Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 11

CRISTOLOGIA

ÍNDICE;

Cap 1 – A pessoa de Cristo – pag 02


Cap 2 – Nomes de Cristo – pag 03
Cap 3 – A natureza de Cristo – pag 04
Cap 4 – Os ofícios de Cristo – pag 08
Cap 5 – O sofrimento de Cristo – Pag 09

1
1- A pessoa de Cristo
1- A doutrina de Cristo na Historia
A. Relação entre Antropologia e Cristologia

- Há uma relação muito estreita entre a doutrina do homem e a de Cristo


- A primeira trata do homem, criado à imagem de Deus e dotado de verdadeiro
conhecimento, justiça e santidade, mas que, pela voluntaria transgressão da lei de
Deus despojou-se da sua verdadeira humanidade e se transformou em pecador
- Ela mostra o homem como uma criatura de Deus altamente privilegiada, trazendo
ainda alguns traços da sua gloria original, mas, todavia, uma criatura que perdeu os
seus direitos de nascimento, sua verdadeira liberdade e justiça originais.
- Significa que a doutrina dirige a atenção não apenas, nem primeiramente, a
condição do homem como criatura, mas, sim à sua pecaminosidade.
- Salienta a distancia ética que há entre Deus e o homem, distancia resultante da
queda do homem e que, nem o homem nem os anjos podem cobrir, e , como tal é
virtualmente um grito.
- A cristologia e em parte a resposta a esse grito. Ela nos Poe a par da obra objetiva
de Deus em Cristo construindo uma ponte sobre o abismo e eliminando a distancia.
- A doutrina nos mostra Deus vindo ao homem para afastar as barreiras entre Deus
e o homem pela satisfação das condições da lei de Cristo, e para restabelecer o
homem em sua bendita comunhão.
- A antropologia já dirige a atenção a provisão da graça de Deus para uma aliança de
companheirismo com o homem que prove uma vida de bem-aventurada comunhão
com Deus; mas a aliança so e eficiente em Cristo e por meio de Cristo. E, portanto, a
doutrina de Cristo como mediador da aliança deve ir necessariamente em seguida.
-Cristo, tipificado e prenunciado no antigo testamento como redentor do homem,
veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito uma
reconciliação.

B. A doutrina de Cristo antes da reforma

Com a morte dos apóstolos não demorou para que a igreja se sentisse ameaçada
pelas varias doutrinas que surgiram a respeito de Jesus Cristo. Era simplesmente
natural que o judaísmo, co a sua forte ênfase ao monoteísmo, exercesse
considerável influencia sobre os primeiros cristãos, de extração judaica.
A doutrina que mais foi atacada ou que mais trouxe confusão se refere ao que
chamamos na teologia de união hipostática. União hipostática ( também conhecida
como união mística ou dupla natureza de Cristo) é o entendimento doutrinário que
afirma ter Jesus Cristo duas naturezas, sendo homem e Deus ao mesmo tempo

