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Aula 03777
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VEGETAL E BOTÂNICA
AULA 3
1.1 Conceitos
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reconhecer que, ao falar sobre a troca gasosa na folha, a condução de
água no xilema, a fotossíntese no cloroplasto, o transporte de íons
através das membranas, as rotas de transdução de sinal envolvendo
luz e hormônios, ou a expressão gênica durante o desenvolvimento,
todas essas funções dependem inteiramente das estruturas. A função
deriva de estruturas que interagem em cada nível de complexidade.
(Taiz; Zeiger, 2017, p. 1)
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1.2 Importância da fisiologia vegetal
1.2.1 Agricultura
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• Controle intercelular: ocorre a partir da comunicação e do
compartilhamento de substâncias entre as células, sendo responsável
pela regulação dos processos fisiológicos, representados principalmente
pelo compartilhamento de hormônios entre todas as partes da planta.
• Controle extracelular: fatores externos que influenciam diretamente no
metabolismo celular, com destaque para água, nutrientes, luz e
temperatura, além da relação com outros organismos vivos.
1.2.3 Ecologia
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edafoclimáticas que, por sua vez, auxiliam na perpetuação das espécies
vegetais em determinadas localidades. Além disso, a relação entre as plantas e
os outros seres vivos e organismos é essencial para os ciclos bioquímicos e
biogeoquímicos, com a decomposição da matéria orgânica e a disponibilidade
de elementos minerais que fornecem outras condições para o crescimento e o
desenvolvimento das plantas. Um ambiente ecologicamente equilibrado
favorece a existência de plantas com metabolismo fisiologicamente equilibrado.
1.2.4 Fitopatologia
1.2.5 Indústria
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demandam diferentes quantidades de água para a realização dos processos
vitais, de acordo com as suas necessidades fisiológicas.
Apesar de ser um composto encontrado em abundância em algumas
partes do planeta, a água acaba sendo um fator limitante para a ocorrência e a
distribuição de espécies vegetais (Paulilo; Viana; Randi, 2015). Considerando
fatores agrícolas, a quantidade de água disponibilizada para o crescimento das
plantas é essencial para regular a produção de biomassa e a geração dos
produtos fundamentais da agricultura, principalmente alimentos.
A água apresenta diversas funções fisiológicas nas plantas, estando
presente em quase todos os processos internos. Dentre as principais funções,
destacamos:
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realização de todos os processos vitais é obtida a partir da umidade disponível
no solo para a absorção pelas raízes.
As diferentes partes do sistema radicular são responsáveis por diferentes
níveis de absorção de água. Acima da coifa (região que está mais aprofundada
no solo), encontramos a formação de raízes mais novas, que apresentam pelos
absorventes, o que caracteriza uma região plenamente ativa para a absorção de
água (Peixoto, 2020). A figura a seguir detalha a ocorrência das raízes finas e
dos pelos de absorção, responsáveis pela aquisição de água e nutrientes.
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• Zona de diferenciação: região onde ocorre a maturação das células, com
formação de tecidos responsáveis pelos processos fisiológicos.
• Zona de ramificação: região de onde se ramificam as raízes não
pivotantes secundárias.
Crédito: artemide/Shutterstock.
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potencial químico, com a fluidez das moléculas de uma região de maior potencial
químico em direção a regiões de menor potencial (Taiz; Zeiger, 2017).
Outros potenciais também devem ser levados em consideração no estudo
da disponibilidade e absorção de água no solo (Taiz; Zeiger, 2017).
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Crédito: Sandip Neogi/Shutterstock.
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Crédito: Honourr/Shutterstock.
Crédito: VectorMine//Shutterstock.
Crédito: VectorMine//Shutterstock.
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• Gutação ou sudação: perda de água nas margens e no ápice das folhas,
pelos terminais dos elementos anatômicos de transporte do xilema. A
pressão interna libera as partículas de água, com redução da
transpiração, formando o que chamamos de orvalho.
• Exsudação: perda de seiva, causada por injúrias às plantas.
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Crédito: kirpmun/Shutterstock.
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o Em caso de deficiência severa desse elemento, a planta exibe
anormalidades em seu crescimento, desenvolvimento ou reprodução;
o O elemento é insubstituível, de modo que na sua ausência a planta
não completa o ciclo de vida.
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• Magnésio: ativação enzimática (carboxilases, quinases e ATPases),
síntese de proteínas e fotossíntese. Encontrado na molécula de clorofila.
Forma de absorção: Mg2+.
• Enxofre: grupo ativo de enzimas e coenzimas. Encontrado em
aminoácidos (cisteína, cistina e metionina), coenzima A e sulfolipídios.
Forma de absorção: SO42-.
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• Zinco: ativação enzimática e síntese de auxinas. Encontrado em anidrase
carbônica, aldolase e triptofano síntese (aminoácido precursor das
auxinas). Forma de absorção: Zn2+.
• Níquel: ativador da urease (hidrolisa a ureia que não pode ser acumulada
na planta). A planta necessita de pouquíssimas quantidades, não
demandando reposição nutricional. Forma de absorção: Ni2+.
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Crédito: Muangsatun/Shutterstock.
Cabe ressaltar que esses sintomas visuais são uma forma geral de
observar a deficiência. Como já destacamos anteriormente, podem ser
confundidos com sintomas de outras doenças de origem abiótica ou biótica. A
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imagem a seguir apresenta alguns desses sintomas, correlacionando-os com a
deficiência de elementos essenciais específicos.
Crédito: kirpmun/Shutterstock.
5.1 Fotossíntese
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e água para a formação de monômeros de carboidratos (principalmente glicose),
que são utilizados para armazenar essa energia no interior das plantas
(Schwambach; Sobrinho, 2014). Além disso, o gás oxigênio (O2) é um dos
produtos resultantes dessas reações, sendo liberado pelas plantas, o que faz
com que seja um dos principais processos que regem a vida na Terra. Por conta
disso, a fotossíntese acaba sendo caracterizada como uma função antagonista
da respiração.
Crédito: BlueRingMedia/Shutterstock.
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5.1.2 Etapas da fotossíntese
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Essas etapas caracterizam o ciclo de Calvin-Benson. Tais reações se
interligam no processo de respiração celular.
o Produzir NADPH;
o Produzir ribose (fundamental para síntese de ácidos nucléicos);
o Produzir xilose (fundamental para síntese das xilanas da parede
celular);
o Produzir eritrose 4-fosfato (precursor da lignina e/ou intermediário
metabólico).
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Crédito: Ant animation/Shutterstock.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás
do que se vê. 3. ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006.
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