A DOUTRINA DE JESUS CRISTO

A DEIDADE DE JESUS CRISTO

1. Jesus é Chamado pelos Nomes Divinos.
1) Deus – Hb 1:8; Jo 1:1ss; 1:18; 20:28; Rm 9:5; Tt 2:13; I Jo 5:20.
2) Filho de Deus – Mt 16:16,17; Mc 14:61,62
3) O Primeiro e o Último – Apc 1:17; 22:13; cf. 1:8; Is 41:4
4) O Santo – At 3:14; cf. Os 11:9
5) Senhor – At 9:17; 10:36; Lc 2:11; I Co 2:8; cf. Sl 24:8-10.
6) O Emanuel – “Deus Conosco” – Is 7:14; cf. Mt 1:22, 23
2. Jesus Possui Atributos Divinos.
1) Eternidade – Jo 8:58; 17:5, 24; Mq 5:2; Is 9:6.
2) Onipresença – Mt 18:20; 28:20.
3) Onisciência – Jo 4:29; 16:30; 21:17; Lc 6:8; cf. 11:17; Cl 2:3
4) Onipotência – Apc 1:8; Hb 1:3; Mt 28:18.
5) Imutabilidade – Hb 1:12; 13:8
3. Jesus Exerce os Ofícios Divinos.
1) Criador do Universo – Jo 1:3; Hb 1:10; Cl 1:16
2) Preservador de tudo – Hb 1:3; Cl 1:16
3) Perdoador de Pecados – Mc 2:5, 10, 11; Lc 7:48-50; cf. Sl 51:4
4) Doador da Vida Mortal e Imortal – Fp 3:21; Jo 6:39, 44
5) Juiz de Vivos e Mortos – II Tm 4:1
6) Doador da Vida Eterna – Jo 10:28; 17:2
4. Jesus Possui Coisas Peculiares de Deus.
1) Os anjos – Mt 13:41; cf. Lc 12:8-9
2) O Reino de Deus – Idem
5. Jesus Desfruta de um Relacionamento Singular com Deus Pai – Jo 10:30; 14:7-9; 14:23
6. Jesus Possui Autoridade Divina.
1) Sobre o Sábado – Mc 2:27-28; cf. Ex 20:8-11;
2) Sobre o A.T. – Mt 5:21-22, 27-28
7. Jesus Cumpriu Afirmações feitas acerca de Jeová – Sl 102:24-27; cf. Hb 1:10-13; Is 40:3,4; cf.
Lc 1:68, 69, 76; Jr 17:10; cf. Apc 2:23; Is 60:19; cf. Lc 2:32, etc.
8. Jesus Recebe Culto Devido Somente a Deus.
1) Somente Deus deve ser adorado e cultuado – Mt 4:10; At 10:25, 26; 14:14, 15; Apc
22:8,9.
2) Jesus Aceitou Adoração e até encorajou-a – Jo 13:13; Mt 14:33; Lc 24:52; Jo 5:23;
9:35-38; 20:27-29; Lc 5:8.
3) A Vontade Revelada de Deus é que Cristo seja adorado – Hb 1:6; Fp 2:10, 11; cf. Is
45:21-23; Jo 5:22-23.
4) Era Prática da Igreja Primitiva Orar a Cristo e Adorá-lo – I Co 1:2; II Co 12:8-10; At
7:59.
A HUMANIDADE DE JESUS CRISTO
1. Jesus descendeu de uma mulher (Gl 4:4; Mt 1:18);
2. Jesus desenvolveu-se naturalmente (Lc 2:40, 46, 52);
3. Jesus possuía uma natureza humana completa:
1) Possuía corpo (Mt 26:12);
2) Possuía alma (Mt 26:38);
3) Possuía espírito (Lc 23:46);
4. Jesus teve limitações físicas
1) Fadiga corporal (Jo 4:6);
2) Sono (Mt 8:24);
3) Fome (Mt 21:18);
4) Sede (Jo 19:28);
5) Dor (Lc 22:44)
5. Jesus teve limitações intelectuais (Mc 11:13; 13:32).
6. Jesus teve emoções humanas
1) Teve Alegria (Jo 15:11);
2) Compaixão (Mt 9:36);
3) Ficou atônito (Lc 7:9);
4) Indignou-se (Mc 10:14);
5) Teve raiva (Mc 3:5);
6) Perturbou-se e chorou (Jo 11:33, 35);
7) Angustiou-se (Lc 12:50; 22:44);
8) Amou (Jo 13:23; Mc 10:21);
7. Jesus experimentou tentações (Hb 2:18; 4:15; cf. Mt 4);

