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UFMT

Aluno :Ana

Professora: Ieda

O Transtorno do Espectro do Autismo

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno de


desenvolvimento neurológico caracterizado por dificuldades de comunicação e
interação social, bem como comportamentos e interesses repetitivos. A
gravidade dos sintomas varia, e embora o TEA seja permanente, intervenções
precoces podem melhorar o prognóstico. O diagnóstico geralmente ocorre
entre 4 a 5 anos de idade, mas sinais de alerta podem ser observados já nos
primeiros meses de vida, como atrasos na linguagem, ausência de contato
visual, falta de resposta ao nome e comportamentos atípicos.

O diagnóstico tardio do TEA pode resultar em prejuízos no


desenvolvimento da criança, e há um esforço crescente para identificar sinais
precoces que permitam intervenções mais cedo. A estimulação precoce é
crucial para promover o desenvolvimento cognitivo e adaptativo da criança. A
busca por marcadores precoces do autismo é uma área de pesquisa ativa, e
sinais sugestivos podem incluir a perda de habilidades já adquiridas, falta de
contato visual, ausência de vocalização, entre outros.

A prevalência do TEA tem aumentado significativamente nos últimos


anos, com 1 em cada 68 crianças nos EUA sendo afetadas. O diagnóstico do
TEA deve ser baseado em critérios internacionais e uma avaliação completa,
mas o diagnóstico frequentemente é atrasado, o que pode ser atribuído a
vários fatores, incluindo falta de conscientização, falta de acesso a profissionais
especializados e crenças culturais.

A triagem precoce é fundamental para identificar crianças com risco de


TEA. O uso de instrumentos de triagem como o M-CHAT-R/F (Questionário
Modificado para Triagem do Autismo em Crianças entre 16 e 30 meses,
Revisado, com Entrevista de Seguimento) pode ajudar os profissionais de
saúde a identificar sinais precoces de TEA e encaminhar as crianças para
avaliações especializadas e intervenções apropriadas.

A identificação e intervenção precoces são essenciais para melhorar o


prognóstico e a qualidade de vida das crianças com TEA, ressaltando a
importância de um acompanhamento cuidadoso do desenvolvimento
neuropsicomotor desde os primeiros meses de vida,O conteúdo apresenta
informações sobre o questionário M-CHAT-R/F, uma ferramenta de triagem
para identificar possíveis sinais de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)
em crianças entre 16 e 30 meses de idade. O questionário é composto por uma
série de perguntas sobre o comportamento habitual da criança em relação a
habilidades de comunicação, socialização, linguagem e comportamento
repetitivo. Os pais ou cuidadores respondem às perguntas com "Passa"
(indicando comportamento esperado) ou "Falha" (indicando comportamento
atípico).

As perguntas do questionário abordam diversos aspectos do


desenvolvimento da criança, como sua capacidade de responder a estímulos
visuais, interagir com outras pessoas, fazer gestos, responder ao seu nome,
manter contato visual, entre outros comportamentos relevantes para a
avaliação do risco de TEA.
O conteúdo também destaca a importância do diagnóstico precoce do
TEA, enfatizando que a detecção e intervenção precoces podem levar a
melhores resultados no desenvolvimento da criança. Além disso, menciona
comorbidades frequentemente associadas ao TEA, como transtornos de
ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade, deficiência intelectual, entre
outros.

É mencionada a importância de uma avaliação abrangente, incluindo


história clínica, exame físico, avaliação comportamental e testes padronizados
de desenvolvimento neuropsicomotor para realizar um diagnóstico diferencial
adequado e abordar de forma personalizada as necessidades da criança com
TEA. Também são destacadas questões relacionadas a rotinas diárias,
ambiente familiar e escolar, que têm impacto no desenvolvimento da criança
com TEA.

O conteúdo reforça que o diagnóstico e intervenção precoces são


fundamentais para o manejo do TEA e para maximizar o potencial de
desenvolvimento da criança, destacando o papel do pediatra na orientação e
acompanhamento dos pacientes e suas famílias,relacionadas ao Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA) e sua avaliação, diagnóstico e intervenção. Ele
cobre vários tópicos relevantes, incluindo:

Avaliação do Desenvolvimento Cognitivo, Comportamental e Linguagem:


O resumo enfatiza a importância da avaliação dos aspectos cognitivos,
comportamentais e linguísticos das crianças para determinar se seu
desenvolvimento está de acordo com sua idade cronológica.

