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Ministério da Justiça

Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP

RELATÓRIO DESCRITIVO

PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA

Perfil das Organizações Estaduais e Municipais de


Segurança Pública

Corpos de Bombeiros Militares (2004)

Polícias Militares (2004)

Polícias Civis (2004)

Guardas Municipais (2003)

Março / 2006
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA JUSTIÇA
Márcio Thomaz Bastos

SECRETÁRIO EXECUTIVO
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto

SECRETÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA


Luiz Fernando Corrêa

CHEFE DE GABINETE
Dagoberto Albernaz Garcia

Elaboração
Marcelo Ottoni Durante e Andréia de Oliveira Macedo

Colaboração
Ricardo Balestreri
Nathalia Barbosa
Emerson Rodrigues
Cristina Gross Villanova
Juliana Barroso
Kátia Lima
Rafael Ferreira
Rafael Rodrigues
Vinícius Soares

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ÍNDICE GERAL
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................4

SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL..........4

METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL ..........................5

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6

PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES..............................................7


PARTE A – Orçamento Anual.......................................................................................................................7
PARTE B – Planejamento Estratégico...........................................................................................................9
PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................11
PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................14
PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................19
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................22
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................27
PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................37
PARTE I – Ações de Prevenção ..................................................................................................................40

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS .....................................................................................43


PARTE A – Orçamento Anual.....................................................................................................................43
PARTE B – Planejamento Estratégico.........................................................................................................45
PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................46
PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................49
PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................53
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................56
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................59
PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................68
PARTE I – Ações de Prevenção ..................................................................................................................72

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES .........................................................................74


PARTE A – Orçamento Anual.....................................................................................................................74
PARTE B – Planejamento Estratégico.........................................................................................................76
PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................77
PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................80
PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................84
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................87
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................90
PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................98
PARTE I – Ações de Prevenção ................................................................................................................ 101

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS ..................................................................... 103


PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal ........................................... 103
PARTE B – Criação e Estruturação ........................................................................................................... 105
PARTE C – Orçamento Anual................................................................................................................... 107
PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais .......................................................................... 108
PARTE E - Recursos Humanos ................................................................................................................. 112
PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional ................................................................................. 116
PARTE G - Recursos Materiais Convencionais ........................................................................................ 118
PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento......................................................... 121
PARTE I - Ações e Atribuições ................................................................................................................. 126

SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA ............ 131

INDICE DETALHADO ........................................................................................................................................ 137

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PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES ESTADUAIS E MUNICIPAIS
DE SEGURANÇA PÚBLICA
INTRODUÇÃO
O presente relatório se baseia nos dados da pesquisa “Perfil Organizacional” do Sistema Nacional
de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC) e tem como objetivo descrever as
organizações estaduais e municipais de segurança pública - Corpos de Bombeiros, Polícias Militares,
Polícias Civis e Guardas Municipais - em termos do seu funcionamento, recursos e resultados alcançados
em suas ações. Como a criação destas instituições no Brasil é descentralizada, os planejadores de política
de segurança pública precisam destes conhecimentos para planejar a integração das ações destas
instituições e alocação de recursos de forma mais eficiente. Esta análise foi elaborada de forma a
evidenciar as diferenças regionais existentes entre estas instituições, buscando dar suporte a execução de
uma política de segurança pública mais igualitária, onde se procura homogeneizar a oferta de segurança
pública no Brasil.

SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA


CRIMINAL
Desde 2003, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), órgão responsável no Brasil
pelo planejamento, implantação e monitoramento da política nacional de segurança pública, vem
implantando, o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Neste contexto, a SENASP tem como uma
de suas principais metas valorizar a informação como principal ferramenta de ação das organizações de
segurança pública. Busca-se construir, pela primeira vez no país, um sistema de informações capaz de
municiar os responsáveis pelo planejamento das políticas públicas de segurança, em âmbito nacional e
local, as próprias instituições policiais, órgãos da administração pública e a sociedade civil com
informações necessárias para aprimorar a participação de cada um nos processos de planejamento,
execução e avaliação das ações de segurança pública, e com isto, constituir os alicerces que, reforçando o
princípio republicano e federativo, garantam a integração prática dos órgãos que atuam na área de
segurança pública. Sem a qualificação do processo de gestão fundamentado no uso das informações, seja
ao nível nacional ou local, qualquer iniciativa na área de segurança está fadada, como se observou nos
últimos 30 anos, à produção de resultados que não ultrapassam seus efeitos imediatos, gerando
irracionalidade da aplicação dos recursos, desperdício dos meios empregados e esforços, fragmentação das
ações e incapacidade de pró-ação frente aos desafios colocados diariamente.
Uma das principais ações desenvolvidas foi a criação do Sistema Nacional de Estatísticas de
Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC). Este sistema constitui uma base de dados alimentada
com estatísticas de segurança pública e justiça criminal de todo o Brasil e seus princípios fundamentais de
constituição são a criação de conhecimento que promova a integração das organizações de segurança
pública e o subsídio para a implantação da gestão como principio de administração destas organizações. O
sistema foi desenhado possuindo 6 módulos diferentes:
(1) Ocorrências Criminais e Atividades de Segurança Pública - monitorando cerca de 50 delitos diferentes
em 224 municípios brasileiros com população acima de 100 mil habitantes, caracterizando vítimas,
agressores, ocorrências registradas e atividades desenvolvidas pelas organizações de segurança pública,
(2) Perfil das Organizações de Segurança Pública - monitorando as organizações de segurança pública em
relação às condições de funcionamento, recursos humanos, recursos materiais convencionais, ações e
articulação com a SENASP,
(3) Pesquisa Nacional de Vitimização - avaliação da população vitimada pela violência, notificação de
crimes, satisfação da população em relação à atuação da polícia e outras avaliações da população em
relação às políticas de segurança publica,
(4) Fluxo do Sistema de Justiça Criminal – avaliação do fluxo do sistema de justiça criminal, envolvendo
a coleta de estatísticas da Polícia Civil, Ministério Público e Justiça
(5) Cadastro Nacional de Mortes Violentas - cadastro com informações de vitimas, agressores e
características dos incidentes de homicídio doloso de todo país e
(6) Controle da Ação Policial - pesquisa de avaliação dos resultados das ações desenvolvidas pela
ouvidorias e corregedorias de polícia.
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Módulos do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal
Periodicidade de Coleta e Fontes de Dados

PERIODICIDADE BASES DO SISTEMA FONTES DE DADOS


Ocorrências Criminais Polícia Civil
e Atividades de Polícia Militar
Base 1 Segurança Pública Corpo de Bombeiros

Cadastro Nacional Polícia Civil


Mensal
Base 3 De Mortes Violentas Sistema Único de Saúde

Controle da Ação Ouvidorias


Base 4 Policial Corregedorias

Fluxo Sistema Organizações do Sistema


Anual de Justiça Criminal
Base 6 Justiça Criminal

Pesquisa Nacional
Anual Instituto de Pesquisa
Base 5 De Vitimização

Polícia Civil
Perfil das Polícia Militar
Anual Organizações de Corpo de Bombeiros
Base 2 Segurança Pública Polícia Técnica
Guardas Municipais

Em janeiro de 2006 a situação de implantação do SINESPJC se encontrava da seguinte forma:

Data Prevista
Módulo Situação
Implantação
Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Civil) IMPLANTADO
Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Militar) IMPLANTADO
Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Corpo de Bombeiros) em implantação Dezembro - 2006
Perfil das Organizações de Segurança Pública (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpos
de Bombeiro, Institutos de Medicina Legal, Guardas Municipais, Delegacias
IMPLANTADO
Especializadas de Atendimento à Mulher, Delegacias de Atendimento a Criança e o
Adolescente e Organizações de Aviação de Segurança Pública)
Controle da Ação Policial (Ouvidorias) em implantação Dezembro - 2006
Fluxo do Sistema de Justiça Criminal em implantação Dezembro - 2006
Pesquisa Nacional de Vitimização em implantação Julho - 2007
Cadastro Nacional de Mortes Violentas NÃO EXECUTADO

METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL


Os questionários da Pesquisa Perfil Organizacional foram construídos visando criar e sistematizar
um conjunto extenso de conhecimento sobre várias áreas relativas a gestão das organizações de segurança
pública. As principais áreas abordadas pela pesquisa foram:
PARTE A – Orçamento Anual
PARTE B – Planejamento Estratégico
PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais
PARTE D – Recursos Humanos
PARTE E - Capacitação e Valorização Profissional
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento
PARTE H – Ações e Atribuições
PARTE I – Ações de Prevenção

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Este relatório apresenta informações sobre a situação das organizações estaduais de segurança
pública no ano de 2004 e Guardas Municipais no ano de 2003. Esta primeira pesquisa foi bastante extensa
e detalhada, pois ainda não possuíamos um conhecimento extenso em termos nacionais sobre estas
organizações. O Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal tem a diretriz
de realizar novas versões desta pesquisa a cada ano, aproveitando uma versão mais simplificada do
questionário. Assim, muito em breve, iremos lançar novamente esta pesquisa e passaremos a ter como
acompanhar no tempo quais foram os resultados alcançados pelas organizações em suas atividades, suas
condições de trabalho e os resultados dos recursos investidos pela SENASP.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Estas pesquisas começaram a ser executadas no segundo semestre de 2004 e, até fevereiro de
2006, coletamos os questionários respondidos pelas Polícias Militares, Polícias Civis, Corpos de
Bombeiros e Guardas Municipais. Durante todo este período de coleta de informações, enviamos diversos
ofícios e realizamos várias chamadas telefônicas buscando incentivar as organizações a enviar seus
questionários preenchidos. Dado o seu caráter inovador, contamos com uma certa dificuldade para receber
os questionários preenchidos pelas organizações. Vários questionários tiveram que ser reenviados para as
instituições de origem, neste período de tempo de realização da pesquisa, para que fossem esclarecidas
algumas dúvidas sobre o preenchimento executado. Assim, a partir de novembro de 2005, iniciamos o
preparo deste relatório.

Para a elaboração deste relatório, nossa situação em termos da cobertura das informações
coletadas por organização foi a seguinte:

POLÍCIAS MILITARES: tivemos a resposta de 20 instituições e as sete instituições que não responderam
à pesquisa foram: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí e São Paulo.

POLÍCIAS CIVIS: tivemos a resposta de 21 instituições e as seis instituições que não responderam à
pesquisa foram Bahia, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

CORPOS DE BOMBEIROS: tivemos a resposta de todas as 27 instituições.

GUARDAS MUNICIPAIS: tivemos resposta de 192 instituições, ou seja, 71% das 285 Guardas
Municipais existentes no país.

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PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS
MILITARES
PARTE A – Orçamento Anual

A.1. – Recursos Financeiros dos Corpos de Bombeiros


A distribuição do total de gastos dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação se mostra
bastante desigual. O gasto total efetuado pelas 27 instituições analisadas foi da ordem de 1,7 bilhões de
reais, ou seja, R$ 10,14 por habitante. Verifica-se que algumas instituições tiveram gasto muito superiores
ao das outras. As Unidades da Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Paraná, Rio de
Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. As Unidades da Federação que se destacaram pelo menor gasto foram
Tocantins e Roraima.
Tabela CB.1. - Recursos Financeiros do Corpo de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Unidades da Federação Valor Gasto Total Valor Gasto Total
Tipo de Gasto
Acre R$ 9.748.557,76 R$ (%)
Folha de pagamento R$ 1.094.209.000,99 65,2
Alagoas R$ 17.883.943,55
Diarias R$ 15.641.600,91 0,9
Amapá R$ 16.488.499,50 Aquisição de uniformes R$ 9.018.260,90 0,5
Amazonas R$ 15.894.000,00 Aquisição de viaturas R$ 39.418.729,50 2,3
Bahia R$ 0,00 Aquisição de bicicletas R$ 0,00 0,0
Ceará R$ 28.737.534,35 Aquisição de aeronaves R$ 4.156.110,00 0,2
Aquisição de embarcações R$ 1.181.861,00 0,1
Distrito Federal R$ 20.256.513,10
Equipamento de proteção individual R$ 5.420.966,04 0,3
Espírito Santo R$ 19.896.785,71 Equipamento de comunicação R$ 1.885.530,08 0,1
Goiás R$ 46.914.554,16 Armamento letal, não letal e munição R$ 0,00 0,0
Maranhão R$ 24.991.536,84 Treinamento e capacitação R$ 2.301.979,50 0,1
Mato Grosso R$ 27.184.967,84 Ações de prevenção R$ 27.904.506,43 1,7
Material de consumo R$ 42.265.360,97 2,5
Mato Grosso do Sul R$ 27.821.944,81
Equipamento para capacitação R$ 176.179.226,80 10,5
Minas Gerais R$ 136.048.077,71 Equipamento de informática R$ 228.986.802,37 13,6
Pará R$ 37.799.256,00 Equipamento de inteligencia R$ 33.000,00 0,0
Paraíba R$ 3.863.578,29 Equipamento para pericia de incêndio R$ 29.499,00 0,0
Paraná R$ 486.864.456,00 Manutenção das unidades operacionais R$ 11.737.935,54 0,7
Manutenção de viaturas, embarcações e aeronaves R$ 9.960.892,44 0,6
Pernambuco R$ 54.539.275,52
Outros gastos R$ 8.451.267,68 0,5
Piauí R$ 5.352.570,36 Valor Total R$ 1.678.782.530,15 100,0
Rio de Janeiro R$ 326.405.563,00
Rio Grande do Norte R$ 9.214.423,85
Rio Grande do Sul R$ 42.209.974,56
Rondonia R$ 8.727.809,63
Roraima R$ 2.734.484,56
Santa Catarina R$ 50.002.109,00
São Paulo R$ 228.682.040,48
Sergipe R$ 28.025.930,00
Tocantins R$ 2.494.143,57
Valor Total R$ 1.678.782.530,15

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo as
Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos os Corpos de Bombeiros são, além da
folha de pagamento e material de consumo, diárias e manutenção de unidades operacionais, viaturas,
embarcações e aeronaves. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição de bicicleta,
aeronaves, armamento letal e não letal, equipamentos para capacitação, equipamentos de inteligência e
equipamentos parta perícia de incêndio e ações de prevenção. Aproximadamente 65% dos gastos
realizados foram com folha de pagamento. Outros dois gastos significativos foram com a compra de
equipamentos de capacitação e informática.
Verificou-se que a diferença encontrada entre os gastos informados pelos Corpos de Bombeiros
tem como um de seus determinantes principais a falta de padronização em relação aos conteúdos dos
gastos que foram informados. Alguns Estados nos informaram um número bem maior de itens do que
outros. Além disto, vale também especificar que no caso dos Corpos de Bombeiros que são orgânicos às

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Polícias Militares pode ter ocorrido que gastos da Polícia Militar tenham sido inseridos como gastos dos
Corpos de Bombeiros ou o contrário.

Tabela CB.2. – Tipos de Gastos Financeiros Informados pelos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
TIPOS DE GASTO TO SE SC RO RS RN RJ PE PR PA MG MA GO ES DF CE AM AL AC
Folha de pagamento
Diarias
Aquisição de uniformes
Aquisição de viaturas
Aquisição de bicicletas
Aquisição de aeronaves
Aquisição de embarcações
Aquisição de equipamento de proteção individual
Aquisição de equipamento de comunicação
Aquisição de armamento letal, não letal e munição
Treinamento e capacitação
Ações de prevenção
Material de consumo
Aquisição de equipamento para capacitação
Aquisição de equipamento de informática
Aquisição de equipamento de inteligencia
Aquisição de equipamento para pericia de incêndio e pesquisa
Manutenção das unidades operacionais
Manutenção de viaturas, embarcações e aeronaves
Outros gastos não relacionados acima

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento
de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

A.2. – Corpos de Bombeiros tem Orçamento Próprio


A maior parte dos Corpos de Bombeiros possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas.
Das 27 instituições analisadas, apenas 8 não possuem orçamento próprio: Bahia, Ceará, Mato Grosso do
Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. Comparativamente, podemos
concluir que a presença de Corpos de Bombeiro com orçamento próprio é menos freqüente na região sul
do que na região sudeste.
Tabela CB.3. – Corpo de Bombeiros tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Possuem Orçamento Possuem Orçamento
Unidade da Federação Unidade da Federação
Próprio Próprio
Acre sim Paraíba não
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí sim
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará não Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul não
Espírito Santo sim Rondonia não
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina não
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados


A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelos Corpos de Bombeiros em
2003 e 2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 20
das 27 instituições analisadas. Em apenas 4 instituições, os investimentos em 2003 foram superiores aos
realizados em 2004: Amapá, Ceará, Maranhão e Tocantins. Deixaram de responder a esta questão: Bahia,
Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Tabela CB.4. – Percentual do Gasto dos Corpos de Bombeiro com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com
Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

O percentual dos gastos O percentual dos gastos


com investimento em 2004 com investimento em 2004
Unidade da Unidade da
foi superior ao percentual foi superior ao percentual
Federação de gastos com
Federação de gastos com investimento
investimento em 2003 em 2003
Acre sim Paraíba sim
Alagoas sim Paraná sim
Amapá não Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí sim
Bahia não respondeu Rio de Janeiro sim
Ceará não Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul não sabe
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão não Santa Catarina não sabe
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria


Em praticamente todas as instituições de Corpos de Bombeiros que possuem verbas próprias, estas
verbas não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas em Minas Gerais e Mato Grosso a
verba própria cobre todas as despesas do Corpo de Bombeiros.
Tabela CB.5. – Verba do Próprio Corpo de Bombeiros Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A verba própria do Corpo A verba própria do Corpo
Unidade da Federação de Bombeiros cobre todas Unidade da Federação de Bombeiros cobre todas
as despesas as despesas
Acre não Paraíba não se aplica
Alagoas não Paraná não
Amapá não Pernambuco não
Amazonas não Piauí não
Bahia não se aplica Rio de Janeiro não
Ceará não se aplica Rio Grande do Norte não
Distrito Federal não Rio Grande do Sul não se aplica
Espírito Santo não Rondonia não se aplica
Goiás não Roraima não
Maranhão não Santa Catarina não se aplica
Mato Grosso sim São Paulo não
Mato Grosso do Sul não se aplica Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não se aplica
Pará não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE B – Planejamento Estratégico

B.1. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação


A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 18 das 27 instituições de Corpos de Bombeiros
analisadas. Os Corpos de Bombeiros que não possuem Plano Anual de Ação foram: Alagoas, Distrito
Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins. Apenas o Estado
do Acre deixou de responder a esta questão.

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Tabela CB.6. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Possui plano Possui plano
Unidade da Federação Unidade da Federação
anual de ação anual de ação
Acre não sabe Paraíba sim
Alagoas não Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro não
Ceará sim Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal não Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação


Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação, existentes nos Corpos de Bombeiros
Militares de 18 Unidades da Federação, destacam-se como presentes em todos os planos: (1)
implementação de ações sociais na área de prevenção e (2) ampliação e modernização dos Corpos de
Bombeiros. Os princípios menos presentes nestes planos foram: promoção de Direitos Humanos, presente
em 9 dos 18 planos existentes, atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas e
incentivo a participação comunitária.

Tabela CB.7. – Princípios do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Corpos de Bombeiro
Princípios Existentes no Plano Anual de Ação
N.Abs (%)
Integração operacional com outras organizações de
16 88,9
segurança pública
Obediência à legalidade 16 88,9
Incentivo a participação comunitária 14 77,8
Implementação de ações sociais na área de prevenção 18 100,0
Ampliação e modernização do Corpo de Bombeiros 18 100,0
Integração das areas de atuação das organizações de
16 88,9
bombeiros
Atuar com base em um planejamento que defini metas a
14 77,8
serem alcançadas
Capacitação contínua do efetivo 15 83,3
Promoção dos direitos humanos 9 50,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade

Tabela CB.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiro para a Comunidade (Brasil – 2004)
Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Corpos de Bombeiro
Comunidade N.Abs (%)
Não existe forma de divulgação do plana para a sociedade civil 5 27,78
Plano é divulgado nos conselhos comunitários 4 22,22
Plano é distribuido para comunidade em formato impresso 9 50,00
Plano é divulgado atraves da imprensa local 4 22,22
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

10
Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos
que 5 entre os 18 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais comum
é para a comunidade em formato impresso. A divulgação para conselhos comunitários e através da
imprensa local ocorre bem mais raramente.

B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação


Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação, destaca-se pela
maior freqüência: as diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, análise das
características populacionais e urbanas da Unidade da Federação e os relatórios analíticos da situação da
segurança pública elaborados pelo próprio Corpo de Bombeiros. Por outro lado, os fatores menos levados
em conta são as diretrizes do Governo Federal e os relatórios analíticos elaborados pelas outras
organizações de segurança pública.
Tabela CB.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

Fatores levados em conta no processo de elaboração do Plano Corpos de Bombeiro


Anual de Ação N.Abs (%)
Relatórios analíticos da situação de segurança pública elaborados pelo
10 55,6
Corpo de Bombeiros
Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública 7 38,8
Análise de características populacionais e urbanas da Unidade da
10 55,6
Federação
Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública 10 55,6
Diretrizes traçadas pelo governador da Unidade da Federação 8 44,4
Diretrizes traçadas pelo Governo Federal 5 27,8
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais

C.1. – Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros


Dentro das 27 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil dos Corpos
de Bombeiros respondidos, verificamos a existência de 1061 Unidades Operacionais dos Corpos de
Bombeiros. O maior volume destas Unidades Operacionais constituem “Centros Executores de Atividades
Operacionais” (32%) e “Companhias e Subgrupamentos” (26%). Por outro lado, as Unidades
Operacionais existentes em menor número são os “Batalhões e Grupamentos” (18%).
Tabela CB.10. – Número de Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros (Brasil – 2004)
Número de Unidades
Tipo de Unidades Operacionais dos Corpos de
Operacionais
Bombeiros
N.Abs (%)
Batalhões e Grupamentos 190 17,9
Companhias e Subgrupamentos 279 26,3
Centros Executores de Atividades Operacionais 340 32,0
Destacamentos com Sede Própria e Pelotões
252 23,8
Independentes
Total de Unidades Operacionais 1061 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana


Em relação ao horário de funcionamento das Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros,
verificamos que cerca de 76% das Unidades funcionam 24 horas ininterruptas. Apenas 34 Unidades
Operacionais, distribuídas em Amapá, Roraima, Santa Catarina e Maranhão, possuem plantão 24 horas
exclusivamente nos dias úteis. Por fim, destaca-se que apenas no Maranhão e Roraima existem unidades
que funcionam somente no final de semana.

11
Tabela CB.11. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Plantão 24 Horas e Funcionamento Exclusivo
no Final de Semana por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Número de Unidades Operacionais com


Plantão 24 Funcionamento
Unidade da Federação Plantão 24
horas apenas exclusivo no final
horas
nos dias úteis de semana
Acre 2 0 0
Alagoas 10 0 0
Amapá 4 4 0
Amazonas 15 0 0
Bahia 14 0 0
Ceará 16 0 0
Distrito Federal 28 0 0
Espírito Santo 8 0 0
Goiás 23 0 0
Maranhão 7 3 1
Mato Grosso 15 0 0
Mato Grosso do Sul 22 0 0
Minas Gerais 50 0 0
Pará 20 0 0
Paraíba 10 0 0
Paraná 47 0 0
Pernambuco 19 0 0
Piauí 5 0 0
Rio de Janeiro 105 0 0
Rio Grande do Norte 9 0 0
Rio Grande do Sul 82 0 0
Rondônia 10 0 0
Roraima 4 4 1
Santa Catarina 74 23 0
São Paulo 218 0 0
Sergipe 4 0 0
Tocantins 4 0 0
Total 825 34 2

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências

Em relação à presença de computadores nas Unidades Operacionais para a realização do registro


de ocorrências, verificamos que 61% das Unidades existentes possuem computadores para registro de
ocorrências não interligados em uma rede, 26% possuem computadores para registro de ocorrências
interligados em rede e, apenas, 13% não possuem computadores disponíveis para o registro de
ocorrências. Destaca-se, ainda, que Sergipe, Paiuí e Rondônia não dispõem de nenhum computador
disponível para a realização de registro de ocorrências. Em relação à situação existente dentro de cada
Unidade da Federação, verificamos a possibilidade de conjugação de algumas situações possíveis: (1)
todos os computadores disponíveis para o registro de ocorrências interligados em rede, (2) entre os
computadores disponíveis para o registro de ocorrências, alguns estão interligados em rede e outros não,
(3) nenhum computador disponível para o registro de ocorrências interligado em rede e (4) nenhum
computador disponível para o registro de ocorrências. Cabe destacar que podem existir situações onde há
computadores para o registro de ocorrências, mas esta ação ainda não se encontra informatizada.

12
Tabela CB.12. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de
Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidades Operacionais que possuem


computadores disponíveis para
Unidade da Federação registro de ocorrências
Interligados em uma
Não interligados
rede estadual
Acre 4 1
Alagoas 4 4
Amapá 1 0
Amazonas 6 1
Bahia 14 0
Ceará 16 0
Distrito Federal 28 28
Espírito Santo 8 1
Goiás 19 1
Maranhão 1 1
Mato Grosso 3 0
Mato Grosso do Sul 12 0
Minas Gerais 10 10
Pará 1 1
Paraíba 5 0
Paraná 48 48
Pernambuco 2 0
Piauí 0 0
Rio de Janeiro 95 41
Rio Grande do Norte 5 1
Rio Grande do Sul 82 .
Rondônia 0 0
Roraima 1 0
Santa Catarina 74 43
São Paulo 218 104
Sergipe 0 0
Tocantins 1 1
Total 658 286
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas


Tabela CB.13. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Salas de Atendimento Especial para as
Vítimas (Brasil – 2004)

Número de
Tipo de Salas de Atendimento
Unidades
Especial para Vítimas
Operacionais
Triagem 25
Assistência Social 19
Assistência Psicológica 7
Primeiros Socorros 19
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de
atendimento especial para as vítimas é muito pequena (0,6%) em relação ao total de Unidades existentes.
As salas mais freqüentes são “Triagem”, “Assistência Social” e “Primeiros Socorros”. Salas para
“Assistência Psicológica” são as que existem em menor número. Destaca-se que, em geral, as salas de
atendimento especial para as vítimas são mais comuns nas Unidades Operacionais localizadas em áreas
carentes, distantes de centros médicos ou delegacias. A grande maioria das Unidades Operacionais não

13
possui esse tipo de sala, visto que a atividade dos Corpos de Bombeiros se passa principalmente fora
delas. Cabe destacar que a inexistência destas salas decorre do fato de que os Corpos de Bombeiros,
diferentemente das polícias civis e militares, praticamente não realizam atendimentos às vítimas nas suas
Unidades Operacionais.

C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física


Grande parte das Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro tem sua sede localizada em
edificação própria (48%). Cerca de 6% das Unidades tem sua sede em edificação alugada custeada pelo
Estado, 41% tem sua sede de propriedade do município e 4,2% tem sua sede em edificação alugada
custeada pelo município.
Tabela CB.14. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004)

Número de
Tipo de Situação do Imóvel da Unidade
Unidades
Operacional
N.Abs (%)
Alugada custeada pelo Estado 46 6,45
Própria 345 48,39
Propriedade do município 292 40,95
Alugada custeada pelo município 30 4,21
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE D – Recursos Humanos

D.1. – Efetivo por Categoria Profissional


Verificamos a existência de um total de efetivo dos Corpos de Bombeiros de 60.652 profissionais
nas 27 Unidades da Federação que responderam à pesquisa. Deste total, tivemos 59.873 classificados
segundo sua categoria profissional. O efetivo se concentra em três grandes categorias profissionais:
Soldados (41%), Subtenentes e Sargentos (25%) e Cabos (20%). Assim, das 12 categorias profissionais
avaliadas, apenas 3 concentram cerca de 86% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos
60.652 profissionais, apenas 567 não são profissionais militares.1 Cabe destacar que esta distribuição do
efetivo entre a categorias profissionais reflete a hierarquia das corporações.
Tabela CB.15. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Categoria Profissional e Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Categoria profissional Categoria Profissional
N.Abs (%)
Coronel 181 0,3
Tenente Coronel 483 0,8
Major 758 1,2
Capitão 1564 2,6
Tenente 2423 4,0
Aspirantes e Cadetes 613 1,0
Subtenentes e Sargentos 15471 25,5
Cabos 12540 20,7
Soldados 25239 41,6
Profissionais Não Militares 567 0,9
Psicólogo 8 0,0
Assistente Social 1 0,0
Estagiário 25 0,0
Outros 779 1,3
Total 60652 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

1
Cabe ressaltar que constituiu um fenômeno freqüente a existência de respostas diferentes em relação a totalização do efetivo em um mesmo
questionário. Assim, tomamos como padrão a coleta do maior número como informação relativa ao tamanho do efetivo.

14
D.2. – Efetivo Previsto e Existente
A distribuição do efetivo existente e do necessário entre as Unidades da Federação é bastante
desigual. As Unidades da Federação que se destacam pela existência e pela necessidade de maior efetivo
são Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. As Unidades da Federação que possuem
menor efetivo do Corpo de Bombeiros são Acre, Tocantins, Roraima, Rondônia e Piauí. Cabe destacar
que, mesmo tendo o menor efetivo existente, Tocantins é a Unidade da Federação onde os números do
efetivo necessário e existente são mais próximos. Ressaltamos, também, que o número total de efetivo
existente no Brasil é cerca de 70% do efetivo necessário, segundo os próprios Corpos de Bombeiros.

Tabela CB.16. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Total do Efetivo
Unidade da Federação Existente
Necessário
N. Abs. (%)
Acre 774 322 0,5
Alagoas 2829 786 1,3
Amapá 1064 624 1,0
Amazonas 1735 699 1,2
Bahia - 1752 2,9
Ceará 2827 1419 2,3
Distrito Federal 6343 6135 10,1
Espírito Santo 252 664 1,1
Goiás 2926 1958 3,2
Maranhão 2874 939 1,5
Mato Grosso 3590 980 1,6
Mato Grosso do Sul 3219 1014 1,7
Minas Gerais 4866 4204 6,9
Pará 3193 2188 3,6
Paraíba 1933 713 1,2
Paraná 3458 2899 4,8
Pernambuco 4317 2523 4,2
Piauí 1114 283 0,5
Rio de Janeiro 18125 14125 23,3
Rio Grande do Norte - 543 0,9
Rio Grande do Sul 3976 2711 4,5
Rondonia 1281 314 0,5
Roraima 1400 258 0,4
Santa Catarina 2431 2069 3,4
São Paulo 10205 9730 16,0
Sergipe 1226 604 1,0
Tocantins 203 196 0,3
Total 86161 60652 100

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.3. – Efetivo por Gênero

As mulheres constituem cerca de 7% do efetivo existente nos Corpos de Bombeiros no Brasil.


Algumas Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres
(Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul e Santa Catarina), outras se destacam por comparativamente promover uma presença mais
igualitária entre homens e mulheres (Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima
e Tocantins). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos femininos são
realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos têm suas vagas
delimitadas, não ultrapassando 10% do total. Apesar das mulheres constituírem um baixo percentual do
efetivo, cabe destacar que o ingresso delas nas instituições é muito recente.

15
Tabela CB.17. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Total do Efetivo Razão
Unidade da Federação
Feminino Masculino Masc./Fem.
Acre 23 299 13,0
Alagoas 72 714 9,9
Amapá 92 532 5,8
Amazonas 23 676 29,4
Bahia 288 1464 5,1
Ceará 6 1413 235,5
Distrito Federal 334 5781 17,3
Espírito Santo 444 654 1,5
Goiás 113 1845 16,3
Maranhão 20 919 46,0
Mato Grosso 40 85 2,1
Mato Grosso do Sul 20 994 49,7
Minas Gerais 205 3933 19,2
Pará 39 2129 54,6
Paraíba 10 703 70,3
Paraná 20 2879 144,0
Pernambuco 58 2465 42,5
Piauí 16 267 16,7
Rio de Janeiro 2467 11658 4,7
Rio Grande do Norte 2 541 270,5
Rio Grande do Sul 38 2673 70,3
Rondonia 0 0 -
Roraima 30 228 7,6
Santa Catarina 11 2058 187,1
São Paulo 264 9466 35,9
Sergipe 37 567 15,3
Tocantins 21 175 8,3
Total 4693 55118 11,7
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.4. – Critérios para Promoção Profissional no Corpo de Bombeiros


Entre os critérios utilizados para promoção profissional destacados pelos Corpos de Bombeiros, os
existentes em um número maior de instituições são Tempo de Serviço e Qualificação Profissional. Cabe
destacar que os critérios relativos ao Destaque em Experiências Profissionais e Nível de Escolaridade são
utilizados em apenas 10 das 27 instituições analisadas.
Tabela CB.18. – Critérios para Promoção Profissional nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

Critérios para promoção profissional no Critérios


Corpo de Bombeiros Utilizados
Tempo de serviço 23
Nível de escolaridade 10
Qualificação profissional 14
Destaque em experiencias profissionais 10
Especialização 12
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.5. – Efetivo por Grau de Instrução


Praticamente metade do efetivo do Corpo de Bombeiro possui o médio completo como grau de
instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 24% que possuem grau superior completo ou
incompleto. Por fim, evidenciando uma baixa qualificação para um grupo de tamanho considerável,
encontramos cerca de 25% do efetivo (12.000 profissionais) com grau de instrução abaixo do médio
completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio
é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº

16
9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Cabe destacar que baixo grau de instrução não
significa necessariamente baixa qualificação técnica.
Tabela CB.19. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Grau de Instrução (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por Grau de


Grau de instrução Instrução
N.Abs (%)
Fundamental Incompleto 718 1,5
Fundamental Completo 6753 13,9
Médio Incompleto 4296 8,9
Médio Completo 25106 51,8
Superior Incompleto 4917 10,1
Superior Completo 5696 11,7
Pós Gradução (exceto Mestrado e Doutorado) 900 1,9
Mestrado 84 0,2
Doutorado 9 0,0
Total 48479 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.6. – Efetivo por Raça


Ao avaliarmos a raça do efetivo dos Corpos de Bombeiros verificamos que os dois grandes grupos
existentes são brancos (50,8%) e pardos (34,9%). A incidência de Amarelos e Índios é baixíssima, inferior
a 0,6%. Os negros compreendem 13,7% do total do efetivo dos Corpos de Bombeiros.
Tabela CB.20. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Raça (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Cor / Raça Raça
N.Abs (%)
Branco 19611 50,8
Preto 5284 13,7
Pardo 13465 34,9
Amarelo e Índio 230 0,6
Total 38590 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.7. – Efetivo por Faixa Etária


Grande parte do efetivo (64%) dos Corpos de Bombeiro avaliados possuem entre 30 e 45 anos de
idade. Em contraponto, verificamos que apenas 8% do total do efetivo possui entre 18 e 24 anos. Por fim,
o total de bombeiros com idade acima de 45 anos constitui 7% do total do efetivo dos Corpos de
Bombeiro.
Tabela CB.21. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Faixa Etária (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Faixa etária Faixa Etária
N.Abs (%)
18 e 24 anos 4347 7,9
25 e 29 anos 11257 20,5
30 e 34 anos 16584 30,3
35 e 45 anos 18494 33,7
acima de 45 anos 4125 7,5
Total 54807 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

17
D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço
Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que,
comparativamente, 46% do efetivo possui entre 10 e 20 anos de serviço e outros 37% possuem menos de
10 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 16,6% que possuem mais de 20 anos de serviço.

Tabela CB.22. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Tempo de Serviço (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Tempo de
Tempo de Serviço
serviço
N.Abs (%)
Menos de 1 ano 1282 2,1
1 a 5 anos 10266 17,1
5 a 10 anos 10992 18,3
10 a 20 anos 27459 45,8
Mais de 20 anos 9963 16,6
Total 59962 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero


Cerca de 30% do efetivo dos Corpos de Bombeiros se encontram em funções não operacionais. O
efetivo dedicado ao apoio administrativo ou a outras funções tem um tamanho bastante semelhante. Outro
ponto que merece destaque é que a razão de homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções
operacionais do que na situação do apoio administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 26
homens para cada mulher e nas funções de apoio administrativo existem 10 homens para cada mulher.

Tabela CB.23. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004)

Total do efetivo por Gênero Razão


Função Executada
Feminino Masculino Total Masc./Fem.
Operacionais 1680 43729 45409 26,0
Apoio Administrativo 751 7439 8190 9,9
Outras Funções 1733 3720 5453 2,1
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Categoria Profissional


A avaliação da presença de profissionais bombeiros e não bombeiros segundo o tipo de função
realizada leva a conclusão de que os profissionais não bombeiros são muito mais utilizados em funções de
apoio administrativo do que nas funções operacionais. O conjunto de profissionais não bombeiros inclui,
por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de serviço. Assim, nas funções operacionais existem 611
bombeiros para cada não bombeiro e nas funções de apoio administrativo existem 13 bombeiros para cada
não bombeiro.

Tabela CB.24. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Função Executada e Pertencimento a Bombeiros (Brasil – 2004)

Razão
Total do Efetivo
Função Executada Bombeiros / Não
Bombeiros Não Bombeiros Bombeiros
Operacionais 40976 67 611,6
Apoio Administrativo 6133 463 13,2
Outras Funções 5481 22 249,1

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

18
D.11 – Efetivo por Faixa Salarial
A avaliação do salário dos bombeiros nas 27 Unidades da Federação nos permite verificar que
existem dois pontos principais de concentração dos bombeiros em relação à sua distribuição entre faixas
salariais: 53% recebem entre 3 e 6 salários mínimos e 20% recebem entre 8 e 10 salários mínimos.
Verificamos ainda a existência de um pequeno grupo de bombeiros (2%) que recebe até 2 salários
mínimos. Por fim, os bombeiros que recebem acima de 10 salários mínimos são em conjunto 8% do total
do efetivo de bombeiros existentes no Brasil.
Tabela CB.25. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Faixa Salarial (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Faixa salarial
Faixa Salarial
(Salário Mínimo)
N.Abs (%)
Até 1 SM 105 0,2
1 a 2 SM 1222 2,0
2 a 3 SM 4541 7,5
3 a 4 SM 13692 22,7
4 a 5 SM 11368 18,8
5 a 6 SM 6904 11,4
6 a 7 SM 4475 7,4
7 a 8 SM 1125 1,9
8 a 9 SM 5374 8,9
9 a 10 SM 6618 11,0
10 a 15 SM 2980 4,9
15 a 30 SM 1873 3,1
Acima de 30 SM 65 0,1
Total 60342 100
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional

E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional


A exigência de escolaridade mínima para ingresso nas categorias profissionais se divide em três
situações distintas: (a) para cabos e soldados, a maioria das instituições exigem ensino médio completo,
mas algumas chegam a aceitar o ensino fundamental completo ou médio incompleto como escolaridade
mínima, (b)para tenentes, aspirantes, cadetes, subtenentes e sargentos, a maioria das instituições exige
pelo menos o ensino médio completo, e (c)nas categorias superiores a tenente, aumenta significativamente
o número de instituições que exigem superior completo como escolaridade mínima. Cabe destacar que
baixo grau de instrução não significa necessariamente baixa qualificação técnica.
Tabela CB.26. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004):

Escolaridade mínima exigida por categoria profissional e


Corpo de Bombeiros
Categorias Profissionais ensino
ensino médio ensino médio superior
fundamental
incompleto completo completo
completo
Coronel 0 0 11 12
Tenente Coronel 0 0 10 13
Major 0 0 12 11
Capitão 0 0 12 11
Tenente 0 0 15 9
Aspirantes e Cadetes 1 0 18 5
Subtenentes e Sargentos 1 0 23 0
Cabos 2 1 20 0
Soldados 4 1 21 0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

19
E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso
Cerca de 32% do total do efetivo existente nas 27 instituições de Corpos de Bombeiros, que
responderam a esta pesquisa, não passou por nenhum processo de capacitação no ano de 2004. O restante
foi capacitado predominantemente em três cursos: Atendimento do Cidadão em Prevenção Primária
(23%), Salvamento (12,2%), Primeiros Socorros (13,6%). Cabe destacar, a baixíssima incidência de
alguns cursos: Saúde Operacional, Gestão, Direitos Humanos, Inteligência e Contra-inteligência,
Operação de Equipamentos de Telecomunicação, Análise Estatística de Dados, Prevenção ao Uso de
Substâncias, Defesa Pessoal, Educação Ambiental, Atendimento à Criança e ao Idoso, Pilotos e
Tripulantes de Embarcação, Pilotos de Aeronave, Proteção e Condução de Viaturas, Proteção Química e
Biológica e Investigação de Incêndios.
Tabela CB.27. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro Capacitado por Tema de Curso (Brasil – 2004)
Razão
Total do Efetivo
Capacitados /
Temas de Curso Capacitado por
Total Efetivo
Tema de Curso
Existente
Não passaram por processo de capacitação 19465 32,1
Segurança do trabalho 1867 3,1
Saúde operacional 5 0,0
Gestão 474 0,8
Direitos humanos 666 1,1
Inteligência e contrainteligência 78 0,1
Técnicas de atendimento 4356 7,2
Operação de equipamentos de telecomunicação 672 1,1
Análise estatística de dados 365 0,6
Atendimento do cidadão em prevenção primária 13965 23,0
Prevenção ao uso de substâncias 0 0,0
Defesa pessoal 650 1,1
Educação ambiental 971 1,6
Atendimento à criança e ao idoso 644 1,1
Legislação 4346 7,2
Normas técnicas 685 1,1
Combate a incêndio 4544 7,5
Salvamento 7425 12,2
Primeiros socorros 8233 13,6
Planejamento estratégico 2807 4,6
Armamentos 461 0,8
Pilotos e tripulantes de embarcação 112 0,2
Pilotos de aeronave e tripulante 20 0,0
Condução e operação de viaturas 665 1,1
Proteção química e biológica 826 1,4
Investigação de incêndios 189 0,3

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

E.3. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica


Tabela CB.28. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica do Corpo de Bombeiro (Brasil – 2004)
Instituições integradas
no Processo de
Instituição
Formação Básica do
Corpo de Bombeiros
Polícia Civil 13
Polícia Militar 19
IBAMA 10
Organismos Privados 10
Organismos de Normatização Técnica 10
Unidades da Defesa Civil 17
Secretaria da Saúde 11
Instituto de Medicina Legal 13

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

20
Das 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, a maior parte delas possui seu processo de
formação básica integrado com a Polícia Militar ou com as Unidade de Defesa Civil. Entre as instituições
menos integradas neste processo estão IBAMA, Organismos Privados e Organismos de Normatização
Técnica. Verifica-se, ainda, que 13 instituições possuem processo de formação integrado com a Polícia
Civil.

