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Organizações Brasil Por Estado Senasp
Organizações Brasil Por Estado Senasp
RELATÓRIO DESCRITIVO
Março / 2006
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DA JUSTIÇA
Márcio Thomaz Bastos
SECRETÁRIO EXECUTIVO
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
CHEFE DE GABINETE
Dagoberto Albernaz Garcia
Elaboração
Marcelo Ottoni Durante e Andréia de Oliveira Macedo
Colaboração
Ricardo Balestreri
Nathalia Barbosa
Emerson Rodrigues
Cristina Gross Villanova
Juliana Barroso
Kátia Lima
Rafael Ferreira
Rafael Rodrigues
Vinícius Soares
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ÍNDICE GERAL
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................4
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6
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PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES ESTADUAIS E MUNICIPAIS
DE SEGURANÇA PÚBLICA
INTRODUÇÃO
O presente relatório se baseia nos dados da pesquisa “Perfil Organizacional” do Sistema Nacional
de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC) e tem como objetivo descrever as
organizações estaduais e municipais de segurança pública - Corpos de Bombeiros, Polícias Militares,
Polícias Civis e Guardas Municipais - em termos do seu funcionamento, recursos e resultados alcançados
em suas ações. Como a criação destas instituições no Brasil é descentralizada, os planejadores de política
de segurança pública precisam destes conhecimentos para planejar a integração das ações destas
instituições e alocação de recursos de forma mais eficiente. Esta análise foi elaborada de forma a
evidenciar as diferenças regionais existentes entre estas instituições, buscando dar suporte a execução de
uma política de segurança pública mais igualitária, onde se procura homogeneizar a oferta de segurança
pública no Brasil.
Pesquisa Nacional
Anual Instituto de Pesquisa
Base 5 De Vitimização
Polícia Civil
Perfil das Polícia Militar
Anual Organizações de Corpo de Bombeiros
Base 2 Segurança Pública Polícia Técnica
Guardas Municipais
Data Prevista
Módulo Situação
Implantação
Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Civil) IMPLANTADO
Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Militar) IMPLANTADO
Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Corpo de Bombeiros) em implantação Dezembro - 2006
Perfil das Organizações de Segurança Pública (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpos
de Bombeiro, Institutos de Medicina Legal, Guardas Municipais, Delegacias
IMPLANTADO
Especializadas de Atendimento à Mulher, Delegacias de Atendimento a Criança e o
Adolescente e Organizações de Aviação de Segurança Pública)
Controle da Ação Policial (Ouvidorias) em implantação Dezembro - 2006
Fluxo do Sistema de Justiça Criminal em implantação Dezembro - 2006
Pesquisa Nacional de Vitimização em implantação Julho - 2007
Cadastro Nacional de Mortes Violentas NÃO EXECUTADO
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Este relatório apresenta informações sobre a situação das organizações estaduais de segurança
pública no ano de 2004 e Guardas Municipais no ano de 2003. Esta primeira pesquisa foi bastante extensa
e detalhada, pois ainda não possuíamos um conhecimento extenso em termos nacionais sobre estas
organizações. O Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal tem a diretriz
de realizar novas versões desta pesquisa a cada ano, aproveitando uma versão mais simplificada do
questionário. Assim, muito em breve, iremos lançar novamente esta pesquisa e passaremos a ter como
acompanhar no tempo quais foram os resultados alcançados pelas organizações em suas atividades, suas
condições de trabalho e os resultados dos recursos investidos pela SENASP.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Estas pesquisas começaram a ser executadas no segundo semestre de 2004 e, até fevereiro de
2006, coletamos os questionários respondidos pelas Polícias Militares, Polícias Civis, Corpos de
Bombeiros e Guardas Municipais. Durante todo este período de coleta de informações, enviamos diversos
ofícios e realizamos várias chamadas telefônicas buscando incentivar as organizações a enviar seus
questionários preenchidos. Dado o seu caráter inovador, contamos com uma certa dificuldade para receber
os questionários preenchidos pelas organizações. Vários questionários tiveram que ser reenviados para as
instituições de origem, neste período de tempo de realização da pesquisa, para que fossem esclarecidas
algumas dúvidas sobre o preenchimento executado. Assim, a partir de novembro de 2005, iniciamos o
preparo deste relatório.
Para a elaboração deste relatório, nossa situação em termos da cobertura das informações
coletadas por organização foi a seguinte:
POLÍCIAS MILITARES: tivemos a resposta de 20 instituições e as sete instituições que não responderam
à pesquisa foram: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí e São Paulo.
POLÍCIAS CIVIS: tivemos a resposta de 21 instituições e as seis instituições que não responderam à
pesquisa foram Bahia, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
GUARDAS MUNICIPAIS: tivemos resposta de 192 instituições, ou seja, 71% das 285 Guardas
Municipais existentes no país.
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PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS
MILITARES
PARTE A – Orçamento Anual
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo as
Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos os Corpos de Bombeiros são, além da
folha de pagamento e material de consumo, diárias e manutenção de unidades operacionais, viaturas,
embarcações e aeronaves. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição de bicicleta,
aeronaves, armamento letal e não letal, equipamentos para capacitação, equipamentos de inteligência e
equipamentos parta perícia de incêndio e ações de prevenção. Aproximadamente 65% dos gastos
realizados foram com folha de pagamento. Outros dois gastos significativos foram com a compra de
equipamentos de capacitação e informática.
Verificou-se que a diferença encontrada entre os gastos informados pelos Corpos de Bombeiros
tem como um de seus determinantes principais a falta de padronização em relação aos conteúdos dos
gastos que foram informados. Alguns Estados nos informaram um número bem maior de itens do que
outros. Além disto, vale também especificar que no caso dos Corpos de Bombeiros que são orgânicos às
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Polícias Militares pode ter ocorrido que gastos da Polícia Militar tenham sido inseridos como gastos dos
Corpos de Bombeiros ou o contrário.
Tabela CB.2. – Tipos de Gastos Financeiros Informados pelos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
TIPOS DE GASTO TO SE SC RO RS RN RJ PE PR PA MG MA GO ES DF CE AM AL AC
Folha de pagamento
Diarias
Aquisição de uniformes
Aquisição de viaturas
Aquisição de bicicletas
Aquisição de aeronaves
Aquisição de embarcações
Aquisição de equipamento de proteção individual
Aquisição de equipamento de comunicação
Aquisição de armamento letal, não letal e munição
Treinamento e capacitação
Ações de prevenção
Material de consumo
Aquisição de equipamento para capacitação
Aquisição de equipamento de informática
Aquisição de equipamento de inteligencia
Aquisição de equipamento para pericia de incêndio e pesquisa
Manutenção das unidades operacionais
Manutenção de viaturas, embarcações e aeronaves
Outros gastos não relacionados acima
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento
de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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Tabela CB.4. – Percentual do Gasto dos Corpos de Bombeiro com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com
Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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Tabela CB.6. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Possui plano Possui plano
Unidade da Federação Unidade da Federação
anual de ação anual de ação
Acre não sabe Paraíba sim
Alagoas não Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro não
Ceará sim Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal não Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Tabela CB.7. – Princípios do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Corpos de Bombeiro
Princípios Existentes no Plano Anual de Ação
N.Abs (%)
Integração operacional com outras organizações de
16 88,9
segurança pública
Obediência à legalidade 16 88,9
Incentivo a participação comunitária 14 77,8
Implementação de ações sociais na área de prevenção 18 100,0
Ampliação e modernização do Corpo de Bombeiros 18 100,0
Integração das areas de atuação das organizações de
16 88,9
bombeiros
Atuar com base em um planejamento que defini metas a
14 77,8
serem alcançadas
Capacitação contínua do efetivo 15 83,3
Promoção dos direitos humanos 9 50,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Tabela CB.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiro para a Comunidade (Brasil – 2004)
Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Corpos de Bombeiro
Comunidade N.Abs (%)
Não existe forma de divulgação do plana para a sociedade civil 5 27,78
Plano é divulgado nos conselhos comunitários 4 22,22
Plano é distribuido para comunidade em formato impresso 9 50,00
Plano é divulgado atraves da imprensa local 4 22,22
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos
que 5 entre os 18 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais comum
é para a comunidade em formato impresso. A divulgação para conselhos comunitários e através da
imprensa local ocorre bem mais raramente.
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Tabela CB.11. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Plantão 24 Horas e Funcionamento Exclusivo
no Final de Semana por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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Tabela CB.12. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de
Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Número de
Tipo de Salas de Atendimento
Unidades
Especial para Vítimas
Operacionais
Triagem 25
Assistência Social 19
Assistência Psicológica 7
Primeiros Socorros 19
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de
atendimento especial para as vítimas é muito pequena (0,6%) em relação ao total de Unidades existentes.
As salas mais freqüentes são “Triagem”, “Assistência Social” e “Primeiros Socorros”. Salas para
“Assistência Psicológica” são as que existem em menor número. Destaca-se que, em geral, as salas de
atendimento especial para as vítimas são mais comuns nas Unidades Operacionais localizadas em áreas
carentes, distantes de centros médicos ou delegacias. A grande maioria das Unidades Operacionais não
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possui esse tipo de sala, visto que a atividade dos Corpos de Bombeiros se passa principalmente fora
delas. Cabe destacar que a inexistência destas salas decorre do fato de que os Corpos de Bombeiros,
diferentemente das polícias civis e militares, praticamente não realizam atendimentos às vítimas nas suas
Unidades Operacionais.
Número de
Tipo de Situação do Imóvel da Unidade
Unidades
Operacional
N.Abs (%)
Alugada custeada pelo Estado 46 6,45
Própria 345 48,39
Propriedade do município 292 40,95
Alugada custeada pelo município 30 4,21
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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Cabe ressaltar que constituiu um fenômeno freqüente a existência de respostas diferentes em relação a totalização do efetivo em um mesmo
questionário. Assim, tomamos como padrão a coleta do maior número como informação relativa ao tamanho do efetivo.
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D.2. – Efetivo Previsto e Existente
A distribuição do efetivo existente e do necessário entre as Unidades da Federação é bastante
desigual. As Unidades da Federação que se destacam pela existência e pela necessidade de maior efetivo
são Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. As Unidades da Federação que possuem
menor efetivo do Corpo de Bombeiros são Acre, Tocantins, Roraima, Rondônia e Piauí. Cabe destacar
que, mesmo tendo o menor efetivo existente, Tocantins é a Unidade da Federação onde os números do
efetivo necessário e existente são mais próximos. Ressaltamos, também, que o número total de efetivo
existente no Brasil é cerca de 70% do efetivo necessário, segundo os próprios Corpos de Bombeiros.
Tabela CB.16. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Total do Efetivo
Unidade da Federação Existente
Necessário
N. Abs. (%)
Acre 774 322 0,5
Alagoas 2829 786 1,3
Amapá 1064 624 1,0
Amazonas 1735 699 1,2
Bahia - 1752 2,9
Ceará 2827 1419 2,3
Distrito Federal 6343 6135 10,1
Espírito Santo 252 664 1,1
Goiás 2926 1958 3,2
Maranhão 2874 939 1,5
Mato Grosso 3590 980 1,6
Mato Grosso do Sul 3219 1014 1,7
Minas Gerais 4866 4204 6,9
Pará 3193 2188 3,6
Paraíba 1933 713 1,2
Paraná 3458 2899 4,8
Pernambuco 4317 2523 4,2
Piauí 1114 283 0,5
Rio de Janeiro 18125 14125 23,3
Rio Grande do Norte - 543 0,9
Rio Grande do Sul 3976 2711 4,5
Rondonia 1281 314 0,5
Roraima 1400 258 0,4
Santa Catarina 2431 2069 3,4
São Paulo 10205 9730 16,0
Sergipe 1226 604 1,0
Tocantins 203 196 0,3
Total 86161 60652 100
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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Tabela CB.17. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Total do Efetivo Razão
Unidade da Federação
Feminino Masculino Masc./Fem.
Acre 23 299 13,0
Alagoas 72 714 9,9
Amapá 92 532 5,8
Amazonas 23 676 29,4
Bahia 288 1464 5,1
Ceará 6 1413 235,5
Distrito Federal 334 5781 17,3
Espírito Santo 444 654 1,5
Goiás 113 1845 16,3
Maranhão 20 919 46,0
Mato Grosso 40 85 2,1
Mato Grosso do Sul 20 994 49,7
Minas Gerais 205 3933 19,2
Pará 39 2129 54,6
Paraíba 10 703 70,3
Paraná 20 2879 144,0
Pernambuco 58 2465 42,5
Piauí 16 267 16,7
Rio de Janeiro 2467 11658 4,7
Rio Grande do Norte 2 541 270,5
Rio Grande do Sul 38 2673 70,3
Rondonia 0 0 -
Roraima 30 228 7,6
Santa Catarina 11 2058 187,1
São Paulo 264 9466 35,9
Sergipe 37 567 15,3
Tocantins 21 175 8,3
Total 4693 55118 11,7
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Cabe destacar que baixo grau de instrução não
significa necessariamente baixa qualificação técnica.
Tabela CB.19. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Grau de Instrução (Brasil – 2004)
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D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço
Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que,
comparativamente, 46% do efetivo possui entre 10 e 20 anos de serviço e outros 37% possuem menos de
10 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 16,6% que possuem mais de 20 anos de serviço.
Tabela CB.22. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Tempo de Serviço (Brasil – 2004)
Tabela CB.23. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004)
Tabela CB.24. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Função Executada e Pertencimento a Bombeiros (Brasil – 2004)
Razão
Total do Efetivo
Função Executada Bombeiros / Não
Bombeiros Não Bombeiros Bombeiros
Operacionais 40976 67 611,6
Apoio Administrativo 6133 463 13,2
Outras Funções 5481 22 249,1
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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D.11 – Efetivo por Faixa Salarial
A avaliação do salário dos bombeiros nas 27 Unidades da Federação nos permite verificar que
existem dois pontos principais de concentração dos bombeiros em relação à sua distribuição entre faixas
salariais: 53% recebem entre 3 e 6 salários mínimos e 20% recebem entre 8 e 10 salários mínimos.
Verificamos ainda a existência de um pequeno grupo de bombeiros (2%) que recebe até 2 salários
mínimos. Por fim, os bombeiros que recebem acima de 10 salários mínimos são em conjunto 8% do total
do efetivo de bombeiros existentes no Brasil.
