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Artigo
Não é incomum em qualquer meio cul- LHO, 2010), ele compôs essa trajetória em
tural ou acadêmico os grandes autores se- três fases distintas: a primeira foi iniciada em
rem reconhecidos apenas postumamente. 1989, assim que ele concluiu os estudos so-
No Brasil, isso não raro ocorre mais amiú- bre psicanálise da comunicação, quando ele
de, em razão de problemas históricos que começou a ministrar uma série de 23 cursos
perpassam uma cultura de baixa autoesti- de pós-graduação voltados para a nova teo-
ma e pouca tradição cidadã. ria; em 1992, ele cria o NTC1 – Núcleo de
Nesse sentido, vez por outra surpreen- Estudos e Pesquisas em Novas Tecnologias,
demos trabalhos dignos de nota, merecedo- Comunicação e Cultura, e lança a revista
res de destaque pela originalidade ou pelo Atrator Estranho, que publicou 47 volumes,
vigor de pensamento, serem ignorados ou a partir de 45 encontros e debates havidos; e,
superficialmente criticados, restando a seus por fim, em 2000, o NTC dá lugar ao Filo-
autores uma luta penosa por legitimação com, após o que as principais obras da Nova
ou, ao menos, tratamento sério, digno do Teoria da Comunicação são publicadas.
trabalho que apresentam. Reproduzo neste trabalho trechos do
Neste trabalho, trataremos do percurso relato ainda inédito, feito pelo próprio
de um desses autores. Ciro Juvenal Mar- Ciro Marcondes Filho, no dia 20 de abril
condes Filho, professor da ECA-USP, au- de 2019, em mensagem enviada dentro
tor de meia centena de obras e criador da das tratativas para o estágio de pós-douto-
Nova Teoria da Comunicação (NTC), fale- ramento que iniciei em 2020 e que foi in-
cido em novembro de 2020, foi sem dúvida terrompido por sua morte. Nesse texto, ele
um dos maiores e mais densos intelectuais contou as principais atividades do percurso
do campo da comunicação do Brasil. que fez e que culminou na proposta teórica
O objetivo aqui é percorrer, rápida e que temos a estudar.
sinteticamente, a construção da sua obra se- O primeiro trecho do relato dá conta de um
minal e, com isso, a partir da análise alguns fato pouco sabido, mas importante para um
de seus insights originais e contribuições estudo criterioso da obra de Ciro Marcondes
teóricas, ressaltar a enorme contribuição Filho: a de que a sequência das suas publica-
de seu pensamento para o debate teórico e ções nem sempre confere com a cronologia do
epistemológico da comunicação no Brasil. desenvolvimento de seu pensamento.
1 Importante chamar a atenção aqui para a coincidência da sigla “NTC”, originalmente referente ao Núcleo de pesquisas, e que este trabalho
utiliza para designar, de forma econômica, a própria teoria de Marcondes Filho. Para todos os efeitos, sempre que nos referirmos a “NTC”,
estaremos designando “Nova Teoria da Comunicação”, exceto nos casos em que se referir ao Núcleo, quando, para efeito de clareza, faremos
acompanhar, como neste momento, da sua designação completa.
ção da ciência não cabe por inteiro para o essa primeira hipótese de trabalho. Esse
campo da comunicação, por conta da ne- trabalho preliminar está exposto num li-
cessidade de descobrir o novo que é própria vreto meu chamado Até que ponto, de
dos estudos dessa área. Desvela-se, então, fato, nos comunicamos?, publicado em
pela primeira vez, para o autor, a natureza 2004, pensado para os alunos ingressantes
performática da comunicação, que o fez nas faculdades de comunicação, onde se
propor uma leitura fenomenológica cen- tenta fazer uma panorâmica das transfor-
trada no “real-enquanto-tal” (MARCON- mações do pensamento filosófico ociden-
DES FILHO, 2002, p. 220), ancorada tal desde os antigos gregos até o presente.
numa racionalidade da “coisa funcionan- Nesse mesmo livro, na sequência, há em
do” (MARCONDES FILHO, 2002, p. esboço uma discussão sobre a evolução da
221), a razão durante. Na sequência desse ideia de comunicação nesse mesmo espaço
texto, Ciro Marcondes estabelece os limites de tempo, segundo os filósofos.