E.4. – Integração de Instituições no Curso de Especialização


Em relação à integração dos cursos de especialização com outras instituições, verificamos que a
maior parte das instituições de Corpo de Bombeiros possui estes cursos integrados com outras instituições.
Isto só não ocorre na Bahia, Mato Grosso, Paraíba e Santa Catarina. O Corpo de Bombeiros do Rio
Grande do Norte não nos informou sobre a situação de integração dos cursos de especialização com
profissionais de outros órgãos.
Tabela CB.29. – Integração do Curso de Especialização com Profissionais de Outros Órgãos por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Ocorre curso de Ocorre curso de
especialização de forma especialização de forma
Unidade da Federação Unidade da Federação
integrada com profissionais integrada com profissionais
de outros órgãos de outros órgãos
Acre sim Paraíba não
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí sim
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte não respondeu
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina não
Mato Grosso não São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

E.5. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo


Cerca de 60% das instituições de Corpos de Bombeiros possuem programas de assistência
psicológica para o seu próprio efetivo. Isto não ocorre em 10 instituições avaliadas: Bahia, Goiás,
Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Roraima e Santa Catarina. Os
Corpos de Bombeiros do Rio Grande do Norte e Pará não nos informaram sobre a presença de assistência
psicológica para o efetivo em suas instituições no ano de 2004.
Tabela CB.30. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Existe programa de Existe programa de
Unidade da Federação assistencia psicológica Unidade da Federação assistencia psicológica
para o efetivo para o efetivo
Acre sim Paraíba não
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte não respondeu
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás não Roraima não
Maranhão não Santa Catarina não
Mato Grosso não São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais não Tocantins sim
Pará não respondeu

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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E.6. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo
A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de
assistência psicológica. As 11 instituições que não possuem programas de assistência à saúde são Amapá,
Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco,
Roraima e Rondônia. Destaca-se que, como vimos anteriormente, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Paraíba, Roraima e Maranhão não possuem também programas de assistência psicológica. Os
Corpos de Bombeiros da Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Paraná não nos informaram sobre a presença
de assistência à saúde para o efetivo.
Tabela CB.31. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Existe programa de Existe programa de
Unidade da Federação assistência a saúde Unidade da Federação assistência a saúde
para o efetivo para o efetivo
Acre sim Paraíba não
Alagoas sim Paraná não respondeu
Amapá não Pernambuco não
Amazonas não Piauí sim
Bahia não respondeu Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte não respondeu
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não Rondonia não
Goiás não Roraima não
Maranhão não Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais não Tocantins sim
Pará não respondeu
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

E.7. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros


Dois mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação dos Corpos
de Bombeiros nas 27 instituições pesquisadas. A legislação estadual é utilizada em 19 instituições,
definindo o campo de atuação dos Corpos de Bombeiros, e o regulamento é utilizado em 14 instituições,
prevendo averiguação sumária, sindicância e PAD. Destaca-se a baixa incidência das Ouvidorias como
mecanismos de controle da atuação dos Corpos de Bombeiros no Brasil.
Tabela CB.32. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros (Brasil – 2004)

Presença dos
Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação dos Corpos de Bombeiro Mecanismos por
Corpo de Bombeiro
Legislação estadual, definindo o campo de atuação do Corpo de Bombeiros 19
Ouvidoria específica do Corpo de Bombeiros 3
Ouvidoria da Unidade da Federação 5
Corregedoria específica do Corpo de Bombeiros 8
Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio 14
Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD 14
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais

F.1. – Equipamentos de Transporte


Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nos Corpos de Bombeiros constituem
Viaturas Pequenas de Transporte de Pessoal, Viaturas para Combate a Incêndio Urbano e Viaturas para
Atendimento Pré-hospitalar. De todos os tipos de equipamento de transporte analisados, as viaturas

22
pequenas e médias de transporte de pessoal e as embarcações existem em número superior à necessidade
verificada pelos Corpos de Bombeiros. Por fim, os dados evidenciam também o alto número de
equipamentos existentes fora de uso. Na situação das aeronaves, por exemplo, das 7 aeronaves existentes
temos 3 fora de uso. Isto evidencia que normalmente os Estados compram um número expressivo de
viaturas de pequeno e médio porte, contemplando o Corpo de Bombeiros nas áreas administrativas e de
inspeção. Todavia, as viaturas de socorro têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para
compra deste tipo de bem.

Tabela CB.33. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Existentes Fora de
Equipamentos de Transporte Necessário
Caracterizados Descaracterizados Uso
Viatura Pequena de Transporte de Pessoal 1140 1272 118 95
Viatura Média/Grande de Transporte de Pessoal 541 726 32 50
Aeronaves 45 4 0 3
Embarcações 582 669 20 41
Motocicletas 627 575 6 49
Viaturas para Combate a Incêndio Florestal 298 158 0 16
Viaturas para Combate a Incêndio Urbano 1331 1165 9 78
Viaturas para Salvamento, Busca e Resgate 789 609 3 43
Viaturas com Escadas ou Plataformas 399 308 1 20
Viaturas para Atendimentos Pré-Hospitalar 1212 967 7 99
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.2. – Equipamentos de Proteção


Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nos Corpos de Bombeiros constitui luvas e
capacetes, tanto para aproximação de incêndio quanto para combate a incêndio e salvamento. Avaliando o
número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos a conclusão de que existe uma alta
defasagem no número existente de roupas para aproximação e para proteção química em relação ao
necessário. Por fim, cabe destacar que entre os equipamentos existentes para proteção em altura
encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso.

Tabela CB.34. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Existentes Razão
Equipamentos de Proteção Necessário Fora de Necessários
Em Uso
Uso / Existentes
Roupas para Aproximação 23202 4494 282 4,86
Capacetes para Aproximação de Incêndio 12670 5415 277 2,23
Mascaras de Respiração Autônoma 8267 2340 111 3,37
Roupas para Proteção Química 5322 758 85 6,31
Equipamentos para Proteção em Altura 4481 1639 272 2,34
Capacetes para Combate à Incêndio e Salvamento 11506 10958 703 0,99
Luvas 28108 12323 363 2,22
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.3. – Equipamentos de Salvamento e Resgate


Grande parte dos equipamentos de salvamento e resgate existentes nos Corpos de Bombeiros
constitui equipamentos para mergulho, os desencarceradores e as bombas portáteis. Avaliando a relação
entre os números de equipamentos de salvamento e resgate existentes e previstos, concluímos que existe
uma maior defasagem de guinchos e gruas e bombas rebocáveis. Verificamos, ainda, que alguns
equipamentos têm um alto número fora de uso: bombas rebocáveis, guinchos e gruas e equipamentos de
solda e corte.

23
Tabela CB.35. - Quantidade de Equipamentos de Salvamento e Resgate Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Existentes Razão
Equipamentos de Salvamento e
Necessário Necessários/
Resgate Em Uso Fora de Uso
Existentes
Equipamentos para Mergulho 3998 1793 228 2,0
Desencarcerador 1108 614 25 1,7
Bombas Portáteis 1397 485 20 2,8
Bombas Rebocáveis 315 33 5 8,3
Guinchos e Gruas 158 19 4 6,9
Equipamentos de Solda e Corte 284 147 27 1,6
GPS 831 123 0 6,8
Outros Equipamentos de Salvamento 1579 34 4 41,6
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.4. – Armamento
O contexto da existência de armas nos Corpos de Bombeiro evidencia uma situação distinta das
avaliadas em relação aos outros equipamentos, pois não existe uma falta generalizada de armas. Assim, no
caso de fuzil, pistola e metralhadora existe um número de armas superior ao previsto pelos Corpos de
Bombeiros. Cabe destacar que a grande deficiência existente concentra-se nos revólveres e cacetetes. A
utilização de revólveres e cacetetes nos Corpos de Bombeiros restringem-se normalmente a unidades de
guarda e segurança, bem como serviços de escolta.

Tabela CB.36. - Quantidade de Armamento Necessário e Existente nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Armamento Necessário Fora de Necessários/
Em Uso
Uso Existentes
Fusil 890 1742 337 0,43
Pistola 271 342 0 0,79
Revolver 2571 1380 61 1,78
Metralhadora 149 162 15 0,84
Cacetete 119 37 0 3,22
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.5. – Equipamentos para Combate à Incêndio Florestal


Em relação aos equipamentos para combate à incêndio florestal, verificamos uma predominância
de abafadores, bombas costais e moto-serras. Avaliando o número de equipamentos existentes e previstos,
identificamos que as maiores necessidades constituem as bombas portáteis e pinga- fogos.

Tabela CB.37. - Quantidade de Equipamentos para Combate à Incêndio Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Equipamentos para Existentes Razão


Combate à Incêndio Necessário Necessários/
Em Uso Fora de Uso
Florestal Existentes
Moto Serra 1695 1339 149 1,1
Bombas Portáteis 1417 204 18 6,4
Abafadores 10033 4577 261 2,1
Bombas Costais 3170 1671 170 1,7
Pinga Fogo 789 253 12 3,0
Outros Equipamentos 1015 430 0 2,4
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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F.6. – Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar
Grande parte dos equipamentos de atendimento pré-hospitalar existentes nos Corpos de
Bombeiros constitui colares cervicais, telas e imobilizadores. Ao avaliarmos o número de equipamentos
previstos e existentes, verificamos que estes mesmos equipamentos são os que se encontram em maior
falta. Comparativamente com outros equipamentos, podemos verificar que o número de equipamentos
fora de uso é menor no caso dos equipamentos para atendimento pré-hospitalar.

Tabela CB.38. - Quantidade de Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil
– 2004)

Existentes Razão
Equipamentos para
Necessário Necessários/
Atendimento Pré-hospitalar Em Uso Fora de Uso
Existentes
Desfibrilador 882 181 7 4,7
Cilindros de Oxigênio Medicinal 1410 1373 23 1,0
Ambu 3617 1604 59 2,2
Colar Cervical 69837 11018 101 6,3
Telas e Imobilizadores 77032 9303 48 8,2
Macas 2113 1040 41 2,0
Outros Equipamentos 2807 1155 15 2,4
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.7. – Equipamentos de Comunicação


Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nos Corpos de Bombeiro constitui
ramais telefônicos, estações móveis, rádios portáteis e linhas de telefone convencional. Entre os 27 Corpos
de Bombeiros avaliados, verificamos a existência de praticamente 3.000 rádios portáteis. Cabe destacar
que o número de equipamentos existentes é bem próximo do previsto em praticamente todos os tipos de
equipamentos de comunicação, com exceção dos rádios portáteis, telefones celulares e linhas exclusivas
de FAX.

Tabela CB.39. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Existentes Razão
Equipamentos de Comunicação Necessário Fora de Necessários/
Em Uso
Uso Existentes
Linhas de Telefone Convencional 2373 2615 54 0,89
Ramais Telefônicos 3435 3065 139 1,07
Aparelhos de FAX 666 813 37 0,78
Telefone Celular 1631 1013 25 1,57
Linhas Exclusivas para FAX 352 211 16 1,55
Estação Móvel 4384 3498 138 1,21
Rádio Portátil 5120 3076 67 1,63
Estações Fixas de Rádio 905 845 18 1,05
Outros Equipamentos 166 10 0 16,60
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.8. – Linha para Disque Denúncia


Em relação à existência de disque denúncia nos Corpos de Bombeiro, verificamos a sua presença
apenas no Distrito Federal e em Sergipe. A maior parte das instituições de Corpo de Bombeiro não possui
Disque Denúncia. Acreditamos que isto ocorra tendo em vista a própria missão que o Disque Denúncia
possui dentro das organizações de segurança pública. O Corpo de Bombeiros do Pará não nos informou
sobre a presença de Disque Denúncia.

25
Tabela CB.40. – Existe Linha para Disque Denúncia nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Corpo de Bombeiro possui Corpo de Bombeiro possui
Unidade da Federação linha própria para serviço de Unidade da Federação linha própria para serviço de
disque denúncia disque denúncia
Acre não Paraíba não
Alagoas não Paraná não
Amapá não Pernambuco não
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro não
Ceará não Rio Grande do Norte não
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul não
Espírito Santo não Rondonia não
Goiás não Roraima não
Maranhão não Santa Catarina não
Mato Grosso não São Paulo não
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais não Tocantins não
Pará não respondeu

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.9. – Equipamentos de Informática


Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nos
Corpos de Bombeiros e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao
previsto. Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de
previstos e existentes são palmtops.
Tabela CB.41. - Quantidade de Equipamentos de Informática Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de
Necessário Fora de Necessários/
Informática Em Uso
Uso Existentes
Computadores 6003 4957 89 1,19
Notebooks 444 86 1 5,10
Palmtops 249 4 0 62,25
Impressoras 2097 2527 141 0,79
Scanner de Mesa 610 384 35 1,46
Software Edição Imagens 346 39 0 8,87
Filmadora Digital 234 53 0 4,42
Máquina Fotográfica Digital 396 171 2 2,29
Outros Equipamentos 447 92 0 4,86
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.10. – Equipamentos de Investigação


Tabela CB.42. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Investigação Necessário Fora de Necessários
Em Uso
Uso / Existentes
Máquina Fotográfica Analógica 121 57 10 1,81
Máquina Fotográfica Digital 351 70 2 4,88
Filmadora Analógica 80 48 3 1,57
Filmadora Digital 201 39 0 5,15
Equipamento de Iluminação 208 37 0 5,62
Equipamento de Detecção de Agentes Químicos 337 26 0 12,96
Veículos Exclusivo para Investigação de Sinistros 162 8 0 20,25
Outros Equipamentos 4 0 0 --
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constitui máquinas fotográficas e
filmadoras. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os dois itens mais
26
ausentes constituem os equipamentos de detecção de agentes químicos e os veículos exclusivos para
investigação de sinistros, que só existem 8 em todo o país. Os equipamentos cujo número de existentes
estão mais próximo do previsto são as filmadoras analógicas.

F.11. – Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio


Grande parte dos Corpos de Bombeiro do Brasil não possui nenhum equipamento de laboratório
para investigação de incêndio. Identificamos a existência e uso dos seguintes equipamentos em todo o
Brasil: 2 cromatógrafos à gás, 2 espectometro infra-vermelho e 3 microscópios.
Tabela CB.43. - Quantidade de Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio Necessários e Existentes nos Corpos de
Bombeiro (Brasil – 2004)

Existentes
Equipamentos de Laboratório para
Fora de
Investigação de Incêndio Em Uso
Uso
Cromatógrafo à Gás 1 1
Espectrômetro Infra-vermelho 1 1
Microscópio 3 0
Outros Equipamentos 2 0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento

G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos


Tabela CB.44. – Número de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Número de Centrais de despacho e
registro de atendimentos
Unidades da Federação
Integradas a
Próprias
outros órgãos
Acre sem resposta sem resposta
Alagoas 1 0
Amapá 1 0
Amazonas 0 1
Bahia 0 1
Ceará 0 1
Distrito Federal 1 1
Espírito Santo 5 1
Goiás 24 2
Maranhão 2 8
Mato Grosso 11 11
Mato Grosso do Sul 17 1
Minas Gerais 0 1
Pará 0 1
Paraíba 3 1
Paraná 7 1
Pernambuco 19 1
Piauí 5 0
Rio de Janeiro sem resposta sem resposta
Rio Grande do Norte 3 0
Rio Grande do Sul 65 3
Rondonia 8 1
Roraima 1 0
Santa Catarina 62 8
São Paulo 47 0
Sergipe 3 0
Tocantins 2 1
Total 287 45

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

27
Entre os 27 Corpos de Bombeiros avaliados, verificamos a existência de 332 Centrais de
Despacho e Registro de Atendimentos, sendo que 287 destas centrais são próprias dos Corpos de
Bombeiros e apenas 45 são integradas a outros órgãos. A única instituição que se destaca pela presença
maior de centrais integradas a de outros órgãos é o Corpo de Bombeiros do Maranhão. Por outro lado, os
Corpos de Bombeiros do Alagoas, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo e Sergipe se
destacam por não possuir nenhuma central integrada com outros órgãos. Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e São Paulo constituem as Unidades da Federação com Corpos de Bombeiros que possuem maior
número de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos.

G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação


O meio de funcionamento do sistema de comunicação dos Corpos de Bombeiros mais freqüente é
o rádio. Em 16 Unidades da Federação o meio de comunicação é apenas o rádio, em 10 Unidades é o rádio
conjugado a outros meios e apenas no Rio de Janeiro é utilizado outro meio de comunicação diferente do
rádio.

Tabela CB.45. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Funcionamento do Sistema Funcionamento do Sistema
Unidade da Federação Unidade da Federação
de Comunicação de Comunicação
Acre apenas por radio Paraíba apenas por radio
Alagoas apenas por radio Paraná radio conjugado a outro meio
Amapá apenas por radio Pernambuco radio conjugado a outro meio
Amazonas apenas por radio Piauí radio conjugado a outro meio
Bahia apenas por radio Rio de Janeiro outro meio
Ceará radio conjugado a outro meio Rio Grande do Norte radio conjugado a outro meio
Distrito Federal radio conjugado a outro meio Rio Grande do Sul radio conjugado a outro meio
Espírito Santo apenas por radio Rondonia radio conjugado a outro meio
Goiás apenas por radio Roraima apenas por radio
Maranhão apenas por radio Santa Catarina radio conjugado a outro meio
Mato Grosso apenas por radio São Paulo radio conjugado a outro meio
Mato Grosso do Sul apenas por radio Sergipe apenas por radio
Minas Gerais apenas por radio Tocantins apenas por radio
Pará apenas por radio

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a de Outros Órgãos


Tabela CB.46. – Freqüência de Rádio do Corpo de Bombeiros é Compartilhada com a de Outro Órgão por Unidade da Federação (Brasil
– 2004)
A frequência do sistema de A frequência do sistema de
Unidade da Federação rádio é compartilhada com a Unidade da Federação rádio é compartilhada com
de outro órgão a de outro órgão
Acre sim Paraíba não
Alagoas sim Paraná sim
Amapá não Pernambuco não
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará não Rio Grande do Norte não
Distrito Federal não Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás não Roraima não respondeu
Maranhão sim Santa Catarina não
Mato Grosso sim São Paulo não
Mato Grosso do Sul não Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

Entre as 26 instituições que utilizam rádio como meio de comunicação, 11 possuem a frequência
do rádio compartilhada com outros órgãos. Este compartilhamento ocorre no Acre, Alagoas, Espírito
28
Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantins.
Destaca-se, ainda, que mesmo tendo informado que Rádio não constitui o principal meio de
funcionamento do Sistema de Comunicação, no Rio de Janeiro também existe compartilhamento entre
freqüências de Rádio com outros órgãos.

G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências


Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre os Corpos de
Bombeiros avaliados, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e
eletrônicas de preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. A forma de preenchimento de
registro de ocorrências apenas eletrônica é praticamente inexistente entre as Unidades Operacionais. A
situação das instituições é bastante heterogênea entre si. Não recebemos informações sobre a forma de
registro de ocorrências em 454 Unidades Operacionais.

Tabela CB.47. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil –
2004):

Número de Unidades Operacionais conforme forma


Unidade da Federação do procedimento de registro de ocorrências
Manualmente Eletronicamente Misto
Acre 0 0 3
Alagoas 0 6 0
Amapá 0 0 4
Amazonas não respondeu não respondeu não respondeu
Bahia 5 0 9
Ceará 16 0 0
Distrito Federal 0 1 0
Espírito Santo 5 0 1
Goiás 19 4 0
Maranhão 5 1 1
Mato Grosso 11 35 0
Mato Grosso do Sul 17 1 0
Minas Gerais 10 13 0
Pará 22 0 0
Paraíba 3 1 0
Paraná 0 8 0
Pernambuco 0 0 20
Piauí 3 0 0
Rio de Janeiro 108 0 95
Rio Grande do Norte 1 0 0
Rio Grande do Sul 0 0 82
Rondonia 9 0 0
Roraima 0 0 5
Santa Catarina 0 6 74
São Paulo 0 0 18
Sergipe 3 0 0
Tocantins 0 0 3
Total 237 76 315
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com Outros Órgãos


Entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, verificamos que 13 possuem seus
sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os sistemas de registro de ocorrências de outros
órgãos. Este compartilhamento ocorre no Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e
Tocantins.

29
Tabela CB.48. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências do Corpo de Bombeiros com Outros Órgãos por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)

Sistema de registro de Sistema de registro de


Unidade da Federação ocorrências é integrado Unidade da Federação ocorrências é integrado
a outros órgãos a outros órgãos
Acre não Paraíba não
Alagoas não Paraná sim
Amapá não Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro não
Ceará sim Rio Grande do Norte não
Distrito Federal não Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Rondonia não
Goiás não respondeu Roraima não
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências


Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 23 Corpos
de Bombeiros. Apenas no Amapá, Bahia e Sergipe existem versões diferentes dos boletins de registro de
ocorrências entre as Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros. O Corpo de Bombeiros do
Amazonas não nos informou sobre a existência de boletim único de registro de ocorrências.
Tabela CB.49. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Existe boletim de Existe boletim de


Unidade da Federação registro de Unidade da Federação registro de
ocorrências único ocorrências único
Acre sim Paraíba sim
Alagoas sim Paraná sim
Amapá não Pernambuco sim
Amazonas não respondeu Piauí sim
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências


Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências dos 27 Corpos de
Bombeiros avaliados, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato,
caracterização detalhada da vítima, horários de início e fim da operação, tipificação do fato, óbito da
vítima e local de remoção da vítima. Destaca-se a inexistência de 3 outras informações fundamentais para
o desenho de políticas de prevenção: envolvimento da vítima com álcool e entorpecentes, tipo de relação
entre envolvidos e caracterização dos outros envolvidos.

30
Tabela CB.50. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências dos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

Número de Boletins de
Registro de Ocorrência que
Campos de Informação
possuem as seguintes
informações
Tipificação do fato 22
Local de remoção da vítima 21
Caracterização detalhada do local 16
Horário em que o fato ocorreu 22
Caracterização do sinistro 17
Envolvimento da vítima com álcool ou entorpecentes 5
Caracterização de outros envolvidos 12
Presença de testemunhas 14
Caracterização detalhada da vítima 23
Óbito da vítima 20
Tipo de relação entre os envolvidos 5
Horário de início e término da operação 22
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.8. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros


Entre as 27 instituições de Corpo de Bombeiro avaliadas, 18 possuem rede de informações, ou
seja, possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As instituições que não possuem rede de
informações são as localizadas no Acre, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia,
Roraima, Sergipe e Tocantins.

Tabela CB.51. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Corpo de Bombeiros Corpo de Bombeiros
Unidade da Federação possui uma rede de Unidade da Federação possui uma rede de
informações informações
Acre não Paraíba on line
Alagoas compartilhada Paraná compartilhada
Amapá compartilhada Pernambuco mista
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro on line
Ceará outra Rio Grande do Norte mista
Distrito Federal mista Rio Grande do Sul on line
Espírito Santo outra Rondonia não
Goiás compartilhada Roraima não
Maranhão sim Santa Catarina outra
Mato Grosso compartilhada São Paulo on line
Mato Grosso do Sul não Sergipe não
Minas Gerais mista Tocantins não
Pará on line

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas


Entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, verificamos que 20 possuem um órgão
responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pelo Corpo de
Bombeiros. Apenas no Amazonas, Alagoas, Distrito Federal, Paraíba, Sergipe e Tocantins, os Corpos de
Bombeiros não possuem órgão responsável por esta atividade. Esta situação não significa que esta
atividade não é realizada, mas apenas que ela não é atribuição de algum órgão em particular. O Corpo de
Bombeiros do Rio de Janeiro não nos informou sobre a existência de órgão responsável pela elaboração de
estatísticas.

31
Tabela CB.52. – Órgão Responsável pela Elaboração de Estatísticas nos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Existe algum órgão Existe algum órgão
Unidade da Federação responsável pela Unidade da Federação responsável pela
elaboração de estatísticas elaboração de estatísticas
Acre sim Paraíba não
Alagoas não Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas não Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro não respondeu
Ceará sim Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal não Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.10. – Produção de Relatórios Analíticos


A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelos Corpos de Bombeiros ocorre
em 20 dos 27 Corpos de Bombeiros avaliados. Estes relatórios não são produzidos no Acre, Amazonas,
Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Sergipe.
Tabela CB.53. – Produção de Relatórios Analíticos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
O Corpo de O Corpo de
Unidades da Federação Bombeiros produz Unidades da Federação Bombeiros produz
relatórios analíticos relatórios analíticos
Acre não Paraíba sim
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas não Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro sim
Ceará não Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal não Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos


Tabela CB.54. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

Informações
sistematizadas
Tipo de Informações
nos relatórios
analíticos
Volume de ocorrências 19
Caracterização das vítimas 13
Ocorrências não atendidas 12
Tipos de sinistro 19
Caracterização das circunstâncias do sinistro 10
Equipamentos utilizados 13
Tempo resposta 17

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

32
Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 20
instituições de Corpos de Bombeiros, verificamos uma maior presença de volume de ocorrências, tipos de
sinistros e tempo de resposta. A informação menos utilizada na elaboração dos relatórios analíticos é a
caracterização das circunstâncias dos sinistros.

G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos


A freqüência de produção de relatórios analíticos varia muito entre as instituições. As duas
freqüências de maior incidência são diariamente e mensalmente. Verificamos, ainda, que o Corpo de
Bombeiros do Maranhão produz relatórios analíticos em tempo real e os Corpos de Bombeiros de Goiás e
Amapá produzem os relatórios semanalmente. Por fim, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais não nos
informou qual a regularidade de produção dos relatórios analíticos.
Tabela CB.55. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Frequência produção de Frequência produção de
Unidades da Federação Unidades da Federação
relatórios analíticos relatórios analíticos
Acre não se aplica Paraíba mensalmente
Alagoas diariamente Paraná diariamente
Amapá semanalmente Pernambuco mensalmente
Amazonas não se aplica Piauí mensalmente
Bahia mensalmente Rio de Janeiro mensalmente
Ceará não se aplica Rio Grande do Norte diariamente
Distrito Federal não se aplica Rio Grande do Sul mensalmente
Espírito Santo não se aplica Rondonia mensalmente
Goiás semanalmente Roraima mensalmente
Maranhão em temp real Santa Catarina outra
Mato Grosso mensalmente São Paulo mensalmente
Mato Grosso do Sul não se aplica Sergipe não se aplica
Minas Gerais não respondeu Tocantins diariamente
Pará diariamente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos


Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em um quarto dos Corpos de Bombeiros
que os produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre
em regime bastante heterogêneo, havendo instituições que divulgam diariamente os relatórios e
instituições que fazem a divulgação semestralmente. Os Corpos de Bombeiros do Pará e Minas Gerais não
nos informaram sobre a freqüência de divulgação dos relatórios e os Corpos de Bombeiros de Amapá,
Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo não possuem regularidade estabelecida para que ocorra esta
divulgação.
Tabela CB.56. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Frequência com que Frequência com que
Unidade da Federação Unidade da Federação
divulga os relatórios divulga os relatórios
Acre não se aplica Paraíba isto não ocorre
Alagoas diariamente Paraná diariamente
Amapá outra Pernambuco isto não ocorre
Amazonas não se aplica Piauí não respondeu
Bahia isto não ocorre Rio de Janeiro outra
Ceará não se aplica Rio Grande do Norte semanalmente
Distrito Federal não se aplica Rio Grande do Sul isto não ocorre
Espírito Santo não se aplica Rondonia semanalmente
Goiás mensalmente Roraima isto não ocorre
Maranhão diariamente Santa Catarina outra
Mato Grosso semestralmente São Paulo outra
Mato Grosso do Sul não se aplica Sergipe não se aplica
Minas Gerais não respondeu Tocantins semestralmente
Pará não respondeu

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

33
G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento
Entre as 20 instituições de Corpo de Bombeiros que produzem relatórios analíticos sobre suas
ações, todas utilizam as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades.
Tabela CB.57. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades dos Corpos de Bombeiro por Unidade
da Federação (Brasil – 2004)
Estes relatórios analíticos Estes relatórios analíticos
Unidade da Federação servem como subsidio para Unidade da Federação servem como subsidio para
planejamento planejamento
Acre não se aplica Paraíba sim
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas não se aplica Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro sim
Ceará não se aplica Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal não se aplica Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não se aplica Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul não se aplica Sergipe não se aplica
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.15. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas


Grande parte das instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas não possui legislação que
normaliza a publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe em Mato Grosso do Sul,
Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.
Tabela CB.58. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Existe legislação que Existe legislação que
Unidade da Federação normatiza a publicação de Unidade da Federação normatiza a publicação de
informações estatísticas informações estatísticas
Acre não Paraíba não
Alagoas não Paraná sim
Amapá não Pernambuco sim
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará não Rio Grande do Norte não
Distrito Federal não Rio Grande do Sul não
Espírito Santo não Rondonia sim
Goiás não Roraima não
Maranhão não Santa Catarina não
Mato Grosso não São Paulo não
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências


O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade boa em
14 Corpos de Bombeiros. Destaca-se que no Espírito Santo e em Sergipe, a qualidade do preenchimento
dos boletins de registro de ocorrências dos Corpos de Bombeiros é considerada ruim e no Paraná a
qualidade é considerada ótima. O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul não nos informou sobre a
qualidade do preenchimento do boletim de registro de ocorrências.

34
Tabela CB.59. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
Avaliação da qualidade do Avaliação da qualidade do
Unidade da Unidade da
preenchimento dos boletins preenchimento dos boletins
Federação Federação
de registro de ocorrências de registro de ocorrências
Acre bom Paraíba regular
Alagoas regular Paraná otimo
Amapá bom Pernambuco regular
Amazonas regular Piauí bom
Bahia bom Rio de Janeiro bom
Ceará bom Rio Grande do Norte regular
Distrito Federal regular Rio Grande do Sul não sabe
Espírito Santo ruim Rondonia bom
Goiás regular Roraima bom
Maranhão bom Santa Catarina bom
Mato Grosso regular São Paulo bom
Mato Grosso do Sul regular Sergipe ruim
Minas Gerais bom Tocantins bom
Pará bom

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências


Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de
registro de ocorrências entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Estes programas só não
existem no Acre, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe
e Tocantins. O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul não nos informou sobre a presença deste tipo
de programa.
Tabela CB.60. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro
por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Existe programa para Existe programa para


Unidade da aperfeiçoamento do Unidade da aperfeiçoamento do
Federação preenchimento dos boletins Federação preenchimento dos boletins
de registro de ocorrências de registro de ocorrências
Acre não Paraíba não
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte não
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul não respondeu
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás sim Roraima não
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso não São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.18. - Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações


Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações são menos freqüentes
que os programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências. Verifica-
se que em 13 instituições de Corpos de Bombeiros existem programas de aperfeiçoamento dos processos
de coleta de informações.

35
Tabela CB.61. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nos Corpos de Bombeiro por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
Existe programa para Existe programa para
Unidade da Federação aperfeiçoamento da Unidade da Federação aperfeiçoamento da
coleta de informações coleta de informações
Acre não Paraíba sim
Alagoas não Paraná sim
Amapá não Pernambuco sim
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte não
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul não
Espírito Santo não Rondonia não
Goiás sim Roraima não
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não
Pará não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação


Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 7 tipos
diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do
estoque, monitoramento de viaturas, controle de recepção e despacho, controle financeiro e divulgação de
informações institucionais. Verificamos que as situações de implantação e uso destes sistemas são
diferentes entre si. Assim, podemos concluir que:
Tabela CB.62. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Implantado e Implantado e Implantado e


Em
Sistemas de Gestão da Informação Não Existe não sendo Utilizado Todo
Construção
utilizado Parcialmente Utilizado
Registro de Ocorrências 5 3 0 9 8
Administração de Recursos Humanos 4 8 4 4 4
Administração de estoque 11 4 1 4 3
Monitoramento de viaturas 13 3 1 3 4
Controle de recepção e despacho 10 4 3 2 4
Controle financeiro 1 2 2 9 9
Divulgação de informação institucional 5 3 2 4 9
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

Sistema de Registro de Ocorrências: 17 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o


plenamente ou em parte e 8 Corpos de Bombeiros não possuem o sistema ou ele está em construção;
Sistema de Administração de Recursos Humanos: 8 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte, 4 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o
utilizam e em 12 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe;
Sistema de Administração de Estoque: 7 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte, 1 Corpo de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 15
Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.
Sistema de Monitoramento de Viaturas: 7 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte, 1 Corpo de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 16
Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.
Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 6 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte, 3 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o
utilizam e em 14 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.

36
Sistema de Controle Financeiro: 18 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte, 2 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o utilizam e em
3 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.
Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 13 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte, 2 Corpos de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o
utiliza e em 8 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.
Concluindo, verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, controle financeiro
e divulgação de informações institucionais são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro
lado, os sistemas de administração de monitoramento de viaturas, administração de estoque e controle da
recepção e despacho são os que se encontram menos desenvolvidos.

G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados


O uso do geoprocessamento ocorre apenas em 10 das 27 instituições de Corpos de Bombeiros
avaliadas. As instituições que fazem este uso de forma ampla são Bahia, Maranhão, São Paulo e Rio
Grande do Norte e as instituições que fazem uso parcial são Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas
Gerais, Roraima e Pernambuco. O Corpo de Bombeiros do Pará não nos informou a respeito da utilização
de geoprocessamento em suas análises de dados.
Tabela CB.63. Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A análise de dados pelo A análise de dados pelo
Corpo de Bombeiro Corpo de Bombeiro
Unidade da Federação Unidade da Federação
envolve sistema de envolve sistema de
georeferenciamento georeferenciamento
Acre não Paraíba não
Alagoas não Paraná não
Amapá sim em parte Pernambuco sim em parte
Amazonas não Piauí não
Bahia sim em todas as partes Rio de Janeiro não
Ceará não Rio Grande do Norte sim em todas as partes
Distrito Federal não Rio Grande do Sul não
Espírito Santo sim em parte Rondonia não
Goiás não Roraima sim em parte
Maranhão sim em todas as partes Santa Catarina não
Mato Grosso sim em parte São Paulo sim em todas as partes
Mato Grosso do Sul não Sergipe não
Minas Gerais sim em parte Tocantins não
Pará não respondeu

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE H – Ações e Atribuições

H.1. – Ocorrências Registradas


Avaliamos as ocorrências registradas nos Corpos de Bombeiros distribuídas em 5 grupos principais:
(1)Incêndios, (2)Explosões, (3)Acidentes, (4)Salvamentos, Buscas e Resgates, e (5) Falsos Avisos e
Ocorrências Não Atendidas. Foram registradas nas 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas um
total de 137.779 ocorrências de incêndios, 149 ocorrências de explosões, 484.024 ocorrências de
acidentes, 308.162 ocorrências de salvamento, busca e resgates e 131.292 falsos avisos e ocorrências não
atendidas. Totalizando 1.061.406 ocorrências registradas em 2004, distribuídas da seguinte forma:
9 No grupo dos incêndios, as ocorrências mais freqüentes foram incêndios em residência e incêndios
florestais fora de área de preservação. Por outro lado, os incêndios menos freqüentes foram incêndios
em aeronaves e incêndios em cinemas ou teatros.
9 No grupo das explosões, as explosões mais freqüentes foram as sem artefato explosivo, cerca de 90%
do total de explosões.
9 No grupo dos acidentes, as ocorrências mais freqüentes foram as de acidentes com vítima não fatal.
Por outro lado, os acidentes menos freqüentes foram os acidentes ferroviários e os acidentes com
aeronave.
37
Tabela CB.64. – Número de Ocorrências Registradas nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Número de
Tipo de Ocorrências ocorrências
registradas
Total de Incêndios 137779
Incêndio em residencia 32316
Incêndio em comercio 9238
Incêndio em hospital 254
Incêndio em creche e escola 443
Incêndio em escola de ensino médio ou superior 168
Incêndio em boate 66
Incêndio em teatro ou cinema 26
Incêndio em depositos de combustíveis 78
Incêndio florestal em área de preservação 14527
Incêndio florestal fora de area de preservaçào 30233
Incêndio em veiculos 10629
Incêndio em embarcações 30
Incêndio em aeronaves 16
Incêndio ferroviário 209
Vazamento de GLP 6328
Incêndio em outros 33218
Total de Explosões 149
Explosões com artefato explosivo 15
Explosões sem artefato explosivo 134
Total de Acidentes 484024
Acidentes com vítima fatal 130010
Acidentes com vítima não fatal 276184
Acidentes sem vítima 6462
Acidentes ambientais atingindo o solo 1172
Acidentes ambientais atingindo a atmosfera 1118
Acidentes ambientais atingindo mananciais aquiferos 1131
Acidentes com aeronave 125
Acidentes ferroviários 91
Acidentes com embarcações 363
Desabamento e desmoronamento 2693
Acidentes com elevador 1876
Acidentes com maquinas ou equipamentos 701
Outros acidentes 62098
Total de Salvamentos, Buscas e Resgates 308162
Captura de animais 21445
Exterminio de insetos 40314
Corte de arvores 37647
Desobstrução de via pública 2809
Afogamento 17101
Localização ou remoção de cadaver 20645
Busca por pessoa desaparecida 1521
Ações de esgotamento 981
Busca de equipamento 208
Tentativa de suicidio 4780
Salvamento de animais 16717
Outros serviços 143994
Total de Falsos Avisos e Ocorrências Não Atendidas 131292
Número de falso aviso de ocorrencia 19231
Número de aviso de ocorrencia falso 9786
Número de ocorrencia cancelada 11036
Número de ocorrencia não atendida 19510
Número de ocorrencia sem atuação 71729

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

9 No grupo das ocorrências de salvamento, busca e resgate, as ocorrências mais freqüentes foram
extermínio de inseto, corte de árvores e captura de animais. Por outro lado, as ocorrências menos
freqüentes foram busca de equipamento e ações de esgotamento.
9 Por fim, no grupo de falsos avisos e ocorrências não atendidas, as ocorrências mais freqüentes
foram ocorrências sem atuação, falsos avisos de ocorrência e ocorrência não atendida. Por outro lado,
as ocorrências menos freqüentes foram avisos de ocorrência falsos.

