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Manual Do Formador
Manual Do Formador
Manual Do Formador
:: Guia do Formador ::
Leda Maria Rangearo Fiorentini
Guia do formador
BRASÍLIA, 2008
Primeira edição
1
Ministério da Educação
2
Os textos que compõem o presente curso podem ser reproduzidos em partes ou
na sua totalidade para fins educacionais sem autorização dos editores.
Ministério da Educação / Secretaria de Educação a Distância
Produção Editorial
Criação de ícones
André Ramos (Döble Produções)
Editoração eletrônica
Döble Produções
Capa
Döble Produções
Fotolitos e Impressão
Ficha Catalográfica
ISBN: 978-85-296-0097-0
Guia do formador
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Centro de Informação e Biblioteca em Educação (CIBEC)
CDU 37.018.43
3
4
Introdução à Educação Digital
SUMÁRIO
Apresentação........................................................................................................................................................................ _____ 07
Mensagem aos formadores................................................................................................................................................... _____ 09
Parte II. Comentários para a realização das atividades das unidades de estudo e prática
01. Conhecimento dos materiais do curso.............................................................................................................................. _____ 33
02. Orientações iniciais aos cursistas ................................................................................................................................... _____ 34
03. Ícones de comunicação e marcadores de estruturas do texto.......................................................................................... _____ 35
04. O encontro presencial de abertura do curso .................................................................................................................... _____ 36
Guia do formador
05. Comentários sobre atividades da unidade 1: Tecnologias no cotidiano: desafios à inclusão digital e social....................... _____ 40
06. Comentários sobre atividades da unidade 2. Navegação, pesquisa na Internet e segurança _____ 56
07. Comentários sobre atividades da unidade 3. Comunicação mediada pelo computador: correio eletrônico......................... _____ 70
08. Comentários sobre atividades da unidade 4. Debate na rede: bate-papo, lista e fórum de discussão, netiqueta................ _____ 76
09. Comentários sobre atividades da unidade 5: Elaboração e edição de textos..................................................................... _____ 85
10. Comentários sobre atividades da unidade 6: Apresentações para nossas aulas................................................................ _____ 91
11. Comentários sobre atividades da unidade 7: Criação de blogs.......................................................................................... ____ 100
12. Comentários sobre atividades da unidade 8: Cooperação e interação em rede................................................................. ____ 104
13. Comentários sobre atividades da unidade 9: Solução de problemas com planilhas eletrônica........................................... ____ 112
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Introdução à Educação Digital
APRESENTAÇÃO
Guia do formador
Educação: Ensinando e Aprendendo com as TICs (100h).
O objetivo central desse Programa é a inserção de tecnologias da informação e co-
municação (TICs) nas escolas públicas brasileiras, visando principalmente a:
a) promover a inclusão digital dos professores e gestores escolares das escolas
de educação básica e comunidade escolar em geral;
b) dinamizar e qualificar os processos de ensino e de aprendizagem com vistas à
melhoria da qualidade da educação básica.
Esse Programa cumprirá suas finalidades e objetivos em regime de cooperação e
colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
7
8
Introdução à Educação Digital
MENSAGEM AOS FORMADORES
Caro(a) formador(a),
Guia do formador
pedagógicas.
Desejamos sucesso na sua prática pedagógica e no atendimento aos cursistas.
A coordenação do curso
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Parte I.
O curso Introdução à Educação Digital1:
orientações aos formadores
Introdução
Os temas, princípios e valores que aqui abordamos permeiam as orientações aos cursis-
tas. Esperamos que compreendê-los contribua para que você possa atuar em consonância
com o referencial teórico e metodológico que norteou a elaboração dos materiais do curso
Introdução à Educação Digital.
O primeiro ponto é o reconhecimento das características da sociedade atual, que afe-
tam os ambientes de educação e trabalho. Vivemos em um cenário sociocultural que afeta
e modifica nossos hábitos, nossos modos de trabalhar e de aprender, além de introduzir
novas necessidades e desafios relacionados à utilização das tecnologias de informação e
comunicação - TICs. Os computadores começam a se fazer presentes em todos os lugares
e, junto às novas possibilidades de comunicação, interação e informação advindas com a
Internet, provocam transformações cada vez mais visíveis em nossas vidas.
Por isso, é importante saber que a equipe elaboradora dos materiais do curso Introdução
à Educação Digital buscou familiarizar, motivar e preparar os professores e gestores
Introdução à Educação Digital
10
1. Objetivos deste guia Que transformações provocam os
meios de comunicação integrados
n Refletir sobre inclusão digital e social e a contribuição do curso Introdução à Educa- aos computadores?
ção Digital nessa direção, como parte de política pública de formação continuada de pro- Quais os novos modos de aprender?
Qual o papel do educador ante as
fessores e gestores escolares.
tecnologias?
n Estimular a superação de representações ingênuas e equivocadas com relação à Como usar o computador nas
tecnologia e seu papel no contexto da dinâmica social, com seus modismos tecnológicos, atividades escolares? E na vida
recursos e materiais didáticos vistosos que seduzem, mas nem sempre têm a adequada cotidiana?
qualidade pedagógica. Por que comunicar-se via Internet,
criar blogs e publicar conteúdos?
n Oferecer subsídios para a compreensão da proposta pedagógica do curso, como
Como aprender a fazê-lo? O que
referência para o planejamento, oferta, orientação acadêmica e apoio sistemático aos cur- muda?
sistas, em prol da aprendizagem.
n Refletir sobre propostas para dinamizar a prática pedagógica dos formadores e a
vivência dos cursistas, com o uso de softwares livres utilizados no curso.
n Refletir sobre aspectos e características da aprendizagem a serem levados em conta
nas atividades e no atendimento aos cursistas.
n Estimular a organização e sistematização de conteúdos em vários tipos de textos, com
vistas à realização de atividades, experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza-
gem, dinâmicas, com e sem conexão à rede mundial de computadores, com cursistas e
demais formadores.
n Estimular a busca de soluções aos desafios provocados pelos diferentes perfis dos
cursistas, múltiplas possibilidades de trajetos de estudo e pesquisa, leitura, navegação,
Guia do formador
elaboração, socialização, produção, publicação de idéias, reflexões.
n Estimular a pesquisa na Internet e a construção de blog do formador e outras formas
de publicação na rede.
(DESTAQUE)
Consideramos tarefa essencial de todos valorizar a diversidade e a diferença que
cada um dos cursistas e formadores traz em sua bagagem pessoal e profissional e as
características e condições do contexto sociocultural e educacional em que atuam.
Introdução à Educação Digital
O curso contém atividades que partem da vivência dos cursistas e propõem um pro-
cesso constante de ação-reflexão-ação. As atividades serão propostas e acompanhadas
pelo formador, encarregado de proporcionar aos cursistas orientações pedagógicas que
lhes permitam resolver os desafios provocados pelo uso do computador, programas, fer-
ramentas de edição, navegação, apresentação, comunicação, interação, produção coo-
perativa e publicação na Internet.
O esforço de modernização do processo ensino-aprendizagem em que estão envol-
vidos pessoas e instituições, apresenta algumas características essenciais e vantagens,
entre as quais citamos a possibilidade de atender a diferenças individuais, favorecendo
um enfoque construtivo e, no caso brasileiro, a superação das distâncias e das barreiras
geográficas, das dificuldades de deslocamento e acesso, por meio das TICs.
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ORIENTAÇÃO ACADÊMICA AO LONGO DO CURSO
Fonte: Fiorentini, 2007/UnB-DEX- mesa redonda sobre plataforma virtual de aprendizagem <www.aprender.unb.br>
Guia do formador
cooperativa e construtivista, realimentando e redimensionando a prática de professores,
alunos e gestores, fazendo com que a escola extrapole seus limites físicos interagindo
efetivamente com o que se passa dentro e fora dela.
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lotéricas, manter comunicações telefônicas, ouvir músicas, assistir a programas de rádio,
Na sociedade do conhecimento e
da aprendizagem, ninguém sabe
de televisão, etc.
tudo. De um lado, sempre se pode Como os prestadores desses serviços utilizam equipamentos informatizados e em rede
ensinar algo a alguém e, de outro, a para oferecê-los ou veiculá-los, nossos cursistas, como usuários, utilizam terminais de
oportunidade de poder aprender com acesso e alguns equipamentos como toca-fitas, rádio, toca-CDs, aparelhos telefônicos,
outros, próximos ou distantes de nós
telefones celulares, televisores, controles remotos, terminais bancários, caixas registrado-
geograficamente falando.
ras de supermercados, lojas, farmácias, lotéricas, terminais de informação sobre preços
de produtos, entre outros.
Outros cursistas, em menor número, dispõem de laboratório de informática nas escolas
em que atuam. Isso, entretanto, não quer dizer, necessariamente, que já os estejam utili-
zando plenamente ou pelo menos em parte. Por outro lado, pelo menos têm acesso aos
equipamentos caso desejem utilizá-los ou aprender a fazê-lo.
Muitos professores e gestores dispõem de computadores em suas residências e al-
guns já têm conexão à Internet. Infelizmente, segundo estatísticas, muitos ainda utilizam
a linha discada, quando o ideal seria a banda larga, o que dificulta e torna lento o tráfego
de dados, anexos, imagens, especialmente de vídeos. Isso é particularmente relevante
quando propomos trabalhar com materiais multimídia no curso e incorporá-los aos textos
e apresentações de slides.
É comum que a maioria deles esteja no grupo dos imigrantes digitais - pessoas que
procuram se adaptar a esse novo ambiente tecnológico, incorporando-o cada vez mais a
sua vida cotidiana.
Introdução à Educação Digital
14
vice-versa.
Campos de cadastro sugeridos:
a) dados pessoais (nome, endereço, telefone, idade, sexo, e-mail, blog, página
Web);
b) dados sobre matrícula no curso (turma, horário, formador);
c) dados profissionais: (escola, endereço, telefone, e-mail, página Web, área de atu-
ação, carga horária, séries, turnos);
d) dados de formação inicial e continuada (cursos realizados, instituição, ano);
e) dados de experiência de produção de textos (título, assunto, destinatário, mídia
usada (sonoros, visuais, audiovisuais, multimídia; impressos; CD-ROM, rádio, vídeo);
site de hospedagem);
f) expectativas em relação ao curso;
g) familiaridade e manejo do computador;
h) proficiência no uso de softwares (editores de texto, de apresentações de slides, de
correio eletrônico, de navegação na Internet);
i) acesso ao computador fora do NTE e conexão à Internet;
j) interesses que pretende atender a partir do curso; necessidades de material, de
acesso, etc;
k) dificuldades (vinculadas às unidades do curso, atendimentos realizados, encami-
nhamentos de orientação acadêmica);
l) disponibilidade para colaborar no curso (apoio a outros cursistas; outras
atividades).
Guia do formador
2.2. Os formadores: funções
Como você pode perceber, não é uma tarefa fácil organizar um curso com um leque tão
heterogêneo de perfis dos prováveis cursistas. Mas essa é a nossa realidade e autores e
formadores têm de atuar a partir dela ao propor materiais e atividades.
É com esses contrastes de vivência, manejo e uso de computadores e demais suportes
tecnológicos que os formadores terão que lidar nas atividades do curso, o que não pode
ser tido como problema, pois a experiência variada traz consigo muitas possibilidades de
enriquecimento e trocas entre os participantes.
Como formador, não se deixe intimidar pelo desconhecimento desse tipo de trabalho,
nem pela inexperiência, timidez e medo de errar de muitos cursistas. Ao contrário, essa é
uma ótima chance de aproveitar e valorizar a experiência de cada um e de todos, de pro-
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mover um ambiente rico para estudar, praticar, buscar apoio e aprender a aprender mais e
melhor, assim como de compartilhar, negociar, colaborar e cooperar.
O papel ativo de protagonistas e interlocutores dos formadores é referência básica
da coordenação do curso, que reconhece como fundamental e decisivo a função que
exercem nesse processo de trabalho, seja para viabilizar a proposta pedagógica em seus
locais de atuação, seja para assegurar a qualidade da aprendizagem, em conformidade
com políticas públicas de formação de quadros de profissionais da educação e de inclu-
são digital e social.
REFLEXÃO
Tendo esse princípio como diretriz de seu trabalho como formador, cabe-lhe organizar
grades horárias e planos de aulas aproveitando sua própria experiência na área, selecio-
nando e elaborando (autoria e co-autoria) atividades em função das condições de infra-
estrutura, do perfil dos cursistas sob sua responsabilidade e da viabilidade de realizá-las
Introdução à Educação Digital
(DESTAQUE)
1. O lócus da formação será a escola e a formação será feita pelo NTE, em todas
as escolas que têm o Proinfo 5.
2. Pode ser feita em escolas com ou sem conexão à Internet.
3. Nos laboratórios das escolas que não tenham o Linux Educacional instalado, a
escola pode optar por: dual boot no micro; usar CD de boot do Linux Educacional ou
CD de instalação do Linux Educacional.
4. As turmas serão compostas por professores e gestores, com um máximo de 20
cursistas, sendo 2 por microcomputador (prevendo-se uma margem de reserva de mais
10%).
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5. Para a formação de turmas, o número mínimo de cursistas deve ser de 15 profes-
sores (75%).
6. Os horários das turmas serão organizados de forma a atender às demandas dos
professores e gestores das escolas.
Caso seja necessário e viável, cabe-lhe ainda tomar decisões quanto à eventual am-
Utilize o Calc para organizar
pliação de carga horária, além de atuar de modo seletivo em relação ao material e ativi-
planilhas de caracterização de
dades e propositivo ao compor as experiências das turmas em que atuar como formador, perfís da equipe, dos cursistas,
até mesmo para agregar novos materiais e atividades ao curso sempre que considerar das condições dos laboratórios, do
que podem contribuir para a aprendizagem. É o reconhecimento do valor da docência acervo de material com que poderá
exercida pelos formadores. contar no desenvolvimento do
curso, além de outros aspectos de
controle e acompanhamento das
S u g e s t ã o 2 : Plano de trabalho - roteiro para caracterizar condições de atuação atividades.
Qual a vantagem?
Elabore, em conjunto com seus colegas de NTE, um plano de trabalho para a oferta Dispor de informações objetivas
do curso Introdução à Educação Digital nas escolas/turmas sob sua responsabili- e atualizáveis que possam
dade, com base em diversos levantamentos propostos a seguir: apoiar decisões pedagógicas de
planejamento, acompanhamento,
A: Diretrizes, equipes, locais de atuação, turmas
controle e avaliação.
1) Diretrizes: conheça as diretrizes nacionais e o esboço inicial da oferta em cada
NTE realizada nos encontros regionais de formadores, em que se detalhou o núme-
ro de NTE por estado, o número de multiplicadores por NTE, a demanda de cur-
Guia do formador
sistas por NTE; as escolas com e sem conexão à Internet; o número de turmas por
horários e turnos que serão possíveis e em que locais.
2) Equipe: detalhe o perfil da equipe de formadores do NTE, criando planilha de
cadastro com o Calc, software livre que integra o Linux Educacional.
Campos sugeridos: similares aos sugeridos para o perfil dos cursistas (sugestão 1)
3) Locais de atuação: detalhe as necessidades da equipe para viabilizar o deslo-
camento para outras escolas que participem da oferta do curso e a realização das
atividades naqueles locais.
4) Turmas: faça um quadro de turmas por turno, número de cursistas, formador e labo-
ratório/escola (detalhe o horário de trabalho individual e o conjunto da equipe de forma-
dores do NTE tendo em vista a composição de turmas do NTE, horários e turnos).
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B: Levantamento das condições dos laboratórios
Elabore levantamento detalhado das condições de funcionamento do NTE em que
atua e crie planilhas eletrônicas com o software Calc:
1) Especificações e condições de funcionamento dos equipamentos que fazem parte
dos laboratórios a serem utilizados na oferta do curso.
2) Sistema operacional: no caso de ainda não ter o Linux Educacional instalado, qual
a melhor opção para a escola: dual boot no micro; usar CD de Boot do Linux Educa-
cional ou CD de instalação do Linux Educacional.
3) Material permanente (câmera, scanner, impressora) e mobiliário (quadro branco,
cavalete ou flipschart, mural ou local para afixar pôsteres e trabalhos dos cursistas);
4) Materiais de consumo (papel, disquetes, cartolinas, canetas de quadro branco ou
flipchart, fitas adesivas, pastas).
5) Verifique questões de acessibilidade e atendimento aos portadores de necessida-
des especiais.
6) Deixe um campo para observações, onde registrará as atualizações e aquisições
realizadas.
C: Levantamento do acervo disponível
Faça o levantamento dos materiais disponíveis no acervo do NTE, escola e biblioteca
escolar que possa ser utilizado no curso e crie planilhas eletrônicas com o software
Calc para o registro dessas informações:
1) Conjuntos de materiais didáticos (impressos, CD-ROMs, DVDs, vídeos) que eventual-
Introdução à Educação Digital
mente tenham sido preparados pelo NTE e que possam vir a integrar o acervo do curso.
2) Conjuntos de atividades e dinâmicas que a equipe do NTE costuma utilizar e que
possam ser utilizadas nas aulas presenciais do curso.
3) Alternativas de atuação em caso de necessidades e dificuldades específicas dos
cursistas, conforme seu perfil (atendimento especial e/ou horários extras para ativida-
des, tutoria online ou por correio eletrônico).
4) Exemplares de materiais que os cursistas possam trazer ao NTE.
5) Bibliografia da área de tecnologias e educação (livros, revistas, artigos, jornais).
6) Tutoriais e/ou passo a passo dos softwares que integram o Linux Educacional.
7) Exemplares de cadernos de práticas de uso de programas de computador.
8) Exemplos de textos formatados com imagens e vídeos inseridos, apresentações de
slides e textos publicados em blogs que possam servir de referência aos cursistas.
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2.3. Os formadores: autoria e cooperação em rede
Um importante desafio aos formadores nesse curso é registrar sua experiência (plano
de trabalho, planos de curso e de aulas, proposições, modificações, novas atividades e/
ou materiais) e avaliar sua contribuição à aprendizagem, como parte substantiva do pro-
cesso, se quisermos aperfeiçoá-lo e atuar de modo cooperativo, da mesma maneira que
está sendo proposto aos cursistas.
Isso requer que, como formador, você exercite também a função de autor, consolidan-
do e socializando seus textos, propostas, materiais, atividades e dinâmicas, participando
de atividades cooperativas de elaboração com os colegas, construindo comunidade de
trabalho/aprendizagem em rede com os núcleos de tecnologia educacional do país.
(SAIBA MAIS)
Guia do formador
(CTAR). Virtual Educa, Espanha, 2005).
Este curso se propõe a fazer com que cada um de nós mude a própria postura e
o modo como utiliza o computador, seja como ambiente tecnológico, como ferramenta
mental, como ambiente social na hora de estudar, produzir, comunicar-se, interagir e tra-
balhar com os colegas e com os alunos na escola, de forma individual, em grupos e entre
grupos.
Você tem nas mãos o desafio de descobrir novos caminhos e modos de atuar que
favoreçam um diálogo com a tecnologia ao promover a inclusão digital. O ideal é que,
na comunicação e interação no curso, predomine uma via de mão dupla entre cursistas,
cursistas e formadores, cursistas e seus alunos, gestores e professores, ampliando
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as possibilidades de interatividade, trocas de saberes, negociação compartilhada e
cooperação. O resultado enriquecerá a experiência, a produção e a atuação de todos nós,
conectados à Internet ou não.
Ao iniciarmos o curso Introdução à Educação Digital iniciamos, ao mesmo tempo, a
segunda etapa de elaboração do material didático. É importante esclarecer, de início, que
a versão atual, que você utiliza a partir de agora, é por nós considerada um material piloto
em cuja elaboração pudemos contar com a contribuição de colegas da equipe de elabo-
ração oriundos de NTE do Rio de Janeiro e especialistas do Rio Grande do Sul, do Rio de
Janeiro e de Brasília.
Por uma série de razões que dificultaram a produção dos textos e o início iminente das
atividades previstas no cronograma de oferta dos cursos em âmbito nacional, manteve-se
a edição do material na versão que você está recebendo agora. Tendo em vista os obje-
tivos da inclusão digital e social que permeiam toda a proposta pedagógica do curso e
conscientes de lacunas e aspectos que ainda podemos aperfeiçoar, estendemos a ótica
de produção cooperativa aos formadores de todas as regiões do país.
