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Aula 098
Aula 098
VEGETAL E BOTÂNICA
AULA 2
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Em vez disso, constata-se nelas uma anatomia relativamente rígida,
adaptada à captura de energia luminosa e de nutrientes. Como consequência,
as células vegetais, diferentemente das células animais, estão firmemente
aderidas às suas vizinhas, em uma matriz relativamente inflexível e muitas vezes
lenhosa. Essa anatomia rígida impõe limites ao modo de crescimento da planta.
As células são adicionadas progressivamente ao corpo pela atividade de tecidos
localizados, denominados meristemas. Em comparação, muitos aspectos do
desenvolvimento animal, incluindo a formação de camadas de tecido primário,
são caracterizados pela migração de células para novos locais (Taiz et al., 2017,
p. 478).
Um elemento-chave desse crescimento adaptativo é a presença de
tecidos meristemáticos, os quais contêm um estoque de células cujo destino
permanece indeterminado. Por meio da proliferação e da diferenciação
reguladas dessas células, as plantas são capazes de produzir uma diversidade
de formas complexas adaptadas ao ambiente local (Taiz et al., 2017, p. 478).
O desenvolvimento das plantas espermatófitas, que são as plantas
vasculares que possuem semente, como as angiospermas e gimnospermas, é
dividido em três estágios principais: embriogênese, desenvolvimento vegetativo
e desenvolvimento reprodutivo, que iremos abordar sequencialmente.
1.1 Embriogênese
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rudimentar, mediante a atividade dos meristemas apicais da raiz e do caule. Por
meio da fotomorfogênese e do posterior desenvolvimento da parte aérea, a
plântula torna-se fotossinteticamente capacitada, possibilitando, assim, o
crescimento vegetativo subsequente (Taiz et al., 2017, p. 479).
Diferentemente do crescimento dos animais, o crescimento vegetativo
costuma ser indeterminado – não predeterminado, mas sujeito à variação sem
um ponto final definido. Esse crescimento indeterminado é caracterizado por
programas reiterados de desenvolvimento de órgãos laterais que permitem à
planta elaborar uma arquitetura mais adequada ao ambiente local (Taiz et al.,
2017, p. 480). Muitos processos do desenvolvimento vegetativo serão discutidos
com base no fenômeno de embriogênese, devidamente descrito adiante.
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O embrião, inicialmente, possui a forma globular. Neste estágio, seus
tecidos ainda estão indiferenciados. O próximo estágio, nas eudicotiledôneas, é
o cordiforme. Pela presença dos dois cotilédones, o embrião assume a forma de
um coração. Nas monocotiledôneas, o embrião toma um aspecto cilíndrico, pois
só apresenta um cotilédone. No segundo estágio já é possível distinguir alguns
tecidos como a protoderme e o meristema fundamental. Após esse período, o
embrião sofre um grande alongamento no sentido longitudinal e por isso sua
forma é denominada de torpedo. Já é possível diferenciar cada um dos
meristemas primários: protoderme, procâmbio e meristema fundamental.
O suspensor tem vida curta e usualmente se degenera por apoptose.
Quando isso não acontece, o embrião cresce muito e acaba comprimindo o
suspensor até que ele deixe de funcionar. Via de regra, o embrião produz
substâncias que inibem o desenvolvimento do suspensor. Quando nenhuma
dessas situações ocorre, o suspensor pode se desenvolver e dar origem a um
novo embrião. A presença de mais de um embrião dentro de uma semente é
chamada de poliembrionia e é bastante comum no ipê-amarelo (Handroanthus
albus). Algumas células da nucela também podem originar embriões.
Há 4 diferenças marcantes entre um embrião de uma eudicotiledônea e
uma monocotiledônea:
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vulgaris). Por consequência, a razão endosperma/embrião dentro das
sementes de eudicotiledôneas é muito baixa.
Crédito: Designua/Shutterstock.
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chamadas ortodoxas. Entretanto, algumas sementes retêm até 20% de água nos
tecidos. As sementes que mantêm altos teores de água nos tecidos são
chamadas recalcitrantes. Elas possuem diferenças significativas em relação à
longevidade, sensibilidade à desidratação e metabolismo.
Nesta fase do ciclo de vida da planta, o embrião está maduro e as
sementes estão prontas para a dispersão. O próximo passo é a germinação da
semente.
