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Especificação para Formação de Cultura de Segurança FCS 168 Rev. 10.06.2020
Especificação para Formação de Cultura de Segurança FCS 168 Rev. 10.06.2020
FORMAÇÃO DE CULTURA DE
SEGURANÇA
Cultura para Segurança e Saúde Ocupacional - Todos os direitos reservados - Registro 792.613 - AFAM Consultoria
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Especificação Técnica – FCS-168
SUMÁRIO
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Especificação Técnica – FCS-168
0. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6
1 ESCOPO ..............................................................................................................................................................23
2 REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 23
3 TERMOS E DEFINIÇÕES.......................................................................................... 23
SUA PRÓPRIA SEGURANÇA , AJUDA A CUIDAR DA SEGURANÇA DE SEUS COLEGAS DE TRABALHO E SE PERMITE
A SEGURANÇA........................................................................................................................................................25
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5 LIDERANÇA............................................................................................................ 27
6 PLANEJAMENTO ..................................................................................................... 29
7 APOIO ................................................................................................................... 31
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8 OPERAÇÃO ............................................................................................................. 37
10 MELHORIA ........................................................................................................... 41
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0. Introdução
0.1 Objetivo de um sistema de gestão comportamental
O objetivo desta especificação técnica é prover às organizações uma estrutura para a gestão
comportamental com foco na segurança e saúde ocupacional visando a redução e prevenção de
acidentes e doenças ocupacionais, a provisão de um ambiente seguro e saudável e a formação
de uma cultura de segurança onde seja incentivada nas práticas laborais as técnicas para o
comportamento seguro e o cuidado ativo.
Esta especificação técnica deve contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de segurança
e saúde ocupacional, por meio do (a):
• aperfeiçoamento das atitudes fazendo uso de ferramentas relacionadas a psicologia do
comportamento humano;
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As experiências
criam cultura A Cultura está
fundamentada
por experiências
Os resultados se
convertem em
experiências
Ciclo de criação
De cultura As experiências
geram crenças
Esta formação de cultura, proposta por esta especificação, se forma a longo prazo, pois existem
estágios de absorção ou aceitação da mudança de atitudes ou comportamento até que se torne
um novo hábito, esta evolução pode ser observada na figura 2 deste documento.
Afirmamos que uma Cultura de Segurança se forma por intermédio dos valores, crenças e rotinas
que são compartilhadas, vividas e transformadas em resultados. Geralmente os resultados, tem
uma influência muito grande na mudança do comportamento, pois se transformam em
experiências a cada indivíduo.
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Este documento contém requisitos que podem ser usados para avaliar a conformidade, através
de:
Pr e pa r a çã o
Preparação
ETAPAS D E TRAN SI ÇÃO
Atitude: e : Estou
At it udComeçarei a fazê-la
Açã o Ação Comportamentos não
pensando em fazer
Atitude: Farei desde que haja alguém incorporados – fazem por fazer
At it u de : Farei porque estou
me monitorando
sendo monitorado M a n u t e n çã o
Pré incorporação
At it uFarei
Atitude: Faço porque
de :sozinho
I n cor por a çã o porque
entendo acredito,
a importância, masmas
não
I ncorporação ETAPAS D E I N CORPORAÇÃO
At it u de : FaçoNão
Atitude: porque é um
considerarei realizar a estou totalmente convencido
ainda não é hábito Percebem valor
hábito
atividade sem considerar a nova atitude
Torna-se hábito
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Sabemos que para a formação de uma cultura rumo ao acidente zero, existem vários fatores
envolvidos. Estes fatores precisam ser identificados pela organização de maneira a facilitar seu
processo de implementação e garantir efetividade nos resultados.
CREN ÇAS
ESTÍ M ULOS CON D I ÇÕES
I N TERN AS
H ist ór ia
AM BI EN TE
PERFI L D E
ED UCAÇÃO
LI D ERAN ÇA
CULTURA H I STÓRI CO
VALORES
Figura 3: O ambiente onde vive ou viveu o profissional tem influência direta em suas crenças,
hábitos e comportamento.
Crenças: Sua organização acredita que valorizar o ser humano gera valor para seu negócio? e
portanto, segurança é tão importante quanto outros resultados (custo, produção, qualidade,
outros)?
Educação: Sua organização entende que capacitar é diferente de educar? Qual o nível de
educação em segurança se encontra sua organização?
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Cultura: Qual tipo de cultura está inserida sua organização? Qual o nível de maturidade em
segurança está sua empresa? Qual a cultura organizacional local?
Perfil das lideranças: Sua organização pratica o cuidado ativo? – eu cuido de mim, do outro
e permito ser cuidado. Existe a prática do sentido de pertencimento, sua liderança é
inspiradora e gerencia suas ações pelo modelo do exemplo?
