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Apostila 2
ÍNDICE
Como Homens Jesus Cristo sentia sono (Mt 824) Como Deus Jesus é o Guarda de Israel que não
dormita nem dorme (Sl 121 4-5)
Como Homem Jesus Cristo se cansava (Jo 4.6) Como Deus Jesus prometeu aliviar os cansados
(Mt 11.28)
Como Homem Jesus Cristo foi tentado em tudo Como Deus Jesus não pode ser tentado pelo mal
(Mt. 4.1-11 e Hb 2.14-18) (Tg 1.13)
Como Homem Jesus Cristo morreu (1 Co. 153) Como Deus Jesus é a ressurreição e a Vida (Jo
11.25)
VIII - A HUMANIDADE
Mediante Sua encarnação, Jesus Cristo entrou na posse de uma natureza física, real e humana, que
consiste de espirito, alma e corpo, o que lhe proporciona autêntica humanidade.
Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste; Hebreus 10:5
Jesus Cristo era o Filho do homem, conforme Ele mesmo se proclamou. Nessa qualidade. Ele é o
representante de toda a humanidade, na qualidade de último, Ele é único e perfeito cabeça de raça.
- Ainda que não tenha deixado a Sua essência divina, Jesus viveu 100% como homem aqui na Terra.
1) CARACTERÍSTICAS DA HUMANIDADE
- Jesus sabia o que era ser homem – Jo 2.24,25; Hb 4.15
- Cresceu em tudo – Lc 2.52
- Teve fome – Mt 4.2
- Teve sede – Jo 19.28
- Teve cansaço – Jo 4.6
- Chorou – Jo 11.35
- Foi tentado – Lc 4.13
2) SENTIMENTOS DE JESUS
- Cristo, como homem, teve sentimentos:
• de alegria (regozijou-se) – Lc 10.21
• de comoção (compadeceu-se) – Mc 6.34
• de tristeza (chorou) – Lc 19.41
• de indignação (irou-se) – Mc 11.15,16; Jo 2.14-17
Cristo humanizou-se para aniquilar o que tinha o império da morte, o Diabo. O autor de Hebreus mostra
isso de maneira sublime e sem igual: “E, visto que os filhos participam da carne e do sangue, também ele
participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o
diabo” (Hb 2.14)
IX - A VIDA TERRENA
Jesus viveu como homem nesta terra. Observemos os detalhes de maior destaque em sua história.
1) NASCIMENTO E INFÂNCIA
- O nascimento:
• A visita dos magos – Mt 2.1-11
• Um lugar humilde – Lc 2.1-7,16
• A visita dos pastores – Lc 2.8-20
2) ADOLESCENCIA E JUVENTUDE
A Juventude de Jesus – dos doze aos trinta anos, chamados de os “anos de obscuridade" – tem gerado
alguns questionamentos no meio teológico. Daí a necessidade de considerarmos alguns pontos:
Seu crescimento natural. "E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os
homens" (Lc 2.52). Um dos aspectos mais visíveis da vida de Cristo foi seu desenvolvimento natural. Isto
é, sofrendo e participando das mesmas circunstâncias de uma pessoa humana. As Escrituras mostram que
o nosso Senhor, mesmo sendo Deus, teve um desenvolvimento humano natural: “... o menino crescia e se
fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele" (Lc 2.40).
O desenvolvimento físico e mental de Jesus não deve ser explicado como sendo causado por sua
divindade, mas sim pelo resultado das leis comuns do crescimento humano. Mas o fato de Ele não ter
possuído uma natureza pecaminosa, sem dúvida alguma contribuiu para o seu crescimento em graça e
sabedoria para com Deus e os homens.
Outrossim, o seu desenvolvimento mental não pode ser atribuído ao seu aprendizado tão-somente nas
escolas de seus dias (Jo 7.15); deve ser atribuído também à sua educação em um lar piedoso e temente a
Deus. Ele frequentava com regularidade a sinagoga (Lc 4.16), como também o Templo (Lc 2.14,46,47), e
sua familiaridade com as Escrituras Sagradas é percebido em Lucas 4.17b: "... achou o lugar em que estava
escrito".
