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Curso Nathalia-Transtornos
Curso Nathalia-Transtornos
Nathalia Barbosa Pp
Desenvolvimento Infantil
O desenvolvimento na primeira infância é marcado por
transformações e amadurecimentos que repercutirão ao
longo de toda a vida. É um período crítico para o
desenvolvimento inicial das funções cognitivas, motoras e
sensoriais da criança, que possibilitarão um crescimento
saudável e serão a base para a aprendizagem ao longo de
toda a vida.
No entanto, algumas crianças, por razões diversas,
apresentam risco para alterações em seu desenvolvimento,
e a intervenção precoce, nesse sentido, tem o objetivo de
minimizar e recuperar possíveis danos e dificuldades.
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Marcos do desenvolvimento infantil
• Os marcos do desenvolvimento são um
conjunto de habilidades que a maioria das
crianças atinge em uma determinada idade.
Os marcos ajudam pais, médicos e professores
a perceber quando o desenvolvimento da
criança não está acompanhado o esperado.
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Os marcos do desenvolvimento infantil podem ser divididos
em quatro categorias:
• Sócio emocional: capacidade de expressar emoções de
forma eficaz, seguir regras e instruções e formar
relacionamentos positivos e saudáveis.
• Linguagem: capacidade de absorver e aprender a usar a
linguagem.
• Cognitivo: capacidade de pensar, aprender e resolver
problemas.
• Motor: capacidade de aprender habilidades motoras
grossas e finas, como sentar, engatinhar e andar
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• Vale lembrar que cada criança se desenvolve
em seu tempo, os marcos servem para
orientar pais e cuidadores. Diante a percepção
de atrasos no desenvolvimento infantil de
seus filhos nos primeiros anos de vida, a
recomendação é buscar ajuda médica para
averiguar.
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• O atraso pode ocorrer em apenas uma das áreas do desenvolvimento
(apenas cognitivo, por exemplo), ou em duas áreas ou mais,
caracterizando-se como atraso global do desenvolvimento.
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• Até 6 meses: não consegue firmar a cabeça ou sustentar o pescoço;
• Até 12 meses: não engatinha, não tenta se locomover, não estica os
braços, não fica sentado sem apoio;
• Até 18 meses: não se comunica em casos de incômodo, não apresenta
vocabulário próprio da idade, não fala “mamãe” e “papai”, não faz
contato visual, não sorri;
• Até 2 anos: não consegue formar palavras simples, não segue
instruções simples;
• Até 3 anos: não consegue se firmar para andar, não tem um
crescimento esperado, não interage com outras crianças, não consegue
se expressar em caso de fome e frio, por exemplo;
• Até 4 anos: não consegue pronunciar consoantes ou construir frases
simples.
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Por que é importante buscar um
especialista?
• A consulta com um especialista é essencial para identificar a existência de atrasos do
desenvolvimento infantil. Com o diagnóstico correto, é possível direcionar melhor a investigação
das causas do atraso, bem como indicar o tratamento mais adequado.
• É preciso destacar que a busca pela causa do problema ocorre em paralelo com o tratamento. Ou
seja, assim que se tem o diagnóstico, a criança já é encaminhada para as terapias recomendadas
(como terapia ocupacional, fonoaudiologia, fisioterapia, psicopedagogo etc.). E, ao mesmo tempo,
o profissional investiga a etiologia do atraso, bem como a existência de outras doenças associadas.
• Isso é fundamental para evitar que a criança tenha maiores prejuízos futuramente, pois, quanto
mais cedo for descoberto o atraso e tratado, maiores são as chances de impedir grandes impactos
na vida da criança.
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TEA
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
• O transtorno do espectro autista (TEA) é um
distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado
por desenvolvimento atípico,manifestações
comportamentais, déficits na comunicação e
na interação social, padrões de comportamentos
repetitivos e estereotipados, podendo apresentar
um repertório restrito de interesses e atividades.