Condições Internas: São empreendidos recursos satisfatórios para a melhoria das condições
de trabalho? Existe a cultura do reforço positivo e educação através da valorização individual
(valorização da pessoa)? Existe a prática da autorresponsabilidade? As ferramentas atuais de
gestão de segurança estão implementadas de maneira descentralizada - permeiam a todos os
níveis ou camadas da organização?
Além destes reguladores, as organizações precisam entender quais são os fatores ou “gatilhos”
causadores ou motivadores para comportamentos de risco em suas operações, pois estes,
possuem uma grande influência na percepção de risco e contribui diretamente nas decisões do
dia-a-dia. Os fatores ou “gatilhos” influenciadores podem ser classificados em quatro grandes
grupos, porém sabemos que quando falamos de comportamento humano a quantidade de
fatores ou “gatilhos” são inúmeros.
Segundo estudos, mais de 95% dos acidentes ocorridos possuem um componente relacionado
a um determinado comportamento(s) inadequado(s), logo existe uma variável que estabelece
uma relação direta ao ser humano, suas atitudes, suas crenças e hábitos.
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Esta especificação define cinco níveis de maturidade de implementação para a Formação de uma
Cultura de Segurança e oito pilares básicos de sustentação. Os níveis de maturidade levam em
consideração as etapas para aquisição de novos hábitos.
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NÍVEL 05: CULTURA ESTABELECIDA: Cultura instaurada. Fazem sem pensar. Segurança é
condição de operação e emprego. Segurança considerada valor inegociável. Cultura de zero
acidentes alcançável e resultados compatíveis com benchmarking. Cuidado ativo é condição para
operar. O reconhecimento ao valor a vida e as pessoas é visível. Processos de comunicação,
reconhecimento e educação estruturados, eficazes e com foco no comportamento preventivo e
proativo. Compartilhamento de experiências. Mudanças bem gerenciadas e inovações com
segurança. Disciplina operacional é condição de operação, descumprimentos são encarados
como situações críticas de disciplina.
Afim de facilitar o entendimento dos níveis de maturidade, esta especificação apresenta a seguir
de maneira detalhada estes níveis e suas recomendações para cada PILAR.
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Níveis de maturidade
documentação não atendimento legal em atendimento legal legal é condição para influenciadores do
gestão com baixa documentação com oportunidades, porém Investimentos em totalmente maduro.
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Níveis de Maturidade
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Níveis de maturidade
treinamento com treinamento com estados de incluindo a alta direção. carreira, dentre
definidos. (básico) e não aborda aspectos técnicos e todos os funcionários e apresentam total
melhorias. implementadas e
maduras.
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Níveis de maturidade
Ações de segurança definidos, porém definidos, porém com Ações de S&SO segurança e como
ausência de senso desempenho, porém de reuniões, comitês de liderança utiliza o dos fatores de
Não existe a Ausência de senso de prestação de contas de segurança como um Gestão pelo
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Níveis de maturidade
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Níveis de maturidade
Não há método para a Método para a Método para a Método para a Método para a
identificação de riscos identificação de riscos e identificação de riscos e identificação de identificação de riscos
e oportunidades oportunidades oportunidades riscos e e oportunidades
relacionados a 4.1 e relacionados a 4.1 e 4.2 relacionados a 4.1 e 4.2 oportunidades totalmente
4.2 (reguladores, (reguladores, (reguladores, relacionados a 4.1 e descentralizado e
“gatilhos”, outras “gatilhos”, outras “gatilhos”, outras 4.2 (reguladores, utilizado para
questões). questões) em discussão questões) em “gatilhos”, outras melhoria contínua.
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Níveis de maturidade
Ausência de regras Existem regras Existem regras Existem regras Existem regras
fundamentais. fundamentais, porém fundamentais fundamentais fundamentais e são
disciplinares para a Existem processos implantadas, porém conhecidas pelos veis pelos
regras relacionadas a Cultura, porém baixa Existem processos maneira correta e com caráter
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Níveis de maturidade
Ausência de métricas Existem métricas Existem métricas Existem métricas Todo o processo de
reativas e/ou reativas para avaliação reativas e proativas reativas e proativas medição existente é
proativas. do desempenho em para avaliação do implantadas, de conhecimento de
alcance das métricas. alcance das métricas com desconhecimento liderança com suporte natural e faz parte
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1 Escopo
Esta especificação técnica determina os requisitos para um sistema de gestão comportamental
que uma organização poderá usar para aumentar o desempenho de seu sistema gestão de
segurança e saúde ocupacional.
2 Referências
• PGSC - Programa de Gestão de Segurança pelo Comportamento - autor Afam Consultoria
Técnica Ltda.;
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
Nota: Um sistema de gestão inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento (incluindo, por
exemplo, a avaliação de riscos e o estabelecimento de objetivos), responsabilidades, práticas, informação
documentada, processos e recursos.
