Capitulo - 3 - 1 - Bal Material e Energia - 2022

Introdu
c~
ao
PROBLEMAS DE ENG. QUÍMICA:
Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Captulo 1: Introduc~ao aos Processos da Engenharia

Qumica
Marcelo Escobar
EQA { FURG
Campus Santo Antônio da Patrulha
05 de Outubro de 2022
Marcelo Escobar (EQA { FURG)

LISTA DE EXERCÍCIOS
Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 1 / 142
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Conteudo
1 Introduc~ao
2 Balanco de Massa
3 Balanco de Energia
4 Reaco~es Qumicas
5 Cons.Finais
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 2 / 142

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Estrutura do Curso 2022.2
Captulo 1: Conceitos Basicos, Balanco de Massa e Energia

Captulo 2: Equilbrio de Fases, Equilbrio Qumico
Captulo 3: Maquinas de Fluxo e Trocadores (Fenômenos de Transporte)
Captulo 4: Cinetica e Calculo de Reatores
Captulo 5: Colunas de Destilac~ao

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
There's no place like home!

There’s no place like home!
Projeto de
Processos
Fenômenos de
Balanço
Transporte
de Energia
Equipamentos
Balanço
Material Equilíbrio Cinética
Química

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Engenharia Qumica para Criancinhas

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Sistema de Processo
Processos
Industriais
Produtos
Matérias Primas Sub Produtos
Combustível
Vapor Utilidades
Quentes
Ar
Utilidades
Á
Água
Frias

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Processos Industriais
Sequência de etapas responsaveis pela transformac~ao de materias primas
em produtos de interesse industrial.
I II III
Matéria Etapa de Pré Etapa de
Produtos
Etapa de
Prima Processamento Reação Separação
reciclo Sub
produtos
Processo: Conjunto de Transformac~oes f

sicas e qu
micas !!!
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Fluxogramas de Processos
Purga
Reciclo
7 6
Carga
1 2 3 Separador
Reator Produto
Representac~ao Esquematica: Etapa de conceitualizac~ao do processo.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Restric~oes da Natureza
A natureza imp~oe certas restric~oes as transformaco~es fsicas e qumicas da
materia que precisam ser levadas em conta quando projetamos um processo
novo ou analisamos um ja existente.
Princpio da conservac~ao da massa: massa do universo se conserva* -

Princ
pio de Lavoisier
Princpio da conservac~ao da energia: energia do universo se conserva -

Primeira Lei da Termodin^
amica
Princpio do aumento da entropia: qualquer sistema ira proceder na

direc~ao de um estado energetico mais favoravel (com maior desordem) -
Segunda Lei da Termodin^
amica
* a menos de reaco~es nucleares.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Sistemas Fechados e Abertos

Durante nossa analise focaremos em diferentes tipos de sistemas:
F0
Sistema Fechado Sistema Aberto
Sistemas interagem com sua vizinhanca trocando massa e/ou energia.

Sistemas Fechados: N~ao existe troca de massa, mas energia pode ser trocada
Sistemas Abertos: Massa entra e/ou sai do sistema e a energia pode ser trocada.
Um sistema e dito isolado se n~ao interage com a vizinhanca, ou seja, n~ao troca nem
massa nem energia.
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Sistemas Fechados e Abertos

Def. Volume arbitrario no espaco
Def. quantidade xa e identi cavel de atraves do qual o uido escoa.
massa.
Superfície de Controle
SC
Volume de Controle
VC
Sistema Fechado
((massa de
d controle)
l )
Superfcie de Controle (SC):

Separado da vizinhanca pelas fronteira arbitrada do sistema
fronteiras e nenhuma massa cruza a aberto
fronteira (durante nossa analise). Volume de Controle (VC):
volume delimitado pela SC
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Sistema Fechados e Sistemas Abertos

Sistemas
F 7
B Fechados ocorrem na an
alise de processos descontnuos ou a batelada.
Sistemas
F5
F Abertos ocorrem em processos cont
8 nuos. Tambem s~ao chamados de
sistemas de uxo.
F6
Phase α Phase β F2
A B
Uα,Vα,Nα Uβ,Vβ,Nβ DC1
Etapa de Etapa de
Preparação F7
Reação Separação B
F1 R1
t=t0 t=t1 t=t2 A
F8
F5
α
Phase β
Phase
x1, x2,..., xN F3 F4
V
R2
P
Fase α
Processo Batelada Processo Contnuo

A
y1, y2,..., yN
T
Fase β Preparação
x1, x2,..., xN
Tipos de Reatores
t=t0
Given:
Marcelo Escobar (EQA { FURG)
Mole Fractions x (or y) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 12 / 142
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Regime Estacionario e Transiente
Sistemas Abertos operam sob duas condico~es:

Regime ou Estado Estacionario: as propriedades do sistema n~ao variam
com o tempo
Regime Transiente: as propriedades do sistema n~ao variam com o tempo
Sistemas Fechados s~ao transientes por natureza.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
De nic~oes Basicas: Massa, Materia, Volume

A dimens~ao de um dado sistema pode ser caracterizado pelas seguintes
grandezas:
Massa: M (kg)
Quantidade de Materia (Numero de Moles): N (mol)
Volume: V (m3 )
Sistema
M, N, V

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Relac~oes Basicas: Massa, Materia, Volume
Para uma dada substância, as grandezas M e N se relacionam pela massa

molecular ( M ): M
[kg =kmol ]
M
MM=
N
Para uma dada substância, as grandezas M e V se relacionam pela massa

espec ca ():
Depende da composic~ao molecular da substância
A massa atômica (de um mol) e encontrada na tabela perodica
Independe do estado fsico (solido, lquido ou gasoso)

Exemplo: Agua ( H O2 ) - Massa Molecular 18 g =mol ou kg = kmol

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Relac~oes Basicas: Massa, Materia, Volume
Para uma dada substância, as grandezas M e V se relacionam pela massa

espec ca ():
= [kg =m3 ]
M
Depende do estado fsico (de nido pela Temperatura e press~ao)

Para solidos e lquidos praticamente independe da press~ao
Estimativa: medic~ao experimental, tabelas, correlaco~es, equac~oes de estado
* v = 1= e chamdo de volume espec co

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Misturas
Seja uma mistura de NC componentes, podemos expressar a quantidade total

em termos da soma da quantidade individual de cada especie.
Numero de Moles total:

NC
2 f ; ; : : :g
X
N = N i [mol ] i A B
i =1
Massa Total:
NC
2 f ; ; : : :g
X
M = M i [Kg ] i A B
i =1

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Misturas: Frac~oes Massicas e Molares

Seja uma mistura de NC componentes, podemos expressar a quantidade relativa
das especies envolvidas atraves de frac~oes:
Frac~ao Molar:
NC
N i
i =1
X
y i = NC y
X i =1
N i
i =1
Frac~ao Massica:
NC
M i
i =1
X
i = NC
x x
X i =1
M i
i =1
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Misturas: Concentrac~oes Massicas e Molares
comum expressar a quantidade por unidade de volume. A concentrac~ao

E
massica de uma dada especie e de nida como:
i
i = [kg de i=m3 ]
M
Analogamente, a concentrac~ao molar de uma dada especie e de nida como:

i
[mol de i=m3 ]
N
i=
C
V

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Misturas Gasosas
Quando a mistura e formada por gases, a massa e o volume se relacionam com

a temperatura e a press~ao do sistema atraves de uma equac~ao de estado, como
por exemplo equac~ao de gas ideal
PV = NRT
Pode-se de nir a Press~ao Parcial do componente i :
P V i = Ni RT =) i = yi :P
P
Lei de Dalton:
NC
X
P = P i
i =1

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Vaz~oes (Taxas) e Fluxos

Para sistemas contnuos, uidos escoam atraves das fronteiras do sistema.
Desta forma, se torna conveniente mensurar a taxa de variac~ao da massa,
materia e volume em relac~ao ao tempo.
Volume de Controle
M, N, V
Podemos de nir duas grandezas:

Vaz~ao ou Taxa
Fluxo

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Vaz~oes e Taxas
Para sistemas de escoamento (abertos), tambem chamados de sistemas de

uxo, podemos de nir a vaz~ao ou taxa de uma propriedade com relac~ao ao
tempo. Por exemplo, a vaz~ao massica e dada por:
˙ = lim ∆M = dM
[kg =s ]
∆ t !0 ∆ t
M
dt
Para as demais propriedades:

vaz~ao molar ˙ = [ N mol =
s ]
vaz~ao molar do componente i ˙ i = [ N mol de i=s ]
vaz~ao volumetrica ˙ = [ 3 = ] V m s

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Propriedades Medias
Quando temos uma mistura de composic~ao uniforme, podemos pensar como

uma substância hipotetica que apresenta propriedades medias que dependem
de:
Propriedades Fsicas de cada especie constituinte
Composic~ao Relativa das especie
S~ao de nidas analogamente a uma substânica pura.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Massa Espec ca Media
Pela de nic~ao de massa espec ca:

T
¯ =
M
V T
ou seja, a raz~ao entre a massa total e o volume total.
Formula pratica:
1
¯ = NC
xi
X

i =1 i
onde xi e a frac~ao massica e i a massa espec ca do componente i .