38
H.2. – Laudos Realizados
As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas encerraram 38.707 laudos sobre ocorrências
de incêndios e explosões em 2004. Deste total de laudos, foram concluídos 19.953 sem a identificação da
causa e 18.754 foram concluídos com a identificação da causa. Se compararmos o número total de laudos
com o número de ocorrências registradas de incêndios e explosões, concluímos que para cada 4
ocorrências existe 1 laudo.
Tabela CB.65. – Número de Laudos Concluídos nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Número laudos
concluídos a respeito
Incêndios e Explosões
de incêndios e
explosões
Laudos Concluídos Sem Identificação de Causa 19953
Laudos Concluídos com Identificação de Causa 18754

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

H.3. – Causas de Incêndio Identificadas


Entre o universo de causas identificadas com maior freqüência, destacam-se ação pessoal
intencional, fenômenos termoelétricos e origem acidental. Por outro lado, as causas menos presentes são
resultado da ação de crianças, fenômenos naturais, ação pessoal acidental e fenômenos químicos. O
número de incêndios investigados é bem inferior ao número de ocorrências de incêndios, pois poucos
Corpos de Bombeiros realizam a investigação como rotina de trabalho.
Tabela CB.66. – Número de Causas de Incêndio Identificadas nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Número de causas de
Causas de Incêndio incêndio
estabelecidas
Ação Pessoal Intencional 10181
Ação Pessoal Acidental 247
Causa Indeterminada 10655
Resultado de Ação de Crianças 233
Fenômenos Termoelétricos 2508
Fenômenos Naturais 25
Fenômenos Químicos 333
Origem Acidental 2067
Causas Não Apuradas 6661

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

H.4. – Atendimentos Pré-hospitalar Realizados


Tabela CB.67. – Número de Atendimentos Pré-hospitalar Realizados nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)
Número de atendimentos
Atendimentos Pré-hospitalar
pré-hospitalar realizados
Parturiente 32041
Vítima de fogo 12702
Vítima de arma branca 9640
Vítima de espancamento 15465
Vítima de queimaduras 3130
Vítima politraumatizada 74769
Vítima de alcoolismo e entorpecentes 11291
Vítima de picada ou mordida de insetos e animais 8942
Paciente psiquiátrico 24446
Vítima de choque elétrico 1013
Vítima de hemorragias 3765
Outros atendimentos clínicos 193057
Ocorrências de transporte inter hospitalar 7193
Outros Atendimentos 106658
Total de Atendimentos Executados 504112

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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As 27 instituições de Corpo de Bombeiros avaliadas executaram 504.112 atendimentos pré-
hospitalares. Do conjunto de atendimentos avaliados, destacam-se como mais freqüentes os atendimentos
a parturientes, atendimentos a pacientes psiquiátricos e os atendimentos a vítimas politraumatizadas. Por
outro lado, os atendimentos menos freqüentes são os atendimentos a vítimas de choque elétrico, vítimas de
picadas ou mordidas de inseto e animais e vítimas de quiemaduras. É significativo o número de
ocorrências de transporte inter-hospitalares executadas pelos Corpos de Bombeiros.

H.5. – Civis e Bombeiros Mortos e Feridos


A análise do número de civis e bombeiros mortos ou feridos na situação relacionada à atuação dos
Corpos de Bombeiros evidencia que a principal causa de morte dos civis foi os acidentes de trânsito e a
causa com menos incidência foi os incêndios. Em relação ao número de bombeiros mortos, verificamos
que 8 bombeiros morreram em serviço e 7 morreram fora de serviço. Por fim, identificamos que 115
bombeiros foram feridos em serviço.
Tabela CB.68. – Número de Civis e Bombeiros Mortos e Feridos (Brasil – 2004)
Número de Civis e
Civis e Bombeiros Mortos ou Feridos Bombeiros Mortos
ou Feridos
Pessoas Mortas em Incêndios 189
Pessoas Mortas em Acidentes de Trânsito 5675
Pessoas Mortas por Afogamento 1222
Pessoas Mortas em Outras Situações 10577
Bombeiros Mortos em Serviço 8
Bombeiros Feridos em Serviço 115
Bombeiros Mortos Fora de Serviço 7
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE I – Ações de Prevenção

I.1. – Integração com Órgãos da Defesa Civil


A integração com os órgãos de defesa civil constitui um dos princípios das ações de prevenção em
praticamente todas as instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Apenas o Acre e a Bahia não possui
este principio na execução de suas ações de prevenção.
Tabela CB.69. – Integração dos Corpos de Bombeiros com Órgãos da Defesa Civil na Realização de Atividades de Prevenção por Unidade
da Federação (Brasil – 2004)
A integração com outros A integração com outros
órgãos de defesa civil órgãos de defesa civil
Unidade da Federação Unidade da Federação
constitui um dos princípios constitui um dos princípios
das ações de prevenção das ações de prevenção
Acre não Paraíba sim
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí sim
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção
Existem órgãos responsáveis pela elaboração das ações de prevenção em praticamente todas as
instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Apenas o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo não
possui este órgão em sua estrutura.
Tabela CB.70. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Existe departamento Existe departamento
Unidade da Federação responsável pelas Unidade da Federação responsável pelas
ações de prevenção ações de prevenção
Acre sim Paraíba sim
Alagoas sim Paraná sim
Amapá sim Pernambuco sim
Amazonas sim Piauí sim
Bahia sim Rio de Janeiro sim
Ceará sim Rio Grande do Norte sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não Rondonia sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Santa Catarina sim
Mato Grosso sim São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins sim
Pará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção


A maior parte dos órgãos responsáveis pela elaboração das ações de prevenção existentes nos
Corpos de Bombeiros não possui outra função além desta. Os Corpos de Bombeiros de Goiás, Mato
Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins
possuem órgãos responsáveis pela elaboração de ações de prevenção dedicados também a outras
atividades.
Tabela CB.71. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)

Este departamento Este departamento


Unidade da Federação se dedica a outras Unidade da Federação se dedica a outras
competências competências
Acre não Paraíba não
Alagoas não Paraná sim
Amapá não Pernambuco não
Amazonas não Piauí não
Bahia não Rio de Janeiro sim
Ceará não Rio Grande do Norte não
Distrito Federal não Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo não se aplica Rondonia não
Goiás sim Roraima não
Maranhão não Santa Catarina sim
Mato Grosso não São Paulo sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais não Tocantins sim
Pará sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros


As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas realizaram 242.808 ações voltadas para a
prevenção de sinistros. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as voltadas para a

41
prevenção à incêndio urbano, prevenção de afogamento e prevenção em festas e eventos. As ações que se
destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para a prevenção de incêndio florestal,
vulnerabilidade social, desabamento, acidentes domésticos, operações simuladas de salvamento, busca e
resgate e atividades em escolas.
Tabela CB.72. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros pelos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Número de ações
Ações Voltadas à Prevenção de Sinistros realizadas voltadas à
prevenção de sinistros
Prevenção a incêndio urbano 206122
Prevenção a incêndio florestal 515
Prevenção em festas e eventos 3867
Prevenção de acidentes domésticos 404
Prevenção de acidentes de tráfego 567
Prevenção de afogamento 6555
Prevenção de desabamento 147
Prevenção de segurança comunitária 3094
Prevenção de inclusão social 2490
Prevenção a vulnerabilidade social 49
Atividades em escolas 424
Prevenção em ações simuladas em escolas e edificações 1120
Operações simuladas de salvamento, busca e resgate 291
Outras Ações de Prevenção 17163
Total de Ações 242808

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

I.5. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção de Sinistros


As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas executaram 458.079 análises e vistorias
voltadas à prevenção de sinistros. Entre as análises e vistorias executadas, destacamos a concessão de
alvarás de funcionamento, análise de projetos de edificação e a concessão de alvarás de habite-se. Por
outro lado, as vistorias menos realizadas foram alvará para realização de eventos e alvará à pedido.
Tabela CB.73. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Número de projetos e
Projetos e Vistorias vistorias voltados à
prevenção
Análise de Projetos de Edificação 75488
Concessão de Alvará de Habite-se 19485
Concessão de Alvará de Funcionamento 120214
Concessão de Alvará para Realização de Eventos 1453
Concessão de Alvará à Pedido 9965
Outros Projetos e Vistorias 231474
Total de Projetos e Vistorias 458079
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS
Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 21 Polícias Civis que
responderam à Pesquisa Perfil Organizacional. As Polícias Civis que não responderam à pesquisa foram
das seguintes Unidades da Federação: Bahia, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
PARTE A – Orçamento Anual

A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Civis


O gasto total efetuado pelas 21 instituições analisadas foi da ordem de três bilhões de reais. A
distribuição do total de gastos das Polícias Civis por Unidade da Federação se mostra bastante desigual.
As Unidades da Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Distrito Federal, Mato
Grosso e Rio de Janeiro e as que se destacaram pelo menor gasto foram Rio Grande do Norte e Amazonas.
Tabela PC.1. - Recursos Financeiros das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Unidades da Federação Valor Gasto Total Valor Gasto Total
Tipo de Gasto
Acre R$ 31.995.527,54 R$ (%)
Alagoas R$ 50.459.416,44 Uniforme R$ 2.218.414,00 0,1
Amapá R$ 3.322.149,00 Viatura (automóveis e motocicletas) R$ 39.518.642,02 1,3
Diárias R$ 20.247.897,83 0,7
Amazonas R$ 83.958.599,51
Folha de Pagamento R$ 2.569.659.348,54 85,5
Ceará R$ 58.472.525,04
Equipamento de proteção individual R$ 1.605.449,20 0,1
Distrito Federal R$ 713.441.430,00 Equipamento de comunicação R$ 2.553.285,33 0,1
Espírito Santo R$ 114.804.907,00 Armamento Letal R$ 5.313.707,60 0,2
Goiás R$ 171.790.341,76 Armamento Não Letal R$ 2.500,00 0,0
Maranhão R$ 100.470.103,00 Treinamento e Capacitação (custeio de pessoal) R$ 4.314.922,89 0,1
Mato Grosso R$ 57.782.080,00 Prevanção da Violencia R$ 3.911.852,60 0,1
Mato Grosso do Sul R$ 70.684.181,00 Material de Consumo R$ 115.539.267,33 3,8
Minas Gerais R$ 331.716.840,00 Equipamento para capacitação R$ 428.873,40 0,0
Pará R$ 76.443.034,20 Equipamento de Informática R$ 12.325.320,73 0,4
Equipamento de Inteligência/Investigação R$ 2.591.284,28 0,1
Paraná R$ 167.130.734,87
Manutenção das delegacias R$ 91.135.748,41 3,0
Pernambuco R$ 230.032.042,00
Outros Gastos R$ 135.116.855,82 4,5
Rio de Janeiro R$ 379.096.382,21 Total R$ 3.006.483.369,98 100,0
Rio Grande do Norte R$ 6.012.188,00
Rio Grande do Sul R$ 242.545.337,67
Roraima R$ 22.437.692,00
Sergipe R$ 49.861.377,74
Tocantins R$ 44.026.481,00
Total R$ 3.006.483.369,98
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelas Polícias Civis segundo as Unidades
da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos as Polícias Civis são, além da folha de pagamento,
material de consumo, diárias, uniforme e manutenção de unidades operacionais. Por outro lado, entre os
gastos irregulares predominam aquisição armamento não letal e equipamentos de inteligência /
investigação. A folha de pagamento ocupou 85% dos gastos realizados. Outros gastos significativos foram
com manutenção das delegacias e material de consumo.
Tabela PC.2. – Tipos de Gastos Efetuados pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)

TIPOS DE GASTO AC AL AP AM CE DF ES GO MA MT MS MG PA PR PE RJ RN RS RR SE TO
Uniforme
Viatura (automóveis e motocicletas)
Diárias
Folha de Pagamento
Equipamento de Proteção Individual
Equipamento de Comunicações
Armamento Letal
Armamento não letal
Treinamento e Capacitação (Custeio de Pessoal)
Prevenção da Violência
Material de Consumo
Equipamentos para Capacitação
Equipamentos de Informática
Equipamentos de Inteligência / Investigação
Manutenção de delegacias
Outros gastos não relacionados acima
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento
de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

43
A.2. – Polícias Civis têm Orçamento Próprio
A maior parte das Policias Civis possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas. Das 21
instituições analisadas, apenas três não possuem orçamento próprio: Maranhão, Mato Grosso do Sul, e
Tocantins.
Tabela PC.3. – Polícia Civil tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004).

Possui Orçamento Possui Orçamento


Unidade da Federação Unidade da Federação
Próprio Próprio
Acre sim Minas Gerais sim
Alagoas sim Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas sim Pernambuco sim
Ceará sim Rio de Janeiro sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Norte sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão não Sergipe sim
Mato Grosso sim Tocantins não
Mato Grosso do Sul não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados


A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelas Polícias Civis em 2003 e 2004
evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 10 das 21
instituições analisadas. Em 10 instituições, os investimentos em 2003, não foram superiores aos realizados
em 2004: Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Rio
Grande do Sul, Roraima e Sergipe. A instituição de Polícia Civil do Rio Grande do Norte não nos
informou sobre a situação dos investimentos.
Tabela PC.4. – Percentual do Gasto das Polícias Civis com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com
Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

O percentual dos gastos com O percentual dos gastos com


investimento em 2004 foi superior investimento em 2004 foi superior
Unidade da Federação Unidade da Federação
ao percentual de gastos com ao percentual de gastos com
investimento em 2003 investimento em 2003
Acre sim Mato Grosso do Sul não
Alagoas não Minas Gerais sim
Amapá não Pará sim
Amazonas não Paraná sim
Ceará sim Pernambuco sim
Distrito Federal sim Rio de Janeiro sim
Espírito Santo não Rio Grande do Sul não
Goiás sim Roraima não
Maranhão não Sergipe não
Mato Grosso não Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria


Em praticamente todas as instituições de Polícia Civil que possuem verbas próprias, estas verbas
não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas no Pará e Rio Grande do Sul, a verba
própria cobre todas as despesas da Polícia Civil.

44
Tabela PC.5. – Verba da Própria da Polícia Civil Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A verba da Polícia Civil A verba da Polícia Civil
Unidade da Federação Unidade da Federação
cobre todas as despesas cobre todas as despesas
Acre não Minas Gerais não
Alagoas não Pará sim
Amapá não Paraná não
Amazonas não Pernambuco não
Ceará não Rio de Janeiro não
Distrito Federal não Rio Grande do Norte não
Espírito Santo não Rio Grande do Sul sim
Goiás não Roraima não
Maranhão não se aplica Sergipe não
Mato Grosso não Tocantins não se aplica
Mato Grosso do Sul não se aplica

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE B – Planejamento Estratégico

B.1. – Polícias Civis Possuem Plano Anual de Ação


A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 17 das 21 instituições de Polícia Civil analisadas.
As Polícias Civis que não possuem Plano Anual de Ação são as localizadas nas seguintes Unidades da
Federação: Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Sergipe.
Tabela PC.6. – Polícia Civil Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Possui plano Possui plano
Unidade da Federação Unidade da Federação
anual de ação anual de ação
Acre sim Minas Gerais sim
Alagoas não Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas sim Pernambuco não
Ceará sim Rio de Janeiro sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Norte sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Sul não
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim Sergipe não
Mato Grosso sim Tocantins sim
Mato Grosso do Sul sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação


Tabela PC.7. – Princípios do Plano Anual de Ação das Polícias Civis (Brasil – 2005)
Polícia Civil
Princípios Existentes no Plano Anual de Ação
N.Abs (%)
Integração operacional com outras organizações federais, estaduais
16 94,1
e municipais de segurança pública.
Promoção dos Direitos Humanos 13 76,5
Obediência à legalidade 14 82,4
Incentivo à participação comunitária 14 82,4
Participar da implementação de ações sociais, urbanas e
11 64,7
comunitárias na área de prevenção
Ampliação e modernização da Polícia Civil 16 94,1
Integração das áreas de atuação das organizações policiais 15 88,2
Atuar com base em um planejamento que define metas a serem
14 82,4
alcançadas.
Qualificação do processo de investigação e produção de provas 11 64,7
O plano anual tem princípio capacitação contínua do efetivo. 12 70,6

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação das Polícias Civis, existentes em 17
Unidades da Federação, destacam-se como os mais presentes: (1) Integração operacional com outras

45
organizações federais e (2) Ampliação e modernização da Polícia Civil. Os princípios menos presentes
nestes planos foram: (1) Qualificação do processo de investigação e produção de provas e (2)
Participar da implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção.

B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade


Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos
que cinco entre os 17 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais
comum é a divulgação através da imprensa local. A instituição de Tocantins, divulga o Plano Anual de
Ação através de um boletim interno na Secretaria de Segurança Pública do Estado. Não foi informada
nenhuma forma de divulgação distribuída para a comunidade em formato impresso.
Tabela PC.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação das Polícias Civil para a Comunidade (Brasil – 2004)
Polícia Civil
Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade
N.Abs (%)
Não existe forma de divulgação do plano para a sociedade civil 5 29,4
Plano é divulgado nos conselhos comunitários 3 17,6
Plano é divulgado atraves da imprensa local 10 58,8
Plano é distribuido para comunidade em formato impresso 0 0,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação


Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação pelas Polícias Civis,
destacam-se pela maior freqüência as diretrizes traçadas pelo Governo Federal e as diretrizes traçadas pela
Secretaria Estadual de Segurança Pública. Por outro lado, os fatores menos levados em conta são
relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública e as análises das características
populacionais e urbanas da Unidade da Federação.
Tabela PC.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação das Polícias Civis (Brasil – 2005)
Polícia Civil
Fatores levados em conta no processo de elaboração do Plano Anual de Ação
N.Abs (%)
Relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pela Polícia Civil 12 70,6
Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública 7 41,2
Análise das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação 9 52,9
Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública 14 82,4
Diretrizes traçadas pelo Governador da Unidade da Federação 13 76,5
Diretrizes traçadas pelo Governo Federal 15 88,2

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais

C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Civis


Tabela PC.10. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civil (Brasil – 2005)
Número de
Tipo de Unidades Operacionais da Polícia Civil Unidades
N.Abs (%)
Delegacias Seccionais 430 11,4
Delegacias Distritais 1.345 35,6
Delegacias Especializadas 457 12,1
Postos ou núcleos de atendimentos 1.265 33,5
Outros tipos 279 7,4
Total de Unidades Operacionais 3.776 100,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

Nas 21 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil das Polícias Civis
respondidos, verificamos a existência de 3.776 Unidades Operacionais das Polícias Civis. O maior volume
destas Unidades Operacionais constituem “Delegacias Distritais”, totalizando 35,6% do total das Unidades
46
Operacionais. As Unidades Operacionais menos significativas em termos de número são as Delegacias
Seccionais, com 11,4% do total de Unidades Operacionais.

C.2. – Delegacias Especializadas em relação à sua competência


Entre as 21 Unidades da Federação que tiveram o questionário da Pesquisa Perfil organizacional
das polícias Civis respondidos, verificamos a existência de 177 delegacias especializadas no atendimento
à mulher, 105 delegacias especializadas na área de patrimônio, 67 delegacias especializadas na área de
entorpecentes. Por outro lado, o menor volume de delegacias Especializadas que verificamos, foi em
relação à competência de “Desaparecidos” e “Seqüestro”. Verificamos a existência de um total de 1.949
delegacias especializadas. Cabe destacar, que é comum encontrarmos em uma mesma Unidade
Operacional várias delegacias especializadas diferentes. Isto explica a diferença encontrada de 457
Unidades Operacionais para delegacias especializadas e 1.949 delegacias especializadas.
Tabela PC.11. – Número de delegacias especializadas em relação à sua competência (Brasil – 2004).

Tipo de Delegacias especializadas em Número de Delegacias


relação à sua competência especializadas
Atendimento à Mulher 177
Patrimônio 105
Entorpecentes 67
Proteção à Criança e ao Adolescente 48
Investigação de Ato Infracional 40
Homicídios 36
Extorsão 33
Meio Ambiente 23
Idoso 18
Fazendária 18
Sequestro 8
Desaparecidos 7
Outras Especializadas 1369
Total 1949

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

C3. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana


Tabela PC.12. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana por
Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Número de Número de Unidades
Unidades Operacionais com
Unidade da Federação
Operacionais com plantão no final de
plantão 24 horas Semana
Acre 21 21
Alagoas 14 14
Amapá 5 5
Amazonas 29 29
Ceará 11 11
Distrito Federal 40 40
Espírito Santo 0 0
Goiás 18 18
Maranhão 102 102
Mato Grosso 72 72
Mato Grosso do Sul 30 30
Minas Gerais 262 262
Pará 29 29
Paraná 217 217
Pernambuco 7 37
Rio de Janeiro 157 157
Rio Grande do Norte 3 2
Rio Grande do Sul 102 89
Roraima 18 18
Sergipe 2 2
Tocantins 12 12
Total 1151 1167

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civil 2005

47
Em relação aos plantões realizados pelas Unidades Operacionais das Polícias Civis, verificamos
que, das Unidades Operacionais que possuem plantão 24 horas e plantão no final de semana a
porcentagem é praticamente a mesma, 37%. A única Polícia Civil onde não existem Unidades
Operacionais com plantão 24 horas ou plantão no final de semana é a do Espírito Santo.

C.4 – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências


Entre as 3.776 Unidades Operacionais existentes, 56% possuem computadores disponíveis para a
realização do registro de ocorrências. Dentre estas 2.151 Unidades Operacionais que possuem estes
computadores para o registro de ocorrências, 1.071 se encontram interligadas à Rede Estadual de
Informática da Polícia Civil e 1.128 se encontram interligadas à Rede INFOSEG. Deste modo, podemos
concluir que do total de Unidades Operacionais existentes, aproximadamente 30% se encontram
interligadas às Redes Estaduais das Polícias Civis e à Rede INFOSEG. Em relação à situação existente
dentro de cada Unidade da Federação, verificamos que na maioria das Polícias Civis analisadas o número
de Unidades Operacionais interligadas à Rede Estadual e à Rede INFOSEG é o mesmo.
Tabela PC.13. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de
Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2005)

Unidades Operacionais que possuem


computadores disponíveis para registro de
Unidade da ocorrências
Federação
Interligados Rede Interligados à
Total
Estadual PM Rede INFOSEG
Acre 32 32 32
Alagoas 103 48 48
Amapá 5 0 0
Amazonas 93 0 0
Ceará 102 58 58
Distrito Federal 33 33 33
Espírito Santo 0 0 0
Goiás 191 106 106
Maranhão 194 107 107
Mato Grosso 125 59 0
Mato Grosso do Sul 128 0 0
Minas Gerais 0 0 0
Pará 29 29 29
Paraná 220 220 220
Pernambuco 242 9 242
Rio de Janeiro 79 79 0
Rio Grande do Norte 48 9 11
Rio Grande do Sul 337 280 242
Roraima 0 0 0
Sergipe 98 2 0
Tocantins 92 0 0
Total 2.151 1.071 1.128

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

C.5 – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas


Tabela PC.14. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Salas de Atendimento Especial para as Vítimas
(Brasil – 2004)
Tipo de Salas de Atendimento Número de Unidades
Especial para Vítimas Operacionais
Triagem 342
Assistência Social 40
Assistência Psicológica 34
Orientação Jurídica 12
Reconhecimento 488
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

48
De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de
atendimento especial para as vítimas é muito pequena em relação ao total de Unidades existentes. As salas
de atendimento especial mais freqüentes são a de “Reconhecimento” e “Triagem”. Os outros três tipos de
salas pesquisadas, “Salas de Assistência Social”, “Salas de Assistência Psicológica” e “Salas de
Orientação Jurídica”, praticamente inexistem.

C.6 – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física


Grande parte das Unidades Operacionais das Polícias Civis tem sua sede localizada em edificação
própria (74,9%). Cerca de 8,5% das Unidades têm sua sede em edificação alugada custeada pelo
Município e 16,6% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado.
Tabela PC.15. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004)
Número de Unidades
Tipo de Situação do Imóvel da Unidade
Operacionais
Operacional
N.Abs (%)
Instalação Alugada Custeada pelo Estado 400 16,6
Instalação Alugada Custeada pelo Município 205 8,5
Instalação Própria 1797 74,9

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE D – Recursos Humanos

D.1. – Efetivo por Categoria Profissional


Verificamos a existência de um total de efetivo das Polícias Civis de 69.156 profissionais nas 21
Unidades da Federação que responderam à pesquisa. O efetivo se concentra em quatro grandes categorias
profissionais: Agentes (22,6%), Investigador e detetives (21,7%), Escrivão e Escrevente (14,9%) e
inspetores (14,3%). Assim, das 12 categorias profissionais avaliadas, apenas quatro concentram cerca de
70% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos 69.156 profissionais, apenas 4.099 não são
policiais civis efetivos.
Tabela PC.16. – Efetivo das Polícias Civis por Categoria Profissional (Brasil – 2004)
Total do Efetivo por
Categoria profissional Categoria Profissional
N.Abs (%)
Delegado (a) de Polícia 5.473 7,9
Inspetor(a) 9.888 14,3
Investigador (a) e Detetives 14.984 21,7
Agente 15.599 22,6
Papiloscopista 1.936 2,8
Escrivão (ã) e escrevente 10.315 14,9
Carcereiro (a) 2.177 3,1
Profissionais Não Policiais 4.099 5,9
Psicólogo 340 0,5
Assistente Social 120 0,2
Estagiário (a) 1.063 1,5
Outros 3.162 4,6
Total 69.156 100,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.2. – Efetivo Previsto e Existente


A distribuição do efetivo existente e do previsto entre as Unidades da Federação é bastante
desigual. Do total do efetivo existente de Policiais Civis, 45% se encontra concentrado no Distrito Federal,
Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. As Unidades da Federação que possuem menor efetivo
da Polícia Civil são Acre, Amapá, Rio Grande do Norte e Roraima. O número total de efetivo existente no
Brasil é cerca de 80% do efetivo previsto ou necessário, segundo as próprias Polícias Civis.

49
Tabela PC.17. – Efetivo das Polícias Civis Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Total do efetivo
Unidade da
Existente
Federação
Previsto N. Abs. (%)
Acre ... 1280 1,9
Alagoas 4542 2212 3,2
Amapá ... 1157 1,6
Amazonas 2499 2956 4,3
Ceará 4709 2043 3,0
Distrito Federal 5940 5145 7,5
Espírito Santo 2590 1824 2,7
Goiás 5308 3388 5,0
Maranhão 3250 1442 2,1
Mato Grosso 5600 2307 3,3
Mato Grosso do Sul 1941 1899 2,8
Minas Gerais ... 9454 13,7
Pará 6144 2812 4,1
Paraná 6975 4176 6,0
Pernambuco 6209 5184 7,6
Rio de Janeiro 23130 10606 15,4
Rio Grande do Norte ... 1329 1,9
Rio Grande do Sul 9457 6714 9,8
Roraima ... 1284 1,9
Tocantins 1865 1619 2,3
Total 90162 68.831 100,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.3. – Efetivo por Gênero


As mulheres constituem cerca de 22% do efetivo existente nas Polícias Civis no Brasil. Algumas
Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres (Minas
Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro), outras se destacam por comparativamente promover uma presença
mais igualitária entre homens e mulheres (Espírito Santo e Roraima). Destaca-se que, de um modo geral,
os concursos para ingresso dos efetivos femininos são realizados concomitantemente com os quadros
masculinos, todavia, os efetivos femininos têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total.
Tabela PC.18. - Efetivo das Polícias Civis por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Total do Efetivo
Razão
Unidade da Federação Masc. /
Feminino Masculino
Fem
Acre 358 922 2,6
Alagoas 428 1.779 4,2
Amapá 382 800 2,1
Amazonas 960 1.199 1,2
Ceará 654 1.656 2,5
Distrito Federal 1.333 3.812 2,9
Espírito Santo 647 1.169 1,8
Goiás 829 2.559 3,1
Maranhão 280 1.162 4,2
Mato Grosso 601 1.666 2,8
Mato Grosso do Sul 561 1.338 2,4
Minas Gerais 1.863 7.591 4,1
Pará ... ... ...
Paraná 1.031 3.157 3,1
Pernambuco 803 4.381 5,5
Rio de Janeiro 1.769 8.837 5,0
Rio Grande do Norte 282 1.047 3,7
Rio Grande do Sul 1.680 4.421 2,6
Roraima 431 853 2,0
Sergipe ... ... ...
Tocantins 460 1.159 2,5
Total 15.352 49.508 3,2

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

50
D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis
Entre os critérios utilizados para promoção profissional pelas Polícias Civis que responderam à
pesquisa, o que mais se destaca é “Tempo de Serviço”. Por outro lado, os critérios menos utilizados para
a promoção profissional são “Qualificação Profissional na Área de Segurança Rural” e “Destaque em
Experiências Profissionais”. “Qualificação Profissional na Área Segurança Urbana” não é critério
utilizado para promoção profissional em nenhuma das 21 instituição de Polícia Civil que responderam a
Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis.
Tabela PC.19. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Critérios para promoção profissional na Critérios


Polícia Civil Utilizados
Tempo de Serviço 17
Nível de Escolaridade 5
Qualificação Profissional na área de segurança rural 3
Qualificação Profissional na área de segurança urbana 0
Destaque em experiências profissionais 4
Especialização 5
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.5. – Efetivo por Grau de Instrução


Praticamente metade do efetivo das Polícias Civis possui o médio completo como grau de
instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 40% que possuem grau superior completo. Interessante
esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três
anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e
Bases da Educação Nacional).
Tabela PC.20. – Efetivo das Polícias Civis por Grau de Instrução (Brasil – 2004)
Total do Efetivo por Grau
Grau de Instrução de Instrução
N. abs. (%)
Fundamental Incompleto 422 0,9
Fundamental Completo 1414 2,9
Médio Incompleto 1544 3,3
Médio Completo 21109 45,0
Superior Incompleto 4336 9,2
Superior Completo 16257 34,7
Pós Graduação 1866 4,0
Total 46948 100,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.6. – Efetivo por Raça


Ao avaliarmos a raça do efetivo das Polícias Civis verificamos que os dois grandes grupos
existentes são brancos (42,4%) e pardos (27,6%). A incidência de Amarelos e Índios é baixa,
aproximadamente 12%
Tabela PC.21. – Efetivo das Polícias Civis por Raça (Brasil – 2004)
Total do Efetivo por
Cor / Raça Raça
N.Abs (%)
Branco 6.320 42,4
Preto 2.595 18,0
Pardo 5.141 27,6
Amarelo e Índio 1.665 12,0
Total 15.721 100,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

51
D.7. – Efetivo por Faixa Etária
Grande parte do efetivo das Polícias Civis avaliadas possuem entre 35 e 45 anos de idade (43%).
Em contraponto, verificamos que aproximadamente 10% do total do efetivo possui até 30 anos de idade.
Tabela PC.22. – Efetivo das Polícias Civis por Faixa Etária (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Faixa etária Faixa Etária
N.Abs (%)
18 e 24 anos 2.484 4,3
25 e 29 anos 4.239 7,3
30 e 34 anos 7.086 12,2
35 e 45 anos 24.775 42,8
acima de 45 anos 19.264 33,4
Total 57.848 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço


Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que,
comparativamente, 37% do efetivo possuem entre 10 e 20 anos de serviço e outros 28% possuem menos
de 5 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 16,7% que possuem mais de 20 anos de serviço.
Tabela PC.23. – Efetivo das Polícias Civis por Tempo de Serviço (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Tempo de serviço
N.Abs (%)
Menos de 1 ano 3.234 7,1
1 a 5 anos 9.504 21,0
5 a 10 anos 7.991 18,0
10 a 20 anos 16.809 37,2
Mais de 20 anos 7.542 16,7
Total 45.080 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero


Cerca de 32% do efetivo das Polícias Civis se encontram em funções não operacionais. A razão de
homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções operacionais do que na situação do apoio
administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 5 homens para cada mulher e nas funções de
apoio administrativo existem mais mulheres do que homens.
Tabela PC.24. – Efetivo das Polícias Civis por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004)

Total do efetivo por Gênero Razão


Função Executada
Masc./Fem.
Feminino Masculino Total
Operacionais 4882 22434 27316 4,6
Apoio Administrativo 7184 5682 12866 0,8
Outras Funções 752 261 1013 0,3
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão


A avaliação da presença de profissionais policiais e não policiais por tipo de função realizada nos
permite concluir que os profissionais não policiais são utilizados tanto em funções operacionais quanto
fora destas funções. O conjunto de profissionais não policiais inclui, por exemplo, civis, engenheiros e
prestadores de serviço.

52
Tabela PC.25. Efetivo das Polícias Civis por Tipo de Função Executada e Pertencimento à Polícia Civil (Brasil – 2004)

Total do efetivo por Profissão


Função Executada
Policiais Não Policiais Total
Operacionais 27.165 6.794 27.059
Apoio Administrativo 6.016 1.871 7.887
Outras Funções 310 229 539
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.11 – Efetivo por Faixa Salarial


Quanto à análise da distribuição do efetivo das Polícias Civis segundo faixas salariais, verificamos
que pouco mais de 30% do efetivo recebe entre 2 e 5 salários mínimos. Cabe ressaltar, ainda, que temos
0,2% dos policiais Civis recebendo entre 1 e 2 salários mínimos e mais de 21% recebendo acima de 10
salários mínimos.
Tabela PC.26. – Efetivo das Polícias Civis por Faixa Salarial (Brasil – 2004)
Total do Efetivo por
Faixa salarial
Faixa Salarial
(Salário Mínimo)
N.Abs (%)
1 a 2 SM 121 0,2
2 a 3 SM 1564 3,6
3 a 4 SM 1106 2,6
4 a 5 SM 10120 24,0
5 a 6 SM 5514 13
6 a 7 SM 2886 6,8
7 a 8 SM 9148 21,5
8 a 9 SM 1099 2,6
9 a 10 SM 1858 4,3
Acima de 10 9080 21,4
Total 42.496 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional

E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional


Verificamos que o ensino médio completo é predominantemente definido como escolaridade
mínima exigida em praticamente todas as categorias profissionais analisadas – investigador, agente,
papiloscopista e escrivão. Para o ingresso na Polícia Civil, o cargo de delegado a escolaridade mínima
exigida é sempre superior completo. Apenas para os carcereiros, encontramos exigências de ensino médio
ou fundamental completo.
Tabela PC.27. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Escolaridade mínima exigida por categoria profissional da


Polícia Civil
Categorias Profissionais ensino ensino
ensino médio ensino médio
fundamental superior
incompleto completo
completo completo
Delegado de Policia 0 0 0 15
Inspetor 0 0 3 2
Investigador e Detetive 0 0 6 3
Agente 0 0 12 2
Papiloscopista 0 0 9 5
Escrivão e Escrevente 0 0 14 7
Carcereiro 3 1 3 1
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso
Do total 69.156 policiais Civis existentes nas 21 instituições pesquisadas, 45.076 não passaram
por processo de capacitação ou treinamento especializado em 2004. Isto representa cerca 65,2% do total
do efetivo existente.
A avaliação do tamanho do efetivo capacitado segundo os temas dos cursos de capacitação ou
treinamento especializado evidencia uma situação bastante homogênea, onde não se consegue identificar
uma predominância de nenhum dos temas avaliados. Os cursos que apresentam os maiores números de
policiais Civis capacitados foram “Direitos Humanos”, “Uso Legal e Progressivo da Força e da Arma de
Fogo” e “Técnicas de Atendimento ao Público”. Por outro lado, os cursos que apresentam os menores
números de policiais Civis capacitados foram “Saúde Ocupacional”, “Operação de Equipamentos de
Telecomunicação”, “Análise Estatística de Dados Criminais”, “Patrulhamento em Área de Incidência
Criminal em Reforço as Polícias”, “Prevenção ao Uso de Substancias Psico-ativas”, “Educação
Ambiental”, “Direção Defensiva”, “Primeiros Socorros” e “Armas Não Letais”.

Tabela PC.28. – Efetivo das Polícias Civis Capacitados por Tema de Curso (Brasil – 2004)

Total do Efetivo Razão Capacitados


Temas de Curso Capacitado por / Total Efetivo
Tema de Curso Existente

Total de policiais que não passaram por processo de capacitação


especializada em 2004 45.076 65,18
Segurança do trabalho 1.415 2,2
Saúde ocupacional 581 0,9
Gestão 1.091 1,7
Direitos Humanos 3.029 4,6
Inteligência policial 1.687 2,6
Técnicas de investigação 2.223 3,4
Mediação de conflitos 1.627 2,5
Uso legal e progressivo da força e da arma de fogo 6.713 10,3
Técnicas de atendimento ao público 2.632 4,0
Noções sobre violência doméstica e de gênero 878 1,3
Operação de equipamentos de telecomunicação 428 0,7
Análise estatística de dados criminais 579 0,9
Atendimento do cidadão em operação de prevenção primária 1.217 1,9
Atendimento de ocorrências criminais 1.299 2,0
Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às policias 483 0,7
Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 596 0,9
Defesa pessoal do agente público 1.105 1,7
Educação ambiental 426 0,7
Atendimento à criança e ao idoso 1.095 1,7
Legislação Penal Brasileira 1.287 2,0
Legislação de trânsito 1.069 1,6
Direção Defensiva 403 0,6
Primeiros socorros 525 0,8
Preservação do Local do Crime 1.169 1,8
Planejamento Estratégico 1.032 1,6
Armas Não Letais 131 0,2
Produção de Provas 918 1,4
Outros Cursos 2.526 3,9
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

E.3. – Integração da Polícia Militar no Processo de Formação Básica


Das 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, a maior parte delas possuem seu processo de
formação básica integrado com a Polícia Militar. Apenas 10 Polícias Civis não possuem este processo de
integração: Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
As Polícias Civis do Distrito Federal, Roraima Ceará não responderam a esta questão da pesquisa.

54
Tabela PC.29. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Durante a formação da Durante a formação da
Polícia Civil, existe Polícia Civil, existe
Unidades da Unidades da
cursos ocorrendo de cursos ocorrendo de
Federação forma integrada com a Federação forma integrada com a
Polícia Militar Polícia Militar
Acre sim Minas Gerais sim
Alagoas não Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas não Pernambuco sim
Espírito Santo não Rio de Janeiro não
Goiás não Rio Grande do Norte sim
Maranhão não Rio Grande do Sul sim
Mato Grosso sim Sergipe sim
Mato Grosso do Sul não Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.

E.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo


Cerca de 75% das instituições de Polícia Civil possuem programas de assistência psicológica para
o seu próprio efetivo. Isto não ocorre apenas em 5 instituições avaliadas: Acre, Alagoas, Goiás, Roraima e
Tocantins. A Polícia Civil do Ceará não nos respondeu esta questão da pesquisa.
Tabela PC.30. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Existe programa de Existe programa de


Unidade da Unidade da
assistencia psicológica assistencia psicológica
Federação para o efetivo
Federação para o efetivo
Acre não Minas Gerais sim
Alagoas não Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas sim Pernambuco sim
Distrito Federal sim Rio de Janeiro sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Norte sim
Goiás não Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Roraima não
Mato Grosso sim Sergipe sim
Mato Grosso do Sul sim Tocantins não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

E.5. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo


Tabela PC.31. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Existe programa de Existe programa de
Unidade da Federação assistência a saúde Unidade da Federação assistência a saúde
para o efetivo para o efetivo
Acre não Pará sim
Alagoas não Paraná sim
Amapá não Pernambuco não
Distrito Federal sim Rio Grande do Norte não
Espírito Santo não Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Roraima não
Mato Grosso não Sergipe não
Mato Grosso do Sul sim Tocantins sim
Minas Gerais sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de
assistência psicológica. As instituições que possuem programas de assistência à saúde são Distrito Federal,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins. As instituições de
Amazonas, Maranhão, Rio de Janeiro e Ceará não responderam a esta questão da pesquisa.

E.6. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil


Três mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação das Polícias
Civis nas 21 instituições pesquisadas. O uso da “Corregedoria específica da Polícia Civil” ocorre em 14
Polícias Civis, o uso da “Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Civil” ocorre em
11 Polícias Civis e o uso de “Regulamentos que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD”
ocorre em 13 Polícias Civis. Destaca-se, ainda, a baixa incidência das Ouvidorias como mecanismos de
controle da atuação das Polícias Civis.
Tabela PC.32. – Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Civis (Brasil – 2004)
Presença dos Mecanismos
Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil
por Polícia Civil
Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Civil 11
Ouvidoria específica da Polícia Civil 2
Ouvidorias das Polícias estaduais 7
Corregedoria específica da Polícia Civil 14
Corregedoria Integrada das Polícias Estaduais 5
Código de conduta ou Regulamento Disciplinar Próprio 10
Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD 13

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais

F.1. – Equipamentos de Transporte


Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nas Polícias Civis constitui Viaturas
Pequenas e Médias. Os dados evidenciam também o alto número de equipamentos existentes fora de uso.
Na situação das viaturas pequenas e médias, por exemplo, das 10983 viaturas existentes, temos 1095 fora
de uso. Isto deixa claro que normalmente os Estados compram um número expressivo de viaturas de
pequeno porte, contemplando a Polícia Civil. Todavia, as viaturas maiores e para transporte de presos têm
seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para compra deste tipo de bem.
Tabela PC.33. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Existentes
Equipamentos de Transporte Previsto
Caracterizados Descaracterizados Fora de Uso
Viatura Pequena / Média 7456 5362 4476 1095
Viatura Grande 646 167 128 46
Viatura de Transporte de Presos 1348 1370 104 42
Motocicletas 1646 551 566 52
Outras Viaturas 177 166 33 32
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.2. – Equipamentos de Proteção


Tabela PC.34. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Proteção Previsto Previstos/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Algema 52571 21473 1600 2,3
Colete a Prova de Balas 50648 19849 2119 2,3
Outros Equipamentos de Proteção 680 42 10 13,1

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nas Polícias Civis constitui algemas e
colete à prova de balas. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos à
conclusão de que a defasagem no número existente destes equipamentos é praticamente a mesma. Por fim,
cabe destacar que entre os coletes à prova de balas encontramos um número significativo de equipamentos
fora de uso.

