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UNIVERSIDADE FEDERAL DEMATO GROSSO/UFMT

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA/CUA


INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS/ICHS
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE
BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)

Relatório do Programa de Iniciação à Docência (PIBID)

Período: novembro de 2022 a abril de 2024

Discente: Ana Nazaré da Silva Luz Instituição:


UFMT
Professora Orientadora: Dra. Antônia Ieda Delfino Viana
1. Dados pessoais

Nome Completo do Discente Ana Nazaré da Silva Luz


CPF 957 725 701 10
Instituição Superior de Educação (IES) UF- MT
Coordenador de área responsável Antônia Ieda Delfino Viana
Supervisor responsável Hélio Moises Junior
Escola em que desenvolveu as Irmã Diva Pimentel
Série/Anos, etapa e turma 1º Ano b matutino

Introdução:

Durante minha experiência no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência


(PIBID), vivenciei um período de crescimento profissional marcante. Ao longo desse
tempo, enfrentei diversos desafios que contribuíram significativamente para a minha
formação como futuro educador, fazendo com que realmente pensasse que, seria isso
mesmo que eu estava querendo, como profissão.
Ao ingressar no PIBID, minha expectativa era complementar minha formação
acadêmica por meio da prática em ambiente escolar. No entanto, essa vivência não
apenas complementou, mas também transformou minha percepção sobre a educação e o
papel do professor.

Desenvolvimento:

Durante minha atuação na Escola Estadual Irmã Diva Pimentel, mergulhei no contexto
social e educacional da comunidade escolar. Por meio de
observações e diálogos, compreendi as dinâmicas sociais presentes na escola e
identifiquei os principais desafios enfrentados pela comunidade educacional.

Ao analisar o perfil dos alunos, percebi a diversidade presente na sala de aula, o que me
impulsionou a buscar estratégias pedagógicas mais inclusivas e adaptativas.

Além disso, dediquei-me a compreender a gestão da escola, observando as práticas


administrativas e de liderança, bem como a identificação e exploração dos recursos
disponíveis para enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.

Participar ativamente das atividades desenvolvidas, me permitiu aplicar metodologias


diversas, desde as tradicionais até as mais inovadoras, como a aprendizagem baseada
em projetos e a tecnologia educacional.

A constante reflexão sobre minha prática docente, por meio de discussões em grupo e
autoavaliação, foi essencial para ajustar minhas práticas e aprimorar minha abordagem
pedagógica.

Resultados observados:

Durante minha participação no PIBID, observei resultados significativos tanto em


minha própria formação quanto no desempenho dos alunos. Desenvolvi habilidades
pedagógicas essenciais, e os estudantes demonstraram maior engajamento, participação
e melhoria no desempenho acadêmico.

Conclusão ou considerações finais:

Minha participação no PIBID teve uma influência profunda em minha formação


profissional e pessoal. A vivência no ambiente escolar e a troca de experiências
enriqueceram meu repertório de estratégias de ensino.

Considero essa experiência extremamente relevante para minha futura prática


profissional, e estou motivado a continuar buscando o aprimoramento constante em
prol da educação de qualidade. Acredito também que
compartilhar minhas vivências pode inspirar outros interessados na carreira docente.

2. Referências:

Foer, Franklin. O mundo que não pensa. Tradução de Debora Fleck. Rio de Janeiro:
Leya, 2018.

Cavalcanti, Lana de Souza. A geografia e a realidade escolar contemporânea: avanços,


caminhos, alternativas.

Base curricular da educação na parte do ensino de geografia do fundamental.

Chevallard, Yves. Transposição Didática.Transposição didática.

[Sanches Lopes, Cláudia. Estudo do Meio.

[Inovação na educação brasileira. [Inovação na


educação.
Autorização de uso pela CAPES

Eu, Ana Nazaré da Silva Luz, autorizo a utilização pela Capes do presente relato de
experiência, na qualidade discente de iniciação à docência, sob responsabilidade do(a)
Coordenador(a) de Área, Antônia Ieda Delfino Viana, vinculado ao Pibid da (Nome da
IES). Meu relatório poderá ser incluído nos bancos de dados e nas plataformas de gestão da
Capes, podendo, eventualmente, ser reproduzido, publicado ou exibido por meio dos canais
de divulgação e informação sob responsabilidade desse órgão.

Discente de Iniciação à Docência


(Nome e Assinatura)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGURAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
(PIBID)

RESUMO DO TEXTO- DEMOCRACIA,


EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA:
DESAFIOS DO ATUAL MOMENTO BRASILEIRO.

Ana Nazaré da Silva Luz

Barra do Garças/MT 2023


Ana Nazaré da Silva Luz1

SAVIANI, Dermeval. Democracia, educação e emancipação humana: desafios do atual momento brasileiro.
Psicologia Escolar e Educacional, v. 21, p. 653-662, 2017.

O presente artigo trabalha duas ferramentas e a conjuntura em que o Brasil passou no golpe de 2016. A
primeira ferramenta em que o autor trabalha é a relação conceituada da democracia dentro da
educação, de como trabalhar essa perspectiva dentro do ensino, a segunda ferramenta que o artigo traz
é a emancipação humana, onde o autor trabalha dentro do aspecto marxista. E por fim a análise de
conjuntura que o Saviani traz como desafio para a educação em um período de golpe no Brasil e a
ascensão da direita no poder, e como isso prejudicou o andamento da educação no país.
Dessa maneira no primeiro capitulo o autor trabalha a relação da democracia com a educação. Assim o
mesmo traz o contexto da criação do sistema democrático que tem início na Grécia antiga. Saviani traz
as duas vertentes da democracia sendo a de Locke que expressa a “democracia participativa” e
Rousseau que traz a “democracia direta”, ambas com o mesmo caminho do povo no poder.
Assim o autor traz a educação como parte fundamental para o andamento da democracia, sendo uma
ferramenta fundamental para a soberania popular, dessa forma destaca, Saviani (2017):
A escola surge, então, como o grande instrumento de construção da ordem
democrática difundindo-se a ideia da “escola redentora da humanidade” sob cuja
égide desencadeia-se a campanha pela escola pública, universal, obrigatória, gratuita
e laica viabilizada, em cada país, pela organização do respectivo sistema nacional de
ensino.