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Massa Molecular Media

Pela de nic~ao de Massa Molecular Media:
¯M = M T
M
N T
Formula pratica em termos de frac~ao massica (xi ):
¯M = 1
M
NC
xi
X
i =1
M M ;i
ou em termos de fraco~es molares (yi ):

NC
X
¯M =
M i M ;i
y M
i =1

Introdu
c~
ao Fonte Smith Fig 1.7 (2005)
Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Equac~oes de Balanco: Forma Geral
F1 Unidade de F2
Processo
ACUMULADO ENTRA SAI

(dentro do sistema) = (atraves da fronteira) (atraves da fronteira)
GERADO CONSUMIDO
+(dentro do sistema) (dentro do sistema)

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Tipos de Equac~oes de Balanco
Podemos realizar balancos de propriedades conservativas (ou n~ao):

Balanco Material
Global: massa total do sistema se conserva
Por componente: massa de cada componente se conserva
Balanco de Energia a energia total se conserva

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Propriedades Conservativas
1 Massa Total [Kg ]:

dmsis =0
dt
2 Energia [J ]:
dEsis = Q̇ + Ẇ
dt
3 Momentum (Quantidade de Movimento) [N :s ]:
d (mv )sis =
X
Fi
dt i
onde Q̇ e Ẇ s~ao a taxa de calor e trabalho durante interac~oes com a vizinhanca, e i Fi e

P
soma das forcas de campo e de superfcie atuando sobre o sistema. Tambem chamada de
segunda lei de Newton.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdu
c~
ao
Corrente de Processo
Especi cac~ao da Dimens~ao (o quê e quanto):

Qual (is) substância (s)?
Em qual quantidade (base: massa, volume, molar)
M = V = MM N
Especi cac~ao do Estado Termodinâmico (em que condic~ao)

Press~ao, Temperatura
Composic~ao Relativa
Com a corrente totalmente especi cada, pode-se determinar todas as suas
propriedades fsicas e realizar balancos de massa e energia.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Massa
Conservac~ao da Massa

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Massa
Balanco de Massa Global
Conservac~ao da Massa:
M
˙e ˙s =0
M
onde
Ṁe : Vaz~ao Massica Total que entra no sistema
Ṁs : Vaz~ao Massica Total que sai do sistema
Notas:
Massa n~ao pode ser gerada ou consumida
balanco aplicado em estado estacionario

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Massa
Balanco Material Global
Formas alternativas:
Se o uido for incompressvel (o volume se conserva)
V
˙e V
˙s = 0
Se n~ao ha reaco~es qumicas (a quantidade de materia se conserva)
N
˙e N
˙s = 0

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Líquido {L,xi}
Balan
co de Massa
Sistemas Simples
Considere o seguinte processo:
F1,hF1 F2,hF2
Processo
(T1,P1) (T2,P2)
Balanco Material:
F 1 = F2
F denota vaz~ao conservada, podendo ser massica, molar ou volumetrica.

Processo
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
(T1,P1) (T2,P2)
Balan
co de Massa
Sistemas Simples
F2
(T2,P2)
F1
Processo
(T1,P1)
F3
(T3,P3)
Balanco Material:
F 1 = F2 + F3

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Massa
Balanco de Massa por Componente
Balanco Material por componente:

˙ie
M ;
˙ i s + G˙ i = 0
M ;
onde
Ṁi ;e : Vaz~ao Massica Total que entra do componente i
Ṁi ;s : Vaz~ao Massica Total que sai do componente i
Gi : Taxa de Gerac~ao do componente i
A gerac~ao ocorre dentro do VC devido a presenca de reaco~es qumicas.

1 2
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa
Processo
Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
(T1,P1) (T2,P2)
Balan
co de Massa
Sistemas Simples
F2
(T2,P2)
F1
Processo
(T1,P1)
F3
(T3,P3)
Balanco Material de : A
1
F x A1 = F2 xA2 + F3 xA3
Balanco Material de : B F2,hF2
w
1
F x B 1 = F2 xB 2 +(TF23,Px2B) 3
Marcelo Escobar F1,hF1
(EQA { FURG) Processos Industriais
CA0, CB0
05 de Outubro de 2022 36 / 142
side
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia
products
Reac~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Massa
Sistemas Multi-Dispostivos
Considere o seguinte diagrama de bloco
F2 F4
Processo II
F1 F5
Processo I
F3
Processo III
F6
Pode-se escrever o balanco de massa:

F 1 = F4 + F5 + F6
ou alternativamente:
F 3 = F5 + F6
A escolha do volume de controle e feita por conveniência!

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Massa
Modelagem Matematica de um Processo

Modelo Matematico:
Variaveis: Vaz~oes, Temperaturas, :::
Equaco~es: Balancos, De nico~es, Equaco~es Empricas, :::
Analise de Consistência:
N g = Nvariables N equations
N g = 0 condic~
ao necessaria mas n~ao su ciente para que o modelo possa ser
resolvido.
Se Ng< 0: sistema subspeci cado - equaco~es extras devem ser adicionadas
Se g > 0: sistema superespeci cado - algumas equaco~es s~ao redundantes
N
e devem ser removidas

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Massa
Modelos de Balanco Material
Considere o Balanco Material de um Processo

Numero de Variaveis:
N V = Ncorrentes N componentes
por ex, a vaz~ao massica de cada componente na corrente.

Numero de Balancos Materiais Independentes (sem reac~ao qumica):
N B = Nprocessos N componentes
por ex, balanco material por componente em torno de cada processo.

A escolha dos balancos e arbitraria e feita por conveniência.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Massa
Modi cadores de corrente
Correntes em um processo podem sofrer alteraco~es e(ou) transformaco~es

atraves de
Separadores, divisores de corrente ou splitters
Mixers ou misturadores
Bypass
Reciclo e Purga
Equipamentos e Dispositivos

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
F1,hF1 F2,hF2
Balan
co de Massa Processo
Misturadores e Divisores
(T1,P1) (T2,P2)
Divisor (Splitter) Misturador
F2
F1
F1 F3
S M
F3 F2
Em dividores de ni-se como frac~ao de split:
0 fs 1 (T ,P )
F2,hF2
2
;
F
f S= 2 2
F 1
F1,hF1
Processo
FA1
(T1,P1)
CB0 CA, CB
F3,hF3
CD0 Sistema CC, CD
Reativo
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais (T3,P05
3)
de Outubro de 2022 41 / 142
(T2,P2) FA2
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
F1,hF1
Processo
FA1 FA2 FA1
Balan
(T ,P )
co 1de1 Massa Reator Separador
Bypass, Reciclo e Purga

F3,hF3
(T3,P3) FA3
Bypass Reciclo Purga

F4 F5
F3
F1 F2 F4 F1 F2 F3
Processo Processo
Frac~ao de Bypass:
2
; 0 fs 1
F
f s=
F1
Raz~ao de Reciclo:
4
; 0R 1
F
R =
F 5
Frac~ao de Purga:
4
; 0 fp 1
F
f p=
F 4 + F5
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introdução Síntese de Redes Análise de Flexibilidade Análise de Controlabilidade Proposições Perspectivas

Balan
co de Massa
Equipamentos de Processos
Instrumentação de Processos Químicos
E i
Equipamentos
t d da Indústria
I dú t i Química
Q í i
tanques bombas reatores
Trocadores de calor colunas

F3 Fases
M
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
yA
Balan
co de Massa
T,P
Equipamentos de Reac~ao e Separac~ao xA
F2,hF2
(T2,P2) FA2
sso
FA1 FA2 FA1
Reator Separador
F3,hF3
(T3,P3) FA3
reatores, de ni-se a convers~

EmBypass F
ao como F
Reciclo
4 5
Purga
F3
A2 A1
; 0 XA 1
F F
A =F
F2 F4 F
1 F3
X 2
A1
Processo Processo
F
Em separadores de ni-se a Frac~ao de Separac~ao (ou Grau de Recuperac~ao):

F2A
fA=
F1A
F 3A
1 f A=
F 1A
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Sistemas Reativos
Transformac~oes Qumicas e suas Restric~oes

Em reatores ocorrem transformaco~es fsicas e qumicas da materia
que devem obdecer restrico~es impostas pela natureza, por exemplo:

Princpio da Conservac~ao da Massa
Princpio da Conservac~ao da Energia
Na analise de um sistema, podemos ent~ao escrever equaco~es de balanco.
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Sistemas Reativos
Reac~oes Qumicas: Coe cientes Estequiometricos
Considere a seguinte reac~ao qumica simples:
aA + bB ! cC + dD
A e B s~ao os reagentes
C e D s~ao os produtos
a ; ; e s~ao os coe cientes estequiometricos
b c d
* Os coe cientes estequiometricos estabelecem uma proporc~ao relativa.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Sistemas Reativos
Convenc~ao: Coe ciente Estequiometrico i
Para uma notac~ao mais compacta e sistematizac~ao dos balancos vamos adotar
a seguinte convenc~ao:
A = a ; B = b ; C = c ; D = d
negativo para reagentes (consumidos) e positivo para produtos (gerados).
Ao realizar os balancos consideramos que todo componente e gerado. Quando a

gerac~ao for negativa, a interpretac~ao e que o componente ta sendo consumido
na verdade.
Na presenca de inertes, i = 0 (nem gerados, nem consumidos)

