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Alexandre thas P

O FUMO É CONSIDERADO
UM P R A Z E R P E L O S S E U S
DEPENDENTES. ALIÁS,
A S M A I S D E 4.700 S U B S T Â N C I A S
T Ó X I C A S C O N T I D A S NO C I G A R R O
FORAM METICULOSAMENTE
PENSADAS PARA JUSTAMENTE
CAUSAR ESSA S E N S A Ç Ã O , G E R A N D O
DEPENDÊNCIA PSICOLÓGICA,
COMPORTAMENTAL E FÍSICA.
- PNL PARA PARAR DE FUMAR

Reações químicas, que vão desde um simples re-


laxamento muscular (uma analgesia) até o aumento da
liberação de endorfina no cérebro dos seus usuários
fazem com que o hábito de fumar ainda tenha muitos
adeptos nos dias atuais, mesmo com todas as conse-
quências prejudiciais ao organismo. Sem dúvidas, o ta-
bagismo, é um dos vícios mais difíceis de ser controlado
e erradicado do mundo.
Durante muito tempo, os cigarros estavam pre-
sentes nos filmes, nas novelas, nas propagandas e pas-
mem, até nos esportes. Fumar era algo extremamente
elitizado, fazia parte da sociedade e era símbolo de sta-
tus e glamour. Era totalmente permitido fumar em am-
bientes fechados, em cinemas, teatros e até em aviões.
Aliás, durante muitos e muitos anos, fumar era moda.
As propagandas das marcas Lee e Us Top sempre mos-
travam galãs e mulheres incrivelmente bem vestidas
1 apreciando seu cigarrinho.
Em alguns anos, começouse a perceber o tama-
nho do estrago. O mundo estava viciado! Milhares de
pessoas completamente dependentes e doentes. Nunca
se viu tanta gente morrendo por causa do cigarro. Mais
de 50 doenças foram relacionadas ao uso do tabaco
e seus derivados, sendo o tabagismo responsável por
uma em cada 10 mortes no mundo. A Organização Mun-
dial de Saúde (OMS)' passou a reconhecer o tabagismo
como uma doença crónica, epidemiológica e a principal
causa de morte evitável. Além disso, constataramse
também os altos custos para os lares e os cofres públi-
cos, sendo mais de US S 1,4 trilhão de gastos em razão
de despesas com saúde e perda de produtividade'.
A partir da década de 90, diversas medidas co-
meçaram a ser adotadas para diminuir o consumo e
conscientizar as pessoas dos malefícios do vício. O ci-
garro deixou de ser o mocinho e entrou para a lista
dos maiores vilões da humanidade. Passouse então a
não se ver mais as tradicionais marcas estampadas
nos carros de Fórmula 1, nem nas propagandas de TV, e
várias legislações foram implementadas para restrin-
gir o consumo-^. Ao contrário do incentivo, as ações pu-
blicitárias começaram a exibir imagens extremamente
fortes, pessoas muito doentes, com vários problemas
colaterais causados pelo uso constante da nicotina, na
tentativa de chocar seus usuários e fazê~los refletir
sobre o seu próprio futuro.
Fm estudo de 2015, constatouse que um bilhão
de pessoas fumavam todos os dias no mundo intei-
ro, sendo um fumante entre 4 homens e uma fumante
entre 20 mulheresl No Brasil, no período entre 1990 e
2015, houve queda de mais de 507. do número de fu-
mantes diários, uma boa notícia para o país. Porém,
