Manual Do Formador

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO


CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL
PROINFO INTEGRADO

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL

:: Guia do Formador ::
Leda Maria Rangearo Fiorentini

Guia do formador
BRASÍLIA, 2008

Primeira edição

1
Ministério da Educação

Secretaria de Educação a Distância

Diretoria de Produção de Conteúdos e Formação em Educação a Distância

Coordenação Geral de Formulação e Conteúdos Educacionais

Coordenação Geral da TV Escola


Introdução à Educação Digital

2
Os textos que compõem o presente curso podem ser reproduzidos em partes ou
na sua totalidade para fins educacionais sem autorização dos editores.
Ministério da Educação / Secretaria de Educação a Distância

Telefone/fax: (0XX61)2104 8975 E-mail: proinfointegrado@mec.gov.br


Na Internet: www.mec.gov.br

CURSO DE INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL - Guia DO FORMADOR

Produção Editorial

Criação de ícones
André Ramos (Döble Produções)

Editoração eletrônica
Döble Produções

Capa
Döble Produções

Fotolitos e Impressão

Ficha Catalográfica
ISBN: 978-85-296-0097-0

Guia do formador
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC)

Introdução à educação digital : guia do formador. – Brasília : Ministério da


Educação,
Secretaria de Educação à Distância; 2008.
113 p.

1. Educação a distância. 2. Programa Nacional de Formação Continuada


em Tecnologia Educacional. I. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de
Educação à Distância.

CDU 37.018.43

3
4
Introdução à Educação Digital
SUMÁRIO

Apresentação........................................................................................................................................................................ _____ 07
Mensagem aos formadores................................................................................................................................................... _____ 09

Parte I. O curso de Introdução à Educação Digital : orientações aos formadores


Introdução............................................................................................................................................................................. _____ 10
1. Objetivos deste guia........................................................................................................................................................... _____ 11
2. Proposta pedagógica do curso........................................................................................................................................... _____ 11
2.1. Os cursistas: perfis...................................................................................................................................................... _____ 13
2.2. Os formadores: funções............................................................................................................................................... _____ 15
2.3. Os formadores: autoria e cooperação em rede............................................................................................................. _____ 19
2.4.Objetivos do curso Introdução à Educação Digital......................................................................................................... _____ 22
2.5. Organização do curso e Metodologia .......................................................................................................................... _____ 23
2.5.1. Unidades de Estudo e Prática............................................................................................................................ _____ 25
2.5.2. Encontros presenciais e atividades a distância.................................................................................................. _____ 25
2.5.3. Materiais didáticos do curso.............................................................................................................................. _____ 26
2.5.4. Referenciais e estratégias de construção do texto das unidades . ..................................................................... _____ 27
2.6. Avaliação e Certificação ............................................................................................................................................. _____ 32

Parte II. Comentários para a realização das atividades das unidades de estudo e prática
01. Conhecimento dos materiais do curso.............................................................................................................................. _____ 33
02. Orientações iniciais aos cursistas ................................................................................................................................... _____ 34
03. Ícones de comunicação e marcadores de estruturas do texto.......................................................................................... _____ 35
04. O encontro presencial de abertura do curso .................................................................................................................... _____ 36

Guia do formador
05. Comentários sobre atividades da unidade 1: Tecnologias no cotidiano: desafios à inclusão digital e social....................... _____ 40
06. Comentários sobre atividades da unidade 2. Navegação, pesquisa na Internet e segurança _____ 56
07. Comentários sobre atividades da unidade 3. Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico......................... _____ 70
08. Comentários sobre atividades da unidade 4. Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta................ _____ 76
09. Comentários sobre atividades da unidade 5: Elaboração e edição de textos..................................................................... _____ 85
10. Comentários sobre atividades da unidade 6: Apresentações para nossas aulas................................................................ _____ 91
11. Comentários sobre atividades da unidade 7: Criação de blogs.......................................................................................... ____ 100
12. Comentários sobre atividades da unidade 8: Cooperação e interação em rede................................................................. ____ 104
13. Comentários sobre atividades da unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônica........................................... ____ 112

Referências bibliográficas...................................................................................................................................................... ____ 125

5
6
Introdução à Educação Digital
APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Educação a Distância, em 2007, no contexto do Plano de Desenvol-


vimento da Educação – PDE, elaborou revisão do Programa Nacional de Informática
na Educação – Proinfo.
Essa nova versão do Programa, instituído pelo Decreto nº 6.300, de 12 de dezembro
de 2007, intitula-se Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo e postula
a integração e articulação de três componentes:
a) a instalação de ambientes tecnológicos nas escolas (laboratórios de informáti-
ca com computadores, impressoras e outros equipamentos e acesso à Internet banda
larga);
b) a formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o
uso pedagógico das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs);
c) a disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídia e digitais,
soluções e sistemas de informação disponibilizados pela SEED/MEC nos próprios
computadores, por meio do Portal do Professor, da TV/DVD Escola etc.
Nesse contexto, surge o Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnolo-
gia Educacional – Proinfo Integrado que congrega um conjunto de processos formati-
vos, dentre eles o curso Introdução à Educação Digital (40h) e o curso Tecnologias na

Guia do formador
Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (100h).
O objetivo central desse Programa é a inserção de tecnologias da informação e co-
municação (TICs) nas escolas públicas brasileiras, visando principalmente a:
a) promover a inclusão digital dos professores e gestores escolares das escolas
de educação básica e comunidade escolar em geral;
b) dinamizar e qualificar os processos de ensino e de aprendizagem com vistas à
melhoria da qualidade da educação básica.
Esse Programa cumprirá suas finalidades e objetivos em regime de cooperação e
colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

7
8
Introdução à Educação Digital
MENSAGEM AOS FORMADORES

Caro(a) formador(a),

Seja bem-vindo(a) ao Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Edu-


cacional – Proinfo Integrado.
Esse programa, promovido pela Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), em
parceria com o Conselho dos Secretários Estaduais de Educação (Consed) e com a União
Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), é constituído por um conjunto
de processos formativos que tem como objetivos promover a inclusão digital dos profes-
sores e gestores das escolas públicas e dinamizar os processos de ensino e de aprendiza-
gem com vistas à melhoria da qualidade da educação básica.
São duas as principais ações desse programa: o curso Introdução à Educação Digital
(40h) e o curso Tecnologias na Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (140h).
O curso Introdução à Educação Digital tem como objetivo contribuir para a inclusão
digital de profissionais da educação básica dos sistemas públicos de ensino (professores e
gestores escolares). Tem também a intenção de promover a reflexão sobre o impacto das
transformações provocadas pela evolução das mídias e da tecnologia na sociedade e, a
partir do uso de recursos tecnológicos do computador, dinamizar as práticas pessoais e

Guia do formador
pedagógicas.
Desejamos sucesso na sua prática pedagógica e no atendimento aos cursistas.

A coordenação do curso

9
Parte I.
O curso Introdução à Educação Digital1:
orientações aos formadores
Introdução
Os temas, princípios e valores que aqui abordamos permeiam as orientações aos cursis-
tas. Esperamos que compreendê-los contribua para que você possa atuar em consonância
com o referencial teórico e metodológico que norteou a elaboração dos materiais do curso
Introdução à Educação Digital.
O primeiro ponto é o reconhecimento das características da sociedade atual, que afe-
tam os ambientes de educação e trabalho. Vivemos em um cenário sociocultural que afeta
e modifica nossos hábitos, nossos modos de trabalhar e de aprender, além de introduzir
novas necessidades e desafios relacionados à utilização das tecnologias de informação e
comunicação - TICs. Os computadores começam a se fazer presentes em todos os lugares
e, junto às novas possibilidades de comunicação, interação e informação advindas com a
Internet, provocam transformações cada vez mais visíveis em nossas vidas.
Por isso, é importante saber que a equipe elaboradora dos materiais do curso Introdução
à Educação Digital buscou familiarizar, motivar e preparar os professores e gestores
Introdução à Educação Digital

escolares da rede pública de educação básica a utilizar computadores e seus aplicativos,


bem como os recursos tecnológicos disponíveis na Internet.
Como formador, tenha clareza de que não se trata de um curso que se propõe a re-
duzir o uso do computador a processos meramente operativos, embora reconheçamos
que dominá-los é etapa necessária para a construção de esquemas mentais que facilitem
seu uso.
1
No curso, estimulamos professores e/ou gestores escolares a desenvolver atividades
Este guia do formador foi adaptado de texto de
colaboração de Leda Fiorentini (2008) e do guia significativas com os instrumentos tecnológicos do pacote Linux Educacional. Diversos
do curso TV na Escola e os Desafios de Hoje, 3ª
edição, Brasília: SEED & UniRede, 2003. temas foram abordados apoiando-se em reflexão sobre o contexto tecnológico da socie-
dade do conhecimento, suas potencialidades e a necessidade de cada um empreender
um esforço sistemático de clarificar o porquê e para que utilizar essas atividades na vida
cotidiana e na escola com base em diálogo, criatividade e competência comunicativa.

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1. Objetivos deste guia Que transformações provocam os
meios de comunicação integrados
n Refletir sobre inclusão digital e social e a contribuição do curso Introdução à Educa- aos computadores?
ção Digital nessa direção, como parte de política pública de formação continuada de pro- Quais os novos modos de aprender?
Qual o papel do educador ante as
fessores e gestores escolares.
tecnologias?
n Estimular a superação de representações ingênuas e equivocadas com relação à Como usar o computador nas
tecnologia e seu papel no contexto da dinâmica social, com seus modismos tecnológicos, atividades escolares? E na vida
recursos e materiais didáticos vistosos que seduzem, mas nem sempre têm a adequada cotidiana?
qualidade pedagógica. Por que comunicar-se via Internet,
criar blogs e publicar conteúdos?
n Oferecer subsídios para a compreensão da proposta pedagógica do curso, como
Como aprender a fazê-lo? O que
referência para o planejamento, oferta, orientação acadêmica e apoio sistemático aos cur- muda?
sistas, em prol da aprendizagem.
n Refletir sobre propostas para dinamizar a prática pedagógica dos formadores e a
vivência dos cursistas, com o uso de softwares livres utilizados no curso.
n Refletir sobre aspectos e características da aprendizagem a serem levados em conta
nas atividades e no atendimento aos cursistas.
n Estimular a organização e sistematização de conteúdos em vários tipos de textos, com
vistas à realização de atividades, experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza-
gem, dinâmicas, com e sem conexão à rede mundial de computadores, com cursistas e
demais formadores.
n Estimular a busca de soluções aos desafios provocados pelos diferentes perfis dos
cursistas, múltiplas possibilidades de trajetos de estudo e pesquisa, leitura, navegação,

Guia do formador
elaboração, socialização, produção, publicação de idéias, reflexões.
n Estimular a pesquisa na Internet e a construção de blog do formador e outras formas
de publicação na rede.

2. Proposta pedagógica do curso

Sua proposta pedagógica está embasada nos seguintes fundamentos pedagógicos:


• Formação contextualizada significativa que busca envolver o cursista na análise e
solução de problemas/questões que fazem parte de sua vivência.
• Promoção da autonomia do sujeito.
• Interação na aprendizagem e construção do conhecimento.
11
• Tecnologias como meio e não como fim.
• Relação ação/reflexão/ação constante.
• Ênfase na aplicação prática no trabalho docente.
Como projeto político-pedagógico, o curso procura garantir aos professores e gestores
escolares oportunidades de exercício consciente e ativo de seu papel de protagonistas
e interlocutores. Espera-se que se tornem aprendizes-autores e que socializem suas
produções de várias maneiras e recebam contribuição dos demais, conectados ou não à
Internet, contando com a orientação e apoio dos formadores, seus parceiros no curso e na
prática profissional.
Entre os cursistas encontram-se professores e gestores de várias áreas curriculares,
provenientes de lugares diferentes com sexo, idade, tipos e tempos de experiências
profissionais variados. Tal variedade de perfis dos cursistas deve servir de referência ao
planejamento, oferta, resultados e avaliação do curso. Como formador, sua experiência
com a informática, a autoria e a docência também é variada e determinante do sucesso
deste trabalho.

(DESTAQUE)
Consideramos tarefa essencial de todos valorizar a diversidade e a diferença que
cada um dos cursistas e formadores traz em sua bagagem pessoal e profissional e as
características e condições do contexto sociocultural e educacional em que atuam.
Introdução à Educação Digital

Deve-se estimular o compartilhamento, o diálogo e a cooperação.

O curso contém atividades que partem da vivência dos cursistas e propõem um pro-
cesso constante de ação-reflexão-ação. As atividades serão propostas e acompanhadas
pelo formador, encarregado de proporcionar aos cursistas orientações pedagógicas que
lhes permitam resolver os desafios provocados pelo uso do computador, programas, fer-
ramentas de edição, navegação, apresentação, comunicação, interação, produção coo-
perativa e publicação na Internet.
O esforço de modernização do processo ensino-aprendizagem em que estão envol-
vidos pessoas e instituições, apresenta algumas características essenciais e vantagens,
entre as quais citamos a possibilidade de atender a diferenças individuais, favorecendo
um enfoque construtivo e, no caso brasileiro, a superação das distâncias e das barreiras
geográficas, das dificuldades de deslocamento e acesso, por meio das TICs.

12
ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO LONGO DO CURSO

n planejada, controlada, realizada e


avaliada pela equipe docente; n comentários de atividades no material
n incluída no material escrito - tutorial em de estudo produzido pela equipe de
papel e/ou na tela; autores: atividades para aprender;
n usando mapas conceituais e mapas n comentários e orientação pela equipe
mentais; de orientação acadêmica/tutoria:
n orientação acadêmica/tutoria mediada: atividades para aprender e para
n presencial;
avaliação de desempenho;
n a distância; n reordenamento de percursos e
n por meio de atividades variadas e trajetórias;
contextualizadas;
p discussões virtuais;
n produções e reelaborações individuais,
p comunicações virtuais por meio de
coletivas, grupais, cooperativas e
mensagem, e-mail, videoconferência, colaborativas;
audioconferência, telefone, fax, correio n atividades públicas e publicações.
postal.

Fonte: Fiorentini, 2007/UnB-DEX- mesa redonda sobre plataforma virtual de aprendizagem <www.aprender.unb.br>

Considerando que deixar de atribuir a devida importância aos recursos tecnológicos e


ao seu uso em meios escolares corresponde a situar-se fora da realidade presente e futu-
ra. Inúmeras pesquisas avançam nesta direção, reconhecendo que a tecnologia educativa
tem potencial para dinamizar os processos de ensino e de aprendizagem à medida que
valoriza a autonomia e os conhecimentos informais do aprendiz, deslocando-se a ênfa-
se do ensinar para o aprender, para a aprendizagem por livre descoberta, colaborativa,

Guia do formador
cooperativa e construtivista, realimentando e redimensionando a prática de professores,
alunos e gestores, fazendo com que a escola extrapole seus limites físicos interagindo
efetivamente com o que se passa dentro e fora dela.

2.1. Os cursistas: perfis


Ao elaborar os materiais do curso, trabalhamos com uma possível variedade de perfis
de experiência de nossos cursistas em relação às tecnologias em geral e ao mundo digital
em particular.
De um lado, tomamos por base que a maioria dos futuros cursistas tem, pelo menos,
contato indireto com as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) nas
atividades da vida cotidiana, por exemplo: realizar compras e pagamentos em bancos ou

13
lotéricas, manter comunicações telefônicas, ouvir músicas, assistir a programas de rádio,
Na sociedade do conhecimento e
da aprendizagem, ninguém sabe
de televisão, etc.
tudo. De um lado, sempre se pode Como os prestadores desses serviços utilizam equipamentos informatizados e em rede
ensinar algo a alguém e, de outro, a para oferecê-los ou veiculá-los, nossos cursistas, como usuários, utilizam terminais de
oportunidade de poder aprender com acesso e alguns equipamentos como toca-fitas, rádio, toca-CDs, aparelhos telefônicos,
outros, próximos ou distantes de nós
telefones celulares, televisores, controles remotos, terminais bancários, caixas registrado-
geograficamente falando.
ras de supermercados, lojas, farmácias, lotéricas, terminais de informação sobre preços
de produtos, entre outros.
Outros cursistas, em menor número, dispõem de laboratório de informática nas escolas
em que atuam. Isso, entretanto, não quer dizer, necessariamente, que já os estejam utili-
zando plenamente ou pelo menos em parte. Por outro lado, pelo menos têm acesso aos
equipamentos caso desejem utilizá-los ou aprender a fazê-lo.
Muitos professores e gestores dispõem de computadores em suas residências e al-
guns já têm conexão à Internet. Infelizmente, segundo estatísticas, muitos ainda utilizam
a linha discada, quando o ideal seria a banda larga, o que dificulta e torna lento o tráfego
de dados, anexos, imagens, especialmente de vídeos. Isso é particularmente relevante
quando propomos trabalhar com materiais multimídia no curso e incorporá-los aos textos
e apresentações de slides.
É comum que a maioria deles esteja no grupo dos imigrantes digitais - pessoas que
procuram se adaptar a esse novo ambiente tecnológico, incorporando-o cada vez mais a
sua vida cotidiana.
Introdução à Educação Digital

E há possibilidades concretas de encontrar, nas comunidades escolares em que os pro-


fessores e gestores atuam, os chamados nativos digitais - pessoas jovens, que cresceram
em ambientes ricos de tecnologia e as usam na vida cotidiana para estudar, relacionar-se,
comprar, informar-se, divertir-se, trabalhar, compartilhar. A inclusão digital desses gesto-
res e professores torna-se ainda mais necessária para uma convivência enriquecedora e
cooperativa entre eles (imigrantes digitais) e os estudantes nativos digitais.

S u g e s t ã o 1 : Levantamento do perfil dos cursistas


Detalhe o perfil dos cursistas, por turma/turno, criando uma planilha de cadastro
com o Calc, software livre que integra o Linux Educacional. Para isso precisará
transformar esta planilha num formulário para os cursistas preencherem, caso ainda
não o tenham feito na inscrição no curso.
Nas linhas, insira o nome dos cursistas e nas colunas, os campos de cadastro ou

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vice-versa.
Campos de cadastro sugeridos:
a) dados pessoais (nome, endereço, telefone, idade, sexo, e-mail, blog, página
Web);
b) dados sobre matrícula no curso (turma, horário, formador);
c) dados profissionais: (escola, endereço, telefone, e-mail, página Web, área de atu-
ação, carga horária, séries, turnos);
d) dados de formação inicial e continuada (cursos realizados, instituição, ano);
e) dados de experiência de produção de textos (título, assunto, destinatário, mídia
usada (sonoros, visuais, audiovisuais, multimídia; impressos; CD-ROM, rádio, vídeo);
site de hospedagem);
f) expectativas em relação ao curso;
g) familiaridade e manejo do computador;
h) proficiência no uso de softwares (editores de texto, de apresentações de slides, de
correio eletrônico, de navegação na Internet);
i) acesso ao computador fora do NTE e conexão à Internet;
j) interesses que pretende atender a partir do curso; necessidades de material, de
acesso, etc;
k) dificuldades (vinculadas às unidades do curso, atendimentos realizados, encami-
nhamentos de orientação acadêmica);
l) disponibilidade para colaborar no curso (apoio a outros cursistas; outras
atividades).

Guia do formador
2.2. Os formadores: funções
Como você pode perceber, não é uma tarefa fácil organizar um curso com um leque tão
heterogêneo de perfis dos prováveis cursistas. Mas essa é a nossa realidade e autores e
formadores têm de atuar a partir dela ao propor materiais e atividades.
É com esses contrastes de vivência, manejo e uso de computadores e demais suportes
tecnológicos que os formadores terão que lidar nas atividades do curso, o que não pode
ser tido como problema, pois a experiência variada traz consigo muitas possibilidades de
enriquecimento e trocas entre os participantes.
Como formador, não se deixe intimidar pelo desconhecimento desse tipo de trabalho,
nem pela inexperiência, timidez e medo de errar de muitos cursistas. Ao contrário, essa é
uma ótima chance de aproveitar e valorizar a experiência de cada um e de todos, de pro-
15
mover um ambiente rico para estudar, praticar, buscar apoio e aprender a aprender mais e
melhor, assim como de compartilhar, negociar, colaborar e cooperar.
O papel ativo de protagonistas e interlocutores dos formadores é referência básica
da coordenação do curso, que reconhece como fundamental e decisivo a função que
exercem nesse processo de trabalho, seja para viabilizar a proposta pedagógica em seus
locais de atuação, seja para assegurar a qualidade da aprendizagem, em conformidade
com políticas públicas de formação de quadros de profissionais da educação e de inclu-
são digital e social.

REFLEXÃO

Uma das maiores dificuldades das propostas pedagógicas é colocá-las em prá-


tica entre todos os participantes: autores, formadores, cursistas e coordenado-
res e assegurar qualidade e construção colaborativa da concepção ao término
do processo.

Tendo esse princípio como diretriz de seu trabalho como formador, cabe-lhe organizar
grades horárias e planos de aulas aproveitando sua própria experiência na área, selecio-
nando e elaborando (autoria e co-autoria) atividades em função das condições de infra-
estrutura, do perfil dos cursistas sob sua responsabilidade e da viabilidade de realizá-las
Introdução à Educação Digital

no tempo inicialmente previsto.

(DESTAQUE)

1. O lócus da formação será a escola e a formação será feita pelo NTE, em todas
as escolas que têm o Proinfo 5.
2. Pode ser feita em escolas com ou sem conexão à Internet.
3. Nos laboratórios das escolas que não tenham o Linux Educacional instalado, a
escola pode optar por: dual boot no micro; usar CD de boot do Linux Educacional ou
CD de instalação do Linux Educacional.
4. As turmas serão compostas por professores e gestores, com um máximo de 20
cursistas, sendo 2 por microcomputador (prevendo-se uma margem de reserva de mais
10%).

16
5. Para a formação de turmas, o número mínimo de cursistas deve ser de 15 profes-
sores (75%).
6. Os horários das turmas serão organizados de forma a atender às demandas dos
professores e gestores das escolas.

Caso seja necessário e viável, cabe-lhe ainda tomar decisões quanto à eventual am-
Utilize o Calc para organizar
pliação de carga horária, além de atuar de modo seletivo em relação ao material e ativi-
planilhas de caracterização de
dades e propositivo ao compor as experiências das turmas em que atuar como formador, perfís da equipe, dos cursistas,
até mesmo para agregar novos materiais e atividades ao curso sempre que considerar das condições dos laboratórios, do
que podem contribuir para a aprendizagem. É o reconhecimento do valor da docência acervo de material com que poderá
exercida pelos formadores. contar no desenvolvimento do
curso, além de outros aspectos de
controle e acompanhamento das
S u g e s t ã o 2 : Plano de trabalho - roteiro para caracterizar condições de atuação atividades.
Qual a vantagem?
Elabore, em conjunto com seus colegas de NTE, um plano de trabalho para a oferta Dispor de informações objetivas
do curso Introdução à Educação Digital nas escolas/turmas sob sua responsabili- e atualizáveis que possam
dade, com base em diversos levantamentos propostos a seguir: apoiar decisões pedagógicas de
planejamento, acompanhamento,
A: Diretrizes, equipes, locais de atuação, turmas
controle e avaliação.
1) Diretrizes: conheça as diretrizes nacionais e o esboço inicial da oferta em cada
NTE realizada nos encontros regionais de formadores, em que se detalhou o núme-
ro de NTE por estado, o número de multiplicadores por NTE, a demanda de cur-

Guia do formador
sistas por NTE; as escolas com e sem conexão à Internet; o número de turmas por
horários e turnos que serão possíveis e em que locais.
2) Equipe: detalhe o perfil da equipe de formadores do NTE, criando planilha de
cadastro com o Calc, software livre que integra o Linux Educacional.
Campos sugeridos: similares aos sugeridos para o perfil dos cursistas (sugestão 1)
3) Locais de atuação: detalhe as necessidades da equipe para viabilizar o deslo-
camento para outras escolas que participem da oferta do curso e a realização das
atividades naqueles locais.
4) Turmas: faça um quadro de turmas por turno, número de cursistas, formador e labo-
ratório/escola (detalhe o horário de trabalho individual e o conjunto da equipe de forma-
dores do NTE tendo em vista a composição de turmas do NTE, horários e turnos).

17
B: Levantamento das condições dos laboratórios
Elabore levantamento detalhado das condições de funcionamento do NTE em que
atua e crie planilhas eletrônicas com o software Calc:
1) Especificações e condições de funcionamento dos equipamentos que fazem parte
dos laboratórios a serem utilizados na oferta do curso.
2) Sistema operacional: no caso de ainda não ter o Linux Educacional instalado, qual
a melhor opção para a escola: dual boot no micro; usar CD de Boot do Linux Educa-
cional ou CD de instalação do Linux Educacional.
3) Material permanente (câmera, scanner, impressora) e mobiliário (quadro branco,
cavalete ou flipschart, mural ou local para afixar pôsteres e trabalhos dos cursistas);
4) Materiais de consumo (papel, disquetes, cartolinas, canetas de quadro branco ou
flipchart, fitas adesivas, pastas).
5) Verifique questões de acessibilidade e atendimento aos portadores de necessida-
des especiais.
6) Deixe um campo para observações, onde registrará as atualizações e aquisições
realizadas.
C: Levantamento do acervo disponível
Faça o levantamento dos materiais disponíveis no acervo do NTE, escola e biblioteca
escolar que possa ser utilizado no curso e crie planilhas eletrônicas com o software
Calc para o registro dessas informações:
1) Conjuntos de materiais didáticos (impressos, CD-ROMs, DVDs, vídeos) que eventual-
Introdução à Educação Digital

mente tenham sido preparados pelo NTE e que possam vir a integrar o acervo do curso.
2) Conjuntos de atividades e dinâmicas que a equipe do NTE costuma utilizar e que
possam ser utilizadas nas aulas presenciais do curso.
3) Alternativas de atuação em caso de necessidades e dificuldades específicas dos
cursistas, conforme seu perfil (atendimento especial e/ou horários extras para ativida-
des, tutoria online ou por correio eletrônico).
4) Exemplares de materiais que os cursistas possam trazer ao NTE.
5) Bibliografia da área de tecnologias e educação (livros, revistas, artigos, jornais).
6) Tutoriais e/ou passo a passo dos softwares que integram o Linux Educacional.
7) Exemplares de cadernos de práticas de uso de programas de computador.
8) Exemplos de textos formatados com imagens e vídeos inseridos, apresentações de
slides e textos publicados em blogs que possam servir de referência aos cursistas.

18
2.3. Os formadores: autoria e cooperação em rede
Um importante desafio aos formadores nesse curso é registrar sua experiência (plano
de trabalho, planos de curso e de aulas, proposições, modificações, novas atividades e/
ou materiais) e avaliar sua contribuição à aprendizagem, como parte substantiva do pro-
cesso, se quisermos aperfeiçoá-lo e atuar de modo cooperativo, da mesma maneira que
está sendo proposto aos cursistas.
Isso requer que, como formador, você exercite também a função de autor, consolidan-
do e socializando seus textos, propostas, materiais, atividades e dinâmicas, participando
de atividades cooperativas de elaboração com os colegas, construindo comunidade de
trabalho/aprendizagem em rede com os núcleos de tecnologia educacional do país.

(SAIBA MAIS)

O conceito de comunidade de trabalho e aprendizagem em rede (CTAR) foi cunha-


do por professores da área de tecnologias e educação da Faculdade de Educação da
UnB. Assim, reflete-se no modo de conceituar a educação tecnológica na formação do
educador, voltada para a democratização das oportunidades educativas e para a evo-
lução continuada dos métodos de ensino em compasso com o desenvolvimento das
tecnologias comunicativas, concebidas como fenômeno social e cultural que transcen-
de os aparatos e as limitações tecnicistas de seu uso educativo. “Isso implica, como
premissa, em não colocar os meios acima dos fins.” (fonte: SOUZA, Amaralina M. et al.
Outra educação a distância é possível: comunidade de trabalho/aprendizagem em rede

Guia do formador
(CTAR). Virtual Educa, Espanha, 2005).

Este curso se propõe a fazer com que cada um de nós mude a própria postura e
o modo como utiliza o computador, seja como ambiente tecnológico, como ferramenta
mental, como ambiente social na hora de estudar, produzir, comunicar-se, interagir e tra-
balhar com os colegas e com os alunos na escola, de forma individual, em grupos e entre
grupos.
Você tem nas mãos o desafio de descobrir novos caminhos e modos de atuar que
favoreçam um diálogo com a tecnologia ao promover a inclusão digital. O ideal é que,
na comunicação e interação no curso, predomine uma via de mão dupla entre cursistas,
cursistas e formadores, cursistas e seus alunos, gestores e professores, ampliando
19
as possibilidades de interatividade, trocas de saberes, negociação compartilhada e
cooperação. O resultado enriquecerá a experiência, a produção e a atuação de todos nós,
conectados à Internet ou não.
Ao iniciarmos o curso Introdução à Educação Digital iniciamos, ao mesmo tempo, a
segunda etapa de elaboração do material didático. É importante esclarecer, de início, que
a versão atual, que você utiliza a partir de agora, é por nós considerada um material piloto
em cuja elaboração pudemos contar com a contribuição de colegas da equipe de elabo-
ração oriundos de NTE do Rio de Janeiro e especialistas do Rio Grande do Sul, do Rio de
Janeiro e de Brasília.
Por uma série de razões que dificultaram a produção dos textos e o início iminente das
atividades previstas no cronograma de oferta dos cursos em âmbito nacional, manteve-se
a edição do material na versão que você está recebendo agora. Tendo em vista os obje-
tivos da inclusão digital e social que permeiam toda a proposta pedagógica do curso e
conscientes de lacunas e aspectos que ainda podemos aperfeiçoar, estendemos a ótica
de produção cooperativa aos formadores de todas as regiões do país.
Pretendemos elaborar uma nova versão do curso, a partir da revisão do material, para
nele incorporar sugestões de atividades, dinâmicas, tutoriais, textos de aprofundamento,
a partir de participação ampliada e de processos de elaboração cooperativa, com forma-
dores de todo o país. Como viabilizar essa segunda etapa? Viabilizando a atual oferta.
Contamos com sua leitura atenta e anotações durante a execução das atividades,
fundamentais para o aperfeiçoamento do curso, procedimentos e materiais didáticos.
Introdução à Educação Digital

Como já havíamos mencionado, os registros da experiência ora iniciada são muito re-
levantes para aperfeiçoarmos este curso, que integra programa de políticas públicas
de inclusão digital.
Com essa diretriz em mente, sugerimos que leia os textos das orientações aos cursistas
das Unidades de Estudo e Prática e o Guia do Formador, fazendo anotações de aspectos
que requerem revisão da escrita, de procedimentos e sugestões de atividades e materiais
que, certamente, já utiliza em sua prática pedagógica no NTE em que atua.
Utilize uma cópia do texto-base das unidades e faça anotações à margem dos pará-
grafos a que se referem, para contextualizar a indicação que está fazendo; anexe cópias
digitais de artigos e referências e, se necessário, inclua cópias impressas de dinâmicas.
Esperamos realizar atividades em ambiente virtual de trabalho e aprendizagem em
rede e até em parceria com instituições de ensino superior nesse processo. Com sua
efetiva colaboração, esperamos construir um banco de experiências com contribuições

20
de formadores, coordenadores e elaboradores e socializá-las em portais, como o Portal
do Professor, a que brevemente teremos acesso.
As sugestões a seguir visam auxiliar no registro do desenvolvimento e de suas obser-
vações, mas você pode buscar outras formas, incluindo registros em áudio e em vídeo,
por exemplo.

Sugestão 3:
Registros de acompanhamento e controle do desenvolvimento das Unidades
de Estudo e Prática de 1 a 9 e o desenvolvimento do curso (uma planilha por
unidade)

Analise o texto das unidades, organize os campos referentes às atividades propostas e


crie planilhas eletrônicas com o software Calc.
n Nas linhas, insira o nome dos cursistas, para controle individualizado; se houver gru-
pos (duplas) trabalhando em um mesmo texto e/ou material.
n Nas colunas, insira o nome/nº de cada atividade prevista, textos elaborados pelo
formador: atividades extras, materiais alternativos, dinâmicas usadas, orientações, tu-
toriais, mencionando título, assunto, objetivo, mídia usada, site de hospedagem; su-
gestões para aperfeiçoamento (idéias, materiais, atividades, dinâmicas, revisões, tu-
toriais); observações sobre desempenho dos cursistas (participação em atividades e
dinâmicas, dados de desempenho, facilidades observadas, dificuldades observadas,
encaminhamentos de orientação acadêmica).

Guia do formador
Sugestão 4:
Visão geral das estratégias e materiais utilizados no desenvolvimento do curso

Reorganize dados dos materiais usados das planilhas referentes ao desenvolvimento


de cada unidade de estudo e prática das unidades 1 a 9 e construa novas planilhas de
registro e controle.
Campos sugeridos: título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, observações de
qualidade, observações quanto ao uso, necessidades, sugestões.

21
Temas sugeridos:
- Atividades utilizadas no curso.
- Materiais utilizados no curso.
- Dinâmicas utilizadas no curso.
- Tempo utilizado no desenvolvimento do curso (tempo utilizado em de cada atividade).
- Textos elaborados pelos cursistas (título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários,
etapas de edição e produção em que se encontrar).
- Atividades de prática pedagógica com tecnologias (título, assunto, materiais e mídias
usadas, site de hospedagem, destinatários, informações sobre utilização na escola,
efeitos desencadeados resultados observados).
- Atividades de orientação acadêmica: presenciais e a distância.
- Atividades de elaboração cooperativa: presencial e virtual.
- Relatórios diversos.
- Registros da experiência realizados pelos formadores em diversas mídias.

2.4.Objetivos do curso Introdução à Educação Digital

Este curso visa a contribuir para a inclusão digital de profissionais da educação, bus-
cando familiarizá-los, motivá-los e prepará-los para a utilização significativa de recursos
Introdução à Educação Digital

de computadores (sistema operacional Linux Educacional e softwares livres) e recursos da


Internet, refletindo sobre o impacto dessas tecnologias nos diversos aspectos da vida, da
sociedade e de sua prática pedagógica.
Objetivos específicos
n Refletir sobre o impacto da tecnologia e suas contribuições na vida cotidiana e na
atuação profissional.
n Conhecer e utilizar o sistema operacional Linux Educacional e outros softwares livres,
distribuídos em conjuntos com os computadores do Proinfo, que possam contribuir para
a solução de necessidades, problemas e propostas pedagógicas mediadas por tecnolo-
gias.
n Desenvolver habilidades necessárias ao manejo do computador e de programas que
possibilitam a elaboração e edição de textos e de apresentações multimídia, a comunica-
ção interpessoal, interatividade, navegação e pesquisa de informações, produção, coope-

22
ração e publicação de textos na Internet.
n Organizar e sistematizar conteúdos em vários tipos de textos, com apoio do compu-
tador e, se possível, de pesquisas na Internet.
n Refletir sobre propostas para dinamizar sua prática pedagógica e a vivência de seus
alunos, com o uso de softwares livres utilizados no curso.
n Participar de atividades, de experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza-
gem, de dinâmicas, com ou sem conexão à rede mundial de computadores.
n Buscar soluções aos desafios provocados pelas múltiplas possibilidades de trajetos
de estudo e pesquisa, leitura, navegação, elaboração, socialização, produção, publicação
de idéias, reflexões.

