento de
recheios estruturados construídos com chapas metálicas corrugadas, nos quais
a consideração de área de recheio totalmente molhada já não fazia muito
sentido, vários trabalhos passaram a ser feitos com o objetivo de se determinar
a área molhada efetiva do recheio e sua influência na perda de eficiência de
transferência de massa.
Ainda na década de 80, os primeiros experimentos realizados pela
Glitsch, relatados por Chen e colaboradores (1983), tinham como objetivo o
desenvolvimento de um recheio que fosse capaz de gerar um filme fino de
líquido, que apresentasse bom molhamento, espalhamento e mistura na
superfície do recheio e criasse um percurso líquido longo, especialmente a
baixas vazões. O recheio deveria ter baixa retenção de líquido (hold-up) e
baixa perda de carga. Esse trabalho consistiu de revisão bibliográfica e testes
de diferentes tipos de superfícies metálicas com respeito a molhamento,
espalhamento, mistura do fluxo de líquido e espessura do filme. Os testes
foram realizados em sistemas de absorção gasosa e destilação a vácuo. A
partir dos resultados desses experimentos, a Glitsch lançou sua primeira
família de recheios estruturados corrugados perfurados (GEM packings).
Um pouco mais tarde, Wu e Chen (1987) abordam como dados de
planta piloto de larga escala podem ser utilizados no scale-up de plantas
industriais de maior porte. Enquanto que os dados obtidos em escala de
laboratório, apenas podem ser utilizados sob o ponto de vista qualitativo na
avaliação da separação entre produtos. Nesse trabalho, os autores citam testes
em escala piloto, executados pela Glistch, considerando o sistema para
destilação o/p xileno para geração de dados de transferência de massa,
enquanto que para geração de dados de capacidade e de perda de carga foi
usado o sistema hidráulico ar-água.
13

Um outro ponto interessante abordado por Wu e Chen (1987) se


relaciona com a diferença na interpretação dos dados de planta piloto em
colunas recheadas com recheios randômicos e com recheios estruturados. Os
autores comparam o comportamento desses dois tipos de recheio quanto ao
aspecto de HETP versus fator de capacidade, mostrando através de gráficos
como os recheios se comportam de maneira diferente. Mesmo entre os
recheios estruturados, os do tipo tela metálica têm faixa de atuação mais
restritiva do que os corrugados, como pode também ser verificado em Carvalho
e colaboradores (2007).
Para a questão hidráulica não foram encontradas grandes diferenças
entre os dois tipos de recheio, sendo a inundação alcançada a uma perda de
carga de 1,5 a 2 in de coluna d’água por ft de recheio. Quanto ao
escalonamento da eficiência do recheio para a planta industrial, Wu e Chen
(1987) sugerem o uso de um fator de segurança de 10-15% na altura do leito, a
fim de levar em conta efeitos como a má distribuição de líquido e de vapor,
mais comuns, em colunas de maior diâmetro. No caso de projetos para
sistemas diferentes da destilação de o/p xileno, algumas regras são citadas:
1. Para sistemas de propriedades físicas e cargas de líquido e vapor
semelhantes ao testado, os dados da planta piloto podem ser adotados
sem correção;
2. Para sistemas que diferem consideravelmente do sistema testado, são
recomendadas correções baseadas na correlação de Bolles e Fair
(1979) [apud Wu e Chen (1987)] para recheios randômicos, ou na
correlação de Bravo, Rocha e Fair (1985), para recheios estruturados;
3. No caso do conhecimento de eficiência típica de pratos para o sistema a
ser projetado, Wu e Chen (1987) sugerem o uso de uma correção
baseada na relação das eficiências de pratos para o sistema o/p xileno e
o sistema a ser projetado.
Um outro ponto interessante abordado por Wu e Chen (1987) é o da
influência do efeito de parede na coluna com recheios randômicos: quanto
menor a coluna, maior pode ser o efeito da parede, quanto maior a área
superficial do recheio, menor o efeito da parede na eficiência de transferência
de massa do recheio. Como recomendação, os autores sugerem que o HETP a
ser usado na coluna industrial seja o HETP testado, dividido pelo fator
14

1 – (Área parede/ Área recheio), ou que seja mantida uma relação mínima de
8, entre o diâmetro da coluna e o diâmetro hidráulico do recheio. No caso de
recheios estruturados, devido à área superficial efetiva bastante elevada, a
correção quanto ao efeito de parede passa a não ser necessária, ou seja, o
valor do HETP experimental pode ser adotado diretamente no escalonamento
da coluna.
Um fato que vale a pena mencionar é que na nossa experiência com
diversas cotações de recheios para colunas de destilação de refinaria de
petróleo, mesmo para o caso de recheios estruturados, alguns fabricantes
como Koch-Glistch e anteriormente a Norton, usam fatores de segurança da
ordem de 10 – 15% com relação aos HETP’s determinados em escala piloto,
enquanto que a Sulzer, aparentemente, não os usa.
Nesse mesmo ano, Spiegel e Meier (1987) mostram correlações para
avaliação de desempenho, capacidade e perda de carga dos recheios
estruturados Mellapak 125Y/ 250Y/350Y e 500Y. As correlações são limitadas
a sistemas de destilação com pressões de vácuo até atmosférica. Os autores
comparam os dados obtidos com dados experimentais através de estudos em
coluna de 1m de diâmetro utilizando a mistura cloroetilbenzeno e trans/cis—
decalin. Leitos com altura de 1,4 a 8,5 m foram utilizados no estudo. Vários
gráficos de desempenho, relacionados com a carga de vapor através do
F-factor, o qual depende do recheio, são apresentados analisando a influência
da área superficial dos diferentes recheios. Para as correlações de capacidade,
os autores definem como capacidade limite a vazão de vapor correspondente a
uma perda de carga de 10 mbar/m do recheio, o que corresponde a um
F-factor de 5 -10% abaixo do ponto de inundação.
No caso das correlações de perda de carga, para valores abaixo de 50%
da capacidade limite, Spiegel e Meier (1987) sugerem o uso do modelo de
parede molhada, no ponto onde se inicia a retenção de líquido no recheio,
adotando a correlação de Bravo e Fair (1985) e, para cargas de vapor acima de
50% da capacidade limite, é adotado um ajuste dos pontos experimentais.
Essa diferença de métodos se dá em função dos mecanismos que influenciam
os efeitos da fricção do vapor através do canal de líquido, em diferentes vazões
de líquido.
15

No caso das correlações de eficiência, os autores sugerem um modelo


baseado no número de Sherwood:

1  ShGDGaI 
NTSM = = 
HETP  dhwG 

ShG número de Sherwood para fase vapor


DG difusividade da fase vapor
dh diâmetro hidráulico do canal triangular do fluxo gasoso
aI área superficial nominal do recheio
wG vazão mássica da fase vapor
Nessa correlação, não aparece o efeito da área molhada nem da tensão
superficial, apenas da área superficial dos recheios.
Chen e Chuang (1989) discorrem sobre o desenvolvimento de novos
dispositivos de contato para colunas de destilação, enfatizando, como já
apontava Fair (1987) e outros trabalhos publicados na época, uma tendência
ao uso crescente de recheios estruturados. Indicam como ponto positivo o fato
do recheio estruturado ter maior facilidade de reprodução dos resultados de
performance determinados em plantas pilotos, para escala industrial,
diferentemente dos recheios randômicos, os quais necessitariam sempre de
testes com os sistemas a serem usados. Esse último argumento parece não
ser levado em conta pelos fornecedores e projetistas de um modo geral, pois,
quando da seleção de recheios randômicos para determinado serviço,
consultam-se sempre curvas genéricas de eficiência, de capacidade e de
queda de pressão, disponibilizadas pelos fornecedores de internos ou através
de recomendações de projeto disponíveis em literatura. Nesse aspecto, o
presente trabalho é pioneiro, pois se propõe comparar dados de performance
de recheios estruturados, em planta industrial, com dados existentes na
literatura especializada.
Um outro aspecto do trabalho de Chen e Chuang (1989) que a prática
industrial parece não confirmar é o fato de sugerirem que o projeto de uma
coluna de destilação seja feito para uma inundação de 70%. Uma outra
preocupação que deve ser levada em conta no projeto da coluna,
compartilhada por diversos autores como Rukovena (1986), é a verificação da
16

perda de carga do dispositivo e a energia cinética de entrada do vapor,


especialmente em colunas com recheio estruturado, nas quais, de um modo
geral, a perda de carga é baixa, não contribuindo para a correção de eventual
má distribuição dos vapores ascendentes.
Ao propor uma nova metodologia para projetos otimizados de unidades
de destilação de petróleo, Remesat (2007) chama a atenção para o impacto da
escolha do dispositivo de alimentação das torres de destilação atmosférica e a
vácuo, em relação à má distribuição dos vapores ascendentes, especialmente
em torres recheadas. A Tabela A.V.3 apresenta a comparação desses
dispositivos.
Dentre as recomendações para um bom desempenho dos recheios
estruturados, Chen e Chuang (1989) consideram fundamentais os seguintes
fatores: a formação de filme líquido de pouca espessura, tratamento de
superfície da chapa metálica de modo a permitir um espalhamento lateral do
líquido, a baixas vazões, e passagem do líquido nos dois lados das lamelas.
Para isso, os autores apresentam dados de trabalho experimental realizado
com três tipos de tratamento de superfície e tamanhos de furos nas chapas,
entre uma chapa metálica lisa, com sulcos ou com algum tipo de mossa. A
chapa metálica com algum tipo de mossa e perfurada pareceu ser a mais
eficiente numa faixa ampla de vazão de líquido.
Em seu trabalho sobre as novas perspectivas para o uso de recheios
estruturados como dispositivos de contato, Spiegel e Meier (2003)
apresentaram a tendência no encurtamento do ciclo de desenvolvimento nesta
área, como pode ser visto na Figura II.1.1.
17

Figura II.1.1 – Perspectivas futuras para os recheios estruturados

No encurtamento dos ciclos de pesquisa, os autores ressaltam a


importância do conhecimento dos fenômenos físicos relacionados com o
processo de transferência de massa, em recheios estruturados, citando como
principais dificuldades, na comparação entre os dados de eficiência de recheios
de diversos fabricantes, os seguintes aspectos:
1. Uso de diferentes misturas de teste;
2. Uso de diferentes colunas de teste (diâmetro x altura de recheio);
3. Uso de diferentes pressões de operação nos testes;
4. Uso de diversos métodos de distribuição de líquido;
5. Desconhecimento dos métodos utilizados para o equilíbrio líquido-vapor.
Na busca da avaliação do desempenho de recheios estruturados em
unidades de destilação de petróleo, aos itens mencionados acima se adicionam
a outros fatores, tais como:
1. Dúvidas quanto às propriedades da mistura,
2. Influência das flutuações das variáveis operacionais,
3. Interferências construtivas de distribuidores,
4. Interferências construtivas de suporte de leitos e de outras peças da
coluna,
5. Limitação nas análises das correntes líquidas da coluna,
6. Escolha dos pacotes termodinâmicos dos simuladores de processo,
18

7. Uso de modelos que adotam estágios teóricos de equilíbrio e outros.

Spiegel e Meier (2003) afirmam ainda que para recheios estruturados


corrugados de mesma área superficial, a eficiência não varia significativamente
quaisquer que sejam as alterações empregadas pelos diversos fabricantes. Tal
afirmativa vai de encontro a trabalhos recentes desenvolvidos por Olujić e
colaboradores (2006, 2007), que identificaram variações significativas de
desempenho em recheios estruturados com relação à altura, ângulo e formato
dos canais formados pelas corrugações das chapas de recheios, influenciando
a retenção de líquido.
Uma tendência sugerida por Spiegel e Meier (2003) nas próximas
décadas será a busca de recheios estruturados que tenham um maior poder de
separação (F-factor x NTSM), a perda de cargas intermediárias, sendo
determinante otimizar os fluxos de líquido e vapor. A questão da baixa perda
de carga apresentada pelos recheios estruturados leva a não uniformização de
eventuais má distribuição da fase vapor, implicando com isso em baixa
eficiência dos leitos.
Jansen, H. e colaboradores (2006) apresentaram, dentro da linha de
trabalhos sugeridos por Spiegel e Meier (2003), um novo conceito de recheio
estruturado da Julius Montz GmbH, “recheio sanduíche”. Formado por
camadas combinadas de recheio de boa eficiência e alta capacidade e
camadas nas quais dispositivos do tipo “downcomers” circulares foram
inseridos, para drenagem do excesso de líquido. O recheio sanduíche combina
alta capacidade e elevado desempenho.
Olujić e colaboradores (2007) apresentaram estudo comparativo entre
os recheios da Montz das séries B1, B1-M e B1-MN, os quais, para a mesma
área superficial, são diferenciados pela introdução de uma curvatura, na
finalização das camadas adjacentes, no caso das séries M, reduzindo a
retenção de líquido e aumentando a capacidade. Já na série MN, foi reduzido o
comprimento do trecho curvo do canal, além do ângulo da corrugação,
obtendo-se um recheio que associa maior capacidade e eficiência, com um
pequeno aumento de perda de carga em relação à série M. A Figura II.1.2
ilustra a estrutura dos recheios da série “M” da Montz.
19

Figura II.1.2. Ilustração esquemática da estrutura dos recheios da série “M”,


indicando os parâmetros geométricos manipulados

Figura II.1.3. Fotografia ilustrando as curvas existentes na parte inferior das


corrugações dos recheios tipo B1 da Montz, com e sem perfurações

Schultes e Chambers (2007) apresentaram um novo conceito de recheio


estruturado de chapas metálicas, mas que em vez dos tradicionais canais
formados pelas corrugações das chapas, apresenta estrutura senoidal, sem
corrugações, proporcionando uma maior área de contato líquido/vapor. Esse
novo recheio, RSP-250 wSE da Raschig GmbH, apresenta área superficial de
250 m²/m³. Segundo dados experimentais, obtidos no SRP (Separation
Research Program) da Universidade do Texas, uma melhor eficiência, maior
capacidade e menor perda de carga, quando comparado a recheios similares
Montz B1-250M e MellapakPlus M252Y, formados por chapas metálicas
corrugadas.
20

Figura II.1.4. Fotografia do novo recheio Raschig Super-Pak e gráfico


mostrando a curva de HETP versus fator Fs.

Em seu “review”, Taylor (2006) tece comentários sobre um levantamento


de trabalhos técnicos publicados na área de destilação e absorção, realizado
na última década, dando destaque ao tema modelagem de processo face à
importância nos recentes desenvolvimentos na área.

Esse levantamento foi compilado através de duas fontes de dados ISI


(Institute for Scientific Information) e Ray, M.S. (1999-2005) [apud Taylor
(2006)]. Um ponto interessante ressaltado pelo autor é a pouca pesquisa que
tem sido feita na área de modelagem do processo de destilação. Nesse mesmo
levantamento, destacamos que dos 116/274 [(ISI)/(Ray)] trabalhos
21

encontrados, relacionados com colunas recheadas, 92/186 [(ISI)/(Ray)] foram


escritos a partir de 2000. Isso mostra que o interesse na busca do melhor
entendimento dos fenômenos que estão relacionados com desempenho desse
tipo de coluna está sendo incentivado, em função do seu grande apelo de uso
pela indústria.
Outro aspecto que surge desse levantamento de trabalhos técnicos é a
crescente busca pelos estudos relacionados ao uso da ferramenta CFD (Fluido
Dinâmica Computacional) para modelagem do desempenho do processo de
destilação. A esse respeito, foram encontrados 17/15 [(ISI)/(Ray)] trabalhos,
sendo 16/13 [(ISI)/(Ray)] desde 2000. Alguns trabalhos mostram o estudo do
escoamento do líquido em recheios, como o trabalho de Hoffman et al. (2005),
de grande relevância por mostrar a quebra do filme líquido e o escoamento
através de filamentos na superfície do recheio em função do sistema.
Artigos relacionados com transferência de massa também apresentaram
um novo impulso 73/119 [(ISI)/(Ray)], entre os quais 61/84 [(ISI)/(Ray)] desde
2000. Segundo Taylor (2006), há necessidade de estudos relacionando a
dependência das propriedades físicas, dos parâmetros operacionais (fluxos) e
dos detalhes físicos dos equipamentos, nos estudos dos fenômenos básicos
que ocorrem nas colunas contendo recheio. Em particular, o desenvolvimento
de correlações para uma melhor estimativa da tensão superficial e interfacial de
líquidos é sugerido como sendo um ponto chave nos estudos ligados à
hidrodinâmica dessas colunas.
Com base nesses fatos, um dos pontos que será abordado no presente
trabalho será a comparação entre os dados de tensão superficial experimental
que serão determinados dos cortes obtidos em planta industrial, com os valores
calculados pelo simulador proprietário da PETROBRAS - PETROX, que será
utilizado para modelagem da coluna industrial, verificando a influência do valor
da tensão superficial nos cálculos de performance dos leitos recheados.
Numa primeira tentativa de estimativa de HETP de recheios estruturados
para frações de petróleo, Ribeiro e colaboradores (1998) tentaram ajustar
algumas correlações disponíveis em literatura para ajuste de Banco de Dados,
contendo diversas propostas de fabricantes e condições operacionais,
fornecido pela PETROBRAS. Um dos itens desse trabalho consistiu no
levantamento de correlações para predição de HETP de recheios estruturados.
22

Foram analisadas correlações teóricas baseadas no método de Bolles e Fair


(1982) e no de Bravo-Rocha-Fair (1996), assim como os modelos empíricos
empregados pela Norton, apresentado por Strigle (1993) [apud Ribeiro e
colaboradores (1998)], e o método de Lockett (1998).
O método de Bolles e Fair (1982) foi desenvolvido para recheios
randômicos e deve ser utilizado com um fator de segurança de 1,7, segundo
recomendação dos autores. Ribeiro e colaboradores (1998) estenderam o
método para recheios estruturados, utilizando o banco de dados da
PETROBRAS.
O método de Bravo-Rocha-Fair (1996) apresenta uma aproximação mais
rigorosa à transferência de massa em recheios estruturados, incluindo um
termo de difusividades, adotando o conceito de área superficial efetiva do
recheio. Segundo Ribeiro e colaboradores (1998), o fato de ter sido usado um
modelo mais rigoroso das difusividades não aproximou os resultados
constantes do banco de dados.
O método de Lockett (1998), testado por Ribeiro e colaboradores (1998),
é uma simplificação do modelo rigoroso de Bravo-Rocha-Fair (1996) aplicado a
recheios estruturados, eliminando-se os termos de difusividade e dados
geométricos dos recheios. Ribeiro e colaboradores (1998) constataram que o
desempenho do modelo de Lockett (1998), ao incorporar um fator de correção
empírico, apresentou uma melhora significativa ao reproduzir o banco de dados
da PETROBRAS.
No seu trabalho apresentado no AIChE Spring Meeting de 2002, Olujić
tece considerações sobre o modelo desenvolvido ao longo de diversos anos no
Laboratory for Process Equipment da Delft University. O Modelo Delft objetiva
determinar correlações genéricas para recheios estruturados de chapas
corrugadas, de alta performance ou não, correlacionando parâmetros ligados à
geometria do recheio (altura, largura, base e ângulo de inclinação das
corrugações) e às propriedades físicas do sistema. Olujić (2002) menciona que
os métodos até então existentes são baseados em alguns parâmetros
confiáveis, determinados em pelo menos um experimento a refluxo total, para
cada tipo e tamanho do recheio testado, o que seria um limitante para sua
aplicação. O Modelo Delft, no entanto, pretende ser genérico e reproduzir o
desempenho dos diversos recheios existentes no mercado.
23

O Modelo Delft trata a influência das diversas geometrias com a


sistemática da soma de resistências à transferência de massa, com isso torna-
se mais flexível no que diz respeito à adição de correções decorrentes de
novas modificações dos internos. Um outro ponto destacado foi o fato de não
se ter verificado uma influência significativa na variação do ângulo das
corrugações entre as camadas adjacentes do recheio na determinação dos
coeficientes de transferência de massa. Olujić (2002) adotou como base a
correlação de área efetiva de molhamento do recheio, desenvolvida por Onda
et al (1968) [apud Olujić (2002)], introduzindo uma modificação relacionada
com o desconto da área perfurada dos recheios e a relação entre o ângulo da
corrugação e o ângulo efetivo para escoamento do líquido.
Olujić (2002) ressalta, nas suas conclusões, que o Modelo Delft prediz
com precisão a performance de recheios típicos. No entanto, com relação aos
recheios de maior área superficial, as previsões são otimistas, com acentuado
desvio ligado aos recheios de ângulo de inclinação de 60º, o que deve estar
associado à perda de área efetiva observada experimentalmente.

II.1.2. Influência da tensão superficial no desempenho dos recheios


Zuiderweg e Harmens (1958) definiram, após estudos com misturas
binárias, que um sistema binário seria do tipo “positivo” quando a tensão
superficial do líquido aumenta à medida que o líquido desce na coluna, como o
sistema n-heptano/metilciclohexano. O sistema seria do tipo “negativo” quando,
ao contrário, a tensão superficial da fase líquida decresceria ao perder seus
componentes mais voláteis, como o sistema benzeno/n-heptano. Eles
concluíram também que sistemas positivos possuíam um maior poder de
molhabilidade da superfície recheada do que os sistemas do tipo negativo.
Buscando avaliar a influência da tensão superficial do sistema na área
molhada de recheios, Strigle (1989) realizou testes em diversos recheios
randômicos, fabricados com materiais com diferentes características de
molhabilidade. Embora as experiências tenham sido feitas em colunas com
recheios randômicos (anéis de Raschig e IMTP), pode-se fazer um paralelo nos
principais aspectos que influenciam a formação do filme líquido na superfície
do recheio, como quebra de filme e formação de canais, tendo como resultado
a área molhada efetiva dos recheios estruturados. Strigle (1989) utilizou como
24

sistemas representativos desses dois tipos de comportamento uma mistura


metanol/água para um sistema positivo, e o sistema tolueno/C8 aromáticos
para um sistema negativo.
No caso das torres de destilação a vácuo de correntes de petróleo, a
variação da tensão superficial ao longo da coluna, nas condições de operação,
tende a ser decrescente, ou seja, teria uma tendência ao comportamento de
um sistema do tipo negativo. No Capítulo III, as Tabelas III.4.4 e III.4.5
exemplificam essa afirmativa mostrando o perfil de variação da tensão
superficial ao longo da coluna, obtidos através da simulação de processo do
presente estudo. Por outro lado, a variação da tensão superficial por leitos não
é significativa, ou seja, por sessão recheada têm-se sistemas neutros.
Olhando-se apenas por esse ângulo, não é conclusiva a hipótese de ausência
de filmes líquidos uniformes em torres desse tipo. Nesse caso, as áreas secas
encontradas em alguns leitos devem ser, predominantemente, provenientes de
uma má distribuição de líquido, ou operação na faixa baixa de capacidade dos
recheios, e não devido à variação da tensão superficial da mistura, ao longo do
leito.
Na avaliação dos resultados de testes com o sistema etanol/água,
Strigle (1989) utiliza anéis de Raschig de vidro e de aço inoxidável, materiais
de alta energia superficial e os resultados de eficiência foram semelhantes. Já
no caso do PTFE, material de baixa energia superficial, chegou-se à metade da
eficiência dos materiais anteriores. Esses resultados foram obtidos de colunas
em escala de laboratório. No caso dos testes com recheios randômicos do tipo
IMTP, de grande área aberta e em coluna piloto de 387 mm de diâmetro,
Strigle (1989) concluiu que a molhabilidade do material de fabricação do
recheio não teria muita influência na eficiência de separação do mesmo num
sistema de tensão superficial positiva. Nesse caso, foram utilizados o aço-
carbono (alta energia superficial) e aço carbono revestido com PTFE (baixa
energia superficial). A queda de eficiência nos dois casos foi de pouco mais de
4%. Novos testes foram feitos com anéis mistos 75% aço-carbono e 25% de
anéis de aço-carbono revestidos com PTFE, nesse caso a eficiência mostrou-
se 7,7% superior ao obtido com anéis de aço-carbono. Strigle (1989) concluiu
que a retenção de líquido em leitos recheados não é função da molhabilidade
do material e para recheios tipo IMTP, as diferenças de material não afetariam
25

a eficiência do leito. Esse comportamento pode estar relacionado com o fato


das energias cinéticas das fases líquida e vapor, serem de magnitude superior
às forças de superfície. O ganho de eficiência no recheio misto foi atribuído a
uma melhor mistura da fase líquida, acarretada pelas quebras de filme líquido
entre os recheios de alta e os de baixa energia superficial.
Estudos similares para avaliação de comportamento de sistemas do tipo
negativo não foram realizados, mas Strigle (1989) acha que o comportamento
seria semelhante pelo fato de que, em recheios randômicos, o escoamento da
fase líquida seja naturalmente feito através de canais e não de filmes, portanto,
a instabilidade do filme nos sistemas negativos seria indiferente.
No caso de leitos com recheios estruturados de chapas metálicas,
Nicolaiewsky, 1999 (tese) e Nicolaieswsky e Fair (1999) mostraram que os
fenômenos de superfície são muito importantes na transferência de massa, já
que o escoamento do líquido ocorre através da formação de filmes e a
eficiência do recheio está diretamente associada à área molhada efetiva [Fair
(1993), Olujić (1999) e Brunazzi (1997)]. Diversos tipos de tratamento de
superfície metálica foram testados em sistemas de ângulos de contato menores
do que 90° e os resultados mostraram que o tipo de tratamento influenciava na
formação do filme líquido. Parece que as conclusões de Strigle (1989) para
recheios randômicos diferem para os estruturados, onde a área molhada do
recheio é fator decisivo para as trocas de massa na sua superfície. Trabalhos
recentes de Olujić , ainda não publicados, também apontam para influência
significativa da geometria do recheio estruturado no seu desempenho
No presente trabalho foi avaliada a aderência dos modelos teóricos de
previsão de HETP, os quais incorporam cálculos de área efetiva do recheio,
aos valores encontrados na simulação da coluna, através de uma
determinação do “stripping factor” via escolha de componentes chave-leve e
chave-pesado. Esses dados foram então comparados com os dados de HETP
fornecidos pela Sulzer no projeto, para os quatro leitos de fracionamento da
torre de vácuo da LUBNOR compostos por recheios estruturados tipo Mellapak,
objeto do presente estudo.
A busca de uma maior precisão na estimativa da área efetivamente
molhada nos recheios estruturados pode ser comprovada através do número
26

crescente de artigos na área de CFD (Computational Fluid Dynamics)


publicados recentemente enfocando esse assunto [SΦrensen (2006)].
Independentemente das limitações inerentes a dificuldades operacionais
e de amostragem e ao tratamento dos dados provenientes de uma unidade de
processamento de uma mistura complexa como o petróleo, o presente trabalho
teve como meta trazer mais informações a respeito da eficiência de separação
de uma unidade industrial, embora com todas as suas incertezas.

II.1.3 - Distribuição de Líquido

A tendência à má distribuição de líquido parece aumentar com o


diâmetro das colunas e torna-se um problema crucial nas colunas de recheios
estruturados, que apresentam uma grande dificuldade em restaurar uma
distribuição de líquidos inicial não-uniforme (Stoter, 1993).
Os mecanismos que regem o escoamento de filmes líquidos em
superfícies planas estão intimamente ligados não apenas aos fenômenos da
hidrodinâmica do processo, tais como os efeitos viscosos, à formação de
ondulações, na superfície do líquido, mas também e, principalmente, aos
fenômenos de superfície, como o ângulo de contato entre o par sólido/líquido.
As principais causas da má distribuição de líquido em colunas de recheio
(randômicos) foram discutidas por Meier e Huber (1969). Algumas são externas
e podem ser evitadas através de um projeto criterioso:
(a) O distribuidor de refluxo não divide igualmente o fluxo de líquido na seção
reta da coluna;
(b) A coluna não se encontra alinhada verticalmente;
(c) Os recheios randômicos não foram colocados de maneira correta na coluna,
podendo causar a formação de canais preferenciais.
Outras causas de má distribuição são inerentes ao recheio:
(a) O material de que é fabricado o recheio não apresenta boas características
de molhabilidade, isto é, o líquido não molha toda a superfície;
(b) O líquido se move mais facilmente do recheio para a parede do que vice-
versa. Este efeito pode ser aumentado pela condensação do vapor na
parede, devido a perdas de calor.
27

Na Universidade de Delft, Hoek (1983) [(apud Nicolaiewsky, 1999)], em


sua tese de doutorado, mediu e desenvolveu modelos de má distribuição de
líquido, em pequena e grande escalas, em colunas de recheios estruturados e
randômicos, na ausência de gás. A qualidade de distribuição foi considerada
melhor para o recheio Sulzer BX (tecido metálico), 250Y e 500Y, do que para
os recheios randômicos de última geração. Adicionalmente, concluiu que,
garantindo uma boa distribuição inicial, o perfil natural de escoamento estaria
totalmente estabelecido após o terceiro elemento de recheio, no caso de
recheios estruturados. Esse fato sinaliza para os cuidados que o projetista deve
ter com a altura mínima de um leito estruturado.
Testes de distribuição de líquido foram realizados sobre recheios
estruturados corrugados, por Nicolaiewsky (1999), coletando o líquido que
escoava abaixo dos elementos do recheio, em um recipiente retangular,
contendo 14 compartimentos como descrito em Olujić et al. (1993). Para
análise dos resultados, Nicolaiewsky (1999) utilizou o modelo da célula
discreta, desenvolvido por Stoter (1993), em quatro recheios metálicos e no de
cerâmica, estimando-se o fator de espalhamento e caracterizando os tipos de
escoamento possíveis de serem gerados nos recheios. Constatou-se que os
recheios perfurados não possuem um comportamento estável em termos de
distribuição, apresentando uma tendência maior ao escoamento pelos canais,
diminuindo a quantidade de líquido que passa pelos furos, acarretando menor
espalhamento do que os não-perfurados. Contudo, o líquido espalha mais a
maiores vazões e a comunicação é possível nos dois lados do elemento de
recheio. Já nos recheios texturizados, ocorre uma maior mistura, que se origina
do líquido que escoa através dos cruzamentos entre as corrugações dos
elementos adjacentes. A altas vazões de líquido, o efeito da variação da tensão
superficial não é tão visível, como também foi verificado por Olujić e
colaboradores (1993).
Os líquidos que possuem tensão superficial mais elevada tendem a se
espalhar mais nos recheios texturizados (Montz) e nos de superfície bastante
agressivas (Intalox 1T), melhorando o escoamento gravitacional e a mistura
decorrente de escoamento através dos cruzamentos com os elementos
vizinhos (Nicolaiewsky, 1999).
28

Em seu artigo, considerado uma referência na avaliação de


distribuidores usados em colunas recheadas, Moore e colaboradores (1986)
citam os avanços ocorridos na compreensão a respeito das influências que
outros acessórios apresentam na eficiência de uma seção recheada,
especialmente na interferência com a distribuição de líquido, o que levou ao
desenvolvimento de distribuidores de alta eficiência. Como conseqüência, tem-
se uma redução dos fatores de segurança decorrentes da melhoria nos
dispositivos que permitem uma melhor distribuição, para o leito, tanto do líquido
como do vapor.
Os autores chamam a atenção para o fato de que os distribuidores de
líquido de alta eficiência devem ficar o mais próximo possível do leito, evitando
com isso que o vapor ascendente influencie na trajetória do líquido e com isso
provoque uma má distribuição do mesmo no topo do recheio. No caso de
distribuição da fase vapor, Moore e colaboradores (1986) avaliaram que a sua
qualidade está diretamente relacionada com a energia cinética da fase, com a
perda de carga no leito e, em menor grau com a distância entre a entrada do
gás e o fundo do leito. Com o advento dos recheios estruturados que, de
maneira geral, produzem uma baixa perda de carga, torna-se importante o uso
de dispositivos que facilitem a boa distribuição da fase vapor, já que a perda de
carga do recheio passa a ter menor influência na correção da má distribuição
original.
O escoamento de líquido em superfícies metálicas texturizadas foi
investigado por McGlamery (1988) [apud Nicolaiewsky (1999)] em sua tese de
doutorado pela University of Texas em Austin. Oito superfícies de aço
inoxidável foram testadas em uma aparelhagem de parede molhada, usando
cinco combinações gás-líquido, sob condições de absorção. O coeficiente
volumétrico de transferência de massa da fase líquida, kLa, a área molhada a
(baseada na correlação de Shi e Mersmann (1985) [apud Nicolaiewsky (1999)])
e o coeficiente kL foram medidos, durante os experimentos. Os dados obtidos
indicam que a grande contribuição ao aumento da transferência de massa, em
recheios estruturados resulta da turbulência induzida no filme líquido, pela
rugosidade das superfícies. A textura da superfície também aumenta a área
molhada da superfície do recheio. Em termos de escoamento de filmes
líquidos, McGlamery (1988) [apud Nicolaiewsky (1999)] concluiu que há seis
29

variáveis envolvidas: vazão, viscosidade, densidade, tensão superficial, ângulo


de contato e ângulo de inclinação. No caso de placas verticais, de acordo com
a teoria, a tensão superficial não apresenta nenhum efeito explícito, mas se
manifesta implicitamente, através do ângulo de contato, para cuja medida
McGlamery (1988) [apud Nicolaiewsky (1999)] utilizou o goniômetro.
Bemer e Zuiderweg (1978) abordam estudos realizados no Laboratory
for Process Equipment of Delft University, no intuito de verificar a influência da
molhabilidade do recheio no espalhamento e na distribuição da fase líquida,
numa coluna com recheios randômicos de anéis de Raschig. Para isso,
utilizaram um aparato no qual a fase líquida era alimentada através de um
único ponto central no topo do leito, verificando o padrão de distribuição do
líquido, permitindo a comparação com o fator de espalhamento radial, como
definido no modelo de difusão (modelo do filme), além do fator de má-
distribuição determinado por Groenhof (1972) [apud Nicolaiewsky (1999)]. Os
autores também avaliaram a distribuição do tempo de residência como
resultado da má-distribuição da fase líquida, resultados esses comparados com
outros obtidos pela técnica de traçadores.
Bemer e Zuiderweg (1978) utilizaram como sistema experimental água,
água-butanol 3:1, água-butanol 1:1 e 2-metoxi-etanol, obtendo como resultado
a pouca influência da tensão superficial no fator de espalhamento radial,
diferentemente de Onda et al (1973) [apud Nicolaiewsky (1999)]. A diferença no
resultado obtido nesses dois trabalhos foi atribuída ao efeito da capilaridade no
trabalho de Onda et al (1973) [apud Nicolaiewsky (1999)], pois os anéis eram
de pequena dimensão (4 mm), passando a influência da capilaridade a ser
predominante. Já os anéis testados por Zuiderweg e Bemer (1978) eram
maiores (anéis de vidro de 1, 2 e 3 cm e anéis cobertos com teflon de 1 cm).
Os autores também sugerem que o escoamento da fase líquida é
primordialmente feito através de caminhos preferenciais, quer sejam através de
filmes ou pequenos bolsões de líquido. No caso em que prevaleça o
escoamento na forma de filmes, a molhabilidade do recheio passa a ter uma
maior influência na distribuição do líquido. Para recheios randômicos, o
escoamento é preferencialmente feito através de canais estáveis, mas no caso
de recheios estruturados, o filme prevalece.
30

Stichlmair e Stemmer (1987) apresentaram uma metodologia para


determinação do efeito da distribuição de líquido na eficiência de colunas de
recheios. Os autores observaram que a hipótese de escoamento pistonado
nem sempre é válida, especialmente a baixas vazões de líquido. No caso de
recheios randômicos, mesmo com uma boa distribuição inicial de líquido,
ocorre uma perda de distribuição nos leitos, influenciando na perda de quase
50% na transferência de massa.
Para avaliar a má distribuição de líquido em torres com recheio tem-se
empregado em vários estudos de casos a verificação do perfil radial de
temperaturas, numa mesma cota da coluna [Torres et al (2003), Kister et al
(2001), Golden et al (1993)]. Diferenças de temperaturas radiais, acima de
10 °C, na mesma cota, é indício de má distribuição no leito. Esta metodologia já
foi usada diversas vezes, com sucesso, na PETROBRAS, para diagnóstico de
processo. Como prática de projeto, para fins de avaliação do desempenho de
recheios, a PETROBRAS passou a incorporar a instalação de 4 termopares de
contato radiais, defasados de 90° nas regiões recheadas das colunas. No
presente estudo, para avaliação do desempenho dos recheios estruturados da
torre de vácuo da LUBNOR, esse recurso foi utilizado como parâmetro de
identificação de má distribuição nos recheios, como pode ser visto no
Capítulo V.

II.2 – Modificações de Projeto (Revamps)

Nos últimos anos a indústria direcionada às operações de transferência


de massa tem desenvolvido uma variedade de internos para colunas de
destilação com vistas a um acréscimo de sua capacidade. Esse é o caso bem
sucedido dos pratos de alta capacidade que através de um aumento da área
ativa do prato, ou da capacidade do downcomer conseguem maximizar a
capacidade do prato. No entanto, esse aumento na capacidade sempre reduz a
eficiência e/ou a flexibilidade operacional do prato. O equilíbrio entre
capacidade, eficiência e flexibilidade é o desafio ao engenheiro de processo
quando se projeta uma revamp.
A grande vantagem do uso de recheios estruturados nas revamps das
indústrias de petróleo é a característica desses recheios de prover uma maior
31

área efetiva por unidade de volume, aumentando a capacidade, sem


detrimento do seu desempenho. Além disso, como a perda de carga é menor
nas colunas com recheios estruturados, pode-se aumentar o rendimento dos
produtos destilados de colunas de vácuo, diminuindo assim os resíduos
(deepcutting).
Estudo muito interessante foi realizado por Roy e Mercer (1987)
abordando o incentivo, dado pelo UK Department of Energy para o teste, em
unidade industrial, de recheios estruturados como uma maneira de incentivar o
uso dos mesmos pela indústria, para redução dos gastos energéticos das
plantas. A instalação dos recheios estruturados, na região de sobrevaporizado
e de retificação de uma coluna de destilação atmosférica da Phillips Imperial
Petroleum, foi feita em 1986, com resultados favoráveis ao uso desses novos
internos.
Roza e colaboradores (1987) apresentam um estudo de casos a respeito
do uso de recheios estruturados Mellapak da Sulzer em modificações de
projeto (revamps) parcial de uma torre de destilação atmosférica (seção de
troca térmica de refluxo circulante de fundo e seção de sobrevaporizado) e
região localizada logo acima da entrada de carga de uma torre de vácuo para
produção de cortes para UFCC (unidades de craqueamento catalítico), além de
um caso de modificações de projeto (revamps) total, em torre de quench numa
planta de etileno.
Ao ser feita uma comparação entre o levantamento das aplicações do
Mellapak por Roza e colaboradores (1987) e a lista de clientes, do mesmo
produto, atualizada em 1991 no catálogo da Sulzer, acrescentadas de dados
obtidos em correspondência privada em 2001, pode-se ver um grande aumento
na busca de dispositivos de contato que propiciem uma melhor separação
entre os cortes. Essa inferência vem do fato de que, proporcionalmente, o
aumento de instalações ligadas a torres de destilação atmosférica de petróleo e
torres de vácuo para lubrificantes foi superior às instalações para torres de
vácuo para combustível. No caso de torres para lubrificantes esse aumento foi
extremamente significativo. Essa tendência provavelmente se repete com
dispositivos similares de outros fabricantes.
32

Tabela II.2.1 - Levantamento das aplicações de Mellapak em torres industriais


Ago Jan 1991+ Aumento 1ª.
Aplicação
1987 2001 percentual Instalação
Torres de destilação
15 35 133,0 % 1979
atmosférica
Torres de vácuo para
62 83 33,9 % 1979
UFCC
Torres de vácuo para
8 23 187,5 % 1984
lubrificante

Nos processos secundários de refinarias de petróleo, tais como


craqueamento catalítico fluidizado e hidrocraqueamento, há uma demanda
crescente com relação a frações mais pesadas, desde que continuem
mantendo as impurezas dentro dos limites toleráveis, de modo a converter o
fundo do barril de petróleo em produtos de maior valor agregado. Para
conseguir isso, as refinarias estão procurando obter cortes cada vez mais
profundos (deepcutting) nas colunas de destilação a vácuo, operando até
620 °C. Os cortes mais profundos são atingidos através de modificações de
projeto (revamps) em colunas de destilação a vácuo. Essas revamps, em geral,
requerem a introdução de recheios de alto desempenho, como os estruturados,
melhorando a separação na seção de esgotamento da coluna.
Em trabalho apresentado no 3°. Congresso Latino-Americano de
Hidrocarbonetos, Paschoal e Mainenti (1992) relatam a experiência da
PETROBRAS na modificação dos internos de suas torres atmosférica e a
vácuo para corte de FCC de pratos para recheios. Citam ainda algumas
recomendações de montagem e critérios de projeto, assim como alguns
valores de custo e ganhos com essas modificações.
Paschoal e colaboradores (2001) descrevem as etapas do projeto de
adequação, incluindo aumento de capacidade, de uma unidade de destilação
composta de uma seção atmosférica e outra a vácuo da PETROBRAS, para
operação em dois diferentes modos: cortes combustíveis e geração de cortes
para lubrificantes. Originalmente a coluna possuía três retiradas laterais:
gásoleo leve, gasóleo pesado e “slop wax”. A coluna era formada por dois
leitos de troca térmica e um leito de fracionamento, leitos esses de recheios
33

randômicos e distribuidores com aspersores. Após as modificações de projeto,


passou a ter cinco retiradas laterais: gasóleo leve, destilado neutro leve,
destilado neutro médio, gasóleo pesado e “slop wax”. Para a adequação aos
cortes para lubrificantes, onde um grau de fracionamento mínimo é exigido, foi
necessária a substituição dos 3 leitos originais por 6 leitos de recheios
estruturados, sendo 4 para fracionamento e 2 para troca térmica. A Figura II.2.1
mostra um desenho esquemático das modificações realizadas na coluna. A
necessidade de instalação desses novos leitos, dentro de uma limitação de
aumento da altura do casco da coluna em 2,3 m, fez com que a equipe da
engenharia básica da PETROBRAS optasse pelo uso de recheios estruturados
em toda a coluna, função das necessidades de fracionamento com alturas
menores de recheio, tendo sido essa a primeira torre de vácuo da companhia
totalmente com recheios estruturados, exceto na região de retificação de fundo,
composta por pratos valvulados.
Os autores destacam como principais modificações feitas na coluna as
seguintes:
1) inclusão de três novas panelas de retiradas de produto (neutro leve, neutro
médio e refluxo circulante intermediário);
2) instalação de seis leitos de recheios estruturados e instalação de
distribuidores gravitacionais;
3) aumento do diâmetro da seção de topo da coluna de 3,3 m para 7 m;
4) colocação de anel de 2,3 m de altura e de 7 m de diâmetro no casco da
coluna;
5) instalação de 2 torres de retificação para os cortes neutro leve e médio;
6) modificação da operação da coluna de vácuo seco para vácuo úmido
(definição no item II.2.1);
7) substituição do sistema de geração de vácuo.
Para que os leitos coubessem na coluna, foi adotado o uso de coletores
de líquido tipo lamelas (“calhas Chevron”), cuja foto ilustrativa encontra-se na
Figura II.2.2, os quais ao mesmo tempo serviam de suporte para os leitos,
reduzindo a altura necessária da torre. Esses dispositivos apresentam baixa
perda de carga, não proporcionando uma boa uniformização da fase vapor,
foram posicionados colados ao fundo dos leitos, servindo de suporte aos
mesmos.
34

Problema de má distribuição de vapor foi detectado, no presente


trabalho, ao ser analisada a eficiência do Leito 5 da torre de vácuo da
LUBNOR, que adota esse tipo de coletor/suporte do leito, como pode ser visto
no Capítulo V.
Para minimizar os problemas decorrentes da má distribuição da fase
vapor, os projetistas utilizaram uma panela com chaminés na zona de carga da
coluna, com uma perda de carga significativa, de modo a permitir uma boa
uniformização dos vapores ascendentes. No caso dos distribuidores de líquido,
Paschoal e colaboradores (2001) adotaram distribuidores gravitacionais tipo
calhas, com dois níveis de furos na lateral das calhas, garantindo uma boa
distribuição da fase líquida, mesmo nos distribuidores que possuíam variações
de vazão de 10:1, entre os diversos casos de operação da coluna. Os autores
também apresentam critérios adotados para o cálculo dos distribuidores e das
panelas coletoras, critérios esses que garantiram o desempenho da coluna
dentro das especificações do projeto.

