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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA


INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PIBID

NOME
João Victor Franco Ribeiro
1.Dados pessoais

Nome Completo do Discente JOÃO VICTOR F RIBEIRO


CPF 02456143116
Instituição Superior de Educação (IES) UFMT ARAGUIA UNIDADE 2
Coordenador de área responsável ANTÔNIA IEDA DELFINO
Supervisor responsável HELIO
Escola em que desenvolveu as IRMÃ DIVA PIMENTEL
atividades:
Série/Anos, etapa e turma 1° ANO DO ENSINO MEDIO

Introdução

No mês de dezembro de 2022, iniciei um processo de capacitação na


plataforma Bradesco, com o objetivo de aprimorar minhas habilidades em
Office Word e PowerPoint, visando a eficácia na criação de materiais didáticos.
Posteriormente, em 24 de janeiro de 2023, dei início ao fichamento do livro "O
Mundo que Não Pesa" de Franklin Foer, uma obra que oferece uma
perspectiva crítica sobre a sociedade contemporânea.

Desenvolvimento

Durante minha participação no Programa PIBID, pude imergir no cotidiano


escolar, estudando o contexto social e educacional da comunidade escolar,
compreendendo o perfil dos estudantes de educação básica e analisando a
gestão da escola. Através da observação sistemática, reconheci os espaços
escolares físicos e virtuais, além de participar ativamente das atividades
desenvolvidas, tanto na instituição de ensino superior quanto na escola campo.
Destaco também a construção de metodologias de ensino-aprendizagem,
ativas ou não, e a reflexão constante sobre minha prática docente e a aplicação
das metodologias desenvolvidas.
Desenvolvimento

Durante minha participação no Programa PIBID, a experiência dentro da sala


de aula foi central para meu desenvolvimento como futuro docente. Ao
ingressar na Escola Estadual Irmã Diva Pimentel, pude vivenciar o ambiente
escolar em sua plenitude, desde a interação com os alunos até a colaboração
com os demais professores e equipe pedagógica.

Ao planejar e executar a aula sobre o capitalismo e o socialismo, destinada aos


alunos do primeiro ano do ensino médio, enfrentei desafios e oportunidades
únicas. A preparação da aula envolveu não apenas a seleção de conteúdos
relevantes e adequados ao nível de compreensão dos alunos, mas também a
busca por metodologias dinâmicas e participativas que estimulassem o debate
e a reflexão crítica.

Dentro da sala de aula, pude observar de perto as reações dos alunos diante
dos conteúdos apresentados, suas dúvidas, questionamentos e,
principalmente, seu engajamento com o tema. O debate estimulado entre os
alunos foi enriquecedor, proporcionando insights valiosos sobre suas
percepções e entendimentos acerca das questões sociais e políticas
abordadas.

Além disso, a interação com os alunos permitiu uma troca de experiências e


saberes, onde pude adaptar minha linguagem e abordagem de acordo com as
necessidades e características individuais de cada estudante. Essa experiência
foi fundamental para compreender a importância da flexibilidade e da empatia
na prática docente, buscando sempre formas de tornar o ensino mais acessível
e significativo para todos os alunos.

Em suma, a vivência na sala de aula durante minha participação no Programa


PIBID foi essencial para meu crescimento profissional e pessoal. As
experiências compartilhadas, os desafios enfrentados e os aprendizados
adquiridos contribuíram significativamente para minha formação como futuro
educador, consolidando minha paixão pelo ensino e reforçando meu
compromisso com uma educação de qualidade e inclusiva para todos.
**4. Resultados observados**

Os resultados observados abrangem tanto minha própria formação quanto os


resultados obtidos junto aos estudantes de educação básica. Percebi um
significativo aprimoramento de minhas habilidades técnicas em Office Word e
PowerPoint, possibilitando uma produção mais eficiente de materiais didáticos.
Além disso, a análise crítica dos conceitos apresentados por Franklin Foer no
livro "O Mundo que Não Pesa" contribuiu para uma compreensão mais ampla
de temas contemporâneos, aplicáveis ao contexto educacional.
**5. Conclusão ou considerações finais**

Minha experiência no Programa PIBID foi enriquecedora e impactante. A


oportunidade de ministrar aulas na Escola Estadual Irmã Diva Pimentel foi
especialmente gratificante, destacando a importância da aplicação prática dos
conhecimentos adquiridos. A participação em eventos acadêmicos, como o
Colóquio de Geografia, fortaleceu meu networking acadêmico e possibilitou a
troca de experiências com outros profissionais. O debate sobre a inclusão de
alunos com Transtorno do Espectro Autista ressaltou a necessidade premente
de promover uma educação inclusiva e acessível.

---

Este relatório busca oferecer uma visão completa das atividades realizadas no
âmbito do Programa PIBID de Iniciação à Docência, fornecendo detalhes
específicos sobre os fichamentos das obras selecionadas e destacando a
aplicação prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do período.

2.Referências

Foer, Franklin. O mundo que não pensa. Tradução de Debora Fleck. Rio de
Janeiro: Leya, 2018.

Cavalcanti, Lana de Souza. A geografia e a realidade escolar contemporânea:


avanços, caminhos, alternativas.

Aqui estão as referências formatadas conforme as normas da ABNT:


1. SAVIANI, Dermeval. Democracia, Educação e Emancipação Humana:
Desafios do Atual Momento Brasileiro. Campinas: Autores Associados, 2017.

2. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:


MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofin
al_site.pdf. Acesso em: 13 mai. 2023.

3. LOPES, Claudivan S.; PONTUSCHKA, Nídia N. Estudo do meio: teoria e


prática. Geografia (Londrina), Londrina, v. 34, n. 2, p. 125-141, 2009.

4. DOMINGUINI, Lucas. A Transposição Didática Como Intermediadora Entre o


Conhecimento. Criciúma: Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC),
2023.

5. CHEVALLARD, Yves. Transposição didática: do saber sábio ao saber


ensinado. In: PEREIRA, Maria Clara Rodrigues. (Org.). Transposição didática.
Belo Horizonte: Autêntica, 1991. p. 12-28.

6. Autor desconhecido. Inovação na Educação Geográfica: A Pedagogia dos


Projetos uma Possibilidade no Ensino de Geografia. Pesquisa-ação realizada
em 2016 na Escola A, Taguatinga, Distrito Federal..
Autorização de uso pela CAPES

Eu, JOÃO VICTOR FRANCO RIBEIRO, autorizo a utilização pela Capes do presente relato de
experiência, na qualidade discente de iniciação à docência, sob responsabilidade do(a)
Coordenador(a) de Área, Antônia Ieda Delfino Viana, vinculado ao Pibid da UFMT ARAGUIA
UNIDADE 2.Meu relatório poderá ser incluído nos bancos de dados e nas plataformas de
gestão da Capes, podendo, eventualmente, ser reproduzido, publicado ou exibido por meio
dos canais de divulgação e informação sob responsabilidade desse órgão.
O Mundo que Não Pensa
É um livro escrito por Franklin , REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SAVIANI, Dermeval. Democracia, Educação e Emancipação Humana: Desafios
do Atual Momento Brasileiro. Campinas:
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/Secretaria de
Educação Básica, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf.
Acesso em: 13 mai. 2023. transposição didática" desenvolvida por Yves Chevallard, um
pesquisador francês na área de educação matemática. Essa teoria aborda
Estudo do meio: teoria e prática" de Claudivan S. Lopes e Nídia N. Pontuschka, publicado na
revista Geografia (Londrina) em 2009, O artigo "Inovação na Educação Geográfica: A Pedagogia
dos Projetos uma Possibilidade no Ensino de Geografia" relata uma pesquisa-ação realizada
em 2016 na Escola A, uma instituição de ensino privada em Taguatinga, Distrito Federal. O foco
da pesquisa

Autor: Lucas Dominguini


Instituição: Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Resumo:
O artigo "A Transposição Didática Como Intermediadora Entre o Conhecimento
PIBID

João Victor

Avaliação: Aborda a necessidade de adaptar procedimentos de avaliação


baseados em referências visuais e oferece sugestões para tornar a avaliação
mais acessível, como estender o tempo da avaliação e permitir o uso de
máquinas de escrever Braille ou computadores.
Recursos Didáticos: Destaca a importância de recursos didáticos acessíveis,
incluindo a criação de materiais em Braille, a adaptação de objetos e jogos, e o
uso de contraste visual e texturas para tornar o material mais significativo para
os alunos cegos.

Sugestões: Fornece uma lista de sugestões práticas para a criação de recursos


didáticos acessíveis, como a criação de células Braille, materiais táteis, jogos
adaptados e outros recursos para auxiliar no aprendizado de alunos cegos.

No geral, o texto enfatiza a importância da inclusão e da acessibilidade na


educação de alunos cegos e com baixa visão, destacando a necessidade de
adaptação e criatividade para proporcionar uma experiência educacional
significativa e inclusiva para esses

Recursos Adaptados: São sugeridos diversos recursos adaptados para tornar o


ensino mais acessível a alunos cegos e com baixa visão. Isso inclui baralhos
com inscrições em Braille, murais do tempo com informações em Braille e
desenhos em relevo sobre as condições do tempo, bandeiras do Brasil feitas
com materiais em relevo, dominós com diferentes texturas de tecido, jogos de
damas adaptados com velcro, jogos da velha adaptados com peças de encaixe
ou imantadas, e o jogo Resta-um adaptado com embalagens de ovos, bolinhas
de isopor ou papel machê, e bolinhas de gude.

Modelos e Maquetes: A utilização de modelos e maquetes é destacada como


uma maneira eficaz de ensinar noções e conceitos relacionados a acidentes
geográficos, sistema planetário e fenômenos naturais. A escolha dos modelos
deve ser cuidadosa, e objetos muito pequenos devem ser ampliados para
permitir a percepção de detalhes, enquanto objetos grandes e intocáveis
devem ser miniaturizados.

Mapas: Mapas políticos e hidrográficos podem ser representados em relevo,


utilizando cartolina, linha, barbante, cola e outros materiais de diferentes
texturas. A complexidade de detalhes em mapas pode dificultar a percepção,
portanto, adaptações são necessárias.

Sorobã: O Sorobã, um instrumento utilizado para cálculos e operações


matemáticas, é mencionado como um recurso importante para alunos cegos.
Livros Didáticos Adaptados: São discutidas as adaptações de livros didáticos
para alunos com deficiência visual, enfatizando a transcrição para o sistema
Braille e a necessidade de respeitar normas específicas.

Livro Acessível: Aborda-se a ideia de um "livro acessível" que contemple todos


os leitores, incluindo formatos digitais, áudio, Braille e fontes ampliadas. No
entanto, observa-se que essa ideia ainda não é amplamente implementada.

Recursos Tecnológicos: São mencionados programas leitores de tela com


síntese de voz, como o DOSVOX e o JAWS, que facilitam a comunicação,
pesquisa e acesso ao conhecimento para usuários cegos. Também são citadas
outras ferramentas tecnológicas, como scanners e programas de
reconhecimento óptico de caracteres.

Perguntas Frequentes: Respondem-se a perguntas comuns sobre o ensino de


alunos cegos, incluindo identificação de alunos com baixa visão, a necessidade
de os professores aprenderem Braille, a velocidade de aprendizado desses
alunos, entre outros.