O autor então destaca que a escola no sistema democrático é uma ferramenta que relaciona a educação
com as questões da cidadania, o mesmo afirma que é um instrumento que forma cidadãos. Saviani
questiona sobre tudo o que se discuti da escola democrática passa a ser uma utopia, pois tudo que se
falou da sistematização da escola na democracia será que é tudo feito e vivido realmente? Deixando os
leitores a refletir sobre esses questionamentos. Por fim o autor traz a contramão em que o sistema
educacional em caminhado contra mão da proposta da escola democrática, as criminalizações que os
poderes republicanos na era Temer fez aos movimentos sociais e politicas voltadas a educação

1 Bolsista do PIBID no curso de Geografia na UFMT-CUA, Ananazare-luz@hotmail.com.


democrática.

Já no segundo momento do artigo Saviani trabalha o “conceito de emancipação humana”, onde o


mesmo traz características dos textos de Marx. O autor então traz a diferenciação que Karl Marx faz
entre emancipação política e humana. Segundo Saviani (2017), “[...] a emancipação política, vale
dizer, a democracia formal é insuficiente. É necessário caminhar em direção à emancipação humana
que implica a superação da democracia formal instituindo a democracia real.”. considerações que o
autor faz diante as propostas de Marx sobre os temas. Dermeval Saviani finaliza esse segundo
momento com a contextualização da práxis, trazendo para dentro da discussão marxista, a qual busca
“compreender as atividades humana” como correlação da teoria e prática.
No terceiro momento do artigo, Saviani traz os desafios da democratização da educação no contexto do
golpe de 2016. O autor então traz alguns pontos como o impeachment da presidenta Dilma, os
impactos que a usurpação do poder pela direita causou no Brasil, e como tudo isso atingiu a
democratização da educação.
Foi um período em que se criminalizou muito a educação popular, assim também os movimentos
sociais, e onde ocorreu os vários cortes dos programas educacionais na perspectiva da democracia.
Assim o autor também destaca as várias substituições que ocorreram dentro do ministério da educação
e outros órgãos educacional, censurando a educação democrática, levantando a bandeira da escola sem
partido, uma maneira de transformar a escola em um espaço totalmente do liberalismo. Mas também
Saviani destaca as várias resistências formadas em defesa da escola publica e livre, da escola
participativa e formadora de cidadãos.
O artigo é concluído com os desafios que são colocados para a psicologia educacional. O autor então
comenta os contextos revolucionários da classe trabalhadora nas tentativas de quebra do capitalismo,
destacando o séc. XX como marco para o socialismo, mas que ficou apenas como utopia.
PIBID
ANA NAZARE

Fichamento atendimento especializado

O texto aborda a inclusão escolar de alunos cegos e com baixa visão, enfatizando a importância de
considerar suas necessidades específicas. Destaca a complexidade da baixa visão, incluindo diferentes graus de
comprometimento visual. Discute a avaliação funcional da visão e apresenta recursos ópticos e não-ópticos para
auxiliar esses alunos na aprendizagem. Também enfatiza a importância da comunicação, relacionamento e
adaptação do ambiente escolar para atender às necessidades dos alunos com deficiência visual. O texto ressalta
a necessidade de estimular o uso pleno do potencial de visão e dos sentidos remanescentes, além de criar um
ambiente inclusivo que favoreça o desenvolvimento cognitivo e social desses alunos. Fornecer orientações e
recursos para auxiliar os educadores na inclusão escolar de alunos cegos e com baixa visão. É importante que
os educadores estejam preparados para atender às necessidades específicas desses alunos, promovendo a
igualdade de oportunidades e garantindo uma educação de qualidade para todos. Fornecer orientações e
recursos para auxiliar os educadores na inclusão escolar de alunos cegos e com baixa visão. É importante que
os educadores estejam preparados para atender às necessidades específicas desses alunos, promovendo a
igualdade de oportunidades e garantindo uma educação de qualidade para todos.
UFMT
Aluno :Ana
Professora: Ieda

O Transtorno do Espectro do Autismo

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno de


desenvolvimento neurológico caracterizado por dificuldades de comunicação e
interação social, bem como comportamentos e interesses repetitivos. A gravidade
dos sintomas varia, e embora o TEA seja permanente, intervenções precoces podem
melhorar o prognóstico. O diagnóstico geralmente ocorre entre 4 a 5 anos de idade,
mas sinais de alerta podem ser observados já nos primeiros meses de vida, como
atrasos na linguagem, ausência de contato visual, falta de resposta ao nome e
comportamentos atípicos.

O diagnóstico tardio do TEA pode resultar em prejuízos no desenvolvimento


da criança, e há um esforço crescente para identificar sinais precoces que permitam
intervenções mais cedo. A estimulação precoce é crucial para promover o
desenvolvimento cognitivo e adaptativo da criança. A busca por marcadores
precoces do autismo é uma área de pesquisa ativa, e sinais sugestivos podem incluir
a perda de habilidades já adquiridas, falta de contato visual, ausência de
vocalização, entre outros.

A prevalência do TEA tem aumentado significativamente nos últimos anos,


com 1 em cada 68 crianças nos EUA sendo afetadas. O diagnóstico do TEA deve
ser baseado em critérios internacionais e uma avaliação completa, mas o
diagnóstico frequentemente é atrasado, o que pode ser atribuído a vários fatores,
incluindo falta de conscientização, falta de acesso a profissionais especializados e
crenças culturais.

A triagem precoce é fundamental para identificar crianças com risco de TEA.


O uso de instrumentos de triagem como o M-CHAT-R/F (Questionário Modificado
para Triagem do Autismo em Crianças entre 16 e 30 meses, Revisado, com
Entrevista de Seguimento) pode ajudar os profissionais de saúde a identificar sinais
precoces de TEA e encaminhar as crianças para avaliações especializadas e
intervenções apropriadas.