F.3. – Armamentos Não Letais


Grande parte dos armamentos não letais existentes nas Polícias Civis constituem de munição
química e munição não letal. Avaliando a relação entre os números de armamentos não letais existentes e
previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de granada de efeito moral . As Polícias Militares
não nos informaram sobre armamentos fora de uso e deixaram evidente que não possuem nenhuma tonfa,
cassetete ou similar.
Tabela PC.35. - Quantidade de Armamentos Não Letais Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Armamento Não Letal Previsto Previstos/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Tonfa, cassetete ou similar 6376 0 0 0,0
Munição química (CS, CN e outros) 61606 88806 0 0,7
Granadas de efeito moral 16250 418 0 38,9
Munição não letal (borracha, etc) 24700 1147 0 21,5
Outros 13500 4084 0 3,3

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.4. – Armamentos Letais


Grande parte dos armamentos letais existentes nas Polícias Civis constitui revólveres e pistolas.
Avaliando a relação entre os números de armamentos letais existentes e previstos, concluímos que existe
uma maior defasagem de metralhadoras e carabinas.
Tabela PC.36. - Quantidade de Armamentos Letais Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Existente Razão
Armamento Previsto Fora de Previsto/
Em Uso
Uso Existente
Carabina 4.184 2.379 266 1,6
Espingarda 7.205 4.878 374 1,4
Pistola 45.010 30.503 168 1,5
Revólver 19.913 42.523 2.189 0,4
Metralhadora 9.842 2.915 235 3,1
Outras Armas 5.150 2.914 6 1,8
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.5. – Equipamentos de Comunicação


Tabela PC.37. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Comunicação Previsto Previstos/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Linhas de Telefone Convencional 7506 12187 54 0,6
Ramais Telefônicos 4241 6419 345 0,6
Aparelhos de FAX 3844 2364 174 1,5
Telefone Celular 5167 2632 8 2,0
Linhas Exclusivas para FAX 583 242 0 2,4
Estação Móvel 7007 7548 1550 0,8
Rádio Portátil 9088 4408 376 1,9
Outros Equipamentos 2240 2146 287 0,9

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nas Polícias Civis constitui Linhas
telefônicas, Ramais telefônicos, estações móveis e rádios portáteis. Entre as 21 Polícias Civis avaliadas,
verificamos a existência de 12.187 linhas telefônicas em uso. Avaliando a relação entre os números de
equipamentos existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de linhas exclusivas de
FAX e aparelho celular. Verificamos, ainda, que o número de estações móveis fora de uso é muito
significativo.

F.6. – Linha para Disque Denúncia


Em relação à existência de disque denúncia nas Polícias Civis, verificamos a sua presença na
maior parte das 21 Polícias Civis pesquisadas. Apenas nas seguintes Polícias Civis não existe disque
denúncia: Acre, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.. As
Polícias Civis Amapá, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a presença
de Disque Denúncia.
Tabela PC.38. – Existe Linha para Disque Denúncia nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Polícia Civil possui linha própria Polícia Civil possui linha própria
Unidade da Federação Unidade da Federação
para serviço de disque denúncia para serviço de disque denúncia
Acre não Mato Grosso sim
Alagoas sim Mato Grosso do Sul não
Amapá sim Minas Gerais sim
Amazonas não Paraná não
Ceará não Pernambuco sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul não
Espírito Santo não Roraima sim
Goiás sim Sergipe sim
Maranhão sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.7. – Equipamentos de Informática


Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nas
Polícias Civis e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao previsto.
Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de previstos e
existentes são os palmtops.
Tabela PC.39. - Quantidade de Equipamentos de Informática Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Existentes Razão
Equipamentos de Informática Previsto Previstos/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Computadores 16537 13494 777 1,2
Notebooks 1335 838 15 1,6
Palmtops 189 6 0 31,5
Impressoras 12627 9805 954 1,2
Scanner de Mesa 2110 335 22 5,9
Software Edição Imagens 28 4 0 7,0
Máquina Fotográfica Digital 2594 482 5 5,3
Outros Equipamentos 7572 4480 35 1,7
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.8. – Equipamentos de Investigação


Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constitui máquinas fotográficas,
filmadoras e veículos. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os
equipamentos mais ausentes são os aparelhos de interceptação telefônica.

58
Tabela PC.40. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Investigação Previsto
Em Uso Fora de Uso Previstos/
Máquina Fotográfica 1171 365 31 3,0
Filmadora 631 223 17 2,6
Equipamentos de Interceptação Telefônica 82 20 0 4,1
Equipamentos de Interceptação de Ambiente 99 27 3 3,3
Veículos próprios para a área de inteligência 164 65 1 2,5
Outros 110 21 0 5,2

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento

G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos


Entre as 21 Polícias Civis avaliadas, Alagoas, Amapá, Amazonas, Goiás, Paraná, Roraima e
Sergipe não têm central de despacho e registro de atendimentos. Verificamos que praticamente todas as
centrais de despacho estão interligadas às das Polícias Militares. A exceção a essa regra é a polícia do Rio
Grande do Norte que possui central de despacho e registro de atendimentos próprios.
Tabela PC.41. – Integração das Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos das Polícias Civis à Polícia Civil por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)

Centrais de Despacho
Unidades da
e Registro de
Federação
Atendimentos
Acre Integrada à PM
Ceará Integrada à PM
Distrito Federal Integrada à PM
Espírito Santo Integrada à PM
Goiás Integrada à PM
Maranhão Integrada à PM
Mato Grosso Integrada à PM
Mato Grosso do Sul Integrada à PM
Minas Gerais Integrada à PM
Pará Integrada à PM
Pernambuco Integrada à PM
Rio Grande do Norte própria
Rio Grande do Sul Integrada à PM
Tocantins Integrada à PM
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação


Tabela PC.42. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Meio de funcionamento do Meio de funcionamento do
Unidade da Federação Unidade da Federação
sistema de comunicação sistema de comunicação
Acre radio conjugado a outro meio Minas Gerais radio conjugado a outro meio
Alagoas apenas por radio Pará apenas por radio
Amapá apenas por radio Paraná radio conjugado a outro meio
Amazonas radio conjugado a outro meio Pernambuco radio conjugado a outro meio
Ceará radio conjugado a outro meio Rio de Janeiro radio conjugado a outro meio
Espírito Santo radio conjugado a outro meio Rio Grande do Norte radio conjugado a outro meio
Goiás radio conjugado a outro meio Rio Grande do Sul apenas por radio
Maranhão apenas por radio Roraima apenas por radio
Mato Grosso radio conjugado a outro meio Sergipe radio conjugado a outro meio
Mato Grosso do Sul radio conjugado a outro meio Tocantins radio conjugado a outro meio

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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Das 21 Polícias Civis pesquisadas, seis possuem sistema de comunicação funcionando baseado
apenas no rádio e outras quatorze possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado no rádio
conjugado a outro meio. De acordo com as respostas, ‘outro meio’ seria: e-mails, telefones, e
computadores. A Polícia Civil do Distrito Federal não nos informou sobre seu sistema de comunicação.

G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Militar


Entre as 20 instituições de Polícia Civil que utilizam rádio como meio de comunicação, sete
possuem a freqüência do rádio compartilhada com a da Polícia Militar. Este compartilhamento ocorre no
Acre, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins. As Polícias Civis do Distrito
Federal e Sergipe não nos informaram sobre a existência deste compartilhamento.
Tabela PC.43. – Freqüência de Rádio das Polícias Civis é Compartilhada com a da Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A frequência do A frequência do
Unidade da sistema de rádio é Unidade da sistema de rádio é
Federação compartilhada com a Federação compartilhada com a
da Polícia Militar da Polícia Militar
Acre sim Minas Gerais não
Alagoas não Pará sim
Amapá não Paraná não
Amazonas sim Pernambuco não
Ceará sim Rio de Janeiro não
Espírito Santo não Rio Grande do Norte não
Goiás não Rio Grande do Sul não
Maranhão sim Roraima não
Mato Grosso não Tocantins sim
Mato Grosso do Sul sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências


Tabela PC.44. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Número de Unidades Operacionais conforme forma


do procedimento de registro de ocorrências
Unidade da Federação
Manualmente Eletronicamente Misto
Acre 0 32 0
Alagoas 0 0 157
Amazonas 0 0 94
Ceará 1 62 160
Goiás 99 50 164
Maranhão 86 107 0
Mato Grosso 0 59 97
Mato Grosso do Sul 0 0 128
Pará 116 66 0
Paraná 0 220 267
Pernambuco 210 7 0
Rio de Janeiro 87 79 0
Rio Grande do Norte 20 7 13
Rio Grande do Sul 63 343 59
Sergipe 0 0 100
Tocantins 0 0 171
Total 682 1032 1410
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre as 21 Polícias Civis
avaliadas, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e eletrônicas de

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preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. O registro de modo apenas eletrônico é mais
freqüente que o apenas manual. As Polícias Civis do Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito
Santo e Roraima não nos informaram sobre seus procedimentos de registro de ocorrências.

G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Militar


Entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, verificamos que apenas cinco possuem seus
sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os das Polícias Civis. Este compartilhamento
ocorre no Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Tocantins.
Tabela PC.45. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências das Polícias Civis ao das Polícias por Unidade da Federação (Brasil –
2004)
Sistemas de registro Sistemas de registro
Unidades da de ocorrências é Unidades da de ocorrências é
Federação integrado ao da Federação integrado ao da
Polícia Militar Polícia Militar
Acre não Minas Gerais sim
Alagoas não Pará sim
Amapá não Paraná não
Amazonas não Pernambuco não
Ceará não Rio de Janeiro não
Distrito Federal não Rio Grande do Norte não
Espírito Santo não Rio Grande do Sul sim
Goiás não Roraima não
Maranhão não Sergipe não
Mato Grosso sim Tocantins sim
Mato Grosso do Sul não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências


Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 13 Polícias
Civis. Apenas em Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Rio de Janeiro, Roraima e
Sergipe existem versões diferentes de boletins de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais
das Polícias Civis.
Tabela PC.46. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Existe boletim de Existe boletim de


Unidade da Unidade da
registro de registro de
Federação Federação
ocorrências único ocorrências único
Acre sim Minas Gerais sim
Alagoas não Pará sim
Amapá não Paraná sim
Amazonas não Pernambuco sim
Ceará sim Rio de Janeiro não
Distrito Federal sim Rio Grande do Norte sim
Espírito Santo não Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Roraima não
Maranhão não Sergipe não
Mato Grosso sim Tocantins sim
Mato Grosso do Sul sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências


Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências das 21 Polícias Civis
avaliadas, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, tipificação do

61
fato, presença de testemunhas, caracterização detalhada da vítima e do local. Destaca-se a inexistência de
quatro outras informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento do
agressor com álcool e entorpecentes, reincidência do agressor, presença dos pais acompanhando o
adolescente durante o cometimento do ato infracional e tipo de relação entre vítima e agressor.
Tabela PC.47. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências das Polícias Civis (Brasil – 2004)
Número de Boletins de
Registro de Ocorrência
Campos de Informação
que possuem as seguintes
informações
Tipificação/classificação do fato ocorrido 16
Instrumento do crime 12
Caracterização detalhada do local 14
Horário em que o fato ocorreu 16
Caracterização das circustâncias do crime 10
Envolvimento do agressor com alcool ou entorpecentes 7
Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato 14
Presença de pais ou responsáveis acompanhando o
6
adolescente no cometimento do ato infracional
Caracterização detalhada da vítima 14
Caracterização detalhada do agressor 13
Tipo de relação entre vítima e agressor 6
Reincidência do agressor 4
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.8. – Rede de Informações das Polícias Civis


Entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, 16 possuem rede de informações, ou seja,
possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As Polícias Civis do Espírito Santo, Minas
Gerais, Paraná, Roraima e Sergipe não nos informaram sobre a existência de rede de informações.
Questionadas sobre o tipo de alimentação da rede de informações existente, a maioria das instituições
afirmaram ser compartilhada. Apenas a Polícia Civil do Amazonas possui rede de informações analógica.
As redes mistas compõem-se de alimentação ‘on line’, geralmente na Capital e na Região Metropolitana,
e alimentação compartilhada , geralmente no interior do Estado.
Tabela PC.48. – Rede de Informações das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Polícia Civil Polícia Civil possui


Unidade da Unidade da
possui uma rede uma rede de
Federação Federação
de informaçôes informaçôes
Acre toda "on line" Mato Grosso misto
Alagoas Compartilhada Mato Grosso do Sul Compartilhada
Amapá Compartilhada Pará Compartilhada
Amazonas Analógica Pernambuco misto
Ceará misto Rio de Janeiro Compartilhada
Distrito Federal toda "on line" Rio Grande do Norte Compartilhada
Goiás misto Rio Grande do Sul misto
Maranhão toda "on line" Tocantins toda "on line"
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas


Entre as 21 instituições de Polícias Civis avaliadas, verificamos que apenas uma não possui
um órgão responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pela
Polícia Civil. A Polícia Civil de Minas Gerais não nos informou sobre a existência de órgão
responsável pela elaboração de estatísticas.

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Tabela PC.49. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil –
2004)
Existe algum órgão Existe algum órgão
Unidade da Unidade da
responsável pela responsável pela
Federação elaboração de estatísticas
Federação elaboração de estatísticas
Acre sim Mato Grosso do Sul sim
Alagoas sim Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas sim Pernambuco sim
Ceará não Rio de Janeiro sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Norte sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Roraima sim
Maranhão sim sergipe sim
Mato Grosso sim Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.

G.10. – Produção de Relatórios Analíticos


A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelas Polícias Civis ocorre em 19 da
21 instituições avaliadas. Estes relatórios só não são produzidos pela Polícia Civil de Roraima. A Polícia
Civil de Minas Gerais não nos informou sobre a produção de relatórios analíticos.
Tabela PC.50. – Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

A Polícia Civil A Polícia Civil


Unidade da Unidade da
produz relatórios produz relatórios
Federação Federação
analíticos analíticos
Acre sim Mato Grosso do Sul sim
Alagoas sim Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas sim Pernambuco sim
Ceará sim Rio de Janeiro sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Norte sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Roraima não
Maranhão sim Sergipe sim
Mato Grosso sim Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos


Tabela PC.51. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Informações
Sistematizadas
Tipo de Informações
nos Relatórios
Analíticos
Volume de Ocorrências Policiais 18
Volume de Termos Circunstanciados 17
Volume de Inquéritos Instaurados 17
Mandado de Busca e Apreensão 7
Volume de Inquéritos Concluídos 15
Caracterização das Vítimas 10
Caracterização dos Agressores 9
Caracterização das Circunstancias do Crime 5
Caracterização do "modus operandi" 3
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 19
instituições de Polícia Civil, verificamos uma maior presença de “volume de ocorrências”, “volume de
termos circunstanciados” e “volume de inquéritos”. As informações menos utilizadas na elaboração dos
relatórios analíticos são a caracterização do “modus operandi” e das circunstâncias do crime.

G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos


A maior parte das Polícias Civis elaboram relatórios analíticos de suas ações mensalmente.
Verificamos, ainda, que apenas a polícia civil do Ceará produz relatórios analíticos em tempo real e a
Polícia Civil do Rio Grande do Sul, unicamente, produz relatórios analíticos quinzenalmente. Dentre as
Polícias Civis que produzem relatórios, a instituição do Paraná não nos respondeu sobre a freqüência da
produção.
Tabela PC.52. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Frequência com que produz Frequência com que produz


Unidades da Federação Unidades da Federação
relatórios analíticos relatórios analíticos
Acre semanalmente Mato Grosso do Sul mensalmente
Alagoas mensalmente Pará mensalmente
Amapá semanalmente Paraná mensalmente
Amazonas mensalmente Pernambuco mensalmente
Ceará em tempo real Rio de Janeiro mensalmente
Distrito Federal mensalmente Rio Grande do Norte mensalmente
Espírito Santo mensalmente Rio Grande do Sul quinzenalmente
Goiás mensalmente Sergipe mensalmente
Maranhão mensalmente Tocantins mensalmente
Mato Grosso semanalmente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.13. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos


Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em 5 das 19 Polícias Civis que os
produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em
regime bastante heterogêneo, havendo instituições que os divulgam diariamente, semanalmente,
mensalmente e anualmente. As Polícias Civis do Acre, Distrito Federal e Goiás não possuem regularidade
estabelecida para que ocorra esta divulgação marcando assim a opção ‘outra’, pois a divulgação depende
do crime e da parte interessada.
Tabela PC.53. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil –
2004)
Frequência com que divulga os Frequência com que divulga os
Unidade da Federação Unidade da Federação
relatórios analíticos relatórios analíticos
Acre outra Mato Grosso mensalmente
Alagoas anualmente Mato Grosso do Sul isto não ocorre
Amapá anualmente Pará anualmente
Amazonas isto não ocorre Pernambuco mensalmente
Ceará diariamente Rio de Janeiro mensalmente
Distrito Federal outra Rio Grande do Norte isto não ocorre
Espírito Santo mensalmente Rio Grande do Sul isto não ocorre
Goiás outra Tocantins isto não ocorre

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento


Entre as 19 instituições de Polícia Civil que produzem relatórios analíticos sobre suas ações, todas
as instituições utilizam as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades. A Polícia
Civil do Rio Grande do Norte não respondeu sobre o uso dos relatórios analíticos nas atividades de
planejamento.

64
Tabela PC.54. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades das Polícias Civis por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)

Estes relatórios Estes relatórios


Unidade da analíticos servem Unidade da analíticos servem
Federação como subsidio para Federação como subsidio para
planejamento planejamento
Acre sim Mato Grosso sim
Alagoas sim Mato Grosso do Sul sim
Amapá sim Pará sim
Amazonas sim Paraná sim
Ceará sim Pernambuco sim
Distrito Federal sim Rio de Janeiro sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Sergipe sim
Maranhão sim Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas


Grande parte das instituições de Polícia Civil avaliadas não possui legislação que normaliza a
publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe no Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de
Janeiro e Rio Grande do Sul. As Polícias Civis do Rio Grande do Norte, Pará, Roraima e Minas Gerais
não nos informaram sobre a existência de legislação que normaliza a publicação de estatísticas.
Tabela PC.55. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas pelas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil
– 2004)
Existe legislação que Existe legislação que
Unidade da Unidade da
normaliza a publicação de normaliza a publicação de
Federação Federação
informações estatísticas informações estatísticas
Acre não Mato Grosso não
Alagoas não Mato Grosso do Sul não
Amapá não Paraná não
Amazonas não Pernambuco não
Ceará não Rio de Janeiro sim
Distrito Federal sim Rio Grande do Sul sim
Espírito Santo sim Sergipe não
Goiás não Tocantins não
Maranhão não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências


Tabela PC.56. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Avaliação da qualidade do Avaliação da qualidade
Unidade da preenchimento dos Unidade da do preenchimento dos
Federação boletins de registro de Federação boletins de registro de
ocorrências ocorrências
Acre ruim Mato Grosso do Sul ruim
Alagoas péssimo Pará ruim
Amapá regular Paraná bom
Amazonas regular Pernambuco regular
Ceará regular Rio de Janeiro bom
Distrito Federal regular Rio Grande do Norte regular
Espírito Santo péssimo Rio Grande do Sul regular
Goiás bom Roraima regular
Maranhão regular Sergipe ruim
Mato Grosso regular Tocantins regular

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

65
O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade regular
em 11 Polícias Civis. Destaca-se que em Goiás, Paraná e Rio de Janeiro, a qualidade do preenchimento
dos boletins de registro de ocorrências das Polícias Civis é considerada boa. Nas instituições de Alagoas e
Espírito Santo, a avaliação da qualidade de preenchimento foi considerada péssima. A Polícia Civil de
Minas Gerais não soube nos informar sobre a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de
ocorrências.

G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências


Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de
registro de ocorrências entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas. Estes programas só não existem
no Acre, Alagoas, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul e Roraima. A Polícia Civil do Amapá não
soube nos informar sobre a presença deste tipo de programa.
Tabela PC.57. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por
Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Existe programa para o Existe programa para o


Unidades da aperfeiçoamento do Unidades da aperfeiçoamento do
Federação preenchimento dos boletins Federação preenchimento dos boletins
de registro de ocorrências de registro de ocorrências
Acre não Minas Gerais sim
Alagoas não Pará não
Amazonas sim Paraná sim
Ceará sim Pernambuco sim
Distrito Federal sim Rio de Janeiro sim
Espírito Santo não Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Rio Grande do Sul não
Maranhão sim Roraima não
Mato Grosso sim Sergipe sim
Mato Grosso do Sul sim Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações


Tabela PC.58. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nas Polícias Civis por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Existe programa para Existe programa para
Unidade da Unidade da
aperfeiçoamento da coleta de aperfeiçoamento da coleta de
Federação Federação
informações informações
Acre não Minas Gerais sim
Alagoas não Pará não
Amazonas não Paraná sim
Ceará sim Pernambuco sim
Distrito Federal sim Rio de Janeiro sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Rio Grande do Sul não
Maranhão sim Roraima não
Mato Grosso sim Sergipe sim
Mato Grosso do Sul sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações têm freqüência


semelhante aos programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências.
Verifica-se que em 14 instituições de Polícia Civil existem programas de aperfeiçoamento dos processos
de coleta de informações. Estes programas só não existem no Acre, Alagoas, Amazonas, Pará, Rio Grande
do Sul e Roraima. A Polícia Civil do Amapá não soube nos informar sobre a existência de programas para
aperfeiçoamento da coleta de informações pela Polícia Civil.

66
G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação
Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 9 tipos
diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do
estoque, monitoramento de viaturas, controle de equipamentos permanentes, controle de recepção e
despacho, controle financeiro, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG. Verificamos
que as situações de implantação e uso destes sistemas são diferentes entre si. Assim, podemos concluir
que:
• Sistema de Registro de Ocorrências: 16 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e 3 Polícias
Civis não possuem o sistema ou ele está em construção;
• Sistema de Administração de Recursos Humanos: 11 Polícias Civis possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte e 7 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em
construção;
• Sistema de Administração de Estoque: 10 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte e 8 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em construção;
• Sistema de Monitoramento de Viaturas: 5 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 12
Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.
• Controle de Equipamentos Permanentes: 11 Polícias Civis possuem os sistema implantado e o
utiliza plenamente ou em parte e 8 Polícias Civis estão com o sistema em construção ou não
existe.
• Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 11 Polícias Civis possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o
utiliza e em 6 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.
• Sistema de Controle Financeiro: 14 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou em parte e em 3 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.
• Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 10 Polícias Civis possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou em parte e em 8 Polícias Civis o sistema não existe ou está em
construção.
• Sistema INFOSEG: 18 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em
parte e em 1 o sistema está implantado mas não está sendo utilizado.

Verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, controle financeiro e Sistema


INFOSEG são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de
administração de estoque, monitoramento de viaturas e divulgação de informação institucional são os que
se encontram menos desenvolvidos.
Tabela PC.59. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nas Polícias Civis (Brasil – 2004)
Situação de implantação e uso dos sistemas
Implantado, mas Implantado e Implantado e
Tipo de Sistemas de Gestão da Informação Não Em
não sendo sendo utilizado sendo todo
existe construção
utilizado em parte utilizado
Registro de ocorrências 1 2 1 14 2
Administração de recursos humanos 5 2 0 7 4
Administração de estoque 5 3 0 7 3
Monitoramento de viaturas 11 1 1 4 1
Controle de Equipamentos Permanentes 7 1 0 7 4
Controle de recepção e despacho 2 4 1 8 3
Controle financeiro 2 1 0 8 6
Divulgação de informação institucional 7 1 0 6 4
Sistema INFOSEG 0 0 1 14 4

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

67
G.20. – Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados
O uso do Georeferenciamento na análise de dados ocorre apenas em 11 das 21 instituições de
Polícia Civil avaliadas e todas estas utilizam o georeferenciamento na análise de dados de apenas parte da
Unidade da Federação.
Tabela PC.60. Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A análise de dados pela A análise de dados pela
Unidade da Federação Polícia Civil envolve sistema Unidade da Federação Polícia Civil envolve sistema
de georeferenciamento de georeferenciamento
Acre sim em parte Minas Gerais não
Alagoas não Pará não
Amapá sim em parte Paraná sim em parte
Amazonas não Pernambuco sim em parte
Ceará sim em parte Rio de Janeiro sim em parte
Distrito Federal não Rio Grande do Norte sim em parte
Espírito Santo não Rio Grande do Sul não
Goiás não Roraima não
Maranhão sim em parte Sergipe não
Mato Grosso sim em parte Tocantins sim em parte
Mato Grosso do Sul sim em parte

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE H – Ações e Atribuições

H.1. – Ocorrências Registradas2


Avaliamos as ocorrências registradas pelas Polícias Civis distribuídas em 7 grupos principais: (1)
Crimes com Morte, (2) Outras Ocorrências com Morte, (3) Crimes contra a Pessoa sem Morte, (4) Outras
Ocorrências sem Morte, (3) Crimes contra a Liberdade Sexual, (4) Crimes contra o Patrimônio e (5)
Legislação Especial. Foram registradas um total de 66.518 ocorrências de crimes com morte, 22.359
outras ocorrências com morte, 1.625.649 ocorrências de crimes contra a pessoa sem morte, 32.359 outras
ocorrências contra a pessoa sem morte, 29.096 ocorrências de crimes contra a liberdade sexual, 3.263.719
ocorrências de crimes contra o patrimônio e 319.918 ocorrências de legislação especial. Todos estes
registros totalizaram 5.349.618 ocorrências em 2004.
No grupo dos Crimes com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram homicídios e homicídios
culposos de trânsito. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram Lesão corporal seguida de
morte. Entre as Outras Ocorrências com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram as mortes a
esclarecer e as menos freqüentes foram as mortes acidentais fora do trânsito.
No grupo dos Crimes contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes foram ameaças
e lesões corporais dolosas. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram as tentativas de
homicídio. Entre as Outras Ocorrências contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes
foram as lesões acidentais no trânsito.
No grupo dos Crimes contra a liberdade sexual, as ocorrências mais freqüentes foram estupros e
atentados violentos ao pudor. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram tentativas de atentado
violento ao pudor.
No grupo dos Crimes contra o Patrimônio, as ocorrências mais freqüentes foram roubo a
transeunte e furto em residência. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram roubo de veículo
de transporte de valores e extorsão mediante seqüestros.
No grupo de Legislação Especial, as ocorrências mais freqüentes foram Atos infracionais (criança
e adolescente) e ocorrências envolvendo entorpecentes (posse e uso). Por outro lado, as ocorrências menos
freqüentes foram Lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores e Tortura.

2
Na avaliação das ocorrências registradas trabalhamos com as informações coletadas no módulo Ocorrências
Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Civil) do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça
Criminal. Esta mudança de fonte de dados justifica-se pelo fato que temos neste outro módulo as informações sobre
ocorrências criminais das Polícias Civis de todas as Unidades da Federação.

68
Tabela PC.61. – Número de Ocorrências Registradas nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Número de
Tipos de Ocorrências
Ocorrências
Crimes com Morte 66518
homicidio doloso 41778
homicídio culposo de trânsito 18976
outros homicídios culposos 1592
lesão corporal seguida de morte 857
roubo seguido de morte (latrocínio) 2034
outros crimes resultantes em morte 1281
Outras Ocorrências com Morte 22359
mortes acidentais no trânsito (exceto homicídio culposo) 2740
outras mortes acidentais (exceto homicídio culposo) 2391
suicídio 4578
mortes a esclarecer 12650
Crimes Contra a Pessoa sem Morte 1625649
tentativa de homicídio 36086
lesão corporal dolosa 653822
lesão corporal culposa de trânsito 295534
outras lesões corporais culposas 24870
outros crimes resultantes em lesão corporal 15972
ameaça 599365
Outras Ocorrências sem Morte 32359
lesão acidental no trânsito (exceto lesão corporal culposa) 31793
outras lesões acidentais (exceto lesão corporal culposa) 566
Crimes Contra a Liberdade Sexual 29096
estupro 15050
tentativa de estupro 3112
atentado violento ao pudor 10267
tenativa de atentado violento ao pudor 667
Crimes Contra o Patrimônio 3263719
roubo de veículo 161213
roubo de carga 9978
roubo a ou de veículo de transporte de valores (carro-forte) 83
roubo a instituição financeira 748
roubo a transeunte 264719
roubo em transporte coletivo 37426
roubo em estabelecimento comercial ou de serviços 40661
roubo em residência 18999
roubo com restrição de liberdade da vítima 2589
outros roubos 417259
furto de veículo 217629
furto de carga 1950
furto a transeunte 198573
furto em residência 264033
outros furtos 1525590
extorsão mediante seqüestro 463
estelionato 101806
Legislação Especial 309918
racismo, preconceito e discriminação 1664
tortura 1112
entorpecentes (posse e uso) 55032
entorpecentes (tráfico) 32048
porte ilegal de armas de fogo 49254
atos infracionais (criança e adolescente) 146595
crimes contra o meio ambiente 15541
crimes contra o consumidor 7162
violação de direito autoral, marca ou patente 1426
lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores provenientes de crime 84
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

69
H.2 – Atividades de Polícia Judiciária
Entre as 21 Unidades da Federação que tiveram o questionário da Pesquisa Perfil das polícias
Civis respondidos, 75% das atividades de polícia judiciária desenvolvidas, no ano de 2004, foram boletins
de ocorrência, um pouco mais de 11% foram termos circunstanciados e inquéritos instaurados, e menos
de 2% das atividades da Polícia Judiciária foram inquéritos policiais concluídos com e sem autoria
definida.
Tabela PC.62. – Número de atividades desenvolvidas pela Polícia Civil (Brasil – 2004)
Atividades da polícia judiciária Número (%)
Boletins de ocorrência 4.415.066 74,4
Termos Circunstânciados 695.873 11,7
Inqueritos policiais instaurados 696.581 11,7
Inquéritos policiais concluídos com autoria definida 86.781 1,5
Inquéritos policiais concluídos sem autoria definida 40.768 0,7
Total de Atividades 5.935.069 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2

H.3. – Apreensão de Armas e Explosivos


As 21 instituições de Polícia Civil avaliadas registraram 103.482 ocorrências de apreensão de
armas brancas, armas de fogo e explosivos em 2004. No total, estas ocorrências levaram a apreensão de
1.666 armas brancas e 39.623 armas de fogo.
Tabela PC.63. – Apreensão de Armas e Explosivos nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Número de
Apreensão de Armas e Explosivos
ocorrências
Armas Brancas e de Fogo 86838
Explosivos 16644
Número de armas
Apreensão de Armas e Explosivos
apreendidas
Total de Armas Brancas Apreendidas 1666
Total de Armas de Fogo Apreendidas 39623
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.4. – Recuperação de Cargas e Veículos


Durante o ano de 2004, as 21 Polícias Civis avaliadas realizaram a recuperação de 38.072 veículos
e 70 cargas.
Tabela PC.64. – Número de Veículos e Cargas Recuperadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Recuperação de Veículos e de Cargas Número


Veículos localizados/recuperados 38.072
Cargas localizadas/recuperadas 70
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.5. – Prisões e Apreensões


Tabela PC.65. – Número de prisões e apreensões realizadas pela Polícia Civil (Brasil – 2004).

Prisões e Apreensões Número


Adultos presos provisórios (prisão em flagrante e prisão cautelar) 69.524
Adultos presos em cumprimento de mandato judicial 19.909
Adolescentes apreendidos em flagrante de ato infracional 9.708
Crianças e adolescentes apreendidos por ordem judicial 704

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

70
Em 2004, 69.524 adultos foram presos provisoriamente, consideradas prisões em flagrante e
prisão cautelar, e 19.909 adultos foram presos em cumprimento de mandato judicial. Verificou-se, ainda,
que ocorreu a apreensão de 9.708 adolescentes em flagrante de ato infracional e 704 crianças e
adolescentes por ordem judicial.

H.6. – Pessoas em Custódia e Foragidas


No ano de 2004, a partir dos dados repassados pelas 21 instituições de Polícia Civil, a população
carcerária, foi de 37.830 pessoas. Tivemos também, no ano de 2004, a existência de 1.716 pessoas
foragidas.
Tabela PC.66. – Número de pessoas custodiadas nas delegacias e o número de pessoas foragidas nas delegacias e nos núcleos de custódia
da Polícia Civil (Brasil – 2004).

Número de Pessoas
População Carcerária Foragidas
Em delegacias e núcleos de custódia 37.830 1.716
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.7. – Pessoas Mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de


medidas sócio-educativas
No ano de 2004, foi registrada a morte de 99 pessoas nas 21 instituições que responderam a
pesquisa , sendo que 69 pessoas foram mortas em delegacias, 26 em estabelecimentos prisionais e 4 em
instituições pra cumprimento de medidas sócio – educativas.
Tabela PC.67. – Número de pessoas mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medida sócio – educativas (Brasil
– 2004).
Nº de
Pessoas Mortas
Pessoas
Em delegacias 69
Em estabelecimentos 26
Adolescentes mortos em Instituições 4
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.8. – Pessoas Desaparecidas e localizadas


Entre as 21 Polícias Civis que responderam a pesquisa, verificou-se, em 2004, o registro de 11.615
pessoas desaparecidas e 1.041 pessoas localizadas.
Tabela PC.68. – Número de Pessoas desaparecidas e localizadas registradas pela Polícia Civil (Brasil – 2004).
Pessoas Desaparecidas e Número de
Localizadas Pessoas
Desaparecidas 11615
Localizadas 1041
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.9. – Pessoas mortas


Tabela PC.69. – Número de Pessoas desaparecidas e localizadas registradas pela Polícia Civil (Brasil – 2004).

Civis Mortos pela Polícia e policiais mortos em serviço e fora Números de


de serviço pessoas
Pessoas mortas em confronto com a Polícia Civil 16
Pessoas mortas por policiais civis em outras circuntâncias 4
Policiais civis mortos em serviço 9
Policiais civis mortos fora de serviço 25
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

71
De acordo com as 21 instituições de Polícia Civil pesquisadas, ocorreu, em 2004, a morte de 16
pessoas em confronto com a Polícia Civil, a morte de 4 pessoas por policiais civis em outras
circunstâncias, a morte de 9 policiais civis em serviço e a morte de 25 policiais civis fora de serviço.

PARTE I – Ações de Prevenção

I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção


Das 21 Polícias Civis que responderam à pesquisa, verificamos que 17 realizam ações de
prevenção da violência e criminalidade. As Polícias Civis que não realizam ações de prevenção são
Alagoas, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Roraima.
Tabela PC.70. – Polícias Civis Desenvolvem Ações Voltadas para a Prevenção da Violência e da Criminalidade por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
A Polícia Militar desenvolve A Polícia Militar desenvolve
ações voltadas para a ações voltadas para a
Unidade da Federação Unidade da Federação
prevenção da violência e prevenção da violência e
criminalidade criminalidade
Acre sim Minas Gerais sim
Alagoas não Pará sim
Amapá sim Paraná sim
Amazonas sim Pernambuco sim
Ceará sim Rio de Janeiro não
Distrito Federal sim Rio Grande do Norte sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Roraima não
Maranhão sim Sergipe sim
Mato Grosso não Tocantins sim
Mato Grosso do Sul sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.

I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção


Das 17 Polícias Civis que realizam ações de prevenção da violência e criminalidade, apenas a
Polícia Civil de Sergipe não possui um órgão responsável pela elaboração destas ações. A Polícia Civil do
Rio Grande do Sul não nos informou sobre suas ações na área de prevenção.
Tabela PC.71. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil
– 2004)
Existe departamento Existe departamento
Unidade da Federação responsável pelas Unidade da Federação responsável pelas
ações de prevenção ações de prevenção
Acre sim Mato Grosso do Sul sim
Amapá sim Minas Gerais sim
Amazonas sim Pará sim
Ceará sim Paraná sim
Distrito Federal sim Pernambuco sim
Espírito Santo sim Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Sergipe não
Maranhão sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção


Das 16 Polícias Civis que possuem órgão específico responsável pela elaboração das ações de
prevenção, em apenas 12 Polícias Civis este órgão é responsável também por outras competências. Ou
seja, apenas 3 instituições de Polícia Civil (Ceará, Paraná, Tocantins) possuem órgãos específicos que se
dedicam apenas à elaboração de ações de prevenção da violência e criminalidade.

72
Tabela PC.72. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nas Polícias Civis por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Este departamento Este departamento
Unidade da Unidade da
se dedica apenas a se dedica apenas a
Federação Federação
este tema este tema
Acre não Mato Grosso do Sul não
Amapá não Minas Gerais não
Amazonas não Pará não
Ceará sim Paraná sim
Distrito Federal não Pernambuco não
Espírito Santo não Rio Grande do Norte não
Goiás não Tocantins sim
Maranhão não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e


Criminalidade
As 17 instituições de Polícia Civil avaliadas que realizam ações de prevenção realizaram 15.051
ações de prevenção em 2004. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as voltadas para
a prevenção do uso de substâncias psico-ativas e atividades para crianças, adolescentes e jovens em
situação de vulnerabilidade social. As ações que se destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas
para campanhas educativas e combate ao tráfico de seres humanos.
Tabela PC.73. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Número de
Ações Voltadas à Prevenção da Violência e da Criminalidade
ações
Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 5.383
Polícia comunitária 232
Inclusão social 228
Crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social 965
Atividades em escolas 596
Campanhas educativas 111
Combate a violência doméstica e de gênero 224
Enfrentamento da exploração sexual 191
Combate de tráfico de seres humanos 18
Outras Ações de Prevenção 7.103
Total de Ações 15.051
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

73
PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES
Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 20 Polícias Militares que
responderam à Pesquisa Perfil Organizacional. As Polícias Militares que não responderam à pesquisa
foram das seguintes Unidades da Federação: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraíba,
Piauí e São Paulo.

PARTE A – Orçamento Anual

A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Militares


A distribuição do total de gastos das Polícias Militares por Unidade da Federação se mostra
bastante desigual. O gasto total efetuado pelas 20 instituições analisadas foi da ordem de oito bilhões de
reais. Verifica-se que algumas instituições tiveram gastos muito superiores ao de outras. As Unidades da
Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Rio
Grande do Sul. As que se destacaram pelo menor gasto foram Roraima, Mato Grosso do Sul e Mato
Grosso. Ao avaliar o gasto dos Corpos de Bombeiros por habitantes entre as diferentes Unidades da
Federação, verificamos que no Brasil o gasto foi de R$ 68,19 por habitante.
Tabela PM.1. - Recursos Financeiros das Polícias Militares por Unidade da Federação e Valor Gasto por Habitante (Brasil – 2004)
Unidades da Federação Valor Gasto Total Valor Gasto Total
Tipo de Gasto
Acre R$ 57.083.994,98 R$ (%)
Alagoas R$ 142.602.291,97 Diarias R$ 101.682.415,36 1,3
Amapá R$ 70.098.726,91 Aquisição de uniformes R$ 25.746.879,17 0,3
Bahia R$ 736.291.672,00 Aquisição de viaturas R$ 96.906.872,44 1,2
Ceará R$ 191.575.579,10 Aquisição de bicicletas R$ 86.000,00 0,0
Goiás R$ 63.011.193,09 Folha de pagamento R$ 5.030.296.274,10 64,3
Equipamento de proteção individual R$ 5.787.100,16 0,1
Maranhão R$ 130.824.654,21
Equipamento de comunicação R$ 4.697.379,00 0,1
Mato grosso R$ 28.599.271,16
Armamento letal R$ 5.227.086,03 0,1
Mato Grosso do Sul R$ 25.763.957,56
Armamento não letal R$ 322.700,00 0,0
Minas Gerais R$ 3.765.706.184,95 Treinamento e capacitação R$ 14.475.969,74 0,2
Parana R$ 394.176.516,00 Prevenção da violencia R$ 2.038.882.736,44 26,1
Pernambuco R$ 713.405.794,84 Material de consumo R$ 225.497.698,27 2,9
Rio de Janeiro R$ 96.424.430,99 Equipamento para capacitação R$ 7.744.504,00 0,1
Rio Grande do Norte R$ 164.639.049,91 Equipamento de informática R$ 7.160.853,40 0,1
Rio Grande do Sul R$ 607.298.766,00 Equipamento de inteligencia R$ 16.272.826,00 0,2
Rondônia R$ 0,00 Manutenção das unidades operacionais R$ 145.872.925,31 1,9
Roraima R$ 12.205.285,95 Outros Gastos R$ 99.331.300,77 1,3
Santa Catarina R$ 460.540.917,00 Valor Total R$ 7.825.991.520,19 100,0
Sergipe R$ 81.130.631,81
Tocantins R$ 84.612.601,76
Total R$ 7.825.991.520,19

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005
Tabela PM.2. – Tipos de Gastos Efetuados pelas Polícias Militares (Brasil – 2004)
TIPOS DE GASTO TO SE SC RR RS RN RJ PE PR MS MT MG MA GO CE BA AP AL AC
Diárias
Uniforme
Viaturas (automóveis e motocicletas)
Bicicletas
Folha de Pagamento
Equipamentos de Proteção Individual
Equipamentos de Comunicação
Armamento Letal
Armamento Não Letal
Treinamento e Capacitação
Prevenção da Violência
Material de Consumo
Equipamentos para capacitação
Equipamentos de Informática
Equipamentos de Inteligência / Investigação
Manutenção de Unidades Operacionais
Outros

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento
de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

74
A tabela acima evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo as
Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos os Corpos de Bombeiros são, além da
folha de pagamento, material de consumo, diárias, uniforme e manutenção de unidades operacionais. Por
outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição de bicicleta, armamento na letal e
equipamentos de inteligência / investigação. Verificou-se que a diferença encontrada entre os gastos
informados pelas Polícias Militares tem como um de seus determinantes principais a falta de
padronização em relação aos conteúdos dos gastos que foram informados. Alguns Estados nos
informaram um número maior de itens do que outros. Além disto, vale também especificar que no caso
dos Corpos de Bombeiros que são orgânicos às Polícias Militares, pode ter ocorrido que gastos dos
Corpos de Bombeiros tenham sido inseridos como gastos das Polícias Militares. Os dois principais gastos
realizados pelas Polícias Militares foram com a folha de pagamento e a execução de ações de prevenção,
notadamente a Polícia Militar de Minas Gerais.