Todas as sementes precisam de água, oxigênio e uma temperatura
adequada para germinar. Grande parte das espécies de plantas necessita de luz
(fotoblásticas positivas) enquanto a germinação de algumas espécies é inibida
pela luz (fotoblásticas negativas). Com a entrada de água para o interior da
semente (embebição), os tecidos embrionários se tornam metabolicamente
ativos e inicia-se a divisão celular (hiperplasia) e aumento do tamanho das
células (hipertrofia). Como resultado, a radícula aumenta de tamanho e rompe o
tegumento da semente, exteriorizando-se. Em seguida, as outras partes do
embrião saem do tegumento.
Quando os cotilédones estão acima do solo, a germinação é dita epígea
e ocorre no feijão. Na ervilha (Pisum sativum), os cotilédones ficam enterrados
no chão e a germinação é chamada de hipógea. O cotilédone da cebola (Allium
cepa) pode ser fotossintetizante. Ao final da germinação, a planta deixa o estágio
de semente e passa a se chamar plântula. Até que suas raízes possam se
estabelecer no solo e suas jovens folhas iniciem a fotossíntese, muitos fatores
podem comprometer a sobrevivência da plântula. Este é um estágio muito
vulnerável ao ataque de fungos, herbívoros e condições ambientais estressantes
como a falta de água e altas temperaturas.
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Figura 2 – Germinação
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Figura 3 – Crescimento de uma planta
Crédito: Lovelyday12/Shutterstock.
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raiz, serão levados através do xilema para as partes aéreas das plantas. Além
disso, os hormônios (citocininas e giberilinas) sintetizados nas regiões
meristemáticas da raiz são transportados no xilema em direção as partes aéreas,
as quais dependem da presença desses hormônios para estimular o seu
crescimento e desenvolvimento (Raven; Evert; Eichhorn, 2007, p. 436).
Crédito: Jakinnboaz/Shutterstock.
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A raiz é um órgão da planta que desempenha as seguintes funções:
absorção, transporte, armazenamento, fixação, além da produção de alguns
hormônios (citocininas e giberelinas) e aleloquímicos. Dependendo do tipo de
raiz, podem ser atribuídas outras funções a ela, como reprodução, respiração,
fotossíntese etc. A vasta maioria das raízes é subterrânea, e a planta mantém
um balanço entre a parte aérea e a parte radicular. Nas plantas do cerrado, é
muito comum a parte radicular ser muito mais desenvolvida do que a parte aérea.
A explicação para isso reside no fato de que o solo do cerrado possui água no
lençol freático, e o desenvolvimento de raízes pivotantes (alorrizia) é
considerada uma adaptação para a absorção de água. Isso ocorre apenas nas
eudicotiledôneas porque as monocotiledôneas produzem apenas raízes
fasciculadas (homorrizia) (a raiz principal se degenera). As pteridófitas também
apresentam homorrizia.
A origem da raiz acontece na radícula, uma estrutura presente já no
embrião. Inicialmente ela é composta de tecido meristemático que vai se
diferenciando à medida que a raiz se desenvolve. Apenas as raízes finas são
absorventes. Elas têm um curto período de vida e são constantemente
produzidas pela planta. As raízes finas produzem os pelos radiculares que
absorvem água e sais minerais. Em raízes ectomicorrízicas, os pelos não são
produzidos.
A extremidade de raiz é revestida por uma estrutura chamada coifa,
responsável pela produção de mucilagem (carboidrato viscoso), que diminui o
atrito da raiz com as partículas do solo. Além disso, a coifa fornece proteção
mecânica por ser bastante resistente. Ao mesmo tempo, a columela da coifa
também é responsável pelo gravitropismo (geotropismo), que orienta o
crescimento da raiz em direção ao solo. O crescimento radicular é subterminal.
A região onde o ocorre o crescimento (hiperplasia e hipertrofia) é logo
abaixo da coifa e recebe o nome de região de crescimento. O ápice da raiz pode
ser fechado, quando coifa, procâmbio e córtex se originam de células iniciais
diferentes, ou aberto, quando coifa, procâmbio e córtex se originam do mesmo
grupo de células iniciais.
Em um corte transversal da raiz, pode-se observar a epiderme, o córtex e
o cilindro vascular. A raiz carece de nós e entrenós; logo, as folhas estão
ausentes. A epiderme geralmente é composta de pelos radiculares,
responsáveis pela absorção, e frequentemente constitui-se de apenas uma fileira
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de células (nas orquídeas e aráceas epífitas, a epiderme multisseriada é
chamada de velame e ajuda na absorção da água atmosférica).
