Relatório Grupo 05

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No dia 25 de janeiro de 2024, às 18hrs houve uma apresentação de seminário, com os

discentes Aleandra, Fabrício, Mateus e Pedro, trouxeram à obra: O boi é bom para pensar: estrutura e
história nos bois-bumbás de Parintins de Sergio Ivan Gil Braga. O discente Fabrício iniciou a
distinguir a relação entre dois campos do conhecimento história e antropologia “boas vizinhas, mas
nem tanto”, isso nos trouxe grandes perspectivas e análises na apresentação para termos diferentes
visão para esse tipo estudo como a origem do boi, que se relaciona na história, ou seja, para buscar
esse conhecimento iremos diretamente às fontes. Assim, as análises deles resultaram que a origem de
cultura não está somente ligada a um grupo social, mas sim nos contextos históricos de várias
sociedades em diferentes cantos no mundo.

De acordo com Aleandra, essa obra não esta relacionada diretamente nas origens dos bois-
bumbás, mas plenamente nas estruturas consignadas de envolvimento cultural em todas as
sociedades. A discente também trouxe uma breve etnografia em três tempos, isso comprovou que as
culturas trazem laços iguais, mas também trazem diferentes modos como ela se designa em cada
região e sociedade, por exemplo, segundo o médico viajante Robert Avé-Lallemant 1852, o bumbá
se deslocava pela rua, fazendo parada à altura da casa do chefe de polícia, constituindo-se de “duas
filas de gente de cor”. Entre os personagens, Avé-Lallemant menciona o boi alegórico e “um homem
que carrega essa carcaça na cabeça”, mais tuxaua e pajé. Outra vivência foi de Galvão em 1951,
desde maio, o mestre ou dono do boi instalava um curral do boi em sua casa, onde eram realizados os
ensaios ou preparativos, para no mês de junho “ir dançar naquelas casas cujos donos haviam
mandando convite ao amo”. A encenação, de modo resumido, consistia no seguinte: mediante cantos
de toadas, versos estruturados em quadras, eram introduzidos no espaço da casa os diferentes
personagens referentes ao boi e sua trupe; primeiro, os vaqueiros e o boi, que simulavam desafios
mútuos, depois, nego Chico e Mãe Catirina.

O discente Pedro inicia sua apresentação com o subtítulo: circularidade da cultura e


cultura oral e escrita, ele abordou como a cultura bumbá se estabelece em outras regiões, ou seja,
cada região tem sua maneira de estabelecer essa cultura bumbá, ele deu o exemplo de circularidade
em sua cidade natal que é o rio de janeiro, nela se designa a festa mais conhecida no mundo que o
CARNAVAL, ele mencionou que os cariocas tem o carnaval como paixão, assim como em Salvador,
mas ele relatou que a cidade onde acontece a festa tem reações diferentes. Tipo na cidade dele eles
não organizam para festejar, mas sim para receber os visitantes de outros países e regiões esse tipo
ato foi u exemplo da circularidade da cultura oral e escrita.
Já o Mateus nos trouxe um conhecimento de como essa circularidade de cultura se transborda
em pequenas regiões, desse modo essa relação de tradições de bois-bumbás questionasse do fato das
criações de figurantes por motivo da complexidade criativa de cada região. Ele também ressalta o
composto de fixo ou permanência dos personagens sobre uma analogia entre inquisitor e antropólogo
da estrutura dialógica da cultura bumbá. Contudo, pois sua visão da origem de que mesmo não sendo
de origem exata a região amazônica é uma exaltante tradição folclórica muito conhecida no mundo,
principalmente na cidade de Parintins.

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