de várias dicotomias – ordem e caos, repou-
so e movimento, estrutura e processo – e Num livro de bolso, de pouco mais de
opta por uma epistemologia da indetermi- cem páginas, escrito para graduandos, Ciro
nação, da complexidade, da mudança. Marcondes Filho demarcou o ponto central
Estava lançada a pedra fundamental da da NTC. Após percorrer em textos breves,
NTC. Restava agora dar solidez às bases sintéticos e didáticos, praticamente toda a
filosóficas da nova proposta e isso ele fez história da filosofia, dos pré-socráticos aos
num debate minucioso com os filósofos, contemporâneos, culminando num deba-
com o objetivo de consolidar um conceito te em que refuta a tournée linguistique, que
de comunicação suficientemente sólido e submete todo o humano à linguagem, ele re-
bem definido, para cumprir o papel de pi- cupera uma certa historiografia da comuni-
lar central da construção a ser feita. Esse cação e efetua a pergunta fundamental: “Até
foi o empreendimento da primeira década que ponto, de fato, nos comunicamos?”
do século XXI, com a criação do Filocom, Cinco “teses” são defendidas por ele,
o Núcleo de Estudos Filosóficos da Comu- ao final. Fortes e polêmicas, situam aquilo
nicação, “herdeiro intelectual do NTC – que será a marca central da NTC: a da in-
Centro de Estudos e Pesquisas em Novas comunicabilidade como característica fun-
Tecnologias, Comunicação e Cultura, fun- damental em tudo o que se pensa e se diz
dado em 1995 e extinto em 2000” (FILO- sobre comunicação. Numa rápida síntese,
COM, s.d.). Marcondes Filho verbera contra a comu-
nicabilidade inscrita na própria linguagem;
Em março do ano 2000, com a criação apoia a tese luhmanniana da psiquê huma-
do FiloCom, iniciou-se a elaboração da na como sistema fechado, incapaz, pois, de
Nova Teoria a partir dessa intuição ini- se comunicar; e estabelece o extralinguísti-
cial, começando com a pesquisa do con- co – o sentimento, a sensação, o sensível, a
ceito de comunicação na história da filo- percepção em Merleau-Ponty – como fun-
sofia. Era preciso fazer todo esse percurso damento da experiência comunicacional
em busca dos olhares que legitimassem genuína.
De fato, cada um diz o que diz e ouve Entretanto, Ciro Marcondes Filho sub-
o que ouve segundo sua própria de- mete as categorias de Bateson aos critérios
terminação estrutural, mas o que ele da NTC, ao identificar o que define como
diz ou o que ele ouve não são meras emissão de sinais às formas analógicas em
fabricações autistas de seu organismo Bateson, caracterizadas por um processo
autopoiético, são elementos de uma primário do psiquismo, tanto quanto as
linguagem compartilhada. (MAR- manifestações inconscientes.
CONDES FILHO, 2011b, p. 83).
A maturação maior da Nova Teoria – e
Gregory Bateson, dentro desse mes- em complemento com o que veio evoluin-
mo cenário, trabalhará a comunicação do dessas discussões anteriores – vem
como um jogo, em que sua compreensão com o tomo seguinte do volume 3 da
deverá ser dar a partir do deciframento Nova Teoria, Tomo 4, em que entram
dos componentes analógicos (a saber: em discussão o diálogo, a alteridade, o
das formas de enunciação) e não do ca- sagrado, trazendo Levinas, Buber, Ba-
ráter meramente verbal dos enunciados, taille e Foucault. O cerne da proposta
seu componente “digital”. da Nova Teoria constitui-se dessa con-
jugação das teses do Círculo Cibernético que pretende dar sustentabilidade a uma
naquilo que conflui para as proposições visão da comunicação que lhe garanta
dos autores que falam do diálogo, da al- uma certa legitimidade epistemológica
teridade, do rosto e do olhar. nas ciências humanas. A obra é dividida
em duas seções distintas: a ontológica e a
A articulação comunicacional da ciber- epistemológica. A primeira tem como “su-
nética de sistemas com a filosofia da alteri- gestão empírica” a obra de Marcel Proust,
dade é uma das grandes e mais originais rea- Em busca do tempo perdido. A segunda
lizações eruditas de Ciro Marcondes Filho. conta com Lewis Carroll e Alice no país
E mais: é algo que somente um pensamento das maravilhas e Através do espelho.
em comunicação poderia fazer. A obra teó-
rica é monumental, tanto quanto dificílima, É no Tomo V que se encontra de fato o
pois se trata de forjar um conceito de comu- núcleo amadurecido da NTC. Metade des-
nicação que seja capaz tanto de atender à exi- te livro é exclusivamente dedicada ao con-
gência cibernética do fechamento sistêmico, ceito de comunicação (denominada por ele
isto é, de que não há comunicação entre os de seção “ontológica”), e a outra metade, às
sistemas estruturalmente fechados, quanto discussões epistemológica e metodológica
de considerar a possibilidade da ética, da do enorme esforço teórico empreendido.
