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Introdu

c~
ao
PROBLEMAS DE ENG. QUÍMICA:
M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Captulo 4: Fen^omenos de Transporte

Marcelo Escobar

EQA { FURG
Campus Santo Ant^onio da Patrulha

17 de Outubro de 2017

Marcelo Escobar (EQA { FURG) LISTA DE EXERCÍCIOS


Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 1 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Conteudo

1 Introduc~ao
Introduc~ao aos Fen^omenos

2 Maquinas de Fluxo
Bombas

3 Transfer^encia de Calor
Transfer^encia de Calor

4 Consideraco~es Finais

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Introdu
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encia de Calor Considera
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Introdu
c~
ao

Fen^omenos de Transporte
Fenomenos de Transporte

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Introdu
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Equilbrio Termodin^amico

Por mais complexo que seja o sistema, se deixado em repouso por tempo
su ciente, sera atingido um estado de equilbrio no qual n~ao existira qualquer
tend^encia a mudancas em escala macroscopica. As forcas motrizes est~ao
equilibradas.

Sistema Após um longo Estado de


Inicial período de tempo Equilíbrio

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O Estado de Equilbrio Fsico

Equilbrio Termico:
TL = TV
Equilbrio Mec^anico:

PL = PV
Equilbrio Qumico:
Li = Vi i = 1; : : : ; N

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Relac~ao com os Fen^omenos de Transfer^encia

Uma vez que o sistema tende ao equilbrio, qualquer inomogeneidade tende a ser
erradicada. Consequ^encias fundamentais:
Se existe diferenca (gradiente) de Temperatura, calor sera transferido para que o
equilbrio termico se estabeleca.
Se existe diferenca (gradiente) de Press~ao, quantidade de movimento sera
transferido para que o equilbrio mec^anico se estabeleca.
Se existe diferenca (gradiente) de Potencial qumico, que por sua vez e uma
func~ao de T ; P ; ni , ou seja da concentrac~ao, massa sera transferida para que o
equilbrio qumico entre as fases se estabeleca.

Nota: Para saber como e essas grandezas se transferem se torna necessario entender os
mecanismos atraves dos quais essa transfer^encia ocorre.

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Fen^omenos de Transporte: Mec^anismos

Calor, Massa e Quantidade de Movimento se transferem por:


difus~ao: movimento molecular aleatorio, predominante em solidos e uidos
estagnados;
convecc~ao: movimento global, ou macroscopico do uido.
Ainda, o calor se transfere por radiac~ao (ondas eletromagneticas).
A advecc~ao consiste nos mecanismos de difus~ao e convecc~ao combinados.

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Sistemas: Volume e Superfcie de Controle


Def. Volume arbitrario no espaco atraves do qual o uido escoa.

Superfície de Controle
SC
Volume de Controle
VC

Superfcie de Controle (SC): fronteira arbitrada do sistema aberto


Volume de Controle (VC): volume delimitado pela superfcie de controle
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Descric~ao do Movimento de um Fluido

Campo de Escoamento (Volume de Controle)


Regi~ao do escoamento que esta sendo considerada na nossa analise.

Descric~ao Euleriana
Descric~ao na qual as propriedades s~ao func~oes P = P (x ; y ; z ; t )

Coordenadas Espaciais: x ; y ; z
Coordenada Temporal: t
Note que nessa descric~ao existem 4 variaveis independentes (x ; y ; z ; t )para
descrever um problema tridimensional!!!

A Hip
otese do Contnuo e considerada valida.
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Propriedades Conservativas de um Sistema


Se o sistema tiver propriedades uniformes, podemos de nir:
A Massa Total:
M = V ; [=] kg
A Quantidade de Movimento Total:

P~ = M~v = ~v V ; [=] kg :m=s

A Energia Total:
E = Me = eV ; [=] J

Forma Geral para uma propriedade extensiva B (massa, momentum, energia):


B= V
onde e a propriedade intensiva = B =M .
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ao

Propriedades Conservativas de um Sistema


Se o sistema tiver propriedades uniformes, podemos de nir:
A Massa Total:
M = V ; [=] kg
A Quantidade de Movimento Total:

P~ = M~v = ~v V ; [=] kg :m=s

A Energia Total:
E = Me = eV ; [=] J

Forma Geral para uma propriedade extensiva B (massa, momentum, energia):


B= V
onde e a propriedade intensiva = B =M .
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Propriedades Totais

Se as propriedades variam no interior do sistema, devemos considerar o sistema


in nitesimal de massa dm = dV e integrar em toda a extens~ao.
A Massa Total: Z
M= dV ; [=] kg
V
A Quantidade de Movimento Total:
Z
P~ = ~v dV ; [=] kg :m=s
V
A Energia Total: Z
E= edV ; [=] J
V

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Sistema Aberto: Vaz~oes (Taxas) e Fluxos


Para sistemas contnuos, uidos escoam atraves das fronteiras do sistema.
Desta forma, se torna conveniente mensurar a taxa de variac~ao da propriedade
com o tempo.
Volume de Controle

M, N, V

Podemos de nir duas grandezas:


Vaz~ao ou Taxa
Fluxo

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Taxa ou Vaz~ao

Seja uma propriedade acompanhada ao longo do tempo.

Taxa de um propriedade:
∆B dB
Ḃ = ∆lim
t !0 ∆ t
=
dt

V̇ = Q : vaz~ao volumetrica (m3 =s )


Ṁ : vaz~ao massica (kg =s )
Ṗ : vaz~ao de quantidade de movimento (kg :m=s 2 )
Ė : taxa de energia (J =s ) ou (W )
Q̇ : taxa de calor (J =s ) ou (W )
Ẇ : taxa de trabalho (J =s ) ou (W )

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Taxa ou Vaz~ao

Para um escoamento unidimensional e uniforme:

Q = V̇ = vA; [=] m3 =s

Se o per l de velocidade n~ao e uniforme temos que integrar:


Z
Q = V̇ = vdA; [=] m3 =s
A
Z
Ṁ = vdA; ; [=] kg =s
A

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Introdu
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ao respect to a control volume, the law of conservation of mass may be simply stated a
M
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8 9 8 9 8 9
>
> rate of mass >
> > rate of mass > > rate of >
Introdu
c~
ao < = > < = >
> < >
=
efflux from flow into accumulation
Taxa ou Vaz~ao: O Caso Geral >
>
:
control >
volume
; >
>

> control >
:
volume
; >
>
þ
> of mass within >
:
control volume
>
;
¼0

Considere o volume deConsider


controlenowatraves do control
the general qual ovolume
uidolocated
escoa:in a fluid flow field, as show
Figure 4.1.

Streamlines
at time t
dA
q v

n Figure 4.1 Fluid flow throug


control volume.

For the small element of area dA on the control surface, the rate of mass efflu
A vaz~ao volumetrica(rv)(dA
que atravessa
cos u), whereadA
SCcos
eu dado pela express~
is the projection of theaarea
o: dA in a plane normal to
velocity vector, v, and u is theZangle between the velocity vector, v, and the outward direc
unit normal vector, n, to dA. From vector algebra, we recognize the product
Q = V̇ = (~v :~n)dA
rv dA cos u ¼ r dAjvj jnj cos u

onde ~n e um vetor unitario normal a superfcie.


as the ‘‘scalar’’ or ‘‘dot’’ product

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r(v: n) dA 17 de Outubro de 2017 15 / 110
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ao

Vaz~ao ou Taxa: Forma Geral


Taxa de uma propriedade:
Z
Ḃ =  (~v :~n)dA
A

Propriedade Extensiva Propriedade Intensiva Taxa


B Ḃ
Massa (M ) 1 A (~v :~n)dA
R

~)
Momentum (P v A ~v (~v :~n)dA
R

Energia (E ) e A e (~v :~n)dA


R

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ao aos Fen^
omenos

Fluxo de Propriedades
Seja uma superfcie A atraves da qual um uido escoa.
Fluxo de uma propriedade:
∆B
B̂ = ∆t !lim
0;∆A!0 ∆t ∆A

V̂ : uxo volumetrico (m3 =s :m2)


M̂ : uxo massico (kg =s :m2 )
P̂ : uxo de Momentum (kg :m=s 2 :m2 )
Ê : uxo de Energia (J =s :m2 ) ou (W =m2 )
Q̂ : uxo de Calor (J =s :m2 ) ou (W =m2 )
Ŵ : uxo de Trabalho (J =s :m2 ) ou (W =m2 )

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omenos

Relac~ao entre Taxa e Fluxo


Se as propriedades s~ao uniformes:
Ḃ = B̂A
Se as propriedades n~ao s~ao uniformes:
Z
Ḃ = B̂dA
A

Propriedade Extensiva Propriedade Intensiva Fluxo


Massa (M ) 1 (~v :~n)
~)
Momentum (P v ~v (~v :~n)
Energia (E ) e e (~v :~n)

Fluxo advectivo: propriedade carregada pelo movimento do uido.