Figura II.2.1 – Desenho esquemático da torre de vácuo antes e após


modificações de projeto (revamps), destacando a mudança de diâmetro na
seção de topo e o aumento na altura da coluna
35

Figura II.2.2. Foto ilustrativa de coletor tipo “calha Chevron”

Shah (1991) tece comentários sobre os cuidados na escolha e na


instalação de recheios estruturados para evitar a baixa eficiência dos mesmos,
quando em operação. Shah (1991) chama a atenção também para o fato de
que, de um modo geral, a perda de eficiência dos recheios estruturados pode
ocorrer antes que ele atinja seu limite hidráulico.
Um ponto que se deve ter em mente, sempre que se fala em eficiência
de recheios estruturados, é que esse tipo de recheio opera melhor a maiores
vazões [experiência em colunas da PETROBRAS e Roy (1987)]. Embora
apresentem perda de eficiência antes de atingir o seu limite hidráulico, podendo
levar seu projeto para condições de baixa carga, não operam bem a baixas
vazões, provavelmente porque, nessa condição o controle da operação da
coluna fica menos estável devido ao pequeno tempo de resposta para
distúrbios operacionais. Shah (1991) sugere que valores de HETP fornecidos
pelos fabricantes devem ser adaptados para os sistemas de aplicação
industrial, levando-se em conta as propriedades físico-químicas dos fluidos,
variações de viscosidade, tendência à formação de espuma, presença de
sujeira, etc. Em especial para o caso de modificações de projeto (revamps) de
unidades existentes, diversos autores relatam a importância da realização de
testes nas unidades para que um projeto mais adequado seja realizado,
incluindo a determinação das eficiências das colunas de processo. Embora
esse tipo de recomendação seja de conhecimento público, na maioria das
vezes os projetos de modificações de unidades de processo são feitos sem uso
dessas informações.
36

II.2.1 - Levantamento de dados das torres da PETROBRAS

Dentro das tendências mundiais de emprego de recheios em torres


industriais a partir do final da década de 70, as novas unidades de destilação a
vácuo, para cortes de combustíveis da PETROBRAS, já foram concebidas com
recheios. Os projetos foram feitos por firmas estrangeiras, buscando o aumento
da produção de carga das Unidades de Craqueamento Catalítico Fluído
(UFCC). Como exemplo os projetos das torres de vácuo, pós 1978, (U-9 e U-
210), já foram concebidas totalmente com recheios grades Glitsch e anéis Pall,
respectivamente. Assim como a torre de vácuo da U-32 (1986), cujo projeto foi
desenvolvido 100% pela engenharia básica da empresa, também foi concebida
totalmente com recheios, sendo um dos seus 5 leitos com recheio estruturado
tipo B1 da Montz e os outros com recheios randômicos tipo IMTP (Intalox Metal
Tower Packing).
A Figura II.2.3. apresenta uma configuração típica de unidade de
destilação a vácuo de refinarias de petróleo para a produção de destilados
gasóleos, carga para unidade de craqueamento catalítico fluído (UFCC). O
resíduo atmosférico (RAT), produto de fundo da torre de destilação atmosférica
(na qual são retirados os cortes combustíveis leves como a nafta, querosene e
diesel), após ajuste de temperatura no forno de vácuo é alimentado na torre de
vácuo, através de dispositivo chamado bocal de carga, na região da zona de
vaporização da coluna. O modo de operação das torres de vácuo de refinaria
de petróleo pode ser: seco, úmido (com injeção de vapor d’água no fundo da
coluna de vácuo) ou semi-úmido (com injeção de vapor d’água no fundo da
coluna e nos passes do forno de vácuo). Parte do RAT, que não foi vaporizada,
alimenta a zona de fundo da coluna de vácuo, que, nas torres que operam com
vácuo úmido, pode ser formada por bandejas ou leito recheado. Após a
retificação o produto de fundo da coluna de vácuo é o resíduo de vácuo (RV).
No caso da operação com vácuo seco, a fração não-vaporizada do RAT forma
o resíduo de vácuo (RV), produto de fundo dessa coluna.
O produto de topo das torres de vácuo é formado por hidrocarbonetos
leves, gases craqueados gerados nos fornos de vácuo, inertes e, no caso do
vácuo úmido, vapor d’água. Esses vapores são alimentados ao sistema de
geração de vácuo. Os gases residuais desse sistema podem ser incorporados
37

ao sistema de gás combustível das refinarias, queimado diretamente nos


fornos de vácuo da unidade, ser aliviado para o sistema de tocha, ou ser
encaminhado para a seção de recuperação de gases das UFCC, onde os
hidrocarbonetos de C2 a C4 são recuperados.
O topo da coluna de vácuo é uma região de troca térmica do gasóleo
leve (GOL), produto este normalmente incorporado ao gasóleo carga das
UFCC’s, podendo também ser enviado ao pool de diesel da refinaria. Neste
último caso, o GOL passa na unidade de hidrotratamento (HDT), devido à sua
instabilidade, antes de ser incorporado ao pool de diesel. Quando da utilização
do corte GOL para diesel, é recomendada a instalação de uma região de
fracionamento entre os cortes gasóleo leve e gasóleo pesado (GOP), para
ajuste da destilação do diesel. Na retirada de GOL, pode-se ter de duas a três
saídas de produtos: GOL para armazenamento, uma corrente de refluxo
circulante de gasóleo leve frio (RGOL), responsável pela retirada de calor do
topo da coluna e, em alguns casos, um refluxo para alimentar a região de
fracionamento GOL x GOP.
Abaixo da seção citada acima, tem-se a região de gasóleo pesado
(GOP) da coluna de vácuo, originando três correntes de produtos: GOP
produto para armazenamento, o refluxo circulante de gasóleo pesado frio
(RGOP), responsável pela maior parte do calor retirado na coluna, sendo
utilizado para pré-aquecimento do petróleo, e uma corrente de refluxo quente
denominada de “óleo de lavagem”, que é responsável pelo fracionamento entre
o GOP e o RV, gerando uma retirada de produto lateral, logo acima da zona de
vaporização, chamada “slop-wax” ou gasóleo de reciclo (GOC).
Os vapores ascendentes da zona de vaporização atravessam a região
conhecida como “região de lavagem”, a qual pode ser constituída de uma ou
duas seções. A região logo acima do bocal de carga, na qual existe um reciclo
de “slop-wax” (RGOC), tem como finalidade principal a retenção da fração de
RV arrastada pelos vapores ascendentes. Acima dessa região, ocorre o
fracionamento entre o GOP e o RV. Essa é a região que define a qualidade do
corte gasóleo pesado para alimentar a unidade de craqueamento catalítico
fluído (UFCC). A tendência atual, a nível mundial, é a da utilização de apenas
uma seção na “região de lavagem” das torres de vácuo, constituída por um leito
misto formado por algumas camadas de grade no fundo do leito e recheio
38

estruturado no topo, em altura adequada para a separação do corte GOP. No


caso das torres de vácuo da PETROBRAS, há diversas configurações, mas a
tendência nos novos projetos tem sido o do uso de “região de lavagem” com
leito único, seguindo a tendência internacional.

NP Sistema
NL + GLP de Geração
de Vácuo
RCT
Querosene

DL GOL

DP/RCI
NI GAT
GOP

Pré GOC
Vaporizado
RAT

Figura II.2.3 - Esquema simplificado de uma unidade de destilação de


petróleo.

A partir do início da produção de petróleos da Bacia de Campos-RJ, no


início da década de 80, as refinarias da PETROBRAS tiveram que se adequar
à necessidade de processamento de petróleos mais pesados em substituição
ao elenco mais leve tradicionalmente de petróleos importados. Sendo assim,
era necessário operar com maior severidade as torres de vácuo, em função do
aumento no rendimento de frações pesadas desses petróleos, em relação aos
petróleos normalmente importados até então processados. Para enfrentar esse
desafio foi instituído um Programa Corporativo de Minimização de Resíduo de
Vácuo (PROMIRV), que teve como uma de suas premissas básicas a redução
das pressões de operação de algumas das torres de vácuo do sistema,
39

associada a um aumento de temperatura de saída dos fornos de vácuo. Com


isso, houve um ganho nas condições de vaporização das zonas de carga das
torres de destilação a vácuo, através do aumento de temperatura e redução na
pressão parcial dos hidrocarbonetos.
O objetivo do PROMIRV foi o de elevar o rendimento em volume de
destilados nas unidades de vácuo em 5,5% em relação ao petróleo,
proporcionando um ganho equivalente, aos preços da época, a US$ 121,3 *
106/ano.
A redução da pressão das zonas de vaporização nas torres de vácuo foi
alcançada através de projetos realizados por equipes de engenheiros da
própria PETROBRAS, visando à substituição dos internos existentes de boa
parte das suas torres de vácuo. Os internos dessas torres eram pratos com
borbulhadores retangulares e chicanas, que foram substituídos por recheios
randômicos do tipo anéis Pall de uso industrial, cujas correlações para
determinação de capacidade e perda de carga eram de conhecimento aberto,
além de serem utilizado com sucesso na época. A Tabela II.2.2 mostra o
cronograma das substituições dos internos de algumas das torres existentes
naquele contexto.

Tabela II.2.2 - Cronograma de implementação das modificações nas torres


de vácuo da PETROBRAS no período de 1983-85.

Órgão operacional Implantação


REFAP U-02 Abril/83
REMAN U-2110 Set/83
REPLAN U-210 Out/83
RLAM U-5 Nov/83
RPBC U-VC Dez/83
REDUC U-1210 Fev/84

A seguir, na Tabela II.2.3, podem ser vistas as condições operacionais


das diversas torres modificadas, antes e depois das mudanças de seus
internos. As torres de destilação a vácuo da U-1210 da REDUC, U-02 da
REFAP e U-210 da REPLAN, embora tenham ficado com pressões de zona de
flash maiores, após as modificações dos internos, tiveram sua severidade
40

aumentada através do acréscimo de temperatura, superior a 15 º C, na zona de


vaporização. O aumento da pressão nessas unidades se deu devido ao
aumento de nível de carga. No caso da U-1210 da REDUC, o aumento de
carga foi de 7.900 m³/d para 12.000 m³/d, ou seja, um aumento de
aproximadamente 52% na carga da torre de vácuo, mantendo-se o mesmo
casco da coluna.
Na Tabela II.2.4, são apresentados os ganhos referentes às condições
de zona de vaporização das torres modificadas, comparativamente a uma
condição padrão de referência (P=15 mm Hg, T=420 oC), representado através
do índice de geração de óleo combustível (IPOC). O IPOC era determinado
através da relação do rendimento real obtido no campo x rendimento
referencial de resíduo de vácuo, ou seja, o rendimento do corte 570+ 0C na
curva PEV (Ponto de Ebulição Verdadeiro) do petróleo.
Em conjunto com as modificações dos internos das regiões de troca
térmica e da zona de lavagem das torres de vácuo (região logo acima da
entrada de carga da torre), foi instalado um leito para fracionamento do GOL x
GOP, em algumas dessas torres, a saber U-5 RLAM, U-1210 REDUC, U-02
REFAP, e U-02 REGAP, com a finalidade de incorporação da corrente gasóleo
leve (GOL) ao pool de diesel.
41

Tabela II.2.3. Resumo das condições de operação das zonas de


vaporização das torres de vácuo antes e depois do PROMIRV

Pressão parcial(mm Hg abs) Temperatura °C


Refinaria Unidade
antes depois antes depois
U-2 44 40 375 391
RLAM U-5 44 40 383 386
U-9 16 16 395 415
U-VC 38 31 385 400
RPBC
U-VN 38 31 385 400
REDUC U-1210 32 42 370 390
REPAR U-2100 30 30 385 395
REFAP U-02 25 30 385 409
REGAP U-02 39 39 380 390
REPLAN U-210 32 34 385 397
REVAP U-210 25 (topo) 25 (topo) 387 407
REMAN U-2110 76 61 377 383
RECAP U-500 250 100 410 415

Tabela II.2.4. Resumo dos ganhos com as modificações em termos de


índice de produção de óleo combustível.
IPOC
Órgão Operacional Unidade
Out 82 Out 83
RLAM U-5/U-9 1,32 1,28
RPBC U-VC/U-VV 0,7 0,68
REDUC U-1210 1,55 1,38
REPAR U-2100 1,13 1,13
REFAP U-02 1,20 1,16
REGAP U-02/U-102 1,40 0,90
REPLAN U-210/U-210A 1,30 1,10
REVAP U-210 1,60 1,10
REMAN U-2110 1,90 1,53
42

A Tabela II.2.5 mostra um resumo dos internos após as modificações e


alguns dados de investimento e de ganho anual com as modificações feitas
como apresentado em Paschoal (1992). A maior parte das torres possuía
pratos com borbulhadores (retangulares ou circulares) passando a utilizar
recheios de anéis Pall 2”. A partir de 1986, passou-se a utilizar, numa maior
proporção, nas torres de vácuo da Petrobras, os recheios randômicos de
melhor desempenho da NORTON tipo IMTP.

Tabela II.2.5 Resumo das modificações realizadas nos internos de algumas


torres da PETROBRAS.
Refinaria Ano Diâmetro Recheio Investimento Ganho anual
(m) (MM US$) (MM US$)
REPLAN 83 7,2/11,7 Anéis Pall 2,5 6,3
REDUC 84 4,6/8,8 Anéis Pall 1,8 12,1
RPBC 84 7,2/10,5 Anéis Pall 2,1 4,2
RLAM 84 2,1/3,8 Anéis Pall 1,1 2,5
REGAP 85 4,6/7,5 Anéis Pall 1,5 5,4
REFAP 85 4,6/7,5 Anéis Pall 1,4 5,6
REPAR 86 4,7/11,0 IMTP 1,8 4,9
REMAN 87 1,5/2,3 IMTP NOVA 0,9
REVAP 88 6,6/10,4 IMTP 2,1 6,1
REPLAN 91 7,2/11,7 IMTP 1,9 6,1

Os principais problemas operacionais enfrentados pela PETROBRAS,


após a modificação dos internos de suas torres de vácuo para recheios,
decorreram do coqueamento nas regiões de lavagem e de refluxo circulante de
GOC. A formação de coque nessas regiões se deve à alta temperatura e ao
arraste do resíduo de vácuo da zona de vaporização da coluna. A presença de
asfaltenos e de resinas nesse resíduo de vácuo, associada aos problemas de
má distribuição de líquido, decorrente de entupimento dos bicos aspersores
dos distribuidores de líquido, além do alto tempo de residência, propiciava
condições ideais para a ocorrência do coqueamento, parcial ou total do leito. A
ocorrência de coqueamento, por sua vez, reduzia a campanha da unidade,
fazendo-se necessária parada e abertura da torre para limpeza do leito ou
43

reposição dos mesmos. Após alterações em alguns parâmetros de projeto, tais


como instalação de filtros antes dos distribuidores tipo aspersores, como
representado na Figura II.2.4, e redução da temperatura da região, os
problemas foram minimizados. Uma outra modificação foi no tipo de material da
tubulação do refluxo circulante de GOC, de aço-carbono para aço-inox. Os
mesmos tipos de problemas foram vivenciados por refinarias que modificaram
os internos das torres de vácuo de pratos para recheios também no exterior
[Kister (1992)].

Figura II.2.4. Distribuidor de líquido do tipo aspersores

A partir dos estudos dos problemas decorrentes de falhas operacionais,


ocorridas após implementação de recheios em torres de destilação a vácuo,
uma série de recomendações foi feita, por diversos consultores. Essas
recomendações se relacionam com: cuidados no dimensionamento dos
distribuidores do tipo aspersores, emprego de filtros antes desses distribuidores
e taxas mínimas de molhamento no fundo do leito (0,2 gpm/ft²). Além disso,
alguns ajustes foram necessários, em simulações de processo a fim de se ter
uma melhor previsão das vazões de líquido ao longo dos leitos.
Recomendações a respeito do número ótimo de estágios de fracionamento, na
região de lavagem da torre de vácuo, em função do teor de metais do petróleo,
também foram equacionadas.
Os recheios estruturados passaram a serem utilizados nas regiões de
fracionamento de torres de vácuo da PETROBRAS, a partir do projeto da nova
unidade de destilação U-32 da RLAM (onde o leito logo acima da região de
carga da coluna era composto de recheio estruturado B1 da Montz Pak,
utilizando distribuidor gravitacional). Esse foi o primeiro projeto de unidade de
destilação, totalmente feito pela engenharia básica do Centro de Pesquisa e
44

Desenvolvimento da PETROBRAS (CENPES), no final da década de 80.


Nessa mesma época foi projetada a primeira torre de vácuo com a totalidade
de seus leitos compostos de recheios estruturados, a torre para cortes
lubrificantes da U-9, da mesma refinaria. Na Tabela II.2.4, estão descritas as
torres de vácuo das refinarias da PETROBRAS que utilizam recheios
estruturados.
Tabela II.2.6 - Torres de vácuo da PETROBRAS que utilizam recheios
estruturados.
Refinaria Ano Diâmetro (m) Recheio Região Modo Nota Situação
RLAM 1999 7,0 ISP Total Lubrificante (1) (4)
RLAM 1998 7,4/10,6 B1 1 leito Combustível (2) (4)
REGAP 1999 4,57/4,4/7,47 Mellapak 3 leitos Combustível (3) (4)
REGAP 2002 4,57 ISP/Intalox 1 leito Combustível (3) (4)
Grid
LUBNOR 2001 1,7 ISP Total Lubrificante (1) (5)
LUBNOR 2005 2,3 Mellapak 6 leitos Lubrificante (2) (4)
REPAR 2007 4,7 /11,0 Estruturado 5 leitos Combustível (3) (6)
(1) Aumento de capacidade e mudança de operação Combustível  Lubrificantes;
(2) Projeto novo;
(3) Modificações de projeto (revamps) com aumento de capacidade e mudança de
elenco;
(4) Torre em operação;
(5) Torre desativada;
(6) Torre em projeto.

Os projetos de modificações efetuados nas torres de vácuo da


PETROBRAS e, de um modo geral, nas demais colunas, com o uso de
recheios estruturados, não nos permitem uma comparação direta de
performance ou de ganhos em produtos com a situação anterior da coluna.
Isso se deve ao fato dessas modificações estar sempre associada com
mudanças no elenco de petróleo processado (petróleos cada vez mais
pesados), com o aumento da capacidade ou com o modo de operação, além
de mudanças referentes às especificações de qualidade dos produtos. Face à
experiência adquirida com as revamps, novos projetos, como o caso da torre
de vácuo da LUBNOR, utilizada como torre de estudo no presente trabalho, já
ter sido concebida, em 2005, com o uso de recheios estruturados.
45

Para ilustrar a dificuldade de comparação dos dados, entre colunas


originais e pós-modificações de projeto, são citadas as modificações realizadas
em duas torres de vácuo, com um histórico de mudanças ocorridas, nas
condições operacionais da torre de vácuo, em duas refinarias da PETROBRAS.

Caso 1: Unidade de destilação da REPAR, modificações sem alteração do


casco original da torre:

1. Projeto original 20.000 m³/d de petróleo API ~31; torre de vácuo com
chicanas (1977);
2. Modificações de projeto para processamento de 24.000 m³/d de
petróleo com API 24; aproximadamente; torre de vácuo com internos
substituídos para recheios randômicos (1985);
3. Modificações de projeto para processamento de 27.000 m³/d, mesmo
elenco de petróleo e modificações apenas na coluna atmosférica
(1992);
4. Modificações de projeto para processamento de 30.000 m³/d, mesmo
elenco, modificações na torre pré-fracionadora e adaptações no forno
de vácuo (1998);
5. Ajustes para 32.000 m³/d com melhorias no forno de vácuo (2001);
6. Modificações de projeto para processamento de 35.000 m³/d de
petróleo nacional pesado, com substituição de todos os internos da
torre de vácuo, para recheios estruturados, com nova retirada lateral
de gasóleo médio (GOM), incluindo a instalação de leito de
fracionamento GOL x GOM, projeto a ser implementado em 2008.

A corrente denominada gasóleo médio (GOM) retirada intermediária


entre o GOL e GOP, além de propiciar uma melhoria na otimização energética
da unidade, em função do seu nível térmico, possui características mais
adequadas à alimentação de unidades de hidrocraqueamento catalítico (HCC)
do que o GOP.
46

Figura II.2.5. Esquema da torre de vácuo da REPAR atual e futura.

Caso 2: Unidade de destilação da RLAM, modificações com alteração do


casco original da torre e do modo de operação de cortes combustível para
lubrificantes:

1. Projeto original 8.000 m³/d de petróleos API~32; torre de vácuo para


combustíveis com grades Glitsch (1978);

2. Modificações de projeto para processamento de 9.000 m³/d de petróleo


API ~ 30; modo de operação para cortes lubrificantes e operação para
combustível, torre de vácuo com internos substituídos para recheios
estruturados (1999). Os detalhes do projeto foram abordados no
trabalho de Paschoal e colaboradores (2001).

Na PETROBRAS, houve apenas dois casos de insucessos no uso de


recheios estruturados em revamps de colunas atmosféricas. No entanto, esse
relativo insucesso se deu devido a problemas de má distribuição de líquido,
que afetaram o desempenho dessas colunas devido a projeto inadequado dos
distribuidores. Problemas esses que estão sendo resolvidos através de
alterações que são implementadas em paradas das unidades para
manutenção. Estes problemas estão descritos em Marsiglia e Schnaibel (2004).
47

Capítulo III - Materiais e Métodos

III.1 – Descrição da Unidade de Destilação da LUBNOR

A UVAC foi originalmente projetada para a produção de asfaltos a partir


de crus importados venezuelanos, como o petróleo Bachaquero. Para se
adequar ao processamento de destilados para a planta de lubrificantes
naftênicos, a unidade passou por modificações de projeto de processo
(revamp) em 2001, cujo principal foco foi a adequação da torre de destilação a
vácuo para retiradas desses destilados. No que concerne aos dispositivos de
contato líquido-vapor da torre de vácuo, o projeto consistiu da substituição de
todos os internos, por recheios estruturados tipo ISP (Intalox Structured
Packing) da Norton, cujas fotos encontram-se abaixo, exceto na região de
retificação de fundo formada por pratos perfurados.

Figura III.1.1 – Fotos do recheio estruturado ISP da NORTON


48

Tabela III.1.1. Configuração dos internos da torre de vácuo da LUBNOR (2001).

REGIÃO INTERNO DIÂMETRO ALTURA No. Estágios


(mm) (mm) Teóricos
Topo Demister - -
Fracionamento ISP 2T 1700 1116 2
NAFTA x GOL
Fracionamento ISP 2T 1700 1686 4
GOL x DNL
Fracionamento ISP 4T 1700 1678 1
DNL x GOP
Fracionamento ISP 2T/4T 1700 1397 3
GOP X DNM
Refluxo Circulante ISP 4T 1700 1092 1
Slop Wax IMTP 40 1700 3
Retificação 5 pratos 1000 Espaçamento -
perfurados 600 mm

Em função de diversos problemas de falta de confiabilidade da torre de


vácuo da unidade de destilação da LUBNOR, a PETROBRAS resolveu fazer
um projeto de melhoria na unidade, substituindo a torre de destilação a vácuo
da unidade. O projeto de adequação, que entrou em operação em 2005,
identificou a necessidade de substituição dos seguintes equipamentos: a torre
de destilação a vácuo, as retificadoras laterais, instalação de uma nova torre
retificadora, novo forno de carga e diversas bombas (carga e retiradas). Além
disso, instalação de novas dessalgadoras para petróleo ultraviscoso, instalação
de vaso de recebimento de descarga das válvulas de segurança da unidade e
sistema de tocha. A unidade processa atualmente uma carga de 1.100 m³/d de
petróleos nacionais naftênicos pesados (oAPI ~ 13), produzindo diferentes
destilados naftênicos que são processados, em campanhas segregadas, na
Unidade de Lubrificantes – ULUB da própria LUBNOR.

Em função das características dos petróleos naftênicos pesados, com


teor de destilados leves abaixo de 6% em volume do petróleo, a unidade possui
apenas a torre de destilação a vácuo. O petróleo ao entrar na unidade é pré-
49

aquecido em uma bateria de trocadores de calor, passa em um separador


eletrostático (equipamento responsável pela retirada de sais, água e
sedimentos do petróleo), passa numa outra bateria de pré-aquecimento,
seguindo para o forno de vácuo. Daí, segue para a torre de destilação a vácuo,
onde são retirados os destilados naftênicos, os quais, após passarem por
torres retificadoras laterais, são resfriados e enviados para armazenamento,
para serem processados posteriormente na unidade de lubrificantes. Além dos
destilados naftênicos, é produzido na unidade cimento asfáltico, que
corresponde a quase 60% em volume do petróleo.
A torre de vácuo, com diâmetro de 2,3 m e altura de 36,39 m, possui 7
seções recheadas, sendo 6 delas com recheios estruturados, dos quais 5 são
leitos para fracionamento de produtos laterais adjacentes, como pode ser visto
no desenho esquemático da Figura III.1.2. Na seção inferior da coluna,
composta por seis pratos valvulados, sai o resíduo de vácuo retificado, que
formará a corrente principal para o cimento asfáltico (CAP).
No topo da coluna são retirados os gases e um destilado leve com
características de uma nafta. A torre possui seis retiradas laterais: a primeira
delas é formada pelo gasóleo leve (GOL). Na segunda saída lateral, retira-se
destilado naftênico leve (DNL). Em função da campanha, na terceira retirada
lateral, pode-se ter destilado naftênico médio (DNM) ou gasóleo pesado (GOP).
A quarta retirada lateral é o destilado naftênico pesado (DNP) e na quinta, tem-
se o corte denominado “slop-wax”, o qual é a fração líquida considerada o
sobrevaporizado, incorporada externamente à coluna ao resíduo de vácuo (RV)
para composição do cimento asfáltico (CAP). Em conjunto com a saída de
DNP, tem-se a retirada de uma corrente de refluxo circulante e uma corrente de
gasóleo de “lavagem”.
50

Figura III.1.2. Representação esquemática dos internos da torre de destilação a


vácuo e torres retificadoras laterais da LUBNOR.

III.2 - Dados atuais da torre de vácuo da LUBNOR


A torre de vácuo da LUBNOR foi escolhida para servir de base aos
estudos de determinação da eficiência dos recheios estruturados em unidade
industrial pelos seguintes motivos: a) ter sido projetada com critérios bem
determinados; b) ser bem instrumentada; c) processar petróleos puros,
permitindo assim uma simulação mais representativa; d) possuir vários leitos
de fracionamento; e e) operar em diversas campanhas que leva a coluna a
trabalhar em várias condições de vazões de líquido e vapor.
Após o revamp realizado na referida unidade, surgiu uma boa
oportunidade, pois com a colocação em operação das dessalgadoras em
março de 2006, verificou-se a necessidade de realização de teste de
desempenho e de carga máxima para ratificação do desempenho, em relação
ao projetado. Além disso, havia necessidade de se identificar os limites
operacionais da unidade, estabelecendo a nova carga nominal da UVAC
visando, assim, atender ao aumento da demanda do mercado de asfaltos.
51

O esquema da torre de vácuo original para produção de cortes para


lubrificantes naftênicos da LUBNOR era constituído de recheios estruturados
ISP e IMTP 40 da NORTON. A nova torre de vácuo construída em substituição
a anterior possui recheios estruturados Mellapak e anéis Nutter da Sulzer. A
comparação entre os dois projetos fica difícil de ser feita, em função das
mudanças do tipo de petróleo processado, mudança nas especificações de
produtos, nova configuração da torre, alteração no nível de carga processada e
diâmetro da coluna, assim como nos diversos internos da mesma.

Tabela III.2.1: Configuração dos internos da torre de vácuo da LUBNOR (2005)


REGIÃO INTERNO DIÂMETRO ALTURA No. Estágios
(mm) (mm) Teóricos
Topo Demister 2300 - -

Fracionamento
Mellapak 125Y 2300 1758 2
NAFTA x GOL1
Fracionamento
Mellapak 125Y 2300 914 1
NAFTA x GOL2
Fracionamento
Mellapak 2Y 2300 2170 4
GOL x DNL
Fracionamento
Mellapak 2Y 2300 1120 2
DNL x DNM
Fracionamento
Mellapak 2Y 2300 1130 2
DNM x DNP
Refluxo
Mellapak 125Y 2300 1547 -
Circulante
Nutter Ring
Slop Wax 2300 2700 3
1.75
Retificação de 6 Pratos com Espaçamento
1400 -
fundo válvulas fixas 610 mm

III.3 – Etapas do estudo de determinação do HETP dos recheios


estruturados da torre de vácuo da LUBNOR
As seguintes etapas foram seguidas no levantamento dos dados de
HETP para os recheios estruturados usando correntes de destilação a vácuo
de cortes lubrificantes:
52

1. Realização de testes experimentais em unidade industrial da


PETROBRAS para coleta de amostras e avaliação de performance dos
recheios;
2. Utilização do simulador de propriedade da Petrobras - PETROX para
geração de dados hidráulicos e de propriedades físico-químicas para
avaliação do número de estágios teóricos dos recheios existentes;
3. Determinação da tensão superficial de cortes lubrificantes em laboratório
da UFRJ;
4. Utilização de correlações disponíveis em literatura para determinação do
HETP dos recheios utilizados;
5. Comparação dos dados experimentais obtidos na planta industrial e
dados de catálogos de fabricantes;
6. Estabelecimento de correlação para ajuste dos HETP’s de catálogo.

Para possibilitar a avaliação do desempenho dos recheios estruturados


em uma torre de vácuo de unidade industrial, foi aproveitada a realização do
teste para definição da carga máxima nas instalações da unidade de destilação
a vácuo da LUBNOR para a coleta de dados operacionais, incluindo
amostragem dos cortes destilados para lubrificantes para realização de
simulação da unidade. Embora o objetivo principal do teste não tenha sido a
avaliação do desempenho da coluna de destilação, o fato de ter-se operado a
coluna em diversos patamares de vazão e com dois diferentes tipos de
petróleo, permitiu a avaliação do desempenho dos seus recheios em diferentes
condições de vazões de líquido e vapor.
O teste foi conduzido com dois diferentes tipos de petróleo e em
campanhas distintas, favorecendo a coleta de informações em condições
operacionais diversas. A simulação de processo foi realizada utilizando-se o
simulador de propriedade da PETROBRAS (PETROX). Alguns ajustes nas
simulações foram necessários, em função da ausência de coleta de amostras
dos gases e do hidrocarboneto líquido do vaso do sistema de geração de
vácuo. Esse fato causou algumas diferenças significativas, em especial nas
condições de equilíbrio do vaso de topo da torre de vácuo, como conseqüência,
houve dificuldades para reproduzir as propriedades da nafta de topo
(densidade e início de destilação). Outro ponto que prejudicou a estimativa das
53

condições do vaso de topo da coluna é que os petróleos processados possuem


poucos leves, havendo uma descontinuidade muito acentuada no início da sua
curva PEV, provocando essas imprecisões nas propriedades de início da faixa
da nafta.
O plano de análise dos testes consistiu da determinação das seguintes
propriedades dos produtos: densidade 20/4 °C, viscosidades e teor de
asfaltenos. Para os destilados Nafta e Gasóleo Leve foram feitas destilações
ASTM D86. No caso dos destilados naftênicos foram realizadas as destilações
a alta temperatura (HTSD 750), além da determinação da tensão superficial. A
destilação HTSD 750 também foi utilizada para os cortes slopwax e CAP.
Nas Tabela III.3.1 e III.3.2, estão os métodos de análises executados e
suas faixas de precisão dos resultados experimentais, repetibilidade (REPE) e
reprodutibilidade (REPRO):
1) Densidade d20/4 °C: método ASTM D 1298: REPE = 0,0006;
REPRO = 0,0015 (para cortes médios do petróleo), resumo do
método no item A.VI.3;
2) Destilação ASTM D 86: os valores de REPE e REPRO estão
apresentados na Tabela III.3.1 em função das temperaturas dos
cortes adjacentes e seus rendimentos volumétrico), resumo do
método no item A.VI.2.

Tabela III.3.1. Valores de REPE e REPRO do método de destilação ASTM D86


%vol REPE º C REPRO º C
PIE 3,5 8,5
5 1,1 + 1,08 Sc 2,0 + 2,53 Sc
10 1,1 + 1,42 Sc 3,0 + 2,64 Sc
20-70 1,1 + 1,42 Sc 2,9 + 3,97 Sc
80 1,1 + 1,42 Sc 3,0 + 2,64 Sc
90-95 1,1 + 1,08 Sc 2,0 + 2,53 Sc
PFE 3,5 10,5

Sc = (Tu – Ti)/(Vu-Vi), onde :


54

Tu e Ti são as temperaturas dos cortes adjacentes superior e inferior ao


corte medido;
Vu e Vi são os rendimentos volumétricos dos cortes adjacentes superior e
inferior ao corte medido.
3) Destilação ASTM D 6352 : método padrão para distribuição de
pontos de ebulição de destilados de petróleo na faixa de 174 a
700 °C por cromatografia gasosa, resumo no item A.VI.1.
A PETROBRAS utiliza a metodologia HTSD 750, baseada no método
ASTM D 6352, para determinação de pontos de destilação até 750 °C. Embora
os resultados desse método estejam relacionados a percentagens vaporizadas
em base mássica, por experiência PETROBRAS, os resultados desse ensaio
correspondem à destilação de ponto de ebulição verdadeira (PEV) em base
volumétrica para os cortes situados na região dos destilados das torres de
vácuo.
Tabela III.3.2. REPE e REPRO de temperaturas em função da percentagem
recuperada usando uma coluna de fase estacionária a 100% de
dimetilpolysiloxan
%mássica recuperada Repetibilidade, °C Reprodutibilidade, °C
0,5 (PIE) 8,1 49,1
2 3,7 15,4
5 2,3 9,0
10 2,8 7,1
20 2,7 6,2
30 2,4 5,9
40 2,6 6,0
50 2,7 6,4
60 2,4 6,4
70 3 7,2
80 3 7,8
90 3,4 10,5
95 4,7 14,3
98 6,3 21,8
99,5 (PFE) 13,9 38,1
55

As destilações obtidas dos produtos destilados naftênicos, obtidas no


simulador, foram usadas para a determinação do grau de fracionamento da
coluna, após conversão das mesmas para destilação ASTM D 86. Essa
destilação é adotada usualmente pela indústria de petróleo como base
comparativa de fracionamento entre cortes adjacentes de uma coluna. Adota-
se a diferença entre a temperatura do ponto 5%, em volume, do corte mais
pesado e a temperatura do ponto 95%, em volume, do corte mais leve
adjacente (GAP5). A Tabela III.3.3, apresenta uma comparação entre o grau de
fracionamento requerido no projeto, quando da escolha dos recheios, entre os
cortes DNL x GOL e DNM x DNL, e o grau de fracionamento obtido através das
simulações realizadas na pré-partida da unidade, com o Petróleo B e nas
etapas do teste de carga máxima para os Petróleos A e B, objeto do presente
estudo. As simulações do projeto, com o Petróleo A, e a de pré-partida da
unidade, com o Petróleo B, foram realizadas com o simulador comercial
PRO-II.

Tabela III.3.3 Valores de GAP5 ASTM D 86 para os cortes destilados da


LUBNOR
PETRÓLEO PETRÓLEO SIMULAÇÃO
GAP5 ASTM D 86 PROJETO
A B PARTIDA
DNL x GOL 10 °C -1,1 °C -3,9 °C 26,7 °C
DNM x DNL 10 °C -65 °C - -
DNP x DNL - - 1,4 °C 18,4 °C

Pode-se notar uma grande discrepância nos resultados, em parte devido


ao fato de que, mesmo para o Petróleo A, usado como base de projeto, ou o
Petróleo B, usado na simulação pré-partida, a distribuição de vazões entre os
cortes era muito diferente da atualmente praticada. Por outro lado, nessas duas
simulações, projeto e pré-partida, foi utilizada a retirada intermediária de
gasóleo pesado (GOP), entre os cortes DNM e DNL, retirada essa não utilizada
durante os testes de carga máxima. Um outro ponto que vale a pena ressaltar é
que, nas simulações mencionadas anteriormente, foram considerados 2
estágios teóricos entre os cortes DNL x GOP, e mais 2 estágios teóricos entre
os cortes GOP x DNM. No presente estudo, os resultados das simulações
56

indicaram a existência de apenas 1 estágio teórico entre os cortes DNM e DNL,


para o Petróleo A, e dois estágios teóricos entre os cortes DNP e DNL, para o
Petróleo B, sendo que, em ambos os casos não existe retirada intermediária de
produto entre esses cortes. A diferença de distribuição de retiradas de produtos
tem grande influência na determinação do grau de fracionamento dos produtos
em questão. Além disso, comparam-se resultados práticos com aqueles de
previsão teórica, onde as influências de dispositivos de contato da coluna não
são levadas em consideração.

III.4. Avaliação da Tensão Superficial

Na busca da verificação da influência do valor da tensão superficial das


frações de petróleo no cálculo do HETP dos recheios estruturados em uso na
torre de vácuo da LUBNOR, foram realizadas determinações experimentais da
tensão superficial das amostras coletadas, durante os testes de carga máxima,
dos destilados Naftênicos Leve, Médio e Pesado. Além dessas amostras,
outros dois conjuntos de amostras, coletados em julho/06, com os mesmos
dois petróleos e campanhas diferenciadas no nível de carga nominal da
unidade também foram analisados.
Essas amostras foram analisadas em Laboratório do LADEQ, utilizando
um tensiômetro tipo K100SF da Kruss, cuja foto encontra-se na Figura III.4.1.
Este tensiômetro pode utilizar diversos métodos para determinação da tensão
superficial, tendo sido escolhido o método da placa, pelas seguintes razões: 1)
não necessitar de correções das leituras obtidas e 2) não ser necessária
determinação da densidade do líquido. No método da placa o líquido é elevado
até o contato entre a superfície ou interface e a placa e o valor da tensão
superficial ser registrado. A tensão máxima atua na balança neste instante; isso
significa que a amostra não necessita ser movida novamente durante a
medida.
57

Figura III.4.1. Foto do Tensiômetro Kruss K100SF do LADEQ utilizado para


medição da tensão superficial dos destilados naftênicos pelo método da placa

A tensão é calculada usando a seguinte equação


F
σ=
L cosθ
σ = tensão superficial, mN/m;
F =força que atua na balança, N;
L =comprimento molhado, mm;
θ =ângulo de contato.
A placa é feita de platina rugosa e tem ótima molhabilidade, assim o
ângulo de contato é quase 0(zero), ou seja, o seu cos θ é aproximadamente 1,
o que faz com que a medida só dependa da força e do comprimento da placa.
As análises foram realizadas à temperatura ambiente 25 °C e em banho
aquecido a 70 °C. A variável dp, apresentada na Tabela III.4.1, é o desvio
padrão entre as 10 leituras realizadas para cada amostra. A resolução das
leituras é de 0,001 mN/m. Dos resultados de laboratório apresentados na
Tabela III.4.1, vemos que apenas uma das amostras apresentou um resultado
aparentemente incoerente, a análise @ 25 °C do corte DNM para o caso do
Petróleo A.
58

Tabela III.4.1. Resultados experimentais de tensão superficial


25ºC 70ºC
Óleo TS média (mN/m) dp TS média (mN/m) dp
11/jul DNM 029961-84 31,792 0,047 28,937 0,119
PETRÓLEO A DNP 027249-00 32,521 0,11 29,743 0,109

21/ago DNL 029959-60 31,124 0,17 27,596 0,05


PETRÓLEO A DNM 027246-50 32,022 0,088 29,484 0,117
DNP 027250-36 32,569 0,113 29,655 0,111

22/ago DNL 026956-17 30,785 0,013 28,311 0,098


PETRÓLEO A DNP 027251-17 32,816 0,171 29,535 0,073

24/ago DNL 026913-87 30,901 0,032 27,784 0,132


PETRÓLEO A DNM 027245-79 28,913 0,105 28,314 0,093
DNP 027252-06 32,547 0,102 29,777 0,102

25/ago DNL 026957-06 31,072 0,044 28,495 0,196


PETRÓLEO B DNP 027253-89 32,765 0,102 30,201 0,069

26/ago DNL 026958-89 31,138 0,066 28,193 0,089


PETRÓLEO B DNP 027248-11 33,045 0,115 30,159 0,063

Esses resultados foram comparados com os resultados calculados pelo


simulador de processo PETROX através da correlação de Sanborn e Evans
(1953) [apud Manual do PETROX (2005)], para os cortes destilados obtidos
nos balanços de processo das diversas etapas do teste, seguindo sugestão de
Taylor (2006) para a busca de correlações que melhor reproduzam as
propriedades de transporte dos fluidos envolvidos na transferência de massa
em recheios. Encontrou-se um erro máximo menor de 9% entre os extremos
dos valores determinados, como previsto pela correlação, desconsiderando-se
o ponto de resultado incoerente já comentado anteriormente, como pode ser
visto na Tabela III.4.2.

Tabela III.4.2. Comparação entre os resultados de tensão superficial


experimentais e gerados no simulador PETROX
σ(mN/m)
PETRÓLEO B - CARGA 1.125 M³/D
PETROX EXPERIMENTAL % PETROX EXPERIMENTAL %
70ºC 25ºC
DNL 29,91 28,49 4,98 33,53 31,07 7,92
DNP 32,16 30,20 6,49 35,38 32,76 8,00
PETRÓLEO A - CARGA 1.300 M³/D
PETROX EXPERIMENTAL % PETROX EXPERIMENTAL %
70ºC 25ºC
DNL 30,16 27,78 8,57 33,79 30,90 9,35
DNM 30,71 28,31 8,48 34,28 28,91 18,57
DNP 32,16 29,78 7,99 35,43 32,55 8,85

Para avaliar a influência desse erro no cálculo do HETP, usamos a


equação de HETP proposta por Olujić e colaboradores (2004), considerando-
59

se para cada destilado as demais propriedades constantes e dando-se um


acréscimo de 10 e 20% nos valores da tensão superficial. Os valores de HETP,
em m, resultantes dessa verificação, apresentaram uma variação, em relação
ao caso base do Petróleo A, entre 2,2 a 8,3 %, abaixo das variações máximas
encontradas nos HETP’s estimados no presente trabalho para os recheios
analisados, como pode ser visto na Tabela III.4.3. Ou seja, pode-se inferir que,
dentro do universo dos dados analisados, o valor das tensões superficiais
calculadas pelo PETROX não são fontes de erros significativos na
determinação do HETP de recheios estruturados.

Tabela III.4.3. Valores de HETP (m) determinados considerando-se uma


variação de 10 e 20% no valor da tensão superficial do caso base

LEITO GOL x NAFTA DNL x GOL DNM x DNL DNP x DNM


TOPO FUNDO TOPO FUNDO TOPO FUNDO TOPO FUNDO
BASE 0,302 0,538 0,671 0,429 0,467 0,435 0,361 0,324
σ x 1,1 0,310 0,550 0,689 0,442 0,483 0,450 0,375 0,337
Err 1% 2,65 2,23 2,68 3,03 3,43 3,45 3,88 4,01
σ x 1,2 0,318 0,562 0,707 0,454 0,499 0,466 0,390 0,351
Err % 5,3 4,46 5,37 5,83 6,85 7,13 8,03 8,33
60

Tabela III.4.4. Perfil de variação da tensão superficial e viscosidades ao longo


da torre de vácuo da LUBNOR, para o Petróleo A.

Tabela III.4.5. Perfil de variação da tensão superficial e viscosidades ao longo


da torre de vácuo da LUBNOR, para o Petróleo B.
61

Capítulo IV - Simulação no PETROX

IV.1. – Características principais do simulador de processo PETROX


O PETROX é um programa simulador de processos desenvolvido na
PETROBRAS. O PETROX é um simulador do tipo estático e seqüencial-
modular. A simulação estática, incluindo ou não operações de otimização, é
usada em projetos de instalações de processo, e recebe este nome por
reproduzir a operação em regime estacionário em contraposição à simulação
dinâmica, que leva em conta as variações ao longo do tempo. O tipo
seqüencial-modular indica que o simulador calcula as operações unitárias
como módulos isolados, ligados uns aos outros apenas por correntes de
processo, e seguindo uma seqüência pré-determinada.
O PETROX tem sido utilizado com sucesso em modificações de projeto
(revamps) e projeto de várias unidades de produção da PETROBRAS, sendo o
simulador padrão de diversos grupos de projeto, acompanhamento e melhoria
de processos da companhia.
As características principais do PETROX são:

• Petróleos nacionais - Banco proprietário de propriedades, contendo


parâmetros de interação ajustados especialmente para o simulador e
características levantadas em laboratórios próprios de todos os petróleos
nacionais e dos principais petróleos internacionais;
• Qualidade de produto - Métodos de cálculo de propriedades especiais
da área de refino, como intemperismo, formação de hidratos, etc.;
• Pacotes de caracterização desenvolvidos para torres de vácuo para
petróleos nacionais pesados.

IV.2. – Simulação da Unidade de Destilação a Vácuo


A simulação da unidade de destilação a vácuo da LUBNOR – UVAC, foi
conduzida a partir dos dois casos de operação escolhidos durante a realização
do teste de carga máxima da unidade, descrito no Anexo I, quais sejam: caso
1: Petróleo A, com carga de 1.300 m³/d e produção dos destilados naftênicos
leve (DNL), médio (DNM) e pesado (DNP); caso 2 - Petróleo B, com carga de
1.125 m³/d, produção dos destilados naftênicos leve (DNL) e pesado (DNP).
62

Nos dois casos da simulação a retirada do destilado gasóleo leve (GOL) foi
feita na panela coletora abaixo do leito 2 da torre de destilação, ou seja, para a
efetiva separação entre os cortes GOL e NAFTA foram usados os leitos 1 e 2
da coluna, que foram tratados, para cálculo de eficiência como um leito único.
Foi adotado na simulação o pacote termodinâmico desenvolvido pelo
CENPES para petróleos nacionais pesados.
O diagrama de blocos da simulação encontra-se representado na Figura
IV.2.1. No módulo FORNO VÁCUO entram as correntes PETRÓLEO, BSW e
DILUENTE, sendo especificados as condições de temperatura e pressão na
saída de forno da unidade. A corrente BSW representa o teor de água residual
na corrente óleo após o processo de dessalgação. A corrente DILUENTE
representa o reciclo de GOL para diluir a carga na entrada da unidade, face
aos altos valores de viscosidade dos petróleos A e B. O módulo LINHA DE
TRANSFERÊNCIA foi representado por uma expansão adiabática com pressão
de saída especificada, correspondente a pressão da zona de vaporização da
coluna de vácuo. A coluna de destilação foi simulada pelo método rigoroso,
Inside-Out (IO), fixando-se o perfil de pressões e número de estágios teóricos,
que foram manipulados a cada rodada intermediária. Relatório simplificado das
simulações encontram-se no Anexo III.

GÁS RESIDUAL

ÁGUA

NAFTA

GOL
PETRÓLEO
LINHA DE DNL
FORNO VÁCUO
BSW TRANSFERÊNCIA
T,P
P TORRE DE VÁCUO DNM
DILUENTE
DNP
Perfil de P
SLOP
VAPOR № estágios

RV

Figura IV.2.1. Diagrama de blocos da simulação da unidade


63

A primeira etapa da simulação consistiu na caracterização do petróleo


em pseudo-componentes no simulador PETROX. Para determinação dos
pseudo-componentes, inicialmente buscou-se trabalhar com as curvas de
destilação (PEV) e de densidades dos petróleos A e B existentes no banco de
dados de avaliação de petróleos de propriedade da PETROBRAS – BDAP,
pois durante o teste de carga máxima não foi realizado o ensaio de destilação
do petróleo que estava entrando na unidade. Algumas tentativas foram feitas
de ajuste no Petróleo A, variando-se o número de cortes em função da
percentagem volumétrica, mas a alimentação conjunta da curva de destilação e
da curva de densidades do BDAP, não se mostrou representativa dos dados de
campo, especialmente na região inicial da curva correspondente ao corte da
NAFTA de topo da coluna. Partiu-se, então, para composição da curva de
petróleo através da mistura dos produtos obtidos, backmixing, usando-se os
resultados das destilações e densidades médias dos destilados obtidos no
teste, considerando-se as vazões obtidas nas etapas escolhidas. Essa mesma
abordagem foi descrita em Golden e Costanzo (1990), onde os autores, ao
analisar o desempenho de uma coluna de destilação atmosférica de refinaria,
assumiram que as análises do produto estavam corretas e partiram para a
composição do petróleo pela mistura dos produtos. Por não ter sido possível a
realização da amostragem do gás residual gerado durante o teste, nem a
medição confiável da sua vazão, foram utilizados a composição e o rendimento
relativo dessa corrente, existente no BDAP, consciente das possíveis falhas
dessa escolha.
Como pode ser visto nos gráficos abaixo, representados nas Figuras
IV.2.2 e IV.2.3, a comparação da curva de destilação PEV dos petróleos
existentes no BDAP com os resultados obtidos na caracterização, as curvas
geradas apresentaram uma boa aderência aos dados do BDAP, cabendo
destacar que, em ambos os petróleos, o ponto de destilação 5% volumétrico
apresentou um descolamento entre a temperatura determinada pelo simulador,
e a temperatura experimental desse mesmo ponto encontrada no BDAP. Outro
fato é que a curva de destilação do Petróleo B teve uma maior parte de pontos
extrapolados do que a do Petróleo A. Uma característica comum a esses dois
petróleos é o seu baixo rendimento de leves, levando a dificuldades de análise
desses componentes com precisão, gerando uma descontinuidade no início da
64

curva de destilação. A influência das aproximações realizadas nas


caracterizações pode ser vista na Tabela IV.2.1, através da comparação dos
valores de densidade a 20/4°C encontrados no BDAP, Simulador e teste de
campo. Quanto aos valores de densidades dos cortes obtidos na simulação,
mesmo com uma maior diferença encontrada na densidade média do Petróleo
A, apesar das tentativas exaustivas de redefinição de cortes feitas, ficaram
próximos dos dados de campo, como pode ser visto na Tabela IV.2.4 a
comparação das simulações com os dados operacionais.

