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Galoa Proceedings Sedu 2022 148517
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Resumo
Este trabalho tem como tema a contação de história usada como ferramenta de
sensibilização na constituição de cenários inclusivos nas unidades escolares do
Instituto Alicerce. O objetivo, portanto, é compreender como a contação de
história pode contribuir na constituição de cenários inclusivos nos Centros de
Educação Infantil envolvidos no Projeto de Sensibilização para a Inclusão do
Instituto Alicerce. Os dados coletados são originários de quatro vídeos
produzidos pela coordenadora do Projeto de Sensibilização e encaminhados na
linha de transmissão criada no Whatsaap para o envio dos Planos de Estudos
Dirigidos para as famílias das crianças de C1 a P4, dos registros de três práticas
pedagógicas realizadas presencialmente com o coletivo docente e de
questionário semiestruturado enviado para as famílias via Google Forms. Trata-
se de um estudo de caso descritivo e analítico conjugado com a observação
participante, como propõe Yin (2005). O estudo teve como aporte teórico a
contribuição de Mittler (2003), Martins et al. (2008), Gomes (2009), Abramovich
(2009), Rodrigues (2018) e Brasil (2018). Conclui-se que a contação de história
pode ser vista como uma ferramenta facilitadora da constituição de cenários
inclusivos ao envolver toda a comunidade escolar na dinâmica do
compartilhamento de saberes necessários para acolher alunos com
necessidades educacionais especiais e promover inclusão com
responsabilidade.
https://proceedings.science/p/148517?lang=pt-br
Introdução
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Metodologia
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Resultados e Discussão
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Nesse sentido, infere-se que as histórias enviadas remotamente como
ferramenta de sensibilização podem ser inseridas neste contexto, pois
objetivavam, justamente, contribuir na construção de saberes e conhecimentos
sobre as necessidades especiais dos alunos matriculados nos CEIs, e, que ao
retorno do ensino presencial, frequentariam o ambiente escolar com os demais
alunos.
Abramovich (2009) afirma que a contação de história na Educação
Infantil tem a função de transmitir vivências, experiências e informações
envolvendo as emoções da criança, e dessa forma desempenha um papel
relevante no respeito e valorização das diferenças, auxiliando a criança a
desenvolver o seu senso de justiça social ao atingir seu coração e sua mente,
porque o faz de conta, desperta a curiosidade, fascina e encanta.
Neste sentido, Brasil (2018) chama atenção para que se crie
oportunidades e experiências que contribuam para que as crianças tenham esse
contato com os diferentes grupos e pessoas para estabelecer o respeito com os
outros e o reconhecimento das diferenças que nos fazem humanos.
Nesta perspectiva, é que vemos a contação de história como uma
ferramenta importante na criação desses cenários inclusivos que passam a fazer
parte da cultura escolar, ou seja, “no chão da escola”, se reconhecem, se
respeitam e se acolhem as diferenças e a diversidade. E tudo isso, contribui para
que a escola seja reconfigurada para incluir todos os alunos, tornando-se espaço
produtor de cultura singular, de comunicação e acolhida, como afirma Mittler
(2003).
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Martins et al. (2008) e Gomes (2009) afirmam que o reconhecimento do
direito à diferença na escola exige uma pedagogia diferenciada e reorganização
dos espaços escolares onde todos podem interagir, expressar seus sentimentos,
participando efetivamente e, usufruindo da felicidade que é poder conviver com seus
pares.
Conclusões
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Referências
https://proceedings.science/p/148517?lang=pt-br
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