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A Bíblia permite o consumo de bebidas alcoólicas?

Rm-14-1;23

Esse assunto, têm gerado acalorados debates entre os cristãos porque


envolve a moralidade, O consumo de álcool é permitido pela Bíblia?

Sabemos do abuso descontrolado de bebidas alcoólicas hoje; ninguém


pode negar. Com o que a bebida estar associada.

E a Bíblia condena claramente todas as formas de abuso de álcool, seja


através de ordens expressas, seja por exemplos notórios.

Contudo a questão ética que está perante nós é: A Bíblia permite um


consumo moderado de bebida alcoólica?

Se a questão fundamental é de ordem ética, não cultural ou geográfica;


ela requer uma resposta com base bíblica, não emocional.

Ex: Para exemplificar, não posso afirmar que ter um carro com motor 2.0 é
um pecado, somente porque conheço alguém que morreu em um carro com
essa potência.

Igualmente, não posso e não devo afirmar que o cristão não pode ter uma
arma em sua casa (desde que legalmente, evidente), apenas porque conheço
algum caso onde o filho achou a arma guardada.

Em ambos os casos o problema não é o objeto (o carro e a arma), mas,


sim, a imprudência dos que manejam tais bens móveis.

Não podemos aferir "certo" e "errado" a partir de nosso ponto de


vista - é preciso deixar a Bíblia falar por si mesma.

Há pelo menos três pontos de vista Entre os evangélicos, as abordagens


fundamentais a respeito do álcool.

(1) Os proibidores, que não toleram de forma alguma o consumo de


bebida alcoólica. Os que aderem a esta posição não encontram nenhuma
autorização da Escritura para o consumo de álcool, mesmo no período
bíblico; mais dizem que beber bebidas alcoólicas é pecado.

(2) Os abstêmios, que desencorajam o uso do álcool em nosso contexto


moderno, embora conheçam que ele era usado no período bíblico.
Eles apontam a diferença cultural moderna como justificativa para sua
distinção: a difusão do alcoolismo (um problema social
contemporâneo), bebidas com maior teor alcoólico (desconhecidas nos
tempos bíblicos).O testemunho e a consciência do próximo. e a
intensificação dos perigos em uma sociedade tecnológica (e.g.: bebida e
direção).

(3) Os moderados, que defendem uma permissão para o consumo


moderado de bebidas alcoólicas.

Essa posição, ao reconhecer, lamentar, e condenar todas as formas de abuso


e dependência alcoólica, argumenta que a Escritura permite o desfrute de
bebidas alcoólicas com discernimento e moderação.

Eu posso argumentar contra o consumo de bebidas alcoólicas de


forma inadvertida e negativa sem afetar certos aspectos da fé cristã?

Fazendo isso eu não estarei solapando a autoridade da Escritura


através da condenação universal de algo que a Bíblia permite?

Se eu fizer isso estarei tirando a autoridade da própria Bíblia e diminuindo


a um pensamento cristão.
Isso pode distorcer a doutrina de Cristo (pois a censura universal de algo
que o próprio Jesus não proibiu pode comprometer a santidade do próprio
Senhor).

Essa falta de conhecimento afeta negativamente nossa defesa da fé (pois ao


negar algo que a Escritura permite tornamos nosso testemunho
inconsistente).

Minha abordagem deste tema envolve três pressuposições:

(1) A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus.

(2) Portanto, a Bíblia é o padrão determinador e final de toda questão


ética;

(3) a Bíblia condena todas as formas de abuso e dependência alcoólica.

O vinho na Bíblia Sem dúvida, o ponto de partida de qualquer


discussão racional do assunto deve estar na natureza do vinho na
Escritura.
Algumas pessoas dizem assim: Não aquele vinho que a bíblia se refere,
é na verdade suco de uva.

Mais podemos ver que o vinho permitido para consumo e uso prudente
pelo povo de Deus na Bíblia era de qualidade fermentada, uma bebida
de conteúdo alcoólico.