Tabela IV.2.1 Resultados de densidade 20/4 °C dos petróleos A e B.


PETRÓLEO A PETRÓLEO B
BDAP 0,9740 0,9774
SIMULADOR 0,9659 0,9655
EXPERIMENTAL 0,9734 0,9672

PEV PETRÓLEO A: BANCO DE DADOS x SIMULADOR

1000

900

800

700
TEMPERATURAS, C

600 BANCO DE
PETRÓLEO
500

400

300 PETRÓLEO A

200

100

0
0 20 40 60 80 100 120
% VOL

Figura IV.2.2. Dados de destilação PEV do Petróleo A, BDAP e resultado do


simulador.
65

PEV PETRÓLEO B: BANCO DE PETRÓLEO x SIMULADOR

980

880

780

680
BANCO DE
PETRÓLEO
TEMPERATURA, C

580

480

380 PETRÓLEO B

280

180

80

-20
0 20 40 60 80 100 120
% VOL

Figura IV.2.3. Dados de destilação PEV do Petróleo B, BDAP e resultado do


simulador.

A Figura IV.2.4, representa a equivalência entre os internos da torre de


vácuo da LUBNOR e o número de estágios teóricos determinados nas
simulações. Ressaltamos que a simulação mais representativa da coluna no
caso do Petróleo A precisou de 18 estágios teóricos, enquanto no caso do
Petróleo B a simulação fechou com 17 estágios teóricos. O estágio 1 sendo o
condensador de topo da coluna, em ambos os casos. O relatório simplificado
de saída da simulação encontra-se no Anexo III. No caso do Petróleo B não
existiu a retirada de DNM.
66

Figura IV.2.4. Esquema comparativo entre internos da torre de vácuo da


LUBNOR e o número de estágios teóricos adotados na simulação.

Na primeira tentativa de fechamento do balanço das simulações, tentou-


se enquadrar as propriedades dos destilados obtidos, destilação e densidade,
as vazões de produto de modo a enquadrar o perfil de temperatura na coluna e
as especificações dos produtos destilados (NAFTA, GOL, DNL, DNM, DNP,
SLOPWAX e CAP). No caso do Petróleo B, as vazões de GOL e de
sobrevaporizado foram as que mais se afastaram da prática: 55 % no Gol e
40,6 % no SLOP; já no caso do Petróleo A, foi a vazão do DNM que ficou com
uma variação totalmente fora da realidade – 80%. Esse comportamento pode
ser observado na Tabela IV.2.2.
67

Tabela IV.2.2. Resultados comparativos das vazões dos casos de estudo e dos
dados de simulação.

PETRÓLEO A – AJUSTES DE VAZÕES PETRÓLEO B - AJUSTES DE VAZÕES

TESTE SIMUL TESTE SIMUL


Vazão m³/d m³/d % Vazão m³/d m³/d %
Carga 1300 1300 0,0 carga 1125 1125 0,0
Nafta 33,6 26,5 -21,1 nafta 59,1 49,2 -16,8
GOL 64,8 70,3 8,5 GOL 44,9 69,9 55,7
DNL 124,8 110,4 -11,5 DNL 114,3 115,2 0,8
DNM 60 108 80,0 DNM - - -
DNP 242 237,6 -1,8 DNP 233 237,6 2,0
Slop 35,3 42,7 21,0 Slop 23,9 33,6 40,6
RV ND 693,6 RV ND 615,4
CAP 732 784,3 7,1 CAP 644,7 648,9 0,7

Buscando a redução das diferenças nos valores das vazões dos


destilados, partiu-se para a fixação das vazões de seus produtos. Para
enquadrar as demais propriedades, foi utilizada a variação do número de
estágios teóricos da coluna. Com essa nova abordagem, conseguiu-se uma
boa aderência nas simulações, pois o perfil de temperatura (simulado) ao longo
da coluna não variou muito do esperado, nos dois casos e os produtos
permaneceram dentro das especificações, conforme pode ser verificado na
Tabela IV.2.3. A maior variação, encontrada na vazão da corrente slop no
Petróleo B (40%) foi considerada razoável face às imprecisões de leitura de
vazão dessa corrente na prática, além de algumas dificuldades no ajuste do
controle de nível da sua panela de retirada. Além disso, como pode ser visto
na Figura IV.2.4, essa retirada pertence à faixa de extrapolação da curva de
destilação PEV desse petróleo.
As Tabela IV.2.6 e IV.2.7 comparam os resultados das destilações dos
produtos obtidos experimentalmente e os resultados da simulação. Foi
considerada a equivalência direta entre as curvas de destilação simulada a alta
temperatura em base mássica, com a curva de destilação PEV para os cortes
destilados naftênicos, SLOP e CAP. As diferenças maiores foram apresentadas
na corrente SLOP e CAP, esse fato pode ser explicado pela presença de algum
68

nível de arraste de RV para a região superior da coluna através do bocal de


entrada de carga, fato esse não considerado no simulador. Outros fatores que
contribuíram para essa diferença foram ausência de indicação de temperatura
da corrente SLOP para ajuste da simulação, dificuldades no controle de nível
da panela de retirada, entre outras possíveis causas.

Tabela IV.2.3. Tabela comparativa de vazões encontradas nas simulações e


testes de campo

PETRÓLEO A PETRÓLEO B

TESTE SIMUL TESTE SIMUL

Vazão m³/d m³/d % m³/d m³/d %

CARGA 1300 1300 0,00 1125 1125 0,00

NAFTA 33,6 33,6 0,00 59,1 59 -0,17

GOL 64,8 64,8 0,00 44,9 44,9 0,00

DNL 124,8 124,8 0,00 114,3 115,2 0,79

DNM 60 60 0,00 nd

DNP 242 276 14,05 233 233 0,00

SLOP 35,3 36,4 3,12 23,9 33,6 40,59

RV 694,1 615,4

CAP 732 730,5 -0,20 644,7 660,5 2,45

REFL TOPO 444,7 526,3 18,35 391 431,3 10,31

REFL CIRC 813,4 820,6 0,89 714 855,8 19,86

REFL LEITO 7 161,8 178,3 10,20 130 157,7 21,31

DILUENTE 201 201 0,00 191 191 0,00


69

Tabela IV.2.4. Tabela comparativa de densidades dos produtos encontradas


nas simulações e testes de campo

PETRÓLEO A PETRÓLEO B

TESTE SIMUL TESTE SIMUL

Vazão d20/4 d20/4 % d20/4 d20/5 %

NAFTA 0,8524 0,8536 0,14 0,8440 0,8484 0,52

GOL 0,8848 0,8854 0,07 0,8852 0,8846 -0,07

DNL 0,9175 0,9135 -0,44 0,9137 0,9103 -0,37

DNM 0,9241 0,9199 -0,45 nd nd nd

DNP 0,9375 0,9377 0,02 0,9397 0,9380 -0,18

SLOP 0,9603 0,9621 0,19 nd 0,9557 nd

CAP nd 1,0066 nd nd 1,0046 nd

Tabela IV.2.5. Perfil de temperaturas encontrados nas simulações e testes


experimentais
PETRÓLEO A PETRÓLEO B
TESTE SIMUL TESTE SIMUL
Temp,C Temp,C % Temp,C Temp,C %
Condensador 45,3 44,3 -2,21 44,9 44,5 -0,89
Topo 137,6 140,1 1,82 137,6 144,4 4,94
Retirada GOL 182 182,4 0,22 182 184,9 1,59
Retirada DNL 219 221,4 1,10 219,8 218,9 -0,41
Retirada DNM 239 237,9 -0,46 ND ND ND
Retirada DNP 292,7 291,0 -0,58 291,9 283,7 -2,81
Retirada SLOP ND 334,7 ND ND 325,9 ND
Zona Vaporização 346,9 346,5 -0,12 342,2 344,7 0,73
Retirada RV 336,9 340,4 1,04 352 350,6 -0,40
70

Tabela IV.2.6. Resultados comparativos de destilações experimentais e


resultados da simulação dos produtos do Petróleo A
71

Tabela IV.2.7. Resultados comparativos de destilações experimentais e


resultados da simulação dos produtos do Petróleo B
72

IV.3. Escolha dos componentes chave-leve e chave-pesado

A etapa seguinte ao fechamento das simulações foi a escolha dos


componentes chave-leve e chave-pesado, nos estágios de topo e fundo dos
recheios a serem analisados, para que fosse possível o cálculo das
difusividades da fase líquida e vapor, necessárias para uso nos métodos
teóricos de transferência de massa. A escolha dos componentes chaves foi
baseada no seguinte critério: o chave-leve seria o componente a partir do qual,
o somatório da fração molar desse componente e mais leves estariam
presentes próximo a 1% na fase líquida do fundo do recheio, enquanto o
chave-pesado, seria o componente a partir do qual, o somatório da fração
molar desse componente e mais pesados próximo a 1% na fase vapor do topo
do recheio. As Tabelas IV.3.1 e IV.3.2 representam os pseudo-componentes,
chave-leve e chave-pesado, selecionados para cada um dos leitos analisados,
nos dois casos de simulação.

Tabela IV.3.1. Relação dos pseudo-componentes, chave-leve e chave-pesado,


suas frações molares, no topo e fundo, de cada leito analisado da torre de
vácuo da LUBNOR para o Petróleo A.
PETRÓLEO A

LEITO 1+2 TOPO FUNDO


V molar
Componentes PM xT yT xF yF
(m³/kmol)
chave-leve NBP 215 162,1 0,5670 0,0576 0,0428 0,0037 0,0083
chave-pesado NBP 267 199,6 0,6794 0,0126 0,0020 0,0341 0,0197
LEITO 3 TOPO FUNDO
xT yT xF yF

chave-leve NBP 242 180,8 0,6238 0,0100 0,0144 0,0024 0,0068


chave-pesado NBP 312 235,2 0,7686 0,0102 0,0022 0,0180 0,0088
LEITO 4 TOPO/FUNDO
xT,F yT,F

chave-leve NBP 246 183,7 0,6324 0,0021 0,0076


chave-pesado NBP 383 311,6 0,9904 0,007 0,0007
LEITO 5 TOPO/FUNDO
xT,F yT,F

chave-leve NBP 252 188,4 0,6471 0,002 0,0087


chave-pesado NBP 404 337,7 1,0591 0,0088 0,0008
73

Tabela IV.3.2. Relação dos pseudo-componentes chave-leve e chave-pesado e


suas frações molares no topo e fundo de cada leito analisado da torre de vácuo
da LUBNOR para o Petróleo B.

PETRÓLEO B
LEITO 1+2 TOPO FUNDO
V molar
xT yT xF yF
Componentes PM (m³/kmol)
chave-leve NBP 217 164,5 0,5827 0,0303 0,0227 0,0023 0,0053
chave-pesado NBP 272 203,7 0,6939 0,0151 0,0022 0,0394 0,0214
LEITO 3 TOPO FUNDO
xT yT xF yF
chave-leve NBP 240 180,4 0,6294 0,0049 0,0079 0,0016 0,0049
chave-pesado NBP 333 256,8 0,8350 0,0023 0,0003 0,0197 0,0054
LEITO 4+5 TOPO FUNDO
xT yT xF yF
chave-leve NBP 249 187,0 0,6475 0,0021 0,0069 0,0016 0,0070
chave-pesado NBP 385 314,3 1,003 0,0149 0,0014 0,0184 0,0025

A volatilidade relativa dos componentes chave-leve e chave-pesado, foi


determinada, nas condições de topo e fundo dos leitos analisados, utilizando-
se a metodologia dos pares pseudo-binários de Hengstebeck citada em Kister
(1992). A concentração molar dos pseudo-binários é tal que , a fração molar
do chave-leve, em determinado estágio, na fase vapor é dada por
y LK
ΥLK = , calculada a partir da fração molar dos chaves leve e
( y LK + y HK )
pesado desse mesmo estágio. Do mesmo modo que, a fração molar do chave-
leve, em determinado estágio, na fase líquida é dada pela expressão
x LK
Χ LK = , calculada a partir da fração molar dos chaves leve e
( x LK + x HK )
pesado desse mesmo estágio. A volatilidade relativa do par pseudo binário,
α LK ,para o topo e fundo do recheio é calculada do seguinte modo
YLK
α LK = X LK . Para os leitos em estudo os valores estão representados na
YHK
X HK
Tabela IV.3.3.
74

Tabela IV.3.3. Representação dos pares pseudo-binários para os diversos


leitos da torre de destilação a vácuo para os petróleos A e B.

PETRÓLEO A PETRÓLEO B
PARES PSEUDO-BINÁRIOS LEITO 1 + 2 PARES PSEUDO-BINÁRIOS LEITO 1 + 2
XLK,T YLK,T XLK,F YLK,F αLK,T αLK,F XLK,T YLK,T XLK,F YLK,F αLK,T αLK,F
0,8205 0,9554 0,0979 0,2964 1,16 3,03 0,6674 0,9116 0,0552 0,1985 1,37 3,60
PARES PSEUDO-BINÁRIOS LEITO 3 PARES PSEUDO-BINÁRIOS LEITO 3
XLK,T YLK,T XLK,F YLK,F αLK,T αLK,F XLK,T YLK,T XLK,F YLK,F αLK,T αLK,F
0,4950 0,8675 0,1176 0,4359 1,75 3,71 0,6806 0,9634 0,0751 0,4757 1,42 6,33
LEITO 4 LEITO 5 PARES PSEUDO-BINÁRIOS LEITO 4 + 5
XLK,T YLK,T αLK,T XLK,T YLK,T αLK,T XLK,T YLK,T XLK,F YLK,F αLK,T αLK,F
0,2308 0,9157 4,00 0,1852 0,9158 4,95 0,1235 0,8313 0,0800 0,7368 6,73 9,21
75

Capítulo V – Análise dos Resultados de HETP

Para avaliação da eficiência dos leitos da torre de vácuo da LUBNOR,


foram escolhidos, dentre os 7 leitos da coluna, representados na Figura IV.2.4,
os leitos 1 a 5, por serem regiões de fracionamento, compostas por recheios
estruturados, seguindo o objetivo do presente estudo de avaliação do
desempenho de regiões de fracionamento em torres industriais. Os demais
leitos dessa torre não se enquadravam na abordagem deste trabalho por ser o
leito 6 uma região de troca térmica e o leito 7 formado por recheios
randômicos. Na Tabela V.1 estão listados os leitos avaliados neste estudo e
suas principais características. Os leitos 1 e 2 foram tratados como leito único
por não existir retirada de produto intermediária entre a NAFTA e o GOL, nos
dois casos analisados, como também, pelo mesmo motivo, foram tratados os
leitos 4 e 5 no caso de processamento do Petróleo B.

Tabela V.1. Resumo das características dos leitos avaliados neste estudo
Leito 1 Leito 2 Leito 3 Leito 4 Leito 5
Recheio 125 Y 125Y 2Y 2Y 2Y
Altura (mm) 1758 914 2170 1120 1130
HETP (m)
0,84 0,84 0,53 0,53 0,53
projeto
Petróleo A GOL x NAFTA DNL x GOL DNM x DNL DNP X DNM
Petróleo B GOL x NAFTA DNL x GOL DNP X DNL

Com os dados de processo gerados pela simulação, foram calculados


os valores de HETP dos leitos de fracionamento selecionados da torre de
vácuo da LUBNOR, nos dois casos de operação do teste de carga máxima:
1) Caso 1 – 1.300 m³/d de carga, Petróleo A em campanha conjunta
de destilados DNL, DNM e DNP;
2) Caso 2 – 1.125 m³/d de carga, Petróleo B e campanha conjunta
de destilados DNL e DNP.
Como mencionado no capítulo anterior, na estimativa de HETP, foram
utilizados os Modelos de Transferência de Massa Teóricos: Modelo de Rocha,
Bravo & Fair (1993, 1996) e Modelo de Delft [Olujić e colaboradores (2004)].
76

No caso do Modelo de Delft foi utilizada uma planilha de cálculo, em Excel,


cedida através de correspondência particular pelo professor Zarko Olujić . As
equações desses dois métodos estão reproduzidas no Anexo IV [Orlando Jr.
(2007)].
Como não se teve acesso aos dados geométricos (comprimento do lado,
base e largura da corrugação) dos recheios existentes na torre de vácuo da
LUBNOR, Mellapak 125Y(leitos 1 e 2) e Mellapak 2Y(leitos 3,4 e 5), foi utilizado
como referência o recheio Mellapak 250Y, cujos dados geométricos estão
disponíveis em literatura [Kister (1992), Ribeiro e colaboradores (1998)]. Para
corrigir o valor do HETP calculado para os recheios 125Y e 2Y, foram adotados
os fatores de conversão encontrados em Carvalho e colaboradores (2007),
para o caso do ponto de eficiência de referência, reproduzidos na Tabela V.2,
por estarem os pontos de operação, dos recheios analisados, na faixa entre os
pontos de eficiência de referência e o máximo dessa tabela.

Tabela V.2. Fatores de equivalência de eficiência dos recheios da série


Mellapak da Sulzer, Carvalho e colaboradores (2007)
Recheio Eff mínima Eff referência Eff máxima
Mellapak 125Y 0,43 0,49 0,48
Mellapak 2Y 0,79 0,89 0,88
Mellapak 250Y 1,00 1,00 1,00

A Tabela V.3, mostra o resumo dos resultados obtidos na estimativa de


HETP, calculada pelos métodos teóricos de transferência de massa, pelos
dados de projeto fornecidos pela Sulzer e os resultantes das simulações de
processo realizadas. Como podem ser visto, os cálculos teóricos estão bem
próximos, enquanto os valores obtidos por simulação para os leitos 4 e 5
ficaram bastante afastados dos valores previstos no projeto. Os modelos
teóricos dão maior ênfase às influências associadas as características dos
recheios propriamente ditas (dados geométricos das corrugações, ângulos das
corrugações, área efetiva, tratamento de superfície, etc.), enquanto que, na
prática, o desempenho do recheio é fortemente influenciado pelo desempenho
dos internos associados, especialmente o distribuidor de líquido [Olson (1999),
Olujić (2002), Kister (2007), Marsiglia (2004), Torres (2003)].
77

Tabela V.3. Resultados de HETP calculados pelos modelos teóricos, projeto


(SULZER) e resultantes da simulação do PETROX
GOL x NAFTA DNL x GOL DNM x DNL DNP x DNM DNP x DNL

125Y 2Y 2Y 2Y 2Y
TOPO FUNDO MÉDIA TOPO FUNDO MÉDIA TOPO FUNDO MÉDIA TOPO FUNDO MÉDIA TOPO FUNDO MÉDIA
SULZER

PROJETO 0,84 0,53 0,53 0,53 0,53

A 0,61 1,10 0,86 0,75 0,48 0,62 0,53 0,48 0,51 0,40 0,36 0,38
B 1,75 0,94 1,35 0,76 0,39 0,58 0,37 0,26 0,31
DELFT
Comparação dos HETP's (m)

erro %
A/Proj
2,0 16,6 -4,6 -27,9
erro %
B/Proj
60,3 9,2 -40,6
A 0,63 1,32 0,98 0,73 0,55 0,64 0,50 0,46 0,48 0,38 0,33 0,36
BRF 1993,1996

B 1,47 1,08 1,28 0,65 0,45 0,55 0,36 0,26 0,31


erro %
A/Proj
16,1 20,8 -9,4 -33,0
erro %
B/Proj
51,8 3,8 -41,5
A 0,66 0,43 1,12 1,13
SIMULAÇÃ0

B 0,66 0,43 1,13


erro %
A/Proj
-21,4 -18,9 111,3 113,2
erro %
B/Proj
-21,4 -18,9 113,2
SULPAK SIMULAÇÃO

A 0,77 0,83 0,80 0,44 0,43 0,44 0,43 0,42 0,43 0,43 0,43 0,43
B O,77 0,80 0,79 0,43 0,42 0,43 0,42 0,417 0,42
erro %
A/Proj
-4,8 -17,9 -19,8 -18,9

erro %
B/Proj
-6,0 -18,9 -20,8

Pode-se observar na Tabela V.3 que ambos os modelos teóricos


apresentaram resultados de HETP na mesma ordem de grandeza, para a
maioria dos leitos testados. A grande diferença entre os métodos, cujos
parâmetros principais estão apresentados nas Tabelas V.4 e V.5, reside no
cálculo da área superficial efetiva do recheio (ae), e nos cálculos dos
coeficientes de transferência de massa da fase líquida (kL). Essas diferenças
são decorrentes do modo de cálculo do diâmetro hidráulico equivalente dos
canais formados pelas corrugações do recheio. O Anexo IV apresenta as
equações desses dois modelos de cálculo.
78

Tabela V.4 Apresentação de alguns parâmetros de cálculos do HETP de


recheios estruturados usando os métodos teóricos de DELFT (2004) e BRF
(1993,1996), para o Petróleo B
GOL x NAFTA DNL x GOL DNP x DNL
Caso B
TOPO FUNDO TOPO FUNDO TOPO FUNDO
modelo DELFT, 2004
kG, coeficiente TM fase vapor,m²/s 1,47E-02 1,93E-02 1,74E-02 1,57E-02 1,46E-02 1,35E-02
kL, coeficiente TM fase líquida,m²/s 1,63E-04 1,96E-04 1,68E-04 1,52E-04 1,34E-04 1,13E-04
ae, área superficial efetiva, m²/m³ 185 191 182 177 165 152
β, fração da superfície usada para TM 0,78 0,81 0,77 0,75 0,70 0,64
aP, área superficial do recheio, m²/m³ 236 236 236 236 236 236
HETP, m (250 Y) 0,86 0,46 0,68 0,35 0,33 0,23
modelo BRF1993,1996
kG, coeficiente TM fase vapor,m²/s 2,44E-02 3,27E-02 2,97E-02 2,65E-02 2,50E-02 2,29E-02
kL, coeficiente TM fase líquida,m²/s 8,46E-05 9,65E-05 8,20E-05 7,94E-05 7,46E-05 6,78E-05
ae, área superficial efetiva, m²/m³ 158,1 155,9 164,5 168,6 176,9 183,9
β, fração da superfície usada para TM 0,63 0,62 0,66 0,67 0,71 0,74
aP, área superficial do recheio, m²/m³ 250 250 250 250 250 250
HETP, m (250 Y) 0,72 0,53 0,58 0,40 0,32 0,23

Tabela V.5. Apresentação de alguns parâmetros de cálculos do HETP de


recheios estruturados usando os métodos teóricos de DELFT (2004) e BRF
(1993,1996), para o Petróleo A.
GOL x NAFTA DNL x GOL DNM x DNL DNP x DNM
Caso A
TOPO FUNDO TOPO FUNDO TOPO FUNDO TOPO FUNDO
modelo DELFT, 2004
kG, coeficiente TM fase vapor,m²/s 5,56E-02 2,04E-02 1,93E-02 1,71E-02 1,57E-02 1,49E-02 1,46E-02 1,40E-02
kL, coeficiente TM fase líquida,m²/s 1,81E-04 2,04E-04 1,88E-04 1,79E-04 1,59E-04 1,49E-04 1,37E-04 1,26E-04
ae, área superficial efetiva, m²/m³ 190 195 188 184 176 172 165 159
β, fração da superfície usada para TM 0,80 0,83 0,80 0,78 0,74 0,73 0,70 0,67
aP, área superficial do recheio, m²/m³ 236 236 236 236 236 236 236 236
HETP, m (250 Y) 0,30 0,54 0,67 0,43 0,47 0,43 0,36 0,32
modelo BRF1993,1996
kG, coeficiente TM fase vapor,m²/s 1,40E-01 3,43E-02 3,32E-02 2,89E-02 2,66E-02 2,52E-02 2,49E-02 2,37E-02
kL, coeficiente TM fase líquida,m²/s 9,00E-05 9,50E-05 7,90E-05 8,60E-05 8,00E-05 7,80E-05 7,50E-05 7,10E-05
ae, área superficial efetiva, m²/m³ 153,5 151,2 159,2 163 170 172,8 177,2 180,7
β, fração da superfície usada para TM 0,61 0,60 0,64 0,65 0,68 0,69 0,71 0,72
aP, área superficial do recheio, m²/m³ 250 250 250 250 250 250 250 250
HETP, m (250 Y) 0,31 0,65 0,65 0,49 0,45 0,41 0,34 0,30

O modelo de BRF (1993, 1996) mostrou-se mais conservativo no


cálculo da área, pois o fator β (ae/ap) desse modelo é bem menor do que o
proposto por Olujić e colaboradores (2004), fato esse acentuado para a região
de topo da coluna.
Os dois modelos retrataram bem o comportamento do Petróleo A, sendo
que o Modelo Delft apresentou uma concordância melhor nos três primeiros
leitos a partir do topo. No entanto, o mesmo não ocorreu com relação ao
Petróleo B, possivelmente devido à alta viscosidade desse petróleo. No caso
79

de operação com o Petróleo B, como explicado no Capítulo IV, as dificuldades


de fechamento do balanço da região de topo da coluna contribuíram para a
maior diferença apresentada nos cálculos dos HETP’s, para os recheios da
região de topo da coluna, entre os dois casos operacionais. Embora essas
mesmas dificuldades não tenham sido refletidas na definição do número de
estágios teóricos da simulação, que para a região de topo foi o mesmo nos dois
casos simulados.
Trabalhos experimentais conduzidos pelo F.R.I, não disponibilizados na
literatura aberta, apontam valores de HETP para os recheios estruturados
utilizados na LUBNOR da mesma ordem de grandeza dos informados pela
Sulzer. A regra prática sugerida por Harison e France [apud Kister (1992)] leva
a valores de HETP para o recheio Mellapak 125Y de 837 mm, enquanto para o
Mellapak 2Y esse valor é de 550 mm, coerentes com os dados informados pela
Sulzer.
Com o intuito de verificar as razões das grandes diferenças de valores
dos HETP’s encontrados nas simulações para os leitos 4 e 5, e aqueles
fornecidos pelo fabricante no caso do projeto, e das estimativas teóricas
realizadas, foi utilizada a análise do perfil radial de temperaturas, ao longo dos
diversos leitos da torre de vácuo. A Tabela V.6 mostra os valores encontrados
de diferenças de temperatura, correspondentes a 4 termopares de superfície,
localizados no costado da coluna na região dos leitos existentes. Na análise da
Tabela V.6 pode-se ver que os leitos 5, 6 e 7 da coluna apresentam diferenças
de temperaturas significativas, cerca de 20-35 °C, em ambos os casos
operacionais, o que é uma forte indicação de problemas de má distribuição de
líquido nesses leitos. Vê-se também que o leito 6, refluxo circulante de DNP, é
o que apresenta a pior distribuição.
No caso da distribuição de temperaturas radiais do leito 4, vê-se que no
caso de operação com o Petróleo A, onde foi realizada a retirada do destilado
naftênico médio (DNM), abaixo desse leito, o diferencial de temperatura radial
está 10°C acima do diferencial encontrado, para esse leito, no caso do Petróleo
B, onde não ocorreu retirada de produto nesse ponto. Como a vazão de líquido
para o distribuidor do leito 4, no caso do Petróleo A, está 50% acima da vazão,
para o mesmo distribuidor, no caso do Petróleo B, poderíamos supor que o
distribuidor instalado estaria com alguma restrição, que é acentuada pelo
80

aumento de vazão, causando transbordamento pelas calhas. Todavia, ao se


verificarem as vazões de projeto desse distribuidor, a vazão mínima prevista é
maior do que as vazões estimadas pela simulação, para os dois casos de
operação, sugerindo a existência de problemas decorrentes de má distribuição
de vapor para esse leito. Estudo mais detalhado desse distribuidor faz-se
necessário, não sendo entretanto escopo do presente estudo.
Por outro lado, pode ser visto na Tabela V.6, o pequeno diferencial
existente entre os dois termopares localizados na fase vapor, acima de cada
um dos leitos. No entanto, essa diferença de temperatura nos termopares
localizados acima do leito 6, está em torno de 37°C, o que pode estar tendo a
influência de suas localizações a apenas 70 mm acima do topo do leito 6,
devido a algum arraste de líquido do leito inferior. Esse perfil de diferenças de
temperatura na fase vapor da coluna mostra uma tendência à inexistência de
problemas de má distribuição de vapores ao longo da torre, e sim, problemas
de distribuição de líquido para os leitos.

Tabela V.6. Perfil de temperaturas radiais ao longo da coluna de destilação a


vácuo da LUBNOR
RESUMO DAS TEMPERATURAS RADIAIS AO LONGO DA TORRE

∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C ∆TEMP, C
DATA PAREDE VAP TOPO PAREDE VAP TOPO PAREDE VAP TOPO PAREDE VAP TOPO PAREDE VAP TOPO PAREDE VAP TOPO PAREDE
LEITO 1 LEITO 2 LEITO 2 LEITO 3 LEITO 3 LEITO 4 LEITO 4 LEITO 5 LEITO 5 LEITO 6 LEITO 6 LEITO 7 LEITO 7

MAXIMO 9,6 1,9 3,9 4,9 15,1 1,1 14,6 -3,3 20,7 30,7 24,9 -1,5 21,4
MINIMO 7,5 1,6 3,8 4,3 14,4 0,9 13,6 -3,4 20,0 30,3 23,8 -2,1 20,1
B
MEDIA 8,4 1,7 3,8 4,6 14,6 1,0 14,1 -3,3 20,5 30,5 24,3 -1,8 20,5
OK OK OK OK OK OK OK OK NOK NOK NOK OK NOK

MAXIMO 12,2 4,1 8,5 5,8 19,2 2,9 27,2 -2,8 35,0 37,7 33,1 0,1 28,0
MINIMO 9,7 2,5 7,3 4,1 17,3 1,5 21,1 -3,8 31,1 35,8 31,3 -0,2 26,1
A
MEDIA 11,3 3,3 8,1 4,9 18,3 2,1 25,0 -3,3 33,2 36,8 32,2 -0,1 27,0
OK OK OK OK ~OK OK NOK OK NOK NOK NOK OK NOK

Outros fatores podem estar contribuindo para o aparente baixo


desempenho do leito 5, e como conseqüência, uma tendência ao baixo
desempenho do leito 4, logo acima deste. Um desses fatores pode estar
associado à sua altura. O leito 5, assim como o leito 4, tem uma altura menor
(cerca de 1 m) se comparado aos leitos do topo da coluna, sendo assim, não
permite a regeneração do filme líquido devido à má distribuição inicial.
Segundo Hoek (1983), essa recuperação só ocorre a partir do terceiro
81

elemento do recheio, e como o leito 5, assim como o leito 4, contém apenas 5


elementos, essa regeneração fica prejudicada, mesmo que se parta de uma
boa distribuição de líquido para o leito.
A distribuição do vapor no fundo do leito 5 também é deficiente, devido à
presença da calha CHEVRON, que serve de suporte e coletor de líquido desse
leito. Esse dispositivo oferece baixa resistência à passagem do vapor que, caso
venha de uma má distribuição de leitos inferiores, tende a permanecer assim,
buscando caminhos preferenciais ao longo do leito e diminuindo a transferência
de massa. O espaçamento entre o fundo do leito 5 e o topo do leito 6 é metade
do espaçamento existente na coluna entre os outros leitos, como pode ser visto
na Figura V.1, que destaca a seção dos leitos 4, 5 e 6 da torre de vácuo da
LUBNOR. Nessa figura, os bocais de número 23 correspondem aos
termopares de superfície, enquanto que os bocais de número 21,
correspondem aos termopares de fase vapor.
Esse tipo de ocorrência de má distribuição em leitos de colunas de
processo, relativamente comum em torres industriais, [Kister (2007)], não está
incorporada nos cálculos de transferência de massa teóricos, como os
utilizados neste trabalho [Bravo, Rocha e Fair (1993, 1996) e Olujić (2004)],
daí a necessidade de serem usadas outras ferramentas de projeto que
garantam o desempenho do recheio. No entanto, não nos parece razoável a
busca de método de determinação de fatores de ajuste, como anteriormente
mencionado no item III.5, para os cálculos de HETP previstos pelos
fornecedores. Visto que, os mesmos se baseiam em testes em planta piloto,
comprovados através do uso de correlações teóricas para misturas binárias,
além dos eventuais fatores empregados pelos fabricantes baseados em
experiências prévias no fornecimento de recheios para colunas de destilação
em todo o mundo.
82

Figura V.1. Detalhe da posição relativa dos internos na região dos leitos 4, 5 e
6 da torre de vácuo da LUBNOR.

Um outro parâmetro utilizado para verificação do ponto de operação dos


leitos da torre de vácuo da LUBNOR foi o fator de capacidade dos recheios,
expresso pelo Cs. Esse parâmetro relaciona a velocidade do vapor ascendente
na área transversal da coluna com a relação entre as densidades das fases
vapor e líquida, sendo expresso em m/s (ft/s). Descrição mais detalhada pode
ser vista no Anexo V. Fez-se uma análise comparativa com valores sugeridos
por Kister (1994).
Os resultados dessa análise, resumidos na Tabela V.7, não indicaram
sobrecarga dos leitos analisados, ao contrário, mostraram que os leitos 1 e 2,
responsáveis pelo fracionamento GOL x NAFTA, encontram-se abaixo do limite
inferior sugerido.
Por outro lado, os valores de Cs para o leito 7, região de
sobrevaporizado da coluna, composto por recheios randômicos, indica que
essa é a região da coluna com mais sobrecarga de vazão de vapores. A
análise do perfil radial de temperaturas do leito 7 também apontou para
problemas de má distribuição de líquido nos dois casos operacionais, Petróleo
83

A e B. Ou seja, a análise conjunta desses dois parâmetros aponta que os


problemas da má distribuição dos leitos inferiores da coluna podem estar sendo
originados na região logo acima da zona de vaporização da coluna.

Tabela V.7. Resultados de Cs nos recheios da torre de vácuo da LUBNOR

DADOS DE CS NOS LEITOS DA TORRE DE VÁCUO DA LUBNOR


GOL x NAFTA DNL x GOL DNM x DNL DNP x DNM RCDNP SLOP

RECHEIO 125 Y 2Y 2Y 2Y 125 Y NR 1.75

Cs*, max (ft/s) 0,35 - 0,42 0,25 - 0,35 0,25 - 0,35 0,25 - 0,35 0,35 - 0,42 0,25 - 0,35

* Critério Kister (1994)

PETRÓLEO B

Cs, topo (ft/s) 0,20 0,29 0,26 - 0,23 0,31


Cs, fundo (ft/s) 0,29 0,26 - 0,24 0,31 0,28
PETRÓLEO A

Cs, topo (ft/s) 0,22 0,33 0,29 0,28 0,26 0,35


Cs, fundo (ft/s) 0,33 0,29 0,28 0,27 0,35 0,31
84

Capítulo VI - Conclusões e Sugestões

O objetivo principal do presente trabalho foi o de analisar o desempenho


de leitos contendo recheios estruturados em uma coluna industrial. Escolheu-
se a torre de vácuo para produção de destilados naftênicos da LUBNOR para
estudo de caso por ter sido projetada recentemente e possuir vários leitos de
fracionamento formados por recheios estruturados. Além disso, por ser bem
instrumentada, permitiu uma melhor avaliação da influência do efeito das
características construtivas da coluna nos parâmetros de desempenho dos
recheios.
Outra razão que motivou essa escolha foi o fato da unidade poder
processar petróleos puros, o que facilita no tratamento dos dados para a
simulação de processo. Além disso, por operar em campanhas diferenciadas,
para cada um dos petróleos processados durante a realização dos testes que
serviram de base para o presente estudo. Nesses testes, apesar da avaliação
do desempenho da coluna não ter sido o foco principal, mas a determinação do
nível máximo de carga da unidade, operando com confiabilidade e produtos
dentro das especificações desejadas, foi possível a coleta de dados em dois
diferentes patamares de carga, 1.125 m³/d e 1.300 m³/d, operando com dois
diferentes tipos de petróleo, A e B, e campanhas diferenciadas para cada um
deles.
As seguintes etapas foram seguidas no levantamento dos dados de
HETP para os recheios estruturados da torre de vácuo da LUBNOR:
1. Realização de testes experimentais em unidade industrial da
PETROBRAS para coleta de amostras e avaliação de desempenho dos
recheios;
2. Utilização do simulador de propriedade da PETROBRAS PETROX para
geração de dados hidráulicos e de propriedades físico-químicas para
avaliação do número de estágios teóricos dos recheios existentes;
3. Determinação da tensão superficial de cortes lubrificantes em laboratório
da UFRJ;
4. Utilização de correlações disponíveis em literatura para estimativa do
HETP dos recheios utilizados;
85

5. Comparação dos dados experimentais obtidos na planta industrial e


daqueles provenientes de catálogos de fabricantes;
6. Estabelecimento de correlação para ajuste dos HETP’s de catálogo.

Com relação ao item 4, foram escolhidos os modelos teóricos de


transferência de massa de Bravo, Rocha e Fair (1993, 1996) e Olujić e
colaboradores (2004), desenvolvidos para estimativa de HETP de recheios
estruturados tipo chapas metálicas, como os da torre industrial investigada.
A simulação da unidade de destilação a vácuo foi conduzida de modo
simplificado, utilizando o simulador de propriedade da PETROBRAS –
PETROX. No entanto, a modelagem da coluna foi feita usando o modelo
rigoroso Inside-Out, tendo como dados de entrada as condições de
temperatura e pressão da zona de vaporização da coluna, estimativa de
estágios teóricos de separação entre os produtos destilados e o perfil de
pressão da coluna. Como especificações, foram utilizadas as vazões dos
produtos praticadas nos testes operacionais. Para verificação da aderência da
simulação, foram comparados os perfis de temperatura experimental da coluna,
as densidades e as curvas de destilação dos destilados com os dados gerados
pelo simulador.
Os resultados obtidos, aderentes com os resultados operacionais dos
Petróleos A e B, levaram a um número de estágios teóricos diferentes para a
coluna em cada caso analisado. No caso do Petróleo A, foi obtida uma
configuração da coluna com 18 estágios teóricos, sendo 4 estágios na
separação GOL x NAFTA, 5 estágios na separação DNL x GOL, 1 estágio na
separação DNM x DNL, 1 estágio na separação DNP x DNM, 2 estágios na
região de sobrevaporizado e dois estágios na região de retificação de fundo da
coluna. No entanto, no caso do Petróleo B, para os mesmos leitos instalados, a
configuração que maior aderência apresentou com os dados experimentais foi
composta por 17 estágios teóricos, sendo 4 estágios na separação GOL x
NAFTA, 5 estágios na separação DNL x GOL, 2 estágios na separação DNP x
DNL, 1 estágio na região de sobrevaporizado e dois estágios na região de
retificação de fundo da coluna. Em ambos os casos, a região de refluxo
circulante foi simulada com 2 estágios teóricos.
86

Com relação aos resultados da simulação, observou-se que os leitos


situados na região de topo da coluna, leitos 1,2 e 3, apresentaram uma boa
concordância com o HETP de projeto dos recheios, para ambos os petróleos.
Entretanto, na região intermediária da coluna, leitos 4 e 5, houve um grande
afastamento entre os dados previstos pelo projeto e aqueles obtidos na
simulação.
Em relação aos modelos teóricos de transferência de massa
investigados, verificou-se que eles apresentaram uma boa concordância entre
si, tendo previsto de modo bastante satisfatório o comportamento dos leitos 1,
2 ,3 e 4 da coluna, no processamento do Petróleo A. No leito 5 o afastamento
foi um pouco maior.
No caso do Petróleo B, apenas o leito 3 foi bem representado por ambos
os modelos, tendo havido um grande afastamento nos demais leitos. Cabe
destacar que os leitos 4 e 5 foram avaliados em conjunto, apresentando um
valor médio de HETP com grande afastamento em relação ao do projeto.
A avaliação dos recheios feita através do uso do programa
disponibilizado pela SULZER – SULPAK indicou, para as condições
operacionais dos testes, valores de HETP condizentes com o projeto. Isso
pode ser explicado pelo fato do HETP fornecido pelo programa ser função
apenas do fator F e da pressão operacional do sistema.
As diferenças maiores nos valores de HETP encontradas na simulação
para os leitos 4 e 5 podem ser atribuídas aos problemas originados na má
distribuição da fase líquida e à baixa altura desses leitos. Além disso, a
pequena distância existente entre os leitos 5 e 6 da coluna, associada ao fato
da suportação e coleta de líquido do leito 5 ser feita através de dispositivo tipo
calhas CHEVRON o qual não permite uma correção de eventual má
distribuição dos vapores provenientes dos leitos inferiores, são outros fatores
contribuintes.
Com relação ao item 6 citado anteriormente, o presente trabalhou
apontou não ser necessária o uso de fatores de correção dos valores de HETP
do catálogo da SULZER para dados de petróleo. Tal fato nos levar a crer que
sistemas binários, como o o-p/xileno, sejam representativos da destilação a
vácuo, de sistemas complexos como o petróleo.
87

Por outro lado, o presente estudo apresentou uma forte indicação de que
para a garantia do desempenho dos recheios estruturados em torres
industriais, faz-se necessário o aprimoramento das ferramentas utilizadas para
projeto dos internos associados a esses recheios. Os distribuidores de líquido
sendo um dos itens que maior controle necessitam, tanto na fase do projeto
básico, como na do projeto de detalhamento e na montagem no interior da
coluna.
As diferenças de HETP encontradas nos cálculos teóricos de
transferência de massa para os leitos de topo da coluna, que operam a
temperaturas mais baixas, nos dois diferentes petróleos processados, indicam
uma necessidade de aprimoramento das correlações de cálculo de
viscosidades do simulador de processo para lidar com petróleos que
apresentam alta viscosidade, como foi o caso do Petróleo B, usado neste
estudo.
A correlação para estimativa de tensão superficial utilizada no simulador
PETROX mostrou-se aderente às determinações experimentais para os
destilados da torre de destilação a vácuo.
Como sugestões para trabalhos futuros ficam:
1. Realização de testes experimentais com processamento de petróleos
viscosos, em planta piloto, para levantamento de dados de viscosidade dos
produtos destilados, possibilitando ajustes nas correlações de predição
dessa propriedade atualmente disponíveis no simulador;
2. Incorporação de dados de viscosidade mais representativos dentro do
módulo de cálculo da coluna rigoroso do simulador de processo;
3. Realização de testes industriais de desempenho para formação de
banco de dados de HETP para uso em projetos semelhantes.
88

Capítulo VII - Referências Bibliográficas

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Anexo I – Testes Experimentais na Unidade de Vácuo da LUBNOR

A.I.1 - Planejamento dos Testes de Desempenho e de Carga Máxima

No dia 14 de Agosto de 2006, realizou-se na LUBNOR o processo de


Gestão de Mudanças e Análise Preliminar de Riscos (APR) para o serviço de
modificação dos span’s dos instrumentos para os testes de carga máxima da
unidade de destilação (UVAC), com previsão de atingir 27% a mais da carga de
projeto. A referida mudança foi implementada pela Manutenção Industrial (MI)
em 18 e 19 de agosto. O planejamento do teste foi concluído em 18 de agosto,
após a consolidação dos comentários.
Após a resolução das várias pendências, os testes foram programados
para serem realizados entre os dias 22 e 26 de agosto de 2006.
A.I.2 - Realização do Teste
Previamente, foram feitos a limpeza dos filtros das bombas e o steam-
out do sistema de gás ácido, para os maçaricos do forno de carga da unidade
(F-210101). Além disso, foram verificadas as condições operacionais das
principais bombas da Unidade (amperagem, freqüência, vazão e pressão).
No dia 21 de Agosto, objetivando adequar a UVAC às condições do
teste, conforme planejamento, foi alinhado o tanque de carga com o Petróleo A,
e ajustada a campanha para produção de Destilados Naftênicos Leve (DNL),
Médio (DNM) e Pesado (DNP), no nível de carga usualmente praticado de
1.120 m³/d. Às 20h desse dia, foi realizada a primeira coleta de amostras para
análises de produtos , “amostrão” (ver resultado abaixo):
No dia 22 de Agosto, aumentou-se a capacidade da UVAC de 1.125
para 1.200 m3/d das 16h56min às 17h11min. Nessa condição, notou-se
limitação na capacidade da B-132 B (bomba de retirada de DNL), com a
variável manipulada (VM, inversor de freqüência) atingindo 99%. A solução foi
ajustar a carga dessa bomba manualmente, com vazão de 148 m3/d (VM em
98%).
A vazão da carga foi novamente aumentada, desta vez para o patamar
de 1.250 m3/d, das 18h05min às 18h17min. Com isso, elevou-se a retirada de
Diesel de 36 para 42 m3/d. A fim de possibilitar o controle da vazão de refluxo
circulante, esta foi diminuída de 819 para 815 m3/d. Outra modificação foi no
99

controle de pressão na saída das dessalgadoras que estava com o set point
em 12,0 kgf/cm2 e abriu totalmente a válvula de controle de pressão. O set
point foi, então, ajustado em 13,0 kgf/cm2 para pôr a válvula de controle de
pressão em faixa de controle. Às 20h30min foi realizada amostragem de
acompanhamento dos produtos destilados (DNL/DNM/DNP).
Tabela A.I.1: Resultados analíticos do amostrão de 21/08 às 20:00h

PRODUTO LOCAL ANÁLISE RESULTADO


Petróleo B-125 A/B Sal 8,59
BSW 0,1
densidade 20/4, °API 13,5
Viscosidade cSt@ 50ºC 2053
após DL-210101B Sal <3
BSW 0,8
NAFTA LV-2102 Destilação D-86

Densidade 20/04ºC 0,8513


DIESEL J117A Destilação D-86

Densidade 20/04ºC 0,8819


DNL C-112 Viscosidade cSt @ 40ºC 11,47
Densidade 20/04ºC 0,9083
Ponto de fulgor 154
DNM C-122 viscosidade cSt @ 40ºC 52,86
Densidade 20/04ºC 0,9268
Ponto de fulgor 192
DNP Limite de bateria RCR 0,11
Densidade 20/04ºC 0,9238
Viscosidade cSt @ 40ºC 262,4
Ponto de fulgor 234
SLOP WAX C-116 Viscosidade cSt @ 40ºC -

Densidade 20/04ºC 0,9581


RCR 3,7

Nota: Durante o aumento de vazão de carga da UVAC de 1.120 para 1.250


m3/d, observou-se que o PI-025 (zona de flash da torre de destilação)
apresentou valor incoerente, ou seja, estava inferior à pressão do topo da torre.
Acionado o MI que retirou o PT para calibração, foi constatada obstrução na
tomada, após o que retornou à operação com valor coerente.