2.5. Organização do curso e metodologia

Para organização deste curso elaboramos um mapa conceitual sobre a temática pro-
O que é um mapa conceitual?
posta, com a intenção de obter uma visão global deste processo formativo. Por ser uma
E para que serve?
ferramenta cognitiva de natureza gráfica, é útil para sistematizar conceitos, suas relações
Qual a vantagem em utilizá-lo?
e interfaces, além de possibilitar uma visão sintética e ao mesmo tempo global do conte-
údo e suas várias facetas de tratamento.

(DESTAQUE)
Os mapas conceituais são diagramas que ajudam a ver como as palavras-chave
se relacionam entre si. Sua construção parte de uma tempestade de idéias sobre uma

Guia do formador
temática que, numa segunda fase, são estruturadas em torno a palavras-chave, suas
ramificações e relações entre elas.

Ter uma visão global de início contribui positivamente para a aprendizagem ao funcio-
nar como referência para o desenvolvimento das atividades e para a compreensão, para
acompanhamento e avaliação do desempenho, pois permite evocar, organizar e represen-
tar graficamente o que se vai aprendendo.
Utilizamos este mapa como um organizador prévio das idéias principais, secundárias
e alguns aspectos complementares das relações entre elas, que serão abordadas neste
curso.
23
cultura,
Sociedade Geradora de vida cotidiana,
tecnologias processos de: profissões,
TICs, informação, comunicação,
Computadores, comunicação, e suas linguagem,
Redes: interação, atividade, manifestações interação social,
Intranet - Internet interatividade, na academia,
educação, ciência, ...
educação digital.
. ações e reflexões
Hardwares: entre indivíduos,
monitor, teclado, por meio de com a finalidade de realizar
grupos, instituições
drives, memórias, entre . discussões e proposições
placas, estabilizador, . definição de políticas
impressora, escaner, busca, aprendizagem, . produções formais e
câmara. formação, produção, informais, públicas e
homem e pesquisa, ciência, privadas
máquina, construção, . desenvolvimento
Softwares: portais, sites,
indivíduos e divulgação, . inovações
Navegador, correio blogs pessoais,
grupos, armazenamento, . investimentos
eletrônico, editor de institucionais,
comunidades, socialização, econômicos, sociais,
texto escrito, wiki, cooperativos,
comunidades competência tecnológicos,
editor de imagem temáticos, de
de discurso comunicativa, gênero educacionais,
fixa, sonora e enciclopédias e
países, mediacional, solução comunicacionais.
audiovisual, editor dicionários, de
Introdução à Educação Digital

governos e de problemas.
de apresentações, jornalismo,
editor de páginas científicos, de instituições.
web, planilhas, blog. busca. Apoiadas em procedimentos, posturas e valores que permitem:

elaborar, redigir, editar, formatar, armazenar, imprimir, publicar, distribuir, discutir, animar, inserir, elaborar,
animar, usar linguagens visual, sonora, multimidiática, criar em txt, html, pdf, flash, ppt, wav, mp3, jpg, gif. 10

Mapa conceitual sobre tecnologias no cotidiano e desafios da inclusão digital e social


Autora: Leda Fiorentini – UnB, 2008

Esperamos que você, como formador, consulte-o ao longo das Unidades de Estudo e
Prática e organize outros mapas conceituais relativos ao que for estudado em cada uma
delas, como estratégia de aprendizagem e de ensino.

24
2.5.1. Unidades de Estudo e Prática
Com essa sistematização, foi possível distribuir a temática do curso Introdução à edu-
cação digital em nove Unidades de Estudo e Prática, quais sejam:

• Unidade 1: Tecnologias no cotidiano: desafios à inclusão digital


• Unidade 2: Navegação, pesquisa na Internet e segurança na rede
• Unidade 3: Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico
• Unidade 4: Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta
• Unidade 5: Elaboração e edição de textos
• Unidade 6: Apresentações para nossas aulas
• Unidade 7: Criação de blogs
• Unidade 8: Cooperação e interação em rede
• Unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônicas

2.5.2. Encontros presenciais e atividades a distância


Cada unidade prevê atividades de aprendizagem, envolvendo conceitos, procedimen-
tos, reflexões e práticas para 4 horas semanais. Foram previstas 4 horas semanais para
cada unidade de estudo e prática, num total de 40 horas, que podem ser totalmente pre-
senciais ou ser distribuídas em:
n encontros presenciais semanais de, no mínimo, 2h; e
n estudo a distância, guiado pelas Unidades de Estudo e Prática de, no máximo, 2h
por semana.

Guia do formador
unidades

1 2 3 4 5 6 7 8 9
Carga horária 4h 4h 4h 4h 8h 4h 4h 4h 4h
da unidade
Opção 1:
Organização

4h presenciais

Opção 2:
2h presenciais e 2h a distância

Total de horas do curso Introdução à educação digital: 40 horas

25
Cabe aos formadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) planejar e re-
alizar os encontros de formação com os professores e gestores nas escolas, utilizando
INTRODUÇÃO À os laboratórios de informática, de acordo com as condições específicas de cada escola,
EDUCAÇÃO DIGITAL
disponibilidade de seu(s) laboratório(s), demandas dos cursistas, etc. Além disso, realizar
as adaptações necessárias ao plano de trabalho específico a cada turma, promover dinâ-
micas e práticas, elaborar formas de acompanhamento e orientação acadêmica.
Embora a duração máxima do curso seja de dez semanas, poderá ser flexibilizada e
ampliada, caso a equipe do NTE considere mais adequado ao perfil dos cursistas das tur-
mas que atendem. Dependendo da disponibilidade dos cursistas e dos laboratórios nas
escolas, é possível realizar-se mais de um encontro semanal, diminuindo, assim, o tempo
Introdução à Educação Digital - GUIA DO FORMADOR

Introdução à Educação Digital

GUIA DO
de duração do curso e vice-versa.
FORMADOR

2.5.3. Materiais didáticos do curso


Os materiais do curso visam a ampliar sua aprendizagem sobre mídias e tecnologias,
manejo do computador e de alguns programas no ambiente Linux Educacional e ainda a
busca de possibilidades de aproveitá-la no cotidiano e na prática pedagógica. Apresen-
tam-se em dois suportes que se complementam:
n dois volumes de material impresso, de fácil consulta e manuseio em qualquer ho-
rário e local em que o cursista esteja. O material impresso é constituído pelo texto-base,
intitulado Introdução à Educação Digital, organizado em nove unidades de estudo e
prática, contendo objetivos e diretrizes de cada uma delas, textos, atividades, orientações
Introdução à Educação Digital

de trabalho, práticas, tutoriais, referências bibliográficas e pelo Guia do Formador, que


oferece uma visão geral do curso, a concepção norteadora, objetivos e unidades de estudo
e prática, dinâmica da formação, orientações de estudo, acompanhamento e avaliação de
desempenho e do curso;
n um volume de material digital apresentado em CD-ROM, (um cuidado especial para
os que ainda não dispõem de conexão à Internet) constituído por textos em outros meios
(sons, imagens, vídeos) e estruturas (hipertextos), como base para experimentar navega-
ção e interações com os temas tratados nas unidades de estudo e prática. É fundamental
que você conheça os materiais do curso e se familiarize com a proposta de trabalho or-
ganizada pelos autores. Elabore sínteses e resumos para organizar a informação estudada
e elabore mapas conceituais para auxiliar na visualização dos conceitos aprendidos.
Tenha em mente que o material didático do curso foi organizado como um material
orientador para os formadores e de referência para os cursistas, que, a partir dele, pode-

26
rão realizar as atividades propostas e consultá-las, sempre que o desejarem, nos locais e
horários que lhes forem convenientes.

2.5.4. Referenciais e estratégias de construção do texto das unidades


Trabalhamos com a intenção de criar oportunidades de aprendizagem de edição, nave-
gação, pesquisa, comunicação e produção que pudessem ser gratificantes aos cursistas,
articulando-as à experiência prévia, oriunda da trajetória social, tecnológica e educacio-
nal de cada um, como base para o conhecimento, incorporação e uso consistente das
tecnologias digitais na vida cotidiana e profissional.
É muito importante compreender que materiais educativos não são suficientes para
esse desenvolvimento autônomo e criativo dos cursistas. Não basta criar materiais multi-
mídia, disponibilizá-los e achar que são suficientes para aprender.
Como formador, é preciso que se organize para orientar, monitorar, participar e contribuir
para o progresso dos cursistas enquanto eles utilizam o material indicado nas atividades
propostas. É preciso também que recepcione os cursistas, promova o desenvolvimento
das atividades propostas, a contextualização, a orientação acadêmica, o acompanhamen-
to, controle, registro e avaliação da experiência, além de cooperar no aperfeiçoamento da
proposta pedagógica, dos materiais e procedimentos utilizados no curso.
Da parte dos cursistas, é preciso que se organizem para estudar, que reconheçam suas
próprias necessidades e dificuldades de aprendizagem e realizem ações adequadas para
solucioná-las de modo efetivo, exercendo controle e imprimindo ritmo que lhes assegure
aprender o que foi proposto no tempo acordado.
Escrita e gêneros textuais digitais emergentes. Na elaboração dos textos das unida-

Guia do formador
des de estudo e prática também assumimos a experiência da escrita que o adulto apren-
diz já tem ao entrar em contato com as tecnologias. Ela é potencializadora do letramento
digital, já que a escrita está amplamente presente nos ambientes virtuais, o que amplia
o leque de possibilidades para escrever, ler, reconfigurar conceitos e práticas, nas novas
formas de interação, novos formatos de comunicação interpessoal, produzindo novos
gêneros textuais (Coscarelli & Ribeiro, 2005).
Procuramos recuperar padrões de comunicação interpessoal e de escrita como base
para a introdução da escrita eletrônica e gêneros digitais emergentes (Marcuschi & Antô-
nio Carlos, 2004) ao utilizar programas de edição de texto, comunicação via e-mail, nave-
gação, produção de apresentações, construção de blogs e planilhas eletrônicas.
Gênero textual mediacional. Aproveitamos a contribuição de Sousa (2001 e 2006)

27
sobre gênero textual mediacional, ao estudar textos para ensino a distância ou mediado
por tecnologias, ao decidir por uma forma dialogada no desenvolvimento dos temas e
reflexões para realizar a mediação pedagógica entre temas e manejo do computador, pe-
riféricos, programas, ambientes virtuais.

(SAIBA MAIS) Gênero textual mediacional


Para um texto apresentar características interativas e envolventes como gênero
mediacional, os autores utilizam algumas estratégias lingüísticas e conceituais
para simbolizar um contexto de interação, como uma sala de aula virtual. Usam
estratégias lingüísticas como vocativo, o termo você, contextualização, paráfrase,
estilo sintático (frases que formam seqüências veiculadoras de sentidos), expressões
que marcam o fluxo de informação, expressões destacadas, discurso direto, repetição,
intertextualidade. Entre as estratégias contextuais, uso de notas de rodapé, atividades
teóricas e práticas.
(Sousa, 2001 e 2006, Gênero textual “mediacional”: um texto narrativo e envolvente na perspectiva de um contexto específico.
(Dissertação de mestrado e tese de doutorado). Brasília: Universidade de Brasília/ Instituto de Letras, 2001).
Introdução à Educação Digital

Estruturas de tratamento do tema. Nos textos das unidades, propomos situações de


estudo permeadas por atividades práticas e de passo a passo na utilização do computa-
dor, periféricos, aplicativos, ao mesmo tempo em que buscamos aguçar a atenção dos
cursistas para detalhes, procedimentos, efeitos, implicações nas vida cotidiana e nas pro-
postas de atuação profissional. Procure identificar as estruturas correspondentes no texto
e os marcadores que as acompanham, assim ficará mais fácil diferenciá-las, a saber:
n Objetivos de aprendizagem – norteadores do trabalho e da atividade dos participan-
tes.
n Introdução – texto curto introduzindo a unidade de estudo e sua importância;
n Destaque – informação ressaltada.
n Questionamento, reflexão, discussão – aspectos destacados para levantar efeitos,

28
manifestações, necessidades do que se estuda e do contexto de atuação dos
cursistas.
n Leituras propostas – textos selecionados para aprofundamento como base para ati-
vidades das unidades.
n Vídeo – selecionados para variar a abordagem da temática para estimular a reflexão.
n Para saber mais – trazer mais informações ou experiência consideradas interessan-
tes para os cursistas.
n Indicações de sites, blogs, links – para aprofundar a experiência e facilitar a pesquisa.
n Atividades de elaboração, redação de texto, de plano, de proposta, de pesquisa, de
navegação, de execução, de produção.
n Atividades de prática pedagógica – estimular o desenvolvimento de atividades na
escola em que os cursistas atuam.
n Atividades a distância – relacionadas ao contexto dos cursistas, demandam tempo
para sua elaboração e realização; buscam aplicaçação e transferência de idéias, ha-
bilidades, produção contextualizada na escola.
n Concluindo – sistematização final e indicações para as próximas unidades.
n Referências bibliográficas da unidade.
n Glossário - ao lado do texto em que a palavra aparece (na margem) e ao final do texto
impresso.
Projeto gráfico. As estruturas se expressam no projeto gráfico quanto ao tratamento
das relações entre forma e conteúdo dos textos das unidades. Utilizamos recomendações
da área de educação a distância, de modo que o texto foi organizado em uma coluna prin-
cipal com uso da margem para informação complementar, posicionamento de ícones para

Guia do formador
indicar atividades solicitadas no texto, questionamentos, glossário, comentários. Veja
alguns exemplos:
[GLOSSÁRIO]
Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática: 1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?
1. [GLOSSÁRIO]

Educação digital: oportunidade


Mídia (do inglês media): designa os meios
ou o conjunto dos meios de comunicação:
jornais, revistas, TV, rádio, cinema, etc.
n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos.
n Refletir sobre a utilização e a importância dos computadores e da Internet na sua vida
Agora vamos conhecer mais de perto o computador. É uma máquina capaz de variados
tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados que precisa
e na educação.
TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: para utilizar os meios digitais com Tecnologia: termo que envolve o
n Conhecer alguns recursos básicos do computador.
receber instruções claras para que execute as operações. Muitas vezes ficamos em frente
autonomia e participação, individual e conhecimento técnico e científico e as aos computadores sem entender direito o que acontecem nessas máquinas.
DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL cooperativa; promoção do letramento ferramentas, processos e materiais criados n Elaborar um texto contendo reflexões sobre o papel da tecnologia na sua vida e na
Que coisas você vê? Imagine quais são as suas funções. Que coisas podem ser feitas num
digital na prática social, como e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. formação de professores e gestores escolares. Olhe para o microcomputador. computador? O que você gostaria de aprender a fazer num computador? O computador pode
capacidade de ler e intervir no mundo, Dependendo do contexto, a tecnologia pode
contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem? Como utilizá-lo para estes fins?
de modo que cada um decida quando, ser:

Autor: Eduardo Lemon <http://www.sxc.hu/photo/700768


n ferramentas e máquinas que ajudam a
como e para que utilizar a tecnologia,
como produtor, criador, compositor, resolver problemas; Introdução unidade acionadora
de CD e DVD
montador, apresentador e difusor de n técnicas, conhecimentos, métodos,
seus próprios produtos, o que requer materiais, ferramentas, e processos usados O homem vem evoluindo socialmente e utilizando recursos da natureza em benefício pró-
Apresentação domínio de técnicas específicas de para resolver problemas ou ao menos
prio, transformando-os em ferramentas. Elas ajudam a criar “conjuntos de conhecimentos, caixa de som monitor
unidade acionadora
de disquete
interação e formação de saberes, facilitar a solução dos mesmos;
formas e técnicas de fazer as coisas, costumes e hábitos sociais, sistemas de comunicação [GLOSSÁRIO]
promovendo a inclusão social. n método ou processo de construção
Estamos iniciando o curso Introdução à Educação Digital. Esse curso integra um con- e trabalho (tal como a tecnologia de e crenças, transmitidas de geração em geração” (Kenski apud Fiorentini e Carneiro, 2000,
junto de políticas públicas voltadas à inclusão digital. Esperamos que você participe da Inclusão digital: garantia de acesso manufatura, a tecnologia de infra-estrutura p.14). gabinete Placa-mãe: uma placa de circuito
impresso eletrônico.
construção deste processo formativo, aprendendo sobre mídias e tecnologias, no contexto à informação, domínio das linguagens ou a tecnologia espacial). Olhe a sua volta. Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas
mouse
É considerado o elemento mais
do Linux Educacional, e que maneje ferramentas de produção e outros programas de com- básicas e de programas para, com como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara importante
putador. autonomia, criar conhecimentos,
fotográfica, aparelhos de som, vídeos, computador. de um computador, pois tem como
elaborar conteúdos, comunicar-se teclado
É importante que você também reflita sobre a tecnologia digital e as possibilidades de Vivemos em um cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avan- função permitir que o processador – a
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


e expressar idéias; utilizá-los como
mudanças que elas podem provocar em sua trajetória pessoal e profissional. ferramenta de desenvolvimento, ços científicos e tecnológicos e por transformações sociais e econômicas. Essas mudanças
CPU - comunique-se com todos os
Fig. 1.2. Computador com os principais periféricos periféricos instalados. Na placa-mãe
A chegada das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na escola traz de- inovação, participação ativa na revolucionam nossos modos de comunicação, de relacionamento com as pessoas, com encontramos também a memória,
safios e problemas, cujas soluções vão depender das potencialidades de cada escola, sociedade e emancipação. os objetos e com o mundo ao nosso redor, encurtando distâncias, expandindo fronteiras, Ao ser ligado o computador, o sistema operacional (software básico) entra em funciona- os circuitos de apoio, as placas
do trabalho pedagógico que nela se realiza, de seu corpo docente e discente, de sua co- num intenso intercâmbio de produtos e práticas socioculturais. Nesse contexto globalizado, mento, permitindo a operacionalização da máquina por parte do usuário. É o principal pro- controladoras, etc.
Linux: é um sistema operacional, grama do computador, responsável pelo controle do equipamento em si, gerenciando o uso
munidade interna e externa, dos propósitos educacionais e das estratégias que propiciam as novas mídias e tecnologias invadem nosso cotidiano e aceleram e aprofundam essas
software livre, que nasceu de um dos dispositivos de entrada e saída de informações (memória, drivers, impressora, scanner)
aprendizagem. projeto de Linus Benedict Torvald. transformações.
Precisamos compreender a realidade em que atuamos e planejar a construção de no- e demais programas (processadores de texto, planilhas de cálculo).
O nome Linux surgiu da mistura de Na sociedade contemporânea, pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informá-
Pode-se dizer que o sistema operacional é o elo entre o homem e a máquina, criando
vos cenários, de novos saberes, com as novas tecnologias e aprender a lidar com a diver- Linus + Unix. Para saber mais sobre a tica estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é
Autor da foto: Vaughan Willis uma interface amigável para o trabalho a ser realizado. Esse sistema permite o funcio-
sidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações, com novas possibilidades de história do Linux acesse a Wikipedia
Fig. 1.1: Na década de 1980, um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux>. namento do hardware (parte física do computador e que corresponde ao conjunto dos
comunicação e interação, novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento. apareceram no Brasil os primeiros
casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as má-
terminais bancários, iniciando assim a componentes eletrônicos e mecânicos que dele fazem parte, como monitor, caixas de
Não há um só caminho, nem uma só solução. Ao contrário, há uma gama de possibili- evolução da automação bancária. quinas executem as ações desejadas. Que tal conhecer alguns recursos básicos do com- som, teclado, placa-mãe, placa de vídeos, memórias, entre outros) e a sua comunicação
dades por meio das quais poderemos encontrar novas respostas para velhas perguntas. <http://www.sxc.hu/photo/794351
putador? com os demais softwares do computador.

19 20 21

29
Para agilizar a visualização de detalhes dos comandos e ferramentas dos softwares
usados, utilizamos a captura de telas e janelas dos softwares com setas para facilitar a
localização de informações destacadas e esclarecer detalhes nelas contidos. Algumas
imagens foram inseridas no corpo do texto imediatamente vinculado a elas. Outras, à
margem, próximo ao parágrafo que as menciona. Veja alguns exemplos:

[SAIBA MAIS] [SAIBA MAIS]


DICAS: ATIVIDADE
DICAS: DE EXECUÇÃO ATIVIDADE 5 DE EXECUÇÃO 5
1. Enquanto estiver escrevendo, você 1. Enquanto estiver escrevendo, você
Vamos usar o teclado? Vamos usar o teclado? Que tal aprender a posicionar os dedosano
Que tal aprender teclado? os dedos no teclado?
posicionar
não precisa se preocupar em mudar não deprecisa se preocupar em mudar de
linha, porque o editor de texto Para
linha, porque o editor de texto faz isso faz issodigitar e introduzirPara informações no sistema
digitar e introduzir que gerencia
informações noosistema
programa queeditor
gerencia o programa editor
automaticamente. de texto que vamos usar,
automaticamente. de textovocêque precisará
vamosutilizar o teclado,
usar, você que utilizar
precisará possui oteclas
teclado, que possui teclas Você encontrará a posição
Você dos dedos no
encontrará teclado, dos
a posição paradedos
digitarno
corretamente,
teclado, paranodigitar
link: corretamente, no link:
2. Quando terminar de digitar um 2. Quando terminar de digitar com umletras, números e com outras funções
letras, especiais.
números e outras funções especiais. <http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>
<http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>
parágrafo ou título, você pode apertar parágrafo ou título, você pode apertar Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digita- a velocidade da digita-
Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar
a tecla ENTER (que indica fim de a tecla ENTER (que indica fim de
ção e memorizar a posição
ção edas letras e teclas
memorizar maisdas
a posição importantes.
letras e teclas mais importantes.
parágrafo), ou ainda se preferir mudar parágrafo), ou ainda se preferir mudar
de linha ou para dar um espaço a mais de linha ou para dar um espaço a mais
Visite o site indicado. Visite o site indicado.
entre as linhas, pressione <SHIFT>entre + as linhas, pressione <SHIFT> +
<ENTER>. <ENTER>. Vamos digitar? Vamos digitar? Figura 1.5: A tecla CAPS LOCK,
Figura 1.5: A tecla CAPS LOCK,
3. Se você quiser escrever uma letra 3. Se você quiser escrever uma letra quando ativa, transforma todas
quando ativa, transforma todas
maiúscula, mantenha apertada a tecla as letras em maiúsculas. as letras em maiúsculas.
maiúscula, mantenha apertada a tecla
SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida.
SHIFT e aperte a tecla da letra escolhida.
ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2 DE ELABORAÇÃO 2
ATIVIDADE Autor da foto: Stephanie Bretherton. Autor da foto: Stephanie Bretherton.
4. Para escrever uma palavra ou frase 4. Para escrever uma palavra ou frase Disponível em <http://www.sxc.hu/ Disponível em <http://www.sxc.hu/
toda em letra maiúscula, aperte a toda em letraFigura 1.4: Teclado alfanumérico
maiúscula, aperte a Figura 1.4: Teclado alfanumérico Vamos por etapas: Vamos por etapas: photo/706127> photo/706127>
Autor da foto: Petr Kovar. Autor da foto: Petr Kovar.
tecla CAPS LOCK ou FIXA (em alguns tecla CAPS LOCKAcessível
ou FIXA (em alguns
em <http://www.sxc.hu/photo/875821>
Acessível em <http://www.sxc.hu/photo/875821>
n Recupere o texto manuscrito queopreparou
n Recupere – servirá que
texto manuscrito como base para
preparou a digi-como base para a digi-
– servirá
Figura 1.5: As teclas ENTER eFigura
SHIFT1.5: As teclas ENTER e SHIFT
teclados) e depois digite normalmente. teclados) e depois digite normalmente.
tação. tação.
Para voltar a escrever com letras Para voltar a escrever com letras
minúsculas, basta apertar CAPS LOCK minúsculas, basta apertar CAPS LOCK n Planeje o tipo de texto que vaiousar:
n Planeje tipo pode ser que
de texto umavai
carta a alguém
usar: pode serqueumanãocarta a alguém que não
ou FIXA de novo. [ DdeEnovo.
ou FIXA STAQUE] [DESTAQUE] está no laboratório, mensagem de abertura mensagem
está no laboratório, do jornal dadeescola em do
abertura quejornal
trabalha
da escola em que trabalha
5. Não se usa separar sílabas das 5. Não se usa separar sílabas das
(mesmo que ainda vá criá-lo),
(mesmofolheto de divulgação
que ainda vá criá-lo), dos conceitos
folheto estudados,
de divulgação dos conceitos estudados,
palavras, o computador faz isso para palavras, o computadorTeclas SHIFT, ENTERTeclas
faz isso para e CTRL. No teclado,
SHIFT, ENTER ao digitar,No
e CTRL. essas teclasaosedigitar,
teclado, destacamessas teclas se destacam Já percebeu que as publicações Já percebeu que as publicações
Introdução à Educação Digital

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Introdução à Educação Digital

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você nos editores de texto. você nospelas
editoresfunções
de texto. que executam: a tecla SHIFT por inserir a letraSHIFT
maiúscula e outros sinais resenha, relatório do que aprendeu,
resenha, ou outro
relatório que aprendeu,
do que preferir. A escolha
ou outroéque
sua.preferir. A escolha impressas
é sua. podem tornar-se excelentes
pelas funções que executam: a tecla por inserir a letra maiúscula e outros sinais impressas podem tornar-se excelentes
6. Para digitar um caractere localizado6. Para digitar um caractere localizado n Reorganize o texto para atender àso características do tipo de texto escolhi-
gráficos e a tecla ENTER por
gráfi cos enviar a informação
e a tecla ENTER por aoenviar
sistema que controla
a informação aoosistema
programa, que controla o programa, n Reorganize texto para atender às características do tipo de texto
projetos,escolhi-
pois permitem que os alunos
projetos, pois permitem que os alunos
na parte de cima da tecla (!, $, %, ?, na@parte
, de cima da tecla (!, $, %, ?, @ ,
&, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo
respectivamente, e ainda temos
respectivamente, a tecla CTRL
e ainda que acionado
temos a teclaem conjunto
CTRL que com outras
acionado em conjunto com outras do: faça os ajustes quedo:
forem
façanecessários, introduzindo
os ajustes que que faltam, elementosconduzam
elementosintroduzindo
forem necessários,
a pesquisa e compartilhemconduzam a pesquisa e compartilhem
que faltam,
&, ^ etc.), é só apertar ao mesmo tempo seus pensamentos? seus pensamentos?
SHIFT e a tecla do símbolo que você teclas pode ter uma função
SHIFT e a tecla do símbolo que você teclasespecial.
pode ter Por umaexemplo, no editorPor
função especial. de exemplo,
texto a tecla no <CTRL>
editor de texto a tecla <CTRL> mexendo na estrutura de apresentação
mexendo das idéias,
na estrutura no modo de das
de apresentação concluir e assim
idéias, no modo de concluir e assim
quer escrever (estes caracteres sãoquer escrever (estes + acaracteres
tecla <N>, são ativa a função
+ a tecla negrito,
<N>, ativa ou seja, tudo digitado
a função negrito, após este
ou seja, comando
tudo digitadosairá
após este comando sairá por diante. Que tal planejar uma publicação sobre
por diante. Que tal planejar uma publicação sobre
chamados de caracteres especiais).chamados de caracteres em negrito
especiais).(para desabilitar esta função
em negrito pressione esta
(para desabilitar novamente
função <CTRL>+<N>).
pressione novamente <CTRL>+<N>). temas de interesse da comunidade temas de interesse da comunidade
7. Se você quiser acentuar uma letra, n Essa etapa é fundamental
n Essadaqui
etapapara a frente, pois
é fundamental seu para
daqui textoacomeça a terseu texto começa a ter
frente, pois
7. Se você quiser acentuar uma letra,
Alguns teclados mais Alguns
recentes trazem maisumarecentes
seta para cima ou a palavra CAPS escolar?
teclados trazem uma seta para cima ou a palavra CAPS escolar?
basta digitar primeiro o acento e depois
basta digitar primeiro o acento e depois caráter de publicação. caráter de publicação. Anime-se! Anime-se!
LOCK, ao invés da palavra
a letra. Ele irá aparecer depois queaaletra. Ele irá aparecer depois que a LOCK, ShIFT.
ao invés E a tecla ENTER
da palavra aparece
ShIFT. E a em duas
tecla ENTERposições
apareceno te-
em duas posições no te-
clado, para facilitar a digitação de facilitar
letras e adedigitação
números.deLocalize-os. n Uma vez aberto o programa
n Uma vezBrOffi ce.org
aberto Writer, iniciaremos
o programa a digitação
BrOffice.org do
Writer, iniciaremos a digitação do
letra for digitada, o mesmo vale para letra for digitada, o mesmo vale para clado, para letras e de números. Localize-os.
o Ç, em alguns computadores existe a em alguns computadores existe a
o Ç,
texto de síntese que você elaborou
texto a partir
de síntese quedo vídeo,
você dos textos
elaborou recomendados,
a partir do vídeo, dos textos recomendados,
tecla Ç, mas caso o seu computador nãoÇ, mas caso o seu computador não
tecla das reflexões realizadasdas
e do
refltipo de realizadas
exões texto que escolheu
e do tipo digitar.
de texto que escolheu digitar.
tenha esta tecla, basta digitar o acento Essas teclas
tenha esta tecla, basta digitar o acento são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado.
Essas teclas são muito usadas na digitação de textos. Veja o porquê nas dicas ao lado.
<´> + <C> e terá um Ç. <´>Antes
+ <C> ede terácomeçar,
um Ç. experimente
Antes de livremente as dicas para
começar, experimente digitar umastexto.
livremente dicas para digitar um texto.

30 30 31 31
Introdução à Educação Digital

(SAIBA MAIS)

Variar estratégias de composição do texto e do percurso da aprendizagem

Uma estratégia mais segura dessa forma de organizar atividades de aprendizagem


é usar perguntas que convidam a pensar (Scardamalia e Bereiter,1987, p. 241). Utilizar
estratégias variadas que possibilitem mobilizar recursos cognitivos variados por parte
dos estudantes explorando suas habilidades, conceitos, teorias, princípios, valores,
comportamentos, a partir de situações concretas de aprendizagem, de problemas
reais, contextualizados, promovendo a conscientização dos sujeitos aprendizes de seus
processos mentais, assegurando mais oportunidades de participação ativa a partir de
estratégias metacognitivas (Fiorentini, 2006, Mídias na Educação, Produção de textos
didáticos).

