Você está na página 1de 80

SUMÁRIO

Pág.

UNIDADE 1: Informática no Ensino ........................................................... 04


UNIDADE 2: Software para o ensino de Química...................................... 08
1- Le Chat na versão 1.0................................................................................ 08
1.1- Utilizando o programa Le Chat............................................................... 09
1.2- Atividade a ser realizada em sala de aula (EXERCÍCIOS)................... 09
2- O Software ChemLAb versão 2.3............................................................. 11
a) Análise gravimétrica........................................................................... 12
Parte experimental............................................................................. 12
b) Uma Estimativa de Ácido-Base.......................................................... 14
Procedimento experimental............................................................... 15
3- O “Jogo das Coisas”................................................................................. 17
4- O Programa Quip Tabela (versão 4.0)..................................................... 19
4.1- Atividade a ser realizada em sala de aula (EXERCÍCIOS)................... 22
5- O papel do professor diante dos Softwares de informática no ensino
de Química ................................................................................................... 25

UNIDADE 3: Descrição do software FrontPage e do


Desenvolvimento de uma web site........................................................... 26
1- Apresentação do Programa FRONTPAGE............................................... 30
1.1) Procura do programa FRONTPAGE no computador................................ 31
1.2) Conhecendo a tela inicial do FRONTPAGE........................................... 32
2) Criação da HOME PAGE.......................................................................... 34
2.1) Inserir Figuras....................................................................................... 35
2.3) Criação de um HIPERLINK.................................................................. 37
2.4) Salvar a PÁGINA CORRENTE.............................................................. 39
2.5) CRIAÇÃO DE UMA NOVA WEB........................................................... 40
2.6) CRIAÇÃO DE UMA ESTRUTURA DE NAVEGAÇÃO.......................... 42
2.7) Importar UMA PÁGINA PARA UMA WEB............................................ 44
2.8) CRIAÇÃO DE UM CONTEÚDO WEB.................................................. 45
2.9) DISTRIBUIÇÃO DO CONTEÚDO DE EQUILÍBRIO QUÍMICO
NA WEB SITE............................................................................................. 46
2

2.9.1) Home Page: “Química do Equilíbrio”................................................ 46


2.9.2) Primeira página: “O que é?”............................................................. 46
2.10) Adicionar efeitos dinâmicos ao texto................................................. 50
2.11) IMPORTAR VÁRIAS IMAGENS AO MESMO TEMPO.................... 51
2.12) POSICIONAR IMAGENS COM O TEXTO........................................... 52
2.13) APLICAR UM TEMA......................................................................... 53
2.14) HIPERLINKS PARA OUTRAS PÁGINAS DENTRO DA WEB........ 54
2.15) JANELA DE RESPOSTA................................................................. 55
2.16) PRÉ-VISUALIZAÇÃO DE PÁGINAS CORRENTES........................ 57
2.17) ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS DA WEB................................... 58
2.18) PUBLICAÇÃO DA WEB................................................................... 59

UNIDADE 4: Criação de Blog’s educacionais....................................... 62

Referências Bibliograficas..................................................................... 80
3

Unidade 1: Informática no ensino

O século XX foi palco de uma série de evoluções científicas e


tecnológicas que ocorrem de modo cada vez mais rápido e trazem
transformações cada vez mais profundas no dia a dia das pessoas
pertencentes à sociedade moderna. Este mundo caracterizado pelo dinamismo
crescente fez surgir à chamada Sociedade da Informação, que está baseada
em tecnologias de informação e comunicação que envolve a aquisição, o
armazenamento, o processo e distribuição da informação. Neste contexto
muitos são os personagens protagonistas, destacando-se a partir da segunda
metade do século passado a informática (Sousa, 2004).
A informática é considerada um meio revolucionário nas relações
humanas, principalmente a partir da popularização da rede mundial de
computadores, a internet. Com o constante aprimoramento da tecnologia, as
máquinas passaram a ter alta capacidade de processamento de dados,
tornando-se equipamentos cada vez mais rápidos, menores e baratos. A
incorporação do computador no âmbito educacional, como ferramenta didática,
é inevitável e necessário. Assim, o uso de simulações vem se tornando cada
vez mais viável e acessível às escolas, professores e alunos (Silva, 2008).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam que se deve reconhecer
a integração do computador no contexto educacional podendo ser utilizado
como ferramenta para novas estratégias de aprendizagem, capaz de contribuir
de forma significativa para o processo de construção do conhecimento (Brasil,
1999).
São indiscutíveis os benefícios que a informática trouxe à humanidade,
melhorando e facilitando a vida das pessoas, sendo inegável sua importância
como fator estratégico crítico de desenvolvimento de toda nação, e como
desenvolver não pode estar dissociado do ato de educar, nos últimos anos, a
informática tem desempenhado papel significante nas transformações do
modelo ensino tradicional.
O modelo tradicional está apoiado quase que exclusivamente na prática
da aula expositiva Figura 1, cuja forma praticamente não sofreu modificações,
4

apesar da evolução dos meios e do aparecimento de novos recursos de auxílio


ao professor no ambiente da sala de aula.

PROFESSOR

“Fonte” de informações
concentra decisões é o
especialista

ALUNO

Pouca participação
Passivo-receptivo

Figura 1: Diagrama representativo do modelo do ensino tradicional.

No ensino tradicional a aprendizagem baseia-se na solução de situações


problemas, através da aplicação de uma seqüência de passos pré-
estabelecidos. Assim, o ensino ocorre mediante um “livro de receitas”, onde o
ponto principal é o acúmulo de conhecimento e sua reprodução em atividades
controladas, definidas ou estruturadas (Belhot, 1997).
A escolha do modelo atual de ensino sobre alternativas educacionais
deve-se basicamente a dois fatores: em primeiro lugar, é um método que exige
pouco do professor, não requer processos criativos de apresentação de
conceitos ou fórmulas, nem tampouco atualização das aulas. O segundo fator
sucede o primeiro, referindo-se à comodidade do professor: esse método de
ensino, via transmissão de conhecimento a partir de quem o detém, é
adequado a quem ensina, e não a quem aprende. Este fato provoca baixo
rendimento dos alunos quando frente a disciplinas como a química (Paladini,
1996).
A nova realidade obriga-nos a repensar e procurar ferramentas
alternativas que colaborem na mudança do foco do ensino de instrução para
5

aprendizagem, neste novo contexto os objetivos formativos serão mais


importantes que os informativos, o aluno passará de uma posição passiva a
uma posição ativa, construtiva de sua realidade.
A substituição do paradigma do ensino pelo da aprendizagem valoriza e
estimula o que o aluno precisa aprender, e não apenas o que o professor pode
ensinar. Além disso, no novo modelo:

 A atividade de ensino, que no modelo tradicional é voltada ao professor,


deverá ser mais interativa e voltada ao aluno;

 O professor mudará seu papel de narrador de fatos e especialista, para o de


colaborador, facilitador e até aprendiz;

 O aluno mudará seu papel de ouvinte passivo para o de colaborador ativo;

 O conhecimento será associado a capacidade de transformação da


informação em novos comportamentos;

 O trabalho será voltado para o grupo, para o coletivo, e não mais para o
individual;

 O conceito de quantidade será substituído pelo de qualidade;

 A tecnologia deverá ser tratada como um complemento ao currículo,


evitando-se a veneração.
Evidentemente, deve estar claro que o aluno não estará sozinho nesse
caminho alternativo criado pela introdução da tecnologia: a presença do
educador não apenas continuará existindo, como ainda será muito importante.
No entanto, o educador substituirá seu papel de “fonte” de informações para o
de “facilitador” da aprendizagem, dando condições para o aluno participar
ativamente da busca do conhecimento como pode ser observado na Figura 2.
6

ALUNO
PROFESSOR TECNOLOGIA

CONHECIMENTO

Figura 2: A tecnologia cria um novo caminho até o conhecimento.

Entre as tecnologias que merecem destaque, estão as tecnologias da


informação e da comunicação. Assim, é necessário utilizá-las para a
disseminação do conhecimento, bem como desenvolver sistemas
computacionais de apoio ao ensino e treinamento que estimulem as pessoas a
um diálogo interativo.
Um exemplo é o chamado Método CAL “Computer Assisted Learning”,
que consiste na aprendizagem assistida pelo computador. Este método utiliza o
computador de forma integra, olhando pela visai construtivista da
aprendizagem, onde os materiais tecnológicos devem ser adequados ao estilo
de aprendizagem dos alunos, onde a tecnologia deve se adequar a Educação e
não o contrário (Ribeiro, 2003).
Este método permite que as novas tecnologias proporcionem
oportunidades para a criação de ambientes de aprendizagem, que ultrapasse
as possibilidades das ferramentas antigas (livros, quadro...), buscando
situações do mundo real para a sala de aula, levando assim as relações entre
teoria e experimentação, podendo transformar a forma de ensino e
possibilitando aos alunos as manipulações de parâmetros por sua vez teste de
hipótese alternativa, promovendo aos mesmos a interação com o real.
7

Unidade 2: Softwares para o ensino de Química

Como se pode observar, as possibilidades de uso destas novas


tecnologias são muito grandes e têm evoluído e se modificado. Na Química,
em particular, nos últimos des anos houve um verdadeiro salto na produção de
“softwares” para a educação. No periodo de 1992 a 1994, a grande maioria dos
programas destinavam-se a pesquisadores _ lembremos que o uso de
computadores em Química surgiu primeiramente a serviço da pesquisa em
Físico-Química, para depois ser adotado pela Química Orgânica e Inorgânica _
ou para preparo de material de professores. A partir de 1994, alguns
“softwares” já existentes começaram a ser adaptados pelos “designers” para o
ensino. Em 1995, surgiram cometários frequentes sobre o uso sistemático de
“softwares” para o ensino: os professores poderiam usá-los efetivamente em
sala de aula e muitos programas surgiram como substitutivos do livro-texto.
Em 1996, apareceram os primeiros comentários sobre o uso de programas
para a aprendizagem, e não para o ensino, encontrando-se em manual de
instruções levantamento das habilidades necessárias para a Educação
Química, com falta de unanimidade entre os autores. A partir de 1997,
aparecem, em grande número, “softwares” gratuitos na Internet. Em 1999,
surge a idéia do aluno responsável por sua aprendizagem _ aluguns revisores
analisam o “software” também segundo a capacidade de proporcionar ou não
estudo independente (auto-apredizagem) (Ribeiro, 2003).
Dentre os programas pesquisados e encontrados livres na internet,
selecionamos os seguintes:

1- Le Chat na versão 1.0

O programa “Le Chat” consiste basicamente numa ilustração gráfica


computacional do fenômeno do equilíbrio químico.
Pretende-se, em partucular, visualizar as alterações produzidas em
sistemas químicos gasosos por alterações de concentrações de reagentes ou
produtos, temperatura do sistema ou pressão versus volume a que o sistema
está sujeito, em conformidade com o Princípio de Le Chatelier.
8

O programa destina-se a alunos do ensino médio, algumas áreas de


disciplinas específicas de Quimicotecnia, que se relacionem com este tema,
poderão igualmente fazer uso do programa. Alunos de Química Geral dos
primeiros anos universitários também podem utilizar esta simulação.
Com o “Le Chat” podemos ministrar aulas mostrando os efeitos da
concentração, da temperatura do catalisador, da pressão e dos valores da
constante de equilíbrio utilizando o software.

