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Caso 2sistema Respiratório Superior - 240226 - 010613
Caso 2sistema Respiratório Superior - 240226 - 010613
Caso 2sistema Respiratório Superior - 240226 - 010613
FUNÇÕES
• TROCA GASOSA
- Isso ocorre nos alvéolos, onde o oxigênio do ar inspirado passa para o sangue e o dióxido de carbono é
exalado.
• REGULAÇÃO DO PH SANGUÍNEO
• PROTEÇÃO:
- Através do muco e dos cílios nas vias aéreas superiores, o sistema respiratório filtra patógenos e partículas
• FONAÇÃO:
- A laringe, com suas cordas vocais, é essencial para a produção de sons, permitindo a fala.
• OLFATO
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
Pq aprender?
O entendimento detalhado dessas células que compõem o epitélio respiratório é essencial para
a compreensão de diversas condições que podem afetar o sistema respiratório. Por exemplo a
fibrose cística ocorre pq há uma produção anormal dde muco pelas células caliciformes e leva a
obstrução das vias aéreas. Tem o tabagismo tbm que vamos ver que afetam as células ciliadas.
- Tecido especializado que reveste maior parte das vias aéreas do sistema respiratório
- OBS: Predominante na porção condutora, mas não onde ocorre a troca gasosa
• CÉLULAS CALICIFORMES
• CÉLULAS CILIADAS
- Embaixo dos corpúsculos basais tem numerosas mitocôndrias (produzem ATP para possibilitar os
batimentos ciliares).
- Esses cílios batem ritmicamente para mover o muco, junto com partículas capturadas, em direção à
faringe, onde pode ser engolido ou expectorado
• CÉLULAS EM ESCOVA
• CÉLULAS BASAIS
- Atuam como células progenitoras. Ou seja, se diferencia nas outras células do epitélio respiratório
- Elas são divididas em três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória.
ÁREA RESPIRATÓRIA
- Função: aquecer, umidificar e remover partículas menores através do muco. Os cílios movem
em direção a faringe pra ser engolido ou expectorado
ÁREA OLFATORIA
- células receptoras olfativas: são neurônios bipolares com cílios na superfície apical que
detectam moléculas pdpríferas
- Na lamina própria (tec conjuntivo frouxo) contem células de Bowman: secretam fluido pra
dissolver moléculas odoríferas, facilitando sua detecção pelas células receptoras
DISTURBIOS NAS FOSSAS NASAIS PODEM CAUSAR RINITE ALERGICA, SINUSITE, ANOSMIA....
LARINGE
- Revestimento????
- Nas pregas e epitélio é escamoso estratificado, que dá mais resistência pra vibração durante a
fonação
SEIOS PARANASAIS
- São cavidades aéreas localizadas nos ossos do crânio e da face, que se comunicam com as
fossas nasais
- Cavidades: são revestidas por mucosa e preenchidas com ar. Elas ajudam a reduzir o peso do
crânio e influenciam a qualidade da voz.
fossas nasais.
- Lâmina própria: Contem glândulas seromucosas que secretam muco, ajudamdo a umidificar e
limpar o ar inalado
- EXAME FISICO
- Verificar possíveis alterações relacionadas ao sistema respiratório
- Inspeção; palpação; auscuta : nessa ordem e feito sem camisa para não interferir nos sons
- AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO:
- Verificar frequência respiratória e esforço respiratório (dá pra ver até antes do exame físico)
- Coloração: cianótico? Não está com troca gasosa normal; não está bem oxigenado
PALPAÇÃO
Fremito toracovocal: colocar parte mais dura da palma da mão no tórax do paciete, fazer uma pequena
pressaoe pedor 33, ver o som reverberando. Se tiver algo entre o parênquima pulmomar e a mao como
ex: um derrame pleural, um pneumotórax, esse som não sera transmitido tao bem. Então o frêmito
estará diminuído ou abolido
- PERCUSSÃO:
técnica que avalia os sons produzidos pelo contato da mão com a parece torácica nos espaços
intercostais
Pedir para paciente cruzar os braços (mãos nos ombros) para afastar as escápulas , fazer a auscuta em S,
para obter um padrão de comparação dos 2 pulmoes e os hemitorax
- MURMÚRIO VESICULAR: pede para o paciente fazer uma respiração profunda; respiração pelo nariz
Se estiver ouvindo murmúrio vesicular bem distribuído, sem nenhum ruido adventício, acabou o exame.
