Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Questões Atuais Do Direito Digital 1
Questões Atuais Do Direito Digital 1
1
Sumário
1. INTRODUÇÃO................................................................................ 4
3. DESENVOLVIMENTO .................................................................... 6
1
16. COMPLIANCE E DIREITO DIGITAL ............................................ 23
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 27
2
NOSSA HISTÓRIA
3
1. INTRODUÇÃO
O cenário atual está cercado por dúvidas sobre como pensar o Direito em
uma sociedade tecnológica e cada vez mais ampla. Sem contar que as leis
responsáveis por regulamentar as relações digitais ainda são escassas e
carecem de maior clareza.
4
2. CONCEITO DIREITO DIGITAL
5
inovou e potencializou a ocorrência de crimes, como a violação de direito autoral.
Buscando a materialidade e autoria dos delitos praticados neste ambiente,
estudiosos de ambas as áreas se unem na análise forense computacional”.
3. DESENVOLVIMENTO
Lei dos crimes informáticos: estabelece que certas condutas surgidas com
a tecnologia serão consideradas crimes, como invadir o dispositivo de
informática (PC, notebook, celular etc.) alheio e interromper
fraudulentamente o serviço telefônico, telegráfico ou de internet;
6
A lei acrescenta o artigo 154-A ao Código Penal, criando um tipo penal
que criminaliza a invasão de dispositivo informático alheio a fim de obter,
adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização do titular. O nome
da famosa atriz se deve porque foi um drama pessoal seu que motivou a
aprovação da lei.
Em 2012, ela teve fotos íntimas roubadas por hackers, que exigiram
determinada quantia em dinheiro para não as divulgar na rede. A atriz não cedeu
à tentativa de extorsão e as fotos se tornaram públicas.
7
uma lei específica suscita dúvidas sobre qual o enquadramento legal adequado
e motiva a discussão sobre a necessidade de regulamentar a questão.
8
5. ESCASSEZ DE NORMAS ESPECÍFICAS
9
7. A RESPEITO DE E-MAILS
Em outro caso, decidiu que o conteúdo de e-mails pode ser usado como
prova para fundamentar uma ação de cobrança de dívida.
8. SEGURANÇA NA INTERNET
10
9. LIBERDADE DE EXPRESSÃO X CENSURA
Dessa forma, a vigilância deve ser constante para que todos possam, da
melhor forma possível, garantir sua liberdade de expressão sem transgredir
direito alheio e fica-se advertido que, embora não seja admitido um controle
prévio nas manifestações em qualquer âmbito, pode haver um “controle”
posterior, que permita a devida responsabilização.
11
10. MONITORAMENTO DE INFORMAÇÕES
Por ser um ramo novo, o direito digital ainda não foi integralmente
explorado pelos profissionais jurídicos e tampouco seu conhecimento é difundido
na população. Logo, há um grande espaço a ser preenchido em futuro próximo.
Por isso, precisam se preparar para ter proteção jurídica contra possíveis
casos de vazamento de informações, roubo de propriedade intelectual e outras
situações. O Marco Civil da Internet veio para estabelecer algumas regras,
embora ainda não seja o ideal. De forma geral, o Direito Digital foi criado para
adequar os fundamentos do direito à realidade da sociedade.
12
11. LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS
PESSOAIS
11.1. Consentimento
13
integridade física de uma pessoa; tutelar ações feitas por profissionais das áreas
da saúde ou sanitária; prevenir fraudes contra o titular; proteger o crédito; ou
atender a um interesse legítimo, que não fira direitos fundamentais do cidadão.
Por falar em direitos, é essencial saber que a lei traz várias garantias ao
cidadão, que pode solicitar que dados sejam deletados, revogar um
consentimento, transferir dados para outro fornecedor de serviços, entre outras
ações. E o tratamento dos dados deve ser feito levando em conta alguns
quesitos, como finalidade e necessidade, que devem ser previamente acertados
e informados ao cidadão. Por exemplo, se a finalidade de um tratamento, feito
exclusivamente de modo automatizado, for construir um perfil (pessoal,
profissional, de consumo, de crédito), o indivíduo deve ser informado que pode
intervir, pedindo revisão desse procedimento feito por máquinas.
