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MSA
Manual de Referência
Quarta Edição
CÓPIA CONTROLADA
Qualidade
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I n11n'l v:-. du'.: t l~t'i t\:t<J\·,tJw, • J CIIJ( I, ~ • 1 1M~. • "'< til "~ l 1 11111 ('luy1-k r Gh)IJJ) LLC. Ford \·10t-.)t (,\ulf"' r'>'• G~.:u o.:utl tl.h,lcu ~ { 111 P•' l:llturl
ISBN#. 978-1-60-534211 -5
Primeira Edição Brasileira publicada em Junho de 1997
Segunda Fd1ção Brasileira publicada em Fevereiro de 2004
I crccirJ Edição Brasileira publicada em Outubro de 20 I O
"!'<,te manu;tl é public<tdo de acordo com o protocolo de tradução estabelecido pela Chryslcr,
Ford c General \>lotnrs, sendo este manual a tradução oficial em Português.
c
Todas a<, tr.tduçÕC\ 'anc1onadas do QS-9000 são somente para refercncia. uma \C/ 4uc o Inglês
o 1d10ma olic1al. de' em ser resoh idas u..,ando o QS-9000 em Inglês.
Os dirc1tos autor.tts desta tradução ~rtcnccm á Chl)>lcr, Ford c General Motors."
11
• PREFÁCIO
hte \<!anual de Referência foi dc~cl1\ oh ido pelo Grupo de Trabalho de Análi~c do S1çtcma de
Medição (\<I.S.A), sancionado pelo Grupo de Força Tarefa de Requisitos da Qualidade
romcccdorcs da Chrysler Group 1.1.(.', Ford Motors Company e General Motors Corporation. e
;..ob o patrocínio do Automotivc lndu~try Action Group (A IAG). O grupn de trabalho
rc>I)Onsávc l por essa 4·' ed ição foi lonnado por M ichael Oown (General Motors C'orporation),
f'rcdcrick C7ubak (Chrysler Group 1.1.('), Grcgory Gruska (üm nex). Stcvc Sta hlcy (Cummins,
In~) c David Bcnham.
O manual é uma introdução para análi~e do sistema de medição. Não tem a intenç·iio de limitar a
e••oltt(Oo dos métodos de amíli~e apropriados a proce~os especljicol 011 produto.;. Embora
c>s.1s dirctri.ws sejam destinadas a cobrir as situações de sistema de med1ç:lo que normalmente
ocorrem. dúvidas poder;\o ~urgir. E~tas dú' idas dever.io ser enviadas ao rcprcscntamc autorizado
do cliente.
(h d1re11os autorais deste manual são de C'hrysler Group LLC, Ford MotoN C01111'any c General
Motors Corporation, com todos dirc1tos reservados. 2010. Manua1s adicionai;.. podem ser
solicitados ao AIAG em www.aiag.org. Permissão para reprodm:ir parte;.. deste manual para uso
interno em fornecedores deve ser obtida com o AIAG em www.aiag.org.
•
Junho 20 I O
•
111
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Consulta Rápida ao Manual MSA - 4 8 Edição
Historicamente. por convenção, a distribulçêo de 99% foi usada para representar a distribuiçêo "total" do
erro de medição, representada pelo fator multiplicador 5,15 (onde OaRR é multiplicado por 5, 15 para
representar a distribuição total de 99%).
A dtstnbutção de 99.73% é representada pelo fator multtplicador 6,0 que significa ± 30' e representa a
d1Slrlbu1ção total da curva normal.
Se o lettor escolher aumentar o nlvel de cobef'1ura , ou d1stnbU1ção. da vanação lolal da med1çã0 para
99.73% deve uttltzar 6.0 oomo multtphcadof' no lugar de 5, 15 nos cálculos
Nota: A abordagem utilizada na 4• ediÇOO é para comparar o desvio padrlkl. Isto eqwvate a tlltlizar o
mulltp/Jcador de 6 numa abordagem htslónca
A consctêncta de qual fator multiplicador ut11tzar é doctstva para a integridade das equaçOes e cálculos
resultantes. Isto é especialmente importante so a comparação é feita entre a vanab1ltdade do SIStema de
medição e a tolerância. Consequentemente, se uma abordagem diferente da doscnta neste manual for
utilizada, deve ser declarada para esclarecer quaisquer resultados ou resumos (particularmente aqueles
previstos para o cliente).
IV
ÍNDICE
v
Seção D Reconhecendo o Efeito da Excessiva Variação na Própria Peça .............................. 168
Seção E Método da Média e Amplitude- Tratamento Adicional .......................................... 170
Seção F Curva de Desempenho do Dispositivo de Medição .................................................. 178
Seção G Redução da Variação por Meio de Leituras Múltiplas ............................................. 184
Seção li Abordagem do Desvio-Padrão Composto para o R& R ............................................ 186
Apêndices .................................................................................................................................... 194
Apêndice A .............................................................................................................................. 196
Conceitos de Análise de Variância ...................................................................................... 196
Apêndice B .............................................................................................................................. 200
Impacto do R&R sobre o Índice de Capabilidade Cp ......................................................... 200
Fórmulas .............................................................................................................................. 200
Análisc: ................................................................................................................................ 200
Análise Gráfica .................................................................................................................... 202
Apêndice C .............................................................................................................................. 204
Apêndice 0 .............................................................................................................................. 206
Estudo de Repeti ti vidade do Dispositivo de Medição ........................................................ 206
Apêndice E .............................................................................................................................. 208
Cálculo Alternativo da Variação da Peça (VP) Usando um Termo de Correção do Erro .. 208
Apêndice F .............................................................................................................................. 21 O
Modelo de erro P.I.S.M.O.E.A ............................................................................................ 21 O
GLOSSÁRIO .......................................................................................................................... 214
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 220
Exemplos de Formulários ............................................................................................................ 224
Índice ........................................................................................................................................... 228
vi
Capítulo I
Dtrctri,res Gerais dos Sistemas de Medição
i8
o Lista de Tabelas
8
Tabela 1-B I: Filosofia de Controle e Direção do Interesse ................................................................ . 18
Tabela 11-D I: Critério de R&R......................................................................................................... . 78
Tabela 111-B I: Dados do Estudo de 90
Tendênc1a ....................................................................................... .
Tabela 111-B 2: Estudo de Tendência- Análise do Estudo de Tendência .......................................... .. 92
o Tabela 11 1-B 3: Estudo de Tendência- Análise do Estudo de l:.stabilidade para a Tendência .......... .. 95
'I abcla 11 1-B 4: Dados do Estudo de Linearidade ............................................................................... .. 99
o Tabela 11 1-B 5: Estudo de Linearidade- Resultados Intermediários .................................................. . 99
o Tabela 11 l-8 6: Estudo do Dispositivo de Medição (Método da Amplitude) ...................................... . 103
p Tabela I11-8 6 a: Folha de Coleta de Dados para a Rcpctitividadc c Rcprodutibilidade do 105
Dispo~itivo de Medição ....................................................................................................................... .
Tabela 111-8 7: Tabela ANOVA.......................................................................................................... . 127
Tabela 111-B 8: Análise ANOVA- Porcentagem de Variação c Contribuição ................................. .. 127
Tabela 111-8 9: Comparação dos Métodos ANOV A c da Média c Amplitude .................................. .. 129
Tabela 111-8 I 0: Relatório do Método ANOV A para R&R ................................................................ . 129
Tabela 111-C I: Conjunto de Dados para um Estudo de Atributos..................................................... .. 134
Tabela 111-C 2 Resultados dos Estudos de Tabela Cru/ada ............................................................ .. 136 \
Tabela 111-C' 3 Resumo Kappa......................................................................................................... . 137
Tabela 111-C 4 Comparação dos Avaliadores com a Referência ...................................................... . 138
Tabela 111-C' 5: Tabela do Estudo da eficácia ...................................................................................... . 139
Tabela 111-C 6: Exemplo das Diretrizes do Critério de eficácia .......................................................... . 140
Tabela 111-C 7 C7 : Resumo do Estudo de Eficácia ........................................................................ .. 140
Tabela 111-C' 8: Tabela Ill-C 1 classificado pelo Valor Ref................................................................ . 143
) Tabela IV-A I: Métodos baseados no Tipo de Sistema de Medição ................................................. .. 154
Tabela IV-11 I: Conjunto de Dados para Análise do Dcs\io-Padrào Composto ................................ . 189
Tabela A I: Estimativa dos Componentes da Variância .................................................................... .. 195
'J a bela A 2: Dispersão 6-sigma ........................................................................................................... . 196
Tabela A 3: Análise de Variâncias (ANOV A) .................................................................................... . 197
rabcla A 4: Resultados Tabulados de ANOV A .................................................................................. . 198
Tabela A 5: Resultados Tabulados de ANOV A .................................................................................. . 198
Tabela B I : Comparação entre Cp Observado e Cp Real. ................................................................. .. 201
Tabela C I : Tabela d 2............................................................................................................................ 203
Tabela F I: Exemplo de Modelo de P.I.S.M.O.E.A ............................................................................ . 211
VIl
Lista de Figuras
Figura 1-A I: Exemplo de uma Cadeia de Rastreabllidade para a \1ed1ção de um Comprimento...................... .. lO
Figura 1-B I: Variabilidade do Si~tema de Medição Diagrama de Causa e Efeito............................................ . 15
Figura I I- I: Relacionamento entre os Vários Padrões........................................................................................ . 44
Figura 1-1-. 2: Discriminação .................................................................................................................................. . 46
Figura 1-E 3: Impacto do Número de Distintas Categorias (ndc) da Distribuição do Processo sobre as 47
Atividades de Controle c Antílise.......................................................................................................................... .
Figura 1-E 4: Cartas de Controle do Processo ........................................................................................................ 49
Figura 1-[ S: Características da Variação do Processo de Medição..................................................................... . 50
Figura I 1- 6: Relacionamento entre Tendência c Repetiti"idade......................................................................... . 62
Figura 111 R I: Análise da Carta de Controle para a Lstabilídade....................................................................... . X6
Figura 111-B 2 Estudo de Tendência Histograma do Estudo de Tendência ......................... .. ......................... . 91
Figura 111 B 3: Estudo de Linearidade Análise Grüfica ................................................................................ ... .. 100
Figura 111-B 4: Carta de Médias "Superpostas" ............................................................................................... .. 107
Figura 111-B 5: Carta de Médias "Não Superpostas" ........................................................................................ .. 107
Figura 111-B 6: Carta de Amplitudes- ''Superpostas"......................................................................................... . IOX
Figura 111-B 7: Carta de Amplitudes - "Não Superpostas"................................................................................. .. 109
Figura 111-R 8: Gráfico Scquencial por Peça ....................................................................................................... . 109
Figura 111-R 9: Gráfico de Dispersão................................................................................................................... . 110
Figura 111-B I 0: Cráfico "Whiskers''................................................................................................................... . 111
Figura 111-B 11: Gráfico de Erros ...................................................................................................................... . 112
Figura 111-B 12: Histograma Normalizado ....................................................................................................... .. 113
Figura 111-B 13: Gráfico X Y das Médias por Tamanho .................................................................................. .. 114
Figura 111-B 14: Gráficos de Comparação X Y...... ......................... ............................................ .................... .. 115
Figura 111-B 15: Folha de Coleta de Dados R& R preenchida ............................................... .......................... . 118
Figura 111-B 16: Relatório de Repeliti\ idade c Reprodutibilidade do Dispositi\O de Medição......................... .. 119
Figura 111-B 17: Gráfico de Interação.................................................................................................................. . 125
Figura 111-B 18: Gráfico de Resíduos .................................................................................................................. .. 126
Figura 111-C I: Exemplo de Processo com Pp Ppk 0,50..................... ............................................................ . 132
Figura 111-C 2: "Áreas Cin;cntas" Associadas ao Sistema de Medição ............................................................. .. 132
Figura 111-C 3: Exemplo de Processo com Pp Pp~ 1.33 .................................................................................. .. 141
Figura 111-C 4: Cuna de Desempenho do Disposíti\O de \1edição por Atributo .............................................. .. 149
Figura 111 C 5: Cuna de Desempenho do Dispositivo de Medição por Atnbuto .............................................. .. ISO
172
Figura IV-I-. I: Carta de Controle para Avaliação da Medição (X & R) ! ...................................................... ..
173
Figura IV-L 2: Carta de Controle para Avaliação da Medição (X & R) 2 ...................................................... .
Figura IV-L.:. 3: Cálculos Alternativos para Avaliar um Processo de Medição (Parte I de 2) .............................. .. 174
Figura IV F 4: Cálculos Alternativos para A\'aliar um Processo de Medição (Parte 2 de 2).............................. .. 175
Figura IV- F I. Curva de Desempenho do Disposlll\-0 de Medição Sem Lrro..................................................... .. 180
Figura IV-I 2. Cun·a de Desempenho do DispositÍ\O de Medição L xemplo.................................................. .. lXI
Figura IV-I 3: Desempenho do D1spositi\O de Med1ção Plotada no Papel de Probabilidade Normal ............... .. 182
i'igura IV H I: Análise Gráfica do Estudo do Des\io-Padrão Composto .......................................................... .. 188
Figura IV H 2: Diagrama de Pontos dos valores h ........................................................................................... 191
Figura IV-11 3: Diagrama de Pontos dos valores de k ......................................................................................... .. 192
Figura B I Cp Obsenado \S. C'p Real (Baseado no Processo)............................................................................ . 201
Figura B 2 Cp Obsenado \S. Cp Real (Baseado na Tolerància)......................................................................... . 202
\'111
---·--
Capítulo I
Dtretri/C~ Gerais dos Sistemas de \1 cc.hçào
~ .
Capítulo I
··-
I
. .. ·:Y\
...
'''
'
..
-~:
Capitulo I Seção A
Introdução, Propósito e rcrmm~1logia
2
Capítulo I - ()cçào i\
Introdução, Propósito e Tcrmmologia
Seção A
Introdução, Propósito e Terminologia
Introdução
Os dados de medição são utilizados de muitas maneiras l: mais
frequentemente do que eram antes. Por exemplo, a decisão de ajustar
um processo de manufatura atualmente é comumente baseada em
dados de mcdtção. Os dados de medição, ou algum cálculo estatbtico
a partir deles, são comparados com limites de controle estatístico do
processo, c se a comparação indicar que o processo está fora de
controle estatístico, então um ajuste de algum tipo é realizado. Caso
contrário, é possível que o processo funcione sem ajuste. Outro uso
dos dados de medição é determinar se existe relação significativa
entre duas ou mais variáveis. Por exemplo, pode-se suspeitar qul: uma
dimensão crítica de uma peça plástica moldada está relacionada com
a temperatura de injeção do material. Esta possível relação poderia
ser estudada utili?ando um procedimento estatístico chamado análise
de regressão para comparar as medições da dimensão crítica com as
medições de temperatura de injeção do material.
Estudos que e\.ploram tais relações são exemplos do que o Dr. W. C.
Deming chamou de estudos analíticos. Em geral, um estudo analíttco
é aquele que aumenta o conhecimento sobre o sistema de causas que
afetam o processo. Estudos analíticos estão entre os mais importantes
usos dos dados de medição porque eles conduzem finalmente a um
melhor entendimento dos processos.
O benefício de utilizar um procedimento baseado em dados é
amplamente determinado pela qualidade dos dados de medição
utilizados. Se a qualidade dos dados é baixa, o beneficio do
procedimento prova\elmente será baixo. Da mesma forma, se a
qualidade dos dados é alta, o beneficio prO\avelmente será alto.
Para garantir que o beneficio resultante do uso de dados de medição
seja grande o suficiente para cobrir o custo de obtê-los, atenção deve
ser dada à qualidade desses dados.
3
Capítulo I "ícçào A
lntmduçao, Proplbilo c Terminologia
volume de líquido num tanque pode ser sensível à temperatura do
ambiente em que é utili7ado. Neste caso, a variação nos dados pode
ser de" ida às mudanças no volume ou mudanças na temperatura
ambiente. Isto fa/ com que a interpretação dos dados seja mais dificil
e o sistema de medtçào. portanto. indesejável.
Se a interação gera muita "ariação. a qualidade dos dados poderá ser
tão batxa que os dados não são mais úteis. Por exemplo. um sistema
de medição com uma grande 'ariação poderá ser impróprio para uso
na análise de um processo de manufatura. porque a variação do
sistema de medição poderá encobrir a variação do processo de
manufatura. Grande parte do trabalho de gerenciamento de um
sistema de medição consiste em monitorar e controlar a variação.
Entre outras coisas. isto signilica que ênfase deve ser dada em
aprender como o sistema de medição interage com o ambiente, de
modo que somente dados de qualidade aceitável serão gerados.
Propósito
O propósito deste manual é apresentar diretrizes para avaliação da
qualidade de um sistema de medição. Embora as diretrizes sejam
geralmente sulicicntcs para serem usadas em qualquer sistema de
medição, elas destinam-se principalmente aos sistemas de medição
utilizados no âmbito industrial. Este manual não pretende ser um
compêndio de análises para todos os sistemas de medição. Seu foco
principal são os sistemas de medição onde as leituras podem ser
replicadas em cada peça. Muitas destas análises são úteis para outros
tipos de sistemas de mcdtçào e por isso o manual contém referências
c sugestões. Recomenda-se consultar recursos estatísticos
competentes para situações mais complexas ou incomuns. não
discutidas aqui. A aprovação do cliente é necessária para os métodos
de análise dos sistemas de medição não contidos neste manual.
Terminologia
A discussão da análise do sistema de medição poderá se tornar
confusa e enganosa, se não existir um conjunto de termos para
descrever as propriedades estatísticas comuns e os elementos do
sistema de medição associados. Esta seção fornece um resumo dos
termos urilindos neste manual.
4
Capítulo I - Seção A
Introdução, Propósito c Tcm1inologia
• Dispositivo de Medição é qualquer dispositivo utilizado para
obter medições; este termo é frequentemente utilizado para
) descrever especificamente os dispositivos usados no chão de
fábrica; inclui calibradores passa/não-passa (também, ver
bibliografia: ASTM E456-96).
• Sistema de \1edição é o conjunto de instrumentos ou
dispositi\OS de medição, padrões, operações, métodos,
dispositi\ os de produção, sollv.. are, pessoal, ambiente e premissas
usadas para quantificar uma unidade de medição ou corrigir a
avaliação da característica sendo medida; o processo completo
utilizado para obter medições.
Sumário de Termos1
Padrão
• Fundamento aceito para comparação
• Critério de aceitação
• Valor conhecido, contido entre limites de incertc?a
estabelecidos. aceito como um 'alor verdadeiro
• Valor de referência
Equipamento Básico
• Discriminação, legibilidade, resolução
............. ./ Nomes alternativos para: menor unidade de leitura,
resolução de medição, limite da escala, ou limite de
detecção
./ Uma propriedade inerente determinada por projeto
./ Menor unidade da escala de medição ou do resultado
dado por um instrumento
./ Sempre registrada como uma unidade de medição
./ Regra práttca I Opor I.
• Resolução efetiva
./ A sensibilidade de um sistema de medição para
processar a 'a ri ação de uma aplicação particular
I
Vcju Capitulo I, Sct;õo L para definição de terminologia e discusst)cs
5
Capitulo I - Seção A
Introdução. Propósito c Terminologia
• Valor de referência
./ Valor aceito de um produto manufaturado
./ Necessita de uma definição operacional
./ Usado como um substituto do valor real
• Valor verdadeiro
./ Valor real de um produto manufàturado
./ Desconhecido e irreconhecível
Variação da Localização
r- TEND~NCIA -
• Exatidão
./ "Proximidade" ao valor verdadeiro, ou a um Hllor de
/f\ Mé<hado
Slslemll de Mecjoçio
referência aceito
./ ASTM inclui o efeito da localiLaçào c dos erros de
dispersão
• Tendência
./ Diferença entre a média obsen ada das medições c o
valor de referência
./ Erro sistemático que faz parte do sistema de medição
• Estabilidade
./ A mudança da tendência no dçeorrer do tempo
./ Um processo de medição estável está sob controle
estatístico com respeito à localização
./ Também conhecido como: Desvio
• Linearidade
./ Mudança da tendência ao longo da faixa de operação
normal
./ Correlação dos múltiplos c independentes erros de
1~,
-- r........., ..
tendências na fàixa de operação
./ Erro sistemático que faz parte do sistema de mcd1ção
6
Capítulo I - <;cçào A
Introdução. Propósito c Tcnmnologia
Variação da Dispersão
2
• Precisão
./ "Proximidade" das leituras repetidas, uma das outras
./ Um erro aleatório que faz parte do sistema de medição
• Repetitividade
./ Variação entre medições obtidas com um mesmo
instrumento quando usado '>'árias "e7es por um mesmo
a"aliador, enquanto medindo idêntica característica de
uma mesma peça
./ Variação entre succsshas medições (curto praLo)
Repetatavldade feitas sob condições fixas c definidas
./ Comumente descrita como V.E. - Variação do
Equipamento
./ Capacidade ou potencial do instrumento (dispositivo
de medição)
./ Variação dentro do próprio sistema ( within-system)
e • Reprodutibilidade
Reproduhbolt<lade ./ Variação entre médias das medições feitas por
--:!b
diferentes avaliadores, utili/ando o mesmo dispositivo
de medição, enquanto medindo uma característica de
A···allaoc:kx A C I uma peça
./ Para a qualificação do produto e do processo, o erro
pode ser do avaliador, do ambiente (tempo), ou do
método
./ Comumente descrita como V.A. - Variação do
Avaliador
./ Variação entre condições do sistema (between-\_l :Hem)
./ ASTM E456-96 inclui a repetilividade, laboratório, c
efeitos ambientais bem como os efeitos do a\ aliador
./ A va Iiador
2
Nos documentos da AS IM, ntlo existe "a precisão de um sa:.tcma de medição"; isto é, "a precisao" nao rode ser representada por um (m aco
número.