A identificação e intervenção precoces são essenciais para melhorar o


prognóstico e a qualidade de vida das crianças com TEA, ressaltando a importância
de um acompanhamento cuidadoso do desenvolvimento neuropsicomotor desde os
primeiros meses de vida,O conteúdo apresenta informações sobre o questionário M-
CHAT-R/F, uma ferramenta de triagem para identificar possíveis sinais de
Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) em crianças entre 16 e 30 meses de
idade. O questionário é composto por uma série de perguntas sobre o
comportamento habitual da criança em relação a habilidades de comunicação,
socialização, linguagem e comportamento repetitivo. Os pais ou cuidadores
respondem às perguntas com "Passa" (indicando comportamento esperado) ou
"Falha" (indicando comportamento atípico).

As perguntas do questionário abordam diversos aspectos do desenvolvimento


da criança, como sua capacidade de responder a estímulos visuais, interagir com
outras pessoas, fazer gestos, responder ao seu nome, manter contato visual, entre
outros comportamentos relevantes para a avaliação do risco de TEA.

O conteúdo também destaca a importância do diagnóstico precoce do TEA,


enfatizando que a detecção e intervenção precoces podem levar a melhores
resultados no desenvolvimento da criança. Além disso, menciona comorbidades
frequentemente associadas ao TEA, como transtornos de ansiedade, déficit de
atenção e hiperatividade, deficiência intelectual, entre outros.

É mencionada a importância de uma avaliação abrangente, incluindo história


clínica, exame físico, avaliação comportamental e testes padronizados de
desenvolvimento neuropsicomotor para realizar um diagnóstico diferencial adequado
e abordar de forma personalizada as necessidades da criança com TEA. Também
são destacadas questões relacionadas a rotinas diárias, ambiente familiar e escolar,
que têm impacto no desenvolvimento da criança com TEA.

O conteúdo reforça que o diagnóstico e intervenção precoces são


fundamentais para o manejo do TEA e para maximizar o potencial de
desenvolvimento da criança, destacando o papel do pediatra na orientação e
acompanhamento dos pacientes e suas famílias,relacionadas ao Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA) e sua avaliação, diagnóstico e intervenção. Ele cobre
vários tópicos relevantes, incluindo:

Avaliação do Desenvolvimento Cognitivo, Comportamental e Linguagem: O


resumo enfatiza a importância da avaliação dos aspectos cognitivos,
comportamentais e linguísticos das crianças para determinar se seu
desenvolvimento está de acordo com sua idade cronológica.

Avaliação Audiológica e Intervenção Precoce: Menciona que avaliações


auditivas devem ser realizadas para diferenciar os déficits auditivos de outros
problemas. Também destaca a relevância de intervenções precoces para melhores
resultados.

Avaliação do Comportamento, Socialização e Rotinas: Descreve a


importância de avaliar a rotina diária, o contexto familiar e escolar, a fim de
direcionar a terapia e a intervenção. Destaca a importância do envolvimento dos pais
e cuidadores.

Questões de Comunicação e Linguagem no TEA: Discute as complexidades


do diagnóstico diferencial entre o TEA e outros distúrbios de comunicação, como
surdez, distúrbios específicos de linguagem e apraxia de fala.

Questões Sensoriais no TEA: Aborda as peculiaridades das respostas


sensoriais em indivíduos com TEA, destacando a importância da avaliação por um
terapeuta ocupacional especializado.

Instrumentos e Escalas de Avaliação: Apresenta várias ferramentas de avaliação e


diagnóstico utilizadas para identificar o TEA, com discussões sobre suas
propriedades psicométricas e aplicabilidade.

Comunicação Diagnóstica e Amparo Familiar: Enfatiza a importância de


estabelecer um vínculo entre o paciente, a família e o médico para oferecer suporte
emocional e informações após o diagnóstico.

Intervenção Precoce: Discute a importância da intervenção precoce para


crianças com TEA, destacando o Modelo Denver de Intervenção Precoce e a
Estimulação Cognitivo Comportamental baseada em Análise do Comportamento
Aplicada (ABA)Definição e Características do TEA:
O Transtorno do Espectro do Autismo é uma condição neurológica
caracterizada por dificuldades na comunicação, interação social e padrões
comportamentais restritos e repetitivos. A gravidade dos sintomas varia amplamente,
formando um espectro.

Diagnóstico e Avaliação:
O diagnóstico precoce é essencial para intervenções eficazes. O pediatra
desempenha um papel fundamental na identificação dos primeiros sinais, que
incluem atrasos na linguagem, interações sociais atípicas e comportamentos
repetitivos.

Intervenções e Tratamentos:
Diversas abordagens terapêuticas são utilizadas no tratamento do TEA,
incluindo:

Terapia Comportamental: A Terapia Comportamental Aplicada (ABA) é uma


abordagem amplamente utilizada, visando desenvolver habilidades sociais e
comunicativas, além de reduzir comportamentos não adaptativos.
Coaching Parental: Orientação e treinamento dos pais para manejo do
comportamento da criança e estímulo.
Comunicação Suplementar e Alternativa: Uso de sinais, gestos e símbolos para
autistas não verbais.
Método TEACCH: Estruturação do ambiente pedagógico-terapêutico, com
rotinas e sequências de atividades.
Terapia de Integração Sensorial: Tratamento para crianças com alterações no
processamento sensorial.
Equipe Interdisciplinar: Abordagem envolvendo médicos, terapeutas, educadores e
família.
Intervenções Dietéticas:
Mudanças no hábito alimentar são frequentes em pacientes com TEA. No
entanto, não há consenso sobre a eficácia de dietas restritivas, como sem glúten e
caseína. Dietas de exclusão devem ser baseadas em diagnósticos confirmados de
doenças relacionadas.

Tratamento Medicamentoso:
O tratamento medicamentoso é indicado em casos específicos, como para
sintomas associados que interferem na qualidade de vida. Medicamentos
antipsicóticos podem ser usados, mas possuem efeitos colaterais importantes. A
melatonina e probióticos são utilizados em certos casos.

Tratamentos Alternativos:
Muitas famílias recorrem a abordagens alternativas, mas é importante
destacar que algumas carecem de apoio empírico e podem ser potencialmente
prejudiciais.

Adolescência e TEA:
A adolescência é um período desafiador para indivíduos com TEA, devido às
dificuldades nas interações sociais e adaptação a mudanças. Suporte familiar, apoio
psicológico e educação são fundamentais para auxiliar nessa transição.