Qual vinho era usado na Escritura?

Algumas pessoas, no bom intento de afugentar os cristãos da tentação e


aparência do mal (1Ts 5.22), dizem que o vinho da Bíblia era diferente
do vinho de hoje.

O vinho é uma bebida que facilmente fermenta - ainda mais onde os


judeus viviam: lugar quente e com bebidas estocadas em locais nem
um pouco imunes à fermentação.

Mas, sejamos receptores e admitamos, por um momento, que isso


possa ser verdade. De fato, pode ter havido vinho sem ser fermentado
e, portanto, sem qualquer teor alcoólico.

Entretanto, vejamos que as escrituras se utilizam da expressão


relacionada ao vinho com teor alcoólico e não como sendo suco de uva.

Considere a evidência para esta afirmação: 1. Consenso léxico:

No Antigo e Novo Testamento e os dicionários etimológicos afirmam


que os principais termos para vinho se referem a uma bebida
fermentada, um “vinho”, não “suco de uva”.

Os termos mais importantes para o debate empregados na Escritura são


yayin e shekar (hebraico) e oinos (grego).

2. Consenso da tradução: A maioria das traduções da Bíblia em inglês


[e português] traz essas palavras com equivalentes que significam
bebidas alcoólicas, ao invés de termos como “suco” ou “suco de uva”, e
assim por diante. As traduções incluem “vinho”, “licor” “bebida” e
“bebida forte”.

3. Relação léxica: Uma dos principais termos em nosso debate é shekar


(“bebida forte”). Essa é uma forma substantiva do verbo shakar, que
significa “embebedar-se”. Essa é uma evidência da capacidade inebriante
da shekar.
4. Contexto de uso: Muitos dos versículos que condenam a bebedeira
fazem referência a bebidas como yayin, shekar, e oinos. Além disso, em
várias passagens, diz-se que yayin “alegra o coração”. Isto seguramente
faz referência ao efeito da bebida alcoólica, quando usada
moderadamente.

5. Referência descritiva: Em certas passagens na Bíblia o envelhecimento


do líquido extraído da uva é especificamente mencionado (Is. 25:6; Lucas
5:39). O envelhecimento é um fator essencial para que o vinho seja
alcoólico.

6. Discernimento exigido: Em algumas ocasiões, cristãos “fortes” são


instruídos a abandonar o uso do vinho (Rm. 14:21), quando houver uma
séria probabilidade de “fazer tropeçar” (Rm. 14:15) um “irmão fraco” (Rm.
14:1; 15:1). Isto certamente indica o abandono provisório de uma bebida
alcoólica, ao invés do suco de uva.

7. Governo eclesiástico: Requer-se que os oficiais da igreja usem vinho


em moderação (1Tm. 3:8; Tito 2:3), indicando sua qualidade fermentada e
capacidade inebriante.

8. Silêncio bíblico: É interessante notar que não há nenhuma distinção


bíblica para vinhos “sãos”.

A Escritura não tem uma só recomendação de “vinho novo” (suco fresco de


uva) que sobreponha ou substitua o “vinho velho” (bebida fermentada).

A Escritura não tem qualquer recomendação de vinho diluído em lugar do


vinho puro (ela nem mesmo elogia o vinho misturado, Isaías 1:22).

A Escritura não traz qualquer encorajamento a se evitar a fermentação, que


ocorre naturalmente. Existem evidências de que o vinho era
intencionalmente manejado com o fim de acelerar o processo de
fermentação (Is. 25:6; Jr. 48:11).

Uso do vinho na Bíblia Tendo demonstrado a qualidade fermentada (e


conseqüentemente o potencial inebriante) do vinho da Bíblia, irei agora
separar algumas evidências bíblicas de seu uso correto.

