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TÍTULO: Desafios de estudantes autistas no ambiente acadêmico

Palavras-Chave: autismo adulto; educação superior; inclusão acadêmica;


desafios acadêmicos; suporte educacional.

JUSTIFICATIVA
Este Plano de Trabalho de pesquisa centra a análise sobre os desafios
enfrentados por estudantes autistas na educação superior. Minha experiência
pessoal como autista diagnosticado com nível 1 de suporte motiva a realização
desta pesquisa. Durante minha trajetória acadêmica, enfrento desafios
significativos decorrentes da falta de políticas institucionais de apoio
adequadas para indivíduos no espectro do autismo. Essa vivência não apenas
reforça a pertinência deste estudo, mas também evidencia a necessidade
urgente de se abordar as lacunas existentes na compreensão e no suporte aos
autistas adultos no contexto educacional.

A insuficiência de políticas específicas de suporte nas instituições


acadêmicas ressalta a necessidade de uma resposta mais inclusiva e
abrangente por parte das universidades e faculdades. Na Universidade Federal
de Mato Grosso (UFMT), por exemplo, a falta de preparo para lidar com a
neurodiversidade e com as necessidades dos alunos autistas é uma realidade
premente. Enfrento dificuldades significativas em obter respostas para minhas
necessidades específicas, como acompanhamento psicopedagógico e
adaptações nas metodologias didáticas. A burocracia envolvida para conseguir
suporte adequado é extremamente desgastante e, muitas vezes, ineficaz.

a falta de compreensão e as desinformações por parte de colegas de


classe contribuem para uma experiência acadêmica negativa. Já fui alvo de
bullying, o que agrava ainda mais a sensação de exclusão e estresse. A
ausência de treinamentos e sensibilizações sobre neurodiversidade para o
corpo docente e discente resulta em um ambiente pouco acolhedor e mal
preparado para atender às demandas dos alunos autistas .
A transição para a vida adulta é um período crucial e desafiador para todos os
indivíduos, mas para aqueles com Transtorno do Espectro Autista (TEA), esse
momento é ainda mais complexo. O estudo "Aging Out: Autism and the
Transition to Adulthood" por Maureen E. Nevers e Philip M. Ferguson (2017)
destaca as dificuldades enfrentadas pelos autistas adultos, especialmente no
contexto acadêmico, onde eles precisam lidar com novas demandas,
expectativas e ambientes desconhecidos.

Segundo Baron-Cohen (2008), as dificuldades de comunicação e interação


social são desafios significativos enfrentados pelos autistas na vida acadêmica.
Esses desafios afetam diversas áreas de seu envolvimento acadêmico, desde
a participação em aulas até a colaboração em projetos de grupo. A dificuldade
em compreender e interpretar pistas sociais, como tom de voz e expressões
faciais, pode prejudicar a capacidade dos autistas de se envolver em
discussões em sala de aula e interagir de maneira adequada em contextos
sociais. Portanto, uma abordagem direta no aprendizado é aconselhável,
evitando rodeios que elevem o lúdico, já que muitos autistas não entendem
entrelinhas.

A participação em atividades em grupo pode ser particularmente desafiadora.


Segundo o estudo "Social Communication and Language Characteristics
Associated with High Functioning, Verbal Children and Adults with Autism
Spectrum Disorder" (2015) por Catherine Lord et al., autistas podem ter
dificuldades em compreender e seguir as regras não explícitas de interação
social, o que pode levar a mal-entendidos e conflitos. Por exemplo, a
dificuldade em entender os turnos de fala em uma discussão em grupo pode
resultar em interrupções ou sensação de exclusão.

A expressão verbal das ideias também é um desafio. Autistas podem ter uma
riqueza de conhecimento, mas enfrentam dificuldades em expressá-los de
forma clara e coerente, impactando sua participação em apresentações orais,
debates ou na escrita de trabalhos acadêmicos. Whitney E. Hill et al. (2019),
em "Supporting Students with Autism Spectrum Disorder in Higher Education: A
Guide for Faculty and Support Staff", sugerem a implementação de estratégias
de apoio à comunicação, como o uso de comunicação alternativa e
aumentativa e a disponibilização de materiais escritos.

As sensibilidades sensoriais são outro grande desafio. Grandin (2013), em


"Emergence: Labeled Autistic", descreve como estímulos sensoriais, como
luzes fluorescentes, podem ser avassaladores. Baron-Cohen (2015), em
"Autism and Asperger Syndrome", discute o impacto dos ruídos de fundo no
ambiente acadêmico, que podem sobrecarregar o sistema auditivo dos
autistas, dificultando a concentração e o aprendizado. Dunn (2001) enfatiza as
sensibilidades táteis, que podem ser extremamente perturbadoras e afetar a
capacidade de concentração dos autistas.