A UNIDADE DE JESUS CRISTO

1. Não percebemos nenhuma dualidade no pensamento, ação e propósito de Jesus (cf. Jo 17:21-22)
2. Tanto a humanidade quanto a divindade de Jesus são referidas à mesma pessoa – Jesus (Jo 1:14;
I Tm 3:16);
3. Não há qualquer divisão entre função da divindade e função da humanidade na pessoa de Jesus
(Ef 2:16-18);
4. Os títulos aplicados a Jesus são usados intercambiavelmente tanto falando de sua humanidade
quanto de sua divindade (I Co 2:8; Cl 1:13-15);
5. O título “Filho do Homem”, que refere-se ao seu ministério terreno, freqüentemente também é
usado referindo-se a sua condição celestial (Jo 3:13; 6:62).
O NASCIMENTO VIRGINAL DE JESUS
1. O Significado – Foi a concepção sobrenatural de Jesus no útero de Maria
1) Não foi resultado de relacionamento sexual;
2) Não houve participação do homem;
3) Não houve relação sexual entre um Ser divino e um humano;
4) Não quer dizer que houve um parto anormal;
2. Evidências Bíblicas: Mt 1:18-25; Lc 1:26-35; cf. Is 7:4.
3. Os próprios judeus questionaram a legitimidade de Jesus como filho de José (Mc 6:3; Jo 8:41).
4. A igreja sempre aceitou como sua crença, desde o início;
A IMPECABILIDADE DE JESUS
1. Há referências diretas: Hb 4:15; 7:26; Jo 6:69; I Pd 2:22; I Jo 3:5; II Co 5:21.
2. O próprio Jesus afirmou sua impecabilidade: Jo 8:46
3. Os incrédulos também testificaram da impecabilidade de Jesus: Mt 27:4,19; Lc 23:41.
4. O relato dos Evangelhos não descrevem nenhuma falha ou erro na vida de Jesus.

A OBRA DE CRISTO
AS FUNÇÕES DE CRISTO
1. Jesus como Profeta – revela e representa Deus aos homens.
1) Evidências de seu ministério profético:
a) Jesus foi o grande Profeta semelhante a Moisés (At 3:22; cf. Dt 18:15);
b) O próprio Jesus se viu como um profeta (Mt 13:57);
c) Os outros o reconheceram como profeta (Mt 21:11,46; Lc 24:19; Jo 6:14; 7:40);
d) Tanto o conteúdo quanto a forma de sua mensagem foi semelhante a dos profetas do
Antigo Testamento;
2) O tempo de seu ministério Profético:
a) Mesmo antes da encarnação Jesus já atuava
 Através dos profetas do Antigo Testamento (I Pd 1:11);
 Através das teofanias – especialmente “O Anjo do Senhor”;
b) Durante a encarnação Jesus tanto pregou quanto viveu a verdade (Hb 1:1-3);
c) Depois da encarnação Jesus continua exercendo sua função revelatória
 Através da Sua Igreja (Mt 28:20);
 Por meio do Espírito Santo (Jo 14:26; 16:13);
2. Jesus como Rei – executa o governo de Deus.
1) Evidências da Realeza de Jesus (Is 9:7: Hb 1:8; cf. Sl 45:6-7; Mt 19:28; 13:41);
2) O Tempo da Realeza de Jesus
a) Cristo reina hoje na vida daqueles que o obedecem (Jo 1:3; Cl 1:17,18);
b) Cristo reinará completamente quando voltar a Segunda vez (Fl 2).
3. Jesus como Sacerdote – representa os homens diante de Deus.
1) Como sacerdote, Jesus ofereceu o sacrifício perfeito de si mesmo a Deus (Hb 9:23-28);
2) Como sacerdote, Jesus intercede pelo seu povo (Rm 8:33-34; Hb 7:25; 9:24).
OS ESTÁGIOS DA OBRA DE CRISTO
1. Sua Humilhação
1) A Encarnação (Fl 2:6-7) – Jesus abriu mão, temporariamente da:
a) Sua posição de igualdade com o Pai;
b) Presença imediata do Pai e do Espírito Santo;
c) Louvor contínuo dos anjos;
d) Exercício independente de seus atributos divinos;
2) A Morte
a) Ele foi torturado fisicamente;
b) Ele foi torturado psicologicamente;
c) Ele foi humilhado pessoalmente;
3) O Sepultamento (Mt 27:57ss);
2. Sua Exaltação
1) Sua Ressurreição
 Ele ressussitou com o mesmo corpo, porém, transformado;
 A ressurreição foi a autenticação de todo o seu ministério;
2) Sua Ascensão – retornou a posição que sempre tivera ao lado do Pai;
3) Sua Segunda Vinda – será em grande poder e glória;

A OBRA EXPIATÓRIA DE CRISTO

1. Significados Básicos da Expiação:
1) Foi sacrificial – um preço pago pelos nossos pecados (Hb 10:11-18);
2) Foi propiciatória – apaziguou a ira de Deus contra nós (Lv 4:35; cf. Rm 3:25);
3) Foi substitutiva – Jesus tomou sobre si os nossos pecados (Is 53:4-6; II Co 5:21; Gl 3:13);
4) Foi reconciliatória – pôs fim na inimizade existente entre Deus e os homens;
2. Evidências da Teoria Penal-Substitutiva:
1) Combina com a natureza santa de Deus;
2) Combina com a Lei de Deus (Ez 18:20);
3) Combina com a Condição Humana – totalmente depravado;
4) Combina com o que sabemos de Jesus
a) Como homem, ele poderia substituir-nos;
b) Como Deus, sua morte teria valor infinito;
c) Como santo, ele não precisaria pagar seus próprios pecados;
5) Combina com o sistema sacrificial do Antigo Testamento;
6) Combina com os ensinos claros do Novo Testamento (Mc 10:45, etc)
3. Extensão da Expiação
1) Foi suficiente para todos, mas eficiente apenas aos eleitos (Jo 10:15; 15:13; Ef 5:25);
2) Se Cristo tivesse morrido por todos, obviamente, todos seriam salvos;