A.2. – Polícias Militares tem Orçamento Próprio


A maior parte das Policias Militares possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas. Das 20
instituições analisadas, apenas seis não possuem orçamento próprio: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,
Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.
Tabela PM.3. – Polícia Militar tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Possui orçamento Possui orçamento
Unidade da Federação Unidade da Federação
próprio próprio
Acre sim Parana não
Alagoas sim Pernambuco não
Amapá sim Rio de Janeiro não
Bahia sim Rio Grande do Norte sim
Ceará sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Rondônia não
Maranhão sim Roraima sim
Mato grosso não Santa Catarina sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados


A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelas Polícias Militares em 2003 e
2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 10 das 20
instituições analisadas. Em 7 instituições, os investimentos em 2003 foram superiores aos realizados em
2004: Acre, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. As Polícias
Militares do Paraná, Ceará e Rondônia deixaram de responder sobre a evolução dos investimentos.
Tabela PM.4. – Percentual do Gasto das Polícias Militares com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com
Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
O percentual dos gastos O percentual dos gastos
com investimento em 2004 com investimento em 2004
Unidade da Unidade da
foi superior ao percentual foi superior ao percentual
Federação Federação
de gastos com de gastos com
investimento em 2003 investimento em 2003
Acre não Pernambuco não
Alagoas sim Rio de Janeiro sim
Amapá sim Rio Grande do Norte não
Bahia sim Rio Grande do Sul sim
Goiás não Roraima sim
Maranhão não Santa Catarina sim
Mato grosso sim Sergipe não
Mato Grosso do Sul sim Tocantins não
Minas Gerais sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria
Em praticamente todas as instituições de Polícia Militar que possuem verbas próprias, estas verbas
não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas em Alagoas e Sergipe, a verba própria
cobre todas as despesas da Polícia Militar.
Tabela PM.5. – Verba da Própria da Polícia Militar Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A verba da Polícia A verba da Polícia
Unidade da Federação Militar cobre todas Unidade da Federação Militar cobre todas
as despesas as despesas
Acre não Minas Gerais não
Alagoas sim Rio Grande do Norte não
Amapá não Rio Grande do Sul não
Bahia não Roraima não
Ceará não Santa Catarina não
Goiás não Sergipe sim
Maranhão não Tocantins não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE B – Planejamento Estratégico

B.1. – Polícias Militares Possuem Plano Anual de Ação


A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 18 das 20 instituições de Polícia Militar
analisadas. As Polícias Militares que não possuem Plano Anual de Ação foram do Mato Grosso do Sul e
Paraná.
Tabela PM.6. – Polícia Militar Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Possui plano Possui plano
Unidade da Federação Unidade da Federação
anual de ação anual de ação
Acre sim Parana não
Alagoas sim Pernambuco sim
Amapá sim Rio de Janeiro sim
Bahia sim Rio Grande do Norte sim
Ceará sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Rondônia sim
Maranhão sim Roraima sim
Mato grosso sim Santa Catarina sim
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação


Tabela PM.7. – Princípios do Plano Anual de Ação das Polícias Militares (Brasil – 2004)

Polícias Militares
Princípios Existentes no Plano Anual de Ação
N.Abs (%)
Integração operacional com outras organizações federais,
15 83,3
estaduais e municipais de segurança pública
Promoção dos Direitos Humanos 16 88,9
Obediência à legalidade 16 88,9
Incentivo à participação comunitária 15 83,3
Implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na
13 72,2
área de prevenção
Ampliação e modernização da Polícia Militar 15 83,3
Integração das áreas de atuação das organizações policiais 13 72,2
Atuar com base em um planejamento que define metas a serem
13 72,2
alcançadas
Processo de capacitação contínuo do efetivo 17 94,4

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

76
Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação, existentes em 18 Unidades da
Federação, destacam-se como os mais presentes: (1) promoção dos Direitos Humanos, (2) obediência à
legalidade e (3) capacitação contínua do efetivo. Os princípios menos presentes nestes planos foram: (1)
integração das áreas de atuação das organizações policiais, (2) atuar com base em um planejamento que
define metas a serem alcançadas e (3) implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de
prevenção.

B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade


Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos
que três entre os 18 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais
comum é por meio dos conselhos comunitários e também pela imprensa local. Não verificamos a
existência de divulgação dos Planos Anuais de Ação por meio da distribuição de material impresso para a
comunidade. Algumas instituições não possuem forma estipulada de divulgação do Plano Anual de Ação
para a comunidade.
Tabela PM.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação das Polícias Militares para a Comunidade (Brasil – 2004)

Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Polícias Militares


Comunidade N.Abs (%)
Não existe forma de divulgação do plano para a sociedade civil 3 16,7
Plano é divulgado nos conselhos comunitários 8 44,4
Plano é distribuido para comunidade em formato impresso 0 0,0
Plano é divulgado através da imprensa local 6 33,3

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação


Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação, destacam-se pela
maior freqüência as diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e os relatórios
analíticos da situação da segurança pública elaborados pela própria Polícia Militar. Por outro lado, os
fatores menos levados em conta são relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública e
as análises das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação.
Tabela PM.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação das Polícias Militares (Brasil – 2004)

Fatores levados em conta no processo de elaboração do Polícias Militares


Plano Anual de Ação N.Abs (%)
Relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados
16 88,9
pela Polícia Militar
Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública 8 44,4
Análise das características populacionais e urbanas da Unidade da
10 55,6
Federação
Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública 14 77,8
Diretrizes traçadas pelo Governador da Unidade da Federação 11 61,1
Diretrizes traçadas pelo Governo Federal 11 61,1

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais

C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Militares


Dentro das 20 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil das Polícias
Militares respondidos, verificamos a existência de 1.149 Unidades Operacionais das Polícias Militares. O
maior volume destas Unidades Operacionais constituem “Companhias”, totalizando 66,9% do total das
Unidades Operacionais.

77
Tabela PM.10. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares (Brasil – 2004)
Número de Unidades
Tipo de Unidades Operacionais das Polícias
Operacionais
Militares
N.Abs (%)
Companhias 769 66,9
Batalhões 380 33,1
Total de Unidades Operacionais 1149 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana


Em relação aos plantões realizados pelas Unidades Operacionais das Polícias Militares,
verificamos que praticamente 100% das Unidades Operacionais possuem plantão 24 horas e plantão no
final de semana.
Tabela PM.11. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana
por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Número de Unidades
Unidade da Operacionais com
Federação Plantão 24 Plantão no Final de
horas Semana
Acre 27 27
Alagoas 24 24
Amapá 7 7
Bahia 94 94
Ceará 11 11
Goiás 52 52
Maranhão 27 27
Mato Grosso 182 182
Mato Grosso do Sul 155 148
Minas Gerais 279 279
Paraná 27 27
Pernambuco 40 40
Rio de Janeiro 58 58
Rio Grande do Norte 28 28
Rio Grande do Sul 0 0
Rondônia 12 12
Roraima 15 15
Santa Catarina 70 70
Sergipe 8 8
Tocantins 15 15
Total 1131 1124
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências


Entre as 1.149 Unidades Operacionais existentes, 66% possuem computadores disponíveis para a
realização do registro de ocorrências. Dentre estas 763 Unidades Operacionais que possuem estes
computadores para o registro de ocorrências, 293 se encontram interligadas à Rede Estadual de
Informática da Polícia Militar e 303 se encontram interligadas à Rede INFOSEG. Deste modo, podemos
concluir que do total de Unidades Operacionais existentes, cerca de 25% se encontram interligadas às
Redes Estaduais das Polícias Militares e à Rede INFOSEG.

78
Tabela PM.12. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de
Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidades Operacionais que possuem


computadores disponíveis para
Unidade da
registro de ocorrências
Federação
Interligados Rede Interligados à
Estadual PM Rede INFOSEG
Acre 7 9
Alagoas 0 1
Amapá 0 2
Bahia 0 0
Ceará 11 12
Goiás 31 31
Maranhão 0 0
Mato Grosso 31 31
Mato Grosso do Sul 3 5
Minas Gerais 0 0
Paraná 11 24
Pernambuco 39 17
Rio de Janeiro 0 0
Rio Grande do Norte 0 0
Rio Grande do Sul 86 86
Rondônia 0 0
Roraima 0 0
Santa Catarina 70 70
Sergipe 0 0
Tocantins 4 15
Total 293 303
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

Em relação à situação existente dentro de cada Unidade da Federação, verificamos que


praticamente em todas as 20 Polícias Militares analisadas o número de Unidades Operacionais interligadas
à Rede Estadual e à Rede INFOSEG é o mesmo. Existem três exceções a esta regra: Paraná e Tocantins
possuem um número maior de Unidades Operacionais interligadas à Rede INFOSEG e Pernambuco
possui um número maior de Unidades Operacionais interligadas à Rede Estadual da Polícia Militar.

C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas


De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de
atendimento especial para as vítimas é muito pequena em relação ao total de Unidades existentes. A sala
de atendimento especial mais freqüente é a “Triagem”. Os outros três tipos de salas pesquisadas, “Salas de
Assistência Social”, “Salas de Assistência Psicológica” e “Salas de Orientação Jurídica” praticamente não
existem.
Tabela PM.13. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Salas de Atendimento Especial para as Vítimas
(Brasil – 2004)
Tipo de Salas de Atendimento Número de Unidades
Especial para Vítimas Operacionais
Triagem 33
Assistência Social 4
Assistência Psicológica 4
Orientação Jurídica 3
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física
Grande parte das Unidades Operacionais das Polícias Militares tem sua sede localizada em
edificação própria (71%). Cerca de 24% das Unidades têm sua sede em edificação alugada custeada pelo
Município e 5% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado.
Tabela PM.14. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004)

Número de Unidades
Tipo de Situação do Imóvel da Unidade
Operacionais
Operacional
N.Abs (%)
Instalação Alugada Custeada pelo Estado 90 4,9
Instalação Alugada Custeada pelo Município 448 24,2
Instalação Própria 1314 71,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE D – Recursos Humanos

D.1. – Efetivo por Categoria Profissional


Verificamos a existência de um total de efetivo das Polícias Militares de 249.135 profissionais nas
20 Unidades da Federação que responderam à pesquisa. O efetivo se concentra em três grandes categorias
profissionais: Soldados (54,5%), Sargentos (19,3%) e Cabos (15,6%). Assim, das 12 categorias
profissionais avaliadas, apenas três concentram cerca de 90% de todo o efetivo existente. Destaca-se,
ainda, que dos 249.135 profissionais, apenas 3.434 não são policiais militares efetivos.
Tabela PM.15. – Efetivo das Polícias Militares por Categoria Profissional (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Categoria profissional Categoria Profissional
N.Abs (%)
Coronel 383 0,2
Tenente Coronel 1256 0,5
Major 2259 0,9
Capitão 4240 1,7
Tenente 7662 3,1
Soldado 135829 54,5
Cabo 38854 15,6
Sargento 48077 19,3
Profissionais Não Policiais 3434 1,4
Psicólogo 7 0,0
Assistente Social 11 0,0
Estagiário 146 0,1
Outros 6977 2,8
Total 249135 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.2. – Efetivo Previsto e Existente


A distribuição do efetivo existente e do necessário entre as Unidades da Federação é bastante
desigual. As Unidades da Federação que se destacam pela existência e pela necessidade de maior efetivo
são Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. Do total do efetivo existente de Policiais
Militares, 40% se encontra concentrado na Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As Unidades da
Federação que possuem menor efetivo da Polícia Militar são Acre, Amapá, Rondônia e Tocantins.
Ressaltamos, que o número total de efetivo existente no Brasil é cerca de 70% do efetivo necessário,
segundo as próprias Polícias Militares.

80
Tabela PM.16. – Efetivo das Polícias Militares Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Total do Efetivo
Unidade da Federação Existente
Necessário
N. Abs. (%)
Acre 3390 2570 1,0
Alagoas 15026 7532 3,0
Amapá 5182 400 0,2
Bahia 43422 28547 11,5
Ceará 11533 12817 5,1
Goiás 16424 12850 5,2
Maranhão 8401 6521 2,6
Mato Grosso 11360 6326 2,5
Mato Grosso do Sul 7435 4334 1,7
Minas Gerais 46601 39800 16,0
Paraná 19083 16907 6,8
Pernambuco 27877 16594 6,7
Rio de Janeiro 43477 36587 14,7
Rio Grande do Norte 10276 8222 3,3
Rio Grande do Sul 33735 23282 9,3
Rondônia 8406 3938 1,6
Roraima 3003 1459 0,6
Santa Catarina 13647 11891 4,8
Sergipe 7139 4991 2,0
Tocantins 5124 3567 1,4
Total 340541 249135 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.3. – Efetivo por Gênero


Tabela PM.17. - Efetivo das Polícias Militares por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Total do Efetivo Razão
Unidade da Federação
Feminino Masculino Masc./Fem.
Acre 297 2273 7,7
Alagoas 510 7023 13,8
Amapá 28 371 13,3
Bahia 3681 24525 6,7
Ceará 505 11678 23,1
Goiás 818 12032 14,7
Maranhão 332 6129 18,5
Mato grosso 568 5654 10,0
Mato Grosso do Sul 9 293 32,6
Minas Gerais 3822 33829 8,9
Parana 652 16115 24,7
Pernambuco 555 15944 28,7
Rio de Janeiro 1786 34801 19,5
Rio Grande do Norte 260 7654 29,4
Rio Grande do Sul 1877 21456 11,4
Rondônia 379 3492 9,2
Roraima 132 1294 9,8
Santa Catarina 641 11250 17,6
Sergipe 140 4801 34,3
Tocantins 238 3251 13,7
Total 17230 223865 13,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

As mulheres constituem cerca de 7% do efetivo existente nas Polícias Militares no Brasil.


Algumas Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres
(Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe) e outras se destacam por

81
comparativamente promover uma presença mais igualitária entre homens e mulheres (Bahia, Acre, Minas
Gerais, Rondônia e Roraima). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos
femininos são realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos
têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total.

D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares


Entre os critérios utilizados para promoção profissional pelas Polícias Militares que responderam
à pesquisa, o que mais se destaca é o “tempo de serviço”. “Nível de escolaridade” e “especialização”
constituem outros dois critérios utilizados com uma certa freqüência. Os critérios menos utilizados para a
promoção profissional são “qualificação profissional na área de segurança urbana e rural”.

Tabela PM.18. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Critérios para promoção profissional nas Polícias Critérios


Militares Utilizados
Tempo de serviço 18
Nível de escolaridade 8
Qualificação profissional na área de segurança urbana 5
Qualificação profissional na área de segurança rural 2
Destaque em experiências profissionais 6
Especialização 9
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.5. – Efetivo por Grau de Instrução


Praticamente metade do efetivo das Polícias Militares possui o médio completo como grau de
instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 15% que possuem grau superior completo ou
incompleto. Por fim, evidenciando uma baixa qualificação para um grupo de tamanho considerável,
encontramos cerca de 28% do efetivo (63.154 profissionais) com grau de instrução abaixo do Ensino
Médio completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino
Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei
nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

Tabela PM.19. – Efetivo das Polícias Militares por Grau de Instrução (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por Grau


Grau de instrução de Instrução
N.Abs (%)
Fundamental Incompleto 13388 6,1
Fundamental Completo 25851 11,7
Médio Incompleto 23915 10,8
Médio Completo 122900 55,7
Superior Incompleto 12397 5,6
Superior Completo 19343 8,8
Pós Gradução 2996 1,4
Total 220790 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.6. – Efetivo por Raça


Ao avaliarmos a raça do efetivo das Polícias Militares verificamos que os dois grandes grupos
existentes são brancos (52,7%) e pardos (31,7%). A incidência de Amarelos e Índios é baixa, inferior a
5,0%.

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Tabela PM.20. – Efetivo das Polícias Militares por Raça (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Cor / Raça Raça
N.Abs (%)
Branco 55549 52,7
Preto 13011 12,3
Pardo 33422 31,7
Amarelo e Índio 3398 3,2
Total 105380 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.7. – Efetivo por Faixa Etária


Grande parte do efetivo das Polícias Militares avaliadas possuem entre 30 e 45 anos de idade
(65%). Em contraponto, verificamos que apenas 6% do total do efetivo possuem entre 18 e 24 anos e 12%
possuem acima de 45 anos de idade.
Tabela PM.21. – Efetivo das Polícias Militares por Faixa Etária (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Faixa etária Faixa Etária
N.Abs (%)
18 e 24 anos 12993 6,1
25 e 29 anos 35213 16,6
30 e 34 anos 52183 24,6
35 e 45 anos 86145 40,5
acima de 45 anos 25940 12,2
Total 212474 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço


Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que,
comparativamente, 39% do efetivo possuem entre 10 e 20 anos de serviço e outros 32% possuem menos
de 10 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 28% que possuem mais de 20 anos de serviço.
Tabela PM.22. – Efetivo das Polícias Militares por Tempo de Serviço (Brasil – 2004)

Total do Efetivo por


Tempo de
Tempo de Serviço
serviço
N.Abs (%)
Menos de 1 ano 4982 2,4
1 a 5 anos 25581 12,6
5 a 10 anos 36322 17,8
10 a 20 anos 79591 39,1
Mais de 20 anos 57132 28,1
Total 203608 100,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero


Cerca de 14% do efetivo das Polícias Militares se encontram em funções não operacionais. A
razão de homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções operacionais do que na situação do
apoio administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 11 homens para cada mulher e nas funções
de apoio administrativo existem 7 homens para cada mulher.

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Tabela PM.23. – Efetivo das Polícias Militares por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004)

Total do efetivo por Gênero Razão


Função Executada
Feminino Masculino Total Masc./Fem.
Operacionais 17409 188100 205509 10,8
Apoio Administrativo 3814 25418 29232 6,7
Outras Funções 912 2468 3380 2,7

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão


A avaliação da presença de profissionais policiais e não policiais por tipo de função realizada nos
permite concluir que os profissionais não policiais são utilizados apenas fora das funções operacionais. O
conjunto de profissionais não policiais inclui, por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de serviço.
Tabela PM.24. Efetivo das Polícias Militares por Tipo de Função Executada e Pertencimento à Polícia Militar (Brasil – 2004)

Total do efetivo por Profissão


Função Executada
Policiais Não Policiais Total
Operacionais 188676 0 188676
Apoio Administrativo 27792 2587 30379
Outras Funções 4210 89 4299

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.11 – Efetivo por Faixa Salarial


Quanto à análise da distribuição do efetivo das Polícias Militares segundo faixas salariais,
verificamos que 62% do efetivo recebe entre 2 e 5 salários mínimos. Cabe ressaltar, ainda, que temos
0,3% dos policiais militares recebendo entre 1 e 2 salários mínimos e 10% recebendo acima de 10 salários
mínimos.
Tabela PM.25. – Efetivo das Polícias Militares por Faixa Salarial (Brasil – 2004)
Total do Efetivo por
Faixa salarial
Faixa Salarial
(Salário Mínimo)
N.Abs (%)
1 a 2 SM 597 0,3
2 a 3 SM 39061 17,1
3 a 4 SM 45342 19,8
4 a 5 SM 56885 24,9
5 a 6 SM 17562 7,7
6 a 7 SM 21011 9,2
7 a 8 SM 11794 5,2
8 a 9 SM 7004 3,1
9 a 10 SM 6566 2,9
Acima de 10 23077 10,1
Total 228899 100,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional

E.1. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso


Do total de 249.135 policiais militares existentes nas 20 instituições pesquisadas, 180.436 não
passou por processo de capacitação ou treinamento especializado em 2004. Isto representa cerca de 73%
do total do efetivo existente. A avaliação do tamanho do efetivo capacitado segundo os temas dos cursos
de capacitação ou treinamento especializado evidencia uma situação bastante homogênea, onde não se
consegue identificar uma predominância de nenhum dos temas avaliados. Os cursos que apresentam os
maiores números de policiais militares capacitados foram “Direitos Humanos”, “Administração Legal do

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Uso da Força”, “Atendimento à Criança e ao Idoso” e “Código Penal Brasileiro”. Por outro lado, os cursos
que apresentam os menores números de policiais militares capacitados foram “Saúde Ocupacional”,
“Técnicas de Investigação”, “Noções sobre Violência Doméstica e de Gênero”, “Análise Estatística de
Dados Criminais”, “Atendimento ao Cidadão em Operação de Prevenção Primária”, “Planejamento
Estratégico” e “Produção de Provas”.
Tabela PM.26. – Efetivo das Polícias Militares Capacitado por Tema de Curso (Brasil – 2004)

Razão
Total do Efetivo
Capacitados /
Temas de Curso Capacitado por
Total Efetivo
Tema de Curso
Existente
Total de policiais que não passaram por processo de capacitação
180436 72,4
especializada em 2004
Segurança do trabalho 73 0,0
Saúde ocupacional 278 0,1
Gestão 1698 0,7
Direitos Humanos 9068 3,6
Inteligência policial 2628 1,1
Técnicas de investigação 565 0,2
Mediação de conflitos 4638 1,9
Administração legal do uso da força 8703 3,5
Técnicas de atendimento ao público 2203 0,9
Noções sobre violência doméstica e de gênero 691 0,3
Operação de equipamentos de telecomunicação 1195 0,5
Análise estatística de dados criminais 247 0,1
Atendimento do cidadão em operação de prevenção primária 1020 0,4
Atendimento de ocorrências criminais 4314 1,7
Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às policias 1142 0,5
Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 350 0,1
Defesa pessoal do agente público 4998 2,0
Educação ambiental 2211 0,9
Atendimento à criança e ao idoso 6397 2,6
Código Penal Brasileiro 5892 2,4
Legislação para a fiscalização de trânsito 5488 2,2
Combate à incêndio 2646 1,1
Primeiros socorros 3507 1,4
Planejamento estratégico 375 0,2
Armas não letais 1423 0,6
Produção de provas 686 0,3
Outros Cursos 4433 1,8

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

E.2. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica


Tabela PM.27. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil –
2004)
Durante a formação da Durante a formação da
Unidades da Polícia Militar, existe cursos Unidades da Polícia Militar, existe cursos
Federação ocorrendo de forma Federação ocorrendo de forma
integrada com a Polícia Civil integrada com a Polícia Civil
Acre sim Parana não
Alagoas sim Pernambuco sim
Amapá sim Rio de Janeiro sim
Bahia não Rio Grande do Norte sim
Ceará não Rio Grande do Sul não
Goiás sim Rondônia não
Maranhão sim Roraima sim
Mato grosso sim Santa Catarina não
Mato Grosso do Sul não Sergipe sim
Minas Gerais sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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Das 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, a maior parte delas possuem seu processo de
formação básica integrado com a Polícia Civil. Apenas 7 Polícias Militares não possuem este processo de
integração: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.

E.3. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo


Entre as 20 Polícias Militares que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias
Militares, 65% possuem programas de assistência psicológica para o seu próprio efetivo. Isto não ocorre
apenas em 6 instituições avaliadas: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina
e Sergipe. A Polícia Militar de Roraima não nos informou sobre a prestação deste tipo de serviço para o
efetivo.
Tabela PM.28. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Existe programa de Existe programa de


Unidade da Unidade da
assistência psicológica assistência psicológica
Federação Federação
para o efetivo para o efetivo
Acre sim Parana sim
Alagoas sim Pernambuco sim
Amapá sim Rio de Janeiro não
Bahia não Rio Grande do Norte sim
Ceará sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Rondônia não
Maranhão sim Santa Catarina não
Mato grosso sim Sergipe não
Mato Grosso do Sul não Tocantins sim
Minas Gerais sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

E.4. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo


A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de
assistência psicológica. As instituições que não possuem programas de assistência à saúde são Alagoas,
Amapá, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. Destaca-se que,
como vimos anteriormente, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe não possuem também
programas de assistência psicológica.
Tabela PM.29. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Existe programa de Existe programa de
Unidade da Federação assistência a saúde Unidade da Federação assistência a saúde
para o efetivo para o efetivo
Acre sim Parana sim
Alagoas não Pernambuco não
Amapá não Rio de Janeiro sim
Bahia não Rio Grande do Norte não
Ceará sim Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Rondônia não
Maranhão sim Roraima sim
Mato grosso sim Santa Catarina não
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

E.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Militar


Quatro mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação das Polícias
Militares nas 20 instituições pesquisadas. O uso dos “Códigos de conduta ou regulamento disciplinar
próprio”, “Regulamento que prevê averiguação sumária, sindicância e PAD” e “Legislação estadual,

86
definindo o campo de atuação da Polícia Militar” ocorrem em 16 Polícias Militares e o uso da
“Corregedoria específica da Polícia Militar” ocorre em 14 Polícias Militares. Destaca-se, ainda, a baixa
incidência das Ouvidorias como mecanismos de controle da atuação das Polícias Militares.
Tabela PM.30. – Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Militares (Brasil – 2004)
Presença dos
Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Militares Mecanismos por
Polícia Militar
Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Militar 15
Ouvidoria específica da Polícia Militar 6
Ouvidoria da Unidade da Federação 7
Corregedoria específica da Polícia Militar 14
Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio 15
Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD 15

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais

F.1. – Equipamentos de Transporte


Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nas Polícias Militares constitui Viaturas
Pequenas e Médias e Motocicletas. De todos os tipos de equipamento de transporte analisados, apenas as
viaturas pequenas e médias e as motocicletas existem em número superior à necessidade verificada pelas
Polícias Militares. Por fim, os dados evidenciam também o alto número de equipamentos existentes fora
de uso. Na situação das viaturas pequenas e médias, por exemplo, das 23347 viaturas existentes temos
3732 fora de uso. Isto deixa claro que normalmente os Estados compram um número expressivo de
viaturas de pequeno porte, contemplando a Polícia Militar. Todavia, as viaturas maiores e para transporte
de presos têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para compra deste tipo de bem.
Tabela PM.31. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Existentes
Equipamentos de Transporte Necessário
Caracterizados Descaracterizados Fora de Uso
Viatura Pequena / Média 22590 18265 1350 3732
Viatura Grande 2240 1284 15 261
Viatura de Transporte de Presos 1168 733 3 104
Motocicletas 8730 7974 179 1170
Outras Viaturas 966 1321 5 174
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.2. – Equipamentos de Proteção


Tabela PM.32. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Proteção Necessário Necessários/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Algema 152038 65489 704 2,3
Colete a Prova de Balas 220133 79893 4234 2,6
Outros Equipamentos de Proteção 12600 5411 730 2,1
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nas Polícias Militares constitui algemas e
colete à prova de balas. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos à
conclusão de que a defasagem no número existente destes equipamentos é praticamente a mesma: o
número de equipamentos existentes deveria ser multiplicado por 2,5 para suprir as necessidades. Por fim,
entre os coletes à prova de balas encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso.

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F.3. – Armamentos Não Letais
Grande parte dos armamentos não letais existentes nas Polícias Militares constituem tonfas,
cassetetes e munição não letal. Avaliando a relação entre os números de armamentos não letais existentes
e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de munição não letal. Verificamos, ainda, que a
quantidade de equipamentos fora de uso não é tão significativa entre os armamentos não letais, como
ocorre entre outros tipos de equipamentos.
Tabela PM.33. - Quantidade de Armamentos Não Letais Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Armamento Não Letal Necessário Necessários/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Tonfa, cassetete ou similar 115151 69428 227 1,7
Munição química (CS, CN e outros) 40809 24119 704 1,6
Granadas de efeito moral 39209 21973 387 1,8
Munição não letal (borracha, etc) 105009 46892 1245 2,2
Outros 100 241 0 0,4
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.4. – Armamentos Letais


Grande parte dos armamentos letais existentes nas Polícias Militares constitui revólveres e
pistolas. Avaliando a relação entre os números de armamentos letais existentes e previstos, concluímos
que existe uma maior defasagem de pistolas e carabinas. Verificamos, ainda, que a quantidade de
metralhadoras fora de uso é muito significativa, aproximadamente 10% das metralhadoras existentes.
Tabela PM.34. - Quantidade de Armamentos Letais Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Armamento Letal Necessário Necessários/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Carabina 56364 9113 134 6,1
Espingarda 29035 7290 313 3,8
Pistola 238958 48836 827 4,8
Revólver 170208 117608 6385 1,4
Metralhadora 22391 5823 591 3,5
Outras Armas 53705 8128 3254 4,7
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.5. – Equipamentos de Comunicação


Tabela PM.35. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Comunicação Necessário Necessários/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Linhas de Telefone Convencional 46159 9842 101 4,6
Ramais Telefônicos 8275 6591 831 1,1
Aparelhos de FAX 4778 1067 134 4,0
Telefone Celular 3115 1795 10 1,7
Linhas Exclusivas para FAX 1662 137 5 11,7
Estação Móvel 23026 19188 1565 1,1
Rádio Portátil 56885 24141 3818 2,0
Outros Equipamentos 8305 2529 190 3,1

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nas Polícias Militares constitui linhas
telefônicas, estações móveis e rádios portáteis. Entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verificamos a
existência de praticamente 28.000 rádios portáteis. Avaliando a relação entre os números de equipamentos
existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de linhas exclusivas de FAX e linhas

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de telefone convencional. Verificamos, ainda, que o número de rádios portáteis existentes e fora de uso é
muito significativo.

F.6. – Linha para Disque Denúncia


Em relação à existência de disque denúncia nas Polícias Militares, verificamos a sua presença na
maior parte das 20 Polícias Militares pesquisadas. Apenas nas seguintes Polícias Militares não existe
disque denúncia: Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. As Polícias
Militares da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul não nos informaram sobre a presença
de Disque Denúncia.
Tabela PM.36. – Existe Linha para Disque Denúncia nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Polícia Militar possui linha Polícia Militar possui linha
Unidade da Unidade da
própria para serviço de própria para serviço de
Federação Federação
disque denúncia disque denúncia
Acre sim Parana não
Alagoas sim Pernambuco sim
Amapá sim Rio de Janeiro não
Goiás não Rondônia não
Maranhão sim Roraima não
Mato grosso sim Santa Catarina sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.7. – Equipamentos de Informática


Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nas
Polícias Militares e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao
previsto. Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de
previstos e existentes são PalmTops e as máquinas fotográficas digitais.
Tabela PM.37. - Quantidade de Equipamentos de Informática Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de
Necessário Necessários/
Informática Em Uso Fora de Uso
Existentes
Computadores 16239 8235 261 1,9
Notebooks 685 117 9 5,4
Palmtops 1259 7 0 179,9
Impressoras 8406 5432 193 1,5
Scanner de Mesa 1298 422 17 3,0
Software Edição Imagens 2129 1114 0 1,9
Máquina Fotográfica Digital 1814 148 1 12,2
Outros Equipamentos 1225 532 1 2,3

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.8. – Equipamentos de Investigação


Tabela PM.38. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Existentes Razão
Equipamentos de Investigação Necessário Necessários/
Em Uso Fora de Uso
Existentes
Máquina Fotográfica 506 106 7 4,5
Filmadora 408 83 6 4,6
Equipamentos de Interceptação Telefônica 238 10 4 17,0
Equipamentos de Interceptação de Ambiente 268 35 6 6,5
Veículos próprios para a área de inteligência 553 199 129 1,7
Outros Equipamentos 288 113 5 2,4

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constituem máquinas fotográficas,
filmadoras e veículos. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os
equipamentos mais ausentes são os aparelhos de interceptação telefônica. Destaca-se, também, que entre
os veículos próprios para a investigação existentes, praticamente metade se encontram fora de uso.

PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento

G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos à Polícia Civil


Entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verificamos que seis possuem suas Centrais de Despacho
e Registro de Atendimentos interligadas as das Polícias Civis. As outras 10 Polícias Militares possuem
Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos próprias. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não
nos informaram sobre suas Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos.
Tabela PM.39. – Integração das Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos das Polícias Militares à Polícia Civil por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)

Centrais de Centrais de
Unidades da Unidades da
despacho e registro despacho e registro
Federação Federação
de atendimentos de atendimentos
Acre Integrada à PC Pernambuco Próprias
Alagoas Próprias Rio de Janeiro Próprias
Amapá Próprias Rio Grande do Norte Próprias
Goiás Próprias Rio Grande do Sul Próprias
Maranhão Integrada à PC Rondônia Próprias
Mato grosso Integrada à PC Roraima Próprias
Mato Grosso do Sul Integrada à PC Santa Catarina Próprias
Minas Gerais Integrada à PC Sergipe Próprias
Parana Próprias Tocantins Integrada à PC
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação


Das 20 Polícias Militares pesquisadas, nove possuem seu sistema de comunicação funcionando
baseado apenas no rádio e outras nove possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado no
rádio conjugado a outro meio. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas
Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos.
Tabela PM.40. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Meio de funcionamento Meio de funcionamento


Unidade da Unidade da
do sistema de do sistema de
Federação Federação
comunicação comunicação
Acre rádio conjugado outro meio Pernambuco rádio conjugado outro meio
Alagoas rádio conjugado outro meio Rio de Janeiro rádio conjugado outro meio
Amapá rádio conjugado outro meio Rio Grande do Norte rádio conjugado outro meio
Goiás apenas por rádio Rio Grande do Sul apenas por rádio
Maranhão apenas por rádio Rondônia rádio conjugado outro meio
Mato grosso apenas por rádio Roraima apenas por rádio
Mato Grosso do Sul rádio conjugado outro meio Santa Catarina apenas por rádio
Minas Gerais apenas por rádio Sergipe apenas por rádio
Parana apenas por rádio Tocantins rádio conjugado outro meio

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Civil


Entre as 18 instituições de Polícia Militar que utilizam rádio como meio de comunicação, seis
possuem a freqüência do rádio compartilhada com a da Polícia Civil. Este compartilhamento ocorre no
Acre, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.

90
Tabela PM.41. – Freqüência de Rádio das Polícias Militares é Compartilhada com a da Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil –
2004)
A frequência do A frequência do
Unidade da sistema de rádio é Unidade da sistema de rádio é
Federação compartilhada com a Federação compartilhada com a
da Polícia Civil da Polícia Civil
Acre sim Pernambuco não
Alagoas não Rio de Janeiro não
Amapá não Rio Grande do Norte não
Goiás não Rio Grande do Sul não
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso não Roraima não
Mato Grosso do Sul sim Santa Catarina sim
Minas Gerais não Sergipe não
Parana não Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências


Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre as 20 Polícias
Militares avaliadas, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e
eletrônicas de preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. O número de Unidades Operacionais
que utiliza o preenchimento manual também é muito significativo. A situação das instituições é bastante
heterogênea entre si. As Polícias Militares da Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Tocantins não nos
informaram sobre seus procedimentos de registro de ocorrências.
Tabela PM.42. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Número de Unidades Operacionais conforme


Unidade da Federação forma do procedimento de registro de ocorrências
Manualmente Eletronicamente Misto
Acre 19 0 0
Alagoas 19 0 5
Amapá 6 0 0
Goiás 49 0 0
Maranhão 0 0 26
Mato grosso 0 0 182
Minas Gerais 63 0 1
Parana 16 0 11
Pernambuco 40 0 0
Rio de Janeiro 58 0 3
Rio Grande do Norte 31 0 2
Rio Grande do Sul 0 0 60
Rondônia 0 2 10
Roraima 15 0 0
Santa Catarina 20 200 50
Sergipe 0 0 13
Total 336 202 363
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Civil


Entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, verificamos que quatro possuem seus
sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os das Polícias Civis. Este compartilhamento
ocorre no Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rondônia. As Polícias Militares da Bahia e Ceará
não nos informaram sobre seus sistemas de registro de ocorrências.

91
Tabela PM.43. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências das Polícias Militares ao das Polícias Civis por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Sistema de registro Sistema de registro
Unidade da de ocorrências é Unidade da de ocorrências é
Federação integrado ao da Federação integrado ao da
Polícia Civil Polícia Civil
Acre não Pernambuco não
Alagoas não Rio de Janeiro não
Amapá não Rio Grande do Norte não
Goiás não Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso não Roraima não
Mato Grosso do Sul não Santa Catarina não
Minas Gerais sim Sergipe não
Parana não Tocantins não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências


Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 11 Polícias
Militares. Apenas no Acre, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins
existem versões diferentes dos mesmos entre as Unidades Operacionais das Polícias Militares. As Polícias
Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a existência de boletim único de registro de
ocorrências.
Tabela PM.44. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Existe boletim de Existe boletim de
Unidade da Federação registro de Unidade da Federação registro de
ocorrências único ocorrências único
Acre não Pernambuco sim
Alagoas sim Rio de Janeiro sim
Amapá sim Rio Grande do Norte não
Goiás não Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso sim Roraima sim
Mato Grosso do Sul sim Santa Catarina não
Minas Gerais sim Sergipe não
Parana não Tocantins não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências


Tabela PM.45. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências das Polícias Militares (Brasil – 2004)
Número de Boletins de
Registro de Ocorrência
Campos de Informação
que possuem as
seguintes informações
Tipificação/classificação do fato ocorrido 14
Instrumento do crime 10
Caracterização detalhada do local 10
Horário em que o fato ocorreu 14
Caracterização das circustâncias do crime 10
Envolvimento do agressor com alcool ou entorpecentes 5
Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato 14
Presença de pais ou responsáveis acompanhando o
3
adolescente no cometimento do ato infracional
Caracterização detalhada da vítima 10
Caracterização detalhada do agressor 10
Tipo de relação entre vítima e agressor 5
Reincidência do agressor 3

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

92
Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências das 20 Polícias Militares
avaliadas, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, tipificação do
fato e presença de testemunhas durante a ocorrência do fato. Destaca-se a inexistência de quatro outras
informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento do agressor com álcool
e entorpecentes, reincidência do agressor, presença dos pais acompanhando o adolescente durante o
cometimento do ato infracional e relação entre vítima e agressor.

G.8. – Rede de Informações da Polícia Militar


Entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, 17 possuem rede de informações, ou seja,
possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e
Maranhão informaram que não possuem rede de informações. A forma mais comum de rede é a “on line”
e outra forma muito existente é a “compartilhada”.
Tabela PM.46. – Rede de Informações das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
Polícia Militar Polícia Militar
Unidade da Unidade da
possui uma rede possui uma rede
Federação Federação
de informaçôes de informaçôes
Acre compartilhada Rio de Janeiro "on line"
Alagoas outra Rio Grande do Norte "on line"
Amapá outra Rio Grande do Sul "on line"
Goiás "on line" Rondônia compartilhada
Mato grosso compartilhada Roraima analógica
Mato Grosso do Sul compartilhada Santa Catarina "on line"
Minas Gerais "on line" Sergipe analógica
Parana "on line" Tocantins compartilhada
Pernambuco analógica

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas


Entre as 20 instituições de Polícias Militares avaliadas, verificamos que 14 possuem um órgão
responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pela Polícia Militar.
Apenas em Alagoas, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, as Polícias Militares não possuem órgão
responsável por esta atividade. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a
existência de órgão responsável pela elaboração de estatísticas.
Tabela PM.47. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil –
2004)
Existe algum órgão Existe algum órgão
Unidade da Unidade da
responsável pela responsável pela
Federação Federação
elaboração de estatísticas elaboração de estatísticas
Acre sim Pernambuco sim
Alagoas não Rio de Janeiro sim
Amapá sim Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso sim Roraima sim
Mato Grosso do Sul sim Santa Catarina não
Minas Gerais sim Sergipe não
Parana sim Tocantins não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005.