Além das dificuldades de comunicação e sensoriais, os desafios cognitivos e


de organização são significativos. Happé e Vital (2009), em "What aspects of
autism predispose to talent?", destacam que muitos autistas têm dificuldades
na interpretação e integração de informações. Murray e Lesser (2011), em
"Practical Solutions for Stabilizing Students with Classic Autism to Be Ready to
Learn", discutem as dificuldades no raciocínio abstrato e na resolução de
problemas complexos. Zentall (2010), em "Executive Functioning in Autism
Spectrum Disorders: A Historical Perspective", aborda os desafios na
administração eficiente do tempo e das tarefas.

Além disso, o estigma e preconceito são desafios adicionais. Estudos como


"Understanding the Stigma of Autism" (2014) por Derguy et al. e "Perceived
Stigma Among Parents of Children with Autism Spectrum Disorder: An
Exploratory Study" (2017) por Moore et al. revelam que muitos autistas e seus
pais enfrentam discriminação, o que prejudica a autoestima e a confiança dos
autistas, afetando seu desempenho acadêmico e bem-estar emocional.

Diante dessas dificuldades, é essencial que as instituições acadêmicas


implementem estratégias de apoio e adaptação, como sugerido por Dawson e
Soulières (2009) em "Autism at the Crossroads: Challenges and Opportunities
for Transition to Adulthood" e por Grandin (2010) em "The Autistic Brain:
Thinking Across the Spectrum". Essas estratégias incluem a oferta de materiais
adaptados, tecnologias assistivas, programas de sensibilização e treinamentos
para professores e colegas.

Sob essa perspectiva, a transição do ensino médio para a universidade


representa desafios significativos para indivíduos com autismo. Este período
envolve não apenas demandas acadêmicas, mas também a navegação em
novos contextos sociais e ambientais. Ao contrário da educação primária e
secundária, onde pode haver algum nível de apoio e acomodação, as
universidades muitas vezes carecem de programas personalizados para alunos
com autismo. Consequentemente, esses alunos devem se adequar ao modelo
educacional padrão, seja em ambientes presenciais tradicionais ou por meio de
ensino a distância online.

Embora as universidades em todo o mundo estejam em vários estágios de


adaptação às necessidades dos alunos autistas, é imperativo que as
instituições tomem medidas proativas para apoiar e aumentar o sucesso
desses alunos. Várias universidades implementaram programas e iniciativas
inovadoras destinadas a fornecer suporte abrangente. Por exemplo, o
Rochester Institute of Technology (RIT), em Nova York, desenvolveu um
programa com foco em gerenciamento de tempo, habilidades sociais, acesso a
serviços e autodefesa. O RIT também oferece um programa preparatório para
alunos autistas que chegam, facilitando uma transição suave para a vida
universitária.

O projeto "A Inclusão de Alunos com Autismo: Um Olhar da Faculdade


Educacional de Colombo à Luz da Legislação e de Nossos Profissionais"
conduzido pela Faculdade Educacional de Colombo (FAEC) em Colombo,
Paraná, busca refletir e atuar na inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais, especialmente autistas, no ensino básico. A FAEC
reconhece a importância desse tema e busca instrumentalizar tanto o corpo
docente quanto o discente para promover a inserção desses alunos em escolas
públicas e privadas.

Para embasar suas ações, o projeto utiliza como referência a Lei Berenice
Piana nº 12.764/12, que reconhece o autismo como deficiência e estabelece a
política nacional de proteção dos direitos das pessoas com transtorno do
espectro autista. A metodologia adotada inclui pesquisa bibliográfica, visando a
alcançar os objetivos propostos e desenvolver intervenções pedagógicas
adequadas. Durante o desenvolvimento do projeto, são discutidos aspectos
como os desafios enfrentados pelas escolas regulares na implementação de
estratégias de ensino adequadas e a necessidade de uma abordagem
pedagógica que considere as especificidades desses alunos.