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Sistemas Reativos
Reac~oes Qumicas e a Conservac~ao da Massa
Considere a seguinte reac~ao qumica:
aA + bB ! cC + dD
Para uma notac~ao mais compacta, vamos considerar a especie i e a massa

molecular componente MM i : ;
Conservac~ao da Massa
N
i M ;i = 0
X
M
i =1
Quando a reac~ao esta balanceada a conservac~ao da massa e automaticamente

satisfeita.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas LN-1Cons.Finais
Sistemas Reativos
Sistemas Reativos
Se caracterizam por sistemas nos quais ocorrem reaco~es qumicas:
NA0, NB0 NA, NB

NC0, ND0 Sistema NC, ND
Reativo
(V0) (V)
* O subscrito 0 indica a condic~ao de alimentac~ao (ou entrada), instante inicial.
M
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Sistemas Reativos
Reac~oes Qumicas: Extens~ao

A relac~ao estequiometrica e mantida a medida que a reac~ao procede:
∆N i N A N A0 N B N B0 N C N C0 N D N D0
= = = = = x = cte
i A B C D
Esta grandeza se chama extens~ao ou grau de avanco da reac~ao ( ):

N A N A0 N B N B0 C
N N C0 N D N D0
= = = =
A B C D
O grau de avanco e sempre positivo e varia da seguinte forma:
0 A0 N
[mol ]
A
considerando A o reagente limitante.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Sistemas Reativos

= = = = = x = cte
i A B C D

N A N A0 N B N B0 C
N N C0 N D N D0
= = = =
A B C D
0 A0 N
[mol ]
A

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Sistemas Reativos

= = = = = x = cte
i A B C D

N A N A0 N B N B0 C
N N C0 N D N D0
= = = =
A B C D
0 A0 N
[mol ]
A

Introdu
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ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Sistemas Reativos
Podemos ent~ao determinar o numero de moles das especies, na sada, em

func~ao do grau de avanco:
NA = NA0 + A
NB = NB 0 + B
NC = NC 0 + C
ND = ND 0 + D
De uma forma generica, para uma especie i , temos:
N i = Ni 0 + i

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c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
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Sistemas Reativos
Podemos ent~ao determinar o numero de moles das especies, na sada, em

func~ao do grau de avanco:
NA = NA0 + A
NB = NB 0 + B
NC = NC 0 + C
ND = ND 0 + D
De uma forma generica, para uma especie i , temos:
N i = Ni 0 + i

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ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
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Sistemas Reativos
O Numero de Mols Total N :

Nc
i = N0 + ∆ ;
X
N = N
i =1
onde
Nc
∆ = i
X
i =1
6 0 o numero de mols n~ao se conserva.
Note que se ∆ =
Comos as especies que participam da reac~ao s~ao geradas ou consumidas, o

numero de mols de cada especie n~ao se conserva, mas devem obedecer
equaco~es de balancos uma vez que a massa n~ao pode ser destruida.

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ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
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Sistemas Reativos
Convers~ao
Uma grandeza conveniente consite na convers~ao, de nida como a quantidade
percentual que foi convertida:
Mols de Reagiu de A N A0 N A
X A= =
Mols inicial de A N A0
Notas:
de nido apenas para reagentes
deve ser usado o regente limitante
e uma grandeza intensiva, usualmente expressa em %
A convers~ao e sempre positiva e varia da seguinte forma:
0 XA 1

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ao Balan
co de Massa Balan
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Sistemas Reativos
Convers~ao
X A= =
Notas:
0 XA 1

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Sistemas Reativos
Convers~ao
X A= =
Notas:
0 XA 1

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Sistemas Reativos
Relac~ao: Convers~ao e Extens~ao
Extens~ao:
N A N A0
=
A
Convers~ao:
N A0 N A
A=
X
N A0
Logo, temos a seguinte relac~ao:
A 0 XA =
N A
Portanto:
NA0 N A0
ou
=
A XA =
jA j A
X

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Sistemas Reativos
Extens~ao:
N A N A0
=
A
Convers~ao:
N A0 N A
A=
X
N A0
A 0 XA =
N A
Portanto:
NA0 N A0
ou
=
A XA =
jA j A
X

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ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
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Sistemas Reativos
Extens~ao:
N A N A0
=
A
Convers~ao:
N A0 N A
A=
X
N A0
A 0 XA =
N A
Portanto:
NA0 N A0
ou
=
A XA =
jA j A
X

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ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
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Sistemas Reativos
Balanco Molar com Reac~oes Qumicas
Balanco em estado estacionario:
0 = NA0 N A + GA ; N A = N A 0 + GA
Gerac~ao em termos de extens~ao da reac~ao:
N A
A = NA0 + |{z}
GA
Para os demais componentes j :
N j = Nj 0 + j
|{z}
Gj

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Sistemas Reativos
Balanco Molar com Reac~oes Qumicas
Balanco em estado estacionario:
0 = NA0 N A + GA ; N A = N A 0 + GA
Em termos de convers~ao:
N A = NA0 | N{z
A0 XA}
GA
Para os demais componentes j :
j
j = Nj 0
N
|
A {zA0
N X A
}
Gj

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Sistemas Reativos
Relac~ao com a convers~ao do limitante

Uma vez de nido o regente limitante que sera utilizado como base para relacionar as
especies qumicas:
Ni = Ni 0 + i
Substituindo a equac~ao que relaciona a extens~ao com a convers~ao:
Ni = Ni i
0
A NA XA
0
Se isolarmos na equac~ao anterior para cada especie:

NA = NA NA XA
NA B XA
0 0
NB = NB 0 0
NC = NC
NA XA
C
0 0
ND = ND
NA XA
D
0 0

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Sistemas Reativos

especies qumicas:
Ni = Ni 0 + i
Ni = Ni i
0
A NA XA
0

NA = NA NA XA
NA B XA
0 0
NB = NB 0 0
NC = NC
NA XA
C
0 0
ND = ND
NA XA
D
0 0

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co de Energia Rea
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Sistemas Reativos

especies qumicas:
Ni = Ni 0 + i
Ni = Ni i
0
A NA XA
0

NA = NA NA XA
NA B XA
0 0
NB = NB 0 0
NC = NC
NA XA
C
0 0
ND = ND
NA XA
D
0 0

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Sistemas Reativos
Exemplo 1: Balanco Molar em um Reator
Um reator e alimentado com 4 moles de A e 2.5 moles de B. 3 moles de A s~ao

convertidos de acordo com a reac~ao qumica:
2A + B ! D
(a) qual a extens~ao da reac~ao?

(b) qual a convers~ao de A?
(c) qual a composic~ao na sada do reator?

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Sistemas Reativos
Exemplo 1: Resoluc~ao
Relaco~es estequiometricas:
N A = NA0 + A = 4 2
N B = NB 0 + B = 2: 5
ND = ND 0 + D =
(a) pelo enunciado NA = 4 3 = 1 mol , logo
1=4 2 ! = 1:5 mol
(b) a convers~ao XA (usando a de nic~ao):

A0 A 3
= 0:75
N N
X A= =
N A0 4
(c) pelas relaco~es estequiometricas:
N B = 2: 5 = 1:0 mol N D= = 1:5 mol
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Sistemas Reativos
Exemplo 2
Acrilonitrila e produzida de propileno, amônia e oxigênio:
3 6
C H + NH3 + O2 ! 3 3
C H N + 3H 2 O
A carga consiste em uma mistura 10 % molar de propileno, 12 % de amônia e

78 % de ar.
A convers~ao para o reagente limitante e de 30 %. Calcule a extens~ao da reac~ao
e a composic~ao molar do produto.

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Sistemas Reativos
Para simpli car, vamos considerar a reac~ao:
A +B +C ! D + 3E
Vamos assumir uma base de calculo de N 0 = 100 mols . Neste caso:
N A0 = yA0 N0 = 0:1 100 = 10 mols
N B 0 = yB 0 N0 = 0:12 100 = 12 mols

Assumindo que o ar contem 21% de oxigênio e 79% de nitrogênio (molar):
N C 0 = yA0 N0 = 0:78 0:21 100 = 16:38 mols
N I 0 = yI 0 N0 = 0:78 0:79 100 = 61:62 mols

O reagente limitante e o A.

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Sistemas Reativos
Para XA = 0:3, temos:
= NA0 XA = 10 0:3 = 3 mols
Numero de mols de cada especie:
N A = NA0 (1 X A ) = NA0 = 7 mols
N B = NB 0 = 12 3 = 9 mols
N C = NC 0 = 16:38 3 = 13:38 mols
N D = ND 0 + = 3 mols
N E = NE 0 + 3 = 9 mols
N I = NI 0 = 61:62 mols

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Balan
co de Energia
Termodinâmica de Processos
Termodinâmica

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Balan
co de Energia
Equilbrio Termodinâmico
Por mais complexo que seja o sistema, se deixado em repouso por tempo
su ciente, sera atingido um estado de equilbrio no qual n~ao existira qualquer
tendência a mudancas em escala macroscopica. As forcas motrizes est~ao
equilibradas. Este estado e chamado de estado termodinâmico.
Sistema Após um longo Estado de

Inicial período de tempo Equilíbrio

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Balan
co de Energia
O Processo
Sistemas originalmente em equilbrio podem sofrer transformaco~es fsicas e qumicas
(processos)
Sistema Transformação Sistema

Inicial (processo) Final
Estado de Estado de
Equilíbrio 1 Equilíbrio 2
(i) Propriedades do Estado: u , h, s dependem apenas do estado, (ii) Propriedades do

Processo: q e w dependem de como a transformac~ao e realizada.