Prognóstico e Considerações Finais:


O TEA não tem cura, mas intervenções precoces e apropriadas podem levar a
ganhos significativos no desenvolvimento da criança. A sobrecarga emocional dos
pais é um desafio enfrentado pelas famílias, e o papel do pediatra é crucial no
diagnóstico, tratamento e orientação.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO Á DOCÊNCIA

1.IDENTIFICAÇÃO

Aluna:Ana Nazaré da Silva Luz


Professora:Atonia Ieda
Turma: 7º ano Ensino: (x ) Fundamental ( ) Médio
Número de aulas: 2 aulas
Datas(s)/Horas: 10/06/2023

2. PLANO

Tema

Industrialização Brasileira
Indústrias por Regiões no Brasil. Relacionando -as aos principais setores produtivos.

Conteúdo:
Industrialização Brasileira.
Indútrias por Regiões no Brasil.

Objetivos
Compreender sobre a Industrialização Brasileira.
Identificar as Indústrias por Regiões no Brasil. E quais são os principais setores produtivos.

Habilidades a serem desenvolvidas (BNCC)

(EF07GE13) Identificar a distribuição espacial da indústria no Brasil e suas relações com os


diferentes contextos naturais, econômicos e culturais, destacando a presença de polos
industriais em diferentes regiões.

(EF07GE15) Analisar os impactos socioambientais decorrentes da industrialização,


relacionando-os com as transformações no espaço geográfico e com a qualidade de vida das
populações.

Recursos didáticos

Atividades impressas. Quadro branco, pincel. Livro didático.

3. DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

I - Introdução (sensibilização):
Introduzir o conteúdo, questionando aos alunos sobre os conteúdos Industrialização Brasileira e
Indústrias por Região no Brasil. (10 minutos).

II - Desenvolvimento (contextualização e sistematização)

Revisar o Conteúdo sobre a Industrialização Brasileira e Indústrias por Regiões no Brasil (20 min).

III - Aplicação (consolidação)

Aplicar atividades impressas contendo 10 questões, elaboradas por minutos sobre os conteúdos
já estudados anteriormente sobre a Industrialização Brasileira e Indústrias por Regiões. (60
minutos).

4. AVALIAÇÃO

Correção das atividades aplicadas aos alunos. Utilizando o quadro branco e pincel. (30 min).

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• MAXI: ensino fundamental 2: geografia 6º ao 9º ano: cadernos 1 a 4:


professor/obra coletiva: responsável Thais Ginicolo Cabral. –1. Ed. – São Paulo:
Maxiprint, 2019.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

ANA NAZARÉ DA SILVA LUZ


RELATÓRIO PIBID: ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ESCOLA ESTADUAL
IRMÃ DIVA PIMENTEL

BARRA DO GARÇAS
2023
Prof. Dra. Antônia Ieda Delfino
INTRODUÇÃO

Foi no dia 09 de agosto, que os alunos da Escola Estadual Irmã Diva Pimentel,
tiveram o prazer de experienciar a realização de uma maquete que representou o
vulcanismo, fenômeno natural distante da realidade brasileira, já que nosso país não
é rota de placas tectônicas.
FIGURA 1: ESTUDANTES REUNIDOS ANTES DA AULA PRÁTICA

Fonte: Lucineide Martins (2023)


Eu em conjunto com minha colega de turma Lucineide Martins, trabalhamos antes
da aula no planejamento, é importante planejar a aula para que na hora não
esqueçamos de pontos importantes que influenciarão diretamente no aprendizado
dos estudantes, elaborei o plano de aula para ser seguido durante a aula que foi de
formato expositiva e a Lucineide ficou responsável pela parte prática, mas também
contou com meu auxílio.

DESENVOLVIMENTO
Mas quem colocou a mão na massa mesmo foram os alunos ali presentes, eles
eram da turma do 1° ano B e estavam entusiasmados com a realização da atividade
até então inédita.

FIGURA 2: ESTUDANTES SE REUNEM PARA A ELABORAÇÃO DA MAQUETE

Fonte: Ana Nazaré (2023)


A construção do vulcão ocorreu de forma rápida e surpreendente, nós levamos os
materiais necessários para a construção da maquete, essas atividades fora da rotina
da sala de aula, que na maioria das vezes consiste em caderno, caneta e lousa,
chamou atenção de todos como previsto, todos participaram e dividiram as tarefas
para que tudo ocorresse com sucesso.
FIGURA 3: ESTUDANTE PINTA VULCÃO MOMENTOS ANTES DA
REPRESENTAÇÃO DA ERUPÇÃO

Fonte: Lucineide Martins (2023)


CONCLUSÃO
É importante ressaltar a importância da aula expositiva antes da aula prática, pois
em qualquer ciência que estamos treinando à docência, é importante explicar o
porquê dos fenômenos naturais e não só mostrar para que o aprendizado seja eficaz
e os alunos não esqueçam dos conceitos básicos desse tema que tanto é aplicado
em vestibulares pelo país.
FIGURA 4: REPRESENTAÇÃO DO VULCÃO APÓS ERUPÇÃO
Fonte: Lucineide Martins (2023)
O resultado da aula foram alunos empolgados com essa forma de se adquirir
conhecimentos e muitos quiseram mais aulas dessa forma, é importante que mesmo
quando se trata de crianças eles consigam expressar suas frustações de como as
aulas estão sendo oferecidas e entrar em um diálogo com o professor em relação a
isso, a educação deve ser sempre dialogada para que se tenha grandes avanços.

Ana Nazare

autor: DOMINGUINI, Lucas


Instituição: Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC)

RESUMO

O presente artigo, intitulado "A Transposição Didática Como Intermediadora Entre o


Conhecimento Científico e o Conhecimento Escolar," aborda a relevância da transposição
didática como um processo crucial na adaptação do conhecimento científico ao contexto
educacional. O conhecimento científico, proveniente da atividade científica sistemática,
desempenha um papel fundamental ao capacitar os estudantes para compreender e intervir
eficazmente no mundo.

