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1 - INTRODUÇÃO: O estudo que trata dos atributos de Jesus Cristo, gerado e não criado;
100% Deus e 100% Homem; englobando a análise do relacionamento das duas naturezas em
questão, é denominado Cristologia. Ser cristão significa estar fundamentalmente ligado à
pessoa de Jesus Cristo, mantendo um relacionamento pessoal com Ele. O Senhor Jesus, em
essência una com o Pai e com o Espírito Santo, é Deus Triúno (Três Pessoas com natureza
trina) e Eterno, por conseguinte, infinito em sua pessoalidade. O resgate da humanidade só
poderia ser efetivado mediante o amor do Pai Eterno, o Deus Altíssimo, através de Seu Filho
Unigênito "O Messias” prometido nas Escrituras, Jesus Cristo nosso Senhor (Jo. 3:16). O
texto de Jo. 10:10, nos remete à expressão de perfeita e plena autoridade com que Jesus se
refere à plenitude da verdade revelada: Jesus Cristo é o Homem de Deus que veio ao mundo
Cristo, pois, é a fonte inesgotável para a vida humana.
Jesus, nome mediante o qual é designada a existência,bem como a Pessoa do Messias, o Filho
do Deus Altíssimo que se fez homem no Planeta Terra, objetivando o resgate da humanidade
pecadora.
Seu nome Jesus Cristo é formado pelo prenome "Jesus"e pelo seu título "Cristo"e, desta
maneira, assume o significado: O Filho de Deus, o Salvador do mundo.
O "Messias", do hebraico "mashiach” significando "Ungido", era aguardado por todo o povo
israelita para salvar o seu povo.
Ademais, além dos supramencionados títulos, estão registrados no Novo Testamento: "Cristo
Jesus"(1 Tim. 1:15); "Senhor dos Senhores"(Ap.19:16); "Senhor de todos"(At.10:36); "Senhor
e Salvador Jesus Cristo"(2 Pe. 2:20) entre muitos outros. A preexistência eterna de Cristo é
provada tanto no A.T. quanto no N.T., a saber: Pelo Antigo Testamento: Sua existência por
toda a eternidade é claramente afirmada nas Escrituras (SI. 90:2; 93:2; Pv. 8:22-31; Mq. 5:2;
SI 45:6, 7). Pelo Novo Testamento: O próprio Jesus asseverou que "antes que Abraão existisse
Eu sou"(Jo. 8:58), ou seja, já existia. O apóstolo Paulo afirma que "Ele é antes de todas as
coisas. Nele, tudo subsiste"(Cl. 1:17). Os textos de 1Jo. 1:1-3, conforme Jo. 1 concernem à
preexistência de Cristo. A eternidade de Jesus é revelada em Hb. 1:8-12 e, no texto de Hb.
13:8, estão configuradas as eternas dimensões de Sua existência. Digno de nota é que, nas
Escrituras Sagradas, em todos os tempos, está dito que "Ele é o Deus Eterno". Ele existe antes
de toda a criação do universo (Jo. 17:5, 24b), textos nos quais Jesus fala da sua glória e (no
v.3), em sua "oração sacerdotal", traduz a vida eterna como: o conhecimento do Pai na
intimidade, "o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste". Jesus Cristo foi
escolhido pelo Pai para cumprir sua missão messiânica que conduz à salvação, por causa da
sua Santidade Superior (Hb. 1:9). Em nossa própria transformação segundo a sua imagem, a
Santidade inerente a sua Pessoa, vai sendo produzida em nós, mediante o Poder do Espírito
Santo de Deus.
"Conforme afirma com muita propriedade, HERBERT SPENCER, "Data of ethics, pág
279" - "É impossível a coexistência entre o homem perfeito e a sociedade imperfeita; os
dois poderiam coexistir se a conduta resultante não fornecesse o padrão ético
procurado". Assim sendo, somente Jesus Cristo nos concede o exemplo único de homem
perfeito.
(a) Pelo Pai (Jo. 5:32-37; 8:18) - (b) Pelo Filho (Jo. 8:14; 18:37)
(c) Pelo Espírito Santo (Jo. 15:26; 16:13-15) - (d) Pela Palavra (Jo. 1:45; 5:39-46)
(e) Pelas obras (Jo. 5:17, 33; 10:25; 14:11; 15:24) - (f) Pelos discípulos (Jo. 15:27; 19:35;
21:24)
(c) Senhor (Mt. 22:43-45) - (d) Rei dos Reis e Senhor dos Senhores (Ap.19:16)
Atributos são qualidades. Sua divindade é provada por seus atributos divinos. São estas as
características:
• Onipotência (Mt. 28:18) • Onisciência (Jo. 1:48)
(a) Criação (Jo. 1:3) – ( b)Sustentação (Cl. 1:17) – (c) Perdão de pecados (Lc. 7:48)
(d) Ressurreição dos mortos (Jo. 5:25) (e) Julgamento (Jo. 5:27) (f) Envio do Espírito Santo
(Jo. 15:26)
(a) Por anjos (Hb. 1:6) – (b) Por homens (Mt. 14:33) - (c) Por todos (Fp. 2:10)
Ao humanizar-se Jesus adquiriu triplicidade, ou seja, foi formado por espírito, alma e corpo.
Ele referiu-se a esta formação humana e também falou sobre o sofrimento que enfrentaria,
seguido de sua morte física.
Deus Pai em seu Plano de Salvação, não pretendeu redimir o ser humano mediante sacrifícios
de animais. Ele trouxe-nos a Redenção através de um sacrifício humano, perfeito e pleno,
suficiente por todos os homens. Ademais, Ele criou um corpo para Jesus "o logos eterno", que
adquiriu humanidade e, cumprindo a vontade do Pai Eterno, veio para morrer pelos pecados
do mundo (Hb. 10:7-10; GI. 1:4; 1 Pe. 2:24).
Ao ressurgir dos mortos, o Senhor Jesus se fez reconhecer com corpo, isto é, foi ressuscitado
corporalmente para viver num corpo glorificado e está vivo para todo o sempre (Lc. 24:5, 25-
27, 33- 40).
As razões da encarnação de Jesus são: a)- A revelação de Deus aos homens (Jo. 1:18) b)- A
provisão de um exemplo de vida (1 Pe. 2:21) c)- A efetivação de um perfeito sacrifício pelo
pecado (Hb. 10:1-10) d)- Proceder a destruição das obras do diabo (lio. 3:8) e)- Exercer o
Sumo Sacerdócio misericordioso (Hb. 5:1, 2), ou seja, agir compassivamente, com
moderação; suportar cada pessoa segundo a sua ignorância, fraquezas e circunstâncias; ter
comiseração e não impingir culpa sendo propício a perdoar; se houver necessidade de
punição, saber administrar cada caso com terna disciplina. f)- Proceder ao cumprimento da
Aliança Davídica (Lc. 1:31-33) g)- Ser soberanamente exaltado (Fp. 2:9)
5.1 O CORPO FÍSICO DE JESUS: Jesus tinha um corpo humano, comprovado através de
diversos atributos, tais como:
c) Foi exaustivamente visto e tocado por homens (1Jo. 1:1; Mt. 26:12)
d) Jesus foi revestido de humanidade, todavia, com significativa diferença, Ele não tinha
pecado (Hb. 4:15)
5.2 SUA ALMA: Jesus possuía alma e espírito humanos (Mt. 26:38; Lc. 23; 46)
h) Jesus sofreu dor corporal e agonia (Lc 22:44; 63-65; 23:33, 34- 49)
5.5 SUA MORTE: Jesus morreu por nossos pecados (Hb. 5:9). Na condição de homem, isto
é, Filho encarnado, O Senhor Jesus aprendeu a obedecer, de tal forma que, apesar de não
haver tido em nenhuma oportunidade, a falta de obediência, Ele resistiu a toda a sorte de e as
venceu, cose assim a fonte da "Redenção Eterna".
Jesus proclamou sua pregação em Nazaré registrada em Lc. 4:16ss, em sinal de respeito a
Deus e à Sua Palavra, conforme o costume, em pé. Foi então, que a natureza humana de Jesus
atingiu o crescimento desejado pelo Pai, possibilitando o exercício de Seu ministério.
O Evangelho de Jesus Cristo nos oferece um panorama da intensa guerra sobrenatural que
estava ocorrendo na vida terrena do Senhor Jesus. Essa batalha cósmica nos remete ao texto
de Lc.4:1-13, que nos apresenta a Cristo no deserto "como o Filho de Deus", combatendo e
vencendo Satanás, numa luta aberta.
Este episódio nos demonstra que, em que pese a humanidade do Senhor Jesus, porquanto Ele
estava sujeito as mesmas tentações que incidem aos homens, podemos visualizar a Sua
perfeição ao vencer todas as investidas tentadoras satânicas. Sua vida sem pecado propiciou o
poder necessário para enfrentar e derrotar o inimigo.
Diferentemente, Jesus aplicava seus ensinamentos extraídos diretamente dos textos das
Escrituras, à vivência diária de seus ouvintes, transmitindo-lhes princípios de vida
imprescindíveis e inalienáveis. O crescimento e a edificação dos cristãos é um processo
paulatino, ou seja, gradual, desenvolvido passo a passo de maneira natural. O engajamento
genuíno e convicto aos ensinamentos de Jesus e sua aplicabilidade constante e ininterrupta,
traz aos que se consagram em verdadeiro comprometimento a Ele, transformações
substanciais no que concerne aos valores espirituais, morais, éticos, familiares e relacionais do
ser humano.
Em suas regras de conduta, todos os deveres dos homens estão registrados de eira que não há
margem de dúvidas quanto a compreensão dos mesmos. No que diz respeito aos vícios, não
são admitidos quaisquer deles. Conforme bem o diz A.H. STRONG, "o budismo considera a
vida familiar como pecaminosa". “Entre os espartanos, o furto era louvável; somente quando
eram apanhados roubando considerava-se crime". "Os tempos clássicos desprezavam a
humildade". THOMAS que "o cristianismo cultivava o espírito de um bajulador” e JOHN
STUART MILL afirmava que "Cristo ignorava os deveres para com o Estado". No entanto,
Paulo assevera que o Estado é uma instituição de Deus em Rm 13:1 que nos afirma:
“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não
venha de Deus e as autoridades foram ordenadas por Deus".
AUTOATIVIDADE CAPITULO 1
CAPÍTULO 2 - JESUS HISTÓRICO TÓPICO 1 - CARACTERÍSTICAS NA HISTÓRIA
1 INTRODUÇÃO: O texto de Isaías 7:14 afirma:"portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis
que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel". Jesus consubstanciou o
cumprimento desta profecia, porquanto é "Deus conosco"em seu mais amplo significado. O Filho de
Deus veio para compartilhar da natureza e das condições humanas (João.1:14), a fim de que o homem
pudesse compartilhar de sua natureza e condição divinas.
2 EMANUEL: Esse é o significado do nome Emanuel: a atribuição deste nome, cujo significado é
"Deus está conosco", objetivou convencer o rei Acaz de que Deus podia livrá-lo de seus inimigos. "Se
Deus é por nós, quem será contra nós?"(Rm.8:31) ' Emanuel é a transliteração grega da palavra
hebraica "Immanuel", ou seja, "Deus conosco", registrada em Mateus1:23, onde está consignado o
anúncio profético do virginal nascimento humano de Cristo Jesus.
2 JESUS REVELA O PAI: Deus Pai revelou-se (tirou o véu) ao seu povo, mediante a sua Palavra
manifesta expressamente no Senhor Jesus Cristo (Jo. 1:18). Este versículo nos remete para a palavra
grega "horao” traduzida como "visto” significando "ver com os olhos e também com a mente". Para
entender e conhecer completamente a Deus é necessário parafrasear o v. em pauta, a saber: "nenhum
homem jamais compreendeu ou experimentou Deus em sua plenitude, a não ser o Seu Filho Unigênito
Jesus Cristo o qual o revelou para a humanidade". A Palavra de Deus persuade o ser humano a
conhecer o Senhor. Sua grandeza é incomensurável, isto é, extrapola os limites do raciocínio do ser
humano. Deus é transcendente a toda a matéria finita existente no universo.
O texto de Mt.11:25-27 nos demonstra cabalmente a auto-revelação do Pai em Jesus Cristo para a vida
eterna. Jesus é o único que detém o conhecimento perfeito e absoluto de Deus Pai. Este texto nos
remete a João 17:3 que registra o conhecimento místico de Deus, o qual abrange a comunhão, a fé, a
obediência e a adoração. Ademais, nos ensina a adquirir um viver em humildade na dependência de
Deus.