Dia 23 de agosto
100

Foi Incrementada a carga de petróleo de 1.250 para 1.300 m3/d de


10h00min às 10h10min. Realizadas diversas manobras (alteração nas retiradas
de Diesel/DNL/DNM e na vazão do vapor de retificação do DNM), durante o
dia, a fim de especificar o DN Médio, obviamente mantendo enquadradas as
especificações dos lubrificantes DNL/DNP.
Foram colhidas amostras de acompanhamento às 13h00min, 16h00min,
19h00min e 21h00min, sendo que nesta última amostragem, os resultados
indicaram que todos os DN’s estavam dentro da especificação.
Às 22h50min foi introduzida a segunda bomba de CAP em operação,
face ao descontrole de nível no fundo da torre de vácuo (T-101), que estava
associado à falha do transmissor de nível (LT-011 A) e não a condições do
processo.
Dia 24 de Agosto
Às 06h00min foi efetuado amostrão da Unidade.
A segunda bomba de CAP foi retirada de operação. Foram realizados
diversos testes variando a vazão do diluente (GOL) para a carga de petróleo,
na razão de 15,5 a 19% da carga de petróleo e observando o efeito dessas
flutuações na perda de carga da Unidade. Tais testes mostraram que a diluição
que fornece a menor perda de carga da planta situa-se em torno de 17%, ou
seja, para uma carga de 1.300 m3/d de cru, a vazão do diluente otimizada é de
221 m3/d.
Às 10h00min, foi aumentada a carga de 1.300 para 1.325 m3/d, contudo,
verificou-se que a pressão (PIC-080B) na descarga da B-125 B (bomba de
carga/cru para a Unidade) chegou a 23,7 kgf/cm2g – valor este bastante
próximo da abertura da PSV da própria bomba (P.A. = 24,0 kgf/cm2g), tal
condição impôs o retrocesso da capacidade para 1.300 m3/d.
A Inspeção de Equipamentos (IE) efetivou acompanhamento
termográfico no interior do forno (F-210101) com a carga em 1.300 m3/d.
Foram realizados ajustes visando aperfeiçoar a retirada de DNM e amostras de
acompanhamento foram colhidas às 19:00h, confirmando a especificação dos
DN’s e CAP. Foi então considerado finalizado o teste de carga máxima para o
processamento do Petróleo A.
Dia 25 de Agosto
101

A carga da Unidade foi reduzida de 1.300 para 1.125 m3/d de 03h40min


às 06h15min, com o objetivo de se iniciar o teste de desempenho e de carga
máxima para o processamento do Petróleo B (campanha DNL/DNP). Tendo
sido realizada a troca da alimentação do Petróleo A (tanque F-201 A) para o
Petróleo B (tanque F-201 E) das 08h30min às 10h15min e ajustada a Unidade
para a campanha DNL/DNP, às 09h35min, separou-se o slop wax do CAP. A
temperatura do Petróleo B para a UVAC estava em 80,5°C. A amostra de
acompanhamento foi realizada às 14h00min e às 15h50min, procedeu-se ao
amostrão (ver resultado abaixo):
Tabela A.I.2: Resultados analíticos do amostrão de 25 de Agosto às 15h50min

PRODUTO LOCAL ANÁLISE RESULTADO


Petróleo B-125 A/B Sal <3,0
BSW 0,4
densidade , °API 13,4
Viscosidade cSt@ 50ºC 2256
após DL- Sal <3
210101B BSW 0,3
NAFTA LV-2102 Destilação D-86

Densidade 20/04ºC 0,8440


DIESEL J117A Destilação D-86

Densidade 20/04ºC 0,8852


DNL C-112 Viscosidade cSt @ 40ºC 11,55
Densidade 20/04ºC 0,9137
Ponto de fulgor 162
Ponto de fluidez -51
DNM C-122 viscosidade cSt @ 40ºC -
Densidade 20/04ºC -
Ponto de fulgor -
DNP Limite de RCR 0,11
bateria Densidade 20/04ºC 0,9397
Viscosidade cSt @ 40ºC 275
Ponto de fulgor 238
Ponto de fluidez -12
SLOP C-116 Viscosidade cSt @ 40ºC 5243
WAX
Densidade 20/04ºC
RCR 4,41
Amolecimento 53,8
CAP C-101 B Viscos. SSF @ 135° C 388
Penetração 57

A carga foi então elevada de 1.125 para 1.200 m3/d das 16h40min às
16h57min. Foram realizadas algumas manobras para maximizar a retirada de
102

Diesel e ajustar a viscosidade do DNL; foi coletada amostra de


acompanhamento às 18h30min.
A carga foi novamente aumentada de 1.200 para 1.250 m3/d das
19h23min às 19h36min.
Dia 26 de Agosto
Foram realizadas amostragens de acompanhamento dos produtos
DNL/DNP e CAP às 06h00min. Reduziu-se a retirada do Diesel em 5 m3/d às
10:15min, em função da viscosidade do DNL (14,43 cSt a 40°C, faixa de
controle: 12 a 15 cSt).
Foi elevada a carga da planta de 1.250 para 1.300 m3/d das 10h52min
às 11h06min. Aumentou-se a temperatura do forno visando aliviar a saída de
CAP, pois a bomba de fundo da torre (J-105 A) já estava operando no seu
limite (90% do inversor e Q = 755 m3/d). Contudo, esse ajuste provocou
aumento substancial na vazão de DNP que ficou entre 260 – 270 m3/d,
exigindo a colocação de uma segunda bomba desse produto (B-133).
O GIE (Gerência de Inspeção de Equipamentos) efetuou termografia no
interior do forno e às 14h00min foi feita amostragem de acompanhamento
(DNL/DNP e CAP). O amostrão foi realizado às 15h50min.
Como se dispunha de relativa folga na perda de carga (pressão na
descarga da B-125 B era de 21,2 kgf/cm2 g) decidiu-se dar continuidade ao
aumento de capacidade. Assim, a carga foi incrementada de 1.300 para 1.330
m3/d. A limitação nesse patamar deveu-se à máxima condição da B-125 B,
apesar de folga na amperagem do motor (leitura = 100 A, nominal = 122 A), o
inversor de freqüência atingiu 105%. A pressão na descarga da bomba elevara-
se para 22,0 kgf/cm2g.
A manutenção da planta em 1.330 m3/d acarretou sobrecarga na bomba
de fundo da torre de vácuo, J-105 A (Q = 760 m3/d, VM em 90%), inclusive não
mantendo o nível do fundo da torre, que se elevou gradualmente até 64%,
quando foi deliberado pelo restabelecimento da carga em 1.300 m3/d (efetivado
das 17:55min às 18:02min).

A.I.3- Rendimentos de Produtos


Na Tabela A.I.3, são apresentados os rendimentos observados versus
previstos no processamento dos petróleos A e B, ambos com a carga da
103

Unidade em 1.300 m3/d (obs.: os valores de vazão de carga foram


consolidados usando-se o banco de dados de movimentação e estocagem,
(BDEMQ):

Tabela A.I.3. Rendimentos previstos e obtidos no teste de carga máxima da


UVAC para os dois petróleos processados
Petróleo A Petróleo B
Campanha Campanha Campanha Campanha Campanha
DNL/DNP DNM/DNP DNL/DNM/DNP DNL/DNP DNL/DNP
Produto Previsto % Previsto % Realizado % Previsto % Realizado %
Nafta 3,82 4,25 2,35 7,73 4,49
Diesel 1,91 9,41 4,55 1,42 5,40
DN Leve 11,91 0,00 9,56 11,14 10,06
DN Médio 0,00 10,59 5,69 0,00 0,00
GOP 11,64 0,00 0,00 0,00 0,00
DN Pesado 11,55 17,47 17,30 20,95 20,39
CAP 59,17 58,28 60,55 58,76 59,66
Rendimento
23,46 28,06 32,55 32,09 30,45
DN's

Nota-se que o rendimento de asfaltos difere pouco em relação ao


previsto. As diferenças mais acentuadas estão no rendimento dos destilados
naftênicos do Petróleo A (maior) em decorrência da degradação para GOP na
campanha DNL/DNP, da nafta (menor) e do Diesel (maior em relação às
campanhas DNL/DNP em ambos os petróleos). Ressalta-se ainda que o maior
rendimento de Diesel é auspicioso, pois o mesmo é incorporado ao pool de
Diesel e possui maior valor agregado.

A.I.4 - Torre de Destilação a Vácuo

O sistema de vácuo suportou a elevação da carga sem sobressaltos,


apesar da limitação da vazão de água de selagem para a bomba de vácuo,
face à obstrução existente. A torre de destilação apresentou um perfil de
fracionamento adequado e mesmo com a vazão da carga acima da de projeto,
a perda de carga na coluna esteve abaixo do previsto no projeto.
104

Tabela A.I.4 - Variáveis operacionais da torre de destilação no teste de carga


máxima (obtido x projeto)
Projeto Petróleo A Petróleo B
Carga crú, m3/d 1.103 1.125 1.300 1.125 1.300
Temperatura entrada °C 365,6 352,1 352,1 355,3 360,8
Temp. zona flash °C 363 347,8 347,6 351,5 356,7
Temp. leito DNP °C 302,8 290,9 294,3 292,7 298,6
Temp. leito DNM °C 252 239,6 239,8 218,6 * 161,7 *
Temp. leito DNL °C 212,7 213 220,3 219,3 222,2
Temp leito Diesel °C 170 173,7 182,3 182,3 188,5
Temperatura topo °C 133,2 134,7 137,7 137,6 139,1
Pressão zona flash mmHg 220,4 152,1 167,8 147,9 165,4
aPressão topo mmHg a 152 136,1 151 137,3 150,1
Pressão no V-101 (tambor
129 103,7 102,6 99,7 100,7
de topo), mmHg a
∆P torre, mmHg a 68,4 16 16,8 10,6 15,3
∆P torre/V-101, mmHg a 32,4 32,4 48,4 37,6 49,4
Refluxo circulante m3/d 816 758 813 715 801
Refluxo de topo, m3/d 667 381 444 391 477
Molhamento, m3/d 309 140 162 130 176
* Não houve corte de DNM no processamento do Petróleo B.

No tocante ao condensado do sistema de topo, o aumento da capacidade da


UVAC não impactou o teor de cloreto, conforme visto na Tabela A I.5.
Tabela A.I.5 - Teor de cloreto no condensado do sistema de topo
Petróleo A Petróleo B
1.125 1.300 1.125 1.300
Cloreto, em ppm 6,99 1,25 < 1,0 < 1,0

A.I.5 – Consumo de Utilidades

O teste mostrou acréscimo no consumo de vapor da ordem de 13,6%


para o Petróleo A e 10,8% para o B. O índice de vapor (vapor em kg/h por
carga de cru em m3/h) teve uma discreta redução de 2,68 para 2,64 no
Petróleo A e de 2,71 para 2,60 Petróleo B. O aumento no consumo de vapor
105

não comprometeu a produção do vapor da LUBNOR, uma vez que o aumento


ficou em ± 3,0%.
Com relação à água de refrigeração, foi mantida vazão constante em
365 m3/h durante todo o teste, como mostra os resultados na Torre de
Refrigeração da Tabela A I.6.

Tabela A.I.6: Dados do sistema de água de refrigeração no teste de carga


máxima x projeto
Projeto Petróleo A Petróleo B
1.125 1.300 1.125 1.300
Temperatura entrada 30 28,9 29,1 27,6 28,3
°C
Temperatura Saída °C 43 35,6 36 34,5 35,4
∆T, °C 13 6,7 7,0 6,9 7,2

Portanto, o incremento na carga térmica do sistema de água de


refrigeração foi de apenas 4,3 – 4,5 %, não tendo sido necessário a colocação
de equipamento adicional na Torre de Refrigeração.

A.I.6 - Conclusões Parciais do Teste de Carga Máxima

O teste de desempenho e carga máxima da UVAC foi efetuado em 02


etapas:
1. Processamento do Petróleo A, na campanha DNL/DNM/DNP

Atingiu-se 1.300 m3/d, sendo que a restrição para prosseguir com o


aumento de capacidade foi devida à perda de carga (∆Pressão) na bateria de
pré-aquecimento, fazendo com que a pressão de descarga da bomba
aproximasse da pressão de abertura da PSV desta bomba (PSV-210125 A/B,
P.A. = 24,0 kgf/cm2g). Vale salientar que para a produção (eventual) de CAP
40, há limitação de carga de 1.200 m3/d, devido à alta retirada de DN Pesado,
implicando na colocação de uma segunda bomba (B-133) para dar
continuidade ao incremento de capacidade.

2. Processamento do Petróleo B, na campanha DNL/DNP


106

Foi obtida carga segura de 1.300 m3/d. A dificuldade em elevar a capacidade


deveu-se à alta vazão de DNP e de CAP, acarretando a necessidade de operar
as 02 bombas de CAP (J-105 A/B) e de DNP (B-133 A/B). Como ainda havia
alguma folga na pressão ao longo da bateria de pré-aquecimento, motivada
pelo processamento do petróleo a uma maior temperatura (80 a 81°C), a carga
foi levada até o limite da capacidade da bomba de cru (~1.330 m3/d com 105%
de capacidade no inversor de freqüência). Destacamos que a PSV dessa
bomba foi projetada para a vazão de ± 1.490 m3/d.
Com relação à restrição devida à alta retirada de DNP, encetamos teste
através da redução desta corrente e compensando com a retirada de produto
da panela de DNM para posterior junção no limite de bateria, o mencionado
teste foi coroado de êxito. Obviamente, para efeito de acompanhamento da
especificação, mister se faz adaptar dreno localizado na tubovia à jusante da
interligação supracitada para permitir amostragem do produto.
A respeito da limitação da bomba de CAP (sobrecarga do motor), está
previsto para o mês de Setembro/2006 a substituição dos seus motores de 25
CV por motores de maior potencia - 30 CV, esta modificação ensejará no
aumento de capacidade da bomba em cerca de 10%.
Para avaliação da performance da coluna, algumas análises serão feitas
no CENPES.

Em função do exposto, a UVAC demonstrou que poderá operar, na atual


conjuntura, de forma segura e confiável, com a carga de 1.300 m3/d.
107

Anexo II . Relatórios de Saída da Avaliação dos Recheios pelo SULPAK

As Tabelas A.II.1 e A.II.2 apresentam os relatórios de saída do programa


SULPAK, utilizado para verificação da hidráulica e verificação do valor de
HETP para cada leito da torre de vácuo da LUBNOR, nos casos do teste de
carga máxima da unidade com os Petróleos A e B.

Nas Tabelas A.II.3 e A.II.4 estão os resultados apresentados pelo


fabricante para as duas cargas de projeto da unidade, com o Petróleo A e C.

Tabela A.II.1 Resultados da avaliação dos leitos da torre de vácuo da LUBNOR


usando o programa de avaliação da SULZER – SULPAK, Petróleo A

Sulpak Column Data Sheet PETRÓLEO A

Bed 1 2 3 4 5 6
Diameter m 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3
Packing Type M125.Y M2Y M2Y M2Y M125.Y NR1.75
Material 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 1.0330 (DIN)
NTS 0 0 0 0 0 0
NTSM expected 0 0 0 0 0 0
Height m 2,743 2,31 1,26 1,26 1,688 2,7
Foam factor 1 1 1 1 1 1
Liquid holdup % 1,79 2,27 1,93 1,71 2,14 0,66
Pressure drop mbar 1,96 3,21 1,41 1,27 1,73 10,64

Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom
Gas load kg/h 22070 34425 34425 29952 29952 28069 28069 26489 26489 37760 37760 32255
Liquid load kg/h 18797 31140 21298 17745 12151 10405 7970 6338 38486 51157 6979 1470
Gas density kg/m^3 0,553 0,676 0,676 0,654 0,654 0,632 0,632 0,609 0,609 0,731 0,731 0,664
Liquid density kg/m^3 836,5 769,071 769,071 776,663 776,663 778,122 778,122 777,956 818,003 770,581 770,581 779,491
Surface tension mN/m 27,59 18,37 18,37 18,16 18,16 18,07 18,07 17,87 21,49 16,74 16,74 16,4
Liquid viscosity cP 1,184 0,4129 0,4129 0,4466 0,4466 0,474 0,474 0,501 0,875 0,495 0,495 0,572
Gas viscosity cP 0,0061 0,0069 0,0069 0,0082 0,0082 0,0084 0,0084 0,0086 0,0086 0,0092 0,0092 0,0096
Capacity % 40,80 63,23 66,73 57,74 52,65 48,96 46,34 42,99 56,49 77,12 76,98 64,35
F-Factor Pa^0.5 1,98 2,80 2,80 2,48 2,48 2,36 2,36 2,27 2,27 2,95 2,95 2,65
Spec. liquid load m^3/m^2*h 5,41 9,75 6,67 5,50 3,77 3,22 2,47 1,96 11,32 15,98 2,18 0,45
dp/dz mbar/m 0,46 0,97 1,59 1,19 1,17 1,06 1,05 0,97 0,63 1,41 4,65 3,23

Tabela A.II.2 Resultados da avaliação dos leitos da torre de vácuo da LUBNOR


usando o programa de avaliação da SULZER – SULPAK, Petróleo B

Sulpak Column Data Sheet PETRÓLEO B

Bed 1 2 3 4 5 6
Diameter m 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3
Packing Type M125.Y M2Y M2Y M2Y M125.Y NR1.75
Material 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 1.0330 (DIN)
NTS 0 0 0 0 0 0
NTSM expected 0 0 0 0 0 0
Height m 2,743 2,31 1,26 1,26 1,688 2,7
Foam factor 1 1 1 1 1 1
Liquid holdup % 1,69 2,08 1,75 1,59 2,16 0,64
Pressure drop mbar 1,51 2,41 1,14 0,96 1,21 7,92

Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom
Gas load kg/h 19245 28949 28949 25085 25085 25085 22144 22144 22144 32077 32077 27760
Liquid load kg/h 15310 25013 16286 13135 8108 8108 5168 5168 38629 50131 6163 1846
Gas density kg/m^3 0,513 0,617 0,617 0,59 0,59 0,59 0,545 0,545 0,545 0,678 0,678 0,605
Liquid density kg/m^3 831,161 769,144 769,144 776,059 776,059 776,059 779,724 779,724 818,969 773,3 773,3 776,76
Surface tension mN/m 27,23 18,43 18,43 18,24 18,24 18,24 118,14 18,14 21,59 17,01 17,01 16,41
Liquid viscosity cP 1,176 0,425 0,425 0,465 0,465 0,465 0,5255 0,5255 0,948 0,532 0,532 0,568
Gas viscosity cP 0,0061 0,0071 0,0071 0,0081 0,0081 0,0081 0,0085 0,0085 0,0085 0,0092 0,0092 0,0097
Capacity % 36,06 54,13 56,62 48,73 43,75 43,75 32,04 37,40 52,20 70,49 67,77 58,76
F-Factor Pa^0.5 1,80 2,46 2,46 2,18 2,18 2,18 2,01 2,01 2,01 2,60 2,60 2,39
Spec. liquid load m^3/m^2*h 4,43 7,83 5,10 4,07 2,51 2,51 1,60 1,60 11,35 15,60 1,92 0,57
dp/dz mbar/m 0,38 0,73 1,17 0,92 0,90 0,90 0,76 0,76 0,50 0,94 3,29 2,58
108

Tabela A.II.3 Resultados da avaliação dos leitos da torre de vácuo da LUBNOR


usando o programa de avaliação da SULZER – SULPAK, Petróleo A – projeto

Sulpak Column Data Sheet PETRÓLEO A - PROJETO

Bed 1 2 3 4 5 6 7
Diameter m 2,300021 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3
Packing Type M125.Y M125.Y M2Y M2Y M2Y M125.Y NR1.75
Material 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 1.4404 (DIN)
NTS 2 1 4 2 2 2 3
NTSM expected 0 0 0 0 0 0 0
Height m 1,688 0,844 2,1 1,05 1,05 1,688 2,7
Foam factor 1 1 1 1 1 1 1
Liquid holdup % 2,23 1,98 2,57 2,11 1,75 2,21 1,02
Pressure drop mbar 1,74 1,10 3,93 1,26 0,99 1,76 8,48

Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom
Gas load kg/h 28151 38977 38977 39851 39851 35465 33807 31093 30122 28264 28264 42940 40631 32650
Liquid load kg/h 24091 34918 34918 35793 24471 20085 14368 11654 7791 5932 37872 52548 12096 4115
Gas density kg/m^3 0,54 0,69 0,69 0,72 0,72 0,74 0,76 0,75 0,77 0,76 0,76 0,94 1,01 0,91
Liquid density kg/m^3 848,9 785,3 785,3 780,9 780,9 780,2 780,2 778,8 778,8 778,3 815,9 767,7 767,7 762
Surface tension mN/m 28,6 20 20 19,4 19,4 18,3 18,3 17,5 17,5 17 20,7 15,8 15,8 14,9
Liquid viscosity cP 2,72 0,67 0,67 0,6 0,6 0,55 0,55 0,54 0,54 0,58 1,01 0,54 0,54 0,69
Gas viscosity cP 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008
Capacity % 51,86 69,91 69,91 70,75 74,61 64,38 56,55 50,83 45,08 40,90 54,63 78,21 73,89 59,08
F-Factor Pa^0.5 2,56 3,14 3,14 3,14 3,14 2,76 2,59 2,40 2,30 2,17 2,17 2,96 2,70 2,29
Spec. liquid load m^3/m^2*h 6,83 10,70 10,70 11,03 7,54 6,20 4,43 3,60 2,41 1,83 11,17 16,47 3,79 1,30
dp/dz mbar/m 0,77 1,29 1,29 1,32 2,23 1,51 1,29 1,10 0,99 0,88 0,58 1,50 3,88 2,40

Tabela A.II.4 Resultados da avaliação dos leitos da torre de vácuo da LUBNOR


usando o programa de avaliação da SULZER – SULPAK, Petróleo C – projeto

Sulpak Column Data Sheet PETRÓLEO C - PROJETO

Bed 1 2 3 4 5 6 7
Diameter m 2,300021 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3 2,3
Packing Type M125.Y M125.Y M2Y M2Y M2Y M125.Y NR1.75
Material 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 316L (AISI) 1.4404 (DIN)
NTS 2 1 4 2 2 2 3
NTSM expected 0 0 0 0 0 0 0
Height m 1,688 0,844 2,1 1,05 1,05 1,688 2,7
Foam factor 1 1 1 1 1 1 1
Liquid holdup % 1,81 1,70 2,53 2,27 1,97 1,56 0,73
Pressure drop mbar 1,16 0,69 2,73 1,06 0,84 0,83 4,32

Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom Top Bottom
Gas load kg/h 23980 32354 32354 33227 33227 32289 31365 28873 28031 26385 26385 28555 27606 22979
Liquid load kg/h 19497 27871 27871 28744 26156 25217 19395 17103 12066 10419 15244 17413 7295 2668
Gas density kg/m^3 0,54 0,7 0,7 0,73 0,73 0,78 0,79 0,79 0,8 0,79 0,79 0,84 0,85 0,78
Liquid density kg/m^3 809 772,5 772,5 771,4 771,4 778,1 778,1 785,4 785,4 784,6 815,6 781,5 781,5 791,7
Surface tension mN/m 26,3 19,2 19,2 18,6 18,6 17,6 17,6 17,2 17,2 16,6 19,5 16 16 15,9
Liquid viscosity cP 1,19 0,47 0,47 0,45 0,45 0,46 0,46 0,5 0,5 0,52 0,77 0,53 0,53 0,75
Gas viscosity cP 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008 0,008
Capacity % 44,71 57,67 57,67 58,50 66,93 63,04 57,02 51,57 45,93 42,60 38,83 42,85 53,33 43,66
F-Factor Pa^0.5 2,18 2,59 2,59 2,60 2,60 2,44 2,36 2,17 2,10 1,98 1,98 2,08 2,00 1,74
Spec. liquid load m^3/m^2*h 5,80 8,68 8,68 8,97 8,16 7,80 6,00 5,24 3,70 3,20 4,50 5,36 2,25 0,81
dp/dz mbar/m 0,56 0,81 0,81 0,82 1,39 1,20 1,09 0,92 0,85 0,76 0,47 0,52 1,84 1,36
109

Anexo III. Resultados das Simulações

A.III.1. Relatório de Saída do PETROX para o caso do Petróleo A.

PERFIS BASICOS

MODULO < C02 >


NOME UVAC

METODO INSIDE-OUT

VAZAO
ESTAGIO TEMP. PRESSAO LIQUIDO VAPOR CARGA TERMICA
C KGF/CM2 KGMOL/H MMKCAL/H

1 44.30 0.136 116.80 13.28 -3.46612


2 145.13 0.203 160.12 229.50
3 164.78 0.204 162.52 272.82
4 175.91 0.205 158.91 275.22
5 185.27 0.206 105.23 271.61
6 194.44 0.206 101.02 266.59
7 201.25 0.207 97.05 262.38
8 207.01 0.208 92.17 258.41
9 213.10 0.209 84.55 253.53
10 221.59 0.209 49.30 245.91
11 236.23 0.211 29.22 224.68
12 251.16 0.212 21.16 212.44
13 263.21 0.213 150.13 204.38 -1.63000
14 287.61 0.214 19.68 230.17
15 321.71 0.219 10.54 224.84
16 335.78 0.224 0.01 215.70
17 341.55 0.224 46.97 82.54
18 340.37 0.231 41.68 75.24

PERFIS DE VAZAO

VAZ.VOL. T,P INTERNA VAZ.VOL. T,P TOTAL VAZAO VOL. STD. LIQ
EST. LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
M3/H M3/H M3/H

1 22.45 2621.83 25.87 2621.83 21.92 0.60


2 36.46 39852.43 36.46 39852.43 32.52 25.57
3 39.34 49280.19 39.34 49280.19 34.53 36.18
4 40.19 50711.16 40.19 50711.16 35.00 38.19
5 27.67 50832.99 40.47 50832.99 23.95 38.66
6 27.62 50725.45 27.62 50725.45 23.77 38.68
7 27.34 50486.47 27.34 50486.47 23.43 38.50
8 26.69 50164.74 26.69 50164.74 22.81 38.17
9 25.33 49684.98 25.33 49684.98 21.58 37.54
10 15.62 48891.81 22.82 48891.81 13.26 36.31
11 10.21 45642.00 13.35 45642.00 8.62 33.10
12 8.18 44200.39 8.18 44200.39 6.86 30.95
13 64.05 43351.02 64.05 43351.02 53.50 29.19
14 9.01 50767.29 66.31 50767.29 7.40 40.17
15 5.74 51456.07 5.74 51456.07 4.64 41.09
16 6.02E-03 49448.15 1.88 49448.15 4.86E-03 38.33
17 38.87 19167.78 38.87 19167.78 31.20 6.01
18 35.97 16916.90 35.97 16916.90 28.93 3.53
110

ENTALPIA VAZAO MASSICA PESO MOLECULAR


ESTAGIO LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
MMKCAL/H KG/H

1 -0.14 0.05 18782.11 433.10 160.81 32.61


2 1.23 2.65 28315.55 22071.99 176.84 96.18
3 1.65 4.02 30299.28 31606.48 186.43 115.85
4 1.89 4.44 30900.98 33592.13 194.46 122.05
5 1.42 4.67 21280.48 34195.36 202.23 125.90
6 1.53 4.86 21264.79 34413.70 210.50 129.09
7 1.60 4.97 21074.81 34397.77 217.15 131.10
8 1.63 5.04 20608.29 34207.46 223.60 132.38
9 1.63 5.07 19603.25 33740.56 231.86 133.08
10 1.08 5.07 12128.12 32735.05 246.01 133.12
11 0.80 4.88 7947.15 29935.98 271.98 133.24
12 0.72 4.82 6366.46 28052.36 300.89 132.05
13 6.13 4.73 50023.81 26471.56 333.20 129.52
14 0.97 7.03 6945.14 36659.50 352.85 159.27
15 0.73 8.03 4422.38 37730.18 419.53 167.81
16 8.29E-04 7.79 4.70 35207.39 469.51 163.23
17 5.85 1.36 31463.10 5723.88 669.79 69.35
18 5.44 0.84 29301.09 3422.00 703.06 45.48

PROPRIEDADES

API FATOR COMPRESS. MASSA ESPECIFICA


ESTAGIO LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
KG/M3

1 33.46 63.26 0.0010 0.9972 836.529 0.165


2 30.88 32.28 0.0013 0.9919 776.600 0.554
3 29.62 30.32 0.0013 0.9906 770.140 0.641
4 28.60 29.22 0.0014 0.9904 768.870 0.662
5 27.59 28.31 0.0014 0.9905 768.962 0.673
6 26.51 27.40 0.0014 0.9906 769.823 0.678
7 25.69 26.73 0.0015 0.9908 770.823 0.681
8 24.95 26.22 0.0015 0.9910 772.067 0.682
9 24.14 25.78 0.0015 0.9913 773.920 0.679
10 23.09 25.32 0.0016 0.9917 776.577 0.670
11 21.81 24.82 0.0017 0.9925 778.044 0.656
12 20.83 24.46 0.0018 0.9933 777.889 0.635
13 19.70 24.38 0.0020 0.9940 781.027 0.611
14 19.08 23.38 0.0021 0.9928 770.522 0.722
15 16.73 22.44 0.0024 0.9936 770.926 0.733
16 14.92 22.39 0.0026 0.9943 779.475 0.712
17 8.69 16.87 0.0036 0.9984 809.448 0.299
18 8.07 14.52 0.0038 0.9990 814.702 0.202

KUOP

TENSAO SUP. VISCOSIDADE CALOR ESPECIFICO


ESTAGIO LIQUIDO LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
DYN/CM CP KC/KGMLC

1 27.59 1.184 0.0084 72.58 13.70


2 19.82 0.455 0.0061 95.96 42.79
3 18.88 0.421 0.0059 104.08 53.40
4 18.55 0.414 0.0060 110.21 57.49
5 18.36 0.412 0.0064 115.96 60.33
6 18.23 0.413 0.0069 121.99 62.83
7 18.15 0.415 0.0074 126.80 64.50
8 18.11 0.419 0.0076 131.38 65.72
9 18.11 0.428 0.0078 137.18 66.70
10 18.15 0.446 0.0080 147.14 67.60
11 18.06 0.474 0.0082 166.09 69.24
12 17.87 0.500 0.0084 187.81 70.24
13 17.91 0.541 0.0086 211.46 70.13
14 16.74 0.495 0.0088 230.31 89.67
15 16.15 0.525 0.0092 283.49 98.99
16 16.39 0.572 0.0094 320.72 97.76
17 19.17 0.932 0.0116 452.86 40.70
18 19.67 0.995 0.0134 474.13 25.89
111

ALIMENTACOES PARA TORRE PRINCIPAL


--- CORRENTES --- ESTAGIO VAZAO VAZAO TEMP. ENTALPIA
KGMOL/H KG/H C MMKCAL/H

PETV ( V ) 16 125.74 26523.01 346.53 5.96


PETL ( L ) 17 54.26 33760.29 346.53 6.37
VRF ( V ) 18 69.94 1260.00 470.00 0.43

-DE SIDESTRIPPERS-

SI3 ( V ) 13 12.31 1404.14 283.69 0.27


SI2 ( V ) 11 1.12 138.23 234.69 0.02
SI1 ( V ) 10 8.73 920.05 214.74 0.14

-- PUMPAROUNDS --

1 ( L ) 13 90.87 32065.16 206.00 2.84

RETIRADAS DA TORRE PRINCIPAL

--- CORRENTES --- ESTAGIO VAZAO VAZAO TEMP. ENTALPIA


KGMOL/H KG/H C MMKCAL/H

GACI ( V ) 1 13.28 433.10 44.30 0.05


RV ( L ) 18 41.68 29301.09 340.37 5.44
NAF1 ( L ) 1 7.46 1199.78 44.30 -8.76E-03
GOL ( L ) 5 48.66 9841.14 185.27 0.65
SLOP ( L ) 16 3.10 1457.23 335.78 0.26
AGUA ( W ) 1 91.96 1656.64 44.30 -0.72

-P/ SIDESTRIPPERS-

SI3 ( L ) 14 34.25 12084.14 287.61 1.69


SI2 ( L ) 11 8.96 2435.89 236.23 0.24
SI1 ( L ) 10 22.75 5596.66 221.59 0.50

-- PUMPAROUNDS --

1 ( L ) 14 90.87 32065.16 287.61 4.47

ESPECIFICACOES / VARIAVEIS FLEXIBILIZADAS

-- ESPECIFICACOES --

LOCAL IDENT. GRANDEZA COMP. FASE VALOR ESP. VALOR CALC.

ESTAGIO 1 TEMPERATURA 44.300 44.296


CORRENTE DNP V VOL STD 60 11.500 11.500
CORRENTE DNM V VOL STD 60 2.500 2.500
CORRENTE GOL V VOL STD 60 11.075 11.075
ESTAGIO 16 VAZAO MOLAR L 0.010 0.010
CORRENTE DNL V VOL STD 60 5.200 5.200

-- VARIAVEIS FLEXIBILIZADAS --

GRANDEZA LOCAL IDENTIFICACAO VALOR FINAL

CARGA TERM. ESTAGIO 1 -3.4661 MMKCAL/H


VAZAO MOLAR SIDESTRIP. SI3 34.2470 KGMOL/H
VAZAO MOLAR SIDESTRIP. SI2 8.9562 KGMOL/H
VAZAO MOLAR CORRENTE GOL 48.6634 KGMOL/H
VAZAO MOLAR CORRENTE SLOP 3.1038 KGMOL/H
VAZAO MOLAR SIDESTRIP. SI1 22.7493 KGMOL/H
112

COMPOSICOES POR ESTAGIO

ESTAGIO < 2 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0006 0.4422 703.2828


2 METANO 2.1907E-06 0.0034 1572.9522
3 ETANO 2.3357E-06 0.0013 539.6708
4 PROPANO 8.6408E-06 0.0023 262.3530
5 ISOBUTANO 1.0146E-05 0.0019 188.3944
6 N-BUTANO 1.5456E-05 0.0020 130.2118
7 ISOPENTANO 3.8584E-06 0.0003 78.3373
8 N-PENTANO 2.7534E-05 0.0017 63.5307
9 N-HEXANO 0.0004 0.0122 30.7852
10 NBP_ 1 108 0.0014 0.0170 11.7048
11 NBP_ 1 156 0.0069 0.0247 3.5816
12 NBP_ 1 177 0.0150 0.0310 2.0662
13 NBP_ 1 186 0.0173 0.0285 1.6489
14 NBP_ 1 192 0.0205 0.0283 1.3819
15 NBP_ 1 199 0.0401 0.0461 1.1482
16 NBP_ 1 207 0.0491 0.0447 0.9106
17 NBP_ 1 215 0.0576 0.0428 0.7437
18 NBP_ 1 221 0.0646 0.0403 0.6242
19 NBP_ 1 226 0.0514 0.0277 0.5382
20 NBP_ 1 230 0.0827 0.0393 0.4751
21 NBP_ 1 234 0.0783 0.0333 0.4251
22 NBP_ 1 238 0.0686 0.0261 0.3805
23 NBP_ 1 242 0.0629 0.0213 0.3379
24 NBP_ 1 246 0.0551 0.0166 0.3010
25 NBP_ 1 249 0.0468 0.0127 0.2710
26 NBP_ 1 252 0.0396 0.0098 0.2480
27 NBP_ 1 255 0.0339 0.0078 0.2305
28 NBP_ 1 257 0.0290 0.0062 0.2153
29 NBP_ 1 259 0.0250 0.0051 0.2026
30 NBP_ 1 261 0.0216 0.0041 0.1917
31 NBP_ 1 262 0.0188 0.0034 0.1819
32 NBP_ 1 264 0.0163 0.0028 0.1730
33 NBP_ 1 265 0.0143 0.0024 0.1653
34 NBP_ 1 267 0.0126 0.0020 0.1583
35 NBP_ 1 268 0.0112 0.0017 0.1518
36 NBP_ 1 269 0.0099 0.0014 0.1458
37 NBP_ 1 271 0.0086 0.0012 0.1394
38 NBP_ 1 273 0.0071 0.0009 0.1314
39 NBP_ 1 275 0.0060 0.0007 0.1245
40 NBP_ 1 276 0.0050 0.0006 0.1177
41 NBP_ 1 278 0.0041 0.0005 0.1111
42 NBP_ 1 280 0.0034 0.0004 0.1047
43 NBP_ 1 282 0.0027 0.0003 0.0988
44 NBP_ 1 284 0.0022 0.0002 0.0934
45 NBP_ 1 285 0.0018 0.0002 0.0884
46 NBP_ 1 287 0.0015 0.0001 0.0838
47 NBP_ 1 289 0.0012 9.6297E-05 0.0795
48 NBP_ 1 290 0.0010 7.3926E-05 0.0754
49 NBP_ 1 292 0.0008 5.6008E-05 0.0714
50 NBP_ 1 294 0.0006 4.1856E-05 0.0676
51 NBP_ 1 295 0.0005 3.1196E-05 0.0641
52 NBP_ 1 297 0.0004 2.3104E-05 0.0607
53 NBP_ 1 299 0.0003 1.6618E-05 0.0573
54 NBP_ 1 300 0.0002 1.2071E-05 0.0543
55 NBP_ 1 302 0.0002 8.7315E-06 0.0515
56 NBP_ 1 304 0.0001 6.2695E-06 0.0489
57 NBP_ 1 305 9.5558E-05 4.4285E-06 0.0463
58 NBP_ 1 307 7.0364E-05 3.0887E-06 0.0439
59 NBP_ 1 309 5.1543E-05 2.1444E-06 0.0416
60 NBP_ 1 310 3.7609E-05 1.4841E-06 0.0395
61 NBP_ 1 312 2.7302E-05 1.0223E-06 0.0374
62 NBP_ 1 313 1.9722E-05 7.0093E-07 0.0355
63 NBP_ 1 315 1.4213E-05 4.7976E-07 0.0338
64 NBP_ 1 316 1.0217E-05 3.2770E-07 0.0321
113

ESTAGIO < 5 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0006 0.3726 573.6166


2 METANO 1.6946E-06 0.0029 1709.0681
3 ETANO 1.6676E-06 0.0010 624.7971
4 PROPANO 5.2992E-06 0.0018 337.4645
5 ISOBUTANO 5.6646E-06 0.0014 252.0739
6 N-BUTANO 7.5113E-06 0.0014 182.4138
7 ISOPENTANO 1.3601E-06 0.0002 121.8835
8 N-PENTANO 8.1446E-06 0.0008 103.1273
9 N-HEXANO 5.7750E-05 0.0033 57.3723
10 NBP_ 1 108 8.8657E-05 0.0022 24.8715
11 NBP_ 1 156 0.0002 0.0018 8.9412
12 NBP_ 1 177 0.0004 0.0023 5.5358
13 NBP_ 1 186 0.0005 0.0022 4.5449
14 NBP_ 1 192 0.0006 0.0025 3.8935
15 NBP_ 1 199 0.0014 0.0048 3.3097
16 NBP_ 1 207 0.0023 0.0062 2.7002
17 NBP_ 1 215 0.0037 0.0083 2.2597
18 NBP_ 1 221 0.0057 0.0111 1.9369
19 NBP_ 1 226 0.0062 0.0105 1.6998
20 NBP_ 1 230 0.0132 0.0201 1.5230
21 NBP_ 1 234 0.0162 0.0224 1.3804
22 NBP_ 1 238 0.0186 0.0233 1.2519
23 NBP_ 1 242 0.0230 0.0259 1.1275
24 NBP_ 1 246 0.0271 0.0275 1.0180
25 NBP_ 1 249 0.0302 0.0280 0.9279
26 NBP_ 1 252 0.0322 0.0277 0.8579
27 NBP_ 1 255 0.0335 0.0269 0.8043
28 NBP_ 1 257 0.0343 0.0259 0.7571
29 NBP_ 1 259 0.0347 0.0249 0.7174
30 NBP_ 1 261 0.0349 0.0238 0.6833
31 NBP_ 1 262 0.0348 0.0227 0.6521
32 NBP_ 1 264 0.0347 0.0216 0.6239
33 NBP_ 1 265 0.0344 0.0206 0.5991
34 NBP_ 1 267 0.0341 0.0197 0.5765
35 NBP_ 1 268 0.0337 0.0187 0.5555
36 NBP_ 1 269 0.0333 0.0179 0.5360
37 NBP_ 1 271 0.0328 0.0169 0.5150
38 NBP_ 1 273 0.0317 0.0155 0.4895
39 NBP_ 1 275 0.0311 0.0145 0.4659
40 NBP_ 1 276 0.0301 0.0133 0.4430
41 NBP_ 1 278 0.0291 0.0122 0.4210
42 NBP_ 1 280 0.0279 0.0111 0.3994
43 NBP_ 1 282 0.0266 0.0101 0.3793
44 NBP_ 1 284 0.0254 0.0091 0.3608
45 NBP_ 1 285 0.0240 0.0083 0.3435
46 NBP_ 1 287 0.0227 0.0074 0.3274
47 NBP_ 1 289 0.0214 0.0067 0.3124
48 NBP_ 1 290 0.0200 0.0060 0.2981
49 NBP_ 1 292 0.0185 0.0053 0.2841
50 NBP_ 1 294 0.0170 0.0046 0.2705
51 NBP_ 1 295 0.0155 0.0040 0.2578
52 NBP_ 1 297 0.0140 0.0034 0.2458
53 NBP_ 1 299 0.0125 0.0029 0.2336
54 NBP_ 1 300 0.0111 0.0025 0.2227
55 NBP_ 1 302 0.0098 0.0021 0.2124
56 NBP_ 1 304 0.0086 0.0017 0.2027
57 NBP_ 1 305 0.0074 0.0014 0.1932
58 NBP_ 1 307 0.0063 0.0012 0.1841
59 NBP_ 1 309 0.0054 0.0009 0.1755
60 NBP_ 1 310 0.0045 0.0008 0.1674
61 NBP_ 1 312 0.0038 0.0006 0.1597
62 NBP_ 1 313 0.0032 0.0005 0.1524
63 NBP_ 1 315 0.0026 0.0004 0.1456
64 NBP_ 1 316 0.0022 0.0003 0.1391
65 NBP_ 1 318 0.0028 0.0004 0.1313
66 NBP_ 1 319 0.0005 6.7078E-05 0.1274
67 NBP_ 1 321 0.0013 0.0002 0.1227
68 NBP_ 1 322 0.0011 0.0001 0.1180
69 NBP_ 1 323 0.0009 0.0001 0.1134
70 NBP_ 1 324 0.0007 7.8704E-05 0.1087
71 NBP_ 1 326 0.0006 6.0795E-05 0.1039
72 NBP_ 1 327 0.0005 4.6830E-05 0.0993
73 NBP_ 1 329 0.0004 3.6050E-05 0.0949
114

74 NBP_ 1 330 0.0003 2.7708E-05 0.0907


75 NBP_ 1 332 0.0002 2.1207E-05 0.0867
76 NBP_ 1 333 0.0002 1.6178E-05 0.0828
77 NBP_ 1 335 0.0002 1.2355E-05 0.0792
78 NBP_ 1 336 0.0001 9.4278E-06 0.0757
79 NBP_ 1 338 9.8995E-05 7.1577E-06 0.0723
80 NBP_ 1 339 7.8182E-05 5.3957E-06 0.0690
81 NBP_ 1 341 6.1677E-05 4.0632E-06 0.0659
82 NBP_ 1 342 4.8677E-05 3.0622E-06 0.0629
83 NBP_ 1 344 3.8356E-05 2.3040E-06 0.0601
84 NBP_ 1 345 3.0035E-05 1.7211E-06 0.0573
85 NBP_ 1 347 2.3438E-05 1.2808E-06 0.0546
86 NBP_ 1 348 1.8282E-05 9.5277E-07 0.0521
87 NBP_ 1 350 1.4269E-05 7.0955E-07 0.0497
88 NBP_ 1 351 1.0988E-05 5.2018E-07 0.0473
89 NBP_ 1 353 8.3569E-06 3.7586E-07 0.0450
90 NBP_ 1 354 6.3409E-06 2.7094E-07 0.0427
91 NBP_ 1 356 4.8056E-06 1.9509E-07 0.0406
92 NBP_ 1 357 3.6157E-06 1.3933E-07 0.0385
93 NBP_ 1 359 2.6938E-06 9.8390E-08 0.0365
94 NBP_ 1 361 1.9939E-06 6.8976E-08 0.0346
95 NBP_ 1 362 1.4439E-06 4.7130E-08 0.0326
96 NBP_ 1 364 1.0747E-06 3.3287E-08 0.0310
97 NBP_ 1 365 8.0723E-07 2.3775E-08 0.0295
98 NBP_ 1 367 6.0690E-07 1.7006E-08 0.0280
99 NBP_ 1 368 4.5709E-07 1.2194E-08 0.0267
100 NBP_ 1 370 3.4337E-07 8.7209E-09 0.0254
101 NBP_ 1 371 2.5953E-07 6.2852E-09 0.0242
102 NBP_ 1 373 1.9655E-07 4.5418E-09 0.0231
103 NBP_ 1 374 1.4865E-07 3.2782E-09 0.0221
104 NBP_ 1 375 1.1217E-07 2.3607E-09 0.0210
105 NBP_ 1 377 8.5938E-08 1.7313E-09 0.0201
106 NBP_ 1 378 7.0353E-08 1.3727E-09 0.0195
107 NBP_ 1 379 1.3503E-07 2.4554E-09 0.0182
108 NBP_ 1 380 3.1211E-08 5.6622E-10 0.0181
109 NBP_ 2 380 2.5927E-08 4.5619E-10 0.0176
110 NBP_ 1 381 2.1417E-08 3.6555E-10 0.0171
111 NBP_ 1 382 1.7719E-08 2.9341E-10 0.0166
112 NBP_ 1 383 1.2764E-08 2.0437E-10 0.0160
113 NBP_ 1 384 1.7177E-08 2.6734E-10 0.0156
114 NBP_ 1 385 1.3127E-08 1.9586E-10 0.0149
115 NBP_ 1 386 1.0013E-08 1.4327E-10 0.0143
116 NBP_ 1 388 7.6278E-09 1.0469E-10 0.0137
117 NBP_ 1 389 5.8005E-09 0.0000 0.0132
115

RELATORIO DOS MODULOS COLUNA


ESTAGIO < 6 > COLUNA IO
COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0008 0.3798 466.4846