Os pelos radiculares podem atingir até 10 mm de comprimento. Logo
abaixo da epiderme, existe uma camada de células chamada de exoderme. A
exoderme tem origem em células corticais e não está presente em todas as
angiospermas. As células de exoderme são revestidas pelas estrias de Caspary.
Crédito: Artemide/Shutterstock.
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cilindro vascular composto de xilema e floema se alternando em polos. O
periciclo é uma (ou mais raramente duas) camada de células que origina as
raízes laterais ou adventícias. Nas plantas que possuem crescimento
secundário, o periciclo também contribui para formar o câmbio vascular e pode
formar o felogênio. O xilema e floema se alteram formando polos.
Durante o crescimento secundário da raiz, o câmbio vascular e o câmbio
da casca são produzidos e iniciam a produção dos tecidos secundários. O
câmbio vascular se origina em parte do periciclo e do procâmbio indiferenciado.
Resultado do desenvolvimento do câmbio vascular de origem procambial, o
xilema secundário e floema secundário são produzidos. O xilema secundário
passa a tomar a maior parte do corpo da raiz e envolve o xilema primário. O
floema primário pode degenerar-se devido a essa expansão do xilema
secundário, podendo restar apenas algumas fibras floemáticas. Internamente a
esses resquícios de floema primário, observa-se o floema secundário. O câmbio
vascular de origem pericíclica origina o parênquima radial.
Com o aumento em espessura da raiz, a epiderme se rompe e é
imediatamente substituída pela periderme. Do mesmo modo, o córtex junto com
a endoderme pode se destacar do corpo da raiz e ambos tecidos podem estar
ausentes em uma raiz com o crescimento secundário completo.
As raízes que acumulam reservas podem ter parênquima imerso nos
tecidos vasculares (cenoura), várias camadas de câmbios (beterraba) ou
câmbios dispersos pela raiz (batata-doce). Essas raízes geralmente apresentam
crescimento secundário, o que resulta no aumento do espessamento do órgão.
Algumas raízes produzem gemas que podem funcionar na reprodução – são
chamadas raízes gemíferas.
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Figura 6 – Estrutura da raiz
Crédito: Designua/Shutterstock.
3.2 Caule
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Figura 7 – Sistema caulinar
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distinta como a endoderme não é visível. A presença de exoderme é rara, mas
a ocorrência de hipoderme é frequente. Às vezes, existe uma camada que se
parece com a endoderme, mas essa camada normalmente não possui as estrias
de Caspary e é chamada de bainha endodermoide ou bainha amilífera. O
sistema vascular vem a seguir e começa como feixes vasculares individuais tanto
em monocotiledôneas quanto em dicotiledôneas. Diferentemente da raiz, os
polos do protoxilema estão direcionados para o centro e os polos do protofloema
para o lado externo na maioria dos casos. Com frequência, o centro é tecido
fundamental parenquimático, mas pode ser oco. Mais uma vez, ao contrário das
raízes, a vasta maioria das espécies possui caules com nós, onde as folhas
emergem e gemas axiais podem estar presentes; existem variações nas
monocotiledôneas. Gemas e partes aéreas laterais aparecem nos tecidos
externos (exógenos), ao contrário de raízes laterais endógenas (Cutler; Botha;
Stevenson, 2011, p. 72).
A maioria das plantas dicotiledôneas e gimnospermas, incluindo as anuais
e até as efêmeras, apresentam certo nível de espessamento secundário nos
caules. Esse processo pode começar bem cedo e aparecer alguns centímetros
abaixo do ápice das partes aéreas (Cutler; Botha; Stevenson, 2011, p. 72).
O caule é um órgão da planta que desempenha diversas funções como
sustentação, transporte, armazenamento e produção de folhas e estruturas
reprodutivas. Origina-se a partir do epicótilo do embrião e, ao contrário da raiz,
o caule é dotado de nós e entrenós. Os nós são as regiões de onde se originam
as folhas, e os entrenós são delimitados por dois nós. Em cada nó, origina-se
uma folha e na sua axila uma gema lateral ou axilar. A gema lateral permanece
dormente até que um estímulo quebre a dormência e a gema se desenvolve
produzindo um ramo lateral.