Os meninos judeus, aos treze anos, deixavam a infância, mesmo que não fossem capazes de discutir, como
o menino Jesus, com os doutores reunidos nos átrios do Templo (Lc 2.46,47). A partir dessa época exigia-
se deles, como dos adultos em geral, que recitassem três vezes por dia a famosa oração Shema Israel, em
que todo o crente deve proclamar sua fé no Deus único e verdadeiro.
“Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas..." (Hb
2.14a). Como Homem, Jesus cresceu também socialmente; participou da vida social dentro dos limites da
aprovação divina. Ele foi a um casamento em Cana da Galiléia (Jo 2.1) e participou de diversos jantares
(Mt 9.11; Lc 19.1-10).
2) A FAMÍLIA DE JESUS
- Depois da ida de Jesus ao Templo, José não é mais mencionado. Provavelmente havia falecido, pois a
família de Jesus o acompanhava.
- Jesus tinha irmãos e irmãs – Mt 13.54-56; Mc 6.1-4
- Seus irmãos não criam nele – Mc 3.21,31; Jo 7.3-5
- Seus irmãos se converteram depois – 1 Co 15.7; Gl 1.19; Jd 1
4) A UNÇÃO DO ESPÍRITO
- Não estudou com os mestres – Jo 7.15,16
- Jesus foi ungido pelo Espírito Santo – At 10.38
- A unção veio para operar manifestações específicas – Lc 4.18,19
▪ evangelizar os pobres;
▪ proclamar libertação aos cativos;
▪ restauração da vista aos cegos;
▪ pôr em liberdade os oprimidos
- Jesus é o modelo de ministério. Ninguém pode querer atuar no ministério sem a unção do Espírito – At
1.8; At 6.3,5
Paulo menciona o aperfeiçoamento no ministério cristão. E toma como base o modelo que existia no
ministério de Cristo. Então ele diz: "Até que todos cheguemos a unidade da fé, e ao conhecimento do Filho
de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo" (Ef 4.13).
5) O DESERTO
- Levado pelo Espírito - Mt.4:1 e Lc.4:1
- O jejum – Mt 4.2 e Lc 4.2
- A tentação – Lc 4.13
- A volta no poder – Lc 4.14-21
X - A MORTE DE JESUS
1) A NECESSIDADE DA MORTE DE CRISTO
A morte de Cristo se fez necessária, doutro modo Deus não teria sujeitado Seu Filho amado ao sofrimento
e a vergonha da cruz. Se o Filho veio em resposta a um apaixonado amor remidor, veio igualmente, em
obediência filial, pois foi enviado pelo Pai, que preparou para o Filho um corpo para Seu sacrifício
sacerdotal.
A condição da humanidade que estava perdida foi o imã que atraiu o Filho de Deus desde os céus. Ele não
podia satisfazer-se com a glória que tinha junto ao Pai mesmo com toda adoração que recebia da parte de
todas as hostes celestiais de anjos imaculados, enquanto o homem permanecesse alienado e perdido,
longe de Deus. Ef 2:13 13 Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo
chegastes perto.
Pontos de vistas superficiais sobre a expiação provém de pontos de vista superficiais sobre o pecado. Se o
pecado for considerado meramente como ofensa contra o homem, como fraqueza da natureza humana,
uma leve enfermidade moral, e não como a realidade ímpia e a inimizade contra Deus, e passível, portanto,
de condenação e castigo, naturalmente não veremos necessidade da expiação.
É preciso que vejamos o pecado segundo a Bíblia o descreve, como algo que arrasta consigo a ira e a
punição; como culpa que necessita ser expiada; como crime que merece castigo. Quando vemos o pecado
conforme Deus o vê, também percebemos a tremenda necessidade de um Salvador; um Salvador que
expia, que redime; e do sangue de Sua cruz. 1 Pd 2:25 25 Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas
agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.
e) O propósito de Deus tornou a necessária – (At. 2.23; 1 Pe. 1.18-20; Gl. 4.4-5)
“A este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes,
crucificastes e matastes pelas mãos de injustos”; Atos 2.23
Os propósitos eternos de Deus incluem a redenção de Seus escolhidos entre os homens, tirando-os de
seu estado de perdição para si mesmo. Uma vez que não existia outro que tivesse a perfeição necessária
para que pudesse pagar o preço do pecado, o próprio plano divino da Redenção predeterminava que
fosse Cristo o Substituto dos pecadores.