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3.9 Liderança
qualquer função dentro de uma organização que exerça a função de gerência, supervisão, chefia,
coordenação, liderança de setor ou indivíduo que possua autoridade para o comando e
direcionamento dos rumos táticos e/ou operacionais de uma organização.
4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
A organização deve determinar questões externas e internas que sejam pertinentes para o seu
propósito e que afetem sua capacidade de alcançar os resultados pretendidos do seu sistema de
gestão comportamental. Essas questões devem incluir as condições de infraestrutura (condições
do local de trabalho, sejam elas internas ou externas), características culturais que afetam ou
são capazes de afetar a organização, reguladores de cultura, fatores ou “gatilhos” influenciadores
de comportamento, estados de consciência, recursos financeiros, características da tecnologia
utilizada, características educacionais, características da atividade desenvolvida (interna ou
externa; manufatura ou não manufatura), órgão externos como sindicatos e órgão reguladores,
entorno onde as atividades são desenvolvidas, dentre outras questões.
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O entendimento das necessidades e expectativas deve ser mantido e retido como informação
documentada do sistema de gestão comportamental.
Nota: A identificação das partes interessadas deve levar em consideração todos que afetam ou
podem ser afetados pelo desempenho de seu sistema de gestão comportamental, sejam estes
terceiros, prestadores de serviços, visitantes, público, vizinhos, colaboradores, dentre outras
partes.
Uma vez definido o escopo, todas as atividades e serviços da organização dentro deste escopo
precisam ser incluídos no sistema de gestão comportamental.
O escopo deve ser mantido como informação documentada e estar disponível para as partes
interessadas.
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Além dos aspectos técnicos previstos nesta especificação, aspectos relacionados diretamente
com os comportamentos manifestados ou presentes devem ser prontamente identificados para
que ações possam ser estruturadas.
Métodos de medição para acompanhar a evolução desta cultura (ver requisito 9.0), devem ser
determinados e seus resultados retidos como informação documentada.
5 Liderança
5.1 Liderança e comprometimento
A Alta Direção e demais líderes devem demonstrar apoio e comprometimento com relação ao
sistema de gestão comportamental:
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c. proveja uma estrutura para o estabelecimento de medidas disciplinares (ver 8.1.3) e/ou
medidas educativas quando de seu descumprimento;
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d. assegurar que o sistema de gestão comportamental esteja conforme aos requisitos desta
especificação.
A atribuição das responsabilidades e autoridades deve ser realizada de maneira a se deixar claro
os papeis das funções relevantes da organização frente aos requisitos desta especificação e ser
mantida como informação documentada.
6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.1 Generalidades
Ao planejar o sistema de gestão comportamental, a organização deve considerar:
e determinar as ações necessárias para abordar todos os riscos e oportunidades que julgar
relevante para:
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b. ser reativos e proativos capazes de medir a evolução em cada nível ou função pertinente
na organização;
c. ser mensuráveis;
d. ser monitorados;
e. ser comunicados;
f. ser atualizados.
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Nota: A organização deverá a medida da evolução das fases, relacionar seus objetivos com
"benchmarkings" como forma de demonstrar a evolução de seu desempenho.
7 Apoio
7.1 Recursos
A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o estabelecimento,
implementação, manutenção e melhoria contínua do sistema de gestão comportamental.
a. condições de operacionalidade;
b. adequação legal;
c. condições seguras que visam à integridade física e a saúde ocupacional da(s) pessoa(s)
que trabalha(m) para a organização.
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Esses fatores podem diferir substancialmente, dependendo das caraterísticas dos processos,
das atividades e do tipo de organização.
7.2 Competência
A organização deve:
b. assegurar que essas pessoas sejam competentes, com base em educação, treinamento
ou experiência;
d. onde praticável e/ou necessário, tomar ações para adquirir a competência necessária.
Nota: Ações para adquirir competência e suprir as necessidades, podem incluir, por exemplo, a provisão
de treinamento, o uso de técnicas de "coaching" para o desenvolvimento de habilidades, uso de técnicas
de autoconhecimento e reflexão, dentre outras formas. Habilidades de liderança como "negociação",
"métodos para solução de problemas", "influência de pessoas", “empatia”, “comunicação assertiva”,
“conduta”, “liderança pelo exemplo”, dentre outras, poderiam fazer parte dos requisitos para educação e
treinamento por serem habilidades cruciais para a implementação ou melhoria da Cultura de Segurança.
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Nota: Entende-se como processos educativos, qualquer tipo de ação capaz de capacitar, conscientizar e
fazer com que por intermédio de uma reflexão ou informação, a pessoa receba uma contribuição para a
busca do aprimoramento de determinados comportamentos. Ex.: Academia de segurança, reintegração,
reunião de reflexão, dinâmicas, dentre outras ações capazes de materializar o requisito descumprido e
transformá-lo em uma oportunidade para a mudança de atitude.