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• A etiologia do transtorno do espectro autista ainda permanece
desconhecida. Evidências científicas apontam que não há uma causa
única, mas sim a interação de fatores genéticos e ambientais. A interação
entre esses fatores parecem estar relacionadas ao TEA, porém é
importante ressaltar que “risco aumentado” não é o mesmo que
causa fatores de risco ambientais.
• Os fatores ambientais podem aumentar ou diminuir o risco de TEA em
pessoas geneticamente predispostas. Embora nenhum destes fatores
pareça ter forte correlação com aumento e/ou diminuição dos riscos, a
exposição a agentes químicos, deficiência de vitamina D e ácido fólico, uso
de substâncias (como ácido valpróico) durante a gestação, prematuridade
(com idade gestacional abaixo de 35 semanas), baixo peso ao nascer (<
2.500 g), gestações múltiplas, infecção materna durante a gravidez e idade
parental avançada são considerados fatores contribuintes para o
desenvolvimento do TEA.
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• O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir das observações da criança,
entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos. Instrumentos de vigilância
do desenvolvimento infantil.
• O relato/queixa da família acerca de alterações no desenvolvimento ou comportamento da
criança tem correlação positiva com confirmação diagnóstica posterior, por isso, valorizar o
relato/queixa da família é fundamental durante o atendimento da criança.
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TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM
Dificuldade de aprendizagem, é um termo genérico para descrever a defasagem de
aprendizado na aquisição de uma ou mais competências, mas sem uma causa
evidente. Em compensação os transtornos de aprendizagem referem-se a
problemas relacionados a deficiências sensoriais e intelectuais que dificultam o
processo de aprendizagem (GIROTTO; GIROTTO; OLIVEIRA, 2015).
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DISLEXIA
A dislexia e um dos transtornos que afetam o aprendizado do indivíduo nos campos da
leitura e da escrita. A criança que apresenta este tipo de distúrbio demonstra
dificuldades em decodificar as letras do alfabeto, sente dificuldade em atividades
que envolva a leitura, de modo que essa falha prejudica o seu desempenho
(CLEIVA et al, 2006).
A dislexia e uma forma de transtorno que se manifesta de forma cognitiva e
comportamental, ou seja, heterogênea, combinada na maioria das vezes por
outros transtornos como déficit de atenção, hiperatividade e/ou distúrbios de
conduta. (MOOJEN et al, 2016).
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DISLEXIA
Em alguns casos o indivíduo com dislexia pode apresentar também a presença de
disgrafia (letra feia), ou da discalculia (dificuldade com a matemática, sobretudo na
assimilação de símbolos e na tabuada). Ocasionado ainda comprometimento e
dificuldades em memorização a curto prazo, organização, na orientação “como
seguir uma indicação de um caminho”, a execução de tarefas de modo sequencial,
a compreensão de textos e o aprendizado de uma segunda língua (RODRIGUES,
2016).
Como trabalhar com crianças disléxicas em sala?
• Jogos leitura com imagens.
• Rimas e músicas.
• Método fônico.
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DISCALCULIA
A discalculia é um transtorno de aprendizado definido como uma desordem
neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa de compreender e
manipular números. Para que o individuo possa ser enquadrado com transtorno de
discalculia o mesmo não pode ser causada por problemas na visão e/ou audição
(GIROTTO; GIROTTO; OLIVEIRA, 2015). O termo discalculia engloba
especificamente à dificuldade de executar operações matemáticas ou aritméticas,
sendo definido por alguns profissionais educacionais como uma inabilidade mais
fundamental para conceitualizar números, como um conceito abstrato de
quantidades comparativas (DA SILVA; DA COSTA, 2008).
Para Bernardi e Stobäus (2011), é importante que o transtorno seja reconhecido o
mais rápido possível, o diagnóstico tardio pode comprometer o desenvolvimento
escolar da criança, prejudicando sua autoimagem e autoestima o que pode
ocasionar medo de enfrentar novas experiências de aprendizagem.