Tabela CB.25. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Faixa Salarial (Brasil – 2004)
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E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso
Cerca de 32% do total do efetivo existente nas 27 instituições de Corpos de Bombeiros, que
responderam a esta pesquisa, não passou por nenhum processo de capacitação no ano de 2004. O restante
foi capacitado predominantemente em três cursos: Atendimento do Cidadão em Prevenção Primária
(23%), Salvamento (12,2%), Primeiros Socorros (13,6%). Cabe destacar, a baixíssima incidência de
alguns cursos: Saúde Operacional, Gestão, Direitos Humanos, Inteligência e Contra-inteligência,
Operação de Equipamentos de Telecomunicação, Análise Estatística de Dados, Prevenção ao Uso de
Substâncias, Defesa Pessoal, Educação Ambiental, Atendimento à Criança e ao Idoso, Pilotos e
Tripulantes de Embarcação, Pilotos de Aeronave, Proteção e Condução de Viaturas, Proteção Química e
Biológica e Investigação de Incêndios.
Tabela CB.27. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro Capacitado por Tema de Curso (Brasil – 2004)
Razão
Total do Efetivo
Capacitados /
Temas de Curso Capacitado por
Total Efetivo
Tema de Curso
Existente
Não passaram por processo de capacitação 19465 32,1
Segurança do trabalho 1867 3,1
Saúde operacional 5 0,0
Gestão 474 0,8
Direitos humanos 666 1,1
Inteligência e contrainteligência 78 0,1
Técnicas de atendimento 4356 7,2
Operação de equipamentos de telecomunicação 672 1,1
Análise estatística de dados 365 0,6
Atendimento do cidadão em prevenção primária 13965 23,0
Prevenção ao uso de substâncias 0 0,0
Defesa pessoal 650 1,1
Educação ambiental 971 1,6
Atendimento à criança e ao idoso 644 1,1
Legislação 4346 7,2
Normas técnicas 685 1,1
Combate a incêndio 4544 7,5
Salvamento 7425 12,2
Primeiros socorros 8233 13,6
Planejamento estratégico 2807 4,6
Armamentos 461 0,8
Pilotos e tripulantes de embarcação 112 0,2
Pilotos de aeronave e tripulante 20 0,0
Condução e operação de viaturas 665 1,1
Proteção química e biológica 826 1,4
Investigação de incêndios 189 0,3
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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Das 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, a maior parte delas possui seu processo de
formação básica integrado com a Polícia Militar ou com as Unidade de Defesa Civil. Entre as instituições
menos integradas neste processo estão IBAMA, Organismos Privados e Organismos de Normatização
Técnica. Verifica-se, ainda, que 13 instituições possuem processo de formação integrado com a Polícia
Civil.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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E.6. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo
A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de
assistência psicológica. As 11 instituições que não possuem programas de assistência à saúde são Amapá,
Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco,
Roraima e Rondônia. Destaca-se que, como vimos anteriormente, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraíba, Roraima e Maranhão não possuem também programas de assistência psicológica. Os
Corpos de Bombeiros da Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Paraná não nos informaram sobre a presença
de assistência à saúde para o efetivo.
Tabela CB.31. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Existe programa de Existe programa de
Unidade da Federação assistência a saúde Unidade da Federação assistência a saúde
para o efetivo para o efetivo
Acre sim Paraíba não
Alagoas sim Paraná não respondeu
Amapá não Pernambuco não
Amazonas não Piauí sim
Bahia não respondeu Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte não respondeu
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não Rondonia não
Goiás não Roraima não
Maranhão não Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais não Tocantins sim
Pará não respondeu
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Presença dos
Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação dos Corpos de Bombeiro Mecanismos por
Corpo de Bombeiro
Legislação estadual, definindo o campo de atuação do Corpo de Bombeiros 19
Ouvidoria específica do Corpo de Bombeiros 3
Ouvidoria da Unidade da Federação 5
Corregedoria específica do Corpo de Bombeiros 8
Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio 14
Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD 14
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
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pequenas e médias de transporte de pessoal e as embarcações existem em número superior à necessidade
verificada pelos Corpos de Bombeiros. Por fim, os dados evidenciam também o alto número de
equipamentos existentes fora de uso. Na situação das aeronaves, por exemplo, das 7 aeronaves existentes
temos 3 fora de uso. Isto evidencia que normalmente os Estados compram um número expressivo de
viaturas de pequeno e médio porte, contemplando o Corpo de Bombeiros nas áreas administrativas e de
inspeção. Todavia, as viaturas de socorro têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para
compra deste tipo de bem.
Tabela CB.33. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Existentes Fora de
Equipamentos de Transporte Necessário
Caracterizados Descaracterizados Uso
Viatura Pequena de Transporte de Pessoal 1140 1272 118 95
Viatura Média/Grande de Transporte de Pessoal 541 726 32 50
Aeronaves 45 4 0 3
Embarcações 582 669 20 41
Motocicletas 627 575 6 49
Viaturas para Combate a Incêndio Florestal 298 158 0 16
Viaturas para Combate a Incêndio Urbano 1331 1165 9 78
Viaturas para Salvamento, Busca e Resgate 789 609 3 43
Viaturas com Escadas ou Plataformas 399 308 1 20
Viaturas para Atendimentos Pré-Hospitalar 1212 967 7 99
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Tabela CB.34. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Proteção Necessário Fora de Necessários
Em Uso
Uso / Existentes
Roupas para Aproximação 23202 4494 282 4,86
Capacetes para Aproximação de Incêndio 12670 5415 277 2,23
Mascaras de Respiração Autônoma 8267 2340 111 3,37
Roupas para Proteção Química 5322 758 85 6,31
Equipamentos para Proteção em Altura 4481 1639 272 2,34
Capacetes para Combate à Incêndio e Salvamento 11506 10958 703 0,99
Luvas 28108 12323 363 2,22
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Tabela CB.35. - Quantidade de Equipamentos de Salvamento e Resgate Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Salvamento e
Necessário Necessários/
Resgate Em Uso Fora de Uso
Existentes
Equipamentos para Mergulho 3998 1793 228 2,0
Desencarcerador 1108 614 25 1,7
Bombas Portáteis 1397 485 20 2,8
Bombas Rebocáveis 315 33 5 8,3
Guinchos e Gruas 158 19 4 6,9
Equipamentos de Solda e Corte 284 147 27 1,6
GPS 831 123 0 6,8
Outros Equipamentos de Salvamento 1579 34 4 41,6
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
F.4. – Armamento
O contexto da existência de armas nos Corpos de Bombeiro evidencia uma situação distinta das
avaliadas em relação aos outros equipamentos, pois não existe uma falta generalizada de armas. Assim, no
caso de fuzil, pistola e metralhadora existe um número de armas superior ao previsto pelos Corpos de
Bombeiros. Cabe destacar que a grande deficiência existente concentra-se nos revólveres e cacetetes. A
utilização de revólveres e cacetetes nos Corpos de Bombeiros restringem-se normalmente a unidades de
guarda e segurança, bem como serviços de escolta.
Tabela CB.36. - Quantidade de Armamento Necessário e Existente nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Armamento Necessário Fora de Necessários/
Em Uso
Uso Existentes
Fusil 890 1742 337 0,43
Pistola 271 342 0 0,79
Revolver 2571 1380 61 1,78
Metralhadora 149 162 15 0,84
Cacetete 119 37 0 3,22
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Tabela CB.37. - Quantidade de Equipamentos para Combate à Incêndio Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
24
F.6. – Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar
Grande parte dos equipamentos de atendimento pré-hospitalar existentes nos Corpos de
Bombeiros constitui colares cervicais, telas e imobilizadores. Ao avaliarmos o número de equipamentos
previstos e existentes, verificamos que estes mesmos equipamentos são os que se encontram em maior
falta. Comparativamente com outros equipamentos, podemos verificar que o número de equipamentos
fora de uso é menor no caso dos equipamentos para atendimento pré-hospitalar.
Tabela CB.38. - Quantidade de Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil
– 2004)
Existentes Razão
Equipamentos para
Necessário Necessários/
Atendimento Pré-hospitalar Em Uso Fora de Uso
Existentes
Desfibrilador 882 181 7 4,7
Cilindros de Oxigênio Medicinal 1410 1373 23 1,0
Ambu 3617 1604 59 2,2
Colar Cervical 69837 11018 101 6,3
Telas e Imobilizadores 77032 9303 48 8,2
Macas 2113 1040 41 2,0
Outros Equipamentos 2807 1155 15 2,4
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Tabela CB.39. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Comunicação Necessário Fora de Necessários/
Em Uso
Uso Existentes
Linhas de Telefone Convencional 2373 2615 54 0,89
Ramais Telefônicos 3435 3065 139 1,07
Aparelhos de FAX 666 813 37 0,78
Telefone Celular 1631 1013 25 1,57
Linhas Exclusivas para FAX 352 211 16 1,55
Estação Móvel 4384 3498 138 1,21
Rádio Portátil 5120 3076 67 1,63
Estações Fixas de Rádio 905 845 18 1,05
Outros Equipamentos 166 10 0 16,60
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
25
Tabela CB.40. – Existe Linha para Disque Denúncia nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Corpo de Bombeiro possui Corpo de Bombeiro possui
Unidade da Federação linha própria para serviço de Unidade da Federação linha própria para serviço de
disque denúncia disque denúncia
Acre não Paraíba não
Alagoas não Paraná não
Amapá não Pernambuco não
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro não
Ceará não Rio Grande do Norte não
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul não
Espírito Santo não Rondonia não
Goiás não Roraima não
Maranhão não Santa Catarina não
Mato Grosso não São Paulo não
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais não Tocantins não
Pará não respondeu
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constitui máquinas fotográficas e
filmadoras. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os dois itens mais
26
ausentes constituem os equipamentos de detecção de agentes químicos e os veículos exclusivos para
investigação de sinistros, que só existem 8 em todo o país. Os equipamentos cujo número de existentes
estão mais próximo do previsto são as filmadoras analógicas.
Existentes
Equipamentos de Laboratório para
Fora de
Investigação de Incêndio Em Uso
Uso
Cromatógrafo à Gás 1 1
Espectrômetro Infra-vermelho 1 1
Microscópio 3 0
Outros Equipamentos 2 0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
27
Entre os 27 Corpos de Bombeiros avaliados, verificamos a existência de 332 Centrais de
Despacho e Registro de Atendimentos, sendo que 287 destas centrais são próprias dos Corpos de
Bombeiros e apenas 45 são integradas a outros órgãos. A única instituição que se destaca pela presença
maior de centrais integradas a de outros órgãos é o Corpo de Bombeiros do Maranhão. Por outro lado, os
Corpos de Bombeiros do Alagoas, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo e Sergipe se
destacam por não possuir nenhuma central integrada com outros órgãos. Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e São Paulo constituem as Unidades da Federação com Corpos de Bombeiros que possuem maior
número de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos.
Tabela CB.45. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Funcionamento do Sistema Funcionamento do Sistema
Unidade da Federação Unidade da Federação
de Comunicação de Comunicação
Acre apenas por radio Paraíba apenas por radio
Alagoas apenas por radio Paraná radio conjugado a outro meio
Amapá apenas por radio Pernambuco radio conjugado a outro meio
Amazonas apenas por radio Piauí radio conjugado a outro meio
Bahia apenas por radio Rio de Janeiro outro meio
Ceará radio conjugado a outro meio Rio Grande do Norte radio conjugado a outro meio
Distrito Federal radio conjugado a outro meio Rio Grande do Sul radio conjugado a outro meio
Espírito Santo apenas por radio Rondonia radio conjugado a outro meio
Goiás apenas por radio Roraima apenas por radio
Maranhão apenas por radio Santa Catarina radio conjugado a outro meio
Mato Grosso apenas por radio São Paulo radio conjugado a outro meio
Mato Grosso do Sul apenas por radio Sergipe apenas por radio
Minas Gerais apenas por radio Tocantins apenas por radio
Pará apenas por radio
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Entre as 26 instituições que utilizam rádio como meio de comunicação, 11 possuem a frequência
do rádio compartilhada com outros órgãos. Este compartilhamento ocorre no Acre, Alagoas, Espírito
28
Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantins.
Destaca-se, ainda, que mesmo tendo informado que Rádio não constitui o principal meio de
funcionamento do Sistema de Comunicação, no Rio de Janeiro também existe compartilhamento entre
freqüências de Rádio com outros órgãos.
Tabela CB.47. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil –
2004):
29
Tabela CB.48. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências do Corpo de Bombeiros com Outros Órgãos por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
30
Tabela CB.50. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências dos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)
Número de Boletins de
Registro de Ocorrência que
Campos de Informação
possuem as seguintes
informações
Tipificação do fato 22
Local de remoção da vítima 21
Caracterização detalhada do local 16
Horário em que o fato ocorreu 22
Caracterização do sinistro 17
Envolvimento da vítima com álcool ou entorpecentes 5
Caracterização de outros envolvidos 12
Presença de testemunhas 14
Caracterização detalhada da vítima 23
Óbito da vítima 20
Tipo de relação entre os envolvidos 5
Horário de início e término da operação 22
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Tabela CB.51. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Corpo de Bombeiros Corpo de Bombeiros
Unidade da Federação possui uma rede de Unidade da Federação possui uma rede de
informações informações
Acre não Paraíba on line
Alagoas compartilhada Paraná compartilhada
Amapá compartilhada Pernambuco mista
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro on line
Ceará outra Rio Grande do Norte mista
Distrito Federal mista Rio Grande do Sul on line
Espírito Santo outra Rondonia não
Goiás compartilhada Roraima não
Maranhão sim Santa Catarina outra
Mato Grosso compartilhada São Paulo on line
Mato Grosso do Sul não Sergipe não
Minas Gerais mista Tocantins não
Pará on line
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
31
Tabela CB.52. – Órgão Responsável pela Elaboração de Estatísticas nos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Existe algum órgão Existe algum órgão
Unidade da Federação responsável pela Unidade da Federação responsável pela
elaboração de estatísticas elaboração de estatísticas
Acre sim Paraíba não
Alagoas não Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas não Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro não respondeu
Ceará sim Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal não Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Informações
sistematizadas
Tipo de Informações
nos relatórios
analíticos
Volume de ocorrências 19
Caracterização das vítimas 13
Ocorrências não atendidas 12
Tipos de sinistro 19
Caracterização das circunstâncias do sinistro 10
Equipamentos utilizados 13
Tempo resposta 17
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
32
Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 20
instituições de Corpos de Bombeiros, verificamos uma maior presença de volume de ocorrências, tipos de
sinistros e tempo de resposta. A informação menos utilizada na elaboração dos relatórios analíticos é a
caracterização das circunstâncias dos sinistros.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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33
G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento
Entre as 20 instituições de Corpo de Bombeiros que produzem relatórios analíticos sobre suas
ações, todas utilizam as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades.