Pretendemos elaborar uma nova versão do curso, a partir da revisão do material, para
nele incorporar sugestões de atividades, dinâmicas, tutoriais, textos de aprofundamento,
a partir de participação ampliada e de processos de elaboração cooperativa, com forma-
dores de todo o país. Como viabilizar essa segunda etapa? Viabilizando a atual oferta.
Contamos com sua leitura atenta e anotações durante a execução das atividades,
fundamentais para o aperfeiçoamento do curso, procedimentos e materiais didáticos.
Introdução à Educação Digital
Como já havíamos mencionado, os registros da experiência ora iniciada são muito re-
levantes para aperfeiçoarmos este curso, que integra programa de políticas públicas
de inclusão digital.
Com essa diretriz em mente, sugerimos que leia os textos das orientações aos cursistas
das Unidades de Estudo e Prática e o Guia do Formador, fazendo anotações de aspectos
que requerem revisão da escrita, de procedimentos e sugestões de atividades e materiais
que, certamente, já utiliza em sua prática pedagógica no NTE em que atua.
Utilize uma cópia do texto-base das unidades e faça anotações à margem dos pará-
grafos a que se referem, para contextualizar a indicação que está fazendo; anexe cópias
digitais de artigos e referências e, se necessário, inclua cópias impressas de dinâmicas.
Esperamos realizar atividades em ambiente virtual de trabalho e aprendizagem em
rede e até em parceria com instituições de ensino superior nesse processo. Com sua
efetiva colaboração, esperamos construir um banco de experiências com contribuições
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de formadores, coordenadores e elaboradores e socializá-las em portais, como o Portal
do Professor, a que brevemente teremos acesso.
As sugestões a seguir visam auxiliar no registro do desenvolvimento e de suas obser-
vações, mas você pode buscar outras formas, incluindo registros em áudio e em vídeo,
por exemplo.
Sugestão 3:
Registros de acompanhamento e controle do desenvolvimento das Unidades
de Estudo e Prática de 1 a 9 e o desenvolvimento do curso (uma planilha por
unidade)
Guia do formador
Sugestão 4:
Visão geral das estratégias e materiais utilizados no desenvolvimento do curso
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Temas sugeridos:
- Atividades utilizadas no curso.
- Materiais utilizados no curso.
- Dinâmicas utilizadas no curso.
- Tempo utilizado no desenvolvimento do curso (tempo utilizado em de cada atividade).
- Textos elaborados pelos cursistas (título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários,
etapas de edição e produção em que se encontrar).
- Atividades de prática pedagógica com tecnologias (título, assunto, materiais e mídias
usadas, site de hospedagem, destinatários, informações sobre utilização na escola,
efeitos desencadeados resultados observados).
- Atividades de orientação acadêmica: presenciais e a distância.
- Atividades de elaboração cooperativa: presencial e virtual.
- Relatórios diversos.
- Registros da experiência realizados pelos formadores em diversas mídias.
Este curso visa a contribuir para a inclusão digital de profissionais da educação, bus-
cando familiarizá-los, motivá-los e prepará-los para a utilização significativa de recursos
Introdução à Educação Digital
22
ração e publicação de textos na Internet.
n Organizar e sistematizar conteúdos em vários tipos de textos, com apoio do compu-
tador e, se possível, de pesquisas na Internet.
n Refletir sobre propostas para dinamizar sua prática pedagógica e a vivência de seus
alunos, com o uso de softwares livres utilizados no curso.
n Participar de atividades, de experiências comunicativas e cooperativas de aprendiza-
gem, de dinâmicas, com ou sem conexão à rede mundial de computadores.
n Buscar soluções aos desafios provocados pelas múltiplas possibilidades de trajetos
de estudo e pesquisa, leitura, navegação, elaboração, socialização, produção, publicação
de idéias, reflexões.
Para organização deste curso elaboramos um mapa conceitual sobre a temática pro-
O que é um mapa conceitual?
posta, com a intenção de obter uma visão global deste processo formativo. Por ser uma
E para que serve?
ferramenta cognitiva de natureza gráfica, é útil para sistematizar conceitos, suas relações
Qual a vantagem em utilizá-lo?
e interfaces, além de possibilitar uma visão sintética e ao mesmo tempo global do conte-
údo e suas várias facetas de tratamento.
(DESTAQUE)
Os mapas conceituais são diagramas que ajudam a ver como as palavras-chave
se relacionam entre si. Sua construção parte de uma tempestade de idéias sobre uma
Guia do formador
temática que, numa segunda fase, são estruturadas em torno a palavras-chave, suas
ramificações e relações entre elas.
Ter uma visão global de início contribui positivamente para a aprendizagem ao funcio-
nar como referência para o desenvolvimento das atividades e para a compreensão, para
acompanhamento e avaliação do desempenho, pois permite evocar, organizar e represen-
tar graficamente o que se vai aprendendo.
Utilizamos este mapa como um organizador prévio das idéias principais, secundárias
e alguns aspectos complementares das relações entre elas, que serão abordadas neste
curso.
23
cultura,
Sociedade Geradora de vida cotidiana,
tecnologias processos de: profissões,
TICs, informação, comunicação,
Computadores, comunicação, e suas linguagem,
Redes: interação, atividade, manifestações interação social,
Intranet - Internet interatividade, na academia,
educação, ciência, ...
educação digital.
. ações e reflexões
Hardwares: entre indivíduos,
monitor, teclado, por meio de com a finalidade de realizar
grupos, instituições
drives, memórias, entre . discussões e proposições
placas, estabilizador, . definição de políticas
impressora, escaner, busca, aprendizagem, . produções formais e
câmara. formação, produção, informais, públicas e
homem e pesquisa, ciência, privadas
máquina, construção, . desenvolvimento
Softwares: portais, sites,
indivíduos e divulgação, . inovações
Navegador, correio blogs pessoais,
grupos, armazenamento, . investimentos
eletrônico, editor de institucionais,
comunidades, socialização, econômicos, sociais,
texto escrito, wiki, cooperativos,
comunidades competência tecnológicos,
editor de imagem temáticos, de
de discurso comunicativa, gênero educacionais,
fixa, sonora e enciclopédias e
países, mediacional, solução comunicacionais.
audiovisual, editor dicionários, de
Introdução à Educação Digital
governos e de problemas.
de apresentações, jornalismo,
editor de páginas científicos, de instituições.
web, planilhas, blog. busca. Apoiadas em procedimentos, posturas e valores que permitem:
elaborar, redigir, editar, formatar, armazenar, imprimir, publicar, distribuir, discutir, animar, inserir, elaborar,
animar, usar linguagens visual, sonora, multimidiática, criar em txt, html, pdf, flash, ppt, wav, mp3, jpg, gif. 10
Esperamos que você, como formador, consulte-o ao longo das Unidades de Estudo e
Prática e organize outros mapas conceituais relativos ao que for estudado em cada uma
delas, como estratégia de aprendizagem e de ensino.
24
2.5.1. Unidades de Estudo e Prática
Com essa sistematização, foi possível distribuir a temática do curso Introdução à edu-
cação digital em nove Unidades de Estudo e Prática, quais sejam:
Guia do formador
unidades
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Carga horária 4h 4h 4h 4h 8h 4h 4h 4h 4h
da unidade
Opção 1:
Organização
4h presenciais
Opção 2:
2h presenciais e 2h a distância
25
Cabe aos formadores dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTEs) planejar e re-
alizar os encontros de formação com os professores e gestores nas escolas, utilizando
INTRODUÇÃO À os laboratórios de informática, de acordo com as condições específicas de cada escola,
EDUCAÇÃO DIGITAL
disponibilidade de seu(s) laboratório(s), demandas dos cursistas, etc. Além disso, realizar
as adaptações necessárias ao plano de trabalho específico a cada turma, promover dinâ-
micas e práticas, elaborar formas de acompanhamento e orientação acadêmica.
Embora a duração máxima do curso seja de dez semanas, poderá ser flexibilizada e
ampliada, caso a equipe do NTE considere mais adequado ao perfil dos cursistas das tur-
mas que atendem. Dependendo da disponibilidade dos cursistas e dos laboratórios nas
escolas, é possível realizar-se mais de um encontro semanal, diminuindo, assim, o tempo
Introdução à Educação Digital - GUIA DO FORMADOR
GUIA DO
de duração do curso e vice-versa.
FORMADOR
26
rão realizar as atividades propostas e consultá-las, sempre que o desejarem, nos locais e
horários que lhes forem convenientes.
Guia do formador
des de estudo e prática também assumimos a experiência da escrita que o adulto apren-
diz já tem ao entrar em contato com as tecnologias. Ela é potencializadora do letramento
digital, já que a escrita está amplamente presente nos ambientes virtuais, o que amplia
o leque de possibilidades para escrever, ler, reconfigurar conceitos e práticas, nas novas
formas de interação, novos formatos de comunicação interpessoal, produzindo novos
gêneros textuais (Coscarelli & Ribeiro, 2005).
Procuramos recuperar padrões de comunicação interpessoal e de escrita como base
para a introdução da escrita eletrônica e gêneros digitais emergentes (Marcuschi & Antô-
nio Carlos, 2004) ao utilizar programas de edição de texto, comunicação via e-mail, nave-
gação, produção de apresentações, construção de blogs e planilhas eletrônicas.
Gênero textual mediacional. Aproveitamos a contribuição de Sousa (2001 e 2006)
27
sobre gênero textual mediacional, ao estudar textos para ensino a distância ou mediado
por tecnologias, ao decidir por uma forma dialogada no desenvolvimento dos temas e
reflexões para realizar a mediação pedagógica entre temas e manejo do computador, pe-
riféricos, programas, ambientes virtuais.
28
manifestações, necessidades do que se estuda e do contexto de atuação dos
cursistas.
n Leituras propostas – textos selecionados para aprofundamento como base para ati-
vidades das unidades.
n Vídeo – selecionados para variar a abordagem da temática para estimular a reflexão.
n Para saber mais – trazer mais informações ou experiência consideradas interessan-
tes para os cursistas.
n Indicações de sites, blogs, links – para aprofundar a experiência e facilitar a pesquisa.
n Atividades de elaboração, redação de texto, de plano, de proposta, de pesquisa, de
navegação, de execução, de produção.
n Atividades de prática pedagógica – estimular o desenvolvimento de atividades na
escola em que os cursistas atuam.
n Atividades a distância – relacionadas ao contexto dos cursistas, demandam tempo
para sua elaboração e realização; buscam aplicaçação e transferência de idéias, ha-
bilidades, produção contextualizada na escola.
n Concluindo – sistematização final e indicações para as próximas unidades.
n Referências bibliográficas da unidade.
n Glossário - ao lado do texto em que a palavra aparece (na margem) e ao final do texto
impresso.
Projeto gráfico. As estruturas se expressam no projeto gráfico quanto ao tratamento
das relações entre forma e conteúdo dos textos das unidades. Utilizamos recomendações
da área de educação a distância, de modo que o texto foi organizado em uma coluna prin-
cipal com uso da margem para informação complementar, posicionamento de ícones para
Guia do formador
indicar atividades solicitadas no texto, questionamentos, glossário, comentários. Veja
alguns exemplos:
[GLOSSÁRIO]
Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática: 1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?
1. [GLOSSÁRIO]
19 20 21
29
Para agilizar a visualização de detalhes dos comandos e ferramentas dos softwares
usados, utilizamos a captura de telas e janelas dos softwares com setas para facilitar a
localização de informações destacadas e esclarecer detalhes nelas contidos. Algumas
imagens foram inseridas no corpo do texto imediatamente vinculado a elas. Outras, à
margem, próximo ao parágrafo que as menciona. Veja alguns exemplos:
30 30 31 31
Introdução à Educação Digital
(SAIBA MAIS)
30
Veja alguns exemplos dessas estruturas e estratégias nos textos:
Vamos navegar? Como achar qualquer informação nessa montanha de dados? Percorrendo com o cursor a lista do menu, podemos abrir submenus.
Dinamizando sua prática DICAS: DICA:
Uma habilidade fundamental para É muito importante que experimente
Neste curso vamos utilizar o software IceweaselApara navegar pelaque
Internet. trabalhar com o computador é a usar as outras ferramentas de busca
Internet permite qualquer pessoa com um pouco conhecimento técnico publique PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 1 mencionadas nesta unidade, pois podem
[QUESTIOnAMEnTOS] informações na rede. Esta facilidade é muito boa, pois democratiza a divulgação de idéias.
de ler a tela com atenção - prestar
atenção nas mensagens que nela facilitar seu trabalho. Nada como ter
Para tanto selecione o ícone na barra de atalhos
Porém cabequando for necessária
ao internauta a utiliza-
a tarefa de selecionar a informação de qualidade e separar o opções na Internet, pois as ferramentas
aparecem quando se clica alguma
ção da Internet.JáMas,usou
por alguma
enquanto,ferra-
vamos ver os
quedemais
merece ícones dado
crédito barra
quede atalhos.um palpite de amador.
é apenas n Escolha um tema relacionado com sua área de atuação.
coisa; estar atento aos menus e podem ser especializadas. Use os
menta de busca na Inter- endereços fornecidos.
Nem tudo que está na Internet merece a atenção. O problema é que as informações de n Escolhido o tema, faça uma pesquisa utilizando o buscador
submenus; verifi car o endereço Google.
net? digitado antes de pressionar o botão
qualidade aparecem misturadas com as descartáveis.
[ S A I BÉA umaM A ferramenta
IS] n A partir dos resultados dessa pesquisa,IR ouorganize
ATUALIZAR ouuma lista de endereços
a tecla ENTER,
que Se no passado havia dificuldade em se obter as informações, o problema agora é se-
virtuais que ofereçam recursos educativospoispara
um erroo demelhor
digitação desenvolvimento
pode levá- do
torna sua pesquisa mais lecionar as de qualidade. A quantidade de informações na Internet é tão grande e diversi-
Iceweasel é um tema em sala de aula. lo a um site diferente do desejado.
fácilnavegador para autili-
e, em geral, Internet, exclusivamente destinado às distribuições Li-
ficada que é praticamente impossível encontrar tudo do que se precisa sem o uso de um
nux baseadas no za Debian (base do Linux
palavras-chave para Educacional). Ele traz as mesmas funcionalidades
mecanismo de busca.
do Internet Explorer e do Mozilla
localizar Firefox. O nome foi proposto por oposição ao significado
a informação PASTA DO USUÁRIO: Como vimos na unidade anterior, é o local onde criamos
Existem excelentes ferramentas de busca na Internet, como o Altavista (http://
da palavra em sobre
inglêsoFirefox (literalmente,
assunto de inte- “raposa de fogo”): “Iceweasel” significa literal- nossas pastas pessoais ou acessamos algum arquivo.
br.altavista.com), o AlltheWeb (http://www.alltheweb.com), o Yahoo (http://br.cade.yahoo.
mente “doninharesse.
de gelo”.
com) e o MSN (http://www.msn.com). No entanto, hoje, para muitos, sinônimo de pesqui- Começando
LIXEIRA: Local para preparar os arquivos selecionados a pesquisar
para serem deletados (apa-
sar na Internet é Google. Nenhum dos outros sites de busca conseguem ter a amplitude Veja
gados). O fato de um arquivo estar na lixeira nãocomo é simples
signifi pesquisar
ca que já utilizando
foi apagado. O uma ferramenta de busca na Internet. Preci-
do Google. samos
arquivo para ser apagado deve ser excluído utilizar o programa de navegação e estar conectados para poder acessar a página
da lixeira.
Observe a tela do seu computador. Como dissemos na unidade anterior, você pode
O serviço Google Search foi criado a partir de um projeto de doutorado, em 1996, dos do Google, digitando na linha de endereço www.google.com e clicando no comando IR na
notar que há uma imagem de fundo (área de trabalho), e sobre ela estão ícones, que são
estudantes Larry Page e Sergey Brin da Universidade de Stanford/USA. Este projeto sur- SOFTWARE ICEWEASEL: Programa para barra de ferramentas
acesso à Internet. do programa. Você irá visualizar uma página com uma caixa de texto
atalhos para vários programas disponíveis.
giu devido à frustração dos seus criadores com os sites de busca da época. A idéia era no centro da tela, em que irá digitar o que deseja buscar.
Introdução à Educação Digital
Guia do formador
acostumar-se a usá-lo com mais disponibilidade”, como mostrado
facilidade e agilidade. anteriormente. Agora devemos escolher nossa senha pessoal.
Apertar e soltar o botão esquerdo do mouse uma vez.
Clicar
Vamos continuar o cadastro?
No vídeo, conta-se uma história que faz parte da evolução da tecnologia humana, a [GLOSSÁRIO]
partir do esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao homem
voar, o que mudou a vida de todos nós. O próximo passo é determinar uma senha, com Portal a qual vocêPúblico:
poderá acessar suas
3
Domínio biblioteca
Apertar e soltar duas vezes, rapidamente, o botão esquerdo do mouse. Depois de assistir ao videoclipe de 3 minutos, que mensagens
faz parte doeacervo
outras virtual
funções doqueportal
os usuários do Gmail
virtual possuem.
à disposição de todos osNote que a
usuárioscadaque
rede mundial
a sua de
Domínio Público, procure relacionar os pontos maissenha deve ter que
importantes no mínimo oito acaracteres:
surgiram, partir isto signifi senha deve ser
Observe que, quando digitar a senha, no lugar das letras aparecerá apenas asteriscos
Arrastar e Largar
para preservar sua segurança.
Fig. 1.3 – O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza normalmente quatro
tipos operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar. 86
26 27
31
Além disso, há o desafio de se proporcionar condições para se desenvolver compe-
tência comunicativa, autonomia, criatividade, contextualização das reflexões e propostas
para a prática pedagógica, o que exige disponibilidade, estudo, pesquisa e organização
pessoal da parte de formadores e cursistas. Além do desafio da elaboração de textos di-
versos de forma negociada, compartilhada e cooperativa.
Algumas atividades são de prática pedagógica, buscando adequações ao contexto em
que os cursistas atuam. Incluímos algumas atividades a distância para o aprofundamento
no estudo dos assuntos e desenvolvimento de habilidades específicas; elas requerem
mais tempo de execução que a duração de um encontro presencial do curso.
Outras atividades propostas demandam visitas a portais na Internet, visando o aprofun-
damento de temas e possíveis usos em textos elaborados pelos cursistas.
Veja alguns exemplos:
N afirmações, sendo que todos que participam desta conversa vêem na tela do comp
[SAIBA MAIS] ATIVIDADE DE PRÁTICA 4
ATIVIDADE DE NAVEGAÇÃO 1 tudo que foi digitado.
Cada endereço na internet tem um único URL. URLs começam com letras que identifi- O chat pode ser muito útil para tomada de decisões, resolução de problemas, t
Clique no botão INICIAR, existente no rodapé da tela. Em seguida, procure In- Entre no site indicado pelo formador, onde estará disponível o fórum de discus-
cam o tipo de endereço, como “http”, “ftp” etc. Essas letras são seguidas por dois pontos tade de idéias e fortalecimento laços sociais. Além disso, por acontecer em tempo
ternet no menu que se abre e clique, um novo menu surgirá, procure o navega- são. O tema dessa discussão é o papel do educador e as mudanças ocorridas
( : ) e duas barras ( // ). Em seguida, o nome do computador é listado, seguido de seguido participantes têm a certeza de que a presença social existe, que há mesmo outra
dor Web Icewealsel. com a inserção da tecnologia na sala de aula.
de um diretório e do nome do arquivo. do outro lado da tela e, como a interação é muito dinâmica, o tempo passa despe
n Digite na linha de endereço o seguinte: http://webeduc.mec.gov.br Veja a pergunta que orientará a discussão de todos:
Agora observe os endereços a seguir. e há muita interação.
O computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas? Nisso, provavel-
n O que têm em comum com o endereço do MEC? Por outro lado, o chat mostra-se pouco adequado para atividades que exijam
mente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda? Vamos pensar
n Em que eles diferem do endereço do MEC? maior para refletir e elaborar idéias, informações e conteúdos mais complexos (M
nas relações entre as pessoas, entre professores e alunos. O que poderíamos
www.cade.com.br – Cadê, site comercial (.com) localizado no Brasil (.br). 2005, p. 53).
Fig. 2.2. Linha de endereço destacar como mudanças provenientes do uso das tecnologias, principalmente
www.google.com – Google, site comercial (.com) localizado nos Estados Unidos. Em educação, o chat é muito utilizado para conversar sobre determinados ass
Conversa em tempo real? O que isso do uso do computador e da Internet? O que passa a acontecer de novo, que
www.linux.org – site dedicado ao sistema operacional Linux, de uma organização não- debater sobre textos. É interessante combinar data e hora do encontro; início e térm
significa? antes não era possível? Como o educador passa a agir e qual é agora o seu
governamental (.org). n No teclado, em seguida, pressione a tecla ENTER. discussão; tema a ser debatido; aspectos relevantes a focalizar; necessidade de
papel nesta época de uso dos recursos de comunicação e interação?
www.ufcg.edu.br – Portal da universidade federal de Campina Grande. O (.edu) designa dores e objetivos da conversa.