7
Capítulu I Seção A
Introduçào, Propósito c I erminologia
• Sensibilidade
../ Pequena entrada (input) que resulta em um sinal de
saída ( output) detectável
../ O poder de resposta do sistema de medição às
variações da característica medida
../ Determinada pelo projeto do dispositivo de medição
(discriminação). qualidade inerente (OPM Original
I:quipment Manufacturer, r abricantc do I:quipamento
Original), manutenção durante o trabalho, c condições
operacionais do instrumento e padrão
../ Sempre registrada como uma unidade de medição
--------------- l~ • Consi~tência
Ô (\ p ~ r ../ O grau de variação da repctitividade no decorrer do
j ~v \[V\j M~lo
Amplitude
tempo
- - - - - - - - - - - - uc ../ Um processo de medição consistente está sob controle
estatístico quanto à dispersão (\ariabilidade)
• Uniformidade
../ A variação da repetitividade ao longo da faixa de
operação normal
../ Homogeneidade da repeti ti\ 1dade
Variação do Sistema
A variação do sistema de medição pode ser caracteri7ada por:
• Capabilidade
../ Variabilidade das leituras tomadas no decorrer de um
curto período de tempo
• Desempenho
../ Variabilidade das leituras tomadas no decorrer de um
longo período de tempo
../ Baseado na variação total
• Incerteza
../ Estimativa de um intervalo de valores em relação ao
valor medido dentro do qual acredita-se estar contido o
valor verdadeiro
8
Capítulo I- Seção A
Introdução, Propósito e Terminologia
9
Capítulo I -Seção A
Introdução, Propósito c Terminologia
Padrão do Comparador de
Comprimento Interferência
de Onda
t +
Padrão de Interferômetro Blocos Padrão de
Referência a Laser Rcfcrência/Comparador
Padrão
i CMM
i Blocos Padrão
-t-~_t_ _
de Trabalho
10
Capítulo I - Seção A
Introdução, Propósito e Terminologia
I
Nota: ANSI I NCSL L 540 c 1')0 10012 fornecem modelos para muitos dos
elementos de um ,.~tema de cahbração
11
Capítulo I - Seção A
Introdução, Propósito e Terminologia
12
Capítulo I -Seção B
O Processo de Medição
Seção B
3
O Processo de Medição
Sistemas de Medição
Para gerenciar efetivamente a variação de qualquer processo é necessário
saber:
Processo Geral
Entrada
(lnput) --1~ OperaçãoJ~~ Saída
~ (Output)
Processo de Medição
-
.-
Processo ~ ~
a ser L y
Medição y
Análise Decisão
Gerenciado
Valor
1
· Pnn~s deste capftulo li.>nlln adaptadas com pem1issão de vtcasurcm.::nt Systcms i\nalysis i\ Tutorial by G. r. Gruska eM. S. Hcaphy, Thc
Third (i~ncration, l\11! 7, 1\1\18.
1
Vcj;to Manual de Referência: Análise de Modo c Efeitos de I'a lha f'ntcncial (I Mhi\) 4' Fdiçflo
13
Capítulo I - Seção B
O Processo de \1cdição
5
Para uma discussão ma i• ampla sobre a qucstilo das norma!i VCJO Ou/ o( the C'risis, W. Edwards Dcming, 19X2, 19X6, p.279-28 1.
14
Capítulo I - Seção B
O Processo de Medição
de
de A gerência tem a responsabilidade de identificar as propriedades
estatísticas que são as mais importantes para o uso definiti\O dos
ro dados. A gerência também é responsável por garantir que as
~o
propriedades serão usadas como base para a seleção de um sistema de
os medição. Para conseguir isso. as definições operacionais das
ra propriedades estatísticas, bem como os métodos aceitáveis de
je mensuração. são necessárias. Embora cada sistema de medição possa
o ter diferentes propriedades estatísticas, existem certas propried ades
fund a mentais que defin em um "bom " sistema de m edição. Estes
lO
incluem :
e
er I) Discriminação adequada c sensibilidade. Os incrementos da
e medição devem ser pequenos em relação à variação do processo
lr ou os limites de cspeci li cação para o propósito de medição. A
e tradicionalmente conhecida Regra dos Dez, ou Regra IO para I,
)S estabelece que a discriminação do instrumento deva ser a divisão
o da tolerância (ou variação do processo) em dez partes ou mais.
is Esta regra prática roi proposta como um ponto de partida mínimo
para a seleção de um dispositivo de medição.
Fontes de Variação
I a serem medidos -.ariam. Se assim for, então a maior (pior) variação do
sistema de medição é pequena em relação ao que for menor, a -.ariação do
processo ou os limites de especificação.
11
O atl<ala,ta de medição de\e sempre considerar a significâncw prática c estatística.
15
Capttulo I - Seção B
O Processo de Medição
bt.: acrômnwloi on gmalmcntc descmol,ido pda Sra. Mary llo>l-ins, uma mctrolng1sta a"ociada d,t llom;y\\cll.
Eli Wl11tney Mctrology l.<~b e da 13cndix Corporation.
16
c
c;
... ,..,
~~
o.
o
-T Vi~~·
o
Ià ~~o
o..Q)3ot;
[ g
- · oll>l
8 ~ O.Vlo(")
Instrumento
(dispositivo de
Peça características
"'1"1
I ' interrelacionadas variação na
medição)
-
~
I
Cl:l
deformação elástica lto limpeza construção
~
de construção robustez
tendência ....
~ ~
contato/ geometria
..
N
-..-,~ \~
• ~· .,._.
<
..,:.;... propriedades elásticas , ' dados adequados • 1 efeitos da deformação
:.;
r:;" características de apoio
&
validação do projet~
estabilidade
.. consistência
e:
Q.
estabilidade
\~ -fixação
-localizadores
linearidade sensibilidade
:.;
Q. definição • pontos de mediçao •
f'>
Q. calibração - - -•
geometria oculta operacional
- corpos de prova para medição / • ., 1 uniformidade
Q 'V
rJ) manutenção • repeÚtividade /~"'-... ,.
c;;·
.....
f'> coef. de expansão térmica • rastreabilidade calibração -~ \
\ reprodutibilidade variabilidade
-·
3:.;
l me;<><l~ ~
propriedades elásticas apóo
"L
I
Q.
f'>
\1 _variabilidade do
-...J
:: Padrão
':11 •
j
I
...
f'>
Q.
L_ educacional Ststema de Medição
~
..(')
.
:o;t
Q ffsico - experiência
I
o; ·
correntes de ar
compatibilidade
geométrica
.·-~ ~,. ~
poluição do ar limitações I '- treinamento
..,:.;
110
pessoal sol '& l~zes Y •
3:.; expansão térm1ca - • ·~ • ____ artificial 4 / " ' / • definição operacional
• --------· / habilidade
Q. componentes --~.. , vibração
..
"~~ /
./
f'>
equalização -
padrões visuais ~ experiência
~
v
:.;
c componentes do sistema ~ iluminação
&
ciclos
"'f'>
:.; • •• procedimentos
, ..
treinamento
o
~
padrão vs. ambiente • tensão "Q
gQ
;o atitude n>'O
temperatura V> _ ,
:::.
Q entendimento o c:
V>-
Ambiente
ergonomia
Pessoa
... -
c..Õ
3::~
(Avaliador) ...c."""'
--
-g,o"'
o (:)
Capítulo I - Seção B
O Processo de Medição
Efeitos nas
I sobre o produto c processo, o efeito cumulativo de todas as fontes de
variação é frequentemente chamado de erro do sislema de medição , ou
algumas vezes apenas "erro".
Após a medição de uma peça, uma das ações que pode ser tomada é
Decisões determinar a situação em que se encontra. Historicamente, determina-
se se a peça é aceitável (dentro da especificação) ou inaceitável (fora
da especificação). Outro cenário comum é a classificação das peças
em categorias específicas (exemplo: tamanhos de pistão).
Para o restante desta discussão, a título de exemplo, serão usadas duas
Filosofia Interesse
A peça situa-se numa categoria
Controle do Produto
específica?
A variação do processo é estável c
Controle do Processo
aceitável?
Tabela 1-B 2: Filosofia de Controle e Direção do Interesse
18
Capítulo I- Seção B
O Processo de Medição
A seção seguinte trata do efeito resultante do erro de medição na
decisão sobre o produto. Depois desta, há outra seção que aborda o
impacto do erro de medição nas decisões sobre o processo.
Efeito nas decisões Para melhor entender o efeito do erro do sistema de medição nas
de Produto decisões sobre o produto, consideremos o caso onde toda a
variabilidade de múltiplas leituras de uma única peça é devida a
repetitividade e reprodutibilidade do dispositivo de medição. Isto
significa que o processo de medição está sob controle estatístico e
um tem tendência Lero.
éo Uma decisão errada algumas veí'es poderá ser tomada sempre que
rto qualquer peça da distribuição de medição mencionada ultrapassar um
ela limite de especificação. Por exemplo, uma peça boa às vezes será
o chamada de "mim" (erro tipo I, risco do produtor ou alarmejàlso) se:
do
do LIE LSE
_]f\ t
ou
_/L t
E, uma peça ruim às vezes será chamada de "boa" (erro tipo 11, risco
do cliente ou tara defalhas) se:
LIE LSE
ora
ou
Jh. t
I
RISCO é a chance de tomar uma decisão que será prejudicial para um
uas
indivíduo ou processo
da
des
Ou seja, com relação aos limites da especificação, o potencial de se
~
tomar uma decisão errada sobre uma peça existe apenas quando o
erro do sistema de medição cruza tais limites. Isto determina três
áreas distintas:
de
19
Capitulo I - Seção B
O Processo de Medição
LIE LSE
li
l III
~f rQ:
Objetivo
onde:
I Peças ruins serão sempre chamadas de ruins
20
Capítulo I -Seção B
O Processo de Medição
onde:
a 2""' - variância do processo observada
2
0 lll>3- variância do sistema de medição
9
O índice de capabilidade Cp é definido como
Cp = Amplitude da Tolerância
6cr
ito
A relação entre o índice Cp da observação do processo e o índice do
processo real c o sistema de medição é derivado da substituição na
equação por Cp dentro da equação de variância observada
mencionada:
de
ue Assumindo que o sistema de medição está sob controle estatístico c
lffi dentro do objeti\O, o Cp real do processo pode ser comparado
graficamente ao (jJ 10 observado.
car
do
pte
b
9
I mhora nesta discussão tenha sido usado o índice Cp, os resultados silo também vil lidos para o índice de desempenho Pp.
10
Veja o Apêndice B pam li'>mllllas c grálicos.
21
Capitulo I - <;cçào B
O Processo de Medição
11
:-.Jc,ta dtscussão supõe-se n;1o exl'>lir a vanação da amostra. Na realidade 1,96 é o valor espêrado. mas o n:sultado n:al •anará em tomo dele.
22
Capítulo I - Seção B
O Processo de Medição
o em
mais
nde o Setup I Controle Frequentemente as operações de manulàtura utilizam uma única peça
mais do Processo no início do dia para veri licar se o processo está no objetivo. Se a
. Por (Experimento do Funil) peça medida está fora do objetivo, o processo é ajustado. Mais tarde,
por em alguns casos, outra peça é medida e novamente o processo pode
ser ajustado. O Dr. Dcming refere-se a este tipo de medição c tomada
de decisão como uma manipularcio imprópria (tampering).
Considere a situação em que o peso da camada de metal precioso
sobre uma peça é controlado contra um objetivo de 5,00 gramas.
Suponha que os resultados da balança usada para determinar o peso
variam ± 0,20 gramas, mas isto é desconhecido pois a análise do
sistema de medição nunca foi realizada. A instrução de operação
solicita ao operador \erilicar o peso no setup e a cada hora baseada
em uma amostra. Se o resultado estiver fora do intervalo 4.90 a 5,1 O
gramas, o operador realin o w!tup do processo outra vez.
o setup, suponha que o processo esteja operando a 4,95 gramas, mas
devido ao erro de medtção o operador observa 4,85 gramas. De
acordo com as instntçõcs o operador tenta ajustar o processo
incrementando 0,15 gramas. Agora o processo passa a operar com um
objetivo de 5, IO gramas. Quando o operador verifica o setup desta
vez encontra 5,08 gramas c, portanto o processo é permitido
prosseguir. O super ajuste do processo lhe adicionou variação c
continuará a fazer isto.
·o de Este é um exemplo do experimento do funil que o Dr. Deming usou
será para descrever os efeitos da manipulação imprópria 12 • O erro de
o da medição somente agrava o problema.
As quatro regras do experimento do funil são:
1,;; Regra I: Não faça ajustes ou não tome ações, a menos que o processo
~·ado
seja instável.
Regra 2: Ajuste o processo em igual quantidade e em direção oposta
para de onde o processo estava na última medição feita.
este
er o Regra 3: Rciniciali7ar o processo ao objetivo. Em seguida ajustar o
processo em tgual quantidade e em direção oposta ao objeti\.O.
Regra 4: Ajustar o processo para o ponto da última medição.
12 lkming, W. Eduards, Out ofthe Crüis, Massachusetts lm.titutc oi'Tcchnology, 19K2, 19X6
Je.
23
Capítulo I - Seção 8
O Processo de Medição
Outros exemplos do experimento do funil são:
24
Capítulo 1- Seção C
Estratégia e Planejamento da Medição
1s em
tem a Seção C
Estratégia e Planejamento da Medição
dição
1al ou O planejamento é muito importante antes de projetar e comprar
equipamentos ou sistemas de medição. Muitas decisões tomadas
·se na durante o estágio de planejamento poderão afetar a definição e
seleção do equipamento de medição. Qual é o propósito e como os
rador resultados da medição serão usados? O estágio de planejamento
sem define o rumo a seguir e tem um efeito significativo sobre como o
ar ao processo de medição vai operar c mais, pode reduzir possíveis
uma problemas e erros de medição no futuro.
rárias
I
Em certos casos, devido ao risco envolvido no componente a ser medido, ou
~tivo, por causa do custo c da complexidade do dispositivo de medição, o cliente
~esso
OEM poderá usar o processo do APQP e seu comitê para decidir sobre a
estratégia de medição no fornecedor.
11ada.
Nem todas as características do produto e do processo necessitam
sistemas de medição cujo desenvolvimento inclua este tipo de análise
minuciosa. Instrumentos de medição padrão simples como
micrômetros ou paquímetros, podem não requerer uma estratégia e
um planejamento tão profundo. Uma regra prática é verificar se a
característica a ser medida no componente ou subsistema está
identificada no plano de controle ou é importante para determinar a
aceitação do produto ou processo. Outra orientação deve ser o nível
de tolerância atribuída para uma dimensão específica. O bom-senso é
o guia em qualquer caso.
25
Cap11ulo I Se~,\0 C
E-stratégia c Planejamento da \<!edição
I
Lembre-se de utilizar dados obtidos, para comprovar as premissas comuns
relativas ao processo de medição. E melhor estar seguro c coletar dados
do sobre o ambiente, em vez de tomar decisões baseadas em informações
do erradas e ter um sistema que não é robusto para as questões ambientais.
eça
eto
de
;so
car
no
e 13
Isto pode ser considerado um plano de controle preliminar
14
Veja Cuide to Quality Control, Kaoru lshikawa, publicado pela Asian Productivity Organization, 1986.
27
C'apnulo I Seção C
htratégia e Planejamento da :\k'<l1çào
28
Capitulo I - Seção D
Desenvolvimento das Fontes de Medição
le se
rados
sível, Seção D
tdos. Desenvolvimento das Fontes de Medição
para Esta seção aborda a cotação/aquisição do prazo de vida de um processo
1ítulo de medição. Foi elaborada para ser uma discussão independente sobre o
processo de desenvolvimento de um pacote de cotação para um processo
de medição, obtendo respostas para este pacote, decidindo o projeto,
e o completando o desenho final, desenvolvendo o processo de medição, e,
ento, finalmente, unindo o processo de medição ao processo de produção para
la de o qual foi criado. É fortemente recomendado que este capítulo não seja
para utilizado sem ler e entender totalmente a discussão sobre um processo de
so c PROCESSO medição. Para obter o máximo de beneficio do processo de medição,
DE MEDIÇÃO estude e aborde ele como um processo com entradas e saídas 15•
E:-ITRADAS ~SAÍDAS
Este capítulo foi escrito tendo-se em mente a filosofia do trabalho em
equipe. Não é uma descrição de trabalho para o comprador ou ao agente
de compras. As atividades descritas aqui necessitarão do envolvimento
de uma equipe para que sejam realizadas com sucesso e devem ser
administradas dentro da estrutura geral de trabalho de uma equipe de
Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP). Isto poderá
resultar em saudável interação entre as várias funções que compõem a
equipe - os conceitos surgidos durante o processo de planejamento
poderão ser modificados antes que o fornecedor do dispositivo de
medição finalize o projeto que satisfaça os requisitos do sistema de
medição.
Geralmente, o "processo de aquisição" começa com uma comunicação
formal entre o cliente e o fornecedor a respeito de um determinado
projeto. A comunicação antecipada é decisiva para o sucesso do projeto,
pois o alicerce necessário para um efetivo relacionamento futuro entre o
cliente e o fornecedor será feito neste estágio. O processo de aquisição
começa com a apresentação formal do cliente sobre a intenção do
projeto, na forma de Requisição de Cotação (RFQ), seguido da
explicação formal do fornecedor sobre a sua proposta para atender tal
intenção (a Cotação). O cliente e o(s) fornecedor(es) necessitam
compreender minuciosamente os requisitos do projeto, que irão entregar,
c os métodos pelos quais ambos irão alcançá-los. Este entendimento é
derivado da comunicação exata e em tempo hábil entre as duas partes.
Uma vez que o conceito foi acordado e o relacionamento entre o cliente e
o fornecedor foi estabelecido para o projeto em pauta, o detalhamento do
projeto, a fabricação do processo de medição, e as atividades de
desenvolvimento podem começar. A comunicação entre o cliente e o
fornecedor neste momento é de grande importância. Uma vez que podem
haver vários níveis de aprovação do conceito a serem seguidos, possíveis
mudanças ambientais e o potencial de mudança de membros da equipe, o
projeto do processo de medição poderá atrasar ou mesmo falhar. Este
risco será reduzido se uma frequente e detalhada comunicação for
mantida e documentada entre o cliente e o fornecedor, e uma pessoa
formalmente responsável por manter tal comunicação por ambas as
partes for designada. O fórum ideal, c o formato desta atividade é o
processo de Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP).
15
Veja Capítulo I, Seção B
29
Capítulo I Seção D
Desenvolvimento das Fontes de Medição
30
Capitulo 1- Seção D
Desenvolvimento das Fontes de Medição
31
Capítulo I Seção D
Desenvolvimento das Fontes de Medição
Considerações sobre Quais as atividades que devem ser programadas para a manutenção
a Manutenção preventiva (exemplos: lubrificação, análise de vibração, comprovação
Preventiva de integridade, substituição de peças, etc.)? Muitas destas atividades
irão depender da complexidade do sistema de medição, dispositivo ou
instrumento. Dispositivos de medição simples requerem apenas uma
inspeção a intervalos regulares, enquanto sistemas mais complexos
podem requerer análises estatísticas detalhadas contínuas, c uma
equipe de engenheiros para mantê-los de forma preditiva.
• Normas de Projeto
• Normas de Fabricação
32
Capítulo I Seção D
Desenvolvimento das Fontes de Medição
I
e as
planejamento c a padronização poderão levar à intercambialidade e à
odem
flexibilidade.
>al da
so de O uso de componentes padronizados ou subconjuntos também leva à
iodo intercambialidade, à flexibilidade, custos reduzidos, e geralmente,
·crdo menor erro de medição ao longo do tempo.
se de
de do Avaliação das Quando as cotações são recebidas, a equipe deve se reunir para
le do analisá-las e avaliá-las. Certos detalhes podem ser notados:
Cotações
o ser
../ São atendidos os requisitos básicos?
num
../Há alguma preocupação pendente?
tr do
../ Qualquer um dos fornecedores apresenta uma condição
:nção
excepcional? Por quê?
(Uma condição excepcional poderia ser uma disparidade
significativa com respeito ao preço ou prazo de entrega isto
eco
não necessariamente é considerado um fator negativo - um
trizes
fornecedor pode ter descoberto um detalhe que os outros não
tação
perceberam).
../Os conceitos promovem a simplicidade e mantenabilidade?
~APROVAÇÃO
tem em qualquer projeto bem sucedido é geralmente mal interpretado.
lo de
A estratégia usual antes da documentação é fornecer um conjunto
fetar original dos projetos mecânico e elétrico (CAD ou desenhos
ojeto
impressos) do equipamento do processo de medição no momento de
1 ser
entrega. Isto pode satisfazer as exigências iniciais de implementação,
quer
mas essa documentação nada faz em relação aos pontos de desgaste
nada
potencial, não sugere possíveis áreas-problema, nem descreve como
utilizar o processo. Portanto, a documentação requerida para qualquer
processo deve obrigatoriamente incluir muito mais que desenhos de
montagem e desenhos de detalhes do equipamento de medição.
33
Capítulo I S~-.,:ão D
Desem oh tmento da~ I onte~ de Medição
34
Capítulo I Seção D
Dcsenvolvimemo das Fontes de Med1ção
16 . ~ .
VC.Jtl Ap.:nd1ce O
35
Capitulo I Seção D
Desenvoh•mento das l'onte' de Medição
Qualificação no Geralmente, tudo aquilo que foi feito para qualificar o sistema de
Cliente medição no fornecedor (anteriormente descrito) antes de expedir,
deverá ser repetido de a lguma maneira na fábrica do cliente, após ter
sido finali/ado o processo de entrega. De alguma maneira é a
primeira oportunidade real para estudar o sistema de medição já
dentro do ambiente a ele determinado; as normas de aceitação e os
métodos de análise aqui utilizados deveriam ser seriamente
considerados. Atenção nos detalhes das peças de todas as partes
envolvidas é primordial para o eventual sucesso do sistema de
medição e da utilização dos dados que ele gerar.
Antes de qualquer análise da medição, logo após o recebimento do
sistema de medição, este deve ser submetido a um exame dimensional
completo para confirmar se está conforme as normas e requbitos de
fabricação. A extensão deste exame dimensional (layout) deve ser
balanceada em relação ao exame dimensional (layout) previamente
feito no fornecedor do sistema de medição, antes do transporte e à
confiança na qualidade dos resultados do exame dimensional feito no
fornecedor, bem como a ausência de possíveis danos decorrentes do
transporte. Ao comparar os resultados antes e depois do transporte,
esteja ciente de que existirão algumas diferenças entre tais medições
por causa das diferenças existentes entre os sistemas de medição.
