Contrato Ref.

13823

P. G. R. C. C.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA
CONSTRUÇÃO CIVIL

SETEMBRO DE 2023

CONTROLE DE REVISÕES

Revisão Data Histórico

00 21.09.2023 Emissão inicial

Implantação – Adaptação de Acesso Viário

Av. Antônio Cândido Machado, 3100. Cajamar/SP

FC Consultoria em Engenharia LTDA

Eng. Mauro Françoso Rua Melvin Jones, 143
CREA – SP: 2604286475 Centro de Osasco/SP
Assinado Digitalmente CEP: 06010-20
CNPJ: 24.802.281/0001-64
CREA 2364501
+55 11 943593860
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____________________________
GEOTEC DEMOLIDORA EIRELI
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Sumário
1 Introdução..........................................................................................................................

1.1 Objetivo do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil................................3

2 Identificação.......................................................................................................................

2.1 Da Empresa........................................................................................................................4

2.2 Da Demolição.....................................................................................................................5

3 Caracterização dos resíduos................................................................................................

3.1 Referência de classificação.................................................................................................6

3.2 Possíveis origens.................................................................................................................7

3.3 Quantificação.....................................................................................................................8

3.4 Triagem e armazenamento.................................................................................................8

4 Armazenamento de resíduos perigosos...............................................................................

4.1 Identificação.......................................................................................................................9

4.2 Armazenamento e manuseio..............................................................................................9

4.3 Sinalização durante a construção.......................................................................................9

5 Transporte........................................................................................................................10

5.1 Transportadores...............................................................................................................10

5.2 Destinatários....................................................................................................................11

5.3 Procedimentos para registro da destinação dos resíduos..................................................12

6 Observações.....................................................................................................................13

7 Descrição dos procedimentos para desmontagem e reciclagem ou destinação para

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aterros............................................................................................................................13

8 Referências Bibliográficas e Normas..................................................................................14

1 Introdução
1.1 Objetivo do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
Em sintonia com o Plano Nacional de Resíduos Sólidos e Resoluções do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que dispõe sobre o Plano Integrado de Gerenciamento de
Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos e seus componentes, o Programa Municipal de
Gerenciamento e Projetos de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, vem como disciplina
à ação dos geradores e transportadores destes resíduos. Este Plano também se apresenta de acordo
a Legislação Estadual e Municipal específica.

Considerando que a atividade de construção gera impacto ambiental significativo,

relacionados a diferentes aspectos, entre os quais podemos mencionar o da geração de resíduos. A
necessidade de exercício da responsabilidade no manejo e destinação dos resíduos é regida por
esse Plano de Gestão de Resíduos, funcionando como instrumento de referência e direcionamento
das ações a fim de minimizar os impactos ambientais decorrentes da geração dos resíduos.

O Projeto de Gerenciamento de Resíduos é um elemento essencial no

cumprimento da responsabilidade pelo manejo e destinação compromissada dos resíduos da
construção civil por parte dos geradores. De acordo com a Resolução CONAMA 307, neste
instrumento deverão estar caracterizados os resíduos, estabelecendo-se as condições de triagem,
acondicionamento, transporte e, finalmente, da destinação.

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2 Identificação

2.1 Da Empresa

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2.2 Da Demolição

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Cajamar/SP

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3 Caracterização dos resíduos

A caracterização e a quantificação dos resíduos foram baseadas em histórico de
obras da nossa empresa, arquivados no Departamento da Qualidade e Desenvolvimento
Tecnológico.

A representação volumétrica dos resíduos que foram destinados para reciclagem

será levantada pela declaração dos destinatários destes resíduos.

3.1 Referência de classificação

A tabela abaixo apresenta a referência utilizada para classificar os resíduos da

construção em conformidade com a Resolução CONAMA nº307/2002.

TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

RESÍDUOS
Classe Descrição
Reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como concreto (incluindo blocos e peças
A pré-moldadas), argamassas, componentes cerâmicos e solos provenientes de
terraplanagem

Recicláveis para outras destinações, como: madeira, papel / papelão, plásticos, gesso,
B
metais, vidros etc.

Resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações

C economicamente viáveis que permitam sua reciclagem/recuperação, tais como lixas,
massa corrida, massa de vidro.
Resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como: tintas, solventes,
D óleos, amianto ou contaminados oriundos de demolições, reformas ou reparos em clínicas
radiológicas, instalações industriais e outros.
Fonte: Resolução CONAMA 307/2002

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3.2 Possíveis origens

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QUANTIFICAÇÃO
Classe Origens Circunstâncias
Placas Cerâmicas Resultantes dos imóveis demolidos, os quais são construídos em materiais
Alvenaria mistos tais como, blocos para vedação externa e interna, argamassas para
Concreto assentamento de blocos, contra pisos e revestimentos, componentes
A
Argamassa cerâmicos para revestimento, louças, concreto armado de estruturas,
Sobras de agregado alvenarias de tijolos e demais materiais.
Solos escavados Resultantes das escavações para de fundações e estrutura.
Provenientes das estruturas de telhados dos imóveis desconstruídos, e
Madeira
estruturas de parte de edificações.
Metais (sucata):
Alumínio (esquadrias,
dutos de ar
condicionado, etc.). Vergalhões das estruturas dos imóveis desconstruídos, arames, retalhos de
Cobre (fios, tubos, etc.). perfis metálicos, fios encapados. Integram esta categoria, além dos perfis e
Ferro (grades, grelhas, esquadrias metálicas inutilizadas.
etc.).
Latas
Vergalhões
B Papel / papelão:
Documentos
Oriundos de embalagens (sacos e caixas) as quais continham insumos,
Sacos de cimento,
materiais ou equipamentos.
argamassa e sacos de
gesso.
Plásticos Provenientes das embalagens utilizadas para o acondicionamento de
insumos, materiais e equipamentos, além das aparas de tubulações em PVC
Embalagens diversas para instalações elétricas (eletrodutos), hidráulicas (tubos de água e esgoto),
Vidros Fragmentos ou peças danificadas.
Fragmentos e retalhos de placas modulares na aplicação em forros, molduras
Gesso (CONAMA 431) ou sancas e na aplicação de placas acartonadas em paredes, divisórias e
forros. Sobras da aplicação de gesso em revestimentos de paredes.
Estopa
Isopor
Lixas
C Após utilização exaustiva pelos operários em seus respectivos serviços.
Pedaços de manta
asfáltica
Pneus
Sobras de tintas
Latas de tinta sujas
D Solventes Após utilização exaustiva nos serviços de pintura e impermeabilização.
Aditivos
Desmoldantes

3.3 Quantificação

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Quantidade
Resíduo Unidade Destinação
gerada
Alvenaria, concreto,
argamassa, solo, agregado m3 568,85 MARDAN DEMOLIÇÃO E RESIDUOS
e asfaltico

3.4 Triagem e armazenamento

TRIAGEM E ACONDICIONAMENTO
Acondicionamento Acondicionamento
Resíduo Classe Triagem
Inicial Final
Caçamba estacionária; Caçamba estacionária;
Solo A - Caminhões Caminhões
basculantes. basculantes.
Alvenaria, concreto,
Pilhas próximas aos locais de Caçambas Caçambas
argamassa e A
geração estacionárias estacionárias
cerâmicos.
Gesso para
revestimento de
paredes e tetos Forros Pilhas próximas aos locais de Caçambas Caçambas
B
em placas de gesso e geração estacionárias estacionárias
fechamentos em
drywall
Caçambas Caçambas
Pilhas próximas aos locais de
Madeira B estacionárias Baias estacionárias Baias
geração
sinalizadas sinalizadas
Caçambas Caçambas
Pilhas próximas aos locais de
Metais B estacionárias Baias estacionárias Baias
geração
sinalizadas sinalizadas
Plástico, Papel e Pilhas próximas aos locais de Bombonas nos Big bags sinalizados
B
papelão geração andares Sacos de ráfia em local coberto
Pilhas próximas aos locais de Bombonas ou
Vidro (se houver) B Bombonas
geração tambores sinalizados
Pilhas próximas aos locais de Coletores próprios Coletores próprios
Lâmpadas D
geração conforme PE.RES.01 conforme PE.RES.01
Caçamba estacionária; Caçamba estacionária;
Manta asfaltica C Caminhões Caminhões
basculantes. basculantes.

4 Armazenamento de resíduos perigosos

4.1 Identificação

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O objetivo do etiquetamento é identificar o resíduo perigoso e reconhecer a

natureza do perigo, alertando os envolvidos no armazenamento, transporte e manejo sobre as
medidas de precaução e proibições.

4.2 Armazenamento e manuseio

É necessário que o local de armazenamento disponha de uma estrutura e área

apropriadas e que seja previsto um manejo dos riscos mediante sistema de proteção passiva,
registro de geração e manejo interno e externo, sinalização interna.

O correto armazenamento e demais informações sobre o armazenamento e

manuseio de resíduos perigosos pode ser visto no procedimento específico da área de Qualidade e
na NBR 12.235/1992.