A transposição didática engloba a seleção e organização dos conteúdos de ensino,


abrangendo conceitos, habilidades, valores e atitudes, entre outros elementos. Tal seleção é
influenciada por interesses sociais e objetivos específicos da educação em um dado período
histórico.
O artigo enfatiza a distinção entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar,
ressaltando que este último é adaptado de maneira didática para a educação. A transposição
didática assume a responsabilidade de converter o conhecimento científico em conhecimento
escolar, tornando-o acessível aos estudantes.

Compreender o papel da transposição didática é de suma importância para o


aprimoramento do processo educacional, pois isso possibilita aos alunos a apropriação eficaz
do conhecimento científico. Esse conhecimento escolar é produzido de forma socialmente
construída e organizado pedagogicamente, o que facilita sua assimilação ativa e aplicação na
vida dos estudantes.

Destaca-se, no artigo, que a educação se configura como uma necessidade histórica do


ser humano para sua formação, capacitando-o para dominar e transformar a natureza,
garantindo assim a reprodução social. Nesse contexto, a transposição didática desempenha um
papel crucial na mediação entre o conhecimento científico e o conhecimento escolar,
contribuindo para a melhoria do processo educativo.

O artigo discute o conceito de transposição didática, que diz respeito à adaptação do


conhecimento científico ao contexto educacional, com o intuito de torná-lo mais acessível aos
alunos. O autor faz referência a Libâneo, que enfatiza a importância de organizar o
conhecimento científico para fins de ensino, estabelecendo conexões entre o conhecimento da
realidade objetiva e o ensino destinado às novas gerações.

A transposição didática é um processo que transforma o conhecimento científico em


conhecimento escolar, abarcando a seleção e organização de conteúdos de ensino, incluindo
conceitos, habilidades, valores e atitudes. Esse processo é influenciado por variáveis como o
contexto político, a ideologia predominante, as teorias de ensino-aprendizagem e as
descobertas recentes.

O artigo destaca que o conhecimento escolar não representa uma mera simplificação
do conhecimento científico, mas sim uma construção específica destinada a atender às
exigências do ensino. O autor identifica três momentos no processo de transposição didática:
o "saber do sábio" (conhecimento científico), o "saber a ensinar" (conhecimento adaptado
para a sala de aula) e o "saber ensinado" (conhecimento assimilado pelo aluno).

A transposição didática se manifesta claramente nos livros didáticos, nos quais o


conhecimento científico é apresentado de maneira estruturada, embora frequentemente
simplificado em relação à sua forma original. Isso é realizado com o propósito de
proporcionar aos alunos uma base sólida para suas representações e para orientar o processo
de aprendizagem.

Em resumo, o artigo enfatiza a importância de compreender a maneira pela qual o


conhecimento científico é adaptado em conhecimento escolar, com o intuito de aprimorar o
processo de ensino e aprendizagem, assegurando que os conteúdos de ensino proporcionem
uma compreensão acessível do conhecimento científico subjacente.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO


CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANA E SOCIAL
CURSO LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
(PIBID)
Análise da BNCC de Geografia do ensino Fundamental e Médio

Professora: Antônia Ieda Delfino Viana


Discente: Ana Nazaré da Silva Luz

Barra do Garças-MT
Maio 2023
Introdução:

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define as


aprendizagens essenciais que os alunos devem adquirir em cada etapa da
Educação Básica, incluindo a disciplina de Geografia. A BNCC é um importante
instrumento para garantir a qualidade da educação, pois estabelece competências,
habilidades e conteúdos que permitem aos alunos compreender o mundo em sua
complexidade e diversidade.
A Geografia é uma disciplina fundamental para a formação crítica dos
alunos, pois estuda as relações entre sociedade e espaço, buscando compreender
as dinâmicas territoriais, as transformações do meio ambiente e as desigualdades
socioespaciais presentes no mundo. A BNCC na disciplina de Geografia tem como
objetivo desenvolver nos alunos habilidades e competências para que possam
compreender e transformar o mundo em que vivem. Neste contexto, é importante
analisar a BNCC na disciplina de Geografia no Ensino Fundamental e Médio, a fim
de compreender suas implicações para a prática docente e para a formação dos
alunos. A seguir, será apresentada uma análise crítica da BNCC na disciplina de
Geografia, com ênfase nos objetivos, competências, habilidades e conteúdos
propostos pelo documento.

Desenvolvimento:

No Ensino Fundamental, a BNCC busca desenvolver habilidades,


competências e conteúdos que permitam ao estudante compreender o espaço
geográfico e suas dinâmicas, bem como as relações entre sociedade e natureza. O
objetivo é que ao final dessa etapa, o aluno tenha desenvolvido a capacidade de
análise do espaço em sua complexidade, levando em conta suas múltiplas
dimensões, como a cultural, econômica e ambiental.
Para alcançar esses objetivos, a BNCC estabelece que o ensino de
Geografia deve contemplar a análise da diversidade cultural e ambiental do país,
bem como das relações entre as diferentes regiões e dos elementos naturais e
humanos que compõem o espaço geográfico. É fundamental, ainda, que os alunos
desenvolvam habilidades de leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas,
para que possam compreender melhor a dinâmica do espaço.
No Ensino Médio, a BNCC busca aprofundar os conhecimentos
desenvolvidos no Ensino Fundamental, contemplando a análise do espaço
geográfico em sua relação com o mundo, considerando as dimensões geopolíticas,
ambientais e culturais. O objetivo é que os alunos compreendam as dinâmicas
globais que influenciam o espaço geográfico, bem como as questões ambientais
globais que afetam o planeta.
Para isso, a BNCC estabelece que o ensino de Geografia no Ensino Médio
deve contemplar conteúdos como a geopolítica mundial, a dinâmica urbana e as
questões ambientais globais. Além disso, é importante que sejam desenvolvidas
habilidades de análise e interpretação de dados, para que os alunos possam
compreender e avaliar criticamente as informações geográficas disponíveis.