36
Capítulo 1- Seção E
Questões Relativas à Medição
37
Capttulo I Sl\.lO D
De'em oh 1mento da~ I onte~ de Medição
O As fontes de variação identificadas no projeto do sistema têm sido consideradas? Análise Crítica
de Projeto, verificação e validação.
O Calibração e Sistema de Controle: Planejamento de calibração recomendada, auditona do
equipamento e documentação. Frequênc1a, interna ou externa, parâmetros, controles de verificação no
processo.
O Requisitos de Entrada: Mecânico, elétrico, hidráulico, pneumático, supressores de onda, secadores,
liltros, questões de ajuste e operação, isolação, discriminação c sensibi lidade.
O Requisitos de Saída: Analógico ou Digital, documentação e registros, arquivo, armazenamento de
dados, recuperação de dados, back-up.
O Custo: Fatores de orçamento para desenvolvimento, compras, instalação, operação, e treinamento.
O Manutenção Preventiva: Tipo, programação, custo, pessoal, treinamento, documentação.
O Facilidade de manutenção: Interna ou e:\terna, localização, nível de suporte, tempo de resposta.
disponibilidade de peças de reposição, lista de peças-padrão.
O Ergonomia: Capacidade para alimentar c operar a máquina sem lesões corporais ao longo do tempo.
As discussões sobre um dispositivo de medição requerem foco nas questões de como o sistema de
medição é interdependente com o operador.
O Considerações sobre Segurança: Pessoal, operação, ambiente de trabalho, bloqueios.
O Armazenamento e Localização: Estabelecer os requisitos para armazenamento e locali/ação do
eqUipamento de medição. Enclausuramento, ambiente de trabalho, segurança, questões de
disponibilidade (proximidade).
O Tempo de Ciclo da Medição: Quanto tempo leva para efetuar a medição de uma peça ou
característica? Ciclo de Medição integrado ao controle do processo e produto.
O Existirá qualquer interrupção do fluxo do processo, integridade do lote, para retirar, medir e
retornar a peça?
38
Capítulo I Seção E
Questões Relativas à Medição
O Manuseio de Materiais: Para lidar com as peças a serem medidas ou para lidar com o sistema de
I>S de
medição são necessários: racks especiais, dispositivos de suporte, equipamentos de transporte. ou
lções
outros equipamentos para o manuseio de materiais?
Qual
O Questões Ambientais: Existem quaisquer exigências ambientais especiais, requisitos, condições,
lirnttaçõcs, que afetam o processo de medição c ou processos 'i.ánhos? Algum tipo de exaustão
e de
especial fà/-Se necessário? É necessário controlar a temperatura ou a umidade? Umidade, vibração,
ca e
ruído. interferência eletromagnética (EMl), limpeza.
. ou
O Existem quaisquer requisitos especiais ou considerações sobre a confiabilidade? Ficará o
equipamento em espera por algum tempo? Este equipamento necessita ser verificado após seu uso em
que
produção?
O Peças para Reposição: Lista de peças, fornecimento adequado c sistema de requisição no local,
lte de
disponibilidade, tempos de espera compreendidos c computados. A área disponível para
onal,
arma;;cnamento é adequada, cercada, e mantida trancada? (mancais, mangueiras, correias,
ência
interruptores, solenoides, válvulas, etc.)
O Instruções para o usuário: Sequência de aperto, procedimentos de limpeza, interpretação de dados,
gráficos, auxílios visuais, instruções completas. Instruções disponíveis e adequadamente expostas.
es do
O Documentação: Desenhos de engenharia, árvores de diagnóstico, manuais do usuário, idioma, etc.
O Calibração: Comparação com padrões aceitáveis. Disponibilidade e custo dos padrões aceitáveis.
~tável
Frequência recomendada, necessidades de treinamento. E requerido algum tempo de parada de linha?
Ide é
ante O Armazenamento: Existem quaisquer exigências especiais ou considerações a respeito do
armuenarnento do dispositivo de medição? Enclausuramcnto, ambiente de trabalho, proteção contra
danos roubo, etc.
O À prova de erros/enganos: Pode o usuário corrigir facilmente (ou muito facilmente?) os conhecidos
enganos cometidos ao realizar a medição? Entrada de dados no equipamento e transferência ao
rítica
computador, uso inadequado do equipamento, à prova de erros, à prova de enganos.
dir e
1
39
Capítulo I Sc~ão D
Oe"en~ol~1mcnto da\ hmk.., de \ied1ção
40
Capitulo I Seção I.
Quc>tõcs Relativa;, à Medição
Seção E
Questões Relativas à Medição
41
Capítu lo I Seção E
Questõc' Relativas à \1cdição
17
Veja Capítulo V. Scç(\\1 C.
42
C'apitu lo I Seção F.
Questões Relati\ as à Med1ç1io
ição. Um padrão é algo realindo por acordo geral como uma base de
comparação; um modelo aceito. O padrão pode ser um artefato
ontra
(produto fabricado) ou um conjunto (instrumentos, procedimentos,
etc.) estruturado e estabelecido por uma autoridade como regra para a
~ição medição de quantidade, peso, extensão, valor, ou qualidade.
O conceito de conjunto foi formalizado na ANSl/ ASQC Standard
tes e
M 1-1996 19• Este termo foi usado para ressaltar o fato de que tudo
aquilo que afeta a inccrteLa de medição necessita ser levado em
conta: exemplos: ambiente, procedimentos, pessoal, etc. "Um
ào. exemplo de um conjunto s1mples seria aquele destinado à calibraçào
a de de blocos-padrão, con!>istindo de um bloco-padrão mestre, um
qual comparador, um operador, o ambiente, e o procedimento de
valor calibração".
1
~ W. E. Dcming, Out ofthc C'risis (1982, 1986), p. 277.
19
bta dcfiniç:lo loi ma i• tarde atualizada como Equipamento de Medição c 'I cslc (M&TI') por padrões militares subsequenles
43
Capitulo I Seção E
Questões Relativas à Medição
Padrão de Transferência
Um padrão utilizado para comparar um padrão de valor conhecido
com a unidade que está sendo calibrada.
Padrão Mestre
Um padrão usado como referência no processo de calibração. Pode
também ser chamado de referência ou padrão de calibração.
Padrão de Trabalho
Um padrão cujo uso planejado é realizar as rotinas de medições
dentro do laboratório, não pretende ser um padrão de calibração, mas
pode ser utilizado como um padrão de transferência.
Cuidadosa atenção tem que ser dada ao(s) material(is) selecionado(s) para
l
um padrão. Os materiais empregados devem ser adequados ao uso e ao
escopo do s\s\ema de med\ção, bem como desem o:.cr compathei~ com a~
fontes de variação atreladas ao passar do tempo, tais como, desgaste e
fatores ambientais (temperatura, umidade, etc.).
I Padrão de Referêncta I
Padrão de Transferência
I PadrJo de Calibração I
Padrão de Transferência I
Padrão de Trabalho
. .
: Padnlo de Venlicaçlo ·
44
Capítulo 1- Seção E
Questões Relativas à Medição
Padrão de Verificação
Um artefato (objeto) de medição muito parecido com aquele em que o
ecido
processo de medição foi projetado para medir, mas que é
intrinsecamente mais estável do que o processo de medição que está
sendo avaliado.
Pode
Valor de Referência
Um valor de referência, também conhecido como valor de referência
aceito ou valor mestre, é um valor de um artefato (objeto) ou conjunto
que serve como referência acordada para comparação. Os valores de
lições
referências aceitos são baseados no que se segue:
,, mas
• Determinados pela média de várias medições feitas com
) para um equipamento de medição de mais alto nível (exemplo:
, e ao laboratório metrológico ou equipamento dimensional).
om as • Valores legais: definidos e impostos por lei.
aste e • Valores teóricos: baseados em princípios científicos.
• Valores atribuídos: baseados em trabalho experimental
(feito com apoio de teoria idônea) de alguma organização
nacional ou internacional.
• Valores de consenso: baseados em trabalho experimental
cooperativo sob o patrocínio de um grupo científico ou de
engenharia; valores definidos por meio de consenso dos
usuários tais como equipes composta de profissionais e
organizações comerciais.
• Valores acordados: valores expressamente acordados
pelas partes afetadas.
Valor Verdadeiro
O valor verdadeiro é a medida "real" da peça. Embora este valor seja
desconhecido e irreconhecido, esse é o objetivo do processo de
medição. Qualquer leitura individual deve situar-se tão próxima desse
valor quanto for (economicamente) possível. Infelizmente, o valor
verdadeiro poderá nunca ser conhecido com certeza. O valor de
referência é utilizado como a melhor aproximação do valor
verdadeiro em todas as análises. Por causa disto o valor de referência
é utilizado como um substituto do valor verdadeiro, estes termos são
comumente intercambiáveis. Este uso não é recomendado. 20.
20
Veja também ASTM: E177-90a
45
Capitulo I Sco;ão r
Questl\6 Relamas à \kd1~-tlo
Discriminação
A discriminação é a quantidade de mudança de um valor de
referência que um instrumento pode detectar e indicar de maneira
confiúvel. A discriminação é também denominada como legibi lidade
ou resolução.
A medida desta capacidade é tipicamente o valor da menor graduação
na escala do instrumento. Se o instrumento tem um "curso" de
graduações, então meia graduação poderá ser usada.
A rebrra prática geral é que a discnminação do instrumento de
medição de' c ser pelo menos um décimo ( 111 O) da amplitude a ser
medida. Tradicionalmente, essa amplitude era adotada como sendo a
especificação do produto. Recentemente a regra 10 para I é
interpretada com o significado de que o equipamento de medição é
capa7 de discriminar pelo menos um décimo ( 1/ 1O) da variação do
processo. Isto é consistente com a filosofia de melhoria contínua (isto
é, o foco do processo é o objetivo designado pelo cliente).
o pol•gtMJn 1 2 3
itt II l1 L.. li
46
Capítulo 1- Seção L
Questões Relativas à Vled1Çlio
Controle Análise
- -t-
Pode ser usada para con- • Inaceitável para estimar os
trole somente se: parâmetros e os índices do
• A variação do processo processo
é pequena quando com- • Apenas indica se o processo
parada com as especifi- está produzindo peças con-
cações forme ou não - conforme
• A função perda for
plana em relação à va-
to de I Categoria de Dados
riação esperada do pro-
a ser
cesso
ndo a
• A principal fonte de
I é
variação causa um des-
ção é
locamento da média
ão do
a (isto • Pode ser usada com • Geralmente inaceitável para
técnicas de controle estimar os parâmetros e os
semi-variável baseadas índices do processo, uma
na distribuição do pro- vez que somente fomece
cesso estimativas grosseiras
• Pode produzir cartas de
controle por variáveis
insensíveis
47
Capitulo I - Seção E
Questões Relativas à Medição
48
Capítulo r Seç~o E
Questões Relativas à Mcdtção
mente
ntrole Carta Xbarra/R
fica a (Discriminação =0,001)
quada
~ 0,145
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LSC =0,1444
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~
a.
~ 0 ,00 LIC =O
21
A hgura 11: 4 foi desenvolvida utili/.ando dados de Evaluating the Mcm,urcmcnt Pn>CC>S, por Wheeler and Lyday, Copyright 1989, SPC
Prcs,, Inc., Knoxvillc, Tcnncsscc.
49
Capitulo I - Scçao E
Questões Relativas á :llled•ção
Localização
Dispersão
Figura 1-E 11: Características da Variação do Processo de
Medição
Variação da Exatidão
Localização
Exatidão é um conceito genérico de prectsao relacionado com
fechamento da concordância entre a média de um ou mais dos
resultados medidos e um valor de referência. O processo de medição
deve estar sob controle estatístico, de outra maneira, a exatidão do
processo nada significará.
Em algumas organizações a exatidão é utilizada intercambiável com a
tendência. A ISO (lnternational Organiz.ation for Standardization) e a
ASTM (American Socicty for Testing and Materiais) usam o termo
exatidão para juntar a tendência e a repetitividade. Para evitar
confusão que pode resultar do uso da palavra exatidão, a ASTM
recomenda que apenas o termo tendência seja usado para descrever o
erro de localização. Esta política será seguida neste texto.
Tendência
A tendência é frequentemente conhecida como "exatidão". Por causa
da palavra "exatidão" ter vários sigo i ficados na literatura, o uso como
alternativa para "tendência" não é recomendado.
Capítulo I s~-.;ão E
Questões Rclau' a5 à 1\.lcd•çào
T EN D ~NCI A _,.
I~
51
Capítulo I Seção F
Questõe' Relati\as à \llcdição
Estabilidade
,
longo do tempo.
Tempo
Valor de Referência
Linearidade
52
Capítulo I Seção 1:
Questões Relativas à Mcdoç:lo
tScom r TENDÊNCIA
,.._ T ENDÊNCIA _,.
uando
do de
I
cia ao
Valor 1 Valor N
\o de
i:l Tendêncaa Constante Lmearidade - Tendêncoa Nli<H:onstante
1ltros,
adrão-
j ..........
·e ~
~
Tendêncoa Poso~va
Tendência Zero
Tendência Negatova
Valores de Referência
ração
de. A
:1 com
53
Capítulo 1- Seção E
Questões Relativas à Medição
Variação da Precisão
Dispersão Tradicionalmente, a precisão descreve o efeito líquido da
discriminação, da sensibilidade, e da repetitividade ao longo do
intervalo de operação (tamanho, intervalo, e tempo) de um sistema de
medição. Em algumas organizações a precisão e a repetitividade são
conceitos intercambiáveis. De fato, a prectsao é muito
frequentemente usada para descrever a variação esperada em
repetidas medições feita ao longo do intervalo de medição; tal
intervalo de medição pode ser em tamanho ou em tempo (isto é, "um
aparato é tão preciso para valores baixos quanto para valores altos do
intervalo de medição", ou ainda, "é tão preciso hoje como ontem").
Pode-se dizer que a precisão é para a repetitividade aquilo que a
linearidade é para a tendência (embora os erros de precisão e
repetitividade sejam aleatórios, e os erros de linearidade e tendência
sejam sistemáticos). A ASTM define a precisão num sentido mais
amplo para incluir a variação de diferentes leituras, dispositivos de
medição, pessoas, laboratórios ou condições.
Repetitividade
Valor de Referência
Tradicionalmente a repctitividade é conhecida como a variabilidade
"do avaliador". A rcpetitividade é a variação nas medições obtidas
com um instrumento de medição, quando usado várias vezes por
um avaliador, enquanto medindo uma característica idêntica de uma
mesma peça. Ela é a variação inerente ou a capabilidade do próprio
equipamento. A repetitividade é comumente denominada como sendo
a variação do equipamento (VE), embora isto seja uma ideia errada.
--1
Rcpetitividade De fato, a repetitividade é uma variação de causa comum (erro
aleatório) decorrente de sucessivas repetições feitas sob condições
definidas de medição. O melhor termo para designar a repetitividade
é variação dentro do sistema, quando as condições de medição são
fixas c definidas - fixação da peça, instrumento, padrão, método,
operador, ambiente, e as premissas. Em adição à variação dentro do
equipamento, a repetitividade incluirá todas as variações dentro (veja
a seguir) provenientes de qualquer condição do modelo de erro.
Capítulo I - Seção E
Questões Relativas à Medição
55
Capítuln 1- SL-çãn E
Questões Relatl\as à \!edição
56
Capítulo I Seção E
Questões Relativas à Medição
mdo i
smo
mdo
lores
de é
_/ A c
R&R
:ntes
Sensibilidade
sada
A sensibilidade é a menor entrada que resulta num sinal detectável
I vs.
(utilizável). Essa é a sensibilidade do sistema de medição às
mudanças da característica medida. A sensibilidade é determinada
tédia pelo projeto do dispositivo de medição (discriminação), pela
!nto, qualidade inerente (OEM), pela manutenção durante o trabalho, e
tudo pela condição de operação do instrumento e seu padrão. Ela é sempre
so, e relatada por meio de uma unidade de medida.
Fatores que afetam a sensibi lidade incluem:
ções • Capacidade para reduzir as vibrações num instrumento
i elos • Habilidade do operador
~mas • Repetitividade do dispositivo de medição
uto e • Capacidade para realizar a operação sem desvios, no caso
de dispositivos eletrônicos e pneumáticos,
• Condições sob as quais o instrumento está sendo usado,
tais como o ar do ambiente, a sujeira, a umidade
Consistência
iação
outra
·o do
57
Capítulo I Scç:Io E
Que~tões Relau~as à \1cd•ção
Uniformidade
Variação do Capabilidade
Sistema de A capabilidade de um sistema de medição é uma estimativa da
Medição variação combinada dos erros de medição (aleatórios c sistemáticos)
baseada numa avaliação feita em curto pral'o. A capabilidade simples
inclui os componentes de:
• Tendência ou linearidade incorretas
• Repeti ti\ idade e reprodutibi lidade (R&R), incluindo a
consistência determinada no curto prazo
Consulte o Capítulo I1l para os métodos típicos e exemplos para
quantificar cada componente.
Uma estimativa da capabilidade de medição, portanto, é uma
expressão do erro esperado para condições definidas, escopo c faixa
de um sistema de medição (diferente da incerteza de medição, que é a
expressão da amplitude esperada do erro ou de valores associados
com o resultado de medição). A expressão da capabilidade da
variação combinada (variância), quando os erros de medição não
estão correlacionados (aleatórios e independentes), pode ser
quantificada como:
, 2 2
O' capabohdade = O' 1enucncoa (I uocarounuc) + O' R& R
58
Capítulo I Seção L
Questões Relativas à Medição
59
Capítulo I Scçilo r
Qucstücs Rclati~as a \llcdição
Incerteza
A incerteza de medição é definida pelo Vocabulário Internacional de
Termos Básicos/Gerais da Metrologia VIM como um "parâmetro
associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a de
dispersão de valores que podem razoavelmente ser atribuídas ao
mensurando"22 . Veja maiores detalhes no Capítulo I, Seção F.
21
Mcnsurunllo c>.ulllcfinido pelo VIM como "a quantidade particular sujeita à mcdiçãn"
60
Capítulo I Seção E
Questões Relativas à Medição
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Sados
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Por
Srgão
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bre o
idade
te:
23
Veja também o Capitulo I, Seção B.
61
Capítulo I Scç~o E
Qucstõc' Rclati\as à VI edição
Repetitividade
Aceitável Não aceitável
<1>
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62
Capítulo I Seção F
lncctcza da Medição
Seção F
Incerteza da Medição
2
uc = ifdesempenho + ifoutros
63
Capitulo I Scçllo G
Análise dos Problemas de \1cdição
Guia ISO para O Guia para Expressar a Incerteza de Medição (GUM) é um manual
Expressar a Incerteza de como a incerteza de uma medição pode ser avaliada e expressa. Ao
mesmo tempo em que a GUM fornece ao usuário um entendimento
de Medição
da teoria e estabelece orientações de como as fontes de incerteza da
medição podem ser classificadas e combinadas, ela deve ser
considerada como um documento de referência de alto nível, e não
"como o" manual. A GUM fornece também orientação ao usuário em
alguns dos mais avançados tópicos, tais como, a independência
estatística das fontes de variação, análise de sensibilidade, graus de
liberdade, etc.; tais tópicos são críticos na avaliação dos sistemas de
medição mais complexos, e sistemas de medição multi-parâmetros.
64
Capitulo I Sl.>çào G
Análi!>e dos Problemas de \1cdl~ào
e uma
que é Seção G
as de
os de
Análise dos Problemas de Medição
)S não A compreensão da vanaçao da medição e a sua contribuição à
casos, variação total devem ser consideradas como um passo fundamental na
ti ficar solução básica de problemas. Quando a variação no sistema de
mente medição exceder a todas as outras variáveis, ela será necessária para
para analisar c resolver tais questões antes de trabalhar sobre o resto do
sistema. l:.m alguns casos, a contribuição da variação do sistema de
medição é negligenciada ou ignorada. Isto pode causar perda de
MSA tempo c de recursos assim como o foco é feito no próprio processo de
1do a produção enquanto a variação relatada realmente é causada pelo
stema dispositivo de medição.
MSA
o). A Nesta seção uma análise será feita sobre os passos básicos da solução
•r um de problemas c será também mostrado como tais passos se
:!entro relacionam com a compreensão das questões de um sistema de
medição. Cada empresa pode usar o processo de resolução de
problemas aprovado pelo seu cliente.
de um Se o sistema de medição foi desenvolvido utilizando métodos
'com mostrados neste manual, a maior parte dos passos iniciais já existe.
s ou Por exemplo, um diagrama de causa e efeito pode já existir relatando
~ções, lições aprendidas valiosas sobre o processo de medição. Estes dados
~to da devem ser coletados e avaliados antes de qualquer solução formal do
~és da problema.
urto c
pela Identificar o problema
da, e,
Passo 1
sido Quando trabalhamos com sistemas de medição, como com qualquer
as de outro processo, é importante definir claramente o problema ou
questão. As questões de medição podem adquirir a forma de exatidão,
variação, estabilidade, etc. A coisa mais importante a fazer é tentar
anual isolar a variação de medição c sua contribuição, da variação do
a. Ao processo (a decisão pode ser trabalhar sobre o processo de produção,
[l1Cnto em VC/. de trabalhar sobre o dispositivo de medição). A descrição da
~za da questão necessita ser uma definição operacional adequada de forma
ser que qualquer pessoa possa entendê-la c ser capat: de atuar sobre ela.
e não
o em Passo 2 Identificar a Equipe
ência A equipe de solução de problema, neste caso, dependerá da
lUS de complexidade do sistema de medição c da questão a resolver. Um
Jas de sistema de medição simples pode unicamente requerer um par de
IJS. pessoas. Mas, caso o sistema de medição c o problema seja mais
complexo, a equipe poderá crescer (o tamanho máximo dew ser
limitado a I O membros). Os membros da equipe e as funções que eles
representam devem estar identificados na folha de solução de
problemas.