1.1-Utilizando o programa Le Chat:

Em Pimeiro lugar, devemos selecionar uma reação. Um exemplo está


descrito abaixo:

N2(g) + 3H2(g) 2NH3(g)

Após a seleção da substância, clicamos em começar (►) e


obaservamos todas as variáveis que influenciam a reação e visualizamos
outros ícones onde pode ocorrer manipulação dos mesmos, tais como,
temperatura, concentração, volume e catalisador. Onde percebermos que as
concentrações dos reagentes aumentaram como prevê a lei de Le Chatelier e
que o catalisador só influenciou na velocidade da reação.
Sendo assim, podemos verificar várias modificações a partir de
manipulações como se estivéssimos no laboratório experimental com uma
grande vantagem, não temos custos experimentais e estamos criando um
ambiente de aprendizagem.

1.2- Atividade a ser realizada em sala de aula (EXERCÍCIOS):

Responda as seguintes questões utilizando o programa Le Chat:

1) De acordo com os valores de eletronegatividade de cada elemento e


suas participações nas fórmulas, responda:
NaCl; AlCl3; HCl; HF; Na2CO3
9

H = 2,1 ; Na = 0,9 ; Cl = 3,0 ; F = 4,0 Al = 1,5 ; O = 3,5

a) Explicite os compostos que possuem ligações iônicas e covalentes em


cada fórmula?

b) Explicite os compostos iônicos e moleculares?

2) De acordo com os valores de eletronegatividade de cada elemento e


suas participações nas fórmulas, responda:

K2O; BF3; HF; HBr; KF

B= ; F= ;H= ;K= ; O= ; Br =

a) Explicite os compostos que possuem ligações iônicas e covalentes em


cada fórmula?

b) Explicite os compostos iônicos e moleculares?

3) Para a reação N2(g) + 3H2(g) 2 NH3(g) ∆H < 0, foi observado que

as concentrações no início da reação eram de 1 mol/L para cada reagente e


que a temperatura era de 350ºC e o volume era de 1.000dm3. Quando a reação
entrou em equilíbrio, foi retido os seguintes valores:

[N2(g)] = 0,782mol/L
[H2(g)] = 0,345mol/L
[NH3(g)] = 0,437 mol/L
K = 5,93
T = 350ºC
V = 1.000dm3
10

Conforme toda essa situação a cima responda:

a) A reação é exotérmica ou endotermica?

b) Se aumentarmos a concentração de amônia para 0,7mol/L, qual seria a


concentração de gás hidrogênio?

c) Quando aumentarmos as concentrações de 0,437mol/L para 0,7mol/L


da amônia e o que aconteceu ao entrar novamente em quílíbrio com a
concentração de amônia ela ficou a cima de 0,437mol/L e abaixo de
0,7mol/L ou abaixo 0,437mol/L ou acima de 0,7mol/L?

d) Quando aumentarmos a temperatura para 400ºC o que acontece com as


concentrações dos reagentes e do produto?

e) Quando diminuirmos o volume para 700dm3 o equilíbrio desloca para


qual lado e a concentração do produto aumenta ou diminui?

2- O Software ChemLAb versão 2.3

É um programa que possui mais de 32 simulações (ver Figura 03), com


suporte de rede que permite acesso as atualizações do ChemLab, onde se
podem obter gratuitamente novas experiências e atualizações do programa. A
versão profissional possui ferramentas como o Lab Wizard para a criação de
simulações de experiências personalizadas.
11

Figura 03: Tela inicial do programa CHEMLAB versão 2.3.

Este possui diversos programas onde todos são simulações em que o


operador pode experimentar situações diferentes estipuladas por ele mesmo e
assim fazendo com que a química passe a ser algo completamente interativo e
não meramente decorativo e repulsivo.
Então veremos algumas possibilidades de simulações que este software
pode realizar:

a) Análise gravimétrica:

É um programa que nos permite realizar manipulações clássicas


gravimétricas, onde irá determinar a quantidade de um reagente que se
encontra em uma amostra, transformando-se mediante um reação química de
um conhecido composto que pode ser analisado e pesado.
Sendo que este possui toda a parte teórica, que fica disponível a
pesquisa do usuário.

Parte experimental:

1º- Clicar no vidro de reagente e escolher o reagente desconhecido e sua


medida, como mostrado na figura 04.
12

Figura 04: Menu principal da análise gravimétrica.

2º- Dissolver com 100ml de H2O, figura 05, e agitar até dissolver, par isto basta
marcr o Becker e clicar duas vezes na ferramenta de adicionar água, para
possuir uma quantidade de 100ml de solução. Para agitar basta clicar no
Becker com o botão direito e clicar com o botão esquerdo do mouse (ver figura
05).

Figura 05: Becker com a solução de XCl.

3º- Acrescentar 1ml de HNO3. Para isso basta clicar em cima do frasco de
reagente e selecionar o mesmo.

4º- Aferir uma proveta de 100ml com AgNO3 1mol/l e lentamente transferir de 5
à 25ml na solução de XCl, até não formar mais precipitado.Após o
13

adicionamento de 20ml de AgNO3 observamos a formação de precipitado (ver


Figura 06) após a adição de 25ml de AgNO3.

Figura 06: Formação de precipitado.

5º- Após 25ml de AgNO3 houve a formação de 3,58g de precipitado, o que


pode ser comprovado de maneira divertida para o aluno ao marcar a solução
em análise e verificando suas propriedades (ver Figura 07).

Figura 07: Propriedades do cloreto de prata (AgCl).

6º- Preparar o sistema de filtração com erlenmeyer e papel de filtro e após


filtração procede-se a pesagem em vidro de relógio e guarda-se o sólido.

b) Uma Estimativa de Ácido-Base:

O experimento exemplifica o estudo de valores de concentrações de


ácidos, acrescentando pequenas quantidades de base a um ácido e corrigindo
14

os dados de aumento de pH. Poderá ser construído um gráfico dos valores de


pH em função da quantidade de base acrescentada, resultando uma curva. O
ponto de máxima pendência de curva se dá na situação do ponto de
equivalência, quando o ácido está exatamente neutralizado sem execesso de
base). Devido a grande pendência diante a curva no ponto de equivalência,
quando estamos nas proximidades do proferido ponto, acresecenta uma
pequena quantidade de base que pode resultar uma grande mudança no pH.
Este ponto é o ponto final de nossa reação e pode se visualizado
mediante a mudança de cor do indicador. Um indicador de uma reação ácido e
base é uma substância cuja cor muda em uma determinada faixa de pH. A
fenolfitaleína é um exemplo de indicador e muda de incolor a rosa quando o pH
da solução varia de 8 a 10.
Nesta simulação usaremos um ácido forte e uma base forte para concluir
a estimativa. Ácido e base fortes são aquelas substâncias que se “dissociam”
na água completamente. Acrescentaremos NaOH (base forte) a uma solução
de HCl (ácido forte). O NaOH neutralizará o HCl, aparecendo como produto da
reação cloreto de sódio (sal comum) e água segundo a reação:

HCl + NaCl NaCl + H2O


15

Procedimento experimental:
1º- Clicar no vidro de reagente e escolhermos o regente desconhecido e sua
medida, como mostra a figura 08.

Figura 08: Passo inicial da titulação.


2º- Selecionar o recipiente e acrescentar duas gotos de fenolftaleína, usando o
menu principal “reactivos” ou clicar com o lado direito do mouse no erlenmeyer
e clicar em indicadores e adicionar o indicador desejado.

3º- Encher a bureta com 50ml de NaOH 0,2mol/L (ver Figura 09). Clicando no
menu principal a bureta e após selecionada clicar em reagentes e aferi-la.

Figura 09: Aferição da bureta.

4º- Adição de base em ácido.


16

5º- Repetir os passos 1-4 usando o pH-metro, para seleiona-lo basta selecionar
o erlenmeyer e clicar com o direito do mouse na barra e clicar em pH-metro e
anotar os valores de pH inicial e final, como mostra as Figuras 10 e 11.

Figura 10: Adição de base no ácido.

Figura 11: Valores de pH final.

6º- Este é um passo opcional onde o usuário pode observar o gráfico de pH em


função do volume em mL (mililitro). Este deverá repetir os passos 1-2 e
acrescentar o pH-metro na solução ácida, ativar a opção registrar dados da
estimativa, basta clicar no erlenmeyer com o direito que aparece aquela opção
e selecioná-la, depois abrir uma janela de estimitivas de dados selecionando
“mostrar dados valoración”.

Neste software podemos perceber que ele possui uma total interação
com o lúdico e o mais importante é que não tem custo para a natureza (em
17

relação as escolas que possuem laboratório sem tratamento de resíduo) e nem


de reagentes e materiais de laboratório.
Esta simulação possui a característica de que quando realizamos a
experiência de titulação ácido-base os alunos ou a té mesmo os professores
podem errar na hora de fechar a bureta para reistrar o volume final que vai nos
dar ponto de equivalência. No programa o indivíduo pode realizar várias vezes
até obter a quantidade certa, pois não terá desperdiço de material.