Habilidades e Sentidos: Aborda-se a importância do desenvolvimento de


habilidades táteis, auditivas e outras habilidades específicas para alunos
cegos.

Identificação de Pontos de Referência: Explica-se como pessoas cegas podem


identificar pontos de referência e usar seu mapa mental para se orientar, como
saber onde descer de um ônibus.

O texto enfatiza a importância da inclusão e da adequação dos recursos para


garantir que todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência visual, tenham
acesso igualitário à educação.

Aluno: João Victor


Fichamento: Resumo do Conteúdo

Título: Democracia, Educação e Emancipação Humana: Desafios do Atual


Momento Brasileiro

Autor: Dermeval Saviani

Resumo:

O artigo aborda a interseção entre democracia, educação e emancipação


humana no contexto brasileiro contemporâneo. Inicia definindo a democracia
como regime político baseado na soberania popular, enfocando suas formas
representativas e diretas, bem como sua relação com a educação. A escola é
considerada como instrumento de transformação dos indivíduos em cidadãos
participativos, evidenciando a importância da educação para a formação
consciente da cidadania.

A discussão se desloca para o conceito de emancipação humana, destacando


sua distinção da emancipação política. A emancipação política, embora
essencial, não é suficiente, pois a verdadeira emancipação requer a superação
das classes sociais e a transformação das relações sociais. A transição da
emancipação política para a emancipação humana envolve a absorção da
sociedade política pela sociedade civil, onde os interesses do proletariado se
tornam idênticos aos interesses da sociedade como um todo.

O autor ressalta que a efetivação da emancipação humana não ocorre


espontaneamente, dependendo da ação prática dos indivíduos. A práxis
revolucionária é fundamentada na intervenção consciente e organizada dos
seres humanos para atingir essa finalidade. Marxismo é apresentado como
uma filosofia da práxis, que analisa criticamente a sociedade capitalista,
identificando suas contradições internas e buscando a superação das classes
sociais.

O artigo conclui enfatizando a importância da observância das normas


democráticas formais e da necessidade de uma educação que forme cidadãos
ativos, críticos e transformadores. Diante do atual cenário brasileiro marcado
por arbitrariedades e crises, a luta pela emancipação humana continua sendo
uma tarefa essencial.
[12:51, 04/08/2023] Ana Nazaré: nômenos), a metafísica (ilusões necessárias
do pensamento
puro) e a moral ou ‘razão prática’ (imperativo da conduta)”.
Mas, prossegue Balibar, essa comparação põe em evidência
a originalidade da “teoria da constituição do mundo” elaborada por Marx, “em
relação às que a precederam na história
da filosofia (e que, é claro, Marx conhecia intimamente)”.
Eis, em síntese, o cerne da originalidade dessa teoria da
constituição do mundo:
É que ela não procede da atividade de nenhum sujeito,
de qualquer forma de nenhum sujeito que seja pensável
a partir do modelo de uma consciência. Em contrapartida,
ela constitui sujeitos ou formas de subjetividade e de
consciência, no próprio campo da objetividade. De sua
posição “transcendente” ou “transcendental”, a subjetividade
passou para uma posição de efeito, de resultado do processo
social. (Balibar, 1995, p. 83).
Entendendo o homem como o conjunto das relações
sociais, o único sujeito contemplado na teoria de Marx é o
sujeito prático que é, “na verdade, um não-sujeito, isto é, a
sociedade, como o conjunto das atividades de produção, de
troca, de consumo”. Portanto, nessa teoria “a constituição
da objetividade não depende do dado prévio de um sujeito,
de uma consciência ou de uma razão”. Ao contrário, é ela
que “constitui sujeitos que são parte da própria objetividade”
(Balibar, 1995, p. 83). Em suma, Marx opera uma inversão
completa do pensamento moderno: “sua constituição do
mundo não é obra de um sujeito, ela é uma gênese da subjetividade (uma
forma de subjetividade histórica determinada)
como parte e contrapartida do mundo social da objetividade”
(Balibar, 1995, p. 85).
Situando-se no ponto culminante da trajetória da
modernidade, representado por Hegel, Marx buscou empreender a sua crítica
de forma contundente, ao mesmo tempo
em que procurou desenvolver os elementos da concepção
hegeliana que rompiam com o pensamento moderno, cuja
expressão máxima nos é dada pela síntese kantiana.
Em contraponto a essa senda científico-filosófica
aberta por Marx, nós poderíamos dizer que a maior parte
da produção filosófica dos últimos 150 anos não passa de
notas à margem do pensamento kantiano que buscam retomar e discutir as
conclusões de suas três críticas: a crítica
da razão pura, a crítica da razão prática e a crítica do juízo.
Sinal dessa força da matriz kantiana é a denominação de
escolas neokantianas atribuída aos grupos organizados no
interior dos movimentos filosóficos do Positivismo Lógico e
da Filosofia da Linguagem.
Mas, se a concepção elaborada por Marx partiu do
ponto mais avançado atingido pela modernidade expresso
pela filosofia de Hegel, efetuou sua crítica e inverteu os termos do problema
posto pelo pensamento moderno desautorizando o idealismo, então não se
trata de uma concepção
inserida nos limites do pensamento moderno. Não é, pois,
uma concepção ultrapassada, mas se insere plenamente no
debate contemporâneo. E, pela crítica radical ao idealismo
próprio do pensamento moderno, instaura um novo realismo, que, obviamente,
não pode ser interpretado como uma
volta à metafísica da objetividade anterior à modernidade.
Ingressamos, agora, num novo entendimento da objetividade que se beneficiou
da incorporação de todos os elementos
críticos desenvolvidos no seio da filosofia moderna. Trata-
-se, pois, de um realismo crítico para além da modernidade
e não mais do realismo ingênuo anterior à modernidade.
Até aqui poder-se-ia considerar que estou fazendo
uma interpretação contraposta à leitura pós-moderna de Marx,
o que não significa que minha leitura seja mais pertinente. No
entanto, não se pode perder de vista que o próprio Marx já se
havia antecipado e se portou como um crítico avant-la-lettre
da própria pós-modernidade em sua crítica a Max Stirner,
abordando a origem classista da pedagogia individualista,
seus fundamentos idealistas e o conceito de individualidade
de Stirner. Suchodolski (1966), na obra Teoria marxista da
educação, constata que Marx surpreendeu ao destinar tanto
tempo e tanto trabalho a analisar exaustivamente o livro de
Stirner, O único e sua propriedade, dedicando-lhe um manuscrito de 424
páginas, quase de igual extensão ao texto
criticado. Suchodolski justifica esse empenho ao considerar
que “tal concepção sobre o egoísmo real predominava especialmente até fins
do século XIX nos círculos dos entusiastas
de Nietzsche, para os quais Stirner foi um trágico e esquecido
precursor do autor de Also Sprach Zarathustra (Assim falava
Zarathustra)” (Suchodolsk, 1966, p. 269).
Conforme Balibar, Stirner não se limita a demolir os
gêneros metafísicos tradicionais, de ressonância teológica,
como o Ser, a Substância, a Ideia, a Razão, o Bem. Sua crítica “engloba todas
as noções universais, sem exceção, antecipando assim certos
desenvolvimentos de Nietzsche e o que
se chama hoje pós-modernismo” (Balibar, 1995, p.46). Stirner
não admite nenhuma “grande narrativa”. É interessante observar que essa
voga pós-moderna, que se reporta a autores
como Foucault, e daí a Nietzsche, teria sido antecipada por
Max Stirner a cuja crítica Marx se dedicou, estendendo-se por
quase dois terços da Ideologia alemã. O livro de Stirner, O
único e sua propriedade, objeto da contestação de Marx, foi
publicado em 1844. Para lá de irônico, me parece algo que
exige detida meditação o fato de que uma concepção que
hoje relega o marxismo a uma visão ultrapassada, própria do
século XIX, tenha sido minuciosamente criticada pelo próprio
Marx em 1845 contrariando, portanto, de forma explícita, o
que é divulgado hoje pela onda pós-moderna.
É preciso, pois, restabelecer o entendimento de que
o pensamento de Marx é caracteristicamente antimetafísico
manifestando-se provavelmente como a forma mais acabada de um modo de
filosofar que unifica, na história, o conteúdo e a forma da filosofia. É, assim,
uma filosofia ao mesmo
tempo histórica e historicizadora em que estão em causa
não os indivíduos ou sujeitos abstratos, mas os indivíduos
reais, sujeitos históricos que se constituem como síntese de
relações sociais.
Consequentemente, para compreender o modo de ser
do homem, isto é, para entender como ele se forma historicamente, nada
melhor do que um modo de filosofar que tenha
a história como conteúdo e forma. E esse modo de filosofar,
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como já foi assinalado, atinge sua expressão mais elaborada
com a filosofia da práxis, que continua sendo a referência para
a luta revolucionária. Com efeito, tendo tomado o mundo por
palco, tendo se estendido por todo o planeta o capitalismo esgotou suas
possibilidades e mergulha, agora, numa profunda
crise de caráter estrutural, em que as relações de produção
baseadas na propriedade privada dos meios de produção e
dos produtos do trabalho, de impulso, está se convertendo em
freio que impede o avanço das forças produtivas. Eis a razão
pela qual a produção capitalista hoje é uma produção destrutiva, pois só pode
se manter pela reconstrução do que é destruído, já que isso pode ser feito sem
abrir mão das relações
privadas de produção, o que se evidencia pelos constantes
desastres ambientais, acidentes de trânsito, conflitos bélicos,
expansão da criminalidade e da violência, cujos resultados
destrutivos movimentam capitais para sua reconstrução, sem
que as forças produtivas possam avançar para além do nível
já atingido. Estão aí os elementos que nos permitem considerar que está
aberta, no dizer de Marx, uma época de revolução social. Estão postas, pois,
as condições objetivas para o
desencadeamento e o avanço da práxis revolucionária. Mas,
para ser desencadeada com alguma chance de êxito é preciso que sejam
preenchidas também as condições subjetivas
que dependem, em grande parte, do trabalho educativo. Eis
aí o grande desafio a ser enfrentado.
Considerando ter explicitado, nas considerações que
acabei de fazer, a concepção filosófico-científica a partir da
qual poderemos enfrentar, com conhecimento de causa, os
desafios da hora presente, passo ao exame dos desafios
que se põem para a educação, procurando destacar o caso
da psicologia escolar e educacional.
3. Desafios para a democratização da educação
no atual contexto brasileiro
Constatamos, no primeiro tópico, que o mesmo raciocínio coerente e plausível
que respalda o papel da escola de
formar para o exercício consciente da cidadania gera conclusões contraditórias,
colocando-nos diante do seguinte paradoxo: queremos, pela ação educativa,
contar com cidadãos
ativos, críticos e transformadores, mas no fundo desejamos
que esses mesmos cidadãos sejam dóceis, colaboradores,
compreensivos das diferenças e desigualdades, respeitosos
da ordem social e conformados à situação vigente; submissos, portanto, às
normas e valores próprios da sociedade tal
como se encontra constituída.
Então, como explicar essa situação paradoxal da
educação que, em lugar de contribuir para a construção e
consolidação da democracia torna essa tarefa praticamente
impossível?
A razão desse fenômeno deve ser buscada na estrutura da sociedade
burguesa que deslocou o eixo do processo produtivo do consumo para a troca
convertendo-se
numa imensa engrenagem produtora de mercadorias. Conforme esclarece
Marx (1968, p. 81), as formas de conversão
dos produtos do trabalho em mercadorias “já possuem a
consistência de formas naturais da vida social” antes que
os homens procurem apreender o seu significado, a eles
escapando inteiramente o caráter histórico dessas formas
que, ao contrário, eles consideram imutáveis. A mercadoria
se torna misteriosa ao encobrir as características sociais
do trabalho humano. O caráter misterioso da mercadoria
se liga, então, à opacidade das relações que caracterizam
a sociedade capitalista, o que resulta na contradição entre
os objetivos proclamados e os objetivos reais, os primeiros
mascarando os segundos.
Efetivamente, nas sociedades escravista e feudal as
relações sociais eram transparentes já que o escravo era,
no plano da realidade e no plano da concepção, de fato e
de direito, propriedade do senhor; e o servo, por sua vez,
estava submetido ao senhor e devia servi-lo também de fato
e de direito, real e conceitualmente. Diferentemente, na sociedade capitalista
defrontam–se no mercado proprietários
aparentemente iguais, mas de fato desiguais, realizando,
sob a aparência da liberdade, a escravização do trabalho ao
capital. Instala–se a cisão entre a aparência e a essência,
entre o direito e o fato, entre a forma e a matéria (ou o conteúdo).
Considerando que o trabalhador, se não vender sua
força de trabalho ao capitalista, não terá como sobreviver,
ele na verdade não tem escolha. Ou ele vende sua força de
trabalho ou simplesmente vai morrer (sobra–lhe apenas a
alternativa da delinquência, ou seja, enveredar pelo caminho
do crime). Isso significa que, enquanto o capitalista é livre
na aparência e na essência, de direito e de fato, formal e
materialmente, o trabalhador é livre apenas na aparência,
no plano do direito e no aspecto formal. Essencialmente, de
fato e materialmente, ele é escravo.
As mencionadas cisões contrapõem o homem enquanto indivíduo egoísta e o
homem enquanto pessoa moral,
isto é, como cidadão abstrato. Por isso os direitos do cidadão
são direitos sociais que cada indivíduo possuirá sempre em
detrimento de outros. Eis como a sociedade burguesa faz
com que todo homem encontre noutros homens não a realização, mas a
limitação de sua liberdade. Fica esclarecido,
aí, o paradoxo referente à cidadania. O cidadão autônomo,
sujeito de direitos e deveres, consciente e participante ativo
na vida da sociedade é o homem abstrato, o “verdadeiro” homem. O cidadão
real é o homem em sua existência sensível,
o indivíduo “egoísta”, que é adaptado, submisso à sociedade
burguesa tal como se encontra constituída.
Diante desse quadro o grande desafio que enfrentamos na situação atual de
crise global do capitalismo diz respeito à transformação radical dessa forma
social construindo, pela práxis revolucionária, uma nova sociedade de base
socialista. Mas, na conjuntura atual da crise política brasileira nos defrontamos
com um desafio preliminar expresso na
necessidade de restabelecer a democracia formal destruída
pelo golpe jurídico-midiático parlamentar desfechado contra
a Presidenta eleita, Dilma Rousseff. Com efeito, a deposição
da presidenta sem que se configurasse crime de responsabilidade, única
condição prevista pela Constituição para a
aprovação do impeachment, resultou na quebra da institu-
cionalidade democrática com a consequente escalada de
arbítrio que apontei anteriormente.
A atual conjuntura se constitui, pois, num momento
grave que estamos vivendo no qual a educação é desafiada duplamente: por
um lado, cabe–lhe resistir, exercendo o
direito de desobediência civil, às iniciativas de seu próprio
abastardamento por parte de um governo que se instaurou
por meio da usurpação da soberania popular sobre a qual se
funda o regime político democrático. Por outro lado, cumpre
lutar para transformar a situação atual debelando a crise e
assegurando às novas gerações uma formação sólida que
lhes possibilite o pleno exercício da cidadania tendo em vista
não apenas a restauração da democracia formal, mas avançando para sua
transformação em democracia real.
A par de medidas como cortes no orçamento; intervenção no Conselho
Nacional de Educação destituindo
os anteriores e nomeando novos membros sem consulta;
congelamento do orçamento por 20 anos; fim da vinculação
constitucional dos recursos para educação e saúde, estamos assistindo no
presente momento à discussão provocada pelo açodamento do governo
golpista ao encaminhar
proposta neoconservadora de reforma do ensino médio por
Medida Provisória.
Um sinal emblemático da intervenção nos próprios
conteúdos e na forma de funcionamento do ensino é o
movimento denominado “Escola sem partido” que surgiu
no âmbito da sociedade civil, se constituiu como uma ONG
(Organização não governamental) e agora se apresenta
na forma de projetos de lei na Câmara dos Deputados, no
Senado Federal e em várias Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais do
país. O referido projeto é chamado por
seus críticos de “lei da mordaça”, pois explicita uma série
de restrições ao exercício docente negando o princípio da
autonomia didática consagrado na legislação e nas normas
relativas ao funcionamento do ensino.
Ao proclamar a neutralidade da educação em relação à política, o objetivo do
projeto “Escola sem partido” é
estimular o idealismo dos professores fazendo–os acreditar
na autonomia da educação em relação à política, o que
os fará atingir o resultado inverso ao que estão buscando:
em lugar de, como acreditam, estar preparando seus alunos para atuar de
forma autônoma e crítica na sociedade,
estarão formando para ajustá-los melhor à ordem existente
e aceitar as condições de dominação às quais estão submetidos. Eis por que a
proposta da escola sem partido se
origina de partidos situados à direita do espectro político
com destaque para o PSC (Partido Social Cristão) e PSDB
(Partido da Social Democracia Brasileira) secundados pelo
DEM (Democratas), PP (Partido Popular), PR (Partido da
República), PRB (Partido Republicano Brasileiro) e os setores mais
conservadores do PMDB (Partido do Movimento
Democrático Brasileiro). Como se vê, a “escola sem partido”
é a escola dos partidos da direita, os partidos conservadores
e reacionários que visam manter o estado de coisas atual
com todas as injustiças e desigualdades que caracterizam
a forma de sociedade dominante no mundo de hoje. A luta
contra esse projeto deve ser travada mostrando que se trata
de uma aberração, pois fere o bom senso, vai na contramão
do lugar atribuído à escola na sociedade moderna e nega os
princípios e normas que compõem o aparato jurídico vigente
no Brasil sendo manifestamente anticonstitucional.
A resistência ativa é, pois, indispensável como estratégia de luta por uma
escola pública livre das ingerências
privadas balizadas pelos interesses do mercado. Nessa fase
difícil que estamos atravessando, marcada por retrocesso político com o
acirramento da luta de classes lançando mão da
estratégia dos golpes parlamentares visando a instalar governos ilegítimos para
retomar sem rebuços a agenda neoliberal,
resulta imprescindível combatermos as medidas restritivas
dos direitos sociais, entre eles, o direito a uma educação de
qualidade, pública e gratuita, acessível a toda a população.
Essa foi e continua sendo, agora de forma ainda mais incisiva,
a nossa luta. A luta de todos os educadores do Brasil.
Conclusão
À guisa de conclusão farei um comentário sobre os
desafios que se põem para a psicologia em geral e, especificamente, para a
psicologia educacional.
Como sabemos, a psicologia como disciplina científica, destacada da filosofia
onde se situava como psicologia
racional de caráter introspectivo, data do final do século XIX,
sendo sua origem identificada com a criação, por Wundt, do
laboratório de psicologia experimental em 1879. Trata-se do
momento de consolidação da sociedade moderna, a sociedade liberal
burguesa sobre a base da economia capitalista.
Efetivamente o processo de consolidação da sociedade burguesa se
desenvolve ao longo do século XIX precedido pela Revolução Industrial que se
estendeu de 1780 a
1840 e se completa no final desse século após a queda da
Comuna de Paris em 1871 quando, no dizer de Gramsci, o
novo, a burguesia triunfa, ao mesmo tempo, sobre o velho,
o Antigo Regime, e o novíssimo, a sociedade socialista a
ser instituída pela Revolução proletária da qual a Comuna
de Paris havia se constituído num ensaio preliminar. Nessas
circunstâncias busca-se incorporar o proletariado à ordem
burguesa, movimento que é feito por Comte com o desenvolvimento do
positivismo e o surgimento da sociologia, proposta pelo próprio Comte e
sistematizada por Durkheim com
as obras Da divisão do trabalho social e Regras do método
sociológico publicadas respectivamente em 1893 e 1895.
Assim, pela sociologia buscava-se compreender a
estrutura da sociedade identificando as funções a serem
desempenhadas e buscando colocar as pessoas certas nos
lugares certos de modo a garantir e aperfeiçoar o funcionamento da sociedade
assegurando-lhe a solidariedade
orgânica entre seus membros. E pela psicologia buscava-se
compreender o comportamento dos indivíduos assegurando
sua inserção saudável no corpo social pelo estudo do caráter e temperamento
que conformavam as personalidades
tendo em vista a adequação de suas aspirações à ordem e
ao progresso da sociedade.
661
Essa orientação pôde ser posta em movimento, num
primeiro momento, pela psicologia experimental de matriz
behaviorista que buscava tratar o ser humano como um organismo enfocando
sua forma de reagir ao meio ambiente
natural. Portanto, colocava o foco no comportamento e não
na consciência e, para dar conta desse objeto, o behaviorismo
centrava-se em estudos e na realização de experiências em
torno da aprendizagem, motivação, emoção e desenvolvimento individual.
Tratava-se, pois, de enunciar objetivos operacionais traduzidos em
comportamentos expressos por verbos
que indicam ações observáveis e não atos de consciência.
Num segundo momento, para superar os limites do
condutivismo pela via da psicologia cognitivista, emergiu
a teoria construtivista centrada na análise dos esquemas
adaptativos construídos pelos sujeitos na interação com o
ambiente num processo, segundo Piaget, de equilibração e
acomodação. Essa ideia básica se mantém no neoconstrutivismo, mas é
despida do caráter cognitivo ligado à ideia de
que o processo adaptativo, para ter êxito, suporia em algum
grau o conhecimento do meio pelo sujeito, obtido por esquemas conceituais
prévios, conforme entendia Piaget. Agora a
questão da verdade é elidida. O neoconstrutivismo funde-se
com o neopragmatismo e as competências resultam assimiladas aos
“mecanismos adaptativos do comportamento
humano ao meio material e social” (Ramos, 2003, p. 108).
Essas orientações teóricas, apesar de seus limites,
tinham alguma eficácia no contexto que se estendeu do final
do século XIX até a década de 1970 quando o capitalismo
ainda podia contornar as crises cíclicas que o caracterizam.
A partir daí foram se acumulando os indícios de que a sociedade capitalista,
em que vivemos, entrou numa crise estrutural, de caráter terminal, que só
poderá ser resolvida com sua
superação e a consequente instauração de uma nova forma
de sociedade de nível superior.
Na virada da década de 1980 para 1990, no calor
dos acontecimentos que redundaram no colapso da União
Soviética, escrevi que em lugar de acreditar que o socialismo morreu e que
Marx fracassou, estando definitivamente
ultrapassado, as evidências apontam em sentido contrário.
E o desmoronamento dos regimes do Leste europeu apenas
realça a consistência da tese de Marx segundo a qual “nenhum modo de
produção desaparece antes de ter esgotado
todas as suas possibilidades” e que não é possível uma solução parcial, isto é,
os problemas postos pelo capitalismo só
são passíveis de solução em nível global. Portanto, o que se
comprova com os acontecimentos na Rússia e no Leste europeu é que a
tentativa de se implantar o socialismo “num só
país” ou em apenas uma parte do mundo se revelou inviável.
Fracassou, pois, o socialismo como solução parcial; mas não
se pode dar como comprovada a inviabilidade do socialismo
como solução global. Agora, após a queda dos regimes ditos
comunistas, “o rei está nu”. Não há mais os problemas do
socialismo paralelamente, em contraponto aos problemas
do capitalismo. Todos os problemas do mundo de hoje são
problemas do capitalismo. E precisam ser resolvidos, isto é,
superados, o que implica a superação do próprio capitalismo
como totalidade. E a superação do capitalismo, a partir do
desenvolvimento de suas contradições internas, é o que a
prática histórica e a teoria dessa prática vêm explicitando
por meio da categoria “socialismo”. Fora disto a alternativa
que resta é a barbárie, cujos indícios se manifestam como
contraponto contraditório e com força proporcional à necessidade cada vez
mais ineludível de se viabilizar as soluções
preconizadas (Saviani, 1991, pp. 103-104).
Está aí o grande desafio que enfrentamos na atualidade diante do qual as
psicologias behaviorista e cognitivista são insuficientes. Como salientei ao
longo desta
conferência, diante da crise estrutural da atual forma de
sociedade impõe-se sua transformação radical, o que é obra
da práxis revolucionária que, entretanto, não se viabilizará
sem o preenchimento das condições subjetivas. Para isso
necessitamos de uma psicologia que dê conta da constituição de “formas de
subjetividade e de consciência, no próprio
campo da objetividade”. Trata-se, em suma, de uma psicologia inspirada no
materialismo histórico-dialético a qual
vem sendo construída desde a década de 1930 pelos pesquisadores que
compõem a chamada “Escola de Vigotski”,
identificada como “psicologia histórico-cultural”. Explicitando
teoricamente o modo como os sujeitos são produzidos histórica e socialmente,
destacam a importância da relação pedagógica construindo uma psicologia
educacional e escolar
que evidencia o papel estratégico da educação e da escola
no desenvolvimento do psiquismo humano. Por esse caminho essa corrente
psicológica se articula com a pedagogia
histórico-crítica fornecendo aos professores uma orientação
explicitamente voltada para uma formação que assegure
às novas gerações apropriação dos instrumentos teóricos
e práticas que lhes permita inserir-se ativa e criticamente
na luta pela transformação da sociedade atual, enfrentando resolutamente os
desafios postos à democratização da
educação no contexto brasileira atual. Uma democratização
não apenas formal, mas real possibilitando, assim, colocar a
educação a serviço da plena emancipação humana.
Aluno: João Victor

Autor: Lucas Dominguini


Instituição: Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

Resumo:
O artigo "A Transposição Didática Como Intermediadora Entre o Conhecimento
Científico e o Conhecimento Escolar" aborda a relevância da transposição didática na
adaptação do conhecimento científico para o contexto educacional. O conhecimento
científico, produzido de maneira sistemática pela atividade científica, é fundamental
para capacitar os alunos a compreender e intervir no mundo de forma eficaz.

O processo de transposição didática envolve a seleção e organização dos conteúdos de


ensino, que abrangem conceitos, habilidades, valores, atitudes e muito mais. Essa
seleção é influenciada por interesses sociais e objetivos específicos da educação em um
determinado momento histórico.

O artigo destaca a diferença entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar,


enfatizando que o último é adaptado didaticamente para a educação. A transposição
didática é responsável por transformar o conhecimento científico em conhecimento
escolar, tornando-o acessível aos alunos.

A compreensão do papel da transposição didática é essencial para o aprimoramento da


educação, permitindo que os alunos se apropriem do conhecimento científico de
maneira eficaz. Esse conhecimento escolar é produzido socialmente e organizado
pedagogicamente, facilitando a assimilação ativa e a aplicação na vida dos alunos.
O artigo ressalta que a educação é uma necessidade histórica do ser humano para sua
formação, capacitando-o a dominar e transformar a natureza, garantindo a reprodução
social. A transposição didática desempenha um papel crucial na intermediação entre o
conhecimento científico e o conhecimento escolar, contribuindo para a melhoria da
atividade educativa. artigo discute o conceito de transposição didática, que se refere à
adaptação do conhecimento científico para o contexto educacional, visando torná-lo
mais acessível aos alunos. O autor cita Libâneo, que enfatiza a importância de organizar
o conhecimento científico para o ensino, conectando o conhecimento da realidade
objetiva com o ensino para as novas gerações.

A transposição didática é um processo que transforma o conhecimento científico em


conhecimento escolar, envolvendo a seleção e organização de conteúdos de ensino,
incluindo conceitos, habilidades, valores e atitudes. Esse processo é influenciado por
fatores como o contexto político, ideologia dominante, teorias de ensino-aprendizagem
e novas descobertas.

O artigo destaca que o conhecimento escolar não é uma simples simplificação do


conhecimento científico, mas sim uma construção específica para atender às
necessidades do ensino. O autor identifica três momentos na transposição didática: o
"saber do sábio" (conhecimento científico), o "saber a ensinar" (conhecimento adaptado
para a sala de aula) e o "saber ensinado" (conhecimento assimilado pelo aluno).

A transposição didática é evidente em livros didáticos, onde o conhecimento científico é


apresentado de forma estruturada, embora muitas vezes simplificado em relação ao
conhecimento original. Isso é feito para fornecer aos alunos uma base sólida para suas
representações e para orientar o processo de aprendizagem.

Em suma, o artigo enfatiza a importância de entender como o conhecimento científico é


transformado em conhecimento escolar, a fim de melhorar o ensino e a aprendizagem,
garantindo que os conteúdos de ensino proporcionem uma compreensão acessível do
conhecimento científico subjacente.
Aluno : João Victor

Resumo do Conteúdo:
O artigo "Inovação na Educação Geográfica: A Pedagogia dos Projetos uma Possibilidade no
Ensino de Geografia" relata uma pesquisa-ação realizada em 2016 na Escola A, uma instituição
de ensino privada em Taguatinga, Distrito Federal. O foco da pesquisa foi analisar os impactos
da globalização econômica no ensino de Geografia, considerando a necessidade de inovação
nas práticas pedagógicas diante das tecnologias e informações instantâneas da
contemporaneidade.

A globalização econômica, marcada por desigualdades, influencia os processos educativos,


exigindo dos professores novas abordagens teórico-metodológicas. O artigo destaca a
necessidade de tornar o ensino de Geografia significativo para os alunos, considerando o
momento histórico técnico-científico-informacional.

A autora menciona a inadequação dos modelos tradicionais de práticas docentes diante das
tecnologias e informações acessíveis aos alunos. No entanto, na Escola A, uma instituição do
sistema S, são adotadas práticas pedagógicas inovadoras, como a pedagogia dos projetos, que
visam não apenas transmitir conteúdos teóricos, mas também criar estratégias para colocá-los
em prática.

O contexto socioeducativo da Escola A é discutido, destacando as boas condições estruturais


em comparação com algumas escolas públicas da região. A pesquisa-ação é apresentada como
a metodologia utilizada, visando analisar e aprimorar as práticas pedagógicas do autor durante
o ano de 2016.

Os resultados e discussões abordam a aplicação da pedagogia dos projetos na escola,


destacando um projeto intercontinental que envolveu os alunos na pesquisa, produção e
apresentação de temas relacionados aos continentes asiático e americano. Observou-se um
grande envolvimento dos alunos, promovendo aprendizagem significativa e estimulando a
resolução de problemas locais.

A conclusão destaca a importância da formação continuada do professor, a necessidade de


superar lacunas na formação inicial, e ressalta que a educação é um processo contínuo de
pesquisa e aprendizado. O docente é encorajado a reconhecer os desafios estruturais e
individuais, buscando transformar a realidade local e contribuir para a transformação social.

Em resumo, o artigo aborda a experiência de aplicação da pedagogia dos projetos como uma
alternativa inovadora no ensino de Geografia, destacando os desafios enfrentados pelo
professor e a importância da formação continuada para aprimorar as práticas pedagógicas.
João Victor

O texto explora a interação entre projetos pedagógicos de escolas e a qualidade da


educação, delineando as perspectivas de três grupos de agentes: consultores de
organismos multilaterais, intelectuais da área de educação e pesquisadores focados em
gestão democrática. Todos esses grupos convergem para a visão de que os projetos
pedagógicos específicos de unidades escolares desempenham um papel crucial na
promoção da qualidade e equidade na educação, contrastando com uma abordagem mais
ampla de projetos educacionais em nível de redes de ensino.

A primeira perspectiva é apresentada pelos técnicos e consultores de organismos


multilaterais, notadamente do Banco Mundial e do Banco Interamericano de
Desenvolvimento. Esses organismos defendem que os projetos pedagógicos escolares
são fundamentais para garantir o controle social sobre os investimentos na educação. A
participação da comunidade na elaboração desses projetos é vista como uma estratégia
para assegurar uma maior supervisão dos investimentos públicos. O segundo grupo,
composto por intelectuais da área de educação, destaca a importância da implementação
efetiva de propostas de reformas educativas pelos professores nas salas de aula. Eles
enfatizam a necessidade de articular medidas centralizadas, como orientações
curriculares, com ações descentralizadas em cada escola, utilizando o projeto
pedagógico como uma instância para detalhar e contextualizar essas orientações.

O terceiro grupo de pesquisadores destaca a conexão entre gestão democrática da


escola, autonomização das unidades escolares e projeto político-pedagógico. Autores
desse grupo ressaltam a inter-relação entre gestão, política, democracia e pedagogia,
destacando que o projeto pedagógico envolve ações articuladas com objetivos claros e
prioridades perseguidas de maneira sistemática e organizada.

O Estado busca integrar essas perspectivas por meio de iniciativas como os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) e o Plano de Desenvolvimento da Escola. Os PCN
enfatizam que o projeto pedagógico da escola se realiza por meio de um processo
contínuo de reflexão sobre a prática pedagógica, enquanto o Plano de Desenvolvimento
da Escola busca aprimorar a direção escolar aumentando a participação de professores e
pais na gestão da escola.
No que diz respeito ao método de pesquisa, o artigo busca responder a duas questões
principais: se o projeto pedagógico de escola está associado à maior eficácia escolar e se
está associado à promoção de mais equidade nas escolas. Os dados utilizados são
provenientes do Saeb de 1999, especificamente a amostra nacional de matemática para a
8ª série. O método analítico adotado inclui modelos de regressão linear multinível de
dois níveis, aluno e escola, para avaliar o impacto do projeto pedagógico.

Os resultados indicam que a existência de projetos pedagógicos está associada à maior


eficácia escolar, mas não fornecem evidências conclusivas sobre a promoção de
equidade. O texto reconhece as limitações relacionadas ao número relativamente
pequeno de observações por escola e destaca a necessidade de considerar variáveis
adicionais, como indicadores de raça, em análises futuras.

Em resumo, o texto destaca a importância do projeto pedagógico de escola como uma


ferramenta crucial na busca pela qualidade e equidade na educação, considerando as
perspectivas de diversos grupos de agentes e utilizando análises estatísticas para
investigar seu impacto nas escolas brasileiras.

Não é correto afirmar que Jeff Bezos, fundador da Amazon, subverte o conhecimento. Pelo
contrário, a Amazon é uma empresa que busca expandir o acesso ao conhecimento, por meio de
suas plataformas de comércio eletrônico e de streaming de conteúdo, como o Amazon Prime
Video e o Kindle. A empresa investe em tecnologia e inovação para tornar o conhecimento mais
acessível e eficiente, permitindo que as pessoas tenham acesso a uma ampla variedade de
produtos, serviços e informações de maneira rápida e fácil. Além disso, Bezos é conhecido por
apoiar a educação e a pesquisa, tendo criado a Bezos Family Foundation, que tem como objetivo
melhorar a educação em todo o mundo. Portanto, não há evidências de que Jeff Bezos subverta o
conhecimento.

Embora essas ambições possam ser vistas como positivas em muitos aspectos, o Facebook
também enfrenta críticas e preocupações com relação ao uso de dados dos usuários, privacidade
e controle de mercado, entre outros. Embora a Amazon tenha começado como uma livraria
online, não é correto dizer que Jeff Bezos foi o único a enxergar a oportunidade de usar a
tecnologia de impressão de palavras em papel como um veículo ideal para conquistar a internet.
A ideia de vender livros online não era nova, e várias empresas já haviam tentado fazê-lo antes
da Amazon.

No entanto, Bezos viu uma oportunidade de usar a internet para criar uma loja de livros online
que oferecesse uma seleção mais ampla do que qualquer livraria física e que pudesse entregar os
livros diretamente aos clientes. Ele também viu a oportunidade de usar a internet para criar uma
experiência de compra mais conveniente e agradável para os clientes, com recursos como
recomendações personalizadas e um processo de compra simplificado.
Ao longo Embora a Amazon tenha começado como uma livraria online, não é correto dizer que
Jeff Bezos foi o único a enxergar a oportunidade de usar a tecnologia de impressão de palavras
em papel como um veículo ideal para conquistar a internet. A ideia de vender livros online não
era nova, e várias empresas já haviam tentado fazê-lo antes da Amazon.

No entanto, Bezos viu uma oportunidade de usar a internet para criar uma loja de livros online
que oferecesse uma seleção mais ampla do que qualquer livraria física e que pudesse entregar os
livros diretamente aos clientes. Ele também viu a oportunidade de usar a internet para criar uma
experiência de compra mais conveniente e agradável para os clientes, com recursos como
recomendações personalizadas e um processo de compra simplificado.

Ao longo dos anos, a Amazon expandiu seu alcance para se tornar uma das maiores empresas do
mundo, vendendo uma ampla variedade de produtos, incluindo eletrônicos, roupas, alimentos, e
muito mais. A empresa também se expandiu para outras áreas, como streaming de vídeo,
dispositivos de tecnologia doméstica e computação em nuvem.

Embora a Amazon e Jeff Bezos tenham tido um grande impacto na indústria do varejo e na
internet, é importante reconhecer que eles não foram os únicos a enxergar a oportunidade de usar
a tecnologia para mudar a maneira como compram ouve um aumento significativo no número de
universidades de excelência nos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, com um
correspondente aumento na demanda por acesso a essas instituições. Nesse contexto, as
universidades começaram a usar testes padronizados como forma de avaliar os candidatos e
selecionar os mais qualificados.
No entanto, a mudança na definição da elite americana como sendo baseada em habilidades e
mérito acadêmico em vez de status social ou familiar foi um processo mais gradual e complexo.
A Segunda Guerra Mundial desempenhou um papel importante na mudança cultural e social nos
Estados Unidos, incluindo uma maior valorização da educação e do conhecimento especializado.
Ao mesmo tempo, a luta pelos direitos civis e outras questões sociais durante a década de 1960
levou a um movimento para tornar a educação mais acessível e inclusiva, buscando ampliar as
oportunidades para uma gama mais ampla de estudantes. Isso incluiu o reconhecimento de que
os testes padronizados podem não ser a única ou a melhor forma de avaliar o potencial de um
aluno ou seu mérito acadêmico.
O conhecimento e a criatividade são bens valiosos e vitais para o progresso e desenvolvimento
humano, e é importante que eles sejam compartilhados e disseminados amplamente para permitir
o avanço da sociedade como um todo. É por isso que existem leis de direitos autorais e patentes
que protegem os direitos de propriedade intelectual, mas ao mesmo tempo, é importante
encontrar um equilíbrio para garantir que o conhecimento não fique exclusivamente nas mãos de
um indivíduo ou empresa.
Os monopólios, incluindo aqueles na indústria do entretenimento, podem drenar a capacidade
criativa de uma economia, pois impedem que outras empresas e indivíduos tenham acesso a
ideias e tecnologias importantes. Além disso, o monopólio pode levar a preços mais altos para os
consumidores e limitar a concorrência no mercado.
A modernidade, com a proliferação da internet e das tecnologias digitais, trouxe desafios aos
modelos tradicionais de propriedade intelectual. As barreiras agressivas de proteção de
propriedade intelectual que Hollywood e a indústria musical costumavam montar são menos
eficazes em um ambiente digital, onde o compartilhamento e a troca de informações são fáceis e
amplamente difundidos.
Portanto, é importante encontrar maneiras de proteger os direitos de propriedade intelectual,
incentivando ao mesmo tempo a inovação, a criatividade e a disseminação do conhecimento. O
equilíbrio entre esses interesses muitas vezes é um desafio, mas é fundamental para garantir que
a sociedade continue a avançar e prosperar.
A internet realmente revolucionou a maneira como a mídia interage com seu público. Com sua
escala sem precedentes, a internet abriu novas possibilidades para a disseminação de
informações e notícias, permitindo que as empresas de mídia atinjam um público global sem os
custos associados às mídias tradicionais, como jornais impressos, mala direta ou anúncios de
televisão.
A facilidade de acesso à internet e a crescente quantidade de conteúdo disponível levou a uma
mudança na forma como as empresas de mídia ganham dinheiro. Como Kevin Kelly, editor da
Wired, apontou, o valor na internet vem da abundância de conteúdo disponível. Isso significa
que as empresas de mídia precisam adotar novos modelos de negócios, como a publicidade on-
line e a assinatura de conteúdo exclusivo, para se manterem financeiramente viáve
Ainda assim, a facilidade de acesso à internet também levou a uma série de desafios para a
indústria de mídia, incluindo a disseminação de notícias falsas e a falta de regulamentação sobre
a veracidade do conteúdo publicado on-line. No entanto, no geral, a internet tem sido uma
ferramenta poderosa para a indústria de mídia e tem permitido uma maior interação e
engajamento com o público em todo o mundo.

De fato, a oferta de conteúdo gratuito é uma das principais vantagens que as grandes empresas
de tecnologia oferecem aos seus usuários. Ao disponibilizar conteúdo aberto, as empresas de
tecnologia conseguem atrair mais tráfego para suas plataformas, aumentar a fidelidade dos
usuários e, consequentemente, gerar mais receita com publicidade.

No entanto, a ideia de que os provedores de conteúdo premium devem se transformar em


modelos gratuitos pode ser controversa. Muitos argumentam que a oferta de conteúdo gratuito
pode desvalorizar o trabalho dos criadores e produtores de conteúdo, prejudicando a qualidade e
a diversidade do conhecimento disponível. Além disso, muitos provedores de conteúdo premium
já têm modelos de negócios estabelecidos, que envolvem a cobrança de taxas de assinatura ou
venda de conteúdo, e pode não ser vantajoso para eles mudar para um modelo gratuito.

No final das contas, a disponibilidade de conteúdo gratuito na internet é uma questão complexa,
que envolve equilibrar os interesses dos provedores de conteúdo, das empresas de tecnologia e
dos usuários. É importante que todos os envolvidos reconheçam o valor do conhecimento e
trabalhem juntos para garantir que ele seja acessível a todos, ao mesmo tempo em que é
valorizado e respeitado.

os e consumimos produtos. Muitas outras empresas e estratégia da Amazon de reduzir os preços


dos livros e fixar unilateralmente o preço do e-book em 9,99 dólares certamente gerou polêmica
no mercado editorial. Enquanto alguns aplaudiram a empresa por tornar a leitura mais acessível e
por forçar as editoras a repensar seus modelos de negócios, outros criticaram a empresa por
desvalorizar o trabalho dos autores e por ameaçar a diversidade e a qualidade do conhecimento
disponível.

De fato, a redução de preços pode criar uma falsa ideia de que o valor de um livro está apenas na
impressão e distribuição, ignorando todo o trabalho criativo e intelectual envolvido em sua
produção. Além disso, a estratégia da Amazon pode levar a uma concentração de mercado, uma
vez que as editoras menores e os autores independentes podem ter mais dificuldade em competir
com os preços da empresa.

No entanto, é importante notar que a redução de preços também pode trazer benefícios para o
consumidor e para a indústria como um todo, especialmente quando há concorrência saudável.
Ao tornar a leitura mais acessível, a Amazon pode estimular o hábito de leitura e aumentar a
demanda por livros em geral. Além disso, a pressão por preços mais baixos pode levar as
editoras a encontrar novas formas de inovar e reduzir seus custos de produção, tornando a
indústria mais eficiente e competitiva.

revendedores também contribuíram para o desenvolvimento da indústria do comércio eletrônico


e estratégia da Amazon de reduzir os preços dos livros e fixar unilateralmente o preço do e-book
em 9,99 dólares certamente gerou polêmica no mercado editorial. Enquanto alguns aplaudiram a
empresa por tornar a leitura mais acessível e por forçar as editoras a repensar seus modelos de
negócios, outros criticaram a empresa por desvalorizar o trabalho dos autores e por ameaçar a
diversidade e a qualidade do conhecimento disponível.

De fato, a redução de preços pode criar uma falsa ideia de que o valor de um livro está apenas na
impressão e distribuição, ignorando todo o trabalho criativo e intelectual envolvido em sua
produção. Além disso, a estratégia da Amazon pode levar a uma concentração de mercado, uma
vez que as editoras menores e os autores independentes podem ter mais dificuldade em competir
com os preços da empresa.

No entanto, é importante notar que a redução de preços também pode trazer benefícios para o
consumidor e para a indústria como um todo, especialmente quando há concorrência saudável.
Ao tornar a leitura mais acessível, a Amazon pode estimular o hábito de leitura e aumentar a
demanda por livros em geral. Além disso, a pressão por preços mais baixos pode levar as
editoras a encontrar novas formas de inovar e reduzir seus custos de produção, tornando a
indústria mais eficiente e competitiva.

da ins editores e jornalistas. Mas, com a ascensão das redes sociais e dos algoritmos, o
gatekeeping passou para as mãos das empresas de tecnologia, como o Facebook. Essas empresas
são responsáveis por decidir quais conteúdos aparecem no feed de notícias de seus usuários, o
que pode ter um impacto significativo na forma como as pessoas pensam e se informam.

Zuckerberg tem sido criticado por permitir que notícias falsas e teorias da conspiração circulem
livremente em sua plataforma, muitas vezes sem qualquer tipo de moderação. Isso pode ter
contribuído para a polarização política e para a erosão da confiança nas instituições
democráticas. Além disso, o Face book tem sido acusado de exacerbar a crise na indústria de
notícias, ao se apropriar do conteúdo produzido pelos jornalistas e publicá-lo em sua plataforma
sem pagar por ele.

É importante lembrar que as empresas de tecnologia têm um papel cada vez mais importante na
sociedade e precisam ser responsáveis por suas ações. Não se trata apenas de criar produtos
inovadores ou gerar lucros para os investidores, mas também de garantir que esses produtos e
serviços não causem danos ao tecido social e democrático.

ENTINELAS DOS PORTÕES CELESTIAIS


mas também uma forma de conquistar o apoio popular, apresentando-se como defensores
da democratização do acesso à informação e do livre mercado. No entanto, essa retórica
antielitista mascara a concentração de poder e a falta de transparência dessas empresas, que
muitas vezes tomam decisões que afetam profundamente a vida das pessoas sem prestar
contas à sociedade. O discurso populista do Vale do Silício muitas vezes serve como um
véu para ocultar sua verdadeira agenda: a acumulação de poder e riqueza em um pequeno
grupo de empresas e indivíduosternet como a conheceu hoje. ra Washington a que Bezos
se referia era a cidade de Seattle, onde a Amazon tem sede. Enquanto a capital dos Estados
Unidos, Washington D.C., era vista como o centro do poder político e da elite jornalística,
Seattle representava a inovação e o empreendedorismo do Vale do Silício. A compra do
Washington Post por Bezos, portanto, foi vista como uma quebra de paradigma, uma vez
que uma figura emblemática da nova economia digital assumia o controle de um dos mais
tradicionais veículos de imprensa do país.
O artigo "Estudo do meio: teoria e prática" de Claudivan S. Lopes e Nídia N. Pontuschka,
publicado na revista Geografia (Londrina) em 2009, explora a implementação do Estudo do
Meio como uma metodologia interdisciplinar nas escolas. O texto destaca o papel crucial dos
professores na autonomia curricular e profissional, incentivando a construção de projetos
educativos significativos. Embora enfatize a importância de objetivos pré-determinados, o
artigo destaca que o percurso educacional não deve ser rigidamente definido, defendendo
uma abordagem mais flexível.

Os autores ressaltam que o professor desempenha um papel central na adaptação e


estruturação dos conhecimentos para atender às necessidades dos alunos. Essa perspectiva vai
além de uma visão técnica do currículo, reconhecendo os professores como arquitetos do
processo educacional. O texto destaca também a necessidade de considerar o contexto
socioespacial no qual o professor trabalha, promovendo uma abordagem mais contextualizada
da prática educativa.

Ao abordar os Estudos do Meio, o artigo destaca sua tradição no contexto educacional


brasileiro, remontando a práticas inspiradas por educadores como Francisco Ferrer y Guardia e
Célestin Freinet. Essa abordagem, focada em uma aprendizagem mais próxima da vida real,
tornou-se proeminente novamente na década de 1960, especialmente no movimento da
Escola Nova. No entanto, durante o regime militar, os Estudos do Meio foram proibidos,
ressurgindo durante o período de redemocratização na década de 1970.
O texto discute a relevância contemporânea dos Estudos do Meio na educação, destacando
seu potencial para fortalecer a autonomia das instituições escolares e dos professores. Além
disso, destaca a importância de abordar problemas coletivos nas comunidades locais, tornando
o Estudo do Meio uma ferramenta valiosa para compreender e enfrentar questões sociais e
injustiças.

O artigo identifica sete etapas na organização do Estudo do Meio, enfatizando a importância


do planejamento, definição de objetivos, escolha de temas e espaços, elaboração de cadernos
de campo, entre outras etapas. Destaca-se a relevância do caderno de campo como uma
ferramenta didático-pedagógica essencial, incentivando a participação ativa dos alunos no
processo de pesquisa.

Em resumo, o artigo proporciona uma visão abrangente do Estudo do Meio, enfatizando sua
importância na promoção da autonomia educacional, no desenvolvimento da
profissionalidade docente e na abordagem contextualizada da prática educativa.

Aluno: João Victor

O texto discute a teoria da "transposição didática" desenvolvida por Yves


Chevallard, um pesquisador francês na área de educação matemática. Essa teoria aborda
como o conhecimento precisa ser adaptado para torná-lo adequado ao processo de
ensino, enfatizando a necessidade de transformações no processo de transmitir o
conhecimento. Em essência, a transposição didática se refere à conversão do
conhecimento em um objeto de ensino. Chevallard ressalta a importância da dimensão
epistemológica ao analisar os conhecimentos utilizados na escola e propõe que a
didática seja vista como a "ciência do estudo". A teoria busca desafiar a ideia de que o
conhecimento ensinado é idêntico ao conhecimento especializado, reconhecendo que há
uma distância entre esses tipos de conhecimento como parte integrante do processo de
ensino.
O texto também apresenta uma discussão sobre a teoria da transposição didática,
uma abordagem concebida por Yves Chevallard no campo da Didática das Matemáticas,
e como outros teóricos a interpretam e criticam, principalmente no contexto da
educação na França. Alguns pontos de debate abordados incluem:

Distinção entre Didática e Pedagogia: Alguns teóricos, como Chevallard,


ressaltam a diferença entre a Didática e a Pedagogia, argumentando que a primeira se
concentra nos aspectos epistemológicos e na adaptação do conhecimento, enquanto a
segunda lida com aspectos mais psicológicos e sociológicos. No entanto, não há um
consenso sobre essa diferenciação, e as interpretações variam entre os teóricos.

Conhecimento Escolar na Didática: O debate gira em torno da questão de se a


escola meramente "transpõe" o conhecimento especializado ou se também pode criar
seu próprio conhecimento específico. Alguns teóricos, como André Chervel,
argumentam que a escola tem a capacidade de desenvolver conhecimento escolar
original, enquanto outros, como Chevallard, reconhecem essa possibilidade, mas
também enfatizam a transposição do conhecimento especializado.

Papel da Escola na Criação de Conhecimento: O debate se concentra em até que


ponto a escola tem autonomia para gerar conhecimento escolar independente do
conhecimento especializado. As interpretações variam, e há desacordos sobre o grau de
influência da escola na criação de conhecimento específico.

Importância de Pesquisa Histórica: Algumas críticas apontam para a necessidade


de mais estudos históricos sobre a formação do conhecimento escolar, a fim de
fundamentar as teorias e discussões sobre a Didática. O autor do texto enfatiza a
importância de investigações históricas para fornecer um contexto sólido para essas
discussões.

Alunno: joão
A Geografia é uma disciplina que tem como objeto de estudo a análise dos
fenômenos geográficos e a compreensão das relações entre a sociedade e o
espaço. É fundamental para a formação dos estudantes, contribuindo para a
compreensão crítica das transformações no mundo contemporâneo e para a
construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de Geografia,


homologada em 2017, busca orientar a elaboração dos currículos das escolas
de todo o país, a partir de um conjunto de competências, habilidades e
conteúdos que devem ser desenvolvidos ao longo da Educação Básica. Com
isso, a BNCC oferece diretrizes para que os estudantes possam desenvolver
habilidades e competências para a compreensão dos processos sociais,
econômicos, políticos e culturais que se manifestam no espaço geográfico.

Assim, a presente análise tem como objetivo examinar de forma crítica a BNCC
de Geografia do Ensino Fundamental e Médio, buscando compreender como
as competências e habilidades propostas podem contribuir para uma formação
geográfica crítica e contextualizada. Para tanto, será realizada uma reflexão
sobre a importância do ensino de Geografia para a formação cidadã, bem
como sobre as metodologias e tecnologias que podem ser utilizadas para
tornar o aprendizado mais significativo e efetivo.
A Geografia é uma disciplina que desempenha um papel fundamental na
formação crítica dos estudantes, uma vez que permite a compreensão das
relações entre a sociedade e o espaço em que vivem. A partir do estudo dos
fenômenos geográficos, os estudantes são capazes de entender como as
atividades humanas transformam o meio ambiente, como se dão as
desigualdades sociais e regionais, entre outros aspectos. Dessa forma, a
BNCC de Geografia apresenta uma série de competências e habilidades que
visam desenvolver a capacidade dos estudantes de analisar criticamente o
espaço em que vivem.

A compreensão da dinâmica natural e social do planeta é uma das


competências propostas pela BNCC de Geografia, sendo fundamental para
que os estudantes possam entender as transformações no meio ambiente e as
consequências dessas mudanças na vida das pessoas. Além disso, a
interpretação de mapas e imagens geográficas também é uma habilidade
importante, uma vez que permite aos estudantes visualizarem e
compreenderem as diferentes paisagens e territórios. A identificação e análise
dos problemas socioambientais é outra competência presente na BNCC, que
visa desenvolver nos estudantes a capacidade de reconhecer e propor
soluções para as problemáticas socioambientais.
Para que as competências e habilidades propostas pela BNCC de Geografia
sejam desenvolvidas de forma efetiva, é fundamental que os docentes utilizem
metodologias e tecnologias que tornem o aprendizado mais significativo e
próximo da realidade dos estudantes. Nesse sentido, a BNCC propõe a
utilização de recursos como a pesquisa de campo, a observação do espaço, o
uso de tecnologias de geoprocessamento, entre outros. Essas metodologias
permitem que os estudantes tenham uma experiência prática e concreta do
espaço em que vivem, contribuindo para o desenvolvimento de uma
compreensão mais crítica e reflexiva.

Além disso, é importante que as aulas de Geografia não se limitem apenas ao


espaço escolar, mas também sejam conectadas com a realidade dos
estudantes. Dessa forma, os professores devem buscar abordar temas que
estejam relacionados à vida dos estudantes, tornando o aprendizado mais
atrativo e engajador.

Por fim, a BNCC de Geografia apresenta uma série de competências e


habilidades fundamentais para a formação cidadã dos estudantes, permitindo
que eles possam compreender criticamente as relações entre a sociedade e o
espaço em que vivem. Cabe aos docentes utilizarem metodologias e
tecnologias que tornem o aprendizado mais significativo e contextualizado,
contribuindo para o desenvolvimento de uma Geografia crítica e reflexiva.

Com isso, podemos afirmar que a BNCC de Geografia apresenta uma proposta
educacional que busca formar estudantes críticos, reflexivos e comprometidos
com a transformação da sociedade, a partir de uma compreensão mais ampla
e contextualizada do espaço em que vivem.

CONCLUSÃO

A BNCC de Geografia apresenta uma série de competências e habilidades que


visam desenvolver a formação geográfica crítica e contextualizada dos
estudantes. Por meio do estudo dos fenômenos geográficos, é possível
compreender as relações entre a sociedade e o espaço, desenvolvendo
habilidades como o pensamento crítico, a capacidade de análise e síntese,a
resolução de problemas, a comunicação e a tomada de decisão, fundamentais
para a formação cidadã.
No entanto, é importante destacar que a implementação da BNCC de
Geografia depende não apenas da qualidade do documento em si, mas
também da formação e capacitação dos professores e da disponibilidade de
recursos e materiais didáticos adequados. Além disso, é necessário que as
políticas educacionais garantam condições para que todas as escolas,
independentemente de sua localização e condição socioeconômica, possam
oferecer uma educação de qualidade em Geografia.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:


MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofin
al_site.pdf. Acesso em: 13 mai. 2023.
Aluno: João Victor Franco Ribeiro

FICHAMENTO: Resumo de Conteúdo

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SAVIANI, Dermeval. Democracia, Educação e Emancipação Humana: Desafios
do Atual Momento Brasileiro. Campinas:

A obra "Democracia, Educação e Emancipação Humana: Desafios do


Atual Momento Brasileiro" de Dermeval Saviani, renomado educador e filósofo
brasileiro. Através desta obra, Saviani explora a interseção entre democracia,
educação e emancipação humana, enfocando os desafios enfrentados pelo
Brasil na busca por uma sociedade mais justa e igualitária.

DEMOCRACIA:

Saviani inicia a obra enfatizando a democracia como um valor central para a


construção de uma sociedade mais inclusiva e democrática. Ele destaca que a
democracia deve garantir a participação ativa dos cidadãos na tomada de
decisões políticas e na construção de políticas públicas que atendam às
necessidades da população. No contexto brasileiro, o autor analisa os desafios
enfrentados pela democracia, incluindo a corrupção, a desigualdade social e a
polarização política.

EDUCAÇÃO:

A pedagogia histórico-crítica, desenvolvida por Saviani, ocupa um lugar de


destaque na análise da educação. Ele argumenta que a educação deve ser
orientada para a formação de cidadãos críticos e reflexivos, capazes de
compreender a realidade social e histórica em que estão inseridos. Saviani
destaca que a escola tem um papel fundamental na busca pela emancipação
humana, permitindo que os indivíduos se tornem sujeitos ativos na
transformação de suas realidades.

EMANCIPAÇÃO HUMANA:

A emancipação humana é tratada por Saviani como o objetivo último da


educação. Ele defende que a educação deve capacitar os indivíduos a
exercerem sua cidadania plena, promovendo a justiça social e a igualdade de
oportunidades. Através da emancipação humana, os cidadãos são incentivados
a participar ativamente da vida política e social, contribuindo para a construção
de uma sociedade mais justa e democrática.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A obra "Democracia, Educação e Emancipação Humana: Desafios do Atual
Momento Brasileiro" de Dermeval Saviani apresenta uma análise aprofundada
sobre a importância da democracia e da educação para a busca da
emancipação humana no contexto brasileiro. O autor destaca os desafios
enfrentados pelo país, mas também ressalta a importância de uma educação
crítica e emancipatória como caminho para a construção de uma sociedade
mais justa, igualitária e democrática.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

Plano Aula

1. IDENTIFICAÇÃO

Turma: 6° ano Ensino: ( x) Fundamental ( ) Médio

Número de aulas :4 aulas

Datas(s)/Horas:

2. PLANO

Tema

Impactos socioambientais em áreas urbanas.

Conteúdo

- Panorama das cidades: processo de urbanização e os problemas sociais e ambientais;

- Poluição da água

- Produção do lixo

- Poluição do ar

- Questões de moradia
- Mobilidade urbana

Objetivos

- Compreender quais os problemas gerados pelo crescimento populacional, entre eles, os que são
de ordem ambiental, e social.

- Entender sobre a poluição da água, produção de lixo, a poluição do ar, a segregação


sócioespacial;

Compreender sobre a questão socioespacial a mobilidade urbana.

Habilidades a serem desenvolvidas (BNCC)

(EF06GEO7) Explicar as mudanças na interação humana com a natureza a partir do surgimento


das cidades.

Recursos didáticos

Quadro , livro de Datíco

3. DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

I - Introdução (sensibilização)

- Introduzir o conteúdo, questionando aos alunos, se eles têm algum conhecimento sobre quais
são os problemas urbanos existentes; (10 minutos)

Escrever um mapa mental no quadro sobre os problemas urbanos. (20 min)

- Explicar sobre os problemas urbanos:, segregação sócioespacial, lixo, favelização, ilhas de calor,
invenção térmica. (40min);
II - Desenvolvimento (contextualização e sistematização)

Falar sobre cada um dos impactos socioambientais em áreas urbanas, ). (texto do livro didático).

- Explicar o processo de urbanização, (20.min). (texto do livro didático).

- Mostrar quais são as principais consequências associadas às moradias localizadas próximas aos
rios, e em morros e encostas. (20min). (texto do livro didático).

III - Aplicação (consolidação)

Aplicar atividade do livro didático (jogo rápido) com um breve texto para ser lido em sala e ao
término, responder duas questões, pagina: 357 (

Pesquisar no livro didático e, em seguida, responder os exercícios, em sala, páginas 363 a 365

Correção das atividades (20min).

4. AVALIAÇÃO

Avaliar a participação individual do estudante, bem como as produções realizadas em sala.


5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 MAXI. Ensino fundamental 2: geografia 6º ao 9ºano: caderno 1 a 4: professor/


obra coletiva: responsável Thais Ginicolo Cabral. – 1.ed. – São Paulo: Maxiprint,
2019.

 VESTIBULANDA. Mapa mental. Disponível em: <www.


Instagram.com>vestibulanda 2016_vet.>. Acesso em: 02.Nov.2022.

O Mundo que Não Pensa


É um livro escrito por Franklin Foer que aborda a ameaça à
liberdade intelectual e à cultura de pensamento crítico causado pelas
plataformas de tecnologia de informação. Foer argumenta que as empresas
de tecnologia, como Google e Facebook, estão minando a diversidade de
opiniões e criando bolhas de opinião que enfraquecem a democracia. Além
disso, ele argumenta que a concentração de poder nas mãos de poucas
empresas está prejudicando a privacidade e a liberdade de expressão.
O livro é uma crítica à atual cultura tecnológica e apela para a
necessidade de regulamentação e responsabilização das empresas de
tecnologia.
O autor e escritor e comentador politico, essa obra não e sobre
necessariamente sobre o ponto de vista foer e ganhador do premio nacional
do livro judaico e americano e vive em wasigtom nos estados unidos, ele faz
refletir sobre o papel da tecnologia em nossas vidas atualmente, como o
mundo digital esta moldando os valores mundiais, o autor começa com uma
importante observação que ate pouco tempo atrás era fácil descrever a
essência ou com oque trabalha determinada o aquilo que ela entrega ao
mercado, toda via as empresas deixaram de ser empresa pra se trona
monopólios, modo que e possível dizer que possui poder ilimitado, por
exemplo, Google que este presente em todo âmbito das nossas vidas, de
pesquisa, a produção de aparelhos de smart phone, além disso, a empresa
possui todas as informações, do usuário, nas chamadas nuvens, fazendo
podendo acessar, e ate induzir usuários no seu comportamento, isso acontece
devido, a grande abertura que damos para tecnologia que ao amanhecer ao
anoitecer estamos envolvidos a essa com essas tecnologias, o autor cita que
em um futuro próximo a tecnologia estará dentro de nos como nano chips e
ate sensores, que na verdade nos dias de hoje já é um realidade, o autor cita
que essas empresas esperam automatizar nossas escolhas ao longo do dia
coisa que já realidade, feita através dos algar íntimos.
O autor fala sobre a concorenciencia do mercado, e o monopólio e as
regras para que não aconteça, e como isso aconteceu no ramo da tecnologia,
O AUTOR FALA DE UM CENÁRIO UTÓPICO Q ISSO PODE ACABAR
COM QUALQUER PROBLEMA SOCIAL, SEGUNDO OQUE AS EMPRESAS
PRETENDEM COM ISSO, OS COMPUTADORES DE HOJE PROMETEM SER
UM MEIO DE TRADUÇÃO INSTANTÂNEA DE QUALQUER CÓDIGO OU
LINGUAGEM PARA QUALQUER OUTRO CÓDIGO OU LINGUAGEM. EM
SUMA, O COMPUTADOR PROMETE, COM A TECNOLOGIA, UMA
CONDIÇÃO PENTECOSTAL DE ENTENDIMENTO E UNIDADE
UNIVERSAIS. O PRÓXIMO PASSO LÓGICO SERIA, EM VEZ DE
TRADUZIR, CONTORNAR AS LINGUAGENS EM PROL DE UMA
CONSCIÊNCIA CÓSMICA GERAL, POSSIVELMENTE PRÓXIMA DO
INCONSCIENTE COLETIVO COM O QUAL SONHAVA BERGSON
[FILÓSOFO FRANCÊS DO SÉCULO XX, HENRI BERGSON]. A CONDIÇÃO
DE “AUSÊNCIA DE GRAVIDADE”, QUE OS BIÓLOGOS AFIRMAM
PROMETER A IMORTALIDADE FÍSICA, PODE VIR ACOMPANHADA DA
CONDIÇÃO DE AUSÊNCIA DE DISCURSO, CAPAZ DE CONFERIR A
PERPETUIDADE DA HARMONIA E DA PAZ COLETIVAS. ESTÁ BEM
CLARO QUE A MAIORIA DOS COLEGAS DELE NO VALE DO SILÍCIO
CONCORDA QUE O MONOPÓLIO É A ORDEM NATURAL DAS COISAS, A
ALTERNATIVA MAIS CONVENIENTE. POR ISSO, AS STARTUPS NÃO
SONHAM MAIS EM DESBANCAR O GOOGLE OU O FACEBOOK, MAS
ENTRAM EM ATIVIDADE COM A ASPIRAÇÃO MÁXIMA DE SEREM
COMPRADAS PELAS GIGANTES. (EM SUAS EXPEDIÇÕES DE COMPRA
AO LONGO DOS ANOS, O GOOGLE JÁ COMPROU DUZENTAS
EMPRESAS.) NA INDÚSTRIA DA TECNOLOGIA, A CONCORRÊNCIA
CORPORATIVA ACIRRADA É VISTA COMO UMA IMPOSSIBILIDADE,
CONTRÁRIA À PRÓPRIA ESSÊNCIA DA REDE. NA MAIOR PARTE DOS
CASOS, OS GIGANTES DA TECNOLOGIA RESPEITAM UMA ENTENTE
CORDIALE ENTRE ELAS. A APPLE, POR EXEMPLO, INSISTIA QUE OS
CONCORRENTES NUNCA CORTEJASSEM OS FUNCIONÁRIOS DE SEU
QUADRO. A CORDIALIDADE PODE SER COMPROVADA POR MEIO DOS
BALANÇOS FINANCEIROS: O GOOGLE PAGA UM BILHÃO DE DÓLARES
TODO ANO PARA QUE A APPLE CONTINUE USANDO SUA FERRAMENTA
DE BUSCA. ENQUANTO ERA CEO DO GOOGLE, ERIC SCHMIDT TAMBÉM
PARTICIPAVA DO CONSELHO DA APPLE. ASSIM COMO AS POTÊNCIAS
EUROPEIAS DO SÉCULO XIX, CADA UMA DESSAS GRANDES EMPRESAS
EVITA INVADIR A ESFERA DE INFLUÊNCIA DAS DEMAIS, COMPETINDO
APENAS NAS MARGENS DO IMPÉRIO. A ELITE TECNOLÓGICA
COSTUMA SE GABAR MUITO, E GRANDE PARTE DO MUNDO TENDE A
OLHAR PARA SEU VASTO INVENTÁRIO DE PROJETOS AMBICIOSOS
COMO VAIDADE. SE JEFF BEZOS QUER LANÇAR FOGUETES NO
ESPAÇO, ENTÃO ELON MUSK FARÁ ALGO AINDA MAIS
IMPRESSIONANTE: VAI COLONIZAR MARTE. MAS O VALE DO SILÍCIO
NÃO SE DESTACA PELOS EGOS HEGEMÔNICOS DE SEUS LÍDERES, EM
ESPECIAL NO QUE DIZ RESPEITO A FINANÇAS E MÍDIA. O QUE DIFERE
OS GIGANTES DA TECNOLOGIA É QUE ELAS SE LANÇAM NESSES
PROJETOS COM UMA CONVICÇÃO QUASE TEOLÓGICA – O QUE TORNA
SEUS ESFORÇOS AO MESMO TEMPO LOUVÁVEIS E PERIGOSOS. NO
EPICENTRO DO PROTUBERANTE PORTFÓLIO DO GOOGLE, UM
PROJETO SOBRESSAI: A EMPRESA QUER CRIAR MÁQUINAS QUE
REPLIQUEM O CÉREBRO HUMANO, PARA DEPOIS IR ALÉM. ESSA É A
ESSÊNCIA DAS TENTATIVAS DE MONTAR UM BANCO DE DADOS
COMPLETO DO CONHECIMENTO GLOBAL E DOS ESFORÇOS PARA
TREINAR ALGORITMOS PARA ENCONTRAR PADRÕES, ENSINÁ-LOS A
DISCERNIR IMAGENS E ENTENDER LÍNGUAS. AO ASSUMIR ESSA
IMPONENTE MISSÃO, O GOOGLE SE MOSTRA A POSTOS PARA
TRANSFORMAR A VIDA NO PLANETA, EXATAMENTE COMO SE
VANGLORIOU QUE FARIA. AS LEIS DO HOMEM SÃO UM MERO
INCÔMODO, QUE PODEM APENAS RETARDAR UM POUCO ESSE
TRABALHO. INSTITUIÇÕES E TRADIÇÕES NÃO PASSAM DE SUCATA A
SER DESCARTADA. A EMPRESA AVANÇA A PASSOS LARGOS RUMO À
NOVA JERUSALÉM, SEM SE PREOCUPAR MUITO COM O QUE VAI
DEIXANDO PISOTEADO PELO CAMINHO. O LEGADO HERDADO POR
LARRY PAGE FOI A FÉ NESSA MISSÃO.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PIBID

RECURSOS HIDRICOS NO BRASIL


Ana Nazaré da Silva Luz
João Victor Franco Ribeiro
Lucineide Martins da Cruz
Coordenação: Professora Dr. Antonia Ieda Delfino Viana
Barra do Garças
2024

1. TEMA A educação ambiental a partir de uma análise dos recursos hídricos no Brasil

2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tratam a questão a educação
ambiental como fundamental na formação de cidadãos crítico e conscientes. Nesse contexto,
se faz necessário abordar a temática em todos os níveis dessa etapa. A partir dessa perspectiva
e, diante da realidade brasileira, optou-se por trabalha a questão hídrica diante da sua
contextualização na formação do nosso território.

3. PROBLEMA
Segundo o relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil 2023 , em 2022, a
retirada total de água estimada no Brasil foi de 2.035,2 m³/s ou 64,18 trilhões de
litros no ano. Os principais uso de água no Brasil, que utilizaram cerca de 84% do
volume de água retirada, foram a irrigação (50,5%), o abastecimento urbano
(23,9%) e a indústria (9,4%). Outros usos considerados foram o uso animal (8%),
as termelétricas (5%), o abastecimento rural (1,6%) e a mineração (1,6%). Diante
desses dados, nos questionamos como tem sido gerenciado e compreendido a
questão hídrica no Brasil?

4. OBJETIVO

 Contextualizar a questão e gerencia dos recursos hídricos no Brasil;

 Fomentar a discussão sobre a temática abordada de forma inclusiva e


democrática;

 Sensibilizar os alunos sobre a importância da questão frente aos climáticos globais.


5. JUSTIFICATIVA
Segundo (Ritchie; Roser, 2017 e Aquastat, s.d. apud. o Relatório Mundial das Nações
Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídrico 2023), em termos global, o uso da água
tem aumentado cerca de 1% ao ano nos últimos 40 anos sendo a maior parte desse aumento
está concentrada em países de renda média e baixa, particularmente em economias
emergentes. Ainda de acordo com o mesmo Relatório, a água foi incluída em 75% dos planos
nacionais de adaptação à mudança climática (National Adaption Plans – NAPs) dos países
(Walton, 2015).

No Brasil, segundo Ribeiro (2017) com a promulgação da Constituição de 1988 que no


seu o artigo 225 consolidou o novo paradigma de proteção ao meio ambiente do País que foi
ratificado pela II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento,
a Rio 92 e posteriormente a entrada em vigor da Lei nº 433/1997 instituiu a Política
Nacional de Recursos Hídricos, cujos alguns fundamentos são: a gua é bem de domínio público
e recurso natural limita-do; o consumo humano é o uso prioritário.
Diante disso, é de fundamental importância trazer a discussão para o ambiente da sala
de aula da Escola Básica. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica
(2013) a Educação Ambiental é vista no processo educativo como uma ação pela quail o
indivíduo e a coletividade constroem conhecimentos, habilidades, atitudes e valores sociais,
voltados para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade. Dessa forma é fundamental importância a sua
introdução e discussão na formação do cidadão.

6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) a partir do que diz o PARECER
CNE/CP Nº 14/2012 ressalta que:
A Educação Ambiental envolve o entendimento de uma educação
cidadã, responsável, crítica, participativa, em que cada sujeito aprende com
conhecimentos científicos e com o reconhecimento dos saberes tradicionais,
possibilitando a tomada de decisões transformadoras, a partir do meio
ambiente natural ou construído no qual as pessoas se integram. A Educação
Ambiental avança na construção de uma cidadania responsável voltada para
culturas de sustentabilidade socioambiental. (Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Básica, 2013, p. 515).

A partir da concepção do que é Educação Ambiental vale destacar que a mesma


envolve uma série de questões, entre as quais está a questão hídrica e seu gerenciamento.
Bem necessário a existência de vida, a água é vista como um bem ambiental de fundamental
importância.

No contexto de recursos hídricos, o Brasil apresenta um panorama privilegiado


devido ao seu potencial hídrico tanto de superfície quanto subterrânea. Segundo Lima
(2001), o Brasil tem uma posição privilegiada perante a maioria dos países quanto ao
seu volume de recursos hídricos. No entanto, ressalta que, mais de 73% da água doce
produzida no País encontra-se na bacia Amazônica que é habitada por menos de 5% da
população. Portanto, apenas 27% dos recursos hídricos brasileiros estão disponíveis
para 95% da população, o que ocasiona uma diferença entre a produção hídrica
brasileira e a sua disponibilidade hídrica.

Diante desse quadro, é necessário uma política de gerenciamento desse recurso o que
vem acontecendo a partir da Constituição de 1988.
À medida que aumentam os efeitos da degradação ambiental sobre a
disponibilidade de recursos hídricos, a gestão de bacias hidrográficas
assume crescente importância no Brasil. Ocorrem importantes avanços no
setor de recursos hídricos ao longo dos últimos vinte anos, sendo que o mais
significativo é a mudança de uma gestão institucionalmente fragmentada
para uma legislação integrada e descentralizada, principalmente com a
edição da Lei Federal n. 9.433, em 8 de janeiro de 1997 (BRASIL, 2007), e a
criação da Agência Nacional de Águas (ANA), em 2000. (JACOBI e BARBI,
2007, p. 240).

A partir dessas considerações percebe-se a necessidade de estudar e discutir a questão


hídrica não só Brasil como também no mundo. Nesse cenário o espaço adequado de incluir
essa pauta é a Escola Básica pois é nela que se encontra os agentes sociais do futuro.

7. METODOLOGIA
Para atingir os objetivos propostos, adotaremos uma abordagem de pesquisa qualitativa para
coleta e análise dos dados. Esse método permite explorar aspectos mais complexos e
subjetivos, como significados, motivações e valores, como observado por Minayio (2001). A
pesquisa qualitativa se concentra em compreender as relações sociais em um nível mais
profundo.

Nossa metodologia seguirá o método dialético, conforme proposto por Minayio (2001). Este
método busca compreender não apenas as relações objetivas, mas também as representações
sociais e os significados atribuídos aos fenômenos estudados.

Quanto às técnicas de pesquisa, faremos uso de pesquisas bibliográficas e documentais,


consultando uma variedade de fontes, como livros, sites, teses, dissertações e documentos
oficiais, incluindo as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica, a BNCC e a LDB.

9. CRONOGRAMA
Meses/ Ativid ades Jan 2024 Fev 2024 Mar 2024 Abri 2024

Estudo Exploratório x

Embasamento Teórico e x x x x
Elaboração do Projeto

10. REFERÊNCIAS
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Conjuntura dos recursos
hídricos no Brasil 2023: informe anual. Brasília : ANA, 2024. Disponível em: ). Acesso
em 18 de abr. 2024.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Ministério da


Educação. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-
2013-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 24 de abril de 2024.

JACOBI, Pedro Roberto; BARBI, Fabiana. Democracia e participação na gestão dos


recursos hídricos no Brasil. Revista Katálysis, v. 10, p. 237-244, 2007. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rk/a/MtRRgp96jPRZjxt9SfGm76j/?format=pdf&lang=pt.
Acesso em: 30 de abril de 2024.

LIMA, Jorge Enoch Furquim Werneck. Recursos hídricos no Brasil e no mundo. 2001.
Disponível em:
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/555374/1/doc33.pdf. Acesso em:
30 de abril de 2024.

RIBEIRO, Sidnei Lopes. Considerações iniciais sobre a segurança hídrica do


Brasil. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, v. 4, n. 1, 2017. Disponível em:
https://rbed.emnuvens.com.br/rbed/article/view/70306/42048. Acesso em: 24 de abril de
2024.

UNESCO. Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos


Recursos Hídrico 2023. Disponível em:
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000384659_por. Acesso em 18 de abr. 2024.

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