responsabilidade, do amor e da transforma-
ção na interação intersubjetiva. A primeira parte faz a separação entre
E ele obtém isso pela percepção de que os conceitos de sinalização, informação
a noção cibernética não é senão a infinitude e comunicação, trata da alteridade, do
do outro, ante o qual ocorre a “irritação” no extralinguístico, do sentido e da razão
âmbito do acoplamento estrutural dos sis- durante. A segunda parte trata da pes-
temas entre si, que, na filosofia levinasiana, quisa da comunicação entrosada com
é o “rosto” do outro, algo inatingível que, essa proposta teórica, a saber, o metá-
no entanto, eu percebo e que me convoca poro, considerando as formas de pesqui-
à responsabilidade, à entrega, ao perder-se sa em diferentes cenários e contextos.
do amor sem conteúdos (MARCONDES
FILHO, 2011c).
A ideia de comunicação como transfor- O vigor da Nova Teoria
mação de mim, como permissão para a pe- A consistência da NTC é indiscutível
netrabilidade indizível e profunda, estava e se revela em pelo menos dois sentidos. O
pronta. Restava-lhe apenas constituir-se primeiro, extraído de uma imensa trajetória
como teoria da comunicação capaz de con- de estudos sobre praticamente todo o repo-
ferir-lhe a legitimidade das ciências huma- sitório de conhecimento da civilização hu-
nas. E este será o empreendimento seguinte mana, pervadindo inclusive algumas tradi-
de Ciro Marcondes Filho. ções orientais, é o desenvolvimento de um
conceito forte de comunicação. Trata-se da
O último tomo do Volume 3 tenta fundir noção de comunicação como relação dialó-
esse conjunto de proposições numa lógica gica ao outro (Lévinas), como abertura do
uma lógica própria e tensiona modos regula- espaço a outros sentidos a serem supe-
dores, que provêm dessas regras de atuação, rados. Sentidos que são a única resis-
e efeitos desreguladores, advindos dos pro- tência, nossa arca de Noé diante dessa
dutos, quando promovem a desestabilização inundação absoluta e incontível de
social (livros, filmes críticos etc.). nossas vistas cansadas. (MARCON-
Ao mesmo tempo, a comunicação es- DES FILHO, 2010a, p. 188-189).
pectral disputa espaço no contínuo mediá-
tico atmosférico através da internet, que Eis que o forte conceito de comunicação
opera fornecendo acesso e incorporando proposto constitui uma teoria que se abre
alterações na qualidade da comunicação. para a diferença, para o novo, para o eman-
Nesse ponto, Ciro Marcondes Filho per- cipatório. E, nesse desdobramento, produz
cebe a insuficiência dos teóricos clássicos, o segundo sinal de vigor teórico e, desta
como Luhmann e Habermas, na inconsis- vez, caracterizadamente epistemológico: o
tência de seus conceitos para dar conta de seu próprio método – ou “quase método”,
um “espaço do jogo lúdico com a escrita como gostava de afirmar o próprio autor –, o
e a linguagem em geral, de um tagarelar metáporo. Ou, como disse o próprio autor,
sem acoplamento necessário com uma sig- “o Princípio da Razão Durante constitui-se
nificação” ou de “uma atividade que vive de uma ontologia e de uma epistemologia”
somente da própria performance e não (MARCONDES FILHO, 2010a, p. 191).
obrigatoriamente de alguma necessidade A ideia do metáporo como desdobra-
de comunicar” (MARCONDES FILHO, mento da NTC não é trivial. É exatamente
2010a, p. 161). a especificidade do conceito de comunica-
Nessa esteira, Marcondes Filho irá bus- ção que leva Marcondes Filho a buscar uma
car novos valores para se pensar a comuni- prática de pesquisa que lhe seja adequada.
cação no âmbito do afeto e das imagens, es- O debate epistemológico é claro, correto
capando dos reducionismos manipulacio- e justo: um sentido de comunicação como
nistas de certas tradições de pensamento. uma processualidade performática, situa-
da no tempo presente – o princípio da ra-
O mundo das imagens nos torna cegos. zão durante –, impede que o objeto possa
Cegos e incapazes da percepção de ou- ser percebido como coisa. Como um filme,
tro mundo que não o dos espelhos e a comunicação seria como a narrativa, que
das imagens que se repicam a si mes- estaria não no congelamento de um ou ou-
mas. Mundo alucinante e frenético. tro frame, e sim na passagem deles, sendo,
Aparentemente, o único mundo. Mas pois inapreensível por definição fora do
não. Há outros mundos possíveis, que movimento que a torna possível.