Vamos discutir sobre isso, buscando compartilhar idéias e experiências? O chat, bem como outros recursos da Internet, possui algumas regras de uso q
que é uma instituição educacional. [GLOSSÁRIO]
Fig. 2.3: Tecla ENTER Registre no fórum a sua opinião sobre este assunto, buscando levar em conta vem ser repassadas para os participantes. Tais regras fazem parte da prática do
Autor: Musuvathi J Ubendran Síncrono: Termo utilizado na todos os pontos importantes, levantando questões para os colegas ou apre- virtual e também devem ser seguidas nas aulas via chat.
<http://www.sxc.hu/photo/466514
Cada página tem um endereço na rede. Você pode acessar qualquer homepage digi- educação a distância para caracterizar
sentando suas experiências. Você também pode responder ao comentário de Alguns chats ocorrem entre duas pessoas, mas a maioria não possui restrição
tando o respectivo endereço, no espaço mostrado na Figura 2.2. o ambiente em que alunos e
outros colegas no fórum. O objetivo é que todos possam trocar idéias sobre es- ao número de participantes. Quando esse número é muito grande, existe o risco
A tela que se abriu é do WebEduc, o portal de conteúdos educacionais do MEC. Vamos professores estabelecem comunicação
sas mudanças na escola, já que elas provocam muitas angústias e incertezas. versa se tornar tumultuada pelo excesso de frases e conversas, muitas vezes, pa
conhecê-lo? intermediada por computadores
de forma simultânea. No ambiente Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da di- Quem se acostuma com o chat consegue acompanhá-lo mesmo com um número
Guia do formador
1. Conhecimento dos materiais do curso
Observe e analise detidamente o material impresso do curso Introdução à Educação Conheça e analise os materiais do
Digital, procurando realizar as atividades propostas com antecedência aos encontros pre- curso e planeje as atividades de
senciais. Esse procedimento lhe dará uma boa noção do tempo que os cursistas precisa- sua(s) turma(s).
rão e das dificuldades que podem encontrar em conceitos mais complexos.
Lembre-se de que o material foi organizado como referência para o estudo, a aprendi-
zagem e o planejamento das aulas, assegurando a você, formador(a), liberdade de escolha
do que fazer no tempo previsto para atividades presenciais e a distância, como também
para preparar roteiros, exemplos e dinâmicas alternativas.
33
2. Orientações iniciais aos cursistas
Observe que as orientações aos cursistas foram inseridas logo após a apresentação e
a mensagem da coordenação do curso. Elas buscam responder a possíveis perguntas e
dúvidas iniciais dos cursistas, com uma apresentação geral da proposta pedagógica e de
alguns elementos importantes para o desenvolvimento do curso e de sua oferta.
Estimule a formação de hábitos de É importante que você conheça bem as orientações ao cursista, o texto de cada unida-
estudo. de de estudo e prática e que realize antecipadamente as atividades propostas.
Além de realizar encontros presenciais, é importante que você incentive os cursistas
a reservarem um horário para estudar e realizar as atividades, preferencialmente em um
DICA:
diário. Tal medida lhes assegurará tempo suficiente para leituras, reflexão sobre os temas
Fique atento(a) para perceber
rapidamente sinais de
propostos, pesquisa e organização pessoal para realizar as atividades que requerem o uso
constrangimento, de timidez no uso do do computador e da Internet, se tiverem acesso à conexão.
teclado e mouse, dificuldade de leitura Use planilhas de controle criadas com o software Calc para acompanhamento do de-
da tela do computador. Esteja perto e sempenho dos cursistas (consulte na parte I, no tópico 2.3, as sugestões 3 e 4). Suas
oriente os cursistas para que possam
anotações permitirão um atendimento mais individualizado a partir do que observar. Te-
ter mais destreza. Procure aliviar
a tensão que aprendizagens novas
nha sempre aberto um arquivo de texto para tomar notas rápidas no computador, onde
podem provocar. Crie um clima de também poderá anotar links consultados, referências bibliográficas, tutoriais, dinâmicas,
trabalho agradável, leve, descontraído observações, reflexões pessoais, etc. Não se esqueça de registrar os acertos de todos,
e aproveite os pequenos enganos, inclusive os seus.
distrações, para brincar com os erros
Estimule e oriente os cursistas para que aprendam a utilizar a seção Ajuda dos softwares,
Introdução à Educação Digital
34
LEMBRETE:
Incluímos em cada unidade do material impresso alguns ícones para facilitar a comuni-
cação com você. Fique atento(a):
Guia do formador
PES QUI SA
35
4. Encontro presencial de abertura do curso
Sugestão 5:
Planeje a atividade presencial de abertura do curso, na qual o material didático será
distribuído aos cursistas.
n Recomenda-se que essa atividade tenha 4 horas (talvez seja interessante usar outra
sala e não o laboratório, mas você decide o que é melhor diante das possibilidades da
escola).
n Planeje a atividade de abertura do curso.
n Preveja tempo suficiente para uma primeira leitura das orientações aos cursistas du-
rante a atividade presencial de abertura do curso.
Introdução à Educação Digital
n Prepare uma apresentação sua do curso e seus materiais, além de um informe para
as turmas em que atua sobre aspectos mais administrativos, como matrículas, cadas-
tro, horários, locais, dinâmica de funcionamento, normas e procedimentos de uso do
laboratório, sistemática de controle de freqüência e trabalhos, e outros aspectos que
considerar importantes.
n Organize um plano de curso contendo o calendário de atividades das unidades de
estudo e prática. Prepare cópias para os cursistas.
n Programe atividades/dinâmicas de confraternização para que cursistas e formador
se conheçam.
36
A seguir, algumas sugestões de dinâmicas e atividades para a realização dessa ativida-
de. Se desejar, utilize outras.
Sugestão 6:
Atividades e dinâmicas para a atividade presencial de abertura do curso
1. Apresente-se e levante as expectativas dos cursistas em relação ao curso por meio
de dinâmica inicial para que todos os participantes se conheçam. Se necessário, utilize
etiquetas ou crachás de identificação.
2. Se dispuser de câmera fotográfica ou de vídeo, não deixe de fotografar todos para
fazer um mural.
Dinâmica sugerida: “A Rede” (precisará de rolo de barbante ou novelo de lã; se dis-
puser de câmera no NTE, registre-a em vídeo ou pelo menos em áudio para retomar
no final do curso):
a) Defina o tempo para cada pessoa usar a palavra, de 1 a 2 minutos, no máximo (21
pessoas x 2 min = 42 min).
b) A primeira pessoa a falar segura o novelo, faz a apresentação pessoal, fala de suas
expectativas em relação ao curso.
c) Ao terminar, passa o novelo para a próxima pessoa que vai falar (importante: utili-
zar seqüência livre de pessoas, para que as linhas da rede se cruzem).
d) Prosseguir até todos falarem. Você, formador, também participa.
e) Ao final, comente com os cursistas a atividade em rede e sintetize as principais
expectativas em relação ao curso e o significado do que foi construído em rede, cada
Guia do formador
pessoa como um nó sui generis, único.
37
- O ideal é que atuem em duplas: em pé e circulando pela sala, explorem toda
a tecnologia percebida e comentem livremente, expressando suas idéias. 5
minutos bastam; reserve uns 15 minutos para sistematizar e concluir.
- Anote no quadro as tecnologias e idéias mencionadas.
- Ao final da atividade, sistematize as tecnologias identificadas e as principais
idéias sobre a importância para a aprendizagem. Oralmente, faça com eles a
sistematização, eliminando as repetições, ordenando por importância – anotar
a síntese dessa atividade.
3) O curso Introdução à Educação Digital (preveja de 1h30 a 2 horas para essa ativida-
de)
• apresentação do curso pelo(a) formador(a);
• distribuição do material didático e instrução de como será a dinâmica do curso e
como esse material será usado nas atividades presenciais e a distância:
- leitura das orientações aos cursistas.
- discussão das orientações, solução de dúvidas e encaminhamentos
• distribuição do plano do curso e calendário de atividades da Unidade 1:
- leitura do plano do curso pelos cursistas;
- discussão, solução de dúvidas e encaminhamentos.
nota importante: você pode deixar para realizar esta atividade no encontro presencial
da Unidade 1 caso disponha somente de 2 horas para este primeiro encontro presencial.
38
n Em duplas ou trios: discutir sobre a letra (solicite cópia da letra da música à coorde-
nação do curso se desejar utilizá-la).
Guia do formador
res atualmente em exercício, que têm a missão de preparar o terreno para esta “nova
cultura”, foram formados em uma cultura precedente, distanciados do manuseio da
informática na vida cotidiana ou como recurso pedagógico, tecnologia essa que sequer
existia nos moldes que hoje conhecemos. Conseqüentemente, é bastante comum que
professores estabeleçam, implícita ou explícitamente, relações conflituosas com a in-
formática, manifestando fobias de toda sorte, preconceitos, receios, insegurança, limi-
tação de visão , etc. (...) Vamos fazer uma análise de sua própria prática de formador de
crianças, jovens e adultos, de seus receios e dificuldades em lidar com essa tecnologia
nova em nosso cotidiano escolar. E não deixe de observar o que se passa em sua volta,
com seus colegas e na escola de seus filhos.” (Lacerda, 2001, p.39-40)
39
5. Comentários sobre atividades da Unidade 1 – "Tecnologias no co-
tidiano: desafios à inclusão digital e social"
Estratégia de trabalho: nesta análise vamos intercalar comentários com cópias de frag-
mentos de texto e de atividades para os cursistas contidas na Unidade 1. Manteremos
títulos e as atividades em boxes conforme o texto da unidade para facilitar a identificação.
Nossos comentários serão numerados. Faremos comentários e destaques em texto aber-
to para não confundir com os utilizados no texto da unidade.
Procuraremos manter a referência de conteúdo usada no texto da unidade, mas em
alguns momentos será preciso agrupá-la. Como o texto é explicativo e tem características
de tutorial ou passo a passo, alguns trechos serão saltados para agilizar a reflexão.
Com esta unidade iniciamos o curso Introdução à Educação Digital. O começo é um
momento crucial. A partir dele podemos construir uma série de hábitos de estudo e traba-
lho que repercutirão no curso como um todo.
1. [GLOSSÁRIO]
18 19
Guia do formador
[GLOSSÁRIO]
Objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática: 1. Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?
Mídia (do inglês media): designa os meios
ou o conjunto dos meios de comunicação: n Conceituar o que são mídias e tecnologias e a evolução desses conceitos. Agora vamos conhecer mais de perto o computador. É uma máquina capaz de variados
jornais, revistas, TV, rádio, cinema, etc.
n Refletir sobre a utilização e a importância dos computadores e da Internet na sua vida tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados que precisa
Tecnologia: termo que envolve o e na educação. receber instruções claras para que execute as operações. Muitas vezes ficamos em frente
conhecimento técnico e científico e as n Conhecer alguns recursos básicos do computador. aos computadores sem entender direito o que acontecem nessas máquinas.
ferramentas, processos e materiais criados n Elaborar um texto contendo reflexões sobre o papel da tecnologia na sua vida e na
Que coisas você vê? Imagine quais são as suas funções. Que coisas podem ser feitas num
e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. formação de professores e gestores escolares. Olhe para o microcomputador. computador? O que você gostaria de aprender a fazer num computador? O computador pode
Dependendo do contexto, a tecnologia pode
contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem? Como utilizá-lo para estes fins?
ser:
20 21
41
B. Ligar o computador e conhecer o Linux Educacional
1. Como você pode observar no texto, são pontos fundamentais desta unidade a ini-
cialização do computador, do Linux Educacional e do editor de texto BrOffice.org Writer.
São os primeiros passos. Por isso, trabalhe com cuidado a lógica envolvida no manejo
do computador, teclado, mouse, tela e programas e explore positivamente a afetividade
envolvida nos esforços solicitados nesse percurso. Trata-se de superar as primeiras bar-
reiras experimentadas com as tecnologias digitais, que os cursistas costumam enfrentar
nesse tipo de atividade.
Esta atividade é para um aquecimento em relação ao trecho que vão encontrar na in-
trodução do texto-base da Unidade 1, página 20:
“Olhe à sua volta: muitos dos objetos presentes em nossa vida cotidiana
são ferramentas: como livros, giz, apagador, papel, canetas, sabonetes,
talheres, televisor, telefone, câmara fotográfica, aparelhos de som, víde-
os, computador.”
4. No tópico Computador, que máquina é essa? Vamos usá-la?, aproveite para ex-
plorar o hardware e estimular os hábitos de ligar e desligar o micro. Explore detalhes
dos computadores do laboratório de tecnologia educacional e permita que os cursistas
se levantem para facilitar o manuseio do equipamento. Use o glossário para explicar as
funções dos periféricos.
a) É oportuno agora explorar o papel do sistema operacional e software livre e os
42
benefícios que seu uso pode trazer aos cidadãos e ao país.
b) Momento de fazer o login e explorar o Linux Educacional, como é orientado no
texto.
ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 2
Vamos fazer seu login? Siga a orientação do tipo passo a passo do texto.
Nome do usuário: digite seu nome ou sua profissão ou algo que o identifique.
No caso do Linux Educacional o nome do usuário é PROFESSOR, pois identi-
fica o perfil do usuário.
Senha: aqui digite sua senha, que deverá obrigatoriamente ser composta por
caracteres alfa-numéricos, ou seja, apenas letras e números. Não use acentos,
pontos, vírgulas e nenhum outro tipo de caractere que não seja letra ou núme-
ro.
c) Chame a atenção para detalhes da tela do Linux, os ícones dos programas. Deixe-
os explorar os ícones para observarem o conteúdo de cada um. Oriente onde clicar.
1. Reserve um tempo para exploração do computador, mouse e tela, para que os cur-
sistas percebam detalhes do hardware e dos periféricos. Estimule a percepção visual, fun-
Guia do formador
damental para a aprendizagem nesta etapa, seguindo as informações contidas no texto-
base.
a) Faça-os explorar livremente o mouse para perceber as diferenças de cliques. Faz
parte dessa seção a ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 3 e o box DESTAQUE que aparece no
texto. Assegure um tempo conveniente a esta atividade. Vale a pena porque se constrói
uma base segura para o futuro. Faça com que os cursistas se revezem nas duplas ao
realizar essa atividade para familiarizar-se com o equipamento.
b) Explore bastante (oralmente) o que o mouse provoca na tela – rastreie seu desloca-
mento, faça com que percebam alterações no ícone do cursor conforme a operação.
Estimule a atenção e a concentração visuais, não só a motora. Deixe-os exercitarem
até alcançarem maior destreza.
43
2. Dominar o mouse é um desafio para o adulto que nunca o utilizou, principalmente
no que concerne coordenação motora e visual-motora, pois exige trabalho de percepção
visual, tátil e coordenação da mão, dos dedos sobre uma superfície pequena, como o
mouse, com botões com funções diversas. Faça-os manusear o mouse, ver como está
construído para entenderem corretamente o que faz o botão direito, o esquerdo e o rola-
mento. Esteja atento: como nem sempre o equipamento funciona bem, pode representar
uma dificuldade a mais.
Dinâmica sugerida com o uso do mouse: interação por meio de imagens (requer
preparo prévio). Esta atividade precisa ser criada previamente, para que você tenha
tempo de selecionar e inserir arquivos de imagem nos micros do laboratório.
Objetivos: ajuda a criar um clima de auto-conhecimento e de conhecimento coletivo.
Favorece o relacionamento interpessoal, principalmente entre os participantes das du-
plas por computador. Todos se surpreederão com o impacto da imagem e seus efeitos
sobre as pessoas. A afetividade aflora combinada com a cognição e a motricidade.
Como funciona: selecione imagens sugestivas (aves voando, pôr-do-sol, mar, mon-
tanhas, flores, árvores, amizade, quadros famosos, locais da cidade; pode incluir ima-
gens animadas, como emoticons, cartões musicais e assim por diante – fica a seu
critério).
n Insira-as num arquivo no desktop, como uma galeria de fotos/imagens (pesquise
na Internet – pode preparar uma seqüência de slides, se preferir; nesse caso terá de
Introdução à Educação Digital
1. Organizar-se para que os cursistas usem o mouse para assistir ao vídeo, "Do sonho
aos ares" (Santos Dumont). Esta atividade requer preparo prévio: a) disponibilizar o arqui-
vo do vídeo na tela dos computadores para facilitar o acesso – também está no CD-ROM;
b) elaborar sinopse depois de assistir ao vídeo e disponibilizar em arquivo na tela. “Do sonho aos ares”
(Santos Dumont
Fonte do ícone: curso TV
na escola e os desafios
ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 4 de hoje, v.2, p. 45
Agora que já está logado, vamos prosseguir nossos estudos sobre o tema des-
Guia do formador
ta unidade. Você vai utilizar alguns arquivos que estão no CD-ROM do curso;
basta inseri-lo no drive do computador; ele está programado para iniciar auto-
maticamente. Vamos assistir ao vídeo? Nesta atividade, conte com a ajuda do
formador para localizar o arquivo do vídeo sugerido.
2. Explore o conteúdo do vídeo e o próprio vídeo. O motivo dessa escolha foi trabalhar
a idéia da evolução de tecnologia a partir da atividade humana. Todos os detalhes são
interessantes, inclusive a tecnologia preto e branco do vídeo e a qualidade da gravação.
Faça comparações com a situação atual da aviação e da produção de vídeos.
3. Discuta o esforço de Santos Dumont em construir um aparelho que permitisse ao
45
homem voar e que iniciou uma série de transformações em nossas vidas, gerou novos
materiais, mudou formas de transporte e muitas outras coisas. Contribuiu para a quebra
de paradigmas da época. Estimule-os a comentar as características e as mudanças ob-
servadas no vídeo e na vida atual.
4. Como essa atividade serve de base para elaborar um texto que será digitado e edi-
tado com o programa BrOffice.org Writer, reserve tempo para essa reflexão. Use as ques-
tões propostas no texto da Unidade 1 na página 27 para orientar essa discussão:
Você vai explorar e responder essas e outras perguntas escrevendo sobre você,
sua vida e atividades que desenvolve, buscando resgatar seus momentos de
relacionamento com algum tipo de tecnologia e com computadores.
Primeiro deixe suas idéias fluírem livremente, anotando-as e procurando orga-
nizá-las. Em seguida planeje seu texto ou faça um roteiro. Escreva e revise suas
idéias e o texto elaborado.
Completando esta atividade, mais adiante nesta unidade, você utilizará um pro-
grama de edição de texto para registrar a sua síntese, que surgiu a partir do
vídeo, “Do sonho aos ares”.
46
F. Atividade de reflexão apoiada em resgate de conhecimentos prévios sobre a [GLOSSÁRIO]
escrita e gêneros textuais
Gênero textual: padrão de comunicação
1. Este é o momento de resgatar conhecimentos prévios dos cursistas em relação à expe- criado pela combinação de forças
individuais, sociais e técnicas implícitas
riência deles com a escrita, que já faz parte da vida deles pessoal e profissional.
numa situação comunicativa. O gênero
textual estrutura a comunicação ao
2. Recupere esse texto, na página 28. criar expectativas que os participantes
"Você já chegou neste curso sabendo ler e escrever, além de utilizar textos escritos e partilham acerca da forma e do conteúdo
orais em sua prática pedagógica. Será que alguma coisa muda porque passamos a da interação, atenuando assim a pressão
da produção e interpretação. (Erickson,
incorporar o computador em nossas práticas sociais de escrita?"