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omenos

Fluxo de Propriedades

Em sistemas abertos, massa, momentum e energia atravessa a superfcie de


controle atraves de dois tipos de mec^anismos
Fluxo Advectivo: Movimento global do uido
Fluxo Difusivo: Transporte Molecular

Fluxo Total = Fluxo Advectivo + Fluxo Difusivo

B̂T = B̂adv + B̂dif

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omenos

Fluxos Difusivos: Na direc~ao arbitraria x

Lei de Newton da viscosidade: uxo difusivo de momento


@v
yx =  y
@x
Lei de Fourrier: uxo difusivo de calor
@T
q̂dif ;x = k @ x
Lei de Fick: uxo difusivo de massa (ou concentrac~ao)
@C
m̂dif ;x = km @ xA
Nota: leis que relacionam o uxo e as forcas motrizes.
uxo difusivo = (forca motriz)/(resistencia)
esta leis s~ao empricas !!!
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omenos

Fluxos Difusivos: Formal Geral

Lei de Newton da viscosidade: uxo difusivo de momento


 = [r~v + (r~v )T ]
Lei de Fourrier: uxo difusivo de calor
q̂dif = k rT
Lei de Fick: uxo difusivo de massa
m̂dif = km rC
Nota: O uxo de calor e massa s~ao grandezas vetoriais enquanto que o  e uma
grandeza tensorial.

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omenos

Fen^omenos em um Volume de Controle


Se a propriedade se conserva, precisamos saber os fen^omenos envolvidos com as
propriedades inerentes a um volume de controle.
Fen^omenos Super ciais
Propriedades entram e saem do VC atraves da SC pelos mecanimos
Difus~ao: Transporte molecular
Advecc~ao: Transporte devido ao movimento do uido que carrega consigo
a propriedade

Fen^omenos Volumetricos
Propriedades entram e saem do VC atraves da SC pelos mecanimos
Acumulo: devido ao desbalanceamento entre entrada e sada
Gerac~ao: envolvendo transformac~ao entre diferentes formas da propriedade

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omenos

Metodos de Analise: Integral ou Diferencial


As leis basicas podem ser formuladas em termos de sistemas e volumes de
controle:
Analise Integral: volumes de controle nitos
Analise Diferencial: volumes de controle in nitesimais

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omenos

Princpios Basicos de Conservac~ao (Sistemas)

Conservac~ao da Massa:
dM
dt = 0
Conservac~ao da Quantidade de Movimento:
d P~ d (M~v ) X ~ X ~
dt =
dt = FS + FC
Conservac~ao da Energia:
dE
= Q̇ + Ẇ
dt

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omenos

O Balanco Geral na Forma Integral


Conservac~ao da Massa:
dM @
Z Z

dt = 0 = @ t VC dV + SC
~v dA

Conservac~ao da Quantidade de Movimento:


d P~ @
Z Z

dt = FS + FC = @ t VC ~v dV + SC ~v ~v dA
Conservac~ao da Energia:
dE @
Z Z

dt = Q̇ + Ẇ = @ t VC e dV + SC e ~v dA
* Se as propriedades do sistema s~ao unifomes e o sistema apresenta entradas e sadas bem
de nidas, recaimos nos balancos vistos anteriormente (usuais em Introduc~ao aos Processos e
Termodin^amica de Processos).
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omenos

Analise Diferencial: Obtenc~ao dos Campos (Per s)

Bi VC Bo

SC

Balanco de um propriedade B em um Volume de Controle:


ACUMULADO
(no interior do VC) =
TAXA de B que ENTRA TAXA de B que SAI TAXA de B que GERADO
(atraves da SC) (atraves da SC) + (no interior do VC)

A propriedade entra e sai do VC por difus~ao ou convecc~ao.


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omenos

Analise Diferencial

Conservac~ao da Massa (Equac~ao da Continuidade):


@
+ r:(~v ) = 0
@t
Conservac~ao da Quantidade de Movimento:
@ (~v ) d F~C d F~S
+ r:(~v ~v ) =
@t dV + dV
Conservac~ao da Energia:
@ (e ) d Q̇ d Ẇ
+ r:(~v e ) =
@t dV + dV

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omenos

Analise Diferencial

Conservac~ao da Massa (Equac~ao da Continuidade):


@
+ r:(~v ) = 0
@t
Conservac~ao da Quantidade de Movimento:
@ (~v ) dFC dFS
+ r:(~v ~v ) =
@t dV + dV
Conservac~ao da Energia:
@ (e ) d Q̇ d Ẇ
+ r:(~v e ) =
@t dV + dV

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omenos

Analise Diferencial

Conservac~ao da Massa (Equac~ao da Continuidade):


@
+ r:(~v ) = 0
@t
Conservac~ao da Quantidade de Movimento (Equac~ao de Cauchy):
@ (~v )
+ r:(~v ~v ) = g + r:
@t
Conservac~ao da Energia:
@ (e )
r:(P~v ) r(:~v ) + d W eixo ˙
+ r:(~v e ) = rqdif + qger
˙
@t dV

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omenos

Analise Diferencial: Massa e Movimento

Conservac~ao da Massa (Equac~ao da Continuidade):


@
+  @@vxx + @@vyy + @@vzz = 0
 
@t
Conservac~ao da Quantidade de Movimento:
@ vx + v @ vx + v @ vx + v @ vx @xx @yx @zx
= gx +
 
 @t x @x y @y z @z + +
@x @y @z

@ vy @ vy @ vy @ vy @yx @yy @zy


@ t + vx @ x + vy @ y + vz @ z = gy +
 
 + +
@x @y @z
@ vz + v @ vz + v @ vz + v @ vz @xz @yz @zz
= gz +
 
 @t z @x y @y z @z + +
@x @y @z

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omenos

Analise Diferencial

Para o caso de Fluido Newtoniano a Equac~ao do movimento se reduz a

@ vx + v @ vx + v @ vx + v @ vx @P
= gx +  @@ xv2x + @@ yv2x + @@ zv2x
   2 2 2

 @t x @x y @y z @z
@y

@ vy @ vy @ vy @ vy @P
@ t + vx @ x + vy @ y + vz @ z = g y +  @@ xv2y + @@ yv2y + @@ zv2y
   2 2 2


@y

@ vz + v @ vz + v @ vz + v @ vz @P
= g z +  @@ xv2z + @@ yv2z + @@ zv2z
   2 2 2

 @t z @x y @y z @z
@z

Que s~ao chamadas de Equaco~es de Navier Stokes!

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Analise Diferencial: Massa e Energia

Balanco Diferencial Massico de A:

DAB @@ xA @ A @ A @A @A @A @A


2 2 2

+ DAB + DAB + nAg


˙ = + vx + vy + vz
2
@y 2
@z @t2
@x @y @z
Balanco Diferencial Molar de A:

DAB @@ xCA @ CA @ CA @ CA @ CA @ CA @ CA
2 2 2

+ DAB + DAB + nAg


˙ = + vx + vy + vz
2
@y 2
@z @t
2
@x @y @z
Equac~ao da Conservac~ao da Energia Termica:

k @@ xT @ T @ T @T @T @T @T
2 2 2

+k +k + q˙g = cp + cp vx + cp vy + cp vz


2
@y 2
@z @t 2
@x @y @z

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omenos

Fluidodin^amica Computacional

Descric~ao completa do escoamento requer a soluc~ao do sistema acoplado:


@
+ r:(v ) = 0
@t
@v
+ r:(vv ) = rP + g + r:
@t
Sistema acoplado de equaco~es diferenciais que devem ser resolvidos simult^aneamente.

Metodos Numericos:
Diferencas Finitas: mais antigo e mais tradicional
Volumes Finitos: balancos conservativos em volumes elementares
Elementos Finitos

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omenos

Convecc~ao (na Pratica)

Transfer^encia de momentum convectiva:


FA = Cf Av1 =2 2

Transfer^encia de calor convectiva:


Q̇ = hA(Tsup T1 )
Transfer^encia de massa convectiva:
NA = hm A(CA;sup CA;1 )

 Os coe cientes h e hm podem ser determinados se conhecido o per l de


velocidade, de temperatura e de concentrac~ao, o que requer a soluc~ao das equaco~es
conservativas dentro da camada limite de convecc~ao.

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omenos

Convecc~ao (na Pratica)


Considere um uido escoando sobre uma parade quente a Tsup

Na parede o calor transferido por conduc~ao e igual ao calor por convecc~ao:

k @@Ty = h(Tsup T1 )
y= 0

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omenos

Quest~oes de Engenharia

Estimar h, hm e Cf , o que nos permite calcular area de trocadores de calor e massa ,e


dimensionar bombas e compressores.