As plantas, ao contrário dos animais, têm um tipo de crescimento
chamado modular. O crescimento modular ocorre devido à presença dos
módulos ou fitômeros. Cada fitômero, composto de um nó, um entrenó, uma
gema e uma folha, pode ser destruído sem que a planta morra. Nos animais, que
possuem crescimento unitário, se uma parte do corpo é destruída, dificilmente
pode ser regenerada. Os fitômeros possuem meristemas e por isso, uma planta
cresce em várias direções e cresce indefinidamente. Em um corte transversal do
caule, pode-se observar a epiderme, o córtex, o cilindro vascular e a medula. A
epiderme, via de regra é unisseriada apresentando cutícula e pode apresentar
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alguns estômatos. A córtex é a região de sistema fundamental que está abaixo
da epiderme e externa ao cilindro vascular. No córtex podem estar presentes
laticíferos, ductos de mucilagem ou de resina.
Envolvendo o cilindro vascular, pode existir o periciclo que origina raízes
adventícias no caule. Os feixes vasculares podem ser colaterais (xilema para
dentro e floema para fora) ou bicolaterais (duas camadas de floema envolvendo
o xilema). Este último caso é comum em Cucurbitaceae. Há também os feixes
anfivasais, nos quais o xilema envolve o floema, e os biconcêntricos, nos quais
o xilema forma dois anéis concêntricos separados por um anel de floema. Esses
feixes podem apresentar diversas disposições. Podem estar dispersos no caule
de forma aleatória sem medula, condição comum em monocotiledôneas e
eudicotiledôneas herbáceas. Mas podem também formar um cilindro sólido
revestindo a medula. Isso é bem frequente no caule de eudicotiledôneas,
gimnospermas e magnolídeas. O cilindro pode apresentar região interfascicular
ampla ou estreita. As regiões que delimitam os feixes são chamadas de raios
medulares. Interiormente ao cilindro vascular, na medula, existe sistema
fundamental também, mas não ocorre colênquima nessa região. Os caules que
possuem medula são chamados de eustélicos. Os caules de monocotiledôneas
são ditos atactostélicos.
Nos caules que não apresentam crescimento secundário, todas as células
do procâmbio maturam e nenhuma célula meristemática resta para formar o
câmbio vascular. Esse tipo de câmbio é dito fechado e contrasta com o aberto,
no qual o procâmbio pode originar câmbio vascular.
Nas regiões do caule onde as folhas serão produzidas, os feixes do
cilindro central se divergem e vão em direção à região onde a folha será
produzida. As extensões do sistema vascular em direção às folhas são
denominadas traço foliar e os espaços acima do traço foliar são chamadas de
lacunas do traço foliar. A região onde o feixe vascular sai do cilindro central e se
direciona à gema axilar é chamada de traço do ramo.
A secção transversal de um caule primário pode ter um perfil entre angular
e circular. Contudo, ele pode assumir uma de uma ampla variedade de formas,
algumas das quais auxiliam na identificação de uma família, como em Labiateae,
onde a secção é quadrada, ou pode auxiliar a distinguir gêneros; por exemplo,
várias espécies de Carex L. possuem caules com secção transversal triangular.
Com frequência, o perfil é modificado próximo aos nós ou nas regiões de
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inserção foliar. Às vezes uma asa ou borda de tecido alinhada com os lados de
um pecíolo pode continuar para baixo do entrenó, por exemplo, em Lathyrus. Em
geral, esse perfil da secção ocorrido no meio de um entrenó seria descrito com
o objetivo de comparações (Cutler; Botha; Stevenson, 2011, p. 74).
Como mencionado, os caules possuem todos ou a maioria dos seguintes
tecidos, de fora para dentro: epiderme, hipoderme, córtex (com colênquima e
clorênquima, ou apenas um dos dois), uma camada endodermoide (ou bainha
amilífera bem definida), feixes vasculares em um ou mais anéis, ou
aparentemente espalhados, e um tecido fundamental central ou medula (Cutler;
Botha; Stevenson, 2011, p. 72).
3.3 Folha
Crédito: Jakinnboaz/Shutterstock.
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As folhas crescem sobre os caules abaixo de seus pontos de crescimento
e se desenvolvem a partir de primórdios foliares nas gemas. Toda folha é um
órgão lateral que se desenvolve a partir de um primórdio foliar, que, em termos
simples, é uma saliência meristemática acima da superfície geral da protoderme.
Os primórdios foliares se iniciam perto do ápice caulinar e em gemas laterais,
em sequência regular (filotaxia), e levam à formação de folhas maduras. Embora
seja costumeiro se pensar nas folhas como sendo finas, achatadas e verdes, sua
forma está intimamente ligada ao habitat em que a espécie em questão cresce.
