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VIDA NOVA
de Recursos
Pedagógicos
para Teologia
Sistemática,
de Wayne
Grudem
Edições

Estrutura da Obra
Parte Conteúdo
Introdução
I A Doutrina da Palavra De Deus
II A Doutrina de Deus
III A Doutrina do Homem
IV As Doutrinas de Cristo e do Espírito Santo
V A Doutrina da Aplicação da Redenção
VI A Doutrina da Igreja
VII A Doutrina do Futuro
Edições

As Doutrinas de
Cristo e do
Espírito Santo
Edições

A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Como Jesus pode ser plenamente Deus e plenamente


homem, e ainda assim uma pessoa?

Jesus Cristo foi plenamente Deus e plenamente


homem em uma só pessoa e assim o será para sempre.
Wayne Grudem
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As Duas Naturezas de Cristo

Humana

Divina
Edições

A Humanidade de Cristo - Características

Jesus possuía uma


mente humana.
Lc 2.52;
Jesus possuía um Hb 5.8; Mc 13.32
corpo humano.
Lc 2.7-52; Jo 4.6;
Mt 4.2; Lc 23.46;
Lc 24.42; Jo 20.17,
O nascimento Jo 20, 27; 21.9, 13
virginal.
Mt 1.18-20;
Lc 1.35; Gn 3.15;
Gl 4.4-5
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A Humanidade de Cristo - Características

Impecabilidade. Jesus possuía alma As pessoas


Lc 2.40; Jo 8.46; humana e emoções próximas de
At 2.27; 3.14; 4.30; humanas. Jesus
At 7.52; 13.35; Jo 12.27; Jo 13.21; consideravam-no
2Co 5.21; Hb 4.15 Mt 26.38; Hb 5.7; apenas humano.
Tg 1.13. Mt 4.23-25;
Mt 13.53-58;
Mc 6.3; Jo 7.5
Edições

A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?

I
Possibilitar uma obediência representativa.
II
Ser um sacrifício substitutivo.
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A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que era necessário que Jesus fosse plenamente humano?

III
Ser o único mediador entre Deus e os homens.
IV
Cumprir o propósito original do homem de dominar a criação.
V
Ser nosso exemplo e padrão na vida.
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Jesus Cristo: O Deus Homem

Jesus será um homem para


sempre.

Jo 20.25-27; Lc 24.39-42;
At 1.11; 1Co 9.1; 15.8;
Ap 1.13; Mt 26.29
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A Divindade de Cristo

“A encarnação foi o ato pelo qual Deus Filho


assumiu a natureza humana”.
Wayne Grudem
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As Provas Bíblicas da Divindade de Cristo

A palavra Deus
(Theos)
atribuída a Cristo.
A palavra Senhor (kyrios)
Jo 1.1; 1.18; Rm 9.5;
atribuída a Cristo.
Tt 2.13; Hb 1.8;
2 Pe 1.1.
Mt 13.27; 21.30; 27.63;
Jo 4.11; Mt 6.24; 21.40;
Lc 2.11
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Sinais de que Jesus Possuía Atributos


de Divindade

Onipotência
Onisciência
Mt 8.26-27
Mc 2.8

Onipresença
Mt 28.20 Imortalidade
Jo 2.19
Edições

A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que é necessária a divindade de Jesus?

I
Só alguém que fosse Deus infinito poderia arcar
com toda a pena de todos os pecados de todos os
que cressem nele — qualquer criatura finita não
seria capaz de arcar com tal pena.
Edições

A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que é necessária a divindade de Jesus?

II
A salvação vem do Senhor (Jn 2.9), e toda a mensagem
das Escrituras é moldada para mostrar que nenhum
ser humano, nenhuma criatura, jamais conseguiria
salvar o homem — só Deus mesmo poderia.
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A Doutrina de Cristo – Perguntas Normativas

Por que é necessária a divindade de Jesus?

III
Só alguém que fosse verdadeira e plenamente Deus
poderia ser o mediador entre Deus e homem (1Tm
2.5), tanto para nos levar de volta a Deus como
também para revelar Deus de maneira mais
completa a nós (Jo 14.9).
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Concepções Inadequadas sobre a Divindade


de Cristo na História da Teologia

Idéia de que a pessoa de Cristo possuía


um corpo humano, mas não uma mente
Apolinarismo ou um espírito humano, e que a mente e
o espírito de Cristo provinham da
natureza divina do Filho de Deus.
Doutrina de que havia duas pessoas
Nestorianismo distintas em Cristo, uma pessoa humana
e outra divina.
Monofisismo Idéia de que Cristo possuía só uma
(Eutiquianismo) natureza.
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A Definição de Calcedônia
451 d.C.
“Fiéis aos Santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se
deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito
quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e
verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo,
consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós,
segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado;
gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes
últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido
da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor,
Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis,
imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é
anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza,
concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado
nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo
de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca
dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos
Santos Pais nos transmitiu”.
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A Cristologia de Calcedônia: Hypostasis

Natureza humana Natureza


sem pecado plenamente divina

Uma natureza não anula a outra


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Resumo Sobre a Divindade e Humanidade


de Cristo

“Permanecendo o que era, tornou-se o que não era.”