G.10. – Produção de Relatórios Analíticos


A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelas Polícias Militares ocorre em
16 das 20 Polícias Militares avaliadas. Estes relatórios só não são produzidos pela Polícia Militar de
Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Santa Catarina não nos informaram sobre a produção de
relatórios analíticos.

93
Tabela PM.48. – Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A Polícia Militar A Polícia Militar
Unidades da Unidades da
produz relatórios produz relatórios
Federação Federação
analíticos analíticos
Acre sim Pernambuco sim
Alagoas sim Rio de Janeiro sim
Amapá sim Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso sim Roraima sim
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Parana sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos


Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 16
instituições de Polícia Militar, verificamos uma maior presença de volume de ocorrências. A informação
menos utilizada na elaboração dos relatórios analíticos é a caracterização das vítimas, agressores e
circunstâncias do crime.
Tabela PM.49. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos pelas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Informações
sistematizadas
Tipo de Informações
nos relatórios
analíticos
Volume de ocorrências 15
Volume de termos circunstanciados 6
Volume de inquéritos 7
Caracterização das vítimas 3
Caracterização dos agressores 3
Caracterização das circunstancias do crime 3
Caracterização do "modus operandi" 5
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos


Tabela PM.50. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidades da Frequência com que Unidades da Frequência com que


Federação produz relatórios Federação produz relatórios
Acre em tempo real Parana mensalmente
Alagoas diariamente Pernambuco mensalmente
Amapá diariamente Rio de Janeiro mensalmente
Goiás mensalmente Rio Grande do Norte mensalmente
Maranhão mensalmente Rio Grande do Sul em tempo real
Mato grosso mensalmente Rondônia mensalmente
Mato Grosso do Sul semanalmente Roraima ocasionalmente
Minas Gerais mensalmente Tocantins ocasionalmente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

A maior parte das Polícias Militares elaboram relatórios analíticos de suas ações mensalmente.
Verificamos, ainda, que as Polícias Militares do Acre e do Rio Grande do Sul produzem relatórios
analíticos em tempo real e as Polícias Militares de Alagoas e Amapá produzem os relatórios diariamente.
Por fim, as Polícias Militares de Roraima e Tocantins não possuem regularidade temporal para a
elaboração destes relatórios.

94
G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos
Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em 3 das 16 Polícias Militares que os
produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em
regime bastante heterogêneo, havendo instituições que os divulgam diariamente, semanalmente,
mensalmente, semestralmente e anualmente. As Polícias Militares do Acre, Maranhão e Rio Grande do
Norte não nos informaram sobre a regularidade de divulgação destes relatórios.
Tabela PM.51. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil
– 2004)
Frequência com que Frequência com que
Unidade da Unidade da
divulga os relatórios divulga os relatórios
Federação Federação
analíticos analíticos
Acre não respondeu Parana isto não ocorre
Alagoas diariamente Pernambuco isto não ocorre
Amapá semanalmente Rio de Janeiro mensalmente
Goiás mensalmente Rio Grande do Norte não respondeu
Maranhão não respondeu Rio Grande do Sul mensalmente
Mato grosso semestralmente Rondônia semestralmente
Mato Grosso do Sul diariamente Roraima isto não ocorre
Minas Gerais anualmente Tocantins ocasionalmente
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento


Entre as 16 instituições de Polícia Militar que produzem relatórios analíticos sobre suas ações,
apenas a instituição de Rondônia não utiliza as informações deste relatório para o planejamento de suas
atividades.
Tabela PM.52. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades das Polícias Militares por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
Estes relatórios Estes relatórios
Unidade da analíticos servem Unidade da analíticos servem
Federação como subsídio para Federação como subsídio para
planejamento planejamento
Acre sim Parana sim
Alagoas sim Pernambuco sim
Amapá sim Rio de Janeiro sim
Goiás sim Rio Grande do Norte sim
Maranhão sim Rio Grande do Sul sim
Mato grosso sim Rondônia não
Mato Grosso do Sul sim Roraima sim
Minas Gerais sim Tocantins sim
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas


Tabela PM.53. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas pelas Polícias Militares por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Existe legislação que Existe legislação que
Unidade da Unidade da
normatiza a publicação de normatiza a publicação de
Federação Federação
informações estatísticas informações estatísticas
Acre não Pernambuco não
Alagoas não Rio de Janeiro sim
Amapá não Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso não Roraima não
Mato Grosso do Sul não Santa Catarina não
Minas Gerais não Sergipe não
Parana não Tocantins não
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

95
Grande parte das instituições de Polícia Militar avaliadas não possuem legislação que normaliza a
publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe em Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos
informaram sobre a existência de legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas.

G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências


O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade regular
em 10 Polícias Militares. Destaca-se que em Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia, a qualidade do preenchimento dos boletins de registro
de ocorrências das Polícias Militares é considerada boa ou ótima e, apenas, em Sergipe a qualidade é
considerada ruim. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a qualidade do
preenchimento dos boletins de registro de ocorrências.
Tabela PM.54. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Avaliação da qualidade Avaliação da qualidade
Unidade da do preenchimento dos Unidade da do preenchimento dos
Federação boletins de registro de Federação boletins de registro de
ocorrências ocorrências
Acre regular Pernambuco regular
Alagoas regular Rio de Janeiro regular
Amapá regular Rio Grande do Norte ótimo
Goiás bom Rio Grande do Sul bom
Maranhão bom Rondônia bom
Mato grosso regular Roraima regular
Mato Grosso do Sul bom Santa Catarina regular
Minas Gerais bom Sergipe ruim
Parana regular Tocantins regular

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências


Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de
registro de ocorrências entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas. Estes programas só não
existem no Amapá, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e
Pernambuco não nos informaram sobre a presença deste tipo de programa.
Tabela PM.55. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por
Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Existe programa para Existe programa para


Unidade da aperfeiçoamento do Unidade da aperfeiçoamento do
Federação preenchimento dos boletins Federação preenchimento dos boletins
de registro de ocorrências de registro de ocorrências
Acre sim Rio de Janeiro sim
Alagoas sim Rio Grande do Norte sim
Amapá não Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Rondônia sim
Maranhão sim Roraima não
Mato grosso sim Santa Catarina não
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Parana sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações


Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações têm freqüência
semelhante aos programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências.

96
Verifica-se que em 12 instituições de Polícia Militar existem programas de aperfeiçoamento dos processos
de coleta de informações. Estes programas só não existem em Alagoas, Amapá, Roraima, Santa Catarina e
Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a
existência de programas para aperfeiçoamento da coleta de informações pela Polícia Militar.
Tabela PM.56. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nas Polícias Militares por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
Existe programa para Existe programa para
Unidade da Unidade da
aperfeiçoamento da aperfeiçoamento da
Federação Federação
coleta de informações coleta de informações
Acre sim Pernambuco sim
Alagoas não Rio de Janeiro sim
Amapá não Rio Grande do Sul sim
Goiás sim Rondônia sim
Maranhão sim Roraima não
Mato grosso sim Santa Catarina não
Mato Grosso do Sul sim Sergipe não
Minas Gerais sim Tocantins sim
Parana sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação


Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 8 tipos
diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do
estoque, monitoramento de viaturas, controle de recepção e despacho, controle financeiro, divulgação de
informações institucionais e Sistema INFOSEG. Verificamos que as situações de implantação e uso destes
sistemas são diferentes entre si. Assim, concluímos que:
Tabela PM.57. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Situação de implantação e uso dos sistemas
Tipo de Sistemas de Gestão da Implantado, mas Implantado e Implantado e
Em
Informação Não existe não sendo sendo utilizado sendo todo
construção
utilizado em parte utilizado
Registro de ocorrências 5 2 0 7 4
Administração de recursos humanos 3 2 0 5 5
Administração de estoque 6 3 0 1 3
Monitoramento de viaturas 7 2 3 1 2
Controle de recepção e despacho 3 2 1 6 3
Controle financeiro 4 1 0 2 5
Divulgação de informação institucional 4 0 0 3 8
Sistema INFOSEG 1 0 0 8 6
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

• Sistema de Registro de Ocorrências: 11 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o


plenamente ou totalmente e 7 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está em construção;
• Sistema de Administração de Recursos Humanos: 10 Polícias Militares possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou totalmente e 5 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está
em construção;
• Sistema de Administração de Estoque: 4 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou totalmente e 9 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está em construção;
• Sistema de Monitoramento de Viaturas: 3 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-
o plenamente ou totalmente, 3 Polícias Militares possui o sistema implantado mas não o utiliza e
em 9 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe.
• Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 9 Polícias Militares possuem o sistema e estão
utilizando-o plenamente ou totalmente, 1 Polícia Militar possui o sistema implantado mas não o
utiliza e em 5 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe.

97
• Sistema de Controle Financeiro: 7 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o
plenamente ou totalmente e em 5 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe.
• Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 11 Polícias Militares possuem o sistema e
estão utilizando-o plenamente ou totalmente e em 4 Polícias Militares o sistema não existe.
• Sistema INFOSEG: 14 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou
totalmente e em 1 Polícia Militar o sistema não existe.
Concluindo, verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, administração de
recursos humanos, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG são os que se encontram
mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de administração de estoque, administração de
viaturas e controle financeiro são os que se encontram menos desenvolvidos.

G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados


O uso do geoprocessamento ocorre apenas em 9 das 20 instituições de Polícia Militar avaliadas.
Apenas o Rio de Janeiro faz uso do geoprocessamento de forma ampla. As Polícias Militares da Bahia e
Ceará não nos informaram sobre o uso deste em sua análise de dados.
Tabela PM.58. Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)
A análise de dados A análise de dados
Unidade da pela Polícia Militar Unidade da pela Polícia Militar
Federação envolve sistema de Federação envolve sistema de
georeferenciamento georeferenciamento
Acre sim em parte Pernambuco não
Alagoas não Rio de Janeiro sim em todas as partes
Amapá não Rio Grande do Norte sim em parte
Goiás sim em parte Rio Grande do Sul não
Maranhão sim em parte Rondônia não
Mato grosso sim em parte Roraima não
Mato Grosso do Sul sim em parte Santa Catarina não
Minas Gerais sim em parte Sergipe não
Parana sim em parte Tocantins não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE H – Ações e Atribuições

H.1. – Ocorrências Registradas


Avaliamos as ocorrências registradas pelas Polícias Militares distribuídas em 7 grupos principais:
(1) Crimes e Ocorrências com Morte, (2) Crimes contra a Pessoa sem Morte, (3) Crimes contra os
Costumes, (4) Contravenções, (5) Crimes contra o Patrimônio, (6) Legislação Especial e (7)Outras
Ocorrências. Foram registradas, nas 20 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, um total de 34.396
Crimes e Ocorrências com Morte, 759.839 Crimes contra a Pessoa sem Morte, 35.437 Crimes contra os
Costumes, 434.860 Contravenções, 1.244.893 Crimes contra o Patrimônio, 169.998 ocorrência de
Legislação Especial e 2.915.130 outras ocorrências. Com tudo isto contabilizado, verificamos que as 20
Polícias Militares analisadas registraram 5.594.553 ocorrências em 2004.
No grupo dos Crimes e Ocorrências com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram
homicídios e suicídios. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram roubos seguidos de morte e
mortes a esclarecer. No grupo dos Crimes contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes
foram lesões corporais dolosas e ameaças. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram maus
tratos com crianças, maus tratos com idosos e abuso de incapazes. No grupo dos Crimes contra os
Costumes, as ocorrências mais freqüentes foram estupros e atentados violentos ao pudor. Por outro lado,
as ocorrências menos freqüentes foram assédios sexuais e sedução. No grupo das Contravenções, as
ocorrências mais freqüentes foram desordens e vias de fato. Por outro lado, as ocorrências menos
freqüentes foram embriaguez e jogo de azar. No grupo dos Crimes contra o Patrimônio, as ocorrências
mais freqüentes foram roubo e furto a transeunte. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram
roubo de veículo de transporte de valores e furto de carga.

98
Tabela PM.59. – Número de Ocorrências Registradas nas Polícias Militares (Brasil – 2004)
Número de
Tipo de Ocorrências
ocorrências
Crimes e Ocorrências com Morte 34396
Homicidios 20197
Mortes no trânsito 8873
Mortes a esclarecer 1562
Roubos seguidos de morte 700
Suicídios 2746
Outros crimes resultantes em morte 318
Crimes contra a Pessoa sem Morte 759839
Tentativas de homicídio 21346
Lesões corporais dolosas 234934
Lesões corporais no trânsito 109125
Maus tratos com crianças 1374
Maus tratos com idosos 134
Abuso de incapazes 1631
Ameaça 204975
Rixa 35606
Outros crimes contra a pessoa sem morte 150714
Crimes contra os Costumes 35437
Estupro 4296
Atentados violentos ao pudor 2854
Sedução 165
Corrupção de menores 492
Assédio sexual 18
Outros crimes contra o costume 27612
Contravenções 434860
Desordem 132331
Vias de fato/ agressão 243021
Embriaguez 57223
Jogo de azar 2285
Crimes contra o Patrimônio 1244893
Roubo a instituição financeira 977
Roubo de veículo de transporte de valores 44
Roubo a transeunte 94484
Roubo com restrição de liberdade da vítima 1485
Roubo de carga 754
Roubo de veículo 25759
Roubo de estabelecimentos comerciais ou de serviços 28518
Roubo em residência 18764
Roubo em transporte coletivo 14571
Outros roubos 47422
Furto a transeunte 113781
Furto de carga 81
Furto de veiculo 43440
Outros furtos 713327
Extorsão mediante sequestro 1009
Receptação 4163
Estelionato / falsidade de documento 10253
Depredação de patrimônio público 10771
Outros crimes contra o patrimônio 115290
Legislação Especial 169998
Atos infracionais 17492
Crimes contra o meio ambiente 40450
Disparo de arma de fogo 16608
Entorpecentes (posse e uso) 46508
Entorpecentes (tráfico) 11382
Porte de armas de fogo 37424
Racismo, preconceito 42
Tortura 6
Trabalho escravo 20
Tráfico de seres humanos 66
Outras Ocorrências 2915130
Animal em via pública 74735
Infrações de trânsito 1359208
Crimes de trânsito 140489
Prestação de serviços públicos 308406
Atividades de polícia e outras ocorrências 1032292

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

99
No grupo de Legislação Especial, as ocorrências mais freqüentes foram crimes contra o meio
ambiente e entorpecentes (posse e uso). Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram racismo e
trabalho escravo. No grupo das Outras Ocorrências, a ocorrência mais freqüente foi infrações de trânsito.
Por outro lado, a ocorrência menos freqüente foi a existência de animais em vias públicas.

H.2. – Apreensão de Armas e Explosivos


As 20 instituições de Polícia Militar avaliadas registraram 55.855 ocorrências de apreensão de
armas brancas, armas de fogo e explosivos em 2004. No total, estas ocorrências levaram a apreensão de
46.207 armas brancas e 49.761 armas de fogo.
Tabela PM.60. – Apreensão de Armas e Explosivos nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Número de
Apreensão de Armas e Explosivos ocorrências
registradas
Armas Brancas e de Fogo 54911
Explosivos 944
Número de
Apreensão de Armas e Explosivos armas
apreendidas
Total de Armas Brancas Apreendidas 46207
Total de Armas de Fogo Apreendidas 49761
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

H.3. – Recuperação de Veículos e de Cargas


Durante o ano de 2004, as 20 Polícias Militares avaliadas realizaram a recuperação de 64.106
veículos e 36 cargas.
Tabela PM.61. – Número de Veículos e Cargas Recuperadas pelas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Recuperação de Veículos e de
Número
Cargas
Veículos localizados/recuperados 64106
Cargas localizadas/recuperadas 36
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

H.4. – Civis e Polícias Militares Mortos


A análise do número de civis e policiais militares mortos ou feridos na situação relacionada à
atuação das Polícias Militares evidencia que morreram 352 pessoas em confronto com a Polícia Militar e
78 pessoas em outras situações. Em relação ao número de policiais militares mortos, verificamos que 100
policiais morreram em serviço e 356 morreram fora de serviço.
Tabela PM.62. – Número de Civis e Policiais Militares Mortos e Feridos (Brasil – 2004)

Civis Mortos pela Polícia e Policiais Mortos em Serviço e Número de


Fora de Serviço Pessoas
Pessoas mortas em confronto com a Polícia Militar 352
Pessoas mortas por policiais militares em outras circunstâncias 78
Policiais militares mortos em serviço 100
Policiais militares mortos fora de serviço 356
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

100
PARTE I – Ações de Prevenção

I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção


Das 20 Polícias Militares pesquisadas, 18 realizam ações de prevenção da violência e
criminalidade. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas ações na área de
prevenção.
Tabela PM.63. – Polícias Militares Desenvolvem Ações Voltadas para a Prevenção da Violência e da Criminalidade por Unidade da
Federação (Brasil – 2004)
A Polícia Militar desenvolve A Polícia Militar desenvolve
Unidade da ações voltadas para a Unidade da ações voltadas para a
Federação prevenção da violência e Federação prevenção da violência e
criminalidade criminalidade
Acre sim Pernambuco sim
Alagoas sim Rio de Janeiro sim
Amapá sim Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso sim Roraima sim
Mato Grosso do Sul sim Santa Catarina sim
Minas Gerais sim Sergipe sim
Parana sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção


Das 18 Polícias Militares que realizam ações de prevenção da violência e criminalidade, apenas 2
Policias Militares não possuem órgão responsável pela elaboração destas ações, Mato Grosso do Sul e
Sergipe. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas ações na área de
prevenção.
Tabela PM.64. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nas Polícias Militares por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Existe departamento Existe departamento
Unidade da Unidade da
responsável pelas responsável pelas
Federação Federação
ações de prevenção ações de prevenção
Acre sim Pernambuco sim
Alagoas sim Rio de Janeiro sim
Amapá sim Rio Grande do Norte sim
Goiás sim Rio Grande do Sul sim
Maranhão sim Rondônia sim
Mato grosso sim Roraima sim
Mato Grosso do Sul não Santa Catarina sim
Minas Gerais sim Sergipe não
Parana sim Tocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção


Das 16 Polícias Militares que possuem órgão específico responsável pela elaboração das ações de
prevenção, em apenas 3 Polícias Militares este órgão é responsável também por outras competências. Ou
seja, 13 Polícias Militares possuem órgãos específicos que se dedicam apenas à elaboração de ações de
prevenção da violência e criminalidade.

101
Tabela PM.65. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nas Polícias Militares por Unidade da Federação
(Brasil – 2004)
Este departamento Este departamento
Unidade da Unidade da
se dedica a outras se dedica a outras
Federação Federação
competências competências
Acre não Pernambuco não
Alagoas não Rio de Janeiro não
Amapá não Rio Grande do Norte sim
Goiás não Rio Grande do Sul não
Maranhão não Rondônia sim
Mato grosso não Roraima não
Minas Gerais não Santa Catarina sim
Parana não Tocantins não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e


Criminalidade
As 18 instituições de Polícia Militar avaliadas que realizam ações de prevenção realizaram
417.320 ações de prevenção em 2004. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as
voltadas para a prevenção do uso de substâncias psico-ativas e atividades em escolas. As ações que se
destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para o combate a violência doméstica e de gênero,
combate ao tráfico de seres humanos e enfrentamento à exploração sexual.
Tabela PM.66. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade pelas Polícias Militares (Brasil –
2004)

Número de ações
Ações Voltadas à Prevenção da Violência e da Criminalidade
realizadas

Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 386130


Polícia comunitária 7792
Inclusão social 2107
Crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social 366
Atividades em escolas 20494
Campanhas educativas 237
Combate a violência doméstica e de gênero 1
Enfrentamento da exploração sexual 134
Combate de tráfico de seres humanos 59
Total de Ações 417320
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

102
PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS
Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 192 Guardas Municipais que
responderam à Pesquisa Perfil Organizacional, compreendendo 71% das 285 Guardas Municipais
existentes no país.

PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal


A.1. – Disposição no Território Nacional
As Guardas Municipais estão distribuídas pelo território nacional de forma heterogênea. Verifica-
se uma grande concentração na região Sudeste, em particular no Estado de São Paulo. Cerca de 71% das
192 Guardas Municipais que responderam ao questionário se encontra nesta região geográfica. As regiões
Nordeste e Sul concentram 12,5% e 11,5% do total das Guardas Municipais, respectivamente. As regiões
Norte e Centro-Oeste são onde se localiza menor número de Guardas Municipais.
Tabela GM.1. - Concentração das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):
Número de Guardas
Região geográfica
N. Abs Perc (%)
Norte 6 3.13
Nordeste 24 12.50
Sudeste 136 70.83
Sul 22 11.46
Centro -Oeste 4 2.08
Total 192 100.00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A.2. – Investimento do Município em Segurança Pública


Das 156 Guardas Municipais consideradas nesta questão, 88% estão localizadas em municípios
que investem de 1% a 5% de todo o seu orçamento em segurança pública, a menor faixa de investimento
analisada.
Tabela GM.2. - Investimento na área de segurança publica pelos Municípios com Guarda Municipal por região geográfica (Brasil –
2003):
Valor do investimento municipal em segurança pública – 2003
Região geográfica De 1% a 5% De 5.%1 a 15% De 15.1% a 30%
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 6 100 0 0 0 0 6
Nordeste 18 95 1 5 0 0 19
Sudeste 97 86 15 13 1 1 113
Sul 13 93 1 7 0 0 14
Centro-Oeste 4 100 0 0 0 0 4
Brasil 138 88 17 11 1 1 156

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A análise desta informação por região geográfica destaca que o Norte e o Centro-Oeste possuem
todas as Guardas situadas em municípios com a menor faixa de investimento em segurança pública. Além
disto, somente a região Sudeste possui uma Guarda em município com faixa de investimento de 15.1% a
30%. Nenhum município que possui Guarda investiu em segurança pública, no ano de 2003, mais do que
30% do seu orçamento.
Outro ponto de destaque em relação ao investimento dos municípios em segurança pública é a
análise dos recursos destinados a programas sociais e polícias estaduais. Verificamos que os municípios
investiram mais recursos nos programas sociais do que nas polícias estaduais. Os recursos financeiros
gastos em programas sociais foram da ordem de 50 milhões de reais e os gastos nas polícias estaduais
foram da ordem de 30 milhões de reais. A maior parte dos recursos gastos nas polícias estaduais foi
realizado na região Sudeste e a maior parte dos gastos nos programas sociais foi realizado na região Sul.
Verificamos que os municípios, em razão da pressão sofrida no sentido de melhorar a situação da
segurança pública, estão atualmente trabalhando em parceria com as polícias estaduais.
103
Tabela GM.3. - Investimento do município nas Polícias Estaduais e Programas Sociais por região geográfica (Brasil – 2003):
Gastos
Gastos Financeiro
Região Financeiros com
com Programas
Geográfica Polícias Estaduais
Sociais (R$)
(R$)
Norte R$ 8.000,00 R$ 260.100,00
Nordeste R$ 125.000,00 R$ 1.600,00
Sudeste R$ 30.820.398,67 R$ 14.524.499,00
Sul R$ 1.168.943,10 R$ 36.502.108,00
Centro_oeste R$ 0,00 R$ 0,00
Brasil 32.122.341,77 51.288.307,00

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A.3. – Existência de Secretarias Municipais de Segurança Pública


A maioria dos municípios aonde existe Guarda Municipal não possui Secretaria Municipal de
Segurança Pública - 74%. As regiões Sudeste e Sul concentram a maior parte das Secretarias Municipais
de Segurança Pública existentes. Já no Norte e no Centro-Oeste não existe nenhum município com Guarda
Municipal que possua Secretaria Municipal de Segurança Pública e no Nordeste existem somente dois.
Importante destacar que a participação dos municípios nas questões relativas à segurança pública ainda é
bastante recente e esta pode ser uma das razões para esta inexistência de um órgão gestor, em âmbito
municipal, do tema Segurança Pública.
Tabela GM.4. - Existência de Secretaria Municipal de Segurança Pública nos municípios que possuem Guarda Municipal por região
geográfica (Brasil – 2003):

Existência Secretaria Municipal de Segurança Pública


Região geográfica Sim Não
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 0 0 6 100 6
Nordeste 2 8 22 92 24
Sudeste 40 30 94 70 134
Sul 7 33 14 67 21
Centro-Oeste 0 0 4 100 4
Brasil 49 26 140 74 189

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A.4. – Existência de Planos Municipais de Segurança Pública


Plano Municipal de Segurança Pública existe em 48% dos 184 municípios que informaram sobre
este assunto. Novamente, as regiões Sul e Sudeste concentram o maior percentual de municípios que
possuem Plano Municipal de Segurança Pública. Aproximadamente, 53% dos municípios em ambas
regiões possuem o plano. No Centro-Oeste, dos 4 municípios aonde se localizam Guardas Municipais,
dois têm Plano Municipal de Segurança Pública. O Norte e Nordeste são as regiões que têm menor
número de municípios que possuem Plano Municipal de Segurança Pública.
Tabela GM.5. - Existência de Plano Municipal de Segurança Pública entre os municípios que possuem Guarda Municipal por região
geográfica (Brasil – 2003):

Existência de Plano Municipal de Segurança Pública


Região geográfica Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 2 33 4 67 6
Nordeste 5 21 19 79 24
Sudeste 70 53 61 47 131
Sul 10 53 9 47 19
Centro-oeste 2 50 2 50 4
Brasil 89 48 95 52 184
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

104
PARTE B – Criação e Estruturação

B.1. – Objetivos para Criação das Guardas Municipais


Entre os objetivos mais citados como contemplados para a criação das Guardas Municipais
destacam-se a “Segurança Patrimonial de Bens Públicos”, “Segurança em Escolas”, “Fiscalização de
Normas e Posturas Municipais” e “Intensificação da Segurança Pública”. Por outro lado, os objetivos
menos contemplados foram a “Força de Controle e Repressão a Atividades Ilegais” e “Prestação de
Serviços Mediante Convênios”.
Tabela GM.6. - Objetivos Contemplados na Criação das Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Objetivos
Objetivos
N. Abs Perc (%)
Implementação de ações de prevenção e comunitárias 123 64,1
Fiscalização de normas e posturas municipais 128 66,7
Segurança escolar 161 83,9
Fiscalização de trânsito 102 53,1
Segurança patrimonial de bens públicos 188 97,9
Segurança armada 65 33,9
Força de controle e repressão de atividades ilegais 54 28,1
Constituição de uma força policial 65 33,9
Compromisso do plano de governo municipal 93 48,4
Intensificação de segurança pública 128 66,7
Orientação e informação ao turista 93 48,4
Prestação de serviços mediante convênios 40 20,8
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

B.2. – Forma de Constituição


Do total de Guardas Municipais que informaram como foram constituídas, 5% foi por seleção,
85% por concurso, 5% por contratação e 5% por outros meios. A constituição da Guarda Municipal por
concurso é predominante em todas as regiões geográficas, com destaque para a região Sul, onde todas as
Guardas Municipais foram constituídas por esse meio. No Centro-Oeste, somente uma Guarda Municipal
não foi constituída por concurso.
Tabela GM.7. - Caracterização da forma de constituição das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

A Guarda foi constituída por:


Região geográfica Seleção Concurso Contratação Outros
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 0 0 4 67 1 17 1 17 6
Nordeste 1 4 16 67 3 13 4 17 24
Sudeste 8 6 115 86 6 5 4 3 133
Sul 0 0 22 100 0 0 0 0 22
Centro-Oeste 0 0 3 75 0 0 1 25 4
Total 9 5 160 85 10 5 10 5 189

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

B.3. – Vínculo Empregatício entre o Efetivo e as Guardas Municipais


O Vínculo empregatício entre o efetivo e as Guardas Municipais em 67% dos casos é estatutário e
em 33% dos casos é celetista. A análise por região geográfica revela que este percentual varia muito entre
as regiões. Por exemplo, na Região Nordeste, 100% dos vínculos são estatutários e no Sudeste os
estatutários constituem 58,7%.

105
Tabela GM.8. - Distribuição das Guardas Municipais conforme tipo de vínculo empregatício por região geográfica (Brasil – 2003):

Vínculo empregatício
Região geográfica Estatutário Celetista
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 6 100 0 0 6
Nordeste 21 88 3 13 24
Sudeste 77 58 55 42 132
Sul 19 86 3 14 22
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 126 67 62 33 188
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

B.4. – Existência de Plano de Cargos e Carreiras


Das 187 Guardas Municipais que responderam a questão a respeito da existência de plano de
cargos e carreiras, 58% informaram não possuir o plano. Este percentual varia muito entre as regiões
geográficas. Na região Norte, 50% das Guardas Municipais possuem plano de cargos e carreiras, e no
Nordeste apenas 25% o possui. O Sul e o Sudeste possuem 41% e 44% das Guardas Municipais com
plano de cargos e carreiras, respectivamente, enquanto que no Centro-Oeste este percentual é de 75%.
Tabela GM.9. - Distribuição das Guardas Municipais conforme existência de plano de cargos e carreiras por região geográfica (Brasil –
2003):

Existência de Plano de Cargos e Carreiras


Região geográfica Sim Não
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 3 50 3 50 6
Nordeste 6 25 18 75 24
Sudeste 57 44 74 56 131
Sul 9 41 13 59 22
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 78 42 109 58 187
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

B.5. – Natureza Jurídica das Guardas Municipais


Em 90% das Guardas Municipais que responderam esta questão, a administração é direta. A
situação quanto à natureza jurídica das Guardas Municipais é bastante homogênea no país.
O percentual de administração direta é de 90% nas regiões Sudeste e Sul. No Nordeste, 88% das
Guardas tem administração direta e, no Norte, este percentual é de 83%. No Centro-Oeste, todas as
Guardas têm administração direta.
Tabela GM.10. - Distribuição das Guardas Municipais conforme sua natureza jurídica por região geográfica (Brasil – 2003):

Natureza Jurídica
Região geográfica Direta Indireta
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 5 83 1 17 6
Nordeste 21 88 3 13 24
Sudeste 119 90 13 10 132
Sul 18 90 2 10 20
Centro-Oeste 4 100 0 0 4
Brasil 167 90 19 10 186
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

106
PARTE C – Orçamento Anual

C.1. – Recursos Financeiros das Guardas Municipais


Verificamos que as Guardas Municipais tiveram gastos financeiros de cerca de 1,3 bilhão de reais
em 2003. Entre as Guardas Municipais pesquisadas, o maior percentual de gastos se localiza na região
Sudeste. A região Centro Oeste aparece como aquela onde as Guardas Municipais, gastam maior volume
de recursos financeiros por Guarda Municipal. Estes recursos foram utilizados pelas Guardas Municipais
para custear gastos com: ampliação do efetivo, uniformes, viaturas, bicicletas, folha de pagamento,
equipamento de proteção individual, equipamento de comunicação, armamento letal, armamento não letal,
treinamento e capacitação, prevenção à violência, material de consumo, equipamento para capacitação,
equipamento de informática, entre outros fins.

Tabela GM.11. - Gastos Financeiros das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Região Gastos Financeiros Total Gasto Financeiro por Guarda


Geográfica (R$) Municipal (R$)
Norte 16.490.328,21 2.748.388,04
Nordeste 34.209.946,35 1.425.414,43
Sudeste 1.148.074.232,05 8.380.103,88
Sul 40.696.578,96 1.937.932,33
Centro_oeste 57.093.975,53 14.273.493,88
Brasil 1.296.565.061,10 6.752.943,03
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

C.2. – Guardas Municipais tem Orçamento Próprio


No que se refere à existência de verba própria, 188 Guardas Municipais informaram sua situação.
Dessas, 63% não possuem verba própria e apenas 37% possuem. As regiões Sudeste e Sul são as que
apresentaram a maior proporção das Guardas Municipais com verba própria e o Nordeste é a região que
menos apresenta. Das quatro Guardas Municipais existentes no Centro-Oeste, apenas uma possui verba
própria. Como o número de Guardas nesta região é muito pequeno, a análise percentual pode ser
enganosa.
Tabela GM.12. - Existência de Guarda Municipal com verba própria por região geográfica (Brasil – 2003):

Guarda possui verba própria


Região geográfica Sim Não
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 2 33 4 67 6
Nordeste 5 21 19 79 24
Sudeste 54 40 80 60 134
Sul 8 40 12 60 20
Centro-Oeste 1 25 3 75 4
Brasil 70 37 118 63 188
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

C.3. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria


Das 70 guardas que possuem verba própria, somente 67 responderam se esta verba cobria todas as
despesas de manutenção. Em 61% destas Guardas Municipais, a verba própria não é suficiente para cobrir
todas as despesas necessárias. Para a única Guarda do Centro-Oeste que possui verba própria, esta não é
suficiente para cobrir todas as despesas. Comparativamente, o Sudeste é a região geográfica que possui
menor percentual de Guardas Municiais com verba própria suficiente para a cobertura de todas as
despesas.

107
Tabela GM.13. - Cobertura das despesas das Guardas Municipais pela verba própria por região geográfica (Brasil – 2003):

A verba cobre todas as despesas de manutenção


Região geográfica Sim Não
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Norte 1 50 1 50 2
Nordeste 2 40 3 60 5
Sudeste 19 37 32 63 51
Sul 4 50 4 50 8
Centro-Oeste 0 0 1 100 1
Brasil 26 39 41 61 67
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais

D.1. – Tamanho das Guardas Municipais segundo o Efetivo


Entre as 192 Guardas Municipais pesquisadas, 189 informaram o tamanho do seu efetivo. Destas
189 Guardas Municipais, 6% possuem entre 1 e 10 profissionais, 30% possuem entre 11 e 50
profissionais, 51 a 100 possuem entre 51 e 100 profissionais e 40% possuem mais de 100 profissionais.
Tabela GM.14. - Tamanho das Guardas Municipais segundo o número de profissionais de seu efetivo – PESQUISA SENASP/MJ (Brasil
– 2003):
Número de Guardas
Municipais segundo N. Abs Perc (%)
Número de Profissionais
Até 10 profissionais 12 6,35
11 a 50 profissionais 57 30,16
51 a 100 profissionais 44 23,28
Acima de 100 profissionais 76 40,21
Total 189 100,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A comparação do tamanho das Guardas Municipais avaliadas na pesquisa da SENASP e na


pesquisa realizada pelo IBGE em 2000, nos traz algumas conclusões importantes. As duas pesquisas
apontam a existência de diferentes números de Guardas Municipais no país: segundo a pesquisa realizada
pela SENASP existem 192 instituições e segundo a pesquisa do IBGE existem 1006 instituições. Ao
analisarmos o tamanho do efetivo das Guardas Municipais é possível verificar que as Guardas Municipais
da pesquisa no IBGE, são bem menores que as da pesquisa da SENASP. Entre as Guardas Municipais
avaliadas na pesquisa da SENASP, 6% possuem efetivo menor que 10 profissionais. Entre as Guardas
Municipais da pesquisa da IBGE, 32% possuem efetivo menor que 10 profissionais. Isto evidencia que
pode ter ocorrido na pesquisa realizada pelo IBGE, a situação onde serviços de vigilância das prefeituras
foram avaliados como Guardas Municipais.
Tabela GM.15. - Tamanho das Guardas Municipais segundo o número de profissionais de seu efetivo – PESQUISA IBGE (Brasil – 2000):

Número de Guardas
Municipais segundo N. Abs Perc (%)
Número de Profissionais
Até 10 profissionais 325 32,31
11 a 50 profissionais 459 45,63
Acima de 50 profissionais 222 22,07
Total 1006 100,00
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

108
D.2. – Determinantes do Planejamento das Ações
O determinante mais freqüente para planejamento das ações entre as Guardas Municipais são os
eventos públicos. Também é muito freqüente que as Guardas Municipais determinem suas ações em
função da distribuição do patrimônio público, da análise dos dados registrados pela própria Guarda
Municipal e políticas estabelecidas pelo executivo municipal. Por outro lado, as informações registradas
pelas polícias estaduais são o fator menos comum de determinação do planejamento das ações das
Guardas Municipais. Destacamos, ainda, como menos freqüentes, a análise de características urbanas e
características populacionais do município.
Tabela GM.16. - Determinantes do planejamento das ações das Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Determinantes do Planejamento das Guardas Municipais
Fatores Determina Não determina
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Análise dos dados registrados pela Guarda Municipal 146 76,0 44 24,0 190
Análise dos dados registrados pelas Polícias Estaduais 58 30,2 132 69,8 190
Análise das características populacionais do município 102 53,1 88 46,9 190
Em função de eventos públicos 152 79,2 38 20,8 190
Em função da distribuição do patrimônio público 149 77,6 41 22,4 190
Em função de políticas estabelecidas pelo executivo municipal 134 69,8 56 30,2 190
Análise de características urbanas 86 44,8 104 55,2 190
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.3. – Abrangência da Atuação


As ações das Guardas Municipais abrangem todo o território municipal em 94% das Guardas
Municipais avaliadas nesta pesquisa. Este percentual varia de acordo com a região geográfica analisada,
sendo que, por exemplo, entre as Guardas Municipais localizadas no Sudeste, 96% têm atuação que
abrange todo o território do município, e no Centro-Oeste, 75% possuem esta abrangência.
Tabela GM.17. - Atuação das Guardas Municipais compreendendo todo o município por região geográfica (Brasil – 2003):
Atuação da Guarda Municipal Compreende Todo Município
Região geográfica Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 5 83 1 17 6
Nordeste 21 88 3 13 24
Sudeste 130 96 5 4 135
Sul 19 90 2 10 21
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 178 94 12 6 190
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.4. – Plantão 24 horas


Tabela GM.18. - Existência de serviços 24 prestados pela Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003):
Guarda Municipal Presta Serviço 24 Horas por Dia
Região geográfica Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 6 100 0 0 6
Nordeste 20 83 4 17 24
Sudeste 126 93 9 7 135
Sul 17 81 4 19 21
Centro-Oeste 4 100 0 0 4
Brasil 173 91 17 9 190
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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Das 190 Guardas Municipais que responderam esta questão, 91% funcionam 24 horas. Todas as
seis Guardas Municipais existentes no Norte e as quatro existentes no Centro-Oeste prestam serviço 24
horas. No Sudeste, 93% das Guardas Municipais funcionam 24horas; no Nordeste, 83%; e no Sul, 81%.

D.5. – Grau de Conhecimento da População a Respeito da Guarda Municipal


A filosofia da Guarda Municipal é o policiamento comunitário e prevenção. Esta pressupõe a
proximidade com a população, sendo esperado que a população tenha um grande grau de conhecimento a
seu respeito. Entretanto, 54% das Guardas acham que o grau de conhecimento da população a seu respeito
é médio. Apenas, 24% acham que é grande e 21% acham que é pequeno. Este resultado evidencia a
necessidade da intensificação das ações da Guarda Municipal junto à população para difundir o
conhecimento sobre suas atividades.
Tabela GM.19. - Grau de conhecimento da população a respeito da Guarda Municipal (Brasil – 2003):

Número de Guardas
Grau de conhecimento
N. Abs Perc (%)
Grande 46 24%
Médio 102 54%
Pequeno 40 21%
Total 188 100%
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.6. – Atuação Armada das Guardas Municipais


Tabela GM.20. - Distribuição das Guardas Municipais que atuam armadas por região geográfica (Brasil – 2003):

A guarda atua armada


Regiões Geográficas Sim Não Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 1 16,7 5 83,3 6
Nordeste 6 25,0 18 75,0 24
Sudeste 67 49,6 68 50,4 135
Sul 8 38,1 13 61,9 21
centro_oeste 1 25,0 3 75,0 4
TOTAL 83 43,7 107 56,3 190
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

De um total de 190 Guardas Municipais que responderam a questão sobre atuação armada, oitenta
e três Guardas Municipais informaram que seus profissionais atuam armados. Destas, em 80 Guardas
Municipais isto ocorre em situações de defesa do patrimônio; em 79 isto ocorre em ações ostensivas de
segurança em logradouro público; em 71 isto ocorre em patrulhamento motorizado em apoio às polícias e
em 63 em ambientes públicos internos. Cabe destacar, portanto, que nem metade das Guardas Municipais
avaliadas atua armada.
Tabela GM.21. - Contexto de utilização de armas de fogo pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Contextos Guarda Municipal Atua Armada
Situações Atua armada Não atua armada
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Ambientes públicos internos 63 75,9 20 24,1 83
Defesa do patrimônio 80 96,4 3 3,6 83
Atividade ostensiva de segurança em logradouros. 79 95,2 4 4,8 83
Patrulhamento motorizado em apoio às ações da polícia 71 85,5 12 14,5 83

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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D.7. – Situação da Instalação Física do Edifício Sede
Das 186 Guardas Municipais que responderam a esta questão, cerca de 52% possuem suas sedes
em edifícios próprios; 23% em edifícios cedidos e 21% em edifícios alugados. Entre as regiões
geográficas, a Norte se destaca por não possuir a maioria das sedes das Guardas Municipais em edifícios
próprios, mas em edifícios alugados ou cedidos; e a região Sul se destaca por possuir um elevado número
de Guardas Municipais que possuem suas sedes em edifícios cedidos.
Tabela GM.22. - Condição de ocupação do edifício sede das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Condição de ocupação do edifício sede das Guardas Municipais


Próprio Alugado Cedido Outros
Área geográfica
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 1 16,7 2 33,3 2 33,3 1 16,7 6
Nordeste 12 52,2 5 21,7 5 21,7 1 4,3 23
Sudeste 73 55,7 27 20,6 27 20,6 4 3,1 131
Sul 9 40,9 4 18,2 8 36,4 1 4,5 22
Centro-Oeste 2 50,0 1 25,0 1 25,0 0 0,0 4
Brasil 97 52,2 39 21,0 43 23,1 7 3,8 186

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.8. – Caracterização dos Cômodos do Edifício Sede


O número médio de cômodos das sedes das Guardas Municipais varia muito entre as regiões
geográficas. Na região Norte, as sedes das Guardas têm em média 20 cômodos; enquanto que no Sul têm
em média 08 cômodos. Pela análise da distribuição da média de cômodos por edifício sede, verificamos
que comparativamente existe um número maior de espaços de convivência e atendimento ao público do
que espaços para descanso, prática de esporte e capacitação. Comparativamente entre as regiões
geográficas, verificamos que a região Norte é a que possui as melhores sedes de Guardas Municipais, pois
possuem um número maior de espaços dedicados às atividades avaliadas: convivência, atendimento ao
público, descanso, prática de esporte e capacitação.
Tabela GM.23. - Caracterização da sede das Guardas Municipais por tipo de cômodo (Brasil – 2003):

Média de cômodos por Edifício Sede


Tipo Centro-
Norte Nordeste Sudeste Sul
Oeste
Cômodos 20 9 10 8 15
Banheiro 6 2 3 2 4
Espaço de convivência 5 1 1 1 1
Espaço para atendimento ao público 3 2 1 1 1
Espaço para descanso 3 1 1 0 1
Espaço para prática de esporte 2 0 0 0 0
Espaço para capacitação 2 0 1 1 1

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.9. – Presença de Salas Especiais para Atendimento de Vítimas no Edifício Sede


Tabela GM.24. - Existência e tipo de salas especiais para atendimento das vítimas de violência na sede das Guardas Municipais (Brasil –
2003):
Salas Especiais para Atendimento de Vítimas de Violência
Tipo Sala aberta Sala fechada Não existe Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Triagem 8 4,8 13 7,9 144 87,3 165
Assistência social 10 6,1 11 6,7 144 87,3 165
Assistência psicológica 9 5,5 4 2,4 151 92,1 164
Orientação jurídica 9 5,5 8 4,9 146 89,6 163

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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A maior parte das Guardas Municipais não tem salas especiais para o atendimento das vítimas de
violência. Entre as 192 Guardas Municipais avaliadas, apenas 21 possuem salas de triagem e assistência
social; 17 possuem sala de orientação jurídica e 13 possuem sala de assistência psicológica.