1. Exemplo prudente: Em Gênesis 14:18. Mequisedeque deu yayin a


Abraão em um contexto correto. Não há nenhuma evidência de qualquer
desaprovação divina a este episódio. (Ver também Neemias 5:16-19).
2. Uso na adoração: A Escritura ensina que tanto yayin (Êxodo 29:38ss)
como shekar (Nm. 28:7) foram usados como oferenda a Deus. Isso é
importante por duas razões:

(1) essas bebidas (alcoólicas) haviam sido produzidas para adoração, e

(2) elas eram oferendas aceitáveis a Deus. Se bebidas alcoólicas fossem


impróprias para o consumo humano, por que seriam aceitáveis no
culto divino?

3. Benção positiva: A lei de Deus permitia que yayin e shekar fossem


adquiridos com a função de alegrar-se e para serem bebidos perante o
Senhor. “Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por
vacas, ou ovelhas, ou vinho [yayin] ou bebida forte [shekar], ou qualquer
coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor, teu Deus, e te
alegrarás, tu e a tua casa” (Dt. 14:26).

De fato, o salmista atribui a Deus a produção de yayin, o qual alegra o


coração do homem (Sl. 104:14-15). Certamente a provisão de Deus tem em
vista um emprego justo da bebida alcoólica.

Além disso, a Escritura fala da satisfação da vida em termos de comer do


pão e beber do yayin com alegria (Ec. 9:7).

4. Simbolismo espiritual: O rico simbolismo da revelação da redenção de


Deus realça o uso de bebidas fermentadas. As bênçãos da salvação são
comparadas à livre provisão de yayin: “Ah! Todos vós, os que tendes
sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai
e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite”
(Is. 55:1).

As bênçãos do reino são simbolizadas pela provisão abundante de


yayin:

“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que
ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão
mosto, e todos os outeiros se derreterão. Mudarei a sorte do meu povo de
Israel....plantarão vinhas e beberão o seu vinho” (Amós 9:13-14).

Em outra parte, lemos: “O Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos
os povos um banquete de coisas gordurosas, uma festa com vinhos velhos,
pratos gordurosos com tutanos e vinhos velhos bem clarificados” (Is. 25:6).
Claramente, vinho — incluindo o vinho meticulosamente envelhecido — é
visto como um símbolo das bênçãos de Deus.

5. Testemunho de Cristo: É interessante perceber que nosso Senhor Jesus


milagrosamente “fabricou” uma quantidade abundante (João 2:6) de vinho
[yayin] para uma festa de casamento. Esse vinho foi considerado “bom”
pelo mestre-sala (João 2:10) — e os homens preferiam o “vinho velho”
[i.e., antigo, fermentado] porque ele era bom (Lucas 5:39).

Jesus tomou vinho.

Notemos, então, ainda um ponto importante: Cristo foi acusado de ser um


beberrão: "Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um
homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e pecadores"
(Lc 7.34 - grifo meu).

Para se entender como queriam acusar o Messias de ser um beberrão (em


Mateus 11.19 está traduzido como beberrão), basta verificarmos que
"bebedor de vinho" está junto a "comilão", cuja palavra no grego é
"phagos" e significa um glutão. Ora, é sabido que glutonaria (prática de
comer desenfreadamente e não ter domínio próprio sobre os alimentos) é
um pecado (veja os versículos citados acima, onde glutonaria sempre é
acompanhada de bebedice).

Os fariseus desejam enquadrar Jesus na quebra da Lei de Deus, intentavam


achar alguma falha em Cristo; mas não puderam. Vemos, nitidamente, que
os homens buscaram associar o Senhor Jesus com os beberrões, quando, na
verdade, Ele sempre se mostrou sóbrio - ainda que tomasse vinho.

Isto fazia uma distinção clara entre Ele e o asceta João Batista: “Pois veio
João Batista, não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem
demônio! Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí
um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” (Lucas
7:33-34). 6.