30
Veja alguns exemplos dessas estruturas e estratégias nos textos:

Vamos navegar? Como achar qualquer informação nessa montanha de dados? Percorrendo com o cursor a lista do menu, podemos abrir submenus.
Dinamizando sua prática DICAS: DICA:
Uma habilidade fundamental para É muito importante que experimente
Neste curso vamos utilizar o software IceweaselApara navegar pelaque
Internet. trabalhar com o computador é a usar as outras ferramentas de busca
Internet permite qualquer pessoa com um pouco conhecimento técnico publique PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 1 mencionadas nesta unidade, pois podem
[QUESTIOnAMEnTOS] informações na rede. Esta facilidade é muito boa, pois democratiza a divulgação de idéias.
de ler a tela com atenção - prestar
atenção nas mensagens que nela facilitar seu trabalho. Nada como ter
Para tanto selecione o ícone na barra de atalhos
Porém cabequando for necessária
ao internauta a utiliza-
a tarefa de selecionar a informação de qualidade e separar o opções na Internet, pois as ferramentas
aparecem quando se clica alguma
ção da Internet.JáMas,usou
por alguma
enquanto,ferra-
vamos ver os
quedemais
merece ícones dado
crédito barra
quede atalhos.um palpite de amador.
é apenas n Escolha um tema relacionado com sua área de atuação.
coisa; estar atento aos menus e podem ser especializadas. Use os
menta de busca na Inter- endereços fornecidos.
Nem tudo que está na Internet merece a atenção. O problema é que as informações de n Escolhido o tema, faça uma pesquisa utilizando o buscador
submenus; verifi car o endereço Google.
net? digitado antes de pressionar o botão
qualidade aparecem misturadas com as descartáveis.
[ S A I BÉA umaM A ferramenta
IS] n A partir dos resultados dessa pesquisa,IR ouorganize
ATUALIZAR ouuma lista de endereços
a tecla ENTER,
que Se no passado havia dificuldade em se obter as informações, o problema agora é se-
virtuais que ofereçam recursos educativospoispara
um erroo demelhor
digitação desenvolvimento
pode levá- do
torna sua pesquisa mais lecionar as de qualidade. A quantidade de informações na Internet é tão grande e diversi-
Iceweasel é um tema em sala de aula. lo a um site diferente do desejado.
fácilnavegador para autili-
e, em geral, Internet, exclusivamente destinado às distribuições Li-
ficada que é praticamente impossível encontrar tudo do que se precisa sem o uso de um
nux baseadas no za Debian (base do Linux
palavras-chave para Educacional). Ele traz as mesmas funcionalidades
mecanismo de busca.
do Internet Explorer e do Mozilla
localizar Firefox. O nome foi proposto por oposição ao significado
a informação PASTA DO USUÁRIO: Como vimos na unidade anterior, é o local onde criamos
Existem excelentes ferramentas de busca na Internet, como o Altavista (http://
da palavra em sobre
inglêsoFirefox (literalmente,
assunto de inte- “raposa de fogo”): “Iceweasel” significa literal- nossas pastas pessoais ou acessamos algum arquivo.
br.altavista.com), o AlltheWeb (http://www.alltheweb.com), o Yahoo (http://br.cade.yahoo.
mente “doninharesse.
de gelo”.
com) e o MSN (http://www.msn.com). No entanto, hoje, para muitos, sinônimo de pesqui- Começando
LIXEIRA: Local para preparar os arquivos selecionados a pesquisar
para serem deletados (apa-
sar na Internet é Google. Nenhum dos outros sites de busca conseguem ter a amplitude Veja
gados). O fato de um arquivo estar na lixeira nãocomo é simples
signifi pesquisar
ca que já utilizando
foi apagado. O uma ferramenta de busca na Internet. Preci-
do Google. samos
arquivo para ser apagado deve ser excluído utilizar o programa de navegação e estar conectados para poder acessar a página
da lixeira.
Observe a tela do seu computador. Como dissemos na unidade anterior, você pode
O serviço Google Search foi criado a partir de um projeto de doutorado, em 1996, dos do Google, digitando na linha de endereço www.google.com e clicando no comando IR na
notar que há uma imagem de fundo (área de trabalho), e sobre ela estão ícones, que são
estudantes Larry Page e Sergey Brin da Universidade de Stanford/USA. Este projeto sur- SOFTWARE ICEWEASEL: Programa para barra de ferramentas
acesso à Internet. do programa. Você irá visualizar uma página com uma caixa de texto
atalhos para vários programas disponíveis.
giu devido à frustração dos seus criadores com os sites de busca da época. A idéia era no centro da tela, em que irá digitar o que deseja buscar.
Introdução à Educação Digital

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construir um site de busca mais avançado, mais rápido e com maior qualidade de links. WIRELESS: Rede sem fio, que proporciona acesso à Internet sem a necessidade
Brin e Page conseguiram
Na parte inferior daseu objetivo
tela, e, além disso, apresentaram um ambiente extrema-
há a barra de conexão física.
mentedesimples.
atalho com os seguintes ícones:
Navegar na Internet é como andar por uma cidade. Os nomes das ruas e os números
Sempre é possível encontrar no Google o que se deseja, mesmo que o assunto seja 1°- Digite o termo
das residências das cidades são organizados para facilitar a localização dos endereços. procurado nesta
complexo ou desconhecido. Para tanto basta utilizar as opções de pesquisa disponíveis. caixa.
Cada página (site) também tem seu endereço. Veja um exemplo: http://www.mec.gov.br
Onde:
http – é o protocolo de identificação e transferência de documentos na Internet;
[SAIBA MAIS] www – significa que o endereço está na World Wide Web;
mec – é o domínio (nome registrado) do site;
Ao batizarem
INICIAR:oAo novo serviço
clicar de busca
sobre este íco- como Google, seus criadores pretendiam um gov — é o código para sites de instituições governamentais;
nomene, que
umdemonstrasse
grupo de opções a imensidão
se abre. da
Osweb: google foi escolhido por causa da expres- br – é o código para sites registrados no Brasil. 3° - Clique no botão
“Pesquisa Google”. 2° - Escolha a opção
são googol (lê-se lista
itens desta gugolsão- sua forma de de
categorias escrita em Portugal). Googol é o número 10100, ou
OBS.: Os Estados Unidos organizaram a Internet. Por isso é o único país que não usa “página do Brasil”.
seja, programas
o dígito 1 seguido de cem
(softwares zeros.
aplicativos), sigla identificadora em seus sites e endereços eletrônicos. Figura 2.12: Página principal da ferramenta de busca Google.
de arquivos, entre outros.
54 64 55 65

Autor da foto: Vangelis Thomaidis


ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 3 ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 4
DICA: termo que você quer; depois clique no botão abaixo que diz Verificar disponibilidade. Para
Após escolher a senha, digitando-a na prim
n Se quiser escrever seu nome e o nosso exemplo, escolhemos o nome João e o sobrenome Silva, sendo que joao.silva é
sobrenome, use o símbolo chamado verificar se está correta.
Vamos usar o mouse? Vamos assistir ao no vídeo o login.
underline lugar do“Do
espaço.sonho aos ares” (Santos
Movimente-o para a direita, esquerda, para cima e para baixo. Dumont)? Exemplo: maria_siqueira.
Observou que a setinha se moveu de acordo com seus movimentos no mouse? Agora que n O termo que você está escolhendo
já está logado(a), vamos prosseguir nossos
ficará antes de @gmail.com. Ou seja,
estudos sobre o temaeletrônicos
todos os endereços destaqueunidade. Você vai utilizar João
DICA:
Existem diversos modelos de mouse com um, dois, três ou mais botões, cuja funcio- alguns arquivos
são criadosque estão
no Gmail no CD-ROM do curso – basta
têm a mesma Silva
Quando dizemos “clicar” estamos nos joao.silva
referindo à ação de apertar um dos nalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que se utiliza. Claramente, o inseri-lo noterminação.
drive do O quecomputador.
muda em cada Ele está programado “Do sonho aos ares”
e-mail é o usuário, que fica antes do (Santos Dumont)
botões do mouse. Diferentes tipos de botão esquerdo é o mais utilizado. O modelo mais comum tem dois botões. para iniciar automaticamente. símbolo @.
Vamos assistir ao vídeo? Fonte do ícone: Curso TV
cliques nos permitem fazer diferentes Veja na tabela os diversos tipos de cliques que você poderá utilizar: Nesta atividade,
n Lembre-seconte
sempre decomverificaraa ajuda do formador para na escola e os desafios
coisas. de hoje, v.2, p. 45 Note que há no canto direito um pequeno g
localizar o arquivo do vídeo sugerido.
disponibilidade para o login escolhido,
Exercite o uso do mouse para TIPO DE CLIQUE DESCRIÇÃO clicando no botão “verifique a segurança de sua senha .

Guia do formador
acostumar-se a usá-lo com mais disponibilidade”, como mostrado
facilidade e agilidade. anteriormente. Agora devemos escolher nossa senha pessoal.
Apertar e soltar o botão esquerdo do mouse uma vez.
Clicar
Vamos continuar o cadastro?
No vídeo, conta-se uma história que faz parte da evolução da tecnologia humana, a [GLOSSÁRIO]
partir do esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao homem
voar, o que mudou a vida de todos nós. O próximo passo é determinar uma senha, com Portal a qual vocêPúblico:
poderá acessar suas
3
Domínio biblioteca
Apertar e soltar duas vezes, rapidamente, o botão esquerdo do mouse. Depois de assistir ao videoclipe de 3 minutos, que mensagens
faz parte doeacervo
outras virtual
funções doqueportal
os usuários do Gmail
virtual possuem.
à disposição de todos osNote que a
usuárioscadaque
rede mundial
a sua de
Domínio Público, procure relacionar os pontos maissenha deve ter que
importantes no mínimo oito acaracteres:
surgiram, partir isto signifi senha deve ser

Introdução à Educação Digital


Clicar duas vezes
(duplo clique) computadores (Internet). Você pode
das questões que se seguem: composta de pelo menos oito letras ou oito números, ou ainda oito números e le-
acessá-lo em:
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


tras misturados. Escolhida a senha, o sistema oferece ao us
http://www.dominiopublico.gov.br
Como a história abordada no vídeo pode relacionar-se com a evolução tecnológica em login, por meio de um mecanismo (quase tod
Apertar e soltar uma vez o botão direito do mouse. geral e com a informática em particular? Essa evolução afeta nossas vidas? recurso) que oferece uma série de perguntas p
Clicar com o
botão direito Como a informática pode modificar a sua vida profissional e pessoal?
Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a Internet?
Para qual motivo?
Posicionar o ponteiro do mouse em algum objeto da tela, pressionar e manter
pressionado o botão esquerdo enquanto move-se o mouse, arrastando o objeto João
selecionado até o local desejado.

Observe que, quando digitar a senha, no lugar das letras aparecerá apenas asteriscos
Arrastar e Largar
para preservar sua segurança.

Fig. 1.3 – O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza normalmente quatro
tipos operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar. 86

26 27

31
Além disso, há o desafio de se proporcionar condições para se desenvolver compe-
tência comunicativa, autonomia, criatividade, contextualização das reflexões e propostas
para a prática pedagógica, o que exige disponibilidade, estudo, pesquisa e organização
pessoal da parte de formadores e cursistas. Além do desafio da elaboração de textos di-
versos de forma negociada, compartilhada e cooperativa.
Algumas atividades são de prática pedagógica, buscando adequações ao contexto em
que os cursistas atuam. Incluímos algumas atividades a distância para o aprofundamento
no estudo dos assuntos e desenvolvimento de habilidades específicas; elas requerem
mais tempo de execução que a duração de um encontro presencial do curso.
Outras atividades propostas demandam visitas a portais na Internet, visando o aprofun-
damento de temas e possíveis usos em textos elaborados pelos cursistas.
Veja alguns exemplos:

N afirmações, sendo que todos que participam desta conversa vêem na tela do comp
[SAIBA MAIS] ATIVIDADE DE PRÁTICA 4
ATIVIDADE DE NAVEGAÇÃO 1 tudo que foi digitado.
Cada endereço na internet tem um único URL. URLs começam com letras que identifi- O chat pode ser muito útil para tomada de decisões, resolução de problemas, t
Clique no botão INICIAR, existente no rodapé da tela. Em seguida, procure In- Entre no site indicado pelo formador, onde estará disponível o fórum de discus-
cam o tipo de endereço, como “http”, “ftp” etc. Essas letras são seguidas por dois pontos tade de idéias e fortalecimento laços sociais. Além disso, por acontecer em tempo
ternet no menu que se abre e clique, um novo menu surgirá, procure o navega- são. O tema dessa discussão é o papel do educador e as mudanças ocorridas
( : ) e duas barras ( // ). Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de seguido participantes têm a certeza de que a presença social existe, que há mesmo outra
dor Web Icewealsel. com a inserção da tecnologia na sala de aula.
de um diretório e do nome do arquivo. do outro lado da tela e, como a interação é muito dinâmica, o tempo passa despe
n Digite na linha de endereço o seguinte: http://webeduc.mec.gov.br Veja a pergunta que orientará a discussão de todos:
Agora observe os endereços a seguir. e há muita interação.
O computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas? Nisso, provavel-
n O que têm em comum com o endereço do MEC? Por outro lado, o chat mostra-se pouco adequado para atividades que exijam
mente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda? Vamos pensar
n Em que eles diferem do endereço do MEC? maior para refletir e elaborar idéias, informações e conteúdos mais complexos (M
nas relações entre as pessoas, entre professores e alunos. O que poderíamos
www.cade.com.br – Cadê, site comercial (.com) localizado no Brasil (.br). 2005, p. 53).
Fig. 2.2. Linha de endereço destacar como mudanças provenientes do uso das tecnologias, principalmente
www.google.com – Google, site comercial (.com) localizado nos Estados Unidos. Em educação, o chat é muito utilizado para conversar sobre determinados ass
Conversa em tempo real? O que isso do uso do computador e da Internet? O que passa a acontecer de novo, que
www.linux.org – site dedicado ao sistema operacional Linux, de uma organização não- debater sobre textos. É interessante combinar data e hora do encontro; início e térm
significa? antes não era possível? Como o educador passa a agir e qual é agora o seu
governamental (.org). n No teclado, em seguida, pressione a tecla ENTER. discussão; tema a ser debatido; aspectos relevantes a focalizar; necessidade de
papel nesta época de uso dos recursos de comunicação e interação?
www.ufcg.edu.br – Portal da universidade federal de Campina Grande. O (.edu) designa dores e objetivos da conversa.
Vamos discutir sobre isso, buscando compartilhar idéias e experiências? O chat, bem como outros recursos da Internet, possui algumas regras de uso q
que é uma instituição educacional. [GLOSSÁRIO]
Fig. 2.3: Tecla ENTER Registre no fórum a sua opinião sobre este assunto, buscando levar em conta vem ser repassadas para os participantes. Tais regras fazem parte da prática do
Autor: Musuvathi J Ubendran Síncrono: Termo utilizado na todos os pontos importantes, levantando questões para os colegas ou apre- virtual e também devem ser seguidas nas aulas via chat.
<http://www.sxc.hu/photo/466514
Cada página tem um endereço na rede. Você pode acessar qualquer homepage digi- educação a distância para caracterizar
sentando suas experiências. Você também pode responder ao comentário de Alguns chats ocorrem entre duas pessoas, mas a maioria não possui restrição
tando o respectivo endereço, no espaço mostrado na Figura 2.2. o ambiente em que alunos e
outros colegas no fórum. O objetivo é que todos possam trocar idéias sobre es- ao número de participantes. Quando esse número é muito grande, existe o risco
A tela que se abriu é do WebEduc, o portal de conteúdos educacionais do MEC. Vamos professores estabelecem comunicação
sas mudanças na escola, já que elas provocam muitas angústias e incertezas. versa se tornar tumultuada pelo excesso de frases e conversas, muitas vezes, pa
conhecê-lo? intermediada por computadores
de forma simultânea. No ambiente Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da di- Quem se acostuma com o chat consegue acompanhá-lo mesmo com um número

Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


u
síncrono todos estão em contato com nâmica sobre fórum de discussão. Lembre-se de que um fórum assemelha-se a de pessoas.
a rede ao mesmo tempo. Algumas
Barra de endereço uma discussão registrada (em livro de atas, computador, etc). Uma mensagem
ferramentas de cooperação síncrona
inicial desencadeia uma série de respostas, na qual os envolvidos argumentam [REfLEXÃO]
Introdução à Educação Digital

são as vídeoconferências, os editores


cooperativos e as sessões de chat. e contra argumentam sobre um episódio qualquer até a solução final.
O ambiente síncrono difere-se do Você já imaginou como deve ser conversar por escrito com várias pessoas ao
ambiente assíncrono, em que não
enta tempo, sabendo que o registro e envio das mensagens é feito pela hora da emiss
há participação simultânea de
todos os envolvidos no processo de
é, pela ordem de envio?
ensino aprendizagem na rede de Bate-papo (Chat) Será possível manter a coerência de turnos conversacionais entre os que pergu
computadores. os que respondem? Ou a conversação fica truncada porque as respostas não são
O chat é uma ferramenta de comunicação síncrona muito usada, pois possibilita a perguntas formuladas na mesma ordem. Pode ocorrer de uma pessoa perguntar a
Figura 2.4:
troca de mensagens de forma bastante ágil, rápida e, na maioria das vezes, breve. É uma ter a resposta umas dez mensagens depois e assim por diante. Como manter o in
página Inicial do conversa em tempo real, na qual os participantes digitam suas perguntas, respostas ou em obter as respostas aos comentários e a contribuição de todos?
portal webeduc.
Você tem alguma idéia para organizar e controlar esse processo e fazer com q
Figura 2.1: navegador – Barra de endereço
57 104

2.6. Avaliação e certificação


Serão consideradas, para fins de certificação, a freqüência nos encontros presenciais
de formação e atividades produzidas pelo cursista ao longo do curso, segundo as orienta-
ções e critérios fornecidos em cada unidade de estudo e pelos formadores. Cada cursista
criará sua pasta de usuário no computador onde armazenará os textos produzidos em
cada unidade, que serão avaliados e comentados pelos formadores. Ajude-os a organizá-
la desde a primeira unidade.
A seguir, na parte II deste guia, comentaremos as atividades do curso presentes no texto
das unidades de estudo e prática, como subsídio à sua atuação como formador.
32
Parte II.
Comentários para a realização das atividades das unidades
de estudo e prática
Esta parte do Guia do Formador apresenta comentários e sugestões em referência aos
materiais postos à disposição dos cursistas, incluindo orientações e texto das atividades
principais das unidades de estudo e prática de 1 a 9. Boa parte das orientações para rea-
lizar tais atividades já consta do texto. Selecionamos as principais que foram destacadas
em boxes para comentar.
Os comentários que se seguem são sugestões dos elaboradores. Você já está
Utilize as sugestões como
acostumado(a) a atuar como formador(a) nas atividades desenvolvidas pelo NTE de que contribuições dos elaboradores para
faz parte e não pretendemos aqui substituir a riqueza de sua experiência. Ao contrário, apoiar seu trabalho e dos cursistas no
contamos com ela para que o trabalho se desenvolva com facilidade e qualidade, contex- percurso da formação continuada.
tualizado ao ambiente em que você e os cursistas atuam.
Sinta-se à vontade para realizar os (re)arranjos necessários ao trabalho com sua(s)
turma(s), utilizando seus conhecimentos e experiências prévias neste trabalho, textos, tu-
toriais e dinâmicas. Leve em consideração sua convivência constante com colegas profes-
sores e gestores e dela extraia elementos importantes para o trabalho que ora se inicia.
Observações de como eles percebem as tecnologias e as atividades nos laboratórios de
tecnologia educacional são subsídios de outros cursos com que você conta de início. No
futuro, contaremos com sua experiência a partir dos registros do seu trabalho, observações e
sugestões para o aperfeiçoamento cooperativo do curso, em prol da inclusão digital e social.

Guia do formador
1. Conhecimento dos materiais do curso

Observe e analise detidamente o material impresso do curso Introdução à Educação Conheça e analise os materiais do
Digital, procurando realizar as atividades propostas com antecedência aos encontros pre- curso e planeje as atividades de
senciais. Esse procedimento lhe dará uma boa noção do tempo que os cursistas precisa- sua(s) turma(s).
rão e das dificuldades que podem encontrar em conceitos mais complexos.
Lembre-se de que o material foi organizado como referência para o estudo, a aprendi-
zagem e o planejamento das aulas, assegurando a você, formador(a), liberdade de escolha
do que fazer no tempo previsto para atividades presenciais e a distância, como também
para preparar roteiros, exemplos e dinâmicas alternativas.
33
2. Orientações iniciais aos cursistas

Observe que as orientações aos cursistas foram inseridas logo após a apresentação e
a mensagem da coordenação do curso. Elas buscam responder a possíveis perguntas e
dúvidas iniciais dos cursistas, com uma apresentação geral da proposta pedagógica e de
alguns elementos importantes para o desenvolvimento do curso e de sua oferta.
Estimule a formação de hábitos de É importante que você conheça bem as orientações ao cursista, o texto de cada unida-
estudo. de de estudo e prática e que realize antecipadamente as atividades propostas.
Além de realizar encontros presenciais, é importante que você incentive os cursistas
a reservarem um horário para estudar e realizar as atividades, preferencialmente em um
DICA:
diário. Tal medida lhes assegurará tempo suficiente para leituras, reflexão sobre os temas
Fique atento(a) para perceber
rapidamente sinais de
propostos, pesquisa e organização pessoal para realizar as atividades que requerem o uso
constrangimento, de timidez no uso do do computador e da Internet, se tiverem acesso à conexão.
teclado e mouse, dificuldade de leitura Use planilhas de controle criadas com o software Calc para acompanhamento do de-
da tela do computador. Esteja perto e sempenho dos cursistas (consulte na parte I, no tópico 2.3, as sugestões 3 e 4). Suas
oriente os cursistas para que possam
anotações permitirão um atendimento mais individualizado a partir do que observar. Te-
ter mais destreza. Procure aliviar
a tensão que aprendizagens novas
nha sempre aberto um arquivo de texto para tomar notas rápidas no computador, onde
podem provocar. Crie um clima de também poderá anotar links consultados, referências bibliográficas, tutoriais, dinâmicas,
trabalho agradável, leve, descontraído observações, reflexões pessoais, etc. Não se esqueça de registrar os acertos de todos,
e aproveite os pequenos enganos, inclusive os seus.
distrações, para brincar com os erros
Estimule e oriente os cursistas para que aprendam a utilizar a seção Ajuda dos softwares,
Introdução à Educação Digital

e mostrar que se pode aproveitá-los


para aprender. Se não ocorressem,
sempre que tiverem dúvidas. Isso contribui para criar a lógica necessária ao trato com o
muitas vezes nem perceberíamos que está na tela do computador e a realizar as atividades a contento. Lembre-se de que
adequadamente certos fenômenos estimulamos os cursistas no texto das unidades a considerarem os formadores como
nem confirmaríamos as teorias parceiros que poderão auxiliá-los nas atividades, facilitando e apoiando a aprendizagem.
que usamos como referência para
trabalhar.

3. Ícones de comunicação e marcadores de estruturas do texto


Sinais de timidez, dificuldades? Atue de
imediato.
Identifique os ícones e os marcadores de estruturas de trabalho no texto das unidades,
para orientar os cursistas na leitura e realização das atividades.

34
LEMBRETE:
Incluímos em cada unidade do material impresso alguns ícones para facilitar a comuni-
cação com você. Fique atento(a):

Consulte o CD-ROM Acesse à Internet Atividades práticas

Atividades de navegação Atividades a distância

Guia do formador
PES QUI SA

Atividade de elaboração Atividades de pesquisa Atividades de execução

35
4. Encontro presencial de abertura do curso

É interessante realizar o encontro de abertura do curso antecedendo o início da Unida-


de 1. Esse intervalo de tempo é fundamental para que os cursistas iniciem a leitura pro-
priamente dita e estudem os temas, preparando-se previamente para o encontro presen-
cial no laboratório de tecnologia educacional. Assim fazendo, você assegura um tempo
mínimo de estudo e resgate de aprendizagens prévias necessário ao desenvolvimento dos
encontros presenciais em todas as unidades.
Com base na leitura das diretrizes e dos textos das unidades, planeje a atividade de
abertura do curso, que deverá ser presencial, se possível com duração de 4 horas. Veja, a
seguir, algumas sugestões para o planejamento:

Sugestão 5:
Planeje a atividade presencial de abertura do curso, na qual o material didático será
distribuído aos cursistas.
n Recomenda-se que essa atividade tenha 4 horas (talvez seja interessante usar outra
sala e não o laboratório, mas você decide o que é melhor diante das possibilidades da
escola).
n Planeje a atividade de abertura do curso.
n Preveja tempo suficiente para uma primeira leitura das orientações aos cursistas du-
rante a atividade presencial de abertura do curso.
Introdução à Educação Digital

n Prepare uma apresentação sua do curso e seus materiais, além de um informe para
as turmas em que atua sobre aspectos mais administrativos, como matrículas, cadas-
tro, horários, locais, dinâmica de funcionamento, normas e procedimentos de uso do
laboratório, sistemática de controle de freqüência e trabalhos, e outros aspectos que
considerar importantes.
n Organize um plano de curso contendo o calendário de atividades das unidades de
estudo e prática. Prepare cópias para os cursistas.
n Programe atividades/dinâmicas de confraternização para que cursistas e formador
se conheçam.

36
A seguir, algumas sugestões de dinâmicas e atividades para a realização dessa ativida-
de. Se desejar, utilize outras.

Sugestão 6:
Atividades e dinâmicas para a atividade presencial de abertura do curso
1. Apresente-se e levante as expectativas dos cursistas em relação ao curso por meio
de dinâmica inicial para que todos os participantes se conheçam. Se necessário, utilize
etiquetas ou crachás de identificação.
2. Se dispuser de câmera fotográfica ou de vídeo, não deixe de fotografar todos para
fazer um mural.
Dinâmica sugerida: “A Rede” (precisará de rolo de barbante ou novelo de lã; se dis-
puser de câmera no NTE, registre-a em vídeo ou pelo menos em áudio para retomar
no final do curso):
a) Defina o tempo para cada pessoa usar a palavra, de 1 a 2 minutos, no máximo (21
pessoas x 2 min = 42 min).
b) A primeira pessoa a falar segura o novelo, faz a apresentação pessoal, fala de suas
expectativas em relação ao curso.
c) Ao terminar, passa o novelo para a próxima pessoa que vai falar (importante: utili-
zar seqüência livre de pessoas, para que as linhas da rede se cruzem).
d) Prosseguir até todos falarem. Você, formador, também participa.
e) Ao final, comente com os cursistas a atividade em rede e sintetize as principais
expectativas em relação ao curso e o significado do que foi construído em rede, cada

Guia do formador
pessoa como um nó sui generis, único.

3. Explore com os cursistas as tecnologias presentes na sala em que se encontram e no


laboratório que será usado no curso.
Dinâmica sugerida: "Identificar e Explorar Tecnologia" (total = 20 a 30 min aproxi-
madamente).
Observação importante: esta atividade antecipa trecho do texto da Unidade 1.
Caso disponha de somente 2 horas na abertura do curso; deixe esta atividade para
o início da Unidade 1.
• Atividade de tempestade de idéias é para que os cursistas identifiquem a tec-
nologia presente na sala em que estiverem e sua importância na aprendizagem.

37
- O ideal é que atuem em duplas: em pé e circulando pela sala, explorem toda
a tecnologia percebida e comentem livremente, expressando suas idéias. 5
minutos bastam; reserve uns 15 minutos para sistematizar e concluir.
- Anote no quadro as tecnologias e idéias mencionadas.
- Ao final da atividade, sistematize as tecnologias identificadas e as principais
idéias sobre a importância para a aprendizagem. Oralmente, faça com eles a
sistematização, eliminando as repetições, ordenando por importância – anotar
a síntese dessa atividade.

3) O curso Introdução à Educação Digital (preveja de 1h30 a 2 horas para essa ativida-
de)
• apresentação do curso pelo(a) formador(a);
• distribuição do material didático e instrução de como será a dinâmica do curso e
como esse material será usado nas atividades presenciais e a distância:
- leitura das orientações aos cursistas.
- discussão das orientações, solução de dúvidas e encaminhamentos
• distribuição do plano do curso e calendário de atividades da Unidade 1:
- leitura do plano do curso pelos cursistas;
- discussão, solução de dúvidas e encaminhamentos.

4) Resistências às tecnologias da informática:


Introdução à Educação Digital

nota importante: você pode deixar para realizar esta atividade no encontro presencial
da Unidade 1 caso disponha somente de 2 horas para este primeiro encontro presencial.

Agora que os cursistas já exploraram o material didático, conhecem a proposta peda-


gógica e o plano de curso com o calendário acadêmico, é hora de iniciar o conteúdo do
curso propriamente dito como aquecimento para a Unidade 1.
Dinâmica sugerida: “Mitos e Resistências à Tecnologia da Informática” - debate com
técnica do cochicho.
a) Sugestão 1: ouvir música ou poesia sobre impactos da tecnologia - todos de pé.
n Sugere-se a música Kid Vinil, do cantor Zeca Baleiro, mas você pode conhecer outra
música, de outro cantor, ou poesia, literatura de cordel a respeito;
- se tiver acesso ao disco, toque a música;
- se não, distribua a letra e cante, ou declame, com os cursistas - se alguém conhecer
a música, pode colaborar.

38
n Em duplas ou trios: discutir sobre a letra (solicite cópia da letra da música à coorde-
nação do curso se desejar utilizá-la).

b) Sugestão 2 – discutir a partir da questão proposta (distribua questões diferentes


para cada grupo):
questões sugeridas (distribuir em tirinhas):
1) “Existe toda uma mitologia construída em torno da tecnologia e de seu potencial para
melhorar nossas vidas, conduzindo-nos a uma sociedade melhor. Você já pensou sobre
isso?” (Lacerda, 2001, p. 20)
2) “Você acha que a tecnologia da informática tem o poder necessário para transformar
a sociedade e a educação brasileiras? Se sim, de que modo? Se não, por quê?” (Lacer-
da, 2001, p. 25)
3) Que resistências você tem com relação à tecnologia? Tais resistências estão relacio-
nadas com um posicionamento crítico ou apenas com a dificuldade de lidar com tal
aparato?” (fonte: Lacerda, 2001, p. 23)
4) Indique algumas aplicações da informática na educação. Acredita que o computador
pode contribuir para o redimensionamento da prática pedagógica? De que modo? (La-
cerda, 2001, p. 25)

c) Sugestão 3: discutir a partir de texto sugerido (distribuir em tirinhas)


“Ao dizermos que a integração do computador aos programas de ensino é algo que
“tem um forte componente cultural”, estamos retomando a idéia de que os professo-

Guia do formador
res atualmente em exercício, que têm a missão de preparar o terreno para esta “nova
cultura”, foram formados em uma cultura precedente, distanciados do manuseio da
informática na vida cotidiana ou como recurso pedagógico, tecnologia essa que sequer
existia nos moldes que hoje conhecemos. Conseqüentemente, é bastante comum que
professores estabeleçam, implícita ou explícitamente, relações conflituosas com a in-
formática, manifestando fobias de toda sorte, preconceitos, receios, insegurança, limi-
tação de visão , etc. (...) Vamos fazer uma análise de sua própria prática de formador de
crianças, jovens e adultos, de seus receios e dificuldades em lidar com essa tecnologia
nova em nosso cotidiano escolar. E não deixe de observar o que se passa em sua volta,
com seus colegas e na escola de seus filhos.” (Lacerda, 2001, p.39-40)

39
5. Comentários sobre atividades da Unidade 1 – "Tecnologias no co-
tidiano: desafios à inclusão digital e social"

Estratégia de trabalho: nesta análise vamos intercalar comentários com cópias de frag-
mentos de texto e de atividades para os cursistas contidas na Unidade 1. Manteremos
títulos e as atividades em boxes conforme o texto da unidade para facilitar a identificação.
Nossos comentários serão numerados. Faremos comentários e destaques em texto aber-
to para não confundir com os utilizados no texto da unidade.
Procuraremos manter a referência de conteúdo usada no texto da unidade, mas em
alguns momentos será preciso agrupá-la. Como o texto é explicativo e tem características
de tutorial ou passo a passo, alguns trechos serão saltados para agilizar a reflexão.
Com esta unidade iniciamos o curso Introdução à Educação Digital. O começo é um
momento crucial. A partir dele podemos construir uma série de hábitos de estudo e traba-
lho que repercutirão no curso como um todo.

1. [GLOSSÁRIO]

Educação digital: oportunidade


TECNOLOGIAS NO COTIDIANO: para utilizar os meios digitais com
autonomia e participação, individual e
DESAFIOS À INCLUSÃO DIGITAL cooperativa; promoção do letramento
digital na prática social, como
capacidade de ler e intervir no mundo,
de modo que cada um decida quando,
como e para que utilizar a tecnologia,
como produtor, criador, compositor,
montador, apresentador e difusor de
seus próprios produtos, o que requer
Apresentação domínio de técnicas específicas de
Introdução à Educação Digital

interação e formação de saberes,


promovendo a inclusão social.
Estamos iniciando o curso Introdução à Educação Digital. Esse curso integra um con-
junto de políticas públicas voltadas à inclusão digital. Esperamos que você participe da Inclusão digital: garantia de acesso
construção deste processo formativo, aprendendo sobre mídias e tecnologias, no contexto à informação, domínio das linguagens
do Linux Educacional, e que maneje ferramentas de produção e outros programas de com- básicas e de programas para, com
putador. autonomia, criar conhecimentos,
elaborar conteúdos, comunicar-se
É importante que você também reflita sobre a tecnologia digital e as possibilidades de
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


e expressar idéias; utilizá-los como
mudanças que elas podem provocar em sua trajetória pessoal e profissional. ferramenta de desenvolvimento,
A chegada das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) na escola traz de- inovação, participação ativa na
safios e problemas, cujas soluções vão depender das potencialidades de cada escola, sociedade e emancipação.
do trabalho pedagógico que nela se realiza, de seu corpo docente e discente, de sua co-
Linux: é um sistema operacional,
munidade interna e externa, dos propósitos educacionais e das estratégias que propiciam
software livre, que nasceu de um
aprendizagem. projeto de Linus Benedict Torvald.
Precisamos compreender a realidade em que atuamos e planejar a construção de no- O nome Linux surgiu da mistura de
vos cenários, de novos saberes, com as novas tecnologias e aprender a lidar com a diver- Linus + Unix. Para saber mais sobre a
sidade, a abrangência e a rapidez de acesso às informações, com novas possibilidades de história do Linux acesse a Wikipedia
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux>.
comunicação e interação, novas formas de aprender, ensinar e produzir conhecimento.
Não há um só caminho, nem uma só solução. Ao contrário, há uma gama de possibili-
dades por meio das quais poderemos encontrar novas respostas para velhas perguntas.

18 19

As atitudes dos cursistas em relação ao computador, periféricos e programas precisam


ser trabalhadas de modo que sintam mais gratificação pelo êxito obtido nas atividades e
menos inibição diante de eventual falta de destreza visual-motora no manejo do mouse e
na leitura de tela.
40
Os primeiros termos técnicos da área da informática começam a ser utilizados. É hora
de familiarizar os cursistas com essa nomenclatura, orientando-os a sempre utilizar o
glossário para as palavras negritadas em azul no corpo do texto. Nesta etapa, algumas
palavras fundamentais foram apresentadas em glossário aberto na margem do texto para
facilitar a compreensão imediata com a leitura. Entretanto, há muitas outras que podem
ser consultadas para aprofundamento.
Consultar o glossário é um importante hábito que deve ser estimulado desde o início.
Por isso, sugerimos que você o utilize sempre nos encontros presenciais e, quando nave-
garem pela Internet, que explorem alguns desses termos. Uma atividade opcional interes-
sante pode ser complementá-lo com texto e imagem, assim que os cursistas estiverem
com mais prática no uso do programa de navegação, para localizar informações nos sites
e nos dicionários on-line de tecnologia.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem da Unidade 1


n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos.
n Refletir sobre a utilização e a importância de computadores e da Internet na sua vida
e na educação.
n Conhecer alguns recursos básicos do computador.
n Elaborar um texto contendo suas reflexões sobre sua visão da tecnologia na sua vida
e na formação de professores e gestores escolares.