Conforme destacado por Miller, Rees e Pearson (2020), o mascaramento, um


fenômeno extensivamente investigado em contextos autistas, tem sido cada
vez mais reconhecido como uma estratégia de adaptação utilizada por uma
diversidade de indivíduos para se ajustarem a ambientes sociais neurotípicos.
A complexidade desse fenômeno e suas implicações foram examinadas em um
estudo qualitativo que analisou as vivências de mascaramento em adultos
autistas e não autistas. Os autores revelaram que o mascaramento implica na
supressão consciente ou inconsciente de certos aspectos do eu verdadeiro
para se conformar às normas sociais e expectativas externas. Essa adaptação
pode envolver ajustes na expressão facial, linguagem corporal e comunicação
verbal para se alinhar com os padrões predominantes em determinados
ambientes sociais.
Os participantes descreveram o mascaramento como uma estratégia de
enfrentamento para lidar com situações sociais, embora tenha sido associado a
diversas consequências negativas. Indivíduos autistas relataram aumento do
estresse, exaustão e burnout associados ao esforço contínuo de manter a
máscara social. Essa exaustão pode resultar na supressão de mecanismos
saudáveis de enfrentamento, potencialmente exacerbando problemas de saúde
mental, como ansiedade e ideação suicida. Além disso, o mascaramento foi
identificado como um obstáculo para o desenvolvimento de conexões
autênticas com os outros, levando a uma sensação de desconexão do eu
verdadeiro e sentimentos de invalidação.

Outro aspecto relevante discutido na pesquisa é a interseccionalidade da


identidade e como isso influencia as experiências de mascaramento.
Participantes autistas destacaram desafios específicos relacionados ao seu
neurotipo, como dificuldades no processamento sensorial e na supressão de
estímulos. Além disso, os autores reconheceram a importância de considerar
fatores adicionais, como gênero, raça/etnia e orientação sexual, ao examinar
as experiências de mascaramento e estigma.

Embora o estudo forneça insights valiosos sobre o mascaramento, há


limitações a serem consideradas. A amostra do estudo foi predominantemente
composta por participantes do sexo feminino, o que pode restringir a
generalização dos resultados. Além disso, a ausência de dados demográficos
detalhados, como raça/etnia e orientação sexual, dificulta uma compreensão
completa das interseções entre diferentes aspectos da identidade e as
experiências de mascaramento.

Além disso, clubes e atividades extracurriculares nas universidades podem


desempenhar um papel significativo na criação de relacionamentos saudáveis
e promissores para os estudantes autistas. Esses clubes oferecem
oportunidades de interação social em um ambiente mais descontraído e podem
ser especialmente benéficos quando organizados em torno de interesses
compartilhados, como clubes de leitura, jogos de vídeo game, RPG, dança,
música, poesia, entre outros. Quando não existem clubes que atendam aos
interesses do estudante autista, é possível sugerir à administração da
universidade a criação de novos clubes para atender às necessidades
específicas dos estudantes.

A vida acadêmica apresenta uma série de desafios para todos os estudantes, e


os adultos autistas não são exceção. No entanto, suas necessidades
específicas muitas vezes não são reconhecidas ou atendidas adequadamente
pelas instituições de ensino. Compreender os desafios enfrentados por autistas
adultos na vida acadêmica é fundamental para promover a inclusão e
desenvolver estratégias que auxiliem seu sucesso acadêmico. Esse
conhecimento também pode informar a criação de políticas e diretrizes que
visem à igualdade de oportunidades para todos os estudantes.

Miller, Rees e Pearson (2020) destacam a necessidade de estudos adicionais


que explorem o mascaramento em uma variedade de contextos e populações,
levando em consideração fatores interseccionais e desenvolvimentais.
Compreender o mascaramento e suas ramificações é crucial para fornecer
apoio adequado e intervenções eficazes para indivíduos que enfrentam esse
desafio em sua vida cotidiana. O mascaramento, que envolve a supressão de
aspectos do eu verdadeiro para se conformar às normas sociais, pode levar a
estresse, exaustão e problemas de saúde mental, como ansiedade e burnout.
Portanto, abordar essa questão é essencial para criar um ambiente
universitário mais saudável e acolhedor para alunos autistas.

Táhcita Medrado Mizael e Cíntia Cristina Ferreira Ridi (2022) abordam a


problemática da falta de estudos sobre autismo em adultos e mulheres autistas,
com foco em estudos brasileiros. Eles ressaltam a tendência de não incluir os
autistas nas decisões de pesquisa e intervenção. Esses autores observam que
muitos estudos se concentram em intervenções com crianças, deixando de
lado os adultos e mulheres autistas. Para lidar com essa lacuna, sugerem a
realização de estudos sobre análise do comportamento clínica no atendimento
a mulheres e adultos autistas, bem como a inclusão dos autistas na escolha de
temas de pesquisa e na definição de metas e na avaliação da eficácia das
intervenções.

Shore (2011), em seu livro "Understanding Autism for Dummies", enfatiza a


importância da colaboração entre educadores, especialistas em autismo e
famílias para identificar e implementar adaptações razoáveis. Isso pode incluir
a disponibilização de informações e treinamentos sobre o autismo para os
profissionais da educação, o estabelecimento de equipes de suporte
multidisciplinares e a criação de planos individualizados para atender às
necessidades de cada autista.