Tabela CB.57. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades dos Corpos de Bombeiro por Unidade
da Federação (Brasil – 2004)
Estes relatórios analíticos Estes relatórios analíticos
Unidade da Federação servem como subsidio para Unidade da Federação servem como subsidio para
planejamento planejamento
Acre não se aplica Paraíba sim
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas não se aplica Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro sim
Ceará não se aplica Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal não se aplica Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não se aplica Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não se aplica Sergipe não se aplica
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
34
Tabela CB.59. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
Avaliação da qualidade do Avaliação da qualidade do
Unidade da Unidade da
preenchimento dos boletins preenchimento dos boletins
Federação Federação
de registro de ocorrências de registro de ocorrências
Acre bom Paraíba regular
Alagoas regular Paraná otimo
Amapá bom Pernambuco regular
Amazonas regular Piauí bom
Bahia bom Rio de Janeiro bom
Ceará bom Rio Grande do Norte regular
Distrito Federal regular Rio Grande do Sul não sabe
Espírito Santo ruim Rondonia bom
Goiás regular Roraima bom
Maranhão bom Santa Catarina bom
Mato Grosso regular São Paulo bom
Mato Grosso do Sul regular Sergipe ruim
Minas Gerais bom Tocantins bom
Pará bom
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
35
Tabela CB.61. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nos Corpos de Bombeiro por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
Existe programa para Existe programa para
Unidade da Federação aperfeiçoamento da Unidade da Federação aperfeiçoamento da
coleta de informações coleta de informações
Acre não Paraíba sim
Alagoas não Paraná sim
Amapá não Pernambuco sim
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte não
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul não
Espírito Santo não Rondonia não
Goiás sim Roraima não
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
36
Sistema de Controle Financeiro: 18 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte, 2 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o utilizam e em
3 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.
Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 13 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte, 2 Corpos de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o
utiliza e em 8 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.
Concluindo, verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, controle financeiro
e divulgação de informações institucionais são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro
lado, os sistemas de administração de monitoramento de viaturas, administração de estoque e controle da
recepção e despacho são os que se encontram menos desenvolvidos.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
9 No grupo das ocorrências de salvamento, busca e resgate, as ocorrências mais freqüentes foram
extermínio de inseto, corte de árvores e captura de animais. Por outro lado, as ocorrências menos
freqüentes foram busca de equipamento e ações de esgotamento.
9 Por fim, no grupo de falsos avisos e ocorrências não atendidas, as ocorrências mais freqüentes
foram ocorrências sem atuação, falsos avisos de ocorrência e ocorrência não atendida. Por outro lado,
as ocorrências menos freqüentes foram avisos de ocorrência falsos.
38
H.2. – Laudos Realizados
As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas encerraram 38.707 laudos sobre ocorrências
de incêndios e explosões em 2004. Deste total de laudos, foram concluídos 19.953 sem a identificação da
causa e 18.754 foram concluídos com a identificação da causa. Se compararmos o número total de laudos
com o número de ocorrências registradas de incêndios e explosões, concluímos que para cada 4
ocorrências existe 1 laudo.
Tabela CB.65. – Número de Laudos Concluídos nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Número laudos
concluídos a respeito
Incêndios e Explosões
de incêndios e
explosões
Laudos Concluídos Sem Identificação de Causa 19953
Laudos Concluídos com Identificação de Causa 18754
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
39
As 27 instituições de Corpo de Bombeiros avaliadas executaram 504.112 atendimentos pré-
hospitalares. Do conjunto de atendimentos avaliados, destacam-se como mais freqüentes os atendimentos
a parturientes, atendimentos a pacientes psiquiátricos e os atendimentos a vítimas politraumatizadas. Por
outro lado, os atendimentos menos freqüentes são os atendimentos a vítimas de choque elétrico, vítimas de
picadas ou mordidas de inseto e animais e vítimas de quiemaduras. É significativo o número de
ocorrências de transporte inter-hospitalares executadas pelos Corpos de Bombeiros.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
40
I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção
Existem órgãos responsáveis pela elaboração das ações de prevenção em praticamente todas as
instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Apenas o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo não
possui este órgão em sua estrutura.
Tabela CB.70. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Existe departamento Existe departamento
Unidade da Federação responsável pelas Unidade da Federação responsável pelas
ações de prevenção ações de prevenção
Acre sim Paraíba sim
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
41
prevenção à incêndio urbano, prevenção de afogamento e prevenção em festas e eventos. As ações que se
destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para a prevenção de incêndio florestal,
vulnerabilidade social, desabamento, acidentes domésticos, operações simuladas de salvamento, busca e
resgate e atividades em escolas.
Tabela CB.72. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros pelos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Número de ações
Ações Voltadas à Prevenção de Sinistros realizadas voltadas à
prevenção de sinistros
Prevenção a incêndio urbano 206122
Prevenção a incêndio florestal 515
Prevenção em festas e eventos 3867
Prevenção de acidentes domésticos 404
Prevenção de acidentes de tráfego 567
Prevenção de afogamento 6555
Prevenção de desabamento 147
Prevenção de segurança comunitária 3094
Prevenção de inclusão social 2490
Prevenção a vulnerabilidade social 49
Atividades em escolas 424
Prevenção em ações simuladas em escolas e edificações 1120
Operações simuladas de salvamento, busca e resgate 291
Outras Ações de Prevenção 17163
Total de Ações 242808
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
Número de projetos e
Projetos e Vistorias vistorias voltados à
prevenção
Análise de Projetos de Edificação 75488
Concessão de Alvará de Habite-se 19485
Concessão de Alvará de Funcionamento 120214
Concessão de Alvará para Realização de Eventos 1453
Concessão de Alvará à Pedido 9965
Outros Projetos e Vistorias 231474
Total de Projetos e Vistorias 458079
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005
42
PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS
Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 21 Polícias Civis que
responderam à Pesquisa Perfil Organizacional. As Polícias Civis que não responderam à pesquisa foram
das seguintes Unidades da Federação: Bahia, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
PARTE A – Orçamento Anual
A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelas Polícias Civis segundo as Unidades
da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos as Polícias Civis são, além da folha de pagamento,
material de consumo, diárias, uniforme e manutenção de unidades operacionais. Por outro lado, entre os
gastos irregulares predominam aquisição armamento não letal e equipamentos de inteligência /
investigação. A folha de pagamento ocupou 85% dos gastos realizados. Outros gastos significativos foram
com manutenção das delegacias e material de consumo.
Tabela PC.2. – Tipos de Gastos Efetuados pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)
TIPOS DE GASTO AC AL AP AM CE DF ES GO MA MT MS MG PA PR PE RJ RN RS RR SE TO
Uniforme
Viatura (automóveis e motocicletas)
Diárias
Folha de Pagamento
Equipamento de Proteção Individual
Equipamento de Comunicações
Armamento Letal
Armamento não letal
Treinamento e Capacitação (Custeio de Pessoal)
Prevenção da Violência
Material de Consumo
Equipamentos para Capacitação
Equipamentos de Informática
Equipamentos de Inteligência / Investigação
Manutenção de delegacias
Outros gastos não relacionados acima
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento
de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
43
A.2. – Polícias Civis têm Orçamento Próprio
A maior parte das Policias Civis possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas. Das 21
instituições analisadas, apenas três não possuem orçamento próprio: Maranhão, Mato Grosso do Sul, e
Tocantins.
Tabela PC.3. – Polícia Civil tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004).
44
Tabela PC.5. – Verba da Própria da Polícia Civil Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A verba da Polícia Civil A verba da Polícia Civil
Unidade da Federação Unidade da Federação
cobre todas as despesas cobre todas as despesas
Acre não Minas Gerais não
Alagoas não Pará sim
Amapá não Paraná não
Amazonas não Pernambuco não
Ceará não Rio de Janeiro não
Distrito Federal não Rio Grande do Norte não
Espírito Santo não Rio Grande do Sul sim
Goiás não Roraima não
Maranhão não se aplica Sergipe não
Mato Grosso não Tocantins não se aplica
Mato Grosso do Sul não se aplica
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação das Polícias Civis, existentes em 17
Unidades da Federação, destacam-se como os mais presentes: (1) Integração operacional com outras
45
organizações federais e (2) Ampliação e modernização da Polícia Civil. Os princípios menos presentes
nestes planos foram: (1) Qualificação do processo de investigação e produção de provas e (2)
Participar da implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Nas 21 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil das Polícias Civis
respondidos, verificamos a existência de 3.776 Unidades Operacionais das Polícias Civis. O maior volume
destas Unidades Operacionais constituem “Delegacias Distritais”, totalizando 35,6% do total das Unidades
46
Operacionais. As Unidades Operacionais menos significativas em termos de número são as Delegacias
Seccionais, com 11,4% do total de Unidades Operacionais.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civil 2005
47
Em relação aos plantões realizados pelas Unidades Operacionais das Polícias Civis, verificamos
que, das Unidades Operacionais que possuem plantão 24 horas e plantão no final de semana a
porcentagem é praticamente a mesma, 37%. A única Polícia Civil onde não existem Unidades
Operacionais com plantão 24 horas ou plantão no final de semana é a do Espírito Santo.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
48
De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de
atendimento especial para as vítimas é muito pequena em relação ao total de Unidades existentes. As salas
de atendimento especial mais freqüentes são a de “Reconhecimento” e “Triagem”. Os outros três tipos de
salas pesquisadas, “Salas de Assistência Social”, “Salas de Assistência Psicológica” e “Salas de
Orientação Jurídica”, praticamente inexistem.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
49
Tabela PC.17. – Efetivo das Polícias Civis Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Total do efetivo
Unidade da
Existente
Federação
Previsto N. Abs. (%)
Acre ... 1280 1,9
Alagoas 4542 2212 3,2
Amapá ... 1157 1,6
Amazonas 2499 2956 4,3
Ceará 4709 2043 3,0
Distrito Federal 5940 5145 7,5
Espírito Santo 2590 1824 2,7
Goiás 5308 3388 5,0
Maranhão 3250 1442 2,1
Mato Grosso 5600 2307 3,3
Mato Grosso do Sul 1941 1899 2,8
Minas Gerais ... 9454 13,7
Pará 6144 2812 4,1
Paraná 6975 4176 6,0
Pernambuco 6209 5184 7,6
Rio de Janeiro 23130 10606 15,4
Rio Grande do Norte ... 1329 1,9
Rio Grande do Sul 9457 6714 9,8
Roraima ... 1284 1,9
Tocantins 1865 1619 2,3
Total 90162 68.831 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Total do Efetivo
Razão
Unidade da Federação Masc. /
Feminino Masculino
Fem
Acre 358 922 2,6
Alagoas 428 1.779 4,2
Amapá 382 800 2,1
Amazonas 960 1.199 1,2
Ceará 654 1.656 2,5
Distrito Federal 1.333 3.812 2,9
Espírito Santo 647 1.169 1,8
Goiás 829 2.559 3,1
Maranhão 280 1.162 4,2
Mato Grosso 601 1.666 2,8
Mato Grosso do Sul 561 1.338 2,4
Minas Gerais 1.863 7.591 4,1
Pará ... ... ...
Paraná 1.031 3.157 3,1
Pernambuco 803 4.381 5,5
Rio de Janeiro 1.769 8.837 5,0
Rio Grande do Norte 282 1.047 3,7
Rio Grande do Sul 1.680 4.421 2,6
Roraima 431 853 2,0
Sergipe ... ... ...
Tocantins 460 1.159 2,5
Total 15.352 49.508 3,2
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
50
D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis
Entre os critérios utilizados para promoção profissional pelas Polícias Civis que responderam à
pesquisa, o que mais se destaca é “Tempo de Serviço”. Por outro lado, os critérios menos utilizados para
a promoção profissional são “Qualificação Profissional na Área de Segurança Rural” e “Destaque em
Experiências Profissionais”. “Qualificação Profissional na Área Segurança Urbana” não é critério
utilizado para promoção profissional em nenhuma das 21 instituição de Polícia Civil que responderam a
Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis.
Tabela PC.19. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
51
D.7. – Efetivo por Faixa Etária
Grande parte do efetivo das Polícias Civis avaliadas possuem entre 35 e 45 anos de idade (43%).
Em contraponto, verificamos que aproximadamente 10% do total do efetivo possui até 30 anos de idade.
Tabela PC.22. – Efetivo das Polícias Civis por Faixa Etária (Brasil – 2004)
52
Tabela PC.25. Efetivo das Polícias Civis por Tipo de Função Executada e Pertencimento à Polícia Civil (Brasil – 2004)
53
E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso
Do total 69.156 policiais Civis existentes nas 21 instituições pesquisadas, 45.076 não passaram
por processo de capacitação ou treinamento especializado em 2004. Isto representa cerca 65,2% do total
do efetivo existente.
A avaliação do tamanho do efetivo capacitado segundo os temas dos cursos de capacitação ou
treinamento especializado evidencia uma situação bastante homogênea, onde não se consegue identificar
uma predominância de nenhum dos temas avaliados. Os cursos que apresentam os maiores números de
policiais Civis capacitados foram “Direitos Humanos”, “Uso Legal e Progressivo da Força e da Arma de
Fogo” e “Técnicas de Atendimento ao Público”. Por outro lado, os cursos que apresentam os menores
números de policiais Civis capacitados foram “Saúde Ocupacional”, “Operação de Equipamentos de
Telecomunicação”, “Análise Estatística de Dados Criminais”, “Patrulhamento em Área de Incidência
Criminal em Reforço as Polícias”, “Prevenção ao Uso de Substancias Psico-ativas”, “Educação
Ambiental”, “Direção Defensiva”, “Primeiros Socorros” e “Armas Não Letais”.
Tabela PC.28. – Efetivo das Polícias Civis Capacitados por Tema de Curso (Brasil – 2004)
54
Tabela PC.29. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Durante a formação da Durante a formação da
Polícia Civil, existe Polícia Civil, existe
Unidades da Unidades da
cursos ocorrendo de cursos ocorrendo de
Federação forma integrada com a Federação forma integrada com a
Polícia Militar Polícia Militar
Acre sim Minas Gerais sim
Alagoas não Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas não Pernambuco sim
Espírito Santo não Rio de Janeiro não
Goiás não Rio Grande do Norte sim
Maranhão não Rio Grande do Sul sim
Mato Grosso sim Sergipe sim
Mato Grosso do Sul não Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.