atualmente o número de dependentes ainda é elevado:
7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens, segun-
do dados do INCA". Portanto, as causas e consequências
sociais, financeiras e ambientais preocupam cada vez
mais o nosso país e o mundo.
"A Organização Mundial de Saúde (OMS)' passou a
reconhecer o tabagismo como uma doença crónica, epi- A dificuldade de eliminar um vício que até en-
demiológica e a principal causa de morte evitável." tão, era estimulado, continua presente nas ações de
são algumas das alternativas que as pessoas recorrem
para tentar sanar seus desejos ou ainda enganar seu
organismo para não sofrer da tão temida abstinência.
Alguns especialistas consideram o tabagismo um
hábito incurável ou muito difícil de abandonar, como
muitos outros vícios, já que causa dependência e gera
tolerância ao longo do tempo, fazendo com a pessoa
fume cada vez mais para sentir os mesmos sintomas.
Ou seja, se você é um tabagista, precisará sofrer para
largar seu vício ou o substituirá por algum medica-
mento, ou ainda, morrerá de tanto fumar
Todas essas informações nos levam a refletir:
será que existem outros tratamentos que possam co-
laborar e até resolver definitivamente o problema do
tabagismo? E a resposta é sim! Existem vários trata-
mentos alternativos que podem melhorar considera-
velmente o processo de abandono do vício, sem remé-
dios, de maneira rápida e indolor, tornando a vida das
pessoas mais saudável e mais feliz. A Programação
Neurolinguística (PNL) e a Hipnose fazem parte desses
tratamentos e geram resultados surpreendentes!
Na década de 70, surgiu nos Estados Unidos a
Programação Neurolinguística, técnica que tem como
propósito aumentar todas as nossas capacidades atra-
vés da reprogramação comportamental, levando a
"Normalmente, as pessoas mais velhas dizem que não mudanças rápidas, duradouras e profundas na nossa
vale a pena parar de fumar, porém, vários estudos
vidai Arrisco dizer que, através da PNL, podemos me-
mostram que vale, sim!"
lhorar a vida de qualquer pessoa, simplesmente fazen-
doa agir, pensar e enxergar as coisas de outra forma,
combate ao tabagismo. Parar de fumar pode trazer
pelo menos algum benefício, em qualquer momento da
"Existem vários tratamentos alternativos que podem
vida. Normalmente, as pessoas mais velhas dizem que melhorar consideravelmente o processo de abandono do
não vale a pena parar de fumar, porém, vários estudos vicio, sem remédios, de maneira rápida e indolor, tor-
mostram que vale, sim! "Parar de fumar antes dos 35 nando a vida das pessoas mais saudável e mais feliz."
anos, por exemplo, fará com que a curva de sobrevida
seja muito semelhante à de um indivíduo que nunca
fumou; antes dos 45 anos, o ganho é de 9 anos na cur-
va de vida em relação aos que seguem fumando; para
os que param de fumar antes dos 55 anos, o ganho é de
6 anos; e antes dos 64, o ganho é de 4 anos", comenta a
oncologista Bruna Pegorreti Rosa, diretora do Depar-
tamento IVIedical Intelligence da Evidências — Kantar
Health l