Avaliação Audiológica e Intervenção Precoce: Menciona que avaliações


auditivas devem ser realizadas para diferenciar os déficits auditivos de outros
problemas. Também destaca a relevância de intervenções precoces para
melhores resultados.
Avaliação do Comportamento, Socialização e Rotinas: Descreve a
importância de avaliar a rotina diária, o contexto familiar e escolar, a fim de
direcionar a terapia e a intervenção. Destaca a importância do envolvimento
dos pais e cuidadores.

Questões de Comunicação e Linguagem no TEA: Discute as


complexidades do diagnóstico diferencial entre o TEA e outros distúrbios de
comunicação, como surdez, distúrbios específicos de linguagem e apraxia de
fala.

Questões Sensoriais no TEA: Aborda as peculiaridades das respostas


sensoriais em indivíduos com TEA, destacando a importância da avaliação por
um terapeuta ocupacional especializado.

Instrumentos e Escalas de Avaliação: Apresenta várias ferramentas de


avaliação e diagnóstico utilizadas para identificar o TEA, com discussões sobre
suas propriedades psicométricas e aplicabilidade.

Comunicação Diagnóstica e Amparo Familiar: Enfatiza a importância de


estabelecer um vínculo entre o paciente, a família e o médico para oferecer
suporte emocional e informações após o diagnóstico.

Intervenção Precoce: Discute a importância da intervenção precoce para


crianças com TEA, destacando o Modelo Denver de Intervenção Precoce e a
Estimulação Cognitivo Comportamental baseada em Análise do
Comportamento Aplicada (ABA)Definição e Características do TEA:

O Transtorno do Espectro do Autismo é uma condição neurológica


caracterizada por dificuldades na comunicação, interação social e padrões
comportamentais restritos e repetitivos. A gravidade dos sintomas varia
amplamente, formando um espectro.

Diagnóstico e Avaliação:

O diagnóstico precoce é essencial para intervenções eficazes. O


pediatra desempenha um papel fundamental na identificação dos primeiros
sinais, que incluem atrasos na linguagem, interações sociais atípicas e
comportamentos repetitivos.

Intervenções e Tratamentos:

Diversas abordagens terapêuticas são utilizadas no tratamento do TEA,


incluindo:

Terapia Comportamental: A Terapia Comportamental Aplicada (ABA) é


uma abordagem amplamente utilizada, visando desenvolver habilidades sociais
e comunicativas, além de reduzir comportamentos não adaptativos.

Coaching Parental: Orientação e treinamento dos pais para manejo do


comportamento da criança e estímulo.

Comunicação Suplementar e Alternativa: Uso de sinais, gestos e símbolos para


autistas não verbais.

Método TEACCH: Estruturação do ambiente pedagógico-terapêutico,


com rotinas e sequências de atividades.

Terapia de Integração Sensorial: Tratamento para crianças com


alterações no processamento sensorial.

Equipe Interdisciplinar: Abordagem envolvendo médicos, terapeutas,


educadores e família.

Intervenções Dietéticas:
Mudanças no hábito alimentar são frequentes em pacientes com TEA.
No entanto, não há consenso sobre a eficácia de dietas restritivas, como sem
glúten e caseína. Dietas de exclusão devem ser baseadas em diagnósticos
confirmados de doenças relacionadas.

Tratamento Medicamentoso:

O tratamento medicamentoso é indicado em casos específicos, como


para sintomas associados que interferem na qualidade de vida. Medicamentos
antipsicóticos podem ser usados, mas possuem efeitos colaterais importantes.
A melatonina e probióticos são utilizados em certos casos.

Tratamentos Alternativos:

Muitas famílias recorrem a abordagens alternativas, mas é importante


destacar que algumas carecem de apoio empírico e podem ser potencialmente
prejudiciais.

Adolescência e TEA:

A adolescência é um período desafiador para indivíduos com TEA,


devido às dificuldades nas interações sociais e adaptação a mudanças.
Suporte familiar, apoio psicológico e educação são fundamentais para auxiliar
nessa transição.

Prognóstico e Considerações Finais:

O TEA não tem cura, mas intervenções precoces e apropriadas podem


levar a ganhos significativos no desenvolvimento da criança. A sobrecarga
emocional dos pais é um desafio enfrentado pelas famílias, e o papel do
pediatra é crucial no diagnóstico, tratamento e orientação.

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