2000, p.3)
a) Reserve tempo para que discutam livremente a partir da leitura em pequenos grupos
para agilizar o pensamento e a troca de idéias.
b) Destaque o conceito de gêneros textuais. Peça-lhes que consultem o verbete gêneros
textuais, destacado em negrito no texto da unidade na página 29.
c) Comente com eles os gêneros textuais conhecidos e os que estão mencionados na dica
ao lado, que está na página 29.
d) Promova a discussão das alterações que podem ocorrer nos gêneros textuais que os DICA:
Exemplos de gêneros textuais
cursistas mencionarem quando se passa a utilizá-los no computador.
podem ser orais, como o
e) Explore características conhecidas dos textos escritos, como se detalha no trecho que
telefonema, a cantiga de ninar;
está na página 29. escritos, como a carta comercial, a
"Alguns elementos costumam estar presentes nos textos escritos, como títu- carta pessoal, o cardápio, a receita
lo, autoria, parágrafos, letras, sílabas, acentuação, sinais gráficos, elementos de culinária, a bula de remédio, a
Guia do formador
tirinha de jornal, a aula expositiva,
destaque, marcas de ritmo, de interlocução, símbolos icônicos, ilustrações, es-
as instruções de uso, o romance, o
quemas gráficos, tabelas e na organização do texto, como introdução, desenvol-
índice remissivo, o bilhete, o conto,
vimento, considerações finais, referências bibliográficas, glossário, atividades, o anúncio classificado, a notícia
destaques, questionamentos, organizadores prévios e assim por diante." de jornal, o editorial, o artigo
f) A importância desta atividade exploratória é o foco na forma de elaboração dos textos, científico, etc. São familiares,
não? O que muda quando se usa o
a partir da experiência prévia dos cursistas com textos e seus formatos que ajudará a per-
computador?
cepção de detalhes importantes no momento da digitação e depois na edição.
47
G. Iniciando o uso do editor de texto BrOffice.org Writer
1. Estamos iniciando o tópico. Foi feita apenas uma chamada para que os cursistas
percebam que vão mudar de atividade passando para a digitação. Mas há atividades pre-
paratórias antes disso ocorrer efetivamente. Veja algumas delas:
ATIVIDADE DE EXECUÇÃO 5
a) Faça uns exercícios orais de repetição para que memorizem a localização das teclas
Introdução à Educação Digital
48
(SAIBA MAIS)
Você encontrará a posição dos dedos no teclado para digitar corretamente no link:
<http://www.rc.unesp.br/ics/digitacao.html>
Você também pode exercitar o uso do teclado para aumentar a velocidade da digi-
tação e memorizar a posição das letras e teclas mais importantes.
Visite o site indicado.
G.2. Esta é a chamada que está no texto da Unidade 1, página 31: "Vamos digi-
tar?"
1) É um estímulo inicial à digitação, mas ela ainda está sendo preparada.
2) Para digitar é preciso elaborar um texto, que, neste caso, recupera o texto manuscri-
to elaborado após a discussão apoiada na exibição do vídeo.
3) Nesta fase, o que queremos é que os cursistas reorganizem o texto preliminar esco-
Guia do formador
lhendo um formato de texto (gênero textual). Isso visa a facilitar a formatação de acordo
com essa escolha quando digitarem (está na página 31).
ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 2
49
no laboratório, mensagem de abertura do jornal da escola em que trabalha (mesmo
que ainda vá criá-lo), folheto de divulgação dos conceitos estudados, resenha, rela-
tório do que aprendeu, ou outro que preferir. A escolha é sua.
n Reorganize o texto para atender às características do tipo de texto escolhido:
faça os ajustes que forem necessários, introduzindo elementos que faltam, me-
xendo na estrutura de apresentação das idéias, no modo de concluir e assim por
diante.
n Essa etapa é fundamental daqui para a frente, pois seu texto começa a ter ca-
ráter de publicação.
n Uma vez aberto o programa BrOffice.org Writer, iniciaremos a digitação do tex-
to de síntese que você elaborou a partir do vídeo, dos textos recomendados, das
reflexões realizadas e do tipo de texto que escolheu digitar.
1) Atividade preparatória para salvar o texto digitado como arquivo. Crie a pasta de
usuário para nela guardar o arquivo (página 33):
ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 3
É possível guardar arquivos em vários locais:
n No Linux Educacional - na sua pasta Home, no disco rígido, em uma unidade
de rede, em um disquete, em um CD gravável, etc. No Windows - na pasta “Meus
documentos”.
Crie sua pasta.
50
a) Explore a relação de pastas no computador com pastas de um fichário guardadas
num armário de aço ou madeira – é uma associação com a experiência prévia dos
cursistas, que possibilita um enlace cognitivo com a atividade que vão executar.
Peça que explorem as orientações que estão no texto da unidade sobre isso.
b) Oriente-os na escolha dos nomes dos arquivos para facilitar a identificação pos-
terior a partir das orientações que estão no texto da Unidade 1 sobre isso.
1) A orientação para abrir o programa editor de texto BrOffice.org Writer está no texto
da unidade, na página 35.
a) Associar a idéia de página de texto na tela comparando-a a uma página de papel,
para recuperar imagem que é do conhecimento prévio dos cursistas (veja frase no
texto-base).
b) Explorar a área de trabalho do editor de texto BrOffice.org Writer : barra de título,
barra de comandos, barra de ferramentas, barra de formatação. Use as descrições
que estão no texto da unidade.
2) Estimule os cursistas a clicarem nas barras da área de trabalho para conhecerem o
conteúdo de cada menu. É importante que não tenham receio nessa exploração.
a) Fique atento aos mais tímidos. Faça com que os cursistas se revezem para que
cada um deles possa explorar a janela de documento do editor de texto.
b) Familiarizar-se com a tela, saber onde está cada comando é o que se pretende.
Reflita sobre a importância delas para a edição de textos. Estimule-os a reconhecerem
Guia do formador
os ícones, fazendo jogos orais de brincadeira de memorização e de localização.
3) Etapa de digitação propriamente dita - siga a orientação do texto. Não é o momento
de tratar da edição de letras, parágrafos, etc., mas o de digitar o texto elaborado.
ATIVIDADE DE ELABORAÇÃO 4
51
n Digite seu texto: proceda como se estivesse escrevendo numa folha de papel:
n Planeje os pontos importantes para o tipo de texto que escolheu redigir (na
Atividade de Elaboração 2). Antes de começar, adapte o texto aos seus objetivos
e à forma convencionada.
n No alto, identifique-se (escreva seu nome, a data de digitação e a unidade a que
se refere). Faça um cabeçalho identificador do texto. Comece por uma introdução;
desenvolva suas idéias e tire conclusões de acordo com o tipo de texto escolhido.
Observe a letra maiúscula no início de cada frase.
n Neste momento, preocupe-se em digitar o texto, mesmo que tenha dúvidas
quanto à melhor forma, destaques, etc. Depois terá oportunidade de melhorá-lo
e complementá-lo nesse sentido, utilizando outros recursos do programa durante
o curso.
1) A chamada “Vamos editar o texto digitado?”, página 40, inicia a formatação do tex-
to. Os cursistas começam a utilizar alguns dos recursos do programa de edição de texto.
Introdução à Educação Digital
Veja as chamadas principais que aparecem no texto; peça aos cursistas para seguirem as
orientações tirando dúvidas, esclarecendo sobre o uso do mouse para ativar os comandos
desejados.
a) Como modificar a letra (fonte) e o alinhamento? Aprender a selecionar o texto a modificar.
b) O que posso alterar no texto selecionado? Modificar a letra (fonte), palavra, ou parágrafo.
c) Modificar o alinhamento do texto.
d) Outras possibilidades de formatação.
1) Exploramos aqui como se faz para sair do editor de texto. Não deixe de comentar
as teclas especiais que permitem atalho para sair, minimizar, maximizar e fechar a janela e
rolar a página para cima e para baixo.
52
2) A chamada “Como desligar o computador?” inicia a orientação para se desligar o
computador; aproveite para recuperar o hábito inicial de ligar e desligar computador e
estabilizador.
1) Essa parte do texto contém uma síntese do que foi abordado na unidade e onde
também se anuncia o que será trabalhado na Unidade 2. Estimule os cursistas a reverem
o texto, a praticarem, se tiverem acesso a um computador.
2) A atividade que se segue é uma atividade complementar, para estimular o uso de
tecnologias na escola em que os cursistas atuam. Embora voltada para alunos, pode ser
reorganizada para o trabalhos dos gestores, com vistas à busca de soluções para proble-
mas vivenciados na comunidade escolar.
a) Deixe que escolham o que desejam e podem fazer: tema, tipo de trabalho, com
quem, para quê. O importante é conversar sobre isso na sala, antes que se retirem.
Vamos usar cada vez mais os recursos do computador e dos programas nas ativida-
des de sua prática pedagógica e na vida cotidiana. Que tal propor-se a organizar uma
publicação com seus alunos? Que tema escolher?
Guia do formador
Você poderia explicar sobre as tecnologias, a contribuição que pode dar à solução de
problemas da comunidade escolar, como melhorar a infra-estrutura tecnológica da
escola, a participação da família, a violência na escola, a gravidez na adolescência,
problemas da falta de saneamento básico, a coleta seletiva do lixo, entre outros. O
tema também poderia ser de uma unidade de conteúdo bimestral da série em que
atua, por exemplo.
Elabore sua proposta de acordo com o tema escolhido. Assim, você poderá elaborar
os textos e utilizar os recursos de edição, nas atividades das próximas unidades de
estudo e prática.
53
b) Explore as referências, destacando as que estão na Internet, mesmo que só o
possam fazer depois. Lembre-se de que haverá alguns textos no CD-ROM. Localize-
os previamente e ensine como encontrá-los.
3) Seria interessante reservar outros horários para que os cursistas possam realizar
essa prática no próprio laboratório de tecnologia educacional, desde que essa ativida-
de seja viável dentro da rotina da escola e do uso do laboratório pelos demais.
4) Sugerimos concluir o encontro presencial com dinâmica de confraternização, ex-
plorando as emoções e as conquistas dos cursistas, como entraram no curso e como
estão saindo dessa atividade inicial.
a) Focalizar os progressos realizados em iniciar o computador, localizar os progra-
mas, o vídeo, as imagens na tela do computador, etc. Restabeleça os laços afetivos
criados durante as atividades, valorizando essa conquista. Ressalte a relação e a coo-
peração entre as duplas de cursistas por computador e os trabalhos coletivos.
b) Seria bem oportuno se você pudesse imprimir a produção textual dos cursistas e
socializá-la em mural, bem como algumas informações interessantes do perfil pessoal
e profissional dos cursistas, talvez como destaque semanal. Alimentar o mural sema-
nalmente pode ser motivador e garantir o entusiasmo na superação das atividades e
suas dificuldades.
c) Poderia solicitar aos cursistas que tragam elementos interessantes para agregar
Introdução à Educação Digital
54
Sugerimos que elabore novos mapas conceituais, referentes aos conteúdos abor-
dados em cada unidade. É importante que os salve como arquivo e disponibilize-os no
desktop dos computadores no laboratório. Se o fizer, peça aos cursistas que usem o
mouse para visualizar o arquivo correspondente antes de iniciar a unidade. Também
pode imprimir e distribuir cópias impressas ou em arquivos, para que a possam con-
sultar enquanto estudam. Estimule-os a elaborar seus próprios mapas, como apoio à
sistematização e controle do aprendizado.
Guia do formador
55
6. Comentários sobre atividades da Unidade 2: "Navegação, pesquisa
DICA:
na Internet e segurança"
Estimule a formação de hábitos ao
navegar na Internet. Estratégia de trabalho: É praticamente a mesma usada para comentar a unidade ante-
Estimule a socialização das rior. Nesta análise vamos intercalar comentários com cópias de fragmentos de texto e de
descobertas. atividades para os cursistas contidas na Unidade 2.
Abra espaço para atividade de
Manteremos títulos e as atividades em boxes conforme o texto da unidade para facilitar
socialização de notícias em cada
encontro presencial.
a identificação e nossos comentários serão numerados. Faremos comentários e desta-
ques em texto aberto para não confundir com os utilizados no texto da Unidade 2. Pro-
curaremos manter a referência de conteúdo usada no texto da unidade, mas em alguns
momentos será preciso agrupá-la. Como o texto é explicativo e tem características de
tutorial ou passo-a-passo, alguns trechos serão saltados, para agilizar a reflexão.
Com esta unidade iniciamos a navegação na Internet. É um momento para construir
uma série de hábitos de estudo e trabalho que repercutirão sobre as atividades proposta
no curso como um todo e na vida pessoal e profissional dos cursistas.
2. [GLOSSÁRIO]
48 49
56
As atitudes dos cursistas em relação à navegação na Internet precisam ser trabalhadas
para que possam sentir mais gratificação pelo êxito obtido nas atividades e menos inibi-
ção diante de eventual falta de familiaridade na leitura de tela, de exploração dos menus
contextuais dos sites visitados.
Os primeiros termos técnicos relacionados à navegação e à Internet começam a ser
utilizados. Organize atividades para familiarizar os cursistas com essa nomenclatura,
orientando-os a sempre utilizar o glossário para as palavras negritadas em azul no corpo
do texto.
Nesta etapa, algumas palavras fundamentais foram apresentadas em glossário aberto
na margem do texto para facilitar a compreensão imediata com a leitura. Entretanto, há
muitas outras que podem ser consultadas para aprofundamento.
Incentivar, desde o início, a consulta a glossários impressos, off-line e on-line é colabo-
rar para a formação de hábitos adequados de estudo; por isso sugerimos que você tam-
bém o utilize rotineiramente nos encontros presenciais. Sempre que realizar atividades de
navegação na Internet, não deixe de visitar e pedir que os cursistas explorem alguns deles.
Nos sites de construção cooperativa, poderão preparar verbetes e incluí-los no acervo,
quando já tiverem aprendido a fazer o upload em unidades mais à frente no curso.
Uma atividade opcional interessante pode ser complementá-lo com texto e imagem,
assim que os cursistas estiverem com mais prática no uso do programa de navegação,
para localizar informações nos sites e nos dicionários on-line de tecnologia.
Sugestão: estimular a organização de um arquivo de texto contendo referências obti-
das na Internet. Considere que é preciso ensinar, desde o início, a armazenar informações
úteis a respeito dos sites visitados: nome, endereço eletrônico, seções de interesse.
Guia do formador
Procedimento similar deve existir quanto a artigos, reportagens, imagens que venham
a ser de interesse do cursista: título, autor, link de acesso, licença de uso, data de acesso
e link para baixar os arquivos. Sempre será possível agregar informações do tipo “saiba
mais” sobre os sites visitados, criando verbetes.
Esse tipo de anotação pode ser feito em todas as atividades que exijam pesquisa na
Internet, seja para localizar, seja para baixar o arquivo. Se os cursistas pretendem usar
essa informação, o cuidado com direitos autorais precisa ser incentivado. Um arquivo de
referências criado no editor de texto e alimentado durante o curso é nossa proposta.
Além do que, isso também contribui para superar a noção ingênua de que navegar na
Internet é apenas digitar endereços eletrônicos e clicar. Há todo um universo de atividades
socioculturais individuais e coletivas que a rede mundial de computadores proporciona e
que pretendemos abordar neste curso como base para a inclusão digital e social.
57
a) Recuperando os objetivos de aprendizagem da unidade
Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática: carregado delas, e o melhor que podia fazer era ensinar-lhes a tradição, a mitologia, e a boa
conduta na vida diária da tribo. Decorando, as crianças eram logo capazes de recontar, pa-
n Navegar pela Internet com o software livre de navegação, Iceweasel, prevenindo-se lavra por palavra, a história do Grande Orelha, o grande caçador de mamutes, de contar nos
de riscos. dedos dos pés e das mãos o número de folhas de figo necessárias para temperar uma sopa
n Refletir sobre a importância da navegação na Internet na sua vida e na educação. de leão para doze pessoas e de recitar os 17 versos do grande poema “Fogo que Podia”.
n Identificar procedimentos de segurança na web. Aprender não era fácil. Afinal, só havia uma quantidade determinada de coisas que pode-
n Utilizar recursos básicos e simples para realizar pesquisa na Internet. riam ser memorizadas mecanicamente e só cálculos simples poderiam ser feitos nos dedos
n Armazenar os sites visitados no recurso FAVORITOS do navegador. das mãos e dos pés. Ainda assim, esse aprendizado era realizado com prazer por todos.
n Exportar textos como arquivo PDF no editor de texto. Um dia, a palavra chegou com os pássaros migratórios de uma nova tecnologia, uma
n Salvar o documento com outro nome no editor de texto.
Introdução à Educação Digital
porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, pas mais difíceis, poderia começar a usar o LapisLogo (para desenhar flores), o LapisScribe
do uso de um recurso natural adequado. Deste ponto de vista, a tecnologia está presente (para rabiscar letras) e o LapisSupposer (para traçar a área de folhas de desenho incomum).
tanto numa enxada quanto num computador. As crianças mais bem sucedidas, a nata da nata, poderiam ainda entrar no LapisBase - para
enumerar as invenções de armas da tribo, o campo de caça e a família das árvores.
[DESTAQUE] Um desenvolvimento interessante deu-se bem diante dos olhos dos anciães. As crianças
começaram a escrever.
O laboratório de computador: uma má idéia,
Havia, é claro, alguma preocupação com relação à possibilidade de esse novo empreen-
atualmente santificada - Gavriel Salomon
dimento interferir (ó Deus!) no que tinha sido desenvolvido no ensino de rotina da caverna
Há 20.000 anos, quando nossos ancestrais habitavam as
regular. Lá, os professores (naquele momento já havia dois) estavam verdadeiramente preo-
cavernas, as crianças - que não tinham idade para caçar - eram
cupados como fato de que a introdução do lápis na sala privilegiada pudesse forçar algumas
diariamente mandadas a uma sala da caverna, para diminuir
mudanças no aprendizado mecânico, tão bem estabelecido. Na verdade, havia uma mulher
a destruição e o incômodo que causavam. O mais distinguido
Autor: Evangelos Vlasopoulos da tribo, conhecida pelo seu modo provocativo de encarar a vida (ela uma vez sugeriu que as
ancião da tribo que tivesse passado da idade de caçar era en-
http://www.sxc.hu/photo/908612
50
58
1. Após a leitura e busca de palavras no glossário e/ou dicionário, a atividade mais
importante é responder aos questionamentos inseridos na margem direita do texto da
introdução da Unidade 2 e na chamada "Que tipo de informação podemos encontrar na
Internet?", páginas 53.
Que recursos você gostaria de buscar na Internet para melhorar suas práticas profissio-
nais? Sobre que assuntos?
Que lhe parece poder ver, ouvir, ler, gravar, voltar atrás, avançar, enviar, receber, editar,
revisitar, modificar os textos na Internet? Tal condição altera a relação entre quem escreve
e quem lê, já que são inúmeros os caminhos, tudo pode ser feito e refeito e cada um pode
tornar-se autor ou co-autor de textos de outros enquanto navega.
a) Promova uma discussão das respostas dos cursistas e sistematize as principais
idéias trocadas. Retome as conclusões da atividade de abertura do curso e da Unidade 1
Guia do formador
sobre essa temática.
b) Não deixe de comentar que a discussão é um processo de comunicação oral co-
nhecido e praticado pelos cursistas. Explore como poderia ser na Internet – o que mu-
daria. É um estímulo à percepção de se trata de uma transformação de práticas culturais
conhecidas, que se reorganizam ao serem colocadas no ambiente virtual e por escrito,
condicionadas pelos suportes tecnológicos de comunicação que estiverem sendo usa-
dos.
c) Se dispõe de conexão à Internet no laboratório, use o link do box [Para Saber Mais]
que remete ao site da Wikipedia e nele explore os verbetes tecnologia e futuro da Inter-
net.
d) Questões de história da informática.
59
• Que lhe parece aproveitar esta unidade para que os cursistas conheçam um pouco
mais sobre a tecnologia do período que anteceu o advento das redes de computadores
como as conhecemos hoje?
• O que tínhamos era o acesso exclusivo a programas desenvolvidos para uma pla-
taforma específica de hardware e software e programas orientados a um monousuário.
Isso impedia que os programas desenvolvidos para uma plataforma rodassem em outra
[PC, MacIntosh e Unix] e os usuários ficavam prejudicados porque não podiam ter acesso
a bons programas desenvolvidos para plataformas diferentes das que usavam. [Fonte:
Campos et al. 2003. Cooperação e aprendizagem on-line. Ed. DP&A, p. 14]
• Outro ponto importante é o uso de programas que só permitiam o acesso a um
usuário de cada vez sem permitir o compartilhamento de informações em tempo real.
• Explore conseqüências sociais do progresso tecnológico nas tecnologias da in-
formática, que possibilitou apresentação, armazenamento e manipulação de informações
em redes. [Fonte: Campos et al. 2003. Cooperação e aprendizagem on-line. Ed. DP&A,
p.14-15].
e) Não se esqueça de mencionar o fato de que, para acessar serviços da Internet,
precisamos estar conectados a um provedor de acesso e que é com esse endereço ele-
trônico que temos acesso aos serviços da rede mundial de computadores.
f) Informe-se sobre a situação da conexão à Internet no laboratório de tecnologia
educacional e comente com os cursistas. É interessante que eles conversem com a dire-
ção da escola sobre isso, para conhecer o caminho para se obter uma conexão na escola
Introdução à Educação Digital
60
nas janelas que se abrem, a percepção de comandos de navegação e exploração de tex-
tos acessados por meio dos links que remetem a eles.