ENFIM, Ai COMEÇA A NOSSA HISTÓRIA


Infelizmente, nem todo fumante quer parar de
fumar Aqueles que querem, têm medo de não conse-
guir, de sentir falta, de sofrer por causa da abstinência,
de sentir dor, de engordar, de sofrer de stress, de an-
siedade, do ato de "parar de fumar" não corresponder
às suas expectativas, etc^ Isso porque, além de ser um
dependente químico, incontestavelmente, ele tem as
dependências comportamentais e sociais que geram
ainda mais conflitos. Os fumantes já são rotulados. En-
frentam frio, chuva e sol para poder fumar seu cigarro,
e os famosos "fumódromos" estão cada vez mais es-
cassos. Remédios, adesivos, chicletes, cigarros elétricos
CIGARRO ilt PARA PARAR DE FUM

modelando-a para que seja mais eficiente. Apesar de


ter nascido na década de 70, a PNL está em constante
evolução e com recursos cada vez mais incríveis.
No tratamento de um comportamento como o ta-
bagismo através da PNL, o primeiro e o mais importan-
te passo é entender o que desencadeia esse vício, onde
e como ele surgiu. Em seguida, detectamos quais são
seus gatilhos, quais são seus motivos e qual o prazer
que ele proporciona.
Como Profissional de PNL, considero que não
existe um comportamento incurável. Os comportamen-
tos que desenvolvemos na vida, como acordar, escovar
os dentes, tomar banho, etc, são hábitos que nos foram
ensinados ou adquiridos ao longo do tempo (copiando
as ações de outras pessoas, por exemplo), e podemos
incluir aqui o hábito de fumar. Portanto, os comporta-
mentos podem surgir por diversos fatores.
Normalmente, o estabelecimento de uma depen-
dência comportamental na vida da pessoa vem antes
da dependência química. Por exemplo, uma pessoa com
carências afetivas (como abandono, rejeição, ausên-
cias paternas ou maternas, etc.) ou até mesmo traumas
(como perdas, acidentes, etc.) que aconteceram na pri-
meira infância (do zero aos sete anos) podem desen-
cadear uma necessidade comportamental. Ou seja, a
pessoa desenvolve novos comportamentos como alter-
nativa para resolver seus problemas, como um meca-
"MUITOS CLIENTES ESPERAM
nismo de defesa. Essa necessidade pode se alicerçar
em diversos vícios, e o cigarro é um deles. Alguns re-
MILAGRES... MAS ATÉ O MILAGRE
correm ao álcool e as drogas para, além de suprirem a SÓ ACONTECE PARA ÓUEM
carência, fugirem da sua realidade. ACREDITA NELE."
Percebam: o vício foi gerado por uma carência
emocional ou um trauma e consequentemente, trou
xe a dependência química. Portanto, a pessoa tem pelo
menos dois alicerces muito sólidos que aumentam con- diga até que o cigarro faz com que seu intestino fun-
sideravelmente a dificuldade de largar o hábito de for- cione "como um reloginho". Esses relatos demonstram
ma natural e que acabam mascarando a dependência que, de fato, o hábito de fumar provoca boas sensações
emocional, uma vez que suas causas estejam aneste- físicas e emocionais para essas pessoas. Portanto, po-
siadas pelo vício. Dessa forma, analisando caso a caso, demos considerar que elas estão "escravas" dos sinto-
identificamos detalhadamente as causas do surgimento mas que o cigarro proporciona.
do hábito de fumar Após entendermos as causas e os possíveis fato-
Em um segundo passo, analisamos em que mo- res que desencadeiam o hábito de fumar, analisamos a
mento do dia esse comportamento acontece de ma- complexidade do vício. Isto é, quanto a pessoa fuma? De
neira mais intensa: fumar após as refeições, após o 1 a 5 cigarros, de 5 a 10, de 10 a 20 ou mais do que isso?
cafezinho, após a relação sexual, durante um pico de O hábito de fumar já está prejudicando a sua saúde, a
estresse psicológico e até mesmo se esse comporta- ponto de se transformar em doença?
mento é constante e acontece de maneira automáti- Todos esses fatores precisam ser minuciosa-
ca. Além disso, analisamos se existe alguma influên- mente mapeados para que o tratamento seja efetivo
cia da sociedade, dos familiares, dos amigos ou de na desconstrução do comportamento e consequente-
cônjuges fumantes, que também pode colaborar para mente do vício. Tudo isso será utilizado na hora certa
a consolidação do vício. e de forma precisa.
A avaliação de quais sensações de bemestar esse Com a aplicação das técnicas de PNL, como a
vício traz é igualmente importante para entendermos Ressignificação, Padrão Swich ou algum outro protoco-
mais a fundo esse comportamento, já que é algo mui- lo que se encaixe no perfil da pessoal podemos: repro-
to particular e depende do organismo de cada pessoa. gramar determinados comportamentos, evitando que
Algumas pessoas sentem alívio de estresse e alegam se repitam da mesma forma; inserir novos gatilhos aos
que só o cigarro faz com que tenham uma boa noite de comportamentos adquiridos; e/ou, ainda, programar
sono. Outros dizem que melhora a digestão. Há quem novos comportamentos, que antes eram desconhecidos

