Ilha do medo filme de Martin Scorcese, lançado em 2010.

A história se
passa no ano de 1952, período que o tratamento psiquiátrico não era efetivo e
consistiam em contenção e isolamento e utilização de medicamentos da primeira
geração, onde ocorriam muitos efeitos colaterais extrapiramidais. Nesse mesmo
período surgia uma nova linha de intervenção, mais humanizada. Para provar que
era possível essa nova linha pensamento, dois psiquiatras decidem fazer uma
experiência com um interno, localizado em uma ilha remota a prisão psiquiátrica de
Ashicliffe foi cenário de um psicodrama como última tentativa de tratamento do
paciente antes da lobotomia, muito utilizada na época para curar os pacientes com
transtornos mentais, mas que modificavam comportamentos deixando um efeito
negativo na personalidade dos pacientes.

Nossa análise psicopatológica será na personagem Edward Daniels vivido

pelo ator Leonardo DiCaprio. O paciente desvia do que é esperado social e
culturalmente da cultura em que vive, apresentando sinais e sintomas que aqui
serão expostos e teremos como conclusão uma hipótese diagnostica.

Edward, ex-militar que havia lutado na segunda guerra mundial e convivia

com muitas lembranças dos campos de concentração nazistas. Atormentado, ele
passou a abusar do consumo de álcool, tinha sonhos visões e memorias do que
viveu na guerra. Casado e pai de três filhos, Edward passa por uma grande
mudança na sua vida quando sua esposa Dolores que era maníaca depressiva
afogou seus filhos no lago localizado nos fundos da casa onde moravam. Ao se
deparar com a cena Edward atira na esposa, matando-a. Condenado, ele agora vive
na prisão psiquiátrica Ashicliffe por apresentar problemas mentais. Sinais e
sintomas eram observados em Edward e o psicodrama era a última tentativa de
trazê-lo a realidade e tratá-lo adequadamente sem a necessidade de lobotomia.

No psicodrama todas os funcionários passam a encenar, deixando-o interagir

e fingindo acreditarem que ele era um policial federal que estava ali para investigar
o desaparecimento de uma paciente. Acompanhado pelo psiquiátrica que fazia parte
da equipe que o tratava que na encenação fazia o papel de seu colega de trabalho.

Sintomas
Amnesia

Alucinações e ilusões mnêmicas

Fabulações

Pensamento desorganizado

Delírio