2
2- Nomes de Cristo
A. Nomes que expressam o propósito de sua Encarnação
Jesus. O nome Jesus é a transliteração do nome pessoal masculino grego, “lêsous”
que é a forma grega do nome judaico “Yeshû’â”. Yeshu’â vem da raiz hebraica
“Yasha”, que significa ajudar, salvar, socorre. Jesus, designa o aspecto
misericordioso e humano de Cristo e o objetivo de sua vida: “salvará o seu povo dos
seus pecads” (Mt 1;21). Compreende ainda:
- O único meio de salvação (At4.12: 1Tm 2.5,6)
- O nome impar e singular para remissão de pecados (At 10.43; Gl 3.22)
- O nome capaz de vencer as forças espirituais da maldade (Mc 16.17,18; Lc 10.17;
At 16.18) O nome de Jesus representa sua obra salvifica e o seu caráter humano e
compassivo com a humanidade.
Emanuel. O nome próprio Emanuel é de origem hebraica “immanu’ el,” e significa
“Deus dentro do homem”. O nome aparece cerca de três vezes nas escrituras duas
vezes no Antigo testamento (Is 7.14; 8.8), e uma vez em o novo testamento (Mt 1.23
Lc 7.16) Um dos propósitos fundamentais do nome é revelar a atividade de Deus
entre os homens atraves de Cristo (Is 7.14; Jo 1.14; Lc 7.16; 2Co 5.19). como nome
próprio, também descreve a natureza divina deste filho, bem como sua obra
messiânica da graça. Em vez de enviar seu filho, como o nome de Deus contra nós”,
enviou-o “Deus dentro”.
B. Cristo
A palavra portuguesa “Cristo” é a transliteração do adjetivo verbal grego “Christos”,
que literalmente significa “Ungido”, sendo a forma grega da Palavra hebraica
“Mâshîah”, isto é, Messias, que tem o mesmo significado. È o titulo oficial e designa
a missão de Cristo. O titulo “Ungido” era particularmente aplicados a reis, profetas e
sacerdotes de Israel, como representantes de Yaweh. Tornando-se o “ungido do
senhor”.
Deus enviou e ungiu a Jesus para ele exerce tudo aquilo que o antigo testamento
tinha predito. Ele e chamado:
- Jesus cristo nosso Senhor (Rm 1.4)
- Cristo Jesus (Rm 6.11; 1 Co 1.2)
- Cristo que habita em nós (Rm 8.9-10)
- Cristo Jesus, nosso salvador(Tt 1.4). A linha que o ungido é originador da salvação e
esta so tem razão de ser nele.
Carpinteiro. Esse Titulo refere-se ao oficio humano de Cristo (Mc .; Mt 13.55).
Filho de Jessé e Davi ( Lc 3.23,31,32) Relacionando-o como herdeiro direto ao trono
judaico.
Logos ou verbo (Jo 1.4-9; 8.12; 14.6; 1Jo 1.5). Nestes títulos anologos Cristo é
designado como a fonte rimaria da vida e o meio pelo qual essa vida é mantida e
preservada tanto física quanto espiritual.
Eu sou. Jesus reivindicou para si o nome mais sagrado pelos judeus “Ego eimi”. (Jo
8.58,59; 8.24; 18.4-6)
3
3- As naturezas de Cristo
A. As duas naturezas de Cristo

Jesus Cristo possui duas naturezas: a Divina e a humana. No entanto, embora tenha
duas naturezas, ele não possui duas persoalidade ou pessoas, como sendo uma
pessoa divina e outra humana, mas uma só e apenas uma. Jesus Cristo é uma só
pessoa em duas Naturezas distintas, porem unidas.

B. A necessidade das duas naturezas de Cristo


Decorre daquilo que é essencial à doutrina escrituristica da expiação.
Necessidade de sua humanidade. Desde que o homem pecou, era necessário que o
homem sofresse a penalidade.
- Alem disso, o pagamento da pena envolvia sofrimento de corpo e alma, sofrimento
somente cabível ao homem ( Jo 12.27; At 3.18: Hb 2.14: 9.22).

Exposição da Pessoa de Cristo na Biblia:


Carta aos efésios .1-
3
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com
todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo.

4
Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis em sua presença.
5
Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus
Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade,
6
para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.
7
Nele temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo
com as riquezas da graça de Deus,
8
a qual ele derramou sobre nós com toda a sabedoria e entendimento.
9
E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom propósito que
ele estabeleceu em Cristo,
10
isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na
dispensação da plenitude dos tempos.
11
Nele fomos também escolhidos, tendo sido predestinados conforme o plano
daquele que faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade,
12
a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da
sua glória.
13
Nele, quando vocês ouviram e creram na palavra da verdade, o evangelho que os
salvou, vocês foram selados com o Espírito Santo da promessa,
4
14
que é a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a
Deus, para o louvor da sua glória.

