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2022/2
Prof.ª Me. Isadora Formenton Vargas
Aula 04 - 30/08
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No drive, encontram-se as pastas separadas por aula, nas quais, além dos
slides, inseri obras de base referentes a cada aula.
JUSNATURALISMO:
Norberto Bobbio: “O Jusnaturalismo é uma concepção segundo a
qual existe e pode ser conhecido um 'direito natural' (ius naturale),
ou seja, um sistema de normas de conduta intersubjetiva diverso do
sistema constituído pelas normas fixadas pelo Estado (direito
positivo)”.
O Direito Natural possui um caráter universal, independe da
vontade humana, leis eternas, imutáveis.
Thomas Hobbes; John Locke;. Jean-Jacques Rousseau.
Processo e Constituição: neoprocessualismo
(uma quarta fase)
POSITIVISMO:
O positivismo jurídico surgiu em meados do século XIX na
Europa, como uma corrente que defendia o direito como a lei
de único valor e emanada a partir do Estado.
Este pensamento se contrapunha ao modelo do Direito
Natural, que acreditava na ideia de justiça universal baseada
nas leis da natureza, nas leis de Deus (sob a perspectiva da
Igreja) ou pela razão humana (Iluminismo).
O Direito Positivo possui um caráter formal, temporal e
territorial. Leis podem ser revogáveis, variáveis e mutáveis.
Augusto Comte; John Stuart Mill; Hans Kelsen; Norberto
Bobbio; H. L.A.Hart.
Processo e Constituição: neoprocessualismo
(uma quarta fase)
PÓS-POSITIVISMO:
Exemplos:
Mandado de segurança individual e coletivo – Art. 5º,
LXIX e LXX
Ação Civil Pública – Art. 129, III (coletivização da tutela
jurisdicional)
ADI, ADC, ADPF – Art. 102, parágrafo 1o e 103
Exigência de juizados especiais – Art. 98, I
Processo e Constituição: neoprocessualismo
(uma quarta fase)
2. Releitura:
Lei do sopesamento.
Interpretação jurídica no Estado Constitucional
e Fontes do Direito Processual Civil.
Vimos, então, que a Constituição Federal, por meio dos seus
direitos fundamentais e princípios constitucionais, recai sobre a
interpretação e sobre a aplicação dos institutos de todos os
ramos do direito (neoconstitucionalismo).
A) Constituição Federal;
B) Lei Complementar Federal;
C) Lei Ordinária Federal;
D) Tratados, convenções ou acordos internacionais dos quais o
Brasil faça parte;
E) Constituições e leis estaduais;
F) Regimentos internos dos tribunais;
G) Jurisprudência em algumas situações e dentro de certos
limites;
Interpretação jurídica no Estado Constitucional
e Fontes do Direito Processual Civil.
Obs.: não há leis municipais sobre o direito
processual nem se admitem medidas provisórias
com esse objeto: art. 62, § 1º, letra b, da CF.
A) Constituição Federal;
Pelos princípios e garantias do direito processual;
Pelo regramento básico do Poder Judiciário;
Pela fixação de certas competências no âmbito do Poder
Judiciário;
Interpretação jurídica no Estado Constitucional
e Fontes do Direito Processual Civil.
B) Lei Complementar Federal;
Lei aprovada pelo Poder Legislativo Federal e sancionada
pela Presidência da República, com a característica
consistente na exigência de aprovação por maioria absoluta
de cada uma das Casas do Congresso Nacional (Const., art.
69).
A Lei Orgânica da Magistratura é uma lei complementar de
muita repercussão na ordem processual brasileira, na
medida de sua recepção pela Constituição Federal de 1988
(lei compl. n. 35, de 14.3.79).
Interpretação jurídica no Estado Constitucional
e Fontes do Direito Processual Civil.
C) Lei Ordinária Federal;
Diploma normativo aprovado pelas Casas do Congresso e
sancionado pela Presidência da República.
A competência para toda a legislação processual é exclusiva
da União (art. 22, I, CF) e o Código de Processo Civil é a
mais importante dentre as leis ordinárias federais
responsáveis pela disciplina do processo civil.
Interpretação jurídica no Estado Constitucional
e Fontes do Direito Processual Civil.
D) Tratados, convenções ou acordos internacionais dos
quais o Brasil faça parte;
Ocupam o mesmo lugar das leis ordinárias federais na
hierarquia das leis, exceto aquelas que tratam de direitos
humanos, como é o caso do Pacto de São José da Costa
Rica, que é a Convenção Americana de Direitos Humanos,
em vigor desde 1978 e incorporada à ordem jurídica
brasileira em 1992, por meio do Decreto 678 de 1992.
De acordo com o art. 5º § 3º, da Constituição
Federal, no Brasil os tratados portadores desse
conteúdo gozam de status constitucional.
Interpretação jurídica no Estado Constitucional
e Fontes do Direito Processual Civil.
E) Constituições e leis estaduais;
Constituições Estaduais: tratam sobre a COMPETÊNCIA
de seus Tribunais de Justiça (art. 125, § 1º, CF).
Leis Estaduais: tratam sobre a organização judiciária de cada
estado e sempre serão de iniciativa do Tribunal de Justiça
(art. 125, § 1º, CF).
Art. 4 º Razoável Du ração d o Process o, Prim azia Art. 5º, LXXVIII Du ração razoável d o p rocesso
d as Decisões d e m érito e E fetivid ad e Art. 5º, LIV Devid o Processo Leg al
Mitigação do contraditório:
Art. 9º, CPC. Não se proferirá decisão contra uma das partes
sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I - à tutela provisória de urgência;
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311,
incisos II e III ;
III - à decisão prevista no art. 701 .
Rol exemplificativo: art. 355, art. 562 e art. 678, CPC.
Direitos Fundamentais, Princípios do Direito
Processual e Normas Fundamentais Processuais
2) Princípio do Contraditório:
Igualdade formal:
Art. 5º, caput, CF, Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
Direitos Fundamentais, Princípios do Direito
Processual e Normas Fundamentais Processuais
6) Princípio da Isonomia:
4 aspectos:
Imparcialidade do juiz;
Igualdade no acesso à justiça, sem discriminação;
Redução das desigualdades que dificultem o acesso à
justiça, e
Igualdade no acesso às informações necessárias ao
exercício do contraditório.
Direitos Fundamentais, Princípios do Direito
Processual e Normas Fundamentais Processuais
6) Princípio da Isonomia:
Deveres:
Dever de esclarecimento: art. 489, § 1º, CPC (juiz); art.
357, § 3º, CPC (saneamento compartilhado);
Dever de prevenção: art. 321, CPC (verificação dos
requisitos da petição inicial);
Dever de consulta: arts. 9º e 10, CPC;
Dever de adequação: art. 373, § 1º, CPC (inversão da
ordem das provas); ampliação de prazos.
Direitos Fundamentais, Princípios do Direito
Processual e Normas Fundamentais Processuais
10) Princípio da Motivação das Decisões Judiciais: art.
93, IX, CRFB e art. 489, caput e §§1º, 2º e 3º do CPC;
Exemplos:
Art. 1.007, §§ 2º e 4º, CPC;
Art. 932, parágrafo único, CPC;
Art. 317, CPC;
Art. 282, § 2º, CPC
Direitos Fundamentais, Princípios do Direito
Processual e Normas Fundamentais Processuais
12) Princípio da Boa-fé: arts 5º, 322, § 2º, 489, § 3º,
CPC;