Coe ciente de atrito:


f @ vx =@ y jy =
4
Cf = =
v1 =2
2
0

Coe ciente de transfer^encia de calor:

h = kT@ T =@Ty jy = 0

sup 1
Coe ciente de transfer^encia de massa:

hm = DCAB @ CA =@ y jy = 0

A;sup CA;1

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 36 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Introdu
c~
ao aos Fen^
omenos

Quest~oes de Engenharia: Na pratica


Na pratica os coe cientes s~ao obtidos por uma Analise Dimensional.
f = f (Re ; "=D )

Nu (h) = f (Re ; Pr )
Sh(hm ) = f (Re ; Sc )
ou seja
f = f (; "; ; v ; D )

h = f (; k ; Cp ; ; v ; D )

hm = f (; DAB ; v ; Cp ; D )

 os coe cientes dependem das propriedades fsicas dos uidos, das condico~es
operacionais e da geometria do escoamento.
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 37 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Maquinas de FluxoEngenharia das Reações Quimicas

Compressores

Bombas Turbinas

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 38 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Maquinas de Fluxo

S~ao maquinas que trocam energia mec^anica com o uido.

Maquinas que cedem energia ao uido:


Bombas (para lquidos)
Compressores, ventiladores e sopradores (para gases)
Maquinas que retiram energia do uido:
Turbinas
Estas maquinas realizam trabalho de eixo.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 39 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Balanco de Energia

Considere o balanco de energia no estado estacionario em um tubo:

Ṁ ∆(h + v2
2

+ gz ) = Q̇ + Ẇs ; [J =s = W ]

Dividindo toda equac~ao por Ṁ obtemos:


∆(h +
v 2

+ gz ) =
Q̇ + Ẇs ; [J =kg ]
2 Ṁ Ṁ
|{z} |{z}
q w

Ainda, expressando a entalpia pela sua de nic~ao h = u + P =:


∆(u + P = +
v 2

+ gz ) = q + ws ; [J =kg ]
2

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 40 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Balanco de Energia

Considere o balanco de energia no estado estacionario em um tubo:

Ṁ ∆(h + v2
2

+ gz ) = Q̇ + Ẇs ; [J =s = W ]

Dividindo toda equac~ao por Ṁ obtemos:


∆(h +
v 2

+ gz ) =
Q̇ + Ẇs ; [J =kg ]
2 Ṁ Ṁ
|{z} |{z}
q w

Ainda, expressando a entalpia pela sua de nic~ao h = u + P =:


∆(u + P = +
v 2

+ gz ) = q + ws ; [J =kg ]
2

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 40 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Balanco de Energia

Considere o balanco de energia no estado estacionario em um tubo:

Ṁ ∆(h + v2
2

+ gz ) = Q̇ + Ẇs ; [J =s = W ]

Dividindo toda equac~ao por Ṁ obtemos:


∆(h +
v 2

+ gz ) =
Q̇ + Ẇs ; [J =kg ]
2 Ṁ Ṁ
|{z} |{z}
q w

Ainda, expressando a entalpia pela sua de nic~ao h = u + P =:


∆(u + P = +
v 2

+ gz ) = q + ws ; [J =kg ]
2

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 40 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Balanco de Energia Mec^anica

A equac~ao anterior pode ser arrumada na seguinte forma*:

∆(P = +
v 2

+ gz ) + ∆u q = ws
2 | {z }
eL

onde eL e a energia dissipada (perdida) por unidade de massa.


Na aus^encia de uma maquina de uxo (ws = 0) e de perdas (eL = 0) obtemos
Equac~ao de Bernoulli:

∆(P = +
v 2

+ gz ) = 0
2

* forma de eL valida para uido incompressvel.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 41 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Balanco de Energia Mec^anica

Aplicando a Eq. de Bernoulli entre pontos (1) e (2) resulta em:


P 1
+
v 2
1
+ gz =
P 1
+
v 2
2
+ gz
 2 1
 2 2

Que pode ser vista como:


Energia = Energia
1 2

 A Equac~ao de Bernoulli estabelece a conservac~ao da energia mec^anica na aus^encia


de uma maquina e de perdas de energia.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 42 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Formas Alternativas da Equac~ao de Bernoulli

Partindo da forma de energia por unidade de massa:


P 1
+
v 2
1
+ gz =
P 2
+
v 2
2
+ gz [J =Kg ]
 2 1
 2 2

Multiplicando por  obtemos a forma de press~ao (energia por unidade de volume):

P +
v 2
1
+ gz = P + 
v 2
2

+ gz [Pa = N =m = J =m ]
2 3
1
2 1 2
2 2

Dividindo por g obtemos a forma de carga (energia por unidade de peso):


P + v +z = P + v +z
1
2
1
[J =N = m]
2
2
2

g 2g g 2g
1 2

 Essas equaco~es desprezam a dissipac~ao de energia, logo, tem validade limitada!!!

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 43 / 110


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c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Formas Alternativas da Equac~ao de Bernoulli

Partindo da forma de energia por unidade de massa:


P 1
+
v 2
1
+ gz =
P 2
+
v 2
2
+ gz [J =Kg ]
 2 1
 2 2

Multiplicando por  obtemos a forma de press~ao (energia por unidade de volume):

P +
v 2
1
+ gz = P + 
v 2
2

+ gz [Pa = N =m = J =m ]
2 3
1
2 1 2
2 2

Dividindo por g obtemos a forma de carga (energia por unidade de peso):


P + v +z = P + v +z
1
2
1
[J =N = m]
2
2
2

g 2g g 2g
1 2

 Essas equaco~es desprezam a dissipac~ao de energia, logo, tem validade limitada!!!

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 43 / 110


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c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Formas Alternativas da Equac~ao de Bernoulli

Partindo da forma de energia por unidade de massa:


P 1
+
v 2
1
+ gz =
P 2
+
v 2
2
+ gz [J =Kg ]
 2 1
 2 2

Multiplicando por  obtemos a forma de press~ao (energia por unidade de volume):

P +
v 2
1
+ gz = P + 
v 2
2

+ gz [Pa = N =m = J =m ]
2 3
1
2 1 2
2 2

Dividindo por g obtemos a forma de carga (energia por unidade de peso):


P + v +z = P + v +z
1
2
1
[J =N = m]
2
2
2

g 2g g 2g
1 2

 Essas equaco~es desprezam a dissipac~ao de energia, logo, tem validade limitada!!!

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 43 / 110


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c~
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aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas
T
Bernoulli na presenca de Bomba
(1) (2)
Bomba:

(1) (2)

Energia1 + Energia da Bomba = Energia2

P1 v12 P2 v22
+ + gz1 + wB = + + gz2 [=] J =kg
 2  2

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 44 / 110


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c~
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aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
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Bombas

Bernoulli na presencVolume
a de M
de a quina
Controle

Maquina:

(1) (2)

Energia1 + Energia da Maquina = Energia2

P1 v12 P2 v22
+ + gz1 + wM = + + gz2 [=] J =kg
 2  2
wM > 0 se a energia e adicionada ao uido e wM < 0 se a energia e removida do uido.
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 45 / 110
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c~
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encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Bernoulli na Presenca de Maquina


Na forma de energia:
P1
+
v 2
1
+ gz + wM =
P 2
+
v 2
2
+ gz [J =Kg ]
 2 1
 2 2

Na forma de press~ao:

P +
v 2
1
+ gz + ∆PM = P + 
v 2
2
+ gz [Pa = N =m = J =m ]
2 3
1
2 1 2
2 2

Na forma de carga:
P + v +z
1
2
1
+ hM =
P +v
2 2
2

+z [J =N = m]
g 2g g 2
1 2

 Como as perdas n~ao s~ao consideradas, os pontos (1) e (2) devem ser tomados
logo na entrada e logo na sada da bomba. Em outras palavras, o volume de controle e
a bomba.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 46 / 110


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encia de Calor Considera
c~
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Bombas

Pot^encia e Rendimento de Maquina

A seguinte relac~ao e valida:


hM = ∆PgM =
wM
g
A pot^encia da maquina pode ser calculada como:

ẆM = ṀghM = Ṁ ∆P M = V̇ ∆PM = ṀwM

Rendimento da Bomba:

B =
Pot^encia Util
=
ẆM
Pot^encia da Bomba Ẇreal
ẆM e a pot^encia de fato cedida ao uido ẆM < Ẇreal .