A inclusão de estudantes autistas nas universidades destaca a importância de


reconhecer suas necessidades e desafios específicos. É crucial que as
instituições de ensino superior assumam a responsabilidade de criar um
ambiente inclusivo, onde os estudantes autistas possam ter acesso igualitário
às oportunidades educacionais. Investir na inclusão de estudantes autistas nas
universidades é um investimento na construção de uma sociedade mais
igualitária, onde todos tenham a oportunidade de desenvolver seu potencial e
contribuir para o progresso coletivo.

É imperativo que a UFMT adote uma postura mais proativa e desenvolva


políticas de inclusão que contemplem as necessidades dos estudantes
neurodivergentes. Isso inclui a implementação de programas de
acompanhamento psicopedagógico, a flexibilização das metodologias didáticas
para atender diferentes estilos de aprendizagem e a redução da burocracia
para o acesso a serviços de suporte. Promover campanhas de conscientização
sobre neurodiversidade e combater o bullying também são passos cruciais para
criar um ambiente universitário mais inclusivo e acolhedor..

Referência: Mizael, T. M., & Ridi, C. C. F. (2022). Análise do comport.

OBJETIVO
Geral:
Investigar os desafios enfrentados por estudantes autistas na vida acadêmica,
suas dificuldades e estratégias para obter sucesso educacional.
Específicos
Realizar um estado da arte de pesquisas finalizadas que aborde o autismo no
ensino superior;
Identificar estudantes autistas matriculados na UFMT para tentar aplicar
questionário de pesquisa.

Metodologia

Este estudo adota um desenho metodológico de revisão sistemática da


literatura, focado em investigar os desafios enfrentados por autistas adultos no
ambiente acadêmico. A revisão sistemática visa uma análise crítica da
literatura e busca identificar as lacunas de conhecimento. Será utilizada os
critérios de inclusão e exclusão. Na inclusão estudos publicados nos últimos
dez anos, escritos em inglês ou português, que abordem especificamente
autistas adultos no contexto acadêmico. E de exclusão, artigos de opinião sem
base empírica e estudos focados exclusivamente em crianças ou jovens.
Os procedimentos serão pesquisa bibliográfica em base de dados
acadêmicas como PubMed, Scopus, Web of Science, ERIC e Google Scholar,
periódicos da Capes, entre outros.
Primeira etapa será o Processo de Seleção em que ocorrerá a “Triagem
Inicial” com a leitura dos títulos e resumos para excluir estudos irrelevantes. Em
seguida será o momento da “Leitura Completa” em que os artigos selecionados
na triagem inicial para confirmar sua relevância e adequação aos critérios de
inclusão. Em seguida a extração de Dados com a utilização de uma ficha de
extração de dados para coletar informações relevantes de cada estudo,
incluindo o objetivo, metodologia, resultados e conclusões.

A análise dos Estudos


- Síntese Narrativa: Realizar uma síntese narrativa dos estudos incluídos,
organizando-os por temas emergentes relacionados aos desafios enfrentados
por autistas adultos e as estratégias de suporte propostas.
- Identificação de Lacunas: Identificar lacunas na literatura existente e áreas
que necessitam de investigação futura.
3. Análise de Dados

3.1
2. Triangulação: Comparar e integrar os resultados dos diferentes estudos para
obter uma visão mais completa e coerente dos desafios e das necessidades
dos autistas adultos no ambiente acadêmico.
Cronograma de Execução
Meses Atividades
Mês 1 Processo Triagem Inicial: leitura dos títulos e resumos para excluir estudos
de Seleção irrelevantes.
Mês 2 Leitura Os textos selecionados na triagem inicial serão lidos, reflexão e
Completa organização para a Elaboração do Estado da Arte sob
Mês 3 Extração Fichamento dos dados relevantes do estudo incluindo objetivo,
de Dados metodologia, resultados e conclusões.
Mês 4 Síntese Produção do texto dos dados da pesquisa bibliográfica
Narrativa
Mês 5 Estudo da Leitura e fichamento da literatura para fundamentação teórica do
Teoria conceito de interseccionalidade.
Mês 6 Elaboração do relatório parcial revisão sistemática da literatura
Mês 7 Divulgação Participação em Evento Semana Científica, ou Geografia/Educação
para apresentar resultados parciais da pesquisa
Mês 8
Mês 9
Mês 10
Mês 11 Elaboração e entrega do relatório final
Mês 12 Publicação de artigo juntamente com a orientadora PIBIC para
publicizar os resultados da pesquisa.

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