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Nesse caso, também podemos sugerir que ela inclua
o hábito de beber um copo com água durante o pico
de estresse, facilitando o seu controle sobre o cigarro.
Momentos diários, muitas vezes tratados com dificulda-
des devido à busca por não ter a vontade de fumar, se
tornam mais fáceis de resolver
Deixar a pessoa à vontade e fazer com que ela
entenda que seu tratamento é simples, é parte do tra-
tamento. Parece brincadeira? Na verdade, não é brin-
cadeira, é algo extremamente complexo sendo tratado
de forma simples. Simplificar um tratamento pode ser
muito mais efetivo do que repetir como um mantra que
"seu vício não tem cura". Em centenas de tratamentos
de recuperação de viciados, não só relacionados ao ta-
bagismo, tratar o vício como algo que pode ser retirado,
vem me apresentando resultados incríveis.
A utilização de metáforas durante os tratamen-
tos, como "estou tirando o vício de você agora", é extre-
mamente eficaz. Se eu consigo submeter um tabagista
a um nível de relaxamento que me permita sugerir
mudanças, significa que consigo através dessa mani-
pulação também "desligar" os sintomas relacionados à
abstinência, o que gera resultados ainda mais rápidos e
positivos. O comando dado "tirar o vício", durante esse
processo, significa literalmente "tirar o vício" para o in-
consciente da pessoa. E tirando o vício, podemos incluir
os sintomas de abstinência e as dependências química,
comportamental e emocional.
O seguinte depoimento é da Tereza de São Pau-
lo, agora ex-tabagista, após um tratamento de sucesso
com PNL e hipnose: "Quando procurei o Alexandre Pe-
dro, estava com esperança, mas, ao mesmo tempo, com
medo de não ser um tratamento como eu esperava. Eu
ou não praticados frequentemente. As emoções, antes precisava de forças (que eu achava que não tinha) para
mascaradas através do vício, são desconstruídas e os parar de fumar Descobri com o tratamento que tenho
verdadeiros causadores desse comportamento são dis- força sim! Estou conseguindo ficar sem o cigarro com
solvidos. Consequentemente, novos hábitos são criados, tranquilidade, o que eu achava que não teria (achei que
gerando mudanças comportamentais imediatas no ta- iria querer 'subir pelas paredes'...). Além de não fumar
bagista, que o auxiliam a evitar o comportamento re- mais, meu emocional está mais leve, o que há muitos
petitivo de fumar anos eu não sentia, pois também foram tratados outros
Durante esse tratamento, considero a utilização momentos difíceis da minha vida que me atrapalhavam
da Hipnose como um excelente complemento às técni- no dia a dia e, principalmente, durante a noite. Hoje
cas de PNL, intensificando os resultados. Várias técni- estou mais focada no meu trabalho e estou muito feliz
cas de Hipnose como, por exemplo, reestruturação cog- com o resultado de apenas uma sessão. Sou muito gra-
nitiva, reforço positivo, dessensibilização sistemática, ta ao Alexandre pelo tratamento."
automonitorização, relaxamento, entre outras, têm se Algo muito importante a ser citado é que tanto
mostrado eficazes no auxílio das pessoas que querem a PNL quanto a hipnose são técnicas que, apesar de
abandonar o tabagismo extremamente eficientes, necessitam da total entrega
Como as causas do hábito de fumar já foram da pessoa. Muitos clientes esperam milagres... Mas, até
identificadas no início do tratamento, podemos apro- o milagre, só acontece para quem acredita nele.
fundar a análise de cada uma delas. E cada uma des-
sas causas pode não ser uma causa primária, neces- * Alexandre Elias Pedro é master coach em PNL, liipnoterapeuta,
sitando de ações mais profundas que tragam soluções psicanalista, reil<Jano, Practitioner em Barras de Access e
mais precisas. Por exemplo, uma pessoa que fuma para publicitário. Faz atendimentos em consultório localizado na
se acalmar frente a situações estressantes pode ser rua Labatut, 549 — Ipiranga, São Paulo. Para agendamentos
ajudada a, além de mudar de hábitos, tornarse mais e informações, entre em contato pelo telefone/WtiatsApp (11)
tranquila e mais controlada com o auxílio da Hipnose. 999-30(1-093, www.hipnotizaçãosociaLcom.br
ESPECIAL N E U R O L I N G U Í S T I C A

LINGUAGEM
NEUROLÓGICA
<" o conhecimento de como podemos,
^ usanao coaigos e simooios
Q alterar nossos estados mentais

RELAC
ENTRE PENSAR
SE EXPRESSAR
Um estudo académico demonstra
as relações que existem entre o
que você fala e se comunica e
como isso afeta sua vida

LIDANDO COM
O TABAGISMO
U t J b U U U r d db ItíUIIIUdb Ud
programação neurolinguística
C L podem ajudar as pessoas
a deixar de fumar

NÍVEIS
NEUROLÓGICOS
A maneira certa de aprofundar os
efeitos da tcmunicação neural e
os efeitos na sua psique

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