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TEORIA GERAL DO

PROCESSO

Professora: Yasmin Cordeiro


Aula 01 – 15/02/2023
Bibliografia Básica:

 DONIZETTI, Elpídio. Curso didático de direito processual civil. 20.ed.


rev. atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2017.

 DIDIER JUNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil: introdução


ao direito processual civil: parte geral e processo de
conhecimento. 20.ed. v.1. rev., atual. e ampl. Salvador: Juspodivm,
2018.

 CÂMARA, Alexandre Freitas. O Novo Processo Civil Brasileiro. 4.ed.


São Paulo: Atlas, 2018.
Bibliografia Complementar:
 NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de direito processual civil.
10.ed. São Paulo: Método, 2018.

 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria


geral do direito processual civil. Processo de conhecimento. Procedimento
comum. v. 1. 59.ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

 SANTOS, Ernane Fidélis dos. Manual de direito processual civil: processo de


conhecimento. 16 ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

 GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado. 9


ed. São Paulo: Saraiva, 2018.,

 NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Andrade. Código de processo civil
comentado. 16.ed. rev. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL

1ª Fase: SINCRETISMO (ou praxismo)

Sem caráter cientifico.


Nesse período não havia distinção entre o direito
material e o direito processual
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL

• 2ª Fase: PROCESSUALISMO CIENTÍFICO (Oskar Von


Bulow) – Professor alemão – TEORIA DOS PRESSUPOSTOS
E DAS EXCEÇÕES PROCESSUAIS
Nessa fase há a separação entre o direito material e o
direito processual.

 Nessa fase há a figura do AUTOR X RÉU X JUIZ

- O direito material passa a ser objeto e o processo passa


a ser a estrutura na qual o objeto (direito material)
ocorrerá.
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL

 PROVA DO MP/MS – Promotor de Justiça

A obra de Oskar Von Bulow foi um marco definitivo para o


processo, pois estabeleceu o rompimento do direito
material com o direito processual e a consequente
independência das relações jurídicas que se estabelecem
nessas duas dimensões, passando o processo a ser visto
como uma relação jurídica de natureza pública que
estabelece entre as partes e o Juiz, dando origem a uma
reciprocidade de direitos e obrigações processuais. CERTA
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL
 3ª Fase: INSTRUMENTALISMO

Mantém a distinção entre o direito material e o direito processual e passa a


existir uma relação de INDEPENDENCIA entre eles.

O processo passa a ser um instrumento de efetivação do direito material.

Nesse sentido, o direito processual é, a um só tempo, um ramo jurídico


autônomo, mas também um instrumento específico de atuação a serviço do
direito material, haja vista que seus institutos básicos são concebidos e se
justificam para garantir a efetividade do direito substancial ou material, na
hipótese de uma determinada controvérsia jurídica ser sujeita a apreciação
do Juiz. (STJ, Informativo 673, Resp 1.770.863/2020)
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL

 4ª Fase: Neoprocessualismo (ou formalismo-valorativo)

O Neuprocessualismo tem como principal intuito a


aproximação do processo com a Constituição Federal.

Essa fase determina que o processo seja mecanismo da


efetivação de direitos constitucionais e da eficácia
normativa da Constituição.
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL

 A coerência substancial há de ser vista como objeto


fundamental, e mantida em termos absolutos no que
tange a Constituição Federal da República. Afinal, é na
lei ordinária e em outras normas de escalão inferior que
se explicita a promessa de realização dos valores
encampados pelos princípios constitucionais (Exposição
de Motivos do CPC/15).
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL

 Art. 1º do Código de Processo Civil/2015: O processo


civil será ordenado, disciplinado e interpretado
conforme os valores e as normas fundamentais
estabelecidos na Constituição da República Federativa
do Brasil, observando-se as disposições deste Código.
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL

SARMENTO, Daniel. O neoconstitucionalismo no Brasil: riscos e


possibilidades. Revista Brasileira de Estudos Constitucionais. Belo
Horizonte, v. 3, n. 9, p. 95-133, jan./mar. 2009)

O que hoje parece uma obviedade, era quase revolucionário numa


época em que a nossa cultura jurídica hegemônica não tratava a
Constituição como norma, mas como pouco mais do que um
repositório de promessas grandiloquentes, cuja efetivação
dependeria quase sempre da boa vontade do legislador e dos
governantes de plantão.
DA EVOLUÇÃO DA DOUTRINA PROCESSUAL

PROVA DO MP/PR – Promotor de Justiça

A Constituição da República Federativa do Brasil


serve, para o Direito Processual Civil, como critério
de validade, sem influenciar a interpretação dos
dispositivos legas. ERRADA

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