55
A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de
assistência psicológica. As instituições que possuem programas de assistência à saúde são Distrito Federal,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins. As instituições de
Amazonas, Maranhão, Rio de Janeiro e Ceará não responderam a esta questão da pesquisa.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
56
Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nas Polícias Civis constitui algemas e
colete à prova de balas. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos à
conclusão de que a defasagem no número existente destes equipamentos é praticamente a mesma. Por fim,
cabe destacar que entre os coletes à prova de balas encontramos um número significativo de equipamentos
fora de uso.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
57
Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nas Polícias Civis constitui Linhas
telefônicas, Ramais telefônicos, estações móveis e rádios portáteis. Entre as 21 Polícias Civis avaliadas,
verificamos a existência de 12.187 linhas telefônicas em uso. Avaliando a relação entre os números de
equipamentos existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de linhas exclusivas de
FAX e aparelho celular. Verificamos, ainda, que o número de estações móveis fora de uso é muito
significativo.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Existentes Razão
Equipamentos de Informática Previsto Previstos/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Computadores 16537 13494 777 1,2
Notebooks 1335 838 15 1,6
Palmtops 189 6 0 31,5
Impressoras 12627 9805 954 1,2
Scanner de Mesa 2110 335 22 5,9
Software Edição Imagens 28 4 0 7,0
Máquina Fotográfica Digital 2594 482 5 5,3
Outros Equipamentos 7572 4480 35 1,7
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
58
Tabela PC.40. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Investigação Previsto
Em Uso Fora de Uso Previstos/
Máquina Fotográfica 1171 365 31 3,0
Filmadora 631 223 17 2,6
Equipamentos de Interceptação Telefônica 82 20 0 4,1
Equipamentos de Interceptação de Ambiente 99 27 3 3,3
Veículos próprios para a área de inteligência 164 65 1 2,5
Outros 110 21 0 5,2
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Centrais de Despacho
Unidades da
e Registro de
Federação
Atendimentos
Acre Integrada à PM
Ceará Integrada à PM
Distrito Federal Integrada à PM
Espírito Santo Integrada à PM
Goiás Integrada à PM
Maranhão Integrada à PM
Mato Grosso Integrada à PM
Mato Grosso do Sul Integrada à PM
Minas Gerais Integrada à PM
Pará Integrada à PM
Pernambuco Integrada à PM
Rio Grande do Norte própria
Rio Grande do Sul Integrada à PM
Tocantins Integrada à PM
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
59
Das 21 Polícias Civis pesquisadas, seis possuem sistema de comunicação funcionando baseado
apenas no rádio e outras quatorze possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado no rádio
conjugado a outro meio. De acordo com as respostas, ‘outro meio’ seria: e-mails, telefones, e
computadores. A Polícia Civil do Distrito Federal não nos informou sobre seu sistema de comunicação.
Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre as 21 Polícias Civis
avaliadas, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e eletrônicas de
60
preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. O registro de modo apenas eletrônico é mais
freqüente que o apenas manual. As Polícias Civis do Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito
Santo e Roraima não nos informaram sobre seus procedimentos de registro de ocorrências.
61
fato, presença de testemunhas, caracterização detalhada da vítima e do local. Destaca-se a inexistência de
quatro outras informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento do
agressor com álcool e entorpecentes, reincidência do agressor, presença dos pais acompanhando o
adolescente durante o cometimento do ato infracional e tipo de relação entre vítima e agressor.
Tabela PC.47. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências das Polícias Civis (Brasil – 2004)
Número de Boletins de
Registro de Ocorrência
Campos de Informação
que possuem as seguintes
informações
Tipificação/classificação do fato ocorrido 16
Instrumento do crime 12
Caracterização detalhada do local 14
Horário em que o fato ocorreu 16
Caracterização das circustâncias do crime 10
Envolvimento do agressor com alcool ou entorpecentes 7
Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato 14
Presença de pais ou responsáveis acompanhando o
6
adolescente no cometimento do ato infracional
Caracterização detalhada da vítima 14
Caracterização detalhada do agressor 13
Tipo de relação entre vítima e agressor 6
Reincidência do agressor 4
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
62
Tabela PC.49. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil –
2004)
Existe algum órgão Existe algum órgão
Unidade da Unidade da
responsável pela responsável pela
Federação elaboração de estatísticas
Federação elaboração de estatísticas
Acre sim Mato Grosso do Sul sim
Alagoas sim Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas sim Pernambuco sim
Ceará não Rio de Janeiro sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Norte sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim sergipe sim
Mato Grosso sim Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.
63
Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 19
instituições de Polícia Civil, verificamos uma maior presença de “volume de ocorrências”, “volume de
termos circunstanciados” e “volume de inquéritos”. As informações menos utilizadas na elaboração dos
relatórios analíticos são a caracterização do “modus operandi” e das circunstâncias do crime.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
64
Tabela PC.54. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades das Polícias Civis por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
65
O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade regular
em 11 Polícias Civis. Destaca-se que em Goiás, Paraná e Rio de Janeiro, a qualidade do preenchimento
dos boletins de registro de ocorrências das Polícias Civis é considerada boa. Nas instituições de Alagoas e
Espírito Santo, a avaliação da qualidade de preenchimento foi considerada péssima. A Polícia Civil de
Minas Gerais não soube nos informar sobre a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de
ocorrências.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
66
G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação
Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 9 tipos
diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do
estoque, monitoramento de viaturas, controle de equipamentos permanentes, controle de recepção e
despacho, controle financeiro, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG. Verificamos
que as situações de implantação e uso destes sistemas são diferentes entre si. Assim, podemos concluir
que:
• Sistema de Registro de Ocorrências: 16 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e 3 Polícias
Civis não possuem o sistema ou ele está em construção;
• Sistema de Administração de Recursos Humanos: 11 Polícias Civis possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte e 7 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em
construção;
• Sistema de Administração de Estoque: 10 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte e 8 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em construção;
• Sistema de Monitoramento de Viaturas: 5 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 12
Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.
• Controle de Equipamentos Permanentes: 11 Polícias Civis possuem os sistema implantado e o
utiliza plenamente ou em parte e 8 Polícias Civis estão com o sistema em construção ou não
existe.
• Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 11 Polícias Civis possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o
utiliza e em 6 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.
• Sistema de Controle Financeiro: 14 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte e em 3 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.
• Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 10 Polícias Civis possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte e em 8 Polícias Civis o sistema não existe ou está em
construção.
• Sistema INFOSEG: 18 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em
parte e em 1 o sistema está implantado mas não está sendo utilizado.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
67
G.20. – Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados
O uso do Georeferenciamento na análise de dados ocorre apenas em 11 das 21 instituições de
Polícia Civil avaliadas e todas estas utilizam o georeferenciamento na análise de dados de apenas parte da
Unidade da Federação.
Tabela PC.60. Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A análise de dados pela A análise de dados pela
Unidade da Federação Polícia Civil envolve sistema Unidade da Federação Polícia Civil envolve sistema
de georeferenciamento de georeferenciamento
Acre sim em parte Minas Gerais não
Alagoas não Pará não
Amapá sim em parte Paraná sim em parte
Amazonas não Pernambuco sim em parte
Ceará sim em parte Rio de Janeiro sim em parte
Distrito Federal não Rio Grande do Norte sim em parte
Espírito Santo não Rio Grande do Sul não
Goiás não Roraima não
Maranhão sim em parte Sergipe não
Mato Grosso sim em parte Tocantins sim em parte
Mato Grosso do Sul sim em parte
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
2
Na avaliação das ocorrências registradas trabalhamos com as informações coletadas no módulo Ocorrências
Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Civil) do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça
Criminal. Esta mudança de fonte de dados justifica-se pelo fato que temos neste outro módulo as informações sobre
ocorrências criminais das Polícias Civis de todas as Unidades da Federação.
68
Tabela PC.61. – Número de Ocorrências Registradas nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Número de
Tipos de Ocorrências
Ocorrências
Crimes com Morte 66518
homicidio doloso 41778
homicídio culposo de trânsito 18976
outros homicídios culposos 1592
lesão corporal seguida de morte 857
roubo seguido de morte (latrocínio) 2034
outros crimes resultantes em morte 1281
Outras Ocorrências com Morte 22359
mortes acidentais no trânsito (exceto homicídio culposo) 2740
outras mortes acidentais (exceto homicídio culposo) 2391
suicídio 4578
mortes a esclarecer 12650
Crimes Contra a Pessoa sem Morte 1625649
tentativa de homicídio 36086
lesão corporal dolosa 653822
lesão corporal culposa de trânsito 295534
outras lesões corporais culposas 24870
outros crimes resultantes em lesão corporal 15972
ameaça 599365
Outras Ocorrências sem Morte 32359
lesão acidental no trânsito (exceto lesão corporal culposa) 31793
outras lesões acidentais (exceto lesão corporal culposa) 566
Crimes Contra a Liberdade Sexual 29096
estupro 15050
tentativa de estupro 3112
atentado violento ao pudor 10267
tenativa de atentado violento ao pudor 667
Crimes Contra o Patrimônio 3263719
roubo de veículo 161213
roubo de carga 9978
roubo a ou de veículo de transporte de valores (carro-forte) 83
roubo a instituição financeira 748
roubo a transeunte 264719
roubo em transporte coletivo 37426
roubo em estabelecimento comercial ou de serviços 40661
roubo em residência 18999
roubo com restrição de liberdade da vítima 2589
outros roubos 417259
furto de veículo 217629
furto de carga 1950
furto a transeunte 198573
furto em residência 264033
outros furtos 1525590
extorsão mediante seqüestro 463
estelionato 101806
Legislação Especial 309918
racismo, preconceito e discriminação 1664
tortura 1112
entorpecentes (posse e uso) 55032
entorpecentes (tráfico) 32048
porte ilegal de armas de fogo 49254
atos infracionais (criança e adolescente) 146595
crimes contra o meio ambiente 15541
crimes contra o consumidor 7162
violação de direito autoral, marca ou patente 1426
lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores provenientes de crime 84
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
69
H.2 – Atividades de Polícia Judiciária
Entre as 21 Unidades da Federação que tiveram o questionário da Pesquisa Perfil das polícias
Civis respondidos, 75% das atividades de polícia judiciária desenvolvidas, no ano de 2004, foram boletins
de ocorrência, um pouco mais de 11% foram termos circunstanciados e inquéritos instaurados, e menos
de 2% das atividades da Polícia Judiciária foram inquéritos policiais concluídos com e sem autoria
definida.
Tabela PC.62. – Número de atividades desenvolvidas pela Polícia Civil (Brasil – 2004)
Atividades da polícia judiciária Número (%)
Boletins de ocorrência 4.415.066 74,4
Termos Circunstânciados 695.873 11,7
Inqueritos policiais instaurados 696.581 11,7
Inquéritos policiais concluídos com autoria definida 86.781 1,5
Inquéritos policiais concluídos sem autoria definida 40.768 0,7
Total de Atividades 5.935.069 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2
Número de
Apreensão de Armas e Explosivos
ocorrências
Armas Brancas e de Fogo 86838
Explosivos 16644
Número de armas
Apreensão de Armas e Explosivos
apreendidas
Total de Armas Brancas Apreendidas 1666
Total de Armas de Fogo Apreendidas 39623
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
70
Em 2004, 69.524 adultos foram presos provisoriamente, consideradas prisões em flagrante e
prisão cautelar, e 19.909 adultos foram presos em cumprimento de mandato judicial. Verificou-se, ainda,
que ocorreu a apreensão de 9.708 adolescentes em flagrante de ato infracional e 704 crianças e
adolescentes por ordem judicial.
Número de Pessoas
População Carcerária Foragidas
Em delegacias e núcleos de custódia 37.830 1.716
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
71
De acordo com as 21 instituições de Polícia Civil pesquisadas, ocorreu, em 2004, a morte de 16
pessoas em confronto com a Polícia Civil, a morte de 4 pessoas por policiais civis em outras
circunstâncias, a morte de 9 policiais civis em serviço e a morte de 25 policiais civis fora de serviço.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
72
Tabela PC.72. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nas Polícias Civis por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Este departamento Este departamento
Unidade da Unidade da
se dedica apenas a se dedica apenas a
Federação Federação
este tema este tema
Acre não Mato Grosso do Sul não
Amapá não Minas Gerais não
Amazonas não Pará não
Ceará sim Paraná sim
Distrito Federal não Pernambuco não
Espírito Santo não Rio Grande do Norte não
Goiás não Tocantins sim
Maranhão não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005
Número de
Ações Voltadas à Prevenção da Violência e da Criminalidade
ações
Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 5.383
Polícia comunitária 232
Inclusão social 228
Crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social 965
Atividades em escolas 596
Campanhas educativas 111
Combate a violência doméstica e de gênero 224
Enfrentamento da exploração sexual 191
Combate de tráfico de seres humanos 18
Outras Ações de Prevenção 7.103
Total de Ações 15.051
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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73
PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES
Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 20 Polícias Militares que
responderam à Pesquisa Perfil Organizacional. As Polícias Militares que não responderam à pesquisa
foram das seguintes Unidades da Federação: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraíba,
Piauí e São Paulo.
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Tabela PM.2. – Tipos de Gastos Efetuados pelas Polícias Militares (Brasil – 2004)
TIPOS DE GASTO TO SE SC RR RS RN RJ PE PR MS MT MG MA GO CE BA AP AL AC
Diárias
Uniforme
Viaturas (automóveis e motocicletas)
Bicicletas
Folha de Pagamento
Equipamentos de Proteção Individual
Equipamentos de Comunicação
Armamento Letal
Armamento Não Letal
Treinamento e Capacitação
Prevenção da Violência
Material de Consumo
Equipamentos para capacitação
Equipamentos de Informática
Equipamentos de Inteligência / Investigação
Manutenção de Unidades Operacionais
Outros
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A tabela acima evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo as
Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos os Corpos de Bombeiros são, além da
folha de pagamento, material de consumo, diárias, uniforme e manutenção de unidades operacionais. Por
outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição de bicicleta, armamento na letal e
equipamentos de inteligência / investigação. Verificou-se que a diferença encontrada entre os gastos
informados pelas Polícias Militares tem como um de seus determinantes principais a falta de
padronização em relação aos conteúdos dos gastos que foram informados. Alguns Estados nos
informaram um número maior de itens do que outros. Além disto, vale também especificar que no caso
dos Corpos de Bombeiros que são orgânicos às Polícias Militares, pode ter ocorrido que gastos dos
Corpos de Bombeiros tenham sido inseridos como gastos das Polícias Militares. Os dois principais gastos
realizados pelas Polícias Militares foram com a folha de pagamento e a execução de ações de prevenção,
notadamente a Polícia Militar de Minas Gerais.
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Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
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A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria
Em praticamente todas as instituições de Polícia Militar que possuem verbas próprias, estas verbas
não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas em Alagoas e Sergipe, a verba própria
cobre todas as despesas da Polícia Militar.