2 METANO 1.6976E-06 0.0030 1738.0717
3 ETANO 1.6524E-06 0.0011 642.3120
4 PROPANO 5.1336E-06 0.0018 354.8337
5 ISOBUTANO 5.4357E-06 0.0015 267.5586
6 N-BUTANO 7.1526E-06 0.0014 195.0946
7 ISOPENTANO 1.2812E-06 0.0002 131.7448
8 N-PENTANO 7.5919E-06 0.0009 112.6320
9 N-HEXANO 5.2177E-05 0.0034 64.5861
10 NBP_ 1 108 7.7413E-05 0.0022 28.8738
11 NBP_ 1 156 0.0002 0.0018 10.7496
12 NBP_ 1 177 0.0003 0.0021 6.7579
13 NBP_ 1 186 0.0003 0.0019 5.5823
14 NBP_ 1 192 0.0004 0.0020 4.8049
15 NBP_ 1 199 0.0008 0.0034 4.1046
16 NBP_ 1 207 0.0011 0.0037 3.3692
17 NBP_ 1 215 0.0016 0.0044 2.8344
18 NBP_ 1 221 0.0022 0.0054 2.4405
19 NBP_ 1 226 0.0023 0.0050 2.1498
20 NBP_ 1 230 0.0050 0.0097 1.9325
21 NBP_ 1 234 0.0063 0.0111 1.7563
22 NBP_ 1 238 0.0076 0.0121 1.5974
23 NBP_ 1 242 0.0100 0.0144 1.4430
24 NBP_ 1 246 0.0126 0.0165 1.3067
25 NBP_ 1 249 0.0152 0.0181 1.1941
26 NBP_ 1 252 0.0173 0.0191 1.1065
27 NBP_ 1 255 0.0190 0.0197 1.0392
28 NBP_ 1 257 0.0205 0.0201 0.9800
29 NBP_ 1 259 0.0218 0.0203 0.9299
30 NBP_ 1 261 0.0229 0.0203 0.8869
31 NBP_ 1 262 0.0239 0.0203 0.8475
32 NBP_ 1 264 0.0248 0.0202 0.8119
33 NBP_ 1 265 0.0256 0.0200 0.7804
34 NBP_ 1 267 0.0263 0.0198 0.7518
35 NBP_ 1 268 0.0270 0.0196 0.7252
36 NBP_ 1 269 0.0276 0.0193 0.7004
37 NBP_ 1 271 0.0282 0.0190 0.6737
38 NBP_ 1 273 0.0286 0.0183 0.6414
39 NBP_ 1 275 0.0294 0.0180 0.6111
40 NBP_ 1 276 0.0299 0.0174 0.5818
41 NBP_ 1 278 0.0303 0.0168 0.5537
42 NBP_ 1 280 0.0306 0.0161 0.5260
43 NBP_ 1 282 0.0308 0.0154 0.5002
44 NBP_ 1 284 0.0308 0.0147 0.4764
45 NBP_ 1 285 0.0306 0.0139 0.4542
46 NBP_ 1 287 0.0303 0.0131 0.4335
47 NBP_ 1 289 0.0298 0.0123 0.4141
48 NBP_ 1 290 0.0291 0.0115 0.3956
49 NBP_ 1 292 0.0283 0.0107 0.3776
50 NBP_ 1 294 0.0273 0.0098 0.3600
51 NBP_ 1 295 0.0261 0.0089 0.3435
52 NBP_ 1 297 0.0247 0.0081 0.3279
53 NBP_ 1 299 0.0231 0.0072 0.3120
54 NBP_ 1 300 0.0215 0.0064 0.2978
55 NBP_ 1 302 0.0199 0.0057 0.2844
56 NBP_ 1 304 0.0182 0.0049 0.2717
57 NBP_ 1 305 0.0165 0.0043 0.2593
58 NBP_ 1 307 0.0148 0.0036 0.2473
59 NBP_ 1 309 0.0131 0.0031 0.2361
60 NBP_ 1 310 0.0116 0.0026 0.2255
61 NBP_ 1 312 0.0102 0.0022 0.2154
62 NBP_ 1 313 0.0089 0.0018 0.2058
63 NBP_ 1 315 0.0077 0.0015 0.1968
64 NBP_ 1 316 0.0067 0.0013 0.1882
65 NBP_ 1 318 0.0090 0.0016 0.1783
66 NBP_ 1 319 0.0018 0.0003 0.1729
67 NBP_ 1 321 0.0044 0.0007 0.1667
68 NBP_ 1 322 0.0038 0.0006 0.1603
69 NBP_ 1 323 0.0033 0.0005 0.1543
70 NBP_ 1 324 0.0028 0.0004 0.1481
71 NBP_ 1 326 0.0024 0.0003 0.1417
116

72 NBP_ 1 327 0.0020 0.0003 0.1355


73 NBP_ 1 329 0.0017 0.0002 0.1297
74 NBP_ 1 330 0.0014 0.0002 0.1241
75 NBP_ 1 332 0.0012 0.0001 0.1188
76 NBP_ 1 333 0.0010 0.0001 0.1136
77 NBP_ 1 335 0.0008 9.0099E-05 0.1087
78 NBP_ 1 336 0.0007 7.1922E-05 0.1040
79 NBP_ 1 338 0.0006 5.7153E-05 0.0995
80 NBP_ 1 339 0.0005 4.5137E-05 0.0951
81 NBP_ 1 341 0.0004 3.5608E-05 0.0909
82 NBP_ 1 342 0.0003 2.8103E-05 0.0869
83 NBP_ 1 344 0.0003 2.2145E-05 0.0831
84 NBP_ 1 345 0.0002 1.7341E-05 0.0793
85 NBP_ 1 347 0.0002 1.3532E-05 0.0757
86 NBP_ 1 348 0.0001 1.0555E-05 0.0723
87 NBP_ 1 350 0.0001 8.2378E-06 0.0691
88 NBP_ 1 351 9.6320E-05 6.3440E-06 0.0659
89 NBP_ 1 353 7.7003E-05 4.8248E-06 0.0627
90 NBP_ 1 354 6.1422E-05 3.6609E-06 0.0596
91 NBP_ 1 356 4.8931E-05 2.7745E-06 0.0567
92 NBP_ 1 357 3.8734E-05 2.0875E-06 0.0539
93 NBP_ 1 359 3.0404E-05 1.5552E-06 0.0512
94 NBP_ 1 361 2.3727E-05 1.1512E-06 0.0485
95 NBP_ 1 362 1.8177E-05 8.3364E-07 0.0459
96 NBP_ 1 364 1.4238E-05 6.2047E-07 0.0436
97 NBP_ 1 365 1.1233E-05 4.6605E-07 0.0415
98 NBP_ 1 367 8.8650E-06 3.5039E-07 0.0395
99 NBP_ 1 368 7.0043E-06 2.6390E-07 0.0377
100 NBP_ 1 370 5.5199E-06 1.9824E-07 0.0359
101 NBP_ 1 371 4.3704E-06 1.4984E-07 0.0343
102 NBP_ 1 373 3.4645E-06 1.1348E-07 0.0328
103 NBP_ 1 374 2.7422E-06 8.5822E-08 0.0313
104 NBP_ 1 375 2.1656E-06 6.4760E-08 0.0299
105 NBP_ 1 377 1.7315E-06 4.9617E-08 0.0287
106 NBP_ 1 378 1.4629E-06 4.0618E-08 0.0278
107 NBP_ 1 379 2.9959E-06 7.7961E-08 0.0260
108 NBP_ 1 380 6.9605E-07 1.8020E-08 0.0259
109 NBP_ 2 380 5.9568E-07 1.4969E-08 0.0251
110 NBP_ 1 381 5.0687E-07 1.2365E-08 0.0244
111 NBP_ 1 382 4.3191E-07 1.0230E-08 0.0237
117

ESTAGIO <10 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0009 0.4118 474.4861


2 METANO 1.7702E-06 0.0032 1806.9877
3 ETANO 1.6795E-06 0.0012 685.0611
4 PROPANO 4.8933E-06 0.0020 403.4700
5 ISOBUTANO 5.0416E-06 0.0016 312.6225
6 N-BUTANO 6.4964E-06 0.0015 232.7328
7 ISOPENTANO 1.1324E-06 0.0002 161.4434
8 N-PENTANO 6.6413E-06 0.0009 139.4162
9 N-HEXANO 4.1930E-05 0.0036 86.9051
10 NBP_ 1 108 5.6199E-05 0.0024 42.8184
11 NBP_ 1 156 0.0001 0.0019 17.6210
12 NBP_ 1 177 0.0002 0.0021 11.5729
13 NBP_ 1 186 0.0002 0.0019 9.7283
14 NBP_ 1 192 0.0002 0.0019 8.4877
15 NBP_ 1 199 0.0004 0.0032 7.3533
16 NBP_ 1 207 0.0005 0.0033 6.1415
17 NBP_ 1 215 0.0007 0.0035 5.2447
18 NBP_ 1 221 0.0008 0.0038 4.5742
19 NBP_ 1 226 0.0008 0.0031 4.0731
20 NBP_ 1 230 0.0015 0.0055 3.6952
21 NBP_ 1 234 0.0017 0.0058 3.3849
22 NBP_ 1 238 0.0019 0.0060 3.1035
23 NBP_ 1 242 0.0024 0.0068 2.8276
24 NBP_ 1 246 0.0029 0.0076 2.5817
25 NBP_ 1 249 0.0035 0.0082 2.3770
26 NBP_ 1 252 0.0039 0.0087 2.2166
27 NBP_ 1 255 0.0043 0.0090 2.0927
28 NBP_ 1 257 0.0047 0.0093 1.9829
29 NBP_ 1 259 0.0050 0.0095 1.8896
30 NBP_ 1 261 0.0053 0.0096 1.8092
31 NBP_ 1 262 0.0056 0.0097 1.7352
32 NBP_ 1 264 0.0059 0.0098 1.6680
33 NBP_ 1 265 0.0062 0.0099 1.6084
34 NBP_ 1 267 0.0064 0.0100 1.5541
35 NBP_ 1 268 0.0067 0.0100 1.5033
36 NBP_ 1 269 0.0069 0.0101 1.4558
37 NBP_ 1 271 0.0072 0.0101 1.4047
38 NBP_ 1 273 0.0075 0.0101 1.3443
39 NBP_ 1 275 0.0080 0.0102 1.2840
40 NBP_ 1 276 0.0084 0.0103 1.2272
41 NBP_ 1 278 0.0089 0.0104 1.1723
42 NBP_ 1 280 0.0093 0.0104 1.1182
43 NBP_ 1 282 0.0098 0.0105 1.0676
44 NBP_ 1 284 0.0104 0.0106 1.0205
45 NBP_ 1 285 0.0109 0.0107 0.9765
46 NBP_ 1 287 0.0115 0.0107 0.9353
47 NBP_ 1 289 0.0120 0.0108 0.8967
48 NBP_ 1 290 0.0126 0.0108 0.8597
49 NBP_ 1 292 0.0132 0.0109 0.8233
50 NBP_ 1 294 0.0138 0.0109 0.7878
51 NBP_ 1 295 0.0144 0.0109 0.7544
52 NBP_ 1 297 0.0150 0.0108 0.7226
53 NBP_ 1 299 0.0156 0.0107 0.6903
54 NBP_ 1 300 0.0161 0.0106 0.6611
55 NBP_ 1 302 0.0165 0.0105 0.6336
56 NBP_ 1 304 0.0169 0.0103 0.6074
57 NBP_ 1 305 0.0173 0.0101 0.5817
58 NBP_ 1 307 0.0176 0.0098 0.5568
59 NBP_ 1 309 0.0178 0.0095 0.5333
60 NBP_ 1 310 0.0179 0.0092 0.5111
61 NBP_ 1 312 0.0180 0.0088 0.4899
62 NBP_ 1 313 0.0180 0.0085 0.4697
63 NBP_ 1 315 0.0180 0.0081 0.4506
64 NBP_ 1 316 0.0179 0.0078 0.4325
65 NBP_ 1 318 0.0285 0.0118 0.4134
66 NBP_ 1 319 0.0062 0.0025 0.4002
67 NBP_ 1 321 0.0175 0.0068 0.3865
68 NBP_ 1 322 0.0173 0.0064 0.3729
69 NBP_ 1 323 0.0171 0.0061 0.3599
70 NBP_ 1 324 0.0168 0.0058 0.3464
71 NBP_ 1 326 0.0166 0.0055 0.3326
72 NBP_ 1 327 0.0163 0.0052 0.3192
73 NBP_ 1 329 0.0160 0.0049 0.3065
118

74 NBP_ 1 330 0.0157 0.0046 0.2943


75 NBP_ 1 332 0.0154 0.0043 0.2825
76 NBP_ 1 333 0.0151 0.0041 0.2711
77 NBP_ 1 335 0.0147 0.0038 0.2603
78 NBP_ 1 336 0.0144 0.0036 0.2499
79 NBP_ 1 338 0.0141 0.0034 0.2398
80 NBP_ 1 339 0.0137 0.0032 0.2300
81 NBP_ 1 341 0.0134 0.0029 0.2205
82 NBP_ 1 342 0.0130 0.0028 0.2115
83 NBP_ 1 344 0.0127 0.0026 0.2029
84 NBP_ 1 345 0.0123 0.0024 0.1944
85 NBP_ 1 347 0.0120 0.0022 0.1863
86 NBP_ 1 348 0.0116 0.0021 0.1785
87 NBP_ 1 350 0.0112 0.0019 0.1711
88 NBP_ 1 351 0.0108 0.0018 0.1636
89 NBP_ 1 353 0.0104 0.0016 0.1563
90 NBP_ 1 354 0.0100 0.0015 0.1492
91 NBP_ 1 356 0.0096 0.0014 0.1424
92 NBP_ 1 357 0.0092 0.0013 0.1359
93 NBP_ 1 359 0.0088 0.0011 0.1295
94 NBP_ 1 361 0.0084 0.0010 0.1233
95 NBP_ 1 362 0.0079 0.0009 0.1172
96 NBP_ 1 364 0.0075 0.0008 0.1118
97 NBP_ 1 365 0.0072 0.0008 0.1068
98 NBP_ 1 367 0.0068 0.0007 0.1021
99 NBP_ 1 368 0.0064 0.0006 0.0977
100 NBP_ 1 370 0.0061 0.0006 0.0934
101 NBP_ 1 371 0.0057 0.0005 0.0895
102 NBP_ 1 373 0.0054 0.0005 0.0858
103 NBP_ 1 374 0.0051 0.0004 0.0822
104 NBP_ 1 375 0.0048 0.0004 0.0789
105 NBP_ 1 377 0.0045 0.0003 0.0758
106 NBP_ 1 378 0.0043 0.0003 0.0735
107 NBP_ 1 379 0.0109 0.0008 0.0700
108 NBP_ 1 380 0.0026 0.0002 0.0691
109 NBP_ 2 380 0.0025 0.0002 0.0672
110 NBP_ 1 381 0.0024 0.0002 0.0654
111 NBP_ 1 382 0.0023 0.0001 0.0637
112 NBP_ 1 383 0.0019 0.0001 0.0618
113 NBP_ 1 384 0.0030 0.0002 0.0601
114 NBP_ 1 385 0.0028 0.0002 0.0579
115 NBP_ 1 386 0.0026 0.0001 0.0558
116 NBP_ 1 388 0.0024 0.0001 0.0537
117 NBP_ 1 389 0.0022 0.0001 0.0517
118 NBP_ 1 390 0.0020 0.0001 0.0499
119 NBP_ 1 391 0.0019 8.9807E-05 0.0481
120 NBP_ 1 392 0.0017 7.9798E-05 0.0463
121 NBP_ 1 394 0.0016 7.0806E-05 0.0447
122 NBP_ 1 395 0.0015 6.2723E-05 0.0431
123 NBP_ 1 396 0.0013 5.5542E-05 0.0416
124 NBP_ 1 397 0.0012 4.9142E-05 0.0401
125 NBP_ 1 398 0.0011 4.3512E-05 0.0387
126 NBP_ 1 399 0.0010 3.8495E-05 0.0374
127 NBP_ 1 400 0.0009 3.3987E-05 0.0361
128 NBP_ 1 401 0.0009 3.0020E-05 0.0349
129 NBP_ 1 402 0.0008 2.6483E-05 0.0337
130 NBP_ 1 403 0.0007 2.2335E-05 0.0321
131 NBP_ 1 404 0.0006 1.9784E-05 0.0310
132 NBP_ 1 405 0.0006 1.7548E-05 0.0300
133 NBP_ 1 406 0.0007 2.0782E-05 0.0299
134 NBP_ 1 407 0.0004 1.0663E-05 0.0280
135 NBP_ 1 408 0.0004 1.2177E-05 0.0272
136 NBP_ 1 409 0.0004 1.0777E-05 0.0264
137 NBP_ 1 410 0.0004 9.5122E-06 0.0255
138 NBP_ 1 411 0.0003 8.3614E-06 0.0247
139 NBP_ 1 412 0.0003 7.3404E-06 0.0239
140 NBP_ 1 413 0.0003 6.4438E-06 0.0231
141 NBP_ 1 414 0.0003 5.6519E-06 0.0223
142 NBP_ 1 415 0.0002 4.9574E-06 0.0216
143 NBP_ 1 416 0.0002 4.3454E-06 0.0209
144 NBP_ 1 417 0.0002 3.8030E-06 0.0202
145 NBP_ 1 418 0.0002 3.3351E-06 0.0195
146 NBP_ 1 419 0.0002 2.9242E-06 0.0189
147 NBP_ 1 420 0.0001 2.5631E-06 0.0183
148 NBP_ 1 421 0.0001 2.2460E-06 0.0177
149 NBP_ 1 422 0.0001 1.9676E-06 0.0171
150 NBP_ 1 423 0.0001 1.7233E-06 0.0165
119

151 NBP_ 1 424 9.4419E-05 1.5129E-06 0.0160


152 NBP_ 1 425 8.5601E-05 1.3282E-06 0.0155
153 NBP_ 1 426 7.7604E-05 1.1662E-06 0.0150
154 NBP_ 1 427 7.0328E-05 1.0236E-06 0.0146
155 NBP_ 1 428 6.3710E-05 8.9797E-07 0.0141
156 NBP_ 1 429 5.7710E-05 7.8778E-07 0.0137
157 NBP_ 1 430 5.2256E-05 6.9087E-07 0.0132
158 NBP_ 1 431 4.7483E-05 6.0876E-07 0.0128
159 NBP_ 1 432 4.3225E-05 5.3773E-07 0.0124
160 NBP_ 2 432 3.9358E-05 4.7517E-07 0.0121
161 NBP_ 1 433 3.5831E-05 4.1982E-07 0.0117
162 NBP_ 1 434 3.2624E-05 3.7104E-07 0.0114
163 NBP_ 1 435 2.9690E-05 3.2772E-07 0.0110
164 NBP_ 1 436 2.7015E-05 2.8941E-07 0.0107
165 NBP_ 1 437 2.4591E-05 2.5574E-07 0.0104
166 NBP_ 1 438 2.2434E-05 2.2665E-07 0.0101
167 NBP_ 2 438 2.0482E-05 2.0111E-07 0.0098
168 NBP_ 1 439 1.8693E-05 1.7833E-07 0.0095
169 NBP_ 1 440 1.7073E-05 1.5833E-07 0.0093
170 NBP_ 1 441 1.5593E-05 1.4057E-07 0.0090
171 NBP_ 1 442 1.4238E-05 1.2477E-07 0.0088
172 NBP_ 2 442 1.2999E-05 1.1074E-07 0.0085
173 NBP_ 1 443 1.2314E-05 1.0325E-07 0.0084
174 NBP_ 1 444 1.0787E-05 8.6723E-08 0.0080
175 NBP_ 1 445 9.8086E-06 7.6574E-08 0.0078
176 NBP_ 1 446 8.9223E-06 6.7655E-08 0.0076
177 NBP_ 1 447 8.1112E-06 5.9727E-08 0.0074
178 NBP_ 2 447 7.3722E-06 5.2716E-08 0.0072
179 NBP_ 1 448 6.6999E-06 4.6524E-08 0.0069
180 NBP_ 1 449 6.0881E-06 4.1056E-08 0.0067
181 NBP_ 1 450 5.5304E-06 3.6217E-08 0.0065
182 NBP_ 1 451 4.9966E-06 3.1723E-08 0.0063
183 NBP_ 1 452 4.5002E-06 2.7678E-08 0.0062
184 NBP_ 1 453 4.0529E-06 2.4148E-08 0.0060
185 NBP_ 2 453 3.6491E-06 2.1062E-08 0.0058
186 NBP_ 1 454 3.2850E-06 1.8368E-08 0.0056
187 NBP_ 1 455 2.9576E-06 1.6024E-08 0.0054
188 NBP_ 1 456 2.6613E-06 1.3968E-08 0.0052
189 NBP_ 1 457 2.3931E-06 1.2166E-08 0.0051
190 NBP_ 1 458 2.1500E-06 1.0586E-08 0.0049
191 NBP_ 1 459 1.9306E-06 9.2048E-09 0.0048
192 NBP_ 1 460 1.7331E-06 8.0016E-09 0.0046
193 NBP_ 1 461 1.5563E-06 6.9594E-09 0.0045
194 NBP_ 2 461 1.3963E-06 6.0460E-09 0.0043
195 NBP_ 1 462 1.2525E-06 5.2517E-09 0.0042
196 NBP_ 1 463 1.1229E-06 4.5588E-09 0.0041
197 NBP_ 1 464 9.9581E-07 3.9020E-09 0.0039
198 NBP_ 1 465 8.7983E-07 3.3249E-09 0.0038
199 NBP_ 1 466 7.7930E-07 2.8430E-09 0.0036

ESTAGIO < 11 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0009 0.4284 483.5845


2 METANO 1.9157E-06 0.0035 1827.3996
3 ETANO 1.7993E-06 0.0013 699.7613
4 PROPANO 5.0716E-06 0.0022 425.9260
5 ISOBUTANO 5.1611E-06 0.0017 334.0834
6 N-BUTANO 6.5670E-06 0.0017 251.8250
7 ISOPENTANO 1.1293E-06 0.0002 177.0067
8 N-PENTANO 6.5871E-06 0.0010 153.6767
9 N-HEXANO 4.0446E-05 0.0040 98.4225
10 NBP_ 1 108 5.0895E-05 0.0026 51.5371
11 NBP_ 1 156 9.1413E-05 0.0020 22.3381
12 NBP_ 1 177 0.0002 0.0023 15.0070
13 NBP_ 1 186 0.0002 0.0021 12.7299
14 NBP_ 1 192 0.0002 0.0021 11.1847
15 NBP_ 1 199 0.0003 0.0034 9.7606
16 NBP_ 1 207 0.0004 0.0035 8.2258
17 NBP_ 1 215 0.0005 0.0037 7.0796
18 NBP_ 1 221 0.0006 0.0040 6.2158
19 NBP_ 1 226 0.0006 0.0033 5.5659
20 NBP_ 1 230 0.0011 0.0057 5.0733
21 NBP_ 1 234 0.0013 0.0060 4.6665
22 NBP_ 1 238 0.0014 0.0061 4.2963
120

23 NBP_ 1 242 0.0018 0.0069 3.9316


24 NBP_ 1 246 0.0021 0.0076 3.6052
25 NBP_ 1 249 0.0025 0.0082 3.3322
26 NBP_ 1 252 0.0028 0.0086 3.1174
27 NBP_ 1 255 0.0030 0.0089 2.9511
28 NBP_ 1 257 0.0032 0.0091 2.8032
29 NBP_ 1 259 0.0034 0.0092 2.6772
30 NBP_ 1 261 0.0036 0.0093 2.5683
31 NBP_ 1 262 0.0038 0.0093 2.4680
32 NBP_ 1 264 0.0039 0.0093 2.3767
33 NBP_ 1 265 0.0041 0.0093 2.2955
34 NBP_ 1 267 0.0042 0.0093 2.2214
35 NBP_ 1 268 0.0043 0.0093 2.1521
36 NBP_ 1 269 0.0044 0.0092 2.0870
37 NBP_ 1 271 0.0046 0.0092 2.0169
38 NBP_ 1 273 0.0047 0.0090 1.9348
39 NBP_ 1 275 0.0049 0.0090 1.8510
40 NBP_ 1 276 0.0050 0.0090 1.7728
41 NBP_ 1 278 0.0052 0.0089 1.6968
42 NBP_ 1 280 0.0054 0.0087 1.6219
43 NBP_ 1 282 0.0056 0.0086 1.5517
44 NBP_ 1 284 0.0057 0.0085 1.4861
45 NBP_ 1 285 0.0059 0.0084 1.4248
46 NBP_ 1 287 0.0061 0.0083 1.3673
47 NBP_ 1 289 0.0062 0.0082 1.3132
48 NBP_ 1 290 0.0064 0.0080 1.2613
49 NBP_ 1 292 0.0065 0.0079 1.2102
50 NBP_ 1 294 0.0067 0.0078 1.1601
51 NBP_ 1 295 0.0069 0.0076 1.1130
52 NBP_ 1 297 0.0070 0.0075 1.0681
53 NBP_ 1 299 0.0072 0.0074 1.0223
54 NBP_ 1 300 0.0074 0.0072 0.9810
55 NBP_ 1 302 0.0075 0.0071 0.9418
56 NBP_ 1 304 0.0077 0.0070 0.9044
57 NBP_ 1 305 0.0079 0.0068 0.8677
58 NBP_ 1 307 0.0080 0.0067 0.8321
59 NBP_ 1 309 0.0082 0.0066 0.7985
60 NBP_ 1 310 0.0084 0.0064 0.7665
61 NBP_ 1 312 0.0086 0.0063 0.7361
62 NBP_ 1 313 0.0088 0.0062 0.7070
63 NBP_ 1 315 0.0090 0.0061 0.6794
64 NBP_ 1 316 0.0091 0.0060 0.6532
65 NBP_ 1 318 0.0149 0.0094 0.6269
66 NBP_ 1 319 0.0033 0.0020 0.6067
67 NBP_ 1 321 0.0096 0.0057 0.5866
68 NBP_ 1 322 0.0098 0.0056 0.5669
69 NBP_ 1 323 0.0100 0.0055 0.5479
70 NBP_ 1 324 0.0102 0.0054 0.5283
71 NBP_ 1 326 0.0104 0.0053 0.5080
72 NBP_ 1 327 0.0106 0.0052 0.4884
73 NBP_ 1 329 0.0108 0.0051 0.4698
74 NBP_ 1 330 0.0109 0.0049 0.4518
75 NBP_ 1 332 0.0111 0.0048 0.4344
76 NBP_ 1 333 0.0113 0.0047 0.4176
77 NBP_ 1 335 0.0115 0.0046 0.4016
78 NBP_ 1 336 0.0117 0.0045 0.3863
79 NBP_ 1 338 0.0119 0.0044 0.3713
80 NBP_ 1 339 0.0121 0.0043 0.3567
81 NBP_ 1 341 0.0123 0.0042 0.3426
82 NBP_ 1 342 0.0124 0.0041 0.3292
83 NBP_ 1 344 0.0126 0.0040 0.3163
84 NBP_ 1 345 0.0128 0.0039 0.3036
85 NBP_ 1 347 0.0129 0.0038 0.2914
86 NBP_ 1 348 0.0131 0.0037 0.2797
87 NBP_ 1 350 0.0132 0.0035 0.2686
88 NBP_ 1 351 0.0133 0.0034 0.2574
89 NBP_ 1 353 0.0134 0.0033 0.2462
90 NBP_ 1 354 0.0135 0.0032 0.2355
91 NBP_ 1 356 0.0135 0.0030 0.2253
92 NBP_ 1 357 0.0136 0.0029 0.2154
93 NBP_ 1 359 0.0136 0.0028 0.2056
94 NBP_ 1 361 0.0136 0.0027 0.1962
95 NBP_ 1 362 0.0134 0.0025 0.1870
96 NBP_ 1 364 0.0134 0.0024 0.1787
97 NBP_ 1 365 0.0133 0.0023 0.1710
98 NBP_ 1 367 0.0131 0.0022 0.1638
99 NBP_ 1 368 0.0130 0.0020 0.1570
121

100 NBP_ 1 370 0.0128 0.0019 0.1505


101 NBP_ 1 371 0.0126 0.0018 0.1444
102 NBP_ 1 373 0.0124 0.0017 0.1386
103 NBP_ 1 374 0.0121 0.0016 0.1331
104 NBP_ 1 375 0.0118 0.0015 0.1279
105 NBP_ 1 377 0.0116 0.0014 0.1231
106 NBP_ 1 378 0.0114 0.0014 0.1195
107 NBP_ 1 379 0.0303 0.0035 0.1146
108 NBP_ 1 380 0.0074 0.0008 0.1128
109 NBP_ 2 380 0.0073 0.0008 0.1098
110 NBP_ 1 381 0.0072 0.0008 0.1070
111 NBP_ 1 382 0.0070 0.0007 0.1042
112 NBP_ 1 383 0.0060 0.0006 0.1014
113 NBP_ 1 384 0.0096 0.0009 0.0987
114 NBP_ 1 385 0.0093 0.0009 0.0952
115 NBP_ 1 386 0.0089 0.0008 0.0918
116 NBP_ 1 388 0.0085 0.0008 0.0886
117 NBP_ 1 389 0.0082 0.0007 0.0854
118 NBP_ 1 390 0.0078 0.0006 0.0824
119 NBP_ 1 391 0.0075 0.0006 0.0796
120 NBP_ 1 392 0.0071 0.0005 0.0769
121 NBP_ 1 394 0.0068 0.0005 0.0742
122 NBP_ 1 395 0.0065 0.0005 0.0717
123 NBP_ 1 396 0.0062 0.0004 0.0693
124 NBP_ 1 397 0.0058 0.0004 0.0669
125 NBP_ 1 398 0.0055 0.0004 0.0647
126 NBP_ 1 399 0.0053 0.0003 0.0625
127 NBP_ 1 400 0.0050 0.0003 0.0605
128 NBP_ 1 401 0.0047 0.0003 0.0585
129 NBP_ 1 402 0.0044 0.0003 0.0566
130 NBP_ 1 403 0.0041 0.0002 0.0540
131 NBP_ 1 404 0.0039 0.0002 0.0523
132 NBP_ 1 405 0.0037 0.0002 0.0507
133 NBP_ 1 406 0.0044 0.0002 0.0503
134 NBP_ 1 407 0.0026 0.0001 0.0475
135 NBP_ 1 408 0.0031 0.0001 0.0462
136 NBP_ 1 409 0.0029 0.0001 0.0448
137 NBP_ 1 410 0.0027 0.0001 0.0434
138 NBP_ 1 411 0.0026 0.0001 0.0420
139 NBP_ 1 412 0.0024 9.8377E-05 0.0407
140 NBP_ 1 413 0.0023 8.9318E-05 0.0394
141 NBP_ 1 414 0.0021 8.1034E-05 0.0381
142 NBP_ 1 415 0.0020 7.3504E-05 0.0369
143 NBP_ 1 416 0.0019 6.6634E-05 0.0358
144 NBP_ 1 417 0.0017 6.0324E-05 0.0346
145 NBP_ 1 418 0.0016 5.4688E-05 0.0335
146 NBP_ 1 419 0.0015 4.9566E-05 0.0325
147 NBP_ 1 420 0.0014 4.4909E-05 0.0315
148 NBP_ 1 421 0.0013 4.0676E-05 0.0305
149 NBP_ 1 422 0.0012 3.6831E-05 0.0295
150 NBP_ 1 423 0.0012 3.3339E-05 0.0286
151 NBP_ 1 424 0.0011 3.0230E-05 0.0277
152 NBP_ 1 425 0.0010 2.7408E-05 0.0269
153 NBP_ 1 426 0.0010 2.4849E-05 0.0261
154 NBP_ 1 427 0.0009 2.2520E-05 0.0253
155 NBP_ 1 428 0.0008 2.0402E-05 0.0245
156 NBP_ 1 429 0.0008 1.8482E-05 0.0238
157 NBP_ 1 430 0.0007 1.6736E-05 0.0231
158 NBP_ 1 431 0.0007 1.5208E-05 0.0224
159 NBP_ 1 432 0.0006 1.3844E-05 0.0218
160 NBP_ 2 432 0.0006 1.2606E-05 0.0211
161 NBP_ 1 433 0.0006 1.1477E-05 0.0205
162 NBP_ 1 434 0.0005 1.0450E-05 0.0200
163 NBP_ 1 435 0.0005 9.5106E-06 0.0194
164 NBP_ 1 436 0.0005 8.6541E-06 0.0188
165 NBP_ 1 437 0.0004 7.8778E-06 0.0183
166 NBP_ 1 438 0.0004 7.1869E-06 0.0178
167 NBP_ 2 438 0.0004 6.5619E-06 0.0173
168 NBP_ 1 439 0.0004 5.9887E-06 0.0169
169 NBP_ 1 440 0.0003 5.4701E-06 0.0164
170 NBP_ 1 441 0.0003 4.9959E-06 0.0160
171 NBP_ 1 442 0.0003 4.5618E-06 0.0155
172 NBP_ 2 442 0.0003 4.1651E-06 0.0151
173 NBP_ 1 443 0.0003 3.9456E-06 0.0149
174 NBP_ 1 444 0.0002 3.4564E-06 0.0143
175 NBP_ 1 445 0.0002 3.1430E-06 0.0139
176 NBP_ 1 446 0.0002 2.8591E-06 0.0135
122

177 NBP_ 1 447 0.0002 2.5992E-06 0.0131


178 NBP_ 2 447 0.0002 2.3625E-06 0.0128
179 NBP_ 1 448 0.0002 2.1471E-06 0.0124
180 NBP_ 1 449 0.0002 1.9511E-06 0.0121
181 NBP_ 1 450 0.0002 1.7723E-06 0.0117
182 NBP_ 1 451 0.0001 1.6013E-06 0.0114
183 NBP_ 1 452 0.0001 1.4423E-06 0.0110
184 NBP_ 1 453 0.0001 1.2989E-06 0.0107
185 NBP_ 2 453 0.0001 1.1695E-06 0.0104
186 NBP_ 1 454 0.0001 1.0529E-06 0.0101
187 NBP_ 1 455 9.6961E-05 9.4795E-07 0.0098
188 NBP_ 1 456 8.9956E-05 8.5300E-07 0.0095
189 NBP_ 1 457 8.3412E-05 7.6705E-07 0.0092
190 NBP_ 1 458 7.7289E-05 6.8915E-07 0.0089
191 NBP_ 1 459 7.1585E-05 6.1884E-07 0.0086
192 NBP_ 1 460 6.6284E-05 5.5554E-07 0.0084
193 NBP_ 1 461 6.1379E-05 4.9885E-07 0.0081
194 NBP_ 2 461 5.6802E-05 4.4756E-07 0.0079
195 NBP_ 1 462 5.2556E-05 4.0148E-07 0.0076
196 NBP_ 1 463 4.8604E-05 3.5994E-07 0.0074
197 NBP_ 1 464 4.4600E-05 3.1922E-07 0.0072
198 NBP_ 1 465 4.0808E-05 2.8204E-07 0.0069
199 NBP_ 1 466 3.7402E-05 2.4982E-07 0.0067
200 NBP_ 1 467 3.4146E-05 2.2010E-07 0.0064
201 NBP_ 1 468 3.1149E-05 1.9370E-07 0.0062
202 NBP_ 1 469 2.8414E-05 1.7050E-07 0.0060
203 NBP_ 1 470 2.5844E-05 1.4949E-07 0.0058
204 NBP_ 1 471 2.3391E-05 1.3019E-07 0.0056
205 NBP_ 1 472 2.1118E-05 1.1303E-07 0.0054
206 NBP_ 1 474 1.9057E-05 9.8066E-08 0.0051
207 NBP_ 1 475 1.7186E-05 8.5035E-08 0.0049
208 NBP_ 1 476 1.5491E-05 7.3691E-08 0.0048
209 NBP_ 1 477 1.3942E-05 6.3740E-08 0.0046
210 NBP_ 1 478 1.2509E-05 5.4903E-08 0.0044
211 NBP_ 1 479 1.1207E-05 4.7214E-08 0.0042
212 NBP_ 1 480 1.0035E-05 4.0574E-08 0.0040
213 NBP_ 1 481 8.9779E-06 3.4837E-08 0.0039
214 NBP_ 1 483 8.0269E-06 2.9890E-08 0.0037
215 NBP_ 1 484 7.1685E-06 2.5612E-08 0.0036
216 NBP_ 1 485 6.3962E-06 2.1925E-08 0.0034
217 NBP_ 1 486 5.6979E-06 1.8731E-08 0.0033
218 NBP_ 1 487 5.0717E-06 1.5988E-08 0.0032
219 NBP_ 1 488 4.5104E-06 1.3634E-08 0.0030
220 NBP_ 1 489 4.0080E-06 1.1617E-08 0.0029
221 NBP_ 1 491 3.5506E-06 9.8583E-09 0.0028
222 NBP_ 1 492 3.1377E-06 8.3412E-09 0.0027
223 NBP_ 1 493 2.7692E-06 7.0470E-09 0.0025
224 NBP_ 1 494 2.4411E-06 5.9460E-09 0.0024
225 NBP_ 1 495 2.1508E-06 5.0156E-09 0.0023
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227 NBP_ 1 498 1.6532E-06 3.5232E-09 0.0021
228 NBP_ 1 499 1.4412E-06 2.9321E-09 0.0020
229 NBP_ 1 500 1.2537E-06 2.4340E-09 0.0019
230 NBP_ 1 501 1.0907E-06 2.0217E-09 0.0019
231 NBP_ 1 503 9.4696E-07 1.6752E-09 0.0018
232 NBP_ 1 504 8.2019E-07 1.3841E-09 0.0017
233 NBP_ 1 505 7.0850E-07 1.1400E-09 0.0016
234 NBP_ 1 506 6.1130E-07 9.3798E-10 0.0015
235 NBP_ 1 508 5.2635E-07 7.6985E-10 0.0015
236 NBP_ 1 509 4.5269E-07 6.3127E-10 0.0014
237 NBP_ 1 510 3.8889E-07 5.1704E-10 0.0013
238 NBP_ 1 512 3.3356E-07 4.2273E-10 0.0013
239 NBP_ 1 513 2.8583E-07 3.4539E-10 0.0012
240 NBP_ 1 514 2.4439E-07 2.8146E-10 0.0012
241 NBP_ 1 515 2.0873E-07 2.2917E-10 0.0011
242 NBP_ 1 517 1.7804E-07 1.8634E-10 0.0010
243 NBP_ 1 518 1.5189E-07 1.5163E-10 0.0010
244 NBP_ 1 519 1.2930E-07 1.2305E-10 0.0010
245 NBP_ 1 520 1.1008E-07 0.0000 0.0009
246 NBP_ 1 522 9.3516E-08 0.0000 0.0009
247 NBP_ 1 523 7.9111E-08 0.0000 0.0008
248 NBP_ 1 524 6.7199E-08 0.0000 0.0008
249 NBP_ 1 525 5.7149E-08 0.0000 0.0008
250 NBP_ 1 526 4.8582E-08 0.0000 0.0007
251 NBP_ 1 528 4.1195E-08 0.0000 0.0007
252 NBP_ 1 529 3.4898E-08 0.0000 0.0007
253 NBP_ 1 530 2.9585E-08 0.0000 0.0006
123

254 NBP_ 1 531 2.5308E-08 0.0000 0.0006


255 NBP_ 1 532 2.1783E-08 0.0000 0.0006
256 NBP_ 1 533 2.0228E-08 0.0000 0.0006
257 NBP_ 1 534 1.6004E-08 0.0000 0.0005
258 NBP_ 1 535 1.3721E-08 0.0000 0.0005
259 NBP_ 1 536 1.1757E-08 0.0000 0.0005
260 NBP_ 1 537 9.9520E-09 0.0000 0.0005
261 NBP_ 1 539 8.3281E-09 0.0000 0.0004
262 NBP_ 1 540 6.9554E-09 0.0000 0.0004
263 NBP_ 1 541 5.7984E-09 0.0000 0.0004
264 NBP_ 1 542 4.8274E-09 0.0000 0.0004
265 NBP_ 1 543 4.0150E-09 0.0000 0.0004
266 NBP_ 1 545 3.3421E-09 0.0000 0.0004
267 NBP_ 1 546 2.7780E-09 0.0000 0.0003
268 NBP_ 1 547 2.3087E-09 0.0000 0.0003
269 NBP_ 1 548 1.9177E-09 0.0000 0.0003
270 NBP_ 1 549 1.5933E-09 0.0000 0.0003
271 NBP_ 1 550 1.3184E-09 0.0000 0.0003
272 NBP_ 1 552 1.1019E-09 0.0000 0.0003
273 NBP_ 1 553 9.0981E-10 0.0000 0.0003
274 NBP_ 1 554 7.5018E-10 0.0000 0.0002
275 NBP_ 1 555 6.1704E-10 0.0000 0.0002
276 NBP_ 1 556 5.0761E-10 0.0000 0.0002
277 NBP_ 1 557 4.1833E-10 0.0000 0.0002
278 NBP_ 1 559 3.4517E-10 0.0000 0.0002

ESTAGIO < 12 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0009 0.4505 496.4059


2 METANO 2.0059E-06 0.0037 1845.7786
3 ETANO 1.8686E-06 0.0013 712.5590
4 PROPANO 5.0977E-06 0.0023 448.0751
5 ISOBUTANO 5.1269E-06 0.0018 355.6026
6 N-BUTANO 6.4412E-06 0.0017 271.4456
7 ISOPENTANO 1.0934E-06 0.0002 193.2634
8 N-PENTANO 6.3423E-06 0.0011 168.7060
9 N-HEXANO 3.8364E-05 0.0042 109.6346
10 NBP_ 1 108 4.5139E-05 0.0028 61.3252
11 NBP_ 1 156 7.6734E-05 0.0021 27.9895
12 NBP_ 1 177 0.0001 0.0024 19.2324
13 NBP_ 1 186 0.0001 0.0022 16.4620
14 NBP_ 1 192 0.0001 0.0022 14.5651
15 NBP_ 1 199 0.0003 0.0036 12.8029
16 NBP_ 1 207 0.0003 0.0036 10.8868
17 NBP_ 1 215 0.0004 0.0038 9.4425
18 NBP_ 1 221 0.0005 0.0041 8.3455
19 NBP_ 1 226 0.0004 0.0034 7.5146
20 NBP_ 1 230 0.0008 0.0058 6.8816
21 NBP_ 1 234 0.0010 0.0062 6.3559
22 NBP_ 1 238 0.0011 0.0063 5.8758
23 NBP_ 1 242 0.0013 0.0070 5.4005
24 NBP_ 1 246 0.0016 0.0078 4.9731
25 NBP_ 1 249 0.0018 0.0083 4.6141
26 NBP_ 1 252 0.0020 0.0087 4.3307
27 NBP_ 1 255 0.0022 0.0089 4.1106
28 NBP_ 1 257 0.0023 0.0090 3.9142
29 NBP_ 1 259 0.0024 0.0091 3.7464
30 NBP_ 1 261 0.0025 0.0092 3.6011
31 NBP_ 1 262 0.0026 0.0092 3.4671
32 NBP_ 1 264 0.0027 0.0091 3.3447
33 NBP_ 1 265 0.0028 0.0091 3.2358
34 NBP_ 1 267 0.0029 0.0090 3.1362
35 NBP_ 1 268 0.0030 0.0090 3.0428
36 NBP_ 1 269 0.0030 0.0089 2.9549
37 NBP_ 1 271 0.0031 0.0088 2.8602
38 NBP_ 1 273 0.0031 0.0086 2.7501
39 NBP_ 1 275 0.0032 0.0085 2.6354
40 NBP_ 1 276 0.0033 0.0084 2.5291
41 NBP_ 1 278 0.0034 0.0082 2.4256
42 NBP_ 1 280 0.0034 0.0080 2.3232
43 NBP_ 1 282 0.0035 0.0078 2.2272
44 NBP_ 1 284 0.0035 0.0076 2.1372
45 NBP_ 1 285 0.0036 0.0074 2.0529
46 NBP_ 1 287 0.0036 0.0071 1.9737
47 NBP_ 1 289 0.0036 0.0069 1.8992
124

48 NBP_ 1 290 0.0037 0.0067 1.8274


49 NBP_ 1 292 0.0037 0.0064 1.7565
50 NBP_ 1 294 0.0037 0.0062 1.6870
51 NBP_ 1 295 0.0037 0.0059 1.6215
52 NBP_ 1 297 0.0036 0.0057 1.5590
53 NBP_ 1 299 0.0036 0.0054 1.4950
54 NBP_ 1 300 0.0036 0.0052 1.4372
55 NBP_ 1 302 0.0036 0.0050 1.3823
56 NBP_ 1 304 0.0036 0.0048 1.3297
57 NBP_ 1 305 0.0036 0.0046 1.2781
58 NBP_ 1 307 0.0036 0.0044 1.2280
59 NBP_ 1 309 0.0036 0.0043 1.1804
60 NBP_ 1 310 0.0036 0.0041 1.1352
61 NBP_ 1 312 0.0037 0.0040 1.0920
62 NBP_ 1 313 0.0037 0.0039 1.0508
63 NBP_ 1 315 0.0038 0.0038 1.0115
64 NBP_ 1 316 0.0039 0.0038 0.9741
65 NBP_ 1 318 0.0063 0.0059 0.9383
66 NBP_ 1 319 0.0014 0.0013 0.9081
67 NBP_ 1 321 0.0041 0.0036 0.8790
68 NBP_ 1 322 0.0042 0.0036 0.8507
69 NBP_ 1 323 0.0044 0.0036 0.8235
70 NBP_ 1 324 0.0045 0.0036 0.7952
71 NBP_ 1 326 0.0046 0.0036 0.7659
72 NBP_ 1 327 0.0048 0.0035 0.7377
73 NBP_ 1 329 0.0050 0.0035 0.7107
74 NBP_ 1 330 0.0052 0.0035 0.6848
75 NBP_ 1 332 0.0054 0.0035 0.6595
76 NBP_ 1 333 0.0056 0.0035 0.6351
77 NBP_ 1 335 0.0058 0.0035 0.6117
78 NBP_ 1 336 0.0060 0.0035 0.5894
79 NBP_ 1 338 0.0062 0.0035 0.5675
80 NBP_ 1 339 0.0065 0.0035 0.5461
81 NBP_ 1 341 0.0067 0.0035 0.5254
82 NBP_ 1 342 0.0070 0.0035 0.5057
83 NBP_ 1 344 0.0072 0.0035 0.4867
84 NBP_ 1 345 0.0075 0.0035 0.4681
85 NBP_ 1 347 0.0078 0.0035 0.4500
86 NBP_ 1 348 0.0081 0.0035 0.4327
87 NBP_ 1 350 0.0084 0.0035 0.4162
88 NBP_ 1 351 0.0087 0.0035 0.3996
89 NBP_ 1 353 0.0090 0.0035 0.3830
90 NBP_ 1 354 0.0093 0.0034 0.3670
91 NBP_ 1 356 0.0097 0.0034 0.3518
92 NBP_ 1 357 0.0100 0.0034 0.3369
93 NBP_ 1 359 0.0103 0.0033 0.3223
94 NBP_ 1 361 0.0107 0.0033 0.3082
95 NBP_ 1 362 0.0109 0.0032 0.2943
96 NBP_ 1 364 0.0112 0.0032 0.2818
97 NBP_ 1 365 0.0115 0.0031 0.2703
98 NBP_ 1 367 0.0118 0.0031 0.2594
99 NBP_ 1 368 0.0120 0.0030 0.2490
100 NBP_ 1 370 0.0122 0.0029 0.2390
101 NBP_ 1 371 0.0124 0.0029 0.2298
102 NBP_ 1 373 0.0126 0.0028 0.2210
103 NBP_ 1 374 0.0127 0.0027 0.2126
104 NBP_ 1 375 0.0128 0.0026 0.2046
105 NBP_ 1 377 0.0129 0.0025 0.1972
106 NBP_ 1 378 0.0130 0.0025 0.1917
107 NBP_ 1 379 0.0355 0.0066 0.1848
108 NBP_ 1 380 0.0089 0.0016 0.1815
109 NBP_ 2 380 0.0089 0.0016 0.1769
110 NBP_ 1 381 0.0089 0.0015 0.1725
111 NBP_ 1 382 0.0089 0.0015 0.1683
112 NBP_ 1 383 0.0078 0.0013 0.1639
113 NBP_ 1 384 0.0127 0.0020 0.1596
114 NBP_ 1 385 0.0126 0.0019 0.1543
115 NBP_ 1 386 0.0125 0.0019 0.1490
116 NBP_ 1 388 0.0124 0.0018 0.1440
117 NBP_ 1 389 0.0122 0.0017 0.1391
118 NBP_ 1 390 0.0120 0.0016 0.1344
119 NBP_ 1 391 0.0118 0.0015 0.1300
120 NBP_ 1 392 0.0116 0.0015 0.1257
121 NBP_ 1 394 0.0114 0.0014 0.1216
122 NBP_ 1 395 0.0112 0.0013 0.1176
123 NBP_ 1 396 0.0110 0.0012 0.1138
124 NBP_ 1 397 0.0107 0.0012 0.1101
125