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 47 / 110


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aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Mechanical energy loss: eme


Bombas
Head loss:
Exemplo 1 (Cengel 5.54) Thus we conclude that when
temperature of the fluid incr
Uma bomba com motor de 15 kWe e ci^encia de motor de 90 to% bombeia
thermal energy,uma
and (3) so
vaz~ao de 50 `=s de agua ( kg Discussion It is impossible
= 1 =`) conforme apresentado steady,na gura. A
incompressible, adiab
diferenca de elevac~ao z2 z 1 
e negligenci
a vel. Se a press~
a o na
an sa da
adiabatic
e de
system to decr
300 kPa e na entrada 100 kPa . Determine a pot^encia necessalawria ofe thermodynamics.
a e ci^encia
mec^anica da bomba.
Water
50 L/s EXAMPLE 5–12 Pumpi
in a Pu
300 kPa
2 The pump of a water distri
motor whose efficiency is
η motor = 90%
through the pump is 50 L/s.
Motor the same, and the elevation
· 15 kW pressures at the inlet and ou
Wpump
100 kPa
and 300 kPa (absolute), re
1 ciency of the pump and (b) t
the pump due to the mechan

SOLUTION The pressures a


efficiency of the pump and
FIGURE 5–54 mined.
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 48 / 110
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c~
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aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Exemplo 1
Determinac~ao da vaz~ao massica:
ṁ = Q = 50 kg =s
Aplicando Bernoulli (z = z e v = v ):
1 2 1 2

P +h = P 1 2

B
g g
Determinac~ao da altura de carga da bomba:
200  10
hB = P gP 1
3

= 20 m
2
=
1000:10
Determinac~ao da pot^encia da bomba:
WB = ṁghB = 50:10:20 = 10 kW
O motor da bomba fornece 15 kW mas 10% e perdida, logo a pot^encia fornecida de
fato e 13:5 kW . E ci^encia mec^anica da bomba:
10 kW
B = = 0:741; ou 7B (%) = 74:1%
13:5 kW
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 49 / 110
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c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Equac~ao da Energia

Levando em considerac~ao a energia perdida, o balanco de energia ca


P 1
+
v 2
1
+ gz + wM =
P2
+
v 2
2
+ gz + wL [J =Kg ]
 2 1
 2 2

que pode ser vista como


Energia + Energia da Maquina = Energia + Perdas
1 2 1 2

As perdas ocorrem devido ao atrito com a parede e nos acessorios e equipamentos.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 50 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Equac~ao da Energia

Na forma de energia:
P1
+
v 2
1
+ gz + wM =
P 2
+
v 2
2
+ gz + wL [J =Kg ]
 2 1
 2 2

Na forma de press~ao:

P +
v 2
1
+ gz + ∆PM = P + 
v 2
2
+ gz + ∆PL [Pa = N =m = J =m ]
2 3
1
2 1 2
2 2

Na forma de carga:
P + v +z
1
2
1
+ hM =
P + v +z
2
2
2
+ hL [J =N = m]
g 2g g 2g
1 2

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 51 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Equac~ao da Energia: Calculo das Perdas

O termo hL e comumente chamado de perda de carga:

hL = ∆PgL =
wL
g
Como estimar as perdas?
Medic~ao
Metodo Analtico
Correlac~ao obtida por Analise Dimensional do Fen^omeno

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 52 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Equac~ao da Energia: Calculo das Perdas


Calculo das Perdas
1
A queda de press~ao esta intimamente associada com a tens~ao na parede do
tubo

∆PL = f (w )
2
A tens~ao na parede pode ser estimada se conhecemos o per l
@v
w =  ()
@ r r =R
3
A tens~ao na parede pode ser estimada se conhecemos o per l
∆P
h L = g L = f (w )

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 53 / 110


Introdu
c~
ao
z=0 M z=L
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas Discretização Espacial

Tens~i=0
ao de Cisalhamento
i=N
w

Considere o escoamento em um tubo de raio R = D =2:


τw
r
Fluxo P1 P2
x

L R= raio

Balanco Integral de Quantidade de Movimento: Balanco de Forcas


P1 (R 2 ) P2 (R 2 )(R 2 )L w (2R )L = 0
De nindo ∆P = P1 P2 temos:
∆P ( R 2 ) w (2R )L = 0
R
x 1

R
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 54 / 110
Introdu
c~
ao
z=0 M z=L
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas Discretização Espacial

Tens~i=0
ao de Cisalhamento
i=N
w

Considere o escoamento em um tubo de raio R = D =2:


τw
r
Fluxo P1 P2
x

L R= raio

Balanco Integral de Quantidade de Movimento: Balanco de Forcas


P1 (R 2 ) P2 (R 2 )(R 2 )L w (2R )L = 0
De nindo ∆P = P1 P2 temos:
∆P ( R 2 ) w (2R )L = 0
R
x 1

R
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Introdu
c~
ao
z=0 M z=L
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas Discretização Espacial

Tens~i=0
ao de Cisalhamento
i=N
w

Considere o escoamento em um tubo de raio R = D =2:


τw
r
Fluxo P1 P2
x

L R= raio

Balanco Integral de Quantidade de Movimento: Balanco de Forcas


P1 (R 2 ) P2 (R 2 )(R 2 )L w (2R )L = 0
De nindo ∆P = P1 P2 temos:
∆P ( R 2 ) w (2R )L = 0
R
x 1

R
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ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
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Bombas

Tens~ao de Cisalhamento w

Balanco Integral de Quantidade de Movimento:


∆P ( R 2 ) w (2R )L = 0
Relac~ao entre ∆P com w (com D = 2R ):
4L D ∆P N
 
∆P = w ou w = [=] = Pa
D 4 L m2

Notas:
mesmo uma pequena w pode provocar um grande ∆P se L=D >> 1
express~oes validas para escoamento laminar ou turbulento

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 55 / 110


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ao M
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c~
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Bombas

Tens~ao de Cisalhamento w

Balanco Integral de Quantidade de Movimento:


∆P ( R 2 ) w (2R )L = 0
Relac~ao entre ∆P com w (com D = 2R ):
4L D ∆P N
 
∆P = w ou w = [=] = Pa
D 4 L m2

Notas:
mesmo uma pequena w pode provocar um grande ∆P se L=D >> 1
express~oes validas para escoamento laminar ou turbulento

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 55 / 110


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ao M
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encia de Calor Considera
c~
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Bombas

Tens~ao de Cisalhamento w

Balanco Integral de Quantidade de Movimento:


∆P ( R 2 ) w (2R )L = 0
Relac~ao entre ∆P com w (com D = 2R ):
4L D ∆P N
 
∆P = w ou w = [=] = Pa
D 4 L m2

Notas:
mesmo uma pequena w pode provocar um grande ∆P se L=D >> 1
express~oes validas para escoamento laminar ou turbulento

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 55 / 110


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c~
ao M
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c~
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Bombas

Perda de Carga hL
Equac~ao da Energia (forma de cargas)
P1 v12 P2 v22 J
+ + z1 = + + z2 + hL [=] =m
g 2 g  g 2g N
Para tubo horizontal (z1 = z2 ) e escoamento CD (v1 = v2 ):
P P ∆P
hL = g1 g2 = g
Podemos ent~ao escrever:
∆P 2 w L
hL = g =
R g
 A perda de carga depende do atrito na parede e pode ser estimada se
conhecida a queda de press~ao do escoamento !!!
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 56 / 110
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c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
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Bombas

Perda de Carga hL
Equac~ao da Energia (forma de cargas)
P1 v12 P2 v22 J
+ + z1 = + + z2 + hL [=] =m
g 2 g  g 2g N
Para tubo horizontal (z1 = z2 ) e escoamento CD (v1 = v2 ):
P P ∆P
hL = g1 g2 = g
Podemos ent~ao escrever:
∆P 2 w L
hL = g =
R g
 A perda de carga depende do atrito na parede e pode ser estimada se
conhecida a queda de press~ao do escoamento !!!
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c~
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Bombas

Perda de Carga hL
Equac~ao da Energia (forma de cargas)
P1 v12 P2 v22 J
+ + z1 = + + z2 + hL [=] =m
g 2 g  g 2g N
Para tubo horizontal (z1 = z2 ) e escoamento CD (v1 = v2 ):
P P ∆P
hL = g1 g2 = g
Podemos ent~ao escrever:
∆P 2 w L
hL = g =
R g
 A perda de carga depende do atrito na parede e pode ser estimada se
conhecida a queda de press~ao do escoamento !!!
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c~
oes Finais

Bombas

Estimando w e hL a partir do Per l de Velocidade

Vimos ate o momento que para um tubo horizontal:


∆P 2 w L
hL = g =
R g
Lei de Newton da Viscosidade (emprica):
@v
w =  ()
@ r r =R

 Note que a tens~ao na parede e a perda de energia podem ser calculadas se


conhecido o per l.
* Valida para um uido newtoniano em regime laminar.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 57 / 110


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c~
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c~
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Bombas

Estimando w e hL a partir do Per l de Velocidade

Vimos ate o momento que para um tubo horizontal:


∆P 2 w L
hL = g =
R g
Lei de Newton da Viscosidade (emprica):
@v
w =  ()
@ r r =R

 Note que a tens~ao na parede e a perda de energia podem ser calculadas se


conhecido o per l.
* Valida para um uido newtoniano em regime laminar.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 57 / 110


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encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento de Poiseville
xd 5/14/10 12:44 PM Page 361

Escoamento unidimensional (permanente e completamente desenvolvido ) em


Tubo Circular: 6.2 Analysis of Laminar Forced Convection In a Long Tube 361

du
u(r) τ (2πr dx) = –µ (2πr dx)
dr

r
x
pπr 2 (p + dp)πr 2
rs
dx

FIGURE 6.7 Force balance on a cylindrical fluid element inside a tube of


radius rs.
Balanco de Diferencial de Momento:
From this relation, we obtain @v
P r 2 (P + dP ) r 2 rdx ) = 0
1 (2dp = 
@r
du = a br dr
2m dx
Condic~ao de dp> dx is the vaxial
Contorno:
where (r = R ) =gradient.
pressure 0 (The n~aoradial
deslizamento
distribution of) the axial
velocity is then
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 58 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento de Poiseville: Per l Parabolico

PERFIL DE VELOCIDADE:
5

2
diametro do tubo

−1

−2

−3

−4

−5
0 1 2 3 4 5 6 7 8
velocidade

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 59 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento em um Tubo

Per l de Velocidade:
@P R2 r2
   
vz (r ) = @z 4
1
R2
Vaz~ao: Z R
 D 4 ∆P
Q= vz 2rdr = 128 L
0
Velocidade Media:
Q D 2 ∆P
v̄ = A =
32L

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 60 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento em um Tubo

Per l de Velocidade:
@P R2 r2
   
vz (r ) = @z 4
1
R2
Vaz~ao: Z R
 D 4 ∆P
Q= vz 2rdr = 128 L
0
Velocidade Media:
Q D 2 ∆P
v̄ = A =
32L

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 60 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento em um Tubo

Per l de Velocidade:
@P R2 r2
   
vz (r ) = @z 4
1
R2
Vaz~ao: Z R
 D 4 ∆P
Q= vz 2rdr = 128 L
0
Velocidade Media:
Q D 2 ∆P
v̄ = A =
32L

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 60 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento em um Tubo
Queda de Press~ao:
128LQ 32Lv̄
∆P = =
D 4 D2
Tens~ao na Parede:
@v 8v̄
w =  =
@ r r =R D
Perda de Carga:
4 L ∆P 32Lv̄
hL = D wg = g =
gD 2

 interessante escrever w e hL como uma func~ao de ∆P ou de v̄ pois s~ao


E
grandezas facilmente mensuraveis. Detalhe: as express~oes em func~ao da
velocidade so s~ao validas para escoamento laminar.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 61 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento em um Tubo
Queda de Press~ao:
128LQ 32Lv̄
∆P = =
D 4 D2
Tens~ao na Parede:
@v 8v̄
w =  =
@ r r =R D
Perda de Carga:
4 L ∆P 32Lv̄
hL = D wg = g =
gD 2

 interessante escrever w e hL como uma func~ao de ∆P ou de v̄ pois s~ao


E
grandezas facilmente mensuraveis. Detalhe: as express~oes em func~ao da
velocidade so s~ao validas para escoamento laminar.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 61 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento em um Tubo
Queda de Press~ao:
128LQ 32Lv̄
∆P = =
D 4 D2
Tens~ao na Parede:
@v 8v̄
w =  =
@ r r =R D
Perda de Carga:
4 L ∆P 32Lv̄
hL = D wg = g =
gD 2

 interessante escrever w e hL como uma func~ao de ∆P ou de v̄ pois s~ao


E
grandezas facilmente mensuraveis. Detalhe: as express~oes em func~ao da
velocidade so s~ao validas para escoamento laminar.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 61 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Bombas

Escoamento em um Tubo
Queda de Press~ao:
128LQ 32Lv̄
∆P = =
D 4 D2
Tens~ao na Parede:
@v 8v̄
w =  =
@ r r =R D
Perda de Carga:
4 L ∆P 32Lv̄
hL = D wg = g =
gD 2

 interessante escrever w e hL como uma func~ao de ∆P ou de v̄ pois s~ao


E
grandezas facilmente mensuraveis. Detalhe: as express~oes em func~ao da
velocidade so s~ao validas para escoamento laminar.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 61 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Exemplo 2: Bombeamento em Escoamento Laminar

Um uido (assuma propriedades  = 0:40 N :s =m2 e  = 900 kg =m3 ) escoa em


regime laminar uma tubulac~ao de comprimento L = 10 m e di^ametro
D = 20 mm com vaz~ao volumetrica Q = 2  10 5 m3 =s . Determine:
1
Determine a queda de press~ao ∆P provocada
2
a perda de carga hL sofrida
3
A pot^encia da bomba para sustentar esse escoamento

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 62 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Exemplo 2: Resoluc~ao
1.
Determinac~ao da queda de press~ao em func~ao da vaz~ao:
128LQ
∆P = = 20:4 kPa
D 4
2.
Perda de Carga: (Q = 2:0  10 m3 =s ; ∆P = 20:4 kPa)
5

∆P
hL = g = 2:26 m
3.
Pot^encia da Bomba:
ẆM = Q ∆P = 0:407 W
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 63 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Equac~ao da Energia: Calculo das Perdas


O termo hL e comumente chamado de perda de carga:

hL = ∆PgL =
wL
g
Equac~ao de Darcy:
hL = f DL 2v̄g
2

onde
f fator de atrito
L comprimento do tubo
D di^ametro do tubo
v̄ velocidade media do escoamento
Pela Analise Dimensional:
f = f (Re ; "=D )
onde "=D e a rugosidade relativa e Re e o Numero de Reynolds:
Re = vD 
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 64 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

O Fator de Atrito de Darcy: f

Determinac~ao do fator de atrito:


8 (∆P =L)D
f  v̄w2  (1=2)v̄ 2

Para o caso laminar:


64
f =
Re (somente laminar)

Colebrook-White (1939)
"=D 2:51 "=D 2:51
p1 p p
   
= 2 log10 + = 0:86 ln +
f 3: 7 Re f 3: 7 Re f
Gra cada no Diagrama de Moody em (1944)

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 65 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo


Diagrama ou Abaco de Moody (1944)

308
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Chapter 7 / Internal Flows


0.1
0.09 Critical
Laminar zone Transition
0.08 flow zone Completely turbulent regime

0.07 64 0.05
f = ––
Re 0.04
0.06
0.03

0.05 0.02
0.015
0.04
0.01
Rcr
Re 0.008
crit

–– Relative roughness
0.006
0.03
f 0.004

0.025
0.002

D
e
0.02 0.001
0.0008
0.0006
0.0004
0.015 e (ft) e (mm)
Riveted steel  0.01 3 0.0002
Concrete  0.001-0.01 0.3-3
Wood  0.001 0.3 0.0001
Cast iron 0.00085 0.26
Galvanized iron 0.0005 0.15 Smooth pipes 0.000,05
0.01 Wrought iron 0.00015 0.046 0.000,001
Drawn tubing 0.000005 0.0015 0.000,005
0.009

0.008 0.000,01
7 9 2 3 4 5 67 9 2 3 4 5 6 7 9 2 3 4 5 67 9 2 3 4 5 67 9 2 3 4 5 67 9
103 104 105 106 107 108
Reynolds number Re
Fig. 7.13 Moody diagram. (From L. F. Moody, Trans. ASME, Vol. 66, 1944. Reproduced with permission of ASME.)
(Note: If e/D  0.01 and Re  104, the dot locates f  0.043.)
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 66 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Exemplo 3: Perda de Carga


Determinar f e a perda de carga para agua escoando em tubo ( = 0:00035) de
D = 200 mm e L = 100 m com uma vaz~ao de 0:0616 m3 =s .
v = Q =A = 1:961 m=s
Numero de Reynolds:
Re = 3:92  105 ; escoamento turbulento
Rugosidade relativa:

= 0:00025=0:2 = 0:0013
D

No Diagrama de Moody (f = 0:021):


L v2
h L = f D 2g = 2:02 m

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 67 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

1.11.11.11.1 INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

M
aquinas de Fluxo
A perda de carga no escoamento em uma tubulação, ocorre devido ao atrito entre as
A perda de carga no escoamento em uma tubulação, ocorre devido ao atrito entre as

Tipos de Perda de Carga


partículas fluidas com as paredes do tubo e mesmo devido ao atrito entre estas partículas
partículas fluidaspalavras,
.Em outras com as éparedes do de
uma perda tubo e mesmo
energia ou dedevido
pressãoaoentre
atrito entre
dois estas
pontos de partículas
uma
.Em outras palavras, é uma perda de energia ou de pressão entre dois pontos de uma
tubulação.
tubulação.
1.11.2 TIPOS DE PERDA DE CARGA
1.11.2 TIPOS DE PERDA DE CARGA

Perdas Distribudas: S~ao aquelas que ocorrem em trechos retos de tubulaco~es.


1.11.3
1.11.3 DISTRIBUÍDA

DISTRIBUÍDA
São aquelas que ocorrem em trechos retos de tubulações.

São aquelas que ocorrem em trechos retos deLtubulações.


P1 P1 > P2 P2
L
P1 P1 > P2 2 P2
1

1.11.4 LOCALIZADA 1 2

Perdas Localizadas: S~ao perdas de press~ao ocasionadas pelas pecas e


São perdas de pressão ocasionadas pelas peças e singularidades ao longo da tubulação,
1.11.4taisLOCALIZADA
como curvas, válvulas, derivações, reduções, expansões, etc.

singularidades ao longo da tubulac~ao, tais como curvas, valvulas, derivaco~es,


reduco~es, expans~otais
es,comoetc.
São perdas de pressão ocasionadas pelas peças e singularidades ao longo da tubulação,
P1 P1 > P2 P2
curvas, válvulas, derivações, reduções, expansões, etc.