Ausência de proibição:

Em lugar algum a Escritura dá uma ordem universal como: “Não


bebam vinho de modo algum”. De fato, os grupos seletos que
abandonam o vinho são dignos de menção por agirem de forma
diferente ao costume dos tempos bíblicos, como, por exemplo, os
Nazireus (Nm. 6:2-6) e João Batista (Lucas 1:15).

Outros são proibidos de ingerir vinho somente durante o exercício


formal de seus deveres específicos, a exemplo dos sacerdotes (Lv. 10:8-
11) e reis (Pv. 31:4-5).

Todas as proibições quanto ao consumo de vinho envolvem proibições


ao abuso ou consumo sem moderação: Não vos embriagueis com vinho
(Ef. 5:18). Não esteja entre os bebedores de vinho (PV. 23:20). Não seja
inclinado a muito vinho (1Tm. 3:8; Tito 2:3). Não se demore em beber
vinho (Pv. 23:30).

Paulo censura a embriaguez - não o vinho fermentado

O apóstolo, enquanto censurava os cristãos em Corinto, categoricamente


afirmou que o vinho utilizado na ceia era alcoólico: "De sorte que, quando
vos ajuntais num lugar, não é para comer a ceia do Senhor. Porque,
comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um
tem fome e outro embriaga-se. Não tendes porventura casas para comer e
para beber? Ou desprezais a igreja de Deus, e envergonhais os que nada
têm? Que vos direi? Louvar-vos-ei? Nisto não vos louvo" (1Co 11.20.22 -
grifo meu).

Observemos que Paulo não orienta os cristãos a trocar o vinho


alcoólico pelo suco, simplesmente pelo fato de alguns se embriagarem.
O que ele faz? Os censura e repreende - "Nisto não vos louvo".

Não há qualquer menção sobre deixar o vinho alcoólico (impossível


estarem tomando suco de uva e ficando bêbados) para se utilizar do suco.

1. Embriagar-se é um pecado

O primeiro ponto comumente levantado é o fato de a Bíblia proibir a


embriaguez e, por isso, ser melhor o cristão se abster, a fim de que não
caia em pecado. Este de fato é um ótimo conselho - "Aquele, pois, que
cuida estar em pé, olhe não caia" (1Co 10.12).

A Bíblia registra algumas ocorrências com respeito à embriaguez, de


modo a explicitamente a condenar.
- Noé, após o dilúvio, louvou ao Senhor, plantou uma vinha, mas "bebeu
do vinho, e embebedou-se" (Gn 9.21 - grifo meu). Quantas vezes Noé
havia bebido?

- Na Lei de Deus, dentre tantos pecados dignos de morte, lista a


desobediência ligada à embriaguez e bebedice: "Quando alguém tiver um
filho contumaz e rebelde, que não obedecer à voz de seu pai e à voz de
sua mãe, e, castigando-o eles, lhes não der ouvidos, Então seu pai e sua
mãe pegarão nele, e o levarão aos anciãos da sua cidade, e à porta do seu
lugar; E dirão aos anciãos da cidade: Este nosso filho é rebelde e
contumaz, não dá ouvidos à nossa voz; é um comilão e um beberrão.
Então todos os homens da sua cidade o apedrejarão, até que morra; e
tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel ouvirá e temerá" (Dt 21.18-21
- grifo meu).

- Registra o Senhor por meio do profeta Isaías: "Ai dos que se levantam
pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o
vinho os esquente!" (Is 5.11 - grifo meu).

- A embriaguez é assemelhada à punição de Deus: "Tu também serás


embriagada, e te esconderás; também buscarás força por causa do inimigo"
(Na 3.11 - grifo meu).

- Lucas fornece o aviso: "E olhai por vós, não aconteça que os vossos
corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da
vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia" (Lc 21.34 - grifo meu).

- No mesmo diapasão Paulo ensina aos crentes em Éfeso: "E não vos
embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do
Espírito" (Ef 5.18 - grifo meu).