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Balan
co de Energia
Processos: Casos Particulares
Alguns Processos de Interesse:

Isotermico (temperatura constante)
Isocorico ou Isovolumetrico (volume constante)
Isobarico (press~ao constante)
Adiabatico (sem troca de calor)
Politropico (nada e constante)
Na termodinâmica idealizamos o processo como sendo reversvel (sem qualquer

dissipac~ao de energia).

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Balan
co de Energia
Propriedades para Gases Ideais
Seja a transformac~ao do estado 1 (P ; v ; T ) para o estado 2 (P

1 1 1 2 ; v ; T ). Relac~ao
2 2
geral entre as propriedades volumetricas:

Pv 1 1
=
Pv 2 2
T 1 T 2
Por exemplo, em um processo isotermico (T = T ): 1 2
Pv 1 1 =P 2 v 2
ja em um processo adiabatico:
Pv =P v ; =
Cp
1 1 2 2
Cv
* Para gas ideal: CP = CV + R .

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Balan
co de Energia
Processo Politropico
Para um processo politropico:
1 k
Pv k = cte ; Tv k 1
= cte ; TP k = cte
kk1
P v T
k 1
2 2 2
= =
P
1 v 1 T1
Processo k
Isotermico 1
Isobarico 0
Isocorico 1
C
Adiabatico = Cvp
Arbitrario 1<k <

Introdu
c~
ao Fonte Smith Fig 1.7 (2005)
Balan
co de Massa Balan
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Balan
co de Energia
Equac~ao Geral de Balanco
F1 Unidade de F2
Processo
ACUMULADO ENTRA SAI

(dentro do VC) = (atraves da fronteira SC) (atraves da fronteira SC)
GERADO
+(dentro do VC)

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ao Balan
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Balan
co de Energia
Primeira Lei da Termodinâmica: Sistema Fechado
A Primeira Lei da Termodinâmica para um sistema fechado:
dE = Q + W [J ]
ou, na forma de taxa
[J =s = W ]
dE
= Q˙ + W
˙
dt
onde
E : energia total do sistema
Q : calor
W : trabalho
Q̇ : taxa de calor
Ẇ : taxa de trabalho

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Balan
co de Energia
Primeira Lei da Termodinâmica: Sistema Aberto
A Primeira Lei da Termodinâmica para um sistema aberto:
[J =s = W ]
dE
= FTe eTe FTs eTs + Q˙ + W
˙
dt
onde
FTe : vaz~ao total que entra no sistema
FTs : vaz~ao total que sai do sistema
eTe : energia intensiva total que entra no sistema por materia
eTs : energia intensiva total que sai do sistema por materia

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ao Balan
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Balan
co de Energia
Sistemas com varias especies
Para um processo com N especies entrando e saindo do sistema:

N n
[J =s = W ]
dE
X X
= F ie ie
e is eis + Q˙ + W
F
˙
i =1 i =1
dt
onde
Fie : vaz~ao da especie i que entra no sistema
Fis : vaz~ao da especie i que sai do sistema
eie : energia intensiva total que entra no sistema por materia da especie i
eis : energia intensiva total que sai do sistema por materia da especie i

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ao Balan
co de Massa Balan
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micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Balanco de Energia: Base Massica ou Molar
Equac~ao da Conservac~ao da Energia: Forma Massica
[J =s = W ]
dE
˙ e ee
=M ˙ s s + Q˙ + W
M e
˙
dt
Equac~ao da Conservac~ao da Energia: Forma Molar
[J =s = W ]
dE
= N˙ e ee ˙ s s + Q˙ + W
N e
˙
dt
* A energia intensiva e a energia do sistema por unidade de massa ou quantidade de materia.

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ao Balan
co de Massa Balan
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micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Formas de Energia: Extensiva e Intensiva (Massica)
Energia extensiva:
|{z} U + |{z}
E = |{z} EP
EK + |{z} ; [J ]
total interna cinetica potencial
onde:
U = U (T ; P ); EK = Mv 2
=2; EP = Mgz
Energia intensiva (por unidade de massa do sistema):
e = |{z}
|{z} u + |{z}
eK + |{z}
eP ; [J =Kg ]
que se relacionam com suas respectivas propriedades por

U = Mu ; EK = MeK ; EK = MeP

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ao Balan
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co de Energia Rea
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micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Formas de Energia: Extensiva e Intensiva (Molar)
Energia extensiva:
|{z} U + |{z}
E = |{z} EP
EK + |{z} ; [J ]
onde:
U = U (T ; P ); EK = N :PM :v 2
=2; EP = N :PM :gz
Energia intensiva (por unidade de massa do sistema):
e = |{z}
|{z} u + |{z}
eK + |{z}
eP ; [J =mol ]
que se relacionam com suas respectivas propriedades por

U = Nu ; EK = NeK ; EK = NeP

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Balan
co de Energia
Calor e Trabalho
Calor e trabalho, n~ao est~ao contidos em um sistema, s~ao modalidades de energia em

transito.
Calor: energia transferida de uma temperatura mais alta para uma mais baixa.
Trabalho: energia transferida quando uma forca atua sobre o sistema. Se divide em:
Ẇ = Ẇeixo + Ẇ uxo
O Trabalho de uxo (sistemas abertos):

Ẇ uxo = Pin V̇in Pout V̇out ; [J =s ]
ocorre uma compress~ao nas entradas e uma expans~ao na sada.

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co de Massa Balan
co de Energia Rea
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Balan
co de Energia
Balanco de Energia
Considere o balanco para entradas e sadas de nidas:
dE = Ṁe (u + v 2
=2 + gz )e Ṁs (u + v =2 + gz )s + Q̇ + Ẇ
2
dt
De nindo:
Ẇ = Ẇeixo + Ẇ uxo ;
O termo do trabalho de uxo pode ser escrito como:
Ẇ uxo = Pe V̇e e Ps V̇s s = Ṁe Pe =e Ṁs Ps =s

e s
Arrumando a equac~ao temos:

dE = Ṁe (u + P = + v 2
=2 + gz )e Ṁs (u + P = + v =2 + gz )s + Q̇ + ẆS
2
dt
O termo u + P = e de nido como entalpia h.

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ao Balan
co de Massa Balan
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c~
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micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Balanco de Energia: Forma Usual
Reconhecendo o termo da entalpia, temos:

dE = Ṁe (h + v 2
=2 + gz )e Ṁs (h + v =2 + gz )s + Q̇ + ẆS
2
dt
Negligenciando variaco~es de energia cinetica e potencial obtemos:
Balanco de Energia - Forma Usal para Sistemas Contnuos
dU = Ṁe he Ṁs hs + Q̇ + ẆS
dt
Balanco de Energia - Estado Estacionario
0 = Ṁe he Ṁs hs + Q̇ + ẆS

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ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
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Líquido {L,xi}
Balan
co de Energia
Exempli cando o Balanco de Energia

Processo I: do estado 1 ( 1 ; T P1) para o estado 2 (T2 ; P2 )
F1,hF1 F2,hF2
Processo
(T1,P1) (T2,P2)
Balanco de Energia:
1
F h F 1 + Q˙ + W
˙ = F2 hF 2 F1 ∆h = F1 (hF 2 hF 1 ) = Q˙ + W
˙
Variac~ao de Energia Interna e Entalpia:
∆u = u2 (T2 ; P2 ) u 1 (T1 ; P 1) ; ∆h = h2 (T2 ; P2 ) h 1 (T1 ; 1)

P

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Balan
co de Energia
Exempli cando o Balanco de Energia

Processo II:
w
(T2,P2)
F1,hF1
Processo
(T1,P1)
q F3,hF3
(T3,P3)
Balanco de Energia:
F1 hF 1 + Q̇ + Ẇ = F2 hF 2 + F3 hF 3
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Balan
co de Energia
Equac~oes de Estado
Propriedades de estado, como Energia Interna (U ), Entalpia (H = U + PV ) que

surgem nos balancos podem ser calculados se conhecidas as propriedades
intensivas do sistema usando equaco~es de estado
U = U (T ; P )
H = H (T ; P )
Mas o que s~ao equaco~es de estado?