65
Capitulo I s~-çao G
Análise do;, Problemas de Mcd1çao
W Ed"'ards Deming. Thc Nc" I conomics for lndustry, Go~emmcnt, Education, The \1111 Press, 1994, 2000.
24
66
Capítulo 11 Seçllo A
Fundamcnt\h
feito
iSOS,
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veria
Jelas
mais
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Um
~ ser
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? no
is. Capítulo 11
67
Capítulo 11
Conceitos Gerais para i\\ahar os Sistemas de Medição
68
Capitulo li Seção A
Fundamentos
Seção A
Fundamentos
Dois importantes pontos de\ em ser avaliados:
I) Verificar se a variável correta está sendo medida, no local
adequado à característica. Verificar o dispositivo de fixação e
o respectivo aperto, se aplicáveis. Identificar também
quaisquer questões ambientais cnncas que são
interdependentes com a medição. Se a variável errada está
sendo medida, então não importa quão exato ou quão preciso
é o sistema de medição, isto simplesmente consumirá
recursos, sem beneficios.
2) Determinar quais propriedades estatísticas o sistema de
medição necessita ter para ser considerado aceitável. Para
fazer esta determinação é importante saber como os dados
serão utilizados, pois sem este conhecimento, não será
possível determinar as propriedades estatísticas apropriadas.
Após as propriedades estatísticas serem determinadas, o
sistema de medição deve ser avaliado para ver se realmente
possui tais propriedades ou não.
Fases 1 & 2 O teste da fase I é uma avaliação para verificar se a variáYel correta
está sendo medida na localização da característica apropriada por um
sistema de medição que cumpre com as especificações de seu projeto.
Entender o (Verificar fixação e aperto, se aplicáveis). Além disto, Yerificar se
processo de existem questões ambientais críticas que se inter-relacionam com a
medição e medição. A fase I poderia usar um experimento projetado
estatisticamente para avaliar o efeito do ambiente operacional sobre
que ele satisfaz
os parâmetros do sistema de medição (exemplos: tendência.
os requisitos? linearidade, repetitividadc c rcprodutibilidadc). Os resultados dos
testes da fase I podem indicar que o ambiente operacional não
contribui significativamente para a variação total do sistema de
medição. Adicionalmente, a variação atribuível à tendência e
linearidade do dispositivo de medição deveria ser pequena quando
comparada com os componentes de repetitividade e reprodutibilidade.
O conhecimento obtido durante os testes fase I deveria ser usado
como entrada para o desenvolvimento do programa de manutenção do
sistema de medição, bem como o tipo de teste que será usado na fase
2. As questões ambientais podem implicar numa mudança de local,
ou um ambiente controlado para o dispositivo de medição.
Por exemplo, existe um impacto significativo da repetitividade e
reprodutibilidade sobre a variação total do sistema de medição, um
experimento estatístico simples de dois fatores poderia ser reali/ado
periodicamente como sendo os testes da fase 2.
O processo de
Os testes da fase 2 fornecem o monitoramento contínuo das fontes-
medição satisfaz chave de variação para continuar a confiança no sistema de medição
os requisitos no (e dos dados que estão sendo gerados}, e/ou um sinal de que o sistema
decorrer do tempo? de medição se deteriorou no decorrer do tempo.
69
C;tpitulo li- Seção A
I undamentos
70
Capítulo 11 Seção B
Seleção/Desenvolvimento de Procedimentos de Teste
Seção B
Seleção/Desenvolvimento de Procedimentos de Teste
"Qualquer técnica pode ser lltil se suas limitações forem compreendidas e
25
observadas" .
25
W. Eduards Deming, The Logic of Evaluation, The Handbook of Evaluation Research, Yol. I, Elmer L. Struening and Guttentag, Editors.
26
O .. Efeito Hawthome" refere-se aos resultados de uma série de experimentos industriais realizados nas Fábricas de llawthorne da Westem
Electric, entre Novembro de 1924 e Agosto de 1932. Nestes experimentos. os pesquisadores sistematicamente modificaram as condições de
trabalho de cinco montadores e monitoraram os resultados. Como as condições de trabalho melhoravam, a produção aumentou. ConttJdo, quando
as condições de trabalho eram deterioradas, a produção continuava a melhorar. Isto foi interpretado como resultado de que os trabalhadores
tinham desenvolvido uma atitude mais positiva para o trabalho tão somente como resultado de eles serem parte do estudo, em vez de ser
unicamente o resultado das condições de trabalho modificadas·. Veja A f/istory of the Hawthome Experiments, by Richard Gillespie, Cambridge
University Pre~s. New York, 1991.
71
<.apítulo 11 Seção B
Scleção/Dcsenvolvimemo de Procedimentos de Teste
72
Capítu lo TI - Seção C
Preparação para o Estudo do Sistema de Medição
:ão
tro
rar Seção C
de Preparação para o Estudo do Sistema de Medição
1te
ser Como em qualquer estudo ou análise, planejamento e preparação
:tm suficientes devem ser feitos antes da realização do estudo do sistema
:ão de medição. A preparação típica antes da realização de um estudo é a
lO seguinte:
de
l) A abordagem a ser usada deve ser planejada. Por exemplo,
determinar pelo uso da opinião da engenharia, observações
ser visuais, ou um estudo do dispositivo de medição se existe
les influência do avaliador na calibração ou uso do instrumento.
1as Existem alguns sistemas de medição onde o efeito da
los reprodutibilidade pode ser considerado desprezível; por
)é exemplo, quando um botão é pressionado e um número é
1ar tmpresso.
2) A quantidade de avaliadores, a quantidade de peças da
1m amostra, e o número de leituras repetidas devem ser
ém previamente determinadas. Alguns fatores que devem ser
;ão considerados nesta seleção são:
lOS (a) Criticidade da dimensão - dimensões críticas exigem
mais peças na amostra e/ou repetições. A razão deve ser o
grau de confiança desejado para as estimativas do estudo
do dispositivo de medição.
(b) Configuração da peça - peças volumosas ou pesadas
podem implicar em menos amostras e mais repetições.
(c) Requisitos dos clientes
3) Uma vez que o propósito é avaliar o sistema de medição
total , os avaliadores escolhidos deverão ser selecionados
dentre aqueles que normalmente operam o instrumento.
4) A seleção das amostras das peças é critica para uma análise
adequada e depende inteiramente do projeto do estudo de
MSA, do propósito do sistema de medição, e disponibilidade
de peças que representam o processo de produção.
73
Capitulo ll Seção D
Análise dos Resultados
27
1'\ão h;í correlação entre as leitura•
VeJa ('up•tulo 111 Sc.;Jo B "AleatonLação e lndcpcndênc•a I ~tatística"
28
74
Capitulo li Seção C
Preparação para o Estudo do Sistema de Medição
>ara
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Os
ada
ível
leve
ndo
seja
I 4,
ser
nto.
!nor
s, o
1var
vem
nite
;e a
; da
75
C'upuulo 11 Seção D
Anah~c do~ Resultado~
76
Capítulo 11- Seção O
Anál ise dos Resultados
Seção O
Análise dos Resultados
Os resultados devem ser avaliados para determinar se o d ispositivo de
medição é aceitável para a aplicação pretendida. Um sistema de
medição deve ser estável antes de qualquer análise adicional válida.
77
Capítulo li Seção D
Análise do; Resultados
Porcentagem entre I 0% e Pode ser aceitável para algumas Decisão deve basear-se, por exem-
30% aplicações plo, na aplicação do sistema de me-
dição, custo do dispositivo de medi-
ção, custo de retrabalho ou reparo.
~ .--~---r~--~--~----------~
Porcentagem actma de Considerado como inaceitável Todos os esforços devem ser feitos
30% para melhorar o sistema de medi-
ção.
Advertência
2
Q Se o processo total e~tá sob controle estatístico para a média e o grdfico de ~ariação e a ~anação total é accllá~cl. então ela pode ser assumida
tanto (I) o processo real e a vam1balidade da medação silo acenáveis (2) a \anaçiio da mcdação não é aceitá\el com relação a 'anaçJo do processo
(o qual é extremamente pequeno) mas ambos estão em controle estatístico. l'm qualquer caso o processo e;tú produLindo um produto aceitá\ e!.
No caso (2) o C\istência de uma não-conformidade ou condição fora de controle pode ser um fàlso alarme (isto é, o produto é aceitável mas a
avaliação di/ que não é) o que causaria uma avaliação do sistema de mcdiç1!o c processo.
30
Ver Capitulo I Seção E Questões relauvas a mcdaçllo
78
Capítulo li Seção D
Análise dos Resultado!>
;ão,
Aplicando as dirctri/CS como limites, assumimos que as estatísticas
calculadas são estimativas determinísticas da 'ariabilidade dos
ma sistemas de medição (o que eles não são). Especificar as diretrizes
oa como critério limítrofe pode d irecionar a comportamentos errados.
Por exemplo, o fornecedor pode ser criativo para alcançar uma baixa
R&R através da eliminação das fontes reais de variação (exemplo,
interação entre peça c dispositivo de medição) ou manipulando o
til estudo de medição (exemplo, produzindo peças fora da variação
;i-
esperada do processo).
·io
Comentários sobre a Aplicação e Aceitabilidade do Dispositivo de
Medição
n- Ao verificar o R&R c a variação da medição, é importante verificar
e- cada aplicação individualmente, para ver o que é requerido e como a
li- medição será usada. Por exemplo: a precisão requerida da medição de
I,
temperatura pode ser diferente para as diferentes aplicações. Um
termostato de uma sala pode regular a temperatura para o conforto
humano e ser economicamente viável, mas pode ter um R&R acima
de 30%. Ele é aceitável para esta aplicação. Mas num laboratório,
onde pequenas variações na temperatura podem impactar no resultado
os dos ensaios, uma medição e controle mais sofisticados de temperatura
li- serão requeridos. Esse termostato poderá ser mais caro e é requerido
que tenha menos \ariabilidadc (isto é, ter um R&R baixo).
!lo
ae
I
A aceitação final de um sistema de medição não pode ser baseada num único
conjunto de índices. O desempenho a longo prazo do sistema de medição pode
'aei- também serre\ tsto, por exemplo, utilitando uma análise gráfica ao longo do tempo.
ca
~o
ICTO
de
1do.
'Jé
um
nida
csso
ível.
1as a
79
Cnpitulo 11 Seção D
Análise do~ Resultados
80
Capitulo 111- Seção A
Exemplo~ de Procednncntos de Testes
Capítulo 111
PRÁTICAS RECOMENDADAS
- PARA
,
SISTEMAS DE MEDIÇAO REPLICAVEIS
81
Capítulo 111 Seção A
I 'cmplos de Procedimentos de T<!!.tcs
82
Capítulo Ill - Seção A
Exemplos de Procedimentos de Testet.
Seção A
Exemplos de Procedimentos de Testes
83
Cap1tulo 111 Seção A
Exemplos de l'roccduncntos de Tc;tes
84
Capítulo 11! - Seção B
Dtn:Lrite" para o EMudo do Sistema de Medição por Variávcts
Seção B
Diretrizes para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
l.:.sta seção contém as diretrizes para a implantação das técnicas de sistema de medição descritas no
Capítulo L Seção E. Uma análise crítica do Capítulo I Seção E é recomendada para garantir a aplicação
adequada destas diretrizes.
11
Cutdadm, deveriam ser tomados onde a peça-padrão da produção pode sofrcr um desgaste excessivo devido ao uso, material c manuseio. Isto
p~ldc cxigtr modilicaçâo dc:.sa peça de produção, tai;, como tratamcnto galv;inico rara aumentar a vida do padrão.
85
Capítulo 111 - Seção B
Diretrizes para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
I
O Projeto de Experimentos, ou outra técnica analítica de resolução de
problemas, pode ser necessário para determinar os principais fatores que
contribuem para a falta de estabilidade do sistema de medição.
Exemplo - Estabilidade
Para determinar se a estabilidade de um novo instrumento de medição
é aceitável, a equipe de processo selecionou uma peça próxima ao
meio da amplitude do processo de produção. Essa peça foi enviada ao
laboratório de medição para determinar o seu valor de referência, que
resultou ser 6,0 I. A equipe mediu essa peça 5 vezes em cada turno,
durante quatro semanas (20 subgrupos). Após todos os dados terem
sido coletados, foram elaboradas as cartas X & R (veja Figura ITJ-B
I).
Carta Xbarra/R para Análise da Estabilidade
6,3 LSC=6,297
~ 6,2
=c;
,, 6,1
1
.~ w 6,o 6,021
H. 5,9 1
~ 5,8-
UC=5,746
5,7 - - - - - I
Subgrupo O 10 20
LSC=1,010
0,4779
LIC=O
32
Veja o Manual de Referência do CEP.
86
Capítulo Ill - Seção B
DirctriiCS para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
I
ção Em gera l, o erro de tendGncia ou linearid.ade. do sistema de med ição é aceitável se ele
não é estatisticamente dilerente de 1ero quando comparado com a repetitiv idade.
ao Consequentemente. a rcpetitividade deve ser aceitável quando comparado com a
t ao variação do processo. para que esta ;málisc seja útil.
que
110, I) Obter uma amostra c estabelecer seu valor de referência contra
:em um padrão rastreável. Caso não haj a disponibilidade de um
1-B padrão, selecionar uma peça de produção que se situe no meio da
amplitude das medições feitas na produção denominando-a como
\
peça-padrão para efeito da análise de tendência. Medir esta peça
n ~ IO \ e/es no dispositivo ou sala de medida, e calcular a média
$7
dessas n leituras. Usar esta média como "valor de referência".
I
Mtdla 60 SI•.,.. Yalot de
Pode ser desejá\ e I ter peças· padr;lo para a extremidade inferior, para a
ôt M•c..çlo Ret.finci• extremidade supenor. c () meio da amplitude das medições esperadas na
produção. Se isto for feito, analisar os dados por meio de um estudo de
46 linearidade.
.n Veja Capítulo I, Seção E, pam uma definição operacional e discu>>do d.: co usa> p<llcnciuis.
87
Capínolo 111- ç;eção B
Direln7e> parJ o Estudo do Sostcma de Medição por Variáveis
n- 1
I
Se a %VI:. é grande (ver Capítulo 11, Seção 0), então a variação do sistema de
medição de\.C ser inaceitá\.el. Uma veL que a análtse de tendêncta assume que a
rcpetitividade é aceitável, continuar a analise com o sistema de medição com
uma %VE grande conduzirá a resultados enganosos e confusos. Nota dos
autores: O que especificamente nós supomos ao olhar a Seção D que liga o VE?
34
8) Determinar o valor da estatística t para a tendência :
ah=~
. . tendência média
estattsttca - t =t ,. =- ------
lt•nut:naa
ab
9) Tendência é aceitável (estatisticamente zero) no nível a se
34
A inccrteJ'a para a tendência é dada por crb.
88
Capítulo li! - Seção B
DirctnN> pam o Estudo do Sistema de Medição por Vanávcis
;tu r,
t • .1-a'2 é obtido por meio das tabelas t padrão.
Jde,
I
O nível a utili.tado depende do nível da sensibilidade que é necessária para
avaliar/controlar o processo c está associado com a função perda (curva de
sensibilidade) do produto/processo. Um acordo com o cliente deve ser obtido quando
o nível a adotado diferir do valor 0,05 (95% de confiança) utilizado.
Exemplo- Tendência
rlrão
Um engenheiro de processo estava avaliando um novo sistema de
medição para monitorar um processo. A análise do equipamento de
medição indicou que não havia problemas de linearidade, portanto o
engenheiro somente avaliou a tendência do sistema de medição. Uma
única peça foi escolhida dentro da amplitude de operação do sistema
de medição com base na variação documentada do processo. Esta
do peça foi medida pela inspeção de layout para determinar o seu valor
de referência. A peça foi então medida quinze vezes pelo operador
ror 6 líder.
de
que a
com
'·dos
IVE?
Je a;
89
Capítulo 111 - Seçllo B
Dirctrizc' para o F,tudo do Sistema de Mediç1lo por Variáveis
Valor de Tendência
Referência =
6,00
I 5,8 -0,2
2 5,7 -0,3
3 5,9 -0,1
(f:j
~
4 5,9 -0, I
•O 5 6,0 0,0
-u-
~
~
Q..,
6
7
6,1
6,0
6,1
0,1
0,0
8 0,1
~ 9 6,4 0,4
lO 6,3 0,3
li 6,0 0,0
12 6,1 0,1
13 6,2 0,2
14 5,6 -0,4
15 6,0 0,0
Tabela 111-B 11: Dad os do Estudo d e Tendência
,- - -r --,--- , - - -
5,6 5,7 5,8 5,9 6,0 6,1 6,2 6,3 6,4
Valor Medido
90
Capítulo 111 - Seção B
Dm:trite~ para o Estudo do Sistema de Medição por Variávch.
Ho
91
< apítulo 111 • Scçao B
Diretrizes part11> Lstudo do Sistema de Medíçiio por Variáveis
n Média
Desvio Padrão, I Erro Padrão
Oa da Média, Ob
35
Tabela lll-8 12: Estudo de Tendência - Análise do Estudo de Tendência
Conduzindo o Estudo
Se uma carta X & R foi usada para avaliar a estabilidade, seus dados
também podem ser usados para avaliar a tendência. A análise da carta
de controle deve ind1car que o sistema de medição é estáYel antes da
tendência ser avaliada.
I) Obter uma amostra e estabelecer seu valor de referência
contra um padrão rastreável. Caso não haja disponibilidade
de um padrão, selecionar uma peça de produção que se sttue
no meio da amplitude das medições feitas na produção
denominando-a como peça-padrão, para análise de tendência.
Medir esta peça n ~ I Ovezes no dispositivo de medição ou na
sala de medida, e calcular a média dessas n leituras. Usar esta
média como "valor de referência".
2) Conduzir o estudo de estabilidade com g (subgrupos) > 20,
subgrupos de tamanho m.
1
~ \ksmo que'" <lado> sejam mdocadn> com um dignn aros o ponto d~comal o> resultados silo mostra<l<h como previsto por um programa estallsloco tipico ulol11anun
~o-.lo dupla: !>lu e, com vánas ca<as decimaos.
92
Capitulo 111 - Seção O
Diretrizes para o Estudo do Ststcma de Medição por Vanávets
I
O"r<petib•hdade = d:
R
lados
carta
~s da ~ onde d 2 é baseado no tamanho do subgrupo (m) e no
número de subgrupos da carta (g). (veja Apêndice C)
Se a 01oVI:. é grande (ver Capítulo 11, Seção D), então a variação do sistema de
~ 20. medição deve ser inaceitável. Uma ~e7 que a análise de tendência assume que a
repehth idade é aceitável, continuar a análtse do ststema de medição com uma 0Jo Vf
grande condu7irá a resultados enganosos e confusos; ou seja, a análise pode mdtcar
que a tendêncta é estatisticamente 7ero enquanto a magnitude absoluta da tendência
excede os valores aceitáveis do equipamento.
ltzando
93
Caritulo 111 Seção R
Diretrizes para o I studo do ~istema de Medição por Vari:h eis
16
9) Determinar o valor da estatística t para a tendência :
- a ,/_
/T
v ,.- 1 ..rg;;;
tendência
estaiÍitica I= t
Exemplo - Tendência
36
A mcenc/.U da lcndêncm é dada por <Jb.
94
Capítulo UI ·Seção B
Dtrctri7CS para o Estudo do Sistema de Medição por Variá\cis
Tabela TTT-8 13: Estudo de Tendência - Análise de Estudo de Estabilidade para a Tendência
ra
Je Análise dos Estudos de Tendência
o
Se a tendência for estatisticamente não ..:ero, procure por uma destas
possíveis causas:
95
Capítulo 111- 'kção ll
Dm:triJc, para o Estudo do Sistema de 1\h:dição por YariáH:is
Conduzindo o Estudo
A linearidade pode ser avaliada utilizando as seguintes diretrizes:
I) Selecionar g ~ 5 peças cujas medidas, devido à variação do
processo, cobrem a amplitude de operação do dispositivo de
medição.
Itendencia
tendencia, - ' m
17
VeJa Capírulo f. &.-ção E, par.! uma definição opcrac oonal e discussão de causas potenciais.
96
Capitulo 111 - Seção B
Dm:tri/C; par.1 o Estudo do Sistema de Medição por Variãvcis
limite inferior: b + ax _ [/
o Rm -2, ~-<xlz
( l
gm
+
L:(xoX f JY,s]
(x,_X f
limite superior: b + ax
o
+[ /
ll"' 2.1 a l2
( l
gm
+ Xo-
L:(x.-~f
~J'' s]
<rrcpclltividadc =S
Determine se a repetitividade é aceitável pelo calculo de
I
Se a 01oVE é grande (ver Capitulo 11, Seção 0), então a variação do sistema de
medição deve ser inaceítá"el Uma vez que a análise de tendência assume que a
repetitivídade é aceitável, continuar a análise com o sistema de medição com
uma 01oVE grande conduLirá a re~ultados enganosos e confusos.
JR Veja nota sobre a sclcçi!o do nível a nas "Diretrizes para a Determinação da Tendência", neste mesmo Capítulo 111, Seção B.
97
Capítulo 111- Scç~o B
Oirctri/eS para o fstudo do Sistema de Medição p~lr Variávei!>
ltl =
[~z=&,-~, r . ,._
.,
lal <t
Exemplo - Linearidade
Um supervisor de fábrica introdu.t.iu um novo sistema de medição
para o processo. Como parte do PPAP39, a linearidade do sistema de
medição necessita\ a ser avaliada. Cinco peças foram escolhidas, de
modo a cobrirem a amplitude de operação do sistema de medição
baseada na documentação de variação do processo. Cada peça foi
medida por uma inspeção de layout para determinar seus valores de
referência. Cada peça foi então medida doze vezes pelo operador
líder. As peças foram selecionadas aleatoriamente durante o estudo.
98
Capitulo 111 - Seção B
Dirctri/.CS para o Estudo do Sistema de Medição por Variãvcis
Valor de 1 2 3 4 5
Referência da 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00
Pe a
I 2,70 5, 10 5,80 7,60 9,10
2 2,50 3,90 5,70 7,70 9,30
3 2,40 4,20 5,90 7,80 9,50
C/) 4 2,50 5,00 5,90 7,70 9,30
w 5 2,70 3,80 6,00 7,80 9,40
-
•O
u-
f-o
w
o..