3- O “Jogo das Coisas”

É um conjunto de jogos de que fazem com que os seus usuários


pensem podendo ser aplicado em todos os grupos de disciplinas. Nasceu de
uma experiência dos seus autores no domínio do ensino da Química que ficou
conhecido como “Jogo das Substâncias Químicas”. A idéia básica consiste na
“escolha secreta” pelo computador de uma substância denre um dado conjunto
e no convite ao aluno para advinhar a substância escolhida, apartir das suas
propriedades e usando o menor número possível de perguntas.
Esse programa de jogo é dividido em duas visões químicas uma faz com
que os alunos possam treinar as características dos compostos metálicos,
iônicos, moleculares e átomos fundamentais e o outro envolve várias situações
de aplicações e com isto o jogador tenta descobrir a espécie química pensada.
Estes jogos podem ser uilizados como exercício em sala de aula informatizada
ou com a ajuda de projeção, onde o professor pode ir conduzindo o jogo
levando assim a uma aprendizagem divertida. Como mostra a figura 12.
Percebemos que é um jogo que estimula a aprendizagem, pois as
perguntas que são feitas ajudam a conhecermos as características de um
determinado grupo de substâncias e pode ser aplicado em um momento de
exercício, usando uma projeção, podendo até dividir os alunos em grupos para
estimular ainda mais a brincadeira ou pode ser usado em laboratório de
informática pedindo que os joguem individualmente e que depois os mesmos
imprimam ou copiem o resultado para que o professor possa avalia-los no jogo
e na aprendizagem da química.
18

O COMPUTADOR JÁ PENSOU EM UMA SUBSTÂNCIA QUÍMICA. TENTA


DESCOBRIR !!!

A- É um sólido a 25ºC? 1- água;


B- É um líquido a 25ºC? 2- cloreto de sólido;
C- É um gás a 25ºC? 3- álcool etílico;
D- É muito solúvel em água (ou miscível com água)? 4- sacarose;
E- Existe habitualmente em nossas casas? 5- ferro;
F- É bom condutor de corrente elétrica? 6- grafite;
G- É combustível no ar? 7- oxigênio;
H- É um composto formado por íons? 8- enxofre;
I- Tem cheiro? 9- dióxido de
carbono;
J- É um sólido de elevada dureza? 10- sulfato de cobre;
K- É uma substância elementar? 11- mercúrio;
L- Tem cor (sem ser branco, preto ou cinzento)? 12- butano;
M- Tem brilho metálico? 13- ozono.

Escolhe a letra que corresponde a pergunta que queres fazer? G

Para arriscar indica o nº da Substância Química: 7

U- reclamar T – terminar X- continuar R- recomeçar Y- saber a resposta.

Figura 12: Tela de exercícios no Jogo das Coisas.


19

4- O Programa Quip Tabela (versão 4.0):

A opção de uso do programa Quip Tabela, baseia-se no fato do estudo


da tabela periódica ser um dos alicerces do ensino de química, sendo esta,
ensinada de uma maneira metódica tradicionalista e por suas características
normalmente não esta incluída nas aulas práticas dos laboratórios de química.
Podemos verificar a tela principal do programa Quip Tabela na figura 13
e na figura 14 observamos as propriedades dos elementos, que aparecem
após um determinado elemento ser clicado na tela principal.

Figura 13: Tela principal do programa Quip Tabela.

Figura 14: Propriedades dos elementos.


20

Através do programa Quip Tabela temos mais de 30 informações sobre


cada um dos elementos químicos. E é a partir da tela inicial que se acessa as
outras funcionalidades do software, tais como criação de tabelas e gráficos a
partir de dezenas de propriedades dos elementos químicos.
É também a partir da tela inicial do software, acessando o menu
“opções” “Gráficos” há a possiblidade de criar gráficos, relacionando
duas propriedades fisico-químicas quaisquer. Ao construir e analisar gráficos,
os estudantes, além de desenvolver a habilidade de interpretação de gráficos,
podem perceber de maneira mais significativa, como por exemplo, uma
propriedade periódica varia com o decorrer da numeração atômica, grupos ou
períodos, tornando possivel construir e consolidar o conhecimento sobre
periodicidade.
A partir desta ferramenta, é possível gerar diversos gráficos, até mesmo
gráficos similares aos que levaram Dmitri I. Mendeleyev a propor sua
classificação periódica, inicialmente a partir de gráficos de volume atômico em
função de pesos atômicos. Seria possível abordar, partir daí, aspectos da
evolução histórica da classificação periódica, associando outras seções do
software, como a seção “Opções” e em seguida “Descrição”, que descreve os
grupos (famílias) de elementos, correlacionando algumas semelhanças em
suas propriedades, ou “Biografias”, que mostra uma breve descrição da
biografia de alguns cientistas descobridores dos elementos químicos.
O software ainda apresenta algumas características relevantes, tais
como a possibilidade de expansão do corpo da tabela periódica, para a entrada
dos elementos de transição interna ou o histórico da movimentação do usuário
do programa. O histórico da movimentação do usuário pode ser importante
para traçar o percurso que, por exemplo, um estudante faz para encontrar uma
determinada informação, ou resolver uma atividade proposta pelo professor.
Outra utilidade que o software apresenta é a seção “Identificar”, que
pode ser acessada a partir de “Opções” seguido de “Identificar”. Nesta seção,
pode-se identificar os elementos químicos, de maneira rápida, apartir de
algumas propriedades e características semelhantes, tais como: estado físico,
classe, grupos ou níveis eletrônicos semi-preenchidos.
O software apresenta ainda, algumas seções que podem ser de
pequena utilidade no processo de ensino-aprendizagem de periodicidade
21

química, mas que contém informações relevantes para o estudo da tabela


periódica, tais como aplicações dos elementos químicos no dia-a-dia e
potenciais de redução dos elementos químicos. Há também uma seção de
ajuda, na qual é possível encontrar algumas informações sobre como utilizar o
software.

4.1- Atividade a ser realizada em sala de aula (EXERCÍCIOS):

1) Crie um gráfico com os valores de raio atômico em função do número


atômico para todos os elementos da tabela periódica (seção “Opções” -
“Gráficos”). Use o eixo das abscissas para o número atômico e o eixo das
ordenadas para os valores de raio atômico. Observe o gráfico e responda as
seguintes questões:

a) Como é a variação do raio atômico no decorrer do segundo, do terceiro


e do quarto período da tabela periódica?

b) Como é a variação do raio atômico no decorrer da primeira e da


segunda coluna da tabela periódica (Mortimer e Machado, 2002)?

2) Crie um gráfico com os valores da massa molar em função do número


atômico para todos os elementos da tabela periódica (seção “Opções” –
“Gráficos”). Use o eixo das abscissas para o número atômico e o eixo das
ordenadas para os valores de massa molar. Observe o gráfico e responda
as seguintes questões:

a) Como é a variação da massa molar ao decorrer do segundo, do terceiro


e do quarto periódo da tabela periódica?

b) Como é a variação da massa molar no decorrer da primeira e da


segunda coluna da tabela periódica?
22

c) Compare o gráfico obtido neste item, com o obtido no item anterior desta
atividade. O que difere um do outro?

3) Responda as seguintes questões a baixo:

a) Dê o significado da palavra periódico.

b) Dê dois exemplos de fenômenos que sejam periódicos. E dois exemplos


de fenômenos não periódicos.

c) Qual das duas propriedades pode ser considerada periódica em relação


ao número atômico?

d) O que caracteriza essa propriedade como periódica?

4) Qual(is) deve(m) ser o(s) correspondente(s) aos mínimos, no gráfico do


item 1?

5) A proposta desta atividade é baseada no lúdico, ou seja, é


fundamentada em uma “brincadeira” que pode ser desenvolvida com a
utilização do software QuipTabela, pois segundo Zaitune (2008), é
fundamental que a educação se dispa do caráter sério e formal, e
transforme-se num jogo permanente, onde o ato de aprender é um
prazer contínuo e motivador. Segundo Chateau (1984) jogos e
brincadeiras no ensino apresentam-se como facilitadores de
aprendizagem, porque os jovens sentem-se orgulhosos ao defender
uma idéia e segundo Huizinga (1990), o lado lúdico das bincadeiras
possibilita um mergulho intenso nas atividades e na aprendizagem.

Para brincar com uma tabela periódica que possui um banco de dados
considerável, sobre cada um dos elementos químicos, propõe-se a
seguinte atividade:
23

“ No dia 19 de outubro de 2007, um agente especial foi convocado para


solucionar um grande mistério que rondava a cidade de Cobre, região
muito rica e abundante no minério calcopirita. A questão consistia na
solução de um problema deixado por um amante da Química, João
Ferro, um solitário e bem sucedido minerador, em seu testamento.
Quem descobrisse o segredo seria herdeiro de João Ferro. O problema
deixado por João Ferro, consistia em uma série de testes de
conhecimentos químicos. E o agente especial foi contratado para
resolver um dos testes ainda sem solução, que era o complemento da
frase: Ao _________________ o número atômico dos elementos da
tabela periódica, ________________ o valor do raio atômico dos
elementos presentes no mesmo ________________ da tabela
periódica”.
Para solucionar este problema, existiam algumas dicas: (i) procurem o
elemento químico pertencente ao 2º período da tabela periódica, que
possui dois compostos diferentes, mas com o mesmo nome popular; (ii)
o elemento químico em comum nos compostos, além do elemento
pertencente à 2ª família da tabela periódica, possui na soma dos dígitos
do ano de sua descoberta, o número atômico do próximo elemento a ser
investigado; (iii) este elemento em associação com elementos da 17ª
coluna da tabela periódica, é empregado como aditivos em sal de
cozinha (esse composto é adicionado ao sal de cozinha com o intuito de
diminuir problemas na tireóide na população); (iv) o quarto elemento de
interesse é pertencente ao mesmo grupo do elemento anterior, o que é
utilizado no tratamento de tireóide. Esse elemento pertence ao 4º
período, no mesmo grupo; (v) o próximo elemento a ser investigado é o
elemento químico de numero atômico igual ao número atômico do
elemento empregado no tratamento da tireóide (elemento da 17ª coluna
da tabela periódica) – 1 unidade, dividido por 2. Este elemento é um
metal; (vi) o elemento encontrado no tópico anterior, pertence ao grupo
dos elementos, cujo nome deriva do árabe, significando cinza de
plantas, uma vez que alguns hidróxidos destes metais podem ser
obtidos a partir de cinzas de plantas. A tabela apresentada a seguir,
mostra alguns valores de raio atômico para alguns elementos químicos,
24

dentre esses dados, encontra-se os valores correspondentes aos


elementos químicos encontrados nas dicas. Utilizando a tabela
periódica, compare os valores e complete a frase deixada por João
Cobre.

Tabela 01: Raios atômicos de alguns elementos químicos.


Elemento Químico Raio Atômico (pm)
Vanádio 134
Potássio 227
Escândio 161
Ferro 126
Oxigênio 66
Iodo 133
Bromo 114
Chumbo 175
Hidrogênio 37
Cálcio 197
Medeiros, M. De A. (2003).