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Balan
co de Energia
Equac~oes de Estado
Consiste em uma relac~ao matematica na forma:
f (P ; v ; T ) = 0
Gas Ideal:
Pv = RT
Gas Real - Fator de Compressibilidade:
Z Pv
RT
Equaco~es Cubicas de Estado:

simplicidade de precis~ao
frequentemente utilizadas para o projeto de processos assitido pelo
computador (em simuladores)

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Balan
co de Energia
Equac~oes Cubicas de Estado - CEoS

Forma Geral (explcitas na Press~ao):
P = VRT b a (T )
(V + b) (V + b)
(Tr ; ! ) R Tc b = Ω RT
2 2
c
a (T ) = Ψ Pc P c
EOS (Tr ) Ω Ψ
vdW 1 0 0 1/8 27/64
RK Tr 1 =2
1 0 0.08664 0.42748
SRK T ! )?
SRK ( r ; 1p 0p 0.08664 0.42748
PR (Tr ; ! )
??
PR 1+ 2 1 2 0.07780 0.45724
SRK (Tr ; ! ) = 1 + (0:48 + 1:574! 0:176! ) 1 Tr =
2
h i
? 2 1 2
PR (Tr ; ! ) = 1 + (0:37464 + 1:54226! 0:26992! ) 1 Tr =

2
h i
?? 2 1 2

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Balan
co de Energia
Equac~oes Cubicas de Estado - CEoS

Forma Cubica:
Z
3
+ 2 Z 2 + 1 Z + 0 = 0
onde
2 = (1 + B uB ); 1 = ( A + wB 2 uB uB
2
); 0 = (AB + wB 2 + wB 3 )
aP bP
A = 2T 2 B =
R RT
EOS u w
vdW 0 0
RK 1 0
SRK 1 0
PR 2 -1

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Balan
co de Energia
Termodinâmica: Relac~oes Fundamentais

Primeira Lei da Termodinâmica para processo reversvel (sistema fechado):
du = dq rev + dw rev
Primeira Lei da Termodinâmica para processo reversvel (sistema aberto):
dh = dq rev + dw rev
Segunda Lei da Termodinâmica:
dq rev = Tds
Trabalho Reversvel (sistema fechado):

dw rev = Pdv
Trabalho Reversvel (sistema aberto):
dw rev = vdP

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Balan
co de Energia
Energia Interna e Entalpia
Relaco~es Fundamentais da Termodinâmica:

Energia Interna:
du = Tds Pdv
Entalpia: ( = + h u Pv )
dh = Tds + vdP
* Relaco~es obtidas para um processo reversvel, mas podem ser aplicados a qualquer processo
ja que que func~oes de estado como u e h independem do caminho da transformac~ao,
dependendo apenas do estado inicial e nal.

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co de Energia Rea
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micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Por conveniência, podemos estimar qualquer propriedade termodinâmica em

func~ao de propriedades volumetricas (P ; T e v ) que s~ao facilmente mensuraveis.
Energia Interna:
@ @

u u
= +
@ @
du dT dv
T v v T
Entalpia:
@ @

h h
= +
@ @
dh dT dP
T P P T

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co de Energia Rea
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Balan
co de Energia
Calor Espec co
Calor Espec co a volume constante:
@@

u
C v
T v
Calor Espec co a press~ao constante:
@
p

h
@
C
T p
Relac~ao termodinâmica entre CP e Cv :
@ @

P v
p = Cv + T
C
@T
v @
P
T

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ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Atraves de relaco~es termodinâmicas, pode-se chegar a:
Energia Interna:
@

P
= Cv dT +
du T
@
T
v
P dv
Entalpia:
@

v
= CP dT +
dh v T
@ T
P
dP
Para estimar o termo entre colchetes pode-se usar uma equac~ao de estado.

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Energia Interna e Entalpia (Fluidos Incompressveis)
Solidos ( v C Cp ): Z T2
∆u C v dT
T1
Z T2
∆h C p dT
T1
Lquidos ( v C C p ): Z T2
∆u C v dT
T1
Z T2
∆h C p dT + v ∆P
T1

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Calor Espec co: Dependência da Temperatura
O calor espec co de uma substância tem uma dependência com a temperatura

usualmente expressa na forma (emprica):
2 2
C P = A + BT + CT + DT
os parâmetros A, B , : : : s~ao disponveis na literatura para diversas

substâncias
O CP pode ser mensurado em calormetros em diferentes temperaturas
Um ajuste emprico pode ser realizado

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Energia Interna e Entalpia (Fluidos Compressveis)

Gases Ideais ( p = v + ):
C C R
Z T2
gi
∆u = C
v dT
T1
Z T2
gi
∆h = C
p dT
T1
Gases Reais: Z T2 Z (T2 ;v2 )
gi @u
∆u = C
v dT + @ dv
T1 (T1 ;v1 ) v
T
Z T2 Z (T2 ;P2 )
@h

gi
∆h = C
p dT + @ dP
T1 (T1 ;P1 ) P
T

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Calculo de Entalpia
Para calcular a variac~ao de entalpia de um processo:

Z T2
dh = Cp dT ; ∆h = p dT
C
T1
Se o Cp for constante:
∆h = Cp (T2 T1) ; ∆h = Cp ∆T
C p e o calor espec co da subst^

ancia e tem unidade de J =
mol K : .

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Calculo de Entalpia: Rigoroso

De forma mais rigorosa CP e uma func~ao da temperatura, por exemplo:
2
P=
C + T + T
Neste caso:
Z T2
2 2 3 3

∆h = Cp dT = (T2 T 1) + T
2 1
T + T
2 T
1
T1 2 3
Podemos de nir ent~ao um valor medio:
Z T2
CP dT
¯
CP =
T1
T 2 T 1
de forma que
∆h = c¯p ∆T
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Calculo de Entalpia de uma corrente de processo
Quando temos mais de duas correntes de processo envolvidas no balanco de

energia se torna conveniente usar um estado de referência comum (T0 ; P0 ):
∆h1 = h1 (T1 ; P1 ) h 0 (T0 ; P 0)
∆h2 = h2 (T2 ; P2 ) h 0 (T0 ; P 0)
Consequentemente:
h 1 = h0 + ∆h1 ; h 2 = h0 + ∆h2
o mesmo estado de referência deve ser usado em todas as correntes !!

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Escolha do Estado de Referência
Essa escolha e arbitraria, mas deve ser a mesma para todas as correntes
envolvidas no balanco
O valor da entalpia no estado de referência h0 pode ser arbitrado em
qualquer valor (zero por conveniência), uma vez que este valor se cancela,
exceto quando ocorre reaco~es qumicas
Usualmente se escolhe o estado padr~ao de formac~ao a 298 K e 1 atm. A
Entalpia padr~ao de formac~ao e tabelada para diversas substâncias
Importante: quando ocorre transformaco~es qumicas, a Entalpia padr~ao de
formac~ao deve ser usada como referência

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Calculo de Entalpia (por corrente)
Entalpia (corrente lquida):

Z T
`
h (T ) = h0` + C
`
P dT
T0
Entalpia (corrente gasosa):
Z T
v v v
h (T ) = h
0 + C
P dT
T0
Referência homogênea, ou seja, referência no mesmo estado fsico da corrente

Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
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Balan
co de Energia
Calculo de Entalpia (por corrente)

Z T
h
`
(T ) = h0v + C
v
P dT ∆hvap (T )
T0
Z T
v ` `
h (T ) = h +
0 C
P dT + ∆hvap (T )
T0
Entalpia de Vaporizac~ao:
∆hvap (T )
Referência heterogênea, referência em estado fsico diferente da corrente de processo.

Introdu
c~
ao Balan
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Líquido {L,xi}
Balan
co de Energia
Balanco de Energia para Sistemas Homogêneos

Processo I: do estado ( 1 ; T P 1) para (T2 ; P2 )
F1,hF1 F2,hF2
Processo
(T1,P1) (T2,P2)
Balanco de Energia:
1
F h F 1 + Q = F2 hF 2 ! Q =F = hF 2 hF 1 = ∆h
Entalpia (unica fase):

Z T2 Z T2
∆h ` = P
C
`
dT ∆h v = C
v
P dT
T1 T1

Introdu
c~
ao Balan
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micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Balanco de Energia para Sistemas Heterogêneos

Usando referência no estado lquido (inerente ao equilbrio):
Z T
` ` `
h = h0 + C
P dT
T0
Z T
v = h` + `
h
0 C
P dT + ∆hvap (T )
T0
Usando referência no estado vapor:
Z T
h
`
= h0v + C
v
P dT ∆hvap (T )
T0
Z T
v = hv + v
h
0 C
P dT
T0
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Balan
co de Energia
Estimativa da Entalpia de Vaporizac~ao

Relac~ao termodinâmica exata:
dP
sat 1 ∆hvap
=
dT T ∆vvap
Para Gas Ideal (Equac~ao de Clausius-Clapeyron):

d ln P
sat ∆hvap
=
d (1=T ) R
Utilizando a Equac~ao de Antoinne para P sat , temos:

∆hvap BT
2
=
R (T + C )2
* Dados de press~ao de vapor s~ao facilmente mensuraveis e amplamente disponveis para uma
vasta gama de substâncias.
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Entalpia de Vaporizac~ao a T dada a T

Balan
co de Energia
Usando dados de calores espec cos:

Z Tb Z T
∆hvap (T ) = `
+ ∆hvap (Tb ) + v
C
P dT C
P dT
T Tb
Correlaco~es, e.g. Watson:
0:38
∆hvap (T ) 1 r

;
T T
= T r =
∆hvap (Tb ) 1 Tb
r T C
* Usalmente encontra-se tabelado a ∆hvap na temperatura normal de ebulic~ao (1 atm); Tr e a

temperatura reduzida e TC e a temperatura crtica da substância.
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Balan
co de Energia
Corrente de Processo Bifasica
Entalpia da Corrente a (T ; P ):
( ) = h` + (hv
h T h
`
)
Utilizando referência no estado lquido :