6
7
8
2,30
2,50
2,50
3,90
3,90
3,90
6,10
6,00
6,10
7,80
7,80
7,70
9,50
9,50
9,50
UJ
~
9 2,40 3,90 6,40 7,80 9,60
lO 2,40 4,00 6,30 7,50 9,20
11 2,60 4,10 6,00 7,60 9,30
12 2,40 3,80 6, 10 7,70 9,40
Tabela lii-B 14: Dados do Estudo de Linearidade
Valor de I 2 3 4 5
Referência da
2,00 4,00 6,00 8,00 10,00
Pc a
I 0,7 1,1 -0,2 -0.4 -0,9
2 0,5 -0, 1 -0,3 -0,3 -0,7
3 0,4 0,2 -0,1 -0,2 -0,5
4 0,5 1,0 -0, 1 -0,3 -0,7
:s
u
5
6
0,7
0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
-0,2
-0,2
-0,6
-0,5
:z.
•W 7 0,5 -0,1 0,0 -0,2 -0,5
o 8 0,5 -0, 1 0, 1 -0,3 -0,5
:z.
w 0,4
f-o
9 -0, 1 0,4 -0,2 -0,4
lO 0,4 0,0 0,3 -0,5 -0,8
li 0,6 0,1 0,0 -0,4 -0,7
12 0,4 -0,2 0,1 -0,3 -0,6
Média das 0,491667 0,125 0,025 -0,29 167 -0,61667
Tendências
99
( apítulo 111- Scçilo B
Diretrizes para o I·.Mudo do Sistema dc Medição por Vanávt:1s
Exemplo de Linearidade
y =0,736667- O, 131667X
R2 = 71,4%
•
•
ns •
"(j
c .. .. .. .. .. ... .
-~. .
•
<(1)
"C
c
~
o
.•
·· ·· .............. .. ~: -~ '- •· :: ~ •··; :· .................................. Tendência
.. . .. .. .
=O
•
•
- - Regressão
•
• Intervalo de Confiança - 95%
• Médias das Tendências
-1
*
2 3 4 5 6 7 8 9 10
Valores de Referência
Veja os textos c~tatísticos padrl'io sobre a análise de adequação da utilit.ação de um modelo linear para descrever o relacionamento entre duas
40
varia,cis.
100
Capítulo 111- Seção B
Dirctri7.es para o Estudo do S1stcma de Medição por Vanáveis
I Uma vez que há um alto risco de erro do avaliador, ele deve ser usado
apenas com a aprovação do cliente.
41
Veja C"apl!ulo I, Seção E, para uma defiou;ão operoc1onal c discussão de cau!oas potcnc1ais.
101
Capitulo Ili S(!çilo B
Dtrctri1c~ para o F~tudo do Ststema de Medição por Variáveis
Método da Amplitude
O método da Amplitude é um estudo modificado do dispositivo de
medição por variáveis, que fornece uma aproximação rápida da
variabilidade das medições. Este método fornece somente uma visão
geral do sistema de medição. Ele não decompõe a variabilidade em
repetiti\idadc e reprodullbilidade. Ele é geralmente usado como um
teste rápido para verificar se o R&R não mudou.
I
Esta abordagem tem o potencial de detectar um sistema de medição
42
inaccitável em 80% das \1!/es com um tamanho de amostra igual a 5, c
em 90°~ das \eles com um tamanho de amostra tgual a 10.
42
isto é, %RR > 30%
102
Capitulo Ill - Seção B
01rctrucs parJ o Estudo do Sistema de Medição por Variâveis
. de M'd'
Amp I ttu TJi' O,JS
e ta \nJ= - - - = - -= L R. o,07
5 5
R&R = ( R.J =
d2
( R
1,19
J= (0,07 ) = 0,0588
1,19
43
O método A NOVA pode ser usado para determinar a interação entre o dispositivo de medição e os avaliadores, caso tal interação exista.
103
Capítulo 111 - Scçllo B
DtMn1cs p•tra o I .studo do Sistema de Medição por Variávets
Conduzindo o Estudo
Embora a quantidade de avaliadores, repetições, e de peças possa
variar, a discussão a seguir apresentada representa a condição ótima
para a realização do estudo. Considere a Folha de Coleta de Dados
para a R&R mostrada na Figura III-B 6a. O procedimento detalhado é
o seguinte:
44
I) Obter uma amostra constituída de n 2: I O peças que
representa a amplitude real ou esperada da variação do
processo.
2) Identificar cada avaliador como, A, B, C, etc., e numerar as
peças de I até n, de modo que os números das peças não
sejam visíveis aos avaliadores.
I Veja Capítulo rr, Scçilo c.
3) Calibrar o dispositivo de medição, se faz parte dos
procedimentos do sistema de medição normais. Deixe o
avaliador A medir as n peças em ordem aleatória45 e registrar
os resultados na linha I.
4) Deixar os avaliadores B e C medir as mesmas n peças sem
que um avaliador veja a leitura dos demais; então entre com
os resultados nas linhas 6 e I I, respectivamente.
5) Repetir o ciclo de medições utilizando uma ordem aleatória
de medição diferente. Entrar os resultados nas linhas 2, 7 e
12. Registrar os dados nas colunas apropriadas. Por exemplo,
se a primeira peça medida é a de número 7, registrar seu
resultado na coluna identificada como 7. Se três repetições
são necessárias, repetir o ciclo e entrar os dados nas linhas 3,
8 e 13.
6) Os passos 4 c 5 podem ser modificados para o seguinte
quando há peças grandes ou é impossível dispor de peças
si mu ltaneamcnte:
41
' O número total de "amplitudes" geradas deve ser > 15 para um intervalo de confiança mfnimo no; rc>Ltltados. Embora o formulário tenha sido
projctado com um máximo de lO peças, essa abordagem não é limitada o este número. Como acontece em qualquer técnica estatística, o taman ho
de amm.tm maior, a menor variação da amostragem e o risco resu ltante menor csturllo presentes.
4
~ Veja Capitulo 11 f, Seção B, "Aieatoriwção c Independência Estatfstica".
104
Capítulo 111 - Seção 13
Diretrius para o Lstudo do Sistema de Medição por Van•h e1s
A I 0,29 -0,56 1,34 0,47 -0,80 0,02 0,59 -0,31 2,26 -1,36
- t-
2 2 0,41 -0,68 1,17 0,50 -0,92 -0,11 0,75 -0,20 1,99 -1,25
3 3 0,64 -0,58 1,27
-
0,64 -0,84 -0,21 0,66 -0,17
t-
2,01 -1,31
4 Média x- a
5 Amp li tude Ro
1--
6 B I 0,08 -0,47 1,19 0,01 -0,56 -0,20 0,47 -0,63 1,80 -1,68
7 2 0,25 -1,22 0,94 1,03 -1,20 0,22 0,55 0,08 2,12 -1,62
-
8 3 0,07 -0,68 1,34 0,20 -1,28 0,06 0,83 -0,34 2,19 -1,50
1-
9 Médm :?b
lO Amplitude Rh
-
li c I 0,04 -1,38 0,88 0,14 - 1,46 -0,29 0,02 -0,46 1,77 -1,49
12 2 -0, 11 - 1,13 1,09 0,20 -1,07 -0,67 0,01 -0,56 1,45 -1,77
--
13 3 -0,15 -0,96 0,67 0,11 -1,45 -0,49 0,21 -0,49 1,87 -2, 16
14 Média Xc -
15 Amplitude R -
"
.X
16 Média da Peça
Rp =
- =
17 R ([Ra 1t [R" )) +[Rc - ])'(# N" f)/:' AVAl./ ADORES 1 R=
18 X DIP [Mar \' J- [MinX= I xm,.
\9 •LSCR iíi j x[D4 1
*D, 3,27 parn 2 medições r<.-pctidas c 2,58 para 3 rncdtçÕcl> repetidas. f-')(.~ repres~nta o hrn1tc de wntrolc paro o' R ~~ .
individualmente cons iderados. Circular aquele> que se 'ltuam além deste limite. Identificar a causa c corrigi-la. O mesmo
a\ialiador deve repelir estas leituras sobre a~ mesmas p..:ças originalmente usadas. ou descartar ta1s leituras. Refazer então
todos os cálculos de médias, do R, e do tsc. com a~ leitura' r..:,tantes.
Notas:
105
Capítulo 111 - Seçllo B
Daretnlcs para o Estudo do Sistema de 'l<lt:daçào por Vanáveís
46
Análise dos Resultados - Gráfico
O uso de ferramentas gráficas é muito importante. Uma ferramenta
gráfica específica utilizada depende do projeto experimental
empregado para coletar os dados. Uma verificação sistemática dos
dados para aparentes causas especiais de variação através do uso de
ferramentas gráficas deve preceder qualquer outra análise estatística.
A seguir estão algumas destas técnicas que se mostraram
comprovadamente úteis (veja também o Método de Análise de
Variâncias).
Carta de Médias As médias de múltiplas leituras feitas por cada um dos avaliadores,
sobre cada uma das peças, são plotadas pelo avaliador, com o número
da peça c um índice. Isso pode auxiliar na determinação da
consistência entre avaliadores.
A média das médias e os limites de controle determinados pela
utili.r.ação da amplitude média também são plotados. A carta das
médias resultante fornece uma indicação da "usabilidade" do sistema
de medição.
A área dentro dos limites de controle representa a sensibilidade
("ruído") da medição. Uma vez que um conjunto de peças usado no
estudo representa a variação do processo, aproximadamente metade
(ou mais) das médias deve cair fora dos limites de controle. Se os
dados mostrarem este padrão, então o sistema de medição será
adequado para detectar a variação peça-a-peça e o sistema de
medição poderá gerar informações úteis para a análise e controle do
processo. Se menos que metade cair fora dos limites de controle,
então, ou o sistema de medição não dispõe de resolução efetiva, ou a
amostra não representa a variação esperada do processo.
46
Descrições detalhadas destas análises estão além do escopo deste manual. Para informações adicionais deve-se pesquisar na bibliografia, ou
amda, buscar a assastência de recursos estatísticos competentes.
106
Capítulo 111 - Seção B
Dirctri1cs pnra o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
C'O
"C
•(1)
o
:!: -1
-2
-<>--Av. A
-3 --o-Av.B
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
-- A-- Av. C
1
LSC
o
LIC
-1
-2
Aval. A Aval. B Aval. C
Figura 111-B 23: Carta de Médias - "Não Superpostas"
47
Com a ubordagcm A NOVA, isto se denominará carta de interação ut•uliador por pt•çu.
107
Capítulo 111- Seção B
Dirctri7cs para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
1,2
1
Q)
"C
0,8
:::::s
~
Q.
0,6
E 0,4 --o-- Aval. A
c(
--D--Aval. B
0,2
· · ·6· · · Aval. C
o
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Peça
Figura 111-B 24: Carta de Amplitudes -"Superpostas"
108
Capítulo 111 - Seção B
Diretrizes para o EMudo do Sistema de Medição por Vanávcis
1,0
Q) LSC
~
:::::s
~
o. 0,5
E
<
0,0
Aval. A Aval. B Aval. C
Figura lll-8 25: Carta de Amplitudes- "Não Superpostas"
...o 1
- o
~
-1
-2 •
peça 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Figura lll-8 26: Gráfico Scquencial por Peça
109
Caphulo nl Seção B
D1retri/es para o Estudo do Sistema de Med1çllo por Variáveis
Gráfico de As leituras individuais são plotadas por peça e seus avaliadores (veja
Dispersão Figura III-B 9 ) para obter informações sobre:
• A consistência entre avaliadores
• A indicação de possíveis discrepâncias
• As interações peça x avaliador
A análise da Figura 111 -B 9 não indica qualquer discrepância
significante, mas indica que o avaliador C pode ter leituras mais
baixas do que os demais.
I
2 I I I
I I I I I I
~
....
o
o :~:-~--~: _______ J:-:_~~::-:~~--------+
-1
I
I
I I
....... \ \....Â
I
·2 I
'-'------~-- _.L_
Peça 2 4
2 ,..._.r- y ,
....
o : 1_...- _../ : I :
~ o '~-~--~----- ~~-~-- ~- - ------+-- -- -- - ~
: v , I . --~ , I I
Peça
-1
-2
6 7 8 9
,__....
:
10
.-"
Avaliador A B c
Figura Ill-B 27: Gráfico de Dispersão
Capitulo 111 • Seção B
Diretrizes para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
2 OI
~
.
o
1
Q
I
•oB ct sg
9~
[J
o
·~.
'jQ
> I
c
a
8
·1
I •
-2
~~
Avaliador 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
Peça 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1I I
Capitulo 111 -Seção 8
D1rctnL.cs para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
Gráfico de Erros Os dados da análise do sistema de medição podem ser analisados por
um "Gráfico de Erros" (veja Figura lll-B 11 ) dos desvios individuais
contra valores de referência aceitos. O desvio individual ou erro para
cada peça é calcu lado como segue:
Erro - Valor Observado- Valor de Referência
ou
e'- 0,0
Q)
I • I
-0,5
peça 2 3 4 5
e'-
0,5
0,0
f\__·_
._
\; . /"-
/
/"
'
f\1 . . -'•\
'"
.
/·
./'\
v
Q)
'.
-0,5 ... ~
\•
peça 6 7 8 9 10
Avaliador • A • B • c
Figura IIJ-8 29: Gráfico d e Erros
112
Capítulo 111 - Seção B
Du-ctri7cs para (l I studo do Sistema de Medição por Variáveis
.~ 4
avaliadores podem ser identifi-
::I
CT 3
cadas mesmo antes de se anali-
~ sar os dados.
u.. 2
A análise dos histogramas (Fi-
gura III-B 12) reforça aquelas
o
do gráfico de erros. Ela também
indica que apenas o avaliador B
Aval. A tem forma simétrica. Isto pode
indicar que os avaliadores A e
C estão introduzindo fontes de
variação sistemática que resul-
tam nas tendências.
.!.!!
(.)
5
.~ 4
::I
0" 3
~
U.. 2
o
• í
.{),7 .{),6
48
Note que os valore;, 0,0 de cada um dos histogramas estão alinhados em relação a cada um deles.
Capítulo I 11 - Seção 13
DtrctrÍ/eS para o !!~tudo do Sistema de Medição por Variávei~
Gráfico X- V As médias das múltiplas leituras feitas por cada avaliador em cada
uma das peças são plotadas contra o valor de referência ou contra as
de Médias
médias gerais de cada peça como o índice (ver Figura Ill-B 13). Estes
por Tamanho gráficos podem auxiliar na determinação:
• Da linearidade (se for usado o valor de referência)
• Da consistência da linearidade entre operadores
2 - ••
<(
ro
1 -
o-
••
... •
~ -1 - ••
-2 -
•
-3
-3 -2 -1 o 2
referência
2
•
ü 1
•••
co o a e:
>
<( •i
-1 •I
•• ••
·2 •
-3
-3 -2 -1 o 1 2 3
referência
· Gráficos de As médias das múltiplas leituras por cada avaliador em cada uma das
peças são plotadas contra cada uma das outras com os avaliadores
Comparação X-Y
como índice. Esses gráficos comparam os valores obtidos por um
avaliador com os obtidos pelos outros (ver Figura 111-B 14). Se existe
uma concordância perfeita entre os avaliadores, os pontos plotados
descreverão uma linha reta que passa pela origem c uma inclinação de
45° em relação aos eixos.
Aval. A
1,25
-1,25
-
-
..
... ,. ~~
••
Aval. 8
1,25
..... ~
:•
.....
.. ...
... •••
115
Capitulo !11 - Seção B
Diretril.C~ pam o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
49
Veja o Manual de referência Controle Estatistico do Processo, 2005 , ou qualquer outra fonte de referência estatística, para obter a; tabelas
desses fatores.
116
Capítulo lll - Seção O
Diretrizes para o Estudo do Sastcma de \I! edição por Vana' ea~
117
Capnulo 111 - St:çào B
D1rctn/cs para o E&tudo do Sistema de Medição por Variáveis
·- ·-
.1 3 0.64 -0.58 1.27 0,64 -0,84 0.21 0.6fi -0.17 2.01 -1.31 0,211
4 Média 0,447 -0,607 1,260 0,537 -0,853 -0,100 0,667 -0,227 2,087 -1,307 x u
= 0,1903
-
5 Amplitude 0,35 0,12 0,17 0,17 0,12 0,23 0,16 0,14 0,27 0,11 .
R- 0,184
ó B I 0,08 -0,47 1,19 0,01 0,56 -0,20 0,47' 0,63 1,80 -1.68 0,001 -
·---
7 2 o 25 -1.22 0,94 1,03 -1.20 0.22 o 55 0,08 2,12 -1.62 0,115
o 07
- -
-0 68
·-i--- --
R 3 1.34 0.20 -1.28 0.06 0.83 0.34' 2.19 1.50 0,089
9 Méd1a 0,133 1 -0,790 1,157 0,413 -1,013 0,027 0,617 1-0,297 2,037 -1,600 x~ 0,0683
- - - r--
lO Amplitude 0,18 1 0,75 0,40 1,02 0,72 0,42 0,36 0,71 0,39 0,18 Rb = 0,513
li c I 0,04 -1,38 0,88 0,14 -1,46
~
-
-029 o02 -046 177 -1 49 -0,223
·-
12 2 -0 11
---
-113
~----
1 09 020 -1 07 -067 o01 -0 56 1 45 -1,77 -0,256
'~ ~
I
Peça
I RP 3,511
17 <I i?;, 0,184] [Rh o,513J + [R, 0,328]) I [ # N" DE AVALIADORES 3 l 0,3417
R= 0,3417
19
• [R 0,3417) X (D, = 2,58) = LSCR- 0,8816
•o, 3,27 para 2 mcdiçõc> repetidas e ~.SR para 3 medições repct1da' LS('• representa o limite de controle para os R's,
mdl\idualmcntc considerados. Circular aquele, que se situam alem deste hn11tc. Identificar a ~-au:.a e corrigi-la. O me.mo
a' ahador de' e repetir estas leituras sobre as me. ma, pc~-a' ongmalmcntc u;,adas, ou dcscanar ta1s lenura.~. Ref<Ver então
todos os calculos de medidas, do R. e do LSC• com a.. leitura, rc,tantcs
:'llota\:
118
Capitulo lll - Seção B
Din:trizc> paro o Estudo do Sistema de V! edição por Variávets
N• de
= 0 ,22963 Avaliadores 2 3 20,04%
,. n depeçaf
r= n• de
medições repetidas K1 0,7071 0,5231
Rcpctutvtdade & Reprodutibi1idade (R&R)
3 0,5231
Vanação da Peça ( VP) 4 0,4467 %VP - 100 [VPIVT]
119
C'apatulo 111 - Seçllo B
DirctrilA!~ para o L:.studo do Sistema de Medição por Vanávcis
VA /t::- y Sl§1_
'\X, . . XK2}- nr
~o (h resultados numéricos do exemplo dado foram desenvolvidos como se fossem ca lcu lados manualmente; isto é, os resu ltados lbrnm
tran~Jcridos c arredondados para um digito decimal adicional. As aná lises tciws por programa> de computador devem manter os valore~
intermediários com a máxima precisão do computador/linguagem de programaç:lo. Os resultados obtidos a partir de um programa de computador
\Üi ado, podem diferir dos resultados do exemplo dado, na segunda casa decimal (ou acima), mas a análise linal permanecerá a mesma.
120
Capítu lo 111 - Seção B
Din:tmcs pttr.l o Estudo do Si!>tcma de Med1ção por Variáveis
121
Capitulo 111 S~-ção B
Dtrclri/cs para o F!>tudo do Sistema de Medição por Variáveis
VT=~(R&RJ + (VPJ
Utilizando a informação de variação histórica
1) VT = variação do processo
6,00
122
Capítulo 111 ·Seção B
Diretruc~ para o I \tudo do Ststcma de \.1\:dação por Variávea~
VT= LSC-LJC
6
VP=~(VT)' (R&R)'
indiccs
123
Capítulo 111 ·Seção B
Dirclri/eS para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
I
Para evitar um ndc • O, que é possío,;el com o truncamcnto so7inho, algun'>
computadores irão arredondar o resultado calculado. Isto pode resultar na diferença
nos relatórios finais quando os mesmos dados são a"aliados por dtfercnte>
programas.
então
52
A importância do número de distintas categorias (ndc) em atividades de controle e análise é discutida no Capítulo I Seção E,
"Questões de medição" (especialmente figura 1-E 3). O cálculo de ndc é ana lisado no Capítul o 11 - Seção B, "Análise de
resultados numérico"
124
Capítulo UI - Seção B
Dirctnzcs para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
Robert R. Coveyou 54 Em geral, todos os esforços necessitam ser feitos para garantir a
--=---- - - - - - '
independência estatística no estudo.
Conduzindo o Estudo
53
Veja Whcclcr c Lyday, Eva/uating the Measurement Process, Second Edition, 1989, p. 27.
~ Robert R. Covcyou ( 1915 20 de rev 1996) foi um matemático Americano que foi um f1sico da saúde com o projeto Manhattan de 1943
4
durante a Segunda Guerra Mundial. Ele se tornou um reconhecido especialista em gcrt~dorcs de números pseudo-aleatórios.
125
Capítulo 111 - Seção B
D1retnlcs para o Estudo do Sistema de Med1ção por Variáveis
Análise G ráfica
1
.~
"C
•(I) o
LIC
~
-1
-2
~Av. A
-3 --o-Av. 8
2 3 4 5 6 7 8 9 10
- - t:.- - Av. C
126
Capítulo 111 -Seção B
Diretrizes para o Estudo do Sistema de Medição por Vanà~e1s
J
a,
a
e
:r
l l T
a ·2 -1 o 2
s
Valor Ajustado
o
o Figura Ill-8 36: Gráfico de Resíduos
Cálculos Numéricos
Embora os valores possam ser calculados manualmente, a maioria das
pessoas deve usar um programa de computador para gerar o que é
chamado de tabela de Análise de Variãncia ANOV A (veja
Apêndice A).
Aqui a tabela ANOVA é composta de cinco colunas (veja Tabela 111-
B 7).