Mas se vc ouve algum ronco ou ruído, pode ser um ruido de transmissão de alguma obstrução das vias
aéreas superiores ,
- Pede para repetir respirando pela boca, se o som sumir é pq era obstrução superior, se continuar vem
das vias aéreas inferiores
AUSCUTA
- nicotina,
- monóxido de carbono e
- alcatrão
- Esses aldeídos causam remodelamento epitelial com aumento do número de células caliciformes e
hipertrofia das células mucosas,
- Dessa forma, esses elementos são responsáveis pelo desmantelamento fisiológico do corpo em nível
geral, a partir, principalmente, da hiperplasia e metaplasia das células escamosas e caliciformes do trato
respiratório, resultando em espessamento do epitélio da laringe, acúmulo de macrófagos alveolares
pigmentados e atrofia do epitélio olfativo
- o revestimento interno do aparelho respiratório não suporta a toxicidade nem a alta temperatura da
fumaça e
- começa a sofrer um processo de substituição de células. Dessa forma, a produção de muco aumenta
muito em razão da capa protetora do tecido epitelial, que reveste as vias aéreas e pode ajudar a expelir
os elementos irritantes que foram inalados
- A exposição às substâncias tóxicas da fumaça do tabaco causa inflamação ativa com acúmulo de
neutrófilos, macrófagos e linfócitos no pulmão.
- Elastases, citocinas e oxidantes são liberados, causando proteólise da matriz extracelular e lesão
epitelial
Este estudo visou avaliar a associação entre sintomas, morbidade e hospitalizações por causas
respiratórias em crianças de seis a dez anos e o fumo passivo no ambiente domiciliar. A hipótese
estudada é de que as crianças, com exposição ao tabagismo passivo, apresentam mais morbidade
respiratória
- A fragilidade infantil, com relação à exposição ao tabagismo passivo, dá-se não só pelas vias aéreas
curtas, imaturidade imunológica e maior tempo em casa
- mas também por falta de conhecimento dos pais, especialmente nas classes socioeconômicas menos
privilegiadas, sobre o tabagismo passivo e seus efeitos deletérios sobre a saúde da criança
ARTIGOS:
Associação entre doenças respiratórias e fumo passivo domiciliar em crianças de 6 a 10 anos atendidas
pela atenção primária em Araguaína/TO
INFECCÇOES E MICROBIOTA
- O trato respiratório superior é formado por uma variedade de cavidades anatômicas,
contando com uma microbiota distinta em cada uma dessas localidades distintas
- Idade
- estado imunitário,
- condições do ambiente,
- internação anterior e
- esquema de vacinação.
saudável ajuda a manter uma imunidade robusta contra o ataque de patógenos, ao passo
que uma microbiota desregulada pode aumentar a suscetibilidade a uma infecção viral (LI
et al., 2019)
sistema imune incapaz de limitar e frear as infecções causadas por patógenos virais
COVID
- A microbiota coloniza as áreas por onde o vírus se liga para infectar o hospedeiro; assim, é especulado
que a microbiota e o vírus invasor interajam, alterando o ambiente do trato respiratório. Por meio de
diferentes mecanismos moleculares, a microbiota pode desempenhar papéis chaves que impactam na
progressão ou prevenção de condições patológicas infecciosas de maneira direta por meio de
competição com o patógeno e indireta via modulação imunológica
- Por exemplo, a microbiota contribui com a produção de moléculas sinalizadoras que influenciam na
ação das células imunes frente a uma resposta imunológica contra infecções causadas no ser humano
- Na COVID-19, as narinas são uma das principais portas de entrada do SARS-CoV-2 (GALLO et al., 2020),
pois a enzima ACE2 é altamente expressa nas células do epitélio nasal e trato respiratório superior,
consolidando um importante indicador para entender a patogênese da COVID-19
Laringite: Vírus (influensae tipo A e B, adenovirus, parainfluensae)
Epiglotite: Haemophilus influenzae tipo B (diagnóstico clínico ou hemoculturas>50% dos casos são
bacterêmicos, podem confirmar a etiologia)
Rinite: vírus
- SINUSITE
- Anaeróbios
- Na maioria dos casos o diagnóstico é feito através da história clínica, estudo radiológico, e outras
técnicas como tomografia, ressonância magnética.
nasofaringe ou narina anterior, escarro e saliva são inaceitáveis para o diagnóstico microbiológico de
sinusites.
Se necessário diagnóstico laboratorial, a coleta é feita por punção, sempre durante cirurgia.