Z T
` ` `
h = h0 + C
P dT
T0
Z T
v = h` + `
h
0 C
P dT + ∆hvap (T )
T0
*(i) e a frac~ao de vapor;(ii) composic~ao das fases obtidas por ash a (T ; P ).
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Balan
co de Energia
Corrente de Processo Bifasica
Entalpia da Corrente a (T ; P ):
( ) = h` + (hv
h T h
l)
Utilizando referência no estado vapor:

Z T
h
`
= h0v + C
v
P dT ∆hvap (T )
T0
Z T
v = hv + v
h
0 C
P dT
T0
*(i) e a frac~ao de vapor;(ii) composic~ao das fases obtidas por ash a (T ; P ).
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Balan
co de Energia
Entalpia de uma Mistura
A entalpia total da corrente e dada por:

N N
Ni Hi ;
X X
H = ¯ h = i ¯i
x H
i =1 i =1
¯ i e a entalpia parcial molar da subst^
onde H ancia i .
Se consideramos a mistura ideal, podemos usar entalpia molar
N N
i i;
X X
H = N h h = i i
x h
i =1 i =1
basta tratar cada contribuic~ao separadamente e somar todas elas.
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Balan
co de Energia
Exempli cando: Entalpia de uma Mistura
Suponha uma corrente de processo que consiste em uma mistura dos

componentes A e B a uma dada T e P :
H = NA hA + NB hB [J ]
para estimar hA e hB usamos o que foi apresentado.
Podemos de nir uma entalpia intensiva da corrente de mistura h:
N A hA + NB hB = Nh h = xA hA + xB hB [J =mol ]
onde xA e xB s~ao as fraco~es molares de A e B na mistura respectivamente.
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Balan
co de Energia
Entlapia de uma Corrente de Processo Multicomponente

NC
X
` `
h = i i
x h
i =1
NC
v = v
X
h i i
y h
i =1
hiv : entalpia para o componente i na fase `

hi` : entalpia para o componente i na fase v
xi : frac~ao molar do componente i na fase `
yi : frac~ao molar do componente i na fase v
* Se a corrente for multicomponente e bifasica, basta ponderar pela frac~ao de vapor.
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Balan
co de Energia
Calor Espec co Medio

Calor Espec co Medio (corrente lquida):
NC
X NC
X
h
`
= i i
x h
` ¯P` =
C i P ;i
x C
`
i =1 i =1
Calor Espec co Medio (corrente vapor):
NC NC
v = v ¯Pv = v
X X
h i i
x h C i P ;i
y C
i =1 i =1
Similarmente podemos de nir o Calor de Vaporizac~ao Medio:
NC
X
¯vap =
h i vap;i
x h
i =1
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Balan
co de Energia
Balanco de Energia
Processo II:
w
(T2,P2)
F1,hF1
Processo
(T1,P1)
q F3,hF3
(T3,P3)
Balan
co de Energia:
F1 hF 1 + Q̇ + Ẇ = F2 hF 2 + F3 hF 3
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Balan
co de Energia
Balanco de Energia para o Processo II (e.g. Flash)
Estado de Referência - Lquido Estado de Referência - Vapor
Correntes Lquidas: Correntes Lquidas:

Z T Z T
`
= h0` + `
`
= h0v + v
P dT ∆hvap (T )
P dT
h C
h C
T0 T0
Correntes Gasosas: Correntes Gasosas:

Z T Z T
v = h` + v = hv + v
h
0 C
`
P dT + ∆hvap (T )
h
0 P dT
C
T0 T0
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Balan
co de Energia
Entalpia para Gases Reais

Entalpia de uma corrente:
(
h T ; P ) = hgi (T ) + hR (T ; P )
h
R e o que se chama de entalpia residual.
Variac~ao de Entalpia estado 1 a T 1 ; P 1 ao estado 2 a T 2 ; 2:

P
∆h = ∆hgi + h2R ; R ;

T 2 P 2 h
1 1
T P1
onde Z T2
∆hgi = gi
C
P dT
T1
* A entalpia residual pode ser estimada a partir de equac~oes de estados, usualmente cubicas.
Formulas explicitas s~ao disponveis na literatura.
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micas Cons.Finais
Balan
co de Energia
Entalpia: Fluidos Reais e Modelos Termodinâmicos
A entalpia residual pode ser estimada a partir de equac~oes de estados,

usualmente cubicas. Formulas explicitas s~ao disponveis na literatura.
No caso de misturas hR (T ; P ; yi ), regras de misturas s~ao utilizadas para o
calculo das propriedades.
No caso de misturas lquidas, analogamente se de ne entalpia em excesso:
h(T ; P ) = h`;id (T ; P ) + hE (T ; xi )
que e estimada a partir de modelos para fase lquida oriunda de dados
experimentais.
A escolha de modelos termodinâmicos e essencial para uma representac~ao
dedigna do processo em estudo.
O modelo deve ser validado com dados experimentais, a menos, evidentemente
que ele tenha sido gerado por estes.
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Rea
c~
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Termodinâmica das Reac~oes Qumicas

Seja a reac~ao
aA + bB ! cC
A termodinâmica fornece dois importantes subsdios necessarios ao projeto de

reatores:
O calor liberado ou absorvido durante a reac~ao (∆Hr )
∆Hr = c ∆HC a ∆HA b ∆HB
O rendimento maximo que podemos obter (no equilbrio) a partir da

energia livre padr~ao
∆Gr = c ∆GC a ∆GA b ∆GB = RT ln K
Com K , pode-se estimar o rendimento maximo da reac~ao.

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Rea
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Reac~oes Qumicas e o Calor
As reaco~es qumicas s~ao, invariavelmente, acompanhadas de liberac~ao ou

absorc~ao de calor.
A +B ! ; C ∆H r
Classi cac~ao de acordo com os efeitos termicos envolvidos:

Endotermicas: quando absorvem calor (∆ r positivo) H
Exotermicas: quando liberam calor (∆ r negativo) H
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Rea
c~
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Reac~oes Qumicas e o Calor
Seja a reac~ao:
aA + bB ! ; cC ∆H r
Podemos calcular a variac~ao de entalpia da reac~ao a partir da entalpia padr~ao

de formac~ao (a T = 25 C e P = 1 atm):
∆Hr = c ∆HC a ∆HA b ∆HB

De forma generica temos:
Nc
∆Hr = i ∆ i
X
H
i =1
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Rea
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Calculo de Entalpia para Reac~oes Qumicas

Seja a reac~ao:
aA + bB ! ; cC ∆H r
Para calcular a variac~ao de entalpia da reac~ao em uma temperatura qualquer:
∆Hr (T ) = ∆Hr + cCP ;C (T T

) aC P ;A (T T
) bC P ;B (T T
)
De nindo:
∆CP = cCP ;C aC P ;A bC P ;B
Temos:
∆Hr (T ) = ∆Hr + ∆CP (T T
)
Introdu
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Rea
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De posse de dados tabelados calculamos:
Nc
∆Hr = i i ; [J =mol ]
X
H
i =1
Com o cp de cada composto:
Nc
i p i; [J =mol :K ]
X
∆cp = c ;
i =1
Calcula-se ent~ao a Entalpia Molar da reac~ao*:
∆Hr (T ) = ∆Hr + ∆CP (T T

); [J =mol ]
* Valida quando cp for constante ou se usa valor medio.

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Rea
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Se o cp for dado na forma

2
p=
c + T + T
Entalpia Molar da reac~ao, ca:
∆Hr (T ) = ∆Hr + ∆ (T ) + ∆ (T )2 + (T )3
2
∆ 3
T T T
2 3
onde
Nc Nc Nc
i i ; i i ; i
X X X
∆ = ∆ = ∆ = i
i =1 i =1 i =1
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Rea
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Exemplo 3: Entalpia de Reac~ao
Considere a reac~ao de convers~ao do etano em etileno:
2 6
C H ! 2 4
C H + H2
em um reator a 1000 K e 10 atm. Dados:
Especie ∆H (cal =mol ) c p (cal =mol :K )

2 6
C H 20236 22:3
2 4
C H 12500 32:8
H 2 0 10:9
onde ∆H e a entalpia padr~ao de formac~ao a 298 K e 1 atm. Estime a entalpia

molar da reac~ao nas condico~es de operac~ao do reator.
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Rea
c~
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Inicialmente calculamos a entalpia da reac~ao padr~ao:
∆H = 1 0 + 1 12500 1 ( 20236) = 32736 cal =mol
Com os cp :
∆cp = 1 10:9 + 1 32:8 1 22:3 = 21:4 cal =mol :K
A entalpia de reac~ao e ent~ao:
∆H = ∆H + ∆cp (T T
) = 32736 + 21:4(1000 298) = 47759 cal =mol
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Rea
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Inicialmente calculamos a entalpia da reac~ao padr~ao:
∆H = 1 0 + 1 12500 1 ( 20236) = 32736 cal =mol
Com os cp :
∆cp = 1 10:9 + 1 32:8 1 22:3 = 21:4 cal =mol :K
A entalpia de reac~ao e ent~ao:
∆H = ∆H + ∆cp (T T
) = 32736 + 21:4(1000 298) = 47759 cal =mol
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Rea
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Exemplo 3A
Se os dados de cp fossem conforme tabela abaixo
Especie ∆H (cal =mol ) c p (cal =mol :K )

