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A Equiparação Da Homofobia e Transfobia Ao Crime de Racismo 2
A Equiparação Da Homofobia e Transfobia Ao Crime de Racismo 2
BACHARELADO EM DIREITO
DIREITO NA COMUNIDADE
Capelinha – MG
2023
A EQUIPARAÇÃO DA HOMOFOBIA E TRANSFOBIA AO CRIME DE RACISMO
Condições de conclusão
Prezada(os),
A presente atividade da disciplina de Direito e Cidadania tem como objetivo trabalhas os votos proferidos na ADO 26/DF e
e discutir de maneira interseccional as consequências jurídicas da equiparação da homofobia e transfobia ao crime de
racismo, reconhecida por decisão do Supremo Tribunal Federal.
Peço que o grupo faça uma resenha de até 5 páginas discutindo os seguintes pontos:
R: Em materia tratada sobre a ação de inconstitucionalidade por omissão (ADO) movida pelo
Partido Popular Socialista (PPS) ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que declarasse omissão
do Congresso Nacional por não ter votado projeto de lei que criminalizasse atos de homofobia,
foram apresentados teses para julgar procedente para eficácia geral e efeito vinculante. A primeiro
momento, foi apontado a mora inconstitucional do Congresso Nacional na implementação de
prestação legislativa sobre mandado de incriminação a que se refere o inciso XLI do art. 5° da
Constituição, que diz:
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais;
Como consequência dessa mora, foi declarada existência de omissão normativo inconstitucional
do Poder Legislativo da União, que não pode tornar-se ocioso em materia legislativa garantida
pela Constituição. Por conseguinte, o STF ampliou o conceito de racismo tratado pela Lei n°
7.716/89, até que se crie lei específica para se punir condutas homofóbicas e transfóbicas.
A equiparação dessas formas de discriminação ao crime de racismo é uma medida importante para
combater as violências sofridas pela comunidade LGBT+ e para promover uma sociedade mais inclusiva e
igualitária. É essencial reconhecer que a orientação sexual e a identidade de gênero devem ser respeitadas e
protegidas, assim como qualquer outro direito fundamental.
Além disso, a decisão do STF também destaca a obrigação do Estado em coibir a discriminação e violência
por orientação sexual e identidade de gênero, ressaltando a importância da adoção de políticas públicas que
promovam a igualdade e o respeito à diversidade. É dever do Poder Público proteger e garantir os direitos
de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.
Portanto, a ADO 26/DF é constitucional e representa um marco importante na luta contra a discriminação e
a violência por orientação sexual e identidade de gênero. A decisão do STF fortalece a proteção aos direitos
LGBT+ e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.