Em outras palavras, enquanto Jesus “permanecia” o
que era (ou seja, plenamente divino), ele também se
tornou o que não fora antes (ou seja, também
plenamente humano). Jesus não deixou nada de sua
divindade quando se tornou homem, mas assumiu a
humanidade que antes não lhe pertencia.
Wayne Grudem
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A Obra Perfeita

Da natureza divina para a


natureza humana Dignidade para ser
cultuada.
Ainda que a natureza
humana de Jesus não tenha
mudado em seu caráter
essencial, porque ela foi
unida à natureza divina na
pessoa única de Cristo, a Incapacidade de
natureza humana de Jesus pecar.
obteve:
Edições

A Obra Perfeita

A natureza humana para a A capacidade de


natureza divina experimentar o
sofrimento e a
morte.

A capacidade de ser
A natureza humana de Jesus nosso sacrifício
lhe deu: substitutivo.
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A Expiação

Expiação é a obra que Cristo


realizou em sua vida e morte para
obter nossa salvação.
Wayne Grudem
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Aspectos Teológicos da Expiação

O amor e a justiça de Deus.


Causa Jo 3.16; Rm 3.25

A expiação não era absolutamente necessária,


mas, como “conseqüência” da decisão divina de
Necessidade salvar alguns seres humanos, a expiação era
absolutamente necessária.
2Pe 2.4; Mt 26.39; Lc 24.25-26; Rm 3.26;Hb 2.17.

Jesus obedeceu ao Pai em nosso lugar e cumpriu


Natureza
de maneira perfeita as exigências da lei.
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As Conseqüências da Expiação

A obediência de Cristo por nós.


“Obediência ativa”

Cristo tinha de viver uma vida de


perfeita obediência a Deus a fim de
que pudesse obter a justiça por nós.
Ele tinha de obedecer à lei ao longo
de toda a sua vida por nós, de modo
que os méritos de sua perfeita
obediência fossem contados em nosso
favor.

Fp 3.9; 1Co 1.30; Rm 5.19; Mt 3.15


Edições

As Conseqüências da Expiação

Os sofrimentos de Cristo por nós.


“Obediência passiva”

Além de obedecer à lei de modo perfeito


por toda a sua vida em nosso favor,
Cristo tomou também sobre si mesmo os
sofrimentos necessários para pagar a
penalidade pelos nossos pecados.
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O Sofrimento de Cristo

O sofrimento por toda a vida


A dor da cruz
A dor física da morte
A dor de carregar o pecado
O abandono
A dor de suportar a ira de Deus
Edições

Os Efeitos da Obra de Cristo

A Situação do Homem A Obra de Cristo

Estamos escravizados ao
pecado e ao reino de Satanás. Sacrifício

Merecemos morrer como


castigo pelo pecado. Propiciação

Merecemos receber a ira de


Deus contra o pecado. Reconciliação
Estamos separados de Deus
pelos nossos pecados. Redenção
Edições

Termos Teológicos do Novo Testamento

Cristo morreu como sacrifício por nós.


Sacrifício
Hb 9.26

Cristo morreu como propiciação pelos


Propiciação nossos pecados. 1Jo 4.10

Cristo nos trouxe de volta à comunhão com


Reconciliação
Deus. 2Co 5.18-19

Cristo pagou o preço pela nossa libertação


Redenção
do pecado. Hb 2.15
Edições

Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo

O castigo foi
infligido por Deus
Pai
2Co 5.21; Is 53.10;
Rm 5.8
Edições

Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo

Não um sofrimento eterno,


mas um pagamento
integral
Is 53.11; Jo 19.30; Rm 8.1
Edições

Reflexões Teológicas Sobre a Morte de Cristo

O significado do sangue
de Cristo
1Pe 1.18-19; Hb 9.14;
1Jo 1.7; Ap 1.5b
Edições

Teorias na História da Teologia Sobre a


Expiação

A teoria do resgate pago a


Satanás

Orígenes (c. 185 – c. 254 d.C.)