2 6
C H 20236 2:3 + 0:02T
2 4
C H 12500 2:8 + 0:03T
H 2 0 6:9 + 0:004T
Determine o calor de reac~ao
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Rea
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Propriedades Termodinâmicas
Fontes de propriedades termodinâmicas:

Perry's Handbook of Chemical Engineering
Properties of Gases and Liquids
The Dortmund Data Bank
DECHEMA Chemistry Data Series (CDS)
KDB (Korea Thermophysical Properties Data Bank)
Artigos: Fluid-Phase Equilibria
*http://www.cheric.org/research/kdb/
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Rea
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micas
Balanco de Energia
Considere a reac~ao:
A ! B ∆H R
Balanco de Energia:
0 = FA0 hA0 + FB hB 0 F A hA B hB + Q˙
F
Cuidado: Deve-se usar o estado de referência, o estado padr~ao de formac~ao, ou qualquer

outro estado que se conheca a entalpia de cada substância.
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Rea
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micas
Balanco de Energia
Pela de nic~ao de extens~ao, tem-se:
F A = FA0 + A
e
F B = FB 0 + B
Substituindo no BE e arrumando resulta em:
0 = FA0 (hA0 A ) + FB 0 (hB 0

h h B) (A hA + B hB ) + Q˙
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Rea
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Balanco de Energia
O termo ∆hR = A hA + B hB e a entalpia da reac~ao
0 = FA0 (hA0 A ) + FB 0 (hB 0

h B)
h ∆hR + Q˙
O termo abaixo e o calor gerado devido a reac~ao qumica:
Q
˙g = ∆hR
Note que se a reac~ao e exotermica, o calor gerado e positivo e a tendência do

meio e aumentar a temperatura a menos que esse calor seja removido.
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Rea
c~
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micas
Balanco de Energia
Expressando a entalpia em termos de temperatura:
0 = (FA0 CPA + FB 0 CPB )(T0 T ) ∆hR + Q˙
Ainda:
0 = F (yA0 CPA + yB 0 CPB )(T0 T ) ∆hR + Q˙
| {z }
Cp medio
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Exemplos
Processo de Brinquedo
Considere o seguinte processo com XA = 0:7 F1,hF1
Trocador de Reator
(T1,P1)
Calor
Operação
Carga Isotérmica
M a 330 K
T=300 K T=330 K
Vapor
Fluido
refrigerante Produtos
T=330 K
F1,hF1
(T1,P1)
A reac~ao consiste na isomerizac~ao do n-butano (A) em iso-butano (B ):
A ! B
M a 330 K
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T=300 K T=330 K
Vapor
Exemplos
Exemplo 4: O Processo Produtos

de Brinquedo
Fluido
refrigerante
F2,hF2
(T2,P2)
T=330 K
F1,hF1
Processo
(T1,P1)
F3,hF3
Diagrama de Blocos para realizac~ao dos Balancos:
(T3,P3)
Q2
F1,h1 Processo F2,h2 Processo F3,h3

Trocador Reator
(T1,P1) (T2,P2) (T3,P3)
Q1
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Exemplos
Exemplo 4: Aquecimento de n-Butano

Considere o aquecimento de n-Butano lquido de 300 K a 330 K para alimentar
163 kmol =h em um reator. Calcule a taxa de calor necessaria do trocador que
deve ser utilizado (CP = 141 J =mol :K ).
Balanco Material:
0 = F0 F ; F = F0
Balanco de Energia:
0 = F0 H0 FH + Q˙ ; Q
˙ = F0 (H H 0) = F0 CP (T T 0)
portanto
˙ = 163000 141 (330 1h

Q 300) = 191:5 kW
3600 s
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos

Balanco Material:
0 = F0 F ; F = F0
Balanco de Energia:
0 = F0 H0 FH + Q˙ ; Q
˙ = F0 (H H 0) = F0 CP (T T 0)
portanto
˙ = 163000 141 (330 1h

Q 300) = 191:5 kW
3600 s
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos

Balanco Material:
0 = F0 F ; F = F0
Balanco de Energia:
0 = F0 H0 FH + Q˙ ; Q
˙ = F0 (H H 0) = F0 CP (T T 0)
portanto
˙ = 163000 141 (330 1h

Q 300) = 191:5 kW
3600 s
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos
Exemplo 4: Aquecimento de mistura (A )
Considere o mesmo exemplo anterior so que existe 10% molar de inertes
(iso-pentano), CPi = 161 J =mol :K .
Neste caso, somamos as contribuic~oes individuais:
˙ = 163000 (0:9 141 + 0:1 161) (330 1h

Q 300) = 194:2 kW
3600 s
Podemos de nir o CP da mistura:
C P = xb CPb + xi Pi = 0:9 141 + 0:1 161 = 143 J =mol :K

C
onde xb e xi s~ao as fraco~es molares de n-butano e iso-pentano respectivamente.
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos
Exemplo 4: Aquecimento de mistura (A )
Considere o mesmo exemplo anterior so que existe 10% molar de inertes
(iso-pentano), CPi = 161 J =mol :K .
Neste caso, somamos as contribuic~oes individuais:
˙ = 163000 (0:9 141 + 0:1 161) (330 1h

Q 300) = 194:2 kW
3600 s
Podemos de nir o CP da mistura:
C P = xb CPb + xi Pi = 0:9 141 + 0:1 161 = 143 J =mol :K

C
onde xb e xi s~ao as fraco~es molares de n-butano e iso-pentano respectivamente.
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos
Exemplo 4: Consumo de Utilidade (Vapor)
Para o aquecimento do n-Butano podemos utilizar um uido de aquecimento

como por exemplo vapor que e gerado em caldeiras. O vapor pode ser de alta,
media ou baixa press~ao. Quanto mais alta for a press~ao, maior sera a
temperatura para tarefas mais arduas. Suponha que vamos utilizar um vapor de
baixa press~ao a 120 C (∆h v = 2706 kJ =kg ). Dado retirado das tabelas de
`
vapor saturado.
Q
˙ = 192:4 kW = M
˙ vapor ∆h`v ; ˙ vapor = 255:9645 kg =h
M
Para obedecer a segunda lei da termodinâmica, deve-se garantir que a temperatura

do uido quente (vapor) seja maior do a que do uido que se deseja aquecer (carga do
reator).
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos
Exemplo 4: Balanco no Reator (Uia)

Se a convers~ao do n-Butano (A) for de 70% em iso-butano (B ), qual taxa de
calor deve removida do reator sabendo que a reac~ao e exotermica e realizada a
T = T0 = 300 K ?
Balanco Material:
A = FA0 (1
F X A ); FB = FA0 XA ; F I = FI 0 ; (inerte)
Com FA0 = 163 0:9 = 146:7 kmol =h e XA = 0:7
A = 44 kmol =h
F F B = 102:69 kmol =h; F I = 16:3 kmol =h
Entalpia padr~ao de formac~ao a T

= 298 K e 1 atm:
125790J =mol 132690 J =mol
H
A= H
B=
Para o iso-butano: C PB = 161 J =mol :K
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
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micas Cons.Finais
Exemplos
Exemplo 4: Balanco no Reator (Uia)

Balanco de Energia no reator:
Q
˙ = (FA hA + FB hB + FI hI ) (FA0 hA0 + FI 0 hI 0 )
Como o processo e isotermico e todo inerte que entra, sai do sistema, temos
˙ = (FA hA + FB hB )
Q A0 hA0
F
Calculo das Entalpias:

h

A = hA + CPA (T T
)
h

B = hB + CPB (T T
)
h

A0 = hA + CPA (T0 T
)
A taxa de calor e ent~ao Q˙ R = 196:82 kW !
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
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oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos
Exemplo 4: Consumo de Utilidade Fria
Para resfriamento um padr~ao e utilizar agua de resfriamento disponvel a

temperatura ambiente Tae = 25 C . Nesse caso, o calor e sensvel e a
temperatura da agua aumenta. Por limitaco~es operacionais da torre de
resfriamento Tas = 40 C .
˙ =M
Q
˙ a CPa (Tas ea )
T
O CPa = 1 cal =g :K = 4:186 kJ =Kg :K . Portanto:

˙ a = 3:1346 kg =s
M
Precisa calcular a area de troca termica.
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos
Exemplo 5: Balanco de Energia em Flash

Um mistura lquida de Benzeno e tolueno de vaz~ao 30 mol =s a 66 C de
composic~ao molar (zi ) 78% molar em benzeno e parcialmente vaporizada em
um vaso de ash a 88 C . A frac~ao de vapor e = 0:5 e a frac~ao molar de
tolueno na fase vapor e de 85%.
Vapor {V,yi,hV} Vapor {V,yi,hV}
P,T Carga {F,zi,hF} P,T
PF,TF
C
Líquido {L,xi,hL} Líquido {L,xi,hL}
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos
Pelo balanco material por componente, temos:
z i= yi + (1 )xi
Fraco~es Molares das correntes

Corr Carga Liq Vapor
Comp. z i x i yi
Benzeno 0.78 0.71 0.85
Tolueno 0.22 0.29 0.15
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos
Propriedades Fsicas dos Componentes:

Comp. Cpl Cpv MM ∆Hvap
- (J =mol :K ) (J =mol :K ) (Kg =kmol ) (J =mol :K )
Benzeno 137 98 80 30828
Tolueno 168 124 80 35095
Balanco Material:
l = (1
F )F ; = 15 mol =s ; Fv = F = 15 mol =s
Balanco de Energia:
1 1
F h + Q˙ = Fl hl + Fv hv
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Exemplos

Entalpia da carga (ref.):
h1 = 0 J =mol :K
Entalpia da corrente Lquida (fundo do vaso):
h
`
l = xB CPB (T 1 ) + xT CPT (T
T
`
T 1) = 3197:1 J =mol :K
Entalpia da corrente Vapor (topo do vaso):
h
`
v = yB (CPB (T T
`
1 ) + hvap ;B ) + yT (CPT (T 1 ) + hvap ;T )
T = 28765:7 J =mol :K
Portanto, a taxa de calor e de :
Q
˙ = 479:4 kW
o calor deve ser adicionado para ocorrer a vaporizac~ao.
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Considera
c~
oes
Considerac~oes Finais
Neste Captulo vimos:

Conceitos Basicos de Processos
Balanco Material
Balanco de Energia
Calculo de Entalpia
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Considera
c~
oes
Leitura Complementar
Introduc~ao a Engenharia Qumica. Nilo

Indio 1ed (1999);
Princpios Elementares dos Processos
Qumicos. Felder e Rousseau 3ed (2000);
Engenharia Qumica: Princpios e
Calculos. Hummelblau 7ed;
Chemical and Energy Process
Engineering. Skogestad 1ed;
Chemical Engineering's Handbook. Perry
8ed;
Introduc~ao a Termodinâmica da
Engenharia Qumica. Smith, Van Ness e
Abbot, 5ed;
Introdu
c~
ao Balan
co de Massa Balan
co de Energia Rea
c~
oes Qu
micas Cons.Finais
Introduction Multiperiod Formulations Development Main References Information

Considera
c~
oes
Em caso de ajuda
Personal Information
Just in Case Contato
Marcelo Escobar Aragão

Professor
Escola de Química e Alimentos

Universidade Federal do Rio Grande
Santo Antônio da Patrulha - RS
Fixo: +55 (51) 3662.6206
Móvel: +55 (51) 9684.4213
email: escobar@furg.br
Presented by: Meeting 03 19/02/2013 11:07

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Capitulo - 3 - 1 - Bal Material e Energia - 2022

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Capitulo - 3 - 1 - Bal Material e Energia - 2022

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Introdu

Captulo 1: Introduc~ao aos Processos da Engenharia

Marcelo Escobar (EQA { FURG)

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 2 / 142

Estrutura do Curso 2022.2

Captulo 1: Conceitos Basicos, Balanco de Massa e Energia

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 3 / 142

There's no place like home!

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 4 / 142

Engenharia Qumica para Criancinhas

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 5 / 142

Matérias Primas Sub Produtos

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 6 / 142

Processo: Conjunto de Transformac~oes f

Representac~ao Esquematica: Etapa de conceitualizac~ao do processo.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 8 / 142

Princpio da conservac~ao da massa: massa do universo se conserva* -

Princpio da conservac~ao da energia: energia do universo se conserva -

Princpio do aumento da entropia: qualquer sistema ira proceder na

* a menos de reaco~es nucleares.

Sistemas Fechados e Abertos

Sistema Fechado Sistema Aberto

Sistemas interagem com sua vizinhanca trocando massa e/ou energia.

Sistemas Fechados e Abertos

Superfcie de Controle (SC):

Sistema Fechados e Sistemas Abertos

Processo Batelada Processo Contnuo

Regime Estacionario e Transiente

Sistemas Abertos operam sob duas condico~es:

Sistemas Fechados s~ao transientes por natureza.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 13 / 142

De nic~oes Basicas: Massa, Materia, Volume

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 14 / 142

Relac~oes Basicas: Massa, Materia, Volume

Para uma dada subst^ancia, as grandezas M e N se relacionam pela massa

Para uma dada subst^ancia, as grandezas M e V se relacionam pela massa

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 15 / 142

Relac~oes Basicas: Massa, Materia, Volume

Para uma dada subst^ancia, as grandezas M e V se relacionam pela massa

Depende do estado fsico (de nido pela Temperatura e press~ao)

* v = 1= e chamdo de volume espec co

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 16 / 142

Seja uma mistura de NC componentes, podemos expressar a quantidade total

Numero de Moles total:

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 17 / 142

Misturas: Frac~oes Massicas e Molares

Misturas: Concentrac~oes Massicas e Molares

 comum expressar a quantidade por unidade de volume. A concentrac~ao

Analogamente, a concentrac~ao molar de uma dada especie e de nida como:

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 19 / 142

Quando a mistura e formada por gases, a massa e o volume se relacionam com

Pode-se de nir a Press~ao Parcial do componente i :

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 20 / 142

Vaz~oes (Taxas) e Fluxos

Podemos de nir duas grandezas:

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 21 / 142

Para sistemas de escoamento (abertos), tambem chamados de sistemas de

Para as demais propriedades:

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 22 / 142

Quando temos uma mistura de composic~ao uniforme, podemos pensar como

S~ao de nidas analogamente a uma subst^anica pura.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 05 de Outubro de 2022 23 / 142

Massa Espec ca Media

Introdu

Captulo 1: Introduc~ao aos Processos da Engenharia

Captulo 1: Conceitos Basicos, Balanco de Massa e Energia

Engenharia Qumica para Criancinhas

Processo: Conjunto de Transformac~oes f

Representac~ao Esquematica: Etapa de conceitualizac~ao do processo.

Princpio da conservac~ao da massa: massa do universo se conserva* -

Princpio da conservac~ao da energia: energia do universo se conserva -

Princpio do aumento da entropia: qualquer sistema ira proceder na

* a menos de reaco~es nucleares.

Sistemas interagem com sua vizinhanca trocando massa e/ou energia.

Superfcie de Controle (SC):

Processo Batelada Processo Contnuo

Regime Estacionario e Transiente

Sistemas Abertos operam sob duas condico~es:

De nic~oes Basicas: Massa, Materia, Volume

Relac~oes Basicas: Massa, Materia, Volume

Relac~oes Basicas: Massa, Materia, Volume

Depende do estado fsico (de nido pela Temperatura e press~ao)

* v = 1= e chamdo de volume espec co

Numero de Moles total:

Misturas: Frac~oes Massicas e Molares

Misturas: Concentrac~oes Massicas e Molares

comum expressar a quantidade por unidade de volume. A concentrac~ao

Analogamente, a concentrac~ao molar de uma dada especie e de nida como:

Quando a mistura e formada por gases, a massa e o volume se relacionam com

Para sistemas de escoamento (abertos), tambem chamados de sistemas de

Quando temos uma mistura de composic~ao uniforme, podemos pensar como

S~ao de nidas analogamente a uma subst^anica pura.

Massa Espec ca Media

Pela de nic~ao de massa espec ca:

Massa Molecular Media

ou em termos de fraco~es molares (yi ):

Equac~oes de Balanco: Forma Geral

Tipos de Equac~oes de Balanco

onde Q̇ e Ẇ s~ao a taxa de calor e trabalho durante interac~oes com a vizinhanca, e i Fi e

Especi cac~ao da Dimens~ao (o qu^e e quanto):

Especi cac~ao do Estado Termodin^amico (em que condic~ao)

Balanco de Massa Global

Balanco Material Global

Se n~ao ha reaco~es qumicas (a quantidade de materia se conserva)

F denota vaz~ao conservada, podendo ser massica, molar ou volumetrica.

Balanco de Massa por Componente

Balanco Material por componente:

A gerac~ao ocorre dentro do VC devido a presenca de reaco~es qumicas.

Pode-se escrever o balanco de massa:

A escolha do volume de controle e feita por conveni^encia!

Modelagem Matematica de um Processo

Modelos de Balanco Material

Considere o Balanco Material de um Processo

por ex, a vaz~ao massica de cada componente na corrente.

por ex, balanco material por componente em torno de cada processo.

Correntes em um processo podem sofrer alteraco~es e(ou) transformaco~es

Em dividores de ni-se como frac~ao de split:

Equipamentos de Reac~ao e Separac~ao xA

Em separadores de ni-se a Frac~ao de Separac~ao (ou Grau de Recuperac~ao):

Transformac~oes Qumicas e suas Restric~oes

que devem obdecer restrico~es impostas pela natureza, por exemplo:

Reac~oes Qumicas: Coe cientes Estequiometricos

Considere a seguinte reac~ao qumica simples:

* Os coe cientes estequiometricos estabelecem uma proporc~ao relativa.

Convenc~ao: Coe ciente Estequiometrico i

Ao realizar os balancos consideramos que todo componente e gerado. Quando a

Na presenca de inertes, i = 0 (nem gerados, nem consumidos)

Reac~oes Qumicas e a Conservac~ao da Massa

Considere a seguinte reac~ao qumica:

Para uma notac~ao mais compacta, vamos considerar a especie i e a massa

Quando a reac~ao esta balanceada a conservac~ao da massa e automaticamente

Se caracterizam por sistemas nos quais ocorrem reaco~es qumicas: