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UNIÃO BRASILEIRA DE FACULDADES – UNIBF

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

BRUNO LUCHT

O USO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA:


UMA POSSÍVEL INOVAÇÃO PEDAGÓGICA OU UMA
PEDAGOGIA NA ATUALIDA?

SÃO GABRIEL DA PALHA, NOVEMBRO DE 2022


BRUNO LUCHT

O USO DA TECNOLOGIA EM SALA DE AULA:


UMA POSSÍVEL INOVAÇÃO PEDAGÓGICA OU UMA
PEDAGOGIA NA ATUALIDA?

Trabalho de Conclusão do Curso, apresentado


para obtenção de certificado no Curso de
Especialização – Latu Sensu em Pedagogia da
União Brasileira de Faculdades, UNIBF.

SÃO GABRIEL DA PALHA, NOVEMBRO DE 2022


RESUMO

Esta monografia relata alguns dos principais fatores no uso da tecnologia por
alunos da primeira série por nove ano em sala de aula, e, portanto, afeta diretamente
a aprendizagem. As tecnologias da informação desempenham um papel importante
no cenário educacional atual, porém, não deve figurar um fim em si mesma, mas sim
ser utilizada como uma ferramenta auxiliar no processo cognitivo. As atividades
realizadas foram analisadas como uma possível inovação pedagógica, tendo como
base a pedagogia do pensador Céléstin Freinet. Explora algumas das mudanças no
contexto escola com o uso desses recursos tecnológicos na linguagem falada e escrita
e na construção de conhecimento. Para explicar essas mudanças, foi escolhido o
referencial teórico de Frenet Sampaio e Elias. O estudo se baseia em relatos de
estágio supervisionado e realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental
“Bértolo Malacarne” em São Gabriel da Palha – ES.

Palavras-chave: Tecnologia, inovação pedagógica, recursos tecnológicos,


linguagem oral e escrita, construção do conhecimento.
1. INTRODUÇÃO

O tópico deste trabalho é a utilização de tecnologias em sala de aula como um


potencial concepção pedagógica. Tem como propósito analisar as modificações
ocorridas no contexto escolar com a utilização de recursos tecnológicos na
linguagem oral e escrita e na fabricação da consciência a partir do ensino Freinet.
A escolha do assunto é baseada no conhecimento de que evoluíra uma proposta
pedagógica no estágio supervisionado onde o professor e os alunos aprendem e
ensinam, valorizando o estudante com sua experiência científica e sua habilidade de
construção. Na proposta utilizada, identifiquei vários pontos reminiscentes das
técnicas pedagógicos e do humanismo de Freinet, que analisar sintaticamente ao
longo do trabalho.
A tecnologia desempenha um papel importante no desenvolvimento das
habilidades de trabalho do mundo atual, tanto dentro quanto fora da escola. Sabemos
que a relação entre tecnologia e escola ainda é confusa e conflituosa. E é de
fundamental importância que as crianças sejam expostas ao mundo da tecnologia.
Assim, poderá perceber a importância da evolução humana e o aparecimento de
novas necessidades e novos meios de comunicação, que se adaptaram às
transmutações ocorridas na sociedade. Ao praticar a cidadania a criança amplia suas
habilidades de expressão oral, escrita e interativa por meio de atividades artísticas,
em articulação com a mídia impressa e não impressa.
O primeiro capítulo destaca alguns dos principais elementos biográficos da
autora Celestin Freinet e os caracteriza apresentando os princípios de sua pedagogia.
Seu trabalho, Pedagogia do Bom Senso, dá ênfase especial ao trabalho colaborativo,
à valiosa vida comunitária e à pedagogia do Bom Senso, que estimula o interesse a
compreensão e a autonomia dos alunos. A sua docência conduziu a uma prática
docente que criou um estilo especificamente oposto ao modelo tradicional, baseado
no “modo de vida e funcionamento do ambiente não escolar, ou seja, o ambiente de
vida”.
... do mestre se exigiria o preparo para, individual e
cooperativamente, em colaboração com os alunos, aperfeiçoar
a organização material e a vida comunitária de sua escola;
permitir que cada um se entregue ao trabalho jogo que
responda ao máximo às suas necessidades e tendências vitais.
(FREINET apud SAMPAIO, 1996, p.96)
Temos as palavras de Freinet citadas por Sampaio e que agora utiliza em meu
trabalho para identificar que o educador tem o papel de ajudar a criança a tomar
consciência de seu valor na sociedade e a erigir sua própria realidade cultural e
social. O aluno que egressa deste projeto político-pedagógico pretende formar o
futuro trabalhador, crítico e organizado, que poderá integrar-se ativamente no
movimento de transformação da sociedade.
Como profissional da educação que atua em sala de aula reconhece a
necessidade de inovação instrucional no processo de ensino diante do uso da
tecnologia. Os sujeitos desse processo estão cada vez mais introduzidos em um
mundo globalizado, onde o conhecimento expandiu suas fronteiras e formas,
tornando a tecnologia sua aliada nesse processo, aliando velocidade de difusão com
qualidade, conteúdo e facilidade de localização.
O último aspecto analisado é o contexto da escola na atualidade e o impacto
causado pelo uso das tecnologias em sala de aula, com base no desenvolvimento da
arquitetura pedagógica utilizada na prática supervisionada e na visão democrática da
escola em que a desenvolvi. As diferentes formas de comunicação e informação
utilizadas são um meio e não o produto final da construção do conhecimento. Dessa
forma, a diversidade desses métodos / recursos ajuda a melhorar o ensino que não é
mais sobre o envio de dados. Trata-se de fornecer conhecimento para ser
compreendido por meio de métodos existentes.
2. O PROCESSO DE DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA
A educação desenvolvida por Céléstin Freinet traz consigo uma inquietação
com a educação de um ser social que atua no talento onde cada um dos atores do
procedimento se aproxima dos conhecimentos do grupo converte e é capaz de para
transformar a sociedade em que vivem.

2.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


Celestine Frenet nasceu em 15 de outubro de 1896 em Gare, Provence, sul da
República Francesa. Ele era um pastor antes de começar a aprender a ensinar. Freinet
lutou na Primeira Guerra Mundial em 1914, e a fumaça nociva do campo de batalha
afetou seus pulmões pelo resto de sua vida. Crítico tanto da escola tradicional quanto
da escola nova, Freinet foi o fundador do movimento escolar moderno. Seu objetivo
fundamental era desenvolver uma escola popular. A criança era considerada o centro
da educação pois a educação não começa na idade da razão, mas desde o nascimento
da criança.
Em 1920 começou a ensinar na aldeia de Bar-sur-Loup onde praticou algumas
das suas experiências básicas como a caminhada escolar e o livro da dia-a-dia. Frenet
ingressou no Partido Comunista Francês em 1925. Em 1928, ele e sua esposa (Elise
Frenet, sua parceira e publicitária) mudaram-se para Saint-Paul-de-Vence. iniciando
atividades intensos. Cinco anos depois, ele foi exonerado do ensino em 1935, os
Fresnets fundaram sua escola em Vence. Durante a Segunda Guerra Mundial, a
pedagoga foi capturada e adoeceu em um campo de concentração alemão. Ele foi
liberado depois de um ano e reorganizou a escola. Em 1956, os educadores
comandaram uma campanha vencedora. com 25 alunos por turma. Frenet faleceu em
1966.
Frenet tem um profundo respeito pelas crianças e seus instintos de pastor desde
a infância. Mas ele não tem experiência de ensino. Em seguida, começou o
autoestudo e registrou observações do comportamento do aluno em novas situações,
êxitos e fracassos.
Ele descobriu os interesses, problemas e personalidade de cada criança, que
eram seus grandes interesses e objetos de pesquisa. Ele começou a procurar outros
teóricos para aprender mais sobre educação, começou a ler com muito interesse as
obras desses autores e, então, traspassou no exame que o qualificou para ser
professor.
Dessa forma, modernizou a escola com uma nova proposta pedagógica, através
de valores pautados no bom senso e indo na contramão de tudo que é tradicional na
escola. Frenet não precisa de uma nova escola. Mas as próprias escolas públicas
foram modernizadas para atender às necessidades do público aponta algumas
evidências: a relação professor-aluno, a sala de aula é um espaço de discussão de
conhecimentos acadêmicos básicos e questões cotidianas; Respeito à individualidade
e diversidade, A formação da personalidade sem padrões predeterminados, ensino
prático, corresponde às necessidades da criança e à prática cotidiana.
Foi desenvolvida atividades educacionais com uma base de apoio estabelecida,
destinadas a desenvolver o pensamento crítico dos alunos desafiando as ideias que
recebem, energizando e despertando a sua curiosidade. Acreditava na plena
realização da sua personalidade através da vivência da sua cidadania, transformando
a criança num adulto mais responsável, capaz de resolver os seus próprios problemas
e interagir com os que o rodeiam, contribuindo para a transformação da sociedade.
Sampaio (1994) argumenta que o objetivo do ensino de Frenet é promover o conceito
de educação que abarque os direitos de adultos e crianças. “É a consciência de
responsabilidade dos educadores junto com sua capacitância de se governar diante de
pressões políticas e desafios sociais”.
Na Pedagogia Freinet, a criança é considerada um ser racional, capaz de opinar
e criticar os fatos ou argumentos que lhe são revelados desde cedo. Eles têm o direito
e a oportunidade de pensar em tudo o que lhes é proposto e tudo se torna mais
significativo. Deve-se respeitar o livre arbítrio das crianças, suas decisões e rejeições,
mas sempre analisando os motivos desta ou daquela decisão. Assim, no que diz
respeito à concepção de infância, emerge, ao longo da proposta de Freinet, que a
criança é um ser que pensa, que sente, que sabe, e que desde cedo, deve ser
considerada um cidadão, e que como tal, tem direitos e deveres. Entre os direitos da
criança defendidos por Frenet (1978) está a liberdade de expressão por meio das
línguas e o direito ao contato com a natureza e à inovação tecnológica.
2.2 METODOLOGIA
A educação é uma das dimensões essenciais da evolução humana, e pode ser
vista como um meio de garantir aos outros o que um determinado grupo está
aprendendo. No contexto escolar, tem como foco o acesso ao conhecimento e às
tecnologias e cabe aos profissionais da área estimular e mediar o desenvolvimento
das capacitâncias intelectuais, habilidades e atitudes perante a sociedade a que
pertencem.
Diante das constantes mudanças sociais, quando as informações e descobertas
são instantâneas, o desenvolvimento da tecnologia, entre outras coisas, tornou-se um
dos aspectos mais importantes do processo de desenvolvimento escolar, que será
discutido hoje. A pesquisa educacional acaba ocupando um lugar central na busca de
perspectivas que permitam uma nova prática educativa, envolvendo principalmente
os agentes que dirigem o ambiente escolar, fazendo do ensino parte integrante ou
principal motivador dessas transmutações.
Com o desenvolvimento das tecnologias, emerge um modo de pensar menos
autoritário, no qual os profissionais da educação em geral vivenciam um processo de
mudança que tem se refletido principalmente nas ações de seus alunos e na sua
materialização no contexto escolar. Em geral, muitas dificuldades e inseguranças
emergem entre os professores, comprometendo o processo de ensino-aprendizagem.
O papel da escola na sociedade atual é muito importante, pois é por meio dela
que moldemos cidadãos competentes, conscientes e preparados para viver em
sociedade. Mas transmitir apenas o conjunto de dados não é suficiente. preciso
preparar o pensamento conhecimento relacionado instruindo os alunos a criticar
comunicação e trabalho Tudo isso de forma dinâmica de aprendizagem. A sociedade
certamente está passando por grandes mudanças e, quem sabe, as escolas do futuro
poderão ensinar muito mais do que estudamos hoje.
Nas últimas duas décadas, houve uma expansão dos meios de comunicação em
massa, também conhecidos como veículos ou meios de comunicação de massa. As
relevantes mudanças pelas quais nossa sociedade traspassou ao longo do tempo,
incluindo o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas formas de
pensar, o conhecimento e o processo pedagógico têm se refletido principalmente nas
ações dos alunos no contexto escolar.
Velhas e novas mídias promovem intensa circulação de informações e
conectam diferentes grupos humanos em uma rede de comunicação, criando novas
percepções, o que se tornou um ponto de dificuldade e insegurança entre professores
e atores escolares, resultando no comprometimento do processo ensino-
aprendizagem. Além de jornais, foram adicionados revistas, rádio, televisão e cine,
internet, e-mail, chat, orkut e facebook.
O conceito de "aprender fazendo" de John Dewey e os técnicos de Freinet, por
exemplo, são aquisições definitivas na história da pedagogia. Tanto o conceito
tradicional de educação quanto o novo conceito amplamente estabelecido terão um
lugar garantido na educação do futuro. Portanto, o uso de computadores nas escolas
pode ter um significado não apenas educacional, mas também ideológico, já que
habitamos em um mundo de alta tecnologia. Da mesma forma que o trabalho de
Freinet sempre interagiu com a comunidade, hoje o uso dos recursos tecnológicos
disponíveis deve estar à disposição de quem quiser aprender a lidar com eles dentro
da escola.

2.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS


A principal característica do mundo globalizado é a enorme velocidade de
troca de informações entre as pessoas. À medida que as crianças e os jovens aderirem
cada vez mais a este ritmo de vida, a escola formal, pelo seu carácter conservador, já
não consegue acompanhar os meios de comunicação e outros estímulos a que são
expostos fora da sala de aula. televisões, videocassetes, jornais e revistas estão
disponíveis para consulta na biblioteca da escola. Até recentemente, isso era
sinônimo das únicas mídias e tecnologias dentro de uma escola. Esta situação está
incessantemente mudando e mudando. A escola precisa desenvolver novas
estratégias para atingir o público utilizando as inovações tecnológicos e as mídias
disponíveis.
Nesse sentido, existem divergências entre o aluno, o professor e o saber, e um
grande impacto pode ser gerado com a introdução de tecnologias no processo de
ensino e aprendizagem. Os resultados dessa integração são sempre muito
interessantes e surpreendentes.
Para promover a educação na interface entre as mídias, segundo José Manuel
Morán, esses profissionais devem: dominar as formas de comunicação interpessoal;
Identificar a forma mais adequada de integrar as diferentes tecnologias,
selecionando-as com base nos recursos disponíveis e no público com o qual irá
trabalhar.
Consequentemente, é necessário buscar uma educação inovadora, como meio
de resgatar o interesse do aluno em aprender. Cada professor, bem treinado e apoiado
na operação dos recursos de que dispõe, acaba descobrindo diferentes formas de
aproveitar ao máximo a tecnologia. Mas é importante que você tenha confiança em si
mesmo, na sua capacitância de motivar os alunos e promover um ensino de
qualidade. Com essa confiança, os professores podem explorar mais facilmente como
a tecnologia pode ser útil.
Durante muito tempo na história da pedagogia as diferenças linguísticas foram
entendidas mais como deficiências de determinados grupos do que como
características naturais de alunos de diferentes origens, até o surgimento da língua
falada. Isso fez com que as gerações seguintes pudessem aproveitar as experiências
de seus antepassados e aperfeiçoá-las, alcançando o alto progresso tecnológico de
nossos dias.
Mesmo após a descoberta da escrita o aprendizado foi compartimentalizado e
assumiu a forma de conselhos morais, com o objetivo de preparar o indivíduo para a
“boa fala”. Escrever abre novos horizontes. Pois permite que uma pessoa grave sua
fala e expressasse seus pensamentos, sentimentos e emoções com o auxílio de uma
série de sinais, símbolos e regras.
Com o mercantilismo, o homem sentiu a necessidade de desenvolver novas
técnicos e erigir máquinas mecânicas (ábacos) que permitissem cálculos matemáticos
mais confiáveis. Tirar fotos com câmeras também sinaliza avanço tecnológico, pois é
graças a esse primeiro passo que as imagens hoje estão presentes, são ampliadas e
utilizadas. A tecnologia e a educação avançam a passos largos, desenvolvendo e
aprimorando a tecnologia da fotografia do cinema e dos novos recursos de
comunicação. Ilustração e tecnologia andam de mãos dadas, que apoia muito a
fotografia e a arte.
Habitamos em uma sociedade tecnológica e não há razão para que a tecnologia
não faça parte da escola. Ele pode ser usado para aprimorar o aprendizado
fornecendo recursos para diferentes finalidades, permitindo que alunos e professores
aprendem a gerenciar a tecnologia em sala de aula. Cada professor, com o apoio dos
pares e/ou formação adequada, acaba por descobrir diferentes formas de fazer uso da
tecnologia que pode ou não existir na sua escola. No entanto, a confiança em suas
aptidões é necessária para motivar os alunos promovendo a melhoria da qualidade do
ensino.
São muitos os passos que precisam ser dados para que a tecnologia faça parte
do cotidiano de professores e alunos, pelo menos no que diz respeito ao seu uso
como recurso educacional.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi analisar as mudanças ocorridas no contexto
escolar com o uso dos recursos tecnológicos em sala de aula, na área da linguagem
falada e escrita e na construção do conhecimento e verificar como foram esses
recursos, investigado, a partir das práticas pedagógicas de Célestin Freinet. É
razoável dizer que as atividades desenvolvidas durante o estágio utilizando
tecnologias em sala de aula são semelhantes à prática de Freinet. As questões
expostas permitem tirar conclusões da recolha de reflexões sobre o tema no âmbito
deste trabalho. Posso afirmar que o uso da tecnologia em sala de aula não
complementa o modelo tradicional de ensino centrado na forma do professor. Essa
implantação mudará as rotinas escolares e a forma de organização do trabalho, e
pode ser cabido como ensino de inovação e o uso de notas e outras tecnologias.
Na sala de aula, o conhecimento é edificado de uma forma diferente, onde
estratégias e métodos de ensino conduzem assuntos relevantes para experiência mais
independente. Trabalhar com diversos recursos e a aprendizagem tornará mais
independente, separada da instrução direta e explícita por meio do professor que deve
despertar o processo criativo com novas experiências de aprendizagem. Por outro
lado, sabemos que a pedagogia Freinet é a perspectiva da democratização e
modernização da educação aproximando-a das necessidades das pessoas e da
sociedade. Quando Freinet introduziu a imprensa em sua escola na virada do século,
o público ficou pasmo. Para ele, era normal que os alunos conhecessem os recursos
tecnológicos mais avançados da época para que possam comunicar e expressar as
suas próprias ideias. As ideias de Frenet estão documentadas em vários textos, que
está se tornando cada vez mais relevante.
O processo de leitura e escrita está integrado ao contexto estrutural de
mudanças no ensino e na aprendizagem, quando professores e alunos vivenciam um
processo de comunicação aberta, todos os caminhos de explicação até agora tentam
reforçar a premissa de que os computadores são uma descoberta tecnológica que
amplia o campo de expressão. Embora seja considerado um novo meio de
transmissão de informação, sendo a sua capacidade de armazenamento superior à do
meio impresso e a velocidade com que processa a informação muito superior a
qualquer outro meio de comunicação, não é possível tratá-lo sem pensar que é uma
inovação técnica introduzida na cultura impressa, que já conhecemos.
Habitamos no reino de várias tecnologias, e no meu ensino estava mais uma
vez a base para a proposta de Frenet de evitar a separação das escolas do mundo
exterior, ou seja, abrir o acesso à tecnologia para quem não tem essa oportunidade.
Quando se trata de progressos tecnológicos, não podemos perder de vista que cada
fala é acompanhada de um gesto que denuncia uma prática democrática ou
autoritária. A mídia tem a capacidade de exercer uma influência poderosa sobre a
maneira como as pessoas vivem, ditando normas sociais e comportamentais.
É importante observar que, embora a tecnologia liberte os animais humanos de
muitas limitações, ela não oferece uma maneira de atingir os objetivos sociais. Isso
fez com que muitas partes da sociedade se dividissem umas das outras, que não
podiam aceitar a modernidade. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento tecnológico
tem contribuído para a democratização da cultura com grande eficácia. Nesse novo
ambiente, o aluno pode ser dono de seu tempo, construtor de seu aprendizado e o
professor faz o papel de ponte, orientando a busca pelas informações desejadas por
seus alunos. Ele buscou informações com familiares e comunidade escolar,
aprendendo fora da escola, fora dos muros da escola.
Relembrar o princípio da cooperação é o desejo de criar uma sociedade de
verdadeiros cidadãos e está no ensino e aprendizagem da Fresnet. Além de manter
um relacionamento próximo com a comunidade assegura a formação de conceitos
relacionados à cidadania, pois os alunos podem conhecer seus direitos, deveres e
ações no meio em que vivem. A partir da realidade social e dos problemas levantados
pelos alunos, percebem o empenho e a motivação na busca de ações, bem como a
importância dos mapas conceituais em retratar a estrutura do pensamento dos alunos
quando seus pensamentos, desenhos ou palavras-chave.
No entanto, é fundamental que as crianças tenham acesso às tecnologias
modernas para poder comunicar e expressar as suas ideias, pelo que podemos referir
que a introdução de cadernos e outras tecnologias na sala de aula, permitindo o
acesso a pessoas desfavorecidas, recursos como esses podem alavancar o processo de
ensino e aprendizagem, tornando cada vez mais eficaz a aprendizagem de cada
aluno.
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREINET, Célestin. Pedagogia do bom-senso. São Paulo: Martins Fontes,
1985.
ELIAS, Marisa Del Cioppo. Pedagogia Freinet; Teoria e prática. Campinas:
Papirus, 1996.
ELIAS, Marisa Del Cioppo. Célestin Freinet: uma pedagogia de atividade e
cooperação. Petrópolis: Editora Vozes, 1997.
SAMPAIO, Rosa Maria Whitaker Ferreira. Freinet: evolução histórica e
atualidades. São Paulo: Scipione, 1994. p. 96.
FREINET, Célestin. As Técnicas Freinet da Escola Moderna. Editorial
Estampa, Ltda., 1975.
Pedagogia Freinet. Disponível em: http://www.freinet.org.br/pedagogia.

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