A santidade e o amor de Deus, a pecaminosidade do homem e a promessa de redenção feita por Deus,
tornaram necessária a morte de Cristo.
XI - A RESSURREIÇÃO DE JESUS
A redenção se consuma com a ressurreição – Rm 10.9; 1 Co 15.17
Era necessária a ressurreição de Cristo para que se pudesse confiar nEle como salvador. Um Deus
moribundo e crucificado, um Salvador do mundo que não pudesse salvar a si mesmo, teria sido rejeitado
pelo consenso universal da razão. Se a ressurreição não tivesse seguido a crucificação, o desafio dos judeus
teria permanecido como argumento incontestável contra Ele; “Salvou os outros, a si mesmo não pode
salvar-se, desça agora da cruz ó Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e acreditemos”.
A conversa dos dois discípulos no caminho de Emaús mostra claramente que por ocasião da sua morte, as
pessoas deixaram de crer Nele; “nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel, mas...”
O mesmo argumento, entretanto, podia servir, fortemente contra uma redenção espiritual, pois esta seria
ainda muito mais difícil se Ele permanecesse no estado de morto. Pois como poderia alguém derrubar o
império das trevas e colocar o pé sobre os principados e potestades, sobre as forças espirituais do mal,
nas regiões celeste, se Ele mesmo caíra vítima da maldade de homens mortais, permanecendo cativo nas
partes inferiores da terra.
8
Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo
o meu evangelho; 2 Timóteo 2.8
6
Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia.
Mateus 28.6
A morte e a ressurreição de Cristo é o tema central da salvação e da justificação da pessoa humana. Cristo,
morreu por nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação. Esse é o significador de sua morte e sua
ressurreição. Triunfando sobre a morte, por meio de sua ressurreição, Ele tornou-se a garantia da vida
eterna, da ressurreição e da imortalidade.
3) O CORPO RESSUSCITADO
- Como era o corpo ressuscitado de Cristo?
• podia aparecer num lugar fechado – Jo 20.19,26
• podia desaparecer diante das pessoas – Lc 24.31
• podia ser tocado e até comer – Lc 24.37-43
• é chamado de “o corpo da sua glória” – Fl 3.21
1) A ORAÇÃO DE JESUS
- Já vimos que o esvaziamento era temporário. E a seguir Jesus foi exaltado pelo Pai – Fl 2.5-11
- A mesma glória da qual abriu mão seria restituída a Jesus – Jo 17.5
2) A PLENITUDE DA DIVINDADE
- Depois de sua ressureição e glorificação, Jesus Cristo se manifesta de forma diferente daquela que os
seus discípulos conheceram na Galiléia – 2 Co 5.16; Ap 1.15-18
- Nele habita corporalmente a plenitude da divindade – Cl 2.9,10
- Jesus demonstra consigo cada atributo divino do qual abriu mão:
• Onipotência – Mt 28.18
• Onipresença – Mt 28.20
• Onisciência – Mt 24.36 x Ap 1.14 e 2.23
- A humanidade ainda permanece n'Ele, mesmo com a plenitude da divindade – 1 Tm 2.5
- A sujeição final – 1 Co 15.24-28
Sua recepção no Céu. "Esse Jesus... foi recebido no céu" (At 1.11). Esta foi a mensagem dos dois varões
vestidos de branco aos discípulos que se encontravam no monte das Oliveiras com seus olhos fixados no
céu. Eles confirmaram que Jesus tinha sido recebido com honras incomensuráveis na corte celestial.
Sua glorificação. A glorificação de Cristo foi um ato honroso e sem precedente na História. No Céu, Ele foi
entronizado e coroado pelo Pai. Ao morrer e ressuscitar, Jesus completou a missão redentora que do Pai
tinha recebido. Deus ficou plenamente satisfeito quando a obra redentora consumada por seu Filho, que
foi pelo Pai assentado no seu próprio trono (Mc 16.19; Hb 1.3; 12.2; Ap 3.21; 22.1,3).
"Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos,
por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos" (Hebreus 2.9)
“
Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas”.
(Efésios 4.10).
Cristo encontra-se hoje assentado no seu trono de glória, onde o seu governo divino é exercido.