Veja-os no contexto do material impresso:

Guia do formador
[GLOSSÁRIO]
Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática: 1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?
Mídia (do inglês media): designa os meios
ou o conjunto dos meios de comunicação: n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos. Agora vamos conhecer mais de perto o computador. É uma máquina capaz de variados
jornais, revistas, TV, rádio, cinema, etc.
n Refletir sobre a utilização e a importância dos computadores e da Internet na sua vida tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados que precisa
Tecnologia: termo que envolve o e na educação. receber instruções claras para que execute as operações. Muitas vezes ficamos em frente
conhecimento técnico e científico e as n Conhecer alguns recursos básicos do computador. aos computadores sem entender direito o que acontecem nessas máquinas.
ferramentas, processos e materiais criados n Elaborar um texto contendo reflexões sobre o papel da tecnologia na sua vida e na
Que coisas você vê? Imagine quais são as suas funções. Que coisas podem ser feitas num
e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. formação de professores e gestores escolares. Olhe para o microcomputador. computador? O que você gostaria de aprender a fazer num computador? O computador pode
Dependendo do contexto, a tecnologia pode
contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem? Como utilizá-lo para estes fins?
ser:

Autor: Eduardo Lemon <http://www.sxc.hu/photo/700768


n ferramentas e máquinas que ajudam a
resolver problemas; Introdução unidade acionadora
de CD e DVD
n técnicas, conhecimentos, métodos,
materiais, ferramentas, e processos usados O homem vem evoluindo socialmente e utilizando recursos da natureza em benefício pró- unidade acionadora
para resolver problemas ou ao menos caixa de som monitor
prio, transformando-os em ferramentas. Elas ajudam a criar “conjuntos de conhecimentos, de disquete
facilitar a solução dos mesmos;
formas e técnicas de fazer as coisas, costumes e hábitos sociais, sistemas de comunicação [GLOSSÁRIO]
n método ou processo de construção
e trabalho (tal como a tecnologia de e crenças, transmitidas de geração em geração” (Kenski apud Fiorentini e Carneiro, 2000,
gabinete Placa-mãe: uma placa de circuito
manufatura, a tecnologia de infra-estrutura p.14). impresso eletrônico.
ou a tecnologia espacial). Olhe a sua volta. Muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana são ferramentas
mouse
É considerado o elemento mais
como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes, talheres, televisor, telefone, câmara importante
fotográfica, aparelhos de som, vídeos, computador. de um computador, pois tem como
teclado função permitir que o processador – a
Vivemos em um cenário de constantes e aceleradas mudanças, provocadas pelos avan-
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


CPU - comunique-se com todos os
ços científicos e tecnológicos e por transformações sociais e econômicas. Essas mudanças periféricos instalados. Na placa-mãe
Fig. 1.2. Computador com os principais periféricos
revolucionam nossos modos de comunicação, de relacionamento com as pessoas, com encontramos também a memória,
os objetos e com o mundo ao nosso redor, encurtando distâncias, expandindo fronteiras, Ao ser ligado o computador, o sistema operacional (software básico) entra em funciona- os circuitos de apoio, as placas
num intenso intercâmbio de produtos e práticas socioculturais. Nesse contexto globalizado, mento, permitindo a operacionalização da máquina por parte do usuário. É o principal pro- controladoras, etc.
grama do computador, responsável pelo controle do equipamento em si, gerenciando o uso
as novas mídias e tecnologias invadem nosso cotidiano e aceleram e aprofundam essas
dos dispositivos de entrada e saída de informações (memória, drivers, impressora, scanner)
transformações.
e demais programas (processadores de texto, planilhas de cálculo).
Na sociedade contemporânea, pós-moderna, a tecnologia e, principalmente, a informá-
Pode-se dizer que o sistema operacional é o elo entre o homem e a máquina, criando
Autor da foto: Vaughan Willis tica estão presentes em toda parte. Na hora de votar, por exemplo, a urna eletrônica é uma interface amigável para o trabalho a ser realizado. Esse sistema permite o funcio-
Fig. 1.1: Na década de 1980, um computador. Para sacar dinheiro, muitas vezes usamos um caixa automático. Nos dois namento do hardware (parte física do computador e que corresponde ao conjunto dos
apareceram no Brasil os primeiros
terminais bancários, iniciando assim a casos, apertamos botões, dando instruções que precisam ser cumpridas para que as má- componentes eletrônicos e mecânicos que dele fazem parte, como monitor, caixas de
evolução da automação bancária. quinas executem as ações desejadas. Que tal conhecer alguns recursos básicos do com- som, teclado, placa-mãe, placa de vídeos, memórias, entre outros) e a sua comunicação
<http://www.sxc.hu/photo/794351
putador? com os demais softwares do computador.

20 21

41
B. Ligar o computador e conhecer o Linux Educacional

1. Como você pode observar no texto, são pontos fundamentais desta unidade a ini-
cialização do computador, do Linux Educacional e do editor de texto BrOffice.org Writer.
São os primeiros passos. Por isso, trabalhe com cuidado a lógica envolvida no manejo
do computador, teclado, mouse, tela e programas e explore positivamente a afetividade
envolvida nos esforços solicitados nesse percurso. Trata-se de superar as primeiras bar-
reiras experimentadas com as tecnologias digitais, que os cursistas costumam enfrentar
nesse tipo de atividade.

2. As atividades introdutórias focalizam o cenário de constantes e aceleradas mudan-


ças provocadas pelos avanços científicos e tecnológicos e por transformações sociais e
econômicas e exploram seus impactos sobre a aprendizagem, a vida cotidiana e profis-
sional. Isso nos leva a sugerir uma dinâmica:
Dinâmica sugerida: Faça uma atividade do tipo “tempestade de idéias” para que os
cursistas identifiquem a tecnologia presente no laboratório. O ideal é que se levantem e
explorem a sala em que estiverem. Depois, continua-se no laboratório.

3. Se você realizou atividade similar no encontro de abertura, retome os principais


pontos da reflexão anterior e prossiga (veja na parte I deste guia as sugestões para esta
atividade).
Introdução à Educação Digital

Esta atividade é para um aquecimento em relação ao trecho que vão encontrar na in-
trodução do texto-base da Unidade 1, página 20:
“Olhe à sua volta: muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana
são ferramentas: como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes,
talheres, televisor, telefone, câmara fotográfica, aparelhos de som, víde-
os, computador.”

4. No tópico Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?, aproveite para ex-
plorar o hardware e estimular os hábitos de ligar e desligar o micro. Explore detalhes
dos computadores do laboratório de tecnologia educacional e permita que os cursistas
se levantem para facilitar o manuseio do equipamento. Use o glossário para explicar as
funções dos periféricos.
a) É oportuno agora explorar o papel do sistema operacional e software livre e os
42
benefícios que seu uso pode trazer aos cidadãos e ao país.
b) Momento de fazer o login e explorar o Linux Educacional, como é orientado no
texto.

ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 2

Vamos fazer seu login? Siga a orientação do tipo passo a passo do texto.
Nome do usuário: digite seu nome ou sua profissão ou algo que o identifique.
No caso do Linux Educacional o nome do usuário é PROFESSOR, pois identi-
fica o perfil do usuário.
Senha: aqui digite sua senha, que deverá obrigatoriamente ser composta por
caracteres alfa-numéricos, ou seja, apenas letras e números. Não use acentos,
pontos, vírgulas e nenhum outro tipo de caractere que não seja letra ou núme-
ro.

c) Chame a atenção para detalhes da tela do Linux, os ícones dos programas. Deixe-
os explorar os ícones para observarem o conteúdo de cada um. Oriente onde clicar.

C. Conhecer o mouse e suas funções

1. Reserve um tempo para exploração do computador, mouse e tela, para que os cur-
sistas percebam detalhes do hardware e dos periféricos. Estimule a percepção visual, fun-

Guia do formador
damental para a aprendizagem nesta etapa, seguindo as informações contidas no texto-
base.
a) Faça-os explorar livremente o mouse para perceber as diferenças de cliques. Faz
parte dessa seção a ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 3 e o box DESTAQUE que aparece no
texto. Assegure um tempo conveniente a esta atividade. Vale a pena porque se constrói
uma base segura para o futuro. Faça com que os cursistas se revezem nas duplas ao
realizar essa atividade para familiarizar-se com o equipamento.
b) Explore bastante (oralmente) o que o mouse provoca na tela – rastreie seu desloca-
mento, faça com que percebam alterações no ícone do cursor conforme a operação.
Estimule a atenção e a concentração visuais, não só a motora. Deixe-os exercitarem
até alcançarem maior destreza.
43
2. Dominar o mouse é um desafio para o adulto que nunca o utilizou, principalmente
no que concerne coordenação motora e visual-motora, pois exige trabalho de percepção
visual, tátil e coordenação da mão, dos dedos sobre uma superfície pequena, como o
mouse, com botões com funções diversas. Faça-os manusear o mouse, ver como está
construído para entenderem corretamente o que faz o botão direito, o esquerdo e o rola-
mento. Esteja atento: como nem sempre o equipamento funciona bem, pode representar
uma dificuldade a mais.

Dinâmica sugerida com o uso do mouse: interação por meio de imagens (requer
preparo prévio). Esta atividade precisa ser criada previamente, para que você tenha
tempo de selecionar e inserir arquivos de imagem nos micros do laboratório.
Objetivos: ajuda a criar um clima de auto-conhecimento e de conhecimento coletivo.
Favorece o relacionamento interpessoal, principalmente entre os participantes das du-
plas por computador. Todos se surpreederão com o impacto da imagem e seus efeitos
sobre as pessoas. A afetividade aflora combinada com a cognição e a motricidade.
Como funciona: selecione imagens sugestivas (aves voando, pôr-do-sol, mar, mon-
tanhas, flores, árvores, amizade, quadros famosos, locais da cidade; pode incluir ima-
gens animadas, como emoticons, cartões musicais e assim por diante – fica a seu
critério).
n Insira-as num arquivo no desktop, como uma galeria de fotos/imagens (pesquise
na Internet – pode preparar uma seqüência de slides, se preferir; nesse caso terá de
Introdução à Educação Digital

orientar os cursistas sobre a transição de slides com o mouse).


n Peça aos cursistas que abram o arquivo e as visualizem, clicando com o mouse.
n Peça que selecionem a imagem que mais lhes chamou a atenção (individualmente
ou em duplas) e comentem o motivo dessa escolha oralmente. Incentive-os a verbaliza-
rem suas percepções e sentimentos.
n Se dispuser de aparelho datashow no laboratório, poderá projetar as imagens.
Será ótimo, porque a atividade torna-se ainda mais coletiva. Nesse caso, os cursistas
se revezam para clicar na imagem escolhida, ampliá-la e comentar seus motivos. Todos
trocam idéias depois de cada fala.
3. Promova um clima leve, amigável, agradável e sem pressões nessa exploração inicial
do mouse. Ao perceber dificuldades, interfira como parceiro(a), coloque-se no lugar da
pessoa (empatia), tentando entender suas percepções e reações antes de interferir.
4. Brinque com as situações, faça as pessoas rirem de suas dificuldades, procure aliviar
44
o peso que elas possam trazer para quem as vivencia. Essa leveza afetiva nessa ativida-
de é fundamental para que a pessoa supere dificuldades, medos, timidez e barreiras de
qualquer tipo. Não se esqueça de valorizar o papel do erro na aprendizagem. Muito do
que se sabe hoje, originou-se de descobertas espontâneas a partir de erros e/ou enganos
cometidos.
5. Lembre-se de que a aprendizagem é situada, depende das condições em que se
dá, de quem participa dela, da pressão da imagem social da pessoa, do conteúdo da
atividade e fica impregnada da carga afetiva vivenciada no momento em que ocorre. É
preciso assegurar que, ao evocar essa experiência, ela, de fato, seja gratificante para os
cursistas, principalmente aqueles que manifestarem mais dificuldade ou inibição perante
o equipamento. Aqui o papel do formador é de parceria, coleguismo e o momento é de
sensibilidade e disponibilidade para com o outro e seus sentimentos.

D. Atividade de reflexão apoiada em vídeo

1. Organizar-se para que os cursistas usem o mouse para assistir ao vídeo, "Do sonho
aos ares" (Santos Dumont). Esta atividade requer preparo prévio: a) disponibilizar o arqui-
vo do vídeo na tela dos computadores para facilitar o acesso – também está no CD-ROM;
b) elaborar sinopse depois de assistir ao vídeo e disponibilizar em arquivo na tela. “Do sonho aos ares”
(Santos Dumont
Fonte do ícone: curso TV
na escola e os desafios
ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 4 de hoje, v.2, p. 45

Agora que já está logado, vamos prosseguir nossos estudos sobre o tema des-

Guia do formador
ta unidade. Você vai utilizar alguns arquivos que estão no CD-ROM do curso;
basta inseri-lo no drive do computador; ele está programado para iniciar auto-
maticamente. Vamos assistir ao vídeo? Nesta atividade, conte com a ajuda do
formador para localizar o arquivo do vídeo sugerido.

2. Explore o conteúdo do vídeo e o próprio vídeo. O motivo dessa escolha foi trabalhar
a idéia da evolução de tecnologia a partir da atividade humana. Todos os detalhes são
interessantes, inclusive a tecnologia preto e branco do vídeo e a qualidade da gravação.
Faça comparações com a situação atual da aviação e da produção de vídeos.
3. Discuta o esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao

45
homem voar e que iniciou uma série de transformações em nossas vidas, gerou novos
materiais, mudou formas de transporte e muitas outras coisas. Contribuiu para a quebra
de paradigmas da época. Estimule-os a comentar as características e as mudanças ob-
servadas no vídeo e na vida atual.
4. Como essa atividade serve de base para elaborar um texto que será digitado e edi-
tado com o programa BrOffice.org Writer, reserve tempo para essa reflexão. Use as ques-
tões propostas no texto da Unidade 1 na página 27 para orientar essa discussão:

“Como a história abordada no vídeo pode relacionar-se com a evolução


tecnológica em geral e com a informática em particular? Essa evolução
afeta nossas vidas? Como a informática pode modificar a sua vida pro-
fissional e pessoal? Alguma vez você sentiu necessidade de acessar a
Internet? Para qual motivo?”

E. Atividade de reflexão apoiada na elaboração de texto síntese a partir do vídeo


e do debate

1. Após a discussão, os cursistas elaboram um texto (manuscrito) contendo as refle-


xões mais importantes e que será utilizado para edição nesta e em outras unidades. Se
houver possibilidade, os cursistas podem complementar a redação para o próximo encon-
tro. Veja as orientações para a redação:
Introdução à Educação Digital

ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 1 (PÁGINA 28)

Você vai explorar e responder essas e outras perguntas escrevendo sobre você,
sua vida e atividades que desenvolve, buscando resgatar seus momentos de
relacionamento com algum tipo de tecnologia e com computadores.
Primeiro deixe suas idéias fluírem livremente, anotando-as e procurando orga-
nizá-las. Em seguida planeje seu texto ou faça um roteiro. Escreva e revise suas
idéias e o texto elaborado.
Completando esta atividade, mais adiante nesta unidade, você utilizará um pro-
grama de edição de texto para registrar a sua síntese, que surgiu a partir do
vídeo, “Do sonho aos ares”.

46
F. Atividade de reflexão apoiada em resgate de conhecimentos prévios sobre a [GLOSSÁRIO]
escrita e gêneros textuais
Gênero textual: padrão de comunicação
1. Este é o momento de resgatar conhecimentos prévios dos cursistas em relação à expe- criado pela combinação de forças
individuais, sociais e técnicas implícitas
riência deles com a escrita, que já faz parte da vida deles pessoal e profissional.
numa situação comunicativa. O gênero
textual estrutura a comunicação ao
2. Recupere esse texto, na página 28. criar expectativas que os participantes
"Você já chegou neste curso sabendo ler e escrever, além de utilizar textos escritos e partilham acerca da forma e do conteúdo
orais em sua prática pedagógica. Será que alguma coisa muda porque passamos a da interação, atenuando assim a pressão
da produção e interpretação. (Erickson,
incorporar o computador em nossas práticas sociais de escrita?"
2000, p.3)

a) Reserve tempo para que discutam livremente a partir da leitura em pequenos grupos
para agilizar o pensamento e a troca de idéias.
b) Destaque o conceito de gêneros textuais. Peça-lhes que consultem o verbete gêneros
textuais, destacado em negrito no texto da unidade na página 29.
c) Comente com eles os gêneros textuais conhecidos e os que estão mencionados na dica
ao lado, que está na página 29.
d) Promova a discussão das alterações que podem ocorrer nos gêneros textuais que os DICA:
Exemplos de gêneros textuais
cursistas mencionarem quando se passa a utilizá-los no computador.
podem ser orais, como o
e) Explore características conhecidas dos textos escritos, como se detalha no trecho que
telefonema, a cantiga de ninar;
está na página 29. escritos, como a carta comercial, a
"Alguns elementos costumam estar presentes nos textos escritos, como títu- carta pessoal, o cardápio, a receita
lo, autoria, parágrafos, letras, sílabas, acentuação, sinais gráficos, elementos de culinária, a bula de remédio, a

Guia do formador
tirinha de jornal, a aula expositiva,
destaque, marcas de ritmo, de interlocução, símbolos icônicos, ilustrações, es-
as instruções de uso, o romance, o
quemas gráficos, tabelas e na organização do texto, como introdução, desenvol-
índice remissivo, o bilhete, o conto,
vimento, considerações finais, referências bibliográficas, glossário, atividades, o anúncio classificado, a notícia
destaques, questionamentos, organizadores prévios e assim por diante." de jornal, o editorial, o artigo
f) A importância desta atividade exploratória é o foco na forma de elaboração dos textos, científico, etc. São familiares,
não? O que muda quando se usa o
a partir da experiência prévia dos cursistas com textos e seus formatos que ajudará a per-
computador?
cepção de detalhes importantes no momento da digitação e depois na edição.

47
G. Iniciando o uso do editor de texto BrOffice.org Writer

1. Estamos iniciando o tópico. Foi feita apenas uma chamada para que os cursistas
percebam que vão mudar de atividade passando para a digitação. Mas há atividades pre-
paratórias antes disso ocorrer efetivamente. Veja algumas delas:

G.1. Atividade de digitação com exploração do teclado


A atividade é conhecer o teclado e suas funções especiais na digitação. Trabalhe em
duplas, deixe os cursistas se movimentarem à vontade para que possam explorar detalha-
damente o teclado. Veja a atividade de execução proposta, que está na página 30.

ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5

Vamos usar o teclado?


Para digitar e introduzir informações no sistema que gerencia o programa editor
de texto que vamos usar, você precisará utilizar o teclado, que possui teclas
com letras, números e outras funções especiais.

a) Faça uns exercícios orais de repetição para que memorizem a localização das teclas
Introdução à Educação Digital

principais (como brincadeira mnemônica – ou seja, associar rimas, palavras, letra de


música a detalhes que desejamos memorizar);
n Sugestão: dividir o teclado em cinco áreas: os números, o alfabeto, os sinais grá-
ficos, as teclas Enter, Shift, Control, Caps Lock, Delete, Backspace, Alt.
Por último, as teclas de funções. Não esqueça de destacar a tecla Print-Screen,
pois será útil em outras unidades na edição e inserção de imagens e captura de telas
e janelas.
b) Explore todas as orientações contidas no texto da unidade sobre o teclado.
c) Se dispõe de conexão à Internet, estimule-os a visitarem o site indicado na página 31
para aprender a digitar com mais agilidade.

48
(SAIBA MAIS)

Que tal aprender a posicionar os dedos no teclado?

Você encontrará a posição dos dedos no teclado para digitar corretamente no link:
<http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>
Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digi-
tação e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes.
Visite o site indicado.

Sugestão: se você dispõe do equipamento datashow no laboratório, visite o site e


mostre detalhes das orientações e possibilidades. Como só vamos tratar da navegação
na Internet na próxima unidade, é mais adequado que você mesmo demonstre-as a eles.
Se for possível, salve-as como arquivo e as armazene numa pasta nos computadores do
laboratório.

G.2. Esta é a chamada que está no texto da Unidade 1, página 31: "Vamos digi-
tar?"
1) É um estímulo inicial à digitação, mas ela ainda está sendo preparada.
2) Para digitar é preciso elaborar um texto, que, neste caso, recupera o texto manuscri-
to elaborado após a discussão apoiada na exibição do vídeo.
3) Nesta fase, o que queremos é que os cursistas reorganizem o texto preliminar esco-

Guia do formador
lhendo um formato de texto (gênero textual). Isso visa a facilitar a formatação de acordo
com essa escolha quando digitarem (está na página 31).

ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2

Vamos por etapas:


n Recupere o texto manuscrito que preparou – servirá como base para a digi-
tação.
n Planeje o tipo de texto que vai usar: pode ser uma carta a alguém que não está

49
no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha (mesmo
que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados, resenha, rela-
tório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua.
n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhido:
faça os ajustes que forem necessários, introduzindo elementos que faltam, me-
xendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim por
diante.
n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter ca-
ráter de publicação.
n Uma vez aberto o programa BrOffice.org Writer, iniciaremos a digitação do tex-
to de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados, das
reflexões realizadas e do tipo de texto que escolheu digitar.

Se considerar complicado demais fazer isso no encontro presencial, sinta-se à von-


tade para permitir que digitem o texto tal como está e que realizem essa atividade a
distância. Você pode também substituir essa atividade por outra que considere mais
pertinente.
Introdução à Educação Digital

G.3. Atividade de criação de pasta do usuário

1) Atividade preparatória para salvar o texto digitado como arquivo. Crie a pasta de
usuário para nela guardar o arquivo (página 33):

ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 3
É possível guardar arquivos em vários locais:
n No Linux Educacional - na sua pasta Home, no disco rígido, em uma unidade
de rede, em um disquete, em um CD gravável, etc. No Windows - na pasta “Meus
documentos”.
Crie sua pasta.

50
a) Explore a relação de pastas no computador com pastas de um fichário guardadas
num armário de aço ou madeira – é uma associação com a experiência prévia dos
cursistas, que possibilita um enlace cognitivo com a atividade que vão executar.
Peça que explorem as orientações que estão no texto da unidade sobre isso.
b) Oriente-os na escolha dos nomes dos arquivos para facilitar a identificação pos-
terior a partir das orientações que estão no texto da Unidade 1 sobre isso.

G.4. Vamos iniciar o editor de texto BrOffice.org Writer?

1) A orientação para abrir o programa editor de texto BrOffice.org Writer está no texto
da unidade, na página 35.
a) Associar a idéia de página de texto na tela comparando-a a uma página de papel,
para recuperar imagem que é do conhecimento prévio dos cursistas (veja frase no
texto-base).
b) Explorar a área de trabalho do editor de texto BrOffice.org Writer : barra de título,
barra de comandos, barra de ferramentas, barra de formatação. Use as descrições
que estão no texto da unidade.
2) Estimule os cursistas a clicarem nas barras da área de trabalho para conhecerem o
conteúdo de cada menu. É importante que não tenham receio nessa exploração.
a) Fique atento aos mais tímidos. Faça com que os cursistas se revezem para que
cada um deles possa explorar a janela de documento do editor de texto.
b) Familiarizar-se com a tela, saber onde está cada comando é o que se pretende.
Reflita sobre a importância delas para a edição de textos. Estimule-os a reconhecerem

Guia do formador
os ícones, fazendo jogos orais de brincadeira de memorização e de localização.
3) Etapa de digitação propriamente dita - siga a orientação do texto. Não é o momento
de tratar da edição de letras, parágrafos, etc., mas o de digitar o texto elaborado.

ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 4

n Localize o cursor na tela, no ponto de inserção (representado por uma linha


pequena vertical piscando no canto superior direito de sua página), e comece a
escrever a partir desse ponto.

51
n Digite seu texto: proceda como se estivesse escrevendo numa folha de papel:
n Planeje os pontos importantes para o tipo de texto que escolheu redigir (na
Atividade de Elaboração 2). Antes de começar, adapte o texto aos seus objetivos
e à forma convencionada.
n No alto, identifique-se (escreva seu nome, a data de digitação e a unidade a que
se refere). Faça um cabeçalho identificador do texto. Comece por uma introdução;
desenvolva suas idéias e tire conclusões de acordo com o tipo de texto escolhido.
Observe a letra maiúscula no início de cada frase.
n Neste momento, preocupe-se em digitar o texto, mesmo que tenha dúvidas
quanto à melhor forma, destaques, etc. Depois terá oportunidade de melhorá-lo
e complementá-lo nesse sentido, utilizando outros recursos do programa durante
o curso.

4) Aparece a chamada “Vamos guardar o texto digitado?”.


a) Cada cursista salva o texto digitado como arquivo na sua pasta de usuário anterior-
mente criada, seguindo os passos contidos no texto da unidade.

G.5 Atividade de formatação do texto

1) A chamada “Vamos editar o texto digitado?”, página 40, inicia a formatação do tex-
to. Os cursistas começam a utilizar alguns dos recursos do programa de edição de texto.
Introdução à Educação Digital

Veja as chamadas principais que aparecem no texto; peça aos cursistas para seguirem as
orientações tirando dúvidas, esclarecendo sobre o uso do mouse para ativar os comandos
desejados.
a) Como modificar a letra (fonte) e o alinhamento? Aprender a selecionar o texto a modificar.
b) O que posso alterar no texto selecionado? Modificar a letra (fonte), palavra, ou parágrafo.
c) Modificar o alinhamento do texto.
d) Outras possibilidades de formatação.

H. Encerrando os trabalhos com o editor de texto BrOffice.org Writer

1) Exploramos aqui como se faz para sair do editor de texto. Não deixe de comentar
as teclas especiais que permitem atalho para sair, minimizar, maximizar e fechar a janela e
rolar a página para cima e para baixo.
52
2) A chamada “Como desligar o computador?” inicia a orientação para se desligar o
computador; aproveite para recuperar o hábito inicial de ligar e desligar computador e
estabilizador.

I. Concluindo com atividade de prática pedagógica na escola

1) Essa parte do texto contém uma síntese do que foi abordado na unidade e onde
também se anuncia o que será trabalhado na Unidade 2. Estimule os cursistas a reverem
o texto, a praticarem, se tiverem acesso a um computador.
2) A atividade que se segue é uma atividade complementar, para estimular o uso de
tecnologias na escola em que os cursistas atuam. Embora voltada para alunos, pode ser
reorganizada para o trabalhos dos gestores, com vistas à busca de soluções para proble-
mas vivenciados na comunidade escolar.
a) Deixe que escolham o que desejam e podem fazer: tema, tipo de trabalho, com
quem, para quê. O importante é conversar sobre isso na sala, antes que se retirem.

ATIVIDADE DE PRÁTICA PEDAGÓGICA 1

Vamos usar cada vez mais os recursos do computador e dos programas nas ativida-
des de sua prática pedagógica e na vida cotidiana. Que tal propor-se a organizar uma
publicação com seus alunos? Que tema escolher?

Guia do formador
Você poderia explicar sobre as tecnologias, a contribuição que pode dar à solução de
problemas da comunidade escolar, como melhorar a infra-estrutura tecnológica da
escola, a participação da família, a violência na escola, a gravidez na adolescência,
problemas da falta de saneamento básico, a coleta seletiva do lixo, entre outros. O
tema também poderia ser de uma unidade de conteúdo bimestral da série em que
atua, por exemplo.
Elabore sua proposta de acordo com o tema escolhido. Assim, você poderá elaborar
os textos e utilizar os recursos de edição, nas atividades das próximas unidades de
estudo e prática.

53
b) Explore as referências, destacando as que estão na Internet, mesmo que só o
possam fazer depois. Lembre-se de que haverá alguns textos no CD-ROM. Localize-
os previamente e ensine como encontrá-los.
3) Seria interessante reservar outros horários para que os cursistas possam realizar
essa prática no próprio laboratório de tecnologia educacional, desde que essa ativida-
de seja viável dentro da rotina da escola e do uso do laboratório pelos demais.
4) Sugerimos concluir o encontro presencial com dinâmica de confraternização, ex-
plorando as emoções e as conquistas dos cursistas, como entraram no curso e como
estão saindo dessa atividade inicial.
a) Focalizar os progressos realizados em iniciar o computador, localizar os progra-
mas, o vídeo, as imagens na tela do computador, etc. Restabeleça os laços afetivos
criados durante as atividades, valorizando essa conquista. Ressalte a relação e a coo-
peração entre as duplas de cursistas por computador e os trabalhos coletivos.
b) Seria bem oportuno se você pudesse imprimir a produção textual dos cursistas e
socializá-la em mural, bem como algumas informações interessantes do perfil pessoal
e profissional dos cursistas, talvez como destaque semanal. Alimentar o mural sema-
nalmente pode ser motivador e garantir o entusiasmo na superação das atividades e
suas dificuldades.
c) Poderia solicitar aos cursistas que tragam elementos interessantes para agregar
Introdução à Educação Digital

ao mural, principalmente abordando o tema das tecnologias digitais e inclusão digital e


social.
5) Estimule-os a estudar o texto dessa unidade e a consultá-lo sempre que preci-
sarem. Estimule-os a praticarem a digitação e o uso do mouse se tiverem acesso a
computador fora do curso. Leia o texto da seção “Concluindo”, que faz um balanço da
Unidade 1 e sinaliza para a Unidade 2.
Lembre-se de solicitar a leitura e o estudo prévio da Unidade 2, como atividade pre-
paratória individual obrigatória. Assim a atividade no laboratório será mais produtiva.
Daqui para a frente, estaremos solicitando cada vez mais processos lógicos de tra-
balho no computador. Estimule a formação de hábitos de inicialização dos trabalhos,
inserindo mensagens iniciais na tela dos computadores.

54
Sugerimos que elabore novos mapas conceituais, referentes aos conteúdos abor-
dados em cada unidade. É importante que os salve como arquivo e disponibilize-os no
desktop dos computadores no laboratório. Se o fizer, peça aos cursistas que usem o
mouse para visualizar o arquivo correspondente antes de iniciar a unidade. Também
pode imprimir e distribuir cópias impressas ou em arquivos, para que a possam con-
sultar enquanto estudam. Estimule-os a elaborar seus próprios mapas, como apoio à
sistematização e controle do aprendizado.

Desejamos que realize um bom trabalho nessa unidade e nas seguintes.


A Coordenação do curso

Guia do formador
55
6. Comentários sobre atividades da Unidade 2: "Navegação, pesquisa
DICA:
na Internet e segurança"
Estimule a formação de hábitos ao
navegar na Internet. Estratégia de trabalho: É praticamente a mesma usada para comentar a unidade ante-
Estimule a socialização das rior. Nesta análise vamos intercalar comentários com cópias de fragmentos de texto e de
descobertas. atividades para os cursistas contidas na Unidade 2.
Abra espaço para atividade de
Manteremos títulos e as atividades em boxes conforme o texto da unidade para facilitar
socialização de notícias em cada
encontro presencial.
a identificação e nossos comentários serão numerados. Faremos comentários e desta-
ques em texto aberto para não confundir com os utilizados no texto da Unidade 2. Pro-
curaremos manter a referência de conteúdo usada no texto da unidade, mas em alguns
momentos será preciso agrupá-la. Como o texto é explicativo e tem características de
tutorial ou passo-a-passo, alguns trechos serão saltados, para agilizar a reflexão.
Com esta unidade iniciamos a navegação na Internet. É um momento para construir
uma série de hábitos de estudo e trabalho que repercutirão sobre as atividades proposta
no curso como um todo e na vida pessoal e profissional dos cursistas.

2. [GLOSSÁRIO]

Website: conjunto de páginas ou


ambiente na Internet que é ocupado
NAVEGAÇÃO, PESQUISA NA com informações (textos, fotos,
animações gráficas, sons e até vídeos)
INTERNET E SEGURANÇA NA REDE de uma empresa, governo, pessoa, etc.
É o mesmo que site.
Introdução à Educação Digital

Internet: rede em escala mundial de


milhões de computadores conectados,
também conhecida como web.

Apresentação Iceweasel: software livre de


navegação, que roda em ambiente
Linux e Linux Educacional.
Nesta unidade vamos navegar pela rede mundial de computadores. A Internet é uma
rede de comunicação de milhões de computadores conectados, que oferece inúmeros
serviços. São bilhões de páginas publicadas sobre os mais variados temas, organizadas
em websites.
É possível realizar pesquisas na Internet utilizando programas de navegação para lo-
calizar informações e ferramentas de busca, que possibilitam refinar os resultados en-
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


contrados sobre um determinado assunto. Se, por um lado, a quantidade de informações
disponível na Internet representa um enorme avanço na democratização de acesso, por
outro, ela cria a necessidade de separar o que é de interesse, de qualidade e de confi-
ança.
Além disso, nesse mar de possibilidades também há muitas armadilhas. Daí os cuida-
dos com a segurança serem primordiais, para não sermos surpreendidos com invasão de
nossas máquinas por pessoas indesejadas e/ou contaminadas por programas denomina-
dos vírus de computador, que podem provocar toda sorte de problemas ao usuário comum
e às instituições.
E ainda há o desafio de aproveitar essas informações na vida cotidiana e na escola
por professores, alunos e gestores, em várias modalidades de uso da Internet na apren-
dizagem, como teleacesso, publicação virtual, telepresença, teleconsulta, teleparticipação,
telecolaboração, etc.

48 49

56
As atitudes dos cursistas em relação à navegação na Internet precisam ser trabalhadas
para que possam sentir mais gratificação pelo êxito obtido nas atividades e menos inibi-
ção diante de eventual falta de familiaridade na leitura de tela, de exploração dos menus
contextuais dos sites visitados.
Os primeiros termos técnicos relacionados à navegação e à Internet começam a ser
utilizados. Organize atividades para familiarizar os cursistas com essa nomenclatura,
orientando-os a sempre utilizar o glossário para as palavras negritadas em azul no corpo
do texto.
Nesta etapa, algumas palavras fundamentais foram apresentadas em glossário aberto
na margem do texto para facilitar a compreensão imediata com a leitura. Entretanto, há
muitas outras que podem ser consultadas para aprofundamento.
Incentivar, desde o início, a consulta a glossários impressos, off-line e on-line é colabo-
rar para a formação de hábitos adequados de estudo; por isso sugerimos que você tam-
bém o utilize rotineiramente nos encontros presenciais. Sempre que realizar atividades de
navegação na Internet, não deixe de visitar e pedir que os cursistas explorem alguns deles.
Nos sites de construção cooperativa, poderão preparar verbetes e incluí-los no acervo,
quando já tiverem aprendido a fazer o upload em unidades mais à frente no curso.
Uma atividade opcional interessante pode ser complementá-lo com texto e imagem,
assim que os cursistas estiverem com mais prática no uso do programa de navegação,
para localizar informações nos sites e nos dicionários on-line de tecnologia.
Sugestão: estimular a organização de um arquivo de texto contendo referências obti-
das na Internet. Considere que é preciso ensinar, desde o início, a armazenar informações
úteis a respeito dos sites visitados: nome, endereço eletrônico, seções de interesse.

Guia do formador
Procedimento similar deve existir quanto a artigos, reportagens, imagens que venham
a ser de interesse do cursista: título, autor, link de acesso, licença de uso, data de acesso
e link para baixar os arquivos. Sempre será possível agregar informações do tipo “saiba
mais” sobre os sites visitados, criando verbetes.
Esse tipo de anotação pode ser feito em todas as atividades que exijam pesquisa na
Internet, seja para localizar, seja para baixar o arquivo. Se os cursistas pretendem usar
essa informação, o cuidado com direitos autorais precisa ser incentivado. Um arquivo de
referências criado no editor de texto e alimentado durante o curso é nossa proposta.
Além do que, isso também contribui para superar a noção ingênua de que navegar na
Internet é apenas digitar endereços eletrônicos e clicar. Há todo um universo de atividades
socioculturais individuais e coletivas que a rede mundial de computadores proporciona e
que pretendemos abordar neste curso como base para a inclusão digital e social.
57
a) Recuperando os objetivos de aprendizagem da unidade

• Navegar pela Internet com o software livre de navegação, Iceweasel, prevenindo-se


de riscos.
• Refletir sobre a importância da navegação na Internet na sua vida e na educação.
• Identificar procedimentos de segurança na web.
• Utilizar recursos básicos e simples para realizar pesquisa na Internet.
• Armazenar os sites visitados no recurso favoritos do navegador.
• Exportar textos como arquivo pdf no editor de texto.
• Salvar o documento com outro nome no editor de texto.