Desta forma a criança adota comportamentos inadequados, tornando-se agressiva,
apática ou desinteressada Os indivíduos com discalculia apresentam dificuldades
com as operações aritméticas, operações matemáticas e situações problemas,
ocasionados por uma disfunção cerebral orgânica.
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DISCALCULIA
Sendo assim o indivíduo com esse tipo de dificuldade passam por muitos
obstáculos relacionado a atividades que envolvam o raciocínio lógico e aos
processos ligados aos números e quantidades. Para uma pessoa que não
apresente nenhum distúrbio, é simples dizer quantos jogadores
participam de uma partida de futebol, mas para uma pessoa com
discalculia pode ser um desafio (SIQUEIRA; GURGEL-GIANNETTI, 2011).
Para que haja a detecção da discalculia o professor precisa estar atento à
trajetória da aprendizagem do aluno, observando e analisando as atitudes
do mesmo. A principais característica são: apresentação de símbolos
matemáticos malformados, evidenciando a incapacidade de operar com
quantidades numéricas; a não distinção dos sinais das operações;
demonstração de dificuldade na leitura de números e não conseguir
localizar espacialmente os sinais e operações de multiplicação e divisão
(DA SILVA; DA COSTA, 2008.
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TDAH/TDA
• De acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), o Transtorno
do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico,
de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o
indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção,
inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit
de Atenção).
• O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ocorre quando, além da falta
de atenção, o indivíduo apresenta comportamento hiperativo.
• Durante o processo de diagnóstico, é comum que seja feito um teste de TDAH
para identificar quais sintomas do transtorno são mais frequentes nas condutas
do dia a dia. Adultos com suspeita podem consultar um especialista e requerer
essa avaliação.
• Já o Transtorno do Déficit de Atenção (TDA) apresenta um diagnóstico possível
quando a criança demonstra ter comportamentos excessivamente dispersos,
principalmente durante as aulas. É comum que ela tenha dificuldade para tirar
notas boas e concluir atividades devido à dispersão.
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PAC/TPAC
Processamento Auditivo Central é a capacidade do sistema auditivo periférico e
central de receber, analisar e organizar aquilo que ouvimos. Existe uma enorme e
complexa rede de neurônios que ligam esse caminho. Quando ocorre algum
desvio, o estimulo sonoro não sabe qual caminho percorrer e o paciente apresenta
o Transtorno do Processamento Auditivo Central (TPAC), também conhecido como
Distúrbio do Processamento Auditivo Central (DPAC).
Quais possíveis causas?
Tratamento
• Além do acompanhamento de equipe multidisciplinar, o treinamento auditivo
realizado por fonoaudiólogo é o método terapêutico mais utilizado na reabilitação
auditiva.
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PAC/TPAC
• Dificuldade de localização sonora;
• Déficit de compreensão;
• Dificuldade de memorizar informações recebidas auditivamente Dificuldade de
atenção;
• Dificuldade de compreender piadas,palavras com duplo sentido, etc.;
• Desatenção;
• Dificuldade em organizar pensamentos;
• Dificuldade com seguir ordens e regras;
• Baixo desempenho escolar;
• Choro ou incomodo com ruídos intensos;
• Alterações na emissão de /r/, /l/, /s/, /z/;
• Agitação e inquietude;
• Inversão de letras na escrita;
• Dificuldade de escutar em ambientes ruidosos;
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ESTUDO DE CASO
• Para socialização das informações sobre o paciente, segue abaixo descrição do resultado da analise diagnostica
psicopedagógica.
• O paciente foi encaminhado para este espaço pela professora com a queixa: Dificuldades deles trabalhadas. Não está
alfabetizado, esta na fase de aprendizado, não realiza as tarefas, porem parte logo para outras brincadeiras atividades.
• Iniciou-se a avaliação em 13/07/2015, onde os atendimentos foram semanais e duração de 40 minutos de avaliação
pisicopedagógica. Para este diagnóstico foram utilizados os seguintes recursos:
• · I Seção lúdica
• · II EOCA
• · III Protocolo de Informação Social
• · IV Provas Operatórias: Conservação de massa/de comprimento/Seriação de bastonetes;
• · V Anamnese com avó;
• · VI Provas pedagógicas
• · VII Provas projetivas Não foram possíveis realizar.