Tabela PM.5. – Verba da Própria da Polícia Militar Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A verba da Polícia A verba da Polícia
Unidade da Federação Militar cobre todas Unidade da Federação Militar cobre todas
as despesas as despesas
Acre não Minas Gerais não
Alagoas sim Rio Grande do Norte não
Amapá não Rio Grande do Sul não
Bahia não Roraima não
Ceará não Santa Catarina não
Goiás não Sergipe sim
Maranhão não Tocantins não
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Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
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Polícias Militares
Princípios Existentes no Plano Anual de Ação
N.Abs (%)
Integração operacional com outras organizações federais,
15 83,3
estaduais e municipais de segurança pública
Promoção dos Direitos Humanos 16 88,9
Obediência à legalidade 16 88,9
Incentivo à participação comunitária 15 83,3
Implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na
13 72,2
área de prevenção
Ampliação e modernização da Polícia Militar 15 83,3
Integração das áreas de atuação das organizações policiais 13 72,2
Atuar com base em um planejamento que define metas a serem
13 72,2
alcançadas
Processo de capacitação contínuo do efetivo 17 94,4
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Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação, existentes em 18 Unidades da
Federação, destacam-se como os mais presentes: (1) promoção dos Direitos Humanos, (2) obediência à
legalidade e (3) capacitação contínua do efetivo. Os princípios menos presentes nestes planos foram: (1)
integração das áreas de atuação das organizações policiais, (2) atuar com base em um planejamento que
define metas a serem alcançadas e (3) implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de
prevenção.
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Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
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Tabela PM.10. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares (Brasil – 2004)
Número de Unidades
Tipo de Unidades Operacionais das Polícias
Operacionais
Militares
N.Abs (%)
Companhias 769 66,9
Batalhões 380 33,1
Total de Unidades Operacionais 1149 100,0
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Número de Unidades
Unidade da Operacionais com
Federação Plantão 24 Plantão no Final de
horas Semana
Acre 27 27
Alagoas 24 24
Amapá 7 7
Bahia 94 94
Ceará 11 11
Goiás 52 52
Maranhão 27 27
Mato Grosso 182 182
Mato Grosso do Sul 155 148
Minas Gerais 279 279
Paraná 27 27
Pernambuco 40 40
Rio de Janeiro 58 58
Rio Grande do Norte 28 28
Rio Grande do Sul 0 0
Rondônia 12 12
Roraima 15 15
Santa Catarina 70 70
Sergipe 8 8
Tocantins 15 15
Total 1131 1124
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78
Tabela PM.12. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de
Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
79
C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física
Grande parte das Unidades Operacionais das Polícias Militares tem sua sede localizada em
edificação própria (71%). Cerca de 24% das Unidades têm sua sede em edificação alugada custeada pelo
Município e 5% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado.
Tabela PM.14. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004)
Número de Unidades
Tipo de Situação do Imóvel da Unidade
Operacionais
Operacional
N.Abs (%)
Instalação Alugada Custeada pelo Estado 90 4,9
Instalação Alugada Custeada pelo Município 448 24,2
Instalação Própria 1314 71,0
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80
Tabela PM.16. – Efetivo das Polícias Militares Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Total do Efetivo
Unidade da Federação Existente
Necessário
N. Abs. (%)
Acre 3390 2570 1,0
Alagoas 15026 7532 3,0
Amapá 5182 400 0,2
Bahia 43422 28547 11,5
Ceará 11533 12817 5,1
Goiás 16424 12850 5,2
Maranhão 8401 6521 2,6
Mato Grosso 11360 6326 2,5
Mato Grosso do Sul 7435 4334 1,7
Minas Gerais 46601 39800 16,0
Paraná 19083 16907 6,8
Pernambuco 27877 16594 6,7
Rio de Janeiro 43477 36587 14,7
Rio Grande do Norte 10276 8222 3,3
Rio Grande do Sul 33735 23282 9,3
Rondônia 8406 3938 1,6
Roraima 3003 1459 0,6
Santa Catarina 13647 11891 4,8
Sergipe 7139 4991 2,0
Tocantins 5124 3567 1,4
Total 340541 249135 100,0
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81
comparativamente promover uma presença mais igualitária entre homens e mulheres (Bahia, Acre, Minas
Gerais, Rondônia e Roraima). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos
femininos são realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos
têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total.
Tabela PM.18. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Tabela PM.19. – Efetivo das Polícias Militares por Grau de Instrução (Brasil – 2004)
82
Tabela PM.20. – Efetivo das Polícias Militares por Raça (Brasil – 2004)
83
Tabela PM.23. – Efetivo das Polícias Militares por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004)
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84
Uso da Força”, “Atendimento à Criança e ao Idoso” e “Código Penal Brasileiro”. Por outro lado, os cursos
que apresentam os menores números de policiais militares capacitados foram “Saúde Ocupacional”,
“Técnicas de Investigação”, “Noções sobre Violência Doméstica e de Gênero”, “Análise Estatística de
Dados Criminais”, “Atendimento ao Cidadão em Operação de Prevenção Primária”, “Planejamento
Estratégico” e “Produção de Provas”.
Tabela PM.26. – Efetivo das Polícias Militares Capacitado por Tema de Curso (Brasil – 2004)
Razão
Total do Efetivo
Capacitados /
Temas de Curso Capacitado por
Total Efetivo
Tema de Curso
Existente
Total de policiais que não passaram por processo de capacitação
180436 72,4
especializada em 2004
Segurança do trabalho 73 0,0
Saúde ocupacional 278 0,1
Gestão 1698 0,7
Direitos Humanos 9068 3,6
Inteligência policial 2628 1,1
Técnicas de investigação 565 0,2
Mediação de conflitos 4638 1,9
Administração legal do uso da força 8703 3,5
Técnicas de atendimento ao público 2203 0,9
Noções sobre violência doméstica e de gênero 691 0,3
Operação de equipamentos de telecomunicação 1195 0,5
Análise estatística de dados criminais 247 0,1
Atendimento do cidadão em operação de prevenção primária 1020 0,4
Atendimento de ocorrências criminais 4314 1,7
Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às policias 1142 0,5
Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 350 0,1
Defesa pessoal do agente público 4998 2,0
Educação ambiental 2211 0,9
Atendimento à criança e ao idoso 6397 2,6
Código Penal Brasileiro 5892 2,4
Legislação para a fiscalização de trânsito 5488 2,2
Combate à incêndio 2646 1,1
Primeiros socorros 3507 1,4
Planejamento estratégico 375 0,2
Armas não letais 1423 0,6
Produção de provas 686 0,3
Outros Cursos 4433 1,8
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Das 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, a maior parte delas possuem seu processo de
formação básica integrado com a Polícia Civil. Apenas 7 Polícias Militares não possuem este processo de
integração: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
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86
definindo o campo de atuação da Polícia Militar” ocorrem em 16 Polícias Militares e o uso da
“Corregedoria específica da Polícia Militar” ocorre em 14 Polícias Militares. Destaca-se, ainda, a baixa
incidência das Ouvidorias como mecanismos de controle da atuação das Polícias Militares.
Tabela PM.30. – Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Militares (Brasil – 2004)
Presença dos
Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Militares Mecanismos por
Polícia Militar
Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Militar 15
Ouvidoria específica da Polícia Militar 6
Ouvidoria da Unidade da Federação 7
Corregedoria específica da Polícia Militar 14
Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio 15
Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD 15
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Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nas Polícias Militares constitui algemas e
colete à prova de balas. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos à
conclusão de que a defasagem no número existente destes equipamentos é praticamente a mesma: o
número de equipamentos existentes deveria ser multiplicado por 2,5 para suprir as necessidades. Por fim,
entre os coletes à prova de balas encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso.
87
F.3. – Armamentos Não Letais
Grande parte dos armamentos não letais existentes nas Polícias Militares constituem tonfas,
cassetetes e munição não letal. Avaliando a relação entre os números de armamentos não letais existentes
e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de munição não letal. Verificamos, ainda, que a
quantidade de equipamentos fora de uso não é tão significativa entre os armamentos não letais, como
ocorre entre outros tipos de equipamentos.
Tabela PM.33. - Quantidade de Armamentos Não Letais Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Armamento Não Letal Necessário Necessários/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Tonfa, cassetete ou similar 115151 69428 227 1,7
Munição química (CS, CN e outros) 40809 24119 704 1,6
Granadas de efeito moral 39209 21973 387 1,8
Munição não letal (borracha, etc) 105009 46892 1245 2,2
Outros 100 241 0 0,4
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nas Polícias Militares constitui linhas
telefônicas, estações móveis e rádios portáteis. Entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verificamos a
existência de praticamente 28.000 rádios portáteis. Avaliando a relação entre os números de equipamentos
existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de linhas exclusivas de FAX e linhas
88
de telefone convencional. Verificamos, ainda, que o número de rádios portáteis existentes e fora de uso é
muito significativo.
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Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constituem máquinas fotográficas,
filmadoras e veículos. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os
equipamentos mais ausentes são os aparelhos de interceptação telefônica. Destaca-se, também, que entre
os veículos próprios para a investigação existentes, praticamente metade se encontram fora de uso.
Centrais de Centrais de
Unidades da Unidades da
despacho e registro despacho e registro
Federação Federação
de atendimentos de atendimentos
Acre Integrada à PC Pernambuco Próprias
Alagoas Próprias Rio de Janeiro Próprias
Amapá Próprias Rio Grande do Norte Próprias
Goiás Próprias Rio Grande do Sul Próprias
Maranhão Integrada à PC Rondônia Próprias
Mato grosso Integrada à PC Roraima Próprias
Mato Grosso do Sul Integrada à PC Santa Catarina Próprias
Minas Gerais Integrada à PC Sergipe Próprias
Parana Próprias Tocantins Integrada à PC
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Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Tabela PM.41. – Freqüência de Rádio das Polícias Militares é Compartilhada com a da Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil –
2004)
A frequência do A frequência do
Unidade da sistema de rádio é Unidade da sistema de rádio é
Federação compartilhada com a Federação compartilhada com a
da Polícia Civil da Polícia Civil
Acre sim Pernambuco não
Alagoas não Rio de Janeiro não
Amapá não Rio Grande do Norte não
Goiás não Rio Grande do Sul não
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso não Roraima não
Mato Grosso do Sul sim Santa Catarina sim
Minas Gerais não Sergipe não
Parana não Tocantins sim
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Tabela PM.43. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências das Polícias Militares ao das Polícias Civis por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Sistema de registro Sistema de registro
Unidade da de ocorrências é Unidade da de ocorrências é
Federação integrado ao da Federação integrado ao da
Polícia Civil Polícia Civil
Acre não Pernambuco não
Alagoas não Rio de Janeiro não
Amapá não Rio Grande do Norte não
Goiás não Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso não Roraima não
Mato Grosso do Sul não Santa Catarina não
Minas Gerais sim Sergipe não
Parana não Tocantins não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências das 20 Polícias Militares
avaliadas, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, tipificação do
fato e presença de testemunhas durante a ocorrência do fato. Destaca-se a inexistência de quatro outras
informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento do agressor com álcool
e entorpecentes, reincidência do agressor, presença dos pais acompanhando o adolescente durante o
cometimento do ato infracional e relação entre vítima e agressor.
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Tabela PM.48. – Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A Polícia Militar A Polícia Militar
Unidades da Unidades da
produz relatórios produz relatórios
Federação Federação
analíticos analíticos
Acre sim Pernambuco sim
Alagoas sim Rio de Janeiro sim
Amapá sim Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso sim Roraima sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Parana sim
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Informações
sistematizadas
Tipo de Informações
nos relatórios
analíticos
Volume de ocorrências 15
Volume de termos circunstanciados 6
Volume de inquéritos 7
Caracterização das vítimas 3
Caracterização dos agressores 3
Caracterização das circunstancias do crime 3
Caracterização do "modus operandi" 5
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A maior parte das Polícias Militares elaboram relatórios analíticos de suas ações mensalmente.
Verificamos, ainda, que as Polícias Militares do Acre e do Rio Grande do Sul produzem relatórios
analíticos em tempo real e as Polícias Militares de Alagoas e Amapá produzem os relatórios diariamente.
Por fim, as Polícias Militares de Roraima e Tocantins não possuem regularidade temporal para a
elaboração destes relatórios.
94
G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos
Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em 3 das 16 Polícias Militares que os
produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em
regime bastante heterogêneo, havendo instituições que os divulgam diariamente, semanalmente,
mensalmente, semestralmente e anualmente. As Polícias Militares do Acre, Maranhão e Rio Grande do
Norte não nos informaram sobre a regularidade de divulgação destes relatórios.
Tabela PM.51. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil
– 2004)
Frequência com que Frequência com que
Unidade da Unidade da
divulga os relatórios divulga os relatórios
Federação Federação
analíticos analíticos
Acre não respondeu Parana isto não ocorre
Alagoas diariamente Pernambuco isto não ocorre
Amapá semanalmente Rio de Janeiro mensalmente
Goiás mensalmente Rio Grande do Norte não respondeu
Maranhão não respondeu Rio Grande do Sul mensalmente
Mato grosso semestralmente Rondônia semestralmente
Mato Grosso do Sul diariamente Roraima isto não ocorre
Minas Gerais anualmente Tocantins ocasionalmente
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Grande parte das instituições de Polícia Militar avaliadas não possuem legislação que normaliza a
publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe em Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos
informaram sobre a existência de legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas.
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Verifica-se que em 12 instituições de Polícia Militar existem programas de aperfeiçoamento dos processos
de coleta de informações. Estes programas só não existem em Alagoas, Amapá, Roraima, Santa Catarina e
Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a
existência de programas para aperfeiçoamento da coleta de informações pela Polícia Militar.
Tabela PM.56. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nas Polícias Militares por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
Existe programa para Existe programa para
Unidade da Unidade da
aperfeiçoamento da aperfeiçoamento da
Federação Federação
coleta de informações coleta de informações
Acre sim Pernambuco sim
Alagoas não Rio de Janeiro sim
Amapá não Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Rondônia sim
Maranhão sim Roraima não
Mato grosso sim Santa Catarina não
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Parana sim
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• Sistema de Controle Financeiro: 7 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou totalmente e em 5 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe.
• Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 11 Polícias Militares possuem o sistema e
estão utilizando-o plenamente ou totalmente e em 4 Polícias Militares o sistema não existe.
• Sistema INFOSEG: 14 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou
totalmente e em 1 Polícia Militar o sistema não existe.