Veja-os no contexto do material impresso, na página anterior e nesta:


b) Análise do texto “A Metáfora do Lápis”

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática: carregado delas, e o melhor que podia fazer era ensinar-lhes a tradição, a mitologia, e a boa
conduta na vida diária da tribo. Decorando, as crianças eram logo capazes de recontar, pa-
n Navegar pela Internet com o software livre de navegação, Iceweasel, prevenindo-se lavra por palavra, a história do Grande Orelha, o grande caçador de mamutes, de contar nos
de riscos. dedos dos pés e das mãos o número de folhas de figo necessárias para temperar uma sopa
n Refletir sobre a importância da navegação na Internet na sua vida e na educação. de leão para doze pessoas e de recitar os 17 versos do grande poema “Fogo que Podia”.
n Identificar procedimentos de segurança na web. Aprender não era fácil. Afinal, só havia uma quantidade determinada de coisas que pode-
n Utilizar recursos básicos e simples para realizar pesquisa na Internet. riam ser memorizadas mecanicamente e só cálculos simples poderiam ser feitos nos dedos
n Armazenar os sites visitados no recurso FAVORITOS do navegador. das mãos e dos pés. Ainda assim, esse aprendizado era realizado com prazer por todos.
n Exportar textos como arquivo PDF no editor de texto. Um dia, a palavra chegou com os pássaros migratórios de uma nova tecnologia, uma
n Salvar o documento com outro nome no editor de texto.
Introdução à Educação Digital

“tecnologia em muitos séculos de invenções”: O Lápis. Foi um burburinho é, sem hesitação,


dois anciões foram mandados à Grande Caverna para aprender tudo sobre aquela maravilha.
Quando voltaram, uma sala especial da caverna foi imediatamente aparelhada para fazerem
Introdução estudos sobre o lápis. Foi acarpetada com as maiores folhas de mamoeiro e mobiliada com
almofadas especiais, feitas de pêlo de camelo (daí a origem da palavra software). Nenhuma
Estamos cada vez mais rodeados de artefatos, objetos, bens e símbolos que remetem à criança podia entrar na sala sem lavar as mãos!
tecnologia. Os meios de comunicação constantemente divulgam produtos e serviços tecno- Fascinado com a nova tecnologia, o ancião mais voltado para o futuro foi nomeado para
lógicos para facilitar o cotidiano das pessoas, tornando a vida mais confortável, mais rápida, começar o planejamento e o ensino dos Estudos sobre a Capacidade do Lápis na sala re-
mais eficiente, mais ágil. Vivemos na era da tecnologia da informação, também conhecida cém-aparelhada. Aliás, bastante cedo, surgiu um completo e o mais interessante currículo de
como sociedade do conhecimento. Lapislogia. E como era interessante! O currículo trazia tópicos maravilhosos! Como apontar
A história da tecnologia tem início quando os seres humanos começaram a criar e usar um lápis e como usar a outra ponta para apagar; como equilibrar um lápis na orelha e como
ferramentas de caça e de proteção. Inclui, em sua cronologia, o uso dos recursos naturais, segurá-lo entre os dedos. A criança estudiosa, que tivesse sido bem sucedida nessas eta-
Introdução à Educação Digital

porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, pas mais difíceis, poderia começar a usar o LapisLogo (para desenhar flores), o LapisScribe
do uso de um recurso natural adequado. Deste ponto de vista, a tecnologia está presente (para rabiscar letras) e o LapisSupposer (para traçar a área de folhas de desenho incomum).
tanto numa enxada quanto num computador. As crianças mais bem sucedidas, a nata da nata, poderiam ainda entrar no LapisBase - para
enumerar as invenções de armas da tribo, o campo de caça e a família das árvores.
[DESTAQUE] Um desenvolvimento interessante deu-se bem diante dos olhos dos anciães. As crianças
começaram a escrever.
O laboratório de computador: uma má idéia,
Havia, é claro, alguma preocupação com relação à possibilidade de esse novo empreen-
atualmente santificada - Gavriel Salomon
dimento interferir (ó Deus!) no que tinha sido desenvolvido no ensino de rotina da caverna
Há 20.000 anos, quando nossos ancestrais habitavam as
regular. Lá, os professores (naquele momento já havia dois) estavam verdadeiramente preo-
cavernas, as crianças - que não tinham idade para caçar - eram
cupados como fato de que a introdução do lápis na sala privilegiada pudesse forçar algumas
diariamente mandadas a uma sala da caverna, para diminuir
mudanças no aprendizado mecânico, tão bem estabelecido. Na verdade, havia uma mulher
a destruição e o incômodo que causavam. O mais distinguido
Autor: Evangelos Vlasopoulos da tribo, conhecida pelo seu modo provocativo de encarar a vida (ela uma vez sugeriu que as
ancião da tribo que tivesse passado da idade de caçar era en-
http://www.sxc.hu/photo/908612

50

58
1. Após a leitura e busca de palavras no glossário e/ou dicionário, a atividade mais
importante é responder aos questionamentos inseridos na margem direita do texto da
introdução da Unidade 2 e na chamada "Que tipo de informação podemos encontrar na
Internet?", páginas 53.

[ Q uestio n ame n tos ] p á g i n a 5 2

Que recursos você gostaria de buscar na Internet para melhorar suas práticas profissio-
nais? Sobre que assuntos?

[ Q uestio n ame n tos ] p á g i n a 5 3

Que lhe parece poder ver, ouvir, ler, gravar, voltar atrás, avançar, enviar, receber, editar,
revisitar, modificar os textos na Internet? Tal condição altera a relação entre quem escreve
e quem lê, já que são inúmeros os caminhos, tudo pode ser feito e refeito e cada um pode
tornar-se autor ou co-autor de textos de outros enquanto navega.
a) Promova uma discussão das respostas dos cursistas e sistematize as principais
idéias trocadas. Retome as conclusões da atividade de abertura do curso e da Unidade 1

Guia do formador
sobre essa temática.
b) Não deixe de comentar que a discussão é um processo de comunicação oral co-
nhecido e praticado pelos cursistas. Explore como poderia ser na Internet – o que mu-
daria. É um estímulo à percepção de se trata de uma transformação de práticas culturais
conhecidas, que se reorganizam ao serem colocadas no ambiente virtual e por escrito,
condicionadas pelos suportes tecnológicos de comunicação que estiverem sendo usa-
dos.
c) Se dispõe de conexão à Internet no laboratório, use o link do box [Para Saber Mais]
que remete ao site da Wikipedia e nele explore os verbetes tecnologia e futuro da Inter-
net.
d) Questões de história da informática.

59
• Que lhe parece aproveitar esta unidade para que os cursistas conheçam um pouco
mais sobre a tecnologia do período que anteceu o advento das redes de computadores
como as conhecemos hoje?
• O que tínhamos era o acesso exclusivo a programas desenvolvidos para uma pla-
taforma específica de hardware e software e programas orientados a um monousuário.
Isso impedia que os programas desenvolvidos para uma plataforma rodassem em outra
[PC, MacIntosh e Unix] e os usuários ficavam prejudicados porque não podiam ter acesso
a bons programas desenvolvidos para plataformas diferentes das que usavam. [Fonte:
Campos et al. 2003. Cooperação e aprendizagem on-line. Ed. DP&A, p. 14]
• Outro ponto importante é o uso de programas que só permitiam o acesso a um
usuário de cada vez sem permitir o compartilhamento de informações em tempo real.
• Explore conseqüências sociais do progresso tecnológico nas tecnologias da in-
formática, que possibilitou apresentação, armazenamento e manipulação de informações
em redes. [Fonte: Campos et al. 2003. Cooperação e aprendizagem on-line. Ed. DP&A,
p.14-15].
e) Não se esqueça de mencionar o fato de que, para acessar serviços da Internet,
precisamos estar conectados a um provedor de acesso e que é com esse endereço ele-
trônico que temos acesso aos serviços da rede mundial de computadores.
f) Informe-se sobre a situação da conexão à Internet no laboratório de tecnologia
educacional e comente com os cursistas. É interessante que eles conversem com a dire-
ção da escola sobre isso, para conhecer o caminho para se obter uma conexão na escola
Introdução à Educação Digital

deles. Que tal um passo-a-passo desse tipo de iniciativa, segundo as possibilidades?


g) Outra atividade de pesquisa na Internet recomendada no texto da Unidade 2 é a
leitura de jornais on-line. Se dispõe de conexão à Internet no laboratório, estimule-os a
visitar os sites dos jornais indicados e outros que desejarem, inclusive revistas on-line de
variedades ou científicas. Comente notícias veiculadas no dia ou na véspera, inclusive nos
jornais da televisão.

C. "Vamos navegar?" Chamada no texto da Unidade 2 (página 54)

1) Explore a tela do programa de navegação Iceweasel e o portal de conteúdo educa-


cional do MEC, o WebEduc. As atividades propostas valorizam a exploração de detalhes

60
nas janelas que se abrem, a percepção de comandos de navegação e exploração de tex-
tos acessados por meio dos links que remetem a eles.
2) Como se trata da primeira atividade desse tipo, é preciso tanto explorar a navegação
quanto o conteúdo a que os links remetem. Reserve tempo suficiente para que realizem a
atividade, ler artigos e refletir sobre a experiência. Levante dificuldades no uso do navega-
dor e no entendimento dos menus existentes nos sites.

D. "Você sabe o que é um vírus de computador?" Chamada no texto da Unidade


2 (página 59)

1) Todo cuidado é pouco quando se trata de segurança no uso de computadores,


conectados ou não à Internet. Os comentários e atividades, imagens usadas no texto da
Unidade 2 focalizam os riscos e como evitá-los.
2) Aproveite para criar rotinas de varredura de vírus no computador com os cursistas,
para que possam habituar-se a usá-las no laboratório.
3) Conectados à Internet, os cursistas podem pesquisar sobre antivirus na Internet, so-
bre a história do Cavalo de Tróia. Caso contrário, discuta os textos já incluídos na Unidade
2.
4) Outra atividade sugerida é o download de programa antivirus. Caso ainda não haja
antivirus instalado nos computadores do laboratório, poderia ser uma oportunidade para
baixar o arquivo nos sites indicados e detalhar os procedimentos para a instalação. Cabe
a você verificar a oportunidade de fazê-lo, segundo as condições do local.

Guia do formador
E. "Como achar qualquer informação nessa montanha de dados?" Chamada no
texto da Unidade 2 (página 64)

1) Neste tópico abordam-se ferramentas de busca na Internet, suas funções e possibili-


dades dos provedores desse serviço. Apesar de explicada a escolha pelo serviço de bus-
ca Google, não esqueça de mostrar e utilizar outros programas de busca, se tiver conexão
à Internet no laboratório. Explore os endereços fornecidos e a variação no tipo de resulta-
dos de busca que cada um oferece e as vantagens de contar com essa diversificação.
2) A atividade de pesquisa que se segue foi estruturada a partir da escolha de tema de
interesse dos cursistas.

61
PES QUI SA ATIVIDADE DE PESQUISA 1

Nesta atividade vamos iniciar uma busca, utilizando a ferramenta de busca na In-
ternet Google.
• Escolha um tema relacionado com sua área de atuação.
• Escolhido o tema, faça uma pesquisa utilizando o buscador Google.
• A partir dos resultados dessa pesquisa, organize uma lista de endereços virtuais
que ofereçam recursos educativos para o melhor desenvolvimento do tema em sala
de aula.

3) “Começando a pesquisar” é a próxima chamada no texto e contém uma orientação


detalhada para ajudar na navegação e entender a janela do programa utilizado.
a) Estimule a pesquisa sobre outros assuntos e palavras-chave, como oportunidade de
prática.

F. Vamos elaborar um mapa conceitual sobre tecnologias e inclusão digital? (pá-


gina 6)

1) Estimule os cursistas a elaborarem mapas conceituais seguindo a orientação. É


importante aprender a utilizar essa ferramenta cognitiva, de natureza gráfica, para siste-
matizar conteúdos pesquisados na Internet. Ajuda a organizar os conceitos e suas rela-
Introdução à Educação Digital

ções.

2) O próximo aspecto abordado é de fundamental importância para alertar e conter


o deslumbramento que pode ocorrer pela atividade espontânea de pesquisa na Internet,
quando se inicia num ponto e se descobre novos links de interesse e se vai indefinida-
mente abrindo páginas web e janelas, a ponto de perder de vista o objetivo que motivou a
navegação.
a) Explore o texto de reflexão que consta do texto da Unidade 2.
b) Esse tema é fundamental para os que trabalham com adolescentes e jovens pela
dispersão que pode provocar e suas conseqüências para a vida escolar e pessoal .
c) Aproveite para discutir com os cursistas e construir encaminhamentos para enfren-
tar esse fenômeno na escola.

62
ATIVIDADE DE REFLEXÃO

Lembre-se de que existem centenas de milhares de sites na internet e é muito fácil


você se deixar levar por um link para alguma informação interessante, esquecendo o
objetivo original de sua “pesquisa”. Esse fenômeno de “deixar-se levar” no oceano da
Internet é conhecimento como navegação informal ou aprendizagem informal, pois
nos faz navegar para explorar tópicos, links, imagens nesse oceano de informações,
que podem não ter relação com o que buscávamos, quando iniciamos a ferramenta
de busca. Descobre-se tanta coisa e aprende-se muito. Mas é preciso tentar não se
dispersar muito quando trabalhar na internet. Se lhe interessaram as descobertas in-
formais, aproveite para anotar os endereços das páginas visitadas, para poder voltar
a elas em outro momento ou armazená-las no recurso Favoritos do navegador. Deixe
sempre aberta uma página do editor de texto usado para anotações, copie e cole
nele os endereços eletrônicos, os títulos dos artigos, dos autores, das imagens, dos
sites visitados – assim não os perde, não perde tempo na pesquisa atual e não perde
tempo para recuperá-los em outra ocasião. Lembre-se de usar um nome de arquivo
que lembre o seu conteúdo. Não é ótimo poder revisitar os conteúdos de interesse
que são descobertos nas pesquisas na net? Aproveite, mas seja organizado. Estimu-
le seus alunos a se organizarem ao pesquisar.

Guia do formador
3) Explore catálogos e diretórios na Internet que facilitam a pesquisa sistematizada
por área de interesse ou ramo do conhecimento. Siga as orientações contidas no texto da
Unidade 2.
Utilize as indicações de sites sobre atividades de pesquisa na Internet.

4) Caso não disponha de conexão à Internet, todas essas atividades podem ser si-
muladas por meio de cópias impressas que pelo menos forneçam uma idéia aproximada
do processo de pesquisa pelos seus resultados, se sempre identificar a seqüência do
processo, capturando as janelas utilizadas até chegar a eles.

63
Organize uma atividade de busca off-line utilizando a ferramenta de busca no editor de
[DESTAQUE]
É verdade que, na internet,
textos, fornecendo um arquivo contendo um texto digitado ou baixado da Internet pre-
encontramos todo e qualquer viamente. Armazene-o nos computadores do laboratório e oriente a exploração temática
tipo informação e comunicação, dos cursistas. É uma simulação que não deixa de ser interessante e útil porque fornece
algumas desnecessárias e não busca de campo quando se está editando um texto, reescrevendo. Isso oferece condição
confiáveis. Porém, muitas delas são
cotidiana de prática que facilmente será transferida para a Internet.
importantes e de valor escolar e
acadêmico inestimável.
5) Explore o box DESTAQUE e QUESTIONAMENTO, pois abordam aspectos interes-
santes para os iniciantes: localizar textos em outras línguas, usar um tradutor on-line e
como atribuir qualidade a resultados de pesquisa. A atividade busca conscientizar os cur-
sistas das possibilidades enriquecedoras e dos riscos de baixa qualidade dos resultados
obtidos e como se pode pesquisar com mais segurança.

G. Como guardar os endereços que mais me interessaram? (página 70).

1. Trata-se de armazenar endereços eletrônicos na ferramenta Favoritos do navega-


dor.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 1
Introdução à Educação Digital

Utilizando o menu Favoritos do navegador, abra uma página selecionada.


• Copie o endereço do site que lhe interessou e cole no editor de texto. No
editor de texto, selecione o endereço colocado. Observe a figura 2.20.
• No menu Inserir / Hiperlink uma janela se abrirá e você deverá preencher
como mostrado na figura 2.21.
• Aproveite e experimente as outras opções. Não esqueça de salvar o seu
trabalho na sua pasta/portifolio.

H. Como criar um documento hipertextual? (página 71).

1) A proposta é criar um documento hipertextual utilizando as ferramentas do editor de


texto, a partir dos dados, informações e imagens coletadas na pesquisa.

64
2) Organizamos uma orientação do tipo passo a passo para que os cursistas constru-
am um hipertexto. Veja a atividade proposta:
3) Se considerar pertinente, pode detalhar ainda mais esse processo, criando outras
atividades de prática, mostrando documentos que foram construídos por meio desse tipo
de orientação. O importante é que os cursistas fiquem estimulados a tentar, principalmen-
te porque percebem que é possível fazê-lo. Tal descoberta é gratificante e estimuladora.
Incentive-os.
4) Não deixe de publicar no mural do laboratório cópias impressas do material pro-
duzido e inserir os documentos hipertextuais como arquivos para socialização no desktop
dos computadores. Assim todos podem conhecer o trabalho de todos.
5) Estimule a análise crítica dos documentos produzidos, para que percebam deta-
lhes a melhorar e estimule-os a reconstruí-los.

ATIVIDADE DE PUBLICAÇÃO
Já pensou que publicar textos na Internet pode ser uma via de mão dupla:
os de outros países também poderão ler os textos que produzirmos em língua
portuguesa?
O que pode fazer para que seus alunos tenham essa experiência? Esse desafio
já vem sendo colocado desde a Unidade de Estudo e Prática 1.
Planeje sua publicação. Preveja objetivos e atividades desse tipo. Escolha o
tema, faça a pesquisa, elabore o texto, digite e edite o texto. Use o correio eletrôni-
co para a reflexão entre você e seus alunos. Use a lista de discussão para a redação

Guia do formador
cooperativa final do texto. Depois é só publicar no blog que vai criar neste curso.
Anime-se.

I. Documentos legíveis e imprimíveis para todos, página 73.

1) Neste tópico os cursistas devem aprender a guardar documentos como arquivos


PDF. Explore as vantagens desse tipo de arquivo que podem ser abertos em qualquer
máquina sem perder a formatação e a preservação das referências de autoria e tratamento
textual idêntico ao original.

65
2) Na atividade que se segue, trabalha-se por etapas a serem cumpridas em outras
unidades, como se indica. Isso é interessante porque os cursistas vivenciam um processo
que vai se complexificando e ramificando em outras possibilidades à medida que o Curso
se desenvolve. Não se perde um trabalho inicial. Ele é reorganizado, formatado de outro
modo, salvo e publicado em outro ambiente, virtual ou não. E essa consciência é muito
rica para a percepção do potencial da tecnologia digital para a vida das pessoas e sua
atuação profissional.
O texto a que se refere a unidade é o que acabou de ser formatado como hipertexto e
salvo como PDF pelos cursistas.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 2
Esta atividade será realizada em 4 etapas. Veja como:
Etapa 1- Unidade 2:
n Abra o texto.
n No menu Arquivo, clique em Exportar como PDF (figura 6.9).
n Na caixa de gravação de arquivo que aparece (figura 6.10) e só nomear o
arquivo e clicar no botão Salvar.
Etapa 2- na Unidade 3:
n Quando tiver uma conta de correio eletrônico (Unidade 3), envie, como ane-
xo, o arquivo pdf que você criou para seus colegas de turma.
Introdução à Educação Digital

Etapa 3- na Unidade 8:
n Quando tiver criado o seu blog (Unidade 8), acrescente esse texto lá. Não
deixe de acessar os blogs dos colegas para comentar os posts.
Etapa 4
n Que tal aproveitar para pesquisar e criar outros textos com links sobre outros
temas que você trabalha com seus alunos? Não deixe de compartilhar com
seus colegas, postando-os no seu blog.

3) Na atividade a distância que se segue, o estímulo é à navegação em busca de textos


sobre educação inovadora. Explore os outros títulos existentes no site, incentivando os
cursistas a lerem esses outros artigos.

66
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1

Visite o site http://www.eca.usp.br/prof/moran/


n Na opção “educação inovadora”, escolha um texto para você ler.
n Depois da leitura, produza um texto hipertextual sobre o que você leu, com-
plementando o texto que já havia elaborado e digitado na Unidade de Estudo
e Prática 1.
n Salve o texto em sua pasta/portfólio e publique em seu blog (ver como na
Unidade 8).
Atenção: no seu texto deve haver um link com o texto lido como referência
bibliográfica.

Figura 2.25: Site do Prof. José Manuel Moran - especialistas brasileiro


no uso da Internet em sala de aula.

Guia do formador
Figura 2.25: Site do Prof. José Manuel Moran - especialistas
brasileiro no uso da Internet em sala de aula.

4) Nesta atividade a distância o convite é para visitar:


a) o site do programa Salto para o Futuro em que se abordam inúmeros temas de
interesse dos professores e gestores escolares.

67
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 2

A atividade sugerida é a de navegação e leitura. Há muitas possibilidades


na Internet.
Selecionamos duas que aprofundam temas que tratamos neste
curso.
n Que tal ler sobre a integração de tecnologias na educação?
Acesse o site do Salto para o Futuro, digitando http://www.tve-
brasil/salto. Procure o livro que aparece na imagem. Posicione
o cursor no título do livro ou na ilustração da capa. Uma janela
se abrirá e você terá acesso ao sumário. Basta clicar nos títulos
e ler os textos. Aproveite as idéias para complementar o texto
Fig. 2.26. Livro Integração que elaborou e digitou na Atividade à Distância 1.
das tecnologias na
educação
n Que tal ler sobre material impresso, TV e vídeo, rádio e/ou in-
formática nos textos do Mídias na Educação? Clique na imagem para abrir
o hipertexto (nível básico ou intermediário) que deseja navegar e ler, como
exemplificamos com as setas abaixo. Você pode ler direto na tela. Aces-
se os textos pelo link: http://www.webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/
index.php
Introdução à Educação Digital

Fig. 2.27. Acesso aos textos do programa Mídias na Educação

68
b) O portal WebEduc, para leitura de textos do Programa Mídias na Educação. Esti-
mule os cursistas a aproveitarem a oportunidade para aprender sobre textos impressos,
visuais, sonoros (rádio), audiovisuais (vídeos e televisão). Essa é uma forma gratuita de
aprender com especialistas que produziram esses cursos, oriundos de universidades bra-
sileiras em parceria com a SEED/MEC.

L. Concluindo

Finalizando a unidade, apresentamos uma síntese do que foi abordado na Unidade 2.


Convide os cursistas a produzir outros hipertextos a partir dos textos lidos.

Encerre os trabalhos do encontro presencial com uma dinâmica de confraternização,


se possível em torno aos textos produzidos (afixados em mural) e a experiência de se
navegar na Internet.

Explore a riqueza das informações encontradas, sistematize as principais facilidades e


dificuldades encontradas na navegação, na exploração dos sites, no download de arqui-
vos de interesse e na leitura na tela do computador.

Esse último ponto é muito interessante, já que a maioria dos cursistas são oriundos do
sistema presencial com suas relações face a face e seus textos impressos.

Organize um debate em busca de soluções para a leitura na tela e estimule a pesquisa

Guia do formador
de questões mais ergonômicas. Oriente os cursistas sobre a posição do monitor para que
não prejudique a visão, a posição do teclado para que não provoque lesões nos tendões
e assim por diante.

Referências bibliográficas

Explore as referências mencionadas e indique outras.


Conclua a unidade solicitando leitura do texto da Unidade 3 antes do próximo encontro
presencial, para que se possa tirar o máximo proveito do uso do laboratório de tecnologia
educacional.

69
7. Comentários sobre atividades da Unidade 3. Comunicação media-
da pelo computador: correio eletrônico

3.
COMUNICAÇÃO MEDIADA PELO
COMPUTADOR: CORREIO ELETRÔNICO

Apresentação
A comunicação é um componente tão natural e essencial em nossas vidas que muitas
vezes nem nos damos conta de como ocorrem seus processos. Desde o momento em
que acordamos até a hora em que vamos dormir, utilizamos os mais variados processos
de comunicação. Nós nos comunicamos, por exemplo, por meio da fala, de cartas, de
sinais, do telefone e do computador. Nos últimos anos, o computador e a Internet pro-
pagaram os serviços de comunicação e interação com suas ferramentas para a troca, ou
intercâmbio de informação e a propagação do conhecimento.
Além do serviço de correio eletrônico, que permite a troca de mensagens entre pessoas
do mundo todo com incrível rapidez (muitas vezes substituindo os meios de comunicação
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


tradicionais, como a carta e o telefone), também estão bastante difundidas as listas de
discussões, os grupos de notícias e as salas de bate-papo (chats).
Nesta unidade iremos explorar o e-mail – ferramenta de comunicação e interação que
depende da Internet – e o utilizaremos para trocarmos informações, arquivos, idéias e para
realizarmos algumas atividades deste curso.

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:


n Criar conta de e-mail num provedor gratuito.
n Enviar mensagens eletrônicas pelo webmail.
n Refletir sobre as possibilidades de utilização do correio eletrônico nas atividades es-
colares.
n Elaborar texto cooperativo por meio do correio eletrônico.

78 79

A estratégia de trabalho é praticamente a mesma usada para comentar a unidade ante-


rior. Nesta análise vamos intercalar comentários com cópias de fragmentos de texto e de
atividades para os cursistas contidas na Unidade 2.
Introdução à Educação Digital

Manteremos títulos e as atividades em boxes conforme o texto da unidade para facilitar


a identificação. Nossos comentários serão numerados. Faremos comentários e destaques
em texto aberto para não confundir com os utilizados no texto da unidade 2. Procurare-
mos manter a referência de conteúdo usada no texto da unidade, mas em alguns momen-
tos será preciso agrupá-la. Como o texto é explicativo e tem características de tutorial ou
passo a passo, alguns trechos serão saltados para agilizar a reflexão.
Com esta unidade iniciamos a comunicação via correio eletrônico. É um momento para
construir uma série de hábitos de redação, envio e recepção de mensagens que repercu-
tirão sobre as atividades propostas no curso e na vida pessoal e profissional dos cursis-
tas.

70
A. Recuperando objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:

n Criar conta de e-mail num provedor gratuito.


n Enviar mensagens eletrônicas pelo Webmail.
n Refletir sobre as possibilidades de utilização do correio eletrônico nas atividades
escolares.
n Elaborar texto cooperativo por meio do correio eletrônico.

B. Questões de comunicação e interação

1) A Unidade 3 inicia com “Explorando conceitos de comunicação e interação e sua im-


portância”. O fundamental aqui é compreender o papel das tecnologias na interação pela
rapidez e facilidade na comunicação entre pessoas, distantes ou não, que se conhecem
ou que compartilham interesses e necessitam trocar informações.
2) A atividade que se segue propõe o foco no estudo da interação e na pesquisa na In-
ternet de artigos sobre ela. Se você ainda não dispõe de conexão à Internet no laboratório
de tecnologia educacional, pode selecionar alguns artigos sobre comunicação e interação
e socializá-los armazenando os arquivos nos computadores para consulta pelos cursistas.
Não é porque não se dispõe de conexão que não se pode vivenciar e estudar o tema.

Guia do formador
ATIVIDADE DE REFLEXÃO

Aproveite para iniciar a reflexão sobre o uso das novas tecnologias na escola
e o papel do educador diante dessa realidade. Para isso, leve em conta a im-
portância da interação, pensando como ela afeta e modifica as relações entre
alunos e professores. Se desejar, anote suas idéias iniciais para a discussão no
fórum.
Como sugestão de pesquisa, procure na Internet informações sobre interação
para conhecer as pesquisas sobre o tema, pois essa é uma questão bastante
atual, e que pode ser encontrada inclusive nas idéias de autores conhecidos da
área da educação.

71
3) Seria interessante explorar alguma dinâmica de interação dos participantes com al-
gum objetivo e depois analisar os modos de comunicação utilizados.
a) Sugestão: propor papéis que possam ser revertidos, ou seja, quem estiver como
especialista no início da atividade, atua como iniciante depois e vice-versa. Isso ga-
rante reversibilidade dos papéis e permite explorar competências diferentes. O mais
importante é explorar a condição de aprendiz e a de ensinante que todos exercemos
nas mais diversas situações da vida social, até como desafio e possibilidade da so-
ciedade do conhecimento.
4) Sugestão: recuperar a experiência prévia dos cursistas com comunicação postal
entre pessoas distantes geograficamente. Essa reflexão será retomada para a análise das
transformações de gênero textual quando se usa o e-mail.
a) Discutir o texto do box “Para saber mais”, que está na página 81 da Unidade 3:

(SAIBA MAIS)

Cada gênero textual de comunicação tem um formato consolidado, que se aprende no


trabalho, na escola e na vida cotidiana. O correio eletrônico deve ser considerado como
um gênero textual que evoluiu de outros gêneros conhecidos, como a carta, o bilhete, o
memorando, a conversa face a face, a conversa pelo telefone, assincrônicos ou em tempo
real. De cada um, herda aspectos de formalidade ou informalidade, fórmulas de abertura e
Introdução à Educação Digital

fechamento. Dos orais, herda os turnos conversacionais entre pessoas que não estão fisi-
camente juntas. De todos, a possibilidade de estabelecer comunicação, tratar conteúdos,
explicitar sentimentos, valores, atitudes. (Marcuschi & Xavier, 2004, p. 85)

b) Essa ponte cognitiva da vivência com gêneros na vida cotidiana e suas transfor-
mações em gêneros digitais emergentes é a base substantiva para construir a com-
preensão do universo do correio eletrônico, seu significado e seu potencial. O texto
da unidade 3 vai focalizar bastante essa experiência que o adulto traz para o curso.
c) A atividade de prática pedagógica que se segue é uma provocação para estimular
o uso do e-mail na escola. Embora planejada com alunos, pode ser reorganizada
para professores e gestores. Ela propõe um desafio importante que é o de se comu-
nicar e conversar por correio eletrônico sobre uma temática de interesse, ou seja,
usá-lo para construir solução para determinados assuntos ou situações-problema.
72
ATIVIDADE DE PRÁTICA PEDAGÓGICA 1

Se tiver conexão à Internet, organize atividades usando e-mail e estimule a


troca de mensagens sobre temas de interesse de seus alunos. Formule pergun-
[ Q uestio n ame n tos ]
tas sobre o que apreciaram mais, dificuldades, facilidades, sugestões e inclua
questões que permitam saber o que pensam quando a resposta vem rápido, Considera possível exprimir
ou demora, ou não vem, como expressaram os sentimentos, como gostariam sentimentos, expressões
de ter escrito e assim por diante. Faça uma rodada de conversação pelo cor- ou gestos nos correios ele-
reio eletrônico para a elaboração coletiva de um texto sobre essas reações e trônicos? Como?
percepções. Envie a primeira mensagem abordando algum aspecto e solicite
Como você reagiria se não
contribuições. Depois de algumas intervenções dos alunos, avalie o resultado
recebesse resposta ou fe-
e solicite propostas para melhorar o processo de comunicação e cooperação
edback de uma mensagem
na rede.
enviada por correio eletrô-
nico?
d) Para os que não dispõem de conexão, é interessante utilizar uma dinâmica de si- Sabia que há pressão por
mulação dessa situação que possa suscitar os modos de pensar e agir necessários, feedback? Se ele não ocor-
ou seja, enviar e responder mensagens com objetivo específico. Depois ficará mais re, a pessoa pode desani-
fácil transferir esse conhecimento quando os cursistas puderem utilizar a Internet. mar e desistir da comuni-
cação eletrônica?
C. Você já tem o seu endereço de correio eletrônico?

1) Explore os questionamentos inseridos na margem do texto da página 84 sobre a

Guia do formador
situação da pessoa frente ao impacto da comunicação via e-mail.

2) A próxima reflexão tem a ver com a importância atual de se ter um endereço de e-


mail, já que no texto afirmamos que ter acesso ao correio eletrônico é questão de inclusão
social e o endereço eletrônico (e-mail) é um endereço único no planeta na página 84.

3) A seguir explora-se a composição desse endereço, para que os cursistas possam


começar a compreender o que significam as palavras e simbologia nele contidas e a ne-
cessidade de se ter um provedor de acesso para poder usar o serviço.

73
D. Vamos criar um e-mail num provedor gratuito?

1) A seguir, o texto da unidade orienta a criação de uma conta de e-mail e justifica a es-
colha do Gmail para essa atividade. O texto contém um passo-a-passo para acessar o site
do Gmail e ensina a preencher um formulário de cadastro necessário para se criar a conta
de e-mail. Na realidade, como o processo é relativamente longo, foi preciso desmembrá-lo
em várias atividades menores, cuja aprendizagem pode ser transferida para criar conta de
e-mail em outros provedores, caso os cursistas assim desejem. As atividades são:
a) Atividade de Prática 1- Acesse o site e inicie o formulário de cadastro.
b) Atividade de Prática 2- Escolha um login.
c) Atividade de Prática 3- Escolha uma senha e a digite no espaço que aparece.
d) Atividade de Prática 4– Salve ou não as configurações na máquina que está uti-
lizando.
e) Atividade de Prática 5– Pergunta de segurança e resposta.
f) Atividade de Prática 6– E-mail alternativo para resposta de segurança e/ou recu-
peração de senha.
g) Atividade de Prática 7– Verifique as palavras.
h) Atividade de Prática 8– Leia os termos do serviço.

E. Como mandar um e-mail?


Introdução à Educação Digital

1) Será preciso inicializar o software navegador de Internet. Para mandar um e-mail é


preciso que os cursistas entrem no site do provedor do serviço e efetuem o login.

2) Nesta seqüência de orientações e atividades, os cursistas aprendem procedimentos


para acessar sua caixa postal, gerenciá-la e usá-la, explorando as ferramentas e coman-
dos do programa que permite o acesso.
a) Novamente é preciso que eles compreendam as funções e aprendam a utilizar os
menus e comandos da janela do programa de e-mail (Webmail, no caso) .
b) É importante orientar a criação de uma agenda de endereços de e-mail e essa
atividade pode ser realizada off-line e depois inserida na ferramenta virtual do pro-
grama de e-mail.
c) Propõe-se o acesso à conta de e-mail de cada cursista, o que se pode fazer
somente on-line no curso. Caso não haja conexão à Internet, pode-se preparar o texto

74
das mensagens, repassar os passos a seguir para preencher e enviar mensagens
de e-mail.
d) A seguir, há uma proposta de atividade a distância para usar o e-mail e comunicar-
se com outras pessoas.

F - Como aproveitar o e-mail nas atividades pessoais e escolares?

1) Seria interessante uma técnica de conversação do tipo cochicho, pois assim todos
têm oportunidade de opinar em curto tempo.

2) Um aspecto importante de reflexão são as possíveis mudanças de relacionamento


entre os atores escolares em geral, levando sempre em conta as possibilidades que a in-
teração traz para a sala de aula e a gestão da escola.

G- Concluindo

Apresentamos um resumo do que foi abordado na Unidade 3.