4.3 Sinalização durante a construção

O padrão a ser utilizado para sinalização dos respectivos dispositivos de

acondicionamento dos resíduos está baseado em normas internacionais e é descrito pela Resolução
CONAMA nº 275/2001.

5 Transporte

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5.1 Transportadores

Os transportadores qualificados e recomendados para o empreendimento são:

Transportador MARDAN DEMOLIÇÃO E RESÍDUOS

Limpurb / Licença 7318133

CNPJ 13.539.643/0001-50

5.2 Destinatários

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Os destinatários recomendados para os resíduos gerados no empreendimento

estão listados na tabela DESTINATÁRIOS, a seguir:

Destinatário MARDAN FIRE

CNPJ 13539643000150

Contato 11975954015

Endereço JOAQUIM JOSE FIORAVANTE, 11 - VILA ROSINA - Caieiras

Licença 29008724

5.3 Procedimentos para registro da destinação dos resíduos

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Uma vez cadastrados os destinatários de resíduos, a destinação dos resíduos

classe A, B, C e D deverão ser registradas por meio da emissão e preenchimento do Manifesto de
Transporte de Resíduo (MTR).

As MTRs deverão ser gerenciadas via sistema eletrônico SIGOR conforme

legislação vigente, quando pertinente.

A MTR deverá ser aberta através do sistema interno no momento em que ocorrer
o transporte do resíduo.

O responsável por esta atividade deverá consultar o site do SIGOR e verificar as

MTRs baixadas e realizar o download da mesma e em seguida o upload no AutoDoc Green, de
acordo com a emissão de via anteriormente aberta.

Além dos MTRs, também serão enviadas Declarações de Destinação de Resíduos

para todos os materiais retirados, sejam eles destinados à reciclagem, reaproveitamento, descarte
em Aterro, incorporação in loco.

6 Observações

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a. As informações contidas neste projeto são baseadas nas informações iniciais da obra:
cronograma, orçamento básico, etc. Da mesma forma, os tipos de resíduos,
transportadores, tipos de transporte e destinatários podem sofrer alterações ao longo da
obra.

b. Os projetos de resíduos são revisados periodicamente de acordo com as análises realizadas

pela equipe da Qualidade e engenharia durante as visitas no canteiro.

7 Descrição dos procedimentos para desmontagem e reciclagem ou

destinação para aterros

Antes do início dos serviços a empresa deve analisar os materiais que compõem as
construções que são objetos da demolição. Dessa análise, a prestadora de serviço, deve descrever
materiais que ofereçam riscos e/ou são considerados perigosos. Esses resíduos devem ser
separados de forma que não contaminem o solo e encaminhados aos locais que façam o descarte
desses materiais.

Os resíduos não perigosos (concreto, alvenaria, madeiras, etc.), que serão

encaminhados a destinatários credenciados sendo aterros ou recicladores de agregados.

Fragmentar com equipamentos específicos de demolição, grandes estruturas de

concreto armado, tornando acessível para carregamento de caminhões e ao tamanho do
equipamento de britagem selecionado.

Além disso, são necessários o controle de qualidade do material e sua aplicação,

para garantir a adequação ao uso proposto.

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8 Referências Bibliográficas e Normas

Âmbito Federal

• Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001 - Estabelece o código de cores para os

diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores/transportadores e
campanhas para a coleta seletiva.

• Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002 - Estabelece diretrizes, critérios e

procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

• Resolução CONAMA Nº 348, de 16 de agosto de 2004 - Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5

de julho de 2002, incluindo o amianto na “Classe D”, a dos resíduos perigosos.

• Lei Nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a
Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

• Resolução CONAMA Nº 431, de 24 de maio de 2011 - Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5

de julho de 2002, incluindo o gesso como resíduo “Classe B”, os recicláveis para outras
destinações, que não a de agregado para construção civil.

Âmbito Estadual

• POLÍTICA ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PERS) - Lei Estadual nº 12.300, de 2006,

regulamentada pelo Decreto nº 54.645 de 2009.

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Norma NR18

• Item 18.5 – Demolição.

Referências

• RESOLUÇÕES CONAMA 307, 348 e 431 – Gestão de resíduos de construção civil.

• LEI 12.305/2010 E DECRETO 7.404 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
• ABNT NBR 12.235/1992 – Norma técnica de armazenamento de resíduos sólidos perigosos.
• RESOLUÇÕES CONAMA 307, 348 e 431 – Gestão de resíduos de construção civil.
• LEI 12.305/2010 E DECRETO 7.404 – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
• ABNT NBR 12.235/1992 – Norma técnica de armazenamento de resíduos sólidos perigosos.

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