O perfil e o formato geral também podem ser característicos de um gênero e às
vezes de uma família (Cutler; Botha; Stevenson, 2011, p.85).
As folhas variam quanto ao formato e estrutura interna. Nas
dicotiledôneas, a folha comumente consiste em uma porção expandida, a lâmina
ou limbo, e em uma porção pedunculada, o pecíolo. Pequenos apêndices
escamiformes ou foliares denominados estípulas desenvolvem-se na base de
algumas folhas. Muitas folhas não apresentam pecíolo e são denominadas
sésseis. Na maioria das monocotiledôneas e em certas dicotiledôneas, a base
da folha se expande numa bainha que envolve o caule. Em algumas gramíneas
a bainha se estende por todo comprimento do entrenó. A disposição das folhas
no caule pode ser verticilada, com três ou mais folhas em cada nó, dística ou de
duas fileiras, com folhas únicas em cada nó, mas dispostas em duas fileiras
opostas, e alterna e helicoidal (Raven; Evert; Eichhorn, 2007, p. 460).
As folhas das dicotiledôneas podem ser simples ou compostas. Nas folhas
simples, as lâminas foliares não são divididas em partes distintas. As lâminas de
folhas compostas podem ser divididas em folíolos, cada qual geralmente com
seu pequeno pecíolo (Raven; Evert; Eichhorn, 2007, p. 460).
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assuntos de determinados interesses aplicados relacionados ao florescimento e
frutificação são detalhados (Cutler; Botha; Stevenson, 2011, p. 135).
A reprodução é imprescindível à perpetuação das espécies animais ou
vegetais. Enquanto os animais se reproduzem predominantemente de modo
sexual, os vegetais podem se propagar de forma sexuada ou assexuada. Seja
qual for a fase nuclear considerada, cada ciclo biológico está formado por um
conjunto de células vegetativas, originadas, por mitoses sucessivas, a partir de
determinada célula reprodutora (esporo, zigoto ou estrutura equivalente, como
gemas adventícias, propágulos etc.), constituindo uma geração. Na maioria das
plantas, o ciclo de vida envolve duas fases ou gerações: a esporofítica (diploide)
e a gametofítica (haploide), com características alternantes (Appezzato-da-
Gloria; Guerreiro, 2004. p. 330).
Nas angiospermas há dois tipos de gerações, que se caracterizam pelo
tipo de células reprodutoras das quais provêm ou pelo tipo de células que geram.
A geração assexuada, chamada de esporófito, produz esporos por meio de
divisão reducional de suas células (meiose). A geração sexuada, denominada
gametófito, produz gametas por divisão celular equacional (mitose). O esporófito
é um indivíduo de organização complexa, desenvolvendo-se a partir de uma
oosfera fecundada (zigoto), resultado da singamia entre um gameta masculino e
a oosfera, o gameta feminino. Seu desenvolvimento culmina com a formação de
uma flor ou inflorescência, produzindo dois tipos de esporos: andrósporos
(micrósporos) e ginósporos (megásporos), em seus respectivos esporângios –
androsporângios (microsporângios) e ginosporângios (megasporângios) –,
constituindo um esporófito heterosporado. Até essa fase do ciclo biológico, os
eventos de formação dos esporos não estão diretamente relacionados com a
reprodução sexuada (Appezzato-da-Gloria; Guerreiro, 2004. p. 330).
4.1 Flor
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lado, pode estar diferenciado em cálice e corola. O cálice é o conjunto de peças
mais externas, denominadas sépalas, geralmente verdes e de aspecto mais
folioso; a corola é o conjunto de peças denominadas pétalas, geralmente
coloridas e de aspecto vistoso como todos conhecemos.
Crédito: BlueRingMedia/Shutterstock.
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Melastomataceae, sendo muitas vezes, também, de grande significado biológico
(Appezzato-da-Gloria; Guerreiro, 2004. p. 332).
De maneira geral, os estames têm como principal função a produção de
esporos (andrósporos). Todavia, em algumas espécies, parte dos estames se
modifica em nectários para atrair insetos (estaminódios). Em certas espécies,
alguns estames são férteis e outros servem de alimento aos agentes
polinizadores devido a seu conteúdo rico em proteínas. Às vezes, os filetes
apresentam-se livres ou unidos, formando um único tubo (estames monadelfos),
dois grupos (estames diadelfos) e mais de dois fascículos (estames poliadelfos).
O gineceu compreende todos os carpelos da flor, podendo ser formado por um
único carpelo (gineceu unicarpelar) ou por vários carpelos (gineceu
pluricarpelar).