1 2
P1 P1 > P2 P2

1.11.5 TOTAL
1 2
É a soma das perdas de carga distribuídas em todos os trechos retos da tubulação e as
perdas de carga localizadas em todas as curvas, válvulas, junções, etc.

1.11.5 TOTAL

perdas Singulares ou perdas menores.


30

tambem chamada Éde


a soma das perdas de carga distribuídas em todos os trechos retos da tubulação e as
perdas de carga localizadas em todas as curvas, válvulas, junções, etc.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 68 / 110


30
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Acessorios em Tubulac~oes Industriais

Curva de 90 Joelho
Registro
g de Gaveta

Válvula globo Te com flanges Válvula borboleta

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 69 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Como determinar as perdas singulares?

Aplicar as Equaco~es de Conservac~ao (Massa, Momento e Energia)


Usar Analise Dimensional
Grupo adimensional - Coe ciente de Perda:
h ∆Pk
K = v 2 =k2g =
v 2 =2
Perda de Carga Singular:
v2
hk = K 2g
o valor de K e determinando experimentalmente. Na literatura encontramos
valores tabelados para os diferentes tipos de acessorios.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 70 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Perdas de Carga Total

As perdas totais em um tubulac~ao corresponde a:

Perdas = Perdas em Tubo + Perdas Singulares

ou seja:
hL = hL;T + hK
X X

ainda

L v2 X v2
hL = f D 2 g + K 2g
X

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 71 / 110


(101360  3598)Pa

Introdu
c~
ao M
2:99 m  4:2 m
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

(997 kg/m3 )(9:81 m/s2 )


M
¼ 2:805 m
aquinas de Fluxo
(9:2 ft)
Tubulac~oes Com Bombas
Considere o sistema de bombeamento:
2
mance
igure 14.5, a pump has
operating over a range 1
ith its delivered head,
ncy, and NPSH values, y2
w-rate-dependent. An
y1 Pump
of the engineer is to
pump, with its known
cteristics, to the perfor-
stem in which the pump
Piping system perfor- Figure 14.8 Pumping system configuration.
sed Aplicando a Equac~ao da Energia:
in Chapter 13.
ow system is illustrated in Figure 14.8 where a pump is used to produce flow
P1 v12 P2 v22
+ z1 + hB =
g an energy hL
+ z2 +
X
servoirs at different elevations.
+ +
g 211g and 12 as shownin
o reservoir surfaces designated g the 2figure,
n these two locations yields
_
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 72 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Abordagem Simpli cada


Se conhecida as condico~es na entrada e na sada da bomba podemos aplicar o
balanco de energia sem perdas, recamos na abordagem da termodin^amica.

P2 P1
wB = 
[=] J =kg

E a pot^encia da bomba:
P2 P1
 
ẆB = Ṁ :wB = Ṁ 
[=] J =kg

Por m corrigimos a pot^encia com um fator de e ci^encia, geralmente fornecida


pelo fabricante.
Quando estamos projetando o sistema de tubulac~ao e bombeamento, se torna
necessaria a avaliac~ao das perdas.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 73 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Efeito das Irreversibilidades

No escoamento irreversvel e adiabatico a temperatura ca contante


Ẇ rev ∆P
 
ẆBreal = B = Ṁ :∆h = Ṁ cp ∆T + 

1  ∆P

Ṁcp ∆T =

Portanto a temperatura nal aumenta para:
1  ∆P
T2 = T1 +  c
p

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 74 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Balanco de Energia Total

Balanco de Energia Total (Energia Mec^anica e Termica):

ẆB = Ṁ :∆h
para um uido incompressvel:
∆P
∆h = cp ∆T +

processo reversvel e adiabatico, e isentropico. Se o uido e incompressvel,
isentropico implica em isotermico. Consequentemente, T1 = T2 e:
∆P
ẆB = Ṁ : 

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 75 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Energia Fluido Compressvel: Compressores

∆(h + v 2 =2 + gz ) = q + w ; [J =kg ]
Se consideramos uma variac~ao in nitesimal (ou diferenciarmos):

dh + vdv + gdz = q + w
Pela relac~ao fundamental:
dh = Tds + vdP
Pela segunda lei:
 q = Tds eL
|{z}
perdas
Balanco de Energia Mec^anica (forma diferencial)

vdP + vdv + gdz + eL = w


Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 76 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Energia Fluido Compressvel

Integrando dos pontos (1) a (2) e arrumando, temos

Equac~ao da Energia para um uido compressvel:


v12 2
v2
Z
+ gz1 + wM = vdP + 22 + gz2 + eL
2 1

Note que se o uido for incompressvel v = 1= = cte recaimos na equac~ao da


energia vista anteriormente.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 77 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

O Gas Ideal

Equac~ao de estado
RT
Pv = RT ; v= P
Transformac~ao de um gas ideal entre os estados (1) e (2):
P1 v1 P2 v 2
=
T1 T2
Por exemplo, se a transformac~ao for isocorica (v1 = v2 ):
P1 P2
=
T1 T2

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 78 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Processo Politropico de um Gas Ideal


Para um processo politropico:
1 k
Pv k = cte ; Tv k 1
= cte ; TP k = cte
 kk1 k
P v 1
T
 
2 2 2
= =
P
1 v 1 T1

Processo k
Isotermico 1
Isobarico 0
Isocorico 1
Adiabatico
Arbitrario 1<k <

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 79 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

O coe ciente

O coe ciente :
CP
=
CV
Para um gas ideal e valida a seguinte relac~ao:

CP = CV + R
De onde
R
CP = +1
e
R
CV =
+1

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 80 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Tipos de Compress~ao

R2
Para efetuar a integrac~ao 1 vdP precisamos saber de que forma a compress~ao
ocorre
isotermica (T1 = T2 ), o uido perde calor Q̇
adiabatica (Q̇ = 0), o uido esquenta
politopica (generica). Na pratica, entre as duas acima

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 81 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Compress~ao Isotermica

Neste caso T1 = T2 :
P1 v1 = P2 v2 ; Pv = cte
Substituindo a Eq. de Gas Ideal obtemos
2 2
RT
Z Z
 wM = vdP =
1 1 P dP
que apos integrac~ao resulta
P
 
wM = RTln P2
1

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 82 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Compress~ao Adiabatica

Pv  = C = cte
Com pouco algebrismo e integrac~ao, chegamos a
Z 2
 wM = vdP = (P2 v2 P1 v1 )
1 1
ou em termos de temperatura
R
 wM = (T2 T1 ) = CP (T2 T1 )
1
Resultado compatvel com a primeira lei: ∆h = w .

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 83 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Compress~ao Adiabatica

Colocando T1 em evid^encia
2
RT1 T2
Z  
 wM = vdP = 1
1 1 T1
escrevendo em termos de press~ao
1
RT1 P2
"  #
wM = 1 P1 1

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 84 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Compress~ao Politropica
Em um processo politropico:
Pv k = cte
Fazendo o mesmo desenvolvimento para sistema aberto chegamos a:
Z P2 k 1
kP v P2
" #
k
wArev = vdP = k 1 11 P1 1
P1
ou
kR ∆T k( 1)
 
wArev =
k 1 = Cp
(k 1)
∆T = Cp p ∆T

Para condic~oes insetropicas: k=


Para um gas diat^omico, = 1:4 para press~
oes proximas as atmosfericas.
p e a e ci^encia politropica
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 85 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Processos de um Gas Ideal: Resum~ao

Trabalho, Calor:

Processo k wM qA
RTln P2 RTln PP21
   
Isotermico 1 P1
Isobarico 0 0 Cp ∆T
Isocorico 1 v ∆P Cv ∆T
Adiabatico Cp ∆T 0
k( (k
k Cp ∆T Cp ∆T
h i h i
Politropico (k
1

1
)
) (k 1
)
)

E dh = cp dT e du = cv dT

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 86 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

M
aquinas de Fluxo

Compress~ao de um Gas Ideal

Compress~ao Isotermica:
P2
 
wArev = RTln
P1
Compress~ao Adiabatica:
k 1
RT1 P2
" #
k
wArev =
1 P1 1

Compress~ao Politropica:
k 1
kRT1 P2
" #
k
wArev = k 1 P1 1

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 87 / 110


igure 1.2. We associate the temperature at any point with the energy of gas mole- nates from the fact that the boundary layer grows as the
oximity to the cpoint. This energy is related to the random translational motion, as
In effect, the heat that is conducted into this layer is sw
Introdu ~
ao Maquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

he internal rotational and vibrational motions, of the molecules.


temperatures are associated with higher molecular energies. When neighboring transferred to the fluid outside the boundary layer. Appre
collide, as they eare
Transfer^ constantly
ncia doing, a transfer of energy from the more energetic
de Calor ena is essential to understanding convection heat transfe
energetic molecules must occur. In the presence of a temperature gradient, energy