Concluindo, verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, administração de
recursos humanos, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG são os que se encontram
mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de administração de estoque, administração de
viaturas e controle financeiro são os que se encontram menos desenvolvidos.
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Tabela PM.59. – Número de Ocorrências Registradas nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Número de
Tipo de Ocorrências
ocorrências
Crimes e Ocorrências com Morte 34396
Homicidios 20197
Mortes no trânsito 8873
Mortes a esclarecer 1562
Roubos seguidos de morte 700
Suicídios 2746
Outros crimes resultantes em morte 318
Crimes contra a Pessoa sem Morte 759839
Tentativas de homicídio 21346
Lesões corporais dolosas 234934
Lesões corporais no trânsito 109125
Maus tratos com crianças 1374
Maus tratos com idosos 134
Abuso de incapazes 1631
Ameaça 204975
Rixa 35606
Outros crimes contra a pessoa sem morte 150714
Crimes contra os Costumes 35437
Estupro 4296
Atentados violentos ao pudor 2854
Sedução 165
Corrupção de menores 492
Assédio sexual 18
Outros crimes contra o costume 27612
Contravenções 434860
Desordem 132331
Vias de fato/ agressão 243021
Embriaguez 57223
Jogo de azar 2285
Crimes contra o Patrimônio 1244893
Roubo a instituição financeira 977
Roubo de veículo de transporte de valores 44
Roubo a transeunte 94484
Roubo com restrição de liberdade da vítima 1485
Roubo de carga 754
Roubo de veículo 25759
Roubo de estabelecimentos comerciais ou de serviços 28518
Roubo em residência 18764
Roubo em transporte coletivo 14571
Outros roubos 47422
Furto a transeunte 113781
Furto de carga 81
Furto de veiculo 43440
Outros furtos 713327
Extorsão mediante sequestro 1009
Receptação 4163
Estelionato / falsidade de documento 10253
Depredação de patrimônio público 10771
Outros crimes contra o patrimônio 115290
Legislação Especial 169998
Atos infracionais 17492
Crimes contra o meio ambiente 40450
Disparo de arma de fogo 16608
Entorpecentes (posse e uso) 46508
Entorpecentes (tráfico) 11382
Porte de armas de fogo 37424
Racismo, preconceito 42
Tortura 6
Trabalho escravo 20
Tráfico de seres humanos 66
Outras Ocorrências 2915130
Animal em via pública 74735
Infrações de trânsito 1359208
Crimes de trânsito 140489
Prestação de serviços públicos 308406
Atividades de polícia e outras ocorrências 1032292
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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No grupo de Legislação Especial, as ocorrências mais freqüentes foram crimes contra o meio
ambiente e entorpecentes (posse e uso). Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram racismo e
trabalho escravo. No grupo das Outras Ocorrências, a ocorrência mais freqüente foi infrações de trânsito.
Por outro lado, a ocorrência menos freqüente foi a existência de animais em vias públicas.
Número de
Apreensão de Armas e Explosivos ocorrências
registradas
Armas Brancas e de Fogo 54911
Explosivos 944
Número de
Apreensão de Armas e Explosivos armas
apreendidas
Total de Armas Brancas Apreendidas 46207
Total de Armas de Fogo Apreendidas 49761
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
Recuperação de Veículos e de
Número
Cargas
Veículos localizados/recuperados 64106
Cargas localizadas/recuperadas 36
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PARTE I – Ações de Prevenção
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Tabela PM.65. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nas Polícias Militares por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Este departamento Este departamento
Unidade da Unidade da
se dedica a outras se dedica a outras
Federação Federação
competências competências
Acre não Pernambuco não
Alagoas não Rio de Janeiro não
Amapá não Rio Grande do Norte sim
Goiás não Rio Grande do Sul não
Maranhão não Rondônia sim
Mato grosso não Roraima não
Minas Gerais não Santa Catarina sim
Parana não Tocantins não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Número de ações
Ações Voltadas à Prevenção da Violência e da Criminalidade
realizadas
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PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS
Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 192 Guardas Municipais que
responderam à Pesquisa Perfil Organizacional, compreendendo 71% das 285 Guardas Municipais
existentes no país.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
A análise desta informação por região geográfica destaca que o Norte e o Centro-Oeste possuem
todas as Guardas situadas em municípios com a menor faixa de investimento em segurança pública. Além
disto, somente a região Sudeste possui uma Guarda em município com faixa de investimento de 15.1% a
30%. Nenhum município que possui Guarda investiu em segurança pública, no ano de 2003, mais do que
30% do seu orçamento.
Outro ponto de destaque em relação ao investimento dos municípios em segurança pública é a
análise dos recursos destinados a programas sociais e polícias estaduais. Verificamos que os municípios
investiram mais recursos nos programas sociais do que nas polícias estaduais. Os recursos financeiros
gastos em programas sociais foram da ordem de 50 milhões de reais e os gastos nas polícias estaduais
foram da ordem de 30 milhões de reais. A maior parte dos recursos gastos nas polícias estaduais foi
realizado na região Sudeste e a maior parte dos gastos nos programas sociais foi realizado na região Sul.
Verificamos que os municípios, em razão da pressão sofrida no sentido de melhorar a situação da
segurança pública, estão atualmente trabalhando em parceria com as polícias estaduais.
103
Tabela GM.3. - Investimento do município nas Polícias Estaduais e Programas Sociais por região geográfica (Brasil – 2003):
Gastos
Gastos Financeiro
Região Financeiros com
com Programas
Geográfica Polícias Estaduais
Sociais (R$)
(R$)
Norte R$ 8.000,00 R$ 260.100,00
Nordeste R$ 125.000,00 R$ 1.600,00
Sudeste R$ 30.820.398,67 R$ 14.524.499,00
Sul R$ 1.168.943,10 R$ 36.502.108,00
Centro_oeste R$ 0,00 R$ 0,00
Brasil 32.122.341,77 51.288.307,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
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PARTE B – Criação e Estruturação
Objetivos
Objetivos
N. Abs Perc (%)
Implementação de ações de prevenção e comunitárias 123 64,1
Fiscalização de normas e posturas municipais 128 66,7
Segurança escolar 161 83,9
Fiscalização de trânsito 102 53,1
Segurança patrimonial de bens públicos 188 97,9
Segurança armada 65 33,9
Força de controle e repressão de atividades ilegais 54 28,1
Constituição de uma força policial 65 33,9
Compromisso do plano de governo municipal 93 48,4
Intensificação de segurança pública 128 66,7
Orientação e informação ao turista 93 48,4
Prestação de serviços mediante convênios 40 20,8
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Tabela GM.8. - Distribuição das Guardas Municipais conforme tipo de vínculo empregatício por região geográfica (Brasil – 2003):
Vínculo empregatício
Região geográfica Estatutário Celetista
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 6 100 0 0 6
Nordeste 21 88 3 13 24
Sudeste 77 58 55 42 132
Sul 19 86 3 14 22
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 126 67 62 33 188
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Natureza Jurídica
Região geográfica Direta Indireta
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 5 83 1 17 6
Nordeste 21 88 3 13 24
Sudeste 119 90 13 10 132
Sul 18 90 2 10 20
Centro-Oeste 4 100 0 0 4
Brasil 167 90 19 10 186
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
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PARTE C – Orçamento Anual
Tabela GM.11. - Gastos Financeiros das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):
107
Tabela GM.13. - Cobertura das despesas das Guardas Municipais pela verba própria por região geográfica (Brasil – 2003):
Número de Guardas
Municipais segundo N. Abs Perc (%)
Número de Profissionais
Até 10 profissionais 325 32,31
11 a 50 profissionais 459 45,63
Acima de 50 profissionais 222 22,07
Total 1006 100,00
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
108
D.2. – Determinantes do Planejamento das Ações
O determinante mais freqüente para planejamento das ações entre as Guardas Municipais são os
eventos públicos. Também é muito freqüente que as Guardas Municipais determinem suas ações em
função da distribuição do patrimônio público, da análise dos dados registrados pela própria Guarda
Municipal e políticas estabelecidas pelo executivo municipal. Por outro lado, as informações registradas
pelas polícias estaduais são o fator menos comum de determinação do planejamento das ações das
Guardas Municipais. Destacamos, ainda, como menos freqüentes, a análise de características urbanas e
características populacionais do município.
Tabela GM.16. - Determinantes do planejamento das ações das Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Determinantes do Planejamento das Guardas Municipais
Fatores Determina Não determina
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Análise dos dados registrados pela Guarda Municipal 146 76,0 44 24,0 190
Análise dos dados registrados pelas Polícias Estaduais 58 30,2 132 69,8 190
Análise das características populacionais do município 102 53,1 88 46,9 190
Em função de eventos públicos 152 79,2 38 20,8 190
Em função da distribuição do patrimônio público 149 77,6 41 22,4 190
Em função de políticas estabelecidas pelo executivo municipal 134 69,8 56 30,2 190
Análise de características urbanas 86 44,8 104 55,2 190
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
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Das 190 Guardas Municipais que responderam esta questão, 91% funcionam 24 horas. Todas as
seis Guardas Municipais existentes no Norte e as quatro existentes no Centro-Oeste prestam serviço 24
horas. No Sudeste, 93% das Guardas Municipais funcionam 24horas; no Nordeste, 83%; e no Sul, 81%.
Número de Guardas
Grau de conhecimento
N. Abs Perc (%)
Grande 46 24%
Médio 102 54%
Pequeno 40 21%
Total 188 100%
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
De um total de 190 Guardas Municipais que responderam a questão sobre atuação armada, oitenta
e três Guardas Municipais informaram que seus profissionais atuam armados. Destas, em 80 Guardas
Municipais isto ocorre em situações de defesa do patrimônio; em 79 isto ocorre em ações ostensivas de
segurança em logradouro público; em 71 isto ocorre em patrulhamento motorizado em apoio às polícias e
em 63 em ambientes públicos internos. Cabe destacar, portanto, que nem metade das Guardas Municipais
avaliadas atua armada.
Tabela GM.21. - Contexto de utilização de armas de fogo pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Contextos Guarda Municipal Atua Armada
Situações Atua armada Não atua armada
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Ambientes públicos internos 63 75,9 20 24,1 83
Defesa do patrimônio 80 96,4 3 3,6 83
Atividade ostensiva de segurança em logradouros. 79 95,2 4 4,8 83
Patrulhamento motorizado em apoio às ações da polícia 71 85,5 12 14,5 83
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
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D.7. – Situação da Instalação Física do Edifício Sede
Das 186 Guardas Municipais que responderam a esta questão, cerca de 52% possuem suas sedes
em edifícios próprios; 23% em edifícios cedidos e 21% em edifícios alugados. Entre as regiões
geográficas, a Norte se destaca por não possuir a maioria das sedes das Guardas Municipais em edifícios
próprios, mas em edifícios alugados ou cedidos; e a região Sul se destaca por possuir um elevado número
de Guardas Municipais que possuem suas sedes em edifícios cedidos.
Tabela GM.22. - Condição de ocupação do edifício sede das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
111
A maior parte das Guardas Municipais não tem salas especiais para o atendimento das vítimas de
violência. Entre as 192 Guardas Municipais avaliadas, apenas 21 possuem salas de triagem e assistência
social; 17 possuem sala de orientação jurídica e 13 possuem sala de assistência psicológica.
Importante destacar que apenas as análises do número de profissionais por categoria profissional,
faixa salarial e número de profissionais em funções operacionais levam em consideração todo o efetivo
das Guardas Municipais. As outras análises realizadas nesta seção – gênero, grau de instrução, raça, faixa
etária e tempo de serviço – incluem apenas os profissionais das Guardas Municipais que ocupam as
posições de comandante, subcomandante, inspetor, supervisor e guardas, excluindo os “outros
profissionais”.
Tamanho do Efetivo
Média do
Categorias Efetivo
efetivo por
total
Guarda
Comandante 407 2,2
Subcomandante 92 0,5
Inspetor 709 3,8
Supervisor 623 3,3
Guardas em serviço administrativo 1513 8,0
Guardas em serviço operacional 25278 133,7
Outros Profissionais 9484 50,2
Total 38106 201,6
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E.3. – Efetivo por Grau de Instrução
A maior parte do efetivo possui o ensino médio completo (52,5%). Por outro lado, o número de
profissionais com curso fundamental incompleto consegue ser superior ao número de profissionais com
curso superior completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o
Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica,
segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
Tabela GM.27. - Efetivo das Guardas Municipais por grau de instrução (Brasil – 2003):
Total do Efetivo
Grau de Instrução
N. Abs Perc (%)
Fundamental Incompleto 2454 8,87
Fundamental Completo 5910 21,36
Médio Incompleto 1612 5,82
Médio Completo 14449 52,21
Superior Incompleto 1769 6,39
Superior Completo 1412 5,10
Pós-graduação 68 0,25
Total 27674 100,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Tabela GM.28. - Efetivo das Guardas Municipais por grau de instrução e categoria profissional (Brasil – 2003):
Categorias Profissionais
Grau de Instrução Guardas em Guardas em
Comandante Subcomandante Inspetor Supervisor Total
serviço adm. serviço oper.
Fundamental Incompleto 4 4 31 18 22 2375 2454
Fundamental Completo 11 9 71 50 186 5583 5910
Médio Incompleto 5 3 23 16 33 1532 1612
Médio Completo 67 42 295 380 469 13196 14449
Superior Incompleto 18 17 53 37 66 1578 1769
Superior Completo 57 15 149 70 67 1054 1412
Pós-graduação 14 2 29 2 3 18 68
Total 176 92 651 573 846 25336 27674
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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A análise do número de profissionais das Guardas Municipais por grau de instrução e categoria
profissional evidencia que em todas as categorias a maioria do efetivo tem ensino médio completo. Os
inspetores constituem a categoria mais heterogênea em termos de grau de instrução, pois possuem muitos
profissionais com no máximo ensino fundamental e, também, muitos com ensino superior e pós-
graduação. Grande parte dos comandantes possui ensino médio completo e curso superior. Por outro lado,
entre os guardas é bastante significativo o número de profissionais com no máximo ensino fundamental.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Das 190 Guardas municipais que informaram os perfis profissionais dos seus comandantes, em
46% o comandante é policial militar aposentado, em 20% é guarda municipal de carreira, em 12% é
integrante das forças armadas, em 8% é servidor público municipal, em 6% é civil contratado, em 4% é
policial militar na ativa, 2% é policial civil na ativa e em 1% é policial civil aposentado. Cabe destacar
que os comandantes podem assumir ao mesmo tempo mais de uma das categorias destacadas para a sua
qualificação.