1. Em Gênesis Jesus é: A Semente da mulher. (3:15)


2. Em Êxodo Jesus é: O Cordeiro pascoal. (12:5,6)
3. Em Levítico Jesus é: O Sacrifício expiatório. (1:3a6)
4. Em Números Jesus é: A Rocha ferida. (20:11)
5. Em Deuteronômio Jesus é: O Grande Profeta de Deus. (18:15)
6. Em Josué Jesus é: O Príncipe do exército do Senhor. (5:14,15)
7. Em Juizes Jesus é: O Nosso Libertador. (2:16)
8. Em Rute Jesus é: O Nosso Parente. (2:1;3:2)
9. Em I Samuel Jesus é: A nossa vitória. (17:47)
10. Em II Samuel Jesus é: O descendente de Davi. (7:11,12,13)
11. Em I Reis Jesus é: O doador da Sabedoria. (3:12;4:29)
12. Em II Reis Jesus é: O Reis dos Reis. (11:9,21)
13. Em I Crônicas Jesus é: O Rei de Deus. (29:23,32)
14. Em II Crônicas Jesus é: O que faz aliança. (7:14)
15. Em Esdras Jesus é: O nosso auxilio, Senhor dos céus e da terra. (1:2)
16. Em Neemias Jesus é: O nosso ajudador (1:11)
17. Em Éster Jesus é: O nosso Mardoqueu, sofredor. (3:5,6)
18. Em Jó Jesus é: O nosso Redentor vivo. (19:25)
19. Em Salmos Jesus é: O guarda de Israel. (121:4)
20. Em Provérbios Jesus é: A sabedoria de Deus. (8:12,22,35)
21. Em Eclesiastes Jesus é: O alvo verdadeiro. (12:1)
22. Em Cantares Jesus é: O amado. (2:16)
23. Em Isaías Jesus é: O profeta sofredor. (53:2,3,4)
24. Em Jeremias Jesus é: A nossa justiça. (33:16)
25. Em Lamentações Jesus é: O varão de Deus. (1:2 ; 3:1)
26. Em Ezequiel Jesus é: O pregador mal recebido. (1:1a3,27)
27. Em Daniel Jesus é: O Rei Eterno. (2:24 ; 7:14)
28. Em Oséias Jesus é: O que liga as feridas. (14:4)
29. Em Joel Jesus é: O que habita em Sião. (3:17)
30. Em Amós Jesus é: O teu Deus ò Israel. (4:12)
31. Em Obadias Jesus é: O Senhor no seu Reino. (1:21)
32. Em Jonas Jesus é: O profeta ressuscitado. (1:17 ; 2:6)
33. Em Miquéias Jesus é: O nascido em Belém. (5:2)
34. Em Naum Jesus é: O que leva as boas novas. (1:15)
35. Em Habacuque Jesus é: O Senhor no Seu Santo Templo. (2:20)
36. Em Sofonias Jesus é: O Senhor que está no meio de ti. (3:17)

5
37. Em Ageu Jesus é: O Desejado de todas as Nações. (2:7)
38. Em Zacarias Jesus é: O Preço do Cordeiro. (11:12)
39. Em Malaquias Jesus é: O Sol da Justiça. (4:2)
40. Em Mateus Jesus é: O Rei Messias. (2:2)
41. Em Marcos Jesus é: O Servo de Deus. (1:11)
42. Em Lucas Jesus é: O Filho do homem. (19:10)
43. Em João Jesus é: O Filho de Deus. (19:7)
44. Em Atos Jesus é: O doador do Espírito Santo. (1:8)
45. Em Romanos Jesus é: Aquele que nos torna justo aos olhos da lei. (8:1a4)
46. Em I Corintios Jesus é: As primícias dos que dormem. (15:20)
47. Em II Corintios Jesus é: A graça de Deus. (12:9)
48. Em Gálatas Jesus é: O verdadeiro evangelho. (1:11,12)
49. Em Efésios Jesus é: Toda Armadura de Deus. (6:10,11)
50. Em Felipenses Jesus é: O que supre as necessidades. (4:13)
51. Em Colossences Jesus é: O cabeça da Igreja. (1:18 ; 2:19)
52. Em I Tessalonicenses Jesus é: O vingador de todas as coisas. (4:6)
53. Em II Tessalonicenses Jesus é: O fiel protetor. (3:3)
54. Em I Timóteo Jesus é: O único mediador Entre Deus e os homens. (2:5)
55. Em II Timóteo Jesus é: O Senhor e Justo Juiz. (4:8)
56. Em Tito Jesus é: A graça Salvadora de Todos os homens. (2:11)
57. Em Filemon Jesus é: O Senhor que intercede por nós. (1:10)
58. Em Hebreus Jesus é: O Autor e consumador da fé. (12:2)
59. Em Tiago Jesus é: O dom perfeito vindo de Deus. (1:17)
60. Em I Pedro Jesus é: A pedra principal. (2:7)
61. Em II Pedro Jesus é: O Senhor e Salvador que nos concede a entrada no seu reino.
(1:11)
62. Em I João Jesus é: Aquele que se manifestou para desfazer as obras do diabo. (3:8)
63. Em II João Jesus é: A fonte da verdadeira doutrina. (1:9)
64. Em III João Jesus é: O nome que garante a vitória. (1:7)
65. Em Judas Jesus é: O único Soberano e Senhor. (1:4)
66. Em Apocalipse Jesus é: O Rei dos Reis E Senhor dos Senhores. (19:

Manifestação dos tributos Divinos em Cristo:

- Onipresença 9Mt 18.20; 28.20).


- Onipotencia (Mt 28.18). A onipotencia de Cristo esta aplicada no perdoar
pecados (Mt 9.6); no poder sobre a natureza (Lc 8.25); na criação (Jô 1.3,10; Cl
1.16,17). Seu poder é exibido na sustentação de tudo (Cl 1.17; Hb 1.3); e no
fato de que venceu a satanás e suas obras (Cl 2.15; Hb 2.14; 1 Jo 3.8).
- Onisciência. Jesus conhecia a todos (Jo 2.24,25; 21.17; 13.1,1; 18.4) Ele
conhecia os eventos futuros (Jo 11.11; 18.4); Ele conhecia o Pai em sua
essência (Mt 11.27; Jo 7.29; 8.55); Nele estão escondidos todos os tesouros
da sabedoria e da ciência (Cl 2.3).
- Imutavel. O termo é de origem latina “in” que significa “não” e “mutabilitas”
que significa mudança. Significa algo que não muda, que permanece
eternamente. Cristo não e suscetível e nem capaz de modificações (Hb 13.18;
Tg 1.14).
6
- Eterno. A eternidade de Cristo sugere que coisa alguma o criou, ele é sem
preincipio e sem fim. Abrange que Cristo e o autor do tempo e não criado ou
passado a existir com o tempo. Ele já existia antes do tempo se sempre o
existira, pois o atributo da eternidade lhe coloca como a causa sem causa (Rm
1.30; 16.26; Hb 3.6; 9.14; Is 9.6; Jo 8.58: Ex 3.14).
O estudo dos atributos de Deus, longe de Tedioso e cansativo, pode ser
para o Cristão iluminado um doce e intenso exercício espiritual. Para alma
sedenta de Deus, não há nada mais maravilhoso.
A Preeminência de Cristo na obra da criação ( Cl 1.15,17)

Jesus Cristo é a Exegese de Deus, a expressão visível do Deus invisível: “o


qual é imagem do Deus invisível” (vs15). Jesus é a sua visível expressão. Ele
não apensa reflete Deus, mas revela Deus para nos (Jo 1.18; 14.9). Jesus é a
imagem, não a imitação de Deus. Imagem, grego “eixon”: significa uma
representação e uma revelação exata. Em Cristo, o Deus invisível tornou-se
visível e palpável (Jo1.14; 1 Jo 1.1-4) Ele é o espelho por meio do qual
contemplamos a face de Deus.
Jesus Cristo é o autor da criação (vs16). Destaca-se a seguinte verdade:
- Jesus Cristo é o autor da criação. Cristo, o verbo dinâmico da criação, trouxe
a existência o que não existia. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada do que foi
feito se fez (Jo1.3)

1- Jesus é a causa primaria: foi ele quem a planejou


2- Jesus é a causa instrumental: foi ele quem a realizou
3- Jesus é a causa final: tudo foi feito para o seu prazer e gloria.

A grandeza da relação de Jesus com a igreja (Cl 1.18)


Cristo é a cabeça da igreja; Assim como o corpo não tem vida em a cabeça, a
igreja não existe sem cristo. Cristo e a cabeça da igreja por alguns aspectos:

-No sentido orgânico: a palavra “cabeça” significa fonte de origem. A igreja


tem sua origem em cristo, só tem vida em cristo. Cristo é a fonte de poder,
alegria e vida da igreja.
-No sentido de governo: a Palavra “cabeça” significa aquele que governa,
controla e dirige.