não precisam ser as imagens de de- Esta condição leva Ciro Marcondes Fi-
vastação, miséria, do branco, preto e lho a contestar o próprio conceito de “mé-
cinzento das cidades destruídas, como todo”, que ele identifica como “caminho
sugere Matrix (Wachowski, 1999). já traçado” (MARCONDES FILHO,
Um mundo onde as imagens são vis- 2010a, p. 191), e buscar um caminho do
tas com economia, porque têm de dar meio, um “quase método”. Trata-se de
2 O texto a que se refere Ciro Marcondes teve o título “De repente, o prédio falou comigo: anotações sobre experiências metapóricas em Teoria
da Comunicação” (MARCONDES FILHO, 2011d), foi apresentado ao GT Epistemologia da Comunicação, em 2011, e relatado pelo autor deste
artigo. A réplica aos comentários feitos por esse relato foi posteriormente publicada no livro Das coisas que nos fazem pensar (MARCONDES
FILHO, 2014, p. 37-50).
3 Em outro texto dessa época, sob o título “O que a comunicação transforma?”, publicado num livro organizado e aparentemente não lido por
Marcondes Filho, Braga (2013) irá reforçar essa posição, afirmando concordar com ele, em relação à ideia de que a comunicação é transforma-
dora e posicionando: “Embora não adote a exigência da radicalidade, considero que ocorre sempre um processo inevitável de solapamento e
assoreamento posto em ação nas interações” (BRAGA, 2013, p. 156).
lho publicaria um último artigo, reafirman- aqui também a proposição de que a baixa
do a ideia da comunicação como um evento fortuna crítica da NTC não se deve à falta
raro e citando Braga no resumo do trabalho. de esforço do seu autor, nem ao vigor teó-
Sob o sugestivo título “Ensaio sobre a inco- rico da proposição que faz. Em nenhum
municação”, trazido à luz pela Revista da intelectual, a caracterização definidora da
ALAIC, em fevereiro de 2014. Entretanto, comunicação como diferença e mudança
neste trabalho, o autor parece ter ignorado encontra um nível tão alto de respaldo fi-
o texto de 2012 de Braga, já que republicou losófico e, em geral, as teorizações geradas
os mesmos argumentos de resposta conti- pelo campo ou em outros campos do saber
dos no artigo de réplica. raramente possuem consistência a ponto de
O debate escrito estava encerrado, mas se desdobrarem em propostas nos âmbitos
prosseguiria em eventos, como o 1º Quin- epistemológico e metodológico.
ta Essencial, em 2014, evento do Filocom; Talvez seja possível dizer que a NTC
represente não “a” nova teoria e sim,
a 6ª Aula Magna de Referência Interpro-
“uma” nova teoria. Isso porque, apesar de,
gramas, promovida em 2016 pelo Fórum
com certeza, não ser uma obra exógena ao
de PPGs em Comunicação de São Paulo,
campo da comunicação, sequer toca o pro-
sediado na Faculdade Cásper Líbero, em
blema da dispersão teórica da área. Trata-
conjunto com o 2º Quinta Essencial, do Fi-
-se, certamente, de uma propositura teóri-
locom; as entrevistas concedidas por ambos
ca, que pode ser compartilhada com outros
à Revista Panorama da PUC-Goiás (RO- olhares, sem que precisemos de defendê-la
DRIGUES et al., 2017; BORGES et al., contra os demais olhares.
2019); e, às vésperas de seu falecimento, o Destarte, por representar uma vigorosa
Seminário Internacional de Midiatização, proposta teórica disponível e efetuar alguns
promovido pela Unisinos em outubro de debates e superações que devem ser leva-
2020. dos a sério pelos estudiosos e pensadores
em teoria da comunicação, a NTC possui
qualidades que tornam possível defender
Considerações finais que não é possível não dialogar com
Este trabalho procurou demonstrar uma Ciro Marcondes Filho e sua Nova Teo-
tensão específica entre o desenvolvimento ria da Comunicação. Releituras, críticas,
teórico do campo da comunicação no Brasil adoções parciais ou totais dos conceitos es-
e a baixa recepção de uma teoria apresenta- tabelecidos, trata-se de um esforço teórico
da ao campo. Ante esta tensão, assume-se irrenunciável.
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Dados do autor
Luiz Signates
Docente efetivo do PPG Comunicação da Universidade Federal de Goiás e do PPG Ciências da Religião da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás. Doutor em Comunicação (ECA-USP).