Mas não basta a ANPD - que está em formação - e é por isso que a Lei
Geral de Proteção de Dados Pessoais também estipula os agentes de
tratamento de dados e suas funções, nas organizações: tem o controlador, que
toma as decisões sobre o tratamento; o operador, que realiza o tratamento, em
14
nome do controlador; e o encarregado, que interage com cidadãos e autoridade
nacional (e poderá ou não ser exigido, a depender do tipo ou porte da
organização e do volume de dados tratados).
15
12. MARCO CIVIL DA INTERNET
16
12.1. A Lei do Marco Civil da Internet
17
No sentido relativo ao direito da privacidade, o Marco Civil da Internet
surge da necessidade de proteger os dados pessoais indevidamente usados por
terceiros, uma vez que o simples fato de um dado ser exibido publicamente no
meio digital ou encaminhado para terceiros não garante àquele a sua utilização
ou exibição de forma não autorizada.
Outro ponto esclarecido pelo Marco Civil da Internet, nos termos do seu
art. 19, diz respeito à relação existente entre o direito à liberdade de expressão
e responsabilização subjetiva dos provedores de aplicação de internet:
18
Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão
e impedir a censura, o provedor de aplicações de internet
somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos
decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após
ordem judicial específica, não tomar as providências para,
no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do
prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado
como infringente, ressalvadas as disposições legais em
contrário.
19
não tomarem as providências necessárias para a sua
remoção, se mantendo inertes.
Isso ocorre uma vez que não cabe aos provedores de aplicação de
internet o exercício de controle prévio de informações postadas no site por
terceiros, até mesmo porque caso fosse exigido atuação nesse sentido, estaria
sendo exercida censura, em nítida ofensa ao princípio constitucional da
liberdade de expressão.
O Direito Digital por ser o âmbito do Direito responsável pelo estudo das
interações entre o Direito e a tecnologia da comunicação, principalmente no que
se refere às relações oriundas da internet, têm influência direta do Marco Civil
da Internet.
Assim como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que passou a ter
vigência em agosto de 2020, a observância das diretrizes previstas no Marco
Civil da Internet são essenciais à toda população.
Nesse contexto, ao lado de leis como Lei dos crimes informáticos e Lei de
acesso à informação, o Marco Civil da Internet se demonstra essencial à
proteção de outros direitos já consolidados no ordenamento jurídico pátrio, que
merecem igual respaldo jurídico no ambiente virtual, cenário com o qual o direito
digital se preocupa.
20
13. DIREITOS AUTORAIS
Outro conceito que ficou muito mais complexo com o mundo digital é o
de direitos autorais. Com a demora em regular a internet, o espaço digital se
tornou um “buraco negro” de produção e reprodução de conteúdo sem muitos
limites.
Não existe uma legislação específica que ajude a entender qual o limite
do direito atual especificamente no mundo digital. Existe apenas a Lei de Direitos
Autorais, aplicável a qualquer circunstância.
A única indicação de que a lei deve ser seguida da mesma forma para os
meios digitais e não digitais é:
21
14. NEGÓCIOS DIGITAIS
Direitos do consumidor
Limites da inovação
Transações financeiras online
Proteção de dados
22
16. COMPLIANCE E DIREITO DIGITAL
Por isso, uma função do compliance digital que utiliza esses conceitos do
direito digital é conhecer bem todas as legislações relacionadas.
Isso inclui entender todas essas regulações, mas também perceber onde
há a falta dela, como na IOT, por exemplo.
23
17.2. FURTO DE DADOS
24
17.4. PLÁGIO
O cenário atual está cercado por dúvidas sobre como pensar o Direito em
uma sociedade tecnológica e cada vez mais ampla. Sem contar que as leis
responsáveis por regulamentar as relações digitais ainda são escassas e
carecem de maior clareza.
25
18. CONCLUSÃO
Por ser um ramo novo, o direito digital ainda não foi integralmente
explorado pelos profissionais jurídicos e tampouco seu conhecimento é difundido
na população. Logo, há um grande espaço a ser preenchido em futuro próximo.
Apesar de englobar questões atuais e que fazem parte do dia a dia das
relações humanas, o Direito Digital ainda tem muito desenvolvimento pela frente
e propõe um cenário interessantíssimo e desafiador.
26
REFERÊNCIAS
27