O carpelo está formado pelo estigma, estilete e ovário. O ovário é a porção
basal dilatada do carpelo, de cuja superfície interna emergem excrescências
formadas por tecidos epidérmicos e subepidérmicos (placenta) para o interior da
cavidade central (lóculo), de onde se originam os rudimentos seminais (óvulos).
A posição do gineceu com relação ao eixo floral e aos outros órgãos da flor é
importante para sua descrição. Se os carpelos se inserem na parte mais alta do
receptáculo e os outros órgãos florais, mais abaixo, o ovário é chamado de
súpero, e a flor é hipógina. Se os outros órgãos florais estão inseridos no eixo
floral, à meia altura do ovário, este recebe a denominação de médio, e a flor é
perígina (Appezzato-da-Gloria; Guerreiro, 2004. p.333).
Os rudimentos seminais são os precursores das sementes; portanto, o
seu estudo é de vital importância para a compreensão da estrutura e função
destas. Os rudimentos seminais têm origem nas camadas subdérmicas do bordo
das folhas carpelares ou, com menor frequência, na porção laminar, quando as
placentas surgem na face interna do carpelo. Em alguns casos, surgem de
placentas centrais, provavelmente constituídas por tecido axial associado ao
tecido carpelar. Morfologicamente, estão constituídos pelo nucelo, tegumento(s),
calaza, rafe e funículo (Appezzato-da-Gloria; Guerreiro, 2004. p.333).
Ainda conforme o mesmo autor, o nucelo é o esporângio, ou seja, o órgão
no qual ocorre o processo da esporogênese. Tendo em vista que nos
espermatófitos os ginósporos não são liberados pelo esporângio, este também
é o local onde o esporo viável forma o gametófito feminino, o qual, por sua vez,
após a fecundação, origina o embrião e o endosperma. O nucelo é envolvido por
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um ou dois tegumentos, que ultrapassam o esporângio, arqueando-se sobre seu
ápice para formar a micrópila, com função de orientar a passagem do tubo
polínico. Os tegumentos protegem e nutrem o nucelo e, na semente madura,
participam na formação do envoltório da semente, juntamente com parte da
calaza e a rafe (parte do funículo que se desenvolve paralelamente ao nucelo,
em rudimentos seminais anátropos). A base dos rudimentos seminais denomina-
se calaza e é a essa região que geralmente chegam terminais de feixes
vasculares, com função nutritiva, oriundos da placenta e que percorrem o
funículo. O rudimento seminal é conectado à placenta por meio de um
pedúnculo, o funículo.
4.2 Fruto
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Figura 10 – Fruto
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4.2.1 Classificação dos frutos
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• Secos deiscentes: folículo, como o chichá (Sterculia chicha st. Hill. ex
Turpin); legume, como o feijão (Phaseolus uulgaris L.); e cápsula,
como os frutos da paineira (Chorisia speciosa St. Hill.). Abrem-se
espontaneamente para liberarem as sementes. Apresentam o
pericarpo pouco desenvolvido, contendo pequena quantidade de
água.
• Secos indeiscentes: são frutos que não se abrem espontaneamente
para liberarem as sementes. Aquênio, fruto alado, com expansões da
parede do pericarpo em forma de asastípico da família Asteraceae,
como o picão-grande (Bidens sulphurea Sh. Bip.); fruto não alado, no
qual a semente une-se à parede do fruto (pericarpo coriáceo) por
apenas um ponto. Cariopse, comum na família Poaceae, o fruto é não
alado, originado de um ovário unicarpelar. A única semente que ele
apresenta está unida, em toda a extensão, às paredes do fruto. Como
o arroz (Oriza sativa L.); e sâmara, frequente na família Fabaceae,
como a tipuana (Tipuana tipu (Benth.) Kuntze).
4.3 Semente
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Figura 11 – Anatomia de um grão
Crédito: Designua/Shutterstock.
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Figura 12 – Embrião
4.3.1 Embrião
4.3.2 Tegumento
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para hidrocoria (dispersão pela água) e adesão das sementes por ganchos
(epizoocoria – sementes dispersadas por animais, aderidas externamente). Os
pelos podem aparecer dispersos na superfície da semente, como em algodão
(Appezzato-da-Gloria; Guerreiro, 2004, p. 403).