2) Como se trata da primeira atividade desse tipo, é preciso tanto explorar a navegação
quanto o conteúdo a que os links remetem. Reserve tempo suficiente para que realizem a
atividade, ler artigos e refletir sobre a experiência. Levante dificuldades no uso do navega-
dor e no entendimento dos menus existentes nos sites.
Guia do formador
E. "Como achar qualquer informação nessa montanha de dados?" Chamada no
texto da Unidade 2 (página 64)
61
PES QUI SA ATIVIDADE DE PESQUISA 1
Nesta atividade vamos iniciar uma busca, utilizando a ferramenta de busca na In-
ternet Google.
• Escolha um tema relacionado com sua área de atuação.
• Escolhido o tema, faça uma pesquisa utilizando o buscador Google.
• A partir dos resultados dessa pesquisa, organize uma lista de endereços virtuais
que ofereçam recursos educativos para o melhor desenvolvimento do tema em sala
de aula.
ções.
62
ATIVIDADE DE REFLEXÃO
Guia do formador
3) Explore catálogos e diretórios na Internet que facilitam a pesquisa sistematizada
por área de interesse ou ramo do conhecimento. Siga as orientações contidas no texto da
Unidade 2.
Utilize as indicações de sites sobre atividades de pesquisa na Internet.
4) Caso não disponha de conexão à Internet, todas essas atividades podem ser si-
muladas por meio de cópias impressas que pelo menos forneçam uma idéia aproximada
do processo de pesquisa pelos seus resultados, se sempre identificar a seqüência do
processo, capturando as janelas utilizadas até chegar a eles.
63
Organize uma atividade de busca off-line utilizando a ferramenta de busca no editor de
[DESTAQUE]
É verdade que, na internet,
textos, fornecendo um arquivo contendo um texto digitado ou baixado da Internet pre-
encontramos todo e qualquer viamente. Armazene-o nos computadores do laboratório e oriente a exploração temática
tipo informação e comunicação, dos cursistas. É uma simulação que não deixa de ser interessante e útil porque fornece
algumas desnecessárias e não busca de campo quando se está editando um texto, reescrevendo. Isso oferece condição
confiáveis. Porém, muitas delas são
cotidiana de prática que facilmente será transferida para a Internet.
importantes e de valor escolar e
acadêmico inestimável.
5) Explore o box DESTAQUE e QUESTIONAMENTO, pois abordam aspectos interes-
santes para os iniciantes: localizar textos em outras línguas, usar um tradutor on-line e
como atribuir qualidade a resultados de pesquisa. A atividade busca conscientizar os cur-
sistas das possibilidades enriquecedoras e dos riscos de baixa qualidade dos resultados
obtidos e como se pode pesquisar com mais segurança.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 1
Introdução à Educação Digital
64
2) Organizamos uma orientação do tipo passo a passo para que os cursistas constru-
am um hipertexto. Veja a atividade proposta:
3) Se considerar pertinente, pode detalhar ainda mais esse processo, criando outras
atividades de prática, mostrando documentos que foram construídos por meio desse tipo
de orientação. O importante é que os cursistas fiquem estimulados a tentar, principalmen-
te porque percebem que é possível fazê-lo. Tal descoberta é gratificante e estimuladora.
Incentive-os.
4) Não deixe de publicar no mural do laboratório cópias impressas do material pro-
duzido e inserir os documentos hipertextuais como arquivos para socialização no desktop
dos computadores. Assim todos podem conhecer o trabalho de todos.
5) Estimule a análise crítica dos documentos produzidos, para que percebam deta-
lhes a melhorar e estimule-os a reconstruí-los.
ATIVIDADE DE PUBLICAÇÃO
Já pensou que publicar textos na Internet pode ser uma via de mão dupla:
os de outros países também poderão ler os textos que produzirmos em língua
portuguesa?
O que pode fazer para que seus alunos tenham essa experiência? Esse desafio
já vem sendo colocado desde a Unidade de Estudo e Prática 1.
Planeje sua publicação. Preveja objetivos e atividades desse tipo. Escolha o
tema, faça a pesquisa, elabore o texto, digite e edite o texto. Use o correio eletrôni-
co para a reflexão entre você e seus alunos. Use a lista de discussão para a redação
Guia do formador
cooperativa final do texto. Depois é só publicar no blog que vai criar neste curso.
Anime-se.
65
2) Na atividade que se segue, trabalha-se por etapas a serem cumpridas em outras
unidades, como se indica. Isso é interessante porque os cursistas vivenciam um processo
que vai se complexificando e ramificando em outras possibilidades à medida que o Curso
se desenvolve. Não se perde um trabalho inicial. Ele é reorganizado, formatado de outro
modo, salvo e publicado em outro ambiente, virtual ou não. E essa consciência é muito
rica para a percepção do potencial da tecnologia digital para a vida das pessoas e sua
atuação profissional.
O texto a que se refere a unidade é o que acabou de ser formatado como hipertexto e
salvo como PDF pelos cursistas.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 2
Esta atividade será realizada em 4 etapas. Veja como:
Etapa 1- Unidade 2:
n Abra o texto.
n No menu Arquivo, clique em Exportar como PDF (figura 6.9).
n Na caixa de gravação de arquivo que aparece (figura 6.10) e só nomear o
arquivo e clicar no botão Salvar.
Etapa 2- na Unidade 3:
n Quando tiver uma conta de correio eletrônico (Unidade 3), envie, como ane-
xo, o arquivo pdf que você criou para seus colegas de turma.
Introdução à Educação Digital
Etapa 3- na Unidade 8:
n Quando tiver criado o seu blog (Unidade 8), acrescente esse texto lá. Não
deixe de acessar os blogs dos colegas para comentar os posts.
Etapa 4
n Que tal aproveitar para pesquisar e criar outros textos com links sobre outros
temas que você trabalha com seus alunos? Não deixe de compartilhar com
seus colegas, postando-os no seu blog.
66
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1
Guia do formador
Figura 2.25: Site do Prof. José Manuel Moran - especialistas
brasileiro no uso da Internet em sala de aula.
67
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 2
68
b) O portal WebEduc, para leitura de textos do Programa Mídias na Educação. Esti-
mule os cursistas a aproveitarem a oportunidade para aprender sobre textos impressos,
visuais, sonoros (rádio), audiovisuais (vídeos e televisão). Essa é uma forma gratuita de
aprender com especialistas que produziram esses cursos, oriundos de universidades bra-
sileiras em parceria com a SEED/MEC.
L. Concluindo
Esse último ponto é muito interessante, já que a maioria dos cursistas são oriundos do
sistema presencial com suas relações face a face e seus textos impressos.
Guia do formador
de questões mais ergonômicas. Oriente os cursistas sobre a posição do monitor para que
não prejudique a visão, a posição do teclado para que não provoque lesões nos tendões
e assim por diante.
Referências bibliográficas
69
7. Comentários sobre atividades da Unidade 3. Comunicação media-
da pelo computador: correio eletrônico
3.
COMUNICAÇÃO MEDIADA PELO
COMPUTADOR: CORREIO ELETRÔNICO
Apresentação
A comunicação é um componente tão natural e essencial em nossas vidas que muitas
vezes nem nos damos conta de como ocorrem seus processos. Desde o momento em
que acordamos até a hora em que vamos dormir, utilizamos os mais variados processos
de comunicação. Nós nos comunicamos, por exemplo, por meio da fala, de cartas, de
sinais, do telefone e do computador. Nos últimos anos, o computador e a Internet pro-
pagaram os serviços de comunicação e interação com suas ferramentas para a troca, ou
intercâmbio de informação e a propagação do conhecimento.
Além do serviço de correio eletrônico, que permite a troca de mensagens entre pessoas
do mundo todo com incrível rapidez (muitas vezes substituindo os meios de comunicação
Introdução à Educação Digital
78 79
70
A. Recuperando objetivos de aprendizagem desta unidade de estudo e prática:
Guia do formador
ATIVIDADE DE REFLEXÃO
Aproveite para iniciar a reflexão sobre o uso das novas tecnologias na escola
e o papel do educador diante dessa realidade. Para isso, leve em conta a im-
portância da interação, pensando como ela afeta e modifica as relações entre
alunos e professores. Se desejar, anote suas idéias iniciais para a discussão no
fórum.
Como sugestão de pesquisa, procure na Internet informações sobre interação
para conhecer as pesquisas sobre o tema, pois essa é uma questão bastante
atual, e que pode ser encontrada inclusive nas idéias de autores conhecidos da
área da educação.
71
3) Seria interessante explorar alguma dinâmica de interação dos participantes com al-
gum objetivo e depois analisar os modos de comunicação utilizados.
a) Sugestão: propor papéis que possam ser revertidos, ou seja, quem estiver como
especialista no início da atividade, atua como iniciante depois e vice-versa. Isso ga-
rante reversibilidade dos papéis e permite explorar competências diferentes. O mais
importante é explorar a condição de aprendiz e a de ensinante que todos exercemos
nas mais diversas situações da vida social, até como desafio e possibilidade da so-
ciedade do conhecimento.
4) Sugestão: recuperar a experiência prévia dos cursistas com comunicação postal
entre pessoas distantes geograficamente. Essa reflexão será retomada para a análise das
transformações de gênero textual quando se usa o e-mail.
a) Discutir o texto do box “Para saber mais”, que está na página 81 da Unidade 3:
(SAIBA MAIS)
fechamento. Dos orais, herda os turnos conversacionais entre pessoas que não estão fisi-
camente juntas. De todos, a possibilidade de estabelecer comunicação, tratar conteúdos,
explicitar sentimentos, valores, atitudes. (Marcuschi & Xavier, 2004, p. 85)
b) Essa ponte cognitiva da vivência com gêneros na vida cotidiana e suas transfor-
mações em gêneros digitais emergentes é a base substantiva para construir a com-
preensão do universo do correio eletrônico, seu significado e seu potencial. O texto
da unidade 3 vai focalizar bastante essa experiência que o adulto traz para o curso.
c) A atividade de prática pedagógica que se segue é uma provocação para estimular
o uso do e-mail na escola. Embora planejada com alunos, pode ser reorganizada
para professores e gestores. Ela propõe um desafio importante que é o de se comu-
nicar e conversar por correio eletrônico sobre uma temática de interesse, ou seja,
usá-lo para construir solução para determinados assuntos ou situações-problema.
72
ATIVIDADE DE PRÁTICA PEDAGÓGICA 1
Guia do formador
situação da pessoa frente ao impacto da comunicação via e-mail.
73
D. Vamos criar um e-mail num provedor gratuito?
1) A seguir, o texto da unidade orienta a criação de uma conta de e-mail e justifica a es-
colha do Gmail para essa atividade. O texto contém um passo-a-passo para acessar o site
do Gmail e ensina a preencher um formulário de cadastro necessário para se criar a conta
de e-mail. Na realidade, como o processo é relativamente longo, foi preciso desmembrá-lo
em várias atividades menores, cuja aprendizagem pode ser transferida para criar conta de
e-mail em outros provedores, caso os cursistas assim desejem. As atividades são:
a) Atividade de Prática 1- Acesse o site e inicie o formulário de cadastro.
b) Atividade de Prática 2- Escolha um login.
c) Atividade de Prática 3- Escolha uma senha e a digite no espaço que aparece.
d) Atividade de Prática 4– Salve ou não as configurações na máquina que está uti-
lizando.
e) Atividade de Prática 5– Pergunta de segurança e resposta.
f) Atividade de Prática 6– E-mail alternativo para resposta de segurança e/ou recu-
peração de senha.
g) Atividade de Prática 7– Verifique as palavras.
h) Atividade de Prática 8– Leia os termos do serviço.
74
das mensagens, repassar os passos a seguir para preencher e enviar mensagens
de e-mail.
d) A seguir, há uma proposta de atividade a distância para usar o e-mail e comunicar-
se com outras pessoas.
1) Seria interessante uma técnica de conversação do tipo cochicho, pois assim todos
têm oportunidade de opinar em curto tempo.
G- Concluindo
Guia do formador
ções sempre que precisarem. Ressalte a importância dessa conquista e convide-os a bus-
car formas de utilizar a caixa postal de e-mail se não dispuserem de conexão à Internet.
Não se esqueça de mencionar as referências e de orientar a leitura da Unidade 4 para
o próximo encontro presencial.
75
8. Comentários sobre atividades da unidade 4. Debate na rede: bate-
papo, lista e fórum de discussão e netiqueta
4.
DEBATE NA REDE: BATE-PAPO, LISTA,
FÓRUM DE DISCUSSÃO E NETIQUETA
Apresentação
Nesta unidade daremos continuidade à discussão sobre os recursos tecnológicos para Fórum? Chat? Lista de discussão?
a comunicação e interação. Anteriormente conhecemos o e-mail e agora vamos apresentar O que é isso? Você já participou de
outras ferramentas: fórum, chat e lista de discussão. Entre as três há uma diferença funda- algum?
mental: o tempo de resposta.
O fórum é um espaço de discussão no qual cada participante, em um certo momento,
escreve a sua opinião, em forma de mensagem. Após serem enviadas, as mensagens ficam
Introdução à Educação Digital
98 99
76
DICA:
B. Participar de uma rede de comunicação (com ou sem o computador)
Essa técnica é também conhecida
como painel integrado.
1. Como formador, cabe-lhe estimular reflexão que possibilite ampliar a compreensão O importante é a rapidez na construção
sobre o sentido e o significado das ferramentas de comunicação abordadas na Unidade 4. das idéias de muitos participantes, a
2. Consta do texto dos cursistas a informação de que interagir pelo computador é mais quem se garantiu voz, oportunidade de
cooperar na construção do resultado e
que uma simples troca de mensagens do tipo pergunta e resposta. Muitas questões são
publicação.
propostas comparando a prática atual sem o computador e a que se propõe no curso, de
usar o computador e a rede para comunicação, interação e atuação. Veja a reflexão que
consta do texto sobre fórum de discussão na Unidade 4, na página 101.
Sugestão de dinâmica: trabalhar em rede presencial
n Esta dinâmica se propõe a preparar os cursistas para participar de uma rede pela
Internet;
n Simula instâncias de comunicação, interação, interatividade, compartilhamento, ne-
gociação, cooperação e produção parcial e final pela comunidade participante da rede
ATIVIDADE DE REFLEXÃO
Guia do formador
Será que muda alguma coisa nesse processo quando se debate e conversa
com outras pessoas pelo computador?
a) Fato básico: a rede funciona por meio de turnos conversacionais entre os participan-
tes com base em série de intervenções orais entre eles e uma estrutura de comunicação
oral apoiada em mural, cavalete com folhas de papel (do inglês, flip chart) e afixação de
texto escrito em cartolina ou papel pardo nas paredes da sala, no local permitido para isso.
77
n Rodada 1: a idéia é registrar, em frases curtas e letras visíveis, o resultado de uma
conversa sobre um tema entre duas ou três pessoas;
n Rodada 2: troca-se apenas um ou dois dos parceiros da primeira rodada de conver-
sa, e inicia-se nova rodada de conversação a partir do texto deixado escrito na rodada
anterior;
n Rodada 3: registra-se o resultado da nova conversa e há nova troca de um ou dois
n Evidencie que alguns registros foram sendo aproveitados e outros descartados até
parciais, que permitiu acréscimos ou eliminações nos textos produzidos pelas várias
duplas ou trios.
n Texto final resultante: redação de um único texto como resultado do comparti-
lhamento de idéias e negociações entre todos. O texto final cooperativo vai para o
mural do laboratório e também será socializado via e-mail, se dispuser de conexão
para isso.
Introdução à Educação Digital
78
5. Para aprofundar conhecimentos no texto da Unidade 4, sempre se propõe uma pes-
quisa sobre a ferramenta em estudo (fórum, chat, lista de discussão) para que os cursistas
pratiquem o uso de ferramentas de busca e a leitura de textos de outros autores sobre o
tema em pauta. Veja um exemplo:
C- Vamos experimentar uma discussão em um fórum?
PES QUI SA
ATIVIDADE DE PESQUISA 1
Guia do formador
oportuno);
ATIVIDADE DE PRÁTICA 1
Entre no site indicado pelo formador, onde estará disponível o fórum de discus-
são. O tema dessa discussão é o papel do educador e as mudanças ocorridas
com a inserção da tecnologia na sala de aula. Esse tema já foi apresentado na
Unidade 3, em que você recebeu um texto para ler e refletir. Retomaremos a
partir do texto e das suas descobertas até este momento.
79
Veja a pergunta que orientará a discussão de todos:
O computador na sala de aula modifica a forma de dar aulas? Nisso, provavel-
mente, todos concordam que sim. Mas o que exatamente muda? Vamos pensar nas
relações entre as pessoas, entre professores e alunos. O que poderíamos destacar
como mudanças provenientes do uso das tecnologias, principalmente do uso do
computador e da Internet. O que passa a acontecer de novo, que antes não era
possível? Como o educador passa a agir e qual é agora o seu papel nesta época de
uso dos recursos de comunicação e interação?
Vamos discutir sobre isso, buscando compartilhar idéias e experiências?
Registre no fórum a sua opinião sobre este assunto, buscando levar em conta todos
os pontos importantes, levantando questões para os colegas ou apresentando suas
experiências. Após, você também pode responder ao comentário de outros colegas
no fórum. O objetivo é que todos possam trocar idéias sobre essas mudanças na
escola, já que elas trazem muita angústia e incerteza em vários momentos.
Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da dinâmica
sobre fórum de discussão. Lembre-se que um fórum assemelha-se a uma discussão
registrada em livro de atas, computador, etc. Uma mensagem inicial desencadeia
uma série de respostas em que os envolvidos argumentam e contra-argumentam
sobre um episódio qualquer até a solução final.
Introdução à Educação Digital
2) ao final dessa Atividade de Prática 1, há orientação dirigida aos cursistas sem co-
nexão à Internet para contatar o formador e participar de dinâmica. Na realidade esta é
uma dinâmica de simulação. Se já realizou a dinâmica sugerida no tópico B-3 acima, é
suficiente, pois ela se propõe a realizar essa oportunidade mencionada,em substituição à
participação de uma rede virtual.
Não se esqueça de mostrar as diferenças entre o texto produzido na dinâmica e o texto
que se troca em mensagens via e-mail, ainda que num ambiente virtual de aprendizagem.
Há vários exemplos no texto da Unidade 4 exemplificando mensagens trocadas no fórum,
turnos de conversação e ferramentas de localização, leitura e encadeamento das mensa-
gens originais, de réplica, tréplica.
80
D. O bate-papo virtual (chat)
Guia do formador
Participe de bate-papo sobre essa problemática que poderá ser útil a todos,
procurando fazer encaminhamentos para a prática pedagógica.
Caso não tenha acesso à Internet, converse com o formador e participe da di-
nâmica sobre chat.
81
mesmo tempo e ser realizada até num auditório.
b) Preparo prévio: copiar e guardar em arquivo exemplos de sessões de chat para
exemplificação ao final da dinâmica.
c) Como formador(a), você somente observa o grupo debatendo e interfere bem
[ Q uestio n ame n tos ]
rapidamente para corrigir rumos da discussão, por exemplo.
Você já participou de al- d) A dificuldade de conclusão é minimizada pela estrutura de comunicação e a or-
guma lista de discussão? dem de trabalho: ao final, as conclusões têm de chegar ao formador, que desta vez
Como pensa aproveitá-la as recebe e sistematiza.
para debater resultados e) Concluir com a exploração dos recursos de comunicação que utilizamos na con-
de pesquisas sobre temas versação oral, como tom de voz, gestos, expressões fisionômicas, manifestações de
polêmicos, por exemplo? alegria, discordância, etc.
E para desenvolver sua f) Retomar os recursos virtuais de demonstração da afetividade, emoticons (ou
publicação? smileys) , que aparecem no texto da Unidade 4, na página 108.
Poderia utilizá-la para g) Estimule os cursistas a participarem de bate-papos virtuais externos ao curso,
acompanhar o desenvol- mencionados nas redes de televisão ou em programas ao vivo de rádio.
vimento dos planos de
trabalho com sua turma, 4) O texto da unidade apresenta, a seguir, o passo a passo para acessar e utilizar o chat
por exemplo? para comunicação interpessoal.