127
Cnpftulo 111 Seçllo B
Dirctri/cs par.1 o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
Fonte GL SQ QM F
Total 89 94,6471
IT
2
=0.039973 VE = 0.199933 18.4 3.4
(Repetit1vidade)
..; =o INT= O o o
(Interação)
Peça
l'o
O/ da · ~ T ota 1-
vanaçao oo( -a-..,"'-'"""·nr.···J
1
a tot.ll
129
Capitulo 111 - Seção B
Diretrizes para o Estudo do Sistema de Medição por Variáveis
~
VE 0, 175 0,202 0,240 17,6
VA 0,133 0,230 1,016 20,1
INTERAÇÃO na na
R&R 0,266 0,306 0,363 26,7
VP 1,104 96,4
dl:i!2l:a
VE 0,177 0.200 0,231 18,4
VA 0, 129 0,227 1,001 20,9
INTERAÇÃO o o
R&R 0,237 0,302 1,033 27,9
VP 1,042 96,0
* No método da média e amplitude, o componente denominado interação não pode ser estimado.
DESVIO % DA PORCENTAGEM
PADRÃO VARIAÇÃO TOTAL DE CONTRIBUIÇÃO
Notas:
Tolerãncia N.A. Variação Total ( V1) = 1,085
Número de distintas categorias de dados (ndc) 4
55 L1m1tc
. de Confiança LC
130
Capítulo IH - Seção C
Estudo do S1stcma de Medição por Atnbutos
131
Capitulo 111- Seção B
Darctri/cs para o E!>tudo do Sistema de Medição por Variáveis
Seção C
Estudo dos Sistemas de Medição por Atributos
Abordagens Cenário
Possíveis
O processo de produção está sob controle estatístico e tem como
índices de desempenho PP - PP* - 0,5, o que é inaceitável. Como o
processo está produ7indo produtos não-conformes, uma ação de
contenção é necessária para separar as peças inaceitáveis do fluxo de
produção.
132
Capitulo rn - Seção C
Estudo do Sistema de Medição por Atnbuto~
I I
Uma vez que este ainda não foi documentado pela equipe, é
necessário estudar o sistema de medição. No entanto, para tratar as
áreas de risco em torno dos limites de especificação, a equipe
escolheu 25% das peças perto ou no limite inferior da especificação e
25% das peças perto ou no limite superior da especificação. Em
alguns casos onde é dificil fazer estas peças a equipe pode decidir
usar uma porcentagem inferior reconhecendo que esta pode aumentar
a variabilidade dos resultados. Se não é possível fa7.er peças perto dos
limites de especificação, a equipe deve reconsiderar o uso de
dispositivos por atributos para esses processos. Como apropriado para
cada característica, as peças devem ser medidas independentemente
com um dispositivo de medição por variáveis com variação aceitável
(exemplo, um CMM). Na medição de um atributo verdadeiro que não
133
Capítulo 111 Seção C
Estudo do Sistema de Medição por Atributos
57 A tabela cruLada está disponivel em muitos pacotes de software de ànálisc cstatfstico c utilll!ldo em uma planilha com funções de tabela
Capítulo 111 Scçao C
l.studo do Sistema de Medição por Atnbuto>
Peça A -1 A-2 A-3 B- 1 B-2 B- 3 c -1 C-2 C-3 Referência Valor Ref. Códi~
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.476901 +
-
~ 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.509015 +
3 o o o o o 00 00 o o o 0.576459 -
4 o o o o o o o o o o 0.566152 -
5 o o o o o o 1 o o o 0.570360 -
6 1 1 o 1 1 o 1 o o 1 0.544951 X
7 1 1 1 1 1 1 1 o 1 1 0.465454 x_
8 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 0.502295 +
9 o o o o o o 1 o o o 0.437817 - -
10 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.515573 +
11 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 0.488905 +
12 o o o o o o 1 1 o o 0.559918 X
r---1.-3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.542704 +
14 1 1 o 1 1 1 1 o o 1 0.454518 X
15
16
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
0.517377
0.531939
+
+
-
17 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.519694 +
18 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.484167 +
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.520496 +
-
r---1.-9
r-1.-0 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 0.477236 +
-
21 1 1 o 1 o 1 1 1 o 1 0.452310 X
-
22 o o 1 o 1 o 1 1 o o 0.545604 X
23 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.529065 +
24 1 1 1 1 1 1 o 1 1 1 0.514192 + -
25 o o o o o o o o o o 0.599581 -
26 o 1 o o o o o o 1 o 0.547204 X
27 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.502436 +
28 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.521642 +
___1_9 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.523754 + -
~o o o o o o 1 o o o o 0.561457 X
·-
31 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.503091 +
32 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.505850 +
33 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.487613 +
34 o o 1 o o 1 o 1 1 o 0.449696 X
-
35 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.498698 +
36 1 1 o 1 1 1 1 o 1 1 0.543077 X
37 o o o o o o o o o o 0.409238 - -
38 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.488184 +
-39 o o o o o o o o o o 0.427687 -
40 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.501132 +
41 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.513779 +
42 o o o o o o o o o o 0.566575 -
43 1 o 1 1 1 1 1 1 o 1 0.462410 X
44 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.470832 +
45 o o o o o o o o o o 0.412453 -
1--46 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.493441 +
47 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.486379 +
·-
48 o o o o o o o o o o 0.587893 -
49 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0.483803 +
50 o o o o o o o o o o 0.446697 -
Tabela lll-C 9: Conjunto de Dados para um Estudo de Atributos
135
Capitulo 111 <;cção C
F>tudo do S1~tcma de Medição por Atributos
B
0,00 1,00 Total
A 0,00 44 6 50
- ,iconcorda) (não-concorda)
1,00 3 97 100
(não-concorda) (concorda)
PAo-47/150 0,313
Puo = 50 I 150 0,333
136
Capítulo 111 - SI.'Çtlo C
EMudo do S1~tcma de Medição por AtnbutO'>
Tabulação Cru:tada A * 8
a B
Total
e 0,00 1,00
o
A 0,00 Contagem 44 6 50
s 15,7 34,3 50,0
Contagem Esperada
Tabulação C ruzada B * C
c
Total
0,00 1,00
B 0,00 Contagem 42 5 47
Contagem Esperada 16,0 31,0 47,0
1,00 Contagem 9 94 103
Contagem Esperada 35,0 68,0 103,0
-
Total
- Contagem 51 99 150
Contagem Esperada 51,0 99,0 150,0
Tabulação Cruzada A * C
c
Total
0,00 1,00
A 0,00 Contagem 43 7 50
Contagem Esperada 17,0 33,0 50,0
1,00 Contagem 8 92 100
Contagem Esperada 34,0 66,0 100,0
-
Total Contagem 51 99 150
Contagem Esperada 51,0 99,0 150,0
~ Há inúmeras estatfsllca~ que podem ser usadas para detenllinar a concordância entre os avaliadores. Di fcrcntcs c~tatísticas são adequadas parti
8
diferentes tipos de medição. Veja bibliografia incluindo: Bland, J. M., and Altman, D. G. ( 1986); Cohcn, J. ( 1960); Everilt, B. ( 1996); Flciss, J. L.
( 1971 ); Krippcndorlf, K. (2004); Saal, F.L., Downcy, R.G. and Lahcy, M.A. ( 1980); Shrout, P. and Fleiss, J. L. ( 1979); and Uebersax , John S.
(1987)
137
Capitulo 111 Seção C
Estudo do S1stema de Medição por Atributos
então,
kappa - Po- P.
1- P,
Kappa A B c
.---- -
A - 0,86 0,78
B 0,86 - 0,79
!-------- -
c 0,78 0,79 -
w Como em todas as avaliações em categorias, fa7-se neces~âria um grande número de peças cobrindo inteiramente o espectro de possibilidades.
60
Quando as observações são medidas em uma escala de categorias ordinais, um kappa ponderado pode ser usado para melhor medir as
concordâncias. A concordância entre dois avaliadores é tratada pelo kappa. mas as não-concordâncias são medidas pelo número de categorias
pelo;. quais os avaliadores diferem.
138
Capítulo 111 - Seção('
E!>tudo do Sistema de Medição por Atributos
Total Inspecionado 50 50
Número de concordâncias 39 39
LSIC 95% 89% 89%
Contagem Calculada 78% 78%
LIIC 95% 64% 64%
Notas
( I)Avaliador concorda com ele/ela mesmo em todas as verificações
(2) Avaliador concorda em todas as verificações com o padrão conhecido
(3) Todos os avaliadores concordaram entre eles c também entre si mesmo em suas múltiplas verificações
(4) Todos os avaliadores concordaram entre eles, concordaram entre si mesmo em suas múltiplas verificações,
E MAIS, concordaram com a referência
(5) LSIC e LIIC são respectivamente o Limite Superior do Intervalo de Confiança e o Limite Inferior do Intervalo
de Confiança.
Eficácia
Porcentagem
de Fal ha I Porcentagem de
Falso Alarme
Tamanho da amostr a
141
Capítulo 111 Seção C
rsiUdo do SIMcma de Medição por Atributos
Preocupações
Com esta no\'a situação, seria concluído que todos os avaliadores são
aceitáveis, pois não haveria erro de decisão.
NT- llcurístico- método que permite aos aprendizes aprenderem por ~>i próprios
Capítulo 111 - Seção C
Estudo do S1stema de Medição por Atnbutos
144
Capitulo 111 - 'icçilo (
Estudo do Sistema de \>!edição por Atnbutos
Então,
d média ( d,)
ou a %R&R estimada é,
%R&R - 24%.
Uma ve.t que o exemplo foi gerado por um sistema de medição com
uma % R&R = 25% real, esta estimativa conduzirá à mesma avaliação
do sistema de medição.
Se apenas informações de dados ordenados estiverem disponíveis,
esta técnica pode ainda ser utilizada, mas requer conhecimento
profundo do assunto, para quantificar os valores de d's.
62
A "boa qualidade" desta estimativa depende do tamanho da amostra e de quanto essa amostra representa o processo. Quanto maior for a
amo'>tra, melhor será " estimativa
145
C'arhulo 111 Seção C
Lstudo do Sistema de Medição por Atributos
MÉTODO ANALÍTIC063
Como em qualquer sistema de medição, a estabilidade do processo deve
ser verificada, e, se necessário, monitorada. Para os sistemas de medição
por atributos, o gráfico de controle por atributos de uma amostra
constante ao longo do tempo é a maneira mais comum para verificar a
estabilidade.64
Para um sistema de medição por atributos, o conceito de Curva de
Desempenho do Dispositivo de Medição (ver Capítulo IV, Seção F) é
utiliLado para desenvolver um estudo do sistema de medição, que é
utilizado para avaliar os valores da repetitividade e tendência do sistema
de medição. Esta análise pode ser usada tanto para sistemas de medição
com limite único, como para sistemas de medição com limite duplo. Para
o sistema de medição com limite duplo, apenas um dos limites necessita
ser examinado quanto às premissas de erro de linearidade c
uniformidade. Por conveniência, o limite inferior será usado para efeito
de discussão.
Em geral, o estudo do sistema de medição por atributos consiste em obter
os valores de referência para várias peças escolhidas. Estas peças são
avaliadas um número de ve7es (m), com um número total de aceitações
(a) e para cada peça que está sendo registrada. A partir dos resultados, a
repetitividade e a tendência poderão ser avaliadas.
O primeiro estágio de um estudo por atributos é a escolha das peças. É
essencial conhecer o valor de referência de cada peça utilizada no estudo.
Oito peças devem ser escolhidas a intervalos quase equidistantes como
uma prática. Os valores máximo e mínimo devem representar a
amplitude do processo. Embora esta escolha não afete a confiança dos
resultados, ela afeta a quantidade total de peças necessárias para
completar o estudo do dispositivo de medição. As oito peças devem
passar pelo dispositivo de medição, m = 20 vezes, e a quantidade de
aceitações (a), deve ser registrada.
Para o estudo completo, a menor peça deve ter o valor a = O; a maior,
deve ter o valor a 20; e as outras seis peças, I ~ a ~ 19. Se estes
critérios não forem satisfeitos, mais peças com valores de referência
conhecidos (X) devem ser passadas pelo dispositivo de medição até as
condições acima serem atendidas. Se para o menor valor, a t O, então as
peças cada vez menores são tomadas e avaliadas até que a = O. Se para o
maior valor, a t 20, então peças cada vez maiores são tomadas e
avaliadas até que a - 20. Se seis das peças não tiverem I ~ a~ 19, então
peças adicionais podem ser escolhidas em pontos selecionados em toda a
amplitude. Estes pontos são tomados como sendo os pontos médios entre
os valores das peças já medidas no estudo. O primeiro intervalo onde a -
O termina na maior medição onde a - O. Para a = 20, o intervalo começa
na menor medição onde a - 20. Para melhores resultados, amostras
devem ser tomadas em ambas as extremidades a = O e a - 20 e
trabalhadas em direção ao meio da amplitude da peça. Se necessário, o
procedimento pode ser repetido até que os critérios sejam cumpridos.
Uma vez que os critérios de coleta de dados foram satisfeitos. as
probabilidades de aceitação devem ser calculadas para cada peça, por
meio das seguintes equações:
~~ ndnrlado com permissão de "Analysis of Attribute Gagc Syslcms" por J. Mc('a;lin & G1·u•ka, ASQC, 1976.
64
AdvcrtCncia: np > 4
Capítulo 111 - Seção C
Estudo do Sistema de Medição por Atributos
p·
•
-I::::: : : 0:: :::0
m
<
m > , •
0,5 se a - 0,5
m
1
= 6,078 x ltendencid
Se este valor calculado for maior que 2,093 (4m. 19), então a tendência
será significativamente diferente de zero.
Um exemplo esclarecerá a coleta de dados do estudo por atributos e
os cálculos da repetitividade e tendência.
15
' O tàtor de ajuste (sem tendência) 1,08 é específico para o tamanho de amostra 20 c foi determinado por meio de uma simulação desta
ahordagcm com 99% de repetitividade da amplitude. Para converter o resultado paro amplitude 6 sigma, divida por 5,15 c multiplique por 6.
147
Capítulo 111 Seção C
r'studo do Sastcma de 'v! edição por Atributos
Exemplo:
Um dispositivo de medição por atributo é utilizado para medir uma
dimensão que tem uma tolerância é de + 0,0 I O. O dispositivo de
medição é um dispositivo de inspeção I 00% automático de fim-de-
linha e que está afetado pela repetitividade e a tendência. Para realiLar
o estudo por atributo, oito peças com valores de referência em
intervalos de 0,002, desde 0,0 16 até -0,002, foram passadas no
dispositivo de medição 20 ve.t.es cada uma. O número de aceitações
para cada uma das peça é:
Xr a
0,016 o
0,014 3
0,012 8
0,010 20
-0,008 20
0,006 20
0,004 20
- 0,002 20
Como existem dois valores de referência com 1 ::;; a::;; 19, pelo menos
mais quatro peças precisam ser encontradas. Por isso, foi necessário
produzir peças com valores de referência nos pontos centrais dos
intervalos já definidos. Esses valores de referência e os números de
aceitações são:
0,015 I
0,013 5
0,011 I
148
Capítulo lll Seção C
Estudo do S1~lerna de Medição por Atnbutos
0,0079 = o 0073
1,08 •
6,078 x ltendênci~
t ;::;; -
a ~{Wiiti\lidotk
f ;::;; 6,078 X 10,00231 ;::;; 9 84
0,00142 •
149
Carítulo 111 Scçilo C
fsluJo do Sistema de Mt:dição por Atributos
99,5
99,0
I 1 'I li I
L
~
o.s ::
1,0
98,0
f--,-. .
I I I I
ll ,/ . 2,0
I ' ' li I I li / I
I
90,0
. '
I
'
10,0
:
80,0 20,0
70,0 . 30,0
::so.o 60,0
40,0
40,0
50,0
60,0
30,0 70,0
20,0 80,0
10,0 90,0
5,0
o L ... 95,0
li / 11 11 li
2,0
. li li ,I
I
. 98,0
1,0 99,0
0,5 99,5 : :
I
0,2
-0,016
li
-0,014
I
-0,012 -0,010
I
I . 99,8
Tendência= -0,010- (-0,0123) = 0,0023
Figura 111-C 9: C urva de Desempenho do Dispositivo d e Medição por atributo
Projetada no Papel de Probabil idade Nonnal
Capítulo IV
Outros Concc1tos de Medição e Prál!cas
1 ,O
0,9
o
0,8
·~
2 0,7
"ã)
u
<t: 0,6
(1)
"C
(1)
"C
0,5
ro
32 0,4
:.õ
ro 0,3
..c
e
a.. 0,2
O, 1
0,0
Capítulo IV
Outros Conceitos de Medição
e Práticas
Capítulo IV
Outro~ Conccuos de Medição e Pmuca~
153
Capítulo IV
Outros Conceitos de Med1ção e Práticas
Seção A
Práticas para Sistemas de Medição Complexos ou Não-Replicáveis
154
Capítulo IV Seção A
Práticas para St~temas de Medição Complexos ou Não-Replicáveis
Estudos de Variabilidade
Cenário VI V2 V3 V4 VS V6 V7 V8 V9
A peça não se modifica pelo processo de medição; isto ../
é, os sistemas de medição não-destrutiva serão usados
com peças (amostras) que têm:
• Propriedades estáticas, ou
• Propriedades dinâmicas (que se modificam) já
estabilizadas.
O mesmo que acima, com p ::: 2 instrumentos ../
_Sistemas de medição destrutiva ../ ../
Outros sistemas de medição não-replicáveis ../ ../
Sistemas de medição com características dinâmicas: ../ ../ ../ ../ ../ ../
exemplo: bancadas de teste
Sistemas de medição com características dinâmicas: ../
com p > 3 instrumentos
Tabela IV-A 2: Métodos baseados no Ttpo de Sistema de Medição
155
Capítulo IV-Seção A
Práticas para SJ,tcrnas de Medição Complexos ou Não-Replicáveis
Seção B
Estudos de Estabilidade
Premissas:
• O sistema de medição é conhecido (documentado) e tem uma
resposta linear ao longo da amplitude esperada da característica
(propriedade).
• As peças (amostras) cobrem a amplitude esperada da variação do
processo para a característica.
M> Urn padrao de referência pode ser usado se for apropriado ao processo.
156
Capitulo IV-Seção B
Lstudos de F.stabi !idade
157
Capítulo IV 'icç;lo 13
I ~~ udo' de I ,La bli rdude
Forma de
análise: • Determinar a 'ariabilidadc total por meio de um estudo de
capabilidade com n > 30 peças. (Este estudo preliminar de\e ser
também usado para verilicar a consistência da amostra, isto é, todas
as peças/amostras são provenientes de uma distribuição unimodal.)
'- - '- + a 'W'ilcm.tlkmcdlc;ão
'
• a Total - a pron'\\0
69
Dataplot, Nationalln;titutc of Standards and Tcchnology, Statistical Enginccring Divi,ion {www.itl.nist.gov).
158
Capítulo IV-Seção B
Estudos de Estabilidade
Forma de
análise: • Carta de amplitudes para acompanhar a consistência das
medições (confundida com a consistência dentro de um mesmo lote).
• Comparar crc - R/ com a repetitividadc estimada crc
I d,
proveniente do estudo de variabilidade.
• Este é um estudo relativo ao limite superior: a 2
f'
= a 2
E
+ a2
entn:
159
Capítulo IV-:-.cção B
Fstudos de I stabtltdadc
70
Ver também, Jamcs, P.D., "Uraphical Displays of Gagc R& R Data", AQC Transaction, ASQC'. I99 I.
160
Capítulo IV-Seção 13
Estudos de Estab1hdade
16 1
Cnpítulo IV-Seção B
I studo~ de F~tahilidade
Seção C
Estudos de Variabilidade
162
Capítulo IV-Seção C
Estudos de Variabilidade
Premissas:
71
Ver bibliografia, Grubbs, l·. E., 1973.
72
Ver bibliografia, TI1ompson, W. A., Jr., 1963.
163
Capitulo IV '>cçdo C
Estudos de Variatulídadc
Premissas:
• A validade da característica (propriedade) é conhecida c se
estende além do tempo previsto para o estudo; isto é, a característica
medida não se modifica no decorrer do período de tempo previsto
para uso e/ou armazenamento.
• As peças (amostras) cobrem a amplitude estendida de variação
do processo para a característica (propriedade).
• Dividir as amostras em m partes onde, m =O mod 2 ou 3; m 2:2
(exemplo, m- 3, 4, 6, 9, .... ).
Analisar usando:
• Técnicas R&R padrão incluindo gráficos
• ANOV A - Delineamento em Blocos Aleatórios (ANOV A de
dois fatores)
164
"
Capítulo IV-Seção C
Estudos de Variabilidade
167
Capítulo IV Seção (
Estudos de Vanab1lidade
Seção O
Reconhecendo o Efeito da Variação Excessiva na
Própria Peça
71
Mu1tas destas características são controladas no projeto por meio do Dimensionamento Geométrico c de Tolerâncias (GD&T). O GD&T
olcrccc um método definido operacionalmente para verificar peças de mane1ra funcional. Gcrahncntc, a verificação funcional é atributiva.
Quando dados vunávcis são r.:queridos, podem ser levantadas questões do tipo "como usar um dispositivo projetado para uma verificação
funcional na produção de dados variáveis". Algumas vezes isto pode ser feito utili7ando-sc o dispositivo funciona l como meio de fixação num
estudo em Máquina de Medição por Coordenadas (CMM). Contudo, ao se rcali/..ar este artiticio, toma-se crftico <JUC o dispositivo de fixação
segure a peça firme c rcpctitivamcntc na mesma posição (caso contrário, o estudo de Análise de Sistema de Medição MSA produzirá este tipo
de erro).
Capítulo IV - Seção I!
Método da Méd1a e Amplitude- Tratamento Adicional
169
Capitulo IV ')cç~o D
Quantificando o Lli.:1to da Excessiva Variação na Própria Peça
Seção E
Método da Média e Amplitude- Tratamento Adicional
O exemplo de cana de controle foi obtido com permissão de '"Evaluating thc \llcasurcmcnt Proccs~," by Whcclcr & Lyday (veja Bibliografia)
74
170
Capítulo IV Seção E
Método da Méd1a e Amplitude Tratamento Adicaonal
171
Capitulo IV Seção L
'vletodo da M<!dia e Amphtude- Tratamento Adicional
SR= a"
G' R&R
14) Determinar o número de distintas categorias do produto que
podem ser distinguidas por estas medições. Multiplicar SR por
I ,41 e registrar o resultado no espaço reservado na Figura lV-E 4.