PARTE E - Recursos Humanos

Importante destacar que apenas as análises do número de profissionais por categoria profissional,
faixa salarial e número de profissionais em funções operacionais levam em consideração todo o efetivo
das Guardas Municipais. As outras análises realizadas nesta seção – gênero, grau de instrução, raça, faixa
etária e tempo de serviço – incluem apenas os profissionais das Guardas Municipais que ocupam as
posições de comandante, subcomandante, inspetor, supervisor e guardas, excluindo os “outros
profissionais”.

E.1. – Efetivo por Categoria Profissional


Nas Guardas Municipais avaliadas verificamos a existência de 38106 profissionais. Existem 407
comandantes de Guardas Municipais no Brasil e são, em média, dois comandantes por Guarda. Cerca de
65% do efetivo total são guardas em serviço operacional, sendo em média 133 guardas em serviço
operacional por Guarda Municipal. Cabe destacar, ainda, que em média temos um efetivo de 201
profissionais por Guarda Municipal.
Tabela GM.25. - Total do efetivo e número médio de profissionais segundo categoria profissional nas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Tamanho do Efetivo
Média do
Categorias Efetivo
efetivo por
total
Guarda
Comandante 407 2,2
Subcomandante 92 0,5
Inspetor 709 3,8
Supervisor 623 3,3
Guardas em serviço administrativo 1513 8,0
Guardas em serviço operacional 25278 133,7
Outros Profissionais 9484 50,2
Total 38106 201,6
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.2. – Critérios Utilizados para Promoção Profissional nas Guardas Municipais


Das 175 Guardas Municipais que responderam a questão relativa aos critérios de promoção
profissional, em 110 Guardas Municipais à promoção profissional acontece por tempo de serviço; em 69,
por nível de escolaridade; em 66, por destaque em experiência profissional, e, em 59, por qualificação em
segurança pública. Cabe destacar que uma mesma Guarda Municipal pode ter mais de um critério para a
definição da promoção profissional.
Tabela GM.26. - Critérios utilizados para a definição de política de promoção profissional nas Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Critérios Utilizados para Promoção Profissional
Critérios Sim Não
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Tempo de Serviço 110 62,9 65 37,1 175
Nível de Escolaridade 69 39,4 106 60,6 175
Qualificação em Segurança Urbana 59 33,7 116 66,3 175
Destaque em experiências profissionais 66 37,7 109 62,3 175
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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E.3. – Efetivo por Grau de Instrução
A maior parte do efetivo possui o ensino médio completo (52,5%). Por outro lado, o número de
profissionais com curso fundamental incompleto consegue ser superior ao número de profissionais com
curso superior completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o
Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica,
segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
Tabela GM.27. - Efetivo das Guardas Municipais por grau de instrução (Brasil – 2003):
Total do Efetivo
Grau de Instrução
N. Abs Perc (%)
Fundamental Incompleto 2454 8,87
Fundamental Completo 5910 21,36
Médio Incompleto 1612 5,82
Médio Completo 14449 52,21
Superior Incompleto 1769 6,39
Superior Completo 1412 5,10
Pós-graduação 68 0,25
Total 27674 100,00

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.28. - Efetivo das Guardas Municipais por grau de instrução e categoria profissional (Brasil – 2003):

Categorias Profissionais
Grau de Instrução Guardas em Guardas em
Comandante Subcomandante Inspetor Supervisor Total
serviço adm. serviço oper.
Fundamental Incompleto 4 4 31 18 22 2375 2454
Fundamental Completo 11 9 71 50 186 5583 5910
Médio Incompleto 5 3 23 16 33 1532 1612
Médio Completo 67 42 295 380 469 13196 14449
Superior Incompleto 18 17 53 37 66 1578 1769
Superior Completo 57 15 149 70 67 1054 1412
Pós-graduação 14 2 29 2 3 18 68
Total 176 92 651 573 846 25336 27674

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A análise do número de profissionais das Guardas Municipais por grau de instrução e categoria
profissional evidencia que em todas as categorias a maioria do efetivo tem ensino médio completo. Os
inspetores constituem a categoria mais heterogênea em termos de grau de instrução, pois possuem muitos
profissionais com no máximo ensino fundamental e, também, muitos com ensino superior e pós-
graduação. Grande parte dos comandantes possui ensino médio completo e curso superior. Por outro lado,
entre os guardas é bastante significativo o número de profissionais com no máximo ensino fundamental.

E.4. – Perfil Profissional do Comandante das Guardas Municipais


Tabela GM.29. - Perfil profissional do comandante das Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Perfil Comandante das Guardas Municipais
Sim Não
Perfil
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) Total
Policial Militar Aposentado (reserva ou reforma) 87 45,8 103 54,2 190
Policial Civil Aposentado 3 1,6 187 98,4 190
Guarda Municipal de Carreira 38 20,0 152 80,0 190
Servidor Público Municipal 15 7,9 175 92,1 190
Policial Militar da Ativa (efetivo ou Agregado) 8 4,2 182 95,8 190
Policial Civil (efetivo ou Agregado) 4 2,1 186 97,9 190
Civil Contratado 12 6,3 178 93,7 190
Integrante das Forças Armadas (reserva ou reforma) 22 11,6 168 88,4 190
Integrante das Forças Armadas 0 0,0 190 100,0 190

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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Das 190 Guardas municipais que informaram os perfis profissionais dos seus comandantes, em
46% o comandante é policial militar aposentado, em 20% é guarda municipal de carreira, em 12% é
integrante das forças armadas, em 8% é servidor público municipal, em 6% é civil contratado, em 4% é
policial militar na ativa, 2% é policial civil na ativa e em 1% é policial civil aposentado. Cabe destacar
que os comandantes podem assumir ao mesmo tempo mais de uma das categorias destacadas para a sua
qualificação.

E.5. – Efetivo por Raça


Com relação à raça dos profissionais que compõem as Guardas Municipais, brancos e pardos
somam um total de 86% do efetivo. Ao observar a raça dos profissionais pelas categorias profissionais,
percebemos que os brancos ocupam a maioria dos cargos de comandante, 79%. Para os demais cargos, a
distribuição do efetivo segundo a sua cor é bastante semelhante: os brancos ocupam de 50 a 65 por cento
dos cargos, os negros de 11 a 13 por cento, os pardos de 25 a 35 por cento e os amarelos e indígenas cerca
de um por cento.
Tabela GM.30. - Efetivo das Guardas Municipais por raça e categoria profissional (Brasil – 2003):
Raça / Cor
Branco Negro Pardo Amarelo e Índio
Categorias
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)

Comandante 135 78,9 6 3,5 28 16,4 2 1,2 171


Subcomandante 51 56,7 10 11,1 28 31,1 1 1,1 90
Inspetor 276 56,8 64 13,2 142 29,2 4 0,8 486
Supervisor 290 63,7 52 11,4 103 22,6 10 2,2 455
Guardas em Serviços Administrativo 472 49,9 108 11,4 354 37,4 12 1,3 946
Guardas em Serviços Operacionais 10608 53,0 2634 13,2 6563 32,8 198 1,0 20003
Total 11832 53,4 2874 13,0 7218 32,6 227 1,0 22151

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.6. – Efetivo por Faixa Etária


Do total do efetivo das Guardas Municipais, 6% tem de 18 a 24 anos; 19% tem de 25 a 29 anos;
25% tem de 30 a 34 anos e 50% tem mais que 35 anos. Em todos os postos, a maior parte de efetivo
possui mais que 35 anos. Cerca de 87% dos comandantes e subcomandantes estão também nesta faixa
etária. Para os demais postos o percentual do efetivo com idade superior a 35 anos é menor.
Tabela GM.31. - Efetivo das Guardas Municipais por faixa etária e categoria profissional (Brasil – 2003):
Faixa Etária do Efetivo
De 18 a 24 anos De 25 a 29 anos De 30 a 34 anos Acima de 35 anos
Categorias
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)

Comandante 1 0,6 5 2,9 16 9,4 148 87,1 170


Subcomandante 1 1,1 2 2,2 10 10,9 79 85,9 92
Inspetor 18 2,7 123 18,1 136 20,1 401 59,1 678
Supervisor 10 1,6 53 8,4 116 18,5 449 71,5 628

Guardas em Serviços Administrativo 58 6,3 144 15,7 227 24,7 489 53,3 918
Guardas em Serviços Operacionais 1592 6,3 5036 20,0 6391 25,3 12205 48,4 25224
Total 1680 6,1 5363 19,4 6896 24,9 13771 49,7 27710

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.7. – Efetivo por Tempo de Serviço


Com relação ao tempo de serviço dos profissionais das Guardas Municipais, aqueles com menos
de 1 ano de serviço constituem 7% do efetivo, aqueles com 1 a 5 anos de serviço constituem 37% do
efetivo, aqueles com 5 a 10 anos de serviço constituem 22% do efetivo e aqueles com mais de 10 anos de
serviço constituem 32% do efetivo. Entre as categorias profissionais, os mais velhos são os inspetores e os
mais novos são os comandantes.
114
Tabela GM.32. - Efetivo das Guardas Municipais por tempo de serviço e categoria profissional (Brasil – 2003):
Tempo de Serviço do Efetivo
Menos de 1 ano De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos Mais de 10 anos
Categorias
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Comandante 34 21,4 83 52,2 17 10,7 25 15,7 159
Subcomandante 10 9,5 32 30,5 29 27,6 34 32,4 105
Inspetor 14 2,1 199 30,2 68 10,3 378 57,4 659
Supervisor 14 2,4 96 16,4 103 17,5 374 63,7 587

Guardas em Serviços Administrativo 207 12,1 419 24,4 142 8,3 947 55,2 1715
Guardas em Serviços Operacionais 1767 7,1 9682 38,8 6036 24,2 7469 29,9 24954
Total 2046 7,3 10511 37,3 6395 22,7 9227 32,7 28179

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.8. – Efetivo por Faixa Salarial


Vinte e seis por cento do efetivo das Guardas Municipais recebe de três a quatro salários mínimos;
22% recebe entre dois e três salários mínimos e dezesseis por cento recebe de um a dois salários mínimos.
Verificamos ainda que cerca de 2% do efetivo das Guardas Municipais recebe mais de 10 salários
mínimos, mesmo percentual para aqueles que recebem até um salário mínimo. Avaliando as faixas
salariais de forma agregada, verificamos que cerca de 70% do efetivo das Guardas Municipais recebe até 4
salários mínimos.
Tabela GM.33. - Efetivo das Guardas Municipais por faixa salarial (Brasil – 2003):
Salário do Efetivo
Faixa
N. Abs Perc (%)
Até um salário mínimo* 838 2%
Entre 1 e 2 salários 6149 16%
Entre 2 e 3 salários 8395 22%
Entre 3 e 4 salários 10002 26%
Entre 4 e 5 salários 4534 12%
Entre 5 e 6 salários 3774 10%
Entre 6 e 7 salários 2030 5%
Entre 7 e 8 salários 1005 3%
Entre 8 e 9 salários 526 1%
Entre 9 e 10 salários 379 1%
Acima de 10 salários 717 2%
Total 38349 100%

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada


Tabela GM.34. - Efetivo das Guardas Municipais em Postos Administrativos por região geográfica (Brasil – 2003):

Total de funcionários Total de


em funções funcionários em
Região Geográfica
operacionais outras funções
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Nordeste 3423 85,6 574 14,4
Sudeste 21991 89,8 2487 10,2
Sul 2696 93,2 198 6,8
Centro Oeste 549 95,5 26 4,5
TOTAL 28659 89,7 3285 10,3

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Em relação à avaliação do efetivo lotado em funções operacionais, verificamos que cerca de 90%
do efetivo das Guardas Municipais executa estas funções. Nas regiões Sul e Centro-oeste este percentual é
maior que nas regiões Nordeste e Sudeste. Assim, podemos concluir que existe cerca de 10% do efetivo
das Guardas Municipais, dedicado a funções administrativas.
115
PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional

F.1. – Escolaridade Mínima Exigida do Efetivo


Aproximadamente 51% das Guardas Municipais exigem como escolaridade mínima o ensino
fundamental completo; 39% exigem o ensino médio completo; 11% o ensino médio incompleto e 9% o
ensino fundamental incompleto.
Tabela GM.35. - Nível de escolaridade mínima exigida do efetivo das Guardas Municipais por região geográfica e nível de escolaridade
(Brasil – 2003):

Ensino Ensino Ensino médio Ensino médio


Região geográfica Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 1 16,7 2 33,3 0 0,0 3 50,0 6
Nordeste 2 8,3 12 50,0 1 4,2 9 37,5 24
Sudeste 11 8,2 73 54,5 1 0,7 49 36,6 134
Sul 2 9,5 7 33,3 0 0,0 12 57,1 21
Centro-Oeste 0 0,0 3 75,0 0 0,0 1 25,0 4
Brasil 16 8,5 97 51,3 2 1,1 74 39,2 189

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

F.2. – Freqüência dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo


Com relação aos cursos de formação do efetivo das Guardas Municipais, cerca de 72% das
Guardas, possui curso de formação para seu efetivo, que dura em média 343 horas. Este percentual varia
de acordo com as regiões geográficas, sendo que na região Sul existe o maior número de Guardas
Municipais que possuem curso de formação para o efetivo e na região Nordeste existe o menor número de
Guardas com curso de formação.
Tabela GM.36. - Realização de Cursos de Formação do Efetivo das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Número de Guardas que possuem curso de formação


Região
Sim Não
geográfica Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 4 67 2 33 6
Nordeste 15 63 9 38 24
Sudeste 95 73 35 27 130
Sul 14 78 4 22 18
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 131 72 51 28 182
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.37. - Freqüência de realização de cursos de capacitação do efetivo das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil –
2003):
Frequência dos Cursos de Capacitação
Região
Freqüentemente Ás vezes Raramente Total
geográfica
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 2 40,0 2 40,0 1 20,0 5
Nordeste 5 23,8 9 42,9 7 33,3 21
Sudeste 41 32,0 50 39,1 37 28,9 128
Sul 3 16,7 9 50,0 6 33,3 18
Centro-Oeste 0 0,0 1 25,0 3 75,0 4
Brasil 51 29,0 71 40,3 54 30,7 176
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Diferentemente dos processos de formação, os cursos de capacitação são oferecidos “às vezes” em
40% das Guardas Municipais; “raramente” em 31% e “freqüentemente” em 29% delas. Pode-se perceber,
que este percentual varia muito de acordo com a região geográfica.

116
F.3. – Temáticas dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo
As áreas temáticas mais presentes nos cursos de formação das Guardas Municipais são “defesa
pessoal do agente público” e “relações públicas” e as menos presentes são “análise estatística de dados
criminais” e “saúde ocupacional”. No caso dos cursos de capacitação, as áreas mais presentes são a
“defesa pessoal do agente público” e “técnicas de atendimento ao público”, indicando a preocupação com
a segurança do efetivo e a relação com o público. Por outro lado, as temáticas menos presentes nos cursos
de capacitação são “técnicas de investigação” e “inteligência policial”.
Tabela GM.38. - Áreas temáticas oferecidas nos cursos de formação e capacitação das Guardas Municipais por área temática (Brasil –
2003):
Número de Guardas
Áreas temáticas Curso de Capacitação e
formação treinamento
Segurança no trabalho 48 45
Saúde ocupacional 28 29
Valorização profissional 61 51
Direitos humanos 129 50
Inteligência policial 54 22
Técnicas de investigação 30 13
Mediação de conflitos 70 57
Administração legal do uso da força 110 60
Técnicas de atendimento ao público 127 67
Noções sobre a violência doméstica e de gênero 62 42
Operação de equipamentos de telecomunicação 114 58
Análise estatística de dados criminais 29 24
Atendimento do cidadão em ações de prevenção primária 95 53
Atendimento de ocorrências criminais 109 48
Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às polícias 86 52
Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 87 57
Defesa pessoal do agente público 135 70
Relações públicas 130 61
Fiscalização das posturas públicas municipais 105 46
Educação ambiental 94 65

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

F.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo


Assistência psicológica é oferecida para o efetivo em 52% das Guardas Municipais no Brasil.
Porém este percentual varia muito entre as regiões geográficas. O Sudeste é a região geográfica com maior
percentual de Guardas Municipais que oferece assistência psicológica a seu efetivo, cerca de 57%. Por
outro lado, no Centro-Oeste somente 25% das Guardas Municipais oferecem assistência psicológica a seu
efetivo.
Tabela GM.39. - Existência de assistência psicológica ao efetivo nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):
Existência de Assistência Psicológica ao Efetivo
Região geográfica Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 3 50 3 50 6
Nordeste 8 33 16 67 24
Sudeste 77 57 58 43 135
Sul 9 43 12 57 21
Centro-Oeste 1 25 3 75 4
Brasil 98 52 92 48 190
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

117
F.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Guarda Municipal
Cento e oitenta e cinco Guardas Municipais informaram a respeito dos mecanismos existentes de
controle das Guardas. O Código de conduta ou regulamento próprio é a forma de regulação mais comum,
seguida pela legislação municipal. Corregedoria e Ouvidoria específicas da Guarda Municipal são os
mecanismos menos comuns de controle.
Tabela GM.40. - Mecanismos de controle das Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Mecanismos de Controle da Guarda Municipal
Situações Possui Não Possui
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Legislação municipal 123 66,5 62 33,5 185
Ouvidoria específica da Guarda 28 15,1 157 84,9 185
Ouvidoria do Município 45 24,3 140 75,7 185
Corregedoria específica da guarda 25 13,5 160 86,5 185
Código de conduta ou regulamento disciplinar próprio 137 74,1 48 25,9 185
Regulamento que prevê ações de averiguação sumária
19 20,0 76 80,0 95
sindicância e PAD
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

PARTE G - Recursos Materiais Convencionais

G.1. – Equipamentos de Transporte


Verificamos que existem no total 4013 equipamentos de transporte nas Guardas Municipais. Deste
total, 38% são viaturas pequenas e médias e 27% são motocicletas. Cabe destacar, ainda, que 15% dos
equipamentos de transporte se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de
veículos por Guarda Municipal verificamos que existem cerca de 09 viaturas, 02 bicicletas e 06
motocicletas por Guarda Municipal. Apenas no caso das viaturas pequenas ou médias, o número de
veículos existentes é maior que o previsto.
Tabela GM.41. - Quantidade Total de viaturas existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de viatura (Brasil – 2003):
Viaturas por Guarda Municipal
Tipo Existente
Previsto
Caracterizado Descaracterizado Fora de Uso
Viatura pequena/ média 1409 1552 109 176
Viatura grande 279 165 7 118
Viatura de transporte de presos 36 7 0 1
Bicicletas 584 415 1 213
Motocicletas 1183 1097 39 113
Total 3491 3236 156 621

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

G.2. – Equipamentos de Proteção


Tabela GM.42. - Quantidade Total de equipamentos de proteção existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento (Brasil
– 2003):
Equipamento de proteção por
Guarda Municipal
Tipo
Existente
Previsto
Em uso Fora de uso
Algema 17907 12057 700
Colete a prova de balas 12809 6495 97
Escudo de proteção individual 3388 346 6
Escudo de proteção individual em distúrbios civis 3509 645 96
Capacete 3697 1295 113
Óculos de Proteção 3133 186 0
Total 44443 21024 1012

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

118
Verificamos que existem no total 22036 equipamentos de proteção nas Guardas Municipais. Deste
total, 57% são algemas e 30% são capacetes. Cabe destacar, ainda, que 5% dos equipamentos de proteção
se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de equipamentos por Guarda
Municipal, verifica-se que existem 63 algemas e 34 coletes a prova de bala em uso por Guarda Municipal.
No caso dos equipamentos de proteção, nenhum tipo de equipamento existe em número maior que o
previsto.

G.3. – Armamentos Não Letais


Tabela GM.43. - Quantidade Total de armamento não letal existente nas Guardas Municipais segundo tipo de armamento (Brasil – 2003):

Armamento não letal por Guarda


Municipal
Tipo
Existente
Previsto
Em uso Fora de uso
Tonfa, cassetete ou similar 17677 24133 802
Munição química (CS, CN e outros) 6120 1566 1414
Granada de efeito moral 1154 58 0
Munição não letal (borracha, ect) 10110 968 0
Total 35061 26725 2216
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

As Guardas Municipais possuem 28.941 armas não letais. Deste total, 86% são tonfas, cassetetes
ou similares. Cabe destacar, ainda, que 8% das armas não letais se encontram fora de condição de uso.
Verifica-se a existência de 126 tonfas ou cassetetes em uso por Guarda Municipal. No caso dos
armamentos não letais, somente as tonfas e cassetetes existem em número maior que o previsto.

G.4. – Armamentos Letais


Tabela GM.44. - Quantidade Total de armas de fogo existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de armamento (Brasil – 2003):

Armas de Fogo por Guarda


Municipal
Tipo
Existente
Previsto
Em uso Fora de uso
Carabina 145 51 17
Espingarda 311 92 14
Pistola 2872 472 15
Revolver 6007 6816 809
Total 9335 7431 855
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Verificamos que existem no total 8286 armas de fogo nas Guardas Municipais. Deste total, 87%
são revolveres. Cabe destacar, ainda, que 10% das armas de fogo se encontram fora de condição de uso.
Em termos do número médio de armas por Guarda Municipal verifica-se que existem 40 armas de fogo
em uso por Guarda Municipal. No caso dos armamentos, somente os revólveres existem em número maior
que o previsto.

G.5. – Equipamentos de Comunicação e Informática


No caso dos equipamentos de comunicação e informática, existe uma situação na qual um
conjunto maior de equipamentos existe em quantidade superior ao previsto. Isto ocorre para os seguintes
equipamentos: linhas de telefone convencional, aparelhos de fax, estações móveis de comunicação e
computadores. Esta situação se inverte apenas no caso dos rádios portáteis e telefones celulares.

119
Tabela GM.45. - Quantidade Total de equipamentos de comunicação existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento
(Brasil – 2003):
Equipamento de comunicação
por Guarda Municipal
Tipo
Existente
Previsto
Em uso Fora de uso
Linhas de telefone convencional 510 728 11
Ramais telefônicos 672 977 139
Aparelho de fax 177 218 26
Telefone celular 506 207 3
Linhas exclusivas para fax 138 63 6
Estação móvel (em viaturas) 1304 1495 25
Estação Fixa 368 326 13
Rádio portátil (tipo HT) 5007 3497 178
Total 8682 7511 401

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.46. - Quantidade Total de equipamentos de informática existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento
(Brasil – 2003):
Equipamento de informática por
Guarda Municipal
Tipo
Existente
Previsto
Em uso Fora de uso
Computadores 852 1086 38
Impressoras 712 660 51
Total 1564 1746 89

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

G.6. – Equipamentos de Capacitação


No caso dos equipamentos de capacitação, nenhum tipo de equipamento existe em número maior
do que o previsto para estas atividades. A existência de uma média de menos de um equipamento por
Guarda Municipal indica claramente que muitas Guardas não possuem estes equipamentos.
Tabela GM.47. - Quantidade média de equipamento de capacitação por Guarda Municipal segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003):

Equipamento de capacitação por


Guarda Municipal
Tipo
Existente
Previsto
Em uso Fora de uso
Datashow 109 13 0
Tela 130 30 0
Retro-projetor 143 50 1
Computador para atividades de capacitação 311 31 4
Vídeo-cassete 181 85 3
Televisão 219 117 1
Fotocopiadora 96 32 0
Total 1189 358 9

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

G.7. – Existência de Rede de Informática (Intranet e Internet)


A rede de informática (intranet) está presente em 30% das Guardas Municipais. Por outro lado, a
existência de acesso à Internet é bem maior, existindo em 67% delas. A variação destes percentuais é
grande entre as regiões geográficas, demonstrando a grande desigualdade existente no país.
120
Tabela GM.48. - Existência de rede de informática (intranet) nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Existência de rede de informática


Região
Sim Não Total
geográfica
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 4 67 2 33 6
Nordeste 5 21 19 79 24
Sudeste 38 28 96 72 134
Sul 10 45 12 55 22
Centro-Oeste 0 0 4 100 4
Brasil 57 30 133 70 190
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.49. - Existência de acesso à Internet nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Existência de acesso à Internet


Região
Sim Não Total
geográfica
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 5 83 1 17 6
Nordeste 13 54 11 46 24
Sudeste 91 68 43 32 134
Sul 17 77 5 23 22
Centro-Oeste 2 50 2 50 4
Brasil 128 67 62 33 190
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento

H.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos


Existe central de despacho e registro de atendimentos em 76% das Guardas Municipais. O
Nordeste é aonde existe menor percentual de Guardas Municipais que possuem estas centrais, cerca de
30%. Mas em valor absoluto, o Centro-Oeste e o Norte possuem menos centrais que o Nordeste, pois
existem poucas Guardas Municipais nestas regiões.
Tabela GM.50. - Existência de central de despacho e registros de atendimento nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil –
2003):
Existência de Central de Despacho e Registro de
Atendimento
Área geográfica
Existe Não Existe
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 4 67 2 33 6
Nordeste 7 30 16 70 23
Sudeste 114 86 19 14 133
Sul 15 71 6 29 21
Centro-Oeste 2 50 2 50 4
Brasil 142 76 45 24 187
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.2. – Integração do Registro de Ocorrências com as Polícias Estaduais


A maior parte das centrais nas regiões Norte e Sudeste é integrada às polícias estaduais. Nas
outras regiões, metade das centrais é própria e a outra metade é integrada às polícias estaduais.

121
Tabela GM.51. - Condição de atuação da central de despacho e atendimento de registro na Guarda Municipal por região geográfica
(Brasil – 2003):
Condição de Atuação da Central de Despacho
Área Integrada às Polícias
Própria
geográfica Estaduais Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 2 33 4 67 6
Nordeste 7 50 7 50 14
Sudeste 103 47 116 53 219
Sul 15 50 15 50 30
Centro-Oeste 2 50 2 50 4
Brasil 129 47 144 53 273

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a das Polícias Estaduais


Apesar desta integração entre as centrais de despacho e registro de atendimento, o
compartilhamento da freqüência de rádio somente acontece em 20% das Guardas Municipais. O
compartilhamento de freqüência de rádio é maior justamente nas duas regiões onde a integração das
centrais é maior.
Tabela GM.52. - Existência de compartilhamento da freqüência de rádio com as Polícias Estaduais com as Guardas Municipais por
região geográfica (Brasil – 2003):

Compartilhamento Frequência de Rádio entre Polícias


Estaduais e Guardas Municipais
Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 2 40 3 60 5
Nordeste 1 5 18 95 19
Sudeste 31 23 101 77 132
Sul 1 6 17 94 18
Centro-Oeste 0 0 4 100 4
Brasil 35 20 143 80 178
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências


Os registros de atendimentos são realizados manualmente em 64% das Guardas Municipais e de
forma mista (manual e eletrônica) em 32% destas. O que mostra a não informatização das Guardas
Municipais, pelo menos no tocante ao registro de atendimentos. A forma eletrônica de registro está mais
presente atualmente nas regiões Sul e Sudeste.
Tabela GM.53. - Forma como os registros das ocorrências são elaborados pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil –
2003):
Forma de Elaboração dos Registros de
Área Ocorrência
geográfica
Manualmente Eletronicamente Misto
Norte 3 0 2
Nordeste 16 0 5
Sudeste 83 6 40
Sul 9 2 8
Centro-Oeste 2 0 1
Brasil 113 8 56
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

122
H.5. – Boletim Próprio de Registro de Ocorrências
No Brasil, 79% das Guardas Municipais têm boletim próprio de registros de atendimento, apesar
deste percentual não ser padrão para todas as regiões geográficas. Por exemplo, no Sul, somente 49% das
Guardas Municipais possuem boletim próprio, e no Sudeste este valor é de 86%.
Tabela GM.54. - Existência de boletim próprio para o registro das ocorrências pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil –
2003):
Existência de Boletim Próprio para Registro de
Ocorrências
Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 4 67 2 33 6
Nordeste 11 48 12 52 23
Sudeste 115 86 19 14 134
Sul 16 76 5 24 21
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 149 79 39 21 188
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.6. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências


Os dois tipos de informações mais presentes nos boletins próprios das Guardas Municipais são o
horário, a tipificação e classificação do fato e presença de testemunhas durante a ocorrência do fato. Por
outro lado, as informações menos presentes nos boletins de registro de atendimentos são residência do
agressor e especificação da presença dos filhos durante a ocorrência.
Tabela GM.55. - Campos de Informação Existentes no Boletim de Registro de Ocorrências das Guardas Municipais (Brasil – 2003):
Campos de Informação Existentes no
Informações Boletim de Registro de Ocorrências
Existe Não existe Total
Tipificação/classificação do fato ocorrido 151 16 167
Caracterização das circunstâncias do fato 130 37 167
Instrumento utilizado 95 72 167
Caracterização detalhada do local 125 42 167
Horário em que o fato ocorreu 153 14 167
Caracterização detalhada da vítima 130 36 166
Caracterização detalhada do agressor 128 39 167
Tipo de relação vítima e agressor 64 103 167
Reincidência do agressor 28 139 167
Envolvimento do agressor com álcool e entorpecentes 57 110 167
Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato 134 33 167
Presença de filhos durante a ocorrência do fato 35 132 167
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.7. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências


Tabela GM.56. - Auto-avaliação do preenchimento dos boletins de registro de ocorrência pelas Guardas Municipais por região geográfica
(Brasil – 2003):
Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências
Área geográfica
Ótimo Bom Regular Ruim Total
Norte 0 2 2 0 4
Nordeste 2 9 5 0 16
Sudeste 11 75 38 2 126
Sul 1 14 1 0 16
Centro-Oeste 0 1 2 0 3
Brasil 14 101 48 2 165
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

123
Quanto ao preenchimento dos boletins de registro de atendimento, cerca de 61% das Guardas
Municipais acham que ele é de boa qualidade; 29% acham que é regular e 8% acham que é ótimo. Este
padrão de avaliação é homogêneo entre as regiões geográficas.

H.8. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências


Apesar da boa avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de atendimento,
aproximadamente 58% das Guardas Municipais têm programas visando o aperfeiçoamento do
preenchimento. Este percentual varia entre as regiões geográficas, sendo que no Sul apenas 44% das
Guardas Municipais possuem programas deste tipo e no Nordeste este percentual é de 67%.
Tabela GM.57. - Existência de programas ou ações visando aperfeiçoar o preenchimento dos boletins de registro de ocorrências pelas
Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Ações Visando Aperfeiçoar Preenchimento dos Boletins


de Registro de Ocorrências
Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 4 67 2 33 6
Nordeste 11 52 10 48 21
Sudeste 79 61 50 39 129
Sul 8 44 10 56 18
Centro-Oeste 2 50 2 50 4
Brasil 104 58 74 42 178

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.9. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações


Por outro lado, ações visando aperfeiçoar a coleta, sistematização e análise das informações são
mais escassas, existindo em apenas 34% das Guardas Municipais. A existência de Guardas Municipais
que possuem este tipo de ação entre as regiões geográficas é bastante heterogêneo. O Norte possui a maior
concentração das Guardas Municipais que possuem ações para aperfeiçoar a coleta, sistematização e
análise das informações, cerca de 50%, e nenhuma Guarda do Centro-Oeste possui este tipo de ação.
Tabela GM.58. - Existência de programas ou ações visando aperfeiçoar a coleta, sistematização e análise das informações pelas Guardas
Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Ações Visando Aperfeiçoar a Coleta e Análise de


Informações
Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 3 50 3 50 6
Nordeste 5 22 18 78 23
Sudeste 48 38 77 62 125
Sul 4 21 15 79 19
Centro-Oeste 0 0 4 100 4
Brasil 60 34 117 66 177

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.10. – Produção de Relatórios Analíticos


A produção de relatórios, com informações geradas pelos registros de atendimentos, é realizada em
77% das Guardas Municipais. Todas as seis Guardas Municipais da Região Norte produzem estes
relatórios. No Sul, 81% das Guardas também os produz; no Sudeste, 78%; no Centro-Oeste, 75%, e no
Nordeste 63%.

124
Tabela GM.59. - Produção de relatórios estatísticos pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Produção de Relatórios Estatísticos pelas Guardas


Municipais
Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 6 100 0 0 6
Nordeste 15 63 9 38 24
Sudeste 105 78 29 22 134
Sul 17 81 4 19 21
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 146 77 43 23 189
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos


As informações mais comuns de serem sistematizadas pelas Guardas Municipais nestes relatórios
são o volume de atendimento e a identificação dos padrões de atendimento. Por outro lado, informações
sobre a caracterização das vítimas e agressores são as menos trabalhadas.
Tabela GM.60. - Tipo de informações sistematizadas nos relatórios estatísticos produzidos pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Sistematização da
Informações Informação Total
Sim Não
Volume de atendimentos 121 24 145
Características das vítimas 58 87 145
Caracterização dos agressores 56 89 145
Identificação dos padrões de atendimentos 86 59 145

H.12. – Relatórios Analíticos como Subsídio para as Atividades de Planejamento


A utilização dos relatórios no planejamento e monitoramento das atividades é realizada por quase a
totalidade das Guardas Municipais que os produzem. No Nordeste, três Guardas Municipais não utilizam
os relatórios para estes fins; no Sudeste somente duas; no Sul e no Centro-Oeste apenas uma e no Norte
nenhuma.
Tabela GM.61. - Uso dos relatórios estatísticos produzidos pelas Guardas Municipais para o planejamento e monitoramento das
atividades por região geográfica (Brasil – 2003):

Uso de Relatórios Estatísticos para Planejamento das


Ações pela Guarda Municipal
Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 5 100 0 0 5
Nordeste 12 80 3 20 15
Sudeste 101 98 2 2 103
Sul 15 94 1 6 16
Centro-Oeste 2 67 1 33 3
Brasil 135 95 7 5 142
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.13. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados


Verificou-se que o uso de geoprocessamento para a análise de informações é realizado por apenas
16% das Guardas, que se encontram em sua grande maioria na Região Sudeste.

125
Tabela GM.62. - Utilização de técnicas de geoprocessamento das informações pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil –
2003):
Utilização do Geoprocessamento de Informações
Área geográfica Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 2 40 3 60 5
Nordeste 0 0 22 100 22
Sudeste 24 18 107 82 131
Sul 2 11 16 89 18
Centro-Oeste 0 0 4 100 4
Brasil 28 16 152 84 180
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

PARTE I - Ações e Atribuições

I.1. – Atividades Executadas e Atividades Normatizadas


Das atividades realizadas pelas Guardas Municipais, as citadas por um maior número de Guardas
são “Auxílio a Polícia Militar” e “Auxílio ao Público” e as citadas por um menor número de Guardas
foram “Programas de Aparelhamento de Serviços Públicos” e “Transporte de Presos”. Por outro lado, ao
avaliar as atividades normalizadas, verificamos que as citadas por um maior número de Guardas são
“Proteção de Bens, Serviços e Instalações do Município” e “Vigilância e Segurança Patrimonial”.
Percebe-se, desta forma, a diferença entre aquilo que é predominantemente normalizado e o que é
executado na prática.
Tabela GM.63. - Atividades realizadas e Atividades Normatizadas nas Guardas Municipais por tipo de atividade (Brasil – 2003):
Atividades Realizadas pelas
Guardas Municipais
Atividade
Realizadas Normatizadas
N. Abs N. Abs
Apoio à administração municipal na aplicação /
112 89
implementação de leis e decretos municipais.
Atendimento de ocorrências policiais 121 39
Atendimentos sociais 137 51
Atividades da defesa civil 135 79
Auxílio a Polícia Civil 143 78
Auxílio a Polícia Militar 156 71
Auxílio ao Público 156 95
Barreira física ou cancelas 39 18
Blitze para a fiscalização de prédios ou edifícios 52 33
Fiscalização de trânsito 105 97
Manutenção da ordem pública 152 77
Patrulhamento ostensivo 120 52
Posto da Guarda 83 41
Proteção Ambiental 106 83
Proteção de bens, serviços e instalações do município 145 139
Ronda Escolar 148 96
Serviços administrativos 107 58
Vigilância e segurança patrimonial 142 121
Segurança pessoal de autoridades do município 83 47
Recuperação de espaços públicos 69 30
Programas sociais de prevenção ao crime e a violência 81 31
Programas de aparelhamento de serviços públicos
35 16
carentes do município
Transporte de presos 32 12
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

126
I.2. – Ações Executadas
Dos 453893 atendimentos executados pelas Guardas Municipais em 2003, cerca de 77% são
atendimentos sociais; 18% são encaminhamentos para as polícias estaduais e outros órgãos; e 6% são
atividades de defesa civil ou mediação de conflitos.
Tabela GM.64. - Atendimentos executados pelas Guardas Municipais por categoria de atendimento (Brasil – 2003):

Número de
Atividades Atendimentos
N. Abs Perc (%)
Atendimentos sociais 350974 77%
Atividades da defesa civil 11507 3%
Mediação de conflitos 11642 3%
Encaminhamento para outros órgãos 28510 6%
Registros encaminhados a Polícia Civil 44126 10%
Registros encaminhados a Polícia Militar 7134 2%
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Respaldando a análise sobre a caracterização dos atendimentos, verificamos que aproximadamente


80% das 399762 ocorrências registradas pelas Guardas Municipais em 2003 se referem a “Assistência em
Escolas”. Verificamos, ainda, um grande volume de ocorrências relacionadas a Ações contra o
Patrimônio, Conflitos Interpessoais e Acidentes de Trânsito.
Tabela GM.65. - Ocorrências registradas pelas Guardas Municipais por tipo de ocorrência (Brasil – 2003):

Número de Ocorrências
Ocorrências
N. Abs Perc (%)
Ações contra o patrimônio 12448 3,1%
Conflitos interpessoais 11089 2,8%
Acidentes de trânsito 16949 4,2%
Violência doméstica 1748 0,4%
Roubo a estabelecimentos comerciais 1574 0,4%
Roubo a transeunte 2393 0,6%
Roubo a residência 932 0,2%
Roubo a transporte coletivo 313 0,1%
Roubo a instiuições financeiras 74 0,0%
Roubo de Veículos 1446 0,4%
Entorpecentes 1997 0,5%
Encaminhamentos ao conselho tutelar 10221 2,6%
Defesa civil 8860 2,2%
Escolta de valores 2738 0,7%
Participação em reuniões comunitárias 6082 1,5%
Assitência em escolas 320898 80,3%
Total de Ocorrências 399762 100,0%
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

I.3. – Grau de Articulação das Guardas Municipais com Outros Órgãos

Somente a articulação com os órgãos públicos municipais da área social e urbana é considerada
ótima pela maioria das Guardas Municipais. A articulação com as polícias estaduais, com os hospitais,
Ministério Público, Poder Judiciário, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar e Conselho
Comunitário é considerada boa. Por fim, a articulação é considerada inexistente na maior parte das
Guardas Municipais em relação as seguintes instituições: IML e DML, ONGs, Polícia Federal, Defensoria
Pública, Vara de Família e Polícia Rodoviária Federal. Cabe destacar, ainda, que as articulações existentes
são quase todas informais.