A estrutura e a consistência dos tegumentos variam muito, podendo estes
ser mais tênues, membranáceos, papiráceos e coriáceos, ou muito resistentes,
córneos ou pétreos. Podem ser também carnosos ou possuir camadas
mucilaginosas, que, em contato com a água, incham-se, formando grandes
quantidades de mucilagem (ex.: Linum usitatissimum, Magonia pubescens,
Jacaratia spinosa. As funções desses depósitos de mucilagem parecem ser de
aderência a animais e fixação da semente ao solo, como em locais úmidos de
regiões áridas (Appezzato-da-Gloria; Guerreiro, 2004, p. 402).
O tegumento pode ter coloração uniforme, nos tons castanho, preto,
cinza, branco, vermelho, amarelo-esverdeado etc., porém observa-se nítida
predominância da cor marrom, sendo as demais cores pouco frequentes e, em
geral, relacionadas à dispersão por animais. Mais da metade das sementes têm
coloração que varia de marrom a preto. O tegumento algumas vezes pode ser
variegado ou bicolor. A semente de Ormosia arbórea, cuja testa é em parte preta
e em parte vermelho-vivo, é um bom exemplo de tegumento bicolor. Tal semente
é chamada mimética, porque a porção vivamente colorida da testa parece
simular um arilo (Appezzato-da-Gloria; Guerreiro, 2004, p. 402).
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conter ar armazenado em seu interior, ou o fruto pode possuir tecidos que
incluem grandes espaços entre as células. Alguns frutos são especialmente
adaptados para dispersão, por exemplo, por correntes oceânicas, exemplo disso
é o coco. A chuva também é um meio comum de dispersão de frutos e sementes,
sendo comum em plantas que vivem em encostas montanhosas (Raven; Evert;
Eichhorn, 2007, p. 402).
TEMA 5 – EMBRIOGÊNESE
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O termo embriogênese descreve o processo pelo qual uma única célula é
transformada em uma entidade multicelular com uma organização característica,
mas normalmente rudimentar. Na maioria das espermatófitas, a embriogênese
ocorre dentro do rudimento seminal (óvulo), uma estrutura especializada
formada no interior dos carpelos da flor. A sequência global do desenvolvimento
embrionário é altamente previsível, talvez refletindo a necessidade de o embrião
ser efetivamente acondicionado dentro dos tegumentos, maternalmente
derivados, que formam a semente. Com essa consistência, a embriogênese
fornece alguns dos exemplos mais evidentes dos processos básicos de
padronização em plantas (Taiz et al., 2017, p.478).
Entre esses processos, estão aqueles responsáveis pelo estabelecimento
da polaridade, desse modo proporcionando a estrutura na qual as células se
diferenciam de acordo com suas posições no embrião. Dentro dessa estrutura,
grupos de células tornam-se funcionalmente especializados para formar tecidos
epidérmicos, corticais e vasculares. Certos grupos de células, conhecidos como
meristemas apicais, são estabelecidos nas extremidades em crescimento do
caule e da raiz e possibilitam a elaboração de tecidos e órgãos adicionais durante
o crescimento vegetativo subsequente. Ao final da embriogênese, ocorrem
numerosas mudanças fisiológicas que tornam o embrião apto a resistir a longos
períodos de dormência e condições ambientais adversas. (Taiz et al., 2017, p.
479).
Nas espermatófitas, a embriogênese transforma um zigoto unicelular em
um indivíduo consideravelmente mais complexo contido em uma semente
madura. Desse modo, a embriogênese fornece muitos exemplos de processos
de desenvolvimento pelos quais a arquitetura básica da planta é estabelecida,
abrangendo a elaboração de formas (morfogênese), a formação associada de
estruturas funcionalmente organizadas (organogênese) e a diferenciação de
células para produzir tecidos anatômica e funcionalmente distintos
(histogênese). Os meristemas apicais presentes nas extremidades dos eixos de
caules e raízes constituem uma característica essencial dessa arquitetura básica
e são fundamentais para sustentar os padrões indeterminados de crescimento
vegetativo. Por fim, o desenvolvimento do embrião retrata mudanças complexas
na fisiologia que lhe permitem suportar prolongados períodos de inatividade
(dormência) e reconhecer e interpretar estímulos do ambiente que sinalizam à
planta para a retomada do crescimento (germinação) (Taiz et al., 2017, p.480).