Apenas a parte inteira deste número necessita ser considerada uma vez que está
I é a definição de distintas categoria~. Abandone lodos os decimais. (Ver IV-E 4).
Se o número de categorias for menor que dois (2), isto significa que o
sistema de medição nada vale para controlar o processo. Ele é todo
ruído, e uma peça não pode ser dita diferente de outra.
Se o número de categorias for dois (2), isto significa que os dados
podem ser divididos em somente grupos de valores altos e baixos.
Consequentemente, isto somente pode se equiparar a dados
atributivos.
Se o número de categorias for três (3), os dados podem ser divididos
em grupos de valores altos, médios e baixos. Consequentemente,
trata-se de um sistema de medição ligeiramente melhor.
Um sistema contendo quatro (4) ou mais categorias seria muito
melhor do que os sistemas correspondentes aos três primeiros
exemplos, acima apresentados.
172
-
CARTA DE CONTR-OLE PARA VARIÁVEl~ (~&R) rN" da Peça
I T N•da
.,""'
àQ'
c:
L DEMEDIÇAO 0,001 mm
~
-<
I
DATA
TEMPO PEÇA 1
AVALIADOR (A)
2 3 4 5 I 1 2
(B)
3 4 5 1 2
(C)
3 4 5
C"'!
UI <( 1 113 113 071 101 113 112 117 082 098 110 107 115 103 110 131
(/)(t
li Wl-
0<1) 2 114 106 073 097 130 112 107 083 099 108 109 122 086 108 090
.,....
~
<>0 3
-~
s:.. @<( 4
Q.
!'D ~ê§
5
li
o SOMA
:s
~ MÉDIA 13,5 109,5 072 099 121 ,5 112 112 82,5 98,5 109 108 18,5 94,5 109 110,5
o AMPLITUDE R 1 7 2 4 17 o 10 1 1 2 2 7 17 2 41
TOTAL R =114·' R =114
15
=7•6
~
-=.,s:.. NOTAS
s:..
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25
>
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1
-
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Q.
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S:..l 2:
o
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..>
o;·
~ ~
3
~ LIMITES PARA CARTA R -g.
--;:o
I w
g
30
LSC = 24,8 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- - -- -- -
I
-
0 4 (m =2)
I I
= 3.268
I I I
ê
c.
n
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::; ~~
1- 20 3 E.
:::i LSCR = RD. go
Q.
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= 7,6 X 3,268
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~
Média= 7,6 1- - - §-~
=24,8 g ~
~r.
:i:::l"'l
~·~
8.o ê'õ
CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS (X&R)
AVALIAÇÃO DE MEDIÇÃO
I N°da Peça
l N°da
Carta
c._
I
t"'l
OI
rn:MPO PEÇA
1
1
113
2 3
113 071 101
4 5
113
1
112
2 3
117 082 098 110
4 5 1
107 115 103
2 3 4
110
5
131
MÉDIA:
1 111 17
AMOSTRA( )= •
-I
C!
E:
~
<(
n ct
(JJ AMOSTRA (2) = 113,33
~~
a
!lo)
2 114 106 073 097 130 112 107 083 099 108 109 122 086 108 090 AMOSTRA(3)= 83,00 õ
~~ 3 AMOSTRA(4) = 102,17
>
Q.
Q. c:;·
4 AMOSTRA (5) = 113,67
~
('I) UJ <(
n
Q
::E<t:
0 -5
iI MÉD AVAL (A)= 103,1 1 IMÉD AVAL (B) = 102,8 -~ MÉD AVAL (C)= 108,1Jr- _ _
= TOTAL X = 1570; X = 1570 = 104,67
.... SOMA - '---.--..---.---.-----'
15
"'Q MÉDIA 113.5 109,E 072 099 121,E 112 112 82,5 98,5 109 108 18,5 94,5 109 10,5
i;' AMPLITUDER 1 7 2 4 17 O 10 1 1 2 2 7 17 2 41 TOTALR =114 R = 114 =76
"'"'
!lo)
!lo)
NOTAS • 15 '
-
>
<
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 LIMITES PARA CARTA X 24 25
!lo)
LSCF1190 @ A,(m=2)=1.88
;·
~ :~: b .._ -- - -- -- ~ -- -- - --- / \ - --,--~ A,R:1,88X7,6=14,29
_·-\·-··-I·
flo)l
Q 1
Q.
!lo)
3: ~
~ 100 x= 104,6 t
r-··-· _ _ ··-v~· ·f--· f_ .\...v. r'.
\
_ LSCl1:X+A,n
-104,67 + 14,29
('I)
Q. 1 1 = 119.o
go--+-~~-++-~~--+-~~~+-~~--+-~~--+-~~==~=c==~t-~~--~
.;;·
~
~ I LSC.r=X-~
-
Q
~
ao
LIC =90,
,I
d~
= 104.67-14.29
=~
~
~ 30 I LIMITES PARA CARTA R
~
UJ
C
:::1
LSC = 24•8 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - D. {m = 2) = 3,268
~ 20---r--r--t--t--t--i-~---r--r--t--t--i--i-~r--r--ti-t--~=====~~=====~~-t--~
~ ) )\ LSCR= RD4
10
<t: Média= 7,6 7~ - - f - - /~ -- - ~-- - - t,?~ -
....4./- ~~f- = 7,6 X 3,268 -
I = 24,8
Capítulo IV- Seção F
Cun a de De:.cmp.:nho do 01spos1tivo de Medição
Medição Realizado
Avaliada COMPRIMENTO DE AJUSTE Por R.W.L. Data 00-MM-AA
Avaliador Médio
d~
A 103,1
Número de Avaliadores = nA= 3
2 1,410
8- menor 102,8
Número de Amostras = n = 5 C- maior 108,1
4 2,237
108,1 -102,8 = RA
5 2,477 o
6 2,669 Amplitude das Médias dos Avaliadores = RA = 5,3 E
7 2,827
F
8 2,961
5,3 '
9 3,076 --=cr
1,906 A
lO 3,178
175
Capitulo IV Seção E
Método da Méd1a c Amplitude Tratamento Adicional
- ~(6,7376)2 + (2,7806)2
7,289
n d. Amostra Média
2
113,67-83,0 =RP
2 1,410 111,17
Amplitude das Médias de cada peça = RP = 30,67
3 1,906 2 113,33
4 2,237 Estimativa do Desvio-Padrão Peça-a-Peça: 3- menor 83,00
4 102,17
6 2.669
30,67 =12,38 ;. =E[=~ 5- maior 113,67
2,477 2
7 2.827 6
!! 2,961 Quociente Sinal/Ruído: 7
9 3,076 8
lO 3,178 12,38 =1,698 âp =1,698 9
7,289 âm lO
1,41 ( ~: ) = 2,395 ou 2
Este é o número de resultados não superpostos (intervalos de confiança - 97%) que cobrirá o
intervalo de variação do produto. (O intervalo de confiança - 97%, centrado numa única
medição, conterá o valor real do produto representado por aquela medição 97% das vezes).
177
Capítulo IV So:ção E
Metodo da Méd1a c Amplitude - Tratamento Adicional
Seção F
· Curva de Desempenho do Dispositivo de Medição 75
O objetivo do desenvolvimento de uma Curva de Desempenho do
Dispositivo de Medição (GPC) é determinar a probabilidade de
aceitar ou rejeitar uma peça que representa um valor de referência. De
maneira ideal, a Curva de Desempenho do Dispositivo de Medição
para uma medição isenta de erro é mostrada na Figura lV-F I.
Contudo, isto é o ideal para os sistemas de medição, e não o que
normalmente ocorre.
Uma vez que o valor do erro foi determinado, é possível calcular a
probabilidade de se aceitar uma peça que representa algum valor de
referência, quando utili;;ando aquele sistema.
Para conseguir isto, a premissa feita é considerar que o erro do
sistema de medição consiste principalmente na falta de repetitividade,
reprodutibilidade, c tendência. Além disso, a repetitividade e
reprodutibilidade são obtidas para serem normalmente distribuídas
com alguma variância o~. Consequentemente, o erro do dispositivo de
medição está normalmente distribuído com a média XT, o valor de
referência, mais a tendência, c tem alguma variância, o 2. Em outras
palauas:
Valor Real obtido no Dispositi\:o de Medição - N (XT ;- b,o2)
onde,
7
~ Adaptado com a pcnnissão de "Ana lysis of Attribute Gage Systems" por J. McCaslin & O. Gruska , ASQC, 1976.
178
Capítulo IV - ~ào f
C una de l).:,cmpçnho do D•~po~iti'o de Med1çào
Exemplo:
Calcular a probabilidade de aceitar uma peça quando o valor do
torque de referência é 0,5 Nm; 0,7 Nm; e 0,9 Nm.
Usando dados provenientes de um estudo anteriormente conduzido:
Especificação Superior- LSE- I,ONm
Especificação Inferior- LIE- 0,6Nm
Tendência= b= 0,05 Nm
0,05 Nm
p a= rp(9,0)- f/J(l,O)
= 1,0 0,84
=0,16
Isto é, quando a peça tem um valor de referência de 0,5 Nm, ela será
rejeitada aproxrmadamente 84% das ve/es.
Para X1 0,7
p a= {1)(1,0)- rp(-7,0)
=0,84
179
Capitulo IV Scça() r
C'ur.a de Dc~cmpcnho do Di!>positivo de Medição
Se o valor de referência da peça for 0,9 Nm, então ela será rejeitada
aproximadamente menos do que 16% das vezes.
Se a probabilidade de aceitação é calculada para todos os valores de
XT e plotadas, então será obtida a Cun a de Desempenho do
Dispositi\-O de Medição, conforme mostrado na JV-F 2.
Esta mesma curva pode ser mais facilmente projetada num papel de
probabilidade normal conforme mostrado na Figura IV-F 3. Uma vez
plotada, a Curva de Desempenho do Dispositivo de Medição (GPC)
fornece a probabilidade de aceitar uma peça, qualquer que seja seu
tamanho.
Adicionalmente, uma VC'/ que a Curva de Desempenho do
Dispositivo de Medição (GPC) foi desenvolvida, ela pode ser usada
para calcular o erro de repetitividade e reprodutibi lidade, c o erro de
tendência 76 .
A amplitude 6 do R&R pode ser determinada buscando os valores de
XT correspondentes respectivamente a P. - 0,99865 (z=3) c o valor
de X 1 que correspondc a Pa 0,00135 (z=-3) para qualquer um dos
dois limites. O valor de R&R é a diferença entre os dois valores de
X 1 , conforme mostra graficamente a Figura IV-F 3.
Uma estimativa da tendência é determinada buscando os valores de
XT correspondentes aos lim1tes superior (LS) ou inferior (LI), que
corresponde a Pa 0,5 e calculando:
B Xr LI ou BB = X 1 -LS
76
Veja "Attributc Gagc Study", Capitulo 111, Seção C
Isto supõe que o sistema de medição é linear ao longo do intervalo de opcraç~o.
77
180
Capuulo IV S..'Ção I·
CuI'\ a de IÀ>sempcnho do 01\('(l!.lltvo de Mcdu;ão
1,0
0,9
o 0,8
u:u
<>
2 0,7
'(i)
~ 0,6
Q)
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'O
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a_
0,2
0,1
0,0
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2
Valores de Referência das Pe as Medidas
Tendência =0,00 R&R- Amplitude = 0,00
181
('upítulo IV Scç~o F
Curva de Dc>cmpcnho do Dispositivo de .Medição
1,0
0,9
o 0,8
·rs.
~ 0,7
<
8
Q)
0,6
"O
Q)
"O
0,5
111
}i1 0,4
:õ
111
.c 0,3
e
a.
0,2
O, 1
0,0
0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2
Valores de Referência das Peças Medidas
[Teildência = 0,05 R&R - Amplitude = 0,28 I
Figura IV-F 5: Curva de Desempenho do Dispositivo de Medição - Exemplo
182
Capitulo TV - Seção G
Redução da Vanação por Meio de Leituras Múltipla~
99,8 0,2
6 ..L! I
~
99,5 I 0.5 : :
99,0 .. 1
1,0
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2,0
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60,0
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·':: 9 9,0
0,5 ~ ::::::::: 9
9.5 : :
0,2
- - T ~9 9,8
0,4 0,5
-
Tendência= 0,05
06 0,7 0,8 0,9 1,0 1 '1
Seção G
Redução da Variação por Meio de Leituras Múltiplas
Exemplo:
(6sJ = (~}
e
o14-0,24
' .r;;
78
Vejo nota na página vi
184
Capítulo IV - Seção li
Abordagem do Dcs' io Jladrão Composto parn o R&R
portanto,
Fn = 1,714
e
n = 3 (arredondando-se para o inteiro mais próximo)
185
Capuulo IV s~-ção G
Redução da Vanuç;lo por Me10 de Le1turas Múltiplas
Seção H
Abordagem do Desvio-Padrão Composto para o R&R79
A análise de um sistema de medição geralmente supõe que os dados
replicados de todas as peças/amostras possam ser obtidos por todos os
avaliadores de maneira aleatória. Isto nem sempre é possível. Se a
análise do sistema de medição envolve diferentes locais, pode ser
logisticamente inviável exigir uma amostra aleatória. Além disso, em
alguns testes, principalmente análises químicas e metalúrgicas
(estudos inter-laboratórios c intra-laboratório), pode haver exigência
de cruzamento de diversas amostras que nem sempre são oriundas de
um processo homogêneo, c podem não estar disponíveis
simultaneamente.
Estas si tuações podem ser tratadas pelo uso de um Deli neamento de
Experimentos Interligado. Uma abordagem alternativa é o estudo de
Repetitividade c Reprodutibilidadc do Sistema de Medição (R&R)
com o desvio-padrão composto, que segue uma metodologia
apresentada na norma ASTM E691.
Esta abordagem visuali7a cada peça como um material separado e
então calcula os desvios-padrão da repetitividade e reprodutibilidade
como mostra a E691. Isto produzirá d iYersos valores da repetitividade
e reprodutibilidade, separados um dos outros. Desde que as peças
sejam consideradas essencialmente idênticas. estas estimativas
separadas serão também supostas como efetivamente idênticas.
Obviamente tais estimativas jamais serão exatamente equivalentes,
mas a média delas gerará uma boa estimativa do verdadeiro nível da
repetitividade, c, simi larmente da rcprodutibilidade.
Se esta abordagem for usada para avaliar um grupo de laboratórios, há um
problema para se defin1r o que é a "reprodutibilidade". Se na maioria das
veLes, a reprodut1bilidadc é maior do que zero (c é assim para a maioria dos
materiais), ela deveria ser interpretada como "há diferenças entre
operadores"; decorre que, num programa inter-laboratorial, essa
interpretação sugere existirem reais diferenças entre os laboratórios.
Apli cação Embora a abordagem da E691 seja geralmente usada com uma
Sequencial amostra completa, esta norma presta-se também para uma abordagem
sequencial. Isto é útil quando todas as amostras não estiverem
disponíveis num mesmo momento. Pode também ser usada como
parte do processo de calibração para manter a informação sobre a
variabilidade do sistema de medição.
A descrição que se segue supõe que o estudo será aplicado de
maneira sequencial.
Realização do Estudo
Um cuidado a ser tomado é seguir a "Preparação para um Estudo do
Sistema de Medição", mostrado no Capítulo li, Seção C.
Continuação do passo 6 (página 74)
Partes desta \cção, incluindo toda a parte de "Consistência Estatística" foi conlribuiçilo de Ncil Ul lman da American Society for Testing and
7'1
Matcriab (ASTM lntcrnational).
186
Capítulo IV - Seção H
Abordagem do Dc•vio Padrão Composto para o R&R
s.Xg =
Repetitividadeg s Eg =
187
Capítulo IV <;cçllo H
Abordagem do Dc~>io Padrão Composto para o R&R
s
appr
= .r:-;;
ysi- 3
Repetilividade = s,,.
Reprodutibilidade
188
Capítulo IV Seção 11
Abordagem do IX:s~10 l>adrno Composto para o R& R
~
Oi 1
.
o
E
..,• o
LSC=0.374
X=0,001
..,....
~ UC=.(),372
:e -1
-2
4 7 10 13 16 19 22 25 28
Amos tra
0,60
~
Oi LSC=0,4901
o
E 0,45
..
<
..,
o 0.30
,':!
• 0,15
a.. S=0.1908
o
.."'
>
o 0,00 LIC=O
4 7 10 13 16 19 22 25 28
Amostra
KO Limites de controle baseado desvio padrão composto ajustado por uma constante sem tendência
189
>n
8"-êl
a. :=.·
., =-
.. -<
()':o
3
0.1
0(/)
Peça Todas as Peças
~ Mcdu;c'k!~ X' -A
= R"pe11das 1 2 3 4 5 6 7 8 9 lO i " ""
~ o
r:::r
,... õ :I:
A I 0.29 -0.56 1,34 0,47 -0.8 0,02 0.59 -0,31 2.26 -1,36
;' ~
-<
!..
2
3
0,41
0,64
-0.6X
-0,58
1,17
1,27
0,5
0.64
-0,92
-0.84
-0,11
-0.21
0,75
0,66
-0,2
-0.17
1.99
2,01
-1,25
-1,31
c.
~
..
~ xbarra 0,4467 -0.6067 1.2600 0.5367 -0.8533 -0.1000 0,6667 -0.2267 2.0867 -1.3067 xduplabarra 0.19033333 ?
~
dp 0,1779 0,0643 0.0854 0,0907 0,0611 0,1153 O,OX02 0.0737 0.1504 0,0551 dp do A\'al. O, 10289153 ~
õ
o
= ]
-
'-·
c o
=
o B I 0,08 -0,47 1,19 O, OI -0.56 -0,2 0,47 -0,63 1,8 -1,68 ;o
R>
;o
,...Q. 2 0,25 -1,22 0,94 1,03 -1,2 0,22 0,55 O,OX 2, 12 -1.62
o 3 0,07 -0,68 1,34 0,2 -1,28 0,06 0,83 -0,34 2,19 -1,5
=
Q.
o
xbarra 0,1333 -0,7900 1.1567 0,4133 -1,0133 0.0267 0,6167 -0,2967 2,0367 -1,6000 xduplabarra 0,06833333
"' dp 0,1012 0,3869 0.2021 0,5424 0,3946 0,2120 0,1890 0.3570 0,2079 0,0917 dp do Aval. 0,3017394
"'=
'"I
"'o =
> c I 0,04 -1.38 0.88 0.14 -I ,46 -0.29 0.02 -0.46 1,77 -1.49
= 2 -0,11 -1.13 1.09 0,2 -I ,07 -0,67 0,01 -0,56 1,45 -1,77
c;·
===
~ 3 -0,15 -0,96 0,67 0,11 -I ,45 -0,49 0,21 -0,49 1.87 -2,16
Q. xbarra -0,0733 -1, 1567 -0,4833 0,0800 -0,5033 -1,8067 xduplabarra -0,25433333
o O,X800 0,1500 -I ,3267 1,6967
o,... dp 0,1002 0,2113 0,2100 0,0458 0,2223 0, 1901 0,1127 0,05 13 0,2194 0.3365 dp do Aval. O, 19056058
"'
<
õ' 0,26182 0,28005 0,19648 0,19751 0,24077 0,26555 0,32524 0,14385 0,21221 0,25125
I
-o =
c;
<Jr dt '\hJu
o
dp 'sComposlos
=
Q.
Q,j
...c.
·=
~""
'"I o Rcpctithidade 0.13153 0,25721 0.17534 0,31863 0.26388 0.17736 0,13524 0,2 1252 0.19494 0,20385 <:.>
~
o .,c. l'\) 111r~)' ta 0.20-t274 O, 195107 0,23223 0.23!1896 0.229""~C 0.21)'<795 0,21 X021 0.2155"'8 ::; 0.21443466
~ o <:.>
o
3
"'
-=
"'= Reprodutibilidade
~·ompo~to
0,25056 0.23743 0.16839 0,07191 0,18644 0.24501 0,31573 0.07508 0,17991
0.2440Xn 0.221744 0.195:>72 0.193619 (1.203089 0.222641> 0.20lJ<)9S 0.206õ~l
0.22198
"'os
=
0,20843064
-
o
"'
o
"'
<:.>
0:::
R& R
~omposto
0,28299 0,35004 0,24310 0,32664 0,32310 0,30247 0,34347 0,22540 0,26527
0.31 !\2!15 0,295359 0.303481 0,307505 0,306671 0.312194 0.302708 0.29878
0,30138 ~
"'
00 0,29904106
Capítulo IV Seção H
Abordagem do Desvio Padrão Composto para o R&R
Consistência Estatística
81
Os métodos ASTM e IS0 sugerem que sejam calculados dois dados
de "consistência", respectivamente h e k. Os valores de h são
calculados da seguinte maneira:
xaml -xpeça
h= s_X
h Peça
- Aval. I 2 3 4 5 6 7 lO média h uz"
8 9
A 1,06 0,87 0,82 0 ,86 0,88 0,32 0,65 0,80 0,69 1,05 0,80 2,53
B -0,1 4 0,22 0,29 0,24 0,21 0,80 0 ,50 0,32 0,46 -0,11 0.28 0,88
-
c -0,93 - 1,09 -1 '1 1 -1 ,1 0 -1,09 -1,12 -I ,15 - 1, 12 - I' 15 -0,94 -1,08 -3,41
191
Capítulo IV <;cçJo li
Al>ordagcm do Dcw1o Padrão Composto para o R& R
valores h
1.5
•
0,5
•• •
• ----
o
•
••
-0,5 -
•
-I
-1.5 !----------------.--------..,.----------1
•
A 8 c
A\aliador
valores k
1,1!
1.6 • •
1,4
••
•
1,2 -
I '• :
0,1!