Transfer^encia de Calor: Mecanismos


conduction must then occur in the direction of decreasing temperature. This would
n in the absence of collisions, as is evident from Figure 1.2. The hypothetical plane
fluid mechanics will play a vital role in our later analysis
Convection heat transfer may be classified according
nstantly being crossed by molecules from above and below due to their random of forced convection when the flow is caused by external
wever, molecules from above are associated with a higher temperature than those
w, in which case there must be a net transfer of energy in the positive x-direction.
atmospheric winds. As an example, consider the use of
air cooling of hot electrical components on a stack of prin
Mecanismos de Transfer^encia de Calor
between molecules enhance this energy transfer. We may speak of the net transfer
y random molecular motion as a diffusion of energy. contrast, for free (or natural) convection, the flow is indu
tuation is much the same in liquids, although the molecules are more closely
the molecular interactions are stronger and more frequent. Similarly, in a solid, due to density differences caused by temperature variati
Conduc~ao
may be attributed to atomic activity in the form of lattice vibrations. The modern
Convecc~ao
free convection heat transfer that occurs from hot compo

T T1 > T2

y Fluid y
u∞ T∞

q"x q"x
Velocity Temperature
distribution distribution
u(y) q" T(y)
Ts
x
T2 Heated FIGURE 1.
u(y) T(y)
E 1.2 Association of conduction heat transfer with diffusion of energy due to molecular surface convection
y.

Devido ao movimento molecular e


ocorre predominantemente em Devido ao movimento global do
solidos ou camadas de uidos uido (usualmente forcado em
estagnados. aplicaco~es de engenharia).

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 88 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Transfer^encia de Calor: Leis


O calor se transfere sempre que existir um gradiente (diferenca) de temperatura.

1 Conduc~ao (ou Difus~ao): Lei de Fourrier (emprica):

Q̇difusao = kA @@Tx ; k [=] W =m:K


k e a condutividade termica e e uma propriedade do material.
2 Convecc~ao: Lei de Newton do Resfriamento:
Q̇convectivo = hA(Tsup T1 ); h [=] W =m :K 2

h e o coe ciente de transfer^encia de calor convectivo.


Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 89 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Transfer^encia de Calor: Leis


O calor se transfere sempre que existir um gradiente (diferenca) de temperatura.

1 Conduc~ao (ou Difus~ao): Lei de Fourrier (emprica):

Q̇difusao = kA @@Tx ; k [=] W =m:K


k e a condutividade termica e e uma propriedade do material.
2 Convecc~ao: Lei de Newton do Resfriamento:
Q̇convectivo = hA(Tsup T1 ); h [=] W =m :K 2

h e o coe ciente de transfer^encia de calor convectivo.


Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 89 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

O conceito de Resist^encia Termica

A taxa de calor pode ser vista sobre a seguinte otica


Forca Motriz
Q̇ = Resist^encia Termica

A forca motriz e a diferenca de temperatura que promove a troca . . .


∆T
Q̇ = R
t
. . . ja a resist^encia termica depende da geometria do e de propriedades
termicas do meio atraves do qual o calor se transfere.
Trade-o : alta resist^encia leva a grandes areas de troca. Engenheiros devem
diminuir a resist^encia ou aumentar a forca motriz.

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Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

O conceito de Resist^encia Termica

A taxa de calor pode ser vista sobre a seguinte otica


Forca Motriz
Q̇ = Resist^encia Termica

A forca motriz e a diferenca de temperatura que promove a troca . . .


∆T
Q̇ = R
t
. . . ja a resist^encia termica depende da geometria do e de propriedades
termicas do meio atraves do qual o calor se transfere.
Trade-o : alta resist^encia leva a grandes areas de troca. Engenheiros devem
diminuir a resist^encia ou aumentar a forca motriz.

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Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais
CH003.qxd 2/24/11 12:25 PM Page 113

Transfer^
encia de Calor

Transfer^encia de Calor: Parede Plana


Considere a transfer^encia
3.1 de The
calor Walluma parede plana de espessura
Planeem 䊏 L 1

T∞,1

Ts,1

Ts,2

T∞,2
qx

Hot fluid
T∞,1, h1
x x=L

Cold fluid
T∞,2, h2
(a)
T∞,1 Ts,1 Ts,2 T∞,2
qx FIGURE 3.1 Heat transfer through a
1
____ L
____ 1
____
h1A kA h2A plane wall. (a) Temperature distributio
(b) (b) Equivalent thermal circuit.

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Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Transfer^encia de Calor: Parede Plana


A taxa de calor na parede pode ser calculada pela express~ao
Ts ;1 Ts ;2 Ts ;1 Ts ;2
 
Q̇dif = kA
L =
L=kA
Desta forma, a resist^encia a difus~ao na parede plana e de nida como
L
Rd = kA
A taxa de calor convectiva entre o uido 1 e a parede
T T
Q̇conv = h1 A(T11 Ts ;1 ) = 111=h A s ;1
1

Desta forma, a resist^encia a convecc~ao no meio 1 e de nida como


1
Rc = h A
1

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 92 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Transfer^encia de Calor: Parede Plana


A taxa de calor na parede pode ser calculada pela express~ao
Ts ;1 Ts ;2 Ts ;1 Ts ;2
 
Q̇dif = kA
L =
L=kA
Desta forma, a resist^encia a difus~ao na parede plana e de nida como
L
Rd = kA
A taxa de calor convectiva entre o uido 1 e a parede
T T
Q̇conv = h1 A(T11 Ts ;1 ) = 111=h A s ;1
1

Desta forma, a resist^encia a convecc~ao no meio 1 e de nida como


1
Rc = h A
1

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c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Transfer^encia de Calor: Parede Plana

Alternativamente, e por conveni^encia, a taxa de calor pode ser expressa em


termos de temperaturas dos uidos:
(T1;1 T1;2 )
Q̇ = Rtotal
A resist^encia total e dada pela soma das resist^encias:
1 L 1
Rtotal = h A + kA + h A
1 2

 A prova e simples e pode ser encontrada no Incropera.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 93 / 110


dr dr
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

where, for the moment, k is treated as a variable. The physical significance of this result
becomes evident if we also consider the appropriate form of Fourier’s law. The rate at which
Transfer^
encia de
energy is conducted across any cylindrical surface in the solid may be expressed as
Calor

Transfer^encia de Calor: CildTndro


qr  kA  k(2␲rL) dT (3.29)
dr dr
where A  2␲rL is the area normal to the direction of heat transfer. Since Equation 3.28
dictates that the quantity kr(dT/dr) is independent of r, it follows from Equation 3.29
Considere athat
transfer^ enciaheatdetransfer
the conduction calorrate umthecilheat
emq (not ndro
flux q(tubo)
r ) is a constant in the radial r
direction.

Hot fluid
T∞,1, h1
Cold fluid Ts,1
T∞,2, h2
r

Ts,2

Ts,1 r1 r2
r

r1
L

r2
T∞,1 Ts,1 Ts,2 T∞,2
qr
Ts,2 ________
1 In(r2/r1)
________ ________
1
h12 π r1L 2 π kL h22 π r2L

FIGURE 3.7 Hollow cylinder with convective surface conditions.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 94 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Transfer^encia de Calor: Cilndro

De forma analoga a parede plana, temos o seguinte resultado...


A taxa de calor pode ser estimada por:
(T1;1 T1;2 )
Q̇ = Rtotal
A resist^encia total e dada pela soma das resist^encias:
1 ln(r =r ) 1
Rtotal = 2r Lh + 22kL1 + 2r Lh
1 1 2 2

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Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Coe ciente Global de Transfer^encia de Calor


Podemos de nir como coe ciente global de transfer^encia de calor U
(T1;1 T1;2 )
Q̇ = UA1 (T1;1 T1;2 ) = Rtotal
escolhendo a area A1 como refer^encia, temos:
1
U= 1 r1 ln r2 + r1 1
 
h1 + k r1 r2 h2

Usualmente consideremos a espessura da parede pequena(r2  r1 ):


1
U 1 1
h1 + h2

 como calcular o h?

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Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Coe ciente Global de Transfer^encia de Calor


Podemos de nir como coe ciente global de transfer^encia de calor U
(T1;1 T1;2 )
Q̇ = UA1 (T1;1 T1;2 ) = Rtotal
escolhendo a area A1 como refer^encia, temos:
1
U= 1 r1 ln r2 + r1 1
 
h1 + k r1 r2 h2

Usualmente consideremos a espessura da parede pequena(r2  r1 ):


1
U 1 1
h1 + h2

 como calcular o h?

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 96 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Estimando o Coe ciente h

A partir do conhecimento do per l, ou uidodin^amica computacional.


Abordagem pratica de Engenharia Analise Dimensional:
vD C
Nu = f Re =  ; Pr = k P
 

Correlac~ao de Dittus-Boelter:
hD
Nu = k = 0:023Re 4=5 Pr 1=3

valida para escoamento interno em tubos


* Fonte: Incropera 6ed

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 97 / 110


Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

7.6 Flow Across Banks of Tubes

Transfer^
encia de Calor
Heat transfer to or from a bank (or bundle) of tubes in cross flow is relevant to numerous

Estimando o Coe ciente


industrial applications, such as steam generation in a boiler or air cooling in the coil of an

h
air conditioner. The geometric arrangement is shown schematically in Figure 7.11. Typi-
cally, one fluid moves over the tubes, while a second fluid at a different temperature passes
through the tubes. In this section we are specifically interested in the convection heat trans-
fer associated with cross flow over the tubes.
The tube rows of a bank can be either aligned or staggered in the direction of the fluid
Em escoamento sobre um feixe de tubos:
velocity V (Figure 7.12). The configuration is characterized by the tube diameter D and
by the transverse pitch ST and longitudinal pitch SL measured between tube centers. Flow

Fluid in cross flow


V
over tube bank

Internal flow of fluid


through tube

FIGURE 7.11 Schematic of a tube bank in cross flow.

Zukauskas:
Nu = 0:8Re 0:4 Pr 0:36

* Fonte: Incropera (Escoamento Externo - Cap. 7).


Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 98 / 110
fluids contact each other directly. An example of such a device is a cooling tower in
Introdu
c~
ao which aMspray of water
aquinas falling from the top of the towerTransfer^
de Fluxo is directly contacted
encia and
de Calor Considera
c~
oes Finais

cooled by a stream of air flowing upward. Other direct contact systems use
immiscible liquids or solid-to-gas exchange. An example of a direct contact heat
Transfer^
encia de Calor
exchanger used to transfer heat between molten salt and air is described in Bohn and

Trocadores de Calor: Equipamentos Industriais


Swanson [2]. The direct contact approach is still in the research and development
stage, and the reader is referred to Kreith and Boehm [3] for further information.
This chapter deals mostly with the first type of heat exchanger and will
emphasize the “shell-and-tube” design. The simplest arrangement of this type of
S~ao equipamentos para troca de calor:
heat exchanger consists of a tube within a tube, as shown in Fig. 8.2(a). Such an

Th, out

Tc, out Tc, in

Th, in
(a)
Shell-side fluid out
Tube-side fluid out

Baffle

Tube-side fluid in Shell-side fluid in


Shell-side flow path
Tube-side flow path
(b)
FIGURE 8.2 (a) Simple tube-within-a-tube counterflow heat exchanger.
(b) Shell-and-tube heat exchanger with segmental baffles: two-tube passes,
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 99 / 110
one-shell pass.
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Trocador de Calor

Figura: Trcoador de Calor Casco e Tubo.

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 100 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

67706_08_ch08_p484-539.qxd
Transfer^
encia de Calor
5/14/10 12:48 PM Page 495

Termodin^amica e Fen^omenos de Transporte


8.3 Overall Heat Transfer Coefficient 495

Tube Hot
wall fluid
qconvection qconvection

qconduction
Cold Th
fluid Tw, h
Tw, c
Tc Tc

A typical shell-
and-tube heat exchanger

qloss Th, out Multi-tube


Control
. crossflow heat exchanger
volume mc, Tc, in
. .
Ehot, in Ehot, out Cold
Heat
. . fluid
Ecold, in exchanger Ecold, out
Tc, out
. . .
. . (m cp)c (Tout – Tin)c = (m cp)h (Tin – Tout)h mh
−q + Σ Ein – Σ Eout = 0 Hot
Th, in
fluid
(a) (b)
FIGURE 8.9 Application of and contrast between (a) a thermodynamic and (b) a heat transfer
model for a typical shell-and-tube heat exchanger used in chemical processing.

Termodin^amica: taxa de calor. Fen^omenos de Transporte: area de troca


Source: A typical shell- and tube heat exchanger courtesy of Sanjivani Phytopharma Pvt Ltd.

termica One of the first tasks in a thermal analysis of a heat exchanger is to evaluate
the overall heat transfer coefficient between the two fluid streams. It was shown
in Chapter 1 that the overall heat transfer coefficient between a hot fluid at tem-
Marcelo Escobar (EQA { FURG) perature Th and a Processos temperature Tc separated by 17
cold fluid atIndustriais a solid plane wallde
de Outubro is 2017 101 / 110
the designated locations. Note that Equations 11.6 and 11.7 are independent of the
Introdu
c~
ao
arrangement and heat exchanger type.
M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Another useful expression may be obtained by relating the total heat transfer rat
Transfer^
encia de Calor the temperature difference T between the hot and cold fluids, where

Transfer^encia de Calor T ⬅ Th  Tc
Such an expression would be an extension of Newton’s law of cooling, with the o
Considere o esquema abaixo
heat transfer coefficient U used in place of the single convection coefficient h. How

m• h
ih,i q ih,o , Th,o
Th,i
A, heat transfer
m• c surface area
ic,i q FIGURE 11.6 Overall energy bala
ic,o , Tc,o
Tc,i for the hot and cold fluids of a two-fl
heat exchanger.

Fluido quente (sendo refriado):


Q̇ = Ṁh CPh (Th;e Th;s )
Fluido frio (sendo aquecido):
Q̇ = Ṁc CPc (Tc ;s Tc ;e )
Diferenca de Temperatura (forca motriz):
∆T = Th Tc
note que ∆T varia ao longo do trocador.
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 102 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor


Area de Troca Termica
e necessario trabalhar com uma express~ao na forma:

Q̇ = UA∆Tm` ; A = U ∆T
m`
onde ∆Tm` e uma media.
Terminais dos trocadores (1) e (2) - ∆T1 e ∆T2 :
∆T1 ∆T2
∆Tm` =
∆ T1
ln
 
∆ T2

De forma mais simples podemos

∆Tm  ∆T1 +2 ∆T2

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 103 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor

Sistema de Utilidades

Sistema de Utilidades
Vapor de Baixa, Media e Alta Press~ao

Oleo

Agua de Resfriamento

Agua gelada
Fluido Refrigerante

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 104 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor


Exemplo: Areas de Troca
Calcule as areas de troca termica no aquecedor do n-Butano e no reator isotermico a
330 K .
Dados: h = 1:5 kW =m :K , hvapor
2
= 5 kW =m :K e hagua = 1 kW =m :K
2 2

Aquecedor (vapor a 373 K = 120 C ):


∆T = 373
1 300 K = 73 K ; ∆T = 3732 330 K = 43 K ;
Media logartimica e aritimetica:
∆Tm` = 56:6 K ; ∆Tm = 58 K
Coe ciente de troca termica:
1
U= 1 1
= 0:83 kW =m :K 2

h + hv
 rea do aquecedor (Q̇ = 192:4 kW ):
A

A = U ∆Q̇T = 4:07 m 2

m`
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Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Transfer^
encia de Calor


Exemplo: Areas de Troca
Calcule as areas de troca termica no aquecedor do n-Butano e no reator isotermico a
330 K .
Dados: h = 1 kW =m :K , hvapor
2
= 5 kW =m :K e hagua = 1 kW =m :K
2 2

Resfriador (agua entrando a 298 k e saindo a 313 K ):


∆T = 330
1 298 K = 32 K ; ∆T = 3302 313 K = 17 K ;
Media logartimica e aritimetica:
∆Tm` = 23:7 K ; ∆Tm = 24:5 K
Coe ciente de troca termica:
1
U= 1 1
= 1 kW =m :K 2

h + ha
 rea do resfriador (Q̇ = 196:82 kW ):
A

A = U ∆Q̇T = 8:3 m 2

m`
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 106 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Considera
c~
oes

Considerac~oes Finais

Na aula de hoje vimos:


Conceitos de Fen^omenos de Transporte
Equaco~es de Balanco pela otica dos Fen^omenos
Coe cientes de Transfer^encia
Calculo de Bombas e Compressores
Calculo de Trocadores de Calor
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 107 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Considera
c~
oes

Leitura Complementar

Fen^omenos de Transporte. Bird 2ed


(1999)
Mec^anica de Fluidos. Cengel 4ed (2009)
Transfer^encia de Calor. Incropera 4ed
(2009)

Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 108 / 110
Introdu
c~
ao M
aquinas de Fluxo Transfer^
encia de Calor Considera
c~
oes Finais

Introduction Multiperiod Formulations Development Main References Information


Considerac~
oes

Em caso de ajuda
Personal Information

Just in Case Contato

Marcelo Escobar Aragão


Professor

Escola de Química e Alimentos


Universidade Federal do Rio Grande
Santo Antônio da Patrulha - RS
Fixo: +55 (51) 3662.6206
Móvel: +55 (51) 9684.4213
email: escobar@furg.br

Presented by: Meeting 03 19/02/2013 11:07


Marcelo Escobar Slide 4/79
Marcelo Escobar (EQA { FURG) Processos Industriais 17 de Outubro de 2017 109 / 110
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cio

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