Que vantagens sua turma
poderia ter em participar a) A Atividade de Prática 1- remete à conversação on-line com os conectados simul-
de uma lista de discussão taneamente num provedor desse serviço, associado ao serviço de e-mail ou não.
Introdução à Educação Digital
82
determinadas atividades de interesse comum. Se os cursistas puderem aproveitar
a cooperação no desenvolvimento de atividades, farão com que os participantes
possam atuar com autonomia e criatividade.
b) Propomos uma atividade a distância para praticar esse universo temático das
tecnologias na sociedade e na escola:
ATIVIDADE A DISTÂNCIA
(Atividade optativa para os que têm conexão à Internet na escola)
Guia do formador
a) Sugestão: sempre que utilizar uma ferramenta de comunicação pratique a neti-
queta, estabelecendo padrões antes da atividade iniciar e controlando o desempe-
nho dos participantes nesse sentido durante a execução. Isso vale também para
dinâmicas presenciais.
b) A formação de hábitos é fundamental para quem inicia. Claro que será bem pior
ter de interferir e corrigir comportamentos o tempo todo.
c) É bastante comum conversas entre pessoas que aparecem nos fóruns e listas de
discussão: estabelecer regras para essa comunicação na mensagem de abertura
organiza a participação de todos.
d) Se acontecer, não dê broncas públicas. Use o e-mail para o toque particular a
respeito. É o mesmo que se faz nos ambientes presenciais – a conversa particular,
83
reservada, ao pé do ouvido, como dizemos.
e) Nos ambientes virtuais de aprendizagem pode haver uma ferramenta de comuni-
cação entre duas pessoas (no moodle pode ser a mensagem, já disponível a todos
inscritos, e o diálogo (este tem que ser criado pelo formador).
G. Concluindo
No texto da Unidade 4, há uma síntese rápida do que foi abordado sobre as ferramen-
tas de comunicação e interação tratadas, questões de segurança e netiqueta.
Retome a vivência das dinâmicas presenciais que simularam as virtuais e recupere a
afetividade presente nelas bem como os resultados da cooperação entre todos. Publique
os textos produzidos nelas no mural. Se tiver conexão à Internet, organize um boletim ou
informe e distribua-o via e-mail.
Comente as referências bibliográficas e indique outras se desejar. Estimule os que têm
acesso à Internet a localizarem os textos virtuais indicados e realizarem a leitura.
Não se esqueça de solicitar a leitura para a Unidade 5 e estimulá-los, afinal vão conti-
nuar a editar textos usando o programa que já conhecem, o BrOffice.org Writer. O desafio
continua, mas evidencie os pequenos êxitos obtidos até agora. Isso é fundamental para
manter o ânimo para continuar aprendendo a respeito do mundo digital.
Introdução à Educação Digital
84
9. Comentários sobre atividades da unidade 5: Elaboração e edição
de textos (parte I e parte II)
5.
ELABORAÇÃO E EDIÇÃO DE TEXTOS
Apresentação
Desde o início do curso, você esteve elaborando textos nas atividades propostas ao
longo das unidades. Também explorou algumas das funcionalidades que a Internet oferece
a seus usuários, diretamente na rede (on-line) ou por meio do CD-ROM. Agora, vamos ver
como se faz a edição desses textos, usando o editor de texto Writer do software BrOffice,
com o qual você já tem alguma familiaridade.
Nesta unidade, vamos continuar explorando as ferramentas da Internet, bem como seus
serviços, que nos auxiliam no nosso dia-a-dia e na nossa prática pedagógica. Quando se
aprende a utilizar o computador, e a Internet, descortina-se um novo horizonte que nos
permite aproveitar melhor os potenciais da tecnologia na execução de nossos trabalhos.
Essas ferramentas disponibilizam uma série de funcionalidades, como trabalhos on-line,
armazenamento em pastas, compartilhamento de documentos, postagem em blogs,
119
Com esta unidade vamos editar textos elaborados pelos cursistas nas unidades anterio-
res, usando o software editor de textos BrOffice.or Writer, com o qual já estamos trabalhando
desde o início do curso. Além disso, prossegue a apropriação de ferramentas disponíveis na
Internet e serviços que podem contribuir ao dia-a-dia e à prática pedagógica dos cursistas.
No texto da unidade já organizamos essa aprendizagem em duas frentes que recomen-
damos sejam mantidas por vocês, formadores:
Guia do formador
1. Edição de textos com recursos do software BrOffice.or Writer, como formatar pará-
grafos, espaçamento, tipo, tamanho e cor da fonte; introdução de marcadores e numera-
ção; utilização de tabelas e gráficos, ilustração de idéias contidas nos textos a partir da
inserção de figuras, fotos, desenhos, ícones e símbolos, que podem estar na Internet ou
no computador.
2. Uso de softwares on-line de processamento de textos, editor de apresentações, edi-
tor de planilha eletrônica, armazenamento desses documentos e arquivos.
Como formador, cabe a você organizar as atividades presenciais para essa Unidade 5, que
está dividida em duas partes como apresentamos acima. Onde está o desafio? Em aproveitar
as ferramentas no modo off-line (desconectado da Internet) e no modo on-line (conectado à
85
Internet), sem descontinuidade no trabalho. Vai depender da infra-estrutura tecnológica a que
se tem acesso no laboratório de tecnologia educacional em que o curso é ministrado.
n Utilizar o editor do BrOffice Writer para editar textos, inserir tabelas e gráficos, criar
referências das fontes para imagens e citações retiradas de materiais de outros autores,
salvar documentos e exportar documentos como arquivos htm.
n Conscientizar sobre o cuidado com os direitos autorais, citando sempre as fontes de
onde foram retirados os materiais (trechos de textos, citações, imagens, tabelas, etc.) que
utilizamos.
n Enviar mensagens eletrônicas com anexos.
n Utilizar o Google Documents.
n Identificar outros serviços de editoração disponíveis na Internet.
B. A edição de textos
1) O texto da unidade está permeado de atividades do tipo passo a passo, com cap-
tura de janelas e detalhes do editor de texto utilizado para facilitar e agilizar a prática dos
cursistas.
a) Se achar pertinente incluir mais etapas e outros detalhes, sinta-se à vontade.
Introdução à Educação Digital
Aproveite sua experiência e materiais disponíveis no NTE para isso e crie outros.
b) Posteriormente terá oportunidade de socializar sua contribuição para os demais
formadores no Portal do Professor ou em listas de discussão, por exemplo.
c) Na elaboração do texto da Unidade 5 optou-se por inserir um texto padrão para
exemplificar e deixar mais evidente o tratamento de formatação.
d) Mas você pode deixar o cursista livre para trabalhar com os textos elaborados por
ele desde o início. Consideramos que essa possobilidade é a motivação principal
dos cursistas e o que desejamos com este curso.
5) Na Atividade de Prática 1- Abordamos basicamente diversos aspectos: abrir o
editor de texto, digitá-lo, dar um formato, aprendendo alguns passos: selecionar
palavras, negritar texto, mudar fontes, tamanhos, cores, etc.
6) Na Atividade de Prática 2- Abordamos diversos aspectos para criar uma tabela no
texto e alterar sua aparência.
86
a) Nas demais atividades propomos que os cursistas copiem a tabela por eles
criada e outra tabela de interesse, elaborada por outro autor, para o tema estuda-
do, e as insiram nos seus próprios textos que ora editam e formatam.
7) Na Atividade de Prática 3- Propomos temas para praticar a criação de tabelas, que
podem ter conteúdos variados do interesse de cada cursista.
8) Reserve momentos para debate coletivo sobre o trabalho de edição que estão
aprendendo a realizar relacionando-o às questões propostas no texto da Unidade
5 na página 142. Qual a importância de você saber criar tabelas, inserir gráficos e
ilustrações em textos? De que forma esses conhecimentos podem ajudá-lo na exe-
cução de suas tarefas profissionais no dia-a-dia?
9) Sempre sistematize com os cursistas o resultado dessas reflexões e socialize o
texto que as contém no mural do laboratório, em mensagem de e-mail ou ainda em
pasta criada para notícias nos computadores do laboratório.
10) Na Atividade de Prática 4- Propomos que os cursistas façam a escolha e a in-
serção de imagens no texto que elaboram e editam, usando o navegador de web
Iceweasel e explorando ferramentas de busca para isso.
a) Há uma abordagem de orientação pragmática, do tipo passo a passo, para
esse trabalho de localização, captura e armazenamento de imagens disponíveis
na Internet e no computador utilizado pelos cursistas.
b) Orientamos como armazenar as imagens capturadas em arquivos na pasta de
usuário.
c) Orientamos como salvar o arquivo na pasta de usuário e como abri-lo poste-
riormente sempre que precisar.
Guia do formador
11) As páginas seguintes da Unidade 5 abordam a questão dos direitos autorais, que
está submetida à legislação vigente no país.
12) É fundamental estimular a formação de bons hábitos aos que iniciam o uso da Internet
e as inúmeras possiblidades de informações e imagens nela disponibilizadas.
87
D. Agora vamos aprender a utilizar um editor on-line, o Google Documents
matação do texto de modo cooperativo, sobre tema de interesse dos cursistas e rela-
cionado à temática do curso. Use o computador off-line, porque os cursistas dispõem
deles pelo menos nos encontros presenciais.
c) O que for realizado off-line pode ser uma aprendizagem que se transfere facilmente
para o ambiente virtual se você a organizar como uma simulação do que se faria na
Internet, realizando-a presencialmente, com um editor de texto.
d) A simulação também significa publicação: imprima os textos produzidos pelas du-
plas e publique-os no mural do laboratório. Faça circular o texto como arquivo ane-
xado a mensagem de e-mail. Valorize as escolhas, o resultado e o sucesso do que foi
empreendido até aqui. Elogie o esforço de aprender de todos e a cooperação efetiva.
e) Quando pudermos utilizar o Portal do Professor, esse material poderá ser disponi-
bilizado aperfeiçoando-o conforme as diretrizes lá observadas. Preserve a autoria e as
referências tais como curso, NTE, turma, cidade, ano.
88
ATIVIDADE DE PRÁTICA 11
Agora, vamos escrever um texto colaborativo, utilizando o Google Documents para com-
partilharmos nossas reflexões. Converse com o formador do curso para que ele organize
vocês, cursistas, em grupos e dê orientações para a realização desta tarefa.
E. Concluindo
1) No final do texto da Unidade 5 apresenta-se uma síntese do que foi abordado nela
e estimula-se os cursistas a aprofundarem conhecimentos sobre os temas abordados,
sugere-se textos devidamente comentados, sobre a utilização das tecnologias e da Inter-
net na educação.
2) Mais uma vez é interessante que você conclua o encontro presencial referente a esta
Guia do formador
unidade com um balanço do que foi realizado, evocando práticas realizadas, vivências, di-
ficuldades e desafios. Faça isso com os cursistas, e reserve algum tempo para a reflexão.
Valorize o esforço e a cooperação.
3) Se houve conexão à Internet, todos puderam trabalhar a edição de textos on-line.
E essa, sim, é uma conquista que muda o perfil e o patamar desse grupo de cursistas no
domínio das tecnologias digitais. É anúncio promissor e gratificante de realizações e con-
quistas ao mesmo tempo. Se algo de interessante ocorreu, tem de ser socializado. Orga-
nize um slide comemorativo dessa conquista, imprima e coloque no mural do laboratório
(imprima como cartaz e organize como folheto explicativo. Conte como é a atividade dos
cursistas nesse sentido).
4) Socialize os textos editados pelos cursistas, agora com imagens.
89
Sugestões:
5) Lembre-se de incluí-las nos registros de sua experiência como formador para aperfeiçoarmos
Introdução à Educação Digital
6.
APRESENTAÇÕES PARA NOSSAS AULAS
Apresentação
Nesta unidade focalizaremos as apresentações com slides, muito usadas em seminári-
os, palestras, reuniões de trabalho e aulas, utilizando o software livre BrOffice Impress.
Abordaremos alguns elementos básicos das apresentações e alguns efeitos que elas pro-
duzem sobre as pessoas quando projetadas numa tela na sala em que a atividade se re-
aliza ou quando são visualizadas na tela de um computador.
Os softwares permitem utilizar texto escrito, imagens fixas e audiovisuais, tabelas e grá-
171
Guia do formador
assim, é importante aprender a fazer mais do que simplesmente transpor textos escritos e
impressos para uma tela de projeção.
91
n Transformar slides em panfletos, folhetos explicativos ou de eventos e cartazes, so-
bre um tema de sua escolha voltado para a escola em que atua.
precisam estar cadastrados no Slide Share, mas para publicar uma apresentação
sim, portanto devem se cadastrar antes no site.
b) Caso não disponha de conexão à Internet no laboratório, caberá a você forma-
dorrealizar a pesquisa previamente, documentar os passos com a captura de tela,
capturar e armazenar em arquivo algumas apresentações nos computadores do la-
boratório.
n Levante temas de interesse dos cursistas;
n Faça as buscas previamente.
3) A Atividade de Pesquisa 1- Focaliza a busca de apresentações na Internet. No texto
da Unidade 6 colocamos orientações do tipo passo a passo para que os cursistas possam
localizar e assistir apresentações na Internet.
4) A chamada no texto da Unidade 6, “Vamos assistir às apresentações?”, explora os
comandos de tela do site Slide Share que permitem a visualização.
92
D. Vamos criar apresentações?
“(...) O design é educação: a educação por meio do design pode ser equipa-
rada ao processo de auto-educação e de auto-aprendizado.(...) O design é
uma aproximação à educação: a solução de problemas, o planejamento e a
implementação de ações para transformar uma situação existente em uma ou-
tra desejada, como dimensão essencial do design, envolve o aprendizado com
base na atividade – ação – do educando.”
(Fontoura, Antonio M. em: http://www.designbrasil.org.br/portal/artigos/exibir.jhtml?idArtigo=71)
Guia do formador
pos (fontes), as cores, o tamanho, a espessura da linha, a forma e o espaço. Segundo ela,
ao examinar um cartaz ou uma página na Internet, pergunte-se: para onde meus olhos
se dirigem em primeiro lugar?; qual é o caminho que eles fazem?; onde termina a leitura?;
após a leitura para onde os meus olhos vão?
3) Como estamos diante de produtos em que predomina a linguagem visual, apre-
sentamos alguns elementos de projeto gráfico, como contraste, repetição, alinhamento,
proximidade, explorando algumas de suas principais características. Explore a questão de
cor e forma nas colunas de um jornal ou revista, por exemplo.
a) Não se esqueça de que a escolha das cores em função do tema que os cursistas
estiverem trabalhando é determinante num trabalho gráfico.
b) Sugestão: reunir exemplares e explorar esses conceitos na análise de jornais e
93
revistas, livros didáticos, folhetos de propaganda, cartazes e assim por diante, pre-
sencialmente, com os cursistas.
c) Sugestão: visitar sites de jornais on-line (visitados em unidade anterior) e ob-
servar as mesmas questões; também pode observá-las em arquivos em PDF com
matérias de revistas ou livros.
d) Sugestão: poderia solicitar a colegas da área de artes para que colaborem nesse
sentido, se possível.
4) O movimento seguinte foi o de aplicar essas características na construção de um
material visual, exemplificando nas estruturas que compõem o projeto gráfico de um jornal
impresso. Consideramos interessante que seja produzido na escola pelos nossos cursistas
com seu apoio, o Jornal do NTE, por exemplo.
94
1
Carneiro (2003, p. 31), sobre a
PLANO DE PRODUÇÃO DE UMA APRESENTAÇÃO: orientações gerais importância do roteiro: “deve ser
simples, legível, objetivo, descritivo. O
1º Momento: de concepção e criação – planejar seu trabalho em duas etapas
roteirista escreve o que será mostrado
a) defina o que, o porque e elabore o conteúdo (aqui você já começa com muita coisa organizada – é só
na tela”.
recuperá-las das unidades anteriores do curso) 2
Reis (2003, p. 61) diz que “toda e
n Defina seus objetivos, escolhendo os assuntos que podem ajudar a concretizá-los. qualquer boa história pode ser contada
n Comece com um texto de conteúdo: resgate todos os textos que estudou e os que já elaborou sobre em apenas seis linhas ou até menos”.
o tema tecnologias e educação, que já vinha explorando sobre desde a unidade 1. Como são muitas
as idéias abordadas até agora, é preciso organizar o tema.
n Use a estratégia da tempestade cerebral como técnica de exploração das idéias e a do mapa concei-
tual para organizá-las segundo o objetivo do trabalho: para que servirá a apresentação? O que deseja
comunicar? Para quem?
n Elabore um mapa conceitual do conteúdo: recupere o mapa que já elaborou e aproveite para comple-
mentá-lo com as idéias obtidas nas pesquisas, inclusive as realizadas no Slide Share.
b) transforme o texto-base para a linguagem visual (depois poderá utilizar a linguagem sonora e audiovisual
também): é o momento de fazer a passagem do texto escrito para o formato de slide – de criação, onde
suas características pessoais afloram e “marcam” o trabalho.
n Elabore um roteiro1, ou um resumo2 de no máximo 6 linhas, definindo o que deve aparecer nos slides
(texto, imagem, som , etc.), em sequência. (depois poderá ampliá-lo, inserindo ou retirando slides);
n Opcional: quem tem habilidades de desenho pode desenhar os slides utilizando a técnica do storybo-
ard ou “tirinha”.
a) pré-produção ou preparação: é como um plano de produção, que reune tudo que precisa para preparar
os slides (texto, imagens fixas, sonoras, audiovisuais, software);
Guia do formador
b) digitação – é a hora de usar o software BrOffice Impress (nem sempre os slides são preparados na or-
dem idealizada devido às dificuldades técnicas e imprevistos – os autores trabalham na seqüência possível
e depois reordenam);
c) pós-produção ou finalização: os slides são colocados em ordem, melhora-se o som, define-se a cor de
fundo final, o layout do slide é retocado; verifica-se a fonte, tamanho e cor, os marcadores, a transição dos
slides.
95
3º Momento: de apresentação – uso em atividade concreta de prática pedagógica
Use o material produzido como planejou e reflita sobre o que ocorreu, as reações das pessoas, o que po-
deria ter ficado melhor, como aperfeiçoar e assim por diante. Use o correio eletrônico, o fórum e a lista de
discussão para a troca de idéias a respeito desse trabalho.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 12
96
c) A próxima etapa é “Vamos inserir imagens nos slides?”, em que se disponibilizou
um passo a passo para realizar esse procedimento a partir da escolha de imagens
pelos cursistas.
d) Continuando, passamos a orientar sobre:
n exibir a apresentação,
n programar efeitos especiais de transição de slides,
n cronometrar as trocas de slides,
n gravar a apresentação no portfólio, na pasta de usuário.
3) Na atividade que se segue, Atividade de Prática 2, orienta-se a elaboração de cartaz,
folheto explicativo e álbum de recortes sobre tecnologia a partir de slides criados pelos
cursistas.
Guia do formador
97
4) Na Atividade de Prática 13, prosseguimos com a proposta, agora para viabilizar o
uso da apresentação em atividade concreta na escola.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 13
G. Concluindo
los cursistas.
3) Conserve cópias dessas produções para seu banco de dados sobre o desenvolvi-
mento do curso em suas turmas. Futuramente poderemos disponibilizá-las, atendendo às
diretrizes, no Portal do Professor. Esteja atento.
98
5) E como andam suas próprias apresentações? Algo a melhorar? Um som a incluir?
Uma nova imagem ou fotografia do grupo de cursistas?
8) A palavra de ordem é não perder a memória do trabalho que todos realizamos, espe-
cialmente o que gratifica os participantes.
Guia do formador
99
11. Comentários sobre atividades da unidade 7: criação de blogs
7.
CRIAÇÃO DE BLOGS
Apresentação
Nesta unidade vamos trabalhar com blogs. Esta ferramenta se tornou muito popular por
não demandar conhecimentos de especialista em informática para sua criação e utilização,
e porque seu uso e hospedagem são oferecidos gratuitamente em alguns sites. Ela permite
que se publiquem textos on-line, com funcionalidades de edição, atualização e manuten-
ção dos textos disponibilizados na rede, recursos que, para muitos, são responsáveis pelo
seu sucesso e popularidade. Blogs têm sido amplamente empregados na condição de
diários digitais, na publicação de notícias e de outros gêneros textuais. Dessa forma, os
blogs e fotologs (diários de fotos na web) permitem a qualquer pessoa que se prontifique a
mergulhar nos recursos oferecidos pela Internet tornar-se um(a) autor(a).