•
••
• ••
0,6 -
0,4
• •
•
0,2
o
• •• -
A B c
Avaliador
193
Capílulo IV Scçilo li
Abordagem do Desvio Padrão Composto para o R& R
Apêndices
194
Apêndice
Apênd1cc
Apêndice A
Conceitos de Análise de Variância
Estimativa da Variância
Equipamento (VE) 1: 1 QM•'
t
QMAI' QM,
Interação (INT) y 1
r
QMA QMAI'
Avaliador(VA) co-' nr
QMP QMAP
Peça (VP) (J 1
kr
2
R Nc>ta tohcla , todos os componentes da variação são supostamente efeitos aleatórios.
Rl Nc>tU aplicaç3o de ANOVA para a análise dos sistemas de medição, o tcnno erro ANOVA equivale â variação do equipamento, QME
196
Apêndice A
Conceitos de Análise de Variãncia
VA = 6'//QMA-QMAP
nr Variação entre Avaliadores Reprodutibilidade
VA = 6
P '>f.
~
QAf
nr
comp
~
Q.H, QM -
VP 6 ' ""
kr
4
x Esta é a amplitude 99,73%. Veja nota na página vi.
x~ Onde n número de peças, k número de avaliadores, e r número de repetições
197
Apêndice A
Conccatos de Análi\c de Variância
I
Para \erificar se a mtcraçllo é. ;,agnilicatava, calcular a estatística F da interação
avaliador por peça (veja Tabela A 3). Comparar a estatística F contra um ponto
percentual supcnor de uma da;,tnbuação r como numerador e denominador , graus de
liberdade obtidos tabela ANOVA (Tabela A 3).
-
SQP- n ( L _, - _x2.
x2
)
i=l kr nkr
SQA - -L x~ x2
k ( --2:.) - _ ...
j=l nr nkr
n k r
SQT= L L L (x~m}
i= l j=l m=l
Fonte GL SQ QM F QME
- SQ,. -r 2 + ry 2 + nrCil 2
Avahador k- 1 SQA QMA- (k - I)
SQ,
Equipamento nk (r - I) SQE QMe t2
nk (r I)
198
Apêndice A
Conceitos de Análise de Variância
---
Fonte GL SQ QM F QME
Total 89 94,647 1
Uma vez que o va lor calculado de F para a interação (0,434) é menor que o valor crítico de F0 •18,6<h o
termo de interação é composto com o termo do equipamento (erro). Isto é, a estimativa da variância é
baseada no modelo sem interação.
y2 o !NT=O o o
(Interação)
IOO ( cr r~;•ponentes) )
2
6 2
0
/o da Contribuição (em Relação à Variáncia Total) = 100 cr,,·ompanol/('\)
==
( 6crltotu/J
)
(total)
199
Apênd1CC 0
Impacto do R& R ~ohrc o Índice de Capabilidade Cp
Apêndice B
Impacto do R&R sobre o Índice de Capabilidade Cp
Fórmulas
(1)
ILSE LIE/
Cp~
6crX
(2)
onde, LSE e LIE são os valores superior c inferior da especificação
x = Obs ou R, conforme definido em ( I )
Análise:
cr
Cp
Obs
= Cp * R
R O"Obs
- C
- PR
* J(cr~bscr - cr~) usando (1)
Obs
croh I 1 - R&R2
CpOhs Cp * ~~s_V~-------- usando (4)
R O"Obs
(6)
200
Apêndice B
Impacto do R& R sobre o Índice de Capabilidade Cp
C pR - - ..-=====---
CpObs
~(1 (6')
conseqüentemente,
c,
CpObs
Cp R = --;::============
~I (CpOhs * R&R)2 (7')
201
Apêndice B
lmpaclO do R& R sobre o Índtce de Capabilidade Cp
Análise Gráfica
Com base em {6), a família de linhas para CpO com relação a CpR, é:
3,5
1O Of<
3
o 2,5
"C
C'O
~ 2
C1)
U)
.c 1,5
o
c. 1
(.)
0,5
o
0,5 1 1,5 2 2,5 3
Cp Real
Figura B 3: Cp Observado vs. Cp Real {Baseado no Processo)
Real R&R
10% I 20% I 30% I 40% I 50% I 60% I 70% J 90%
Cp Observado, com Cp baseado na Variação do Processo
I-- - I--
1,3 1,29 I 1,27 I 1,24 I 1,19 I 1,13 I t,o4 I 0,93 I 0,57
Cp Observado, com Cp baseado na Tolerância
.__ I ,3 - ' - 1,29 I 1,26 I 1,20 I I, 11 I 0,99 I o,8I I 0,54 I nunca
Tabela B 2: Comparação entre Cp Observado e Cp Real
Ap\!ndicc B
Impacto do R&R sobre o ind ice de Capabilidade Cp
Com base em (7'), a família de linhas para CpR com relação a CpO, é:
5,0
o
"C
4,0
C'O
~
Q)
tn 3,0
~
oa. 2,0
o
0,0
0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,O 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,9 2,0
Cp Real
Figura B 4: Cp O bservado vs. Cp Real (Basead o na Tolerância)
203
)> o;!>
::r"='
"C !:!:. g·
-z= 14
I 152K9
12.5
I 71041
2~ 7
2.071111
J~.ll
2..1JK24
~lO
2.54530
6a
2 "J422
'4.0
2.8562'
84.., ~9
1.0~544
1046
.111\037
li H
3.26561
1229
3.34282
131 5
3.4DJJ
139~ 147.~
3.53810
155.5
3.59381
1630 170.3
3 69457
177.3
3.74041
184 2
J.J5115 I 7091~ 2.072ll 2.33717 2.544Ci1 171351 2.85561 2 9'787 3.08487 3.17'1~4 12M lO .1.34233 3.412~6 14771<1 3 53766 3.59339 364541 3.~17 3.7~002
15 IH 27.5 41 .3 546 67.2 79.3 90.' 1016 112.1 r~1.1 131.7 140.9 149~ i 158.3 166.6 1 174.6 18H 1900 197.J
114965 170.••14 20712.~ 23~661 2 543~5 271290 2.85506 2 97135 1.0MJ~ 3.1NJK 326465 3.34191 3.4124~ 347742 3.53728 359302 3 64505 3.693~2 l .B%9
16 J 14J.J4833
J 293
1.7070&
441
2.07047
5~.2
2.335'14
717
2.54326
84.5
~.7123""
96.'
2.85457
IOH
2.97689
1195
3.011395
IJ02
1 "'97
140.4
.l2M.:!7
1~.2
3.34154
1~97
341210
1689
1 ~7707
177.7
3 53695
I
1863
3.59210
1~6
3.~74
1026
1 693SI
210.4
173939
17 151 31 I 46.8 618 76.2 89.8 102.8 lJ5 I 127.0 IJKJ 14Q.2 159 6 1697 179.4 1888 1 197.9 206.1 215..2 22.36
1.14717 I 71!623 20697!t 2 33535 2 54274 2 7Jl90 2 85413 2.97649 3 01<35~ 3 17861 3.26393 D4111 H117~ 3 47677 3.53666 3.59242 3 64447 3 69325 3 739JJ
18 116.0
1.1461.1
32.9
170547
49 5
206~17
65.5
2334K1
1!0.6
2.5422R
95.1
2.71148
108.8
1.853'5
121.9
2.976JJ
1344
J 0~124
1464
3,17MZ9
157.9
J 2b362
1690
3 34092
179.;
3.41150
1900
3.47650
199.9
3.53640
I
2095
3.59116
2188
3.~~.:!
2.!7.Q
3.69301
236.7
3.73890
154.~
3.53617 I ;~~.;:~
19 169 347 52.) 6'11 K51 1003 114.8 128.7 141.9 IM7 178 4 1896 100.5 2110 1310 2405 249.8
1.14520 I 71).tl<ll 2.0bkb.Z 233436 2.54187 271111 285341 2 975~1 1.0..2'14 3.17801 3 26335 D4066 HII2S 3.47626 3 64400 3 óQ2~0 3 71~69
20 171\
1.14437
,'16.5
1.7041~
55.0
2 06~ll
727
2.1.1.194
896
2.54149
105.6
2.71077
120.9
2.85310
1.15.4
2.91552
149.3
J .OS267
162.7
1.17775
ms
3.26311
IK7 ~
3.34042
1'196
HIHH
2110
347605
222.1
3.53596
I
2328
3.59174
2431
3 64380
2Sl1
3 69260
263 o
373850
d,
ctl
1.12838
o 876
I 6'1257
1815
2 OSX71
2 7378
2 J259J
3.623
253441
4.4658
2. 70436
5.2673
I 6.0305
2.8472 2.97003
6.75M2
3 07751
7.4539
) 172~7
8 1207
1251!46
81602
3.33598
91751
140676
9.9679
1.47193
10.5396
3.5319H
11.0913
3.5K7~M
11.6259
3 64006
12.144
36!1~96
12.646R
3 735
ll 1162
Entradas da Tabela: Na primeira linha de cada célula estão os graus de liberdade (v) c na segunda linha estão os valores de d2': os valores d 2 constituem os limites das séries
infinitas de d,"; valores adicionais de v podem ser obtidos a partir da diferença constante cd.
Nota: A notação utilizada nesta tabela segue a da Acheson Duncan Quality Control and Industrial Statistics, 5a. edição, McGraw-Hill, 1986.
v (R / d~)zj cr'~ está distribuída aproximadamente como a distribuição de x 2, com v ~,rraus de li berdade c onde R é a média das amplitudes de g subgrupos de tamanho m.
~~~---------------------------------------·~ --~~--
Apêndice C
Tabela C I: Tabela d2
205
Apêndtce ('
Tabela d
Apêndice D
Estudo de Repetitividade do Dispositivo de Medição
~~----------------------------------
Aplicação:
Premissas:
Análise:
RI• Aqui pode ser n~cessário um pouco de bom senso, pois I O subgrupos de dados individuai& é insulicienle pam avaliar a estabi lidade; contudo,
instabilidade:. óbvias podem ainda ser idcntilicadas, valorizando a anâlisc.
206
Apêndice D
E~tudo de Rcpclltividadc do Dispositivo de McdiçOo
207
Apênd1cc D
L~tudo de Rcpct•tlvJdadc do D1;positi'o de Medição
Apêndice E
Cálculo Alternativo da Variação da Peça (VP) Usando
um Termo de Correção do Erro
onde,
Rp = amplitude das médias das peças, k = número de avaliadores, r =
número de repetições.
87
Este método de cálculo para a VP foi publicado em 1997. Ele está
aqui apresentado como uma alternativa estatisticamente mais correta
do que a definição da VP comumente aceita historicamente e
utilizada neste manual. Geralmente, quando a VE contamina a VP,
causa nesta uma variação de um ou dois pontos percentuais.
K? "Rcliublc Datn is an tmportant Conunodity", Donald S. Ermcr c Robin Yang E-I lo~. Univcrsity o f Wisconsin, Madison, published in Thc
Standard, ASQ Ncw~lcttcr ofthe Measurcmcnt Quality Division, Voi. 97-1, Wintcr, 1997.
208
A(l<!nd1ce I
CJiculo Alternativo da vanação da Peça (VP) Usando um Tcnno de Correção do l·m)
209
Apêndice E
Cálculo Ahcm:u.-o da variação da Peça (VP) Usando um Termo de Correção do Frro
Apêndice F
Modelo de erro P.I.S.M.O.E.A.
HMP.I.S.M.O.F.A. foi originalmente desenvolvido por Mr. Gordon Sl..attum, Scnior ASQ CQE, metrologista c Diretor da lntegratcd
Manufactunng do Rock Vallcy Collcgc Technology Center
210
Apêndice F
Modelo de Erro P.I.S.M.O.E.A
Fonte
de Frro
I fípico de Produção,
MSA t\utomotivo
Automático no Processo ou
Bancada de Teste
Calibraçào
212
Apêndice r
Modelo de Erro P.I.S.M.O.E.A
213
GLOSSÁRIO
Veja definições adicionais a este glossário no Manual de Referência do Contro le Estatístico do Processo
(CEP).
Análise de Regressão Estudo estatístico sobre o relacionamento existente entre duas ou mais
variáveis. Cálculo para definir o relacionamento matemático entre duas
ou mais variáveis.
2 14
Glossário
Delineamento de Experimento Estudo planejado envolvendo análise estatística de uma série de testes
para os quais, propositadamente, são feitas modificações nos fatores do
processo; desta forma, os efeitos são observados para se determinar as
relações existentes entre as variáveis do processo e, assim, poder
melhorá-lo.
Distintas Categorias de Dados Número de classificações ou categorias de dados que podem ser
diferenciadas de maneira confiável. Esse número é determinado pela
resolução efetiva do sistema de medição e pela variação das peças
provenientes do processo observado numa dada aplicação. Veja ndc.
215
FproporçAo Valor estatístico que representa a proporção matemática entre o "erro
( F rouo) quadrático médio entre grupos" c o "erro quadrático médio do próprio
grupo" num conjunto de dados usado para avaliar a probabilidade de
ocorrência aleatória em determinado nível de confiança.
lnten alo de Confiança Intervalo ou amplitude de valores, calculados a partir dos dados da
amostra, que contém, com um (I 00-n) grau de segurança, o parâmetro
populacional de interesse, C:\emplo, a média da população verdadeira a
chamada de Nhel de Signdicância, é a probabilidade de ocorrer um
erro do Tipo J.
Veja Montgomery (1997) ou Jurao and Godfrcy (1999) para os
métodos de cálculos.
Kappa (C'ohen 's) Uma medida estatística da concordância entre os avaliadores para itens
qualitativos (categóricos). Leva em conta a ocorrência de concordância
pela probabilidade.
Resolução Efetiva Tamanho das categorias de dadol> quando se considera toda a variação
do sistema de medição. Esse tamanho é determinado pelo comprimento
do intervalo de confiança baseado na variação do sistema de medição.
O número de distintas categorias, nde, pode ser determinado dividindo-
se a variação total do processo pelo tamanho das categorias de dados.
Para a resolução efetiva, uma estimativa padrão do ndc (com nível de
confiança 97%) é 1,41 (PV/GRR]. (veja Whecler, 1989, para uma
interpretação alternativa).
218
Glos~árío
Valor de Referência Um valor mensurável admitido e aceito para servir como referência ou
como valor padrão para comparação:
Um valor teórico ou um valor estabelecido com base em
princípios científicos;
Um \alor des1gnado com base em alguma organização
nacional ou internacional.
Um valor de consenso baseado em trabalho experimental
cooperativo, patrocinado por um grupo científico ou de engenharia;
Para uma aplicação específica. um 'alor acordado, obtido por
meio de um método de referência aceito.
Um valor compath.el com a definição de uma quantidade específica, às
vezes aceito por convenção como apropriado para um determinado
propósito.
NOTA: Outros termos utili:tados como sinônimos para "valor de
referência" são:
valor de referência aceito
valor aceito
valor convencional
va lor verdadeiro convencional
valor designado
melhor estimativa de um valor
valor padrfso
medição padrão
Variação entre A\oaliadores Variação na média das med1ções de uma mesma peça (mensurando)
entre diferentes aYaliadores (operadores). utilizando o mesmo
instrumento de med1ção e o mesmo método num ambiente estável. A
'ariação entre a\ ali adores (V A) é uma das fontes comuns de 'a ri ação
do sistema de medição (erro); essa variação resulta de diferentes
habilidades ou de d1ferentes técmcas ao usar o mesmo sistema de
medição. A variação entre avaliadores é comumente considerada como
o "erro de reprodutibilidade" associado ao sistema de medição; no
entanto, isto nem sempre é verdade (veja Reprodutibilidade).
219
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222
Bibliografia
Exemplos de Formulários
O leitor tem permissão para reproduzir os formulários apresentados nesta seção, para uso interno apenas,
não para uso comercial ou revenda.
Os formulários desta seção representam uma possível forma de coletar dados e relatar a
Repctitividade & Reprodutibilidade do Dispositivo de Medição R&R.
Eles não excluem o uso de outros tipos que contenham
as mesmas informações e condu1em aos mesmos resultados.
224
Folha de Coleta de Dados para a Repetitividade c Rcprodutibilidade do Dispositivo de Medição
-
Avaliador/ PEÇA
MÉDIA
l\1ediçio ;:-.;•
- A I
I 2
I
3 4 5 6 7 8 9 lO
2
1-·
3
~éd1a Xa =
t-
Amplitude R =
•
B 1
2
3
1-
-
Média
Amplitude
-- -- Rbxh - -
- t - -- --
c I
1-
2
3
Méd1a Xc =
Amplitude R< =
•o, 3,27 para 2 medições repetidas c 2,58 para 3 medições repetidas. LSC'R representa o limite de controle
para os R :v, individualmente considerados. Circular aqueles que se situam além deste limite. Identificar a causa
c corrigi-la. O mesmo avaliador deve repetir estas leituras sobre as mesmas peças originalmente usadas, ou
descartar tais leituras. Refazer então todos os cálculos de médias, do R, c do LS('R com as leituras restantes.
Observações:
225
-
Relatório de R epetitividade e Reprodutibilidade de um Dispositivo de Medição
-N e Nome da Peça Nome do D•sposit~>o de 'Yfed•çào Data
( \\rac:tcrl,tlca~~ N• do Dispositi"o de \ied1ção: Rcahado por:
r,Jl<.'Citicaçõe> Tipo do D1spo"t'"o de \ied1ção
Da ~olha de
RegJStro de Dados
R XDIF = Rp
A nálise na Unidade d e M edição o/e sob re a Va r iação Total (V7)
Rcpctlli" idade Vanaçào do Equipamento (VE) 'Vd~
VE - Rx K1 \ltdlçllt•
Rtptddas
K, ~~,vE 100 [VEIVT)
X
2 0.8862 100 r I 1
~(_x_f- ( __
2
/Lx_)) 100 L I 1
Jló•de
Auliadoret. 2 3 o/o
n n J••pt~··n r n· 1/( m~c.lii''~' rt>petidas K, 0,7071 0,5231
Rcpcllllvidadc & Rcprodutibilidade (R&R)
~(-2+_2)
'\i•dt
KJ
Prç•• - 100 r I l
3
0.7071
0.5231
- o/o
VP = R, X KJ 4 0,4467 0
óVP .. 100 [VP VT]
= X 5 0,4030 100 r I _l
- 6 0,3742 o/o
Vanaçào Total ( V1) 7 0,3534
226
227
,
lndice
228
Índice Remissivo
229
Padrão (Standard), 5, 16, 43, 44, 45, I 05, 163, Teste de Hipóteses, 133, 135
165, 176. 177, 187, 190, 191, 198,209,211,213, Tolerância, 124, 131, 145, 203, 220
221
Uniformidade, 8, 58
Padrão de Calibração. 43
Valor de Referência, 45, 92, 101, 114, 115, 145,
Padrão de Referência, 43 219
Padrão de Teste, 155, 156, 161 ValorObservado, 114,115
Padrão de Trabalho, 44 Valor Verdadeiro, 45
Padrão de Transferência, 44 Variação, 7, 15, 50, 76, 103, 119, 123, 124, 129,
Padrão de Verificação, 45 131,169,185,198,200,215,218,227
PISMOtA. 16, 37,211 Variação do Equipamento (VE) (veja também
Precisão, 7, 54, 2 18, 221, 222, 223 Repetitividade), 227
Rastreabilidade, 9, 10, 64 Variação entre Avaliadores (V A), 7, 122, 124,
Regra dos Dez, 15, 41 125,129,131,197,198,200,209,215,227
Variação Total (VT) 15, 76, 90, 95, 99, 119, 123,
Repetitividadc do Dispositivo de Medição, 35,
107, 118. 120, 121, 122, 125,226,227 124, 125, 129, 131,200,227
Rcpctitividade e Reprodutibilidade (R&R) do VE (veja Variação do Equipamento), 54, 90, 93,
95, 99, 122, 124, 125, 129, 131, 197, 198,200,
Dispositivo de Medição, 7, 56, 107, 118, 121,
209,219,227
122,125,161,198,212,217,222,226,227
Replicávcl, 83, 155,219
Rcprodut1bllidade, 7, 55, 77, 103, 107, 118, 121,
122. 125. 131, 189. 198,207,215,219,222,223,
226,227
R&R (\eja Repetiti\idade e Reprodutibilidade) ...
7, 18. 22. 35, 56, 58, 60, 64, 75, 76, 79, 80, 81,
90, 95, 99, 104, 105, 106, 122, 123, 124, 125,
129, 130, 131, 145, 146, 150, 163, 165, 181, 185,
186, 187, 189, 193, 197, 198, 199,200,201,202,
203,212,216,217,225,227
Rcsolução,38,215,216,220
Resolução Aparente, 215
Resolução Efetiva, 38, 216
Sensibilidade, 8, 38, 57,220
Sistema de Medição, I, 7, 8, 13, 17, 18, 28, 31,
37, 38, 39, 67, 68, 69, 75, 79, 83, 87, 131, 133,
134,155,156,171,187,212,218,222,223
S.W.I.P.t, 16,37
Sistema de Medição Destrutiva: 155, 156
Teste de impacto (gravilometer), 155
Fspectroscópio de massa, 155
Teste de características do material, 155
Teste de Galvanoplastia, 155
Teste Salt-spray I umidade. 155
Teste de solda, 155
Tabela Cruzada, 135
Taxa de Erro, 19
Taxa de falso Alarme, 19, 142
Taxa de Perda, 19,142
Tendência, 6, 50, 51, 61, 62, 89, 90, 91, 92, 93,
94,96,97,99,215,221
230
Fcedback
M.S.A - Manual do Usuário - Processo de
Feedback
Em confonnidadc ao conceito de melhoria contínua, este manual de análise dos sistemas de medição
(MSA) da indústria automotiva está sendo submetido a um processo formal de revisão (análise e
modificação) periódica. Alinhada ao conceito de satisfação do cliente, esta revisão levará em
consideração, não só as mudanças anuais nos requisitos dos fabricantes de veículos, mas também o
retorno de informação lfeedback) dos usuários deste manual, com o propósito de tomá-lo mais valioso e
efetivo para a indústria automotiva e comunidades de usuários. Assim, por favor, sinta-se à vontade para
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Cliente: - - - - - - - - - - _ _ _ __ Local: - - - - - - - - - -- - - - -
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MSA. 4th
232
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