• A queixa supracitada confirma-se integralmente, o paciente não lê e não escreve sem apoio escreve garatujas, algumas
letras caixa alta assim: E ele escreve E ao contrário, o n 3 ele escreve E alguns sinais dislexia.Assim o mesmo deve ser
acompanhado e avaliado por um fonoaudiólogo para confirmação ou descarte, dessa suspeita evidenciada na avaliação
psicopedagógica.
• No aspecto corporal, a análise realizada, revelou que o paciente tem consciência do seu próprio corpo. Não tem domínio
correto temporalidade/lateralidade em algumas situações.
• No nível afetivo social, foi percebido certa tristeza por não saber/conhecer o seu pai.Neste contexto necessita de um
acompanhamento psicológico
• Na área cognitiva e pedagógica detectou-se que necessita de intervenções individualizadas..
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TESTES PARA INDICATIVO
• IAR
• TESTE EXPLORATÓRIO PARA DISLEXIA
• TESTE DA PSICOGÊNESE( AVALIAÇÃO DE NIVEL DE ESCRITA)
• MCHAT( AUTISMO)
• SNAP VI (TDAH)
• PORTAGE (ATRASO DE DESENVOLVIMENTO).
• PROCOTOCO DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
• AVALIAÇÃO DE CONCIÊNCIA FONOLÓGICA.
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• Como conversar com a família?
• Encaminhamentos
PSICOPEDAGOGO
FONOAUDIÓLOGO
NEUROLOGISTA
PSICÓLOGO
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COMO O PROFESSOR PODE CONTRIBUIR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM
DA CRIANÇA COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM.
A capacidade do professor em identificar os transtornos de aprendizagem e de
extrema importância para o desenvolvimento da criança. Através da identificação
do distúrbio é possível proporcionar ao aluno um suporte adequado, melhorando
sua capacidade de aprendizagem.
O ato de compreender as fases em que o aluno se encontra torna-se uma ferramenta
necessária para auxiliar na eficácia do aprendizado. A compreensão permite que o
professor execute um trabalho que contribua para o desenvolvimento da criança,
compreendendo que a interrupção em uma das fases pela qual a criança ainda
está se apropriando pode originar a dificuldade de aprendizagem (DE OLIVEIRA;
LUKASOVA; MACEDO, 2010).
Os programas de intervenção mais eficazes na reeducação da dislexia e da discalculia
são direcionado para a estimulação e treino dos seus diferentes componentes
sensoriais, com particular enfoque nas áreas do cérebro responsáveis pela leitura e
escrita no caso da dislexia e raciocínio lógico-matemático na discalculia.
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ADAPTAÇÃO CURRICULAR
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ADAPTAÇÃO CURRICULAR
• Prioridade: o currículo funcional e as habilidades pré-acadêmicas
• Crianças com deficiência precisam, na maioria dos casos, aprender os mesmos
comportamentos que crianças sem atrasos no desenvolvimento aprendem com
relativa facilidade, de modo que muitas vezes nem se nota o quanto estão
aprendendo a cada dia.
• Estamos falando de ensino, de aprender habilidades e comportamentos. Porém
ensinar as crianças com deficiência da mesma maneira que se ensina crianças sem
deficiência pode ser pouco efetivo.
• Um dos aspectos fundamentais para o sucesso de alunos com deficiência no
âmbito escolar é o ensino sistemático e simultâneo de habilidades em várias áreas
do desenvolvimento.
• Na escola, além de outras habilidades básicas, é importante trabalhar com a
criança com deficiência atividades que desenvolvam as habilidades pré-
acadêmicas: coordenação olho mão; emparelhamento de objetos, figuras, objetos
e figuras; uso do lápis e tesoura, pois são são fundamentais na realização de
atividades escolares, como por exemplo: escrever, distinguir diferenças e
semelhanças, matemática, leitura e compreensão.
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