Convém que a organização possua métodos de avaliação do nível de absorção e incorporação dos conceitos
para a Formação de Cultura podendo fazer uso da figura a seguir:
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Este(s) processo(s) deve(m) ter definido o alcance dos eventos, a frequência dos
reconhecimentos, o método e as responsabilidades. Ao estabelecer processo(s) de
reconhecimento e motivação, a organização deve levar em consideração a importância dos
aspectos comportamentais, a participação no programa e os resultados de seus objetivos para
a melhoria de seu desempenho e formação de cultura.
Nota: Recomenda-se que o processo de reconhecimento permeie ao longo dos níveis hierárquicos da
organização.
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a. assegurar que a informação comunicada seja coerente com a informação gerada dentro
do sistema de gestão comportamental e que seja confiável;
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b. o formato (por exemplo, linguagem, versão do software, gráficos) e meio (por exemplo,
papel, eletrônico);
a. ela esteja disponível e adequada para uso, onde e quando for necessário;
d. retenção e disposição.
Nota: Acesso pode implicar uma decisão quanto à permissão para somente ver a informação documentada,
ou a permissão e autoridade para ver e alterar a informação documentada.
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8 Operação
8.1 Planejamento e controles operacionais
A organização deve estabelecer, implementar, controlar e manter os processos necessários para
atender aos requisitos do sistema de gestão comportamental.
A organização deve manter informação documentada na extensão necessária, para ter confiança
de que os processos sejam realizados conforme planejados.
As atividades deste capítulo devem estar descentralizadas junto a liderança e alta direção,
seguindo-se o objetivo desta especificação e ao requisito 5.4 - Papéis, responsabilidades e
autoridades organizacionais.
a. ser definida em relação ao seu escopo, natureza e momento oportuno para agir, para
assegurar que ela seja proativa em vez de reativa;
c. prover estrutura para a estratificação estatística periódica dos resultados obtidos a fim
de se estabelecer ações de correção ou melhoria (ver 10).
a. ser definida em relação ao seu alcance, método e frequência para agir de maneira a
assegurar que ela seja proativa em vez de reativa; e
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a) dos resultados e ações relacionadas a infraestrutura (ver 7.1.1) e ambiente seguro (ver 7.1.2)
identificadas nas inspeções de segurança;
Nota: Questões relacionadas a infraestrutura adequada (ver 7.1.1) e ambiente seguro (ver 7.1.2)
identificadas nas inspeções de segurança podem resultar em riscos e oportunidades. Além disso, as
inspeções devem considerar os aspectos relacionados ao atendimento legal de cada país ou região.
9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação de desempenho
9.1.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter os processos para monitoramento,
medição, análise e avaliação do desempenho comportamental e aperfeiçoamento da cultura de
segurança.
A organização deve determinar o método e a frequência no qual estes monitoramentos,
medições, análises e avaliações deverão ser realizados e garantir que sejam realizadas as suas
atividades e para aquelas na qual exerce alguma influência.
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A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados destes
monitoramentos, medições, análises e avaliações do desempenho comportamental.
A organização deve:
c) assegurar que os resultados das auditorias sejam relatados para a liderança e alta
direção.
Nota: Entende-se como auditor capacitado àquele capaz de demonstrar habilidade, experiência e/ou
treinamento de formação de auditores conforme esta especificação.
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b. mudanças em:
4. riscos e oportunidades;
5. resultados de auditorias;
e. adequação de recursos:
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A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados das análises
críticas pela direção.
10 Melhoria
10.1 Generalidades
A organização deve determinar as oportunidades para melhoria e implementar as ações
necessárias para alcançar os resultados pretendidos pelo seu sistema de gestão
comportamental.
A percepção do risco é a chave para a prevenção, logo a organização deve estimular práticas
ativas de percepção de risco em toda organização.
1. tomar ação para controlar e corrigir o incidente (quase acidente) ou não conformidade
b. avaliar, com a participação das interfaces envolvidas, a necessidade de uma ação para
eliminar as causas do incidente (quase acidente) ou não conformidade, afim de que ela
não se repita ou ocorra em outro lugar:
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b. dos resultados de qualquer ação de correção ou ação corretiva, incluindo sua eficácia.
As ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos ou potenciais efeitos dos incidentes
(quase acidentes) ou não conformidade encontradas.
Nota: Práticas ativas de percepção de risco podem ser entendidas como sendo qualquer
metodologia de percepção de risco cognitiva ou intuitiva – técnica: ”What if:”, análises de risco,
técnica do incidente crítico – TIC, outras.
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1 Escopo 1 Escopo
2 Referências 2 Referências normativas
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