E os educadores utilizam blogs? Como professor ou gestor de escolas você já criou seu
Introdução à Educação Digital
206 207
Com esta unidade abordamos a criação de blogs, ferramenta popular por não deman-
dar conhecimentos de especialista em informática para sua elaboração e utilização, e por
ser gratuito tanto o uso quanto a hospedagem no site que oferece o serviço. De uma forma
geral e mais simplificada podemos considerar o blog como um diário eletrônico que as
pessoas criam na Internet.
Introdução à Educação Digital
E os educadores, utilizam blogs? Como formador, você já criou seu blog ou visitou
blogs de outras pessoas?
Nesta unidade os cursistas criarão blogs e nele poderão disponibilizar toda a sua pro-
dução no curso, dando a conhecer suas idéias na rede Internet. Permeia a unidade a ideia
de que blogs e fotologs permitem a qualquer pessoa tornar-se um autor e publicar na
Internet.
100
n Refletir sobre o impacto dos blogs sobre a aprendizagem e a comunicação.
n Utilizar blogs em atividades de prática pedagógica.
Guia do formador
te.” (Komesu, 2004, p. 117).
6) O uso de links também é característico dos blogs, pois quando os autores não po-
dem disponibilizar o audiovisual ou o texto do artigo completo, fazem um comentário e
divulgam o endereço eletrônico onde se pode acessá-los.
7) É possível inserir textos escritos, fotos, desenhos escaneados, mapas, etc. nos
blogs. Por isso é importante que, como formador, você verifique se existe câmera digital
e/ou câmera de vídeo e escaner no laboratório de tecnologia educacional, que oriente os
cursistas no manejo desses equipamentos.
8) Há uma indicação de pesquisa que vale a pena explorar previamente: verifique se é
possível baixar o arquivo do curso básico de fotografia nele disponibilizado. Assim poderia
ter mais esse incentivo aos cursistas no laboratório.
101
C. Vamos criar seu blog?
1) Nessa parte do texto da Unidade 7 organizamos uma orientação do tipo passo a passo
para criar blogs.
2) No texto há a chamada “Vamos postar algo em seu blog?”. Em que se orienta a posta-
gem de conteúdos no blog. A Atividade de Prática 2 trata da inserção de textos no blog.
3) A Atividade de Prática 3 destina-se ao registro das reflexões sobre a questão “Como o
computador contribui para a transformação da escola, da aprendizagem e da prática peda-
gógica?”, cuja produção de texto vem sendo elaborada, digitada e editada nas unidades de
estudo e prática anteriores.
4) A atividade que se segue pode ser desenvolvida na Internet ou off-line.
5)A Atividade a Distância propõe aos cursistas a consulta a glossários, a complementá-los
e a elaborar um manual do blogueiro. Na realidade funciona como uma proposta de pesquisa
ATIVIDADE DE PRÁTICA 4
n Se dispõe de conexão à Internet na escola em que atua, organize uma atividade para
que seus alunos possam criar seu próprio blog.
n Depois, organize um debate sobre essa experiência de criação dos blogs, utilizando
o correio eletrônico, a lista e o fórum de discussão, o bate-papo e os próprios blogs
por eles criados para comentar a experiência, seu significado e como prosseguir.
Introdução à Educação Digital
n Caso não tenha acesso à Internet na escola, poderá registrar no editor de texto as
reflexões dos alunos sobre blogs, a partir dos exemplos que estão no CD-ROM do
curso.
n Salve os textos produzidos em arquivos na sua pasta de usuário e entre em contato
com o formador para outras atividades a respeito de blogs.
na Internet e uso de chat como ambiente para planejar e acompanhar a construção de blogs
dos cursistas.
6) Esta unidade oferece aos cursistas a orientação necessária para que se sintam confian-
tes em publicar seus textos na Internet.
7) É importante que esteja apoiada em atividades de exploração de outros blogs, para que
cada cursista possa examinar possibilidades até encontrar algo com que tenha afinidade e se
disponha a construir.
102
8) Como a terminologia nesta unidade é mais específica, não deixe de utilizar o glossário e
nele incluir palavras que faltam.
9) Este momento é o de investir na disponibilidade dos cursistas nessa criação. Se não
houver conexão à Internet, embora o trabalho fique prejudicado por não ser disponibilizado
ao público, pode haver dinâmicas que contribuam para uma simulação do trabalho. O mais
próximo disso é o uso do editor de texto para produzir um boletim eletrônico, por exemplo.
10) Aquela atividade de visita a jornais on-line pode ser muito útil agora, ainda mais se tiver
sido possível armazenar artigos, imagens e modelos. Se há esse banco de informações, é só
organizar uma atividade que os resgate e permita explorar as características oralmente, tais
como: formatos, estruturas, estética.
11) Debata com os cursistas as impressões que tiveram nessa exploração de blogs, seja
on-line ou off-line e sintetize princípios que podem funcionar como diretrizes para a constru-
ção de blogs.
12) Você sempre pode capturar telas ou enviar páginas por e-mail, para preservar a estrutura
(projeto gráfico ou template) e pode armazená-la nos computadores do laboratório.
13) Se dispuser de um datashow pode examinar os blogs e as imagens que deles captou
(analisar a forma e o conteúdo é fundamental para que os cursistas tenham mais agilidade
nessa tarefa).
14) Não deixe de preparar folheto informativo, socializando nomes e endereços eletrônicos
e conteúdo abordado, com pequeno resumo do conteúdo que existe nos blogs criados pelos
cursistas, a autoria, além de capturar a imagem da página inicial.
15) Esse folheto pode ser impresso, exposto em mural no laboratório e na escola, além de
ser armazenado em arquivo nos computadores do laboratório para que todos tenham acesso
Guia do formador
a eles.
16) Organize atividade coletiva em que possam visitar os blogs criados pelos colegas, ex-
plorando suas características (tempo, interatividade, etc).
17) Sugestão: quem sabe algumas das imagens da turma, postadas em blogs, mas pro-
duzidas pelos cursistas, não podem ser utilizadas como protetores de tela na abertura do
BrOffice, personalizando os computadores do laboratório?
18) Sintetize o que foi aprendido nesta unidade e valorize o que foi produzido pelos cursis-
tas, estimulando-os a progredir nesse empreendimento.
19) Comente as referências bibliográficas da unidade e acrescente outras se necessário.
20) Remeta à leitura da Unidade 8, como base para o próximo encontro presencial.
103
12. Comentários sobre atividades da unidade 8: cooperação e intera-
ção em rede
8.
COOPERAÇÃO E INTERAÇÃO EM REDE
[REfLEXÃO]
224 225
n Refletir sobre a relação entre tecnologias e imaginação e seus reflexos sobre a apren-
dizagem.
n Refletir sobre as possibilidades de interação e interatividade na rede mundial de
computadores, cooperando na produção de documentos textuais.
n Incorporar vídeos do Youtube e/ou outros sites que prestam serviços de armazena-
mento em documentos e apresentações de slides.
n Utilizar ferramentas do software BrOffice Impress para publicar seus textos em sites
e em blogs.
n Guardar documentos e apresentações no formato html.
104
1) Iniciamos pelos questionamentos, reflexões que visam aguçar o pensamento crítico
em relação às transformações que as tecnologias aceleradamente provocam na socieda-
de, nas soluções para necessidades, comportamentos e possibilidades de aproveitamen-
to delas na vida cotidiana e profissional.
2) Neste curso, nesta unidade em particular, investimos na mudança de olhar sobre a
tecnologia, pois é preciso superar a perspectiva de ingenuidade ou a tecnicista, como já
abordamos em unidades anteriores. Mas não só a constatação e a reflexão.
3) Precisamos que vocês, formadores, de fato, criem atividades que iniciem o movi-
mento da transformação: de curiosidade para proficiência, de consumidor para autor, de
atuação individual para atuação cooperativa, de ações off-line para ações on-line. E que
atuem contextualizadamente, ou seja, partindo das condições locais e do perfil dos cur-
sistas e de suas turmas, a partir de situações-problema concretas, de interesse da comu-
nidade escolar onde atuam esses professores e gestores.
4) Consideramos que é preciso instaurar a disponibilidade para com a tecnologia, a
disposição para aprender a aprender a lidar com ela e a utilizá-la para participar de comu-
nidades on-line e a refletir simultaneamente sobre os efeitos e mudanças que provocam.
5) Claro que esses objetivos e essas propostas não se consolidam imediatamente e
dependem, evidentemente, da infra-estrutura tecnológica disponível nos laboratórios de
tecnologia educacional onde se ministra este curso. Sem conexão à Internet, como reali-
zar tal proposta? É um grande desafio para o país investir nessa direção.
6) De um lado, precisamos modificar como pensamos discussões virtuais e o trabalho
cooperativo de elaboração e desenvolvimento de projetos em ambiente de rede de com-
putadores. Precisamos aprofundar o significado das interações e relações que se esta-
Guia do formador
belecem em projetos de grupo, na solução de problemas concretos, listas de discussão,
fóruns, bate-papos, espaços colaborativos no ambiente on-line.
7) De outro, assumir a importância que vocês, formadores, têm num programa como o
deste curso, de concretizar atividades on-line e de buscar experiências de simulação off-
line e presenciais, quando a conexão à Internet não existe no laboratório.
8) Esperamos que instaurem a percepção de como funciona a rede, como atuar nela,
como usar os programas na publicação, como utilizar os comandos e ferramentas de co-
municação e interação, de elaboração, formatação e realização e o que advém desse uso
para as pessoas e instituições escolares que desse movimento participem.
9) Pelo menos, nos laboratório do NTE há alguns computadores com alguns periféricos.
É pouco? Sim, mas é um começo a preservar e disseminar. Precisamos conquistar mais
105
que isso a partir de agora, em todas as escolas. Promover aprendizagem de tecnologias
digitais está em estreita relação com os meios na situação de ensino e aprendizagem, pois
o modo como ele é utilizado determina a efetividade, mas não o meio em si mesmo, pois
não basta, precisamos mais que equipamentos.
(SAIBA MAIS)
tadores
106
5) Aproveite para debater as idéias de Barato (2008), que estão no texto da Unidade
8, na página 234, quando comenta sua experiência com blogs com seus alunos e conclui
que os blogs são espaços de comunicação e interação, verdadeiros pontos de encontro
no ciberespaço, até mesmo com interlocutores de outros países.
6) Explore nessa discussão, os questionamento postos na margem da página. [ Q uestio n ame n tos ]
Já pensou que criar um
D. Vamos pesquisar vídeos na rede e incorporá-los em suas apresentações de
blog é mais que um am-
slides?
biente de armazenamen-
to virtual de seus textos e
1) A partir deste ponto, no texto da Unidade 8, passamos a abordar a inserção de ima-
opiniões?
gens em textos produzidos pelos cursistas.
Que poderá receber opini-
2) A proposta nesta unidade é a de incrementar as apresentações de slides, como
ões e contribuições sobre
pretexto para domínio dos procedimentos, comandos, ferramentas e recursos avançados
aspectos que nem tinha
do software livre BrOffice Impress e da pesquisa em sites que socializam imagens audio-
pensado?
visuais na Internet.
Que suas opiniões e tex-
3) Há, inclusive, orientação para que os cursistas recuperem dicas e orientações de
tos podem fazer diferença
unidades de estudo e prática anteriores sobre como realizar pesquisas na Internet, para
numa comunidade virtual
refiná-la e não perder um tempo precioso, como se não soubessem nada a respeito. No-
interessada no tema que
vamente, é recuperar conhecimentos prévios, desta vez promovidos neste curso, e atua-
você aborda e na sua ex-
lizá-los com novos enfoques e possibilidades técnicas.
periência sobre ele?
4) Isso fica evidente na atividade prática inicial que foi proposta para essa parte da
Unidade 8:
Guia do formador
ATIVIDADE A DISTÂNCIA 1
107
5) A novidade está na chamada do texto da Unidade 8: “Vamos transformar sua apre-
sentação em página web?”, em que se propõe aos cursistas exportar as apresentações
criadas com BrOffice.org Impress para formato html.
6) São apresentadas orientações do tipo passo a passo para essa exportação em
html.
7) O próximo movimento é: “Vamos ver como ficaram as páginas html que você acabou
de exportar?”.
8) Na seqüência, a orientação passo a passo é para que o vídeo escolhido e inserido
no texto funcione.
9) Neste momento, os cursistas iniciam a aprendizagem sobre linguagem html. Aqui
sua colaboração como especialista de informática é fundamental, já que pode facilitar o
processo com dicas de especialista e caminhos que facilitem a compreensão e o saber
fazer que queremos construir.
10) É interessante que, previamente, visite os sites indicados para obter introdução à
linguagem html e que capture telas e janelas que possam facilitar o trabalhos dos cursis-
tas, principalmente os que não dispõem de conexão à Internet. Com isso poderá organizar
arquivos de orientação ou aprofundamento e inserí-los nos computadores do laboratório,
para que possam ser consultados pelos cursistas.
E. Concluindo
Introdução à Educação Digital
108
(REFLEXÃO) Uma metáfora que podemos usar é a de que uma pedra jogada no
centro das águas mansas de um lago provoca ondas que reverberam até alcançar a
margem. O fato de que não percebamos as ondas da mesma maneira que no início não
quer dizer que desapareceram ou deixaram de influenciar as águas e, por conseguinte,
a vida nelas existente.
4) Ainda que as soluções tecnológicas não tenham chegado a todos nem a todos os
cantos, por meio delas, as idéias e possibilidades se disseminam e difundem o novo, já
não mais só no meio urbano. É muito mais grave e avassalador que isso, o movimento de
transformação acelerado, quase vertiginoso que as transformações econômicas e sociocul-
turais vêm sofrendo com a introdução de mudanças tecnológicas quase diárias. Muitos im-
pactos delas sobre a vida humana sequer têm sido captados ou estudados devidamente.
5) Um exemplo desse movimento é o que ocorre com a miniaturização e as tecnologias
integradas que vêm sendo acopladas aos celulares e aos televisores. Eles já funcionam
em muitas regiões como base para a educação profissional e pessoal nos locais onde a
tecnologia e a infra-estrutura avançam mais rapidamente em conjunto. É o caso da apren-
dizagem mediada pelo telefone celular (do inglês, m-learning ou mobil learning), para citar
um exemplo mais próximo a nós.
6) Diante de tal panorama, como professores e gestores podem atuar nessa dinâmica
sociocultural e científico-tecnológica sem o manejo de computadores, periféricos, pro-
gramas e redes de comunicação? Como se as mudanças que tal panorama produz nas
Guia do formador
(SAIBA MAIS)
Salmon (2002) propõe-nos passar a denominar os aprendizes de “e-participantes” e os pro-
fessores, treinadores, facilitadores de “e-moderadores” (do inglês e-learners e e-moderators),
dadas as circunstâncias e o avanço das tecnologias da informação e da comunicação, já que
o mover-se em ambiente virtual não obstaculiza participação socialmente ativa nas oportuni-
dades de aprendizagem. Pelo contrário, os aprendizes podem falar dos temas, dos desafios,
das mudanças, dos projetos, contando com o apoio dos moderadores, à medida em que se
colocam em contato com as idéias e o trabalho de outros colegas, o que, sem dúvida, pode
vir até mesmo a ser divertido e promover companheirismo e aprendizagem cooperativa. Por
outro lado, ressalta que, em se tratando de inovações, antecipar aspectos relacionados à
participação, às emoções e ao fator espaço-temporal, desde o início, contribui para reduzir a
ocorrência de erros e distorções, além de ampliar as chances de qualidade na aprendizagem
on-line. (Fiorentini, Pesquisando ambientes de aprendizagem a distância, 2006)
109
atividades humanas e educacionais não estivessem ocorrendo, como se as soluções que
os homens encontram e aproveitam no cotidiano a partir das novas possibilidades tecno-
lógicas não existissem ou não estivessem sendo divulgadas...
7) Retomando o conceito de “e-moderadores”, mencionado no início destes comen-
tários à Unidade 8, queremos destacar que aqui estamos trabalhando com o quarto ce-
nário tecnológico-social-educacional proposto por Salmon (2002): o das comunidades
de aprendizagem e sua interação, buscando ampliar horizontes de acesso, a despeito de
limites de tempo e espaço, com o uso efetivo da rede mundial de computadores.
8) Busque promover o engajamento dos participantes e abordar as tecnologias como
ambientes de aprendizagem mais que como instrumentos para esse fim. Tente viabilizar
processos mais democráticos de relacionamento e de construção cooperativa de conhe-
cimento entre os aprendizes.
9) Na condição de mediador atento, você, formador pode aproveitar as condições de
origem dos cursistas, desanuviar tensões e promover clima ameno de interação produti-
va, intercâmbio de informações (com humor e postura lúdica), alternar sua condição de
orientador acadêmico/formador, para a de colega, que colabora organizando, estruturan-
do, estabelecendo pontes cognitivas e apóia a interatividade dos participantes de sua(s)
turma(s).
10) Mais uma vez consideramos que a divulgação impressa dos textos produzidos,
como notícia em mural do laboratório é um estímulo importante que, ao valorizar a produ-
ção e o resultado alcançado, gratifica os cursistas e seu esforço de aprender e produzir.
Introdução à Educação Digital
110
15) No futuro, os textos e apresentações de slides dos cursistas poderão ser divulga-
dos, adaptando-se à diretrizes, no Portal do Professor e em outros.
16) Fica o desafio de que, como formador, você crie novas iniciativas no NTE para
prosseguir a formação continuada dos cursistas de suas turmas na linguagem html, por
exemplo, para consolidar o aprendido nesta unidade. Que lhe parece?
17) Que tal organizar um curso de introdução à linguagem html?
18) Consideramos que isso pode ser excelente investimento na direção do domínio das
ferramentas e na aprendizagem da informática e altera o patamar de inclusão digital dos
cursistas, no futuro próximo. Vamos investir nessa direção?
19) As escolas constituem componentes essenciais à inclusão digital, uma vez que di-
versos protagonistas (professores, alunos, especialistas, membros da comunidade) atuam
em conjunto para o processo de construção de conhecimento.
20) Na próxima unidade estaremos focalizando as planilhas eletrônicas e sua contribui-
ção para planejar e atuar na solução de problemas da comunidade escolar.
21) Não esqueça do lembrete para a leitura da Unidade 9, como preparo para o próximo
encontro presencial.
Referências bibliográficas
Guia do formador
cational Researcher, 1997, 26(2), 27-33.
RAMAL, A.C. Educação com tecnologias digitais: uma revolução epistemológica em mãos
do desenho instrucional. In: Silva, Marco (org.) Educação Online – teorias, práticas,
legislação e formação corporativa. SP: Loyola, 2003, p. 183-198.
SALMON, Gilly K. Hearts, minds and screens: taming the future, United States Distance
Learning Association Journal, Keynote Speech - EduCAT ummit,Innovation in e-Edu-
cation, 3rd-5th April 2002, Hamilton New Zealand. Disponível em: <http://www.usdla.
org/html/journal/MAY02_Issue/index.html>, v. 16, n.5
111
13. Comentários sobre atividades da Unidade 9: Solução de proble-
mas com planilhas eletrônica
9.
SOLUÇÃO DE PROBLEMAS COM PLANILHAS
ELETRÔNICAS
Apresentação
Nesta unidade, trabalharemos com um aplicativo, o software livre Calc, que faz parte do
pacote BrOffice e visa a solução de problemas do usuário, de modo que ele possa efetuar
as mais diversas tarefas que envolvam números, conforme suas necessidades.
São inúmeras as situações que podem ser pensadas com base em uma planilha: ho-
rários de aulas, registros de notas, orçamentos, controle de estoque, inventário da sala de
aula, criação de banco de dados, controle de empréstimo de livros e vídeos de biblioteca, [REfLEXÃO]
controle de trabalhos de alunos, estatística, sistematização de dados de pesquisa, geração
de tabelas e gráficos, entre outros. Planejamentos de gastos, controle
Introdução à Educação Digital
haja erro, você poderá retomar e fazer as alterações, sem ter de recomeçar tudo.
Objetivos de aprendizagem desta Unidade de Estudo e Prática:
n Criar planilhas eletrônicas.
n Refletir sobre o potencial das ferramentas do software Calc na sistematização de
dados para solucionar problemas concretos.
244 245
Nesta Unidade abordamos o software livre BrOffice.org Calc, com a intenção de que os
cursistas possam utilizá-lo na solução de problemas e efetuar as mais diversas tarefas de
acompanhamento e controle de dados de suas atividades escolares e pessoais.
112
experiência e transformá-la em meio digital, usando planilhas eletrônicas.