A seguir, propomos uma atividade de navegação para pesquisar sobre ferramentas de
comunicação e interação existentes na Internet.
Conclua este encontro com uma confraternização e troca de impressões sobre a cria-
ção de conta de correio eletrônico e seu significado.
Sugestão: afixe uma lista de e-mail dos cursistas no mural do laboratório e o salve
como arquivo nos computadores para que os cursistas possam recuperar essas informa-

Guia do formador
ções sempre que precisarem. Ressalte a importância dessa conquista e convide-os a bus-
car formas de utilizar a caixa postal de e-mail se não dispuserem de conexão à Internet.
Não se esqueça de mencionar as referências e de orientar a leitura da Unidade 4 para
o próximo encontro presencial.

75
8. Comentários sobre atividades da unidade 4. Debate na rede: bate-
papo, lista e fórum de discussão e netiqueta

Com esta unidade damos continuidade à apresentação, demonstração e discussão


sobre os recursos tecnológicos de comunicação e interação na Internet. Anteriormente
conhecemos o e-mail e agora serão apresentadas outras ferramentas de comunicação e
interação: fórum, chat e lista de discussão.

4.
DEBATE NA REDE: BATE-PAPO, LISTA,
FÓRUM DE DISCUSSÃO E NETIQUETA

Apresentação
Nesta unidade daremos continuidade à discussão sobre os recursos tecnológicos para Fórum? Chat? Lista de discussão?
a comunicação e interação. Anteriormente conhecemos o e-mail e agora vamos apresentar O que é isso? Você já participou de
outras ferramentas: fórum, chat e lista de discussão. Entre as três há uma diferença funda- algum?
mental: o tempo de resposta.
O fórum é um espaço de discussão no qual cada participante, em um certo momento,
escreve a sua opinião, em forma de mensagem. Após serem enviadas, as mensagens ficam
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


armazenadas e organizadas na ordem em que são recebidas no provedor de serviço.
No chat, as mensagens são apresentadas aos participantes em tempo real, como se
fosse uma conversa tradicional, mas escrita na tela do computador.
Na lista de discussão, um grupo de pessoas é cadastrado em um provedor para receber
as mensagens enviadas para essa lista.
Para utilizar essas ferramentas é preciso aprender a se comunicar de modo adequado
e com bom senso, respeitando a chamada netiqueta. Conheceremos essas ferramentas e
vamos refletir sobre sua validade no contexto da sala de aula. Desde agora, questione e
busque formas pedagógicas de utilizar esses recursos com os alunos.
Introdução à Educação Digital

98 99

A. Recuperando objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática 4:

n Utilizar ferramentas de comunicação.


n Listar e distinguir as ferramentas de comunicação via Internet: bate-papo (chat),
fórum, lista de discussão.
n Refletir sobre as transformações que essas ferramentas de comunicação provocam
na sala de aula e na interação professor/aluno.
n Elaborar texto contendo as reflexões sobre as várias ferramentas de comunicação.
n Elaborar proposta de utilização pedagógica das ferramentas aprendidas.
nConhecer procedimentos de segurança e etiqueta para comunicação na Internet.

76
DICA:
B. Participar de uma rede de comunicação (com ou sem o computador)
Essa técnica é também conhecida
como painel integrado.
1. Como formador, cabe-lhe estimular reflexão que possibilite ampliar a compreensão O importante é a rapidez na construção
sobre o sentido e o significado das ferramentas de comunicação abordadas na Unidade 4. das idéias de muitos participantes, a
2. Consta do texto dos cursistas a informação de que interagir pelo computador é mais quem se garantiu voz, oportunidade de
cooperar na construção do resultado e
que uma simples troca de mensagens do tipo pergunta e resposta. Muitas questões são
publicação.
propostas comparando a prática atual sem o computador e a que se propõe no curso, de
usar o computador e a rede para comunicação, interação e atuação. Veja a reflexão que
consta do texto sobre fórum de discussão na Unidade 4, na página 101.
Sugestão de dinâmica: trabalhar em rede presencial
n Esta dinâmica se propõe a preparar os cursistas para participar de uma rede pela
Internet;
n Simula instâncias de comunicação, interação, interatividade, compartilhamento, ne-
gociação, cooperação e produção parcial e final pela comunidade participante da rede

ATIVIDADE DE REFLEXÃO

Quantas vezes nos reunimos presencialmente para trocar idéias a respeito


de um tema que nos inquieta! Você já está acostumado a participar desse tipo
de discussão, seja na vida cotidiana, seja na vida escolar.
Pode-se fazer o mesmo através da rede de computadores?

Guia do formador
Será que muda alguma coisa nesse processo quando se debate e conversa
com outras pessoas pelo computador?

a) Fato básico: a rede funciona por meio de turnos conversacionais entre os participan-
tes com base em série de intervenções orais entre eles e uma estrutura de comunicação
oral apoiada em mural, cavalete com folhas de papel (do inglês, flip chart) e afixação de
texto escrito em cartolina ou papel pardo nas paredes da sala, no local permitido para isso.

77
n Rodada 1: a idéia é registrar, em frases curtas e letras visíveis, o resultado de uma
conversa sobre um tema entre duas ou três pessoas;
n Rodada 2: troca-se apenas um ou dois dos parceiros da primeira rodada de conver-

sa, e inicia-se nova rodada de conversação a partir do texto deixado escrito na rodada
anterior;
n Rodada 3: registra-se o resultado da nova conversa e há nova troca de um ou dois

dos parceiros e novo registro da conversação;


n Rodada 4: idem. Realize pelo menos quatro rodadas de conversação.

b) Conclusões - ao final da dinâmica, recupere:


n Os quatro movimentos realizados.

n Comente os resultados escritos.

n Evidencie que alguns registros foram sendo aproveitados e outros descartados até

o documento da quarta rodada.


n Explore as diferenças nos textos da quarta rodada como resultado de negociações

parciais, que permitiu acréscimos ou eliminações nos textos produzidos pelas várias
duplas ou trios.
n Texto final resultante: redação de um único texto como resultado do comparti-

lhamento de idéias e negociações entre todos. O texto final cooperativo vai para o
mural do laboratório e também será socializado via e-mail, se dispuser de conexão
para isso.
Introdução à Educação Digital

4. Claro que, no início, pode acontecer de as pessoas utilizarem o correio eletrônico


para questões mais pontuais de rápido encaminhamento;
a) À medida em que o uso do e-mail se consolida, muitas atividades cognitivas, afeti-
vas, metacognitivas e sociais realizam-se utilizando as ferramentas de comunicação
que não podem mais ser reduzidas a simples informação. Na realidade, constroem-
se conhecimentos, instaura-se ambiente propício à discussão mais aprofundada.
Ocorre o querer aprender com outros, compartilhar, negociar significados de idéias
e ações propostas ou em realização. Pode-se assim cooperar efetivamente.
b) Sugestão: se dispõe de conexão à Internet, use a lista de e-mail dos cursistas
para criar uma lista de discussão. Se possível, convide outros formadores de sua
região para participar dela na condição de especialistas que podem esclarecer as-
pectos do manejo das ferramentas do fórum, lista de discussão e bate-papo.

78
5. Para aprofundar conhecimentos no texto da Unidade 4, sempre se propõe uma pes-
quisa sobre a ferramenta em estudo (fórum, chat, lista de discussão) para que os cursistas
pratiquem o uso de ferramentas de busca e a leitura de textos de outros autores sobre o
tema em pauta. Veja um exemplo:
C- Vamos experimentar uma discussão em um fórum?

PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 1

Procure na Internet informações sobre os fóruns de discussão. Você poderá


encontrar o significado e informações sobre como eles funcionam, além de
encontrar alguns fóruns sobre assuntos bastante interessantes.
Caso não tenha acesso à Internet localize pessoas que participam de fóruns
de discussão e procure levantar e registrar questões sobre a experiência delas.
Grave o seu texto como arquivo e guarde na sua pasta de usuário.

1) A atividade que se segue instaura as atividades práticas de comunicar-se por meio


de mensagens enviadas e recebidas em um fórum de discussão (está na página 106).:
Ela pressupõe preparo prévio e conexão à Internet, divulgação do endereço do ambien-
te em que o fórum de discussão estará hospedado e momento de cadastro dos cursistas
para participar (use uma plataforma como a e-proinfo ou moodle, o que lhe parecer mais

Guia do formador
oportuno);

ATIVIDADE DE PRÁTICA 1

Entre no site indicado pelo formador, onde estará disponível o fórum de discus-
são. O tema dessa discussão é o papel do educador e as mudanças ocorridas
com a inserção da tecnologia na sala de aula. Esse tema já foi apresentado na
Unidade 3, em que você recebeu um texto para ler e refletir. Retomaremos a
partir do texto e das suas descobertas até este momento.

79
Veja a pergunta que orientará a discussão de todos:
O computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas? Nisso, provavel-
mente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda? Vamos pensar nas
relações entre as pessoas, entre professores e alunos. O que poderíamos destacar
como mudanças provenientes do uso das tecnologias, principalmente do uso do
computador e da Internet. O que passa a acontecer de novo, que antes não era
possível? Como o educador passa a agir e qual é agora o seu papel nesta época de
uso dos recursos de comunicação e interação?
Vamos discutir sobre isso, buscando compartilhar idéias e experiências?
Registre no fórum a sua opinião sobre este assunto, buscando levar em conta todos
os pontos importantes, levantando questões para os colegas ou apresentando suas
experiências. Após, você também pode responder ao comentário de outros colegas
no fórum. O objetivo é que todos possam trocar idéias sobre essas mudanças na
escola, já que elas trazem muita angústia e incerteza em vários momentos.
Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da dinâmica
sobre fórum de discussão. Lembre-se que um fórum assemelha-se a uma discussão
registrada em livro de atas, computador, etc. Uma mensagem inicial desencadeia
uma série de respostas em que os envolvidos argumentam e contra-argumentam
sobre um episódio qualquer até a solução final.
Introdução à Educação Digital

2) ao final dessa Atividade de Prática 1, há orientação dirigida aos cursistas sem co-
nexão à Internet para contatar o formador e participar de dinâmica. Na realidade esta é
uma dinâmica de simulação. Se já realizou a dinâmica sugerida no tópico B-3 acima, é
suficiente, pois ela se propõe a realizar essa oportunidade mencionada,em substituição à
participação de uma rede virtual.
Não se esqueça de mostrar as diferenças entre o texto produzido na dinâmica e o texto
que se troca em mensagens via e-mail, ainda que num ambiente virtual de aprendizagem.
Há vários exemplos no texto da Unidade 4 exemplificando mensagens trocadas no fórum,
turnos de conversação e ferramentas de localização, leitura e encadeamento das mensa-
gens originais, de réplica, tréplica.

80
D. O bate-papo virtual (chat)

Exploramos o conceito, as possibilidades de conversação, o uso pedagógico, vanta-


gens, desvantagens, limites e dificuldades reais na participação de um bate-papo virtual [ Q uestio n ame n tos ]
com muitas pessoas. O questionamento ao lado orienta essa reflexão.
O que acontece quando
2) A reflexão que se segue trata dessa temática em detalhes. alguém digita muito deva-
gar num chat?
Será fácil coordenar a lei-
ATIVIDADE DE REFLEXÃO tura da tela e digitar ao
mesmo tempo?
Você já imaginou como deve ser conversar por escrito com várias pessoas ao Será útil gravar a sessão
mesmo tempo, sabendo que o registro e envio das mensagens é feito pela hora de bate-papo para leitura e
da emissão, isto é, pela ordem de envio? discussão posterior?
Será possível manter a coerência de turnos conversacionais entre os que per-
guntam e os que respondem? Ou a conversação fica truncada porque as res-
postas não são para as perguntas formuladas, na mesma ordem. Pode ocorrer
de uma pessoa perguntar algo e só ter a resposta umas dez mensagens depois
e assim por diante. Como manter o interesse em obter as respostas aos comen-
tários e a contribuição de todos?
Você tem alguma idéia para organizar e controlar esse processo e fazer com
que seja produtivo para os participantes, tendo em vista o objetivo da conver-
sação? Considera que pode ser usado na educação presencial e a distância?

Guia do formador
Participe de bate-papo sobre essa problemática que poderá ser útil a todos,
procurando fazer encaminhamentos para a prática pedagógica.
Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da di-
nâmica sobre chat.

3) Ao final da reflexão, novamente leva-se os cursistas sem conexão à Internet para


uma dinâmica presencial.
a) Sugestâo de dinâmica: a técnica do cochicho simula bem um bate-papo oral e o
burburinho de todas as falas simultâneas. Já é suficiente para mostrar a dificuldade
da participação simultânea de todos num chat. Pode envolver muitas pessoas ao

81
mesmo tempo e ser realizada até num auditório.
b) Preparo prévio: copiar e guardar em arquivo exemplos de sessões de chat para
exemplificação ao final da dinâmica.
c) Como formador(a), você somente observa o grupo debatendo e interfere bem
[ Q uestio n ame n tos ]
rapidamente para corrigir rumos da discussão, por exemplo.
Você já participou de al- d) A dificuldade de conclusão é minimizada pela estrutura de comunicação e a or-
guma lista de discussão? dem de trabalho: ao final, as conclusões têm de chegar ao formador, que desta vez
Como pensa aproveitá-la as recebe e sistematiza.
para debater resultados e) Concluir com a exploração dos recursos de comunicação que utilizamos na con-
de pesquisas sobre temas versação oral, como tom de voz, gestos, expressões fisionômicas, manifestações de
polêmicos, por exemplo? alegria, discordância, etc.
E para desenvolver sua f) Retomar os recursos virtuais de demonstração da afetividade, emoticons (ou
publicação? smileys) , que aparecem no texto da Unidade 4, na página 108.
Poderia utilizá-la para g) Estimule os cursistas a participarem de bate-papos virtuais externos ao curso,
acompanhar o desenvol- mencionados nas redes de televisão ou em programas ao vivo de rádio.
vimento dos planos de
trabalho com sua turma, 4) O texto da unidade apresenta, a seguir, o passo a passo para acessar e utilizar o chat
por exemplo? para comunicação interpessoal.
Que vantagens sua turma
poderia ter em participar a) A Atividade de Prática 1- remete à conversação on-line com os conectados simul-
de uma lista de discussão taneamente num provedor desse serviço, associado ao serviço de e-mail ou não.
Introdução à Educação Digital

com estudantes de outras


escolas, cidades, países? E. Lista de discussão
E com outros professores
e gestores? Com base nas reflexões contidas no texto da Unidade 4 e nas dinâmicas e vivências já
proporcionadas até este momento aos cursistas, cabe pensar no uso pedagógico dessa
ferramenta de comunicação e interação. Os questionamentos que aparecem na página
113 tratam disso:

1) A chamada “Vamos utilizar ferramentas de comunicação em sua prática pedagógi-


ca?”, no texto da Unidade 4, aborda vários aspectos da comunicação virtual e a necessi-
dade de preparo prévio e acompanhamento e controle na execução.
a) No texto ressalta-se que há uma proposta pedagógica por trás do uso das fer-
ramentas de comunicação via Internet, que articula os participantes em torno de

82
determinadas atividades de interesse comum. Se os cursistas puderem aproveitar
a cooperação no desenvolvimento de atividades, farão com que os participantes
possam atuar com autonomia e criatividade.
b) Propomos uma atividade a distância para praticar esse universo temático das
tecnologias na sociedade e na escola:

ATIVIDADE A DISTÂNCIA
(Atividade optativa para os que têm conexão à Internet na escola)

Escolha uma temática, identifique situações-problemas e proponha atividades


que exijam a utilização de ferramentas de comunicação mediada pelo compu-
tador para solucioná-la a contento, de modo cooperativo. O fórum, a lista de
discussão, o bate-papo podem ser úteis nesse processo para funções diversas.
Explore o potencial de cada uma em função das características já estudadas,
de modo que sejam úteis à realização da tarefa proposta no texto e às suas
descobertas até este momento.

F. Regras de etiqueta para a Internet: netiqueta

1) Há muitos esclarecimentos no texto da Unidade 4 que você pode retomar e reforçar


sobre a participação na Internet usando ferramentas de comunicação e interação.

Guia do formador
a) Sugestão: sempre que utilizar uma ferramenta de comunicação pratique a neti-
queta, estabelecendo padrões antes da atividade iniciar e controlando o desempe-
nho dos participantes nesse sentido durante a execução. Isso vale também para
dinâmicas presenciais.
b) A formação de hábitos é fundamental para quem inicia. Claro que será bem pior
ter de interferir e corrigir comportamentos o tempo todo.
c) É bastante comum conversas entre pessoas que aparecem nos fóruns e listas de
discussão: estabelecer regras para essa comunicação na mensagem de abertura
organiza a participação de todos.
d) Se acontecer, não dê broncas públicas. Use o e-mail para o toque particular a
respeito. É o mesmo que se faz nos ambientes presenciais – a conversa particular,
83
reservada, ao pé do ouvido, como dizemos.
e) Nos ambientes virtuais de aprendizagem pode haver uma ferramenta de comuni-
cação entre duas pessoas (no moodle pode ser a mensagem, já disponível a todos
inscritos, e o diálogo (este tem que ser criado pelo formador).

G. Concluindo

No texto da Unidade 4, há uma síntese rápida do que foi abordado sobre as ferramen-
tas de comunicação e interação tratadas, questões de segurança e netiqueta.
Retome a vivência das dinâmicas presenciais que simularam as virtuais e recupere a
afetividade presente nelas bem como os resultados da cooperação entre todos. Publique
os textos produzidos nelas no mural. Se tiver conexão à Internet, organize um boletim ou
informe e distribua-o via e-mail.
Comente as referências bibliográficas e indique outras se desejar. Estimule os que têm
acesso à Internet a localizarem os textos virtuais indicados e realizarem a leitura.
Não se esqueça de solicitar a leitura para a Unidade 5 e estimulá-los, afinal vão conti-
nuar a editar textos usando o programa que já conhecem, o BrOffice.org Writer. O desafio
continua, mas evidencie os pequenos êxitos obtidos até agora. Isso é fundamental para
manter o ânimo para continuar aprendendo a respeito do mundo digital.
Introdução à Educação Digital

84
9. Comentários sobre atividades da unidade 5: Elaboração e edição
de textos (parte I e parte II)

5.
ELABORAÇÃO E EDIÇÃO DE TEXTOS

Apresentação
Desde o início do curso, você esteve elaborando textos nas atividades propostas ao
longo das unidades. Também explorou algumas das funcionalidades que a Internet oferece
a seus usuários, diretamente na rede (on-line) ou por meio do CD-ROM. Agora, vamos ver
como se faz a edição desses textos, usando o editor de texto Writer do software BrOffice,
com o qual você já tem alguma familiaridade.
Nesta unidade, vamos continuar explorando as ferramentas da Internet, bem como seus
serviços, que nos auxiliam no nosso dia-a-dia e na nossa prática pedagógica. Quando se
aprende a utilizar o computador, e a Internet, descortina-se um novo horizonte que nos
permite aproveitar melhor os potenciais da tecnologia na execução de nossos trabalhos.
Essas ferramentas disponibilizam uma série de funcionalidades, como trabalhos on-line,
armazenamento em pastas, compartilhamento de documentos, postagem em blogs,

Introdução à Educação Digital


elaboração colaborativa de textos com outras pessoas, entre outros.

Então, trabalharemos em duas frentes:


1. Na primeira, você editará seus textos utilizando os vários recursos que o software ofe- [REfLEXÃO]
rece, tais como formatar parágrafos, espaçamento, tipo, tamanho e cor da fonte; introduzir
marcadores e numeração; utilizar tabelas e gráficos; ilustrar idéias contidas nos textos a Lembra-se dos suportes CD-ROM,
partir da inserção de figuras, fotos, desenhos, ícones, símbolos, que podem estar na Inter- pendrive, disquetes? Pois com eles
você pode transportar alguns de seus
net ou no computador.
arquivos, mas se puder tê-los ao seu
2. Na segunda, você usará softwares on-line de processador de texto, editor de apre- alcance na Internet, poderá acessá-los
sentações, editor de planilha eletrônica, bem como armazenará esses documentos e ar- sempre, sem limite de memória.
quivos. Qual a vantagem disso? Poder acessar seus documentos de qualquer computador
conectado à Internet, em qualquer lugar e hora, no momento em que desejar.
Como pode ver, o impacto das tecnologias de informação e comunicação, utilizando a

119

Com esta unidade vamos editar textos elaborados pelos cursistas nas unidades anterio-
res, usando o software editor de textos BrOffice.or Writer, com o qual já estamos trabalhando
desde o início do curso. Além disso, prossegue a apropriação de ferramentas disponíveis na
Internet e serviços que podem contribuir ao dia-a-dia e à prática pedagógica dos cursistas.
No texto da unidade já organizamos essa aprendizagem em duas frentes que recomen-
damos sejam mantidas por vocês, formadores:

Guia do formador
1. Edição de textos com recursos do software BrOffice.or Writer, como formatar pará-
grafos, espaçamento, tipo, tamanho e cor da fonte; introdução de marcadores e numera-
ção; utilização de tabelas e gráficos, ilustração de idéias contidas nos textos a partir da
inserção de figuras, fotos, desenhos, ícones e símbolos, que podem estar na Internet ou
no computador.
2. Uso de softwares on-line de processamento de textos, editor de apresentações, edi-
tor de planilha eletrônica, armazenamento desses documentos e arquivos.
Como formador, cabe a você organizar as atividades presenciais para essa Unidade 5, que
está dividida em duas partes como apresentamos acima. Onde está o desafio? Em aproveitar
as ferramentas no modo off-line (desconectado da Internet) e no modo on-line (conectado à

85
Internet), sem descontinuidade no trabalho. Vai depender da infra-estrutura tecnológica a que
se tem acesso no laboratório de tecnologia educacional em que o curso é ministrado.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática 5

n Utilizar o editor do BrOffice Writer para editar textos, inserir tabelas e gráficos, criar
referências das fontes para imagens e citações retiradas de materiais de outros autores,
salvar documentos e exportar documentos como arquivos htm.
n Conscientizar sobre o cuidado com os direitos autorais, citando sempre as fontes de
onde foram retirados os materiais (trechos de textos, citações, imagens, tabelas, etc.) que
utilizamos.
n Enviar mensagens eletrônicas com anexos.
n Utilizar o Google Documents.
n Identificar outros serviços de editoração disponíveis na Internet.

B. A edição de textos

1) O texto da unidade está permeado de atividades do tipo passo a passo, com cap-
tura de janelas e detalhes do editor de texto utilizado para facilitar e agilizar a prática dos
cursistas.
a) Se achar pertinente incluir mais etapas e outros detalhes, sinta-se à vontade.
Introdução à Educação Digital

Aproveite sua experiência e materiais disponíveis no NTE para isso e crie outros.
b) Posteriormente terá oportunidade de socializar sua contribuição para os demais
formadores no Portal do Professor ou em listas de discussão, por exemplo.
c) Na elaboração do texto da Unidade 5 optou-se por inserir um texto padrão para
exemplificar e deixar mais evidente o tratamento de formatação.
d) Mas você pode deixar o cursista livre para trabalhar com os textos elaborados por
ele desde o início. Consideramos que essa possobilidade é a motivação principal
dos cursistas e o que desejamos com este curso.
5) Na Atividade de Prática 1- Abordamos basicamente diversos aspectos: abrir o
editor de texto, digitá-lo, dar um formato, aprendendo alguns passos: selecionar
palavras, negritar texto, mudar fontes, tamanhos, cores, etc.
6) Na Atividade de Prática 2- Abordamos diversos aspectos para criar uma tabela no
texto e alterar sua aparência.

86
a) Nas demais atividades propomos que os cursistas copiem a tabela por eles
criada e outra tabela de interesse, elaborada por outro autor, para o tema estuda-
do, e as insiram nos seus próprios textos que ora editam e formatam.
7) Na Atividade de Prática 3- Propomos temas para praticar a criação de tabelas, que
podem ter conteúdos variados do interesse de cada cursista.
8) Reserve momentos para debate coletivo sobre o trabalho de edição que estão
aprendendo a realizar relacionando-o às questões propostas no texto da Unidade
5 na página 142. Qual a importância de você saber criar tabelas, inserir gráficos e
ilustrações em textos? De que forma esses conhecimentos podem ajudá-lo na exe-
cução de suas tarefas profissionais no dia-a-dia?
9) Sempre sistematize com os cursistas o resultado dessas reflexões e socialize o
texto que as contém no mural do laboratório, em mensagem de e-mail ou ainda em
pasta criada para notícias nos computadores do laboratório.
10) Na Atividade de Prática 4- Propomos que os cursistas façam a escolha e a in-
serção de imagens no texto que elaboram e editam, usando o navegador de web
Iceweasel e explorando ferramentas de busca para isso.
a) Há uma abordagem de orientação pragmática, do tipo passo a passo, para
esse trabalho de localização, captura e armazenamento de imagens disponíveis
na Internet e no computador utilizado pelos cursistas.
b) Orientamos como armazenar as imagens capturadas em arquivos na pasta de
usuário.
c) Orientamos como salvar o arquivo na pasta de usuário e como abri-lo poste-
riormente sempre que precisar.

Guia do formador
11) As páginas seguintes da Unidade 5 abordam a questão dos direitos autorais, que
está submetida à legislação vigente no país.
12) É fundamental estimular a formação de bons hábitos aos que iniciam o uso da Internet
e as inúmeras possiblidades de informações e imagens nela disponibilizadas.

C. Como enviar um anexo em mensagens eletrônicas?

O texto da Unidade 5 apresenta as orientações passo a passo para fazê-lo. Orienta


também como localizar, abrir e salvar arquivos anexados em mensagens recebidas no
computador dos cursistas, na pasta de usuário.

87
D. Agora vamos aprender a utilizar um editor on-line, o Google Documents

1) Há uma série de explicações e reflexões sobre a edição de textos on-line – verifique


no texto da unidade 5. Como a leitura prévia foi realizada, levante aspectos interessantes,
ou dúvidas, assim como a atividade que precede a elaboração de textos on-line.
2) A chamada no texto: “Vamos começar a escrever o texto que será compartilhado?”, ini-
cia uma série de orientações do tipo passo a passo para que os cursistas possam fazê-lo.
3) Aproveite o que está escrito no texto da Unidade 5 e destaque que, para criar o pri-
meiro documento usando o serviço prestado pelo Google, é preciso efetuar login na conta
do e-mail do Gmail e depois escolher o tipo de documento que se deseja criar ou enviar
um arquivo pré-elaborado.
a) Oriente para o salvamento continuado do texto na Internet para evitar perda no
caso de queda de conexão e/ou energia.
4) A atividade que se segue propõe a elaboração cooperativa de um texto e retoma
orientações anteriores da própria Unidade 5, e outras de navegação, para que os cursis-
tas compreendam como realizar a atividade, quais passos a observar e como localizar na
janela do programa os comandos e ferramentas necessárias à execução do texto.
a) Leve em consideração que escrever textos em grupo é uma experiência conhecida
por todos, vivenciada com freqüência na escola e presente na memória educativa dos
cursistas e formadores.
b) Aproveite-a novamente e organize uma atividade que simula a escrita, edição e for-
Introdução à Educação Digital

matação do texto de modo cooperativo, sobre tema de interesse dos cursistas e rela-
cionado à temática do curso. Use o computador off-line, porque os cursistas dispõem
deles pelo menos nos encontros presenciais.
c) O que for realizado off-line pode ser uma aprendizagem que se transfere facilmente
para o ambiente virtual se você a organizar como uma simulação do que se faria na
Internet, realizando-a presencialmente, com um editor de texto.
d) A simulação também significa publicação: imprima os textos produzidos pelas du-
plas e publique-os no mural do laboratório. Faça circular o texto como arquivo ane-
xado a mensagem de e-mail. Valorize as escolhas, o resultado e o sucesso do que foi
empreendido até aqui. Elogie o esforço de aprender de todos e a cooperação efetiva.
e) Quando pudermos utilizar o Portal do Professor, esse material poderá ser disponi-
bilizado aperfeiçoando-o conforme as diretrizes lá observadas. Preserve a autoria e as
referências tais como curso, NTE, turma, cidade, ano.

88
ATIVIDADE DE PRÁTICA 11

Agora, vamos escrever um texto colaborativo, utilizando o Google Documents para com-
partilharmos nossas reflexões. Converse com o formador do curso para que ele organize
vocês, cursistas, em grupos e dê orientações para a realização desta tarefa.

5) A chamada no texto da Unidade 5, “O que mais posso encontrar na Internet?”, re-


mete a outros sites:
a) o site Kartoo é descrito como ferramenta de pesquisa que apresenta os links resultan-
tes de uma busca em formato cartográfico, como os mapas conceituais, o que está em
sintonia com o referencial que utilizamos neste curso.
b) Não há só uma maneira de diagramar um mapa de conceitos, mas há uma estratégia
cognitiva, uma lógica na base de sua elaboração que é interessante captar e apropriar-se.
A prática possibilita aperfeiçoar esse processo de elaboração e apropriação estratégica.

E. Concluindo

1) No final do texto da Unidade 5 apresenta-se uma síntese do que foi abordado nela
e estimula-se os cursistas a aprofundarem conhecimentos sobre os temas abordados,
sugere-se textos devidamente comentados, sobre a utilização das tecnologias e da Inter-
net na educação.
2) Mais uma vez é interessante que você conclua o encontro presencial referente a esta

Guia do formador
unidade com um balanço do que foi realizado, evocando práticas realizadas, vivências, di-
ficuldades e desafios. Faça isso com os cursistas, e reserve algum tempo para a reflexão.
Valorize o esforço e a cooperação.
3) Se houve conexão à Internet, todos puderam trabalhar a edição de textos on-line.
E essa, sim, é uma conquista que muda o perfil e o patamar desse grupo de cursistas no
domínio das tecnologias digitais. É anúncio promissor e gratificante de realizações e con-
quistas ao mesmo tempo. Se algo de interessante ocorreu, tem de ser socializado. Orga-
nize um slide comemorativo dessa conquista, imprima e coloque no mural do laboratório
(imprima como cartaz e organize como folheto explicativo. Conte como é a atividade dos
cursistas nesse sentido).
4) Socialize os textos editados pelos cursistas, agora com imagens.

89
Sugestões:

n Capture telas e janelas onde eles estiveram logados trabalhando cooperativamente


on-line e inclua identificação, cabeçalho, etc. Esse registro é fundamental pois docu-
menta e preserva a memória do grupo. E, no futuro, estimulará outros a empreenderem
esse percurso.
n Organize um boletim ou jornal escolar contando a experiência com fragmentos dos
textos elaborados e das situações vividas com fotografias e imagens capturadas, in-
clua textos de comentários e assim por diante.
n Uma vez definido o conteúdo que o Jornal do NTE ou da turma veiculará, todas as
atividades de elaboração, edição, pesquisa, formatação poderão ser direcionadas para
alimentá-lo.
n Reserve momentos nos encontros presenciais para o planejamento editorial, defina
funções e as distribua entre os cursistas, inclua entrevistas, fotografia inclusive dos
murais e assim por diante.
n Se planejar desde o início, haverá tempo suficiente para produzir pelo menos um
exemplar. Depois é só imprimir para socializar nas escolas de origem dos cursistas, no
NTE e na Secretaria de Educação.
n Remeta-o em forma de jornal eletrônico para a SEED/MEC.

5) Lembre-se de incluí-las nos registros de sua experiência como formador para aperfeiçoarmos
Introdução à Educação Digital

nosso curso, materiais e atividades, com as devidas referências de autoria e produção.


6) Que tal elaborar um jornal escolar cooperativo entre formador e cursistas? E sociali-
zá-lo como impresso e em versão eletrônica?
7) Vamos incentivar a inclusão digital e social? Temos que começar por nós mesmos.
Comece por você. Conte conosco nessa atividade. Não desanime. Não deixe os cursistas
desanimarem. Ao contrário, sentir-se-ão gratificados com a consciência do que são capa-
zes de realizar e o que ainda poderão fazer. Se você os valoriza, outros também o farão. O
que pensa a respeito dessa proposta?
Também poderá organizar essa experiência como artigo e comunicação e apresentá-la em
evento da área de tecnologias na educação e educação a distância. São vários durante o ano.
Pode utilizá-la ainda em processo de pesquisa para curso de pós-graduação e extensão.
In tempo: Não deixe de solicitar a leitura do texto da unidade 6 aos cursistas.
90
10. Comentários sobre atividades da Unidade 6: apresentações para
nossas aulas

6.
APRESENTAÇÕES PARA NOSSAS AULAS

Apresentação
Nesta unidade focalizaremos as apresentações com slides, muito usadas em seminári-
os, palestras, reuniões de trabalho e aulas, utilizando o software livre BrOffice Impress.
Abordaremos alguns elementos básicos das apresentações e alguns efeitos que elas pro-
duzem sobre as pessoas quando projetadas numa tela na sala em que a atividade se re-
aliza ou quando são visualizadas na tela de um computador.
Os softwares permitem utilizar texto escrito, imagens fixas e audiovisuais, tabelas e grá-

Introdução à Educação Digital


ficos, nos slides que compõem uma apresentação sobre um determinado assunto. Tais fer-
ramentas criam um ambiente que pode promover a aprendizagem, a compreensão, como
também, despertam a afetividade dos participantes e podem produzir efeitos sobre seus
sentimentos, emoções e reações.
Qual é o desafio? Aproveitar as características de expressão da linguagem visual e/
ou audiovisual e estar atentos às questões de forma e de conteúdo ao elaborar slides. É
fundamental ter clareza dos objetivos ao tomar decisões sobre as letras, a cor do fundo,
os efeitos visuais, a organização do conteúdo e a forma de apresentação do assunto, a
quantidade de informações e a quantidade de slides, o tempo, a exposição oral e assim
por diante.

171

Nessa unidade abordamos alguns elementos básicos das apresentações de slides e


de alguns efeitos que elas produzem sobre as pessoas quando projetadas numa tela de
auditório ou no computador. É nossa intenção discutir não só as etapas de elaboração e
edição de uma apresentação, mas refletir sobre os seus efeitos e as transformações que
produz.
Isso porque estamos diante de um processo de comunicação e de interação. Sendo

Guia do formador
assim, é importante aprender a fazer mais do que simplesmente transpor textos escritos e
impressos para uma tela de projeção.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática


n Refletir sobre os efeitos que uma apresentação produz sobre os participantes e sobre
sua aprendizagem.
n Identificar características da linguagem visual que os softwares permitem aproveitar
ao preparar apresentações
n Conhecer os recursos do site Slide Share.
n Criar uma apresentação de slides usando um plano de trabalho e depois os recursos
básicos do BrOffice Impress.

91
n Transformar slides em panfletos, folhetos explicativos ou de eventos e cartazes, so-
bre um tema de sua escolha voltado para a escola em que atua.