125 NBP_ 1 398 0.0105 0.0011 0.1066


126 NBP_ 1 399 0.0102 0.0011 0.1032
127 NBP_ 1 400 0.0099 0.0010 0.0999
128 NBP_ 1 401 0.0097 0.0009 0.0968
129 NBP_ 1 402 0.0094 0.0009 0.0937
130 NBP_ 1 403 0.0091 0.0008 0.0897
131 NBP_ 1 404 0.0088 0.0008 0.0870
132 NBP_ 1 405 0.0086 0.0007 0.0845
133 NBP_ 1 406 0.0104 0.0009 0.0836
134 NBP_ 1 407 0.0063 0.0005 0.0794
135 NBP_ 1 408 0.0078 0.0006 0.0772
136 NBP_ 1 409 0.0076 0.0006 0.0750
137 NBP_ 1 410 0.0073 0.0005 0.0727
138 NBP_ 1 411 0.0071 0.0005 0.0705
139 NBP_ 1 412 0.0068 0.0005 0.0684
140 NBP_ 1 413 0.0066 0.0004 0.0663
141 NBP_ 1 414 0.0064 0.0004 0.0643
142 NBP_ 1 415 0.0061 0.0004 0.0623
143 NBP_ 1 416 0.0059 0.0004 0.0604
144 NBP_ 1 417 0.0057 0.0003 0.0586
145 NBP_ 1 418 0.0055 0.0003 0.0568
146 NBP_ 1 419 0.0053 0.0003 0.0551
147 NBP_ 1 420 0.0051 0.0003 0.0534
148 NBP_ 1 421 0.0049 0.0003 0.0518
149 NBP_ 1 422 0.0047 0.0002 0.0503
150 NBP_ 1 423 0.0045 0.0002 0.0488
151 NBP_ 1 424 0.0043 0.0002 0.0474
152 NBP_ 1 425 0.0042 0.0002 0.0460
153 NBP_ 1 426 0.0040 0.0002 0.0446
154 NBP_ 1 427 0.0039 0.0002 0.0433
155 NBP_ 1 428 0.0037 0.0002 0.0421
156 NBP_ 1 429 0.0036 0.0001 0.0408
157 NBP_ 1 430 0.0034 0.0001 0.0396
158 NBP_ 1 431 0.0033 0.0001 0.0385
159 NBP_ 1 432 0.0032 0.0001 0.0375
160 NBP_ 2 432 0.0031 0.0001 0.0365
161 NBP_ 1 433 0.0029 0.0001 0.0355
162 NBP_ 1 434 0.0028 9.7547E-05 0.0345
163 NBP_ 1 435 0.0027 9.1276E-05 0.0336
164 NBP_ 1 436 0.0026 8.5395E-05 0.0326
165 NBP_ 1 437 0.0025 7.9912E-05 0.0318
166 NBP_ 1 438 0.0024 7.4893E-05 0.0309
167 NBP_ 2 438 0.0023 7.0225E-05 0.0301
168 NBP_ 1 439 0.0022 6.5830E-05 0.0293
169 NBP_ 1 440 0.0022 6.1742E-05 0.0286
170 NBP_ 1 441 0.0021 5.7901E-05 0.0278
171 NBP_ 1 442 0.0020 5.4290E-05 0.0271
172 NBP_ 2 442 0.0019 5.0898E-05 0.0264
173 NBP_ 1 443 0.0019 4.9012E-05 0.0260
174 NBP_ 1 444 0.0018 4.4589E-05 0.0250
175 NBP_ 1 445 0.0017 4.1679E-05 0.0244
176 NBP_ 1 446 0.0016 3.8966E-05 0.0237
177 NBP_ 1 447 0.0016 3.6415E-05 0.0231
178 NBP_ 2 447 0.0015 3.4023E-05 0.0225
179 NBP_ 1 448 0.0015 3.1785E-05 0.0219
180 NBP_ 1 449 0.0014 2.9691E-05 0.0213
181 NBP_ 1 450 0.0013 2.7727E-05 0.0207
182 NBP_ 1 451 0.0013 2.5793E-05 0.0201
183 NBP_ 1 452 0.0012 2.3937E-05 0.0195
184 NBP_ 1 453 0.0012 2.2214E-05 0.0190
185 NBP_ 2 453 0.0011 2.0610E-05 0.0184
186 NBP_ 1 454 0.0011 1.9119E-05 0.0179
187 NBP_ 1 455 0.0010 1.7736E-05 0.0174
188 NBP_ 1 456 0.0010 1.6446E-05 0.0169
189 NBP_ 1 457 0.0009 1.5242E-05 0.0164
190 NBP_ 1 458 0.0009 1.4116E-05 0.0159
191 NBP_ 1 459 0.0008 1.3068E-05 0.0154
192 NBP_ 1 460 0.0008 1.2094E-05 0.0150
193 NBP_ 1 461 0.0008 1.1194E-05 0.0146
194 NBP_ 2 461 0.0007 1.0355E-05 0.0141
195 NBP_ 1 462 0.0007 9.5765E-06 0.0137
196 NBP_ 1 463 0.0007 8.8527E-06 0.0133
197 NBP_ 1 464 0.0006 8.1197E-06 0.0129
198 NBP_ 1 465 0.0006 7.4260E-06 0.0125
199 NBP_ 1 466 0.0006 6.8034E-06 0.0120
200 NBP_ 1 467 0.0005 6.2086E-06 0.0116
201 NBP_ 1 468 0.0005 5.6614E-06 0.0112
126

202 NBP_ 1 469 0.0005 5.1622E-06 0.0109


203 NBP_ 1 470 0.0004 4.6934E-06 0.0105
204 NBP_ 1 471 0.0004 4.2462E-06 0.0101
205 NBP_ 1 472 0.0004 3.8323E-06 0.0097
206 NBP_ 1 474 0.0004 3.4568E-06 0.0094
207 NBP_ 1 475 0.0003 3.1165E-06 0.0090
208 NBP_ 1 476 0.0003 2.8081E-06 0.0087
209 NBP_ 1 477 0.0003 2.5264E-06 0.0084
210 NBP_ 1 478 0.0003 2.2659E-06 0.0080
211 NBP_ 1 479 0.0003 2.0295E-06 0.0077
212 NBP_ 1 480 0.0002 1.8166E-06 0.0074
213 NBP_ 1 481 0.0002 1.6248E-06 0.0071
214 NBP_ 1 483 0.0002 1.4523E-06 0.0069
215 NBP_ 1 484 0.0002 1.2966E-06 0.0066
216 NBP_ 1 485 0.0002 1.1566E-06 0.0063
217 NBP_ 1 486 0.0002 1.0301E-06 0.0061
218 NBP_ 1 487 0.0002 9.1668E-07 0.0058
219 NBP_ 1 488 0.0001 8.1503E-07 0.0056
220 NBP_ 1 489 0.0001 7.2408E-07 0.0054
221 NBP_ 1 491 0.0001 6.4131E-07 0.0052
222 NBP_ 1 492 0.0001 5.6660E-07 0.0050
223 NBP_ 1 493 0.0001 4.9996E-07 0.0048
224 NBP_ 1 494 9.6588E-05 4.4064E-07 0.0046
225 NBP_ 1 495 8.8733E-05 3.8817E-07 0.0044
226 NBP_ 1 497 8.1368E-05 3.4106E-07 0.0042
227 NBP_ 1 498 7.4351E-05 2.9825E-07 0.0040
228 NBP_ 1 499 6.7766E-05 2.5995E-07 0.0038
229 NBP_ 1 500 6.1659E-05 2.2610E-07 0.0037
230 NBP_ 1 501 5.6078E-05 1.9667E-07 0.0035
231 NBP_ 1 503 5.0922E-05 1.7073E-07 0.0034
232 NBP_ 1 504 4.6146E-05 1.4785E-07 0.0032
233 NBP_ 1 505 4.1729E-05 1.2770E-07 0.0031
234 NBP_ 1 506 3.7686E-05 1.1016E-07 0.0029
235 NBP_ 1 508 3.3977E-05 9.4841E-08 0.0028
236 NBP_ 1 509 3.0594E-05 8.1559E-08 0.0027
237 NBP_ 1 510 2.7516E-05 7.0056E-08 0.0025
238 NBP_ 1 512 2.4713E-05 6.0082E-08 0.0024
239 NBP_ 1 513 2.2170E-05 5.1479E-08 0.0023
240 NBP_ 1 514 1.9852E-05 4.4011E-08 0.0022
241 NBP_ 1 515 1.7754E-05 3.7586E-08 0.0021
242 NBP_ 1 517 1.5857E-05 3.2056E-08 0.0020
243 NBP_ 1 518 1.4159E-05 2.7346E-08 0.0019
244 NBP_ 1 519 1.2620E-05 2.3277E-08 0.0018
245 NBP_ 1 520 1.1243E-05 1.9814E-08 0.0018
246 NBP_ 1 522 9.9969E-06 1.6832E-08 0.0017
247 NBP_ 1 523 8.8609E-06 1.4238E-08 0.0016
248 NBP_ 1 524 7.8720E-06 1.2093E-08 0.0015
249 NBP_ 1 525 6.9980E-06 1.0284E-08 0.0015
250 NBP_ 1 526 6.2163E-06 8.7420E-09 0.0014
251 NBP_ 1 528 5.5105E-06 7.4123E-09 0.0013
252 NBP_ 1 529 4.8793E-06 6.2789E-09 0.0013
253 NBP_ 1 530 4.3217E-06 5.3227E-09 0.0012
254 NBP_ 1 531 3.8519E-06 4.5530E-09 0.0012
255 NBP_ 1 532 3.4480E-06 3.9186E-09 0.0011
256 NBP_ 1 533 3.2445E-06 3.6389E-09 0.0011
257 NBP_ 1 534 2.7448E-06 2.8788E-09 0.0010
258 NBP_ 1 535 2.4481E-06 2.4681E-09 0.0010
259 NBP_ 1 536 2.1818E-06 2.1147E-09 0.0010
260 NBP_ 1 537 1.9266E-06 1.7900E-09 0.0009
261 NBP_ 1 539 1.6862E-06 1.4978E-09 0.0009
262 NBP_ 1 540 1.4732E-06 1.2509E-09 0.0008
263 NBP_ 1 541 1.2851E-06 1.0428E-09 0.0008
264 NBP_ 1 542 1.1195E-06 8.6812E-10 0.0008
265 NBP_ 1 543 9.7427E-07 7.2201E-10 0.0007
266 NBP_ 1 545 8.4821E-07 6.0098E-10 0.0007
267 NBP_ 1 546 7.3760E-07 4.9953E-10 0.0007
268 NBP_ 1 547 6.4109E-07 4.1513E-10 0.0006
269 NBP_ 1 548 5.5683E-07 3.4482E-10 0.0006
270 NBP_ 1 549 4.8357E-07 2.8647E-10 0.0006
271 NBP_ 1 550 4.1867E-07 2.3705E-10 0.0006
272 NBP_ 1 552 3.6522E-07 1.9812E-10 0.0005
273 NBP_ 1 553 3.1555E-07 1.6357E-10 0.0005
274 NBP_ 1 554 2.7232E-07 1.3487E-10 0.0005
275 NBP_ 1 555 2.3456E-07 1.1093E-10 0.0005
127

A.III.2. Relatório de Saída do PETROX para o caso do Petróleo B.


PERFIS BASICOS

VAZAO
ESTAGIO TEMP. PRESSAO LIQUIDO VAPOR CARGA TERMICA
C KGF/CM2 KGMOL/H MMKCAL/H

1 44.49 0.135 94.72 18.68 -2.92645


2 144.46 0.186 125.70 198.28
3 165.42 0.186 128.26 229.27
4 176.26 0.187 125.78 231.82
5 184.86 0.188 79.08 229.34
6 193.48 0.188 75.43 225.03
7 199.86 0.189 72.08 221.38
8 205.24 0.189 68.02 218.02
9 210.97 0.190 61.94 213.96
10 218.90 0.190 32.42 207.88
11 231.98 0.192 24.51 191.70
12 244.23 0.193 17.16 183.79
13 256.66 0.194 144.24 176.44 -1.60000
14 283.66 0.195 17.19 194.26
15 325.87 0.203 0.10 189.83
16 345.75 0.203 40.05 72.66
17 344.64 0.224 35.89 66.61

VAZ.VOL. T,P INTERNA VAZ.VOL. T,P TOTAL VAZAO VOL. STD. LIQ
EST. LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
M3/H M3/H M3/H

1 18.42 3730.03 22.50 3730.03 17.97 0.75


2 29.30 37549.53 29.30 37549.53 26.17 22.48
3 31.82 45367.65 31.82 45367.65 27.93 30.68
4 32.47 46817.11 32.47 46817.11 28.29 32.45
5 21.17 47023.89 32.52 47023.89 18.34 32.81
6 21.00 46887.44 21.00 46887.44 18.10 32.69
7 20.68 46637.30 20.68 46637.30 17.76 32.44
8 20.07 46334.85 20.07 46334.85 17.19 32.10
9 18.92 45904.58 18.92 45904.58 16.16 31.53
10 10.45 45226.90 16.93 45226.90 8.90 30.50
11 8.65 42509.60 8.65 42509.60 7.32 27.97
12 6.63 41448.88 6.63 41448.88 5.59 26.39
13 62.15 40650.16 62.15 40650.16 52.23 24.66
14 7.97 46830.25 64.83 46830.25 6.57 33.95
15 0.06 47317.59 2.38 47317.59 0.05 35.15
16 34.25 18784.64 34.25 18784.64 27.49 5.13
17 31.89 15539.43 31.89 15539.43 25.64 2.97

VAZ.MAS. INTERNA VAZ.MAS. TOTAL


EST. LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
KG/H KG/H

1 15309.73 543.61 18700.63 543.61


2 22718.37 19244.68 22718.37 19244.68
3 24481.15 26654.03 24481.15 26654.03
4 24963.09 28418.06 24963.09 28418.06
5 16285.91 28900.93 25012.66 28900.93
6 16168.83 28948.94 16168.83 28948.94
7 15938.72 28831.68 15938.72 28831.68
8 15490.36 28601.36 15490.36 28601.36
9 14628.95 28152.77 14628.95 28152.77
10 8108.33 27291.06 13135.04 27291.06
11 6730.17 25084.61 6730.17 25084.61
12 5168.57 23706.27 5168.57 23706.27
13 48783.78 22144.55 48783.78 22144.55
14 6163.04 30729.60 50131.57 30729.60
15 44.81 32077.40 1845.51 32077.40
16 27712.21 4891.96 27712.21 4891.96
17 25953.55 2883.66 25953.55 2883.66
128

ENTALPIA VAZAO MASSICA PESO MOLECULAR


ESTAGIO LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
MMKCAL/H KG/H

1 -0.09 0.06 15309.73 543.61 161.63 29.09


2 1.02 2.32 22718.37 19244.68 180.73 97.06
3 1.38 3.43 24481.15 26654.03 190.87 116.26
4 1.56 3.79 24963.09 28418.06 198.47 122.58
5 1.10 3.97 16285.91 28900.93 205.93 126.02
6 1.17 4.10 16168.83 28948.94 214.34 128.65
7 1.22 4.17 15938.72 28831.68 221.13 130.24
8 1.24 4.22 15490.36 28601.36 227.73 131.19
9 1.22 4.24 14628.95 28152.77 236.19 131.58
10 0.72 4.22 8108.33 27291.06 250.11 131.28
11 0.67 4.06 6730.17 25084.61 274.57 130.85
12 0.56 4.01 5168.57 23706.27 301.12 128.99
13 5.83 3.90 48783.78 22144.55 338.22 125.51
14 0.85 5.85 6163.04 30729.60 358.60 158.19
15 7.61E-03 6.93 44.81 32077.40 448.08 168.98
16 5.27 1.18 27712.21 4891.96 691.86 67.32
17 4.93 0.72 25953.55 2883.66 723.08 43.29

API FATOR COMPRESS. MASSA ESPECIFICA


ESTAGIO LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
KG/M3

1 34.47 64.21 0.0010 0.9977 831.161 0.146


2 31.34 33.66 0.0012 0.9925 775.256 0.513
3 29.80 31.22 0.0012 0.9914 769.476 0.588
4 28.72 29.90 0.0013 0.9913 768.709 0.607
5 27.74 28.96 0.0013 0.9914 769.144 0.615
6 26.74 28.11 0.0013 0.9915 769.959 0.617
7 26.02 27.56 0.0014 0.9917 770.646 0.618
8 25.37 27.16 0.0014 0.9919 771.645 0.617
9 24.62 26.82 0.0014 0.9922 773.392 0.613
10 23.60 26.47 0.0015 0.9926 776.060 0.603
11 22.33 26.10 0.0016 0.9933 778.229 0.590
12 21.31 25.89 0.0017 0.9939 779.724 0.572
13 19.85 25.90 0.0019 0.9947 784.996 0.545
14 19.16 24.67 0.0019 0.9935 773.300 0.656
15 15.91 23.40 0.0023 0.9942 776.761 0.678
16 8.73 16.63 0.0033 0.9987 809.094 0.260
17 8.18 14.22 0.0038 0.9991 813.855 0.186

TENSAO SUP. VISCOSIDADE CALOR ESPECIFICO


ESTAGIO LIQUIDO LIQUIDO VAPOR LIQUIDO VAPOR
DYN/CM CP KC/KGMLC

1 27.23 1.176 0.0087 73.49 12.32


2 19.83 0.472 0.0061 98.46 43.45
3 18.89 0.434 0.0059 107.04 54.00
4 18.59 0.426 0.0061 112.87 58.06
5 18.43 0.425 0.0065 118.36 60.59
6 18.32 0.427 0.0071 124.48 62.76
7 18.23 0.430 0.0075 129.40 64.21
8 18.19 0.436 0.0077 134.11 65.25
9 18.19 0.446 0.0078 140.05 66.05
10 18.24 0.465 0.0079 149.80 66.74
11 18.20 0.494 0.0081 167.49 67.90
12 18.14 0.525 0.0083 186.99 68.21
13 18.32 0.582 0.0085 213.53 67.56
14 17.01 0.532 0.0087 233.52 88.90
15 16.41 0.568 0.0092 304.02 100.52
16 19.04 0.933 0.0117 470.71 39.70
17 19.50 0.989 0.0137 490.80 24.65

RELATORIO DOS MODULOS COLUNA

ALIMENTACOES PARA TORRE PRINCIPAL


129

--- CORRENTES --- ESTAGIO VAZAO VAZAO TEMP. ENTALPIA


KGMOL/H KG/H C MMKCAL/H

PETV ( V ) 15 104.09 22867.82 350.63 5.22


PETL ( L ) 16 46.01 29675.71 350.63 5.72
VRF ( V ) 17 62.45 1125.00 460.00 0.38

-DE SIDESTRIPPERS-

SI3 ( V ) 13 15.94 1569.58 278.40 0.30


SI1 ( V ) 10 6.76 712.21 213.06 0.11

-- PUMPAROUNDS --

1 ( L ) 13 93.31 33460.47 206.90 3.01


RETIRADAS DA TORRE PRINCIPAL

--- CORRENTES --- ESTAGIO VAZAO VAZAO TEMP. ENTALPIA


KGMOL/H KG/H C MMKCAL/H

GACI ( V ) 1 18.68 543.61 44.49 0.06


RV ( L ) 17 35.89 25953.55 344.64 4.93
NAF1 ( L ) 1 12.96 2095.26 44.49 -0.01
GOL ( L ) 5 42.38 8726.75 184.86 0.59
SLOP ( L ) 15 4.02 1800.70 325.87 0.31
AGUA ( W ) 1 71.92 1295.65 44.49 -0.56

-P/ SIDESTRIPPERS-

SI3 ( L ) 14 29.30 10508.06 283.66 1.45


SI1 ( L ) 10 20.10 5026.71 218.90 0.45

-- PUMPAROUNDS --

1 ( L ) 14 93.31 33460.47 283.66 4.61

ESPECIFICACOES / VARIAVEIS FLEXIBILIZADAS

-- ESPECIFICACOES --

LOCAL IDENT. GRANDEZA COMP. FASE VALOR ESP. VALOR CALC.

ESTAGIO 1 TEMPERATURA 44.500 44.495


CORRENTE DNP V VOL STD 60 9.710 9.710
CORRENTE GOL V VOL STD 60 9.830 9.830
CORRENTE DNL V VOL STD 60 4.800 4.800
ESTAGIO 15 VAZAO MOLAR L 0.100 0.100

-- VARIAVEIS FLEXIBILIZADAS --

GRANDEZA LOCAL IDENTIFICACAO VALOR FINAL

CARGA TERM. ESTAGIO 1 -2.9265 MMKCAL/H


VAZAO MOLAR SIDESTRIP. SI3 29.3031 KGMOL/H
VAZAO MOLAR CORRENTE GOL 42.3766 KGMOL/H
VAZAO MOLAR SIDESTRIP. SI1 20.0982 KGMOL/H
VAZAO MOLAR CORRENTE SLOP 4.0187 KGMOL/H
130

COMPOSICOES POR ESTAGIO

ESTAGIO < 2 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0006 0.4306 773.7020


2 METANO 6.8147E-06 0.0116 1703.6972
3 ETANO 1.5997E-06 0.0009 583.3406
4 PROPANO 7.9021E-06 0.0022 283.0114
5 ISOBUTANO 1.2346E-05 0.0025 202.4289
6 N-BUTANO 1.9780E-05 0.0028 140.2155
7 ISOPENTANO 2.0914E-05 0.0018 84.1075
8 N-PENTANO 7.7107E-06 0.0005 68.2698
9 N-HEXANO 4.9102E-05 0.0016 33.0300
10 NBP_ 1 106 0.0005 0.0070 12.9975
11 NBP_ 1 121 0.0009 0.0083 9.1913
12 NBP_ 1 135 0.0014 0.0092 6.5082
13 NBP_ 1 145 0.0019 0.0097 5.1201
14 NBP_ 1 152 0.0024 0.0100 4.2274
15 NBP_ 1 160 0.0071 0.0244 3.4276
16 NBP_ 1 168 0.0035 0.0097 2.7885
17 NBP_ 1 176 0.0173 0.0398 2.3056
18 NBP_ 1 185 0.0139 0.0246 1.7735
19 NBP_ 1 192 0.0162 0.0244 1.5045
20 NBP_ 1 197 0.0187 0.0242 1.2918
21 NBP_ 1 202 0.0214 0.0239 1.1176
22 NBP_ 1 207 0.0242 0.0235 0.9715
23 NBP_ 1 212 0.0273 0.0231 0.8472
24 NBP_ 1 217 0.0303 0.0227 0.7501
25 NBP_ 1 220 0.0329 0.0223 0.6770
26 NBP_ 1 224 0.0357 0.0218 0.6101
27 NBP_ 1 227 0.0386 0.0212 0.5486
28 NBP_ 1 231 0.0414 0.0205 0.4954
29 NBP_ 1 234 0.0438 0.0197 0.4507
30 NBP_ 1 237 0.0457 0.0189 0.4141
31 NBP_ 1 240 0.0471 0.0179 0.3806
32 NBP_ 1 243 0.0480 0.0167 0.3474
33 NBP_ 1 246 0.0479 0.0151 0.3156
34 NBP_ 1 249 0.0468 0.0135 0.2877
35 NBP_ 1 252 0.0445 0.0117 0.2637
36 NBP_ 1 255 0.0417 0.0102 0.2441
37 NBP_ 1 257 0.0386 0.0088 0.2280
38 NBP_ 1 259 0.0352 0.0075 0.2134
39 NBP_ 1 261 0.0318 0.0064 0.2004
40 NBP_ 1 263 0.0284 0.0054 0.1886
41 NBP_ 1 265 0.0252 0.0045 0.1779
42 NBP_ 1 267 0.0223 0.0038 0.1684
43 NBP_ 1 268 0.0198 0.0032 0.1600
44 NBP_ 1 270 0.0174 0.0026 0.1521
45 NBP_ 1 272 0.0151 0.0022 0.1442
46 NBP_ 1 274 0.0128 0.0017 0.1360
47 NBP_ 1 276 0.0106 0.0014 0.1273
48 NBP_ 1 278 0.0087 0.0010 0.1194
49 NBP_ 1 280 0.0070 0.0008 0.1111
50 NBP_ 1 282 0.0057 0.0006 0.1043
51 NBP_ 1 284 0.0045 0.0004 0.0976
52 NBP_ 1 286 0.0036 0.0003 0.0912
53 NBP_ 1 288 0.0028 0.0002 0.0853
54 NBP_ 1 290 0.0022 0.0002 0.0795
55 NBP_ 1 293 0.0017 0.0001 0.0742
56 NBP_ 1 295 0.0013 8.8147E-05 0.0693
57 NBP_ 1 297 0.0010 6.1943E-05 0.0647
58 NBP_ 1 299 0.0007 4.3022E-05 0.0604
59 NBP_ 1 301 0.0005 2.9549E-05 0.0564
60 NBP_ 1 303 0.0004 2.0058E-05 0.0527
61 NBP_ 1 305 0.0003 1.3287E-05 0.0491
62 NBP_ 1 307 0.0002 8.6092E-06 0.0457
63 NBP_ 1 309 0.0001 5.5989E-06 0.0427
64 NBP_ 1 311 6.3703E-05 2.5642E-06 0.0403
65 NBP_ 1 313 5.1160E-05 1.9523E-06 0.0382
66 NBP_ 1 314 7.4684E-05 2.6511E-06 0.0355
67 NBP_ 1 316 3.6935E-05 1.2636E-06 0.0342
68 NBP_ 1 318 2.5142E-05 8.0719E-07 0.0321
69 NBP_ 1 320 1.6343E-05 4.8946E-07 0.0299
70 NBP_ 1 322 1.0582E-05 2.9590E-07 0.0280
131

71 NBP_ 1 324 6.8435E-06 1.7886E-07 0.0261


72 NBP_ 1 326 4.4272E-06 1.0827E-07 0.0245
73 NBP_ 1 328 2.8578E-06 6.5429E-08 0.0229
74 NBP_ 1 330 1.8346E-06 3.9320E-08 0.0214
75 NBP_ 1 331 1.1729E-06 2.3534E-08 0.0201
76 NBP_ 1 333 7.4901E-07 1.4077E-08 0.0188
77 NBP_ 1 335 4.7553E-07 8.3673E-09 0.0176
78 NBP_ 1 337 2.9879E-07 4.9169E-09 0.0165
79 NBP_ 1 339 1.8717E-07 2.8811E-09 0.0154
80 NBP_ 1 341 1.1682E-07 1.6816E-09 0.0144

ESTAGIO < 5 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0006 0.3714 647.4982


2 METANO 5.3650E-06 0.0100 1865.5205
3 ETANO 1.1695E-06 0.0008 681.3288
4 PROPANO 5.0571E-06 0.0019 367.5593
5 ISOBUTANO 7.3390E-06 0.0020 273.9697
6 N-BUTANO 1.0626E-05 0.0021 198.5327
7 ISOPENTANO 8.7895E-06 0.0012 132.4913
8 N-PENTANO 2.8419E-06 0.0003 112.1504
9 N-HEXANO 1.0354E-05 0.0006 62.3268
10 NBP_ 1 106 5.7337E-05 0.0016 27.7815
11 NBP_ 1 121 7.4232E-05 0.0015 20.6407
12 NBP_ 1 135 9.5496E-05 0.0015 15.3328
13 NBP_ 1 145 0.0001 0.0014 12.4622
14 NBP_ 1 152 0.0001 0.0014 10.5569
15 NBP_ 1 160 0.0004 0.0033 8.8002
16 NBP_ 1 168 0.0002 0.0013 7.3546
17 NBP_ 1 176 0.0009 0.0053 6.2318
18 NBP_ 1 185 0.0007 0.0034 4.9563
19 NBP_ 1 192 0.0008 0.0035 4.2924
20 NBP_ 1 197 0.0010 0.0037 3.7562
21 NBP_ 1 202 0.0012 0.0039 3.3084
22 NBP_ 1 207 0.0015 0.0043 2.9261
23 NBP_ 1 212 0.0018 0.0048 2.5946
24 NBP_ 1 217 0.0023 0.0053 2.3315
25 NBP_ 1 220 0.0028 0.0060 2.1304
26 NBP_ 1 224 0.0035 0.0069 1.9441
27 NBP_ 1 227 0.0045 0.0080 1.7705
28 NBP_ 1 231 0.0058 0.0093 1.6182
29 NBP_ 1 234 0.0073 0.0108 1.4886
30 NBP_ 1 237 0.0090 0.0125 1.3808
31 NBP_ 1 240 0.0111 0.0142 1.2823
32 NBP_ 1 243 0.0138 0.0163 1.1829
33 NBP_ 1 246 0.0172 0.0187 1.0867
34 NBP_ 1 249 0.0209 0.0209 1.0013
35 NBP_ 1 252 0.0246 0.0228 0.9268
36 NBP_ 1 255 0.0279 0.0241 0.8658
37 NBP_ 1 257 0.0307 0.0250 0.8147
38 NBP_ 1 259 0.0331 0.0254 0.7684
39 NBP_ 1 261 0.0351 0.0255 0.7267
40 NBP_ 1 263 0.0367 0.0253 0.6888
41 NBP_ 1 265 0.0379 0.0248 0.6540
42 NBP_ 1 267 0.0387 0.0241 0.6229
43 NBP_ 1 268 0.0392 0.0233 0.5952
44 NBP_ 1 270 0.0395 0.0225 0.5692
45 NBP_ 1 272 0.0394 0.0214 0.5431
46 NBP_ 1 274 0.0392 0.0202 0.5152
47 NBP_ 1 276 0.0387 0.0188 0.4862
48 NBP_ 1 278 0.0378 0.0174 0.4590
49 NBP_ 1 280 0.0364 0.0157 0.4316
50 NBP_ 1 282 0.0353 0.0144 0.4073
51 NBP_ 1 284 0.0338 0.0130 0.3838
52 NBP_ 1 286 0.0321 0.0116 0.3616
53 NBP_ 1 288 0.0303 0.0103 0.3407
54 NBP_ 1 290 0.0283 0.0090 0.3199
55 NBP_ 1 293 0.0262 0.0079 0.3010
56 NBP_ 1 295 0.0240 0.0068 0.2831
57 NBP_ 1 297 0.0217 0.0058 0.2663
58 NBP_ 1 299 0.0195 0.0049 0.2505
59 NBP_ 1 301 0.0173 0.0041 0.2358
60 NBP_ 1 303 0.0151 0.0034 0.2219
61 NBP_ 1 305 0.0130 0.0027 0.2085
62 NBP_ 1 307 0.0110 0.0021 0.1957
132

63 NBP_ 1 309 0.0092 0.0017 0.1841


64 NBP_ 1 311 0.0053 0.0009 0.1746
65 NBP_ 1 313 0.0049 0.0008 0.1665
66 NBP_ 1 314 0.0086 0.0014 0.1570
67 NBP_ 1 316 0.0048 0.0007 0.1511
68 NBP_ 1 318 0.0039 0.0006 0.1428
69 NBP_ 1 320 0.0030 0.0004 0.1342
70 NBP_ 1 322 0.0024 0.0003 0.1263
71 NBP_ 1 324 0.0018 0.0002 0.1189
72 NBP_ 1 326 0.0014 0.0002 0.1120
73 NBP_ 1 328 0.0011 0.0001 0.1056
74 NBP_ 1 330 0.0009 8.4945E-05 0.0996
75 NBP_ 1 331 0.0007 6.1357E-05 0.0939
76 NBP_ 1 333 0.0005 4.4238E-05 0.0886
77 NBP_ 1 335 0.0004 3.1730E-05 0.0835
78 NBP_ 1 337 0.0003 2.2569E-05 0.0787
79 NBP_ 1 339 0.0002 1.6002E-05 0.0741
80 NBP_ 1 341 0.0002 1.1309E-05 0.0698
81 NBP_ 1 343 0.0001 7.9119E-06 0.0657
82 NBP_ 1 345 8.8854E-05 5.4839E-06 0.0617
83 NBP_ 1 347 6.5481E-05 3.7991E-06 0.0580
84 NBP_ 1 349 4.8499E-05 2.6492E-06 0.0546
85 NBP_ 1 351 3.6181E-05 1.8641E-06 0.0515
86 NBP_ 1 352 2.6917E-05 1.3082E-06 0.0486
87 NBP_ 1 354 1.9906E-05 9.1197E-07 0.0458
88 NBP_ 1 356 1.4510E-05 6.2520E-07 0.0431
89 NBP_ 1 358 1.0502E-05 4.2527E-07 0.0405
90 NBP_ 1 360 7.5751E-06 2.8832E-07 0.0381
91 NBP_ 1 362 5.3589E-06 1.9114E-07 0.0357
92 NBP_ 1 364 3.7354E-06 1.2462E-07 0.0334
93 NBP_ 1 366 2.5235E-06 7.8366E-08 0.0311
94 NBP_ 1 368 1.7538E-06 5.1014E-08 0.0291
95 NBP_ 1 370 1.2230E-06 3.3372E-08 0.0273
96 NBP_ 1 372 8.5010E-07 2.1771E-08 0.0256

ESTAGIO < 6 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0007 0.3786 515.8547


2 METANO 5.3799E-06 0.0102 1895.9214
3 ETANO 1.1608E-06 0.0008 699.5541
4 PROPANO 4.9135E-06 0.0019 385.4907
5 ISOBUTANO 7.0683E-06 0.0020 289.8558
6 N-BUTANO 1.0159E-05 0.0021 211.5870
7 ISOPENTANO 8.3154E-06 0.0012 142.6581
8 N-PENTANO 2.6620E-06 0.0003 121.9512
9 N-HEXANO 9.4184E-06 0.0007 69.7355
10 NBP_ 1 106 5.0587E-05 0.0016 31.9694
11 NBP_ 1 121 6.4718E-05 0.0016 23.9913
12 NBP_ 1 135 8.2193E-05 0.0015 17.9959
13 NBP_ 1 145 9.7743E-05 0.0014 14.7237
14 NBP_ 1 152 0.0001 0.0014 12.5376
15 NBP_ 1 160 0.0003 0.0033 10.5100
16 NBP_ 1 168 0.0001 0.0013 8.8315
17 NBP_ 1 176 0.0007 0.0052 7.5204
18 NBP_ 1 185 0.0005 0.0032 6.0216
19 NBP_ 1 192 0.0006 0.0032 5.2368
20 NBP_ 1 197 0.0007 0.0032 4.6002
21 NBP_ 1 202 0.0008 0.0033 4.0665
22 NBP_ 1 207 0.0009 0.0034 3.6091
23 NBP_ 1 212 0.0011 0.0035 3.2110
24 NBP_ 1 217 0.0013 0.0037 2.8940
25 NBP_ 1 220 0.0015 0.0039 2.6509
26 NBP_ 1 224 0.0018 0.0043 2.4252
27 NBP_ 1 227 0.0021 0.0047 2.2143
28 NBP_ 1 231 0.0026 0.0053 2.0288
29 NBP_ 1 234 0.0032 0.0061 1.8704
30 NBP_ 1 237 0.0040 0.0069 1.7383
31 NBP_ 1 240 0.0049 0.0079 1.6177
32 NBP_ 1 243 0.0062 0.0092 1.4955
33 NBP_ 1 246 0.0079 0.0109 1.3769
34 NBP_ 1 249 0.0100 0.0127 1.2714
35 NBP_ 1 252 0.0123 0.0145 1.1793
36 NBP_ 1 255 0.0146 0.0161 1.1035
37 NBP_ 1 257 0.0168 0.0175 1.0401
38 NBP_ 1 259 0.0190 0.0187 0.9824
133

39 NBP_ 1 261 0.0211 0.0196 0.9304


40 NBP_ 1 263 0.0231 0.0204 0.8831
41 NBP_ 1 265 0.0249 0.0209 0.8396
42 NBP_ 1 267 0.0266 0.0213 0.8007
43 NBP_ 1 268 0.0281 0.0215 0.7660
44 NBP_ 1 270 0.0294 0.0216 0.7333
45 NBP_ 1 272 0.0307 0.0215 0.7006
46 NBP_ 1 274 0.0321 0.0214 0.6655
47 NBP_ 1 276 0.0334 0.0210 0.6289
48 NBP_ 1 278 0.0345 0.0205 0.5946
49 NBP_ 1 280 0.0352 0.0197 0.5602
50 NBP_ 1 282 0.0362 0.0191 0.5293
51 NBP_ 1 284 0.0367 0.0183 0.4995
52 NBP_ 1 286 0.0369 0.0174 0.4712
53 NBP_ 1 288 0.0369 0.0164 0.4446
54 NBP_ 1 290 0.0365 0.0153 0.4182
55 NBP_ 1 293 0.0359 0.0141 0.3941
56 NBP_ 1 295 0.0349 0.0129 0.3712
57 NBP_ 1 297 0.0336 0.0117 0.3497
58 NBP_ 1 299 0.0319 0.0105 0.3295
59 NBP_ 1 301 0.0300 0.0093 0.3105
60 NBP_ 1 303 0.0279 0.0082 0.2927
61 NBP_ 1 305 0.0255 0.0070 0.2754
62 NBP_ 1 307 0.0229 0.0059 0.2589
63 NBP_ 1 309 0.0204 0.0050 0.2440
64 NBP_ 1 311 0.0123 0.0028 0.2316
65 NBP_ 1 313 0.0120 0.0026 0.2211
66 NBP_ 1 314 0.0222 0.0046 0.2092
67 NBP_ 1 316 0.0128 0.0026 0.2012
68 NBP_ 1 318 0.0109 0.0021 0.1905
69 NBP_ 1 320 0.0091 0.0016 0.1793
70 NBP_ 1 322 0.0076 0.0013 0.1689
71 NBP_ 1 324 0.0063 0.0010 0.1592
72 NBP_ 1 326 0.0051 0.0008 0.1503
73 NBP_ 1 328 0.0042 0.0006 0.1419
74 NBP_ 1 330 0.0034 0.0005 0.1340
75 NBP_ 1 331 0.0028 0.0004 0.1265
76 NBP_ 1 333 0.0023 0.0003 0.1195
77 NBP_ 1 335 0.0018 0.0002 0.1128
78 NBP_ 1 337 0.0015 0.0002 0.1064
79 NBP_ 1 339 0.0012 0.0001 0.1004
80 NBP_ 1 341 0.0009 8.7447E-05 0.0947
81 NBP_ 1 343 0.0007 6.5028E-05 0.0892
82 NBP_ 1 345 0.0006 4.7965E-05 0.0840
83 NBP_ 1 347 0.0004 3.5348E-05 0.0791
84 NBP_ 1 349 0.0004 2.6181E-05 0.0745
85 NBP_ 1 351 0.0003 1.9531E-05 0.0704
86 NBP_ 1 352 0.0002 1.4530E-05 0.0665
87 NBP_ 1 354 0.0002 1.0746E-05 0.0628
88 NBP_ 1 356 0.0001 7.8328E-06 0.0591
89 NBP_ 1 358 0.0001 5.6690E-06 0.0557
90 NBP_ 1 360 7.8050E-05 4.0892E-06 0.0524
91 NBP_ 1 362 5.8828E-05 2.8928E-06 0.0492
92 NBP_ 1 364 4.3772E-05 2.0165E-06 0.0461
93 NBP_ 1 366 3.1700E-05 1.3623E-06 0.0430
94 NBP_ 1 368 2.3484E-05 9.4676E-07 0.0403
95 NBP_ 1 370 1.7429E-05 6.6021E-07 0.0379
96 NBP_ 1 372 1.2888E-05 4.5890E-07 0.0356
97 NBP_ 1 373 9.5212E-06 3.1899E-07 0.0335
98 NBP_ 1 375 6.9937E-06 2.2048E-07 0.0315
99 NBP_ 1 377 5.1159E-06 1.5183E-07 0.0297

ESTAGIO < 10 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0008 0.4099 527.3591


2 METANO 5.6064E-06 0.0110 1969.4406
3 ETANO 1.1805E-06 0.0009 744.6093
4 PROPANO 4.7043E-06 0.0020 435.7572
5 ISOBUTANO 6.5992E-06 0.0022 335.9600
6 N-BUTANO 9.2943E-06 0.0023 250.2207
7 ISOPENTANO 7.4167E-06 0.0013 173.0005
8 N-PENTANO 2.3491E-06 0.0004 149.4418
9 N-HEXANO 7.6614E-06 0.0007 92.6011
134

10 NBP_ 1 106 3.7557E-05 0.0017 46.3563


11 NBP_ 1 121 4.6586E-05 0.0017 35.7990
12 NBP_ 1 135 5.7363E-05 0.0016 27.6086
13 NBP_ 1 145 6.6743E-05 0.0015 23.0187
14 NBP_ 1 152 7.5497E-05 0.0015 19.8938
15 NBP_ 1 160 0.0002 0.0035 16.9456
16 NBP_ 1 168 9.2643E-05 0.0013 14.4621
17 NBP_ 1 176 0.0004 0.0054 12.4902
18 NBP_ 1 185 0.0003 0.0033 10.1950
19 NBP_ 1 192 0.0004 0.0033 8.9724
20 NBP_ 1 197 0.0004 0.0033 7.9681
21 NBP_ 1 202 0.0005 0.0033 7.1166
22 NBP_ 1 207 0.0005 0.0033 6.3788
23 NBP_ 1 212 0.0006 0.0033 5.7298
24 NBP_ 1 217 0.0006 0.0034 5.2081
25 NBP_ 1 220 0.0007 0.0034 4.8046
26 NBP_ 1 224 0.0008 0.0036 4.4269
27 NBP_ 1 227 0.0009 0.0037 4.0715
28 NBP_ 1 231 0.0010 0.0039 3.7564
29 NBP_ 1 234 0.0012 0.0042 3.4850
30 NBP_ 1 237 0.0014 0.0045 3.2569
31 NBP_ 1 240 0.0016 0.0049 3.0486
32 NBP_ 1 243 0.0019 0.0054 2.8355
33 NBP_ 1 246 0.0023 0.0061 2.6273
34 NBP_ 1 249 0.0028 0.0069 2.4408
35 NBP_ 1 252 0.0033 0.0076 2.2769
36 NBP_ 1 255 0.0039 0.0083 2.1414
37 NBP_ 1 257 0.0044 0.0089 2.0273
38 NBP_ 1 259 0.0049 0.0095 1.9231
39 NBP_ 1 261 0.0055 0.0100 1.8288
40 NBP_ 1 263 0.0060 0.0104 1.7425
41 NBP_ 1 265 0.0065 0.0108 1.6630
42 NBP_ 1 267 0.0070 0.0111 1.5916
43 NBP_ 1 268 0.0074 0.0113 1.5276
44 NBP_ 1 270 0.0079 0.0115 1.4672
45 NBP_ 1 272 0.0083 0.0117 1.4069
46 NBP_ 1 274 0.0088 0.0118 1.3411
47 NBP_ 1 276 0.0094 0.0120 1.2726
48 NBP_ 1 278 0.0100 0.0121 1.2082
49 NBP_ 1 280 0.0105 0.0120 1.1445
50 NBP_ 1 282 0.0112 0.0121 1.0849
51 NBP_ 1 284 0.0118 0.0122 1.0281
52 NBP_ 1 286 0.0125 0.0122 0.9741
53 NBP_ 1 288 0.0131 0.0121 0.9230
54 NBP_ 1 290 0.0139 0.0121 0.8720
55 NBP_ 1 293 0.0146 0.0121 0.8254
56 NBP_ 1 295 0.0154 0.0120 0.7807
57 NBP_ 1 297 0.0161 0.0119 0.7387
58 NBP_ 1 299 0.0168 0.0118 0.6990
59 NBP_ 1 301 0.0175 0.0116 0.6616
60 NBP_ 1 303 0.0182 0.0114 0.6262
61 NBP_ 1 305 0.0189 0.0112 0.5919
62 NBP_ 1 307 0.0194 0.0109 0.5588
63 NBP_ 1 309 0.0199 0.0105 0.5288
64 NBP_ 1 311 0.0137 0.0069 0.5039
65 NBP_ 1 313 0.0150 0.0072 0.4826
66 NBP_ 1 314 0.0321 0.0148 0.4602
67 NBP_ 1 316 0.0208 0.0092 0.4423
68 NBP_ 1 318 0.0209 0.0088 0.4203
69 NBP_ 1 320 0.0209 0.0083 0.3973
70 NBP_ 1 322 0.0209 0.0078 0.3759
71 NBP_ 1 324 0.0208 0.0074 0.3559
72 NBP_ 1 326 0.0206 0.0069 0.3372
73 NBP_ 1 328 0.0204 0.0065 0.3197
74 NBP_ 1 330 0.0202 0.0061 0.3031
75 NBP_ 1 331 0.0200 0.0057 0.2873
76 NBP_ 1 333 0.0197 0.0054 0.2724
77 NBP_ 1 335 0.0194 0.0050 0.2583
78 NBP_ 1 337 0.0191 0.0047 0.2447
79 NBP_ 1 339 0.0187 0.0043 0.2317
80 NBP_ 1 341 0.0184 0.0040 0.2195
81 NBP_ 1 343 0.0180 0.0037 0.2077
82 NBP_ 1 345 0.0176 0.0035 0.1962
83 NBP_ 1 347 0.0172 0.0032 0.1855
84 NBP_ 1 349 0.0168 0.0029 0.1756
85 NBP_ 1 351 0.0164 0.0027 0.1665
86 NBP_ 1 352 0.0159 0.0025 0.1579
135