7
4-Os Ofícios de Cristo

O tríplice ofício de Cristo (“Munus triplex”), o qual ele exerceu tanto em seu
estado de humilhação como no de exaltação, está figurado no Antigo
Testamento nos ofícios profético, sacerdotal e real – ofícios que eram
consagrados através de unção (sendo “ungido” o significado do termo grego
“Cristo” e hebraico “Messias”).

Como Profeta, ele nos revela a vontade e a pessoa de Deus. Como Sacerdote, ele é
nosso mediador diante de Deus, oferecendo a si mesmo, uma só vez, em sacrifício
para satisfazer a justiça divina e nos reconciliar com o Pai e vivendo sempre para
interceder por aqueles que se achegam a Deus. Como Rei, ele governa como o vice-
regente do Pai sobre o mundo, protege o seu povo e conquista sobre seus inimigos.

Em Gênesis, Cristo é como

 Profeta: a Palavra criadora do Pai (1.3; cf. Jo 1.1-4; Cl 1.16) e o Anjo do Senhor
que traz a revelação da vontade e da aliança de Deus (16.7; 31.11-13; cf. 2 Co
1.20)
 Sacerdote: o sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (14.17-20; cf. Hb
7.17, 22, 24-25), o descendente mediador das bênçãos para todas as famílias
da terra (12.1-3, 7; 13.15; 24.7; cf. Gl 3.1-16) e o subtituto provido por Deus
para ser sacrificado no lugar da descendência de Abraão (Gn 22.13-14; cf. Jo
3.17 e Hb 2.16)
 Rei: o Descendente de Judá de quem o cetro jamais se apartará (49.10; cf. Ap
5.5 e Hb 1.8) e que pisa sobre a cabeça da serpente (3.15 ; cf. Cl 2.15).
E em Apocalipse, ele é como

 Profeta: a testemunha fiel (1.5) que traz revelação, a qual Deus lhe deu para
mostrar aos seus servos o que em breve há de acontecer (1.1) e que é digna
de abrir os sete selos da revelação do juízo de Deus (6.1).
 Sacerdote: o Cordeiro que foi morto (5.11) e que, por meio de seu sangue,
liberta (1.5) e compra para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação
(5.9).
 Rei: o vitorioso Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi (5.11) e o soberano dos
reis da terra (1.5), que possui, reina e governa com cetro de ferro sobre o
reino do mundo (2.27; 11.15) e que julga e guerreia com justiça (19.11).
Por fim, por estarmos unidos em Cristo, o tríplice ofício de Cristo tem duas
implicações. A primeira é aquilo que ele realiza por nós em cada um deles, conforme
descrito acima. A segunda, e muitas vezes negligenciadas, é que somos chamados a
8
sermos à imagem do Filho (com as devidas limitações observadas). Somos chamados
como

 Profetas: a ensinarmos tudo aquilo que Deus falou através do Filho nos
últimos tempos (Mt 28.18-20), proclamando a mensagem de juízo e salvação
do evangelho (Mc 16.15; Rm 2.16; 2Co 2.14-17) e sendo, como igreja, coluna
e firmeza da verdade (1 Tm 3.15).
 Sacerdotes: a cuidarmos um dos outros (Hb 3.13; 10.25) e intercedermos um
pelos outros e pelo mundo (Ef 6.18; 1 Ts 5.17; 1Tm 2.1-4), vivendo como um
reino sacerdotal (Ex 19.6; 1 Pe 2.9; Ap 5.10)
 Reis: a levarmos todo pensamento cativo à Cristo (2Co 2.15) e os povos à
obediência ao Rei dos reis (Mt 28.18-20; Rm 18.15) e a vivermos como reino
sacerdotal (Ex 19.6; 1 Pe 2.9; Ap 5.10), na certeza de que um dia pisaremos
sobre a cabeça de Satanás (Rm 16.20), julgaremos os anjos e o mundo (1Co
6.2-3) e nos assentaremos no trono de Cristo (Ap 3.21).

5-O sofrimento de Cristo


A CRUZ

Origens

9
º

A crucificação romana

10
A morte de Cristo

11

Você também pode gostar