Conclusão:

A BNCC estabelece objetivos, competências, habilidades e conteúdos que


devem ser trabalhados no ensino de Geografia, tanto no Ensino Fundamental quanto
no Médio. É fundamental que os professores utilizem o documento como base para
a elaboração de seus planos de ensino, levando em conta as especificidades de
cada escola e de cada turma.
Ademais, a BNCC não deve ser vista como uma mera lista de conteúdos a
serem ensinados, mas sim como um guia que busca desenvolver no aluno a
capacidade de sentido, é importante que os professores adotem metodologias de
ensino que estimulem a participação ativa dos alunos, promovendo debates,
reflexões e pesquisas sobre os temas abordados. É necessário que sejam utilizados
recursos didáticos variados, como mapas, imagens, vídeos e textos, para enriquecer
o processo de aprendizagem e torná-lo mais interessante e significativo para os
alunos.
É importante ressaltar também que a BNCC deve ser utilizada em conjunto
com outros documentos e referenciais teóricos, como os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs), as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e as teorias e
conceitos da Geografia. É preciso que os professores busquem se atualizar
constantemente, participando de cursos, palestras e workshops, para aprimorar sua
prática docente e garantir uma educação de qualidade aos alunos.

Referencias:

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Geografia.


Brasília, 2018.

CASTROGIOVANNI, A. C.; RIBEIRO, M. S. Geografia escolar e as novas diretrizes


curriculares nacionais: reflexões sobre a prática pedagógica. Revista de Geografia,
v. 27, n. 2, 2010.

SAQUET, M. A. Geografia, território e ensino: conceitos, métodos e práticas. São


Paulo: Expressão Popular, 2014.

SANTOS, M. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia


crítica. São Paulo: Hucitec, 1978.

SPOSITO, E. S. Geografia e ensino: textos críticos. São Paulo: Contexto, 2008.

VALENTE, R. A. Geografia escolar: concepções e práticas. São Paulo: Cortez, 2002.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
GROSSO/UFMT
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO
ARAGUAIA/CUA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS / ICHS
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE
BOLSA DE INICIAÇÃO Â DOCÊNCIA
(PIBID)
ANA NAZARÉ DA SILVA LUZ

FICHAMENTO - PROJETO PEDAGOGICO E OS RESULTADOS ESCOLARES

PROFESSORA: ANTONIA IEDA

BARRA DO GARÇAS - 2023

O artigo aborda a interação entre projetos pedagógicos de escolas e a qualidade da educação,


explorando as perspectivas de três grupos de agentes: consultores de organismos multilaterais,
intelectuais da área de educação e pesquisadores focados em gestão democrática. Todos esses
grupos convergem para a visão de que os projetos pedagógicos específicos de unidades
escolares desempenham um papel crucial na promoção da qualidade e equidade na educação,
contrastando com uma abordagem mais ampla de projetos educacionais em nível de redes de
ensino.

Os técnicos e consultores de organismos multilaterais, como Banco Mundial e Banco


Interamericano de Desenvolvimento, defendem que os projetos pedagógicos escolares são
fundamentais para garantir o controle social sobre os investimentos na educação. A
participação da comunidade na elaboração desses projetos é vista como uma estratégia para
assegurar uma supervisão mais efetiva dos investimentos públicos.

O segundo grupo, composto por intelectuais da área de educação, destaca a importância da


implementação efetiva de propostas de reformas educativas pelos professores nas salas de
aula. Eles enfatizam a necessidade de articular medidas centralizadas, como orientações
curriculares, com ações descentralizadas em cada escola, utilizando o projeto pedagógico
como uma instância para detalhar e contextualizar essas orientações.

O terceiro grupo de pesquisadores ressalta a conexão entre gestão democrática da escola,


autonomização das unidades escolares e projeto político-pedagógico. Autores desse grupo
destacam a inter-relação entre gestão, política, democracia e pedagogia, enfatizando que o
projeto pedagógico envolve ações articuladas com objetivos claros e prioridades perseguidas
de maneira sistemática e organizada.

O Estado busca integrar essas perspectivas por meio de iniciativas como os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN) e o Plano de Desenvolvimento da Escola. Os PCN enfatizam
que o projeto pedagógico da escola se realiza por meio de um processo contínuo de reflexão
sobre a prática pedagógica, enquanto o Plano de Desenvolvimento da Escola busca aprimorar
a direção escolar aumentando a participação de professores e pais na gestão da escola.

Quanto à metodologia, o artigo procura responder a duas questões principais: se o projeto


pedagógico de escola está associado à maior eficácia escolar e se está associado à promoção
de mais equidade nas escolas. Utilizando dados do Saeb de 1999, o método analítico adotado
inclui modelos de regressão linear multinível de dois níveis, aluno e escola, para avaliar o
impacto do projeto pedagógico.

Os resultados indicam que a existência de projetos pedagógicos está associada à maior


eficácia escolar, mas não fornecem evidências conclusivas sobre a promoção de equidade. O
texto reconhece as limitações relacionadas ao número relativamente pequeno de observações
por escola e destaca a necessidade de considerar variáveis adicionais, como indicadores de
raça, em análises futuras.

Em resumo, o artigo destaca a importância do projeto pedagógico de escola como uma


ferramenta crucial na busca pela qualidade e equidade na educação, considerando as
perspectivas de diversos grupos de agentes e utilizando análises estatísticas para investigar seu
impacto nas escolas brasileiras.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE
MATO GROSSO/UFMT
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO
ARAGUAIA/CUA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS
HUMANAS E SOCIAIS/ICHS
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE
BOLSA DE INICIAÇÃO Â
DOCÊNCIA (PIBID)

ANA NAZARE DA SILVA LUZ

FICHAMENTO – INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA

PROFESORA: ANTONIA IEDA


O artigo "Inovação na Educação Geográfica: A Pedagogia dos Projetos uma Possibilidade no
Ensino de Geografia" aborda os procedimentos teórico-metodológicos realizados em 2016 na
Escola A, uma instituição de ensino particular em Taguatinga, Distrito Federal. O estudo
utiliza a metodologia da pesquisa-ação para investigar os impactos da globalização econômica
nos processos educativos, destacando a necessidade de novas abordagens no ensino de
Geografia.

O texto destaca a influência da globalização econômica, caracterizada por desigualdades e


contradições, nos métodos de ensino de Geografia. Em um contexto tecnológico avançado, o
artigo argumenta sobre a necessidade de repensar as práticas docentes tradicionais,
considerando as inovações tecnológicas e a realidade contemporânea dos alunos.