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Os estudos relativos à embriogênese são baseados na Arabidopsis, que
apresenta semelhanças quanto à embriogênese em relação a outras plantas
superiores. Conforme Taiz et al. (2017, p. 480), comparações anatômicas
destacam diferenças nos padrões de embriogênese observadas entre grupos
distintos de espermatófitas, como aquelas entre monocotiledôneas e
dicotiledôneas. A Arabidopsis (uma eudicotiledônea) e o arroz (uma
monocotiledônea) fornecem dois exemplos de embriogênese que diferem em
detalhes, mas que compartilham certas características básicas comuns em
relação ao estabelecimento dos principais eixos de crescimento.
Em virtude de o embrião apresentar um tamanho relativamente pequeno,
os seus padrões de divisão são relativamente simples e facilmente
compreendidos. Ele é dividido em cinco estágios, vinculados à forma do embrião
que iremos abordar na sequência conforme Taiz et al. (2017, p. 480) o
descrevem:
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5.4 Estágio de torpedo
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Por meio de uma progressão de divisões ordenadas o embrião finalmente
se diferencia, em uma estrutura aproximadamente esférica, que é o embrião
propriamente dito, e o suspensor. Antes de esse estágio ser alcançado, o
embrião em desenvolvimento é denominado de proembrião. No início de sua
formação, o embrião consiste em uma massa de células relativamente
indiferenciadas. Logo mudanças na estrutura interna do embrião originam o
desenvolvimento inicial dos sistemas de tecidos das plantas. A futura epiderme,
a protoderme, é formada por divisões periclinais das células externas do
embrião. Vale lembrar que divisões periclinais são aquelas cujas placas
celulares que se formam entre as células filhas são paralelas à superfície da
região da planta onde ocorrem. Além disso, as mudanças progressivas no grau
de vacuolização e densidade de protoplasto das células no interior do embrião
resultam na distinção inicial entre procâmbio e meristema fundamental. O
meristema fundamental, cheio de vacúolos da origem ao tecido fundamental, o
qual circunda o procâmbio, menos vacuolizado e mais denso, que dá origem ao
xilema e ao floema. A protoderme, o meristema fundamental e o procâmbio são
contínuos entre os cotilédones e o eixo do embrião (Raven; Evert; Eichhorn,
2007, p. 412).
Figura 14 – Divisões
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5.1 Condições ideais para germinação da semente
O crescimento do embrião é geralmente retardado enquanto a semente
amadurece e é disseminada. O reinício do crescimento do embrião ou
germinação da semente depende de muitos fatores externos ou ambientais, mas
sendo três essencialmente importantes: água, oxigênio e temperatura. Além do
mais, sementes pequenas, tais como a da alface e muitas ervas daninhas
geralmente requerem exposição à luz para germinação. A maioria das sementes
maduras é extremamente seca, contendo 5% a 20% de água do seu peso total.
Desse modo, a germinação não é possível até que a semente absorva a água
necessária para as atividades metabólicas. Enzimas já presentes na semente
são ativadas, e outras são sintetizadas para a digestão e a utilização dos
nutrientes de reserva acumulados nas células das sementes, durante o período
de formação do embrião. As mesmas células que incialmente sintetizavam
imensas quantidades de materiais de reserva agora invertem completamente
seus processos metabólicos. O aumento das divisões celulares é iniciado no
embrião, mas o crescimento posterior requer um contínuo suprimento de água e
de nutrientes. À medida que a semente absorve água, ela intumesce e uma
pressão é desenvolvida no seu interior (Raven; Evert; Eichhorn, 2007, p. 415).
Durante os estágios iniciais da germinação, a respiração pode ser
inteiramente anaeróbica, mas logo que o tegumento é rompido, a respiração
torna-se aeróbica, que requer oxigênio. Se o solo estiver saturado, a quantidade
de oxigênio disponível para a semente pode ser inadequada para a respiração
aeróbica, e a plântula não se desenvolverá corretamente. A temperatura para
germinação de muitas espécies fica entre 0° e 5°C e a máxima ente 45 e 48 °C,
sendo que a faixa ótima fica entre 25° e 30°C. Algumas sementes não germinam
mesmo quando as condições externas são favoráveis. Tais sementes são
chamadas de dormente ou estado de dormência. A causa mais comum de
dormência nas sementes são a imaturidade fisiológica do embrião e a
impermeabilidade do tegumento a água e algumas vezes ao oxigênio (Raven;
Evert; Eichhorn, 2007, p. 415).
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
ALBERTS, B. et al. Molecular Biology of the cell. 4. ed. New York: Garland
Science, 2002.
NULTSCH, W. Botânica geral. 10. ed. Porto Alegre: Artmed S.A., 2000.
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