5- O papel do professor diante dos Softwares de informática no


ensino de Química

O uso de softwares de Química geralmente podem servir como atrativo


para os alunos de maneira generalizada fazendo com que as salas de aulas
voltem a ficar cheias e os próprios professores, por consequencia, ficarem
maravilhados diante de uma nova ferramenta desconhecida. Logo, o software
seria visto como a fórmula mágica para os problemas enfrentados dia-a-dia em
sala de aula como a falta de atenção.
Os softwares de Química são valiosas ferramentas computacionais no
ensino de Química entretanto, cada professor deverá ter cautela ao aplica-lo
em sala de aula.
A primeira dificuldade trata-se do fato de que o professor nem sempre
tem clareza das razões fundamentais pelas quais os softwares são importantes
25

para o ensino de química e em que momento devem ser usados. Geralmente,


costuma-se justificar a importancia desses elementos apenas pelo carater
“motivador” já que por meio deles, as aulas ficariam mais alegres, e os alunos
passam a gostar da disciplina. Quando isso ocorre, o professor torna-se
escravo da máquina e o ensino perde seu valor.
A formação do professor para o uso das novas tecnologias não pode
ficar restrita ao domínio da máquina, mas deve ser vista num contexto mais
amplo das possibilidades que a envolvam. Ou seja, a formação “deve oferecer
condições para o professor construir conhecimento sobre tecnicas
computacionais e entender por que e como integrar o computador em sua
prática pedagógica”. (VALENTE, 2003, p 07).
O papel do professor é fundamental nos projetos de inovações, até
porque a qualidade de um ambiente tecnológico de ensino depende muito mais
de como ele é explorado didaticamente, do que de suas características
tecnicas. A simples presença de novas tecnologias na escola não é por si só,
garantia de maior qualidade na educação, pois a modernidade pode mascarar
um ensino tradicional, baseado na recepção e na memorização de
informações. (MORAN, 2000).
Assim, os softwares de química, quando usados adequadamente pelo
professor, podem tornar-se uma poderosa ferramenta para melhorar a
qualidade do aprendizado. A introdução pura e simples dessa ferramenta na
escola, porem em nada modificaria o ensino. Logo, ele deve ser adequado aos
objetivos que se quer alcançar com o uso dessa ferramenta.
26

Unidade 3: Descrição do software FrontPage e do


desenvolvimento de uma web site

Um dos grandes desafios dos estabelecimentos de ensino, nos dias


atuais, é que estejam preparados para assumir a responsabilidade em formar
cidadãos críticos e conscientes de que vivem em uma sociedade moderna, que
necessita de uma visão multifacetada de conhecimentos e habilidades para ser
compreendida. Nesse sentido, percebe-se que a ampliação dos horizontes
conceituais dos educadores e educandos é o fator determinante para que os
mesmos estejam “plugados” ou “desplugados” do contexto científico e
tecnológico, no qual estão inseridos.
Não se trata apenas de mudanças tecnológicas e sociais, mas de uma
revolução tecno-científica-informacional que atinge os diversos setores da
sociedade, inclusive o processo de ensino-aprendizagem, como expõe Valente
(1993). As razões dessa revolução na educação ocorrem em virtude da
Tecnologia de Informação e Comunicação, as chamadas TIC, serem utilizadas
para compartilhar, distribuir e reunir informações, bem como para as pessoas
se comunicarem umas com as outras, mediante o uso de computadores e
redes de computadores interconectados (via Internet), ao mesmo tempo ou
não, em espaços diferentes, o que implica em profundas mudanças na prática
educativa, como a criação de novos ambientes de aprendizagem, investigação,
possibilidade de comunicação, na criação de imagens e modelos que auxiliam
na construção do conhecimento e na educação à distância.
É nesse sentido, que foi planejado e desenvolvido para este módulo uma
proposta metodológica baseada na criação de uma web site com cunho
didático, para a orientação de aulas de química à distância, com a finalidade de
auxiliar o processo de ensino-aprendizagem, possibilitando maior interação
professor-aluno e diminuindo a distância entre eles, dando suporte de resposta
ao aluno e conseqüentemente uma nova visão tanto de ensinar quanto o de
aprender à distância. Essa metodologia ainda precisa ser empregada e
avaliada para a constatação dos resultados junto aos alunos e professores
desta área de conhecimento, pois para garantir que os alunos estejam
construindo novos conhecimentos, além de interações com educadores é
27

necessário que exista intenção pedagógica, para que a web site não se torne
apenas uma ferramenta de transmissão de informação.
O diagrama abaixo propõe possíveis mudanças que poderão ocorrer
com a inserção da informática no sistema educacional. A princípio, a criação de
novos ambientes de aprendizagem que integram o computador à prática
docente e gera o desenvolvimento de atividades interdisciplinares, além de
situações e perguntas imprevisíveis que implicam num desafio constante aos
professores. Agora, o professor não é tratado como o possuidor do
conhecimento (especialista), mas sim como o aprendiz, juntamente com o
aluno, que atuará participando das atividades, o que gera uma discussão e não
mais transmissão de fatos, havendo interação e colaboração de ambas as
partes. Essa busca de conhecimento desenvolve diversas habilidades:
conhecimento, investigação, reflexão, criação, que não podem ser centradas
somente na figura do professor, pois os alunos terão as competências de
descobrir, questionar e construir seus conhecimentos.
28

DESCOBRIDOR APRENDIZ

QUESTIONADOR CONSTRUTOR

ALUNO FACILITADOR

TECNOLOGIA PROFESSOR COLABORADOR

APRENDIZ
COMUNICAÇÃO

INVESTIGAÇÃO

REFLEXÃO

CRIAÇÃO

CONHECIMENTO

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Figura 15: Diagrama representativo do novo paradigma da educação.

Por outro lado, deve ser enfatizado que os problemas técnicos podem
atrapalhar completamente uma atividade. É necessário que programas sejam
instalados, que a Internet esteja disponível para o acesso, que profissionais
estejam prontos para resolverem possíveis problemas ocorridos
inesperadamente, os chamados “bugs” do computador, que neste caso, o
educador não pode assumir mais uma responsabilidade, e para isso precisa de
um suporte técnico, onde este último também deve fazer parte do quadro de
funcionários da escola. Outra questão é a obstrução, que ocorre em termos de
29

infra-estruturas, inviabilizando e dificultando a implantação dessa metodologia


como, por exemplo, o tamanho dos laboratórios de informática que, na maioria
das vezes, não suportam mais do que 20 alunos, outro exemplo, o
condicionador de ar estar danificado ou até mesmo os computadores, que além
de serem poucos, não se encontrarem em perfeito estado para o uso.
As novas possibilidades de uso da Internet mostram que a educação
está diante de novos paradigmas, e que lidar com novas formas de educação
deve ser atitude de todos os educadores e que problemas poderão ocorrer.
No entanto, a intenção deste módulo é apresentar uma proposta de
descrição do software FrontPage e do desenvolvimento da web site tendo
como pré-requisito o planejamento didático de apresentação do conteúdo de
equilíbrio químico em novos ambientes de aprendizagem e finalizar com a
apresentação da página http://br.geocities.com/quimicadoequilibrio/ publicada
na WEB, disponível como “modelo” para a criação de sites educativos. É
importante que todos saibam que para que isso aconteça é necessário
disponibilizar dos seguintes materiais:

 Microcomputador (com o Windows na versão 98 à XP);


 Programa computacional Microsoft FrontPage, pré-instalado;
 Programa computacional Microsoft Internet Explore, pré-instalado;
 Planejamento de aula;
 Tutorial do FrontPage;
 Domínio (Licença de hospedagem na Internet).

1) Apresentação do Programa FRONTPAGE

O FrontPage é um programa integrado ao Microsoft Office, que permite


criar, editar e administrar web sites completos. Todas as barras de tarefas e
menus são consistentes com as aplicações do Microsoft Office e podem ser
personalizadas além de serem utilizados atalhos para acelerar tarefas mais
comuns. Ao contrário de cartas impressas, documentos de processador de
textos, web sites podem ser dinamicamente alterados e acrescentados mesmo
30

depois de sua publicação. Pode-se acrescentar, apagar ou modificar textos,


imagens ou páginas inteiras. Para obter melhores resultados do FrontPage,
recomenda-se que seja instalado o Microsoft Internet Explore, devido outros
browsers não suportarem algumas características adicionais do FrontPage.
Apesar de todos estes benefícios apresentados, o FrontPage foi
escolhido para a produção do trabalho pelo fato de ser um aplicativo for
Windows e, portanto, fazer parte do sistema operacional da maioria dos
computadores, tornando-se acessível à sociedade.

1.1) Procura do programa FRONTPAGE no computador

Para iniciar o trabalho precisa-se do programa Microsoft FrontPage, que


deverá ser previamente instalado. Nos sistemas operacionais mais atuais como
o Windows 2007 não está disponível e por essa razão utilizaremos o Windows
XP, onde nesta versão o programa já se encontra instalado.
Na barra de tarefas do windows, clicar no menu Iniciar, e escolher a
opção Todos os programas, e em seguida clicar no Microsoft FrontPage.
Assim que este programa for aberto, aparecerá uma página em branco, pronta
para ser editada.
31

Figura 16: Área de trabalho (desktop) do windows.

1.2) Conhecendo a tela inicial do FRONTPAGE

Este programa tende a facilitar a produção de páginas na WEB,


permitindo editar e administrar web sites completos, com maior comodidade e
com melhores resultados. Mas para isso, faz-se necessário familiarizar-se com
sua tela inicial e seus principais recursos. Como será mostrado a seguir na
figura 17:
32

Padrão
Barra de Ferramentas

Formatação
Barra de Menus

Barra de Títulos

Barra de Status

Figura 17: Tela inicial do Microsoft FrontPage.

Na parte superior da janela, pode-se identificar, a partir da barra de


títulos, os nomes do programa e do arquivo que está sendo utilizado. No
mesmo local, pode-se ainda fazer uso dos botões Maximizar, Minimizar e
Fechar, típicos dos aplicativos for Windows. Na barra de menus encontrará
comandos como, por exemplo, Imprimir, Salvar, Copiar, Colar, Recortar, etc.
A barra de ferramentas permite um fácil acesso aos comandos usados
com freqüência enquanto se trabalha no FrontPage.
Na parte inferior da tela, pode-se ainda verificar a notificação das
atividades que estão sendo realizadas no FrontPage, trata-se da barra de
status informando, entre outras coisas, as descrições da ferramenta que está
sendo utilizada.
33

Fechar página
Nome do Arquivo

Barra de Modos

Barra de Rolagem

Figura 18: Tela inicial das ferramentas principais do FrontPage.

As barras de ferramentas podem ser personalizadas de acordo com o


que seja necessário para realização do trabalho. Para adicionar ou remover
ícones deve-se clicar na barra de menus em Ferramentas e em seguida
Personalizar.
Os ícones da barra modos são as principais funções do FrontPage para
a construção e edição de uma web site. Poderão ser utilizados, desde o início
da criação da página até a publicação da web site.

2) Criação da HOME PAGE

A home page é a porta de entrada da sua web site. Pode-se


facilmente começar a escrever textos na página em branco, ou importar textos
de algum documento editor de texto, como por exemplo, o Microsoft Word.
Escreva uma mensagem de boas vindas, ou que desperte a atenção do
34

internauta. Como mostra a figura 19. A frase inicial da página Química do


Equilíbrio foi a seguinte: “Olá, sejam bem vindos ao web site Química do
Equilíbrio. Aprendam um pouco mais sobre fatores químicos que favorecem o
estado de equilíbrio e vejam como é fácil perceber situações de equilíbrio em
nosso cotidiano”.

Figura 19: Tela com a inserção de texto.

2.1) Inserir Figuras

No menu Inserir, selecionar a opção Figura, em seguida clicar em


Arquivo. O FrontPage mostra a caixa de diálogo figura para escolher a
imagem que você vai inserir na sua Home Page, que poderá estar localizada
na pasta de Imagens. Selecione-a e insira, conforme mostra a figura 20. É
necessário enfatizar que você está editando uma página que fará parte da
WEB e por isso precisa utilizar meios atrativos para chamar a atenção do
público alvo, que são os alunos.
35

Figura 20: Tela de apresentação da inserção de figura animada.

Foi escolhida a figura de um professor e de um aluno questionando


uma dúvida. Para chamar a atenção do enunciado que indica que o aluno
poderá tirar as suas dúvidas com o professor na página de exercícios da web
site, ao colocar seus questionamentos na janela de resposta. Neste momento,
os alunos terão um feedback do professor real, e não do virtual, e por isso, as
perguntas não serão respondidas automaticamente.
A figura 21 abaixo mostra como a página deverá ficar após inserir a
figura.
36

Figura 21: Tela com a figura inserida.

2.3) Criação de um HIPERLINK

Na home page clicar na imagem inserida. Ao aparecer oito pequenos


quadrados em torno da mesma, pode-se alterar o tamanho ou a aparência da
figura. Ainda com a figura selecionada, ir ao menu Inserir e escolher a função
Hiperlink. Aparecerá uma caixa de diálogo que deverá ligar a sua home page
na Word Wide Web. Esta caixa terá outra caixa conhecida como URL, que são
as iniciais de Uniform Resource Locator, termo técnico vulgarmente conhecido
como “direção da Internet” ou “direção da web site”. Uma URL significa um
endereço único na Word Wide Web. A exemplo:
http://www.quimicadoequilibrio.com.
A figura 22 abaixo, mostra a caixa de diálogo mencionada
anteriormente para a criação do Hiperlink, e na caixa que está escrito endereço
é a URL.
37

Figura 22: Caixa de diálogo Inserir hiperlink.

Quando você cria sua home page, é comum trabalhar no Modo


Página Normal, ou seja, na barra de modos existe um ícone com nome página
e no rodapé existem os formatos que sua página pode ser trabalhada. Existem
três formas diferentes que poderão ser escolhidas para visualizar a página:
normal, HTML, visualização. Na forma normal a página será apresentada
conforme está sendo feita. Na forma HTML, terá a leitura em códigos HTML
conforme mostra a figura 23, esses códigos são criados pelo próprio programa,
já na opção visualização o FrontPage permite que esta página seja visualizada
exatamente como será vista na web, evitando que algumas imagens e efeitos,
não fiquem disponíveis conforme planejados, o que poderia trazer prejuízos ao
material disponível para o ensino.
38

Figura 23: Tela de visualização do código HTML.

Ao voltar à forma Normal, deve-se atentar para a questão da estética


do seu texto. Os recursos do tipo: selecionar tudo, alinhar parágrafo e
centralizar, recursos semelhantes ao do Word, são utilizados no FrontPage
para organizar a página.

2.4) Salvar a PÁGINA CORRENTE

No menu Arquivo, clicar em Salvar como. O FrontPage mostra a


caixa de diálogo Salvar como. Neste momento você poderá rever ou alterar o
título da página, o nome do arquivo e o formato do arquivo. Na mesma caixa de
diálogo Salvar como, selecione a pasta Meus Documentos na barra lateral. O
conteúdo desta página será mostrado. Logo após, selecione a pasta Minhas
Webs e em seguida Salvar, (Figura 24).
Deve-se atentar ao título da página, pois este estará localizado antes
do nome do arquivo. O nome da página que aparece é baseado na primeira
39

linha do texto da página corrente, e assim será mostrado a um browser da web,


por isso deve ser alterado para algo mais sugestivo, (figura 24).

Figura 24: Caixa de diálogo de Salvar.

Figura 25: Caixa de diálogo de Definir Título da Página.

A web site é uma coleção de home page com as respectivas páginas


associadas, gráficos, documentos, multimídia e outros. Estas páginas são
armazenadas no servidor WEB ou no disco rígido do seu computador. O
programa FrontPage possui funcionalidades específicas que permitem abrir,
copiar, editar, publicar e administrar páginas na WEB.
40

Nos procedimentos prévios, foi ensinado como criar páginas na WEB


com o FrontPage. Visto que você pode escrever, editar e guardar o documento
no computador, como se fosse um processador de texto.
Quando você obtiver uma web site, deverá ter a máxima atenção em
manter as conexões entre os Hiperlinks e as páginas, e mantê-las sempre
atualizada.

2.5) CRIAÇÃO DE UMA NOVA WEB

No menu Arquivo, clicar em Fechar para fechar a página corrente. Em


seguida, ir novamente no menu Arquivo, clicar em Novo e depois selecionar a
opção Página ou Web. O FrontPage mostra uma nova caixa de diálogo no
lado direito da tela (Nova Página ou Web), clicar em Web de uma Página, para
abrir uma nova caixa de diálogo, chamada Modelos de sites na Web (Figura
26). Ao abrir, clicar na tecla TAB, que irá mover o cursor para o campo onde
você irá escrever o nome e a localização da sua web, por exemplo c:\Meus
Documentos\MinhasWebs\Educar, em seguida clica em OK. O FrontPage cria
uma nova web chamada Educar e mostra um nome na barra de títulos no topo
da janela Windows do FrontPage.
41

Figura 26: Tela do local da nova Web.

2.6) CRIAÇÃO DE UMA ESTRUTURA DE NAVEGAÇÃO

Clicar no ícone Navegação na barra de Modos. Este irá mostrar a


representação gráfica da estrutura da sua web site. Como você criou uma
única página na WEB, o FrontPage desiguina-a automaticamente por home
page, indicado por um pequeno ícone de uma casa. Depois irá alterar nova
home page vazia por aquela que previamente foi criada nesta lição, mas
primeiramente deve-se criar a estrutura das outras dez páginas, que a web site
“Química do Equilíbrio” terá.
Na barra de tarefas, clicar no ícone Nova Página. O FrontPage cria uma
nova página chamada “Nova Página 1” por baixo da home page, que é a
página inicial. Na barra de modos, em Navegação, as páginas atuais não são
as páginas da WEB corrente, elas são colocadas por cima uma das outras.
Desta forma, pode facilmente observar a estrutura e organização da web antes
de criar seu conteúdo. Para criar rapidamente outras cinco páginas, mantém
42

selecionada a home page e clica cinco vezes no cursor Nova Página na barra
de tarefas (Figura 27).
Com a home page selecionada, pressionar a tecla TAB para mover o
cursor para a próxima página da estrutura e ativar o título da página para a
edição. Quando a “Nova Página 1” estiver selecionada, deve-se escrever um
título, como foi feito: “O QUE É?”. E depois clique na tecla TAB, para
especificar os títulos das próximas páginas, a exemplo: “Nova página 2”, foi
selecionado e inserido o título: “CONHECENDO O EQUILÍBRIO”, e na página
3, 4 e 5, respectivamente os títulos: “EFEITOS EXTERNOS”, “EXERCÍCIOS” E
“CURIOSIDADES”, conforme mostra a figura 27.

Figura 27: Tela de estrutura de navegação.

Para adicionar mais páginas, deve-se fazer o mesmo procedimento:


selecione outra página, em seguida deve ir na barra de tarefas no ícone Nova
pasta. Como foi feito na web site Química do Equilíbrio, onde a página: “O
QUE É” é um Hiperlink para as páginas “NATUREZA DINÂMICA”,
43

“ESPONTANEIDADE DAS REAÇÕES” e “REVERSIBILIDADE DAS


REAÇÕES”; “CONHECENDO O EQUILÍBRIO” é um Hiperlink para as
páginas: “TIPOS DE EQUILÍBRIO”, “GRAU DE EQUILÍBRIO” e “CONSTANTE
DE EQUILÍBRIO”; E a página “EFEITOS EXTERNOS” é um Hiperlink para as
páginas: “EFEITO DA CONCENTRAÇÃO”, “EFEITO DA TEMPERATURA”,
“EFEITO DA PRESSÃO” e “EFEITO DO CATALISADOR”. Sua tela terá a
aparência da figura 28.

Figura 28: Tela de coleção de estruturas de navegação.

2.7) Importar UMA PÁGINA PARA UMA WEB

Na barra de tarefas clicar no botão Lista de Pastas, para guardar esse


recurso no Modo Página.
Posteriormente, selecionar o menu Inserir, escolher a opção Arquivo. O
FrontPage abrirá a caixa de diálogo Selecionar Arquivo. Esta função é
44

realizada para inserir páginas webs, documentos de um processador de texto e


outros documentos na página corrente.
Na caixa de diálogo Selecionar Arquivo, procurar a pasta Meus
Documentos, navegar até Minhas Webs e selecionar a home page, que foi
salva no primeiro momento. E logo após clicar no ícone Salvar, na barra de
tarefas para salvar a página corrente do seu web site.
É importante ressaltar que ao salvar a página em Minhas Webs, o
programa também acumula as imagens que foram inseridas. Porém, essas
imagens não ficarão guardadas na mesma pasta onde a página foi
armazenada. O programa guarda a home page como Index.htm e as cópias
das imagens, nomedaimagem.gif, na web corrente, estes nomes não poderão
ser substituídos, pois os browsers da web irão automaticamente procurá-los
quando alguém escrever o URL da sua web site.

2.8) CRIAÇÃO DE UM CONTEÚDO WEB

Na barra de modos, selecionar o ícone Navegação. Na lista de pasta


serão mostrados os arquivos da(s) imagem(s) que já foi inserida, e o arquivo
Index.htm é agora a sua home page. Perceba que os nomes dos arquivos são
relacionados aos títulos das páginas que foram criadas: “O QUE É”,
“CONHECENDO O EQUILÍBRIO”, “EFEITOS EXTERNOS”, “EXERCICIOS”,
“CURIOSIDADES”, e também aparecerão os nomes das outras páginas que
foram adicionadas a estas últimas.
Sendo assim, as páginas já estão identificadas pelo título. É necessário
que o conteúdo das páginas sejam previamente elaborados e para isso, a
produção de um plano de aula é aconselhável (ver apêndice), para a
organização da web site. Isto porque está sendo trabalhado somente o
conteúdo de Equilíbrio Químico.
Escolha na Lista de Pasta o arquivo que contenha o título da página
que irá trabalhar, pressionando duplo-click na página, que aparecerá em
branco. Clicar no menu Arquivo do menu Inserir. Aparecerá uma caixa de
diálogo Selecionar Arquivo, na caixa Tipos de Arquivos clicar em Text Files
(*.txt), para que somente os arquivos de textos sejam mostrados na janela,
procurar o assunto da página especificada (Textos que são convertidos para o
45

formato HTML, na caixa de diálogo Conversão de Texto), em seguida clicar na


opção Abrir. Fazer o mesmo procedimento para cada página.

2.9) DISTRIBUIÇÃO DO CONTEÚDO DE EQUILÍBRIO QUÍMICO NA WEB


SITE

Na página “Química do Equilíbrio”


(http://br.geocities.com/quimicadoequilibrio/), os conteúdos foram divididos em
páginas conforme foram descritos abaixo. Como se trata de um material
didático, foram trabalhados como forma de apostila.

2.9.1) Home Page: “Química do Equilíbrio”.

Olá, sejam bem vindos ao web Site Química do Equilíbrio. Aprendam um


pouco mais sobre fatores químicos que favorecem o estado de equilíbrio e
vejam como é fácil perceber situações de equilíbrio em nosso cotidiano.

2.9.2) Primeira página: “O que é?”.

Equilíbrio Químico:
É a situação na qual as concentrações dos participantes da reação não
se alteram, pois as reações direta e inversa estão se processando com
velocidades iguais. É uma situação de equilíbrio dinâmico.

Onde encontramos exemplos de equilíbrio químico em nosso dia-a-dia?

É muito comum nas salas de aula, alunos fazerem perguntas do tipo:


Pra que preciso saber desse assunto? Que utilidade à química vai exercer no
meu futuro, se não consigo relacionar nada com a minha vida?
O que muitos jovens não sabem é que a química está mais presente do
que eles imaginam. Um exemplo pode ser o mau hábito alimentar, que na
maioria são cada vez mais viciados em açúcar, refrigerantes, todinhos,
iogurtes, etc. Quase não bebem água, muitos só os restringe por medo de
46

engordar. Como o açúcar irá atuar no nosso organismo? E qual o papel da


química nesse contexto?
A sacarose, popularmente conhecida como açúcar, é um produto
químico presente constantemente na nossa alimentação diária.
Bioquimicamente a sacarose é um carboidrato simples, dissacarídeo, que no
organismo se divide em duas moléculas: uma de frutose e outra de glicose,
conforme a figura 29 abaixo:

GLICOSE
SACAROSE

FRUTOSE

Figura 29: Diagrama da divisão da sacarose.

Reação química
GLICOSE FRUTOSE

CH2OH CH2OH
OH
O O
HO
OH +
CH2OH
OH OH
OH
OH
CH2OH

CH2OH
O
OH
HO
O
OH CH2OH
OH
OH

Figura 30: Reação química para formação da sacarose.


47

Figura 31: Molécula sacarose em 3D.

O que a reação química explica que a primeira parte da sacarose não


passa pelo processo digestivo químico e se converte em glicose, provocando
elevação do nível de açúcar sanguíneo, rompendo o estado de equilíbrio em
que se encontra a glicose e o oxigênio no sangue.

Glicose

Figura 32: Molécula glicose em 3D.

Com isso, há uma resposta do organismo, tendo este que voltar a


situação de equilíbrio, com a produção de insulina, substancia responsável pela
conversão de glicose em glicogênio, pelo pâncreas. E isso pode acarretar em
duas disfunções do organismo, ou a hipoglicemia, ou a diabete.
48

Frutose

Figura 33: Molécula frutose em 3D.

A outra parte da sacarose é a frutose, que no organismo possui a função


de produzir as moléculas de acetato, matéria-prima do colesterol, e a acidez
provocada pelo acetato, causa perda de substâncias necessárias para o bom
desenvolvimento do corpo humano, como: cálcio, magnésio, zinco, entre outros
nutrientes.
Essas respostas ocorrem com o intuito de manter o equilíbrio corporal.

2.9.2) Hiperlinks da Página 1

a) “Natureza dinâmica”

Trata-se de uma situação permanente mantida pela igualdade da


velocidade de duas reações opostas, conhecidas como direta e inversa. Isto
ocorre quando o sistema formado está em equilíbrio, o que significa dizer que
em um recipiente fechado, com temperatura e pressão constante, não haverá
mudança efetiva de composição. As reações opostas continuam ocorrendo, e
as condições de equilíbrio ficam mantidas por uma estabilidade dinâmica.
49

b)“Espontaneidade das reações”

Muito dos processos que ocorrem à sua volta são espontâneos, isto é,
uma vez iniciados prosseguem sem a necessidade de ajuda externa. A
dissolução do sal em água, a queima de carvão são exemplos de processos
espontâneos.
Os processos espontâneos são aqueles que apenas são possíveis
através do fornecimento contínuo de energia do meio ambiente. O cozimento
de alimentos, a obtenção de metais, são exemplos de processos não
espontâneos. Os sistemas tendem a atingir um estado de equilíbrio
espontaneamente.

c) “Reações reversíveis”.

Geralmente quando se usa o termo reação química logo vem a idéia da


formação de produto diferente do inicial, que em condições favoráveis de
pressão e temperatura, e a reação se processaria até que os reagentes
tivessem sido completamente consumidos, no sentido de não possuir mais os
reagentes iniciais. Isso porém, nem sempre corresponde a realidade.

2.10) ADICIONAR EFEITOS DINÂMICOS DE TEXTO

Geralmente se utiliza efeitos dinâmicos para chamar a tenção do leitor,


mas deve-se ter o cuidado de não sobrecarregar a página com essas funções.
Pois, a leitura pode-se torna cansativa aos olhos dos alunos/internautas.
Alguns recursos dinâmicos chegam a incomodar os leitores e podem até
prejudicar a atenção que deveria estar voltada pra o texto. É aconselhável que
utilizem-nos somente nos títulos dos textos a serem publicados.
Para adicionar efeitos dinâmicos selecione o texto, ou fração de texto, e
em seguida no menu Formatar selecionar Efeitos Dinâmicos HTML. O
FrontPage abrirá uma barra de ferramenta (Efeitos DHTML) de efeitos
dinâmicos, que depois de aplicados à pergunta mencionada, deve-se testá-los
no modo de Visualização, próximo a barra de status para verificar o que mais
50

se apropria ao seu estilo. O efeito escolhido para a web “QUÍMICA DO


EQUILÍBRIO” foi o Elástico, e somente aplicado aos títulos de toda as webs.

Figura 34: Tela para criação de efeito DHTML.

2.11) IMPORTAR VÁRIAS IMAGENS AO MESMO TEMPO

Existe uma outra maneira em que o professor pode ganhar tempo na


produção de sua página: escolher previamente as figuras que estarão
presentes no seu site. Visto que, com essas imagens pré-selecionadas podem
ser inseridas ao mesmo tempo para a web corrente. Na barra de modos existe
um ícone pasta onde serão vistos os detalhes sobre os arquivos e pastas da
sua web, que poderão ser deslocados, renomeados, copiados, apagados e
adicionados.
Ainda com o ícone pasta da barra de modos selecionado, clicar em
Arquivo na barra de menus e em seguida em Importar. Na caixa de diálogo
importar escolha a opção Adicionar arquivos e nesta caixa de diálogo
51

selecione a pasta que contém suas figuras (Minhas Imagens). Clicar na lista
de Tipos de Arquivos e escolher o formato GIF and JPEG (*.gif,*.jpg). Logo
após esse procedimento, clique em uma imagem da lista para selecioná-la e
em seguida pressione a tecla CTRL e clique nas outras figuras que deseja
transportar para a web corrente e escolha a opção Adicionar Arquivos para
importar na lista e pressione OK.
Desta maneira, quando for aberto um ícone lista de pasta na barra de
Ferramenta, essas figuras aparecerão arquivadas e assim poderão ser
arrastadas para a página corrente.

2.12) POSICIONAR IMAGENS COM O TEXTO

A utilização de textos para o desenvolvimento de um conteúdo é


fundamental, mas deve-se lembrar que uma web site deve ser bastante
sugestiva, para isso o uso de imagens, vídeos, efeitos dinâmicos (serão
mostrados mais a frente) despertará mais a atenção dos alunos/internaultas.
Colocar imagens circundadas por textos torna-os mais interessantes,
semelhantes a jornais e revistas.
Ao adicionar imagens na página corrente é interessante que estas
estejam adicionadas em lados opostos, conforme a figura 35. Para isso, é
necessário colocar o cursor antes da primeira letra do texto, inserir a figura,
conforme foi explicado, e clicar na barra de ferramentas em alinhar a direita e
na outra figura colocar, no outro parágrafo, após a ultima palavra da primeira
linha e em seguida selecionar a opção alinhar à direita na barra de
ferramentas.
52

Figura 35: Tela de organização das imagens.

2.13) APLICAR UM TEMA

Apesar da web “Química do equilíbrio” estar praticamente pronta, com


imagens, textos, janela de resposta e efeitos DHTML, ainda é necessário um
aspecto melhor, mais organizado, onde o jogo de cores e imagens farão a
diferença se o site estiver bem estruturado, isto é, com uma aparência mais
atrativa.
No menu Formatar, clicar em Tema, depois disso será mostrado a caixa
de diálogo tema, no qual poderá modificar a aparência, pré-visualizá-lo e editar
um tema selecionado. Certifique-se primeiramente, se a opção aplicar um tema
a todas as páginas está selecionado, e então escolha o tema. Em seguida
desativas as opções: elementos gráficos ativos e figuras de plano de
fundo, logo após clica OK. Com isso o tema será aplicado, mas antes,
aparecerá uma mensagem perguntando se você deseja continuar mesmo que
53

isso afete a aparência dos componentes da web, ao responder sim, o tema


será aplicado, e você poderá salvar a página.

Figura 36: Caixa de diálogo de aplicação de um Tema.

2.14) HIPERLINKS PARA OUTRAS PÁGINAS DENTRO DA WEB

Até o momento foram criadas várias páginas, porém, sem nenhuma


conexão entre elas. Para criar hiperlinks de navegação para outras páginas
deve-se inicialmente trabalhar na home page, para isso é necessário ativar na
barra de ferramentas o ícone Lista de Pastas e com um duplo clique no
Index.htm., deverá manter a lista de pasta aberta para selecionar os arquivos
que farão conexão com a home page. Basta selecionar o arquivo e arrastá-lo
com o botão direito do mouse, pressionando e soltar no rodapé da página
corrente. No qual irá aparecer o título do arquivo em azul e sublinhado, que
indica a presença de um hiperlink.
Em seguida, fazer a conexão com as outras páginas que estão faltando,
colocando-as debaixo uma das outras. Caso você não esteja satisfeito com a
posição, cor, fonte ou quiser alterar o título, deve-se selecionar o hiperlink e
54

alterar como se fosse um texto normal, somente para alterar o título, deve-se
selecioná-lo e com o contra botão clicar em alterar as propriedades do hiperlink
e modificar para o nome que desejar.

Figura 37: Tela de criação de hiperlinks para outras páginas dentro da web.

2.15) JANELA DE RESPOSTA

Na Lista de Pasta, com um duplo clique, escolha a página em que será


embutida a janela de resposta. Em seguida, a opção Formulário no menu
Inserir. O FrontPage insere uma nova janela, onde as linhas tracejadas
indicam as fronteiras da mesma e também dois botões: submeter e redefinir.
Com o cursor posicionado à esquerda do botão submeter, clicar no
botão Centralizar, na barra de ferramentas e em seguida clicar em Enter para
adicionar algum espaço no formulário. Em seguida, agora com o cursor na
primeira linha do formulário, escreva uma pergunta, para que exista uma
interação, comunicação ou resposta para/com o aluno.
55

Ex: Na primeira linha escreva: Seu nome, e em seguida SHIFT +


ENTER. Ir ao menu Inserir novamente, e na mesma opção formulário, clicar
em caixa de texto para criar uma área de resposta. Fazer o mesmo
procedimento para a segunda frase: “Seu e-mail”, e na terceira frase escolher a
opção área de texto, na mesma ferramenta formulário. Nesta opção cria-se
uma área para inserir maior quantidade de caracteres e uma barra de rolagem
para mover esse texto.
A partir da criação desta janela de comunicação aluno-professor pode-
se perceber a contribuição para o processo de construção do conhecimento.
Visto que, até o momento esse meio tecnológico era usado para passar
informações aos aprendizes como se fosse uma versão virtual da escola
tradicional, o que retomaria aos mesmos problemas ocorridos em aulas
presenciais de escolas tradicionalistas. Porém, ao propor um exercício, que
conduz o aluno a resolver um problema, induzindo a dúvidas, cria situações
que podem servir como objeto de interação e gerar reflexões, e
conseqüentemente criar uma nova situação problema, onde o aluno envia suas
dúvidas e pede auxílio ao professor na resolução. É neste momento que o
educador deve buscar novas maneiras que possam explicar o assunto aos
educandos, exercendo o verdadeiro papel do professor colaborador, que
propõe novos paradigmas de ensino-aprendizagem.
56

Figura 38: Tela de janela de resposta.

2.16) PRÉ-VISUALIZAÇÃO DE PÁGINAS CORRENTES

Embora o FrontPage mostre a aparência das páginas da sua web site


tão próximo quanto realmente aparecem num browser da web, ainda sim
existem elementos da página que podem encontrar-se fora da estrutura
planejada. E para ter a certeza de que as páginas estão conforme foram
planejadas, deve-se utilizar um browser, de preferência o Microsoft Internet
Explorer, para pré-visualizar a web site antes de ser publicada.
No menu Arquivo, clicar em Visualizar no navegador. E na caixa de
diálogo dimensionar a janela do browser da web para 800x600 e escolher o
navegador Microsoft Internet Explorer. É neste momento que deve-se testar se
todos os comandos e efeitos estão funcionando corretamente.
57

Figura 39: Caixa de diálogo de visualização no navegador.

Figura 40: Tela de visualização da página em um browser da web.

2.17) ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS DA WEB

No ícone Pastas, clicar na primeira pasta da direita chamada “c:/Meus


documentos\Minhas Webs\educar3”. No espaço conteúdo, clicar na coluna
Tipos para organizar os arquivos de acordo com a sua extensão.
58

Com o mouse selecionar o primeiro arquivo com a extensão gif e


pressionando a tecla SHIFT, clicar no último arquivo gif da lista e com o botão
direito do mouse, pressionar e arrastar para a pasta Imagem.
Faça o mesmo com os arquivos jpg e coloque-os também na mesma
pasta de imagens. E na janela conteúdo, clicar na coluna nomes para
organizar os restantes dos arquivos em ordem alfabética.

Figura 40: Tela de Organização dos arquivos no ícone pastas.

2.18) PUBLICAÇÃO DA WEB

No menu Arquivo, clicar em Publicar Web. O FrontPage mostra a caixa


de diálogo destino de publicação, para especificar a localização na www ou na
Intranet, onde vai publicar a sua web. Este endereço é conseguido através do
acesso à Internet, pela pesquisa de uma hospedagem grátis que lhe dará um
domínio para a publicação do site, (figura 41).
59

Em seguida aparecerá uma nova caixa de diálogo nome e senha do


usuário, onde essa senha já foi pré-estabelecida junto ao site que foi efetuado
o domínio. E finalizando a tarefa na caixa de diálogo publicar web, digitar o
URL do seu servidor, e em seguida acionar o botão Publicar. O FrontPage
publica a sua web site.
No momento em que for feita a solicitação para a publicação da página
na WEB é criado um endereço eletrônico associado a esta página, onde serão
recebidas as perguntas enviadas pela janela de resposta no site.

Figura 41: Tela de publicação da web.


60

Figura 42: Caixa de diálogo de destino da publicação.

Figura 43: Caixa de diálogo Nome e senha necessários.


61

UNIDADE 4: Criação de Blog’s educacionais

1- O que é um BLOG?

Blog é uma abreviatura das palavras inglesas web (rede) e log (diário de bordo
onde os navegadores registavam os eventos das viagens, principalmente ligados ao
clima), ou seja, weblog, onde web representa a World Wide Web e log os registos
escritos (ou noutros formatos mais modernos).
O termo tem vindo a ser aportuguesado para “blogue”.
Um blog pode ser criado em cinco minutos, gratuitamente, por qualquer pessoa que tenha
acesso à Internet, saiba ler, escrever e manipular um rato, um teclado e um browser. Uma
vez criado, em segundos pode fazer a sua primeira entrada ou post e publicá-la para que todo
o Mundo possa ler. Com algumas ferramentas para classificar informações técnicas a seu
respeito, todas elas são disponibilizadas na Internet por servidores exclusivos e/ou
utilizadores comuns. As ferramentas abrangem: registo de informações relativas a um site ou
domínio da Internet quanto ao número de acessos, páginas visitadas, tempo gasto, de qual
site ou página o visitante veio, para onde vai do site ou página atual e mais outras
informações.
Tem outra característica que o distingue das “antigas” páginas pessoais em geral: a
interatividade, sob a forma de comentários dos leitores, que podem emitir opiniões sobre
cada entrada do autor ou autores, ficando tais opiniões agregadas à entrada a que respeitam.
A maioria dos blogs tem interatividade – que é aliás um dos atrativos, do ponto de
vista do leitor.
O serviço mais conhecido a nível mundial é o Blogger. Os sistemas de criação e
edição de blogs são muito atrativos pelas facilidades que oferecem, pois dispensam o
conhecimento de HTML, o que atrai as pessoas a criá-los, em vez das suas páginas ou sites
pessoais.
Sucintamente, um blog pode ser considerado um diário em formato eletrônico que
qualquer um pode criar na Internet. Tal como qualquer outro diário,não é obrigatória a
actualização nem de posts (entradas, publicação) diariamente.
62

2- PALAVRAS-CHAVE SOBRE O BLOG

BLOGOSFERA: Entende-se por blogosfera uma comunidade e conteúdos que constituem


os Blogs. O conjunto de quem faz, de quem disponibiliza e de quem lê blogs é a blogosfera.

POSTAR: adaptado do inglês: to post ou a palavra mais usada pelos blogueiros se refere à
publicação de conteúdo num blog, fotoblog ou numa página Web. O conteúdo a ser postado
pode ser não apenas texto, mas imagens, vídeos etc. Dizemos hoje que vamos "postar" uma
foto no fotolog, por exemplo. Os “postings” normalmente vêm acompanhados da data e do
nome do responsável/autor. Devido à facilidade de publicação, postings ocorrem a qualquer
segundo. Poucos foram os meios de comunicação que puderam de fato que a periodicidade
da publicação não depende mais da capacidade de impressão das gráficas. Alguns jornais
tentam adaptar-se e lançam os seus próprios blogs.

COMMENTS: comments são os comentários feitos pelos leitores de um blog. É uma das
medidas de sucesso de um blog e de um tema publicado. Os comments irão mudar a face do
jornalismo e da publicação de informações on-line. A informação passa a ser viva e uma
página de um jornal ou revista on-line vai parecer cada vez mais um "fórum de discussão" .
Estes comentários provocam espanto tanto aos jornalistas como aos leitores nas versões on-
line de jornais e revistas on-line mais corajosos. Muitos comentários podem trazer novas
versões dos fatos apresentados, inclusive contraditórias às informações publicadas.