B. As apresentações de slides: efeitos sobre as pessoas e repertório na Internet

No texto da Unidade 6 trabalhamos em duas frentes:


n Criar suas próprias apresentações, levando em conta as referências e dicas apren-
didas e a experiência adquirida ao participar de atividades com apresentações de outras
pessoas.
n Saber que podem acessar pela Internet uma comunidade de usuários que cria e
disponibiliza suas apresentações para todos os cadastrados e para os visitantes. Para as
atividades deste curso, selecionamos a comunidade Slide Share.

C. Vamos conhecer a comunidade Slide Share?

1) Iniciamos o estudo pelo conhecimento de apresentações já disponíveis na Internet.


Para acessá-las, além da conexão, os cursistas precisam realizar atividades de busca de
apresentações sobre um dado tema de seu interesse.
2) A orientação dada é do tipo passo a passo e requer, em alguns casos, o uso de tra-
dutor ou troca da língua para o português no site visitado, no caso o Slide Share.
a) Ressaltamos que para visualizar as apresentações nesse site, os cursistas não
Introdução à Educação Digital

precisam estar cadastrados no Slide Share, mas para publicar uma apresentação
sim, portanto devem se cadastrar antes no site.
b) Caso não disponha de conexão à Internet no laboratório, caberá a você forma-
dorrealizar a pesquisa previamente, documentar os passos com a captura de tela,
capturar e armazenar em arquivo algumas apresentações nos computadores do la-
boratório.
n Levante temas de interesse dos cursistas;
n Faça as buscas previamente.
3) A Atividade de Pesquisa 1- Focaliza a busca de apresentações na Internet. No texto
da Unidade 6 colocamos orientações do tipo passo a passo para que os cursistas possam
localizar e assistir apresentações na Internet.
4) A chamada no texto da Unidade 6, “Vamos assistir às apresentações?”, explora os
comandos de tela do site Slide Share que permitem a visualização.

92
D. Vamos criar apresentações?

1) A chamada no texto “Vamos criar apresentações?”, contém a orientação para realizar


essa atividade, chamando atenção inicialmente ao design gráfico, ou seja, combinação de
imagens e textos, e até movimento e interatividade tais como animações, sons, interações
simples, como links para outras páginas mais complexas, como as de jogos digitais.
Esta é uma tarefa que exige algumas habilidades de comunicação e de digitação. Va-
mos começar pelo design gráfico, ou seja, combinar imagens e textos, e até movimento
e interatividade (animações, sons; interações simples, como links para outras páginas e
mais complexas, como as de jogos digitais)?
Considere os conceitos de design e educação:

“(...) O design é educação: a educação por meio do design pode ser equipa-
rada ao processo de auto-educação e de auto-aprendizado.(...) O design é
uma aproximação à educação: a solução de problemas, o planejamento e a
implementação de ações para transformar uma situação existente em uma ou-
tra desejada, como dimensão essencial do design, envolve o aprendizado com
base na atividade – ação – do educando.”
(Fontoura, Antonio M. em: http://www.designbrasil.org.br/portal/artigos/exibir.jhtml?idArtigo=71)

2) Venturelli (2006) destaca os seguintes elementos de um planejamento visual: os ti-

Guia do formador
pos (fontes), as cores, o tamanho, a espessura da linha, a forma e o espaço. Segundo ela,
ao examinar um cartaz ou uma página na Internet, pergunte-se: para onde meus olhos
se dirigem em primeiro lugar?; qual é o caminho que eles fazem?; onde termina a leitura?;
após a leitura para onde os meus olhos vão?
3) Como estamos diante de produtos em que predomina a linguagem visual, apre-
sentamos alguns elementos de projeto gráfico, como contraste, repetição, alinhamento,
proximidade, explorando algumas de suas principais características. Explore a questão de
cor e forma nas colunas de um jornal ou revista, por exemplo.
a) Não se esqueça de que a escolha das cores em função do tema que os cursistas
estiverem trabalhando é determinante num trabalho gráfico.
b) Sugestão: reunir exemplares e explorar esses conceitos na análise de jornais e

93
revistas, livros didáticos, folhetos de propaganda, cartazes e assim por diante, pre-
sencialmente, com os cursistas.
c) Sugestão: visitar sites de jornais on-line (visitados em unidade anterior) e ob-
servar as mesmas questões; também pode observá-las em arquivos em PDF com
matérias de revistas ou livros.
d) Sugestão: poderia solicitar a colegas da área de artes para que colaborem nesse
sentido, se possível.
4) O movimento seguinte foi o de aplicar essas características na construção de um
material visual, exemplificando nas estruturas que compõem o projeto gráfico de um jornal
impresso. Consideramos interessante que seja produzido na escola pelos nossos cursistas
com seu apoio, o Jornal do NTE, por exemplo.

E. Vamos planejar sua apresentação?

1) O princípio de organização dessa atividade foi o de partir da construção de repertó-


rio, daí termos proposto a pesquisa inicial no Slide Share e outros sites da Internet.
2) Cada professor e gestor escolar tem seu estilo, sua experiência, seu saber docente.
Organize as atividades de modo que possa aproveitar toda essa bagagem nas apresenta-
ções que os cursistas prepararem.
3) Nas atividades de pesquisa os cursistas encontraram muitas idéias, imagens e mo-
dos de abordar o tema que lhes interessa.
Introdução à Educação Digital

n Visualize algumas coletivamente com o datashow, se houver no laboratório esse


equipamento. Explore a percepção e os efeitos sobre os cursistas das apresenta-
ções encontradas, principalmente elementos que agradaram ou não.
4) Apresentamos na Unidade 6 um roteiro para construir um plano de produção de uma
apresentação. A intenção foi superar um processo incipiente de ensaio e erro, que pode
acabar frustrando as pessoas. Melhor investir em decidir o que se colocar numa apre-
sentação e depois passar a coletar elementos e realizá-la. Haverá mais chances de êxito
nesse tipo de comportamento.
a) Há várias etapas a se percorrer. Afinal, trata-se de um plano de produção. Defina
as questões conceituais e as mais técnicas, da concepção à realização. No caso da
apresentação, as relacionadas à utilização em atividade concreta.
b) Recuperando a proposta que está no texto da unidade 6 na página 183.

94
1
Carneiro (2003, p. 31), sobre a
PLANO DE PRODUÇÃO DE UMA APRESENTAÇÃO: orientações gerais importância do roteiro: “deve ser
simples, legível, objetivo, descritivo. O
1º Momento: de concepção e criação – planejar seu trabalho em duas etapas
roteirista escreve o que será mostrado
a) defina o que, o porque e elabore o conteúdo (aqui você já começa com muita coisa organizada – é só
na tela”.
recuperá-las das unidades anteriores do curso) 2
Reis (2003, p. 61) diz que “toda e
n Defina seus objetivos, escolhendo os assuntos que podem ajudar a concretizá-los. qualquer boa história pode ser contada
n Comece com um texto de conteúdo: resgate todos os textos que estudou e os que já elaborou sobre em apenas seis linhas ou até menos”.
o tema tecnologias e educação, que já vinha explorando sobre desde a unidade 1. Como são muitas
as idéias abordadas até agora, é preciso organizar o tema.
n Use a estratégia da tempestade cerebral como técnica de exploração das idéias e a do mapa concei-
tual para organizá-las segundo o objetivo do trabalho: para que servirá a apresentação? O que deseja
comunicar? Para quem?
n Elabore um mapa conceitual do conteúdo: recupere o mapa que já elaborou e aproveite para comple-
mentá-lo com as idéias obtidas nas pesquisas, inclusive as realizadas no Slide Share.
b) transforme o texto-base para a linguagem visual (depois poderá utilizar a linguagem sonora e audiovisual
também): é o momento de fazer a passagem do texto escrito para o formato de slide – de criação, onde
suas características pessoais afloram e “marcam” o trabalho.
n Elabore um roteiro1, ou um resumo2 de no máximo 6 linhas, definindo o que deve aparecer nos slides
(texto, imagem, som , etc.), em sequência. (depois poderá ampliá-lo, inserindo ou retirando slides);
n Opcional: quem tem habilidades de desenho pode desenhar os slides utilizando a técnica do storybo-
ard ou “tirinha”.

2º Momento: de realização e criação – plano de produção, realização

a) pré-produção ou preparação: é como um plano de produção, que reune tudo que precisa para preparar
os slides (texto, imagens fixas, sonoras, audiovisuais, software);

Guia do formador
b) digitação – é a hora de usar o software BrOffice Impress (nem sempre os slides são preparados na or-
dem idealizada devido às dificuldades técnicas e imprevistos – os autores trabalham na seqüência possível
e depois reordenam);

c) pós-produção ou finalização: os slides são colocados em ordem, melhora-se o som, define-se a cor de
fundo final, o layout do slide é retocado; verifica-se a fonte, tamanho e cor, os marcadores, a transição dos
slides.

d) Gravação em arquivo, no portfólio, na sua pasta de usuário.

95
3º Momento: de apresentação – uso em atividade concreta de prática pedagógica

Use o material produzido como planejou e reflita sobre o que ocorreu, as reações das pessoas, o que po-
deria ter ficado melhor, como aperfeiçoar e assim por diante. Use o correio eletrônico, o fórum e a lista de
discussão para a troca de idéias a respeito desse trabalho.

F. Começar por onde?

1) Em seguida, passamos para elaboração de uma proposta de apresentação e sua


construção, utilizando o software BrOffice Impress para criar apresentações.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 12

Plano de produção de apresentação


Elabore um plano de produção de uma apresentação de slides (momento 1 e
momento 2.a), usando o software BrOffice Writer, que você já conhece. Utilize
as referências das pesquisas nas unidades anteriores e nesta. Discuta o plano
com o formador antes de iniciar sua produção propriamente dita. Guarde-o
como arquivo no seu portfólio na sua pasta de usuário.
Introdução à Educação Digital

2) Na seção “Destaque” esclarecemos que o BrOffice. org Impress é o software para


criação de apresentações com slides do BrOffice. Ele permite que você crie e formate os
slides, textos, imagens e outros detalhes (como efeitos de transição e som).
a) Se dispõe de conexão à Internet e os cursistas não, procure visitar os sites indi-
cados para maiores esclarecimentos sobre dicas de construção de apresentações,
capture os textos, guarde como arquivos e disponibilize nos computadores do labo-
ratório. Como dissemos, é uma boa maneira de saber o que há na Internet embora
sem conexão direta a ela.
b) A partir dessa parte do texto da Unidade 6, organizamos um passo a passo para a
utilização do software de apresentações como um assistente para essa construção,
para os cursistas. Inclui as etapas de criar uma apresentação e construir cada slide,
editar, formatar, salvar e assim por diante.

96
c) A próxima etapa é “Vamos inserir imagens nos slides?”, em que se disponibilizou
um passo a passo para realizar esse procedimento a partir da escolha de imagens
pelos cursistas.
d) Continuando, passamos a orientar sobre:
n exibir a apresentação,
n programar efeitos especiais de transição de slides,
n cronometrar as trocas de slides,
n gravar a apresentação no portfólio, na pasta de usuário.
3) Na atividade que se segue, Atividade de Prática 2, orienta-se a elaboração de cartaz,
folheto explicativo e álbum de recortes sobre tecnologia a partir de slides criados pelos
cursistas.

Guia do formador
97
4) Na Atividade de Prática 13, prosseguimos com a proposta, agora para viabilizar o
uso da apresentação em atividade concreta na escola.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 13

Crie uma apresentação de slides, usando o BrOffice Impress, em seminário


para os seus alunos. Nesta etapa você vai precisar revisar o seu plano de pro-
dução à luz das funcionalidades do BrOffice Impress. Utilize como referência
as orientações e dicas apresentadas para que a apresentação seja um recurso
útil, de apoio à explanação de um tema, e não apenas um meio de evitar ter que
escrever no quadro. Utilize os recursos que você selecionou para montar sua
apresentação no Impress. Guarde o seu trabalho como arquivo no seu portfólio,
na sua pasta de usuário. Siga as orientações que se seguem.

G. Concluindo

Como sempre, ao final. Há uma síntese do que foi abordado na Unidade 6.

1) Como se trata de processo de criação básica, não deixe de explorar os sentimentos


dos cursistas na elaboração da proposta, produção e uso das apresentações criadas pe-
Introdução à Educação Digital

los cursistas.

2) Organize dinâmica coletiva com a projeção das apresentações, se possível em da-


tashow, senão, intercambiando arquivos nos computadores no laboratório. O importante
é valorizar o esforço e o resultado, mostrando os caminhos para aperfeiçoar esse tipo de
trabalho.

3) Conserve cópias dessas produções para seu banco de dados sobre o desenvolvi-
mento do curso em suas turmas. Futuramente poderemos disponibilizá-las, atendendo às
diretrizes, no Portal do Professor. Esteja atento.

4) Não esqueça de divulgar em folhetos as apresentações, copiar algumas telas, no


modo de miniaturas, pelo menos, e expô-las no mural do laboratório.

98
5) E como andam suas próprias apresentações? Algo a melhorar? Um som a incluir?
Uma nova imagem ou fotografia do grupo de cursistas?

6) Essa também é uma oportunidade de melhorar seu próprio trabalho. Na realidade,


um desafio para todos que usam as tecnologias digitais e aproveitam suas funcionalida-
des no seu trabalho pessoal e profissional.

7) Prepare uma apresentação de slides sobre o processo de planejamento e produção


das apresentações em sua turma, fotografando e filmando, isso se dispuser de câmera
fotográfica ou de vídeo. Poderá demonstrá-la em eventos do curso ou em outros eventos.
O que lhe parece? O desafio está posto.

8) A palavra de ordem é não perder a memória do trabalho que todos realizamos, espe-
cialmente o que gratifica os participantes.

9) Comente as referências bibliográficas, não deixe de imprimir artigos com dicas e


tutoriais sobre o Impress que possam ajudar os cursistas em sua tarefa.

In tempo: não deixe de alertar para a leitura da Unidade 7 aos cursistas.

Guia do formador
99
11. Comentários sobre atividades da unidade 7: criação de blogs

7.
CRIAÇÃO DE BLOGS

Apresentação
Nesta unidade vamos trabalhar com blogs. Esta ferramenta se tornou muito popular por
não demandar conhecimentos de especialista em informática para sua criação e utilização,
e porque seu uso e hospedagem são oferecidos gratuitamente em alguns sites. Ela permite
que se publiquem textos on-line, com funcionalidades de edição, atualização e manuten-
ção dos textos disponibilizados na rede, recursos que, para muitos, são responsáveis pelo
seu sucesso e popularidade. Blogs têm sido amplamente empregados na condição de
diários digitais, na publicação de notícias e de outros gêneros textuais. Dessa forma, os
blogs e fotologs (diários de fotos na web) permitem a qualquer pessoa que se prontifique a
mergulhar nos recursos oferecidos pela Internet tornar-se um(a) autor(a).
E os educadores utilizam blogs? Como professor ou gestor de escolas você já criou seu
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


blog ou visitou blogs de outras pessoas? Se já os criou, parabéns! Se não, nesta unidade
você terá a oportunidade de criar seu blog e nele disponibilizar toda a sua produção, feita
no decorrer deste curso, tornando conhecidas suas idéias na Internet.

Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:


n Conhecer características dos blogs.
n Criar um blog.
n Visitar blogs de colegas e outras pessoas como repertório de possibilidades de escrita
digital.
n Refletir sobre o impacto dos blogs sobre a aprendizagem e a comunicação.
n Utilizar blogs em atividades de prática pedagógica.

206 207

Com esta unidade abordamos a criação de blogs, ferramenta popular por não deman-
dar conhecimentos de especialista em informática para sua elaboração e utilização, e por
ser gratuito tanto o uso quanto a hospedagem no site que oferece o serviço. De uma forma
geral e mais simplificada podemos considerar o blog como um diário eletrônico que as
pessoas criam na Internet.
Introdução à Educação Digital

E os educadores, utilizam blogs? Como formador, você já criou seu blog ou visitou
blogs de outras pessoas?
Nesta unidade os cursistas criarão blogs e nele poderão disponibilizar toda a sua pro-
dução no curso, dando a conhecer suas idéias na rede Internet. Permeia a unidade a ideia
de que blogs e fotologs permitem a qualquer pessoa tornar-se um autor e publicar na
Internet.

A. Recuperando os Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática

n Conhecer características dos blogs.


n Criar um blog.
n Visitar blogs de colegas e outras pessoas como repertório de possibilidades de es-
crita digital.

100
n Refletir sobre o impacto dos blogs sobre a aprendizagem e a comunicação.
n Utilizar blogs em atividades de prática pedagógica.

B. Vamos conhecer algumas características dos blogs?

1) No texto da unidade aprofundamos a temática dos blogs estimulando a atenção ao


uso do tempo, espaço e interatividade, pois são características que marcam os blogs.
2) Além dessas, ainda há questões de estética (design ou layout), ou seja, formatos
disponíveis no próprio site que oferece o serviço e a hospedagem, o que facilita ao leigo a
apresentação das idéias em seu blog utilizando os templates (modelos prontos para serem
usados).
3) Na Atividade de Prática 1, investimos em formação de repertório e aplicação de
parâmetros para analisar detalhes do uso do tempo, espaço, interatividade e estética nos
blogs disponíveis na Internet.
4) Caso não disponha de conexão à Internet no laboratório de tecnologia educacional,
explore os exemplos de blogs inseridos no CD-ROM do curso.
5) No texto da Unidade 7 discutimos sobre características da interatividade tal como
se manifesta nos blogs. O trecho a seguir evidencia aspectos teóricos da constituição dos
blogs e está na página:
“A interatividade característica do suporte é evidenciada nessa produção de
escritos sobre si, veiculados de maneira pública pela Internet. Não se trata dos
segredos do indivíduo, velados pelas práticas diaristas tradicionais. Os blogs
são redigidos para que as histórias pessoais sejam compartilhadas abertamen-

Guia do formador
te.” (Komesu, 2004, p. 117).
6) O uso de links também é característico dos blogs, pois quando os autores não po-
dem disponibilizar o audiovisual ou o texto do artigo completo, fazem um comentário e
divulgam o endereço eletrônico onde se pode acessá-los.
7) É possível inserir textos escritos, fotos, desenhos escaneados, mapas, etc. nos
blogs. Por isso é importante que, como formador, você verifique se existe câmera digital
e/ou câmera de vídeo e escaner no laboratório de tecnologia educacional, que oriente os
cursistas no manejo desses equipamentos.
8) Há uma indicação de pesquisa que vale a pena explorar previamente: verifique se é
possível baixar o arquivo do curso básico de fotografia nele disponibilizado. Assim poderia
ter mais esse incentivo aos cursistas no laboratório.

101
C. Vamos criar seu blog?

1) Nessa parte do texto da Unidade 7 organizamos uma orientação do tipo passo a passo
para criar blogs.
2) No texto há a chamada “Vamos postar algo em seu blog?”. Em que se orienta a posta-
gem de conteúdos no blog. A Atividade de Prática 2 trata da inserção de textos no blog.
3) A Atividade de Prática 3 destina-se ao registro das reflexões sobre a questão “Como o
computador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática peda-
gógica?”, cuja produção de texto vem sendo elaborada, digitada e editada nas unidades de
estudo e prática anteriores.
4) A atividade que se segue pode ser desenvolvida na Internet ou off-line.
5)A Atividade a Distância propõe aos cursistas a consulta a glossários, a complementá-los
e a elaborar um manual do blogueiro. Na realidade funciona como uma proposta de pesquisa

ATIVIDADE DE PRÁTICA 4

n Se dispõe de conexão à Internet na escola em que atua, organize uma atividade para
que seus alunos possam criar seu próprio blog.
n Depois, organize um debate sobre essa experiência de criação dos blogs, utilizando
o correio eletrônico, a lista e o fórum de discussão, o bate-papo e os próprios blogs
por eles criados para comentar a experiência, seu significado e como prosseguir.
Introdução à Educação Digital

n Caso não tenha acesso à Internet na escola, poderá registrar no editor de texto as
reflexões dos alunos sobre blogs, a partir dos exemplos que estão no CD-ROM do
curso.
n Salve os textos produzidos em arquivos na sua pasta de usuário e entre em contato
com o formador para outras atividades a respeito de blogs.

na Internet e uso de chat como ambiente para planejar e acompanhar a construção de blogs
dos cursistas.
6) Esta unidade oferece aos cursistas a orientação necessária para que se sintam confian-
tes em publicar seus textos na Internet.
7) É importante que esteja apoiada em atividades de exploração de outros blogs, para que
cada cursista possa examinar possibilidades até encontrar algo com que tenha afinidade e se
disponha a construir.
102
8) Como a terminologia nesta unidade é mais específica, não deixe de utilizar o glossário e
nele incluir palavras que faltam.
9) Este momento é o de investir na disponibilidade dos cursistas nessa criação. Se não
houver conexão à Internet, embora o trabalho fique prejudicado por não ser disponibilizado
ao público, pode haver dinâmicas que contribuam para uma simulação do trabalho. O mais
próximo disso é o uso do editor de texto para produzir um boletim eletrônico, por exemplo.
10) Aquela atividade de visita a jornais on-line pode ser muito útil agora, ainda mais se tiver
sido possível armazenar artigos, imagens e modelos. Se há esse banco de informações, é só
organizar uma atividade que os resgate e permita explorar as características oralmente, tais
como: formatos, estruturas, estética.
11) Debata com os cursistas as impressões que tiveram nessa exploração de blogs, seja
on-line ou off-line e sintetize princípios que podem funcionar como diretrizes para a constru-
ção de blogs.
12) Você sempre pode capturar telas ou enviar páginas por e-mail, para preservar a estrutura
(projeto gráfico ou template) e pode armazená-la nos computadores do laboratório.
13) Se dispuser de um datashow pode examinar os blogs e as imagens que deles captou
(analisar a forma e o conteúdo é fundamental para que os cursistas tenham mais agilidade
nessa tarefa).
14) Não deixe de preparar folheto informativo, socializando nomes e endereços eletrônicos
e conteúdo abordado, com pequeno resumo do conteúdo que existe nos blogs criados pelos
cursistas, a autoria, além de capturar a imagem da página inicial.
15) Esse folheto pode ser impresso, exposto em mural no laboratório e na escola, além de
ser armazenado em arquivo nos computadores do laboratório para que todos tenham acesso

Guia do formador
a eles.
16) Organize atividade coletiva em que possam visitar os blogs criados pelos colegas, ex-
plorando suas características (tempo, interatividade, etc).
17) Sugestão: quem sabe algumas das imagens da turma, postadas em blogs, mas pro-
duzidas pelos cursistas, não podem ser utilizadas como protetores de tela na abertura do
BrOffice, personalizando os computadores do laboratório?
18) Sintetize o que foi aprendido nesta unidade e valorize o que foi produzido pelos cursis-
tas, estimulando-os a progredir nesse empreendimento.
19) Comente as referências bibliográficas da unidade e acrescente outras se necessário.
20) Remeta à leitura da Unidade 8, como base para o próximo encontro presencial.

103
12. Comentários sobre atividades da unidade 8: cooperação e intera-
ção em rede

8.
COOPERAÇÃO E INTERAÇÃO EM REDE

[REfLEXÃO]

Apresentação Você já pensou que acessar a Internet


é mais do que ter contato com as
Nesta unidade, vamos retomar um pouco as unidades 6 e 7, discorrendo mais sobre a tecnologias? Acessar a rede é ter a
importância da colaboração e interação na Web, incluindo o uso de blogs. Você irá apren- oportunidade de navegar por um mundo
de possibilidades, onde podemos nos
der a inserir vídeos em suas apresentações de slide, com o objetivo de enriquecer seu
divertir, aprender, conhecer pessoas e
trabalho. E, por fim, irá aprender algo totalmente novo, mas muito importante para publicar culturas variadas, trocar informações,
textos e outras produções na Internet: a transformação de seus trabalhos em página Web. saber o que acontece no mundo todo,
Você vai continuar a elaborar seus próprios textos e apresentações, mas agora no formato além de trabalhar colaborativamente,
html (linguagem utilizada para desenvolver páginas na web) e, assim, criar um site para dando e recebendo opiniões e
apoiar sua ação como professor. contribuições. Como usufruir bem dessa
nova realidade?
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:
n Refletir sobre a relação entre tecnologias e seus reflexos sobre a aprendizagem.
n Refletir sobre as possibilidades de interação e interatividade na rede mundial de com-
putadores, colaborando na produção de documentos textuais.
n Incorporar em documentos e apresentações de slides, vídeos de sites que prestam
serviços de armazenamento.
n Utilizar ferramentas do software BrOffice Impress para criar e publicar textos no for-
mato html para Web.

224 225

Com esta unidade abordamos duas temáticas que se interpenetram: as relações de


cooperação e interatividade que tal procedimento pode estimular e novos aspectos da
publicação de documentos textuais na rede mundial de computadores.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática


Introdução à Educação Digital

n Refletir sobre a relação entre tecnologias e imaginação e seus reflexos sobre a apren-
dizagem.
n Refletir sobre as possibilidades de interação e interatividade na rede mundial de
computadores, cooperando na produção de documentos textuais.
n Incorporar vídeos do Youtube e/ou outros sites que prestam serviços de armazena-
mento em documentos e apresentações de slides.
n Utilizar ferramentas do software BrOffice Impress para publicar seus textos em sites
e em blogs.
n Guardar documentos e apresentações no formato html.

B. Possibilidades de interação e interatividade na rede mundial de computadores,


cooperando na produção de documentos textuais

104
1) Iniciamos pelos questionamentos, reflexões que visam aguçar o pensamento crítico
em relação às transformações que as tecnologias aceleradamente provocam na socieda-
de, nas soluções para necessidades, comportamentos e possibilidades de aproveitamen-
to delas na vida cotidiana e profissional.
2) Neste curso, nesta unidade em particular, investimos na mudança de olhar sobre a
tecnologia, pois é preciso superar a perspectiva de ingenuidade ou a tecnicista, como já
abordamos em unidades anteriores. Mas não só a constatação e a reflexão.
3) Precisamos que vocês, formadores, de fato, criem atividades que iniciem o movi-
mento da transformação: de curiosidade para proficiência, de consumidor para autor, de
atuação individual para atuação cooperativa, de ações off-line para ações on-line. E que
atuem contextualizadamente, ou seja, partindo das condições locais e do perfil dos cur-
sistas e de suas turmas, a partir de situações-problema concretas, de interesse da comu-
nidade escolar onde atuam esses professores e gestores.
4) Consideramos que é preciso instaurar a disponibilidade para com a tecnologia, a
disposição para aprender a aprender a lidar com ela e a utilizá-la para participar de comu-
nidades on-line e a refletir simultaneamente sobre os efeitos e mudanças que provocam.
5) Claro que esses objetivos e essas propostas não se consolidam imediatamente e
dependem, evidentemente, da infra-estrutura tecnológica disponível nos laboratórios de
tecnologia educacional onde se ministra este curso. Sem conexão à Internet, como reali-
zar tal proposta? É um grande desafio para o país investir nessa direção.
6) De um lado, precisamos modificar como pensamos discussões virtuais e o trabalho
cooperativo de elaboração e desenvolvimento de projetos em ambiente de rede de com-
putadores. Precisamos aprofundar o significado das interações e relações que se esta-

Guia do formador
belecem em projetos de grupo, na solução de problemas concretos, listas de discussão,
fóruns, bate-papos, espaços colaborativos no ambiente on-line.
7) De outro, assumir a importância que vocês, formadores, têm num programa como o
deste curso, de concretizar atividades on-line e de buscar experiências de simulação off-
line e presenciais, quando a conexão à Internet não existe no laboratório.
8) Esperamos que instaurem a percepção de como funciona a rede, como atuar nela,
como usar os programas na publicação, como utilizar os comandos e ferramentas de co-
municação e interação, de elaboração, formatação e realização e o que advém desse uso
para as pessoas e instituições escolares que desse movimento participem.
9) Pelo menos, nos laboratório do NTE há alguns computadores com alguns periféricos.
É pouco? Sim, mas é um começo a preservar e disseminar. Precisamos conquistar mais

105
que isso a partir de agora, em todas as escolas. Promover aprendizagem de tecnologias
digitais está em estreita relação com os meios na situação de ensino e aprendizagem, pois
o modo como ele é utilizado determina a efetividade, mas não o meio em si mesmo, pois
não basta, precisamos mais que equipamentos.

(SAIBA MAIS)

Ao abordar esse fenômeno em suas vertentes socioculturais, econômicas, históricas,


educacionais e tecnológicas, Ramal nos alerta sobre elementos inusitados no contexto
contemporâneo, provocados pela velocidade das transformações e da circulação de
informações. Assim,
“conhecimentos anteriores se modificam, fundem-se com outros ou simplesmente
tornam-se ultrapassados (...) A conexão simultânea dos atores da comunicação a uma
mesma rede traz uma relação totalmente nova com os conceitos de contexto, espaço
e temporalidade. Passamos a uma percepção do tempo, mais do que como algo linear
(marcado por anterioridades e posteridades), como pontos ou segmentos da imensa
rede pela qual nos movimentamos.” (Ramal, 2003: 183-4)

C. Questões e possibilidades de autoria e co-autoria na rede mundial de compu-


Introdução à Educação Digital

tadores

1) No texto da Unidade 8 destacamos a força pedagógica inovadora que existe na inte-


ratividade, no movimento de cooperação e diálogo na rede, pois quem visita um blog nem
sempre é apenas um leitor: muitos deles lêem, comentam, criam e compartilham.
2) Isso faz com que atuem como consumidores de mensagens, notícias, reportagens
que se originam de determinada fonte, mas também como atores e co-autores, já que
interferem e provocam novas idéias, maneiras de produzir as informações e conteúdos
abordados.
3) É importante que você destaque a idéia de que os blogs não devem ser reduzidos
apenas a locais de publicação restritos a relações professor/alunos.
4) Os blogs precisam ser entendidos como espaços de conversação na blogosfera e
como ambiente de comunicação.

106
5) Aproveite para debater as idéias de Barato (2008), que estão no texto da Unidade
8, na página 234, quando comenta sua experiência com blogs com seus alunos e conclui
que os blogs são espaços de comunicação e interação, verdadeiros pontos de encontro
no ciberespaço, até mesmo com interlocutores de outros países.
6) Explore nessa discussão, os questionamento postos na margem da página. [ Q uestio n ame n tos ]
Já pensou que criar um
D. Vamos pesquisar vídeos na rede e incorporá-los em suas apresentações de
blog é mais que um am-
slides?
biente de armazenamen-
to virtual de seus textos e
1) A partir deste ponto, no texto da Unidade 8, passamos a abordar a inserção de ima-
opiniões?
gens em textos produzidos pelos cursistas.
Que poderá receber opini-
2) A proposta nesta unidade é a de incrementar as apresentações de slides, como
ões e contribuições sobre
pretexto para domínio dos procedimentos, comandos, ferramentas e recursos avançados
aspectos que nem tinha
do software livre BrOffice Impress e da pesquisa em sites que socializam imagens audio-
pensado?
visuais na Internet.
Que suas opiniões e tex-
3) Há, inclusive, orientação para que os cursistas recuperem dicas e orientações de
tos podem fazer diferença
unidades de estudo e prática anteriores sobre como realizar pesquisas na Internet, para
numa comunidade virtual
refiná-la e não perder um tempo precioso, como se não soubessem nada a respeito. No-
interessada no tema que
vamente, é recuperar conhecimentos prévios, desta vez promovidos neste curso, e atua-
você aborda e na sua ex-
lizá-los com novos enfoques e possibilidades técnicas.
periência sobre ele?
4) Isso fica evidente na atividade prática inicial que foi proposta para essa parte da
Unidade 8:

Guia do formador
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1

Acesse o site do YouTube e explore seu conteúdo. Na página inicial do site,


procure o espaço de busca: digite o tema, ou termo específico na caixa de
pesquisa
Relembre e utilize os procedimentos já aprendidos nas Unidades de Estudo e
Prática 6 e 7 utilizando os recursos do software BrOffice Impress para capturar
vídeos e inseri-los em sua apresentação.
Guarde sua apresentação como arquivo em seu portfólio, na sua pasta de usuário.

107
5) A novidade está na chamada do texto da Unidade 8: “Vamos transformar sua apre-
sentação em página web?”, em que se propõe aos cursistas exportar as apresentações
criadas com BrOffice.org Impress para formato html.
6) São apresentadas orientações do tipo passo a passo para essa exportação em
html.
7) O próximo movimento é: “Vamos ver como ficaram as páginas html que você acabou
de exportar?”.
8) Na seqüência, a orientação passo a passo é para que o vídeo escolhido e inserido
no texto funcione.
9) Neste momento, os cursistas iniciam a aprendizagem sobre linguagem html. Aqui
sua colaboração como especialista de informática é fundamental, já que pode facilitar o
processo com dicas de especialista e caminhos que facilitem a compreensão e o saber
fazer que queremos construir.
10) É interessante que, previamente, visite os sites indicados para obter introdução à
linguagem html e que capture telas e janelas que possam facilitar o trabalhos dos cursis-
tas, principalmente os que não dispõem de conexão à Internet. Com isso poderá organizar
arquivos de orientação ou aprofundamento e inserí-los nos computadores do laboratório,
para que possam ser consultados pelos cursistas.

E. Concluindo
Introdução à Educação Digital

1) Como de costume, há uma síntese das principais idéias abordadas no texto da


Unidade 8 que se refere à idéia de que escolas e universidades constituem componentes
essenciais à inclusão digital, uma vez que diversos protagonistas (professores, alunos, es-
pecialistas membros da comunidade) atuam em conjunto para o processo de construção
de conhecimento.
2) Tenha em mente que, uma vez superada a barreira inicial, os cursistas aprendem a utilizar
mais que um programa editor de textos, que sempre acaba sendo o mais conhecido e utilizado
por todos no início. Assim, começam a vislumbrar caminhos futuros, a pensar na necessidade
de investir em caminhos mediados pelas tecnologias em outros espaços de atuação.
3) Temos observado em vários estudos a preocupação com a percepção social da necessi-
dade da tecnologia, para superarmos visões ingênuas de que podemos descartá-la de nossas
vidas. Elas estão aí e permeiam a vida social, a produção e o consumo cada vez mais.

108
(REFLEXÃO) Uma metáfora que podemos usar é a de que uma pedra jogada no
centro das águas mansas de um lago provoca ondas que reverberam até alcançar a
margem. O fato de que não percebamos as ondas da mesma maneira que no início não
quer dizer que desapareceram ou deixaram de influenciar as águas e, por conseguinte,
a vida nelas existente.

