Você está na página 1de 3

FACULDADE ALFAUNIPAC – CAPELINHA/MG.

BACHARELADO EM DIREITO

DIREITO NA COMUNIDADE

EXTENSÃO DIREITO E CIDADANIA

Joabe Vitor Almeida Sousa


Maria Cilene Araújo Passos
Marinete de Oliveira

William Pinheiro Rodrigues


Alunos, Faculdade Alfaunipac Capelinha, Direito,
Prática Interprofissional – Vida e Carreira,
4º Período,
Professor: Yan Ribeiro
Capelinha/MG, Brasil,
E-mail: Joabe.jv49@gmail.com
cilene.passos@yahoo.com.br
marinetecapelinha22@gmail.com
williampinheiro9@gmail.com

Capelinha – MG

2023
A EQUIPARAÇÃO DA HOMOFOBIA E TRANSFOBIA AO CRIME DE RACISMO
Condições de conclusão

Prezada(os),

A presente atividade da disciplina de Direito e Cidadania tem como objetivo trabalhas os votos proferidos na ADO 26/DF e
e discutir de maneira interseccional as consequências jurídicas da equiparação da homofobia e transfobia ao crime de
racismo, reconhecida por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Peço que o grupo faça uma resenha de até 5 páginas discutindo os seguintes pontos:

1. O que é uma ADO?

2. Um resumo sobre as teses fixadas no julgamento da ADO

3. A opinião do grupo sobre a consituticionalidade da ADO.

1. O que é uma ADO?

R: A sigla "ADO" refere-se a "Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão". Trata-se de


um instrumento jurídico no sistema jurídico brasileiro que permite questionar a omissão do Poder
Público em editar normas necessárias para tornar efetiva uma parte da Constituição Federal. Em
outras palavras, a ADO é uma forma de provocar o Supremo Tribunal Federal (STF) a se
manifestar quando há falta de regulamentação de um dispositivo constitucional por parte do
Legislativo ou do Executivo.

2. Um resumo sobre as teses fixadas no julgamento da ADO

R: Em materia tratada sobre a ação de inconstitucionalidade por omissão (ADO) movida pelo
Partido Popular Socialista (PPS) ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que declarasse omissão
do Congresso Nacional por não ter votado projeto de lei que criminalizasse atos de homofobia,
foram apresentados teses para julgar procedente para eficácia geral e efeito vinculante. A primeiro
momento, foi apontado a mora inconstitucional do Congresso Nacional na implementação de
prestação legislativa sobre mandado de incriminação a que se refere o inciso XLI do art. 5° da
Constituição, que diz:
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais;
Como consequência dessa mora, foi declarada existência de omissão normativo inconstitucional
do Poder Legislativo da União, que não pode tornar-se ocioso em materia legislativa garantida
pela Constituição. Por conseguinte, o STF ampliou o conceito de racismo tratado pela Lei n°
7.716/89, até que se crie lei específica para se punir condutas homofóbicas e transfóbicas.

3. A opinião do grupo sobre a constitucionalidade da ADO

O grupo concorda com a constitucionalidade da ADO 26/DF. Ao equiparar a homofobia e transfobia ao


crime de racismo, o STF reafirma os princípios fundamentais da igualdade e da dignidade humana,
promovendo a proteção dos direitos individuais e coletivos da comunidade LGBT+. Além disso, a decisão
supre a omissão do Poder Legislativo ao não regulamentar a matéria, garantindo a efetividade das normas
constitucionais.

A equiparação dessas formas de discriminação ao crime de racismo é uma medida importante para
combater as violências sofridas pela comunidade LGBT+ e para promover uma sociedade mais inclusiva e
igualitária. É essencial reconhecer que a orientação sexual e a identidade de gênero devem ser respeitadas e
protegidas, assim como qualquer outro direito fundamental.

Além disso, a decisão do STF também destaca a obrigação do Estado em coibir a discriminação e violência
por orientação sexual e identidade de gênero, ressaltando a importância da adoção de políticas públicas que
promovam a igualdade e o respeito à diversidade. É dever do Poder Público proteger e garantir os direitos
de todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Portanto, a ADO 26/DF é constitucional e representa um marco importante na luta contra a discriminação e
a violência por orientação sexual e identidade de gênero. A decisão do STF fortalece a proteção aos direitos
LGBT+ e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Você também pode gostar