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Guardas em Serviços Administrativo 58 6,3 144 15,7 227 24,7 489 53,3 918
Guardas em Serviços Operacionais 1592 6,3 5036 20,0 6391 25,3 12205 48,4 25224
Total 1680 6,1 5363 19,4 6896 24,9 13771 49,7 27710
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Guardas em Serviços Administrativo 207 12,1 419 24,4 142 8,3 947 55,2 1715
Guardas em Serviços Operacionais 1767 7,1 9682 38,8 6036 24,2 7469 29,9 24954
Total 2046 7,3 10511 37,3 6395 22,7 9227 32,7 28179
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Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
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Em relação à avaliação do efetivo lotado em funções operacionais, verificamos que cerca de 90%
do efetivo das Guardas Municipais executa estas funções. Nas regiões Sul e Centro-oeste este percentual é
maior que nas regiões Nordeste e Sudeste. Assim, podemos concluir que existe cerca de 10% do efetivo
das Guardas Municipais, dedicado a funções administrativas.
115
PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional
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Diferentemente dos processos de formação, os cursos de capacitação são oferecidos “às vezes” em
40% das Guardas Municipais; “raramente” em 31% e “freqüentemente” em 29% delas. Pode-se perceber,
que este percentual varia muito de acordo com a região geográfica.
116
F.3. – Temáticas dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo
As áreas temáticas mais presentes nos cursos de formação das Guardas Municipais são “defesa
pessoal do agente público” e “relações públicas” e as menos presentes são “análise estatística de dados
criminais” e “saúde ocupacional”. No caso dos cursos de capacitação, as áreas mais presentes são a
“defesa pessoal do agente público” e “técnicas de atendimento ao público”, indicando a preocupação com
a segurança do efetivo e a relação com o público. Por outro lado, as temáticas menos presentes nos cursos
de capacitação são “técnicas de investigação” e “inteligência policial”.
Tabela GM.38. - Áreas temáticas oferecidas nos cursos de formação e capacitação das Guardas Municipais por área temática (Brasil –
2003):
Número de Guardas
Áreas temáticas Curso de Capacitação e
formação treinamento
Segurança no trabalho 48 45
Saúde ocupacional 28 29
Valorização profissional 61 51
Direitos humanos 129 50
Inteligência policial 54 22
Técnicas de investigação 30 13
Mediação de conflitos 70 57
Administração legal do uso da força 110 60
Técnicas de atendimento ao público 127 67
Noções sobre a violência doméstica e de gênero 62 42
Operação de equipamentos de telecomunicação 114 58
Análise estatística de dados criminais 29 24
Atendimento do cidadão em ações de prevenção primária 95 53
Atendimento de ocorrências criminais 109 48
Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às polícias 86 52
Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 87 57
Defesa pessoal do agente público 135 70
Relações públicas 130 61
Fiscalização das posturas públicas municipais 105 46
Educação ambiental 94 65
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F.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Guarda Municipal
Cento e oitenta e cinco Guardas Municipais informaram a respeito dos mecanismos existentes de
controle das Guardas. O Código de conduta ou regulamento próprio é a forma de regulação mais comum,
seguida pela legislação municipal. Corregedoria e Ouvidoria específicas da Guarda Municipal são os
mecanismos menos comuns de controle.
Tabela GM.40. - Mecanismos de controle das Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Mecanismos de Controle da Guarda Municipal
Situações Possui Não Possui
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Legislação municipal 123 66,5 62 33,5 185
Ouvidoria específica da Guarda 28 15,1 157 84,9 185
Ouvidoria do Município 45 24,3 140 75,7 185
Corregedoria específica da guarda 25 13,5 160 86,5 185
Código de conduta ou regulamento disciplinar próprio 137 74,1 48 25,9 185
Regulamento que prevê ações de averiguação sumária
19 20,0 76 80,0 95
sindicância e PAD
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Verificamos que existem no total 22036 equipamentos de proteção nas Guardas Municipais. Deste
total, 57% são algemas e 30% são capacetes. Cabe destacar, ainda, que 5% dos equipamentos de proteção
se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de equipamentos por Guarda
Municipal, verifica-se que existem 63 algemas e 34 coletes a prova de bala em uso por Guarda Municipal.
No caso dos equipamentos de proteção, nenhum tipo de equipamento existe em número maior que o
previsto.
As Guardas Municipais possuem 28.941 armas não letais. Deste total, 86% são tonfas, cassetetes
ou similares. Cabe destacar, ainda, que 8% das armas não letais se encontram fora de condição de uso.
Verifica-se a existência de 126 tonfas ou cassetetes em uso por Guarda Municipal. No caso dos
armamentos não letais, somente as tonfas e cassetetes existem em número maior que o previsto.
Verificamos que existem no total 8286 armas de fogo nas Guardas Municipais. Deste total, 87%
são revolveres. Cabe destacar, ainda, que 10% das armas de fogo se encontram fora de condição de uso.
Em termos do número médio de armas por Guarda Municipal verifica-se que existem 40 armas de fogo
em uso por Guarda Municipal. No caso dos armamentos, somente os revólveres existem em número maior
que o previsto.
119
Tabela GM.45. - Quantidade Total de equipamentos de comunicação existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento
(Brasil – 2003):
Equipamento de comunicação
por Guarda Municipal
Tipo
Existente
Previsto
Em uso Fora de uso
Linhas de telefone convencional 510 728 11
Ramais telefônicos 672 977 139
Aparelho de fax 177 218 26
Telefone celular 506 207 3
Linhas exclusivas para fax 138 63 6
Estação móvel (em viaturas) 1304 1495 25
Estação Fixa 368 326 13
Rádio portátil (tipo HT) 5007 3497 178
Total 8682 7511 401
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.46. - Quantidade Total de equipamentos de informática existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento
(Brasil – 2003):
Equipamento de informática por
Guarda Municipal
Tipo
Existente
Previsto
Em uso Fora de uso
Computadores 852 1086 38
Impressoras 712 660 51
Total 1564 1746 89
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.49. - Existência de acesso à Internet nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):
121
Tabela GM.51. - Condição de atuação da central de despacho e atendimento de registro na Guarda Municipal por região geográfica
(Brasil – 2003):
Condição de Atuação da Central de Despacho
Área Integrada às Polícias
Própria
geográfica Estaduais Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 2 33 4 67 6
Nordeste 7 50 7 50 14
Sudeste 103 47 116 53 219
Sul 15 50 15 50 30
Centro-Oeste 2 50 2 50 4
Brasil 129 47 144 53 273
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
122
H.5. – Boletim Próprio de Registro de Ocorrências
No Brasil, 79% das Guardas Municipais têm boletim próprio de registros de atendimento, apesar
deste percentual não ser padrão para todas as regiões geográficas. Por exemplo, no Sul, somente 49% das
Guardas Municipais possuem boletim próprio, e no Sudeste este valor é de 86%.
Tabela GM.54. - Existência de boletim próprio para o registro das ocorrências pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil –
2003):
Existência de Boletim Próprio para Registro de
Ocorrências
Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 4 67 2 33 6
Nordeste 11 48 12 52 23
Sudeste 115 86 19 14 134
Sul 16 76 5 24 21
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 149 79 39 21 188
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
123
Quanto ao preenchimento dos boletins de registro de atendimento, cerca de 61% das Guardas
Municipais acham que ele é de boa qualidade; 29% acham que é regular e 8% acham que é ótimo. Este
padrão de avaliação é homogêneo entre as regiões geográficas.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
124
Tabela GM.59. - Produção de relatórios estatísticos pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):
Sistematização da
Informações Informação Total
Sim Não
Volume de atendimentos 121 24 145
Características das vítimas 58 87 145
Caracterização dos agressores 56 89 145
Identificação dos padrões de atendimentos 86 59 145
125
Tabela GM.62. - Utilização de técnicas de geoprocessamento das informações pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil –
2003):
Utilização do Geoprocessamento de Informações
Área geográfica Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 2 40 3 60 5
Nordeste 0 0 22 100 22
Sudeste 24 18 107 82 131
Sul 2 11 16 89 18
Centro-Oeste 0 0 4 100 4
Brasil 28 16 152 84 180
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
126
I.2. – Ações Executadas
Dos 453893 atendimentos executados pelas Guardas Municipais em 2003, cerca de 77% são
atendimentos sociais; 18% são encaminhamentos para as polícias estaduais e outros órgãos; e 6% são
atividades de defesa civil ou mediação de conflitos.
Tabela GM.64. - Atendimentos executados pelas Guardas Municipais por categoria de atendimento (Brasil – 2003):
Número de
Atividades Atendimentos
N. Abs Perc (%)
Atendimentos sociais 350974 77%
Atividades da defesa civil 11507 3%
Mediação de conflitos 11642 3%
Encaminhamento para outros órgãos 28510 6%
Registros encaminhados a Polícia Civil 44126 10%
Registros encaminhados a Polícia Militar 7134 2%
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Número de Ocorrências
Ocorrências
N. Abs Perc (%)
Ações contra o patrimônio 12448 3,1%
Conflitos interpessoais 11089 2,8%
Acidentes de trânsito 16949 4,2%
Violência doméstica 1748 0,4%
Roubo a estabelecimentos comerciais 1574 0,4%
Roubo a transeunte 2393 0,6%
Roubo a residência 932 0,2%
Roubo a transporte coletivo 313 0,1%
Roubo a instiuições financeiras 74 0,0%
Roubo de Veículos 1446 0,4%
Entorpecentes 1997 0,5%
Encaminhamentos ao conselho tutelar 10221 2,6%
Defesa civil 8860 2,2%
Escolta de valores 2738 0,7%
Participação em reuniões comunitárias 6082 1,5%
Assitência em escolas 320898 80,3%
Total de Ocorrências 399762 100,0%
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Somente a articulação com os órgãos públicos municipais da área social e urbana é considerada
ótima pela maioria das Guardas Municipais. A articulação com as polícias estaduais, com os hospitais,
Ministério Público, Poder Judiciário, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar e Conselho
Comunitário é considerada boa. Por fim, a articulação é considerada inexistente na maior parte das
Guardas Municipais em relação as seguintes instituições: IML e DML, ONGs, Polícia Federal, Defensoria
Pública, Vara de Família e Polícia Rodoviária Federal. Cabe destacar, ainda, que as articulações existentes
são quase todas informais.
127
Tabela GM.66. - Grau de articulação entre Guardas Municipais e outros órgãos e instituições (Brasil – 2003):
Articulação das Guardas Municipais com Outras Instituições
Instituições Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Inexistente
N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%)
IML ou DML 15 8,57 40 22,86 13 7,43 1 0,57 0 - 106 60,57
Polícia Civil 79 41,80 89 47,09 16 8,47 3 1,59 0 - 2 1,06
Polícia Militar 85 44,97 91 48,15 9 4,76 1 0,53 1 0,53 2 1,06
Hospitais 72 38,30 91 48,40 14 7,45 0 - 0 - 11 5,85
Ministério Público 50 27,62 86 47,51 13 7,18 1 0,55 0 - 31 17,13
Poder judiciário 64 34,41 81 43,55 14 7,53 0 - 0 - 27 14,52
ONGs que atuam na área de
24 13,41 40 22,35 17 9,50 1 0,56 1 0,56 96
violência doméstica e de gênero 53,63
Polícia Federal 21 12,07 33 18,97 13 7,47 3 1,72 0 - 104 59,77
Defensoria pública 42 23,33 55 30,56 17 9,44 2 1,11 0 - 64 35,56
Vara de infância e juventude 53 28,49 74 39,78 15 8,06 0 - 0 - 44 23,66
Vara da família 40 22,73 54 30,68 15 8,52 0 - 0 - 67 38,07
Conselho tutelar 95 50,53 66 35,11 15 7,98 0 - 1 0,53 11 5,85
Conselhos comunitários 59 32,60 78 43,09 14 7,73 0 - 0 - 30 16,57
Polícia Rodoviária Federal 25 14,45 39 22,54 13 7,51 3 1,73 0 - 93 53,76
Órgão públicos municipais da área
social e urbana 94 51,65 65 35,71 12 6,59 2 1,10 0 - 9
4,95
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.67. - Existência de mecanismos formais de articulação entre as Guardas Municipais e outras instituições ou órgãos públicos
(Brasil – 2003):
Existência de Mecanismos Formais de Articulação
Instituições Possui Não possui
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
IML ou DML 2 1,19 166 98,81 168
Polícia Civil 1 0,59 169 99,41 170
Polícia Militar 1 0,59 169 99,41 170
Hospitais 2 1,18 168 98,82 170
Ministério Público 2 1,18 167 98,82 169
Poder judiciário 2 1,18 167 98,82 169
ONGs que atuam na área de violência
2 167 169
doméstica e de gênero 1,18 98,82
Polícia Federal 2 1,18 167 98,82 169
Defensoria pública 2 1,18 167 98,82 169
Vara de infância e juventude 2 1,18 167 98,82 169
Vara da família 2 1,18 167 98,82 169
Conselho tutelar 1 0,59 169 99,41 170
Conselhos comunitários 2 1,18 167 98,82 169
Polícia Rodoviária Federal 2 1,18 167 98,82 169
Órgão públicos municipais da área social
e urbana 1 0,60 167 99,40 168
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
128
Tabela GM.68. - Existência de outros encaminhamentos além dos estabelecidos legalmente para os agressores pelas Guardas Municipais
por região geográfica (Brasil – 2003):
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.69. - Tipos de encaminhamento para os agressores além dos estabelecidos legalmente pelas Guardas Municipais (Brasil –
2003):
Tipo de Encaminhamento
Encaminhamentos Existente
Sim Não Total
Atendimento psicológico ou psiquiátrico 60 33 93
Atendimento social 86 7 93
Atendimento a dependentes químicos (álcool e tabaco) 55 38 93
Atendimento a dependentes químicos (drogas ilícitas) 51 42 93
Grupos de reflexão (auto - ajuda) 15 78 93
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.70. - Razões para não fazer encaminhamentos além dos estabelecidos legalmente pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):
129
I.6. – Articulação com a SENASP
A articulação com a SENASP foi medida em termos dos processos encaminhados pelas Guardas
Municipais para recebimento de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).
Aproximadamente 67% das Guardas Municipais do Norte, Nordeste e Sudeste, 52% das Guardas
Municipais do Sul e 50% das do Centro-Oeste encaminharam projetos para a SENASP. O número de
projetos encaminhados cresceu em todas as regiões geográficas, porém cabe realçar que o número de
Guardas Municipais existentes também aumentou neste período.