O autor ressalta a importância de tornar os conhecimentos de Geografia significativos para os


educandos, considerando o atual período técnico-científico-informacional. Diante do impacto
das novas tecnologias, o texto questiona os modelos tradicionais de ensino e destaca a
importância de estratégias pedagógicas inovadoras para envolver os alunos.

A Escola A, onde a pesquisa foi realizada, é apresentada como uma instituição do sistema S,
focada em oferecer serviços básicos para a sociedade. A escola busca adotar uma abordagem
sociointeracionista na formação dos alunos, destacando a importância da disciplina de
Geografia em promover uma visão crítica e prática dos conteúdos escolares.

O autor relata a implementação da pedagogia dos projetos como uma estratégia pedagógica na
Escola A. Um projeto intercontinental, abordando os continentes asiático e americano, foi
utilizado para promover a aprendizagem significativa, envolvendo os alunos em atividades de
pesquisa, produção de materiais e apresentações.

Na análise dos resultados, o autor destaca o envolvimento dos alunos nas atividades propostas,
ressaltando a aprendizagem colaborativa e a construção de conhecimento de forma
significativa. O texto conclui ressaltando a importância da formação continuada para os
professores, reconhecendo a complexidade dos processos educativos e a necessidade de
adaptação às demandas contemporâneas.

A pesquisa-ação é apontada como uma abordagem relevante para a reflexão e aprimoramento


das práticas docentes, destacando o papel ativo do professor na busca por inovações e na
formação integral dos alunos. O autor encerra enfatizando a natureza política e contínua da
educação, com o professor atuando como agente transformador na sociedade.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MTO GROSSO/UFMT
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO
ARAGUAIA/CUA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS /ICHS
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE
BOLSA DE INICIAÇÃO Â DOCÊNCIA
(PIBID)

ANA NAZARÉ DA SILVA LUZ


FICHAMENTO – ESTUDO DO MEIO: TEORIA E PRÁTICA

PROFESSORA: ANTONIA IEDA

BARRA DO GARÇAS - 2023


O estudo do meio, enquanto abordagem pedagógica, tem sido objeto de análise e reflexão em
diversos contextos educacionais. Um artigo que se destaca nesse cenário é "Estudo do meio:
teoria e prática", de autoria de Claudivan S. Lopes e Nídia N. Pontuschka, publicado na
revista Geografia (Londrina) em 2009.

O cerne desse artigo reside na exploração da implementação do Estudo do Meio como uma
metodologia interdisciplinar nas escolas. Os autores argumentam a favor da autonomia
curricular e profissional dos professores, destacando a importância da construção de projetos
educativos significativos. Uma das principais contribuições do texto é a defesa de uma
abordagem flexível, onde, embora sejam estabelecidos objetivos, o percurso educacional não
seja rigidamente predefinido.

O papel central do professor é um ponto recorrente no artigo, sendo enfatizado que esse
profissional desempenha um papel crucial na adaptação e estruturação dos conhecimentos
para atender às necessidades dos alunos. O texto vai além de uma visão técnica do currículo,
reconhecendo os professores como arquitetos do processo educacional. Além disso, destaca-se
a importância de considerar o contexto socioespacial no qual o professor está inserido,
promovendo, assim, uma abordagem mais contextualizada da prática educativa.

O artigo contextualiza os Estudos do Meio na tradição educacional brasileira, remontando a


práticas inspiradas por educadores como Francisco Ferrer y Guardia e Célestin Freinet. Essa
abordagem, voltada para uma aprendizagem mais próxima da vida real, ressurgiu
notavelmente na década de 1960, especialmente no movimento da Escola Nova, mas foi
proibida durante o regime militar, retornando à cena educacional durante o período de
redemocratização nos anos 1970.

A relevância contemporânea dos Estudos do Meio é discutida no artigo, destacando-se seu


potencial para fortalecer a autonomia das instituições escolares e dos professores. Além disso,
aponta-se a importância de abordar problemas coletivos nas comunidades locais, tornando o
Estudo do Meio uma ferramenta valiosa para compreender e enfrentar questões sociais e
injustiças.

O texto identifica sete etapas na organização do Estudo do Meio, ressaltando a importância do


planejamento, definição de objetivos, escolha de temas e espaços, e a elaboração de cadernos
de campo. Destaca-se, ainda, a relevância do caderno de campo como uma ferramenta
didático-pedagógica essencial, incentivando a participação ativa dos alunos no processo de
pesquisa.

Em síntese, o artigo proporciona uma visão abrangente do Estudo do Meio, enfatizando sua
importância na promoção da autonomia educacional, no desenvolvimento da profissionalidade
docente e na abordagem contextualizada da prática educativa.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
PIBID

RECURSOS HIDRICOS NO BRASIL


Ana Nazaré da Silva Luz
João Victor Franco Ribeiro
Lucineide Martins da Cruz
Coordenação: Professora Dr. Antonia Ieda Delfino Viana

Barra do Garças
2024

1. TEMA A educação ambiental a partir de uma análise dos recursos hídricos no Brasil

2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tratam a questão a educação ambiental como
fundamental na formação de cidadãos crítico e conscientes. Nesse contexto, se faz necessário abordar
a temática em todos os níveis dessa etapa. A partir dessa perspectiva e, diante da realidade brasileira,
optou-se por trabalha a questão hídrica diante da sua contextualização na formação do nosso território.

3. PROBLEMA
Segundo o relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil 2023 , em 2022, a
retirada total de água estimada no Brasil foi de 2.035,2 m³/s ou 64,18 trilhões de litros
no ano. Os principais uso de água no Brasil, que utilizaram cerca de 84% do volume de
água retirada, foram a irrigação (50,5%), o abastecimento urbano (23,9%) e a indústria
(9,4%). Outros usos considerados foram o uso animal (8%), as termelétricas (5%), o
abastecimento rural (1,6%) e a mineração (1,6%). Diante desses dados, nos
questionamos como tem sido gerenciado e compreendido a questão hídrica no Brasil?

4. OBJETIVO

 Contextualizar a questão e gerencia dos recursos hídricos no Brasil;

 Fomentar a discussão sobre a temática abordada de forma inclusiva e democrática;

 Sensibilizar os alunos sobre a importância da questão frente aos climáticos globais.