87 NBP_ 1 354 0.0155 0.0023 0.1496


88 NBP_ 1 356 0.0150 0.0021 0.1415
89 NBP_ 1 358 0.0144 0.0019 0.1338
90 NBP_ 1 360 0.0139 0.0018 0.1264
91 NBP_ 1 362 0.0133 0.0016 0.1192
92 NBP_ 1 364 0.0126 0.0014 0.1122
93 NBP_ 1 366 0.0118 0.0012 0.1053
94 NBP_ 1 368 0.0112 0.0011 0.0992
95 NBP_ 1 370 0.0105 0.0010 0.0936
96 NBP_ 1 372 0.0098 0.0009 0.0884
97 NBP_ 1 373 0.0091 0.0008 0.0835
98 NBP_ 1 375 0.0084 0.0007 0.0789
99 NBP_ 1 377 0.0077 0.0006 0.0746
100 NBP_ 1 379 0.0071 0.0005 0.0705
101 NBP_ 1 381 0.0064 0.0004 0.0664
102 NBP_ 1 383 0.0057 0.0004 0.0623
103 NBP_ 1 385 0.0050 0.0003 0.0586
104 NBP_ 1 387 0.0044 0.0002 0.0552
105 NBP_ 1 388 0.0039 0.0002 0.0520
106 NBP_ 1 390 0.0034 0.0002 0.0491
107 NBP_ 1 392 0.0030 0.0001 0.0463
108 NBP_ 1 394 0.0026 0.0001 0.0439
109 NBP_ 1 396 0.0023 9.4169E-05 0.0415
110 NBP_ 1 397 0.0020 7.7749E-05 0.0394
111 NBP_ 1 399 0.0017 6.4379E-05 0.0374
112 NBP_ 1 400 0.0015 5.4025E-05 0.0357
113 NBP_ 1 402 0.0013 4.3452E-05 0.0336
114 NBP_ 1 403 0.0011 3.6490E-05 0.0321
115 NBP_ 1 404 0.0011 3.4204E-05 0.0316
116 NBP_ 1 406 0.0009 2.5260E-05 0.0292
117 NBP_ 1 407 0.0007 2.0859E-05 0.0278
118 NBP_ 1 409 0.0006 1.7201E-05 0.0265
119 NBP_ 1 410 0.0006 1.4179E-05 0.0253
120 NBP_ 1 412 0.0005 1.2047E-05 0.0243
121 NBP_ 2 412 0.0000 0.0000
122 NBP_ 1 413 0.0004 9.5717E-06 0.0229
123 NBP_ 1 414 0.0009 1.9992E-05 0.0219
124 NBP_ 1 415 0.0003 5.4459E-06 0.0216
125 NBP_ 1 416 8.6783E-05 1.8155E-06 0.0209
126 NBP_ 1 417 0.0003 6.0279E-06 0.0205
127 NBP_ 2 417 0.0000 0.0000
128 NBP_ 1 418 0.0002 4.6818E-06 0.0192
129 NBP_ 1 419 0.0002 4.0360E-06 0.0185
130 NBP_ 1 421 0.0002 3.4837E-06 0.0179
131 NBP_ 1 422 0.0002 3.0073E-06 0.0173
132 NBP_ 1 423 0.0002 2.5959E-06 0.0167
133 NBP_ 1 424 0.0001 2.2435E-06 0.0161
134 NBP_ 1 425 0.0001 1.9470E-06 0.0155
135 NBP_ 1 426 0.0001 1.6952E-06 0.0150
136 NBP_ 1 427 0.0001 1.4757E-06 0.0145
137 NBP_ 1 428 9.1283E-05 1.2842E-06 0.0141
138 NBP_ 1 429 8.2154E-05 1.1182E-06 0.0136
139 NBP_ 1 430 7.3908E-05 9.7308E-07 0.0132
140 NBP_ 2 430 6.6794E-05 8.5202E-07 0.0128
141 NBP_ 1 431 6.0624E-05 7.5021E-07 0.0124
142 NBP_ 1 432 5.5097E-05 6.6175E-07 0.0120
143 NBP_ 1 433 5.0080E-05 5.8386E-07 0.0117
144 NBP_ 1 434 4.5535E-05 5.1541E-07 0.0113
145 NBP_ 1 435 4.1393E-05 4.5483E-07 0.0110
146 NBP_ 2 436 3.7610E-05 4.0151E-07 0.0107
147 NBP_ 1 436 3.4440E-05 3.5721E-07 0.0104
148 NBP_ 1 437 3.1540E-05 3.1860E-07 0.0101
149 NBP_ 1 438 2.9083E-05 2.8652E-07 0.0099
150 NBP_ 1 439 2.6808E-05 2.5753E-07 0.0096
151 NBP_ 2 439 2.4734E-05 2.3181E-07 0.0094
152 NBP_ 1 440 2.2814E-05 2.0856E-07 0.0091
153 NBP_ 1 441 2.1033E-05 1.8752E-07 0.0089
154 NBP_ 2 441 1.9397E-05 1.6870E-07 0.0087
155 NBP_ 1 442 1.7884E-05 1.5170E-07 0.0085
156 NBP_ 1 443 1.6490E-05 1.3645E-07 0.0083
157 NBP_ 1 444 1.5188E-05 1.2255E-07 0.0081
158 NBP_ 2 444 1.3983E-05 1.1000E-07 0.0079
159 NBP_ 1 445 1.2880E-05 9.8827E-08 0.0077
160 NBP_ 1 446 1.1859E-05 8.8721E-08 0.0075
161 NBP_ 2 446 1.0923E-05 7.9706E-08 0.0073
162 NBP_ 1 447 1.0057E-05 7.1564E-08 0.0071
163 NBP_ 1 448 9.2586E-06 6.4247E-08 0.0069
136

164 NBP_ 1 449 8.5278E-06 5.7722E-08 0.0068


165 NBP_ 2 449 7.8071E-06 5.1443E-08 0.0066
166 NBP_ 1 450 7.0764E-06 4.5261E-08 0.0064
167 NBP_ 1 451 6.3849E-06 3.9590E-08 0.0062
168 NBP_ 1 452 5.7460E-06 3.4508E-08 0.0060
169 NBP_ 1 453 5.2036E-06 3.0339E-08 0.0058
170 NBP_ 1 454 4.6941E-06 2.6535E-08 0.0057
171 NBP_ 2 454 4.2336E-06 2.3202E-08 0.0055
172 NBP_ 1 455 3.8139E-06 2.0259E-08 0.0053
173 NBP_ 1 456 3.3910E-06 1.7387E-08 0.0051
174 NBP_ 1 457 2.9948E-06 1.4798E-08 0.0049
175 NBP_ 1 458 2.6426E-06 1.2580E-08 0.0048
176 NBP_ 1 459 2.3316E-06 1.0694E-08 0.0046
177 NBP_ 1 460 2.0574E-06 9.0937E-09 0.0044
178 NBP_ 1 461 1.8141E-06 7.7251E-09 0.0043
179 NBP_ 1 462 1.5980E-06 6.5550E-09 0.0041
180 NBP_ 1 463 1.4071E-06 5.5600E-09 0.0040
181 NBP_ 1 464 1.2378E-06 4.7102E-09 0.0038
182 NBP_ 1 465 1.0886E-06 3.9892E-09 0.0037
183 NBP_ 1 466 9.5697E-07 3.3771E-09 0.0035
184 NBP_ 1 467 8.4152E-07 2.8606E-09 0.0034

ESTAGIO < 11 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR
1 ÁGUA 0.0008 0.4242 535.8974
2 METANO 6.0109E-06 0.0120 1991.8478
3 ETANO 1.2536E-06 0.0010 760.2467
4 PROPANO 4.8490E-06 0.0022 458.2958
5 ISOBUTANO 6.7241E-06 0.0024 357.4037
6 N-BUTANO 9.3674E-06 0.0025 269.0691
7 ISOPENTANO 7.3836E-06 0.0014 188.2806
8 N-PENTANO 2.3276E-06 0.0004 163.3917
9 N-HEXANO 7.3794E-06 0.0008 104.0770
10 NBP_ 1 106 3.4333E-05 0.0019 54.7915
11 NBP_ 1 121 4.1938E-05 0.0018 42.9189
12 NBP_ 1 135 5.0857E-05 0.0017 33.5586
13 NBP_ 1 145 5.8544E-05 0.0017 28.2426
14 NBP_ 1 152 6.5655E-05 0.0016 24.5888
15 NBP_ 1 160 0.0002 0.0037 21.1119
16 NBP_ 1 168 7.9040E-05 0.0014 18.1571
17 NBP_ 1 176 0.0004 0.0058 15.7917
18 NBP_ 1 185 0.0003 0.0035 13.0132
19 NBP_ 1 192 0.0003 0.0035 11.5205
20 NBP_ 1 197 0.0003 0.0035 10.2866
21 NBP_ 1 202 0.0004 0.0034 9.2343
22 NBP_ 1 207 0.0004 0.0034 8.3176
23 NBP_ 1 212 0.0005 0.0035 7.5069
24 NBP_ 1 217 0.0005 0.0035 6.8520
25 NBP_ 1 220 0.0006 0.0036 6.3435
26 NBP_ 1 224 0.0006 0.0037 5.8656
27 NBP_ 1 227 0.0007 0.0039 5.4141
28 NBP_ 1 231 0.0008 0.0041 5.0124
29 NBP_ 1 234 0.0009 0.0043 4.6649
30 NBP_ 1 237 0.0011 0.0047 4.3718
31 NBP_ 1 240 0.0012 0.0050 4.1039
32 NBP_ 1 243 0.0015 0.0056 3.8285
33 NBP_ 1 246 0.0017 0.0062 3.5586
34 NBP_ 1 249 0.0021 0.0069 3.3160
35 NBP_ 1 252 0.0025 0.0076 3.1022
36 NBP_ 1 255 0.0028 0.0083 2.9249
37 NBP_ 1 257 0.0032 0.0089 2.7752
38 NBP_ 1 259 0.0036 0.0094 2.6381
39 NBP_ 1 261 0.0039 0.0098 2.5140
40 NBP_ 1 263 0.0042 0.0102 2.4000
41 NBP_ 1 265 0.0046 0.0104 2.2947
42 NBP_ 1 267 0.0048 0.0107 2.2001
43 NBP_ 1 268 0.0051 0.0108 2.1151
44 NBP_ 1 270 0.0054 0.0109 2.0347
45 NBP_ 1 272 0.0056 0.0109 1.9545
46 NBP_ 1 274 0.0059 0.0110 1.8665
47 NBP_ 1 276 0.0062 0.0110 1.7749
48 NBP_ 1 278 0.0064 0.0109 1.6885
49 NBP_ 1 280 0.0067 0.0107 1.6035
50 NBP_ 1 282 0.0070 0.0106 1.5226
51 NBP_ 1 284 0.0072 0.0104 1.4460
52 NBP_ 1 286 0.0074 0.0102 1.3730
137

53 NBP_ 1 288 0.0077 0.0100 1.3036


54 NBP_ 1 290 0.0079 0.0097 1.2343
55 NBP_ 1 293 0.0081 0.0095 1.1708
56 NBP_ 1 295 0.0083 0.0092 1.1098
57 NBP_ 1 297 0.0084 0.0089 1.0525
58 NBP_ 1 299 0.0086 0.0086 0.9980
59 NBP_ 1 301 0.0088 0.0083 0.9465
60 NBP_ 1 303 0.0089 0.0080 0.8978
61 NBP_ 1 305 0.0091 0.0077 0.8504
62 NBP_ 1 307 0.0092 0.0074 0.8046
63 NBP_ 1 309 0.0094 0.0072 0.7631
64 NBP_ 1 311 0.0065 0.0047 0.7284
65 NBP_ 1 313 0.0071 0.0050 0.6988
66 NBP_ 1 314 0.0153 0.0103 0.6687
67 NBP_ 1 316 0.0101 0.0065 0.6426
68 NBP_ 1 318 0.0103 0.0063 0.6118
69 NBP_ 1 320 0.0106 0.0061 0.5796
70 NBP_ 1 322 0.0109 0.0060 0.5495
71 NBP_ 1 324 0.0113 0.0059 0.5213
72 NBP_ 1 326 0.0116 0.0058 0.4950
73 NBP_ 1 328 0.0120 0.0056 0.4702
74 NBP_ 1 330 0.0124 0.0055 0.4466
75 NBP_ 1 331 0.0128 0.0054 0.4242
76 NBP_ 1 333 0.0132 0.0053 0.4031
77 NBP_ 1 335 0.0137 0.0052 0.3829
78 NBP_ 1 337 0.0142 0.0051 0.3634
79 NBP_ 1 339 0.0146 0.0051 0.3449
80 NBP_ 1 341 0.0151 0.0050 0.3274
81 NBP_ 1 343 0.0156 0.0048 0.3103
82 NBP_ 1 345 0.0161 0.0047 0.2939
83 NBP_ 1 347 0.0166 0.0046 0.2784
84 NBP_ 1 349 0.0171 0.0045 0.2641
85 NBP_ 1 351 0.0176 0.0044 0.2509
86 NBP_ 1 352 0.0180 0.0043 0.2383
87 NBP_ 1 354 0.0184 0.0042 0.2263
88 NBP_ 1 356 0.0188 0.0040 0.2145
89 NBP_ 1 358 0.0192 0.0039 0.2032
90 NBP_ 1 360 0.0195 0.0038 0.1924
91 NBP_ 1 362 0.0197 0.0036 0.1818
92 NBP_ 1 364 0.0199 0.0034 0.1715
93 NBP_ 1 366 0.0199 0.0032 0.1614
94 NBP_ 1 368 0.0199 0.0030 0.1524
95 NBP_ 1 370 0.0197 0.0028 0.1441
96 NBP_ 1 372 0.0195 0.0027 0.1364
97 NBP_ 1 373 0.0192 0.0025 0.1291
98 NBP_ 1 375 0.0187 0.0023 0.1223
99 NBP_ 1 377 0.0182 0.0021 0.1158
100 NBP_ 1 379 0.0175 0.0019 0.1097
101 NBP_ 1 381 0.0167 0.0017 0.1035
102 NBP_ 1 383 0.0158 0.0015 0.0975
103 NBP_ 1 385 0.0149 0.0014 0.0919
104 NBP_ 1 387 0.0140 0.0012 0.0867
105 NBP_ 1 388 0.0130 0.0011 0.0819
106 NBP_ 1 390 0.0120 0.0009 0.0774
107 NBP_ 1 392 0.0111 0.0008 0.0733
108 NBP_ 1 394 0.0102 0.0007 0.0695
109 NBP_ 1 396 0.0094 0.0006 0.0659
110 NBP_ 1 397 0.0086 0.0005 0.0626
111 NBP_ 1 399 0.0079 0.0005 0.0596
112 NBP_ 1 400 0.0073 0.0004 0.0569
113 NBP_ 1 402 0.0066 0.0004 0.0538
114 NBP_ 1 403 0.0060 0.0003 0.0515
115 NBP_ 1 404 0.0059 0.0003 0.0505
116 NBP_ 1 406 0.0050 0.0002 0.0470
117 NBP_ 1 407 0.0046 0.0002 0.0448
118 NBP_ 1 409 0.0041 0.0002 0.0428
119 NBP_ 1 410 0.0038 0.0002 0.0408
120 NBP_ 1 412 0.0035 0.0001 0.0393
121 NBP_ 2 412 0.0000 0.0000
122 NBP_ 1 413 0.0031 0.0001 0.0371
123 NBP_ 1 414 0.0070 0.0002 0.0356
124 NBP_ 1 415 0.0020 6.8872E-05 0.0351
125 NBP_ 1 416 0.0007 2.3722E-05 0.0341
126 NBP_ 1 417 0.0024 8.0537E-05 0.0333
127 NBP_ 2 417 0.0000 0.0000
128 NBP_ 1 418 0.0021 6.6593E-05 0.0314
129 NBP_ 1 419 0.0020 5.9521E-05 0.0303
138

130 NBP_ 1 421 0.0018 5.3248E-05 0.0293


131 NBP_ 1 422 0.0017 4.7635E-05 0.0283
132 NBP_ 1 423 0.0016 4.2609E-05 0.0273
133 NBP_ 1 424 0.0014 3.8146E-05 0.0264
134 NBP_ 1 425 0.0013 3.4256E-05 0.0256
135 NBP_ 1 426 0.0012 3.0836E-05 0.0247
136 NBP_ 1 427 0.0012 2.7752E-05 0.0240
137 NBP_ 1 428 0.0011 2.4971E-05 0.0232
138 NBP_ 1 429 0.0010 2.2475E-05 0.0225
139 NBP_ 1 430 0.0009 2.0220E-05 0.0218
140 NBP_ 2 430 0.0009 1.8274E-05 0.0211
141 NBP_ 1 431 0.0008 1.6587E-05 0.0205
142 NBP_ 1 432 0.0008 1.5075E-05 0.0199
143 NBP_ 1 433 0.0007 1.3703E-05 0.0194
144 NBP_ 1 434 0.0007 1.2460E-05 0.0188
145 NBP_ 1 435 0.0006 1.1327E-05 0.0183
146 NBP_ 2 436 0.0006 1.0292E-05 0.0178
147 NBP_ 1 436 0.0005 9.4252E-06 0.0173
148 NBP_ 1 437 0.0005 8.6316E-06 0.0168
149 NBP_ 1 438 0.0005 7.9595E-06 0.0164
150 NBP_ 1 439 0.0005 7.3370E-06 0.0160
151 NBP_ 2 439 0.0004 6.7697E-06 0.0157
152 NBP_ 1 440 0.0004 6.2442E-06 0.0153
153 NBP_ 1 441 0.0004 5.7568E-06 0.0149
154 NBP_ 2 441 0.0004 5.3093E-06 0.0146
155 NBP_ 1 442 0.0003 4.8952E-06 0.0142
156 NBP_ 1 443 0.0003 4.5138E-06 0.0139
157 NBP_ 1 444 0.0003 4.1574E-06 0.0136
158 NBP_ 2 444 0.0003 3.8276E-06 0.0132
159 NBP_ 1 445 0.0003 3.5259E-06 0.0129
160 NBP_ 1 446 0.0003 3.2463E-06 0.0126
161 NBP_ 2 446 0.0002 2.9902E-06 0.0123
162 NBP_ 1 447 0.0002 2.7532E-06 0.0120
163 NBP_ 1 448 0.0002 2.5347E-06 0.0117
164 NBP_ 1 449 0.0002 2.3347E-06 0.0114
165 NBP_ 2 449 0.0002 2.1374E-06 0.0111
166 NBP_ 1 450 0.0002 1.9374E-06 0.0108
167 NBP_ 1 451 0.0002 1.7481E-06 0.0105
168 NBP_ 1 452 0.0002 1.5732E-06 0.0102
169 NBP_ 1 453 0.0001 1.4248E-06 0.0099
170 NBP_ 1 454 0.0001 1.2853E-06 0.0096
171 NBP_ 2 454 0.0001 1.1592E-06 0.0093
172 NBP_ 1 455 0.0001 1.0443E-06 0.0091
173 NBP_ 1 456 0.0001 9.2852E-07 0.0087
174 NBP_ 1 457 9.7143E-05 8.2007E-07 0.0084
175 NBP_ 1 458 8.8865E-05 7.2364E-07 0.0081
176 NBP_ 1 459 8.1278E-05 6.3848E-07 0.0079
177 NBP_ 1 460 7.4336E-05 5.6341E-07 0.0076
178 NBP_ 1 461 6.7949E-05 4.9679E-07 0.0073
179 NBP_ 1 462 6.2062E-05 4.3763E-07 0.0071
180 NBP_ 1 463 5.6660E-05 3.8535E-07 0.0068
181 NBP_ 1 464 5.1693E-05 3.3899E-07 0.0066
182 NBP_ 1 465 4.7148E-05 2.9813E-07 0.0063
183 NBP_ 1 466 4.2986E-05 2.6209E-07 0.0061
184 NBP_ 1 467 3.9194E-05 2.3047E-07 0.0059
185 NBP_ 1 468 3.5700E-05 2.0238E-07 0.0057
186 NBP_ 1 469 3.2496E-05 1.7758E-07 0.0055
187 NBP_ 1 470 2.9563E-05 1.5571E-07 0.0053
188 NBP_ 1 472 2.6887E-05 1.3650E-07 0.0051
189 NBP_ 1 473 2.4450E-05 1.1966E-07 0.0049
190 NBP_ 1 474 2.2221E-05 1.0482E-07 0.0047
191 NBP_ 1 475 2.0158E-05 9.1588E-08 0.0045
192 NBP_ 1 476 1.8256E-05 7.9860E-08 0.0044
193 NBP_ 1 477 1.6512E-05 6.9517E-08 0.0042
194 NBP_ 1 478 1.4927E-05 6.0477E-08 0.0041
195 NBP_ 1 479 1.3490E-05 5.2601E-08 0.0039
196 NBP_ 1 480 1.2245E-05 4.6055E-08 0.0038
197 NBP_ 1 481 1.1037E-05 3.9931E-08 0.0036
198 NBP_ 1 482 9.8026E-06 3.3920E-08 0.0035
199 NBP_ 1 483 8.6674E-06 2.8647E-08 0.0033
200 NBP_ 1 485 7.6585E-06 2.4176E-08 0.0032
201 NBP_ 1 486 6.7623E-06 2.0387E-08 0.0030
202 NBP_ 1 487 5.9689E-06 1.7186E-08 0.0029
203 NBP_ 1 488 5.2709E-06 1.4501E-08 0.0028
204 NBP_ 1 490 4.6537E-06 1.2235E-08 0.0026
205 NBP_ 1 491 4.1034E-06 1.0306E-08 0.0025
206 NBP_ 1 492 3.6153E-06 8.6730E-09 0.0024
139

207 NBP_ 1 493 3.1813E-06 7.2880E-09 0.0023


208 NBP_ 1 495 2.7884E-06 6.0917E-09 0.0022
209 NBP_ 1 496 2.4412E-06 5.0854E-09 0.0021
210 NBP_ 1 497 2.1353E-06 4.2413E-09 0.0020
211 NBP_ 1 498 1.8665E-06 3.5346E-09 0.0019

ESTAGIO < 12 > COLUNA IO


COMPONENTE FRACAO MOLAR K EQUILIBRIO
FASE LIQUIDA FASE VAPOR

1 ÁGUA 0.0008 0.4424 545.7567


2 METANO 6.2238E-06 0.0125 2006.4886
3 ETANO 1.2884E-06 0.0010 771.4826
4 PROPANO 4.8507E-06 0.0023 477.8128
5 ISOBUTANO 6.6575E-06 0.0025 376.4699
6 N-BUTANO 9.1829E-06 0.0026 286.2437
7 ISOPENTANO 7.1597E-06 0.0014 202.4805
8 N-PENTANO 2.2473E-06 0.0004 176.4628
9 N-HEXANO 7.0269E-06 0.0008 113.9483
10 NBP_ 1 106 3.0998E-05 0.0020 63.2319
11 NBP_ 1 121 3.7360E-05 0.0019 50.1805
12 NBP_ 1 135 4.4715E-05 0.0018 39.7354
13 NBP_ 1 145 5.1012E-05 0.0017 33.7294
14 NBP_ 1 152 5.6800E-05 0.0017 29.5646
15 NBP_ 1 160 0.0002 0.0039 25.5695
16 NBP_ 1 168 6.7327E-05 0.0015 22.1468
17 NBP_ 1 176 0.0003 0.0060 19.3858
18 NBP_ 1 185 0.0002 0.0036 16.1151
19 NBP_ 1 192 0.0003 0.0036 14.3439
20 NBP_ 1 197 0.0003 0.0036 12.8713
21 NBP_ 1 202 0.0003 0.0036 11.6088
22 NBP_ 1 207 0.0003 0.0036 10.5033
23 NBP_ 1 212 0.0004 0.0036 9.5211
24 NBP_ 1 217 0.0004 0.0036 8.7239
25 NBP_ 1 220 0.0005 0.0037 8.1025
26 NBP_ 1 224 0.0005 0.0038 7.5165
27 NBP_ 1 227 0.0006 0.0040 6.9609
28 NBP_ 1 231 0.0006 0.0042 6.4647
29 NBP_ 1 234 0.0007 0.0044 6.0339
30 NBP_ 1 237 0.0008 0.0048 5.6693
31 NBP_ 1 240 0.0010 0.0051 5.3357
32 NBP_ 1 243 0.0011 0.0056 4.9915
33 NBP_ 1 246 0.0014 0.0063 4.6530
34 NBP_ 1 249 0.0016 0.0070 4.3480
35 NBP_ 1 252 0.0019 0.0077 4.0782
36 NBP_ 1 255 0.0022 0.0083 3.8539
37 NBP_ 1 257 0.0024 0.0089 3.6641
38 NBP_ 1 259 0.0027 0.0094 3.4900
39 NBP_ 1 261 0.0029 0.0098 3.3319
40 NBP_ 1 263 0.0032 0.0101 3.1865
41 NBP_ 1 265 0.0034 0.0104 3.0519
42 NBP_ 1 267 0.0036 0.0105 2.9309
43 NBP_ 1 268 0.0038 0.0106 2.8218
44 NBP_ 1 270 0.0039 0.0107 2.7187
45 NBP_ 1 272 0.0041 0.0107 2.6155
46 NBP_ 1 274 0.0043 0.0107 2.5020
47 NBP_ 1 276 0.0044 0.0106 2.3837
48 NBP_ 1 278 0.0046 0.0105 2.2720
49 NBP_ 1 280 0.0047 0.0102 2.1626
50 NBP_ 1 282 0.0049 0.0100 2.0568
51 NBP_ 1 284 0.0050 0.0098 1.9570
52 NBP_ 1 286 0.0051 0.0094 1.8618
53 NBP_ 1 288 0.0051 0.0091 1.7712
54 NBP_ 1 290 0.0052 0.0087 1.6804
55 NBP_ 1 293 0.0052 0.0084 1.5971
56 NBP_ 1 295 0.0052 0.0080 1.5169
57 NBP_ 1 297 0.0052 0.0075 1.4413
58 NBP_ 1 299 0.0052 0.0071 1.3694
59 NBP_ 1 301 0.0052 0.0067 1.3012
60 NBP_ 1 303 0.0051 0.0063 1.2366
61 NBP_ 1 305 0.0050 0.0059 1.1736
62 NBP_ 1 307 0.0050 0.0056 1.1127
63 NBP_ 1 309 0.0049 0.0052 1.0572
64 NBP_ 1 311 0.0033 0.0034 1.0109
65 NBP_ 1 313 0.0036 0.0035 0.9713
66 NBP_ 1 314 0.0076 0.0071 0.9321
140

67 NBP_ 1 316 0.0049 0.0044 0.8960


68 NBP_ 1 318 0.0050 0.0043 0.8546
69 NBP_ 1 320 0.0051 0.0041 0.8112
70 NBP_ 1 322 0.0052 0.0040 0.7704
71 NBP_ 1 324 0.0054 0.0040 0.7323
72 NBP_ 1 326 0.0056 0.0039 0.6966
73 NBP_ 1 328 0.0059 0.0039 0.6629
74 NBP_ 1 330 0.0061 0.0039 0.6308
75 NBP_ 1 331 0.0064 0.0039 0.6003
76 NBP_ 1 333 0.0068 0.0039 0.5714
77 NBP_ 1 335 0.0071 0.0039 0.5437
78 NBP_ 1 337 0.0075 0.0039 0.5171
79 NBP_ 1 339 0.0080 0.0039 0.4916
80 NBP_ 1 341 0.0084 0.0039 0.4675
81 NBP_ 1 343 0.0089 0.0040 0.4440
82 NBP_ 1 345 0.0095 0.0040 0.4212
83 NBP_ 1 347 0.0100 0.0040 0.3998
84 NBP_ 1 349 0.0106 0.0040 0.3799
85 NBP_ 1 351 0.0112 0.0041 0.3615
86 NBP_ 1 352 0.0118 0.0041 0.3441
87 NBP_ 1 354 0.0125 0.0041 0.3273
88 NBP_ 1 356 0.0131 0.0041 0.3108
89 NBP_ 1 358 0.0138 0.0041 0.2949
90 NBP_ 1 360 0.0145 0.0041 0.2799
91 NBP_ 1 362 0.0152 0.0040 0.2649
92 NBP_ 1 364 0.0159 0.0040 0.2504
93 NBP_ 1 366 0.0165 0.0039 0.2362
94 NBP_ 1 368 0.0171 0.0038 0.2236
95 NBP_ 1 370 0.0177 0.0037 0.2119
96 NBP_ 1 372 0.0181 0.0036 0.2008
97 NBP_ 1 373 0.0185 0.0035 0.1905
98 NBP_ 1 375 0.0188 0.0034 0.1808
99 NBP_ 1 377 0.0190 0.0033 0.1716
100 NBP_ 1 379 0.0190 0.0031 0.1628
101 NBP_ 1 381 0.0189 0.0029 0.1540
102 NBP_ 1 383 0.0187 0.0027 0.1453
103 NBP_ 1 385 0.0184 0.0025 0.1372
104 NBP_ 1 387 0.0180 0.0023 0.1298
105 NBP_ 1 388 0.0175 0.0022 0.1229
106 NBP_ 1 390 0.0170 0.0020 0.1163
107 NBP_ 1 392 0.0164 0.0018 0.1103
108 NBP_ 1 394 0.0157 0.0016 0.1048
109 NBP_ 1 396 0.0150 0.0015 0.0995
110 NBP_ 1 397 0.0144 0.0014 0.0947
111 NBP_ 1 399 0.0137 0.0012 0.0903
112 NBP_ 1 400 0.0131 0.0011 0.0864
113 NBP_ 1 402 0.0124 0.0010 0.0819
114 NBP_ 1 403 0.0118 0.0009 0.0784
115 NBP_ 1 404 0.0117 0.0009 0.0768
116 NBP_ 1 406 0.0106 0.0008 0.0718
117 NBP_ 1 407 0.0101 0.0007 0.0686
118 NBP_ 1 409 0.0095 0.0006 0.0656
119 NBP_ 1 410 0.0090 0.0006 0.0627
120 NBP_ 1 412 0.0085 0.0005 0.0604
121 NBP_ 2 412 0.0000 0.0000
122 NBP_ 1 413 0.0080 0.0005 0.0572
123 NBP_ 1 414 0.0188 0.0010 0.0551
124 NBP_ 1 415 0.0053 0.0003 0.0542
125 NBP_ 1 416 0.0019 0.0001 0.0527
126 NBP_ 1 417 0.0069 0.0004 0.0515
127 NBP_ 2 417 0.0000 0.0000
128 NBP_ 1 418 0.0064 0.0003 0.0486
129 NBP_ 1 419 0.0061 0.0003 0.0470
130 NBP_ 1 421 0.0058 0.0003 0.0454
131 NBP_ 1 422 0.0055 0.0002 0.0440
132 NBP_ 1 423 0.0053 0.0002 0.0425
133 NBP_ 1 424 0.0051 0.0002 0.0411
134 NBP_ 1 425 0.0048 0.0002 0.0399
135 NBP_ 1 426 0.0046 0.0002 0.0386
136 NBP_ 1 427 0.0044 0.0002 0.0375
137 NBP_ 1 428 0.0042 0.0002 0.0363
138 NBP_ 1 429 0.0040 0.0001 0.0352
139 NBP_ 1 430 0.0039 0.0001 0.0341
140 NBP_ 2 430 0.0037 0.0001 0.0331
141 NBP_ 1 431 0.0036 0.0001 0.0322
142 NBP_ 1 432 0.0034 0.0001 0.0313
143 NBP_ 1 433 0.0033 9.9908E-05 0.0305
141

144 NBP_ 1 434 0.0032 9.3332E-05 0.0296


145 NBP_ 1 435 0.0030 8.7183E-05 0.0288
146 NBP_ 2 436 0.0029 8.1347E-05 0.0280
147 NBP_ 1 436 0.0028 7.6496E-05 0.0273
148 NBP_ 1 437 0.0027 7.1778E-05 0.0266
149 NBP_ 1 438 0.0026 6.7733E-05 0.0260
150 NBP_ 1 439 0.0025 6.3900E-05 0.0254
151 NBP_ 2 439 0.0024 6.0323E-05 0.0248
152 NBP_ 1 440 0.0023 5.6934E-05 0.0243
153 NBP_ 1 441 0.0023 5.3719E-05 0.0237
154 NBP_ 2 441 0.0022 5.0695E-05 0.0231
155 NBP_ 1 442 0.0021 4.7833E-05 0.0226
156 NBP_ 1 443 0.0020 4.5134E-05 0.0221
157 NBP_ 1 444 0.0020 4.2554E-05 0.0216
158 NBP_ 2 444 0.0019 4.0110E-05 0.0211
159 NBP_ 1 445 0.0018 3.7819E-05 0.0206
160 NBP_ 1 446 0.0018 3.5647E-05 0.0201
161 NBP_ 2 446 0.0017 3.3608E-05 0.0196
162 NBP_ 1 447 0.0017 3.1678E-05 0.0192
163 NBP_ 1 448 0.0016 2.9857E-05 0.0187
164 NBP_ 1 449 0.0015 2.8148E-05 0.0183
165 NBP_ 2 449 0.0015 2.6423E-05 0.0179
166 NBP_ 1 450 0.0014 2.4625E-05 0.0174
167 NBP_ 1 451 0.0014 2.2875E-05 0.0169
168 NBP_ 1 452 0.0013 2.1211E-05 0.0164
169 NBP_ 1 453 0.0012 1.9753E-05 0.0159
170 NBP_ 1 454 0.0012 1.8345E-05 0.0155
171 NBP_ 2 454 0.0011 1.7034E-05 0.0150
172 NBP_ 1 455 0.0011 1.5803E-05 0.0146
173 NBP_ 1 456 0.0010 1.4524E-05 0.0141
174 NBP_ 1 457 0.0010 1.3283E-05 0.0136
175 NBP_ 1 458 0.0009 1.2141E-05 0.0132
176 NBP_ 1 459 0.0009 1.1095E-05 0.0127
177 NBP_ 1 460 0.0008 1.0139E-05 0.0123
178 NBP_ 1 461 0.0008 9.2606E-06 0.0119
179 NBP_ 1 462 0.0007 8.4519E-06 0.0115
180 NBP_ 1 463 0.0007 7.7106E-06 0.0111
181 NBP_ 1 464 0.0007 7.0296E-06 0.0107
182 NBP_ 1 465 0.0006 6.4071E-06 0.0103
183 NBP_ 1 466 0.0006 5.8377E-06 0.0100
184 NBP_ 1 467 0.0006 5.3194E-06 0.0096
185 NBP_ 1 468 0.0005 4.8421E-06 0.0093
186 NBP_ 1 469 0.0005 4.4049E-06 0.0090
187 NBP_ 1 470 0.0005 4.0050E-06 0.0086
188 NBP_ 1 472 0.0004 3.6404E-06 0.0083
189 NBP_ 1 473 0.0004 3.3087E-06 0.0080
190 NBP_ 1 474 0.0004 3.0055E-06 0.0078
191 NBP_ 1 475 0.0004 2.7251E-06 0.0075
192 NBP_ 1 476 0.0003 2.4667E-06 0.0072
193 NBP_ 1 477 0.0003 2.2300E-06 0.0070
194 NBP_ 1 478 0.0003 2.0150E-06 0.0067
195 NBP_ 1 479 0.0003 1.8202E-06 0.0065
196 NBP_ 1 480 0.0003 1.6515E-06 0.0062
197 NBP_ 1 481 0.0002 1.4880E-06 0.0060
198 NBP_ 1 482 0.0002 1.3209E-06 0.0057
199 NBP_ 1 483 0.0002 1.1674E-06 0.0055
200 NBP_ 1 485 0.0002 1.0311E-06 0.0053
201 NBP_ 1 486 0.0002 9.1005E-07 0.0050
202 NBP_ 1 487 0.0002 8.0295E-07 0.0048
203 NBP_ 1 488 0.0002 7.0878E-07 0.0046
204 NBP_ 1 490 0.0001 6.2556E-07 0.0044
205 NBP_ 1 491 0.0001 5.5139E-07 0.0042
206 NBP_ 1 492 0.0001 4.8565E-07 0.0040
207 NBP_ 1 493 0.0001 4.2720E-07 0.0039
208 NBP_ 1 495 0.0001 3.7433E-07 0.0037
209 NBP_ 1 496 9.3220E-05 3.2761E-07 0.0035
210 NBP_ 1 497 8.5373E-05 2.8649E-07 0.0034
211 NBP_ 1 498 7.8135E-05 2.5034E-07 0.0032
212 NBP_ 1 500 7.1408E-05 2.1836E-07 0.0031
213 NBP_ 1 501 6.5005E-05 1.8935E-07 0.0029
214 NBP_ 1 502 5.9068E-05 1.6381E-07 0.0028
215 NBP_ 1 504 5.3608E-05 1.4149E-07 0.0026
216 NBP_ 1 505 4.8612E-05 1.2210E-07 0.0025
217 NBP_ 1 506 4.4006E-05 1.0513E-07 0.0024
218 NBP_ 1 508 3.9724E-05 9.0156E-08 0.0023
219 NBP_ 1 509 3.5817E-05 7.7227E-08 0.0022
220 NBP_ 1 510 3.2258E-05 6.6053E-08 0.0020
142

221 NBP_ 1 512 2.9035E-05 5.6472E-08 0.0019


222 NBP_ 1 513 2.6109E-05 4.8222E-08 0.0018
223 NBP_ 1 515 2.3471E-05 4.1178E-08 0.0018
224 NBP_ 1 516 2.1075E-05 3.5109E-08 0.0017
225 NBP_ 1 517 1.8912E-05 2.9920E-08 0.0016
226 NBP_ 1 519 1.6959E-05 2.5482E-08 0.0015
227 NBP_ 1 520 1.5205E-05 2.1701E-08 0.0014
228 NBP_ 1 521 1.3621E-05 1.8462E-08 0.0014
229 NBP_ 1 523 1.2190E-05 1.5688E-08 0.0013
230 NBP_ 1 524 1.0903E-05 1.3328E-08 0.0012
231 NBP_ 1 525 9.7506E-06 1.1322E-08 0.0012
232 NBP_ 1 527 8.7206E-06 9.6224E-09 0.0011
233 NBP_ 1 528 7.7917E-06 8.1670E-09 0.0010
234 NBP_ 1 529 6.9587E-06 6.9305E-09 0.0010
235 NBP_ 1 531 6.2091E-06 5.8751E-09 0.0009
236 NBP_ 1 532 5.5414E-06 4.9824E-09 0.0009
237 NBP_ 1 533 4.9512E-06 4.2344E-09 0.0009
238 NBP_ 1 535 4.4206E-06 3.5956E-09 0.0008
239 NBP_ 1 536 3.9387E-06 3.0441E-09 0.0008
240 NBP_ 1 537 3.5133E-06 2.5828E-09 0.0007
241 NBP_ 1 539 3.3914E-06 2.4901E-09 0.0007
242 NBP_ 1 540 2.8447E-06 1.9057E-09 0.0007
243 NBP_ 1 541 2.5744E-06 1.6519E-09 0.0006
244 NBP_ 1 542 2.3272E-06 1.4296E-09 0.0006
245 NBP_ 1 543 2.1034E-06 1.2374E-09 0.0006
246 NBP_ 1 544 1.8927E-06 1.0642E-09 0.0006
247 NBP_ 1 545 1.6898E-06 9.0535E-10 0.0005
248 NBP_ 1 547 1.5017E-06 7.6543E-10 0.0005
249 NBP_ 1 548 1.3327E-06 6.4587E-10 0.0005
250 NBP_ 1 549 1.1818E-06 5.4450E-10 0.0005
251 NBP_ 1 551 1.0485E-06 4.5945E-10 0.0004
252 NBP_ 1 552 9.3158E-07 3.8858E-10 0.0004
253 NBP_ 1 553 8.2808E-07 3.2891E-10 0.0004
254 NBP_ 1 554 7.3550E-07 2.7814E-10 0.0004
255 NBP_ 1 556 6.5276E-07 2.3499E-10 0.0004
256 NBP_ 1 557 5.7950E-07 1.9865E-10 0.0003
257 NBP_ 1 558 5.1524E-07 1.6832E-10 0.0003
258 NBP_ 1 559 4.5827E-07 1.4271E-10 0.0003
259 NBP_ 1 561 4.0734E-07 1.2091E-10 0.0003
260 NBP_ 1 562 3.6181E-07 1.0236E-10 0.0003
261 NBP_ 1 563 3.2128E-07 0.0000 0.0003
262 NBP_ 1 564 2.8545E-07 0.0000 0.0003
263 NBP_ 1 565 2.5354E-07 0.0000 0.0002
143

Anexo IV. Equações dos Métodos Teóricos de HETP e Memória de Cálculo

A.IV.1. HETP através de Modelos de Transferência de Massa Teóricos

O desempenho de uma coluna recheada, em destilação ou absorção, é


freqüentemente expressa pelo HETP. De acordo com a Teoria do Duplo Filme,
a relação entre HETP e a altura da unidade de transferência de massa para a
fase vapor (HTUG) e para a fase líquida (HTUL) é dada por (Wang et al, 2005):

ln λ
HETP = (HTU G + λ HTU L ) (A.IV.1)
λ −1

onde λ é o fator de esgotamento, definido como a razão entre a inclinação da


curva de equilíbrio e a inclinação da reta de operação, dado pela eq. A. IV.2

m α lk V 
λ= =   (A.IV.2)
(L V ) [1 + (α lk − 1)xlk ]  L 
2

ylk xlk
α lk = (A.IV.3)
yhk xhk

onde m é a inclinação da curva de equilíbrio


L é a vazão de líquido, kgmol/s
V é a vazão de vapor, kgmol/s
αlk é a volatilidade relativa do componente chave leve
xlk é a fração molar do componente chave leve na fase líquida
ylk é a fração molar do componente chave leve na fase vapor
xhk é a fração molar do componente chave pesado na fase líquida
yhk é a fração molar do componente chave pesado na fase vapor

Com a combinação da equação A.IV.1, com as definições de HTUG e


HTUL, baseadas na força motriz para transferência de massa através dos
filmes líquido e gasoso no modelo do Duplo Filme, pode-se chegar à expressão
(Wang et al, 2005)
144

ln λ  uGs u 
HETP = 
 + λ Ls 
 (A.IV.4)
λ − 1 kG ae k L ae 

em que uGs e uLs são as velocidades superficiais da fase líquida e vapor,


respectivamente, em m/s, definidas por

4M G
uGs = (A.IV.5)
ρ Gπ d c2

4M L
u Ls = (A.IV.6)
ρ Lπ d c2

em que, MG é a vazão mássica da fase vapor, kg/s


ML é a vazão mássica da fase líquida, kg/s
dc é o diâmetro da coluna, m
ρl é a massa específica da fase líquida, kg/m3
ρv é a massa específica da fase vapor, kg/m3
e kG e kL são os coeficientes de transferência de massa das fases vapor e
líquida, respectivamente, e ae é a área interfacial efetiva provida pelo recheio à
transferência de massa.
Desse modo, a precisão do modelo dado pela Equação A.IV.4 é
dependente por sua vez, da acurácia das correlações utilizadas na predição
dos coeficientes de transferência de massa das fases vapor e líquido e da área
interfacial efetiva. No presente estudo, foram escolhidos os modelos de Bravo,
Rocha & Fair (1993, 1996) e Olujić et al. (2004) que propõem correlações para
o cálculo desses três parâmetros.

A.IV.1.1. Modelo de Rocha, Bravo & Fair (1993, 1996)


Dando continuidade ao trabalho de Bravo, Rocha & Fair (1985), Rocha,
Bravo & Fair (1993, 1996) fizeram algumas modificações no modelo,
estendendo-o para o estudo de recheios do tipo Mellapak (placa metálica).
Entre as principais modificações, pode-se mencionar o holdup de líquido, cuja
estimativa correta, segundo os autores, permite o desenvolvimento de modelos
para cálculo de eficiência de recheios estruturados mais rigorosos.
Diferentemente do primeiro modelo [Bravo, Rocha e Fair (1985)], Rocha, Bravo
145

& Fair (1993, 1996) classificam seu modelo como de segunda geração, em que
a eficiência do recheio não pode ser estimada sem a determinação de alguns
parâmetros inerentes à hidráulica do recheio.
Com relação à transferência de massa na fase vapor, a correlação para
parede molhada é mantida com ajustes no diâmetro hidráulico, que agora
passa a ser o lado da corrugação, na constante e nos expoentes dos números
adimensionais da correlação. Assim, os números de Sherwood, Reynolds e
Schmidt combinados tomam a seguinte forma

0,8 0 , 33
kg S  (U Ge + U Le ) ρ g S   µg 
= 0,054     (A.IV.7)
µg  Dg ρ g 
Dg    

onde kg – coeficiente de transferência de massa da fase vapor, m/s


S – lado da corrugação, m
Dg – difusividade da fase vapor, m2/s
ρg – massa específica da fase vapor, kg/m3
µg – viscosidade da fase vapor, kg/m.s
e as velocidades efetivas das fases vapor (UGe) e líquido (ULe), em m/s, são
definidas como

U Gs
U Ge = (A.IV.8)
ε (1 − hL ) sin θ

U Ls
U Le = (A.IV.9)
ε hL sin θ

onde UGs – velocidade superficial da fase vapor, m/s


ULs – velocidade superficial da fase líquida, m/s
ε – porosidade do recheio
θ – ângulo de corrugação, º
hL – holdup de líquido

A correlação para predição do holdup de líquido se baseia na adaptação


das correlações de Shi & Mersmann (1985) [apud Rocha et al (1996)], para
estimativa da área interfacial efetiva, podendo ser escrita por
146

13
 F   3 µ L U Ls 
23

hL =  4 t    (A.IV.10)
 S   ρ L (sin θ )ε g eff 

onde hL – holdup de líquido


Ft – fator de correção do holdup total de líquido
S – lado da corrugação, m
µL – viscosidade da fase líquida, kg/m.s
ULs – velocidade superficial da fase líquida, m/s
ρL – massa específica da fase líquida, kg/m3
θ – ângulo de corrugação, º
ε – porosidade do recheio
geff – gravidade efetiva, m/s2

O termo Ft na Equação A.IV.10 é um fator de correção que leva em


conta a superfície do recheio que não é molhada quando o holdup de líquido
ocorre no leito recheado. Já a gravidade efetiva representa a força agindo no
líquido quando se move de modo descendente através do recheio. O fluxo de
líquido sobre a ação dessa gravidade pode ser comparado ao fluxo em colunas
de paredes molhadas, conforme a Figura A.IV.1. Todos esses parâmetros são
definidos pelas expressões:

S 0,359
Ft = 29,12 (We Fr ) Ls
0 ,15
(A.IV.11)
Re 0, 2
Ls ε 0, 6
(1 − 0,93 cos γ )(sin θ )0,3
 ρ − ρG    ∆P ∆Z 

g eff = g  L  1 − (A.IV.12)
 ρL    (∆P ∆Z ) flood 


onde S – lado da corrugação, m


ε – porosidade do recheio
θ – ângulo de corrugação, º
ρL – massa específica da fase líquida, kg/m3
ρG – massa específica da fase vapor, kg/m3
∆P ∆Z – perda de carga operacional no leito recheado, Pa
147

(∆P ∆Z ) flood – perda de carga quando há inundação no leito recheado, Pa

Figura A.IV.1. Fluxo do filme líquido na superfície do elemento de um recheio


estruturado [Rocha, Bravo & Fair (1993)].