- O apóstolo também salienta que um dos frutos da carne é a bebedice:


"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério,
prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias,
emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios,
bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos
declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não
herdarão o reino de Deus" (Gl 5.19-21 - grifo meu).
- Pedro relembra os crentes para que não vivam como dantes: "Porque
é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos
gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices,
glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias" (1Pe 4.3 - grifo meu).

Portanto, é indiscutível que o ficar bêbado não seja um pecado. Sobre


este ponto não deve haver qualquer discussão. Embriaguez é pecado.

O problema, contudo, é sobre o fato de a Bíblia condenar ou não o


tomar bebida alcoólica sem ficar embriagado.

Por fim, é medida que se impõe o fato dos cristãos atentarem para essas
conclusões:

1. Possivelmente existia o vinho com e sem teor alcoólico;

2. A Bíblia expressamente proíbe a embriaguez;

3. Paulo censurou alguns crentes por causa da bebedice, mas não proibiu a
bebida alcoólica.

4. Jesus tomou vinho alcoólico, pois foi associado com aqueles que
praticavam pecado (implicação lógica).

Qual a conclusão bíblica? Se for escandalizar algum irmão, é melhor não


tomar.

1Co 8:9-13. Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira
escândalo para os fracos. Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência,
sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é
fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? E pela tua
ciência perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. Ora, pecando
assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra
Cristo. Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais
comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.
"Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso
propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Eu sei, e estou certo no
Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para
aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. Mas, se por causa da
comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não
destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu" (Rm
14.13-15).

Vc-18-21. Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito


aos homens. Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a
edificação de uns para com os outros. Não destruas por causa da comida
a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem
que come com escândalo. Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem
fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se
enfraqueça.

Eu não posso afirma que a Bíblia diz que beber é pecado, eu não tenho
autoridade Bíblica para afirmar isso. Eu não posso ir além da Bíblia!

Eu não posso jugar niguém que por ventura estar bebendo alí uma taça de
vinho em sua casa na hora do almoço ou do jantar... “vai pro inferno”...

Agora nós precisamos levar em conta a época que estamos vivendo e


acultura atual , Eu Vagner Silva não é o Ap. Paulo. Creio que nós temos
que sermos abstenhos.

Eu acredito que nós hoje, nessa cultura, eu, vc pastores, obreiros, diáconos,
levitas todos, temos que ser abstenhos.

Vc não pode negar que a bebida estar hoje fortemente associada a vida
desregrada e devassidão. Balada, baderna, nagunça, farras, chocarrices..
Não era assim! Eu falei rituais sagrados como a Pascoa. Hoje a bebida estar
totalmente associada a essas coisas e nós não podemos ter nenhuma
associação com essas coisas nada!

É por isso que quando bebo, meu irmão se escandaliza... há uma grande
associação da bebida com o mal hoje. E se eu bebo e escandalizo meu
irmão eu estou pecando.

Já pensou alguém chegar pra mim e perguntar Pr. O sr. Bebi? Como eu
vou explicar que não é pecado?
Ou evangelizar com uma latinha de Cerveja na mão?

Hoje nós temos que ser abstenhos por essas razões: não se associar com os
infiéis. Usar sapato branco é pecado?
Agora, se eu chegar em um lugar onde todas as pessoas envolvidas com
prostituição são caracterizadas por esse tipo de calçado convém que eu
use?. Não é pecado mais não convém!

Eu não preciso de uma restrição Bíblica pra saber que não posso fazer
certos tipos de coisas.. Basta usar a consciência, o bom senso.

Vc vai chegar no restaurante e colocar uma cerveja na mesa... O que isso


pode gerar? Que associações?

Eu não estou dando uma ordem eu não tenho respaldo Bíblico pra isso... Eu
vou dar um conselho: Não beba não! Nem pouco, nem tiquinho, nada! Se
abstenha da aparência do mal. Não corra o risco de criar hábitos,
dependências.. Ser dominado.

Pense nos seus filhos. Que exemplo.. Quando eles começarem a beber?

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