5. JUSTIFICATIVA
Segundo (Ritchie; Roser, 2017 e Aquastat, s.d. apud. o Relatório Mundial das Nações Unidas
sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídrico 2023), em termos global, o uso da água tem
aumentado cerca de 1% ao ano nos últimos 40 anos sendo a maior parte desse aumento está
concentrada em países de renda média e baixa, particularmente em economias emergentes. Ainda de
acordo com o mesmo Relatório, a água foi incluída em 75% dos planos nacionais de adaptação à
mudança climática (National Adaption Plans – NAPs) dos países (Walton, 2015).
No Brasil, segundo Ribeiro (2017) com a promulgação da Constituição de 1988 que no seu o
artigo 225 consolidou o novo paradigma de proteção ao meio ambiente do País que foi ratificado pela
II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92 e
posteriormente a entrada em vigor da Lei nº 433/1997 instituiu a Política Nacional de Recursos
Hídricos, cujos alguns fundamentos são: a gua é bem de domínio público e recurso natural limita-do; o
consumo humano é o uso prioritário.
Diante disso, é de fundamental importância trazer a discussão para o ambiente da sala de aula
da Escola Básica. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (2013) a
Educação Ambiental é vista no processo educativo como uma ação pela quail o indivíduo e a
coletividade constroem conhecimentos, habilidades, atitudes e valores sociais, voltados para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade. Dessa forma é fundamental importância a sua introdução e discussão na formação do
cidadão.

6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) a partir do que diz o PARECER
CNE/CP Nº 14/2012 ressalta que:
A Educação Ambiental envolve o entendimento de uma educação cidadã,
responsável, crítica, participativa, em que cada sujeito aprende com conhecimentos
científicos e com o reconhecimento dos saberes tradicionais, possibilitando a tomada
de decisões transformadoras, a partir do meio ambiente natural ou construído no qual
as pessoas se integram. A Educação Ambiental avança na construção de uma
cidadania responsável voltada para culturas de sustentabilidade socioambiental.
(Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, 2013, p. 515).

A partir da concepção do que é Educação Ambiental vale destacar que a mesma envolve uma
série de questões, entre as quais está a questão hídrica e seu gerenciamento. Bem necessário a
existência de vida, a água é vista como um bem ambiental de fundamental importância.

No contexto de recursos hídricos, o Brasil apresenta um panorama privilegiado devido


ao seu potencial hídrico tanto de superfície quanto subterrânea. Segundo Lima (2001), o
Brasil tem uma posição privilegiada perante a maioria dos países quanto ao seu volume de
recursos hídricos. No entanto, ressalta que, mais de 73% da água doce produzida no País
encontra-se na bacia Amazônica que é habitada por menos de 5% da população. Portanto,
apenas 27% dos recursos hídricos brasileiros estão disponíveis para 95% da população, o que
ocasiona uma diferença entre a produção hídrica brasileira e a sua disponibilidade hídrica.

Diante desse quadro, é necessário uma política de gerenciamento desse recurso o que vem
acontecendo a partir da Constituição de 1988.
À medida que aumentam os efeitos da degradação ambiental sobre a disponibilidade
de recursos hídricos, a gestão de bacias hidrográficas assume crescente importância
no Brasil. Ocorrem importantes avanços no setor de recursos hídricos ao longo dos
últimos vinte anos, sendo que o mais significativo é a mudança de uma gestão
institucionalmente fragmentada para uma legislação integrada e descentralizada,
principalmente com a edição da Lei Federal n. 9.433, em 8 de janeiro de 1997
(BRASIL, 2007), e a criação da Agência Nacional de Águas (ANA), em 2000.
(JACOBI e BARBI, 2007, p. 240).

A partir dessas considerações percebe-se a necessidade de estudar e discutir a questão hídrica


não só Brasil como também no mundo. Nesse cenário o espaço adequado de incluir essa pauta é a
Escola Básica pois é nela que se encontra os agentes sociais do futuro.

7. METODOLOGIA
Para atingir os objetivos propostos, adotaremos uma abordagem de pesquisa qualitativa para coleta e
análise dos dados. Esse método permite explorar aspectos mais complexos e subjetivos, como
significados, motivações e valores, como observado por Minayio (2001). A pesquisa qualitativa se
concentra em compreender as relações sociais em um nível mais profundo.
Nossa metodologia seguirá o método dialético, conforme proposto por Minayio (2001). Este método
busca compreender não apenas as relações objetivas, mas também as representações sociais e os
significados atribuídos aos fenômenos estudados.
Quanto às técnicas de pesquisa, faremos uso de pesquisas bibliográficas e documentais, consultando
uma variedade de fontes, como livros, sites, teses, dissertações e documentos oficiais, incluindo as
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica, a BNCC e a LDB.

9. CRONOGRAMA
Meses/ Ativid ades Jan 2024 Fev 2024 Mar 2024 Abri 2024
Estudo Exploratório x

Embasamento Teórico e x x x x
Elaboração do Projeto

10. REFERÊNCIAS

Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Brasil). Conjuntura dos recursos hídricos
no Brasil 2023: informe anual. Brasília : ANA, 2024. Disponível em: ). Acesso em 18 de abr.
2024.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Ministério da Educação.


Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-
pdf&Itemid=30192. Acesso em: 24 de abril de 2024.

JACOBI, Pedro Roberto; BARBI, Fabiana. Democracia e participação na gestão dos recursos
hídricos no Brasil. Revista Katálysis, v. 10, p. 237-244, 2007. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rk/a/MtRRgp96jPRZjxt9SfGm76j/?format=pdf&lang=pt. Acesso em:
30 de abril de 2024.

LIMA, Jorge Enoch Furquim Werneck. Recursos hídricos no Brasil e no mundo. 2001.
Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/555374/1/doc33.pdf.
Acesso em: 30 de abril de 2024.

RIBEIRO, Sidnei Lopes. Considerações iniciais sobre a segurança hídrica do Brasil. Revista
Brasileira de Estudos de Defesa, v. 4, n. 1, 2017. Disponível em:
https://rbed.emnuvens.com.br/rbed/article/view/70306/42048. Acesso em: 24 de abril de
2024.

UNESCO. Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos
Hídrico 2023. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000384659_por.
Acesso em 18 de abr. 2024.

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