O resgate que Cristo pagou


para nos redimir foi dado a
Satanás, em cujo reino se
encontravam todas as pessoas
devido ao pecado.
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Teorias na História da Teologia


Sobre a Expiação

A teoria da influência moral

Pedro Abelardo (1079-1142)

Sustenta que Deus não exige o


pagamento de um castigo pelo
pecado, mas que a morte de
Cristo era simplesmente um
modo pelo qual Deus mostrou o
quanto amava os seres humanos
ao identificar-se, até a morte, com
os sofrimentos deles.
Edições

Teorias na História da Teologia


Sobre a Expiação

A teoria do exemplo

Ensinada pelos socinianos,


seguidores de Fausto Socino
(1539-1604)

A morte de Cristo nos provê de


exemplo de como devemos
confiar em Deus e obedecer-lhe
de modo perfeito, mesmo que
essa confiança e obediência nos
levem a uma morte horrível.
Edições

Teorias na História da Teologia


Sobre a Expiação

A teoria governamental

Ensinada por Hugo Grotius


(1583-1645).

Demonstração divina do
fato de que as leis de Deus
foram infringidas, e isso
exigia reparação.
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Ressurreição e Ascensão

Evidências do Novo Testamento

Mt 28.1-20; Mc 16.1-8; Lc 24.1-53; Jo 20.1-21.25


Edições

O Significado Doutrinário da Ressurreição

A ressurreição de Cristo assegura nossa regeneração


1Pe 1.3; Ef 2.5-6; Cl 3.1; Fp 3.10; Rm 6.4, 11

A ressurreição de Cristo assegura nossa justificação


Rm 4.25; Fp 2.8-9; Rm 4.2; Ef 2.6

A ressurreição de Cristo assegura-nos de que iremos receber


igualmente corpos ressurretos perfeitos
1Co 6.14; Jo 20.27
Edições

A Ascensão

Cristo subiu para um lugar


At 1.3; Lc 24.50

Cristo recebeu mais glória e honra


como Deus-Homem
1Tm 3.16; Hb 1.4; Ap 5.12
Edições

A Ascensão

Cristo assentou-se à destra de Deus


Hb 1.3; Ef 1.20-21; 1Pe 3.22

A ascensão de Cristo tem


importância para nossa vida
2Co 10.4; Hb 2.5-8; Ap 2.26-28
Edições

Os Ofícios de Cristo

Rei

Sacerdote
Profeta
Edições

Cristo como Profeta

Ele é aquele sobre quem foram


feitas as profecias do Antigo
Testamento. Ele não era
meramente um mensageiro da
revelação de Deus, mas era ele
mesmo a fonte da revelação de
Deus.
Lc 7.16; Jo 4.19; Dt 18.15, 18;
Jo 6.14; 7.40; Hb 1.1-2
Edições

Cristo como Sacerdote

Jesus tornou-se nosso


grande sumo sacerdote,
ofereceu um sacrifício
perfeito pelo pecado e nos
aproxima continuamente
de Deus e ora
continuamente por nós.

Hb 9.24, 10.4; Lc 23.45;


Rm 8.34
Edições

Cristo como Rei

Após sua ressurreição,


Deus Pai deu a Jesus
muito maior autoridade
sobre a igreja e sobre o
universo.

Mt 28.18; 1Co 15.25;


2Ts 1.7-10; Ap 19.11-16
Edições

A Obra do Espírito Santo

A obra do Espírito Santo consiste em manifestar


a presença ativa de Deus no mundo e em
especial na igreja.
Wayne Grudem
Edições

A Obra do Espírito Santo

O Espírito Santo

Sl 104.30; Jó 34.14-15; Jo 3.6-7; 2Co 3.6;


Dá poder
At 10.44-47; Mt 1.18, 20

Jo 16.8-11; At 7.51; 1Co 6.11; Tt 3.5; Mt 3.11; Lc


Purifica
3.16; Gl 5.22-23

Nm 24.2; Ez 11.5; Zc 7.12; Mt 22.43; At 1.16;


Revela
1Pe 1.21; Jo 16.13

Jl 2.28-32; At 2.44-47; 2Co 13.13; Fp 2.1-2;


Unifica
Ef 2.18; 1Co 12.11; Gl 5.18; Cl 3.14

Dá evidência da presença e Jo 3.34; Jz 13.25; 1Sm 16.14; Is 63.10; At 7.51;


bênção de Deus 1Ts 5.19; 1Co 6.19-20; At 5.3; Hb 10.29

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