Tabela GM.72. - Encaminhamento pelas Guardas Municipais de projetos para a SENASP por região geográfica (Brasil – 2003):
Reconhecemos que medir a articulação das Guardas Municipais com a SENASP apenas pelo
número de encaminhamentos de projetos para obtenção de recursos do FNSP é uma maneira superficial de
analisar esta questão. Talvez, questões sobre a percepção das Guardas Municipais devem ser incluídas no
próximo questionário.
130
SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE
SEGURANÇA PÚBLICA
Uma vez que não dispomos de informações de todas as organizações pesquisadas, quando
necessário para garantir a comparabilidade, fizemos uso de projeções para a situação nacional em função
das situações encontradas naquelas organizações que responderam à pesquisa. Como já foi dito
anteriormente, as informações abaixo apresentam uma perspectiva da situação das organizações estaduais
de segurança pública (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros Militares) para o ano de 2004 e
da situação das Guardas Municipais para o ano de 2003. Nosso objetivo é construir uma série histórica
dessas informações para melhorarmos o conhecimento da realidade e sofisticarmos a gestão da política
nacional de segurança pública. Por isto, esta pesquisa será repetida anualmente e esperamos ter uma
adesão cada vez maior das organizações de segurança pública na resposta dos questionários.
3
Os valores apresentados como total de gastos e total de efetivo correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional
em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa.
131
3. Recursos Materiais Convencionais das Organizações de Segurança Pública4
Em relação às viaturas existentes e em uso nas organizações estaduais de segurança pública no
Brasil no ano de 2004, verificamos o total de aproximadamente 80 mil viaturas, ou seja: uma viatura para
cada sete profissionais. Ao avaliarmos a presença das armas letais, verificamos que o total de
aproximadamente 470 mil armas implica, em média, uma arma letal por profissional. Verificamos, ainda,
a presença considerável de equipamentos de proteção (372 mil) e armas não-letais (299 mil). Por fim,
verificamos que existem 9135 unidades operacionais de segurança pública no país. Comparativamente,
verificamos que as Polícias Civis são as organizações mais bem equipadas e com a maior relação de
policiais por equipamento. Guardados os devidos limites comparativos, verificamos que a situação
brasileira em relação ao número de viaturas é bem desconfortável em relação à situação norte-americana.
Nos Estados Unidos, existem aproximadamente 3,8 profissionais de segurança pública por viatura e cerca
de 830 habitantes por viatura. No Brasil, o número de profissionais por viatura sobe para 7,6.
Tabela Conclusão 3. – Recursos das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):
Recursos das Organizações de Segurança Pública
Organizações Equipamentos de Equipamentos de Unidades
Armas Letais Armas Não Letais
Transporte Proteção Operacionais
Corpos de Bombeiros 6649 37927 3663 0 1082
Polícia Civil 20545 65762 136904 10049 6003
Polícia Militar 47829 241030 320055 253853 1765
Guarda Municipal 4499 27884 9856 35445 285
Total 79522 372603 470478 299347 9135
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
Tabela Conclusão 4. – Recursos das Organizações de Segurança Pública em Relação ao Total do Efetivo (Brasil – 2003/2004):
Recursos das Organizações de Segurança Pública
Equipamentos de Transporte Armas Letais
Organizações
Número Profissional / Número Profissional /
Equipamentos Equipamentos Equipamentos Equipamentos
Corpos de Bombeiros 6649 9,1 3663 16,6
Polícia Civil 20545 5,4 136904 0,8
Polícia Militar 47829 8,0 320055 1,2
Guarda Municipal 4499 11,2 9856 5,1
Total 79522 7,6 470478 1,3
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
4
Equipamentos de Transporte incluem todos os meios: aéreo, terrestre e aquático. Equipamentos de Proteção incluem roupas,
capacetes, máscaras, luvas, algemas, colete à prova de balas, escudo etc. Armas Não-Letais incluem tonfa, cassetete, munição
química, granadas de efeito moral, munição não-letal etc. Armas Letais incluem carabinas, espingardas, revólveres, metralhadoras
etc. Unidades Operacionais incluem unidades centrais, distritais e especializadas, e postos ou núcleos de atendimento.
Os valores apresentados como total de recursos das organizações de segurança pública correspondem a uma projeção realizada
para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa.
132
Por outro lado, os determinantes que possuem menos força são: ‘Relatórios Analíticos da Situação
da Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições’ e ‘Análise das Características Populacionais e
Urbanas da Unidade da Federação’. Comparativamente, verificamos que as Polícias Militares são as
organizações que mais privilegiam os Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados
pela Própria Instituição. As Polícias Civis privilegiam principalmente as Diretrizes Traçadas pelo Governo
Federal e os Corpos de Bombeiros privilegiam as Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de
Segurança Pública. As três instituições valorizam menos os Relatórios Analíticos da Situação da
Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições.
Possui Departamento
Responsável por
Organizações Executar Ações de
Prevenção
Percentual
Corpos de Bombeiros 96,2
Polícia Civil 80,0
Polícia Militar 80,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
5
No caso das Polícias Militares e Polícias Civis são ações voltadas para a prevenção da violência e criminalidade. No caso dos
Corpos de Bombeiros, são ações voltadas para a prevenção de sinistros.
133
mais realiza atividades de capacitação do seu efetivo é o Corpo de Bombeiros. Chegamos, no entanto, a
outro resultado de análise ao avaliarmos a capacitação em Direitos Humanos. A organização que mais
executa essa capacitação no seu efetivo é a Polícia Militar, com 3,6% do seu efetivo capacitado em 2004.
Os Corpos de Bombeiros foram a instituição que menos capacitou seus profissionais em Direitos
Humanos no ano de 2004.
Tabela Conclusão 8. – Percentual do Efetivo Capacitado das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):
Efetivo Capacitado no Ano
Organizações Estaduais Capacitados / Capac. DH /
Efetivo Total Efetivo Total
Corpos de Bombeiros 67,9 1,1
Polícia Civil 34,8 2,9
Polícia Militar 27,5 3,6
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
134
A Polícia Civil é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais
recebendo acima de 10 salários mínimos. A Guarda Municipal é a organização que possui o maior
contingente proporcional de profissionais recebendo abaixo de 3 salários mínimos.
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
6
Os valores apresentados como total de ações executadas pelas organizações de segurança pública correspondem a uma
projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à
pesquisa.
135
Tabela Conclusão 13. – Ações Executadas pelas Polícias Militares (Brasil – 2004):
Número de Ações
Ações Executadas pelas Polícias Militares
Número Percentual
Crimes e Ocorrências com Morte 52849 0,56
Crimes Contra a Pessoa Sem Morte 1167489 12,44
Crimes Contra os Costumes 54449 0,58
Contravenções 668160 7,12
Ocorrências
Crimes contra o Patrimônio 1912772 20,38
Registradas
Legislação Especial 261201 2,78
Infrações de Trânsito 2088416 22,25
Prestação de Serviços Públicos 473864 5,05
Outras Ocorrências 1916802 20,42
Armas Brancas Apreendidas 70997 0,76
Armas de Fogo Apreendidas 76458 0,81
Ações Voltadas à Prevenção da Violência e Criminalidade 641210 6,83
Total 9384666 100,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
Número de Ações
Ações Executadas pelas Polícias Civis
Número Percentual
Boletins de Ocorrência 7019222 72,21
Termos Circunstanciados 1106323 11,38
Inquéritos Policiais Instaurados 1107448 11,39
Inquéritos Policiais Concluídos Com Autoria Definida 137967 1,42
Inquéritos Policiais Concluídos Sem Autoria Definida 64814 0,67
Armas Brancas Apreendidas 2649 0,03
Armas de Fogo Apreendidas 62994 0,65
Veículos localizados/recuperados 60528 0,62
Cargas Localizadas/Recuperadas 111 0,00
Adultos Presos 142184 1,46
Crianças e Adolescentes Apreendidos 16553 0,17
Total 9720794 100,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
Número de Ações
Ações Executadas pelas Guardas Municipais
Número Percentual
Atendimentos Sociais 520977 41,11
Atividades de Defesa Civil 17081 1,35
Mediação de Conflitos 17281 1,36
Encaminhamento para Outros Órgãos 42320 3,34
Registros Encaminhados para a Polícia Civil 65500 5,17
Registros Encaminhados para a Polícia Militar 10590 0,84
Ocorrências Registradas 117064 9,24
Assistência em Escolas 476333 37,59
Total 1267144 100,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
7
Os valores apresentados como total de ações executadas pelas organizações de segurança pública correspondem a uma
projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à
pesquisa.
136
INDICE DETALHADO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................4
SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL..........4
METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL ..........................5
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6
137
G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 28
G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a de Outros Órgãos .................................................................. 28
G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 29
G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com Outros Órgãos ...................................................... 29
G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 30
G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 30
G.8. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros ............................................................................................. 31
G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 31
G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 32
G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 32
G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 33
G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 33
G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 34
G.15. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 34
G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 34
G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 35
G.18. - Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ........................................................................ 35
G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 36
G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados........................................................................................ 37
PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................37
H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 37
H.2. – Laudos Realizados........................................................................................................................................ 39
H.3. – Causas de Incêndio Identificadas ................................................................................................................. 39
H.4. – Atendimentos Pré-hospitalar Realizados...................................................................................................... 39
H.5. – Civis e Bombeiros Mortos e Feridos ............................................................................................................ 40
PARTE I – Ações de Prevenção ..............................................................................................................................40
I.1. – Integração com Órgãos da Defesa Civil......................................................................................................... 40
I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção............................................................ 41
I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ..................................................... 41
I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros.......................................................... 41
I.5. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção de Sinistros.......................................... 42
138
D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão .................................................................................... 52
D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 53
PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................53
E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional ............................................................................ 53
E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 54
E.3. – Integração da Polícia Militar no Processo de Formação Básica.................................................................... 54
E.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 55
E.5. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 55
E.6. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil .................................................................................. 56
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................56
F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 56
F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 56
F.3. – Armamentos Não Letais................................................................................................................................ 57
F.4. – Armamentos Letais ....................................................................................................................................... 57
F.5. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 57
F.6. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 58
F.7. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 58
F.8. – Equipamentos de Investigação ...................................................................................................................... 58
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................59
G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos ...................................................................................... 59
G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 59
G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Militar .................................................................. 60
G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 60
G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Militar.................................................... 61
G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 61
G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 61
G.8. – Rede de Informações das Polícias Civis....................................................................................................... 62
G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 62
G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 63
G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 63
G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 64
G.13. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 64
G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 64
G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 65
G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 65
G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 66
G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 66
G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 67
G.20. – Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados..................................................................................... 68
PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................68
H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 68
H.3. – Apreensão de Armas e Explosivos ............................................................................................................... 70
H.4. – Recuperação de Cargas e Veículos............................................................................................................... 70
H.5. – Prisões e Apreensões .................................................................................................................................... 70
H.6. – Pessoas em Custódia e Foragidas ................................................................................................................. 71
H.7. – Pessoas Mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medidas sócio-educativas ..... 71
H.8. – Pessoas Desaparecidas e localizadas ............................................................................................................ 71
H.9. – Pessoas mortas.............................................................................................................................................. 71
PARTE I – Ações de Prevenção ..............................................................................................................................72
I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção ..................................................................................................... 72
I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção............................................................ 72
I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ..................................................... 72
I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade.............................. 73
139
A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................. 76
PARTE B – Planejamento Estratégico...................................................................................................................76
B.1. – Polícias Militares Possuem Plano Anual de Ação ........................................................................................ 76
B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 76
B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 77
B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 77
PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................77
C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Militares .............................................................................................. 77
C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana........................................................................................... 78
C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências .................................................. 78
C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas ............................................. 79
C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física ................................................................. 80
PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................80
D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 80
D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 80
D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 81
D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares ........................................................................ 82
D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 82
D.6. – Efetivo por Raça........................................................................................................................................... 82
D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 83
D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 83
D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 83
D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão .................................................................................... 84
D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 84
PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................84
E.1. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 84
E.2. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica....................................................................... 85
E.3. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 86
E.4. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 86
E.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Militar............................................................................... 86
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................87
F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 87
F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 87
F.3. – Armamentos Não Letais................................................................................................................................ 88
F.4. – Armamentos Letais ....................................................................................................................................... 88
F.5. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 88
F.6. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 89
F.7. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 89
F.8. – Equipamentos de Investigação ...................................................................................................................... 89
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................90
G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos à Polícia Civil .............................................................. 90
G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 90
G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Civil ..................................................................... 90
G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 91
G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Civil ....................................................... 91
G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 92
G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 92
G.8. – Rede de Informações da Polícia Militar ....................................................................................................... 93
G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 93
G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 93
G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 94
G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 94
G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 95
G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 95
G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 95
G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 96
G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 96
G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 96
G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 97
140
G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados........................................................................................ 98
PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................98
H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 98
H.2. – Apreensão de Armas e Explosivos ............................................................................................................. 100
H.3. – Recuperação de Veículos e de Cargas ........................................................................................................ 100
H.4. – Civis e Polícias Militares Mortos ............................................................................................................... 100
PARTE I – Ações de Prevenção ............................................................................................................................ 101
I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção ................................................................................................... 101
I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção.......................................................... 101
I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ................................................... 101
I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade............................ 102
141
G.5. – Equipamentos de Comunicação e Informática ........................................................................................... 119
G.6. – Equipamentos de Capacitação .................................................................................................................... 120
G.7. – Existência de Rede de Informática (Intranet e Internet) ............................................................................. 120
PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento................................................................ 121
H.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos .................................................................................... 121
H.2. – Integração do Registro de Ocorrências com as Polícias Estaduais............................................................. 121
H.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a das Polícias Estaduais ......................................................... 122
H.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências............................................................................ 122
H.5. – Boletim Próprio de Registro de Ocorrências .............................................................................................. 123
H.6. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................. 123
H.7. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 123
H.8. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 124
H.9. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 124
H.10. – Produção de Relatórios Analíticos ........................................................................................................... 124
H.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos ............................................................................ 125
H.12. – Relatórios Analíticos como Subsídio para as Atividades de Planejamento.............................................. 125
H.13. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados...................................................................................... 125
PARTE I - Ações e Atribuições............................................................................................................................. 126
I.1. – Atividades Executadas e Atividades Normatizadas ..................................................................................... 126
I.2. – Ações Executadas ........................................................................................................................................ 127
I.3. – Grau de Articulação das Guardas Municipais com Outros Órgãos.............................................................. 127
I.4. – Outros Encaminhamentos para os Agressores ............................................................................................. 128
I.5. – Trabalho de Integração com a Comunidade Executada pela Guarda Municipal.......................................... 129
I.6. – Articulação com a SENASP ........................................................................................................................ 130
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