Adicionalmente os números adimensionais de Reynolds (Re), Weber


(We) e Froude (Fr) para a fase líquida são definidos por

U Ls S ρ L
Re Ls = (A.IV.13)
µL

ρ L S U 2Ls
We Ls = (A.IV.14)
σ

U 2Ls
FrLs = (A.IV.15)
Sg

onde ULs – velocidade superficial da fase líquida, m/s


S – lado da corrugação, m
ρL – massa específica da fase líquida, kg/m3
µL – viscosidade da fase líquida, kg/m.s
σ - tensão superficial do líquido, N/m
assim como, o ângulo de contato entre o filme líquido e a superfície sólida do
recheio ( γ ,º), é definido, no nosso caso, para líquido com tensão superficial
abaixo de 0,055 N/m, por

cos γ = 0,9 (A.IV.16)


148

Rocha, Bravo & Fair (1993, 1996) também mantiveram o Modelo da


Penetração para avaliar a transferência de massa na fase líquida, mas
reconhecendo que, para alguns sistemas, o tempo de exposição não é
simplesmente função da velocidade efetiva do líquido e do comprimento da
corrugação, como no modelo de Bravo, Rocha e Fair (1985). Pesquisas na
Universidade do Texas indicaram que para casos em que a resistência na fase
líquida é significativa, a teoria da penetração pode ser utilizada desde que seja
modificada com relação ao tempo de exposição:
S
te = (A.IV.17)
C E U Le

onde te – tempo de exposição, s


S – lado da corrugação, m
ULe – velocidade efetiva da fase líquida no leito recheado, m/s

e CE é o fator de correção, menor que a unidade, que leva em conta as partes


do leito recheado em que não há renovação rápida da superfície (bolsões
estagnantes). Experimentos com o sistema oxigênio-ar-água (Murrieta, 1991)
[apud Rocha et al.(1996)] mostraram que, para vários recheios estruturados, CE
~ 0,9, valor utilizado no Modelo de Rocha, Bravo & Fair (1993, 1996). Desse
modo, o coeficiente de transferência de massa para fase líquida pode ser
estimado pela relação:

12
D C U 
k L = 2  L E Le  (A.IV.18)
 πS 

onde kL – coeficiente de transferência de massa para fase líquida, m/s


DL – difusividade da fase líquida, m2/s

O Modelo de Rocha, Bravo & Fair (1993, 1996) baseia-se na relação de


Shi & Mersmann (1985) [apud Rocha et al (1996)] para avaliar a área
superficial efetiva válida para recheios do tipo placa metálica.
149

0 ,111
a U 2 
β = e = 1 − 1,203 Ls  (A.IV.19)
ap Sg 
 

onde β – fração da superfície usada para transferência de massa


ae – área superficial usada na transferência de massa, m2/m3
ap – área superficial nominal do recheio, m2/m3
ULs – velocidade superficial da fase líquida, m/s
S – lado da corrugação, m
g – aceleração da gravidade, m/s2

em que o aumento das vazões de líquido aumentam β no caso do


comportamento de recheios do tipo placa metálica.

A.IV.1.2. Modelo de Olujić e colaboradores (2004)


O modelo Delft foi primeiramente desenvolvido por Olujić (1997), tendo
passado por aperfeiçoamentos [Olujić et al. (1999-2004)]. Esse modelo,
desenvolvido para recheios corrugados, considera o fluxo gasoso como um
contínuo zig-zag através dos canais triangulares corrugados, devido à rotação
dos elementos de recheio em um ângulo de 90º com relação ao elemento logo
acima no leito. A Figura A.IV.2 mostra em detalhes a organização de um leito
recheado, assim como a rotação de seus elementos, enquanto a Figura A.IV.3.
mostra o movimento em zig-zag percorrido pelo fluxo gasoso.

Figura A.IV.2. Ilustração geométrica dos elementos de recheio corrugado no


leito [Olujić et al. (1999)]
150

Figura A.IV.3. Geometria básica e dimensões do canal triangular do recheio


estruturado [Olujić et al. (1999)]

Olujić e colaboradores (2004) definem alguns parâmetros geométricos


do leito e do recheio em si para que se possam usar as correlações dos
coeficientes de transferência de massa. Dentre esses, se destaca o
comprimento do canal do fluxo de gás em um elemento de recheio, dado pela
equação

h pe
l G , pe = (A.IV.20)
sinα
onde lG,pe – comprimento do canal do fluxo de gás em um elemento de
recheio, m
hpe – altura de um elemento de recheio, m
α – ângulo de inclinação da corrugação do recheio, º

Há também o diâmetro equivalente (hidráulico) do canal triangular do


fluxo gasoso, especificado pela altura (h), o lado (s) e a base (b) da
corrugação, com os lados da corrugação, cobertos por um filme líquido de
espessura constante, δ, mostrados na Figura A.IV.3:

(bh − 2δ s )2
bh (A.IV.21)
d hG = 0,5
 bh − 2δ s  2  bh − 2δ s  2  bh − 2δ s
  +   +
 2h   b   2h
151

onde dhG – diâmetro equivalente (hidráulico) do canal triangular do fluxo


gasoso, m

Os autores definem outro parâmetro que é a fração em forma de V da


seção transversal do canal triangular de fluxo gasoso ocupado pelo filme
líquido (ϕ), expresso pela equação

2s (A.IV.22)
ϕ=
b + 2s

onde b – base da corrugação, m


s – lado da corrugação, m

As velocidades efetivas das fases líquida e vapor, usadas no modelo são


definidas como

u Gs (A.IV.23)
u Ge =
(ε − hL ) sinα
u Ls (A.IV.24)
u Le =
ε hL sinα L

onde uGe – velocidade efetiva da fase vapor, m/s


uLe – velocidade efetiva da fase líquida, m/s
uGs – velocidade superficial da fase vapor, m/s
uLs – velocidade superficial da fase líquida, m/s
ε – porosidade do recheio
hL – holdup de líquido
α – ângulo de inclinação da corrugação, º
αL – ângulo da linha de descida mais acentuada em que o líquido flui no
recheio, º

A correlação de Spekuljak & Billet (1987) [apud Brunazzi e Paglianti


(1997)] será usada para calcular αL:
152

 
 
cos(90 − α ) (A.IV.25)
α L = arctan 
  b  
 sin(90 − α ) cos arctan 
  2 h  
   

O holdup de líquido é estimado pelo produto entre a área nominal


superficial do recheio e a espessura do filme líquido:

hL = δ ⋅ a p (A.IV.26)

onde δ – espessura do filme líquido, m


ap – área nominal superficial do recheio, m2/m3

Olujić e colaboradores (1999) afirmam, baseados em evidências


experimentais, que o holdup de líquido não é afetado significativamente pela
vazão de gás na região de pré-carga, o que implica que a espessura do filme
líquido pode ser determinada através de correlações desenvolvidas para filmes
líquidos na ausência de fluxo de gás, em contracorrente. Assumindo ser
laminar o fluxo do filme líquido sobre a superfície recheada, a espessura do
filme pode ser estimada pela correlação de Nusselt para filmes descendentes
adaptadas para paredes inclinadas, podendo ser assim expressa

 3µ L u Ls 
δ =  (A.IV.27)
 ρ g a sin α 
 L p L 

onde δ – espessura do filme líquido, m


µL – viscosidade da fase líquida, kg/m.s
uLs – velocidade superficial da fase líquida, m/s
ρL – massa específica da fase líquida, kg/m3
g – aceleração da gravidade, m/s2
ap – área nominal superficial do recheio, m2/m3
αL – ângulo da linha de descida mais acentuada em que o líquido flui no
recheio, º
153

Tendo sido definidos todos os parâmetros geométricos e hidráulicos dos


modelos, as correlações dos coeficientes de transferência de massa das fases,
líquida e vapor, podem ser apresentadas, assim como, a correlação para
estimativa da área interfacial de contato entre as fases líquida e vapor, usada
na transferência de massa.
Olujić (1997) inovou quando apresentou sua correlação para estimativa
do coeficiente de transferência de massa para fase vapor, fazendo uma
analogia com a transferência de calor. O autor leva em conta no modelo um
fenômeno comum, a transição do regime laminar para o turbulento, de modo
que o coeficiente de transferência de massa global da fase vapor é
representado pela média das contribuições de fluxo individuais do regime
laminar e turbulento:

k G = k G2 ,lam + k G2 ,turb (A.IV.28)

com
ShG ,lam DG (A.IV.29)
k G ,lam =
d hG

k G ,turb =
ShG ,turb DG (A.IV.30)
d hG

onde kG – coeficiente de transferência de massa global da fase vapor, m/s


kG,lam – coeficiente de transferência de massa da fase vapor no regime
laminar, m/s
kG,turb – coeficiente de transferência de massa da fase vapor no regime
turbulento, m/s
ShG,lam – número de Sherwood para fase vapor no regime laminar
ShG,turb – número de Sherwood para fase vapor no regime turbulento
DG – difusividade da fase vapor, m2/s
dhG – diâmetro hidráulico do canal triangular do fluxo gasoso, m

Os números de Sherwood para fase vapor no regime laminar e no


regime turbulento são dados pelas expressões:
154

ShG ,lam = 0.664 ScG


13
Re Gvr
d hG (A.IV.31)
l G , pe

ξ GL ϕ
Re Gvr ScG  d 
23
 (A.IV.32)
ShG ,turb = 8 1 +  hG  
ξ GL ϕ   lG , pe  
1 + 12.7
8
(Sc G
2/3
)
−1    

com número de Schmidt para fase vapor como

µG (A.IV.33)
ScG =
ρ G DG

e número de Reynolds, baseado na velocidade relativa, expresso por:

ρG (uGe + uLe ) d hG (A.IV.34)


ReGrv =
µG

onde dhG – diâmetro hidráulico do canal triangular do fluxo gasoso, m


lG,pe – comprimento do canal do fluxo de gás em um elemento de
recheio, m
ϕ – fração em forma de V da seção transversal do canal triangular de
fluxo gasoso ocupado pelo filme líquido
µG – viscosidade da fase vapor, kg/m.s
ρG – massa específica da fase vapor, kg/m3
uGe – velocidade efetiva da fase vapor, m/s
uLe – velocidade efetiva da fase líquida, m/s
ξGL – fator de fricção gás-líquido

Olujić (1997) faz uso da expressão de Colebrook e White, para


determinação do fator de fricção gás-líquido:

−2
  (δ / d hG ) 5,02  (δ / d hG ) 14,5   (A.IV.35)
ξ GL = − 2 log  − log  +  
  3,7 Re Grv  3,7 Re Grv  

A resistência à transferência de massa na fase líquida é considerada


desprezível por Olujić (1997) e por isso é válida a Teoria da Penetração para
155

sua estimativa. Para isso, Olujić (1997) usa a mesma expressão de Bravo,
Rocha & Fair (1985), na previsão do coeficiente de transferência de massa
para fase líquida. Entretanto, o diâmetro equivalente do canal do recheio é
modificado, assim como, o fator de renovação da superfície, que passa a ser
CE ~ 1,1:

kL = 2
DL u Le (A.IV.36)
π 0.9 d hG

onde kL – coeficiente de transferência de massa da fase líquida, m/s


DL – Difusividade da fase líquida, m2/s
uLe – velocidade efetiva da fase líquida, m/s
dhG – diâmetro hidráulico do canal triangular do fluxo gasoso, m

O último parâmetro a ser abordado para a estimativa do HETP pelo


Modelo Delft é a área superficial efetiva de transferência de massa, parâmetro
este que sofreu mudanças, ao longo dos anos. Na primeira versão do modelo,
Olujić (1997) postulou que a área efetiva não poderia exceder à nominal e que,
no caso de distribuição inicial uniforme de líquido no leito, a má distribuição só
ocorre a baixas vazões de líquido, sendo assim, o autor obteve uma relação
empírica onde a porcentagem molhada do recheio é função da vazão de
líquido:

(1 − Ω ) (A.IV.37)
ae = a p
 
1 + A 
 (u )B 
 Ls 

onde ae – área superficial efetiva do recheio, m2/m3


ap – área superficial nominal, m2/m3
Ω – fração de vazios na superfície do recheio
uLs – velocidade superficial da fase líquida, m/s
A, B – constantes dependentes do tipo e tamanho do recheio
156

Fair e colaboradores (2000) compararam os Modelos Delft e SRP,


chegando à conclusão de que o Modelo Delft superdimensionava as áreas
efetivas. Uma das sugestões dos autores seria uma versão da correlação de
Onda et al. (1968) [apud Olujić (2004)], adaptada para recheios estruturados,
para estimativa correta desse parâmetro. Seguindo a sugestão, Olujić et al.
(2004) desenvolveram a seguinte correlação para estimativa da área efetiva:

   0,075 
0 , 75

0 , 2   sin 45º 
n

a e = (1 − Ω) a p 1 − exp − 1,45   Re 0,1


Fr − 0 , 05
We    (A.IV.38)
   σ 
L L L
  sin α L 
 

com
  
 (1 − Ω )a 1 − exp − 1,45  0,075  Re 0,1 Fr −0, 05We 0, 2  
0 , 75

 p  L L L   
 ap  αL     σ     1,013   α 
n = 1 −  1 −  + ln + 0,49 − 1,2 − L 
 250   45   250   p   45 
 
op 

 
 

(A.IV.39)
e
ρ L u ls (A.IV.40)
Re L =
ap µL

ρ L u ls2 (A.IV.41)
We L =
a pσ

u ls2 a p
FrL = (A.IV.42)
g

onde σ - tensão superficial do líquido, N/m


αL – ângulo da linha de descida mais acentuada em que o líquido flui no
recheio, º
pop – pressão operacional, bar
ReL – número de Reynolds da fase líquida
WeL – número de Weber da fase líquida
FrL – número de Froude da fase líquida
g – aceleração da gravidade, m/s2
µL – viscosidade da fase líquida, kg/m.s
ρL – massa específica da fase líquida, kg/m3
157

A.IV.1.3. Estimativa das Difusividades das Fases Líquida e Vapor

A difusividade da fase vapor foi estimada pela correlação de Fuller et al.


(1966) [apud Orlando, Jr. (2007)], que deve ser utilizada para sistemas binários
gasosos, a baixa pressão. Nessa estimativa, o par binário da correlação de
Fuller et al. (1966) [apud Orlando, Jr. (2007)] foi utilizado os componentes
chaves do par pseudo-binário determinados segundo Hengstebeck, Kister
(1992) para as seções de topo e fundo dos leitos analisados, logo

1 2
1,0 × 10− 9 T 1,75  1 1 
DG = 
2 
+  (A.IV.43)
[
P (vLK ) + (vHK )
13 13
]  M LK M HK 

onde DG – difusividade, m2/s


T – temperatura, K
MLK – massa molar do componente chave-leve, kg/kmol
MHK – massa molar do componente chave-pesado, kg/kmol
v LK – volume molecular do componente chave-leve, m3/kmol
v HK – volume molecular do componente chave-pesado, m3/kmol
P – pressão total, atm

A difusividade da fase líquida foi determinada pela correlação de Wilke-


Chang (1955) [apud Orlando, Jr. (2007)] dada por

1,17 × 10 −13 (ξ B M B ) T
1 2
DL = (A.IV.44)
VA0,6 µ

onde DL – difusividade, m2/s


T – temperatura, K
µ – viscosidade da solução, cP
VA – volume molar do soluto à temperatura de ebulição, m3/kmol
MB – massa molar do solvente
ξ B = 1,0 – fator de associação para solventes apolares
158

onde, o soluto foi considerado a fase líquida da seção de topo ou fundo da


coluna.

Tabela A.IV.1 Resultados dos cálculos das difusividades da fase líquida e


vapor para os leitos analisados da torre de vácuo da LUBNOR
PETRÓLEO A
PM
PM lk, PM hk, v lk, v hk, µ líquido,
Estágio Temp, K P, atm líquido, DG, m²/s DL, m²/s αLK xLK
kg/kmol kg/kmol m³/kmol m³/kmol cP
kg/kmol
2 418,3 162,1 199,6 0,567 0,679 0,1961 0,455 176,8 9,00549E-05 2,01003E-09 1,16 0,8205
5 458,3 162,1 199,6 0,567 0,679 0,1991 0,413 202,2 7,7948E-06 2,32841E-09 3,03 0,0979

6 467,5 180,8 235,2 0,624 0,769 0,1991 0,414 210,5 7,44597E-06 2,54401E-09 1,75 0,495
10 494,7 180,8 235,2 0,624 0,769 0,2025 0,447 246 8,08263E-06 2,69777E-09 3,71 0,1176

11 509,3 183,7 311,6 0,632 0,990 0,2042 0,474 271,99 7,22501E-06 2,7291E-09 4,00 0,2308

12 524,3 188,4 337,7 0,647 1,059 0,2054 0,501 300,9 7,16116E-06 2,7575E-09 4,95 0,1852

PETRÓLEO B
PM
PM lk, PM hk, v lk, v hk, µ líquido,
Estágio Temp, K P, atm líquido, DG, m²/s DL, m²/s αLK xLK
kg/kmol kg/kmol m³/kmol m³/kmol cP
kg/kmol
2 417,7 164,5 203,7 0,583 0,694 0,1796 0,472 180,7 7,60513E-06 1,92428E-09 1,37 0,6674
5 458,0 164,5 203,7 0,583 0,694 0,1822 0,425 205,9 8,80794E-06 2,50136E-09 3,60 0,0552

6 466,7 180,4 256,8 0,629 0,835 0,1822 0,427 214,3 7,72013E-06 2,47118E-09 1,42 0,6806
10 492,1 180,4 256,8 0,629 0,835 0,1842 0,465 218,9 8,37848E-06 2,41829E-09 6,33 0,0751

11 505,1 187 314,3 0,648 1,003 0,1842 0,494 274,6 7,74572E-06 2,57276E-09 6,73 0,1235
12 517,4 187 314,3 0,648 1,003 0,1871 0,526 301,1 7,95362E-06 2,59423E-09 9,21 0,08

A.IV.2 Resultados dos Modelos Teóricos de Transferência de Massa

Abaixo são apresentadas nas Tabelas A.IV.2 a A.IV.19 as planilhas


utilizadas para cálculo de HETP, baseadas nos modelos teóricos de
transferência de massa.
159

Tabela A.IV.2 Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo de Bravo, Rocha e Fair
(1993,1996) para o Petróleo B
160

Tabela A.IV.3 Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo de Bravo, Rocha e Fair
(1993,1996) para o Petróleo A
161

Tabela A.IV.4. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
topo do Leito GOL x NAFTA, Petróleo B

Packing: 250 Y System: GOL x NAFTA FB at 0.1775 bar TOPO Example and physical properties from: PETRÓLEO B_25 agosto 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,1775 bar ρG 0,513 kg/m
3
h 0,0119 m T 144,5 °C ρL 775,3 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,72E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 6,10E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,61E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 1,92E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 198,4 kmol/h σ 0,0198 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 125,7 kmol/h
hpe 0,21 m MG 19245 kg/h MwG 97 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 22713,99 kg/h MwL 180,7 kg/kmol
npe 12,72381 -
hpb 2,67 m x 0,6674 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 1,37 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 0,88 -
Ω 0,1 - λ 1,39 -
L/G 0,63

FG uGs uLs uGe δ hL dhG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
1,80 2,51 0,0020 3,86 0,00013 0,0307 0,0097 3237 0,0534 3159 3,1 1,0 17,4 12,1 39,3 1,62

FG FG,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆ppre/∆


∆z ∆p/∆
∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
1,80 2,39 0,75 0,46 262,1 98,1 0,98 13,63 0,0006 0,00009 200 -0,200 185 0,78

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
1,80 0,095 1,56 17,0 7,9 0,01331 0,00620 0,01468 1,63E-04 0,06 0,92 1,01 0,86 0,91

Tabela A.IV.5. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
fundo do Leito GOL x NAFTA, Petróleo B

Packing: 250 Y System: GOL x NAFTA FB at 0.1801 bar Fundo Example and physical properties from: PETRÓLEO B_25 agosto 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,1801 bar ρG 0,617 kg/m
3
h 0,0119 m T 184,8 °C ρL 769,1 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,25E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 7,10E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 8,81E-06 m /s Hydraulics
α 45 ° DL 2,50E-09 m2/s Effective area
α 0,79 rad G 225,1 kmol/h σ 0,0184 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 121,5 kmol/h
hpe 0,21 m MG 28948 kg/h MwG 129 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 25016,85 kg/h MwL 205,9 kg/kmol
npe 12,72381 -
hpb 2,67 m x 0,0552 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 3,6 -
2
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m m 2,75 -
Ω 0,1 - λ 5,10 -
L/G 0,54

FG uGs uLs uGe δ hL dhG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,47 3,14 0,0022 4,82 0,00013 0,0307 0,0097 4172 0,0513 4082 2,9 1,0 17,0 11,6 39,3 3,04

FG FG,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆ppre/∆


∆z ∆p/∆
∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,47 2,44 1,01 1,09 487,2 182,4 1,99 16,67 0,0008 0,00011 207 -0,162 191 0,81

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,47 0,105 1,31 19,5 8,5 0,01767 0,00768 0,01926 1,96E-04 0,06 0,85 1,15 0,46 0,74
162

Tabela A.IV.6. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
topo do Leito DNL x GOL, Petróleo B

Packing: 250 Y System: DNL x GOL FB at 0.1801 bar Topo Example and physical properties from: PETRÓLEO B_25 agosto 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,1801 bar ρG 0,617 kg/m
3
h 0,0119 m T 193,5 °C ρL 769,1 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,25E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 7,10E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,72E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,47E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 225,1 kmol/h σ 0,0184 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 79,1 kmol/h
hpe 0,21 m MG 28948 kg/h MwG 129 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 16286,69 kg/h MwL 205,9 kg/kmol
npe 10,33333 -
hpb 2,17 m x 0,6806 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 1,42 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 0,86 -
Ω 0,1 - λ 2,44 -
L/G 0,35

FG uGs uLs uGe δ hL dhG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,47 3,14 0,0014 4,80 0,00011 0,0266 0,0098 4141 0,0499 4074 2,6 1,0 13,4 9,2 31,8 3,04

FG FG,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆ppre/∆


∆z ∆p/∆
∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,47 2,58 0,96 0,84 387,2 178,4 1,78 10,85 0,0004 0,00005 196 -0,219 182 0,77

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,47 0,079 1,49 20,1 8,8 0,01588 0,00700 0,01736 1,68E-04 0,05 0,99 1,11 0,68 0,90

Tabela A.IV.7. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
fundo do Leito DNL x GOL , Petróleo B

System: DNL x GOL FB at 0.1820 bar Fundo Example and physical properties from: PETRÓLEO B_25 agosto 2006

Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
m p 0,182 bar ρG 0,590 kg/m
3
m T 218,9 °C ρL 776,1 kg/m Required data
m µL 4,65E-04 Pas
2 3 2
m /m g 9,81 m/s µG 8,10E-06 Pas General
2
- π 3,14 - DG 8,38E-06 m /s Hydraulics
2
° DL 2,42E-09 m /s Effective area
rad G 191,8 kmol/h σ 0,0182 N/m Mass transfer
rad L 52,5 kmol/h
m MG 25087 kg/h MwG 131 kg/kmol
m ML 13130,25 kg/h MwL 250,1 kg/kmol
-
m x 0,0751 - -
- dc 2,3 m α 6,33 -
2
- Αχ 4,15 m m 3,23 -
- λ 11,79 -
L/G 0,27

uLs uGe δ hL dhG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζGL ζGG ρG*uGs2/2
0,0011 4,35 0,00011 0,0254 0,0098 3140 0,0518 3093 2,8 1,0 13,7 9,5 31,8 2,39

FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆ppre/∆


∆z ∆p/∆
∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
0,83 0,53 306,6 141,3 1,41 8,00 0,0002 0,00003 190 -0,252 177 0,75

ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
1,64 16,5 8,0 0,01412 0,00682 0,01568 1,52E-04 0,04 1,02 1,52 0,35 0,67
163

Tabela A.IV.8. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
topo do Leito DNP x DNL, Petróleo B

Packing: 250 Y System: DNP x DNL FB at 0.1820 bar Topo Example and physical properties from: PETRÓLEO B_25 agosto 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,182 bar ρG 0,590 kg/m
3
h 0,0119 m T 231,9 °C ρL 776,1 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,65E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 8,10E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,75E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,57E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 191,8 kmol/h σ 0,0182 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 32,4 kmol/h
hpe 0,21 m MG 25087 kg/h MwG 131 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 8103,24 kg/h MwL 250,1 kg/kmol
npe 10,71429 -
hpb 2,25 m x 0,1235 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 6,73 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 2,31 -
Ω 0,1 - λ 13,66 -
L/G 0,17

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,18 2,84 0,0007 4,33 0,00009 0,0216 0,0098 3121 0,0506 3086 2,5 1,0 13,9 9,6 32,9 2,39

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,18 2,79 0,78 0,40 311,8 138,6 1,39 4,93 0,0001 0,00001 174 -0,336 165 0,70

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,18 0,048 1,77 16,6 8,1 0,01312 0,00645 0,01462 1,34E-04 0,03 1,18 1,61 0,33 0,73

Tabela A.IV.9. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
fundo do Leito DNP x DNL, Petróleo B

Packing: 250 Y System: DNP x DNL FB at 0.1849 bar Fundo Example and physical properties from: PETRÓLEO B_25 agosto 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,1849 bar ρG 0,545 kg/m
3
h 0,0119 m T 244,2 °C ρL 779,7 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 5,26E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 8,50E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,95E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,59E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 176,4 kmol/h σ 0,0181 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 17,2 kmol/h
hpe 0,21 m MG 22138 kg/h MwG 126 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 5178,92 kg/h MwL 301,1 kg/kmol
npe 10,71429 -
hpb 2,25 m x 0,08 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 9,21 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 3,36 -
Ω 0,1 - λ 34,41 -
L/G 0,10

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,01 2,72 0,0004 4,13 0,00008 0,0193 0,0098 2614 0,0516 2592 2,6 1,0 13,9 9,8 32,9 2,01

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,01 2,93 0,69 0,24 262,7 116,8 1,17 2,79 0,0000 0,00000 158 -0,432 152 0,64

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,01 0,034 1,96 14,8 7,7 0,01200 0,00626 0,01354 1,13E-04 0,03 1,32 2,21 0,23 0,60
164

Tabela A.IV.10. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
topo do Leito GOL x NAFTA, Petróleo A

Packing: 250 Y System: GOL x NAFTA FAL at 0.1937 bar TOPO Example and physical properties from: PETRÓLEO A_24ago 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,1937 bar ρG 0,553 kg/m
3
h 0,0119 m T 145,1 °C ρL 776,6 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,55E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 6,10E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 9,01E-05 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,01E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 229,7 kmol/h σ 0,0198 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 160,4 kmol/h
hpe 0,21 m MG 22074 kg/h MwG 96 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 28359 kg/h MwL 176,8 kg/kmol
npe 12,72381 -
hpb 2,67 m x 0,8205 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 1,16 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 0,91 -
Ω 0,1 - λ 1,30 -
L/G 0,70

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
1,99 2,67 0,0024 4,11 0,00014 0,0326 0,0097 3725 0,0528 3627 3,1 1,0 17,4 12,0 39,3 1,97

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
1,99 2,35 0,84 0,68 320,8 120,1 1,20 17,65 0,0010 0,00014 206 -0,172 190 0,80

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
1,99 0,112 0,12 4,8 3,6 0,04425 0,03371 0,05563 1,81E-04 0,07 0,25 0,35 0,302 0,73

Tabela A.IV.11. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
fundo do Leito GOL x NAFTA, Petróleo A

Packing: 250 Y System: GOL x NAFTA FAL at 0.1967 bar Fundo Example and physical properties from: PETRÓLEO A_24ago 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,1967 bar ρG 0,676 kg/m
3
h 0,0119 m T 185,1 °C ρL 769,1 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,13E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 6,90E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,79E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,33E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 266,7 kmol/h σ 0,0184 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 154 kmol/h
hpe 0,21 m MG 34431 kg/h MwG 129 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 31139 kg/h MwL 202,2 kg/kmol
npe 12,72381 -
hpb 2,67 m x 0,0979 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 3,03 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 2,11 -
Ω 0,1 - λ 3,65 -
L/G 0,58

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,80 3,41 0,0027 5,25 0,00014 0,0327 0,0097 5119 0,0506 5002 2,9 1,0 17,0 11,5 39,3 3,92

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,80 2,41 1,16 1,72 630,5 235,9 4,05 21,35 0,0013 0,00018 213 -0,139 195 0,83

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,80 0,123 1,31 23,7 9,4 0,01898 0,00753 0,02042 2,04E-04 0,07 0,85 1,10 0,538 0,77
165

Tabela A.IV.12. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
topo do Leito DNL x GOL , Petróleo A

Packing: 250 Y System: DNL x GOL FAL at 0.1967 bar Topo Example and physical properties from: PETRÓLEO A_24ago 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,1967 bar ρG 0,676 kg/m
3
h 0,0119 m T 194,3 °C ρL 769,1 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,13E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 6,90E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,45E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,54E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 268,1 kmol/h σ 0,0184 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 106,1 kmol/h
hpe 0,21 m MG 34424 kg/h MwG 128 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 21251,83 kg/h MwL 200,3 kg/kmol
npe 10,33333 -
hpb 2,17 m x 0,495 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 1,75 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 0,93 -
Ω 0,1 - λ 2,35 -
L/G 0,40

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,80 3,41 0,0018 5,22 0,00012 0,0288 0,0098 5082 0,0492 4990 2,6 1,0 13,4 9,0 31,9 3,92

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,80 2,53 1,11 1,35 501,1 230,9 3,12 14,57 0,0006 0,00008 204 -0,183 188 0,80

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,80 0,095 1,37 23,4 9,5 0,01788 0,00727 0,01930 1,88E-04 0,05 0,94 1,06 0,671 0,88

Tabela A.IV.13. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
fundo do Leito DNL x GOL, Petróleo A

Packing: 250 Y System: DNL x GOL FAL at 0.2001 bar Fundo Example and physical properties from: PETRÓLEO A_24ago 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,2001 bar ρG 0,654 kg/m
3
h 0,0119 m T 221,5 °C ρL 776,7 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,47E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 8,20E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 8,08E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,70E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 224,9 kmol/h σ 0,0182 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 72,13 kmol/h
hpe 0,21 m MG 29957 kg/h MwG 133 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 17744 kg/h MwL 246 kg/kmol
npe 10,33333 -
hpb 2,17 m x 0,1176 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 3,71 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 2,13 -
Ω 0,1 - λ 6,65 -
L/G 0,32

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,48 3,06 0,0015 4,69 0,00012 0,0277 0,0098 3716 0,0511 3652 2,8 1,0 13,7 9,4 31,8 3,07

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,48 2,57 0,97 0,88 395,4 182,2 1,82 11,24 0,0004 0,00006 199 -0,206 184 0,78

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,48 0,082 1,55 18,8 8,5 0,01555 0,00703 0,01707 1,79E-04 0,05 0,97 1,28 0,429 0,76
166

Tabela A.IV.14. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
topo do Leito DNM x DNL, Petróleo A

Packing: 250 Y System: DNM x DNL FAL at 0.2018 bar Topo Example and physical properties from: PETRÓLEO A_24ago 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,2018 bar ρG 0,654 kg/m
3
h 0,0119 m T 236,1 °C ρL 776,7 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,47E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 8,20E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,23E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,73E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 224,9 kmol/h σ 0,0182 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 49,4 kmol/h
hpe 0,21 m MG 29957 kg/h MwG 133 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 12152 kg/h MwL 246 kg/kmol
npe 5,333333 -
hpb 1,12 m x 0,2308 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 4 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 1,40 -
Ω 0,1 - λ 6,36 -
L/G 0,22

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,48 3,06 0,0010 4,68 0,00010 0,0244 0,0098 3696 0,0500 3646 2,5 1,0 6,9 4,7 16,4 3,07

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,48 2,69 0,92 0,69 200,6 179,1 1,79 7,70 0,0002 0,00003 188 -0,263 176 0,74

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,48 0,064 1,74 19,3 8,8 0,01424 0,00650 0,01565 1,59E-04 0,04 1,11 1,35 0,467 0,82

Tabela A.IV.15. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
fundo do Leito DNM x DNL, Petróleo A

Packing: 250 Y System: DNM x DNL FAL at 0.2018 bar Fundo Example and physical properties from: PETRÓLEO A_24ago 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,2018 bar ρG 0,632 kg/m
3
h 0,0119 m T 236,1 °C ρL 778,1 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,74E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 8,40E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,23E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,73E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 212,5 kmol/h σ 0,0181 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 38,26 kmol/h
hpe 0,21 m MG 28071 kg/h MwG 132 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 10406,34 kg/h MwL 271,99 kg/kmol
npe 5,333333 -
hpb 1,12 m x 0,2308 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 4 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 1,40 -
Ω 0,1 - λ 7,76 -
L/G 0,18

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,36 2,97 0,0009 4,53 0,00010 0,0236 0,0098 3375 0,0505 3334 2,5 1,0 6,9 4,8 16,4 2,79

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,36 2,73 0,86 0,56 182,4 162,8 1,63 6,22 0,0001 0,00002 183 -0,290 172 0,73

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,36 0,056 1,84 18,2 8,6 0,01346 0,00634 0,01488 1,49E-04 0,03 1,16 1,43 0,435 0,81
167

Tabela A.IV.16. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
topo do Leito DNP x DNM, Petróleo A

Packing: 250 Y System: DNP x DNM FAL at 0.2029 bar Topo Example and physical properties from: PETRÓLEO A_24ago 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,2029 bar ρG 0,632 kg/m
3
h 0,0119 m T 251,1 °C ρL 778,1 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 4,74E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 8,40E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,16E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,76E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 212,5 kmol/h σ 0,0181 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 29,3 kmol/h
hpe 0,21 m MG 28071 kg/h MwG 132 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 7969,307 kg/h MwL 271,99 kg/kmol
npe 5,380952 -
hpb 1,13 m x 0,1852 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 4,95 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 1,65 -
Ω 0,1 - λ 11,97 -
L/G 0,14

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,36 2,97 0,0007 4,52 0,00009 0,0216 0,0098 3365 0,0498 3330 2,4 1,0 6,9 4,8 16,5 2,79

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,36 2,83 0,84 0,47 182,1 161,1 1,61 4,76 0,0001 0,00001 174 -0,339 165 0,70

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,36 0,047 1,86 18,0 8,6 0,01318 0,00629 0,01461 1,37E-04 0,03 1,23 1,60 0,361 0,77

Tabela A.IV.17. Planilha de cálculo de HETP pelo Modelo Delft (2004) para o
fundo do Leito DNP x DNM, Petróleo A

Packing: 250 Y System: DNP x DNM FAL at 0.2029 bar Fundo Example and physical properties from: PETRÓLEO A_24ago 2006

Geometry Operating conditions Physical properties DELFT MODEL


3
b 0,0241 m p 0,2029 bar ρG 0,609 kg/m
3
h 0,0119 m T 251,1 °C ρL 778,0 kg/m Required data
s 0,0169 m µL 5,01E-04 Pas
2 3 2
ap 236 m /m g 9,81 m/s µG 8,60E-06 Pas General
2
ε 0,95 - π 3,14 - DG 7,16E-06 m /s Hydraulics
2
α 45 ° DL 2,76E-09 m /s Effective area
α 0,79 rad G 204,4 kmol/h σ 0,0179 N/m Mass transfer
αL 0,96 rad L 21,2 kmol/h
hpe 0,21 m MG 26490 kg/h MwG 130 kg/kmol
lG,pe 0,30 m ML 6379,08 kg/h MwL 300,9 kg/kmol
npe 5,380952 -
hpb 1,13 m x 0,1852 - -
ϕ 0,58 - dc 2,3 m α 4,95 -
Ψ 0,12 - Αχ 4,15 m2 m 1,65 -
Ω 0,1 - λ 15,92 -
L/G 0,10

FG uGs u Ls uGe δ hL d hG ReGrv ξGL ReGe ξwall ξbulk ζdc ζ GL ζGG ρG*uGs2/2
2,27 2,91 0,0005 4,42 0,00009 0,0204 0,0098 3095 0,0502 3068 2,4 1,0 6,9 4,8 16,5 2,58

FG F G,lp FG/FG,lp Fload ∆ppreload ∆p pre/∆z ∆p/∆z ReL WeL FrL ae,onda n ae,new ap,new/ap
2,27 2,89 0,79 0,37 168,1 148,7 1,49 3,61 0,0001 0,00001 167 -0,380 159 0,673

FG uLe ScG ShGturb ShGlam kGlam kGtrub kG kL HTUL HTUG HTUGo HETP HTUG/HTUGo
2,27 0,040 1,97 17,1 8,4 0,01254 0,00615 0,01396 1,26E-04 0,03 1,31 1,75 0,324 0,75
168

Tabela A.IV.18. Planilha resumo dos dados para cálculo dos leitos da torre de
vácuo da LUBNOR, Petróleo B
169

Tabela A.IV.19. Planilha resumo dos dados para cáclculo dos leitos da torre de
vácuo da LUBNOR, Petróleo A
170

Anexo V - Procedimento para Escolha de Recheios

O procedimento adotado para escolha dos recheios adequados ao


serviço requerido nas colunas de fracionamento passa, inicialmente, pela
realização de um balanço material e de energia da unidade de processo, na
qual a coluna está inserida, para determinação dos dados de processo da
coluna.
Antes da elaboração do balanço de processo, é essencial que o
projetista tenha um fluxograma simplificado do processo da unidade, na qual os
principais equipamentos são representados além do desenho da coluna de
fracionamento. Neste, deverá constar o número de estágios teóricos entre as
diversas retiradas de correntes da coluna, quer sejam apenas retiradas laterais
de produto ou correntes de refluxos circulantes para troca de calor.
Normalmente são adotados dois estágios teóricos de equilíbrio para as seções
de refluxo circulante da coluna, região essa na qual a contribuição para o
fracionamento entre os cortes laterais da coluna é considerada desprezível,
independentemente da quantidade de calor retirada na região em questão.
A partir do balanço de processo, os seguintes dados são obtidos através
de perfis por estágios teóricos ao longo da coluna: perfil de vazões de líquido e
de vapor, propriedades físicas e de transporte das fases líquida e vapor, assim
como perfis de temperatura e pressão. Esses dados são acrescidos da
quantidade de calor retirada no processo, por condensadores de topo da
coluna e/ou trocadores localizados nos refluxos circulantes intermediários.
Com esses dados em mãos, é aconselhável a preparação de tabelas,
como a exemplificada na Tabela A.V.4 , onde se inclui o número de estágios
teóricos por seção da coluna correspondente a duas retiradas laterais de
produto, ou entre uma retirada e uma saída de refluxo circulante para troca de
calor. Deve-se prestar atenção à localização das correntes de retorno para a
coluna, os vapores provenientes das retificadoras laterais, quando existentes,
para acerto do teor de leves da corrente lateral, ou as correntes líquidas de
retorno dos refluxos circulantes após resfriamento, assim como as correntes de
alimentação principal da coluna, especialmente quando em estado bifásico.
O Cs é um dos parâmetros a ser verificado quando da escolha de
recheios para determinado serviço. Esse parâmetro relaciona a velocidade do
171

vapor ascendente na área transversal da coluna com a relação entre as


densidades das fases vapor e líquida, em m/s (ft/s).

Cs =  V  ρV
Q
( Aρ )  (ρ L − ρV )
 V 

Onde
QV - vazão volumétrica do vapor ascendente, m³/s (ft³/s)
A - área transversal da coluna, m² (ft²)
ρV e ρ L - massa específica das fases vapor e líquida respectivamente, kg/m³
(lbm/ft³)
a Tabela A.V.1 apresenta valores típicos listados por Kister (Practical
Distillation Technology, curso ministrado na Petrobras em 2004).

Tabela A.V.1 – Valores típicos de Cs (Kister, 2004)


Cs (m/s) Cs (ft/s)
Limite do sistema 0,15 0,492
Recheios com área específica
0,11 – 0,14 0,35 – 0,45
baixa
Recheios com área específica
0,08 – 0,11 0,25 – 0,35
média

Segundo Laird (2004), os valores de Cs (ft/s) da Tabela A.V.2 podem


ser tomados como referência para dimensionamento de regiões com recheios.

Tabela A.V.2 - Valores típicos de Cs (Laird, 2004)


Capacidade Cs (ft/s)
Baixa <0,25
Moderada 0,25 < Cs < 0,38
Alta 0,38 < Cs < 0,45
Extremamente alta > 0,45

Remesat (2007) apresenta uma tabela relacionando o tipo de dispositivo


de bocal de alimentação de cargas bifásicas em torres de destilação, com
172

valores de Cs e perda de carga do dispositivo, enfatizando a influência destes


parâmetros no bom desempenho das colunas recheadas.

Tabela A.V.3 - Perda de carga e Cs de dispositivos de alimentação de torres de


vácuo
Dispositivo de alimentação ∆ P1 Cs²
de torres a vácuo mm Hg ft/s

Patented Enhanced 3,8 0,41


Tangencial Vapor Horn (0,33-0,47)³
Patented Enhanced Radial 3,0 0,44
Vapor Horn (0,35-0,48)³
YORK-EVENFLOW TM Inlet 3,5 0,38
Device (0,33-0,55)³
1
Para valores de Cs projetados para 0,35 ft/s
2
Ponto onde a qualidade do produto começa a ser limitante
3
Faixa de Cs pontuais, para um Cs médio esperado

Com os dados de processo em mãos, a próxima etapa é a escolha dos


programas de avaliação de recheios, normalmente disponibilizados pelos
fornecedores de internos, ou programas proprietários. Alguns desses
programas estão disponibilizados na Internet nas páginas dos principais
fabricantes. O importante nessa fase é a interpretação dos dados de saída
fornecidos pelos programas, para que não se projete um recheio em faixas não
recomendáveis de perda de eficiência, ou próximo ao limite hidráulico do
mesmo, o que levará a uma perda de carga (pressão) excessiva da coluna.
173

Tabela A.V.4 – Folha de Dados

Na maioria dos programas dos fabricantes de recheios aparecem as


faixas de operação recomendadas. Infelizmente, com a grande competição
existente entre os fornecedores de internos de colunas, as versões mais
recentes do programa da empresa Sulzer, que mantém uma postura mais
aberta com os seus clientes, passou a não fornecer a curva de eficiência dos
recheios, como a apresentada abaixo nos catálogos da Sulzer.
174

Figura A VI. 1 – Curva de eficiência do recheio

Figura A.V.1. Exemplos de gráficos de desempenho apresentados nos


catálogos fornecidos pela SULZER
175

Há pelo menos dois tipos de raciocínio com relação a esse fato: ou o


fabricante verificou que existe um grau de afastamento dos pontos
determinados experimentalmente para sistemas binários, em relação aos
sistemas reais encontrados na indústria, ou apenas resolveu nivelar “por baixo”
as informações apresentadas em relação aos outros fornecedores que não
informavam essa variável tão importante. Essas observações estão focadas
nos programas de avaliação de recheios que os fabricantes fornecem para os
clientes. Tais programas são versões mais simplificadas daqueles utilizados
para cálculo, no caso de um fornecimento de internos, programas esses que
devem incorporar toda a experiência em projeto dos fabricantes.
A determinação de um ponto isolado de operação, se não se sabe com
certeza a proximidade de um ponto em que pode haver perda de eficiência,
poderá levar a grandes equívocos de projeto, especialmente naqueles de
colunas de fracionamento em unidades de processamento de petróleo, onde a
composição da carga processada é muito variável. É usual ter-se em refinarias
de petróleo unidades de destilação com grande vazão de carga, as quais têm
alterações significativas no seu elenco de petróleos processados. Com isso, o
perfil de vazões de líquido e de vapor ao longo da coluna é esperado,
precisando o projetista dos internos da coluna estar atento à escolha de
recheios que operem com eficiência, dentro da faixa de operação da unidade.
Cabe ressaltar aqui a importância do trabalho dos engenheiros da
Petrobras [Carvalho e colaboradores (2007)], que, em monografia de final de
curso de Engenharia de Processamento sob o título de “Parâmetros de
Equivalência entre Recheios de Torres de Destilação”, fornece em forma
gráfica uma comparação entre vários tipos de recheios estruturados, de
diversos fabricantes, para ser utilizada no caso do dimensionamento de torres
recheadas. O trabalho incluiu uma comparação entre os recheios da Sulzer, da
Montz e da Koch-Glitsch, principais fornecedores mundiais de recheios
estruturados. Além desses fornecedores tradicionais, Carvalho e colaboradores
(2007) apresentam dados de novos fabricantes chineses e indianos.
176

Anexo VI – Métodos de Análise


Reprodução das duas primeiras páginas dos métodos padronizados pela
ASTM utilizados na determinação das destilações das correntes Nafta e GOL
(ASTM D 86); dos destilados naftênicos leve, médio e pesado, slopwax e CAP
(ASTM D 6352) e das densidade das correntes líquidas (ASTM D 1298).

A.VI.1– Destilação ASTM D 6352


A destilação ASTM D 6352 é utilizada na metodologia HTSD 750,
densenvolvida pela PETROBRAS para determinação de curvas de destilação
para cortes de petróleo situados na faixa da coluna de destilação a vácuo.
177
178

A.VI.2 – Destilação ASTM D 86


Reprodução das duas primeiras páginas do método padronizado para a
destilação ASTM D 86.
179
180

A.VI.3 – Densidade ASTM D 1298


Reprodução das duas primeiras páginas do método padronizado para a
determinação da densidade de correntes líquidas ASTM D 1298.
181

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