4) Qual seria a vantagem de aprender a manejar o programa que permite criar planilhas
eletrônicas?
5) É preciso que os cursistas percebam claramente que uma delas é que o programa
modifica os resultados automaticamente, desde que dados utilizados nos cálculos sejam
alterados.
6) Ou seja, podem-se construir modelos de organização dos dados e aproveitá-los de
outras maneiras e em outros momentos. Essa é realmente uma grande vantagem para
quem tem pouco tempo para analisar problemas e buscar soluções, por estar assoberba-
do de atividades de docência e gestão.
7) Fazer e refazer procedimentos que podem ser equacionados com aplicativos digita-
lizados de uma vez e serem reaproveitados em outros momentos pode colaborar e agilizar
o trabalho dos cursistas e das escolas, permitindo que a energia dispendida em controles
exclusivamente manuais passem a ser feitos com o apoio do computador.
8) Então, mais que aprender a usar comandos e criar tabelas, que, enfim, é o que uma
planilha pode, a grosso modo, fazer, estamos diante de uma possibilidade de modificar
comportamentos sem perder sua destinação social e melhorar o uso que se pode fazer
deles.
9) Mas também não podemos perder de vista que é preciso continuar essa formação e
investir no manejo de ferramentas mais sofisticadas que as planilhas oferecem, pelo me-
nos no futuro, já que neste curso vocês apenas iniciam essa aprendizagem.
Guia do formador
1) Nesta parte do texto da Unidade 9, iniciamos a orientação do tipo passo-a-passo para
que os cursistas aprendam a construir planilhas, compreendendo como é o funcionamento
delas.
2) Mais que em quantidade, estamos investindo em compreensão.
3) Uma das formas de fazê-lo é relacionar as funcionalidades aprendidas nas unidades
anteriores, no trabalho com outros softwares usados neste curso. Entre elas, há várias
semelhanças, como por exemplo: salvar arquivo, inserir linhas, editar texto, formatar texto,
verificar ortografia, copiar, mover dados, inserir imagem e assim por diante.
4) Torna-se, portanto, muito importante que você focalize nas atividades de exploração
livre e sistemática, o trabalho a partir dos ícones na barra de ferramentas, que são atalhos
113
que facilitam e agilizam a elaboração.
5) Invista na percepção lógica do que as atividades propõem aos cursistas. Se neces-
sário, recorra aos conceitos de coordenadas x e y, para recuperar fundamentos desse
trabalho.
6) Sugestão: explorar exemplos de uso das coordenadas, como em mapas de ruas da
cidade, que estão nas listas telefônicas, por exemplo. Ou mapas geográficos, a partir de
um problema de localização e navegação aérea ou no mar. O jogo de batalha naval tam-
bém pode ser um bom exemplo. Até mesmo o jogo da velha pode servir para recuperar
vivências prévias com coordenadas, linhas, colunas e posicionamento no espaço.
7) Todos esses exemplos precisam dos conceitos de linhas e colunas. Depois de explo-
rar essa percepção e a devida localização ser treinada de modo livre, fica mais fácil lidar
com a abstração do simbolismo que são usados nas planilhas, seja no endereçamento
das células seja nos atalhos a dados, fórmulas ou funções por meio de ícones.
[DESTAQUE]
Pela Barra de Fórmulas, você pode ver o conteúdo da célula onde está posicionado
o cursor. Para corrigir um texto ou valor digitado em uma célula, clique na tecla F2 ou
dê um duplo clique na célula. Em seguida, o texto ou valor preenchido será reeditado
na Barra de Fórmulas. Para corrigir utilize as teclas de backspace ou Delete. Após a
correção, clique em Enter para confirmar; ou em Esc para cancelar a correção. Caso
queira excluir o conteúdo de uma célula, clique no botão Delete, do teclado, sobre a
célula.
114
4) A orientação prossegue com a chamada "Como criar um documento novo?" Aqui,
mais uma vez, a recuperação de nomear e guardar um texto como arquivo numa pasta
será fundamental.
5) Em seguida, passamos para as operações propriamente ditas, com a chamada no
texto da Unidade 9: "Vamos entender como realizar operações na planilha?"m
6) Embora haja outros operadores matemáticos, concentramo-nos nas quatro opera-
ções fundamentais, nos conceitos de resultado das operações e média.
7) O passo-a-passo vai introduzindo os cursistas na compreensão dos movimentos
necessários para realizar operações simples e operações com seqüência de números.
O exemplo com que se trabalha usa poucos elementos nas planilhas, para estimular a
aprendizagem das rotinas de digitação e cálculo, com o uso do mouse.
8) A Atividade de Prática 1 procura recuperar o aprendido até aqui, sobre linhas, colu-
nas, células, operações e funções:
ATIVIDADE DE PRÁTICA 19
Agora você vai praticar o que aprendeu criando uma planilha. Assim, poderá en-
tender melhor como inserir e trabalhar com os dados, familiarizar-se com os co-
mandos e os efeitos produzidos quando movimenta o mouse, utiliza o teclado e os
menus.
Crie uma planilha com as seguintes características:
a) Coloque o título “Registro de Notas em História no 2º Bimestre de 2008” na
Guia do formador
linha 1.
b) Deixe a linha 2 em branco.
c) Na linha 3 coloque os títulos das colunas: nome do aluno na célula A3; trabalho
1 na B3; trabalho 2 na C3; trabalho 3 na D3; trabalho 4 na E3; trabalho 5 na F3. Na
célula G3 escreva “Nota total”; na célula H3 escreva “Média”.
d) Deixe a coluna G em branco.
e) Nas linhas (A 4 a A9) insira os nomes de 5 alunos (use ordem alfabética).
f) Na célula H 4 insira a função Soma, para calcular a nota do primeiro aluno; faça
o mesmo nas células H 5, H 6, H 7, H 8 e H 9 para poder calcular a nota dos demais
alunos;
g) Na célula I 4 insira a função Média, para calcular a nota média do primeiro aluno;
115
faça o mesmo nas células I 5, I 6, I 7, I 8 e I 9, para poder calcular a média dos demais
alunos;
h) Os valores são de sua livre escolha. Revise o exemplo que está no texto nas
figuras 10.13 e 10.14 enquanto constrói sua planilha.
i) Salve sua planilha no seu Portfólio, na Pasta de Usuário.
9) Um conceito importante que passa a ser usado é a prioridade entre operações: para
efetuar qualquer combinação de cálculos sempre é necessário lembrar que o Calc obede-
ce à prioridade entre as operações. Assim sendo, multiplicação e/ou divisão têm priorida-
de em relação à soma e/ou subtração. Vale ressaltar esse conceito aos cursistas.
ou problemas, mas não numa tabela necessariamente. É preciso, portanto, avançar nessa
visualização.
3) Examine com cuidado o exemplo 1, que aparece nesta parte do texto da Unidade 9,
para facilitar a compreensão dos cursistas para o significado dos movimentos. Esclareça
que as fórmulas não aparecem na planilha, mas somente o seu resultado.
4) Sugestão: realizar várias atividades de substituição simples (trocar quantidades e
valores), para prática e condicionamento da percepção do que está na tela do monitor.
5) Se tiver um datashow, faça demonstrações e depois peça que os cursistas preen-
cham as planilhas com outros dados. Reserve um tempo adequado a essa prática, que
embora simples, assegurará menos dúvidas e erros mais à frente.
6) Use um ponteiro para que, de fato, focalizem os pontos em que precisam prestar
atenção. Um condicionamento do olhar é o que precisamos, para perceber detalhes do
que permanece e do que se altera.
116
7) É preciso que percebam detalhes nos caracteres e símbolos utilizados e, por exem-
plo, a relação entre argumentos e resultados.
8) Os parênteses definem onde os argumentos começam e terminam. Note que os ar-
gumentos podem ser números, constantes, texto, valores lógicos ou outras fórmulas.
[DESTAQUE]
Como digitar
Se as células são adjacentes: =SOMA (C2:C8) - Essa função soma o conteúdo de
células adjacentes (seqüência C2 até C8)
Se as células não são adjacentes: =SOMA(B2;C3;D1)
Um atalho: a função somatória
A função soma, que dá a soma dos elementos digitados consecutivamente em
uma linha ou em uma coluna, é tão freqüentemente utilizada que tem um atalho pró-
Guia do formador
prio.
Como usar o atalho somatória:
- Digitar os dados amostrais em uma coluna (ou linha). Selecioná-los.
- Clicar em uma célula onde deseja que o resultado apareça.
- Clicar no atalho .
Observar que aparece na barra de fórmulas a função =SOMA(__:__)
- Clicar em <Enter>. Notar que o resultado aparece na célula clicada anteriormente.
Como inserir uma função
Pode-se digitar a fórmula correta na barra de fórmulas. Por exemplo, para se obter
uma média basta digitar: =MÉDIA (B12:B16)
117
Várias funções já estão codificadas e disponíveis no Calc. A média é uma delas.
Assim, existe o comando Inserir função (ou CTRL <F2>) que já possui várias fórmulas
codificadas, e pré-divididas em várias categorias.
Organize a atividade de prática mais livre, simulando e vendo os resultados. Não es-
queça de mostrar o que se altera a cada novo movimento.
118
pere esses conhecimentos prévios em brincadeiras orais para que os cursistas o façam de
maneira mais leve, com menos tensão.
2) Em outra unidade, em que fizeram a edição de texto, os cursistas aprenderam a
usar tabelas. Agora é hora de alterar a aparência delas. Recupere o modo que se traba-
lhava no BROffice.org Writer.
3) Exemplifique várias vezes o caminho do mouse na seleção dos comandos das
abas e evidencie as alterações na tela, em questões de cor, forma, espaçamento, uso de
efeitos de fontes (caracteres), tamanho, posição dos dados nas tabelas, nas linhas e colu-
nas.
4) Relembre o que se pode fazer em termos de edição no Calc: como copiar, colar,
excluir conteúdos de uma célula e assim por diante.
5) Explore bastante o conteúdo do box em que se menciona o uso de assistentes
do Calc para determinados trabalhos, como modelos de textos ou estruturas inseridas em
textos.
6) Escolha alguns e demonstre-os. Converse sobre as facilidades, dificuldades, van-
tagens do uso do assistente.
[SAIBA MAIS]
Assistente do Calc
Guia do formador
Fax... Abre o Assistente de Fax. O Assistente ajudará você a criar modelos para do-
cumentos de fax. Você poderá então enviar os documentos diretamente por modem
(se disponível).
Agenda...Inicia o Assistente para ajudá-lo a criar um modelo de agenda.
Apresentação...Use o Assistente para criar interativamente uma apresentação. Com o
Assistente, você pode modificar os exemplos de modelos conforme a necessidade.
Página da Web... O Assistente Página da Web ajuda você a manter um site da Web
em um servidor da Internet,convertendo em um formato para Web os arquivos exis-
tentes em uma pasta local e carrega-os no servidor. O Assistente também utiliza um
dos modelos fornecidos para criar uma página de índice que contenha hyperlinks aos
arquivos carregados.
119
Conversor de Documentos... Copia e converte documentos para o formato XML do
OpenDocument usado pelo BrOffice.org.
Conversor de Euros...Converte em euros os valores monetários encontrados em do-
cumentos do BrOffice.org Calc e em campos e tabelas de documentos do BrOffice.
org Writer.
Fontes de dados de endereço... Esse Assistente registra um catálogo de endereços
existente como uma fonte de dados no BrOffice.org.
ATIVIDADE DE PRÁTICA 20
Introdução à Educação Digital
Agora você pode criar planilhas com mais dados e usar outras funcionalidades,
para praticar mais.
n Para esta atividade você criará uma planilha com características definida por
você: você escolhe o tema e planeja o trabalho.
n Utilize recursos de edição e formatação dos textos, números, cores dos da-
dos das linhas e colunas, usando o Menu Formatar Célula.
n Reconstrua a planilha usando formato padrão, usando Menu de Autoforma-
tação.
n Elabore um gráfico com os resultados encontrados, escolhendo o formato no
Menu. Inserir gráfico.
n Depois de construir a planilha, não esqueça de guardá-la como arquivo no
seu Portfólio, na sua Pasta de Usuário.
n Se tiver dúvidas, entre em contato com o formador.
120
3) Como formador, sinta-se à vontade para criar outras atividades de prática menores,
a partir de sua própria experiência. Assim fazendo, contribui para evitar desânimo pela
superação das dificuldades. O êxito num procedimento correto sempre gratifica. É isso
que temos de conseguir neste momento.
4) Sugestão: usar dados trazidos pelos próprios cursistas, montar juntos, coletivamen-
te planilhas demonstrativas e depois estimulá-los a confeccionar a deles usando o Calc.
5) Aproveite essa atividadade para que experimentem vários conteúdos ao elaborar
planilhas. Alguns modelos de planilhas que podem usar:
n Orçamento de um projeto.
n Horário de aulas.
n Cronograma de Atividades.
n Resultados dos alunos.
n Controle de livros e empréstimos da biblioteca escolar.
n Controle de atividades de projetos.
n Mala direta para convites de eventos na escola.
n Plano de uso de laboratório de informática educativa.
6) Como afirmamos que se pode conservar o modelo e atualizar dados e/ou reagrupá-
los, é importante que você prepare algumas planilhas com maior riqueza de dados do
que as que usamos no texto da Unidade 9 e demonstre essas possíveis variações: o que
permanece e o que se altera.
7) Organize uma atividade oral de discussão sobre essa vivência, focalize detalhes im-
portantes. Incentive-os a investir nessa construção.
Guia do formador
E. Concluindo...
121
Pode fazer uma planilha para os artigos, os sites, os blogs visitados e assim por diante.
n Se atua como gestor na escola, é uma ajuda poderosa usar planilhas para organizar
e registrar o desenvolvimento de todas as etapas do trabalho, incluindo previsão de locais,
gastos, responsáveis, resultados, alterações a fazer, etc.
n Pode organizar um controle do desenvolvimento do currículo em termos de elemen-
tos do projeto político-pedagógico da escola, por exemplo, para cada área do conheci-
mento, por série, por turno, por turma, e assim por diante.
n Pode programar atividades periódicas com alunos, com pais, a participação de es-
pecialistas, do início ao final do ano. Pode fazer uma projeção de recursos necessários
para essas atividades, em termos de infra-estrutura, mobiliário, equipamentos, pessoal,
custos, entradas e saídas de recursos, etc.
9) A atividade final desta Unidade também encerra o curso.
10) Sugestão: criarem uma planilha de controle do que eles realizaram neste neste cur-
so em todas as Unidades: textos elaborados, pesquisas realizadas, conceitos aprendidos
em cada unidade e assim por diante.
11) Se reservar tempo para criarem essa planilha, poderão usá-la para uma grande sín-
tese final, da mesma maneira que poderíamos realizar com um mapa conceitual, só que
em uma planilha.
12) Como a atividade seria igual para todos, poderiam trabalhar em pequenos grupos,
dividindo os aspectos e reunindo todos numa mesma planilha ao final.
13) Você, formador, teria um balanço objetivo das realizações que poderia utilizar nos
Introdução à Educação Digital
122
mador: atividades extras, materiais alternativos, dinâmicas usadas, orientações, tutoriais,
(mencionando título, assunto, objetivo, mídia usada, site de hospedagem); sugestões para
aperfeiçoamento (idéias, materiais, atividades, dinâmicas, revisões, tutoriais); observações
sobre desempenho dos cursistas (participação em atividades e dinâmicas, dados de de-
sempenho, facilidades observadas, dificuldades observadas, encaminhamentos de orien-
tação acadêmica);
Sugestão 4:
Visão geral das estratégias e materiais utilizados no desenvolvimetno do Curso
Reorganize dados dos materiais usados das planilhas referente ao desenvolvimento de
cada Unidade de Estudo e Prática das Unidades 1 a 9 e construa novas planilhas de
registro e controle.
Campos sugeridos: título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários, observações de
qualidade, observações quanto ao uso, necessidades, sugestões.
Temas sugeridos:
• Atividades utilizadas no curso.
• Materiais utilizados no curso.
Dinâmicas utilizadas no curso.
• Tempo utilizado no desenvolvimento do curso (tempo utilizado em de cada ativida-
de).
• Textos elaborados pelos cursistas (título, assunto, mídia, hospedagem, destinatários,
Guia do formador
etapas de edição e produção em que se encontra).
• Atividades de prática pedagógica com tecnologias (título, assunto, materiais e mídias
usadas, site de hospedagem, destinatários, informações sobre utilização na escola,
efeitos desencadeados resultados observados).
• Atividades de orientação acadêmica: presenciais e a distância.
• Atividades de elaboração cooperativa: presencial e virtual.
• Relatórios diversos.
• Registros da experiência realizados pelos formadores: em diversas mídias.
123
Seja qual for a sua decisão, não deixe de imprimir as planilhas finais sugeridas cons-
truídas de modo cooperativo com os cursistas e socialize-as no mural do laboratório, da
escola, publique-as em jornal impresso e eletrônico do NTE, além de salvar como arquivo
de modo que todos possam consultá-las.
16) É um bom documento de produtividade para os gestores escolares, por exemplo.
O que pensa a respeito? Tem outra idéia? Sabemos que dá trabalho, mas se a coleta dos
dados for realmente sendo feita ao longo da oferta do curso, o que se fará nesse momento
será a sistematização, só que compartilhada entre os cursistas e você, formador.
17) Sabemos que o que aqui propomos nesta Unidade e neste curso, só poderá se
viabilizar com um trabalho sistemático, a se consolidar no futuro. Como só iniciamos o
estudo das planilhas neste curso, será importante que outras oportunidades de formação
continuda sobre elas sejam organizadas. E como formador, você pode participar desse
trabalho em novos cursos. Fica o desafio.
18) Sem a formação continuada, o uso das planilhas permanerá incipiente, da mesma
maneira que uma pessoa alfabetizada que não tem mais oportunidade de ler e escrever
acaba por tornar-se um analfabeto funcional. Isso não é o que queremos. Portanto, preci-
saremos encontrar formas de investir nessa continuidade da formação sobre as planilhas
eletrônicas. Por meio delas, se continuará o investimento em inclusão digital, mas sobre-
tudo social. E o mesmo poderá ocorrer com o programa de edição de texto, de construção
de apresentações, de construção de blogs e assim por diante. A chama do mundo digital
foi acesa com o curso, precisa de cuidados para não se esvair rapidamente.
Introdução à Educação Digital
19) Quanto ao que fazer, todos podemos pensar em novas idéias e soluções, mas cer-
tamente as suas são fundamentais, porque organiza e gestiona todo o processo. Também
não acreditamos em cooperação sem substância que subsidie as atividades em que se
colabora. O que você propõe para o seu trabalho, o NTE de que faz parte, as escolas em
que atua e o curso Introdução à Educação Digital?
20) O que poderá oferecer aos cursistas daqui pra frente, agora que os vínculos se
formaram e a confiança mútua se estabelece entre vocês? Como se apoiar mutuamente?
Como trabalhar juntos na solução de problemas?
21) Agora não temos o que pedir aos cursistas que leiam, apenas que continuem a ler
os textos das Unidades, do CD-ROM e que usem os programas aprendidos e atuem na
rede mundial dos computadores de alguma forma. Que impregnem sua prática pedagó-
gica e pessoal do aprendido, iniciando uma nova trajetória de formação continuada auto-
iniciada e também com apoio dos NTEs.
124
Consideramos uma excelente oportunidade E de modo cooperativo com os cursistas de
trabalharmos juntos e cooperativamente, entre todo o país. Contamos sinceramente com sua
coordenadores, formadores, técnicos, elaboradores participação, apoio, contribuições e sugestões nos
do material do curso. Temos certeza de desafios da oferta e do aperfeiçoamento
termos iniciado coletivamente um trabalho de do curso num futuro próximo.
importância para o país na direção da inclusão Votos sinceros de muito sucesso no
social pela via digital. desenvolvimento do curso a partir deste momento.
Coordenação do curso.
Elaboradores do material
Equipes de apoio técnico e administrativo
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Guia do formador
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Portal Eduteka: www.eduteka.org Para mais informação, vide diretório em http://www.eduteka.org/
directorio/index.php?cat=483&t=sub_pages
Portal EducaRede: www.educarede.org.br
Portal Domínio Público: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Rede Interativa Virtual de Educação ( Rived): http://rived.proinfo.mec.gov.br/ [para pesquisar ob-
jetos: http://www.rived.mec.gov.br/site_objeto_lis.php ]
126
[Anotações]
Guia do formador
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Introdução à Educação Digital
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[Anotações]