PERMALINK: Vem da junção das palavras permanent e link, ou "link permanente". Como
os blogs publicam conteúdos com regularidade, alguns serviços utilizam "permalinks" para
cada "posting". Isso ajuda a encontrar um posting ou determinada informação publicada e
que já não se encontra na página principal. Com os permalinks, os blogueiros poderão linkar
diretamente um posting de outro blog.
63

TRACKBACK: É uma função disponível em alguns blogs que permite que se comente a
informação publicada num "blog A" diretamente num "blog B" e esta informação seja
automaticamente reconhecida e citada no "blog A" com um link para o blog B. Jornais e
revistas podem utilizar os permalinks para automaticamente "puxar" os comentários dos
leitores nos próprios blogs sobre uma matéria, diretamente para a página da publicação.
Texto de Mariana Pires no blog "ciber iscia".

Hoje em dia, já existem serviços gratuitos para criação e hospedagem de Blogs.


Uma das possibilidades de serviço gratuito é o Blogger (www.blogger.com). A seguir,
daremos os passos necessários para a criação de um Blog.
Para criar um blog, inicialmente precisamos possuir um conta no Blogger. Para isso,
acesse http://www.blogger.com. A página a seguir será aberta conforme a Figura 44:

Figura 44: Página de abertura para criação do Blog.

Em seguida, clique em CRIE UM BLOG AGORA. A seguinte página será aberta


conforme a Figura 45:
64

Figura 45: Criando o Blog.

Nesta página, você deverá criar a sua conta no Blogger. Preencha os campos
solicitados:
- Nome de usuário: você utilizará sempre que quiser acessar o Blogger
- Senha: deve possuir no mínimo 6 caracteres e será usada sempre que quiser
acessar o Blogger
- Nome exibido: será a assinatura de seu blog
- Endereço de e-mail
Após ler os termos de serviço, aceite-os e clique em Continuar conforme a Figura
46.

Figura 46: Termo de aceite para continuar a aceitação de criação do Blog.


65

A seguinte página será aberta conforme a Figura 47:

Figura 47: Parte 2 na criação do Blog.

Nela, você deverá escolher o nome do seu blog e o endereço que terá na
Internet.
Por exemplo, se escolher como endereço aprendendoblogs, então o endereço
do blog será http://aprendendoblogs.blogspot.com. Clique em Continuar. A seguinte
página será aberta:
66

Figura 48: Parte 3 na criação do Blog.

Nela, você poderá escolher um modelo para seu blog, ou seja, a aparência que
ele terá quando acessado. Selecione o modelo que mais lhe agradar e, em seguida,
clique em Continuar.
Aparecerá, por alguns instantes a mensagem Criando o blog..., e em seguida a
mensagem O seu blog está pronto!, como mostra a página a seguir:
67

Figura 49: Blog criado.

Clique em Iniciar Postagem. Será aberta a página do seu blog, onde você
poderá inserir o conteúdo que quiser e publicar! Insira um título para sua postagem e
mensagem que deseja publicar. Em seguida, você pode decidir se permite receber
comentários sobre sua postagem ou não, no canto inferior esquerdo da tela. Uma vez
terminada a mensagem, clique Publish Post para publicá-la ou em Save as Draft para
salvá-la como esboço e publicá-la posteriormente.
68

Figura 50: Aprendendo sobre o Blog.

Caso tenha escolhido a opção de publicação, a seguinte mensagem aparecerá:


Your blog published successfully, comunicando que sua postagem foi publicada com
sucesso (veja página abaixo).

Figura 51: Mensagem de post publicado com sucesso.


69

Neste momento, novos recursos ficarão disponíveis, representados pelas abas


superiores: Posting, Settings, Template e View Blog. Para visualizar seu blog, clique
em View Blog. A página do seu blog será aberta:

Figura 52: Recursos de Blog disponíveis.

Na página do blog, será possível inserir comentários e visualizar todas as


postagens já publicadas. Todos têm acesso ao seu blog, porém só poderão inserir
comentários se você permitir. Para inserir um comentário, clique em 0 commnets e, em
seguida em Post a Comment. A seguinte página será aberta:
70

Figura 53: Forma de como publicar comentários no Blog.

Insira seu comentário e clique em Publish Your Comment. Aparecerá a


seguinte página:

Figura 54: Mensagem de publicação salva no Blog.


71

Para visualizar o comentário inserido você deve clicar no link com o endereço.
Aparecerá novamente a página inicial do seu blog. Se você não visualizar o seu
comentário, pressione a tecla F5 ou utilize o botão Atualizar do seu navegador.
Seu comentário será publicado no blog, como mostra a imagem abaixo:

Figura 55: Visualização de comentários no Blog.

Na opção Posting, é possível publicar novas postagens (Create) ou editar


postagens antigas, alterando seu conteúdo ou deletando toda a postagem (Edit).
Ao criar uma nova postagem, é possível não publicá-la imediatamente,
salvando-a como esboço para publicação posterior. Para isso, escreva a mensagem e
clique em Save as Draft.
72

Figura 56: Como salvar Mensagem de publicação no Blog.

Na opção Settings, será possível fazer alguns ajustes em seu blog. Ela é composta por
sub-opções, que serão apresentadas a seguir.
A sub-opção Basic possui as seguintes possibilidades:
- Em Title, você pode alterar o título do blog;
- Em Description, você pode fazer uma breve descrição do blog;
- Em Add your Blog to our listings?, você pode decidir se seu blog será adicionado à
lista de blogs do Blogger.
- Em Show Quick Editing on your Blog?, você tem a opção de criar um link de acesso
para editar seu blog na página de entrada do Blogger, imediatamente após seu login;
- Em Show Email Post links?, você decide se quer que seu e-mail apareça quando você
posta uma mensagem.
73

Figura 57: Configurando o Blog.

Na sub-opção Publishing, pode-se alterar o endereço do blog, que havia sido


preenchido na criação do mesmo. Altere o endereço e salve clicando em Save Settings.
74

Figura 58: Configurando o Blog.

Na sub-opção Formatting, é possível escolher:


- Show: quais postagens queremos mostrar na página principal do blog, podendo
escolher por data ou número de postagens;
- Date Header Format: formato da data no cabeçalho;
- Archive Index Date Format: formato da data do índice de arquivo;
- Timestamp Format: formato da hora;
- Time Zone: fuso horário;
- Date Language: língua que será exibida a data; entre outros.

Na sub-opção Comments, é possível escolher entre mostrar ou não as


postagens já escritas, mesmo sem apagá-las. Escolha Show se quiser mostrá-las ou
Hide se quiser escondê-las. Na opção Who Can Comment?, é possível selecionar
quem poderá inserir comentários em seu blog:
- Se você selecionar Only Registered Users, todos os usuários do Blogger poderão
inserir comentários no seu blog;
- Caso você selecione a opção Anyone, então qualquer pessoa, independente de ser ou
não usuária do Blogger, poderá inserir comentários em seu blog;
75

- Por fim, se você selecionar a opção Only Members of this Blog, então somente
pessoas convidadas por você para ser membro do blog poderão inserir comentários no
blog. (Ver explicações nas páginas 12 e 13 referente a sub-opção Members/Add Team
Member(s)).

Na opção Comment Notification Address, você pode informar seu e-mail e,


toda vez que um novo comentário for inserido em seu blog, você receberá uma
notificação por e-mail.

Figura 59: Notificação salva no Blog.

Na sub-opção Archiving, você pode selecionar a freqüência de arquivamento


das postagens (não arquivar, mensalmente, semanalmente ou diariamente).

Na sub-opção Email, existem dois serviços:


- BlogSend Adress, onde você informa um e-mail para ser comunicado sempre que seu
blog for atualizado;
- Mail-to-Blogger Address, que permite que você faça postagens via e-mail.
76

Na sub-opção Members, é possível adicionar novos membros ao blog. Para


isto, basta clicar em Add Team Member(s). A página a seguir será aberta, onde você
poderá convidar novos membros, informando seus endereços de e-mail. Uma
mensagem opcional pode ser escrita, que será enviada como convite aos novos
membros do blog.
Uma mensagem opcional pode ser escrita, que será enviada como convite aos
novos membros do blog.

Figura 60: Enviando convite pelo Blog.

Uma vez preenchidos os e-mails dos novos membros, clique em Save Settings.
Enquanto eles não fizerem o cadastro no Blogger, ficarão com status pending
(pendente), como mostra a imagem abaixo:
77

Figura 61: Visualização dos membros do Blog.

Se você disponibilizar a opção de Administrador para os novos membros, então


estes poderão editar o blog, inserindo ou deletando postagens. Caso contrário, poderão
apenas inserir comentários.
Na opção Template, você pode alterar a aparência de seu blog. Entretanto, é
necessário conhecer um pouco de HTML para fazer isto.
78

Figura 62: Alterando o template do Blog.


79

Referências Bibliograficas

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e


Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Ciências Matemáticas e da Natureza e suas Tecnologias. Brasília-DF:
MEC/SEMTEC, 1999.

BELHOT, R. V. (1997). Reflexões e propostas sobre o “ensinar


engenharia” para o século XXI. São Carlos. 113p. Tese (Livre-docência) –
Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo.

MEDEIROS, M. De A. A informática no ensino de química: análise de um


software para o ensino da Tabela Periódica. Disponível em: http://www.
.com.br. Acesso em 21 de setembro de 2009.

MORAN, J. M. Ensino e Aprendizagem inovadores com tecnologias


auditivas e temáticas. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T E BEHRENS, M.
As novas tecnologias e mediação pedagógica. 1 ed. São Paulo: Papirus, 2000.
173p.

MORTIMER, E. F.; MACHADO, A. H. Química para o Ensino Médio. 1ª


Edição. São Paulo: Editora Scipione, 2002.

RIBEIRO, A.; GREGA, H. Simulações computacionais e ferramentas de


modelização em educação química: Uma revisão de literatura publicada.
Química Nova. Nº4, v.26, p.542-549, 2003.

SILVA, J. É. Da.; ROGADO, J. Realidade Virtual no Ensino de Química: o


caso do modelo de partículas. In: XIV Encontro Nacional de Ensino de
Química (XIV ENEQ), 2008.

VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. In: ______.


Computadores e conhecimento: Rpensando a educação. Campinas: Gráfica
Central da UNICAMP, 1993. p. 1-23.
80

PALADINI, E. P. Métodos interativos de ensino: suporte tecnológico


adaptativo. In: Congresso Brasileiro de ensino de engenharia, 24, Manaus,
1996. Anais, Manaus, ABENG. V.2, p. 147 – 159, 1996.

ZAITUNE, S. Atividade Lúdica, prazer e aprendizagem. Disponível em:


http://www.divertire.com.br/educacional/artigos/13.htm. Acesso em 11 de abril
de 2008.

Você também pode gostar