4) Ainda que as soluções tecnológicas não tenham chegado a todos nem a todos os
cantos, por meio delas, as idéias e possibilidades se disseminam e difundem o novo, já
não mais só no meio urbano. É muito mais grave e avassalador que isso, o movimento de
transformação acelerado, quase vertiginoso que as transformações econômicas e sociocul-
turais vêm sofrendo com a introdução de mudanças tecnológicas quase diárias. Muitos im-
pactos delas sobre a vida humana sequer têm sido captados ou estudados devidamente.
5) Um exemplo desse movimento é o que ocorre com a miniaturização e as tecnologias
integradas que vêm sendo acopladas aos celulares e aos televisores. Eles já funcionam
em muitas regiões como base para a educação profissional e pessoal nos locais onde a
tecnologia e a infra-estrutura avançam mais rapidamente em conjunto. É o caso da apren-
dizagem mediada pelo telefone celular (do inglês, m-learning ou mobil learning), para citar
um exemplo mais próximo a nós.
6) Diante de tal panorama, como professores e gestores podem atuar nessa dinâmica
sociocultural e científico-tecnológica sem o manejo de computadores, periféricos, pro-
gramas e redes de comunicação? Como se as mudanças que tal panorama produz nas

Guia do formador
(SAIBA MAIS)
Salmon (2002) propõe-nos passar a denominar os aprendizes de “e-participantes” e os pro-
fessores, treinadores, facilitadores de “e-moderadores” (do inglês e-learners e e-moderators),
dadas as circunstâncias e o avanço das tecnologias da informação e da comunicação, já que
o mover-se em ambiente virtual não obstaculiza participação socialmente ativa nas oportuni-
dades de aprendizagem. Pelo contrário, os aprendizes podem falar dos temas, dos desafios,
das mudanças, dos projetos, contando com o apoio dos moderadores, à medida em que se
colocam em contato com as idéias e o trabalho de outros colegas, o que, sem dúvida, pode
vir até mesmo a ser divertido e promover companheirismo e aprendizagem cooperativa. Por
outro lado, ressalta que, em se tratando de inovações, antecipar aspectos relacionados à
participação, às emoções e ao fator espaço-temporal, desde o início, contribui para reduzir a
ocorrência de erros e distorções, além de ampliar as chances de qualidade na aprendizagem
on-line. (Fiorentini, Pesquisando ambientes de aprendizagem a distância, 2006)
109
atividades humanas e educacionais não estivessem ocorrendo, como se as soluções que
os homens encontram e aproveitam no cotidiano a partir das novas possibilidades tecno-
lógicas não existissem ou não estivessem sendo divulgadas...
7) Retomando o conceito de “e-moderadores”, mencionado no início destes comen-
tários à Unidade 8, queremos destacar que aqui estamos trabalhando com o quarto ce-
nário tecnológico-social-educacional proposto por Salmon (2002): o das comunidades
de aprendizagem e sua interação, buscando ampliar horizontes de acesso, a despeito de
limites de tempo e espaço, com o uso efetivo da rede mundial de computadores.
8) Busque promover o engajamento dos participantes e abordar as tecnologias como
ambientes de aprendizagem mais que como instrumentos para esse fim. Tente viabilizar
processos mais democráticos de relacionamento e de construção cooperativa de conhe-
cimento entre os aprendizes.
9) Na condição de mediador atento, você, formador pode aproveitar as condições de
origem dos cursistas, desanuviar tensões e promover clima ameno de interação produti-
va, intercâmbio de informações (com humor e postura lúdica), alternar sua condição de
orientador acadêmico/formador, para a de colega, que colabora organizando, estruturan-
do, estabelecendo pontes cognitivas e apóia a interatividade dos participantes de sua(s)
turma(s).
10) Mais uma vez consideramos que a divulgação impressa dos textos produzidos,
como notícia em mural do laboratório é um estímulo importante que, ao valorizar a produ-
ção e o resultado alcançado, gratifica os cursistas e seu esforço de aprender e produzir.
Introdução à Educação Digital

11)Uma atividade coletiva de balanço do aprendido, de visualização dos textos dos


colegas, de reflexão sobre as conquistas até aqui é fundamental. Sempre conclua os en-
contros presenciais com essa reflexão.
12) Não são fáceis os desafios da aprendizagem da linguagem html, que apenas foi ini-
ciada nesta unidade, pelo sistema lógico e a codificação que utiliza. Valorize publicamente
as realizações e conquistas de todos os cursistas.
13) Comente as referências bibliográficas mencionadas no texto da Unidade 8 e socia-
lize outras que considerar pertinentes.
14) Lembre-se de que o registro das vivências dos cursistas, suas percepções e dificul-
dades, formas de superação na realização das atividades desta unidade são fundamentais
para o processo cooperativo de aperfeiçoamento do curso, seus materiais e atividades.
Contamos com sua participação diuturna nesse processo.

110
15) No futuro, os textos e apresentações de slides dos cursistas poderão ser divulga-
dos, adaptando-se à diretrizes, no Portal do Professor e em outros.
16) Fica o desafio de que, como formador, você crie novas iniciativas no NTE para
prosseguir a formação continuada dos cursistas de suas turmas na linguagem html, por
exemplo, para consolidar o aprendido nesta unidade. Que lhe parece?
17) Que tal organizar um curso de introdução à linguagem html?
18) Consideramos que isso pode ser excelente investimento na direção do domínio das
ferramentas e na aprendizagem da informática e altera o patamar de inclusão digital dos
cursistas, no futuro próximo. Vamos investir nessa direção?
19) As escolas constituem componentes essenciais à inclusão digital, uma vez que di-
versos protagonistas (professores, alunos, especialistas, membros da comunidade) atuam
em conjunto para o processo de construção de conhecimento.
20) Na próxima unidade estaremos focalizando as planilhas eletrônicas e sua contribui-
ção para planejar e atuar na solução de problemas da comunidade escolar.
21) Não esqueça do lembrete para a leitura da Unidade 9, como preparo para o próximo
encontro presencial.

Referências bibliográficas

FIORENTINI, L.M.R. Pesquisando ambientes de aprendizagem a distância. In: Silva, Marco


(org.) Avaliação da Educação Online. SP: Loyola, 2006, p.123-140.
OWSTON, R. The World Wide Web: a technology to enhance teaching and learning? Edu-

Guia do formador
cational Researcher, 1997, 26(2), 27-33.
RAMAL, A.C. Educação com tecnologias digitais: uma revolução epistemológica em mãos
do desenho instrucional. In: Silva, Marco (org.) Educação Online – teorias, práticas,
legislação e formação corporativa. SP: Loyola, 2003, p. 183-198.
SALMON, Gilly K. Hearts, minds and screens: taming the future, United States Distance
Learning Association Journal, Keynote Speech - EduCAT ummit,Innovation in e-Edu-
cation, 3rd-5th April 2002, Hamilton New Zealand. Disponível em: <http://www.usdla.
org/html/journal/MAY02_Issue/index.html>, v. 16, n.5

111
13. Comentários sobre atividades da Unidade 9: Solução de proble-
mas com planilhas eletrônica

9.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM PLANILHAS
ELETRÔNICAS

Apresentação
Nesta unidade, trabalharemos com um aplicativo, o software livre Calc, que faz parte do
pacote BrOffice e visa a solução de problemas do usuário, de modo que ele possa efetuar
as mais diversas tarefas que envolvam números, conforme suas necessidades.
São inúmeras as situações que podem ser pensadas com base em uma planilha: ho-
rários de aulas, registros de notas, orçamentos, controle de estoque, inventário da sala de
aula, criação de banco de dados, controle de empréstimo de livros e vídeos de biblioteca, [REfLEXÃO]
controle de trabalhos de alunos, estatística, sistematização de dados de pesquisa, geração
de tabelas e gráficos, entre outros. Planejamentos de gastos, controle
Introdução à Educação Digital

Introdução à Educação Digital


de recursos, de objetos, de notas, de
Como você pode ver, o potencial dessa ferramenta para representar situações e realizar
mantimentos, de atividades são bastante
simulações é enorme. E pode ajudar muito a projetar cenários diferentes, a partir dos quais
comuns na vida escolar e cotidiana.
você poderá tomar decisões diferenciadas para cada momento. Que tal aproveitar todas as
Não são poucas as funcionalidades úteis do Calc na gestão ou na organização de um funcionalidades e facilidades de uma
trabalho, já que possibilita trabalhar com o controle das mais variadas ações. Uma de suas planilha eletrônica para realizar essas
vantagens está em executar operações matemáticas e estatísticas, geradas automatica- tarefas de forma mais organizada e
mente pelo sistema. Além disso, as ações podem ser realizadas com segurança, pois, caso prática?

haja erro, você poderá retomar e fazer as alterações, sem ter de recomeçar tudo.
Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
n Criar planilhas eletrônicas.
n Refletir sobre o potencial das ferramentas do software Calc na sistematização de
dados para solucionar problemas concretos.

244 245

Nesta Unidade abordamos o software livre BrOffice.org Calc, com a intenção de que os
cursistas possam utilizá-lo na solução de problemas e efetuar as mais diversas tarefas de
acompanhamento e controle de dados de suas atividades escolares e pessoais.

A. Recuperando os objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática


Introdução à Educação Digital

n Introduzir a criação de planilhas eletrônicas.


n Refletir sobre o potencial das ferramentas do software na sistematização de dados
para encaminhar a solução de problemas concretos.

B. Possibilidades de uso da planilha eletrônica

1) Iniciamos a Unidade 9 com reflexões sobre as características da planilha eletrônica,


de modo a explorar o potencial de trabalho que oferecem aos cursistas.
2) Assim, explicamos que práticas de planejamento, de gastos, de controle de recur-
sos, de objetos, de notas, de mantimentos, de atividades são bastante comuns na vida
escolar e na vida cotidiana e os relatórios, que até agora vinham sendo feitos em papel,
poderiam passar a ser realizados em planilhas eletrônicas.
3) Então o desafio está em realizar as mesmas coisas, mas agora aproveitar toda essa

112
experiência e transformá-la em meio digital, usando planilhas eletrônicas.
4) Qual seria a vantagem de aprender a manejar o programa que permite criar planilhas
eletrônicas?
5) É preciso que os cursistas percebam claramente que uma delas é que o programa
modifica os resultados automaticamente, desde que dados utilizados nos cálculos sejam
alterados.
6) Ou seja, podem-se construir modelos de organização dos dados e aproveitá-los de
outras maneiras e em outros momentos. Essa é realmente uma grande vantagem para
quem tem pouco tempo para analisar problemas e buscar soluções, por estar assoberba-
do de atividades de docência e gestão.
7) Fazer e refazer procedimentos que podem ser equacionados com aplicativos digita-
lizados de uma vez e serem reaproveitados em outros momentos pode colaborar e agilizar
o trabalho dos cursistas e das escolas, permitindo que a energia dispendida em controles
exclusivamente manuais passem a ser feitos com o apoio do computador.
8) Então, mais que aprender a usar comandos e criar tabelas, que, enfim, é o que uma
planilha pode, a grosso modo, fazer, estamos diante de uma possibilidade de modificar
comportamentos sem perder sua destinação social e melhorar o uso que se pode fazer
deles.
9) Mas também não podemos perder de vista que é preciso continuar essa formação e
investir no manejo de ferramentas mais sofisticadas que as planilhas oferecem, pelo me-
nos no futuro, já que neste curso vocês apenas iniciam essa aprendizagem.

C. Vamos iniciar o Calc?

Guia do formador
1) Nesta parte do texto da Unidade 9, iniciamos a orientação do tipo passo-a-passo para
que os cursistas aprendam a construir planilhas, compreendendo como é o funcionamento
delas.
2) Mais que em quantidade, estamos investindo em compreensão.
3) Uma das formas de fazê-lo é relacionar as funcionalidades aprendidas nas unidades
anteriores, no trabalho com outros softwares usados neste curso. Entre elas, há várias
semelhanças, como por exemplo: salvar arquivo, inserir linhas, editar texto, formatar texto,
verificar ortografia, copiar, mover dados, inserir imagem e assim por diante.
4) Torna-se, portanto, muito importante que você focalize nas atividades de exploração
livre e sistemática, o trabalho a partir dos ícones na barra de ferramentas, que são atalhos

113
que facilitam e agilizam a elaboração.
5) Invista na percepção lógica do que as atividades propõem aos cursistas. Se neces-
sário, recorra aos conceitos de coordenadas x e y, para recuperar fundamentos desse
trabalho.
6) Sugestão: explorar exemplos de uso das coordenadas, como em mapas de ruas da
cidade, que estão nas listas telefônicas, por exemplo. Ou mapas geográficos, a partir de
um problema de localização e navegação aérea ou no mar. O jogo de batalha naval tam-
bém pode ser um bom exemplo. Até mesmo o jogo da velha pode servir para recuperar
vivências prévias com coordenadas, linhas, colunas e posicionamento no espaço.
7) Todos esses exemplos precisam dos conceitos de linhas e colunas. Depois de explo-
rar essa percepção e a devida localização ser treinada de modo livre, fica mais fácil lidar
com a abstração do simbolismo que são usados nas planilhas, seja no endereçamento
das células seja nos atalhos a dados, fórmulas ou funções por meio de ícones.

D. Vamos entender o endereço ou referência das células?

1) Nesta etapa, iniciamos pelos conceitos de selecionar célula e endereçamento. Ter


realizado alguma dinâmica mais livre sobre esses conceitos facilitará, em muito, as novas
etapas a seguir.
2) A próxima tarefa surge com a chamada no texto da Unidade 9: "Como inserir os da-
dos nas células?" E prossegue com o preenchimento e digitação nas células da planilha:
Introdução à Educação Digital

caracteres, números, títulos.


3) Lembre-se de uma substituição de conceito importante: de fonte para caractere e
de caractere para valor, na verdade determinante, se pensarmos no lado mais operacional
das planilhas. O destaque a seguir é um exemplo dos detalhes operacionais implicados:

[DESTAQUE]
Pela Barra de Fórmulas, você pode ver o conteúdo da célula onde está posicionado
o cursor. Para corrigir um texto ou valor digitado em uma célula, clique na tecla F2 ou
dê um duplo clique na célula. Em seguida, o texto ou valor preenchido será reeditado
na Barra de Fórmulas. Para corrigir utilize as teclas de backspace ou Delete. Após a
correção, clique em Enter para confirmar; ou em Esc para cancelar a correção. Caso
queira excluir o conteúdo de uma célula, clique no botão Delete, do teclado, sobre a
célula.

114
4) A orientação prossegue com a chamada "Como criar um documento novo?" Aqui,
mais uma vez, a recuperação de nomear e guardar um texto como arquivo numa pasta
será fundamental.
5) Em seguida, passamos para as operações propriamente ditas, com a chamada no
texto da Unidade 9: "Vamos entender como realizar operações na planilha?"m
6) Embora haja outros operadores matemáticos, concentramo-nos nas quatro opera-
ções fundamentais, nos conceitos de resultado das operações e média.
7) O passo-a-passo vai introduzindo os cursistas na compreensão dos movimentos
necessários para realizar operações simples e operações com seqüência de números.
O exemplo com que se trabalha usa poucos elementos nas planilhas, para estimular a
aprendizagem das rotinas de digitação e cálculo, com o uso do mouse.
8) A Atividade de Prática 1 procura recuperar o aprendido até aqui, sobre linhas, colu-
nas, células, operações e funções:

ATIVIDADE DE PRÁTICA 19

Agora você vai praticar o que aprendeu criando uma planilha. Assim, poderá en-
tender melhor como inserir e trabalhar com os dados, familiarizar-se com os co-
mandos e os efeitos produzidos quando movimenta o mouse, utiliza o teclado e os
menus.
Crie uma planilha com as seguintes características:
a) Coloque o título “Registro de Notas em História no 2º Bimestre de 2008” na

Guia do formador
linha 1.
b) Deixe a linha 2 em branco.
c) Na linha 3 coloque os títulos das colunas: nome do aluno na célula A3; trabalho
1 na B3; trabalho 2 na C3; trabalho 3 na D3; trabalho 4 na E3; trabalho 5 na F3. Na
célula G3 escreva “Nota total”; na célula H3 escreva “Média”.
d) Deixe a coluna G em branco.
e) Nas linhas (A 4 a A9) insira os nomes de 5 alunos (use ordem alfabética).
f) Na célula H 4 insira a função Soma, para calcular a nota do primeiro aluno; faça
o mesmo nas células H 5, H 6, H 7, H 8 e H 9 para poder calcular a nota dos demais
alunos;
g) Na célula I 4 insira a função Média, para calcular a nota média do primeiro aluno;

115
faça o mesmo nas células I 5, I 6, I 7, I 8 e I 9, para poder calcular a média dos demais
alunos;
h) Os valores são de sua livre escolha. Revise o exemplo que está no texto nas
figuras 10.13 e 10.14 enquanto constrói sua planilha.
i) Salve sua planilha no seu Portfólio, na Pasta de Usuário.

9) Um conceito importante que passa a ser usado é a prioridade entre operações: para
efetuar qualquer combinação de cálculos sempre é necessário lembrar que o Calc obede-
ce à prioridade entre as operações. Assim sendo, multiplicação e/ou divisão têm priorida-
de em relação à soma e/ou subtração. Vale ressaltar esse conceito aos cursistas.

E. Como colocar uma fórmula na planilha?

1) Novamente usamos a orientação tutorial, que destaca a necessidade de localizar as


informações usadas no cálculo, para se poder criar uma fórmula.
2) Lembre-se de que nos estudos anteriores de matemática, os cursistas aplicaram
muitas fórmulas. Recupere esses conceitos e explique como eles se constroem nas plani-
lhas, lembrando que na maioria das vezes usavam as fórmulas para solucionar equações
Introdução à Educação Digital

ou problemas, mas não numa tabela necessariamente. É preciso, portanto, avançar nessa
visualização.
3) Examine com cuidado o exemplo 1, que aparece nesta parte do texto da Unidade 9,
para facilitar a compreensão dos cursistas para o significado dos movimentos. Esclareça
que as fórmulas não aparecem na planilha, mas somente o seu resultado.
4) Sugestão: realizar várias atividades de substituição simples (trocar quantidades e
valores), para prática e condicionamento da percepção do que está na tela do monitor.
5) Se tiver um datashow, faça demonstrações e depois peça que os cursistas preen-
cham as planilhas com outros dados. Reserve um tempo adequado a essa prática, que
embora simples, assegurará menos dúvidas e erros mais à frente.
6) Use um ponteiro para que, de fato, focalizem os pontos em que precisam prestar
atenção. Um condicionamento do olhar é o que precisamos, para perceber detalhes do
que permanece e do que se altera.

116
7) É preciso que percebam detalhes nos caracteres e símbolos utilizados e, por exem-
plo, a relação entre argumentos e resultados.
8) Os parênteses definem onde os argumentos começam e terminam. Note que os ar-
gumentos podem ser números, constantes, texto, valores lógicos ou outras fórmulas.

F. Como usar funções nas planilhas?

1) No destaque, mais um passo-a-passo: "aprender a digitar e usar as funções."


2) Antes de prosseguir, recupere os conceitos de soma e média. Faça exercícios rápi-
dos no quadro branco, para saber o que será digitado e onde aparecerá o argumento, o
resultado e a fórmula.
3) É hora de novos exercícios de substituição de dados.

[DESTAQUE]
Como digitar
Se as células são adjacentes: =SOMA (C2:C8) - Essa função soma o conteúdo de
células adjacentes (seqüência C2 até C8)
Se as células não são adjacentes: =SOMA(B2;C3;D1)
Um atalho: a função somatória
A função soma, que dá a soma dos elementos digitados consecutivamente em
uma linha ou em uma coluna, é tão freqüentemente utilizada que tem um atalho pró-

Guia do formador
prio.
Como usar o atalho somatória:
- Digitar os dados amostrais em uma coluna (ou linha). Selecioná-los.
- Clicar em uma célula onde deseja que o resultado apareça.
- Clicar no atalho .
Observar que aparece na barra de fórmulas a função =SOMA(__:__)
- Clicar em <Enter>. Notar que o resultado aparece na célula clicada anteriormente.
Como inserir uma função
Pode-se digitar a fórmula correta na barra de fórmulas. Por exemplo, para se obter
uma média basta digitar: =MÉDIA (B12:B16)

117
Várias funções já estão codificadas e disponíveis no Calc. A média é uma delas.
Assim, existe o comando Inserir função (ou CTRL <F2>) que já possui várias fórmulas
codificadas, e pré-divididas em várias categorias.

4) A seguir, entramos no território mais concreto da digitação: conhecer os símbolos,


os procedimentos e seu significado. Por exemplo: ao selecionar uma célula, o que se deve
fazer?
n selecionar uma célula, utilizando o mouse: clicar com o botão esquerdo do mouse
sobre ela.
n utilizando o teclado: veja na tabela 3 os comandos de teclado.

Pressionar Será selecionado


Seta para cima Uma célula para cima
Seta para baixo ou Enter Uma célula para baixo
Seta para direita ou Tab Uma célula para direita
Seta para esquerda Uma célula para esquerda
Enter Uma célula para baixo
Home início da linha atual
CTRL Home Célula A1
CTRL A Toda a planilha
Page Down Uma tela para baixo
Introdução à Educação Digital

Page Up Uma tela para cima


CTRL Seta para direita Primeira coluna da linha atual
CTRL Seta para cima Primeira linha da coluna atual
Tabela 3. Usando o teclado para formatar célula

Organize a atividade de prática mais livre, simulando e vendo os resultados. Não es-
queça de mostrar o que se altera a cada novo movimento.

G. Podemos formatar textos e células de planilhas?

1) O próximo movimento tem a ver com o uso de atalhos da Barra de Ferramentas


“Formatação” – aqui fica mais fácil porque a associação é automática e os cursistas já
conhecem a maioria dos elementos e ícones que estão na Barra de Ferramentas. Recu-

118
pere esses conhecimentos prévios em brincadeiras orais para que os cursistas o façam de
maneira mais leve, com menos tensão.
2) Em outra unidade, em que fizeram a edição de texto, os cursistas aprenderam a
usar tabelas. Agora é hora de alterar a aparência delas. Recupere o modo que se traba-
lhava no BROffice.org Writer.
3) Exemplifique várias vezes o caminho do mouse na seleção dos comandos das
abas e evidencie as alterações na tela, em questões de cor, forma, espaçamento, uso de
efeitos de fontes (caracteres), tamanho, posição dos dados nas tabelas, nas linhas e colu-
nas.
4) Relembre o que se pode fazer em termos de edição no Calc: como copiar, colar,
excluir conteúdos de uma célula e assim por diante.
5) Explore bastante o conteúdo do box em que se menciona o uso de assistentes
do Calc para determinados trabalhos, como modelos de textos ou estruturas inseridas em
textos.
6) Escolha alguns e demonstre-os. Converse sobre as facilidades, dificuldades, van-
tagens do uso do assistente.

[SAIBA MAIS]

Assistente do Calc

Carta... Inicia o assistente para um modelo de carta.

Guia do formador
Fax... Abre o Assistente de Fax. O Assistente ajudará você a criar modelos para do-
cumentos de fax. Você poderá então enviar os documentos diretamente por modem
(se disponível).
Agenda...Inicia o Assistente para ajudá-lo a criar um modelo de agenda.
Apresentação...Use o Assistente para criar interativamente uma apresentação. Com o
Assistente, você pode modificar os exemplos de modelos conforme a necessidade.
Página da Web... O Assistente Página da Web ajuda você a manter um site da Web
em um servidor da Internet,convertendo em um formato para Web os arquivos exis-
tentes em uma pasta local e carrega-os no servidor. O Assistente também utiliza um
dos modelos fornecidos para criar uma página de índice que contenha hyperlinks aos
arquivos carregados.

119
Conversor de Documentos... Copia e converte documentos para o formato XML do
OpenDocument usado pelo BrOffice.org.
Conversor de Euros...Converte em euros os valores monetários encontrados em do-
cumentos do BrOffice.org Calc e em campos e tabelas de documentos do BrOffice.
org Writer.
Fontes de dados de endereço... Esse Assistente registra um catálogo de endereços
existente como uma fonte de dados no BrOffice.org.

H. Como criar gráficos a partir de planilhas?

1) Depois de explorar bastante o passo-a-passo sobre gráficos, passe à prática. De-


monstre você mesmo como fazer, para que percebam o esquema mental presente no uso
dos comandos e das ferramentas do programa de computador.
2) A atividade de prática 2 retoma a prática 1, só que de modo mais livre, como uma
instância de prática de segundo nível, incluindo recursos de edição e formação de textos,
números, dados, linhas e colunas.

ATIVIDADE DE PRÁTICA 20
Introdução à Educação Digital

Agora você pode criar planilhas com mais dados e usar outras funcionalidades,
para praticar mais.
n Para esta atividade você criará uma planilha com características definida por
você: você escolhe o tema e planeja o trabalho.
n Utilize recursos de edição e formatação dos textos, números, cores dos da-
dos das linhas e colunas, usando o Menu Formatar Célula.
n Reconstrua a planilha usando formato padrão, usando Menu de Autoforma-
tação.
n Elabore um gráfico com os resultados encontrados, escolhendo o formato no
Menu. Inserir gráfico.
n Depois de construir a planilha, não esqueça de guardá-la como arquivo no
seu Portfólio, na sua Pasta de Usuário.
n Se tiver dúvidas, entre em contato com o formador.

120
3) Como formador, sinta-se à vontade para criar outras atividades de prática menores,
a partir de sua própria experiência. Assim fazendo, contribui para evitar desânimo pela
superação das dificuldades. O êxito num procedimento correto sempre gratifica. É isso
que temos de conseguir neste momento.
4) Sugestão: usar dados trazidos pelos próprios cursistas, montar juntos, coletivamen-
te planilhas demonstrativas e depois estimulá-los a confeccionar a deles usando o Calc.
5) Aproveite essa atividadade para que experimentem vários conteúdos ao elaborar
planilhas. Alguns modelos de planilhas que podem usar:
n Orçamento de um projeto.
n Horário de aulas.
n Cronograma de Atividades.
n Resultados dos alunos.
n Controle de livros e empréstimos da biblioteca escolar.
n Controle de atividades de projetos.
n Mala direta para convites de eventos na escola.
n Plano de uso de laboratório de informática educativa.
6) Como afirmamos que se pode conservar o modelo e atualizar dados e/ou reagrupá-
los, é importante que você prepare algumas planilhas com maior riqueza de dados do
que as que usamos no texto da Unidade 9 e demonstre essas possíveis variações: o que
permanece e o que se altera.
7) Organize uma atividade oral de discussão sobre essa vivência, focalize detalhes im-
portantes. Incentive-os a investir nessa construção.

Guia do formador
E. Concluindo...

8) Nesse tópico, além da sistematização usual da Unidade, muitas sugestões foram


apresentadas sobre o que se pode fazer usando planilhas. Recuperando-as:
n Na vida pessoal, há muitas coisas que pode organizar com planilhas, como compras,
gastos com reformas, com manutenção, inventário de móveis e equipamentos, controle
mensal de gastos, comparação de preços de supermercados, agenda de telefone, ende-
reço, aniversários e muitos outros.
n Procure organizar as informações coletadas nas buscas realizadas na Internet em pla-
nilhas indicando título, autor, link, site, palavras-chave, por exemplo. Pode fazer uma plani-
lha apenas para relacionar os vídeos de interesse que localizou, agrupando-os por assunto.

121
Pode fazer uma planilha para os artigos, os sites, os blogs visitados e assim por diante.
n Se atua como gestor na escola, é uma ajuda poderosa usar planilhas para organizar
e registrar o desenvolvimento de todas as etapas do trabalho, incluindo previsão de locais,
gastos, responsáveis, resultados, alterações a fazer, etc.
n Pode organizar um controle do desenvolvimento do currículo em termos de elemen-
tos do projeto político-pedagógico da escola, por exemplo, para cada área do conheci-
mento, por série, por turno, por turma, e assim por diante.
n Pode programar atividades periódicas com alunos, com pais, a participação de es-
pecialistas, do início ao final do ano. Pode fazer uma projeção de recursos necessários
para essas atividades, em termos de infra-estrutura, mobiliário, equipamentos, pessoal,
custos, entradas e saídas de recursos, etc.
9) A atividade final desta Unidade também encerra o curso.
10) Sugestão: criarem uma planilha de controle do que eles realizaram neste neste cur-
so em todas as Unidades: textos elaborados, pesquisas realizadas, conceitos aprendidos
em cada unidade e assim por diante.
11) Se reservar tempo para criarem essa planilha, poderão usá-la para uma grande sín-
tese final, da mesma maneira que poderíamos realizar com um mapa conceitual, só que
em uma planilha.
12) Como a atividade seria igual para todos, poderiam trabalhar em pequenos grupos,
dividindo os aspectos e reunindo todos numa mesma planilha ao final.
13) Você, formador, teria um balanço objetivo das realizações que poderia utilizar nos
Introdução à Educação Digital

relatórios e em outros momentos de trabalho dos NTEs.


14) Que tal utilizar os temas (ou alguns dos temas) sugeridos de planilhas no tópico
2.3 da Parte I, deste Guia, que focaliza os formadores, a autoria e a cooperação em rede,
participando como co-autor dessas planilhas, como por exemplo:
Sugestão 3:

Registros de acompanhamento e controle do desenvolvimento das Unidade de Estu-


do e Prática 1, 2, 3,..., 9 e o desenvolvimento do Curso (uma planilha por Unidade)
Analise o texto das Unidades, organize os campos referentes às atividades propostas e
crie planilhas eletrônicas com o software CALC.
• Nas linhas, insira o nome dos cursistas, para controle individualizado; se houver grupos
(duplas) trabalhando em um mesmo texto e/ou material .
• Nas colunas, insira o nome/nº de cada atividade prevista, textos elaborados pelo for-

122
mador: atividades extras, materiais alternativos, dinâmicas usadas, orientações, tutoriais,
(mencionando título, assunto, objetivo, mídia usada, site de hospedagem); sugestões para
aperfeiçoamento (idéias, materiais, atividades, dinâmicas, revisões, tutoriais); observações
sobre desempenho dos cursistas (participação em atividades e dinâmicas, dados de de-
sempenho, facilidades observadas, dificuldades observadas, encaminhamentos de orien-
tação acadêmica);

Sugestão 4:
Visão geral das estratégias e materiais utilizados no desenvolvimetno do Curso
Reorganize dados dos materiais usados das planilhas referente ao desenvolvimento de
cada Unidade de Estudo e Prática das Unidades 1 a 9 e construa novas planilhas de
registro e controle.
Campos sugeridos: título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, observações de
qualidade, observações quanto ao uso, necessidades, sugestões.
Temas sugeridos:
• Atividades utilizadas no curso.
• Materiais utilizados no curso.
Dinâmicas utilizadas no curso.
• Tempo utilizado no desenvolvimento do curso (tempo utilizado em de cada ativida-
de).
• Textos elaborados pelos cursistas (título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários,

Guia do formador
etapas de edição e produção em que se encontra).
• Atividades de prática pedagógica com tecnologias (título, assunto, materiais e mídias
usadas, site de hospedagem, destinatários, informações sobre utilização na escola,
efeitos desencadeados resultados observados).
• Atividades de orientação acadêmica: presenciais e a distância.
• Atividades de elaboração cooperativa: presencial e virtual.
• Relatórios diversos.
• Registros da experiência realizados pelos formadores: em diversas mídias.

123
Seja qual for a sua decisão, não deixe de imprimir as planilhas finais sugeridas cons-
truídas de modo cooperativo com os cursistas e socialize-as no mural do laboratório, da
escola, publique-as em jornal impresso e eletrônico do NTE, além de salvar como arquivo
de modo que todos possam consultá-las.
16) É um bom documento de produtividade para os gestores escolares, por exemplo.
O que pensa a respeito? Tem outra idéia? Sabemos que dá trabalho, mas se a coleta dos
dados for realmente sendo feita ao longo da oferta do curso, o que se fará nesse momento
será a sistematização, só que compartilhada entre os cursistas e você, formador.
17) Sabemos que o que aqui propomos nesta Unidade e neste curso, só poderá se
viabilizar com um trabalho sistemático, a se consolidar no futuro. Como só iniciamos o
estudo das planilhas neste curso, será importante que outras oportunidades de formação
continuda sobre elas sejam organizadas. E como formador, você pode participar desse
trabalho em novos cursos. Fica o desafio.
18) Sem a formação continuada, o uso das planilhas permanerá incipiente, da mesma
maneira que uma pessoa alfabetizada que não tem mais oportunidade de ler e escrever
acaba por tornar-se um analfabeto funcional. Isso não é o que queremos. Portanto, preci-
saremos encontrar formas de investir nessa continuidade da formação sobre as planilhas
eletrônicas. Por meio delas, se continuará o investimento em inclusão digital, mas sobre-
tudo social. E o mesmo poderá ocorrer com o programa de edição de texto, de construção
de apresentações, de construção de blogs e assim por diante. A chama do mundo digital
foi acesa com o curso, precisa de cuidados para não se esvair rapidamente.
Introdução à Educação Digital

19) Quanto ao que fazer, todos podemos pensar em novas idéias e soluções, mas cer-
tamente as suas são fundamentais, porque organiza e gestiona todo o processo. Também
não acreditamos em cooperação sem substância que subsidie as atividades em que se
colabora. O que você propõe para o seu trabalho, o NTE de que faz parte, as escolas em
que atua e o curso Introdução à Educação Digital?
20) O que poderá oferecer aos cursistas daqui pra frente, agora que os vínculos se
formaram e a confiança mútua se estabelece entre vocês? Como se apoiar mutuamente?
Como trabalhar juntos na solução de problemas?
21) Agora não temos o que pedir aos cursistas que leiam, apenas que continuem a ler
os textos das Unidades, do CD-ROM e que usem os programas aprendidos e atuem na
rede mundial dos computadores de alguma forma. Que impregnem sua prática pedagó-
gica e pessoal do aprendido, iniciando uma nova trajetória de formação continuada auto-
iniciada e também com apoio dos NTEs.

124
Consideramos uma excelente oportunidade E de modo cooperativo com os cursistas de
trabalharmos juntos e cooperativamente, entre todo o país. Contamos sinceramente com sua
coordenadores, formadores, técnicos, elaboradores participação, apoio, contribuições e sugestões nos
do material do curso. Temos certeza de desafios da oferta e do aperfeiçoamento
termos iniciado coletivamente um trabalho de do curso num futuro próximo.
importância para o país na direção da inclusão Votos sinceros de muito sucesso no
social pela via digital. desenvolvimento do curso a partir deste momento.

Receba nosso abraço fraterno e cordial.

Coordenação do curso.
Elaboradores do material
Equipes de apoio técnico e administrativo

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Portal EducaRede: www.educarede.org.br
Portal Domínio Público: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Rede Interativa Virtual de Educação ( Rived): http://rived.proinfo.mec.gov.br/ [para pesquisar ob-
jetos: http://www.rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php ]

126
[Anotações]

Guia do formador
127
Introdução à Educação Digital

128
[Anotações]

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