127
Tabela GM.66. - Grau de articulação entre Guardas Municipais e outros órgãos e instituições (Brasil – 2003):
Articulação das Guardas Municipais com Outras Instituições
Instituições Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Inexistente
N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%)
IML ou DML 15 8,57 40 22,86 13 7,43 1 0,57 0 - 106 60,57
Polícia Civil 79 41,80 89 47,09 16 8,47 3 1,59 0 - 2 1,06
Polícia Militar 85 44,97 91 48,15 9 4,76 1 0,53 1 0,53 2 1,06
Hospitais 72 38,30 91 48,40 14 7,45 0 - 0 - 11 5,85
Ministério Público 50 27,62 86 47,51 13 7,18 1 0,55 0 - 31 17,13
Poder judiciário 64 34,41 81 43,55 14 7,53 0 - 0 - 27 14,52
ONGs que atuam na área de
24 13,41 40 22,35 17 9,50 1 0,56 1 0,56 96
violência doméstica e de gênero 53,63
Polícia Federal 21 12,07 33 18,97 13 7,47 3 1,72 0 - 104 59,77
Defensoria pública 42 23,33 55 30,56 17 9,44 2 1,11 0 - 64 35,56
Vara de infância e juventude 53 28,49 74 39,78 15 8,06 0 - 0 - 44 23,66
Vara da família 40 22,73 54 30,68 15 8,52 0 - 0 - 67 38,07
Conselho tutelar 95 50,53 66 35,11 15 7,98 0 - 1 0,53 11 5,85
Conselhos comunitários 59 32,60 78 43,09 14 7,73 0 - 0 - 30 16,57
Polícia Rodoviária Federal 25 14,45 39 22,54 13 7,51 3 1,73 0 - 93 53,76
Órgão públicos municipais da área
social e urbana 94 51,65 65 35,71 12 6,59 2 1,10 0 - 9
4,95

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.67. - Existência de mecanismos formais de articulação entre as Guardas Municipais e outras instituições ou órgãos públicos
(Brasil – 2003):
Existência de Mecanismos Formais de Articulação
Instituições Possui Não possui
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
IML ou DML 2 1,19 166 98,81 168
Polícia Civil 1 0,59 169 99,41 170
Polícia Militar 1 0,59 169 99,41 170
Hospitais 2 1,18 168 98,82 170
Ministério Público 2 1,18 167 98,82 169
Poder judiciário 2 1,18 167 98,82 169
ONGs que atuam na área de violência
2 167 169
doméstica e de gênero 1,18 98,82
Polícia Federal 2 1,18 167 98,82 169
Defensoria pública 2 1,18 167 98,82 169
Vara de infância e juventude 2 1,18 167 98,82 169
Vara da família 2 1,18 167 98,82 169
Conselho tutelar 1 0,59 169 99,41 170
Conselhos comunitários 2 1,18 167 98,82 169
Polícia Rodoviária Federal 2 1,18 167 98,82 169
Órgão públicos municipais da área social
e urbana 1 0,60 167 99,40 168

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

I.4. – Outros Encaminhamentos para os Agressores


Metade das Guardas Municipais fazem encaminhamentos dos agressores, além dos estabelecidos
legalmente. O Centro-Oeste é a região na qual um maior número de Guardas Municipais efetuam estes
encaminhamentos - cerca de 75% delas - e a região Sul é onde existe o menor número que fazem
encaminhamentos – cerca de 47%. Os tipos de encaminhamentos mais comuns são os atendimentos social,
psicológico ou psiquiátrico e o menos comum é o encaminhamento para grupos de reflexão. O motivo
principal para as Guardas não fazerem encaminhamentos dos agressores, além dos legais, é que acham que
não é sua competência.

128
Tabela GM.68. - Existência de outros encaminhamentos além dos estabelecidos legalmente para os agressores pelas Guardas Municipais
por região geográfica (Brasil – 2003):

Existência de outros encaminhamentos para os


agressores além dos estabelecidos legalmente
Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 3 50 3 50 6
Nordeste 12 50 12 50 24
Sudeste 66 49 68 51 134
Sul 9 47 10 53 19
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 93 50 94 50 187

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.69. - Tipos de encaminhamento para os agressores além dos estabelecidos legalmente pelas Guardas Municipais (Brasil –
2003):
Tipo de Encaminhamento
Encaminhamentos Existente
Sim Não Total
Atendimento psicológico ou psiquiátrico 60 33 93
Atendimento social 86 7 93
Atendimento a dependentes químicos (álcool e tabaco) 55 38 93
Atendimento a dependentes químicos (drogas ilícitas) 51 42 93
Grupos de reflexão (auto - ajuda) 15 78 93
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.70. - Razões para não fazer encaminhamentos além dos estabelecidos legalmente pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Razões para Não Realização


Razões destes Encaminhamentos
Sim Não Total
Não é competência da Guarda 44 53 97
Ausência de serviços comunitários voltado para o agressor 27 70 97
Ausência de serviços públicos voltados para o agressor 32 65 97
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

I.5. – Trabalho de Integração com a Comunidade Executada pela Guarda Municipal


O trabalho de integração com a comunidade é realizado por 78% das Guardas Municipais
avaliadas nesta pesquisa. A região Norte possui a maior proporção de Guardas Municipais que executam
este tipo de trabalho - 83% -, seguida do Sudeste com 79%. Por outro lado, a região Nordeste é a que
possui o menor número de Guardas Municipais realizam este tipo de trabalho.
Tabela GM.71. - Existência de trabalho de integração das Guardas Municipais com a comunidade por região geográfica (Brasil – 2003):

Existência de trabalho de integração com a comunidade


Área geográfica
Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 5 83 1 17 6
Nordeste 16 67 8 33 24
Sudeste 104 79 27 21 131
Sul 17 77 5 23 22
Centro-Oeste 3 75 1 25 4
Brasil 145 78 42 22 187
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

129
I.6. – Articulação com a SENASP
A articulação com a SENASP foi medida em termos dos processos encaminhados pelas Guardas
Municipais para recebimento de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).
Aproximadamente 67% das Guardas Municipais do Norte, Nordeste e Sudeste, 52% das Guardas
Municipais do Sul e 50% das do Centro-Oeste encaminharam projetos para a SENASP. O número de
projetos encaminhados cresceu em todas as regiões geográficas, porém cabe realçar que o número de
Guardas Municipais existentes também aumentou neste período.
Tabela GM.72. - Encaminhamento pelas Guardas Municipais de projetos para a SENASP por região geográfica (Brasil – 2003):

Encaminhamento de Projetos pelas Guardas


Área Municipais para a SENASP
geográfica Sim Não
Total
N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)
Norte 4 67 2 33 6
Nordeste 16 67 8 33 24
Sudeste 88 67 43 33 131
Sul 11 52 10 48 21
Centro-Oeste 2 50 2 50 4
Brasil 121 65 65 35 186
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004
Tabela GM.73. - Número de projetos encaminhados à SENASP, por ano, pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Área Número de Processos por Ano


geográfica 2000 2001 2002 2003
Norte 0 3 2 3
Nordeste 0 6 12 6
Sudeste 3 26 34 55
Sul 1 2 5 6
Centro-Oeste 0 0 1 1
Brasil 4 37 54 71
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e
Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Reconhecemos que medir a articulação das Guardas Municipais com a SENASP apenas pelo
número de encaminhamentos de projetos para obtenção de recursos do FNSP é uma maneira superficial de
analisar esta questão. Talvez, questões sobre a percepção das Guardas Municipais devem ser incluídas no
próximo questionário.

130
SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE
SEGURANÇA PÚBLICA
Uma vez que não dispomos de informações de todas as organizações pesquisadas, quando
necessário para garantir a comparabilidade, fizemos uso de projeções para a situação nacional em função
das situações encontradas naquelas organizações que responderam à pesquisa. Como já foi dito
anteriormente, as informações abaixo apresentam uma perspectiva da situação das organizações estaduais
de segurança pública (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros Militares) para o ano de 2004 e
da situação das Guardas Municipais para o ano de 2003. Nosso objetivo é construir uma série histórica
dessas informações para melhorarmos o conhecimento da realidade e sofisticarmos a gestão da política
nacional de segurança pública. Por isto, esta pesquisa será repetida anualmente e esperamos ter uma
adesão cada vez maior das organizações de segurança pública na resposta dos questionários.

1. Investimentos das Organizações de Segurança Pública3


O investimento feito pelas organizações de segurança pública no Brasil no ano de 2004 teve valor
total aproximado de R$ 20 bilhões. Isso significa um dispêndio de cerca de R$ 113 reais por habitante
anualmente no Brasil por essas instituições. Ao compararmos separadamente o valor investido pelas
organizações, verificamos que as Polícias Militares aplicaram cerca de R$ 68 reais por habitante. As
Polícias Civis investiram cerca de R$27 reais por habitante e os Corpos de Bombeiros, cerca de R$ 10
reais por habitante. Dados coletados pela Pesquisa Perfil das Guardas Municipais no Brasil apontam que o
valor empregado pelas Guardas em 2003 foi de cerca de R$ 10 por habitante. Guardados os limites
comparativos de áreas tão distintas, destacamos que os investimentos na área de Saúde no país em 2004
foram de R$267 por habitante.
Tabela Conclusão 1. – Investimentos das Organizações de Segurança Pùblica (Brasil – 2003/2004):
Recursos Gastos (R$)
Organizações Estaduais
Por Habitante Total
Corpos de Bombeiros 10,14 1.816.210.529,92
Polícia Civil 26,69 4.780.396.096,46
Polícia Militar 67,14 12.025.320.116,76
Guarda Municipal 9,6 1.719.438.086,40
Total 113,57 20.341.364.829,54
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

2. Efetivo das Organizações de Segurança Pública3


O número total de profissionais nas organizações de segurança pública no Brasil no ano de 2004
foi de aproximadamente 600 mil policiais. Nesse conjunto não contabilizamos os profissionais
pertencentes às polícias técnicas. Concluímos, assim, que existem 296 habitantes no país para cada
profissional das organizações de segurança pública. Existem atualmente 3,5 profissionais de segurança
pública por 1.000 habitantes no Brasil. Destacamos que, em 2004, na área de saúde existiam 6,4
profissionais por 1.000 habitantes, incluindo médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de
enfermagem.
Tabela Conclusão 2. – Efetivo das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):
Efetivo das Organizações
Organizações Habitantes por
Profissional Total
Corpos de Bombeiros 2953,05 60.652
Polícia Civil 1629,05 109.946
Polícia Militar 467,89 382.800
Guarda Municipal 3543,89 50.540
Total 296,57 603.938
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

3
Os valores apresentados como total de gastos e total de efetivo correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional
em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa.

131
3. Recursos Materiais Convencionais das Organizações de Segurança Pública4
Em relação às viaturas existentes e em uso nas organizações estaduais de segurança pública no
Brasil no ano de 2004, verificamos o total de aproximadamente 80 mil viaturas, ou seja: uma viatura para
cada sete profissionais. Ao avaliarmos a presença das armas letais, verificamos que o total de
aproximadamente 470 mil armas implica, em média, uma arma letal por profissional. Verificamos, ainda,
a presença considerável de equipamentos de proteção (372 mil) e armas não-letais (299 mil). Por fim,
verificamos que existem 9135 unidades operacionais de segurança pública no país. Comparativamente,
verificamos que as Polícias Civis são as organizações mais bem equipadas e com a maior relação de
policiais por equipamento. Guardados os devidos limites comparativos, verificamos que a situação
brasileira em relação ao número de viaturas é bem desconfortável em relação à situação norte-americana.
Nos Estados Unidos, existem aproximadamente 3,8 profissionais de segurança pública por viatura e cerca
de 830 habitantes por viatura. No Brasil, o número de profissionais por viatura sobe para 7,6.
Tabela Conclusão 3. – Recursos das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):
Recursos das Organizações de Segurança Pública
Organizações Equipamentos de Equipamentos de Unidades
Armas Letais Armas Não Letais
Transporte Proteção Operacionais
Corpos de Bombeiros 6649 37927 3663 0 1082
Polícia Civil 20545 65762 136904 10049 6003
Polícia Militar 47829 241030 320055 253853 1765
Guarda Municipal 4499 27884 9856 35445 285
Total 79522 372603 470478 299347 9135
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública
Tabela Conclusão 4. – Recursos das Organizações de Segurança Pública em Relação ao Total do Efetivo (Brasil – 2003/2004):
Recursos das Organizações de Segurança Pública
Equipamentos de Transporte Armas Letais
Organizações
Número Profissional / Número Profissional /
Equipamentos Equipamentos Equipamentos Equipamentos
Corpos de Bombeiros 6649 9,1 3663 16,6
Polícia Civil 20545 5,4 136904 0,8
Polícia Militar 47829 8,0 320055 1,2
Guarda Municipal 4499 11,2 9856 5,1
Total 79522 7,6 470478 1,3
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

4. Determinantes da Elaboração dos Planos Anuais de Ação


Entre os determinantes da elaboração dos Planos Anuais de Ação das organizações estaduais de segurança
pública, os que possuem maior força são: ‘Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança
Pública’ e ‘Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados pela própria Instituição’.
Tabela Conclusão 5. – Percentual de Fatores Levados em Conta no Processo de Elaboração dos Planos de Ação (Brasil – 2003/2004):
Organizações Estaduais de Segurança Pública
Fatores Levados em Conta no Processo de Elaboração do Plano
Corpo de
Anual de Ação Polícia Militar Polícia Civil
Bombeiros
Relatórios Análiticos da Situação da Segurança Pública Elaborados
88,9 75,0 55,6
pela Própria Instituição
Relatórios Análiticos da Situação da Segurança Pública Elaborados
44,4 43,8 38,9
por Outras Instituições
Análise das Características Populacionais e Urbanas da Unidade da
55,6 56,3 55,6
Federação
Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública 77,8 87,5 55,6
Diretrizes Traçadas pelo Governador da Unidade da Federação 61,1 81,3 44,4
Diretrizes Traçadas pelo Governo Federal 61,1 93,8 27,8
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

4
Equipamentos de Transporte incluem todos os meios: aéreo, terrestre e aquático. Equipamentos de Proteção incluem roupas,
capacetes, máscaras, luvas, algemas, colete à prova de balas, escudo etc. Armas Não-Letais incluem tonfa, cassetete, munição
química, granadas de efeito moral, munição não-letal etc. Armas Letais incluem carabinas, espingardas, revólveres, metralhadoras
etc. Unidades Operacionais incluem unidades centrais, distritais e especializadas, e postos ou núcleos de atendimento.
Os valores apresentados como total de recursos das organizações de segurança pública correspondem a uma projeção realizada
para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa.

132
Por outro lado, os determinantes que possuem menos força são: ‘Relatórios Analíticos da Situação
da Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições’ e ‘Análise das Características Populacionais e
Urbanas da Unidade da Federação’. Comparativamente, verificamos que as Polícias Militares são as
organizações que mais privilegiam os Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados
pela Própria Instituição. As Polícias Civis privilegiam principalmente as Diretrizes Traçadas pelo Governo
Federal e os Corpos de Bombeiros privilegiam as Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de
Segurança Pública. As três instituições valorizam menos os Relatórios Analíticos da Situação da
Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições.

5. Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção5


Uma das formas de se verificar se a execução das ações de prevenção constitui uma das
prioridades das organizações estaduais de segurança pública é a existência de algum departamento
responsável por esse tipo de ação. Verificamos que, em 96% dos Corpos de Bombeiros, existem
departamentos responsáveis pelas ações de prevenção. Esse percentual cai para 80% entre as Polícias
Militares e Polícias Civis.
Tabela Conclusão 6. –Percentual da Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção (Brasil – 2003/2004):

Possui Departamento
Responsável por
Organizações Executar Ações de
Prevenção
Percentual
Corpos de Bombeiros 96,2
Polícia Civil 80,0
Polícia Militar 80,0
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

6. Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações


O controle externo e interno das ações das organizações de segurança pública é um tópico
destacado no Programa de Segurança Pública do Governo Federal. A tabela abaixo permite verificar como
se constitui o atual processo de controle da atuação das organizações estaduais de segurança pública no
Brasil. Verificamos que as ouvidorias são os órgãos que menos participam do controle da atuação das
organizações. Por outro lado, os principais mecanismos de controle utilizados são a ‘Legislação estadual,
definindo o campo de atuação da instituição’ e o ‘Regulamento que prevê ações de averiguação,
sindicância e PAD’. Verificamos que as Polícias Civis se destacam das outras organizações por abrirem
um espaço maior para a ação das corregedorias. Entre as Guardas Municipais verificamos a existência de
uma participação menor dos “Regulamentos que Prevê Ações de Averiguação, Sindicância e PAD”.
Tabela Conclusão 7. – Percentual dos Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):
Presença dos Mecanismos por Organização
Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações Corpo de Guardas
Polícia Militar Polícia Civil
Bombeiros Municipais
Legislação definindo o campo de atuação da Instituição 75,0 52,4 70,4 66,5
Ouvidoria específica da Instituição 30,0 9,5 11,1 15,1
Ouvidoria da Unidade da Federação / Município 35,0 33,3 18,5 24,3
Corregedoria específica da Instituição 70,0 66,7 29,6 13,5
Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio 75,0 23,8 51,9 74,1
Regulamento que prevê ações de averiguação, sindicância e PAD 75,0 47,6 51,9 20,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

7. Capacitação Contínua dos Profissionais das Organizações de Segurança Pública


A capacitação contínua dos profissionais é uma atividade pouco desenvolvida entre as
organizações estaduais de segurança pública, principalmente nas Polícias Militares. A organização que

5
No caso das Polícias Militares e Polícias Civis são ações voltadas para a prevenção da violência e criminalidade. No caso dos
Corpos de Bombeiros, são ações voltadas para a prevenção de sinistros.

133
mais realiza atividades de capacitação do seu efetivo é o Corpo de Bombeiros. Chegamos, no entanto, a
outro resultado de análise ao avaliarmos a capacitação em Direitos Humanos. A organização que mais
executa essa capacitação no seu efetivo é a Polícia Militar, com 3,6% do seu efetivo capacitado em 2004.
Os Corpos de Bombeiros foram a instituição que menos capacitou seus profissionais em Direitos
Humanos no ano de 2004.
Tabela Conclusão 8. – Percentual do Efetivo Capacitado das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):
Efetivo Capacitado no Ano
Organizações Estaduais Capacitados / Capac. DH /
Efetivo Total Efetivo Total
Corpos de Bombeiros 67,9 1,1
Polícia Civil 34,8 2,9
Polícia Militar 27,5 3,6
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

8. Grau de Educação do Efetivo das Organizações de Segurança Pública


A Polícia Civil é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais com
cursos de graduação ou pós-graduação. As Guardas Municipais são as organizações que possuem o maior
contingente proporcional de profissionais com curso fundamental completo ou incompleto.
Tabela Conclusão 9. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Grau de Educação (Brasil – 2003/2004):
Percentual do Efetivo por Organização
Grau de instrução Corpo de Polícia Guardas
Polícia Civil
Bombeiros Militar Municipais
Fundamental Incompleto 1,5 6,1 0,9 8,9
Fundamental Completo 13,9 11,7 3 21,4
Médio Incompleto 8,9 10,8 3,3 5,8
Médio Completo 51,8 55,7 44,9 52,1
Superior Incompleto 10,1 5,6 9,2 6,4
Superior Completo 11,7 8,8 34,6 5,1
Pós Gradução 2 1,4 4 0,3
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

9. Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Tipo de Função Executada


A Polícia Civil é a organização que possui o menor contingente proporcional de profissionais
executando atividades operacionais. A Guarda Municipal é a organização que possui o maior contingente
proporcional de profissionais executando atividades operacionais.
Tabela Conclusão 10. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Função Executada (Brasil – 2003/2004):
Percentual do Efetivo por Organização
Tipo de Função Executada Corpo de Guardas
Polícia Militar Polícia Civil
Bombeiros Municipais
Funções Operacionais 77,2 86,3 66,2 89,7
Funções Não Operacionais 22,8 17,6 33,8 10,3

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

10. Faixa Salarial do Efetivo das Organizações de Segurança Pública


Tabela Conclusão 11. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Faixa Salarial (Brasil – 2003/2004):
Percentual do Efetivo por Organização
Faixas Salariais Corpo de Guardas
Polícia Militar Polícia Civil
Bombeiros Municipais
1 a 2 salários mínimos 2,2 0,3 0,3 18,0
2 a 3 salários mínimos 7,5 17,1 3,7 22,0
3 a 4 salários mínimos 22,7 19,8 2,6 26,0
4 a 5 salários mínimos 18,8 24,8 23,8 12,0
5 a 6 salários mínimos 11,4 7,7 13,0 10,0
6 a 7 salários mínimos 7,4 9,2 6,8 5,0
7 a 8 salários mínimos 1,9 5,2 21,5 3,0
8 a 9 salários mínimos 8,9 3,1 2,6 1,0
9 a 10 salários mínimos 11,0 2,7 4,4 1,0
Acima de 10 salários mínimos 8,2 10,1 21,3 2,0

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

134
A Polícia Civil é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais
recebendo acima de 10 salários mínimos. A Guarda Municipal é a organização que possui o maior
contingente proporcional de profissionais recebendo abaixo de 3 salários mínimos.

11. Presença de Sistema de Gestão da Informação


Os sistemas menos presentes nas organizações estaduais de segurança pública são Administração
de Estoque e Monitoramento de Viaturas. Os sistemas mais presentes nas organizações estaduais de
segurança pública são Registro de Ocorrências e Controle Financeiro.
Tabela Conclusão 11. – Percentual da Presença dos Sistema de Gestão da Informação nas Organizações de Segurança Pública (Brasil –
2003/2004):
Situação da Implantação e Uso dos Sistemas de Informação
Gerencial
Tipo de Sistemas de Gestão da Informação
Corpo de Bombeiros Polícia Militar Polícia Civil
(%) (%) (%)
Registro de Ocorrências 68,0 61,1 80,0
Administração de Recursos Humanos 33,3 66,7 61,1
Administração do Estoque 29,2 30,8 55,6
Monitoramento de Viaturas 29,2 20 27,8
Controle de Recepção e Despacho 26,1 60 61,1
Controle Financeiro 78,3 63,6 82,4
Divulgação de Informação Institucional 56,5 73,3 55,6

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

12. Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros Militares


As atividades mais executadas pelos Corpos de Bombeiros são os atendimentos pré-hospitalar,
seguido pelo registro de ocorrências de acidente e pelas avaliações de projetos e realização de vistorias.
Por outro lado, o número de laudos concluídos, seja com ou sem a identificação da causa, é
comparativamente muito pequeno.
Tabela Conclusão 12. – Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004):
Número de Ações
Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros
Número Percentual
Incêndios 137779 5,98
Explosões 149 0,01
Ocorrências
Acidentes 484024 21,00
Registradas
Salvamentos, Buscas e Resgates 308162 13,37
Falsos Avisos e Ocorrências Não Atendidas 131292 5,70
Laudos Concluídos Sem Identificação de Causa 19953 0,87
Laudos Concluídos Com Identificação de Causa 18754 0,81
Atendimentos Pré-hospitalar 504112 21,87
Ações Voltadas à Prevenção de Sinistros 242808 10,53
Projetos e Vistorias 458079 19,87
Total 2305112 100,00

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

13. Ações Executadas pelas Polícias Militares6


As atividades mais executadas pelas Polícias Militares são o registro de infrações de trânsito, os
atendimentos à ocorrências de crime contra o patrimônio e também a execução de outros atendimentos
fora ocorrências criminais. Por outro lado, os atendimentos de ocorrências com morte e contra os
costumes é comparativamente muito pequeno.

6
Os valores apresentados como total de ações executadas pelas organizações de segurança pública correspondem a uma
projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à
pesquisa.

135
Tabela Conclusão 13. – Ações Executadas pelas Polícias Militares (Brasil – 2004):
Número de Ações
Ações Executadas pelas Polícias Militares
Número Percentual
Crimes e Ocorrências com Morte 52849 0,56
Crimes Contra a Pessoa Sem Morte 1167489 12,44
Crimes Contra os Costumes 54449 0,58
Contravenções 668160 7,12
Ocorrências
Crimes contra o Patrimônio 1912772 20,38
Registradas
Legislação Especial 261201 2,78
Infrações de Trânsito 2088416 22,25
Prestação de Serviços Públicos 473864 5,05
Outras Ocorrências 1916802 20,42
Armas Brancas Apreendidas 70997 0,76
Armas de Fogo Apreendidas 76458 0,81
Ações Voltadas à Prevenção da Violência e Criminalidade 641210 6,83
Total 9384666 100,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

14. Ações Executadas pelas Polícias Civis7


As atividades mais executadas pelas Polícias Civis são o registro de ocorrências, atos
administrativos relativos a termos circunstanciados e a instauração de inquéritos. Por outro lado, as outras
atividades analisadas ocorrem em número bastante pequeno, quando fazemos uma análise comparativa.
Tabela Conclusão 14. – Ações Executadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004):

Número de Ações
Ações Executadas pelas Polícias Civis
Número Percentual
Boletins de Ocorrência 7019222 72,21
Termos Circunstanciados 1106323 11,38
Inquéritos Policiais Instaurados 1107448 11,39
Inquéritos Policiais Concluídos Com Autoria Definida 137967 1,42
Inquéritos Policiais Concluídos Sem Autoria Definida 64814 0,67
Armas Brancas Apreendidas 2649 0,03
Armas de Fogo Apreendidas 62994 0,65
Veículos localizados/recuperados 60528 0,62
Cargas Localizadas/Recuperadas 111 0,00
Adultos Presos 142184 1,46
Crianças e Adolescentes Apreendidos 16553 0,17
Total 9720794 100,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

15. Ações Executadas pelas Guardas Municipais7


As atividades mais executadas pelas Guardas Municipais são atendimentos sociais e assistência
em escolas. Por outro lado, as atividades menos realizadas foram o encaminhamento de registros à Polícia
Militar, atividades de mediação de conflitos e atividades de defesa civil.
Tabela Conclusão 15. – Ações Executadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004):

Número de Ações
Ações Executadas pelas Guardas Municipais
Número Percentual
Atendimentos Sociais 520977 41,11
Atividades de Defesa Civil 17081 1,35
Mediação de Conflitos 17281 1,36
Encaminhamento para Outros Órgãos 42320 3,34
Registros Encaminhados para a Polícia Civil 65500 5,17
Registros Encaminhados para a Polícia Militar 10590 0,84
Ocorrências Registradas 117064 9,24
Assistência em Escolas 476333 37,59
Total 1267144 100,00
Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação
e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

7
Os valores apresentados como total de ações executadas pelas organizações de segurança pública correspondem a uma
projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à
pesquisa.

136
INDICE DETALHADO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................4
SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL..........4
METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL ..........................5
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6

PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES..............................................7


PARTE A – Orçamento Anual..................................................................................................................................7
A.1. – Recursos Financeiros dos Corpos de Bombeiros............................................................................................ 7
A.2. – Corpos de Bombeiros tem Orçamento Próprio............................................................................................... 8
A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados......................................................................................................... 8
A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................... 9
PARTE B – Planejamento Estratégico.....................................................................................................................9
B.1. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação......................................................................................... 9
B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 10
B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 10
B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 11
PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................11
C.1. – Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros ....................................................................................... 11
C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana........................................................................................... 11
C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências .................................................. 12
C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas ............................................. 13
C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física ................................................................. 14
PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................14
D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 14
D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 15
D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 15
D.4. – Critérios para Promoção Profissional no Corpo de Bombeiros .................................................................... 16
D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 16
D.6. – Efetivo por Raça........................................................................................................................................... 17
D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 17
D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 18
D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 18
D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Categoria Profissional ............................................................... 18
D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 19
PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................19
E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional ............................................................................ 19
E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 20
E.3. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica ............................................................................. 20
E.4. – Integração de Instituições no Curso de Especialização................................................................................. 21
E.5. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 21
E.6. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 22
E.7. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros..................................................................... 22
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................22
F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 22
F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 23
F.3. – Equipamentos de Salvamento e Resgate ....................................................................................................... 23
F.4. – Armamento.................................................................................................................................................... 24
F.5. – Equipamentos para Combate à Incêndio Florestal ........................................................................................ 24
F.6. – Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar ........................................................................................... 25
F.7. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 25
F.8. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 25
F.9. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 26
F.10. – Equipamentos de Investigação .................................................................................................................... 26
F.11. – Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio..................................................................... 27
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................27
G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos ...................................................................................... 27

137
G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 28
G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a de Outros Órgãos .................................................................. 28
G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 29
G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com Outros Órgãos ...................................................... 29
G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 30
G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 30
G.8. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros ............................................................................................. 31
G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 31
G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 32
G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 32
G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 33
G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 33
G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 34
G.15. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 34
G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 34
G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 35
G.18. - Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ........................................................................ 35
G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 36
G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados........................................................................................ 37
PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................37
H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 37
H.2. – Laudos Realizados........................................................................................................................................ 39
H.3. – Causas de Incêndio Identificadas ................................................................................................................. 39
H.4. – Atendimentos Pré-hospitalar Realizados...................................................................................................... 39
H.5. – Civis e Bombeiros Mortos e Feridos ............................................................................................................ 40
PARTE I – Ações de Prevenção ..............................................................................................................................40
I.1. – Integração com Órgãos da Defesa Civil......................................................................................................... 40
I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção............................................................ 41
I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ..................................................... 41
I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros.......................................................... 41
I.5. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção de Sinistros.......................................... 42

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS .....................................................................................43


PARTE A – Orçamento Anual................................................................................................................................43
A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Civis....................................................................................................... 43
A.2. – Polícias Civis têm Orçamento Próprio ......................................................................................................... 44
A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados....................................................................................................... 44
A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................. 44
PARTE B – Planejamento Estratégico...................................................................................................................45
B.1. – Polícias Civis Possuem Plano Anual de Ação .............................................................................................. 45
B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 45
B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 46
B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 46
PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................46
C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Civis .................................................................................................... 46
C.2. – Delegacias Especializadas em relação à sua competência............................................................................ 47
C3. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana............................................................................................ 47
C.4 – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências ................................................... 48
C.5 – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas .............................................. 48
C.6 – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física .................................................................. 49
PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................49
D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 49
D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 49
D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 50
D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis.............................................................................. 51
D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 51
D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 52
D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 52
D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 52

138
D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão .................................................................................... 52
D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 53
PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................53
E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional ............................................................................ 53
E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 54
E.3. – Integração da Polícia Militar no Processo de Formação Básica.................................................................... 54
E.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 55
E.5. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 55
E.6. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil .................................................................................. 56
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................56
F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 56
F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 56
F.3. – Armamentos Não Letais................................................................................................................................ 57
F.4. – Armamentos Letais ....................................................................................................................................... 57
F.5. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 57
F.6. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 58
F.7. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 58
F.8. – Equipamentos de Investigação ...................................................................................................................... 58
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................59
G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos ...................................................................................... 59
G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 59
G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Militar .................................................................. 60
G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 60
G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Militar.................................................... 61
G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 61
G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 61
G.8. – Rede de Informações das Polícias Civis....................................................................................................... 62
G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 62
G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 63
G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 63
G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 64
G.13. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 64
G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 64
G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 65
G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 65
G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 66
G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 66
G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 67
G.20. – Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados..................................................................................... 68
PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................68
H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 68
H.3. – Apreensão de Armas e Explosivos ............................................................................................................... 70
H.4. – Recuperação de Cargas e Veículos............................................................................................................... 70
H.5. – Prisões e Apreensões .................................................................................................................................... 70
H.6. – Pessoas em Custódia e Foragidas ................................................................................................................. 71
H.7. – Pessoas Mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medidas sócio-educativas ..... 71
H.8. – Pessoas Desaparecidas e localizadas ............................................................................................................ 71
H.9. – Pessoas mortas.............................................................................................................................................. 71
PARTE I – Ações de Prevenção ..............................................................................................................................72
I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção ..................................................................................................... 72
I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção............................................................ 72
I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ..................................................... 72
I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade.............................. 73

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES .........................................................................74


PARTE A – Orçamento Anual................................................................................................................................74
A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Militares................................................................................................. 74
A.2. – Polícias Militares tem Orçamento Próprio ................................................................................................... 75
A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados....................................................................................................... 75

139
A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................. 76
PARTE B – Planejamento Estratégico...................................................................................................................76
B.1. – Polícias Militares Possuem Plano Anual de Ação ........................................................................................ 76
B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 76
B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 77
B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 77
PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................77
C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Militares .............................................................................................. 77
C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana........................................................................................... 78
C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências .................................................. 78
C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas ............................................. 79
C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física ................................................................. 80
PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................80
D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 80
D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 80
D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 81
D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares ........................................................................ 82
D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 82
D.6. – Efetivo por Raça........................................................................................................................................... 82
D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 83
D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 83
D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 83
D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão .................................................................................... 84
D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 84
PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................84
E.1. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 84
E.2. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica....................................................................... 85
E.3. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 86
E.4. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 86
E.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Militar............................................................................... 86
PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................87
F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 87
F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 87
F.3. – Armamentos Não Letais................................................................................................................................ 88
F.4. – Armamentos Letais ....................................................................................................................................... 88
F.5. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 88
F.6. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 89
F.7. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 89
F.8. – Equipamentos de Investigação ...................................................................................................................... 89
PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................90
G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos à Polícia Civil .............................................................. 90
G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 90
G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Civil ..................................................................... 90
G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 91
G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Civil ....................................................... 91
G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 92
G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 92
G.8. – Rede de Informações da Polícia Militar ....................................................................................................... 93
G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 93
G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 93
G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 94
G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 94
G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 95
G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 95
G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 95
G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 96
G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 96
G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 96
G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 97

140
G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados........................................................................................ 98
PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................98
H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 98
H.2. – Apreensão de Armas e Explosivos ............................................................................................................. 100
H.3. – Recuperação de Veículos e de Cargas ........................................................................................................ 100
H.4. – Civis e Polícias Militares Mortos ............................................................................................................... 100
PARTE I – Ações de Prevenção ............................................................................................................................ 101
I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção ................................................................................................... 101
I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção.......................................................... 101
I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ................................................... 101
I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade............................ 102

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS ..................................................................... 103


PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal ................................................. 103
A.1. – Disposição no Território Nacional ............................................................................................................. 103
A.2. – Investimento do Município em Segurança Pública .................................................................................... 103
A.3. – Existência de Secretarias Municipais de Segurança Pública ...................................................................... 104
A.4. – Existência de Planos Municipais de Segurança Pública ............................................................................. 104
PARTE B – Criação e Estruturação..................................................................................................................... 105
B.1. – Objetivos para Criação das Guardas Municipais ........................................................................................ 105
B.2. – Forma de Constituição................................................................................................................................ 105
B.3. – Vínculo Empregatício entre o Efetivo e as Guardas Municipais ................................................................ 105
B.4. – Existência de Plano de Cargos e Carreiras ................................................................................................ 106
B.5. – Natureza Jurídica das Guardas Municipais................................................................................................. 106
PARTE C – Orçamento Anual.............................................................................................................................. 107
C.1. – Recursos Financeiros das Guardas Municipais........................................................................................... 107
C.2. – Guardas Municipais tem Orçamento Próprio.............................................................................................. 107
C.3. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ............................................................................................... 107
PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais................................................................................... 108
D.1. – Tamanho das Guardas Municipais segundo o Efetivo................................................................................ 108
D.2. – Determinantes do Planejamento das Ações ................................................................................................ 109
D.3. – Abrangência da Atuação............................................................................................................................. 109
D.4. – Plantão 24 horas ......................................................................................................................................... 109
D.5. – Grau de Conhecimento da População a Respeito da Guarda Municipal .................................................... 110
D.6. – Atuação Armada das Guardas Municipais ................................................................................................. 110
D.7. – Situação da Instalação Física do Edifício Sede .......................................................................................... 111
D.8. – Caracterização dos Cômodos do Edifício Sede .......................................................................................... 111
D.9. – Presença de Salas Especiais para Atendimento de Vítimas no Edifício Sede ............................................ 111
PARTE E - Recursos Humanos ............................................................................................................................ 112
E.1. – Efetivo por Categoria Profissional .............................................................................................................. 112
E.2. – Critérios Utilizados para Promoção Profissional nas Guardas Municipais................................................. 112
E.3. – Efetivo por Grau de Instrução..................................................................................................................... 113
E.4. – Perfil Profissional do Comandante das Guardas Municipais ...................................................................... 113
E.5. – Efetivo por Raça ......................................................................................................................................... 114
E.6. – Efetivo por Faixa Etária .............................................................................................................................. 114
E.7. – Efetivo por Tempo de Serviço .................................................................................................................... 114
E.8. – Efetivo por Faixa Salarial ........................................................................................................................... 115
E.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada....................................................................................................... 115
PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional........................................................................................... 116
F.1. – Escolaridade Mínima Exigida do Efetivo ................................................................................................... 116
F.2. – Freqüência dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo ............................................................. 116
F.3. – Temáticas dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo............................................................... 117
F.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................. 117
F.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Guarda Municipal ....................................................................... 118
PARTE G - Recursos Materiais Convencionais .................................................................................................. 118
G.1. – Equipamentos de Transporte ...................................................................................................................... 118
G.2. – Equipamentos de Proteção ........................................................................................................................ 118
G.3. – Armamentos Não Letais ............................................................................................................................. 119
G.4. – Armamentos Letais..................................................................................................................................... 119

141
G.5. – Equipamentos de Comunicação e Informática ........................................................................................... 119
G.6. – Equipamentos de Capacitação .................................................................................................................... 120
G.7. – Existência de Rede de Informática (Intranet e Internet) ............................................................................. 120
PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento................................................................ 121
H.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos .................................................................................... 121
H.2. – Integração do Registro de Ocorrências com as Polícias Estaduais............................................................. 121
H.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a das Polícias Estaduais ......................................................... 122
H.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências............................................................................ 122
H.5. – Boletim Próprio de Registro de Ocorrências .............................................................................................. 123
H.6. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................. 123
H.7. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 123
H.8. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 124
H.9. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 124
H.10. – Produção de Relatórios Analíticos ........................................................................................................... 124
H.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos ............................................................................ 125
H.12. – Relatórios Analíticos como Subsídio para as Atividades de Planejamento.............................................. 125
H.13. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados...................................................................................... 125
PARTE I - Ações e Atribuições............................................................................................................................. 126
I.1. – Atividades Executadas e Atividades Normatizadas ..................................................................................... 126
I.2. – Ações Executadas ........................................................................................................................................ 127
I.3. – Grau de Articulação das Guardas Municipais com Outros Órgãos.............................................................. 127
I.4. – Outros Encaminhamentos para os Agressores ............................................................................................. 128
I.5. – Trabalho de Integração com a Comunidade Executada pela Guarda Municipal.......................................... 129
I.6. – Articulação com a SENASP ........................................................................................................................ 130

SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA ............ 131


1. Investimentos das Organizações de Segurança Pública .................................................................................... 131
2. Efetivo das Organizações de Segurança Pública ............................................................................................... 131
3. Recursos Materiais Convencionais das Organizações de Segurança Pública.................................................... 131
4. Determinantes da Elaboração dos Planos Anuais de Ação................................................................................ 132
5. Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção ........................................... 133
6. Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações ................................................................................... 133
7. Capacitação Contínua dos Profissionais das Organizações de Segurança Pública............................................ 133
8. Grau de Educação do Efetivo das Organizações de Segurança Pública............................................................ 134
9. Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Tipo de Função Executada..................................... 134
10. Faixa Salarial do Efetivo das Organizações de Segurança Pública ................................................................. 134
11. Presença de Sistema de Gestão da Informação................................................................................................ 135
12. Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros Militares ............................................................................... 135
13. Ações Executadas pelas Polícias Militares...................................................................................................... 135
14. Ações Executadas pelas Polícias Civis............................................................................................................ 136
15. Ações Executadas pelas Guardas Municipais ................................................................................................. 136

INDICE DETALHADO ........................................................................................................................................ 137

142

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